LONA 768 - 09/05/2013

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lona.redeteia.com No dia 9 de maio do ano 2000, um grupo de cientistas conseguiu mapear o cromosso que causa a Síndrome de Down. Essa descoberta foi fundamental para a medicina moderna. Agora é possível dectatar anomalias genéticas o mais cedo possível. Página 6 GERAL Quinta-feira, 09 de maio de 2013 O Vizinho de Olho é uma estratégia adota- da com o objetivo de melhorar a segurança de bairros sem precisar contratar o serviço de companhias de vigilância. Esse modelo consiste na união de vizinhos para fiscalizar o movimento na área a ser protegida. Para fazer essa segurança, os moradores uti- lizam recursos como alarmes e apitos, além de trocarem números de telefones para se comunicarem quando necessário. Em Cu- ritiba, bairros como o Guabirotuba e Mos- sunguê já aderiram ao programa. Página 4 Vizinhos se reúnem para fazer segurança do bairro As “boxes” são uma novidade na internet que possibili- tam que os clientes peçam produtos voltados à saúde e beleza para teste. Elas têm como objetivo a divulgação dos cosméticos por um preço acessível e de forma cômoda, solucionando as dúvidas das mulheres em relação aos produtos. Comportamento Página 4 “A época em que Curitiba era considerada pioneira em transporte urbano foi no governo de Jaime Lerner, quando a Rede Integrada de Transporte foi criada” Metrô O que fazem os alunos de jornalismo depois de for- mados? Saiba o que tem fei- to a ex-aluna Katna Baran. Por onde anda? Por que o cinema consegue uma audiência maior do que o teatro? Será que o teatro precisa investir em avanços tecnológicos para poder competir com as telonas? Leia a reflexão de Larissa Mayra sobre o as- sunto. Teatro Em sua coluna de hoje, Maiara Yabusaki defende a moda como um tipo de arte. Aprenda a diferen- ciar a moda que vemos nos desfiles e aquela com a qual convivemos diariamente. Moda “Pois bem, pelo visto, a manobra política não deu nada certo, visto que Richa voltou atrás e renovou o subsídio, evitando uma desastrosa desintegração do transporte da região metro- politana com as linhas que trabalham em Curitiba”, Gustavo Vaz. Transporte integrado COLUNAS Página 5 Página 2 Ano XIV Edição 768 NOTÍCIA ANTIGA “Mãe Curitibana” recebe investimento maior neste ano Campanha do Setran prevê mais segurança para os pe- destres de Curitiba. Página 3 Mais informações: www.simepar.br Predomínio de sol, apenas com pouca variação de nu- vens Mín. 3°C Máx. 21°C Curitiba Na abertura do evento de lançamento do “Mãe Curitibana” deste ano, Beto Richa declarou que o investimento no programa somará mais de R$ 150 milhões, contra R$ 90 milhões do ano passado. Mais 87 maternidades serão vinculadas ao projeto. Página 3 Atropelamentos

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JORNAL-LABORATÓRIO DIÁRIO DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIVERSIDADE POSITIVO

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lona.redeteia.com

No dia 9 de maio do ano 2000, um grupo de cientistas conseguiu mapear o cromosso que causa a Síndrome de Down. Essa descoberta foi fundamental para

a medicina moderna. Agora é possível dectatar anomalias genéticas o mais cedo possível.

Página 6

GERALQuinta-feira, 09 de maio de 2013

O Vizinho de Olho é uma estratégia adota-da com o objetivo de melhorar a segurança de bairros sem precisar contratar o serviço de companhias de vigilância. Esse modelo consiste na união de vizinhos para fiscalizar o movimento na área a ser protegida. Para fazer essa segurança, os moradores uti-lizam recursos como alarmes e apitos, além de trocarem números de telefones para se comunicarem quando necessário. Em Cu-ritiba, bairros como o Guabirotuba e Mos-sunguê já aderiram ao programa.Página 4

Vizinhos se reúnem para fazer segurança do bairro

As “boxes” são uma novidade na internet que possibili-tam que os clientes peçam produtos voltados à saúde e beleza para teste. Elas têm como objetivo a divulgação dos cosméticos por um preço acessível e de forma cômoda, solucionando as dúvidas das mulheres em relação aos produtos.

Comportamento

Página 4

“A época em que Curitiba era considerada pioneira em transporte urbano foi no governo de Jaime Lerner, quando a Rede Integrada de Transporte foi criada”

Metrô

O que fazem os alunos de jornalismo depois de for-mados? Saiba o que tem fei-to a ex-aluna Katna Baran.

Por onde anda?

Por que o cinema consegue uma audiência maior do que o teatro? Será que o teatro precisa investir em avanços tecnológicos para poder competir com as telonas? Leia a reflexão de Larissa Mayra sobre o as-sunto.

Teatro

Em sua coluna de hoje, Maiara Yabusaki defende a moda como um tipo de arte. Aprenda a diferen-ciar a moda que vemos nos desfiles e aquela com a qual convivemos diariamente.

