Lesões no Esporte de Aventura
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Ft. Gustavo Fogolin Rosal
ONDE SURGIU?
•Primeiro evento multi-esportivo realizado junto à natureza.
•Nova Zelândia – 1980 (Primeira Edição)•Corrida multi-esportiva (corrida em montanha, canoageme mountain bike)
•chamada Coast to Coast
•Modalidade relativamente nova no Brasil
•Início em 1998 (por um brasileiro que haviaparticipado de provas semelhantes na Nova Zelândia ese apaixonou pela modalidade)•A cada ano, cresce imensamente onúmero de adeptos às corridas de aventura, assim como o número de provas realizadas no país.
Modalidade esportiva, que reúne diversos
esportes “radicais” em uma só prova
Navegação através de bússolas ecartas topográficas
•Equipes formadas por 4 pessoas (1 do sexo oposto)
•Cumprir o percurso estipulado pela organização, no menor tempo possível (PC’s)
•Mapa e trajeto são divulgados momentos antes daprova
Tipo de provas:• CURTAS: 35 a 80 Km (de 5 a 8 horas de prova)
• MÉDIAS: 100 a 200 Km (de 15 a 48 horas de prova)
• LONGAS: acima de 300 Km (de 3 a 5 dias de prova)
Vence a equipe que chegar primeiro ao
último posto de controle !!!
“Quase todas as pessoas sofrem ou
sofrerão algum tipo de distúrbio
musculoesquelético ao longo de suas
vidas. A causa subjacente de muitos
distúrbios é a sobrecarga excessiva, de
natureza crônica ou aguda.”
Watkins,
2001
“ Lesão capaz de gerar certo grau de ruptura nas
fibras musculares, na junção musculoesquelética,
no tendão ou na inserção óssea de uma
unidade musculotendinosa.”
Keene - 1994
Biomecânica Tecidual
Capacidade de Absorver a Energia de Deformação (ED)
-Músculo: menor capacidade de absorver a ED;
-Osso: 55 vezes a capacidade do músculo;
-Tendão: maior capacidade de absorver a ED, (65 vezes a capacidade do músculo)
•Tecido conectivo denso (TCD)•insere um músculo ao osso, produzindo o movimento;•permite ao ventre estar numa distância ótima da articulação
TENDÃO
•pouco vascularizados•30% Colágeno ( Força de Tensão )•2% Elastina ( Elasticidade )•68% Água ( Deformação Elástica )
TENDÃOResponsável pela transferência das forças do músculo esquelético para o osso.
Possui 3 zonas estruturais:
- Corpo do Tendão
- Conexão do Tendão com o Osso (Junção Osteotendinosa)
- Conexão do Tendão com o Músculo (Junção Miotendinosa)
Whiting e Zernicke, 2001
JUNÇÃO MIOTENDINOSA
- Interdigitação de fibras musculares com fibras colágenas tendinosas em pregueamento das membranas;
- Reduz os estresses na Junção Miotendinosa durante a contração devido ao aumento da área de superfície em até
20 vezes;
Whiting e Zernicke, 2001
A viscoelasticidade do TCD
• Os tendões e
ligamentos são fortes
e quase rígidos
quando transmitem
tensões em
velocidades muito
altas. Isso promove
excelente eficiência.
• Por outro lado, tensões
lentas ou sustentadas
provoca uma
diminuição da rigidez
e resistência, o que é
um importante fator
para entendermos as
causas de lesão do
TCD.
