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Publicação mensal, especializada em logística,

da Logweb Editora Ltda.Parte integrante do portalwww.logweb.com.br

Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

RedaçãoCarol Gonçalves

[email protected]é Salvagno

[email protected]

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Editorial○

referência em logística

Wanderley Gonelli GonçalvesWanderley Gonelli GonçalvesWanderley Gonelli GonçalvesWanderley Gonelli GonçalvesWanderley Gonelli Gonçalves

Editor

Diretoria ExecutivaValeria Lima

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MarketingJosé Luíz Nammur

[email protected]

Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira

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Diretoria ComercialMaria ZimmermannCel.: 11 9618.0107

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Assistente ComercialRita Galloni

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Gerência de NegóciosNivaldo Manzano

Cel.: (11) [email protected]

Gustavo GalhatoCel.: 11 8141.8045

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Projeto Gráfico e DiagramaçãoFátima Rosa PereiraOs

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De novo,final de ano

Já estamos no final de 2010, um ano marcado pela realização daCopa do Mundo na África e, no Brasil, pela realização de eleições e poruma economia estável, embora haja o temor de uma “desindustrialização”,em razão do dólar fraco e, consequentemente, de exportações em alta e,também, de inflação em crescimento.

Acima de tudo, o que se pode notar pelos comentários dosrepresentantes dos mais variados segmentos é que 2010 foi marcado peloexcelente desempenho da economia e por uma demanda, em algunssetores, acima da capacidade de produção, mostrando que, efetivamente,o Brasil passou longe da crise econômica que ainda afeta alguns países.

As análises otimistas de 2010 e as perspectivas, também otimistas,para o ano de 2011 estão incluídas nesta edição através dos depoimentosde representantes das inúmeras entidades ligadas aos setores abrangidospela revista que participam da nossa já tradicional “Análise Setorial”.São 14 entidades, oferecendo um painel que serve para balizar, inclusive,investimentos futuros e tomadas de decisões.

E já que estamos “falando” desta última edição de 2010 da revista,vale apontar outro destaque: a cobertura do 4º Prêmio Top do Transporte,realizado em parceria pelas editoras Logweb e Frota e que já se tornoureferência no setor, sobretudo pelo fato de os melhores serem eleitos pelospróprios embarcadores. Esta edição do Prêmio apontou as 120 melhorestransportadoras rodoviárias de cargas nos sete segmentos industriaisabrangidos.

Ainda destaque nesta edição é a matéria sobre os setores têxtil e devestuário, inclusive com tabelas contendo dados dos OperadoresLogísticos e dos transportadores que os atendem. Outro grande guiasetorial proporcionada pela revista.

E, finalizando as matérias especiais, nada mais oportuno, dado omomento, do que falar do e-commerce, cujo apoio logístico é fundamentalpara que as compras cheguem antes do Natal e não se repitam fatos como

os ocorridos em anos anteriores, quando os “presentes”chegaram bem depois da data. Nesta matéria estãoanálises de embarcadores, de Operadores Logísticos etransportadores e de associações que atendem aossetores. De novo, uma importante base oferecida pelarevista para as empresas.

Antes de partir para a leitura, aceite, por partede toda a equipe da Logweb, os votos de um próspero

e feliz 2011.

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Sumário○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Logística & Meio Ambiente

& BebidasAlimentos

Multimodal

............... 32

.............. 34

Negócio Fechado......................... 28

Agenda ........................................................ 44

...................................36

?

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Carta ao leitor○

Não pelo que diz,mas pelo que faz

É exatamente dessa maneira que algumas pessoas tentamconvencer você a fazer o que elas querem.

Fica claro que é de extrema importância ter ideias eplanos para apresentar ou acrescentar um bom trabalho para asua empresa. Mas, fica claro, também, que se essas ideias eesses planos não tiverem um bom embasamento, só servirãopara ocupar o tempo de quem os ouve ou lê.

Durante toda a minha vida convivi com esses fatos.As campanhas publicitárias de que participei, muitas vezestinham uma criação muito boa, porém seria imprescindível quecontivessem, também, conhecimento do público que iriamatingir. Programava-se uma mídia extensa que, na linguagempopular, seria “matar um passarinho com um canhão”.

Na maioria das vezes que se fazia uma campanhapublicitária, havia o problema de se contar com recursosinferiores ao que ela se propunha a fazer. E então, como adequaresta verba menor? É fundamental que o empreendedor conheçamuito bem o mercado em que atua, e aí, sim, fazer o investimentocerto no veículo certo e na hora certa. Com isso, o seu retornoserá, sem dúvida, maior.

Portanto, caro leitor, é importante saber, sempre, o que oseu produto representa para cada um de seus clientes.

Agindo desta forma, não haverá mais espaços para os“levantadores de poeira”, que depois que assenta, não se vêabsolutamente nada.

Um grande 2011 para todos.

JJJJJosé Luíz Nammurosé Luíz Nammurosé Luíz Nammurosé Luíz Nammurosé Luíz NammurDiretor de Marketing da Logweb Editora

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fugir a essa regra, emboratenhamos a convicção de quenosso segmento continuará acrescer de forma expressiva esustentada em 2011, comresultados em torno de 5%.”

Falando especificamente doano de 2010, Severini diz que aexpectativa da ABAD é decrescimento em torno de 6%.“Em 2009, ano que foi parcial-mente atingido pela crisemundial, crescemos 4,1% emtermos reais, um resultado queconsideramos muito bom.”

Essa perspectiva estárespaldada pelo levantamentomensal que a entidade realiza.Ele é mais simples e utiliza umaamostragem menor do que aquelaempregada no levantamentoanual da ABAD, mas é muito útilpara sinalizar o comportamentodo segmento mês a mês.

PACCom relação ao desenvolvi-

mento das obras do PAC nosegmento, durante o ano de 2010,Severini salienta que o PAC 1,em três anos, não conseguiuainda executar todo o orçamentoprevisto, e as obras efetivamenteconcluídas não chegam à metade

do que foi programado. Emespecial entre aquelas voltadasà infraestrutura, há muitas obrasatrasadas. “Já no PAC 2, a maiorparte dos investimentos serádestinada aos projetos deenergia, enquanto a habitaçãodeve receber o segundo maiormontante, com o programa‘Minha Casa, Minha Vida’. Paraum segmento em que transportee logística são determinantes,o quadro é preocupante.”

Ainda segundo o presidenteda ABAD, e com relação às pers-pectivas quanto ao desempenhodas obras do PAC em 2011, em

Severini e o PAC: “paraum segmento em quetransporte e logística sãodeterminantes, o quadro épreocupante”

Evolução do segmento atacadistadistribuidor (2000-2009)

Faturamento(a preço de varejo, em bilhões de reais)

IPCA MÉDIO DE 2009: ................... 4,90%Crescimento Nominal em 2009 ...... + 9,2Crescimento Real em 2009 ............. + 4,1

Oprocesso de melhoria derenda e de poder de compraque vem se verificando nos

últimos anos deve continuar.Muita gente ascendeu para aclasse média e, certamente,esse grupo vai querer consolidare ampliar suas conquistas deconsumidor. Então, falando emtermos de consumo mercearil,acredito que ainda haveráespaço para um crescimentoconsiderável em nossosegmento.”

Contudo – prossegue CarlosEduardo Severini, presidente daABAD – Associação Brasileirade Atacadistas e Distribuidores(Fone: 11 3056.7500) –, como2009 foi um ano atípico, é de seesperar que 2010 apresenteresultados acima da média, emvários segmentos da economia.“Já em 2011, a base decomparação será outra, maisforte, e o crescimento relativonão deve ser tão grande.O atacado distribuidor não deverá

“ termos de infraestrutura, certa-mente é a qualidade e a quanti-dade de estradas o item que maisdiretamente afeta o segmentoatacadista distribuidor. “Assim,esperamos que as obras do PACnessa área sejam efetivamenteconcluídas e consigam melhorar eampliar a malha viária do país, oque se traduziria em economia detempo e de combustível para asempresas distribuidoras queprecisam percorrer grandesdistâncias.”

Severini também analisa asperspectivas em relação aosegmento pelo fato de termosuma nova presidente. Segundoele, o universo representado pelaABAD, que congrega atacadistasdistribuidores de produtos indus-trializados e trabalha basicamen-te com artigos mercearis, é poucoafetado pelas variações daeconomia. “A maioria dos nossosprodutos são aqueles não durá-veis, de consumo obrigatório nasfamílias, como alimentos eprodutos de higiene e limpeza.Esse mercado não depende decrédito para se manter e crescer,e sim de salário e renda. Dessaforma, apenas seríamos parcial-mente afetados se houvesse umamudança muito radical nasituação do emprego, o quedificilmente ocorrerá, já que ofortalecimento do mercadointerno de consumo é um dosprincipais pilares do nossocrescimento econômico recente.”

Para o presidente da ABAD,desta forma, os principaisentraves para o setor são aconfusa e alta carga tributária ea falta de investimentos eminfraestrutura. “A principalexpectativa em relação ao novogoverno é que sejam realizadosos ajustes necessários noscampos fiscal e tributário paracolocar o Brasil, definitivamente,no caminho do crescimentosustentado”, conclui. ●

O segmento atacadista distribuidor em números de 2009Faturamento total: .................................................. R$ 131,8 bilhõesCrescimento real: ......................... 4,1% em relação ao ano anteriorCrescimento nominal: ................... 9,2% em relação ao ano anteriorParticipação no mercado mercearil: ....................................... 52,2%Total do faturamento do varejo alimentar: ............ R$ 252,7 bilhõesPontos de venda atendidos: ................................................ 1 milhãoÁrea de armazenagem: ........................................ 8,2 milhões de m2

Funcionários: ...................................................................... 245,6 milVendedores diretos: ............................................................. 34,7 milRepresentantes comerciais/autônomos: ................................ 88 milFrota de veículos próprios: ................................................... 37,7 mil

Análise Setorial

ABAD: em 2011, crescimento emtorno de 5% no atacado distribuidor

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N

Análise setorial

ABIAF: em 2010, crescimento inferiorao verificado nos anos anteriores

o ano de 2010, o setor dearmazenagem frigorificadaflutuou em função dos

reflexos da economia brasileira,perdendo impulso depois docrescimento verificado logo noinício do ano, mas reagindo emfunção da liberação de maiscréditos ao consumidor, comotambém pelo aumento da rendado trabalhador com medidas deproteção inflacionária adotadaspelo governo. O setor pratica-mente andou o ano todo em“ponto morto”, na “banguela”,como dizem os motoristas – ocrescimento foi inferior ao dosanos anteriores.

Com relação a 2011, Appari-cio Penteado Júnior, diretorexecutivo da ABIAF – AssociaçãoBrasileira da Indústria de Arma-zenagem Frigorificada (Fone: 163397.2040), salienta que oimpacto no segmento será propor-cional ao êxito do governo emestruturar sua ação política eeconômica.

Penteado Júnior explica que,se analisarmos a plataforma degoverno defendida pela novapresidente, temos de considerar:

a) A promessa decampanha é de manter asmetas de inflação, câmbioflutuante e superávit fiscal.Será que vai reduzir drastica-mente os juros, diminuindo adívida pública em relação ao PIB?Se pretender utilizar o BNDEScomo alavanca da economia, vaiprecisar novamente injetar pelomenos mais 200 bilhões, como ofez no passado, elevando adívida pública para valoresrecordes de 2 trilhões de reais.Como consolo, manifesta a novapresidente que manterá priori-dade nas relações internacionaiscom a África, mundos árabes elatino-americanos. Bem maisanimador que a política externado Itamaraty priorizando aliançascom Venezuela e Irã;

b) Câmbio: a valorização doreal vem de fora, considerando apolítica do FED patrocinado pelogoverno dos EUA. Essa questãovai continuar a atormentar asautoridades econômicasbrasileiras;

c) Ajuste Cambial: nacolocação do economistaMendonça de Barros, “não hácomo escapar da constatação deque a deterioração na situaçãofiscal é altamente preocupante,não apenas pela piora do saldoprimário, como pelos compro-missos já assumidos pelogoverno federal”;

d) Inflação e Reduçãodos Juros: considerando que oBrasil é um dos países com metade inflação mais elevada e umdos campeões do juro realelevado, como poderá reunirpoder econômico para reduçãode ambos, se corresponde a 1%do comércio internacional emmovimento nestes últimos anos?

“No entanto, graças àiniciativa privada, o mercadodoméstico é um dos maiores domundo”, completa o diretorexecutivo da ABIAF. Ele deixaclaro que a expectativa da

entidade é que o novo governoacorde no sentido de modernizaros portos – além disso, asrodovias estão esburacadas, aferrovia praticamente inexiste,os aeroportos estão estrangula-dos e todas as vias de acesso aoexterior estão precárias.

“O crescimento do PIBpoderia ser de 1% a mais casoessas questões estivessem totalou parcialmente resolvidas.O setor de energia, com suainfraestrutura precária, compro-mete a nossa competitividade.O Brasil lidera no aumento detarifas de eletricidade”, apontaPenteado Júnior.

E ele continua: “o país temtodas as condições para seprojetar cada vez mais economi-camente. A crise mundial chegoue foi embora mais cedo do queem outros países. Precisamosfazer os diagnósticos corretos esaber agir para neutralizar osimpactos negativos que ascrises geram. O país conquistouo reconhecimento externo pelacompetência e seriedade comque a economia tem sidoadministrada. O mundo olha parao Brasil e pretende visualizar aslições e conceitos que temos aoferecer. O Brasil entrou na crisecom recursos. As taxas de

investimentos eram crescentes.Na crise estávamos com ainflação estabilizada, enfimestávamos preparados paraenfrentar o inesperado”.

E o PAC?Na questão do PAC, o diretor

executivo da ABIAF diz que, nosetor, o PAC deveria ter contem-plado investimentos em infraes-trutura portuária, aeroviária eferroviária, pois os custos emoperações logísticas de expor-tação e importação nãoconseguem ser reduzidos emfunção da morosidade naliberação e carregamento dascargas. “Durante o governo dopresidente Lula, as exportações,notadamente para a China,triplicaram, estrangulando asoperações portuárias de formacaótica. O país pulou de 30/40bilhões de dólares para 200bilhões em 2010, contando coma mesma estrutura existente,com congestionamentos emportos e aeroportos. Tudo issotem um custo muito elevado nascontas externas.”

Penteado Júnior ressaltaque o “PAC foi criado por obrado marqueteiro João Santanacom o objetivo de consolidar acandidatura da atual presidenteda república, pois a ela foiconcedida a maternidade doPrograma, ora como mãe do PACora como gestora. O governocriou, então, um programa deinvestimentos que ao todoconsumiu 650 bilhões de reaisdos cofres públicos. Investiu-semuito, mas pelo menos 50% dasobras foram concluídas. Nossoreceio é que parte dessesrecursos seja destinado à Copa,ao trem-bala e a outros projetosfilhotes com intuitos políticos, enão-econômicos”. ●

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social do país, pois a mesma prega aerradicação da pobreza como pontoprincipal de seu governo. Esperamos que areforma tributária saia do papel com apresidente Dilma, pois este sim é fatordeterminante para o crescimento econômi-co do Brasil.”

2010Olhando para trás, o presidente da

ABRAPAL aponta o ano de 2010 comomuito bom para a indústria de paletes demadeira. O mercado teve uma estabilidadeaté o 1° semestre, e já no segundo notou-se um incremento nas vendas que devemsuperar todos os números dos últimos 5anos. “Ainda não temos números exatos,porém cremos num aumento em torno de8% a 10% em relação a 2009.” ●

O“ s grandes fabricantes de paletesassociados a nossa entidadesinalizam altos investimentos para o

ano de 2011, trazendo novas tecnologiasde fabricação, investimentos eminfraestrutura, certificações e máquinasautomatizadas para a fabricação depaletes, visando acompanhar o crescimentotão esperado da economia do país.”

A análise, otimista, para o ano de 2011é de Marcelo Canozo, presidente daABRAPAL – Associação Brasileira dosFabricantes de Paletes PBR (Fone: 113255.8566). “De uma forma geral, asperspectivas da entidade em relação a2011 são boas. Acreditamos no crescimen-to sustentável do nosso país. A diminuiçãoda pobreza é um compromisso da atualpolítica econômica, e, com ela, o consumotende a crescer gradativamente. Nossosegmento pega carona nesse crescimento,pois todo produto que é vendido em largaescala tende a ser paletizado”, completaCanozo.

E o otimismo se estende às obras doPAC, de acordo com o presidente daABRAPAL. Ele sinaliza que, para o ano de2011, com os investimentos destinados àsobras do PAC, haverá um aumentoconsiderável no segmento, pois o palete éa base para a logística das empresas. Como aumento do consumo, consequentementeteremos aumento de vendas para osegmento. “Vamos ficar na torcida paraque o PAC não seja apenas um caboeleitoral do partido no governo, pois a ideiae a concepção são de grande valia para onosso país.”

Por falar em governo, Canozo tambémtraça perspectivas em relação ao segmentopelo fato de termos uma nova presidente.“Acredito que a economia tende a ficarcomo está, ou seja, estável e com númerosde crescimento cada vez melhores. O fatode a nova presidente ser ligada ao partidodo atual governo gera a ansiedade denovas propostas para o desenvolvimento

Canozo: em 2010,mercado de paletesdeve apresentar umaumento em torno de8% a 10% em relaçãoa 2009

Análise Setorial

ABRAPAL:fabricantes de paletessinalizam altosinvestimentos em 2011

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Gibson: se a economia continuarno ritmo em que está, o setor detransportes de cargas poderácrescer até 15% em 2011

Gibson também conta que o setoraquaviário de cargas foi impulsionado pelocrescimento econômico do país nosúltimos anos. “Ao perceber a necessidadede investimentos nesse segmento, ogoverno, neste ano, através do Ministériodo Transportes, lançou as Diretrizes daPolítica Nacional de Transporte Hidroviário,que possibilitará o avanço do setoraquaviário, tendo em vista que, atualmen-te, o setor é subutilizado. No Brasil temos29.000 quilômetros de rios naturalmentenavegáveis, e utilizamos apenas 13.000.”

O presidente da ABTC informa,também, que o transporte aéreo de cargas,que participa de 0,4% da matriz dessesegmento, espera ao final de 2010 umcrescimento entre 8% e 10%.

Mas, nem tudo são boas notícias. “Emrelação ao PAC, ainda há muitos projetosapenas no papel. O setor rodoviário decargas, por exemplo, tem quatro projetossem conclusão, parte desses empreendi-mentos foram interrompidos por proble-mas relacionados a questões ambientais ejurídicas. No lançamento do PAC 2, emmarço de 2010, o governo informoua destinação de 109 bilhões para investi-mentos em transportes de 2011 a 2014, ameta é consolidar e ampliar a rede logísticae integrar os modais. Nós, como entidaderepresentativa de todos os modais detransportes de cargas, esperamos que essesinvestimentos possam ser realizados, e osempreendimentos, concluídos, a fim deelevar o crescimento do segmento e torná-lo mais competitivo.”

Assim, em termos de perspectivaspara 2011, o presidente da ABTC acreditaque se a economia continuar no ritmo emque está e o governo cumprir a meta deinvestimentos lançada no PAC 2, o setorde transportes de cargas poderá cresceraté 15% em 2011. “Afinal, acreditamosque a presidente eleita, Dilma Roussef,deve dar continuidade às ações dogoverno Lula”, completa. ●

De maneira geral, o balanço do setorabrangido pela ABTC – AssociaçãoBrasileira de Logística e Transporte

de Carga (Fone: 61 3321.7172) é positivo.De acordo com Newton Gibson, presi-

dente da entidade, o setor rodoviário decargas tinha, até 2003, investimentos de0,09% do PIB (Produto Interno Bruto) brasi-leiro. “Em 2004, esses investimentospassaram a ser de 0,3% – embora aindanão seja o ideal, tivemos um crescimentode 40%.”

Com relação ao setor ferroviário decargas, que teve, também, uma queda nosinvestimentos durante décadas, hojedisputa espaço com o setor rodoviário,ainda segundo análise de Gibson. Essesegmento cresceu, entre 1997 e 2007,mais de 77%, e responde por 26% dotransporte de cargas no Brasil. Além disso,o Plano Nacional de Logística e Transporte(PNLT) prevê um aumento de 29 milquilômetros da malha ferroviária para 44mil quilômetros nos próximos dez anos.

Análise Setorial

ABTC: modais detransporte de cargastiveram crescimentoem 2010

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foram realizadas várias obras na pavimen-tação de rodovias, algumas ainda nãoterminadas e outras em fase de término.“Embora haja muito que ser melhorado noque diz respeito à malha rodoviária,acreditamos na funcionalidade do PAC.”

Ainda segundo Becker, o PAC é umprojeto que possui uma continuidade.“Desde 2007 vêm sendo realizadasmelhorias, bem como surgiram polêmicasquanto à criação do PAC 2, porém há, decerta forma, uma expectativa quanto àsterminações nas obras já iniciadas. Essasobras são de grande influência para amelhoria geral do setor de transportes decargas, em busca do melhor rendimento,tanto dos caminhões quanto dos motoristase transportadores.” ●

De acordo com a ABTI – AssociaçãoBrasileira de TransportadoresInternacionais (Fone: 55 3413.2828),

o transporte internacional em 2010recuperou-se dos estragos que a crisecausou no ano anterior. “Até o final desteano, o setor tende a um crescimentosignificativo, devido ao aumento namovimentação de cargas com a chegadado final do ano”, analisa José CarlosBecker, presidente da entidade.

Ainda de acordo com ele, o Mercosulobteve neste ano muitas vitórias emacordos e ajustes governamentais.A expectativa de produzir um processo deintegração entre os países-membros,trazendo benefícios políticos, econômicos,sociais e culturais está acontecendo,porém muito aquém do que realmentegostaríamos.

“Há sempre grandes ajustes a seremfeitos e grandes soluções a serembuscadas, porém 2010 já foi um ano degrandes conquistas para o transporteinternacional e acreditamos que em 2011iremos alcançar ainda mais objetivos,contando sempre com a atuação de nossosassociados”, completa Becker.

Segundo ele, é sempre grande aexpectativa quando existe a troca degoverno, porém, desta vez, ficamos nomesmo partido. “Dilma e Lula sempreforam coerentes em suas ações e acredita-mos que continuarão a ser, indiferente deser homem ou mulher. A ABTI estarásempre na busca de novas avaliações paramelhorar e desenvolver o transporte decargas.”

PACJá que o assunto é governo, o

presidente da ABTI avalia o PAC. De acordocom ele, assim como todo o projetogovernamental, o Programa envolvemedidas boas e ruins. No ano de 2010

Becker: o PAC é umprojeto que possuiuma continuidade

Análise Setorial

ABTI: 2010 já foi umano de grandesconquistas para otransporte internacional

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nossos canais de acessoaquaviário, a implantação denovas rodovias em direção aosportos e, no caso de Santos, asmedidas destinadas a melhoraras ligações rodoviárias quepermeiam as áreas municipal,estadual e federal. O porto maisimportante da América do Sulnão pode depender de um únicoacesso rodoviário, a Via Anchieta,estrada que foi construída há60 anos. O Rodoanel foi umgrande passo, mas não podemosnos esquecer que a Imigrantesnão comporta a descida decaminhões”.

Aron insiste nesta necessi-dade de melhorias, esperandoque o próximo governo dêseguimento às obras de infraes-trutura em todos os itens dalogística, sob pena de perdermosainda mais competitividade nocomércio internacional.

