Lucidade - parte 1 - unidade 4

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LUDICIDADE BRINCAR E APRENDER UNIDADE 4 LUDICIDADE BRINCAR E APRENDER UNIDADE 4 2º ANO ORIENTADORA: CAMILA RIBEIRO . 2º ANO ORIENTADORA: CAMILA RIBEIRO .

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LUDICIDADEBRINCAR E APRENDER

UNIDADE 4

LUDICIDADEBRINCAR E APRENDER

UNIDADE 4

2º ANOORIENTADORA: CAMILA RIBEIRO

.

2º ANOORIENTADORA: CAMILA RIBEIRO

.

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LUDICIDADE BRINCAR E APRENDER

LUDICIDADE BRINCAR E APRENDER

“Cada criança em suas brincadeiras comporta-se como um poeta, enquanto cria seu mundo próprio ou, dizendo melhor, enquanto transpõe os elementos formadores de seu mundo para uma nova ordem, mais agradável e conveniente para ela.” Freud, O poeta e a fantasia

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UNIDADE 04UNIDADE 04

ANO 02

VAMOS BRINCAR DE CONSTRUIR AS NOSSAS E

OUTRAS HISTÓRIAS

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OBJETIVOSOBJETIVOS

Conhecer a importância do uso de jogos e brincadeiras no processo de

apropriação do SEA, analisando jogos e planejando aulas em que os

jogos sejam incluídos como recursos didáticos;

Compreender a importância de organizar diferentes agrupamentos em

sala de aula, adequando os modos de organização da turma aos

objetivos pretendidos;

Conhecer os recursos didáticos distribuídos pelo MEC e planejar

situações didáticas em que tais materiais sejam usados.

Conhecer a importância do uso de jogos e brincadeiras no processo de

apropriação do SEA, analisando jogos e planejando aulas em que os

jogos sejam incluídos como recursos didáticos;

Compreender a importância de organizar diferentes agrupamentos em

sala de aula, adequando os modos de organização da turma aos

objetivos pretendidos;

Conhecer os recursos didáticos distribuídos pelo MEC e planejar

situações didáticas em que tais materiais sejam usados.

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VÍDEO: TURMA DA MÔNICAVÍDEO: TURMA DA MÔNICA

http://www.youtube.com/watch?v=jGIDgj74sqc

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JOGO, BRINQUEDO E BRINCADEIRAJOGO, BRINQUEDO E BRINCADEIRA

NOSSA INFÂNCIA:NOSSA INFÂNCIA:

PENSE EM UMA BRINCADEIRA DA SUA INFÂNCIA.

AGORA, ESCREVA UM

POEMA SOBRE ELA!

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JOGO, BRINQUEDO E BRINCADEIRA(KISHIMOTO, 2007)

JOGO, BRINQUEDO E BRINCADEIRA(KISHIMOTO, 2007)

JOGOSJOGOS

Os jogos são práticas culturais e, portanto, dotados de historicidade e múltiplas significações.

Enquanto fatos sociais, assumem o sentido que cada sociedade lhes atribui, com suas regras próprias e objetos que os caracterizam.

Cada jogo só pode ser entendido no contexto da sociedade onde ele emergiu, por revestir-se de elementos culturais e tecnológicos desse contexto.

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JOGO, BRINQUEDO E BRINCADEIRA(KISHIMOTO, 2007)

JOGO, BRINQUEDO E BRINCADEIRA(KISHIMOTO, 2007)

O jogo pode ser visto como:O jogo pode ser visto como: O resultado de um sistema linguístico que funciona dentro de um

contexto socialOs jogos assumem significações distintas, dependendo do lugar e da época. Cada contexto social constrói uma imagem de jogo conforme seus valores e modo de vida que se expressa por meio da linguagem.Ex.: arco e flecha

Um sistema de regras Permite identificar em qualquer jogo uma estrutura sequencial que especifica sua modalidade. Ex.: o jogo de xadrez tem regras explícitas diferentes do jogo de damas, loto ou trilha.

Jogo enquanto objeto. Ex.: o xadrez materializa-se no tabuleiro e peças; o pião representa o objeto empregado na brincadeira de rodar pião.

O jogo pode ser visto como:O jogo pode ser visto como: O resultado de um sistema linguístico que funciona dentro de um

contexto socialOs jogos assumem significações distintas, dependendo do lugar e da época. Cada contexto social constrói uma imagem de jogo conforme seus valores e modo de vida que se expressa por meio da linguagem.Ex.: arco e flecha

Um sistema de regras Permite identificar em qualquer jogo uma estrutura sequencial que especifica sua modalidade. Ex.: o jogo de xadrez tem regras explícitas diferentes do jogo de damas, loto ou trilha.

Jogo enquanto objeto. Ex.: o xadrez materializa-se no tabuleiro e peças; o pião representa o objeto empregado na brincadeira de rodar pião.

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JOGO, BRINQUEDO E BRINCADEIRA(KISHIMOTO, 2007)

JOGO, BRINQUEDO E BRINCADEIRA(KISHIMOTO, 2007)

BRINQUEDODiferente do jogo, o brinquedo supõe uma relação

íntima da criança e uma indeterminação quanto ao seu uso, ou seja, a ausência de um sistema de regras que organizam sua utilização.

