Livro Vale

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Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte

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  • Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte

    Regio

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    PLASA | Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano

  • Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte

  • Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte

  • Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano Emplasa

    Secretaria de Estado de Desenvolvimento Metropolitano

    Governo do Estado de So Paulo

    RENato ViGaSDiretor-Presidente

    EDSoN aPaREciDoSecretrio de Estado

    GERaLDo aLckMiNGovernador

    Luiz JoS PEDREttiDiretor Vice-Presidente

    EDMuR MESquitaSecretrio-Adjunto

    GuiLhERME afif DoMiNGoSVice-Governador

    DiaNa MottaDiretora de Gesto de Projetos

    MaRcoS caMPaGNoNEChefe de Gabinete

    RoVENa NEGREiRoSDiretora de Planejamento

    SiDEVaL aRoNiDiretor Administrativo e Financeiro

  • Secretrios de Estado

    LouRiVaL GoMESAdministrao Penitenciria

    PauLo aLExaNDRE baRboSaDesenvolvimento Econmico, Cincia e Tecnologia

    JoS aNbaLEnergia

    MNika caRNEiRo MEiRa bERGaMaSchiAgricultura e Abastecimento

    RoDRiGo GaRciaDesenvolvimento Social

    JoS bENEDito PEREiRa fERNaNDESEsporte, Lazer e Juventude

    SiDNEY bERaLDoCasa Civil

    LiNaMaRa Rizzo battiStELLaDireitos da Pessoa com Deficincia

    aNDREa SaNDRo caLabiFazenda

    cEL. aDMiR GERVSio MoREiRaCasa Militar

    hERMaN JacobuS coRNELiS VooRwaLDEducao

    cibELE fRaNzESEGesto Pblica

    aNDREa MataRazzoCultura

    DaViD zaiaEmprego e Relaes do Trabalho

    SiLVio fRaNa toRRESHabitao

  • ELoiSa DE SouSa aRRuDaJustia e Defesa da Cidadania

    EDSoN GiRiboNiSaneamento e Recursos Hdricos

    SauLo DE caStRo abREu fiLhoLogstica e Transportes

    GioVaNNi GuiDo cERRi Sade

    bRuNo coVaS LoPESMeio Ambiente

    aNtNio fERREiRa PiNtoSegurana Pblica

    JuLio fRaNciSco SEMEGhiNi NEtoPlanejamento e Desenvolvimento Regional

    JuRaNDiR RibEiRo fERNaNDES Transportes Metropolitanos

    ELiVaL Da SiLVa RaMoS Procurador-Geral do Estado

    MRcio Luiz fRaNa GoMESTurismo

  • Prefeitos

    Sub-REGio 1

    caRLoS aNtNio ViLELaCaapava

    GabRiEL VaRGaS MoREiRaMonteiro Lobato

    ELzo ELiaS DE oLiVEiRa SouzaIgarat

    aNtNio MaRcoS DE baRRoSParaibuna

    haMiLtoN RibEiRo MotaJacare

    LuiS fERNaNDo DE Souza LEMESSanta Branca

    caRLoS aLbERto DE SouzaJambeiro

    EDuaRDo PEDRoSa cuRYSo Jos dos Campos

  • Sub-REGio 2

    Joo caRLoS foNSEcaRedeno da Serra

    aNa Lcia biLaRD SichERLESo Luiz do Paraitinga

    aNa cRiStiNa MachaDo cSaRCampos do Jordo

    JoS auGuSto DE GuaRNiERi PEREiRaSanto Antnio do Pinhal

    RobERto PEREiRa PEixotoTaubat

    JoS SRGio DE caMPoSLagoinha

    iLDEfoNSo MENDES NEtoSo Bento do Sapuca

    JoS aNtoNio DE baRRoS NEtoTrememb

    Joo batiSta DE caRVaLhoNatividade da Serra

    Joo aNtoNio SaLGaDo RibEiRoPindamonhangaba

  • oSMaR fELiPE JuNioRCunha

    otacLio RoDRiGuES Da SiLVaPiquete

    aNtNio GiLbERto fiLiPPo fERNaNDES JNioRGuaratinguet

    bENito caRLoS thoMazPotim

    MaRcELo GoNaLVES buStaMaNtELorena

    MaRcoS DE oLiVEiRa GaLVoRoseira

    Sub-REGio 3

    aNtNio MRcio DE SiquEiRaAparecida

    fabiaNo aNtNio chaLita ViEiRaCachoeira Paulista

    RiNaLDo bENEDito thiMtEo zaNiNCanas

  • JoS Luiz Da cuNhaLavrinhas

    aNtNio caRLoS Da SiLVaCaraguatatuba

    EDSoN DE Souza quiNtaNiLha Arape

    JoS cELSo buENoQueluz

    aNtoNio Luiz coLucciIlhabela

    JoS aNtoNio fERNaNDESAreias

    JoS MiLtoN DE MaGaLhES SERafiMSo Jos do Barreiro

    ERNaNE biLottE PRiMazziSo Sebastio

    DaViD Luiz aMaRaL DE MoRaiSBananal

    MaRia RozaNa DE LacERDa PEDRoSoSilveiras

    EDuaRDo DE Souza cESaRUbatuba

    aNa kaRiN DiaS DE aLMEiDa aNDRaDEfRaGuGLia quENtaLCruzeiro

    Sub-REGio 4 Sub-REGio 5

  • 12

    SUMRIo

    A REGIo 23

    AS RIQUEzAS 29

    oS HABITANTES 39

    o MEIo AMBIENTE 45

    TRANSPoRTES 59

    EQUIPAMENToS 63

    AS PoTENCIALIDADES 69

    oS DESAFIoS 91

    AS BELEzAS 97

  • 13

    Com a criao da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e

    Litoral Norte, em 9 de janeiro deste ano, o Governo do Estado

    de So Paulo deu mais um importante passo no processo

    de organizao do territrio paulista, para permitir a gesto

    compartilhada dos municpios que integram as quatro Regies

    Metropolitanas institucionalizadas So Paulo, Campinas, Baixada

    Santista e Vale do Paraba e Litoral Norte.

    Em pouco tempo, foram muitos os avanos. Em 16 de junho

    de 2011, sancionamos o projeto de lei complementar que

    reorganizou a Regio Metropolitana de So Paulo e instituiu seu

    Conselho de Desenvolvimento, entre outras iniciativas. Tornou-se

    possvel, assim, pensar essa regio como um todo, com benefcios

    para as mais de 20 milhes de pessoas que nela habitam.

    No Interior, foi criada a Aglomerao Urbana de Jundia,

    englobando sete municpios, e no dia 9 de janeiro implantamos a

    Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte, com 39

    municpios e 2,3 milhes de habitantes.

    Do ponto de vista histrico, uma regio muito especial, onde

    a cultura do caf deu base para a indstria de So Paulo. o

    novo caf, agora, o petrleo, o gs e muito mais. Isto porque,

    a fora econmica do Vale do Paraba e Litoral Norte vai da

    produo de avies indstria pesada, passando pelo setor

    agropecurio e pelo turismo.

    Diante de riquezas to diversificadas, o que se impe, a partir de

    agora, unir esforos para dar mais condies a essa regio de

    servir melhor o Estado de So Paulo e o Pas. A institucionalizao

    da nova regio metropolitana possibilitar a sinergia necessria

    entre a entidade autrquica, qual caber, ali, a organizao

    e execuo das funes pblicas de interesse comum, o seu

    Conselho e o seu Fundo de Desenvolvimento, para que se atinja

    esse objetivo.

    No ato de promulgao da Lei Complementar n 1.166/12, em

    Campos do Jordo, eu disse, e aqui repito, que a nossa tarefa

    nessa regio como em todo o Estado suar a camisa,

    trabalharmos juntos com honestidade, transparncia, sensibilidade

    social, eficincia, em um esforo permanente para ajudar os que

    mais precisam.

    o conjunto das iniciativas mencionadas contribuir para que

    So Paulo d um expressivo salto de qualidade em reas como o

    combate a enchentes, o saneamento bsico, o transporte pblico,

    a disposio de resduos slidos e a proteo do meio ambiente,

    beneficiando um nmero cada vez maior de pessoas.

    Essa uma obra interminvel imprescindvel avanar

    sempre mais.

    Geraldo alckmin

    Governador do Estado de So Paulo

    apresentao

  • 14

    o governador Geraldo Alckmin

    sanciona, em 9 de janeiro de 2012, a

    Lei Complementar n 1.166, em concor-

    rida solenidade realizada no Palcio Boa

    Vista, em Campos de Jordo. o evento

    contou com a presena dos 39 prefei-

    tos dos municpios que integram a nova

    Regio Metropolitana do Vale do Para-

    ba e Litoral Norte, entre outras autorida-

    des das trs esferas de governo. Em seu

    discurso, o governador considerou a

    regio muito especial e citou como

    principal tarefa de todos os entes envol-

    vidos trabalharmos juntos com honesti-

    dade, transparncia, sensibilidade social,

    eficincia, em um esforo permanente

    para ajudar os que mais precisam. Foto

    : Thi

    ago

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    dett

    i

  • 15

  • 16

    a Lei

  • 17

  • 18

  • 19

    o processo acelerado de crescimento das cidades tem provocado

    a formao de extensas reas urbanas contnuas, em escala

    metropolitana, com grande concentrao populacional, desafiando

    governos ao redor do mundo.

    Diante desse fato e sob a orientao do governador Geraldo

    Alckmin, a Secretaria do Desenvolvimento Metropolitano iniciou

    o processo de institucionalizao da Regio Metropolitana do

    Vale do Paraba e Litoral Norte, como desejavam prefeitos e

    parlamentares da regio.

    Com esse objetivo, determinamos Emplasa a realizao de

    estudos tcnicos e jurdicos, de acordo com o artigo 6 da Lei

    Complementar n 760, de 1 de agosto de 1994, que estabeleceu

    diretrizes para a organizao regional do Estado de So Paulo.

    Assim, foi possvel criar a Regio Metropolitana do Vale do Paraba

    e Litoral Norte com base em critrios legais e tcnicos, alm

    de princpios que justificam a sua institucionalizao. Tambm

    foram levadas em conta caractersticas territoriais de inovao,

    biodiversidade e desenvolvimento sustentvel.

    A Regio do Vale do Paraba e Litoral Norte conta agora com

    um instrumento importantssimo de planejamento e articulao.

    E j nasce grande, como a dcima regio metropolitana do Pas,

    o que representa um salto para o desenvolvimento de toda a

    regio, principalmente para os municpios de economia menos

    desenvolvida, que passam a ter oportunidade de se integrar ao

    processo de desenvolvimento regional.

    Dessa forma, em torno de uma mesma mesa de planejamento

    e articulao integrada, estaro juntos o governador de So

    Paulo e os representantes dos 39 municpios, trabalhando

    como um s organismo, para a melhoria da qualidade de vida

    das pessoas que vivem no Vale do Paraba e no Litoral Norte.

    Com uma populao aproximada de 2,3 milhes de habitantes,

    5,5% do total do Estado, a nova regio metropolitana est

    dividida em cinco sub-regies:

    1: Caapava, Igarat, Jacare, Jambeiro, Monteiro Lobato,

    Paraibuna, Santa Branca e So Jos dos Campos.

    2: Campos do Jordo, Lagoinha, Natividade da Serra,

    Pindamonhangaba, Redeno da Serra, Santo Antnio

    do Pinhal, So Bento do Sapuca, So Luiz do Paraitinga,

    Taubat e Trememb.

    3: Aparecida, Cachoeira Paulista, Canas, Cunha,

    Guaratinguet, Lorena, Piquete, Potim e Roseira.

    4: Arape, Areias, Bananal, Cruzeiro, Lavrinhas, Queluz, So

    Jos do Barreiro e Silveiras.

    5: Caraguatatuba, Ilhabela, So Sebastio e Ubatuba.