Moda

“Pois bem, pelo visto, a manobra política não deu nada certo, visto que Richa voltou atrás e renovou o subsídio, evitando uma desastrosa desintegração do transporte da região metro-politana com as linhas que trabalham em Curitiba”, Gustavo Vaz.

Transporte integrado

COLUNAS

Página 5

Página 2

Ano XIVEdição 768

NOTÍCIA ANTIGA

“Mãe Curitibana” recebe investimento maior neste ano

Campanha do Setran prevê mais segurança para os pe-destres de Curitiba.

Página 3

Mais informações: www.simepar.br

Predomínio de sol, apenas com pouca variação de nu-vens Mín. 3°C

Máx. 21°C

Curitiba

Na abertura do evento de lançamento do “Mãe Curitibana” deste ano, Beto Richa declarou que o investimento no programa somará mais de R$ 150 milhões, contra R$ 90 milhões do ano passado. Mais 87 maternidades serão vinculadas ao projeto.

Página 3

Atropelamentos

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P2 Quinta

OPINIÃO

ReitorJosé Pio Martins

Vice-Reitor e Pró-Reitorde Administração

Arno Gnoatto Pró-Reitora Acadêmica

Marcia SebastianiCoordenação dos

Coordenadora do Curso de JornalismoMaria Zaclis Veiga Ferreira

Professor-orientadorAna Paula MiraEditores-chefes

Júlio Rocha e Marina GeronazzoEditorial

Júlia Trindade

O LONA é o jornal-laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo. Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 - Conectora 5. Campo Comprido. Curitiba -PR CEP 81280-30Fone: (41) 3317-3044.

Há 10 anos, os cidadãos curitibanos tinham grandes expectativas quanto à construção de um metrô que atravessaria Curitiba com um trajeto inicial de 14,2 quilômetros. Seria um grande atrativo para a cidade que ainda era um influente exemplo de transporte coletivo no país. O tempo passou e a referência em transporte público, apesar das diversas campanhas que indicam o contrário, diminuiu. A população, que esperava por uma conclusão do projeto que levou anos para se desenvolver,

recebeu a notícia de que o planejamento do metrô de Curitiba levará mais tempo para sair do papel devido a uma reavaliação pela nova administração.Desde 2002, quando

o projeto começou a ser concebido, já foram gastos 11,5 milhões com contratação de estudos técnicos e de viabilidade do metrô. O processo licitatório teve que ser interrompido porque a Comissão de Revisão do Projeto do Metrô de Curitiba identificou várias inconsistências técnicas, administrativas

EditorialAntes tarde do que nunca

e financeiras no projeto inicial. Segundo a comissão, o planejamento não considerou possíveis impactos ambientais e econômicos e, por isso, o novo projeto que deve ser apresentado em até 90 dias deve trazer novos métodos de construção. Dentre eles, o mais vantajoso, apesar de mais caro, é o Shield, que quase não interfere na superfície e possui uma execução mais rápida. A espera que já se

estendeu por uma década incomoda o povo curitibano, que já presenciou várias

campanhas envolvendo o metrô, e anseia por uma atitude rápida e objetiva em relação ao início das obras.O atraso do projeto

também reforça a ideia de que Curitiba está sendo tratada como uma província na questão de transporte. A época em que Curitiba era considerada pioneira em transporte urbano foi durante o governo de Jaime Lerner, quando a Rede Integrada de Transporte foi criada. A cidade já está perdendo essa credibilidade, mas a capital paranaense tem

Maiara Yabusaki

Artigo

potencial e estrutura para receber um projeto de metrô viável para obter um avanço considerável em transporte público. Mesmo que o projeto do

metrô de Curitiba tenha voltado à estaca zero junto com as expectativas dos cidadãos curitibanos, o que resta é esperar pelas soluções das falhas apontadas e exigir uma postura séria do governo em relação a essa nova etapa de desenvolvimento do trem subterrâneo na capital.

maio, 2013

A batalha do transporte coletivo

Por Onde Anda?

Depois do êxtase da nota 10 no TCC e da festa de formatura, bateu aquele desespero: estou desempregada! Enquanto fazia freelas, enviava currículos para vários lugares e cheguei a pensar em inve-stir em outras áreas. Até que, no final de 2010, recebi uma proposta para trabalhar na assessoria de comunicação de uma usina hidrelé-trica em Santa Catarina. Além do aprendizado profissional, foi uma experiência pessoal única: saudades da família e dos amigos, morar em uma cidade pequena e fria (congelante!) e trabalhar em uma

usina! Voltei um ano depois, quando passei no Talento Jornalismo GRPCom. As aulas teóricas e a experiên-cia prática na redação foram enriquecedoras para a carreira. Passei pelas editorias de Vida Pública (nas eleições), On-line e, agora, estou no caderno Justiça & Direito descobrindo uma nova paixão. Na próxima se-mana completo um ano na Gazeta do Povo, me prepa-rando para enfrentar um novo desafio: o vestibular e a faculdade de Direito.

