Limeira

De acordo com o IBGE, existem no País 16,2

milhões de pessoas vivendo abaixo da linha de

pobreza, com renda de até R$ 70 mensais. Deste

total, 1,1 milhão de pessoas – cerca de 300 mil

famílias – vivem no Estado de São Paulo.

Os dados disponíveis atualmente não são

suficientes para que saibamos quem são essas

pessoas, onde moram e como vivem. Responder

tais questões é essencial para que possamos

promover o pleno desenvolvimento social em São

Paulo.

Por isso, o Governo do Estado lançou o São

Paulo Solidário, que visa erradicar a extrema

pobreza até 2015 a partir de três eixos que se

complementam: a localização dessas pessoas

(Busca Ativa), o detalhamento de suas condições

sociais, de saúde, educação e de padrão de vida

(Retrato Social), e a responsabilização efetiva de

cada uma delas na superação de suas

fragilidades socioeconômicas (Agenda da Família

Paulista).

O Retrato Social, de que trata esta publicação,

possibilita obter um diagnóstico social preciso por

território e família. Permite identificar em cada

município paulista as principais ações que os

diversos entes públicos devem empreender

dentro dos passos programados a partir dessa

ação fundamental.

O bem-estar das pessoas é a obra-prima do

Estado, é a razão de sua existência. O Retrato

Social surge da convicção - que reflete o modo de

ser da população de São Paulo -, de que nenhum

paulista será deixado para trás.

Geraldo Alckmin

Governador do Estado de São Paulo

Acabar com a fome e a miséria da população com

renda inferior a um dólar por dia é a primeira meta

dos 08 objetivos do milênio estabelecidos pela

Organização das Nações Unidas (ONU), no ano

de 2000, a ser atingida por todos os países até

2015.

O Estado de São Paulo através de diversas ações

contribui com a redução dos números apontados

pelo IBGE, no último censo, quando foram

identificadas mais de 1 milhão de pessoas - o

equivalente a 300 mil famílias em situação de

extrema pobreza no Estado de São Paulo.

Desde setembro de 2011, de forma mais

sistemática através do Programa São Paulo

Solidário, coordenado pela Secretaria de

Desenvolvimento Social - SEDS, o Governo do

Estado tem atuado com foco na superação da

extrema pobreza.

O Programa São Paulo Solidário trabalha sob a

perspectiva que a superação da extrema pobreza

vai além da questão econômica, e que é

necessário avançar contra as privações dessas

famílias.

Desta forma, a Secretaria de Desenvolvimento

Social do Estado de São Paulo reafirma o

compromisso com efetiva mobilidade social de

sua população em situação de vulnerabilidade,

trabalhando ainda, pelo cumprimento das metas

estabelecidas pela ONU.

Rogerio Hamam

Secretário de Desenvolvimento Social

Durante a 2ª fase da Busca Ativa, que aconteceu

entre os meses de fevereiro e dezembro de 2013,

foram realizadas mais de 750 mil visitas em 441

municípios. Esta fase foi complementar à

primeira, da qual participaram 97 municípios e

realizadas cerca de 200 mil visitas.

Mantendo a metodologia da primeira fase, nesta

etapa os municípios também indicaram

visitadores sociais que foram capacitados para a

ação de Busca Ativa. Foram feitas visitas

domiciliares e um integrante da família convidado

para participar da entrevista, preferencialmente o

responsável.

O questionário, baseado na metodologia do

Programa das Nações Unidas para o

Desenvolvimento (PNUD), visou a identificação da

pobreza multidimensional além de outras

vulnerabilidades.

Por se tratar de um levantamento baseado nas

respostas dadas pelo entrevistado de cada família

e se restringir aos dados previstos no

questionário, o Retrato Social aponta somente

para alguns dos fatores e dimensões que podem

estar associados ao problema da pobreza no

município. São dados indicativos que poderão ser

melhor investigados pela prefeitura municipal,

caso julgue necessário.

A identificação de cada família que, até então,

estava “invisível”, ou seja, não inserida no círculo

das políticas públicas, é o principal objetivo da

Busca Ativa. Conhecer suas privações será

essencial para o aprimoramento da distribuição

dos programas sociais e na promoção de uma

melhor condição de vida para as famílias

multidimensionalmente pobres.

