LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA · 2019-05-17 · Apresentação Resultados da escola Nesta...
Transcript of LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA · 2019-05-17 · Apresentação Resultados da escola Nesta...
S A E P E 2 0 1 8Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco
LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA
ALFABETIZAÇÃO
R E V I S T A D O P R O F E S S O R
ISSN 1948-560X
E N G E N H O P O Ç O C O M P R I D OV I C Ê N C I A - P E
ISSN 1948-560X
S A E P E 2 0 1 8Sistema de Avaliação Educacional
de Pernambuco
Revista do ProfessorAlfabetização
FICHA CATALOGRÁFICA
PERNAMBUCO. Secretaria de Educação de Pernambuco.
SAEPE – 2018 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd.
V. 1 (2018), Juiz de Fora – Anual
Conteúdo: Revista do Professor – Alfabetização
ISSN 1948-560X
CDU 373.3+373.5:371.26(05)
4
6
7
2 4
4 2
5 2
Apresentação
Resultados da escola
Itinerário de apropriação dos resultados
Avaliação somativa
Padrões de desempenho e itens
Anexos
S U M Á R I O
Objetivos gerais da Revista do Professor
– Orientar a leitura, a apropriação e
a util ização dos resultados da escola
nos testes de Língua Portuguesa e
Matemática aplicados no âmbito do
SAEPE 2018.
– Contribuir para a reflexão sobre o uso
dos resultados de Língua Portuguesa e
Matemática na avaliação externa.
A p r e s e n t a ç ã o
R e s u l t a d o s d a e s c o l a
A v a l i a ç ã o s o m a t i v a
I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s
P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e i t e n s
A n e x o s
4
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
Olá, professor(a)!
Apresentamos a você a Revista do Professor do Sistema de Avaliação Educacio-
nal de Pernambuco (SAEPE) 2018.
Esta publicação tem como objetivo principal orientar a leitura, a apropriação e
a utilização dos resultados da sua escola na avaliação de Língua Portuguesa e
Matemática do SAEPE 2018 apresentados no portal do programa. Para que es-
ses resultados adquiram significado em sua atuação profissional, disponibiliza-
mos, nas seções que compõem esta edição, conteúdos que visam a auxiliá-lo(a)
na compreensão dos indicadores apresentados e nas possibilidades de uso que
oferecem.
Os resultados da escola abrem esta publicação. Você pode conferir participa-
ção, proficiência média, distribuição dos estudantes por padrão de desempenho
e percentuais de acerto por descritor.
Na sequência, apresentamos uma sugestão de itinerário que contribuirá para
a leitura, a apropriação e o uso dos resultados da avaliação. Para tanto, esse
itinerário está organizado em três etapas, de modo a proporcionar um percurso
que vai da leitura e do conhecimento dos indicadores apresentados, passan-
do pela análise desses indicadores, até a apresentação de sugestões de como
utilizá-los na sua prática pedagógica, subsidiando a formulação de estratégias
direcionadas à melhoria do desempenho dos estudantes.
A seção seguinte consiste em um relato de experiência do uso pedagógico dos
resultados da avaliação educacional em larga escala. Especificamente no relato
apresentado, discute-se sobre habilidades desenvolvidas e, em especial, as que
ainda estão por se desenvolver à época da avaliação, considerando sua evolu-
ção durante a trajetória escolar dos estudantes.
Desejamos que esta publicação seja útil ao seu trabalho cotidiano, colaborando
para o redirecionamento das ações pedagógicas, com vistas ao pleno desen-
volvimento dos estudantes. Se esse objetivo for alcançado, teremos cumprido
nossa tarefa enquanto educadores: garantir aos nossos estudantes o direito de
aprender.
Bom trabalho!
5
S A E P E - 2 0 1 8
A p r e s e n t a ç ã o
R e s u l t a d o s d a e s c o l a
Nesta seção, você tem acesso aos resultados da sua
escola nos testes de Língua Portuguesa e Matemáti-
ca do SAEPE 2018, em cada etapa de escolaridade
avaliada.
Os primeiros dados disponibilizados são os de partici-
pação. Observe as informações referentes ao número
previsto e ao número efetivo de estudantes, verifican-
do, ainda, o percentual total de participação dos estu-
dantes da escola na avaliação externa.
Na sequência, é possível conferir os resultados de de-
sempenho, calculados por meio da Teoria de Respos-
ta ao Item (TRI) e da Teoria Clássica dos Testes (TCT).
Os resultados de TRI são a proficiência média alcan-
çada pelos estudantes da escola e a distribuição dos
estudantes por padrão de desempenho. Já os resulta-
dos de TCT, divulgados por turma, correspondem aos
percentuais de acerto de cada descritor componente
dos testes do SAEPE 2018.
A fim de orientar a leitura, a apropriação e o uso des-
ses resultados, sugerimos itinerários para que você
percorra os pontos mais relevantes da avaliação
externa em larga escala de Pernambuco, aproprian-
do-se dos dados obtidos e utilizando-os com vistas
à melhoria da qualidade da educação oferecida em
sua escola.
A v a l i a ç ã o s o m a t i v a
I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s
P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e i t e n s
A n e x o s
6
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
A p r e s e n t a ç ã o
Objetivos específicos desta seção
– Orientar a leitura, a interpretação, a
análise e o uso dos resultados de Língua
Portuguesa e Matemática do SAEPE 2018.
– Contribuir para a construção de um
plano de intervenção pedagógica com
base nos resultados da avaliação.
I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s
A v a l i a ç ã o s o m a t i v a
P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e i t e n s
A n e x o s
R e s u l t a d o s d a e s c o l a
7
S A E P E - 2 0 1 8
Leitura e interpretação dos
indicadores
1 ª E T A P A
D i v u l g a ç ã o d o s r e s u l t a d o s
Nesta seção, é proposto um itinerário
que orientará a leitura, a interpretação e
o uso dos resultados alcançados pelos
estudantes da sua escola nos testes de Língua Portuguesa e Matemática
do SAEPE 2018.
O objetivo desta proposta é a construção
de um plano de intervenção pedagógica,
com vistas ao aprimoramento das
práticas pedagógicas e à garantia dos
direitos de aprendizagem dos estudantes.
Três etapas compõem este itinerário e, em
cada uma delas, há tarefas importantes a
serem realizadas, a fim de que você possa
se apropriar das informações produzidas
pela avaliação em larga escala.
RG RPRS
RG
RS
RP . Revista do Professor
. Revista do Gestor Escolar
. Revista do Sistema
8
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
A c o m p a n h a m e n t o e a v a l i a ç ã o d a s a ç õ e s d e i n t e r v e n ç ã o p e d a g ó g i c a
I M P O R T A N T E ! Percorra esse itinerário
considerando separadamente
os resultados de cada etapa
de escolaridade avaliada
neste componente curricular.
Análise dos resultados da escola
2 ª E T A P A Possibilidades de uso dos resultados (plano de intervenção pedagógica)
3 ª E T A P A
9
S A E P E - 2 0 1 8
1 ª E T A P A
Leitura e interpretação dos indicadores apresentados
Para dar início ao itinerário de apropriação e uso dos resultados da
avaliação externa, é preciso entender o significado dos indicadores
que constituem esses resultados. Esse é o objetivo da primeira eta-
pa deste percurso: conhecer e compreender os principais indicado-
res dos resultados da sua escola na avaliação.
P a r t i c i p a ç ã o
Percentual de participação%
Número previsto de estudantes
Número efetivo de estudantes
D e s e m p e n h o
XXX,X Proficiência média
Distribuição dos estudantes por
padrão de desempenho
Percentual de acerto por descritor% D01
1 0
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
Os indicadores de participação e de desempenho da sua escola
devem ser lidos, inicialmente, considerando sua caracterização,
apresentada a seguir.
P a r a d a 1 - P a r t i c i p a ç ã o
Esse indicador é muito importante, uma vez que, por se tratar de
avaliação censitária, quanto maior a participação dos estudantes,
mais fidedignos são os resultados dos testes cognitivos. Isso sig-
nifica dizer que é possível generalizar os resultados para toda a
escola quando a participação efetiva for igual ou superior a 80% do
total de estudantes previstos para realizar a avaliação.
Número de
estudantes
previstos para
realizar a
avaliação
Número de
estudantes
que de fato
realizaram a
avaliação
Resultados da escola Língua Portuguesa
Escola:
Município:
Regional:
ParticipaçãoNúmero de estudantes previstos, número de estudantes efetivos e a razão entre eles (percentual), para
representar a participação na avaliação desta disciplina, na sua escola, segundo a etapa de escolaridade.
xx ano do ensino fundamental
Edição Estudantes previstos Estudantes efetivosPercentual departicipação
2018 59 53 89,8%
2017 100 97 97,0%
SAEP 2018 - INSTITUIÇÃO DE ENSINO ESTADUAL ITEM 03 Boletim:00001 Geral:000001
Confira, nos resultados da sua escola, os dados de participação
dos estudantes na avaliação deste componente curricular
1 1
S A E P E - 2 0 1 8
P r o f i c i ê n c i a
Saberes estimados a partir
das tarefas que o estudante
é capaz de realizar na
resolução dos itens do teste.
P a r a d a 2 – D e s e m p e n h o
Os indicadores de desempenho obtidos por meio da Teoria da Res-
posta ao Item (TRI) e da Teoria Clássica dos Testes (TCT) são:
I . P r o f i c i ê n c i a m é d i a
A proficiência média da escola corresponde à média aritmética das
proficiências dos estudantes, em cada etapa e componente curri-
cular avaliados.
T R I T C T
P r o f i c i ê n c i a m é d i a
P e r c e n t u a l d e a c e r t o p o r d e s c r i t o r
D i s t r i b u i ç ã o d o s e s t u d a n t e s p o r p a d r ã o d e d e s e m p e n h o
1 2
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
191,2 260,6 374,5 427,8
313,5
Este indicador contribui para o monitoramento da qualidade da
educação ofertada pela escola, especialmente quando se observa
sua evolução entre ciclos de avaliação sucessivos.
Teoria de Resposta ao Item - TRI
Média aritmética da proficiência dos estudantes da sua escola nesta disciplina, por etapa de escolaridade.
Corresponde à medida do desenvolvimento cognitivo produzida a partir da modelagem estatística da TRI.