Gustavo Vaz

A renovação do subsídio para o transporte coletivo de Curitiba saiu - aos trancos e barrancos, mas saiu. Numa batalha com caráter muito mais eleitoral do que logístico e econômico, Beto Richa cortou, no começo do ano, o subsídio dado à prefeitura de Curitiba e para a URBS, que servia para facilitar o pagamento de gastos do transporte curitibano e permitia a integração com as linhas da região metropolitana. Como a chapa de Richa saiu do poder na prefeitura de Curitiba, nada mais lógico do que cortar o subsídio e deixar a bomba de aumentos de passagem, desintegrações e possíveis greves para o novo prefeito Gustavo Fruet.

Pois bem, pelo visto, a manobra política não deu nada certo, visto que Richa voltou atrás e renovou o subsídio, evitando uma desastrosa desintegração do transporte da região metropolitana com as linhas que trabalham em Curitiba. É nítido que a população

está cada vez mais atenta a estas medidas puramente eleitoreiras e que vão contra o interesse do povo. Infelizmente, o PSDB, nacionalmente, vem tomando esse tipo de postura frequentemente desde que se tornou oposição e aqui no Paraná, onde o partido é situação, não vem sendo diferente.A perda da prefeitura

curitibana serviu como alerta para a cúpula tucana do Paraná e, pelo jeito,

eles não estão indo para o caminho certo, já que tomam atitudes idênticas às que tiram qualquer chance de retorno da chapa do PSDB para o governo nacional, na minha visão, pelo menos até 2018. A presença carismática

de Beto Richa aqui no Paraná garante ao partido o controle do governo do estado pela próxima gestão, vide as últimas eleições em que o tucano simplesmente destruiu seus concorrentes em 1º turno. Entretanto, é imediata a necessidade de o partido se repensar em âmbito nacional, e não de usar o expediente fracassado em lugares no qual a legenda ainda tem a hegemonia. Um exemplo dessa perda latente de poder do PSDB no país

vem do vizinho estado de São Paulo, onde o PSDB tomou uma virada abissal de Fernando Haddad (PT) no pleito pela prefeitura da capital. Infelizmente, nos últimos

anos, o PSDB vem se comportando, desde 2003, como mera oposição, mais interessada em unicamente recuperar o poder do que em apresentar propostas e medidas construtivas e que questionem o governo petista. O grande poder é que acaba sendo um comportamento impopular, que tira qualquer possibilidade do partido de ganhar votos nas classes menos afortunadas.Definitivamente, não é

uma boa solução para o PSDB utilizar o expediente fracassado nacionalmente, num lugar onde ele

detém o poder, e tem na pessoa de Beto Richa uma figura carismática (apesar de descentralizadora, como mostram a saída de Gustavo Fruet do partido e a completa ausência de Álvaro Dias da política estadual no seu cerne). A desintegração do transporte coletivo metropolitano seria de um prejuízo imenso para a população, cada vez mais crescente, que vive nas cidades satélites de Curitiba, algo absurdo de se fazer por pura manobra eleitoreira. Sorte de todos que a sensatez surgiu em Beto Richa e ele, com sua tradicional “malandragem” de sair de problemas, resolveu toda a situação do transporte e da RIT, porém, sem sair com a imagem minimamente arranhada.

O projeto “Tudo Aqui Paraná”, defendido pelo Secretário de Planejamento e pelo governador Beto Richa, é cada vez mais questionado no desenrolar dos seus processos de licitação. O programa, que tem como objetivo concentrar vários serviços municipais, estaduais e federais em um único local físico, tem sido alvo de críticas da oposição que abordam principalmente a falta de transparência do projeto devido à falta de acesso aos documentos contendo informações, e os mais de

R$2,9 bilhões que serão investidos nesses centros ao longo de 25 anos.Esse serviço seria um

aprimoramento das já existentes Ruas da Cidadania. No entanto, o que parece estranho é o fato de que em Curitiba existe um total de nove dessas ruas, localizadas em bairros diferentes, e o número de centros “Tudo Aqui” cairia para três na cidade, tendo que suportar a mesma demanda de atendimentos.Além disso, o governo

deu um prazo de 30 dias a partir de junho

de 2013, para empresas se aprensentarem para efetuar estudos sobre a implantação do projeto. Quando a empresa Shopping Cidadão se mostrou interessada, no dia 12 de junho, o governo autorizou no dia seguinte a realização da pesquisa e, em dezembro, aprovou a PPP (Parceria Público-Privada), sem chance para qualquer outra empresa. Esse foi um dos fatores que chamou a atenção dos oposicionistas como uma possível irregularidade que foi agravada pela falta de informações, a não

ser aquelas divulgadas no edital. A oposição foi negada ao acesso de mais documentos que são base do projetoA resistência que

o governo vem apresentando quanto à divulgação de informações sobre todo o caso faz com que todos fiquem com um pé atrás em relação a essa licitação. Fiquemos atentos aos desdobramentos do caso.

