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Relatório da Administração continua LIBERTY SEGUROS S.A. C.N.P.J. nº 61.550.141/0001-72 LIBERTY SEGUROS S.A. Atendendo às disposições legais vigentes, apresentamos as demonstrações financeiras e as informações relevantes do exercício findo em 31 de dezembro de 2015. Resultados e Evolução Patrimonial - A carteira de seguros de Auto, que representa 83% das operações, atingiu a marca de 1,1 milhão de veículos segurados. Acumulando outras linhas de negócios, registramos o total de R$2,5 bilhões de prêmios emitidos, com um crescimento de 8,5% frente igual período de 2014. Para sustentar esta operação, a Liberty Seguros conta com ativos de R$3,1 bilhões e reservas de R$1,9 bilhão. Encerramos 2015 com um lucro líquido de R$155 milhões e ROE de 21,7%. Proximidade e compromisso em oferecer atendimento e serviços excepcionais Atender o cliente e o corretor com excelência faz parte da cultura organizacional do Grupo Liberty Seguros. Todas as áreas de alguma forma são responsáveis por oferecer uma experiência excepcional para os clientes e corretores. As áreas de produtos contam com equipes de qualidade, já o marketing tem a função de realizar iniciativas para encantar e fidelizar clientes e corretores, a área de operações e sinistros faz o contato direto e diário com os clientes e corretores, e por fim temos as nossas filiais que também são responsáveis pelo relacionamento e atendimento dos nossos parceiros de negócios, os corretores. A companhia tem como característica um alto alinhamento entre as áreas. O modelo de gestão que embasa esse trabalho é o Liberty Management System (LMS). Foco no Cliente, eficiência e melhoria contínua são as principais marcas do LMS. O Grupo Liberty Seguros empodera o funcionário e o incentiva a melhorar diariamente seus processos de trabalho. Ao todo, 10.000 melhorias já foram identificadas e metade delas, implementadas. Os resultados da metodologia impressionam e foram tema de uma reportagem da revista Exame em 2016. Em 2015 inovamos e trouxemos ainda mais benefícios aos nossos segurados com o lançamento do serviço Garantia Ilimitada do Reparo para os segurados da Liberty Seguros. Outras iniciativas complementaram o projeto, como mudanças no Aviso WEB e no Site para facilitar a busca de oficinas promovendo nossa marca para diversos públicos - clientes, não-clientes e corretores. Outro grande destaque do ano foi o Programa Conexão, desenvolvido para reforçar nosso relacionamento com os corretores. O programa integra ações de relacionamento, incentivo e treinamento para os nossos parceiros de negócios. Já no primeiro ano de implantação do programa impactamos mais de 5 mil corretores com inciativas divididas em 5 pilares que abrangem: comunicação direcionada e padronizada com corretores, treinamentos presenciais, campanhas de incentivo e eventos internacionais, além de workshops para a identificação das melhores práticas. Só no pilar de Treinamento, foram 2.100 corretores capacitados, que passaram a conhecer melhor nosso portfólio de produtos. A Liberty Seguros valoriza a comunicação e quer estar cada vez mais presente na vida dos brasileiros, e em 2015 lançou a campanha publicitária #estátudobem, que contou ao público os diferenciais da companhia, bastante pautado no foco em soluções. Bernardinho e Fernanda Venturini foram escolhidos como embaixadores da marca por representar atributos como foco em soluções, entrega e solidez, que resumem bem nosso compromisso com clientes e parceiros. 1. Contexto operacional: A Liberty Seguros S.A. (doravante “Companhia”) foi constituída em 1º/09/2005, uma sociedade por ações de capital fechado com sede e escritório principal localizados na Rua Dr. Geraldo Campos Moreira, 110 em São Paulo, Estado de São Paulo - Brasil. A Liberty Seguros S.A. integra o grupo Liberty Mutual, conjunto de empresas e entidades que operam em seguros e atividades correlatas, com sede em Boston, Estados Unidos. Tem como objetivo social a exploração das operações de seguros dos ramos elementares e de vida em todo o território nacional, conforme definido pela legislação em vigor. A Liberty Mutual está diretamente ligada à Liberty International, que por sua vez possui 100% das ações Liberty Seguros S.A. Abaixo, demonstramos o organograma com a estrutura societária da Companhia: 100% 100% 100% 100% 100% 100% 86% 14% 24,99% 100% 75,01% 98,79% 0,99% 100% 100% 90% 0,22% 100% 100% 100% 0,01% 99,99% 100% 100% 0,01% 100% 99,99% 10% LMHC Massachusses Holdings INC. (MA) Liberty Mutual Holding Company INC. (MA) Liberty Mutual Group INC. (MA) Liberty Mutual Insurance Company (MA) Liberty Internaonal Holdings LLC (DE) Liberty Internaonal Holdings INC . (DE) Liberty Spain Insurance Group LLC (DE) Liberty Internaonal Brasil Ltda. (Brazil) Indiana Seguros S.A. Liberty Internaonal Europe INC. (DE) Liberty Seguros S.A. Liberty Internaonal Netherlands V.O.F. Twee US Dutch LLC (DE) Liberty Internaonal US Dutch EEN LLC (DE) Liberty Internaonal Netherlands Holdings C.V. Liberty Internaonal US Netherlands LLC (DE) Liberty Internaonal European Holdings Cooperave U.A. (NE) Liberty Internaonal US European Holdings LLC (DE) Liberty UK and Europe Holdings Limited (UK) Liberty Mutual Insurance Group Personnel Liberty Seguros Compañia de Seguros y Reaseguros, S.A. (Spain) LMG Holland C.V. LMG Holland LLC (DE) Em 2008, a holding do grupo, Liberty International Brasil Ltda., concretizou a aquisição da Indiana Seguros S.A., empresa autorizada pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) a operar com seguros dos ramos elementares e de vida. Os serviços prestados entre essas instituições e os custos da estrutura opera- cional e administrativa são absorvidos segundo critérios de rateio que consideram a razoabilidade e sinergia das operações realizadas em conjunto ou individualmente. A Companhia oferece uma ampla linha de produtos, voltados para atender as necessidades específicas de seus clientes nos seguintes ramos: • Auto- móveis; • Patrimonial (residencial e empresarial); • Vida em grupo; • Transportes; e • Outros ramos. A Companhia está exposta a riscos que são provenientes de suas operações e que podem afetar seus obje- tivos estratégicos e financeiros. A exposição e gerenciamento desses riscos estão divulgados na nota expli- cativa nº 5. As demonstrações financeiras da Companhia, para o exercício findo em 31 de dezembro de 2015, foram autorizadas para emissão pela Administração em 24 de fevereiro de 2016. 2. Apresentação e elaboração das demonstrações financeiras: As demonstrações financeiras compreendem os balanços patrimoniais, as demonstrações de resultado, do resultado abrangente, as demonstrações das mutações do patrimônio líquido e as demonstrações dos fluxos de caixa da Companhia, conforme legislação em vigor. a) Declaração de conformidade: Em 30/07/2015, foi emitida a Circular SUSEP nº 517/15 que dispõe sobre as alterações das normas contábeis a serem observadas pelas entidades abertas de previdência complemen- tar, sociedades de capitalização, sociedades seguradoras e resseguradoras locais, com efeitos a partir da data de sua publicação. Essa Circular altera os anexos aprovados pela resolução CNSP nº 86/02 e revoga a Circular SUSEP nº 508/15. Não houve impactos relevantes que merecessem destaque nessa divulgação. As demonstrações financeiras foram elaboradas conforme os dispositivos da Circular SUSEP nº 517/15 e os pronunciamentos técnicos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e normas do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), doravante “práticas contá- beis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela SUSEP”. A Companhia efetuou a segre- gação de itens patrimoniais para o ativo/passivo circulante quando estes atendem às seguintes premissas: • Espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da Companhia (12 meses); • Está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado; • Espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou • É caixa ou equivalente de caixa (conforme definido no CPC 3 - Demonstração dos fluxos de caixa), a menos que sua troca ou uso para li- quidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço. Todos os itens que não atendem ao exposto acima e, consequentemente, não satisfazem aos critérios estabelecidos pelo CPC 26 - Apresentação das demonstrações financeiras, foram classificados como não circulantes. b) Comparabilidade: As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas com informações comparati- vas de períodos anteriores, conforme disposições do CPC - 26, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, e da Circular SUSEP nº 517/15. c) Continuidade: A administração avaliou a habilidade da Com- panhia em continuar operando normalmente e está convencida de que a Companhia possui recursos para dar continuidade aos seus negócios no futuro. Adicionalmente, a administração não tem o conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a sua capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações financeiras foram preparadas com base nesse princípio. d) Base de mensuração: Os valores contidos nas demonstrações financeiras são expressos em reais (R$), arredondados em milhares (R$ 000), exceto quando indicado de outra forma, e foram elaborados de acordo com o prin- cípio do custo histórico, com exceção dos seguintes itens materiais reconhecidos no balanço patrimonial: Instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo para as categorias “ativos mensurados ao valor justo por meio de resultado”, e “ativos financeiros disponíveis para venda”; e Provisões técnicas, mensu- radas de acordo com as determinações da SUSEP. Conforme permitido pelo CPC 11 - Contratos de Seguro, a Companhia aplicou aos seus contratos de seguro as normas emitidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). e) Moeda funcional e de apresenta- ção: As demonstrações financeiras são apresentadas em reais (R$), que é a moeda funcional da Companhia e também a moeda do principal ambiente econômico em que a Companhia opera. As transações em mo- eda estrangeira são inicialmente registradas à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor na data da transação. Os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira, são convertidos para a moeda funcional utilizando-se a taxa de câmbio vigente na data dos respectivos balanços patrimoniais. Os ganhos e perdas resultantes da atualização desses ativos e passivos verificados entre a taxa de câmbio vi- gente na data da transação e os encerramentos dos exercícios são reconhecidos como receitas ou despesas financeiras no resultado. f) Uso de estimativas, julgamentos e as principais premissas contábeis: A prepara- ção das demonstrações financeiras de acordo com as normas homologadas pela SUSEP exige que a Admi- nistração registre determinados valores de ativos, passivos, receitas e despesas com base em estimativa, as quais são estabelecidas a partir de julgamentos e premissas quanto a eventos futuros. Os valores reais de liquidação das operações podem divergir dessas estimativas em função da subjetividade inerente ao proces- so de sua determinação. Estimativas e premissas são revistas periodicamente. Revisões com relação a esti- mativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer perío- dos futuros afetados. 3. Políticas contábeis: As principais políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras estão demonstradas a seguir. Essas políticas foram aplicadas consistentemente para todos os períodos comparativos apresentados, exceto quando indicado o contrário. a) Disponível e equivalentes de caixa: Disponível e equivalentes de caixa incluem dinheiro em espécie, contas bancárias, depósitos a prazo e outros ativos de curto prazo (com vencimento original de três meses ou período menor) de alta liquidez e com baixo risco de variação no valor de mercado. b) Ativos financeiros: i. Classificação e mensuração: A Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: Mensurados ao valor justo por meio do resultado; Disponíveis para venda; Empréstimos e recebíveis; e Mantidos até o vencimento. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros na data inicial de aquisição dos ativos e reavalia a sua classificação a cada data de balanço, segundo as regras restritas do CPC 39 para transferên- cias (ou reclassificações) entre categorias. Os ativos financeiros são inicialmente reconhecidos ao valor de mercado. Diferenças entre o valor justo e a consideração paga pela Companhia para a aquisição do ativo (amplamente conhecida como “day-one profits/losses”) são reconhecidas no resultado do período somente quando a Companhia possui a capacidade de observação direta no mercado de fatores ou premissas de precificação dos ativos. A Companhia utiliza como critério de reconhecimento inicial de um instrumento financeiro (para todas as categorias de ativos ou passivos financeiros) o método de compra e venda regular pela data de negociação, ou seja, o reconhecimento de um ativo financeiro a ser recebido e um passivo financeiro a ser pago na data da negociação (data em que a Companhia se torna parte de um contrato) e a baixa de um ativo financeiro e reconhecimento de ganho ou perda no dia em que a negociação ocorre. Geralmente, juros sobre os ativos e passivos correspondentes não começam a ser reconhecidos até a data de liquidação da transação quando a titularidade sobre o instrumento financeiro é transferida. ii. Ativos fi- nanceiros mensurados ao valor justo por meio do resultado. Esta categoria compreende duas sub-catego- rias: Ativos financeiros detidos para propósito de negociação: A Companhia classifica nesta categoria os ativos financeiros cujo propósito e estratégia de investimento é de manter negociação ativa e frequente. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. Ativos financeiros designados ao valor justo através do resultado: Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são registrados imediatamente e apresentados na de- monstração do resultado em “resultado financeiro” no período em que ocorrem. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. iii. Recebíveis: Os recebíveis originados de contratos de seguros, tais como os saldos de prêmios a receber de segurados, são classificados pela Companhia nesta categoria e são mensurados pelo valor do prêmio emitido. Os outros recebíveis da Companhia compreendem as de- mais contas a receber e caixa e equivalentes de caixa, exceto os investimentos de curto prazo. Todos os recebíveis são avaliados para identificar perda de seu valor recuperável (“Impairment”) a cada data de ba- lanço (vide política contábil na nota explicativa nº 3.f.). iv. Ativos financeiros disponíveis para venda: Os ativos financeiros disponíveis para venda são contabilizados pelo valor justo (acrescido dos custos de tran- sação diretamente incrementais) no seu reconhecimento inicial e em períodos subsequentes. Os juros de títulos de renda fixa classificados como disponíveis para venda, calculados com o uso do método da taxa de juros efetiva, são reconhecidos na demonstração do resultado como receitas financeiras. A parcela corres- pondente à variação no valor justo (ganhos ou perdas não realizados) é lançada contra o patrimônio líqui- do, na conta “ajustes com títulos e valores mobiliários”, sendo realizada contra resultado quando da sua liquidação ou por perda considerada permanente (vide política contábil de “Impairment” na nota explicati- va nº 3.f.). v. Determinação de valor justo de ativos: Os valores justos dos investimentos com cotação públi- ca são registrados com base em “bid price”. Para os ativos financeiros sem mercado ativo ou cotação pú- blica, a Companhia estabelece o valor justo através de técnicas de avaliação, que incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, a referência a outros instrumentos que são substancialmen- te similares, a análise de fluxos de caixa descontados e os modelos de precificação de opções que fazem o maior uso possível de informações geradas pelo mercado e contam o mínimo possível com informações geradas pela administração da própria Companhia. c) Ativos não financeiros mantidos para venda: A Com- panhia detém certos ativos mantidos para a venda que são oriundos de estoques de salvados recuperados após o pagamento de sinistros aos segurados. Estes ativos são avaliados ao valor justo, deduzidos de custos diretamente relacionados à venda dos ativos e necessários para que a titularidade do ativo seja transferida para terceiros em condições de funcionamento. As despesas que são de responsabilidade do cliente, tais como despesas de leilão do ativo, não são deduzidas do valor justo do ativo. Quando a Companhia elabo- ra o teste de adequação dos passivos de contratos de seguros, as recuperações estimadas de salvados são consideradas como um elemento do fluxo de caixa no teste, deduzidas do montante já constituído no ativo. d) Ativo imobilizado de uso próprio: O ativo imobilizado de uso próprio é utilizado para a condução dos negócios da Companhia e compreende: imóveis de uso próprio, equipamentos, móveis, máquinas e uten- sílios, e veículos. O imobilizado de uso é demonstrado ao custo histórico reavaliado até 31/12/2008 (terre- nos e edifícios são demonstrados pelo valor reavaliado, com base em avaliações efetuadas por peritos inde- pendentes). Este custo foi utilizado como custo atribuído na adoção dos novos CPCs como isenção opcional permitida pelo CPC 37 para a adoção inicial dos pronunciamentos contábeis. O custo do ativo imobilizado é reduzido por depreciação acumulada do ativo (exceto para terrenos, cujo ativo não é depreciado) até a data de preparação das demonstrações contábeis. O custo histórico do ativo imobilizado compreende gastos que são diretamente atribuíveis para a aquisição dos itens capitalizáveis e para que o ativo esteja em condições de uso. A depreciação é calculada segundo o método linear e conforme o período de vida útil estimada dos ativos. As taxas de depreciação utilizadas pela Companhia estão divulgadas na nota explica- tiva nº 12. O valor residual e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se necessário, a cada data de balanço. O valor contábil de um item do ativo imobilizado é ajustado imediatamente se o seu valor recupe- rável é inferior ao seu valor contábil. A administração da Companhia considerou adequada à sua realidade a manutenção dos prazos de estimativa de vida útil anterior à aplicação das normas contábeis advindas pela lei nº 11.638/07, bem como considerou adequado não atribuir valor residual aos bens em virtude do histó- rico de ganhos irrelevantes no momento da alienação, troca ou descarte desses bens. e) Ativos intangíveis: i. Softwares: Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produ- tos de software identificáveis e exclusivos, controlados pela Companhia, são reconhecidos como ativos in- tangíveis quando os seguintes critérios são atendidos: • É tecnicamente viável concluir o software para que ele esteja disponível para uso; • O software pode ser usado; • O software gerará benefícios econômicos futuros prováveis, que podem ser demonstrados; • Estão disponíveis recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir o desenvolvimento e para usar o software; e • O gasto atribuível ao sof- tware durante seu desenvolvimento pode ser mensurado com segurança. Os custos de desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados durante sua vida útil estimada (vida útil definida), não superior a cinco anos, e são alocados às suas respectivas unidades geradoras de caixa e avaliados para “Impairment” periodicamente pela Companhia. ii. Licenças de uso de softwares adquiridas: As licenças de softwares adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimada de até cinco anos. f) Análise de recuperabilidade de ativos financeiros e não financeiros (“Impair- ment”): i. Ativos financeiros avaliados ao custo amortizado (incluindo prêmios a receber de segurados); A Companhia avalia a cada data de balanço se há evidência de que um determinado ativo classificado na categoria de empréstimos ou recebíveis (ou se um grupo de ativos) apresenta perda de seu valor recuperá- vel (Impairment). Para esta análise a Companhia utiliza diversos fatores observáveis, que incluem: • Dificul- dades significativas do emissor ou do devedor; • Quebra de termos contratuais, tais como default ou não cumprimento dos pagamentos devidos pelo devedor; • É provável que o emissor ou devedor entre em fa- lência ou concordata; • Desaparecimento de um determinado título de um mercado ativo; • Informações observáveis que indicam uma redução mensurável dos fluxos de caixa futuros de um grupo de ativos, em- bora esta redução não possa ser atribuída para os ativos individualmente não significativos. Para avaliação da perda do valor recuperável de ativos financeiros classificados como empréstimos ou recebíveis, a Com- panhia utiliza a metodologia de perda incorrida, que considera se existe evidência objetiva de perda de valor para ativos individualmente significativos. Se não existe evidência de que um ativo individualmente Notas 31/12/2015 31/12/2014 Ativo/Circulante 1.503.079 1.612.088 Disponível 5.2. e 6. 