Classificação da lesão tendinosaTerminologia Patologia Sinais e sintomas clínicos
Paratendinite
Tendinose
Idem, nódulo palpável
Sinais cardinais da inflamação (dor, edema, crepitação, calor, perda da função)
Inflamação do peritendão associada com degeneraçãointratendinosa
Paratendinitecom tendinose
Inflamação do peritendão
Degeneração intra-tendinosa não-inflamatória devida à atrofia**
Nódulo palpável, que pode ser assintomático, mas tem ponto sensível, não há edema na bainha sinovial
Tendinite aguda, sub-aguda e crônica
Degeneração sintomática do tendão com redução vascular e resposta inflamatória de reparo
Sintomas proporcionais ao estado vascular, hematoma ou atrofia relacionada à necrose celular
Solicitação ConstanteLimite de Elasticidade
eResistência Tecidual
Alteração EstruturalReação Inflamatória
Esforço Constante e Repetitivo
Desequilíbrio Muscular
Instabilidades Articulares
Alterações Anátomo-Estruturais
Dor
Aumento de Volume ( Edema )
Alterações Funcionais
Diagnóstico por Imagem
Palpação
Esforço
Transição Músculo - Tendínea
Inserção Óssea
GRAU I - Dor após Atividade
GRAU II - Dor no Início e após a Atividade
GRAU III - Dor Durante a Atividade + Limitação da Função
GRAU IV - Ruptura
PATELAR
BÍCEPS FEMURAL
PATA DE GANSO
POPLÍTEO
SUPRAESPINHAL
BÍCEPS BRAQUIAL (CL)
CALCÂNEO
SÍNDROME DO TRATO ÍLIOTIBIAL (STIT)
Repouso ou Diminuição da Atividade
Analgesia
Bandagens Funcionais
Terapia Manual
Alongamentos ( “Realinhamento das Fibras” )
Fortalecimento ( Reequilíbrio Neuromuscular )
A corrida é uma das atividades mais comuns que causam lesões por usoexcessivo nas extremidades inferiores dos indivíduos. Vários estudosepidemiológicos sobre corredores profissionais e recreacionais estimamque 70% dos corredores apresentam lesões por uso excessivo duranteo período de 1 ano.
Hreljac A, 2004; Evans P, 1979
Porção superior do quadril – porção inferior do joelho
•Vesalius (1543): m. tensor da fáscia lata seria um músculo da tíbia
•Gerdy (1855): relatou que a inserção do tendão do TIT localiza-se na tíbia
•Segond (1879): popularizou a inserção do TIT = “tubérculo de Gerdy”
TRATO ILIOTIBIAL
GLÚTEO MÁXIMO + GLÚTEO MÉDIO + TENSOR DA FÁSCIA LATA
(PORÇÕES DISTAIS)
banda iliopaltelar banda iliotibial
•estrutura aponeurótica•espessa•profunda•ósteo-capsular•mais fibrótica do que elástica•sua profundidade e sua inserção ósteo-capsular =estabilização ântero-lateral do joelho•auxiliando também, na desaceleração do movimento de extensão do joelho
A explicação tradicional para o aparecimento da STIT inclui umacombinação de fatores:
Extrínsecos:erro de técnicas de treinamento
corridas em declives
Intrínsecos: TIT encurtado
biomecânica anormal do pé
Excessivo atrito do TIT sobre o epicôndilo lateral do fêmur,durante as atividades esportivas causando
dor e inflamação das estruturas .
