LIPPING - .NET Framework · 2019. 12. 3. · plantadas 21 árvores na extensão da calçada...
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CLIPPING 3 de dezembro de 2019
Tragédia de Bhopal
Na madrugada de 3 de dezembro de 1984, uma nuvem tóxica de isocianato de metila causou a morte de
milhares de pessoas na cidade de Bhopal, na Índia central. A emissão foi causada pela fábrica de
pesticidas da Union Carbide situada nos arredores da cidade, onde existiam vários bairros marginais.
Estima-se que ocorreram por volta de 4.000 mortes e cerca de 200.000 pessoas intoxicadas,
caracterizando assim a maior catástrofe da indústria química.
https://cetesb.sp.gov.br/analise-risco-tecnologico/grandes-acidentes/bhopal/
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Grupo de Comunicação
SUMÁRIO
ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 5
SAMA prossegue com o plantio de árvores na Cecap .......................................................................... 5
Painel S.A. .................................................................................................................................... 6
Prefeitura suspende licitação para usina ........................................................................................... 8
Lara planeja usina de incineração de lixo – ....................................................................................... 9
Painel ........................................................................................................................................ 11
Após questionamentos, Campinas suspende licitação para escolher empresa para operar 'usina verde' .. 12
AEA se prepara para Fase II do Rota 2030 ...................................................................................... 13
Única vai presidir Câmara de Mudanças Climáticas de São Paulo ....................................................... 15
Prefeito Bill e presidente da Cetesb pedem empenho de municípios na redução de resíduos .................. 16
Estado de SP firma acordo com empresas para redução na emissão de gases ..................................... 18
Planalto espera viés de alta nas pesquisas ...................................................................................... 19
Consórcio PCJ realiza cerimônia de premiação ................................................................................. 21
Governo de SP e Sabesp anunciam investimentos de R$ 2,5 bilhões .................................................. 22
Programa Novo Rio Pinheiros prevê intervenções para entregar o rio Pinheiros limpo à população até o
ano de 2022 ............................................................................................................................... 23
Estudo mostra mapeamento com trechos mais poluídos em SP ......................................................... 24
Mortandade de peixes no Rio Mogi ................................................................................................. 25
Tribunal de Contas divulga levantamento sobre destinação de resíduos sólidos no município ................ 26
Lara anuncia R$ 900 mi para usina que produz energia a partir do lixo .............................................. 27
Notas - Acordo de SP .................................................................................................................. 29
Cetesb convida engenheira de Ribeirão Pires para palestrar sobre Lei da Billings ................................. 30
Simulado de acidente com produto perigoso no trevo de Guaiçara ..................................................... 31
Apesar dos 133 mm de chuva em novembro, Sistema Cantareira continua em estado de alerta ............ 32
Estado vai ampliar estação de tratamento de esgoto de Barueri ........................................................ 33
SP: Chuva gera enorme cratera em Cidade Tiradentes ..................................................................... 34
O Governo de São Paulo anunciou que o Rio Pinheiros ganhará um porto madeiro e duas passarelas para pedestres ................................................................................................................................... 35
Crateras se formam no meio da rua de Cidade Tiradentes, na zona leste ............................................ 36
Alagamento não representa risco na Barragem de Pedreira, afirma DAEE ........................................... 36
Gaema se reuni com Prefeitura de Dumont e Cetesb ........................................................................ 37
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 38
Mônica Bergamo ......................................................................................................................... 38
Por condição precária, Justiça interdita ponte no litoral sul de SP ...................................................... 41
ESTADÃO ................................................................................................................................... 42
2019 deve ser o segundo ano mais quente do registro histórico, alerta ONU ....................................... 42
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Grupo de Comunicação
Prefeitura repassa Ibirapuera e mais cinco parques no dia 20 ........................................................... 44
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 46
Rejeito a seco vai ter investimento de US$ 1,8 bilhão ...................................................................... 46
‘Me chamaram para esse jogo do centro’ ........................................................................................ 48
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Grupo de Comunicação
ENTREVISTAS
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Grupo de Comunicação
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
MEIO AMBIENTE Veículo: Lençóis Paulistas
Data: 02/11/2019
SAMA prossegue com o plantio de árvores na Cecap
Até o momento foram plantadas cerca de 80
árvores nesse projeto na Cecap
Na sexta-feira, 29 de novembro, ocorreu mais
um plantio mensal de árvores n o bairro
Cecap, realizado pela Secretaria de Agricultura
e Meio Ambiente (SAMA) com participação de
colaboradores aniversariantes da empresa
Support Sistemas.
O plantio é mensal e ocorre desde janeiro com
o propósito de promover uma gestão
participativa da arborização em áreas
públicas, a partir de parceria entre a SAMA,
Support e comunidade da Cecap. A Praça
“Maria José Batista do Santos” e a área verde
da Rua Américo Jabonina Lacombe receberam
o plantio. Lembrando que em setembro foram
plantadas 21 árvores na extensão da calçada
ecológica da Rua Josué Montelo.
Como processo de educação Ambiental, a
equipe da SAMA é a encarrega de definir o
plantio, preparar os “berços” das mudas,
orientar e acompanhar os participantes no
plantio. Até o momento foram plantadas cerca
de 80 árvores que contribuem para a
cobertura vegetal no perímetro urbano. Os
cuidados e manutenção, bem como a
conscientização contra o vandalismo também
são importantes para garantir o
desenvolvimento das árvores, por isso o
engajamento da comunidade é extremamente
importante.
Desde o início de 2019 foram plantadas mudas
das seguintes espécies: Ipê Amarelo; Ipê
Roxo; Resedás Brancos e Rosas; Oitis; Pau-
brasil, além de frutíferas diversas como
Grumixama; Calabura; Pitanga; Romã e
Carambola, entre outras, que beneficiam a
arborização e a biodiversidade. O último
plantio desta ação conjunta deve ocorrer em
dezembro. A ação também faz parte da
diretiva “Arborização Urbana” do programa
Município Verde Azul.
http://www2.lencoispaulista.sp.gov.br/v2/noti
cia/5588/sama-prossegue-com-o-plantio-de-
arvores-na-cecap.html
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Grupo de Comunicação
Veículo: Portal Hortolândia
Data: 31/10/2019
Painel S.A. Joana Cunha
Questão Climática
Neste ano, em que o Brasil chega à Conferência
do Clima da ONU --aberta nesta segunda (2), em
Madri-- sob escrutínio de fundos internacionais
preocupados com o risco sistêmico das
mudanças climáticas, especialistas avaliam que
há pouco estímulo para o fortalecimento de
ações ambientais pelas empresas. As
companhias que viam a questão como estratégia
consolidada nos últimos anos seguem com suas
iniciativas, mas os esforços para criar novas
ações estão reduzidos.
Verde
Na ausência de pressão governamental e de
políticas públicas rigorosas, o movimento mais
consistente das empresas atualmente são os
atos de comunicação e posicionamento por meio
de compromissos voluntários, termos de apoio e
coalizões.
Trava
Por outro lado, as que estão em estágio anterior
de ações sustentáveis não deslancham, segundo
quem acompanha as companhias brasileiras na
COP-25.
Atmosfera
As ações de maior relevância se concentram
entre as companhias que operam em mercados
no exterior e as que estão listadas em Bolsa,
porque o padrão de concorrência internacional e
o acesso ao capital se tornaram um vetor de
pressão por ações ambientais.
Lista
Entre as signatárias do Acordo Ambiental São
Paulo, lançado na sexta-feira (29), estão
Hyundai, Braskem, Carrefour, Toyota, Duratex,
MRV e Raízen. A ação do governo de São Paulo
com a Cetesb para reduzir a emissão de gases
de efeito estufa, entre outros compromissos,
será levada à COP-25.
Reação
Foi lançada na quinta (28) uma petição online
contra a mudança na lei de cotas para pessoas
com deficiência que o governo enviou ao
Congresso na semana passada. Com mais de 10
mil assinaturas, o texto diz que a medida
dificulta ainda mais o acesso ao mercado de
trabalho. Também está previsto protesto em São
Paulo nesta tarde.
Pagou, passou
A principal crítica é permitir que empresas
paguem dois salários mínimos a um fundo de
reabilitação a cada vaga não preenchida.
Profissionais articulam protesto em SP nesta
terça (3).
Porta fechada
As empresas vão pagar em vez de abrir vagas.
Hoje, sabemos que contratam por força da lei.
Se não fossem as cotas, provavelmente nós
[pessoas com deficiência] não trabalharíamos",
diz a publicitária Luana Sanches, que lidera a
iniciativa online.
Ajuste
O Ministério da Economia diz que as mudanças
são necessárias para que a lei seja de fato
cumprida. Afirma que a tramitação do projeto no
Congresso propicia seu debate.
Recalculando a rota"‚
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Grupo de Comunicação
A saída de Renato Porto da diretoria da Anvisa
na sexta (29), antes da reunião sobre maconha
nesta terça (3), bagunçou as expectativas de
investidores do setor. Seu voto era tido como
favorável ao registro.
Palpite"
Na pauta, estão a aprovação do regulamento
sobre o plantio da cannabis e o registro de
medicamentos a base da planta. Com a saída de
Porto, antecipada pela coluna, nem os maiores
especialistas arriscavam previsões. A aposta na
liberação do cultivo é baixa, mas há esperança
de aprovação do registro.
Mordida"
A S.I.N. Implant System estima que sua fábrica
na zona leste de São Paulo, com investimento de
R$ 60 milhões, começe a funcionar no segundo
semestre de 2020.
Peludo
Fundada por ex-sócios da XP, a Yuool, marca de
tênis feitos de lã de carneiro, inaugura nesta
terça (3) sua primeira loja física, no shopping JK
Iguatemi, em SP. A empresa, que tinha apenas
venda online, avalia levar o modelo a outros
estados. Para o verão, terá chinelos do material.
Alô
O Brasil é o país mais afetado por ligações
indesejadas, diz pesquisa do Truecaller, app que
identifica números desconhecidos. Cinco dos dez
países com mais chamadas do tipo são da
América Latina. No mundo, foram 116 bilhões
entre janeiro e outubro.
Denúncia
A maioria desses contatos vem de operadoras.
Na Índia, 1 em cada 3 mulheres são vítimas de
assédio sexual ou de comportamentos
inadequados por ligações ou SMS.
Com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel
sa/2019/12/especialistas-veem-pouco-
estimulo-para-acoes-ambientais-de-empresas-
brasileiras.shtml
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Grupo de Comunicação
Veículo: Correio Popular
Data: 03/11/2019
Prefeitura suspende licitação para
usina
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=34447220&e=577
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Grupo de Comunicação
Veículo: Diário do Grande ABC
Data: 03/11/2019
Lara planeja usina de incineração de lixo
–
A empresa Lara Central de Tratamento de
Resíduos Ltda planeja construir, em Mauá,
uma URE (Unidade de Recuperação
Energética), que vai queimar o lixo recolhido
nas oito cidades onde a empresa atua
(Diadema, Ferraz de Vasconcelos, Itanhaém,
Juquiá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra,
São Bernardo e São Caetano) para geração de
energia.
Segundo o projeto, o equipamento será
construído dentro da propriedade da Lara na
cidade, onde também funciona o aterro
sanitário em que atualmente é enterrado todo
o material, no bairro Sertãozinho. A
expectativa da empresa é a de que, uma vez
obtidas as licenças, a obra tenha início até o
fim do próximo ano, com previsão de
conclusão em 30 meses. A construção está
estimada em R$ 900 milhões e será bancado
com recurso privado.
O projeto foi protocolado em 15 de agosto
deste ano junto à Cetesb (Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo) para
obtenção das licenças. O EIA/Rima (Estudo de
Impacto Ambiental e Relatório de Impacto
Ambiental serão alvo de audiência pública que
será realizada em 12 de dezembro, às 17h, no
Teatro Municipal de Mauá (Rua Gabriel
Marques, 353, Vila Noemia).
A previsão é a de que a energia gerada com a
queima do lixo seja destinada metade para o
próprio empreendimento e a outra parcela
distribuída na rede elétrica da cidade.
Presidente da Lara, Daniel Sindicic explicou
que, em média, cada quilo de lixo queimado
tem capacidade para gerar 80 kilowatt de
energia, suficiente para manter ligado um
secador de cabelo por 20 minutos.
Atualmente, o aterro da Lara recebe 3.000
toneladas diárias de lixo. “Hoje, o que a gente
recebe é enterrado. Vamos deixar de fazer
isso e gerar energia”, afirmou. “É importante
frisar que a energia gerada pela queima do
lixo é considerada uma energia verde pela EPA
(Agência de Proteção Ambiental dos Estados
Unidos). Além disso, 90% dos aterros
sanitários do Estado têm tempo médio de vida
útil de cinco anos”, completou.