De acordo com o presidente daABTTC, é necessário desfazerum mito que muito prejudica aatividade: o de que os portosbrasileiros são os de maior custodo planeta. “Apesar de ser, reco-nhecidamente, uma inverdade,ouvimos essa ‘lenda’ em váriosforos de discussão. O custo quemais afeta nossos produtos é oda logística que traz nossascargas até os portos. Comalgumas exceções, são ascondições de grande parte denossas estradas, além da faltade capacidade das ferrovias ehidrovias, que impedem umamelhor competição.”

Ano novoQuando indagado sobre as

perspectivas em relação a 2011,o presidente da ABTTC diz que,

Aron: é necessário, por isonomia e porestratégia econômica, que as empresasretroportuárias também possam seutilizar do REPORTO

Oano de 2010 mostrou umaimportante recuperaçãodos indicadores econômi-

cos das atividades portuária eretroportuária. A crise iniciadaem setembro de 2008 impactouforte e negativamente nosegmento conteineiro em 2009,mas em 2010 a maior parte dasempresas está chegando aomesmo nível do período anteriorà crise e muitas estão atémesmo ultrapassando-o.

“É necessário, entretanto,atentar-se para as dificuldadesdecorrentes da apreciaçãocambial. Com o Real valorizado,as importações suplantam emmuito as exportações, fato que,a médio e longo prazo, causaráefeitos deletérios à balançacomercial. Esperamos que aárea econômica do próximogoverno consiga reequilibraresse item de nossas contas.Sabemos, até por dolorosaexperiência, que o câmbioflexível é a melhor forma deadministração cambial, mas aatratividade de nossas taxas dejuros pode provocar danos àpolítica cambial”, avalia MartinAron, presidente da ABTTC –Associação Brasileira deTerminais Retroportuários e dasTransportadoras de Contêineres(Fone: 13 3219.7799).

E ele continua sua análise:“muito se falou, durante arecente campanha eleitoral,sobre as obras do PAC. E, com odevido respeito, ambientes depré ou de pós-campanha nãosão o melhor momento para umaadequada análise. Todossabemos que as prioridades nonosso segmento são a melhoriadas infraestruturas portuária eretroportuária, em especial aconsecução da dragagem de

embora a pergunta permita umaresposta de caráter amplo eirrestrito, “preferimos concen-trar nossas aspirações em umúnico ponto: a inclusão dasempresas retroportuárias noREPORTO. É inconcebível quesejamos o único segmento a nãocontar com os benefícios fiscaisde uma das mais importantesmedidas tomadas pelo GovernoFederal. A legislação doREPORTO, com a suspensão eisenção de diversos impostosquando da realização deinvestimentos, fez com que osportos brasileiros pudessematender ao boom da economiamundial, desde 2004 até hoje.É necessário, por isonomia e porestratégia econômica, que asempresas retroportuáriastambém possam se utilizar doREPORTO. O comércio exterioragradecerá”.Aron conclui sua análise falandodas expectativas pelo fato determos uma nova presidente.Ele ressalta que o Brasil, aolongo das três últimas décadas,conseguiu que suas instituiçõesfossem se tornando cada vezmais sólidas. “O exercício dademocracia é uma conquistapermanente, disso não temosdúvida. Por isso, sem receio deerrar por ingenuidade, temoscerteza de que as diretrizes eações governamentais sepautarão pelas reais necessida-des do país, e não pelovoluntarismo de políticos ou degrupos partidários. O fato determos uma nova presidenteestá longe de significar umaobrigatoriedade de mudança derumos. Muito foi feito e muitomais há por fazer, é essaconsciência que devemosesperar dos governantes.” ●

Análise setorial

ABTTC: prioridade é amelhoria das infraestruturasportuária e retroportuária

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concessões, a ANTF tambémconta com as obras do PAC –Programa de Aceleração doCrescimento para o desenvolvi-mento do setor. O diretor daANTF comenta que se trata deum instrumento que reforça aimportância do segmentoferroviário para o país. “Há 17obras relacionadas ao setor queestão com andamento razoável,visando ao sequenciamento do

conjunto de ampliação damalha”, comenta.

Ele destaca que o PACcolocou a ferrovia de volta aopatamar em que ela deve estar elembra que o setor ficouabandonado por muitos anos eaté por isso está tão defasado.“Problemas de ordem ambientale de outras naturezas impediramo desenvolvimento das ferroviasno Brasil. Podemos dizer, sem

A

Vilaça e a sensação de dever cumprido:“salvamos o patrimônio da malha ferroviária”

dúvida, que evoluímos com oPAC”, assegura.

Contente com o desempe-nho do programa, Vilaça temtambém boas expectativas comrelação aos investimentos quedeverão ser feitos no setorferroviário no próximo ano. Eleentende que, a partir de 2011,as novas obras e a conclusãodas que estão em andamentopoderão trazer um respiroconsiderável para a malhaferroviária nacional, tantoproporcionando resoluções aospontos críticos quanto abrindonovas fronteiras de movimenta-ção de carga por via férrea.

As perspectivas em relaçãoao PAC são ainda melhores poroutro motivo: a eleição de DilmaRousseff, que no início dopróximo ano assumirá a posiçãode presidente do Brasil. Foi elaquem gerenciou o programa etrouxe as ferrovias à pauta,segundo palavras do diretor daANTF.

Apesar de todo o otimismo,Vilaça faz, no entanto, umaimportante ressalva: é precisoresolver os gargalos dos acessosterrestres aos portos brasileiros.“Os acessos rodoviários eferroviários aos portos apresen-tam vários problemas. É funda-mental que esta questão sejasolucionada. A estrutura portuá-ria precisa ser vista com atençãoporque é um pilar importantepara a prática e o avanço daintermodalidade.”

De fato, há tempos o diretorda ANTF é um defensor ferrenhoda questão da intermodalidade,e não é à toa. De nada adiantaráo país dispor de ótimas rodoviase uma excelente malha ferroviáriase os acessos aos portos nãoforem revistos para que possahaver a perfeita integração dosmodais, aumentando acompetitividade do transportebrasileiro.●

ANTF – AssociaçãoNacional dos Transporta-dores Ferroviários (Fone:

61 3226.5434) fecha o ano de2010 com a sensação de devercumprido. Segundo o diretor-executivo da entidade, RodrigoVilaça, a tarefa de recuperar aimagem da rede ferroviáriaestatal foi realizada com êxito.“Salvamos o patrimônio damalha ferroviária”, comemora.

Chegado o final deste anovitorioso, o setor começa apensar em 2011. De acordo comVilaça, o desafio agora éaumentar a capacidade da malhae a competitividade do modalferroviário no país. Para tal, serápreciso investir em tecnologia ecapacitação profissional, alémde na ampliação, tudo isto emparceria com o Governo Federal,no intuito de eliminar osgargalos existentes.

De forma geral, a grandeperspectiva do segmentoferroviário para 2011 é iniciar asegunda fase das concessões demaneira competitiva. Até omomento, após o processo dedesestatização ocorrido entre1996 e 1999, foram concedidas11 malhas à iniciativa privada,totalizando em torno de29.000 km² de ferrovias.

Para avaliar os resultadosdas concessões ferroviárias,Vilaça utiliza a expressão“do prejuízo ao lucro”.Anualmente, oGoverno Federaldeixa de gastar R$300 milhões com asoperações da extinta RFFSA –Rede Ferroviária Federal S.A.Além disso, de 1997 a 2009quase R$ 12 bilhões entraramnos cofres públicos somandoarrecadação de impostos,concessão e arrendamento e CIDEpagos pelas concessionárias.

Além de trabalhar pelacontinuidade do sucesso nas

Análise setorial

ANTF, entrando nos trilhos: setorferroviário vive bom momento

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necessário para atender aomercado de um modo geral, umavez que nossos produtos sãocomercializados às empreiteirasque trabalham nestas obras.”

Ele diz, também, que aANFIR acredita que o país aindatem muito por fazer e, comocontribuem com mais de 65%dos produtos sendo transporta-dos pelo modal rodoviário, asexpectativas são as melhores.

2011Sobre as perspectivas da

entidade em relação a 2011, odiretor executivo da ANFIR asdivide em positivas e negativas.

Entre as positivas estão:Copa do Mundo em 2014,Olimpíadas em 2016 e aumentoquantitativo da classe média.

Já as perspectivas negativasincluem: fim da redução daalíquota do IPI (Imposto sobreProdutos Industrializados - 5%),que termina em 31 de dezembrode 2010; aumento dos custos dosprodutos com a obrigatoriedadeda instalação do protetor lateral(janeiro de 2011) + a instalaçãodo rastreador (abril de 2011);aumento do preço de aço nomercado internacional; términodo PSI (Programa de Sustentaçãodo Investimento) em março de2011.

“Com relação ao fato determos uma nova presidente,acreditamos na continuidade daatual política econômica noBrasil, e esperamos que o novogoverno possa estender o prazodo IPI, ou até mesmo extinguireste tributo sobre os implementosrodoviários. Além disto, espera-mos manutenção do PAC comtaxas de juros alternativas para onosso setor”, completa Rinaldi. ●

Rinaldi: “esperamos que onovo governo possaestender o prazo do IPI, ouaté mesmo extinguir estetributo”

E m sua análise sobre o anode 2010, o diretor executivoda ANFIR – Associação

Nacional dos Fabricantes deImplementos Rodoviários (Fone:11 6972.5577), Mário Rinaldi,lembra que a indústria iniciou oano apresentando melhora nomercado. “Porém, enfrentamosproblemas no recebimento definanciamentos que prejudica-ram o fluxo financeiro do setor, eainda tivemos o problema dafalta de pneus.”

Já se reportando ao desen-volvimento das obras do PAC noseu segmento, durante o ano de2010, Rinaldi diz que as açõesconcluídas representam umavanço. “Nosso setor produziu o

Análise Setorial

ANFIR: falta de pneusprejudicou o setor em 2010

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Montagner:o segmentologísticodevemanter oritmoaceleradode cresci-mento nospróximosanos

Omercado logístico foi bastantemovimentado em 2010, em funçãodo momento econômico do país e

dos investimentos feitos por diversasorganizações, que definiram o Brasilcomo prioridade em seus negócios. Aanálise é de Carlos Alberto Montagner,diretor técnico da ASLOG – AssociaçãoBrasileira de Logística (Fone: 113668.5513). “A maioria das empresasdo segmento experimentou crescimen-tos significativos, e o setor tambémvivenciou um razoável número defusões e aquisições de empresas”,continua.

Sobre o PAC, o profissional diz queo ritmo das obras esteve bastanteaquém do esperado e necessário parasuportar tanto o crescimento atualquanto a expansão de negóciosprevistos para os próximos anos.“Algumas obras de recapeamento deestradas, ainda hoje a principal via deescoamento de produtos, andaram emritmo acelerado, porém obras deinfraestrutura de portos e aeroportosforam conduzidas num ritmo bastantelento, como se ainda estivéssemosvivendo os momentos de crise econômi-ca que atingiram o mundo em 2008”,aponta Montagner.

Segundo ele, as obras do PAC em2011 devem andar num ritmo maisacelerado que em anos anteriores, “emfunção do foco dado no período anterioràs eleições presidenciais, que tiraramfoco e recursos do desenvolvimento dopaís, e também porque estamoschegando perto da realização deeventos importantes, como a Copa doMundo 2014 e as Olimpíadas 2016”.

A respeito das perspectivas para2011, o diretor técnico da ASLOG dizque o segmento logístico deve manter oritmo acelerado de crescimento nospróximos anos, pois a economia dopaís deve continuar aquecida e a

demanda por serviços de armazenageme entrega deve demandar mais capacida-de operacional e excelência na presta-ção de serviços. “O ano de 2011 deve serde continuidade no investimento eminfraestrutura por parte dos prestadoresde serviços logísticos, além dosinvestidores privados, que vêmincrementando de maneira significativaa oferta por área de armazenagem nasprincipais regiões do país”, acrescenta.

Sobre as perspectivas com relação ànova presidente, Montagner acreditaque, pelo fato de Dilma Rousseffpertencer ao mesmo partido quegovernou o país nos últimos 8 anos,deverá haver um processo de continuidadena forma como o poder público federalaporta o desenvolvimento econômico nopaís, “com preferência por investimentospúblicos em detrimento do investimentoprivado, no tocante a obras deinfraestrutura.”

Para o profissional, “o fator que podedeterminar uma eventual mudança derumos é a premência em grandes e carasobras para garantir os requerimentosque eventos internacionais de grandeporte irão demandar, o senso de urgênciapode fazer com que haja uma participa-ção maior de investimentos privadosnestas obras”. ●

Análise Setorial

ASLOG: empresascresceramsignificativamenteem 2010

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Aexpectativa é que paísescomo Brasil, Argentina,Paraguai e Uruguai,

membros plenos do Mercosul,encerrem 2010 com crescimentomédio do PIB – Produto InternoBruno entre 7,5% e 8%, de acordocom a CCM – Câmara de Indús-tria e Comércio do Mercosul eAméricas (Fone: 11 3129.8857).

Com isso, o diretor deRelações Internacionais daentidade, Fábio Torquato,destaca que, pelo terceiro anoseguido, o crescimento do PIB

Análise setorial

CCM: Países do Mercosul têmcrescimento do PIB acima da médiamundial

destes países será maior do quea média mundial. “O bomdesempenho do bloco estevemuito atrelado à expansão dasexportações de bens intensivosem recursos naturais paraatender à sempre robustademanda chinesa”, explica.No entanto, os resultadospositivos não se devem exclusi-vamente ao gigante asiático.Torquato aponta que nos últimosanos elevaram-se os investimen-tos públicos e privados e,principalmente, o crédito para a

população, ocasionando alta noconsumo interno dos países doMercosul.

Os bons números do PIB sãotambém refletidos no comérciointrabloco, que tem retomado obom nível de trocas do períodopré-crise. Para 2010, o diretor daCCM projeta que o comérciobilateral Brasil-Argentina devabater novo recorde, com umaexpectativa de US$ 34 bilhões.“Além disso, a relação entre osdois países tem se consolidadocada vez mais”, observa.

Em síntese, ele afirma queas expectativas para 2011 sãomuito positivas dado o elevadodesenvolvimento dos países doMercosul, que acaba gerandouma melhora em todos osaspectos econômicos destespaíses, inclusive a promoção decomércio e investimentos entreeles.

Também atento ao desempe-nho do PAC – Programa deAceleração do Crescimento,Torquato comenta que o assuntode infraestrutura é de funda-

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Torquato: o bomdesempenho do blocoesteve muito atrelado àexpansão das exportaçõesde bens intensivos emrecursos naturais paraatender à sempre robustademanda chinesa

mental importância para a CCM,uma entidade que visa promovero comércio exterior. “Nas obrasdo PAC, vemos um desenvolvi-mento, mas sabemos que oavanço poderia ser maior”,analisa. “Com a proximidade dosgrandes eventos esportivosinternacionais que o Brasilsediará em 2014 e 2016,esperamos que o PAC acelerecom maior força”, pondera.

Do ponto de vista do diretorda CCM, diante da acirradacompetição no mercado interna-cional, torna-se urgentee indispensável uma coordena-ção pública e privada que leveà frente os projetos de infraes-trutura que reduzam custos,gerem crescimento econômico eencorajem o surgimento denovos negócios. Por isso, estesprojetos devem ser encaradoscomo prioridade.

Entretanto, também éessencial que os vizinhos doBrasil façam suas lições de

casa, de acordo com o especia-lista em Relações Internacio-nais. “É preciso que haja umfortalecimento na integração

física e energética do Mercosul,com o fomento no bloco para acriação de setores que operemem escala global para assegurara manutenção da produção e doemprego em inúmeras áreas”,alerta.

Como exemplo, citaa extrema competitividadechinesa, que se vale, entreoutros elementos, do mecanis-mo cambial para conquistarmercados mundo afora. SegundoTorquato, o peso chinês nasimportações dos países do blocoé cada ano mais acentuado enão ocorre sem deslocarcomércio entre os quatro países.“Em 2009, a China se estabele-ceu como a segunda maiororigem de importados do Brasil,terceira da Argentina, primeirado Paraguai e segunda doUruguai, relata.

Sendo assim, explica que,por múltiplas razões, a maiorintegração produtiva noMercosul deve ser incentivada

ainda mais, por meio daredução das assimetrias entreas economias membros, doaprofundamento do processoregional de unificação depolíticas macroeconômicas e,por último, e mais importante,da criação de cadeiasprodutivas globais.

Nesse sentido, o diretor deRelações Internacionais daCCM acredita que a definiçãodas eleições presidenciaispode contribuir para que hajamaior atenção ao processo deintegração do Mercosul,considerando a sua importân-cia no posicionamento daregião na nova configuraçãodo comércio internacional.Assim, as expectativas sobre acontinuidade do atual governo– na visão de Torquato –nutrem perspectivas deaprofundamento das políticasde integração no comércio,economia e agricultura entreos países do Mercosul. ●

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recursos públicos suficientespara atender a essa demanda, éimportante que se flexibilizemnormas para os investimentosprivados. Até porque há dinheirode investidores em busca debons projetos na área deinfraestrutura. Enfim, é precisoestabelecer uma estratégia quegaranta um novo paradigma aosetor de transportes e logísticano país, o que incluiria apercepção de que a integraçãointermodal também é indispen-sável. Este ano os navios deassociados do Centronaveficaram parados mais de 3 mildias à espera de espaço paraatracar em nossos portos, queestão saturados. Essa esperagera custos desnecessários paraum país que precisa ganharcompetitividade.”

CrescimentoGedeon destaca, ainda, que

o Brasil continua crescendo e sedesenvolvendo, e essa é aperspectiva da entidade para2011. Mas, como foi dito, éimportante estabelecer umaestratégia de longo prazo paraos investimentos eminfraestrutura. “Sem essesinvestimentos, não conseguire-mos manter um crescimentosustentável.”

Ainda com relação a 2011, aperspectiva do Centronave écontinuar trabalhando paragarantir o fluxo do comércioexterior brasileiro. “As 31empresas de navegaçãoassociadas ao Centronave sãohoje responsáveis por mais de75% do comércio exteriorbrasileiro. No momento de crise,em 2008 e 2009, mantivemos osserviços de qualidade, adespeito das grandes dificulda-des. Essas empresas manterão orumo, cientes de sua importân-

cia para o desenvolvimentoglobal”, aponta.

Para concluir, ele tambémanalisa a situação futura do paísdiante de um novo governo:“o Brasil de hoje é um paísinstitucionalmente estável.E também tem uma economiaestável. Esses são desde já doispressupostos para o desenvolvi-mento dos negócios. E signifi-cam também que os bonsprogramas e as boas diretrizespoderão ter continuidade, dentrodo que podemos chamar depolíticas de Estado, importantespara o país, e não apenasprogramas de governo. Há,contudo, claros desafiossetoriais. Citamos a questãofundamental da infraestrutura,que precisa de investimentosurgentes para evitar gargalos ecolapsos na produção. Masconfiamos na maturidadepolítica do país para equacionaresses e outros problemas, nasdiferentes áreas”, concluiGedeon. ●

NotíciasRápidas

OCentronave – CentroNacional de Navegação(Fone: 11 3791.2431) é uma

entidade que reúne as 31maiores empresas de navegaçãodo mundo e em operação noBrasil.

“O ano de 2010 pode serconsiderado um ano deretomada, mas os fretespermanecem muito abaixo depadrões anteriores. De acordocom algumas consultoriasinternacionais, os valores defrete para porta-contêineresclasse Panamax encontram-sena metade dos níveis observa-dos em 2004. Os dados dessasconsultorias mostram que astaxas para locação de umaembarcação não aparelhada de4.400 Teus (unidade equivalentea contêiner de 20 pés) em 2004,por um período de seis a 12meses, estavam em torno deUS$ 50 mil diários, e baixarampara US$ 38 mil em 2007. Aindatemos um longo processo derecuperação pela frente”, dizElias Gedeon, diretor-executivodo Centronave, referindo-se a2010.

Ainda com relação àqueleano, e referindo-se ao desenvol-vimento das obras do PAC noseu segmento, ele salienta que,no que se refere às obras dedragagem, o ano foi positivo,pois esse trabalho foi retomado.Mas, segundo Gedeon, é precisoentender que as dragagensdevem ser obras regulares, demanutenção, e não serão elasque irão por si só desfazer osimensos gargalos portuários queo país enfrenta e que elevam oscustos de nossa cadeiacompetitiva. Na análise dodiretor-executivo do Centronave,o país precisa de mais de R$ 40bilhões de investimentos emnovos berços de atracação emodernização dos existentes, nomédio prazo. “Se não há

Gedeon: país precisa demais de R$ 40 bilhões deinvestimentos em novosberços de atracação emodernização dosexistentes

DBTRANS lançaportal e marcaA DBTRANS (Fone: 0800880.2000), especializadano desenvolvimento demeios de pagamentos defrete, abastecimento epedágio, lançou o portalRodocred, que passa aser, também, a novamarca da companhiapara os produtos desti-nados a este segmento.“O novo portal Rodocredoferece a soluçãocompleta para empresasembarcadoras e trans-portadoras, que possuemfrota própria ou contra-tam terceiros. O produtofornece ferramentaspara todas as etapas dofrete, disponibilizando oadiantamento e a quita-ção da viagem para ocaminhoneiro contrata-do, o gasto com pedági-os e custos com abaste-cimento que se dáatravés de meios depagamento com bandei-ra Rodocred, além detodo o acompanhamentoda viagem até a entregada carga”, explica odiretor comercial daDBTRANS, MarceloNunes.

Transbittar:Uberlândia temprimeira empresacertificadaSASSMAQUberlândia, MG, já tem aprimeira empresa com aCertificação SASSMAQ –Sistema de Avaliação deSegurança, Saúde, MeioAmbiente e Qualidade.É a Transbittar (Fone: 343233.9500), especializadano transporte de cargasperigosas e no mercadohá mais de 30 anos.

Análise Setorial

Centronave: fretes marítimosbaixos marcaram 2010

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relação ao ano anterior”, afirma.Com relação ao ano de 2011,

as perspectivas também sãomuito boas, de acordo comBuonavoglia, na medida em queas atividades abrangidas pelaAssociação são um termômetro daeconomia. “No Brasil, mais de60% do PIB é transportado pelomodal rodoviário, assim sendo,como acreditamos num cresci-mento da economia, acreditamosnuma boa performance nasnossas atividades.”

Por último, as expectativas dosegmento pelo fato de termosuma nova presidente é que seu

governo realmente implante oprojeto da Resolução 245, queestá no bojo da Lei 121 e quetrata da instalação dos sistemasantifurto nos veículos a partir dalinha de fabricação dasmontadoras.

“Este projeto é inédito nosmoldes que está sendo desenvol-vido e possibilitará a geração deinúmeros empregos, além doaprimoramento tecnológico aoBrasil, visando minimizar oimpacto negativo causado peloroubo e furto de veículos e cargasneste país”, completa o presiden-te da Gristec. ●

Aanálise setorial feita pelopresidente da Gristec –Associação Brasileira das

Empresas de Gerenciamento deRiscos e de Tecnologia de Rastrea-mento e Monitoramento (Fone: 113807.3397) é bem sucinta.

Com relação ao balanço de2010 no segmento, CyroBuonavoglia diz que é muitopositivo, pois o crescimento daatividade econômica refletediretamente no grande número deembarques, ou seja, de merca-dorias transportadas. “Nossosegmento estima um crescimento,em 2010, entre 15 e 20% em

Análise setorial

Gristec: segmento estimacrescimento de até 20% em 2010

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campanha de recuperação dovalor do frete, espera-se que oresultado econômico dasempresas do setor reflita estebom momento ao final desteexercício.”