50.801 28.052 Caixa e bancos 50.801 28.052 Equivalente de caixa 5.2. e 6. 9.254 8.207 Aplicações 5.2. e 7. 244.538 407.500 Créditos das operações com seguros e resseguros 5.2. 807.398 794.384 Prêmios a receber 5.2. e 8. 758.000 748.494 Operações com seguradoras 21.800 20.030 Operações com resseguradoras 27.598 25.860 Outros créditos operacionais 5.2. 68.838 55.120 Ativos de resseguro e retrocessão 5.1. e 5.2. 59.445 76.783 Títulos e créditos a receber 13.515 10.199 Títulos e créditos a receber 10.1. 6.563 5.662 Créditos tributários e previdenciários 9. 1.567 750 Outros créditos 10.2. 5.385 3.787 Outros valores e bens 10.3. 24.288 25.340 Bens a venda 24.139 25.232 Outros valores 149 108 Despesas antecipadas 4.358 5.866 Custos de aquisição diferidos 11. 220.644 200.637 Seguros 220.644 200.637 Ativo não circulante 1.611.479 1.277.581 Realizável a longo prazo 1.557.557 1.227.630 Aplicações 5.2. e 7. 1.226.916 943.885 Créditos das operações com seguros e resseguros 12.067 12.188 Prêmios a receber 5.2. e 8. 11.690 11.416 Operações com seguradoras 377 772 Ativos de resseguro e retrocessão 5.1. e 5.2. 43.449 50.040 Títulos e créditos a receber 264.359 209.678 Títulos e créditos a receber 10.1. 91.892 104.796 Créditos tributários e previdenciários 9. 158.355 91.452 Depósitos judiciais e fiscais 10.4. 14.112 13.430 Outros valores e bens 10.3. 769 Custos de aquisição diferidos 11. 10.766 11.070 Seguros 10.766 11.070 Imobilizado 12. 25.658 23.700 Imóveis de uso próprio 6.598 6.505 Bens móveis 18.855 17.121 Outras imobilizações 205 74 Intangível 5.5. e 13. 28.264 21.208 Outros intangíveis 28.264 21.208 Diferido 5.5. e 13. 5.043 Total do ativo 3.114.558 2.889.669 Notas 31/12/2015 31/12/2014 Passivo/Circulante 2.067.154 2.014.005 Contas a pagar 14. 150.014 207.413 Obrigações a pagar 46.634 116.352 Impostos e encargos sociais a recolher 58.745 55.897 Encargos trabalhistas 19.342 17.112 Impostos e contribuições 8.816 4.637 Outras contas a pagar 16.477 13.415 Débitos de operações com seguros e resseguros 15. 197.577 225.840 Prêmios a restituir 14.052 896 Operações com seguradoras 15.286 19.446 Operações com resseguradoras 38.238 78.604 Corretores de seguros e resseguros 123.531 125.006 Outros débitos operacionais 6.470 1.888 Depósitos de terceiros 20.568 7.160 Provisões técnicas - seguros 16. 1.698.995 1.573.592 Danos 1.598.919 1.479.710 Pessoas 100.076 93.882 Passivo não circulante 257.068 232.950 Contas a pagar 4.231 3.861 Tributos diferidos 9. e 14. 930 929 Outras contas a pagar 14. 3.301 2.932 Débitos das operações com seguros e resseguros 15. 3.227 5.421 Operações com seguradoras 1.799 3.684 Corretores de seguros e resseguros 1.428 1.737 Provisões técnicas - seguros 16. 218.981 202.665 Danos 184.952 168.885 Pessoas 34.029 33.780 Outros débitos 17. 30.629 21.003 Provisões judiciais 30.629 21.003 Patrimônio líquido 5.5. 790.336 642.714 Capital social 18. 467.259 467.259 Reservas de reavaliação 18. 436 713 Reservas de lucros 18. 345.924 190.189 Ajuste de avaliação patrimonial (23.283) (15.447) Total do passivo 3.114.558 2.889.669 Notas 31/12/2015 31/12/2014 Prêmios emitidos 5.1. e 19.1. 2.548.780 2.348.558 (–) Variações das provisões técnicas de prêmios 19.2. (101.851) (125.603) (=) Prêmios ganhos 2.446.929 2.222.955 (–) Sinistros ocorridos 19.3. (1.457.353) (1.361.427) (–) Custos de aquisição 19.4. (507.125) (456.785) (–) Outras receitas e despesas operacionais 19.5. (50.649) (35.795) (+/–) Resultado com resseguro 19.6. (11.913) 701 (+) Receita com resseguro 41.716 91.223 (–) Despesa com resseguro (53.629) (90.522) (–) Despesas administrativas 19.7.1. (371.318) (362.180) (–) Despesas com tributos 19.7.2. (70.231) (56.859) (+) Resultado financeiro 19.8. 196.228 142.596 (=) Resultado operacional 174.568 93.206 (+) Ganhos ou perdas com ativos não correntes (18) 98 (=) Resultado antes dos impostos e participações 174.550 93.304 (–) Imposto de renda 19.9. (1.599) (5.143) (+/–) Contribuição social 19.9. 9.357 (3.406) (–) Participações sobre o lucro 22.2. (26.850) (26.887) (=) Lucro líquido do exercício 18.e. 155.458 57.868 (/) Quantidade de ações 18.a. e 18.e. 26.124 26.124 (=) Lucro líquido por ação (em reais) 18.e. 5.951 2.215 31/12/2015 31/12/2014 Lucro líquido do exercício 155.458 57.868 Outras receitas abrangentes Ajustes com títulos e valores mobiliários (16.588) 6.400 Imposto de renda sobre componentes de outras receitas abrangentes 8.752 (2.560) Outras receitas abrangentes do exercício, líquidas de impostos (7.836) 3.840 Total dos resultados abrangentes do exercício, líquido de impostos 147.622 61.708 31/12/2015 31/12/2014 Atividades operacionais: Lucro líquido do exercício 155.458 57.868 Ajustes para: Depreciação e amortizações 17.555 11.143 Perda por redução ao valor recuperável dos ativos 758 (4.275) Ganho na alienação de imobilizado e intangível 442 98 Outros ajustes (7.836) 3.942 166.377 68.776 Variação nas contas patrimoniais: Ativos financeiros (120.069) (259.106) Créditos das operações de seguros e resseguros (13.628) (84.902) Ativos de resseguro 22.191 (6.453) Créditos fiscais e previdenciários (67.720) 4.319 Depósitos judiciais e fiscais (682) (427) Despesas antecipadas 1.508 18.085 Custos de aquisição diferidos (19.703) (20.247) Outros ativos 223 (378) Impostos e contribuições 4.179 (2.753) Outras contas a pagar (61.208) 84.581 Débitos de operações com seguros e resseguros (30.457) 32.625 Depósitos de terceiros 13.408 (3.201) Provisões técnicas - seguros e resseguros 141.719 156.063 Provisões judiciais 9.626 (1.893) Caixa líquido gerado/(consumido) nas atividades operacionais 45.764 (14.911) Atividades de investimento Pagamento pela compra: Imobilizado (9.128) (3.029) Intangível (12.840) (11.374) Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (21.968) (14.403) Aumento/(Redução) de caixa e equivalentes de caixa 23.796 (29.314) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 36.259 65.573 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 60.055 36.259 Aumento/(Redução) de caixa e equivalentes de caixa 23.796 (29.314) significativo apresentou perda de seu valor, a Companhia poderia, segundo essa metodologia, incluir o ativo em um grupo de ativos de risco de crédito com características similares e acessar este ativo para avaliar o risco de perda de seu valor recuperável juntamente com os demais ativos financeiros, que serão testados em uma base coletiva. Para este cálculo coletivo a Companhia agrupa os ativos em uma base de caracterís- ticas de risco de crédito (como por exemplo, ratings internos, indústria ou tipos de contrato de seguro, para avaliação de prêmios a receber). A Companhia avalia periodicamente os prêmios vencidos e constitui uma provisão, de acordo com estudo atualizado semestralmente (vide nota explicativa nº 8). Estas características são relevantes para a determinação dos fluxos de caixa coletivos dos grupos avaliados. Os ativos individual- mente significativos, que são avaliados para perda de seu valor recuperável em uma base individual, não são incluídos na base de cálculo coletivo. A Companhia designa os prêmios a receber nesta categoria e os estudos econômicos de perda consideram emissões feitas em períodos anteriores, eliminando eventos de cancelamento de apólices, não diretamente associados com perdas originadas por fatores de risco de cré- dito, tais como: cancelamentos, baixa dos ativos por sinistros, emissões incorretas ou modificações de apólices solicitadas por corretores que resultam na baixa do ativo. Para os ativos classificados na categoria “mantidos até o vencimento”, o valor da perda é avaliado como a diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados dos ativos, descontados pela taxa efetiva de juros. Caso o ativo apresente perda, o valor é reconhecido como uma conta retificadora (uma provisão) e no re- sultado do período. Quando o ativo for cotado em bolsa, a Companhia utiliza o valor de mercado como valor de referência para o cálculo da redução do valor recuperável (“Impairment”). ii. Ativos avaliados ao valor justo: A Companhia avalia a cada data de balanço se há evidência objetiva de que um ativo classifica- do como “disponível para a venda” apresenta evidências individuais de perda ao seu valor recuperável. No caso de investimentos em instrumentos de capital, a Companhia avalia se há um declínio significativo ou prolongado no valor de mercado do ativo em relação ao seu custo. Caso tal evidência existir, a perda acu- mulada (avaliada como a diferença entre o custo de aquisição e o valor de mercado atual do ativo, menos quaisquer perdas registradas previamente) é removida do patrimônio líquido e reconhecida imediatamente no resultado do período. As perdas para redução ao valor recuperável em instrumentos de capital que são registradas no resultado do período não são revertidas. Para instrumentos de dívida, as perdas com valor recuperável registradas são revertidas se o valor justo do instrumento financeiro aumentar, e se o aumento puder ser objetivamente relacionado a um evento que ocorreu após a data em que a perda foi inicialmente reconhecida. iii. Ativos não financeiros: Os ativos não financeiros que não possuem vida útil definida, como terrenos, por exemplo, não são depreciados e são testados para perda de seu valor recuperável anualmen- te. Ativos não financeiros sujeitos a depreciação (incluindo ativos intangíveis não originados de contratos de seguros) são avaliados para perda quando ocorrem eventos ou circunstâncias que indiquem que o valor contábil do ativo não seja mais recuperável. A redução ao valor recuperável é reconhecida no resultado do período para o valor contábil do ativo que exceder o valor recuperável conforme CPC 01. g) Contratos de arrendamento mercantil (“leasing”): Arrendamentos operacionais: Os pagamentos feitos pela Companhia referente aos arrendamentos operacionais são reconhecidos como despesa pelo método linear pelo período de vigência do contrato. A Companhia possui contratos de arrendamento operacional para equipamentos de informática. Arrendamentos financeiros: Durante o período de divulgação não existiam contratos de arrendamento mercantil financeiros vigentes. h) Contratos de seguro e contratos de investimento - Classi- ficação: As principais definições das características de um contrato de seguro estão descritas no pronuncia- mento técnico CPC 11 - Contratos de seguros, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Além disso, a Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, por meio da Circular nº 517/15 estabeleceu critérios para identificação de um contrato de seguro. Nesse contexto, a administração procedeu às devidas análises dos contratos emitidos com base nas normas supracitadas e não identificou contratos classificados como contratos de investimento. Adicionalmente, a Companhia contrata prestadores de serviço, tais como cha- veiros, assistência 24 horas, vidros, etc. que são avaliados para fins de classificação de contratos, sendo classificados como contratos de seguro quando há transferência significativa de risco de seguro entre as contrapartes no contrato. Os contratos de resseguro também são classificados segundo os princípios de transferência de risco de seguro do CPC 11. i) Avaliação de ativos e passivos originados de contratos de seguro e resseguro: i. Avaliação de ativos de contratos de resseguro: Os ativos de resseguro são represen- tados por valores a receber de resseguradores de curto e longo prazo, dependendo do prazo esperado de realização (ou recebimento) dos ativos de resseguro junto aos resseguradores. Os ativos de resseguro são avaliados consistentemente com os saldos associados com os passivos de seguro que foram objeto de res- seguro e conforme os termos e condições de cada contrato. Os passivos a serem pagos a resseguradores são compostos substancialmente por prêmios pagáveis em contratos de resseguro. Quaisquer ganhos ou perdas originados na contratação inicial de resseguro são amortizados durante o período de expiração do risco dos contratos. ii. Passivos de contratos de seguro: A Companhia utilizou as diretrizes da Circular SUSEP nº 517/15 para avaliação dos contratos de seguro e conversão das demonstrações financeiras. A Compa- nhia não aplicou os princípios de Contabilidade Reflexa (ou “Shadow Accounting”), já que não possui contratos cuja avaliação dos passivos, ou benefícios aos segurados, sejam impactados por ganhos ou per- das não realizados de títulos classificados como disponíveis para a venda, segundo o CPC 38, que são re- gistrados em reserva do patrimônio líquido. Adicionalmente, a Companhia não identificou situações onde tenha utilizado excesso de prudência, conforme definido pelo CPC 11, na avaliação de contratos de seguro, segundo as práticas contábeis brasileiras anteriormente aplicadas. A Companhia não identificou provisões para catástrofes não permitidas na data de adoção do CPC 11. j) Provisões técnicas - seguros: As provisões técnicas decorrentes de contratos de seguros, segundo as práticas contábeis no Brasil, são constituídas de acordo com as determinações do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, e da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, cujos critérios, parâmetros e fórmulas são documentados em Notas Técnicas Atuariais - NTA. A Despesa de Comercialização Diferida - DCD é constituída pelas parcelas dos custos na obtenção de contratos de seguros, cujo período do risco ainda não decorreu e são apropriadas ao resultado proporcionalmente ao prazo decorrido. São considerados como custos de aquisição diferidos as comissões de seguros angariados. O prazo de diferimento dos custos de aquisição obedecem o risco de vigência dos contratos de seguros. A Provisão de Prêmios Não Ganhos - PPNG é calculada “pro rata” dia, com base nos prêmios emitidos e tem por objetivo provisionar a parcela de prêmios correspondente ao período de risco a decorrer na data-base de cálculo. A Provisão de Prêmios Não Ganhos de Riscos Vigentes Não Emitidos - PPNG-RVNE é estimada com base em cálculos atuariais através da utilização de triângulos de “run-off” de prêmios emitidos, onde é possível captar a defasagem entre a vigência do risco e a emissão do prêmio. Assim essa provisão indica o nível de prêmios não ganhos, referente aos riscos vigentes, assumidos pela Companhia, porém ainda não emitidos. A Provisão Complementar de Cobertura - PCC deve ser constituí- da, quando for constatada insuficiência nas provisões técnicas, conforme valor apurado no Teste de Ade- quação de Passivos. A Provisão de Sinistros a Liquidar - PSL é constituída com base na estimativa dos valores a indenizar ao segurado, realizada por ocasião do recebimento do aviso de sinistro, em valor considerado suficiente para fazer face aos compromissos futuros. Esta provisão é reavaliada no decorrer do processo até a liquidação ou encerramento do processo. A Provisão de Sinistros Ocorridos e não Avisados - IBNR repre- senta o montante esperado de sinistros ocorridos e não avisados até a data-base das demonstrações finan- ceiras. A metodologia de cálculo utilizada contempla e destaca a parcela da Provisão de Sinistros Ocorridos Não Suficientemente Reportados - IBNER, provisão adicional à Provisão de Sinistros a Liquidar, que tem como objetivo estimar os valores dos ajustes que os sinistros a liquidar sofrerão até o seu encerramento. Esta provisão é calculada com técnicas estatísticas e atuariais com base no desenvolvimento histórico dos sinistros. A Provisão de Despesas Relacionadas - PDR representa o montante esperado de despesas ainda não pagas ou suficientemente reservadas, relacionadas aos sinistros ocorridos. k) Passivos financeiros: As obrigações a pagar são inicialmente reconhecidas ao valor justo. Quaisquer efeitos significativos de ajuste a valor presente são reconhecidos segundo o método da taxa efetiva de juros até a data de liquidação, quando o efeito do ajuste a valor presente é material. Para este cálculo, em casos onde os passivos finan- ceiros não possuem uma taxa de juros pré-determinada (ou explícita no contrato), a Companhia utiliza uma taxa de mercado similar à taxa de juros de referência, que seria similar a cobrada por uma instituição ban- cária para financiamento ou compra de um ativo similar, considerando, inclusive, o risco de crédito da Companhia para este propósito. l) Teste de adequação dos passivos (LAT - Liability Adequacy Test): A Circu- lar SUSEP nº 517/15, institui o Teste de Adequação de Passivos (TAP) para fins de elaboração das demons- trações financeiras e define regras de procedimentos para a sua realização. Segundo esta Circular, a Com- panhia deve avaliar, a cada data-base, se o seu passivo está adequado, utilizando estimativas correntes de fluxos de caixa futuros de seus contratos de seguro. Se essa avaliação mostrar que o valor das provisões técnicas constituídas para os contratos de seguros vigentes, descontados dos custos de aquisição diferidos e dos ativos intangíveis diretamente relacionados às provisões técnicas, está inadequado em relação aos fluxos de caixa futuros estimados, a deficiência deve ser reconhecida na PCC ou em qualquer outra provisão que venha a substituí-la. O TAP foi elaborado bruto de resseguro, e para a sua realização a Companhia Balanços patrimoniais - 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em Milhares de reais) Demonstração das mutações do patrimônio líquido Capital social Reserva de reavaliação Reserva de lucros Ajustes com títulos e valores mobiliários Lucros acumulados Total Descrição Reserva estatutária Reserva legal Saldos em 31 de dezembro de 2013 467.259 866 122.665 9.401 (19.287) 580.904 Reserva de reavaliação: Realização (153) 255 102 Títulos e valores mobiliários 3.840 3.840 Lucro líquido do exercício 57.868 57.868 Reversas estatutárias 55.229 (55.229) Reserva legal 2.894 (2.894) Saldos em 31 de dezembro de 2014 467.259 713 177.894 12.295 (15.447) 642.714 Reserva de reavaliação: Realização (277) 277 Títulos e valores mobiliários (7.836) (7.836) Lucro líquido do exercício 155.458 155.458 Reversas estatutárias 147.962 (147.962) Reserva legal 7.773 (7.773) Saldos em 31 de dezembro de 2015 467.259 436 325.856 20.068 (23.283) 790.336 Demonstração das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais) Notas explicativas às demonstrações financeiras Exercício findo em 31 de dezembro de 2015 (Em milhares de reais) Demonstração do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto o lucro líquido por ação) Demonstração do resultado abrangente Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais) Demonstração de fluxo de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de reais)