O Índice de Pobreza Multidimensional (IPM) tem

como objetivo fornecer um retrato amplo sobre as

pessoas que vivem com dificuldades, para além

da questão da renda. Ele aponta privações em

educação, saúde e padrão de vida. Lançado pelo

PNUD em conjunto com o centro de pesquisas

The Oxford Poverty and Human Development

Initiative (OPHI), substitui o Índice de Pobreza

Humana (IPH). Quanto maior o IPM, maior é o

nível de pobreza multidimensional. (Texto

baseado no site: www.pnud.org.br).

As três dimensões do IPM se subdividem em dez

indicadores: nutrição e mortalidade infantil

(saúde); anos de escolaridade e crianças

matriculadas (educação); eletricidade, gás de

cozinha, sanitários, água, pavimento e bens

domésticos (padrão de vida). Cada indicador

recebe um valor e um peso e o somatório dos 10

indicadores resulta em 100%.

Segundo o PNUD, em nota técnica de 2011, uma

família é considerada multidimensionalmente

pobre se sofre privações a partir de 33,3%. As

famílias com privação entre 20 e 33,29% estão

vulneráveis, ou seja, potencialmente em pobreza

multidimensional.

O Retrato Social de Limeira, diagnosticado pelo

São Paulo Solidário, está revelado neste caderno.

Dimensão Indicador Há privação se...

Educação

Anos de estudo Nenhum membro do domicílio completou 5 anos de estudos

Matrícula das

Crianças

Pelo menos uma criança em idade escolar não frequenta a escola ou

nenhuma criança em idade escolar frequenta a escola

Saúde Mortalidade Morreu pelo menos uma criança na família

Nutrição Pelo menos um adulto ou criança desnutrido

Padrão

de vida

Eletricidade O domicílio não é servido por eletricidade formal

Sanitários A estrutura sanitária não é adequada, não possui estrutura sanitária ou

essa é compartilhada com outros domicílios

Água O domicílio não tem acesso a água potável ou a fonte de água potável

está há mais de 30 minutos a pé de casa

Piso Não possui revestimento

Combustível para

cozinhar

Ausência de fogão a gás - usa fogão a lenha, fogareiro a querosene ou

não possui fogão

Bens domésticos O domicílio não tem mais de um: rádio, TV, telefone, bicicleta ou moto e

carro ou trator

O tempo para execução de campo variou de

acordo com o porte de cada município e

quantidade estimada de pessoas na condição de

pobreza multidimensional. Foram realizados

ciclos de 10 a 60 dias corridos.

Para cada município foram disponibilizados

coletores eletrônicos de dados (PDA), contendo o

questionário e a base de logradouros do Cadastro

Nacional de Endereços para Fins Estatísticos

(IBGE 2010), visando padronização de respostas

e agilidade no processamento dos dados.

O uso dos coletores também permitiu registrar,

por foto, o panorama do bolsão visitado, além de

facilitar o apoio síncrono à execução de campo, já

que os dados foram descarregados de maneira

online e diária.

Para auxiliar nas visitas, foram disponibilizados

mapas contendo duas camadas (logradouros e

setores censitários), por meio de plataforma web,

que também serviu para o controle do andamento

da pesquisa e repositório para documentos como

cartas de divulgação e manuais.

Para orientar o deslocamento no campo e permitir

geomapeamento posterior dos dados, para cada

município foi desenvolvido um planejamento de

visitas, a partir de dados do:

1. Cadastro Único do Governo Federal. Foi

levantado o número de famílias que recebiam o

Bolsa Família por logradouro (base: janeiro de

2013), e por ordem de concentração, indicou-se a

existência dos potenciais bolsões de pobreza.

2.Aplicativo de Identificação de localidades e

famílias em situação de vulnerabilidade (IDV).

Disponibilizado pelo Ministério do

Desenvolvimento Social (MDS), contém por nível

de setor censitário, a quantidade estimada de

pessoas e domicílios em que a renda per capita

era de até R$ 70,00. Por ordem de concentração,

indicou-se a realização de visitas nos setores

censitários.

O município, pertencente à Região Administrativa

de Campinas, possui, segundo o Censo 2010

(IBGE), população estimada de 274.761

habitantes e 84.308 domicílios particulares

permanentes.

A Busca Ativa em Limeira resultou em 11.019

formulários, destes, 10.526 foram validados (96%)

e referem-se a 36.452 pessoas. Os domicílios têm

em média 3,5 pessoas residentes.

O público-alvo do Programa São Paulo Solidário é

composto por famílias que possuam privação

multidimensional (acima de 33,3% no IPM) ou

renda per capita até R$ 70,00.

No município foram localizadas 369 famílias

vivendo na condição de extrema pobreza,

perfazendo 1.273 pessoas.