DOR (FACE LATERAL)
CÔNDILO FEMORAL LATERAL
MARCHA ANORMAL
TRANSFERÊNCIA TOTAL DE PESO
JOELHO FLETIDO 30º
DOR
Fatores causadores da STIT:
ANATÔMICO
BIOMECÂNICO
TREINAMENTO (SOBRECARGA)
- HISTÓRIA
- REALIZAR A AVALIAÇÃO DE MAITLAND
- ADM (PASSIVA / ATIVA) - TESTES DE FORÇA MUSCULAR (0 a 5) - TUCs
PALPAÇÃO DOS TECIDOS MOLES
TESTE DE OBER MODIFICADO (KENDALL)
(+ SE ADUZIR 0 – 10º)
- Controlar dor, inflamação e edema
- Evitar o predomínio da técnia errada
- Evitar o encurtamento muscular
- Recuperar a mecânica do membro inferior
OBJETIVOS :
FASE I
Objetivos
•proteger a articulação do Joelho•ajuste mecânico (bandagem funcional)•diminuir ou controlar o quadro sintomatológico (US/Crio)•alongamento das estruturas (TIT, IT, piriforme)•testes da atividade como feedback
FASE IIObjetivos
•iniciar treino sensório motor leve/moderado
•fortalecimento muscular global
•ajuste mecânico do membro inferior (bandagem de funcional)
•alongamento muscular intenso (TIT, IT, piriforme)
•testes da atividade como feedback
FASE IVObjetivos
•aumentar força e potência muscular•treino de corrida e circuitos•melhorar automatismo de movimentos relacionados ao esporte•retorno ao esporte
STIT
OBJETIVO
•PICO DE TORQUE•PROPORÇÃO AGO/ANTAG
QUADRIL E JOELHO
SELEÇÃO DA AMOSTRA
•2 GRUPOS:
CONTTROLE: SEDENTÁRIOS (6 SUJEITOS – 3H e 3 M)
STIT: ATLETAS DE CORRIDA DE AVENTURA (6 SUJEITOS – 3H e 3M)
•INCLUSÃO:
1 EPISÓDIO DE STIT 6 MESES ANTES DO TESTESEM APRESENTAR DOR NO MOMENTO DO TESTE
•EXCLUSÃO:
DOENÇAS ASSOCIADAS NOS MEMBROS INFERIORESTER REALIZADO COMPETIÇÃO 1 SEMANA DO TESTEDOR DURANTE O TESTE
•AVALIAÇÃO:
RELATO DE DOR NA FACE LATERAL DO JOELHOPALPAÇÃO DOS TECIDOS MOLESTESTE DE OBER MODIFICADO
ANÁLISE BIOMECÂNICA
BIODEX SYSTEM 3
ANÁLISE BIOMECÂNICA
TORQUE ISOMÉTRICO
QUADRIL: FLX, EXT, AD, ABDJOELHO: FLX, EXT 3 SÉRIES / 3 REPETIÇÕES CADA
AS MELHORES CONTRAÇÕES ERAM ANALISADAS
RESULTADOS
PICO DE TORQUE
*
PICO DE TORQUE MAIOR NO STIT DURANTE A ABDUÇÃO
A ordem, do mais forte para o mais fraco é:extensores, flexores, adutores, abdutores, rotadores internos e externos.
QUADRIL
Cahalan et al. 1989
CONCLUSÃO
APESAR DE APRESENTAR AUMENTO DO TORQUE ABDUTOR DO QUADRIL, NÃO PODEMOS AFIRMAR QUE OS ATLETAS POSSUEM DESEQUILÍBRIOS MUSCULARES
OS ATLETAS, APESAR DA STIT MANTÊM SEUS DESEMPENHOS MUSCULARESACIMA DOS NÍVEIS DOS NÃO ATLETAS
AVALIAR ATLETAS COM E SEM STIT
CONTRAÇÕES ISOCINÉTICAS
“A lesão geralmente ocorre durante alongamento forçado ou durante ação muscular excêntrica
utilizada para controlar ou desacelerar os movimentos de alta
velocidade”.
Whiting e Zernicke, 2001
-Diminuição dos capilares
-Absorção do colágeno do Tipo III
-Realinhamento de fibras ao longo das linhas de estresse
-Produção de colágeno do Tipo I
-Macrófagos predominam
Crescimento substancial de novos capilares
-Produção de colágeno do Tipo III
-Maior permeabilidade da membrana
-Fagocitose
-Crescimento de novos capilares
-Vasodilatação
-Desenvolvimento de novo tecido (fibroblastos,condroblastos, osteoblastos)
“Grau de lesão está diretamente relacionadocom a duração e a intensidade
do exercício fisico”
Dal Pai - 1994
- Contato ou Impacto
- “Overuse”
- Sobrecarga
- Vulnerabilidade estrutural
- Retração muscular
- Desequilíbrios muscularesFU - Stone-1994
Leadbetter, 1994
• 8 ou 10 semanas o tecido cicatricial pode ser alongado
•tecido cicatricial maduro torna-se mais resistente
•ao alongamento
(unidas por ligações de hidrogênio)
(ligações mudam para o tipo covalente)
Agudas / Crônicas
Grau I
Grau II
Grau III
- Extensão da lesão
- Déficit funcional
- Sintomas
Kaeding - 1995
Grau I
- N° fibras lesadas.
