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Coleção Lingua[gem]1. Português ou brasileiro? Um convite à pesquisa, Marcos Bagno

2. Linguagem & comunicação social — visões da linguística moderna, Manoel Luiz Gonçalves Corrêa

3. Por uma linguística crítica, Kanavillil Rajagopalan

4. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula, Stella Maris Bortoni-Ricardo

5. Sistema, mudança e linguagem — um percurso pela história da linguística moderna, Dante Lucchesi

6. “O português são dois” — novas fronteiras, velhos problemas, Rosa Virgínia Mattos e Silva

7. Ensaios para uma sócio-história do português brasileiro, Rosa Virgínia Mattos e Silva

8.  A linguística que nos faz falhar — Investigação crítica, Kanavillil Rajagopalan, Fábio L. da Silva [orgs.]

9. Do signo ao discurso — Introdução à filosofia da linguagem, Inês Lacerda Araújo

10. Ensaios de filosofia da linguística, José Borges Neto

11. Nós cheguemu na escola, e agora? – sociolinguística e educação, Stella Maris Bortoni-Ricardo

12. Doa-se lindos filhotes de poodle — Variação linguística, mídia e preconceito, Ma Marta Pereira Scherre

13.  A geopolítica do inglês, Yves Lacoste [org.], Kanavillil Rajagopalan

14. Gêneros — teorias, métodos, debates, J. L. Meurer, Adair Bonini, Désirée Motta-Roth [orgs.]

15. O tempo nos verbos do português — uma introdução a sua interpretação semântica ,

Maria Luiza Monteiro Sales Corôa

16. Considerações sobre a fala e a escrita — fonologia em nova chave , Darcilia Simões

17. Princípios de linguística descritiva, M. A. Perini

18. Por uma linguística aplicada indisciplinar , Luiz Paulo da Moita Lopes

19. Fundamentos empíricos para uma teoria da mudança linguística, U. Weinreich, W. Labov, M. I. Herzog

20. Origens do português brasileiro, Anthony Julius Naro, Ma Marta Pereira Scherre

21. Introdução à gramaticalização — Princípios teóricos & aplicação, Sebastião Carlos Leite Gonçalves,Ma Célia Lima-Hernandes, Vânia Cristina Casseb-Galvão [orgs.]

22. O acento em português — Abordagens fonológicas , Gabriel Antunes de Araújo [org.]

23. Sociolinguística quantitativa — Instrumental de análise, Gregory R. Guy, Ana Maria Stahl Zilles

24. Metáfora, Tony Berber Sardinha

25. Norma culta brasileira — desatando alguns nós, Carlos Alberto Faraco

26. Padrões sociolinguísticos, William Labov

27. Gênese dos discursos, Dominique Maingueneau

28. Cenas da enunciação, Dominique Maingueneau

29. Estudos de gramática descritiva — as valências verbais, Mário A. Perini

30. Caminhos da linguística histórica — “Ouvir o inaudível” , Rosa Virgínia Mattos e Silva

31. Limites do discurso — ensaios sobre discurso e sujeito, Sírio Possenti32. Questões para analistas do discurso, Sírio Possenti

33. Linguagem & diálogo — as ideias linguísticas do Círculo de Bakhtin, Carlos Alberto Faraco

34. Nomenclatura Gramatical Brasileira — cinquenta anos depois, Claudio Cezar Henriques

35. Língua na mídia, Sírio Possenti

36. Malcomportadas línguas, Sírio Possenti

37. Linguagem. Gênero. Sexualidade: clássicos traduzidos, Ana Cristina Ostermann e Beatriz Fontana [orgs.]

38. Em busca de Ferdinand de Saussure, Michel Arrivé

39.  A noção de “fórmula” em análise do discurso – quadro teórico e metodológico, Alice Krieg-Planque

40. Geolinguística — tradição e modernidade, Suzana Alice Marcelino Cardoso

41. Doze conceitos em análise do discurso, Dominique Maingueneau

42.  O discurso pornográfico , Dominique Maingueneau

43. Falando ao pé da letra — a constituição da narrativa e do letramento, Roxane Rojo

44. Nova pragmática — fases e feições de um fazer, Kanavillil Rajagopalan

45. Linguagem — atividade constitutiva — teoria e poesia, Carlos Franchi

46. Língua portuguesa – descrição e ensino, Maria Teresa G. Pereira, André C. Valente (orgs.)

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LÍNGUA PORTUGUESAdescrição e ensino

