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1 LIGHT S.A. PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA DE 28/04/2011 Assunto Página Proposta da Administração 2 I Destinação dos Resultados 3 II - Remuneração dos Administradores e Conselheiros 10 III Comentário dos administradores 41 IV Eleição de membros dos Conselhos de Administração e Fiscal 106 V Reforma Estatutária 127

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LIGHT S.A.

PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA DE 28/04/2011

Assunto Página Proposta da Administração

2

I – Destinação dos Resultados

3

II - Remuneração dos Administradores e Conselheiros

10

III – Comentário dos administradores

41

IV – Eleição de membros dos Conselhos de Administração e Fiscal

106

V – Reforma Estatutária

127

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LIGHT S.A.

Proposta da Administração

Prezados Senhores,

A administração da Light S.A. (“Companhia”) vem submeter as seguintes propostas à apreciação de seus acionistas reunidos em:

Assembleia Geral Ordinária:

1) Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 (conforme documento disponível no IPE – Categoria: DFP);

2) Deliberar sobre a destinação do resultado do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 (conforme documento disponível no IPE – Categoria: Assembléia, Espécie: Proposta da Administração e Assunto: Destinação dos Resultados);

3) Fixar a remuneração anual global dos administradores (conforme documento disponível no IPE – Categoria: Assembléia, Espécie: Proposta da Administração e Assunto: Remuneração dos Administradores e Conselheiros);

4) Instalar e eleger o Conselho Fiscal (conforme documento disponível no IPE – Categoria: Assembléia, Espécie: Proposta da Administração e Assunto: Eleição de Membros dos Conselhos de Administração e Fiscal); e

5) Fixar a remuneração anual global dos membros do Conselho Fiscal (conforme documento disponível no IPE – Categoria: Assembleia, Espécie: Proposta da Administração e Assunto: Remuneração dos Administradores e Conselheiros).

Assembleia Geral Extraordinária:

1) Alterar a redação do artigo 12, bem como incluir o inciso VIII do artigo 15 do Estatuto Social da Companhia, para criar uma Diretoria Jurídica e reorganizar suas atribuições e responsabilidades (conforme documento disponível no IPE – Categoria: Assembléia, Espécie: Proposta da Administração e Assunto: Reforma Estatutária);

2) Eleger 1 membro efetivo e 2 membros suplentes do Conselho de Administração, em substituição aos conselheiros renunciantes, pelo prazo restante dos mandatos dos conselheiros a serem substituídos, a encerrar-se na Assembleia Geral Ordinária que deliberar sobre as demonstrações financeiras referentes ao exercício social que se encerra em 31 de dezembro de 2011 (conforme documento disponível no IPE – Categoria: Assembléia, Espécie: Proposta da Administração e Assunto: Eleição de Membros dos Conselhos de Administração e Fiscal).

Rio de Janeiro, 12 de abril de 2011 A Administração

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I - Instrução 481 (ANEXO 9-1-II – Destinação dos Resultados)

DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO

1. Informar o lucro líquido do exercício

O Lucro líquido do exercício de 2010 foi de R$575.149.012,55

(quinhentos e setenta e cinco milhões, cento e quarenta e nove

mil, doze reais e cinqüenta e cinco centavos).

2. Informar o montante global e o valor por ação dos dividendos,

incluindo dividendos antecipados e juros sobre capital próprio já

declarados

A proposta da administração é de distribuir R$350.979.306,36

(trezentos e cinqüenta milhões, novecentos e setenta e nove mil,

trezentos e seis reais e trinta e seis centavos) do lucro líquido do

exercício de 2010. O valor por ação dos dividendos é de R$ 1,72.

3. Informar o percentual do lucro líquido do exercício distribuído

A proposta da administração é de distribuir R$ 350.979.306,36,

que equivale a 61,03% do lucro ajustado (após a destinação da

reserva legal) do exercício de 2010.

4. Informar o montante global e o valor por ação de dividendos

distribuídos com base em lucro de exercícios anteriores

Não aplicável

5. Informar, deduzidos os dividendos antecipados e juros sobre capital

próprio já declarados:

a. O valor bruto de dividendo e juros sobre capital próprio, de

forma segregada, por ação de cada espécie e classe

O valor bruto de dividendos por ação (light S/A on) é de R$

1,72.

b. A forma e o prazo de pagamento dos dividendos e juros sobre

capital próprio

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A forma e o prazo de pagamento dos dividendos serão

definidos em Assembleia Geral Ordinária.

c. Eventual incidência de atualização e juros sobre os dividendos

e juros sobre capital próprio

Não haverá incidência de atualização e juros sobre

dividendos.

d. Data da declaração de pagamento dos dividendos e juros sobre

capital próprio considerada para identificação dos acionistas

que terão direito ao seu recebimento

A ser definida na Assembléia Geral Ordinária

6. Caso tenha havido declaração de dividendos ou juros sobre capital

próprio com base em lucros apurados em balanços semestrais ou em

períodos menores

Não aplicável

a. Informar o montante dos dividendos ou juros sobre capital

próprio já declarados

b. Informar a data dos respectivos pagamentos

7. Fornecer tabela comparativa indicando os seguintes valores por ação

de cada espécie e classe:

a. Lucro líquido do exercício e dos 3 (três) exercícios anteriores

b. Dividendo e juro sobre capital próprio distribuído nos 3 (três)

exercícios anteriores

2008 2009 2010 (1)

Nº ações ordinárias 203.933.778 203.934.060 203.934.060

Lucro Líquido por ação 4,78 2,89 2,82

Dividendo por ação 2,45 2,12 1,72

(1) Proposta da Administração, ainda a ser objeto de deliberação em Assembléia Geral Ordinária

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8. Havendo destinação de lucros à reserva legal

a. Identificar o montante destinado à reserva legal

A esta reserva são destinados 5% do lucro líquido do exercício até o limite de 20% (vinte por cento) do Capital Social, por força do disposto no artigo 193 da Lei 6.404, ou seja, R$28.757.450,63 (vinte e oito milhões, setecentos e cinqüenta e sete mil, quatrocentos e cinqüenta reais e sessenta e três centavos). b. Detalhar a forma de cálculo da reserva legal

5% do lucro líquido do exercício

9. Caso a companhia possua ações preferenciais com direito a

dividendos fixos ou mínimos

Não aplicável

a. Descrever a forma de cálculos dos dividendos fixos ou mínimos

b. Informar se o lucro do exercício é suficiente para o pagamento

integral dos dividendos fixos ou mínimos

c. Identificar se eventual parcela não paga é cumulativa

d. Identificar o valor global dos dividendos fixos ou mínimos a

serem pagos a cada classe de ações preferenciais

e. Identificar os dividendos fixos ou mínimos a serem pagos por

ação preferencial de cada classe

10. Em relação ao dividendo obrigatório

a. Descrever a forma de cálculo prevista no estatuto

Conforme artigo 202, da Lei 6.404 e no artigo 25 do Estatuto Social, em cada exercício social, os acionistas farão jus a um dividendo mínimo obrigatório de 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido da Companhia. b. Informar se ele está sendo pago integralmente

O dividendo mínimo obrigatório vem sendo pago

integralmente

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c. Informar o montante eventualmente retido

Não aplicável

11. Havendo retenção do dividendo obrigatório devido à situação

financeira da companhia

Não aplicável

a. Informar o montante da retenção

b. Descrever, pormenorizadamente, a situação financeira da

companhia, abordando, inclusive, aspectos relacionados à

análise de liquidez, ao capital de giro e fluxos de caixa positivos

c. Justificar a retenção dos dividendos

12. Havendo destinação de resultado para reserva de contingências

Não aplicável

a. Identificar o montante destinado à reserva

b. Identificar a perda considerada provável e sua causa

c. Explicar porque a perda foi considerada provável

d. Justificar a constituição da reserva

13. Havendo destinação de resultado para reserva de lucros a realizar

Não aplicável

a. Informar o montante destinado à reserva de lucros a realizar

b. Informar a natureza dos lucros não-realizados que deram

origem à reserva

14. Havendo destinação de resultado para reservas estatutárias

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Não aplicável

a. Descrever as cláusulas estatutárias que estabelecem a reserva

b. Identificar o montante destinado à reserva

c. Descrever como o montante foi calculado

15. Havendo retenção de lucros prevista em orçamento de capital

a. Identificar o montante da retenção

A proposta da Companhia de retenção de lucro do exercício de

2010 é de R$ 195.412.255,56 (cento e noventa e cinco milhões,

quatrocentos e doze mil, duzentos e cinqüenta e cinco reais e

cinqüenta e seis centavos).

b. Fornecer cópia do orçamento de capital

O orçamento de capital em anexo incluiu o saldo de Lucros

retidos de exercícios anteriores que totalizam

R$233.081.605,42 (duzentos e trinta e três milhões, oitenta e

um mil, seiscentos e cinco reais e quarenta e dois

centavos), sendo R$37.669.349,86 (trinta e sete milhões,

seiscentos e sessenta e nove mil, trezentos e quarenta e

nove reais e oitenta e seis centavos) de exercícios

anteriores a 2010 e R$195.412.255,56 (cento e noventa e

cinco milhões, quatrocentos e doze mil, duzentos e cinqüenta e

cinco reais e cinqüenta e seis centavos) do exercício de 2010.

16. Havendo destinação de resultado para a reserva de incentivos fiscais

Não aplicável

a. Informar o montante destinado à reserva

b. Explicar a natureza da destinação

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Orçamento de Capital para o exercício de 2011 da Light S.A.

Com relação aos projetos constantes no Orçamento de Capital para o exercício findo

em 2010, foram realizados 99% dos valores previstos, conforme demonstrado na

tabela abaixo:

Aplicações - 2010 - R$ MIL Previsto Realizado A Realizar

Distribuição 481.084 513.293 32.209

Expansão 137.826 169.810 31.984

Recuperação de Energia 186.564 134.868 (51.696)

Melhoria da Qualidade 87.082 98.943 11.861

Gerenciamento do Sistema 10.218 7.612 (2.606)

Redes de Transmissão 54.717 88.820 34.103

Diversos 4.677 13.240 8.563

Geração 76.427 42.685 (33.742)

Modernização de Usinas 30.111 26.499 (3.612)

Automação 37.650 14.988 (22.662)

Diversos 8.666 1.198 (7.468)

Light Esco 6.125 1.292 (4.833)

Apoio 58.306 50.268 (8.038)

TI 36.906 38.936 2.030

Patrimônio 14.800 8.115 (6.685)

Diversos 6.600 3.217 (3.383)

Projetos de Geração 84.303 93.161 8.858

PCH Lajes 34.022 22.258 (11.764)

PCH Paracambi 35.356 72.844 37.488

UHE Itaocara 14.925 (1.941) (16.866)

Total 706.245 700.699 (5.546)

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Atendendo ao previsto no parágrafo 2º, do artigo 196, da Lei nº 6.404/76, foi

submetido à Assembléia e aprovado por unanimidade dos acionistas presentes, o

Orçamento de Capital consolidado do Grupo Light, para o exercício de 2011, no valor

de R$960.474 mil, conforme fontes de financiamento abaixo:

Fontes de Recursos - R$ MIL 2011

Reserva de Retenção de Lucros de Exercícios Passados 37.669

Retenção de Lucro Exercício 2010 195.414

Aumento do Endividamento 727.391

Total das Fontes de Recursos 960.474

A seguir é apresentado o resumo das aplicações do Orçamento de Capital para o

exercício de 2011 (incluídos os valores não realizados em 2010 e transferidos para

este exercício):

Aplicações - R$ MIL 2011

Distribuição 706.014

Expansão 152.875

Recuperação de Energia 255.860

Melhoria da Qualidade 120.529

Gerenciamento do Sistema 43.790

Redes de Transmissão 121.443

Diversos 11.517

Geração 31.359

Melhoria da Qualidade 1.244

Modernização de Usinas 28.800

Diversos 1.315

Light Esco 12.000

Apoio 78.901

TI 41.404

Patrimônio 33.173

Diversos 4.324

Projetos de Geração 132.200

PCH Lajes 18.335

PCH Paracambi 51.544

UHE Itaocara 62.321

Total 960.474

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II - Instrução 481 (Art.12: Remuneração dos Administradores e Conselheiros)

Proposta de Remuneração dos Administradores e do Conselho Fiscal Remuneração dos Administradores e Conselho Fiscal Para o exercício de 2011, a Companhia apresentou em Reunião do Conselho de

Administração de 25/03/2011, a proposta de remuneração anual global dos

administradores, no valor de R$ 2.072.018,00 (dois milhões, setenta e dois mil e dezoito

reais), e de remuneração individual dos membros do Conselho Fiscal, quando em

efetivo exercício do cargo, no valor de R$ 6.152,00 (seis mil, cento e cinquenta e dois

reais) por mês.

Item 13 – Formulário de Referência - Remuneração dos Administradores e do Conselho Fiscal

13.1 - Descrever a política ou prática de remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária e não estatutária, do conselho fiscal, dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, abordando os seguintes aspectos1

a. objetivos da política ou prática de remuneração

A política de remuneração da Companhia segue as melhores práticas de

governança corporativa, estabelecida com base em pesquisas de mercado e visa a

atrair e reter profissionais competentes e qualificados.

A estratégia da Companhia é manter uma política transparente e sustentável

voltada para a Cultura de Resultados. Dentro desse contexto, a remuneração variável

tem papel importante, pois os acionistas compartilham com os executivos o sucesso e

criação de valor, criando uma visão de longo prazo e sustentabilidade, e alinhando os

interesses de ambos.

Na estrutura organizacional da Companhia, há um Comitê específico para tratar

das questões de remuneração dos administradores estatutários, o Comitê de Recursos

Humanos. Este Comitê possui caráter permanente e tem por objetivo revisar e propor ao

Conselho de Administração as políticas e diretrizes de remuneração dos diretores

1 As informações sobre a política de remuneração devem abranger comitês de auditoria, de risco, financeiro e de

remuneração, bem como estruturas organizacionais assemelhadas, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam

estatutários, desde que tais comitês ou estruturas participem do processo de decisão dos órgãos de administração ou

de gestão do emissor como consultores ou fiscais.

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estatutários da Companhia, bem como dos membros do Conselho de Administração e

membros do Conselho Fiscal, tendo por base as metas de desempenho estabelecidas

pelo Conselho.

O Conselho de Administração avalia as recomendações do Comitê de Recursos

Humanos e aprova o valor da remuneração fixa e variável, respeitando os limites

determinados na Assembleia Geral Ordinária.

b. composição da remuneração, indicando:

i. descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles:

A Companhia adota um modelo de remuneração composto por remuneração fixa

mensal e remuneração variável, de acordo com o resultado de indicadores de

performance individual e da Companhia, além de benefícios.

1 – Conselho de administração

Os membros do Conselho de Administração fazem jus a apenas uma

remuneração fixa. Todos os membros recebem a mesma remuneração, baseado no

cargo que ocupam: membro efetivo ou membro suplente.

2 – Diretoria

Os membros da Diretoria estatutária fazem jus à remuneração fixa e variável,

incluindo incentivo de longo prazo. Cabe ressaltar que a partir de março de 2010 não há

mais diretoria não estatutária na Companhia.

Os valores pagos a titulo de remuneração fixa estão baseados na média de

mercado, possuindo uma parcela mais agressiva na remuneração variável, baseada no

desempenho do executivo, bem como indicadores globais da Companhia, o que permite

compartilhar os riscos e os resultados, alinhando os interesses da estratégia da

Companhia aos executivos.

Ressalta-se que a Light Companhia possui um Comitê de Recursos Humanos

que analisa a estratégia da remuneração a ser adotada, bem como seus beneficiários,

para serem aprovados posteriormente pelo Conselho de Administração.

3 – Conselho Fiscal

A remuneração desse grupo é fixada pela assembléia geral que os elege e não

pode ser inferior a 10% da média da remuneração atribuída a cada Diretor, excluindo

benefícios, verbas de representação e incentivo de longo prazo. Os membros desse

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grupo fazem jus apenas a remuneração fixa, além dos reembolsos legais de despesas

de locomoção e estadias necessários ao desempenho da função.

4 – Comitês

Todos os membros dos Comitês são administradores e não recebem

remuneração específica pelo fato de participarem desses comitês.

ii.qual a proporção de cada elemento na remuneração total

No caso do Conselho de Administração e do Conselho fiscal a remuneração fixa

representa 100% da remuneração total dos seus membros.

No caso da Diretoria, em 2010, a parcela fixa representou 41% da remuneração

total, enquanto que a parcela variável representou 59%. Os percentuais podem variar

em decorrência do resultado obtido e o respectivo alcance das metas estabelecidas em

cada exercício.

iii. metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da

remuneração

Os Diretores têm sua remuneração fixa e variável baseadas na evolução do

mercado, por meio de pesquisas realizadas por consultorias externas especializadas,

de forma que se possa aferir a competitividade e avaliar a necessidade de se realizar

algum reajuste. A remuneração fixa é definida considerando-se empresas de porte

similar, bem como as atribuições, a complexidade e o nível de conhecimento exigido

pelo cargo. A remuneração variável depende do alcance de metas de resultados

financeiros e operacionais que são comuns para todos os membros da Diretoria.

O Conselho de Administração e o Conselho Fiscal têm a sua remuneração

reajustada anualmente pela inflação.

iv. razões que justificam a composição da remuneração

A Companhia adota uma Política de remuneração que concentra uma parcela

agressiva na remuneração variável, alinhada a sua estratégia de compartilhar com os

executivos o sucesso e criação de valor, além de criar uma visão de longo prazo e

sustentabilidade.

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c. principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na

determinação de cada elemento da remuneração:

Para a determinação da remuneração, são levados em consideração os

indicadores globais da Companhia, aprovados pelo Conselho de Administração e que

contém as metas definidas para o exercício (como por exemplo os indicadores Ebitda,

Lucro Líquido, dividendos, qualidade dos serviços prestados, segurança, perdas,

arrecadação, inadimplência dentre outros).

d. como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de

desempenho

A remuneração variável está diretamente atrelada à performance global da

Companhia e ao alcance das metas estabelecidas para o período em questão.

e. como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses do emissor

de curto, médio e longo prazo

A política de remuneração da Companhia tem como objetivo principal

alinhar os interesses dos Administradores com os dos Acionistas, atribuindo uma

remuneração total e respectivos componentes compatíveis com as melhores

práticas observadas nos mercados de atuação da Companhia e com seus

objetivos de curto, médio e longo prazos, bem como de geração de valor para os

acionistas, compartilhando os riscos e os resultados entre os executivos da

Companhia.

f. Existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou

controladores diretos ou indiretos

As subsidiárias Light SESA e Light Energia suportam parcialmente a

remuneração dos Administradores da Companhia. Não há qualquer outra remuneração

ou benefício suportado por controladores diretos ou indiretos.

g . existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de

determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário do

emissor

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Não há qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de

determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário da

Companhia.

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13.2 – Remuneração total por órgão2:

2011 Conselho de

Administração Diretoria

Estatutária Conselho

Fiscal Total

Nº de membros

21,66 7,66 5 34,32

Remuneração fixa anual (R$)

534.804 682.827 442.944 1.660.576

Salário/pró-labore

439.837 429.040 369.120 1.237.997

Benefícios diretos e indiretos (1)

94.967 253.787 73.824 422.579

Participação em comitês

-

Outros -

Remuneração variável

- 507.005 - 507.005

Bônus - 316.059 - 316.059

Participação nos resultados

- - - -

Participação em reuniões

- - - -

Comissões - - - -

Outros (ILP)(2)

- 190.946 - 190.946

Benefícios pós-emprego

- - - -

Benefícios pela cessação do exercício do cargo

- - - -

Remuneração baseada em ações

- - - -

Total Geral 534.804 1.189.832 442.944 2.167.581

(1) Inclui R$ 205.433,00 de Encargos da Previdência Oficial. (2) Somente há ILP baseado em opções fantasmas, cujas

2 As informações sobre a política de remuneração devem abranger comitês de auditoria, de risco, financeiro e de

remuneração, bem como estruturas organizacionais assemelhadas, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam

estatutários, desde que tais comitês ou estruturas participem do processo de decisão dos órgãos de administração ou

de gestão do emissor como consultores ou fiscais.

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opções foram outorgadas na AGE de 03 de março de 2008, mencionada no item 13.4.

2010 Conselho de

Administração Diretoria

Estatutária Conselho

Fiscal Total

Nº de membros

22,00 7,17 5,00 34,17

Remuneração fixa anual (R$)

235.156 512.096 369.120 1.116.372

Salário/pró-labore

235.156 421.431 369.120 1.025.707

Benefícios diretos e indiretos

90.665 90.665

Participação em comitês

-

Outros -

Remuneração variável

- 505.426 - 505.426

Bônus - 486.441 - 486.441

Participação nos resultados

- - -

Participação em reuniões

- - -

Comissões - - - -

Outros (ILP) -

18.985

-

18.985

Benefícios pós-emprego

- - - -

Benefícios pela cessação do exercício do cargo

-

218.343

-

218.343

Remuneração baseada em ações

- - - -

Total Geral 235.156 1.235.865 369.120 1.840.141

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17

2009 Conselho de

Administração Diretoria

Estatutária Conselho

Fiscal Total

Nº de membros

22,00 7,42 5,00 34,42

Remuneração fixa anual (R$)

234.000 655.759 369.120 1.258.879

Salário/pró-labore

234.000 508.122 369.120 1.111.242

Benefícios diretos e indiretos

- 147.637 - 147.637

Participação em comitês

- - - -

Outros - - - -

Remuneração variável

- 457.206 - 457.206

Bônus - 457.206 - 457.206

Participação nos resultados

- - - -

Participação em reuniões

- - - -

Comissões - - - -

Outros (ILP) - - - -

Benefícios pós-emprego

- - - -

Benefícios pela cessação do exercício do cargo

- - - -

Remuneração baseada em ações

- - - -

Total Geral 234.000 1.112.965 369.120 1.716.085

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18

2008 Conselho de

Administração Diretoria

Estatutária Conselho

Fiscal Total

Nº de membros

22 7 5 34

Remuneração fixa anual (R$)

224.525 625.209 324.335 1.174.069

Salário/pró-labore

224.525 474.128 324.335 1.022.988

Benefícios diretos e indiretos

- 151.081 - 151.081

Participação em comitês

- - - -

Outros - - - -

Remuneração variável

- 452.786 - 452.786

Bônus - 452.786 - 452.786

Participação nos resultados

- - - -

Participação em reuniões

- - - -

Comissões - - - -

Outros (ILP) - - - -

Benefícios pós-emprego

- - - -

Benefícios pela cessação do exercício do cargo

- - - -

Remuneração baseada em ações

- - - -

Total Geral 224.525 1.077.995 324.335 1.626.855

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19

13.3 – Remuneração Variável:

Remuneração variável prevista para o exercício social corrente de 2011

Conselho de Administração

Diretoria Estatutária

Conselho Fiscal

Total

Nº de membros 21,66 7,66 - 29,32

Bônus

Valor mínimo previsto no plano de remuneração

- zero - zero

Valor máximo previsto no plano de remuneração

- 140% de 9

salários -

140% de 9

salários

Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas

- Média de

7,32 salários

- Média

de 7,32 salários

Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social

- - - -

Participação nos resultados

-

Valor mínimo previsto no plano de remuneração

- - - -

Valor máximo previsto no plano de remuneração

- - - -

Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas

- -

-

-

Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social

- -

-

-

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20

Remuneração variável - exercício social encerrado em 31/12/2010

Conselho de Administração

Diretoria Estatutária

Conselho Fiscal

Total

Nº de membros 22 7,17 5 34,17

Bônus 486.441 -

486.441

Valor mínimo previsto no plano de remuneração

- -

Valor máximo previsto no plano de remuneração

- 140% de

12,92 salários

140% de

12,92 salários

Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas

- média de 10,60

salários

média de 10,60

salários

Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social

- 486.441 -

486.441

Participação nos resultados

Valor mínimo previsto no plano de remuneração

- - - -

Valor máximo previsto no plano de remuneração

- - - -

Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas

- - - -

Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social

- - - -

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21

Remuneração variável - exercício social encerrado em 31/12/2009

Conselho de Administração

Diretoria Estatutária

Conselho Fiscal

Total

Nº de membros 22 7,42 5 34,42

Bônus - 457.205 - 457.205

Valor mínimo previsto no plano de remuneração

- - - -

Valor máximo previsto no plano de remuneração

- 140% de

12,92 salários

- 140% de

12,92 salários

Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas

- média de 11,29

salários

- média de 11,29

salários

Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social

- 457.205 - 457.205

Participação nos resultados

-

Valor mínimo previsto no plano de remuneração

- - - -

Valor máximo previsto no plano de remuneração

- - - -

Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas

- - - -

Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social

- - - -

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22

Remuneração variável - exercício social encerrado em 31/12/2008

Conselho de Administração

Diretoria Estatutária

Conselho Fiscal

Total

Nº de membros 22 7 5 34

Bônus 452.786 - 452.786

Valor mínimo previsto no plano de remuneração

- - - -

Valor máximo previsto no plano de remuneração

- 140% de

12,92 salários

- 140% de

12,92 salários

Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas

- média de 11,37

salários

- média de 11,37

salários

Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social

- 452.786 - 452.786

Participação nos resultados

-

Valor mínimo previsto no plano de remuneração

- - - -

Valor máximo previsto no plano de remuneração

- - - -

Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas

- - - -

Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social

- - - -

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13.4 – Em relação ao plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, em vigor no último exercício social e previsto para o exercício social corrente, descrever:

No último exercício social, o plano de remuneração baseado em ações esteve em

vigor até o dia 26 de janeiro, quando as últimas opções outorgadas foram exercidas.

Não está previsto o plano de remuneração baseado em ações para o exercício social

corrente.

a. termos e condições gerais:

Em Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 3 de março de 2008, foram

aprovados o Plano de Incentivo de Longo Prazo da Companhia, na modalidade de

Opção de Compra de Ações, e o Plano de Incentivo de Longo Prazo da Companhia, na

modalidade de Opções Fantasma (Phantom Stock), conforme proposta de deliberação

previamente aprovada pelo Conselho de Administração da Companhia, em reunião

realizada no dia 13 de fevereiro de 2008.

Os beneficiários elegíveis da Modalidade de Opção de Compra de Ações

(“Beneficiários”) foram os diretores executivos da Companhia, desde que não indicados

pelo Conselho de Administração para participarem do Plano de incentivo de Longo

Prazo na modalidade de Opções Fantasmas. O total de Opções outorgadas foi de

6.917.733, equivalentes a 3,4% do total de ações de emissão da Companhia, sendo o

preço de exercício a ser pago pelos titulares de R$21,49 por Opção, deduzido de

eventuais valores pagos por ação aos acionistas a título de dividendos, juros sobre

capital próprio ou redução de capital. Essas Opções poderiam ser exercidas

integralmente, em uma única oportunidade, a partir de 10 de agosto de 2010 e até no

máximo 10 de agosto de 2011.