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  • Relatrio da Administrao

    continua

    LIBERTY SEGUROS S.A.C.N.P.J. n 61.550.141/0001-72

    LIBERTY SEGUROS S.A. Atendendo s disposies legais vigentes, apresentamos as demonstraes financeiras e as informaes relevantes do exerccio findo em 31 de dezembro de 2015.Resultados e Evoluo Patrimonial - A carteira de seguros de Auto, que representa 83% das operaes, atingiu a marca de 1,1 milho de veculos segurados. Acumulando outras linhas de negcios, registramos o total de R$2,5 bilhes de prmios emitidos, com um crescimento de 8,5% frente igual perodo de 2014.Para sustentar esta operao, a Liberty Seguros conta com ativos de R$3,1 bilhes e reservas de R$1,9 bilho. Encerramos 2015 com um lucro lquido de R$155 milhes e ROE de 21,7%.

    Proximidade e compromisso em oferecer atendimento e servios excepcionais Atender o cliente e o corretor com excelncia faz parte da cultura organizacional do Grupo Liberty Seguros. Todas as reas de alguma forma so responsveis por oferecer uma experincia excepcional para os clientes e corretores. As reas de produtos contam com equipes de qualidade, j o marketing tem a funo de

    realizar iniciativas para encantar e fidelizar clientes e corretores, a rea de operaes e sinistros faz o contato direto e dirio com os clientes e corretores, e por fim temos as nossas filiais que tambm so responsveis pelo relacionamento e atendimento dos nossos parceiros de negcios, os corretores. A companhia tem como caracterstica um alto alinhamento entre as reas. O modelo de gesto que embasa esse trabalho o Liberty Management System (LMS). Foco no Cliente, eficincia e melhoria contnua so as principais marcas do LMS. O Grupo Liberty Seguros empodera o funcionrio e o incentiva a melhorar diariamente seus processos de trabalho. Ao todo, 10.000 melhorias j foram identificadas e metade delas, implementadas. Os resultados da metodologia impressionam e foram tema de uma reportagem da revista Exame em 2016. Em 2015 inovamos e trouxemos ainda mais benefcios aos nossos segurados com o lanamento do servio Garantia Ilimitada do Reparo para os segurados da Liberty Seguros. Outras iniciativas complementaram o projeto, como mudanas no Aviso WEB e no Site para facilitar a busca de oficinas promovendo nossa marca para diversos pblicos - clientes, no-clientes e corretores. Outro grande

    destaque do ano foi o Programa Conexo, desenvolvido para reforar nosso relacionamento com os corretores. O programa integra aes de relacionamento, incentivo e treinamento para os nossos parceiros de negcios. J no primeiro ano de implantao do programa impactamos mais de 5 mil corretores com inciativas divididas em 5 pilares que abrangem: comunicao direcionada e padronizada com corretores, treinamentos presenciais, campanhas de incentivo e eventos internacionais, alm de workshops para a identificao das melhores prticas. S no pilar de Treinamento, foram 2.100 corretores capacitados, que passaram a conhecer melhor nosso portflio de produtos.A Liberty Seguros valoriza a comunicao e quer estar cada vez mais presente na vida dos brasileiros, e em 2015 lanou a campanha publicitria #esttudobem, que contou ao pblico os diferenciais da companhia, bastante pautado no foco em solues. Bernardinho e Fernanda Venturini foram escolhidos como embaixadores da marca por representar atributos como foco em solues, entrega e solidez, que resumem bem nosso compromisso com clientes e parceiros.

    1. Contexto operacional: A Liberty Seguros S.A. (doravante Companhia) foi constituda em 1/09/2005, uma sociedade por aes de capital fechado com sede e escritrio principal localizados na Rua Dr. Geraldo Campos Moreira, 110 em So Paulo, Estado de So Paulo - Brasil. A Liberty Seguros S.A. integra o grupo Liberty Mutual, conjunto de empresas e entidades que operam em seguros e atividades correlatas, com sede em Boston, Estados Unidos. Tem como objetivo social a explorao das operaes de seguros dos ramos elementares e de vida em todo o territrio nacional, conforme definido pela legislao em vigor. A Liberty Mutual est diretamente ligada Liberty International, que por sua vez possui 100% das aes Liberty Seguros S.A. Abaixo, demonstramos o organograma com a estrutura societria da Companhia:

    100%

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    99,99%

    10%

    LMHC Massachussetts Holdings INC. (MA)

    Liberty Mutual Holding Company INC. (MA)

    Liberty Mutual Group INC. (MA)

    Liberty Mutual Insurance Company (MA)

    Liberty International Holdings LLC (DE)

    Liberty International Holdings INC . (DE)

    Liberty Spain Insurance Group LLC (DE)

    Liberty International Brasil Ltda. (Brazil)

    Indiana Seguros S.A.

    Liberty International Europe INC. (DE)

    Liberty Seguros S.A.

    Liberty International Netherlands V.O.F.

    Twee US Dutch LLC (DE) Liberty International US Dutch EEN LLC (DE)

    Liberty International Netherlands Holdings C.V.

    Liberty International US Netherlands LLC (DE) Liberty International European Holdings Cooperative U.A. (NE)

    Liberty International US European Holdings LLC (DE)

    Liberty UK and Europe Holdings Limited (UK) Liberty Mutual Insurance Group Personnel

    Liberty Seguros Compaia de Seguros y Reaseguros, S.A. (Spain)

    LMG Holland C.V.

    LMG Holland LLC (DE)

    Em 2008, a holding do grupo, Liberty International Brasil Ltda., concretizou a aquisio da Indiana Seguros S.A., empresa autorizada pela Superintendncia de Seguros Privados (SUSEP) a operar com seguros dos ramos elementares e de vida. Os servios prestados entre essas instituies e os custos da estrutura opera-cional e administrativa so absorvidos segundo critrios de rateio que consideram a razoabilidade e sinergia das operaes realizadas em conjunto ou individualmente. A Companhia oferece uma ampla linha de produtos, voltados para atender as necessidades especficas de seus clientes nos seguintes ramos: Auto-mveis; Patrimonial (residencial e empresarial); Vida em grupo; Transportes; e Outros ramos. A Companhia est exposta a riscos que so provenientes de suas operaes e que podem afetar seus obje-tivos estratgicos e financeiros. A exposio e gerenciamento desses riscos esto divulgados na nota expli-cativa n 5. As demonstraes financeiras da Companhia, para o exerccio findo em 31 de dezembro de 2015, foram autorizadas para emisso pela Administrao em 24 de fevereiro de 2016. 2. Apresentao e elaborao das demonstraes financeiras: As demonstraes financeiras compreendem os balanos patrimoniais, as demonstraes de resultado, do resultado abrangente, as demonstraes das mutaes do patrimnio lquido e as demonstraes dos fluxos de caixa da Companhia, conforme legislao em vigor. a) Declarao de conformidade: Em 30/07/2015, foi emitida a Circular SUSEP n 517/15 que dispe sobre as alteraes das normas contbeis a serem observadas pelas entidades abertas de previdncia complemen-tar, sociedades de capitalizao, sociedades seguradoras e resseguradoras locais, com efeitos a partir da data de sua publicao. Essa Circular altera os anexos aprovados pela resoluo CNSP n 86/02 e revoga a Circular SUSEP n 508/15. No houve impactos relevantes que merecessem destaque nessa divulgao. As demonstraes financeiras foram elaboradas conforme os dispositivos da Circular SUSEP n 517/15 e os pronunciamentos tcnicos, as orientaes e as interpretaes emitidas pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis (CPC), e normas do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), doravante prticas cont-beis adotadas no Brasil aplicveis s entidades supervisionadas pela SUSEP. A Companhia efetuou a segre-gao de itens patrimoniais para o ativo/passivo circulante quando estes atendem s seguintes premissas: Espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da Companhia (12 meses); Est mantido essencialmente com o propsito de ser negociado; Espera-se que seja realizado at doze meses aps a data do balano; ou caixa ou equivalente de caixa (conforme definido no CPC 3 - Demonstrao dos fluxos de caixa), a menos que sua troca ou uso para li-quidao de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses aps a data do balano. Todos os itens que no atendem ao exposto acima e, consequentemente, no satisfazem aos critrios estabelecidos pelo CPC 26 - Apresentao das demonstraes financeiras, foram classificados como no circulantes. b) Comparabilidade: As demonstraes financeiras esto sendo apresentadas com informaes comparati-vas de perodos anteriores, conforme disposies do CPC - 26, emitido pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis, e da Circular SUSEP n 517/15. c) Continuidade: A administrao avaliou a habilidade da Com-panhia em continuar operando normalmente e est convencida de que a Companhia possui recursos para dar continuidade aos seus negcios no futuro. Adicionalmente, a administrao no tem o conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dvidas significativas sobre a sua capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstraes financeiras foram preparadas com base nesse princpio. d) Base de mensurao: Os valores contidos nas demonstraes financeiras so expressos em reais (R$), arredondados em milhares (R$ 000), exceto quando indicado de outra forma, e foram elaborados de acordo com o prin-cpio do custo histrico, com exceo dos seguintes itens materiais reconhecidos no balano patrimonial: Instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo para as categorias ativos mensurados ao valor justo por meio de resultado, e ativos financeiros disponveis para venda; e Provises tcnicas, mensu-radas de acordo com as determinaes da SUSEP. Conforme permitido pelo CPC 11 - Contratos de Seguro, a Companhia aplicou aos seus contratos de seguro as normas emitidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela Superintendncia de Seguros Privados (SUSEP). e) Moeda funcional e de apresenta-o: As demonstraes financeiras so apresentadas em reais (R$), que a moeda funcional da Companhia e tambm a moeda do principal ambiente econmico em que a Companhia opera. As transaes em mo-eda estrangeira so inicialmente registradas taxa de cmbio da moeda funcional em vigor na data da

