Lógica Sequencial - Cap. 4 (Parte 2)
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Automação e
Controle Discreto
Controlador Lógico Programável
Lógica Sequencial Copyright © Prof. Paulo R. da Silveira, M. Eng.
• Comportamento Dinâmico
– Situação Inicial
– Estados do Sistema de Comando
– Evolução entre Etapas
• Estrutura Sequencial
– Sequência Única
Exemplos de Sequência Única – linear e com seleção (Seletiva e
com Salto)
– Sequência Múltipla
Exemplo de Sequência Múltipla - com Paralelismo
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Sumário
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Comportamento Dinâmico
O comportamento dinâmico (evolução) do Grafcet
se baseia em alguns conceitos:
Situação Inicial
Estado do Sistema de Comando
Ocorrência de Transição
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Situação Inicial
Uma etapa ativa na situação inicial deve ser grafada
por meio de um quadrilátero duplo como forma de
diferenciá-la das demais etapas do Grafcet.
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Estados do Sistema de
Comando
1. Desenergizado – sem conexão com o mecanismo de comando.
2. Energizado e Inoperante - o sistema de
comando existe, mas não está receptivo a
nenhuma informação vinda do mecanismo
controlado. Não ocorrem evoluções.
3. Energizado e Operante – pelo menos 1 etapa
está ativa.
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Evolução entre Etapas
A evolução do Grafcet corresponde à ocorrência
de uma transição, que ocorre quando:
1. a transição estiver válida
(relação associada ao argumento lógico);
2. a receptividade associada for verdadeira
(relação associada à lógica das premissas).
Itens / Exemplos Etapa (E3) Transição (T1) Etapa (E4)
(a) Não Ativa Não Válida Não Ativa
(b) Ativa Não Válida Não Ativa
(c) Não Ativa Válida Não Ativa
(d) Ativa Válida Não Ativa
(e) Não Ativa Válida Ativa
Itens / Exemplos Etapa (E3) Transição (T1) Etapa (E4)
(a) Não Ativa Não Válida Não Ativa
(b) Ativa Não Válida Não Ativa
(c) Não Ativa Válida Não Ativa
(d) Ativa Válida Não Ativa
(e) Não Ativa Válida Ativa
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Evolução entre Etapas
(a)
T1
E3
E4
(b)
T1
E3
E4
(c)
T1
E3
E4
T1
(e)
E3
E4
(d)
T1
E3
E4
Itens / Exemplos Etapa (E3) Transição (T1) Etapa (E4)
(a) Não Ativa Não Válida Não Ativa
(b) Ativa Não Válida Não Ativa
(c) Não Ativa Válida Não Ativa
Itens / Exemplos Etapa (E3) Transição (T1) Etapa (E4)
(a) Não Ativa Não Válida Não Ativa
(b) Ativa Não Válida Não Ativa
Itens / Exemplos Etapa (E3) Transição (T1) Etapa (E4)
(a) Não Ativa Não Válida Não Ativa
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Evolução entre Etapas
A ocorrência de uma transição tem um tempo de duração
impulsional, equivalente no PLC ao tempo de um ciclo
de varredura.
Se uma mesma etapa
(E2) tiver que ser
simultaneamente
ativada e desativada,
ela mantém-se, por
definição, sempre
ativa. Barra Dupla
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Estrutura Sequencial
Tipos de Estruturas Sequenciais:
• Sequência Única (sem ou com Divergência simples)
– LINEAR
– COM SELEÇÃO (Divergência Seletiva - única)
• SELETIVA - Divergência e Convergência em OU
• COM SALTO – Divergência de Avanço ou Retrocesso
• Sequência Múltipla (Divergência Simultânea)
– COM PARALELISMO – Convergência e Divergência em E (concorrente)
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Estrutura de Sequência
Linear
Denomina-se seqüência única uma cadeia de
etapas e transições dispostas de forma
linear, tal que em sua estrutura cada etapa
é seguida por uma única transição e esta,
por sua vez, seguida de apenas uma etapa.
Não há, portanto, possibilidades de
desvios ou paralelismos.
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Exemplo de Sequência Linear
– Esquema Funcional
• Equipamento para estampar peças plásticas formado por:
um dispositivo de carregamento de peças (por gravidade);
um cilindro 1 (alimentador – EV1);
um cilindro 2 (estampador – EV2);
um cilindro 3 (extrator – EV3).
Todos os três cilindros são de ação simples com retorno por mola, e têm seu avanço comandado pelas eletroválvulas
EV1, EV2 e EV3, respectivamente. A máxima excursão de cada cilindro é monitorada pela atuação dos sensores S1, S2 e S3 do tipo reed-switch. A expulsão da peça é realizada por um sopro de ar comprimido, obtido a partir do acionamento
da eletroválvula EV4, e efetivamente monitorada pela atuação do fotossensor (FS).
Condição inicial: todos os cilindros não estejam avançados (eletroválvulas desligadas).
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Exemplo de Sequência Linear
– Esquema Tecnológico
Máquina para Estampar Peças
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Exemplo de Sequência Linear
– GRAFCET
Máquina para Estampar Peças
... Assim, com a chave de partida
(PTD) acionada e estando a
máquina na condição inicial, deve-
se iniciar a operação. A seqüência
consiste em, primeiramente, colocar
uma peça no molde, recuar o
êmbolo do cilindro alimentador,
prensar o estampo sobre a peça
(aguardar um tempo de 2 s com a
peça sendo prensada) e atuar o
extrator e o bico de ar para retirada
da peça pronta.