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PROJETO GRÁFICO E CAPA: Andréia Custódio

REVISÃO: Cristina Peres

EDITOR: Marcos Marcionilo

CONSELHO EDITORIAL: Ana Stahl Zilles [Unisinos]

  Carlos Alberto Faraco [UFPR]

  Egon de Oliveira Rangel [PUC-SP]

  Gilvan Müller de Oliveira [UFSC, Ipol]  Henrique Monteagudo [Universidade de Santiago de Compostela]

  Kanavillil Rajagopalan [Unicamp]

  Marcos Bagno [UnB]

  Maria Marta Pereira Scherre [UFES]

  Rachel Gazolla de Andrade [PUC-SP]

  Roxane Rojo (UNICAMP)

  Salma Tannus Muchail [PUC-SP]

  Stella Maris Bortoni-Ricardo [UnB]

Direitos reservados àParábola Editorial

Rua Dr. Mário Vicente, 394 – Ipiranga04270-000 São Paulo, SPpabx: [11] 5061-9262 | 5061-8075 | fax: [11] 2589-9263home page: www.parabolaeditorial.com.bre-mail: [email protected]

 Todos os direitos reservados. Nenhuma par te desta obra pode ser

reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios

(eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada

em qualquer sistema ou banco de dados sem permissão por escrito da

Parábola Editorial Ltda.

ISBN: 978-85-7934-029-1

© do texto: Maria Teresa G. Pereira, André C. Valente, 2011© da edição: Parábola Editorial, São Paulo, agosto de 2011.

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

L727

  Língua portuguesa : descrição e ensino / André C. Valente, Maria

 Teresa G. Pereira [organização]. - São Paulo : Parábola Editorial, 2011.

320p. : 23 cm (Lingua[gem] ; 46)

  ISBN 978-85-7934-029-1

  1. Língua portuguesa - Estudo e ensino. 2. Prática de ensino. I. Valente,

André. II. Pereira, Maria Teresa Gonçalves, 1948-. III. Título. IV. Série.

11-4228. CDD: 469.07

  CDU: 811.134.3(07)

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SUMÁRIO

PREFÁCIOMaria Teresa Gonçalves Pereira  .......................................................................................................................9

APRESENTAÇÃO André C. Valente  ......................................................................................................................................................11

MODO ORAL E MODO ESCRITO, ESTRUTURAS SINTÁCTICAS DE DESENVOLVIMENTOTARDIO E ESCOLARIZAÇÃOInês Duarte  ................................................................................................................................................................15

1. Heterogeneidade social e dispersão geográfica ..............................................................................162. Modo oral e modo escrito .........................................................................................................................173. O critério do uso............................................................................................................................................184. Aquisição e desenvolvimento: estruturas de aquisição tardia .................................................205. Estruturas relativas restritivas: inovação ou variação? ................. ................. ................. ............ 216. Crescimento do conhecimento da língua, variação e escolarização ................ ................. ...... 29

Referências bibliográficas..............................................................................................................................29

A LÍNGUA, A CULTURA E A LITERATURA NA LUSOFONIAJosé Eduardo Agualusa........................................................................................................................................31

Debate ....................................................................................................................................................................41

ARGUMENTAÇÃO E TEXTUALIDADE EM CRÔNICAS JORNALÍSTICAS André Valente ..........................................................................................................................................................51

1. Duas palavras sobre argumentação .....................................................................................................51

2. O discurso jornalístico................................................................................................................................533. Crônicas argumentativas ...........................................................................................................................554. Canção argumentativa ................................................................................................................................62Referências bibliográficas..............................................................................................................................63