    transao. Os ativos e passivos monetrios denominados em moeda estrangeira, so convertidos para a moeda funcional utilizando-se a taxa de cmbio vigente na data dos respectivos balanos patrimoniais. Os ganhos e perdas resultantes da atualizao desses ativos e passivos verificados entre a taxa de cmbio vi-gente na data da transao e os encerramentos dos exerccios so reconhecidos como receitas ou despesas financeiras no resultado. f) Uso de estimativas, julgamentos e as principais premissas contbeis: A prepara-o das demonstraes financeiras de acordo com as normas homologadas pela SUSEP exige que a Admi-nistrao registre determinados valores de ativos, passivos, receitas e despesas com base em estimativa, as quais so estabelecidas a partir de julgamentos e premissas quanto a eventos futuros. Os valores reais de liquidao das operaes podem divergir dessas estimativas em funo da subjetividade inerente ao proces-so de sua determinao. Estimativas e premissas so revistas periodicamente. Revises com relao a esti-mativas contbeis so reconhecidas no perodo em que as estimativas so revisadas e em quaisquer pero-dos futuros afetados. 3. Polticas contbeis: As principais polticas contbeis utilizadas na preparao das demonstraes financeiras esto demonstradas a seguir. Essas polticas foram aplicadas consistentemente para todos os perodos comparativos apresentados, exceto quando indicado o contrrio. a) Disponvel e equivalentes de caixa: Disponvel e equivalentes de caixa incluem dinheiro em espcie, contas bancrias, depsitos a prazo e outros ativos de curto prazo (com vencimento original de trs meses ou perodo menor) de alta liquidez e com baixo risco de variao no valor de mercado. b) Ativos financeiros: i. Classificao e mensurao: A Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: Mensurados ao valor justo por meio do resultado; Disponveis para venda; Emprstimos e recebveis; e Mantidos at o vencimento. A classificao depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administrao determina a classificao de seus ativos financeiros na data inicial de aquisio dos ativos e reavalia a sua classificao a cada data de balano, segundo as regras restritas do CPC 39 para transfern-cias (ou reclassificaes) entre categorias. Os ativos financeiros so inicialmente reconhecidos ao valor de mercado. Diferenas entre o valor justo e a considerao paga pela Companhia para a aquisio do ativo (amplamente conhecida como day-one profits/losses) so reconhecidas no resultado do perodo somente quando a Companhia possui a capacidade de observao direta no mercado de fatores ou premissas de precificao dos ativos. A Companhia utiliza como critrio de reconhecimento inicial de um instrumento financeiro (para todas as categorias de ativos ou passivos financeiros) o mtodo de compra e venda regular pela data de negociao, ou seja, o reconhecimento de um ativo financeiro a ser recebido e um passivo financeiro a ser pago na data da negociao (data em que a Companhia se torna parte de um contrato) e a baixa de um ativo financeiro e reconhecimento de ganho ou perda no dia em que a negociao ocorre. Geralmente, juros sobre os ativos e passivos correspondentes no comeam a ser reconhecidos at a data de liquidao da transao quando a titularidade sobre o instrumento financeiro transferida. ii. Ativos fi-nanceiros mensurados ao valor justo por meio do resultado. Esta categoria compreende duas sub-catego-rias: Ativos financeiros detidos para propsito de negociao: A Companhia classifica nesta categoria os ativos financeiros cujo propsito e estratgia de investimento de manter negociao ativa e frequente. Os ativos dessa categoria so classificados como ativos circulantes. Ativos financeiros designados ao valor justo atravs do resultado: Os ganhos ou as perdas decorrentes de variaes no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado so registrados imediatamente e apresentados na de-monstrao do resultado em resultado financeiro no perodo em que ocorrem. Os ativos dessa categoria so classificados como ativos circulantes. iii. Recebveis: Os recebveis originados de contratos de seguros, tais como os saldos de prmios a receber de segurados, so classificados pela Companhia nesta categoria e so mensurados pelo valor do prmio emitido. Os outros recebveis da Companhia compreendem as de-mais contas a receber e caixa e equivalentes de caixa, exceto os investimentos de curto prazo. Todos os recebveis so avaliados para identificar perda de seu valor recupervel (Impairment) a cada data de ba-lano (vide poltica contbil na nota explicativa n 3.f.). iv. Ativos financeiros disponveis para venda: Os ativos financeiros disponveis para venda so contabilizados pelo valor justo (acrescido dos custos de tran-sao diretamente incrementais) no seu reconhecimento inicial e em perodos subsequentes. Os juros de ttulos de renda fixa classificados como disponveis para venda, calculados com o uso do mtodo da taxa de juros efetiva, so reconhecidos na demonstrao do resultado como receitas financeiras. A parcela corres-pondente variao no valor justo (ganhos ou perdas no realizados) lanada contra o patrimnio lqui-do, na conta ajustes com ttulos e valores mobilirios, sendo realizada contra resultado quando da sua liquidao ou por perda considerada permanente (vide poltica contbil de Impairment na nota explicati-va n 3.f.). v. Determinao de valor justo de ativos: Os valores justos dos investimentos com cotao pbli-ca so registrados com base em bid price. Para os ativos financeiros sem mercado ativo ou cotao p-blica, a Companhia estabelece o valor justo atravs de tcnicas de avaliao, que incluem o uso de operaes recentes contratadas com terceiros, a referncia a outros instrumentos que so substancialmen-te similares, a anlise de fluxos de caixa descontados e os modelos de precificao de opes que fazem o maior uso possvel de informaes geradas pelo mercado e contam o mnimo possvel com informaes geradas pela administrao da prpria Companhia. c) Ativos no financeiros mantidos para venda: A Com-panhia detm certos ativos mantidos para a venda que so oriundos de estoques de salvados recuperados aps o pagamento de sinistros aos segurados. Estes ativos so avaliados ao valor justo, deduzidos de custos diretamente relacionados venda dos ativos e necessrios para que a titularidade do ativo seja transferida para terceiros em condies de funcionamento. As despesas que so de responsabilidade do cliente, tais como despesas de leilo do ativo, no so deduzidas do valor justo do ativo. Quando a Companhia elabo-ra o teste de adequao dos passivos de contratos de seguros, as recuperaes estimadas de salvados so consideradas como um elemento do fluxo de caixa no teste, deduzidas do montante j constitudo no ativo. d) Ativo imobilizado de uso prprio: O ativo imobilizado de uso prprio utilizado para a conduo dos negcios da Companhia e compreende: imveis de uso prprio, equipamentos, mveis, mquinas e uten-slios, e veculos. O imobilizado de uso demonstrado ao custo histrico reavaliado at 31/12/2008 (terre-nos e edifcios so demonstrados pelo valor reavaliado, com base em avaliaes efetuadas por peritos inde-pendentes). Este custo foi utilizado como custo atribudo na adoo dos novos CPCs como iseno opcional permitida pelo CPC 37 para a adoo inicial dos pronunciamentos contbeis. O custo do ativo imobilizado reduzido por depreciao acumulada do ativo (exceto para terrenos, cujo ativo no depreciado) at a data de preparao das demonstraes contbeis. O custo histrico do ativo imobilizado compreende gastos que so diretamente atribuveis para a aquisio dos itens capitalizveis e para que o ativo esteja em condies de uso. A depreciao calculada segundo o mtodo linear e conforme o perodo de vida til estimada dos ativos. As taxas de depreciao utilizadas pela Companhia esto divulgadas na nota explica-tiva n 12. O valor residual e a vida til dos ativos so revisados e ajustados, se necessrio, a cada data de balano. O valor contbil de um item do ativo imobilizado ajustado imediatamente se o seu valor recupe-rvel inferior ao seu valor contbil. A administrao da Companhia considerou adequada sua realidade a manuteno dos prazos de estimativa de vida til anterior aplicao das normas contbeis advindas pela lei n 11.638/07, bem como considerou adequado no atribuir valor residual aos bens em virtude do hist-rico de ganhos irrelevantes no momento da alienao, troca ou descarte desses bens. e) Ativos intangveis: i. Softwares: Os custos associados manuteno de softwares so reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que so diretamente atribuveis ao projeto e aos testes de produ-tos de software identificveis e exclusivos, controlados pela Companhia, so reconhecidos como ativos in-tangveis quando os seguintes critrios so atendidos: tecnicamente vivel concluir o software para que ele esteja disponvel para uso; O software pode ser usado; O software gerar benefcios econmicos futuros provveis, que podem ser demonstrados; Esto disponveis recursos tcnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir o desenvolvimento e para usar o software; e O gasto atribuvel ao sof-tware durante seu desenvolvimento pode ser mensurado com segurana. Os custos de desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos so amortizados durante sua vida til estimada (vida til definida), no superior a cinco anos, e so alocados s suas respectivas unidades geradoras de caixa e avaliados para Impairment periodicamente pela Companhia. ii. Licenas de uso de softwares adquiridas: As licenas de softwares adquiridas so capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Esses custos so amortizados durante sua vida til estimada de at cinco anos. f) Anlise de recuperabilidade de ativos financeiros e no financeiros (Impair-ment): i. Ativos financeiros avaliados ao custo amortizado (incluindo prmios a receber de segurados); A Companhia avalia a cada data de balano se h evidncia de que um determinado ativo classificado na categoria de emprstimos ou recebveis (ou se um grupo de ativos) apresenta perda de seu valor recuper-vel (Impairment). Para esta anlise a Companhia utiliza diversos fatores observveis, que incluem: Dificul-dades significativas do emissor ou do devedor; Quebra de termos contratuais, tais como default ou no cumprimento dos pagamentos devidos pelo devedor; provvel que o emissor ou devedor entre em fa-lncia ou concordata; Desaparecimento de um determinado ttulo de um mercado ativo; Informaes observveis que indicam uma reduo mensurvel dos fluxos de caixa futuros de um grupo de ativos, em-bora esta reduo no possa ser atribuda para os ativos individualmente no significativos. Para avaliao da perda do valor recupervel de ativos financeiros classificados como emprstimos ou recebveis, a Com-panhia utiliza a metodologia de perda incorrida, que considera se existe evidncia objetiva de perda de valor para ativos individualmente significativos. Se no existe evidncia de que um ativo individualmente

    Notas 31/12/2015 31/12/2014Ativo/Circulante 1.503.079 1.612.088 Disponvel 5.2. e 6. 50.801 28.052 Caixa e bancos 50.801 28.052 Equivalente de caixa 5.2. e 6. 9.254 8.207 Aplicaes 5.2. e 7. 244.538 407.500 Crditos das operaes com seguros e resseguros 5.2. 807.398 794.384 Prmios a receber 5.2. e 8. 758.000 748.494 Operaes com seguradoras 21.800 20.030 Operaes com resseguradoras 27.598 25.860 Outros crditos operacionais 5.2. 68.838 55.120 Ativos de resseguro e retrocesso 5.1. e 5.2. 59.445 76.783 Ttulos e crditos a receber 13.515 10.199 Ttulos e crditos a receber 10.1. 6.563 5.662 Crditos tributrios e previdencirios 9. 1.567 750 Outros crditos 10.2. 5.385 3.787 Outros valores e bens 10.3. 24.288 25.340 Bens a venda 24.139 25.232 Outros valores 149 108 Despesas antecipadas 4.358 5.866 Custos de aquisio diferidos 11. 220.644 200.637 Seguros 220.644 200.637Ativo no circulante 1.611.479 1.277.581 Realizvel a longo prazo 1.557.557 1.227.630 Aplicaes 5.2. e 7. 1.226.916 943.885 Crditos das operaes com seguros e resseguros 12.067 12.188 Prmios a receber 5.2. e 8. 11.690 11.416 Operaes com seguradoras 377 772 Ativos de resseguro e retrocesso 5.1. e 5.2. 43.449 50.040 Ttulos e crditos a receber 264.359 209.678 Ttulos e crditos a receber 10.1. 91.892 104.796 Crditos tributrios e previdencirios 9. 158.355 91.452 Depsitos judiciais e fiscais 10.4. 14.112 13.430 Outros valores e bens 10.3. 769 Custos de aquisio diferidos 11. 10.766 11.070 Seguros 10.766 11.070 Imobilizado 12. 25.658 23.700 Imveis de uso prprio 6.598 6.505 Bens mveis 18.855 17.121 Outras imobilizaes 205 74 Intangvel 5.5. e 13. 28.264 21.208 Outros intangveis 28.264 21.208 Diferido 5.5. e 13. 5.043Total do ativo 3.114.558 2.889.669

    Notas 31/12/2015 31/12/2014Passivo/Circulante 2.067.154 2.014.005 Contas a pagar 14. 150.014 207.413 Obrigaes a pagar 46.634 116.352 Impostos e encargos sociais a recolher 58.745 55.897 Encargos trabalhistas 19.342 17.112 Impostos e contribuies 8.816 4.637 Outras contas a pagar 16.477 13.415 Dbitos de operaes com seguros e resseguros 15. 197.577 225.840 Prmios a restituir 14.052 896 Operaes com seguradoras 15.286 19.446 Operaes com resseguradoras 38.238 78.604 Corretores de seguros e resseguros 123.531 125.006 Outros dbitos operacionais 6.470 1.888 Depsitos de terceiros 20.568 7.160 Provises tcnicas - seguros 16. 1.698.995 1.573.592 Danos 1.598.919 1.479.710 Pessoas 100.076 93.882Passivo no circulante 257.068 232.950 Contas a pagar 4.231 3.861 Tributos diferidos 9. e 14. 930 929 Outras contas a pagar 14. 3.301 2.932 Dbitos das operaes com seguros e resseguros 15. 3.227 5.421 Operaes com seguradoras 1.799 3.684 Corretores de seguros e resseguros 1.428 1.737 Provises tcnicas - seguros 16. 218.981 202.665 Danos 184.952 168.885 Pessoas 34.029 33.780 Outros dbitos 17. 30.629 21.003 Provises judiciais 30.629 21.003Patrimnio lquido 5.5. 790.336 642.714 Capital social 18. 467.259 467.259 Reservas de reavaliao 18. 436 713 Reservas de lucros 18. 345.924 190.189 Ajuste de avaliao patrimonial (23.283) (15.447)

    Total do passivo 3.114.558 2.889.669

    Notas 31/12/2015 31/12/2014Prmios emitidos 5.1. e 19.1. 2.548.780 2.348.558() Variaes das provises tcnicas de prmios 19.2. (101.851) (125.603)(=) Prmios ganhos 2.446.929 2.222.955 () Sinistros ocorridos 19.3. (1.457.353) (1.361.427) () Custos de aquisio 19.4. (507.125) (456.785) () Outras receitas e despesas operacionais 19.5. (50.649) (35.795) (+/) Resultado com resseguro 19.6. (11.913) 701 (+) Receita com resseguro 41.716 91.223 () Despesa com resseguro (53.629) (90.522) () Despesas administrativas 19.7.1. (371.318) (362.180) () Despesas com tributos 19.7.2. (70.231) (56.859) (+) Resultado financeiro 19.8. 196.228 142.596(=) Resultado operacional 174.568 93.206 (+) Ganhos ou perdas com ativos no correntes (18) 98(=) Resultado antes dos impostos e participaes 174.550 93.304 () Imposto de renda 19.9. (1.599) (5.143) (+/) Contribuio social 19.9. 9.357 (3.406) () Participaes sobre o lucro 22.2. (26.850) (26.887)(=) Lucro lquido do exerccio 18.e. 155.458 57.868 (/) Quantidade de aes 18.a. e 18.e. 26.124 26.124(=) Lucro lquido por ao (em reais) 18.e. 5.951 2.215

    31/12/2015 31/12/2014Lucro lquido do exerccio 155.458 57.868Outras receitas abrangentes Ajustes com ttulos e valores mobilirios (16.588) 6.400 Imposto de renda sobre componentes de outras receitas abrangentes 8.752 (2.560)Outras receitas abrangentes do exerccio, lquidas de impostos (7.836) 3.840Total dos resultados abrangentes do exerccio, lquido de impostos 147.622 61.708

    31/12/2015 31/12/2014Atividades operacionais: Lucro lquido do exerccio 155.458 57.868Ajustes para: Depreciao e amortizaes 17.555 11.143 Perda por reduo ao valor recupervel dos ativos 758 (4.275) Ganho na alienao de imobilizado e intangvel 442 98 Outros ajustes (7.836) 3.942

