Lista Br2 2014 Flambagem

10
FESP Faculdade de Engenharia São Paulo BR2 Resistência dos Materiais (Eng. Elétrica) JUNHO/2014 LISTA BR2 – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS VERIFICAÇÃO À FLAMBAGEM – CRITÉRIO DE INSTABILIDADE PROBLEMA 1 Determine o diâmetro da seção circular maciça para duas soluções estruturais TRELIÇA A e TRELIÇA B, levando-se em conta o Critério de Estabilidade das barras feitas de aço ASTM A-36 (consulte tabela) e os esforços normais apresentados nas Figuras 1a e 1b. Utilize o coeficiente de segurança à flambagem 2. 1,2 m 3,6 m 7 0 kN 25 kN 3,6 m d 1 (1) (2) (3) Figura 1a Treliça A: Isostática com cinco barras e esforços normais (em kN) 1,2 m 1,2 m 1,2 m 1,2 m 1,2 m 1,2 m 1,2 m 70 kN 25 kN 0,8 m 0,4 m (1) (2) d 2 (3) Figura 1b Treliça B: Isostática com vinte e uma barras e esforços normais (em kN)

description

Lista Br2 2014 Flambagem

Transcript of Lista Br2 2014 Flambagem

  • FESP Faculdade de Engenharia So Paulo BR2 Resistncia dos Materiais (Eng. Eltrica) JUNHO/2014

    LISTA BR2 RESISTNCIA DOS MATERIAIS

    VERIFICAO FLAMBAGEM CRITRIO DE INSTABILIDADE PROBLEMA 1 Determine o dimetro da seo circular macia para duas solues estruturais TRELIA A e TRELIA B, levando-se em conta o Critrio de Estabilidade das barras feitas de ao ASTM A-36 (consulte tabela) e os esforos normais apresentados nas Figuras 1a e 1b. Utilize o coeficiente de segurana flambagem 2.

    1,2

    m

    3,6 m

    7 0 kN

    25 kN

    3,6 m

    d1

    (1)

    (2)

    (3)

    Figura 1a Trelia A: Isosttica com cinco barras e esforos normais (em kN)

    1,2

    m

    1,2 m 1,2 m 1,2 m 1,2 m 1,2 m 1,2 m

    70 kN

    25 kN

    0,8

    m

    0,4

    m

    (1)

    (2)

    d2

    (3)

    Figura 1b Trelia B: Isosttica com vinte e uma barras e esforos normais (em kN)

  • FESP Faculdade de Engenharia So Paulo BR2 Resistncia dos Materiais (Eng. Eltrica) JUNHO/2014

    PROBLEMA 2 Determine a maior fora P que pode ser aplicada estrutura treliada, mostrada na Figura 2, sabendo-se que o coeficiente de segurana flambagem adotado vale = 2,6. Adotar E 200 GPa e considere a flambagem somente no plano da estrutura.

    Figura 2 Trelia metlica PROBLEMA 3 Determine a segurana flambagem da trelia de ao indicada na Figura 3, sujeita ao carregamento lateral de vento. Todas as barras so compostas de seo circular macia de dimetro 40 mm. Dados: momento de inrcia a flexo I4/64, mdulo de elasticidade do ao E=210 GPa, Carga Crtica de Flambagem (Euler) PCR= 2EI/L2.

    2m

    2m

    2m

    4kN

    8kN

    4kN

    2m 1m

    Figura 3 Trelia metlica para suporte de painel publicitrio 4m x 8m

  • FESP Faculdade de Engenharia So Paulo BR2 Resistncia dos Materiais (Eng. Eltrica) JUNHO/2014

    GABARITO

    9,2888,17

    2236

    4064

    210

    2

    42

    FLAMB

    PROBLEMA 4 Calcular a segurana flambagem da estrutura reticulada, indicada na Figura 4, sendo composta de barras de ao de seo transversal tubular de 100mm de dimetro externo e 10 mm de espessura de parede. Dados: mdulo de elasticidade do ao E=205 GPa, momento de inrcia flexo seo tubular I = (D4d4) / 64 e carga crtica de flambagem (Euler) PCR= 2 EI / L2.

