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7/23/2019 licao_de_casa_9

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Ano 4 | 9ª Edição | Dezembro de 2011

Ciente do papel da interaçãoentre os indivíduos para a aprendizagem,a Casa Escola pauta seu trabalho nasrelações cooperativas, com uma proposta

de ensino que envolve problematizaçõese o lúdico, a fim de instigar a criatividadee abrir espaço para os diversos caminhosda apreensão do conhecimento. Portanto,com o intuito de promover o intercâmbioentre pais, alunos e professores do 2º ao4º ano e compartilhar a metodologia deensino da instituição, foram realizadas, noúltimo mês, oficinas de matemática, comas respectivas turmas.

Na ocasião, “atividades coletivase lúdicas, bem como a discussão daproposta da escola foram fundamentais

para a aprendizagem de todos”, afirmaCláudia Kranz, especialista em Matemáticaque assessora a formação dos professoresda Casa Escola. O pai das alunas AnaLuíza e Ana Carolina, Paulo HenriqueNunes, assegura que a participação naoficina o fez perceber que o modo comoensinava as filhas era ultrapassado.

“Na minha época de escola,eu decorava a tabuada e até entãoacreditava que minhas filhas tambémprecisavam fazer o mesmo. Porém,

a escola moderna estimula o aluno aencontrar os vários caminhos de sechegar a um resultado matemático. Estaoportunidade de entender a metodologiapassada aos nossos filhos nosengrandece”, declara.

Para as crianças, a imersão dolúdico no ensino da Matemática deixatudo mais divertido e fácil de entender,como explica Ana Carolina Nunes, desete anos, que adora esta maneira deaprender. De acordo com a aluna, “agente aprende a matemática brincando

em sala de aula, e as atividades paracasa também são legais”. Além dotrabalho desenvolvido com pais ealunos, a Casa Escola também investena formação continuada dos seuseducadores por meio de encontroscoletivos de estudos e discussõessobre as práticas escolares. Interação com os pais permite que entendam

melhor como é o aprendizado da Matemática

Pais descobrem novas maneiras deensinar Matematica aos fi lhos

O aluno podera passar o dia na escolaEm 2012 a Casa Escola consolidará o Projeto de Extensão

Com os devidos cuidadosfocados no desenvolvimento doaluno, a Casa Escola expandirá,

a partir de 2012, o “Projeto deExtensão”. Os ensaios já realizadosem 2011 deram fôlego para umplano de trabalho que acolhe apermanência do aluno na escola porum período mais prolongado. Aquelesque estudam no turno da manhãentram no horário normal da aula, às7h30, e podem ficar na escola até as

17h. Já os do turno vespertino, têma possibilidade de chegar na escolaa partir das 11h e saem no final doturno escolar.

O intuito deste projeto

é disponibilizar um ambientede estímulos às mais variadashabilidades da criança e apoiaros pais na otimização do tempo.

Assim o aluno fará as tarefas decasa com a orientação de umprofissional e participará de váriasatividades complementares como:aulas de inglês, atividades lúdicas,

artes, musicalização e a prática deesportes. O Projeto inclui o almoço eo lanche com orientação nutricional.Os interessados podem obter maisinformações na secretaria.

Os alunos são estimulados às maisvariadas habilidades



Em ritmo de criação

Cada aluno tera sua garrafi nha de agua

Ao fazer uma leve retrospectiva do que foi realizadodurante o ano de 2011, pude perceber o quanto foramintensificados os laços do conhecimento com a cultura dentroda Casa Escola. Nesse entrelaçamento, foi possível persistir noque acreditamos ser importante para o ensino e aprendizagemdos alunos e cultivar novas maneiras de ser Casa Escola; tudoisto regado com nosso tempero peculiar. Isto nos garante certograu de originalidade que, se por um lado ousa não abrir mãodas tentativas, por outro impulsiona os nossos avanços na áreada Educação. Deste modo, pudemos inovar e, principalmente,aprofundar os saberes. Um grande exemplo disso se refletiunas pequenas práticas pedagógicas de sala de aula quedespontaram nos gigantescos eventos em que os pais puderam

ser os melhores espectadores.De relance, é possível citar o Projeto trânsito que foi

retomado a todo gás. Outro projeto que movimentou toda a

escola foi o já mencionado Literatura em Vídeo que, ao longode 7 meses, tratou da transmutação dos gêneros textuaise enfrentou os mistérios pouco desvendados das artes emfunção da tecnologia. Ainda no que diz respeito à formaçãodos professores, continuamos nossos encontros de modoque a Arte se mantivesse parceira do fazer pedagógico. Namatemática, fortalecemos os estudos teóricos a fim de orientara equipe a realizar um ensino mais significativo para os alunos.Durante todo o ano aconteceram estudos diversos na áreada linguagem, além de outros referentes ao comportamentoinfantil, avaliação, portfólio etc. Os momentos de diálogo comos pais também se intensificaram nos seguintes assuntos:literatura infantil, estudo da matemática, aquisição da escrita,

novas tecnologias, dever de casa, datas comemorativas e oque refletiu sobre toda a escola foi o debate ocorrido sobre asdiferentes formas de ser e constituir famílias.

