M É T O D O D E T E O R I A E S O L F E J O ( M T S 2 …...Não pular assuntos ou fases sem...

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0 Valter Lemos – Setor Pinheiros – Curitiba/Pr – julho/2015 – Fones: (41) 3524-4947 e 9692-5047 – email: [email protected] C O N G R E G A Ç Ã O C R I S T Ã N O B R A S I L M É T O D O D E T E O R I A E S O L F E J O ( M T S – 2 0 1 4) A U X Í L I O A O S I N S T R U T O R E S N O E N S I N O D A D I V I S Ã O M U S I C A L P E L A L I N G U A G E M R Í T M I C A E S O L F E J O E COMENTÁRIOS SOBRE OUTROS ASPECTOS DO MTS A G O S T O - 2 0 1 5

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C O N G R E G A Ç Ã O C R I S T Ã N O B R A S I L

M É T O D O D E T E O R I A E S O L F E J O ( M T S – 2 0 1 4)

A U X Í L I O A O S I N S T R U T O R E S

N O E N S I N O D A D I V I S Ã O M U S I C A L

P E L A L I N G U A G E M R Í T M I C A E S O L F E J O

E COMENTÁRIOS SOBRE OUTROS ASPECTOS DO MTS

A G O S T O - 2 0 1 5

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N O V A M E T O D O L O G I A D E E N S I N O M U S I C A L – C C B

C O N C E I T O S I N C O R P O R A D O S N O M T S – 2 0 1 4

L I N H A D E R A C I O C Í N I O ( Q u e b r a d e p a r a d i g m a s ) :

1. Quando possível, adotar o Sistema de Ano/Período Letivo (fevereiro a novembro) nas aulas do GEM, respeitando as férias escolares.

2. Aulas de Teoria e Solfejo preferencialmente em Grupo, para melhor aproveitamento, motivação e prática de tocar em conjunto. Os conceitos são cumulativos e se repetem no decorrer dos módulos.

3. Sistemas de marcação de compasso:

Modo Italiano: (A própria Itália utiliza o Sistema Universal/Francês, e não o Italiano). Sistema de marcação de compassos que pulsa os tempos verticalmente para baixo, com gesto angular pesado,induzindo a acentuações equivocadas, ficando os tempos com a mesma acentuação (forte). O compasso italiano é adotado no MTS para o estudo da Linguagem Rítmica, porém nos Módulos 1 e 2 comprovamos que a Linguagem Rítmica é feita sem compasso, com as pulsações no mesmo lugar (sistema de marcação próprio e independente), sendo assim, podemos realizar sem prejuízo, todos os exercícios do MTS sem posicionar os tempos no compasso italiano ou francês, independente do compasso ser binário, ternário ou quaternário, simples ou composto. Quanto a aplicação da acentuação métrica, orientar-se pela barra de compasso que indica o tempo forte. Evitar trabalhar com dois sistemas de marcação para não dificultar para o Instrutor e o aluno. Usar apenas o Sistema Universal Francês no Solfejo e Regência.

Modo Francês (Padrão Universal-1709): Sistema universal de marcação de compassos utilizado no Solfejo e Regência, trabalhando valores (figuras e pausas) e leitura de notas com entoação. Favorece a aplicação correta da acentuação métrica e a interpretação musical pela delicadeza dos gestos. Este Sistema pulsa o 1º tempo verticalmente para baixo (o mais pesado), o 2º à esquerda (leve), o 3º à direita (leve), o último para cima (o mais leve).

4. Linguagem Rítmica: É uma linguagem que usa fonemas (sílabas) para auxiliar a compreensão de ritmos e divisões musicais. É a moderna prática de divisão musical que trabalha valores (figuras e pausas, não notas), usando a sílaba TÁ e variantes, sem entoação, com gesto vertical elíptico em sentido horário, com pulsações no mesmo lugar (ascendente e descendente). Não depende de posicionar os tempos no compasso italiano ou francês. O “TÁ”, com as variantes Tá-ti, Tá-fa-Ti-fi, Tá-te-ti, Tá-fa-Te-fe-Ti-fi, é a linguagem silábica mais apropriada para a Língua Portuguesa, conforme demonstra a Profª Maria Helena Maestre Gios da UNESP. No novo MTS é padrão o uso da prosódia Tá e variantes.

A Linguagem Rítmica desenvolve ritmos e divisões musicais, trabalhando valores (figuras e pausas, não notas) considerando a acentuação métrica (dinâmica natural), mas sem entoação (melodia), sem fermata (dar apenas o valor), sem ligadura de portamento (pronunciar o Tá em cada nota diferente), sem expressão (poco rall, articulação, dinâmica artificial-pp-p-mf-f escrita na partitura, etc), seguindo o princípio do metrônomo.

5. Solfejo: É a entoação das notas, marcando o ritmo com a mão direita no sistema universal (francês), obedecendo seus valores e altura, como preparação para a entoação dos hinos. Há também a opção de apenas falar o nome das notas (Leitura Métrica).

O Instrutor pode usar qualquer recurso didático como, por exemplo, tocar as lições com um instrumento musical para dar ao aluno a noção de entoação das notas. Quem não conseguir entoar deve apenas falar o nome das notas. As lições de solfejo a duas vozes só têm sentido completo com entoação das notas. As instruções de Solfejo (postura corporal, principais gestos, marcação dos compassos nos três planos - níveis) servem de base para a regência. (A partir da página 8 deste resumo).

6. Levare: É o Gesto Preparatório (Respiração) usado no Solfejo e Regência como “chamada de atenção” para entrada simultânea de um grupo. Indica o andamento, a intensidade e o caráter expressivo da música.

O formato do Levare apresentado no MTS é para entrada no 1º tempo (ritmo tético), sendo definido como valendo 1 tempo, porém ele pode variar o formato, altura, posição, duração (1 tempo, 1/2 tempo, 1/3 de tempo), conforme o tempo inicial da lição ou hino.

No Solfejo, o Levare é feito apenas com a mão direita. Na Regência é com as duas mãos.

7. Fermata: Prolonga o som ou silêncio por tempo indeterminado, além do próprio valor. A fermata envolve parada da pulsação rítmica da música, suspendendo a contagem regular dos tempos. É uma ênfase na música que se realiza em 3 momentos: Preparação, Sustentação e Corte.

Preparação: é um maior relevo no gesto no movimento ou tempo anterior; Obs: A Preparação não é necessária no Solfejo, é mais apropriada para a Regência.

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Sustentação: é a duração que varia conforme o valor métrico, o comprimento da frase, o andamento, se a fermata é suspensiva ou conclusiva, o caráter expressivo da música, etc.

Corte ou Fecho: é a interrupção do som, após o tempo da figura e sustentação, com movimento circular da mão (laço), em sentido anti-horário, terminando para fora do eixo do corpo.

Fermata Suspensiva (duração curta) – aparece durante o período ou trecho musical. No final do movimento circular anti-horário (laço), a cauda do corte é o Levare (respiração curta) para a próxima entrada;

Femata Conclusiva (duração longa) – aparece no final de um período (estrofe ou coro). Após o corte completo do som (laço), segue o Levare (respiração longa) para a próxima entrada. O final de um período é indicado pela barra dupla ou barra final. Ver sugestões de como realizar as fermatas nas lições e hinos citados no MTS nas págs. 33 a 44 deste resumo. Nas páginas finais deste resumo, temos um trabalho com sugestões de como solfejar/reger fermatas Suspensivas e Conclusivas envolvendo as 367 fermatas do hinário 5.

8. Metrônomo: É um relógio que mede o tempo musical (andamento) através de batidas regulares por minuto (bpm). A batida pode representar 1 tempo ou fração de tempo. Usar em todos os exercícios do MTS para desenvolver o ritmo do grupo e andamento na Linguagem Rítmica e Solfejo. Realizar as lições na velocidade indicada, os hinos na velocidade média e depois, na máxima. Ver Instruções de Utilização do Metrônomo na página 24 deste resumo.

9. Afinador: Integrado com o Metrônomo, serve para aferir a afinação de instrumentos ou vozes. Reproduz sons da Escala Cromática do Lá2 ao Lá6, tendo o Lá3 de 440 Hertz como base de afinação. Na função sintonizador, serve para afinar os instrumentos com precisão, pela luz verde.

10. Endecagrama: É um sistema de pautas com 11 linhas e 10 espaços, que une as claves de sol e fá, separadas pela linha do Dó central, para facilitar o estudo da clave de fá da forma correta, partindo do Dó central, sem a ideia de transposição, terça acima, linha acima, espaço acima. Sistema: É o conjunto de 2 ou 3 pentagramas unidos por chave ou barra.

11. Fraseologia: É o estudo das frases (semifrases e motivos), englobando respirações, acentuações métricas, ritmos iniciais e terminação das frases.

12. Círculo das Quintas: Permite visualizar facilmente a ordem dos sustenidos e bemóis e a sequência das tonalidades por 5ªs ascendentes e descendentes.

13. Agógica: É a variação momentânea e parcial do andamento musical. Nos hinos temos apenas o poco rall.

14. Dinâmica: Variação de intensidade dos sons. Dinâmica não escrita aplicada em nossos hinos: pp, p, mf, f.

15. Articulação: É o estudo das várias maneiras de pronunciar as notas musicais (Legato, Staccato, Portato ou Non Legato, Tenuto, Martelato). No hinário usar apenas Legato e Non Legato. Ex:

a) Execução menos ligada (Non Legato): notas soltas, com ênfase, para Hinos de Louvor (Solene, Majestoso, Júbilo). Cantar firme, com vigor. b) Execução mais ligada (Legato): notas bem unidas, com suavidade, para Hinos de Súplica (Veneração, Submissão, Humildade). Cantar com mais suavidade. Ver nas páginas 27 a 31 deste resumo a relação dos hinos de louvor e súplica (anotar no hinário).

16. Expressão: É o conjunto de características da música que podem variar com a interpretação. Engloba variações de andamento, intensidade, forma de tocar ou cantar as notas (acentuação, articulação e fraseado). A música interpretada com expressão transmite as emoções desejadas pelo compositor e o intérprete. (págs. 16 e 27 deste resumo).

17. Conteúdo do MTS-2014 quanto a Linguagem Rítmica e Solfejo: 44 exercícios de Linguagem Rítmica, 40 novas lições de Solfejo, apenas 17 lições de Solfejo do antigo Bona, 95 Hinos para elucidar pontos teóricos, sendo a maioria para Solfejo do Hino inteiro ou parte do mesmo (soprano e qualquer outra voz).

18. Aplicação do MTS 2ª Edição ao Hinário – Proposta de Uniformização do Ensino e das Orquestras: Estimular o diálogo entre Encarregados e Instrutores no compartilhamento do conhecimento técnico. A fidelidade ao ensino dentro dos conceitos do novo MTS minimizará em muito as diferenças expressivas entre as orquestras na execução dos hinos. Manter postura consistente no ensino, orientando os alunos de forma clara, eficiente e simples, sem uso exagerado de termos técnicos. Usar o metrônomo (não como elemento estranho) desde as primeiras lições (evitando barreiras e bloqueios no aprendizado), para interiorizar ritmo e andamento (pulso) na execução da Linguagem Rítmica, Solfejo, Métodos e Hinos.

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O R I E N T A Ç Ã O

Para melhor aproveitamento nos Grupos de Estudos Musicais (GEM), solicitamos aos encarregados, instrutores e candidatos que leiam e sigam todas as Instruções de Utilização do MTS.

Aos alunos:

O MTS tem um conteúdo resumido e bem objetivo garantindo um aprendizado efetivo;

Os conceitos são cumulativos: se repetem no decorrer dos módulos; O instrutor deve analisar junto com os alunos os assuntos que aparecem em cada estudo.

Não pular assuntos ou fases sem compreender, pois o MTS é progressivo e nos direciona para a perfeita execução dos nossos hinos.

Utilizar o metrônomo desde o início para desenvolver ritmo e andamento;

Repetir os exercícios enquanto necessário para melhor entendimento e assimilação;

Instrutor e aluno treinar ritmo todos os dias;

O estudo em grupo é uma preparação para tocar em conjunto. Dessa forma, se ganha tempo, e qualquer irmão melhor preparado, poderá realizar o ensino em grupo;

Receber treinamento de percepção auditiva: Ditados rítmicos e melódicos;

Passar por avaliações, provas, ditados, etc;

Início do método do instrumento já a partir do módulo 6;

O teste para RJM poderá ser aplicado após o estudo do módulo 10;

O Instrutor poderá agregar material de apoio e outros recursos didáticos no ensino.

Materiais para cada Grupo de Estudo Musical (GEM):

Quadro branco com pauta;

Suporte ou cavalete para quadro;

Canetões de cores diferentes;

Apagadores;

Folhas pautadas;

Metrônomo (para cada instrutor).

Materiais para alunos (as):

MTS-2014;

Hinário de Música em Dó (para pesquisas, estudos e anotações);

Metrônomo (pode baixar no celular, se preferir);

Caderno de Música;

Lápis.

Borracha

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MTS-2014: ESTUDO DA DIVISÃO MUSICAL PELA LINGUAGEM RÍTMICA E SOLFEJO

Sistemas de marcação de compassos:

M o d o I t a l i a n o : (A própria Itália utiliza o Sistema Universal/Francês, e não o Italiano). Este Sistema de marcação de compassos é adotado no MTS para o estudo da Linguagem Rítmica. Porém, a Linguagem Rítmica é feita livremente com os pulsos no mesmo lugar, com gesto vertical elíptico (ascendente e descendente), e não depende de posicionar os tempos no compasso italiano. Quanto à acentuação métrica, orientar-se pela barra de compasso que indica o tempo forte.

M o d o F r a n c ê s (Padrão Universal-1709): Sistema universal de marcação de compassos utilizado no Solfejo e Regência, trabalhando valores (figuras e pausas) e leitura de notas com entoação. Favorece a aplicação correta da acentuação métrica e a interpretação musical pela delicadeza dos gestos. Este Sistema pulsa o 1º tempo verticalmente para baixo (o mais pesado), o 2º à esquerda (leve), o 3º à direita (leve), o último para cima (o mais leve).

L i n g u a g e m R í t m i c a : É uma linguagem que usa fonemas (sílabas) para auxiliar a compreensão de ritmos e divisões musicais. É a moderna prática de divisão musical que trabalha valores (figuras e pausas, não notas), usando a sílaba TÁ e variantes, sem entoação, com gesto vertical elíptico em sentido horário, com pulsações no mesmo lugar (ascendente e descendente). Não depende de posicionar os tempos no compasso italiano ou francês. O uso da prosódia Tá e variantes é padrão no novo MTS. O “TÁ”, com suas variantes Tá-ti, Tá-fa-Ti-fi, Tá-te-ti, Tá-fa-Te-fe-Ti-fi, é a linguagem silábica mais apropriada para a Língua Portuguesa, conforme demonstra a Profª Maria Helena Maestre Gios da UNESP. Nos módulos 1 e 2 comprovamos que a Linguagem Rítmica é feita sem compasso, com as pulsações no mesmo lugar (sistema próprio e independente), sendo assim, podemos realizar todos os exercícios do MTS sem posicionar os tempos no compasso italiano ou francês, independente do compasso ser binário, ternário ou quaternário, simples ou composto. Quanto a acentuação métrica, orientar-se pela barra de compasso que indica o tempo forte.

FINALIDADE DA ELIPSE VERTICAL: Facilitar a representação na escrita, a visualização, a distribuição no espaço e o entendimento das subdivisões dos tempos, evitando acentuação nas partes fracas.

FORMA E POSIÇÃO DO GESTO (com a mão direita, até mesmo os canhotos): Gesto arredondado (vertical elíptico) em sentido horário, à direita do eixo do corpo na altura da cintura até o peito, com toque leve na superfície e simultâneo à pronúncia contínua da sílaba Tá, sem acentuação com a voz ou mão a cada pulsação. O movimento começa e termina embaixo no toque da superfície (pulso completo, fechando o ciclo do som: começo, meio e fim). No final da música o som é interrompido no início de um tempo imaginário.

POSTURA FÍSICA PARA A LINGUAGEM RÍTMICA E SOLFEJO (Posição: corpo, cabeça, braço, mão, pulso, dedos)

1. Estando sentado, manter o corpo na posição vertical. Estando em pé, apoiar o corpo ereto igualmente sobre as duas pernas;

2. Cabeça: erguida naturalmente, mantendo o equilíbrio com o pescoço e as costas.

3. Flexionar ligeiramente o braço direito (cotovelo formando ângulo quase reto com o antebraço);

4. Polegar em linha reta com o antebraço;

5. Movimentar a mão dentro da área do tronco, nunca acima dos ombros nem abaixo da cintura;

6. Mão à direita do eixo do corpo, em forma de concha, polegar unido ao indicador (ou não), palma voltada para baixo, dedos arredondados e unidos (não colados);

7. Pulso com leve flexibilidade na indicação do tempo;

8. Mão na altura do peito para iniciar. Manter a amplitude do gesto entre a altura da cintura e o peito (externo).

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M Ó D U L O 1 : MÚSICA, RITMO, ORIENTAÇÃO PARA O MOVIMENTO DA MÃO, PROPRIEDADES DO SOM

O ensino aos alunos deve seguir o conteúdo do MTS, porém aqui os exercícios são apresentados de forma reduzida, uma rápida visão, apenas para auxiliar o trabalho do Instrutor. Música: é a arte dos sons (revelação do belo). Som: é tudo o que ouvimos.

Sons naturais: são os emitidos pela natureza (sibilar dos ventos, marulho das águas, etc);

Sons produzidos (pelo homem): Musicais (voz ou instrumentos) e Não musicais (máquinas, veículos, etc).

Os 3 elementos mais importantes da música são: Melodia, Harmonia e Ritmo.

