Lingua,linguagem

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Língua Portuguesa Língua Portuguesa Professor Diego. Professor Diego.

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Língua PortuguesaLíngua PortuguesaProfessor Diego.Professor Diego.

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ComunicaçãoComunicação Humana Humana

1.INTRODUÇÃO

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COMUNICAÇÃO VEM DO LATIM: “COMMUNICARE” QUE SIGNIFICA “POR

EM COMUM”

COMUNICAÇÃO: PROCESSO QUE DEVE “POR EM COMUM” AS IDÉIAS

, OS SENTIMENTOS, AS EXPERIÊNCIAS

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PROCESSO PELO QUAL PROCESSO PELO QUAL OS SERES HUMANOS OS SERES HUMANOS

TROCAMTROCAM INFORMAÇÕES ENTRE INFORMAÇÕES ENTRE

SISI

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MAS NÃO SE TRATA DE MAS NÃO SE TRATA DE UMA SIMPLES TROCA!!UMA SIMPLES TROCA!!

COMUNICARCOMUNICAR SIGNIFICA “FAZER SIGNIFICA “FAZER SABER; TORNAR COMUM; SABER; TORNAR COMUM; PARTICIPAR, LIGAR UNIR”.PARTICIPAR, LIGAR UNIR”.

COMUNICAR: SIGNIFICA COMPREENDER!

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FATOR DECISIVO NA COMUNICAÇÃO HUMANA:

AS IDÉIAS, AS EXPERIÊNCIAS, OS SENTIMENTOS, TORNAM-SE COMUNS

ÀQUELES QUE SE COMUNICAM.

COMPREENSÃO

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►A comunicação é o ato mais A comunicação é o ato mais natural e involuntário da natural e involuntário da

existência humana.existência humana.

►Não há quem não se Não há quem não se comunique. Mesmo quem não comunique. Mesmo quem não quer trocar informações ou quer trocar informações ou fazer contato, já está fazer contato, já está “comunicando” sua vontade.“comunicando” sua vontade.

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► excita,excita, ► ensinaensina ,,► vendevende , , ► distrai,distrai, ► entusiasma,entusiasma, ► dá status, dá status, ► constrói mitosconstrói mitos

► destrói reputações,destrói reputações,► orienta,orienta, ► desorientadesorienta , , ► faz r irfaz r ir , , ► faz chorar,faz chorar, ► inspira,inspira, ► narcotiza, narcotiza, a solidão a solidão

A COMUNICAÇÃOA COMUNICAÇÃO

e...paradoxalmente - PRODUZ INCOMUNICAÇÃO .

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O processo de ComunicaçãoO processo de Comunicação

Em todo ato de comunicação estão Em todo ato de comunicação estão envolvidos vários elementos:envolvidos vários elementos:EmissorEmissor ou ou emitenteemitente : é aquele que : é aquele que codifica e envia a mensagem. Ocupa um codifica e envia a mensagem. Ocupa um dos pólos do circuito da comunicação.dos pólos do circuito da comunicação.

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ReceptorReceptor ou ou destinatáriodestinatário : é aquele que : é aquele que recebe e decodifica a mensagem. Ocupa, recebe e decodifica a mensagem. Ocupa, em relação ao emissor, o pólo do circuito em relação ao emissor, o pólo do circuito da comunicação.da comunicação.

MensagemMensagem : é o conteúdo que se : é o conteúdo que se pretende transmitir.pretende transmitir.

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O processo de ComunicaçãoO processo de Comunicação

CanalCanal ou ou veículoveículo : é o meio pelo qual a : é o meio pelo qual a mensagem é transmitida do emissor para mensagem é transmitida do emissor para o receptor. O canal é diferente para cada o receptor. O canal é diferente para cada tipo de mensagem. Podem ser canais: tipo de mensagem. Podem ser canais: sons, sinais visuais, odores, sabores, sons, sinais visuais, odores, sabores, mãos, raios luminosos, etc.mãos, raios luminosos, etc.

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O processo de ComunicaçãoO processo de Comunicação

CódigoCódigo : é um sistema de signos : é um sistema de signos convencionais que permite dar à convencionais que permite dar à informação emitida (pelo emissor) uma informação emitida (pelo emissor) uma interpretação adequada (pelo receptor). A interpretação adequada (pelo receptor). A língua portuguesa, por exemplo, é um língua portuguesa, por exemplo, é um código; o sistema de sinais código; o sistema de sinais Morse Morse é outro é outro código. Mas, para que o processo código. Mas, para que o processo comunicativo se realize a contento, o comunicativo se realize a contento, o emissor e o receptor devem empregar um emissor e o receptor devem empregar um mesmo código, do contrário não haverá mesmo código, do contrário não haverá comunicação.comunicação.

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O processo de ComunicaçãoO processo de Comunicação

Contexto Contexto ouou referente referente : é a situação : é a situação circunstancial ou ambiental a que se refere circunstancial ou ambiental a que se refere a mensagem. Assim, não há texto. A a mensagem. Assim, não há texto. A palavra “sereno” por exemplo, pode ter palavra “sereno” por exemplo, pode ter sentidos diversos em contextos diferentes.sentidos diversos em contextos diferentes.