Caso o contrato de trabalho ou o mandato dos Beneficiários das Opções viesse a

cessar, por iniciativa do Conselho de Administração, antes do término do prazo de

carência, o Beneficiário poderia exercer, em até 5 (cinco) dias úteis após seu

desligamento:

● 50% (cinqüenta por cento) das Opções que lhe foram outorgadas, caso o

desligamento ocorresse entre 12 e 24 meses contados de 10 de agosto de 2006;

● 70% (setenta por cento) das Opções que lhe foram outorgadas, caso o

desligamento ocorresse entre 24 e 36 meses contados de 10 de agosto de 2006;

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● 95% (noventa e cinco por cento) das Opções que lhe foram outorgadas,

caso o desligamento ocorresse entre 36 e 48 meses contados de 10 de agosto de 2006.

Tendo em vista que do total de opções outorgadas (6.917.733 ações) os

executivos tiveram direito a 95%, correspondente a 6.571.846 ações, as demais Opções

foram automaticamente extintas.

b . principais objetivos do plano:

Este Plano de Opção de Compra de Ações (“Plano”) teve por objeto a outorga de

opções de compra de ações de emissão da Light S.A. (“Light” ou “Companhia”) a

diretores estatutários elegíveis, tendo os seguintes objetivos, (i) Retenção dos

executivos; (ii) Alinhamento dos interesses dos executivos aos objetivos e interesses de

acionistas; (iii) Compartilhamento do sucesso e criação de valor com os executivos; e

(iv) Criação de uma visão de longo prazo e sustentabilidade.

c. forma como o plano contribui para esses objetivos:

O Plano contribuiu para os objetivos na medida que a criação de valor para o

acionista reflete na valorização das ações da Companhia. Dessa forma, o aumento do

valor de mercado da ação da Companhia gerou um aumento do ganho do executivo, já

que o valor de compra das ações é fixo e, ainda, dedutível dos dividendos pagos. Além

disso, quanto mais tempo o executivo permanecesse na Companhia, maior o percentual

apropriado desta valorização.

d. como o plano se insere na política de remuneração do emissor:

O plano se inseria na política de remuneração da Companhia na medida em que

seu objetivo principal era alinhar também os interesses dos Administradores com os dos

Acionistas, atribuindo uma remuneração compatível com seus objetivos de curto, médio

e longo prazos, bem como de geração de valor para os acionistas, compartilhando os

riscos e os resultados entre os executivos da Companhia.

e. como o plano alinha os interesses dos administradores e do emissor a curto,

médio e longo prazo:

O ganho dos administradores foi diretamente proporcional ao sucesso na criação

de valor e ao prazo de sua permanência na Companhia.

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25

f. número máximo de ações abrangidas:

O Plano de Incentivo de Longo Prazo na modalidade de Opção de Compras de

Ações estava limitado à concessão de opções de compra de 6.917.733 ações, que

representavam na data da aprovação do plano, em 3 de março de 2008, um total de

3,4% do total de ações da Light S.A. Cada opção atribuía a seu titular o direito à

aquisição de 1 (uma) ação ordinária de emissão da Light, estritamente os termos e

condições estabelecidas neste plano.

g. número máximo de opções a serem outorgadas:

O Plano de Incentivo de Longo Prazo na modalidade de Opção de Compras de

Ações estava limitado à concessão de opções de compra de 6.917.733 ações, que

representavam na data da aprovação do plano, um total de 3,4% do total de ações da

Light S.A.

h. condições de aquisição de ações:

O preço de exercício foi de R$21,49 por opção de compra de uma ação ordinária,

deduzido os eventuais valores pagos por ação aos acionistas a título de dividendos,

juros sobre capital próprio ou redução de capital, entre a data de aprovação do plano e o

exercício da opção, o que levou a um preço de exercício de R$ 15,86 quando do

exercício da opção.

i . critérios para fixação do preço de aquisição ou exercício:

O critério para fixação do preço de aquisição foi um deságio de 20% sobre a

cotação média da ação da Companhia verificada nos 60 dias anteriores à Reunião de

Conselho de Administração que deliberou encaminhar do Plano de Stock Options a

Assembléia Geral Extraordinária para aprovação.

j. critérios para fixação do prazo de exercício:

As opções poderiam ser exercidas, em uma única oportunidade, a partir de 10 de

agosto de 2010 até no máximo 10 de agosto de 2011, salvo no caso de venda

secundária de ações de emissão da Companhia pelos seus atuais controladores,

hipótese na qual os beneficiários poderiam exercer sua opção de compra antes de

agosto de 2010.

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26

k. forma de liquidação:

O pagamento poderia ser feito à vista, no ato da aquisição, salvo na hipótese de

o Beneficiário notificar a Companhia sua opção por vender imediatamente, em bolsa de

valores, parte ou todas as ações adquiridas, caso em que o pagamento referente à parte

a ser imediatamente vendida poderia ser feito mediante a emissão pelo Beneficiário de

nota promissória pro-soluto (em pagamento) com vencimento no primeiro dia útil após a

liquidação financeira da transação de venda.

l. restrições à transferência das ações:

O número de ações a serem transferidas não poderia ser superior a 30% da

média de ações negociadas nos últimos 5 pregões.

m. critérios e eventos que, quando verificados, ocasionarão a suspensão,

alteração ou extinção do plano:

Em caso de (i) cancelamento do registro de companhia aberta, (ii) saída da

Companhia do Novo Mercado; ou (iii) operação de reorganização societária na qual a

Companhia resultante dessa organização não fosse admitida para negociação no Novo

Mercado, as opções seriam liberadas para serem exercidas em todo ou em parte pelos

Beneficiários. O Conselho de Administração deveria estabelecer regras especiais que

permitissem que as ações objeto das Opções pudessem ser vendidas na oferta pública

de aquisição a ser efetivada nos termos do Regulamento do Novo Mercado da Bovespa

e do Estatuto Social em vigor.

Nas hipóteses dos acionistas da RME, daquela época, deixassem de deter, direta

ou indiretamente, pelo menos 50% do bloco de controle da Companhia, haveria

antecipação do prazo de carência para o exercício das opções de compra, respeitados,

com relação ao ano em que se verificasse a transferência de controle, os mesmos

percentuais correspondentes ao ano de eventual desligamento do executivo, desde que

renunciasse ao seu cargo como diretor da Light.

Caso a Companhia fosse parte de: (i) fusão, incorporação resultante da extinção

da Light S.A., cisão com versão de todos ou substancialmente todos os ativos

operacionais da Light S.A. para outra Companhia; ou (ii) venda de todos ou

substancialmente todos os ativos operacionais da Light; ou (iii) outra forma de

reorganização societária que produzisse efeito similar, o Conselho de Administração

deveria ajustar, de comum acordo com os Beneficiários contemplados nos Programas já

havidos e de forma equitativa o Plano e os demais termos e condições das opções às

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27

modificações ocorridas nas ações da Light, de forma a preservar o equilíbrio econômico-

financeiro dos direitos atribuídos aos titulares das Opções.

n. efeitos da saída do administrador dos órgãos do emissor sobre seus direitos

previstos no plano de remuneração baseado em ações:

Caso o contrato de trabalho ou mandato dos Beneficiários viesse a cessar, por

iniciativa do Conselho de Administração, antes do término do prazo de carência, o

Beneficiário poderia exercer, em até 5 (cinco) dias úteis após seu desligamento

* 50% das opções que lhe foram outorgadas, caso o desligamento ocorresse

entre 12 e 24 meses contados de 10 de agosto de 2006;

* 70% das opções que lhe foram outorgadas, caso o desligamento ocorresse

entre 24 e 36 meses contados de 10 de agosto de 2006;

* 95% das opções que lhe foram outorgadas, caso o desligamento ocorresse

entre 36 e 48 meses contados de 10 de agosto de 2006.

O exercício antecipado das opções não se aplicaria às hipóteses de término do

contrato de trabalho e/ou do mandato por "justa causa" (conforme tal termo é definido

pela legislação trabalhista em vigor), bem como pelo descumprimento do Estatuto Social

da Light e/ou das demais disposições societárias previstas na Lei 6.404/76.

Caso o Beneficiário tivesse o contrato de trabalho e/ou mandato terminado com a

Light em função de Aposentadoria, invalidez permanente ou morte, durante a vigência

do Plano, o prazo de carência seria antecipado e todas as opções seriam

automaticamente exercidas

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13.5. Informar a quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pelo emissor, seus controladores diretos ou indiretos, sociedades controladas ou sob controle comum, por membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, na data de encerramento do último exercício social3:

Light S.A.

31/12/2010

Ações Ordinárias Total de ações

Conselho de Administração

70.023 0% 70.023 0%

Conselho Fiscal

0 0% 0 0%

Diretoria 2.000 0% 2.000 0%

Total de Ações 203.934.060 100% 203.934.060 100%

Light SESA (sociedade controlada)

31/12/2010

Ações Ordinárias Total de ações

Conselho de Administração

18 0% 18 0%

Diretoria 0 0% 0 0%

Total de Ações

203.934.060.011 100% 203.934.060.011 100%

13.6. Em relação à remuneração baseada em ações reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente, do conselho de administração e da diretoria estatutária, elaborar tabela com o seguinte conteúdo4:

2008: Não houve.

2011: Não há remuneração baseada em ações prevista para o exercício social

corrente.

3 Para evitar a duplicidade, quando uma mesma pessoa for membro do conselho de administração e da diretoria, os

valores mobiliários por ela detidos devem ser divulgados exclusivamente no montante de valores mobiliários detidos

pelos membros do conselho de administração.

4 Para evitar a duplicidade, os valores computados como remuneração dos membros do conselho de administração

devem ser descontados da remuneração dos diretores que também façam parte daquele órgão.

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Remuneração baseada em ações – exercício social encerrado em 31/12/2010

Conselho de

Administração Diretoria Estatutária

Nº de membros 0 2

Outorga de opções de compras de ações

Data de outorga 14/3/2008

Quantidade de opções outorgadas

6.917.733*

Prazo para que as opções se tornem exercíveis

10 de agosto de 2010

Prazo máximo para exercício das opções

10 de agosto de 2011

Prazo de restrição à transferência das ações

-

Preço médio ponderado de exercício:

-

(a) Das opções em aberto no início do exercício social

(b) Das opções perdidas durante o exercício social

-

(c) Das opções exercidas durante o exercício social (R$)

15,86**

(d) Das opções expiradas durante o exercício social

Nulo

Valor justo das opções na data da outorga

O valor justo na data de outorga é de R$

11,28

Diluição potencial no caso do exercício de todas as opções outorgadas

Nulo

* Do total de opções outorgadas (6.917.733 ações) os executivos tiveram direito a 95%, correspondente a 6.571.846 ações. ** Foram exercidas 1.725.346 ações até 26 de janeiro 2010.

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13.7 - Em relação às opções em aberto do conselho de administração e da diretoria estatutária ao final do último exercício social, elaborar tabela com o seguinte conteúdo5:

Não há opções em aberto.

5 Para evitar a duplicidade, os valores computados como remuneração dos membros do conselho de administração

devem ser descontados da remuneração dos diretores que também façam parte daquele órgão.

Remuneração baseada em ações - exercício social encerrado em 31/12/2009

Conselho de

Administração Diretoria Estatutária

Nº de membros 0 2

Outorga de opções de compras de ações

Data de outorga 14/3/2008

Quantidade de opções outorgadas

6.917.733*

Prazo para que as opções se tornem exercíveis

10 de agosto de 2010

Prazo máximo para exercício das opções

10 de agosto de 2010

Prazo de restrição à transferência das ações

Preço médio ponderado de exercício:

(a) Das opções em aberto no início do exercício social

(b) Das opções perdidas durante o exercício social

(c) Das opções exercidas durante o exercício social (R$)

15,86**

(d) Das opções expiradas durante o exercício social

Nulo

Valor justo das opções na data da outorga

O valor justo na data de outorga é de R$ 11,28

Diluição potencial no caso do exercício de todas as opções outorgadas

Nulo

* Do total de opções outorgadas (6.917.733 ações) os executivos tiveram direito a 95%, correspondente a 6.571.846 ações. ** Foram exercidas 4.846.500 ações até 31 de dezembro 2009.

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31

13.8. Em relação às opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, nos 3 últimos exercícios sociais, elaborar tabela com o seguinte conteúdo:

2011: Não houve

2008: Não houve

Opções exercidas - exercício social encerrado em 31/12/2010

Conselho de Administração

Diretoria Estatutária

Nº de membros 0 2

Opções exercidas

Número de ações 1.725.346

Preço médio ponderado de exercício 15,86

Diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas (R$)

15.107.300

Ações entregues

Número de ações entregues 1.725.346

Preço médio ponderado de aquisição (R$) 15,86

Diferença entre o valor de aquisição e o valor de mercado das ações adquiridas (R$)

15.107.300

Opções exercidas - exercício social encerrado em 31/12/2009

Conselho de Administração

Diretoria Estatutária

Nº de membros 0 2

Opções exercidas

Número de ações 4.483.900

Preço médio ponderado de exercício 15,86

Diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas (R$)

40.486.295

Ações entregues

Número de ações entregues 4.483.900

Preço médio ponderado de aquisição (R$) 15,86

Diferença entre o valor de aquisição e o valor de mercado das ações adquiridas (R$)

40.486.295

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32

13.9 - Descrição sumária das informações necessárias para a compreensão dos

dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8, tal como a explicação do método de

precificação do valor das ações e das opções, indicando, no mínimo:

a . modelo de precificação

Modelo Black & Scholes

b. dados e premissas utilizadas no modelo de precificação, incluindo o preço

médio ponderado das ações, preço de exercício, volatilidade esperada, prazo de

vida da opção, dividendos esperados e a taxa de juros livre de risco

Premissas de cálculo utilizadas no modelo:

- Preço médio ponderado das ações: Não Aplicável.

- Preço de exercício: R$21,49

- Volatilidade esperada: 44%

- Prazo de vida da opção: 890 dias

- Dividendos esperados: Não aplicável.

- Taxa de juros livre de risco: 8%

c. método utilizado e as premissas assumidas para incorporar os efeitos

esperados de exercício antecipado

A melhor estimativa da Companhia à época era de que não haveria exercício

antecipado, portanto essa premissa não foi considerada no modelo de precificação

utilizado.

d . forma de determinação da volatilidade esperada

Foi utilizada a volatilidade histórica tomando como base o retorno das ações.

Foram consideradas as últimas 247 observações, a partir da data de outorga.

e. se alguma outra característica da opção foi incorporada na mensuração de seu

valor justo

Não aplicável.

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13.10 - Em relação aos planos de previdência em vigor conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários, fornecer as seguintes informações em forma de tabela:

Conselho de

Administração Diretoria Estatutária

Nº de membros 0

7 (4 são participantes da Braslight, 1 no

Plano C e 3 no Plano D)

Nome do plano Plano C e Plano D

Quantidade de administradores que reúnem condições para se aposentar

1 (sendo aposentadoria

antecipada reduzida no Plano C)

Condições para se aposentar antecipadamente no Plano C

Mínimo de 45 anos de idade e de 36 meses de serviço creditado (tempo de serviço

ininterrupto na patrocinadora).

Condições para se aposentar antecipadamente no Plano D

Ter pelo menos 50 anos completos e sua inscrição no Plano ou contrato de trabalho

com sua patrocinadora contar com, pelo menos, 3 anos completos de

vigência

Valor acumulado atualizado das contribuições acumuladas até o encerramento do último exercício social, descontada a parcela relativa às contribuições feitas diretamente pelos administradores

R$ 1.094.226,97 (ou R$ 1.033.100,97, se consideradas apenas

as contribuições relativas ao período de 2007 a 2010)(*)

Valor total acumulado das contribuições realizadas durante o último exercício social, descontada a parcela relativa a contribuições feitas diretamente pelos administradores

'R$ 219.441,60(*)

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Possibilidade de resgate antecipado e condições

O resgate é sempre possível. Seu valor

corresponde a: [100% do saldo da conta

individual do participante

(resultante das contribuições feitas pelo participante)] + [um parcentual da conta individual da

patrocinadora (resultante das

contribuições feitas pela patrocinadora) dado por 50% mais

0,5% por cada mês de vinculação ao Plano,

limitado a 80%] + [100% dos recursos

portados de entidades abertas].

(*) Valor calculado com base no valor da cota do Plano C de 31/12/2010.

13.11 - Em forma de tabela, indicar, para os 3 últimos exercícios sociais, em relação ao conselho de administração, à diretoria estatutária e ao conselho fiscal6:

2008 Diretoria Conselho de

Administração Conselho Fiscal

b - número de membros 7 22 5

c - valor da maior remuneração individual (R$)

248.837 84.000 66.864

d - valor da menor remuneração individual (R$)

19.379 4.200 66.864

e - valor médio de remuneração individual (R$)

153.999 10.206 64.867

2009 Diretoria Conselho de

Administração Conselho Fiscal

b - número de membros 7,42 22 5

c - valor da maior remuneração individual (R$)

252.836 90.000 73.824

d - valor da menor remuneração individual (R$)

17.875 4.500 73.824

e - valor médio de 149.995 10.636 73.824

6 Para averiguação dos valores a serem inseridos neste item, utilizar os critérios estabelecidos no item 13.2.

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remuneração individual (R$)

13.12. Descrever arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria, indicando quais as consequências financeiras para o emissor

Não há.

13.13. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar o percentual da remuneração total de cada órgão reconhecida no resultado do emissor referente a membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme definido pelas regras contábeis que tratam desse assunto

Não há.

13.14. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado do emissor como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, por qualquer razão que não a função que ocupam, como por exemplo, comissões e serviços de consultoria ou assessoria prestados.

Não há.

13.15. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor, como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal do emissor, agrupados por órgão, especificando a que título tais valores foram atribuídos a tais indivíduos

2010 Diretoria Conselho de

Administração Conselho Fiscal

b - número de membros 7,17 22 5

c - valor da maior remuneração individual (R$)

96.726 94.500 73.824

d - valor da menor remuneração individual (R$)

45.500 47.250 73.824

e - valor médio de remuneração individual (R$)

172.366 10.689 73.824

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Light SESA:

2010 Conselho de

Administração Diretoria

Estatutária Conselho

Fiscal Total

Nº de membros

18

7,17 -

25,17

Remuneração fixa anual (R$) 854.663 4.871.903 -

5.726.566

Salário/pró-labore 854.663

3.449.222 -

4.303.885

Benefícios diretos e indiretos -

1.422.681 -

1.422.681

Participação em comitês - -

- -

Outros - -

- -

Remuneração variável -

5.221.886 -

5.221.886

Bônus -

5.051.024 -

5.051.024

Participação nos resultados - -

- -

Participação em reuniões - -

- -

Comissões - -

- -

Outros (ILP) -

170.862 -

170.862

Benefícios pós-emprego - -

- -

Benefícios pela cessação do exercício do cargo

-

1.853.878 -

1.853.878

Remuneração baseada em ações - -

- -

Total Geral 854.663 11.947.667 -

12.802.330

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2009 Conselho de

Administração Diretoria

Estatutária Conselho

Fiscal Total (R$)

Nº de membros

18

7,42 -

25,42

Remuneração fixa anual (R$)

891.000

4.843.267 -

5.734.267

Salário/pró-labore

891.000

4.386.646 -

5.277.646

Benefícios diretos e indiretos -

456.621

-

456.621

Participação em comitês -

-

-

-

Outros -

-

-

-

Remuneração variável -

3.801.665

-

3.801.665

Bônus -

3.801.665

-

3.801.665

Participação nos resultados -

-

-

-

Participação em reuniões -

-

-

-

Comissões -

-

-

-

Outros (ILP) -

-

-

-

Benefícios pós-emprego -

-

-

-

Benefícios pela cessação do exercício do cargo

-

1.613.042

-

1.613.042

Remuneração baseada em ações

-

-

-

-

Total Geral (R$)

891.000

10.257.974 -

11.148.974

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2008 Conselho de Administraçã

o

Diretoria Estatutária

Conselho Fiscal

Total

Nº de membros

18 7

-

25

Remuneração fixa anual (R$)

808.104

4.264.392 -

5.072.496

Salário/pró-labore

808.104

3.895.409 -

4.703.513

Benefícios diretos e indiretos -

368.983

-

368.983

Participação em comitês -

-

-

-

Outros -

-

-

-

Remuneração variável -

3.820.362

-

3.820.362

Bônus -

3.759.452

-

3.759.452

Participação nos resultados -

-

-

-

Participação em reuniões -

-

-

-

Comissões -

-

-

-

Outros (ILP) -

60.910

-

60.910

Benefícios pós-emprego -

-

-

-

Benefícios pela cessação do exercício do cargo

-

126.920

-

126.920

Remuneração baseada em ações -

-

-

-

Total Geral

808.104

8.211.674 -

9.019.778

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Light Energia:

2010 Diretoria

Estatutária Conselho de

Administração Conselho

Fiscal Total

Nº de membros 5 5

Remuneração fixa anual (R$)

363.260

363.260

Salário/pró-labore

347.854 - -

347.854

Benefícios diretos e indiretos

15.406 - -

15.406

Participação em comitês - - - -

Outros - - - -

Remuneração variável

346.403

346.403

Bônus

346.403 - -

346.403

Participação nos resultados - - - -

Participação em reuniões - - - -

Comissões - - - -

Outros (ILP) - - - -

Benefícios pós-emprego - - - -

Benefícios pela cessação do exercício do cargo

111.209 - - 111.209

Remuneração baseada em ações - - - -

Total Geral 820.872 - - 820.872

2009

Diretoria Estatutária

Conselho de Administraçã

o

Conselho Fiscal

Total

Nº de membros 5 5

Remuneração fixa anual (R$)

Salário/pró-labore 377.132 - - 377.132

Benefícios diretos e indiretos 15.077 - - 15.077

Participação em comitês - - - -

Outros - - - -

Remuneração variável

Bônus 313.185 - - 313.185

Participação nos resultados - - - -

Participação em reuniões - - - -

Comissões - - - -

Outros (ILP) - - - -

Benefícios pós-emprego - - - -

Benefícios pela cessação do exercício do cargo

- - - -

Remuneração baseada em ações - - - -

Total Geral 705.394 - - 705.394

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2008 Diretoria

Estatutária Conselho de

Administração Conselho

Fiscal Total

Nº de membros 5 5

Remuneração fixa anual (R$)

Salário/pró-labore 377.266 - - 377.266

Benefícios diretos e indiretos 9.449 - - 9.449

Participação em comitês - - - -

Outros - - - -

Remuneração variável

Bônus 310.403 - - 310.403

Participação nos resultados - - - -

Participação em reuniões - - - -

Comissões - - - -

Outros (ILP) 3.451 - - 3.451

Benefícios pós-emprego - - - -

Benefícios pela cessação do exercício do cargo

15.865 - - 15.865

Remuneração baseada em ações - - - -

Total Geral 716.434 - - 716.434

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III - Comentários dos Administradores sobre a Situação Financeira da Companhia nos Termos do Item 10 do Formulário de Referência

10. Comentários dos diretores:

10.1. Os diretores devem comentar sobre7 8:

a. condições financeiras e patrimoniais gerais

As receitas da Companhia provêm dos seguintes segmentos de energia: distribuição,

geração, transmissão, comercialização e serviços. O segmento de distribuição é

responsável por 93,3% da receita consolidada e os segmentos de geração e

comercialização respondem por 3,6% e 3,1% respectivamente.

O patrimônio líquido da Companhia, em 31 de dezembro de 2010, era de R$ 3,3 bilhões,

um decréscimo de 6,3%, ou R$ (223,5) milhões, em relação a 31 de dezembro de 2009.

Este resultado pode ser explicado, pela diferença a maior em 2009, no montante de R$

266,1 milhões na conta de retenção de lucros, reflexo da maior distribuição de

dividendos em 2010.

Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia tinha uma posição de caixa de R$ 525,2

milhões. O atual capital de giro da Companhia é suficiente para as atuais exigências e

os seus recursos de caixa, inclusive empréstimos de terceiros, são suficientes para

atender o financiamento de suas atividades e cobrir sua necessidade de recursos. Na

mesma data, a dívida líquida totalizava R$ 1.947,4 bilhões. A relação dívida

líquida/patrimônio líquido em 2010 ficou em 0,58x, ao passo que atingiu 0,46 em 2009.

A Diretoria entende que a Companhia apresenta condições financeiras e patrimoniais

suficientes para implementar seu plano de negócios e cumprir suas obrigações de curto

e médio prazo.

7 Quando da apresentação anual do formulário de referência, as informações devem se referir às 3

últimas demonstrações financeiras de encerramento do exercício social. Quando da apresentação do formulário de referência por conta do pedido de registro de distribuição pública de valores mobiliários, as informações devem se referir às 3 últimas demonstrações financeiras de encerramento do exercício social e às últimas informações contábeis divulgadas pelo emissor. 8 Sempre que possível, os diretores devem comentar também neste campo sobre as principais tendências

conhecidas, incertezas, compromissos ou eventos que possam ter um efeito relevante nas condições financeiras e patrimoniais do emissor, e em especial, em seu resultado, sua receita, sua lucratividade, e nas condições e disponibilidade de fontes de financiamento.

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b. Estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas, indicando:

A diretoria entende que a atual estrutura de capital, mensurada principalmente

pela relação dívida financeira liquida sobre patrimônio líquido, apresenta hoje níveis

conservadores de alavancagem.

i. hipóteses de resgate

ii. fórmula de cálculo do valor de resgate

Não há possibilidade de resgates de ações de emissão da companhia além das

legalmente previstas.

c. capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros

assumidos

Observando o endividamento, o fluxo de caixa e a posição de liquidez, a Companhia

acredita ter liquidez e recursos de capital suficientes, que poderão eventualmente ser

adicionados a obtenção de recursos junto a instituições financeiras públicas e privadas,

caso necessário,para cobrir os investimentos, despesas, dívidas e outros valores a

serem pagos nos próximos anos, embora não possa garantir que tal situação

permanecerá igual.

d. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos

não-circulantes utilizados:

Além da utilização em parte de sua geração própria de caixa, a principal fonte de

financiamento para os projetos de investimento da Companhia é o BNDES, que

usualmente oferece taxas de juros menores que o mercado privado, além de prazos de

pagamento compatíveis com o tempo de retorno do projeto de investimento.

Estrutura de Capital 2009 2010

Dívida Líquida/(Dívida Líquida+Patrimônio Líquido) 31,5% 36,9%

Patrimônio Líquido/(Dívida Líquida+Patrimônio Líquido) 68,5% 63,1%

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Caso o projeto de investimento não seja elegível para financiamento via BNDES, a

Companhia normalmente recorre ao mercado de capitais (debêntures), agências

multilaterais de fomento ou demais fontes do mercado bancário.

e. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos

não-circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez

Atualmente, a Companhia possui linhas de capital de giro contratadas e/ou aprovadas

perante instituições financeiras de primeira linha no montante de R$400,0 milhões. No

entanto, em 31 de dezembro de 2010 nenhuma delas havia sido sacada.

f. níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo ainda:

i. contratos de empréstimo e financiamento relevantes

ii. outras relações de longo prazo com instituições financeiras

iii. grau de subordinação entre as dívidas

iv. eventuais restrições impostas ao emissor, em especial, em relação a limites

de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à

alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de

controle societário

Em 31 de dezembro de 2010, o endividamento total consolidado em aberto da

Companhia era de R$2.472,6 milhões, dos quais 3,22% (R$79,7 milhões) eram em

moeda estrangeira. Aquele valor, deduzido do caixa e disponibilidades da Companhia,

no montante de R$525,2 milhões, atinge R$1.947,4 milhões.

