Ligações Químicas - UTFPR

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Ligações Químicas Profª. Ms. Loraine Cristina do Valle Jacobs DAQBI [email protected] http://paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs

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Page 2: Ligações Químicas - UTFPR

Propriedades das

Ligações

Químicas

Page 3: Ligações Químicas - UTFPR

• Os elétrons da camada de valência apresentam-

se organizados em pares, mesmo que não

estejam envolvidos no compartilhamento.

• O número de pares compartilhados na ligação

covalente, relaciona-se com a regra do octeto (

formar pares de elétrons observando que o total

de elétrons atinja oito ).

TEORIA DA REPULSÃO DOS

ELÉTRONS DE VALÊNCIA

Page 4: Ligações Químicas - UTFPR

• Os elementos monovalentes (H e 7A) tendem a

compartilhar um elétron, formando um par de

elétrons; os bivalentes (6A) tendem a

compartilhar 2 elétrons, formando 2 pares de

elétrons ; os trivalentes (5A) tendem a

compartilhar 3 elétrons, formando 3 pares de

elétrons e, os tetravalentes (4A) tendem a

compartilhar 4 elétrons, formando 4 pares de

elétrons.

TEORIA DA REPULSÃO DOS

ELÉTRONS DE VALÊNCIA

Page 5: Ligações Químicas - UTFPR

• Simplificadamente, se diz que os átomos envolvidos na

covalência são atraídos pelos elétrons da última camada

do ligante, embora se saiba que a atração ocorre entre os

núcleos e todos os elétrons da eletrosfera mesmo que

não estejam envolvidos no compartilhamento.

• Os pares de elétrons podem ser organizados em dois

tipos:

• PL (Pares Ligantes): pares de elétrons que unem os

átomos da ligação.

• PNL(Pares Não Ligantes): pares de elétrons que

não participam das ligações.

TEORIA DA REPULSÃO DOS

ELÉTRONS DE VALÊNCIA

Page 6: Ligações Químicas - UTFPR

• Ex:

• Alguns compostos não seguem a regra do octeto

TEORIA DA REPULSÃO DOS

ELÉTRONS DE VALÊNCIA

Page 7: Ligações Químicas - UTFPR

• Dê a representação eletrônica das seguintes moléculas

• HCl

• NH3

• H2

• O2

TEORIA DA REPULSÃO DOS

ELÉTRONS DE VALÊNCIA

Page 8: Ligações Químicas - UTFPR

• Número de elétrons à distribuir (NED)

• do nº de elétrons das camadas de valência

• Cálculo do nº de pares de elétrons

• Distribuição dos pares de elétrons

Ex: PCl3• P = 5A 5e- na camada de valência x 1 = 5e-

• Cl = 7A 7e- na camada de valência x 3 = 21e-

• Total 26e-

• NED /2 = nº de pares de e- = 13 pares de e-

FÓRMULAS ESTRUTURAIS -

CONSTRUÇÃO

Page 9: Ligações Químicas - UTFPR

• Distribuição dos pares de elétrons

• Escolher o átomo central (moléculas simples

participa com 1 elemento) – P

• Colocar um par de elétrons entre os átomos ligantes

FÓRMULAS ESTRUTURAIS -

CONSTRUÇÃO

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• Distribuir os demais pares respeitando a regra do octeto

e lembrando que, elementos do 3º período em diante,

podem ultrapassar o octeto (desde que não seja

possível respeitar o octeto para todos os elementos

da molécula).

Obs: Considerar a possibilidade de formação de mais de um

par de elétrons entre os átomos (ligação dupla ou tripla), a

fim de que todos os átomos completem 8 elétrons na

camada de valência.

FÓRMULAS ESTRUTURAIS -

CONSTRUÇÃO

Page 11: Ligações Químicas - UTFPR

• Complete a tabela abaixo:

FÓRMULAS ESTRUTURAIS -

CONSTRUÇÃO

Molécula NH3 SO2 CO2

NED

Nº de pares

Átomo Central

Distribuição dos Pares

PL

PNL

Page 12: Ligações Químicas - UTFPR

• Complete a tabela abaixo:

FÓRMULAS ESTRUTURAIS -

CONSTRUÇÃO

Molécula NH3 SO2 CO2

NED N(5A) – 5e-

H - 1e- x 3 = 3e-

Total = 8e-

S(6A) – 6e-

O (6A) - 6e- x 2 = 12e-

Total = 18e-

C(4A) – 4e-

O (6A) - 6e- x 2 = 12e-

Total = 16e-

Nº de pares 4 9 8

Átomo

Central

N S C

Distribuição

dos Pares

PL 3 3 4

PNL 1 6 4

Page 13: Ligações Químicas - UTFPR

• Os pares de elétrons envolvidos na estrutura da molécula

(pares ligantes e pares não ligantes) procuram uma

orientação espacial onde a repulsão entre os pares seja a

menor possível. A partir dessa orientação espacial pode-

se chegar a geometria molecular.