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Primeiro lugarPrimeiro lugarUm texto possui:Um texto possui:

Emissor (locutor)Emissor (locutor)

Mensagem ( referente)Mensagem ( referente)

Receptor (interlocutor)Receptor (interlocutor)

CódigoCódigo

CanalCanal

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Aprendi que não posso exigir o amor de Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...ninguém...Posso apenas dar boas razões para que Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...gostem de mim...E ter paciência para que a vida faça o E ter paciência para que a vida faça o resto... (William Shakespeare)resto... (William Shakespeare)

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LINGUAGEM, LINGUAGEM, CULTURA E CULTURA E SOCIEDADESOCIEDADE

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2. LINGUAGEM, CULTURA E SOCIEDADE

Qual o conceito ?

Linguagem

Cultura

Sociedade

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2. LINGUAGEM, CULTURA E SOCIEDADE

Linguagem

•Representação codificada de signos de uma dada população;

•Traço cultural adquirido em função de pertencer a uma população;

•O individuo não cria a linguagem, faz uso daquela que a sociedade lhe transmite;

•Em constante mutação;

•Fator de expressão e comunicação social.

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2. LINGUAGEM, CULTURA E SOCIEDADE

Cultura

•Tudo que o Homem consegue executar, acumular;

•Conhecimentos teóricos e práticos adquiridos por uma sociedade ao lonog do tempo;

•Todos temos cultura.

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Marly T.Pereira /Ademir de Lucas - ESALQ/USP

2. LINGUAGEM, CULTURA E SOCIEDADE

2.1 Linguagem Espelho da Cultura?

• Comportamento verbal reflete basicamente sua personalidade;

• Comportamento lingüístico desenvolveu no contexto de sua cultura e vai refletir traços dessa cultura;

• Linguagem reflete os interesses e inquietações de uma cultura;

Exemplos:

língua árabe tem p/ camelo 600 nomes relacionados;

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2. LINGUAGEM, CULTURA E SOCIEDADE

2.1 Linguagem Espelho da Cultura?

Esquimós:

•várias denominações para neve neve dura, macia antiga recente, derretendo;

Tupi-Guaranis:

• várias formas de dizer amanhecer (com-embota- está para amanhecer, co-eti-amanhecer branco, co-eyu, amanhecer amarelo, Co-é-soró, rompendo o amanhecer.

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2. LINGUAGEM, CULTURA E SOCIEDADE

2.1 Linguagem Espelho da Cultura?

• A existência de dialetos, provincianismos, calões, línguas crioulas e técnicas, mostra-nos a relação estreita que se estabelece entre linguagem, cultura e sociedade.

•Dialetos:

•Provincianismos ou dialetos rurais

•Calão

•Língua crioula:

•Linguagem técnica

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2. LINGUAGEM, CULTURA E SOCIEDADE

2.1 Linguagem, Espelho da Cultura?

• Todas linguagens refletem de certo modo, a cultura em que estão inseridas.

•A religião tem de alguma forma influenciado a origem e difusão da linguagem.

Exs:

•Arabe clássico lingua religiosa de + de 300 milhões de muçulmanos, mas apenas 20% a tem como lingua materna.

•Latim durante muito tempo era obrigatório nas escolas dos países católicos.

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2. LINGUAGEM, CULTURA E SOCIEDADE

2.2 Linguagem, determinante da cultura?

•Von Humbold: “estrutura da linguagem de uma sociedade (vocabulário, e sua gramática) influenciam a concepção de mundo das pessoas.”

•Língua é uma manifestação de uma cultura que necessita de uma cultura que lhe dê suporte, sendo a própria língua suporte dessa cultura.

•Pessoas de diferentes culturas tem percepção de mundos distintos.

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2. LINGUAGEM, CULTURA E SOCIEDADE

2.2 Linguagem, determinante da cultura?

•Bernstein: “Linguagem é um dos mais importantes meios de iniciar, sintetizar e reforçar o modo de pensar, sentir e agir.”

•Frases curtas e simples, repetição de conjunções (e, então, porque);

•Uso limitado de adjetivos e advérbio;

•Aplicação de pronomes pessoais(nós, vós), ao invés de pronomes impessoais;

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2. LINGUAGEM, CULTURA E SOCIEDADE

2.3 Linguagem e Sociedade

•Linguagem é solidária com a estrutura social

•Começa pela familia;

•Endo ou exogamia;

•Hierarquia

•Poder político

•Termos por decreto, China, ano 425, 1 milhão de novos termos;

•Nova ortografia

•Francisco I (1539) França, aboliu o latim na justiça

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Linguagem e signoLinguagem e signo

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““... Atividade humana que, nas representações de ... Atividade humana que, nas representações de mundo que constrói, revela aspectos históricos, mundo que constrói, revela aspectos históricos, sociais e culturais. É por meio da linguagem que o sociais e culturais. É por meio da linguagem que o ser humano organiza e dá forma as suas ser humano organiza e dá forma as suas experiências. Seu uso ocorre na interação social e experiências. Seu uso ocorre na interação social e pressupõe a existência de interlocutores.”pressupõe a existência de interlocutores.”