    RM Vale j nasce grande: a 10 regio metropolitana do Pas

    Mensagem do Secretrio

  • 20

    A regio est estrategicamente situada entre as duas Regies

    Metropolitanas mais importantes do Pas: So Paulo e Rio de

    Janeiro. Alm disso, destaca-se nacionalmente por intensa e

    diversificada atividade econmica. Como forma um quadriltero

    entre as cidades de Santos, Campinas, So Paulo e So Jos dos

    Campos, a chamada Macrometrpole Paulista abriga dois teros

    da populao paulista. A regio concentra 82,7% do PIB estadual

    e, aproximadamente, 27,7% do nacional.

    A produo industrial altamente desenvolvida, predominando

    os setores automobilstico, aeronutico, aeroespacial e blico nos

    municpios localizados no eixo da Rodovia Presidente Dutra, as

    atividades porturias e petroleiras no Litoral Norte e o turismo na

    Serra da Mantiqueira, litoral e cidades histricas.

    A regio caracteriza-se, ainda, por importantes reservas naturais,

    como as Serras da Mantiqueira, da Bocaina e do Mar e pelas

    fazendas de valores histrico e arquitetnico. Alm do mais, o

    segundo maior produtor de leite do Pas atividade que sustenta

    grande parte da populao rural dos pequenos municpios. Na

    agricultura, a produo tradicional a cultura de arroz nas vrzeas

    do Rio Paraba.

    Por tudo isso, a institucionalizao da Regio Metropolitana

    do Vale do Paraba e Litoral Norte contribuir para os

    desenvolvimentos regional e urbano do Estado de So Paulo e

    do Pas. Tal fato permitir aes compartilhadas e promover o

    planejamento regional, a organizao e as funes pblicas de

    interesse comum dos municpios, beneficiando os habitantes da

    regio. Contamos com a participao de todos.

    Edson aparecido

    Secretrio de Desenvolvimento Metropolitano

  • 21

    A organizao do territrio paulista deu grande salto em 2011

    com a institucionalizao da Regio Metropolitana de So Paulo e

    da Aglomerao Urbana de Jundia e a realizao de estudos para

    a criao da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral

    Norte, formalizada no incio de 2012. E no parou a.

    o processo de criao da nova regio metropolitana

    desenvolvido em curto espao de tempo e com participao

    significativa da sociedade constituiu-se em marco histrico

    para os 39 municpios que integram a quarta Regio

    Metropolitana do Estado de So Paulo e seus 2,3 milhes de

    habitantes.

    Tudo comeou em abril de 2011, com a retomada dos estudos

    tcnicos e jurdicos relativos unidade regional do Vale do Paraba.

    Em 27 de maio de 2011, foi realizado no Plenrio da Cmara

    Municipal de So Jos dos Campos o seminrio A Integrao

    Regional do Vale do Paraba.

    Em outubro de 2011, o Projeto de Lei Complementar n 66/2011

    e os estudos tcnicos da Emplasa, visando a criao da nova

    regio metropolitana, foram encaminhados Assessoria Tcnica e

    Legislativa do Planalto e, posteriormente, enviados para aprovao

    da Assembleia Legislativa do Estado de So Paulo.

    Em novembro, foram realizadas cinco audincias pblicas em

    So Jos dos Campos, Cruzeiro, Guaratinguet, Taubat e

    Caraguatatuba , com a participao do governador Geraldo

    Alckmin, do secretrio do Desenvolvimento Metropolitano

    Edson Aparecido, de tcnicos da Emplasa, polticos locais e

    representantes da sociedade civil.

    Durante a tramitao do Projeto de Lei Complementar n 66/11

    na Assembleia Legislativa, foram apresentadas 21 emendas e

    um substitutivo, alm de propostas de alteraes feitas durante

    as audincias pblicas. Doze emendas foram incorporadas ao

    texto final da lei.

    o parecer da Assembleia foi publicado no Dirio oficial do Estado

    de So Paulo em 9 de dezembro de 2011 e o Autgrafo, de n

    29.692, em 16 de dezembro de 2011, com a redao final deste

    Projeto de Lei Complementar aprovado.

    A Lei Complementar n 1.166 foi sancionada pelo governador

    Geraldo Alckmin em 9 de janeiro de 2012, em evento realizado

    no Palcio Boa Vista, em Campos de Jordo, com a participao

    dos 39 prefeitos da regio, entre outras autoridades das trs

    esferas de governo.

    Marco histrico

  • 22

    Raio-x Do tERRitRio

    16.178 km. 6,52% da rea do Estado de So Paulo

    39 municpios

    5 sub-regies

    2.264.594 habitantes. 5,49% da populao paulista

    55,6 bilhes de reais de PIB. 5,13% do total estadual

    94% de taxa de urbanizao

  • 23

    [a regio]

    a regio

  • 24

    Metropolizao em grande escala

    o processo de metropolizao pelo qual passa o Estado de So Paulo crescente e est

    relacionado a mudanas no perfil e no padro locacional das atividades econmicas, em

    particular das atividades industriais e tercirias na metrpole paulistana.

    Assim, atualmente, o territrio da metropolizao envolve, alm das quatro regies metro-

    politanas legalmente constitudas So Paulo, Campinas, Baixada Santista e a Regio do

    Vale do Paraba e Litoral Norte , outros agregados urbanos que mantm estreitas relaes

    de trocas econmicas com estes territrios.

    Situada entre os dois maiores polos econmicos do Brasil So Paulo e Rio de Janeiro e

    cortada em toda a sua extenso pela Rodovia Eurico Gaspar Dutra, de importncia especial

    no escoamento da produo industrial, a Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral

    Norte se destaca no desenvolvimento econmico do Sudeste do Brasil.

    A importncia estratgica da regio requer a identificao de suas oportunidades e dos

    desafios para o seu desenvolvimento. Destaque para o parque industrial, com a presena

    de empresas de ponta dos setores automobilstico, aeroespacial, petrolfero e farmacutico,

    e para o polo cientfico e tecnolgico, reunindo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

    (Inpe), o Departamento de Cincia e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e o Instituto Tecno-

    lgico de Aeronutica (ITA).

    o turismo , sem dvida, outro fator de competitividade nacional na disputa por investi-

    mentos. uma das atividades econmicas que mais cresce no mundo e, por ser um mer-

    cado altamente promissor, possibilita inmeras opes de trabalho, gerando empregos e

    divisas e movimentando milhes de dlares.

    introduo

  • 25

    MacrometrpoleInfraestrutura Viria e Aeroporturia

    Apagar o tit do mapa no Photoshop

  • 26

    a nova unidade regional no contexto metropolitano

    TAMANHo

    Sete vezes maior que a Regio Metropolitana da Baixada Santista (RMBS)

    Quatro vezes mais extensa que a Regio Metropolitana de Campinas (RMC)

    Duas vezes o tamanho da Regio Metropolitana de So Paulo (RMSP)

    PoPULAo

    Superior em cerca de 600 mil habitantes ao total da RMBS

    Pouco menor que a populao da RMC em cerca de 500 mil habitantes

    Bem menor que a populao da RMSP em cerca de 17 milhes de habitantes

    DENSIDADE DEMoGRFICA (HAB./kM2)

    RMSP: 2 476 hab./km2

    RMC: 768 hab./km2

    RMBS: 686 hab./km2

    Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte: 140 hab./km2

    PRoDUTo INTERNo BRUTo (PIB 2009)

    RMSP: R$ 613 bilhes

    RMC: R$ 85,7 bilhes

    Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte: R$ 55,6 bilhes

    RMBS: R$ 40 bilhes

  • 27

  • 28

    as riquezasas riquezas

  • 29

    [as riquezas]

    as riquezasas riquezas

  • 30

    Economia forte e diversificada

    A situao geogrfica da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte loca-

    lizada entre os dois maiores centros produtores e consumidores do Brasil e as facilidades

    de comunicao (Rodovia Presidente Eurico Gaspar Dutra) foram fatores decisivos para a

    industrializao e o avano tecnolgico do Vale do Paraba.

    Merece destaque a presena de empresas de ponta dos setores automobilstico, aeroespa-

    cial, petrolfero e farmacutico, e os polos

    cientfico e tecnolgico, reunindo o Institu-

    to Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o

    Departamento de Cincia e Tecnologia Ae-

    roespacial (DCTA) e o Instituto Tecnolgico

    de Aeronutica (ITA).

    o turismo , sem dvida, outro fator de

    competitividade nacional na disputa por in-

    vestimentos. uma das atividades econ-

    micas que mais crescem no mundo e, por

    ser um mercado altamente promissor, pos-

    sibilita inmeras opes de trabalho ge-

    rando empregos, divisas e movimentando

    milhes de dlares.

    Panorama econmico

    Via Dutra, So Jos dos Campos

  • 31

    Atividades Produtivas

  • 32

    indstria, comrcio e servios

    Nos seus primrdios, a economia do Vale do Paraba sempre es-

    teve baseada na agricultura. Com a decadncia do Perodo do

    Caf e com a abertura da Via Dutra, as cidades que por ela foram

    margeadas buscaram novas alternativas econmicas e o desenvol-

    vimento industrial.

    Nas reas rurais e nas cidades mais afastadas, a cafeicultura deu lugar

    a pastagens e ao cultivo de arroz, milho e trigo. As antigas fazendas

    de caf voltaram-se para o turismo rural e de aventura. J as cidades

    situadas no entorno da Rodovia buscaram o desenvolvimento indus-

    trial que, embora lento, hoje uma fora econmica relevante.

    Seu desenvolvimento se deu em trs fases absolutamente distin-

    tas, tendo como polos principais as cidades de Jacare, So Jos

    dos Campos, Taubat e Guaratinguet. Com a construo da Usina

    Siderrgica Volta Redonda e a inaugurao da Via Dutra, novos

    centros de desenvolvimento foram sendo criados, proporcionando

    o aparecimento das indstrias de grande porte.

    Hoje, a Regio Metropolitana de Vale do Paraba e Litoral Norte

    conta com um parque tecnolgico dos mais desenvolvidos do Pas,

    absorvendo indstrias do porte da Johnson&Johnson, Ford, Gene-

    ral Motors, Volkswagen, Nestl, Ericsson, Villares, Basf, Monsanto,

    Avibrs, Mafersa, Liebherr, Basf, kaiser, LG, Embraer e National,

    entre outras, alm de indstrias qumicas, metalrgicas, papel e ce-

    lulose, txteis e alimentcias. Cultivo de arroz em Quiririm

    So Jos dos Campos constitui, hoje, o maior centro tecnolgico da

    Amrica Latina, contando com dois dos mais avanados centros de

    pesquisa: o Instituto Tecnolgico da Aeronutica (ITA) e o Centro

    Tcnico Aeroespacial (CTA).

  • 33

    A regio possui intensa e diversificada atividade econmica, des-

    tacando-se as cidades industriais do eixo da Via Dutra, os polos de

    servios urbano-industriais de So Jos dos Campos e Taubat, as

    cidades tursticas da Mantiqueira e Litoral Norte e o Porto de So

    Sebastio.

    Ressaltam-se as atividades industriais, que contribuem com 7,7%

    do valor adicionado da indstria paulista, seguidas pelos segmentos

    tercirio (4,1%) e primrio (1,9%).

    A indstria predominante intensiva em capital e tecnologia, com

    grandes unidades produtivas de diferentes segmentos, como petro-

    qumico, automobilstico, qumico, blico, farmacutico, veterin-

    rio, telecomunicaes e, sobretudo, aeronutico.

    Destaca-se em mbito nacional o municpio de So Jos dos Cam-

    pos, enquanto importante polo produtivo aeronutico e aeroespa-

    cial, com mais de 40 empresas de tecnologia de ponta, entre outras:

    o Centro Tcnico Aeroespacial (CTA), integrado pelo Instituto Tec-

    nolgico de Aeronutica (ITA), o Instituto de Aeronutica e Espao

    (IAE), o Instituto de Estudos Avanados (IEA), o Instituto de Fomen-

    to e Coordenao Industrial (IFI), o Instituto Nacional de Pesquisas

    Espaciais (Inpe) e a Empresa Brasileira de Aeronutica (Embraer),

    alm de outras do setor aeronutico.

    Perfil das atividades produtivas

    Em 19 de agosto de 1969, foi criada a Embraer Empresa Brasi-

    leira de Aeronutica, companhia de capital misto e controle estatal.

    Com o apoio do Governo Brasileiro, a Empresa transformou cincia

    e tecnologia em engenharia e capacidade industrial.