    150kN Figura 4 Trelia metlica de cobertura

  • FESP Faculdade de Engenharia So Paulo BR2 Resistncia dos Materiais (Eng. Eltrica) JUNHO/2014

    PROBLEMA 5 Determine a espessura t da parede da seo tubular com dimetro externo D=80 mm de modo que a segurana flambagem da estrutura treliada de alumnio seja igual a 2, obtida a partir do esforo na barra mais comprimida (em destaque na Figura 5). Dados: mdulo de elasticidade do alumnio E=70 GPa e momento de inrcia da seo tubular: 44 )2(

    64tDD .

    Figura 5 Trelia metlica de 6m x 4m (mdulos de 2m x 2m)

    PROBLEMA 6 Determine a espessura t da parede da seo tubular com dimetro externo D=140.mm de modo que a segurana flambagem da estrutura treliada de alumnio seja igual a 2, obtida a partir do esforo na barra mais comprimida (em destaque na Figura 6). Dados: mdulo de elasticidade do alumnio E=70 GPa e momento de inrcia da seo tubular. 44 )2(

    64tDD

    3m

    50 kN 50 kN50 kN 50 kN 25 kN50 kN25 kN

    4m

    3m 3m 3m 3m 3m

    1

    Figura 6 Trelia lanadeira de alumnio

    D

    t

    D

    t

  • FESP Faculdade de Engenharia So Paulo BR2 Resistncia dos Materiais (Eng. Eltrica) JUNHO/2014

    PROBLEMA 7 Determine o dimetro das barras da trelia a partir da barra mais comprimida, cujos esforos normais so indicados na Figura 7, de modo a atender o Critrio de Instabilidade. Dados: mdulo de elasticidade E.=.200 GPa, momento de inrcia flexo I.=.D4/64 e coeficiente de segurana flambagem = 2.

    Figura 7 Trelia de cobertura

    PROBLEMA 8 Determinar a segurana flambagem da Barra 1, indicada na Figura 8a, dada por FL = P cr/ N1 sendo P cr= 2 E I/ L2 e N1 a fora normal na Barra 1. Admitir os seguintes parmetros: tenso admissvel adm = 15 kN/cm2, mdulo de elasticidade E = 20500 kN/cm2, momento de inrcia flexo I = 655 cm4 e rea da seo transversal das barras A = 25 cm2.

    100kN

    100kN

    5m 5m 5m 5m

    5m

    5m1

    2

    Figura 8 Trelia de sustentao de tubulao para refrigerao (a) Geometria e carregamentos (b) Esforos normais nas barras em [kN]

  • FESP Faculdade de Engenharia So Paulo BR2 Resistncia dos Materiais (Eng. Eltrica) JUNHO/2014

    PROBLEMA 9 O Critrio de Estabilidade, fornecido em formulrio anexo, utilizado para verificao da segurana flambagem de estruturas treliadas. Para a trelia isosttica,

    apresentada na Figura 9, composta por barras de ao ASTM A-36 (E205 GPa) responda:

    80 mm

    6 4 mm

    64 mm

    a) Qual sees transversais TUBULAR ou CIRCULAR garante a maior segurana flambagem para a estrutura? Justifique sua resposta;

    b) Qual a segurana da estrutura anterior caso fosse composta por barras de alumnio 6061-T6 (E = 70 GPa). Faa uma anlise crtica da escolha.

    3,5m

    1,5m

    4,0m 1m100 kN

    1m 4,0m

    Figura 9 Trelia isosttica de sustentao de uma plataforma de trabalho (a) Geometria e carregamentos (b) Esforos normais nas barras da trelia em [kN]

  • FESP Faculdade de Engenharia So Paulo BR2 Resistncia dos Materiais (Eng. Eltrica) JUNHO/2014

    PROBLEMA 10 Determinar a mxima carga P que poder ser aplicada na trelia a partir do critrio de instabilidade, sendo que a BARRA 1 a mais comprimida e todas as barras so tubulares de dimetro externo D= 40 mm e espessura de parede t=8mm. Dados: mdulo de elasticidade do ao E=210 GPa, momento de inrcia flexo I=.(D4 d4)/64, onde D o dimetro externo e d=(D2t) o dimetro interno, coeficiente de segurana flambagem =2.