LINGUAGEMLINGUAGEM

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SIGNO LINGUÍSTICOSIGNO LINGUÍSTICO

“ “... Unidade de significação que possui dupla ... Unidade de significação que possui dupla face.”face.”

Significante (parte material)Significante (parte material)

Significado (parte imaterial)Significado (parte imaterial)

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SignoSigno

SIGNO = SIGNIFICANTE = BOLA = SIGNIFICAÇÃOSIGNO = SIGNIFICANTE = BOLA = SIGNIFICAÇÃO SIGNIFICADOSIGNIFICADO

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A DUPLA FACE DO SIGNO A DUPLA FACE DO SIGNO LINGUÍSTCOLINGUÍSTCO

Signif icanteSignif icante

► Cão (português) ››Cão (português) ››

► Dog (inglês) ››Dog (inglês) ››

► Chien (francês) ››Chien (francês) ››

► Cane (italiano) ››Cane (italiano) ››

Signif icadoSignif icado

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Variações LinguísticasVariações Linguísticas

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Variações linguísticasVariações linguísticas As línguas têm formas variáveis porque as As línguas têm formas variáveis porque as

sociedades são divididas em grupos: há os sociedades são divididas em grupos: há os mais jovens e os mais velhos, os que mais jovens e os mais velhos, os que habitam uma região ou outra, os que têm habitam uma região ou outra, os que têm esta ou aquela profissão, os que são de esta ou aquela profissão, os que são de uma ou de outra classe social e assim por uma ou de outra classe social e assim por diante. diante.

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Variantes linguísticasVariantes linguísticas

►As variações linguísticas são consequência As variações linguísticas são consequência lógica e natural da evolução da língua. lógica e natural da evolução da língua.

►No século XIX, os escritores escreviam de No século XIX, os escritores escreviam de acordo com regras que acabaram sendo acordo com regras que acabaram sendo impostas como modelos, como um ideal de impostas como modelos, como um ideal de língua que nem todos conseguem atingir.língua que nem todos conseguem atingir.

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VARIEDADES LINGUÍSTICASVARIEDADES LINGUÍSTICAS

“ “... Variações que uma língua apresenta, de acordo ... Variações que uma língua apresenta, de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada.”históricas em que é utilizada.”

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► Variedade linguística é cada um dos sistemas em que Variedade linguística é cada um dos sistemas em que uma língua se diversifica, em função das possibilidades de uma língua se diversifica, em função das possibilidades de variação de seus elementos (vocabulário, pronúncia, variação de seus elementos (vocabulário, pronúncia, morfologia, sintaxe).morfologia, sintaxe).

► Norma padrão é a denominação dada á variedade Norma padrão é a denominação dada á variedade linguística dos membros da classe social de maior linguística dos membros da classe social de maior prestígio dentro de uma comunidade.prestígio dentro de uma comunidade.

VARIEDADE LINGUÍSTICA VARIEDADE LINGUÍSTICA E NORMA PADRÃOE NORMA PADRÃO

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PRECONCEITO PRECONCEITO LINGUÍSTICOLINGUÍSTICO

“ “Julgamento negativo que é feito dos Julgamento negativo que é feito dos falantes em função da variedade linguística falantes em função da variedade linguística que utilizam.”que utilizam.”

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VARIAÇÃO DE DIALETOVARIAÇÃO DE DIALETO Territorial, geográfico ou regional Territorial, geográfico ou regional

O POETA DA ROÇA O POETA DA ROÇA Sou fio das mata, cantô Sou fio das mata, cantô

da mão grossa,da mão grossa,Trabáio na roça, de Trabáio na roça, de inverno e de estio.inverno e de estio.

A minha chupana é A minha chupana é tapada de barro,tapada de barro,Só fumo cigarro de páia Só fumo cigarro de páia de mío.de mío.

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Que importa que uns falem moleDescansado

Que os cariocas arranhem os erres na garganta

Que os capixabas escancarem As vogais?

Que tem quinhentos réis meridionalVira tostões do Rio pro Norte?

Juntos formamos este assombrosoDe misérias e grandezas,Brasil, nome de vegetal .. . Mário de Andrade

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Variantes RegionaisVariantes Regionais► Sotaques e expressões Sotaques e expressões

típicas de cada região do típicas de cada região do país.país.

penal - estojopenal - estojo vina – salsichavina – salsicha farol - sinaleirofarol - sinaleiro carteira - cartacarteira - carta

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VARIAÇÃO DE DIALETOVARIAÇÃO DE DIALETODe idadeDe idade

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VARIAÇÃO DE DIALETOVARIAÇÃO DE DIALETO De geração De geração

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Variantes de ÉpocaVariantes de Época

telephonetelephone escriptorioescriptorio

secçãosecção

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► ANTIGAMENTE, as moças chamavam-se ANTIGAMENTE, as moças chamavam-se mademoiselles mademoiselles e eram todase eram todas mimosas e muito mimosas e muito prendadasprendadas.. Não faziam anos: completavam Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo não sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-mesmo não sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio. E se levavam tábua, o meses debaixo do balaio. E se levavam tábua, o remédio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar remédio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra freguesia. As pessoas, quando em outra freguesia. As pessoas, quando corriam, antigamente, era para tirar o pai da corriam, antigamente, era para tirar o pai da forca e não caíam de cavalo magro.....forca e não caíam de cavalo magro.....