    Com mais de 40 anos de existncia, a Embraer uma das maiores

    empresas aeroespaciais do mundo. Foi a primeira indstria aero-

    nutica no mundo a obter conjuntamente as trs certificaes ISo

    9001, 14001 e oHSAS 18001.

    A Empresa se concentra em trs reas de negcio e mercados: Avia-

    o Comercial, Aviao Executiva e Defesa.

    Sua produo superior a 5 mil avies, que operam em 92 pases,

    nos cinco continentes, tornando-a lder no mercado de jatos co-

    merciais com at 120 assentos, alm da fabricao de alguns dos

    melhores jatos executivos em operao e da entrada em um novo

    patamar no setor de defesa.

  • 34

    Embraer, So Jos dos Campos

  • 35

    Fbrica da Volkswagen, em Taubat

  • 36

    Destacam-se tambm:

    A Refinaria Henrique Lage, da Petrleo Brasileiro S/A (Petrobras), em So Jos dos Campos.

    A importncia estratgica do Porto de So Sebastio e do Terminal Martimo Almirante Barroso da Petrobras Tebar.

    os grandes investimentos da Petrobras na Unidade de Tratamento de Gs Monteiro Lobato, em Caraguatatuba.

    A importncia do Parque Industrial de Taubat, com a presena de grandes empresas, em especial na rea automobilstica.

    A indstria de material de transportes, ligada aos complexos automobilstico e aeroespacial, que ocupa a primeira posio na regio,

    seguida pela indstria qumica.

    o Parque Tecnolgico de So Jos dos Campos, que agrega o Centro de Desenvolvimento Tecnolgico, o Centro Empresarial e o Centro

    para a Competitividade e Inovao do Cone Leste.

    os servios vinculados s atividades tursticas presentes na regio, notadamente em suas reas costeiras e serranas.

    As atividades primrias, que, embora com expresso econmica de menor porte, tm na pecuria, sobretudo leiteira, relevncia no Estado.

    Brasil, Estado de So Paulo e Regies Metropolitanasrea, Populao e Produto Interno Bruto

    Regies Metropolitanas 67 14.012,28 5,65 0,16 24.134.141 58,50 12,65 794,4 73,3 24,50

    So Paulo 39 7.943,85 3,20 0,09 19.672.582 47,69 10,31 613,1 56,5 18,92

    Campinas 19 3.645,66 1,47 0,04 2.798.477 6,78 1,47 85,7 7,8 2,65

    Baixada Santista 9 2.422,77 0,98 0,03 1.663.082 4,03 0,87 40,0 4,1 1,23

    Regio do Vale do Paraba 39 16.180,93 6,52 0,19 2.264.594 5,49 1,19 55,6 5,1 1,72

    Estado de So Paulo 645 248.209,70 N.A 2,92 41.252.160 N.A 21,63 1.084,4 N.A 33,48

    Brasil 5.565 8.514.876,60 N.A N.A 190.732.694 N.A N.A 3.239,4 N.A N.A

    Fonte: IBGE.Elaboracao: Emplasa/VCP/UDI, Fevereiro, 2012.(1) IBGE; Censo Demogrfico de 2010.(2) Ano de 2009. Os dados do ltimo ano disponvel estaro sujeitos a reviso quando da prxima divulgao.N.A : No se aplica.

    Produto Interno Bruto (2)

    Km2Estado de

    So Paulo % Brasil % HabitantesEstado de So

    Paulo %Unidades Territoriais Nmero de Municpios

    rea Populao(1)

    Brasil % Em Bilhes de R$Estado de So

    Paulo % Brasil %

  • 37

    Produto Interno Bruto por Habitante: 2009

  • 38

    osos habit- habit-os habit-osos habit-os antes antes

    Produto Interno Bruto Total: 2009

  • 39

    osos habit- habit-os habit-osos habit-os antes antes[os habitantes]

  • 40

    Densidade Demogrfica 2010

    Fonte: IBGEElaborao: Emplasa, VCP/UDI, 2012

  • 41

    alta densidade demogrfica

    Patamar demogrfico de 2.264.594 ha-

    bitantes em 2010, sendo 629.921 no mu-

    nicpio de So Jos dos Campos e mais de

    100 mil em outros cinco grandes centros:

    Taubat (278.686), Jacare (211.214), Pin-

    damonhangaba (146.995), Guaratinguet

    (112.072) e Caraguatatuba (100.840).

    Taxa mdia de crescimento da regio no

    perodo 2000/2010 de 1,30% a.a., supe-

    rior mdia estadual, que de 1,10% a.a.

    Populao concentrada em reas urbanas,

    sendo que 18 municpios apresentam taxas

    de urbanizao superiores a 90%.

    Significativa densidade demogrfica: 13

    municpios com densidades superiores a

    150 hab./km2, destacando-se So Jos dos

    Campos, com 573 hab./km2 e os munic-

    pios de Taubat, Jacare e Potim com mais

    de 400 hab./km2.

    So Jos dos Campos

  • 42

    Caraguatatuba

  • 43

    Taubat

  • 44

    o meio o meio ambienteambiente

    Populao Residente 2010

    Fonte: IBGEElaborao: Emplasa, VCP/UDI, 2012

  • 45

    o meio o meio ambienteambiente

    [o meio ambiente]

  • 46

    territrio protegido: 24 unidades de conservao

    Embora no sejam decisivos, os aspectos fsico-territoriais

    influenciam a constituio de relaes socioeconmicas e

    urbanas entre diferentes pores do territrio, facilitando-as

    ou dificultando-as em funo de barreiras naturais ou do

    compartilhamento de recursos naturais comuns.

    Sob essa perspectiva, pode-se distinguir na regio uma

    poro do territrio organizada ao longo do eixo da Via

    Dutra, que se separa das demais por barreiras fsicas consti-

    tudas por reas serranas que, em boa parte, foram institu-

    cionalizadas como reas de proteo ambiental, como so

    os casos das reas de Proteo Ambiental (APAs) Federais

    do Rio Paraba do Sul e da Serra da Mantiqueira, parte da

    APA Estadual de Silveiras e parte do Parque Estadual da

    Serra do Mar.

    A regio possui mais de 36% do seu territrio protegido

    por 24 Unidades de Conservao, perfazendo um total de

    aproximadamente 5 865 km2.

    Cachoeira do Gomeral, Guaratinguet

  • 47

    Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral NorteUnidades de Conservao

    Tipo Nvel Denominao GraudeProteo(1)EstaoEcolgicaEE Federal Tupinambs ProteoIntegralEstaoEcolgicaEE Federal Bananal ProteoIntegralParqueNacionalPN Federal SerradaBocaina ProteoIntegralParqueEstadualPE Estadual CamposdoJordo ProteoIntegralParqueEstadualPE Estadual IlhaAnchieta ProteoIntegralParqueEstadualPE Estadual IlhaBela ProteoIntegralParqueEstadualPE Estadual Juquery ProteoIntegralParqueEstadualPE Estadual MananciaisdeCamposdeJordo ProteoIntegralParqueEstadualPE Estadual SerradoMar ProteoIntegralreadeProteoAmbientalAPA Federal BaciadoRioParaibadoSul UsosustentvelreadeProteoAmbientalAPA Federal SerradaMantigueira UsosustentvelreadeProteoAmbientalAPA Estadual CamposdoJordo UsosustentvelreadeProteoAmbientalAPA Estadual SapucaMirim UsosustentvelreadeProteoAmbientalAPA Estadual Silveiras UsosustentvelreadeRelevanteInteresseEcolgicoARIE Estadual PedraBranca UsosustentvelreaNaturalTombadaANT Estadual IlhasdoLitoralPaulista NoClassificadareaNaturalTombadaANT Estadual NcleoCaiaradePissinguaba NoClassificadareaNaturalTombadaANT Estadual SerradoMaredeParanabiaca NoClassificadareaSobProteoEspecialASPE Estadual CentrodeBiologiaMarinha(CEBIMAR) NoClassificadareaSobProteoEspecialASPE Estadual CostodeBoissucanga NoClassificadareaSobProteoEspecialASPE Estadual CostodoNavio NoClassificadareaSobProteoEspecialASPE Estadual RoseiraVelha NoClassificadaTerraIndgena Federal BoaVistadoSertodoPrumirim NoClassificadaTerraIndgena Federal GuaranidoRibeiroSilveira NoClassificadaFonte:AtlasdasUnidadesdeConservaoAmbientaldoEstadodeSoPaulo,SoPaulo. SecretariadeEstadodoMeioAmbiente,2000.(1)LeiFederalN9.985/00

  • 48

    Vegetao

  • 49

    Serra da Mantiqueira

  • 50

    Sistema Ambiental: Unidades de Conservao

  • 51

    Abastecimento de gua

    A qualidade da gua nos pontos de captao avaliada pela Companhia de Tecnologia de

    Saneamento Ambiental (Cetesb), por meio do ndice de Qualidade de gua para Fins de

    Abastecimento Pblico (IAP).

    O quadro a seguir apresenta as condies da qualidade da gua para os pontos de mo-

    nitoramento que coincidem com os de captao de gua para o abastecimento pblico,

    incluindo a entidade responsvel pela captao, a respectiva vazo mdia anual captada

    em 2010 e o IAP mdio calculado.

    Municpio Entidade Manancial Captao mdia anual 2010 (L/s) IAP Qualidade(2)

    Santa Branca SAEE Rio Paraiba 42 72 Boa

    Jacare SAEE Rio Paraiba 694 58 Boa

    So Jose dos Campos SABESP Rio Paraiba 1.630 60 Boa

    Trememb SABESP Rio Paraiba 107 53 Boa

    Pindamonhangaba DAE Rio Paraiba 480 46 Regular

    Aparecida SAEE Rio Paraiba 160 50 Regular

    Taubat SABESP - ETA II Rio Una 945 41 Regular

    Caraguatatuba SABESP Rio Claro 432 48 Regular

    Ubatuba SABESP Rio Grande 295 78 Boa

    So Sebastio SABESP Rio So Francisco 30 73 Boa

    Ilhabela SABESP Crrego Tocas 50 79 Boa

    (1) No clculo do IAP, considera-se o reultado do ndice de Qualidade das guas e as variveis de qualidade que possam alterar as caractersticas organolpticas de gua ou apresentar toxicidade. O IAP calculado para os pontos da Rede Bsica que coincidem com os de captao para abastecimento pblico.(2) IQA: Pssima (0 a 19); Ruim (20 a 36); Razovel (37 a 51); Boa (52 a 79) e tima (80 a 100) Fonte: Relatrio de Qualidade das guas Superficiais no Estado de So Paulo 2009. CETESB, 2010.Elaborao: Emplasa / VCP / UDI, Fevereiro, 2012.

    ndice de Qualidade da gua para Fins de Abastecimento Pblico - IAP(1)Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Nortendice de Qualidade da gua para Fins de Abastecimento Pblico - IAP, 2010(1)

  • 52

    Saneamento bsico: situao desigual

    A condio dos sistemas de esgotamento

    sanitrio dos municpios da Regio Metro-

    politana do Vale do Paraba e Litoral Norte

    bastante desigual. Os ndices de coleta

    de esgotos apresentam valores inferiores a

    50% nos municpios litorneos e nos serra-

    nos de Campos do Jordo e Santo Antnio

    do Pinhal, atingindo 100% apenas nos mu-

    nicpios de Lagoinha e Potim.

    Com relao ao tratamento de esgotos, a

    situao ainda mais desigual, variando de

    municpios em situao precria, com n-

    dice de tratamento do esgoto igual a 0%

    (inexistncia de tratamento) a municpios

    com 100% de tratamento do esgoto cole-

    tado, tais como Lorena, Pindamonhangaba

    e Taubat.

    A situao do saneamento bsico dos mu-

    nicpios da regio, com relao aos sistemas

    de coleta e tratamento de esgotos, apre-

    sentada no quadro a seguir.

