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  • ANTONIOOZADASILVADocentenaUniversidadeEstadualdeMaring(UEM),DoutoremEducaopelaUniversidadedeSoPaulo(USP)

    blogdooza

    literaturapoltica

    cadastreseuemailerecebaaREAEmail:

    cadastreseparticipe

    ContribuiohistriadomarxismonoBrasil(19871994)*

    AesquerdamarxistaeoPT(II)ANovaEsquerda(NE)eoMovimentoporuma

    TendnciaMarxistadoPT(MTMPT)AntonioOzadaSilva**

    Dascorrentesvinculadasaomarxismoleninismo,ocasomaissingular foiogiroefetivadopeloPartidoRevolucionrioComunista (PRC)que,em1989,decidiusedissolverenquantopartidoeadotarocarterdetendnciainternadoPartidodosTrabalhadores.[1]Nosetratavadesimplesadaptao resoluo sobre as Tendncias adotada pelo 5 EN. A mudana no carterorganizativo expressa questionamentos internos sobre a estratgia e ttica socialistas, oleninismoeomarxismo.O PRC foi criado segundo o modelo de organizao marxistaleninista. Como outrasorganizaes, ele se autoproclamou o embrio do partido revolucionrio no Brasil. [2] EssaconcepodeorganizaodeterminouacaracterizaoeasrelaespolticascomoPT.Estescomunistas enfatizaram que no alimentavam falsas expectativas em relao a um papelestratgico revolucionrio do PT. Para eles, o PT era uma organizao polticofrentistahegemonizada por posies reformista, aprisionada nos marcos da ideologia burguesa.[3]Portanto, um partido ttico. Enquanto tal, no se subordina sua disciplina.[4]Por outro lado,reconhecerama importnciadoPTcomoonicopartidono integrado transioepolticadeconciliaonacionalecompossibilidadedeevoluirnumsentidodemocrticoradical.[5]Estas posies pautaram as relaes, sempre tensas e conflituosas, entre oPRC e o PT particularmente,acorrentemajoritria.Asdivergnciasnocampodaorganizaoexpressavamconcepes discordantes em relao ttica e estratgia. O PRC centrava sua ttica nadesestabilizao da Nova Repblica, cujo objetivo seria derrotar da estratgia burguesa emconsolidarademocraciadosmonopliosecriarumacorrelaode foras favorvelaoavanodalutapelaestratgiarevolucionria[6]:aconstruodeumaAlternativaDemocrtica,OperriaePopular. [7]Esta alternativa se contrapunha estratgia democrtica e popular, formuladapelaART.[8]A partir do seu 2 Congresso, ganhou fora em seu interior a posio poltica daqueles quedefendiamumnovotipoderelacionamentocomoPT,questionandoaprpriaexistnciadoPRCenquanto partido. Diversos dirigentes passaram a defender internamente uma poltica queenfatizavaaconstruodoPTcomopartidoestratgico.Emabrilde1987,seuComitCentralfezaautocrtica,admitindoequvocose imprecises tticasemsua relaocomoPT.Esteserros,admitiaoCC,persistiamdesdeo1Congressoemesmodepoisdo2Congresso.[9]Seu 3Congresso, realizado emagosto de 1989, formalizou a nova linha poltica organizativacom a anuncia de cerca de 90% dos presentes proposta de extino do partido. Com olanamento de ummanifestoPor uma Nova Esquerda, os militantes do exPRC pretenderamfomentar o debate, livre do dogmatismo, sobre os principais problemas enfrentados pelaesquerda:aconcepodepartido,osocialismoeoprpriomarxismo.O manifesto expressa a pluralidade dos esforos que convergiam para a construo de umanovaTendnciapetista.Expressaapluralidadedas foraspolticasenvolvidasnesse esforo,unidaspelo compromissoradicalcontraodogmatismo.Nessemomento,discordamtantodosvem o socialismo como resultado espontneo das lutas reivindicatrias quanto dos quepensamnocomo resultantedeuma estratgiaquepretendealterar, de reformaem reforma, anaturezadoEstado.[10]Omanifestoapresentaomarxismocomoasntese revolucionariadapaixopresentena razoiluminista que antecedeu a Revoluo Francesa, entre os revolucionrios de Paris em plenaRevoluo, nos insurrectos de 1871, que ressurgiu em Petrogrado em 1917 e em outrosacontecimentosquemudaramahistriadahumanidade.Essemarxismo,herdeirodestapaixo,emsuaorigemumhumanismoradicale,comodiziaMarx,deveduvidardetudo.[11]Essaapararompercomodogmatismodominante,comparadoaumfantasmaaarrastarsuacorrente de ferro pelos pores da conscincia, mesmo entre o pensamento demuitos que sedeclaramantiestalinistas.Esse fantasma impedeque o anjo dahistria[12]volte sua facepara o futuro. O anjo da histria s ter condies de voltar sua face em direo ao futuroquandoacertarmosascontascomasrunasdasrevolues,afirmaomanifesto.[13]A superao desse passado nos coloca questes cujas repostas condicionam a prpriapossibilidade de construir uma nova utopia que resgate a paixo dos revolucionrios. Soperguntas que no dizem respeito apenas aos formuladores do Manifesto Por uma NovaEsquerda,masatodosqueprocuramsuperarseusfantasmasque,comoafirmam,searrastampelosporesdasnossasmentes.Pois:

    O que fez com que o sonho bolchevique chegasse ao pesadelo dos processos deMoscou? O que diramos se estivssemos em Budapeste em 1956 ou em Praga em1968?Comosituara infinidadedegrandesepequenoscrimescometidosemnomedoComunismoepeloscomunistas?[14]

    Evidentementeh respostas.Porm,osquepropemumaNovaEsquerda no se satisfazem

  • com as respostas fceis dos que alimentam uma viso maniquesta da histria e situam aorigemdosproblemaspolticosdarevoluorussanahegemoniaburocrtica,isto,nacontrarevoluo stalinista da segunda metade da dcada de vinte. A estes, podese, por exemplo,perguntar:EKronstadt?ComosituaromassacredosmarinheirosdafortalezadeKronstadtem1921?[15]As questes levantadas pelomanifesto concordese ou no com ele so profundas. Elasdesencadearam um processo interno que evoluiu de forma diferenciada e que resultou naformaodeduasnovasTendncias:aNovaEsquerda(NE)eoMovimentoporumaTendnciaMarxista do PT (MTMPT).[16] Esse desenlace ocorreu no encontro nacional, realizado emfevereirode1990,quedeveriafundaranovaesquerdapropostanomanifesto.Nesteencontro foramapresentadasduas teses.Aprimeira, defendidapelamaioria e intituladaParaumaestratgiarevolucionria,afirmaomarxismocomoumarefernciatericacomooutrase recusa a filiao ao mesmo descarta a ditadura do proletariado e, defende o carter nocomunista da tendncia. A outra tese, PT: que socialismo?, tambm defende uma posturaantidogmtica em relao ao marxismo, mas mantendo muitos dos princpios e valoresconsideradospelamaioriadosque formaramaNEcomoortodoxos.Esta tese teveoapoiodecercade25%dosdelegadoseleitosnosEstados.[17]Adivisorefletecaminhoseenfoquesdiferentesarespeitodotipodeorganizao,doprogramae da estratgia socialista. Segundo Corra, vereador petista em Belo Horizonte (na poca) eintegrantedaTM, nohouvepropriamenteum rompimento comaNE, j que esta tendnciaapenas se constituiu no Encontro Nacional. Antes, havia apenas o esforo de militantespetistas,organizadosounoemcoletivos,comobjetivodeformarumanovaTendnciadoPT.EmMinasGerais,estesmilitantesseintitulavamCorrenteRevolucionria.Dequalquerforma,huma trajetria comum, desde oPRC, interrompida pela negativa dos que formaram a TM emintegraraNE.[18]AcrticaformuladapelosqueformariamaTMfoiantecipadaporoutros.GuimaresobservaraomovimentopendularperpetradopelaNEentreacrticapositivaaosdogmaseanegaodosconceitoschavesmarxianos.Paraele,acrticaelaboradapelaNEnoseaplicavaaoPT,cujapluralidadeeaversoaosdogmaspatentedesdesuafundao.SenoeraoPTaquementosedirigiaaNE?Oprprioautorrespondeu:

