LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Umaintroduçãoconcisa · JOÃONUNESdeSOUZA ATENÇÃO....

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JOÃO NUNES de SOUZA ATENÇÃO. Versão preliminar de solução de exercícios preparada por alunos do mestrado em Ciência da Computação, turma 02/2009 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO Uma introdução concisa 22 de fevereiro de 2010

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JOÃO NUNES de SOUZA

ATENÇÃO. Versão preliminar de solução deexercícios preparada por alunos do mestrado emCiência da Computação, turma 02/2009

LÓGICA para CIÊNCIA daCOMPUTAÇÃO

Uma introdução concisa

22 de fevereiro de 2010

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Sumário

Parte I LÓGICA PROPOSICIONAL

1 A linguagem da Lógica Proposicional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

2 A semântica da Lógica Proposicional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

3 Propriedades Semânticas da Lógica Proposicional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

4 Métodos para determinação de Propriedades Semânticas de Fórmulas daLógica Proposicional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39

5 Relações semânticas entre os conectivos da Lógica Proposicional . . . . . . . . . . . . . 67

6 Um sistema axiomático e um sistema de dedução natural na LógicaProposicional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75

7 Tableaux semânticos e resolução na Lógica Proposicional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81

Parte II LÓGICA DE PREDICADOS

8 A linguagem da Lógica de Predicados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117

8.1 Exercício 11: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119

9 A semântica da Lógica de Predicados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121

10 Propriedades semânticas da Lógica de Predicados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135

11 Programação Lógica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155

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Parte I

LÓGICA PROPOSICIONAL

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1

A linguagem da Lógica Proposicional

Exercício 1:

a)

Não é uma fórmula da Lógica Proposicional. Não é possível obtê-la a partir da definição 1.2.

b)

É uma fórmula da Lógica Proposicional. Não é possível obtê-la a partir da definição 1.2.

c)

É uma fórmula da Lógica Proposicional. Não é possível obtê-la a partir da definição 1.2.

d)

Não é uma fórmula da Lógica Proposicional. Não é possível obtê-la a partir da definição 1.2.

e)

É uma fórmula da Lógica Proposicional. Não é possível obtê-la a partir da definição 1.2.

Exercício 2:

a)

Sim. Somente quando a fórmula for composta de um único símbolo verdade ou um símbolo propo-sicional, caso contrário sempre existirá, mesmo que omitido.

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8 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

b)

São 4. Símbolos de Pontuação, símbolos proposicionais, símbolos de verdade e conectivos proposi-cionais.

c)

Não. Toda fórmula com conectivo possui símbolo de pontuação.

Exercício 3:

a) ((¬¬P ∨ Q) ↔ (P → Q)) ∧ true

Comprimento igual a 11.

b)P → ((Q → R) → ((P → R) → (P → R)))

Comprimento igual a 13.

c) ((P → ¬P ) ↔ ¬P ) ∨ Q

Comprimento igual a 9.

d) ¬(P → ¬P )

Comprimento igual a 5.

Exercício 4:

a) ((¬P )) ↔ ((¬((¬(¬(P ∨ Q))) → R))∧ P ))

¬¬P ↔ (¬(¬¬(P ∨Q) → R) ∧ P

b) (¬P → (Q ∨ R)) ↔ ((P ∧ Q) ↔ (¬¬R ∨ ¬P ))

Nada a retirar

c) (( P ∨Q) → (P → (¬Q)))

(P ∨Q) → (P → ¬Q)

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ELSEVIER Capítulo 1 9

Exercício 5:

a)

P ∨ ¬Q → R → ¬R(P ∨ ¬Q) → R → ¬R(P ∨ ¬Q) → (R → ¬R)(P ∨ (¬Q → R)) → ¬RP ∨ (¬Q → (R → ¬R))P ∨ ¬(Q → R → ¬R)

b)

Q → ¬P ∧QQ → (¬P ∧Q)Q → ¬(P ∧Q)

c)

¬P ∨Q ↔ Q(¬P ∨Q) ↔ Q¬(P ∨Q) ↔ Q¬(P ∨Q ↔ Q)

d)

¬¬P → Q ≡ P ∧ P¬¬REsta não é uma fórmula válida

Exercício 6:

a)

Exercício 3a) ∧ ↔ ∨¬¬PQ→PQtrueb) →P→→QR→→PR→PRc) ∨ ↔→P¬P¬PQd) ¬ →P¬PExercício 4a) ↔ ∧¬ → ¬¬∨PQRP¬¬Pb) ↔→ ¬P∨QR↔ ∧PQ∨¬¬R¬Pc) → ∨PQ→P¬Q

9

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10 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Exercício 7:

Exercício 8:

Exercício 9:

A paridade é par, pois por definição o símbolo de pontuação sempre abre "("e fecha ")".

Exercício 10: Seja H uma fórmula que não contém o conectivo ¬.

a) Qual a paridade de comp[H]?

comp[H] é um número ímpar.

b) Qual a relação entre comp[H] e o número de conectivos de H ?

comp[H] é o dobro do número de conectivos de H, mais um.

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A semântica da Lógica Proposicional

Exercício 1:

a)

True é um símbolo sintático e T é um símbolo semântico.

b)

False é um símbolo sintático e F é um símbolo semântico.

c)

−→ é um símbolo sintático e ⇒ é um símbolo semântico.

d)

↔ é um símbolo sintático e ⇔ é um símbolo semântico.

Exercício 2:

Sintaxe é uma unificação da linguagem, diz respeito aos símbolos. Semântica é o significado ouinterpretação dos objetos sintáticos.

Exercício 3:

Não. Na lógica, para que uma disjunção seja verdadeira, não é necessário nenhuma relação entresuas alternativas.

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12 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Exercício 4:

a)

Não. Existe a possibilidade onde, I[P] = T e I[Q] = T.

b)

I[Q] = T.

c)

I[H] = T.

d)

Nada se pode concluir sobre I[Q].

e)

I[H] = F.

Exercício 5:

a) (¬ P ∨ Q) ↔ (P → Q)

P Q ¬ P (¬ P ∨ Q) (P → Q) (¬ P ∨ Q) ↔ (P → Q)T T F T T TT F F T F FF T T T T TF F T F T F

No caso da interpretação I, o valor verdade para esta fórmula é "T". Não é possível precisaro valor verdade de J[Q].

b) P → ((Q → R) → ((P → R) → (P → R)))

No caso da interpretação I, o valor verdade para esta fórmula é "T". Não é possível precisar o valorverdade de J[Q] e J[R].

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ELSEVIER Capítulo 2 13

P Q R (Q → R) (P → R) (P → R) → (P → R) (Q → R) → ((P → R) → (P → R)) P → ((Q → R) → ((P → R) → (P → R)))T T T T T T T TT T F F F T T TT F T T T T T TT F F T F T T TF T T T T T T TF T F F T T T TF F T T T T T TF F F T T T T T

P Q ¬ P ¬ Q (P → ¬ Q) (P → ¬ Q) ↔ ¬ PT T F F F TT F F T T FF T T F T TF F T T T T

c) (P → ¬ Q) ↔ ¬ P

No caso da interpretação I, o valor verdade para esta fórmula é "F". J[Q]=T.

d) (Q → ¬ P)

P Q ¬ P Q → ¬ PT T F FT F F TF T T TF F T T

No caso da interpretação I, o valor verdade para esta fórmula é "T". J[Q]=F.

e) (P → (Q → R)) ↔ ((P ∧ Q) → R)

P Q R (Q → R) (P → (Q → R)) (P ∧ Q) ((P ∧ Q) → R) (P → (Q → R)) ↔ ((P ∧ Q) → R)T T T T T T T TT T F F F T F TT F T T T F T TT F F T T F T TF T T T T F T TF T F F T F T FF F T T T F T TF F F T T F T T

No caso da interpretação I, o valor verdade para esta fórmula é "T". Não é possível precisaro valor verdade de J[Q] e J[R].

f) (R ∧ ¬ P) ↔ (P ∧ R)

P R ¬ P (R ∧ ¬ P) (P ∧ R) (R ∧ ¬ P) ↔ (P ∧ R)T T F F T FT F F F F TF T T T F FF F T F F T

No caso da interpretação I, o valor verdade para esta fórmula é "T". J[R]=F.

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14 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

P Q (P → Q) (P ∧ Q) (P ∨ Q) ((P ∧ Q) ↔ P) ((P ∨ Q) ↔ Q) (((P ∧ Q) ↔ P) ∧ ((P ∨ Q) ↔ Q)) (P → Q) → (((P ∧ Q) ↔ P) ∧ ((P ∨ Q) ↔ Q))T T T T T T T T TT F F F T F F F TF T T F T T T T TF F T F F T T T T

g) (P → Q) → (((P ∧ Q) ↔ P) ∧ ((P ∨ Q) ↔ Q))

No caso da interpretação I, o valor verdade para esta fórmula é "T". J[Q]=T.

h) (false → Q) ↔ R

Q R false → Q (false → Q) ↔ RT T T TT F T FF T T TF F T F

No caso da interpretação I, o valor verdade para esta fórmula é "F". Não é possível precisaro valor verdade de J[Q] e J[R].

i) true → Q

Q true → QT TF F

No caso da interpretação I, o valor verdade para esta fórmula é "T". J[Q]=T.

j)(P → false) ↔ R

P R (P → false) (P → false) ↔ RT T F FT F F TF T T TF F T F

No caso da interpretação I, o valor verdade para esta fórmula é "T". J[R]=F.

k) P → true

P P → trueT TF T

No caso da interpretação I, o valor verdade para esta fórmula é "T".

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ELSEVIER Capítulo 2 15

Exercício 6:

a)

T.

b)

T.

c)

Nada.Repita supondo I[P→Q] = F.

a)

Nada.

b)

Nada.

c)

F.

Exercício 7:

Seja I uma interpretação tal que: I[P ↔ Q] = T . O que podemos deduzir a respeito dos resultadosdas interpretações a seguir?

a)

I[¬P ∧Q] = F

b)

I[P ∨ ¬Q] = T

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16 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

c)

I[P → Q] = T

d)

I[(P ∧R) ↔ (Q ∧R)] = T e nada podemos concluir de I[R]

e)

I[(P ∨R) ↔ (Q ∨R)] = T e nada podemos concluir de I[R]

Repita este exercício supondo I[P ↔ Q] = F

a)

Nada se pode concluir nada a respeito de I[¬P ∧Q]

b)

Nada se pode concluir nada a respeito de I[P ∨ ¬Q]

c)

Nada se pode concluir nada a respeito de I[P → Q]

d)

Nada se pode concluir nada a respeito de I[(P ∧R) ↔ (Q ∧R)] e de I[R]

e)

Nada se pode concluir nada a respeito de I[(P ∨R) ↔ (Q ∨R)] e de I[R]

Exercício 8:

H = (( P → Q ) → ((( P ∧ Q ) ↔ P) ∧ (( P ∨ Q ) ↔ Q ))) → P

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ELSEVIER Capítulo 2 17

a)

Se I[P] = F, temos que I[H] = F, pois,I[( P ∧ Q ) ↔ P] = T, I[( P ∨ Q ) ↔ Q] = T, I[ P → Q ] = T e I[( P → Q ) → ((( P ∧ Q ) ↔ P)∧ (( P ∨ Q ) ↔ Q ))] = T, logo:I[(( P → Q ) → ((( P ∧ Q ) ↔ P) ∧ (( P ∨ Q ) ↔ Q ))) → P] = F

b)

Se I[P] = T, temos que I[H] = T, pois, I[P̌ → F] = T, não importando o valor de P̌

Exercício 9:

Cada linha da tabela verdade de H é diferente uma das outras, correspondem à interpretaçõesdiferentes, pois a cada linha, cada conjunto de proposições possuirá combinações de interpretaçõesdiferentes das outras linhas.

Exercício 10:

a)Considere as associações: P = "Eu sou feliz", Q = "Você é feliz".

Nesse caso, a representação é dada por (P → ¬Q) ∧ (¬Q → ¬P )

b)Considere as associações: P = "José virá a festa", Q = "Maria gostará da festa".

Nesse caso, a representação é dada por (P ∧ ¬Q) ∨ (¬P ∧Q)

c)Considere as associações: P = "A novela será exibida", Q = "O programa políticoserá exibido"

Nesse caso, a interpretação é dada por: (Q → ¬P ) ∧ (P → ¬Q)

d)

(P → Q) ∧ (¬P → R)P = "chover"Q = "Irei para casa"R = "Ficarei no escritório"

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18 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

e)

(P ∧Q) → RP = "Maria é bonita, inteligente e sensível"Q = "Rodrigo ama Maria"R = "Rodrigo é feliz"

f)

(P → ¬Q) ∧ (Q → ¬P )P = "Sr. Oscar é feliz"Q = "Sra. Oscar é feliz"

g) Maurício virá à festa e Kátia não virá ou Maurício não virá à festa e Kátia ficaráinfeliz.

p = Maurício virá à festaq = Kátia virá à festar = Kátia ficará felizH = (p ∧ ¬q) ∨ (¬p ∧ ¬r

h) Irei ao teatro somente se for uma peça de comédia.

p = Irei ao teatroq = For uma peça de comédiaH = p ↔ q

i) Se minha namorada vier, irei ao teatro somente se for uma peça de comédia.

p = Minha namorada vierq = Irei ao teatror = For uma peça de comediaH = p → (q ↔ r)

Exercício 11

a)

O quantificador para todo, é considerado apenas na Lógica de Predicados.

b)

O termo Possivelmente é considerado na Lógica Modal.

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ELSEVIER Capítulo 2 19

c)

O tempo é considerado na Lógica Temporal.

d)

e)

f)

g)

h)

i)

j)

k)

O quantificador "Toda", que é considerado na lógica predicados.

l)

"quase todo"é Considerado em Lógicas não Clássicas.

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20 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

m)

"poucos"é considerado em Lógicas não Clássicas.

n)

A sentença acima pode ser representada na Lógica Proposicional pela fórmula P.

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Propriedades Semânticas da Lógica Proposicional

Exercício 1: Demonstre se as afirmações são verdadeiras.

a) Se (E ↔ G) e (G ↔ H) são tautologias, então (E ↔ H) é tautologia.

Suponha que (E ↔ G) e (G ↔ H) são tautologias.Mas, (E ↔ G) é tautologia se e somente se ∀ interpretação I, I[E] = I[G].(G ↔ H) é tautologia se e somente se ∀ interpretação I, I[G] = I[H].Como, para toda interpretação, I[E]=I[G] e I[G]=I[H], então, para toda interpretação, I[E]=I[H].Portanto, ∀ interpretação I, I[E] = I[H], o que significa que (E ↔ H) é tautologia.

b) (E ↔ G) é tautologia, se, e somente se, (E ∧ G) são tautologias, então (E ↔ H) étautologia.

Esta afirmação não é verdadeira.Considere o contra-exemplo E = P e G = ¬¬P .Nesse caso, (P ↔ ¬¬P ) é tautologia, mas nenhuma das fórmulas (P ∧ ¬¬P ) e (¬P ∧ ¬¬¬P ) sãotautologias.

c) Se I[E ↔ G] = T , então I[E ∧ G] = T ou I[¬E ∧ G] = T ou I[¬E ∧ ¬G] = T .

Seja uma interpretação I, I[E ↔ G] = T ⇔ I[E] = I[G], entãoI[E ∧G] = T ⇔ I[E] = T e I[G] = T ouI[¬E ∧ ¬G] = T ⇔ I[¬E] = T e I[¬G] = T⇔ I[E] = F e I[G] = F

d) ¬(E ↔ G) é tautologia, se, e somente se, E e ¬G são tautologias.

Se E e ¬G são tautologias, então para toda interpretação I, I[E] = T e I[G] = F .Logo I[¬(E ↔ G)] = T ⇔ I[E ↔ G] = F⇔ I[E] 6= I[G]

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22 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

e) Se I[¬(E → G)] = T , então I[E] = I[¬G] = T

Seja uma interpretação I, I[¬(E → G)] = T ⇔ I[(E → G)] = F⇔ I[E] = T e I[G] = FLogo se I[E] = T e I[G] = F , então, I[E] = I[¬G] = T

Exercício 2:

a)H=P ∧ Q, G=P

P Q H GT T T TT F F TF T F FF F F F

H ² GPois, ∀ Int I; I[H]=T⇒ I[G]=T

b)H= P ∨ Q, G=P

P Q H GT T T TT F T TF T T FF F F F

H 2 G∃ Int I; I[H]=T então I[G]=F

c)H= P ∨ q Q, G=False

P Q q Q H GT T F T FT F T T FF T F T FF F T T F

H 2 G∀ Int I; I[H]=F.

d)H=False, G=P

H 2 G∀ Int I; I[H]=F.

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ELSEVIER Capítulo 3 23

e)H=P, G=True

H ² GPois, ∀ Int I; I[H]=T⇒ I[G]=T

Exercício 3:

a)

i = 10.

b)

i = {1,2,3,4,5,6,7,8,9}.

c)

i = 10, ∀j, k=1.i = 6, j = 3, k = 1.

d)

Não existem. As colunas devem ser equivalentes.

e)

H7 ² H5,H5 2 H7.

f)

Não. As colunas devem ser equivalentes.

g)

Não.

h)

6: {H1,H2,H3,H4,H6, H9}

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24 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

i)

Tautologia: H1 Satisfatíveis: H2,H3,H4,H5,H6, H7,H8,H9 Contraditória: H10

j)

H1 = ((P ∨ Q) ∨ (¬P ∨ ¬Q)) H2 = (P ∨ Q) H3 = (P ∨ ¬Q) H4 = (P → Q) H5 = (P → ¬Q)H6 = ((Q ∨ ¬Q) → P ) H7 = ¬((Q ∨ ¬Q) → P ) H8 = (P ↔ Q) H9 = (P ↔ ¬Q) H10 =((P ∧Q) ∧ (¬P ∧ ¬Q))

Exercício 4:

Exercício 5: Considere as fórmulas: A, B, C e D. Demonstre que A, B,C, D é satisfatível, se e somente se, ¬(A ∧ (B ∧ (C ∧ D))) é tautologia.

Se A, B, C, D é insatisfatível, se e somente se, I[A] = F ou I[B] = F ou I[C]= F ou I[D] = F.Se I[A] = F ou I[B] = F ou I[C] = F ou I[D] = F, se e somente se, I[¬A] = T ou I[¬B] = T ouI[¬C] = T ou I[¬D] = T.Se I[¬A] = T ou I[¬B] = T ou I[¬C] = T ou I[¬D] = T, se e somente se, I[¬A ∨ ¬B ∨ ¬C ∨ ¬D]= T.Se I[¬A ∨ ¬B ∨ ¬C ∨ ¬D] = T, se e somente se, pela lei de Morgan ¬ I[A ∧ B ∧ C ∧ D] = T.Se ¬I[A ∧ B ∧ C ∧ D] = T, se e somente se ¬(A ∧ (B ∧ (C ∧ D))) é tautologia.

Exercício 6:

a) H não é satisfatível, se, e somente se, H é contraditória.

H não é satisfatível ⇔ não existe interpretação I; I[H]=T⇔ ∀ interpretação I, I[H]=F⇔ H é contraditória.Afirmação verdadeira.

b) H é satisfatível, se, e somente se, H não é contraditória.

H é satisfatível ⇔ existe interpretação I; I[H]=T⇔ H não é contraditória.Afirmação verdadeira.

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ELSEVIER Capítulo 3 25

c) ¬ H é tautologia, se, e somente se, H é contraditória.

¬ H é tautologia ⇔ não existe interpretação I; I[¬ H]=F⇔ ∀ interpretação I, I[¬ H]=T⇔ ∀ interpretação I, I[H]=F⇔ H é contraditória.Afirmação verdadeira.

d) H não é tautologia, se, e somente se, H é contraditória.

H não é tautologia ⇔ existe interpretação I; I[H]=FAfirmação falsa pois não necessariamente H é contraditória.

Exercício 7:

a)

Não, H 6= G e P 6= G.

b)

Sim, pois I[H] = I[P] e I[G] = I[P], logo I[H] = I[G].

c)

Não. Exemplo: I[P] = T, I[Q] =T, T[R] = T e I[S]= F.

d)

Sim.

e)

Sim.

f)

Sim.

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26 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

g)

Sim.

h)

Sim.

i)

Não.

Exercício 8: Demonstre se as afirmações a seguir são verdadeiras oufalsas.

a) H é satisfatível, se e somente se, ¬H é satisfatível

Demonstração. A ida: H é satisfatível ⇒ ¬H é satisfatível.Por definição, H é satisfatível ⇔ ∃ uma interpretação I;I[H] = T

Logo se I[H] = T ⇔ I[¬H] = F⇔ ∀ int I; I[¬H] = F⇔ I[¬H] é contraditória

Logo a afirmação: H é satisfatível ⇒ ¬H é satisfatível é falsa.

Demonstração. A volta: ¬H é satisfatível ⇒ H é satisfatível.Por definição, ¬H é satisfatível ⇔ ∀ interpretação I;I[¬H] = F

Logo se I[¬H] = F ⇔ I[H] = T⇔ ∃ uma interpretação I; I[H] = T⇔ I[H] é satisfatível

Logo a afirmação: ¬H é satisfatível ⇒ H é satisfatível é verdadeira.

CONCLUSÃO: A afirmação é FALSA, pois os resultados das interpretações da IDA e daVOLTA demonstrados acima são diferentes. cqd.

b) H é contraditória, se e somente se, ¬H é satisfatível

Demonstração A ida: H é contraditória ⇒ ¬H é satisfatível.Por definição, H é contraditória ⇔ ∀ interpretação I;I[H] = F

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ELSEVIER Capítulo 3 27

Logo se I[H] = F ⇔ I[¬H] = T⇔ ∀ interpretação I; I[¬H] = T⇔ I[¬H] é tautologia⇔ I[¬H] é satisfatível

Logo a afirmação: H é contraditória ⇒ ¬H é satisfatível é verdadeira

Demonstração A volta: ¬H é satisfatível ⇒ H é contraditória.Por definição, ¬H é satisfatível ⇔ ∃ uma interpretação I;I[¬H] = T

Logo se I[¬H] = T ⇔ I[H] = F⇔ ∃ uma interpretação I; I[H] = F⇔ I[H] não é contraditória

Logo a afirmação: ¬H é satisfatível ⇒ H é contraditória é falsa

CONCLUSÃO: A afirmação é FALSA, pois os resultados das interpretações da IDA e daVOLTA demonstrados acima são diferentes. cqd.

c) H é tautologia, se e somente se, ¬H é contraditória

Demonstração A ida: H é tautologia ⇒ ¬H é contraditória.Por definição, H é tautologia ⇔ ∀ interpretação I;I[H] = T

Logo se I[H] = T ⇔ I[¬H] = F⇔ ∀ interpretação I; I[¬H] = F⇔ I[¬H] é contraditória

Logo a afirmação: H é tautologia ⇒ ¬H é contraditória é verdadeira

Demonstração A volta: ¬H é contraditória ⇒ H é tautologia.Por definição, ¬H é contraditória ⇔ ∀ interpretação I;I[¬H] = F

Logo se I[¬H] = F ⇔ I[H] = T⇔ ∀ interpretação I; I[H] = T⇔ I[H] é tautologia

Logo a afirmação: ¬H é contraditória ⇒ H é tautologia é verdadeira

CONCLUSÃO: A afirmação é VERDADEIRA, pois os resultados das interpretações daIDA e da VOLTA demonstrados acima são iguais. cqd.

d) H é tautologia se, e somente se, H é satisfatível.

H é tautologia ⇔ para toda interpretação I, I[H] = T⇒ existe uma interpretação I, I[H] = T⇔ H é satisfatível

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28 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Não podemos afirmar que se H é satisfatível, então H é tautologia. Portanto, é falso afirmar que Hé tautologia se, e somente se, H é satisfatível.

e) Se H é contraditória, então ¬H é satisfatível.

H é contraditória ⇔ para toda interpretação I, I[H] = F⇔ para toda interpretação I, I[¬H] = T⇒ existe uma interpretação I, I[¬H] = T⇔ ¬H é satisfatível

Portanto é verdade afirmar que se H é contraditória, então ¬H é satisfatível

f) Se H é tautologia, então H ∧ G equivale a G

H é tautologia ⇔ para toda interpretação I, I[H] = T⇒ para toda interpretação I, I[H ∧ G] = I[G]⇔ H ∧ G equivale a G

Portanto é verdade afirmar que se H é tautologia, então H ∧ G equivale a G

g) H é uma tautologia se, e somente se H ∧ G equivale a G

ida: H é uma tautologia ⇒ (H ∧ G) equivale a Gm m

∀I, I[H]=T ∀I; I(H ∧ G) = I[G]∀I, I[H] ∧ I[G] = I[G]∀T ∧ I[G] = I[G]

volta: (H ∧ G) equivale a G ⇒ H é uma tautologiam m

∀I; I[H ∧ G] = I[G] ∀I, I[H]=T

Contra Exemplo H=P e G=P

(P∧P) equivale a P, porém não é tautologia

h) H é uma tautologia ⇒ (H ∨ G) equivale a G

m m∀I, I[H]=T ∀I; I[H ∨ G] = I[G]

∀I, I[H] ∨ I[G] = I[G]∀T ∨ I[G] = T e não a I[G]

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ELSEVIER Capítulo 3 29

i) (H ∨ G) equivale a G ⇒ H é uma tautologia

m m∀I, I[H ∨ G] = I[G] ∀I;I[H]=T∀I, I[H] ∨ I[G] = I[G]

Contra Exemplo H=P e G=P(P∨P) = P, porém não é tautologia

j) Se H é satisfatível, então (H ∨ G) equivale a G.

H G H ∨ GT T TT F TF T TF F F

Como podemos observar, (H ∨G) não equivale a G.

k) H |= G, se e somente se, para toda interpretação I, se I[H] = T, então I[G] = T.

Suponha que H = P ∧Q e G = P ∨ ¬P , temos então a tabela-verdade abaixo:

P Q ¬ P H GT T F T TT F F F TF T T F TF F T F T

Como podemos observar, temos que H implica semanticamente G e G é tautologia mas Hnão. Logo a afirmação é falsa.

l) Se H |= G e H é tautologia, então G é tautologia.

H |= G, se e somente se, para toda interpretação I, se I[H] = T, então I[G] = T.

Sendo H uma tautologia, temos que para toda interpretação I, I[H] = T, logo I[G] = T paratodo I. Portanto concluímos que a afirmação é verdadeira.

m) H é insatisfatível então H ∧ G equivale a G

Contra-exemplo H= P e G = Q P é satisfatível porém P ∧ Q não equivale a G. Logo a afirmção éfalsa.

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30 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

n) H é uma tautologia ou G é uma tautologia então ¬H é contraditória.

¬ H e contradição ⇔ ∀I; I[¬H]= F⇔ ∀I; I[H]=TNão há absurdo, logo a afirmação é falsa.

o) H = G −→ (H → E) |= (G → E)

H = falseG = PE = false

false |= P → T |= FI[T → F] = F : Logo a afirmação é falsa

p) Se |= H e |= (¬G → ¬H), então |= G.

A afirmação é verdadeira.

Demonstração:Se (¬G → ¬H) é tautologia então para toda interpretação I, I[¬G → ¬H] = T . Mas como Htambém é tautologia, I[¬H] = F para todo I. Logo, para que (¬G → ¬H) seja verdadeiro paratodo I, ¬G deve ser falso para todo I, ou seja, I[¬G] = F para todo I. Logo I[G] = T para todo I,e portanto, modelsG. Sendo assim, a afirmação é verdadeira.

q) Se H é satisfatível e (H → G) é satisfatível, então G é satisfatível.

A afirmação é falsa.

Demonstração:H e (H → G) são satisfatíveis, logo existe interpretação I e J tal que I[H] = T e J [H → G] = T .Porém J [H → G] = T não implica que J [G] = T , pois se J [H] = F , então J [H → G] = Tindependentemente do valor de J [G]. E como H é somente satisfatível, J [H] = F é um valorpossível. Portanto não podemos afirmar que G é satisfatível, e portanto a afirmação é falsa.

r) Se H é satisfatível e |= (H → G), então G é satisfatível.