► (Carlos Drummond de Andrade)(Carlos Drummond de Andrade)

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► E tudo mudou...E tudo mudou...

O rouge virou blush O rouge virou blush O pó-de-arroz virou pó-compacto O pó-de-arroz virou pó-compacto O brilho virou gloss O brilho virou gloss

O rímel virou máscara incolor O rímel virou máscara incolor A Lycra virou stretch A Lycra virou stretch Anabela virou plataforma Anabela virou plataforma O corpete virou porta-seios O corpete virou porta-seios Que virou sutiã Que virou sutiã Que virou lib Que virou lib Que virou silicone Que virou silicone

A peruca virou aplique, interlace, A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento megahair, alongamento A escova virou chapinha A escova virou chapinha "Problemas de moça" viraram TPM "Problemas de moça" viraram TPM Confete virou MM Confete virou MM

► A crise de nervos virou A crise de nervos virou estresse estresse A chita virou viscose. A chita virou viscose. A purpurina virou gliter A purpurina virou gliter A brilhantina virou mousse A brilhantina virou mousse

Os halteres viraram bomba Os halteres viraram bomba A ergométrica virou A ergométrica virou spinning spinning A tanga virou fio dental A tanga virou fio dental E o fio dental virou anti-E o fio dental virou anti-séptico bucal séptico bucal

Ninguém mais vê... Ninguém mais vê...

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Ping-Pong virou Babaloo Ping-Pong virou Babaloo O a-la-carte virou self-service O a-la-carte virou self-service

A tristeza, depressão A tristeza, depressão O espaguete virou Miojo pronto O espaguete virou Miojo pronto A paquera virou pegação A paquera virou pegação A gafieira virou dança de salão A gafieira virou dança de salão

O que era praça virou shopping O que era praça virou shopping A areia virou ringue A areia virou ringue A caneta virou teclado A caneta virou teclado O long play virou CD O long play virou CD

A fita de vídeo é DVD A fita de vídeo é DVD O CD já é MP3 O CD já é MP3 É um filho onde éramos seis É um filho onde éramos seis O álbum de fotos agora é O álbum de fotos agora é mostrado por email mostrado por email

(.............)(.............)

O namoro agora é virtual O namoro agora é virtual A cantada virou torpedo A cantada virou torpedo E do "não" não se tem medo E do "não" não se tem medo O break virou streetO break virou street

A AIDS virou gripe A AIDS virou gripe A bala antes encontrada agora é A bala antes encontrada agora é perdida perdida A violência está coisa maldita! A violência está coisa maldita!

A maconha é calmante A maconha é calmante O professor é agora o facilitador O professor é agora o facilitador As lições já não importam mais As lições já não importam mais A guerra superou a paz A guerra superou a paz E a sociedade ficou incapaz... E a sociedade ficou incapaz...

... De tudo. ... De tudo.

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VARIAÇÃO DE DIALETOVARIAÇÃO DE DIALETOSocialSocial

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Variação socialVariação social

►Subdivisão: Dominação sociocultural.Subdivisão: Dominação sociocultural.

►Uso de anglicismos.Uso de anglicismos.

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Variações sociaisVariações sociais► norma popularnorma popular► norma cultanorma culta

“ “ Nós somos em cinco e uma de criação, seis hómi, quatro Nós somos em cinco e uma de criação, seis hómi, quatro muié, comigo,né.”muié, comigo,né.”

““então nóis ia tacá pedra nos namorado...”então nóis ia tacá pedra nos namorado...”

“ “ A paz e a guerra são dados que aparentemente sempre se A paz e a guerra são dados que aparentemente sempre se verificam na experiência histórica. No entanto nós estamos verificam na experiência histórica. No entanto nós estamos diante de uma situação inédita em que, ....”diante de uma situação inédita em que, ....”

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Variedades linguísticasVariedades linguísticas

São as variações que uma língua apresenta São as variações que uma língua apresenta em razão das condições sociais, culturais e em razão das condições sociais, culturais e regionais nas quais é utilizada.regionais nas quais é utilizada.

Língua PadrãoLíngua Padrão , , norma cultanorma culta ou ou variedade padrãovariedade padrão é a variedade de maior é a variedade de maior prestígio socialprestígio social

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ResumoResumo

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Língua não-padrãoLíngua não-padrão é o conjunto de é o conjunto de todas as variedades linguísticas diferentes todas as variedades linguísticas diferentes da língua padrão.da língua padrão.