- Edema localizado.
- Dor leve durante alongamento e contra resistência.
- Sem perda de movimento.
- Prognóstico 10 dias.
- Edema difuso.
- Dor + forte c/ alongamento e contração.
- Limite de A.D.M.
- Perda de força p/ inibição (dor).
- G.A.P. discreto ou ausente apenas palpável.
- Prognóstico 30 dias.
Grau II
- Lesão total ou parcial do feixe.
- Dor em repouso.
- G.A.P. palpável e visível.
- Perda de força e função.
- Acompanha estalido audível.
Grau III
- Controlar dor, inflamação e edema
- Evitar o predomínio de tecido conjuntivo
- Evitar o encurtamento muscular
- Favorecer realinhamento e recapilarização das fibras
- Recuperar as propriedades mecânicas do músculo
OBJETIVOS :
Anamnese
* Mecanismos de lesão
* Possíveis falhas no treinamento e equipamento
* Alterações Osteomusculares
* Déficit funcional pós lesão
* Sintomas
Tratamento* Funcionalidade
* Prevenir nova lesão
FASE 1
- CRIOTERAPIA / ELEVAÇÃO
- MOBILIZAÇÃO PRECOCE
- ELETROTERAPIA (CICATRIZAÇÃO)
- REPOUSO / DIMINUIÇÃO DAS ATIVIDADES
- BANDAGEM FUNCIONAL
FASE 2
- EXERCÍCIOS RESISTIDOS
- “ALONGAMENTO”
- E.E.N.M.
- ELETROTERAPIA (CICATRIZAÇÃO)
FASE 3
- FORTALECIMENTO GLOBAL
- RECONDICIONAMENTO FÍSICO
- PROPRIOCEPÇÃO / PLIOMETRIA
- RETORNO A PRÁTICA ESPORTIVA
O exercício é essencial durante o processo de cicatrização tecidual por dois motivos:
- Estimula a circulação;
- Promove a tensão no tecido;
Knight,2000
Rotadores Laterais:
infraespinhal + redondo menor
deltóide posterior (secundário)
Rotadores Mediais:
subescapular + peitoral maior
grande dorsal + redondo maior
deltóide anterior (secundário)
Abdutores:
supraespinhal + deltóide (3)
Bíceps: deprime a cabeça do úmero
MANGUITO ROTADOR
AO CONTRAÍREM-SE CONJUNTAMENTE
APROXIMAM A CABEÇA DO ÚMEROCONTRA A GLENÓIDE
AO CONTRAÍREM-SE ISOLADAMENTE
REALIZAM AS ROTAÇÕES
POSICIONAM A GLENÓIDE
• ROMBÓIDES + TRAPÉZIO + SERRÁTIL
ANTERIOR + ELEVADOR DA ESCÁPULA
Kibler BW , Bigliani LU , Ellen MKibler BW , Bigliani LU , Ellen MKibler BW , Bigliani LU , Ellen MKibler BW , Bigliani LU , Ellen M
SEM SINCRONIA
SOBRECARGA NO MANGUITO
LESÃO
RITMO ESCÁPULO-UMERAL
“ Orientar a fossa glenóide para um contato ideal com o
braço que está sendo manobrado e proporcionar uma base estável de apoio
para o rolamento e deslizamento controlados da
superfície da cabeça do úmero”
Norkin, 1983
RITMO ESCÁPULO-UMERAL
Músculos: Serrátil anterior Trapézio Elevador da escápula Rombóide maior e menor Grande dorsal
Síndrome do Impacto do Ombro(Lesões do Manguito Rotador)
Instabilidades
Lesões do Bíceps Braquial
CLASSICAMENTE A PATOLOGIA DO MR OCORRE DEVIDOAO IMPACTO REPETIDO DO ARCO ACROMIAL “DURO”
Burns e Whiplle, Am J Sports Med 20:3-16, 1992
Porção inferior do acrômio.