A afirmação é verdadeira.

Demonstração:Como (H → G) é tautologia, então para toda interpretação I, I[H → G] = T . Temos ainda queH é satisfatível, logo existe interpretação I tal que I[H] = T . Para todo I, tal que I[H] = T ,I[H → G] = T , pois (H → G) é tautologia. Mas se I[H] = T e I[H → G] = T , então I[G] = T .Logo G é satisfatível, e portanto a afirmação é verdadeira.

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ELSEVIER Capítulo 3 31

Exercício 9:

a)

Falsa.R: H é satisfatível ⇔ existe uma interpretação I, I[H] = T, ou seja, não existe garantia de que Hseja uma tautologia.

b)

Verdadeiro.R: H equivale a g ⇔ para toda interpretação I, I[H] = I[G]

⇔ para toda interpretação I, I[H ↔ G] = T⇔ para toda interpretação I, I[H → G] = T e I[H ← G] = T

Logo, H → G e H ← G são tautologias, cqd.

c)

Falsa.R: H implica G ⇔ para toda interpretação I, se I[H] = T então I[G]=T

d)

Se H ² G então (H ∨ E) ² (G ∨ E)

Logo, H ² G implica (H ∨ E) ² (G ∨ E)

Mas, por definição, H ² G ⇔ ∀ int. I, se I[H] = T então I[G] = T

Portanto,H ² G ⇔ ∀ int. I, se I[H] = T então I[G] = T

⇒ ∀ int. I, se I[H ∨ E] = T então I[G ∨ E] = T⇔ (H ∨ E) ² (G ∨ E)

Ou seja, se H ² G implica (H ∨ E) ² (G ∨ E), então a afirmação é verdadeira.

e)

Se H ² G então (H ∧ E) ² (G ∧ E)

Logo, H ² G implica (H ∧ E) ² (G ∧ E)

Mas, por definição, H ² G ⇔ ∀ int. I, se I[H] = T então I[G] = T e, pela proposição 3.4,

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32 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

(H ∧ E) ² (G ∧ E) se, e somente se, (H ∧ E) → (G ∧ E) é tautologia

Portanto,H ² G ⇔ ∀ int. I, se I[H] = T então I[G] = T

⇒ ∃ int. I, se I[H ∧ E] = T então I[G ∧ E] = T⇔ ∃ int. I, I[(H ∧ E) → (G ∧ E)] = T⇔ (H ∧ E) → (G ∧ E) é satisfatível

Ou seja, se (H ∧ E) 2 (G ∧ E), H ² G não implica (H ∧ E) ² (G ∧ E), então a afirmação éfalsa.

f)

Se H ² G então (G → E) ² (H → E)

Logo, H ² G implica (G → E) ² (H → E)

Mas, por definição, H ² G ⇔ ∀ int I, se I[H] = T então I[G] = T e, pela proposição 3.4,(G → E) ² (H → E) se, e somente se, (H → E) → (G → E) é tautologia

Portanto,H ² G ⇔ ∀ int I, se I[H] = T então I[G] = T

⇒ ∃ int. I, se I[H → E] = T então I[G → E] = T⇔ ∃ int. I, I[(H → E) → (G → E)] = T⇔ (H → E) → (G → E) é satisfatível

Ou seja, se (G → E) 2 (H → E), H ² G implica (G → E) ² (H → E), então a afirmação éfalsa.

g)

h)

i)

j)

Por definição temos que H é contraditória ⇔ ∀ int I,I[H] = Flogo 6 ∃I[H] = T , portanto H 6|= E e afirmação é falsa

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ELSEVIER Capítulo 3 33

k)

Por definição temos que o conjunto β |= E ⇔ ∀ int I, I[β] = T , então I[E] = TComo β é tautologia ⇔ ∀ int I, I[β] = Tsendo I[β] = T logo I[E] = T ,portanto a Afirmação é verdadeira

l)

(H1 ∧H2... ∧Hn) é tautologia ⇔ ∀ int I, I[H1 ∧H2... ∧Hn] = T=⇒ ∃ int I; I[H1 ∧H2... ∧Hn] = TPortanto H1 ∧H2... ∧Hn é satisfatívelAfirmação verdadeira

m)

Se {H1,H2, ....,Hn} é satisfatível, então {H1 ∧H2 ∧ .... ∧Hn} é tautologia.

n)

Se {H1,H2, ....,Hn} é satisfatível, então {H1 ∧H2 ∧ .... ∧Hn} é satisfatível.

o)

{H1, H2, ...., Hn} é insatisfatível, se e somente se, ¬(H1 ∧H2 ∧ .... ∧Hn) é tautologia.

p) Se β = {H1, H2,... Hn } é satisfatível,então H1, H2,...,Hn são equivalentes entresi.

FALSO, pois: {H1, H2,...,Hn } é satisfatível ⇔ ∃ Int. I, I[H1, H2,...,Hn ]=T. Entretanto, I[H1,H2,...,Hn]=T ⇔ ∃ Int. I,I[H1 ∧ H2 ∧ ,...∧ Hn]=T, ou seja, I[H1]=I[H2]=...= I[Hn]=T,

Mas a definição de equivalência nos diz que I[H1]=I[H2]=...= I[Hn], podendo o conjunto β= T, ou β = F.

Se β = F, então o conjunto β = {H1, H2,...Hn} não é satisfatível, contrariando a afirmaçãoinicial.

q) Se H é satisfatível,então existem infinitas interpretações I, tais que I[H]=T.

FALSO, pois pode existir uma ou mais, mas não infinitas.

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34 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

r) As fórmulas contraditórias são equivalentes entre si.

VERDADEIRO, pois:

O conjunto β = {H1, H2,...Hn} é contraditório ⇔ I[H1]=I[H2]=...= I[Hn]=F, o que é adefinição de ser equivalente.

s)

Verdadeiro. Para que duas fórmulas sejam equivalentes é necessário que para toda interpretação I, ainterpretação da primeira fórmula seja igual a interpretação da segunda. Como toda interpretaçãoI das fórmulas que são tautologias é sempre verdadeira, pode-se concluir que as fórmulas que sãotautologias são equivalentes, pois a interpretação das mesmas será sempre igual.

t)

Não se pode dizer que fórmulas satisfatíveis são equivalentes entre si. Sejam duas fórmulas sat-isfatíveis H e G. Pode ocorrer que uma interpretação I interprete H como sendo falsa e G comoverdadeira e uma interpretação J que interprete H como verdadeira e G como falsa. A definiçãode equivalência diz que as interpretações das fórmulas devem ser iguais para que elas sejam equi-valentes, portanto, não de pode garantir que fórmulas satisfatíveis são equivalentes entre si.

u)

Não. Pois se H for uma tautologia, ¬H é contraditória.

v)

Verdadeiro. Pois para que uma fórmula seja satisfatível é necessário que exista pelo menos umainterpretação que a interprete como verdadeira. Se uma fórmula é tautologia todas as interpretaçõesa interpretam como verdadeira, portanto, satisfazendo a condição de satisfatibilidade.

Exercício 10:

a) H é contraditória ⇒ (H → G) é tautologia.

Utilizando as definições de contraditória e implicação temos que:H é contraditória ⇔ ∀ interpretação I, I[H] = F⇔ ∀ interpretação I, I[H → G] = T⇒(H → G) é tautologia.

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ELSEVIER Capítulo 3 35

b) H é tautologia e G é contraditória ⇒ (H → G) é contraditória.

Utilizando as definições de tautologia, contraditória e implicação temos que:H é tautologia e G é contraditória ⇔ ∀ interpretação I, I[H] = T e ∀ interpretação I, I[G] = F⇔ ∀ interpretação I, I[H → G] = F⇒ (H → G) é contraditória.

c)

{H é satisfatível, (H → G) é satisfatível } ⇒ {G é satisfatível }H é satisfatível ⇒ existe uma int. I, I[H] = T.(H → G) é satisfatível ⇒ existe uma int. I, se I[H] = T, então I[G]= T.Logo G é satisfatível, pois existe uma int. I, I[G] = T. Cqd.

d)

{H é tautologia, (¬G → ¬ H) é tautologia} ⇒ {G é tautologia }H é tautologia ⇒ para toda int. I, I[H] = T.(¬ G → ¬ H) é tautologia ⇒ para toda int. I, se I[¬ G] = T, então I[¬ H]= T.(¬ G → ¬ H) é tautologia ⇒ para toda int. I, se I[G] = F, então I[H]= F.Porém H é tautologia, logo I[G] = T.Dessa forma temos que G é tautologia. Cqd.

e)

{G é tautologia} ⇒ {H é tautologia, (¬ G → ¬ H) é tautologia }G é tautologia ⇒ para toda int. I, I[G] = T.H é tautologia ⇒ para toda int. I, I[H] = T.(¬ G → ¬ H) é tautologia ⇒ para toda int. I, se I[¬ G] = T, então I[¬ H]= T.(¬ G → ¬ H) é tautologia ⇒ para toda int. I, se I[G] = F, então I[H]= F.

Exercício 11:

a) Se I[H]=T e I[H → G]=T, então I[G]=T.

I[H → G] = T ⇔ Se I[H]=T, I[G]=T ou I[H]=F.Como I[H]=T, necessariamente I[G]=T.A afirmação é verdadeira.

b) Se I[H → G]=T, então não necessariamente I[G]=T.

I[H → G] = T ⇔ Se I[H]=T, I[G]=T ou I[H]=F.Caso I[H]=F, independentemente do valor de I[G], o valor verdade da fórmula I[H → G] é "T".A afirmação é verdadeira.

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36 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Exercício 12:

a)

H ² G ⇔ não existe int. I, I[H] = T e I[G] = F.H ² G ⇔ para toda int. I, se I[H] = T, então I[G] = T.⇔ para toda int. I, I[H → G] = T.⇔ (H → G) é tautologia.Para I[H] = T e I[G] = F, I[H → G] = F e portanto (H → G) não é tautologia, logo não existe int.I, I[H] = T e I[G] = F. Cqd.

b)

H 2 G ⇔ existe int. I, I[H] = T e I[G] = F.H 2 G ⇔ não existe int. I, se I[H] = T então I[G] = T.⇔ existe int I, se I[H] = T, então I[G] = F. Cqd.

c)

H ² G ⇔ para toda int. I, I[H] = F ou I[G] = T.H ² G ⇔ para toda int. I, se I[H] = T, então I[G] = T.Dessa forma existe uma int. I[G] = T e com isso podemos concluir que I[G] = T. Cqd.

Exercício 13: Classifique as afirmações a seguir em verdadeiras ou falsas.Justifique suas respostas.

a) Dada uma fórmula contraditória H, é possível encontrar uma interpretação I talque I[H] = T .

Falsa. Pois se a fórmula é contraditória ⇔ ∀ interpretação I, I[H] = F . Portanto @ interpretaçãoI; I[H] = T . cqd.

b) Se H é uma tautologia, então não existe interpretação I tal que I[/negH] = T

Verdadeira. Se H é uma tautologia ⇔ ∀ interpretação I, I[H] = T , logo I[¬H] = F . Então, @interpretação I, I[¬H] = T cqd.

c) se H1, H2, ....Hn é um conjunto satisfatível de fórmulas, então para todainterpretação I, I[Hi] = T .

Falsa. Se H1,H2, ....Hn é um conjunto satisfatível ⇔ ∃ interpretação I; I[Hi] = T . Isto não querdizer que sejam todas as interpretações. cqd.

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ELSEVIER Capítulo 3 37

Exercício 14:

Não. H ² G nos diz que, se I[H] = T, então I[G] = T. Respeitando esta condição, podemos ter I[H]= F, e, quando esta interpretação ocorre, nada podemos concluir sobre I[G].

Exercício 15:

a)

P, ¬ P não é

b)

{S →, P ∨ ¬(S ∧ P ), S}I[P]=T, I[Q]=T, I[S]=T : Satisfatível

c)

{¬(¬Q ∨ P ), P ∨ ¬P,Q → ¬R}I[P]=F, I[Q]=T, I[R]=F : Satisfatível

d)

{(¬Q ∧R) → P,Q → (¬P → R), P ↔ ¬R}I[P]=T, I[Q]=T, I[R]=F : Satisfatível

e)

{P → Q,Q → R, R → S, S → P}I[P]=T, I[Q]=T, I[R]= T, I[S]=T : Satisfatível

f)

{P → Q, (P ∨R) → (P ∧Q ∧R), (Q ∨R ∨ S))}I[P]=T, I[Q]=T, I[R]=T, I[S]=T : Satisfatível

g)

{P → Q,¬(Q ∧ ¬R), R → S,¬(S ∧ P )}I[P]=F, I[Q]=F, I[R]=T, I[S]=T : Satisfatível

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38 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Exercício 16:

a) Utilizando as definições de equivalência, bi-implicação e tautologia temos que:

H equivale a G ⇔ ∀ interpretação I, I[H] = I[G]Logo, temos que se H é tautologia, G também deve ser uma tautologia, não sendo possível con-tradizer a afirmação.

b) Utilizando as definições de equivalência, bi-implicação e tautologia temos que:

H equivale a G ⇔ ∀ interpretação I, I[H] = I[G]⇔ ∀ interpretação I, I[H ↔ G] = T⇒ (H ↔ G) é tautologia.Se tivéssemos uma interpretação I, I[H ↔ G] = F, H não seria equivalente a G. Portanto não épossível contradizer a afirmação.

Exercício 17:

H |= G e H eq ¬ E∀ I; se I[H]=T então I[G]=T{¬, E → ¬H,H}I[G]= T, I[H]=T e I[E→ ¬ H]= T : Insatisfatível.

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Métodos para determinação de Propriedades Semânticas deFórmulas da Lógica Proposicional

Exercício 1:

H (¬(¬H)) (¬(¬H)) ↔ HT T TF F T

H G ¬(H → G) (H ∧¬(G)) ¬(H → G) ↔ (H ∧¬(G))T T F F TT F T T TF T F F TF F F F T

H G ¬(H ↔ G) (¬H ↔ G) ¬(H ↔ G) ↔ (¬H ↔ G)T T F F TT F T T TF T T T TF F F F T

H G ¬(H ↔ G) (H ↔ ¬G) ¬(H ↔ G) ↔ (H ↔ ¬G)T T F F TT F T T TF T T T TF F F F T

Exercício 2:

1. (H ∨G) ↔ (¬H → G)

(H ∨G) → (¬H → G) e (¬H → G) → (H ∨G)F T F F T F F T T F F F F F↑ ↑

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40 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Abs. Abs.

2. (H ∨G) ↔ ((H → G) → G)

(H ∨G) → ((H → G) → G) e ((H → G) → G) → (H ∨G)T T F F T T F F F F T F T F F F F F

↑ ↑Abs. Abs.

3. (H ∧G) ↔ (H ↔ (H → G))

(H ∧G) → (H ↔ (H → G)) e (H ↔ (H → G)) → (H ∧G)T T T F T F T T T T T T F F F T F F

↑ ↑Abs. Abs.

Exercício 3:

Exercício 4:

Para provar que (H → G) ↔ (H ↔ (H ∧G)) é tautologia utilizaremos o método de tabela verdadeconforme abaixo:

H G (H → G) (H ∧ G) (H ↔ (H ∧ G)) (H → G ) ↔ (H ↔ (H ∧G ))T T T T T TT F F F F TF T T F T TF F T F T T

Portanto (H → G) ↔ (H ↔ (H ∧ G)) é tautologia,pois ∀ int I,I[(H → G) ↔ (H ↔ (H ∧ G))]=Tcqd.

Para provar que (H → G) ↔ (¬G → ¬H) é tautologia utilizaremos o método de tabela ver-dade conforme abaixo:

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ELSEVIER Capítulo 4 41

H G (H → G) (¬ G → ¬ H) (H → G) ↔ (H ↔ (H ∧ G))T T T T TT F F F TF T T T TF F T T T

Portanto (H → G) ↔ (¬ G → ¬ H) é tautologia,pois ∀ int I, I[(H → G) ↔ (¬ G → ¬ H)] = Tcqd.

Exercício 5: Demonstre, utilizando qualquer um dos métodos estudadosneste capítulo, que as fórmulas a seguir são tautologias.

(H ↔ G) ↔ ((H → G) ∧ (G → H)), (H ↔ G) ↔ ((¬H ∨G) ∧ (H ∨ ¬G)).

Suponha que I[(H ↔ G) ↔ ((H → G) ∧ (G → H))] = F , como indicado na figura aseguir, há um absurdo, pois não podemos interpretar H como verdadeiro e falso ao mesmo tempo,isto é, não existe interpretação I tal que I[(H ↔ G) ↔ ((H → G) ∧ (G → H))] = F . Logo,(H ↔ G) ↔ ((H → G) ∧ (G → H)) é uma tautologia.

( H ↔ G ) ↔ (( H → G ) ∧ ( G → H ))T T T F T T F T F↑ ↑

Suponha que I[(H ↔ G) ↔ ((¬H ∨ G) ∧ (H ∨ ¬G))] = F , como indicado na figura aseguir, há um absurdo, pois não podemos interpretar G como verdadeiro e falso ao mesmo tempo,isto é, não existe interpretação I tal que I[(H ↔ G) ↔ ((¬H ∨ G) ∧ (H ∨ ¬G))] = F . Logo,(H ↔ G) ↔ ((¬H ∨G) ∧ (H ∨ ¬G)) é uma tautologia.

( H ↔ G ) ↔ (( ¬ H ∨ G ) ∧ ( H ∨ ¬ G ))T T T F F T F T F T T T F

↑ ↑

Exercício 6: (H ↔ G) ↔ ((H ∧ G) ∨ (¬ H ∧ ¬G)).

H G H ↔ G H ∧ G ¬H ∧ ¬G (H ∧ G) ∨ (¬H ∧ ¬G) HT T T T F T TT F F F F F TF T F F F F TF F T F T T T

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42 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Conlusão: Analisando a tabela verdade, qualquer combinação de valores de verdade para ossímbolos H e G, a fórmula ( H ↔ G) ↔ ((H ∧ G) ∨ (¬H ∧ ¬G)) é interpretada como verdadeira,então é tautologia.Cqd.

Exercício 7:

H G E (H ∧ (G ∨ E)) ((H ∧G) ∨ (H ∧ E)) (H ∧ (G ∨ E)) ↔ ((H ∧G) ∨ (H ∧ E))T T T T T TT T F T T TT F T T T TT F F F F TF T T F F TF T F F F TF F T F F TF F F F F T

(H ∧ (G ∨ E)) ↔ ((H ∧ G) ∨ (H ∧ E)) é tautologia, pois para toda interpretação I, a fórmulaé interpretada como verdadeira, como pode ser observado na última coluna da tabela.

H G E ((H ∨ (G ∧ E)) ((H ∨G) ∧ (H ∨ E)) ((H ∨ (G ∧ E)) ↔ ((H ∨G) ∧ (H ∨ E))T T T T T TT T F T T TT F T T T TT F F T T TF T T T T TF T F F F TF F T F F TF F F F F T

((H ∨ (G ∧ E)) ↔ ((H ∨ G) ∧ (H ∨ E)) é tautologia, pois para toda interpretação I, a fórmula éinterpretada como verdadeira, como pode ser observado na última coluna da tabela.

Exercício 8:

Exercício 9:

((H∧G)∧H) ↔ (H∧(G∧H)), ((H∨G)∨H) ↔ (H∨(G∨h)), ((H ↔ G) ↔ H) ↔ (H ↔ (G ↔ H)).Suponha que B seja um conjunto de fórmulas, tal que, β = {A, B, C}. Suponha que A = ((H∧G)∧

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ELSEVIER Capítulo 4 43

H) ↔ (H∧(G∧H)), B = ((H∨G)∨H) ↔ (H∨(G∨h)) e C = ((H ↔ G) ↔ H) ↔ (H ↔ (G ↔ H)).Para demonstrar que β = {A, B, C} é tautologia. Basta demonstrar que A, B e C são tautologias.

Demonstração que A é tautologia:

Semântica nó 3:

( ( H ∧ G ) ∧ H ) ↔ ( H ∧ ( G ∧ H ) )F F F F T F F

Logo, se I[H] = F independente de I[G], a fórmula é verdadeira.

Semântica nó 4:

( ( H ∧ G ) ∧ H ) ↔ ( H ∧ ( G ∧ H ) )T

Logo a fórmula é verdadeira para I[H] = T e I[G] = T.

Semântica nó 5:

( ( H ∧ G ) ∧ H ) ↔ ( H ∧ ( G ∧ H ) )F F F T F F F

Logo I[G] = T independente de I[H] a fórmula é verdadeira.

Logo a fórmula é tautologia.

Exercício 10:

((H → G) ∧ (G → H)) → (H → H)

((H ↔ G) ∧ (G ↔ H)) → (H ↔ H)

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44 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

H G H → G G → H H → H (H → G) ∧ (G → H) (((H → G) ∧ (G → H)) → (H → H))T T T T T T TT F F T T F TF T T F T F TF F T T T T T

H G H ↔ G G ↔ H H ↔ H (H ↔ G) ∧ (G ↔ H) (H ↔ G) ∧ (G ↔ H)) → (H ↔ H)T T T T T T TT F F F T F TF T F F T F TF F T T T T T

Exercício 11:

(H ∨ (H ∧G)) ↔ H, (H ∧ (H ∨G) ↔ HSupondo um conjunto de fórmulas β = {A, B}, tal que β = {A,B} é tautologia para A =(H ∨ (H ∧G)) ↔ H e B = (H ∧ (H ∨G) ↔ H). Para demonstrar tal afirmação, basta demonstraque I[β(A,B)] = T . Porém devemos demonstra que I[A] = T e I[B] = T . Para tal demonstração,utilizaremos o método de árvore semântica.

Demonstração que A é tautologia.

Semântica nó 2:

( H ∨ ( H ∧ G ) ) ↔ HT T T T

Apenas com a interpretação de H conclui-se que a fórmula é verdadeira, independente de G.

Semântica nó 3:

( H ∨ ( H ∧ G ) ) ↔ HF F T F

Apenas com a interpretação de H, conclui-se que a fórmula é verdadeira, independente de G.

Conclui-se então que I[A] = T . Logo A é tautologia.

Demonstração que B é tautologia.

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ELSEVIER Capítulo 4 45

(H ∧ (H ∨G)) ↔ H

Semântica nó 2:

( H ∧ ( H ∨ G ) ) ↔ HT T T T

Apenas com a interpretação de H como verdadeira, conclui-se que a fórmula é verdadeira paraI[H] = T , independente de G.

Semântica nó 3:

( H ∧ ( H ∨ G ) ) ↔ HF F T F

Logo a fórmula é verdadeira para I[H] = F independente de G.Conclui-se então que ∀ int. I[B] = T , logo B é tautologia.Se A e B são tautologias, logo I[β(A,B)] = T .

Exercício 12: Demonstre utilizando qualquer um dos métodos estudadosneste capítulo, que as fórmulas a seguir são tautologias.

(¬H)∨H, H → H, H ↔ H,H ↔ (H ∧H),H ↔ (H ∨H),H ↔ (H ∧ (H ∨G)),H ↔ (H ∨ (H ∧G))

Considere a seguinte demonstração utilizando o método da tabela verdade, associada a fór-mula H:

H ¬H H ∧H H ∨H H → H H ↔ H

T F T T T T

F T F F T T

• (¬H) ∨H é tautologia.

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46 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

• H → H é tautologia.

• H ↔ H é tautologia.

• H ↔ (H ∧H) é tautologia.

• H ↔ (H ∨H) é tautologia.

Considere ainda a demostração utilizando o método de tabela verdade associada as fórmulasH e G.

H G H ∧G H ∨G H ∧ (H ∨G) H ∨ (H ∧G) H ↔ (H ∧ (H ∨G)) H ↔ (H ∨ (H ∧G))

T T T T T T T T

T F F T T T T T

F T F T F F T T

F F F F F F T T

• H ↔ (H ∧ (H ∨G)) é tautologia.

• H ↔ (H ∨ (H ∧G)) é tautologia.

Portanto o conjunto de fórmulas é tautologia. cqd.

Exercício 13:

H G ¬H ¬G H ↔ G (¬H) ↔ (¬G) (H ↔ G) ↔ ((¬H) ↔ (¬G))T T F F T T TT F F T F F TF T T F F F TF F T T T T T

H G H ∧ G G → H (H ∧ G) → H H → (G → H) ((H ∧ G) → H) ↔ ( H → (G → H))T T T T T T TT F F T T T TF T F F T T TF F F T T T T

H G H → H G → (H → H) H → (G → (H → H))T T T T TT F T T TF T T T TF F T T T

Exercício 14:

H → (H ∧G), (H ∧G) → HFazendo I[H]=T e I[G]= F temos uma interpretação que interpreta a primeira fórmula como falsa,

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ELSEVIER Capítulo 4 47

portanto não é uma tautologia. Porém tentando uma interpretação falsa na segunda fórmula,chegamos em I[G]=T e I[H]=T e I[H]=F o que é um absurdo, portanto a segunda fórmula é umatautologia.

Exercício 15:

(((H → G) → H) → H)

Utilizando o método da negação ou absurdo, tem-se que:

(((H → G) → H) → H)

F T T F F F

F (Absurdo!)

Portanto a fórmula é tautologia

(¬H → (H → G))

Utilizando o método da neação ou absurdo, temos que:

(¬H → (H → G))

TF F T F

F (Absurdo!)

Portanto, a fórmula é tautologia.

Exercício 16:

H G E ((H ∧ G) → E) ((H ∧¬ E) → ¬ G ↔T T T T T F T TT T F T F T F TT F T F T F T TT F F F T T T TF T T F T F T TF T F F T F T TF F T F T F T TF F F F T F T T

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48 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Exercício 17:

H = (¬true) ↔ falseUtilizando o método da negação, temos:

H = (¬true) ↔ falseF

Como I[H] = F , entãoI[¬true] = F e I[false] = T , ou I[¬true] = T e I[false] = F .

Em ambos os casos temos um absurdo, pois por definição I[¬true] = F e I[false] = F .Logo H é tautologia.

H = (¬false) ↔ trueUtilizando o método da negação, temos:

H = (¬false) ↔ trueF

Como I[H] = F , entãoI[¬false] = T e I[true] = F , ou I[¬false] = F e I[true] = T .

Novamente, em ambos os casos temos um absurdo, pois por definição I[¬false] = T e I[true] = T .Portanto H é tautologia.

G = (H ∧ true) ↔ HUtilizando o método da negação, temos:

G = (H ∧ true) ↔ H FComo I[G] = F , temos duas possibilidades:

Primeira possibilidade:G = (H ∧ true) ↔ H

F F TComo I[H ∧ true] = F , então

I[H] = F ou I[true] = F .Temos aqui um absurdo, pois por definição I[true] = T e I[H] já havia sido definido com T ante-riormente.

Segunda possibilidade:G = (H ∧ true) ↔ H

T F FComo I[H ∧ true] = T , então

I[H] = T e I[true] = F .Novamente temos um absurdo, pois I[H] já havia sido definido como F .Portanto, G é tautologia.

G = (H ∧ false) ↔ falseUtilizando o método da negação, temos:

G = (H ∧ false) ↔ falseF

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ELSEVIER Capítulo 4 49

Como I[G] = F , temos duas possibilidades:

Primeira possibilidade:G = (H ∧ false) ↔ false

F F TTemos aqui um absurdo, pois por definição I[false] = F .

Segunda possibilidade:G = (H ∧ false) ↔ false

T F FComo I[H ∧ true] = T , então

I[H] = T e I[false] = T .Novamente temos um absurdo, pois I[false] = F por definição.Portanto, G é tautologia.

G = (H ∨ true) ↔ trueUtilizando o método da negação, temos:

G = (H ∨ true) ↔ trueF

Como I[G] = F , temos duas possibilidades:

Primeira possibilidade:G = (H ∨ true) ↔ true F F T

Como I[H ∨ true] = F , entãoI[H] = F e I[true] = F .

Temos aqui um absurdo, pois por definição I[true] = T . Além disso I[H] havia sido definido ante-riormente como T .

Segunda possibilidade:G = (H ∨ true) ↔ true

T F FNovamente temos um absurdo, pois I[true] = T por definição.Portanto, G é tautologia.