I N I C I A N D O P E L O R I T M O :

Ritmo: é o elemento que divide o tempo combinando sons curtos, longos e silêncios. Ritmo uniforme: é uma série de batidas (pulsos) iguais e constantes. Ex: batida do coração.

Página 7: RITMO – Noção de ritmo uniforme (pulsação) e unidade de tempo. Neste exercício, não usar movimento elíptico nem som (prosódia, sílaba Tá), mas apenas tocar a mão numa superfície com gesto retilíneo, rompendo o silêncio e formando unidades de tempo. Utilizar o metrônomo a 60 bpm, repetir o exercício até que todos os alunos tenham assimilado e interiorizado o ritmo/pulso. Para aferir a pulsação do grupo, pode-se silenciar e depois ativar o som do metrônomo.

Para entrada simultânea do grupo, usar a “respiração” no tempo de 1 batida do metrônomo na velocidade da lição.

No início, com o metrônomo ligado a 60 bpm, após ouvir três batidas (1, 2, 3), o grupo percebe a velocidade, devendo respirar na 4ª batida, e entrar ao mesmo tempo na próxima batida. O grupo deve manter a velocidade das pulsações, seguindo o metrônomo.

Página 8: GESTUAL Batida ou pulsação vertical elíptica do tempo:

O gesto da batida (pulso) com a mão direita é de baixo para cima, iniciando e terminando embaixo (no mesmo ponto), ou seja, o pulso termina no exato momento que inicia o próximo pulso. Este conceito de pulso/tempo completo se aplica a toda prática musical (Linguagem Rítmica, Solfejo, Canto, Execução Instrumental, Regência), ou seja, o tempo tem que soar inteiro, devendo ser interrompido de imediato no início do próximo tempo.

Exercício 1: Este exercício deverá ser realizado com gesto elíptico, em silêncio, sem a sílaba TÁ. 1. Fazer com a mão uma série de batidas, tendo o cuidado de produzir movimentos regulares, de modo que o espaço entre um som e outro seja do mesmo tamanho. Aqui o som é o da batida na superfície, não o som da voz.

O traço vertical isolado representa o ritmo (batida) e o silêncio (pausa).

LINGUAGEM RÍTMICA: É o uso da sílaba Tá e variantes no estudo da divisão musical.

2. Bater o ritmo (pulso) e cantar um som prolongado (sílaba “TÁAA”). Atenção para não acentuar o “A” no prolongamento do som (sílaba TÁ) a cada pulsação.

A batida na base da elipse deve ser instantânea e leve como o toque numa superfície quente. O traço horizontal liga as batidas prolongando o som (sílaba TÁ) por dois ou mais pulsos (tempos). A pronúncia da sílaba TÁ seguindo o gesto da mão é simultânea ao toque na superfície (base da elipse). O som deverá ser constante até o término do último pulso, quando a mão tocar a superfície (tempo imaginário). Sendo assim, o pulso estará feito na sua totalidade. A pronúncia deverá ser constante e sem acentuar a cada batida/pulso. Fazer o exercício em grupos de 4, 6 e 8 pulsos. Isto fortalecerá a contagem de pulsos mentalmente.

Trabalhando divisão (tempo), timbre (voz) e duração do som.

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1 Elipse = 1 batida (pulso) = 1 sílaba TÁ = 1 traço vertical = 1 tempo.

Metrônomo: Utilizar desde o início em todos os exercícios para auxiliar no ritmo e andamento. 3. Bater o ritmo (pulsação) e cantar a sílaba “TÁAAA” (TÁ---) apenas onde os ritmos estiverem ligados por traços horizontais. Atenção para não cantar “TÁ-A-A-A (sustentar o “A”, não separar). Som contínuo sem apoio nos pulsos intermediários. No traço vertical isolado a batida é em silêncio (pausa), sem o TÁ. O som não deve invadir a pausa.

Trabalhando divisão/timbre/duração/silêncio (pausa).

Página 9: PROPRIEDADES DO SOM

Timbre: usar a entonação da própria voz. Pode ser usado algum instrumento musical.

Exercício: Conforme a fonte geradora, o aluno deve responder se é som ou ruído: piano, trator, saxofone, motor do carro, órgão, latido do cachorro, buzina, violino, gato miando, canto, trombone, batida de martelo.

Duração (prolongação): o traço horizontal prolonga o som por 2 ou mais pulsos, conforme o nº de traços verticais. Exercício: Produzir som dando exemplo de pulso curto (1 elipse) e pulso longo (4 elipses).

Intensidade (volume): traço horizontal fino (som fraco); traço grosso (som forte). Utilizando um instrumento ou na entonação (voz), mostrar ao aluno a diferença entre som fraco (p), meio-forte (mf) e forte (f) e que o som forte não é exagerado nem estridente. O som médio (mf) é uma intensidade intermediária entre o fraco (p) e o forte (f).

Altura (entoação): Diferenciar som grave, médio e agudo, usando a entonação da voz ou instrumento musical.

Exercício: Tocar o Dó3, Dó4, Dó5. O aluno deve identificar qual nota corresponde ao Dó grave, médio e agudo.

10. Fazer a linguagem rítmica, manter a mesma velocidade, e considerar: Traços finos – som fraco; traços grossos – som forte.

Trabalhando divisão/timbre/duração/intensidade/silêncio Orientar o aluno que o objetivo dos exercícios 5, 7, 8, 9 e 10 é a intensidade (uma das propriedades do som). Repetir cada exercício até dominar, para então avançar para o próximo exercício. Ao realizar os exercícios o aluno deve fortalecer a contagem mentalmente.

M Ó D U L O 2 :

Página 11: FIGURAS: São valores que representam os ritmos e as diferentes durações dos sons.

Neste módulo, o traço vertical (batida) é substituído por uma figura, normalmente a mínima, semínima ou colcheia. As batidas continuam “no mesmo lugar”, sem compasso. (1 Elipse = 1 tempo = 1 batida = sílaba TÁ = 1 figura).

O aluno deverá desenhar no caderno as figuras de som e silêncio (pausas) até decorá-las, saber seus nomes e números relativos (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64), a proporção entre elas.

Para complementar o estudo das figuras, observar a tabela dos valores comparativos na página 87 do MTS, onde cada figura rítmica vale o dobro da seguinte e a metade da anterior.

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NB: Como explicado no MTS pág. 11, a grafia das colcheias, semicolcheias, fusas e semifusas podem ser feitas com bandeirolas ou ligadas por barras de união. Em canto coral, como em nossos hinos, usam-se bandeirolas. Em música instrumental, usam-se ligá-las por barras de união.

Página 11: NÚMEROS RELATIVOS: Aplicar os exercícios abaixo para que o aluno possa ter a compreensão perfeita dos números relativos. (aplicar estes exercícios logo após o estudo das Figuras de som e Silêncio)

Página 12: A partir daqui o aluno deverá utilizar o Hinário em Dó para realizar os exercícios.

Exercícios 6, 7, 8 e 9: Trabalhando timbre (voz), duração (som e silêncio) – variando a figura:

1º semínima, 2º mínima, 3º colcheia. (Trabalhando apenas figuras, não as notas dó, ré, mi...). Nestes exercícios, independente da figura ser mínima, semínima ou colcheia, elas sempre estarão valendo um pulso (tempo). Após o aluno compreender totalmente estes exercícios, fazer aplicando a intensidade (propriedade do som), primeiro piano (p), depois forte (f) na velocidade = 84 bpm.

6. Fazer a linguagem rítmica como nos exercícios do módulo 1, considerando que:

Aplicável nos compassos simples 2/4, 3/4 e 4/4 (Ver módulo 3).

7. Fazer a linguagem rítmica considerando que: a semibreve tem duração de 2 batidas

Aplicável nos compassos simples 2/2 e 3/2 (Ver módulo 3).

8. Fazer a linguagem rítmica considerando que: a semínima tem duração de 2 batidas

Aplicável nos compassos simples 2/8, 3/8 e 4/8 (Ver módulo 3).

9. Fazer a linguagem rítmica considerando: a semínima 1 batida e as pausas correspondentes, silêncio.

Aplicável nos compassos simples 2/4, 3/4 e 4/4 (módulo 3).

10. Fazer a linguagem rítmica considerando: a semínima com duração de 1 batida. A figura que está na linha como um som médio; acima da linha, som agudo; abaixo da linha, som grave.

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Não confundir altura com intensidade. Utilizar a voz ou algum instrumento para mostrar a diferença entre som grave, médio e agudo. Imaginar a 1ª figura como um som qualquer e entoar o TÁ a intervalos de 2ªs, 3ªs, 5ªs, 8ªs, etc.

Trabalhando divisão, timbre (voz), duração, intensidade, altura e silêncio:

Nos Módulos 1 e 2 são trabalhadas as 4 propriedades do som: Timbre, Duração, Intensidade e Altura, e Silêncio. Após estudar os exercícios 6 a 10, perguntar aos alunos em que trecho das lições foi aplicada cada propriedade do som (timbre, duração, intensidade e altura).

M Ó D U L O 3 : COMPASSO, BARRAS DE COMPASSO, FÓRMULA DE COMPASSO, COMPASSOS SIMPLES,

ACENTUAÇÃO MÉTRICA DOS COMPASSOS, METRÔNOMO

Tempo: É a medida que determina o ritmo e a duração das figuras de som e silêncio no compasso.

Compasso: Agrupamento de tempos, de 2 em 2, 3 em 3, 4 em 4, 5 em 5, 7 em 7. Separa os valores alternando entre forte e fraco.

Barra de compasso: Linha divisória que representa o compasso e indica o tempo forte (apoio) e a sílaba tônica.

Barra dupla: Separa períodos ou trechos da música, e só tem função de barra de compasso quando coincide com a mesma (compasso completo).

Barra final: Conclusão da escrita musical.

Fórmula de compasso: São 2 números sobrepostos no início do 1º compasso para indicar os compassos binários, ternários, quaternários, etc (simples ou compostos). Há casos em que aparece outra fórmula ao longo da música. Compasso Simples: Número superior (2, 3, 4, etc), indica a quantidade de tempos em cada compasso.

Número inferior: (2, 4, 8, etc), indica a figura que representa a Unidade de Tempo (U.T.).

Unidade de compasso: É a soma das U.T., e representa o compasso inteiro.

Métrica: É a técnica que trata da medida do compasso e do ritmo (estruturação da melodia). O ritmo e a acentuação têm origem na poesia. Antes de existir o compasso, os acentos musicais coincidiam com os acentos das palavras.

Fórmula rítmica: é um grupo de valores com sentido musical. Mínimo rítmico binário: Tem no mínimo 2 valores.

Mínimo rítmico ternário: Tem no mínimo 3 valores.

Acentuação Métrica (dinâmica natural): É a combinação do tempo forte (apoio) com os tempos fracos do compasso. Identifica se o compasso é binário, ternário ou quaternário.

Tempo forte: Não exagerar. Seguir o exemplo dos acentos das sílabas gramaticais das palavras.

Tempo forte = apoio = tésis = repouso. Tempo fraco = impulso = arsis. Ictus é o nome da acentuação de um ritmo. Prosódia Musical: é a coincidência do acento tônico da palavra com o acento métrico da música. É o ajuste da palavra à música ou da música à palavra, tendo por base o acento tônico de um lado, e, a acentuação métrica de outro. Não falar soletrado acentuando igualmente todas as sílabas, nem cantar soletrado acentuando nota por nota. Falar ou cantar com fluidez de modo mais orgânico.

Pausa da semibreve: Preenche um compasso inteiro, qualquer que seja a fórmula de compasso e é escrita no centro do compasso.

Metrônomo: É um relógio que determina o andamento musical através de batidas regulares por minuto (bpm). A batida pode representar 1 tempo ou fração de tempo. Pode ser usado como Afinador ou Sintonizador.

Ver Instruções de Utilização do Metrônomo nos Grupos de Estudos Musicais (GEM’s) e Ensaios. (Pág. 26, deste resumo)

Ler no Hinário “Instruções de Utilização do hinário - Velocidade e Interpretação dos hinos”

M Ó D U L O 4 :

PENTAGRAMA, CLAVE, NOTAS MUSICAIS, ESCALA, LINHAS E ESPAÇOS SUPLEMENTARES, LINHA DE OITAVA, DIAPASÃO

LEITURA DE NOTAS: (pág. 25) Nota tem nome, valor e altura. Leitura de notas: Não ensinar leitura de notas utilizando a mão para representar linhas e espaços. Ensinar pela nota de referência da clave de sol, seguir a sequência grau por grau ascendente e descendente que é mais didático, facilitando a aprendizagem.

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Na página 24, o Instrutor deverá ligar o diapasão soando a nota Lá. Os alunos deverão reproduzir cantando na mesma altura do som referência. Depois, silenciar o diapasão e cantar o Lá na mesma altura do diapasão. Após alguns segundos, ativar o som do diapasão e aferir a altura. Depois, fazer o mesmo com as notas Sol descendo até o Dó3. Nos exercícios da pág. 25, fazer a linguagem rítmica falando o nome das notas (sem entoar), pulsando os tempos no mesmo lugar, sem o compasso italiano.

M Ó D U L O 5 :

SOLFEJO, RESPIRAÇÃO

SOLFEJO: Consiste em cantar o nome das notas musicais, marcando o ritmo com a mão direita no sistema universal francês, obedecendo seus valores e altura. Há a opção de apenas falar o nome das notas que é a Leitura Métrica.

RESPIRAÇÃO: Consiste em inspirar e expirar o ar.

Fases da respiração: Inspiração, Suspensão, Expiração. Inspirar e Expirar de forma calma, relaxada e constante, sem tensão ou rigidez. Usar a Suspensão, segurando o ar pelo diafragma com a garganta aberta, para expansão da capacidade respiratória. Na Expiração, usar o “O” ou “A”, mantendo o fluxo de ar.

Na respiração diafragmática, o movimento correto do diafragma aumenta sua força, diminui o trabalho respiratório e aumenta a ventilação nos pulmões.

No Canto, a inspiração deve ser realizada pelo nariz que filtra, aquece e umidifica o ar inalado, dando melhores condições para que o ar penetre nos pulmões.

Nos instrumentos de sopro, a respiração só pelo nariz não é suficiente, é necessário abrir de forma conveniente as laterais da boca possibilitando uma respiração suficiente e mais rápida. A técnica respiratória varia conforme o calibre do instrumento (diâmetro do tubo, formato e tamanho do bocal ou boquilha, etc).

Na inspiração, sinta o ar inflando 1º o abdômen, 2º a parte superior das costas, 3º o peito.

A Expiração deve ser feita pela boca, dosando o fluxo de ar constante através do diafragma. A velocidade do ar na expiração determina o volume do som: maior velocidade (som mais forte); menor velocidade (som mais suave). Controlar a velocidade de ar conforme o tamanho da frase.

Se a respiração for realizada pela porção superior do tórax, apenas uma parte da capacidade total pulmonar será utilizada. Quando respiramos pelo diafragma, conseguimos aumentar significativamente a capacidade volumétrica dos pulmões, assim como a oxigenação. Um bom controle respiratório auxilia nas retomadas de ar, além de diminuir o esforço muscular para expelir o ar. Para os cantores, a postura e a tensão ou relaxamento de cada músculo influenciam na boa emissão da voz, levando a um maior domínio das notas entoadas, maior firmeza e duração (fôlego). O controle do diafragma (e demais músculos envolvidos na respiração) evita desgaste e calos nas pregas vocais.

Os exercícios de respiração são importantes para potencializar a capacidade respiratória, podendo ser realizados independente do solfejo, canto ou execução instrumental. Para Solfejar, Cantar ou executar Instrumento musical com som de boa qualidade é necessário ter o controle da respiração.

Atentar para a postura (corpo ereto) e cuidado da boca, músculos faciais, correta posição da mandíbula e dentes, fazer exercícios de conscientização diafragmática, exercícios respiratórios com movimentos do tronco e membros para conciliar a coordenação do tempo e da profundidade da respiração, encher balões, etc.

Instrumentistas de cordas e teclados deverão também interromper o som juntamente com os demais, para que haja coincidência nas respirações. Ler no Hinário “Instruções de utilização do hinário – Respirações.

Diafragma: É um músculo de forma côncava que separa o abdômen do tórax, principal responsável pela respiração (70% do trabalho respiratório). Controla a entrada/saída de ar dos pulmões (é como o êmbolo da seringa).

QUEM CONTINUAR COM O MODELO ITALIANO PARA SOLFEJO/REGÊNCIA, DEVE UTILIZAR O MOVIMENTO ARREDONDADO (ELIPSE).

S O L F E J O É B A S E P A R A A R E G Ê N C I A

M O D O F R A N C Ê S :

Sistema universal de marcação de compassos que pulsa o 1º tempo verticalmente para baixo (o mais pesado), o 2º à esquerda (leve), o 3º à direita (leve), o último para cima (o mais leve), favorecendo a aplicação da acentuação métrica correta e a interpretação musical pela delicadeza dos gestos. É utilizado no Solfejo e Regência, trabalhando valores (figuras e pausas) e entoação das notas. No compasso francês, os gestos são feitos em configurações arredondadas na passagem entre os tempos.

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Ótima oportunidade para atualizar o gestual.

Movimento da mão:

Inicialmente exercitar os gestos da marcação dos compassos até fazê-los com firmeza. Em seguida, repetir os gestos com o uso do metrônomo a 60 bpm, pois ele proporciona a regularidade das batidas. Exercitar também em outras velocidades.