    Spodeseraoseuprpriopassado,formacomoaprendiameaplicavamomarxismo.Este marxismo teria entrado em contradio com a vida com a realidade rica eincontornveldoPTe,portanto,teriadeserrevisto.[19]

    Esta reviso levara aNEaoextremo oposto do dogma, isto , ao abandono no s daqueleselementos negativos em seu passado, mas tambm da prpria positividade que pudesse serrecuperada e mantida a partir da sua trajetria. Para Guimares, os tericos desta correnteusam Gramsci contra Lnin e at mesmo contra Marx. Ele observou que vrios conceitosidentificados como marxistas pela NE eram, na verdade, aspectos do stalinismo ou visesimpregnadasdesuainfluncia.[20]No essa a posio da NE.[21] Ela identificou a crise no Leste Europeu como do projetosocialistaedomarxismo:

    Nosporqueosgovernostotalitriosrecentementedestitudosouaindasubsistentesse autodefinem como socialista, mas principalmente porque, de fato, a matriz polticoideolgicadetodoselessesituanoleitohistricodomovimentodelutapelosocialismoeocomunismo.[22]

    Como aVS, aNE concluiu que o stalinismo representou a continuidade histrica de Marx eLnin.Ambasproduziramumasingularassemelhaoentreostalinismoeo trotskismoambaselegeramatendnciaDScomointerlocutoraprincipalnapolmicadesencadeadanesteperodo.[23] A crtica corrente trotskista mordaz: seu marxismo estaria, como afirmou Rolim, deformairnica,foradotempo.[24]AcoordenaodaVSafirmoucategoricamentequeaexplicaohistricadessaTendnciaedo trotskismoemgeralsobreoprocessodeburocratizaoedegeneraoRevoluoRussano passa de um mito construdo pela ideologizao trotskista da histria. As origens dostalinismo, portanto, estariam na concepo leninista de organizao, a qual estariafundamentadanumaconcepopoliticistadetransformaosocial.[25]AscrticasNEso invariavelmente identificadascomoumareiteraodaortodoxiamarxista.Suastesespleiteiamumsocialismohumanistaelibertrio,umdeverser.Comisto,elaafirmauma postura comum a outras Tendncias: a compreenso de que o socialismo umapossibilidade aberta pelo desenvolvimento histrico. Portanto, ele no fruto de uma lgicainscrita na objetividade, nem o resultado natural e inevitvel de contradio entre odesenvolvimentodasforasprodutivaseasrelaessociaisdeproduo.[26]Seosocialismopermanececomoumprojeto,aestratgiaparaconquistlonomaispodesefundamentar na velha idia de revoluo. A NE concebe a revoluo socialista como ummovimento de negaoafirmao cuja realidadematerial expressase, na esfera pblica, pelaconstruo de um Poder alternativo capaz de fundar e sustentar um novo Estado. Ela, aRevoluo,essencialmente,aafirmaodaliberdadeafundaodonovoEstadoconstituialibertao, ou seja, o momento negativo da liberdade. Na dialtica da NE, novo Estado eRevoluoSocialistacorrespondemaserlivredeeserlivreparalibertaoeliberdade. [27]Esta concepopretendeafirmaraRevoluo como um processo de luta contra a violncia.(sic.)Ocontrrio seria sua degradaona apologia da barbrie. Ingenuidade?ANE pretendejustamentesecontraporvisopacifistaingnua,segundoaqualoacmuloeaconcentraode hegemonia sejam garantias suficientes para a conquista do Socialismo. Por outro lado,recusaoque considera comoa viso tradicional, a idia dequeos fins justificamosmeios.Contra o pacifismo ingnuo. Mas tambm contra qualquer idia que justifique ou valorize aviolnciaouqueacoloquecomoparteiradahistria.[28]ARevoluo,comoadmiteaNE,pressupeatoslegtimosdefora,poistratasedeinduziraminoriaafazeroquenodesejaouarenunciaraalgoquedeseja.[29]Comoseimporminoriasem sucumbir ingenuidade ou violncia pura? A resposta da NE est na legitimao dafora,entreoutrosfatores,peloestabelecimentode

  • umnovoconsenso,democrtico,majoritrio e hegemnicona sociedade, paraqueosmomentoscoercitivos doestado sejam legitimadospela amplamaioria e realizadosnointerior do Estado de direito, previsvel e normatizado, com instituies plenamenteconstitudas.[30]