Proficiência média
xx ano do ensino fundamental
100
200
300
400
500
2017 2018
195,9195,9 207,7207,7
SAEP 2018 - INSTITUIÇÃO DE ENSINO ESTADUAL ITEM 03 Boletim:00001 Geral:000002
Para entender a relação entre a proficiência e o desempenho dos estu-
dantes, é importante observar essa proficiência na escala.
1 3
S A E P E - 2 0 1 8
Essa escala possibilita relacionar a proficiência (medida) a diagnósticos
qualitativos do desempenho escolar (desenvolvimento de habilidades e
competências).
Você pode conferir as escalas de proficiência no endereço a seguir.
saepe.caedufjf.net/o-sistem/escalas-interativas/
A escala de proficiência do SAEPE, para o 5º e 9º anos do ensino funda-
mental e para o ensino médio, é a mesma utilizada pelo Sistema de Ava-
liação da Educação Básica (Saeb), cuja variação vai de 0 a 500 pontos.
Essa escala é dividida em intervalos de 25 pontos, chamados de níveis de
desempenho. A etapa de alfabetização, por sua vez, utilizam uma escala
própria, que varia de 0 a 1.000 e é dividida em intervalos de 50 pontos.
Com base nas expectativas de aprendizagem para cada etapa de escola-
ridade e nas projeções educacionais estabelecidas pelo SAEPE, os níveis
da escala são agrupados em intervalos maiores, chamados de padrões
de desempenho. Os padrões de desempenho são, portanto, estabeleci-
dos pela Secretaria de Educação de Pernambuco (SEE), e cada um deles
corresponde a um conjunto de tarefas que os estudantes são capazes de
realizar, de acordo com as habilidades que desenvolveram.
COMPETÊNCIAS DESCRITORES0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
Identifica letras Reconhece convenções gráficas Manifesta consciência fonológica Lê palavras Localiza informação Identifica tema Realiza inferência Identifica gênero, função e destinatário de um texto Estabelece relações lógico-discursivas Identifica elementos de um texto narrativo Estabelece relações entre textos Distingue posicionamentos Identifica marcas linguísticas
PADRÕES DE DESEMPENHO '
DOMÍNIOS
Apropriação do sistema da
escrita
Estratégias de leitura
Processamento do texto
1 4
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
É importante observar que a média de proficiência da escola a colo-
ca em um determinado padrão de desempenho. Mas isso não signi-
fica que todos os estudantes obtiveram o mesmo desempenho. Por
isso, é fundamental conhecer a distribuição dos estudantes pelos
padrões de desempenho, de acordo com a proficiência alcançada
no teste. É isso o que veremos a seguir.
P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o
Intervalos da escala
de proficiência
correspondentes a
conjuntos de determinadas
habilidades e
competências, nos quais
estão reunidos estudantes
com desempenho similar.
P r o f i c i ê n c i a e d e s e m p e n h o
Para entender a relação
entre a proficiência e
o desempenho dos
estudantes, é importante
observar esse valor na
escala de proficiência.COMPETÊNCIAS DESCRITORES0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
Identifica letras Reconhece convenções gráficas Manifesta consciência fonológica Lê palavras Localiza informação Identifica tema Realiza inferência Identifica gênero, função e destinatário de um texto Estabelece relações lógico-discursivas Identifica elementos de um texto narrativo Estabelece relações entre textos Distingue posicionamentos Identifica marcas linguísticas
PADRÕES DE DESEMPENHO '
DOMÍNIOS
Apropriação do sistema da
escrita
Estratégias de leitura
Processamento do texto
313,5
191,2 260,6 374,5 427,8
N í v e i s d e d e s e m p e n h o
1 5
S A E P E - 2 0 1 8
I I . D i s t r i b u i ç ã o d o s e s t u d a n t e s p o r p a d r ã o d e d e s e m p e n h o e s t u d a n t i l
De acordo com a proficiência alcançada no teste, o estudante apre-
senta um perfil que nos permite alocá-lo em um dos padrões de
desempenho. Em uma mesma turma e escola, podemos ter vários
estudantes distribuídos em cada um dos padrões de desempenho.
Essa distribuição é representada em percentuais. É importante sa-
ber quantos estudantes se encontram em cada padrão e o que eles
são capazes de realizar, tendo em vista o seu desempenho.
O s q u a t r o p a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e s t a b e l e c i d o s p a r a o SA E P E s ã o :
E l e m e n t a r I E l e m e n t a r I I B á s i c o D e s e j á v e l
Estudantes apresentam
carência de
aprendizagem em
relação às habilidades
previstas para sua
etapa de escolaridade,
evidenciando
necessidade de
recuperação.
Estudantes ainda
não demonstram um
desenvolvimento
adequado das habilidades
esperadas para sua
etapa de escolaridade,
demandando reforço para
uma formação adequada à
etapa de escolaridade.
Estudantes revelam
ter consolidado as
habilidades consideradas
mínimas e essenciais
para sua etapa de
escolaridade, o que
requer empenho
para aprofundar a
aprendizagem.
Estudantes conseguiram
atingir um patamar um
pouco além do que é
considerado essencial
para sua etapa de
escolaridade, exigindo
novos estímulos e
desafios.
Percentuais de
estudantes em cada
padrão de desempenho
Legenda: Abaixo do Básico Básico Adequado Avançado
Teoria de Resposta ao Item - TRI
Percentual de estudantes da sua escola alocados em cada intervalo da escala de proficiência, segundo o
desenvolvimento cognitivo aferido pelo teste da avaliação externa. Os agrupamentos são definidos segundo
a expectativa de aprendizagem da rede de ensino para cada etapa de escolaridade avaliada nesta disciplina.
Distribuição dos estudantes por padrão de desempenho
31,7% 55,0% 11,7% 1,7%2018
201 31,0% 45,2% 21,4% 2,4%
SAEP 2018 - INSTITUIÇÃO DE ENSINO ESTADUAL ITEM 03 Boletim:00001 Geral:000003
1 6
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
Esse indicador é imprescindível ao monitoramento da equidade da
oferta educacional na escola, ao se constatar que os dois últimos
padrões são considerados desejáveis, enquanto os dois primeiros
estão abaixo do desempenho esperado para etapa de escolarida-
de avaliada.
I I I . P e r c e n t u a l d e a c e r t o p o r d e s c r i t o r
Além da proficiência, da distribuição dos estudantes pelos padrões
de desempenho e da participação, nos resultados da avaliação do
SAEPE, você pode conferir quais foram as habilidades avaliadas e
o desempenho dos estudantes em relação a cada uma. Essas ha-
bilidades vêm descritas na matriz de referência por meio dos seus
descritores.
Com base nos percentuais de acerto em cada descritor, é possível
estabelecer as habilidades que necessitam de maior atenção, tan-
to em relação à escola como um todo quanto em relação a cada
turma e a cada estudante individualmente. Para conhecer esses
dados, acesse os resultados de acerto por descritor no endereço
abaixo:
saepe.caedufjf.net/resultados/
M AT R I Z D E R E F E R Ê N C I A - L í n g u a Po r t u g u e s a
Turma D01 D02 D03 D04
A - TARDE 78,45 68,49 62,97 74,52
B - TARDE 68,37 67,54 61,12 54,44
A descrição pedagógica
de cada padrão de desem-
penho pode ser conferida
nesta publicação, na seção
Padrões de desempenho e
itens.
As matrizes de referência
podem ser consultadas no
site do programa:
saepe.caedufjf.net/o-sistema/
matrizes-de-referencia/
1 7
S A E P E - 2 0 1 8
2 ª E T A P AAnálise dos resultados da escola
O objetivo desta etapa é a análise dos resultados da sua esco-
la. Para auxiliar o desenvolvimento desta fase do itinerário, serão
apresentadas orientações de execução e disponibilizados formu-
lários para registro das informações levantadas e analisadas, que
compõem os Anexos desta publicação.
Para tanto, é fundamental que a escola pare, olhe para os seus
resultados e organize-se para analisá-los e planejar estratégias, de
acordo com o que se pretende alcançar.
É importante ressaltar que, na Revista do Gestor Escolar, há uma
proposição para a equipe gestora realizar o itinerário de análise
dos resultados.
Sugerimos, a seguir, um passo a passo para a realização deste iti-
nerário.
P a r a d a 1 – R e u n i ã o c o m a e q u i p e p e d a g ó g i c a e a e q u i p e g e s t o r a
A primeira parada desta etapa consiste na realização de uma reu-
nião entre a equipe pedagógica, você, professor, e a equipe gesto-
ra da escola, para a análise dos resultados alcançados pela escola
na avaliação.
Nossa sugestão é que coordenação pedagógica e professores or-
ganizem as informações sobre os resultados alcançados pela es-
cola e apresentados nessa reunião pela equipe gestora. A partir da
análise realizada, é possível partir para a elaboração de planos de
intervenção pedagógica adequados às situações detectadas.
P a r a d a 2 – R e a l i z a ç ã o d a a n á l i s e d o s r e s u l t a d o s
Após a apresentação dos resultados por parte da equipe gesto-
ra, sugerimos que, com o apoio do coordenador pedagógico, seja
realizada a reunião de análise dos resultados. A seguir, listamos
O trabalho de apropriação
e uso dos resultados da
avaliação deve ser feito
coletivamente!
1 8
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
alguns procedimentos importantes para que o processo de análise
dos resultados da avaliação permita a produção de um diagnóstico
consistente sobre o desempenho dos estudantes.
1. Providenciar cópias impressas das matrizes de referência.
2. Imprimir, no portal do programa, os resultados de todas as
turmas e estudantes para os participantes ou ter à disposi-
ção computadores com acesso à internet para que os pró-
prios professores naveguem pelos resultados. Para isso, a
senha de acesso ao sistema de resultados do SAEPE preci-
sa ser disponibilizada para os professores.
3. Providenciar cópias do Formulário de registro 1 – Análise
dos resultados (Anexo I) para cada grupo de trabalho.
4. Muito importante: convidar e motivar os professores a par-
ticiparem desse momento.
P a r a d a 3 – O r i e n t a ç õ e s p a r a a r e a l i z a ç ã o d a a n á l i s e d o s r e s u l t a d o s
Para que o momento de análise seja produtivo, é fundamental que
todos os professores tenham orientações claras sobre o que devem
fazer. Para isso, listamos algumas sugestões para esse momento.