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOSDepoimentos

 Aytel Marcelo Teixeira da Fonseca e José Enildo Elias Bezerra ..................................................65

1. Reflexões sobre um trabalho na EJA do Rio de Janeiro ................................................................65

 Aytel Marcelo Teixeira da Fonseca2. Reflexões de um ex-aluno e professor de EJA no agreste pernambucano .................... ....... 70

José Enildo Elias Bezerra

3. Palavras finais ................................................................................................................................................77

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DIÁLOGOS PRODUTIVOS ENTRE LÍNGUA E LITERATURABeth Brait ...................................................................................................................................................................79

1. Língua e literatura pela via literária africana ...................................................................................79

2. Língua e literatura pela via teórica bakhtiniana ............................................................................84Referências bibliográficas..............................................................................................................................93

INSTRUMENTOS LINGUÍSTICOS, ENSINO E POLÍTICAS PÚBLICASUma relação na história das ideias linguísticas

Claudia Castellanos Pfeiffer  .............................................................................................................................95

1. Introdução .......................................................................................................................................................952. História das ideias linguísticas — alguns fundamentos teóricos ............... ................. ........... 973. Apresentação de uma coincidência histórica ...................................................................................984. A dispersão (saber a e saber da) nas políticas de língua ................ ................. ................. ........ 102Referências bibliográficas........................... ................. ................. .................. ................. ................. .......... 106

TERMINOLOGIA GRAMATICAL, ENSINO E CONCURSOS VESTIBULARESO tempora, o mores! 

Claudio Cezar Henriques ................. ................. ................. .................. ................. ................. .................. ...... 107

1. Introdução ............... ................. ................. ................. .................. ................. ................. .................. ............ 1072. Tempora et mores................ .................. ................ .................. ................. ................. .................. ............... 1103. Preconceito não tem idade ................. ................. ................. ................. ................. .................. ............. 1134. Verbos culpados ............... ................. ................. .................. ................. ................. .................. ................. . 118

5. Conclusão ................. ................. ................. ................. .................. ................. ................. .................. ............ 120Referências bibliográficas........................... ................. ................. .................. ................. ................. .......... 121

GÊNERO TEXTUAL E ENSINOOutra iconicidade

Darcilia Simões .................. ................. ................. .................. ................. ................. .................. ................. ......... 123

1. Enquadre teórico ................ ................. ................. ................. .................. ................. ................. ................ 1232. Preparando a prática ................. ................. ................. ................. ................. .................. ................. ....... 1243. Conteúdos a ensinar ................ ................. ................. ................. .................. ................. ................. .......... 126

Referências bibliográficas........................... ................. ................. .................. ................. ................. .......... 132

A LUSOFONIA E O ACORDO ORTOGRÁFICODomício Proença Filho ................ ................. .................. ................. ................. .................. ................. ............ 133

Debate ................. ................. ................. .................. ................. ................. ................. .................. ............... ........ 147

TEXTO OU GRAMÁTICA?Pela superação de um falso dilema

Helena Feres Hawad ............... .................. ................. ................. .................. ................. ................. .................. 153

1. Consensos aparentes, divergências reais (e vice-versa) ................ ................. ................. ........ 1532. Fundamentação teórica ................. .................. ................ .................. ................. ................. .................. . 1543. Escolhas em contexto ................ ................. ................. ................. ................. .................. ................. ....... 1584. Uma atividade pedagógica ............... .................. ................ .................. ................. ................. ................ 162

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5. Conclusão ................. ................. ................. ................. .................. ................. ................. .................. ............ 165Referências bibliográficas........................... ................. ................. .................. ................. ................. .......... 166

NEOLOGISMOS, POLÍTICA DA LÍNGUA E PRODUÇÃO DE TEXTOSHelênio Fonseca de Oliveira ................ .................. ................. ................. .................. ................. ................. . 167

Referências bibliográficas........................... ................. ................. .................. ................. ................. .......... 180

“SOMOS TANTOS SEVERINOS…”Produção de sentidos na vida de brasileiros não alfabetizados