Katna BaranAcervo Pessoal

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Pess

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GERALQUINTA09 MAIO, 2013

Índice de mortalidade materna diminui mais de 40% no ParanáO Governador Beto Richa e o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, anunciaram avanços na área da saúde no Iº Encontro Estadual da Rede Mãe ParanaenseDa RedaçãoColaboraram Pedro Tales e Lucas Silveira

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Na última terça-feira, dia 07, aconteceu a aber-tura oficial do Iº Encontro Estadual da Rede Mãe Pa-ranaense, no espaço Ex-poUnimed. O evento, que contou com a presença do governador Beto Richa e o ex-prefeito Luciano Ducci, teve como objetivo oferecer cursos de capacitação para médicos, enfermeiros, agen-tes comunitários e secretári-os municipais de saúde que atuam em unidades nos 399 municípios atendidos pelo programa Rede Mãe Pa-ranaense. Estima-se a pre-sença de 2000 pessoas nos dois dias de evento (07/08).Além das comemorações do primeiro ano de existên-cia do projeto efetivamente implantado, o governo tam-bém comemora a redução dos índices de mortali-dade, tanto dos números de mães quanto de bebês. Em dois anos do governo de Beto Richa, houve uma diminuição expressiva de

40% no índice de mortali-dade materna, maior do que nos últimos vinte anos.O programa, que completa um ano de aniversário esse mês, teve investimento no

ano passado de 90 milhões de reais para sua implanta-ção. Para este ano, são espe-rados investimentos de 48 milhões para a construção de 108 unidades da Saúde da Família e mais R$126

milhões na vinculação de 87 maternidades e consoli-dação de 22 centros do Mãe Paranaense em consórcios intermunicipais de saúde.

O principal diferencial do Programa Estadual de Atendimento as Gestantes é o conjunto de ações que o constitui. A captação da gestante é precoce, assim garantindo um pré-natal

completo com o mínimo de 7 consultas e 17 exames re-alizados ao longo do perío-do gestacional. Há também a classificação do risco das futuras mães e dos bebês

em seus ventres. Em caso de risco elevado, é garantido o atendimento em um ambu-latório especializado e o par-to é realizado por um hospi-tal vinculado de acordo com o grau de risco da gestação.

O acompanhamento do recém-nato até completar seu primeiro ano também é presente no programa.Tudo começou em 1999 com a implantação do Mãe Curitibana pela pre-feitura da cidade na gestão de Cássio Taniguchi, uma forma de garantir o direito de gestantes receberem um pré-natal digno e um parto seguro. Outras localidades o usaram como modelo: em São Paulo, o Mãe Pau-listana e em Pernambuco o Mãe Coruja. Em uma escala federal, há o chamado Mãe Cegonha, com os mesmos princípios, integrado àsoutras iniciativas do SUS com relação à saúde da mulher.

Campanha para evitar atropelamentos em Curitiba chama atenção de pedestresSetran pretende evitar acidentes fatais; campanha foi feita em um cruzamento com muitos acidentes

ELANA BORRI

Nesta última quarta-feira, dia 08, aconteceu mais um dia da campanha orga-nizada pelo SETRAN para conscientizar a população sobre a importância de uti-lizar a faixa de pedestres. O evento ocorreu na esquina das ruas João Gualberto e Luiz Leão, onde foram colo-cados cones para alertar os carros. O local foi escolhido porque acontecem muitos acidentes no cruzamento.Agentes de trânsito estavam no local para orientar os pedestres, distribuir panfle-tos sobre a campanha, onde também fizeram uma pes-quisa para avaliar o compor-tamento das pessoas – tanto de condutores quando de pedestres - e para levantar dados sobre os cruzamentos mais perigosos.Ana Eugênia do Nasci-mento, educadora e agente de trânsito, acredita que a campanha irá surtir efeito, já que muita gente parou para ouvi-la apesar da pres-

sa. Mas pondera que ouvir é diferente de cumprir, já que o maior desafio está sendo o de fazer com que as pessoas atravessem nos lugares cor-retos. A campanha, que começou na terça-feira e vai até sába-do, faz parte da segunda Semana Internacional de Segurança Viária, e tem o objetivo de que nenhum acidente fatal envolvendo pedestres seja registrado. Além dos agentes de trânsi-to, também estavam presen-tes vários voluntários. Um deles é João Cândido, que faz parte do Conselho dos Direitos da Pessoa Idosa de Curitiba. Ele prestou orien-tações voltadas para pessoas com mais de 60 anos, já que estas são as que se envolvem mais facilmente em aciden-tes, muitas vezes devido à dificuldade de mobilidade.

Ana Cristina Mayer

Ana Cristina Mayer

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SegurançaQUINTA09 MAIO, 2013

Vizinhos se reúnem em conselhos para decidir sobre a segurança do bairro

Segundo a Constituição Federal do Brasil, a preservação da ordem pública é um dever do Estado, porém um direito e responsabilidade de todos. Foi com base nessa premissa que a Secretaria de Segurança Pública criou o CONSEG- Conselho Comunitário de Segurança. O Conselho Comunitário de Segurança é uma entidade de apoio ao policiamento realizado pelo POVO - Policiamento Ostensivo Volante , que foi criado inicialmente em 1993 e reiniciou seus trabalhos em 2004, com o objetivo de aproximar a Polícia Militar da comunidade. Em outras palavras, O CONSEG são grupos de pessoas de uma mesma comunidade que se reúnem para discutir, planejar, analisar, e acompanhar as soluções de seus problemas em relação à segurança pública de deus bairros, dissolvendo, assim, os deveres do Estado com o cidadão.

