Lesões do Jovem Futebolista - Sport · 10º Contusão da Perna 12 2.8. Pubalgia 3 5 8 16...

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Lesões do Jovem Lesões do Jovem Futebolista Futebolista Leandro Massada

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Lesões do Jovem Lesões do Jovem FutebolistaFutebolista

Leandro Massada

A crianA criançça não a não éé um um adulto em miniaturaadulto em miniatura

As propriedades mecânicas das

estruturas esqueléticas, variam conforme a idade do

indivíduo.

• Uma contracção muscular excêntrica do quadricípites femoral poderá causar na criança uma fractura-arrancamento da tuberosidade anterior da tíbia, uma rotura total do recto anterior no jovem adulto ou uma rotura total do tendão rotuliano no atleta veterano.

Lesões do Jovem FutebolistaLesões do Jovem Futebolista

As propriedades mecânicas das estruturas As propriedades mecânicas das estruturas esquelesquelééticas modificamticas modificam--se durante se durante determinados perdeterminados perííodos do crescimento odos do crescimento esquelesqueléético, facto que as tornam suscepttico, facto que as tornam susceptííveis veis a diferentes modelos de falência mecânica. a diferentes modelos de falência mecânica.

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No adulto o osso falha em tensão e na crianNo adulto o osso falha em tensão e na criançça tamba tambéém m poderpoderáá falhar em compressão.falhar em compressão.

O crescimento das epO crescimento das epíífises, altera a sua capacidade de fises, altera a sua capacidade de absorabsorçção de energia, aumentando a incidência dos ão de energia, aumentando a incidência dos traumatismos fistraumatismos fisáários nas crianrios nas criançças mais velhas. as mais velhas.

O aumento da espessura da cortical diafisO aumento da espessura da cortical diafisáária e o ria e o desenvolvimento dos novos sistemas haversianos, afecta desenvolvimento dos novos sistemas haversianos, afecta o mo móódulo de elasticidade e a densidade relativa do osso, dulo de elasticidade e a densidade relativa do osso, sujeitandosujeitando--o a diferentes modelos de fractura. o a diferentes modelos de fractura.

Lesões do Jovem FutebolistaLesões do Jovem Futebolista As estruturas As estruturas óósseas mostram uma deficiente resistência sseas mostram uma deficiente resistência

mecânica mecânica àà fadiga. fadiga. Sob tensão, o tecido Sob tensão, o tecido óósseo podersseo poderáá sofrer um sofrer um

alongamento superior a 1.0% do seu comprimento alongamento superior a 1.0% do seu comprimento inicial, valor que depende da idade do indivinicial, valor que depende da idade do indivííduo e da duo e da áárea de osso sujeita ao rea de osso sujeita ao stressstress mecânico. mecânico.

O alongamento poderO alongamento poderáá elevarelevar--se de 2.0% a 7.0% sem se de 2.0% a 7.0% sem se observar qualquer falha catastrse observar qualquer falha catastróófica, porfica, poréém m desencadeardesencadear--sese--áá uma deformauma deformaçção plão pláástica, que por stica, que por definidefiniçção serão seráá permanente e irreverspermanente e irreversíível.vel.

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Se um osso portador de uma deformaSe um osso portador de uma deformaçção plão pláástica for stica for submetido a cargas csubmetido a cargas cííclicas, a deformaclicas, a deformaçção aumentarão aumentarááatatéé um ponto em que uma um ponto em que uma úúltima carga desencadearltima carga desencadearááuma fractura. uma fractura.

A importância clA importância clíínica deste comportamento do osso em nica deste comportamento do osso em desenvolvimento desenvolvimento éé extremamente importante, extremamente importante, fundamentalmente nos desportistas, pois o fundamentalmente nos desportistas, pois o overuseoveruseesquelesqueléético podertico poderáá desencadeardesencadear--lhe danos tecidulares lhe danos tecidulares permanentes, mesmo que não se observe, quer um permanentes, mesmo que não se observe, quer um tratraçço de fractura evidente, quer uma diminuio de fractura evidente, quer uma diminuiçção da ão da capacidade de suportar esforcapacidade de suportar esforçços mecânicos. os mecânicos.