OU
OU
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Estrutura de Sequência
Seletiva
Uma estrutura com seleção entre
seqüências é utilizada quando
ocorrem "situações" em que
uma determinada seqüência
deva ser executada em
detrimento de outras. Tal
situação é graficamente
representada por um elemento
denominado divergência
seletiva, ou simplesmente:
divergência em OU.
Divergência Seletiva
Convergência Seletiva
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Exemplo de Sequência Seletiva
– Esquema Funcional
• Máquina dispensadora de bebidas com as seguintes opções:
B1 - café puro;
B2 - café com leite;
B3 - chocolate quente, escolhida por uma chave seletora (B) de três posições.
O sistema é dotado de cinco reservatórios: R1 - café solúvel, R2 - leite em pó, R3 - chocolate, R4 - açúcar e R5 - água quente.
A dosagem de cada produto no copo é feita p/ abertura temporizada das válvulas VR1, VR2, VR3, VR4 e VR5,
respectivamente. Há também um dispositivo eletromecânico (AC) para alimentação de 1 copo descartável a cada vez.
• O sistema prevê três níveis de liberação de açúcar: A1 -
amargo, A2 – doce e A3 – extradoce (chave seletora).
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Exemplo de Sequência Seletiva
– Esquema Tecnológico
Máquina para Bebidas Quentes
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Exemplo de Sequência Seletiva
– GRAFCET
... Assim, com um nível de
açúcar e um tipo de bebida
pré-selecionados,
pressionando a botoeira de
partida, inicia-se o processo
de preparo pela abertura
temporizada das
eletroválvulas. Exemplo:
VR4: 4 s doce, 6 s extra doce e
sem liberação para amargo.
Máquina para Bebidas Quentes
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Estrutura de Sequência Com
Salto
Ocorrem quando se necessita modelar um salto ou
quando devem ocorrer repetições na execução de
uma determinada seqüência.
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Exemplo de Sequência com Salto
– Esquema Funcional
• Sistema para carregamento de vagões composto pelos seguintes elementos:
uma esteira acionada pelo motor M;
uma eletroválvula Y1 para permitir saída de produtos do silo;
um sensor S3 para detectar a presença de um vagão;
um sensor balança B1 para indicar que o vagão está cheio;
uma trava de vagão Y2, cujo destravamento é feito por eletroímã.
O sistema estará pronto para funcionar apartir de um comando de partida (PTD). Com a chegada do primeiro vagão
(indicado por S3), é acionado o motor da esteira, sendo que só será desligado após o último vagão ser carregado. A
identificação do último vagão é feita por uma supervisão de tempo (15 s) contados após a saída do vagão previamente
carregado.
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Exemplo de Sequência com Salto
– Esquema Tecnológico
Sistema para Carregar Vagões
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Exemplo de Sequência com Salto
– GRAFCET
... Assim, Com a chegada do
vagão vazio, tem início o seu
enchimento dado pela abertura de
Y1.
Após o enchimento do vagão,
fecha-se a eletroválvula Y1 e
aguardam-se 7 s para o
esvaziamento da esteira. A partir
deste instante, o vagão é
destravado.
Sistema para Carregar Vagões
E
E
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Estrutura de Sequência Com
Paralelismo
Quando duas ou mais seqüências
num Grafcet devem ser
executadas ao mesmo tempo.
Após uma Divergência
Simultânea, fica implícita a
idéia de que todas as
seqüências seguintes terão
suas execuções
concomitantemente iniciadas,
estabelecendo-se assim um
caso de Paralelismo.
Divergência Simultânea
Convergência Simultânea
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Exemplo de Sequência com
Paralelismo – Esquema Funcional
Uma mesa circular é utilizada para alimentar três estações de trabalho que realizam as seguintes operações:
Estação 1: Carrega a peça na mesa circular.
Estação 2: Prende a peça e efetua a furação.
Estação 3: Inspeciona o furo e elimina a peça.
A mesa circular é sucessivamente rotacionada a 120 graus.
O motor da furadeira é acionado por um sistema mecânico que vai ligá-lo quando a furadeira descer, e desligá-lo quando ela subir.
A verificação do furo é realizada pela descida do acionador D que deverá atingir o fim-de-curso fcd+ em um tempo não superior a 5 s, o que indicará que a furação foi realizada corretamente. Caso esta
condição não ocorra, a máquina deverá parar a fim de que o operador retire a "peça defeituosa" e dê o comando de rearme
(botoeira R).
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Exemplo de Sequência com
Paralelismo – Esquema
Tecnológico
Máquina de Furação
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Exemplo de Sequência com
Paralelismo – GRAFCET
... Assim, as operações são realizadas após o comando de
ordem de partida dado pelo operador (chave P) com as
seguintes condições:
Máquina de Furação
Condição inicial 1:
• os atuadores A, B, C, D e
E devem estar recuados;
Condição inicial 2:
• deve existir peça em pelo
menos em uma das
estações de trabalho.
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Exemplos de GRAFCET
... Servem como ilustração de estruturas sequenciais,
podendo/merecendo ser alteradas para uma melhor
representação do problema.
Os exemplos apresentados ...
CAPÍTULO 4 - parte 2
Lógica Sequencial
Imagens Principais
Automação e Controle Discreto
Produção e Arte Final
Paulo R. da Silveira
UTFPR
DAELT