Padrão formalPadrão formal : modo mais cuidadoso, : modo mais cuidadoso, evitando gírias, expressões grosseiras e evitando gírias, expressões grosseiras e palavras ou expressões que demonstrem palavras ou expressões que demonstrem intimidade com o interlocutor (ex.: fofinha, intimidade com o interlocutor (ex.: fofinha, safado, pra caramba, dia de cão, é um safado, pra caramba, dia de cão, é um saco!...). Estas são parte do que chamamos saco!...). Estas são parte do que chamamos padrão informalpadrão informal ..

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Rodrigo veio do sítio para a escola doidinho Rodrigo veio do sítio para a escola doidinho para aprender e descobrir os segredos que para aprender e descobrir os segredos que havia no encontro das letras. Leio o diálogo havia no encontro das letras. Leio o diálogo dele com a professora.dele com a professora.

— — Rodrigo, trouxe os exercícios da semana Rodrigo, trouxe os exercícios da semana passada? Perguntou ela, cumprindo a passada? Perguntou ela, cumprindo a promessa de cobrar.promessa de cobrar.

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——Eu truce, mas o di onti eu num consegui...Eu truce, mas o di onti eu num consegui...                        Nem acabou a frase e dona Marisa Nem acabou a frase e dona Marisa

berrou:berrou:— — Repita: eu trouxe, mas o de ontem não Repita: eu trouxe, mas o de ontem não

consegui.consegui.                        Rodrigo repetiu certinho, mas Rodrigo repetiu certinho, mas

tremendo, vermelho e gaguejando. A sala tremendo, vermelho e gaguejando. A sala morria de rir. Rodrigo queria morrer, sumir, morria de rir. Rodrigo queria morrer, sumir, virar inseto e voar.virar inseto e voar.

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—      —      E por que não conseguiu? — perguntou E por que não conseguiu? — perguntou dona Marisa, furiosa.dona Marisa, furiosa.

—      —      Tive uns pobrema e num tinha quem mi Tive uns pobrema e num tinha quem mi insinassi.insinassi.

Elias José. Uma escola assim eu quero para Elias José. Uma escola assim eu quero para mim. São Paulo, FTD, 1993.mim. São Paulo, FTD, 1993.

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Preconceito linguísticoPreconceito linguístico

►Todas as variedades constituem sistemas Todas as variedades constituem sistemas linguísticos perfeitamente adequados para linguísticos perfeitamente adequados para a expressão comunicativa e cognitiva dos a expressão comunicativa e cognitiva dos falantes. falantes. O preconceito l inguístico é O preconceito l inguístico é uma forma de discriminação que uma forma de discriminação que deve ser enfaticamente combatida.deve ser enfaticamente combatida.

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Variações detalhadasVariações detalhadas

Língua escrita e língua faladaLíngua escrita e língua falada

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VARIAÇõES LINGUÍSTICASVARIAÇõES LINGUÍSTICAS

DADA ESCRITAESCRITA DA FALADA FALA

Literária OratóriaLiterária Oratória Formal FormalFormal Formal Informal ColoquialInformal Coloquial

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Variações da falaVariações da fala

Variação coloquial:Variação coloquial: * Não há tanta preocupação com a norma * Não há tanta preocupação com a norma

padrão; padrão; * Frases curtas, de estrutura sintática simples;* Frases curtas, de estrutura sintática simples; * Uso de gírias e expressões populares;* Uso de gírias e expressões populares; * Simplicidade vocabular – repertório pequeno;* Simplicidade vocabular – repertório pequeno; * Redução e simplificação fonológica de * Redução e simplificação fonológica de

vocábulos;vocábulos; * Presença rara de nexos subordinativos;* Presença rara de nexos subordinativos; * Uso de gestos, expressão corporal e facial. * Uso de gestos, expressão corporal e facial.

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Exemplos de variação coloquialExemplos de variação coloquial

►Onde é que tu vai, moço? Não te falei que é Onde é que tu vai, moço? Não te falei que é melhor tu esperá aqui? Ela vai voltar, se melhor tu esperá aqui? Ela vai voltar, se aguenta aí....aguenta aí....

Essa juventude de hoje é tudo apressado, Essa juventude de hoje é tudo apressado, quer tudo na hora. Espera que a moça já quer tudo na hora. Espera que a moça já vem.vem.

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►Você sabe que eu te amo.Você sabe que eu te amo.►Ele tá mais pra lá do que pra cáEle tá mais pra lá do que pra cá

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Uso de “r” pelo “l” em final de sílaba Uso de “r” pelo “l” em final de sílaba e nos grupos consonantais: e nos grupos consonantais: pranta/planta; broco/bloco.pranta/planta; broco/bloco.

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►Alternância de “lh” e “i”: muié/mulher; Alternância de “lh” e “i”: muié/mulher; véio/velho.véio/velho.

►Tendência a tornar paroxítonas as Tendência a tornar paroxítonas as palavras proparoxítonas: arve/árvore; palavras proparoxítonas: arve/árvore;

►Redução dos ditongos: caxa/caixa; Redução dos ditongos: caxa/caixa; pexe/peixe.pexe/peixe.