    Mas, possvel atingir este consenso sem o recurso violncia por parte dos que, emboraminoritrios,controlamopodereconmicoepoltico?E,nocasodareaodominanteapelarviolncia na defesa dos seus interesses, os explorados devem abdicar da violnciarevolucionria?Aresposta,acreditaaNE,estnasociedadecivil, isto,nodeslocamento dofocodadisputapolticadoEstadoparaestaeaconseqentesubmissodestemesma.[31]Nessemomento,aNEutilizaumreferencialmarxista,fundamentalmenteGramsci.Comefeito,ainflunciagramscinianacomumTM.Evidentemente,as interpretaesdopensador italianoso divergentes. Um olhar crtico ver que o socialismo liberal daNE no suporta a crticamarxista doEstado.Assim, ela obrigada a descartar oGramsci revolucionrio e reduzilo aumaversodomesticada,maneirasocialdemocratadoPCI.[32]ParaaTM,aquestoprincipalestemsaberseoEstadoburgus,adespeitodasmudanasocorridas na sociedade capitalista, mantm sua particularidade de classe e o monopliocoercitivo. Segundo Rocha, os guardies da modernidade, ao tentarem ultrapassar omarxismo, recuam a Bernstein ao se embeberem de forma acrtica das contribuies dospensadorescontemporneos,elesdissolvemasingularidadedapolticanosimperativosticos,na pragmtica moral e na imaginao radical.[33] A resposta revela o grau das divergnciascom aNE. A TM assume a necessidade da ruptura revolucionria, da destruio do Estadoburgusetc.A NE afirma que a Revoluo no se constitui num projeto imanente realidade social.Nenhumaclasse,grupooucamadasocial revolucionriapelaposioqueocupanomododeproduo.[34] O sentido poltico desta afirmao reside na crtica aos que, a despeito dasinovaes tecnolgicas e da derrocada dos regimes do Leste Europeu, continuam defendendoque o proletariado a classe historicamente revolucionria, portadora de um projeto histricoque,emsuaessncia,universalizanteeemancipador.Estaposturanosefundamentanumacrena religiosa, mas nos antagonismos determinados pela posio objetiva ocupada pelasclassesnasociedadecapitalista.Semdvida,aimplantaodenovastecnologiasresultaemmudanasnasrelaesdotrabalhoenoprprioperfil doproletariado.Paralelamenteao trabalhador clssicodasegunda revoluoindustrial, vinculadosao velhomodelo tayloristafordista, coexiste um novomundo do trabalhocomposto por um contingente de trabalhadores ligado informtica, eletrnica,telecomunicaes, pesquisa cientficotecnolgica.[35] Mas estas transformaes nomundodo trabalho no suprimirama velha classe operria, nem destituram a nova fora de trabalhoqualificada da sua qualidade de proletrios. As contradies e antagonismos entre as classespermanecem.Os formuladores das teses da NE reconhecem as contradies objetivas do capitalismo, emespecialaquelaqueseparaaminoriadeproprietriosprivadosdosmeiosdeproduodamaioriaconstitudaporaquelesquesdispedasua forade trabalho.Portanto,entreexploradoreseexplorados. Estes ltimos, na elaborao terica da NE, tm uma prdisposio genricafavorvelquecondicionaodesenvolvimentodeumaideologiarevolucionria.Comoestaprdisposio determinada por uma situao que se apresenta em sua forma imediata, ela seconfiguracomo interesse.Estes interessesse referemaos indivduosesclasses.Mascomoasclassesnodeterminam interesseshistricos, entonohgarantiaqueaprdisposiodosexploradosredundeemideologiarevolucionria.[36]As concluses a que chegou Genoino e a NE se fundamentam numa anlise sobre asexperincias dosocialismo real, identificadas como a via comunista contraposta via socialdemocrata.OdesafiodoPTedaesquerdaemgeralseriaprecisamenteformularumaalternativaquesupereambas.Pois,seasocialdemocraciateveomritodenegarototalitarismo,elanoresolveu os problemas candentes da humanidade e se limitou a administrar o capitalismo enisto Genoino est de acordo. A via comunista, por sua vez, deu origem a sociedadestotalitriaseineficientes.[37]Muitos marxistas e Tendncias marxistas inclusive correntes consideradas ortodoxas concordamquantonecessidadedarenovaodosocialismo,derecriarumprojetosocialistamuitosestodeacordocomacrticaaosconceitosdepartido,EstadoeRevoluo,vinculadaexperincia que desabou no Leste muitos concordaro inclusive que o desmoronamento dosocialismoreal temumefeito positivo porque, comoescreveGenoino, nos obriga a aceitar odesafiodecriarumanovautopia,umnovoprojetoquevolteamexereaapaixonaraspessoas.[38]Mas, essesmarxistasnoestodeacordo com sua fundamentao terica, com a similituderestritivadomarxismoaosocialismoreal,comograudarupturaqueasformulaesatingemaopercorreremocaminhodevoltaheterodoxiae,principalmente,comasconseqnciasprticasdestapoltica.Muitosserecusam,terminantemente,adaradeusatudoaquilo,principalmenteseaquiloaoqualserefereGenoinosignificarrenegaropensamentoeaobradeMarxEngelse em diversos casos, de Lnin, Trotsky etc. Agora, vrios aceitaro o seu conselho se estedenotarodesejodeaprofundaracrticaatudooquesignificouosocialismoreal.Em suma, como salienta Tarso Genro no prefcio polmica entrevista dada por Genoino FolhadeS.Paulo[39],somltiplososgrausderupturadaesquerdamarxistanoortodoxaouexmarxista com o cemitrio filosfico do stalinismo. Mesmo o prefaciador, da opinio queestarupturaprofundamentedialtica,eporquenodizer,marxista.[40]Rompernosignificanecessariamenteexecraropassadoemsuatotalidade.Genroreivindicaascontribuiesmarxianas que permanecem atuais. Essas dizem respeito aos enunciados doseuhumanismorevolucionrio,ouseja:

    Adefesadequeparaohomemaraizoprpriohomematesedequeocapitalismo uma forma histrica determinada e supervel, atravs das lutas que pressuponhamuma ordem em que a produo e a distribuio social da riqueza sejam o objeto dasociedade, a afirmativa que sustenta ser possvel a extino da alienao numa

    _________________*OsartigosquecompemestasriesoversesadaptadasdadissertaodeMestrado,Ospartidos,tendnciaseorganizaesmarxistasnoBrasil(19871994):permannciasedescontinuidades,apresentadaaoProgramadePsGraduaoemCinciasSociaisdaPontifciaUniversidadeCatlicadeSoPaulo(PUC/SP),em1998,sobaorientaodeMaurcioTragtenberg.Abancadedefesafoicomposta,almdoorientador,pelosprofessoresIsabelMariaLoureiroeLcioFlvioRodriguesdeAlmeida.Adissertaonofoipublicadaemversoimpressaeainiciativaqueoraadotamosvisadisponibilizlaaosmilitantesdomovimentosocial,estudiososdotemaedemaisinteressadosafinal,apesquisafoifinanciadapordinheiropblico,atravsdebolsadeestudodoCNPq.

  • sociedadereguladaeaomesmotempolivredetodaaopressoaconfianadequeascondies materiais, culturais e cientficas da sociedade capitalista possibilitam umgrandesaltoparaahumanidade.[41]

    Contudo,secomoadmiteGenro,impossvelrefletirsobreosocialismosemdialogarcomMarxe o marxismo, necessrio ir alm: no sentido da libertao em relao ao marxismoestratificado historicamente. Isso no significa um retorno ao Marx original. (Qual deles?,perguntaGenro).Iralm,querdizer,revolucionaropensarhumano

    comamesmaousadiadeMarxeincorporandonosasliesdaHistria,masoutroshorizontes cientficos e filosficos produzidos nas ltimas dcadas, semelhana doqueelerealizounoseutempo.[42]