REGRAS PARA O SOLFEJO (ALGUMAS FLEXÍVEIS)

P O S T U R A A O S O L F E J A R (Posição do corpo, cabeça, braço, mão, pulso, dedos)

1. Estando sentado, manter o corpo na posição vertical. Estando em pé, apoiar o corpo ereto igualmente sobre as duas pernas;

2. Cabeça: erguida naturalmente, mantendo o equilíbrio com o pescoço e as costas.

3. Flexionar ligeiramente o braço direito (cotovelo formando ângulo quase reto com o antebraço);

4. Polegar em linha reta com o antebraço;

5. Movimentar a mão dentro da área do tronco, nunca acima dos ombros nem abaixo da cintura;

6. Mão à direita do eixo do corpo, em forma de concha, polegar unido ao indicador (ou não), palma voltada para baixo, dedos arredondados e unidos (não colados);

7. Pulso com leve flexibilidade na indicação do tempo;

8. Mão na altura do peito para iniciar. Manter a amplitude do gesto entre a altura da cintura e o peito (externo).

P R I N C I P A I S G E S T O S D O S O L F E J O

1. P R E P A R A Ç Ã O : Posição da mão na parte de um tempo ou no tempo anterior ao do Levare.

No momento de máxima atenção de todos e silêncio total, fazer imediatamente o Levare.

2. L E V A R E : Gesto da mão direita e respiração feito na parte de um tempo ou no tempo anterior ao da entrada. É a “chamada de atenção” para entrada simultânea do grupo, e indica o andamento do solfejo. Antes do Levare, internalizar o andamento do solfejo.

3. E N T R A D A : Início do solfejo.

O MTS define o Levare como valendo 1 tempo (U.T.), porém há algumas variantes.

O Levare indicado abaixo é para entrada no 1º tempo (em ritmo tético), mas pode variar o formato, a altura, a posição, a duração (1 tempo, 1/2 tempo, 1/3 de tempo), conforme o ritmo inicial do solfejo.

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G E S T U A L N A M A R C A Ç Ã O D O S C O M P A S S O S – D E S E N H O D O S P A D R Õ E S

Os padrões quaternário, ternário e binário, são desenhados à direita do eixo do corpo. O tamanho do padrão é proporcional ao tamanho do grupo. A altura do padrão depende do instrutor estar no mesmo plano, acima ou abaixo do grupo. Normalmente, limita-se a altura do gesto entre a cintura e o externo (peito).

P O S I Ç Ã O D A M Ã O N O E S P A Ç O P A R A A M A R C A Ç Ã O D O 1 º T E M P O

Em qualquer compasso: mão na altura do externo (peito).

1. Compasso Quaternário: Mão na direção do ombro, deixando espaço ao 2º tempo que é lateral para dentro para o eixo do corpo;

2. Compasso Ternário: Mão na direção do bolso (peito) mais próxima do eixo, pois o 2º tempo é lateral para fora do eixo do corpo;

3. Compasso Binário: Mão na direção do bolso (peito) mais próxima do eixo, pois embaixo no apoio do 1º tempo há a curva em forma de “cachimbo” lateral para fora do eixo do corpo.

P O S I Ç Ã O D O S T E M P O S N A M A R C A Ç Ã O ( D e s e n h o d o s p a d r õ e s ) Na marcação dos compassos, os tempos têm acentos (ictus) claros e posições definidas no espaço conforme suas medidas de movimento. Em todos os compassos (binário, ternário, quaternário), o 1º tempo é vertical para baixo (tempo Forte) e o último tempo (fraco) é lateral para dentro em direção à linha do 1º tempo e para cima.

1. Compasso Quaternário: O 2º tempo (fraco) é lateral para dentro (eixo do corpo), o 3º tempo (meio-forte) é lateral para fora, o 4º tempo (fraco) é lateral para a linha do 1º tempo e para cima.

2. Compasso Ternário: O 2º tempo (fraco) é lateral para fora do eixo do corpo, o 3º tempo (fraco) é lateral para a linha do 1º tempo e para cima.

3. Compasso Binário: Embaixo no ictus (apoio) do 1º tempo há a curva em forma de “cachimbo” para fora do eixo do corpo subindo até a altura do plano intermediário, o 2º tempo (fraco) é lateral para a linha do 1º tempo e para cima. Há um declive no apoio (ictus) de cada tempo onde o gesto é arredondado e reflexivo na direção do plano mais alto, curvando-se no sentido oposto ao do próximo tempo, seguindo a sequência dos tempos, sempre num ligado contínuo.

M A R C A Ç Ã O E M T R Ê S P L A N O S H O R I Z O N T A I S ( N Í V E I S )

1. Em qualquer compasso: O 1º tempo (plano inferior) é arredondado e reflexivo no apoio subindo ao plano intermediário;

2. Compasso quaternário: O 2º tempo (plano intermediário) é arredondado e pouco reflexivo no apoio, curvando-se para o 3º tempo que é no mesmo plano; O 3º tempo é arredondado e reflexivo no apoio subindo ao plano superior;

3. Compasso ternário: O 2º tempo (plano intermediário) é arredondado e reflexivo no apoio subindo ao plano superior; 4. Compasso binário: O 2º tempo (plano intermediário), marcado na linha do 1º tempo, é arredondado e reflexivo no apoio subindo ao plano superior.

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SEGUE RELAÇÃO DE HINOS CITADOS NO MTS PARA ESTUDO COM AS VARIANTES DO LEVARE: Conforme o ritmo inicial, o Levare pode ser de 1 tempo, 1/2 tempo ou 1/3 de tempo, na velocidade da lição ou hino, feito sempre no tempo anterior ou fração anterior.

Para iniciar o solfejo, seguir a sequência: Preparação – Levare – Entrada: Preparação: É posicionar a mão na fração anterior ou na parte fraca do tempo anterior ao do Levare.

a) Levare de 1 tempo (feito no tempo anterior) – Para entrada de hinos em ritmo tético (tempo forte), ou em ritmo acéfalo no MTS (pausa inicial de 1 tempo), ou em anacruse (tempo fraco, com notas iniciais formando 1 tempo), em compassos simples.

Hinos em ritmo tético (compassos simples): 1, 3, 19, 28, 31, 64, 75, 114, 131, 144, 207, 245, 254, 261, 368, 388, 419, 424, 440, 455, 458, 460, 463, 468, 470, 472.

Hinos em anacruse com notas iniciais formando 1 tempo (compassos simples): 2, 12, 39, 110, 134, 157, 179, 181, 182, 211, 303, 348, 359, 408, 431, 432, 433, 436, 446, 452, 462, 464, 465, 469, 478.

MTS: Ritmo Acéfalo (compassos simples): Lições 3 e 4 (pág. 30), lição 8 (pág. 42), lição 2 (pág. 48). Fazer o Levare de 1 tempo na pausa inicial.

b) Levare de 1/2 tempo (feito no apoio do tempo): Para entrada de hinos em ritmo acéfalo (pausa inicial de 1/2 tempo), ou em anacruse fracionada (nota inicial de 1/2 tempo), nos compassos simples, principalmente em andamento lento.

Hinos em ritmo acéfalo (compassos simples): 208 e 377. Levare de 1/2 tempo na pausa inicial subentendida.

Hinos em anacruse fracionada com nota inicial de 1/2 tempo (compassos simples): 88, 273, 378, 434, 441, 467, 471.

MTS: Ritmo Acéfalo (compassos simples): Lição 4 (pág. 66). Fazer o Levare de 1/2 tempo na pausa inicial.

c) Levare de 1/3 de tempo (feito no movimento anterior): Para qualquer entrada de hinos em compasso composto, seja em ritmo tético (tempo forte), ou em anacruse iniciando no 1º, 2º ou 3º movimento do tempo composto, principalmente em andamento lento.

Hinos em ritmo tético (compassos compostos): 23, 33, 124, 196, 282, 322, 346, 415.

Hinos em anacruse iniciando no 1º movimento do tempo composto (tempo completo): 293, 362, 459.

Hinos em anacruse fracionada iniciando no 3º movimento do tempo composto: 24, 41, 42, 118, 197, 205, 257, 342, 453, 457. Obs: Apenas o hino 27 inicia no 2º movimento do tempo composto.

LINGUAGEM RÍTMICA EM ANACRUSE FRACIONADA (SEM LEVARE)

A entrada é na parte fraca (no te ou ti), não na base da elipse (Tá).

1) Compassos Simples:

a) Anacruse fracionada com figura inicial de 1/2 tempo - 2ª parte da elipse. (parte fraca do 1º, 2º ou 3º tempo). A mão parte do “Tá” para a entrada no “ti”.

Hinos 25, 29, 66, 67, 70, 88, 148, 161, 172, 190, 227, 232, 236, 255, 273, 274, 275, 283, 289, 318, 324, 337, 349, 353, 356, 357, 375, 378, 391, 398, 407, 410, 434, 441, 467, 471, 475, 476.

b) Ritmo acéfalo com figura inicial de 1/2 tempo - 2ª parte da elipse. (parte fraca do 1º tempo). A mão parte do “Tá” para a entrada no “ti”. Hinos 208, 377.

2) Compassos Compostos:

a) Anacruse fracionada iniciando no 2º movimento do tempo (2ª parte da elipse). A mão parte do “Tá” para a entrada no “te”. (5º movimento do compasso). Hino 27.

b) Anacruse fracionada iniciando no 3º movimentos do tempo (3ª parte da elipse). A mão parte do “te” para a entrada no “ti”.

Hinos 7, 16, 21, 24, 35, 36, 41, 42, 47, 60, 81, 83, 107, 112, 117, 118, 138, 141, 142, 154, 166, 191, 192, 197, 199, 202, 205, 206, 216, 231, 240, 246, 257, 280, 294, 297, 306, 313, 315, 325, 326, 341, 342, 351, 372, 421, 422, 438, 448, 453, 457.

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M A R C A Ç Ã O P U L S A N D O A U N I D A D E D E T E M P O O U A S U B D I V I S Ã O ( P A R T E S D E T E M P O ) :

1. Compassos simples: Hinos em andamento igual a 40 bpm ou mais, marcar a U.T. (1 pulsação por tempo); Hinos

em andamento abaixo de 40 tempos, marcar a subdivisão (2 pulsações por tempo).

No H5, marcar uma pulsação por tempo em todos os hinos, com exceção do hino 419 que é pela subdivisão,

com 2 pulsações por tempo (2/2 subdividido = 4 movimentos: 1e2e, ou o 4/4: 1,2,3,4).

2. Compassos compostos: Hinos em andamento lento igual a 120 bpm ou menos (40 tempos/min ou menos),

pulsar a Unidade de Movimento (3 pulsações por tempo); Hinos em andamento acima de 120 bpm (mais de 40

tempos/min), pulsar a Unidade de Tempo (1 pulsação por tempo).

Relação de hinos em compassos compostos com velocidade máxima igual ou menor que 120 bpm, que

podem ser solfejados/regidos pela subdivisão: 7, 16, 23, 24, 35, 36, 45, 81, 83, 86, 91, 118, 124, 125, 141, 142,

196, 197, 199, 256, 288, 306, 315, 326, 342, 346, 351, 372, 415, 417, 421, 422, 430, 453.

G E S T O D A M Ã O N O F E C H O / C O R T E D E F E R M A T A , I N D I C A N D O I N T E R R U P Ç Ã O D O S O M

Depois de marcar o tempo da figura, o gesto da mão no fecho de fermata é com movimento circular, anti-horário,

terminando para fora do eixo do corpo. O sentido anti-horário sinaliza a interrupção do som.

Fermata é um momento especial de ênfase na música. Como preparação para a fermata, dar maior relevo no gesto

no movimento ou tempo anterior.

No fecho de fermata ou fecho final, o corte de um tempo que deve soar inteiro é feito no início do outro tempo. O

corte tem que ser preciso, não deve faltar nem sobrar som. Exige a atenção de todos.

Não se faz corte de suspensão (pausa coroada), basta um leve movimento vertical da mão pelo tempo

necessário.

Nos estudos do MTS, em compassos simples, temos exemplos de fermata suspensiva “sem vírgula de

respiração após a fermata”: Lição 4, página 35 (uma fermata), lição 2, página 48 (uma fermata), lição 12,

página 61 (3 fermatas). São exemplos de fermatas continuativas que devem ser sustentadas pelo tempo

necessário, e, após o movimento circular abaixo, continuar sem respiração.

Há outra maneira de sustentar a fermata movimentando lentamente a mão no sentido vertical pelo tempo

necessário, para depois prosseguir, sem respiração.

No Solfejo, fazer o fecho da fermata marcando os tempos com laço apenas com a mão direita, e na Regência

da Orquestra, com as duas mãos.

1. Fermata suspensiva (duração curta) – aparece durante o período ou trecho musical. A cauda do corte de

fermata suspensiva já é o Levare para a próxima entrada.

2 Fermata conclusiva (duração longa) – aparece no final de um período (estrofe ou coro). Após o corte da

fermata conclusiva no final da estrofe (meio do hino) vem o Levare para a próxima entrada.

A L I N G U A G E M R Í T M I C A N Ã O C O N S I D E R A F E R M A T A S

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Compassos simples subdivididos (H5): são usados no 1º tempo das entradas em anacruse fracionada ou ritmo acéfalo (hinos 208 e 377) e no hino 419 inteiro (binário: 1e2e) o mais lento, que opcionalmente pode ser regido em 4/4 (69 a 88) pela U.T. (liso). Compassos compostos subdivididos (H5): são usados em andamentos lentos igual a 120 bpm ou menos (40 tempos compostos por minuto ou menos). 34 Hinos em compassos compostos com velocidade máxima igual ou menor que 120 bpm, que podem ser solfejados/regidos pela subdivisão: 7, 16, 23, 24, 35, 36, 45(9/4), 81, 83, 86, 91, 118, 124, 125, 141, 142, 196, 197, 199, 256, 288, 306, 315, 326, 342(9/4, 6/4), 346, 351, 372, 415((9/8, 6/8), 417, 421, 422, 430, 453.

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A PARTIR DA PÁGINA 30, REALIZAR OS EXERCÍCIOS DE SOLFEJO DE DUAS MANEIRAS:

1º Linguagem Rítmica: Fale a sílaba “Tá” em sincronia com o gesto vertical elíptico, pulsando os tempos no mesmo lugar, considerando os acentos métricos e as respirações. Contar as pausas pronunciando (1,2...) ou não (silêncio).

Para facilitar o estudo, vamos fazer a Linguagem Rítmica sem o compasso italiano. Não temos necessidade de trabalhar com dois sistemas de marcação.

Idem para a pulsação dos tempos, subdividindo em partes iguais e pronunciando as sílabas em sincronia com o gesto da mão:

Na Subdivisão Binária (Tá-ti, pág. 39);

Bi-subdivisão Binária (Táfa-Tifi, pág 49);

Subdivisão Ternária (Tá-te-ti, pág. 63);

Bi-subdivisão Ternária (Táfa-Tefe-Tifi, pág. 63). Obs: Temos Tri-subdivisão ternária nos hinos 7, 24, 86, 197 e 306 em compasso composto 6/4: U.T. (mínima pontuada), Subdivisão (semínima), Bi-subdivisão (colcheia), Tri-subdivisão (semicolcheia).

ENTRADA: Usar a “respiração” como “chamada de atenção” na entrada de lição ou hino. Conforme o caso, a “respiração” pode ser de 1 tempo, 1/2 tempo ou 1/3 de tempo, na velocidade da lição ou hino.

2º Solfejo: Cante o nome das notas em sincronia com o gesto arredondado da mão (ligado contínuo), pulsando e posicionando os tempos no compasso francês. Considere os acentos métricos e as respirações.

O correto é cantar e não falar o nome das notas. Faça o “Levare e a respiração” como “chamada de atenção” na entrada de lição ou hino. Conforme o caso, o “Levare” pode ser de 1 tempo, 1/2 tempo ou 1/3 de tempo, na velocidade da lição ou hino.

ESTUDOS PELA LINGUAGEM RÍTMICA E SOLFEJO (pág. 30) L I N G U A G E M R Í T M I C A : Fale a sílaba TÁ pulsando os tempos no mesmo lugar, sem compasso. S O L F E J O : Marcar o compasso francês entoando as notas. O Solfejo a duas vozes nas págs. 36, 44, 45, só tem sentido completo entoando as notas. Usar o metrônomo a 60 bpm (pág. 30), e em outras velocidades conforme indicação a partir da pág. 35.

MÓDULO 6: INTERVALOS, MELODIA, HARMONIA, SINAIS DE ALTERAÇÃO, ESCALA CROMÁTICA, FERMATA

APÓS ESTUDAR ESTE MÓDULO – O ALUNO PODE INICIAR O ESTUDO DO MÉTODO DO INSTRUMENTO.

INTERVALO: Distância entre dois sons. Quanto ao nº de graus o intervalo pode ser de 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª, 7ª, 8ª, 9ª, etc. O intervalo é composto quando ultrapassa a 8ª. Quanto ao nº de semitons o intervalo pode ser Maior, menor Justo, Aumentado ou diminuto. Semitom é o menor intervalo na música ocidental (1/2 tom). Tom é o intervalo formado por 2 semitons, um diatônico (notas de nomes e sons diferentes), outro cromático (notas de nomes iguais e sons diferentes). Uníssono são dois sons de mesma altura (nomes de notas iguais ou diferentes). Enarmônico é o intervalo uníssono com nomes de notas diferentes. Melódico é o intervalo em que as notas são ouvidas sucessivamente. Harmônico é o intervalo em que as notas são ouvidas simultaneamente. Na música oriental os microtons (quartos de tom, etc) são intervalos menores que o semitom.

MELODIA: Combinação de sons sucessivos (forma horizontal).

HARMONIA: Combinação de sons simultâneos (forma vertical). As 4 vozes de nossos hinos são melodias, o Soprano é a melodia principal. Contralto, Tenor e Baixo são vozes que compõem a harmonia.

ACORDE: Combinação de 3 ou mais sons simultâneos.

ARPEJO: Execução sucessiva das notas de um acorde.

SINAIS DE ALTERAÇÃO (OU ACIDENTES): Modificam a altura das notas. Sustenido eleva ½ tom. Bemol abaixa ½ tom. Dobrado sustenido eleva 1 tom. Dobrado bemol abaixa 1 tom. Bequadro anula o efeito de qualquer alteração, a nota volta ao natural.