Total de Formulários Não realizados Inconsistentes Validados

Famílias

extremamente

pobres

11.019 153 340 10.526 369

Para realizar a Busca Ativa os visitadores sociais foram instruídos a, sempre que possível, buscar o

responsável pela família – critério que foi atendido como demonstra o gráfico abaixo (realizado com base no

total de formulários validados, N=10.526). Também verificou-se que é de 44 anos a média da idade do

respondente no município.

Responsávelpela família

Cônjuge do(a)responsávelpela família

Filho(a) do(a)responsávelpela família

Pai (mãe) do(a)responsável

pela família oude seu cônjuge

Parente do(a)responsávelpela família

Empregado(a)domésticoresidente

71,5%

15,4% 10,5%

0,5% 2,1% 0,0%

Em Limeira, 10.430 dos entrevistados afirmaram possuir documento (N=10.526). Destes, 45,1% apresentou

ao visitador social o RG, CPF ou NIS, enquanto 54,0% se recusou a informar seus dados.

Não possui documento

0,9%

Se recusou a informar o documento

54,0%

Informou dados 45,1%

99,1%

O perfil familiar compõe-se de sexo, faixa etária, escolaridade e ocupação. A distribuição entre homens e

mulheres tem como base a quantidade de pessoas participantes da Busca Ativa no município (N=36.452).

Masculino 48,4% Feminino

51,6%

A disposição por faixas etárias tem

como objetivo auxiliar os gestores

municipais no planejamento de

políticas públicas. O gráfico abaixo

tem como base a quantidade de

pessoas (N=36.452) participantes da

Busca Ativa no município.

0 a 4 anos 6,4%

5 a 9 anos 7,6%

10 a 14 anos 8,3%

15 a 19 anos 9,5%

20 a 24 anos 8,4%

25 a 29 anos 8,1%

30 a 34 anos 8,0%

35 a 39 anos 7,5%

40 a 44 anos 7,2%

45 a 49 anos 6,4%

50 a 54 anos 6,0%

55 a 59 anos 4,9%

60 a 64 anos 4,1% 65 anos ou

mais 7,4%

O nível de escolaridade também se refere ao total de pessoas participantes da Busca Ativa no município

(N=36.452). As informações indicam desde crianças que não estão em idade escolar, até pessoas pós-

graduadas.

Não está em idade escolar

Não estudou

Fundamental Incompleto

Fundamental Completo

Médio Incompleto

Médio Completo

Superior Incompleto

Superior Completo

Pós Graduação

Não sabe/ Não respondeu

7,7%

4,8%

37,2%

10,5%

10,4%

21,7%

2,3%

2,4%

0,1%

2,8%

Do total de pessoas (N=36.452), 8,2% estão desempregados.

Formalmente empregado

Informalmente empregado

Desempregado

Aposentado sem outra forma de remuneração

Aposentado com outra forma de remuneração

Dona de casa

Estudante

Outra ocupação

Não sabe ocupação

Não informou ocupação

29,9%

12,6%

8,2%

9,2%

0,9%

8,9%

18,8%

2,9%

0,3%

8,3%

Alguns grupos populacionais podem apresentar maior vulnerabilidade, dentre eles estão mulheres grávidas

ou com mais de 40 anos. Do total de pessoas (N=36.452) no município, 18.815 são do sexo feminino.

Desse grupo, 37,7% tem mais de 40 anos e 2,0% está grávida.

2,0%

37,7%

Grávidas Mulheres acima de 40 anos

Crianças, adolescentes e idosos formam outro grupo que demanda maior atenção de políticas públicas. No

município, as crianças representam a maioria entre esses perfis, considerando o total de pessoas

participantes da Busca Ativa no município (N=36.452). 17,0%

13,0%

11,5%

Crianças (0 a 11 anos) Adolescentes (12 a 18 anos) Idosos (Mais de 60 anos)

De todas as pessoas encontradas pela Busca Ativa no município (N=36.452), 5,1% possuem algum tipo de

deficiência. Abaixo apresentam-se os tipos de deficiência, sabendo que uma pessoa pode ter manifestado

mais de uma deficiência.

4,9%

21,8%

4,1% 5,9%

40,0%

17,9%

1,9%

15,0%

3,5%

O IPM identifica diversas privações relacionadas

às dimensões da Educação, Saúde e Padrão de

Vida. Cada dimensão possui peso igual e tem a

pontuação máxima equivalente a 1/3 do total.