    AposturatericadaNEsetraduz,noplanodaaopolticaconcreta,emproposta igualmentepolmicas. A tendncia centraliza sua atuao no parlamento, compreendido como o lugarprivilegiadopara implementara reformadoEstado.Estapolticaseexpressouna resistnciapalavra de ordem Fora Collor na defesa da governabilidade do governo Itamar Franco nacruzadapeloparlamentarismonapropostadeparticiparpositivamentedarevisoconstitucionalna insistncia, reiterada em vrios momentos, em prol de uma ampla poltica de alianas daesquerdaecentroesquerdanadefesadareformadoEstado.[43]Esta estratgia fundamentase na constatao de que a esquerda se encontra na defensivapolticaeideolgicaequequalqueravanopassveldealteraracorrelaodeforasspodesedar pela reforma e permeabilizao do Estado burgus s reivindicaes democrticas epopulares.[44]A aceitao ou no desta perspectiva relacionada ao carter conservador ou moderno daesquerda.[45]ParaGenoino, o desafio doPT e dosmarxistas emgeral estabelecer umnovoincio.Essaaprimeirarevoluoqueaesquerdaprecisafazer.Acomearpelaprpriarediscusso do conceito de Revoluo, pois, ainda de acordo com o deputado, o verdadeiroparadigmanoestentreesquerdaedireita,masentreconservadorismoerenovao.[46]ANEseaproximoudaARTparticularmentedasuaalamaisheterodoxaeinstitucionalistadosetor daVS, liderado por Augusto de Franco e Eduardo Jorge do grupoPT Vivo, com fortepresenaeinfluncianaadministraoErundinadeumgruponoRiodeJaneiro,compostoporCarlosNelsonCoutinhoeLeandroKonder,entreoutroseumaaladaigrejalideradaporPlniodeArrudaSampaioeIrmaPassoni.Essaalianafoiconsolidadacomaapresentaodeteseconjuntaao1CongressodoPT,em1991,peloPPB.Porm,oncleodeforasqueocompsinicialmentenosemanteve:noRiode janeirosaramCarlosNelsonCoutinho,LeandroKondereMiltonTemer,entreoutrosnoRioGrande do Sul, TarsoGenro, adotou uma postura independente os daART que assinaram atese do PPB, tinhamno como segunda opo da VS, destacase a sada de Augusto deFranco, no s do PPB, mas do prprio PT foi incorporado Comunidade Solidria IrmaPassoni,seguiuoexemplodeFrancoeaderiuaogovernoFHCPlnioSampaio,aocontrrio,semanteve no PT e assumiu uma postura independente chegou a ser cogitado pela esquerdapetistaparadisputarapresidncianacionaldopartidono10EN.DosquepermaneceramnaDRdestacamsenacionalmenteosdeputadosEduardoJorgeeJosGenoino.De qualquer forma, o PPB expressou uma recomposio de foras polticas na esquerdabrasileira cuja crtica ao marxismo enveredou para uma postura que historicamente procurafundir socialismo e liberalismo.[47] De fato, o marxismo principalmente a sua vertentedogmtica e autoritria sempre teve dificuldade em reconhecer qualquer positividade nademocracia liberalburguesa. Com isso secundarizou e/ou instrumentalizou bandeirasdemocrticas e aprisionou o indivduo ao coletivo em geral, representado por um partidoautodenominado revolucionrio. Com a derrocada do stalinismo e o enfraquecimento domovimento socialista, natural que as liberdades individuais e a democracia sejamrevalorizadas.Masestanoumaquestonovaparaomovimentooperrio.[48]Emboracatalizadordeumprocessodedeslocamento tericopolticodemarxistasortodoxosmuitos com formao stalinista oPPB refletiu grausdepreocupaesdiversas. Sua prpriacomposio expressou sensibilidades divergentes em relao aos temas tericos e/ouconjunturais.[49]Nosepodenegaroesforodesetoresqueocompuseramemsinceramentesuperar uma concepo autoritria e dogmtica do socialismo. Mas sua evoluo se deu nosentido contrrio da crtica positiva ao marxismo, resultou simplesmente na sua negao. AformaodaDR[50]expressouapredominnciadessapoltica.[51]ADR, a exemplo do seu antecessor (oPPB), no se assume enquanto Tendncia, isto ,estruturadanosmoldesdosdemaisgrupoquedisputamespaosnaestruturapetista.Minoritrianasinstnciasnacionaispetistas,aDRdeslocousuaao,atravsdosseusprincipaislderes,paraoparlamentoeasarticulaespluripartidria.AproximidadecomogrupodedeputadosesenadoresdevriospartidosarticuladoporRobertoFreire,comoobjetivonegociarasreformasconstitucionaiscomogovernoFHC,colocouosprincipais interlocutoresdaDRJosGenoinoe Eduardo Jorge em rota de coliso com a maioria do PT inclusive com a ArticulaoUnidadenaLuta.[52]Genoino e Eduardo Jorge foram convocados pela executiva petista para explicarem aparticipaonaarticulaopolticaparalelalideradaporFreireeadefesadeposiescontrriaao partido, como o fim do monoplio das estatais e a proposta de reforma da previdnciaapresentadaporEduardoJorge.Na reunio,afirmaramquenovotaramcontraasposiesdopartidonegaramqualquerapoioaogovernoFHCesclareceramqueaparticipaoemreuniescom parlamentares de outros partidos no configurava a formao de um bloco poltico, nemqualquerarticulaoparaleladisseramnoquererentraremconfrontocomopartidoedecidiramqueseugrupoiriapreencherasduasvagasnaexecutiva,aqualhaviamabandonado.Diantedainsistncia do deputado Eduardo Jorge em manter sua proposta, a executiva encaminhou oproblemaparaoDiretrioNacional.[53]A poltica do deputado Jos Genoino encontrou resistncias no interior da prpria DR. OdeputadofederalMiltonTemer(PTRJ)questionouseucolega."OGenoinograndedemaisparaserlideradopeloRobertoFreire",afirmou.[54]TemertambmdivergiudeGenoinoaodefenderosmonopliosestataisnareadetelecomunicaesepetrleo.Temerdissequenoquermelhorarocapitalismo,mas transformlo.Eledos lderesdeumgrupodecomunistasque,em1988,

  • rompeucomoPCBeentrounoPT.[55]Nessaperspectiva,acrticaaomarxismoforalongedemais:daortodoxiaaomelhorismo.Semcairnosextremos,outrosagrupamentoseTendnciasreconheceramanecessidadederenovaro marxismo. A TM, por exemplo, considerou este processo como inerente ao contedorevolucionriodomarxismo.Elacolocase no leitoda tradiodestepensamentoe,portanto,recusouopapeldecrticoexternoaomesmo.Somarxismopossuiosfundamentostericosfilosficoscapazesdeoperaresseprocessoconstantederenovao fundamentalscorrentesrevolucionrias,afirmou.[56]Alm de reafirmar o marxismo, a TM difere da NE no tocante a avaliao da falncia dasformaessociaisnoLesteEuropeu.Paraela,oqueaconteceunestespases, representou ofimdeumcicloabertopelostalinismo. Dopontodevista filosfico, tratasedabancarrotadoconceito economicista de socialismo, reduzido ao somatrio da propriedade estatal mais aplanificao, que agora cede terreno ao capitalismo privado do tipo ocidental, afirma. A TMdiferenciaocapitalismoocidentaldocapitalismoburocrticodeEstado,caractersticodaquelassociedades.[57]SemreferirseNEouVS,aTMescarneceosque jactamsedamortedeMarx,apresentamLnincomoumditadorfanticoeidentificamomarxismocomomecanismoirradiadodesdeaUnioSovitica:

    Semelhantes vulgaridades, afirma oMTM, so repetidas sem omenor senso crticopor muitos intelectuais e correntes de esquerda, que se entregam ao abatimento e capitulaoperanteaofensivadocapital.Estapsicologiarevelaacrisedeperspectivasdiantedofracassodaquiloquehdcadasvemsendoapresentadocomosocialismo,dacorrelaode forassurgidacomasvitriasdadireitanestadcadaeda incapacidadequeaossificaodogmtica,cristalizadadesdeaEraStalinemnomedomarxismo.[58]