Enquanto objeto é sempre suporte de brincadeira, é o estimulante material para fazer fluir o imaginário infantil

O brinquedo estimula a representação, a expressão de imagens evoca aspectos da realidade.Ex.: uma boneca permite várias formas de brincadeiras, desde a manipulação até a realização de brincadeiras como “mamãe e filhinha”.

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JOGO, BRINQUEDO E BRINCADEIRA(KISHIMOTO, 2007)

JOGO, BRINQUEDO E BRINCADEIRA(KISHIMOTO, 2007)

BRINCADEIRA

É ação que a criança desempenha ao concretizar as regras do jogo.

É o lúdico em ação.

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ALGUNS REFERENCIAIS TEÓRICOSALGUNS REFERENCIAIS TEÓRICOS

PIAGETNão discute a brincadeira em si. A brincadeira é entendida como forma de expressão da conduta livre e espontânea, que a criança expressa por sua vontade e pelo prazer que lhe dá. Para o autor, ao manifestar a conduta lúdica, a criança demonstra o nível de seus estágios cognitivos e constrói conhecimentos.

VYGOTSKYConcebe o mundo como resultado de processos histórico-sociais que alteram não só o modo de vida da sociedade, mas inclusive as formas de pensamento do ser humano. Dessa forma, toda conduta do ser humano, incluindo as brincadeiras, é construída como resultado de processos sociais. A brincadeira de desempenho de papéis é conduta predominante a partir de 3 anos e resulta de influências sociais recebidas ao longo dos anos anteriores.

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MODALIDADES DE JOGOSMODALIDADES DE JOGOS

Jogos de enredoJogos de enredoA ênfase é dada à simulação e as crianças representam a realidade e agem

“como se fossem adultos”. São denominações dos jogos de enredo: Jogo imaginativo, jogo de faz de conta, jogo de papéis, jogo simbólico...

“... na criança, a imaginação criadora surge em forma de jogo, instrumento primeiro de pensamento no enfrentamento da realidade. Jogo sensório motor que se transforma em jogo simbólico, ampliando as possibilidades de ação e compreensão do mundo. O conhecimento deixa de se preso ao aqui e agora, aos limites da mão, da boca e do olho e o mundo inteiro pode estar presente dentro do pensamento, uma vez que é possível imaginá-lo, representá-lo com o gesto no ar, no papel, nos materiais, com sons, com palavras.” (Dias, 2003, p.52).

Jogos de enredo fazem com que as crianças experimentem a vida em sociedade e exerçam papéis sociais diversos, de modo que as regras sociais são o alicerce da brincadeira.

Jogos de enredoJogos de enredoA ênfase é dada à simulação e as crianças representam a realidade e agem

“como se fossem adultos”. São denominações dos jogos de enredo: Jogo imaginativo, jogo de faz de conta, jogo de papéis, jogo simbólico...

“... na criança, a imaginação criadora surge em forma de jogo, instrumento primeiro de pensamento no enfrentamento da realidade. Jogo sensório motor que se transforma em jogo simbólico, ampliando as possibilidades de ação e compreensão do mundo. O conhecimento deixa de se preso ao aqui e agora, aos limites da mão, da boca e do olho e o mundo inteiro pode estar presente dentro do pensamento, uma vez que é possível imaginá-lo, representá-lo com o gesto no ar, no papel, nos materiais, com sons, com palavras.” (Dias, 2003, p.52).

Jogos de enredo fazem com que as crianças experimentem a vida em sociedade e exerçam papéis sociais diversos, de modo que as regras sociais são o alicerce da brincadeira.

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MODALIDADES DE JOGOSMODALIDADES DE JOGOS

Jogo de regrasJogo de regras

As regras orientam a brincadeira e a situação imaginária está implícita. Os participantes do jogo centram a atenção na finalidade do jogo e no atendimento às regras compartilhadas.

“Dominar as regras significa dominar seu próprio comportamento, aprendendo a controlá-lo, aprendendo a subordiná-lo a um propósito definido” (Leontiev, 1988, p.139).

Jogo de regrasJogo de regras

As regras orientam a brincadeira e a situação imaginária está implícita. Os participantes do jogo centram a atenção na finalidade do jogo e no atendimento às regras compartilhadas.

“Dominar as regras significa dominar seu próprio comportamento, aprendendo a controlá-lo, aprendendo a subordiná-lo a um propósito definido” (Leontiev, 1988, p.139).

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MODALIDADES DE BRINCADEIRAS INFANTISMODALIDADES DE BRINCADEIRAS INFANTIS

Brincadeiras tradicionais infantisBrincadeiras tradicionais infantis

Considerada parte da cultura popular, expressa-se sobretudo pelo poder da oralidade.

Está sempre em transformação, incorporando criações anônimas das gerações que vão se sucedendo.

A brincadeira tradicional tem a função de perpetuar a cultura infantil, de desenvolver formas de convivência social e permitir o prazer de brincar.

Exemplos: amarelinha, esconde-esconde, cabra-cega, empinar pipas, jogar pedrinhas, pião, parlendas...

Brincadeiras tradicionais infantisBrincadeiras tradicionais infantis

Considerada parte da cultura popular, expressa-se sobretudo pelo poder da oralidade.

Está sempre em transformação, incorporando criações anônimas das gerações que vão se sucedendo.

A brincadeira tradicional tem a função de perpetuar a cultura infantil, de desenvolver formas de convivência social e permitir o prazer de brincar.

Exemplos: amarelinha, esconde-esconde, cabra-cega, empinar pipas, jogar pedrinhas, pião, parlendas...