“É melhor queimar o lixo do que enterrar e
deixar apodrecer”, concluiu. Sindicic afirmou
que os filtros de tratamento dos gases gerados
vão garantir que não haja poluição
atmosférica e que o sistema já é usado em
cerca de 900 plantas na Europa.
NA REGIÃO
Se aprovada, a usina de incineração de Mauá
vai ser a primeira da região e a segunda do
Estado. Já existe uma em fase de obras, em
Barueri. Santo André também pretende
construir equipamento semelhante por meio
de PPP (Parceria Público-Privada) e, para isso,
lançou edital no início de novembro para
requerer junto a empresas interessadas,
dentro de 30 dias, apresentação de projetos
para implementação de ações de gestão
ambiental.
A ideia andreense visa receber propostas que
possam ser utilizadas na estruturação do
projeto de concessão administrativa,
compreendendo as atividades que integram os
serviços públicos de manejo de resíduos
sólidos e de limpeza. São Bernardo assinou no
passado contrato englobando PPP do lixo e
implantação de usina, mas os efeitos do
acerto foram cancelados.
Catadores e ambientalista são contra iniciativa
A incineração dos resíduos sólidos não é bem-
vista pelas pessoas que trabalham com
reciclagem de materiais e também por
especialistas.
A Coopercata (Cooperativa de Catadores de
Materiais Recicláveis, de Papel e Papelão de
Mauá) acolhe 23 pessoas no galpão localizado
no bairro Capuava. Os profissionais temem
que, com a construção da URE (Unidade de
Recuperação Energética), não haja mais
material para ser triado. O grupo movimenta
cerca de 35 toneladas de resíduos ao mês,
com capacidade para triar até 120 toneladas.
“Nosso trabalho contribui para a preservação
do meio ambiente e auxilia pessoas em
situação de vulnerabilidade social”,
argumentou a presidente da cooperativa,
Edilaine Gonçalves, a Naná.
10
Grupo de Comunicação
A Lara negou que a queima vá afetar o
trabalho de reciclagem que é realizado em
Mauá ou em outras cidades.
Presidente do MDV (Movimento de Defesa da
Vida do Grande ABC), José Soares da Silva
afirmou que a instalação de incinerador
contraria a PNRS (Política Nacional de
Resíduos Sólidos), que prevê incentivo à
reciclagem e integração das cooperativas de
catadores. “Vamos entrar com ação civil
pública e informar à população, que não está
sabendo o que está em jogo”, afirmou Silva.
Presidente da Proam (Instituto Brasileiro de
Proteção Ambiental) e integrante do Conama
(Conselho Nacional do Meio Ambiente), Carlos
Bocuhy avaliou a tecnologia como
ultrapassada. Segundo o ambientalista, o
modelo, que se espalhou pela Europa há 30
anos, tem sido abandonado devido ao “alto
grau de poluição atmosférica”.
A queima dos resíduos, explicou Bocuhy, gera
material particulado tão pequeno que vai
direto para a circulação sanguínea, pela
respiração.O ambientalista afirmou que o
funcionamento da unidade de incineração de
resíduos vai gerar emissão contínua de
carbono e que 60% do lixo recolhido porta a
porta é úmido, o que vai exigir outro tipo de
combustível para a queima – que deixará de
ser reciclado.
A alternativa para o problema do lixo,
conforme Bocuhy, é investir no tratamento
biológico dos resíduos, separando os secos dos
úmidos, enviando o material orgânico para
compostagem e promovendo a queima apenas
dos gases gerados.
https://www.dgabc.com.br/Noticia/3208012/la
ra-planeja-usina-de-incineracao-de-lixo
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11
Grupo de Comunicação
Veículo: O Liberal de Americana
Data: 03/12/2019
Painel
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=34444816&e=577
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Grupo de Comunicação
Veículo: G1
Data: 02/12/2019
Após questionamentos, Campinas suspende licitação para escolher empresa para operar 'usina verde'
Secretaria de Serviços Públicos recebeu
pedidos de esclarecimentos feitos por
companhias interessadas. Na semana
passada, prefeitura previa iniciar as operações
em 30 a 40 dias.
Por G1 Campinas e Região
Campinas (SP) suspendeu nesta segunda-feira
(2) a licitação aberta para contratar a empresa
que ficará responsável pelas operações da
"usina verde". A abertura dos envelopes com
as propostas é prevista para o dia 11, mas,
segundo comunicado, a medida foi necessária
para ajustes no edital, após questionamentos
feitos por companhias interessadas à
Secretaria de Serviços Públicos.
Em fase de testes, o projeto teve custo de R$
10 milhões, foi concluído após três anos de
instalação e já conta com licença da
Companhia Ambiental do estado
(Cetesb), diz a administração. A usina foi
desenvolvida para compostagem de "lixo
verde", como troncos, galhos, palha de grama
e frutas.
Na semana passada, em entrevista ao EPTV 1,
o titular da pasta, Ernesto Paulella, havia
indicado previsão de pleno funcionamento da
estrutura em 30 a 40 dias, com a contratação
da empresa.
Procurada pelo G1, a assessoria da prefeitura
não apresentou detalhes sobre os
questionamentos, mas garantiu que o edital
deve ser novamente publicado em três dias.
"A usina está funcionando como piloto e assim
prosseguirá até a inauguração, prevista para
os próximos dias", informa texto.
Todo o entulho é processado na Usina Estre,
em Paulínia (SP). O adiamento do prazo
estipulado ocorre pela segunda vez, uma vez
que a administração esperava começar as
operações inicialmente em maio.
Como vai funcionar?
Quando estiver em operação, a usina receberá
cerca de 300 toneladas de lixo produzidos na
cidade, além do lodo de tratamento de esgoto.
A secretaria diz que o número é 25% do total
gerado no município.
Os rejeitos serão transformados em adubo
para que sejam vendidos pela Ceasa e usados
em áreas verdes da metrópole, como praças,
parques e bosques. O projeto é uma parceria
entre a administração municipal, a Sanasa -
responsável pelo tratamento de água e esgoto
-, a Ceasa e o Instituto Agronômico de
Campinas (IAC), que cedeu uma área da
Fazenda Santa Elisa e vai testar a qualificação
do adubo.
Prefeitura - vai fornecer parte do "lixo verde"
(galhos, troncos e palha de grama) decorrente
de áreas públicas e fica responsável pela parte
operacional da usina;
Ceasa - vai destinar frutas e legumes
descartados e comercializar fertilizante com
agricultores;
Sanasa - investiu R$ 6,7 milhões em
equipamentos (triturador de galhos e troncos,
compostador e peneira rotativa), cedeu para a
prefeitura e vai fornecer o lodo do tratamento
de esgoto;
IAC - cedeu a área para implantação da usina
e vai testar e qualificar o adubo orgânico;
Economia
Atualmente, a prefeitura gasta cerca de R$ 4
milhões por mês para encaminhar o lixo
produzido na cidade para Paulínia. A
expectativa é que a usina verde gere
economia de R$ 2 milhões neste processo.
A operação da usina está orçada entre R$ 250
mil e R$ 300 mil por mês, incluindo custo de
funcionários, veículos e operadores dos
equipamentos. Esse montante será coberto
com a redução de despesas obtida a partir do
término de envio do "lixo verde" para Paulínia,
de acordo com o secretário.
https://g1.globo.com/sp/campinas-
regiao/noticia/2019/12/02/apos-
questionamentos-campinas-suspende-
licitacao-para-escolher-empresa-para-operar-
usina-verde.ghtml
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13
Grupo de Comunicação
Veículo: Portal Autopeça
Data: 03/12/2019
AEA se prepara para Fase II do Rota
2030
AEA se prepara para Fase II do Rota 2030
Entidade lança oficial “Desafio AEA de
Manufatura Avançada” à rede pública do
Estado de São Paulo, inicialmente, com o
objetivo de estimular os alunos dos ensinos
fundamental e médio em relação à Inteligência
Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT),
bases da Indústria 4.0
Após cinco anos de efetiva contribuição
técnica do programa Inovar-Auto e também
nos primeiros dois anos ao Rota 2030, a AEA –
Associação Brasileira de Engenharia
Automotiva anunciou ontem, dia 26 de
novembro, em encontro de final de ano com a
imprensa especializada, estar preparada para
debater e encaminhar propostas às futuras
regulamentações de emissões para veículos
leves, pesados e motociclos, além da Indústria
4.0, capítulos previstos na fase II da principal
política industrial do setor automotivo.
Durante o encontro promovido, o novo
presidente da entidade também foi
apresentado, Besaliel Botelho.
“O papel da entidade é criar uma forte
interação da sociedade, governo e indústria,
de forma a criar um ambiente neutro, com a
promoção de debates técnicos para suportar a
criação de normas técnicas, procedimentos de
testes e instruções normativas para
regulamentar as novas fases de emissões”, diz
Botelho.
Em colaboração com as novas legislações
Proconve L7 e L8, previstas para 2022 e 2025,
respectivamente, a entidade criou neste ano
um total de 7 grupos de trabalhos ,reunindo
mais de 70 representantes de 50 entidades,
entre montadoras, sistemistas, universidades,
fabricantes de equipamentos, além da
Petrobrás, Cetesb, Afeevas, especialistas
independentes, entre outros.
“Conseguimos elaborar Propostas de Normas
Técnicas já submetidas a Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT) e 10 Cartas
Técnicas já foram entregues ao Ibama, entre
outras ações que já estão previstas para
2020”, afirmou Raquel Mizoe, diretora de
Veículos Leves da AEA.
Besaliel Soares Botelho
“No setor dos pesados, a entidade, em
contribuição com o Proconve P8 previsto para
a partir de 2023, debateu ao longo de 2019
temas como combustíveis para teste, OBD –
On Board Diagnostic, AES – Estratégia Auxiliar
de Controle de Emissões, PEMS – Emissões do
Veículo em Tráfego Real e ISC – Emissões do
veículo ao longo da vida útil (veículos até 7
anos ou 700 mil km)¨, disse Paulo Jorge
Antonio, diretor de Veículos Pesados da AEA.
Nos planos da entidade para 2020, está ainda
a preparação do material técnico das normas
necessárias ao atendimento do Promot M5
para motociclos., sob a responsabilidade de
Márcio Azuma, diretor de Emissões e Consumo
de Motociclos.
Com o Programa Brasileiro de Combustíveis,
Tecnologias Veiculares e Emissões – PCVE,
capítulo liderado por Edson Orikassa, vice-
presidente, a entidade tem como objetivo
disponibilizar todos os resultados de pesquisa,
modelos e cenários para as instituições oficiais
vinculados aos setores de Energia,
Combustível e Meio Ambiente, a fim de criar
uma fonte de consulta técnica que possa ser
utilizada em políticas públicas.
A AEA também promove a levantamento de
dados de qualidade do ar nos centros urbanos,
utilizando estações de monitoramento fixas e
móveis. O professor Edmilson Dias de Freitas,
da USP, explicou que o LuMIAR - Laboratório
móvel para pesquisa e monitoramento da
qualidade do ar, foi inaugurado pela entidade
no primeiro semestre deste ano, em parceria
com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o
Ministério das Minas e Energia (MME), o
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP) e a Petrobras. O
equipamento em operação faz a medição de
poluentes como NOx, O3, CO, CO2, SO2, HC,
Etanol, vento e temperatura, entre outros, e
já passou por cidades como Londrina (PR),
Maricá (RJ), São José dos Campos (SP).
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Grupo de Comunicação
A Diretoria de Manufatura da AEA, liderada por
Carlos Sakuramoto, com o objetivo de prover
o acesso das tecnologias IoT (Internet das
Coisas) e IA (Inteligência Artificial) aos
estudantes de Ensino Médio e Fundamental da
rede pública, lançou o Desafio AEA de
Manufatura Avançada. “Queremos desafiar os
alunos a encontrar soluções para problemas
reais baseadas na Inteligência Artificial (IA) ou
Internet das Coisas (IoT)”, informou
Sakuramoto.
A AEA – Associação Brasileira de Engenharia
Automotiva é uma entidade sem fins lucrativos
que tem como objetivo ser um fórum neutro
de discussão sobre questões estratégicas
relativas à engenharia automotiva nacional
com envolvimento direto da indústria
automotiva, de órgãos governamentais,
instituições de ensino e de pesquisa, entidades
internacionais e a sociedade em geral.
A entidade conta com um sólido histórico de
mais de 30 anos de grandes contribuições
para o desenvolvimento da engenharia
automotiva e das políticas públicas do setor,
com a ação sustentada em pilares como
conhecimento científico, tecnologia,
competitividade, qualidade, autonomia e
sustentabilidade.