Como funciona?

O CONSEG é composto por uma aliança entre associações de moradores de bairros, o Co-mandante

BEATRIZ MOREIRA

da Polícia Militar da área e o Delegado de Polícia Titular do Distrito Policial, que representam a Secretaria de Segurança Pública no acordo. Com reuniões periódicas, os vizinhos se reúnem para decidir as prioridades quanto à segurança do bairro. Para se formar como grupo representativo, o bairro precisa contar com 15 vizinhos

voluntários. “Quando o número de ocorrências de assaltos começou a aumentar nos bairros, eu e mais uma moradora procuramos o CONSEG do Guabirotuba, que já é mais antigo e conhecido, para mais informações sobre o projeto”, explica Marisa Pinton, vice-presidente do CONSEG do bairro Mossunguê, a qual explica que é um “trabalho de formiguinha”. Primeiro, é preciso mapear o número de vizinhos que têm interesse em participar do projeto,

pois o esquema de vigilância funciona a partir de uma triangulação. Ou seja, as casas são divididas em grupos de 3 que se compromotem entre si em manter contato próximo, como um cuidar da casa do outro, informar aos membros de sua célula quando de longas ausências , ligar e receber ligação a qualquer hora do dia ou da

noite em caso de situações de risco.Esse sistema é chamado VIZINHO DE OLHO. “Um vizinho cuida do outro. Um morador mapeou todas as casas e quem poderia cuidar de quem”, afirma Marisa.Além disso, cada adesão

recebe o seu próprio kit, que contém uma placa de identificação que deverá ser fixada em local visível da residência , uma placa de indentificação para os veículos privados das residências, um apito, um ímã de geladeira que deverá ser preenchido

Comportamento

Plataformas de Experimentação de Produtos dão novo significado ao termo “testar antes de comprar”

No meio de tantas marcas e produtos de beleza, as mulheres se sentem perdidas em relação ao que devem ou não comprar; ao que serve melhor para seu tipo de pele, cabelo e gosto pessoal. Para acabar com esse “dilema”, surgiram as Boxes, um serviço online que permite que o usuário (ou usuária) peça produtos voltados à saúde e à beleza para teste. Em uma pesquisa rápida pela internet, é possível encontrar, só no Brasil, mais de dez sites com esse serviço.

O objetivo principal das Boxes é tirar a dúvida e divulgar as novidades do mercado cosmético, por um preço acessível e de forma cômoda para sua clientela. Os produtos nas caixas variam e não são divulgados previamente, mas os sites de cadastro possuem enquetes que, ao responder, o cliente personaliza sua caixa de forma a não receber nada que não possa ser utilizado. Além dos produtos, as Boxes vêm com folhetos explicativos falando sobre cada item enviado naquele mês, o que realmente ajuda na hora de testá-los.

Os serviços de boxes ainda contam com um diferencial: suas marcas parceiras. Quanto mais parcerias as caixinhas têm, mais produtos elas podem enviar por edição. Cada Box trabalha com uma

linha específica, como no caso da BlueBox by Tryoop!. Essa

plataforma de experimentação de produtos nasceu da ideia de divulgar e espalhar a linha “bem-estar”, tanto que trabalha apenas com “produtos do bem”, ou seja, naturais, não testados em animais e que fazem bem à saúde. As caixas da BlueBox são enviadas pelo correio direto para as consumidoras e contêm mais do que apenas produtos de beleza: também

são enviados produtos alimentícios relacionados à saúde e à boa forma. Cada mês, as empresárias da

BlueBox escolhem um tema para contemplar os produtos. No mês de maio, por exemplo, o tema foi “Ser Mulher Faz Bem”. Entre os diversos itens

enviados, estavam algumas barras alimentícias da marca Jasmine. A “Box” ainda conta com um blog, no qual são postadas algumas dicas sobre alimentação saudável, envolvendo os itens de cada mês. O blog também divulga o tema mensal antes de as caixas serem enviadas e explica como funciona a assinatura do serviço. O valor mensal

da assinatura é de 49,90 (frete gratuito).Outra plataforma com a

mesma lógica de serviço é a brasileira BlushBox, idealizada por duas empresárias de São Paulo, Samantha Kovac e Luciana Huvos, ambas aficcionadas por beleza. No caso da BlushBox, apenas miniaturas de itens de beleza são enviadas nas caixas mensais. “O objetivo é que as clientes testem os produtos para depois comprá-los em tamanho real se realmente gostaram do resultado”, afirma Samantha. O site da plataforma tem uma sessão de “loja”, na qual as usuárias obtêm descontos de até 20% na compra dos produtos “full size”. O preço para assinar a BlushBox é de 26,00 mensais mais frete (variando de acordo com o endereço da cliente).Rosana Silva Campinas,

assinante do serviço, afirma que adora a caixinha, mas já teve alguns problemas: “Amo de paixão os produtos! Sempre elogiei a BlushBox e sempre dei muita credibilidade à empresa, sempre pontuais, prestativas, mas infelizmente, no mês de maio, a caixa veio sem um produto, que constava na lista e na nota e demorou cinco dias a