Ligamento córaco-acromial.
Processo coracóide e artic. A-C.
•Supraespinhoso e o Bíceps:
contato com o LCA com o braço
em 90° de flexão e rotação
medial.
•Ação contra translação
superior da cabeça umeral
(restritor secundário).
Burns e Whiplle, Am J Sports Med 20:3-16, 1992
Contato do úmero com o acrômio entre
60° e 120° de elevação do braço
HIPOVASCULARIDADE NAINSERÇÃO DO TENDÃO DO SE.
“ZONA CRÍTICA” 1cm PROXIMAL
HIPOVASCULARIDADE NAINSERÇÃO DO TENDÃO DO SE.
“ZONA CRÍTICA” 1cm PROXIMAL
Codman: 1ª descrição
Moseley e Goldie (1963): demonstração em cadáveres
Lorh (1990): > vascularidade no lado bursal
HISTÓRIA- Idade
- Tempo de treino (dias, horas)
- Mecanismo de lesão
- Tempo de lesão
- Lesões anteriores
- REALIZAR A AVALIAÇÃO DE MAITLAND
- ADM (PASSIVA / ATIVA) - TESTES DE FORÇA MUSCULAR (0 a 5) - TUCs
FASE I: AnalgesiaFASE I: Analgesia
Eletroanalgesia (TENS)
Crioterapia
Mobilização de Maitland (G I e II )
Início do treino escápulo-umeral (passivo)
Bandagem Funcional
FASE II: RECUPERAÇÃO FUNCIONAL IFASE II: RECUPERAÇÃO FUNCIONAL I
Evolução do treino escapulo-umeral (ativo)
Início dos ex. resistidos para MR, bíceps e estabilizadores da escápula (halteres/elástico)
Início do treino sensório-motor (estático)
FASE III: RECUPERAÇÃO FUNCIONAL IIFASE III: RECUPERAÇÃO FUNCIONAL II
Evolução fase anterior
Treino sensório-motor (dinâmico)
Início de diagonais com elástico
Início do treino pliométrico
Início do treino específico do esporte
FASE IVFASE IV
Evolução fase anterior
RETORNO AO ESPORTE !!!
Classificação: - Direção: anterior, posterior, inferior e multidirecional - Grau: subluxação, luxação e microtrauma - Frequência: aguda, recorrente e crônica - Etiologia: traumática, atraumática, microtrauma, congênita e neuromuscular
Atletas com ombro instável apresentam
aumento da atividade do bíceps e SE – mecanismo
compensatório.