Única associação 100% nacional no segmento,
hoje a AEA está consolidada no setor
automotivo como um centro catalisador de
soluções. Atualmente, a entidade conta com
mais de 70 empresas associadas, provenientes
de diversos segmentos do setor automotivo
que participam ativamente de comissões
técnicas, grupos de trabalho, workshops,
eventos, cursos e projetos voltados para o
desenvolvimento da engenharia automotiva
nacional.
Para mais informações, acesse o site
www.aea.org.br
http://portaldaautopeca.com.br/aea-se-
prepara-para-fase-ii-rota-2030/
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15
Grupo de Comunicação
Veículo: Portal Unica
Data: 02/12/2019
Única vai presidir Câmara de
Mudanças Climáticas de São Paulo
O diretor presidente da União da Indústria de
Cana-de-Açúcar (UNICA), Evandro Gussi, será
o primeiro presidente da Câmara Ambiental de
Mudanças Climáticas de São Paulo. O anúncio
foi feito pela diretora-presidente da
Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo (Cetesb), Patrícia Iglecias, durante o
evento Pré-COP25, realizado no Palácio dos
Bandeirantes, na sexta-feira (29).
A Câmara, que tem caráter consultivo e
propositivo, será responsável pelas discussões
técnicas para a estruturação do Acordo
Ambiental de São Paulo, do qual mais de 50
empresas e entidades são signatárias.
Em nota, a Cetesb aponta a criação da
Câmara como “uma das maiores iniciativas
regionais de integração público-privada com
foco na agenda das mudanças climáticas. A
nova câmara desempenhará um papel
fundamental em nossas futuras estratégias no
licenciamento, garantindo a posição
vanguardista da Cetesb como empresa pública
moderna e alinhada com as mais recentes
tecnologias de controle de poluição”.
O presidente da UNICA, Evandro Gussi,
ressalta que esses objetivos estão no DNA da
entidade e do setor sucroenergético, que é um
dos responsáveis pelos principais projetos de
reflorestamento e recuperação de nascentes
do estado.
“Estou muito entusiasmado com o convite,
que pretende agregar inúmeros setores da
economia paulista para juntos pensarmos em
descarbonização, mudanças climáticas e
aquecimento global. Isso está em nosso DNA
e, com o RenovaBio, seremos um dos maiores
prestadores de serviços de descarbonização do
Brasil e, consequentemente, do mundo”,
destacou Gussi.
O que é o RenovaBio
A nova Política Nacional de Biocombustíveis
(RenovaBio), instituída pela Lei 13.576/2017,
entra em vigor no dia 24 de dezembro de
2019 e tem como principal objetivo ampliar a
participação dos biocombustíveis na matriz de
transportes brasileira, baseada na
previsibilidade e na sustentabilidade
econômica, ambiental e social, contribuindo
ainda para a redução das emissões de gases
de efeito estufa no país.
É uma política de Estado de descarbonização
do transporte, em linha com os compromissos
que o Brasil assumiu mundialmente na
Conferência do Clima, em Paris.
“O RenovaBio surge como uma resposta às
demandas do setor por uma política que
estabeleça regras claras e previsíveis sobre o
papel do etanol na matriz energética”,
esclarece Evandro Gussi.
https://www.unica.com.br/noticias/unica-vai-
presidir-camara-de-mudancas-climaticas-de-
sao-paulo/
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16
Grupo de Comunicação
Veículo: SB Notícias
Data: 02/11/2019
Prefeito Bill e presidente da Cetesb
pedem empenho de municípios na redução de resíduos
O prefeito Benjamim Bill Vieira de Souza,
presidente do Consimares (Consórcio
Intermunicipal de Manejo de Resíduos
Sólidos), e a presidente da Cetesb
(Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo), Patrícia Iglecias, pediram empenho
dos municípios da região de Campinas na
redução do impacto de resíduos no meio
ambiente, conforme prevê a lei 12.305/2010,
que instituiu a Política Nacional de Resíduos
Sólidos. Eles participaram do seminário
“Diálogos atuais sobre resíduos”, realizado
nesta segunda-feira (2), no auditório da
Prefeitura de Nova Odessa. O evento reuniu
prefeitos, vereadores, promotores, técnicos,
representantes de entidades que atuam na
área ambiental e gerentes regionais da
autarquia responsável pela fiscalização e
emissão de licenças ambientais no Estado.
“Precisamos nos unir. Temos seis cidades ao
longo do Ribeirão Quilombo [Campinas,
Hortolândia, Sumaré, Paulínia, Nova Odessa e
Americana] e não conseguimos somar
esforços e adotar medidas efetivas para
despoluir o rio, que é um patrimônio nosso. A
população precisa se envolver nessa causa,
cobrar vereadores e os gestores públicos, para
que possamos mudar esse cenário”, afirmou
Bill, na abertura do evento.
O presidente do Consimares citou o exemplo
de Nova Odessa, que tratava 7% do esgoto
em 2012 e, com uma série de investimentos,
alcançou o índice de tratamento de 100% do
esgoto doméstico coletado. “Além disso,
implantamos uma usina que transforma lodo
de esgoto em adubo, para diminuir o volume
de resíduos destinados ao aterro sanitário,
reduzindo a carga orgânica e as despesas do
município”, exemplificou o prefeito.
O prefeito Bill também reforçou a importância
dos municípios se empenharem na
implementação da logística reversa. “Nós
temos o projeto ‘Um Sonho de Natal’, por
meio do qual envolvemos alunos da rede
municipal e coletamos 70 mil garrafas pets e,
com ajuda de voluntários e empresários,
transformamos esse material, que poderia
estar no Quilombo, em belíssimos enfeites de
Natal”, contou Bill.
Para a presidente da Cetesb, o caminho para
redução do volume de resíduos está em
parcerias com estabelecimentos comerciais.
“Precisamos reduzir a quantidade de resíduos
destinados aos aterros sanitários. Uma boa
alternativa é criar pontos de entrega
voluntária nos comércios para que os
fabricantes façam a coleta. Assim,
fortalecemos o sistema de logística reversa e
diminuímos a responsabilidade dos
municípios”, sugeriu Patrícia.
O prefeito de Elias Fausto e vice-presidente do
Consimares, Maurício Baroni, concorda que
passou da hora de os municípios fazerem a
sua parte. “É hora de nós, prefeitos, fazermos
a Política Nacional de Resíduos Sólidos
acontecer”, pontuou Baroni. “Cada município
tem de adotar pequenas medidas”, reforçou o
prefeito de Hortolândia, Ângelo Perugini.
Nove anos após a vigência da lei federal, o
promotor Rodrigo Sanches Garcia, membro do
Núcleo Campinas do Gaema (Grupo de
Atuação Especial do Meio Ambiente), defende
a revisão da aplicação da lei nos municípios.
“Estamos num momento em que devemos
fazer um balanço e verificar onde avançamos
e onde não conseguimos avançar, para que
possamos corrigir falhas e seguir em frente”,
observou Garcia.
Também participaram do debate a promotora
de justiça do Núcleo Piracicaba do Gaema,
Alexandra Faccioli; os gerentes regionais da
Cetesb: Adriana Alves (Americana), Thiago
17
Grupo de Comunicação
Vieira Alves (Campinas) e José Ferreira Assis
(Piracicaba); Fernando Wolmer, diretor de
Avaliação de Impacto Ambiental da Cetesb; o
diretor-presidente da Abrelpe (Associação
Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e
Resíduos Especiais), Carlos Silva Filho; a
diretora técnica da entidade, Gabriela Otero;
Francisco Lahóz, secretário-executivo do
Consórcio PCJ (Consórcio Intermunicipal das
Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí);
José Carlos Saad, coordenador de Projetos do
Consórcio PCJ; o diretor-executivo da
Agemcamp (Agência Metropolitana de
Campinas), Antonio Carlos Sacilotto; o
secretário de Meio Ambiente de Nova Odessa,
Edson Barros de Souza, o “Nenê Gás”; e o
presidente da Coden (Companhia de
Desenvolvimento de Nova Odessa), Ricardo
Ongaro.
Representaram os legislativos municipais os
vereadores de Elias Fausto, Evandro Rocha e
Adriano Luko, membro do Conselho Fiscal do
Consimares; e Rudinei Lobo (Sumaré). A
programação do evento foi coordenada pelo
superintendente do Consimares, Valdemir
Ravagnani, o “Mimo”, e pelo secretário-
executivo do consórcio, Fábio Orsi.
https://sb24horas.com.br/prefeito-bill-e-
presidente-da-cetesb-pedem-empenho-de-
municipios-na-reducao-de-residuos/
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18
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio CBN Campinas
Data: 02/12/2019
Estado de SP firma acordo com empresas para redução na emissão de gases
O estado de São Paulo firmou um acordo com
empresas que querem implantar sistemas que
reduz a emissão de gases de efeito estufa.
A iniciativa visa conferência das nações unidas
sobre as mudanças climáticas que vai ser
realizada neste mês de dezembro em
madrinha a medida tem como objetivo
incentivar ações sustentáveis que ajudem a
cumprir o acordo de Paris.
Cinquenta e cinco empresas assinaram o
acordo ambiental São Paulo o compromisso
firmado com o estado tem objetivo de reduzir
gases poluentes nos próximos vinte anos.
E faz parte das ações adotadas no
preparatório da conferência das nações unidas
sobre as mudanças climáticas de dois mil e
dezenove que será realizada em dezembro em
madrid na Espanha.
Além de reduzir a emissão de gases de efeito
estufa o acordo visa incentivar medidas
sustentáveis.
A presidente da cetesb a companhia
ambiental do estado de São Paulo Patrícia
Iglesias explicou que adesão foi voluntária
setor sucre o energético é um dos tripulantes
que aderiu em aí se é curto.
Eles tão com vários programas de
aproveitamento por exemplo do bagaço da
cana para geração de energia é então são
coisas entre você pode naquele processo
produtivo mais eficiente.
E ao mesmo tempo você e tem as demissões é
muitas vezes dois estados ou compensadas
uma coisa interessante deste ouro é que o
próprio etanol e.
E ele tem ele uma geração de missões
comparado a gasolina de noventa por cento a
menos.
Quando gostei frente a todos ciclo produtivo
de acordo com a presidente da cetesb o
acordo também então intuito de incentivar
outras medidas que contribuam para o
cumprimento do acordo de Paris Patrícia
ressaltou ainda que São Paulo.
Ao estado mais industrializado do país e
mesmo assim é um dos que menos emitem
gases de efeito estufa mas ela explicou que só
foi possível após uma série de mudanças de
licenciamento.
Ela afirma que o estado aprendeu a lição
citando como exemplo a situação da cidade de
Cubatão nos anos oitenta em que os níveis de
emissão de gases poluentes foram muito
altos.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=34420782&e=577
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19
Grupo de Comunicação
Veículo: Estadão
Data: 03/12/2019
Planalto espera viés de alta nas pesquisas
O Palácio do Planalto acredita que a recente e
sensível melhora em indicadores econômicos
do País será refletida na avaliação do governo
Jair Bolsonaro neste fim de primeiro ano de
mandato. O resultado da economia poderá não
significar necessariamente uma redução nos
índices de ruim/péssimo, mas poderá elevar,
na outra ponta da balança, o porcentual de
ótimo/bom do presidente. Ao menos essa é a
tendência demonstrada pelas sondagens
disponíveis neste momento e corroborada por
pesquisadores independentes ouvidos pela
Coluna.
Futuro
Para um desses pesquisadores, se confirmada,
a tendência de alta do governo estará
relacionada com a expectativa de que a crise
está passando e, por isso, a vida financeira
das famílias vai melhorar nos próximos meses.
Bandagem.
Outros fatores pró-governo seriam o menor
endividamento das famílias em relação ao
começo do ano e o estancamento da sangria
do desemprego, apesar de o flagelo ainda
atingir milhões de brasileiros.
Na…
Outro pesquisador, porém, alerta: somente a
divulgação dos índices positivos não vai
resolver a vida de Jair Bolsonaro no médio e
longo prazos.
…vida…
Alta nas vendas do comércio, juros em baixa,
inflação controlada e indicadores positivos da
indústria funcionam para elevar a esperança, o
otimismo de fim de ano, mas são a volta do
emprego e o crescimento sustentável que
garantem governos.
…real.
Em outras e mais claras palavras: para uma
consolidação da boa avaliação do governo Jair
Bolsonaro, será preciso o brasileiro vivenciar a
melhoria na economia, para além dos
indicadores econômicos.
Será?
Mais por obra de seus descaminhos do que por
cálculo político, o governo Bolsonaro pode
passar incólume ao teste das urnas em 2020.