    RegioMetropolitanadoValedoParabaeLitoralNorte

    Aparecida PrefeituraMunicipal 79 0 1,2 PssimoArape Sabesp 58 0 0,9 PssimoAreias PrefeituraMunicipal 90 0 1,4 PssimoBananal Sabesp 97 100 9,5 BomCaapava Sabesp 87 99 8,4 BomCachoeira Paulista Sabesp 99 5 2,1 RuimCampos do Jordo Sabesp 45 0 0,7 PssimoCanas Sabesp 90 100 9,6 BomCaraguatatuba Sabesp 45 100 5,5 RegularCruzeiro SAAE 98 0 1,5 PssimoCunha PrefeituraMunicipal 90 16 2,0 PssimoGuaratinguet SAEE 90 18 2,8 RuimIgarat Sabesp 57 57 4,2 RuimIlhabela Sabesp 4 10 0,4 PssimoJacare SAEE 89 20 3,2 RuimJambeiro Sabesp 92 92 7,3 RegularLagoinha Sabesp 100 100 10,0 BomLavrinhas Sabesp 52 0 0,8 PssimoLorena Sabesp 95 100 7,3 RegularMonteiro Lobato Sabesp 87 67 5,3 RegularNatividade da Serra PrefeituraMunicipal 90 96 7,8 RegularParaibuna PrefeituraMunicipal 85 0 1,3 PssimoPindamonhangaba Sabesp 93 100 9,9 BomPiquete PrefeituraMunicipal 76 0 1,1 PssimoPotim PrefeituraMunicipal 100 0 2,3 RuimQueluz Sabesp 67 0 1,0 PssimoRedeno da Serra Sabesp 59 100 6,6 RegularRoseira Sabesp 84 100 7,1 RegularSanta Branca PrefeituraMunicipal 80 13 1,7 PssimoSanto Antnio do Pinhal Sabesp 45 85 4,4 RuimSo Bento do Sapuca Sabesp 92 16 2,9 RuimSo Jos do Barreiro PrefeituraMunicipal 50 100 4,8 RuimSo Jos dos Campos Sabesp 88 46 4,8 RuimSo Lus do Paraitinga Sabesp 84 100 8,4 BomSo Sebastio Sabesp 43 71 3,5 RuimSilveiras Sabesp 94 100 8,0 BomTaubat Sabesp 92 100 9,4 BomTrememb Sabesp 76 100 7,1 RegularUbatuba Sabesp 35 100 4,6 RuimFonte: Relatrio de Qualidade das guas Superficiais no Estado de So Paulo, 2009. CETESB, 2010.Elaborao: Emplasa / VCP / UDI, 2012.

    ndicedeColetaeTratamentodeEsgotosdaPopulaoUrbanadosMunicpios

    Municpios Concesso Coleta (%) Tratamento (%) ICTE

    M

    Classificao

  • 53

    De forma geral, o balano hdrico nas trs Unidades de Gerenciamento de Recursos H-

    dricos (UGRHIs) pode ser considerado bom, com disponibilidade de gua bem superior s

    demandas para os usos urbanos, industrial, irrigao e outros.

    No entanto, as deficincias nos sistemas de coleta e tratamento dos esgotos domsticos da

    grande maioria dos municpios comprometem a qualidade dos cursos dgua, em especial

    o Rio Paraba do Sul, principal manancial da regio, ensejando uma ao conjunta e inte-

    grada dos municpios que a compem.

    Balano hdrico

    Os municpios da regio participam do Consrcio de Desenvolvimento Integrado do Vale

    do Paraba (Codivap), no qual os prefeitos estabelecem metas comuns para o desenvolvi-

    mento da regio.

    A maioria dos municpios (32) situa-se na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hdricos

    (UGRHI) Paraba do Sul, que apresenta balano hdrico classificado como bom, utilizando

    apenas 24,68% de sua disponibilidade em 2007.

    Quatro municpios pertencem UGRHI do Litoral Norte, com balano hdrico de 8,2%,

    considerado muito bom.

    Trs municpios situam-se na UGRHI da Mantiqueira, com balano hdrico de 11,2%, tam-

    bm considerado bom.

  • 54

    Fonte: Secretaria do Meio Ambiente Estado de So Paulo: Relatrio de Qualidade Ambiental, 2010. SMA/CPLA, 2010

  • 55

    Os municpios da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte situam-se nas

    Unidades de Gerenciamento de Recursos Hdricos 01 Mantiqueira, 02 Paraba do Sul

    e 03 Litoral Norte. De acordo com o estabelecido na Lei Estadual n 9.034, a UGRHI 01

    Mantiqueira e a UGRHI 03 Litoral Norte esto classificadas como de Conservao,

    enquanto que a UGRHI 02 Paraba do Sul est classificada como Industrial.

    UGRHI 01 Mantiqueira

    Com uma rea de 675 quilmetros quadrados, constituda pela Bacia do Rio Sapuca

    Mirim, das cabeceiras divisa com o Estado de Minas Gerais. Pertencem a esta UGRHI os

    municpios de Campos do Jordo, Santo Antnio do Pinhal e So Bento do Sapuca. Os

    principais cursos dgua desta UGRHI so os Rios Sapuca-Guau, Sapuca Mirim, Capivari

    e da Prata e os Ribeires da Cachoeira, do Lageado, do Paiol Velho e do Paiol Grande.

    Os mananciais superficiais desta UGRHI seguem para o Estado de Minas Gerais aps rece-

    ber carga poluidora de seus municpios, uma situao de potencial conflito. , particular-

    mente, o caso do Rio Sapuca Mirim, que recebe cargas poluidoras do municpio de Sapuca

    Mirim, situado em Minas Gerais, entra no Estado de So Paulo, em So Bento do Sapuca,

    recebendo mais carga poluidora.

    O balano hdrico relao entre a demanda de gua e a disponibilidade hdrica estima-

    do em 11%, configurando uma situao boa para a UGRHI 01 Mantiqueira.

    Unidades de Gerenciamento de Recursos Hdricos

    Fonte: Secretaria do Meio Ambiente Estado de So Paulo: Relatrio de Qualidade Ambiental, 2010. SMA/CPLA, 2010

  • 56

    UGRHI 02 Paraba do Sul

    A Bacia do Rio Paraba do Sul estende-se por territrios pertencentes a trs Estados

    da regio Sudeste: So Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A UGRHI 02, com uma

    rea de 14 444 quilmetros quadrados, constituda pela parte paulista da bacia do

    Rio Paraba do Sul, das cabeceiras divisa com o Estado do Rio de Janeiro, abrangen-

    do 32 municpios da regio.

    O Rio Paraba do Sul formado pela confluncia dos Rios Paraitinga e Paraibuna, que

    tm seus cursos orientados na direo Sudoeste, ao longo dos contrafortes interiores da

    Serra do Mar. Aps a confluncia, e j denominado Paraba do Sul, o rio continua seu

    curso para Oeste at as proximidades de Guararema, onde inverte o rumo do seu curso,

    passando a correr para Noroeste e, depois, para Leste at sua foz no Oceano Atlntico,

    j no Estado do Rio de Janeiro. Seus principais afluentes, no trecho paulista da bacia,

    so os Rios Parate, Jaguari, Buquira e Una. Vale destacar a existncia dos reservatrios

    e usinas hidroeltricas de Paraibuna/Paraitinga, Santa Branca e Jaguari.

    A demanda total de gua na UGRHI 02, tanto das guas superficiais quanto das sub-

    terrneas, de 22,73 metros cbicos por segundo, considerando os usos urbano,

    industrial, irrigao e outros. Ao serem considerados esses valores, a relao entre a

    demanda de gua e a disponibilidade hdrica, ou balano hdrico, estimada em 25%,

    configurando uma situao boa para a UGRHI 02.

    UGRHI 03 Litoral Norte

    Com uma rea de 1 948 quilmetros qua-

    drados, constituda pelas bacias costeiras

    de So Sebastio at a divisa com o Estado

    do Rio de Janeiro. Pertencem a esta UGRHI

    os municpios de Caraguatatuba, Ilhabela,

    So Sebastio e Ubatuba.

    Cerca de 80% da UGRHI situam-se em

    reas continentais e 18% em reas insu-

    lares. Na parte continental sobressaem-se

    a Bacia do Rio Camburu e os Rios Pardo,

    Palmital, So Francisco, Grande e Ita-

    mambuca.

    A demanda total de gua na UGRHI 03,

    tanto das guas superficiais quanto das

    subterrneas, de 2,88 metros cbicos por

    segundo, considerando os usos urbano, in-

    dustrial, irrigao e outros.

    O balano hdrico da UGRHI 03 estimado

    em 8%, configurando uma boa situao.

  • 57

    Hidrografia

    O principal manancial para abastecimento pblico o Rio Paraba do Sul, que abastece seis municpios

  • 58

    trans-trans- portes portes

  • 59

    trans-trans- portes portes

    [transportes]

  • 60

    Transporte e mobilidade

    A regio apresenta:

    Posio estratgica entre as duas regies metropolitanas mais importantes do Pas.

    Grande conurbao entre seus municpios, de Jacare at Taubat e de Aparecida at

    Lorena, alm de manifesta tendncia de conurbao entre os municpios de Caraguatatuba

    e So Sebastio, no Litoral Norte.

    Intensas relaes funcionais ao longo da Via Dutra e vias transversais: Rodovias dos Ta-

    moios e Oswaldo Cruz, que permitem acesso aos Portos de So Sebastio e Santos, e as

    Rodovias Monteiro Lobato e Floriano Rodrigues Pinheiro, que fazem ligao a Campos do

    Jordo e Sul de Minas.

    Importantes conexes com a Regio Metropolitana de So Paulo Rodovia Carvalho

    Pinto / Ayrton Senna e com a Regio Metropolitana de Campinas Rodovia Dom Pedro I.

    Presena da ferrovia MRS Logstica S/A (antiga Central do Brasil), importante meio de

    transporte para o escoamento de minrios e outros produtos no eixo Rio de Janeiro/So

    Paulo.

    Multipolarizao exercida pelos municpios de Jacare, So Jos dos Campos, Taubat e

    Guaratinguet, configurando o que pode ser denominado urbanizao em colar.

  • 61

    Estradas

  • 62

    Pendularidade Escola-Trabalho

  • 63

    [equipamentos]

    equipa-mentosequipa-mentosequipa-

  • 64

    Equipamentos de Porte Regional

  • 65

    Equipamentos de porte regional

    A concentrao de equipamentos de importncia re-

    gional e mesmo nacional um dos principais fatores

    da forte integrao funcional existente entre os mu-

    nicpios da regio.

    A rede hospitalar composta por equipamentos de

    alta complexidade (23 unidades) e mdia comple-

    xidade (74 unidades), concentrada, principalmente,

    nos polos de Taubat e So Jos dos Campos, que

    se destacam regionalmente, enquanto centros m-

    dicos de referncia, com alcance at o Estado de

    Minas Gerais.

    Instituies de ensino superior

    Na rea da Educao existe significativo nmero de

    instituies pblicas de ensino superior: Unesp, Uni-

    fesp e ITA em So Jos dos Campos, Unesp em Gua-

    ratinguet, USP em Lorena e CEBIMar/USP em So

    Sebastio, alm de cinco Fatecs: em Cruzeiro, Guara-

    tinguet, Pindamonhangaba, So Jos dos Campos e

    So Sebastio.

    Cabe ressalvar tambm que a regio conta com di-

    versas unidades particulares de ensino superior e de

    inmeras Etecs distribudas em 11 municpios.

    Campus da Unesp, So Jos dos Campos

  • 66

    Fluxo de internaes hospitalares recebido por municpio

  • 67

    Equipamentos Urbanos

  • 68

    as as poten- poten-cialidadescialidades poten-cialidades poten- poten-cialidades poten-

  • 69

    as as poten- poten-cialidadescialidades poten-cialidades poten- poten-cialidades poten-

    [as potencialidades]

  • 70

    Diviso Sub-Regional

  • 71

    Potencialidades regionais

    A Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte destaca-se, em mbito nacional, pela intensa e diversificada atividade econ-

    mica, caracterizada pelas produes aeronutica, aeroespacial e blica nos municpios localizados no eixo da Via Dutra, pelas atividades

    porturia e petroleira, no Litoral Norte, e pelas atividades ligadas ao turismo. Outras funes relevantes e diferenciais competitivos:

    Funo turstica destacada, com alcance nacional.