Valdivia Neto destaca que arecuperação do setor, interrom-pida pela crise, foi rápida evigorosa e atualmente muitosdos índices pré-crise já foramsuperados com o atual ritmo dasatividades – evidentemente, istosó foi possível porque a economiacomo um todo reagiu positiva-mente.

“Mesmo se considerarmosque as referências de 2010tenham como base de compara-ção um ano com um primeirosemestre muito fraco, não sepode negar que houve evoluçõessignificativas no mercado detransporte rodoviário de carga.Este forte aquecimento estápermitindo às empresastransportadoras olhar melhor assuas atividades, de forma aidentificar e escolher os clientesmais adequados a sua forma deoperar, sem o receio de perderfaturamento ou mercado”,aponta o assessor técnico.

A sondagem feita peloDECOPE - Departamento deCustos Operacionais, EstudosTécnicos e Econômicos da NTCjunto ao pessoal que atua neste

setor confirma esta melhora nodesempenho das empresas noprimeiro semestre do ano, ouseja, 71,8% das respostasindicaram uma evolução emrelação ao final do ano de 2009,além disso, 57,4% dos partici-pantes afirmaram ter melhoradoos valores de frete recebido.

Valdivia Neto aponta, ainda,outros indicadores que confir-mam o cenário favorável.

Comercialização decombustível (óleo diesel) –A venda de diesel é um forteindicador da produção detransporte, possuindo relaçãodireta com a atividade, poisquanto mais se transporta, maiscombustível se consome, e estáligado ao volume transportado eà distância percorrida. As vendasacumuladas de combustível atésetembro superaram o acumula-do do mesmo período de 2009em 12,5%, com vendas médiasmensais atingindo quase a cifrade quatro milhões de metroscúbicos – foram comercializados,em média, 3,95 milhões demetros cúbicos de óleo diesel,totalizando 27,674 milhões demetros cúbicos, superando até oexcelente início de 2008, que foide 25,628 milhões de metroscúbicos.

Movimento de caminhõesnos pedágios – Segundoapontado pelo assessor técnico,outro excelente indicador para osetor é o movimento de cami-

nhões nas estradas, medidoatravés dos pedágios pagos emcada praça. De janeiro asetembro de 2010, o movimentode caminhões nas praças depedágios cresceu 11,9%comparativamente ao mesmoperíodo do ano de 2009, segundoa ABCR – Associação Brasileirade Concessionárias de Rodovias,que representa 52 empresasprivadas que atuam em noveestados do País (Pernambuco,Bahia, Espírito Santo, MinasGerais, Rio de Janeiro, São Paulo,Paraná, Santa Catarina e RioGrande do Sul), operando14.993 quilômetros das principaisrodovias brasileiras, o quecorresponde a aproximadamente7% da malha rodoviária nacionalpavimentada.

Produção agrícola eindustrial e consumo deenergia elétrica – Valdivia Netoressalta que os meios de transpor-te são importantes na medida emque reduzem as distâncias epermitem o intercâmbio de bensentre consumidores e produtores.“Neste contexto, o modalrodoviário ocupa posiçãoprivilegiada, pois possibilita otransporte de mercadorias porta aporta, além de constituir um eloentre os demais modais. Assimsendo, é fácil notar que há umaassociação entre a produçãoindustrial e agrícola e o transportede mercadorias e insumos. Já oconsumo de energia elétrica

OTransporte Rodoviário deCargas só tem a comemo-rar em 2010 – apesar de

um ano conturbado por terhavido uma Copa do Mundo deFutebol no meio do ano e comeleições gerais no segundosemestre –, pois vêm apresen-tando números animadores.

Quem faz esta análiseotimista é Antonio Lauro ValdiviaNeto, assessor técnico daNTC&Logística – AssociaçãoNacional do Transporte de Cargase Logística (Fone: 11 2632.1500).

Ele destaca que o ÍndiceNacional de Desempenho doTRC (IND-TRC), no primeirosemestre do ano, indicou umcrescimento expressivo de 17,8%comparado ao mesmo períodode 2009, justamente o pico dacrise para o setor. O IDET –Índice de Desenvolvimento doTransporte da FIPE/CNT tambémapontou um crescimento, nãotão vigoroso, de 5% nos oitoprimeiros meses do ano frenteao mesmo período de 2009.

“Com seus custos sobcontrole, o INCTL - ÍndiceNacional do Custo do TransporteCarga Lotação e o INCTF - ÍndiceNacional do Custo do TransporteCarga Fracionada acumuladosnos doze meses apresentamvariações de 4,98% e 6,84%respectivamente, e, em plena

Análise setorial

NTC&Logística: Transporte Rodoviáriode Cargas só tem a comemorar em 2010

O Índice Nacional de Desempenho do TRC no primeirosemestre do ano indicou crescimento de 17,8%

A venda de diesel é um forte indicador da produção detransporte, possuindo relação direta com a atividade

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industrial e comercial está ligado àprodução e comercialização debens e, pela mesma lógica, aotransporte.”

Apesar de o crescimento teracontecido nos três setores, osnúmeros não são iguais. O maissignificativo deles se refere àprodução industrial, com variaçãopositiva de 26,5% entre janeiro eagosto de 2010, frente ao mesmoperíodo de 2009. O consumo deenergia elétrica da indústria e docomércio teve crescimento nomesmo período de 6,7% e aprodução agrícola teve a menorvariação entre os três, com 3,5%.

Venda de veículos e imple-mentos – Como forma de atendera esta demanda crescente, asempresas do setor têm investidograndes somas na ampliação erenovação de suas frotas.O assessor técnico da NTC&Logística lembra que só nosprimeiros oito meses do anohouve investimentos da ordem demais de 25 bilhões de reais emveículos e implementos novos. E,segundo a sondagem feita, maisda metade, ou seja, 58,4%,responderam que os investimen-tos em 2011 serão feitos emveículos e implementos. O quequer dizer que as vendas deveículos comerciais e imple-mentos deverão manter-se emritmo acelerado.

Além dos veículos, hámuito investimento sendofeito em terminais – 15,7%responderam que o foco nopróximo ano serão os terminaisde distribuição de carga.

A maioria, quase 70%, afirmouter capacidade financeira paraarcar com todos os investimentos

necessários. E, aparentemente,esta crença não está ligada àmelhora do valor do frete, poisapenas 30% acredita que o fretevá melhorar em um futuro próxi-mo, sendo que 56,7% acha que omesmo vai se manter estável, e,o restante, que vai piorar.

O apagão logísticoHá muito se fala em apagão

logístico, e pode-se dizer quemotivos não faltam para que omesmo efetivamente se tornerealidade, aponta Valdivia Neto.Apesar do esforço do governoem melhorar a infraestruturalogística e dos investimentos dainiciativa privada, alguns delesjá citados, há muita coisa a serfeita em pouco tempo.

“Atualmente, percebem-segargalos nas seguintes áreas:infraestrutura - portos e aero-portos; fiscalização - aduanas epostos fiscais; insumos detransporte - alguns modelos deveículos comerciais e pneus;mão de obra – motorista.”

O assessor técnico ressalta,ainda, que as filas de caminhõesnos principais portos e aeroportosbrasileiros chegam a ser de 10dias em alguns casos. E como senão bastasse, não há pátio paraestacionamento dos caminhõese locais suficientes para acolocação da carga. A estruturade fiscalização nos postosfiscais e aduanas está muitoaquém das necessidades, o quetambém acarreta demora devários dias para a liberação doveículo.

Qual foi o desempenho de sua empresa no primeirosemestre de 2010 em relação ao último semestre de 2009?Pior que 2009 ............................................................................ 12,3%Igual a 2009 ............................................................................... 15,9%Melhor que 2009 com crescimento entre 0,1% e 5% ............. 27,9%Melhor que 2009 com crescimento entre 5% e 10% .............. 22,2%Melhor que 2009 com crescimento acima de 10% ................. 21,7%.................................................................................................... 100%

Faltou infraestrutura para atender clientes emalgum momento no primeiro semestre deste ano?Não ............................................................................................ 26,6%Sim, faltaram veículos: caminhões e implementos ................. 28,2%Sim, faltaram motoristas .......................................................... 24,8%Sim, faltaram agregados ............................................................ 8,4%Sim, faltou espaço no terminal ................................................... 4,4%Sim, outros .................................................................................. 7,6%.................................................................................................... 100%

Sua empresa conseguiu repassar aumentosde fretes em 2010? ............................................................................Não, foi concedido desconto .................................................... 10,7%Nenhum ..................................................................................... 31,9%Sim, parte do que foi solicitado ................................................ 52,7%Sim, tudo que foi solicitado ........................................................ 4,7%.................................................................................................... 100%

Quanto sua empresa reajustou o valor do frete neste semestre?Nada .......................................................................................... 38,7%Até 5% ...................................................................................... 29,1%Entre 5% e 10% ........................................................................ 19,2%Entre 10% e 15% ...................................................................... 10,1%Acima de 15% ............................................................................. 2,8%.................................................................................................... 100%

Quanto você estima de crescimento do seu mercadopara o segundo semestre de 2010 em relação aosegundo semestre de 2009?Nenhum ....................................................................................... 7,3%Menos de 3% .............................................................................. 1,1%Entre 3% e 5% .......................................................................... 14,2%Entre 5% e 10% ........................................................................ 33,7%Entre 10% e 15% ...................................................................... 19,5%Acima de 15% ........................................................................... 24,1%.................................................................................................... 100%

Pesquisa sobrea crise econômica eperspectiva para2010/2011

De janeiro a setembro de 2010, o movimento decaminhões nas praças de pedágios cresceu 11,9%

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O que você acha que pode limitar ocrescimento de sua empresa em 2010/2011Nada ............................................................................................ 4,2%Falta de veículos e equipamentos ............................................ 18,3%Acesso ao capital (linhas de crédito, altas taxas de juros, etc.) 24%Falta de mão de obra (motoristas, ajudantes, etc.) ................. 29,2%Infraestrutura (estradas, portos, aeroportos, etc.) ................... 10,2%Outros ........................................................................................ 14,1%.................................................................................................... 100%

Você acredita que a sua empresa está capitalizadao suficiente para fazer os investimentos necessáriospara atender a demanda de carga em 2010?Não ............................................................................................ 31,6%Sim, em parte ............................................................................ 53,8%Sim, totalmente ........................................................................ 14,6%.................................................................................................... 100%

Os principais investimentos da empresa deverão ser feitos em:Não serão feitos investimentos ............................................... 13,3%Caminhões ................................................................................. 46,7%Implementos .............................................................................. 11,7%Terminais ................................................................................... 12,5%Outros ........................................................................................ 15,7%.................................................................................................... 100%

Você acredita que o valor real do frete em 2010e nos próximos anos deve:Piorar ......................................................................................... 12,5%Ficar estável .............................................................................. 57,4%Melhorar ....................................................................................... 30%.................................................................................................... 100%

Sua empresa deixou de atender clientes por falta de veículose/ou motoristas, no primeiro semestre, em qual medida:Não ocorreram casos significativos ......................................... 45,7%Em menos de 5% das solicitações ........................................... 39,2%Em mais de 5% das solicitações .............................................. 15,1%.................................................................................................... 100%

Sua empresa sentiu ou vem sentindo algumadificuldade na aquisição de insumos?Não ............................................................................................ 38,6%Sim, na compra de veículos ...................................................... 13,1%Sim, na compra de implementos ................................................ 5,5%Sim, na compra de pneus ......................................................... 15,9%Sim, na compra de peças ............................................................ 0,5%Sim, na compra de combustível .................................................. 1,8%Sim, em mais de um dos citados acima ................................... 24,5%.................................................................................................... 100%

“Outro fator que parece nãoter solução é a falta de insumos,principalmente de pneus, todavez que o mercado aquece, o quefaz com que as empresas sejamobrigadas a tomar providênciaspara amenizar o problema, atravésde importações de pneus comqualidade duvidosa e utilizaçãode pneus meia vida em veículosnovos, entre outras soluções”,alerta o assessor técnico.

Mas, ainda segundo ele,o problema mais sério a serenfrentado pelo setor é a poucaatratividade que o mesmo estátendo para obter mão de obra demotoristas, seja pelas condiçõesde trabalho, seja pelo nívelsalarial ofertado. Fato é que, hámuito tempo as empresas detransporte vêm sentindo oproblema, e até o momento nãohouve nenhuma melhora nestascondições, o que infelizmentequer dizer que no futuro oproblema tende a se agravar.

“Se juntarmos a estes fatosas más condições das estradas,o aumento das restrições àcirculação de caminhões, o baixonível de segurança, a idadeavançada da frota de caminhões,normas de emissões cada vezmais rígidas, um número cada vezmaior de exigências por partedos clientes e do gerenciamentode riscos é fácil ver que estácada vez mais difícil transportar.”

Por outro lado – ainda segun-do Valdivia Neto – nem tudo estáperdido, os recursos de comuni-cação e processamento de dadosestão evoluindo e contribuindocada vez mais para melhorar aadministração das operações detransporte. Além disso, há muito

que melhorar na produtividadedos veículos, e no nível de custosdos mesmos. E o governo seprepara há algum tempo paraefetivamente implantar o conhe-cimento eletrônico, que deveotimizar a fiscalização e equalizaro sistema de cobrança de impos-tos entre as empresas do setor.

O governo do estado de SãoPaulo fez uma pesquisa deorigem destino e detectou queem quase metade das viagens osveículos estão vazios. Some aisto o tempo desnecessário quese perde atualmente parado, emfilas, carregando, descarregando,barreiras fiscais, em manuten-ção, etc. Tudo isto demonstraque há ainda uma longa jornadaa ser percorrida para melhorar aprodutividade dos caminhões.O que quer dizer que a frotaatual poderia atender umademanda muito maior de cargase sua performance melhorasse.

“Se somarmos ao que já foicitado o crescimento do Brasilnos próximos anos, é possívelque, aja uma falta de oferta detransporte de carga. Com chancesdesta falta ocorrer em períodosde pico, ou seja, em épocas desafra e períodos festivos, taiscomo natal e dia das mães.”

O assessor técnico daNTC&Logística conclui dizendoque é importante destacar queas taxas de crescimentoalcançadas no Brasil nos últimosanos e a boa expectativa que setem para os próximos setraduzem em grandes oportuni-dades para as empresas sérias ebem administradas de sedestacarem no mercado detransporte rodoviário de carga. ●

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de grande importância para o setor, comoas análises tributárias que faz e os serviçosoferecidos aos seus associados.

Um exemplo de projeto que terá grandefortalecimento no ano que vem é a ULT,Universidade Corporativa de Logística eTransporte, iniciativa do SETCESP para acriação de um curso livre de Especializaçãoem Gestão de Transporte de Cargas.“Nossa atuação está muito bem embasadaem cima da capacitação, da busca pormelhorias operacionais e da interlocuçãopolítica para atacar os principais problemasque afligem o setor. Nossa entidadecompleta 75 anos em 2011, um marco nahistória do Sindicato. Queremos fazer desteano um período de grandes realizações”,completa.

Quanto ao fato de termos uma novapresidente, Pelucio salienta que asperspectivas são boas. “Esperamos que onovo governo olhe com cuidado para osetor empresarial, que sofre com apesadíssima carga tributária. Para se teruma ideia, a carga tributária do transportepassa dos 50% do faturamento dasempresas. Queremos também debater ainfraestrutura, que acreditamos que tenhaque ser a primeira área a ser atacada.”●

Pelucio: a carga tributária dotransporte passa dos 50% dofaturamento das empresas

O“ ano de 2010 foi muito bom para otransporte rodoviário de cargas.Em São Paulo, tivemos a excelente

notícia da inauguração do trecho sul doRodoanel, uma via vital para as operaçõesna Região Metropolitana de São Paulo e,principalmente, para as rotas de cargasque passam pela cidade para acessaroutras rodovias e os portos de Santos e doSul do País. Além disso, a demandaaquecida ajudou o setor e a economiacomo um todo a superarem de vez a criseinternacional e o setor a bater recordes deprodutividade e venda de caminhões.Outro aspecto importante de 2010 foi agrande atuação das entidades de classefrente aos problemas do setor. Temos tidoboas vitórias nesse aspecto.”

A análise relativa ao ano de 2010 é deFrancisco Pelucio, presidente do SETCESP– Sindicato das Empresas de Transportesde Carga de São Paulo e Região (Fone: 112632.1001).

Obras do PACSobre o desenvolvimento das obras do

PAC – Programa de Aceleração doCrescimento no segmento de transporterodoviário de carga durante o ano de 2010,Pelucio diz que não têm um balanço oficialdas obras do PAC para analisar, mas crêque o projeto, se for realmente levado acabo, ajudará o país a sair do risco deapagão que se aproxima. “As nossasestradas e portos já não suportam mais ademanda, que está crescendo, e sãoemergenciais as intervenções que devemser feitas para o Brasil não acabar emburacos. Temos fé que o governo irá darcontinuidade às obras importantes para odesenvolvimento do Brasil no ano quevem.”

Ações em 2011Ainda segundo o presidente do

SETCESP, a entidade tem planos para 2011que envolvem a continuidade em projetos

Análise Setorial

SETCESP: 2010 foi bompara o transporterodoviário de cargas

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Reconhecimento

4ª Prêmio Top do Transporte revela as120 melhores transportadoras do Brasil

A premiação, realizadapelas Editoras Logweb e Frota –responsáveis pela publicaçãodas revistas Logweb eFrota&Cia – leva em considera-ção os resultados da PesquisaNacional de Desempenho dosFornecedores de Serviços deTransportes, que ouviu 299empresas embarcadoras decargas, nos segmentos citados.Os eleitores são associados dasseguintes entidades representa-tivas: Sindipeças – SindicatoNacional da Indústria deComponentes para VeículosAutomotores, Abihpec –Associação Brasileira daIndústria de Higiene Pessoal,Perfumaria e Cosméticos,Abiquim – Associação Brasileirada Indústria Química, Abifarma– Associação Brasileira daIndústria Farmacêutica, Abinee– Associação Brasileira daIndústria Elétrica e Eletrônica,Abicalçados – AssociaçãoBrasileira das Indústrias deCalçados e ABM Brasil –Associação Brasileira deMetalurgia, Materiais eMineração.

Os respondentes atribuíramnotas às transportadoras noscritérios custo-benefício,capacidade de negociação, nívelde serviço, gestão da qualidadee tecnologia da informação.

Segundo José AugustoFerraz, diretor da Editora Frota,outra novidade deste ano foi aindicação da quantidade devotos recebidos pelas empresas.“Isso é para que não hajadúvidas quanto à atuação datransportadora no setor e daveracidade das informações”,disse.

Em seu discurso deabertura, Valeria Lima, diretoraexecutiva da Logweb Editora,agradeceu a presença de todos,destacando a importância doprêmio. “Essa premiação não

está apoiada nos resultados dobalanço financeiro, no voto deleitores ou nas pesquisas demarca, pois tais indicações nãorefletiam a qualidade do serviçoprestado. Muito menos apercepção, pelo mercado defretes, de outras virtudes equalidades das empresashomenageadas, mas, sim, pelospróprios clientes. O Prêmio Topdo Transporte é uma iniciativaque, a cada ano, conquista maisrespeito e admiração”, declarou.

A entrega, aos vencedoresda premiação, um diplomaenquadrado foi realizada porrepresentantes das revistasorganizadoras, patrocinadores erepresentantes do setor, como opresidente do Setcesp –Sindicato das Empresas deTransportes de Carga de SãoPaulo e Região, FranciscoPelucio.

Ao final do evento, ospresentes receberam kitscontendo brindes e a 4ª ediçãoda revista Top do Transporte,que, este ano, foi encartada nasrevistas Logweb e Frota & Cia,edição de novembro. A publica-ção traz informações sobre astransportadoras citadas e ametodologia do prêmio.O conteúdo também estádisponível em PDF nos sites:www.logweb.com.br ewww.frotacia.com.br.

Com relação à cerimônia,diferente dos outros anos,quando foi realizada à noite,esta edição aconteceu noperíodo da tarde, em novo local,no Espaço Armazém, na VilaLeopoldina, região oeste de SãoPaulo, incluindo coquetel ealmoço.

O evento contou com o apoioinstitucional de Abihpec eAbiquim e patrocínios deCummins Brasil, Mercedes-Benz,Still do Brasil, Cemat SouthAmerica e Fiat.

Pelo quarto ano consecutivo,o Prêmio Top do Transportefoi entregue para as melhores

transportadoras rodoviárias doBrasil em cerimônia realizada emSão Paulo, SP, no dia 11 denovembro último. Nesta edição,além das categorias já contem-pladas anteriormente – Automo-tivo; de Perfumaria, Cosméticos eHigiene Pessoal; Químico; Farma-cêutico; e Eletroeletrônico –,também foram premiadas astransportadoras que atuam nasáreas Calçadista e de Metalur-gia/Siderurgia.

Longe de ser uma eleiçãodecidida por alguns eleitores ou,então, baseada em critériossubjetivos para boa parte doseleitores, o Prêmio Top doTransportes se baseia em umametodologia transparente,adotada pelo próprio mercado defretes. São os próprios embarca-dores que indicam as melhorestransportadoras, e, neste ano,foram 120 indicadas.

VVVVVencedorencedorencedorencedorencedores does does does does do4º P4º P4º P4º P4º PrêmiorêmiorêmiorêmiorêmioTTTTTop do op do op do op do op do TTTTTransporransporransporransporransporteteteteteAutomotivo1º Via Pajuçara2º Oriente Logística3º Translovato3º Rodojumbo

Perfumaria, Cosméticose Higiene Pessoal1º Mira OTM2º Braspress3º MTR

Químico1º Cesari2º Transportadora Contatto2º Brundell3º Grupo Toniato

Farmacêutico1º Transportadora Zero Grau2º Shuttle3º Proativa

Eletroeletrônico1º Ecolog Logística2º Actual Cargo2º Expresso São Miguel2º Vêneto Transportes3º Expresso Jundiaí

Calçados1º Patrus Transportes Urgentes2º Transportadora Plimor3º Expresso Jundiaí

Metalurgia/Siderurgia1º Transportes Niquini2º Jamef Transportes3º Transportes Excelsior

Valéria, da Logweb: o PrêmioTop do Transporte é umainiciativa que, a cada ano,conquista mais respeito eadmiração do mercado

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DepoimentosDepoimentosDepoimentosDepoimentosDepoimentosdos vdos vdos vdos vdos vencedorencedorencedorencedorencedoreseseseses

“O cliente é a nossa principalprioridade – o comprometi-mento de nossos colaborado-res, a regularidade de nossosembarques, a pontualidade denossas entregas e o compro-misso de assegurar qualidadee eficiência à nossa prestaçãode serviço levaram os nossosclientes a eleger a ActualCargo como a 2ª melhortransportadora do país nosetor eletroeletrônico, e eleitaentre as vinte melhores dosetor automotivo. E, o PrêmioTop do Transporte foi o veículode credibilidade e ligaçãoentre nossos clientes.”

Francisco GabrielGonçalves Pedrosa,

presidente da Actual Cargo

“É muito importante para aBraspress estar entre osmelhores fornecedores deserviços de transportes deencomendas do mercado ereceber mais uma vez o PrêmioTop do Transporte pelo terceiroano consecutivo, desta vez nosetor de Cosméticos, Perfuma-ria e Higiene Pessoal, pois oprincipal fator que contribuiupara esse reconhecimento é asatisfação do nosso cliente.’’