ESCALA CROMÁTICA: Formada por 12 semitons, sendo 5 cromáticos e 7 diatônicos. Divide a 8ª em 12 semitons iguais (sistema temperado) e não constitui tonalidade.

FERMATA(COROA): Prolonga o som ou silêncio por tempo indeterminado, além do seu próprio valor. Suspensão é a coroa sobre a pausa. Cesura é a coroa sobre a barra de compasso, indicando pequena interrupção entre dois sons. Diferenciar o tempo do corte da fermata suspensiva (duração curta) e conclusiva (duração longa). A fermata tem preparação (dar maior relevo no gesto no movimento ou tempo anterior), sustentação (marcar os tempos ou movimentos do prolongamento) e corte (no final da sustentação, cortar com movimento circular anti-horário (para fora - em laço). Na fermata suspensiva a cauda do corte é o Levare (respiração) para seguir. Na suspensão e cesura não há momento de corte, basta um leve movimento ascendente da mão pelo tempo necessário.

A FERMATA NÃO É CONSIDERADA NA LINGUAGEM RÍTMICA.

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MÓDULO 7: SUBDIVISÃO DOS TEMPOS (BINÁRIA E TERNÁRIA), PONTO DE AUMENTO,

LIGADURA, SÍNCOPA, CONTRATEMPO, ENDECAGRAMA

SUBDIVISÃO BINÁRIA: Divide o tempo em duas partes iguais. A 1ª parte é forte, a 2ª é fraca. Dela derivam todos os compassos simples. Fazer os exercícios, págs. 39 a 41. Os acentos métricos das subdivisões dos tempos são iguais à acentuação métrica do compasso, predominando o acento tônico do compasso (no 1º tempo). Demais acentos são secundários. Os acentos secundários se destacam em andamento lento.

SUBDIVISÃO TERNÁRIA: Divide o tempo em três partes iguais. A 1ª parte é forte, a 2ª e a 3ª são fracas. Dela derivam todos os compassos compostos. Fazer todos os exercícios a partir da pág. 63.

PONTO DE AUMENTO: Aumenta a metade do valor da figura ou pausa. Pode-se usar até 3 pontos, cada qual valendo a metade do anterior. No hinário, temos somente o hino 228 com duplo ponto.

LIGADURA: Linha curva que une os sons. De Valor liga notas de mesma altura. De Portamento liga 2 notas de alturas diferentes. De Fraseado liga diversas notas identificando semifrases e frases (não é grafada no hinário).

LIGADURA DE PORTAMENTO NÃO É CONSIDERADA NA LINGUAGEM RÍTMICA

SÍNCOPA: Som articulado em tempo fraco ou parte fraca do tempo e prolongado até o tempo forte ou parte forte do tempo. Desloca os acentos naturais, antecipando para o início do som. A nota sincopada perde o acento forte do prolongamento causando uma tensão pela ausência do acento esperado. Síncopa Regular (figuras de mesma duração). Síncopa Irregular (figuras de durações diferentes). Fazer os exercícios da Pág. 42.

CONTRATEMPO: Notas em tempo fraco ou parte fraca do tempo, e pausas no tempo forte ou parte forte do tempo. Desloca os acentos naturais para os tempos fracos. Contratempo regular (figura e pausa têm a mesma duração). Contratempo irregular (figura e pausa com duração diferente). Fazer os exercícios da Pág. 42.

ENDECAGRAMA: Orienta o estudo da clave de fá da forma correta, tendo o Dó central como nota referencial, sem a ideia de transposição, terça acima, linha acima, espaço acima. Partindo do Dó central, estudar por grau conjunto descendente. Fazer os exercícios das págs. 43 a 45.

MÓDULO 8:

FRASES (MOTIVO, SEMIFRASE), RITMOS INICIAIS (TÉTICO, ANACRÚSTICO, ACÉFALO),

TERMINAÇÃO DAS FRASES, BI-SUBDIVISÃO DOS TEMPOS

FRASE: É a ideia musical completa formada pela junção de pequenos grupos de notas.

FRASEAR: É tornar evidente, pelas acentuações, o início e o final de cada frase.

FRASEADO: É a forma de dispor as frases (semifrases, motivos) no discurso musical.

MOTIVO: É um grupo rítmico de tamanho variável dentro das frases que permite reconhecer a melodia da música. É o ponto de partida da frase musical.

SEMIFRASE: É o agrupamento de 2 ou 3 motivos.

FRASEOLOGIA: É o estudo das frases englobando respirações, acentuações métricas, motivos, semifrases, ritmos iniciais e terminação das frases.

TERMINAÇÃO DAS FRASES OU SEMIFRASES: É determinada pelo acento tônico que pode coincidir ou não com a última nota. Masculina: acento tônico na última nota (tempo forte). Feminina: acento tônico antes da última nota. Na terminação das frases considerar a acentuação métrica e a diminuição gradual do som no solfejo e execução instrumental. Ex: hino 2. (Pág. 48).

RITMOS INICIAIS: A classificação como tético, anacrústico ou acéfalo, depende do acento tônico coincidir ou não com o tempo forte do compasso na frase musical.

Tético: Inicia no tempo forte. Compasso completo. Ex: hinos 1, 3, 26, 28, 31, 32. (Pág. 47).

Anacrústico: A parte sonora é meio compasso ou menos no binário ou quaternário, e 2 tempos ou menos no compasso ternário, sendo suprimidas as pausas. Compasso incompleto. Fazer Levare de 1 tempo nos hinos 2, 6, 9, 10. Fazer Levare de 1/2 tempo nos hinos 25, 29, 66, 67, 70.

Acéfalo: A parte sonora é maior que a metade do compasso binário ou quaternário, e maior que 2 tempos no compasso ternário. Compasso completo iniciando por pausa. Fazer o Levare de 1/2 tempo nos hinos 208 e 377 na pausa inicial subentendida. Fazer Levare de 1/3 de tempo em qualquer entrada de hino em compasso composto.

BI-SUBDIVISÃO BINÁRIA DOS TEMPOS: BI-SUBDIVISÃO: É a divisão da subdivisão. Fazer os exercícios das págs. 50, 51, 60 e 61.

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MÓDULO 9:

ESCALAS DIATÔNICAS MAIORES E MENORES, ARMADURA DE CLAVE, ACIDENTES, TONALIDADE, CÍRCULO DAS 5ªS

ESCALAS DIATÔNICAS MAIORES: Seguindo a mesma estrutura da escala modelo de Dó Maior, são reproduzidas por 5ªs ascendentes, escalas maiores com até 7 sustenidos, e, por 5ªs descendentes, escalas maiores com até 7 bemóis.

ESCALAS DIATÔNICAS MENORES (OU RELATIVAS MENORES): Têm as mesmas notas e mesma Armadura de Clave das escalas diatônicas maiores. A tônica da escala relativa menor é o 6º grau da escala maior (ou uma 3ª menor abaixo). Complemento de Escalas Menores - Ver Apêndice - pág. 85.

ORDEM DOS ACIDENTES: Segue o Círculo das Quintas por 5ªs ascendentes (sustenidos) e 5ªs descendentes (bemóis).

ACIDENTES: Modificam a altura das notas. Acidentes fixos: São escritos junto à clave e formam a Armadura de Clave, informando quais notas serão sustenizadas ou bemolizadas, em qualquer oitava, em toda a música. Acidentes ocorrentes: Alteram notas de mesma altura, dentro do mesmo compasso. Acidentes de precaução: Evitam erros na leitura.

TONALIDADE: É identificada a partir da Armadura de Clave: Um semitom (um grau) acima do último sustenido, uma 5ª acima do último bemol (corresponde ao penúltimo bemol). Todos os hinos estão escritos em tonalidades maiores (alguns com modulação para o modo menor – trechos).

SEQUÊNCIA DAS TONALIDADES: Mostra que o nosso Sistema Tonal é constituído por 30 tons, sendo 15 maiores e 15 menores. Considerando que temos apenas 12 sons, o total de tonalidades é 24, sendo 12 maiores e 12 menores. As demais são tonalidades enarmônicas (Dó# = Réb; Fá# = Solb; Dób = Si).

CÍRCULO DAS QUINTAS: Representa a relação entre os sons das escalas. A reprodução das escalas por 5ªs justas ascendentes (com até 7 sustenidos) e 5ªs justas descendentes (com até 7 bemóis) forma o círculo das 5ªs, e estabelece a ordem dos sustenidos e bemóis. (pág. 58)

MÓDULO 10:

SUBDIVISÃO, BI E TRI-SUBDIVISÃO TERNÁRIA DOS TEMPOS, QUIÁLTERAS, TERCINAS, COMPASSO COMPOSTO

SUBDIVISÃO TERNÁRIA: Divisão do tempo em três partes iguais. A 1ª parte é forte, a 2ª e a 3ª são fracas. Dela derivam todos os compassos compostos. Fazer todos os exercícios a partir da pág. 63.

BI-SUBDIVISÃO TERNÁRIA: Divisão da subdivisão. Fazer exercícios, págs. 68, 69, 73.

TRI-SUBDIVISÃO TERNÁRIA NOS HINOS: A tri-subdivisão em compassos 6/4 é representada pela semicolcheia do grupo rítmico colcheia pontuada + semicolcheia. Fazer os exercícios das págs. 77 (hino 197), 80 (hino 24) e no hinário (hinos 7 e 86).

QUIÁLTERAS: No hinário só temos tercinas (3 notas no lugar de 2 do mesmo tipo) que são quiálteras aumentativas. Nos compassos simples a tercina tem a contagem da subdivisão ternária (Tá-te-ti), não obedecendo normalmente à subdivisão binária. Ignorar o termo Hemíolas que é mais profundo do que parece e não temos exemplos no hinário. Usar o termo quiáltera aumentativa e diminutiva. Fazer exercícios sobre quiálteras a partir da pág. 64.

COMPASSO COMPOSTO: É aquele cuja unidade de tempo (figura pontuada) tem uma subdivisão ternária e cada subdivisão é chamada movimento. Eliminando-se as indicações de tercinas dos compassos simples, obtêm-se os compassos compostos. Na tercina (compasso simples) e na subdivisão do tempo composto a contagem (prosódia, pronúncia) é a mesma: Tá-te-ti.

FÓRMULA DE COMPASSO: São 2 nºs sobrepostos indicados no início do 1º compasso. Nº superior (6, 9, 12) indica a quantidade de movimentos (terços de tempo) do compasso. Nº inferior (2, 4, 8) indica a figura de movimento (terço de tempo). Para saber se o compasso é binário, ternário ou quaternário, divide-se o nº superior por 3 e multiplica-se a figura (nº inferior) por 3. Nos compassos compostos U.T. e U.C. são figuras pontuadas. Os compassos ternários compostos não têm U.C. e sim Unidade de Som (U.S.) representada por 2 figuras pontuadas com ligadura.

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MÓDULO 11:

ANDAMENTO, DINÂMICA, ARTICULAÇÃO

ANDAMENTO: Velocidade que regula a duração dos sons. Determina precisamente o valor das figuras. É a indicação de velocidade que se imprime à execução de um trecho musical. O andamento é indicado sempre acima do pentagrama, no início da obra. Pode ser indicado por um termo italiano (andante, moderato, alegro, etc) ou por indicação metronômica. Pode ser: lento, moderado e rápido. Agógica: Variação momentânea e parcial do andamento de uma obra musical, alterando a expressão. Nos hinos temos apenas o poco rall. Poco rall significa pouco rallentando, redução gradativa do andamento, a partir da letra “p”. Ler no hinário5: “Instruções de utilização do Hinário – Velocidade e Interpretação dos hinos”.

DINÂMICA: Variação de intensidade dos sons (fraco ao forte). Dinâmica aplicada aos nossos hinos: pp, p, mf, f.

ARTICULAÇÃO: É o estudo das várias maneiras de pronunciar as notas musicais (Legato, Staccato, Portato ou Non Legato, Tenuto, Martelato). A articulação pertence à técnica do instrumento.

LEGATO: Execução ligada (unida). Passagem de um som a outro sem interrupção. É aplicado também nas ligaduras de portamento (ou expressão).

PORTATO OU NON LEGATO: Notas soltas, não ligadas.

TENUTO: Nota sustentada em seu valor e intensidade. Não usar nos hinos, pode produzir o “efeito barriga”.

STACCATO: Notas destacadas (staccato simples). A nota fica com a 1/2 do seu valor, a outra 1/2 é pausa.

MARTELATO: Acento muito forte. A nota fica com 1/4 do seu valor, o restante é pausa. Não usado nos hinos.

No hinário, usamos apenas Legato e Non Legato. Exemplo: Execução menos ligada (Non Legato): notas soltas, com ênfase, para Hinos de Louvor (Solene, Majestoso, Júbilo): Cantar firme, com vigor. Execução mais ligada (Legato): notas bem unidas, para Hinos de Súplica (Veneração, Submissão, Humildade). Cantar com mais suavidade.

POCO RALL, DINÂMICA ARTIFICIAL E ARTICULAÇÕES NÃO SÃO CONSIDERADOS NA LINGUAGEM RÍTMICA

M Ó D U L O 1 2 : EXPRESSÃO, COMPASSOS ALTERNADOS

EXPRESSÃO: Conjunto de características da música, variando com a interpretação. Engloba variações de andamento, intensidade, forma de tocar ou cantar as notas (acentuação, articulação e fraseado). A música interpretada com expressão transmite as emoções desejadas pelo compositor e o intérprete. A expressão dos hinos é conforme a inspiração da poesia. COMPASSOS ALTERNADOS: São 2 ou mais compassos de fórmulas diferentes, tocados alternadamente. No hinário, os hinos em compassos alternados vêm com as fórmulas escritas em cada compasso alterado.

Significado, Interpretação, Articulação e Dinâmica das Expressões:

EXPRESSÃO SIGNIFICADO INTERPRETAÇÃO ARTICULAÇÃO DINÂMICA

Solene Pomposo, magnífico Com virtuosidade Menos ligado entre mf e f

Majestoso Suntuoso, grandioso, imponente Com grandiosidade Menos ligado entre mf e f

Júbilo Grande alegria ou contentamento Execução alegre Menos ligado entre p e f

Veneração Venerar, com respeito e devoção Suavidade Mais ligado entre p e f

Submissão Submeter-se, obediência voluntária Equilíbrio sonoro Mais ligado entre pp e mf.

Humildade Reconhecendo as próprias fraquezas Som delicado Mais ligado entre pp e mf.

Ler no hinário “Instruções de utilização do Hinário - Velocidade e Interpretação

A arte de se tocar em bom estilo com expressão musical própria deve ser uma constante e eterna busca de todo musicista. Para se obter um bom desempenho expressivo, com resultados mais agradáveis do que apenas tocar notas, é necessário conhecer bem e praticar a gramática musical e seus diferentes estilos e formas de expressão. Sem esse conhecimento o músico não terá a consciência da sua deficiência de expressão e se sentirá incapaz de se expressar como os outros. Dicas que darão ao iniciante uma boa base do que deve observar e praticar:

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1. Numa leitura à 1ª vista, prestar atenção onde estão as tensões e repousos da música. Buscar entender pela retórica quando o sentido é de afirmação, exclamação, interrogação, reticências, vírgulas e conclusão, para enfatizar uma ideia. 2. Cada vez que muda a ênfase, a sentença tem um significado diferente, como quando se toca um nota com acento errado, a música tem interpretação diferente da esperada. 3. Tocar com expressão significa tocar algumas notas mais fortes, com mais ênfase, e outras mais fracas, com as sutilezas de entonação de uma conversa. 4. Colocar acentos no lugar certo depende da habilidade de experimentar todas as possibilidades até alcançar uma maturidade lógica de expressão. 5. Criar o hábito de tocar com expressão, procurando sentir cada nota, perceber o que não saiu bom e praticar muito até conseguir tocar com clareza de expressão lógica (saber o que está fazendo). Com frequência se toca muito forte, quando se tem várias opções de frasear (crescendo/diminuendo, dim/cresc, cresc/cresc, dim/dim, cresc, dim). Experimentar todas as possibilidades escolhendo o que mais combina com o trecho, a mais óbvia. Observar a acentuação correta. Para interpretar fielmente uma obra musical é necessário compreender as intenções e sentimentos do compositor. A capacidade de transmitir sentimentos e expressões depende do preparo técnico, da sensibilidade e da cultura musical do intérprete, e isto varia de um para outro.

L I N G U A G E M R Í T M I C A – A U X Í L I O D I D Á T I C O

Linguagem Rítmica: Prática de divisão musical que trabalha valores (figuras e pausas), sem leitura de notas. A Elipse facilita a visualização e distribuição da subdivisão dos tempos no espaço. 1 Elipse = 1 tempo inteiro (divisão) = 1 batida (pulsação) = 1 sílaba TÁ = 1 traço vertical ou figura. O tempo inicia embaixo, percorre todo o contorno da elipse, e termina embaixo no toque da superfície. FORMA DO GESTO (com a mão direita, até mesmo os canhotos): O gesto é vertical elíptico, leve, instantâneo, sentido horário indicando continuidade sonora, sem acentuação com a voz ou mão a cada pulsação, na altura da cintura até o externo (peito). O gesto elíptico é realmente necessário onde há subdivisão.

Tempo Simples – Subdivisão Binária. Exemplo para compassos 4/4, 3/4 e 2/4.

Tempo Composto – Subdivisão Ternária. Exemplo para compassos 6/8, 9/8 e 12/8.

Tri-subdivisão ternária no hinário: Nos hinos 7, 24, 86, 197 e 306, em compasso 6/4, temos exemplos de tri-subdivisão representada pela semicolcheia do grupo rítmico colcheia pontuada + semicolcheia.