Até agora, não tem candidatos nas principais
capitais do País.
Xi…
A situação está mais enrolada para Bolsonaro
em São Paulo e no Rio, onde as duas opções
postas à mesa do presidente encontram
resistências: José Luiz Datena e Marcelo
Crivella, respectivamente.
Piso.
Um deputado fã de Luciano Huck, e não
apenas por causa do sucesso dele na TV,
avalia que o apresentador teria hoje, se
decidisse assumir de vez o papel de político,
uma bancada com pelo menos 50 nomes na
Câmara e outros tantos no Senado.
Tabela.
20
Grupo de Comunicação
A ministra Damares Alves tem reunião
marcada este mês com a CBF. Quer a ajuda
da entidade para divulgar campanhas de sua
pasta em jogos do Campeonato Brasileiro e da
Copa do Brasil no ano que vem. Torcedora do
Corinthians, ela é fã de futebol.
SINAIS PARTICULARES.
Damares Alves, ministra da Mulher, da Família
e dos Direitos Humanos
No lugar certo.
A Empresa Metropolitana de Águas e
Energia (Emae) de São Paulo lançou ação
para conscientizar a população sobre o
descarte correto de detritos no Rio Pinheiros e
em toda a capital, além de lembrar que alguns
materiais levam dezenas de anos para se
decompor.
Largada.
Ontem, o governo paulista assinou os
primeiros contratos com as empresas que
estão iniciando parte dos pacotes de obras do
projeto Novo Rio Pinheiros, que prevê
devolver o rio limpo aos paulistanos até 2022.
CLICK.
Na margem do Pinheiros (SP), próximo à
estação da CPTM, escultura em forma de
peixe, feita de sucata e preenchida com lixo
retirado das águas do rio.
PRONTO, FALEI!
Gustavo Fruet. FOTO: JF DIORIO/ESTADÃO
Gustavo Fruet, deputado federal (PDT-PR):
“Toda generalização é perigosa, equivocada,
desinforma e provoca preconceito”, sobre
novo presidente da Funarte, Dante Mantovani,
ter dito que o rock leva ao aborto.
COM REPORTAGEM DE ALBERTO BOMBIG,
MARIANA HAUBERT E MARIANNA HOLANDA
https://politica.estadao.com.br/blogs/coluna-
do-estadao/planalto-espera-vies-de-alta-nas-
pesquisas/
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21
Grupo de Comunicação
Veículo: Jornal de Itatiba
Data: 03/12/2019
Consórcio PCJ realiza cerimônia de premiação
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=34438648&e=577
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22
Grupo de Comunicação
Veículo: ABC Repórter
Veículo: SBT interior
Veículo3: O Dia
Veículo4: Jovem Pan
Veículo5: Rede TV
Veículo6: Guarulhos Hoje
Veículo7: Rádio Vanguarda
Data: 03/12/2019
Governo de SP e Sabesp anunciam
investimentos de R$ 2,5 bilhões
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=34438007&e=577 http://cloud.boxnet.com.br/ruvv2xt http://cloud.boxnet.com.br/spksham
http://cloud.boxnet.com.br/vkckvdn
http://cloud.boxnet.com.br/tsxzsey
http://cloud.boxnet.com.br/wc2atq7 http://cloud.boxnet.com.br/vpw95pn
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23
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário do Litoral
Veículo2: Diário Regional
Veículo3: Rádio Bandnews
Data: 03/12/2019
Programa Novo Rio Pinheiros prevê intervenções para entregar o rio Pinheiros limpo à população até o ano
de 2022
A O governador João Doria (PSDB) e a Sabesp
assinaram nesta segunda-feira os quatro
primeiros contratos com as empresas que
estão iniciando parte dos pacotes de obras do
Novo Rio Pinheiros, programa que prevê
intervenções de saneamento e
socioambientais com o objetivo de devolver o
rio limpo à população até 2022.
Na oc asiã o, Doriae a Sabesp também
anunciaram assinatura dos contratos de
financiamentos concedidos pelo BID (Banco
Interamericano de Desenvolvimento) e pelo
Banco Mundial para obras que vão ampliar os
serviços de coleta e tratamento de esgoto,
incluindo infraestrutura de saneamento na
bacia do Pinheiros. Os contratos totalizam U$
550 milhões e preveem contrapartidas da
Sabesp que somam US$ 30 0 milhões,
elevando para US$ 850 milhões os
investimentos. Somados ,os investimentos
chegam aR$2,568 bilhões em programas de
infraestrutura e saneamento.
'Os investimentos que estamos anunciando
hoje englobam os rios Pinheiros e Tietê. Nosso
compromisso prioritário é despoluir o rio
Pinheiros e entregá-lo limpo à população até
dezembro de 2022. O rio Tietê é mais
complexo, vai levar FABIO ARANTES/SECOM
ser despoluído, mas o trabalho é contínuo',
afirmou Doria.
NOVO PINHEIROS.
Os quatro primeiros lotes anunciados para
obras de saneamento pela Sabesp vão ampliar
a coleta e envio para tratamento do esgoto de
47 mil imóveis localizados nas sub-bacias dos
córregos Corujas/Rebouças, Ponte Baixa/
Socorro, Aterrado/Zavuvus e Pedreira/Olaria,
beneficiando uma população de 770 mil
pessoas em todo o entorno. Os trabalhos vão
elevar em 21% o volume de esgoto tratado na
região, passando dos atuais 960 litros por
segundo para 1.157 litros por segundo e
reduzindo a carga orgânica que chega aos
cursos d'água e alcança o Pinheiros. Somados,
os contratos totalizam R$ 236 milhões. (GSP),
um período mais longo para Primeiros lotes
para obras no rio vão ampliar a coleta e envio
para tratamento do esgoto de 47 mil imóveis
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=34447460&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=34437029&e=577
http://cloud.boxnet.com.br/vm5xkzm
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24
Grupo de Comunicação
Veículo: TV Globo SP1
Data: 02/12/2019
Estudo mostra mapeamento com
trechos mais poluídos em SP
http://cloud.boxnet.com.br/wzzkym7
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25
Grupo de Comunicação
Veículo: EPTV São Carlos
Data: 02/12/2019
Mortandade de peixes no Rio Mogi
http://cloud.boxnet.com.br/wm4lb3p
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26
Grupo de Comunicação
Veículo: Jornal de Barreto
Data: 03/12/2019
Tribunal de Contas divulga levantamento sobre destinação de
resíduos sólidos no município
http://cloud.boxnet.com.br/uqw7vcc
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27
Grupo de Comunicação
Veículo: EPTV São Carlos
Data: 02/12/2019
Lara anuncia R$ 900 mi para usina que produz energia a partir do lixo
Expectativa da empresa é obtertodas licenças
e iniciara construção até o fim do ano que
vem; será Ia do Grande ABC
ALINE MELO
A empresa Lara Central de Tratamento de
Resíduos Ltda planeja construir, em Mauá,
uma URE (Unidade de Recuperação
Energética), que vai queimar o lixo recolhido
nas oito cidades onde a empresa atua
(Diadema, Ferraz de Vasconcelos, Itanhaém,
Juquiá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra,
São Bernardo e São Caetano) para geração de
energia.
Segundo o projeto, o equipamento será
construído dentro da propriedade da Lara na
cidade, onde também funciona o aterro
sanitário em que atualmente é enterrado todo
o material, no bairro Sertãozinho. A
expectativa da empresa é a de que, uma vez
obtidas as licenças, a obra tenha início até o
fim do próximo ano, com previsão de
conclusão em 30 meses. A construção está
estimada em R$ 900 milhões e será bancado
com recurso privado.
O projeto foi protocolado em 15 de agosto
deste ano junto à Cetesb (Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo) para
obtenção das licenças. O EIA/Rima (Estudo de
Impacto Ambiental e Relatório de Impacto
Ambiental serão alvo de audiência pública que
será realizada em 12 de dezembro, às 17h, no
Teatro Municipal de Mauá (Rua Gabriel
Marques, 353, Vila Noemia).
A previsão é a de que a ener-
A incineração dos resíduos sólidos não é bem-
vista pelas pessoas que trabalham com
reciclagem de materiais e também por
especialistas.
A Coopercata (Cooperativa de Catadores de
Materiais Recicláveis, de Papel e Papelão de
Mauá) acolhe 23 pessoas no galpão localizado
no bairro Capuava. Os profissionais temem
que, com a construção da URE (Unidade de
Recuperação Energética), não haja mais
material para ser triado. O grupo movimenta
cerca de 35 toneladas de resíduos ao mês,
com capacidade para triar até 120 toneladas.
“Nosso trabalho contri-
gia gerada com a queima do lixo seja
destinada metade para o próprio
empreendimento e a outra parcela distribuída
na rede elétrica da cidade. Presidente da Lara,
Daniel Sindicic explicou que, em média, cada
quilo de lixo queimado tem capacidade para
gerar 80 kilowatt de energia, suficienbui para
a preservação do meio ambiente e auxilia
pessoas em situação de vulnerabilidade
social”, argumentou a presidente da
cooperativa, Edilaine Gonçalves, a Naná.
A Lara negou que a queima vá afetar o
trabalho de reciclagem que é realizado em
Mauá ou em outras cidades.
Presidente do MDV (Movimento de Defesa da
Vida do Grande ABC), José Soares da Silva
afirmou que a instalação de incinerador
contraria a PNRS (Política Nacional de
Resíduos Sólidos), que prevê incentivo à
reciclagem e integração das cooperativas de
catadores. “Vamos entrar com
te para manter ligado um secador de cabelo
por 20 minutos. Atualmente, o aterro da Lara
recebe 3.000 toneladas diárias de lixo. “Hoje,
o que a gente recebe é enterrado. Vamos
deixar de fazer isso e gerar energia”, afirmou.
“É importante frisar que a energia gerada pela
queima do lixo é
ação civil pública e informar à população, que
não está sabendo o que está em jogo”,
afirmou Silva.
Presidente da Proam (Instituto Brasileiro de
Proteção Ambiental) e integrante do Conama
(Conselho Nacional do Meio Ambiente), Carlos
Bocuhy avaliou a tecnologia como
28
Grupo de Comunicação
ultrapassada. Segundo o ambientalista, o
modelo, que se espalhou pela Europa há 30
anos, tem sido abandonado devido ao “alto
grau de poluição atmosférica”.
A queima dos resíduos, explicou Bocuhy, gera
material particulado tão pequeno que vai
direto para a circulação
considerada uma energia verde pela EPA
(Agência de Proteção Ambiental dos Estados
Unidos). Além disso, 90% dos aterros
sanitários do Estado têm tempo médio de vida
útil de cinco anos”, completou.
“É melhor queimar o lixo do que enterrar e
deixar apodrecer”, concluiu. Sindicic
sanguínea, pela respiração.
O ambientalista afirmou que o funcionamento
da unidade de incineração de resíduos vai
gerar emissão contínua de carbono e que 60%
do lixo recolhido porta a porta é úmido, o que
vai exigir outro tipo de combustível para a
queima que deixará de ser reciclado.
A alternativa para o problema do lixo,
conforme Bocuhy, é investir no tratamento
biológico dos resíduos, separando os secos dos
úmidos, enviando o material orgânico para
compostagem e promovendo a queima apenas
dos gases gerados. am
afirmou que os filtros de tratamento dos gases
gerados vão garantir que não haja poluição
atmosférica e que o sistema já é usado em
cerca de 900 plantas na Europa.
NA REGIÃO
Se aprovada, a usina de incineração de Mauá
vai ser a primeira da região e a segunda do
Estado. Já existe uma em fase de obras, em
Barueri. Santo André também pretende
construir equipamento semelhante por meio
de PPP (Parceria Público-Privada) e, para isso,
lançou edital no início de novembro para
requerer junto a empresas interessadas,
dentro de 30 dias, apresentação de projetos
para implementação de ações de gestão
ambiental.
A ideia andreense visa receber propostas que
possam ser utilizadas na estruturação do
projeto de concessão administrativa,
compreendendo as atividades que integram os
serviços públicos de manejo de resíduos
sólidos e de limpeza. São Bernardo assinou no
passado contrato englobando PPP do lixo e
implantação de usina, mas os efeitos do
acerto foram cancelados.