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...os esfor...os esforçços mecânicos poderão ter um efeito os mecânicos poderão ter um efeito deletdeletéério na estrutura do osso imaturo, alterando rio na estrutura do osso imaturo, alterando a sua integridade anata sua integridade anatóómicamica...(Matsuda JJ,1986). ...(Matsuda JJ,1986).

……esforesforçços mecânicos assimos mecânicos assiméétricos poderão tricos poderão alterar a morfologia dos corpos vertebraisalterar a morfologia dos corpos vertebrais……(Revel M.,1992, Mente PL.,1997)

Lesões do Jovem FutebolistaLesões do Jovem Futebolista

As extremidades de um osso imaturo e as As extremidades de um osso imaturo e as apapóófises fises óósseas são consideradas pela sseas são consideradas pela Engenharia Mecânica como estruturas bifEngenharia Mecânica como estruturas bifáásicas. sicas. São descritas como materiais biolSão descritas como materiais biolóógicos não gicos não

homoghomogééneos e de comportamento anisotrneos e de comportamento anisotróópico, pico, mostrando por isso diferentes propriedades mostrando por isso diferentes propriedades mecânicas, que variam segundo os eixos ou planos mecânicas, que variam segundo os eixos ou planos das fordas forçças que nelas actuam.as que nelas actuam.

Lesões TLesões Tíípicas do picas do JovemJovem

A zona de união entre duas A zona de união entre duas estruturas com caracterestruturas com caracteríísticas sticas mecânicas diferentes, revelamecânicas diferentes, revela--se se como uma como uma áárea de grande rea de grande concentraconcentraçção de esforão de esforçços os mecânicos.mecânicos.

As roturas dos materiais As roturas dos materiais inorgânicos são mais frequentes inorgânicos são mais frequentes na na áárea das soldaduras.rea das soldaduras.

A cartilagem de crescimento encontra-se ensanduichada

entre o osso da epífise e o da metáfise.

Epífise

Metáfise

Lesões TLesões Tíípicas do Jovem picas do Jovem FutebolistaFutebolista

O crescimento e o desenvolvimento O crescimento e o desenvolvimento esquelesquelééticos, particularmente durante a fase ticos, particularmente durante a fase de crescimento rde crescimento ráápido, representam factores pido, representam factores de risco de risco úúnicos na criannicos na criançça e no adolescente a e no adolescente que efectuam actividade desportiva.que efectuam actividade desportiva.

As patologias de As patologias de overuseoveruse da crianda criançça atingem a atingem prioritariamente as estruturas esquelprioritariamente as estruturas esquelééticas ticas bifbifáásicas.sicas. A CARTILAGEM DE CRESCIMENTO A CARTILAGEM DE CRESCIMENTO

Crescimento EsquelCrescimento Esquelééticotico

A crianA criançça a éé um mosaico de um mosaico de cartilagens de crescimento. cartilagens de crescimento.

A cartilagem de crescimento A cartilagem de crescimento participa não sparticipa não sóó no crescimento no crescimento longitudinal do osso, como longitudinal do osso, como tambtambéém contribui para lhe dar m contribui para lhe dar forma, morfologia e congruência. forma, morfologia e congruência.

Crescimento EsquelCrescimento Esquelééticotico Considera-se usualmente a

cartilagem de crescimento, como a físe ou cartilagem de conjugação.

Esta definição é na realidade limitativa, porque também existe cartilagem de crescimento nas..... epífises e nas apófises ósseas

Lesões do Jovem FutebolistaLesões do Jovem Futebolista As forAs forçças que desencadeiam lesões tendinosas no as que desencadeiam lesões tendinosas no

adulto, provocam lesões apofisadulto, provocam lesões apofisáárias no jovem. rias no jovem. As forAs forçças que causam lesões ligamentares no adultoas que causam lesões ligamentares no adulto…… ……..provocam lesões fis..provocam lesões fisáárias no jovem rias no jovem –– epifisiolises.epifisiolises.

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A observaA observaçção empão empíírica de que a crianrica de que a criançça e a e o adolescente da sociedade moderna são o adolescente da sociedade moderna são confrontados com uma muito menor confrontados com uma muito menor quantidade de cargas fquantidade de cargas fíísicas do que sicas do que sofreram os seus pais e avsofreram os seus pais e avóós, contrasta s, contrasta com o aumento e a especificidade dos com o aumento e a especificidade dos esforesforçços mecânicos que neles se impõe, os mecânicos que neles se impõe, atravatravéés dos ms dos méétodos de treino usados na todos de treino usados na prpráática desportiva actual. tica desportiva actual.