Contam com 2 indicadores em Educação, 2

indicadores em Saúde e 6 indicadores em Padrão

de Vida e recebem um valor correspondente a

essa divisão.

O valor do IPM é o resultado de duas medidas: a

proporção entre o número de pessoas

pertencentes às famílias multidimensionalmente

pobres (com 33,3% ou mais de privação) e a

população total visitada com a intensidade (ou

amplitude) da pobreza, medida por esses

indicadores.

Essa medida varia de 0 a 1. O valor do IPM do

Brasil é de 0,039.

Esse cálculo pode sofrer variação, de acordo com

a quantidade de famílias que apresentam o grau

de privação, considerado, para ele, o número de

residentes das famílias visitadas.

Considerando-se essas referências, o número de

famílias visitadas e o de formulários validados, em

Limeira, o IPM calculado é 0,003.

Considerando os formulários validados (N=10.526), a distribuição da privação no município se apresenta

abaixo:

- 8100 famílias sem nenhuma privação (77,0%);

- 2426 famílias com algum nível de privação (23,0%).

- De 1 a 19,99%: famílias que apresentam alguma privação

- De 20 a 33,29%: famílias vulneráveis

- 33,3% ou mais: famílias multidimensionalmente pobres

Quantidade de famílias por Nível de Privação

De 1 a 19,99% 20 a 33,29% 33,3% ou mais

2077 259 90

As famílias podem possuir privação nas dimensões: educação, saúde e/ou padrão de vida. Considerando

os formulários validados (N=10.526), nota-se maior vulnerabilidade das famílias na dimensão educação

(11,4% dos casos).

11,4%

4,0%

10,7%

Educação Saúde Padrão de Vida

Considerando os formulários validados (N=10.526) e observando apenas a dimensão educacional, a maior

incidência de privação ocorre pela não escolarização de todos os membros da família.

8,9%

2,6%

Ninguém completou 5 anos de estudo Pelo menos uma criança não frequenta a escola

Considerando os formulários validados (N=10.526), na dimensão saúde a maior incidência de privação

acontece pela mortalidade de ao menos uma criança nos últimos 5 anos.

2,2%

2,1%

Pelo menos uma criança morreu nos últimos 5 anos Existência de adulto ou criança desnutrido

Considerando os formulários validados (N=10.526) e a dimensão padrão de vida, as privações que mais se

destacam são o piso sem revestimento e a inadequação da estrutura sanitária.

0,2%

3,9%

0,0%

7,2%

0,2%

0,6%

Não tem eletricidade formal

A estrutura sanitária não é adequada

Não tem acesso à água potável

Piso não possui revestimento

Ausência de fogão a gás

Não tem mais de um bem

Para verificar a privação em bens domiciliares, o IPM considera a posse de rádio, televisão, telefone,

geladeira, bicicleta ou moto e carro ou trator. O gráfico em destaque apresenta o percentual de ausência

dos bens domiciliares que compõem o IPM para o total formulário validados (N=10.526).

Rádio Televisão Telefone Geladeira Bicicleta oumoto

Carro outrator

12,8%

2,3%

33,0%

0,5%

56,7%

42,6%

Observando a situação do imóvel que serve para moradia da família e considerando os formulários

validados (N=10.526), 73,4% foram declarados como próprios, e desses, 66,5% afirmaram possuir

documento.

Próprio Alugado Cedido/Emprestado

Outra condição Não sabe/ Nãorespondeu

73,4%

18,7%

7,3%

0,4% 0,2%

Das famílias participantes da Busca Ativa em Limeira (N=10.526), 15,7% afirmaram participar ao menos de

um programa social e/ou de transferência de renda. Destes, 86,6% recebem o Bolsa Família e 13,1% o

Benefício de Prestação Continuada.

Bolsa Família Benefício dePrestação

Continuada

Renda Cidadã Ação Jovem Viva Leite

86,6%

13,1%

3,4% 0,4% 1,0%

Das famílias participantes da Busca Ativa em Limeira (N=10.526), 26,3% afirmaram ter algum membro na

família que foi ou ainda é dependente químico. O gráfico relaciona as formas de dependência declaradas

por essa parcela (N= 2764).

Álcool Tabaco Maconha Crack Cocaína Outrasdrogas

Não sabequal droga

7,2%

21,7%

2,0% 1,1% 1,6%

0,3% 0,2%

Embora a renda mensal per capita da população

não seja considerada para o cálculo do IPM, é

uma referência fundamental para os programas

de transferência de renda.