Novamente, reforçamos que o coordenador pedagógico deverá
apoiar esse processo. Para tanto, ele deve ajudar os professores a:
1. organizarem-se em grupos, de acordo com as definições esta-
belecidas na reunião realizada pelo gestor escolar. O critério
para a organização dos grupos deve levar em consideração
as áreas de conhecimento com as quais cada professor traba-
lha, bem como as especificidades das ações previstas para a
intervenção pedagógica;
2. com todo o material em mãos, procederem à análise dos
resultados, de acordo com as orientações a seguir:
a. Identificar o padrão de desempenho em que cada estu-
dante se encontra.
O objetivo de organizar
os estudantes em grupos
não é o de enquadrá-los
de forma estrita, mas o
de verificar, ao analisar
o desempenho dos
estudantes na avaliação,
qual foi o desempenho
predominante em
cada turma e buscar
intervenções que
sejam adequadas às
necessidades de cada
grupo de estudantes ou
de cada estudante em
particular.
1 9
S A E P E - 2 0 1 8
b. Organizar, em cada turma, grupos de estudantes de acordo
com o padrão e pensar em estratégias de intervenção es-
pecíficas para cada um desses grupos. É fundamental, para
isso, utilizar as orientações sobre os tipos de estratégias,
conforme o padrão de desempenho (recuperação, reforço,
aprofundamento ou desafio).
c. Identificar, com base nos resultados de cada turma, os des-
critores em que os estudantes alcançaram menos de 50%
de acerto nos testes de Língua Portuguesa e Matemática.
d. Verificar se as habilidades avaliadas estão contempladas
no planejamento curricular da escola e nas atividades de-
senvolvidas na sala de aula, sobretudo aquelas em que os
estudantes apresentaram maiores dificuldades (menos de
50% de acerto). É importante, para isso, buscar responder a
algumas perguntas, tais como:
» Que tipo de descritores os estudantes menos acertaram?
» O que esse tipo de erro indica, com relação ao processo
de ensino-aprendizagem?
» São habilidades que estão contempladas nos conteúdos
previstos no planejamento geral do componente curri-
cular e nas atividades propostas nos planos de aula?
» Os descritores menos acertados estão relacionados a
um mesmo tópico da matriz de referência?
» Esses descritores estão relacionados a habilidades com
grau de complexidade maior que as demais habilidades
apresentadas no teste?
» Refletir se os conteúdos avaliados foram trabalhados em
sala de aula.
e. A partir das respostas a esses questionamentos, definir as
ações de intervenção pedagógica, os conteúdos e as com-
petências que serão desenvolvidos, tomando como referên-
cia as necessidades dos estudantes. Para tanto, deverá ser
elaborado um plano de intervenção pedagógica.
20
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
P a r a d a 4 – D e f i n i ç ã o d a s a ç õ e s d e i n t e r v e n ç ã o p e d a g ó g i c a
O quarto momento desta etapa do itinerário consiste na definição
das ações de intervenção pedagógica que serão contempladas no
plano de intervenção pedagógica. Para tanto, busque:
1. conversar sobre o trabalho pedagógico realizado com cada
turma, verificando se esse trabalho tem sido adequado para
o alcance dos objetivos de aprendizagem esperados;
2. identificar e registrar as práticas pedagógicas consideradas
eficazes;
3. definir as ações de intervenção pedagógica que deverão
ser contempladas no plano de intervenção pedagógica.
3 ª E T A P APossibilidades de uso dos resultados
O objetivo desta etapa é a construção de um plano de intervenção
pedagógica. Após a análise dos resultados e a identificação das
habilidades com menores percentuais de acerto nos testes de Lín-
gua Portuguesa e Matemática, é hora de planejar, executar, acom-
panhar e avaliar as ações de intervenção pedagógica, com vistas à
melhoria dos processos de ensino e de aprendizagem.
As ações de intervenção pedagógica serão registradas no Formu-
lário de registro 2 – Plano de intervenção pedagógica (Anexo II).
Realizar o registro de todas
as informações levantadas,
utilizando o Formulário de
registro 1 (Anexo I).
2 1
S A E P E - 2 0 1 8
P a r a d a 1 – D e t a l h a m e n t o d a s a ç õ e s d e i n t e r v e n ç ã o p e d a g ó g i c a
A finalidade desta parada é o detalhamento das ações de in-
tervenção pedagógica que foram definidas na etapa anterior. É
importante que essa tarefa seja feita pelos grupos de trabalho
definidos anteriormente, de acordo com os critérios: áreas de co-
nhecimento com as quais cada um trabalha e as especificidades
das ações. As orientações abaixo os ajudarão na elaboração, na
execução e no acompanhamento de um bom plano de interven-
ção pedagógica. Para isso, é necessário:
1. denominar as ações de intervenção pedagógica, especifi-
cando os conteúdos, as competências e habilidades que
serão trabalhadas a partir da implementação de cada ação;
2. elaborar a justificativa para a implementação das ações de
intervenção pedagógica. Para isso, utilizar como referência
o diagnóstico realizado na análise dos resultados;
3. definir estratégias para a execução das ações;
4. nomear o responsável pela implementação das ações;
5. estabelecer o período de realização de cada ação;
6. registrar o público-alvo das ações;
7. levantar os recursos materiais e humanos necessários e dis-
poníveis para a execução de cada ação.
P a r a d a 2 – D e f i n i ç ã o d a s t a r e f a s
Esta parada refere-se ao planejamento para a implementação das
ações de intervenção pedagógica, bem como à definição das es-
tratégias de acompanhamento e avaliação das ações.
2 2
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
Para isso, cada grupo de trabalho deverá realizar as seguintes tarefas:
1. Definir os resultados esperados para cada ação de inter-
venção proposta.
2. Detalhar as tarefas de preparação, informando as condições
para a execução de cada ação, tais como: capacitação dos
profissionais, elaboração de material didático, escolha dos
estudantes que serão alvo da ação, divulgação etc.
3. Detalhar as tarefas de implementação, aquelas centrais
que se referem a cada ação de intervenção.
4. Especificar as tarefas de avaliação, que são aquelas que
objetivam a observação dos resultados da ação.
5. Definir, também, dentre os membros do grupo, o profissional
que será responsável por conduzir os processos de avalia-
ção e acompanhamento de cada ação.
6. Avaliar o tempo necessário para a execução de cada ação.
Outro ponto fundamental!
Esse é um trabalho que deve ser realizado de maneira
colaborativa. Sobretudo, é essencial que professores e
coordenação pedagógica trabalhem juntos, com o apoio
da direção da escola!
Vamos lá?
Não deixe de realizar o
registro das informações
no Formulário de registro
2 – Plano de intervenção
pedagógica (Anexo II). Utilize
também esse formulário para
registrar as informações de
monitoramento e avaliação
das ações.
2 3
S A E P E - 2 0 1 8
A p r e s e n t a ç ã o
R e s u l t a d o s d a e s c o l a
A v a l i a ç ã o s o m a t i v a
I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s
P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e i t e n s
A n e x o s
Objetivos específicos desta seção
- Apresentar os padrões de desempenho
estabelecidos para o SAEPE 2018.
- Detalhar as habilidades referentes a
cada padrão de desempenho, de acordo
com os níveis da escala de proficiência.
- Relacionar itens exemplares a
seus respectivos padrões/níveis de
desempenho.
2 4
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
Os padrões de desempenho estudantil consistem em uma caracterização do desenvolvimento de habi-
lidades e competências, correspondente ao desempenho esperado dos estudantes que realizaram os
testes cognitivos do SAEPE 2018.
De acordo com sua proficiência, cada estudante é alocado em um determinado padrão. Desse modo,
torna-se possível orientar as ações de intervenção pedagógica para os grupos de estudantes com re-
sultados similares.
Esta seção apresenta a descrição pedagógica dos padrões de desempenho estabelecidos para o
SAEPE 2018.
Confira, nas próximas páginas, a descrição das habilidades referentes a cada padrão e observe os itens
exemplares que ilustram cada padrão de desempenho.
Língua Portuguesa
Elementar I Elementar II Básico Desejável
2º ano EF Até 350 350 a 450 450 a 525 Acima de 525
Matemática
Elementar I Elementar II Básico Desejável
2º ano EF Até 425 425 a 500 500 a 575 Acima de 575
2 5
S A E P E - 2 0 1 8
Elementar I
2º ano do ensino fundamental
ATÉ 350 PONTOS
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
Os estudantes cuja proficiência localiza-se até o ponto 350 da escala de proficiência fazem distinção
entre a escrita e outras formas de representação, como desenhos, garatujas, formas geométricas e/ou
outros símbolos, e identificam as direções da escrita (da direita para a esquerda e de cima para baixo).
Aqueles que estão no limite da passagem deste padrão ao subsequente, além das habilidades descritas
anteriormente, conseguem identificar sílabas iniciais e finais em palavras canônicas dissílabas ou trissí-
labas. Tais estudantes identificam, ainda, em um poema, de pequena extensão e vocabulário simples,
palavras que rimam.
Dado o perfil iniciante dos estudantes nas experiências com o sistema alfabético, necessitam de uma
intervenção pedagógica sistematizada para o desenvolvimento da consciência fonológica e domínio das
convenções do sistema alfabético. Trata-se de elementos fundamentais para a compreensão leitora de
textos de diferentes gêneros.
Língua Portuguesa
2 6
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
Esse item avalia a habilidade de identificar as direções da escrita.
Os estudantes que marcaram a alternativa A, o gabarito, desenvol-
veram a habilidade avaliada pelo item, uma vez que identificaram
corretamente a alternativa em que aparece a primeira palavra do
texto.
Veja o texto abaixo.
Criança tem que ter nomeCriança tem que ter larTer saúde e não ter fomeTer segurança e estudar
ROCHA, Ruth. Os direitos das crianças segundo Ruth Rocha. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2002. Fragmento. (P040536G5_SUP)
Questão P040536G5
Faça um X na primeira palavra desse texto.