• Regiões de repulsão: uma ligação simples, uma ligação

dupla, uma ligação tripla, um par não ligante

FÓRMULAS ESTRUTURAIS –

GEOMETRIA DAS LIGAÇÕES

Page 14: Ligações Químicas - UTFPR

• 4 regiões de repulsão

FÓRMULAS ESTRUTURAIS –

GEOMETRIA DAS LIGAÇÕES

Page 15: Ligações Químicas - UTFPR

• 4 regiões de repulsão

FÓRMULAS ESTRUTURAIS –

GEOMETRIA DAS LIGAÇÕES

Page 16: Ligações Químicas - UTFPR

• 4 regiões de repulsão

FÓRMULAS ESTRUTURAIS –

GEOMETRIA DAS LIGAÇÕES

Page 17: Ligações Químicas - UTFPR

• 4 regiões de repulsão

FÓRMULAS ESTRUTURAIS –

GEOMETRIA DAS LIGAÇÕES

Page 18: Ligações Químicas - UTFPR

• 3 regiões de repulsão

FÓRMULAS ESTRUTURAIS –

GEOMETRIA DAS LIGAÇÕES

Page 19: Ligações Químicas - UTFPR

• 3 regiões de repulsão

FÓRMULAS ESTRUTURAIS –

GEOMETRIA DAS LIGAÇÕES

Page 20: Ligações Químicas - UTFPR

• 3 regiões de repulsão

FÓRMULAS ESTRUTURAIS –

GEOMETRIA DAS LIGAÇÕES

Page 21: Ligações Químicas - UTFPR

• 2 regiões de repulsão

FÓRMULAS ESTRUTURAIS –

GEOMETRIA DAS LIGAÇÕES

Page 22: Ligações Químicas - UTFPR

GEOMETRIA DAS LIGAÇÕES

Page 23: Ligações Químicas - UTFPR

GEOMETRIA DAS LIGAÇÕES

Page 24: Ligações Químicas - UTFPR

Em 1939 Linus Pauling estabeleceu o conceito

de eletronegatividade.

* Com base na definição de eletronegatividade foi

possível desenvolver uma regra para determinar se

uma ligação química apresenta um caráter iônico ou

covalente.

POLARIDADE DAS LIGAÇÕES

Page 25: Ligações Químicas - UTFPR

- Ligações Iônicas

- Ligações Covalentes

a- Ligações Covalentes Polares

b- Ligações Covalentes Apolares

a) Polaridade das Moléculas Diatômicas:

POLARIDADE DAS LIGAÇÕES

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Moléculas Polares: r 0 Moléculas Apolares: r = 0

- Para se determinar r deve-se considerar dois

fatores

a)Eletronegatividade

a)Geometria da Molécula

•Determinada pelo vetor de momento dipolar

resultante (r).

POLARIDADE DAS LIGAÇÕES

Page 27: Ligações Químicas - UTFPR

Ligação Iônica – Átomos diferentes ligados. Diferença de

eletronegatividade superior a 1,7.

Eletronegatividade (Na = 0,9); Eletronegatividade (Cl = 3,0)

Diferença de Eletronegatividade igual a 2,1.

Ligação Covalente Polar – Átomos diferentes ligados.

Diferença de eletronegatividade inferior a 1,7.

Eletronegatividade (H = 2,1); Eletronegatividade (Cl = 3,0)

Diferença de Eletronegatividade igual a 0,9.

Ligação Covalente Apolar – Átomos iguais ligados.

Diferença de eletronegatividade igual a 0 (zero).

Eletronegatividade (Cl = 3,0)

Diferença de Eletronegatividade igual a 0 (zero).

a) ELETRONEGATIVIDADE

Page 28: Ligações Químicas - UTFPR

A polaridade das moléculas poliatômicas dependem

da Geometria da Molécula e do Número de

elétrons Isolados na Molécula.

cis-dicloro-eteno

Molécula Polar μ ≠ 0

trans-dicloro-eteno

Molécula Apolar μ = 0

b) GEOMETRIA

Page 29: Ligações Químicas - UTFPR

• Dizemos que as moléculas assimétricas são

polares e que as moléculas simétricas são

apolares, devido à diferença de densidade

eletrônica.