ALINE KATZINSKY

P4

com os números dos telefones de sua triangulação. “Eu e a atual presidente do Conselho colocamos dinheiro próprio para comprar o material do kit, já que o trabalho é voluntário. Aos poucos, conforme crescia o número de adesão, o dinheiro foi recuperado e usado para fazer mais kits”, explica Marisa. Alguns bairros, porém, aperfeiçoam seus kits e sistemas de segurança de acordo como acharem necessário. É o caso do CONSEG do Mossunguê, que hoje conta com sirenes instaladas nos postes e que podem ser acionadas via controle remoto entregue aos moradores. O produto foi criado por participantes do vizinho de olho do Guabirotuba.“Não é sempre que podemos contar com a polícia. As viaturas aparecem quando estão disponíveis, por isso, além das sirenes, estamos contratando uma empresa privada especializada em seguança que nos fornecerá um segurança particular e carro blindado para fazer ronda no bairro”, acrescentou. Amizades de bairro

Além de mais segurança, a experiência também aumenta a vida social do bairro. As reuniões frequentes e as trocas de telefonemas e e-mail aproximam os vizinhos. Foi a partir dos encontros mais frequentes que os vizinhos

do Mossunguê começaram a organizar festas de rua, como comemorações de dia das crianças e celebrações de fim de ano. “Melhorou muito até o lado social, as crianças ficam à vontade nas ruas, sabemos quem são nossos vizinhos e a relação se tornou mais amigável. Até cachorro perdido já foi achado graças à lista de e-mail”, conta Marisa.

A união que separa

Apesar de o CONSEG ser baseado em um sistema de policiamento comunitário, suas ferramentas possuem um preço nem sempre acessível a todos. Esse é o caso do Mossunguê, que possui desigualdades sociais visíveis entre vizinhos de mesmo bairro. Apesar de o kit inicial custar apenas 15 reais, o monitoramento do carro de segurança e as instalações das sirenes possuem custos mais elevados e não compatíveis com o orçamento de todos os moradores. “Alguns vizinhos não aderiram ao projeto e apresentaram como justificativa a indisponibilidade financeira, no entanto, o CONSEG do Mossunguê entende a situação e já está pensando em soluções para agregar todos os moradores”, conclui Marisa.

mais para chegar pra mim, justo na edição do meu aniversário. Por essa eu realmente não esperava”, declara Rosana. A respeito desse mês específico, a equipe da BlushBox afirmou ter sido um erro dos correios e que já estavam solucionando o problema para não se repetir em junho.Outra blogueira e assinante,

Tathiana Takahashi, diz nunca ter tido problema algum com a BlushBox e que, de todas as plataformas semelhantes que assina, esta com certeza é a “queridinha”: “É tudo tão fofo, que eu fico ansiosa todo mês esperando ela chegar”, exalta Tathiana.Para os interessados em

assinar o serviço, é importante pesquisar muito antes de fechar negócio. “As plataformas são muitas e cada uma tem seus prós e contras. Em geral, as Boxes são realmente uma caixinha de surpresas, você nunca sabe o que vai encontrar dentro delas, então vai da pessoa querer ou não arriscar”, reflete Andreza Goulart, blogueira e fisioterapeuta, que já foi assinante de vários serviços, e atualmente recebe produtos gratuitamente de suas parcerias do canal no Youtube e do blog.

A polícia comunitária de Curitiba

Numa época em que os serviços via web estão em alta, surgem as chamadas “boxes”. O novo serviço é mais conhecido pelas mulheres/garotas apaixonadas por produtos de beleza.

Objetivos dos CONSEGs:

• Integrar a comunidade com as autoridades policiais, com as ações que resultem na melhoria da qualidade de vida da população;• A comunidade propor às autoridades as definições de prioridade na Segurança Pública na sua região;• Articular a comunidade visando a prevenção e a solução de problemas ambientais e sociais;• Fazer com que a comunidade interaja com as uni-dades policiais tendo em vista a resolução de seus problemas.