Do valor total do endividamento acima, 22,1% (R$547,2 milhões) tinha vencimento no

curto prazo e 77,9% (R$1.925,4 milhões) tinha vencimento no longo prazo.

Em conformidade com sua política de derivativos cambiais, em 31 de dezembro de

2010, a Companhia possuía operações com derivativos (swaps) em moeda estrangeira,

cujo valor nocional era US$19,2 milhões, representando 43,7% do saldo da dívida em

moeda estrangeira (sem considerar os encargos).

Além desses derivativos cambiais, em agosto de 2010, foram contratadas com o Banco

HSBC operações de swap a termo de taxa de juros, no montante de R$150.000, cujos

vencimentos estavam atrelados ao fluxo de amortizações das CCBs do Bradesco.

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A tabela abaixo descreve a evolução do endividamento total consolidado em aberto da

Companhia nos períodos em referência:

Dívidas (R$ milhões)

2008 2009 2010

Curto Prazo 178,3 293,8 543,1

Moeda Estrangeira

29,9 15,9 13,2

Moeda Nacional 148,4 277,9 529,9

Longo Prazo 1.992,1 2.171,8 1.924,2

Moeda Estrangeira

140,5 84,2 61,3

Moeda Nacional 1.851,6 2.085,9 1.862,9

Swap 0,0 1,7 5,3

Total Geral 2.170,40 2.465,50 2.472,60

Em adição ao endividamento acima descrito, a Companhia também possui um passivo

atuarial com a Braslight (plano de previdência da Companhia), cujo montante em 31 de

dezembro de 2010 era de R$1.016,2 milhões.

Financiamentos Relevantes

Ao longo de 2008, 2009 e 2010, foram contraídas algumas dívidas, entre as principais

estão:

Contrato de Abertura de Crédito para Financiamento mediante Repasse de recursos

do BNDES - FINEM, celebrados entre Light SESA com: Unibanco, Bradesco, CEF,

Itaú BBA, Banco Santander S.A., Banco Alfa de Investimentos S.A. e Banco Safra

S.A., em 5 de novembro de 2007, no valor de R$522 milhões, dos quais foram

desembolsados R$438 milhões até 31 de dezembro de 2010. Sobre o valor de

principal incidem juros equivalentes à taxa TJLP acrescida de spread de 4,3% ao

ano. A data final de vencimento é 15 de setembro de 2014;

Contrato de Abertura de Crédito para Financiamento mediante Repasse de recursos

do BNDES - FINEM, celebrados entre Light Energia com Unibanco, Itaú BBA e

Banco Santander S.A., em 5 de novembro de 2007, no valor de R$28 milhões, dos

quais foram desembolsados R$15 milhões até 31 de dezembro de 2009. Sobre o

valor de principal incidem juros equivalentes à taxa TJLP acrescida de spread de

4,3% ao ano. A data final de vencimento é 15 de setembro de 2014. A carência de

amortização foi até 31 de março de 2009;

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CCB emitida em favor do Banco ABN Amro Real S.A. em 27 de agosto de 2008, no

montante de R$80 milhões. Esta venceu em agosto de 2010 e foi renovada com o

Banco Santander (novo controlador do Banco Real) mantendo-se o mesmo valor e

custo de CDI + 1,4% a.a. com vencimento em 03 de setembro de 2014.

6ª emissão de debêntures da Light SESA de 01 de junho de 2009, no montante total

de R$300 milhões. A data de vencimento é 01 de junho de 2011. Sobre o valor do

principal incidem juros de 115% da variação do CDI.

Contratos de Abertura de Crédito para Financiamento dos programas de

investimentos da Light SESA e da Light Energia para o biênio 2009-2010, firmados

com o BNDES, em 30 de novembro de 2009, na modalidade FINEM direto, cujos

valores financiados, desembolsados e as respectivas remunerações estão

descriminados abaixo:

Light SESA:

o FINEM TJLP+2,58% a.a.: R$ 205 milhões – vencimento em 15 de abril de

2017 dos quais foram desembolsados R$146 milhões até dezembro de 2010.

o FINEM TJLP+3,58% a.a.: R$ 205 milhões – vencimento em 15 de abril de

2017 dos quais foram desembolsados R$146 milhões até dezembro de 2010.

o FINEM PSI 4,5% a.a.: R$101 milhões – vencimento em 15 de setembro de

2019 dos quais foram desembolsados R$101 milhões até dezembro de 2010.

Light Energia:

o FINEM TJLP+2,58% a.a.: R$ 7,4 milhões – vencimento em 15 de abril de

2017 dos quais foram desembolsados R$7 milhões até dezembro de 2010.

o FINEM TJLP+3,58% a.a.: R$ 7,4 milhões – vencimento em 15 de abril de

2017 dos quais foram desembolsados R$7 milhões até dezembro de 2010.

o FINEM PSI 4,5% a.a: R$16 milhões – vencimento em 15 de setembro de 2019

dos quais foram desembolsados R$5 milhões até dezembro de 2010.

A Companhia e suas subsidiárias utilizam diversos instrumentos financeiros, que

exigem, dentre outras, obrigações de manutenção de índices financeiros específicos

e/ou o cumprimento de diversas obrigações de fazer ou não fazer restritivas às suas

operações. Destacam-se:

Relação total da dívida sênior e EBITDA, entre eles:

CCB do Bradesco, 5ª Emissão de Debêntures, FINEM BNDES 2006-2008,

CCB do Santander: menor ou igual a 2,5.

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6ª Emissão de Debêntures: menor ou igual a 3,1, podendo ser superior a 2,6,

desde que o índice de endividamento que supera 2,6 corresponda

exclusivamente a operações de financiamento de investimentos pela

Emissora e/ou Garantidora.

Relação EBITDA e Despesa Ajustada e Consolidada de Juros Brutos: maior ou

igual a 2,5.

Pagamento de dividendos: a empresa só pode distribuir dividendos acima do

mínimo obrigatório por lei se todas as obrigações contratuais estiverem sendo

cumpridas.

Por fim, os financiamentos acima contratados têm por objetivo financiamento dos planos

de investimentos da Companhia e reforço de capital de giro.

g. limites de utilização dos financiamentos já contratados

Especificamente para os Contratos de Abertura de Crédito para Financiamento dos

programas de investimentos da Light SESA e da Light Energia para o biênio 2009-2010,

firmados com o BNDES na modalidade FINEM direto, o prazo-limite para utilização do

volume total disponibilizados nessas duas linhas é até 31 de março de 2011.

h. alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras

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Variação

% da % da

Receita Receita

2009 Líquida 2010 Líquida 2010/2009

RECEITA OPERACIONAL

Fornecimento de energia elétrica 7.681.486 123,8% 7.919.155 121,7% 3,1%

Suprimento de energia elétrica 361.602 5,8% 513.704 7,9% 42,1%

Receita de Construção 526.986 8,5% 552.831 8,5% 4,9%

Outras receitas 684.556 11,0% 851.301 13,1% 24,4%

Total 9.254.630 149,1% 9.836.991 151,1% 6,3%

Deduções à Receita Operacional

ICMS (2.080.591) (33,5)% (2.219.444) (34,1)% 6,7%

Encargos do consumidor (515.464) (8,3)% (569.975) (8,8)% 10,6%

PIS/COFINS (449.125) (7,2)% (535.303) (8,2)% 19,2%

Outras (2.553) (0,0)% (3.685) (0,1)% 44,3%

Total (3.047.733) (49,1)% (3.328.407) (51,1)% 9,2%

RECEITA LÍQUIDA 6.206.897 100,0% 6.508.584 100,0% 4,9%

CUSTO DA OPERAÇÃO (4.419.050) (4.633.841) (71,2)% 4,9%

Energia Elétrica comprada para reveda (3.322.637) (53,5)% (3.392.464) (52,1)% 2,1%

Pessoal (132.711) (2,1)% (168.302) (2,6)% 26,8%

Material (21.239) (0,3)% (27.452) (0,4)% 29,3%

Serviço de terceiros (119.373) (1,9)% (156.965) (2,4)% 31,5%

Depreciação e amortização (285.980) (4,6)% (311.224) (4,8)% 8,8%

Custo de Construção (526.986) (8,5)% (552.831) (8,5)% 4,9%

Outras (10.124) (0,2)% (24.603) (0,4)% 143,0%

LUCRO BRUTO 1.787.847 28,8% 1.874.743 28,8% 4,9%

DESPESAS OPERACIONAIS (742.006) (12,0)% (632.730) (9,7)% (14,7)%

Despesas gerais e administrativas (322.389) (5,2)% (285.066) (4,4)% (11,6)%

Despesas com vendas (427.904) (6,9)% (357.492) (5,5)% (16,5)%

Outras Receitas/ Despesas 8.287 0,1% 9.828 0,2% 18,6%

LUCRO OPERACIONAL 1.045.841 16,8% 1.242.013 19,1% 18,8%

RESULTADO FINANCEIRO (84.929) (1,4)% (319.394) (4,9)% 276,1%

Receitas 186.745 3,0% 173.223 2,7% (7,2)%

Despesas (271.674) (4,4)% (492.617) (7,6)% 81,3%

LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 960.912 15,5% 922.619 14,2% (4,0)%

Imposto de renda e contribuição social Corrente (168.994) (2,7)% (103.482) (1,6)% (38,8)%

Imposto de renda e contribuição social Diferido (203.114) (3,3)% (243.987) (3,7)% 20,1%

LUCRO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES

Participações - -

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 588.804 9,5% 575.150 8,8% (2,3)%

Lucro básico e diluído por ação 2,89090 2,82027

QUANTIDADE DE AÇÕES AO FINAL DO EXERCÍCIO 203.675.160 203.934.060

Exercícios findos em 31 de dezembro de

Em milhares de reais, exceto percentuais ou quando

indicado forma diversa

Demonstração de Resultados Anuais

Análise da Demonstração do Resultado para o Exercício Social Encerrado em 31

de Dezembro de 2010 Comparado ao Exercício Social Encerrado em 31 de

Dezembro de 2009

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Receita Operacional Líquida

A receita operacional líquida do exercício social encerrado em 31 de dezembro

de 2010 foi de R$6.206,9 milhões, representando um aumento de 4,9% comparado à

receita operacional líquida de R$6.508,6 milhões registrada em 2009, em função do

crescimento na receita de todos os segmentos: distribuição em 3,2%, geração em 8,5%

e comercialização em 100,7%. No segmento de distribuição esse crescimento pode ser

atribuído ao maior consumo na área de concessão, com aumento de 2,0% e 21,5% dos

mercados cativo livre no ano. No segmento de comercialização, o resultado foi

fortemente impactado pela maior atividade de compra e venda de energia. No Segmento

de geração, o aumento na receita líquida pode ser explicado, principalmente, pelos

reajustes dos contratos de venda de energia no Ambiente de Contratação Regulado, e

pelo aumento na venda de energia no Ambiente de Contratação Livre, associado ao

maior preço médio no mercado spot em 81,3%, em 2010, se comparado ao ano de

2009.

Custo do Serviço de Energia Elétrica

Energia Elétrica Comprada para Revenda: O custo com energia elétrica

comprada para revenda foi de R$3.392,5 milhões no exercício social encerrado em 31

de dezembro de 2010, apresentando aumento de 2,1% na comparação com os custos

de R$3.322,6 milhões em 2009. Esse aumento é reflexo, principalmente, do maior custo

com encargos e transmissão, que apresentaram crescimento de 16,1%, em função,

primordialmente, dos Encargos de Serviços do Sistema (ESS), devido ao aumento no

despacho de térmicas durante o ano de 2010, em comparação a 2009. Já os custos de

compra de energia reduziram 2,6% em relação a 2009, impactado pela apreciação

cambial de 13,0% entre os períodos, que reduziu a tarifa em reais de Itaipu e da UTE

Norte Fluminense, apesar do aumento no volume de compra de energia de 27.456 GWh

em 2009 para 28.054 GWh em 2010, representando um crescimento de 2,2%.

Custo de Operação

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, os custos de bens e

serviços vendidos pela Companhia foram de R$ 1.241,4 milhões, significando um

aumento de 13,2% quando comparados aos R$ 1.096,4 milhões verificados em 2009.

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Tal variação foi causada, essencialmente, pelo aumento em pessoal e serviços de

terceiros do segmento de distribuição.

Pessoal: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, o custo de

pessoal foi de R$ 168,3 milhões, representando um aumento de 26,8%, comparado ao

custo de R$ 132,7 milhões em 2009, resultado, principalmente, do provisionamento de R$

23,1 milhões no 4T10, para o programa de desligamento voluntário, abrangendo 146

funcionários e pelo reajuste salarial de 5,3% em maio de 2010.

Material: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, o custo de

material foi de R$ 27,5 milhões, representando um aumento de 29,3%, comparado ao custo

de R$ 21,2 milhões em 2009. Tal crescimento pode ser explicado pelo aumento das

atividades de serviços de emergência e pelo aumento das ações de manutenção e

melhoria da qualidade, que levou a um maior consumo de material técnico.

Serviços de Terceiros: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, o

custo de serviços de terceiros foi de R$ 157,0 milhões, representando um aumento de

31,5%, se comparado ao custo de R$ 119,4 milhões do ano de 2009. Este resultado foi

decorrente principalmente do aumento com ações de manutenção e melhoria da qualidade,

em função principalmente dos problemas ocorridos durante o verão, representadas por

serviços de emergência, de linha viva, inspeção de câmaras subterrâneas e de podas de

árvores no montante de R$ 27,7 milhões.

Depreciações e Amortizações: No exercício social encerrado em 31 de dezembro

de 2010, o valor desta linha somou R$ 311,2 milhões, um aumento de 8,8% quando

comparado aos R$ 286,0 milhões em 2009. Tal resultado deve-se, principalmente, ao

maior investimento em 2010 no montante de R$ 700,6 milhões, em comparação a R$

563,8 milhões no ano de 2009, um crescimento de 24,3% entre os períodos.

Outras: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, outros custos de

operação totalizaram R$ 24,6 milhões, representando um aumento de 143,0% quando

comparado ao custo de R$ 10,1 milhões em 2009.

Lucro Operacional Bruto

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, o lucro operacional

bruto da Companhia foi de R$ 1.874,7 milhões, apresentando um aumento de 4,9% em

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relação ao lucro de R$1.787,8 milhões registrado em 2009, em decorrência

principalmente do crescimento de 4,9% da receita líquida.

Despesas Operacionais

Com Vendas: Estão incluídas nesta linha as provisões com devedores duvidosos.

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, as despesas com vendas

da Companhia somaram R$ 357,5 milhões, apresentando queda de 16,5% quando

comparado aos R$ 427,9 milhões verificados em 2009. A constituição de PDD totalizou

R$ 254,8 milhões em 2010, em comparação aos R$ 246,1 milhões de 2009.

Gerais e Administrativas: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de

2010, as despesas gerais e administrativas da Companhia foram de R$ 285,1 milhões,

representando uma queda de 11,6% em comparação com o valor de R$ 322,4 milhões

apurado em 2009.

Receitas (Despesas) Financeiras

O resultado financeiro do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010

foi negativo em R$ 319,4 milhões, em comparação à R$ 84,9 milhões, registrada em

2009.

Receitas: A receita financeira do ano, de R$ 173,2 milhões, foi 7,2% menor que a

do ano anterior, uma vez que o ano de 2009 estava impactado positivamente pelo

reconhecimento de R$ 11,6 milhões referente a ganho de causa judicial.

Despesas: A despesa financeira somou R$ 492,6 milhões, com aumento de

81,3% em relação ao ano de 2009, principalmente: (i) pela variação da Braslight, cujos

principais impactos decorreram do déficit de R$ 49,3 milhões, bem como da atualização

monetária e juros do passivo da Light com aquela fundação (IPCA + 6% a.a.), no valor

de R$ 109,6 milhões, totalizando R$ 158,9 milhões negativos. No ano anterior, houve

um superávit de R$ 48,6 milhões e uma atualização monetária e juros de R$ 66,8

milhões, totalizando R$ 18,2 milhões negativos; (ii) pelo aumento no montante de

encargos dos financiamentos do BNDES em R$ 52,4 milhões no ano; (iii) por

contabilização de multa por violação de indicadores de continuidade no valor total de R$

10,8 milhões em 2010, sendo que em 2009, tal penalidade não era aplicada.

Outras Receitas (Despesas) Operacionais

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No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, o saldo de outras

receitas/despesas operacionais da Companhia foram de R$ 9,8 milhões, 18,6 % acima

do ano de 2009.

Resultado Operacional

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, o resultado

operacional da Companhia foi de R$ 1.242,0 milhões, em face de R$1.045,8 milhões em

2009, representando um aumento de 18,8%. Os fatores que contribuíram para tal

variação foram o aumento na receita líquida de 4,9%, combinado com a queda nas

despesas operacionais em 14,7%.

Resultado Antes dos Tributos e Participação Minoritária

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, o resultado antes dos

tributos e participação minoritária da Companhia foi de R$ 922,6 milhões, em face de R$

960,9 milhões em 2009, representando uma redução de 4,0%. O fator que mais

contribuiu para tal variação foi o aumento nas despesas financeiras de 81,3%, uma

diferença de R$ 220,9 entre os períodos.

Imposto de Renda e Contribuição Social

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, a Companhia

registrou despesas de IRPJ e CSLL no valor de R$ 347,5 milhões, em comparação com

uma despesa de R$ 372,1 milhões em 2009.

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Lucro do Período

A Light registrou lucro líquido de R$ 575,2 milhões em 2010, 2,3% menor que o

lucro registrado em 2009 no montante de R$ 588,8 milhões. Tal resultado é decorrente

principalmente da variação no resultado financeiro, com uma despesa financeira líquida

de R$ 319,4 milhões em 2010, 276,1% acima da apurada no ano passado. A despesa

financeira foi impactada, principalmente, pelo déficit atuarial e atualização monetária do

passivo da Braslight, que somam o montante de R$ 158,9 milhões. Desconsiderando a

parte não recorrente do efeito causado pelo déficit atuarial da Braslight de R$ 49,3

milhões, o lucro líquido de 2010 teria sido de R$ 607,7 milhões, 3,2% acima do realizado

em 2009.

ANÁLISE DAS PRINCIPAIS CONTAS PATRIMONIAIS Balanço Patrimonial

Ativo

Variação

% do % do

ativo ativo

2009 total 2010 total 2010/2009

Ativo Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 760.313 7,7% 514.109 5,4% (32,4)%

Títulos e valores mobiliários 68.059 0,7% 11.122 0,1% (83,7)%

Consumidores, concessionárias e permissionárias 1.355.854 13,8% 1.338.704 14,0% (1,3)%

Tributos e contribuições 442.668 4,5% 278.885 2,9% (37,0)%

Estoques 14.369 0,1% 20.537 0,2% 42,9%

Serviços prestados 46.015 0,5% 59.724 0,6% 29,8%

Rendas a receber sw ap 4 0,0% - 0,0% (100,0)%

Despesas pagas antecipadamente 2.381 0,0% 2.114 0,0% (11,2)%

Outros créditos 97.250 1,0% 152.973 1,6% 57,3%

Total do Circulante 2.786.913 28,3% 2.378.168 24,8% (14,7)%

Ativo Não Circulante

Consumidores, concessionárias e permissionárias 297.798 3,0% 296.261 3,1% (0,5)%

Tributos e contribuições 40.767 0,4% 57.908 0,6% 42,0%

Tributos diferidos 1.115.546 11,3% 899.265 9,4% (19,4)%

Ativo f inanceiro de concessão 354.784 3,6% 469.030 4,9% 32,2%

Rendas a receber sw ap - 0,0% 211 0,0% 0,0%

Depósitos vinculados a litígios 200.520 2,0% 225.251 2,3% 12,3%

Despesas pagas antecipadamente 1.658 0,0% 714 0,0% (56,9)%

Outros créditos 8.725 0,1% 7.865 0,1% (9,9)%

Investimentos 20.388 0,2% 17.586 0,2% (13,7)%

Imobilizado 1.600.568 16,2% 1.628.893 17,0% 1,8%

Intangível 3.422.980 34,7% 3.613.772 37,7% 5,6%

Total do não circulante 7.063.734 71,7% 7.216.756 75,2% 2,2%

Ativo Total 9.850.647 100,0% 9.594.924 100,0% (2,6)%

Exercícios findos em 31 de dezembro de

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Balanço Patrimonial

Passivo

Variação

% do % do

passivo passivo

2009 total 2010 total 2010/2009

Passivo Circulante

Fornecedores 564.181 5,7% 658.421 6,9% 16,7%

Tributos e contribuições 285.180 2,9% 350.169 3,6% 22,8%

Empréstimos, f inanciamentos e encargos f inanceiros 197.150 2,0% 165.878 1,7% (15,9)%

Debêntures e encargos f inanceiros 96.412 1,0% 381.332 4,0% 295,5%

Dividendos a pagar 143.647 1,5% 136.598 1,4% (4,9)%

Obrigações estimadas 52.374 0,5% 45.264 0,5% (13,6)%

Encargos regulatórios - Contribuições do Consumidor 110.791 1,1% 117.218 1,2% 5,8%

Contingências - 0,0% - 0,0% 0,0%

Benefício pós-emprego 95.044 1,0% 95.555 1,0% 0,5%

Outros débitos 236.028 2,4% 236.318 2,5% 0,1%

Total do Circulante 1.780.807 18,1% 2.186.753 22,8% 22,8%

Passivo Não Circulante

Empréstimos, f inanciamentos e encargos f inanceiros 1.006.204 10,2% 1.197.500 12,5% 19,0%

Debêntures e encargos f inanceiros 1.165.759 11,8% 727.891 7,6% (37,6)%

Tributos e contribuições 303.585 3,1% 177.699 1,9% (41,5)%

Tributos diferidos 301.230 3,1% 275.755 2,9% (8,5)%

Contingências 669.353 6,8% 551.897 5,8% (17,5)%

Benefício pós-emprego 861.386 8,7% 920.630 9,6% 6,9%

Outros débitos 208.695 2,1% 226.655 2,4% 8,6%

Total do não Circulante 4.516.212 45,8% 4.078.027 42,5% (9,7)%

Patrimônio Líquido

Capital Social 2.225.822 22,6% 2.225.822 23,2% 0,0%

Reservas de Capital 34.406 0,3% - 0,0% (100,0)%

Ajuste de avaliação patrimonial 518.761 5,3% 494.102 5,1% (4,8)%

Reservas de Lucro 633.187 6,4% 395.839 4,1% (37,5)%

Proposta de Dividendos Adicionais 288.693 2,9% 214.381 2,2% (25,7)%

Ações em Tesouraria (6.361) -0,1% - 0,0% (100,0)%

Lucros/Prejuízos acumulados - IFRS (140.880) -1,4% - 0,0% 0,0%

Total do Patrimônio Líquido 3.553.628 36,1% 3.330.144 34,7% (6,7)%

Total do Passivo 9.850.647 100,0% 9.594.924 100,0% (2,6)%

Exercícios findos em 31 de dezembro de

Análise do Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2010 comparado a 31 de

dezembro de 2009.

Nas contas do ativo, as principais variações observadas foram:

Caixa e equivalentes de caixa: Em 31 de dezembro de 2010, o montante era de

R$514,1 milhões, representando uma redução de 32,4% em relação ao valor de

R$760,3 milhões apurado em 31 de dezembro de 2009, principalmente em função das

aplicações no ativo imobilizado e do pagamento de dividendos, parcialmente

compensados pelo caixa proveniente das operações da Companhia.

Títulos e valores mobiliários: Em 31 de dezembro de 2010, o montante era de R$11,1

milhões, representando uma redução de 83,7% em relação ao valor de R$68,0 milhões

apurado em 31 de dezembro de 2009, principalmente em função das garantias

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referentes ao contrato com o BNDES existente em 2009 e que foi substituída por fianças

bancárias em 2010, além dos recursos recebidos por venda de ativos, que só podem ser

aplicados na rede elétrica, estarem significativamente superiores em 2009 se

comparado a 2010.

Consumidores, concessionárias e permissionárias (circulante e não circulante): Em 31

de dezembro de 2010, o saldo de consumidores, concessionárias e permissionárias era

de R$1.635,0 milhões, representando uma redução de 1,1%, quando comparado ao

saldo de R$1.653,7 milhões verificado em 31 de dezembro de 2009. Essa variação pode

ser explicada pelo aumento do fornecimento faturado em relação ao ano anterior,

compensado pelo aumento da provisão para créditos de liquidação duvidosa no mesmo

período.

Tributos e contribuições (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2010, o

valor de tributos e contribuições era de R$336,8 milhões, representando uma redução

de 30,3% quando comparado ao valor de R$483,4 milhões apurado em 31 de dezembro

de 2009. Essa redução ocorreu principalmente em função da compensação créditos

fiscais de IRPJ/CSLL no exercício, além da redução no saldo de ICMS a compensar

provenientes das renegociações da dívida da CEDAE ocorridas em 2006 e da menor

necessidade de antecipação de IR/CS durante o exercício.

Tributos diferidos: Em 31 de dezembro de 2010, o valor de tributos diferidos era de

R$899,3 milhões, representando uma redução de 19,4% quando comparado ao valor de

R$1.115,5 milhões apurado em 31 de dezembro de 2009. Essa redução se deu

principalmente devido a compensação de prejuízos fiscais e base negativa provenientes

do recálculo do lucro no exterior da empresa LIR (extinta em janeiro/2010), pelo método

da equivalência patrimonial desde 2002 até 2007 (período do REFIS), pelo regime de

competência.

Ativo financeiro de concessões: Em 31 de dezembro de 2010, o valor do ativo financeiro

de concessões era de R$469,0 milhões, representando um aumento de 32,2%, quando

comparado aos R$354,8 milhões em 31 de dezembro de 2009. Esse incremento

originou-se do valor residual dos ativos fixos adquiridos durante o ano de 2010. De

acordo com o ICPC 01, a ativo imobilizado das distribuidoras de energia elétrica deve

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ser bifurcado entre ativo financeiro, cujo montante corresponde à indenização (valor

residual contábil dos ativos elétricos) a ser recebida no final da concessão, e um ativo

intangível, que reflete o direito de exploração da infra-estrutura (depreciação projetada

dos ativos elétricos até o vencimento da concessão) e é recebido via tarifa ao longo do

prazo da concessão.

Outros créditos (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2010, o saldo de

outros créditos era de R$160,8 milhões, significando um aumento de 51,7% em

comparação ao saldo de R$106,0 milhões em 31 de dezembro de 2009, principalmente

em função do registro de contas a receber referente a alienação de imóvel, além de

aumento do saldo a receber de contribuição de iluminação Pública e adiantamento a

fornecedores.

Nas contas do passivo, as principais variações observadas foram:

Fornecedores: Em 31 de dezembro de 2010, o saldo total de fornecedores era de

R$658,4 milhões apresentando um aumento de 16,7%, em comparação com o valor de

R$564,2 milhões em 31 de dezembro de 2009. Esse acréscimo se deve principalmente

ao aumento na compra de energia elétrica. Além disso, houve significativo aumento na

compra de materiais e serviços no final do ano de 2010 devido aos investimentos na

rede.

Empréstimos, Financiamentos e Debêntures (circulante e não circulante): Em 31 de

dezembro de 2010, o saldo total de empréstimos, financiamentos e debêntures

(incluindo encargos financeiros) era de R$2.472,6 milhões, permanecendo em linha em

comparação ao valor de R$2.465,5 milhões verificado em 31 de dezembro de 2009.