Giuseppe Lumare Júnior,diretor comercial da

Braspress

“A cada edição, o Prêmio Topdo Transporte ganha maiscredibilidade e já virou umimportante indicador domercado. Estar entre osmelhores prestadores deserviços logísticos do país nosdeixa muito orgulhosos emostra que o Expresso Jundiaítem a confiança de nossosclientes. E, dessa forma, acada dia iremos trabalhar commais comprometimento parasempre oferecer soluçõeslogísticas eficazes, inovadorase sustentáveis”Alessandro Panzan, gerente

geral da divisão delogística da Expresso

Jundiaí

“Todo reconhecimento é, antesde mais nada, um estímulo!Receber este reconhecimentodos nossos próprios clientes éum estímulo ainda maior paratrabalharmos ainda mais paranos superarmos sempre, a cadadia!”

Rogério Loureiro, diretorsuperintendente da

Transporte Excelsior

“Receber este prêmio nos deixamuito orgulhosos, mostra que aempresa está seguindo pelocaminho certo e, desta forma,sendo reconhecida por nossosclientes. Trabalhamos com amaior responsabilidade eseriedade e no dia a diaestamos em busca da perfeiçãopara assim satisfazer nossosclientes em todos os segmentosdo mercado, que nos dias dehoje é muito exigente. Isso servede incentivo para que nossaempresa continue com otrabalho sério e transportandocom qualidade, agilidade eeficiência que o mercado exige.”

Paulo Ricardo Debiasi,supervisor da

Expresso São Miguel

“Acabamos de completar trêsanos da profissionalização danossa gestão e esse prêmio é oreconhecimento do alto níveldos serviços prestados pelaJamef aos seus clientes, alémdo reconhecimento dosinvestimentos que fazemos paramanter esse nível de serviço.Para nós, é uma honra estarentre o seleto rol de empresaspremiadas e, em 2011, continua-remos investindo na melhoriados processos e práticas degestão, para estar presenteneste importante eventonovamente.”

Adriano Depentor,presidente da Jamef

Ferraz, da Frota: outra novidade deste ano foi aindicação da quantidade de votos recebidospelas empresas, para que não haja dúvidas

“Sentimo-nos honrados pelaconquista, que é resultado daconfiança a nós conferida pelosclientes e parceiros, e a retribui-ção justa da nossa equipe expe-riente e totalmente dedicada.”

Dário de Souza Niquini,sócio-administrador da

Transportes Niquini... o novo horário do evento atraíram umgrande número de profissionais

A importância crescente do Prêmiono mercado, o novo local e....

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“Receber o Prêmio Top doTransporte significa quenossa empresa estápraticando sua missãoessencial, que é a de‘contribuir para o sucessodos nossos clientes criandosoluções inovadoras epersonalizadas emtransporte e distribuição’.Essa coerência estratégicafica clara e evidente umavez que o reconhecimentodo prêmio é dado pelopróprio mercado. Nossavisão é ser uma empresa detransportes de cargaadmirada, inovadora,eficiente e sustentável.Receber esse prêmio nossinaliza que estamos norumo certo.”Marcelo Martins Patrus,

presidente da Patrus

“Ficamos muito felizes esatisfeitos ao saber destanova menção de destaquecom a premiação do PrêmioTop do Transporte 2010, oque demonstra que todo onosso trabalho tem geradoresultados e percepçõespositivas nos clientes e nomercado. A Plimor ofereceum serviço altamenteespecializado ecustomizado, aliado àqualidade e pontualidadenas entregas, além deamplo know-how emrastreabilidade esegurança.”Sandra Santini, executiva

de relacionamento daTransportadora Plimor

“Não somos a maior e nema menor, não somos os maisbaratos e nem os maiscaros, não somos os maiseficientes e nem os menoseficientes, nem os maisbonitos ou os mais feios;somos o que cada um denós faz, por cada clienteque atendemos, pois quemdiz o que somos são osclientes, por isso está aquio resultado.”

Antonio Aroldo MartinsFreitas, diretor-presidente

da Rodojumbo

“Para nós da Via Pajuçara, o simples fato de receber a menção numadas categorias concorrentes ao prêmio Top do Transporte já é motivo desatisfação e de uma sensação de dever cumprido. Não que seja umasurpresa, afinal, o objetivo do nosso trabalho é garantir um serviço dealto nível, que fatalmente nos habilita entre as melhores do mercado.Mas, no momento em que tudo isso se torna materializado através deum prêmio com essa credibilidade, fica a certeza de que nossas açõestêm, de fato, surtido o efeito desejado. Parabenizamos as editoras pelainiciativa deste prêmio, que muito contribui para legitimar os investi-mentos das empresas de transportes em qualificação e diferenciação,neste vasto mercado do TRC.”

Altamir Filadelfi Cabral, diretor comercial da Via Pajuçara

“Receber o Prêmio Top do Transporte significa, acima de tudo, respon-sabilidade. O reconhecimento pelo trabalho realizado é estimulantepara empresas e pessoas, porém, precisamos estar sempre atentos àsnovas necessidades do mercado. Sabemos que estamos entre aprodução e o consumo, que os estoques estão cada vez mais baixos,diante de consumidores cada vez mais informados e exigentes.Entendemos que a premiação é um importante direcionador para quefaça uma leitura adequada das necessidades e possibilidades que osetor de transportes oferece em vários segmentos de negócios.Estamos empenhados nas boas práticas, na melhoria contínua,mapeando e aferindo nossos processos. O Top do Transporte é umexcelente auditor para avaliar como está a satisfação dosembarcadores com seus fornecedores.”

Osdilson Amorim Oliveira, gestor dequalidade da Transportadora Zero Grau

“Para a Brundell Transportes, receber o Prêmio Top do Transporte 2010no setor químico foi o reconhecimento pelos anos de trabalhodedicados a uma causa que visa, antes de tudo, à plena satisfação docliente, quer seja o embarcador ou o destinatário, à integridade dacarga transportada e ao prazo de entrega. É importante destacar queeste reconhecimento não seria possível sem o envolvimento de todosos colaboradores da Brundell. Quando entidades idôneas, através deuma pesquisa com os usuários de nossos serviços, conseguem medirnossos esforços cotidianos e os reconhecem, nos concedendo ohonroso prêmio de 2º lugar no segmento, só podemos nos sentirsatisfeitos e orgulhosos. Esperamos que, com a divulgação desseresultado em nível nacional, dando maior visibilidade ao nossopropósito de trabalho, possamos abrir outras portas que nos permitamalcançar um maior crescimento no transporte de produtos do setorquímico no país. Por fim, agradecemos imensamente às editorasLogweb e Frota pela honrosa concessão à Brundell Transportes doprêmio.”

Washington Soares Pimentel,gerente administrativo da Brundell

“A importância de um prêmio está diretamente ligada à importânciade quem o concede. É por essa razão que estamos extremamenteorgulhosos e felizes por termos sido ganhadores do 1º lugar no Top doTransporte 2010 no segmento químico. Isso porque, em última análise,fomos premiados pela maior autoridade nos serviços de transporte,que é o mercado. A credibilidade dos organizadores Frota e Logweb,que avalizam a escolha dos premiados, nos garante que essa foi umapremiação que realmente refletiu o pensamento dos entrevistados. Osignificado deste prêmio para a empresa é o reconhecimento de todoum trabalho de expertise realizado durante os últimos anos, comdedicação e práticas de negócios sustentáveis e responsáveis.”

João Batista Valim, gerente comercial da Cesari

“O prêmio Top do Transportestem valor e significância muitogrande para a Shuttle, pormostrar que embarcadoresreconhecem e apontam nossaqualidade na prestação deserviço para o exigente ediferenciado mercadofarmacêutico. Ao recebê-lo,nos motivamos e ratificamosnosso compromisso em buscarsolução em transportes, umavez que a Shuttle não atende aum único modal. Atuamos emespecial com entregasfracionadas, no modal aéreo erodoviário, transferências edistribuição, tendo como focoprincipal o mercado de saúde,cumprindo exigentes prazos deentregas, por se tratarem deprodutos perecíveis e comprazo de validade limitados.Essa complexidade nasoperações de transportesatendidas pela Shuttle e anatural expectativa dosembarcadores em ter a melhorresposta elevam em muito oscritérios de avaliação.Conseguir esse prêmio éalegria e, ao mesmo tempo,reflexão. Reflexão porentender que estamos apenascomeçando e que temos muitoainda a oferecer e conquistar.Parabéns a todos os transpor-tadores indicados, aospremiados e, em especial, àequipe Shuttle!”

Cristiane Grizoni, daárea de projetos da Shuttle

“O recebimento do Prêmio Topdo Transporte representa oreconhecimento de nossosclientes por um trabalho feitoem perfeita sincronia com osnossos colaboradores. Estereconhecimento nos incentivaa aperfeiçoar cada vez maisnossos serviços, para quepossamos atender cada vezmelhor todos os segmentos,desde cargas fracionadas atétransportes especiais.Agradecemos a todos osnossos clientes que nosindicaram e às editorasLogweb e Frota pela iniciativadeste importante prêmio.”

Wagner A. Gomes, diretorda Ecolog Logística

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“Este prêmio significa oreconhecimento dos investimen-tos e do trabalho árduo de todaa equipe do Mira Transportesem busca da excelência daqualidade na prestação deserviços de transportes elogística para a os setores deperfumaria, cosméticos ehigiene pessoal, um segmentode cargas muito exigente devidoàs características dos produtosque engloba. Receber prêmiosnão é o objetivo do Mira, já quenossas metas estão completa-mente voltadas para o atendi-mento às necessidades denossos clientes, mas é ummomento que coroa todo umtrabalho. Agradecemos nossosclientes que votaram no MiraTransportes para receber esteprêmio, que dedicamos a todosos nossos colaboradores,diretores, fornecedores eparceiros. Muito obrigado!”

Carlos Alberto Mira, vice-presidente da Mira OTM

“O prêmio significa estarmos emum grupo seleto de prestadoresde serviço de transportes nopaís, sendo reconhecidos porgrandes embarcadores de umsegmento tão importante para aeconomia do Brasil e que crescemuito fortemente ano após ano!Portanto, receber o prêmio Topdo Transporte nos deixa muitoorgulhosos do trabalho realizadoem 2010 e motivados para queem 2011 sejamos novamentereconhecidos!”

Odair Bernardi, gerentenacional de vendas da MTR

“Entendemos que estapremiação resume bem apercepção do mercado e,sobretudo, dos nossos clientes.Nós existimos para ajudarnossos clientes a vender e, paraisso, temos de ter nível deserviço de alta performance ecusto competitivo. Estamosorgulhosos com o destaque ecompartilhamos esta vitória comos nossos mais de 1000colaboradores.”

André Luís Façanha, diretorexecutivo do Grupo Toniato

“Este prêmio nos dá muitoorgulho e alegria e queremosdividi-lo com todos os nossosprofissionais: todos são ganha-dores dessa honra. Sabermosque o setor automotivoreconhece a Translovato comoempresa Top nos enche desatisfação e, também, aumentanosso compromisso em semprebuscarmos a melhoria contínuana qualificação e modernizaçãode nossos serviços.”

Claudemir Groff, diretorcomercial da Translovato

“Para nossa empresa, receber oPrêmio Top do Transportesignifica que o trabalho sério e adedicação àquilo que se fazsempre trazem resultadospositivos. Nosso principalresultado é a satisfação denossos clientes, que buscam naparceria não somente umatransportadora, mas umaextensão de sua própriaempresa, confiando sua linhade produção a um bomOperador Logístico.”Rui Vanzin, diretor da Vêneto

“Os depoimentos daqueles quereceberam o prêmio no dia doevento, na sua maioria,reconheceram a sua importânciaem função do critério adotado,ou seja, a avaliação por partedos clientes. Para a Proativa éda mesma forma, uma vez quesinaliza que estamos no caminhocerto segundo o parecerdaqueles de quem dependemospara ter sucesso e prosperar.”Fernando Gomes Henderson,

sócio da Proativa

“Esse prêmio representa muitopara nós, tanto pelo processoclaro, transparente e objetivo dapesquisa que escolheu astransportadoras vencedorascomo pelo reconhecimento domercado ao nosso desempenho,fruto de um árduo trabalho ededicação plena de nossoscolaboradores. Representa,ainda, um grande desafio e umagrande responsabilidade, não sóem manter, como também emmelhorar cada vez mais a nossaqualidade de atendimento.”

Atilio Contatto Júnior eMarcelo Contatto, diretoresda Transportadora Contatto

Reunidos, todos os três primeiros colocadosde todas as categorias....

... e orgulho pelo prêmio alcançado e oreconhecimento do mercado

... desta edição do Prêmio Top do Transporteexibem uma grande satisfação...

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Montadoras

Primeiro caminhão MAN fabricado noBrasil chegará ao mercado em 2011

Durante o último Salão Inter-nacional do Transporte deHannover, realizado na

Alemanha, em setembro último, opresidente da MAN Latin America(Fone: 24 3381.1328), RobertoCortes, revelou que o primeirocaminhão produzido pela monta-dora na fábrica de Resende, RJ,será um cavalo mecânico da linhaTGX e informou que as primeirasunidades do veículo serão comer-cializadas no Brasil a partir doprimeiro semestre de 2011.

Segundo Cortes, o produtoterá motor MAN e atenderá àsnormas de emissões Euro IV.

A cabine da versão

brasileira do MAN TGX seráidêntica à oferecida na Europa, aqual, conforme relato de Cortes,conta com cantos arredondados,degraus embutidos e tomada dear embutida atrás da cabine.

“O condutor tem facilidade deacesso a todos os comandos emum posto de ergonomia superior.O espaço no interior da cabine éreforçado pela grande alturainterna e pelo túnel baixo”,comentou o presidente da MANLatin America. O lançamento docavalo mecânico MAN TGX chegapara complementar a linha deveículos da MAN Latin America,que hoje conta com os modelos da

marca Volkswagen Caminhões eÔnibus. No evento em Hannover,inclusive, pela primeira vezveículos das duas marcas foramvistos num mesmo estande.

VW Constellation26.370 Tractor 6x4

Ao mesmo tempo em queexpunha alguns de seus modelosna Alemanha, a montadoralançava outro caminhão no Brasil:o VW Constellation 26.370 Tractor6x4, desenvolvido para atender a

combinações de veículos de cargade 57 toneladas, que a partir dejaneiro de 2011 deverão serdotados de tração dupla porresolução do Contran – ConselhoNacional de Trânsito.

O modelo foi desenvolvido apartir do já conhecido VW 25.3706X2 e é equipado com cabine nasversões estendida e leito, quecontam com suspensão highcomfort. A principal novidade, deacordo com informações da MANLatin America, é a suspensãotraseira em tandem, tipo bogie,com molas parabólicas eamortecedores telescópicos dedupla ação. Além disso, a

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suspensão dianteira tem molassemi-elípticas de ação progressi-va com amortecedores telescópi-cos de dupla ação e barraestabilizadora de série.

A motorização é VW NGD 370com sistema de injeção eletro-hidráulica e turbina de geometriavariável, enquanto a transmissãotem 16 velocidades sincronizadasà frente e duas à ré.

O modelo ainda dispõe defreio motor Dual Power Break,bloqueios diferenciais diff lock einter diff lock para tração total emsituações de pouca aderência dospneus e para-lama traseiro compartes removíveis para facilitar oengate de semirreboques dealtura mais baixa.

Novo parque defornecedores

Algo em torno de R$ 85 milhõesserá investido na criação de umparque de fornecedores nosarredores da fábrica da MAN Latin

America, em Resende, a partirdo próximo ano. As empresasArvinMeritor, Maxion eSuspensys terão fábricas nolocal e deverão gerar cerca de700 novos empregos.

Inicialmente, o terreno paraa construção de instalações dasempresas será de 100 mil metrosquadrados, No futuro, de acordo

com a necessidade, ampliaçõespoderão atender à demanda domercado. Juntas, as empresasestimam faturar até R$ 1 bilhãoem seu primeiro ano de operações.

Os três fornecedores, quepossuem suas matrizes nos esta-dos de São Paulo e Rio Grandedo Sul, ficarão mais perto dafábrica da montadora, facilitando

todo o processo de pré-monta-gem, logística e distribuição depeças. ArvinMeritor e Maxion jápossuem módulos de montagemdentro da linha de produção dosveículos Volkswagen sob osistema de produção chamadoConsórcio Modular, ondefornecedores são chamados deparceiros.

Conforme informações daMAN, as empresas do novo polotrabalharão em dois turnos deprodução e atenderão às linhasde montagem dos produtosVolkswagen e dos novos cami-nhões extrapesados da MAN.

A Maxion deverá ser respon-sável pela montagem completa efechamento de quadros dechassis, enquanto a ArvinMeritorcuidará da montagem completade eixos com cubos, freios etambores para incorporação nosveículos. Já a Suspensys, que fazparte do Grupo Randon, teráresponsabilidades na usinagem emontagem de cubos, tambores,freios e submontagem de kits desuspensão. ●

Legenda

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Equipamentos

Cargomax: vantagens do nivelador dedoca são reconhecidas pelo mercado

dores de doca, ampliando, assim,a concorrência no mercado.

Porém, nem tudo é tranquiloneste mercado. Entre os proble-mas enfrentados, Alexandra ePatricia destacam que no Brasil,neste segmento, não existe umaregulamentação e nem mesmo umselo de qualidade que considereparâmetros de comparaçãojustos e confiáveis. “Por estarazão, nosso produto, que contacom superioridade técnica, nemsempre atende o menor preço”,diz Alexandra.

Outro fator preponderante –agora quem complementa éPatricia – são os produtos impor-tados, que se apresentam com

propostas engessadas e condi-ções comerciais predadoras, forada realidade do mercado. “Nossaproposta é estimular que asinstituições responsáveistrabalhem na criação de umcertificado padrão, o que entre-gará aos nossos clientes umacomparação justa e sadia”, dizPatricia.

Ambas as representantes daCargomax também não deixamde destacar que todo o desenvol-vimento do mercado deve-se aosempresários brasileiros arrojadosque, independentes de incentivos,seguem lutando contra as taxastributárias e a discrepânciadestas entre os Estados.

H“ oje, a conscientização deque o uso do nivelador dedoca reduz os custos no

abastecimento da cadeiaatacadista/varejista é ampla-mente vivenciada por nossosclientes.”

A afirmação é de AlexandraKyrillos e Patricia Kyrillos,ambas da Cargomax Equipamen-tos Industriais (Fone: 212676.2560). Elas tambéminformam que nos últimos anos,grandes investidores eincorporadores estrangeirosatuam na construção de Centrosde Distribuição em todoo território nacional, e não dis-pensam a aquisição de nivela-

30 anosFalando especificamente

sobre a empresa, Alexandra ePatricia dizem que ela está hámais de 30 anos no mercadode niveladores de doca.

“A Cargomax oferece umalinha de equipamentos padrões eviabiliza equipamentos 100%customizados, uma vez que a frotade caminhões brasileira não épadronizada”, informa Alexandra.

Patricia completa: “com nossoúltimo lançamento, o Proldox,entregamos aos nossos clienteseconomia na construção civil,maior facilidade de manuseio eredução do investimento total”.●

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Máquinas

Hyster oferece diversosmodelos de Big Truck

contêineres de altura podendopegar dois contêineres de umaúnica vez); e empilhadeiras paramovimentação de contêinerescheios H40 – 50XM 16CH (empilhacinco contêineres de altura) eRS45 – 27CH / RS45 – 31CH/RS46 – 36CH (empilha cinco aseis contêineres de altura).

“As vantagens das Big Trucksda Hyster são divididas emtecnológicas e de suporte. Nocaso das tecnológicas, elaspossuem chassis, torre e carros decarga com desenho e materiaisque possibilitam o trabalho emtodo tipo de operação, além desistemas eletrônicos quepermitem operações seguras

mesmo em condições adversas,sistemas hidráulicosdimensionados para obter omelhor desempenho com omenor consumo de combustívele eixos de tração Axle Tech queeconomizam até 60% noconsumo de pneus, entre outros.Com relação ao suporte aoproduto, possuímos a maior redede distribuidores do Brasil, ondetemos o maior numero de peçasem estoque e a maior quantida-de de técnicos especialistas emHyster”, diz Alexandre GonzalesBarreto, analista de produtos emarketing Big Truck da Hyster.

Ele também salienta que ossegmentos que mais utilizam

estes equipamentos são osportos, mineração, metalurgia,usinas sucroalcooleiras, papel,madeira e indústria em geral.“Estes equipamentos sãofabricados na Holanda, em umacidade chamada Nijmegen, e sãoimportados via frete marítimo,não sofrendo qualquer tipo dealteração para trabalhar no Brasil,pois todos eles são projetadospara trabalhar em qualquer tipode ambiente”, completa Barreto,destacando que, com os eventosesportivos no país nos próximosanos, a tendência é aumentar ouso destas máquinas, pois ogoverno e a iniciativa privada irãoexecutar grandes investimentosnas áreas em que a Hyster temgrande atuação. ●

Aexpressão Big Truck éutilizada pela Hyster(Fone: 11 5683.8505) para

todos os equipamentos quepossuem capacidade de cargaacima de 10 toneladas.

Assim, os equipamentos BigTruck oferecidos pela empresasão: empilhadeiras com garfosH210 – 360HD (10 -16T @600mm), H16.00 – 18.00XM 12(16 -18T @ 1200mm), H25 –32XM (25 -32T @ 1200mm) e H36– 48XM (36 -48T @ 1200mm);empilhadeiras para movimenta-ção de contêineres vaziosH360HD EC4 (empilha quatrocontêineres de altura) e H16.00– 22.00XM EC (empilha até oito

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Instituto

Antonio Wrobleski assumea presidência do ILOG

“A competência e a experiên-cia de Wrobleski Filho, além dorespeito adquirido em todosesses anos atuando na área,serão fundamentais para ocrescimento do ILOG e, porconsequência, para avanços naatividade”, comenta Valéria Lima,uma das fundadoras do Instituto.

Segundo Wrobleski Filho, éimportante para a expansão dalogística do Brasil a padroniza-ção do setor, com investimentoem qualificação continuada dosprofissionais e metodologias,por meio de pesquisas edisseminação de boas práticas.“O ILOG permite a troca deexperiências e ideias, reforçando

a importância do intercâmbioentre os profissionais e resultan-do no crescimento uniforme dasempresas do setor. Há muitoespaço para a logística, masprecisamos expandir comqualidade e credibilidade”.

O presidente do Institutochama a atenção para omomento que o Brasil atravessae afirma que a logística atual-mente é fundamental parasustentar o crescimento do país.“Nos próximos anos serão feitosmuitos investimentos e deposi-tadas muitas expectativas naárea, e as empresas e osprofissionais deverão estarpreparados para receber essaresponsabilidade. E o trabalhodo ILOG, certamente, vaicontribuir para isso”, finaliza. ●

Antonio Wrobleski Filho,especialista em logística etransporte, ex-presidente

da Ryder Logística e compassagens pela diretoria daHertz e da DHL, acaba deassumir a presidência do ILOG –Instituto Logweb de SupplyChain e Logística (Fone: 112936.9918).

O ILOG foi criado a partir daunião entre especialistas emlogística e profissionais decomunicação e marketing paraincentivar pesquisas, capacitarprofissionais e promover aatividade junto a outros setoresda economia, poder público eopinião pública em geral.

Wrobleski Filho: “o ILOGpermite a troca de experiên-cias e ideias, reforçando aimportância do intercâmbioentre os profissionais”

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Em parceria com a Travema, Logweb esteve na Logistique 2010

em notícia

Logweb participade matéria darevista Imprensa

O editor da revistaLogweb, Wanderley GonelliGonçalves, foi entrevistadopela revista Imprensa para amatéria “Fora dos Trilhos –Estruturando as pautas”,publicada na edição 261,de outubro último.