Exercício 18:

Para provar que (H ∨ false) ↔ H é tautologia utilizaremos o método de tabela verdade conformeabaixo:

H (H ∨ false) ↔ H (H → false) ↔ ( ¬ H) (H → true) ↔ true (true → H) ↔ HT T T T TF T T T T

Portanto todas as fórmulas acima são tautologias, pois todas as interpretações são verdadeiras.cqd.

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50 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Exercício 19:

H true false false → H (false → H) ↔ trueT T F T TF T F T T

H true (true ↔ H) H ↔ (true ↔ H)T T T TF T F T

H false (false ↔ ¬H) H ↔ (false ↔ ¬H)T F T TF F F T

Exercício 20:

i (P ∧Q) ² G

a) (P ∧Q) ² (¬P ∨Q) ⇔ (P ∧Q) → (¬P ∨Q) é tautologia

(P∧Q)→(¬P∨Q)TTF F F FF

Não existe absurdo, logo (P ∧Q) 2 (¬P ∨Q)

b) (P ∧Q) ² (¬Q → P ) ⇔ (P ∧Q) → (¬Q → P ) é tautologia

(P∧Q)→(¬Q→P)FTF F T F F↑Abs.

Existe absurdo, logo (P ∧Q) ² (¬Q → P )

c) (P ∧Q) ² (P ↔ Q) ⇔ (P ∧Q) → (P ↔ Q) é tautologia

(P∧Q)→(P↔Q)TTF F TF F↑Abs.

Existe absurdo, logo (P ∧Q) ² (P ↔ Q)

d) (P ∧Q) ² (P → Q) ⇔ (P ∧Q) → (P → Q) é tautologia

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ELSEVIER Capítulo 4 51

(P∧Q)→(P→Q)TTF F TF F↑Abs.

Existe absurdo, logo (P ∧Q) ² (P → Q)

e) (P ∧Q) ² (¬P → ¬Q) ⇔ (P ∧Q) → (¬P → ¬Q) é tautologia

(P∧Q)→(¬P→ ¬Q)FTF F T F F↑Abs.

Existe absurdo, logo (P ∧Q) ² (¬P → ¬Q)

f) (P ∧Q) ² (P ∧ ¬Q) ⇔ (P ∧Q) → (P ∧ ¬Q) é tautologia

(P∧Q)→(P∧¬Q)TTT F TF F

Não existe absurdo, logo (P ∧Q) 2 (P ∧ ¬Q)

ii (P → Q) ² G

a) (P → Q) ² (¬P ∨Q) ⇔ (P → Q) → (¬P ∨Q) é tautologia

(P→Q)→(¬P∨Q)TT F F F FF↑Abs.

Existe absurdo, logo (P → Q) ² (¬P ∨Q)

b) (P → Q) ² (¬Q → P ) ⇔ (P → Q) → (¬Q → P ) é tautologia

(P→Q)→(¬Q→P)F T F F T F F

Não existe absurdo, logo (P → Q) 2 (¬Q → P )

c) (P → Q) ² (P ↔ Q) ⇔ (P → Q) → (P ↔ Q) é tautologia

(P→Q)→(P↔Q)T F F

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52 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Possibilidade 1(P→Q)→(P↔Q)TTF F TF F↑Abs.

Posibilidade 2(P→Q)→(P↔Q)FTT F F FT

Como existe apenas um absurdo, logo (P → Q) 2 (P ↔ Q)

d) (P → Q) ² (P → Q) ⇔ (P → Q) → (P → Q) é tautologia

(P→Q)→(P→Q)TTF F TF F↑Abs.

Existe absurdo, logo (P → Q) ² (P → Q)

e) (P → Q) ² (¬P → ¬Q) ⇔ (P → Q) → (¬P → ¬Q) é tautologia

(P→Q)→(¬P→ ¬Q)FTT F T F F

Não existe absurdo, logo (P → Q) 2 (¬P → ¬Q)

f) (P → Q) ² (P ∧ ¬Q) ⇔ (P → Q) → (P ∧ ¬Q) é tautologia

(P→Q)→(P∧¬Q)T F F

Possibilidade 1(P→Q)→(P∧¬Q)TTT F TF F

Possibilidade 2(P→Q)→(P∧¬Q)FT F FF

Não existe absurdo, logo (P → Q) 2 (P ∧ ¬Q)

iii (P ∨Q) ² G

a) (P ∨Q) ² (¬P ∨Q) ⇔ (P ∨Q) → (¬P ∨Q) é tautologia

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ELSEVIER Capítulo 4 53

(P∨Q)→(¬P∨Q)TTF F F FF

Não existe absurdo, logo (P ∨Q) 2 (¬P ∨Q)

b) (P ∨Q) ² (¬Q → P ) ⇔ (P ∨Q) → (¬Q → P ) é tautologia

(P∨Q)→(¬Q→P)FTF F T F F↑Abs.

Existe absurdo, logo (P ∨Q) ² (¬Q → P )

c) (P ∨Q) ² (P ↔ Q) ⇔ (P ∨Q) → (P ↔ Q) é tautologia

(P∨Q)→(P↔Q)T F F

Possibilidade 1(P∨Q)→(P↔Q)TTF F TF F

Possibilidade 2(P∨Q)→(P↔Q)TTF F TF F

Não existe absurdo, logo (P ∨Q) 2 (P ↔ Q)

d) (P ∨Q) ² (P → Q) ⇔ (P ∨Q) → (P → Q) é tautologia

(P∨Q)→(P→Q)TTF F TF F

Não existe absurdo, logo (P ∨Q) 2 (P → Q)

e) (P ∨Q) ² (¬P → ¬Q) ⇔ (P ∨Q) → (¬P → ¬Q) é tautologia

(P∨Q)→(¬P→ ¬Q)FTT F T F F

Não existe absurdo, logo (P ∨Q) 2 (¬P → ¬Q)

f) (P ∨Q) ² (P ∧ ¬Q) ⇔ (P ∨Q) → (P ∧ ¬Q) é tautologia

(P∨Q)→(P∧¬Q)T F T

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54 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Possibilidade 1(P∨Q)→(P∧¬Q)TTT T TF F

Possibilidade 2(P∨Q)→(P∧¬Q)FTF F FF T

Não existe absurdo, logo (P ∨Q) 2 (P ∧ ¬Q)

iv (P ↔ Q) ² G

a) (P ↔ Q) ² (¬P ∨Q) ⇔ (P ↔ Q) → (¬P ∨Q) é tautologia

(P ↔ Q) → (¬P ∨Q)T T F F F F F

↑Abs.

Existe absurdo, logo (P ↔ Q) ² (¬P ∨Q)

b) (P ↔ Q) ² (¬Q → P ) ⇔ (P ↔ Q) → (¬Q → P ) é tautologia

(P ↔ Q) → (¬Q → P )F T F F T F F

Não existe absurdo, logo (P ↔ Q) 2 (¬Q → P )

c) (P ↔ Q) ² (P ↔ Q) ⇔ (P ↔ Q) → (P ↔ Q) é tautologia

(P ↔ Q) → (P ↔ Q)T F F

Possibilidade 1(P ↔ Q) → (P ↔ Q)T T T F T F T

↑Abs.

Possibilidade 2(P ↔ Q) → (P ↔ Q)F T F F F F F

↑Abs.

Existe absurdo em ambas possibilidades, logo (P ↔ Q) ² (P ↔ Q)

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ELSEVIER Capítulo 4 55

d) (P ↔ Q) ² (P → Q) ⇔ (P ↔ Q) → (P → Q) é tautologia

(P ↔ Q) → (P → Q)T T F F T F F

↑Abs.

Existe absurdo, logo (P ↔ Q) ² (P → Q)

e) (P ↔ Q) ² (¬P → ¬Q) ⇔ (P ↔ Q) → (¬P → ¬Q) é tautologia

(P ↔ Q) → (¬P → ¬Q)F T T F T F F

↑Abs.

Existe absurdo, logo (P ↔ Q) ² (¬P → ¬Q)

f) (P ↔ Q) ² (P ∧ ¬Q) ⇔ (P ↔ Q) → (P ∧ ¬Q) é tautologia

(P ↔ Q) → (P ∧ ¬Q)T F F

Possibilidade 1(P ↔ Q) → (P ∧ ¬Q)T T T T T F F

Possibilidade 2(P ↔ Q) → (P ∧ ¬Q)F T F F F F T

Não existe absurdo, logo (P ↔ Q) 2 (P ∧ ¬Q)

Exercício 21:

Exercício 22:

a)

1s³³³³³³s 2

¡¡s4

F

@@s5

¡¡s8

F

@@s9

¡¡s14

F

@@s15

¡¡s20

F

@@s21

¡¡s26

T

@@s27

F

PPPPPPs 3

¡¡s6

HHHHs7

¡¡s10

F

@@s11

¡¡s16

F

@@s17

¡¡s22

@@s23

F

¡¡s12

F

@@s13

¡¡s18

F

@@s19

¡¡s24

@@s25

F

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56 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Portanto como no nó 26 existe uma interpretação I[H] = T e nos outros I[H] = F , logoconcluimos que H é satisfatível.

b)

Como na fórmula existem 6 variáveis(P,Q,R,S,P1,Q1) logo o número de linhas da tabela verdadeé 26=64.

Exercício 23:

a) Demonstre, utilizando o método da negação, ou redução ao absurdo, se asfórmulas a seguir tautologias ou não.

G = (¬P → Q) → ((¬Q → P ) ∧ (P ∨R))

Suponha que I[G] = F , como indicado na figura a seguir, há um absurdo, pois não podemosinterpretar P como verdadeiro e falso ao mesmo tempo, isto é, não existe interpretação I tal queI[G] = F . Logo, G é uma tautologia.

( ¬ P → Q ) → (( ¬ Q → P ) ∧ ( P ∨ R ))T T T F F T F F F F F F F↑ ↑

H = (P → (Q → R)) → ((P ∧Q) → R)Suponha que I[H] = F , como indicado na figura a seguir, há um absurdo, pois não podemos

interpretar Q como verdadeiro e falso ao mesmo tempo, isto é, não existe interpretação I tal queI[H] = F . Logo, H é uma tautologia.

( P → ( Q → R )) → (( P ∧ Q ) → R )T F T F F T T T F F

↑ ↑

G1 = H1 ↔ (H1 ∨G2)

Suponha que I[G1] = T , como indicado na figura a seguir, não há um absurdo, isto é, existeinterpretação I tal que I[G1] = F . Logo, G1 não é uma tautologia.

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ELSEVIER Capítulo 4 57

H1 ↔ ( H1 ∨ G2 )T T T

Exercício 24: (P → P1) ∧ (Q → Q1) ² (P → Q1) ∧ (Q → P1)

(P → P1) ∧ (Q → Q1) ² (P → Q1) ∧ (Q → P1) é tautologia ⇔ ((P → P1) ∧ (Q → Q1)) → ((P→ Q1) ∧ (Q → P1)) é tautologiaSupondo que H não é tautologia, então:

((P → P1) ∧ (Q → Q1)) → ((P → Q1) ∧ (Q → P1))T T F T F F T F F F T F F

Chegamos em um absurdo em Q, mas por outro lado, temos:

((P → P1) ∧ (Q → Q1)) → ((P → Q1) ∧ (Q → P1))F T F T T T T F F T T F T F F

Neste segundo caso não existe um absurdo, logo não podemos afirmar que H é tautologia.Cqd.

Exercício 25:

a) Seja H1 = (P ∧Q) → (R ∧ S)

Nó P Q R S H1

12 T3 F T4 T T5 T F6 T T T7 T T F F8 T T T T T9 T T T F F

Seja H2 = ¬((P ∧Q) ∨R ∨ S) ∧ (P1 ∧Q1)

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58 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Nó P Q R S P1 Q1 H2

12 T3 F F4 T T5 T F F6 T T T F7 F T T8 F T T T F9 F F T T10 T F F T T11 F F F T T T12 T T F F T T F13 T F F F T T T

b) Para I[H1] = F: I[P] = T, I[Q] = T, I[R] = T e I[S] = F.

Para J[H1] = T: J[P] = T, J[Q] = T, J[R] = T e J[S] = T.

Para I[H2] = F: I[P1] = T, I[Q1] = T, I[R] = F, I[S] = F, I[P] = T e I[Q] = T.

Para J[H2] = T: J[Q1] = T, J[P1] = T, J[S] = F, J[R] = F, J[Q] = F e J[P] = T.

Exercício 26:

Exercício 27:

P ² Q, se e somente se, ¬Q ² ¬PA ida ⇒:Temos P ² Q e devemos demonstrar que ¬Q ² ¬P . Mas, P ² Q ⇔ ∀ int I, I[P ] = T , entãoI[Q] = T .Por outro lado¬Q ² ¬P ⇔ ∀ int I, se I[¬Q] = T , então I[¬P ] = TPortanto devemos supor:I[¬Q] = T e P ² Qe demonstrar I[¬P ] = T . Se I[¬Q] = T , então I[Q] = F , logo pela fórmula P ² Q temos queI[P ] = F e portanto I[¬P ] = T . Cqd.

Exercício 28:

P1 = "Alírio toma vinho"P2 = "Alírio fica com ressaca"P3 = "Alírio fica triste"P4 = "Alírio vai para casa"

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ELSEVIER Capítulo 4 59

P5 = "Alírio vai ao seu encontro romântico com Virgínia"Q1 = "Vinho está ruim"H1: (P1 ∧ Q1) → P2H2: P2 → (P3 ∧ P4)H3: P5 ∨ (P3 ∧ P4)G1: (P1 ∧ Q1) → (¬ P5)G2: (P2 ∧ P4) → P5G3: Q1 → (¬ P1 ∨ ¬ P2)G4: (Q1 ∨ P2) → P3G5: (P1 ∧ P4) → (Q1 → ¬ P3)H1, H2, H3 |= G1(((P1 ∧ Q1) → P2) ∧ (P2 → (P3 ∧ P4)) ∧ (P5 ∨ (P3 ∧ P4))) → ((P1 ∧ Q1) → (¬ P5))

T T T T T T T T T T T T T T T T T F T T T F F T

Como não há absurdo, então a afirmação G1 é falsa.H1, H2, H3 |= G2(((P1 ∧ Q1) → P2) ∧ (P2 → (P3 ∧ P4)) ∧ (P5 ∨ (P3 ∧ P4))) → ((P2 ∧ P4) → P5)

T T T T T T T T T T T T F T T T T F T T T F F

Como não há absurdo, então a afirmação G2 é falsa.H1, H2, H3 |= G3(((P1 ∧ Q1) → P2) ∧ (P2 → (P3 ∧ P4)) ∧ (P5 ∨ (P3 ∧ P4))) → (Q1 → (¬ P1 ∨ ¬ P2))

T T T T T T T T T T T T T T T T F T F F T F F T

Como não há absurdo, então a afirmação G3 é falsa.H1, H2, H3 |= G4(((P1 ∧ Q1) → P2) ∧ (P2 → (P3 ∧ P4)) ∧ (P5 ∨ (P3 ∧ P4))) → ((Q1 ∨ P2) → P3)

F F T T F T F T F F T T T F F F T T F F F

Como não há absurdo, então a afirmação G4 é falsa.H1, H2, H3 |= G5(((P1 ∧ Q1) → P2) ∧ (P2 → (P3 ∧ P4)) ∧ (P5 ∨ (P3 ∧ P4))) → ((P1 ∧ P4) → (Q1 → ¬ P3))

T T T T T T T T T T T T T T T T F T T T F T F F T

Como não há absurdo, então a afirmação G5 é falsa.

Exercício 29:

i)P = Ricardo ama LúciaQ = Ricardo ama Elainea) P ∨Qb) P → Q

H = ( ( P V Q ) E ( P SE Q ) ) SE P Ã Não encontramos absurdo.F T T T F T T F F

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60 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Como H não é tautologia, então não necessariamente Ricardo ama Lúcia.

G = ( ( P V Q ) E ( P SE Q ) ) SE QT T F T T T F F F

×

Como G é tautologia, então necessariamente Ricardo ama Elaine.

ii) Perg.: P → Q?Resp.: (P → Q) → PComo H é tautologia, então Ricardo ama Lúcia.

H= ( ( P → Q ) → P ) → PF T T F F F

F Absurdo

G= ( ( P → Q ) → P ) → QF F F T T F F

Não há absurdo nessa possibilidade I[P] = T. Logo G não é tautologia, portanto não neces-sariamente Ricardo ama Elaine.

iii) Perg.: P → Q?Resp.: (P → Q) ↔ P

H = ( ( P → Q ) ↔ P ) → PF F T F F F

T Absurdo

Portanto H é tautologia, logo Ricardo necessariamente ama Lúcia.

G = ( ( P → Q ) ↔ P ) → QF T F F

Poss.1 T F F T AbsurdoPoss.2 F T F F Absurdo

Há absurdo em todas as possibilidades, Log G é tautologia. Portanto necessariamente Ri-cardo ama Elaine.

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ELSEVIER Capítulo 4 61

Prova por absurdo:H H Hposs. 1 poss2 poss. 1 poss. 2 poss. 1 poss. 2H é tautologia H é tautologia H não é tautologia

iv) (P ∧Q) → (P ↔ (P → Q))

v) Logo, como não encontramos absurdo, ∃ int I, tal que I[H] = F

( P ∨ Q ) ↔ ( P → Q )T T T F T F F Ã Não encontramos absurdo.

( P ∨ Q ) ↔ ( P → Q )F F T F F T T Ã Não encontramos absurdo.

vi) P = Ricardo ama Lúcia, Q = Ricardo ama Elaine, R = Ricardo ama PatríciaPortanto, Ricaro necessariamente ama Lúcia.

( ( P ∨ Q ∨ R ) ∧ ( ( P ∧ ¬ R ) → Q ) ∧ ( ( R ∧ Q ∨ ( ¬ R ∧ ¬ Q ) ) ∧ ( R → P ) ) → PF T F T F F T F T T T F F T T F F T F T F T F F F

× ×

Portanto, Ricardo necessariamente ama Elaine.

( ( P ∨ Q ∨ R ) ∧ ( ( P ∧ ¬ R ) → Q ) ∧ ( ( R ∧ Q ∨ ( ¬ R ∧ ¬ Q ) ) ∧ ( R → P ) ) → QT F F F T F F F F F T T F T T F F T F× ×

Portanto, Ricardo ama Patrícia.

( ( P ∨ Q ∨ R ) ∧ ( ( P ∧ ¬ R ) → Q ) ∧ ( ( R ∧ Q ∨ ( ¬ R ∧ ¬ Q ) ) ∧ ( R → P ) ) → RF T F F F T T T F F T T F F F

× ×

Exercício 30: Considere as sentenças a seguir:

H1: Se Adriane não é inteligente, então Joyce é linda.

H2: Se Joyce não é loura, então Érica é interesante.

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62 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

H3: Se Érica é linda ou interessante, então Adriane é inteligente.

H4: Se Luciana não é inteligente, então Érica é interessante.

H5: Se Luciana é linda, então Érica é interessante.

Suponha que essas sentenças são verdadeiras. Apartir desse fato, deduza o atributo de cadauma das meninas. Considere na solução as restrições a seguir.

a) Há uma correspondência biunívoca entre pessoas e atributos.

b) Na solução, conclui-se que Joyce é loura.

Supondo as seguintes asserções:

• P = Adriene é inteligente.

• Q = Joyce é linda.

• R = Joyce é loura.

• S = Érica é interessante.

• P1 = Érica é linda.

• P2 = Luciana é inteligente.=

• P3 = Luciana é Linda.

Considerando que as sentenças são verdadeiras e as restrições impostas no exercício, conclui-se então que:

• Como I[R] = T então I[Q] = F e I[S] = F .

• Como I[S] = F então I[P1] = T .

• Como I[Q] = F então I[P ] = T .

• Como I[S] = F então I[P2] = T .

• Como I[P2] = T então I[P3] = F .

Conclusão os atributos são:

• Adriane é inteligente.

• Joyce é loura.

• Érica é linda.

• Luciano é Inteligente. cqd.

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ELSEVIER Capítulo 4 63

Exercício 31:

P = Júlio ama SimoneQ = Júlio é sortudoH = (¬P ∨ Q) → (P ∨ Q)?

P Q ¬P ¬P ∨ Q P ∨ Q (¬P ∨ Q) → (P ∨ Q)T T F T T TT F F F T TF T T T T TF F T T F F

H é satisfatível.

Exercício 32:

P = Há pouco sangue na cena do crimeQ = O matador é profissionalR = Houve poucos ruídos no momento do crimeS = A vítima estava toda ensaguentada

Ana: P → QTereza: R ∨¬ QCynthia: S ∨¬ RMelo: P

β = {P → Q, R ∨¬ Q, S ∨¬ R, P}

I[P]=T, I[Q]=T, I[R]=F, I[S]=T : Com estas interpretações verificamos que o β (conjunto deconclusões) é satisfatível

Exercício 33:

Considere as associações:P = "Há sangue na cena do crime"Q = "O matador é um profissional"

Logo, as opiniões dos detetives são representadas por:Ana: P → QTeresa: ¬(P ∧ ¬Q)Cynthia: ¬Q ∧ PMelo: P

a)

P → Q,¬(P ∧ ¬Q),¬Q ∧ P

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64 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

P Q P → Q ¬(P ∧ ¬Q) ¬Q ∧ PT T T T FT F F F TF T T T FF F T T F

Conforme mostrado na tabela, não existe interpretação I, I[P → Q] = I[¬(P ∧ ¬Q)] =I[¬Q ∧ P ] = T. Logo o conjunto de conclusões não é satisfatível.

b)

Basta determinar se (¬(P ∧ ¬Q) ∧ P ) → Q é uma tautologia.

(¬(P ∧ ¬Q) ∧ P ) → Q

T F F TF T T F F

Absurdo. Logo podemos concluir que o matador é profissional, a partir das conclusõs deTeresa e Melo.

c)

Basta determinar (P → Q) ↔ (¬(P ∧ ¬Q)) é uma tautologia.

(P → Q) ↔ ¬(P ∧ ¬Q)

P Q (P → Q) ¬(P ∧ ¬Q) (P → Q) ↔ ¬(P ∧ ¬Q)T T T T TT F F F TF T T T TF F T T T

Conforme mostrado na tabela, (P → Q) ↔ ¬(P ∧ ¬Q) é tautologia, logo as conclusões deAna e Teresa são equivalentes.

Exercício 34:

i)

P = Irani me beijaQ = Fico louco(a)

(P → Q) |= (¬P → ¬Q)Fazendo I[P]=F, I[Q]=T, não encontramos absurdo, logo a afirmação é falsa.

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ELSEVIER Capítulo 4 65

ii)

P = Irani me beijaQ = Fico louco(a)

(P → Q) |= (¬Q → ¬P )Fazendo I[P]=T, I[Q]=F, encontramos um absurdo, logo a afirmação e uma tautologia.

Exercício 35:

Exercício 36:

Considere o seguinte conjunto de argumentos:

Se Godofredo ama Gripilina,então é possível concluir que:

Se Gripilina é bonita, inteligente e sensível,então Godofredo é feliz.

Demonstre, utilizando conceitos da Lógica Proposicional, se, a partir desse argumento,podemos concluir que:Godofredo não ama Gripilina ou

Gripilina não é bonita, não é inteligente e nem sensível ouGodofredo é feliz.

Exercício 37:

Exercício 38:

A afirmação que ocorre é a letra b).

A observação de Janio pode ser traduzida como: A → B (ou ainda ¬A ∨ B).E a observação de Nicanor pode ser escrita como: A ∧ ¬B.

Utilizando o teorema de DeMorgan podemos constatar que a primeira situação é a negação dasegunda, e vice-versa.

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66 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Exercício 39:

P = “O ricardão existe”Q = “ela pode evitar o ricardão”R = “ela quer evitar o ricardão”S = “ela tem personalidade”P1 = “ela é sincera”

P → (((¬Q ∨ ¬R) ∧ (¬Q → ¬S) ∧ (¬ R → ¬P1)) → (¬S ∨ ¬P1))T F F T F T F T F T F T F F F F F

↑Abs.

Exercício 40:

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Relações semânticas entre os conectivos da LógicaProposicional

Exercício 1: Demontre que H e G são equivalentes: H=(P ↔ Q) ∨ (R→ S) G= ¬(¬(¬P ∨ Q) ∨ ¬(¬Q ∨ P)) ∨ (¬R ∨ S)

Demonstrar que H equivale G ⇒ ∃ int I, tal que I[H]=I[G], ou pela regra da substituição a partirde H conseguirmos chegar em G.

Então temos que:

P ↔ Q ⇒ (P → Q) ∧ (Q → P), mas

P → Q ⇒ (¬P ∨ Q), então:

(P → Q) ∧ (Q → P) ⇒ (¬P ∨ Q) ∧ (¬Q ∨ P), mas

I[P ∧ Q]=I[¬(¬P ∨ ¬Q)] ⇒ ¬(¬(¬P ∨ Q) ∨ ¬(¬Q ∨ P))

Então temos que:

H= ¬(¬(¬P ∨ Q) ∨ ¬(¬Q ∨ P)) ∨ (¬R ∨ S),

Logo I[H]=I[G].Cqd.

Exercício 2:

a)

(P ∨Q) equivale a ((P → Q) → Q), como pode demonstrado na tabela verdade abaixo.

P Q (P ∨Q) ((P → Q) → Q)T T T TT F T TF T T TF F F F

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68 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

b)

(P ∧ Q) não pode ser expressa equivalentemente utilizando apenas o conectivo →, P e Q, pois épreciso utilizar a negação para representar o conectivo ∧.

c)

(P ↔ Q) não pode ser expressa equivalentemente utilizando apenas o conectivo →, P e Q, pois épreciso utilizar a negação para representar o conectivo ↔, sendo este formado pela conjunção deduas implicações.

d)

Se I[P] = T, então I[¬P] = F. Mas se I[P] = T, então para qualquer fórmula H escrita com P e ∨,I[H] = T.Logo não é possivel expressar (¬P) utilizando apenas P e ∨.

e)

Análoga à resposta do item d).

f)

Análoga à resposta do item a), trocando → por ↔.

g)

Não é possível expressar (P ∧Q) equivalentemente utilizando apenas o conectivo ↔, P e Q.

h)

Não é possível expressar (P → Q) equivalentemente utilizando apenas o conectivo ↔, P e Q.

i)

Não é possível expressar (¬P ) equivalentemente utilizando apenas o conectivo ↔ e P.

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ELSEVIER Capítulo 5 69

Exercício 3:

a)

• {∨,∧}Não é completo pois não é possível expressar equivalentemente todos os conectivos {¬, →, ↔}usando somente {∨, ∧}.

• {¬,∧}É completo pois é possível expressar equivalentemente todos os conectivos {∨, →, ↔} usandosomente {¬, ∧}.P ∨ Q: ¬(¬ P ∧ ¬ Q)P → Q: ¬(P ∧ ¬ Q)P ↔ Q: (¬(P ∧ ¬ Q)) ∧ (¬(Q ∧ ¬ P))

• {→, ∨}Não é completo pois não é possível expressar equivalentemente todos os conectivos {¬, ∧, ↔}usando somente {→, ∨}.

• {∨, ¬}É completo pois é possível expressar equivalentemente os conectivos {∧,→,↔} usando somente{¬, ∧}.P ∧ Q: ¬(¬ P ∨ ¬ Q)P → Q: ¬ P ∨ QP ↔ Q: ¬(¬(¬ P ∨ Q) ∨ ¬( ¬ Q ∨ P))

• {→, ¬}É completo pois é possível expressar equivalentemente todos os conectivos {∧, ∨, ↔} usandosomente {→, ¬}.P ∧ Q: ¬(¬ P ∨ ¬ Q)P ∨ Q: ¬ P → QP ↔ Q: (P → Q) ∧ (Q → P)

• {→, ↔}Não é completo pois não é possível expressar equivalentemente todos os conectivos {¬, ∧, ∨}usando somente {→, ↔}

• {¬}Não é completo pois não é possível expressar equivalentemente todos os conectivos {∧, ∨, →,↔} usando somente {¬}

• {↔}Não é completo pois não é possível expressar equivalentemente todos os conectivos {¬, ∧, ∨,→} usando somente {↔}

• {→, ∧}Não é completo pois não é possível expressar equivalentemente todos os conectivos {¬, ∨, ↔}usando somente {→, ∧}

• {↔, ∧}Não é completo pois não é possível expressar equivalentemente todos os conectivos {¬, ∨, →}usando somente {↔, ∧}

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70 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

• {↔, ∨}Não é completo pois não é possível expressar equivalentemente todos os conectivos {¬, ∧, →}usando somente {↔, ∨}

b)

Utiliza princípio da indução.