    Funo veraneio associada paisagem litornea privilegiada, com alto poder de atrao.

    Destacadas funes de preservao ambiental e paisagstica.

    Potencial para turismo ecolgico e de contemplao.

    Funo porturia estratgica, com forte predomnio no transporte de petrleo e derivados.

    Produo industrial diversificada, com grande expresso nos setores dinmicos da economia.

    Centros de pesquisa e desenvolvimento cientfico-tecnolgico, especializados no setor aeroespacial.

    Oferta diversificada de produtos e servios de consumo pessoal.

    Fcil acesso, contando com excelentes Rodovias (Dutra e Ayrton Senna/Carvalho Pinto).

    Boa qualidade da gua.

    Boa qualidade do ar.

    Vantagens comparativas quanto acessibilidade aos Aeroportos Internacionais de Guarulhos e do Galeo.

  • 72

    Dinamismo e integrao regional

    Sub-Regio 1

    Os municpios de So Jos dos Campos, Ja-

    care e Caapava, situados ao longo da Via

    Dutra, apresentam-se como os mais dinmi-

    cos dessa sub-regio, aglutinando os ramos

    automobilstico e mecnico, como tambm a

    produo de pesquisas cientfica e tecnolgi-

    ca, no campo aeroespacial, com nfase em

    So Jos dos Campos. O municpio-polo da

    regio metropolitana abriga o Aeroporto de

    So Jos dos Campos, administrado pela In-

    fraero, o Parque Tecnolgico de So Jos dos

    Campos e a Faculdade de Odontologia (FO)

    da Unesp, alm do Inpe, ITA e da Embraer.

    Os demais municpios ao norte (Igarat e

    Monteiro Lobato) e ao sul da rodovia (Santa

    Branca, Jambeiro e Paraibuna) buscam in-

    centivar o turismo e consolidar seus segmen-

    tos de maior potencialidade, que, em geral,

    se concentram nos turismos rural, cultural e

    ecoturismo, divulgando suas fazendas hist-

    ricas, paisagens naturais, cachoeiras, festas

    tpicas e artesanato, entre outros.

    Aeroporto, So Jos dos Campos

  • 73

  • 74

    Praa da Bandeira, CaapavaIgreja Matriz, Santa Branca

    Igreja da Imaculada Conceio, JacareStio do Pica Pau Amarelo, Monteiro Lobato

  • 75

    REGIO METROPOLITANA DO VALE DO PARAIBA E LITORAL NORTE - RMVPLN Dados Gerais: Sub-Regio 1

    % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Grupo IPRS Riqueza

    Municipal Longevidade Escolaridade

    Caapava 369,91 9,67% 84.752 8,69% 29.042 8,52% 229,12 85.414 8,67% 2.136.769 7,09% 25.514,57 0,834 2 56 68 71

    Igarat 293,32 7,67% 8.831 0,91% 4.986 1,46% 30,11 8.873 0,90% 84.243 0,28% 9.567,63 0,764 4 36 77 67

    Jacare 460,07 12,03% 211.214 21,66% 73.489 21,56% 459,09 212.744 21,60% 4.832.375 16,03% 23.097,54 0,809 1 53 73 71

    Jambeiro 183,76 4,81% 5.349 0,55% 2.321 0,68% 29,11 5.454 0,55% 741.863 2,46% 142.611,11 0,779 2 56 69 70

    Monteiro Lobato 332,74 8,70% 4.120 0,42% 2.291 0,67% 12,38 4.159 0,42% 36.360 0,12% 8.951,26 0,775 3 29 72 68

    Paraibuna 809,79 21,18% 17.388 1,78% 8.059 2,36% 21,47 17.418 1,77% 156.874 0,52% 9.030,80 0,771 4 39 78 65

    Santa Branca 275,00 7,19% 13.763 1,41% 6.094 1,79% 50,05 13.821 1,40% 136.663 0,45% 9.987,80 0,796 4 39 78 66

    So Jos dos Campos 1.099,61 28,75% 629.921 64,58% 214.506 62,94% 572,86 636.876 64,67% 22.018.043 73,04% 35.526,50 0,849 1 59 77 72

    Total Sub-Regio 1 3.824,21 100,00% 975.338 100,00% 340.788 100,00% 255,04 984.759 100,00% 30.143.190 100,00% 33.035,90 - - - - -

    RMVPLN 16.179,95 23,64% 2.264.594 43,07% 883.949 38,55% 139,96 2.285.528 43,09% 55.594.852 54,22% 24.869,55 - - 64 74 68

    IPRS 2008

    Fonte: IBGE e SEADE.

    Municpiosrea (Km) Populao 2010 Domiclios 2010 Densidade

    Demogrfica (Hab / Km)

    Populao Estimada IBGE 2011

    PIB Total (2009 / Mil R$) PIB Per Capita

    (2009 / R$)

    IDH 2000

    4 - municpios com baixos nveis de riqueza, e com deficincia em um dos incicadores sociais; 5 - municpios com baixos nveis de riqueza e indicadores de longevidade e escolaridade insatisfatrios.

    Elaborao: Empalsa, VCP / UDI, 2012.(1) Produto Interno Bruto a preos correntes (em Mil Reais).(2) Relativo populao estimada Seade para o ano de 2009.

    (3) Grupo IPRS: 1 - municpios com bons indicadores em riqueza, longevidade e escolaridade ; 2 - municpios bem posicionados na dimeno riqueza, mas com deficincia em pelo menos um dos indicadores sociais; 3 - municpios com baixos nveis de riqueza, mas com bons indicadores de longevidade e escolaridade;

    Jambeiro Casaro, Paraibuna Igarat

  • 76

    Sub-Regio 2

    Semelhante ao padro de ocupao da

    Sub-regio 1, Taubat e Pindamonhanga-

    ba, situados no eixo da Dutra, apresentam

    economias mais diversificadas e dinmicas.

    Taubat destaca-se nos setores automobils-

    tico, alimentcio e qumico; Pindamonhan-

    gaba baseia sua economia na agropecuria,

    com incentivos ao setor industrial. Na por-

    o norte, os municpios serranos de Cam-

    pos do Jordo, Santo Antnio do Pinhal e

    So Bento do Sapuca (estncias climticas)

    promovem o turismo de inverno. Ao sul da

    Dutra, Trememb e So Luiz do Paraitinga

    (estncias tursticas), ao lado de Redeno

    da Serra, Natividade da Serra e Lagoinha,

    so reconhecidos pela qualidade do artesa-

    nato local, festas religiosas e ecoturismo.

  • 77

    REGIO METROPOLITANA DO VALE DO PARAIBA E LITORAL NORTE - RMVPLN Dados Gerais: Sub-Regio 2

    % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Grupo IPRS Riqueza

    Municipal Longevidade Escolaridade

    Campos do Jordo 289,51 6,83% 47.789 8,58% 24.311 11,97% 165,07 48.061 8,55% 546.445 3,96% 11.501,93 0,820 2 67 53 61

    Lagoinha 255,92 6,04% 4.841 0,87% 2.536 1,25% 18,92 4.833 0,86% 48.048 0,35% 9.906,80 0,752 4 20 67 75

    Natividade da Serra 832,61 19,65% 6.678 1,20% 4.428 2,18% 8,02 6.657 1,18% 45.157 0,33% 6.733,82 0,733 4 18 72 53

    Pindamonhangaba 730,17 17,23% 146.995 26,38% 47.515 23,40% 201,32 148.605 26,43% 4.172.248 30,24% 28.822,82 0,815 2 52 69 64

    Redeno da Serra 309,11 7,29% 3.873 0,70% 2.212 1,09% 12,53 3.860 0,69% 36.066 0,26% 9.269,08 0,736 4 24 76 61Santo Antnio do Pinhal 132,89 3,14% 6.486 1,16% 3.002 1,48% 48,81 6.499 1,16% 56.595 0,41% 8.731,10 0,796 4 37 63 68

    So Bento do Sapuca 252,20 5,95% 10.468 1,88% 4.880 2,40% 41,51 10.477 1,86% 91.415 0,66% 8.733,64 0,776 5 31 69 58

    So Lus do Paraitinga 617,15 14,56% 10.397 1,87% 5.294 2,61% 16,85 10.395 1,85% 82.827 0,60% 7.932,86 0,754 4 29 84 66

    Taubat 625,92 14,77% 278.686 50,02% 96.115 47,33% 445,25 281.336 50,04% 8.324.691 60,34% 30.279,64 0,837 1 54 73 70

    Trememb 192,42 4,54% 40.984 7,36% 12.789 6,30% 213,00 41.457 7,37% 393.278 2,85% 9.757,31 0,834 5 45 67 45

    Total Sub-Regio 2 4.237,89 100,00% 557.197 100,00% 203.082 100,00% 131,48 562.180 100,00% 13.796.770 100,00% 13.166,90 - - - - -

    RMVPLN 16.179,95 26,19% 2.264.594 24,60% 883.949 22,97% 139,96 2.285.528 24,60% 55.594.852 24,82% 24.869,55 - - 64 74 68

    IPRS 2008

    Fonte: IBGE e SEADE.

    Municpiosrea (Km) Populao 2010 Domiclios 2010 Densidade

    Demogrfica (Hab / Km)

    Populao Estimada IBGE 2011

    PIB Total (2009 / Mil R$) PIB Per Capita

    (2009 / R$)

    IDH 2000

    4 - municpios com baixos nveis de riqueza, e com deficincia em um dos incicadores sociais; 5 - municpios com baixos nveis de riqueza e indicadores de longevidade e escolaridade insatisfatrios.

    Elaborao: Empalsa, VCP / UDI, 2012.(1) Produto Interno Bruto a preos correntes (em Mil Reais).(2) Relativo populao estimada Seade para o ano de 2009.

    (3) Grupo IPRS: 1 - municpios com bons indicadores em riqueza, longevidade e escolaridade 2 - municpios bem posicionados na dimeno riqueza, mas com deficincia em pelo menos um dos indicadores sociais; 3 - municpios com baixos nveis de riqueza, mas com bons indicadores de longevidade e escolaridade;

    Igreja de So Bento, So Bento do Sapuca Portal da Cidade, Campos do Jordo

  • 78

    Palacete Visconde da Palmeira, PindamonhangabaVista, Lagoinha

    Vista, Natividade da SerraRedeno da Serra

  • 79

    Praa da Matriz, Santo Antnio do PinhalSo Luiz do Paraitinga

    Santurio Igreja Santa Terezinha, TaubatAntiga estao ferroviria de Trememb

  • 80

    Sub-Regio 3

    Destaca-se por abrigar cidades do turismo religioso de visitao nacional, recebendo mi-

    lhares de romeiros em suas cidades religiosas, como a Estncia Turstica de Aparecida, Gua-

    ratinguet (Casa de Frei Galvo), Cachoeira Paulista (Cano Nova) e Lorena (Santurio

    de So Benedito). Somam-se a esses destinos, o turismo rural, cultural e o ecoturismo em

    Piquete e Cunha. O grande fluxo turstico alimenta a indstria e o comrcio de souvenirs.

    Guaratinguet e Lorena, contudo, fundamentam seu desenvolvimento no setor industrial

    e nos Ensinos Superior e Tecnolgico. Potim, Canas e Roseira, ao lado da agricultura, vm

    incrementando a indstria, o comrcio e o turismo.