• A simetria da molécula está associada a dois

fatores: ao tipo de átomo envolvido na ligação e a

geometria molecular.

b) GEOMETRIA

Page 30: Ligações Químicas - UTFPR

• Geometria Linear

• Moléculas diatômicas com átomos iguais

• Moléculas diatômicas com átomos diferentes

b) GEOMETRIA

Apolar

Polar

Page 31: Ligações Químicas - UTFPR

• Geometria Linear

• Moléculas triatômicas com átomos iguais

ligados ao átomo central

• Moléculas triatômicas com átomos diferentes

ligados ao átomo central

b) GEOMETRIA

Apolar

Polar

Page 32: Ligações Químicas - UTFPR

• Geometria Angular

• As moléculas com geometria angular são

assimétricas, portanto são polares. Os PL e os

PNL formam ângulos entre si que fazem com

que existam zonas de maior densidade

eletrônica em determinadas regiões.

b) GEOMETRIA

Polar

Page 33: Ligações Químicas - UTFPR

• Geometria Trigonal Plana

• Ligantes Iguais – Molécula Apolar

• Ligantes Diferentes – Molécula Polar

b) GEOMETRIA

Polar

Apolar

Page 34: Ligações Químicas - UTFPR

• Geometria Piramidal

• As moléculas com geometria piramidal serão

assimétricas, portanto polares. Os PL e os

PNL formam ângulos entre si fazendo com que

haja zonas de densidades eletrônicas

diferentes, não havendo possibilidade de

compensação dos efeitos das polaridades dos

átomos presentes.

b) GEOMETRIA

Polar

Page 35: Ligações Químicas - UTFPR

• Geometria Tetraédrica

• Ligantes Iguais – Molécula Apolar

• Ligantes Diferentes – Molécula Polar

b) GEOMETRIA

Polar

Apolar

Page 36: Ligações Químicas - UTFPR

Interações

QuímicasLigações Secundárias

Page 37: Ligações Químicas - UTFPR

Uma interação química significa que as

moléculas se atraem ou se repelem entre si, sem

que ocorra a quebra ou formação de novas

ligações químicas.

Estas interações são frequentemente chamadas

de interações não covalentes ou interações

intermoleculares.

INTERAÇÕES QUÍMICAS

Page 38: Ligações Químicas - UTFPR

PODEM SER:

Interações iônicas

Forças Moleculares (intermoleculares)

Forças de dispersão

Forças Dipolo-Dipolo

Ligações de hidrogênio

LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS

Page 39: Ligações Químicas - UTFPR

São interações eletrostáticas fortes que ocorrem

entre cátions e ânions, que são grupos

funcionais com cargas positivas e negativas,

respectivamente.

Geralmente os compostos onde este tipo de

interação é predominante são ditos serem

compostos iônicos.

INTERAÇÕES IÔNICAS

Page 40: Ligações Químicas - UTFPR

Como exemplo podemos citar os compostos :

[Na]+Cl- (cloreto de sódio)

[CH3CO2]-Na+ (acetato de sódio)

Page 41: Ligações Químicas - UTFPR

FORÇAS MOLECULARES

Page 42: Ligações Químicas - UTFPR

DISPERSÃO

Van der Waals ou dipolo instantâneo – dipolo induzido

Substâncias Apolares – Estado líquido

10 vezes mais fracas que dipolo-dipolo

FORÇAS MOLECULARES

Page 43: Ligações Químicas - UTFPR

DIPOLO-DIPOLO

Lado positivo da molécula atrai o lado negativo da molécula

vizinha.

FORÇAS MOLECULARES

Page 44: Ligações Químicas - UTFPR

LIGAÇÃO DE HIDROGÊNIO

Pontes de hidrogênio – Somente em estado Líquido e Gasoso

Hidrogênio ligado a elementos eletronegativos

F; N e O

FORÇAS MOLECULARES

Page 45: Ligações Químicas - UTFPR

TEMPERATURA DE FUSÃO E EBULIÇÃO

Quanto maior a atração intermolecular, maior a temperatura de fusão e ebulição.

O tamanho das moléculas também influencia na TE e TF.

OU SEJA

Em moléculas de tamanhos semelhantes: Quanto

maior a interação maior TF e TE

Em moléculas com o mesmo tipo de interação:

Quanto maior a molécula maior TF e TE

Page 46: Ligações Químicas - UTFPR

TEMPERATURA DE FUSÃO E EBULIÇÃO

Ligação de Hidrogênio: HF- H2O - NH3

Ligação Dipolo Dipolo: HCl – HBr – HI

Ligação de Dipolo-instantâneo ou DI: F2, Cl2,

Br2, I2

Page 47: Ligações Químicas - UTFPR

POLARIDADE E SOLUBILIDADE

Substâncias Polares tendem a se dissolver em

Solventes Polares

Substâncias Apolares tendem a se dissolver em

Solventes Apolares