As crianças modernas cada vez mais sedentarizadas possuem estruturas esqueléticas que reflectem esse tipo de vida, sendo mais susceptíveis de sofrer as consequências da aplicação de stresses repetitivos em estruturas tecidulares funcionalmente

inadaptadas.

Lesões dos Jovens Futebolistas Portugueses

Futebol

Idade 12 13 14 15 16 17 Total

Atletas n 117 116 107 91 83 66 580

Lesões n 35 63 68 67 103 96 432

Futebolnn (%)(%)

11ºº Entorse do TornozeloEntorse do Tornozelo 115115 26.626.6

22ºº Rotura do QuadricRotura do Quadricíípites Femoralpites Femoral 2727 6.36.3

33ºº Entorse do JoelhoEntorse do Joelho 2020 4.64.6

44ºº DoenDoençça de Osgooda de Osgood--SchlatterSchlatter 1919 4.44.4

55ºº Lombalgia CrLombalgia Cróónicanica 1616 3.73.7

66ºº DoenDoençça de Severa de Sever 1616 3.73.7

77ºº PubalgiaPubalgia 1616 3.73.7

88ºº Rotura dos IsquioRotura dos Isquio--TibiaisTibiais 1313 3.03.0

99ºº Instabilidade CrInstabilidade Cróónica Tornozelonica Tornozelo 1313 3.03.0

1010ºº Contusão da PernaContusão da Perna 1212 2.82.8

Pubalgia 3 5 8 16Trocanterite 1 1Apofisite dos Adutores 1 8 9Apofisite Isquio-Tibiais 1 1Tendinose dos Adutores 2 3 1 6Doença Osgood-Schlatter 6 3 1 9 19Tendinose Rotuliana 5 1 6Condropatia Rotuliana 3 1 4Shin Splints 1 2 1 4Tendinose Aquiliana 2 4 4 10Tendinose Tibial Posterior 1 1Doença de Sever 8 3 5 16Aponevrosite Plantar 1 5 6Artropatia do Hallux 1 1Lombalgia Crónica 1 3 3 9 16Doença de Scheurmann 2 2

Futebol 15 15 11 22 23 32 11842.9% 23.8% 16.2% 32.8% 22.3% 33.3% 27.3%

Lesões do FutebolistaLesões do Futebolista As lesões de As lesões de overuseoveruse mostram no futebolista uma grande mostram no futebolista uma grande

expressão clexpressão clíínica (27.3%), revelandonica (27.3%), revelando--se como as se como as patologias mais frequentes pelos 12 anos de idade patologias mais frequentes pelos 12 anos de idade (42.9%). (42.9%).

Em todos os outros grupos etEm todos os outros grupos etáários representam a seguir rios representam a seguir ààs lesões articulares, o segundo tipo de lesões s lesões articulares, o segundo tipo de lesões traumtraumááticas mais frequentes. ticas mais frequentes.

Nas fases precoces do crescimento esquelNas fases precoces do crescimento esqueléético tico predominam as apofisites dos adutores e as doenpredominam as apofisites dos adutores e as doençças de as de OsgoodOsgood--Schlatter e a de Sever. Schlatter e a de Sever.

Na fase de maturaNa fase de maturaçção esquelão esqueléética, as apofisites dos tica, as apofisites dos adutores dão lugar adutores dão lugar ààs tendinoses dos adutores e s tendinoses dos adutores e ààs s pubalgias, enquanto as doenpubalgias, enquanto as doençças de Sever se reflectem as de Sever se reflectem nas tendinoses aquilianas. nas tendinoses aquilianas.

Lesões de Lesões de OveruseOveruse dos Futebolistasdos Futebolistas

As lombalgias do futebolista representam 13.6% das As lombalgias do futebolista representam 13.6% das patologias de patologias de overuseoveruse, mostrando pelos 17 anos de , mostrando pelos 17 anos de idade uma prevalência de 28.1% das lesões cridade uma prevalência de 28.1% das lesões cróónicas nicas por eles sofridas. por eles sofridas.