    ATMconstituiuseemTendnciainternadoPT,conceituandoocomoumpartidorevolucionrioe socialista em formao e disputa, como um partido operrio e popular.[59] Essacaracterizao justifica a militncia em seu interior para que ele assuma o papel estratgicocentraldarevoluosocialista.ParaaTM,Oaspectoprincipaldaatuaodosrevolucionriosno PT , nas condies histricas atuais, lutar para que ele se constitua numa alternativaoperriaepopularquedesafieahegemoniaburguesa.[60]A TM se afirma como uma tendncia petista definida filosoficamente pelo marxismo que,mesmoaplicandoasdecisesdasinstnciasdoPTeacatandosuadisciplina,funcionanabasedaprevalnciadasposiesmajoritriassobreasminoritriasedasinstnciasgeraissobreasparticulares.[61]Tambmhouveumarecomposioentreosdefensoresdaatualidadedomarxismo,noespritoderenovaoecrticaortodoxiatendocomorefernciaoprpriomarxismo.Estaperspectivaconsolidouseno1CongressodoPT,naconflunciadaTMcomaFS,aBSepersonalidadesindependentes,comoFlorestanFernandes,resultandonaapresentaoda tesePTSocialistaeRevolucionrio.Essatesediferenciaosocialismorevolucionriodostalinismo.[62]Reconhecem,noentanto,oserrosacumuladospelosbolcheviques,queabrirambrechasparaacristalizaoburocrtica.[63]Para seus defensores, o PT resgatou o socialismo como uma proposta intrinsecamentedemocrticacomoumconceitoqueserefereaumperododetransioentreocapitalismoeuma sociedade sem classes, humanista, universal, possibilidade que s pode se realizarmundialmente.[64]Atesecaracterizaasocialdemocraciacomoumadoutrinaautnomaemrelaoaosocialismomoderno que tem na sua origem amarca do socialismo de guerra. Entre suas realizaesdestacamse: coparticipao no assassinato de Rosa Luxemburgo e Karl Liebckneck, naAlemanhaa traiosrevoluesespanholaeargelinaoapoioguerradoGolfoeagestodos interesses capitalistas, aplicando uma poltica imperialista. H muito que a socialdemocracia abandonou na teoria as veleidades anticapitalistas que na prtica j lanara nolixo,conclui.[65]Portudoisto,aTese10 recusaaparticipaodoPTna InternacionalSocialista,mesmocomoobservador.Pois,seusformuladoressodaopinioque,napolmicaqueseparouosocialismorevolucionrio da socialdemocracia, no se admite neutralidade oumesmo a possibilidade deumaterceiraviaentreestaeostalinismo.Aintervenoconjuntano1Congressofortaleceuoslaospolticosentreestasforas.Apsocongresso, elas intensificaram os esforos no sentido de formar um frum comum que lhesdesseummnimodeorganicidadepoltica.Esteprojetoevoluiucoma formaodoNLPT, emabrilde1992,oqual incorporariaasTendnciasBSeOTeocoletivododeputado federalLuizEduardoGreenhalgh.

    *OsartigosquecompemestasriesoversesadaptadasdadissertaodeMestrado,Ospartidos,tendnciaseorganizaesmarxistasnoBrasil(19871994):permannciasedescontinuidades,apresentadaaoProgramadePsGraduaoemCinciasSociaisdaPontifciaUniversidadeCatlicadeSoPaulo(PUC/SP),em1998,sobaorientaodeMaurcioTragtenberg.Abancadedefesafoicomposta,almdoorientador,pelosprofessoresIsabelMariaLoureiroeLcioFlvioRodriguesdeAlmeida.Adissertaonofoipublicadaemversoimpressaeainiciativaqueoraadotamosvisadisponibilizlaaosmilitantesdomovimentosocial,estudiososdotemaedemaisinteressadosafinal,apesquisafoifinanciadapordinheiropblico,atravsdebolsadeestudodoCNPq.Aquitrataremosdasorganizaesmarxistasnovinculadastradiotrotskistas.OstextosrelativosaestasforampublicadosnasprimeirasediesdaREA.Ver:OPTeosmarxismosdatradiotrotskista:introduoOTrabalho(OT)CorrenteInternadoPartidodosTrabalhadoresADemocraciaSocialista(DS)AsorigenseideologiadoPartidoSocialistadosTrabalhadoresUnificado(PSTU)ACausaOperriaATendnciaPeloPartidoOperrioRevolucionrio.

    [1]OPartidoRevolucionrioComunistafoifundadoemseuICongresso,em21dejaneirode1984.EleresultoudeumacisodoPCdoB,noinciodosanos80,quedivergiudalinhapolticaedaavaliaodopartidosobreaguerrilhadoAraguaia.AestadissidnciasejuntaramumgrupodePernambuco,oriundodaPOLOPoutrodeMinasGerais,vindodoMEPeoutrodoRioGrandedoSul,semvnculoformalcomqualquerorganizao.AsresoluesdestecongressoafirmamqueoPCdoBumacorrentequeestsempreoscilandoentrecolarseburguesiaouacompanhararadicalidadedasmassasentrealiarsecompelegosouavanarnalutasindicalumaoscilaoquevemprevalecendocomumainclinaodireita.Ver:ComitCentraldoPRC.ResoluesdoICongressodoPRC.Janeirode1984.

  • [2]OPartidoRevolucionrioComunista,estruturadopartidariamentedemaneiraindependenteeemmoldesleninistas,reivindicasecomopossibilidadeconcretadeunificaodoscomunistas,pelaconstruodopartidodevanguardadaclasseoperria.ComitCentraldoPRC.ResoluoPolticadoPartidoRevolucionrioComunista.Outubrode1985,documento,p.08.OPRCtravouodebateinternosobreotipodepartido,evoluindoparaumaposturagramscinianaedepoisparaanegaodaconcepoleninistadeorganizao.PartedessadiscussoestnolivroFazendooamanh:partidodevanguarda,polticarevolucionriaecrticadaeconomia,TchEditora,1987,pp.1133.EsselivroreproduzartigospublicadosoriginalmentenojornalFazendooAmanh,escritospor:AdelmoGenrofilho(LninepartidodevanguardaeOindivduoeopartidosobreaquestodocentralismodemocrtico)SrgioWeigert(Revolucionrioouburocrata?)e,TarsoGenro(Sobreagrosseriaeocentralismo).Verainda:TarsoGenro.Aquestodopartidoleninistahoje.TeoriaePoltican8.SoPaulo,BrasilDebates,1987,pp.99118.

    [3]ComitCentraldoPRC.ResoluoPolticadoPartidoRevolucionrioComunista,op.cit.,p.14.

    [4]oqueafirmaoseuIICongresso:OPRCconsideraquenohcentralismoemumaorganizaopolticainstitucionalefrentistacomooPT.Reconhecequeasconclusesdasinstnciasdirigentessoasposiesprpriasdessepartido,masnoastemcomoobrigatriasparaosseusmilitantes.Id.,pp.1415.

    [5]EssaavaliaolevouoadefenderumrelacionamentodepartidoparapartidoparalelamenteatuaodosseusmilitantesnoPT.EmalgunsEstados,manteveaparticipaonoPMDBesdecidiupelaparticipaoexclusivanoPTnoseuIICongresso.