Cabe ressaltar que durante o exercício a Companhia efetuou novas captações no

montante de R$1.094,8 milhões e amortizou R$1.086,5 milhões.

Contingências: Em 31 de dezembro de 2010, o valor das provisões para contingências

era de R$551,9 milhões, representando redução de 17,5%, quando comparado ao valor

de R$669,4 milhões em 31 de dezembro de 2009. A redução pode ser explicada

principalmente pela reversão de duas causas cujo desfecho foi favorável à Companhia,

nos montantes de R$61,7 e R$53,4 milhões referentes ao processo movido pela CSN e

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ao processo administrativo no âmbito da Aneel relativo ao enquadramento de

consumidores de baixa renda.

Benefícios pós-emprego: Em 31 de dezembro de 2010, o valor devido a esse título era

de R$1.016,2 milhões, um aumento de 6,3% frente aos R$956,4 milhões em 31 de

dezembro de 2009, resultado principalmente da mudança do índice de atualização da

dívida com a Braslight, anteriormente atualizada pelo IGP-DI e juros atuariais de 6% ao

ano, e substituído em maio de 2010 pelo IPCA mais juros de 6% ao ano.

Adicionalmente, o resultado da Fundação em 2009 foi superavitário, ao passo que em

2010 foi deficitário, resultado este que afeta diretamente a dívida da Companhia via

contrato de equalização do déficit/superávit.

Outros débitos (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2010, o valor de

outros débitos registrava R$463, 0 milhões, significando um aumento de 4,1%, face aos

R$444,7 milhões em 31 de dezembro de 2009, principalmente devido ao registro de

R$23,3 milhões a título de provisão para o plano de demissão voluntária ocorrido no

final de 2010 na Companhia.

Fluxo de Caixa

A Companhia apresenta geração de caixa substancial em decorrência de suas

operações nos segmentos de distribuição e geração, embora o fluxo de caixa possa

variar de período a período conforme os reajustes tarifários vis-à-vis as variações de

custos.

Em 31 de dezembro de 2010, o caixa e aplicações da Companhia somaram

R$525,2 milhões, frente aos R$828,4 milhões verificados em 31 de dezembro de 2009.

Essa redução é explicada pelo caixa usado nas atividades de financiamento e

investimento terem superado o caixa gerado pelas atividades operacionais da

Companhia.

O quadro a seguir mostra certos componentes dos nossos fluxos de caixa em 31

de dezembro de 2010 e 2009:

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2009 2010

Caixa no Início do Período (1) 549,0 760,3

Caixa Gerado pelas Operações (2) 1.054,5 1.232,5

Atividade de Financiamento (3) (242,8) (787,0)

Atividade de Investimento (4) (600,4) (691,7)

Caixa no Final do Período (1+2+3+4) 760,3 514,1

Variação no caixa 211,3 (246,2)

Em 31 de dezembro de

Fluxos de Caixa de Atividades Operacionais

O caixa gerado nas atividades operacionais apresentou um aumento de 4,0%,

variando de R$1.054,5 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de

2009 para R$1.232,5 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de

2010. Essa variação deve-se principalmente a uma arrecadação no ano de 2010

superior a ocorrida no ano de 2009, parcialmente compensada por uma despesa

operacional maior naquele exercício.

Fluxos de Caixa Usados em Atividades de Investimento

O fluxo de caixa usado em atividades de investimento apresentou aumento de

15,2%, variando de R$600,4 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro

de 2009 para R$ 691,7 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de

2010. Essa variação pode ser explicada pelo aumento dos investimentos na rede

elétrica da Companhia.

Fluxos de Caixa utilizados nas Atividades de Financiamentos

O fluxo de caixa despendido em atividades de financiamento apresentou um

aumento de 224%, variando de R$242,8 milhões no exercício social encerrado em 31 de

dezembro de 2009 para R$787,0 milhões no exercício social encerrado em 31 de

dezembro de 2010. Essa variação ocorreu principalmente pelo pagamento de

dividendos em 2010 em montante superior ao ano de 2009, além de captações de

empréstimos e financiamentos, líquido das respectivas amortizações, maiores em 2009.

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10.2. Os diretores devem comentar

a) resultados das operações do emissor, em especial:

i. descrição de quaisquer componentes importantes da receita

A Companhia gera suas receitas principalmente a partir da distribuição de energia

em sua área de concessão. Em menor escala, a Companhia também gera receitas a

partir dos segmentos de geração, transmissão, comercialização e serviços.

A seguir receita líquida dos últimos 3 anos:

Receita Líquida (R$ MM) 2010 2009 2008

Distribuição e Transmissão 6.097,1 5.907,8 5.101,1

Geração 319,9 294,9 304,5

Comercialização e Serviços 185,4 92,3 78,4

ii. Fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais

Fornecimento de energia elétrica

A tabela abaixo descreve o fornecimento de energia pela Companhia, a cada

classe de clientes, residencial, industrial, comercial e outras, mostrando a evolução do

consumo e faturamento dessas classes desde 2008 e suas participações no

faturamento total:

Classe de Clientes

2008 2009 2010

Co

nsu

mo

(GW

h)

R$ m

ilh

õe

s

%

forn

ecim

en

to

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Co

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Co

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mo

(GW

h)

R$ m

ilh

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%

forn

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en

to

de e

nerg

ia

elé

tric

a

Residencial 7.388,0 2.399,5 40,4 7.880,0 2.569,7 41,3 8.243,0 2.746,0 42,4

Industrial 1.875,0 405,7 10,3 1.857,0 405,6 9,7 1.717,3 335,3 8,8

Comercial 5.852,0 1.803,8 32,0 6.074,0 1.853,0 31,8 6.156,7 1.866,8 31,6

Outros 3.177,0 682,8 17,4 3.274,0 749,0 17,2 3.342,3 775,8 17,2

ICMS - 1.935,3 - - 2.069,1 - - 2.194,0 -

Fornecimento Não Faturado

- -12,8 - - 25,8 - - -8,8 -

Total 18.292,0 7.214,3 100,0 19.084,0

7.681,5 100,0 19.459,3 7.919,2 100,0

Migração de Consumidores Livres

O número de Consumidores Potencialmente Livres é relativamente pequeno. No

entanto, representam percentual relevante da receita da Companhia e da quantidade de

energia elétrica distribuída. Em 2010, aproximadamente 12,1% (2.300 GWh) da

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quantidade de energia elétrica distribuída pela Companhia ao Mercado Cativo foi

destinada a Consumidores Potencialmente Livres. Mesmo que um consumidor decida

migrar do sistema de tarifas reguladas para se tornar um Consumidor Livre, a

Companhia ainda fará jus ao recebimento de TUSD pelo uso do sistema de distribuição

(o que não afeta de modo relevante a rentabilidade da Companhia), podendo a

Companhia devolver a energia às Geradoras de onde à energia foi adquirida.

Inadimplência

Historicamente, percentual significativo do faturamento de distribuição de energia

da Companhia não é pago na data de vencimento e dá origem ao provisionamento na

conta de devedores duvidosos, observadas as práticas contábeis regulatórias do setor.

A Companhia celebrou acordos com integrantes do Poder Público que, em 2007,

representavam 16,8% (3.072 GWh) do consumo de energia vendida e 10,8% da receita

bruta de fornecimento de energia elétrica. Como resultado desses acordos, foi possível

à Companhia reverter provisões para devedores duvidosos, em 2007, no valor de

R$86,9 milhões, que dentre outras ações para redução da inadimplência, fizeram com

que a PDD registrada em 2007 fosse de 2,8% do faturamento de distribuição de energia.

Em 2008, a PDD representou 3,3% do faturamento de distribuição de energia, devendo-

se parte do aumento (no valor de R$42,1 milhões, equivalente a 0,3%) a ajustes não

recorrentes feitos durante o ano no cálculo da provisão sobre saldos vencidos de

parcelamentos. Nos anos de 2009 e 2010, a PDD permaneceu estável, representando

3,2% da receita de faturamento de distribuição de energia.

A inadimplência da Light SESA, contudo, ainda é superior ao nível de 0,9% da

receita bruta de faturamento reconhecido na empresa de referência das Distribuidoras

de energia no 2º ciclo de Revisões Tarifárias. Tal nível foi adotado pela Aneel através de

metodologia que agrupou as Distribuidoras de energia de todo o país em clusters,

definidos em função do índice de complexidade social desenvolvido pelo órgão

regulador.

Perdas de Energia

A Companhia se sujeita a dois tipos de perda de eletricidade: perdas técnicas e

perdas comerciais. Perdas técnicas ocorrem no curso ordinário da distribuição de

energia elétrica, enquanto perdas comerciais resultam do furto de energia, bem como de

fraude, medição errada e erros de emissão de contas. As perdas de energia acarretam a

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necessidade de a Companhia adquirir mais energia para fazer face às suas

necessidades de distribuição, ocasionando um aumento dos custos de compra de

energia para revenda.

Com a conclusão da Audiência Pública nº 052/2007, em 25 de novembro de

2008, a Aneel modificou a metodologia de cálculo da taxa de perdas de energia

regulatória, que é repassada aos consumidores. A nova metodologia adotada pela Aneel

leva em consideração o índice de complexidade social, que permite diferenciar as áreas

de concessão quanto a determinadas características sócio-econômicas.

Com base nessa nova metodologia, as perdas não técnicas, calculadas

anteriormente sobre a carga fio, passam a ser calculadas sobre o mercado de baixa

tensão, considerando-se uma trajetória declinante até o fim do ciclo tarifário. O ponto

inicial das perdas não técnicas passa a ser 38,98%, e o ponto final 31,82% do mercado

de baixa tensão.

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, as perdas não-

técnicas, que totalizaram 5.278 GWh e representaram 15,00% sobre a carga fio,

totalizaram 41,8% sobre o mercado de baixa tensão.

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009, o nível de perdas não

técnicas foi de 42,4% do mercado de baixa tensão e de 41,7% no exercício social

encerrado em 31 de dezembro de 2008.

Créditos Fiscais Diferidos

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2007, com atendimento

cumulativo de todas as condições exigidas na referida Instrução, a Companhia registrou

uma receita de créditos fiscais (de IRPJ e CSLL) diferidos, não-recorrentes, no montante

de R$851,2 milhões (que representaram 79,0% do lucro do exercício). Para suportar

esses créditos fiscais diferidos, foram realizados estudos técnicos de viabilidade, que

foram aprovados pelo Conselho de Administração e apreciados pelo Conselho Fiscal.

Tal registro representa um dos fatores que afetam a comparação dos resultados da

Companhia nos períodos em análise.

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008, a Companhia

atualizou os referidos estudos, já contemplando as movimentações ocorridas no próprio

exercício, os quais indicaram a recuperação dos créditos em até 11 anos. Conforme

definido na mesma Instrução CVM nº 371/02, a constituição do crédito fiscal contempla

o montante recuperável em até 10 anos, e no pressuposto da não prescrição pelo

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Regulamento do IRPJ, de modo que a Companhia manteve a provisão para não

recuperação no montante de R$118,5 milhões.

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009, a provisão no

montante de R$118,5 milhões foi revertida, tendo em vista a movimentação do período,

que gerou maior utilização dos créditos tributários.

Reversão de Provisões de PIS/ COFINS

Dentre os processos judiciais que a Light SESA possuía discutindo a incidência

das contribuições de PIS/COFINS nos moldes preconizados pela Lei nº 9.718/98, um

deles questionava as alterações impostas por esta Lei no que se refere (i) ao

alargamento da base de cálculo dos referidos tributos e (ii) à majoração de alíquota da

COFINS de 2% para 3%.

Quanto ao questionamento da expansão da base de cálculo, decisão do STF

favorável à Companhia, já transitada em julgado, declarou a inconstitucionalidade do art.

3º, §1º, da Lei 9.718/98. Face a esta decisão do STF e considerando os reiterados

precedentes existentes, a Companhia efetuou, no segundo trimestre de 2008, a

reversão dos valores provisionados no montante de R$432,3 milhões, em contrapartida

à rubrica “despesa financeira”.

Resultado na Venda de Ativos Não Operacionais

A Companhia tem alienado ativos não operacionais (essencialmente bens

imóveis). O resultado auferido a na linha de outras receitas/custos operacionais foi de

R$ 9,8 milhões no exercício social findo em 31 de dezembro de 2010 (representando

1,0% do resultado antes de tributos/participações) e R$ 13,3 milhões no exercício social

findo em 31 de dezembro de 2009 (representando 1,4% do resultado antes de

tributos/participações). A partir da introdução da Lei nº 11.638/07, os montantes

registrados na rubrica “Resultado Não Operacional”, que foi extinta pela referida Lei,

estão agora classificados em “Outras Receitas (Despesas) Operacionais”. Tal

reclassificação foi implementada a partir de 2008.

Novo Refis

Em 06 de novembro de 2009, o Conselho de Administração da Companhia

aprovou sua adesão ao programa de redução e parcelamento de tributos conforme Lei

nº 11.941/09. O valor bruto das causas provisionadas, antes dos benefícios da nova Lei,

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totalizava aproximadamente R$ 713 milhões, sendo o valor líquido a pagar de R$ 323

milhões, parcelado em 180 meses. Entre os principais casos incluídos no programa

estão: (i) aumento da alíquota de COFINS de 2% para 3% e (ii) IRPJ e CSLL sobre os

lucros auferidos no exterior. O impacto no resultado do exercício social encerrado em 31

de dezembro de 2009 foi de aproximadamente R$ 152,1 milhões, através do incentivo

da redução de multa e juros.

b) variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços

A receita líquida operacional da Companhia no exercício social encerrado em 31

de dezembro de 2010 foi de R$6.508,6 milhões, com aumento de 4,9%, se comparado

com a receita operacional de R$6.206,9 milhões do exercício social encerrado em 31 de

dezembro de 2009, principalmente devido ao aumento da receita no segmento de

distribuição de energia. O crescimento de 4,2% no volume de energia distribuída para o

mercado da área de concessão foi preponderante para essa variação na receita.

O crescimento de 100,7% na receita do segmento de comercialização de energia

e serviços, também foi importante para o aumento da receita consolidada. Tal aumento

se deu em função principalmente em função do crescimento na receita proveniente da

atividade de trading, que apresentou acréscimo de 62,4% no volume de energia

vendida.

c) impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e

produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro do emissor

Os principais indexadores presentes no plano de negócios da Companhia são o IGP-M,

IPCA, CDI e taxa de câmbio (Dólar):

IGP-M: parte da tarifa de distribuição de energia pertinente à Light Serviços

de Eletricidade S/A está atrelada ao IGP-M.

IPCA: a tarifa de boa parte dos contratos de geração de energia pertinente

à Light Energia S/A está atrelada ao IPCA.

CDI: Todas as aplicações financeiras da Companhia e aproximadamente

66,8% do seu endividamento total estão atrelados ao CDI.

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Taxas de câmbio: Aproximadamente 3,2% do endividamento com terceiros

da Companhia está denominado em dólares. No entanto, a política para utilização de

instrumentos de derivativos cambiais aprovada pelo Conselho de Administração

determina a proteção do serviço da dívida (principal mais juros e comissões)

denominado em moeda estrangeira a vencer em até 24 meses. Assim, descontando-se

do percentual de dívidas denominadas em moeda estrangeira o valor da posição de

derivativos cambiais contratados em 31 de dezembro de 2010 (US$19,2 milhões),

chega-se a uma exposição cambial efetiva de 1,7%

Adicionalmente, a tarifa de compra de energia de Itaipu também é denominada

em dólares, mas cujas variações são repassadas para a tarifa através do mecanismo da

CVA.

10.3. Os diretores devem comentar os efeitos relevantes que os eventos abaixo tenham causado ou se espera que venham a causar nas demonstrações financeiras do emissor e em seus resultados: a) introdução ou alienação de segmento operacional Não há no presente momento, expectativa de introdução ou alienação futura de segmento operacional. b) constituição, aquisição ou alienação de participação societária eventos ou operações não usuais

Em cumprimento ao disposto no item 9.1 do seu Acordo de Acionistas

(firmado em 23 de março de 2006), em 17 de novembro de 2009, a RME – Rio Minas

Energia Participações S.A. (RME), promoveu a incorporação da Lidil Comercial Ltda.

(Lidil), e, em 31 de dezembro de 2009, a RME foi cindida em três partes. As parcelas

foram incorporadas pela Andrade Gutierrez Concessões S.A. (AGC), Companhia

Energética de Minas Gerais (Cemig), e por Luce Empreendimentos e Participações S.A.

(LEPSA), sociedade constituída e controlada pelo Luce Brasil Fundo de Investimento em

Participações. A Equatorial Energia S.A. (Equatorial) permaneceu como única acionista

da RME. A reorganização societária da RME por seus acionistas simplificou a estrutura

societária mediante a eliminação da holding RME, passando as quatro acionistas AGC,

CEMIG, LEPSA e RME a serem detentoras, cada uma, de 26.576.149 de ações

ordinárias de emissão da Companhia, representando uma participação direta de

aproximadamente 13,03% no capital social.. O Acordo de Acionistas da RME deu lugar

a um novo acordo entre os quatro acionistas da Companhia, reproduzindo os direitos e

obrigações previstos no Acordo de Acionistas da RME.

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Em 30 de dezembro de 2009, CEMIG e AGC celebraram Contrato de

Compra e Venda de Ações (“Contrato AGC”), e em 25 de março de 2010 foi realizado o

pagamento referente à aquisição pela CEMIG de 25.494.500 (vinte e cinco milhões,

quatrocentos e noventa e quatro mil e quinhentas) ações ordinárias de emissão da

Companhia, de titularidade da AGC, representando 12,50% do capital total e votante da

Companhia. Além disso, foi realizado, em 17 de novembro de 2010, o pagamento e a

transferência de 1.081.649 (um milhão, oitenta e uma mil, seiscentas e quarenta e nove)

ações ordinárias de emissão da Companhia, de titularidade da AGC, representando

0,53% do capital total e votante da Companhia, para a CEMIG, correspondente à

parcela remanescente da aquisição.

Em 30 de dezembro de 2009, o Fundo de Investimento em Participações

PCP (“FIP PCP”), controlador indireto da Equatorial e a CEMIG, celebraram Contrato de

Compra e Venda de Ações e Outras Avenças (“Contrato Equatorial”), tendo a Equatorial

como parte interveniente e anuente, e visando à alienação da participação indireta do

FIP PCP na Companhia, correspondente a 55,41% de um montante de 26.576.149

(vinte e seis milhões, quinhentos e setenta e seis mil, cento e quarenta e nove) ações

ordinárias de emissão da Companhia ou de uma à sociedade de cujo capital a CEMIG

participe em proporção não inferior a 20% (vinte por cento). Em 29 de abril de 2010, as

assembléias gerais ordinária e extraordinária da Equatorial aprovaram a sua cisão

parcial, mediante versão da parcela de seu patrimônio líquido correspondente à sua

participação no capital social da RME, para uma nova sociedade anônima denominada

Redentor Energia S.A. (“Redentor”), constituída especificamente para este fim no

momento da Cisão Parcial. O fechamento do Contrato Equatorial está sujeito a

determinadas condições previstas no mesmo, ao registro da Redentor na CVM e outras

aprovações regulatórias e de órgãos governamentais, conforme aplicável.

Em 24 de março de 2010, a CEMIG celebrou com a Enlighted Partners

Venture Capital LLC (“ENLIGHTED”), sociedade de responsabilidade limitada de

Delaware, Estados Unidos da América, Contrato de Opção de Venda de Quotas e

Outras Avenças (“Opção”). A referida operação teve como objeto a outorga de opção de

venda das quotas do Luce Investment Fund (“LUCE Fund”), com sede em Newark, DE,

Estados Unidos da América, que detém 75% (setenta e cinco por cento) das quotas do

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Luce Brasil Fundo de Investimento em Participações (“FIP Luce”), que, por sua vez, é

detentor indireto, através da LEPSA, de 26.576.149 (vinte e seis milhões, quinhentos e

setenta e seis mil, cento e quarenta e nove) ações ordinárias de emissão da

Companhia, representando, aproximadamente, 13,03% do seu capital total e votante.

Em 6 de outubro de 2010, a ENLIGHTED exerceu a opção de venda de suas quotas no

LUCE Fund à Cemig ou a terceiro indicado por ela, condicionado ao atendimento de

determinados requisitos contratualmente estabelecidos, bem como à aprovação da

Aneel, Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE, Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES e demais agentes financeiros e

debenturistas da Companhia e de suas controladoras, quando necessário.

Em 28 de outubro de 2010, a Companhia recebeu correspondência de sua

acionista BNDES Participações S.A. – BNDESPAR, informando que havia alienado, em

pregões operados pela BM&FBOVESPA, no período de 19/03/2010 a 27/10/2010, a

totalidade de 10.347.200 ações ordinárias de emissão da Companhia, reduzindo a

participação no seu capital social em 5,07%. Após esta alienação, a participação

remanescente da BNDESPAR ficou em 39.429.583 ações ordinárias, equivalentes a

19,33% do capital social da Companhia. Em 31 de dezembro de 2010, a posição do

BNDESPAR era de 30.631.782 ações ordinárias, equivalentes a 15,02% do capital

social da Companhia.

Até o presente momento não houve qualquer efeito relevante nas

demonstrações financeiras ou resultado da Companhia decorrente das operações acima

descrita.

c) Eventos ou operações não usuais. Não se aplica 10.4. Os diretores devem comentar

a) Mudanças significativas nas práticas contábeis

As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira

consistente a todos os períodos apresentados nessas demonstrações financeiras e na

preparação do balanço patrimonial de abertura apurado em 1º de janeiro de 2009 com a

finalidade da transição para as normas IFRS e normas CPC.

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a. Instrumentos financeiros:

Todos os instrumentos financeiros foram reconhecidos no balanço da

Companhia, tanto no ativo quanto no passivo, e são mensurados inicialmente

pelo valor justo quando aplicável e após o reconhecimento inicial de acordo com

sua classificação.

Ativos financeiros não derivativos - Incluem aplicações financeiras, caixa e

equivalentes de caixa, títulos e valores mobiliários, concessionárias e

permissionárias, ativo financeiro da concessão e outros créditos. Os recebíveis e

o ativo financeiro de concessões são mensurados pelo custo amortizado

utilizando o método de taxa de juros efetiva, reduzidos por eventuais perdas no

valor recuperável, quando aplicável, e acrescidos pelos custos de transação

diretamente atribuíveis. As aplicações financeiras são mensuradas ao valor justo

por meio de resultado.

A Companhia deixa de reconhecer um ativo financeiro quando os direitos

contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia

transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um

ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e

benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual

participação que seja criada ou retida pela Companhia nos ativos financeiros são

reconhecidas como um ativo ou passivo individual.

Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado - Um ativo

financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja

classificado como mantido para negociação ou seja designado como tal no

momento do reconhecimento inicial. Os instrumentos financeiros são designados

pelo valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia tais

investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores

justos, de acordo com a sua gestão de riscos e sua estratégia de investimentos.

Os custos da transação são reconhecidos no resultado como incorridos. Os

instrumentos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são

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medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são

reconhecidas no resultado do exercício.

Empréstimos e recebíveis - São ativos financeiros com pagamentos fixos ou

calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos

inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação

atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são

medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos

de qualquer perda por redução ao valor recuperável.

Caixa e equivalentes de caixa - Incluem saldos de caixa, depósitos bancários à

vista e as aplicações financeiras com liquidez imediata, vencíveis até 3 meses da

data da aplicação e sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor.

Passivos financeiros não derivativos – A Companhia reconhece passivos

inicialmente na data em que são originados. A Companhia baixa um passivo

financeiro quando tem suas obrigações contratuais retirada, cancelada ou

vencida.

Os ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é

apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a Companhia

tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em

uma base líquida ou de realizar o ativo e quitar o passivo simultaneamente.

A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos:

empréstimos, financiamentos, debêntures e fornecedores. Tais passivos

financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer

custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos

financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros

efetivos.

Instrumentos financeiros derivativos - A Companhia opera com instrumentos

financeiros derivativos para proteger riscos relativos a moedas estrangeiras.

Os derivativos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo e custos de

transação atribuíveis são reconhecidos no resultado quando incorridos.

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Posteriormente ao reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo

valor justo e as alterações são contabilizadas no resultado.

ii. Concessionárias e permissionárias (Clientes) – Incluem o suprimento da

energia elétrica, faturado e a faturar, acréscimos moratórios, juros oriundos de

atraso no pagamento e energia comercializada a outras concessionárias pelo

suprimento de energia elétrica conforme montantes disponibilizados no âmbito

da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

iii. Estoques (inclusive do ativo imobilizado) - Os materiais em estoques,

classificados no Ativo Circulante (almoxarifado de manutenção e

administrativo) e aqueles destinados a investimentos, classificados no Ativo

Não Circulante – Imobilizado (depósito de obras), estão registrados ao custo

médio de aquisição e não excedem os seus custos de reposição ou valores de

realização, deduzidos de provisões para perdas, quando aplicável.

iv. Ativo Financeiro de Concessões - A controlada Light SESA registrou um ativo

financeiro a receber do Poder Concedente devido ao direito incondicional de

receber caixa ao final da concessão, conforme previsto em contrato, a título

de indenização pelos serviços de construção efetuados e não recebidos por

meio da prestação de serviços relacionados à concessão. Estes ativos

financeiros estão registrados pelo valor presente do direito e são calculados

com base no valor dos ativos em serviços pertencentes à concessão,

mensurados ao custo histórico, e que serão reversíveis no final da concessão.

Estes ativos são mantidos ao custo amortizado e são remunerados, via tarifa,

pela taxa média de remuneração do investimento, representado pelo custo de

capital (WACC regulatório), estipulado pela ANEEL, sendo o valor

mensalmente reconhecido como receita financeira no grupo de receitas

operacionais, em linha com o OCPC 05.

v. Investimentos - As demonstrações financeiras de controladas e controladas

em conjunto são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a

partir da data em que o controle se inicia até a data em que o controle deixa

de existir. As políticas contábeis de controladas e controladas em conjunto

estão alinhadas com as políticas adotadas pela Companhia.

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Nas demonstrações financeiras individuais da controladora as informações

financeiras de controladas e controladas em conjunto são reconhecidas através

do método de equivalência patrimonial.

Combinação de Negócios

Aquisições efetuadas em 1º de janeiro de 2009 ou após essa data

Para aquisições efetuadas em 1º de janeiro de 2009 ou após essa data, a

Companhia mensura o ágio como o valor justo da contraprestação transferida,

incluindo o valor reconhecido de qualquer participação não-controladora na

companhia adquirida, deduzindo o valor reconhecido líquido (geralmente o valor

justo) dos ativos e passivos assumidos identificáveis, todos mensurados na data

da aquisição. Quando o excedente é negativo, um ganho decorrente do acordo

da compra é reconhecido imediatamente na demonstração de resultados.

Para cada combinação de negócios a Companhia escolhe se irá mensurar a

participação não-controladora pelo seu valor justo, ou pela participação

proporcional da participação não-controladora sobre os ativos líquidos

identificáveis, apurados na data de aquisição.

Os custos de transação, que não sejam aqueles associados com a emissão de

títulos de dívida ou de participação acionária, os quais a Companhia incorre com

relação a uma combinação de negócios, são reconhecidos como despesas à

medida que são incorridos.