Jane Paiva ................ ................. ................. .................. ................. ................. .................. ................. ................. ...... 183

1. No contexto do analfabetismo, “somos tantos Severinos…” ............... ................. ................. ... 1832. Sônia e Josimar: ainda Severinos? ............... ................. ................. ................. .................. ................. .. 190

3. Até quando Severinos? A partir de quando legítimos cidadãos? .................. ................. ........ 200Referências bibliográficas........................... ................. .................. ................. ................. ................. .......... 202

A PALAVRA COMO LIMITEJosé Carlos de Azeredo ................ .................. ................. ................. ................. .................. ................. ............ 203

Referências bibliográficas ................. ................. ................. ................. .................. ................. ................. . 207

NomeNclatura gramatical brasileira — 50 aNosUm desafio das letras em uma experiência periférica de (pós-)modernidade

Luiz Ricardo Leitão ............... ................. .................. ................. ................. .................. ................. ................. ... 2091. Sob o trauma do ‘contágio’, nasce a “cidade das letras” hispano-americana ................. .. 2102. Ao som de uma canção, configura-se a “identidade nacional” brasileira ............... ........... 2123. O ensino da língua materna: sem traumas e sem estigmas....................... ................. ............. 2144. Cinquenta anos depois, o que fazer? ................ ................. ................. ................. ................. ............. 217Referências bibliográficas............................ ................. ................. ................. .................. ................. ......... 221

PRODUTIVIDADE LEXICAL E ENSINO DA LÍNGUAMargarita Correia ............... .................. ................. ................. .................. ................. ................. .................. ..... 223

1. Introdução ................ ................. ................. ................. ................. .................. ................. ................. ............ 2232. Ensino de língua — pressupostos de base ............... ................. ................. .................. ................. . 2233. A riqueza vocabular ............... ................. ................. ................. ................. .................. ................. ............ 2254. Ensino de léxico ou ensino de vocabulário? ............... .................. ................ .................. ............... 2275. Em favor de um ensino centrado no léxico .................. ................ .................. ................. ............... 2286. Ferramentas para o ensino do léxico ............... ................. ................. .................. ................. ............ 2307. Conclusão ............... .................. ................ .................. ................. ................. .................. ................. .............. 236Referências bibliográficas............................ ................. .................. ................. ................. .................. ........ 236

a educação de joveNs e adultos (eja)

Reflexões sobre uma proposta de ensino da língua portuguesaMaria Teresa Gonçalves Pereira ................. ................. .................. ................. ................. .................. ........ 239

1. Introdução ................ ................. ................. ................. .................. ................. ................. .................. ........... 2392. Um programa de língua portuguesa para a EJA ................. ................. ................. ................. ....... 241

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3. Quanto à sistematização gramatical ................ ................. ................. .................. ................. ............. 2454. Quanto à leitura (de livros ou de fragmentos de textos) ............... .................. ................. ........ 2475. Quanto à produção textual ................. .................. ................ .................. ................. ................. ............. 2506. Conclusão ................. ................. ................. .................. ................. ................. .................. ................. ............ 253Referências bibliográficas........................... ................. .................. ................. ................. ................. .......... 255

A QUESTÃO DO GÊNERO NA ESCOLAUm enquadramento do olhar 

Maria Teresa Tedesco Vilardo Abreu ................. .................. ................. ................. .................. ............... 257

1. Considerações teóricas .................. ................. ................. ................. .................. ................. ................. . 2572. Análise de uma tarefa escolar ................. ................. ................. ................. .................. ................. ....... 2603. Considerações finais...................... ................. ................. .................. ................. ................. .................. ... 264Referências bibliográficas............................ ................ .................. ................. ................. .................. ......... 265

A NGB AOS CINQUENTA ANOSMário A. Perini e Lúcia Fulgêncio ............... ................. .................. ................. ................. .................. ...... 267