Catadores e ambientalista são contra iniciativa
http://cloud.boxnet.com.br/qwj2ubu
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29
Grupo de Comunicação
Veículo: Cruzeiro do Sul
Data: 03/12/2019
Notas - Acordo de SP
http://cloud.boxnet.com.br/rcta5s7
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30
Grupo de Comunicação
Veículo: Folha Ribeirão Preto
Data: 03/12/2019
Cetesb convida engenheira de Ribeirão Pires para palestrar sobre
Lei da Billings
http://cloud.boxnet.com.br/wc3cz72
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31
Grupo de Comunicação
Veículo: Jornal Debate Lins
Data: 03/12/2019
Simulado de acidente com produto perigoso no trevo de Guaiçara
http://cloud.boxnet.com.br/ryvx84f
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32
Grupo de Comunicação
Veículo: Bragança Jornal Diário
Data: 03/12/2019
Apesar dos 133 mm de chuva em novembro, Sistema Cantareira
continua em estado de alerta
O mês de novembro voltou a registrar altos
índices pluviométricos no Sistema Cantareira,
comparado aos meses anteriores.
No penúltimo mês do ano, choveu 133,9 mm,
quatro vezes mais que em outubro, que
registrou apenas 29,4. No entanto, o volume
de chuva não foi suficiente para que o sistema
saísse do estado de alerta.
O Sistema Cantareira entrou em estado de
alerta no último dia 7 de novembro, ao atingir
39,9% da sua capacidade de armazenamento
de água. No dia 30 de novembro, segundo
dados da Companhia de Saneamento
Básico do Estado de São Paulo (Sabesp),
o sistema operou com 37,8%. A expectativa
de especialistas é para que as chuvas de verão
possam auxiliar na retomada do volume.
Entre julho de 2018 e janeiro de 2019 o
Sistema Cantareira já esteve no estado de
alerta. Durante o último verão, o nível de água
subiu. Em abril, o armazenamento chegou a
58,7%, mas a partir de então a queda tem
sido constante, mês a mês. Em maio, com
uma precipitação de apenas 37,3 mm, mais de
50% abaixo da média histórica para o mês, e
o Sistema fechou com 57,7% da capacidade.
Em junho, novamente com chuvas abaixo do
esperado (33,6 para 61,1 de média), houve
nova queda no nível, chegando a 55,4%.
Em julho o Sistema registrou 54% de sua
capacidade de armazenamento, mesmo com
chuvas acima da média histórica. Naquele
mês, choveu 92,4 mm. Em agosto, a queda foi
mais acentuada. Com apenas 13,3 mm de
chuva (38,5% da média histórica de 34,5
mm), o Cantareira perdeu 3,7% de sua
capacidade e operou com 50,3%. Em
setembro, apesar do índice de chuva ter sido
maior, 54 mm, a situação já começou a
preocupar, por estar a precipitação abaixo da
média histórica, que é de 87,1 mm. O
armazenamento chegou a 47%.
Porém em outubro, com precipitação de
apenas 29,4 mm, sendo que a média histórica
é 129,4 mm, o nível do Sistema Cantareira
teve redução de 5,7% e fechou o mês em
41,3% da capacidade.
ESTADO DE ALERTA
O estado de alerta reduz a quantidade de água
que a Sabesp pode retirar do manancial, de 31
mil litros por segundo para 27 mil litros por
segundo. As novas regras da operação
anticrise hídrica publicada pela Agência
Nacional de Água (ANA) em 2017, determina
que o sistema entre automaticamente na faixa
3, de estado de alerta, quando fica abaixo de
40%. Acima de 40% até 59,9%, o estado é de
atenção. Para ser considerado normal, precisa
chegar a 60%.
http://bjd.com.br/v2/cotidiano/apesar-dos-
133-mm-de-chuva-em-novembro-sistema-
cantareira-continua-em-estado-de-alerta/
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33
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário da Região
Data: 03/12/2019
Estado vai ampliar estação de tratamento de esgoto de Barueri
http://cloud.boxnet.com.br/uaksqnd
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34
Grupo de Comunicação
Veículo: TV Bandeirantes Bora SP
Data: 03/12/2019
SP: Chuva gera enorme cratera em Cidade Tiradentes
http://cloud.boxnet.com.br/wbrs8eu
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35
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Bandeirantes
Data: 03/12/2019
O Governo de São Paulo anunciou que o Rio Pinheiros ganhará um porto
madeiro e duas passarelas para pedestres
http://cloud.boxnet.com.br/w79p8kh
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36
Grupo de Comunicação
Veículo: R7
Veículo2: Rádio Bandeirantes
Data: 03/12/2019
Crateras se formam no meio da rua de Cidade Tiradentes, na zona leste
Sabesp foi acionada no domingo (1º) após
rompimento de galeria de água de chuvas
causada por obra da Comgás. Rede de água
foi danificada
Crateras se formaram após rompimento de
galeria de água de chuvas com obras
Várias crateras se formaram no cruzamento
das ruas Domênico Allegri e Moisés de Corena,
em Cidade Tiradentes, na zona leste de São
Paulo. A Sabesp informou que foi acionada no
domingo (1º) após o rompimento de galeria
de água de chuvas causada por uma obra da
Comgás. Os trabalhos danificaram a rede de
fornecimento de água.
A Rua Domênico Allegri está totalmente
bloqueada por causa de duas enormes
crateras e de outros buracos que se abriram
no local. O asfalto cedeu e é possível ver que
o solo foi bastante danificado na ação. Os
ônibus que passavam pelo cruzamento foram
desviados.
Os reparos na rede de abastecimento foram
concluídos ainda no domingo e a distribuição
de água foi retomada. Em nota, a Sabesp
ressaltou que, após a conclusão do serviço na
rede de água, o local foi isolado para evitar
acidentes.
Já a Comgás informou que, com o rompimento
da galeria, interrompeu as obras no local para
o devido reparo em conjunto com a empresa
de água e esgoto e a prefeitura. A companhia
destacou que não há alimentação de gás na
região.
Veja também: Moradores de Paraisópolis
divulgam novas imagens de agressões de PM
A Subprefeitura Cidade Tiradentes afirmou que
a galeria de águas pluviais na Rua Moisés de
Corena cedeu enquanto a Comgás realizava
obras. A causa ainda está sendo investigada.
Se comprovada culpa de alguma
concessionária, a subprefeitura vai autuar a
empresa responsável pelo serviço mal
executado. A previsão é de que a obra
emergencial seja finalizada em até 20 dias.
http://cloud.boxnet.com.br/rf2mmjb
http://cloud.boxnet.com.br/tcuuzla
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Veículo: TV Bandeirantes Campinas
Veículo2: Correio Popular
Data: 02/12/2019
Alagamento não representa risco na Barragem de Pedreira, afirma DAEE
http://cloud.boxnet.com.br/qnetldo
http://cloud.boxnet.com.br/ta5j34g
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37
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Clube AM
Data: 02/12/2019
Gaema se reuni com Prefeitura de Dumont e Cetesb
http://cloud.boxnet.com.br/yx3cy9sw
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Data: 03/12/2019
38
Grupo de Comunicação
FOLHA DE S. PAULO Mônica Bergamo Descrição de chapéu
Candidatura de Moro a vice-presidente racha
base de Bolsonaro
Ex-juiz tem resistência de evangélicos e de
setores políticos
A possibilidade de Sergio Moro ser candidato a
vice-presidente de Jair Bolsonaro em 2022 racha
a base do governo. Uma parte da bancada
evangélica, por exemplo, é contra a ideia.
SOMA
“O ministro Moro tem apoio da mesma base de
eleitores conservadores do presidente. É preciso
somar, atrair outros grupos”, diz o deputado
Marco Feliciano (Podemos-SP). “Os evangélicos,
por exemplo, vão ser disputados a tapa”, segue
ele. “O presidente precisa fidelizar esse grupo.”
SUBTRAÇÃO
Moro também tem resistência de setores políticos
que apoiam Bolsonaro e que rejeitam o ex-juiz
por seu passado na Operação Lava Jato.
ME CONTA
O ex-presidente da Bolívia Evo Morales
perguntou à Folha, antes da entrevista feita na
semana passada, se Lula vai mesmo se casar —
como anunciou ao sair da prisão.
ELO
“E pode casar mas não pode ser candidato a
presidente?”, questionou ele, rindo.
CURVA
O Banco do Brasil registrou recorde de resgates
eletrônicos de depósitos judiciais em 2019: 1
milhão de operações até outubro, num total de
R$ 18,9 bilhões. Em 2018 foram 700 mil
resgates, de R$ 10,8 bilhões.
NO BOLSO
As operações se referem a valores que estão
retidos, sendo liberados só após decisão da
Justiça.
DE PERTO
O procurador-geral de Justiça de São Paulo,
Gianpaolo Smanio, designou uma promotora do
júri para acompanhar a investigação sobre as
nove mortes em Paraisópolis. A informação foi
dada por ele a parlamentares e entidades que o
visitaram na segunda (2).
SENDO CLARO
A iniciativa mostra, no entendimento dos
deputados, que o caso será tratado como
investigação de homicídio.
COLETIVO
No encontro estavam representantes da OAB, do
Sindicato dos Advogados de SP, do grupo
Prerrogativas, da Rede Contra o Genocídio da
População Jovem, do IDDD (Instituto de Defesa
do Direito de Defesa), da Fundação Alana e
parlamentares como Paulo Teixeira (PT-SP),
Carlos Zaratini (PT-SP) e Erica Malunguinho
(PSOL-SP).
BALANÇO ANUAL
Os presidentes do Banco Central, Roberto
Campos Neto, e do conselho de administração do
Itaú Unibanco, Pedro Moreira Salles, estiveram
no almoço da Febraban realizado na segunda (2),
em São Paulo. Os presidentes do Bradesco,
Octavio de Lazari, do Santander Brasil, Sergio
Rial, do Itaú Unibanco, Candido Bracher, e da
Febraban, Murilo Portugal, também
compareceram, assim como o ex-ministro Nelson
Jobim.
ESPERA
Data: 03/12/2019
39
Grupo de Comunicação
A Associação de Moradores de Paraisópolis afirma
que não foi procurada pelos governos estadual e
municipal para falar do episódio em que nove
pessoas morreram após uma ação da Polícia
Militar em um baile funk na comunidade da zona
sul de São Paulo, no domingo (1º).
ESPERA 2
“Não recebemos lamento nem posicionamento.
Parece que foi só mais um caso, o que é triste”,
diz o presidente da associação, Gilson Rodrigues.
“Se fosse em bairro rico, teriam vindo até vestido
de bombeiro”, ironiza ele.
TROMBONE
Grupos como a Coalizão Negra por Direitos e a
Conectas vão oficiar entidades como a
Organização dos Estados Americanos e a ONU
para que elas apurem o caso. Eles também
planejam uma manifestação na quarta (4).
MICROFONE
E os deputados estaduais Carlos Giannazi (PSOL)
e José Américo (PT) pediram que a Assembleia
Legislativa de São Paulo convoque o secretário
de Segurança Pública, general João Camilo Pires
de Campos, e o comandante da PM, Marcelo
Vieira Salles, para esclarecer a ação em
Paraisópolis.
À FRANCESA
“Se você é o responsável pela nação e não ouve
o que os cientistas estão falando, você não é
capaz de realizar o seu trabalho”, disse a atriz
Juliette Binoche em entrevista ao programa
“Metrópolis”, da TV Cultura.
NO AR
À atração, ela falou sobre diferentes temas —e
afirmou que o seu diretor brasileiro preferido é
Walter Salles. O programa irá ao ar nesta terça-
feira (3).
SALA...
Os secretários estaduais Rossieli Soares
(Educação), Sérgio Sá Leitão (Cultura), Célia
Leitão (Pessoa com Deficiência) e Marco Vinholi
(Desenvolvimento Regional) se reunirão na
próxima semana com Maria Helena Guimarães
Castro, do Pisa (Programa Internacional de
Avaliação de Alunos).
... DE AULA
O encontro, promovido pela Organização dos
Estados Ibero-americanos (OEI), terá como tema
os rumos das políticas estaduais a partir dos
resultados do Brasil e de SP no Pisa 2018, cujos
resultados serão divulgados nesta terça (3).
NA ÁREA
Gabriel Kanner, do Instituto Brasil 200, e as
jornalistas Bruna Estivalet e Luciana Canuto
lançam a agência Passus, que fará estratégias de
comunicação e conteúdo para políticos.
ESTATUETA
Os atores Lázaro Ramos e Taís Araújo
participaram da cerimônia do 2º Prêmio Viva,
realizado na Sala São Paulo, na semana passada.
A reitora da UFSB, Joana Guimarães, e a
comandante da GCM de São Paulo, Elza Paulina,
também passaram por lá.
CURTO-CIRCUITO
O empresário Sergio Almeida lança nesta terça
(3) o livro “O (meu) melhor de Portugal”. Às 18h,
no restaurante Bela Cintra.
Valdir Simão, ex-ministro chefe da CGU, fala no
Fórum Exame Compliance. Nesta terça (3), em
Brasília.