Com foco na infraestruturaem razão dos grandes eventosesportivos no país nospróximos anos, a matériaabordou temas que poderiamser mais abordados pelasmídias, como a logística.A Logweb foi o único veículodo segmento convidado a falarespecificamente sobre oassunto.

Da esquerda para a direita:Alberto Mielli, diretor daTravema, e Luis Cláudio

Ravanelli Ferreira, diretorda Logweb, no evento

De 26 a 29 de outubro último, noParque da Efapi, em Chapecó, nooeste de Santa Catarina, foirealizada a segunda edição daLogistique 2010 – Feira Internacionalde Logística, Serviços, Transporte eComércio Exterior, uma das princi-pais feiras de logística do Sul doBrasil.

O evento, bastante focado nosetor de transporte rodoviário decargas, reuniu 110 expositores – 20a mais do que na primeira edição,realizada em 2009, segundo os organizadores, a ZoomFeiras&Eventos.

Além de realizar a cobertura jornalística, a Logwebcontou com um estande na feira graças à parceria firmadacom a Travema (Fone: 11 3831.8911), que gentilmentecedeu um espaço. Com isso, a editora pôde estreitarainda mais os laços com as empresas da Região Sul eacompanhar de perto tudo o que aconteceu na Logistique.

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Artigo

A logística aduaneiraenvolve decisões comoescolha dos tipos detransporte, suas carac-terísticas técnicas,cumprimento de exigên-cias sanitárias e desem-baraço alfandegário.

O mundo econômico atualobriga a sociedade a ser cadavez mais interativa, dinâmica eevolutiva, o que exige dasempresas a busca pela fideliza-ção dos seus clientes. E de nadaadianta entregar o bem se oconsumidor final não ficouencantado. Nas operaçõeslogísticas devemos ter isso emmente: não basta fazer o trans-porte, a armazenagem e entrega– é preciso fazer algo a mais.

E como o ciclo dos produtosficou mais curto (o tempodecorrido entre o pedido,fabricação, transporte e entregaé cada vez menor, mesmo paraprodutos vindos do outro lado domundo), as empresas se veemobrigadas a inovar rapidamentee não deixar seus produtos setornarem commodities, o quereduz as margens e dissipa avantagem competitiva criadapela empresa. E essa inovaçãoprecisa passar pela otimizaçãodos serviços, de forma que asnecessidades e expectativas docliente sejam superadas.

Sabe-se que a cada dia maiso consumidor quer mais qualida-de pelo menor preço, quer maisvalor agregado e a logística é achave para esse processo deencantamento do cliente. É elaquem proverá recursos, informa-

ções, tecnologia adequada eequipamentos para as diversasatividades de uma empresa.

As atividades logísticaspossuem diversos segmentos,que incluem o transporte, oarmazenagem, a separação, apreparação e a movimentaçãode insumos e produtos. Algumaspossuem baixo grau de sofistica-ção, mas outras são altamentetecnológicas. Embora essasatividades venham sendo feitashá décadas, mesmo antes doscomputadores e da tecnolgia deinformação estarem presentesno nosso dia a dia, é fato quepara operações de grande portee complexidade é impossívelobter sucesso sem um certoavanço tecnológico.

Por falhas em processosna logística internacio-nal, muitas empresasoferecem produtos eserviços caros e de máqualidade. Veja quais osprincipais problemas epontos para ter maisatenção.

Nas operações internacio-nais há uma atividade extrema-mente sofisticada, que é oplanejamento logístisco adua-neiro, ou logística aduaneira.Ao longo deste artigo destacare-mos as principais atividades dalogística aduaneira, com atençãoa pontos nos quais muitasempresas pecam e perdemdinheiro e clientes, por oferece-rem produtos e serviços caros ede baixa qualidade.

A logísticaaduaneira

Na logística aduaneira todasas etapas de uma compra ouvenda internacional (importaçãoou exportação) são analisadasem seus pequenos detalhes, deforma que a estruturação eadministração desse processoestejam conectadas com o corebusiness dos clientes. A logísticaaduaneira envolve decisõescomo escolha dos tipos detransporte, suas característicastécnicas, cumprimento deexigências sanitárias e desem-baraço alfandegário, entre outrasque veremos a seguir.

Existem estudos apontandoque os custos logísticosrepresentam 13% do PIB noBrasil, enquanto nos paísesdesenvolvidos esse valor estáentre 8% e 10%. Além de umainfraestrutura inadequada edeficiente, um dos principaismotivos para essa diferença é afalta de planejamento no iníciodo processo logístico, antesmesmo da movimentação dequalquer produto. Você verá porque isso é tão importante.

Parte da razão de oscustos logísticos noBrasil serem tão altosestá na infraestruturadeficiente; outra parte,na falta de planejamen-to para fazer as coisasda melhor maneirapossível, com todos osprocedimentos realiza-dos da forma adequada.

A logística aduaneira comoferramenta estratégicaPor meio de um estudo de caso, veja como as atividades de gerenciamento logístico podem garantir osucesso de uma operação de importação

Leandro CallegariCoelho

Editor do site LogísticaDescomplicada (http://

www.logisticadescomplicada.com).Cursa PhD em Gestão deOperações e Logística no

HEC Montreal, no Canadá,sendo membro do CIRRELT– Centro Inter-universitário

de Pesquisa em Redes deEmpresa, Logística e

Transportes(www.cirrelt.ca). É mestre

em Engenharia deProdução com foco em

Logística e Transportes,possui especialização em

Administração e égraduado em Engenharia

de Produção Elétrica. Atuana área de estratégialogística e estatística

aplicada, especialmentemodelos de previsão eredução de estoques.

Carlos AraújoEditor do site

Comexblog (http://www.comexblog.com.br).

Cursa mestrado emContabilidade na Fucape/

ES, pós-graduado emLogística e Comércio

Internacional. É despa-chante aduaneiro especia-

lizado em produtosperecíveis e atua na áreade logística internacional,

envolvendo decisões daescolha de transporte,

suas característicastécnicas e procedimentos

alfandegários de alimentoscomo: frutas frescas,

secas, pescados, especia-rias, congelados, azeites e

azeitona.

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Para ilustrar a importânciadesse processo decisório e deplanejarmos as tomadas dedecisões, utilizaremos umestudo de caso de comprainternacional do bacalhau,produto mundialmente aprecia-do e que, segundo relatos, foramos Vikings os pioneiros nadescoberta desta iguariagastronômica.

Processo de comprado bacalhaunorueguês

Neste estudo de caso,analisaremos todas as etapaspara a importação de bacalhauda Noruega e enfatizaremos acomplexidade logística doprocesso e a importância doplanejamento antes mesmo damercadoria ser importada.

Aalesund, uma pequenacidade da Noruega, de apenas40.000 habitantes, é a capitalmundial do bacalhau, poiscontém diversas indústrias de

beneficiamento e preparaçãodeste peixe.

Bacalhau é o nome comumdos peixes geralmente dogênero Gadus, COD, Saithe, Linge Zarbo, que habitam as águasfrias do oceano atlântico nasregiões do Canadá, mar daNoruega e o oceano Pacífico naregião do Alaska, portanto muitolonge do Brasil. Ainda assim, fazbastante sucesso por aqui e,para garantir que o peixeconsumido na mesa do consumi-dor seja fresco e de qualidade,não só os produtores noruegue-ses precisam fazer um bomtrabalho, como também osimportadores brasileiros.

E o planejamento logístico,ou a logística aduaneira desseprocesso, inicia na hora dopedido de compra do importadorbrasileiro.

Antes de decidir por qualexportadora ou por qual tipo debacalhau ele irá comprar, épreciso analisar as exgiênciassanitárias e aduaneirasexistentes no Brasil. Chamamos

isso de tratamento administrati-vo, e se configura uma importan-te etapa a ser vista por aquelesque desejam importar erevender esse alimentoamplamente consumidoprincipalmente durante a sexta-feira santa.

No Brasil, os órgãosintervenientes no processo deliberação aduaneira são aReceita Federal do Brasil (nocontrole aduaneiro) e oMinistério da Agricultura (nocontrole sanitário).

Esse produto necessita deautorização prévia ao embarque,e o importador precisa estarcadastrado no RADAR (Ambien-te de Registro e Rastreamentoda Atuação dos IntervenientesAduaneiros) da Receita Federal,no Ministério da Agricultura eter o rótulo do produto aprovadopor este órgão.

A autorização préviaconsiste na obtenção da Licençade Importação não-automática,emitida pelo importador noSiscomex (Sistema Integrado de

Comércio Exterior) e deferida(autorizada) pelo Ministério daAgricultura. A autoridadesanitária procederá com aanálise cadastral do importador,análise documental (faturaproforma) e análise do rótulo doproduto, de responsabilidade doDIPOA – Departamento deInspeção de Produtos de OrigemAnimal, ligado ao Ministério daAgricultura.

Esse acompanhamento éfeito pelo interessado por meiodo sistema eletrônico da ReceitaFederal e somente após odeferimento é possível iniciar ostrâmites de transporte da carga.No Brasil, a autorização paraque a carga seja embarcada éde 60 dias após a concessão daautorização.

Não cumprir qualquer dasetapas acima poderá acarretarem sanções administrativas,multas ou até perda da carga doimportador. Mas se tudo estiverquite, o próximo passo é pensarno transporte. Repare quantotrabalho administrativo já foi

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feito antes mesmo de a cargaestar disponível no país deorigem. Só a partir dessemomento se pode passar àprimeira atividade de transporte.

O transporteinternacional

De Aalessund (Noruega) atéo porto de Santos, a carga podeviajar por até 3 semanas. Paramaximizar o custo/benefício daoperação é preciso utilizar umcontêiner adquado ao tamanho etipo de mercadoria. Em muitoscasos um contêiner simples ésuficiente, mas para produtosque sofrem corrosão noambiente salino do mar épreciso utilizar contêineresespeciais, assim como paraprodutos congelados/resfriadosé preciso um contêiner comrefrigeração.

Transportar bacalhau exigeum equipamento refrigerado de40’ para que a qualidade e osabor da mercadoria não sejamcomprometidos. É possívelcarregar 1.000 caixas de 25 kgcada, totalizando 25 toneladasde carga, ajustado na tempera-tura ideal, entre 2 e 4 grauscentígrados. Assim, nascondições ideais e com umproduto de primeira linha, umúnico contêiner pode carregaraté 300 mil dólares de um dosmelhores peixes do mundo.

Desde o carregamento,passando pelo transporteinterno até a chegada ao porto eo seu carregamento para onavio, o contêiner precisar estarligado na energia para não haveroscilação de temperatura. Istorequer caminhões capacitadospara fazer esses percursos e émais uma etapa em que umdetalhe logístico pode afetar aqualidade e a integridade detodo um processo de classemundial.

Durante o envio dacarga para o Brasil

A partir do momento que acarga for despachada nos portosde origem e tem-se que aguardarsua chegada ao Brasil, ainda háalgumas operações a seremrealizadas. Detalharemos a

logística aduaneira da importa-ção de bacalhau da Noruegapara o Brasil e alguns procedi-mentos após o embarque dacarga na origem e as atividadespara a liberação após a chegadaao Brasil.

Por conseguinte aos procedi-mentos aduaneiros no porto deorigem, a carga é embarcada emum navio de contêineres e segueviagem para o Brasil. ComoAalesund é considerada umporto alimentador, a carga seguepara Hamburgo, na Alemanha.Portos alimentadores são aquelesde pequeno e médio porte quenormalmente recebem navioscom capacidades entre 300 e500 TEU. Esses navios servemcomo intermediários entre essesportos e os terminais de contêi-neres, grandes portos que rece-bem os grandes navios porta-contêiner (Panamax, Suezmax eCapesize). Lá, acontece o trans-bordo para um navio maior,mantendo as mesmas caracte-rísticas técnicas iniciais. Nessesgrandes portos, além de capaci-dades técnicas maiores, essesgrandes navios ganham emeficiência, pois muita cargavinda dos portos alimentadoresé consolidada para fazero transporte transoceânico.

Nas três semanas de viagemda carga, é importante que oexportador prepare toda adocumentação necessária e aremeta ao importador. É precisoemitir a fatura comercial, opacking list; o conhecimento deembarque; uma declaração doexportador indicando o lote doproduto; o certificado de origemna câmara de comércio local e ocertificado sanitário, emitidopela autoridade sanitárianoruegesa.

Dependendo da forma depagamento, essa documentaçãopoderá ser remetida diretamenteao exportador por correioexpresso (courrier) ou por meiode cobrança documentária,nesse caso entregue ao bancodo exportador e remetido para odo importador.

Todo este trâmite de docu-mentos não deve demorar maisque uma semana, pois o impor-tador precisa conferir a documen-tação, principalmente se elaatende às exigências da legisla-ção brasileira. Se algo precisar

ser alterado, ainda há temposufienciente para o processo.Enquanto isso, a carga atravessao Atlântico a uma velocidade deaproximadamente 40 km/h.

Todas as etapasprecisam ser cumpridasno menor tempopossível. Qualquerdeslize ou atraso podegerar custos adicionaisque não foram previstosno planejamento inicial,além de diminuição daqualidade do produto.

Com tudo conferido e nadapor alterar na documentação,agora é acompanhar a chegadada carga por meio de comunica-ção com a companhia marítima.Assim que se tiver a confirma-ção da chegada da carga, oimportador precisa solicitar àautoridade aduaneira aautorização de remoção docontêiner do porto para umazona secundária, por meio de umtrânsito aduaneiro. Issominimiza o risco da carga ficarno porto sem qualquer tipo decontrole da temperatura.

Nesse ínterim, o importadorprecisa fazer uma previsãofinanceira das despesas paraliberação da mercadoria. Serápreciso pagar os Impostosincidentes, as despesasaduaneiras e outros custos doprocesso, que dependendo dovalor da carga pode alcançarcentenas de milhares de reais.Neste nosso estudo de caso, umcontêiner com bacalhau geradespesas de aproximadamenteR$ 120.000,00 depois de suachegada ao Brasil. Assim, é horade vermos como é feito opagamento neste tipo deoperação internacional.

Pagamento ao exterior –Para qualquer importação noBrasil, e com o bacalhau não édiferente, o pagamento aofornecedor é feito em umamoeda de livre conversibilidadee aceitabilidade. Na amplamaioria dos casos é usado odólar americano, apesar docrescimento das operações emeuros, especialmente paraimportações da Europa. Para

isto, o comerciante estabelecidono Brasil precisa, obrigatoria-mente, efetuar uma operação decâmbio – o envio dos recursospara pagamento pela mercado-ria, entre empresas que seencontram em países diferentes.

No Brasil, a intervençãobancária nas operações decâmbio é obrigatória, nãohavendo exceção para o paga-mento de recursos oriundos deuma transação comercial, semque um banco esteja trabalhan-do como intermediário.

As modalidades de paga-mento no comércio exterior sãodivididas em quatro:

a. Pagamento antecipado,quando o pagamento é feitoantes da carga serembarcada pelo exportador;

b. Remessa direta (a vista e aprazo), quando a documenta-ção da carga é remetidadiretamente ao importador,sem a intervenção denenhum banco, e o paga-mento é feito na datacombinada comercialmente.Esta modalidade é muitoarriscada, uma vez que nãoexiste o reconhecimentodocumental da dívida porparte do importador;

c. Cobrança (a vista e aprazo), quando o envio dadocumentação da carga e acobrança são gerenciadospor meio de um bancoindicado pelo exportadorque tenha correspondenteno domicílio do importador.

d. Carta de Crédito (à vista ea prazo), quando a operaçãocomercial é lastreada porum crédito documentário,emitido por um banco nopaís do importador, em quegarante o pagamento aoexportador, desde que secumpram os termospactuados entre o vendedore o importador.

Em uma operação deimportação de bacalhau, o termomais utilizado é a carta decrédito, por conta dos riscoscomerciais envolvidos e pelovalor da transação. Entretanto,nada impede que outrasmodalidades sejam utilizadas,de menor ou de maior risco

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comercial. Tudo vai depender dorelacionamento comercial entreas partes.

Liberação dacarga no Brasil

Após os recursos provisio-nados, a operação cambialconcluída e a transferência dacarga para o armazém especia-lizado finalizada, é precisoiniciar o processo de liberaçãojunto à autoridade sanitária nolocal do desembaraço.

Antes de a carga ser liberadapela Receita Federal, é precisoque o Ministério da Agriculturafaça a inspeção e verifique se orótulo do produto está de acordocom as normas exigidas no Brasil.Após essa etapa, o importador jápode iniciar o despachoaduaneiro, com o registro daDeclaração de Importação.

O processo aduaneirodepende de diversos fatores,mas sempre tem o mesmocronograma:

➥ Lançamento das Informaçõesno Siscomex e Débito dosimpostos em conta corrente;

➥ Seleção parametrizada docanal, onde o Verde tem odesembaraço automático, oAmarelo terá apenas aconferência documental, oVermelho terá a conferênciadocumental e física damercadoria e o Cinza terá aconferência do valor aduanei-ro da carga (Verde, Amarelo,Vermelho ou Cinza).

➥ Apresentação da documen-tação na alfândega dedesembaraço, nos casosprevistos na legislação;

➥ Nos casos selecionados, acarga passará pela análisedocumental e conferênciafísica;

➥ Após todas as exigênciassanadas, a carga é liberadae o importador poderá retirara carga.

Com a mercadoria retirada,

a próxima etapa é a transferên-cia do bacalhau para umarmazém refrigerado, autorizadopelo ministério da Agricultura,para ser inspecionado pelo SIF(Serviço de Inspeção Federal doMinistério da Agricultura).

O SIF é um sistema doMinistério da Agricultura queavalia a qualidade do produto deorigem animal, na qual o baca-lhau está inserido, que verificase os requisitos mínimos dequalidade para o consumo foramatendidos e se a mercadoriaestá própria para o consumohumano. Os produtos aprovadosrecebem um selo de aprovaçãodo SIF.

Somente após essa novainspeção é que a mercadoriaestará pronta para sercomercializada.

ConclusãoTodas as etapas precisam

ser cumpridas no menor tempopossível. Qualquer deslize ou

atraso pode gerar custos adicio-nais que não foram previstos noplanejamento inicial, além dediminuição da qualidade doproduto, visto que muitos têmprazos para consumo.

Muitos problemas podemocorrer ao longo desse processoe poderão gerar gastos nãoprevistos: multa por sobre-estadiade contêiner, adicionais dearmazenagem, aumento repen-tino da taxa do dólar ou nãocumprimento de alguma exigênciaaduaneira ou sanitária sãoexemplos de problemas quepodem inviabilizar a operação outornar o produto mais caro. Noentanto, com planejamento ecompetência um bom profissionalpode mitigar muitos dessesriscos.

É preciso estar vigilantesempre e planejar a operaçãonos mínimos detalhes. Para isso, énecessário pesquisar e conhecertodas as etapas do processo. Ouentão, o bacalhau da sexta-feirasanta só estará pronto para avenda no dia das mães. ●

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Negócio Fechado

BPsolutions fechaparceria de distribuiçãocom a Motorola Solutions

Com o objetivo de incrementar sua participação nomercado de automação com leitores de código de barras ecoletores, fortalecendo sua posição no varejo, a BPsolutions(Fone: 11 3388.7700), distribuidora de produtos e soluçõespara automação de negócios, acaba de fechar parceria dedistribuição com a unidade de negócios Motorola Solutions,da Motorola Inc.

A Motorola Solutions possui um amplo portfólio nosegmento de comunicação de voz e dados, tanto para o setorpúblico, como para o privado. A BP será responsável pelacomercialização de produtos de mobilidade corporativa, ouseja, a linha completa de leitores de código de barras ecoletores de dados, além de soluções WLAN indoor.

As negociações, iniciadas em janeiro deste ano, foramfinalizadas em julho com o propósito de disponibilizar para aMotorola Solutions a capacidade de penetração em segmen-tos específicos da BP, além de agregar à empresa grandecapacidade de suporte aos canais por meio de sistemas deERP, o diferencial da companhia brasileira.

DHL e Delta Cargoreforçam parceria

A DHL Global Forwarding (no Brasil, Fone: 11 5042-5717) e aDelta Cargo concluíram um Memorando de Entendimento(Memorandum of Understanding (MoU)) em uma ParceriaEstratégica de Segurança de Carga Aérea. A Parceria Estratégicade Carga Aérea é uma iniciativa da DHL que visa reforçar asegurança da cadeia logística. É baseada em um entendimentocomum de procedimentos operacionais padrão para cargas dealto valor e risco e, também, em troca de informações sobre asmelhores práticas em questões de segurança e tendências dacriminalidade. A DHL e a Delta Cargo também estão assumindouma parceria de Compromisso com a Qualidade. Neste contexto,a Delta Cargo está introduzindo o sistema de PerformanceScorecard, lançado pela DHL em novembro de 2009. Esta parceriaé multifacetada e inclui estratégias de longo prazo e programasfocados em melhorias contínuas de qualidade durante todo o ciclode vida do embarque. Ela compreende áreas múltiplas comoeFrete, processos de reserva, manuseio do embarque,processamento de pedidos e faturamento. O progresso é medidocom base em diversos KPIs, incluindo o cálculo de emissões decarbono e o comprometimento com a melhoria da eficiência edocumentações virtual, assim como a total qualidade dos dados.

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Plimor é a nova transportadorada Penalty

A Transportadora Plimor (Fone:11 2131.8000) conquistou um novocliente: a Penalty.

As operações tiveram início emjulho e serão realizadas na regiãoSul do Brasil, transportandocalçados, confecções e produtosesportivos. Desde então, aCambuci SA, detentora das marcasPenalty e Stadium, se tornoureferência em prazos de entrega.

Grupo Pão de Açúcar adquire89 transpaleteiras Crown

O Grupo Pão de Açúcar acaba de investir na aquisiçãode 89 transpaleteiras da marca norte-americanaCrown, distribuída no Brasil pela Commat Comérciode Máquinas (Fone: 11 2808.3333).

Os novos equipamentos serão utilizados emoperações na área de armazenagem do Centro deDistribuição do Grupo inaugurado em outubro elocalizado estrategicamente às margens da rodoviaAnhanguera, entre São Paulo e Jundiaí, próximo do acessoao Rodoanel, a 37 km do centro da capital paulista e a 70 km do AeroportoInternacional de Viracopos, em Campinas, SP. Considerado um dos maiores usuáriosda marca no Brasil, o Grupo Pão de Açúcar terá três modelos distintos detranspaleteiras em seu parque de máquinas: 23 equipamentos com operador abordo PE 4500-60 48” (capacidade de carga de 2.700 kg); 18 equipamentos comoperador a bordo PE 4500-80 96” (capacidade de carga de 3.600 kg); e 48 equipamen-tos WP 2345-45 com operador a pé (capacidade de carga de 2.000 kg).

Integração das soluções Bysoft eComexData disponibilizainformações tarifárias online

A Bysoft – empresa especializada em soluções para o gerenciamento deprocessos de comércio exterior – integrou os seus produtos i-Broken Import ei-Trade Import ao ComexData, produto fabricado pela FISCOSoft que disponibilizainformações tarifárias online e atualizadas. A integração desses sistemasfornece informações seguras e de credibilidade da área de comércio exterior.Os profissionais que utilizarem essas soluções integradas vão ter fácil acesso àsinformações tarifárias com maior agilidade, como Nomenclatura Comum doMercosul (NCM), alíquotas de II, IPI, PIS, Cofins, acordos internacionais, impostosde exportação e tratamentos administrativos, segundo as empresas. Os clientesda Bysoft podem adquirir a assinatura por um valor abaixo da tabela de mercado,com acesso à Central do Assinante FISCOSoft – CAF do ComexData paraesclarecimento de suas dúvidas, por meio de chat, e-mail, plantão on-line eplantão telefônico. E poderão utilizar a integração dos softwares por 30 diasgratuitamente. Mais informações através do fone 11 3585.6000.