    4P 5P 6P

    1

    2m

    2m

    2m 2m 2m 2m 2m 2m

    Figura 10 Trelia lanadeira: geometria, carregamentos e dimenses

    PROBLEMA 11 Verificar, segundo o critrio de instabilidade, a segurana flambagem da estrutura treliada indicada na Figura 11, sabendo-se que a BARRA 1 a mais comprimida, e as barras so confeccionadas a partir de barras chatas 32 x 6 mm. Dado de projeto: mdulo de elasticidade do alumnio E=69 GPa, momento de inrcia flexo Ii=i32i.i63/12 e coeficiente de segurana flambagem =2.

    10 kN 10 kN

    2m

    2m 2m

    6mm

    32mm

    2m

    2m

    1

    Figura 11 Trelia de cobertura em alumnio estrutural

  • FESP Faculdade de Engenharia So Paulo BR2 Resistncia dos Materiais (Eng. Eltrica) JUNHO/2014

    PROBLEMA 12 Considerando que as duas trelias, mostradas na Figura 12, sejam feitas de mesmo material, com mdulo de elasticidade E, mesma seo transversal, com rea A e momento de inrcia flexo I. Qual das duas ter a maior capacidade portante levando-se em conta o critrio de instabilidade? Justifique a sua resposta.

    P1P2

    3m

    3m

    3m 3m

    Figura 12 Trelia suporte de transformador PROBLEMA 13 Para a trelia de telecomunicao composta por barras de seo transversal quadrada indicada na Figura 13, determinar a largura b considerando os critrios de segurana flambagem e de segurana ao escoamento. Dados: mdulo de elasticidade do material E=210 GPa, tenso de escoamento Y=250 MPa, coeficiente de segurana = 2, momento de inrcia flexo I = b4/12 e rea da seo transversal A = b2, altura total da torre 30 m e mdulos de 4 x 4 metros.

    b

    b

    Figura 13 Trelia de telecomunicao

  • FESP Faculdade de Engenharia So Paulo BR2 Resistncia dos Materiais (Eng. Eltrica) JUNHO/2014

    PROBLEMA 13 Calcular o coeficiente de segurana, segundo os critrios de instabilidade e das tenses admissveis, da trelia isosttica indicada na Figura 13. Dados: mdulo de elasticidade do ao E.=.200.GPa, tenso de escoamento do ao e.=.395.MPa, momento de inrcia da seo transversal tubular I.= 4106.mm4 e rea da seo transversal A.=.4500 mm2.

    500kN 500kN

    1m 1m

    1m

    1m

    1m

    500

    500

    250

    0 2

    500

    2500 2

    500

    500

    500

    500

    500

    Figura 13 Trelia e esforos normais nas barras da [kN]

    PROBLEMA 14 Calcular o coeficiente de segurana, segundo os critrios de instabilidade e das tenses admissveis, da trelia isosttica indicada na Figura 14. Dados: mdulo de elasticidade do ao E.=.200.GPa, tenso de escoamento do ao e.=.395.MPa, momento de inrcia da seo transversal tubular I.= 4106.mm4 e rea da seo transversal A.=.4500 mm2.

    500kN

    1m 1m 1m 1m

    1m

    500 500 500

    500

    500

    500 5/2 500 5/2

    Figura 14 Trelia e esforos normais nas barras da [kN]

  • FESP Faculdade de Engenharia So Paulo BR2 Resistncia dos Materiais (Eng. Eltrica) JUNHO/2014

    PROBLEMA 15 Calcular o coeficiente de segurana, segundo os critrios de instabilidade e das tenses admissveis, da trelia isosttica indicada na Figura 15. Dados: mdulo de elasticidade do ao E.=.200.GPa, tenso de escoamento do ao e.=.395.MPa, momento de inrcia da seo transversal tubular I.= 4106.mm4 e rea da seo transversal A.=.4500 mm2.

    100kN

    200kN

    400kN400kN

    4m

    3m

    3m

    4m

    325 400

    450

    125

    300 465

    365

    125

    210 585

    Figura 15 Trelia e esforos normais nas barras da [kN]