Criança
estudar
nome
Ter
2 7
S A E P E - 2 0 1 8
Elementar II
2º ano do ensino fundamental
DE 350 A 450 PONTOS
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
Os estudantes pertencentes ao padrão de desempenho Elementar II situam-se na faixa de 350 a 450
pontos da escala de proficiência. Neste padrão, os estudantes reconhecem as letras do alfabeto. Quanto
à Apropriação do sistema alfabético, esses estudantes leem palavras, especialmente as paroxítonas, e
leem frases com estrutura sintática simples (sujeito / verbo / complemento). Conseguem, ainda, identificar
o número de sílabas de palavras canônicas e não canônicas. Tais constatações indicam que estes es-
tudantes desenvolveram habilidades iniciais de leitura de palavras, sendo um marco importante em seu
processo de alfabetização.
Esses estudantes também identificam uma mesma palavra escrita em diferentes padrões gráficos (de
imprensa ou cursiva representada na letra maiúscula ou minúscula) e interpretam textos que articulam
elementos verbais e não verbais, como histórias em quadrinhos e tirinhas.
Os estudantes que se encontram mais ao final desse intervalo de escala reconhecem gêneros textuais
que circulam em diferentes instâncias sociais, em contextos mais familiares, como: receita, convite e
bilhete.
Língua Portuguesa
2 8
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
Esse item avalia a habilidade de ler palavras. Nesse caso, trata-se
de uma palavra dissílaba e canônica (consoante + vogal), represen-
tada, no suporte do item, por uma imagem.
Os estudantes que marcaram a alternativa B, o gabarito, desen-
volveram a habilidade avaliada pelo item, identificaram a escrita
da palavra que nomeia a imagem escolhida como suporte ao item,
“MOLA”.
Questão P020239H6
Veja a figura abaixo.
Qual é o nome dessa figura?
MOCA
MOLA
NOTA
NOVA
2 9
S A E P E - 2 0 1 8
Básico
2º ano do ensino fundamental
DE 450 A 525 PONTOS
Os estudantes cuja proficiência localiza-se entre 450 e 525 pontos da escala de proficiência encontram-
-se no padrão de desempenho Básico. Com relação à Apropriação do sistema alfabético, ampliam sua
habilidade de identificar rimas, localizando as que aparecem distantes em um texto. Além disso, ampliam
a habilidade de identificar as sílabas de uma palavra, neste caso, reconhecem a sílaba medial de um par
de palavras apresentadas entre outras com semelhança sonora, demonstrando o desenvolvimento da
consciência fonológica. Esses estudantes reconhecem a função dos espaços em branco na segmenta-
ção da escrita e leem palavras compostas por diferentes padrões silábicos, assim como frases. Também
resolvem tarefas que envolvem a habilidade de localizar informação explícita (que se encontra na super-
fície textual) em textos de gêneros que circulam em diferentes instâncias sociais.
Aqueles com proficiência alocada neste padrão também identificam as variações de som dos grafemas
em palavras iniciadas por uma letra com uma única realização sonora/fonética.
Outro traço distintivo deste padrão de desempenho é o fato de os estudantes interpretarem textos que
conjugam linguagem verbal e não verbal, como histórias em quadrinhos, e textos exclusivamente ver-
bais, de pequena extensão, realizando inferências.
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
Língua Portuguesa
30
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
Esse item avalia a habilidade de identificar a unidade palavra em
frases.
Os estudantes que marcaram a alternativa D, o gabarito, desenvol-
veram a habilidade avaliada pelo item, uma vez que reconheceram
a segmentação correta da frase “O MENINO COMEU UMA BANA-
NA”.
Questão ## P020231G5
Faça um X no quadradinho da frase que está escrita corretamente.
O ME NINO COMEU UMA BA NANA.
OMENINO COMEU UMABANANA.
OMENINOCOMEUUMABANANA.
O MENINO COMEU UMA BANANA.
3 1
S A E P E - 2 0 1 8
Desejável
2º ano do ensino fundamental
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
ACIMA DE 525 PONTOS
Os estudantes do padrão de desempenho Desejável situam-se na faixa acima de 525 pontos da escala
de proficiência. Eles reconhecem a função comunicativa de gêneros textuais presentes nas práticas de
letramento escolar. É possível encontrar, neste grupo, estudantes que não apenas já alcançaram as
expectativas de aprendizagem em leitura previstas para esta etapa de escolarização, como já se encon-
tram em processo de consolidação de outras habilidades mais sofisticadas.
Esses estudantes são capazes de interagir satisfatoriamente com textos mais extensos, localizando infor-
mações que se encontram na superfície textual e produzindo inferências a partir da conjugação dessas
informações, mesmo quando os textos são exclusivamente verbais. Além disso, identificam o assunto de
um texto e o efeito de sentido decorrente de recursos gráficos, seleção lexical e repetição. Esses estu-
dantes também já identificam elementos de narrativas, como personagens, tempo e lugar onde os fatos
acontecem.
Leitores com desempenho acima do desejado, além de serem considerados alfabetizados, conseguem
interagir com autonomia diante de diferentes gêneros textuais, demonstrando compreensão leitora. Esse
fato se dá por eles conseguirem acionar estratégias de leitura diversificadas, como: a relação entre título
e texto, a observação da fonte e das características que definem um determinado gênero textual apre-
sentado em sua forma canônica, tanto para reconhecimento do gênero quanto da finalidade.
Língua Portuguesa
3 2
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
Esse item avalia a habilidade de reconhecer o assunto de um texto
lido.
Para acertar o item, os estudantes precisam articular as diversas in-
formações pontuais apresentadas pelo texto, entendendo-as como
aquelas que contribuem para a compreensão do assunto global.
Os estudantes que assinalaram a alternativa B, o gabarito, identifi-
caram corretamente que o assunto desse texto são as característi-
cas da Terra.
Questão ## P030579G5
Leia o texto abaixo.
Ela é incrível
A Terra é o quinto maior planeta do Sistema Solar e o único a ter uma camada de gases na atmosfera que garante condições para existência de vida aqui. Cerca de 70% da superfície do planeta é coberta por água em estado líquido. [...]
Nosso planeta leva 365 dias e 6 horas para dar uma volta ao redor do Sol, período que corresponde a um ano do nosso calendário.
Espaço. Recreio. São Paulo, n. 580, 2011. p. 10. Fragmento.
Qual é o assunto desse texto?
A água do planeta.
As características da Terra.
O Sistema Solar.
Os gases da atmosfera.
3 3
S A E P E - 2 0 1 8
Elementar I
2º ano do ensino fundamental
ATÉ 425 PONTOS
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
No domínio Espaço e Forma, no trabalho referente a figuras geométricas, o estudante com desempenho
alocado no padrão de desempenho Elementar I relaciona objetos do cotidiano à forma do cilindro e da
pirâmide e, no que se refere à localização no espaço, o estudante identifica a localização de pessoas ou
objetos utilizando o conceito “em cima”.
Já no domínio Grandezas e Medidas, o estudante desse nível é capaz de identificar instrumentos de
medida de massa e de comprimento, além de identificar objetos por meio dos atributos de tamanho e
espessura.
No domínio Números e Operações/Álgebra e Funções, o estudante relaciona números de 1 algarismo à
sua escrita por extenso e associa quantidades de até 12 objetos à representação numérica.
Já no domínio Tratamento da Informação, o estudante demonstra ser capaz de ler e selecionar informa-
ções de maior frequência de dados apresentados em gráficos de 4 e 5 colunas.
Matemática
3 4
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
Esse item avalia a habilidade identificar propriedades comuns e di-
ferenças entre poliedros e corpos redondos.
Os estudantes que escolheram a alternativa A, o gabarito, desen-
volveram a habilidade avaliada pelo item, pois identificaram cor-
retamente as semelhanças entre as características da lata e a re-
presentação geométrica do cilindro observando, por exemplo, que
ambos possuem duas bases opostas e paralelas com forma circular.
Questão M040351H6
Observe abaixo a lata de molho de tomate que Ana comprou.
A forma dessa lata de molho de tomate se assemelha a qual sólido geométrico?
A)
B)
C)
D)
3 5
S A E P E - 2 0 1 8
Elementar II
2º ano do ensino fundamental
DE 425 A 500 PONTOS
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
No domínio Espaço e Forma, no trabalho referente a figuras geométricas, o estudante com desempenho
alocado no padrão Elementar II, além de identificar triângulos e círculos, levando em consideração suas
características, é capaz de identificar em objetos do cotidiano a forma do triângulo e do círculo. Com
relação à localização no espaço, o estudante identifica a localização de pessoas ou objetos, utilizando
os conceitos de direcionalidade: mais distante, entre e embaixo de.
Já no domínio Grandezas e Medidas, o estudante deste nível é capaz de ler horas exatas em relógio
digital e reconhecer que um mês tem 30 dias. No que corresponde às medidas de valor, o estudante
reconhece o valor de um agrupamento de cédulas ou de cédulas e moedas e realiza trocas de moedas
e cédulas por uma cédula com valor até 10 reais, evidenciando saber determinar equivalências de um
mesmo valor, utilizando diferentes cédulas e moedas.
O estudante, no domínio Números e Operações/Álgebra e Funções, alocado neste padrão, é capaz de
relacionar números de 2 algarismos a diferentes representações escritas; comparar números naturais,
identificando o maior número natural de até 2 algarismos; reconhecer o segundo elemento de uma fila e
os quatro primeiros termos de uma sequência de números naturais de até 2 algarismos. Esse estudante
também compara quantidades pela contagem. No trabalho com as operações, o estudante consegue
calcular o resultado da adição de dois números naturais formados por até 2 algarismos, sem reagru-
pamento; e da adição de três números naturais de 1 algarismo. Além disso, resolve problemas que re-
querem a compreensão do significado de retirar da subtração, com números de até 2 algarismos, com
resultado menor que 20.
No domínio Tratamento da Informação, o estudante identifica informações e dados apresentados em ta-
belas de até 4 linhas, com ou sem o apoio de imagens, envolvendo números naturais de até 2 algarismos
e demonstra ser capaz de ler e selecionar informações de menor frequência de dados apresentados em
gráficos de 4 e 5 colunas.
Matemática
3 6
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
Esse item avalia a habilidade de comparar ou ordenar quantidades
pela contagem.