    166.377 68.776Variao nas contas patrimoniais: Ativos financeiros (120.069) (259.106) Crditos das operaes de seguros e resseguros (13.628) (84.902) Ativos de resseguro 22.191 (6.453) Crditos fiscais e previdencirios (67.720) 4.319 Depsitos judiciais e fiscais (682) (427) Despesas antecipadas 1.508 18.085 Custos de aquisio diferidos (19.703) (20.247) Outros ativos 223 (378) Impostos e contribuies 4.179 (2.753) Outras contas a pagar (61.208) 84.581 Dbitos de operaes com seguros e resseguros (30.457) 32.625 Depsitos de terceiros 13.408 (3.201) Provises tcnicas - seguros e resseguros 141.719 156.063 Provises judiciais 9.626 (1.893)Caixa lquido gerado/(consumido) nas atividades operacionais 45.764 (14.911)Atividades de investimentoPagamento pela compra: Imobilizado (9.128) (3.029) Intangvel (12.840) (11.374)Caixa lquido consumido nas atividades de investimento (21.968) (14.403)Aumento/(Reduo) de caixa e equivalentes de caixa 23.796 (29.314) Caixa e equivalentes de caixa no incio do exerccio 36.259 65.573 Caixa e equivalentes de caixa no final do exerccio 60.055 36.259Aumento/(Reduo) de caixa e equivalentes de caixa 23.796 (29.314)

    significativo apresentou perda de seu valor, a Companhia poderia, segundo essa metodologia, incluir o ativo em um grupo de ativos de risco de crdito com caractersticas similares e acessar este ativo para avaliar o risco de perda de seu valor recupervel juntamente com os demais ativos financeiros, que sero testados em uma base coletiva. Para este clculo coletivo a Companhia agrupa os ativos em uma base de caracters-ticas de risco de crdito (como por exemplo, ratings internos, indstria ou tipos de contrato de seguro, para avaliao de prmios a receber). A Companhia avalia periodicamente os prmios vencidos e constitui uma proviso, de acordo com estudo atualizado semestralmente (vide nota explicativa n 8). Estas caractersticas so relevantes para a determinao dos fluxos de caixa coletivos dos grupos avaliados. Os ativos individual-mente significativos, que so avaliados para perda de seu valor recupervel em uma base individual, no so includos na base de clculo coletivo. A Companhia designa os prmios a receber nesta categoria e os estudos econmicos de perda consideram emisses feitas em perodos anteriores, eliminando eventos de cancelamento de aplices, no diretamente associados com perdas originadas por fatores de risco de cr-dito, tais como: cancelamentos, baixa dos ativos por sinistros, emisses incorretas ou modificaes de aplices solicitadas por corretores que resultam na baixa do ativo. Para os ativos classificados na categoria mantidos at o vencimento, o valor da perda avaliado como a diferena entre o valor contbil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados dos ativos, descontados pela taxa efetiva de juros. Caso o ativo apresente perda, o valor reconhecido como uma conta retificadora (uma proviso) e no re-sultado do perodo. Quando o ativo for cotado em bolsa, a Companhia utiliza o valor de mercado como valor de referncia para o clculo da reduo do valor recupervel (Impairment). ii. Ativos avaliados ao valor justo: A Companhia avalia a cada data de balano se h evidncia objetiva de que um ativo classifica-do como disponvel para a venda apresenta evidncias individuais de perda ao seu valor recupervel. No caso de investimentos em instrumentos de capital, a Companhia avalia se h um declnio significativo ou prolongado no valor de mercado do ativo em relao ao seu custo. Caso tal evidncia existir, a perda acu-mulada (avaliada como a diferena entre o custo de aquisio e o valor de mercado atual do ativo, menos quaisquer perdas registradas previamente) removida do patrimnio lquido e reconhecida imediatamente no resultado do perodo. As perdas para reduo ao valor recupervel em instrumentos de capital que so registradas no resultado do perodo no so revertidas. Para instrumentos de dvida, as perdas com valor recupervel registradas so revertidas se o valor justo do instrumento financeiro aumentar, e se o aumento puder ser objetivamente relacionado a um evento que ocorreu aps a data em que a perda foi inicialmente reconhecida. iii. Ativos no financeiros: Os ativos no financeiros que no possuem vida til definida, como terrenos, por exemplo, no so depreciados e so testados para perda de seu valor recupervel anualmen-te. Ativos no financeiros sujeitos a depreciao (incluindo ativos intangveis no originados de contratos de seguros) so avaliados para perda quando ocorrem eventos ou circunstncias que indiquem que o valor contbil do ativo no seja mais recupervel. A reduo ao valor recupervel reconhecida no resultado do perodo para o valor contbil do ativo que exceder o valor recupervel conforme CPC 01. g) Contratos de arrendamento mercantil (leasing): Arrendamentos operacionais: Os pagamentos feitos pela Companhia referente aos arrendamentos operacionais so reconhecidos como despesa pelo mtodo linear pelo perodo de vigncia do contrato. A Companhia possui contratos de arrendamento operacional para equipamentos de informtica. Arrendamentos financeiros: Durante o perodo de divulgao no existiam contratos de arrendamento mercantil financeiros vigentes. h) Contratos de seguro e contratos de investimento - Classi-ficao: As principais definies das caractersticas de um contrato de seguro esto descritas no pronuncia-mento tcnico CPC 11 - Contratos de seguros, emitido pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis. Alm disso, a Superintendncia de Seguros Privados - SUSEP, por meio da Circular n 517/15 estabeleceu critrios para identificao de um contrato de seguro. Nesse contexto, a administrao procedeu s devidas anlises dos contratos emitidos com base nas normas supracitadas e no identificou contratos classificados como contratos de investimento. Adicionalmente, a Companhia contrata prestadores de servio, tais como cha-veiros, assistncia 24 horas, vidros, etc. que so avaliados para fins de classificao de contratos, sendo classificados como contratos de seguro quando h transferncia significativa de risco de seguro entre as contrapartes no contrato. Os contratos de resseguro tambm so classificados segundo os princpios de transferncia de risco de seguro do CPC 11. i) Avaliao de ativos e passivos originados de contratos de seguro e resseguro: i. Avaliao de ativos de contratos de resseguro: Os ativos de resseguro so represen-tados por valores a receber de resseguradores de curto e longo prazo, dependendo do prazo esperado de realizao (ou recebimento) dos ativos de resseguro junto aos resseguradores. Os ativos de resseguro so avaliados consistentemente com os saldos associados com os passivos de seguro que foram objeto de res-seguro e conforme os termos e condies de cada contrato. Os passivos a serem pagos a resseguradores so compostos substancialmente por prmios pagveis em contratos de resseguro. Quaisquer ganhos ou perdas originados na contratao inicial de resseguro so amortizados durante o perodo de expirao do risco dos contratos. ii. Passivos de contratos de seguro: A Companhia utilizou as diretrizes da Circular SUSEP n 517/15 para avaliao dos contratos de seguro e converso das demonstraes financeiras. A Compa-nhia no aplicou os princpios de Contabilidade Reflexa (ou Shadow Accounting), j que no possui contratos cuja avaliao dos passivos, ou benefcios aos segurados, sejam impactados por ganhos ou per-das no realizados de ttulos classificados como disponveis para a venda, segundo o CPC 38, que so re-gistrados em reserva do patrimnio lquido. Adicionalmente, a Companhia no identificou situaes onde tenha utilizado excesso de prudncia, conforme definido pelo CPC 11, na avaliao de contratos de seguro, segundo as prticas contbeis brasileiras anteriormente aplicadas. A Companhia no identificou provises para catstrofes no permitidas na data de adoo do CPC 11. j) Provises tcnicas - seguros: As provises tcnicas decorrentes de contratos de seguros, segundo as prticas contbeis no Brasil, so constitudas de acordo com as determinaes do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, e da Superintendncia de Seguros Privados - SUSEP, cujos critrios, parmetros e frmulas so documentados em Notas Tcnicas Atuariais - NTA. A Despesa de Comercializao Diferida - DCD constituda pelas parcelas dos custos na obteno de contratos de seguros, cujo perodo do risco ainda no decorreu e so apropriadas ao resultado proporcionalmente ao prazo decorrido. So considerados como custos de aquisio diferidos as comisses de seguros angariados. O prazo de diferimento dos custos de aquisio obedecem o risco de vigncia dos contratos de seguros. A Proviso de Prmios No Ganhos - PPNG calculada pro rata dia, com base nos prmios emitidos e tem por objetivo provisionar a parcela de prmios correspondente ao perodo de risco a decorrer na data-base de clculo. A Proviso de Prmios No Ganhos de Riscos Vigentes No Emitidos - PPNG-RVNE estimada com base em clculos atuariais atravs da utilizao de tringulos de run-off de prmios emitidos, onde possvel captar a defasagem entre a vigncia do risco e a emisso do prmio. Assim essa proviso indica o nvel de prmios no ganhos, referente aos riscos vigentes, assumidos pela Companhia, porm ainda no emitidos. A Proviso Complementar de Cobertura - PCC deve ser constitu-da, quando for constatada insuficincia nas provises tcnicas, conforme valor apurado no Teste de Ade-quao de Passivos. A Proviso de Sinistros a Liquidar - PSL constituda com base na estimativa dos valores a indenizar ao segurado, realizada por ocasio do recebimento do aviso de sinistro, em valor considerado suficiente para fazer face aos compromissos futuros. Esta proviso reavaliada no decorrer do processo at a liquidao ou encerramento do processo. A Proviso de Sinistros Ocorridos e no Avisados - IBNR repre-senta o montante esperado de sinistros ocorridos e no avisados at a data-base das demonstraes finan-ceiras. A metodologia de clculo utilizada contempla e destaca a parcela da Proviso de Sinistros Ocorridos No Suficientemente Reportados - IBNER, proviso adicional Proviso de Sinistros a Liquidar, que tem como objetivo estimar os valores dos ajustes que os sinistros a liquidar sofrero at o seu encerramento. Esta proviso calculada com tcnicas estatsticas e atuariais com base no desenvolvimento histrico dos sinistros. A Proviso de Despesas Relacionadas - PDR representa o montante esperado de despesas ainda no pagas ou suficientemente reservadas, relacionadas aos sinistros ocorridos. k) Passivos financeiros: As obrigaes a pagar so inicialmente reconhecidas ao valor justo. Quaisquer efeitos significativos de ajuste a valor presente so reconhecidos segundo o mtodo da taxa efetiva de juros at a data de liquidao, quando o efeito do ajuste a valor presente material. Para este clculo, em casos onde os passivos finan-ceiros no possuem uma taxa de juros pr-determinada (ou explcita no contrato), a Companhia utiliza uma taxa de mercado similar taxa de juros de referncia, que seria similar a cobrada por uma instituio ban-cria para financiamento ou compra de um ativo similar, considerando, inclusive, o risco de crdito da Companhia para este propsito. l) Teste de adequao dos passivos (LAT - Liability Adequacy Test): A Circu-lar SUSEP n 517/15, institui o Teste de Adequao de Passivos (TAP) para fins de elaborao das demons-traes financeiras e define regras de procedimentos para a sua realizao. Segundo esta Circular, a Com-panhia deve avaliar, a cada data-base, se o seu passivo est adequado, utilizando estimativas correntes de fluxos de caixa futuros de seus contratos de seguro. Se essa avaliao mostrar que o valor das provises tcnicas constitudas para os contratos de seguros vigentes, descontados dos custos de aquisio diferidos e dos ativos intangveis diretamente relacionados s provises tcnicas, est inadequado em relao aos fluxos de caixa futuros estimados, a deficincia deve ser reconhecida na PCC ou em qualquer outra proviso que venha a substitu-la. O TAP foi elaborado bruto de resseguro, e para a sua realizao a Companhia

    Balanos patrimoniais - 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em Milhares de reais)

    Demonstrao das mutaes do patrimnio lquidoCapital

    socialReserva de reavaliao

    Reserva de lucros Ajustes com ttulos e valores

    mobiliriosLucros

    acumulados TotalDescrioReserva

    estatutriaReserva

    legalSaldos em 31 de dezembro de 2013 467.259 866 122.665 9.401 (19.287) 580.904Reserva de reavaliao: Realizao (153) 255 102Ttulos e valores mobilirios 3.840 3.840Lucro lquido do exerccio 57.868 57.868Reversas estatutrias 55.229 (55.229) Reserva legal 2.894 (2.894) Saldos em 31 de dezembro de 2014 467.259 713 177.894 12.295 (15.447) 642.714Reserva de reavaliao: Realizao (277) 277 Ttulos e valores mobilirios (7.836) (7.836)Lucro lquido do exerccio 155.458 155.458Reversas estatutrias 147.962 (147.962) Reserva legal 7.773 (7.773) Saldos em 31 de dezembro de 2015 467.259 436 325.856 20.068 (23.283) 790.336

    Demonstrao das mutaes do patrimnio lquidoExerccios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

    (Em milhares de reais)

    Notas explicativas s demonstraes financeirasExerccio findo em 31 de dezembro de 2015

    (Em milhares de reais)

    Demonstrao do resultadoExerccios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

    (Em milhares de reais, exceto o lucro lquido por ao)

    Demonstrao do resultado abrangenteExerccios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

    (Em milhares de reais)

    Demonstrao de fluxo de caixaExerccios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

    (Em milhares de reais)

    A Liberty Seguros S.A. (doravante Companhia) foi constituda em 1/09/2005, uma sociedade por aes de capital fechado com sede e escritrio principal localizados na Rua Dr. Geraldo Campos Moreira, 110 em So Paulo, Estado de So Paulo - Brasil. A Liberty Seguros S.A. integra o grupo Liberty Mutual, conjunto de empresas e entidades que operam em seguros e atividades correlatas, com sede em Boston, Estados Unidos. Tem como objetivo social a explorao das operaes de seguros dos ramos elementares e de vida em todo o territrio nacional, conforme definido pela legislao em vigor. A Liberty Mutual est diretamente ligada Liberty International, que por sua vez possui 100% das aes Liberty Seguros S.A. Abaixo, demonstramos o organograma com a estrutura societria da Companhia:

    100%

    100%

    100%

    100%

    100%

    86%

    14% 24,99%100%

    75,01%

    98,79% 0,99%100%

    90%0,22%

    100%

    100%

    99,99%

    100%

    0,01%

    100%

    99,99%

    10%

    achussetts Holdings INC. (MA)

    al Holding Company INC. (MA)

    Mutual Group INC. (MA)

    ual Insurance Company (MA)

    ernational Holdings LLC (DE)

    ernational Holdings INC . (DE)

    International Brasil Ltda. (Brazil)

    Liberty Seguros S.A.

    Liberty International Netherlands V.O.F.

    Liberty International US DutchEEN LLC (DE)

    ational Netherlands Holdings C.V.

    E) Liberty International European Holdings Cooperative U.A. (NE)

    ational US EuropeanHoldings LLC(DE)

    and Europe Holdings Limited(UK) Liberty Mutual Insurance Group Personnel

    Liberty Seguros Compaia de Seguros y Reaseguros,S.A. (Spain)

    LMG HollandC.V.