“Lembrar da Casa Escola é lembrar momentos bons, os melhores da minha infância. Foi onde fui

alfabetizado e logo criei gosto pela leitura, graças aos excelentes professores que tive na Educação Infantil e noEnsino Fundamental. Lembro dos trabalhos que nós fazíamos, como por exemplo: a inesquecível ‘caixa de insetos’

ou das tantas maquetes e cartazes que nos empenhávamos em fazer para as apresentações. Num destes trabalhos,

mais exatamente de português, onde nós simulamos um julgamento no Tribunal, eu me empolguei tanto que, pela

primeira vez, pensei que isso poderia de fato ser o que eu gostaria de fazer na minha vida.

Ainda hoje, quando escuto músicas como ‘Na rua, na chuva, na fazenda’, ‘ECT’, ‘Erva Venenosa’ ou uma das

tantas músicas que nós cantávamos no Cantando Juntos, me vem à mente como foi bom viver tudo aquilo. Por fim,

lembro-me com muito carinho e saudade do tempo em que estudei neste lugar tão especial, do qual eu só tenho

a agradecer, pois, foi nesta escola, que podemos mesmo chamar de ‘Casa’, que fiz grandes amigos e construí as

bases da minha vida”.

Andrey Miranda Albuquerque de Oliveira, 21 anosCursa o 3º período de Direito na UFRN

Nunca é tarde para mudar certos hábitos! Este é umjargão que vale a pena replicar. Por isso na lista do material de2012 está incluída uma garrafinha de água para cada aluno.

A escola passará a estimular o uso da “squeeze” no dia a diacomo mais uma forma de contribuir com o meio ambiente ecom os próprios alunos do NUMA (o núcleo do meio ambientedo IECE) que sempre alertam: “o plástico demora 100 anos

para se decompor, precisamos eliminar ao máximo os copinhosdescartáveis da escola!”

“São estas pequenas atitudes que farão a diferença para

o nosso Planeta e às futuras gerações”explica, de forma consciente, AlmogGriner – administradora da escola. Eainda acrescenta: “ao longo de ummês, cerca de doze mil copos plásticossão usados pelos alunos daqui; como uso da garrafa, a ideia é que este

número seja reduzido a quase zero,quando os pais e professores serão osgrandes parceiros.”

Hora da Verdade



Ano letivo eencerrado com teatro

Diversão nas ferias

Interação é uma palavracorriqueira no vocabulário do estudanteBernardo Hazin, de 10 anos, do 5º ano.Ele atribui a facilidade de se comunicarcom os colegas à disciplina de teatro,parte integrante da grade curricular daescola. “Participo desde os meus cincoanos. Gosto das aulas porque possointeragir mais com meus amigos”,declara durante um rápido intervalo doensaio da peça “Sonhos de uma noite deverão”.

Na peça de ShakespeareBernardo é Lazaro, e o par romântico do

personagem dele é Hernia, vivida pelaaluna Clara Fernandes. “É muito divertidoatuar. O teatro ajuda as pessoas a ficarmais confortáveis para falar na frente deoutras, você olha no olho do seu amigo efica fácil dizer o texto”, comenta Clara.

Além do texto de Shakespeare,os alunos têm contato com outrosclássicos da literatura. Ao todo são novehistórias contadas e incrementadaspor cerca de cento e trinta alunos, quevivem variados personagens do mundoda fantasia. Todos se apresentarãonas peças de encerramento do ano

letivo, como já é uma prática da escola.O professor de teatro, RummeniggeMedeiros, responsável pelasencenações, explica que as históriassão escolhidas de acordo com ascaracterísticas de cada grupo. “Algunspreferem a cultura pop, outros um estilomais vintage. O teatro é democrático,abraça todos os gostos e estilos”.

Assim, ele também acredita que estaé uma oportunidade dos estudantesconhecerem mais a si mesmos, “é ummomento que abre a mente deles”,conclui.

São cerca de cento e trinta alunos envolvidos em várias performances

Super animada será mais uma ediçãoda nossa Colônia de Férias, que vai ocorrer de05 a 23 de dezembro, repleta de brincadeiras,jogos, trabalhos com argila, pintura, materiaisdiversificados, escorrego no sabão, banho de

espuma, vídeos e passeios para vários lugarescom monitores experientes e uma equipebastante cuidadosa.

Assim, além de divertir, o momentotrabalha a coordenação motora e estimula a

capacidade cognitiva da criançada. Ano apósano, além de adorar, os participantes trazemnovas ideias e sugestões que são avaliadas eacatadas pela equipe para tornar este momentomais divertido.

É por reconhecer a importância dadiversão no período em que não há aulas que aescola monta uma programação especial paraa faixa etária entre 3 e 12 anos, independente deserem estudantes da Casa Escola.