Data: 03/12/2019
40
Grupo de Comunicação
David Roberts, especialista em inovação e
professor da Singularity University (EUA), fará
palestra no Rio, em janeiro, a convite da
seguradora Mongeral Aegon.
O Hospital de Amor começa nesta terça (3)
campanha “Amor É pra Doar”.
com BRUNO B. SORAGGI e VICTORIA AZEVEDO;
colaborou BIANKA VIEIRA
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe
rgamo/2019/12/candidatura-de-moro-a-vice-
presidente-racha-base-de-bolsonaro.shtml
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Data: 03/12/2019
41
Grupo de Comunicação
Por condição precária, Justiça interdita ponte no litoral sul de SP
Laudo diz que há risco de desabamento; 10 mil
veículos passam pelo local diariamente
Klaus Richmond
SANTOS
A Justiça determinou a interdição total da ponte
dos Barreiros, em São Vicente, principal ligação
entre a área insular e continental da cidade no
litoral sul de São Paulo (a 74 km da capital). O
local está fechado para o tráfego de veículos
desde sábado (30).
A decisão atende a recomendação de um laudo
técnico emitido pelo IPT (Instituto de Pesquisas
Tecnológicas) no último dia 26, que classificou
como crítica a condição estrutural da ponte. Ela
apresenta riscos de colapso, ou seja, de
desabamento.
Na avaliação utilizada pelo IPT, que atribuiu nota
de 1 a 5 para a condição da obra, a ponte
recebeu a nota 1, considerada a mais crítica. O
relatório ainda registra diversas fotos e estudos
de pontos estruturais precários.
“O governo encomendou um estudo mais
aprofundado, principalmente das estruturas mais
profundas, aquelas que não podem ser vistas na
superfície da ponte. De fato, os resultados que
foram apresentados parcialmente demonstram
que qualquer teste carga é realmente um risco. E
neste [estudo] é também colocado como um
risco até a operação rodoviária que ocorre no dia
a dia”, disse o secretário de transporte
metropolitanos, Alexandre Baldy.
De acordo com a prefeitura, o bloqueio afeta
aproximadamente 150 mil moradores da região.
Além disso, mais de de 10 mil veículos trafegam
diariamente pelo local.
A EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes
Urbanos de São Paulo) informou que 15 linhas
intermunicipais de ônibus estão com trajeto
alterado e com tempo médio de viagens maior.
Os ônibus transportam mais de 43 mil
passageiros diariamente para a região.
Ponte dos Barreiros, em São Vicente, principal
ligação entre a área insular e continental da
cidade no litoral sul de São Paulo, em 2018
Ponte dos Barreiros, em São Vicente, principal
ligação entre a área insular e continental da
cidade no litoral sul de São Paulo, em 2018 -
Cesar Morgado/Seicom/PMSV
As rotas alternativas são significativamente mais
longas e ocorrem por municípios vizinhos, Praia
Grande ou Cubatão, utilizando a rodovia Padre
Manoel da Nóbrega. Em uma delas, no km 280,
há cobrança de pedágio no valor de R$ 7,60.
Essa é a primeira interdição judicial da ponte,
inaugurada em 1995. As inspeções do IPT já
ocorrem acontecem desde 2002. Desde então,
novos laudos foram emitidos em 2006, 2008 e
2018.
No último relatório, em dezembro de 2018, foi
recomendado um prazo de 180 dias para a
implementação de medidas de reparo pela
prefeitura local. O documento indicava, também,
a necessidade de obras emergenciais de
recuperação para evitar um possível
desabamento.
Em agosto, foi adotada uma medida de
segurança, definida em audiência de conciliação,
para diminuir a circulação de veículos durante os
horários de maior movimento para evitar
sobrecarga sobre a ponte. O município instalou
radares para de velocidade sobre a ponte,
limitando a 40km/h, e restringiu a circulação de
caminhões com peso superior a 24 toneladas.
A ponte passou no fim de semana por um novo
teste de carga, elaborado por uma empresa de
engenharia contratada pela prefeitura de São
Vicente após ordem judicial.
Em seu último posicionamento, o município
confirmou que acataria a ordem judicial, mas que
aguarda decisão definitiva, provavelmente nesta
segunda-feira (2), se a estrutura se manteria
interditada ou se poderiam retomar o tráfego de
veículos, com ou sem restrições.
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/1
2/por-condicao-precaria-justica-interdita-ponte-
no-litoral-sul-de-sp.shtml
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Data: 03/12/2019
42
Grupo de Comunicação
ESTADÃO 2019 deve ser o segundo ano mais
quente do registro histórico, alerta ONU
Se a previsão se confirmar, o período entre 2015
e 2019 ficará marcado como os cinco anos mais
quentes da história; assim como a década (entre
2010 e 2019) será também a mais quente do
registro científico
Giovana Girardi, O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO - Enquanto os países tentam definir
os últimos detalhes do Acordo de Paris, que
começa a valer em 2020, e ainda demoram em
tomar ações mais ousadas para combater o
aquecimento global, o clima no planeta está
piorando.
Seguindo a tendência de aumentos de
temperatura do planeta observada em toda a
década, o ano de 2019 deve terminar como o
segundo ou talvez terceiro ano mais quente do
registro histórico. Ficando em segundo, perderia
apenas para 2016, quando um forte El Niño
piorou ainda mais o ritmo de aquecimento do
planeta.
Onda de calor na Europa
Paris sofreu com as duas ondas de calor que
atingiram a Europa neste verão
É o que revela uma prévia do relatório Estado do
Clima, elaborado pela Organização Meteorológica
Mundial (OMM), ligada à ONU. O estudo,
divulgado em Madri na manhã desta terça-feira,
3, durante a 25ª Conferência do Clima da ONU,
aponta que a temperatura média deste ano (de
janeiro a outubro) já está cerca de 1,1°C acima
da observada no período chamado de pré-
industrial, entre 1850 e 1900.
O aquecimento, afirma a organização, está
diretamente relacionado com o aumento da
concentração de gás carbônico (CO2) na
atmosfera, que bateu novo recorde no ano
passado – de 407,8 partes por milhão (ppm) – e
deve ter nova alta neste ano. A concentração de
2018 corresponde a 147% dos níveis anteriores a
1750.
Como o gás permanece por séculos na
atmosfera, o efeito estufa vai se intensificando,
aumentando a temperatura e mudando o clima
do planeta.
Se a previsão se confirmar (o relatório final sai
em março do ano que vem), o período entre
2015 e 2019 ficará marcado como os cinco anos
mais quentes da história; assim como a década
(entre 2010 e 2019) será também a mais quente
do registro científico. Desde 1980, cada década
subsequente foi mais quente que a anterior.
Nos oceanos, que absorvem mais de 90% do
excesso de energia acumulada no sistema, o
cenário é ainda pior que em terra. Como já tinha
ocorrido em 2018, em 2019 o aquecimento dos
mares deve bater novo recorde. E houve um
aumento de ondas de calor marinas. Até outubro,
os oceanos tiveram cerca de 1,5 mês de
temperaturas incomumente altas.
Por absorverem também uma boa parte do CO2
da atmosfera (cerca de 22% das emissões anuais
entre 2009 e 2018), os oceanos estão sofrendo
cada vez mais uma redução do pH. A chamada
acidificação já é 26% maior desde o início da
Revolução Industrial.
Impactos já sentidos das mudanças climáticas
Com o aumento das temperaturas, os impactos
estão cada vez mais evidentes, como ondas de
calor e eventos extremos. Chamaram a atenção
no ano os intensos incêndios em vários cantos do
mundo: da Amazônia à Austrália, passando por
Ártico e Rússia. A Amazônia, que teve um pico de
queimadas em agosto, acabou ficando só um
pouco acima da média dos últimos dez anos com
as quedas observadas em setembro e outubro,
mas, de acordo com a OMM, a atividade de fogo
em toda a América do Sul bateu o recorde na
década.
“No dia a dia, os impactos das mudanças
climáticas são observados nas condições
meteorológicas extremas e ‘anormais’. Ondas de
calor e inundações que costumavam ocorrer ‘uma
vez em um século’ estão se tornando mais
regulares. Bahamas, Japão e Moçambique
sofreram o efeito de ciclones tropicais
devastadores. Incêndios florestais varreram o
Ártico e a Austrália”, afirmou Petteri Taalas,
secretário-geral da OMM, em comunicado
distribuído à imprensa.
Data: 03/12/2019
43
Grupo de Comunicação
“Um dos principais impactos das mudanças
climáticas são os padrões de chuvas mais
irregulares. Isso representa uma ameaça à
produção agrícola e, combinado com o aumento
da população, significará desafios consideráveis à
segurança alimentar para países vulneráveis no
futuro”, disse.
De acordo com o relatório da OMM, a região
central dos Estados Unidos, o norte do Canadá e
da Rússia e o sudoeste da Ásia sofreram com
chuvas anormalmente intensas. Para os EUA, a
média de volume de chuva entre julho de 2018 e
junho de 2019 (962 mm) foi o mais alto do
registro histórico.
Por outro lado, houve episódios de seca em
várias partes do sudeste da Ásia e no sudoeste
do Pacífico neste ano. Condições
excepcionalmente secas prevaleceram também a
partir de meados do ano na Indonésia. Em média
na Austrália como um todo, o período de janeiro
a outubro foi o mais seco desde 1902.
Outro destaque da organização foi para as ondas
de calor. Houve duas intensas na Europa no final
de junho e no final de julho – com recordes
históricos nacionais de temperatura na França
(46°C), na Alemanha (42,6°C), na Bélgica
(41,8°C), em Luxemburgo (40,8°C), na Holanda
(40,7°C) e no Reino Unido (38,7°C). Um estudo
publicado na Nature em julho já tinha apontando
que as temperaturas estavam mais altas que nos
últimos 2 mil anos.
https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/
geral,2019-deve-ser-o-segundo-ano-mais-
quente-do-registro-historico-alerta-
onu,70003110941
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Data: 03/12/2019
44
Grupo de Comunicação
Prefeitura repassa Ibirapuera e mais cinco parques no dia 20
Sonia Racy
Martelo batido no início da noite de ontem. A
Construcap, que venceu as concessões, paga dia
16, à Prefeitura, R$ 70,5 milhões – e assina no
dia 20 o contrato para assumir o Ibirapuera e
outros cinco parques paulistanos.
Por esse primeiro lote de parques o ágio foi
superior a 3.000%. E o total de benefícios para a
cidade bate em… R$ 1,7 bilhão. O pacote
completo inclui ainda os parques Jacintho
Alberto, Eucaliptos, Tenente Brigadeiro Faria
Lima, Lajeado e Jardim Felicidade.
Recursos serão redistribuídos
Esses recursos vão para o Fundo Municipal de
Desestatização, que, por norma, os destinará,
entre outras, a áreas como saúde, educação,
segurança, habitação, transporte e mobilidade
urbana.
Para ex-embaixador, taxação americana ‘é
ilegal…
Embaixador nos EUA por cinco anos durante o
governo FHC, Rubens Barbosa vai direto ao ponto
ao analisar o atual imbróglio Trump-Bolsonaro: a
taxação do aço e do alumínio brasileiros, pelos
EUA, “é ilegal e discriminatória, pois parte de
premissas equivocadas”. Pois o Brasil não tem
uma política de desvalorização cambial, como
alega a Casa Branca. “O câmbio se desvaloriza
por várias outras razões”.
…e o Brasil deve ‘atuar com muita força’
O embaixador vai além. O governo brasileiro,
disse à coluna, “tem de atuar com muita força
junto ao americano para defender os interesses
do País, acima de ideologias”. O que bate com
discurso feito ontem, na Fiesp, pelo vice-
presidente Hamilton Mourão.
Barbosa detalhou: nem a indústria nem o
agronegócio americanos estão perdendo por
políticas brasileiras. “Ao contrário, quem perde é
o Brasil, cuja carne está sendo vetada por lá, e
também o suco de laranja. E Brasília aceitou
colocar no mercado interno 750 mil toneladas de
trigo dos EUA e de outras áreas.”
Lulu Santos ironiza novo presidente da Funarte
Lulu Santos ironizou o novo presidente da
Funarte, Dante Mantovani, para quem “o rock
ativa as drogas, o aborto e o satanismo”. Pelo
Twitter, o cantor provocou: “Por isso mesmo
prefiro o funk”.
Além de youtuber, o novo indicado de Bolsonaro
é seguidor de Olavo de Carvalho. E com sua
declaração – que ficou nos trends topics do
Twitter ontem–, conseguiu colocar no mesmo
lado Renan Calheiros e Marcelo Freixo.
ABL elege presidente na quinta-feira
Está marcada para esta quinta a eleição que
deverá reconduzir Marco Lucchesi à presidência
da Academia Brasileira de Letras. Com Merval
Pereira de secretário -geral.