    LMG HollandLLC(DE)

    Em 2008, a holding do grupo, Liberty International Brasil Ltda., concretizou a aquisio da Indiana Seguros S.A., empresa autorizada pela Superintendncia de Seguros Privados (SUSEP) a operar com seguros dos

    transao. Os ativos e passivos monetrios denominados em moeda estrangeira, so convertidos para a moeda funcional utilizando-se a taxa de cmbio vigente na data dos respectivos balanos patrimoniais. Os ganhos e perdas resultantes da atualizao desses ativos e passivos verificados entre a taxa de cmbio vi-gente na data da transao e os encerramentos dos exerccios so reconhecidos como receitas ou despesas financeiras no resultado. f) Uso de estimativas, julgamentos e as principais premissas contbeisUso de estimativas, julgamentos e as principais premissas contbeis: A prepara-o das demonstraes financeiras de acordo com as normas homologadas pela SUSEP exige que a Admi-nistrao registre determinados valores de ativos, passivos, receitas e despesas com base em estimativa, as quais so estabelecidas a partir de julgamentos e premissas quanto a eventos futuros. Os valores reais de liquidao das operaes podem divergir dessas estimativas em funo da subjetividade inerente ao proces-so de sua determinao. Estimativas e premissas so revistas periodicamente. Revises com relao a esti-mativas contbeis so reconhecidas no perodo em que as estimativas so revisadas e em quaisquer pero-dos futuros afetados. 3. Polticas contbeis: As principais polticas contbeis utilizadas na preparao das demonstraes financeiras esto demonstradas a seguir. Essas polticas foram aplicadas consistentemente para todos os perodos comparativos apresentados, exceto quando indicado o contrrio. a) Disponvel e Disponvel e equivalentes de caixaequivalentes de caixa: Disponvel e equivalentes de caixa incluem dinheiro em espcie, contas bancrias, depsitos a prazo e outros ativos de curto prazo (com vencimento original de trs meses ou perodo menor) de alta liquidez e com baixo risco de variao no valor de mercado. b) Ativos financeiros: i. Classificao e mensurao: A Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: Mensurados ao valor justo por meio do resultado; Disponveis para venda; Emprstimos e recebveis; e Mantidos at o vencimento. A classificao depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administrao determina a classificao de seus ativos financeiros na data inicial de aquisio dos ativos e reavalia a sua classificao a cada data de balano, segundo as regras restritas do CPC 39 para transfern-cias (ou reclassificaes) entre categorias. Os ativos financeiros so inicialmente reconhecidos ao valor de mercado. Diferenas entre o valor justo e a considerao paga pela Companhia para a aquisio do ativo (amplamente conhecida como day-one profits/losses) so reconhecidas no resultado do perodo somente day-one profits/losses) so reconhecidas no resultado do perodo somente day-one profits/lossesquando a Companhia possui a capacidade de observao direta no mercado de fatores ou premissas de precificao dos ativos. A Companhia utiliza como critrio de reconhecimento inicial de um instrumento financeiro (para todas as categorias de ativos ou passivos financeiros) o mtodo de compra e venda regular pela data de negociao, ou seja, o reconhecimento de um ativo financeiro a ser recebido e um passivo financeiro a ser pago na data da negociao (data em que a Companhia se torna parte de um contrato) e a baixa de um ativo financeiro e reconhecimento de ganho ou perda no dia em que a negociao ocorre. Geralmente, juros sobre os ativos e passivos correspondentes no comeam a ser reconhecidos at a data de liquidao da transao quando a titularidade sobre o instrumento financeiro transferida. ii. Ativos fi-nanceiros mensurados ao valor justo por meio do resultado. Esta categoria compreende duas sub-catego-rias: Ativos financeiros detidos para propsito de negociaoAtivos financeiros detidos para propsito de negociao: A Companhia classifica nesta categoria os ativos financeiros cujo propsito e estratgia de investimento de manter negociao ativa e frequente. Os ativos dessa categoria so classificados como ativos circulantes. Ativos financeiros designados ao valor justo Ativos financeiros designados ao valor justo atravs do resultado: Os ganhos ou as perdas decorrentes de variaes no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado so registrados imediatamente e apresentados na de-monstrao do resultado em resultado financeiro no perodo em que ocorrem. Os ativos dessa categoria so classificados como ativos circulantes. iii. Recebveis: Os recebveis originados de contratos de seguros, tais como os saldos de prmios a receber de segurados, so classificados pela Companhia nesta categoria e so mensurados pelo valor do prmio emitido. Os outros recebveis da Companhia compreendem as de-mais contas a receber e caixa e equivalentes de caixa, exceto os investimentos de curto prazo. Todos os recebveis so avaliados para identificar perda de seu valor recupervel (Impairment) a cada data de ba-lano (vide poltica contbil na nota explicativa n 3.f.). iv. Ativos financeiros disponveis para venda: Os ativos financeiros disponveis para venda so contabilizados pelo valor justo (acrescido dos custos de tran-sao diretamente incrementais) no seu reconhecimento inicial e em perodos subsequentes. Os juros de ttulos de renda fixa classificados como disponveis para venda, calculados com o uso do mtodo da taxa de juros efetiva, so reconhecidos na demonstrao do resultado como receitas financeiras. A parcela corres-pondente variao no valor justo (ganhos ou perdas no realizados) lanada contra o patrimnio lqui-do, na conta ajustes com ttulos e valores mobilirios, sendo realizada contra resultado quando da sua liquidao ou por perda considerada permanente (vide poltica contbil de Impairment na nota explicati-Impairment na nota explicati-Impairmentva n 3.f.). v. Determinao de valor justo de ativos: Os valores justos dos investimentos com cotao pbli-ca so registrados com base em bid price. Para os ativos financeiros sem mercado ativo ou cotao p-blica, a Companhia estabelece o valor justo atravs de tcnicas de avaliao, que incluem o uso de operaes recentes contratadas com terceiros, a referncia a outros instrumentos que so substancialmen-te similares, a anlise de fluxos de caixa descontados e os modelos de precificao de opes que fazem o maior uso possvel de informaes geradas pelo mercado e contam o mnimo possvel com informaes geradas pela administrao da prpria Companhia. c) Ativos no financeiros mantidos para vendaAtivos no financeiros mantidos para venda: A Com-panhia detm certos ativos mantidos para a venda que so oriundos de estoques de salvados recuperados aps o pagamento de sinistros aos segurados. Estes ativos so avaliados ao valor justo, deduzidos de custos diretamente relacionados venda dos ativos e necessrios para que a titularidade do ativo seja transferida para terceiros em condies de funcionamento. As despesas que so de responsabilidade do cliente, tais

    5.2. e 7. 244.538 407.500 Crditos das operaes com seguros e resseguros 5.2. 807.398 794.384

    5.2. e 8. 758.000 748.49421.800 20.03027.598 25.860

    5.2. 68.838 55.1205.1. e 5.2. 59.445 76.783

    13.515 10.19910.1. 6.563 5.662

    Crditos tributrios e previdencirios 9. 1.567 75010.2. 5.385 3.78710.3. 24.288 25.340

    24.139 25.232149 108

    4.358 5.86611. 220.644 200.637

    220.644 200.6371.611.479 1.277.5811.557.557 1.227.630

    5.2. e 7. 1.226.916 943.885 Crditos das operaes com seguros e resseguros 12.067 12.188

    5.2. e 8. 11.690 11.416377 772

    5.1. e 5.2. 43.449 50.040264.359 209.678

    10.1. 91.892 104.796 Crditos tributrios e previdencirios 9. 158.355 91.452

    10.4. 14.112 13.43010.3. 769

    11. 10.766 11.07010.766 11.070

    12. 25.658 23.7006.598 6.505

    18.855 17.121205 74

    5.5. e 13. 28.264 21.20828.264 21.208

    5.5. e 13. 5.0433.114.558 2.889.669

    Encargos trabalhistas 19.342 17.112 Impostos e contribuies 8.816 4.637 Outras contas a pagar 16.477 13.415 Dbitos de operaes com seguros e resseguros 15. 197.577 225.840 Prmios a restituir 14.052 896 Operaes com seguradoras 15.286 19.446 Operaes com resseguradoras 38.238 78.604 Corretores de seguros e resseguros 123.531 125.006 Outros dbitos operacionais 6.470 1.888 Depsitos de terceiros 20.568 7.160 Provises tcnicas - seguros 16. 1.698.995 1.573.592 Danos 1.598.919 1.479.710 Pessoas 100.076 93.882Passivo no circulante 257.068 232.950 Contas a pagar 4.231 3.861 Tributos diferidos 9. e 14. 930 929 Outras contas a pagar 14. 3.301 2.932 Dbitos das operaes com seguros e resseguros 15. 3.227 5.421 Operaes com seguradoras 1.799 3.684 Corretores de seguros e resseguros 1.428 1.737 Provises tcnicas - seguros 16. 218.981 202.665 Danos 184.952 168.885 Pessoas 34.029 33.780 Outros dbitos 17. 30.629 21.003 Provises judiciais 30.629 21.003Patrimnio lquido 5.5. 790.336 642.714 Capital social 18. 467.259 467.259 Reservas de reavaliao 18. 436 713 Reservas de lucros 18. 345.924 190.189 Ajuste de avaliao patrimonial (23.283) (15.447)

    Total do passivo 3.114.558 2.889.669

    () Custos de aquisio () Outras receitas e despesas operacionais (+/) Resultado com resseguro (+) Receita com resseguro () Despesa com resseguro () Despesas administrativas () Despesas com tributos (+) Resultado financeiro(=) Resultado operacional (+) Ganhos ou perdas com ativos no correntes(=) Resultado antes dos impostos e participaes () Imposto de renda (+/) Contribuio social () Participaes sobre o lucro(=) Lucro lquido do exerccio (/) Quantidade de aes 18.a. e 18.e.(=) Lucro lquido por ao (em reais)

    Lucro lquido do exerccioOutras receitas abrangentes Ajustes com ttulos e valores mobilirios Imposto de renda sobre componentes de outras receitas abrangentesOutras receitas abrangentes do exerccio, lquidas de impostosTotal dos resultados abrangentes do exerccio, lquido de impostos

    Atividades operacionais: Lucro lquido do exerccioAjustes para: Depreciao e amortizaes Perda por reduo ao valor recupervel dos ativos Ganho na alienao de imobilizado e intangvel Outros ajustes

    Variao nas contas patrimoniais: Ativos financeiros Crditos das operaes de seguros e resseguros Ativos de resseguro Crditos fiscais e previdencirios Depsitos judiciais e fiscais Despesas antecipadas Custos de aquisio diferidos Outros ativos Impostos e contribuies Outras contas a pagar Dbitos de operaes com seguros e resseguros Depsitos de terceiros Provises tcnicas - seguros e resseguros Provises judiciaisCaixa lquido gerado/(consumido) nas atividades operacionaisAtividades de investimentoPagamento pela compra: Imobilizado IntangvelCaixa lquido consumido nas atividades de investimentoAumento/(Reduo) de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no incio do exerccio Caixa e equivalentes de caixa no final do exerccioAumento/(Reduo) de caixa e equivalentes de caixa

    significativo apresentou perda de seu valor, a Companhia poderia, segundo essa metodologia, incluir o ativo em um grupo de ativos de risco de crdito com caractersticas similares e acessar este ativo para avaliar o risco de perda de seu valor recupervel juntamente com os demais ativos financeiros, que sero testados em uma base coletiva. Para este clculo coletivo a Companhia agrupa os ativos em uma base de caracters-ticas de risco de crdito (como por exemplo, ratings internos, indstria ou tipos de contrato de seguro, para avaliao de prmios a receber). A Companhia avalia periodicamente os prmios vencidos e constitui uma proviso, de acordo com estudo atualizado semestralmente (vide nota explicativa n 8). Estas caractersticas so relevantes para a determinao dos fluxos de caixa coletivos dos grupos avaliados. Os ativos individual-mente significativos, que so avaliados para perda de seu valor recupervel em uma base individual, no so includos na base de clculo coletivo. A Companhia designa os prmios a receber nesta categoria e os estudos econmicos de perda consideram emisses feitas em perodos anteriores, eliminando eventos de cancelamento de aplices, no diretamente associados com perdas originadas por fatores de risco de cr-dito, tais como: cancelamentos, baixa dos ativos por sinistros, emisses incorretas ou modificaes de aplices solicitadas por corretores que resultam na baixa do ativo. Para os ativos classificados na categoria mantidos at o vencimento, o valor da perda avaliado como a diferena entre o valor contbil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados dos ativos, descontados pela taxa efetiva de juros. Caso o ativo apresente perda, o valor reconhecido como uma conta retificadora (uma proviso) e no re-sultado do perodo. Quando o ativo for cotado em bolsa, a Companhia utiliza o valor de mercado como valor de referncia para o clculo da reduo do valor recupervel (valor justo: A Companhia avalia a cada data de balano se h evidncia objetiva de que um ativo classifica-do como disponvel para a venda apresenta evidncias individuais de perda ao seu valor recupervel. No caso de investimentos em instrumentos de capital, a Companhia avalia se h um declnio significativo ou prolongado no valor de mercado do ativo em relao ao seu custo. Caso tal evidncia existir, a perda acu-mulada (avaliada como a diferena entre o custo de aquisio e o valor de mercado atual do ativo, menos quaisquer perdas registradas previamente) removida do patrimnio lquido e reconhecida imediatamente no resultado do perodo. As perdas para reduo ao valor recupervel em instrumentos de capital que so registradas no resultado do perodo no so revertidas. Para instrumentos de dvida, as perdas com valor recupervel registradas so revertidas se o valor justo do instrumento financeiro aumentar, e se o aumento puder ser objetivamente relacionado a um evento que ocorreu aps a data em que a perda foi inicialmente reconhecida. iii. Ativos no financeiros: Os ativos no financeiros que no possuem vida til definida, como terrenos, por exemplo, no so depreciados e so testados para perda de seu valor recupervel anualmen-te. Ativos no financeiros sujeitos a depreciao (incluindo ativos intangveis no originados de contratos de seguros) so avaliados para perda quando ocorrem eventos ou circunstncias que indiquem que o valor contbil do ativo no seja mais recupervel. A reduo ao valor recupervel reconhecida no resultado do perodo para o valor contbil do ativo que exceder o valor recupervel conforme CPC 01. g) arrendamento mercantil (arrendamento mercantil (leasingleasing)): Arrendamentos operacionais: Arrendamentos operacionais: Os pagamentos feitos pela Companhia referente aos arrendamentos operacionais so reconhecidos como despesa pelo mtodo linear pelo perodo de vigncia do contrato. A Companhia possui contratos de arrendamento operacional para equipamentos de informtica. Arrendamentos financeiros: Durante o perodo de divulgao no existiam contratos de arrendamento mercantil financeiros vigentes. h) Contratos de seguro e contratos de investimento - Classi-Contratos de seguro e contratos de investimento - Classi-ficaoficao: As principais definies das caractersticas de um contrato de seguro esto descritas no pronuncia-mento tcnico CPC 11 - Contratos de seguros, emitido pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis. Alm disso, a Superintendncia de Seguros Privados - SUSEP, por meio da Circular n 517/15 estabeleceu critrios para identificao de um contrato de seguro. Nesse contexto, a administrao procedeu s devidas anlises dos contratos emitidos com base nas normas supracitadas e no identificou contratos classificados como contratos de investimento. Adicionalmente, a Companhia contrata prestadores de servio, tais como cha-veiros, assistncia 24 horas, vidros, etc. que so avaliados para fins de classificao de contratos, sendo classificados como contratos de seguro quando h transferncia significativa de risco de seguro entre as contrapartes no contrato. Os contratos de resseguro tambm so classificados segundo os princpios de transferncia de risco de seguro do CPC 11. i) Avaliao de ativos e passivos originados de contratos de Avaliao de ativos e passivos originados de contratos de seguro e resseguroseguro e resseguro: i. Avaliao de ativos de contratos de resseguro: tados por valores a receber de resseguradores de curto e longo prazo, dependendo do prazo esperado de realizao (ou recebimento) dos ativos de resseguro junto aos resseguradores. Os ativos de resseguro so avaliados consistentemente com os saldos associados com os passivos de seguro que foram objeto de res-seguro e conforme os termos e condies de cada contrato. Os passivos a serem pagos a resseguradores so compostos substancialmente por prmios pagveis em contratos de resseguro. Quaisquer ganhos ou perdas originados na contratao inicial de resseguro so amortizados durante o perodo de expirao do risco dos contratos. ii. Passivos de contratos de seguro: A Companhia utilizou as diretrizes da Circular SUSEP n 517/15 para avaliao dos contratos de seguro e converso das demonstraes financeiras. A Compa-nhia no aplicou os princpios de Contabilidade Reflexa (ou Shadow Accountingcontratos cuja avaliao dos passivos, ou benefcios aos segurados, sejam impactados por ganhos ou per-