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& BebidasAlimentos

Snacks

Fábrica da PepsiCono Espírito Santo irá abastecerregiões estratégicas

e menores custos para oconsumidor final.

No caso particular do inves-timento em Cachoeiro do Itape-mirim, o objetivo é aumentar apresença nos mercados doEspírito Santo e Minas Gerais,considerados estratégicos paraa empresa ampliar a suaparticipação junto às classes Ce D. A cidade foi escolhida,também, por conta da localiza-ção estratégica, próxima ao Riode Janeiro e Minas Gerais,praças que a empresa tem comometa desenvolver nos próximosanos, além de ser o principalcentro econômico do sul doEspírito Santo e o segundo polomais importante do Estado.

Segundo Christianne Rego,diretora da Unidade de NegóciosLucky, no local, que conta comtrês linhas de produção comcapacidade para 1.100 toneladas/mês, serão produzidos snacks dalinha “Torcida” e “Fofura”. Eladestaca que a unidade Lucky

Cachoeiro do Itapemirim segue omodelo de negócios das demaisunidades da marca, mas contacom algumas peculiaridades,como o fato de não gerar efluen-tes ambientais e utilizar ilumi-nação natural durante o dia.

Outra característicaparticular da nova planta é queela foi projetada tendo em vistaa circulação mínima de pessoasem suas instalações, o que reduza incidência de acidentes nolocal de trabalho. “Esta unidadereúne os três pilares daestratégia de crescimentosustentável da PepsiCo:performance com propósito,visão de negócio baseada nasustentabilidade humanae ambiental, além dasustentabilidade de talentos”,destaca Christianne.

Sobre a importância dofuncionamento logístico para aLucky, ela diz que, quando bemexecutada, a operação logísticapode oferecer uma grande flexi-

bilidade e eficiência de custos,criando bases para melhorar aqualidade dos processos, quelevam a uma posição competiti-va mais estratégica.

Embora não possa falar arespeito de valores e, conse-quentemente, não abra o jogosobre os investimentos no setorde logística, a diretora da Luckyconta um pouco sobre a cadeialogística que envolve osprodutos da empresa. “Recebe-mos insumos provenientes deSão Paulo, do Espírito Santo ede Minas Gerais, garantindo umestoque que varia de uma aquatro semanas. Os processosde produção são contínuos,gerando um estoque de doisdias. Os produtos são carrega-dos e entregues, na sua maioria,nos pontos de venda”, sintetiza.

Sobre os cuidados na arma-zenagem e no transporte, Chris-tianne explica que os chips sãoempacotados automaticamenteem embalagens com proteção àluz e umidade. “Cada bolsa desalgadinho contém uma camadade ar, evitando, assim, que oproduto quebre durante omanuseio”, destaca, apontandoque estas bolsas são acondicio-nadas em caixas ou fardos paramaior proteção e facilidade detransporte.

A Unidade de NegóciosLucky trabalha somente comcaminhões baú fechados, quetransportam somente produtosda marca na mesma viagem esão inspecionados antes decada viagem, sobretudo nosquesitos limpeza, conservação eodores, garantindo a segurançaadequada ao produto. Toda afrota é terceirizada e a distribui-ção é feita 100% por modalrodoviário. ●

Christianne: queremos aumentar a presença nos mercados do Espírito Santo e Minas Gerais, estratégicospara ampliarmos a participação junto às classes C e D

Após ter recebido investi-mentos da ordem deR$ 1,6 milhão, a nova

fábrica inaugurada recentemen-te pela PepsiCo (Fone: 0800.7273048) em Cachoeiro doItapemirim, ES, está promovendomudanças na logística de distri-buição dos produtos da marcaLucky.

Anteriormente, todo o Brasilera abastecido pela outra unida-de da companhia, localizada nazona leste de São Paulo, SP.Agora, além do Espírito Santo,os estados de Minas Gerais eRio de Janeiro, bem como asRegiões Norte, Nordeste eCentro-Oeste do país são aten-didos pela planta capixaba,enquanto a fábrica paulistapassou a ser responsável peloabastecimento dos estados deSão Paulo e Mato Grosso e daRegião Sul do Brasil.

A planta em São Paulo dispõede mais de 800 funcionários e jáatendia a mais de 1500 pontosde venda em 22 estados brasi-leiros. Com a nova unidade doEspírito Santo, a expectativa daPepsiCo é aumentar o númerode PDVs atendidos em 20%.Para isso, a unidade do EspíritoSanto já conta com 150 empre-gados diretos e indiretos, osquais receberam 60 horas detreinamento e foram contratadospor meio da parceria firmadacom a unidade local do Sine –Sistema Nacional de Empregos.

A PepsiCo investiu na novaunidade fabril porque entende sermelhor ter fábricas de pequenoporte e que atendam a regiõesespecíficas. No modelo dedistribuição Lucky, os produtossaem da fábrica direto para oponto de venda, o que possibilitamais rapidez no abastecimento

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Logística & Meio Ambiente46 | edição nº106 | Dez | 2010 |

DC Logistics Brasil planta árvores paracomemorar cargas fechadas

A DC Logistics Brasil (Fone: 11 2227.2752) tem a cultura de sepreocupar com o meio ambiente e adotou o mês de junho para asações ambientais. Neste ano, se propôs a plantar uma muda deárvore para cada carga fechada no mês de junho, quando foicomemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente. O resultado: foramplantadas 2064 mudas, no dia 3 de julho, em uma área dereflorestamento escolhida pela empresa em Camboriú, SC.Os filhos dos colaboradores também participaram do plantio.

Em 2009, a DC Logistics Brasil realizou uma campanha internacontra o uso de copos plásticos e eliminou 100% deles. A empresatambém tem lixeiras para separação de lixo reciclável e mantémprogramas de redução de papel e energia elétrica. Além disso, onovo prédio em Itajaí, SC, foi projetado com o objetivo de otimizarao máximo o uso de recursos naturais.

Há 16 anos no mercado, a DC Logistics Brasil oferece serviçosde suporte para importações e exportações por meio de transpor-tes aéreo, marítimo e rodoviário nacional. Além de realizar otransporte door-to-door, desenvolve o serviço de Carga Projeto,para o transporte de projetos pesados e complexos.

Mercedes-Benz do Brasil temcompromisso permanente como meio ambiente

Considerada o maiorfabricante de caminhões eônibus da América Latina,a Mercedes-Benz do Brasil(Fone: 0800 970.9090) temum compromisso perma-nente com a proteção domeio ambiente. Entre asiniciativas de sustenta-bilidade da empresa está ouso do diesel de cana,combustível alternativo játestado em bancos de

provas e, atualmente, em fases de testes em operações regularesde ônibus da Viação Santa Brígida, na cidade de São Paulo.A empresa também realiza outros estudos pioneiros com o uso dobiodiesel e desenvolve motores para atendimento à legislaçãoConama P7, equivalente ao padrão Euro 5.

A Mercedes-Benz conta, ainda, com o Programa Produção maisLimpa, uma iniciativa que visa à redução do consumo de recursosnaturais e na geração de resíduos, à reutilização de matériasprimas e ao aumento da reciclagem em todas as suas unidades.“Por outro lado, o estabelecimento de metas baseadas no Índicede Desempenho Ambiental (IDA) nos permite alcançar avançosambientais para a empresa, estimular o cumprimento dos objetivose promover a conscientização em relação ao meio ambiente”,explica Guilherme Heinz, gerente de Laboratório e Meio Ambienteda Mercedes-Benz do Brasil. Segundo ele, a meta IDA gera umamaior transparência na administração dos aspectos ambientaismais significativos – consumo de água e de energia elétrica,geração de resíduos sólidos perigosos e coleta seletiva – tornandopossível a compensação entre eles e a medição do consumoespecífico de recursos para cada veículo produzido.

Volvo usará tecnologia SCRpara as normas de emissõesEuro V/Proconve P7

A Volvo Trucks e a Volvo Buses (Fone: 55 41 3317.8296)escolheram a tecnologia SCR (Selective Catalytic Reduction, ouRedução Catalítica Seletiva) para atender aos padrões deemissões definidos pela norma Euro V, no Brasil chamada deProconve 7. Seu uso permitirá respeitar a rígida legislaçãoambiental sem comprometer o desempenho do veículo.

A norma Euro V/Proconve 7 entrará em vigor a partir de1º de janeiro de 2012 e impõem reduções de óxidos denitrogênio (NOx), que precisam ser diminuídos em 60%,passando de 5,0 para 2,0 g/kWh, enquanto que as emissões departículas têm de ser reduzidas em 80%, reduzindo de 0,1 para0,02 g/kWh.

Os novos motores das linhas de caminhões FH, FM, FMX eVM e de toda a linha de ônibus da marca foram desenvolvidos apartir desta tecnologia. “O SCR proporciona um aproveitamentoenergético mais eficiente e uma solução ambiental otimizada ealtamente confiável. Foi a tecnologia mais recomendada pelosengenheiros e cientistas da Volvo, e também pelas autoridadestécnicas”, afirma Nilton Roeder, diretor da Volvo PowertrainSouth America.

Ainda segundo ele, outra grande vantagem é que o SCRpode ser utilizado em motores de todos os tamanhos, semnecessidade de complementações com sistemas de lubrificaçãoou de arrefecimento. A utilização dos motores diesel, combina-da com o tratamento posterior dos gases de escape, reduzsignificativamente as emissões de óxidos de nitrogênio (NOx) ede particulados de forma mais eficiente.

O SCR é um sistema simples e com poucos componentes:um tanque para o aditivo ARLA32 (o correspondente ao aditivoAdBlue, usado na Europa), uma bomba de sucção, uma unidadeinjetora e um catalisador. O SCR foi desenvolvido para reduziros níveis de óxidos de nitrogênio (NOx), por meio de um sistemade pós-tratamento dos gases de exaustão que converte osóxidos de nitrogênio em nitrogênio e vapor de água.

As exigências legais da fase Euro V/Proconve P7 incluemtambém demandas de controle das emissões na arquiteturaeletrônica dos veículos. Elas foram estabelecidas para assegu-rar que os níveis de emissão de gases poluentes sejammantidos dentro dos limites pré-estabelecidos ao longo de todaa vida útil dos caminhões. E é por essa razão que uma resoluçãodo Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) estabelece aobrigatoriedade de incorporação de dispositivos deautodiagnose das funções de gerenciamento do motor queexerçam influência sobre as emissões.

Assim, nos caminhões e ônibus da Volvo no Brasil haveráum dispositivo chamado OBD (On Board Diagnosis). Trata-se deum sistema introduzido para monitorar sinais importantesrelacionados às emissões. “Este sistema monitorará constante-mente o motor e indicará ao motorista eventuais falhas queafetam as emissões. E, dependendo da falha detectada,também reduzirá o torque do motor em caso de mal funciona-mento persistente e que possa, de alguma forma, comprometero nível de emissões”, afirma Marco Archanjo, engenheiro dedesenvolvimento de produto da Volvo Powertrain SouthAmerica.

Todo o diagnóstico é feito por meio da supervisão dos sinaisde vários sensores distribuídos em diversos pontos da arquitetu-ra eletrônica do caminhão. O sistema OBD faz o monitoramentodos sistemas de injeção, admissão de ar e gases de escape.

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Multimodal

48 | edição nº106 | Dez | 2010 |

Transporte

Têxtil e vestuário:terceirização logísticaganha espaçoA contratação de parceiros logísticos nestas áreas mostra significativo aumento daprodutividade operacional, redução de custos e despesas com pessoal, diminuição do tempode recebimento dos fornecedores e entrega aos clientes, aumento de vendas e compras,além de maior confiabilidade nos processos.

“O que geralmente acontece éque, como as premissas opera-cionais do varejo de moda sãomuito específicas, o OperadorLogístico acaba montando umaoperação para atender suasnecessidades, mas não conse-gue compartilhá-la com maisnenhum outro cliente. Estruturadedicada, custos dedicados. Issofaz com que, na prática, sejamais caro terceirizar a operaçãodo que fazê-la por contaprópria”, declara.

Ainda de acordo com Mandel,atualmente estão surgindooperadores especializados nosegmento de moda e queconseguem, fazendo várias

operações similares, oferecersoluções com melhor custooperacional. “Entretanto, estesOLs atuam principalmente paracadeias de menor porte, que nãopossuem estrutura logísticaprópria. As grandes empresaspossuem logística própria,utilizando a terceirização emsituações específicas, como:transporte, preparação deprodutos importados, logísticareversa, etc.”, revela.

Mandel diz que a iniciativade terceirizar a operação logís-tica com uma empresa especia-lizada no setor têxtil vemganhando espaço ao longo dosúltimos anos. “Os resultados

Todos os segmentos demercado têm os seusdesafios logísticos, seja

pela carga perecível, de altovalor agregado ou sensível.E nos setores em destaquedesta edição da revista Logweb,têxtil e de vestuário, não seriadiferente.

Sylvio Mandel, presidenteda Abvtex – AssociaçãoBrasileira do Varejo Têxtil (Fone:11 3641.0369), entidade queviabiliza a troca de experiênciassobre a área entre os profissio-nais das empresas, através degrupos, reuniões e discussõestemáticas, diz que no Brasilexistem poucos OperadoresLogísticos habilitados a traba-lhar com os requerimentos queuma operação de varejo de modanecessita. “A complexidade daoperação; o tamanho e a hetero-geneidade do sortimento deprodutos e suas grades; anecessidade de respostas rápi-das; a diversidade do consumi-dor nas várias regiões do país etodas as demais particularida-des do varejo contribuem paraque ainda seja muito difícilencontrar empresas capacitadasa operar com uma relação custo-benefício satisfatória”, opina oprofissional.

Segundo ele, um fatorimportante a ser considerado é ocusto da operação terceirizada,comparado à operação própria.

O vestuário e os rolos de tecidos devem estar 100% emcondições de consumo no momento do pedido

Os setores requeremo uso de embalagensespeciais para oacondicionamentocorreto dos produtos

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desta operação mostraramsignificativo aumento daprodutividade operacional emtoda a cadeia logística, reduçãode custos e despesas com

pessoal, diminuição do tempo derecebimento dos fornecedores eentrega aos clientes, aumentode vendas e compras e maiorconfiabilidade nos processos.”

Outros desafios da logísticatêxtil são citados por FernandoPimentel, diretor superintendenteda Abit – Associação Brasileirada Indústria Têxtil e de Confecção(Fone: 11 3823.6100), entidadeque tem como missão promovero desenvolvimento da cadeiaprodutiva de têxteis confeccio-nados no país. Ele comenta ocaso de uma empresa queprecisava transportar fios parauma companhia localizada naregião Nordeste do país. Porincrível que pareça, o frete domesmo fio vindo do Paquistãopor via marítima, quase 20.000quilômetros de distância, eramais barato que o frete referenteà cerca de 3 mil quilômetrospercorridos dentro do país porcaminhão. “Com isso, pode-sever que as estradas, principal-

mente as públicas, por onde setransporta a maior parte damercadoria têxtil, são um entravecomo geradoras de custo.Estima-se que o Brasil gaste emlogística o dobro dos EstadosUnidos, sendo que este país nãoé excelência neste processo”,declara.

Com relação às exportações,Pimentel diz que não há apenaso problema das estradas notransporte interno, mas tambémo custo de operação de contêi-neres nos portos e todas astaxas portuárias, mais caras queas dos portos mais eficientes domundo. “Assim, o maior desafioé fazer com que as mercadoriassejam transportadas com rapi-dez a um custo competitivo.A precariedade da infraestruturase transforma em preços e, estes,em redução da capacidade deconsumo da sociedade ou emnível de negócios para produtosestrangeiros”, expõe.

Além disso, de acordo com o

diretor superintendente daAbit, a carga têxtil é visada ede liquidez muito imediata.“A insegurança com a logísticadeficiente aumenta o famosoCusto Brasil. O país tem deinvestir fortemente em logísticaportuária e aeroportuária, poisalgumas cargas têxteis sãotransportadas por avião, comoprodutos de moda, e tudo issoimpacta e gera custos”, conta.

Para Pimentel, o fato de amoda ser perecível não afetamuito a logística interna, poisnão há risco de perda por essemotivo, como há no transporteinternacional. “Uma logísticadeficiente pode atrasar enco-mendas, gerando perdasirrecuperáveis.”

O profissional diz que ocomércio eletrônico podedriblar um pouco estescustos, atendendo com CDsmais concentrados e tentandofazer hubs para baratear ocusto final do transporte.

Mandel, da Abvtex: “hápoucos OLs habilitados atrabalhar com os requeri-mentos que uma operaçãode varejo de modanecessita”

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Multimodal

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TecnologiasApós a análise dos setores

têxtil e de vestuário por entida-des representativas, chegou avez de ouvir os OperadoresLogísticos e as transportadorassobre tecnologias e necessida-des deste mercado.

Como a Keepers LogísticaATS (Fone: 11 4151.9030)começou a operar com vestuárioe tecidos há cerca de 10 anos,muitas modificações tiveram deser realizadas nas estruturas dearmazenagem, paleteiras esistema de picking. “Desenvolve-mos soluções internas quevigoram até hoje e atendemmuito bem nossos clientes.A estrutura portapaletesrecebeu, acoplada as suascolunas, uma nova estrutura deferro denominada ‘colmeia’, levee prática na armazenagem epicking. Outros equipamentosforam os carrinhos de separaçãoque, além de facilitarem eagilizarem a separação, permitemque ao mesmo tempo do pickingos produtos já sejam embaladospara o check-out. Toda a dispo-sição de layout da expedição foimodificada para atender aoperfil e volume”, explica o diretorde projetos e negócios daempresa, Felippi Perez.

Uma grande novidade emtecnologia nos segmentostratados, segundo RicardoGelain, diretor de marketing daTNT (Fone: 11 3573.7700),envolve a questão de segurançados produtos. “Cada vez mais osclientes estão envelopando complástico, assim como se faz comas malas de viagens, com ointuito de minimizar ao máximo aviolação. O EDI – Electronic DataInterchange e o código de barratambém já são bem difundidosentre estas empresas. Cada vezmais os clientes estão migrandopara o e-commerce, e osvolumes estão cada vez menoresem termo de dimensão de caixas.Outro cenário que vem ocorrendocom certa frequência é ainstalação de CDs e áreas fabrisno nordeste do país”, expõe.O profissional acrescenta que naregião de Blumenau, Itajaí eJaraguá do Sul, em SantaCatarina, está funcionando umprograma de gestão de fretes,

pelo qual inúmeras transporta-doras dão sua tarifa e o cliente acoloca em sua base de dados.Quando emite a NF, o sistemaaponta qual Operadora Logísticatem o melhor custo-benefício.

Entre as tecnologias emtransporte, manuseio e distribui-ção dos setores têxtil e devestuário, Evonir José Kohl,diretor de operações da AtivaDistribuição e Logística (Fone: 112902.5000), cita: sistema decódigo de barras, que permiteagilidade e rastreabilidade dosprodutos, e esteiras, queagilizam o carregamento edescarregamento dos veículos.

No caso dos grandesmagazines e lojas de departa-mentos, há grande interfaceentre as operações automatiza-das de armazenagem e demanuseio com o transporte, ouseja, veículos desenvolvidosespecialmente para atuar nessesegmento (GOH – Garment OnHangers, araras, etc.), comoaponta Elcio Cuenca Salgueiro,gerente de desenvolvimento denegócios para o setor varejo &de bens de consumo da CevaLogístics (Fone: 11 2199.6700).

Na logística internacional(freight forwarding), ele destacao atendimento às legislaçõespara evitar problemas, ebloqueio dos produtos nosportos e aeroportos por meio desistemas de tracking e deconfirmação de informações.

De acordo com AlessandroPanzan, gerente geral da DivisãoLogística do Expresso JundiaíLogística e Transporte (Fone: 112152.6000), os segmentos reque-rem equipamentos e tecnologiaque garantam a eficácia daoperação de distribuição, como:tecnologia embarcada para dar

suporte a um gerenciamento derisco eficaz – frota rastreada,sensores de portas, travamentode carretas/baús; baixa remotana frota de distribuição viacelular conectadas a ferramen-tas para tracking de pedidos on-line para os clientes; e equipa-mentos de movimentaçãoautomatizados.

Daniel Mayo, diretor geralda Linx Fast Fashion (Fone: 112103.2455) e Linx Logística, citacomo novas tecnologias equipa-mentos específicos para movi-mentação e armazenagem deroupas penduradas e dobradas,como o transportador aéreoFormove M101, da MostolesIndustrial, e classificadores deroupa para separação de pedidos.

Em transporte e distribuição,Marcelo Flório, CEO da LogFashion Logística e Transportes(Fone: 11 3608.4741), aponta arastreabilidade em tempo realdas entregas, com suasrespectivas confirmações de

recebimento no ponto final viaEDI; e, em manuseio, a gestãode toda a cadeia de formaautomatizada, utilizando-se desorters, WMS, RFID e VMI.

Veículos dedicados comcabideiros exclusivos paratransferência e distribuição; eararas para descarga e transfe-rências de cargas para veículosde distribuição com cabideiros.Estas são as tecnologias citadaspor José Carlos D’Agostini, dadiretoria de logística da MiraOTM e Target Logistics (Fone: 112142.9009).

Preço, prazode entrega einformação

Quanto às maiores necessi-dades dos setores em termos delogística, Kohl, da Ativa, diz queé ter sempre o produto no pontode venda. “Artigos como roupaspodem ter o ciclo de vidareduzido em função da estaçãodo ano, pois cada uma possuiuma coleção. O transporte éresponsável por deixar o produtono ponto de venda, e a logísticaé fator essencial para que as lojasestejam sempre abastecidas comos produtos na data certa.”

Para Salgueiro, da Ceva,entre as maiores necessidadesestão atendimento diferenciadoe ágil em grandes centrosconsumidores, além de controle

Os classificadores de roupa para separação de pedidostambém estão entre as novas tecnologias do segmento

O transportador aéreo é uma das novastecnologias para movimentação e armazenagemde roupas penduradas e dobradas

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Flório, da Log Fashion:a reposição de produtos nomomento correto está entreas maiores necessidadeslogísticas do setor

Perez, da Keepers:a empresa de logísticacontratada deve realizaruma operação que gerevantagem para o parceiro

e visibilidade em toda a cadeialogística, “pois o segmento têxtil/vestuário exige grande nível deexcelência e precisão.”

“Os clientes destes setoresnecessitam de parceiros logís-ticos de alta performance queofereçam confiabilidade superior,no menor custo possível, eprocuram serviços que aumentema velocidade de resposta aomercado consumidor na entregado produto e flexibilidade deinventário”, é o que expõemFlavia Maffei, gerente de vendasSão Paulo, Erica Couto, gerentede desenvolvimento do setor deconsumo, ambas da DHL GlobalForwarding, e Peter Kerr, gerentede desenvolvimento da DHL SupplyChain (Fone: 11 5042.5500).

Para eles, é preciso uma redelogística confiável que estejapresente nos novos mercados,traga simplificação ao negócio e

especialização no segmento,além de agilidade no fluxo dasoperações, visibilidade end-to-end, soluções integradas ecustomizadas que atendam à

necessidade e à realidade decada cliente frente ao mercadoem que atua.

Na lista de Panzan, daExpresso Jundiaí, estão:cumprimento dos prazos deentrega, agilidade na saída doproduto da fábrica, baixo índicede avarias, segurança do inícioao fim do processo e retorno deinformações de forma rápida eágil. Perez, da Keepers, comple-menta: qualidade de armazena-gem e custo baixo de operação.“Destaco a qualidade, pois,independente do tempo noarmazém, o vestuário e os rolosde tecidos devem estar 100%em condições de consumo nomomento do pedido”, diz.