Exercício 4:

a) P nor Q = ¬(P ∨ Q)

P Q P nor QT T FT F FF T FF F T

b) Demostre a proposição 5.13. O conjunto {nor} é completo?

P Q P ∨Q ¬(P ∨Q) P nor QT T T F FT F T F FF T T F FF F F T T

¬P equivale a P nor P

(P ∧ Q) ⇔ ¬(¬P ∨ ¬Q)⇔ ¬((P nor Q) ∨ (Q nor Q))⇔ (P nor P) nor (Q nor Q)

(P ∨ Q) ⇔ ¬(¬(P ∨ Q))⇔ ¬(P nor Q)⇔ (P nor Q) nor (P nor Q)

P → Q ⇔ ¬P ∨ Q⇔ ¬(¬(¬P ∨ Q))⇔ ¬((P nor P) nor Q)⇔ (((P nor P) nor Q) nor ((P nor P) nor Q))

P ↔ Q ⇔ P → Q ∧ Q → P

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ELSEVIER Capítulo 5 71

⇔ ¬(¬(P → Q) ∨ ¬(Q → P))⇔ ¬(P → Q) nor ¬(Q → P)⇔ ¬(¬P ∨ Q) nor ¬(¬ Q ∨ P)⇔ ¬P nor Q nor ¬Q nor P⇔ ((P nor P) nor Q) nor ((Q nor Q) nor P)

c)

Conforme provamos na letra b que o conectivo nor é completo, então seja E uma fórmula qualquerda Lógica Proposicional, E pode ser expressa, equivalentemente, utilizando apenas o conectivo nore os símbolos proposicionais e de verdade presente em E.

d)

P nnse Q = ¬(¬P → Q)¬P ⇔ ¬(P ∨ P)⇔ ¬(¬(¬P ∨ P))⇔ ¬(¬P → P)⇔ P nnse P

P ∨ Q ⇔ ¬(¬P ∨ Q)⇔ ¬P → Q⇔ ¬(¬(¬P → Q))⇔ ¬(P nnse Q)⇔ (P nnse Q) nnse (P nnse Q)

P ∨ Q ⇔ ¬(¬P ∨ ¬Q)⇔ ¬P nnse ¬ Q⇔ (P nnse P) nnse (Q nnse Q)

P → Q ⇔ ¬P ∨ Q⇔ ¬(¬(¬P ∨ Q))⇔ ¬(¬ P nnse Q)⇔ (¬P nnse Q) nnse (¬P nnse Q)⇔ ((P nnse P) nnse Q) nnse ((P nnse P) nnse Q)

P ↔ Q ⇔ P → Q ∧ Q → P⇔ ((P → Q) nnse (P → Q)) nnse ((Q → P) nnse (Q → P))(P → Q) Ã Passo anterior(Q → P) Ã Passo anterior

∴ {nnse} é completo.

e)

(P nsen Q) = ¬(P → ¬Q){nsen} não é completo, pois não consegue-se representar ¬Q somente com o conectivo nsen.

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72 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

f)

(P nnse Q) equivale a (P nor Q)∴ (P nnse Q) equivale a (P nor Q)

⇒ ¬ ( ¬ P → Q ) ↔ ¬ ( P ∨ Q )Passo 1 F T T F F F F F

× ×Passo 2 T F F F F F T F

× Absurdo

¬(P → ¬Q) equivale a(P ∧Q) ∴ (P nnse Q) equivale a (P ∧ Q)

⇒ ¬ ( P → ¬ Q ) ↔ ( P ∧ Q )Passo 1 T T F F T T F T

T AbsurdoPasso 2 F T T F F T T T

F Absurdo

Exercício 05: Demonstre que as fórmulas a seguir são tautologias.

a) ¬P ↔ (P nand P )

Conforme a proposição 5.9, o conectivo ¬ pode ser expresso semanticamente pelo conectivo nand.Logo se ¬P ⇔ (P nand P )

⇔ ¬(P ∧ P )⇔ ¬(P )

Portanto a fórmula é tautologia cqd.

b) (P ∨ Q) ↔ (¬P nand ¬Q)

Supondo H = (P ∨Q) ↔ (¬P nand ¬Q)Considere a tabela verdade abaixo associado a fórmula H.

P Q ¬P ¬Q (P ∨Q) ¬(¬P ∧ ¬Q) H

T T F F T T T

T F F T T T T

F T T F T T T

F F T T F F T

Logo a fórmula é tautologia cqd.

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ELSEVIER Capítulo 5 73

Exercício 06:

Exercício 07:

Exercício 08:

FND:H = (P ∧ Q ∧ R) ∨ (P ∧ ¬Q ∧ ¬R)G = (P ∧ Q) ∨ (P ∧ ¬Q) ∨ (¬P ∧ Q)E = (P ∧ Q ∧ R) ∨ (P ∧ Q ∧ ¬R) ∨ (P ∧ ¬Q ∧ R) ∨ (P ∧ ¬Q ∧ ¬R)FNC:H = (¬P ∨ ¬Q ∨ R) ∧ (¬P ∨ Q ∨ ¬R) ∧ (P ∨ ¬Q ∨ ¬R) ∧ (P ∨ ¬Q ∨ R) ∧ (P ∨ Q ∨ ¬R) ∧(P ∨ Q ∨ R)G = (P ∨ Q)E = (P ∨ Q ∨ R) ∧ (P ∨ Q ∨ ¬R) ∧ (P ∨ ¬Q ∨ R) ∧ (P ∨ ¬Q ∨ ¬R)

Exercício 09:

Exercício 10:

a)

h1 = P ∨¬ Ph2 = Ph4 = P ∧¬ P

b)

h1(X,Y) ⇔ h1(T,T)=T, h1(T,F)=F, h1(F,T)=F, h1(F,F)=Fh2(X,Y) ⇔ h2(T,T)=T, h2(T,F)=T, h2(F,T)=T, h2(F,F)=Fh3(X,Y) ⇔ h3(T,T)=T, h3(T,F)=F, h3(F,T)=T, h3(F,F)=Th4(X,Y) ⇔ h4(T,T)=T, h4(T,F)=F, h4(F,T)=F, h4(F,F)=T

c)

h1(X,Y) = X ∧ Yh2(X,Y) = X ∨ Yh3(X,Y) = X → Yh4(X,Y) = X ↔ Y

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74 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

d)

P ∧ Q = ¬(¬P ∨ ¬Q)P ∨ QP → Q = ¬P ∨QP ↔ Q = (¬(¬(¬P ∨Q) ∨ ¬(¬Q ∨ P )))

e)

Sim. NOR e NAND.

f)

2 elevado a 2 elevado a n. Prova por indução do comprimento.

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6

Um sistema axiomático e um sistema de dedução natural naLógica Proposicional

Exercício 1:

É necessário demonstrar que se H e H → G são tautologia, então G é tautologia:Utilizando a definição de tautologia, temos que:H é tautologia e H → G é tautologia ⇔ ∀ interpretação I, I[H] = T e ∀ interpretação I, I[H → G]= T.

⇔ ∀ interpretação I, se I[H] = T, então I[G] = T.

Sendo assim, conclui-se que G é tautologia.

Exercício 2:

a)

Por que não levamos em consideração o significado das fórmulas.

b)

Não, pois β pode conter uma fórmula que não seja tautologia.

c)

Todas as fórmulas de β devem ser tautologias.

d)

Sim. Se |= H então qualquer que for o β H continua sendo tautologia. Isto é assegurado peloteorema da completude.

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76 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Exercício 3:

a)

b)

c)

d)

Utilizando o teorema da dedução este problema é escrito na forma:Se β ` H → H então β ` H → G, o que é falso. Observe que H → H pode ser consequencia lógicade β sem que H → G seja consequencia lógica de β.

e)

Se β ` H e ϕ ` H → G, então β ∪ ϕ ` H e β ∪ ϕ ` H → G. Utilizando Modus Ponens, conclui-seque β ∪ ϕ ` G.

f)

Se β ` (P ∧¬P), então podemos concluir que β não é satisfatível. Assim, a partir de β é possíveldeduzir qualquer fórmula. Logo, β ` H.

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ELSEVIER Capítulo 6 77

g)

h)

i)

j)

Exercício 4:

Exercício 5:

Exercício 6:

Exercício 7:

Exercício 8:

Exercício 9:

Exercício 10:

Exercício 11:

Supondo ¬G é tautologia ⇐⇒ ∀ int I, I[¬G] = Tlogo ∀intI, I[G] = FSupondo I[H → G] = T é tautologia ⇐⇒ ∀ int I, I[H → G] = T ,sendo I[G] = F logo deduzimos que I[H] = F ,portanto ∀ int,I[¬H] = T então ¬H é tautologia cqd.

Exercício 12:

Exercício 13:

Exercício 14:

Repita passo a passo, a demonstração do teorema da completude em Pa no caso particular em queH contém apenas símbolos proposicionais P1, P2,P3,P4,P5

A demonstração do teorema da completude utiliza o resultado do Lema 6.2. Para demonstrarum tipo de tautologia particular H, que contém apenas os símbolos proposicionais P1, P2,P3,P4,P5,

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78 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

basta considerar uma fórmula H que poderia ser, H=(P1 ∧ P2) → (P3 ∨ ¬ P3) ∧ (P4 ∨ ¬ P4) ∧(P5 ∨ ¬ P5)

A tabela verdade a seguir, indica as possibilidades de interpretação desses símbolos:

Interpretação P1 P2 P3 P4 P5 B[H,Ii]I1 T T T T T B[H,I1]={P1,P2,P3,P4,P5}I2 T T T T F B[H,I2]={P1,P2,P3,P4,¬P5}I3 T T T F T B[H,I3]={P1,P2,P3,¬P4,P5}I4 T T T F F B[H,I4]={P1,P2,P3,¬P4,¬P5}I5 T T F T T B[H,I5]={P1,P2,¬P3,P4,P5}I6 T T F T F B[H,I6]={P1,P2,¬P3,P4,¬P5}I7 T T F F T B[H,I7]={P1,P2,¬P3,¬P4,P5}I8 T T F F F B[H,I8]={P1,P2,¬P3,¬P4,¬P5}I9 T F T T T B[H,I9]={P1,¬P2,P3,P4,P5}I10 T F T T F B[H,I10]={P1,¬P2,P3,P4,¬P5}... ... ... ... ... ... ...I32 F F F F F B[H,I32]{¬P1,¬P2,¬P3,¬P4,¬P5}

Como H é uma tautologia, então para qualquer interpretação Ii, temos I[Hi]=T. Logo,utilizando o Lema 6.2, concluimos que B[H,Ii]`H para toda interpretação Ii. Temos, por exemplo,que:

B[I1] ` H, ou seja,{P1,P2,P3,P4,P5}`HB[I2] ` H, ou seja,{P1,P2,P3,P4,¬ P5}` H

As interpretações I1 e I2 se diferem apenas no símbolo P5 e coincidem nos demais símbolos.Quando isso ocorre, tais interpretações são ditas complementares em P5.

Os literais complementares P5 e ¬ P5 são eliminados do conjuntos de hipóteses iniciais.Portanto, temos que:

• A partir de {P1,P2,P3,P4,P5}` H e de {P1,P2,P3,P4,¬ P5}` H, Concluimos que {P1,P2,P3,P4}`H.

• Analogamente, considerando outras duas interpretações seguintes, I3 e I4, temos que P5 e ¬P5 são também complementares, e P5 e ¬ P5 também podem ser eliminados dos conjuntos dehipóteses iniciais.

B[H,I3]`H, ou seja,{P1,P2,P3,¬P4,P5}`H B[H,I4]`H, ou seja, {P1,P2,P3,¬P4,¬P5}`HEntão, concluimos que {P1,P2,P3,¬P4}`H

• Das interpretações I5 e I6, obteremos {P1, P2,¬P3, P4}`H• Das interpretações I7 e I8, obteremos {P1, P2,¬P3,¬P4}`H• Das interpretações I9 e I10, obteremos {P1,¬P2, P3, P4}`H• Das interpretações I11 e I12, obteremos {P1,¬P2, P3,¬P4}`H• Das interpretações I13 e I14, obteremos {P1,¬P2,¬P3, P4}`H• Das interpretações I15 e I16, obteremos {P1,¬P2,¬P3,¬P4}`H

Continuando a eliminação dos elementos que são complementares, temos, que:

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ELSEVIER Capítulo 6 79

• A partir de {P1,P2,P3,P4}` H e {P1,P2,P3,¬P4}`H, concluimos que {P1,P2,P3}`H.• A partir de {P1,P2,¬P3,P4}`H e de {P1, P2,¬P3,¬P4}`H, concluimos {P1,P2,¬P3}`H.• A partir de {P1,¬P2, P3, P4}`H e de {P1,¬P2, P3,¬P4}`H, concluimos {P1,¬P2, P3}`H• A partir de {P1,¬P2,¬P3, P4}`H e de {P1,¬P2,¬P3,¬P4}`H obtém-se {P1,¬P2,¬P3}`H

Continuando a eliminação dos elementos que são complementares:

A partir de {P1,P2,P3}`H e {P1,P2,¬P3}`H, é possível concluir que {P1,P2}`HE apartir de {P1,¬P2, P3}`H e{P1,¬P2,¬P3}`H, é possível concluir {P1,¬P2}`HComo P2 e ¬P2 são complementares, temos no final que {P1}`HCompletando a tabela e fazendo o mesmo que foi feito aqui para a metade da outra tabela

obteremos {¬P1}`H.Como P1 e ¬P1 são complementares, temos o resultado final:{}`H, ou seja `H. Portanto

considerando que H é uma tautologia, concluímos que ` H, ou seja, H é um teorema.

Exercício 15:

Exercício 16:

a)

Não é possivel demonstrar ² (¬false ∨ P ) devido a presença do símbolo de verdade na fórmula.

b)

Essa demonstração somente é válida se H não contém símbolos de verdade. Portanto, as idéias dademonstração do teorema da completude não podem ser utilizadas neste caso.

c)

Esta prova não pode ser considerada, pois o sistema se torna incompleto, ou seja, com a adição dosímbolo de verdade, não há prova de sua completude.

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Tableaux semânticos e resolução na Lógica Proposicional

Exercício 1:

Exercício 2:

a)

(P ∧ (Q ∨ p)) ↔ ((P ∧Q) ∨ (P ∧ P ))1. ¬(P ∧ (Q ∨ p)) ↔ ((P ∧Q) ∨ (P ∧ P ))2. A = (P ∧ (Q∨ P ))∧¬((P ∧Q)∨ (P ∧ P )) ou B = ¬(P ∧ (Q∨O))∧ ((P ∧Q)∨ (P ∧ P )) R9, 1.3. P R1, 2 (em A)4. Q R1, 2 (em A)5. P R1, 2 (em A)6. ¬(P ∧Q ∨ (P ∧ P )) R1, 2 (em A)7. ¬(P ∧Q) R7, 6 (em A)8. (P ∧ P ) R7, 6 (em A)9. P R1, 8 (em A)10. P R1, 8 (em A)11. ¬P (ramo fechado) ou ¬Q(ramo fechado)12. ¬(P ∧ (Q ∨ P )) R1, 2 (em B)13. (P ∧Q) ∨ (P ∧ P ) R1, 2 (em B)14. (P ∧Q) ou (P ∧ P ) R2, 1315. PR1, 14 (em A)16. QR1, 14 (em A)17. PR1, 14 (em B)18. PR1, 14 (em B)19. ¬P (ramo fechado) ou ¬(Q ∨ P ) R6, 1220. ¬Q (ramo fechado) ou ¬P (ramo fechado) R2, 19Resp.: Tableaux fechado, portanto a fórmula é uma tautologia.

b)

(P ∨ (Q ∧ P )) ↔ ((P ∨Q) ∧ (P ∨ P ))1. ¬((P ∨ (Q ∧ P )) ↔ ((P ∨Q) ∨ (P ∨ P )))

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82 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

2. A = (P ∨ (Q ∧ P )) ∧ ¬((P ∨Q) ∨ (P ∨ P )) ou B = ¬(P ∨ (Q ∧ P )) ∧ ((P ∨Q) ∨ (P ∨ P )) R9, 13. P ∨ (Q ∧ P ) R1, 2 (em A)4. ¬((P ∨Q) ∨ (P ∨ P )) R1, 2 (em A)5. ¬(P ∨Q) R7, 46. ¬(P ∨ P ) R7, 47. ¬P R7, 58. ¬Q R7, 59. ¬P R7, 610. ¬P R7, 611. P (ramo fechado) ou (Q ∧ P ) R2, 312. Q (ramo fechado) R1, 1113. P (ramo fechado) R1, 1114. ¬(P ∨ (Q ∧ P )) R1, 2 (em B)15. (P ∨Q) ∨ (P ∨ P )) R1, 2 (em B)16. ¬P R7, 1417. ¬Q ∧ P R7, 1418. ¬Q R1, 1719. P R1, 1720. (P ∨Q) ou (P ∨ P ) R2, 1521. P (ramo fechado) ou Q (ramo fechado) R2, 2022. P (ramo fechado) ou P (ramo fechado) R2, 20Resp.: Tableaux fechado, portanto a fórmula é tautologia.

c)

(¬(¬P )) ↔ P1. ¬((¬(¬P )) ↔ P )2. (¬(¬P )) ∧ ¬P ou ¬(¬(¬P )) ∧ P R9, 13. (¬(¬P )) R1, 24. ¬P R1, 25. P (ramo fechado) R5, 36. ¬(¬(¬P )) R1, 27. P R1, 28. ¬P (ramo fechado) R5, 6Resp.: Tableaux fechada, portanto a fórmula é tautologia.

d)

{¬(P → Q) ↔ (P ∧ (¬ Q))}1. ¬(P → Q) ↔ (P ∧ (¬ Q)). ↙ ↘2. ¬(P → Q) ∧ (P ∧ (¬ Q)) (P → Q) ∧ ¬ (P ∧ (¬ Q)) R4,1.3. ¬(P → Q) ¬(P → Q) R1,2.4. (P ∧ (¬ Q)) (P ∧ (¬ Q)) R1,2.5. (P → Q) (P → Q) R1,2.6. ¬(P ∧ (¬ Q)) ¬(P ∧ (¬ Q)) R1,2.7. P P R8,3.8. ¬ Q ¬ Q R8,3.

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ELSEVIER Capítulo 7 83

9. P P R1,4.10. ¬ Q ¬ Q R1,4.. ↙ ↘ ↙ ↘11. ¬ P Q ¬ P Q R6,6.

e)

f)

g)

(P ∨Q) ↔ (¬P → Q)1. ¬((P ∨Q) ↔ (¬P → Q))2. (P ∨Q) ∧ ¬(¬P → Q) ou ¬(P ∨Q) ∨ (¬P → Q) R9, 13. (P ∨Q) R1, 24. ¬(¬P → Q) R1, 25. ¬P R8, 46. ¬Q R8, 47. P (ramo fechado)ou Q (ramo fechado) R2, 38. ¬(P ∨Q) R1, 29. (¬P → Q) R1, 210. ¬P R7, 811. ¬Q R7, 812. ¬(¬P ) ou Q (ramo fechado) R3, 913. P (ramo fechado) R5, 12Resp.: Tableaux fechado, portanto a fórmula é uma tautologia.

h)

(P ∨Q) ↔ ((P → Q) → Q)1. ¬(P ∨Q) ↔ ((P → Q) → Q)2. (P ∨Q) ∧ ¬((P → Q) → Q) ou ¬(P ∨Q) ∧ ((P → Q) → Q) R9, 13. (P ∨Q) R1, 24. ¬((P → Q) → Q) R1, 25. (P → Q) R8, 46. ¬Q R8, 47. ¬P ouQ (ramo fechado) R3, 58. P (ramo fechado) ou Q (ramo fechado) R2, 39. ¬(P ∨Q) R1, 210. ((P → Q) → Q) R1, 211. ¬P R7, 912. ¬Q R7, 913. ¬(P → Q) ouQ (ramo fechado) R3, 1014. P (ramo fechado) R1, 1315. ¬Q R1, 13Resp.: Tableaux fechado, portanto a fórmula é uma tautologia.

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84 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

i)

(P ∧Q) ↔ (P ↔ (P → Q))1. ¬((P ∧Q) ↔ (P ↔ (P → Q)))2. (P ∧Q) ∧ ¬(P ↔ (P → Q)) ou ¬(P ∧Q) ∧ (P ↔ (P → Q)) R9, 13. (P ∧Q) R1, 24. ¬(P ↔ (P → Q)) R1, 25. P R1, 36. Q R1, 37. P ∧ ¬(P → Q) ou ¬P ∧ (P → Q) R9, 48. P R1, 79. ¬(P → Q) R1, 710. P (ramo fechado) R8, 911. ¬Q (ramo fechado) R8, 912. ¬P R1, 713. (P → Q) R1, 714. ¬P (ramo fechado) ou Q (ramo fechado) R3, 1315. ¬(P ∧Q) R1, 216. (P ↔ (P → Q)) R1, 217. ¬P ou ¬Q R6, 1518. P ∧ (P → Q) ou ¬P ∧ ¬(P → Q) R4, 1619. P R1, 1820. P → Q R1.1821. ¬P ou Q R3, 2022. ¬P R1, 1823. ¬(P → Q) R1, 1824. P (ramo fechado) R8, 2325. ¬Q R8, 23Resp.: Tableaux fechado, portanto a fórmula é uma tautologia.

j) (P → Q) ↔ (¬P ∨ Q)

Demostração por tableaux semântico.

1. ¬((P → Q) ↔ (¬P ∨Q))↙ ↘

2. ¬(P → Q) ∧ (¬P ∨Q) (P → Q) ∧ ¬(¬(p ∨Q) R9.13. ¬(P → Q) (P → Q) R1.24. (¬P ∨Q) ¬(¬P ∨Q) R1.25. P ↙ ↘ R8.36. ¬Q ¬P Q R8.3, R3.37. ↙ ↘ ¬¬P ¬¬P R2.4, R7.48. ¬P Q ¬Q ¬Q

Fechado Fechado Fechado Fechado

Como o tableaux é fechado em todos os seus ramos, logo pelo Teorema da Correção, temosque ` e pelo Teorema da Completude, temos que ². cqd.

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ELSEVIER Capítulo 7 85

Demostração por resolução.Suponha H = (P → Q) ↔ (¬P ∨Q)Analisando a tabela verdade abaixo referente a fórmula H temos:

P Q P → Q ¬P ∨Q H ¬H

T T T T T F

T F F F T F

F T T T T F

F F T F T F

A partir da última coluna da tabela verdade acima, obtemos a forma clausal ¬Hc = ¬(P →Q) ↔ (¬P ∨Q).Logo:

¬Hc = (¬P ∨ ¬Q) ∧ (¬P ∨Q) ∧ (P ∨ ¬Q) ∧ (P ∨Q){¬P,¬Q}, {¬P,Q}, {P,¬Q}, {P, Q}

1.{¬P,¬Q}2.{¬P,Q}3.{P,¬Q}4.{P,Q}5.{¬P} Res.1,26.{P} Res.3,47.{} Res.5,6

Como a resolução é fechada, logo pelo Teorema da Correção temos que ` então pelo Teoremada Completude temos que ². cqd.

k) (P → Q) ↔ (P ∧ ¬Q)

Demostração por tableaux semântico.

1. ¬((P → Q) ↔ (P ∧ ¬Q)) ¬H↙ ↘

2. ¬(P → Q) ∧ (P ∧Q) (P → Q) ∧ ¬(P ∧ ¬Q) R9,13. ¬(P → Q) (P → Q) R2,14. (P ∧ ¬Q) ¬(P ∧ ¬Q) R2,15. P ↙ ↘ R2,4 , R6,46. ¬Q ¬P Q R2,4 , R6,47. P ¬P ¬P R8,3 , R3,38. ¬Q Q Q R8,3 , R3,3

Aberto Aberto Aberto

Como o tableaux é aberto em todos os seus ramos, logo pelo Teorema da Correção, temosque 0 e pelo Teorema da Completude, temos que 2. cqd.

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86 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Demostração por resolução.Suponha H = (P → Q) ↔ (P ∧ ¬Q)Analisando a tabela verdade abaixo referente a fórmula H temos:

Tabela 7.1.

P Q P → Q P ∧ ¬Q H ¬H

T T T F F T

T F F T F T

F T T F F T

F F T F F T

Como a tabela verdade em sua última coluna apresenta somente valores verdadeiros a partirde ¬H logo, não é possível extrair a forma clausal da fórmula ¬Hc. Portanto, a fórmula é umacontradição. cqd.

l)

m)

n)

o)

p) (P ∧Q) ↔ (Q ∧ P )

ResoluçãoP Q P ∧ Q ↔ Q wedge P ¬ HT T T T T FT F F T F FF T F T F FF F F T F F

¬HC = (¬P ∨ ¬Q) ∧ (¬P ∨Q) ∧ (P ∨ ¬Q) ∧ (P ∨Q)¬HC = {{¬P,¬Q}, {¬P,Q}, {P,¬Q}, {(P,Q}

1 {¬ P, ¬ Q}2 {¬P, Q}3 {P,¬Q}4 {P, Q}

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ELSEVIER Capítulo 7 87

5 {P} Res 3,46 {¬ P} Res 1,27 {} Res 5,6

q) (P ∨Q) ↔ (Q ∨ P )

ResoluçãoP Q P ∨ Q ↔ Q ∨ P ¬ HT T T T T FT F T T T FF T T T T FF F F T F F

¬HC = (¬P ∨ ¬Q) ∧ (¬P ∨Q) ∧ (P ∨ ¬Q) ∧ (P ∨Q)¬HC = {{¬P,¬Q}, {¬P,Q}, {P,¬Q}, {(P,Q}

1 {¬ P, ¬ Q}2 {¬P, Q}3 {P,¬Q}4 {P, Q}5 {P} Res 3,46 {¬ P} Res 1,27 {} Res 5,6

r) (P ∨Q) ↔ (Q ∨ P )

ResoluçãoP Q P ↔ Q ↔ Q ↔ P ¬ HT T T T T FT F F T F FF T F T F FF F T T T F

¬HC = (¬P ∨ ¬Q) ∧ (¬P ∨Q) ∧ (P ∨ ¬Q) ∧ (P ∨Q)¬HC = {{¬P,¬Q}, {¬P,Q}, {P,¬Q}, {(P,Q}

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88 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

1 {¬ P, ¬ Q}2 {¬P, Q}3 {P,¬Q}4 {P, Q}5 {P} Res 3,46 {¬ P} Res 1,27 {} Res 5,6

s)

H = ((P ∧ Q) ∧ P) ↔ (P ∧ (Q ∧ P))

1. ¬(((P ∧ Q) ∧ P) ↔ (P ∧ (Q ∧ P)) ¬ H

↙↘2. ¬((P ∧ Q) ∧ P) ∧ (P ∧ (Q ∧ P)) ((P ∧ Q) ∧ P) ∧ ¬(P ∧ (Q ∧ P)) r9,1

3. ¬((P ∧ Q) ∧ P) ((P ∧ Q) ∧ P) r1,2

4. (P ∧ (Q ∧ P)) ¬ (P ∧ (Q ∧ P) r1,2

Fechado Fechado

t)

H = ((P ∨Q) ∨ P ) ↔ (P ∨ (Q ∨ P ))

1. ¬(((P ∨Q) ∨ P ) ↔ (P ∨ (Q ∨ P ))) ¬H

↙↘2. ¬((P ∨Q) ∨ P ) ∧ (P ∨ (Q ∨ P )) ((P ∨Q) ∨ P ) ∧ ¬(P ∨ (Q ∨ P )) r9,1

3. ¬((P ∨Q) ∨ P ) ((P ∨Q) ∨ P ) r1,2

4. (P ∨ (Q ∨ P )) ¬(P ∨ (Q ∨ P )) r1,2

Fechado Fechado

u)

((P ↔ Q) ↔ P ) ↔ (P ↔ (Q ↔ P )) = H

1. ¬(((P ⇔ Q) ↔ P ) ↔ (P ↔ (Q ↔ P ))) ¬H

↙↘2. ¬((P ↔ Q) ↔ P ) ∧ (P ↔ (Q ↔ P )) ((P ↔ Q) ↔ P ) ∧ ¬(P ↔ (Q ↔ P )) r9,1

3. ¬((P ↔ Q) ↔ P ) ((P ↔ Q) ↔ P ) r1,2

4. (P ↔ (Q ↔ P )) ¬(P ↔ (Q ↔ P )) r1,2

Fechado Fechado

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ELSEVIER Capítulo 7 89

v) ((P → Q) ∧ (Q → P )) → (P → P )

Resolução

P Q P → Q ∧ Q → P → P → P ¬ HT T T T T T T FT F F F T T T FF T T F F T T FF F T T T T T F

¬HC = (¬P ∨ ¬Q) ∧ (¬P ∨Q) ∧ (P ∨ ¬Q) ∧ (P ∨Q)¬HC = {{¬P,¬Q}, {¬P,Q}, {P,¬Q}, {(P,Q}1 { ¬ P, ¬ Q}2 {¬P, Q}3 {P,¬Q}4 {P, Q}5 {P} Res 3,46 {¬ P} Res 1,27 {} Res 5,6

w)

x) ¬(¬P ∨ P ) = P ∧ ¬P

Resolução¬HC = {{P}, {¬P}}

1 {P}2 {¬ P}3 {} Res 1,2

y) ¬(P → P ) = ¬(¬P ∨ P ) = P ∧ ¬P

Resolução¬HC = {{P}, {¬P}}

89

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90 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

1 {P}2 {¬ P}3 {} Res 1,2

z)

aa)

bb)

cc)

dd)

ee)

ff) ((P ∧ Q) → P ) ↔ (P → (Q → P ))

Por tableaux

¬H = ¬(((P ∧Q) → P ) ↔ (P → (Q → P )))

1. ¬(((P ∧Q) → P ) ↔ (P → (Q → P ))) ¬H↙ ↘

2. ¬((P ∧Q) → P ) ∧ (P → (Q → P )) ((P ∧Q) → P ) ∧ ¬(P → (Q → P )) R9 1.3. ¬((P ∧Q) → P ) (P → Q) → P R1 2.4. P → (Q → P ) ¬(P → (Q → P )) R1 2.