Lesões de Lesões de OveruseOveruse dos Futebolistasdos Futebolistas

As patologias de As patologias de overuseoveruse mostram variamostram variaçções ões estatisticamente significativas da sua frequência, estatisticamente significativas da sua frequência, quando relacionadas com a idade do futebolista quando relacionadas com a idade do futebolista ((2=14.583, p<0.05).2=14.583, p<0.05).

Aos 12, 13 e 14 anos de idade o nAos 12, 13 e 14 anos de idade o núúmero de lesões mero de lesões observadas mostrouobservadas mostrou--se inferior ao nse inferior ao núúmero de lesões mero de lesões esperadas, faceta que se inverteu pelos 15, 16 e 17 esperadas, faceta que se inverteu pelos 15, 16 e 17 anos de idade, observandoanos de idade, observando--se neste grupo etse neste grupo etáário a rio a maior discrepância maior discrepância –– 32 lesões observadas para 19.7 32 lesões observadas para 19.7 lesões esperadas. lesões esperadas.

Lesões de Lesões de OveruseOveruse do Jovemdo Jovem

Tendão Tendão –– Tendinoses e AponevrositesTendinoses e Aponevrosites Ligamentos Ligamentos -- LigamentitesLigamentites MMúúsculo sculo –– Muscular SorenessMuscular Soreness Cartilagem de Crescimento Cartilagem de Crescimento ––

Apofisites, Epifisites e FiseopatiasApofisites, Epifisites e Fiseopatias Cartilagem Articular Cartilagem Articular –– CondromalCondromaláácia cia

e Artrosee Artrose Osso Osso –– Periostites, Necroses Periostites, Necroses

AssAsséépticas e Fracturas de Fadiga.pticas e Fracturas de Fadiga.

Tecnopatias do Atleta em Fase de Tecnopatias do Atleta em Fase de CrescimentoCrescimento

As apofisites representam o

equivalente juvenil da patologia

tendinosa do adulto.

Apofisites de CrescimentoApofisites de Crescimento

As extremidades dos ossos longos e As extremidades dos ossos longos e das vdas véértebras sujeitas a forrtebras sujeitas a forçças de as de compressão são epcompressão são epíífises.fises.

As epAs epíífises submetidas a forfises submetidas a forçças de as de tensão são aptensão são apóófises.fises.

As apAs apóófises são constitufises são constituíídas por das por nnúúcleos de ossificacleos de ossificaçção secundão secundáários, rios, mostrando um modelo de mostrando um modelo de crescimento independente da crescimento independente da estrutura estrutura óóssea a que estão unidas.ssea a que estão unidas.

Apofisites de CrescimentoApofisites de Crescimento

ApofisitesApofisites Lesões AgudasLesões Agudas

Apofisiolises Agudas Apofisiolises Agudas ––FracturasFracturas-- Descolamentos Descolamentos ApofisApofisááriosrios

Lesões CrLesões Cróónicasnicas Apofisiolise CrApofisiolise Cróónica nica

Apofisites de CrescimentoApofisites de Crescimento

Representam a manifestaRepresentam a manifestaçção ão clclíínica de fracturas de fadiga por nica de fracturas de fadiga por micromicro--descolamentos, descolamentos, determinadas por tensões determinadas por tensões mecânicas cmecânicas cííclicas e repetidas clicas e repetidas exercidas pelas estruturas exercidas pelas estruturas miotendinosas que se inserem nas miotendinosas que se inserem nas apapóófises fises óósseas.sseas.

Apofisites de CrescimentoApofisites de Crescimento

As apofisites não são sinal de As apofisites não são sinal de doendoençça, a,

Predominam nas crianPredominam nas criançças as activas, sendo com frequência activas, sendo com frequência bilaterais.bilaterais.

Poderão surgir em todas as Poderão surgir em todas as apapóófises fises óósseas corporais, sendo sseas corporais, sendo usuais nos rapazes entre os 11 e usuais nos rapazes entre os 11 e os 15 anos de idade, e nas os 15 anos de idade, e nas raparigas mais precocemente.raparigas mais precocemente.

mas sim de samas sim de saúúde.de.

Apofisites de CrescimentoApofisites de Crescimento

Apofisites do Esqueleto Apendicular InferiorApofisites do Esqueleto Apendicular Inferior Apofisites PApofisites Péélvicaslvicas DoenDoençça de Osgooda de Osgood--SchlatterSchlatter DoenDoençça de Sindinga de Sinding--LarsenLarsen DoenDoençça de Severa de Sever DoenDoençça de Iselina de Iselin SSííndrome do Escafoides Acessndrome do Escafoides Acessóório Trio Táársico rsico ……………………. .