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MODALIDADES DE BRINCADEIRAS INFANTISMODALIDADES DE BRINCADEIRAS INFANTIS

Brincadeiras de construçãoBrincadeiras de construção

São considerados de grande importância por enriquecer a experiência sensorial, estimular a criatividade e desenvolver habilidades da criança.

Construindo, transformando e destruindo, a criança expressa seu imaginário, seus problemas e permite aos terapeutas o diagnóstico de dificuldades de adaptação bem como a educadores o estímulo da imaginação infantil e o desenvolvimento afetivo e intelectual. Quando está construindo a criança expressa suas representações mentais além de manipular objetos.

Brincadeiras de construçãoBrincadeiras de construção

São considerados de grande importância por enriquecer a experiência sensorial, estimular a criatividade e desenvolver habilidades da criança.

Construindo, transformando e destruindo, a criança expressa seu imaginário, seus problemas e permite aos terapeutas o diagnóstico de dificuldades de adaptação bem como a educadores o estímulo da imaginação infantil e o desenvolvimento afetivo e intelectual. Quando está construindo a criança expressa suas representações mentais além de manipular objetos.

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MODALIDADES DE JOGOS / BRINCADEIRAS INFANTISMODALIDADES DE JOGOS / BRINCADEIRAS INFANTIS

Jogo / brinquedo educativoJogo / brinquedo educativoA dimensão educativa surge quando situações lúdicas são intencionalmente criadas

pelo adulto com vistas a estimular certos tipos de aprendizagem (KISHIMOTO, 2003).Representa recurso que ensina, desenvolve e educa de forma prazerosa

materializando-se de diversas formas: Quebra cabeça destinado a ensinar formas ou cores. Brinquedos de tabuleiro que exigem a compreensão do número

e das operações matemáticas. Brinquedos de encaixe que trabalham noções de sequência, de

tamanho, formas. Móbiles destinados à percepção visual, sonora ou motora. Carrinhos munidos de pinos que se encaixam para desenvolver

a coordenação motora. Parlendas para a expressão da linguagem. Brincadeiras envolvendo músicas, danças, expressão motora,

gráfica e simbólica.

Jogo / brinquedo educativoJogo / brinquedo educativoA dimensão educativa surge quando situações lúdicas são intencionalmente criadas

pelo adulto com vistas a estimular certos tipos de aprendizagem (KISHIMOTO, 2003).Representa recurso que ensina, desenvolve e educa de forma prazerosa

materializando-se de diversas formas: Quebra cabeça destinado a ensinar formas ou cores. Brinquedos de tabuleiro que exigem a compreensão do número

e das operações matemáticas. Brinquedos de encaixe que trabalham noções de sequência, de

tamanho, formas. Móbiles destinados à percepção visual, sonora ou motora. Carrinhos munidos de pinos que se encaixam para desenvolver

a coordenação motora. Parlendas para a expressão da linguagem. Brincadeiras envolvendo músicas, danças, expressão motora,

gráfica e simbólica.

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MODALIDADES DE JOGOS / BRINCADEIRAS INFANTISMODALIDADES DE JOGOS / BRINCADEIRAS INFANTIS

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MODALIDADES DE JOGOS / BRINCADEIRAS INFANTISMODALIDADES DE JOGOS / BRINCADEIRAS INFANTIS

http://www.brincadeirasdecrianca.com.br/http://www.brincadeirasdecrianca.com.br/

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VÍDEO: BRINCADEIRAS DE CRIANÇAVÍDEO: BRINCADEIRAS DE CRIANÇA

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=gOaZKdkyvwA

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OS JOGOS NA EDUCAÇÃOOS JOGOS NA EDUCAÇÃO

“O jogo como promotor da aprendizagem e do desenvolvimento passa a ser considerado nas práticas escolares como importantes aliados para o ensino” (MOURA, 2003, p.80).

“A utilização do jogo potencializa a exploração e a construção do conhecimento, por contar com a motivação interna, típica do lúdico, mas o trabalho pedagógico requer a oferta de estímulos externos e a influência de parceiros bem como a sistematização de conceitos em outras situações que não jogos” (KISHIMOTO, 2003, p. 37-38).

“Brinquedos, jogos e materiais pedagógicos não são objetos que trazem em seu bojo um saber pronto e acabado. Ao contrário, eles são objetos que trazem um saber em potencial. Este saber potencial pode ou não ser ativado pelo aluno” (MRECH, 2001, p. 128).

“O jogo como promotor da aprendizagem e do desenvolvimento passa a ser considerado nas práticas escolares como importantes aliados para o ensino” (MOURA, 2003, p.80).

“A utilização do jogo potencializa a exploração e a construção do conhecimento, por contar com a motivação interna, típica do lúdico, mas o trabalho pedagógico requer a oferta de estímulos externos e a influência de parceiros bem como a sistematização de conceitos em outras situações que não jogos” (KISHIMOTO, 2003, p. 37-38).

“Brinquedos, jogos e materiais pedagógicos não são objetos que trazem em seu bojo um saber pronto e acabado. Ao contrário, eles são objetos que trazem um saber em potencial. Este saber potencial pode ou não ser ativado pelo aluno” (MRECH, 2001, p. 128).

Assim o papel do professor é fundamental, mediando situações durante o jogo e criando outras situações extrajogo para sistematização dos conhecimentos, além de realizar adaptações necessárias para a participação e inclusão de todos.