    [6]ComitCentraldoPRC.ResoluesPolticasdoPRC.Maiode1986,documento,p.04.

    [7]UmesboodestaestratgiavitoriosanoVEncontroNacionaldoPTfoiapresentadoporPomareDirceuemAlgumasconsideraessobreasTendnciasOrganizadasnoPT.Neste,elesfazemumabreveanlisedaformaosocialbrasileira.Napolmicatravadanesteperodo,AdelmoGenroFilho,umdoslderesdoPRC,escreveuqueatticapropostanestedocumentonitidamentereformista.Quantoestratgiadalutapelosocialismo,GenroFilhocomparouaqueladefendidapeloPCdoB,pelomenosnoquedizrespeitovelhatesedaetapademocrticaepopular.(AdelmoGenroFilho.ContraoSocialismoLegalista(RespostaaWladimirPomar),op.cit.pp.1011).AindasobreessepontoveroartigoParaumatticarevolucionriasobaNovaRepblica,escritopoucosdiasantesdamortedeTancredoNeves.OautorpolemizacomascorrentespretensamentecomunistasqueapoiaramaAlianaDemocrticaecomastesesquesubsidiamoliberalismoradicaldoPT.EstetextoexpressaasposiesdoPRC.In:TeoriaePoltica,n7.SoPaulo,EditoraBrasilDebates,1985,pp.0952.

    [8]PomareDirceu,sintetizaramacrticasTendnciasnopolmicodocumentocitadoacima.AfirmaramqueasTendnciasOrganizadaseramincapazesdeiralmdosprincpiosgeraissobreosocialismo,oqueexpressariaumdoutrinarismo,evidenciadonatransformaodealgunsconceitosmarxistasemfrmulasgeraisaplicveisaqualquersituao.CriticaramaindaatticairresponsveldedesestabilizaodaNovaRepblica,aqualteriaumafalsapremissa:queexisteouestamadurecendorapidamenteumasituaorevolucionria.Estapremissanoestariaemconsonnciacomoestgiodeconscinciadasmassas.Essesagrupamentoscolocamobjetivostticosquejseconfundemcomosobjetivosestratgicosantesqueasituaotenhaamadurecidoparaisso,afirmam.

    [9]Ementrevista,OzeasDuartefazumarevelaoqueilustraaintensidadedapolmicanointeriordoPRCarespeitodoPT:Foramduaspropostasapresentadaseumaianocaminhodadissoluoqueteve50porcentomenos1voto,afirmou.Ver:OzeasDuarte:Crisenacabeadaesquerdabrasileira.(Entrevista)BrasilRevolucionrion5,EdioEspecial,junhode1990,p.10.

    [10]ComissoOrganizadorado1EncontroNacional.ManifestoPorumaNovaEsquerda.SoPaulo,30dejulhode1989,04pgs.Comoqueproftico,omanifestoafirma:Boapartedasposiesqueseinsurgiramcontraaortodoxiaaindaque,nemporisso,tenhamrealmenteinovadoterminarampordesenvolverumtipodereflexoqueabandonou,concretamente,umaperspectivarevolucionriaemtrocadeestratgiasclaramentereformistas.Talocaso,hoje,porexemplo,doeurocomunismo.

    [11]Id.

    [12]RefernciaalegoriacridaporWalterBenjamin,quecomparouhistriaoAngelusNovusdoquadrodeKlee,anjocujoolharvoltaseparaopassadocomumaexpressodehorror.

    [13]Ib.

    [14]Ib.

    [15]Ib.Osqueredigiramomanifestonoafirmamtextualmente,masprincipalmenteotrotskismooqualquestionam.

    [16]OusimplesmenteTendnciaMarxista(TM),designaoqueadotamos.

    [17]AssinamaprimeirateseodeputadoJosGenoino,TarsoGenro,MarcosRolim,MaurcioFaria,JarbasBarbosa,JosGuimareseJosEduardoUtzig.EntreosqueassinamPT:quesocialismo?esto:RonaldRocha,RogrioCorra,ArturScavoneeJeffersonCalaaVer:RaildaHerrero.Novaesquerdadefineprincpios.BoletimNacional,marode1990,p.06.

    [18]Emboraseesforceparanocaracterizarmaisumrachadaesquerdabrasileira,oprprioCorraexplicitaasrazesdorompimento:Defato,nsrompemoscomumaposioque,inaugurandosecomumacrticaaostalinismoeaodogmatismo,sendoportantooriginalmentepromissoraepotente,acabousedegenerandoesedesqualificandonaformadeumavulgarsimetriafilosficaquefundamentaalutapolticaapartirdoidealismomoral,colocaomarxismocomoalvocentraldocombateterico,adotaumaconceposubjetivistaacercadahistria,comforteinflexoirracionalista,eadereatesesbasilaresdoreformismo,taiscomoademocraciacomovaloruniversal,aidiadoEstadocomosimplesuniversalidadeabstrata,semcarterdeclasse,oabandonodalutadeclassescomoumadeterminaofundamentaldaestratgiasocialista,especialmenteopapeldoproletariadoenquantodeverserrevolucionrio,areduocategricadaguerrademovimentorupturaedestaaumrabichodahegemonia,dentreoutras.(Ver:Porummarxismoantidogmticoerevolucionrio(Entrevista)EmTempo,maro/abrilde1990,p.16).

    [19]JuarezGuimares.ANovaEsquerdaeoMarxismo.EmTempo,outubrode1989,pp.0608.importanteressaltarqueesteartigo,emboraescritoantesdaformalizaodorachaentreaNEeoMTM,tmcomorefernciatextosdeautoresque,napoca,faziampartedamaioria,ouseja,daalaqueencaminhariaaconstituiodaNovaEsquerda.GuimaressebaseianosartigosdeMarcosRolimeTarsoGenrocontidosnocadernoContribuioaodebateenotextodeAldoFornazieri,Consideraessobreasociedadecivil,oEstadoeaestratgia,almdomanifestoPorumanovaesquerda.Alis,oprpriomanifestofazalusoaosseuscrticos:Mesmoantesdesistematizarmosqualquerposionoafetaortodoxiareinante,sabemosdaatividadepromovidaporalgumascorrentesdoPTque,noafdemobilizaremosconvertidos,sefurtamaodebatequepropomospreferindoocaminhotortuososdaestigmatizao.(Ver:ManifestoporumaNovaEsquerda,op.cit.).

    [20]Aoinvsdarigidezdasteses,alevezadosconceitosmaldefinidosaoinvsdecertezasacimadahistria,asconcessesinquietaodomomentoaoinvsdarazoexcessivamenteordenadora,aturbulnciadapaixo.TudoissomarcadopeloimpactodaobradeGramsciapreendidanoatravsdesuasvriasfaseseespecificidades,mascomlentesbastanteinfluenciadaspelaleituradeherdeiros,ouaspirantesaherdeiros,emparticularoseurocomunistas,afirmaGuimares.(Id.)

    [21]ApartirdessemomentoestaremosnosreferindoTendnciaNovaEsquerda.FazemosessaobservaoparaevitarconfusescomoperodonoqualtodosestavamjuntospelaconstruodeumanovaTendncia(entreolanamentodoManifestoporumaNovaEsquerdaeoEncontroNacionaldefevereirode1990).