Já Mayo, da Linx FastFashion, aponta a carência demão de obra qualificada.Concorda com ele Flório, da LogFashion, acrescentando que a

reposição de produtos nomomento correto e o controledos estoques de maneiratransparente são as maioresnecessidades logísticas do setor.

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Panzan, do Expresso Jundiaí:os setores requeremequipamentos que garantama eficácia da operação dedistribuição

“Isto certamente é possível comtecnologia avançada, muitatransparência nos processos ecom profissionais detentoresdeste know-how.”

Segundo D’Agostini, da MiraOTM e da Target, as necessida-des envolvem exclusividade deveículos especializados notransporte, munidos de cabidei-ros; redução de custos para osclientes, com eliminação decaixas de papelão e, principal-mente, mercadorias passadas naorigem e entregues nos destinosdiretamente para as araras doslojistas.

Gelain, da TNT, aponta atrinca preço, prazo de entrega einformação. “Como o setor têxtilé muito concorrido, todo ganhoem relação à concorrência éuma vitória. Da mesma formaque há um achatamento damargem de lucro, os playersespremem ao máximo seusfornecedores, mas exigem altaqualidade, e, por este motivo, háuma rotatividade de transporta-doras muito grande nestasempresas. E claro, para tudoisso fluir, há a necessidade deinformação para todo e qualquerevento que gere alargamento doprazo de entrega”, explica.

Na análise de Altamir Filadel-fi Cabral, diretor comercial da ViaPajuçara (Fone: 11 3585.6958),as maiores necessidades dossetores em termos de logísticasão basicamente duas: cumpri-mento dos prazos de entrega e

perfeita integridade dos produtos.“O segmento de vestuário égeralmente ligado a datas espe-ciais, a estações do ano e àmoda, então muitas vezes umsimples atraso pode gerar ocancelamento de um pedido.É preciso um planejamento ope-racional competente e uma opera-ção bem monitorada”, conta.

Por outro lado – ainda naopinião do profissional – por setratar de produtos muito visados,é preciso garantir que não hajadesvios ou violações de volumes,e aí entram ações de segurançae de gestão de riscos para que amercadoria chegue íntegra aocliente final.

Falando em transporterodoviário de carga, AntonioArchilha, diretor da ArgiusTransportes (Fone: 11 2088.5540),acredita que algumas dasmaiores necessidades são aliberação dos VUC na circulaçãoem toda a cidade de São Paulodurante o período diurno e aimplantação de entregas noturnasnos grandes magazines eshopping centers. “Desta forma,estaríamos contribuindo para amelhoria do trânsito, gerandonovas oportunidades de empregocom melhor aproveitamento dafrota, agilizando o processo dasentregas”, sugere.

De uma forma geral, SidicleiAndré Ce, gerente de operações,e Metrioni de Borba, gerente delogística da TransportadoraPlimor (Fone: 54 2109.1000),dizem que os desafios para asindústrias envolvem desenvolvi-mento de Tecnologia de Informa-ção, profissionalização da mãode obra e aprimoramentoconstante de produtos.

Outra visão possui ThiagoMenegon, diretor comercial daTDB Transporte e Distribuição deBens (Fone: 11 2127.4900),apontando como um dos maioresproblemas do Brasil em relaçãoao sistema logístico a falta deinfraestrutura para todos osmodais de transporte. “Nossasrodovias estão em processo defalência, os portos perdemcompetitividade por falta deestrutura e os aeroportos brasi-leiros não estão preparados paraa demanda que se anuncia. Alémdisso, os problemas tributáriosno Brasil também são um grande

entrave para o desenvolvimentodas empresas de transporte decargas. O setor suporta umacarga tributária superior a 50%do faturamento das companhiassem qualquer contrapartida ouincentivo”, expõe.

EspecializaçãoPara atender corretamente

aos setores têxtil e de vestuário,as empresas devem, na opiniãode Kohl, da Ativa, realizarestudos para conhecer aprevisão de demanda e o cresci-mento de vendas da indústria.Também devem manter relaçãopróxima junto aos lojistas eestar sempre atentas às novasregras impostas ao trânsito decaminhões, principalmente nosgrandes centros, onde o acessoestá cada vez mais restrito, alémde investir em tecnologias quepermitam uma maior agilidadenas informações. “Trata-se deum setor extremamente dinâ-mico que exige leadtimes cadavez menores e alta qualidadenas entregas”, acrescenta.

Salgueiro, da Ceva Logístics,diz que as empresas devementender as necessidades eparticularidades dos clientes,legislações (especialmente naimportação) e adequar as opera-ções aos padrões de excelênciaexigidos pelo mercado.

Flavia, Erica e Kerr, da DHL,

fazem uma lista das adequações:oferecer inovações na gestão edesenho da cadeia logística, terestrutura, conhecimento eexperiência para que possaoferecer serviços de valor agre-gado ao cliente, ter estruturapara oferecer serviço e gestão dacadeia porta-a-porta quecontemple o melhor desenho,solução logística, com visibilidadede toda a cadeia de suprimentos,gerenciamento de pedidos eotimização de custos logísticos.

De acordo com Panzan, daExpresso Jundiaí, para que umaempresa transportadora atendacorretamente a estes segmentos,deve principalmente conhecer oproduto a ser transportado, suasparticularidades, procurandoatender de forma ágil e rápidatanto no prazo de entrega comono retorno das informações.

Simplificando, Perez, daKeepers, diz que a empresadeve, primeiramente, entender anecessidade dos setores, depoisverificar se possui condições eknow-how para atender, e, porfim, realizar uma operação quegere vantagem para o parceiro.Ao que Mayo, da Linx FastFashion, acrescenta investimentoem equipamentos e sistemas (TI)específicos.

“Para realizarmos a logísticano mercado têxtil, é fundamentalconhecermos o negócio de modacomo um todo e todos os deta-lhes da cadeia logística, desde odesenvolvimento da coleção, suasazonalidade, fornecedores dematéria-prima, fabricantes deproduto acabado, armazenagem,controle dos estoques até adistribuição para os pontos devenda, que possuem particulari-dades, pois são centroscomerciais e shoppings centers”,expõe Flório, da Log Fashion.

Segundo ele, somente comeste conhecimento é possívelprestar um serviço com valoragregado aos clientes, tendo emvista que a moda é perecível e oBrasil é imenso, com variaçõesclimáticas e costumes de consu-mo bem diferentes. “Além disso,existe a questão de controles decores e grades (tamanhos dasroupas), detalhes que fazem todaa diferença quando se trata delogística têxtil, atrelados a umatecnologia de ponta, que permita

Kohl, da Ativa: artigoscomo roupas podem ter ociclo de vida reduzidoporque cada estação do anopossui uma coleção

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acompanhar todo o processo emtempo real”, declara o profissional.

D’Agostini, da Mira OTM e daTarget, lembra que é precisomanter frota dedicada para estessegmentos, evitando o uso dos

equipamentos para transportesde cargas com produtos nãocompatíveis, contaminando acarga com odor, gordura, graxa,etc.

Entre as adequações, MarcoCruz, gerente nacional de vendasda Transmagna Transportes(Fone: 47 3373.9300), citasistema de separação e confe-rência rápido e eficiente, trans-ferência diária dos produtoscoletados, entregas em carroscorretamente dimensionadospara cada situação e informaçãoon-line.

Para Christiano Rihan, geren-te nacional de vendas da UPS doBrasil (Fone: 11 5694.6600), aempresa deve se adequar àsnecessidades do cliente e darsuporte desde a produção até adistribuição das peças para aslojas, sempre respeitando asdatas planejadas de entrega.Na opinião de Cabral, da ViaPajuçara, a companhia quepretende atender aos segmentosprecisa de processos operacio-

nais bem desenhados paragarantir a chegada dos produtosde forma íntegra e no prazo certo.“Não vejo como isto possa serfeito sem que haja foco daempresa em atender a estes

segmentos e a outros similares.Em nossa opinião, tudo se iniciano planejamento estratégico daorganização. A partir daí é quese conhecem as necessidades aserem atendidas e se definemos recursos físicos, tecnológicose humanos mais adequados aoperfil da empresa, sendo esteúltimo o grande fator dediferenciação”, declara.

Um exemplo de adequação éa TNT, que está modernizando asua operação com esteiras ecódigo de barras, que, segundoGelain, agilizam o processo deescoamento de carga, bem comosua identificação e informação.

A Argius também estádiuturnamente se adequando àsnovas exigências do mercado,seja na adequação da frota paraatender às novas regras nacirculação dos caminhões nosgrandes centros urbanos, nocumprimento das entregasagendas, paletizadas ou emveículos dotados do sistemacabideiro. ●

Archilha, da Argius: aempresa está se adequandoàs exigências do mercadoadquirindo veículos comsistema cabideiro

Rihan, da UPS: a empresade logística deve darsuporte desde a produçãoaté a distribuição das peçaspara as lojas

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56 | edição nº106 | Dez | 2010 |

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57 | edição nº106 | Dez | 2010 |

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58 | edição nº106 | Dez | 2010 |

Distribuição

E-commerce: Natal comentregas garantidasCom a previsão de crescimento de 40% no comércio eletrônico neste Natal, as empresas estão adequandosua logística para dar conta de atender à demanda sem problemas de entrega e com mais agilidade.

Assim, fica evidente aimportância de as lojas virtuaisse prepararem muito bem paraaproveitar o “boom” das vendasnessa época. E entre este “sepreparar muito bem” estão oscuidados com a logística. Afinal,não adianta nada vender e nãoentregar – frustrando o consumi-dor e perdendo a sua confiança.Assim, contar com um planeja-mento aprimorado, além de umalogística eficaz, pode fazer adiferença para os lojistas emrelação a seus concorrentes nahora de garantir a venda aos e-consumidores.

Empresas.comQuando o assunto é a

logística, os especialistas estãotemerosos quanto à falta depreparo das transportadoras paraatender ao aumento da demandano setor de e-commerce nestefim de ano.

Que estratégias as transpor-tadoras que trabalham para osetor devem adotar para atenderaos clientes em períodos demaior demanda?

Quem dá as indicações sãoos representantes de algumasempresas.com, como JulianoSouza, gerente de marketing daGiuliana Flores (Fone: 113383.1700): “elas devemaumentar a frota e modernizar osistema de coleta/envio deresposta de entrega realizada,para que possamos ter essainformação o quanto antes,diminuindo, assim, a ansiedadedos nossos clientes.”

Já Natan Sztamfater, diretor

da PortCasa (Fone: 114062.0929), acredita que éessencial a troca de informaçõescom os clientes existentes, paramensurar o aumento do númerode pedidos e adotar as melhoresestratégias para adaptação deacordo com as demandas. “Nós,particularmente, aumentamos acapacidade do Centro deDistribuição e em 20% o quadrode funcionários, bem comoexecutamos o treinamento delespara que realizem o melhoratendimento”, diz o profissional,reportando-se ao fato de comosua empresa está adequando alogística interna para atenderaos clientes neste fim de ano.Neste contexto, Juliano, daGiuliana Flores, aponta reuniõesperiódicas com as transportado-ras já contratadas, além dacontratação de transportadoraspara dar suporte às atuais, jáque o volume aumenta.

Por outro lado, quanto àsdificuldades que a empresa tem

para encontrar parceiros nasoperações logísticas, Julianocontinua sua análise: no seucaso específico, encontrarempresas que estejam prepara-das para o trato com um produtotão delicado quanto as flores.“Delicadeza não só por ser umproduto frágil, mas também pelofato de ser uma mercadoria quegera muita expectativa de quemcomprou, uma vez que essecliente geralmente não é omesmo que vai receber. Tambémbuscamos empresas que tenhamsistemas modernizados deacompanhamento do pedido econfirmação da entrega.”

No caso da PortCasa, segun-do Sztamfater, as dificuldadescom o parceiro logístico incluemnegociação de preço, para que ocliente saia beneficiado nacompra, bem como dificuldadede empresas particularespara entregas no Norte eNordeste do país.

Finalizando, os entrevistadosfalam das ações que podemcontribuir para diminuir as falhasde entregas típicas do fim de ano.

Para o gerente de marketingda Giuliana Flores, no caso desua empresa, aumentar a frotadisponível para realizar aentrega e dar treinamento paraos novos couries, para queconheçam o produto e saibamque ele precisa de uma maioratenção e urgência na entrega.

“Para nós, as ações incluemmensuração de demanda paraque as transportadoras não seatrapalhem com o aumento donúmero de pedidos comumnesta temporada do ano”,completa o diretor da PortCasa.

S egundo estimativas daCâmara Brasileira deComércio Eletrônico, o e-

commerce brasileiro vai crescer40% neste Natal, época queconcentra 16% de todas astransações realizadas no ano.Para se ter uma ideia, as trêssemanas que antecedem o dia25 de dezembro equivalem a oitosemanas de um período normal.

Já de acordo com dadoslevantados pela e-Bit, empresacom informações do comércioeletrônico, a data sazonal temprevisão de faturar R$ 2,2 bilhõeseste ano, até o dia 24 dedezembro. Ainda de acordo comdados levantados pela compa-nhia, os artigos de informática,eletrônicos e eletrodomésticosrepresentam 26% das vendasefetivadas de forma online.

Juliano, da Giuliana Flores:a empresa aumentou afrota disponível pararealizar a entrega e deutreinamento aos novoscouries

Sztamfater, da PortCasa: éessencial a troca de infor-mações com os clientespara mensurar o aumentodo número de pedidos

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OperadoresLogísticos etransportadoras

Os OLs e os transportadorestambém se preparam para esteperíodo do ano, quando asvendas eletrônicas aumentamsignificativamente, e sãocomuns as falhas de entrega deprodutos. Como as empresaselas se estruturam para atenderà demanda?

Alex do Nascimento,gerente corporativo decomércio eletrônico dosCorreios (Fone: 3003 0100,capitais e regiões metropolita-nas, e 0800 725 7282, demaislocalidades), destaca que asencomendas do e-commerceforam incorporadas ao fluxooperacional das unidades.“Os Correios já atuam comeficiência em um país dedimensões continentais:entregam, diariamente, cercade 34 milhões de objetos, entreencomendas e correspondên-cias. Para isso, contam com108 mil empregados – dosquais 56 mil são carteiros – 7,5mil unidades de distribuição eutilizam uma frota de 13 milmotocicletas, 7 mil veículos,1,5 mil caminhões e 10 aviões– entre frota própria, locada econtratada”, diz Nascimento.

Com o aumento normal dovolume de encomendas nofinal de ano – ainda segundo o

gerente –, a ECT todos os anoscoloca em campo uma operaçãodedicada, que inclui a contra-tação temporária de recursos(pessoal, veículos e equipamen-tos). “Para a operação de finalde ano, os Correios irão ativar33 novas linhas de transporteterrestre interligando São Pauloa Rio de Janeiro, Minas Gerais,Rio Grande do Sul, SantaCatarina, Paraná, Pará, MatoGrosso, Mato Grosso do Sul,Goiás, Ceará, Bahia, Maranhão,Pernambuco e Piauí. As linhasdevem permanecer em atividadeaté o fim de dezembro”,completa.

Por sua vez, Luiz HenriqueCardoso do Nascimento, diretorcomercial da Direct ExpressLogística Integrada (Fone: 113511.9090), lembra que há umano a empresa está em um novoHUB de 12.000 m2 que garante acapacidade de geração eexpedição das remessas.“Estamos preparados para um

pico de demanda de 55.000remessas diárias em dezembro”,comemora.

Além disso, a Direct Expressconta com colaboradorestemporários para fazer frente àdemanda. “Fechamos acordoscom as companhias aéreasgarantindo a transferência dasencomendas para nossasunidades de entrega em todo oBrasil, principalmente no Nortee Nordeste. Os parceiros dastransferências rodoviáriastambém estão preparados paratransferências das encomendaspara as unidades de entregas doCentro Sul. Nas unidadespróprias de São Paulo, Campi-nas, Rio de Janeiro, BeloHorizonte, Porto Alegre, Vitória,Salvador e Brasília, contamoscom reforço de couriers eveículos para o pico de demandade dezembro”, diz o diretorcomercial.

Já para Francisco Magri,gerente geral de operações da

A Direct Express conta comcolaboradores temporáriospara fazer frente à demanda

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Transportadora Americana(Fone: 19 2108.9000), o plane-jamento junto aos clientes(embarcadores) é a principalcondição para reduzir falhas edimensionar a estrutura.“Analisar e atuar sobre aprevisão de crescimento xcapacidade para o final do anonos clientes já existentes enovos negócios devem garantir osucesso no atendimento”, aponta.

Como a TGestiona (Fone:0800 777 2284) tem experiênciade 10 anos com a logística deequipamentos eletrônicos,segundo o diretor de logística,Marcelo José de Sousa, é comumque este segmento apresenteaumento de demanda nestasépocas do ano. “Estamos habi-tuados com grandes volumes.”

A empresa tem operaçãocom possibilidade de atendimen-to em todo o Brasil, contandocom uma infraestrutura queultrapassa 100.000 m2 de áreade armazenagem. “Temos a

possibilidade de utilizar todos osCentros de Distribuição, que são 9no total: Barueri, Mauá, Campi-nas, Santos, Taubaté, São Josédo Rio Preto, Bauru, RibeirãoPreto e Presidente Prudente, emSão Paulo, Curitiba, no Paraná,Porto Alegre, no Rio Grande doSul, e Recife, em Pernambuco.Além desses, compartilhamosestruturas com parceiros tambémem todo o Brasil”, revela oprofissional.

Para evitar falhas, a estruturada operação do e-commerce daTGestiona é compartilhada,porém com gestão de monitora-mento dedicado. Os pedidos sãoagrupados num canal diferen-ciado e toda operação (desde aseparação à logística reversa) écustomizada.

Há 35 anos no mercado, atransportadora Plimor (Fone: 542109.1000) se especializou nosegmento de cargas fracionadase dispõe de mais de 220 linhascom horários fixos, realizando

DHL Express lança soluçãoeletrônica para e-commerce

A DHL Express (Fone: 11 3618.3200) acaba de lançar maisuma ferramenta eletrônica desenvolvida especialmente paraclientes, revendedores e parceiros, bem como empresas queoferecem vendas de produtos on-line. A solução DHL XMLServices é um recurso web integrado que disponibiliza diversasinformações da DHL Express, como portfólio completo deserviços, tempo de trânsito, tarifa correspondente do transporte,agendamento de coletas e rastreamento em tempo real.

“O DHL XML Services garante flexibilidade, pois não requera instalação de softwares; facilidade, por permitir a integraçãode aplicações do site do cliente com a ferramenta; e comodida-de, por ser um serviço disponível a qualquer momento”, explicaa diretora de marketing da DHL Express Brasil, Juliana Vascon-celos. A nova solução eletrônica também garante agilidade epode ser facilmente obtida, além de proporcionar o controle detodos os processos que envolvem o produto adquirido on-line.

A companhia oferece todas as informações necessárias paraos clientes adaptarem seus sites atuais ao formato XML da DHLExpress, ou seja, o desenvolvimento da integração dosaplicativos é de responsabilidade da empresa de e-commerce, que pode contar com o suporte da DHL Express paraesse desenvolvimento.

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uma média mensal de 160 milentregas. Este montante corres-ponde a cerca de 5,4 milentregas por dia.

“Para atender a este segmen-to, é necessário estruturar umaoperação logística com caracterís-ticas bastante específicas,

principalmente em se tratandodo transporte de equipamentoseletrônicos, que possuem peçase componentes sensíveis. Nestesegmento, trabalhamos comprodutos de alto valor agregadoe que normalmente são frágeis,por isso, os aspectos operacio-

nais são distintos das demaiscategorias de produtos”, explicao gerente de operações daPlimor, Sidiclei André Cé.

Na empresa, os dados detrânsito das mercadorias ficamdisponíveis em tempo real paraconsultas no site da empresa,com a informação podendo serbuscada pelo CPF e número danota fiscal.

Todas as carretas da Plimor,por sua vez, têm suspensão a arpara minimizar a transferênciade balanço para as cargas. Como sistema pneumático, a estru-tura e a carga não se mexem,mantendo a estabilidade duranteo transporte. Os veículos daPlimor são equipados comdiferentes tecnologias paracomunicação e rastreamentocomo o GSM (via celular) e oGPRS (via satélite). Os motoris-tas são treinados para saberemcomo agir em situações perigo-sas e também devem cumprirrigorosas normas de trajeto,

como locais de parada, temposde pausa, horários de circulaçãoentre outras. Há ainda umdepartamento específico paracoordenar as rotas, jornadas eescala dos motoristas, além deuma central de monitoramento24 horas dos terminais e dosveículos da empresa.

Sobre o que a companhiaoferece como diferencial na áreade e-commerce, Nascimento,dos Correios, aponta que, além dacredibilidade e da capilaridade(presente em todos os municípiosdo Brasil), a ETC oferece àsempresas de e-commerce oe-SEDEX. “Ele tem uma série decaracterísticas que o tornam umserviço completo e adequadopara a entrega das encomendascompradas no comércio eletrô-nico: coleta nos pontos determi-nados pela empresa-cliente,entrega vertical (entrega aopróprio destinatário), pelo menosduas tentativas de entrega pordia, aviso de não-entrega, seguro

As encomendas do e-commerce dos Correios foramincorporadas ao fluxo operacional das unidades

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automático, logística reversa(devolução ao remetente emcaso de desistência ou troca),informações on-line, agendamen-to da entrega, preços competiti-vos e rastreamento da encomen-da pela Internet. O e-SEDEXatende 184 cidades, que repre-sentam boa parte do públicoconsumidor na Internet.”

Para as demais cidades, ogerente informa que o SEDEX éa opção para entrega expressacom tempo ótimo nacional de 1a 3 dias na maioria das cidades.Possui todos os atributos do e-SEDEX, com exceção da entrega

vertical e o agendamento daentrega.

Outro serviço que temaumentado sua participação nasentregas de produtos pelainternet é o PAC, para as entregasnão-expressas. Esse serviçopossui prazo de entrega garantidoentre 3 e 12 dias úteis, incluin-do, também, rastreamento pelainternet e entrega porta-a-porta,além de serviços adicionais,como devolução do canhoto danota fiscal assinada pelodestinatário.

“O cliente da ECT tambémpode usufruir da estrutura da

empresa destinada à logísticareversa dos produtos, disponívelem três modalidades: logísticareversa domiciliar – coleta dedocumentos e mercadoriasporta-a-porta em mais de 2.000cidades; logística reversa emagência (e-Ticket) – Autorizaçãode postagem de encomendas narede de Agências Próprias –essa modalidade permite apostagem em agências próprias,por meio da apresentação de umCódigo de Autorização dePostagem (e-Ticket) ou doformulário Instrumento deHabilitação de Postagem – IHP,

por parte do remetente doobjeto; e logística reversasimultânea – Coleta domiciliarde encomendas em mais de2.000 cidades, simultânea àentrega de produto substituto.Além disso, em operaçõesespeciais de grande porte, podeser agregada a atividade depreenchimento de check list”,informa Nascimento.