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Resumo das combinações de grupos rítmicos encontrados no MTS e Hinário, mostrando: 1) Divisão (1 tempo simples ou composto); 2) Subdivisão (1/2 tempo simples, 1/3 de tempo composto); 3) Bi-subdivisão (1/4 de tempo simples, 1/6 de tempo composto); 4) Tri-subdivisão (1/12 de tempo composto).

1. Compassos Simples 4/4, 3/4 e 2/4: (Subdivisão e Bi-subdivisão Binária) U.T. (semínima), Subdivisão (colcheia), Bi-subdivisão (semicolcheia).

2. Compassos Simples 3/2 e 2/2. (Subdivisão e Bi-subdivisão Binária) U.T. (mínima), Subdivisão (semínima), Bi-subdivisão (colcheia).

3. Compassos Simples 3/8: (Subdivisão e Bi-subdivisão Binária) U.T. (colcheia), Subdivisão (semicolcheia), Bi-subdivisão (fusa). Não temos hinos em compasso 3/8, apenas uma lição do MTS (página 61).

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4. Compassos Compostos 6/8, 9/8 e 12/8: (Subdivisão, Bi-subdivisão e Tri-subdivisão Ternária) U.T. (semínima pontuada), Subdivisão (colcheia), Bi-subdivisão (semicolcheia), Tri-subdivisão (fusa).

5. Compassos Compostos 6/4 e 9/4: (Subdivisão e Bi-subdivisão Ternária) U.T. (mínima pontuada), Subdivisão (semínima), Bi-subdivisão (colcheia).

6. Tri-subdivisão ternária nos hinos 7, 24, 86, 197 e 306, em compasso composto 6/4: U.T. (mínima pontuada), Subdivisão (semínima), Bi-subdivisão (colcheia), Tri-subdivisão (semicolcheia).

Hinos: 7, 24, 306 (Coro) 86 (Coro) 197

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Grupos Rítmicos Simples aplicados nos estudos do MTS e Hinos, tendo a semínima como Unidade de Tempo (U.T.) – Págs. 40 e 50 – MTS: Aplicação direta em Compassos Simples 2/4, 3/4 e 4/4 e indireta em 2/2 e 3/2 (trocar cada figura pela anterior. Ex: semínima por mínima) e indireta em 3/8 (trocar cada figura pela seguinte. Ex: semínima por colcheia).

Grupos 1 e 2: Tratam da Unidade de Tempo (Divisão).

Grupos 3, 4 e 5: Tratam da Subdivisão Binária da Unidade de Tempo.

Grupos 6, 7, 8, 9 e 10: Tratam da Bi-Subdivisão Binária da Unidade de Tempo.

Grupos Rítmicos Compostos aplicados nos estudos do MTS e Hinos, tendo a semínima pontuada como Unidade de Tempo (U.T.) – Pág. 68 – MTS: Aplicação direta em compassos compostos 6/8, 9/8 e 12/8 e indireta em 6/4 e 9/4 (trocar cada figura pela anterior. Ex: semínima por mínima).

Grupo 1: Trata da Unidade de Tempo (Divisão).

Grupos 2, 4 e 5: Tratam da Subdivisão Ternária da Unidade de Tempo.

Grupos 3, 6, 9 e 10: Tratam da Bi-Subdivisão Ternária da Unidade de Tempo.

Grupos 7 e 8: Tratam da Tri-Subdivisão Ternária da Unidade de Tempo.

Segue abaixo tratamento de todos os Grupos Rítmicos Simples e Compostos, sua aplicação nos hinos, com instruções sobre prosódia, acentuação, início e término do tempo, hinos do Grupo Especial Simples e Composto, etc.

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NOVO CONCEITO RÍTMICO CLASSIFICAÇÃO DOS GRUPOS RÍTMICOS

OS HINOS FORAM CLASSIFICADOS NOS GRUPOS RÍTMICOS, CONSIDERANDO-SE SOMENTE A VOZ DO SOPRANO.

Compassos Simples Grupos rítmicos 1 e 2 (Ver elipses, pág. 40 - MTS)

Trata-se da Unidade de Tempo (Divisão). Observar que o acento é somente na cabeça da figura, quando se trata de figuras maiores que a unidade de tempo. O tempo começa e termina embaixo.

Compassos Simples Grupos rítmicos 3 e 5 (Ver elipses, pág. 40 - MTS)

Trata-se da Subdivisão Binária da Unidade de Tempo. A parte forte do tempo pronuncia-se Tá e a parte fraca do tempo pronuncia-se ti. Obs: Cuidado para não pronunciar Thi, pois ficaria assim um acento forte na parte fraca do tempo.

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Compassos Simples Grupos rítmicos 7 e 9 (Ver elipses, pág. 50 - MTS) Trata-se da Bi-Subdivisão Binária da Unidade de Tempo.

Compassos Simples Junção dos Grupos rítmicos 5 e 9 (Ver elipses, págs. 40 e 50 - MTS)

Compassos Simples Grupos Especiais Simples Hinos do Grupo Especial são aqueles que possuem mais de dois grupos rítmicos diferentes e/ou com maior grau de dificuldade.

Hinos do Grupo Especial Simples: 9, 11, 32, 40, 43, 59, 67, 70, 72, 79, 87, 90, 100, 110, 113, 114, 126, 148, 155, 157, 159, 161, 171, 181, 211, 225, 227, 228, 233, 255, 267bx, 273, 275, 285, 298, 300, 303, 304, 320, 334, 337, 355, 338, 356, 359, *398.

Compassos Simples Grupos rítmicos 4, 6 e 8 (Ver elipses, págs. 40 e 50 - MTS)

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Compassos Compostos Grupos rítmicos 1, 2 e Tercinas (Ver elipses 1 e 2, pág. 68 - MTS) O Grupo 1 trata da Unidade de Tempo (Divisão). O Grupo 2 trata da Subdivisão Ternária da Unidade de Tempo. (Ver tercinas, nas págs. 63, 64 e 65 – MTS).

Na Linguagem Rítmica, a Ligadura de Portamento perde o sentido.

Compassos Compostos Grupos rítmicos 3, 4 e 5 (Ver elipses 3, 4 e 5, pág. 68 - MTS) O Grupo Rítmico 3 trata da Bi-subdivisão Ternária da Unidade de Tempo. É a divisão da subdivisão.

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Compassos Compostos Grupos rítmicos 6, 7, 8, 9 e 10 (Ver elipses 6, 7, 8, 9 e 10, pág. 68 - MTS)

Compassos Compostos Grupos Especiais Compostos

Hinos do Grupo Especial são aqueles que possuem mais de dois grupos rítmicos diferentes e/ou com maior grau de dificuldade. Hinos do Grupo Especial Composto: 21, 24, 41, 86, 141, 142, 197, 315, 381, 422.

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Instruções de Utilização do Metrônomo nos Grupos de Estudos Musicais (GEMs) e Ensaios

Figuras mostradas no visor do metrônomo:

A semínima (figura padrão representando a batida da própria semínima ou de qualquer outra figura simples ou pontuada).

2 colcheias (representando a subdivisão binária do tempo simples ou da batida).

3 colcheias (tercina, representando a subdivsão ternária do tempo composto ou da batida).

a) Para indicar apenas a velocidade das batidas: Com o Beat (= batida) no “zero”, posição neutra, cada batida representa qualquer figura simples ou pontuada, qualquer tempo ou subdivisão do tempo simples ou composto. O Beat no zero permite maior agilidade no ajuste de velocidade ao passar de um hino para outro no decorrer do ensaio ou estudo.

Compasso simples: No H5, a velocidade dos hinos está indicada normalmente pela figura da U.T. O metrônomo pulsa 1 batida por tempo. (No visor do metrônomo aparece 1 semínima que representa a batida de qualquer figura simples ou pontuada). Exceção: No hino 419, em compasso 2/2, por ser o mais lento, a velocidade está indicada em semínima (figura da subdivisão), ficando as batidas mais próximas , facilitando a compreensão do ritmo e a contagem, e não pela mínima (figura da U.T.), neste caso o metrônomo pulsa a subdivisão com 2 batidas por tempo (duplicação de 2/2 para 4/4, recurso teórico, ver Samuel Archanjo).

Compasso composto: No H5, a velocidade dos hinos está indicada normalmente pela figura de movimento (subdivisão, terço de tempo, 1 batida para cada movimento). Apenas em 13 hinos (42, 63, 65, 97, 105, 107, 162, 177, 205, 215, 219, 272 e 316), a velocidade está indicada pela figura da Unidade de Tempo (semínima pontuada em 6/8, 9/8 ou 12/8). Neste caso, o metrônomo pode pulsar de duas formas:

1. Pela figura da Unidade de Tempo, sendo 1 batida por tempo (a semínima do visor representa a semínima pontuada ), ficando as batidas mais espaçadas. 2. Pela figura de movimento, sendo 3 batidas por tempo (colocar no visor uma tercina de colcheias representando a subdivisão), ficando as batidas mais próximas, facilitando a compreensão do ritmo e a contagem.

Pulsar o metrônomo pela figura da subdivisão nos hinos em andamento lento (40 bpm ou menos igual a 120 movimentos ou menos no tempo composto) ou em anacruse iniciando numa fração do tempo simples ou composto: Com 2 batidas por tempo simples (no visor aparecem 2 colcheias); Com 3 batidas por tempo composto (no visor aparece uma tercina de colcheias).

b) Para indicar velocidade das batidas + Acento Métrico dos compassos: Com o Beat na posição 2, 3 ou 4, indica respectivamente a velocidade com o Acento Métrico (AM) dos compassos binario, ternário ou quaternário simples ou composto. Na posição 6 e 9, indica os terços de tempo dos compassos binário (6) e ternário (9) compostos. Para o 12 (quaternário composto), usar o Beat no 3 que indica os terços do tempo composto.

c) Como Afinador: Reproduz sons da Escala Cromática de Lá1 a Lá5 (A2 a A6). Nomenclatura: A2 = Lá1, A3 = Lá2, A4 = Lá3. Para aferir a altura das notas. Cifras: A = Lá; B = Si; C = Dó; D = Ré; E = Mi; F = Fá; G = Sol.

d) Como Sintonizador: Identifica a frequência dos sons pelo índice acústico (ex: G#3, A3) variando até + ou – 50 centésimos de Hertz. Permite afinar instrumentos ou vozes com precisão indicando, por meio de luzes, se o som está afinado, baixo ou alto.

luz verde (som afinado, na frequência normal); luz vermelha à esquerda (som desafinado, baixo, abaixo da frequência normal); luz vermelha à direita (som desafinado, alto, acima da frequência normal).

Nota: Pilha fraca afeta a precisão do aparelho.

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HINÁRIO Nº 5 – EXPRESSÃO, DINÂMICA E ARTICULAÇÃO – BASE NA INSPIRAÇÃO DA POESIA

LOUVOR: Solene (mf e f), Majestoso (mf e f) e Júbilo (p e f). Execução menos ligada.

SÚPLICA: Veneração (p e f), Submissão (pp e mf), Humildade (pp e mf). Execução mais ligada.

1 Veneração - entre p e f - mais legato 51 Solene - entre mf e f - menos legato

2 Majestoso - entre mf e f - menos legato 52 Solene - entre mf e f - menos legato

3 Solene - entre mf e f - menos legato 53 Solene - entre mf e f - menos legato

4 Veneração - entre p e f - mais legato 54 Júbilo - entre p e f - menos legato

5 Júbilo - entre p e f - menos legato 55 Solene - entre mf e f - menos legato

6 Solene - entre mf e f - menos legato 56 Solene - entre mf e f - menos legato

7 Júbilo - entre p e f - menos legato 57 Solene - entre mf e f - menos legato

8 Júbilo - entre p e f - menos legato 58 Solene - entre mf e f - menos legato

9 Júbilo - entre p e f - menos legato 59 Submissão - entre pp e mf - mais legato

10 Solene - entre mf e f - menos legato 60 Solene - entre mf e f - menos legato

11 Solene - entre mf e f - menos legato 61 Submissão - entre pp e mf - mais legato

12 Majestoso - entre mf e f - menos legato 62 Veneração - entre p e f - mais legato

13 Solene - entre mf e f - menos legato 63 Solene - entre mf e f - menos legato

14 Veneração - entre p e f - mais legato 64 Solene - entre mf e f - menos legato

15 Submissão - entre pp e mf - mais legato 65 Veneração - entre p e f - mais legato

16 Veneração - entre p e f - mais legato 66 Solene - entre mf e f - menos legato

17 Veneração - entre p e f - mais legato 67 Solene - entre mf e f - menos legato

18 Solene - entre mf e f - menos legato 68 Solene - entre mf e f - menos legato

19 Solene - entre mf e f - menos legato 69 Solene - entre mf e f - menos legato

20 Veneração - entre p e f - mais legato 70 Solene - entre mf e f - menos legato

21 Júbilo - entre p e f - menos legato 71 Submissão - entre pp e mf - mais legato

22 Majestoso - entre mf e f - menos legato 72 Majestoso - entre mf e f - menos legato

23 Veneração - entre p e f - mais legato 73 Majestoso - entre mf e f - menos legato

24 Majestoso - entre mf e f - menos legato 74 Solene - entre mf e f - menos legato

25 Júbilo - entre p e f - menos legato 75 Solene - entre mf e f - menos legato

26 Solene - entre mf e f - menos legato 76 Solene - entre mf e f - menos legato

27 Veneração - entre p e f - mais legato 77 Júbilo - entre p e f - menos legato

28 Solene - entre mf e f - menos legato 78 Majestoso - entre mf e f - menos legato

29 Majestoso - entre mf e f - menos legato 79 Majestoso - entre mf e f - menos legato

30 Veneração - entre p e f - mais legato 80 Solene - entre mf e f - menos legato

31 Majestoso - entre mf e f - menos legato 81 Solene - entre mf e f - menos legato

32 Veneração - entre p e f - mais legato 82 Solene - entre mf e f - menos legato

33 Veneração - entre p e f - mais legato 83 Solene - entre mf e f - menos legato

34 Humildade - entre pp e mf - mais legato 84 Majestoso - entre mf e f - menos legato

35 Solene - entre mf e f - menos legato 85 Solene - entre mf e f - menos legato

36 Veneração - entre p e f - mais legato 86 Majestoso - entre mf e f - menos legato

37 Submissão - entre pp e mf - mais legato 87 Solene - entre mf e f - menos legato

38 Veneração - entre p e f - mais legato 88 Submissão - entre pp e mf - mais legato

39 Humildade - entre pp e mf - mais legato 89 Solene - entre mf e f - menos legato

40 Majestoso - entre mf e f - menos legato 90 Solene - entre mf e f - menos legato

41 Solene - entre mf e f - menos legato 91 Solene - entre mf e f - menos legato

42 Solene - entre mf e f - menos legato 92 Majestoso - entre mf e f - menos legato

43 Majestoso - entre mf e f - menos legato 93 Solene - entre mf e f - menos legato

44 Majestoso - entre mf e f - menos legato 94 Solene - entre mf e f - menos legato

45 Veneração - entre p e f - mais legato 95 Majestoso - entre mf e f - menos legato

46 Majestoso - entre mf e f - menos legato 96 Solene - entre mf e f - menos legato

47 Humildade - entre pp e mf - mais legato 97 Solene - entre mf e f - menos legato

48 Solene - entre mf e f - menos legato 98 Solene - entre mf e f - menos legato

49 Veneração - entre p e f - mais legato 99 Solene - entre mf e f - menos legato

50 Júbilo - entre p e f - menos legato 100 Júbilo - entre p e f - menos legato

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101 Júbilo - entre p e f - menos legato 151 Solene - entre mf e f - menos legato

102 Solene - entre mf e f - menos legato 152 Júbilo - entre p e f - menos legato

103 Majestoso - entre mf e f - menos legato 153 Solene - entre mf e f - menos legato

104 Solene - entre mf e f - menos legato 154 Solene - entre mf e f - menos legato

105 Solene - entre mf e f - menos legato 155 Solene - entre mf e f - menos legato

106 Humildade - entre pp e mf - mais legato 156 Solene - entre mf e f - menos legato

107 Solene - entre mf e f - menos legato 157 Solene - entre mf e f - menos legato

108 Majestoso - entre mf e f - menos legato 158 Solene - entre mf e f - menos legato

109 Humildade - entre pp e mf - mais legato 159 Majestoso - entre mf e f - menos legato

110 Solene - entre mf e f - menos legato 160 Solene - entre mf e f - menos legato

111 Majestoso - entre mf e f - menos legato 161 Solene - entre mf e f - menos legato

112 Solene - entre mf e f - menos legato 162 Júbilo - entre p e f - menos legato

113 Solene - entre mf e f - menos legato 163 Solene - entre mf e f - menos legato

114 Solene - entre mf e f - menos legato 164 Júbilo - entre p e f - menos legato

115 Júbilo - entre p e f - menos legato 165 Solene - entre mf e f - menos legato

116 Solene - entre mf e f - menos legato 166 Majestoso - entre mf e f - menos legato

117 Júbilo - entre p e f - menos legato 167 Solene - entre mf e f - menos legato

118 Júbilo - entre p e f - menos legato 168 Solene - entre mf e f - menos legato

119 Solene - entre mf e f - menos legato 169 Veneração - entre p e f - mais legato

120 Solene - entre mf e f - menos legato 170 Solene - entre mf e f - menos legato

121 Solene - entre mf e f - menos legato 171 Júbilo - entre p e f - menos legato

122 Júbilo - entre p e f - menos legato 172 Júbilo - entre p e f - menos legato

123 Veneração - entre p e f - mais legato 173 Solene - entre mf e f - menos legato

124 Solene - entre mf e f - menos legato 174 Solene - entre mf e f - menos legato

125 Solene - entre mf e f - menos legato 175 Solene - entre mf e f - menos legato

126 Solene - entre mf e f - menos legato 176 Veneração - entre p e f - mais legato

127 Veneração - entre p e f - mais legato 177 Submissão - entre pp e mf - mais legato

128 Veneração - entre p e f - mais legato 178 Solene - entre mf e f - menos legato

129 Solene - entre mf e f - menos legato 179 Júbilo - entre p e f - menos legato

130 Submissão - entre pp e mf - mais legato 180 Solene - entre mf e f - menos legato

131 Solene - entre mf e f - menos legato 181 Solene - entre mf e f - menos legato

132 Submissão - entre pp e mf - mais legato 182 Solene - entre mf e f - menos legato

133 Solene - entre mf e f - menos legato 183 Solene - entre mf e f - menos legato

134 Júbilo - entre p e f - menos legato 184 Solene - entre mf e f - menos legato

135 Majestoso - entre mf e f - menos legato 185 Majestoso - entre mf e f - menos legato

136 Júbilo - entre p e f - menos legato 186 Majestoso - entre mf e f - menos legato

137 Humildade - entre pp e mf - mais legato 187 Solene - entre mf e f - menos legato

138 Júbilo - entre p e f - menos legato 188 Solene - entre mf e f - menos legato

139 Veneração - entre p e f - mais legato 189 Solene - entre mf e f - menos legato

140 Júbilo - entre p e f - menos legato 190 Majestoso - entre mf e f - menos legato

141 Solene - entre mf e f - menos legato 191 Veneração - entre p e f - mais legato

142 Humildade - entre pp e mf - mais legato 192 Solene - entre mf e f - menos legato

143 Júbilo - entre p e f - menos legato 193 Solene - entre mf e f - menos legato

144 Solene - entre mf e f - menos legato 194 Solene - entre mf e f - menos legato

145 Humildade - entre pp e mf - mais legato 195 Solene - entre mf e f - menos legato

146 Solene - entre mf e f - menos legato 196 Solene - entre mf e f - menos legato

147 Júbilo - entre p e f - menos legato 197 Solene - entre mf e f - menos legato

148 Solene - entre mf e f - menos legato 198 Solene - entre mf e f - menos legato

149 Júbilo - entre p e f - menos legato 199 Majestoso - entre mf e f - menos legato

150 Majestoso - entre mf e f - menos legato 200 Solene - entre mf e f - menos legato

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201 Solene - entre mf e f - menos legato 251 Solene - entre mf e f - menos legato