Aquisições anteriores a 1º de janeiro de 2008

Como parte da transição para o IFRS e CPCs, a Companhia optou por não

reapresentar as combinações de negócio anteriores a 1º de janeiro de 2008. Com

relação a aquisições anteriores a 1º de janeiro de 2009 o ágio representa o

montante reconhecido sob as práticas contábeis anteriormente adotadas.

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vi. Ativo imobilizado

São registrados nesta rubrica apenas os ativos tangíveis não vinculados à

infraestrutura da concessão.

Reconhecimento e mensuração - São mensurados ao custo de aquisição,

formação ou construção, corrigido monetariamente até 1995, deduzido da

depreciação acumulada. Juros e demais encargos financeiros e efeitos

inflacionários decorrentes dos financiamentos obtidos de terceiros,

efetivamente aplicados nas imobilizações em curso, são computados como

custo do respectivo imobilizado. As taxas médias anuais de depreciação estão

demonstradas na Nota 14.

Conforme a orientação prevista no CPC 27, que trata de ativo imobilizado, e a

interpretação ICPC10, a controlada Light Energia adotou o valor justo como

custo atribuído do ativo imobilizado das usinas que apresentavam valor

contábil substancialmente inferior ao seu valor justo. Os demais bens do ativo

imobilizado foram mantidos ao custo histórico, ou por estarem em construção

ou por atenderem aos requisitos de imobilização previstos no CPC 27 e na

opinião da Administração, estarem em linha com seus valores justos.

Depreciação - É calculada pelo método linear com base nas taxas anuais

estabelecidas pela ANEEL, as quais são praticadas pela indústria e aceitas

pelo mercado como adequadas.

vii. Ativo intangível

Pesquisa e Desenvolvimento - Gastos em atividades de pesquisa, realizados

com a possibilidade de ganho de conhecimento e entendimento científico ou

tecnológico, são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Atividades de

desenvolvimento envolvem um plano ou projeto visando a produção de

produtos novos ou substancialmente aprimorados. Os gastos de

desenvolvimento são capitalizados somente se os custos de desenvolvimento

puderem ser mensurados de maneira confiável, se o produto ou processo

forem técnica e comercialmente viáveis, se os benefícios econômicos futuros

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forem prováveis, e se a Companhia e suas controladas tiverem a intenção e

os recursos suficientes para concluir o desenvolvimento e usar ou vender o

ativo. Os gastos capitalizados incluem o custo de materiais, mão de obra

direta, custos de fabricação que são diretamente atribuíveis à preparação do

ativo para seu uso proposto, e custos de empréstimo nos ativos qualificáveis

para os quais a data de início da capitalização é 1º de janeiro de 2009 ou

posterior. Outros gastos de desenvolvimento são reconhecidos no resultado

conforme incorridos. Os gastos de desenvolvimento capitalizados são

mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e perdas por

redução ao valor recuperável.

Ativos de infraestrutura vinculados à concessão - A controlada Light SESA

reconhece um ativo intangível resultante do contrato de concessão de

serviços quando tem o direito de cobrar pelo uso da infraestrutura da

concessão, mensurado pelo valor justo, na data de reconhecimento inicial.

Após o reconhecimento inicial, o ativo intangível é mensurado pelo custo, o

qual inclui os custos de empréstimos capitalizados, sendo os custos

deduzidos da amortização acumulada e perdas por redução ao valor

recuperável, quando aplicável.

Outros ativos intangíveis - Outros ativos intangíveis que têm vidas úteis finitas

são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das

perdas por redução ao valor recuperável, quando aplicável.

Gastos subsequentes - Os gastos subseqüentes são capitalizados somente

quando aumentam os futuros benefícios econômicos incorporados no ativo

específico aos quais se relacionam. Todos os outros gastos, incluindo gastos

com ágio gerado internamente e marcas, são reconhecidos no resultado

conforme incorridos.

Amortização - É calculada sobre o custo de um ativo, ou outro valor substituto

do custo, deduzido do valor residual. A amortização é reconhecida no

resultado baseando-se no método linear com relação às vidas úteis estimadas

de ativos intangíveis, que não ágio, a partir da data em que estes estão

disponíveis para uso, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão

de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. A vida

útil de um ativo intangível em um contrato de concessão de serviço é o

período a partir do qual a Companhia tem a capacidade de cobrar aos

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consumidores público pelo uso da infra-estrutura até o final do período da

concessão. Métodos de amortização, vidas úteis e valores residuais são

revistos a cada encerramento de exercício financeiro e ajustados caso seja

adequado.

viii. Redução ao valor recuperável (Impairment)

Ativos financeiros (incluindo recebíveis) - Um ativo financeiro não mensurado

pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação

para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu

valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma

evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o

reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito

negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de

uma maneira confiável.

A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos

patrimoniais) perderam valor pode incluir o não-pagamento ou atraso no

pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido a

Companhia sobre condições de que a Companhia não consideraria em outras

transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de

falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Além

disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou

prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de

perda por redução ao valor recuperável.

A Companhia considera evidência de perda de valor para recebíveis tanto no

nível individualizado como no nível coletivo. Todos os recebíveis

individualmente significativos são avaliados quanto a perda de valor

específico. Todos os recebíveis individualmente significativos identificados

como não tendo sofrido perda de valor individualmente são então avaliados

coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas que

não tenha sido ainda identificada. Recebíveis que não são individualmente

importantes são avaliados coletivamente quanto a perda de valor por

agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares.

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Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva a Companhia utiliza

tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de

recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o

julgamento da Administração quanto às premissas, face as condições

econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente

serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas.

Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro medido

pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o

valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de

juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e

refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis. Os juros sobre o ativo

que perdeu valor continuam sendo reconhecidos através da reversão do

desconto. Quando um evento subseqüente indica reversão da perda de

valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado.

A Administração não identificou qualquer evidência que justificasse a

necessidade de redução dos ativos financeiros ao valor recuperável em 31 de

dezembro de 2010 e 2009, exceto pela provisão para devedores duvidosos.

Ativos não financeiros - Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o

ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a

verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à amortização são

revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças

nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável.

Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil

do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o

valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para

fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais

baixos para os quais existam entradas de caixa identificáveis separadamente

(Unidades Geradoras de Caixa - UGC). Os ativos não financeiros, exceto o

ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados subsequentemente para a

análise de uma possível reversão do impairment na data de apresentação do

relatório. Para fins do teste do valor recuperável do ágio, o montante do ágio

apurado em uma combinação de negócios é alocado à UGC ou ao grupo de

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UGCs para o qual o benefício das sinergias da combinação é esperado. Essa

alocação reflete o menor nível no qual o ágio é monitorado para fins internos e

não é maior que um segmento operacional determinado de acordo com o

IFRS 8 e o CPC 22.

ix. Benefícios a empregados

Planos de contribuição definida - Um plano de contribuição definida é um

plano de benefícios pós-emprego sob o qual uma entidade paga contribuições

fixas para uma entidade separada (Fundo de previdência) e não terá nenhuma

obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por

contribuições aos planos de pensão de contribuição definida são reconhecidas

como despesas de benefícios a empregados no resultado nos períodos

durante os quais serviços são prestados pelos empregados. Contribuições

pagas antecipadamente são reconhecidas como um ativo mediante a

condição de que haja o ressarcimento de caixa ou a redução em futuros

pagamentos esteja disponível.

Planos de benefício definido - A obrigação líquida da Companhia quanto aos

planos de pensão de benefício definido é calculada individualmente para cada

plano através da estimativa do valor do benefício futuro que os empregados

auferiram como retorno pelos serviços prestados no período atual e em

períodos anteriores; aquele benefício é descontado ao seu valor presente.

Quaisquer custos de serviços passados não reconhecidos e os valores justos

de quaisquer ativos do plano são deduzidos. A taxa de desconto é o

rendimento apresentado na data de apresentação das demonstrações

financeiras para os títulos de dívida de primeira linha e cujas datas de

vencimento se aproximem das condições das obrigações da Companhia e que

sejam denominadas na mesma moeda na qual os benefícios têm expectativa

de serem pagos. O cálculo é realizado anualmente por um atuário qualificado

através do método de crédito unitário projetado. Quando o cálculo resulta em

um benefício para a Companhia, o ativo a ser reconhecido é limitado ao total

de quaisquer custos de serviços passados não reconhecidos e o valor

presente dos benefícios econômicos disponíveis na forma de reembolsos

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futuros do plano ou redução nas futuras contribuições ao plano. Para calcular

o valor presente dos benefícios econômicos, consideração é dada para

quaisquer exigências de custeio mínimas que se aplicam a qualquer plano.

Um benefício econômico está disponível se for realizável durante a vida do

plano, ou na liquidação dos passivos do plano.

Os custos de patrocínio do plano de pensão e eventuais déficits do plano são

reconhecidos pelo regime de competência e em conformidade à Deliberação

CVM nº 600/09, baseando-se em cálculo atuarial elaborado por atuário

independente.

Os ganhos e perdas atuariais gerados por ajustes e alterações nas premissas

atuariais dos planos de benefícios de pensão e aposentadoria são

reconhecidos no resultado do exercício.

Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados - são mensuradas

em uma base não descontada e são incorridas como despesas conforme o

serviço relacionado seja prestado. O passivo é reconhecido pelo valor

esperado a ser pago sob os planos de bonificação em dinheiro ou

participação nos lucros de curto prazo se a Companhia e suas controladas

tem uma obrigação legal ou construtiva de pagar esse valor em função de

serviço passado prestado pelo empregado e a obrigação possa ser estimada

de maneira confiável.

Benefícios de término de vínculo empregatício - Os benefícios de término de

vínculo empregatício são reconhecidos como uma despesa quando a

Companhia está comprovadamente comprometida, sem possibilidade realista

de retrocesso, com um plano formal detalhado para rescindir o contrato de

trabalho antes da data de aposentadoria normal ou prover benefícios de

término de vínculo empregatício em função de uma oferta feita para estimular

a demissão voluntária. Os benefícios de término de vínculo empregatício por

demissões voluntárias são reconhecidos como despesa caso a Companhia

tenha feito uma oferta de demissão voluntária, seja provável que a oferta

será aceita, e o número de funcionários que irão aderir ao programa possa

ser estimado de forma confiável.

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Participação nos Lucros e Resultados – A Companhia reconhece um passivo

e uma despesa de participação nos resultados com base em uma fórmula

que leva em conta o lucro atribuível aos acionistas da Companhia após

certos ajustes. A Companhia reconhece uma provisão quando está

contratualmente obrigado ou quando há uma prática passada que criou uma

obrigação não constituída.

Transações de pagamento baseado em ações - O valor justo de benefícios

de pagamento baseado em ações é reconhecido na data de outorga, como

despesas de pessoal, com um correspondente aumento no patrimônio

líquido, pelo período em que os empregados adquirem incondicionalmente o

direito aos benefícios. O valor reconhecido como despesa é ajustado para

refletir o número de ações para o qual existe a expectativa de que as

condições do serviço e condições de aquisição não de mercado serão

atendidas, de tal forma que o valor finalmente reconhecido como despesa

seja baseado no número de ações que realmente atendem às condições do

serviço e condições de aquisição não de mercado na data em que os direitos

ao pagamento são adquiridos (vesting date). Para benefícios de pagamento

baseados em ações com condição não adquirida (non-vesting), o valor justo

na data de outorga do pagamento baseado em ações é medido para refletir

tais condições e não há modificação para diferenças entre os benefícios

esperados e reais.

O valor justo do valor a pagar aos empregados com relação aos direitos

sobre valorização de ações, que são liquidáveis em caixa, é reconhecido

como despesa com o correspondente aumento nos passivos, pelo período

em que os empregados adquirem incondicionalmente o direito ao

pagamento. O passivo é mensurado novamente a cada data de

apresentação das demonstrações financeiras e na data de liquidação.

Quaisquer mudanças no valor justo do passivo são reconhecidas como

despesas com pessoal no resultado.

x. Imposto de renda e contribuição social – O imposto de renda e a contribuição

social do exercício, corrente e diferidos, são calculados com base nas

alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável

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excedente de R$240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para

contribuição social sobre o lucro líquido.

O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro

ou prejuízo tributável do exercício, a taxas de impostos decretadas ou

substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstrações

financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios

anteriores.

O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre

os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os

correspondentes valores usados para fins de tributação.

Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito

legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a

impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma

entidade sujeita à tributação.

Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por

perdas fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis, não

utilizadas quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação estarão

disponíveis e contra os quais serão utilizados.

Ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos são revisados a cada

data de fechamento e são reduzidos na medida em que sua realização não

seja mais provável.

Conforme previsto na Lei nº 11.941/09, a Companhia adota o Regime

Tributário de Transição (RTT) de apuração do lucro real, de modo que as

modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas

computadas na apuração do lucro líquido do exercício não têm efeitos para fins

de apuração do lucro real da pessoa jurídica sujeita ao RTT, devendo ser

considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes

em 31 de dezembro de 2007.

xi. Fornecedores - As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar

por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal

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dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento

for devido no período de até um ano.

Inicialmente são reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente,

mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de

juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura

correspondente.

xii. Empréstimos - Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor

justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente,

demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores

captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é

reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os

empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros.

As taxas pagas no estabelecimento do empréstimo são reconhecidas como

custos da transação do empréstimo, uma vez que seja provável que uma parte

ou todo o empréstimo seja sacado. Nesse caso, a taxa é diferida até que o

saque ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de saque de

parte ou da totalidade do empréstimo, a taxa é capitalizada como um

pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante o período

do empréstimo ao qual se relaciona.

xiii. Provisões - Uma provisão é reconhecida no balanço quando a Companhia e

suas controladas possuem uma obrigação legal ou constituída como resultado

de um evento passado, e é provável que um recurso econômico seja

requerido para saldar a obrigação. As provisões são registradas tendo como

base as melhores estimativas do risco envolvido. Uma provisão para

contingência é constituída mediante avaliação e quantificação das ações, cuja

probabilidade de perda é considerada provável na opinião da Administração e

de seus assessores legais.

xiv. Registro das operações de compra e venda de energia na Câmara de

Comercialização de Energia Elétrica - CCEE – O custo da energia comprada e

as receitas de suprimento estão reconhecidos pelo regime de competência,

com base em informações divulgadas pela CCEE, responsável pela apuração

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dos valores e quantidades de compras e vendas realizadas no âmbito desta,

ou por estimativa da Administração, quando essas informações não estão

disponíveis.

xv. Capital Social - Ações ordinárias - São classificadas como patrimônio líquido.

Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações são

reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer

efeitos tributários.

xvi. Reconhecimento de receitas - A receita é mensurada pelo valor justo da

contrapartida recebida ou a receber, deduzida dos impostos e dos eventuais

descontos incidentes sobre a mesma.

Receita de venda de energia - é reconhecida quando é provável que os

benefícios econômicos associados às transações fluirão para a

Companhia e o valor da receita pode ser mensurado com confiabilidade.

O faturamento de energia comercializada é efetuado mensalmente pelo

suprimento de energia elétrica, conforme montantes disponibilizados no

âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Receita de serviços - A receita de serviços prestados é reconhecida no

resultado com base no estágio de conclusão do serviço na data de

apresentação das demonstrações financeiras. O estágio de conclusão é

avaliado por referência a pesquisas de trabalhos realizados.

Receita de Construção - A ICPC 01 estabelece que a concessionária de

energia elétrica deve registrar e mensurar a receita dos serviços que

presta de acordo com os Pronunciamentos Técnicos CPC 17 – Contratos

de Construção (serviços de construção ou melhoria) e CPC 30 – Receitas

(serviços de operação – fornecimento de energia elétrica), mesmo quando

regidos por um único contrato de concessão. A controlada Light SESA

contabiliza receitas e custos relativos a serviços de construção ou

melhoria da infraestrutura utilizada na prestação dos serviços de

distribuição de energia elétrica. A margem de construção adotada é

estabelecida como sendo igual a zero, considerando que: (i) a atividade

fim da controlada é a distribuição de energia elétrica; (ii) toda receita de

construção está relacionada com a construção de infraestrutura para o

alcance da sua atividade fim; e (iii) a controlada terceiriza a construção da

infraestrutura com partes não relacionadas. Mensalmente, a totalidade

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das adições efetuadas ao ativo intangível em curso é registrada no

resultado, como custo de construção.

xvii. Receitas e despesas financeiras – Incluem juros, variações monetárias e

cambiais incidentes sobre direitos e obrigações, sujeitos à atualização

monetária até a data do balanço. Os ativos e passivos em moeda estrangeira

são convertidos para reais em função da taxa de câmbio reportada pelo

Banco Central do Brasil, na data do balanço.

xviii. Resultado por ação - O resultado por ação básico é calculado por meio do

resultado do período atribuível aos acionistas controladores e não

controladores da Companhia e a média ponderada das ações em circulação

no respectivo período. O resultado por ação diluído é calculado por meio da

referida média das ações em circulação, ajustada pelos instrumentos

potencialmente conversíveis em ações, com efeito diluidor, nos períodos

apresentados.

xix. Demonstração por valor adicionado A Companhia elaborou demonstrações do

valor adicionado (DVA) nos termos do pronunciamento técnico CPC 09 –

Demonstração do Valor Adicionado, as quais são apresentadas como parte

integrante das demonstrações financeiras conforme BRGAAP aplicável as

companhias abertas, enquanto para IFRS representam informação financeira

adicional.

xx. Moeda estrangeira - Transações em moeda estrangeira são convertidas para

a moeda funcional da Companhia pelas taxas de câmbio nas datas das

transações. Ativos e passivos monetários denominados e apurados em

moedas estrangeiras são convertidos para a moeda funcional pela taxa de

câmbio da data do fechamento. Os ganhos e as perdas resultantes da

atualização desses ativos e passivos verificados entre a taxa de câmbio

vigente na data da transação e os encerramentos dos exercícios são

reconhecidos como receitas ou despesas financeiras no resultado.

xxi. Informações por segmento - Um segmento operacional é um componente da

Companhia que desenvolve atividades de negócio das quais pode obter

receitas e incorrer em despesas, incluindo receitas e despesas relacionadas

com transações com outros componentes da Companhia. Todos os resultados

dos segmentos operacionais são revistos frequentemente pela Administração

para decisões sobre os recursos a serem alocados ao segmento e para

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81

avaliação de seu desempenho, e para o qual informações financeiras

individualizadas estão disponíveis.

Os resultados de segmentos que são reportados à Administração incluem itens

diretamente atribuíveis ao segmento, bem como aqueles que podem ser alocados

em bases razoáveis.

xxii. Distribuição de dividendos - A distribuição de dividendos para os acionistas da

Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras

ao final do exercício, com base no estatuto social da Companhia. Qualquer

valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que

são aprovados pelos acionistas, em Assembléia Geral.

xxiii. Normas e interpretações ainda não adotadas - Diversas normas, emendas a

normas e interpretações IFRS emitidas pelo IASB ainda não entraram em

vigor para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, sendo essas:

Improvements to IFRS 2010.

IFRS 9 Financial Instruments.

Prepayment of a minimum fund requirement (Amendment to IFRIC 14).

Amendments to IAS 32 Classification of rights issues.

O CPC ainda não emitiu pronunciamentos equivalentes aos IFRSs acima citados,

mas existe expectativa de que o faça antes da data requerida de sua entrada em

vigor. A adoção antecipada dos pronunciamentos dos IFRSs está condicionada à

aprovação prévia em ato normativo da Comissão de Valores Mobiliários.

Uma vez que não adotou essas normas de forma antecipada, a Companhia

ainda não avaliou os possíveis efeitos das mesmas em suas demonstrações

financeiras.

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82

b) Efeitos significativos das alterações em práticas contábeis

A promulgação das Leis nos 11.638/07 e 11.941/09 instaurou para as companhias

abertas, o processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade

com a emissão pelo CPC e aprovação dos órgãos reguladores contábeis brasileiros, de

diversos pronunciamentos, interpretações e orientações contábeis em duas etapas: a

primeira etapa, desenvolvida e aplicada em 2008 com a adoção dos pronunciamentos

técnicos CPC 00 a 14 (este último revogado a partir de 2010) e a segunda etapa, com a

emissão em 2009 dos pronunciamentos técnicos CPC15 a 43 (à exceção do CPC 34),

com adoção obrigatória para 2010, com efeito retroativo para 2009 para fins

comparativos.

As demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 serão

as primeiras apresentadas de acordo com esses pronunciamentos contábeis e de

acordo com IFRS. A Companhia preparou o seu balanço de abertura de transição em 1º

de janeiro de 2009.

(i) Isenções adotadas

A Companhia optou por aplicar as seguintes isenções com relação à aplicação

retrospectiva:

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Isenção do valor justo como custo atribuído: a Light Energia optou por

mensurar os itens do ativo imobilizado pelo valor justo em 1º de janeiro

de 2009.

Isenção de combinação de negócios: a Companhia não reapresentou as

combinações de negócios que ocorreram antes de 1º de janeiro de 2009,

data de transição.

Isenção relativa à aplicação retroativa do ICPC 01: a Companhia

considerou impraticável remensurar, individualmente, os ativos que

compõem a infraestrutura utilizada na concessão do serviço público nas

suas datas de aquisição, optando pelo método do valor residual para

mensurar: (i) o ativo intangível, correspondente a parcela estimada dos

investimentos realizados que serão amortizados até o final da concessão e

(ii) o ativo financeiro, correspondente ao direito contratual incondicional de

receber caixa ou outro ativo financeiro do poder concedente pelos serviços

de construção efetuados e não amortizados até o final da concessão.

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84

(ii) Conciliação da adoção dos CPCs emitidos em 2009 e 2010 na data de transição e

reclassificações efetuadas:

Balanço patrimonial de abertura em 01 de janeiro de 2009:

Reclassificações Ajustes

ATIVO CIRCULANTE

Caixa e Equivavalente de caixa - 548.983 - 548.983

Títulos e valores mobiliários - 41.143 - 41.143

Disponibilidades 590.126 (590.126) - -

Consumidores, concessionárias e permissionárias 1.350.832 - (67.977) 1.282.855

Tributos a compensar 836.504 (836.504) - -

Tributos e contribuições - 566.011 - 566.011

Estoques 18.603 - - 18.603

Rendas a receber swap 6.671 - - 6.671

Dividendos a receber - - - -

Serviços prestados 57.500 (52.888) 13.010 17.622

Despesas pagas antecipadamente 383.291 - (381.624) 1.667

Outros créditos 107.879 (1.210) - 106.669

TOTAL DO CIRCULANTE 3.351.406 (324.591) (436.591) 2.590.224

NÃO CIRCULANTE

Consumidores, concessionárias e permissionárias 292.594 - - 292.594

Tributos a compensar 1.109.566 (1.109.566) - -

Tributos e contribuições - 72.807 - 72.807

Tributos diferidos - 1.307.252 313.852 1.621.104

Ativo Financeiro de Concessões - 304.229 - 304.229

Rendas a receber 4.413 - - 4.413

Depósitos vinculados a litígios 194.200 - - 194.200

Despesas pagas antecipadamente 129.435 - (125.071) 4.364

Outros créditos 26.420 - - 26.420

Investimentos 13.615 - - 13.615

Imobilizado 4.059.358 (3.290.903) 821.324 1.589.779

Intangível 280.958 2.986.674 - 3.267.632

TOTAL DO NÃO CIRCULANTE 6.110.559 270.493 1.010.105 7.391.157

TOTAL DO ATIVO 9.461.965 (54.098) 573.514 9.981.381

Reapresentado

01/01/2009

Consolidado

Publicado em

31/12/2008

ADOÇÃO INICIAL IFRS

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Reclassificações Ajustes

PASSIVO CIRCULANTE

Fornecedores 486.204 - - 486.204

Folha de pagamento 2.791 - - 2.791

Tributos 230.461 (230.461) - -

Tributos e contribuições - 230.461 - 230.461

Empréstimos, financiamentos e encargos 116.799 - - 116.799

Debêntures e encargos 61.523 - - 61.523

Dividendos a pagar 499.638 - (268.205) 231.433

Obrigações estimadas 55.052 - - 55.052

Encargos regulatórios 126.733 - - 126.733

Contingências 2.237 - - 2.237

Benefícios pós-emprego 87.744 - - 87.744

Outros débitos 519.757 (54.098) (160.661) 304.998

TOTAL DO CIRCULANTE 2.188.939 (54.098) (428.866) 1.705.975

NÃO CIRCULANTE

Empréstimos, financiamentos e encargos 1.046.550 - - 1.046.550

Debêntures e encargos 945.549 - - 945.549

Tributos 324.743 (324.743) - -

Tributos e contribuições - 324.743 - 324.743

Tributos diferidos - - 341.113 341.113

Contingências 998.460 - (4.577) 993.883

Benefícios pós-emprego 944.417 - - 944.417

Outros débitos 209.603 - 3.731 213.334

TOTAL DO NÃO CIRCULANTE 4.469.322 - 340.267 4.809.589

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital Social 2.225.819 - - 2.225.819

Reservas de Capital

Opções Outorgadas Reconhecidas 22.459 - - 22.459

Reserva de Lucro

Reserva Legal 103.757 - - 103.757

Retenção de Lucros 451.669 - - 451.669

Ajustes de avaliação patrimonial - - 546.978 546.978

Lucros/Prejuízos acumulados - 115.135 115.135

TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.803.704 - 662.113 3.465.817

TOTAL DO PASSIVO 9.461.965 (54.098) 573.514 9.981.381

Reapresentado

01/01/2009

Consolidado

Publicado em

31/12/2008

ADOÇÃO INICIAL IFRS

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Balanço patrimonial findo em 31 de dezembro de 2009:

Reclassificações Ajustes

ATIVO CIRCULANTE

Caixa e Equivavalente de caixa - 760.313 - 760.313

Títulos e valores mobiliários - 68.059 - 68.059

Disponibilidades 828.372 (828.372) - -

Consumidores, concessionárias e permissionárias 1.362.365 - (6.511) 1.355.854

Tributos a compensar 675.881 (675.881) - -

Tributos e contribuições - 442.668 - 442.668

Estoques 14.369 - - 14.369

Rendas a Receber Swap 4 - - 4

Dividendos a receber - - - -

Serviços Prestados 131.902 (98.897) 13.010 46.015

Despesas pagas antecipadamente 260.502 - (258.121) 2.381

Outros créditos 100.016 (2.766) - 97.250

TOTAL DO CIRCULANTE 3.373.411 (334.876) (251.622) 2.786.913

NÃO CIRCULANTE

Consumidores, concessionárias e permissionárias 297.798 - - 297.798

Tributos a compensar 820.843 (820.843) - -

Tributos e contribuições - 40.767 - 40.767

Tributos diferidos - 1.013.289 102.257 1.115.546

Ativo Financeiro de Concessões - 354.784 - 354.784

Depósitos vinculados a litígios 200.520 - - 200.520

Despesas pagas antecipadamente 37.779 - (36.121) 1.658

Outros créditos 8.725 - - 8.725

Investimentos 20.388 - - 20.388

Imobilizado 4.319.087 (3.496.156) 777.637 1.600.568

Intangível 281.608 3.141.372 - 3.422.980

TOTAL DO NÃO CIRCULANTE 5.986.748 233.213 843.773 7.063.734

TOTAL DO ATIVO 9.360.159 (101.663) 592.151 9.850.647

Reapresentado

2009

Consolidado

Publicado em

2009

ADOÇÃO INICIAL IFRS

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Reclassificações Ajustes

PASSIVO CIRCULANTE

Fornecedores 564.181 - - 564.181

Folha de pagamento 3.338 - - 3.338

Tributos 285.180 (285.180) - -

Tributos e contribuições - 285.180 - 285.180

Empréstimos, financiamentos e encargos 197.150 - - 197.150

Debêntures e encargos 96.412 - - 96.412

Dividendos a pagar 432.340 - (288.693) 143.647

Obrigações Estimadas 49.036 - - 49.036

Encargos regulatórios 110.791 - - 110.791

Contingências - - - -

Benefícios pós-emprego 95.044 - - 95.044

Outros débitos 377.471 (101.663) (39.780) 236.028

TOTAL DO CIRCULANTE 2.210.943 (101.663) (328.473) 1.780.807

NÃO CIRCULANTE

Empréstimos, financiamentos e encargos 1.006.204 - - 1.006.204

Debêntures e encargos 1.165.759 - - 1.165.759

Tributos 303.585 (303.585) - -

Tributos e contribuições - 303.585 - 303.585

Tributos diferidos - - 301.230 301.230

Dividendos a pagar - - - -

Contingências 673.930 - (4.577) 669.353

Benefícios pós-emprego 861.386 - - 861.386

Outros débitos 251.298 - (42.603) 208.695

TOTAL DO NÃO CIRCULANTE 4.262.162 - 254.050 4.516.212

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital Social 2.225.822 - - 2.225.822

Reservas de Capital

Opções outorgadas reconhecidas 34.406 - - 34.406

Ações em Tesouraria (6.361) - - (6.361)

Reservas de Lucro

Reserva Legal 133.999 - - 133.999

Retenção de Lucros 499.188 - - 499.188

Ajustes de avaliação patrimonial - - 518.761 518.761

Lucros/Prejuízos acumulados - - 147.813 147.813

TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.887.054 - 666.574 3.553.628

TOTAL DO PASSIVO 9.360.159 (101.663) 592.151 9.850.647

Reapresentado

2009

Consolidado

Publicado em

2009

ADOÇÃO INICIAL IFRS

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88

Resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2009:

Publicado Reapresentado

2009 Reclassificação Ajustes 2009

RECEITA 8.641.045 - 613.585 9.254.630

CUSTO DA OPERAÇÃO (3.208.739) - 161.006 (3.047.733)

RECEITA LÍQUIDA 5.432.306 - 774.591 6.206.897

CUSTO DA OPERAÇÃO (3.819.422) - (599.628) (4.419.050)

LUCRO BRUTO 1.612.884 - 174.963 1.787.847

DESPESAS OPERACIONAIS (736.994) - (5.012) (742.006)

Despesas gerais e administrativas (427.904) - - (427.904)

Despesas com venda (322.389) - - (322.389)

Outras receitas operacionais 38.144 - - 38.144

Outras despesas operacionais (24.845) - (5.012) (29.857)

LUCRO OPERACIONAL 875.890 - 169.951 1.045.841

RESULTADO FINANCEIRO (70.663) - (14.266) (84.929)

Receita 201.864 (15.119) 186.745

Despesa (272.527) 853 (271.674)

RESULTADO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL - - - -

LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 805.227 - 155.685 960.912

Imposto de renda e contribuição social corrente (168.994) - - (168.994)

Imposto de renda e contribuição social diferido (31.402) - (171.712) (203.114)

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 604.831 - (16.027) 588.804

ADOÇÃO INICIAL IFRS

Consolidado

Quadro com efeito dos ajustes decorrentes da adoção dos CPCs emitidos, no

Patrimônio Líquido de 01 de janeiro de 2009 e 31 de dezembro de 2009 e no Lucro

Líquido de 2009, com notas explicativas dos mesmos:

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Patrimônio

Líquido

Lucro

Líquido

Patrimônio

Líquido

Patrimônio

Líquido

Lucro

Líquido

Patrimônio

Líquido

Saldo anterior à adoção das novas práticas 2.887.054 604.831 2.803.704 2.887.054 604.831 2.803.704

Investimento (*) 666.574 - 662.113 - -

Equivalência patrimonial (*) - (16.027) - - - -

Dividendos acima do mínimo obrigatório (6) - - 288.693 - 268.205

Ativos e passivos regulatórios (1) - - - (205.095) 199.512 (404.607)

Valor justo como custo atríbuido (4) - - - 786.000 (42.754) 828.754

Gastos pré operacionais (9) - - - (8.364) (934) (7.430)

Outros (9) - - 4.312 (140) 4.452

IR e CS diferidos (5) - - - (198.972) (171.711) (27.261)

Total dos ajustes 666.574 (16.027) 662.113 666.574 (16.027) 662.113

Saldo após à adoção das novas práticas 3.553.628 588.804 3.465.817 3.553.628 588.804 3.465.817

31/12/2009 01/01/2009

Controladora Consolidado

31/12/2009 01/01/2009

(*) Efeito reflexo das controladas na controladora

Descrição dos principais ajustes decorrentes dos novos pronunciamentos contábeis que

afetaram as demonstrações financeiras da Companhia:

(1) Estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações

contábeis (CPC Estrutura Conceitual ): Este pronunciamento estabelece, dentre

outros conceitos, as bases para reconhecimento de ativos, passivos, receitas e

despesas.

As diferenças entre os valores estimados incluídos no cálculo da tarifa de energia

elétrica e os efetivamente incorridos pela Companhia, reconhecidos antes da

aplicação dos novos CPCs como ativos e passivos regulatórios não são, de

acordo com esse pronunciamento, reconhecidos no balanço patrimonial por não

atenderem à definição de ativos e/ou passivos. Como consequência, os saldos de

ativos e passivos regulatórios contabilizados antes da data de adoção inicial dos

novos CPC´s foram reconhecidos contra lucros acumulados e no resultado dos

exercícios de 2009 e 2010, de acordo com o período de competência.

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(2) CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes: O objetivo

deste pronunciamento é estabelecer a aplicação de critérios de reconhecimento e

base de mensuração apropriadas às provisões, aos passivos, ativos

contingentes, bem como a divulgação de informações suficientes nas notas

explicativas. De acordo com o pronunciamento, o valor reconhecido como

provisão deve ser a melhor estimativa do desembolso exigido para liquidar a

obrigação presente na data do balanço. A melhor estimativa do desembolso

exigido para liquidar a obrigação presente é o valor que a Companhia

racionalmente pagaria para liquidar a obrigação na data do balanço ou para

transferi-la para terceiros nesse momento.

Tendo em vista que os montantes reconhecidos na conta “Serviços Prestados”

relativos aos gastos incorridos nos Programas de Pesquisa e Desenvolvimento

(P&D) e de Eficiência Energética (PEE) representam valores efetivamente

desembolsados pela Companhia, reduzindo, portanto, o montante total restante

que a Companhia deve despender em gastos dessa natureza, tais montantes

foram baixados contra a conta de provisão do passivo, de modo que os mesmos

passem a representar apenas o montante total restante a ser despendido em

PEE e em P&D.

(3) CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis: Este Pronunciamento

tem como objetivo a definição da base para a apresentação das demonstrações

contábeis e para assegurar a sua comparabilidade, tanto com as de períodos

anteriores da mesma entidade quanto com as demonstrações contábeis de

outras entidades. Nesse cenário, este Pronunciamento estabelece requisitos

gerais para a apresentação das demonstrações contábeis, diretrizes para a sua

estrutura e os requisitos mínimos para seu conteúdo.

O imposto de renda e a contribuição social diferidos cujas expectativas de

realização ocorrem nos doze meses seguintes à apresentação das

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demonstrações contábeis eram registrados no ativo circulante, conforme previsto

na Instrução CVM 371/2002. Em observância ao CPC 26 estes impostos diferidos

passaram a ser reconhecidos integralmente no ativo/passivo não circulante.

(4) CPC 27 - Ativo Imobilizado: O objetivo do Pronunciamento é estabelecer o

tratamento contábil para ativos imobilizados, de forma que os usuários das

demonstrações contábeis possam discernir a informação sobre o investimento da

entidade em seus ativos imobilizados, bem como suas mutações. Os principais

pontos a serem considerados na contabilização do ativo imobilizado são o

reconhecimento dos ativos, a determinação dos seus valores contábeis e os

valores de depreciação e perdas por desvalorização a serem reconhecidas em

relação aos mesmos.

Em atendimento à orientação prevista nos pronunciamentos relativos ao assunto,

a controlada Light Energia adotou o valor justo como custo atribuído do ativo

imobilizado das usinas que apresentavam valor contábil substancialmente inferior

ao seu valor justo. Este procedimento foi incentivado pelo CPC, através do ICPC

10 (Esclarecimentos sobre o CPC 27 e o CPC 28) e pela CVM e a Companhia

entende que representa a adoção das melhores práticas de governança

corporativa na elaboração de demonstrações financeiras. O ajuste a valor justo

do ativo, no montante de R$828.754 teve como contrapartida a conta do

patrimônio líquido, denominada “Ajustes de avaliação patrimonial”, líquido do

imposto de renda e contribuição social diferidos de R$281.776. A depreciação

sobre o referido ajuste não resultará em efeitos na base de apuração do imposto

de renda e da contribuição social nem na base de distribuição de dividendos. A

Companhia manteve as vidas úteis de seus ativos até então adotadas, uma vez

que as mesmas são estimadas e definidas pela ANEEL e são praticadas pela

indústria e aceitas pelo mercado como adequadas, procedimento este suportado

pela OCPC 05 (Orientação sobre Contratos de Concessão).

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(5) CPC 32 – Tributos sobre o lucro: O objetivo do pronunciamento é prescrever o

tratamento contábil para os tributos sobre o lucro. Trata dos ativos e passivos

correntes e diferidos, relacionados à incidência de tributos sobre o lucro. Exige o

reconhecimento de passivos fiscais diferidos para todas as diferenças

temporárias tributáveis entre a base fiscal e a base contábil no balanço, exceto

em alguns casos específicos. Para reconhecimento de diferenças temporárias

dedutíveis entre a base fiscal e a base contábil no balanço, ou para o

reconhecimento de prejuízos fiscais e créditos de tributos a compensar, o

pronunciamento condiciona o reconhecimento à provável existência de lucro

tributável contra o qual a diferença temporária dedutível e/ou o prejuízo a

compensar possam ser realizados.

Em decorrência dos ajustes de adoção das normas internacionais gerarem

impactos sobre o Patrimônio Líquido e Resultado anteriormente utilizados como

base de cálculo dos tributos sobre o lucro, torna-se necessário o reconhecimento

de Imposto de Renda Diferido (ativo ou passivo) na alíquota de 34% sobre os

ajustes de IFRS/CPCs. Para fins das práticas contábeis adotadas pela

Companhia (BR GAAP), estava reconhecida uma provisão para não recuperação

de imposto de renda diferido ativo, cuja reversão ocorreu ao longo do exercício

findo em 31 de dezembro de 2009. No entanto, o mencionado ajuste deveria ter

sido reconhecido em exercícios anteriores, motivo pelo qual houve reversão da

receita contra lucros acumulados no exercício findo em 31 de dezembro de em

2009.

(6) ICPC 08 - Contabilização da Proposta de Pagamento de Dividendos: O

Pronunciamento prevê que o valor dos dividendos em montante acima do mínimo

obrigatório estabelecido em Lei, ainda não aprovado em assembleia geral, deve

ser apresentado e destacado no patrimônio líquido. Pela prática contábil anterior

estes dividendos adicionais ao mínimo estatutário eram deduzidos do patrimônio

líquido e reconhecidos no passivo.

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(7) ICPC 01 – Contratos de Concessão: Essa Interpretação prevê que, uma vez que

se considera que o concessionário não controla os ativos subjacentes, a

infraestrutura de concessões (incluindo energia elétrica) não pode ser

reconhecida como ativo imobilizado, passando a ser reconhecida de acordo com

um dos modelos contábeis previstos na Interpretação, dependendo do tipo de

compromisso de remuneração do concessionário assumido junto ao concedente,

conforme contrato estabelecido entre as partes, que são o modelo do ativo

financeiro, do ativo intangível e o modelo bifurcado.

Na distribuição de energia elétrica aplica-se o modelo bifurcado em virtude das

empresas do segmento serem remuneradas (i) pelo Poder Concedente, no

tocante ao valor residual da infraestrutura ao final do contrato de concessão (ativo

financeiro da concessão) e (ii) pelos usuários, pela parte que lhes cabe dos

serviços de construção e pela prestação do serviço de fornecimento de energia

elétrica (ativo intangível).

(8) CPCs 38, 39 e 40 - Instrumentos Financeiros

Todas as normas e interpretações que estão em vigor e são aplicáveis para a

Companhia foram adotadas em 2010, conforme abaixo:

Alteração ao IFRS 7 Instrumentos Financeiros: O objetivo desta alteração é

basicamente melhorar os requerimentos de divulgação. Isto aumenta os

requerimentos para a divulgação de mensuração de valor justo, risco de

liquidez, risco de mercado, risco de crédito e qualquer outro risco

significativo.

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Alteração ao IFRS 7 referente a hierarquia de valor justo: A alteração

estabelece a divisão de hierarquia para valor justo referente a instrumentos

financeiros. A hierarquia fornece prioridade para preços cotados não

ajustados em mercado ativo referente a ativo ou passivo financeiro

classificando como Nível 1. Existem três tipos de níveis para classificação

do valor justo referente ao instrumento financeiro conforme exposto abaixo:

Nível 1 - Dados provenientes de mercado ativo (preço cotado não

ajustado) de forma que seja possível acessar diariamente inclusive na

data da mensuração do valor justo.

Nível 2 - Dados diferentes dos provenientes de mercado ativo (preço

cotado não ajustado) incluídos no Nível 1, extraído de modelo de

precificação baseado em dados observáveis de mercado.

Nível 3 - Dados extraídos de modelo de precificação baseado em

dados não observáveis de mercado.

Além dos pontos acima descritos, a Companhia adequou suas Demonstrações

Financeiras, para fins de divulgação, e passou a apresentar as seguintes

informações:

Lucro por ação, conforme requerido pelo CPC 41 e IAS 33 (Earnings per

share), apresentado na Nota Explicativa nº 28;

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Informações por segmento, conforme requerido pelo CPC 22 e IFRS 8

(Operating Segments), apresentadas na Nota Explicativa nº39.

(9) Adicionalmente, ajustando a demonstração financeira na data de transição e em

31 de dezembro de 2009, a Companhia reclassificou, para melhor apresentação,

os saldos de disponibilidade para apresentação como caixa e equivalente de

caixa e títulos e valores mobiliários e reconheceu ajuste de efeito de reversão de

provisão sobre impostos diferidos no saldo de abertura.

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c) Ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor

2010:

Ressalvas: Não há

Ênfases:

“Conforme descrito na nota explicativa 2, as demonstrações financeiras individuais

foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da

Light S.A. essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras

separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas,

coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto

que para fins de IFRS seria custo ou valor justo”.

2009:

Ressalvas: Não há

Ênfases:

“As demonstrações financeiras da Fundação de Seguridade Social Braslight,

referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009, foram auditadas por outros

auditores independentes que, sobre elas, emitiram parecer, datado de 21 de janeiro de

2010, com parágrafo de ênfase sobre a existência de saldo de R$137,317 mil relativo a

créditos tributários originados do processo de imunidade tributária da Entidade, já

transitado em julgado, os quais, de acordo com projeções de sua Administração,

poderão ser compensados, em aproximadamente nove anos, com tributos a serem

recolhidos em anos posteriores. A realização futura do ativo encontra-se condicionada à

continuidade do processo de compensação junto à Secretaria da Receita Federal, o qual

foi suspenso em setembro de 2005. A manutenção da referida suspensão poderá levar

a Entidade a, eventualmente, provisionar o ativo. Este ativo garantidor de reservas

atuariais da Entidade foi deduzido no cálculo do déficit atuarial das controladas

patrocinadoras, conforme requerido pela Deliberação CVM nº 371/00.

Consequentemente, caso haja provisão desse valor, o passivo da Companhia poderá

ser ajustado proporcionalmente.”

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2008:

Ressalvas: Não há

Ênfases:

“As demonstrações financeiras da Fundação de Seguridade Social Braslight,

referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2008, foram auditadas por outros

auditores independentes que, sobre elas, emitiram parecer, datado de 29 de janeiro de

2009, com parágrafo de ênfase sobre a existência de saldo de R$130.941 mil relativo a

créditos tributários originados do processo de imunidade tributária da Entidade, já

transitado em julgado, os quais, de acordo com projeções de sua Administração,

poderão ser compensados, em aproximadamente nove anos, com tributos a serem

recolhidos em anos posteriores. A realização futura do ativo encontra-se condicionada à

continuidade do processo de compensação junto à Secretaria da Receita Federal, o qual

foi suspenso em setembro de 2005. A manutenção da referida suspensão poderá levar

a Entidade a, eventualmente, provisionar o ativo. Este ativo garantidor de reservas

atuariais da Entidade foi deduzido no cálculo do déficit atuarial das controladas

patrocinadoras, conforme requerido pela Deliberação CVM nº 371/00.

Conseqüentemente, caso haja provisão desse valor, o passivo da Companhia poderá

ser ajustado proporcionalmente.

Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 37, em decorrência da segunda

revisão tarifária periódica da controlada Light Serviços de Eletricidade S.A., prevista no

contrato de concessão, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) homologou, em

caráter provisório, o reposicionamento tarifário da controlada em 1,96%, a ser aplicado

para o período a partir de 7 de novembro de 2008. Considerando os adicionais

financeiros de 2,30%, o impacto na tarifa atinge 4,27%. Possíveis efeitos decorrentes da

revisão definitiva, se houver, serão refletidos na posição patrimonial e financeira da

Companhia e de sua controlada em períodos subseqüentes.

As demonstrações financeiras da Companhia e as demonstrações financeiras

consolidadas da Companhia e suas controladas referentes ao exercício findo em 31 de

dezembro de 2007, compreendendo o balanço patrimonial e as demonstrações do

resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos

daquele exercício, além das informações suplementares compreendendo a

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demonstração dos fluxos de caixa, foram examinadas por outros auditores

independentes, que, sobre elas, emitiram parecer sem ressalva, datado de 13 de

fevereiro de 2008. Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 3, as práticas contábeis

adotadas no Brasil foram alteradas a partir de 1º de janeiro de 2008. As demonstrações

financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, apresentadas de

forma conjunta com as demonstrações financeiras de 2008, foram elaboradas de acordo

com as práticas contábeis adotadas no Brasil vigentes até 31 de dezembro de 2007 e,

como permitido pelo Pronunciamento Técnico CPC 13 - Adoção Inicial da Lei nº

11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08, não estão sendo reapresentadas com os

ajustes para fins de comparação entre os exercícios”.

10.5. Os diretores devem indicar e comentar políticas contábeis críticas adotadas

pelo emissor, explorando, em especial, estimativas contábeis feitas pela

administração sobre questões incertas e relevantes para a descrição da situação

financeira e dos resultados, que exijam julgamentos subjetivos ou complexos, tais

como: provisões, contingências, reconhecimento da receita, créditos fiscais,

ativos de longa duração, vida útil de ativos não-circulantes, planos de pensão,

ajustes de conversão em moeda estrangeira, custos de recuperação ambiental,

critérios para teste de recuperação de ativos e instrumentos financeiros

A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas IFRS e as

normas CPCs exigem que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas

que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos,

passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas.

Estimativas e premissas são revistas de forma contínua. Revisões com relação a

estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas

e em quaisquer períodos futuros afetados.

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As informações sobre premissas e estimativas que poderão resultar em ajustes dentro

do próximo exercício financeiro estão incluídas nas seguintes Notas Explicativas:

Nota nº 10 – Imposto de renda e contribuição social diferidos

Nota nº 20 – Contingências

Nota nº 21 – Benefícios Pós-Emprego

Nota nº 28 – Composição da receita operacional líquida (receita não faturada)

10.6. Com relação aos controles internos adotados para assegurar a elaboração

de demonstrações financeiras confiáveis, os diretores devem comentar:

a) grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e

providências adotadas para corrigi-las

A Companhia atende aos padrões de governança corporativa do Novo Mercado e

considera seus controles internos suficientes dado o tipo de atividade e o volume de

transações que opera. Adicionalmente, face à complexidade das atividades e inovações

tecnológicas, a Administração está empenhada no aprofundamento, revisão e melhoria

contínua de seus processos, e na implementação de novas ferramentas para revisão e

controles internos.

b) deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no

relatório do auditor independente

O relatório sobre procedimentos contábeis e de controles internos referente ao exercício

de 2010, elaborado pelo auditor independente, não detectou deficiências e

recomendações que pudessem afetar de forma significativa as Demonstrações

Financeiras da Companhia.

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10.7. Caso o emissor tenha feito oferta pública de distribuição de valores

mobiliários, os diretores devem comentar:

a) como os recursos resultantes da oferta foram utilizados

A Companhia realizou a 6ª emissão de debêntures em junho de 2009. Além das

debêntures, houve a emissão também de notas promissórias em maio de 2009 e a

oferta secundária de ações realizada em julho de 2009 pelos acionistas minoritários,

BNDES Participações e EDF International.

Segue abaixo a forma de utilização dos recursos das últimas emissões:

6ª emissão de debêntures: R$ 300,0 milhões: Os recursos provenientes da

captação foram utilizados para (i) pagamento do resgate antecipado compulsório das

Notas Promissórias da 1ª Emissão, no valor de R$100 milhões; e (ii) para reforço do

capital de giro da Companhia;

1ª emissão de notas promissórias: R$100,0 milhões. Os recursos

provenientes da captação foram utilizados para reforço do capital de giro da Companhia;

Oferta Secundária de Ações: R$ 772,1 milhões. Os recursos da operação

foram captados pelos acionistas ofertantes das ações, não cabendo à Companhia;

a. se houve desvios relevantes entre a aplicação efetiva dos recursos e as

propostas de aplicação divulgadas nos prospectos da respectiva

distribuição

Não houve qualquer desvio destes propósitos.

b. caso tenha havido desvios, as razões para tais desvios

Não houve qualquer desvio destes propósitos.

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10.8. Os diretores devem descrever os itens relevantes não evidenciados nas

demonstrações financeiras do emissor, indicando:

a) os ativos e passivos detidos pelo emissor, direta ou indiretamente, que não

aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items), tais como:

i. arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos

ii. carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade

mantenha riscos e responsabilidades, indicando respectivos

passivos

iii. contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços

iv. contratos de construção não terminada

v. contratos de recebimentos futuros de financiamentos

A Companhia não possui ativos ou passivos que não estejam refletidos nesse

Formulário de Referência e nas demonstrações financeiras e suas notas explicativas.

b) outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras

Não se aplica

10.9. Em relação a cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações

financeiras indicados no item 10.8, os diretores devem comentar:

i. como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o

resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das

demonstrações financeiras do emissor

Conforme mencionado no item 10.8 acima, não há itens não evidenciados nas

demonstrações financeiras.

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ii. natureza e o propósito da operação

Conforme mencionado no item 10.8 acima, não há itens não evidenciados nas

demonstrações financeiras.

iii. natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em

favor do emissor em decorrência da operação

Conforme mencionado no item 10.8 acima, não há itens não evidenciados nas

demonstrações financeiras.

10.10. Os diretores devem indicar e comentar os principais elementos do plano de

negócios do emissor, explorando especificamente os seguintes tópicos:

a) investimentos, incluindo:

i. descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos

investimentos previstos

Os principais investimentos nos últimos anos têm sido destinados à manutenção

e ao aprimoramento da rede de distribuição e aos projetos de geração da Companhia.

A tabela a seguir apresenta os investimentos da Companhia nos exercícios

sociais encerrados em 31 de dezembro de 2008, 2009 e 2010:

Período

Exercício Social

encerrado em

dezembro em 2008

Exercício Social

encerrado em

dezembro em 2009

Exercício Social

encerrado em

dezembro em 2010

Investimento (R$MM) 546,7 563,8 700,6

No ano de 2010, foram aplicados R$ 700,6 milhões em projetos de investimentos,

dos quais se destacam os direcionados ao desenvolvimento de redes de distribuição

(novas ligações, aumento de capacidade, e manutenção corretiva) no valor de R$ 169,8

milhões, melhoria de qualidade e manutenção preventiva no valor de R$ 82,8 milhões;

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blindagem de rede, sistema de medição eletrônica e regularização de fraudes no

montante de R$ 134,9 milhões. Em geração, os investimentos somaram R$ 121,8

milhões, referentes principalmente ao desenvolvimento de novos projetos para aumento

do parque gerador existente, que somaram R$ 93,1 milhões.

A Companhia planeja investir aproximadamente R$960,5 milhões em 2011. Dos

investimentos totais orçados para este período, R$706,0 milhões destinam-se ao

segmento de distribuição, R$163,6 milhões ao segmento de geração e R$90,9 a outros

segmentos.

ii. fontes de financiamento dos investimentos

A Companhia financia seus projetos de investimento com sua geração própria de

caixa e através de linhas de financiamento do BNDES (quando elegível) e/ou demais

instrumentos de captação dos mercados de capitais .

iii. Desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos

Entre os anos de 2008 e 2010, a Companhia realizou diversos desinvestimentos.

Os de maior relevância foram os seguintes:(i) a venda do terreno localizado em

Botafogo, no valor de R$16,3 milhões, em março de 2008, e neste mesmo ano a venda

do Lote Via Light, no valor de R$0,4 milhão;(ii) venda de parte de imóvel localizado em

Copacabana, e de terreno localizado em Todos os Santos, nos montantes de R$17,6

milhões, e R$3,4 milhões, respectivamente, em novembro de 2009, e neste mesmo ano

a venda do imóvel em Cascadura, no valor de R$2,3 milhões;(iii) venda do Prédio de

Barra Mansa e casa Lajes nos valores R$0,7 milhão e R$1,2 milhão no 1º trimestre de

2009;(iv) venda do imóvel situado em Bonsucesso no valor de 0,7 milhão ocorrida em

2010, e no mesmo ano a venda dos imóveis constituídos pelos prédios e terrenos

situados em Triagem no valor de R$ 12 milhões, e na Ilha do Governador no valor de

R$3,5 milhões. Todos esses ativos são não operacionais.

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b) Desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas, equipamentos,

patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente a

capacidade produtiva do emissor

O conselho de administração da companhia aprovou a aquisição de 2 projetos de

energia proveniente de fonte eólica, localizados no município de Aracati/CE totalizando

34 MW de potência instalada, uma vez que esta fonte de energia limpa está em

consonância com os critérios de sustentabilidade praticados pela empresa. O processo

de aquisição foi finalizado em 2010.

c) Novos produtos e serviços, indicando:

i. Descrição das pesquisas em andamento já divulgadas

O programa de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) é elaborado de acordo com a

Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000, que define a obrigatoriedade das concessionárias

de serviços públicos de distribuição de energia elétrica em investir 0,2% da sua Receita

Operacional Líquida em projetos de P&D, à Resolução Aneel nº 271 de 19 de julho de

2000, e conforme manual aprovado pela Resolução Aneel nº 316 de 13 de maio de

2008.