    Demonstrao das mutaes do patrimnio lquidoCapital

    socialReserva de reavaliaoreavaliao

    Reserva de lucros Ajustes com ttulos e valores

    mobiliriosLucros

    acumulados TotalReserva

    estatutriaReserva

    legallegalSaldos em 31 de dezembro de 2013 467.259 866 122.665 9.401 (19.287) 580.904

    (153) 255 102 3.840 3.840 57.868 57.868 55.229 (55.229) 2.894 (2.894)

    Saldos em 31 de dezembro de 2014 467.259 713 177.894 12.295 (15.447)(15.447) 642.714 (277) 277 (7.836) (7.836) 155.458 155.458 147.962 (147.962) 7.773 (7.773)

    Saldos em 31 de dezembro de 2015 467.259 436 325.856 20.068 (23.283)(23.283) 790.336

    Demonstrao das mutaes do patrimnio lquidoExerccios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

    (Em milhares de reais)

    Notas explicativas s demonstraes financeirasExerccio findo em 31 de dezembro de 2015

    (Em milhares de reais)

    Demonstrao do resultado abrangenteExerccios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

    Demonstrao de fluxo de caixaExerccios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

  • Liberty Seguros S.A.C.N.P.J. n 61.550.141/0001-72

    continuao

    Notas explicativas s demonstraes financeirasExerccio findo em 31 de dezembro de 2015

    continua

    (Em milhares de reais) considerou a segmentao estabelecida pela SUSEP na Circular n 517/15, ou seja, entre seguros de danos e seguros de pessoas. Os fluxos de caixa foram estimados em periodicidade trimestral, e a sua preparao levou em considerao a estimativa de prmios, sinistros e despesas mensurados, descontados pela relevante es-trutura a termo da taxa de juros livre de risco (ETTJ), com base na metodologia proposta pela SUSEP, usando o modelo de Svensson para interpolao e extrapolao das curvas de juros, e o uso de algoritmos genticos, em complemento aos algoritmos tradicionais de otimizao no linear, para a estimao dos parmetros do modelo. Depois de finalizado o Estudo Atuarial do Teste de Adequao de Passivos da Companhia, concluiu-se que o seu passivo por contrato de seguro est adequado, no sendo necessrio o ajuste das provises tcnicas constitudas, deduzida dos custos de aquisio diferidos e dos ativos intangveis diretamente rela-cionados s provises tcnicas, visto que estas se mostraram superiores aos valores estimados dos fluxos de caixa, os quais foram elaborados em conformidade com os parmetros mnimos estabelecidos pela Circular SUSEP n 517/15. m) Outras provises, ativos e passivos contingentes: A Companhia reconhece uma proviso somente quando existe uma obrigao presente (legal ou construtiva) como resultado de um evento passado, quando provvel que o pagamento de recursos dever ser requerido para liquidar a obrigao, e quando a estimativa pode ser feita de forma confivel para a proviso. Quando alguma destas caractersticas no atendida, a Companhia no reconhece uma proviso. As provises so ajustadas a valor presente quando o efeito do desconto a valor presente material. A Companhia constitui provises em garantia de desembolsos futuros que possam decorrer de aes judiciais em curso de natureza cvel, fiscal e trabalhista. Elas so constitudas a partir de uma anlise individualizada, efetuada pelos assessores jurdicos da Companhia, dos processos judiciais em curso e das perspectivas de resul-tado desfavorvel implicando num desembolso futuro. Ativos contingentes no so reconhecidos contabilmente, exceto quando existem garantias reais ou decises judiciais favorveis, sobre as quais no cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os tributos cuja exigibilidade est sendo questiona-da na esfera judicial so registrados levando-se em considerao o conceito de obrigao legal. As obrigaes legais (fiscais e previdencirias) decorrem de pro-cessos judiciais relacionados a obrigaes tributrias, cujo objeto de contestao sua legalidade ou constitucionalidade, que, independentemente da avaliao acerca da probabilidade de sucesso, tm seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstraes financeiras e so atualizados monetariamente de acordo com a legislao fiscal (taxa SELIC). Os passivos contingentes de processos de sinistros e cveis so atualizados pela Tabela Prtica do Tribunal de Justia de So Paulo e os trabalhistas pela Tabela Prtica do TRT da 2 regio de So Paulo. n) Capital social: As aes emitidas pela Companhia so classificadas como um com-ponente do patrimnio lquido quando a Companhia no possui a obrigao de transferir caixa ou outros ativos para terceiros. o) Polticas contbeis para reconhe-cimento de receitas e despesas: i. Reconhecimento de prmio emitido de contratos de seguro: As receitas e custos relacionados aos contratos de seguro so reco-nhecidos proporcionalmente ao longo do perodo de cobertura do risco das respectivas aplices. O Imposto sobre Operaes Financeiras - IOF a recolher, incidente sobre os prmios a receber, registrado no passivo da Companhia e retido e recolhido simultaneamente ao recebimento do prmio. ii. Receita de juros e dividen-dos recebidos: As receitas de juros de instrumentos financeiros, incluindo as receitas de juros de instrumentos avaliados ao valor justo atravs do resultado, so reconhecidas no resultado do exerccio segundo o mtodo do custo amortizado e pela taxa efetiva de retorno. Quando um ativo financeiro reduzido como resul-tado de perda do seu valor recupervel (Impairment), a Companhia reduz o valor contbil do ativo ao seu valor recupervel, correspondente ao valor estimado dos fluxos de caixa futuros, descontado pela taxa efetiva de juros, e continua reconhecendo juros sobre estes ativos financeiros como receita de juros no resultado do exerccio. Os juros cobrados sobre o parcelamento de prmios de seguros so diferidos para apropriao no resultado no mesmo prazo do parcelamento dos correspondentes prmios de seguros. As receitas de dividendos de investimentos em ativos financeiros representados por instrumentos de capital (aes) so reco-nhecidas no resultado quando o direito a receber o pagamento do dividendo estabelecido. iii. Benefcios a empregados: Obrigaes de curto prazo: As obrigaes de benefcios de curto prazo para empregados so reconhecidas pelo valor esperado a ser pago e lanadas como despesa medida que o respectivo servio prestado. Obrigaes por aposentadorias: As obrigaes por contribuies aos planos de previdncia de contribuio definida so reconhecidas como despesas de benefcios a empregados no resultado nos perodos durante os quais servios so prestados aos empregados. Outros benefcios de curto prazo: Outros benefcios de curto prazo, tais como: seguro sade, assistncia odontolgica, seguro de vida e de acidentes pessoais, estacionamento, vale-transporte, vale-refeio e alimen-tao e treinamento profissional, so oferecidos aos funcionrios e administradores e reconhecidos no resultado do exerccio medida que so incorridos. Benefcios ps-emprego: A Companhia no possui qualquer poltica ou programa de benefcios classificados em benefcios de longo prazo como benefcio ps-emprego. p) Imposto de renda e contribuio social: A despesa de imposto de renda e contribuio social dos perodos reportados inclui as despesas de impostos correntes e os efeitos de impostos diferidos. A Companhia reconhece no resultado do perodo os efeitos dos impostos de renda e contribuio social, exceto para os efeitos tributrios sobre itens que foram diretamente reconhecidos no patrimnio lquido, onde nestes casos, os efeitos tributrios tambm so reconhecidos no patrimnio lquido. Os impostos correntes so calculados com base em leis e regras tributrias vigentes ou substancialmente vigentes na data de preparao do balano patri-monial. O imposto de renda corrente calculado alquota-base de 15% mais adicional de 10% sobre o lucro real tributvel acima de R$ 240 por exerccio. O Governo Federal editou em 22/05/2015, a Medida Provisria n 675/15, convertida na Lei n 13.169/2015 de 06/10/2015, aumentando a alquota da contribuio social sobre o lucro de 15% para 20% a partir de 01/09/2015, sendo que tal alterao ser vlida at 31/12/2018, retornando a alquota de 15% a partir de 01/09/2019. A proviso para contribuio social foi constituda alquota de 15% at 08/2015, e 20% a partir de 09/2015, (vide nota explicativa n 19.9.). constituda proviso para imposto de renda e contribuio social diferidos sobre diferenas temporrias e reserva de reavaliao de bens do ativo imobilizado (ter-renos e edifcios), cujo montante ser transferido para impostos a pagar, no passivo circulante, quando da realizao ou baixa desses ativos. Os impostos diferidos so reconhecidos utilizando-se o mtodo dos passivos (ou liability method segundo o CPC 32) sobre diferenas temporrias originadas entre as bases tributrias de ativos e passivos e os valores contbeis respectivos destes ativos e passivos. As taxas utilizadas para constituio de impostos diferidos so as taxas vigentes na data de preparao do balano patrimonial. Tributos diferidos ativos so reconhecidos no limite em que seja provvel que lucros futuros tributveis estejam dispo-nveis. 4. Estimativas e julgamentos contbeis: As estimativas e os julgamentos contbeis so continuamente avaliados e baseiam-se na experincia histrica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoveis para as circunstncias. i. Estimativas e julgamentos utilizados na avaliao de passivos de seguros: O passivo de seguros da Companhia o componente onde a Administrao mais utiliza estimativas e julgamentos, pois existem diversas fontes de incertezas que precisam ser consideradas na estimativa dos passivos que sero liquidados. A Companhia utiliza as fontes de informao internas e externas disponveis, tais como: sua experincia passada e indicadores que possam influenciar as tomadas de decises da Administrao e dos aturios sobre o clculo da melhor estimativa do valor de liquidao de sinistros para contratos cujo evento segurado j tenha ocorrido. Consequentemente, os valores provisionados podem diferir dos valores liquidados efetivamente em datas futuras para tais obrigaes. A Companhia divulga anlises de sensibilidade para estas premissas na nota ex-plicativa n 5.1. ii. Estimativas e julgamentos utilizados na avaliao de provises para contingncias tributrias, cveis e trabalhistas: A Companhia possui processos judiciais fiscais, cveis e trabalhistas em aberto na data de preparao das demonstraes financeiras, estes registros esto amparados pela opinio do departamen-to jurdico da Companhia e de seus consultores legais externos. O processo utilizado pela administrao para a contabilizao e construo das estimativas cont-beis, leva em considerao a assessoria jurdica de especialistas na rea, evoluo dos processos e status (ou instncia) de julgamento de cada caso especfico. Adicionalmente, a Companhia utiliza seu melhor julgamento sobre estes casos, com base em informaes histricas de perdas onde existe alto grau de julgamento aplicado para a constituio destas provises. iii. Clculo de valor justo de ativos financeiros: Conforme requerido pelo CPC 39, a Companhia aplica as regras de avaliao do valor justo de instrumentos financeiros designados nas categorias disponveis para venda e ativos mensurados ao valor justo atravs do resultado. Nesse processo a Companhia estabelece metodologias de avaliao de valor justo com base em dados diretamente observveis ou no observveis no mercado. Essas metodologias empregam alto grau de julgamento na seleo de variveis e modelagens para estabelecimento de valor justo de determinados instrumentos no cotados em um mercado ativo. A Companhia divulga na nota explicativa n 5.3, informaes requeridas pelo CPC 39 quanto metodologia e nveis de classi-ficao dos instrumentos segundo fatores observveis no mercado. iv. Estimativas utilizadas para avaliao de crditos tributrios: Tributos diferidos ativos so re-conhecidos no limite em que seja provvel que lucros futuros tributveis estejam disponveis. Esta uma rea que requer a utilizao de alto grau de julgamento da Administrao na determinao das estimativas futuras quanto capacidade e determinao de horizonte de gerao de lucros futuros tributveis. Essa estimativa divulgada na nota explicativa n 9. 5. Gerenciamento de riscos: A Companhia, de forma geral, est exposta aos seguintes riscos provenientes de suas operaes e que podem afetar, com maior ou menor grau, os seus objetivos estratgicos e financeiros: Risco de seguro; Risco financeiro/liquidez; Risco de mercado; Risco de crdito; e Risco operacional. A finalidade desta nota explicativa apresentar informaes gerais sobre estas exposies, bem como os critrios adotados pela Companhia na gesto e reduo de cada um dos riscos acima mencionados. A Companhia dispe de uma estrutura de gerenciamento de riscos que com-posta por princpios, polticas, responsabilidades, procedimentos e aes internas. A administrao considera essa estrutura compatvel com a natureza e comple-xidade dos produtos, servios, processos e sistemas da Companhia. Estrutura de gerenciamento de risco: Para proporcionar um adequado ambiente de identificao e avaliao dos riscos, a Companhia dispe das reas de Auditoria Interna e Governana Corporativa responsveis por controles internos, SOX, compliance e nor-mas. Para administrar os riscos a que Companhia est exposta, so efetuados periodicamente comits de precificaes e de reservas de sinistros, sendo que para a gesto do risco de crdito a Companhia dispe de diversos mecanismos gerenciais, tais como: relatrios de monitoramento de ndices de inadimplncia. 5.1. Gesto de risco de seguro: Como parte de sua poltica de gesto de riscos, a Companhia possui critrios de aceitao e de precificao especficos para cada linha de negcio, que buscam minimizar riscos de anti-seleo e garantir um nvel de rentabilidade adequado frente aos riscos assumidos. O Departamento Atuarial junto s reas de subscrio da Companhia, alm de monitorar a adequao de preos de suas principais linhas de negcio, desenvolve modelos e polticas de precificao que permitem Companhia diferenciar de forma mais justa os preos cobrados de cada um de seus clientes. Alm disso, por meio de seu Departamen-to de Resseguros, a Companhia busca assegurar o equilbrio adequado dos seus limites de reteno, de modo a mitigar os riscos assumidos nas diferentes linhas de negcio, avaliando os melhores tipos de contratos e considerando a posio do parceiro ressegurador na escala de classificao de risco, calculadas pelas mais re-nomadas agncias internacionais. A cobertura de prmio e resseguro por rea geogrfica est evidenciada na nota explicativa n 19.1. A tabela a seguir apresenta nossa exposio mxima ao risco para nossos principais segmentos de seguro:

    31/12/2015 31/12/2014Exposio mxima

    ao risco de seguro (a) Quantidade de segurados/

    itens

    Exposio mxima ao risco de seguro (a) Quantidade

    de segurados/itensModalidade

    Bruto de resseguro

    Lquido de resseguro

    Bruto de resseguro

    Lquido de resseguro

    Automvel 313.836.195 313.836.195 1.502.089 272.354.388 272.354.388 1.417.960Patrimonial 119.328.872 96.297.691 196.583 130.916.995 100.322.079 181.782Vida em grupo 39.640.415 37.578.709 202.562 33.365.682 30.909.343 161.766Transportes 98.385.952 91.946.463 4.843.822 115.146.214 98.286.884 347.935Demais ramos 33.474.511 10.985.606 4.783 10.757.048 4.208.913 6.252Total 604.665.945 550.644.664 6.749.839 562.540.327 506.081.607 2.115.695(a) Esses montantes representam os valores mximos indenizveis, em caso de sinistros cobertos, para cada um dos riscos emitidos e vigentes nas respectivas datas-base. Tais valores so calculados por meio da soma das Importncias Seguradas de coberturas mutualmente exclusivas, ou seja, no caso de um seguro patrimonial, no se soma a Importncia Segurada de Roubo de Bens, quando existe para o mesmo risco uma cobertura de incndio para prdio e contedo. A Companhia realiza testes de sensibilidade para demonstrar como seriam afetados o resultado e o patrimnio lquido, caso ocorram alteraes razoavelmente possveis nas seguintes variveis: Sinistralidade - simulao do efeito de uma elevao de 5 pontos percentuais na sinistralidade; Despesas administrativas - simulao do aumento de 10% nas despesas administrativas. Para a elaborao do teste foram utilizadas, respectivamente, a sinistralidade apurada na relao entre os sinistros retidos e os prmios ganhos, e o montante de despesas administrativas, ambos registrados nos ltimos 12 meses contados a partir de cada uma das datas-bases apresentadas. A tabela abaixo apresenta os resultados brutos e lquidos de resseguros, considerandoas respectivas premissas: Impactos no resultado e no patrimnio lquido