No caso da Direct Express,Cardoso do Nascimento diz quea empresa é pioneira na utiliza-ção da tecnologia WAP em suasoperações. “Isso tem possibilita-do que nossos entregadoresregistrem, em tempo real, osdados do recebedor da enco-menda, data e horário daentrega, permitindo aos clientesembarcadores e usuários finaisvisualizarem essa informaçãopela internet no ato da entrega.Melhor ainda, quando nosdeparamos com uma ocorrênciaimpeditiva de entrega, como, porexemplo, destinatário ausenteou endereço insuficiente, oentregador registra a informaçãoatravés de um radiocomunica-dor, liberando essa informaçãoem nosso site. A partir disso,uma equipe de tratamento deocorrências, especializada eminteragir com consumidores, ligapara os destinatários perguntan-do o horário em que estarãodisponíveis para receber aencomenda, referências doendereço, número correto, etc.,devolvendo essa informação, viasistema, para o radiocomunica-dor do entregador. Essa açãointegrada permite ao entregador

Sousa, daTGestiona: ospedidos sãoagrupadosnum canaldiferenciado, etoda operaçãoé customizada

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concluir seu trabalho minutosdepois do registro da ocorrência,ou seja, viabilizamos a segundaou terceira tentativas de entregano próprio dia, resultando naredução substancial do nível dereclamações e das devoluçõespor insucesso na entrega.”

A Plimor tem uma soluçãoparecida, já que chegar aodestino não significa término docompromisso da transportadora.Como não são raros os casos deo cliente não se encontrar noendereço no momento daentrega, normalmente asempresas deixam correspondên-cias informando sobre atentativa de contato. “A Plimor,por exemplo, dispõe de ummodelo de post-it para comuni-car a tentativa e informar comoo cliente deve proceder paraprogramar a segunda tentativade entrega”, explica Sidiclei.

Magri, da TransportadoraAmericana, aponta que, além daqualidade nos serviços deentrega, cumprimento de prazose integridade/segurança doproduto, a velocidade e a quali-dade da informação, seja dealguma ocorrência ou da efeti-vação da entrega, garantida pelouso de tecnologias como baixaon-line ou ferramentas de acom-panhamento e gestão disponibili-

zadas ao cliente, são os diferen-ciais oferecidos pela empresa.

Os diferenciais da TGestionaincluem um agressivo SLA deD+1 na capital de São Paulo eD+2 no interior do Estado. “Estamédia é o melhor diferencial queuma empresa de logística podeoferecer! Além disso, temosuma plataforma completa, queinclui tratativas de pedidosworkflows de ocorrências,flexibilidade de formulação depreços e campanhas de venda, etambém no cadastro de produtose modularização de interfaces,interligada com o ERP, WMS eTMS TGestiona”, destaca Sousa.

Com relação às restrições dacirculação de caminhões em SãoPaulo, e o fato desta proibiçãopoder atrapalhar as entregas dofim do ano, Cardoso do Nasci-mento, da Direct Express, dizque grande parte da frota deentregas da empresa é compostapor furgões médios e pequenos.“Fizemos a readequação dasrotas de coleta, essas sim,

realizadas por caminhões, deforma a nos adaptarmos àsrestrições. Não fomos afetadospela nova lei”, salienta.

Para a TGestiona, as restri-ções também não impactaramdiretamente as operações porquea maior parte das entregas éfeita com furgões e motos.“Trabalhamos com produtos dealto valor agregado, portanto,diante do perfil da carga e paratermos agilidade nas entregas,adotamos uma estratégiadiferenciada”, explica Sousa.

Na Transportadora America-na, através do uso de sistemasde roteirização é possívelidentificar o perfil de frota idealpara cada região e simular aquantidade necessária deveículos autorizados nas áreas derestrição para uma corretaanálise de custos e condições deatendimento da demanda.“Mesmo com um correto plane-jamento, os impactos ocorrerão,porém com menor intensidade”,completa Magri. ●

A previsão de faturamentono período que antecede oNatal é de R$ 2,2 bilhõeseste ano

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Ampliação

Libra planeja unificarterminais em Santos paraampliar operaçãocom contêineres

restante, referente ao terminal33, é próprio para movimentaçãode açúcar.

Segundo o diretor de Enge-nharia, Processos e TI da LibraTerminais, José Luis Soares, oplano é ousado, pois envolve amovimentação da linha férrea,sendo necessário um acordocom a ANTF – Associação Nacio-nal dos TransportadoresFerroviários. “Aguardamosaprovação do projeto pela Antaq– Agência Nacional de Transpor-tes Aquaviários, em novembro, eos estudos ambientais já estãoencaminhados”, conta MarceloAraujo, presidente do GrupoLibra. Os investimentos serão deR$ 550 milhões e o período de

execução das obras é de14 meses.

Novosequipamentos

A Libra também anuncia queos dois portêineres STS (Ship-to-Shore Crane) da ZPMC quechegaram em outubro último aoPorto de Santos, oriundos daChina, já estão em operação.

Trata-se de parte de uminvestimento de cerca de R$ 110milhões anunciado pelo GrupoLibra, e que compreende aindamais quatro portêineres daZPMC e sete RTGs (rubber tyredgantry), guindastes sobre pneus

C ompletando 15 anos deconcessão de terminais noPorto de Santos, o Grupo

Libra (Fone: 11 3563.3606)anuncia seu plano de unificaçãofísica dos terminais 33, 34 e 35até o 37, localizados em Santos,SP, para tornar a operação comcontêineres mais rápida einteligente. Como a área entre o35 e o 37 é pública, a empresatambém pretende incorporá-la.

A expectativa com o projetoé aumentar os 1.350 metrosatuais de área total para1.450 metros contínuos,voltados para a movimentaçãode contêineres. Hoje, dos1.350 metros, 800 metros sãoexclusivos para contêineres, o

que se movimentam peloterminal, com chegada previstapara outubro de 2011.

Os portêineres, que chega-ram montados, vindos por navio,apresentam o sistema Tandem“Single-Hoist”, que lhes permitemovimentar simultaneamentedois contêineres de 40 pés ouquatro de 20. “A Libra Terminaisé a primeira a receber esteequipamento no Brasil, quepossibilitará um ganho deprodutividade da ordem de 15%”,afirma Gustavo Pecly, diretor-presidente da Libra Terminais.Atualmente, a Libra TerminaisSantos conta com sete portêi-neres, 20 RTG e 22 empilhadeirasde lança telescópica.

Dos outros quatro portêineresencomendados, dois irão para aLibra Terminais Santos e osoutros dois para a Libra TerminaisRio. Dos sete RTGs, quatro serãopara Santos e três para o Rio.Os RTGs possuem um sistema –inédito no Brasil e desenvolvidopela Siemens – que garante aeconomia de até 50% no consumode óleo diesel e a consequenteredução de emissões de gasesque agravam o efeito estufa.

ExposiçãoPara comemorar os 100 anos

de Wilfred Penha Borges, fundadordo Grupo Libra, a empresa inau-gurou uma exposição fotográficaque está em cartaz no pátio daLibra Terminais Santos, abertapela filha do empresário, ZuleikaBorges.

A mostra começa com achegada de imigrantes ao Brasil,em 1910, ano de nascimento deWilfred. Carioca, descendente deportugueses e espanhóis, nasceuno bairro de Bangu. A exposiçãopassa pela entrada do Brasil na2ª Guerra Mundial e as oportuni-dades e ameaças para a navega-ção – notadamente para a Com-panhia Navegação Pan-Americana,criada por Borges em 1941; aevolução da navegação de cabo-tagem; a Era JK e a consolidaçãodo negócio da navegação; a faseáurea das décadas de 60 e 80, acrise de 70 e a transiçãodemocrática do país. ●

Carol Gonçalves viajou aSantos a convite do Grupo Libra

Foto

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gio

Furta

do

Os novos portêineres podem movimentar simultaneamentedois contêineres de 40 pés ou quatro de 20

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Transporte ferroviário

ALL e FTC investem emampliação e modernização

Logística na área de açúcar, quejá está em fase operacional.Com um investimento previstode R$1,2 bilhão ao longo decinco anos, aplicados em viapermanente, pátios, vagões,locomotivas e terminais,destinados ao transporte deaçúcar a granel e derivados, ameta é chegar a 9 milhões detoneladas de açúcar em 2013.

“Também estamos traba-lhando fortemente em projetosna área de infraestruturarelacionados à movimentação decontêineres, novos terminais eno segmento de mineração”,acrescenta o profissional.

Já a FTC – Ferrovia TerezaCristina (Fone: 48 3621.7700)deve continuar o seu Plano deInvestimentos, com adequação àsua capacidade e variação doseu mercado de atuação.

“O plano no curto e médioprazo garante a continuidadedos investimentos na recupera-ção e modernização da estruturaoperacional e de negócios. Parao futuro, nossos esforços estão

direcionados para a ampliaçãoda capacidade da malhaferroviária, como acesso a novosclientes, cargas e novosmercados”, conta o gerente deplanejamento, Celso Schürhoff.

Necessariamente, aempresa precisará ampliar aextensão da malha, integrando-se à malha nacional, o queexigirá esforço conjunto daferrovia e dos órgãos públicosafins. Os investimentos totaisestão previstos em R$ 400milhões (públicos e privados),aproximadamente.

DesempenhoEm 2009, o volume de carga

transportada pela ALL aumentou5,8%, o que representa 35,6milhões de TKUs. Já no primeirosemestre de 2010, o volume decarga no Brasil cresceu 4,2%,para 19,9 bilhões de TKUs.A participação da ALL nos portosem que opera cresceu 13% nosegundo trimestre do ano, de

De forma geral, as ferroviasbrasileiras retornaram aonível de produção pré-crise

econômica, o que se verifica nocrescimento do transporte, quepermitiu às empresas daremcontinuidade aos seus investi-mentos.

Por exemplo, a ALL – AméricaLatina Logística (Fone: 08007012255) pretende, nos próximoscinco anos, dobrar o tamanho donegócio, e, para viabilizar essecrescimento, está realizandodiversos investimentos, como aampliação da malha ferroviáriano Mato Grosso, dentro doProjeto Rondonópolis, que prevêa construção do trecho ferroviá-rio ligando Alto Araguaia aRondonópolis, ampliando em260 quilômetros a extensão damalha ferroviária. “O investimen-to total nesse trecho é deR$ 750 milhões, sendo R$ 300milhões previstos para este ano,valor que equivale a 30% doinvestimento total da ALL para2010”, conta Adriano Bernardi,da gerência de projetoslogísticos da empresa.

Além disso, outro grandeprojeto é o acordo com a Rumo

Schürhoff, da FTC: aempresa precisará ampliarsua extensão, integrando-seà malha nacional

50% no mesmo período de 2009para 63%, com um aumento de20% no volume em toneladas,transportado para o Porto deSantos. “O volume nos fluxosintermodais aumentou 20,8%em função do cenário favorávelde mercado e de ganhos departicipação nos principaissegmentos”, destaca Bernardi.

Por sua vez, a FTC fechará oexercício 2010 com um desem-penho dentro do esperado,porém abaixo da produção jáalcançada em anos anteriores,devido, ainda, aos reflexos dacrise internacional que atingiuos clientes e a cadeia produtivaonde atua. “Os indicadoresapontam para uma recuperaçãono próximo ano, retornando aosníveis médios de desempenhoda concessionária, em razão dassuas condições adversas deoperação ferroviária”, revelaSchürhoff.

IncentivoSobre quais medidas

incentivariam o maior uso dotransporte ferroviário de cargas,Bernardi, da ALL, diz que amelhoria operacional da ferroviaé o grande incentivador do usodo modal, acompanhado dacapacidade de transporte degrandes volumes e de um preçomais competitivo em relação aotransporte rodoviário. “Atual-mente, muitas empresas dosegmento industrial contemplama ferrovia como modal de trans-porte de suas cargas”, expõe.

Por fim, Schürhoff, da FTC,cita como medidas incentiva-doras:

➠ A ampliação da malhaferroviária para novoscentros produtivos e deconsumo, com a construçãode novos eixos logísticos;

➠ A solução de gargalos físicose operacionais existentes namalha atual;

➠ A modernização das malhase processos; e

➠ Regulação e segurançajurídica para osinvestidores.●

Nos próximos cinco anos, a ALL pretendedobrar o tamanho do negócio

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AmstedMaxion e White Martinsdesenvolvem vagão-tanque para usargás natural

A AmstedMaxion (Fone: 12 2122.1400) e a White Martinsfirmaram parceria para desenvolver o primeiro vagão-tanque deGás Natural Liquefeito (GNL) do Brasil, projetado para fornecergás natural como combustível para locomotivas. O gás chegaráaté o local em forma liquefeita, transportado por carretascriogênicas pela GásLocal – empresa do Grupo White Martins– a partir da planta de GNL desta última empresa localizada emPaulínia, SP. A plataforma e a montagem dos vagões foramrealizadas na unidade da AmstedMaxion em Hortolândia, SP.Para que o gás volte ao estado gasoso e possa ser usado comocombustível, o vagão contará com tanques e regaseificadoresde GNL fabricados pela White Martins. Estes equipamentospossibilitam o fornecimento contínuo ao longo do trajeto dotrem. A regaseificação do GNL – vaporização do líquidocriogênico armazenado a 162º C até a temperatura ambiente –é feita em trocadores de calor que utilizam a própria águaquente do sistema de arrefecimento dos motores das locomoti-vas. O vagão dispõe, ainda, de um moderno sistema deautomação que permite o monitoramento à distância doconsumo e da pressão do gás. O sistema trará economia nosgastos com combustíveis e evitará a emissão de 72.000toneladas de CO2 por ano. O novo trem já será concebido comum vagão preparado para abastecer duas locomotivas comautonomia de 2,4 mil quilômetros.

MRS pretende investirR$ 1 bilhão em 2011

Segundo Henrique Aché Pillar, diretor de desenvolvimentoda MRS Logística (Fone: 0800 979.3636), apesar de possuir umamalha viária relativamente pequena, o fluxo de transporte estáaumentando muito e as condições geográficas não permitemque trechos da Ferrovia do Aço sejam duplicados. Parasolucionar o problema, a MRS pretende repensar o seu modelooperacional, evitando colocar mais trens em circulação, umavez que essa saída saturaria a linha férrea e teria efeitocontrário ao desejado. Com a mudança, outros fatores prendema atenção de Pillar: manutenção e segurança. Para ambos oscasos, a MRS também já está investindo esforços para criarsoluções. “A empresa pretende investir R$ 1 bilhão em 2011”, diz.

Projeto do Ferroanel deveficar pronto em 2011

“A implantação do Ferroanel já está em negociação entre oGoverno Federal e o do Estado de São Paulo. A ANTT – AgênciaNacional de Transportes Terrestres se responsabilizou pordesenvolver um estudo atualizado das necessidades da região.O projeto deverá ficar pronto para licitação em 2011.”A afirmação é do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos.

EIF lançara locomotivaA EIF (Fone: 24 2255.5056), fabricante de locomotivas 100%

nacional, concluiu a parceria tecnológica com a empresa americanaGlobal Locomotive e passará a fabricar no Brasil a locomotiva EIF2000, uma máquina com 2.000 HP de potência, bitolas de 1.000 e1.600 mm e tecnologia de tração da empresa americana, bem comomotor diesel da Cummins. A máquina vai competir nos mercados deramais ferroviários e operações de manobras ferroviárias estratégi-cas. De acordo com Carlos Braconi e João Gemma, diretores da IEF,o plano da empresa para 2011 é fabricar, no mínimo, oito unidadesdo novo modelo.

Usiminas Mecânica investe R$ 50 milhõesno segmento de vagões de carga

Com o objetivo de aumentar sua competitividade no segmentode vagões de carga, a Usiminas Mecânica (Fone: 13 3362.3198)iniciou recentemente um processo de investimento de R$ 50milhões. A empresa está investindo na implantação de uma novalinha de moldagem, totalmente automatizada, na sua unidade defundição localizada em Ipatinga, MG, com capacidade para produzir24.000 toneladas/ano de componentes fundidos para truques(conjunto de peças fundidas, como rodas, molas e eixos).

O investimento também contempla a modernização e ampliaçãodas linhas de moldagem manual. A empresa já tem capacidadepara processar 150 toneladas de metal líquido, o que significa quepode fabricar produtos de até 110 toneladas.

Aliada à conclusão das obras de ampliação da unidade defundição, um acordo de transferência de tecnologia fechado com aStandard Car Truck (SCT) permitirá que a Usiminas Mecânica iniciea fabricação de truques ferroviários e de seus componentesfundidos no segundo semestre de 2011.

Fornecimento de vagões soldados emalumínio une Alcoa e Zeppelin

A Alcoa (Fone: 0800 015.9888) e a Zeppelin, multinacionalalemã de soluções industriais, acabam de anunciar parceria parafornecimento de vagões soldados em alumínio para fabricantes dosetor ferroviário. A Alcoa produzirá perfis de alumíniomultitubulares de alta complexidade, outros produtos manufatura-dos de alumínio e será responsável, ainda, pela montagem dasestruturas. Já a Zeppelin fornecerá serviços e tecnologia emmontagem e solda automatizada de grandes painéis de alumínio,além da estrutura física necessária para o desenvolvimento dosprojetos da indústria de transportes.

“Identificamos este setor como estratégico para o crescimentoda empresa no Brasil. Precisamos preparar a indústria nacionalpara a fabricação de veículos de transporte de passageiros comomonotrilhos, metrô, trens de passageiros e carga. Muitas das obrasde infraestrutura urbana demandadas pelo PAC – Programa deAceleração do Crescimento, Copa do Mundo e Olimpíadasdependerão dessa tecnologia”, explica José Carlos Cattel, gerentede Planejamento e Marketing da Divisão de Extrudados da Alcoa.

Transporte ferroviário

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69 | edição nº106 | Dez | 2010 |

ACTUAL CARGOwww.actualcargo.com.br

Fone: 11 6421.299

AESAwww.aesaempilhadeiras.com.br

Fone: 11 3488.466

ALMIwww.almi.com.brFone: 31 3346.010

ARAYAwww.araya.com.brFone: 12 2123.4200

ASTRAwww.astra-abc.com.br

Fone: 11 4996.4108

BELTOOLSwww.belenus.com.brFone: 19 3826.7000

BMCwww.brasilmaquinas.com

Fone: 11 4152.4801

Setor Empresarial 2011BRASILMAXI

www.brasilmaxi.com.brFone: 11 2889.6100

CARGOLIFTwww.cargolift.com.brFone: 41 2106.0700

CARGOMAXwww.cargomax.com.br

Fone: 21 2676.2560

CASSIOLI BRASILwww.cassioli.com.brFone: 11 4525.1001

CESARIwww.cesari.com.brFone: 13 2102.8000

CEVA LOGISTICSwww.cevalogistics.com

Fone: 0800 770.3987

CONTINENTAL PNEUSwww.conti-online.com

Fone: 0800 170.061

COOPERCARGAwww.coopercarga.com.br

Fone: 49 3444.7000

CSI CARGOwww.grupocargo.com

Fone: 41 3381.2300

DHLwww.dhl.com.br

DIELETROwww.dieletro.com.br

Fone: 11 2911.2048

EASYTECwww.easytec.ind.brFone: 21 2683.2483

ELBAwww.elba.com.br

Fone: 31 3555.2600

ENERSYSTEMwww.enersystem.com

Fone: 11 2412.7522

FIAT FURGÕESwww.fiat.com.br

Fone: 800707.1000

FORT PALETSwww.fortpalets.com.br

Fone: 15 3532.4754

GLOBAL CONNEXXIONwww.connexxion.com.br

Fone: 11 3521.7038

GRUPO MEGGAwww.grupomegga.com.br

Fone: 11 5180.3555

HYSTERwww.hyster.com.brFone: 11 5683.8500

IBLwww.ibllogistica.com.br

Fone: 11 2696.2230

ISMAwww.isma.com.br

Fone: 11 3879.2011

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Multimodal

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AgendaJaneiro2 0 1 1

Veja a agenda completano Portal

www.logweb.com.br

Curso

Transporte e DistribuiçãoPeríodo: 18 e 19 de janeiro

Local: São Paulo – SPRealização:

ASLOG – Associação Brasileirade LogísticaInformações:

[email protected]

Fone: 11 3668.5513

Fundamentos deLogística Integrada e

Supply Chain ManagementPeríodo: 22 de janeiro

Local: Recife – PERealização:

Focus TrigueiroInformações:

[email protected]

Fone: 81 3432.7308

Formação deGestores LogísticosPeríodo: 22 de janeiro

a 27 de agostoLocal: Recife – PE

Realização:Focus TrigueiroInformações:

[email protected]

Fone: 81 3432.7308

As empresas interessadasem divulgar, gratuitamente,os seus eventos na agenda

do portal e da revistaLogweb podem enviar o

material, seguindo apadronização acima, para o

[email protected]

JADLOGwww.jadlog.com.brFone: 11 3932.3900

JAMEFwww.jamef.com.brFone: 11 2121.6100

JLWwww.jlweletromax.com.brr

Fone: 19 3491.6163

JUNGHEINRICHwww.jungheinrich.com.br

Fone: 11 4815.8200

LINDEwww.lindeempilhadeiras.com.br

Fone: 11 3604.4755

LINXwww.linxlogistica.com.br

Fone: 11 2103.2455

MARIMEXwww.marimex.com.brFone: 13 3202.5000

MARKSELL/MKSwww.marksell.com.brFone: 11 4789.3690

MATRAwww.matradobrasil.com.br

Fone: 11 4648.6120

MERCEDES BENZwww.mercedes-benz.com.br

Fone: 0800 970.9090

METROLOGwww.metrolog.com.br

Fone: 11 2802.2000

MYERS DO BRASILwww.mayersdobrasil.com.br

Fone: 19 3847.9999

NAUTIKAwww.nautikacoberturas.com.br

Fone: 11 2462.4622

PAJUÇARAwww.viapajucara.com.br

Fone: 11 3585.6900

PALETRANSwww.paletrans.com.brFone: 16 3951.9999

PATRUSwww.patrus.com.brFone: 11 2167.1000

POTHIMAQwww.pothimaq.com.br

Fone: 13 3234.2683

RETRAKwww.retrak.com.brFone: 11 2431.6464

RODACOwww.rodaco.net

Fone: 11 4427.6656

RODAFERwww.rodafer.com.brFone: 11 3906.1616

SAMMwww.sammtalhas.com.br

Fone: 11 4613.8133

SAVIKwww.civas.com.brFone: 11 4646.1320

SCHEFFERwww.schefferlogistica.com.br

Fone: 42 3239.0700

SCHIOPPAwww.schioppa.com.br

Fone: 11 2065.5200

SDOwww.sdoequipamentos.com.br

Fone: 19 3256.2800

STILLwww.still.com.br

Fone: 11 4066.8100

SYTHEXwww.sythex.com.brFone: 11 5506.0861

TEGMAwww.tegma.com.brFone: 11 4346.2500

TOP FLEXwww.topflex.com.brFone: 11 3311.7878

TOPICOwww.topico.com.brFone: 11 2344.1200

TOTAL EXPRESSwww.totalexpress.com.br

Fone: 11 2168.3200

TOTVSwww.totvs.com

Fone: 0800 709.8100

TRANSLOVATOwww.translovato.com.br

Fone: 11 2413.2727

TRANSPORTE EXCELSIORwww.transporteexcelsior.com.br

Fone: 24 3343.3752

TRAVEMAwww.travema.com.brFone: 11 3831.8911

TRELEBORGwww.treleborg.comFone: 11 5035.1353

TYRESFERwww.tyresfer.com.brFone: 11 3641.7744

TZAR LOGÍSTICAwww.tzarlogistica.com.br

Fone: 11 3576.3250

YALEwww.yalebrasil.com.br

Fone: 11 5521.8100

Setor Empresarial 2011

Software de WMSSoluções para ArmazenagemConsultoria em Logística

Fone (+55) 11 – 33 73 75 45 Fax (+55) 11 – 33 73 75 10www.ehrhardt-partner.com.br [email protected]

www.ftlog.com.brFone: 81 3378.0003

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