    [22]NovaEsquerda,Tese6.Tesesparao7EncontroNacional.BoletimNacional,op.cit.p.64.

    [23]Estaestratgicanocausal.AVSeaNovaEsquerdatemumaavaliaopositivadaDS:elateriaserecicladoe,comistodadoumacontribuiofundamentalconstruodoPT.Dentreascorrentestrotskistas,aDSseriaamaisimportante,aquepossuimaiorrepresentatividadepartidria,afirmaemdocumentointernopreparadoparadiscussointerna.(Ver:CrticadatesetrotskistadatendnciainternadoPTDemocraciaSocialistaintituladaOPTeoSocialismo,abrilde1990,mimeo.,05pgs.

  • >artigosanterioresdasrie

    IIIAesquerdamarxistaeoPT(I)

    IIOmarxismoleninismo:entreanegaoeaafirmaodatradiostalinista:OPartidoComunistado

    [24]TambmumtrocadilhocomonomedojornalportavozdasposiesdaDS:EmTempo.Crticaaummarxismoforadotempo,publicadoprimeiroemformatobrochura,arespostadaNEaoartigodeGuimares.CorroborandocomastesesdaVS,Rolimafirma:Otrotskismo,efetivamenteoltimoredutodaortodoxiamarxista.Comotalconstituisenumprotestodarazointilquejnopodemaisdeslocarseenquantonegatividadeporquesuaprpriaexistnciaojuzoconsolidado.Comodiscernimento,otrotskismoimpeseumaautolimitaodogmticatorigorosaecoerentequantoaquelaquecaracterizaascorrentesstalinistas.Queambosseacusemdebastardianadisputapelaheranatericadomarxismo,eisapenasoutraevidnciadeseuinequvocoparentesco.Irmosdefnaidiamsticadeumverdadeiromarxismo,ascorrentesdogmticasenfrentamodebatecomaprviapreocupaodeproploemtornodosseusconceitos.Amarram,destaforma,aprpriarazoemtornodeumeixoirremovvelcomoUlissessefezamarraremtornodeummastropararesistiraocantodasereia.(Ver:MarcosRolim.Crticaaummarxismoforadotempo.TeoriaePoltica,n15.SoPaulo,BrasilDebates,dezembrode1990,pp.107140)ArplicadeJuarezGuimares,Avoltadocrculo,foipublicadaporEmTempo,maro/abrilde1990,pp.1415)

    [25]VertenteSocialista.Tese8,op.cit.,p.92.AcrticaaomodeloleninistadepartidopartedoprprioprocessorevolucionrionaRssiadosanosdeLnin.Destacamosacrtica,porexemplo,deRosaLuxemburgo.

    [26]NovaEsquerda.PTInformaTesesparao6EncontroEstadual/SP.SoPaulo,abrilde1990.

    [27]Id.

    [28]Ib.

    [29]Ib.

    [30]JosGenoinoeTarsoGenro.Novosocialismo.FolhadeS.Paulo,31demaiode1990.

    [31]Id.

    [32]RonalddeOliveiraRocha.DemocratizaroEstadoouiludiropovo?EmTempo,22.02.1991.OautorrefereseaoPartidoComunistaItalianoe,portanto,leituraeurocomunistadosconceitosecategoriasgramscinianos.OPCI,quetambmsepropsaseroncleodeumanovaesquerdaeuropia,mudouseunomeemfevereirode1991:passouasechamarPartidoDemocrticodaEsquerda(PDS)emitaliano,PartidoDemocraticodellaSinistra.

    [33]Id.RochacitatextualmenteAgnesHeller,HabermaseCastoriadis,pensadoresqueinfluenciamastesesdaNovaEsquerda.

    [34]NovaEsquerda.PTInformaTesesparao6EncontroEstadual/SP,op.cit.

    [35]TarsoGenroteminsistidonaanlisedestasmudanasenanecessidadedaesquerdarepensarsuatticaeestratgia.Semdesconsideraroproletariadoclssico,eledefendequeoprojetosocialistamodernodeveincorporarasnovasclassestrabalhadorasoriundasdaterceirarevoluoindustrial.Estenovoproletariadoseroelementovitaldaresistnciaantimonopolistaeantibarbrie.Sovriososartigosondeoautortratadestetema.(Verabibliografia).

    [36]NovaEsquerda.PTInformaTesesparao6EncontroEstadual/SP,op.cit.

    [37]GENOINO,Jos.Repensandoosocialismo.(EntrevistaaMauroLopes).SoPaulo,Brasiliense,1991,p.25.

    [38]Id.,pp.2728.

    [39]Publicadaem13demarode1991nojornaleposteriormenteeditadacomolivro,comottulodanotaanterior.SestefatojreveladordopesopolticododeputadoGenoino.Salvoalgumapublicaomaisrecente,nohouvepocaomesmotratamentoaomarxismoortodoxocriticadopeloautor.bvio,queoreferidojornalnoneutro.Alis,oslderesdaNovaEsquerdasempretiveramumespaoprivilegiadoeconstantenamdia.Semdvida,suasposiespolticasmodernascontriburammuitoparaisso.

    [40]Inidem,pp.1516.

    [41]Ib.,p.16.

    [42]Ib.

    [43]Estasposiespolticasforamamplamentedifundidas,tantonosrgosdecomunicaodoPT,quantonachamadagrandeimprensa.Nesta,seusrepresentantestiveramespaoprivilegiado,especialmenteodeputadoGenoino.Apropsito,IvanValenteeArturScavoneobservaramcomoosrepresentantesdestasposiestransformamaspginasdojornalFolhadeS.PaulonumaTribunadeDebatesprivada,instrumentoprivilegiadoparadeformaropinies,criticarcorrentespolticasinternaspetistasepressionam,sabendodeantemoqueodireitoderespostanoestariagarantidoatodososinteressados.Ver:ArturScavoneeIvanValente.RespostaaosdeputadosJosGenoinoeEduardoJorge.In:Quinzena,n129.SoPaulo,CPV,20.12.1991,pp.2324.

    [44]TarsoGenro.Oesquerdismoeavergonhadareforma.EmTempo,maro/abrilde1991,p.22.

    [45]OartigocitadonanotaacimaumarespostacrticadeRonalddeOliveiraRochapolticadaNovaEsquerda.interessanteottuloutilizadoporGenro.Oesquerdismonossugereoautor,conservador.Paraselivrardestapechasperdendoavergonha.

    [46]JosGenoino.Esquerdaconservadorismoerenovao.FolhadeS.Paulo,12.07.1993.OsenadorRobertoFreiretemamesmaposio.(Veroprimeirocaptulo).Alis,assemelhanasnoseesgotamnesteaspecto.

    [47]AnalisandoastesesdoPPB,Corraobserva:Otextonomarcadoapenaspelavalorizaodademocracia,dasliberdades,dolivredesenvolvimentoindividual,mastambmpelanegaodosconflitosdeinteresses,classes(exploradoseexploradores)epas(imperialistasedependentes)pelodiscursodosvaloresticosmoraisuniversaisdesencarnadosdasforassociaisconcretascapazesdeimplementarsuamaterializaopelarejeiodarevoluocomorupturaenegaoradicaldetodaaordemestabelecidapelaressurreiodafiguradeumEstadouniversal.(Ver:JosCorra.UmacrticaaoProjetoparaoBrasil.EmTempo,novembrode1991,pp.0709.