Assim o papel do professor é fundamental, mediando situações durante o jogo e criando outras situações extrajogo para sistematização dos conhecimentos, além de realizar adaptações necessárias para a participação e inclusão de todos.

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POR QUE USAR JOGO/BRINQUEDO EDUCATIVOCOM FINS PEDAGÓGICOS?

POR QUE USAR JOGO/BRINQUEDO EDUCATIVOCOM FINS PEDAGÓGICOS?

A criança aprende de modo intuitivo, adquire noções espontâneas em processos interativos, envolvendo de forma integral sua cognição, afetividade, corpo e interações sociais.

A criança aprende de modo intuitivo, adquire noções espontâneas em processos interativos, envolvendo de forma integral sua cognição, afetividade, corpo e interações sociais.

Favorece:

Ação intencional → afetividade.

Construção de representações mentais → cognição.Manipulação de objetos e o desempenho de ações sensório motoras →

físico.Trocas nas interações sociais → social.

Favorece:

Ação intencional → afetividade.

Construção de representações mentais → cognição.Manipulação de objetos e o desempenho de ações sensório motoras →

físico.Trocas nas interações sociais → social.

O jogo contempla várias formas de representação da criança ou suas múltiplas inteligências contribuindo para a aprendizagem e o desenvolvimento infantil.

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BENEFÍCIOS DO JOGO/BRINQUEDO EDUCATIVOBENEFÍCIOS DO JOGO/BRINQUEDO EDUCATIVO

Benefícios cognitivos – produz excitação intelectual altamente estimulante, desenvolve habilidades perceptuais, atenção, memória...

Benefícios sociais e afetivos – aprender a interagir com as pessoas, respeitar e serem respeitadas, compartilhar, ceder às vontades dos colegas, receber e dispensar atenção aos seus pares, atender às regras compartilhadas e que podem ser mudadas desde que haja acordo entre os participantes.

Benefício físicos – desenvolvimento das habilidades motoras e de expressão corporal.

Benefícios cognitivos – produz excitação intelectual altamente estimulante, desenvolve habilidades perceptuais, atenção, memória...

Benefícios sociais e afetivos – aprender a interagir com as pessoas, respeitar e serem respeitadas, compartilhar, ceder às vontades dos colegas, receber e dispensar atenção aos seus pares, atender às regras compartilhadas e que podem ser mudadas desde que haja acordo entre os participantes.

Benefício físicos – desenvolvimento das habilidades motoras e de expressão corporal.

Do ponto de vista didático, os jogos e brincadeiras promovem situações em que as crianças aprendem conceitos, atitudes e desenvolvem habilidades diversas, integrando aspectos cognitivos, sociais, afetivos e físicos.

Do ponto de vista didático, os jogos e brincadeiras promovem situações em que as crianças aprendem conceitos, atitudes e desenvolvem habilidades diversas, integrando aspectos cognitivos, sociais, afetivos e físicos.

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POSSIBILIDADES DE AGRUPAMENTOSPOSSIBILIDADES DE AGRUPAMENTOS

Podem ser realizados com diferentes critérios:

Organizar as crianças que têm conhecimentos aproximados.

Organizar por meio do critério da heterogeneidade.

JOGO/BRINQUEDO EDUCATIVOJOGO/BRINQUEDO EDUCATIVO

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JOGO/BRINQUEDO EDUCATIVOJOGO/BRINQUEDO EDUCATIVO

Função lúdica: o brinquedo proporciona diversão, prazer e até desprazer.

Função educativa: o brinquedo ensina qualquer coisa que complete o indivíduo em seu saber, seus conhecimentos e sua apreensão do mundo.

Função lúdica: o brinquedo proporciona diversão, prazer e até desprazer.

Função educativa: o brinquedo ensina qualquer coisa que complete o indivíduo em seu saber, seus conhecimentos e sua apreensão do mundo.

“O trabalho pedagógico requer oferta de estímulos externos e a influência de parceiros bem como a sistematização de conceitos em outras situações que não jogos”.( Kishimoto,2000, p. 37 e 38.).

“O trabalho pedagógico requer oferta de estímulos externos e a influência de parceiros bem como a sistematização de conceitos em outras situações que não jogos”.( Kishimoto,2000, p. 37 e 38.).

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JOGOS NA ALFABETIZAÇÃOJOGOS NA ALFABETIZAÇÃO

Considerando os princípios do Sistema de Escrita Alfabético, podemos dividir os jogos em três grupos:

Jogos que inserem atividades de análise fonológica sem fazer correspondência com a escrita.

Jogos que levam a refletir sobre os princípios do sistema alfabético, ajudando os alunos a pensar sobre as correspondências grafofônicas.

Jogos que ajudam a sistematizar as correspondências grafofônicas.

Considerando os princípios do Sistema de Escrita Alfabético, podemos dividir os jogos em três grupos:

Jogos que inserem atividades de análise fonológica sem fazer correspondência com a escrita.

Jogos que levam a refletir sobre os princípios do sistema alfabético, ajudando os alunos a pensar sobre as correspondências grafofônicas.

Jogos que ajudam a sistematizar as correspondências grafofônicas.

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JOGOS NA ALFABETIZAÇÃOJOGOS NA ALFABETIZAÇÃO

JOGOS DE ANÁLISE FONOLÓGICA TÍTULOS DOS JOGOS

Compreender que, para aprender escrever, é preciso refletir sobre os sons e não apenas sobre os ignificados das palavras.

