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Trabalho de ciências - Tema: O Mal de Alzheimer - Nome: Luís Henrique Gouveia de Sousa - N° 17 - 8°D

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Trabalho de ciências

- Tema: O Mal de Alzheimer - Nome: Luís Henrique Gouveia de Sousa - N° 17 - 8°D

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Introdução

- Oque é o Mal de Alzheimer - Quais as causas da doença? - Sintomas - Como lidar com a doença - Prevenção - Tratamento - Entendimento

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Mal de Alzheimer

A Doença de Alzheimer é uma doença do cérebro, degenerativa, isto é, que produz atrofia, progressiva, com início mais frequente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar, memorizar, que afeta as áreas da linguagem

e produz alterações no comportamento.

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Quais as causas da doença?

As causas da Doença de Alzheimer ainda não estão conhecidas, mas sabe-se que existem relações com certas mudanças nas terminações nervosas e nas células cerebrais que interferem nas funções cognitivas. Alguns estudos apontam como fatores importantes para o desenvolvimento da doença: • Aspectos neuroquímicos: diminuição de substâncias através das quais se

transmite o impulso nervoso entre os neurônios, tais como a acetilcolina e noradrenalina.

• Aspectos ambientais: exposição/intoxicação por alumínio e manganês.

• Aspectos infecciosos: como infecções cerebrais e da medula espinhal.

• Pré-disposição genética em algumas famílias, não necessariamente hereditária.

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Sintomas

"Eu vivo me esquecendo..." "Não me lembro onde deixei..." "Doutor, facilmente esqueço dos números de telefone e de pagar contas." "Doutor, minha mãe esqueceu meu aniversário...Doutor, meu pai se perdeu..." São esses os tipos de queixas que se ouvem, às quais geralmente os amigos e familiares reportam como "coisas da idade". Entretanto, se alguma pessoa de suas relações esquecer o caminho de casa ou não se lembra de jeito algum, ou só com muito esforço, de um fato que aconteceu, procure um médico. Pode não ser algo importante, entretanto pode ser também um início da Doença de Alzheimer que não tem cura, mas cujo tratamento precoce atrasa o desenvolvimento da doença, produz alguma melhora na memória, torna mais compreensível as mudanças que vão ocorrer na pessoa e melhora a convivência com o doente. Na fase inicial da doença, a pessoa afetada mostra-se um pouco confusa e esquecida e parece não encontrar palavras para se comunicar em determinados momentos; às vezes, apresenta descuido da aparência pessoal, perda da iniciativa e alguma perda da autonomia para as atividades da vida diária.

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Continuação sintomas

Na fase intermediária necessita de maior ajuda para executar as tarefas de rotina, pode passar a não reconhecer seus familiares, pode apresentar incontinência urinária e fecal; torna-se incapaz para julgamento e pensamento abstrato, precisa de auxílio direto para se vestir, comer, tomar banho, tomar suas medicações e todas as outras atividades de higiene. Pode apresentar comportamento inadequado, irritabilidade, desconfiança, impaciência e até agressividade; ou pode apresentar depressão, regressão e apatia. No período final da doença, existe perda de peso mesmo com dieta adequada; dependência completa, torna-se incapaz de qualquer atividade de rotina da vida diária e fica restrita ao leito, com perda total de julgamento e concentração. Pode apresentar reações a medicamentos, infecções bacterianas e problemas renais. Na maioria das vezes, a causa da morte não tem relação com a doença e sim com fatores relacionados à idade avançada.