202 Júbilo - entre p e f - menos legato 252 Veneração - entre p e f - mais legato

203 Júbilo - entre p e f - menos legato 253 Júbilo - entre p e f - menos legato

204 Solene - entre mf e f - menos legato 254 Majestoso - entre mf e f - menos legato

205 Júbilo - entre p e f - menos legato 255 Majestoso - entre mf e f - menos legato

206 Solene - entre mf e f - menos legato 256 Solene - entre mf e f - menos legato

207 Solene - entre mf e f - menos legato 257 Majestoso - entre mf e f - menos legato

208 Solene - entre mf e f - menos legato 258 Júbilo - entre p e f - menos legato

209 Majestoso - entre mf e f - menos legato 259 Solene - entre mf e f - menos legato

210 Solene - entre mf e f - menos legato 260 Humildade - entre pp e mf - mais legato

211 Solene - entre mf e f - menos legato 261 Veneração - entre p e f - mais legato

212 Solene - entre mf e f - menos legato 262 Solene - entre mf e f - menos legato

213 Majestoso - entre mf e f - menos legato 263 Solene - entre mf e f - menos legato

214 Majestoso - entre mf e f - menos legato 264 Solene - entre mf e f - menos legato

215 Júbilo - entre p e f - menos legato 265 Veneração - entre p e f - mais legato

216 Solene - entre mf e f - menos legato 266 Solene - entre mf e f - menos legato

217 Júbilo - entre p e f - menos legato 267 Majestoso - entre mf e f - menos legato

218 Júbilo - entre p e f - menos legato 268 Veneração - entre p e f - mais legato

219 Júbilo - entre p e f - menos legato 269 Solene - entre mf e f - menos legato

220 Solene - entre mf e f - menos legato 270 Júbilo - entre p e f - menos legato

221 Solene - entre mf e f - menos legato 271 Veneração - entre p e f - mais legato

222 Solene - entre mf e f - menos legato 272 Solene - entre mf e f - menos legato

223 Solene - entre mf e f - menos legato 273 Júbilo - entre p e f - menos legato

224 Solene - entre mf e f - menos legato 274 Veneração - entre p e f - mais legato

225 Solene - entre mf e f - menos legato 275 Solene - entre mf e f - menos legato

226 Solene - entre mf e f - menos legato 276 Veneração - entre p e f - mais legato

227 Solene - entre mf e f - menos legato 277 Júbilo - entre p e f - menos legato

228 Solene - entre mf e f - menos legato 278 Solene - entre mf e f - menos legato

229 Júbilo - entre p e f - menos legato 279 Solene - entre mf e f - menos legato

230 Júbilo - entre p e f - menos legato 280 Solene - entre mf e f - menos legato

231 Solene - entre mf e f - menos legato 281 Júbilo - entre p e f - menos legato

232 Solene - entre mf e f - menos legato 282 Submissão - entre pp e mf - mais legato

233 Solene - entre mf e f - menos legato 283 Solene - entre mf e f - menos legato

234 Submissão - entre pp e mf - mais legato 284 Solene - entre mf e f - menos legato

235 Solene - entre mf e f - menos legato 285 Solene - entre mf e f - menos legato

236 Solene - entre mf e f - menos legato 286 Júbilo - entre p e f - menos legato

237 Solene - entre mf e f - menos legato 287 Solene - entre mf e f - menos legato

238 Humildade - entre pp e mf - mais legato 288 Solene - entre mf e f - menos legato

239 Solene - entre mf e f - menos legato 289 Solene - entre mf e f - menos legato

240 Júbilo - entre p e f - menos legato 290 Solene - entre mf e f - menos legato

241 Solene - entre mf e f - menos legato 291 Solene - entre mf e f - menos legato

242 Majestoso - entre mf e f - menos legato 292 Solene - entre mf e f - menos legato

243 Majestoso - entre mf e f - menos legato 293 Submissão - entre pp e mf - mais legato

244 Solene - entre mf e f - menos legato 294 Júbilo - entre p e f - menos legato

245 Júbilo - entre p e f - menos legato 295 Solene - entre mf e f - menos legato

246 Solene - entre mf e f - menos legato 296 Veneração - entre p e f - mais legato

247 Solene - entre mf e f - menos legato 297 Humildade - entre pp e mf - mais legato

248 Júbilo - entre p e f - menos legato 298 Júbilo - entre p e f - menos legato

249 Solene - entre mf e f - menos legato 299 Solene - entre mf e f - menos legato

250 Solene - entre mf e f - menos legato 300 Solene - entre mf e f - menos legato

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301 Solene - entre mf e f - menos legato 351 Humildade - entre pp e mf - mais legato

302 Júbilo - entre p e f - menos legato 352 Solene - entre mf e f - menos legato

303 Solene - entre mf e f - menos legato 353 Solene - entre mf e f - menos legato

304 Solene - entre mf e f - menos legato 354 Solene - entre mf e f - menos legato

305 Solene - entre mf e f - menos legato 355 Veneração - entre p e f - mais legato

306 Júbilo - entre p e f - menos legato 356 Solene - entre mf e f - menos legato

307 Solene - entre mf e f - menos legato 357 Solene - entre mf e f - menos legato

308 Solene - entre mf e f - menos legato 358 Solene - entre mf e f - menos legato

309 Solene - entre mf e f - menos legato 359 Solene - entre mf e f - menos legato

310 Solene - entre mf e f - menos legato 360 Solene - entre mf e f - menos legato

311 Majestoso - entre mf e f - menos legato 361 Solene - entre mf e f - menos legato

312 Júbilo - entre p e f - menos legato 362 Júbilo - entre p e f - menos legato

313 Júbilo - entre p e f - menos legato 363 Humildade - entre pp e mf - mais legato

314 Solene - entre mf e f - menos legato 364 Solene - entre mf e f - menos legato

315 Solene - entre mf e f - menos legato 365 Humildade - entre pp e mf - mais legato

316 Solene - entre mf e f - menos legato 366 Solene - entre mf e f - menos legato

317 Solene - entre mf e f - menos legato 367 Majestoso - entre mf e f - menos legato

318 Solene - entre mf e f - menos legato 368 Solene - entre mf e f - menos legato

319 Júbilo - entre p e f - menos legato 369 Solene - entre mf e f - menos legato

320 Majestoso - entre mf e f - menos legato 370 Solene - entre mf e f - menos legato

321 Solene - entre mf e f - menos legato 371 Submissão - entre pp e mf - mais legato

322 Solene - entre mf e f - menos legato 372 Solene - entre mf e f - menos legato

323 Solene - entre mf e f - menos legato 373 Solene - entre mf e f - menos legato

324 Solene - entre mf e f - menos legato 374 Veneração - entre p e f - mais legato

325 Solene - entre mf e f - menos legato 375 Solene - entre mf e f - menos legato

326 Solene - entre mf e f - menos legato 376 Solene - entre mf e f - menos legato

327 Solene - entre mf e f - menos legato 377 Solene - entre mf e f - menos legato

328 Majestoso - entre mf e f - menos legato 378 Majestoso - entre mf e f - menos legato

329 Solene - entre mf e f - menos legato 379 Júbilo - entre p e f - menos legato

330 Júbilo - entre p e f - menos legato 380 Solene - entre mf e f - menos legato

331 Solene - entre mf e f - menos legato 381 Solene - entre mf e f - menos legato

332 Solene - entre mf e f - menos legato 382 Solene - entre mf e f - menos legato

333 Solene - entre mf e f - menos legato 383 Solene - entre mf e f - menos legato

334 Solene - entre mf e f - menos legato 384 Solene - entre mf e f - menos legato

335 Júbilo - entre p e f - menos legato 385 Solene - entre mf e f - menos legato

336 Solene - entre mf e f - menos legato 386 Solene - entre mf e f - menos legato

337 Solene - entre mf e f - menos legato 387 Solene - entre mf e f - menos legato

338 Solene - entre mf e f - menos legato 388 Solene - entre mf e f - menos legato

339 Solene - entre mf e f - menos legato 389 Solene - entre mf e f - menos legato

340 Solene - entre mf e f - menos legato 390 Majestoso - entre mf e f - menos legato

341 Solene - entre mf e f - menos legato 391 Solene - entre mf e f - menos legato

342 Solene - entre mf e f - menos legato 392 Solene - entre mf e f - menos legato

343 Júbilo - entre p e f - menos legato 393 Solene - entre mf e f - menos legato

344 Solene - entre mf e f - menos legato 394 Júbilo - entre p e f - menos legato

345 Júbilo - entre p e f - menos legato 395 Majestoso - entre mf e f - menos legato

346 Júbilo - entre p e f - menos legato 396 Solene - entre mf e f - menos legato

347 Majestoso - entre mf e f - menos legato 397 Solene - entre mf e f - menos legato

348 Solene - entre mf e f - menos legato 398 Solene - entre mf e f - menos legato

349 Solene - entre mf e f - menos legato 399 Solene - entre mf e f - menos legato

350 Solene - entre mf e f - menos legato 400 Solene - entre mf e f - menos legato

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401 Solene - entre mf e f - menos legato 451 Solene - entre mf e f - menos legato

402 Humildade - entre pp e mf - mais legato 452 Veneração - entre p e f - mais legato

403 Solene - entre mf e f - menos legato 453 Solene - entre mf e f - menos legato

404 Solene - entre mf e f - menos legato 454 Solene - entre mf e f - menos legato

405 Solene - entre mf e f - menos legato 455 Júbilo - entre p e f - menos legato

406 Solene - entre mf e f - menos legato 456 Júbilo - entre p e f - menos legato

407 Solene - entre mf e f - menos legato 457 Júbilo - entre p e f - menos legato

408 Solene - entre mf e f - menos legato 458 Júbilo - entre p e f - menos legato

409 Júbilo - entre p e f - menos legato 459 Júbilo - entre p e f - menos legato

410 Solene - entre mf e f - menos legato 460 Júbilo - entre p e f - menos legato

411 Solene - entre mf e f - menos legato 461 Solene - entre mf e f - menos legato

412 Veneração - entre p e f - mais legato 462 Majestoso - entre mf e f - menos legato

413 Veneração - entre p e f - mais legato 463 Majestoso - entre mf e f - menos legato

414 Veneração - entre p e f - mais legato 464 Solene - entre mf e f - menos legato

415 Solene - entre mf e f - menos legato 465 Solene - entre mf e f - menos legato

416 Solene - entre mf e f - menos legato 466 Solene - entre mf e f - menos legato

417 Veneração - entre p e f - mais legato 467 Júbilo - entre p e f - menos legato

418 Solene - entre mf e f - menos legato 468 Solene - entre mf e f - menos legato

419 Veneração - entre p e f - mais legato 469 Veneração - entre p e f - mais legato

420 Solene - entre mf e f - menos legato 470 Solene - entre mf e f - menos legato

421 Júbilo - entre p e f - menos legato 471 Solene - entre mf e f - menos legato

422 Solene - entre mf e f - menos legato 472 Júbilo - entre p e f - menos legato

423 Júbilo - entre p e f - menos legato 473 Majestoso - entre mf e f - menos legato

424 Majestoso - entre mf e f - menos legato 474 Júbilo - entre p e f - menos legato

425 Solene - entre mf e f - menos legato 475 Submissão - entre pp e mf - mais legato

426 Solene - entre mf e f - menos legato 476 Solene - entre mf e f - menos legato

427 Solene - entre mf e f - menos legato 477 Majestoso - entre mf e f - menos legato

428 Solene - entre mf e f - menos legato 478 Solene - entre mf e f - menos legato

429 Solene - entre mf e f - menos legato 479 Solene - entre mf e f - menos legato

430 Solene - entre mf e f - menos legato 480 Majestoso - entre mf e f - menos legato

431 Solene - entre mf e f - menos legato

432 Solene - entre mf e f - menos legato

433 Solene - entre mf e f - menos legato

434 Júbilo - entre p e f - menos legato

435 Veneração - entre p e f - mais legato

436 Júbilo - entre p e f - menos legato

437 Majestoso - entre mf e f - menos legato

438 Solene - entre mf e f - menos legato

439 Solene - entre mf e f - menos legato

440 Solene - entre mf e f - menos legato

441 Solene - entre mf e f - menos legato

442 Solene - entre mf e f - menos legato

443 Majestoso - entre mf e f - menos legato

444 Júbilo - entre p e f - menos legato

445 Solene - entre mf e f - menos legato

446 Júbilo - entre p e f - menos legato

447 Solene - entre mf e f - menos legato

448 Majestoso - entre mf e f - menos legato

449 Solene - entre mf e f - menos legato

450 Solene - entre mf e f - menos legato

C O R O S :

1 Júbilo - entre p e f - menos legato 4 Júbilo - entre p e f - menos legato

2 Majestoso - entre mf e f - menos legato 5 Majestoso - entre mf e f - menos legato

3 Solene - entre mf e f - menos legato 6 Júbilo - entre p e f - menos legato

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S O L F E J O E R E G Ê N C I A D E F E R M A T A S E M N O T A S Fermata (coroa): É o sinal que se coloca acima ou abaixo das notas, pausas ou barras de compasso e serve para prolongar o som ou silêncio por tempo indeterminado, além do seu próprio valor. Fermata: É a Coroa colocada sobre a nota, indica prolongação do som. Suspensão: É a Coroa colocada sobre a pausa, indica prolongação do silêncio. Cesura: É a Coroa colocada sobre a barra de compasso, indica uma pequena interrupção entre dois sons. Fermata Suspensiva: Aparece durante o período ou trecho musical – Tem duração curta. Fermata Conclusiva: Aparece no final de um período – Tem duração longa. No rallentando: As notas alargadas se tornam fermatas virtuais.

O gesto da mão para representar a fermata deve ter movimento circular anti-horário (laço).

A Fermata é uma parada da pulsação rítmica no fluxo da música, suspende a contagem regular dos tempos, e sua duração depende do contexto musical. Na fermata, o músico precisa saber de 2 coisas: quando a fermata termina e quando a música continua. A fermata é um momento de ênfase na música, pois prolonga um som, um acorde, uma pausa, provoca um silêncio entre tempos e compassos, e tem sido motivo de controvérsias entre muitos regentes, numa infinidade de casos onde ela é aplicada.

A duração da fermata é mensurada (medida) ou livre conforme a época e o estilo:

No Período Clássico: A fermata sobre nota era mensurada (medida), significando um desdobramento (metrificação), aumentando até o dobro do valor métrico, conforme o caso.

No Período Romântico: A duração da fermata era livre e variável (arbitrária), sem qualquer sujeição metronômica.

Considerando o conceito do Período Clássico, aconselhamos aqui a obediência à relação metronômica entre o valor e seu prolongamento pelo efeito da fermata, para se estabelecer uma conduta comum entre os regentes.

Em muitos casos, deve-se considerar que o prolongamento pela duplicação do valor da nota com fermata se torna muito exagerado, sendo impraticável por ultrapassar o limite da resistência respiratória de instrumentistas de sopro.

Realização da fermata considerando o contexto musical: 1. Na Fermata Suspensiva, o Levare (respiração) significa ao mesmo tempo o corte leve e a continuidade da condução. A cauda do corte é o próprio Levare (respiração) para seguir. Quando não há intervalo entre a fermata e a continuidade da música, o sinal para terminar a fermata e o Levare se combinam num único movimento. 2. Na Fermata Conclusiva, haverá um corte circular (laço) completo do som no sentido anti-horário, uma cesura/respiração longa, e um Levare antes de prosseguir no tempo. Obs: Na fermata a mão não deve ficar parada. O movimento vagaroso da mão ao longo da linha horizontal ou vertical indica a sustentação do som. Em nossos hinos, a realização da fermata obedece ao fraseado, pois a poesia tem prioridade sobre a música.