↙ ↘5. (P ∧Q) ¬(P ∧Q) P R8 3. | R3 3.6. ¬P P P R8 3. | R8 4.

↙ ↘7. ¬P (Q → P ) ¬(Q → P ) ¬(Q → P ) R3 4. | R8 4.

aberto ↙ ↘8. ¬Q P Q Q R3 7. | R8 7.

aberto fechado9. ¬P ¬P R8 7.

fechado fechado

Contra exemplo:Utilizando o ramo aberto mais à esquerda, define-se uma interpretação I, tal que I[P ] = F , logoI[((P ∧Q) → P ) ↔ (P → (Q → P ))] = T

90

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ELSEVIER Capítulo 7 91

Por resolução

Construindo-se a tabela verdade

P Q ((P ∧Q) → P ) ↔ (P → (Q → P )) ¬(((P ∧Q) → P ) ↔ (P → (Q → P )))T T T FT F T FF T T FF F T F

Logo ¬Hc = (¬P ∨ ¬Q) ∧ (¬P ∨Q) ∧ (P ∨ ¬Q) ∧ (P ∨Q)¬Hc = {{¬P,¬Q}, {¬P, Q}, {P,¬Q}, {P, Q}}

1. {¬P,¬Q}2. {¬P,Q}3. {P,¬Q}4. {P,Q}5. {¬P, P} Res(1.,4.)6. {Q,¬Q} Res(2.,3.)7. {P,¬Q} Res(5.,4.)

gg) P → (Q → (P → P ))

Por tableaux

¬H = ¬(P → (Q → (P → P )))

1. ¬(P → (Q → (P → P ))) ¬H2. P R8 1.3. ¬(Q → (P → P )) R8 1.4. Q R8 3.5. ¬(P → P ) R8 3.6. P R8 5.7. ¬P R8 5.

fechado

Por resolução

¬Hc = ¬(¬P ∨ (¬Q ∨ (¬P ∨ P )))= P ∧Q ∧ P ∧ ¬P

¬Hc = {{P}, {Q}, {¬P}}

1. {P}2. {Q}

91

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92 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

3. {¬P}4. {} Res(1.,3.)

hh) P → (P ∨ Q), (P ∨ Q) → P

Por tableaux

H = ¬((P → (P ∨Q)) ∧ ((P ∨Q) → P ))

¬H = (P → (P ∨Q)) ∧ ((P ∨Q) → P )

1. (P → (P ∨Q)) ∧ ((P ∨Q) → P ) ¬H2. P → (P ∨Q) R1 1.3. (P ∨Q) → P R1 1.

↙ ↘4. ¬P (P ∨Q) R3 2.

↙ ↘ ↙ ↘5. ¬(P ∨Q) P ¬(P ∨Q) P R3 3.

fechado aberto6. ¬P ¬P R7 5.7. ¬Q ¬Q R7 5.

aberto fechado

Contra-exemplo:Utilizando o ramo aberto mais à esquerda, pode-se definir uma interpretação I, tal que I[G] = Fe I[P ] = F . Logo, I[¬((P → (P ∨Q)) ∧ ((P ∨Q) → P ))] = F

Por resolução

H = ¬((P → (P ∨Q)) ∧ ((P ∨Q) → P ))

¬H = (P → (P ∨Q)) ∧ ((P ∨Q) → P )

¬Hc = (¬P ∨ (P ∨Q)) ∧ (¬(P ∨Q) ∨ P )= (¬P ∨ P ∨Q) ∧ (¬P ) ∧ (¬Q ∨ P )

¬Hc = {{¬P, P, Q}, {¬P}, {¬Q,P}}

1. {¬P, P, Q}2. {¬P}3. {¬Q,P}4. {¬Q} Res(2.,3.)5. {¬P, P} Res(4.,1.)6. {¬P} Res(5.,2.)

92

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ELSEVIER Capítulo 7 93

ii)

jj)

kk)

ll)

textbfPor tableau:H = (P ∧ (P ∧ ¬P )) ↔ (P ∧ ¬P )

1. ¬((P ∧ (P ∧ ¬P )) ↔ (P ∧ ¬P )) ¬H↙ ↘

2. ¬(P ∧ (P ∧ ¬P )) ∧ (P ∧ ¬P ) (P ∧ (P ∧ ¬P )) ∧ ¬(P ∧ ¬P ) R9,13. ¬(P ∧ (P ∧ ¬P )) (P ∧ (P ∧ ¬P )) R1,24. (P ∧ ¬P ) ¬(P ∧ ¬P ) R1,25. P R1,46. ¬P R1,4

fechado ↙ ↘7. P ¬¬P R6,48. (P ∧ ¬P ) (P ∧ ¬P ) R1,39. P P R1,3

fechado10. P R1,811. ¬P R1,8

fechado

Como o tableau é fechado logo pelo teorema da correção temos que ` H, então pelo teoremada completude temos que |= H

Por resolução:Construindo a tabela verdade da fórmula temos abaixo:

P (P ∧ (P ∧ ¬P )) ↔ (P ∧ ¬P ) ¬(P ∧ (P ∧ ¬P )) ↔ (P ∧ ¬P )T T FF T F

A partir da terceira coluna da tabela verdade vamos obter a fórmula clausal ¬Hc, logo temos:¬Hc = ¬P ∧ P entao ¬Hc = { { P },{¬P } }Desenvolvendo a expansão por resolução temos:1.{ P }2.{ ¬P }3. {} Res(1,2).

Como a resolução é fechada logo pelo teorema da correção temos que ` H, então pelo teorema dacompletude temos que |= H.

93

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94 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

mm)

textbfPor resolução:Construindo a tabela verdade da fórmula temos abaixo:

P (P ∨ (P ∨ ¬P )) ↔ (P ∨ ¬P ) ¬((P ∨ (P ∨ ¬P )) ↔ (P ∨ ¬P ))T T FF T F

A partir da terceira coluna da tabela verdade vamos obter a fórmula clausal ¬Hc, logo temos:¬Hc = ¬P ∧ P entao ¬Hc = { { P },{¬P } }Desenvolvendo a expansão por resolução temos:1.{ P }2.{ ¬P }3. {} Res(1,2).

Como a resolução por expansão é vazia logo pelo teorema da correção temos que ` H, entãopelo teorema da completude temos que |= H.

nn)

textbfPor resolução:Construindo a tabela verdade da fórmula temos abaixo:

P (P ∨ (P ∧ ¬P )) ↔ P ¬((P ∨ (P ∧ ¬P )) ↔ P )T T FF T F

A partir da terceira coluna da tabela verdade vamos obter a fórmula clausal ¬Hc, logo temos:¬Hc = ¬P ∧ P entao ¬Hc = { { P },{¬P } }Desenvolvendo a expansão por resolução temos:1.{ P }2.{ ¬P }3. {} Res(1,2).

Como a resolução é fechada logo pelo teorema da correção temos que ` H, então pelo teorema dacompletude temos que |= H

oo)

pp)

qq)

rr)

((P∧¬ P)→ P)↔(P∨¬ P)

1. (((P ∧ ¬P ) → (P ∨ ¬P )) ∧ ((P ∨ ¬P ) → ((P ∧ ¬P ) → P )) Reescrevendo

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ELSEVIER Capítulo 7 95

2. ((P ∧ ¬P ) → (P ∨ ¬P )) R1, Linha 1

3. ((P ∨ ¬P ) → ((P ∧ ¬P ) → P)) R1,Linha 1

↙ ↘4. ¬((P ∧ ¬P ) → P ) (P ∨ ¬P ) R3,Linha 2

5. (P ∧ ¬P ) ↙ ↘ R8,Linha 4

6. ¬ P P ¬P R8,R2,Linha 4

7. P R1,Linha 5

8. ¬ P R1,Linha 5

↙ ↘9. ¬(P ∨ ¬P ) ((P ∧ ¬P ) → P ) R3,Linha 3

↙ ↘10. ¬ P ¬(P ∧ ¬P ) P R7, R3, Linha 9

11. ¬¬P ↙ ↘ R7,Linha 9

12. P ¬P ¬¬P R6,Linha 9

13. fechado fechado P R5,Linha 12

fechado

Método da resolução:

H=((P ∧ ¬P ) → P ) ↔ (P ∨ ¬P )

⇔ (((P ∧ ¬P ) → P ) → (P ∨ ¬P )) ∧ ((P ∨ ¬P ) → ((P ∧ ¬P ) → P ))

⇔ ((¬(P ∧ ¬P ) ∨ P ) → (P ∨ ¬P )) ∧ (¬(P ∨ ¬P ) ∨ (¬(P ∧ ¬P ) ∨ P ))

⇔ (¬(¬(P ∧ ¬P ) ∨ P ) ∨ (P ∨ ¬P )) ∧ (¬(P ∨ ¬P ) ∨ (¬(P ∧ ¬P ) ∨ P ))

⇔ ¬((¬P ∨ P ∨ P ) ∨ (P ∨ ¬P )) ∧ (¬(P ∨ ¬P ) ∨ (¬(P ∧ ¬P ) ∨ P ))

⇔ ¬(¬P ∨ P ∨ P ) ∧ ¬(P ∨ ¬P ) ∧ (¬(P ∨ ¬P ) ∨ (¬P ∨ P ∨ P ))

⇔ ¬(¬P ∨ P ∨ P ) ∧ ¬(P ∨ ¬P ) ∧ (P ∨ ¬P ) ∧ ¬(¬P ∨ P ∨ P )

¬Hc ={{¬P, P}, {¬P, P}, {¬P, P}, {¬P, P}}1. {¬P, P}2.{¬P, P}3.{¬P, P}4.{¬P, P}5. { } Res 1.,2.

Como foi demonstrado, tanto pelo método de resolução, quanto pelo método de tablauxsemântico a fórmula provou ser uma tautologia.Cqd.

95

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96 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

ss)

P ↔ ((P ∨ ¬P ) ↔ P )

1. ((P ∨ ¬P ) ↔ P ) ∧ (((P ∨ ¬P ) ↔ P ) → P )

2.P→ ((P ∨ ¬P ) ↔ P ) R1 Linha 1

3. ((P ∨ ¬P ) ↔ P ) → P R1 Linha 1

↙ ↘4. ¬((P ∨ ¬) ↔ P ) P R3 Linha 3

↙ ↘5.(¬(P ∨ ¬P ) ∧ P ) (P ∨ ¬P ) ∧ ¬P R9 Linha 4

6. (¬(P ∨ ¬P )) (P ∨ ¬P ) R1 Linha 5

7. P ¬P R1 Linha 5

↙ ↘8. ¬ P P ¬P R7,R2 Linha 6

9. ¬ ¬ P ↙ ↘ ↙ ↘10. ↙ ↘ ¬P ((P ∨ ¬P ) ↔ P ) ¬P ((P ∨ ¬P ) ↔ P )

13.¬P ((P ∨ ¬P ) ↔ P ) ↙ ↘ ↙ ↘↙ ↘

14.((P ∨¬P )∧P ) (¬(P ∨¬P )∧¬P ) ((P ∨¬P )∧P ) (¬(P ∨¬P )∧¬P ) ((P ∨¬P )∧P )(¬(P ∨ ¬P ) ∧ ¬P )

Completando a arvore, chegaremos a todos os ramos fechados, o que nós possibilita concluirque é uma tautologia.

Método da Resolução:

P ↔ ((P ∨ ¬P ) ↔ P )

⇔ (P → ((P ∨ ¬P ) ↔ P )) ∧ (((P ∨ ¬P ) ↔ P ) → P )

⇔ ¬P ∨ ((P ∨ ¬P ) ↔ P )) ∧ (¬((P ∨ ¬P ) ↔ P ) ∨ P )

⇔ ¬P ∨ ((((P ∨ ¬P ) → P ) ∧ (P → (P ∨ ¬P ))) ∧ (¬(P ∨ ¬P ) → P ) ∧ (P → (P ∨ ¬P ))

(¬P ∨ (¬(P ∨ ¬P ) ∨ P ) ∧ (¬P ∨ (P ∨ ¬P )) ∧ (((P ∨ ¬P ) ∧ ¬P ) ∧ (¬P ∨ (P ∨ ¬P ))

¬Hc ={{¬P, P}, {¬P, P}, {¬P, P}, {¬P, P}}1. {¬P, P}2.{¬P, P}3.{¬P, P}4.{¬P, P}5. { } Res 1.,2.

96

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ELSEVIER Capítulo 7 97

Como foi demonstrado, tanto pelo método de resolução, quanto pelo método de tablauxsemântico a fórmula provou ser uma tautologia.Cqd.

tt)

Exercício 3:

a)

1. ¬(P → Q) Reescrita

2. ¬P ∨Q Reescrita

3. P R8,1.

4. ¬Q R8,1.

↙ ↘5. ¬P Q R2,2.

fechado fechado

Como existe ramo fechado no tableau, o conjunto é satisfatível.

b)

1. P ∧Q Reescrita

2. ¬P ∧Q Reescrita

3. P R1,1.

4. Q R1,1.

5. ¬P R1,2.

6. Q R1,2.

fechado

Como existe ramo fechado no tableau, o conjunto é satisfatível.

c)

1. P ∧Q Reescrita

2. ¬P ∨Q Reescrita

3. P R1,1.

4. Q R1,1.

↙ ↘5. ¬P Q R2,2.

97

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98 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

fechado aberto

Como existe ramo fechado no tableau, o conjunto é satisfatível.

d)

e)

f)

g)

{P1 → P2, P2 ↔ P3, P3 ↔ P4, P4 → P1}Resolução{¬P1 ∨ P2, ¬P2 ∨ P3, ¬P3 ∨ P2, ¬P3 ∨ P4, ¬P4 ∨ P3, ¬P4 ∨ P1}{{¬P1, P2}, {¬P2, P3}, {¬P3, P2}, {¬P3, P4}, {¬P4, P3}, {¬P4, P1}}1.{¬P1, P2}2.{¬P2, P3}3.{¬P3, P2}4.{¬P3, P4}5.{¬P4, P3}6.{¬P4, P1}7.{¬P4, P2} res.(1, 6)8.{¬P1, P3} res.(1, 2)9.{¬P1, P4} res.(7, 8)10.{¬P1, P2} res.(7, 9)Resp.: Não há expansão fechada, então H não é satisfatível.

h)

{P1 → P2, P2 ↔ P3, P3 → P4, P1 ∧ ¬P4}{{P1, P2}, {P2, P3}, {¬P3, P2}, { P3, P4}, {P1}, {¬P4}}1.{¬P1, P2}2.{¬P2, P3}3.{¬P3, P2}4.{¬P3, P4}5.{P1}6.{¬P4}7.{¬P1, P3} res.(1, 2)8.{P3} res.(5, 7)9.{P4} res.(4, 8)10.{} Clusula vaziaResp.: Como a expansão por resolução é fechada, pois chegamos em uma cláusula vazia, o conjuntodas fórmulas é satisfatível.

98

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ELSEVIER Capítulo 7 99

i)

{P1 → P2, P2 → P3, P3 → P4, P1 ∨ ¬P4}{{¬P1, P2}, {¬P2, P3}, {¬P3, P4}, {P1, ¬P4}}1.{¬P1, P2}2.{¬P2, P3}3.{¬P3, P4}4.{P1, ¬P4}5.{P2, ¬P4} res.(1, 4)6.{P1, ¬P4} res.(2, 5)7.{P3, ¬P3} res.(3, 6)Resp.: Não há expansão fechada, então H não é satisfatível.

j)

{(P1 ∧ P2) → P3,¬ P1 → P4, P2 ∧ ¬ P3 ∧ ¬ P4 }

1. (P1 ∧ P2) → P32. ¬ P1 → P43. P2 ∧ ¬ P3 ∧ ¬ P44. P2 R1,3.5. ¬ P3 R1,3.6. ¬ P4 R1,3.. ↙ ↘7. P1 P4 R1,2.. ↙ ↘8. ¬(P1 ∧ P2) P3 R3,1.. ↙ ↘9. ¬P1 ¬P2 R6,8.A fórmula é satisfatível.

k)

{ P1 ∨ P2,P1 ∨ (P2 ∧ P3), P1 → P3 }

1. P1 ∨ P22. P1 ∨ (P2 ∧ P3)3. P1 → P3. ↙ ↘4. P1 P2 R2,1. ↙ ↘. ↙ ↘5. ¬ P1 P3 ¬ P1 P3 R3,3.. ↙ ↘. ↙ ↘6. P1 (P2 ∧ P3) P1 (P2 ∧ P3) R2,2..7. P2 P2 R1,6.8. P3 P3 R1,6.A fórmula é satisfatível.

99

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100 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

l)

{¬ P1 ∨ P2, P2 ∧ ¬ P3, P3 → P4, P5 ∨ ¬ P4, P1 ∧ ¬ P5}

1. ¬ P1 ∨ P22. P2 ∧ ¬ P33. P3 → P44. P5 ∨ ¬ P45. P1 ∧ ¬ P56. P2 R1,2.7. P3 R1,2.8. P1 R1,5.9. ¬ P5 R1,5.. ↙ ↘10. ¬ P3 P4 R3,3.. ↙ ↘11. ¬ P1 P2 R2,1.. ↙ ↘12. P5 ¬ P4 R2,5.A fórmula é satisfatível.

m)

{¬P2 → ¬P1, P2 ↔ P3, ¬P3, ¬P1}{{P2, ¬P1}, {¬P2, P3}, {¬P3, P2}, {¬P3}, {¬P1}}1.{P2, ¬P1}2.{¬P2, P3}3.{¬P3, P2}4.{¬P3}5.{¬P1}6.{¬P1, P3} res.(1, 2)7.{¬P2, P2} res.(2, 3)8.{¬P2} res.(4, 2)Resp.: Não há expansão fechada, então H não é satisfatível.

n)

{P1 ↔ P2, P2 ↔ P3,¬P3, ¬P1}{{¬P1, P2}, {¬P2, P1}, {¬P2, P3}, {¬P3, P2}, {¬P3}, {¬P1}}1.{¬P1, P2}2.{¬P2, P1}3.{¬P2, P3}4.{¬P3, P2}5.{¬P3}6.{¬P1}7.{¬P2} res.(2, 6)8.{P3,¬P3} res.(3, 4)

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ELSEVIER Capítulo 7 101

9.{¬P3} res.(4, 7)Resp.: Não há expansão fechada, então H não é satisfatível.

o)

{P2 → P1, ¬P2 → P1, P1}{{¬P2, P1}, {P2, P1}, {P1}}1.{¬P2, P1}2.{P2, P1}3.{P1}4.{P1} res.(1, 2)Resp.: Não há expansão fechada, então H não é satisfatível.

p)

q)

r)

s)

t)

u)

v)

(P → (Q → R)) ↔ ((P ∧Q) → R)P Q R Q → R P → (Q → R) P ∧ Q (P ∧ Q) → R H ¬ HT T T T T T T T FT T F F F T F T FT F T T T F T T FT F F T T F T T FF T T T T F T T FF T F F T F T T FF F T T T F T T FF F F T T F T T F

¬Hc = (¬P ∨ ¬Q ∨ ¬R) ∧ (¬P ∨ ¬Q ∨ R) ∧ (¬P ∨ Q ∨ ¬R) ∧ (¬P ∨ Q ∨ R) ∧ (P ∨ ¬Q ∨¬R) ∧ (P ∨ ¬Q ∨R) ∧ (P ∨Q ∨ ¬R) ∧ (P ∨Q ∨R)

101

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102 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

¬Hc = {{¬P,¬Q,¬R}, {¬P,¬Q,R}, {¬P,Q,¬R}, {¬P, Q,R}, {P,¬Q,¬R},{P,¬Q,R}, {P,Q,¬R}, {P, Q,R}}

1 {¬P,¬Q,¬R}2 {¬P,¬Q, R}3 {¬P, Q,¬R}4 {¬P, Q,R}5 {P,¬Q,¬R}6 {P,¬Q, R}7 {P, Q,¬R}8 {P, Q,R}9 {P, Q} Res 7,810 {P,¬ Q} Res 5,611 {P} Res 9,1012 { ¬ P, ¬ Q} Res 1,213 { ¬ P,Q} Res 3,414 {¬P} Res 12,1315 {} Res 11,14

w)

x)

(S → Q) ∧ (P ∨ ¬(S ∧ P )) ∧ S(¬S ∨Q) ∧ (P ∨ ¬S ∨ ¬P ) ∧ SHc = {{¬S, Q}, {P,¬S,¬P}, {S}}1 {¬S, Q}2 {P,¬S,¬P}3 {S}4 {P,¬P} Res 2,35 {Q} Res 1,3

Resposta: Não é possível encontrar {}, logo H e satisfatível.

É satisfatível, pois possui ramo fechado

y)

É satisfatível, pois possui ramo fechado

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ELSEVIER Capítulo 7 103

(Q ∧P ) ∧ (P ∨ ¬R) ∧ (¬Q ∨R)Q ∧P ∧ (P ∨ ¬R) ∧ (¬Q ∨R)Hc = {{Q}, {P}, {P,¬R}, {¬Q,R}}1 {Q}2 {P}3 {P,¬R}4 {¬Q,R}5 {¬R} Res 1,4

Resposta: Não é possível encontrar {}, logo H e satisfatível.

z)

aa)

bb)

Exercício 4:

a)

P = "José foi intimado"Q = "Flávia faltou ao serviço"R = "Um bilhete foi encontrado"

¬P ∨ (Q → R), P → ¬Q,R → QÉ satisfatível, pois possui ramo fechado

(¬P ∨ ¬Q ∨R) ∧ (¬P ∨ ¬Q) ∧ (¬R ∨Q)Hc = {{¬P,¬Q ∨R}, {¬P,¬Q}, {¬R,Q}}1 {¬P,¬Q ∨R}2 {¬P,¬Q}3 {¬R, Q}4 {¬P,¬R} Res 2,35 {¬P,¬Q} Res 1,4

Resposta: Não é possível encontrar {}, logo H e satisfatível.

103

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104 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

b)

P = "Casamento feliz"Q = "Noivos tem objetivos comuns"R = "Noivos cursam disciplinas em áreas comuns"S = "Há divórcio"

P ↔ Q,Q ↔ R, S ↔ ¬P, S ↔ ¬R

É satisfatível, pois possui ramo fechado

((P ↔ Q) ∧ (Q ↔ R) ∧ (S ↔ ¬P ) ∧ (S ↔ ¬R))(((P→ Q)∧(Q → P ))∧((Q → R)∧(R → Q))∧((S → ¬P )∧(¬P → S))∧((S → ¬R)∧(¬R → S)))

(((¬P ∨Q)∧(¬Q∨P ))∧((¬Q∨R)∧(¬R∨Q))∧((¬S∨¬P )∧(P ∨S))∧((¬S∨¬R)∧(R∨S)))

Hc = {{¬P, Q}, {¬Q, P}, {¬Q,R}, {¬R,Q}, {¬S,¬P}, {P, S}, {¬S,¬R}, {R,S}}

1 {¬P, Q}2 {¬Q,P} 3 {¬Q,R} 4 {¬R, Q} 5 {¬S,¬P} 6 {P, S} 7 {¬S,¬R} 8 {R, S} 9 {S, Q} Res 4,810 {S, R} Res 9,3Resposta: Não é possível encontrar {}, logo H e satisfatível.

c)

P = "Há pouco sangue na cena do crime"Q = "O matador é profissional"R = "Houve poucos ruídos no momento do crime"S = "A vítima estava toda ensaguentada"

P → Q,R → ¬P, S ∨ ¬R, P(¬P ∨Q) ∧ (¬R ∨ ¬P ) ∧ (S ∨ ¬R) ∧ PHc = {{¬P,Q}, {¬R,¬P}, {S,¬R}, {P}}1 {¬P, Q}2 {¬R,¬P}3 {S,¬R}4 {P}5 {Q} Res 1,46 {¬R} Res 2,4

104

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ELSEVIER Capítulo 7 105

Resposta: Não é possível encontrar {}, logo H e satisfatível.

É satisfatível, pois possui ramo fechado

d)

Exercício 5:

a)

b)

c)

P = Sr. Machado mora em CoromandelQ = Sr. Machado vive em minas

Prova:H = ((P → Q) ∧ P) → Q = ¬((P → Q) ∧ P) ∨ Q¬H = ((P → Q) ∧ P) ∧ ¬Q¬H = ((¬P ∨ Q) ∧ P) ∧ ¬Q

1. {¬P, Q}2. {P}3. {¬Q}4. {Q} Res. 1 e 25. {} Res. 3 e 4

Logo, o argumento é válido.

d)

P = Sr. Machado mora em CoromandelQ = Sr. Machado vive em minas

Prova:H = ((P → Q) ∧ P) → Q = ¬((P → Q) ∧ P) ∨ Q¬H = ((P → Q) ∧ P) ∧ ¬Q¬H = ((¬P ∨ Q) ∧ P) ∧ ¬Q

105

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106 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

1. {¬P, Q}2. {P}3. {¬Q}4. {Q} Res. 1 e 25. {} Res. 3 e 4

Logo, o argumento é válido.

e)

O argumento não é válido.

f)

g)

h)

i)

j)

k)

l)

P = "Lênin é comunista"Q = "Lênin é ateu"H = (P → Q) ∧ (Q → P )Por tableau:

1 ¬((P → Q) ∧ (Q → P )) ¬H2 ¬(P → Q) ¬(Q → P ) R6,1

↙ ↘3 P Q R8,24 ¬Q ¬P R8,2

aberto aberto

Como o Tableau é aberto logo argumento não é válido,ou seja, pelo teorema da correção 6`H,logo 6|=H.