DoenDoençça de Osgooda de Osgood--SchlatterSchlatter

A doenA doençça de Osgooda de Osgood--Schlatter Schlatter representa um distrepresenta um distúúrbio no rbio no desenvolvimento da tuberosidade desenvolvimento da tuberosidade anterior da tanterior da tííbia, determinado bia, determinado pela aplicapela aplicaçção rão ráápida e repetida pida e repetida de forde forçças de tensão geradas as de tensão geradas fundamentalmente pelas fundamentalmente pelas contracontraçções musculares ões musculares excêntricas do quadricexcêntricas do quadricíípites pites femoral.femoral.

DoenDoençça de Osgooda de Osgood--SchlatterSchlatter

Representa não sRepresenta não sóó a apofisite, como a apofisite, como tambtambéém a lesão de m a lesão de overuseoveruse mais mais frequente dos atletas portugueses frequente dos atletas portugueses em fase de crescimento.em fase de crescimento.

Aos 12 e 15 anos de idade, mostra Aos 12 e 15 anos de idade, mostra uma prevalência respectivamente de uma prevalência respectivamente de 40.0% e 40.9% das lesões de 40.0% e 40.9% das lesões de overuse overuse destes grupos etdestes grupos etáários.rios.

DoenDoençça de Osgooda de Osgood--SchlatterSchlatter

Predomina nas modalidades desportivas onde impera o Predomina nas modalidades desportivas onde impera o salto e o remate.salto e o remate.

Surge em ambos os sexos, sendo mais tardia nos rapazes Surge em ambos os sexos, sendo mais tardia nos rapazes –– 13/14 anos de idade. 13/14 anos de idade.

O atingimento bilateral O atingimento bilateral éé frequente frequente -- 38.8% dos casos.38.8% dos casos.

DoenDoençça de Sindinga de Sinding--LarsenLarsen

Apofisite do pApofisite do póólo lo inferior da rinferior da róótula.tula.

Tensão exercida pelo Tensão exercida pelo tendão rotuliano no polo tendão rotuliano no polo inferior da rinferior da róótula tula , quando quando o quadrico quadricíípites se contrai.pites se contrai.

DoenDoençça de Severa de SeverA Talalgia do Jovem A Talalgia do Jovem

DesportistaDesportista

ApofisiteApofisite da tuberosidade posterior do calcâneo, constituda tuberosidade posterior do calcâneo, constituíída da por um npor um núúcleo de ossificacleo de ossificaçção secundão secundáário, que nos rapazes rio, que nos rapazes surge pelos 8 anos, fundindosurge pelos 8 anos, fundindo--se ao calcâneo pelos 16 anos.se ao calcâneo pelos 16 anos.

Previlegia os futebolistas dos 10 aos 12 anos de idade. Previlegia os futebolistas dos 10 aos 12 anos de idade. Aos 12 anos de idade representa 53.3% das lesões de Aos 12 anos de idade representa 53.3% das lesões de

overuseoveruse destes atletasdestes atletas..

calcâneo

DoenDoençça de Severa de Sever

A doença de Sever não é uma apofisite, mas sim uma epifisite.

Musculatura Intrínseca do Pé

Tendão de Aquiles

Compressão

DoenDoençça de Iselina de Iselin

Apofisite da base do 5Apofisite da base do 5ººmetatarsiano, causada pela metatarsiano, causada pela tensão exercida pelo tendão do tensão exercida pelo tendão do curto peroneal lateral (curto peroneal lateral (peroneus peroneus brevisbrevis) sobre o n) sobre o núúcleo de cleo de ossificaossificaçção secundão secundáário onde se rio onde se insere.insere.

PoderPoderáá surgir nos jovens activos surgir nos jovens activos dos 11 aos 14 anos de idade.dos 11 aos 14 anos de idade.

Síndrome do Escafoides Acessório Társico

Apofisite determinada pela tensão Apofisite determinada pela tensão exercida no escafoides texercida no escafoides táársico pelo rsico pelo tendão do tibial posterior.tendão do tibial posterior.