Compreender que as palavras são formadas por unidades sonoras menores.

Desenvolver a consciência fonológica, por meio da exploração dos sons iniciais das palavras (aliteração) ou finais (rimas).

Comparar as palavras quanto às semelhanças e diferenças sonoras.

Perceber que palavras diferentes possuem partes sonoras iguais.

Identificar a sílaba como unidade fonológica. Segmentar palavras em sílabas. Comparar palavras quanto ao tamanho, por

meio da contagem do número de sílabas.

Baralho Fonológico Bingo dos Sons Iniciais Caça Rimas Dado Sonoro Trinca Mágica Batalha de Palavras

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JOGOS NA ALFABETIZAÇÃOJOGOS NA ALFABETIZAÇÃO

JOGOS PARA REFLEXÃO SOBRE OS PRINCÍPIOS DO SISTEMA ALFABÉTICO TÍTULOS DOS JOGOS

Compreender que a escrita nota (representa) a pauta sonora, embora nem todas as propriedades da fala possam ser representadas pela escrita.

Conhecer as letras do alfabeto e seus nomes. Compreender que as palavras são compostas por sílabas e que é

preciso registrar cada uma delas. Compreender que as sílabas são formadas por unidades menores. Compreender que, a cada fonema, corresponde uma letra ou conjunto

de letras (dígrafos), embora tais correspondências não sejam perfeitas, pois são regidas também pela norma ortográfica.

Compreender que as sílabas variam quanto à composição e número de letras.

Compreender que, em cada sílaba, há ao menos uma vogal. Compreender que a ordem em que os fonemas são pronunciados

corresponde à ordem em que as letras são registradas no papel, obedecendo, geralmente, ao sentido esquerda – direita.

Comparar palavras quanto às semelhanças gráficas e sonoras, às letras utilizadas, à ordem de aparição delas.

Mais uma Troca letras Bingo da letra inicial Palavra dentro depalavra Jogo de duas palavras Bingo das letras atrapalhadas Baralho forma palavras

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JOGOS NA ALFABETIZAÇÃOJOGOS NA ALFABETIZAÇÃO

JOGOS PARA CONSOLIDAÇÃO DAS CORRESPONDÊNCIAS GRAFOFÔNICAS

TÍTULOS DOS JOGOS

Consolidar as correspondências grafofônicas, conhecendo todas as letras e suas correspondências sonoras.

Ler e escrever palavras com fluência, mobilizando, com rapidez, o repertório de correspondências grafofônicas já construído.

Quem escreve sou eu Trilha de figuras Caça letras

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RECOMENDAÇÕES GERAIS QUANTO AO USO DOS JOGOSRECOMENDAÇÕES GERAIS QUANTO AO USO DOS JOGOS

É importante que, ao apresentar um jogo à turma, pela primeira vez, a jogada inicial seja feita no coletivo,envolvendo toda a turma.

Os jogos podem ser disputados por indivíduos, duplas, pequenas ou grandes equipes.

Vários jogos podem ser resolvidos individualmente, por crianças que possam se beneficiar com aquele jogo ou que gostem muito do mesmo.

Antes de começar a jogada, é fundamental que todos os participantes se ponham de acordo sobre os nomes das figuras.

É importante que, ao apresentar um jogo à turma, pela primeira vez, a jogada inicial seja feita no coletivo,envolvendo toda a turma.

Os jogos podem ser disputados por indivíduos, duplas, pequenas ou grandes equipes.

Vários jogos podem ser resolvidos individualmente, por crianças que possam se beneficiar com aquele jogo ou que gostem muito do mesmo.

Antes de começar a jogada, é fundamental que todos os participantes se ponham de acordo sobre os nomes das figuras.

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RECOMENDAÇÕES GERAIS QUANTO AO USO DOS JOGOSRECOMENDAÇÕES GERAIS QUANTO AO USO DOS JOGOS

Após a realização do jogo, é importante que o professor, sempre que possível, faça atividades complementares, em que os alunos possam ver a forma escrita de algumas das palavras sobre as quais estiveram refletindo.

Para facilitar a reflexão dos alunos, quando jogam disputando a dois ou em pequenos grupos, é muito importante que, nesses “prolongamentos” do jogo, possam dispor de alfabetos móveis.

O professor pode e deve criar variações dos jogos, inventando desafios que os tornem mais atraentes para alunos com diferentes níveis de apropriação da escrita alfabética.

Os jogos “não ensinam sozinhos”.

Após a realização do jogo, é importante que o professor, sempre que possível, faça atividades complementares, em que os alunos possam ver a forma escrita de algumas das palavras sobre as quais estiveram refletindo.

Para facilitar a reflexão dos alunos, quando jogam disputando a dois ou em pequenos grupos, é muito importante que, nesses “prolongamentos” do jogo, possam dispor de alfabetos móveis.

O professor pode e deve criar variações dos jogos, inventando desafios que os tornem mais atraentes para alunos com diferentes níveis de apropriação da escrita alfabética.

Os jogos “não ensinam sozinhos”.

Page 31: Lucidade - parte 1 - unidade 4

CONSCIÊNCIA FONOLÓGICACONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

Um conjunto de habilidades de refletir sobre a palavra considerando as partes sonoras que a constituem e podendo operar mentalmente sobre tais partes.