ALINE KATZINSKY

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A maioria das pessoas opta pelo cinema por causa do hábito e comodidade. Afinal, você aproveita o mesmo espaço para pagar contas, fazer um lanchinho e o seu carro ainda fica estacionado em um lugar seguro. Com tantas vantagens e avanços na produção cinematográfica, me questiono: será que alguém, neste frio característico de Curitiba, se arrisca a sair de casa para ir ao teatro? Quando uma pessoa

me diz que não gosta de teatro, eu nem questiono. A nossa cultura é a da estreia nas telas do cinema. Os filmes estão presentes nas conversas do dia a dia. Nas últimas semanas, quem não conversou com alguém sobre Homem de Ferro 3? Eu nem assisti ao filme, mas já falei com várias pessoas sobre ele. Nos três primeiros dias de estreia, o longa faturou 25 milhões nos cinemas do Brasil e mais de 1,8 milhão de pessoas lotaram os cinemas. Não tem como o teatro disputar audiência com este

gigante, se compararmos que somente na 22º edição, o Festival de Curitiba conseguiu atingir a marca de 2 milhões de espectadores.Porém, o cinema e o

teatro não são inimigos. Nesta época de diversas

manifestações artísticas, é natural que aconteça uma fusão de linguagens. O teatro inspira o cinema, assim como o cinema inspira o teatro. Muitos filmes foram rodados

Falo de TeatroLarissa Mayra

Uma nova experiência

Desde pequena, sempre tive como um dos lazeres prediletos do dia a dia o simples hábito de ler. Com o passar do tempo o gosto pela leitura foi aumentando e de certa forma se aprimorando, e sendo a moda um dos meus assuntos preferidos; inevitável ter lido incansavelmente matérias e mais matérias sobre esse tema. Porém uma pergunta que me deparo muito frequentemente é: seria a moda um tipo de arte?Devo admitir o quanto essa

pergunta me inquieta, agora menos que antes, mas ainda sim. Após ter ouvido todos os tipos de opiniões, absorvido todos os argumentos e comentários, contra e a favor, acredito ter chegado numa conclusão. Sim, ela é um tipo de arte, mas um pouco diferente dos outros.Gosto de dividir a moda em

duas partes: a conceitual e a de rua. A primeira é aquela que vemos nos desfiles, ela expressa a criatividade e imaginação do estilista que utiliza um conceito para montar uma coleção. No entanto o que deve ser levado em consideração daquilo que está sendo desfilado não são as roupas como um todo, que aquele artista desenvolveu, e sim a essência que ela carrega que servirá de modelo e inspiração para a aquilo que vai para as ruas.A moda de rua então, não é

exatamente aquilo que vimos na passarela, mas apenas a tendência que o estilista quis

Maiara YabusakiModa por aí

nos transmitir, como sendo o que veremos as pessoas vestindo na próxima estação. O que mais me encanta nas roupas que vemos nas ruas é, como uma mesma inspiração pode se aplicar em diversos estilos diferentes e mesmo assim manter a mesma essência. É aí que a moda de rua se

encaixa como arte. Sendo arte então uma forma de expressão, as roupas que vestimos todos os dias nada mais são do uma forma de expressar o nosso humor, e até sentimentos que queremos deixar transparecer naquele dia.Acredito que essas duas

partes se complementem, e que devem continuar a coexistir, sem uma tomar o lugar da outra. Infelizmente o que estamos vendo atualmente é a perda dessa magia que é a moda conceitual, pois algumas marcas buscam mostrar nas passarelas desfiles mais comerciais, roupas mais usáveis para o dia a dia. As últimas edições do SPFW e do Fashion Rio estão seguindo nessa direção o que, de certa forma, faz com que a semanas de moda se tornem menos atraentes para os amantes da moda como arte, e mais interessantes para a moda como produto pura e simplesmente.Claro que nem tudo está

perdido. O grande estilista inglês Alexander McQueen uma vez disse: “A moda britânica é autoconfiante

QUINTA09 MAIO, 2013 COLUNISTASP5

sobre a história da jovem Capuleto e do apaixonado Montecchio. Com certeza Shakespeare não sonhou tanto, quando escreveu o romance de Romeu e Julieta, lá no século XV. A peça “A marca da água’’,

da Companhia Armazém, apresentada no Festival de Teatro de Curitiba, representa bem esta fusão de diferentes linguagens no palco. A vídeografia é recurso

utilizado na montagem e cenas gravadas de mergulho são projetadas em uma parede branca, que também funciona como cenário. Outro elemento utilizado é a música ao vivo. O músico, que fica no canto da cena, interpreta

com seus instrumentos. Cada acorde do violão ou da guitarra se encaixam perfeitamente com as palavras dos atores. Há uma sincronia perfeita. Todos os elementos potencializam a cena. Isto não significa que estes recursos substituem a interpretação, pelo contrário, o teatro sempre será a arte do ator, ao contrário do cinema, que é a arte do diretor. A marca da água narra à história de uma forma poética. Ao assistir o espetáculo, todos também são marcados.Quando se discute sobre

arte, não é interessante agregar juízo de valores

a uma forma de expressão e desfavorecer outras. Cinema é incrível e a tecnologia dos caras é algo que supera o meu raciocínio. Porém, podemos nos convidar a sair

e recusa a submeter-se ao comércio, gerando assim um fluxo constante de novas ideias enquanto explora a herança britânica”. A nossa cultura não deixa nada a desejar comparada a inglesa. Existem aspectos cuturais que vemos aqui que não existe em nenhum outro lugar do mundo, porém eles são muito pouco utilizados como inspiração nos desfiles de todo o país, salvo exceções como Ronaldo Fraga que frequentemente tem seu trabalho chamado de “muito regional” pois tem como principal inspiração o Brasil, como a música e a literatura.Esperamos que a moda conceitual e a de rua, cada uma encontre seu caminho, e que sigam

se cruzando e nos maravilhando com sua arte, cada uma no seu espaço.