Há 3 momentos para a realização da fermata em nota: 1. Preparação: É o gesto com maior relevo/ênfase no tempo ou movimento anterior. A preparação é mais apropriada para regência, não sendo necessária no solfejo. 2. Sustentação: É o tempo de duração ou prolongamento além do próprio valor, o cerne da questão. A duração depende do contexto musical. 3. Corte: É a interrupção brusca do som com movimento circular anti-horário (laço).

A duração da fermata varia conforme: 1. O valor métrico que ela sustenta. (A espécie de compasso, o tempo do compasso, a posição sincopada, sujeição metronômica ). Em valor curto, ela é mais longa; Em valor longo, ela é mais curta. 2. O comprimento da frase (longa ou curta); Em frase longa, ela é mais curta. 3. O andamento (lento ou rápido); Em andamento lento, ela é mais curta. 4. Ela seja suspensiva (duração curta) ou conclusiva (duração longa); 5. O caráter expressivo da música.

Obs: Em nossos hinos, quando há vozes em movimento, a duração da fermata deve considerar o valor da nota da voz em movimento, e não o valor da nota do soprano. (A fermata só inicia quando todas as vozes tiverem repousado e convergido para ela).

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CORTE OU FECHO DA FERMATA: 1. Corte/fecho da fermata é o ato de interrompê-la, após cessar o tempo necessário de duração que lhe é atribuído, com gesto brusco em direção ao tempo seguinte ou parte deste. É o gesto que sinaliza a interrupção do som, finalizado por um movimento circular da mão, e pela junção (ou não) do polegar com o indicador. Seguir a sequência: Tempo da figura, duração da fermata, e corte com movimento circular anti-horário, terminando para fora do eixo do corpo. O sentido anti-horário sinaliza a interrupção do som. 2. Conceito de tempo completo: Em toda prática musical, o tempo ou movimento deve soar inteiro, e o corte deve ser feito bruscamente no início do próximo tempo ou movimento. Comparando com a medida linear, vemos que não há separação entre os metros, e que o centímetro “100” (cem) de um metro coincide com o centímetro “0” (zero) do próximo metro, assim também um tempo termina no exato momento que inicia o próximo tempo. O corte tem que ser preciso, não deve faltar nem sobrar som. 3. Na Fermata Suspensiva a cauda do corte é o Levare (respiração), ou seja, corte e Levare (respiração) se combinam num único movimento para a próxima entrada. 4. Na Fermata Conclusiva há um corte completo do som, uma respiração longa e um novo Levare para seguir no

tempo. 5. Corte (fecho) da fermata em laço de modo mais orgânico: (Cortar no início do próximo tempo ou movimento, conforme conceito do pulso/tempo completo).

a) Marcar (fazer a contagem) normalmente até o tempo em que estiver a fermata, como se ela não existisse, daí ela toma sua duração (fazer outra contagem). Marcar o trecho sem a fermata para captar a linha principal do pensamento musical, e então adicioná-la. Reforçando a explicação: 1ª opção: Fazer a contagem do valor da nota com fermata (na divisão ou subdivisão) incluindo os tempos da duração e corte. Exemplo: A nota da fermata vale 2 tempos com acréscimo de mais 1 tempo: contar 1e- 2e-3e e fechar no 4 (laço de 1 tempo no 3e 4). 2ª opção: Marcar o tempo normal da nota com fermata (na divisão ou subdivisão) e depois fazer apenas a contagem do tempo de duração da fermata e corte (na divisão ou subdivisão). Exemplo: A nota da fermata vale 2 tempos com acréscimo de mais 1 tempo: contar 1e e fechar no 2 (laço de 1 tempo no 1e 2). b) Conforme a posição da nota da fermata no compasso, para possibilitar um fecho orgânico em laço, às vezes é necessário mudar a forma do gesto ou a posição do tempo/movimento anterior ao da duração/fecho ou do próprio tempo/movimento da fermata. (Já que a fermata envolve parada da pulsação rítmica, há certa liberdade em alterar a posição dos tempos na marcação, se necessário). c) Nos casos de fermata em valor curto, fazer direto o laço, que representa ao mesmo tempo o valor da

figura, a duração da fermata e o corte. d) Para o fecho orgânico em laço de qualquer fermata, a mão deve estar sempre no plano superior (mais alto),

que é o ponto de partida para a mão descer e iniciar o laço em sentido anti-horário. 6. Suspensão e Cesura não têm gesto de corte, basta um leve movimento vertical da mão pelo tempo necessário. Não temos Suspensão e Cesura nos hinos. 7. Intervalo entre estrofes: Após o corte existe um pequeno intervalo entre uma estrofe e outra e um novo Levare indica a respiração e conduz ao início da próxima estrofe. Como no caso do Levare, o corte deve ser feito de maneira coerente com o caráter do hino. 8. Fecho de fermata sobre vozes em movimento: Considerar o valor da nota da voz em movimento, e não o valor da nota do soprano. 9. No Solfejo, o fecho de nota com fermata é feito em laço com a mão direita. 10. Fecho final de nota sem fermata:

a) No Solfejo, o fecho final de nota sem fermata em lições ou hinos é feito sem laço, sempre no início do próximo tempo ou movimento. É melhor fazer o gesto curto e brusco do fecho dentro da esfera do próprio tempo, e como 2ª opção, fazer posicionando a mão no início do próximo tempo ou movimento. Exemplo: Nota de 2 tempos, fechar no início do 3º tempo. Nota de 3 movimentos, fechar no início do 4º movimento, etc. b) Na regência, o fecho final de notas com ou sem fermata é feito em laço com as 2 mãos.

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A INTENÇÃO AQUI É OBEDECER À RELAÇÃO METRONÔMICA ENTRE VALOR E SEU PROLONGAMENTO, MAS COM CERTA FLEXIBILIDADE (POUCO MAIS, OU POUCO MENOS)

CASOS ENCONTRADOS NO HINÁRIO 5:

B I N Á R I O S I M P L E S

SUSPENSIVA CONCLUSIVA

1/2 tempo, fica com o dobro ou triplo 1/2 tempo, fica com o triplo ou mais

1 tempo, fica com 1 ½ ou 2 (até o dobro) 1 tempo, fica com 2 ou 2 ½ (o dobro ou mais)

1 ½ tempo, fica com 2 ou 2 ½ 1 ½ tempo, fica 2 ½ ou 3 (até o dobro)

2 tempos, fica com 3, 3 ½ ou 4 (até o dobro)

T E R N Á R I O S I M P L E S

SUSPENSIVA CONCLUSIVA

1/2 tempo, fica com o triplo ou mais

1 tempo, fica com 1 ½ ou 2 (até o dobro) 1 tempo, fica com 2 ou 2 ½ (o dobro ou mais)

1 ½ tempo, fica 2 ½ ou 3 (até o dobro)

2 tempos, fica com 2 ½ ou 3 2 tempos, fica com 3, 3 ½ ou 4 (até o dobro)

3 tempos, fica com 4 ou 5 (até + 2)

Q U A T E R N Á R I O S I M P L E S

SUSPENSIVA CONCLUSIVA

1/2 tempo, fica com o dobro ou triplo 1/2 tempo, fica com o triplo ou mais

1 tempo, fica com 1 ½ ou 2 (até o dobro) 1 tempo, fica com 2 ou 2 ½ (o dobro ou mais)

1 ½ tempo, fica 2 ½ ou 3 (até o dobro)

2 tempos, fica com 2 ½ ou 3 2 tempos, fica com 3, 3 ½ ou 4 (até o dobro)

3 tempos, fica com 4 ou 5 (até + 2)

B I N Á R I O C O M P O S T O

SUSPENSIVA CONCLUSIVA

1/3 de tempo, fica com 2/3 ou 3/3 (1 tempo) 1/3 de tempo, fica com 3/3 (1 tempo) ou mais

2/3 de tempo, fica com 3/3 (1 tempo) ou mais 2/3 de tempo, fica com 4/3 ou mais

1 tempo, fica com 4/3 ou mais 1 tempo, fica com 2 tempos

2 tempos, fica com 3 tempos

T E R N Á R I O C O M P O S T O

SUSPENSIVA CONCLUSIVA

2/3 de tempo, fica com 3/3 (1 tempo) ou mais 2/3 de tempo, fica com 4/3 ou mais

1 tempo, fica com 4/3 ou mais 1 tempo, fica com 2 tempos

2 tempos, fica com 3 tempos

Q U A T E R N Á R I O C O M P O S T O

SUSPENSIVA CONCLUSIVA

2/3 de tempo, fica com 4/3 ou mais

1 tempo, fica com 2 tempos

2 tempos, fica com 3 tempos

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SUGESTÃO DE COMO SOLFEJAR AS FERMATAS NAS LIÇÕES E HINOS APRESENTADOS NO MTS:

Neste trabalho temos 87 fermatas encontradas nas lições e hinos citados no MTS. Há casos idênticos que serão solfejados da mesma forma.

No hinário 5 temos 367 fermatas, sendo 112 Suspensivas e 255 Conclusivas

Resumo de Instruções:

1. Marcar normalmente os tempos do compasso como se a fermata não existisse, a partir daí vem o acréscimo de tempos pelo efeito da fermata. Onde for necessário mudar a posição dos tempos, isto estará explicado por escrito em cada caso.

2. Fazer a contagem do valor da nota com fermata (na divisão ou subdivisão) incluindo os tempos da duração e corte. Exemplo: A nota da fermata vale 2 tempos com acréscimo de mais 1 tempo: contar 1e-2e-3e e fechar no 4 (laço de 1 tempo no 3e 4).

2ª opção: Marcar o tempo normal da nota com fermata (na divisão ou subdivisão) e depois fazer apenas a contagem do tempo de duração da fermata e corte (na divisão ou subdivisão). Exemplo: A nota da fermata vale 2 tempos com acréscimo de mais 1 tempo: contar 1e e fechar no 2 (laço de 1 tempo no 1e 2).

3. Dar sempre preferência para a 1ª opção que é a mais fácil de fazer, o que é suficiente para os aprendizes. As demais opções são alternativas que exigem mais habilidade, além da contagem dos tempos.

4. Para o fecho orgânico em laço de qualquer fermata, a mão deve estar sempre no plano superior (mais alto), que é o ponto de partida para a mão descer e iniciar o laço em sentido anti-horário.

5. Seguir o conceito de pulso completo fechando cada tempo/movimento sempre no início do próximo tempo/movimento.

6. Seguindo o princípio do Período Clássico, o acréscimo de tempo pelo efeito da fermata, sempre que possível, procura obedecer à métrica do compasso (sujeição metronômica).

7. No Solfejo, o fecho final de notas sem fermata em lições ou hinos é feito sem laço, mas sempre no início do próximo tempo ou movimento. Fica mais bonito fazer o gesto curto e brusco do fecho dentro da esfera do próprio tempo, e como 2ª opção, o mesmo pode ser posicionado no início do próximo tempo ou movimento. Exemplo: Nota de 2 tempos, fechar no início do 3º tempo. Nota de 3 movimentos, fechar no início do 4º movimento, etc.

8. Quanto aos momentos da fermata (preparação, duração e corte), no solfejo, preocupar apenas com a duração e corte. O gesto de preparação é mais apropriado para a regência.

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RESUMO DO HINÁRIO – APLICAÇÃO DO LEVARE COM SUAS VARIANTES. No solfejo/Regência, seguir a sequência: Preparação - Levare - Entrada

Preparação: Posição da mão na fração anterior ou na parte fraca do tempo anterior ao do Levare. No momento de máxima atenção de todos e silêncio total, fazer imediatamente o Levare.

Levare: Gesto preparatório e respiração, feito na parte de um tempo ou no tempo anterior ao da entrada. É a Chamada de atenção para entrada simultânea do grupo, e indica o andamento. Antes do Levare, internalizar o andamento.

Entrada: Início da música.

Levare de 1 tempo (feito no tempo anterior) – Para entrada de hinos em ritmo tético (tempo forte), ou em ritmo acéfalo (pausa inicial de 1 tempo), ou em anacruse (tempo fraco, com notas iniciais formando 1 tempo), em compassos simples. Hinos em ritmo tético (compassos simples: 1, 3, 26, 28, 31, 32, 37, 38, 51, 53, 56, 57, 64, 72, 74, 75, 80, 84, 85, 89, 96, 103, 113, 114, 115, 119, 120, 123, 127, 131, 135, 140, 144, 149, 151, 155, 156, 158, 159, 160, 173, 175, 184, 185, 186, 189, 201, 207, 209, 210, 220, 221, 224, 234, 235, 241, 244, 245, 251, 252, 254, 259, 261, 263, 264, 266, 267, 271, 276, 285, 290, 299, 300, 301, 304, 309, 310, 323, 335, 336, 338, 343, 355, 358, 366, 368, 373, 374, 376, 382, 385, 386, 387, 388, 395, 397, 402, 414, 419, 427, 429, 437, 440, 442, 443, 445, 450, 455, 458, 460, 463, 468, 470, 472, 474, 477, coros 2, 4 e 6. Hinos em anacruse com notas iniciais formando 1 tempo (compassos simples): 2, 6, 9, 10, 11, 12, 13, 17, 18, 19, 20, 34, 39, 40, 43, 48, 54, 58, 59, 62, 68, 69, 71, 73, 79, 82, 87, 90, 92, 93, 94, 95, 99, 100, 101, 104, 106, 108, 110, 111, 122, 126, 129, 133, 134, 139, 143, 146, 147, 150, 152, 153, 157, 164, 167, 168, 171, 174, 176, 178, 179, 180, 181, 182, 187, 188, 194, 195, 198, 200, 203, 204, 211, 212, 214, 218, 222, 225, 226, 228, 229, 230, 233, 239, 242, 243, 249, 250, 253, 258, 262, 270, 279, 281, 284, 286, 291, 292, 295, 296, 298, 302, 303, 305, 307, 311, 312, 314, 319, 320, 321, 327, 328, 330, 331, 333, 334, 345, 348, 350, 352, 354, 359, 360, 363, 364, 365, 367, 370, 371, 379, 380, 384, 390, 392, 394, 396, 400, 401, 403, 404, 405, 406, 408, 409, 411, 412, 413, 416, 417, 420, 423, 424, 426, 428, 431, 432, 433, 435, 436, 439, 444, 446, 447, 449, 452, 456, 461, 462, 464, 465, 466, 469, 473, 478, 479, coros 1, 3 e 5.

Levare de 1/2 tempo (feito no apoio do tempo): Para entrada de hinos em ritmo acéfalo (pausa inicial de 1/2 tempo), ou em anacruse (nota inicial de 1/2 tempo), nos compassos simples, principalmente em andamento lento. Hinos em anacruse fracionada com nota inicial de 1/2 tempo (compassos simples): 25, 29, 66, 67, 70, 88, 148, 161, 172, 190, 227, 232, 236, 255, 273, 274, 275, 283, 289, 318, 324, 337, 349, 353, 356, 357, 375, 378, 391, 398, 407, 410, 434, 441, 467, 471, 475, 476. Hinos em ritmo acéfalo (compassos simples): 208 e 377. Fazer o Levare de 1/2 tempo na pausa inicial subentendida.

Levare de 1/3 de tempo (feito no movimento anterior): Para qualquer entrada de hinos em compasso composto, seja em ritmo tético (tempo forte), ou em anacruse iniciando no 1º, 2º ou 3º movimento do tempo composto, principalmente em andamento lento. Hinos em ritmo tético (compassos compostos): 4, 5, 8, 14, 15, 22, 23, 30, 33, 45, 46, 49, 50, 52, 55, 65, 76, 77, 78, 91, 97, 98, 102, 105, 109, 116, 124, 130, 132, 136, 137, 145, 163, 165, 169, 177, 183, 196, 213, 217, 219, 223, 237, 247, 256, 260, 265, 268, 272, 277, 278, 282, 308, 316, 317, 322, 329, 332, 339, 340, 344, 346, 347, 361, 369, 381, 383, 389, 393, 415, 430, 451, 454, 480. Hinos em anacruse iniciando no 1º movimento do tempo composto (tempo completo): 44, 61, 63, 86, 121, 125, 128, 162, 170, 193, 215, 238, 248, 269, 287, 288, 293, 362, 399, 418, 425, 459. Hinos em anacruse fracionada iniciando no 3º movimento do tempo composto: 7, 16, 21, 24, 35, 36, 41, 42, 47, 60, 81, 83, 107, 112, 117, 118, 138, 141, 142, 154, 166, 191, 192, 197, 199, 202, 205, 206, 216, 231, 240, 246, 257, 280, 294, 297, 306, 313, 315, 325, 326, 341, 342, 351, 372, 421, 422, 438, 448, 453, 457. Obs: Apenas o hino 27 inicia no 2º movimento do tempo composto.