Ex.: análise da palavra jararaca quanto aos aspectos sonoros: tem 4 pedaços - sílabas começa igual às palavras Jacinto e jabuti começa parecido com o som de gelo e jiló termina do mesmo jeito que as palavras faca e jaca no meio da palavra os dois pedaços ra e ra são iguais

Um conjunto de habilidades de refletir sobre a palavra considerando as partes sonoras que a constituem e podendo operar mentalmente sobre tais partes.

Ex.: análise da palavra jararaca quanto aos aspectos sonoros: tem 4 pedaços - sílabas começa igual às palavras Jacinto e jabuti começa parecido com o som de gelo e jiló termina do mesmo jeito que as palavras faca e jaca no meio da palavra os dois pedaços ra e ra são iguais

Page 32: Lucidade - parte 1 - unidade 4

CONSCIÊNCIA FONOLÓGICACONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

As habilidades fonológicas são muitas e variam:

Quanto às unidades sonoras envolvidas.

Quanto ao grau de dificuldade.

Quanto ao tipo de operação que o indivíduo realiza sobre as palavras.

As habilidades fonológicas são muitas e variam:

Quanto às unidades sonoras envolvidas.

Quanto ao grau de dificuldade.

Quanto ao tipo de operação que o indivíduo realiza sobre as palavras.

Page 33: Lucidade - parte 1 - unidade 4

CONSCIÊNCIA FONOLÓGICACONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

Quanto às unidades sonoras:

Sílabas orais (pais/parafuso).

Fonemas (dente/dominó).

Rimas (janela/panela).

Pedaços maiores como palavra dentro de palavra (soldado/dado/sol).

Quanto às unidades sonoras:

Sílabas orais (pais/parafuso).

Fonemas (dente/dominó).

Rimas (janela/panela).

Pedaços maiores como palavra dentro de palavra (soldado/dado/sol).

Page 34: Lucidade - parte 1 - unidade 4

CONSCIÊNCIA FONOLÓGICACONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

Quanto ao grau de dificuldade:

Fazer apenas uma operação cognitiva: segmentar a palavra em suas sílabas orais.

Realizar duas ou mais operações cognitivas, o que exige manter determinada operação na memória: dizer uma palavra que começa com o mesmo pedaço oral que outra que escutei.

Tenho que isolar o primeiro segmento da palavra ouvida, mantê-la na memória, enquanto evoco em meu léxico mental a palavra que julgo parecida com a primeira, para finalmente pronunciá-la em voz alta.

Quanto ao grau de dificuldade:

Fazer apenas uma operação cognitiva: segmentar a palavra em suas sílabas orais.

Realizar duas ou mais operações cognitivas, o que exige manter determinada operação na memória: dizer uma palavra que começa com o mesmo pedaço oral que outra que escutei.

Tenho que isolar o primeiro segmento da palavra ouvida, mantê-la na memória, enquanto evoco em meu léxico mental a palavra que julgo parecida com a primeira, para finalmente pronunciá-la em voz alta.

Page 35: Lucidade - parte 1 - unidade 4

CONSCIÊNCIA FONOLÓGICACONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

Quanto ao tipo de operação:

Identificar semelhanças e diferenças.

Produzir palavras com pedaços parecidos.

Contar quantos pedaços existem.

Segmentar os pedaços em voz alta.

Juntar ou subtrair pedaços.

Mudar a ordem dos pedaços na palavra.

Comparar as palavras quanto ao tamanho.

Quanto ao tipo de operação:

Identificar semelhanças e diferenças.

Produzir palavras com pedaços parecidos.

Contar quantos pedaços existem.

Segmentar os pedaços em voz alta.

Juntar ou subtrair pedaços.

Mudar a ordem dos pedaços na palavra.

Comparar as palavras quanto ao tamanho.

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CONSCIÊNCIA FONOLÓGICACONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

Processo de mão dupla: consciência fonológica x alfabetização

Quanto mais o aluno desenvolve as habilidades de consciência fonológica mais avança no processo de alfabetização e quanto mais avança na alfabetização, mais se desenvolvem as habilidades metafonológicas

A notação escrita possibilita a reflexão sobre as palavras enquanto sequências de segmentos sonoros.

Processo de mão dupla: consciência fonológica x alfabetização

Quanto mais o aluno desenvolve as habilidades de consciência fonológica mais avança no processo de alfabetização e quanto mais avança na alfabetização, mais se desenvolvem as habilidades metafonológicas

A notação escrita possibilita a reflexão sobre as palavras enquanto sequências de segmentos sonoros.

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CONSCIÊNCIA FONOLÓGICACONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

Conclusões:

A consciência fonológica é composta por diferentes habilidades, que tem características e complexidades variadas.

Algumas habilidades parecem estreitamente vinculadas aos avanços na apropriação do SEA, enquanto que outras não são reveladas sequer por indivíduos que já atingiram o nível alfabético (como consciência fonêmica – dificuldade em separar os fonemas e de pronunciar os fonemas um de cada vez, quem acerta a contagem de fonemas tem a imagem ortográfica e conta as letras, mostrando a dificuldade de raciocinar sobre fonemas isolados e que sua consciência fonológica consegue operar sobre fonemas sem que precisem pronunciá-los um a um).

Conclusões:

A consciência fonológica é composta por diferentes habilidades, que tem características e complexidades variadas.