Por resolução:Construindo a tabela verdade da fórmula temos abaixo:

106

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ELSEVIER Capítulo 7 107

P Q (P → Q) ∧ (Q → P ) ¬((P → Q) ∧ (Q → P ))T T T FT F F TF T F TF F T F

A partir da quarta coluna da tabela verdade vamos obter a fórmula clausal ¬Hc, logo temos:¬Hc = (¬P ∨ ¬Q) ∧ (P ∨Q) entao ¬Hc = { { ¬P,¬Q },{P, Q } }Desenvolvendo a expansão por resolução temos:1.{ ¬P,¬Q }2.{ P, Q }3.{ Q,¬Q} Res(1,2).

Como a expansão não foi vazia logo o argumento não é válido, ou seja, pelo teorema da correção6`H, logo 6|=H.

m)

P ="Houver economia de energia"Q ="Houver investimentos"R ="Haverá Apagão"(((P ∧Q) → ¬R) ∧ ¬P ) → (R → ¬Q))

Por tableau:

1.¬(((P ∧Q) → ¬R) ∧ ¬P ) → (R → ¬Q)) ¬H2. ((P ∧Q) → ¬R) ∧ ¬P ) R8,13. ¬(R → ¬Q) R8,14. R R8,35. ¬Q R8,36. (P ∧Q) → ¬R R1,27. ¬P R1,2

↙ ↘8. ¬(P ∧Q) ¬R R3,6

↙ ↘ fechado9. ¬P ¬Q R6,8

aberto aberto R6,8

Como o Tableau é aberto logo argumento não é válido,ou seja, pelo teorema da correção 6`H,logo 6|=H.

Por resolução:Construindo a tabela verdade da fórmula temos abaixo:

107

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108 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

P Q R (((P ∧Q) → ¬R) ∧ ¬P ) → (R → ¬Q)) ¬((((P ∧Q) → ¬R) ∧ ¬P ) → (R → ¬Q)))T T T T FT T F T FT F T T FT F F T FF T T F TF T F T FF F T T FF F F T F

A partir da quinta coluna da tabela verdade vamos obter a fórmula clausal ¬Hc, logo temos:¬Hc = (¬P ∨¬Q∨¬R)∧ (¬P ∨¬Q∨R)∧ (¬P ∨Q∨¬R)∧ (¬P ∨Q∨R)∧ (P ∨¬Q∨R)∧ (P ∨Q ∨ ¬R) ∧ (P ∨Q ∨R)entao ¬Hc = {{¬P,¬Q,¬R },{¬P,¬Q,R },{¬P,Q,¬R },{¬P,Q, R },{P,¬Q,R },{P, Q,¬R},{P, Q, R } }Desenvolvendo a expansão por resolução temos:1.{ ¬P,¬Q,¬R }2.{ ¬P,¬Q,R }3.{ ¬P, Q,¬R }4.{ ¬P, Q, R }5.{ P,¬Q,R }6.{ P, Q,¬R }7.{ P,¬Q,R }8.{ ¬P,¬Q } Res(1,2)9.{ ¬P, Q } Res(3,4)10.{ P,¬Q } Res(5,6)11.{ ¬P } Res(8,9)12.{ P, Q, R } Res(7,10)13.{ Q,R} Res(11,12)

Como a expansão não é vazia logo o argumento não é válido,ou seja, pelo teorema da correção6`H, logo 6|=H.

n)

P ="Fernandinho Ganhar as eleições"Q ="A corrupção aumentará"S ="Impunidade permanecer alta"(P → (R → Q) ∧ (P → R)) → (P → Q)Por Tableau:

1 ¬((P → (R → Q) ∧ (P → R)) → (P → Q)) ¬H2 (P → (R → Q) ∧ (P → R)) R8,13 ¬(P → Q) R8,14 P R8,35 ¬Q R8,36 P → (R → Q) R1,27 P → R R1,2

↙ ↘

108

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ELSEVIER Capítulo 7 109

8 ¬P R R3,7fechado ↙ ↘9 ¬P R → Q R3,6fechado ↙ ↘10 ¬R Q R3,911 fechado fechado

Como o tableau é fechado o argumento é válido, pois pelo teorema da correção `H, logo |=H.

Por resolução:Construindo a tabela verdade da fórmula temos abaixo:

P Q R ((P → (R → Q) ∧ (P → R)) → (P → Q)) ¬((P → (R → Q) ∧ (P → R)) → (P → Q))T T T T FT T F T FT F T T FT F F T FF T T T FF T F T FF F T T FF F F T F

A partir da quinta coluna da tabela verdade vamos obter a fórmula clausal ¬Hc, logo temos:¬Hc = (¬P ∨¬Q∨¬R)∧ (¬P ∨¬Q∨R)∧ (¬P ∨Q∨¬R)∧ (¬P ∨Q∨R)∧ (P ∨¬Q∨¬R)∧ (P ∨¬Q ∨R) ∧ (P ∨Q ∨ ¬R) ∧ (P ∨Q ∨R)entao ¬Hc = {{¬P,¬Q,¬R },{¬P,¬Q,R },{¬P, Q,¬R },{¬P, Q,R },{P,¬Q,¬R },{P,¬Q,R},{P, Q,¬R },{P, Q, R } }Desenvolvendo a expansão por resolução temos:1.{ ¬P,¬Q,¬R }2.{ ¬P,¬Q,R }3.{ ¬P, Q,¬R }4.{ ¬P, Q, R }5.{ P,¬Q,¬R }6.{ P,¬Q,R }7.{ P, Q,¬R }8.{ P,¬Q,R }9.{ ¬P,¬Q } Res(1,2)10.{ ¬P, Q } Res(3,4)11.{ P,¬Q } Res(5,6)12.{ P,¬Q } Res(7,8)13.{ ¬PR } Res(9,10)14.{ P} Res(11,12)15.{ } Res(13,14)

Como a expansão é vazia logo o argumento é válido,ou seja, pelo teorema da correção `H, logo|=H.

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110 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

o)

p)

q)

Exercício 6:

Exercício 7:

Suponha que existe uma prova de H por resolução. Logo, existe uma expansão por resoluçãofechada, a partir de ¬Hc onde ¬Hc é a forma clausal de ¬H. Neste caso,¬H equivale a ¬Hc

Portanto, H é tautologia ⇔ Hc é tautologia ou equivalentemente, ¬H é contraditória ⇔ Hc écontraditória.

Devemos demonstrar que se a expansão por resolução a partir de ¬Hc é fechada, então ¬Hc

é contraditória.

Logo, concluímos que ¬H é contraditória e H é tautologia.

Considere então que a expansão por resolução a partir de ¬HC é fechada. Suponha porabsurdo ∃ interpretação I tal que I[¬Hc]=T.

Como a regra da resolução mantém a validade, então o resultado de sua aplicação sobre ¬Hc

deve ser também uma fórmula cuja interpretação é igual a T.

Como a expansão é fechada, a última cláusula é vazia. Mas a cláusula vazia somente é obtidaaplicando a resolução a um conjunto do tipo {A,¬A}.

Isto significa que I[A ∧ ¬A] = T , ou seja, I[A]=T e I[¬A] = T o que é um aburdo.

Portanto, se I[¬Hc]=t, então obtemos um absurdo.

Logo, não existe interpretação I, tal que I[¬Hc]=T, isto é ∀ I, I[¬ Hc]=F. Conclui-se que¬Hc é tautologia e portanto que H é tautologia.

Nota. Uma demonstração mais rigorosa do teorema da correção deve usar indução finita.

Exercício 8:

a)

Verdadeira, pois a partir de um ramo aberto do tableau é possível determinar uma interpretação Ital que I[H] = F .

b)

Verdadeira. Se não existe tableau associado a ¬H com ramo fechado, então todo tableau tem ramoaberto, logo, pelo item a), H não é tautologia.

110

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ELSEVIER Capítulo 7 111

c)

Verdadeira. A justificativa é a mesma do item a).

d)

Falsa. Se existe tableau associado a ¬H com ramo fechado, isto não significa que não haja ramoaberto. Caso haja ramo aberto, então H não é tautologia.

e)

Verdadeira. Se existe tableau associado a ¬H com todos os ramos fechados, então tem-se umaprova de H utilizando tableau. Logo, pelo teorema da correção, ¬H é tautologia.

f)

Falsa. Como todo tableau associado a ¬H possui ramo aberto, então, H não é tautologia.

g)

Falsa. Se todo tableau associado a ¬H possui ramo aberto, então H não é tautologia. Mas isto nãosignifica que H não é contraditória.

h)

Falsa. se não existe tableau associado a ¬H com ramo fechado, então todos os ramos de todos ostableaux são abertos, Neste caso, sempre existe ramo aberto, logo H não é tautologia, podendo sersatisfatível ou contraditória.

i)

Verdadeira. Se existe tableau associado ¬H com todos os ramos abertos, então a partir de ¬H,utilizando o método do tableau para prova, não se chega a nenhuma contradição (o ramo fechadoé quem determina a contradição). Isto significa que ∀ int. I, I[¬H] = T não é uma afirmaçãocontraditória. Portanto ∀ int. I, I[¬H] = T, logo H é contraditória.

j)

Falsa. Se existe tableau associado a H com ramo fechado, pode ocorrer o caso em que todos osramos são fechados. Nesse caso, H é tautologia.

111

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112 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

k)

Falsa. Se existe tableau associado a H com todos os ramos fechados, então, pela mesma justificativado item e), H é tautologia.

l)

Falsa. Se todo tableau associado a H possui ramo fechado e aberto, então, devido à presença deramo aberto, H não é tautologia, podendo ser satisfatível, contraditória ou contigência.

m)

Verdadeira. Se toda expansão por resolução associada a ¬Hc é aberta, significa que não existeexpansão associada a ¬Hc fechada. Logo, não é possível obter uma contradição de I[¬Hc] = Tsendo I[Hc] = F isto é, Hc e H não são tautologias.

n)

Verdadeira. Se não existe expansão por resolução associada a ¬Hc fechada, significa que todas sãoabertas. Logo, pelo item m), H não é tautologia.

o)

Falsa. Se existe expansão por resolução associada a ¬Hc fechada, então existe uma prova porresolução de H. Logo, pelo teorema da correção H é tautologia.

p)

Se existe expansão por resolução associada a ¬Hc fechada, então H é tautologia.

Se ∃ exp. res.associada ¬Hc é fechada⇔ ` H⇔ ² H(T.Compl.)e(T.Corr.)⇔ I[H] é tautologia

Verdadeira. Se existe expansão por resolução associada a ¬Hc fechada, existe uma provade H por resolução. Logo, H é tautologia. (cqd.)

q)

Se existe expansão por resolução associada a Hc fechada, então H é contraditória

Se ∃ exp. res. associada ¬Hc é fechada⇔ ` H∃ exp. res. associada Hc ⇔ ` ¬H

⇔ ² ¬H(T.Compl.)e(T.Corr.)

Verdadeira. Se existe expansão por resolução associada a Hc fechada, então, conforme itemp) ¬H é tautologia. Logo, H é contraditória. (cqd.)

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ELSEVIER Capítulo 7 113

r)

Se toda expansão por resolução associada a Hc é aberta, então H é tautologia.

Se ∀ exp. res. associada Hc é aberta ⇒ ¬H não é tautologia

Falsa. Se toda expansão por resolução associada a Hc é aberta, então, ¬[H] não é tautologia.Isto não significa que H seja tautologia. (cqd.)

s)

Se não existe expansão por resolução associada a Hc fechada, então H é contraditória.

Se @ exp. res. associada Hc é fechada⇒ ∀ exp res. associada a Hc é aberta

Falsa. Se não existe expansão por resolução associada a Hc fechada, então todas são abertas.Logo, pelo item r), ¬H não é tautologia. Isto não significa que H seja contraditória. (cqd.)

Exercício 9:

Suponhamos que exista um processo de expansão que não termina, ou seja, é obtida uma árvoreinfinita. Como cada ramo da árvore é obtido utilizando alguma regra do sistema Tba em algumafórmula anterior não expandida, precisaríamos de alguma regra que mantivesse o tamanho dafórmula ou mesmo a aumtentasse. Com as regras R1, R2, R3, R5, R6, R7 e R8, diminuimos sempreo tamanho da fórmula. As fórmulas R4 e R9 nos dão fórmulas que serão reduzidas no próximopasso pela regra R1. Como as fórmulas da expansão sempre diminuem, não podemos obter umaárvore infinita a partir de H. Concluímos assim que a árvore obtida pela expansão no sistema Tba

é finita.

113

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Parte II

LÓGICA DE PREDICADOS

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8

A linguagem da Lógica de Predicados

Exercício 1:

a) Todo termo é uma fórmula?

Não. De acordo com a definição 8.4, uma fórmula da lógica de predicados é formada por átomos.Átomos, por sua vez, são formados pelo símbolo de verdade false e de símbolos de predicados e umtermo não é um átomo.

b) Todo literal é uma expressão?

Sim. Os literais são formados por átomos e de acordo com as definiçães 8.4 e 8.5, fórmulas sãoexpressões e todo átomo é uma fórmula.

c) Toda expressão é um literal?

Não. Uma expressão pode ser um termo ou uma fórmula. As expressões formadas por termos nãosão literais, pois, de acordo com a definição 8.7, literais são átomos e um termo não é um átomo.

Exercício 2:

a)

? (∀w)(∀z)(∀z1)(∀x)(∃y)((∀x)p(x, y, w, z) → (∀y)q(z, y, x, z1))? (∀w)(∀z)(∀z1)(∀x)(∃y)((∀x)p(x, y, w, z)? (∀x)p(x, y, w, z)? p(x,y,w,z)? (∀y)q(z, y, x, z1))? q(z,y,x,z1)? (∀w)(∀z)(∀z1)(∀x)(∃y)q(z, y, x, z1)

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118 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

b)

? (∀w)(∀z)(∀z1)(∀x)(∃y)((∀x)p(x, y, w, z) → (∀y)q(z, y, x, z1))? (∀w)(∀z)(∀z1)(∀x)(∃y)((∀x)p(x, y, w, z)? (∀x)p(x, y, w, z)? p(x,y,w,z)? (∀y)q(z, y, x, z1))? q(z,y,x,z1)? (∀w)(∀z)(∀z1)(∀x)(∃y)q(z, y, x, z1)? x? y? w? z? z1

Exercício 3:

a)

(∀x)p(x) ∨ (¬(∀x)q(x) → r(y))

b)

(∃z)(p(z) ↔ ¬q(y))

c)

(∃x)(∀x)(¬p(x))

Exercício 4:

a)

(∀x)(p(x) → q(x))

b)

(∀x)(p(x) → q(x)) → (∀z)q(z)

c)

((∃y)(∀z)p(z) ∧ r(z)) ∨ (∀x)q(x)

118

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ELSEVIER Capítulo 8 119

Exercício 5:

Exercício 6:

Exercício 7:

a)

Uma variável x ocorre ligada em E se x está no escopo de um quantificador (ex. E = (∀x)p(x)) ex ocorre livre se não for ligada (ex. E = p(x)).

b)

Uma variável x pode ocorrer livre e ligada ao mesmo tempo em uma fórmula E (ex. E = (∀x)p(x) →q(x)).

Exercício 8:

Exercício 9:

a)

Sim, as fórmulas fechadas não possuem símbolos livres.

b)

Não possui símbolos livres.

c)

Não, pois as variáveis ligadas e as variáveis dos quantificadores não são símbolos livres.

Exercício 10:

a)

b)

c)

8.1 Exercício 11:

a) H(∀x)p(x)

119

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120 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

b) p(a)

c) (∃x)(∃y)p(x, y), ou qualquer fórmula fechada.

120

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9

A semântica da Lógica de Predicados

Exercício 1:

a)

I[p(x, a)] = F e J [p(x, a)] = T

b)

I[p(x, a) ∧ p(x, f(x))] = F e J [p(x, a) ∧ p(x, f(x))] = T

c)

I[(∃y)p(y, x)] = T e J [(∃y)p(y, x)] = F

d)

I[(∀y)(p(y, a) ∨ p(f(y), y))] = T e J [(∀y)(p(y, a) ∨ p(f(y), y))] = F

e)

I[(∀x)(∃y)p(x, y)] = T e J [(∀x)(∃y)p(x, y)] = T

f)

I[(∃y)(∀x)p(x, y)] = T e J [(∃y)(∀x)p(x, y)] = T

g)

I[(∀x)(∃x)q(x)] = T e não é possível determinar a interpretação J .

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122 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

h)

I[(∃x)(∀x)q(x)] = F e não é possível determinar a interpretação J .

Exercício 2:

Exercício 3:

Observe que H implica G ⇔ (H → G) é tautologia.Vamos supor pro absurdo que H → G não é tautologia.

I[H → G] = F ⇔ I[H] = T e T [G] = F

paraI[H] = T temos :I[(∃x1)H1 → ((∃x2)H2 → (...))] = T⇔ I[(∃x1)Hx1] = T e I[(∃x2)Hx2 → (...)] = T⇔ ∃ d ∈ U,< x1 ← d > I[H1] = T e ∃ c ∈ U,< x2 ← c > I[H2] = T

para I[G] = F temos :I[(∀x1)...(∀x8)((H1 ∧ ... ∧H4) → H8)] = F⇔ I[(∀x1)...(∀x7)(H1 ∧ ... ∧H7)] = T e I[(∀x8)H8] = F⇔ ∀ d ∈ U,< x1 ← d > I[H1] = T e ...∀ c ∈ U,< x2 ← c > I[H8] = T e ∃ e ∈ U,< x8 ← e >I[H8] = F∴ ABSURDO!

Resposta: Comparando as afirmações podemos concluir que I[H → G] é tautologia.

Exercício 4:

a)

J[(∀ x)(∃ y) p(x,y,z,w) → (∀ z) p(z,b,y,x)]=F⇔ J[(∀ x)(∃ y) p(x,y,z,w)]=T e J[(∀ z) p(z,b,y,x)]=F⇔ ∀ d ∈ N; <x ←↩ d> J[(∃ y) p(x,y,z,w)]=T e ∃ c ∈ N; <z ←↩ c> J[p(z,b,y,x)]=F⇔ ∀ d ∈ N; ∃ e ∈ N;<y ←↩ e><x ←↩ d> J[p(x,y,z,w)]=T e ∃ c ∈ N; <z ←↩ c> J[p(z,b,y,x)]=F⇔ ∀ d ∈ N; ∃ e ∈ N; pj(d,e,zj ,wj)=T e ∃ c ∈ N; pj(c,bj ,yj ,xj)]=F⇔ ∀ d ∈ N; (d+e < zj+wj) é verdadeira e ∃ c ∈ N; (c+bj < yj+xj) é falsa.

b)

I[E]=F ⇔ ∀ d1 ∈ N, ∃ d3 ∈ N; <y ←↩ d3><x ←↩ d1> I[p(x,y,z,w)]=T e ∃ d2 ∈ N, ∀ d4 ∈ N; <y←↩ d4><z ←↩ d2> I[p(z,b,y,x)]=F⇔ ∀ d1 ∈ N, ∃ d3 ∈ N; (d1+d3 > 14) é verdadeira e ∃ d2 ∈ N, ∀ d4 ∈ N; (d2+7 < d4+9) é falsa.

I[(∀ x)(∃ y) p(x,y,z,w)]=T e I[(∀ z) p(z,b,y,x)]=F, logo I[E]=F.

122

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ELSEVIER Capítulo 9 123

Exercício 5:

a)

Seja i e J duas interpretações sobre os naturais tais queI[p(x, y, z)] = T ⇔ (xI + yI) > zII[z] = 5, I[x] = 5.J [p(x, y, z)] = T ⇔ (yI + yI) ≤ xII[z] = 0, I[x] = 5.

Neste caso, I[(∀x)(∃y)p(x, y, z)] = T e I[(∃y)(∀z)p(x, y, z)] = F . Logo,I[(∀x)(∃y)p(x, y, z) → (∃y)(∀z)p(x, y, z)] = F .Por outro lado, J [(∀x)(∃y)p(x, y, z)] = T e J [(∃y)(∀z)p(x, y, z)] = F .

Logo, J [(∀x)(∃y)p(x, y, z) → (∃y)(∀z)p(x, y, z)] = F . Demonstre, utilizando as definições, cadauma das igualdades.

b)

(∀x) p(x) ↔ (∃y) q(y)Seja I uma int. sobre os N.I[p(x)] = T ⇔ xI é par.I[q(y)] = T ⇔ yI é ímpar.

Neste caso, I[H] = F poisI[(∀x)p(x)] = F ⇔ ... ⇔ afirmativa verdadeira eI[(∃y)q(y)] = T ⇔ ... ⇔ afirmativa verdadeira.

Seja J uma int. sobre os N.J [p(x)] = T ⇔ xJ > 0J [q(y)] = T ⇔ yJ é ímpar

Neste caso J [H] = T .

c)

Exercício 6:

a) Quais os resultados informais das interprestações de H1, H2 e H3, onde I é umainterprestação sobre o conjunto dos números reais R, tal que:

I[a] = 0, I[q(x, y)] = T ⇔ xI < yI , I[p(x) = T ⇔ xI ] é um número primo, I[r] = ”=” (r éinterpretado como igualdade) e I[f ] = ∗ (f é interpretada como o produto).

H1 = (∀x)(∃y)(q(x, y) ∧ p(y))Os conjuntos dos números primos é infinito.

123

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124 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

H2 = (∀x)(q(a, x → (∃z)r(f(z, z), x))Todo número positivo tem raiz quadrada.

H3 = (∀x)(∀y)(¬r(x, a) → (∃z)r(f(x, z), y))Dados dois números reais x e y, se x 6= 0, entãoé possível dividir y por x.

b)

c)

d)

Exercício 7:

a)

I[(∀ x)(∀ y) H] = T= ⇔ ∀ d ∈ U, <x ← d> I[(∀y)H] = T > ⇔ ∀ d ∈ U, ∀ e ∈ U, <y ← e><x ← d> I[H] = T

b)

I[(∀x)(∀y)H] = F= ⇔ ∃ d ∈ U, <x ← d> I[(∀y)H] = F > ⇔ ∃ d ∈ U, ∃ e ∈ U, <y ← e><x ← d> I[H] = F

c)

I[(∀x)(∃y)H] = T = ⇔ ∀ d ∈ U, <x ← d> I[(∀y)H] = T > ⇔ ∀ d ∈ U, ∃ e ∈ U, <y ← e><x ←d> I[H] = T

d)

I[(∀x)(∃y)H] = F = ⇔ ∃ d ∈ U, <x ← d> I[(∀y)H] = F > ⇔ ∃ d ∈ U, ∀ e ∈ U, <y ← e><x ←d> I[H] = F

e)

I[(∃x)(∀y)H] = T = ⇔ ∃ d ∈ U, <x ← d> I[(∀y)H] = T > ⇔ ∃ d ∈ U, ∀ e ∈ U, <y ← e><x ←d> I[H] = T

f)

I[(∃x)(∀y)H] = F = ⇔ ∀ d ∈ U, <x ← d> I[(∀y)H] = F > ⇔ ∀ d ∈ U, ∃ e ∈ U, <y ← e><x ←d> I[H] = F

124

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ELSEVIER Capítulo 9 125

Exercício 8:

a)

I[p(x,y)]= 0 ≤ 4;J[p(x,y)]= 9 ≤ 4;

0 ≤ 4 6= 9 ≤ 4, que é uma afirmação verdadeira.

b)

I[(∀x)p(x, y)]⇔ ∀d ∈ N ; < x ← d > I[p(x, y)]⇔ ∀d ∈ N ; d ≤ 4

J[(∀x)p(x, y)]⇔ ∀c ∈ N ; < x ← c > J [p(x, y)]⇔ ∀c ∈ N ; c ≤ 4

∀d ∈ N ; d ≤ 4 = ∀c ∈ N ; c ≤ 4É uma afirmação verdade

c)

I[(∀y)p(x, y)]⇔ ∀d ∈ N ; < y ← d > I[p(x, y)]⇔ ∀d ∈ N ; 0 ≤ d

J[(∀y)p(x, y)]⇔ ∀c ∈ N ; < y ← c > J [p(x, y)]⇔ ∀c ∈ N ; 9 ≤ c

∀d ∈ N ; 0 ≤ d 6= ∀c ∈ N ; 9 ≤ cÉ uma afirmação verdade

Exercício 9:

a)

Seja I uma interpretação sobre o conjunto dos indivíduos.

I[p(x)] = T ⇔ xI é esforçado.

I[q(x)] = T ⇔ xI trabalha muito.

I[r(x)] = T ⇔ xI tem inspiração.

125

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126 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

I[s(x)] = T ⇔ xI é produtivo.

(∀x)(s(x) → p(x) ∧ q(x) ∧ r(x))

b)

Seja I uma interpretação sobre o conjunto das pessoas.

I[p(x)] = T ⇔ xI é homem

I[q(x)] = T ⇔ xI é mulher

I[r(x)] = T ⇔ xI é bonita, inteligente e sensível

I[s(x)] = T ⇔ xI prefere yI

(∀x)(∀y)(s(x, y) → (p(x) ∧ q(y) ∧ r(y))

c)

Seja I uma interpretação sobre o conjunto das pessoas.

I[a] = Pedro

I[p(x,y)] = T ⇔ xI é filho de yI

I[q(x)] = T ⇔ xI é linda e meiga

I[r(x)] = T ⇔ xI é mulher

(∀x)(∀y)((p(x, a) ∧ r(x)) → q(x))

d)

Seja I uma int sobre o conj das pessoasI[a]=IlmerioI[p(x,y)]=T ⇔ xi é filha de yiI[q(x)]=T ⇔ xi é aluno de CCI[r(x)]=T ⇔ xi é lindo(a) e inteligenteI[s(x,y)]=T ⇔ xi quer namorar yi

(∀x) (p(x,a) → r(x)) ∧ (∀x)(∀y)((p(x,a) ∧ q(y)) → s(y,x))

e)

Seja I uma int sobre o conj dos animaisI[p(x)]=T ⇔ xi é pássaroI[q(x)]=T ⇔ xi voa

(∃x) (p(x) → ¬ q(x))

126

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ELSEVIER Capítulo 9 127

f)

Seja I uma int sobre o conj das pessoasI[p(x)]=T ⇔ xi é políticoI[q(x)]=T ⇔ xi é honesto

(∀x) (p(x) → ¬ q(x))

g)

h)

i)

j)

Seja U = conjunto dos conjuntos e I [p(x,y)] = T ⇔ x contém y

¬(∃x) p(x, x)

k)

Seja U = conjunto dos macacos e I [p(x)] = T ⇔ x tem seu galho

(∀x) p(x)

l)

Seja U = conjunto das pessoas e I [p(x,y)] = T ⇔ x fere y com ferro

(∀x)(∃y) p(x, y) → (∃y) p(y, y)

127

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128 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

m)

Seja I uma interpretação sobre o conjunto de todas as pessoas. I[x] = “homem”, I[y] = “mulherda vida”, I[f ] = “vida”, I[q] = “viver envolvido” e I[p] = “ter valor”. A sentença pode ser pode serescrita como:

(∀x)(∀y)(q(x, y) → ¬p(f(x)))

n)

Seja I uma interpretação sobre o conjunto de todas as pessoas. I[p] = “amar”; I[p(x, y)] = T ⇔I[x] = “pessoa” e I[y] = “pessoa”. A sentença pode ser escrita como:

(∀x)(∀y)(¬q(x, x) → ¬p(x, y))

o)

Seja I uma interpretação sobre o conjunto de todas as patricinhas de Uberlândia. I[a] = “celular”,I[b] = “pele lisa”, I[c] = “cheiro de alface”, I[p] = “ir ao shopping”; I[p(x)] = T ⇔ I[x] = “patricinha”e I[q] = “ter”; I[q(x, y)] = T ⇔ I[x] = “patricinha”. A sentença pode ser escrita como:

(∀x)(p(x) → (q(x, a) ∧ q(x, b) ∧ q(x, c))

p)

q)

r)

s)

I[p(x)] = T ⇔ XI é tio do pedroI[q(x, y)] = T ⇔ XI é mais novo que YI

I[r(x, y)] = T ⇔ XI é irmão de YI

I[s(x)] = T ⇔ XI mora em israel

(∃y)(∃x)(p(x) ∧ q(x, y) ∧ r(x, y) ∧ s(x))

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ELSEVIER Capítulo 9 129

t)

I[a]=JamilI[p(x, y)] = T ⇔ XI admira YI

I[q(x, y)] = T ⇔ XI é irmã YI

I[r(x, y)] = T ⇔ XI cunhado YI

I[s(x, y)] = T ⇔ XI tio YI

I[p1(x, y)] = T ⇔ XI mora no líbano

(∃x)(p(a, x) ∧ (∃y)(q(x, y) ∧ (∃z)(r(y, z) ∧ s(z, a))) ∧ p1(x))

u)

v)

Os irmãos de Cláudio são amigos. Mas nem todo amigo de Faina é amigo de Cláudio e vice-versa.

