LÍNGUA PORTUGUESA · 2017-04-11 · Da leitura do poema percebe-se que a estrela a) ... do mar ou...

31
LÍNGUA PORTUGUESA PROF.ª JAQUELINE TELES PROF. MARIO PAIXÃO ENSINO FUNDAMENTAL 6° ANO

Transcript of LÍNGUA PORTUGUESA · 2017-04-11 · Da leitura do poema percebe-se que a estrela a) ... do mar ou...

LÍNGUA PORTUGUESAPROF.ª JAQUELINE TELESPROF. MARIO PAIXÃOENSINO FUNDAMENTAL

6° ANO

Unidade IIITrabalho: a trajetória humana, suas produções e manifestações

2

CONTEÚDOS E HABILIDADES

Aula 24.2Conteúdo

• Gênero textual poema: definição e estrutura do poema.

3

CONTEÚDOS E HABILIDADES

Habilidade • Reconhecer os vários tipos de poemas e suas principais

características.

4

CONTEÚDOS E HABILIDADES

A poesia é o nome geral para a arte de criar imagens e de inventar novos sentidos para os fatos do mundo. A poesia está presente em várias formas de expressão, como a pintura, o cinema a música, o poema.

O poema é o texto poético organizado em versos, ou seja, em linhas com tamanho limitado.

5

AULA

A poesia pode estar presente em uma bela pintura...

6

AULA

Os retirantes (1944) é uma pintura do pintor brasileiro Cândido Portinari.

7

AULA

Cantiga de roda Borboleta -Marisa Monte

8

AULA

Borboleta - Marisa Monte

Borboleta pequenina que vem para nos saudar Venha ver cantar o hino que hoje é noite de natal Eu sou uma borboleta pequenina e feiticeira ando no meio das flores procurando quem me queira Borboleta pequenina saia fora do rosal Venha ver quanta alegria que hoje é noite de natal Borboleta pequenina venha para o meu cordão Venha ver cantar o hino que hoje é noite de natal Eu sou uma borboleta pequenina e feiticeira ando no meio

9

AULA

das flores procurando quem me queira Borboleta pequenina saia fora do rosal venha ver quanta alegria que hoje é noite de natal

10

AULA

E também na literatura:

11

AULA

Os Poemas

Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam

no livro que lês.Quando fechas o livro, eles alçam voo

como de um alçapão. Eles não têm pouso

nem porto alimentam-se um instante em cada par de mãos e partem. E olhas, então, essas tuas mãos vazias,

12

AULA

no maravilhado espanto de saberes que o alimento deles já estava em ti…

Mario Quintana

13

AULA

A lua foi ao cinemaleia: A lua foi ao cinema, passava um filme engraçado, a história de uma estrela que não tinha namorado. Não tinha porque era apenas uma estrela bem pequena, dessas que, quando apagam, ninguém vai dizer, que pena!

14

AULA

Era uma estrela sozinha, ninguém olhava para ela, e toda a luz que ela tinha cabia numa janela. A lua ficou tão triste com aquela história de amor, que até hoje a lua insiste:- Amanheça, por favor!

Paulo Leminski

15

AULA

A lua foi ao cinemaleia: A lua foi ao cinema, passava um filme engraçado, a história de uma estrela que não tinha namorado. Não tinha porque era apenas uma estrela bem pequena, dessas que, quando apagam, ninguém vai dizer, que pena!

16

DINÂMICA LOCAL INTERATIVA

Era uma estrela sozinha, ninguém olhava para ela, e toda a luz que ela tinha cabia numa janela. A lua ficou tão triste com aquela história de amor, que até hoje a lua insiste:- Amanheça, por favor!

Paulo Leminski

17

DINÂMICA LOCAL INTERATIVA

1. O poema trata

a) da solidão. b) da tristeza. c) da amizade. d) do ciúme.

18

DINÂMICA LOCAL INTERATIVA

2. Da leitura do poema percebe-se que a estrela

a) era um astro insignificante. b) era uma artista engraçada. c) tinha inveja da lua. d) tinha uma história feliz.

19

DINÂMICA LOCAL INTERATIVA

O poema é um gênero textual que pode ser escrito conforme rígidas normas — os poemas de forma fixa — ou em versos livres, nos quais mais valem as imagens do que a métrica.

20

AULA

Verso é cada linha do poema.Estrofe é conjunto de versos, não importando a quantidade. Refrão é o verso que se repete no fim das estrofes de certas poesias, músicas, hinos etc.Alguns poemas também apresentam rima que marca a musicalidade dos versos por meio da repetição de sons.

21

AULA

Leia o texto de Cecília Meireles.

PescariaCesto de peixes no chão

Cheio de peixes o mar Cheiro de peixes pelo ar

E peixes no chão.

Chora a espuma pela areia, Na maré cheia.

22

AULA

As mãos do mar vêm e vão, As mãos do mar pela areia

Onde os peixes estão. As mãos do mar vêm e vão,

Em vão Não chegarão

Aos peixes do chão

Por isso chora, na areia, A espuma da maré cheia.

23

AULA

Assim como nos textos narrativos há um narrador, nos poemas também existe um ser que fala. A voz que se expressa em um poema recebe o nome de eu lírico ou eu poético.

24

AULA

Copos-de-leiteMeu branco totalalegra os olhos…O amarelo-ouro

doura os insetos,que bebem as gotas

do orvalho, nos meus COPOS-DE-LEITE

Lúcia pimentel Goés. Poetando flor.São paulo: Melhoramentos,19993.p.24.

25

AULA

Receita de espantar a tristezaFaça uma caretae mande a tristezapra longe pro outro ladodo mar ou da Lua

Vá para o meio da ruae plante bananeirafaça alguma besteira

depois estique os braçosapanhe a primeira estrelae procure o melhor amigopara um longo e apertado abraço

MURRAY, Roseana. Receitas de olhar. São Paulo: FTD, 1999, p. 42.

26

AULA

Receita de espantar a tristezaFaça uma caretae mande a tristezapra longe pro outro ladodo mar ou da Lua

Vá para o meio da ruae plante bananeirafaça alguma besteira

depois estique os braçosapanhe a primeira estrelae procure o melhor amigopara um longo e apertado abraço

MURRAY, Roseana. Receitas de olhar. São Paulo: FTD, 1999, p. 42.

27

DINÂMICA LOCAL INTERATIVA

a) Quantas estrofes têm o poema?

b) Quantos versos há em cada estrofe?

28

DINÂMICA LOCAL INTERATIVA

O Sobrevivente

Impossível compor um poema a essa altura da evolução da humanidade.Impossível escrever um poema - uma linha que seja - de verdadeira poesia.O último trovador morreu em 1914.Tinha um nome de que ninguém se lembra mais.

Há máquinas terrivelmente complicadas para as 29

RESUMO DO DIA

necessidades mais simples.Se quer fumar um charuto aperte um botão.Paletós abotoam-se por eletricidade.Amor se faz pelo sem fio.Não precisa estômago para digestão.

Um sábio declarou a O Jornal que ainda faltamuito para atingirmos um nível razoável de cultura. Mas até lá, felizmente, estarei morto.

30

RESUMO DO DIA

Os homens não melhorame matam-se como percevejos.Os percevejos heroicos renascem.Inabitável, o mundo é cada vez mais habitado.E se os olhos reaprendessem a chorar seria um segundo dilúvio.

(Desconfio que escrevi um poema.) Carlos drummond de andrade

31

RESUMO DO DIA