    REGIO METROPOLITANA DO VALE DO PARAIBA E LITORAL NORTE - RMVPLN Dados Gerais: Sub-Regio 3

    % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Grupo IPRS Riqueza

    Municipal Longevidade Escolaridade

    Aparecida 120,94 4,12% 35.007 10,64% 11.543 10,06% 289,46 35.015 10,59% 392.994 7,98% 17.801,87 0,804 4 46 72 61

    Cachoeira Paulista 287,84 9,80% 30.091 9,14% 10.491 9,15% 104,54 30.313 9,17% 347.404 7,05% 11.657,07 0,794 5 41 69 61

    Canas 53,49 1,82% 4.385 1,33% 1.361 1,19% 81,97 4.445 1,34% 34.602 0,70% 8.080,80 0,753 5 39 71 61

    Cunha 1.407,17 47,89% 21.866 6,64% 10.095 8,80% 15,54 21.773 6,58% 127.500 2,59% 5.775,50 0,733 5 21 64 45

    Guaratinguet 304,57 10,36% 112.072 34,06% 39.841 34,73% 367,97 112.675 34,08% 2.336.863 47,45% 20.987,59 0,818 2 51 70 74

    Lorena 413,78 14,08% 82.537 25,08% 27.799 24,23% 199,47 82.887 25,07% 1.190.193 24,16% 14.507,65 0,807 5 47 68 62

    Piquete 175,88 5,99% 14.107 4,29% 5.159 4,50% 80,21 14.024 4,24% 104.545 2,12% 7.339,58 0,801 5 30 69 66

    Potim 44,65 1,52% 19.397 5,89% 5.139 4,48% 434,41 19.842 6,00% 150.658 3,06% 8.037,24 0,758 5 35 56 39

    Roseira 130,19 4,43% 9.599 2,92% 3.287 2,87% 73,73 9.678 2,93% 240.654 4,89% 25.372,06 0,777 5 42 66 56

    Total Sub-Regio 3 2.938,51 100,00% 329.061 100,00% 114.715 100,00% 111,98 330.652 100,00% 4.925.413 100,00% 13.284,37 - - - - -

    RMVPLN 16.179,95 18,16% 2.264.594 14,53% 883.949 12,98% 139,96 2.285.528 14,47% 55.594.852 8,86% 24.869,55 - - 64 74 68

    IPRS 2008

    Fonte: IBGE e SEADE.

    Municpiosrea (Km) Populao 2010 Domiclios 2010 Densidade

    Demogrfica (Hab / Km)

    Populao Estimada IBGE 2011

    PIB Total (2009 / Mil R$) PIB Per Capita

    (2009 / R$)

    IDH 2000

    4 - municpios com baixos nveis de riqueza, e com deficincia em um dos incicadores sociais; 5 - municpios com baixos nveis de riqueza e indicadores de longevidade e escolaridade insatisfatrios.

    Elaborao: Empalsa, VCP / UDI, 2012.(1) Produto Interno Bruto a preos correntes (em Mil Reais).(2) Relativo populao estimada Seade para o ano de 2009.

    (3) Grupo IPRS: 1 - municpios com bons indicadores em riqueza, longevidade e escolaridade ; 2 - municpios bem posicionados na dimeno riqueza, mas com deficincia em pelo menos um dos indicadores sociais; 3 - municpios com baixos nveis de riqueza, mas com bons indicadores de longevidade e escolaridade;

  • 81

    Catedral N. S. da Piedade, Lorena

  • 82

    Santurio de AparecidaPraa Baslio Zanin, Canas

    Represa da Usina hidreltrica, Cachoeira PaulistaLago, Cunha

  • 83

    Seminrio Frei Galvo, GuaratinguetPraa da Matriz, Potim

    Antiga Estao Estrella do Norte, PiqueteMosteiro da Sagrada Face, Roseira

  • 84

    Sub-Regio 4

    Alm de Cruzeiro e Lavrinhas, com eco-

    nomias baseadas na indstria e comrcio

    de pequeno porte e no turismo ecolgico,

    inclui as cidades do Vale Histrico (Queluz,

    Silveiras, Areias, So Jos do Barreiro, Ara-

    pe e Bananal), que, no sculo XIX, sediaram

    grandes fazendas produtoras de caf. Toda-

    via, conservam toda a opulncia da poca,

    com intensa procura para o turismo rural,

    histrico-cultural e ecoturismo.

    REGIO METROPOLITANA DO VALE DO PARAIBA E LITORAL NORTE - RMVPLN Dados Gerais: Sub-Regio 4

    % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Grupo IPRS Riqueza

    Municipal Longevidade Escolaridade

    Arape 155,71 5,59% 2.493 2,06% 1.120 2,62% 16,01 2.484 2,04% 26.350 1,89% 10.514,76 0,716 4 22 76 51

    Areias 306,57 11,01% 3.696 3,05% 1.444 3,38% 12,06 3.704 3,04% 38.425 2,76% 10.421,75 0,723 5 23 52 55

    Bananal 616,32 22,13% 10.223 8,43% 4.176 9,77% 16,59 10.263 8,43% 88.336 6,35% 8.661,24 0,758 4 31 83 65

    Cruzeiro 304,57 10,94% 77.039 63,55% 25.736 60,23% 252,94 77.312 63,49% 1.022.255 73,50% 13.316,33 0,809 2 49 64 68

    Lavrinhas 166,86 5,99% 6.590 5,44% 2.299 5,38% 39,49 6.635 5,45% 58.572 4,21% 8.965,56 0,768 5 37 62 58

    Queluz 249,41 8,96% 11.309 9,33% 3.373 7,89% 45,34 11.478 9,43% 78.832 5,67% 7.100,06 0,766 5 35 70 55

    So Jos do Barreiro 570,63 20,49% 4.077 3,36% 1.942 4,54% 7,14 4.072 3,34% 31.529 2,27% 7.708,80 0,727 5 28 69 53

    Silveiras 414,70 14,89% 5.792 4,78% 2.639 6,18% 13,97 5.824 4,78% 46.586 3,35% 8.076,63 0,721 5 20 67 62

    Total Sub-Regio 4 2.784,76 100,00% 121.219 100,00% 42.729 100,00% 43,53 121.772 100,00% 1.390.885 100,00% 9.345,64 - - - - -

    RMVPLN 16.179,95 17,21% 2.264.594 5,35% 883.949 4,83% 139,96 2.285.528 5,33% 55.594.852 2,50% 24.869,55 - - 64 74 68

    IPRS 2008

    Fonte: IBGE e SEADE.

    Municpiosrea (Km) Populao 2010 Domiclios 2010 Densidade

    Demogrfica (Hab / Km)

    Populao Estimada IBGE 2011

    PIB Total (2009 / Mil R$) PIB Per Capita

    (2009 / R$)

    IDH 2000

    4 - municpios com baixos nveis de riqueza, e com deficincia em um dos incicadores sociais; 5 - municpios com baixos nveis de riqueza e indicadores de longevidade e escolaridade insatisfatrios.

    Elaborao: Empalsa, VCP / UDI, 2012.(1) Produto Interno Bruto a preos correntes (em Mil Reais).(2) Relativo populao estimada Seade para o ano de 2009.

    (3) Grupo IPRS: 1 - municpios com bons indicadores em riqueza, longevidade e escolaridade ; 2 - municpios bem posicionados na dimeno riqueza, mas com deficincia em pelo menos um dos indicadores sociais; 3 - municpios com baixos nveis de riqueza, mas com bons indicadores de longevidade e escolaridade;

  • 85

    Matriz de Santo Antnio, ArapeCasaro histrico, Bananal

    Matriz de N. S. SantAna, AreiasVista noturna, Cruzeiro

  • 86

    Ponte sobre o rio Paraba, LavrinhasFundao Nacional do Tropeirismo, Silveiras

    Estao ferroviria, QueluzCmara Municipal de So Jos do Barreiro

  • 87

    Sub-Regio 5

    Abrange Caraguatatuba, Ubatuba, So Sebastio e Ilhabela, munic-

    pios litorneos de paisagem privilegiada, com belssimas praias e alto

    poder de atrao da funo de veraneio associada funo ecol-

    gica e de pesquisa. O Terminal Porturio de So Sebastio, situado

    estrategicamente no Litoral Norte do Estado de So Paulo, consi-

    derado como a terceira melhor regio porturia do mundo. Principais

    produtos de importao: barrilha, sulfato de sdio, malte, cevada,

    trigo, produtos siderrgicos, mquinas e equipamentos e bobinas de

    fio de ao. Exportao: veculos, peas, mquinas e equipamentos e

    produtos siderrgicos. Na rea do porto organizado existe o Terminal

    Martimo Almirante Barroso (Tebar), da Petrobras Transportes S/A

    Transpetro, empresa subsidiria da Petrobras, para leo, derivados de

    petrleo e lcool combustvel.

    REGIO METROPOLITANA DO VALE DO PARAIBA E LITORAL NORTE - RMVPLN Dados Gerais: Sub-Regio 5

    % Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Grupo IPRS Riqueza

    Municipal Longevidade Escolaridade

    Caraguatatuba 483,95 24,85% 100.840 35,79% 64.740 35,45% 208,37 102.523 35,83% 1.147.378 21,49% 11.659,16 0,802 2 58 64 73

    Ilhabela 348,30 17,88% 28.196 10,01% 14.640 8,02% 80,95 28.761 10,05% 303.694 5,69% 11.098,71 0,781 1 69 72 73

    So Sebastio 403,34 20,71% 73.942 26,24% 43.259 23,69% 183,33 75.163 26,27% 3.043.796 57,01% 42.154,92 0,798 2 79 73 67

    Ubatuba 712,12 36,56% 78.801 27,97% 59.996 32,85% 110,66 79.718 27,86% 843.726 15,80% 10.866,04 0,795 2 63 70 60

    Total Sub-Regio 5 1.947,70 100,00% 281.779 100,00% 182.635 100,00% 144,67 286.165 100,00% 5.338.594 100,00% 18.944,71 - - - - -

    RMVPLN 16.179,95 12,04% 2.264.594 12,44% 883.949 20,66% 139,96 2.285.528 12,52% 55.594.852 9,60% 24.869,55 - - 64 74 68

    IPRS 2008

    Fonte: IBGE e SEADE.

    Municpiosrea (Km) Populao 2010 Domiclios 2010 Densidade

    Demogrfica (Hab / Km)

    Populao Estimada IBGE 2011

    PIB Total (2009 / Mil R$) PIB Per Capita

    (2009 / R$)

    IDH 2000

    4 - municpios com baixos nveis de riqueza, e com deficincia em um dos incicadores sociais; 5 - municpios com baixos nveis de riqueza e indicadores de longevidade e escolaridade insatisfatrios.

    Elaborao: Empalsa, VCP / UDI, 2012.(1) Produto Interno Bruto a preos correntes (em Mil Reais).(2) Relativo populao estimada Seade para o ano de 2009.

    (3) Grupo IPRS: 1 - municpios com bons indicadores em riqueza, longevidade e escolaridade ; 2 - municpios bem posicionados na dimeno riqueza, mas com deficincia em pelo menos um dos indicadores sociais; 3 - municpios com baixos nveis de riqueza, mas com bons indicadores de longevidade e escolaridade;

  • 88

    Vista panormica, Ilhabela

  • 89

    Praia Centro, CaraguatatubaSaco da Ribeira, Ubatuba

    Centro Histrico de So Sebastio (direita)

  • 90

    os desafios

    Castelhanos, Ilhabela

  • 91

    os desafios

    [os desafi os]

  • 92

    O Porto de So Sebastio, inaugurado em

    1955, fica a 200 km de So Paulo. Sua posi-

    o, no canal, entre a cidade e Ilhabela, tor-

    na-o uma das melhores reas porturias do

    mundo. Ali, fica o Tebar (Terminal Martimo

    Almirante Barroso), da Petrobras Transpor-

    tes S/A (Transpetro), empresa subsidiria da

    Petrobras, para leo, derivados de petrleo e

    lcool combustvel. administrado pela Com-

    panhia Docas de So Sebastio, vinculada

    Secretaria de Estado de Transportes de So

    Paulo. um porto pblico, tendo movimen-

    tado em 2010, aproximadamente, 665 mil

    toneladas de produtos.

    Ampliao

    A ampliao do Porto de So Sebastio,

    aliada ao projeto de duplicao da Rodo-

    via dos Tamoios, entre So Jos dos Cam-

    pos e Caraguatatuba, e construo do

    Contorno Caraguatatuba, dar o suporte

    necessrio ao pr-sal e implicar em inves-

    timentos para a construo de um novo

    eixo ferrovirio.

    O desenvolvimento porturio, com a am-

    pliao do porto, ser alternativo de pla-

    Projetos estratgicos

    Porto de So Sebastio: alavanca do Pr-Sal

    Porto de So Sebastio

  • 93

    taforma para importao e exportao

    de cargas de alto valor agregado, com-

    plementando as atividades do Porto de

    Santos. A necessidade de criao da infra-

    estrutura levar em considerao as pers-

    pectivas futuras em relao produo do

    pr-sal.