Caetano recusa convite para cantar na China
Caetano Veloso declinou, respeitosamente, do
convite que recebeu do embaixador Yang
Wanming para se apresentar às plateias
chinesas. Motivo alegado? A “enorme distância”
entre os dois países.
O cantor esteve com Yang no jantar que o
advogado Walfrido Warde ofereceu para o chinês,
semana passada em SP.
MAM define missão do próximo curador
O MAM aprovou novo modelo para escolha do
próximo curador. O documento que vai orientar a
seleção detalha o perfil e o foco desejados para a
nova função.
O museu pretende anunciar o novo ocupante do
cargo ainda no primeiro trimestre de 2020.
Memórias da imprensa
A imprensa está “chegando” às livrarias em duas
iniciativas simultâneas da Terceiro Nome. Nesta
quinta, a editora lança a biografia Cásper Libero,
Data: 03/12/2019
45
Grupo de Comunicação
Jornalista Que Fez Escola, de Dacio Nitrini, na
Livraria da Vila do shopping Higienópolis.
E já está pronta, para ser lançada ainda este
ano, a reedição de Irredutivelmente Liberal –
Política e Cultura na Trajetória de Julio de
Mesquita Filho, que o diplomata Roberto Salone
havia publicado em 2009.
https://cultura.estadao.com.br/blogs/direto-da-
fonte/prefeitura-repassa-ibirapuera-e-mais-
cinco-parques-no-dia-20/
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Data: 03/12/2019
46
Grupo de Comunicação
VALOR ECONÔMICO Rejeito a seco vai ter investimento de
US$ 1,8 bilhão
Rafael Rosas e Francisco Góes
A Vale segue em busca de alternativas para
reduzir o uso de barragens em suas operações de
minério de ferro. Ontem, entre as diversas metas
anunciadas pela companhia em Nova York
durante o Vale Day, o diretor-executivo de
Ferrosos da empresa, Marcelo Spinelli, anunciou
investimento de US$ 1,8 bilhão entre 2020 e
2024 para fazer o empilhamento a seco do
minério de ferro. A técnica separa a água e
empilha apenas os rejeitos sólidos.
O aporte da companhia vem em linha com a
intenção novamente manifestada pelo seu
presidente, Eduardo Bartolomeo, de desenvolver
alternativas seguras e sustentáveis para as
barragens de rejeitos, que estão sob forte
escrutínio da sociedade e da própria empresa
depois do rompimento ocorrido em Brumadinho,
que vitimou 270 pessoas, sendo 256 mortos e 14
desaparecidos. “Devemos ir além e construir uma
Vale melhor”, disse Bartolomeo aos investidores
ontem em Nova York.
Para tanto, a empresa vai investir US$ 5 bilhões
em 2020 e outros US$ 5 bilhões em 2021. A cada
ano, US$ 4,1 bilhões serão de investimento
corrente, que inclui reposição, enquanto o
restante será para a execução de projetos. Aos
investidores e analistas de mercado, ela voltou a
apresentar metas de produção. Neste ano,
devido a Brumadinho, trabalhou apenas com
projeções de vendas, uma vez que paradas em
operações de Minas Gerais chegaram a tirar
produção anualizada de 90 milhões de toneladas
de minério. Hoje, ainda são 40 milhões de
toneladas anualizadas que não retornaram. A
expectativa é que neste ano as vendas de
minério fiquem entre 307 milhões e 312 milhões
de toneladas.
Para o ano que vem, a empresa espera produzir
entre 340 milhões e 355 milhões de toneladas,
volume que subirá para entre 375 milhões e 395
milhões no ano seguinte. Em 2022 e 2023, a
expectativa é de uma produção anual entre 390
milhões e 400 milhões de toneladas. Para
Spinelli, reduzir o risco nas operações de minério
de ferro significará retornar mais rapidamente
com os volumes atualmente fora de operação.
Das 40 milhões de toneladas paradas, 15 milhões
devem voltar ano que vem e 25 milhões em
2021.
Para o primeiro trimestre do ano que vem a
expectativa da companhia é que a produção e as
vendas oscilem entre 68 milhões e 73 milhões de
toneladas, em função da sazonalidade e do
retorno gradual e seguro das operações.
A Vale anunciou projeções para o “break even”
do minério de ferro de forma a que as operações
não percam dinheiro. Spinelli acredita que nos
próximos anos esse patamar de tranquilidade
seja entre US$ 28 e US$ 30 por tonelada para a
empresa — neste ano deve ficar em US$ 37 por
tonelada.
A companhia estimou ainda que a sua produção
de cobre chegue a 400 mil toneladas em 2020,
suba para 430 mil toneladas em 2021, 460 mil
toneladas em 2022 e 480 mil toneladas em 2023.
Em relação ao níquel, a expectativa da Vale é
que a produção fique em 240 mil toneladas após
melhorias nas operações do Atlântico Norte e a
retomada do segundo forno de Onça Puma. O
volume pode chegar a 360 mil toneladas em caso
de expansão de 10 mil toneladas em Sorowako e
110 mil toneladas nos projetos Bahodopi e
Pomalaa.
Os executivos da companhia também
responderam sobre os próximos passos
envolvendo a operação de níquel da Vale Nova
Caledônia (VNC). O diretor-executivo de Finanças
e Relações com Investidores da mineradora,
Luciano Siani Pires, destacou que a decisão final
sobre a VNC será tomada em 2020. Atualmente,
a empresa analisa encontrar um interessado para
a VNC, tarefa para a qual já contratou banco.
Uma alternativa seria encontrar interessados em
um produto intermediário que a VNC faz, o
sulfato de níquel.
Ainda dentro das projeções para os próximos
anos, a companhia indicou que o lucro antes de
juros, impostos, depreciação e amortização
(Ebitda, na sigla em inglês) fique entre US$ 15,5
bilhões e US$ 23,5 bilhões em 2022, dependendo
de fatores como a média anual do preço do
Data: 03/12/2019
47
Grupo de Comunicação
minério e do níquel e a taxa de câmbio. Em
relação ao fluxo de caixa livre de 2022, a
expectativa é de um patamar entre US$ 7 bilhões
e US$ 14 bilhões e que o fluxo de caixa livre
acumulado de 2020 a 2022 fique entre US$ 17
bilhões e US$ 36 bilhões.
Também foram feitas estimativas de desembolso
para as compensações e despesas pelo
rompimento da barragem em Brumadinho. Em
2019, o valor oscilará de US$ 1,65 bilhão e US$
1,85 bilhão, passando para algo entre US$ 1,5
bilhão e US$ 2 bilhões no ano que vem. Segundo
a Vale, os desembolsos ficam entre US$ 1,4
bilhão e US$ 1,9 bilhão em 2021 e entre US$ 750
milhões e US$ 1,25 bilhão em 2022. De 2023 a
2031, os gastos somam US$ 8 bilhões.
(Colaborou Rita Azevedo, de São Paulo).
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=
0&n=34438926&e=577
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Data: 03/12/2019
48
Grupo de Comunicação
‘Me chamaram para esse jogo do centro’
Partidos - Eduardo Leite, governador do RS,
defende que ele, Huck e Doria construam novo
projeto político juntos
César Felício, Malu Delgado e Marta Watanabe De
São Paulo
Nascido cinco dias antes do fim do regime militar,
em março de 1985, o governador do Rio Grande
do Sul, Eduardo Leite (PSDB), já é citado por
cardeais de seu partido como um nome no jogo
de negociações de centro por uma candidatura à
Presidência em 2022. O ex-prefeito de Pelotas
(RS), contudo, enfrenta dramática situação fiscal
no Estado, para a qual propôs privatizações e um
duro pacote de reformas previdenciária e
administrativa, com impacto projetado de R$ 25
bilhões em dez anos. No plano local, aplainou
caminho na Assembleia Legislativa com a
garantia de que não disputará a reeleição e com
diálogo permanente com sindicatos e oposição.
É um espírito que ele indica que gostaria de ver
transposto para o PSDB em nível nacional. Ele
cita que o partido em 2006 perdeu uma eleição
por se apresentar mais à esquerda do que era, e
que agora não pode correr o risco de aparecer
mais à direita do que verdadeiramente é. E
adverte: “Hoje o mais fácil é ser radical para
qualquer um dos lados, e coragem mesmo
precisa ter quem tem ousadia de ser moderado”.
A seguir, trechos da entrevista ao Valor.
Valor: Como é a reforma previdenciária gaúcha?
Leite: Ela passa pela questão de alíquota e de
base de cálculo. A alíquota no Rio Grande do Sul
já é de 14%. Estamos também colocando
alíquotas progressivas, fazendo com que quem
estiver no teto de R$ 35 mil, salário de
desembargador, fique com alíquota efetiva de
16,79%, que é a do servidor federal que,
entendemos, prosperará como alíquota efetiva
máxima. Também estamos propondo que a base
de cálculo de contribuição dos aposentados seja
a partir de um salário mínimo e não a partir de
R$ 5,8 mil. Temos cerca de 170 mil servidores
aposentados, dos quais 110 mil ganham menos
do que o teto do INSS. Portanto, não estão
contribuindo com a previdência e serão
chamados a contribuir em 14% sobre o que
recebam acima de um mínimo. E todos os que
contribuem acima do teto do INSS irão contribuir
mais. Atualmente há faixa de isenção de R$ 5,8
mil e agora essa faixa irá pagar sobre o que
excede o salário mínimo.
Valor: E por que o senhor acha que isso passa na
Assembleia Legislativa?
Leite: O Rio Grande do Sul tem o maior déficit
previdenciário do Brasil. É um Estado com
longevidade maior, taxa de natalidade menor,
perfil demográfico da população bastante
diferente e ainda tem uma característica de ter
universalizado os serviços públicos antes de
outros Estados. Consequentemente, temos uma
estrutura de serviço público enorme e
especialmente de aposentados. Só para dar um
exemplo: nós temos 100 mil professores
aposentados para cada 50 mil [profissionais] em
sala de aula. Temos dois aposentados para cada
um na ativa. Eu tenho 35 mil policiais militares
aposentados e pensionistas para cada 16 mil
policiais militares em atividade. A razão de
dependência de aposentados e servidores em
atividade faz com que o Estado tenha uma
despesa enorme com os servidores aposentados
e o maior déficit do Brasil proporcionalmente à
sua população. O déficit previdenciário do Estado
de São Paulo é de R$ 20 bilhões, o do Rio Grande
do Sul é de R$ 12 bilhões. Proporcionalmente à
população, são R$ 500 por habitante em São
Paulo e R$ 1,1 mil por habitante gaúcho.
Valor: Como é que vai se viabilizar aprovar isso
na Assembleia?
Leite: Porque hoje já há um sacrifício, que é o
salário atrasado para os servidores há quatro
anos, nenhuma perspectiva de reajuste ou de
recomposições salariais. O Estado não consegue
ter disponibilidade orçamentá- ria pra investir, a
taxa de investimento sobre PIB é de 0,3%. O
Estado já não pode mais captar porque sua
dívida consolidada líquida em relação à receita
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corrente líquida já atinge 223%. O limite para
contrair financiamentos é de 200%. E ainda está
com alíquotas majoradas de ICMS no
combustível, energia e telecomunicações.
Alíquotas que eram de 25% estão todas ao redor
de 30%, e a alíquota básica de ICMS que era de
17% está em 18%. E mesmo assim não
consegue pagar salá- rios em dia. Uma liminar
nos tirou a condição de pagar a dívida de R$ 3,6
bilhões por ano com a União. Temos uma liminar
que suspendeu o pagamento dos precatórios no
formato em que o Tribunal de Justiça determina,
que é esgotar o estoque de precatórios até 2024.
Então não pagamos a dívida com a União, não
estamos pagando precatórios como deveríamos,
temos alíquotas aumentadas de ICMS e mesmo
assim não pagamos os servidores na data
correta. Não existem soluções simpáticas para
uma situação dramática como essa.
Valor: Na vida real da política como é sua base e
articulação para aprovar esse pacote?
Leite: No início do ano colocamos foco em retirar
a exigência de plebiscito para a venda de estatais
e buscar autorização para a venda dessas
empresas. Conseguimos fazer isso com 40 votos
dos 55 deputados. Há um tempo se dizia que no
Rio Grande do Sul seria impossível remover esse
empecilho da constituição estadual. E agora no
segundo semestre nos dedicamos a essa pauta
que é conter as despesas. [O pacote tem] uma
proposta de emenda constitucional, seis projetos
de lei complementar e um projeto de lei ordinária
Valor: Quais foram as autorizações para
privatizações?
