Língua Portuguesa - Intertextualidade
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Como se fosseMARINA COLASSANTI
EEM SÃO FRANCISCO DE ASSISPRODUÇÃO TEXTUAL – PROF. GISELE SAADE
INTERTEXTUALIDADEVINÍCIUS DE MENEZES FABREAU
2014
INFÂNCIA
A criança-rei da história, têm sua infância “roubada” pelos interesses monárquicos da família.
Porém, uma máscara resguarda sua “meninice” e em meio ao sangue da guerra, sem a máscara, percebe-se que ele ainda é uma criança...
INFÂNCIA ROUBADA
A notícia da Agência Brasil, retrata o abuso que muitas crianças passaram/passam no Brasil: têm sua infância impedida pela necessidade do trabalho.
“É melhor a criança trabalhar do que estar na rua”
AQUARELA “É uma letra mágica: desperta a criança que carregamos dentro de nós, reforça o romantismo da amizade, aviva as delícias de se ganhar o mundo com a rapidez moderna, e, por fim, nos alerta para o enigma do futuro que guarda em seu bojo a implacável ação do tempo, fazendo tudo perder a cor, perder o viço, perder a força.” (Toquinho)
E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar
Não tem tempo nem piedade nem tem hora de chegar
Sem pedir licença muda nossa vidaDepois convida a rir ou chorar
AQUARELA
NA HISTÓRIAA abrupta abdicação do pai e sua viagem para a Europa tornaram Pedro imperador com apenas cinco anos, resultando em uma infância e adolescência tristes e solitárias.
Obrigado a passar a maior parte do seu tempo estudando em preparação para imperar, ele conheceu momentos breves de alegria e poucos amigos de sua idade.
Suas experiências com intrigas palacianas e disputas políticas durante este período tiveram grande impacto na formação de seu caráter.
Pedro II cresceu para se tornar um homem com forte senso de dever e devoção ao seu país e seu povo. Por outro lado, ele ressentiu-se cada vez mais de seu papel como monarca.
NA HISTÓRIA
“O rei ofegava, parecia murmurar algo. Com um punhal cortaram as tiras de couro que prendiam a máscara. Soltou-se pela primeira vez aquele rosto pintado ao qual todos se haviam acostumado como se fosse carne e pele. Mas o rosto que surgiu por baixo dele não era um rosto de homem. A boca de criança movia-se ainda sobre mudas palavras, os olhos do rei faziam-se baços num rosto de menino.”COLASSANTI, Marina. 23 histórias de um viajante. São Paulo: Global, 2008. p. 115-6.