    Rodovia dos Tamoios

    e Contorno Caraguatatuba

    O projeto de construo dos contornos

    virios de Caraguatatuba e So Sebastio

    integra o pacote de duplicao da Rodovia

    dos Tamoios, estratgico para a logstica e

    infraestrutura de transportes do Estado de

    So Paulo e de grande importncia para

    viabilizar a expanso das atividades eco-

    nmicas.

    O Contorno compreender quatro trechos:

    Planalto, Serra, Contorno Sul e Contorno

    Norte (entre Caraguatatuba e Ubatuba).

    Prev-se que o incio da duplicao v do

    trecho de So Jos dos Campos at o alto

    da serra, o que equivale a 54 km.

    A construo do Contorno Sul reforar a

    capacidade rodoviria atual entre os mu-

    nicpios de Caraguatatuba e So Sebastio

    e criar uma via alternativa ao atual tre-

    cho da Rodovia Rio-Santos (Rodovia C-

    nego Domnico Rongoni,SP-55). O em-

    preendimento possui cerca de 31,8 km e

    se estende desde a Rodovia dos Tamoios

    (SP-099), no municpio de Caraguatatu-

    ba, at a SP-55, na altura do Porto de So

    Sebastio. Dever atender ao futuro au-

    mento de trfego, decorrente dos proje-

    tos em andamento, como a ampliao do

    Porto de So Sebastio e a explorao de

    gs e petrleo (pr-sal).

    O trecho Planalto da rodovia dos Tamoios

    est compreendido entre o km 11,5 e o km

    60,48, cortando os municpios de So Jos

    dos Campos, Jacare, Jambeiro e Paraibuna.

    A via um dos principais acessos ao Litoral

    Norte e tambm importante ligao desta

    regio litornea com o Interior do Estado,

    na regio do Vale do Paraba.

    A duplicao da Tamoios, que opera em

    pista nica em quase todos os seus 80 km

    entre So Jos dos Campos e Caraguatatu-

    ba, proporcionar melhor qualidade ope-

    racional, elevando o nvel de segurana do

    trecho, atendendo, assim, as demandas de

    trfego do turismo e dos usurios que mo-

    ram e trabalham na regio.

    Energia e Pr-Sal

    No setor energtico, o Estado de So Pau-

    lo produz 51% da energia que consome e

    30% da matriz energtica de biocombus-

    tveis do Pas. No que se refere ao lcool,

    o estado reconhecido pela liderana na

    gerao de energia limpa, responsvel por

    58% da produo no Brasil e, ainda, por

    43% da capacidade de refino de petrleo

    do pas.

    O Estado de So Paulo caracterizava-se pela

    amplitude de seu mercado consumidor de

    combustveis e pela inexistncia de cam-

    pos de onde pudessem ser extrados volu-

    mes significativos de petrleo e gs natural.

  • Hoje, ampliou-se bastante seu potencial

    no setor com as sucessivas descobertas de

    grandes quantidades desses produtos na

    Bacia de Santos (Pr-Sal), que engloba todo

    o litoral paulista.

    Ao lado do considervel potencial energ-

    tico, o Estado de So Paulo passa a contar,

    tambm, com a reserva de hidrocarbonetos

    da Bacia de Santos, constituindo a regio

    exploratria mais promissora da costa bra-

    sileira. Em 2010, oito novos poos foram

    perfurados na Bacia de Santos, totalizando

    20 poos e uma reserva provada de 1,071

    bilho de barris de leo equivalente, inte-

    grantes do pr-sal.

    Como consequncia deste alto potencial

    produtivo, foi institudo um Projeto Pilo-

    to, que prev a interligao de seis poos

    produtores e a construo de um gasoduto

    com 139 km de extenso. Deste, ser esco-

    ado o gs at a Unidade de Tratamento de

    Gs Monteiro Lobato, em Caraguatatuba,

    cuja capacidade de processamento ser de

    18 milhes de metros cbicos de gs natural

    e de 42 mil barris de leo por dia, integra-

    do ao Gasoduto Caraguatatuba/Taubat

    Gastau, uma das mais importantes obras de

    infraestrutura para a ampliao da oferta de

    gs natural na regio sudeste do pas.

    Voltado para a formao e qualificao de

    recursos humanos na cadeia produtiva do se-

    tor, o Fundo Setorial do Petrleo e Gs Natu-

    ral CT-PETRO, da Financiadora de Estudos

    e Projetos - Finep, rgo vinculado ao Minis-

    trio da Cincia e Tecnologia, tem liberado

    recursos para diversas instituies paulistas,

    dentre essas, o Instituto Tecnolgico de Ae-

    ronutica ITA, em So Jos dos Campos.

    TAV Trem de Alta Velocidade

    As premissas que nortearam a definio dos

    pontos de passagem ao longo do corredor

    do Trem de Alta Velocidade TAV so:

    Interligao das cidades do Rio de Janei-

    ro, Volta Redonda, So Jos dos Campos,

    So Paulo e Campinas;

    Conexo dos Aeroportos Internacionais

    do Galeo, de Guarulhos e Viracopos;

    Presena de uma estao intermediria

    no trecho do Vale do Paraba fluminense e

    outra no trecho paulista.

    Campinas

    Viracopos

    Jundia

    So Paulo

    Guarulhos

    So Jos dos Campos

    Aparecida

    Resende

    Rio de Janeiro

    Traado do TAV

  • 95

    Promoo da qualidade ambiental da regio

    Embora com guas de qualidade predominantemente boa ao longo do tempo, a gesto integrada da bacia do Rio Paraba do Sul requisito essencial para minimizar possveis conflitos entre os diferentes usos (que incluem gerao de energia eltrica Sistema Light, abastecimento pblico, uso industrial e irrigao; outras demandas, a exemplo da pesca, lazer e turismo, atualmente pouco expressivas, tm grande potencial para seu desenvolvimento).

    Segundo o Relatrio de Qualidade das guas Superficiais 2009, Cetesb, na Unidade de Ge-renciamento de Recursos Hdricos Paraba do Sul, onde residem 1,8 milho de habitantes em rea urbana, so coletados 89% do esgoto, dos quais so tratados 48%, apresentando um ndice de Coleta e Tratabilidade de Esgotos da Populao Urbana de Municpios IC-TEM, igual a 5,1, superior ao ICTEM obtido para as regies metropolitanas de So Paulo, Baixada Santista e Campinas.

    A bacia do Rio Paraba do Sul, que atravessa a poro sudeste do Estado de So Paulo, drena tambm parte dos territrios de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Nas suas cabeceiras, esto localizados os Reservatrios Santa Branca e do Jaguari, utilizados para abastecimento pblico e os Reservatrios de Paraibna e Paraitinga, que geram energia eltrica e regula-rizam a vazo do Paraba (Fonte: Cetesb, 2009).

    Mirante, Natividade da Serra

  • 96

    as bele- as bele- zas zas

    Rio Paraba do Sul

  • 97

    as bele- as bele- zas zas

    [as belezas]

  • 98

  • 99

    Patrimnio histrico-cultural e arquitetnico

    A Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte tem

    um rico patrimnio histrico-cultural e arquitetnico, alm de

    funo turstica destacada de alcance nacional.

    Os municpios polarizadores de atividades socioculturais ar-

    quitetnicas e de turismo na regio so: Jacare, So Jos dos

    Campos, Taubat, Guaratinguet, Pindamonhangaba, Lorena,

    Cruzeiro e Aparecida do Norte. Dotados de uma infraestrutura

    mais dinmica, possuem museus, arquivos, bibliotecas, teatros,

    fundaes culturais, cinemas, grandes centros comerciais e uma

    gama variada de segmentos de turismo.

    O patrimnio histrico-cultural e arquitetnico encontra-se tam-

    bm espalhado pelas cidades do Vale Histrico, exibindo fazen-

    das que passaram pelos principais ciclos econmicos do Pas.

    Cabe ressalvar o grande potencial para o turismo ecolgico e

    de contemplao, com destacada funo de preservaes am-

    biental e paisagstica.

    Em termos de celebridades nacionais, a regio metropolitana

    contribuiu com grandes vultos da histria, literatura e cinema,

    como: o presidente Rodrigues Alves, Monteiro Lobato, Cassia-

    no Ricardo e Mazzaropi, apenas para exemplificar.

    Interior da Baslica de Aparecida (esquerda)Fazenda Boa Vista, BananalEscola Municipal Cap. Jos Carlos de Oliveira Garcez, Queluz

  • 100

    Campos do Jordo

  • 101

    Praia Vermelha do Norte, Ubatuba

  • 102

    Morro de Santo Antnio, Caraguatatuba

  • 103

    Pedra do Ba, So Bento do Sapuca

  • 104

  • 105

    Vale Festeiro

    Com suas cidades nascidas, em sua maioria,

    sob o signo de padroeiros (as), o Vale do Para-

    ba logo se tornou um Vale Festeiro, onde la-

    dainhas, novenas e procisses movimentam e

    povoam, h mais de 400 anos, capelas, igrejas,

    ruas, avenidas e praas, reunindo o povo em

    torno de festas e louvores a antigas devoes.

    No Vale do Paraba e Litoral Norte, com-

    promissos e negcios se regem, no raro,

    pelo Tempo das Festas. As coisas acon-

    tecem antes da festa ou depois da fes-

    ta, sobretudo quando se trata de grandes

    eventos, como o Ano-Bom, o Carnaval, a

    Semana Santa, as festas de So Benedito, as

    festas do Divino e o Natal, entremeadas de

    algumas festas de Santos Padroeiros.

    Cada municpio, cada cidade tem suas fes-

    tas favoritas, mas algumas delas se desta-

    cam por sua tradio, seu significado e sua

    importncia nos contextos turstico e cultu-

    ral, merecendo destaque especial.

    Festas carnavalescas

    Conhecida como a Cidade Musical do Vale do Paraba, So Luiz do Paraitinga se sobres-

    sai na regio pela autenticidade de seu carnaval e, em especial, pelo Festival de Marchi-

    nhas Carnavalescas. Entre as cidades que aderiram s Escolas de Samba, Guaratinguet

    merece meno especial, com vrias escolas desfilando com sucesso, a partir da dcada de

    1950 do sculo passado. Boneces artesanais tambm esto presentes nas festas carna-

    valescas. Em Monteiro Lobato, so conhecidos por Pereires, em So Jos dos Campos

    recebem o nome de Grupo Piraquara e em So Luiz do Paraitinga representam figuras

    do folclore da regio.

    Carnaval em So Luiz do Paraitinga

    Moambique de So Benedito, de Lorena

  • 106

    Semana Santa

    As cidades, em sua maioria, mantm a Se-

    mana Santa, com suas solenidades, pro-

    cisses, matracas, imagens antigas e co-

    midas tpicas, como: bacalhoada, paoca

    de amendoim e pinho. Meno especial

    para: Guaratinguet (Catedral de Santo

    Antnio), Aparecida do Norte (Baslica),

    So Luiz do Paraitinga (Matriz), Silveiras,

    Festival do Barro (Batalha com Lama pre-

    parada em um grande tanque no domingo

    de manh). Queima do Judas em algu-

    mas cidades, como Cunha, Areias e So

    Luiz do Paraitinga.

    Festas de So Benedito

    So Benedito nasceu na Siclia, ilha ao sul da

    Itlia, em 1524, filho de escravos etopes. Foi

    cozinheiro no Convento Santa Maria, nos

    arredores de Palermo. Cognominado o Pre-

    to ou o Moreno, sua devoo j se fazia

    no Brasil no comeo do sculo XVII, antes

    mesmo que a igreja autorizasse. Humilde e

    famoso por suas virtudes, foi santificado em

    25 de maio de 1807, em plena escravido.

    Venerada em todo o Litoral Norte, a imagem

    de So Benedito tem nos braos o Menino

    Jesus, cuja vestimenta caprichosamente

    trocada todos os anos por devotos que fa-

    zem promessas de vestir o menino. Padroei-

    ro dos escravos, as festas em seu louvor so

    realizadas em toda a regio, mantendo tradi-

  • 107

    Festas do Divino Esprito Santo

    Vinda da terra lusa, a Festa do Divino che-

    gou ao Vale do Paraba e Litoral Norte com

    os portugueses. realizada, desde os tem-

    pos do Brasil Colnia, nas antigas vilas da

    regio. Poucas preservam suas tradies,

    como So Luiz do Paraitinga, 40 dias aps

    a Pscoa Pentecostes, e Cunha, em julho.