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►Simplificação da concordância: as Simplificação da concordância: as menina/as meninas.menina/as meninas.

►Ausência de concordância verbal quando Ausência de concordância verbal quando o sujeito vem depois do verbo: “Chegou” o sujeito vem depois do verbo: “Chegou” duas moças.duas moças.

►Uso do pronome pessoal tônico em Uso do pronome pessoal tônico em função de objeto (e não só de sujeito): função de objeto (e não só de sujeito): Nós pegamos “ele” na hora.Nós pegamos “ele” na hora.

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Page 77: Lingua,linguagem

►Assimilação do “ndo” em Assimilação do “ndo” em “no”( falano/falando) ou do “mb” em “m” “no”( falano/falando) ou do “mb” em “m” (tamém/também).(tamém/também).

►Desnasalização das vogais postônicas: Desnasalização das vogais postônicas: home/homem.Redução do “e” ou “o” home/homem.Redução do “e” ou “o” átonos: ovu/ovo; bebi/bebe.átonos: ovu/ovo; bebi/bebe.

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►Redução do “r” do infinitivo ou de Redução do “r” do infinitivo ou de substantivos em “or”: amá/amar; amô/amor.substantivos em “or”: amá/amar; amô/amor.

►Simplificação da conjugação verbal: eu Simplificação da conjugação verbal: eu amo, você ama, nós ama, eles ama.amo, você ama, nós ama, eles ama.

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Variações da falaVariações da fala

Característica da variação Característica da variação formalformal oral: oral:

Frases mais extensas, de estruturação sintática Frases mais extensas, de estruturação sintática mais complexa em comparação com o coloquial;mais complexa em comparação com o coloquial;

Ausência de gírias e de expressões populares; Ausência de gírias e de expressões populares; Seleção vocabular mais apurada – o repertório Seleção vocabular mais apurada – o repertório

utilizado é mais vasto que no discurso coloquial; utilizado é mais vasto que no discurso coloquial; Não são frequentes a redução e a simpliNão são frequentes a redução e a simplicação cação

fonológica de vocábulos.fonológica de vocábulos.

Page 80: Lingua,linguagem

– – Caros senhores, estamos reunidos aqui Caros senhores, estamos reunidos aqui para uma discussão muito importante. Na para uma discussão muito importante. Na semana passada, fomos surpreendidos semana passada, fomos surpreendidos pela decisão do conselho de demitir três pela decisão do conselho de demitir três funcionários deste setor. Diante das causas funcionários deste setor. Diante das causas apresentadas, não podemos aceitar tal apresentadas, não podemos aceitar tal determinação.determinação.

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Variações da falaVariações da fala

Característica da variação oratória oral:Característica da variação oratória oral:

►Frases de estruturação sintática Frases de estruturação sintática rebuscada; rebuscada; ► Seleção vocabular ainda mais acurada - o Seleção vocabular ainda mais acurada - o

repertório utilizado é mais vasto que repertório utilizado é mais vasto que no no discurso formal.discurso formal.

Page 82: Lingua,linguagem

Variações da escritaVariações da escritaCaracterística da variação Característica da variação informalinformal escrita: escrita:

►Preocupação maior com a Preocupação maior com a mensagem e menor mensagem e menor com a gramática normativa;com a gramática normativa;

►Construções sintáticas simples;Construções sintáticas simples;► seleção vocabular simplificada; seleção vocabular simplificada; ►pouco uso de nexos coesivos;pouco uso de nexos coesivos;►Permissão de uso de expressões coloquiaisPermissão de uso de expressões coloquiais► Pontuação aleatória, uso principalmente do Pontuação aleatória, uso principalmente do

ponto.ponto.

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Exemplo de escrita informalExemplo de escrita informal

Mamãe,Mamãe,Não venho dormir hoje em casa. Deixei Não venho dormir hoje em casa. Deixei

comida pronta na geladeira. O papai ligou, comida pronta na geladeira. O papai ligou, deve chegar mais tarde deve chegar mais tarde hoje. Beijos.hoje. Beijos.

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Exemplo de escrita informalExemplo de escrita informal

Flamengo bota pra quebrar e detona Vasco Flamengo bota pra quebrar e detona Vasco na Semi-final.na Semi-final.

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Variações da escritaVariações da escritaCaracterísticas da variação Características da variação formalformal escrita: escrita:

Preocupação tanto com a mensagem quanto com a Preocupação tanto com a mensagem quanto com a gramática normativa; gramática normativa;

Construções sintáticas mais rebuscadas que no Construções sintáticas mais rebuscadas que no informal; informal;

Ampla seleção vocabular; Ampla seleção vocabular; Preocupação com nexos coesivos;Preocupação com nexos coesivos; Pouco uso de expressões coloquiais;Pouco uso de expressões coloquiais; Pontuação a favor da compreensão do texto – uso Pontuação a favor da compreensão do texto – uso

do ponto, da do ponto, da vírgula, dos travessões etc.vírgula, dos travessões etc.