Leite: Foram três. Companhia de energia elétrica,
companhia de distribuição de gás e uma
companhia mineradora. O Banrisul e a
companhia de saneamento o Estado não têm
plano de venda. A energia que seria consumida
na discussão política sobre a venda dessas duas
estatais nós preferimos canalizar para a
discussão sobre o que causa o déficit.
Independentemente de decisão governamental, a
folha de pagamentos cresce, por conta de uma
série de benefícios e vantagens conferidos em
planos de carreira antigos. Um grande exemplo
são os triênios. A cada três anos 5% de
aumento. O que já foi resolvido no governo
federal no fim da década de 90. Ou seja, é um
carro com motor desligado e gastando
combustível.
Valor: Como conduz a relação com
parlamentares e sindicatos?
Leite: Logo que assumi o governo, nós
chamamos cada um dos sindicatos e
apresentamos para eles os projetos antes de
mandar para a Assembleia. Abrimos espaço para
que eles fizessem suas contestações, críticas e
sugestões. Muita coisa foi incorporada. Buscamos
atender algumas demanda apresentadas,
ouvimos muito, apresentamos projetos e
continuamos ouvindo. Fizemos todas as
conversas com sindicatos. Com a Assembleia
Legislativa nós trabalhamos para ter uma base
consciente da responsabilidade do presente
momento, também apresentamos para eles antes
de protocolar. Mantemos diálogo com uma base
forte: dos 17 partidos na Assembleia 13 estão na
base do governo, e um tem alinhamento
ideológico, mas não está na base, que é o Novo.
Então são 14, e apenas três partidos na
oposição.
Valor: Quais são? Como se relaciona com os
oposicionistas?
Leite: PDT, PT e Psol. Tenho boa relação,
republicana. Tenho um jeito diferente de fazer
política, mas a política é a arte de, respeitadas as
diferenças, conseguirmos conviver. Na minha
visão, política é ferramenta de convivência em
ambiente democrático. Ao fazer o confronto
político, quem paga o preço não sou eu, é a
sociedade que paga, pela falta de avanços. São
55 deputados. Nós temos nos 13 partidos 40
deputados, mais os dois do Novo. Então são 42 e
13 da oposição. Assim que eu ganhei a eleição eu
visitei cada uma das bancadas, inclusive as da
oposição.
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Valor: O senhor sempre faz isso quando ganha
uma eleição?
Leite: Só tive duas, né? Confesso que tive um
aprendizado como prefeito. Embora tenha sido
vereador antes, a gente tem muita crítica ao
Legislativo. Se disseminou na sociedade a noção
de que não se pode fazer política fazendo
coalizão, que isso é ruim. Quando eu assumi
como prefeito, eu tinha esta leitura mais
simplista de que teria que fazer as mudanças
enfrentando o Legislativo. Logo aprendi que a
gente precisa compor. Isso criou muitas
dificuldades no início do mandato de prefeito,
mas nós conseguimos superar isso e terminei
meu mandato com 87% de aprovação. Para
governador, fiquei com 90% [dos votos] na
cidade em que fui prefeito, Pelotas. As grandes
mudanças do Estado passam pela Assembleia. Eu
sou um proponente da agenda, quem toma a
decisão é a Assembleia Legislativa. Não adianta
eu ter a melhor agenda se ela não encontrar eco,
respaldo de apoio popular. Por isso que me
ocupei a chamar cada deputado individualmente
em meu gabinete. O deputado da oposição foi
eleito por uma parcela da sociedade que eu
governo também.
Valor: E o seu diálogo com Brasília, como está?
Leite: Eu tenho menos contato com o presidente.
Tenho uma relação respeitosa, republicana, não
tivemos muitos encontros. Diretamente é mais
com a equipe econômica, com o ministro Paulo
Guedes e também com o ministro Tarcísio
Freitas, da Infraestrutura. Estas duas áreas
naturalmente a gente se relaciona mais. Nossa
agenda é semelhante, Guedes e Tarcísio são
grandes ministros.
Valor: O senhor representa uma nova geração no
PSDB. O ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso disse que o senhor representa de fato a
renovação política. Como vê essa nova geração
da política dentro do seu próprio partido?
Leite: Fernando Henrique sempre foi uma
referência e se transformou em um bom
conselheiro, com quem tenho a oportunidade de
conversar em algumas ocasiões. Sempre tenho
dito que ninguém é melhor por ser jovem, mas
também não aceito que me coloquem como pior
por ser jovem. Sempre que tive que enfrentar
um processo eleitoral a acusação eventual é de
falta de experiência. Experiência vem da
experimentação, e não de soprar velinhas. Fui
vereador, presidente da Câmara, prefeito e agora
sou governador, em situação de especial
dificuldade. Quero dar minha colaboração, não
tenho a expectativa ou o anseio do
protagonismo. Quero ajudar um centro
democrático para o Brasil, que tenha a visão de
uma economia moderna e ao mesmo tempo
respeito a direitos individuais e minorias.
Valor: Os mesmos elogios feitos ao senhor por
Fernando Henrique são feitos por pessoas que
também trabalham pelo nome de Luciano Huck.
É possível uma conversa?
Leite: Estou mais preocupado em resolver o Rio
Grande do Sul, que não é pouca coisa. Olho o
meu futuro político com a compreensão de que a
situação fiscal do Rio Grande do Sul é um grande
obstáculo a qualquer aspiração futura. Também
não posso desprezar que ser governador da
sexta população nacional e a quarta economia do
País evidentemente me coloca numa posição
política para participar deste debate sobre as
futuras eleições nacionais. Quero ajudar a
construir uma alternativa de centro onde eu
consiga me enxergar. Uma opção com foco em
gestão eficiente, que tenha ferramentas de
execução de políticas públicas mais ágeis, mas
que ao mesmo tempo não despreze a
importância de políticas de inserção social. O
Estado tem um papel no Brasil. Acho que o Huck
tem demonstrado interesse, vontade de
aprender, conversar com as pessoas. É claro,
tem o ponto que ele não tem experiência política.
É um ponto a ser observado. Será suficiente o
interesse e a disposição dele?
Valor: Será suficiente?
Leite: Se ele se cercar das pessoas corretas pode
ser sim. O governador João Doria também é
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opção qualificada. Saiu da iniciativa privada, foi
prefeito, não concluiu o mandato, foi buscar ser
governador, foi eleito, terá ao final um mandato
quase completo. Naturalmente o governador de
São Paulo é um presidenciável, ainda mais com
as características do Doria. Precisamos falar
menos em nomes e mais em projetos para um
centro democrático. Eu defendo que Huck, que
Doria, que eu, possamos participar desta
discussão, construir um projeto e ver quem lá na
frente é que melhor pode representar do ponto
de vista eleitoral a condução desse projeto.
Valor: Então o senhor se coloca no jogo, junto
com Huck e Doria?
Leite: Estão me chamando para este jogo, ora
bolas! A minha disposição não é de candidatura,
não pretendo concorrer na próxima eleição, mas
quero colaborar. Valor: O senhor não pretende
concorrer à Presidência? Leite: Não pretendo
concorrer à reeleição como governador. No nosso
sistema político fragmentado, o candidato à
reeleição sabe que precisa de apoios políticos.
Você precisa de apoio político, tempo de TV,
estrutura, recursos. Quem vai para uma reeleição
faz toda esta articulação dentro do gabinete do
governo. Acho que isto precariza do ponto de
vista técnico um governo em nome do processo
eleitoral, acho que isso causa um problema
grave. Então eu já declarei que não sou
candidato à reeleição e também tem mais um
motivo: no Rio Grande do Sul eu não quero que a
preocupação dos deputados estaduais seja com o
próximo processo eleitoral de governador.
Precisamos do apoio de grandes bancadas que
têm legítima aspiração de protagonismo em
2022, é o caso do MDB, do PP... Só aí são 14
deputados. Quero deixar claro para estes
partidos e para outros que me apoiam nas
medidas necessárias para o Estado que não
precisam colocar qualquer receio em relação ao
próximo processo eleitoral porque não lhes será
tirado o protagonismo. Para que se coloque todo
o foco das reformas. Estas reformas geram
benefícios políticos lá na frente e para mim
poucos benefícios, mas, enfim, alguém tem que
fazer. Tenho em benefício a idade, vou terminar
o mandato com 37 anos, tenho tempo.
Valor: Quando o senhor fala em opções como
Doria, Huck e o senhor convergirem para um
projeto, isto já está em curso? As conversas
estão acontecendo?
Leite: Fernando Henrique me apresentou a
Luciano Huck, ele fez a ponte. Dali fomos
estabelecendo uma relação de respeito, de
amizade até. Como também tenho conversado
com o governador Doria, com respeito.
Simplesmente entendo que não haverá espaço
para a fragmentação do centro na próxima
eleição. Pelo que estamos observando do
momento político, o governo terá de 25% a 30%
dos votos, e de outro lado a oposição a este
governo, sobretudo representada pelo PT,
também terá um eleitorado importante. Se
houver uma fragmentação do centro, vai haver
pouco espaço para surgirem alternativas, e,
neste caso, o segundo turno possivelmente não
terá representação do centro. Valor: Parece difícil
Doria abrir mão de uma eventual candidatura,
olhando o comportamento que outros
governadores paulistas tiveram nas últimas
décadas. Leite: Tem muita coisa para acontecer
até 2022. As circunstâncias podem mudar
sensivelmente. O foco agora tem que ser no
governo.
Valor: A sociedade parece preocupada com o
radicalismo.
Leite: Hoje o mais fácil é ser radical para
qualquer um dos lados. Coragem mesmo precisa
ter quem tem a ousadia de ser moderado. A
moderação não rende likes e nem
compartilhamentos.
Valor: Neste sentido o governador Doria tem se
posicionado em redes sociais de maneira
diferente da que o senhor apregoa.
Leite: Cada um de nós tem o seu estilo de fazer
política.
Valor: O senhor se enxerga no projeto do Doria?
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Leite: Não sei. Não sei qual vai ser o projeto.
Vejo Doria com uma equipe muito competente ao
lado dele. Há alguns pontos que me geram
algumas preocupações, para quem tem uma
aspiração nacional e sendo governador de São
Paulo, deve-se guardar lealdade com os demais
Estados da Federação. Algumas questões de
incentivos fiscais não guardam esta lealdade. São
Paulo tem um porte de população e economia
que são naturalmente um fator de atração de
investimentos. Se ele avança na guerra fiscal,
isto desequilibra o jogo regional.
Valor: Em que pontos, especificamente, isso
ocorreu?
Leite: Agora teve a questão do calçado, que para
nós é muito importante. O centro tem que ter um
projeto e depois de ter este projeto identificar
quem é que tem condição de representá-lo. Doria
é uma opção qualificada. Huck pode ser uma
opção também. Tem que ser discutido lá na
frente. Certamente não há opção tomada. Estará
em 2022 a população neste nível de radicalismo
que vemos hoje? Não sei. Não tenho esta
convicção. Pode haver um cansaço desta
radicalização política e uma busca por algo com
mais sobriedade. Eu tenho um projeto, estou
conduzindo reformas profundas no Rio Grande do
Sul, fazendo privatizações, e nem por isso digo
que quem não pensa como eu é um canalha ou
desonesto, ou mal intencionado. Respeito a
visão.
Valor: O senhor vê o risco de uma escalada
autoritária?
Leite: Acho que houve manifestações infelizes
que encontram eco na sociedade. Vale aquele
ditado: o preço da democracia é a eterna
vigilância. A grande ameaça à democracia é a
frustração das expectativas da população. O risco
não é desprezível, não por conta do governo,
mas da própria sociedade.
Valor: O senhor vê o risco de uma explosão de
insatisfação popular?
Leite: Se não houver resposta de resultados, de
entregas na economia... Isto tensiona,
evidentemente. Pode redundar em novo ciclo de
manifestações. Nosso trabalho é fazer a
economia crescer, ou perdem todos. Na política,
hoje, há sempre uma procura por um inimigo
comum, por culpados. Como não temos um
inimigo externo, a gente começa a procurar
dentro da própria população, então a gente tem
um problema a mais. Um dos grandes ativos do
Brasil é a diversidade. A maior parte das
empresas percebe a importância de ter equipes
diversas, para não perder a percepção como um
todo. O governo devia ter esta preocupação.
Quando o PSDB perdeu eleições, ele errou ao
querer aparentar ser o que não era, uma sigla de
esquerda. Agora, não pode errar em se
apresentar mais à direita do que é.
"Quero ajudar a construir uma alternativa de
centro onde eu consiga me enxergar, com foco
em gestão eficiente”
"Não pagamos a dívida com a União, não
pagamos servidores... Não há soluções
simpáticas para essa situação”
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=
0&n=34440099&e=577
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