“Inesperado, tivemos pouco tempo para estudar”, assim,surpreso, Bruno Miranda, do 9º ano recebeu a informação deque conquistou, em 2011, uma medalha na prova da OlimpíadaBrasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). A prova é realizadaanualmente, pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB)em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) e com aEletrobrás Furnas, nas escolas públicas e privadas de todo o Brasil

para os ensinos Fundamental e Médio.Bruno é medalhista na categoria bronze, o que significa

uma pontuação de 8,15 na escala de zero a 10, entre 801 milalunos de todo o Brasil. A participação na prova é voluntária, maso professor de Ciências, Jorge Raminelli, estimula sempre os

estudantes: “Queremos disseminaro aprendizado da astronomia,são informações importantes quecontribuem para a expansão de váriossaberes”. O professor Jorge aindaconta que para 2012 a Casa Escolafoi convidada a fazer parte do OBA de

Química, um evento que promoveráa medição do PH das águas doplaneta pelos alunos de todo o país.“Será uma experiência emocionante”,complementa.

Vários clássicos da literatura são trabalhados Clara e Bernardo ensaiam para fazer bonito na peça deShakespeare

Bruno Miranda enaltece o nome da CasaEscola na Olimpíada de Astronomia



Lição de Casa é um informativo do Instituto Educacional Casa Escola - R. João Alves Flor, 3711 - Parque das Colinas - Candelária - Natal/RN

(84) 3207.2183 - www.iece.com.br - Direção Geral - Ana Priscila Griner | Direção Administrativa - Almog Griner | Gerência Administrativa - Aluízio

Ferreira da Silva | Produção e Edição Letra A Comunicação - Ana Cristina França - Roberta Maia - Marina Gadelha - jornalistas | Projeto Gráfico e

diagramação - Firenzze Comunicação | Colaboração - Bruno Costa - Estagiário.

“One, two, three... Eu jásei contar os números em inglês”,orgulha-se Bernardo Moraes Soares,

de 7 anos, que participa da oficinade inglês, oferecida duas vezes porsemana, em horários diferentes dasaulas regulares. A atividade é umaforma dos pequenos, desde o GrupoIV da Educação Infantil, iniciarem ocontato com a língua estrangeira. “Asaulas são sempre um estímulo paraminha filha se interessar pelo idioma”,acredita Valéria Andrade, mãe deJúlia, também aluna da oficina.

A proposta pedagógica éensinar com muita diversão, demaneira descontraída. A professora

Nayara Macêdo trabalha o conteúdoem conjunto com os outrosprofessores. “Como os alunospequenos não tiveram contatosuficiente com a língua, temos apreocupação de abordar o inglêsde forma lúdica. O planejamento érealizado cuidadosamente, por umaequipe porque neste projeto nãoutilizamos livro didático”, explica aprofessora. Além da oficina, a Casa

Escola oferece a disciplina de inglêsem até três aulas semanais e temo ensino supervisionado por umaespecialista, de modo a auxiliar osdemais professores a manter umtrabalho instigante e desafiador parao aluno.

Chute certo

Praticaresporte eessencial

Solidariedade, cooperação,superação, competição e outrosvalores importantes são a essênciado JIECE, nossos jogos internos tão

esperados pelos alunos. Para GabrielTavares, do 3º ano, “a gente aprende aganhar e a perder”.

Este ano o JIECE inovoucom o estímulo ao não uso do copodescartável, “além de ajudar nodesenvolvimento físico, o momentonos faz pensar sobre como éimportante preservar o meio ambiente,já que agora vale ponto para asequipes a garrafinha de água trazidade casa”, afirma Lucas Nunes, queparticipa pela última vez dos jogos,por estar no 9º ano.

A doação de alimentosnão perecíveis também valoriza as

equipes. Este ano, a instituição querecebeu os donativos foi o abrigo deidosos Juvino Barreto. O JIECE contacom várias modalidades de esportee é encerrado com as medalhas e, aexpectativa é de que tudo aconteça,novamente, no ano que vem.

A cada ano a Casa Escola temestabelecido um trabalho mais sólidoem relação às oficinas de esporte.

Além de praticar a atividade física, oaluno desenvolve outros vínculos eorganiza a sua rotina de maneira adar conta do que ele gosta de fazer.

“A gente tem companheirismo, émuito legal. Quando comecei apraticar vôlei passei a organizar

meus horários para estudar”,declara sorridente a aluna do 7ºano, Giovana Tinôco. Enquantoisso, o aluno do 3º ano, Artur

Marinho, participa de duas oficinas, adesejada e aquela que a família achaimportante que ele faça, como ele

mesmo relata: “A natação foi minhamãe quem quis que eu fizesse porqueé um esporte completo e deixa aspessoas mais fortes, mas eu prefiromesmo é o futebol porque me sintomais relaxado depois de treinar”. Vôlei,judô, natação, capoeira, futebol, dançae expressão corporal são algumas dasoficinas esportivas que se preocupamem somar com o desenvolvimento doaluno e que são disponibilizadas pelaCasa Escola, após o horário da aula.

Os jogos internos são sempre muitoesperados e comemorados

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