Algumas habilidades parecem estreitamente vinculadas aos avanços na apropriação do SEA, enquanto que outras não são reveladas sequer por indivíduos que já atingiram o nível alfabético (como consciência fonêmica – dificuldade em separar os fonemas e de pronunciar os fonemas um de cada vez, quem acerta a contagem de fonemas tem a imagem ortográfica e conta as letras, mostrando a dificuldade de raciocinar sobre fonemas isolados e que sua consciência fonológica consegue operar sobre fonemas sem que precisem pronunciá-los um a um).

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CONSCIÊNCIA FONOLÓGICACONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

Questões didáticasO desenvolvimento da consciência fonológica não deve ser visto como

um treinamento das habilidades X ou Y, mas como jogos e atividades que fazem parte de uma didática mais ampla que, além de dar conta do letramento, promove nos alunos a “reflexão sobre o funcionamento das palavras escritas”.

Deste modo os alunos são ajudados, a ludicamente, observar certas propriedades do sistema alfabético (como a ordem, a estabilidade, a repetição de letras nas palavras), ao mesmo tempo em que analisam a quantidade de partes faladas e de partes escritas, bem como as semelhanças sonoras.

Nestas situações, o fato de o aluno ter as formas escritas das palavras, enquanto examina seus pedaços orais, materializa esses últimos e permite refletir melhor sobre como o SEA funciona. Trabalhar com o alfabeto móvel é importantíssimo.

Questões didáticasO desenvolvimento da consciência fonológica não deve ser visto como

um treinamento das habilidades X ou Y, mas como jogos e atividades que fazem parte de uma didática mais ampla que, além de dar conta do letramento, promove nos alunos a “reflexão sobre o funcionamento das palavras escritas”.

Deste modo os alunos são ajudados, a ludicamente, observar certas propriedades do sistema alfabético (como a ordem, a estabilidade, a repetição de letras nas palavras), ao mesmo tempo em que analisam a quantidade de partes faladas e de partes escritas, bem como as semelhanças sonoras.

Nestas situações, o fato de o aluno ter as formas escritas das palavras, enquanto examina seus pedaços orais, materializa esses últimos e permite refletir melhor sobre como o SEA funciona. Trabalhar com o alfabeto móvel é importantíssimo.

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CONSCIÊNCIA FONOLÓGICACONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

Textos bons para refletir sobre a dimensão sonora das palavras:

Textos poéticos: músicas, quadrinhas, cantigas de tradição popular, parlendas, trava-línguas, lengalengas - contém rimas , assonâncias e aliterações.

Textos bons para refletir sobre a dimensão sonora das palavras:

Textos poéticos: músicas, quadrinhas, cantigas de tradição popular, parlendas, trava-línguas, lengalengas - contém rimas , assonâncias e aliterações.

Por serem curtos e os alunos saberem de cor, seu uso permite uma reflexão específica sobre as relações entre partes orais (o que pronunciamos) e as partes escritas do texto (as palavras, sílabas e letras).

Por serem curtos e os alunos saberem de cor, seu uso permite uma reflexão específica sobre as relações entre partes orais (o que pronunciamos) e as partes escritas do texto (as palavras, sílabas e letras).

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PARLENDAS

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PARLENDAS

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PARLENDAS

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PARLENDAS

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PARLENDAS

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PARLENDAS

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PARLENDAS

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PARLENDAS

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PARLENDAS

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PARLENDAS

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Num ninho de mafagafos, cinco mafagafinhos há! Quem os desmafagafizá-los, um bom desmafagafizador será.

O peito do pé do pai do padre Pedro é preto.

Um tigre, dois tigres, três tigres. Três tristes tigres trigo comiam .

A ARANHA E A JARRADebaixo da cama tem uma jarra. Dentro da jarra tem uma aranha. Tanto a aranha arranha a jarra, Como a jarra arranha a aranha.

A LARGATIXA DA TIALarga a tia, largatixa! Lagartixa, larga a tia! Só no dia em que a sua tiaChamar a largatixa de lagartixa.

CAJU O caju do JucaE a jaca do cajá. O jacá da JujuE o caju do Cacá.

MOLENGAMaria-mole é molenga. Se não é molenganão é maria-mole. É coisa malemolente, nem mala, nem mola, nem maria, nem mole.

LUZIA E OS LUSTRESLuzia listra osLustres listrados.

MALUCATinha tanta tia tantã. Tinha tanta anta antiga. Tinha tanta anta que era tia. Tinha tanta tia que era anta.

TRAVA-LÍNGUAS

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O tecelãoTecelão tece o tecidoEm sete sedas de SiãoTem sido a seda tecidaNa sorte do tecelão

Atrás da PiaAtrás da pia tem um pratoUm pinto e um gatoPinga a pia, apara o pratoPia o pinto e mia o gato.

Sapo no sacoOlha o sapo dentro do sacoO saco com o sapo dentroO sapo batendo papo E o papo soltando vento.

MafagafosUm ninho de mafagafaCom sete mafagafinhosQuem desmafagaguifáBom desmafagaguifador será.

GATO ESCONDIDOgato escondidocom rabo de foratá mais escondidoque rabo escondidocom gato de fora.

PAPA PAPÃOSe o papa papasse pão. Se o papa papasse papa. Se o papa papasse tudo, Seria um papa papão.

TRAVA-LÍNGUAS

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TEMPOO tempo perguntou ao tempo,Quanto tempo o tempo tem,O tempo respondeu ao tempo,Que não tinha tempo,De ver quanto tempo, O tempo tem.