1. Uma nomenclatura unificada ............... ................. ................. .................. ................. ................. .......... 2672. Uma doutrina oficial ................. ................. ................. ................. ................. .................. ................. ......... 2703. Crítica da doutrina gramatical da NGB..................... ................ .................. ................. ................. .... 2704. E agora, para onde vamos? ............... ................. ................. ................. .................. ................. ............... 2755. Objetivos do ensino de gramática ................ ................. ................. ................. ................. .................. 2766. Depois da NGB ................. ................. ................. ................. .................. ................. ................. .................. .. 2777. O que está sendo feito....................... ................. ................. ................. .................. ................. ................. 279Referências bibliográficas............................ ................. .................. ................. ................. .................. ........ 280

dizer (d)o brasileiro: líNgua e sujeito(Apresentando um projeto)

Vanise Medeiros ................. ................. .................. ................. ................. .................. ................. ................. ........ 281

1. Primeiras palavras ................. .................. ................ .................. ................. ................. .................. ........... 2812. Como nasce um projeto ........................ ................. ................. ................. .................. ................. ........... 2823. Dos objetivos e do corpus ................ ................. ................. ................. .................. ................. ................. 2874. Do lugar de sustentação do projeto ................ ................. ................. ................. .................. .............. 288

Referências bibliográficas............................. ................. ................. .................. ................. ................. ........ 294

com a palavra, joão ubaldo ribeiro (abl)Conversa com o escritor  ............... .................. ................. ................. .................. ................. ................. ................ 299

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Prefácio

E ste livro registra os artigos que materializam as palestras e as comu-

nicações do X Fórum de Estudos Linguísticos. Dita assim, a informa-

ção parece comum e burocrática. Não é, entretanto, a manifestação

da verdade, só parte dela.

Desde o I Fórum, em 1996, a intenção era que o encontro fosse diferente,com características peculiares que o distinguissem. Não havia a pretensão de

ser melhor do que os demais, sequer mais afamado. Se algum desejo existia

de diferenciação, este passava por outras instâncias, além das acadêmicas.

Tal objetivo foi conseguido. O evento que se pretendia criar para dar visi-

bilidade a um mestrado que se iniciava, engatinhando nas suas dúvidas e in-

certezas, mal se sustentando nas próprias pernas, transformou-se em evento

com personalidade própria, (re)conhecido em todo o Brasil.

E, afinal, que marcas são essas, que faço tanta questão de sublinhar? Evi-

dentemente, qualquer encontro acadêmico necessita de material humano de

excelência, de peso, com professores e pesquisadores que traduzam a nata do

pensamento intelectual na área, profissionais comprometidos com o que há

de mais sério e consistente na academia, em se tratando das ciências huma-

nas. Reporto-me às humanidades porque, desde o início, o Fórum se propôs

a ter a língua portuguesa como elemento central, polo irradiador; porém,

nunca quisemos tratá-la separadamente, mas como elemento fundamental

da literatura, da comunicação, das artes.

O que torna o Fórum tão peculiar é a energia, o entusiasmo que dele

emana, que os seus mentores e organizadores lhe imprimem. A paixão que os

move, que os anima e que passam aos participantes, envolvendo-os e rever-

berando, não só num espaço físico circunscrito, mas nos corações e mentes,

extrapolando inclusive os dias em que o Fórum se realiza.

A língua portuguesa é reverenciada, tratada como estrela que é no uni-verso em que se insere, sem medo de modismos ou rapapés superficiais e

vazios. Não nos amedrontamos com novas correntes, teorias revolucionárias,

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10 Maria Teresa Gonçalves Pereira

ideias X. Incorporamo-las, sem perder, entretanto, nosso foco — a língua ma-

terna em seus desdobramentos e possibilidades. Não nos impressionamos

com modelos experimentais nem posturas tradicionais. Todos são considera-dos na justa medida, com a língua portuguesa, entretanto, sempre dominan-

do a cena. E isso, os participantes do Fórum percebem, contagiando-se com

a proposta que lhes apresentamos por meio de nossa postura. Ao levar o que

há de melhor na área de humanas, o embrulhamos com o papel de presente

de nossas mais profundas convicções.