    31/12/2015 31/12/2014

    PremissasBruto de

    resseguroLquido de resseguro

    Bruto de resseguro

    Lquido de resseguro

    Aumento de 5 pontos percentuais na sinistralidade apurada (122.346) (119.769) (111.148) (106.291)Aumento de 10% nas despesas administrativas (42.194) (42.194) (36.915) (36.915)Total (164.540) (161.963) (148.063) (143.206)A Companhia demonstra nos quadros abaixo os contratos de resseguro vigentes em 31/12/2015 e 2014:

    Prmios emitidos Prmios cedidos em resseguro (a) % ResseguradoRamo 31/12/2015 31/12/2014 31/12/2015 31/12/2014 31/12/2015 31/12/2014Automvel 2.111.455 1.855.712 0% 0%Patrimonial 159.772 154.107 18.478 41.427 12% 27%Vida em grupo 145.023 135.153 6.033 9.553 4% 7%Transportes 64.078 131.985 2.714 8.827 4% 7%Demais ramos 68.452 71.601 24.325 37.333 36% 52%Total 2.548.780 2.348.558 51.550 97.140 2% 4%(a) A tabela abaixo apresenta a discriminao dos resseguradores:

    Categoriade Risco (*)

    Prmio cedido % cedido

    Ressegurador Classe31/12/

    201531/12/

    201431/12/

    201531/12/

    2014Liberty Mutual Insurance Company Admitida A 7.340 16.873 14% 17%LloydS Admitida A 1.477 7.374 3% 8%Transatlantic Reinsurance Company Admitida A 390 192 1% 0%Catlin Insurance Company (Uk) Ltd Admitida A 308 739 1% 1%Odyssey America Reinsurance Corporation Admitida A (1) 1.121 0% 1%Hannover Ruckversicherung Ag Admitida A (29) 322 0% 0%Everest Reinsurance Company Admitida A+ 1.062 2.971 2% 3%Partner Reinsurance Europe Se (Antiga Partner Rein) Admitida A+ 103 0% 0%Swiss Reinsurance Company Admitida A+ (110) 186 0% 0%General Reinsurance Ag Admitida AA+ 639 4.837 1% 5%Munchener Ruckversicherungs-Gesse Akt. In Munchen Eventual AA- 46 0% 0%IRB Brasil Resseguradores S.A. Local Sem Rating 13.071 17.707 25% 18%Munich Re do Brasil Resseguradora S.A. Local Sem Rating 9.436 15.043 18% 15%Terra Brasis Resseguradora S.A. Local Sem Rating 8.712 6.931 17% 7%Austral Resseguradora S.A. Local Sem Rating 4.013 553 8% 1%Allianz Global Corporate & Specialty Resseguros Local Sem Rating 2.435 1.666 5% 2%Swiss Re Brasil Resseguros S.A. Local Sem Rating 1.369 15.285 3% 16%Mapfre Re do Brasil Companhia de Resseguros Local Sem Rating 1.005 1.834 2% 2%AIG Resseguros Brasil S.A. Local Sem Rating 204 0% 0%Ace Resseguradora S/A Local Sem Rating 89 179 0% 0%Alterra Resseguradora do Brasil S.A. Local Sem Rating 24 275 0% 0%XL Resseguros Brasil S/A Local Sem Rating 13 3.006 0% 3%Total 51.550 97.140 100% 100%(*) A Companhia utiliza como fonte para classificao de categoria de risco o site da autarquia SUSEP. Abaixo demonstramos as provises tcnicas de resseguro:

    Ativos de resseguroPPNG PPNG-RVNE PSL/PDR IBNR IBNER

    Ramo 31/12/2015 31/12/2014 31/12/2015 31/12/2014 31/12/2015 31/12/2014 31/12/2015 31/12/2014 31/12/2015 31/12/2014Automvel 2.528 1.596 542 Patrimonial 18.364 18.299 393 480 12.976 43.441 3.256 1.522 3.331 998Vida em grupo 2.293 3.372 40 80 6.070 5.017 3.106 2.016 (450) 174Transportes 2.729 2.117 42 111 5.510 5.050 1.404 816 (676) 678Demais ramos 25.831 28.056 1.308 563 7.948 11.659 2.849 327 3.500 451Total 49.217 51.844 1.783 1.234 35.032 66.763 11.157 4.681 5.705 2.301No foram identificadas evidncias objetivas para a constituio de reduo ao valor recupervel nas operaes de resseguro realizadas pela Companhia no perodo. 5.2. Gesto de riscos financeiros e liquidez: A Companhia est exposta a riscos financeiros associados sua carteira de aplicaes. Para mitigar os riscos financeiros significativos, a Companhia utiliza uma abordagem ativa de gesto de ativos e passivos e leva em considerao a estrutura e classes dos passivos, requerimentos regulatrios no Brasil e o ambiente econmico onde os negcios so conduzidos e os ativos financeiros so investidos. A gesto de riscos financeiros compreende a gesto do risco de mercado, liquidez e de crdito. A poltica de gesto de riscos da Companhia tem como princpio assegurar que limites apropriados de risco sejam seguidos para evitar que perdas decorrentes de oscilaes de preos venham a impactar os resultados de forma adversa. Desta forma, para mitigao do risco, a Companhia possui uma estratgia conservadora de alocao de ativos, composta em sua maioria por ttulos pblicos e ttulos privados de alta liquidez. O Grupo Liberty tem uma poltica de investimentos acordada com cada pas onde so determinados os limites para correta gesto e mitigao dos riscos. Esta poltica de investimentos compreende os principais critrios e restries de acordo com a regulao local e tambm de acordo com a poltica mundial do Grupo Liberty para investimentos. A tabela a seguir apresenta o fluxo de caixa de todas as classes de ativos financeiros e contratos de seguro detidos pela Companhia e seus passivos:Composio da carteira At 1 ano Acima de 1 ano Saldo contbil 31/12/2015 Saldo contbil 31/12/2014Ativos financeiros e ativos de contratos de seguro- Disponveis para venda: Ativos pr-fixados Pblicos 131.545 1.028.277 1.159.822 911.838 Operaes a termo Pblicos 75.000 Ativos ps-fixados: Pblicos 132.288 132.288 142.947 Privados 43.799 7.256 51.055 86.988 Fundos de investimento 12.472 12.472 16.616 ndices de inflao Pblicos 68.949 34.256 103.205 106.486 Privados 12.367 12.367 11.265 Outros 245 245 245- Recebveis, pr-fixados: Prmios a receber de segurados 758.000 11.690 769.690 759.910 Valores a receber de operaes com seguradoras e resseguradoras 49.398 377 49.775 46.662Outros crditos operacionais 68.838 68.838 55.120- Ativos de resseguro 59.445 43.449 102.894 126.823- Ttulos e crditos a receber 13.515 264.359 277.874 219.877- Caixa e equivalentes de caixa (vide nota explicativa n 6) 60.055 60.055 36.259Total de ativos financeiros e ativos de contratos de seguro 1.253.789 1.546.791 2.800.580 2.596.036Passivos: Contas a pagar 150.014 4.231 154.245 211.274 Dbitos de operaes com seguros e resseguros 197.577 3.227 200.804 231.261 Depsitos de terceiros 20.568 20.568 7.160 Provises tcnicas - seguros 1.698.995 218.981 1.917.976 1.776.257 Outros dbitos - provises judiciais 30.629 30.629 21.003Total de passivos 2.067.154 257.068 2.324.222 2.246.955Embora haja um descasamento no fluxo de caixa, entre o ativo e passivo circulante, os ativos financeiros da Companhia esto classificados como disponveis para venda e tem liquidez imediata. 5.3. Gesto de risco de mercado: A Companhia possui como poltica de gesto de risco financeiro, a contratao de produtos financeiros prontamente disponveis no mercado brasileiro, cujo valor de mercado pode ser mensurado com confiabilidade, visando alta liquidez para honrar suas obrigaes futuras e com uma poltica prudente de gesto de risco de liquidez. O CPC 39 requer a divulgao por nvel, relacionada mensurao do valor justo. A tabela abaixo apresenta instrumentos financeiros registrados pelo valor justo, utilizando um mtodo de avaliao. Os diferentes nveis foram definidos como se segue: Nvel 1: preos cotados (sem ajustes) em mercados ativos para ativos idnticos ou passivos; Nvel 2: inputs diferentes dos preos negociados em mercados ativos includos no Nvel 1 que so observveis para o ativo ou passivo, diretamente (como preos) ou indiretamente (derivados dos preos); Nvel 3: inputs para o ativo ou passivo que no so baseados em variveis observveis de mercado (inputs no observveis).

    31/12/2015 31/12/2014Ativos financeiros disponveis para venda (*) Nvel 1 Nvel 2 Consolidado Nvel 1 Nvel 2 Consolidado Ttulos de renda fixa Letras financeiras do tesouro - LFT 132.288 132.288 142.947 142.947 Letras do tesouro nacional - LTN 715.154 715.154 451.086 451.086 Notas do tesouro nacional - NTN - Srie B 103.205 103.205 106.486 106.486 Notas do tesouro nacional - NTN - Srie F 444.668 444.668 460.752 460.752 Operaes a termo Letras do tesouro nacional - LTN 75.000 75.000 Ttulos privados Fundos de investimento - no exclusivos 12.472 12.472 16.616 16.616 CDBs 43.799 43.799 81.509 81.509 Debntures 19.623 19.623 16.744 16.744 Fundos e reservas retidos pelo IRB 245 245 245 245Total ativos financeiros 1.407.787 63.667 1.471.454 1.252.887 98.498 1.351.385Equivalentes de caixa 9.254 9.254 8.207 8.207(*) A Companhia no detm ativos financeiros classificados de acordo com o Nvel 3. A Companhia utiliza uma srie de anlises de sensibilidade e testes de stress

    como ferramentas de gesto de riscos financeiros. Os resultados destas anlises so utilizados para mitigao de riscos e para o entendimento do impacto sobre os resultados e sobre o patrimnio lquido da Companhia em condies normais e em condies de stress. Esses testes levam em consideraes os cenrios histricos e cenrios de condies de mercado previsto para perodos futuros, e tm seus resultados utilizados no processo de planejamento e deciso e tambm para identificao de riscos especficos originados nos ativos e passivos financeiros detidos pela Companhia. Para a correta anlise de sensibilidade e dos testes de stress utilizamos a metodologia do VaR, que pode ser resumida como a medida de quanto uma carteira de investimento poder depreciar durante certo horizonte de tempo, com certa probabilidade. A grande motivao para o uso do conceito de VaR que este integra o risco de todo o ativo/passivo em uma nica medida numrica, resumindo o risco total, por exemplo, de um banco para acompanhamento por sua diretoria. A grande deficincia do conceito de VaR que risco um conceito multidimensional, logo a integrao do risco total de uma instituio em uma nica medida numrica requer simplificaes. Na poltica de investimentos, utiliza-se o mtodo VaR para o clculo do risco, que calculado em dias teis e com 95% de intervalo de confiana. Nas anlises trabalha-se com um VaR globalizado mximo de 0,5% e um VaR de liquidez em 5%, que mede o risco do prazo de converso do ativo em caixa. Os valores atuais do VaR, gerados atravs do teste de stress, esto em 0,18% e 4%, respectivamente. A tabela a seguir apresenta o teste de sensibilidade, que leva em considerao a melhor estimativa da administrao sobre uma razovel mudana esperada destas variveis e impactos potenciais sobre o resultado do exerccio e sobre o patrimnio lquido da Companhia:

    Ativos financeiros disponveis VariaoImpactos no resultado

    e no patrimnio lquido para venda 31/12/2015 31/12/2014 Premissa % 31/12/2015 % 31/12/2014 % Pr-fixado 1.159.822 986.838 Taxa de juros pr-fixada (10,0%) (14.998) (1,3%) (10.800) (1,1%) Ps-fixado 195.815 246.551 Taxa Selic (10,0%) (2.744) (1,4%) (2.867) (1,2%) Inflao 115.572 117.751 ndice de preos (10,0%) (2.086) (1,8%) (1.365) (1,2%) IRB 245 245 No h 0,0% 0,0%Total 1.471.454 1.351.385 (19.828) (1,3%) (15.032) (1,0%)5.4. Gesto de risco de crdito: A Companhia possui uma rigorosa poltica de risco de crdito para aquisio de seus ativos financeiros. Consequentemente, existem certas restries sobre as reas operacionais para limitar a exposio ao risco de crdito em casos de ativos emitidos por contrapartes, caso estas contrapartes no possuam rating de crdito igual ou superior queles estabelecidos na poltica. O saldo de contas a receber est distribudo entre diversos clientes e no existe um cliente que represente concentrao de 10% ou mais do total dos prmios lquidos, nem do saldo a receber. A administrao monitora o risco do saldo a receber de clientes mediante o registro de proviso para perda sobre crditos, apurada de acordo com um estudo de inadimplncia que determina, por faixa de vencimento e por grupo de risco (exemplo: Automveis, vida em grupo, etc.), um percentual estimado de perda para as aplices vencidas. O estudo atualizado semestralmente. Vide nota explicativa n 8. A poltica de investimentos da Companhia apresenta as seguintes premissas: preservao do capital, a maximizao de retorno dentro dos limites da prudncia, liquidez, cobertura de reserva, margens de solvncia e desempenho estvel e previsvel. Seguindo a poltica de investimentos, a administrao estabelece as instituies financeiras com as quais a Companhia pode operar, os limites de alocao de recursos e os objetivos. A Companhia adota o critrio de aplicar seus recursos em instituies slidas, cuja classificao de risco esteja entre AA at BB+, ou seja, bancos que apresentam solidez financeira de excepcional at adequada. A aplicao de recursos da Companhia se d atravs da compra direta de ativos financeiros, como ttulos pblicos e privados e quotas de fundos de investimentos, buscando uma rentabilidade prxima variao do CDI, em investimentos com alta liquidez e segurana. Apresentamos abaixo um quadro contendo a segregao dos ativos constantes na carteira de investimentos pelos seus respectivos ratings de escala internacional da Standard & Poors. Para os ttulos que no possuem rating em escala internacional, foi utilizada a escala nacional de classificao, tambm divulgadas pela Standard & Poors. Os ttulos que no possuem rating foram classificados no grupo Sem rating.

    Composio da carteira por classe e por categoria contbil

    Escala Nacional Escala Internacional Saldo contbil

    31/12/2015

    Saldo contbil

    31/12/2014brA- AA A BB BB+Sem

    ratingAtivos financeiros e ativos de contratos de seguro- Disponveis para venda Ativos pr-fixados Pblicos 1.159.822 1.159.822 911.838 Operaes a termo Pblicos 75.000 Ativos ps-fixados Pblicos 132.288 132.288 142.947 Privados 6.753 42.017 2.285 51.055 86.988 Fundos de investimento 4.953 7.519 12.472 16.616 ndices de inflao Pblicos 103.205 103.205 106.486 Privados 6.487 5.880 12.367 11.265 Outros crditos operacionais 245 245 245- Recebveis Prmios a receber de segurados 769.690 769.690 759.910 Valores a receber de operaes com seguradoras e resseguradoras 49.775 49.775 46.662 Outros crditos operacionais 68.838 68.838 55.120- Ativos de resseguro 1.752 18.502 82.640 102.894 126.823- Ttulos e crditos a receber 277.874 277.874 219.877- Caixa e equivalentes de caixa (vide nota explicativa n 6) 9.254 50.801 60.055 36.259Exposio mxima ao risco de crdito 4.953 1.752 18.502 13.240 1.459.985 1.302.148 2.800.580 2.596.0365.5. Gesto de risco de capital: A Companhia executa suas atividades de gesto de risco de capital atravs de um modelo de gesto centralizado com o objetivo primrio de atender aos requerimentos de capital mnimo regulatrio para o segmento de seguro e para o segmento financeiro, segundo critrios de exigibilidade de c