Os estudantes que optaram pela alternativa B, o gabarito, desen-
volveram a habilidade avaliada pelo item, pois contaram as quan-
tidades dos materiais escolares de cada menina, e, assim, estabe-
leceram uma comparação entre elas, identificando corretamente a
menina que possui a menor quantidade de material escolar.
Questão ## M020202H6
Observe abaixo os materiais escolares de quatro meninas.
MARIA VANESSA
ALICE CAROLINA
Qual dessas meninas tem a menor quantidade de materiais escolares?
ALICE.
CAROLINA.
MARIA.
VANESSA.
3 7
S A E P E - 2 0 1 8
Básico
2º ano do ensino fundamental
DE 500 A 575 PONTOS
No domínio Espaço e Forma, no que se refere ao trabalho de localização no espaço, o estudante no
padrão de desempenho Básico, além de possuir as habilidades descritas no padrão anterior, demonstra
identificar a localização de pessoas ou objetos tendo como referência a posição do estudante (esquer-
da).
No domínio Grandezas e Medidas, o estudante consegue, em relação ao trabalho com as medidas de
tempo, identificar o relógio analógico que marca a hora exata descrita em um contexto. Além disso, reco-
nhece e utiliza as unidades usuais de medidas de tempo, convertendo dias em semanas.
No domínio Números e Operações/Álgebra e Funções, o estudante com desempenho alocado neste
padrão demonstra, no trabalho com números, saber comparar números naturais, identificando o maior
número dentre números naturais de até 2 algarismos, e identifica o antecessor de um número natural de
até 2 algarismos. Já no campo das operações, o estudante é capaz de calcular o resultado da adição ou
subtração de números naturais, formados por até 2 algarismos com reagrupamento; resolve problemas
envolvendo o significado de juntar/acrescentar da adição com números de até 2 algarismos, com ou sem
apoio de imagem. O estudante consegue, também, resolver problemas envolvendo multiplicação com
significado de soma de parcelas iguais e com significado comparativo (dobro).
No domínio Tratamento da Informação, quanto ao trabalho com representação de dados, é capaz de
identificar informações em tabelas de 5 linhas de dados numéricos limitados a números de 2 algarismos.
Consegue, também, ler gráfico de colunas identificando informações e dados associando as informa-
ções dos eixos.
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
Matemática
3 8
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
Esse item avalia a habilidade de, em um problema, reconhecer e
utilizar as unidades usuais de medidas de tempo.
Os estudantes que optaram pela alternativa C, o gabarito, desen-
volveram a habilidade avaliada pelo item, convertendo o número
de semanas em dias, demonstraram reconhecer que 1 semana cor-
responde a 7 dias, logo reconheceram corretamente que 2 sema-
nas equivalem a 14 dias.
Questão M040375H6
Eduarda fi cou 2 semanas na praia de férias.Quantos dias Eduarda fi cou na praia?
A) 7
B) 10
C) 14
D) 20
3 9
S A E P E - 2 0 1 8
Desejável
2º ano do ensino fundamental
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000
ACIMA DE 575 PONTOS
No domínio Espaço e Forma, no padrão Desejável, o estudante amplia suas habilidades, demonstrando
ser capaz de identificar a localização de pessoas ou objetos, tendo como referência a posição do estu-
dante e a posição de outro objeto (direita).
No domínio Grandezas e Medidas, expandida a habilidade de agrupar moedas e notas, manifestada no
padrão Elementar II, o estudante é capaz de, em um problema, estabelecer trocas de um agrupamento
de moedas por cédulas de um mesmo valor. Já no campo das medidas de tempo, além das habilidades
apresentadas no padrão anterior, o estudante é capaz de ler horas exatas em relógio analógico e, além
disso, o estudante já consegue, em um problema, reconhecer e utilizar as unidades usuais de medidas
de tempo: meses e anos.
No domínio Números e Operações /Álgebra e Funções, no campo dos números, o estudante demonstra
ser capaz de ordenar crescentemente uma sequência de números naturais de até 2 algarismos. Além
disso, agora, neste padrão, o estudante avança um pouco mais e resolve problemas com números natu-
rais envolvendo subtração de números naturais formados por até 2 algarismos com sentido de comparar,
utilizando reagrupamento. Consegue, também, resolver problema envolvendo divisão com significado
de partilha, com ou sem apoio de imagens, de números naturais formados por até dois algarismos.
Matemática
40
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
Esse item avalia a habilidade de ler horas em relógio de ponteiro.
Os estudantes que marcaram a alternativa B, o gabarito, desenvol-
veram a habilidade avaliada pelo item, pois reconheceram corre-
tamente o significado dos ponteiros no relógio, ou seja, o ponteiro
menor marca as horas e o ponteiro maior, os minutos. Além dis-
so, foi necessário que os estudantes entendessem que, quando o
ponteiro maior aponta para o número 12, ele está indicando a hora
exata. Sendo assim, esses estudantes reconheceram a hora exata
nesse relógio, 10 horas.
Questão ## M010578H6
Observe o relógio abaixo que marca o horário em que um museu abre aos sábados.
De acordo com esse relógio, qual é o horário em que esse museu abre aos sábados?
10 HORAS E 12 MINUTOS.
10 HORAS.
12 HORAS E 10 MINUTOS.
12 HORAS.
4 1
S A E P E - 2 0 1 8
Objetivos específicos desta seção
- Apresentar um relato de boas práticas
vinculadas aos resultados da avaliação
externa em larga escala.
- Refletir sobre a relação entre currículo e
avaliação.
- Refletir sobre o desenvolvimento
de habilidades, considerando sua
evolução entre as diferentes etapas de
escolaridade.
- Propor práticas que mobilizem as
diferentes áreas do conhecimento para
o desenvolvimento de determinadas
habilidades.
A p r e s e n t a ç ã o
R e s u l t a d o s d a e s c o l a
A v a l i a ç ã o s o m a t i v a
I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s
P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e i t e n s
A n e x o s
O q u e o p r o f e s s o r p o d e f a z e r
c o m o s r e s u l t a d o s
4 2
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
As avaliações externas em larga escala, ou avaliações somativas,
são muito importantes para a escola, pois oferecem diversas pos-
sibilidades para o trabalho dos gestores e professores. Avaliações
de caráter formativo, que ocorrem durante o ano letivo, permitem ao
professor obter resultados mais imediatos e, portanto, intervenções
mais rápidas. Entretanto, é possível extrair informações relevantes
das avaliações somativas – que ocorrem ao final do ano letivo – e
utilizá-las para rever as práticas pedagógicas.
A avaliação somativa está preocupada com os resultados das
aprendizagens. Sua principal característica é a capacidade de in-
formar, situar e classificar o avaliado. Desse modo, a avaliação so-
mativa é essencialmente objetiva, tendo em vista sua capacidade
de sintetizar o que o estudante aprendeu ou não, o que é ou não
capaz de fazer, ao final de cada ciclo de aprendizagem. Além disso,
quando há parâmetros sólidos de análise, com base nos indicado-
res de desempenho, essa avaliação fornece informações substan-
ciais que auxiliam na verificação da qualidade da educação ofer-
tada.
Com a ajuda dos indicadores de desempenho, a avaliação soma-
tiva permite situar e informar as escolas se houve avanço efetivo,
pois possibilita a comparabilidade dos dados ao longo do tempo,
em série histórica. Pela diversidade de informações divulgadas,
serve também como devolutiva para professores e gestores, a fim
de ajudá-los a superar as dificuldades de ensino e aprendizagem,
fornecendo subsídios para (re)planejamento de práticas pedagógi-
cas e de gestão.
4 3
S A E P E - 2 0 1 8
R e l a t o d e e x p e r i ê n c i a
Apresentamos, nesta seção, um relato de experiência que ilustra si-
tuações vivenciadas por grande parte das escolas, no que se refere
ao percurso realizado pela comunidade escolar para se apropriar
dos resultados das avaliações externas em larga escala e utilizá-
-los para aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem.
A fim de destacar aspectos importantes dos resultados da escola,
a experiência relatada mostra, a partir de um contexto ficcional, as
etapas referentes aos processos de leitura, apropriação e uso dos
resultados.
É sempre bom conhecer projetos de sucesso, não exatamente
com a intenção de copiá-los, desconsiderando a diversidade
existente entre as escolas, mas com o intuito de aperfeiçoar as
práticas pedagógicas com base em experiências bem-sucedidas
e em exemplos de estratégias encontradas por profissionais
que proporcionaram, de alguma forma, avanços relacionados à
aprendizagem dos estudantes. Esses relatos de sucesso podem
ser utilizados como motivadores e como ideias a serem adaptadas
para cada realidade.
Os profissionais de cada escola são as pessoas mais indicadas
para avaliar as possibilidades de melhoria da aprendizagem; são
eles que conhecem os seus estudantes, a comunidade, a equipe
e os recursos disponíveis. No entanto, compartilhar ideias torna-
se importante para a compreensão de que, apesar dos diversos
desafios encontrados, há muitos profissionais e escolas fazendo a
diferença, e pequenas ações podem gerar resultados significativos.
Ainda nesta seção, sugerimos práticas pedagógicas que visam ao
desenvolvimento de determinadas habilidades, relacionando-as a
outras áreas do conhecimento, bem como à Base Nacional Comum
Curricular (BNCC), ao currículo da rede e às matrizes de referência
da avaliação externa.
4 4
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
P r o p o s t a i n t e r d i s c i p l i n a r
Na Escola Municipal Joselino Vieira, reuniões de debate em torno das
informações provenientes da avaliação externa, assim que os resul-
tados dos testes eram divulgados, já faziam parte das atividades dos
gestores e professores há bastante tempo. Na reunião daquele ano,
a diretora e a coordenadora pedagógica pediram a atenção de toda
a equipe responsável pelos anos iniciais do ensino fundamental para
os resultados dos testes do 3º ano, que revelaram um número sig-
nificativo de estudantes concluindo o ciclo de alfabetização sem ter
desenvolvido satisfatoriamente as habilidades esperadas.
Os professores dessa etapa pontuaram que diversos estudantes vi-
nham demonstrando, nos últimos anos, dificuldades com relação a
habilidades iniciais da apropriação do sistema alfabético, e alguns
não estavam conseguindo avançar em seu processo de escolariza-
ção, por ainda não terem consolidado essas habilidades. Vários pro-
fessores dos anos finais do ensino fundamental presentes à reunião
concordaram com essa afirmação, indicando ainda que essas dificul-
dades se refletiam claramente nos componentes curriculares do 2º
segmento.