SEU TATÁO seu Tatá tá?Não, o seu Tatá não tá,Mas a mulher do seu Tatá tá.E quando a mulher do seu Tatá tá,É a mesma coisa que o seu Tatá tá, tá?

O Pintor PortuguêsPaulo Pereira Pinto Peixoto,pobre pintor português,pinta perfeitamenteportas, paredes e pias, por parco preço, patrão.

O Rato RoeuO rato roeu a roupa do rei de Roma, o rato roeu a roupa do rei da Rússia, o rato roeu a roupa do rodovalho…o rato a roer roía. e a Rosa Rita Ramalhodo rato a roer se ria. a rata roeu a rolhada garrafa da rainha.

O PINTO PIAa pipa pinga. pinga a pipa, o pinto pia. pipa pinga. quanto maiso pinto piamais a pipa pinga

O SABIÁSabia que o sabiásabia assobiar?

Mais em: http://www.qdivertido.com.br/verfolclore.php?codigo=22#ixzz2PW8V1oh2

TRAVA-LÍNGUAS

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Lengalenga de Nomes

A Ana gosta de viver na cabana

O João caiu num caldeirão

O Eduardo viu um urso-pardo

A Maria gosta de folia

A Helena encontrou uma pena

A Inês joga xadrez

O Manuel escreve no papel

LENGALENGAS

Lengalenga para Aprender a Contar

Um peru

Dois bois

Três, de cada vez

Quatro, arroz no prato

Cinco, Maria do brinco

Seis, dia dos reis

Sete, toma o canivete

Oito, dá cá um biscoito

Nove, vai ver se chove

Dez, vai lavar os pés

Lengalenga do Corpo

Salto, salto com os pésMexo, mexo com as mãosVolto, volto a cabeçaTapo, tapo os meus olhosPuxo, puxo pelas orelhasToco, toco o narizFaçam todos como eu fiz!

Lengalenga das ProfissõesSou mecânico à 2ªfeiraSou bombeiro à 3ª feiraÀ 4ª sou um pirataCom uma espada de lataAstronauta de primeiraÉ o que sou à 5ª feiraÀ 6ª sou cozinheiroE também pasteleiroAo sábado sou cowboyE ao domingo sou herói!

http://educamais.com/lengalenga-das-profissoes/http://educamais.com/lengalenga-das-profissoes/

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LENGALENGAS

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LENGALENGAS

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POESIAS

Poesia é brincar com as palavrasComo se brincaCom bola, papagaio e piãoSó que Bola, papagaio e piãoDe tanto brincar gastamAs palavras não: Quanto mais se brincaCom elasMais novas ficamComo a água do rio que é água sempre novaComo cada dia Que é sempre novaComo cada dia Que é sempre um novo dia “Convite” José Paulo Paes

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POESIAS

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A casa de Dona Rata — poema de Sérgio Capparelli

Na casa de Dona Rata,tem uma enorme goteira.Quando chove, ninguém dorme,acordado, a noite inteira.

A goteira é tão grandeque molha a sala e a cozinha,quarto, banheiro, despensae mais de vinte ratinhas.

Dona Rata contratouum ratão para o conserto:– De que adianta eu subir, se o telhado não tem jeito?

Não tem jeito, seu Ratãoexplique então esse caso.– Sua casa, dona Rata, não tem telha nem telhado.

POESIAS

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MÚSICASMÚSICAS

http://letras.mus.br/toquinho/49096/http://letras.mus.br/toquinho/49096/

A Bicicleta – Toquinho

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AS SITUAÇÕES DE ENSINO DA ESCRITA ALFABÉTICAAS SITUAÇÕES DE ENSINO DA ESCRITA ALFABÉTICA

Tipos de atividades

1.Atividades que buscam familiarização com as letras;

2.Atividades que objetivam a construção de palavras estáveis;

3.Atividades de reflexão fonológica;

4.Atividades de composição e decomposição de palavras escritas;

5.Atividades de comparação entre palavras escritas;

6.Atividades de escrita de palavras através do preenchimento de lacunas;

7.Atividades de permuta, inserção ou retirada de letras e silabas para formação de novas palavras;

8.Atividades de ordenação de letras e sílabas;

9.Atividades de leitura de palavras;

10.Atividades de escrita de palavras.

São atividades que exigem distintas demandas cognitivas e mobilizam variados conhecimentos acerca desse sistema . O importante é que na sala de aula sejam promovidas situações em que os diferentes conhecimentos possam emergir e serem foco de atenção.

São atividades que exigem distintas demandas cognitivas e mobilizam variados conhecimentos acerca desse sistema . O importante é que na sala de aula sejam promovidas situações em que os diferentes conhecimentos possam emergir e serem foco de atenção.

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AS SITUAÇÕES DE ENSINO DA ESCRITA ALFABÉTICAAS SITUAÇÕES DE ENSINO DA ESCRITA ALFABÉTICA

FAZER GRUPOS DE 3 PESSOAS.

CADA GRUPO RECEBERÁ UMA DAS 10 SITUAÇÕES DE ENSINO E TERÁ QUE DESENVOLVER ATIVIDADES LÚDICAS PARA DESENVOLVÊ-LAS.

APRESENTAR PARA OS DEMAIS GRUPOS.

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PRÓXIMO ENCONTRO:

02/07/201302/07/2013

*TRAZER A SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA APRESENTAR. (TROCA DE EXPERIÊNCIAS)