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Variações da escritaVariações da escrita

Características da variação Características da variação literárialiterária escrita: escrita:►Escrita segundo a gramática Escrita segundo a gramática normativa; normativa; ►Construções sintáticas ainda mais Construções sintáticas ainda mais

rebuscadas que no formal; rebuscadas que no formal; ►Ampla seleção vocabular;Ampla seleção vocabular;►Nexos coesivos usados em abundância;Nexos coesivos usados em abundância;►Ausência de expressões coloquiais.Ausência de expressões coloquiais.

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Língua/ LinguagemLíngua/ Linguagem

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GERALGERAL

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LINGUAGEMLINGUAGEM

É todo sistema de sinais convencionais que É todo sistema de sinais convencionais que nos permite realizar atos de comunicação. nos permite realizar atos de comunicação. Pode ser verbal e não-verbal.Pode ser verbal e não-verbal.

a) verbal: aquela cujos sinais são as palavras.a) verbal: aquela cujos sinais são as palavras.

b) não-verbal: aquela que utiliza outros sinais b) não-verbal: aquela que utiliza outros sinais que não as palavras. Os sinais empregados que não as palavras. Os sinais empregados pelos surdos-mudos, o conjunto dos sinais de pelos surdos-mudos, o conjunto dos sinais de trânsito, mímica, entre outros, constituem trânsito, mímica, entre outros, constituem tipos de linguagem não-verbal.tipos de linguagem não-verbal.

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A linguagem é:A linguagem é: forma de expressão;forma de expressão; característica inata;característica inata; inerente ao homem.inerente ao homem.

““A linguagem tem uma lado individual e um A linguagem tem uma lado individual e um lado social, sendo impossível conceber um sem lado social, sendo impossível conceber um sem o outro.”o outro.”

““A cada instante, a linguagem implica, ao A cada instante, a linguagem implica, ao mesmo tempo, um sistema estabelecido e uma mesmo tempo, um sistema estabelecido e uma evolução.”evolução.”

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LÍNGUALÍNGUA

É um tipo de linguagem; é a única É um tipo de linguagem; é a única modalidade da linguagem baseada em modalidade da linguagem baseada em palavras. O alemão, o inglês e o português palavras. O alemão, o inglês e o português são línguas diferentes. Língua é a são línguas diferentes. Língua é a linguagem verballinguagem verbal utilizada por um utilizada por um grupo de indivíduos que constitui uma grupo de indivíduos que constitui uma comunidade.comunidade.

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A língua é:A língua é: instrumento peculiar de comunicação;instrumento peculiar de comunicação; parte social da linguagem, exterior ao parte social da linguagem, exterior ao

indivíduo;indivíduo; sistema de signos convencionais e sistema de signos convencionais e

arbitrários;arbitrários; união de uma forma de expressão a um união de uma forma de expressão a um

pensamento.pensamento.Signo lingüísticoSigno lingüístico = = significante significante + significado+ significado

formaforma conteúdo conteúdo

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Língua, linguagem et alLíngua, linguagem et al

A língua é, portanto, um verdadeiro código A língua é, portanto, um verdadeiro código social, enriquecido com o passar do tempo social, enriquecido com o passar do tempo e à disposição dos indivíduos para que dele e à disposição dos indivíduos para que dele se apropriem adequadamente.se apropriem adequadamente.

É importante, ainda, observar as diferenças É importante, ainda, observar as diferenças entre a língua falada e a língua escrita. entre a língua falada e a língua escrita. Desse modo, o usuário da língua terá um Desse modo, o usuário da língua terá um melhor desempenho nas circunstâncias em melhor desempenho nas circunstâncias em que atua.que atua.

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FALAFALA

É a realização concreta da língua, É a realização concreta da língua, feita por um indivíduo da feita por um indivíduo da comunidade num determinado comunidade num determinado momento. É um ato individual momento. É um ato individual que cada membro pode efetuar que cada membro pode efetuar com o uso da linguagem.com o uso da linguagem.

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A fala é:A fala é:

expressão oral;expressão oral;

ato intencional, em nível individual, ato intencional, em nível individual, de vontade e de inteligência.de vontade e de inteligência.

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Língua, linguagem et alLíngua, linguagem et al2. 2. Fala:Fala: uso que os membros da uso que os membros da

comunidade linguística fazem da mesma comunidade linguística fazem da mesma língua. Em outras palavras, é o ato língua. Em outras palavras, é o ato concreto e individual das pessoas que se concreto e individual das pessoas que se apropriam da língua comum e lhe apropriam da língua comum e lhe imprimem um estilo particular de imprimem um estilo particular de expressão.expressão.

Portanto, ao selecionar palavras do código Portanto, ao selecionar palavras do código comum, sua cultura, seu ambiente, etc., comum, sua cultura, seu ambiente, etc., surgem os chamados estilos próprios e surgem os chamados estilos próprios e níveis de fala.níveis de fala.