Um grupo de professores do Fundamental I e do Fundamental II co-
meçou a debater sobre a possibilidade de um trabalho interdisciplinar,
envolvendo todas as etapas oferecidas pela escola, que tivesse como
norte um mesmo tema. A coordenadora pedagógica sugeriu, então,
que esse grupo apresentasse uma proposta, em duas semanas, para
que os demais professores avaliassem sua viabilidade. Ficou combi-
nada nova reunião daí a duas semanas.
Os professores apresentaram um projeto que propunha organizar o
planejamento dos conteúdos bimestrais por temas. Esses temas de-
veriam ser abordados por todos os professores, em todos os com-
ponentes curriculares e etapas oferecidas pela escola. A estratégia
sugerida contribuiria para que os professores de Língua Portuguesa
utilizassem os textos abordados nos demais componentes curricula-
res, enfocando mais especificamente aquelas habilidades em que os
estudantes vinham demonstrando dificuldades.
Os textos e assuntos desenvolvidos possibilitariam, ainda, o trabalho
tanto com a escrita, como com a produção de texto, de acordo com
a etapa de escolaridade. Esses textos poderiam fazer parte de uma
Os professores
apresentaram
um projeto que
propunha organizar
o planejamento dos
conteúdos bimestrais
por temas
4 5
S A E P E - 2 0 1 8
exposição, dialogando com a área de Artes.
R e s u l t a d o s d o p r o j e t o
O projeto apresentado pelos professores foi adotado pelos demais,
a partir do 2º bimestre. Ao final desse período, os professores de
Língua Portuguesa começaram a observar que o desempenho dos
estudantes se revelava melhor que no 1º bimestre, e era perceptível
o interesse deles em relação ao trabalho com temas em todos os
componentes curriculares. As atividades de escrita e de produção
de texto também mostraram um avanço significativo.
Entre o 3º e o 4º bimestre, os docentes sinalizaram progressos rele-
vantes também nos demais componentes curriculares. Os professo-
res de Língua Portuguesa continuaram indicando os temas, sempre
levando em consideração as habilidades que se desejava enfatizar,
de acordo com a etapa de escolaridade.
Durante a última reunião do ano, os professores foram convidados,
pelos colegas de Língua Portuguesa, a conferir os gêneros textuais
que foram abordados em todos os componentes curriculares, du-
rante a realização do projeto. Ficaram bem evidentes as habilida-
des em que os estudantes mais progrediram e aquelas que ainda
precisavam de atenção. Os professores registraram suas impres-
sões sobre o projeto e sua relação com a melhora no desempenho
dos estudantes nas avaliações internas. Nessa mesma ocasião,
os professores de Língua Portuguesa mostraram o resultado das
atividades de escrita e de produção de texto que os estudantes
desenvolveram, e toda a equipe pedagógica discutiu como seria
realizada a exposição acordada no início do projeto.
A festa de encerramento do ano letivo foi inesquecível. Ao lado de
painéis com as produções escritas dos estudantes, toda a comuni-
dade escolar pôde conferir os trabalhos desenvolvidos durante as
aulas de Artes, relacionados a essas produções. Havia três espa-
ços, um para cada bimestre, e, no pátio central, os professores de
Educação Física apresentaram, junto a seus estudantes, atividades
de dança, capoeira, caratê, além de pequenos quadros esportivos,
que dialogavam com os temas trabalhados durante o projeto.
Percebendo o sucesso da iniciativa, a Escola Municipal Joselino
Vieira resolveu, por unanimidade, transformá-la em um projeto per-
manente, a ser implementado no ano seguinte.
Durante a última
reunião do ano, os
professores foram
convidados a conferir
os gêneros textuais
abordados em todos
os componentes
curriculares, durante a
realização do projeto
4 6
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
T r a b a l h o c o m h a b i l i d a d e s
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), elaborada com a con-
tribuição de especialistas de cada área e de membros da comu-
nidade, tem como finalidade assegurar o desenvolvimento das
habilidades essenciais a cada etapa de escolaridade, em todos
os componentes curriculares, ao longo da educação básica. Esse
documento abrange os objetivos de aprendizagem de cada uma
das etapas da educação básica e constitui uma referência indis-
pensável para a (re)formulação dos currículos das redes de ensino.
O texto completo da BNCC para o ensino fundamental pode ser
acessado em http://basenacionalcomum.mec.gov.br.
A BNCC registra os conhecimentos que todos os estudantes brasi-
leiros precisam desenvolver, em cada etapa de escolaridade. Essa
proposta objetiva proporcionar um ensino mais equânime para to-
das as regiões do país, considerando também as características
regionais. As redes de ensino e as escolas podem tomar a base
como ponto de partida para a elaboração ou reformulação de seus
currículos.
Para que os estudantes consigam desenvolver as competências e
habilidades essenciais, as escolas devem direcionar seu trabalho
para a construção de um currículo alinhado à proposta da base. É
muito importante que todos os professores, de todos os componen-
tes curriculares, tomem conhecimento da BNCC e estabeleçam a
ponte entre esse documento e o currículo escolar.
S u g e s t ã o d e a t i v i d a d e s
Levando em consideração a relevância de um trabalho que priorize
a interdisciplinaridade, torna-se necessário romper a ideia de frag-
mentação entre os conhecimentos de diferentes áreas do saber,
prática ainda comum nas salas de aula. Nesse sentido, é impor-
tante planejar atividades que integrem os conhecimentos de forma
articulada, de maneira com que esses conhecimentos possam ser
retomados e aprofundados na medida em que os estudantes avan-
çam no processo de escolarização. Isso vem ao encontro do que
aponta a BNCC quando orienta que, nas propostas pedagógicas,
É muito importante
que todos os
professores, de todos
os componentes
curriculares, tomem
conhecimento da
BNCC e estabeleçam
a ponte entre esse
documento e o
currículo escolar
4 7
S A E P E - 2 0 1 8
“devem ser enfatizadas as articulações das habilidades com as de
outras áreas do conhecimento, entre as unidades temáticas e no
interior de cada uma delas”. (BRASIL, 2017, p.273)
Assim, na tentativa de articular habilidades que envolvam os com-
ponentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática, apre-
sentamos, a seguir, uma proposta pedagógica que poderá ser
desenvolvida com os estudantes dos anos iniciais do ensino fun-
damental. Cumpre ressaltar que algumas habilidades trabalhadas
podem ser introduzidas em uma etapa de escolarização e aprofun-
dadas e consolidadas em etapas seguintes. Dessa forma, a mesma
habilidade pode ser trabalhada em diferentes etapas das séries
iniciais, com objetivos semelhantes, mas com diferentes níveis de
aprofundamento.
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Ao se pensar em atividades que estejam de acordo com as orienta-
ções da BNCC e considerando que, nos anos iniciais, a alfabetização
deve ser o foco da ação pedagógica, sugerimos uma atividade de ar-
ticulação entre Língua Portuguesa e Matemática que leve os estudan-
tes a refletir sobre o Sistema de Escrita Alfabética, ao mesmo tempo
em que os mobilize sobre a forma de organização da escrita, integran-
do esses saberes à unidade temática de “Probabilidade e Estatística”.
A atividade sugerida envolve dois textos que abordam a mesma
temática, que poderão ser interpretados de maneiras diferentes pe-
los estudantes. O professor mediador poderá instigar o poder de
imaginação das crianças, promovendo um momento imaginado e
vivido, através da leitura dos poemas “Convite”, do autor José Paulo
A mesma habilidade
pode ser trabalhada
em diferentes etapas
das séries iniciais,
com objetivos
semelhantes, mas
com diferentes níveis
de aprofundamento
4 8
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
Paes, e “Infância”, da autora Sônia Miranda.
CONVITEJosé Paulo Paes
INFÂNCIASônia Miranda
Poesia
é brincar com as palavras
como se brinca
com bola, papagaio, pião.
Só que
bola, papagaio, pião
de tanto brincar
se gastam.
As palavras não:
quanto mais se brinca
com elas,
mais novas ficam.
Como a água do rio
que é água sempre nova.
Como cada dia
que é sempre um novo dia.
Vamos brincar de poesia?
Aninha pula amarelinha
Henrique brinca de pique
Marília de mãe e filha
Marcelo é o rei do castelo
Mariazinha sua rainha
Carola brinca de bola
Renato de gato e rato
João de polícia e ladrão
Joaquim anda de patins
Tieta de bicicleta
e Janete de patinete
Lucinha!
Eu estou sozinha.
Você quer brincar comigo?
Em ambos os textos, os estudantes são convidados a brincar com
as palavras, podendo, então, ser essa temática a disparadora de
outras brincadeiras que envolvam a leitura de outros poemas e jo-
gos de palavras. Sendo assim, a partir da leitura, o professor po-
derá explorar algumas palavras do texto, refletindo com os estu-
dantes sobre sua dimensão sonora, além de parti-las em sílabas
e compará-las quanto ao tamanho. Dessa forma, por meio de um
jogo com as palavras, os estudantes são levados a refletir sobre o
funcionamento da escrita, desenvolvendo a consciência fonológica
que servirá de base para aprendizagens futuras.
A leitura desses dois textos possibilita o trabalho com algumas ha-
bilidades relacionadas pela BNCC, na área de Língua Portuguesa
– anos iniciais do ensino fundamental, tais como:
4 9
S A E P E - 2 0 1 8
EF15LP02: Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler
(pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função
social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as
condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte
e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos
gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.),
confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a
leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.
EF15LP03: Localizar informações explícitas em textos.
EF12LP01: Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso
de palavras de uso frequente, ler globalmente, por memorização.
EF12LP18: Apreciar poemas e outros textos versificados, observando
rimas, sonoridades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento
ao mundo imaginário e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.
EF01LP09: Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças
entre sons de sílabas iniciais, mediais e finais.
EF35LP04: Inferir informações implícitas nos textos lidos.
É importante o professor explorar situações cotidianas na sala de
aula que possam se tornar ocasiões interessantes de investigação.