    [48]ComoassinalouBorn,algunssegmentosdaesquerdaaderiramaumaconcepoingenuamenteotimistaefacilistadademocracia,querepousaemdoispressupostos:a)ocartersupostamentelineareirreversveldosprocessosdemocrticos(...)b)acrena,teoricamenteerrneaehistoricamentefalsa,dequeademocraciaumprojetoqueseesgotaapenasnanormalizaodasinstituiespolticas.Ver:AtlioA.Born.Asociedadecivildepoisdodilvioneoliberal.InSADER,EmireGENTILI,Pablo.(org.)PsneoliberalismoAspolticassociaiseoEstadodemocrtico.SoPaulo,PazeTerra,1995,p.64.Poroutrolado,Bornnoeximeavulgatapseudomarxistapelaformacomoestaconcebeuasliberdadesformais,consideradassimplesmentepeloseucarterburgus.Contratodos,esteautorresgataarevolucionriaRosaLuxemburgo,aqualjamaissucumbiudiantedatentaoquetantosestragoshaviafeitonaesquerdademaldizerademocraciaburguesaporserexclusivamenteformal.BORN,AtlioA.Estado,CapitalismoeDemocracianaAmricaLatina.SoPaulo,PazeTerra,1994,pp.1415.Machadosintetizaestedebatesobreademocraciaburguesaeomarxismoemsuadissertao,noprimeirocaptulo.Ver:MACHADO,ElielRibeiro.OColgiodeLderesnoParlamentobrasileiroeaparticipaopolticadospartidosdeesquerda:PT,PDT,PSBePCdoB.SoPaulo:s.n.,1997,pp.0751.

    [49]ComosugeriuCorra,seoPPBnoexistisseteriaqueserinventado,porqueexpressaasposiesquevemsendodefendidasnaprticaportodoumsetordoPT,profundamenteinseridonainstitucionalidadeeconfrontadocomaculturapolticaclassistadominantenopartido.JosCorra.UmacrticaaoProjetoparaoBrasil,op.cit.

    [50]No8EN,oPPBpassouasedenominarDemocraciaRadical(DR).

    [51]Talvezessesejaumfatorqueexpliqueasadadereconhecidosmarxistas,refiromeaCarlosNelsonCoutinho,LeandroKonder.Afinal,olimitedacrticaoseuoposto.

  • Brasil(3)

    IIOmarxismoleninismo:entreanegaoeaafirmaodatradiostalinista:OPartidoComunistadoBrasil(2)

    IIOmarxismoleninismo:entreanegaoeaafirmaodatradiostalinista:OPartidoComunistadoBrasil(1)

    IIOmarxismoleninismo:entreanegaoeaafirmaodatradiostalinista:OPCBreorganizado

    IIOmarxismoleninismo:entreanegaoeaafirmaodatradiostalinistaOPartidoPopularSocialista

    IIOmarxismoleninismo:entreanegaoeaafirmaodatradiostalinistaOPartidoComunistaBrasileiro(PCB)

    Contribuiohistriadomarxismonobrasil(19871994)

    Icontextualizao

    TrabalhoePolticaRupturaetradionaorganizaopolticadostrabalhadores(UmaanlisedasorigenseevoluodaTendnciaArticulaoPT)

    ATendnciaPeloPartidoOperrioRevolucionrio

    ACausaOperria

    AsorigenseideologiadoPartidoSocialistadosTrabalhadoresUnificado(PSTU)

    ADemocraciaSocialista(DS)

    OTrabalho(OT)CorrenteInternadoPartidodosTrabalhadores

    OPTeosmarxismosdatradiotrotskista:introduo

    [52]"Naprtica,oGenoinoquerqueoPTsejaaalaesquerdadogovernoFHCehojeo16vicelderdogovernonoCongresso",atacouDirceu.Genoinodefendeuse:"EssaacusaodoZDirceubarataesesperoquenoqueiramarrumarumbodeexpiatrioparafazerumanovamaioriaartificialquenotemprojetoparaopartido",disse.Citadosin:CarlosEduardoAlves.PTintimaaladeGenoino.FolhadeS.Paulo,26.04.1995.Ambosterminariamporfazeraspazes.OapoiodeGenoinoedaDRfoifundamentalparaJosDirceuelegersepresidentedoPTno10EN.

    [53]ComissoExecutivaNacional.SoPaulo,13demaiode1995.VerantegradanotadaCENPTin:FolhadeS.Paulo,15.05.1995.

    [54]CarlosEduardoAlves.IntimaojdividegrupodeGenoino.FolhadeSoPaulo,27.04.1995.

    [55]VerasdeclaraesdodeputadoMiltonTemerem:CarlosEduardoAlves.GrupotemdissidncianoRio.FolhadeS.Paulo,22.05.1995.

    [56]CoordenaoNacionaldoMTMPT.TesesparaaIConfernciaNacionaldoMTMPT.ArmadaCrtica,fev./mar.de1991,p.26.

    [57]Id.,p.08.Nessaanlise,apolticadeGorbatchevcontribuiuparadesenvolverocapitalismodetipoocidentalnaexURSS.

    [58]Ib.,p.07.

    [59]Ib.,p.23.Aomesmotempo,aTMapontaascontradiesinerentestrajetriadoPT:ainsuficinciadasformulaesprogramticaseestratgicas,ocorporativismoquemarcasuaatuaopoltica,umacertainflexoinstitucionalistaquevemsepronunciandoeaestruturainterna.

    [60]Ib.

    [61]Ib.,p.26.AconcepodepartidodaTMpermanecesobinflunciadoleninismo,oqualteriaumcarterparticularquedizrespeitoscondiesdarevoluorussaeoutrouniversal:aidiadeumcontratoticoideolgicoentremilitantesindividuaisdedicadosaconstituremumaprticaorgnicaprpria,masligadasmassasprofundaepermanentemente.ParaaTM,nosetratanemdecombaterLnin,nemdeaplicarassuascontribuiesdeformadogmtica.Tantonumcasoquantonoutro,oresultadoidntico:asualiquidao.

    [62]Florestanusouaexpressosocialismooperrioradical.Paraele,AcrisedoLestecorrespondeaumatragdiatardiaerevelaqueospasesemtransioparaosocialismoignoraramosriscosdaspromessasquenosecumprirameesqueceramqueacontrarevoluoestsempreativa.FERNANDES,Florestan.OPTemmovimento:ContribuioaoICongressodoPartidodosTrabalhadores.SoPaulo,AutoresAssociados,1991,pp.2526.

    [63]PorumPTrevolucionrio(Tese10).CoordenaoPolticaGeraldoCongresso,JornaldoCongresso,op.cit.,pp.7273.NestepontocompartilhamdatesedequeStalinperpetrouacontrarevoluo,representandoumarupturacomafaseanterior.Poroutrolado,sediferenciamdamaioriadascorrentestrotskistas.

    [64]Id.,p.73.

    [65]Ib.

    continua>>>

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