Este livro representa uma parte — a referente às apresentações formais

de nossos convidados — do que foi o X Fórum de Estudos Linguísticos. Che-

gando à sua 10ª versão, constatamos que a ideia inicial estava correta em seus

fundamentos e que saber + prazer  não é um lugar-comum; pode-se e deve-se

realmente considerá-los em qualquer estudo que se pretenda bem-sucedido.

O sentimento não se traduz em papel impresso porque, na verdade, o

mais relevante é que celebramos a língua portuguesa, em todos os níveis, nós,

do mestrado e do doutorado em língua portuguesa da UERJ.

Maria Teresa Gonçalves PereiraProfessora titular de língua portuguesa do Instituto de Letras da UERJ

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Apresentação

O X Fórum de Estudos Linguísticos da UERJ, intitulado “Língua portu-

guesa, descrição e ensino: diálogos”, manteve o espírito predominan-

te nos nove anteriores: a integração de estudos sobre a linguagem.

Em comemoração ao décimo evento, cabe uma retrospectiva das propostas

que embasam nosso trabalho no Programa de Pós-Graduação em Letras, nomestrado e no doutorado em língua portuguesa. Na formulação das duas

grandes linhas de pesquisa, uma voltada para a descrição da língua e a outra

para o ensino, houve a preocupação de evitar práticas marcadas pela exclu-

dência. Na fundamentação teórica e nos procedimentos, sempre estiveram

presentes os “diálogos”, tanto no que respeita às linhas como na troca com

outras áreas, principalmente linguística e literatura. A 10ª edição do Fórum

retoma, coesiva e coerentemente, o nosso início. Os temas dos fóruns corro-

boram o que defendemos, como se pode atestar a seguir:

I Fórum: Língua e linguagem em questão

II Fórum: Língua, linguística e literatura: uma integração para o ensino

III Fórum: Aulas de português: perspectivas inovadoras

IV Fórum: Língua portuguesa em debate: conhecimento e ensino

V Fórum: Letras e comunicação: uma parceria no ensino de língua portuguesa

VI Fórum: Língua e transdisciplinaridade: rumos, conexões, sentidos

VII Fórum: Língua e cidadania: novas perspectivas para o ensinoVIII Fórum: Língua portuguesa e identidade: marcas culturais

IX Fórum: Língua portuguesa, educação, mudança

Nós, docentes e pesquisadores, do setor de língua portuguesa do Insti-

tuto de Letras da UERJ, reconhecemos a tendência para abertura de novos

cursos intitulados “estudos da linguagem” e “estudos literários”, mas temos

orgulho de manter língua portuguesa como denominação do nosso mestrado

e do nosso doutorado. Tal perspectiva não impediu o congraçamento com oscolegas de linguística e literatura. Em verdade, proporcionou uma aborda-

gem mais holística dos fatos linguísticos, o que se reforçou mais ainda com

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12 André C. Valente

a parceria estabelecida com a área de comunicação. Deve-se ressaltar, ainda,

que, nos dez fóruns, contamos com o apoio da UERJ, de agências de fomento,

principalmente a CAPES e a FAPERJ, e de renomados linguistas e escritoresdo Brasil e do exterior. Paralelamente aos fóruns, o mestrado e o doutorado

em língua portuguesa da UERJ realizaram seminários integrados de pesquisa,

com participação de docentes e pós-graduandos, prática repetida nos grupos

temáticos dos últimos fóruns.