Esse dado foi previsto no formulário do Busca

Ativa. E, apesar de não ser uma informação

precisa por sofrer os efeitos da interpretação do

informante ou mesmo das variações que a renda

familiar pode eventualmente apresentar, é

possível utilizá-lo para o cruzamento de alguns

dados que auxilie no planejamento e nas ações

das políticas de assistência social do município.

Os próximos slides apresentam o percentual da

renda per capita da população pesquisada, o

cruzamento da renda per capita com as faixas de

privação e a renda per capita com os programas

sociais.

Das famílias visitadas (N=10.526), 2,7% possui renda per capita até R$ 70,00 (já inclusas as famílias que

declararam não possuir renda), enquadrando-se no público-alvo do Programa São Paulo Solidário.

2,7% 2,7%

15,0%

55,5%

24,0%

Até R$ 70 R$ 70,01 a R$ 140 R$ 140,01 a R$ 311 Acima de R$ 311 Não informou renda

Observando da perspectiva da renda per capita, das famílias com até R$70,00, 58,7% possuem alguma

privação. Já nas famílias com renda acima de R$ 70,00, este percentual é de 22,1%.

*Percentual calculado pelo total de

famílias com renda até R$ 70,00 (100%)

e acima de R$ 70,00 (100%). 77,9%

19,1%

2,2% 0,8%

41,3% 43,0%

13,3%

2,4%

Sem privação De 1 a 19,99 de privação de 20 a 33,29 de privação 33,3 ou mais de privação

Renda maior que R$ 70 Renda até R$ 70

De acordo com os atuais programas de transferência de renda, as famílias não participantes na faixa de

renda até R$ 70,00 podem ser consideradas invisíveis.

58,7%

41,9%

67,1%

92,2%

84,4%

41,3%

58,1%

32,9%

7,8%

15,6%

Até R$ 70 R$ 70,01 a R$ 140 R$ 140,01 a R$ 311 Acima de R$ 311 Não informou renda

Não participa Participa

*Percentual de participação em

programas sociais por faixa de renda

(100% em cada faixa).

É critério para ser público-alvo do programa São Paulo Solidário ter privação acima de 33,3% ou renda per

capita de até R$70,00. No município foram localizadas 369 famílias que representam 1.273 pessoas em

condições de extrema pobreza. Os gráficos seguintes apresentam as características deste público, sendo

notável, por exemplo, que a maioria das famílias possui cinco pessoas ou mais como membros.

1 pessoa 18,4%

2 pessoas 18,2%

3 pessoas 20,3%

4 pessoas 18,4%

5 ou mais pessoas 24,7%

Levando em consideração a divisão desse público-alvo em relação ao sexo, nota-se que há maior

porcentagem de mulheres em comparação aos dados do município como um todo.

Masculino 46%

Feminino 54%

Sobre a escolaridade do grupo que caracteriza o público-alvo, o gráfico demonstra que 47% fizeram até o

ensino fundamental incompleto.

13,2%

6,7%

46,7%

10,5%

7,5%

9,7%

0,2%

0,6%

0,1%

4,8%

Não está em idade escolar

Não estudou

Fundamental Incompleto

Fundamental Completo

Médio Incompleto

Médio Completo

Superior Incompleto

Superior Completo

Pós Graduação

Não sabe/ Não respondeu

Das pessoas que possuem 33,3% de privação ou renda per capita até R$70,00, 18,9% estão

desempregadas.

10,0%

12,6%

18,9%

4,9%

0,1%

9,3%

23,0%

4,6%

0,2%

16,6%

Formalmente empregado

Informalmente empregado

Desempregado

Aposentado sem outra forma de remuneração

Aposentado com outra forma de remuneração

Dona de casa

Estudante

Outra ocupação

Não sabe ocupação

Não informou ocupação

ALKIRE, S.; SANTOS, M.E. Acute multidimensional poverty: a new index for developing countries. Human

Development Reports. New York: United Nations Development Programme, 2010. Disponível em: <

http://hdr.undp.org/en/reports/global/hdr2010/papers/HDRP_2010_11.pdf>. Acesso em 05 dez. 2011.

PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO (PNUD). Relatório de

Desenvolvimento Humano 2011. New York: PNUD, 2011. Disponível em:

<http://hdr.undp.org/en/reports/global/hdr2011/download/pt/>. Acesso em 05 dez. 2011.

PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO (PNUD). Nota Técnica 4. In: Relatório

de Desenvolvimento Humano 2011. New York: PNUD, 2011, p. 179-180. Disponível em:

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Apoio Técnico