    Festas dos Fazendeiros

    Com o ciclo agropecurio na regio, expo-

    sies de gado, produtos da fazenda, leiles

    de cavalos e outros animais, hipismo rural,

    rodeio, shows com artistas famosos, restau-

    rantes e distraes para crianas, passaram

    a atrair grande pblico. Destaque para a

    Fapija Feira Agropecuria e Industrial de

    Jacare, que se realiza em julho.

    Festas Juninas

    Realizadas em toda a regio, homenagem

    aos Santos: Santo Antnio (13 de junho), So

    Joo (24 de junho), So Pedro e So Paulo

    (29 de junho). Estas festas so comemoradas

    em escolas, bairros rurais e ruas dos diversos

    municpios. Em Queluz, por exemplo (padro-

    eiro da cidade So Joo), acesa grande

    fogueira e acontece vistosa queima de fogos

    na Igreja Matriz de So Joo.

    es, usos e costumes. Em Ilhabela, a Festa

    sempre marcada no ms de maio, sem data

    fixa, pois depende do claro (lua cheia) para

    que os pescadores dela participem.

    Os festejos religiosos iniciam-se com trduo

    preparatrio e os pontos principais da pro-

    gramao so: Levantamento do Mastro

    de So Benedito, Baile dos Congos, Meia

    Lua, Ucharia, Bolo de So Benedito, com

    distribuio aos Congueiros Mirins, crianas

    presentes e populao devota, Queima de

    Fogos e shows musicais.

    Em Guaratinguet, a festa de So Benedito

    realizada desde 1757, na Igreja que leva

    o nome do santo, no domingo de Pscoa

    e na segunda-feira depois da Pscoa. Em

    Aparecida do Norte, tambm na Igreja de

    So Benedito, a festa acontece no domin-

    go e na segunda-feira da semana seguinte

    Pscoa, ou seja, uma semana aps a festa

    de Guaratinguet.

    Festa junina, Areias

  • 108

    Festas de Tropeiros

    Com culinria tpica e desfile de tropas au-

    tnticas, estas festas tiveram incio na dca-

    da de 1980, como a de Silveiras, na Praa

    do Tropeiro, realizada no ltimo domingo

    de agosto, entre outras, como a de Paraibu-

    na, Piquete e Jambeiro.

    Festas de Padroeiros

    Nascidas sob o signo de padroeiros, as ci-

    dades do Vale do Paraba no deixam de

    festejar anualmente os seus padroeiros com

    novenas, missas, quermesses, procisses e

    msica. Padroeira do Brasil, Nossa Senho-

    ra Aparecida possui a maior festa, que no

    se realiza apenas no seu dia, 12 de outu-

    bro. Acontece durante todo o ano, quando

    chegam centenas de romeiros e milhares de

    devotos, especialmente aos domingos e fe-

    riados, na cidade de Aparecida do Norte. Na

    cidade de Trememb, na festa a seu padro-

    eiro, o Senhor do Bom Jesus, tambm so

    realizados festejos com grandes romarias,

    novena, missas e como atrao muitas bar-

    racas tpicas e cantorias

    Festas de Natal

    Prespios, pastorinhas e Folias de Reis mar-

    cam na regio o ciclo das festas natalinas.

    Esto presentes, em especial, na cidade de

    So Luiz do Paraitinga, entre os dias 24 de

    dezembro e 6 de janeiro, dia dos Santos

    Reis. Em Taubat, como em So Jos dos

    Campos, h tradio de fazer figurinhas de

    prespio. Sua forma lembra algumas que

    so vendidas em feiras em Portugal. Podem

    ser encontradas no Mercado Municipal de

    Taubat e na Rua Imaculada, na mesma ci-

    dade de Taubat e em So Jos dos Campos

    na feira dos artesos.

    Casa do Figureiro, Taubat

    Cachoeira do Gomeral, Guaratinguet (pgina seguinte)

  • 109

    Estncias Tursticas

    Das 67 cidades Estncias do Estado de So Paulo, 13 esto localizadas na Regio Metropo-

    litana do Vale do Paraba e Litoral Norte.

    So consideradas Estncias:

    Balnerias. Cidades que possuem praias belssimas, diversos trechos preservados de

    Mata Atlntica e programas para quem quiser mar, sol, cu azul, cultura ou esportes de

    aventura.

    Climticas. Cidades que possuem atrativos naturais como clima ameno, montanhas,

    cachoeiras e muita rea verde, alm de propiciarem a prtica de diversos esportes de

    aventura.

    Tursticas. Cidades com tradies culturais, patrimnios histricos, artesanatos, lindas

    paisagens e centros de lazer, alm de timos servios de gastronomia.

    Rota da Cachaa

    A tradicional qualidade dos alambiques que produzem cachaa artesanal com diferen-

    cial e requinte est presente em vrios municpios da regio. Branquinha, marvada,

    danada, bagaceira, quebra-munheca, dengosa, pinga ou, simplesmente, cachaa at

    pouco tempo no possuam boa fama nem frequentavam lugares elegantes. Isto em

    tempos passados, pois seu status vem crescendo a olhos vistos. Ns estamos falando

    da cachaa produzida artesanalmente em alambique de cobre, utilizando receitas com

    sculos de tradio. Hoje, apreciada em confrarias, tem admiradores mundo afora e j

    conta at com legislao especfi ca.

    Aqui, no Brasil, existem mais de cinco mil marcas legalizadas, com uma produo que che-

    ga a, aproximadamente, 1,4 bilho de litros ao ano.

    A Lei n 9.279/96 estabelece que a denominao cachaa refere-se a um produto exclusi-

    vamente nacional base de cana-de-acar.

  • 110

    Rota da Cachaa

  • 111

    Estncias

  • 112

    Turismo sustentvel

    As sub-regies integrantes desse amplo ter-

    ritrio dispem de diversas atraes com

    efetivo potencial para o turismo sustent-

    vel, abrangendo as principais modalidades

    do setor: os turismos tecnolgico, de neg-

    cios, cultural, de lazer, rural, ecoturismo e de

    compras, dentre outras.

    Circuito da Cultura Caipira

    Caapava, Taubat, Trememb, Jambeiro,

    So Luiz do Paraitinga, Redeno da Serra,

    Natividade da Serra, Lagoinha e Paraibuna

    renem atrativos que integram o Circuito da

    Cultura Caipira. A iniciativa tem como ob-

    jetivo preservar as tradies e os aspectos

    culturais da regio. Igarat, por suas belezas

    naturais, tambm tem sua economia centra-

    da no turismo.

    J o municpio de Jacare destaca-se nos

    campos da educao e cultura, concentran-

    do instituies de ensino de porte. Alm de

    escolas tcnicas e cursos profissionalizantes

    reconhecidos, abriga vrias instituies de

    ensino superior, tais como: Unip Polo Mario

    Moraes, Faetec Faculdade de Educao e

    Tecnologia Tereza Porto Marques, Univap

    Universidade do Vale do Paraba, Fatesf Fa-

    culdade de Tecnologia So Francisco, Unopar

    Universidade Norte do Paran (Polo EAD),

    UniAnhanguera Faculdade Comunitria

    Anhanguera Educacional e Inesp Instituto

    Nacional de Ensino Superior e Pesquisa.

    Monteiro Lobato, por sua vez, tem como

    atrao o Stio do Pica-Pau-Amarelo, fonte

    de inspirao para importante obra da lite-

    ratura infanto-juvenil brasileira. O stio foi

    propriedade do escritor Jos Bento Montei-

    ro Lobato e hoje um ponto turstico para

    adultos e crianas que vo em busca dos

    personagens Emlia, Tia Anastcia, Narizi-

    nho, entre outros.

    Os turismos rural e ecolgico ganham espa-

    o em Paraibuna e Santa Branca, que bem

    servida de hotis, hotis fazendas, pousa-

    das, restaurantes com a cozinha tpica do

    Artesanato de Ditinho Joana, So Bento do Sapuca

  • 113

    Interior, chcaras para locao e eventos,

    alm da produo de cachaas artesanais,

    licores, vinhos e doces caseiros.

    Polo tecnolgico

    J So Jos dos Campos um polo tecno-

    lgico s margens da Via Dutra, abrigando

    grandes indstrias dos setores aeroespacial,

    de telecomunicao e automotivo. Imensa

    rea verde no centro da cidade o carto

    postal de So Jos. Conhecido como Ba-

    nhado, o formato lembra uma concha. Do

    local possvel contemplar o pr do sol e a

    beleza da Serra da Mantiqueira. Ali, 63%

    do territrio so formados por reas de pro-

    teo ambiental. A cidade oferece, ainda,

    todas as facilidades de um centro regional

    de turismo de negcios e compras. O distri-

    to So Francisco Xavier um dos destaques.

    A Sua Brasileira

    Em Campos do Jordo, a economia baseia-

    -se no turismo, sua maior fonte de renda, na

    indstria de confeco de malhas e de choco-

    late, no artesanato e na explorao de gua

    mineral. Sua privilegiada localizao garante-

    -lhe grande frequncia de visitantes. A cidade

    chamada de Sua Brasileira, pela arquite-

    tura de inspirao europeia e pelo clima mais

    Igreja So Francisco XavierPersonagens do Stio do Pica-Pau Amarelo

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    frio que a mdia nacional. Por isso, a cidade

    recebe maior quantidade de turistas no ms

    de julho, quando ocorre o Festival de Inverno.

    Lagoinha e Natividade da Serra tm histria

    e natureza preservadas. A primeira nasceu

    margem do caminho dos tropeiros, que

    transportavam caf da regio para o Por-

    to de Ubatuba. Com o fim da cafeicultura,

    passou a viver da agricultura e da pecuria,

    preservando vrias caractersticas, inclusive

    culturais, como a festa do Divino Esprito

    Santo. Natividade considerada a joia da

    regio dos Grandes Lagos.

    Circuito Turstico da Mantiqueira

    Pindamonhangaba guarda relquias do per-

    odo do caf, como os Palacetes 10 de Julho,

    Visconde da Palmeira e Tiradentes, alm das

    Igrejas So Jos e Matriz Nossa Senhora do

    Bom Sucesso, marcos da riqueza produzi-

    da na poca. Por isso, ganhou do cronista

    e poeta Emlio Zaluar o ttulo de Princesa

    do Norte.

    Hoje, Pindamonhangaba est includa no

    Circuito Turstico da Mantiqueira, integrado

    tambm pelas cidades de Campos do Jor-

    do, Monteiro Lobato, Piquete, Santo An-

    tnio do Pinhal, So Bento do Sapuca e So

    Francisco Xavier (distrito de So Jos dos

    Campos).

    Redeno da Serra, bem como Santo An-

    tnio do Pinhal, tem como potencial os

    turismos rural, ecolgico e cultural. Pi-

    nhal, situada na Serra da Mantiqueira,

    uma privilegiada regio serrana. Vizinha a

    Campos do Jordo cerca de 15 quilme-

    tros, deixa de ser apenas cidade-dormit-

    rio para virar a atrao principal. Sua gas-

    tronomia e hotelaria so consideradas de

    alto padro.

    So Bento do Sapuca apresenta matas

    praticamente virgens formadas de arauc-

    rias e outras rvores nativas e abriga ani-

    mais silvestres. Avistada de vrios pontos

    da Serra da Mantiqueira, a Pedra do Ba

    o principal carto postal da cidade. O

    municpio promove anualmente a Festa da

    Banana e o Festival Gastronmico Sabo-

    res e Aromas da Banana. A cidade inspirou

    o compositor Lamartine Babo na cano

    No Rancho Fundo.

    Museu a cu aberto

    So Luiz do Paraitinga, situada no meio

    da Serra do Mar, entre Taubat e Ubatu-

    ba, ainda um museu a cu aberto, ape-

    sar dos estragos decorrentes da inundao

    de 2010. Seu conjunto arquitetnico