No ano de 2010, já sob as regras da nova regulamentação da Aneel, foram

contratados 12 (doze) novos projetos e, até dezembro deste ano, estavam em execução

um total de 89 (oitenta e nove) projetos de P&D, sendo 77 (setenta e sete) projetos pela

Light Serviços de Eletricidade S.A. e 12 (doze) da Light Energia S.A.

ii. montantes totais gastos pelo emissor em pesquisas para desenvolvimento

de novos produtos ou serviços

Durante o ano de 2010, foi gasto um total de R$ 24,7 milhões em projetos de

pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou serviços.

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iii. projetos em desenvolvimento já divulgados

Em continuidade aos projetos de pesquisa, e observando a mesma diretriz a eles

aplicada, durante o ano de 2010 houve o desenvolvimento de 12 (doze) novos projetos.

Dentre os principais projetos novos produtos e serviços que já estão na fase de

desenvolvimento industrial, destaca-se o Programa de Smart Grid – Rede Inteligente de

Distribuição composto de 5 projetos.

iv. montantes totais gastos pelo emissor no desenvolvimento de novos

produtos ou serviços

Os projetos de 2010 em andamento estão no final da fase de Inovação.

10.11 Comentar sobre outros fatores que influenciaram de maneira relevante o

desempenho operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos

demais itens desta seção.

Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens

acima.

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IV – Eleição de membros do Conselho de Administração e Fiscal

12.6. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal do emissor, indicar, em forma de tabela:

a. nome

b. idade

c. profissão

d. CPF ou número do passaporte

e. cargo eletivo ocupado

f. data de eleição

g. data da posse

h. prazo do mandato

i. outros cargos ou funções exercidos no emissor

j. indicação se foi eleito pelo controlador ou não

Membros do Conselho de Administração:

a. nome

b. idade

c. profissão

d. CPF

e. cargo eletivo a ocupar

f. data da AGO de eleição

g. data da Posse

h. prazo do mandato

i. outros cargos exercidos na Cia.

j. indicado pelo controlador

Aldo Floris 62

anos Economista 038.816.107-82

Vice-Presidente

24/03/2010 24/03/2010 2 anos Não há Sim

Ana Marta Horta Veloso

42 anos

Economista 804.818.416-87 Membro Efetivo

24/03/2010 24/03/2010 2 anos

Membro dos Comitês de Auditoria,

Finanças, Gestão e Recursos Humanos

Sim

Carlos Roberto Teixeira Junger

55 anos

Contador 378.051.267-04 Membro Efetivo

24/03/2010 24/03/2010 2 anos Membro dos Comitês de

Auditoria e Gestão Sim

Djalma Bastos de Morais

74 anos

Engenheiro 006.633.526-49 Membro Efetivo

24/03/2010 24/03/2010 2 anos

Membro do Comitê de

Governança e Sustentabilidade

Sim

Firmino Ferreira Sampaio Neto

64 anos

Empresário 037.101.225-20 Membro Efetivo

24/03/2010 24/03/2010 2 anos Não há Sim

Raul Belens Jungmann Pinto

59 anos

Consultor Empresarial

244.449.284-68 Membro Efetivo

28/04/2011 28/04/2011 1 ano Não há Sim

Luiz Carlos Costeira Urquiza

49 anos

Empresário 591.838.457-04 Membro Efetivo

24/03/2010 24/03/2010 2 anos Não há Sim

Sérgio Alair Barroso

61 anos

Economista 609.555.898-00 Presidente 24/3/2010 24/3/2010 2 anos

Membro do Comitê de

Governança e Sustentabilidade

Sim

Maria Silvia 54 Administrado 459.884.477-91 Membro 24/3/2010 24/3/2010 2 anos Não há Não

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Bastos Marques

anos ra de Empresas

Efetivo

Carlos Alberto da Cruz

60 anos

Engenheiro Eletricista

374.729.257-72 Membro Efetivo

24/3/2010 24/3/2010 2 anos

Engenheiro Sênior de Campo da Gerência de Projetos e

Construção de subestações

Sim

Elvio Lima Gaspar

48 anos

Engenheiro 626.107.917-04 Membro Efetivo

24/3/2010 24/3/2010 2 anos Não há Não

Lauro Alberto De Luca

62 anos

Economista 130.016.637-15 Membro Suplente

24/3/2010 24/3/2010 2 anos

Membro dos Comitês de Finanças e Recursos Humanos

Sim

Cesar Vaz de Melo Fernandes

54 anos

Engenheiro Eletricista

299.529.806-04

Membro Suplente

28/04/2011

28/04/2011

1 ano Membro de

Comitê

Sim

Ricardo Simonsen

49 anos

Engenheiro Mecânico

733.322.167-91 Membro Suplente

24/3/2010 24/3/2010 2 anos

Membro do Comitê de

Governança e Sustentabilidade

Sim

Wilson Borrajo Cid

60 anos

Jornalista 012.340.996-91 Membro Suplente

28/04/2011 28/04/2011 1 ano Não há Sim

Fernando Henrique Schuffner

51 anos

Engenheiro 320.008.396-49 Membro Suplente

24/3/2010 24/3/2010 2 anos Não há Sim

Carlos Augusto Leone Piani

37 anos

Administrador 025.323.737-84 Membro Suplente

24/3/2010 24/3/2010 2 anos

Membro do Comitê de

Governança e Sustentabilidade

Sim

Paulo Roberto Reckziegel Guedes

49 anos

Engenheiro 400.540.200-34 Membro Suplente

24/3/2010 24/3/2010 2 anos

Membro dos Comitês de Auditoria,

Finanças, Gestão e Recursos Humanos

Sim

Luiz Fernando Rolla

62 anos

Engenheiro 195.805.686-34 Membro Suplente

24/3/2010 24/3/2010 2 anos Não há Sim

Almir José dos Santos

76 anos

Economista 059.406.807-04 Membro Suplente

24/3/2010 24/3/2010 2 anos Não há Não

Joaquim dias de Castro

32 anos

Economista 909.933.140-15 Membro Suplente

24/3/2010 24/3/2010 2 anos Não há Não

Carmem Lúcia Claussen Kanter

60 anos

Arquiteta 256.191.107-10 Membro Suplente

24/3/2010 24/3/2010 2 anos Não há Sim

Membros do Conselho Fiscal:

a. nome

b. idade

c. profissão

d. CPF ou número do passaporte

e. cargo eletivo a ocupar

f. data da AGO de eleição

g. data da Posse

h. prazo do mandato

i. outros cargos exercidos na Cia.

j. indicado pelo controlador

Marcello Lignani Siqueira

73 anos

Engenheiro

003.753.146-87

Membro Efetivo

28/04/2011

28/04/2011

1 ano Não há Sim

Aristóteles Luiz

Menezes Vasconcellos Drummond

66 anos

Jornalista 026.939.257-20 Membro Efetivo

28/04/2011

28/04/2011

1 ano Não há Sim

Eduardo 73 Contador 003.702.400-06 Membro 28/04/2011 28/04/2011 1 ano Não há Sim

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Grande Bittencourt

anos Efetivo

Isabel da Silva Ramos Kemmelmeie

r

36 anos

Engenheira 016.751.727-90 Membro Efetivo

28/04/2011

28/04/2011

1 ano Não há Sim

Maurício Wanderley

Estanislau da Costa

51 anos

Contador 721.960.507-25 Membro Efetivo

28/04/2011 28/04/2011 1 ano Não há Sim

Eduardo Gomes Santos

67 anos

Contador 091.245.197-15 Membro Suplente

28/04/2011 28/04/2011 1 ano Não há Sim

Ari Barcelos da Silva

69 anos

Engenheiro 006.124.137-72 Membro Suplente

28/04/2011 28/04/2011 1 ano Não há Sim

Ricardo Genton Peixoto

38 anos

Economista 028.797.707-26 Membro Suplente

28/04/2011 28/04/2011 1 ano Não há Sim

Ronald Gastão

Andrade Reis

67 anos

Administrador de

Empresas 007.237.036-04

Membro Suplente

28/04/2011 28/04/2011 1 ano Não há Sim

Márcio Cunha Cavour

Pereira de Almeida

63 anos

Contador 031.541.737-49 Membro Suplente

28/04/2011 28/04/2011 1 ano Não há Sim

12.7. Fornecer as informações mencionadas no item 12.6 em relação aos membros dos comitês estatutários, bem como dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários9:

A informação está descrita no item 12.6 acima.

12.8. Em relação a cada um dos administradores e membros do conselho fiscal, fornecer:

a. currículo, contendo as seguintes informações:

i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando:

nome da empresa

cargo e funções inerentes ao cargo

atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando

as sociedades ou organizações que integram (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de

sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou

espécie de valores mobiliários do emissor

9 As informações prestadas neste item devem abranger comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração,

bem como estruturas organizacionais assemelhadas, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários, desde

que tais comitês ou estruturas participem do processo de decisão dos órgãos de administração ou de gestão do emissor

como consultores ou fiscais.

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ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em

companhias abertas

a. Currículos.

Conselho de Administração

Membros Efetivos

Aldo Floris:

Nascido em 14 de fevereiro de 1949. O Sr. Floris começou a trabalhar no

mercado financeiro como consultor de investidores privados em 1967. Em 1973,

ingressou na Liberal CCVM Ltda. como acionista. Em 1984, tornou-se seu acionista

controlador. De 1983 a 1985, o Sr. Floris foi membro do conselho de administração da

Companhia Técnica Monteiro Aranha S.A. Foi membro do conselho da Bolsa de Valores

do Rio de Janeiro de 1982 a 1990. Foi Diretor Presidente do Bank of America – Liberal

S.A. de 1989 a 2001. Foi membro do conselho de administração da VALEPAR e da

Companhia Vale do Rio Doce de 1997 a 2003. Membro do conselho da Conservation

International, uma organização não governamental internacional para o desenvolvimento

sustentável. Membro do conselho curador da Fundação Getulio Vargas. Graduado em

Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1971.

Ana Marta Horta Veloso

Nascida em 29 de julho de 1968. A Sra. Veloso ingressou na Equatorial Energia

em 2008 como diretora, e é membro efetivo dos Conselhos de Administração da Light

S.A. e Light SESA desde 2006. Atuou anteriormente (2006/2008) no UBS Pactual, na

gestão de recursos dos ex-sócios do Pactual, com foco em investimentos de longo

prazo. Anteriormente, trabalhou por 12 anos no Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social - BNDES. No BNDES, ocupou vários cargos executivos,

principalmente na área de mercado de capitais, realizando operações de renda variável

e acompanhando posições da carteira da BNDESPAR. Foi também membro do

Conselho de Administração de diversas empresas: Klabin S.A. (titular- 2003/04), CVRD

(suplente - 2003/04), Acesita S.A. (titular - 2003/04), Valepar S.A. (titular - 2003), Net

Serviços de Comunicação S.A. (titular - 1999). De agosto de 2000 a agosto de 2001, foi

analista sênior dos setores elétrico, saneamento e media da área de pesquisa de renda

variável do Banco Pactual. Atualmente, é conselheira da CEMAR. A Sra. Veloso é

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graduada em Ciências Econômicas pela UFMG, com mestrado em Economia Industrial

pela UFRJ.

Carlos Alberto da Cruz

Graduado em Engenharia Elétrica – Universidade Coimbra/Univ. Veiga de

Almeida. O Sr. Cruz exerceu diversos cargos na Light Energia e na Light Serviços de

Eletricidade, Atuou na área de engenharia elétrica, sendo responsável pelo

acompanhamento de vários projetos de subestações e empreendimentos da Gerência

de Projetos e Construção de Subestações e Linhas Transmissão, foi Auditor Líder

Ambiental no processo de Certificação dos sites da Light (SGA). É representante da

Light no Grupo de Trabalho do Ministério de Minas Energia que trata da regulamentação

da Lei que estabelece os limites de Campos Elétricos e Magnéticos, emitidos pelos

sistemas elétricos de Potência. Participou, como representante do Sindicato dos

Engenheiros do Estado do Rio de Janeiro, da elaboração do Programa de

Responsabilidade Social da Light.

Carlos Roberto Teixeira Junger

Nascido em 30 de maio de 1955. O Sr. Junger foi membro suplente e agora é

membro efetivo do Conselho de Administração da Light S.A. e Light SESA desde 2008.

Auditor na SRF, auditor na Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), assessor

no Departamento de Custos de Furnas, e participação em grupo especial para o acordo

de não bi-tributação com a receita federal dos Estados Unidos da América (IRS).

Graduação: Contador – Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Pós Graduado em

administração tributária na USP (1981).

Djalma Bastos de Morais

Nascido em 16 de março de 1937. O Sr. Morais é formado em engenharia pelo

Instituto Militar de Engenharia, tendo concluído estudos de pós-graduação em telefonia

e informática no mesmo instituto. De 1995 a 1998, foi Vice-presidente da Petrobras

Distribuidora S.A. De 1993 a 1994, exerceu o cargo de Ministro das Comunicações do

Brasil. Ocupou também vários outros cargos, como diretor presidente da

Telecomunicações de Minas Gerais S.A.-Telemig; Gerente da Telecomunicações

Brasileiras S.A. -Telebrás; Diretor de Operações da Telecomunicações de Mato Grosso

-Telemat; Diretor de Operações da Telecomunicações do Amazonas -Telemazon; e,

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Gerente da Telefônica Municipal S.A. -Telemusa. Diretor Presidente e Vice Presidente

do Conselho de Administração da Companhia Energética de Minas Gerais S.A. – Cemig

desde janeiro de 1999; Diretor Presidente da Cemig Geração e Transmissão S.A.. e da

Cemig Distribuição S.A. desde setembro de 2004; Vice Presidente do Conselho de

Administração da Cemig Distribuição S.A. e da Cemig Geração e Transmissão S.A.

desde dezembro de 2004; Membro do Conselho de Administração da Light S.A. desde

agosto de 2006 e da Transmissora do Atlântico de Energia Elétrica S.A. – TAESA de

novembro de 2009 a dezembro de 2009. Presidente do Conselho de Administração da

Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. desde novembro de 2009.

Elvio Lima Gaspar

Nascido em 17 de junho de 1962. Subsecretário de Planejamento do Estado do

Rio de Janeiro – janeiro de 1999 a abril de 2000, Secretário de Planejamento

Desenvolvimento Econômico e Turismo do Estado do Rio de Janeiro – de abril a

dezembro de 2002, Secretário-Executivo Adjunto do Ministério do Planejamento de 30

de janeiro de 2003 até dezembro de 2004, Secretário do Patrimônio da União (SPU) de

9 de setembro até dezembro de 2003, Chefe de Gabinete da Presidência do BNDES (20

de dezembro de 2004 até 26 de abril de 2006), Diretor das Áreas de Inclusão Social e

de Crédito do BNDES (desde 27/4/06). Graduação: Engenheiro Mecânico pela

Universidade Estadual do Rio de Janeiro – 1983. MBA executivo pela COPPEAD –

Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Firmino Ferreira Sampaio Neto

Nascido em 14 de maio de 1946. Diretor-Presidente da Equatorial Energia S.A.

desde abril de 2010. Atualmente membro do Conselho de Administração da Equatorial,

foi seu Presidente de março de 2006 a abril de 2010 e Conselheiro da Cemar desde

maio de 2004. Foi Presidente da Eletrobrás entre os anos de 1996 e 2001 e Presidente

da Eletrobrás Termonuclear entre os anos de 2000 e 2001. Por 14 anos foi Presidente e

Diretor Financeiro da COELBA. Membro do conselho de administração de Furnas -

Centrais Elétricas S.A., Itaipu Binacional, Companhia Hidro Elétrica do São Francisco –

CHESF, Eletrosul Centrais Elétricas S.A., Centrais Geradoras do Sul do Brasil S.A. –

Gerasul, CEMIG, Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL,

Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. – CEMAT e LIGHT. Graduação: Economista

pela UFBA e pós-graduado em Planejamento Industrial pela SUDENE/IPEA/FGV.

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Luiz Carlos Costeira Urquiza

Nascido em 21 de fevereiro de 1962. O Sr. Urquiza é formado em engenharia

mecânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, MBA pela COPPEAD e PGA

pela Fundação Dom Cabral / INSEAD. O Sr. Urquiza é sócio , Diretor Presidente e

Presidente do Conselho de Administração da A! Body Tech Participações S/A desde

2006. Entre 2000 e 2004 foi sócio e Diretor Presidente do Banco 1.net, uma joint venture

entre Unibanco, Portugal Telecom e Cia. Bozano. Entre 1995 e 2000, o Sr. Urquiza foi

sócio, Diretor Superintendente e conselheiro da Quatro/A Participações S.A., empresa

líder no segmento de Call Center. Trabalhou como diretor do Unibanco entre 1994 e

1995, tendo sido Diretor do Banco Nacional entre 1989 e 1994, e chefe de base na Shell

Brasil S.A. entre 1984 e 1989.

Maria Silvia Bastos Marques

Formada em Administração Pública com mestrado e doutorado em Economia na

FGV. Trabalhou no Centro de Estudos Monetários e de Economia Internacional do

Instituto Brasileiro de Economia da FGV e foi professora de Economia da PUC-RJ.

Atuou no Ministério da Fazenda e foi assessora especial do presidente do BNDES, para

assuntos de desestatização, assumindo diretoria financeira, internacional, de

planejamento e orçamento do banco. Foi Secretária Municipal da Fazenda do Rio de

Janeiro e diretora superintendente do centro corporativo da Companhia Siderúrgica

Nacional, assumindo também a presidência da Cia, de 1999 a 2002. Fez parte dos

Conselhos de Administração da Companhia Souza Cruz S.A., 1997 a 2006, da Embratel

S.A., de 2004 a 2006, da Arcelor Brasil, de 2005 a 2007, e da Companhia Brasileira de

Distribuição – CDB (Grupo Pão de Açúcar), de 2003 a 2009 . Atualmente é presidente

do Grupo Icatu Hartford, e é presidente do conselho da Globex Utilidades (Ponto Frio),

além de curadora da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável – FBDS,

desde 7 de maio de 2004, diretora da Associação Comercial do Rio de Janeiro - ACRJ,

desde 14 de junho de 2007.

Raul Belens Jungmann Pinto

Nascido em 03 de abril de 1952. Consultor Empresarial, Membro do Conselho de

Administração da CET, São Paulo e Membro do conselho de Administração da

PRODAM, São Paulo. Foi Presidente do Conselho de Administração do BNDES no

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período de 1993 a 1994 e Vice-Presidentes do Conselho de Administração do Banco do

Brasil S.A. também no período de 1993 a 1994. Atuou, no período de 2008 a 2010,

como Presidente da Frente Parlamentar da Defesa Nacional. Foi Vice Presidente da

Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional no período de 2009 a 2010. No

período de 2003 a 2010 foi Deputado Federal pelo Estado de Pernambuco. Atuou como

Presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, de

Fevereiro de 2008 a Fevereiro de 2009. Foi Secretário Geral da “Frente Brasil sem

Armas” – referendo sobre a comercialização de armas e munições.

Sérgio Alair Barroso

Nascido em 9 de setembro de 1949. Economista, Secretário de Estado

Extraordinário da Copa do Mundo, Governo do Estado de Minas Gerais, Ex-Secretário

de Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas Gerais, ex-Presidente do Conselho

de Administração da Companhia Energética de Minas Gerais, da Cemig Distribuição

S.A. e da Cemig Geração e Transmissão S.A. desde 2009 e ex-Presidente do Conselho

de Administração da Fosfertil, Ultrafertil e Fertifos, consultor e sócio de negócios na área

de agronegócio, responsabilidade social e investimentos ambientais. Foi presidente da

Cargil de 1998 a 2007. Graduação: Economia pela Universidade São Lucas – SP e

mestrado em economia internacional pela Universidade de Boston, EUA.

Membros Suplentes

Lauro Alberto de Luca

Nascido em 20 de abril de 1948. Diretor do Banco Liberal S.A. Fez estágio de

aperfeiçoamento e de especialização no Brasil e exterior, destacando-se nas seguintes

instituições: Merril Lynch Corporation, The First Boston Corporation, Goldman Sachs &

Co., Mabon, Nugent & Co., Salomon Brothers, E. F. Hutton & Company Inc., Dean Witter

& Co. Incorporated, Discount Corporation. Participou também de vários Congressos e

Seminários de Economia, Política Monetária, Mercados Futuros e Mercadorias. Iniciou

suas atividades profissionais na FGV em 1969. Exerceu cargo em instituições

financeiras, como diretor na Open S.A. CCVM, Investcorp S.A. DTVM e Ativa S.A. CTV.

Em fevereiro de 1986, foi eleito membro do conselho de administração da Bolsa

Brasileira de Futuros. Em novembro de 1989 assumiu a diretoria de Operações do

Banco Liberal S.A. que depois passou a ser Bank of America. Atualmente é

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administrador da FLB Consultoria e Participações Ltda. Graduação: Economista -

Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro.

Carmen Lúcia Claussen Kanter

Nascida em 05 de julho de 1950. Ocupou o cargo de Diretora Institucional

Adjunta da APIMEC-RJ, Gerente de Relações com Investidores da Companhia, foi

Gerente de Captação de Recursos da Nuclebrás e Gerente de Análise de Crédito

Imobiliário do BANERJ. Foi membro do conselho de Curadores da Braslight, membro do

conselho do IBRI – instituto Brasileiro de Relações com Investidores, membro do

conselho da APIMEC - Rio, ex-Diretora e Presidente do IBRI-RIO. Graduação: Arquiteta

– Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro;

Administração Financeira – PLANFAP – MME; MBA Marketing 2001 – COPPEAD.

Ricardo Simonsen

Nascido em 10 de julho de 1961. Trabalhou no mercado financeiro entre 1990 e

1998, (i) no Banco Liberal, atuando no apoio técnico à tesouraria do banco e

posteriormente no apoio à área econômica, (ii) no Banco Graphus, como responsável

pela área econômica, (iii) no Bankers Trust, atuando na estruturação de operações no

mercado de capitais do País e na análise econômica voltada para a alocação

estratégica de recursos, e (iv) Banco Pactual, atuando na área corporate, participando

de diversas operações de fusão, aquisição, venda e reestruturação de empresas, assim

como na estruturação de produtos para investimentos. Em 1999, ingressou na FGV,

tornando-se chefe do Centro de Estudos de Finanças do IBRE, responsável pelo

desenvolvimento de projetos e estudos nesse campo. Foi professor de Finanças

Corporativas do Mestrado em Finanças e Economia Empresarial da EPGE/FGV entre

2002 e 2006, entre outros cursos ministrados em MBA’s. Em 2003, tornou-se diretor

técnico da FGV Projetos (cargo que ocupa até hoje), unidade de consultoria da FGV,

com escritórios no Rio de Janeiro e em São Paulo, com atuação nos campos de

administração, economia e finanças junto a empresas públicas e privadas, tornando-se

responsável pelo conteúdo técnico de todas as consultorias da instituição e pela

supervisão dos trabalhos realizados. Desde 2003, é também membro do comitê de

governança e sustentabilidade da VALE. É membro do Conselho de Administração da

Light S.A. e Light SESA desde 2008. Graduação: Engenheiro mecânico pela Pontifícia

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Universidade Católica do Rio de Janeiro, mestre e doutor em economia pela Escola de

Pós-Graduação em Economia da FGV (EPGE/FGV).

Joaquim Dias de Castro

Nascido em 1978. Gerente da Área de Mercado de Capitais do BNDES, onde

trabalha desde janeiro de 2004. É membro substituto dos conselhos de administração

da Telemar Participações S.A. e da Tele Norte Leste Participações S.A., efetivo da CTX

Participações S.A. e da Rede Energia S.A. todos desde abril de 2008. Foi membro

substituto do conselho de administração da Telemig Celular de julho a dezembro de

2003 e analista de investimento da Fundação Embratel de Seguridade Social - Telos de

abril a dezembro de 2003. Graduação: Economista pela Universidade Federal do Rio

Grande do Sul com Mestrado em Economia pela EPGE/FGV-RJ.

César Vaz de Melo Fernandes

Nascido em 05 de novembro de 1957. Possui MBA em Finanças e Gestão de

Negócios, ambos pelo IBMEC – 2010 e 2000, respectivamente. Formado no ano de

1981 em Engenharia Elétrica pela UFMG. Atualmente trabalha como Superintendente

de Desenvolvimento de Negócios na Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig.

No período entre 2005 a 2007 atuou como Diretor de Construção em Furnas. De 2003 a

2005 atuou na Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig como Superintendente

de Distribuição da Região Metropolitana de Belo Horizonte. O Sr. César participa da

Coordenação de diversos Projetos e Eventos na Distribuição da Cemig, bem como da

Implantação de Novas Tecnologias na Distribuição da Cemig.

Paulo Roberto Reckziegel Guedes

Nascido em 25 de outubro de 1961. Trabalha no Grupo Andrade Gutierrez na

empresa AG Concessões como Diretor de Desenvolvimento de Negócios desde 1999.

Trabalhou na Unidade de Novos Negócios da Construtora Andrade Gutierrez S.A., como

Gerente de Projetos (1993-1999). Entre os anos de 1983 a 1993 trabalhou na

Construtora Sultepa S.A. como Superintendente Operacional (1991-1993), na sociedade

Consórcio Conesul Ltda. e na companhia Construtora Sultepa S.A. como Engenheiro

Supervisor (1987-1991), Engenheiro Chefe de Obras (1986-1987) e Engenheiro Auxiliar

(1983-1986). Graduação: Engenheiro Civil - Escola de Engenharia da UFRGS de Porto

Alegre, MBA em Gestão Empresarial – Fundação–Dom Cabral/MG - 1997, Arquitetura –

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UFRGS (incompleto), e Direito – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

(incompleto).

Almir José dos Santos

Nascido em 29 de junho de 1934. Diretor Financeiro da Eletronorte, Presidente

da Companhia Auxiliar de Empresas Elétricas Brasileiras (Caeeb), Assessor do

Presidente da Eletrobrás, Consultor Sênior de empresas privatizadas, Diretor Financeiro

da Nativa Engenharia, Diretor Administrativo e Financeiro da Fundação Eletronuclear de

Assistência Médica e ex-Conselheiro Fiscal da Light SESA e da Excelsa. Graduação:

Economista - Faculdade de Economia e Finanças do Rio de Janeiro.

Carlos Augusto Leone Piani

Nascido em 24 de abril de 1973. Diretor Presidente da Equatorial Energia e

CEMAR desde março de 2007, e Conselheiro de Administração da Cemar desde março

de 2006. O Sr. Piani é conselheiro de administração da Light S.A. e Light SESA desde

2008. Na CEMAR, também foi Vice-Presidente Administrativo Financeiro entre maio de

2004 e março de 2006. Antes, trabalhou durante 6 anos no Banco Pactual. Entre 2000 e

2004, coordenou a gestão de fundos de capital de risco administrados pela Área de

Investimentos do Banco. Neste período, atuou como membro do conselho de

administração da Proteus Soluções em Tecnologia da Informação S.A., Visionnaire S.A.,

Extracta Moléculas S.A., Padtec S.A., Pini S.A, Automatos International Ltd. e Spring

Wireless Ltd. e como conselheiro fiscal suplente da Eletropaulo Metropolitana Energia

Elétrica de São Paulo S.A. Entre 1998 a 2000, trabalhou na área de Finanças

Corporativas em operação voltadas para os setores de infra-estrutura. Antes do Pactual,

trabalhou em 1997 na Ernst & Young como analista do Departamento de Business

Valuation. O Sr. Piani é graduado em Informática pela PUC-RJ e em Administração de

Empresas pelo IBMEC. Além disto, obteve o título de CFA Charterholder pelo CFA

Institute em 2003 e concluiu o curso Owners and President Management (OPM)

Program da Harvard Business School em 2008.