AssociaAssocia--se com frequência ao se com frequência ao achatamento do arco longitudinal achatamento do arco longitudinal interno do pinterno do péé –– ppéé pronadopronado e/ou pe/ou pééplano.plano.

Síndrome do Escafoides Acessório Társico

O escafoides acessO escafoides acessóório trio táársico ou o rsico ou o os os tibialis externum tibialis externum éé visualizado em 15 a visualizado em 15 a 20% da popula20% da populaçção, sendo bilateral em ão, sendo bilateral em 90% dos casos.90% dos casos.

Crista Ilíaca

Espinha Ilíaca Ântero-Superior

Cavidade Acetabular

Zona de inserção do Adductor Longus

Tuberosidade Isquiática

Espinha Ilíaca Ântero-Inferior

Sínfise Púbica

Articulação Sacro-Ilíaca

Apofisites Pélvicas

Apofisite da Espinha Ilíaca Ântero-Superior

Apofisite da Espinha Ilíaca Ântero-Superior

Resultante das tensões exercidas pelo músculo sartorius ou costureiro, nos barreiristas, sprinterse futebolistas.

Crista Ilíaca

Espinha Ilíaca Antero-Superior

Cavidade Acetabular

Zona de inserção do Adductor Longus

Espinha Ilíaca Ântero-Inferior

Sínfise Púbica

Articulação Sacro-Ilíaca

Apofisite da Espinha Ilíaca Ântero-Inferior

Apofisite da Espinha Ilíaca Ântero-Inferior

Consideram-se duas áreas na constituição da espinha ilíaca ântero-inferior: a superior dá inserção ao tendão directo do músculo recto anterior (rectus femoris), e a inferior dáinserção ao potente ligamento iliofemural da articulação coxo-femoral.

Apofisiolise característica dos futebolistas.

Crista Ilíaca

Espinha Ilíaca Antero-Superior

Cavidade Acetabular

Espinha Ilíaca Antero-Inferior

Sínfise Púbica

Articulação Sacro-Ilíaca

Apofisite da Crista Ilíaca

Apofisite da Crista Ilíaca

A crista ilíaca é uma apófise óssea na qual se inserem os músculos abdominais.

Deriva de um centro de ossificação secundário que surge na região ântero-externa da crista do ilíaco, e que progride em direcção interna e posterior.

Funde-se ao osso ilíaco pelos 14 anos nas raparigas e pelos 16 nos rapazes.

Característica dos nadadores.

Crista Ilíaca

Espinha Ilíaca Antero-Superior

Cavidade Acetabular

Tubérculo do Adductor LongusTuberosidade Isquiática

Espinha Ilíaca Antero-Inferior

Sínfise Púbica

Articulação Sacro-Ilíaca

Apofisite do Tubérculo dos Adutores

Tensões exercidas pelos músculos adutores da coxa, usualmente nos futebolistas. Aos 13 anos de idade representa 53.3% das lesões de overuse deste grupo etário.

Crista Ilíaca

Espinha Ilíaca Antero-Superior

Cavidade Acetabular

Tuberosidade Isquiática

Espinha Ilíaca Antero-Inferior

Articulação Sacro-Ilíaca

Apofisite da Tuberosidade Isquiática

Apofisite da Tuberosidade Isquiática

Apofisiolise determinada pelas tensões exercidas pelos músculos Ísquio-Tibiais -semimembranosus, bíceps femoris esemitendinosus.

Frequente entre os futebolistas e praticantes de atletismo.

FisiopatiasFisiopatias

EpifisioliseEpifisiolise EpEpíífise Proximal do Ffise Proximal do Féémurmur EpEpíífise Proximal do fise Proximal do ÚÚmero mero –– LanLanççadores adores

(basebolistas, dardistas)(basebolistas, dardistas) EpEpíífise Distal do Ffise Distal do Féémur (futebolistas de praia)mur (futebolistas de praia) ……………………………………..

Tecnopatias ou Atlopatias do JovemTecnopatias ou Atlopatias do Jovem

Epifisiolise Proximal Epifisiolise Proximal do Fdo Féémurmur FracturaFractura--descolamento descolamento

por mecanismos por mecanismos biomecânicos de fadiga biomecânicos de fadiga ao nao níível da fvel da fííse ou se ou cartilagem de cartilagem de crescimento, fragilizada crescimento, fragilizada por factores por factores hormonais.hormonais.

Um abraço