A arte da moda

da nossa rotina. No teatro, não podemos nos esconder “no escurinho’’ do cinema. O ator nos encontra, através do olhar do personagem. Às vezes, até nos coloca em situações de exposição. Ir ao teatro é um encontro, uma troca entre público e plateia. A maioria dos espaços não possui estacionamentos ou ar condicionado, mas em muitos deles pode-se encontrar uma experiência artística diferente.

“Larissa Mayra começou a

fazer teatro na adolescência, mas no ano passado saiu dos palcos para aprender

sobre o teatro como espectadora.

Interessa-se por todos os assuntos ligados ao teatro, do surgimento na Grécia Antiga ao papel do ator na sociedade atual.”

“Falar sobre o que a gente gosta nunca é demais, certo? Por isso, começo essa coluna de moda com o intuito de dividir com vocês algumas reflexões que vão um pouco além daquilo que vemos nas passarelas. Meu nome é Maiara Yabusaki, e desde que me conheço por gente me interesso por roupas, desfiles, e tudo que envolve esse fascinante mundo de criatividade e imaginação. Eu e minha cúmplice Elana vamos dividir essa coluna e trazer pra vocês toda a semana um assunto que mostre que moda não é só futilidade e pode ser mais interessante do que você imaginava.”

Page 6: LONA 768 - 09/05/2013

AGENDAQUINTA09 MAIO, 2013P6

CINEMAA morte do demônio(Cinemark Barigui; UCI Estação; Cinesystem Shopping

Cidade)

Em transe (Cinemark Mueller; Cinesytem Curitiba; UCI Estação; Itaú Cinemas; UCI Palladium)

Homem de Ferro 3 (IMAX; Cinemark Barigui; Cinemark Mueller; Itaú Cinemas; UCI Estação, Cinesystem Shopping Cidade; Cinesystem Curitiba)

Meu pé de laranja lima (Cinemark Mueller)

Somos tão jovens (Cinemark Barigui; Cinemark Mueller; Itaú Cinemas, UCI Estação, Cinesystem Shopping Cidade; Cinesystem Curitiba; UCI Palladium)

Oblivion (Cinemark Barigui; Cinemark Mueller)

Os Croods (UCI Palladium; Cinemark Barigui; UCI Estação; Cinesystem Total; Cinemark Mueller)

Vai que dá certo (UCI Estação; Cinesystem Total)

Depois de maio (Itaú Cinemas)

Viúvas (Cinemark Mueller)

Um bom partido (Cinemark Barigui)

FEIRAS LIVRES

NOTÍCIA

Diurnas:Feira do Ahú , Rua Colombo das 7h às 11h30.Feira do Batel, R. Dom Pedro II das 7h às 11h30.Feira do Boqueirão, R. Gabriel Corisco Domingos das 7h às 11h.Feira da Sta. Quitéria, R. Prof. Fábio de Souza das 7h às 11h.Feira do Bairro Alto, R. Adílio Ramos das 7h às 11h.

ANTIGA

No dia 09 de maio de 2000, o grupo de cientistas da Alemanha, Japão e Estados Unidos, do projeto Genoma Humano, completou o mapeamen-to do cromossomo 21. Trata-se do menor dos 23 cromossomos, mas está ligado a doenças como epilepsia, mal de Alzheimer, esclerose, au-mento do risco de desenvolver leucemia e, principalmente, a síndrome de Dowm. O trabalho promete levar ao desenvolvimento de testes de diagnóstico genético e abre caminho para terapias mais promissoras contra doenças até agora incuráveis. A decodificação do cromossomo 21 ajuda a responder uma das maiores dúvidas dos cientistas: por que sobrevivem as crianças afetadas pela síndrome de Down. Elas nascem com um cromossomo 21 a mais do que os outros cromossomos nor-mais, já que uma dose extra de qualquer outro cromossomo causa a morte, por causa do desarranjo na delicada engenharia da célula.

Em 2003, o projeto Genoma Humano chegou ao fim após decodifi-car todos os cromossomos do corpo humano. Na prática, os cientistas poderão montar o DNA de cada indivíduo, podendo realizar diversos testes genéticos, assim toda vez que a identidade biológica apresentar alguma anomalia, os médicos saberão de antemão, podendo saber se o seu corpo fabrica uma proteína que, no futuro, produzirá um tumor. Ou, se você já tiver um, prever como ele irá se comportar nos próximos anos, se irá se espalhar ou não. Significa que a medicina irá mudar de foco e será capaz de enfrentar doenças antes mesmo de elas aparecerem.

Noturnas: Feira do Água Verde, R. Prof.Brasílio Ovídio da Costa das 17h às 22h.Feira do S. Francisco, Pç. Garibaldi das 17h às 22h.