Lição 7 - Adão e o pecado
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Antes de iniciar a lição, favor se inscrever no meu
blog “www.natalinodasneves.blogspot.com.br” e
nos canais do Youtube e Slideshare, que podem ser
acessados pelo próprio blog.
Ao acessar o blog aproveite para assistir o vídeo com
comentários referente a este arquivo de slides.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
1. Descrever sobre a entrada do pecado no mundo e suas consequências;
2. Compreender que a lei serve para evidenciar ainda mais o pecado;
3. Entender como o pecado de uma pessoa resultou no juízo de Deus sobre toda a humanidade;
4. Aplicar o conteúdo aprendido à sua vida pessoal.
INTERAÇÃO
• Nesta lição a ênfase será dada à relação de Adão com o pecado por meio de sua desobediência à vontade divina.
• Na próxima lição o enfoque será na justiça gratuita oferecida por Deus por meio do sacrifício de Cristo.
• Por isso, é importante tomar o cuidado para não antecipar o enfoque da próxima lição, mas fazer a transição entre as duas lições nas considerações finais (conclusão) para que o aluno possa diferenciar os enfoques dados, bem como se motivar a estudar antecipadamente a próxima lição.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
• Proliferação do pecado a partir de Adão para toda a humanidade, isso mediante a influência cultural que herdamos e que moldam nossa cosmovisão de mundo (valores, crença, costumes, entre outros).
• Desse modo, sugerimos que após a conclusão do primeiro tópico da lição, promova um debate em grupo. Como sugestão, você poderá utilizar os seguintes questionamentos:
• Se você tivesse nascido em um país distante e com cultura diferente, como por exemplo, o Irã, qual seria a sua visão de mundo?
• No que, possivelmente, você acreditaria?
• Quais, provavelmente, seriam suas práticas rotineiras?
• Após o debate em grupo, abra para um comentário geral entre os grupos.
• Se tiver dificuldade quanto ao tempo, o debate poderá ser aberto diretamente ao grupo como um todo.
INTRODUÇÃO
• O pecado entra no mundo por meio do primeiro ser humano e como consequência veio também a morte.
• O pecado se prolifera e gera consequência para toda raça humana e demonstra a carência humana da graça de Deus.
• O texto em estudo será utilizado para esta (lado negativo do primeiro Adão) e para a próxima lição (lado positivo do segundo Adão).
• Nesta lição vamos refletir sobre:
a consequência do pecado de Adão;
o destaque do pecado pela lei; e
o juízo de Deus sobre a ofensa do pecado.
I – O PECADO DE ADÃO
SUSCITOU MORTE PARA
A HUMANIDADE (V.12)
O pecado entrou no mundo por meio de Adão (v. 12).
• Nos v. 11 e 12 ele não menciona o nome de Adão nem de Eva, mas para ele, o culpado pela entrada do pecado no mundo foi Adão.
• Não adiantou Adão transferir a culpa para Eva – uma prática comum entre os seres humanos.
• O pecado de Adão é explicitado no relato da queda (Gn 3), quando ele rejeitou seguir o caminho traçado por Deus para seguir seu próprio caminho.
• O resultado = perda de comunhão com Deus.
• Cada pessoa é responsável pelas consequências de seus atos (Jr 31.29-30; Ez 18.2-3).
A morte entrou no mundo por meio do pecado (v. 12).
• Adão foi a porta de entrada do pecado no mundo e o pecado por sua vez, a porta de entrada para a morte espiritual (Gn 2.17 e 3.19).
• Toda causa tem sua consequência.
• As pessoas, às vezes, confundem o perdão com a aplicação da consequência dos atos falhos.
• Paulo recomenda em 1 Co 10.12 “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia”.
• O pecado traz consigo muito prejuízo, o pior é a morte espiritual/separação de Deus.
A morte sobreveio para toda a humanidade porque todos pecaram (v. 12).
• Paulo continua abordando a relação entre o pecado e a morte, agora com uma abrangência maior, todos os seres humanos, uma vez que todos pecaram (Rm 2.12; 3.23).
• O pecado de Adão foi transferido para toda a humanidade ou o pecado é de responsabilidade individual de cada ser humano?