Na retrospectiva dos fóruns e seminários integrados, podemos dizer que

importantes linguistas e pesquisadores das principais universidades brasi-

leiras estiveram na UERJ, dentre os quais destacamos, pela ordem de pre-

sença nos fóruns, os seguintes: Antonio Geraldo da Cunha, Ângela Vaz Leão,

Evanildo Bechara, Carlos Eduardo Falcão Uchôa, Horácio Rolim de Freitas,

Agostinho Dias Carneiro, Luiz Carlos Travaglia, Bethania Sampaio C. Mariani,

Ângela B. Kleiman, Rosa Marina de B. Meyer, Sírio Possenti, Antônio Suárez

Abreu, Dino Preti, Ingedore G. Villaça Koch, Margarida Basílio, Maria Lúcia

Leitão, Maria Margarida Salomão, Neusa Salim Miranda, Diana Luz P. de Bar-

ros, Eduardo Guimarães, Edwaldo Cafezeiro, Elisa Guimarães, Eneida Bon-

fim, Eni Pulcinelli Orlandi, Magda Soares, Ieda Maria Alves, Lívia Suassuna,

Neusa Maria Bastos, Rosa Virgínia Mattos e Silva, Maria da Graça Costa Val,

Maria Helena de Moura Neves, Maria José Nóbrega, Luiz Antonio Marcuschi,

Edwiges Zaccur, Maria Aparecida Barbosa, Maria Emília Barcellos da Silva,

Nelly Carvalho, Maria Helena Duarte Marques, Nelson Pretto, Marcos Bagno,

Adilson Citelli, Vilson José Leffa, Rodolfo Ilari, Vanderci de Andrade Aguillera,

William Roberto Cereja, Mauro de Salles Villar, Francis Henrik Albert, Vera

Teixeira de Aguiar, Thaís Nicoleti de Camargo, Isaac Epstein, Maria IrandéAntunes, João Vanderlei Geraldi, Leonor Lopes Fávero, Lúcia Santaella, Maria

Aparecida L. Pauliukonis, Kanavillil Rajagopalan, Ezequiel Teodoro da Silva,

Cláudia Roncarati, Rosane Santos M. Monnerat, Aderlande Pereira Ferraz,

Dermeval da Hora, Beth Brait, Mario Perini, Charlotte Galves, Maria Eugênia

Lamoglia Duarte, Leonor Werneck dos Santos, entre outros.

Entre os linguistas estrangeiros, orgulhamo-nos da presença de Maria

Helena Mira Mateus, Inês Duarte, Isabel Margarida Duarte, Margarita Correia,Nuria Gregori Torada, Roberto Flores, Patrick Charaudeau e Teun A. van Dijk e

dos escritores Mia Couto e José Eduardo Agualusa. Participaram os escritores

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13Apresentação

brasileiros Affonso Romano de Sant’Anna, Ana Maria Machado, Antônio Car-

los Secchin, Lygia Bojunga e João Ubaldo Ribeiro.

Também estiveram presentes os seguintes profissionais de comunica-ção: Zuenir Ventura, Roberto Moura, Sérgio Rodrigues e Fritz Utzeri. Na inte-

gração com outras áreas, recebemos o sociólogo Otávio Ianni, o filósofo Gerd

Bornheim, o físico Geraldo Sigaud e o artista plástico Roger Mello.

Cabe agradecer aos professores do setor de língua portuguesa da UERJ,

particularmente aos que foram organizadores, junto comigo, dos dez fóruns:

Claudio Cezar Henriques, Darcilia Marindir Simões, José Carlos de Azeredo e

Maria Teresa Gonçalves Pereira. Esta foi a idealizadora do fórum como evento

de divulgação do trabalho realizado em língua portuguesa na pós-graduação

da UERJ.

Finalmente, importa destacar que de todos os fóruns resultaram livros

editados pela EdUerj e por editoras de projeção nacional como a Vozes e a

Contexto. Na presente edição, realizamos um sonho antigo: estabelecer uma

parceria com a Parábola Editorial, a de maior destaque na nossa área.

Os textos deste livro obedecem à seguinte ordem: os dois primeiros cor-

respondem às conferências de abertura proferidas pela linguista portuguesa

Inês Duarte e pelo escritor angolano José Eduardo Agualusa. Os demais tex-

tos, relativos a palestras e mesas-redondas, seguem a ordem alfabética dos

autores. O livro se encerra com a inovadora conferência, em forma de bate-

papo, com o acadêmico João Ubaldo Ribeiro, com a mediação da professora

Denise Salim, autora de dissertação de mestrado e tese de doutorado sobre a

obra do escritor.

 André C. ValenteProfessor adjunto de língua portuguesa da UERJ e

coordenador geral do X Fórum de Estudos Linguísticos