Pensando nisso, a partir da experiência do brincar com as palavras
e da leitura dos poemas “Convite” e “Infância”, o professor poderá
explorar também a formação estatística e científica em uma pers-
pectiva interdisciplinar, por meio de uma pesquisa com os estudan-
tes, investigando quais são suas brincadeiras preferidas.
Tomando, como exemplo, a BNCC para a área do conhecimento de
Matemática nos anos iniciais do ensino fundamental, apresentamos três
habilidades que podem ser desenvolvidas por meio desse trabalho:
EF01MA21: Ler dados expressos em tabelas e em gráficos de colunas
simples.
EF01MA22: Realizar pesquisa, envolvendo até duas variáveis
categóricas de seu interesse e universo de até 30 elementos, e
organizar dados por meio de representações pessoais.
EF02MA22: Comparar informações de pesquisas apresentadas por
meio de tabelas de dupla entrada e em gráficos de colunas simples
ou barras, para melhor compreender aspectos da realidade próxima.
É importante o
professor explorar
situações cotidianas
na sala de aula que
possam se tornar
ocasiões interessantes
de investigação
50
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
Assim, a partir de uma pergunta inicial de investigação: “Qual é a
brincadeira preferida dos estudantes da sala?”, os votos dos estu-
dantes podem ser registrados em uma tabela para, em seguida,
serem sistematizados em um gráfico, que poderá ser organizado
em folha quadriculada ou em um cartaz, o que pode facilitar a vi-
sualização e a compreensão dos estudantes. É importante ressaltar
que as informações obtidas na tabela e no gráfico devem ser dis-
cutidas e problematizadas, a fim de gerar representações, uma vez
que esse trabalho pode auxiliar os estudantes a consolidarem a no-
ção de número e de quantidade de forma contextualizada, além de
potencializar situações-problema que podem aperfeiçoar o campo
das operações. Posteriormente, as análises dos dados apresen-
tados na tabela e no gráfico poderão ainda ser o suporte para a
construção de um texto coletivo entre os estudantes a respeito das
brincadeiras preferidas da turma .
Essa proposta vem ao encontro do que propõe a BNCC quando
aponta que planejar e executar uma pesquisa “ajuda a compreen-
der o papel da estatística no cotidiano dos estudantes. Assim, a lei-
tura, a interpretação e a construção de tabelas e gráficos têm papel
fundamental, bem como a forma de produção de texto escrito para
a comunicação de dados, pois é preciso compreender que o texto
deve sintetizar ou justificar as conclusões”. (BRASIL, 2017, p. 273)
Um ambiente de aprendizagem interdisciplinar pode ser adotado em
toda e qualquer escola. É importante observar que essa abordagem,
diferentemente das aulas tradicionais de alfabetização e leitura, tem
enorme potencial de sucesso, em função do diálogo que promove
entre os componentes curriculares. Essa relação pode se revelar
muito produtiva, na medida em que os estudantes percebam que o
conhecimento não é estanque, e sim compartilhado entre os diversos
conteúdos. Avalie, junto às equipes gestora e pedagógica, as
possibilidades de implantação de projetos similares em sua escola.
As análises dos dados
apresentados poderão
ainda ser o suporte
para a construção
de um texto
coletivo a respeito
das brincadeiras
preferidas da turma
5 1
S A E P E - 2 0 1 8
A p r e s e n t a ç ã o
R e s u l t a d o s d a e s c o l a
A v a l i a ç ã o s o m a t i v a
I t i n e r á r i o d e a p r o p r i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s
P a d r õ e s d e d e s e m p e n h o e i t e n s
A n e x o s
5 2
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
A seguir, você encontra os formulários e seus respectivos quadros para
registro das informações levantadas e analisadas durante o percurso
proposto no Itinerário de Apropriação dos Resultados.
São eles:
Anexo I – Formulário de Registro 1 – Análise dos Resultados da Escola
Anexo II – Formulário de Registro 2 – Plano de Intervenção Pedagógica
5 3
S A E P E - 2 0 1 8
AN
EX
O I
FO
RM
UL
ÁR
IO D
E R
EG
IST
RO
1A
NÁ
LIS
E D
OS
RE
SU
LT
AD
OS
DA
ES
CO
LA
Qu
ad
ro 1
– L
eva
nta
men
to d
e d
ad
os
Orie
nta
çõe
s d
e p
ree
nchi
me
nto
:
A) N
os
cam
po
s 1
e 2
, ind
ique
a e
tap
a e
a tu
rma
ava
liad
as.
B) N
o c
am
po
3, r
eg
istr
e o
no
me
do
s e
stud
ant
es.
C) N
o c
am
po
4, i
nfo
rme
o p
ad
rão
de
de
sem
pe
nho
em
que
ca
da
est
uda
nte
se
enc
ont
ra.
D) D
ep
ois
, org
ani
ze n
o q
uad
ro s
eg
uint
e (1
.2) o
tota
l de
est
uda
nte
s p
or
pa
drã
o d
e d
ese
mp
enh
o.
1.1.
Lev
an
tam
ento
do
s p
ad
rões
de
des
emp
enh
o e
m q
ue
se e
nco
ntr
am
os
estu
da
nte
s
1. E
tap
a2
. Tu
rma
3. E
stu
da
nte
s4
. Pa
drã
o d
e d
ese
mp
en
ho
5 4
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
Orie
nta
çõe
s d
e p
ree
nchi
me
nto
:
A) P
ree
ncha
o q
uad
ro a
se
gui
r, re
gis
tra
ndo
o n
úme
ro d
e e
stud
ant
es
de
ca
da
turm
a e
m c
ad
a p
ad
rão
de
de
sem
pe
nho
.
B) I
ndiq
ue o
tip
o d
e in
terv
enç
ão
ne
cess
ária
, de
aco
rdo
co
m o
pa
drã
o d
e d
ese
mp
enh
o (R
ecu
pe
raçã
o, R
efo
rço
, Ap
rofu
nda
me
nto
ou
De
safio
).
1.2
. Nú
mer
o d
e es
tud
an
tes
po
r p
ad
rão
de
des
emp
enh
o e
inte
rven
ções
nec
essá
ria
s
Turm
aP
ad
rão
de
de
sem
pe
nh
oT
ipo
de
inte
rve
nçã
o n
ece
ssá
ria
Nú
me
ro d
e e
stu
da
nte
s
Ele
me
nta
r I
Ele
me
nta
r II
Bá
sico
De
sejá
vel
Turm
aP
ad
rão
de
de
sem
pe
nh
oT
ipo
de
inte
rve
nçã
o n
ece
ssá
ria
Nú
me
ro d
e e
stu
da
nte
s
Ele
me
nta
r I
Ele
me
nta
r II
Bá
sico
De
sejá
vel
Turm
aP
ad
rão
de
de
sem
pe
nh
oT
ipo
de
inte
rve
nçã
o n
ece
ssá
ria
Nú
me
ro d
e e
stu
da
nte
s
Ele
me
nta
r I
Ele
me
nta
r II
Bá
sico
De
sejá
vel
5 5
S A E P E - 2 0 1 8
Qu
ad
ro 2
– L
eva
nta
men
to d
e d
ad
os
Orie
nta
çõe
s p
ara
pre
enc
him
ent
o:
A) N
os
cam
po
s 1
e 2
, ind
ique
a e
tap
a e
a tu
rma
ava
liad
as.
B) N
os
cam
po
s 3
e 4
, re
gis
tre
a r
efe
rênc
ia d
o d
esc
rito
r e
a s
ua d
esc
riçã
o, s
om
ent
e a
s ha
bili
da
de
s e
m q
ue a
turm
a o
bte
ve m
eno
s d
e 5
0%
de
ace
rto
.
C) N
o c
am
po
5, i
nfo
rme
o p
erc
ent
ual d
e a
cert
o.
1. E
tap
a2
. Tu
rma
3. D
esc
rito
r4
. De
scri
ção
da
ha
bili
da
de
5
. % d
e a
cert
o
5 6
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
Qu
ad
ro 3
– A
ná
lise
do
s d
ad
os
Orie
nta
çõe
s d
e p
ree
nchi
me
nto
:
A) N
o c
am
po
1, r
eg
istr
e a
s ha
bili
da
de
s co
m m
eno
s d
e 5
0%
de
ace
rto
, so
me
nte
aq
uela
s re
gis
tra
da
s no
qua
dro
ant
erio
r.
B) N
o c
am
po
2, i
nfo
rme
se
ess
as
hab
ilid
ad
es
fora
m c
ont
em
pla
da
s no
s co
nte
údo
s p
revi
sto
s no
s p
lano
s d
e a
ula
.
C) N
o c
am
po
3, r
eg
istr
e a
s p
rátic
as
utili
zad
as
pa
ra o
tra
ba
lho
co
m o
s co
nte
údo
s p
revi
sto
s no
s p
lano
s d
e a
ula
.
D) N
o c
am
po
4, i
nfo
rme
se
a p
rátic
a p
ed
ag
óg
ica
pa
ra o
de
senv
olv
ime
nto
de
ca
da
co
nte
údo
é c
ons
ide
rad
a a
de
qua
da
pa
ra f
avo
rece
r o
de
senv
olv
i-
me
nto
de
ssa
s ha
bili
da
de
s.
1. H
ab
ilid
ad
es
com
me
no
s d
e 5
0%
de
ace
rto
s n
os
test
es
2. E
sta
ha
bili
da
de
est
á
con
tem
pla
da
no
s p
lan
os
de
au
la?
3. P
ráti
cas
pe
da
gó
gic
as
uti
liza
da
s p
ara
o t
rab
alh
o c
om
o
s co
nte
úd
os
pre
vist
os
no
s p
lan
os
de
au
la
4. A
prá
tica
pe
da
gó
gic
a
foi a
de
qu
ad
a?
SIM
NÃ
OS
IMN
ÃO
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
( )
5 7
S A E P E - 2 0 1 8
Qu
ad
ro 4
– D
efin
içã
o d
as
açõ
es q
ue
serã
o c
on
tem
pla
da
s n
o p
lan
o d
e in
terv
ençã
o p
eda
gó
gic
a
Orie
nta
çõe
s d
e p
ree
nchi
me
nto
:
• R
eg
istr
e, n
o q
uad
ro a
ba
ixo
, as
açõ
es
de
inte
rve
nçã
o d
efin
ida
s p
ara
a c
om
po
siçã
o d
o p
lano
de
inte
rve
nçã
o p
ed
ag
óg
ica
.