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Lidando com o Alzheimer

No primeiro estágio da doença é bom que toda a família busque informações sobre o que é o Alzheimer e a aceite todas as dificuldades que surgirão com a doença. Desse modo, quem cuida do doente vai reconhecer seus sentimentos. Também é preciso estimular as habilidades comunicativas do paciente, sem forçá-lo e submetê-lo a situações difíceis. É preciso escolher o momento, o lugar e a linguagem adequados quando se quer dizer ao paciente algo significativo. Na fase intermediária, além de falar de forma simples, sem elevar o tom de voz e vocalizando o máximo possível as palavras, é preciso acompanhar a linguagem verbal com a comunicação gestual. É recomendável desenvolver qualquer assunto pelo qual o doente mostre interesse e contar a ele relatos de sua própria vida. Desse modo, serão transmitidas calma e alegria ao doente. Ainda nessa fase, o doente pode ter alucinações. O médico sempre deve ser informado desse comportamento e família nunca deve perder a calma. Além disso, sempre que não representar nenhum perigo, deve-se deixar o paciente desfrutar um pouco essas alucinações, e só depois trazê-lo de volta à realidade. O último estágio da doença é o mais duro, tanto para o doente quanto para quem cuida dele. Por isso, a família tem que estimular mais ainda o paciente. Mas como? Mediante lembranças, ambientes adequados, fazendo-o participar da vida familiar, fazendo-o sentir-se seguro e querido. É preciso se comunicar da maneira mais normal possível e colocar-se no lugar do paciente.

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Diagnóstico

Uma das dificuldades em realizar um diagnóstico de Doença de Alzheimer é a aceitação da demência como consequência normal do envelhecimento. O diagnóstico de Doença de Alzheimer é feito através da exclusão de outras doenças que podem evoluir também com quadros demenciais. Por exemplo:

• Traumatismos cranianos • Tumores cerebrais • Acidentes Vasculares Cerebrais • Arteriosclerose • Intoxicações ou efeitos colaterais de medicamentos • Intoxicação por drogas e álcool • Depressão • Hidrocefalia • Hipovitaminoses • Hipotireoidismo

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Prevenção

A prevenção contra o Alzheimer pode ser realizada de varias formas como

exercícios mentais, A inclusão de fruta e vegetais, pão, trigo e outros cereais,

azeite, peixe, e vinho tinto, podem reduzir o risco de Alzheimer. Algumas vitaminas como a B12, B3, C ou a B9 foram relacionadas em estudos ao menor risco de Alzheimer mas outros estudos indicam que estas não têm nenhum efeito significativo no início ou desenvolvimento da doença e podem ter efeitos secundários.

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Tratamento

Não existe cura conhecida para a Doença de Alzheimer, por isso o tratamento destina-se a controlar os sintomas e proteger a pessoa doente dos efeitos produzidos pela deterioração trazida pela sua condição. Antipsicóticos podem ser recomendados para controlar comportamentos agressivos ou deprimidos, garantir a sua segurança e a dos que a rodeiam. A doença de Alzheimer não afeta apenas o paciente, mas também as pessoas que lhe são próximas. A família deve se preparar para uma sobrecarga muito grande em termos emocionais, físicos e financeiros. Também deve se organizar com um plano de atenção ao familiar doente, em que se incluam, além da supervisão sociofamiliar, os cuidados gerais, sem esquecer os cuidados médicos e as visitas regulares ao mesmo, que ajudará a monitorar as condições da pessoa doente, verificando se existem outros problemas de saúde que precisem ser tratados.

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Entendimento

A doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência, respondendo por mais de 60% delas. Não se sabe ainda a causa ou as causas, não se tem ainda um exame especifico que possa dar o diagnóstico, ou mesmo que faça uma previsão mais acertada que a pessoa possa ter no futuro uma maior tendência para evoluir para uma demência. Não temos ainda um tratamento curativo ou que reduza a progressão desta doença, muito menos vacinas ou qualquer outro tipo de terapêutica que previna. O que temos são medicamentos que podem melhorar um pouco a memória e o comportamento, o que já é um alento e uma esperança de tratamento. O melhor a ser feito é o apoio ao familiar e ao cuidador de idosos com Alzheimer, mostrando-lhes que não estão sozinhos nesta luta.