Seja I uma interpretação sobre o conjunto das pessoas,I[a] = CláudioI[p(x, y)] = T ⇔ xI é irmão de yI .I[q(x)] = T ⇔ xI é gaúcho.I[r(x)] = T ⇔ xI torce pelo Grêmio.

(∃x)(p(x, a) ∧ q(x) ∧ r(x) ∧ r(a))

w)

x)

Autran é um bom pai e ama todos os seus filhos.

Seja I uma interpretação sobre o conjunto das pessoas,I[a] = AutranI[p(x)] = T ⇔ xI é um bom pai.I[q(x, y)] = T ⇔ xI é filho de yI .I[r(x, y)] = T ⇔ xI é amado por yI

(∀x)(p(a) ∧ q(x, a) ∧ r(x, a))

y)

Os filhos de Ana são os filhos de Nicolau. Ana ama seus filhos. Márcio é filho de Nicolau. Portanto,Ana ama Márcio.

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130 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Seja I uma interpretação sobre o conjunto das pessoas,I[a] = AnaI[b] = NicolauI[c] = MárcioI[p(x, y)] = T ⇔ xI é filho de yI .I[q(x, y)] = T ⇔ xI ama yI

(∀x)((p(x, a) → p(x, b)) ∧ (p(x, a) → q(x, a)) ∧ (p(c, b) → q(c, a))

z)

Os gatos e cachorros são animais domésticos

Seja I uma interpretação sobre um Conjunto de Animais

I[p(x)] = T ⇔ xI é gato

I[q(x)] = T ⇔ xI é cachorro

I[r(x)] = T ⇔ xI é um animal doméstico

(∀x)(p(x) → r(x)) ∨ (∀y)(q(y) → r(y))

aa)

Nenhum filho adolescente de Maria gosta de estudar.

Seja I uma interpretação sobre o Conjunto de filhos de Maria,

I[a]= Maria

I[r(x)] = T ⇔ xI é adolescente.

I[p(x, y)] = T ⇔ xI é filho de yI .

I[q(x)] = T ⇔ xI gosta de estudar.

(∀x)((p(x, a) ∧ r(x)) → ¬q(x))

bb)

Há pelo menos um cavalo branco

Seja I uma interpretação sobre um conjunto de cavalos

I[p(x)] = T ⇔ xI é branco

(∃x)p(x)

cc)

Seja I uma interpretação sobre o conjunto dos cavalos tal que

I[p(x)] = T ⇔ xI é branco. (∃x)¬p(x)

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ELSEVIER Capítulo 9 131

dd)

Seja I uma interpretação sobre o conjunto dos homens e dos vegetais tal que

I[p(x)] = T ⇔ xI é homem.

I[q(x)] = T ⇔ xI é mamífero.

I[r(x)] = T ⇔ xI é tomate.

I[s(x)] = T ⇔ xI é vegetal.

(∀x)(p(x) → q(x)) ∧ (∀y)(r(y) → s(y))

ee)

Seja I uma interpretação sobre o conjunto dos homens tal que

I[p(x)] = T ⇔ xI é feliz.

(∃x)p(x) ∧ (∃x)¬p(x)

ff)

Se alguém não ama ninguém, todos não amam todos.

Seja I uma interpretação sobre um conjunto de pessoas

I[p(x, y)] = T ⇔ xI ama yI .

(∃x)(∀y)¬p(x, y) → (∀x)(∀y)¬p(x, y)

gg)

Se todos nao amam todos, não existe alguém que não ame alguém.

Seja I uma interpretação sobre um conjunto de pessoas

I[p(x, y)] = T ⇔ xI ama yI .

(∀x)(∀y)¬p(x, y) → (∀x)(∃y)p(x, y)

Exercício 10:

a)

Todo homem é mortal

Seja I uma interpretação sobre o conjunto de pessoas do mundo.

I[p(x)] = T ⇔ xI é mortal

(∀x)p(x)

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132 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

b)

Não é possível representar, pois possivelmente é considerado apenas na lógica Modal.

c)

Não é possível representar, pois o "tempo" não é considerado na Lógica de Predicados Clássica.

d)

Seja I uma interpretação sobre o conjunto dos alunos de Ciência da Computação.I[p(x, y) = T ⇔ xI admira yI .(∀x)(∃y)p(x, y)

e)

Seja I uma interpretação sobre o conjunto de alunos da minha turma, tal que, I[p(x,y)]=T ⇔ xi

não gosta de yi.(∃ x)(∀ y) p(x,y)

f)

Seja I uma interpretação sobre o conjunto de alunos de C.C., tal que I[p(x,y)]=T ⇔ yi detesta xi.(∃ x)(∀ y) p(x,y)

g)

Não é possível representar "necessariamente"na lógica de predicados.

h)

Não é possível representar, pois o "tempo" não é considerado na lógica de predicados clássica.

i)

Não é possível representar, pois a quantificação "quase todo" não é considerada na Lógica dePredicados.

j)

Não é possível representar, pois o "tempo" não é considerado na Lógica de Predicados Clássica.

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ELSEVIER Capítulo 9 133

k)

Toda regra tem exceção.Suponha uma interprestação sobre os funcionários da Algar.i[px, y] = T , se xI é regra e yI é exeção.(∀x)(∃y)p(x, y)

l)

Quase todo funcionário da Algar é um talento.Suponha uma interprestação sobre os funcionários da Algar.I[p(x)] = T se x é funcionário.I[q(x)] = T se x é um talento.(∀x)p(x) → (∃x)(q(x)

m)

Poucos funcionários da Algar não são empreendedores.Suponha uma interprestação sobre os funcionários da Algar.I[p(x)] = T se x é funcionário.I[q(x)] = T se x é empreendedor.(∀x)(p(x) → (∃x)(¬q(x))

n)

O presidente da Algar é admirado por seus colaboradores. Suponha uma interprestação sobre osfuncionários da Algar.I[p(x)] = T se x é funcionário.I[a] = T se a é presidente.I[q] = T se q é admira.(∀x)(p(x) ∧ q(x, a))

133

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10

Propriedades semânticas da Lógica de Predicados

Exercício 1:

a)

H equivale a G = ⇔ ∀I, I[H] = I[G]⇔ ∀I, {I[H] = T ⇔ I[G] = T}I[H] = T = ⇔ I[(∀x)(∀y)p(x,y,z)] = T⇔ ∀ d ∈ U, <x ← d> I[(∀y)p(x,y,z)] = T⇔ ∀ d ∈ U, ∀ e ∈ U, <y ← e><x ← d> I[p(x,y,z)] = T⇔ ∀ e ∈ U, ∀ d ∈ U, <x ← d><y ← e> I[p(x,y,z)] = T⇔ ∀ e ∈ U, <y ← e> I[(∀x)p(x,y,z)] = T⇔ I[(∀y)(∀x)p(x,y,z)] = T⇔ I[G] = T

b)

H equivale a G = ⇔ ∀I, I[H] = I[G]⇔ ∀I, {I[H] = T ⇔ I[G] = T}I[H] = T = ⇔ I[(∃x)(∃y)p(x,y,z)] = T⇔ ∃ d ∈ U, <x ← d> I[(∃y)p(x,y,z)] = T⇔ ∃ d ∈ U, ∃ e ∈ U, <y ← e><x ← d> I[p(x,y,z)] = T⇔ ∃ e ∈ U, ∃ d ∈ U, <x ← d><y ← e> I[p(x,y,z)] = T⇔ ∃ e ∈ U, <y ← e> I[(∃x)p(x,y,z)] = T⇔ I[(∃y)(∃x)p(x,y,z)] = T⇔ I[G] = T

c)

H equivale a G = ⇔ ∀I, I[H] = I[G]⇔ ∀I, {I[H] = T ⇔ I[G] = T}I[H] = T = ⇔ I[¬(∃x)p(y)] = T⇔ I[(∃x)p(y)] = F

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136 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

⇔ ∀ d ∈ U, <y ← d> I[p(y)] = F⇔ ∀ d ∈ U, <y ← d> I[¬p(y)] = T⇔ I[(∀y)¬p(y)] = T⇔ I[G] = T

d)

H = (∃ x)p(x)G = (∃ y)p(y)I[H] = T ⇔ I[(∃x)p(x)] = T⇔ ∃d ∈ U ; < x ← d > I[p(x)] = T⇔ ∃d ∈ U ; pi(d) = T⇔ ∃d ∈ U ; < y ← d > I[p(y)] = T⇔ I[(∃y)p(y)] = T⇔ I[G] = T

Logo H equivale a G

e)

H = (∀ x)p(x)G = (∀ y)p(y)I[H] = T ⇔ I[(∀x)p(x)] = T⇔ ∀d ∈ U ; < x ← d > I[p(x)] = T⇔ ∀d ∈ U ; pi(d) = T⇔ ∀d ∈ U ; < y ← d > I[p(y)] = T⇔ I[(∀y)p(y)] = T⇔ I[G] = T

Logo H equivale a G

f)

H = (∀ x)(∀ x)p(x)G = (∀ x)p(x)I[H] = T ⇔ I[(∀x)(∀x)p(x)] = T⇔ ∀d ∈ U ; < x ← d > I[(∀x)p(x)] = T⇔ ∀d ∈ U ; ∀c ∈ U ; < x ← c >< x ← d > I[p(x)] = T⇔ ∀d ∈ U ; ∀c ∈ U ; pi(c) = T⇔ ∀c ∈ U ; pi(c) = T⇔ ∀c ∈ U ; < x ← c > I[p(x)] = T⇔ I[(∀x)p(x)] = T⇔ I[G] = T

Logo H equivale a G

136

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ELSEVIER Capítulo 10 137

Exercício 2:

a)

Suponha por contradição, que H não é válida. Logo, por definição, existe uma interpretação I sobreum dominio U, tal que I[H] = F.

I[H] = F ⇔ I[(∀x)p(x) → p(a)] = F

⇔ I[(∀x)p(x)] = T e I[p(a)] = F

⇔ ∀ d ε U; <x ← d> I[p(x)] = T e I[p(a)] = F

⇔ ∀ d ε U; pI(d) = T e pI(a) = F

b)

Suponha por contradição, que H não é válida. Logo, por definição, existe uma interpretação I sobreum dominio U, tal que I[H] = F.

I[H] = F ⇔ I[p(a) → (∃x)p(x)] = F

⇔ I[p(a)] = T e I[(∃x)p(x)] = F

⇔ ∀ d ε U; <x ← d> I[p(x)] = F e I[p(a)] = T

⇔ ∀ d ε U; pI(d) = F e pI(a) = T

Exercício 3:

H = (∀x)(¬(∀y)q(x, y)) → (¬(∀y)q(y, y))I[H]=F ⇔ I[(∀x)(¬(∀y)q(x, y)) → (¬(∀y)q(y, y))] = F⇔ I[(∀x)(¬(∀y)q(x, y))]=T e I[¬(∀y)q(y, y)] = F⇔ ∀ d ∈ U; <x←d> I[¬ (∀ y) q(x,y)]=T e I[(∀ y) q(y,y)] = T⇔ ∀ d ∈ U; <x←d> I[(∀ y) q(x,y)]=F e ∀ c ∈ U; <y←c> I[q(y,y)] = T⇔ ∀ d ∈ U; ∃ e ∈ U; <y←e> <x←d> I[q(x,y)]=F e ∀ c ∈ U; <y←c> I[q(y,y)] = T⇔ ∀ d ∈ U; ∃ e ∈ U; qi(d,e) = F e ∀ c ∈ U; qi(c,c)=T

Seja por exemplo, uma interpretação sobre o conjunto dos números naturais, onde:I[q(x,y)] = T ⇔ xi = yi∀ d ∈ U; ∃ e ∈ U; d 6= e e ∀ c ∈ U; c = cEsta afirmação é verdadeira, logo a interpretação que torna H falsa, portanto H não é válida.

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138 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Exercício 4:

a)

b)

c)

d)

Falsa.Seja U = conjunto dos números naturais e I [p(x,y)] = T ⇔ y é sucessor de x

e)

Falsa. Análoga à resposta da letra d).

f)

Seja H = (∃x) (p(x) → r(x)) e G = (∀x) (p(x) → (∃x) (r(x)

I[H] = F ⇔ I[(∃x) (p(x) → r(x))] = F⇔ ∀ d ∈ U, <x ← d> I[(p(x) → r(x)] = F⇔ ∀ d ∈ U, <x ← d> I[(p(x)] = T e I[(r(x)] = F⇔ ∀ d ∈ U, <x ← d> I[(p(x)] = T e ∀ d ∈ U, <x ← d> I[(r(x)] = F⇔ I[(∀x) (p(x)] = T e I[(∃x) (r(x)] = F⇔ I[G] = F.

Logo I[H] = F ⇔ I[G] = F, e assim pelo lema 10.2 (pag. 185), I[H] = I[G]. Dessa formaconcluímos que H equivale a G.

g)

(∀x)(p(x) ∨ r(x)) → ((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x))

Por definição, (∀x)(p(x) ∨ r(x)) → ((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x)) é válida se, e somente se, ∀ int. I,I[(∀x)(p(x) ∨ r(x)) → ((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x))] = T

Mas, (∀x)(p(x) ∨ r(x)) implica ((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x)) se, e somente se, ∀ int. I, se I[(∀x)(p(x) ∨r(x))] = T , então I[((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x))] = T

Então, seja uma int. I, sobre um domínio U ; I[(∀x)(p(x) ∨ r(x))] = T .

I[(∀x)(p(x) ∨ r(x))] = T ⇔ ∀d ∈ U ; < x ← d > I[(p(x) ∨ r(x)] = T⇔ ∀d ∈ U ;< x ← d > I[p(x)] = T e/ou

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ELSEVIER Capítulo 10 139

< x ← d > I[r(x)] = T⇔ ∀d ∈ U ;< x ← d > I[p(x)] = T e/ou∀d ∈ U ; < x ← d > I[r(x)] = T

⇒ I[(∀x)p(x)] = T ou I[(∀x)r(x)] = T⇔ I[(∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x)] = T

Portanto, se (∀x)(p(x)∨r(x)) implica ((∀x)p(x)∨(∀x)r(x)), então I[(∀x)(p(x)∨r(x)) → ((∀x)p(x)∨(∀x)r(x))] = T , ou seja, (∀x)(p(x) ∨ r(x)) → ((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x)) é válida.

h)

((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x)) → (∀x)(p(x) ∨ r(x))

Por definição, ((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x)) → (∀x)(p(x) ∨ r(x)) é válida se, e somente se, ∀ int. I,I[((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x)) → (∀x)(p(x) ∨ r(x))] = T

Mas, ((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x)) implica (∀x)(p(x) ∨ r(x)) se, e somente se, ∀ int. I, se I[((∀x)p(x) ∨(∀x)r(x))] = T , então I[(∀x)(p(x) ∨ r(x))] = T

Então, seja uma int. I, sobre um domínio U ; I[((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x))] = T

I[((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x)] = T ⇔ I[(∀x)p(x)] = T e/ou I[(∀x)r(x)] = T⇔ ∀d ∈ U ; < x ← d > I[p(x)] = T e/ou∀d ∈ U ; < x ← d > I[r(x)] = T

⇔ ∀d ∈ U ; < x ← d > I[p(x)] e/ou< x ← d > I[r(x)] = T

⇒ ∀d ∈ U ; < x ← d > I[p(x)] ou< x ← d > I[r(x)] = T

⇔ I[(∀x)(p(x) ∨ r(x))] = T

Portanto, se ((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x)) implica (∀x)(p(x) ∨ r(x)), então I[((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x)) →(∀x)(p(x) ∨ r(x))] = T , ou seja, ((∀x)p(x) ∨ (∀x)r(x)) → (∀x)(p(x) ∨ r(x)) é válida.

i)

(∃x)(p(x) ↔ r(x)) → ((∃x)p(x) ↔ (∃x)r(x))

Por definição, (∃x)(p(x) ↔ r(x)) → ((∃x)p(x) ↔ (∃x)r(x)) é válida se, e somente se, ∀ int. I,I[(∃x)(p(x) ↔ r(x)) → ((∃x)p(x) ↔ (∃x)r(x))] = T

Mas, (∃x)(p(x) ↔ r(x)) implica ((∃x)p(x) ↔ (∃x)r(x)) se, e somente se, ∀ int. I, se I[(∃x)(p(x) ↔r(x))] = T , então I[((∃x)p(x) ↔ (∃x)r(x))] = T

Então, seja uma int. I, sobre um domínio U ; I[(∃x)(p(x) ↔ r(x))] = T

I[(∃x)(p(x) ↔ r(x))] = T ⇔ ∃d ∈ U ;< x ← d > I[p(x) ↔ r(x)] = T⇔ ∃d ∈ U ; < x ← d > I[p(x)] é igual a < x ← d > I[r(x)]⇔ ∃d ∈ U ; < x ← d > I[p(x)] é igual a ∃d ∈ U ; < x ← d > I[r(x)]

139

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140 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

⇒ ∃d ∈ U ; < x ← d > I[p(x)] = T é igual a∃d ∈ U ; < x ← d > I[r(x)] = T

⇔ I[(∃x)p(x)] = T é igual I[(∃x)r(x)] = T⇔ I[(∃x)p(x)] = I[(∃x)r(x)] = T⇔ I[(∃x)p(x) ↔ (∃x)r(x)] = T

Portanto, se (∃x)(p(x) ↔ r(x)) implica ((∃x)p(x) ↔ (∃x)r(x)), então I[(∃x)(p(x) ↔ r(x)) →((∃x)p(x) ↔ (∃x)r(x))] = T , ou seja, (∃x)(p(x) ↔ r(x)) → ((∃x)p(x) ↔ (∃x)r(x)) é válida.

j)

k)

l)

m)

n)

o)

p)

Seja uma interpretação I sobre o domínio U , tal que I[H] = F

I[H] = F ⇔ I[(∀y)p(y) → (∀x)p(x)] = F⇔ I[(∀y)p(y)] = T e I[(∀x)p(x)] = F⇔ ∀d ∈ U,< y ← d > I[p(y)] = T e ∃s ∈ U,< x ← s > I[p(x)] = FLogo, se I[H] = F , então H é tautologia e é válida.

q)

Seja uma interpretação I, sobre um domínio U, tal que I[H] = FI[H] = F ⇔ I[(∃x)p(x) → p(x)] = F⇔ I[(∃x)p(x)] = T e I[p(x)] = FLogo, se I[H] = F , então H é tautologia e é válida.

r)

Seja uma interpretação I, sobre um domínio U, tal que I[H] = FI[H] = F ⇔ I[(∀x)p(x) → p(x)] = F⇔ I[(∀x)p(x)] = T e I[p(x)] = FLogo, se I[H] = F , então H é tautologia e é válida.

140

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ELSEVIER Capítulo 10 141

s)

I[H]=F ⇔ I[p(x)]→(∃ x)p(x)]=F

⇔ I[p(x)]=T e I[(∃ x)p(x)]=F

⇔ I[p(x)] = T e ∀ d ∈ D, <x ← d> I[p(x)]=F

⇔ ∀ d ∈ D pI(xI) = T e pI(d) = F

A afirmação acima é falsa. Logo a suposição inicial é falsa, o que significa que I[H] = T.

Exercício 5:

a)

Sim. Fazendo H = p(y) e G = p(y)

Fazendo A = (∀x)(H → G)

Fazendo B = (∃x)(H → G)

A ↔ B ⇔ ∀ int I, I[A]=I[B]

⇔ ∀ int. I, I[A]=F ⇔ I[B]=F

Mas I[A]=F ⇔ I[(∀x)(H → G)] = F

⇔ I[(∀x)(p(y) → p(y))] = F

⇔ ∃d ∈ D;< x ← d > I[p(y)] = Te < x ← d > I[p(y)] = F

⇔ ∃ d ∈ D; pI(yI)=T e pI(yI)=F

Afirmação Falsa logo I[A]=T

I[B] = F ⇔ I[(∃)(H → G)] = F

⇔ ∀d ∈ D;< x ← d > I[H]=T e < x ← d > I[G]=F

⇔ ∀d ∈ D;< x ← d > I[p(y)]=T e < x ← d > I[p(y)]=F

⇔ ∀d ∈ D; pI(yI)=T e pI(yI)=F

A afirmação acima é falsa, logo, I[B]=T

Como I[A] = I[B], então I[H] = T

b)

Sim basta fazer H = true e G=p(x).

141

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142 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Exercício 6:

Exercício 7:

a)

(∀x̆)G e G

(∀x̆) equivale a G ⇔ para toda interpretaçao I, I[(∀x)G] = I[G].

Mas, I[(∀x)G] = I[G] ⇔ {I[(∀x)G] = T ⇔ I[G] = T}

I[(∀x)G] = T ⇔ ∀d ∈ U ;< x ← d > I[G] = T

⇔ ∀d ∈ U ; I[G] = T (Como x não ocorre livre em G)

⇔ I[G] = T

b)

(∃x̌)G e G

((∃x)G) equivale a G ⇔ para toda interpretaçao I, I[(∃x)G] = I[G].

Mas, I[(∃x)G] = I[G] ⇔ {I[(∃x)G] = T ⇔ I[G] = T}I[(∃x)G] = T ⇔ ∃d ∈ U ; < x ← d > I[G] = T

⇔ ∃d ∈ U ; I[G] = T (Como x não ocorre livre em G)

⇔ I[G] = T

c)

(∀x̌)(H ∧G) e ((∀x̌)H ∧G)

E1 = (∀x)(H ∧G)

E2 = ((∀x)H ∧G)

E1 equivale E2 ⇔ para toda interpretação I, I[E1] = I[E2].

Mas, I[E1] = I[E2] ⇔ {I[E1] = T ⇔ I[E2] = T}I[E1] = T ⇔ I[(∀x)(H ∧G)] = T

⇔ ∀d ∈ U ;< x ← d > I[H ∧G] = T

⇔ ∀d ∈ U ;< x ← d > I[H] = T e < x ← d > I[G] = T

⇔ ∀d ∈ U ;< x ← d > I[H] = T e I[G] = T (Como x não ocorre livre em G)

⇔ I[(∀x)H] = T e I[G] = T

⇔ I[E2] = T

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ELSEVIER Capítulo 10 143

d)

(∃x̌)(H ∧G) e ((∃x̌)H ∧G)

E1 = ((∃x)H ∧G)

E2 = (∃x)(H ∧G)

E2 equivale E1 ⇔ para toda interpretação I, I[E0] = I[E1].

Mas, I[E2] = I[E1] ⇔ {I[E2] = T ⇔ I[E7] = T}I[E1] = T ⇔ I[(∃x)(H ∧G)] = T

⇔ ∃d ∈ U ;< x ← d > I[H ∧G] = T

⇔ ∃d ∈ U ;< x ← d > I[H] = T e < x ← d > I[G] = T

⇔ ∃d ∈ U ;< x ← d > I[H] = T e I[G] = T (Como x não ocorre livre em G)

⇔ I[(∃x)H] = T e I[G] = T

⇔ I[E1] = T

e)

(∀x̌)(H ∨G) e ((∀x̌)H ∨G)

E1 = ((∀x)H ∨G)

E2 = (∀x)(H ∨G)

E2 equivale E1 ⇔ para toda inperpretação I, I[E2] = I[E1].

Mas, I[E2] = I[E1] ⇔ {I[E2] = F ⇔ I[E1] = F}I[E2] = F ⇔ I[(∀x)(H ∨G)] = F

⇔ ∃d ∈ U ; < x ← d > I[H ∨G] = F

⇔ ∃d ∈ U ; < x ← d > I[H] = F e < x ← d > I[G] = F

⇔ ∃d ∈ U ; < x ← d > I[H] = F e I[G] = F (Como x não ocorre livre em G)

⇔ I[(∀x)H] = F e I[G] = F

⇔ I[E1] = F

f)

(∃x̌)(H ∨G) e ((∃x̌)H ∨G)

E1 = ((∃x̌)H ∨G)

E2 = (∃x̌)(H ∨G)

E2 equivale E1 ⇔ para toda interpretação I, I[E2] = I[E1].

Mas, I[E2] = I[E1] ⇔ {I[E2] = F ⇔ I[E1] = F}I[E2] = F ⇔ I[(∃x̌)(H ∨G)] = F

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144 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

⇔ ∀d ∈ U ; < x ← d > I[H ∨G] = F

⇔ ∀d ∈ U ; < x ← d > I[H] = F e < x ← d > I[G] = F

⇔ ∀d ∈ U ; < x ← d > I[H] = F e I[G] = F (Como x não ocorre livre em G)

⇔ I[(∃x)H] = F e I[G] = F

⇔ I[E1] = F

g)

E1 = (∀x̌)(H → G) e E2 = ((∃x̌)H → G) considerando que < x ← d > I[G] = T ⇔ I[G] = T

E1 eq. E2 ⇔ ∀ int. I, I[E1] = F ⇔ I[E2] = F

I[E1] = F⇔ I[(∀x̌)(H → G)] = F⇔ ∃ d ∈ U,< x ← d > I[H → G] = F⇔ ∃ d ∈ U,< x ← d > I[H] = T e < x ← d > I[G] = F⇔ ∃ d ∈ U,< x ← d > I[H] = T e I[G] = F⇔ I[(∃x̌)H] = T e I[G] = T⇔ I[E2] = F

h)

E1 = (∀x̌)(G → H) e E2 = (G → (∀x̌)H)

E1 eq. E2 ⇔ ∀ int. I, I[E1] = F e I[E2] = F

I[E1] = F ⇔ I[(∀x̌)(G → H)] = F⇔ ∃ d ∈ U,< x ← d > I[(G → H)] = F⇔ ∃ d ∈ U,< x ← d > I[G] = T e < x ← d > I[H] = F⇔ ∃ d ∈ U, I[G] = T e < x ← d > I[H] = F⇔ I[G] = T e I[(∀x̌)H] = F⇔ I[(G → (∀x̌)H)] = F⇔ I[E2] = F

i)

E2 = (∃x)(H → G) e E1 = ((∀x)H → G)

E2 eq. E1 ⇔ ∀ int.I, I[E2] = F ⇔ I[E1] = F

I[E2] = F ⇔ I[(∃x)(H → G)] = F⇔ ∀ d ∈ U,< x ← d > I[H → G] = F⇔ ∀ d ∈ U,< x ← d > I[H] = T e < x ← d > I[G] = F⇔ ∀ d ∈ U,< x ← d > I[H] = T e I[G] = F⇔ I[(∀x)H] = T e I[G] = F⇔ I[E1] = F

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ELSEVIER Capítulo 10 145

j)

E1 = (∃x̌)(G → H) e E2 = (G → (∃x̌)H)

E2 eq. E1 ⇔ ∀ int.I, I[E1] = F e I[E2] = F

I[E1] = F ⇔ I[(∃x̌)(G → H)] = F⇔ ∀ d ∈ U,< x ← d > I[G → H] = F⇔ ∀ d ∈ U,< x ← d > I[G] = T e < x ← d > I[H] = F⇔ I[G] = T e I[(∃x̌)H] = F⇔ I[G− > (∃x̌)H] = F⇔ I[E2] = F

Exercício 8:

a)

E1 = (∀ x)(H ∧ G) e E2=(∀ x)H ∧ (∀ x)E1 equivale a E2 ⇔ ∀ interpretação I, I[E1]=T ⇔ I[E2]=TI[E1]=T ⇔ I[(∀ x)(H ∧ G)]=T⇔ ∀ d ∈ U, <x ←↩ d> I[(H ∧ G)]=T⇔ ∀ d ∈ U, <x ←↩ d> I[H]=T e <x ←↩ d> I[G]=T⇔ I[(∀ x) H]=T e I[(∀ x) G]=T⇔ I[(∀ x) H ∧ (∀ x) G]=T⇔ I[E2]=T

b)

E1 = (∀ x)(H ∨ G) e E2=(∀ x)H ∨ (∀ x)GE2 implica E1 ⇔ ∀ interpretação I, Se I[E2]=T então I[E1]=TI[E2]=T ⇔ I[(∀ x)H ∨ (∀ x)G]=T⇔ ∀ d ∈ U, <x ←↩ d> I[H ∨ (∀ x)G]=T⇔ ∀ d ∈ U, <x ←↩ d> I[H]=T ou I[(∀ x)G]=T⇔ ∀ d ∈ U, ∀ c ∈ U, <x ←↩ d> I[H]=T ou <x ←↩ c> I[G]=T⇒ ∀ b ∈ U, <x ←↩ b> I[H ∨ G]=T⇔ I[(∀ x)(H ∨ G)]=T⇔ I[E1]=T

E1 não implica E2 ⇔ ∀ interpretação I, Se I[E1]=T então I[E2]=FI[E1]=T ⇔ I[(∀)(H ∨ G)]=T⇔ ∀ d ∈ U, <x ←↩ d> I[H ∨ G]=T⇔ ∀ d ∈ U, <x ←↩ d> I[H]=T ou <x ←↩ d> I[G]=T⇔ I[(∀ x) H]=T ou I[(∀ x) G]=T⇔ I[(∀ x) H ∨ (∀ x) G]=T⇔ I[E2]=T

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146 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

c)

E1= (∃ x)(H ∨ G) e E2=(∃ x) H ∨ (∃ x) G, então E1 equivale E2.E1 equivale E2 ⇔ ∀ interpretação I, I[E1]=I[E2]⇔ ∀ interpretação I, I[E1]=F ⇔ I[E2]=F

I[E1]=F ⇔ I[(∃ x)(H ∨ G)]=F⇔ ∀ d ∈ U, <x ←↩ d> I[H ∨ G]=F⇔ ∀ d ∈ U, <x ←↩ d> I[H]=F e <x ←↩ d> I[G]=F⇔ I[(∃ x)H]=F e I[(∃ x)G]=F

d)

E1eq.E2 ⇔ ∀ int. I, I[E1] = F e I[E2] = F

I[E1] = F ⇔ I[(∃x̌)(H → G)] = F⇔ ∀ d ∈ U,< x ← d > I[H → G] = F⇔ ∀ d ∈ U,< x ← d > I[H] = T e < x ← d > I[G] = F⇔ I[(∀x̌H) → (∃x̌)G] = F⇔ I[E2] = F

e)

Se E1 = (∃x̌)(H → G) e E2 = (∀x̌)H → (∀x̌)G, então E2 implica E1, mas E1 não implica E2.