1. A
çõe
s d
e in
terv
en
ção
pe
da
gó
gic
a a
se
rem
co
nte
mp
lad
as
no
pla
no
de
inte
rve
nçã
o p
ed
ag
óg
ica
A)
B)
C)
D)
E)
F)
G)
H)
5 8
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
AN
EX
O I
IF
OR
MU
LÁ
RIO
DE
RE
GIS
TR
O 2
PL
AN
O D
E I
NT
ER
VE
NÇ
ÃO
PE
DA
GÓ
GIC
A
Qu
ad
ro 1
– P
lan
o d
e in
terv
ençã
o p
eda
gó
gic
a –
In
form
açõ
es g
era
is d
as
açõ
esO
rient
açõ
es
pa
ra o
pre
enc
him
ent
o:
A) R
eg
istr
e, n
o c
am
po
1, a
de
finiç
ão
da
açã
o a
se
r re
aliz
ad
a e
as
hab
ilid
ad
es
que
se
rão
tra
ba
lha
da
s.
B) R
eg
istr
e, n
o c
am
po
2, a
just
ifica
tiva
, co
nte
ndo
os
crité
rios
que
pa
uta
ram
a d
efin
içã
o d
a a
ção
.
C) R
eg
istr
e, n
o c
am
po
3, a
s e
stra
tég
ias
e o
s m
eio
s ne
cess
ário
s p
ara
a e
xecu
ção
da
açã
o.
D) R
eg
istr
e, n
o c
am
po
4, o
no
me
do
pro
fissi
ona
l que
se
rá r
esp
ons
áve
l pe
lo p
lane
jam
ent
o e
aco
mp
anh
am
ent
o d
e c
ad
a a
ção
.
E)
Re
gis
tre
, no
ca
mp
o 5
, o p
erío
do
de
exe
cuçã
o d
e c
ad
a a
ção
.
1. O
qu
e s
erá
fe
ito?
2. P
or
qu
e s
erá
fe
ito?
3. C
om
o s
erá
fe
ito?
4. P
or
qu
em
se
rá f
eit
o?5
. Qu
an
do
se
rá f
eit
o?
5 9
S A E P E - 2 0 1 8
Qu
ad
ro 2
– P
lan
o d
e in
terv
ençã
o p
eda
gó
gic
a –
Det
alh
am
ento
da
s a
ções
de
imp
lem
enta
ção
Orie
nta
çõe
s p
ara
o d
eta
lha
me
nto
da
s a
çõe
s:
A) A
çõe
s a
se
rem
de
senv
olv
ida
s: r
eg
istr
e, n
est
e c
am
po
, o q
ue s
erá
fe
ito, e
spe
cific
and
o o
s co
nte
údo
s a
se
rem
tra
ba
lha
do
s e
as
hab
ilid
ad
es
a s
ere
m
de
senv
olv
ida
s.
B) P
úblic
o-a
lvo
: ne
ste
ca
mp
o, d
eve
rá s
er
inse
rido
o p
úblic
o a
que
se
de
stin
a a
açã
o.
C) R
ecu
rso
s hu
ma
nos:
ne
ste
ca
mp
o, r
eg
istr
e o
s re
curs
os
hum
ano
s co
m q
ue a
esc
ola
po
de
rá c
ont
ar
pa
ra a
exe
cuçã
o d
a a
ção
.
D) R
ecu
rso
s m
ate
riais
: ne
ste
ca
mp
o, r
eg
istr
e o
s m
ate
riais
ne
cess
ário
s p
ara
a e
xecu
ção
da
açã
o.
E)
Pe
ríod
o d
e e
xecu
ção
: ne
ste
ca
mp
o, i
nfo
rme
o p
erío
do
de
dur
açã
o d
a a
ção
.
F)
Est
raté
gia
s d
e a
com
pa
nha
me
nto
e a
valia
ção
: re
gis
tre
, ne
ste
ca
mp
o, a
s ta
refa
s q
ue o
bje
tiva
m a
ob
serv
açã
o d
os
resu
ltad
os
da
açã
o.
G) R
esp
ons
áve
is: r
eg
istr
e, n
est
e c
am
po
, o n
om
e d
os
pro
fissi
ona
is q
ue s
erã
o r
esp
ons
áve
is p
ela
exe
cuçã
o d
as
tare
fas.
H) P
erío
do
de
exe
cuçã
o: r
eg
istr
e, n
est
e c
am
po
, o p
erío
do
de
exe
cuçã
o d
as
tare
fas
de
aco
mp
anh
am
ent
o e
ava
liaçã
o d
e c
ad
a a
ção
.
1. A
çõe
s a
se
rem
d
ese
nvo
lvid
as
2. P
úb
lico
-alv
oR
ecu
rso
s5
. Pe
río
do
de
e
xecu
ção
Aco
mp
an
ha
me
nto
e a
valia
ção
3. H
um
an
os
4. M
ate
ria
is6
. Est
raté
gia
s d
e a
com
pa
nh
am
en
to e
a
valia
ção
7.
Re
spo
nsá
veis
8
. Pe
río
do
de
e
xecu
ção
60
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
Qu
ad
ro 3
– P
lan
o d
e in
terv
ençã
o p
eda
gógi
ca –
Det
alh
am
ento
da
s a
ções
de
aco
mp
an
ha
men
to e
ava
liaçã
o
Orie
nta
çõe
s p
ara
o d
eta
lha
me
nto
da
s a
çõe
s d
e a
com
pa
nha
me
nto
e a
valia
ção
:
A) A
çõe
s a
se
rem
de
senv
olv
ida
s: r
eg
istr
e, n
est
e c
am
po
, a d
eno
min
açã
o d
a a
ção
que
se
rá e
xecu
tad
a.
B) R
esu
ltad
os
esp
era
do
s: n
est
e c
am
po
, de
verã
o s
er
inse
rido
s o
s re
sulta
do
s e
spe
rad
os
pa
ra c
ad
a u
ma
da
s a
çõe
s.
C) T
are
fas
de
pre
pa
raçã
o: n
est
e c
am
po
, re
gis
tre
as
tare
fas
de
pre
pa
raçã
o p
ara
a e
xecu
ção
de
ca
da
açã
o, t
ais
co
mo
: ca
pa
cita
ção
do
s p
rofis
sio
nais
,
ela
bo
raçã
o d
e m
ate
rial d
idá
tico
, id
ent
ifica
ção
do
s e
stud
ant
es
que
se
rão
alv
o d
a a
ção
, div
ulg
açã
o e
tc.
D) T
are
fas
de
imp
lem
ent
açã
o: n
est
e c
am
po
, re
gis
tre
as
tare
fas
cent
rais
de
exe
cuçã
o d
a a
ção
.
E)
Tare
fas
de
ava
liaçã
o: n
est
e c
am
po
, re
gis
tre
as
tare
fas
que
ob
jetiv
am
a o
bse
rva
ção
do
s re
sulta
do
s d
a a
ção
.
1. A
çõe
s a
se
rem
de
sen
volv
ida
s2
. Re
sult
ad
os
esp
era
do
sTa
refa
s
3. P
rep
ara
ção
4.Im
ple
me
nta
ção
5. A
valia
ção
6 1
S A E P E - 2 0 1 8
Qu
ad
ro 4
– P
lan
o d
e in
terv
ençã
o p
eda
gó
gic
a –
Reg
istr
o d
a a
vali
açã
o d
o p
lan
o d
e in
terv
ençã
o
Orie
nta
çõe
s p
ara
o r
eg
istr
o d
a a
valia
ção
do
pla
no d
e in
terv
enç
ão
:
A) N
o c
am
po
Açõ
es
e c
om
pe
tênc
ias
pre
vist
as,
re
gis
tre
o q
ue s
erá
fe
ito, e
spe
cific
and
o o
s co
nte
údo
s, a
s ha
bili
da
de
s e
as
com
pe
tênc
ias
a s
ere
m d
e-
senv
olv
ida
s.
B) N
o c
am
po
Re
sulta
do
s e
spe
rad
os,
de
verá
se
r in
serid
o o
re
sulta
do
esp
era
do
pa
ra c
ad
a a
ção
.
C) N
o c
am
po
Re
sulta
do
s a
lca
nça
do
s, r
eg
istr
ar
as
evi
dê
ncia
s d
e im
pa
cto
s d
a a
ção
pe
da
gó
gic
a.
1. A
çõe
s e
co
mp
etê
nci
as
pre
vist
as
2. R
esu
lta
do
s e
spe
rad
os
3. R
esu
lta
do
s a
lca
nça
do
s -
Evi
dê
nci
as
6 2
R E V I S T A D O P R O F E S S O R - A L F A b E T I z A ç ã O
Governador de Pernambuco
Paulo Câmara
Vice-Governadora de Pernambuco
Luciana Santos
Secretário de Educação
Frederico Amancio
Secretária Executiva de Desenvolvimento da Educação
Ana Selva
Secretária Executiva de Educação Integral e Profi ssional
Maria Medeiros
Secretário Executivo de Gestão de Rede
João Charamba
Secretário Executivo de Planejamento e Coordenação
Severino Andrade
Secretário Executivo de Administração e Finanças
Ednaldo Moura
Secretário Executivo de Esportes
Diego Porto
Gerente de Avaliação e Monitoramento das Políticas Educacionais
Dionísio Júnior
Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora
Marcus Vinicius David
Coordenação Geral do CAEd
Lina Kátia Mesquita de Oliveira
Manuel Palácios da Cunha e Melo
Eleuza Maria Rodrigues Barboza
Coordenação da Pesquisa de Avaliação 2016-2019
Manuel Palácios da Cunha e Melo
Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Design e Tecnologias da Comunicação
Edna Rezende Silveira de Alcântara
Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Desenvolvimento de Instrumentos de Avaliação
Hilda Aparecida Linhares da Silva Micarello
Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Avaliação da Educação Pública
Eliane Medeiros Borges
Supervisão de Construção de Instrumentos e Produção de Dados
Rafael de Oliveira
Supervisão de Entregas de Resultados e Desenvolvimento Profi ssional
Wagner Silveira Rezende