Fernando Henrique Schuffner Neto

Nascido em 3 de janeiro de 1960. É empregado da CEMIG tendo exercido os

seguintes cargos: Gerente Regional de Teófilo Otoni, Superintendente da Coordenação

de Planejamento e Gestão da Distribuição, Superintendente de Coordenação,

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Planejamento e Expansão da Distribuição, Superintendente de Planejamento da

Expansão da Distribuição e Mercado. É diretor de Distribuição e Comercialização da

Companhia Energética de Minas Gerais - Cemig e da Cemig Distribuição S.A. 2007 e

Diretor da Cemig Geração e Transmissão S.A., desde 2007. É membro do Conselho de

Administração da Cemig de 2002 a 2004, e desde 2007, do Conselho de Administração

da Cemig Telecomunicações S.A. desde 2005 e da Companhia de Gás de Minas Gerais

– Gasmig desde 2007. Graduado em Engenharia Elétrica em 1982 pela Pontifícia

Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG).

Paulo Roberto Reckziegel Guedes

Nascido em 25 de outubro de 1961. Atualmente trabalha no Grupo Andrade

Gutierrez na empresa AG Concessões como Diretor de Desenvolvimento de Negócios

desde 1999. Trabalhou na Construtora Andrade Gutierrez S.A., unidade de Novos

Negócios como Gerente de Projetos (1993-1999). Entre os anos de 1983 a 1993

trabalhou na Construtora Sultepa S.A. como Superintendente Operacional (1991-1993),

na sociedade Consórcio Conesul Ltda. e na companhia Construtora Sultepa S.A. como

Engenheiro Supervisor (1987-1991), Engenheiro Chefe de Obras (1986-1987) e

Engenheiro Auxiliar (1983-1986). Graduação: Engenheiro Civil - Escola de Engenharia

da UFRGS de Porto Alegre, MBA em Gestão Empresarial – Fundação–Dom Cabral/MG

- 1997, Arquitetura – UFRGS (incompleto), e Direito – Pontifícia Universidade Católica

de Minas Gerais (incompleto).

Luiz Fernando Rolla

Nascido em 17 de fevereiro de 1949. Engenheiro elétrico pela Universidade

Federal de Minas Gerais – UFMG, iniciou sua carreira na CEMIG em 1974 e ocupou os

seguintes cargos: Superintendente de Programação e Controle Financeiro, sendo

responsável pela coordenação de planejamento de longo prazo, controle orçamentário,

análise de custos e project financia. Superintendente de Relações com Investidores da

Cemig, sendo responsável pela implantação dos programas de ADR nível I e II na New

York Stock Exchange e Nível I de Governança na BOVESPA. Diretor de Finanças,

Relações com Investidores e Controle de Participações da Companhia Energética de

Minas Gerais – Cemig, da Cemig Distribuição S.A. e da Cemig Geração e Transmissão

S.A. desde 09-01-2007. Foi eleito o Melhor Profissional de Relações com Investidores

pela Associação dos Analistas por diversos anos e pela APIMEC e, ainda, pela IR

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Magazine (2006). Graduação: Engenharia Elétrica pela Universidade Federal da Minas

Gerais.

Wilson Borrajo Cid

Nascido em 08 de agosto de 1940. Jornalista, trabalhou no período de 2003 a

2010 na Organização Panorama de Comunicação, como redator, colunista político e

editor-chefe. Na Rádio Panorama, trabalhou como Produtor e Apresentador. Atuou no

Sistema Regional de Comunicação, como Redator e Editor Político (Diário Regional) e

como Membro participante de programa de debates nas Tvs Tiradentes e Educativa. Foi

Diretor de sucursais e redator do Jornal Estado de Minas, Hoje em Dia e O Tempo.

Trabalhou por 19 anos no Jornal O Globo como Redator correspondente na Zona da

Mata. Foi Diretor de promoções do Departamento de Turismo da Prefeitura de Juiz de

Fora, secretário Geral da Associação do Museu Mariano Procópio em Juiz de Fora,

Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Juiz de Fora, Presidente do Instituto

Cultural Santo Tomás de Aquino de Juiz de Fora e Membro do Conselho Municipal de

Preservação do Patrimônio Histórico.

Conselho Fiscal

Membros Efetivos

Aristóteles Luiz Menezes Vasconcellos Drummond

Nascido em 22 de novembro de 1944. Possui segundo grau completo. É

profissional nas áreas de Jornalismo, de Relações Públicas e Administrador de

Empresas. Possui certificação como Conselheiro de Administração e Fiscal pelo IBGC-

Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Atuou no setor privado como Assessor

da Diretoria do Banco Nacional (1963-1970) e Diretor Gerente da Irad – Assessoria e

Consultoria Ltda. desde 1973. No governo do Estado da Guanabara (gestão Negrão de

Lima) exerceu os cargos de presidência e diretoria da COHAB-GB, assessoria do

Secretário de Estado de Governo da Guanabara e diretor de Divisão na Secretaria de

Estado de Obras Públicas. No âmbito do Governo Federal atuou como assessor e chefe

de Gabinete do Ministro de Estado das Minas e Energia (1980-1984). Foi diretor de

Administração da LIGHT S.A. em 1985 e de novembro de 1987 a junho de 1996. Foi

membro do conselho de administração do Metrô do Rio de Janeiro em 1985, Centrais

Elétricas do Norte S.A. em 1996 a 2002 e Manaus Energia S.A. e Boa Vista Energia

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S.A. em 1997 a 2002. Membro e presidente do conselho fiscal da VALE de 1986 a 1989

e membro do conselho fiscal da Petrofertil S.A. Foi ainda Juiz classista do Tribunal

Regional do Trabalho – TRT-RJ de 1994 a 1997. É membro e Presidente do Conselho

Fiscal da CEMIG desde 1999 e atualmente membro do Conselho de Administração da

CEMAT.

Eduardo Grande Bittencourt

Nascido em 03 de março de 1938. Ex-Sócio–Gerente de Handel, Bittencourt &

Cia. – Auditores Independentes, fundada em 1979, na qual participou até dezembro de

2008. Foi Diretor Financeiro de Adubos Pampa S.A. e Auditor de Treuhand Auditores

Associados Ltda. (hoje KPMG PEAT MARWICK), de 1972 a 1974, assim como Membro

do Conselho de Administração da C.P.Eletrônica S.A., e membro do Conselho de

Administração da TRAFO- Equipamentos Elétricos S.A. (GRUPO WEG). Atuou como

perito em litígios (dissoluções de sociedades, avaliação de patrimônio, atualização de

débitos, liquidação de sentenças e outros), trabalhos de análise econômico-financeira,

auditoria e assessoria técnica para organizações privadas. Atualmente participa do

conselho fiscal da Light S.A., Bematech S.A., Santos Brasil S.A, Santos Brasil

Participações S.A. e da WEG S.A. Graduação: Ciências Contábeis pela Faculdade de

Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Especialista em

Administração de Empresas pela mesma Universidade.

Isabel da Silva Ramos Kemmelmeier

Nascida em 03 de dezembro de 1974. Ex-Chefe da Área de Análise de Empresas

na Opportunitye Ex-Analista de Investimentos Pleno na Opportunity Asset Management

de 1996-2006. Participou em conselhos fiscais e de administração nas sociedades:

Eletropaulo, Usiminas, Comgás, CRT Celular, Eletrobrás, Bahia Sul Celulose,

Telefonica, Iochpe Maxion, AES Tiete, Metalurgica Gerdau, Telemig Celular. Atualmente

participa do Coselho Fiscal da Lojas Renner e do Conselho de Administração da Cesp.

Graduação: Engenharia Civil (com ênfase em produção) pela PUC-RJ e pós-graduação

em finanças pelo IBMEC - Rio.

Marcelo Lignani Siqueira

Nascido em 25 de maio de 1938. Desde 2007 é Diretor de Administração e

Finanças da CODEMIG – Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais. Exerce,

atualmente, atividades universitárias como professor do Colégio Euclides da Cunha;

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Representante de Turma no Diretório Acadêmico da Faculdade de Engenharia da UFJF

e Presidente do Conselho de Representantes do Diretório Acadêmico. Foi Deputado

Federal por Minas Gerais no período de 2003 a 2007; Foi Presidente da COPASA –

Companhia de Saneamento de Minas Gerais – 1999 a 2002;

Maurício Wanderley Estanislau da Costa

Nascido em 18 de agosto de 1960. Sócio fundador da MPCN Sistemas Contábeis

e Auditoria S/S desde dezembro de 1987, exercendo a partir de 1991 a função de Sócio

Gerente. Em 08 de maio de 1995, assumiu a representação legal da sociedade perante

a CVM – Comissão de Valores Mobiliários, uma vez que já possuía registro de Auditor

Independente – Pessoa Jurídica desde 23 de agosto de 1993. Membro do Instituto

Brasileiro de Contadores – IBRACON e associado à ANEFAC - Associação Nacional

dos Executivos Financeiros, Administração e Contabilidade, bem como é Consultor

perante a FGV – Fundação Getulio Vargas. Membro do Instituto Brasileiro de

Governança Corporativa – IBGC, tendo concluído com aproveitamento o curso de

conselheiros de administração realizado em São Paulo nos meses de agosto a

novembro de 2007. Ainda é Membro do conselho fiscal da Globex S/A (Ponto Frio)

desde 2005. Graduação: Ciências Contábeis pela Federação das Faculdades Celso

Lisboa e Pós-Graduação em Sociedade Desenvolvimento Empresarial na PDG/EXEC,

atual IBMEC.

Membros Suplentes

Ari Barcelos da Silva

Nascido em 03 de março de 1942. Auditor Externo na Arthur Andersen & Co.,

Auditor Interno em Empreendimentos e Estudos Econômicos S/A, Contador Geral na

Cia. Guanabara de Crédito, Financiamento e Investimento, Assistente da Diretoria

Econômico-Financeira na Cia. Hidro Elétrica do São Francisco – CHESF, Presidente da

Fundação Eletrobrás de Seguridade Social – ELETROS, Chefe do Departamento de

Contabilidade na ELETROBRÁS, Diretor Fiscal na GEASP – Fundação de Seguridade

Social, Diretor Econômico e Financeiro nas Centrais Elétricas do Maranhão S.A. –

CEMAR e Auditor Chefe e Chefe de Gabinete da Presidência na Eletrobrás

Termonuclear – Eletronuclear. Diretor da Ivestimentos Canadenses em Energia Ltda -

Incae e Companhia Canadense De Investimentos Em Energia – Coince (Grupo

Brascan). Participou dos conselhos fiscal e deliberativo das seguintes sociedades:

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ELETROSUL, CHESF, CAEEB, FURNAS, CEMAR e Fundação Eletrobrás de

Seguridade Social. Graduação: Administração de Empresas (CRA/RJ nº 2027107-7) e

Ciências Contábeis (CRC/RJ nº 11627-6). Atualmente é conselheiro da Light e CEMIG.

Ricardo Genton Peixoto

Nascido em 18 de julho de 1972. Auditor na Price Waterhouse, responsável pelo

departamento de análise de investimento na Agenda Corretora, Gerente Sênior no

Santander/Bozano, Simonsen Private Equity e Sócio Diretor na Voga Capital S.A.

Atualmente é diretor do Grupo SGC de Portugal, com responsabilidade sob a área

imobiliária – Shopping Centers e telecomunicações do Grupo. Graduação: Economia

pela Faculdade Cândido Mendes – Rio de Janeiro, com MBA em Finanças pelo IBMEC

e MBA em Direito Empresarial pela FGV.

Ronald Gastão Andrade Reis

Nascido em 17 de novembro de 1943. Formado em Administração de Empresas

pela Universidade Católica de Minas Gerais – PUC, com Curso de especialização em

Planejamento Econômico-Financeiro, realizado em Toronto – Canadá. Iniciou sua

carreira na CEMIG em 1967, onde ocupou o cargo de Superintendente de Programação

e Controle Financeiro até novembro de 1997. Responsável pela estruturação da

Gerência Financeira do Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, onde exerceu o

cargo de Gerente até 2002; atualmente é Consultor do ONS nas áreas de Gestão de

Projetos e Finanças. É membro do Conselho Fiscal da Cemig Telecomunicações S.A. e

da Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A.. Foi membro do Conselho Fiscal da

Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig, da Cemig Geração e Transmissão

S.A. e Cemig Distribuição S.A.

Eduardo Gomes Santos

Nascido em 06 de maio de 1944. Auditor Senior na Arthur Andersen & Co,

Contador no Grupo Moreira Salles, Chefe de Divisão nas Centrais Elétrica Brasileiras

S.A – ELETROBRÁS, Gerente de Informações Financeiras na S.A. White Martins,

Diretor Financeiro e Controller na BACARDI – Martin do Brasil Indústria e Comércio

Ltda., membro efetivo na Cia. Prada de Embalagens, Gerente de Investimentos na

Fundação Eletrobrás de Seguridade Social – ELETROS, Consultor Autônomo de

pequenas e médias empresas, Assistente do Diretor-Presidente e Chefe da Auditoria

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Interna na Eletrobrás Termonuclear S.A – Eletronuclear. Graduação: Ciências Contábeis

pela faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas “Moraes Júnior” no Rio de

Janeiro.

Márcio Cunha Cavour Pereira de Almeida

Nascido em 30 de dezembro de 1947. Foi Diretor Financeiro da Fundação

Eletrobrás de Seguridade Social – Eletros de novembro de 2001 a dezembro de 2007;

Assessor Financeiro de maio de 1998 a julho de 2001 da Companhia Bozano Simonsen;

nas Centrais Elétricas Brasileiras S.A. Eletrobrás, exerceu os seguintes cargos:

Presidente da Fundação Eletrobrás de Seguridade Social – Eletros de maio de 1992 a

maio de 1998, Assistente da Diretoria Econômico-Financeira de 1991 a 1992, Chefe do

Departamento de Recursos em 1991, Chefe do Departamento de Contabilidade de 1985

a 1990, Assessor da Diretoria Econômico-Financeiro em 1984 e Adjunto do Chefe do

Departamento de Contabilidade de 1975 a 1983. Além disso, trabalhou na OESA –

Organização e Engenharia S.A. como Consultor, sendo responsável implantação de

sistema de contabilidade no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas –

DNOCS, de 1972 a 1975; Assistente do Gerente Financeiro na PUC – Pontifícia

Universidade Católica do Rio de Janeiro, em 1972; Auditor Senior da Arthur Young,

Clarkson, Gordon (atual Ernst & Young) em 1971; e Auditor Senior da Arthur Andersen

& Co. de 1966 a 1970. Graduação: Ciências Econômicas pela Faculdade de Ciências

Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro (1966/1969) e Ciências Contábeis pela

Faculdade Moraes Júnior (1978/1979). Possui ainda Curso de Economia e Finanças

pela Centre d'Enseignement Supérieur des Affaires – CESA, na França, pelo Institute

Supérieur de Gestion, na França, pela Fundação Dom Cabral e STC Executivo pela J.L.

Kellog Graduate School of Management (Northwestern University – Chicago).

b. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5

anos:

i. qualquer condenação criminal

ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas

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iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que

o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial

qualquer

Membros do Conselho de Administração

Os Srs. Ana Marta Horta Veloso, Carlos Roberto Teixeira Junger, Djalma Bastos de

Morais, Firmino Ferreira Sampaio Neto, Fernando Henrique Schuffner Neto, Raul Belens

Jungmann Pinto, Luiz Carlos Urquiza, Sérgio Alair Barroso, Maria Silvia Bastos Marques, Carlos

Alberto da Cruz, Elvio Lima Gaspar, , Ricardo Simonsen, , Carlos Augusto Leone Piani, Wison

Borrajo Cid, Paulo Roberto Reczkiegel Guedes, Luiz Fernando Rolla, Almir José dos Santos,

Carmem Lúcia Claussen Kanter e Joaquim Dias de castro, declararam, individualmente, para

todos os fins de direto que, nos últimos 5 anos, não estiveram sujeitos aos efeitos de qualquer

condenação criminal, qualquer condenação ou aplicação de pena em processo administrativo

perante a CVM ou qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou

administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou a inabilitação para a prática de qualquer

atividade profissional ou comercial.

Os Srs. Aldo Floris e Lauro Alberto De Luca declararam que receberam, em decisão de 12

de junho de 2008, penas de inabilitação, para o exercício de cargos de direção na administração

ou gerência em instituições na área de fiscalização do Banco Central, com fundamento no artigo

44, parágrafo segundo da Lei 4.595/64, pelo prazo de um ano nos processos nº BACEN PT

010171248 e BACEN PT 0101071131 julgados pelo Conselho de Recursos do Sistema

Financeiro Nacional, que versavam sobre operações com realização sistemática de prejuízos.

Ambos os processos foram objetos de pedidos de reconsideração. Processos sob recurso.

Membros do Conselho Fiscal

Os Srs. Ari Barcelos da Silva, Aristóteles Luiz Menezes Vasconcellos Drummond,

Eduardo Grande Bittencourt, Isabel da Silva Ramos Kemmelmeier, Maurício Wanderley

Estanislau da Costa, Eduardo Gomes Santos, Marcelo Lignani Siqueira, Ricardo Genton Peixoto,

Ronald Gastão Andrade Reis, e Márcio Cunha Cavour Pereira de Almeida, declararam,

individualmente, para todos os fins de direto que, nos últimos 5 anos, não estiveram sujeitos aos

efeitos de qualquer condenação criminal, qualquer condenação ou aplicação de pena em processo

administrativo perante a CVM ou qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial

ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou a inabilitação para a prática de qualquer

atividade profissional ou comercial.

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124

12.9. Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre:

a. administradores do emissor

Não há.

b. (i) administradores do emissor e (ii) administradores de controladas, diretas ou

indiretas, do emissor

Não há.

c. (i) administradores do emissor ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii)

controladores diretos ou indiretos do emissor

Não há.

d. (i) administradores do emissor e (ii) administradores das sociedades controladoras

diretas e indiretas do emissor

Não há.

12.10. Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre administradores do emissor e:

Com exceção das relações descritas abaixo, neste item, os membros do Conselho de

Administração e do Conselho Fiscal não possuem relações de subordinação, prestação de serviço

ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, com sociedade controlada, direta ou

indiretamente, pela Companhia, controlador direto ou indireto da Companhia ou com fornecedor,

cliente, devedor ou credor da Companhia, de sua controlada ou controladoras, ou controladas de

alguma dessas pessoas, caso relevantes.

a. sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor

Os Srs. Aldo Floris, Ana Marta Horta Veloso, Carlos Roberto Teixeira Junger, Djalma

Bastos de Morais, Firmino Ferreira Sampaio Neto, Fernando Henrique Schuffner Neto, Raul

Belens Jungmann Pinto, Luiz Carlos Costeira Urquiza, Sérgio Alair Barroso, Ricardo Simonsen, ,

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Carlos Augusto Leone Piani, Carlos Alberto da Cruz, Paulo Roberto Reckziegel Guedes, Lauro

Alberto de Luca, Wilson Cid, César Vaz de Melo Fernandes, Carmen Lúcia Claussen Kanter e

Luiz Fernando Rolla, indicados para membros do Conselho de Administração da Companhia são

membros do Conselho de Administração da Light – Serviços de Eletricidade S.A., controlada da

Companhia.

O Sr. João Batista Zolini Carneiro é Diretor de Finanças e Relações com Investidores da Light

S.A. e da Light Serviços de Eletricidade S.A., controlada da Companhia, e Diretor das demais

subsidiárias da Companhia.

b. controlador direto ou indireto do emissor

Os indicados abaixo possuem relação de subordinação com controlador direto ou indireto

da Companhia, conforme descrito:

O Sr. Aldo Floris é Diretor da Luce Empreedimentos e Participações S.A., controladora

direta da Companhia.

A Sra. Ana Marta Horta Veloso é Diretora da RME – Rio Minas Energia Participações

S.A., controladora direta da Companhia, e Diretora da Equatorial Energia S.A., controladora

indireta da Companhia.

O Sr. Carlos Roberto Teixeira Junger é contratado da Luce Empreedimentos e

Participações S.A., controladora direta da Companhia.

O Sr. Djalma Bastos de Morais é membro do Conselho de Administração da Light S.A.,

controladora direta da Companhia, e da Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig,

controladora direta da Companhia.

O Sr. Fimino Sampaio Neto é conselheiro de administração da Equatorial Energia S.A.,

controladora indireta da Companhia.

O Sr. Sérgio Alair Barroso é conselheiro de administração da Companhia Energética de

Minas Gerais – Cemig, controladora direta da Companhia, e Secretário de Desenvolvimento do

Estado de Minas Gerais.

O Sr. Lauro Alberto De Luca é Diretor da Luce Empreedimentos e Participações S.A.,

controladora direta da Companhia.

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O Sr. Fernando Schuffner é Diretor e conselheiro de administração da Companhia

Energética de Minas Gerais – Cemig, controladora direta da Companhia.

O Sr. Carlos Augusto Leone Piani é Diretor da RME – Rio Minas Energia Participações

S.A., controladora direta da Companhia, e Diretor da Equatorial Energia S.A., controladora

indireta da Companhia.

O Sr. César Vaz de Melo Fernandes é Superintendente de Desenvolvimento de Negócios

da Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig, controladora direta da Companhia.

O Sr. Paulo Roberto Reckziegel Guedes é Diretor da Andrade Concessões S.A.,

controladora direta da Companhia.

O Sr. Luiz Fernando Rolla é Diretor da Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig,

controladora direta da Companhia.

O Sr. Ari Barcelos da Silva é conselheiro fiscal da Companhia Energética de Minas Gerais

– Cemig, controladora direta da Companhia.

O Sr. Aristóteles Luiz Menezes Vasconcellos Drummond é conselheiro fiscal da

Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig, controladora direta da Companhia.

O Sr. Ronald Gastão Andrade Reis foi conselheiro fiscal da Companhia Energética de

Minas Gerais – Cemig, controladora direta da Companhia.

c. caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua

controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas

Apenas o Sr. Ricardo Simonsen, indicado para membro suplente do Conselho de

Administração é diretor da Fundação Getúlio Vargas, que presta serviços de consultoria e estudos

econômicos para a Companhia.

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V – Reforma Estatutária

RELATÓRIO DE ORIGEM E JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DOS

ARTIGOS 12 E 15 DO ESTATUTO SOCIAL DA LIGHT S.A.

Senhores Acionistas,

Tendo em vista as Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária a serem

realizadas, cumulativamente, no dia 28 de abril de 2011, que irão deliberar, dentre

outros, sobre a proposta de alteração dos artigos 12 e 15 do Estatuto Social da Light

S.A. (“Light” ou “Companhia”), colocamos à disposição o presente relatório detalhando a

origem e justificativa da referida proposta de alteração estatutária e analisando os seus

efeitos jurídicos e econômicos (“Relatório”), nos termos do artigo 11, inciso II, da

Instrução CVM nº 481/2009.

I. DAS ALTERAÇÕES PROPOSTAS

Em 25 de março de 2011, foi aprovada, na Reunião do Conselho de

Administração da Light S.A., a proposta de alteração dos artigos 12 e 15 do Estatuto

Social da Companhia (“Proposta”).

A alteração do preâmbulo do artigo 12 tem por objetivo criar uma Diretoria

Jurídica, de modo a permitir uma atuação mais eficiente da Companhia, adequada à

realidade da condução dos seus negócios..

O referido artigo, se aprovada a Proposta, terá a seguinte redação:

“Artigo 12 - A Diretoria será constituída por até 7 (sete) 8 (oito)

Diretores, composta da seguinte forma: um Diretor-Presidente; um

Diretor de Finanças e de Relações com Investidores; um Diretor

de Gente; um Diretor de Gestão Empresarial; um Diretor de

Energia; um Diretor de Distribuição; e um Diretor de Novos

Negócios e Institucional; e um Diretor Jurídico, com prazo de

gestão de 3 (três) anos, permitida a reeleição.

Parágrafo Primeiro – O Diretor-Presidente, em caso de ausência

ou impedimento temporário, será substituído pelo Diretor de

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Finanças e de Relações com Investidores, e na ausência ou

impedimento também deste Diretor, caberá ao Diretor-Presidente

escolher, dentre os demais Diretores, o seu substituto. Os demais

Diretores, por sua vez, serão substituídos, em caso de ausência

ou impedimento temporário, por outro Diretor especialmente

designado pelo Diretor-Presidente.

Parágrafo Segundo – Em caso de vacância definitiva do cargo de

Diretor Presidente, o Conselho de Administração elegerá o

substituto, que completará o prazo de gestão do substituído. Em

caso de vacância definitiva do cargo de qualquer Diretor, o Diretor

Presidente indicará o substituto, dentre os demais Diretores, até

que o Conselho de Administração eleja o seu substituto definitivo

pelo prazo restante de gestão.”

A modificação do artigo 15 visa acrescentar o inciso VIII, a fim de definir as

atribuições do Diretor Jurídico, em decorrência da criação da Diretoria Jurídica. Assim,

uma vez aprovada a Proposta, o Diretor Jurídico passará a ter suas atribuições

conforme a seguir transcrito:

“Artigo 15 - Sem prejuízo das atribuições da Diretoria em

colegiado, são atribuições próprias dos Diretores em função do

respectivo cargo: (...) VIII – Diretor Jurídico: a) Coordenar, executar e controlar os assuntos da área jurídica; b) Apoiar as demais áreas da Companhia, incluindo, quando solicitado, subsidiárias integrais, col igadas e controladas, no que tange aos aspectos legais e jurídicos; c) Gerenciar todos os processos, administrativos e judiciais, em que a Companhia seja parte e, periodicamente ou quando solicitado, informar à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração sobre a estratégia processual e jurídica adotada, bem como o andamento e evolução de tais processos.”

II. DA ORIGEM E JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA

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As referidas alterações no Estatuto Social foram sugeridas em virtude da

necessidade de ajustes na composição da Diretoria Executiva e a definição detalhada

das atribuições do novo Diretor Jurídico.

As alterações propostas ao artigo 12 visam ajustar a composição da

Diretoria Executiva da Companhia.

Nesse sentido, o artigo 15 possibilita a implementação da nova

composição da Diretoria, adequando as funções a serem exercidas e suas

competências.

III. DOS EFEITOS JURÍDICOS E ECONÔMICOS DA PROPOSTA

Conforme referido, as alterações propostas visam a, em síntese,

reestruturar a Diretoria Executiva da Companhia e, consequentemente, adequar as

funções à Diretoria criada.

Consideram-se como efeitos jurídicos das alterações a explicitação das

responsabilidades do Diretor Jurídico e, como efeitos econômicos, os custos

relacionados à nova Diretoria.

As alterações propostas não alteram ou afetam quaisquer direitos dos

acionistas, dizendo respeito, exclusivamente, à estrutura organizacional e à

competência dos órgãos de administração da Companhia.

Rio de Janeiro, 12 de abril de 2011.