Glousman R.E., 1993
• Enfatizar rotadores mediais (subescapular) e músculos anteriores
• Os rotadores mediais são estabilizadores dinâmicos que protegem o complexo ântero-inferior glenoumeral
Warner JJP , Jobe FW , Pappas AM , Ellen M Warner JJP , Jobe FW , Pappas AM , Ellen M
ANTERIOR
CONSERVADOR
• Enfatizar rotadores laterais (infraespinhal) e músculos posteriores
• Os rotadores laterais são estabilizadores dinâmicos que protegem o complexo póstero-inferior glenoumeral
POSTERIOR
Pollock RG , Ellen MPollock RG , Ellen M
CONSERVADOR
MULTIDIRECIONAL
Pollock RG , Ellen MPollock RG , Ellen M
FORTALECER TODOS OS
ESTABILIZADORES DINÂMICOS MANGUITO
ROTADOR BÍCEPS E DELTÓIDE
CONSERVADOR
FASE I (primeiras 3 semanas)
Objetivos
•proteger a articulação de recidiva de luxação•diminuir ou controlar o quadro sintomatológico•manter e/ou evitar perdas de trofismo muscular•manter a força e ADM das articulações adjacentes
CONSERVADOR
CONSERVADOR
FASE II (4ª a 6ª semana)
Objetivos
•diminuir ou controlar o processo inflamatório•fortalecer estabilizadores da escápula e da art.glenoumeral•melhorar controle sensóriomotor•manter trofismo muscular geral
CONSERVADOR
FASE III (7ª a 10ª semana)
Objetivos
•manter fortalecimento de cintura escapular•melhorar o controle sensóriomotor•manter atividades para seguimentos não afetados
CONSERVADOR
FASE IV (11ª a 12ª semana)
Objetivos
•aumentar força e potência muscular•melhorar controle sensóriomotor•melhorar automatismo de movimentos relacionados ao esporte•retorno ao esporte
•pé e o tornozelo são estruturas anatômicas complexas•26 ossos irregularmente moldados
•30 articulações sinoviais
•mais de 100 ligamentos
•30 músculos agindo nos segmentos
(HAMILL e KNUTZEN, 1999).
•articulação tíbio-tarsiana = tróclea
•possui só um grau de liberdade
•indispensável para a marcha
(KAPANDJI, 2000).
•condiciona os movimentos da perna com relação ao pé no plano sagital
Na posição neutra a anatomia óssea da articulação do tornozelo é responsável pela estabilidade. Com o incremento da flexão plantar, a contenção óssea é diminuída e os tecidos moles estão mais sujeitos a lesões.
Renström e Lynch (1999)
As principais estruturas moles estabilizadoras laterais do tornozelo são:
•ligamento fibulotalar anterior (LFTA)•ligamento fibulocalcâneo (LFC)•ligamento fibulotalar posterior (LFTP)
•muito frequentes em inversão
•solos irregulares
•Moore (1997): 1/10000 pessoas/dia
•inversão do pé supinado e plantarmente fletido produz 85% das entorses.
•lesões do ligamento deltóide são mais raras que as lesões laterais (5% a 10%)
•porque o ligamento é muito mais forte e compacto
•associadas a fraturas do tornozelo.
Safran, et al (2002),
flexão plantar + inversão
máximo estresse do LTFA
lesão ligamentar lateral do tornozelo
•Grau I: pequena laceração sem instabilidade (gaveta normal)
•Grau II: laceração parcial com instabilidade moderada (<5mm)
•Grau III: laceração completa com visível instabilidade (>10mm)
O´DONOGHUE, SAFRAN, MCKEAG E CAMP (2002)
FASE I
Objetivos
•proteger a articulação do tornozelo (muleta s/ apoio)•imobilização da articulação (bandagem de contenção)•diminuir ou controlar o quadro sintomatológico•manter e/ou evitar perdas de trofismo muscular•manter a força e ADM das articulações adjacentes
CONSERVADOR – GRAU I e II
FASE II
Objetivos
•diminuir ou controlar o quadro sintomatológico•iniciar treino sensório motor leve•fortalecimento muscular leve•manter a força e ADM das articulações adjacentes•imobilização da articulação (bandagem de contenção)
CONSERVADOR – GRAU I e II
FASE III
Objetivos
•Iniciar fortalecimento muscular normal•Treino sensóriomotor (avançado)•Uso de brace (air cast)•manter a força e ADM das articulações adjacentes
CONSERVADOR – GRAU I e II
FASE IV
Objetivos
•aumentar força e potência muscular•treino de corrida e circuitos•melhorar automatismo de movimentos relacionados ao esporte•retorno ao esporte
CONSERVADOR – GRAU I e II
OBRIGADO!!!