• A humanidade não responde pelo pecado de Adão, mas consiste em sua própria culpa (Jr 31.29-30).
• A cultura influencia o comportamento das pessoas (ambiente formado após a queda).
II – O PECADO RECEBE
DESTAQUE COM A LEI
(V. 13-14)
O pecado existia antes da lei (v. 13-14).
• Paulo afirma que o pecado existia antes da lei. A intenção de Paulo não é convencer que não havia nenhuma forma de lei antes de Moisés.
• Adão recebeu regra (lei particular) de como proceder no jardim do Éden. Uma oportunidade de desobedecer que desencadeou uma vontade de transgredir.
• Deus não deixa a conduta do ser humano sem uma régua de medir, independente da lei mosaica há lei da própria consciência (Rm 2.14-16).
• Por isso, a afirmação “a morte reinou desde Adão até Moisés” (v. 14).
A lei desponta o ser humano em sua fraqueza (v.14).
• Onde existe lei, existe transgressão.
• O exemplo de Adão demonstra a inclinação do ser humano para a desobediência. Esta inclinação aumenta quando se impõe regras.
• Ditado popular: “o proibido é mais gostoso”.
• A solução anunciada no AT foram os sacrifícios, que eram soluções transitórias e paliativas.
• Como a lei, os sacrifícios não resolvia o problema do pecado, contudo também tiveram sua função, apontar para o sacrifício perfeito de Cristo.
Adão, um tipo antagônico de jesus (v.14).
• Pela primeira e única vez, a Bíblia cita explicitamente um personagem como tipo de Cristo: “o qual é a figura daquele que havia de vir” (v. 14).
• Inseparáveis:
Primeiro Adão (surgimento do pecado e a consequente morte) Vs. Segundo (justificação e a vida);
Primeiro (efeitos negativos da desobediência à vontade de Deus) Vs. Segundo (efeitos positivos da incondicional à vontade de Deus).
• Judeus e gentios são representados por Adão (1 Co 15.22) = todos pecaram (Rm 3.9,23).
III – A OFENSA DE ADÃO
TROUXE JUÍZO PARA TODOS
(V. 15-21)
A sentença divina proferida sobre a ofensa do pecado (v. 15-19)
• A sentença dada por Deus a Adão é extensiva a toda humanidade (Rm 3.23).
• A ofensa foi majorada com a promulgação da Lei Mosaica, pois quanto mais evidente for a manifestação da lei, maiores serão as transgressões (Rm 5.20).
• Nos países onde existem a pena de morte não há alternativa para o réu.
• Para a “pena de morte espiritual” existe uma saída, o renascimento proporcionado pela justificação por meio da fé em Cristo.
A morte reinou por causa da ofensa do pecado (v. 20).
• Existem três conceitos básicos sobre a morte:
a morte física - toda humanidade está sujeita;
a morte espiritual - ocorre quando o ser humano vive na prática do pecado;
a morte eterna – a pior de todas, pois ocorre quando não há mais possibilidade de mudança de situação, trata-se da condenação da separação eterna de Deus.
• Estas mortes são consequências da transgressão humana, a relação de causa e efeito.
• As pessoas tem dificuldade para lidar com a morte devido à tendência natural pela vida.
O complexo gerado pela transgressão de adão: pecado-condenação-morte (v. 21).
• Tendência pecaminosa da humanidade, indesculpável tanto pelo pecado e sem possibilidade de justificação por méritos próprios.
• Rm 6.20: “servos do pecado”.
• Situação impossível de mudar sem a iniciativa divina, pois o ser humano natural não compreendem as coisas do Espírito de Deus (1 Co 2.14).
• O pecado como um poder reinante no mundo atual (Rm 5.21), conduzindo as pessoas para a condenação sob a ira de Deus e consequente morte espiritual e eterna.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Nesta lição nos aprendemos que:
1) o pecado entrou no mundo por meio de um ser humano e como consequência veio a morte e a condenação;
2) o surgimento da lei serviu para destacar o pecado e não para apresentar uma solução;
3) o pecado do primeiro ser humano teve um impacto em toda humanidade, pois todos pecaram e estavam condenados ao juízo de Deus.
REFERÊNCIAS
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Pr. Natalino das Neves
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