E2 implica E1 ⇔ ∀ int. I, se I[E2] = T, ento I[E1] = TI[E2] = T ⇔ I[(∃x̌)(H → G)] = T⇔ ∃ d ∈ U,< x ← d > I[H → G] = T⇔ ∃ d ∈ U,< x ← d > I[H] = F e < x ← d > I[G] = F⇔ I[(∀x)H] = F e I[(∀x)G] = F⇔ I[(∀x)H → (∀x)G] = T⇔ I[E2] = T

f)

E1 não implica em E2, portanto I[E1] = T e I[E2] = F .Suponha o contra exemplo no universo dos números natuarais.I[p(x)] = T ⇔ xI divisvel por 3.I[q(x)] = T ⇔ xI mpar.

Nesse caso, I[(∀x)(p(x) → q(x))] = T⇔ ∀ d ∈ N, < x ← d > I[p(x)] = T e < x ← d > I[q(x)] = Tou⇔ ∀ d ∈ N, < x ← d > I[p(x)] = F e < x ← d > I[q(x)] = Fou⇔ ∀ d ∈ N, < x ← d > I[p(x)] = F e < x ← d > I[q(x)] = T

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ELSEVIER Capítulo 10 147

Exercício 9:

a)

∀d ∈ D, < x ← d > I[(∃y)(∀x)p(x, y)] = I[(∃y)(∀x)p(x, y)]pelo lema 10.1

< x ← d > I[(∃y)(∀x)p(x, y)] = I[(∃y)(∀x)p(x, y)]

se e somente se,

< x ← d > I[(∃y)(∀x)p(x, y)] = T ⇔ I[(∃y)(∀x)p(x, y)] = T

mas< x ← d > I[(∃y)(∀x)p(x, y)] = T ⇔ ∃ c ∈ U,< y ← c >< x ← d > I[(∀x)p(x, y)] = T

⇔ ∃ c ∈ U,∀ c ∈ U,< x ← c >< y ← c >< x ← d > I[p(x, y)] = T⇔ I[(∃y)(∀x)p(x, y)] = Tcqd.

b)

∀d ∈ D, < x ← d > I(∀x)p(x, y)] = I(∀x)p(x, y)]pelo lema 10.1

< x ← d > I(∀x)p(x, y)] = I(∀x)p(x, y)]

se e somente se,

< x ← d > I(∀x)p(x, y)] = T ⇔ I(∀x)p(x, y)] = T

mas< x ← d > I(∀x)p(x, y)] = T ⇔ I∀ c ∈ U,< x ← c >< x ← d > I[p(x, y)] = T

⇔ I(∀x)p(x, y)] = Tcqd.

c)

∀d ∈ D, < x ← d > I[q(y) = I[q(y)] pelo lema 10.1

< x ← d > I[q(y) = I[q(y)]

se e somente se,

< x ← d > I[q(y) = T ⇔ I[q(y)] = T

mas,< x ← d > I[q(y)] = T ⇔ I[q(y)] = Tcqd.

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148 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Exercício 10:

a)

b)

Exercício 11:

a)

H = (∀ x)(∃ z)(∃ y) p(x,z,y)Hs = (∀ x)p(x,g(x),f(x))I[H] = F ⇔ I[(∀x)(∃z)(∃y)p(x, z, y)] = F⇔ ∃d ∈ U ; < x ← d > I[(∃z)(∃y)p(x, z, y)] = F⇔ ∃d ∈ U ; ∀b ∈ U ;< z ← b >< x ← d > I[(∃y)p(x, z, y)] = F⇔ ∃d ∈ U ; ∀b ∈ U ;∀c ∈ U ;< y ← c >< z ← b >< x ← d > I[p(x, z, y)] = F⇔ ∃d ∈ U ; ∀b ∈ U ;∀c ∈ U ; pi(d, b, c) = F

Portanto, existe um d ∈ U tal que para qualquer escolha de b e c, temos que pi(d,b,c) = F.Dados f e g funções tais que: fi(d)=c e gi(d)=b, logo pi(d,gi(d),fi(d))=F

⇔ ∃d ∈ U ; ∀b ∈ U ;∀c ∈ U ; pi(d, b, c) = F⇒ ∃d ∈ U ; pi(d, gi(d), fi(d)) = F , onde f e g sao funções tais que: fi(d)=c e gi(d)=b

⇔ ∃d ∈ U ; < x ← d > I[p(x, g(x), f(x))] = F⇔ I[(∀x)p(x, g(x), f(x))] = F⇔ I[Hs] = F

Como I e uma intepretação qualquer, concluímos que para toda interpretação I, I[Hs]=F.Portanto, se H e insatisfatível, então Hs e insatisfatível.

b)

Usa indução no comprimento das fórmulas.

Exercício 12:

a)

H = (∀x)p(x) → p(x)

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ELSEVIER Capítulo 10 149

b)

c)

Exercício 13:

a)

¬(∀ *)H equivale a (∃ *)¬ H⇔ ∀intI, I[¬(∀∗)H] = I[(∃∗)¬H]⇔ ∀intI, I[¬(∀∗)H] = T ⇔ I[(∃∗)¬H] = TI[¬(∀∗)H] = T ⇔ I[(∀∗)H] = F ⇔ I[(∀x1)...(∀xn)H] = F⇔ ∃d1 ∈ U ; ...;∃dn ∈ U ; < xn ← dn > ... < xn ← dn > I[H] = F⇔ ∃d1 ∈ U ; ...;∃dn ∈ U ; < xn ← dn > ... < xn ← dn > I[¬H] = T⇔ I[(∃x1)...(∃xn)¬H] = T⇔ I[(∃∗)¬H] = T

b)

¬(∃ *)H equivale a (∀ *)¬ H⇔ ∃intI, I[¬(∃∗)H] = I[(∀∗)¬H]⇔ ∃intI, I[¬(∃∗)H] = T ⇔ I[(∀∗)¬H] = TI[¬(∃∗)H] = T ⇔ I[(∃∗)H] = F ⇔ I[(∃x1)...(∃xn)H] = F⇔ ∀d1 ∈ U ; ...;∀dn ∈ U ; < xn ← dn > ... < xn ← dn > I[H] = F⇔ ∀d1 ∈ U ; ...;∀dn ∈ U ; < xn ← dn > ... < xn ← dn > I[¬H] = T⇔ I[(∀x1)...(∀xn)¬H] = T⇔ I[(∀∗)¬H] = T

c)

(∀ *)H é válida se, e somente se H é válida∀intI, I[(∀∗)H] = T ⇔ I[H] = TI[(∀∗)H] = T ⇔ I[∀x1)...(∀xn)H] = T⇔ ∀d1 ∈ U ; ...;∀dn ∈ U ; < xn ← dn > ... < xn ← dn > I[H] = T⇔ I[H] = T

Como H é válida, logo não e necessário interpretar o quantificador universal para decidir sobresua validade, assim,(∀ *) H também e válida.

d)

(∃ *)H é satisfatível se, e somente se H é satisfatível∃intI, I[(∃∗)H] = T ⇔ I[H] = TI[(∃∗)H] = T ⇔ I[∃x1)...(∃xn)H] = T⇔ ∃d1 ∈ U ; ...;∃dn ∈ U ; < xn ← dn > ... < xn ← dn > I[H] = T⇔ I[H] = T

Como existe interpretacao que torna (∃ *)H = T, entao, existe interpretacao que torna H=T

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150 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

e)

H ` G ⇔ ∀ int I; I[H]=T então I[G]=T⇔ ∀intI; I[H → G] = T⇔ ∀intI; I[(∀∗)H → G] = T

f)

H = G ⇔ ∀ int I; I[H]=I[G]⇔ ∀intI; I[H ↔ G] = T⇔ ∀intI; I[(∀∗)H ↔ G] = T

Exercício 14:

a)

b)

c)

d)

Exercício 15:

a)

H = (p(x) ∨ ¬p(x)).

b)

H = (p(a) ∨ ¬p(a)).

c)

H = (p(x) ∨ ¬(∀x)p(x)).

d)

Não. Se uma dada fórmula é válida, então a insercão o quantificador universal não altera suavalidade.

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ELSEVIER Capítulo 10 151

Exercício 16:

a)

b)

c)

Exercício 17:

a)

b)

c)

d)

Exercício 18:

a)

b)

c)

d)

e)

f)

g)

Toda mulher bonita, inteligente e sensível é observada. Nenhuma filha de Sr. Arnaldo é observada.Mulher que não é observada não se casa, portanto as filhas do Sr. Arnaldo não se casarão.

Seja I uma interpretação sobre um conjunto de pessoas.

I[p(x)] = T ⇔ xI é mulher bonita, inteligente e sensível.

I[q(x)] = T ⇔ xI é observada

I[r(x,y)] = T⇔ xI é filha de yI

I[a] = Arnaldo

I[s(x)] = T ⇔ xI se casa.

(∀x)(∀y)((p(x) → q(x)) ∧ (r(y, a) → ¬q(x)) ∧ (¬q(x) → ¬s(x))) → (r(y, a) → ¬s(y))

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152 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

h)

Se há fé há amor. Se há amor há paz. Se há paz há Deus.Se há Deus nada faltará.

Seja I uma interpretação sobre os sentimentos de uma pessoa.

I[p(x)] = T ⇔ xI tem fé.

I[q(x)]=T ⇔ xI tem amor.

I[r(x)]=T ⇔ xI tem paz.

I[s(x)]=T ⇔ xI tem Deus.

I[p1(x)]=T ⇔ nada faltará a xI .

((∃ x)(p(x)→ q(x)))∧ ((∃ x) (q(x)→ r(x)) )∧ (∃ x)(r(x)→ s(x))∧(∃ x s(x)→ p1(x) )

i)

Quem não se ama não ama ninguém

Seja I uma interpretação sobre um conjunto de Pessoas:

I[p(x,y)] = T ⇔ xI não ama yI

(∃x)(∀x)(¬(p(x, x) → ¬p(x, y))

j)

Uma condição necessária e suficiente para que um individuo seja produtivo é que ele seja esforçado,trabalhe muito e tenha inspirações.

Seja I uma interpretação sobre o conjunto de pessoas tal que I[p(x)]=T ⇔ xI é produtivo,I[q(x)]=T⇔ xI é esforçado, trabalhe muito e tenha inspirações. A tradução da sentença na lógicade predicados é H=(∀x)(p(x)↔ q(x)).

Supondo I[H]=F

⇔ I[(∀ x)(p(x)↔ q(x))] = F

Mas I[(∀x)(p(x)↔ q(x))] = F ⇔ ∃ d ∈ D, <x← d> I[p(x)↔ q(x)] =F

⇔ ∃ d ∈ D, <x← d> I[p(x)]=T e <x← d> q(x)] =F

ou ainda

⇔ ∃d ∈ D, <x← d> I[p(x)]=F e <x← d> q(x)] =T

⇔ ∃d ∈ D, pI(d)=T e qI(d)=F

ou ainda

⇔ ∃d ∈ D, pI(d)=F e qI(d)=T

Acima não aconteceu nenhum absurdo, logo é possível ter interpretação falsas.

Supondo a sentença verdadeira, também não é possível encontrar nenhum absurdo.

Conclusão: A tradução da senteça pode nos dar interpretações verdadeiras e interpretaçõesfalsas. O que nos permite dizer que é satisfatível, mas não é tautologia.

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ELSEVIER Capítulo 10 153

Exercício 19:

H1 = Toda mulher dócil tem um amado.

H2 = Se existe mulher dócil, toda mulher tem um amado.

Seja I uma interpretação sobre o conjunto das pessoas tal que

I[p(x)] = T ⇔ xI é mulher

I[s(x)] = T ⇔ xI é dócil

I[q(x)] = T ⇔ xI é homem

I[r(x,y)] = T ⇔ xI ama yI

H1 = (∀x)((p(x) ∧ s(x)) → (∃y)(q(y) ∧ r(y, x)))

H2 = (∃x)(p(x) ∧ s(x)) → (∀x)(∃y)(q(y) ∧ r(y, x))

a)

H1 não implica H2, logo a afirmação é falsa.

b)

H2 implica H1.

Exercício 20:

A sentença é representada por: H = ((∃x)(p1(x) ∧ r(x) ∧ ¬s(x)) ∧ (∀x)(p1(x) → (p(x) ∧ r(x))) ∧(∀x)(q(x) → r1(x))) → (∃x)(p(x) ∧ r(x) ∧ ¬q(x))

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Programação Lógica

Exercício 1:

a)

b)

c)

Exercício 2:

a)

θσ = {x ← f(x, y)σ, y ← g(x, y)σ, z ← xσ, x ← z, y ← x}= {x ← f(z, x), y ← g(z, x), z ← z, x ← z, y ← x}= {x ← f(z, x), y ← g(z, x)}

σθ = {x ← zθ, y ← xθ, x ← f(x, y), y ← g(x, y), z ← x}= {x ← z, y ← z, x ← f(x, y), y ← g(x, y), z ← x}= {x ← z, y ← z, z ← x}

b)

θ = {x ←↩ y, y ←↩ z, z ←↩ x}α = {x ←↩ z, y ←↩ x}

θαθα = {x ←↩ y α, y ←↩ z α, z ←↩ x α, x ←↩ z, y ←↩ x}θα = {x ←↩ x, y ←↩ z, z ←↩ z, x ←↩ z, y ←↩ x}θα = {x ←↩ x, y ←↩ z, z ←↩ z}θα = {y ←↩ z}

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156 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

αθαθ = {x ←↩ z θ, y ←↩ x θ, x ←↩ y, y ←↩ z, z ←↩ x}αθ = {x ←↩ x, y ←↩ y, x ←↩ y, y ←↩ z, z ←↩ x}αθ = {x ←↩ x, y ←↩ y, z ←↩ x}αθ = {z ←↩ x}

Exercício 3:

θ é o mais geral que σ, pois:σ = θ{x ← f(x), y ← z, w ← z}= {x ← g(x, y, z){x ← f(x), y ← z, w ← z}, z ← w{x ← f(x), y ← z, w ← z}, x ← f(x), y ←z, w ← z}σ = {x ← g(f(x), z, z), z ← z, x ← f(x), y ← z, w ← z}σ = {x ← g(f(x), z, z), y ← z, w ← z}cqd.

Exercício 4:

a)

σ é o mais geral que θ e θ é mais geral que σ;

Supondo que: σ = {y ← x}, θ = {x ← y} e φ{x ← y}por definição: σ = θφσ = {y ← x}σ = {y ← xφ, φ}σ = {(y ← x, x ← y), x ← y}σ = {y ← y, x ← y}σ = {x ← y} cqd.

Supondo agora que φ{y ← x}por definição: θ = σφθ = {x ← y}θ = {x ← yφ, φ}θ = {(x ← y, y ← x), y ← x}θ = {x ← x, y ← x}θ = {y ← x} cqd.

b)

θσ = {}, e σθ = {}.Supondo que: θ{x ← y, y ← x} e σ = {y ← x, x ← y}

θσ = {x ← yσ, y ← xσ, σ}θσ = {x ← x, y ← y, y ← x, x ← y}

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ELSEVIER Capítulo 11 157

θσ = {x ← x, y ← y}θσ = {} cqd.

σθ = {y ← xθ, x ← yθ, θ}σθ = {y ← y, x ← x, x ← y, y ← x}σθ = {y ← y, x ← x}σθ = {} cqd.

Exercício 5:

a)

S = { p(x) → q(z), p(g(z)) → q(x) }Passo 1: k = 0, Θ0 = {}Passo 2: k = 0, Θ0 = {}- |SΘ0| 6= 1, D0 = {x, g(z)}Passo 3: x não ocorre em g(z)- Θ1 = {x ←↩ g(z)}, k = 1Passo 2: k = 1, Θ1 = {x ←↩ g(z)}- |SΘ1| 6= 1, D1 = {z, g(z)}Passo 3: z não ocorre em g(z)- S não é unificável.

b)

S = { p(x, h(y), f(g(a))), p(a, w, f(z)), p(y, h(x), f(g(b))) }Passo 1: k = 0, Θ0 = {}Passo 2: k = 0, Θ0 = {}- |SΘ0| 6= 1, D0 = {x, a}Passo 3: x não ocorre em a- Θ1 = {x ←↩ a}, k = 1Passo 2: k = 1, Θ1 = {x ←↩ a}- |SΘ1| 6= 1, D1 = {y, a}Passo 3: y não ocorre em a- Θ2 = {y ←↩ a}, k = 2Passo 2: k = 2, Θ2 = {x ←↩ a, y ←↩ a}- |SΘ2| 6= 1, D2 = {w, h(a)}Passo 3: w não ocorre em h(a)- Θ3 = {w ←↩ h(a)}, k = 3Passo 2: k = 3, Θ3 = {x ←↩ a, y ←↩ a, w ←↩ h(a)}- |SΘ3| 6= 1, D3 = {z, g(a)}Passo 3: z não ocorre em g(a)- Θ4 = {z ←↩ g(a)}, k = 4Passo 2: k = 4, Θ4 = {x ←↩ a, y ←↩ a, w ←↩ h(a), z ←↩ g(a)}- |SΘ4| 6= 1, D4 = {g(a), g(b)}Passo 3: não existe variável em D4. S não é unificável

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158 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

c)

S={p(x, f(y)) → q(z), p(a, f(g(y))) → q(w)}passo 1: k=0 θ0 = {}

passo 2: Sθ0 = S{}=S|Sθ0| 6= 1 D0 = {x,a}

passo 3: x,a ∈ D0, e x não ocorre em aθ1 = θ0 {x←↩a} = {x←↩a}k=1

passo 2: Sθ1 = {p(a,f(y)) → q(z), p(a,f(g(y)))→ q(w))}|Sθ1| 6= 1 D1 = {y,g(y)}

passo 3: y,g(y) ∈ D1, mas y ocorre em g(y) Pare!Logo S não e unificãvel.

d)

S={p(x, f(y)) → q(z), p(g(z), f(w)) → q(w), p(y, f(g(b))) → q(g(c))}passo 1: k=0 θ0 = {}

passo 2: Sθ0 = S{}=S|Sθ0| 6= 1 D0 = {x,y, g(z)}

passo 3: x,y, g(z) ∈ D0, e x e y não ocorrem em g(z)θ1 = θ0 {x←↩g(z), y←↩g(z)} = {x←↩g(z), y←↩g(z)}k=1

passo 2: Sθ1 = {p(g(z),f(g(z))) → q(z), p(g(z),f(w))→ q(w), p(g(z), f(g(b))) → q(g(c))}|Sθ1| 6= 1 D1 = {g(z),w, g(b)}

passo 3: g(z),w, g(b)∈ D1, e w e z não ocorrem em g(b)θ2 = θ2 {z←↩b, w←↩g(b)} = {x←↩g(b), y←↩g(b), z←↩b, w←↩g(b)}k=2

passo 2: Sθ2 = {p(g(b),f(g(b))) → q(b), p(g(b),f(g(b)))→ q(g(b)), p(g(b), f(g(b))) → q(g(c))}|Sθ2| 6= 1 D2 = {b,g(b),g(c)}

passo 3: Não há variáveis em D2Logo S não é unificável.

e)

S = p(x,f(g(a))), p(a,f(z)), p(y,f(g(b)))

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ELSEVIER Capítulo 11 159

Passo 1. k = 0, θ0 = {}Passo 2. Sθ0 = S = {p(x, f(g(a))), p(a, f(z)), p(y, f(g(b)))}D0 = {x, a}Passo 3. θ1 = {}{a ← x} = {a ← x}k = 1

Passo 2. Sθ1 = {p(x, f(g(x))), p(x, f(z)), p(y, f(g(b)))}D1 = {x, y}Passo 3. θ2 = {a ← x}{y ← x} = {a ← x, y ← x}k = 2

Passo 2. Sθ2 = {p(x, f(g(x))), p(x, f(z)), p(x, f(g(b)))}D2 = {g(x), z}Passo 3. θ3 = {a ← x}{y ← x}{z ← g(x)} = {a ← x, y ← x, z ← g(x)}k = 3

Passo 2. Sθ3 = {p(x, f(g(x))), p(x, f(g(x)), p(x, f(g(b)))}D3 = {b, x}Passo 3. θ4 = {a ← x, y ← x, z ← g(x)}{b ← x} = {a ← x, y ← x, z ← g(x), b ← x}k = 4

Passo 2: Sθ4 = {p(x, f(g(x))), p(x, f(g(x))), p(x, f(g(x)))}Pare! θ4 é um umg de S.

Exercício 6:

a)

S = {p(x, h(y), f(g(a))), p(a, w, f(z)), p(y, h(x)), f(g(b)))}Passo 1. k = 0, θ0 = {}Passo 2. Sθ0 = S = {p(x, h(y), f(g(a))), p(a,w, f(z)), p(y, h(x), p(g(b)))}D0 = {x, a, y}Passo 3. θ1 = {a ← x, y ← x}k = 1

Passo 2. Sθ1 = {p(x, h(x), f(g(x))), p(x,w, f(z)), p(x, h(x), f(g(b)))}D1 = {h(x), w}Passo 3. θ2 = {a ← x, y ← x}{w ← h(x)} = {a ← x, y ← x,w ← h(x)}k = 2

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160 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

Passo 2. Sθ2 = {p(x, h(x), f(g(x))), p(x, h(x), f(z))), p(x, h(x), f(g(b)))}D2 = {g(x), z}Passo 3. θ3 = {a ← x, y ← x,w ← h(x)}{z ← g(x)} = {a ← x, y ← x,w ← h(x), y ← g(x)}k = 3

Passo 2. Sθ3 = {p(x, h(x), f(g(x))), p(x, h(x), f(g(x))), p(x, h(x), f(g(b)))}D3 = {x, b}Passo 3. θ4 = {a ← x, y ← x,w ← h(x), z ← g(x), b ← x}k = 4

Passo 2. Sθ4 = {p(x, h(x), f(g(x))), p(x, h(x), f(g(x))), p(x, h(x), f(g(x)))}Pare! θ4 é um umg de S.

b)

S={p(x) → q(z), p(g(z)) → q(x)}passo 1: k=0 θ0 = {}

passo 2: Sθ0 = S{}=S|Sθ0| 6= 1 D0 = {x,g(z)}

passo 3: θ1 = θ0 {x←↩g(z)} = {x←↩g(z)}k=1

passo 2: Sθ1 = {p(g(z)) → q(z), p(g(z))→ q(g(z))}|Sθ1| 6= 1 D1 = {z, g(z)}

passo 3: θ2 = θ2 {z←↩g(z)} = {x←↩g(g(z)), z←↩g(z)}k=2

passo 2: Sθ2 = {p(g(g(z))) → q(g(z)), p(g(g(z)))→ q(g(g(z)))}|Sθ2| 6= 1 D2 = {z,g(z)}

passo 3: Não é unificável.O processo continua infinitamente.

c)

S={p(x, f(y)) → q(z), p(a, f(g(y))) → q(w)}passo 1: k=0 θ0 = {}

passo 2: Sθ0 = S{}=S|Sθ0| 6= 1 D0 = {x,a}

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ELSEVIER Capítulo 11 161

passo 3: θ1 = θ0 {x←↩a} = {x←↩a}k=1

passo 2: Sθ1 = {p(a,f(y)) → q(z), p(a,f(g(y)))→ q(w)}|Sθ1| 6= 1 D1 = {y, g(y)}

passo 3: θ2 = θ2 {y←↩g(y)} = {x←↩a, y←↩g(y)}k=2

passo 2: Sθ2 = {p(a,f(g(y))) → q(z), p(a,f(g(g(y))))→ q(w)}|Sθ2| 6= 1 D2 = {y,g(y)}

passo 3: Não é unificável.O processo continua infinitamente.

Exercício 7:

a)

b)

Exercício 8:

O passo 3 do algoritmo da unificacão trata de verificar se existe uma variavel x e um termo t emDk, tal que x não ocorre em t. Se tal variável existe, o algoritmo faz a composicão do conjunto Θk

com o conjunto {x ←↩ t}.Dessa forma, a variável x não aparecerá nos conjuntos diferenca Dk subsequentes, e assim ela nãoserá mais escolhida pelo algoritmo.

Exercício 9:

Seja S um conjunto de expressões da lógica de predicados. Se S é unificável, o algoritmo determinaum umg de S; caso contrário, ele indica que S não é unificável.

Ou seja, o algoritmo sempre para, sendo S unificável ou não.

Do algoritmo, tem-se que as condições de parada são:

1. |Sθk| = 1 (passo 1)

2. ∃x, t ∈ Dk, tal que x ocorre em t (passo 2)

A partir disso:

1. Se S é unificável, ∃θk, tal que θk é um umg de S, logo |Sθk| = 1 (condição 1).

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162 LÓGICA para CIÊNCIA da COMPUTAÇÃO ELSEVIER

2. Se S não é unificável, @θk, tal que θk é um umg de S, logo |Sθk| 6= 1. Mas, se |Sθk| 6= 1, entãoDk 6= {}, logo ∃x, t ∈ Dk.

Entretanto, se @θk, tal que θk é um umg de S e ∃x, t ∈ Dk, logo ∃x, t ∈ Dk, tal que xocorre em t (condição 2).

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