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Língua, linguagem et alLíngua, linguagem et al

3. 3. Níveis de falaNíveis de fala : são os modos variados : são os modos variados com que o indivíduo usa a língua, de com que o indivíduo usa a língua, de acordo com o meio sociocultural em que ele acordo com o meio sociocultural em que ele vive. Nesse sentido, distinguimos o nível vive. Nesse sentido, distinguimos o nível comum do literário, o coloquial do formal e o comum do literário, o coloquial do formal e o popular do erudito.popular do erudito.

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Língua, linguagem et alLíngua, linguagem et al

4. 4. LinguagemLinguagem : é a capacidade comunicativa : é a capacidade comunicativa que têm os seres humanos de usar que têm os seres humanos de usar qualquer sistema de sinais significativos, qualquer sistema de sinais significativos, expressando seus pensamentos, expressando seus pensamentos, sentimentos e experiências.sentimentos e experiências.

Desse modo, desenhos, gestos, sons, cores, Desse modo, desenhos, gestos, sons, cores, cheiros, onomatopeias, palavras, etc. são cheiros, onomatopeias, palavras, etc. são formas de linguagem. A linguagem é uma formas de linguagem. A linguagem é uma faculdade muito antiga da espécie humana faculdade muito antiga da espécie humana e deve ter precedido os elementos mais e deve ter precedido os elementos mais rudimentares da cultura material.rudimentares da cultura material.

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Língua, linguagem et alLíngua, linguagem et al

5. 5. GramáticaGramática : é a descrição do sistema de : é a descrição do sistema de uma língua, ou descrição da língua como uma língua, ou descrição da língua como sistema de meios de expressão. Como sistema de meios de expressão. Como esse sistema é tríplice – fônico (de sons), esse sistema é tríplice – fônico (de sons), mórfico (de formas), sintático (de frases) –, mórfico (de formas), sintático (de frases) –, a gramática divide-se normalmente em a gramática divide-se normalmente em fonologia, morfologia e sintaxe, ficando a fonologia, morfologia e sintaxe, ficando a estilística e a semântica como partes estilística e a semântica como partes suplementares.suplementares.

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Língua, linguagem et alLíngua, linguagem et al

Essa gramática é chamada de descritiva, pois Essa gramática é chamada de descritiva, pois preocupa-se em descrever os fatos. preocupa-se em descrever os fatos. Quando ela se atém mais às normas do Quando ela se atém mais às normas do falar e do escrever corretamente, de acordo falar e do escrever corretamente, de acordo com os modelos da classe culta, é com os modelos da classe culta, é denominada gramática normativa. Há, denominada gramática normativa. Há, ainda, a gramática histórica e a ainda, a gramática histórica e a comparativa.comparativa.

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A LÍNGUA, como instituição social, utilizada pelos membros de uma nação, possui uma estrutura comum a todos, pois todos precisam falar a mesma língua, precisam se comunicar. A Fala materializa o conhecimento que o falante tem da língua, pois somente quando alguém fala é que sabemos a sua nacionalidade.Assim:Comunicação do entendimento da realidade, interação , são feitas através de uma instituição social chamada LÍNGUA, que se materializa através da FALA.

LÍNGUALÍNGUA

LINGUAGEMLINGUAGEM

FALAFALA

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Linguagem Verbal/ Não-Linguagem Verbal/ Não-Verbal.Verbal.

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TIPOS DE LINGUAGEMTIPOS DE LINGUAGEM

Verbal: “... tem por unidade a Verbal: “... tem por unidade a palavrapalavra.”.”

Não-verbal: “... tem outros tipos de unidade como Não-verbal: “... tem outros tipos de unidade como o gesto, o movimento, a imagem, a nota musical, o gesto, o movimento, a imagem, a nota musical, etc.”etc.”

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LINGUAGEM NÃO-LINGUAGEM NÃO-VERBALVERBAL

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LINGUAGEM VERBAL E LINGUAGEM VERBAL E NÃO-VERBALNÃO-VERBAL

Modalidades Modalidades (Oral e escrita)(Oral e escrita)

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O Código LinguísticoO Código Linguístico

Observe a imagemObserve a imagem

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Linguagem verbal e linguagem não-Linguagem verbal e linguagem não-verbalverbal

Na Na linguagem verball inguagem verbal , a unidade básica é a , a unidade básica é a palavrapalavra (falada ou escrita); em (falada ou escrita); em linguagens não-verbaisl inguagens não-verbais , como a pintura, , como a pintura, a música, a dança, o código Morse, o a música, a dança, o código Morse, o código de trânsito, os sinais utilizados por código de trânsito, os sinais utilizados por surdos, as unidades são de outro tipo: surdos, as unidades são de outro tipo: podem ser o gesto, a nota musical, o podem ser o gesto, a nota musical, o movimento, a imagem, etc.movimento, a imagem, etc.

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Há, também, as Há, também, as l inguagens mistaslinguagens mistas , que , que combinam unidades próprias de diferentes combinam unidades próprias de diferentes linguagens.linguagens.

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DIFICULDADES DA DIFICULDADES DA LÍNGUALÍNGUA

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