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Quinta da Confusão – O nascimento de um império 1 Quinta da Confusão 1 – O nascimento de um império (Dias 1 – 13)

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Quinta da Confusão – O nascimento de um império

1

Quinta da Confusão

1 – O nascimento de um

império

(Dias 1 – 13)

Quinta da Confusão – O nascimento de um império

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Cronologia do volume

Época inicial

Época da fundação do império

I Revolução dos Transportes

Dia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4 Dia 5

Os animais de dezenas de quintas em todo o mundo tornam-se racionais

Invenção da carroça, o primeiro transporte

Descoberta da Mina de Ferro da Quinta da Confusão

Inauguração do primeiro edifício da Quinta da Confusão

Invenção do machado e da espada de ferro

Invenção do barco a remos

Descoberta do fogo

Início da captura animal

Dia 7 Dia 6 Dia 8

Esgotamento do ferro na Quinta da Confusão

Invenção da carruagem

Fundação da indústria da uva

Descoberta da Mina de Ouro da Quinta da Perfeição

Partida de um grupo de 3 cartógrafos numa expedição

Descoberta da Mina de Carvão da Quinta da Perfeição

Início da queda da produção de ouro no império

Descoberta do Rio Douro

Invenção da pólvora

Dia 9 Dia 10 Dia 11

I Guerra dos Animais Despovoamento II Guerra dos Animais

Dia 6 III Guerra dos

Animais

Dia 5 III Guerra dos

Animais

Despovoamento da Quinta da Confusão

Guerra contra a Quinta da Perfeição

Guerra contra a Herdade dos Ovos

Invenção do comboio hipomóvel

Invenção da estrada empedrada

Descoberta da Mina de Carvão da Herdade dos Ovos

Inauguração da Linha Azul

Guerra contra a Quinta do Douro

A Mina de Carvão da Quinta da Perfeição torna-se a única activa do império

Abertura do Porto Além - Cascata

Surgimento do primeiro ladrão do império

Inauguração das Salinas da Foz do Douro

Construção da primeira casa do império

Quinta da Confusão – O nascimento de um império

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Época do aparecimento da república

Continuação no volume 2, «Uma terrível guerra civil»

Legenda

• Verde - Palavras \ expressões da narrativa que estão inseridas no glossário do final do livro.

• Azul - Textos \ documentos que estão inseridos nos anexos do final do livro.

Dia 12 Dia 13

Fundação da indústria dos ovos

Invenção do carro a vapor

Morte do ladrão pela polícia

Fundação do Jornal da Confusão

Regularização da produção de ouro do império

Implantação da república na Quinta da Confusão

Fundação da indústria automóvel

Fundação da indústria dos morangos

Invenção dos navios de corrida a vapor

11:00

Quinta da Confusão – O nascimento de um império

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Prólogo

A fundação da Quinta

da Confusão

17 de Fevereiro de 1954

Quinta da Confusão – O nascimento de um império

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Estava a ser um Inverno especialmente rigoroso em Trás-os-Montes, o de 1954. As temperaturas rondavam os -10 graus Célsius. A neve caía desde o dia anterior, e tinha coberto os campos todos. Por causa disso, quase não se via ninguém nas estradas transmontanas. Os únicos veículos que circulavam pelas vias eram carros de bois carregados de lenha, cujo destino eram as lareiras dos seus proprietários. Poucos eram os carros que andavam pelas estradas cobertas de neve. Um deles andava na estrada que ia do Porto a Freixo de Espada à Cinta, paralela do Rio Douro. A bordo, seguia António Gomes, dono de uma loja com sucesso no Porto até há 5 dias atrás. De origem transmontana e filho de agricultores, abandonara a quinta dos pais quando atingira a maioridade e criara uma loja de produtos agrícolas no Porto, que vendia os produtos da quinta dos pais a baixos preços. Como eram totalmente biológicos, crescendo apenas com adubos naturais, a loja rapidamente conseguira grande reputação na zona. Mas, em 1953, António quis regressar à vida rural, onde vivera em criança. Para isso, vendeu a sua loja ao irmão e comprou um terreno perto de Carrazeda de Ansiães, no sudoeste do distrito de Bragança, e lá fundou a sua quinta, a Quinta da Confusão. Quando a sua nova casa ficou pronta, vendeu a que tinha no Porto e dirigiu-se à Quinta da Confusão, com a mulher e os filhos. Agora, a viagem estava quase a chegar ao fim, pouco faltava para o carro alcançar a quinta ainda em construção. -Pai, falta quanto tempo para chegarmos? – perguntou um dos filhos de António Gomes -Já falta pouco, filho. Daqui a mais alguns km, vamos entrar num caminho de terra e chegaremos à Quinta da Confusão. -Estou ansioso por chegar à quinta. Quero ver como ela é. Deve ser giro viver no meio do campo, acordar com o cantar do galo, tratar dos animais… Vai ser bom – disse o outro filho -Ah, sinto-me tão feliz por voltar à região onde passei a infância. Foram 19 belos anos na quinta dos meus pais, com muito ar puro, comida biológica, carne fresquíssima de vacas e porcos acabados de matar, essas coisas. Ganhámos bastante dinheiro com a loja, mas chegou a hora de voltarmos para o campo – disse António Gomes Poucos minutos depois, o carro saía da estrada principal para seguir por uma estrada de terra batida. Estava coberta de neve, pelo que o carro não ia muito depressa. Por fim, entrou pelo portão da Quinta da Confusão e imobilizou-se, pondo fim à viagem de António Gomes e da família.