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P L A N I L H A D E A N Á L I S E D O S H I N O S

Analise o hino: ________

1. Qual é a média das velocidades indicadas? ________________________________________________

2. Qual é a tonalidade e sua relativa? _______________________________________________________

3. Qual é a fórmula do compasso e seu correspondente? _______________________________________

4. Qual é a espécie de compasso? _________________________________________________________

5. Qual é o ritmo inicial da estrofe? E do coro? _______________________________________________

6. Qual é a unidade de tempo (U.T.) _______________________________________________________

7. Qual é a unidade de compasso (U.C.) _____________________________________________________

8. Qual é o valor das figuras não pontuadas que aparecem? ____________________________________

9. Qual é o valor das figuras pontuadas que aparecem? ________________________________________

10. Qual é a figura da subdivisão? _________________________________________________________

11. Qual é a figura da Bi-subdivisão? Quantas vezes aparece? ___________________________________

12. Quais tipos de ligadura aparecem? Quantas vezes? _______________________________________

13. Quais tipos de fermata aparecem? Quantas vezes? ________________________________________

14. Quais tipos de síncopa aparecem? Regular ou Irregular? Quantas vezes? ______________________

15. Quais tipos de ligadura aparecem na voz do soprano? Quantas vezes? ________________________

16. Em quais notas desta escala estão os semitons? ___________________________________________

17. Aparece tercina na voz do soprano? Quantas vezes? _______________________________________

18. Há um sinal entre a fórmula de compasso e a nota inicial? Qual é?____________________________

19. Quanto vale a colcheia na tercina de colcheias? ___________________________________________

20. Quanto vale a semínima na tercina formada por semínima + colcheia? ________________________

21. Qual é o intervalo inicial da voz do soprano? _____________________________________________

22. Qual é o intervalo entre as vozes no acorde inicial? ________________________________________

23. Em que vozes aparece o legato? Quantas vezes? __________________________________________

24. Em que vozes aparece passagem melódica sem ligadura? Quantas vezes? ______________________

25. Aparece contratempo na voz do soprano? Quantas vezes? __________________________________

26. Qual é a terminação da 1ª semifrase? ___________________________________________________

27. Qual é a terminação da 1ª frase? _______________________________________________________

28. Há modulação para o modo menor? Em que sistema? ______________________________________

29. A voz do soprano termina em que grau? _________________________________________________

30. A voz do soprano termina na tônica, mediante ou dominante? ______________________________

31. Que tipo de acidente aparece no decorrer do hino? ________________________________________

32. Nesta escala quais são as notas mediante, dominante e sensível? _____________________________

33. Aparece o divisi? Em que vozes? ______________________________________________________

34. Qual é a Expressão, Dinâmica e Articulação do hino? _____________________________________

35. Quantos e quais são os grupos rítmicos diferentes encontrados no hino? ________________________

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Aos Encarregados de Orquestra – Ensaios Locais: Finalidade e Regência: É o aperfeiçoamento musical, preparando a orquestra a tocar bem e ajudar a irmandade a cantar;

Os ensaios devem ser preparados antes pelo Enc. Local que deve consultar no roteiro (enviado pelo Brás) para ensaiar os hinos, os pontos que devem ser observados, e passar as informações no ensaio;

Anotar e ensaiar os hinos com trechos problemáticos;

Corrigir, no ensaio, os erros de execução dos hinos, ocorridos nos cultos durante o mês;

Nos ensaios, antes de tocar os hinos, o Enc. deve explicar que a regência será no modo francês, com gestos arredondados, com gesto preparatório (Levare) coincidente com a respiração nas entradas, com gesto adequado para o fecho de fermatas (suspensiva e conclusiva) e fecho final, para que todos entendam, e que será trabalhada a acentuação métrica correta, principalmente nos ritmos iniciais e terminação das frases, bem como a Dinâmica, Fraseado, Articulação e Expressão, já que os músicos oficializados não frequentam os grupos de estudos. E que será usado o metrônomo, quando necessário, para indicar e ensaiar a velocidade dos hinos. Essa mudança não é repentina, demanda tempo, estudo e esforço. Portanto, é grande a responsabilidade do regente à frente da orquestra.

Ao reger, marcar os tempos principais (tempos inteiros), não todas as notas, a não ser no rall. que o Enc. pode mudar a forma da regência e marcar nota por nota para ficar mais claro;

Regência dos hinos pulsando a U.T. (Divisão) ou a unidade de movimento (terços de tempo): Compassos simples: Hinos em andamento igual a 40 bpm ou mais, pulsar a U.T. (1 batida por tempo); Hinos em andamento abaixo de 40 tempos, pulsar a subdivisão (2 batidas por tempo). Pulsar 1 batida por tempo em todos os hinos, com exceção do 419 que é pela subdivisão, com 2 batidas por tempo (marcar o 2/2 subdividido = 4 movimentos: 1e2e, ou o 4/4 dividido = 4 movimentos: 1,2,3,4). Compassos compostos: Hinos em andamento igual a 120 bpm ou menos (40 tempos ou menos), pulsar a unidade de movimento (3 batidas por tempo); Hinos em andamento acima de 120 bpm (mais de 40 tempos), pulsar a unidade de tempo (1 batida por tempo).

A organista deve dar a introdução na velocidade próxima do máximo para que quando a orquestra tocar e cair um pouco o andamento, o hino se aproxima da velocidade média. Não deve haver diferença entre a velocidade da introdução e a velocidade da orquestra. O Enc. deve estabelecer a velocidade ideal nos ensaios, conferindo pelo metrônomo;

No culto, o ideal é que o canto da irmandade apareça e a orquestra seja um fundo musical orientando o canto, não exagerando no volume de som dos instrumentos de sopro;

No culto, entre as estrofes dos hinos, deve-se respeitar o tempo necessário para que a irmandade respire e esteja preparada para iniciar a próxima estrofe;

Na execução dos hinos, cordas e teclados devem interromper o som para que haja coincidência nas respirações;

Na execução dos hinos, diferenciar fermata suspensiva (duração curta) de fermata conclusiva (duração longa);

Ao tocar a introdução, a organista deve cuidar para não segurar notas repetidas do soprano, a melodia tem que ficar nítida para a irmandade. De preferência nos ensaios, não pedir para a irmandade cantar junto com a introdução. A introdução é para mostrar como o hino será tocado e cantado, é muito importante que seja tocada na velocidade certa.

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Comentário, Análise e Procedimentos em função das mudanças com base nos Tópicos da Reunião de Enc. Regionais - Brás - out/2014 e Reunião Curitiba/Portão - 16/08/2014

1. Não há mais Teste para Cultos Oficiais. Músicos e Organistas que já estão tocando nos Cultos, além do Programa de Métodos, devem atualizar seus conhecimentos musicais com o MTS-2014, para serem oficializados.

2. Organista – Tocar nos Ensaios: Somente depois de aprovada no teste para RJM. Se for batizada, poderá tocar na “meia hora” dos Cultos Oficiais. A casada, só depois de oficializada. Somente deve tocar nos ensaios quem tem compromisso com RJM e/ou Culto.

3. Músico – Tocar nos Ensaios: Basta uma consideração entre o Enc. Local e o Instrutor, quanto ao nível musical relacionado à execução dos hinos.

4. O MTS-2014, nos seus 12 módulos, apresenta exercícios de Teoria e Solfejo direcionados exclusivamente para o nosso hinário. Tem um conteúdo necessário e suficiente para Testes e Exames de Músicos e Organistas. Não cobrar o Apêndice nos Testes e Exames de Oficialização.

5. Teste de RJM para Músicos: Pode ser feito pelo Enc. Local.

6. Métodos para Músicos e Organistas: São indicados métodos de referência que estão em domínio público.

Podem ser utilizados outros métodos similares com conteúdo equivalente.

Para melhor aproveitamento nas aulas, escolher o método que o Instrutor tiver melhor domínio técnico.

No Teste e Exame cobrar do músico apenas o método estudado, desde que ele tenha condições de executar os hinos com perfeição.

Os instrumentos que originalmente tocam a voz do soprano deverão apresentar também a voz do contralto, e os que tocam as demais vozes, deverão apresentar a voz principal de seu instrumento e a voz do soprano.

7. T u b a x : É um saxofone modificado não aceito nas orquestras da CCB por ter o registro do sax contrabaixo. Está disponível nas afinações Mib, Sib e Dó, tem a mesma digitação do saxofone, porém é mais compacto e de mais fácil manuseio. Seu nome vem da união das palavras “Tuba” e “Sax”. O Tubax em Mi bemol tem o registro do saxofone contrabaixo e leva um bocal de saxofone barítono. O Tubax em Si bemol tem o registro do saxofone Subcontrabaixo.

8. Enc. Local com dificuldade para atendimento de Ensaios: Falar com o ministério espiritual para designar um Enc. Regional ou Local para o atendimento.

9. Horário de Ensaios Locais: Os ensaios locais devem, sempre que possível, ser realizados antes do culto, podendo ao final ser servido um pequeno lanche, para em seguida os músicos e organistas participarem do culto.

10. Regência nos Ensaios Locais: Fazer logo à frente da orquestra, e não no púlpito. Até 2 irmãos na regência, dando sempre preferência ao Enc. Local. O Enc. Regional poderá reger parte do ensaio, procurando ensaiar os hinos relacionados pelo Enc. Local. Nos ensaios regionais a regência se fará do púlpito. Antes de tocar os hinos o encarregado deve explicar que a regência será no modo francês, com gestos arredondados, com gesto preparatório, para que seja entendida por todos.

11. Visitas nos Ensaios Locais: Evitar grandes aglomerações de músicos visitantes nos ensaios locais para não alterar o equilíbrio e o perfil da orquestra local.

12. Liberdade de estudar: As candidatas têm a liberdade de estudar em qualquer escola ou com qualquer Instrutora, desde que nos testes ou exames apresentem o conteúdo necessário, e que executem os hinos com a perfeição esperada.

13. Finalidade dos Ensaios Locais: É o aperfeiçoamento musical, evitando exercícios sem proveito.

É o aperfeiçoamento musical, preparando a orquestra a tocar bem e ajudar a irmandade a cantar.

Os ensaios devem ser preparados antes pelo Enc. Local que deve consultar no roteiro para ensaiar os hinos, os pontos que devem ser observados, e passar as informações no ensaio.

Anotar e ensaiar os trechos problemáticos.

Corrigir erros de execução dos hinos ocorridos nos cultos durante o mês.

Evitar exercício de staccato e de mudança de velocidade.

Ao reger, marcar os tempos principais e não todas as notas, a não ser no rall. que pode ser marcada nota por nota para ficar mais claro.

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14. Reuniões Técnicas por Categoria de Instrumento: Os irmãos Enc. Regionais e Locais deverão acompanhar as reuniões técnicas para aperfeiçoamento por categoria de instrumento, porém as orientações técnicas serão ministradas por irmãos especialistas em cada instrumento.

15. Posicionamento dos Instrumentos na Orquestra: Seguir a ordem (do soprano ao baixo) por família: Cordas, Madeiras, Saxofones e Metais. Violas e Violoncelos ficam logo após os Violinos; Sax barítono fica após o sax tenor.

16. Solfejo nas Claves de Sol e de Fá: A partir do módulo 8 os estudos de solfejo deverão ser repassados na clave de fá. Como os hinos deverão ser solfejados em qualquer outra voz além do soprano, cada candidato (a) deve possuir um Hinário em Dó, além do MTS-2014, para pesquisas, estudos e anotações. Os candidatos que estudam instrumentos de cordas poderão usar o Hinário para cordas (Dó) por ter a mesma escrita do Hinário em Dó nas claves de Sol e Fá. As candidatas a organistas também deverão usar o Hinário em Dó (capa preta) seguindo o mesmo padrão de aprendizagem, pois no Hinário para Órgão (Dó) as vozes da harmonia são escritas de forma diferente. Os instrumentos que originalmente tocam a voz do soprano deverão apresentar também a voz do contralto, e os que tocam as demais vozes, deverão apresentar a voz principal de seu instrumento e a voz do soprano. (Soprano e Contralto, Contralto/Soprano, Tenor/Soprano, Baixo/Soprano). As violas deverão estudar também a clave de Dó na 3ª linha.

17. Andamento dos hinos:

A velocidade máxima indicada no andamento dos hinos foi encontrada de modo a não perder o sentido espiritual da poesia, e não sobre a condição de se tocar rápido. Na edição do Hinário 5, foram cantados todos os hinos para se chegar à velocidade mínima e máxima.

A organista deve dar a introdução na velocidade próxima do máximo para que quando a orquestra tocar e cair um pouco o andamento, o hino fica na velocidade média. Não deve haver diferença entre a velocidade da introdução e a velocidade da orquestra. Os encarregados devem estabelecer a velocidade ideal nos ensaios, conferindo pelo metrônomo.

A figura metronômica que está na indicação de andamento, não precisa ser necessariamente a unidade de tempo (U.T.), podendo ser a figura da subdivisão ou a figura de movimento que mais aparece no hino. Compasso simples: Hino 419, a indicação é pela figura da subdivisão (semínima), nos demais hinos é pela unidade de tempo (U.T.). Compasso composto: Temos 13 hinos (42, 63, 65, 97, 105, 107, 162, 177, 205, 215, 219, 272, 316) em que a indicação é pela unidade de tempo (U.T. = semínima pontuada), nos demais hinos é pela figura de movimento (subdivisão em terços de tempo).

Andamento e fórmula de compasso são coisas diferentes. Verificar a velocidade do hino pela indicação de andamento e não pela fórmula de compasso. Dizer que o compasso 4/4 é lento e o 2/2 é rápido, não é verdade.

Os hinos na Santa Ceia devem ser tocados, de preferência, na velocidade média para a mínima.

18. Orquestra no culto:

O ideal é que o canto da irmandade apareça e a orquestra seja um fundo musical orientando o canto, não exagerando no volume de som dos instrumentos de sopro.

Entre as estrofes dos hinos, deve-se respeitar o tempo necessário para que a irmandade respire e esteja preparada para iniciar a próxima estrofe.

O ideal é que a maior parte da orquestra seja de cordas, madeiras, de preferência instrumentos mais suaves.

19. Introdução: Ao tocar a introdução, cuidar para não segurar notas repetidas do soprano, a melodia tem que ficar nítida para a irmandade. De preferência nos ensaios, não pedir para a irmandade cantar junto com a introdução. A introdução é para mostrar como o hino será tocado e cantado, é muito importante que seja tocada na velocidade certa.

20. Regência no Poco rall: Iniciando na letra “p”, o encarregado pode mudar a forma da regência, marcando nota por nota para ficar mais claro.

21. Execução de Fermata: primeiro tocar o valor real da figura e depois prolongar um pouco mais.

22. Harmonização do Hinário 5: Foi feita mais para orquestra. O Hinário 4 era mais para banda. Ex: Hino 464: no 1º, 2º e 4º sistemas a melodia é exatamente igual, porém a harmonia é diferente.

23. Orientações sobre Respiração: (Linguagem Rítmica, Solfejo, Canto, Execução Instrumental) Cordas e Teclados também devem interromper o som para que haja coincidência nas respirações. A partir do módulo 5, pág. 28 do MTS-2014, considerar as respirações indicadas nos exercícios de Linguagem Rítmica e Solfejo de lições e hinos.

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SUGESTÃO DE AULA TÉCINICA/ENSAIO TÉCNICO/REUNIÃO TÉCNICA PARA APLICAÇÃO PRÁTICA DOS CONCEITOS INTERPRETATIVOS DO MTS-2014 AOS RESPONSÁVEIS PELO ENSINO E ORQUESTRAS, QUER

SEJA, ENCARREGADOS REGIONAIS, LOCAIS, INSTRUTORES, EXAMINADORAS E INSTRUTORAS

AULA TÉCNICA - ENSAIO TÉCNICO - REUNIÃO TÉCNICA - Programar com instruções específicas.

1) Durante o Estudo do MTS – Aula técnica com instrumentos: A partir do 7º Módulo, pode-se realizar aula técnica com instrumentos para execução dos hinos aplicando os conceitos já estudados. Sugestão de hinos em compassos simples com valores da divisão e subdivisão: 2, 39, 48, 58, 62, 64, 69, 75, 80, 85, 89, 96, 101, 106, 108, 113, 115, 119, 120, 123, 131, 133, 144, 147, 153, 158, 159, 164, 174, 175, 176, 184, 186, 188, 189, 194, 195, 198, 203, 204, 207, 210, 218, 221, 230, 232, 234, 235, 242, 245, 250.

2) Após conclusão do Estudo Teórico do MTS: Sugestão de Aula Técnica - Ensaio Técnico - Reunião Técnica com Instrumentos da Orquestra para execução dos Hinos – Com aplicação prática de todos os conceitos interpretativos do MTS. Poderá ser ensaiado qualquer hino.

SUGESTÃO DE ASPECTOS A SEREM TRABALHADOS: (Esta montagem pode ser variável, aqui está apenas uma ideia)

1) Afinação: Ajuste preciso com auxílio do Afinador/Sintonizador. Afinação por categoria. Cada músico deve possuir um afinador (vem acoplado ao metrônomo)

2) Aquecimento: Escala ou hino com aplicação de dinâmica e articulações.

3) Sincronismo: Mesmo Ritmo, Entradas, Fechos de fermatas suspensivas e conclusivas e Fecho final. Valores completos, em toda realização musical, seja Linguagem Rítmica, Solfejo, Canto, Regência, execução instrumental, o tempo tem que soar inteiro, devendo ser interrompido no início do próximo tempo, conforme o Ciclo do Som (Começo, Meio e Fim – CMF).

4) Andamento: Uso do Metrônomo para indicar a velocidade próxima do máximo (Referência para as organistas na introdução dos hinos). Velocidade ideal entre a média e a máxima indicada.

5) Respiração: Todos os instrumentos (Sopros, Cordas e Teclados) devem obedecer aos sinais de respiração. Vírgula maior (respiração normal); Vírgula menor (respiração curta). Ao respirar, diminuir parte do valor da nota anterior à respiração, nunca da nota posterior. A respiração pode ser física (interrompendo o som e inspirando o ar) ou sonora (apenas interrompendo o som). Cordas e teclados, ao tocarem, deverão também interromper o som para que haja coincidência nas respirações. Os Sopros fazem respiração física e/ou sonora nos pontos marcados e antes ou depois das passagens melódicas com/sem ligaduras, nunca no meio dessas passagens. Os Teclados e Cordas fazem apenas respiração sonora (só interrompe o som) nos pontos marcados. As Cordas nas respirações devem parar o arco, aliviando-se a tensão sobre a corda, sem interrupção brusca. Os Acordeões nas respirações devem interromper o movimento do fole, aliviando-se a pressão sobre o mesmo, sem interrupção brusca. Breve noção de técnica respiratória:

Respiração diafragmática: O movimento correto do diafragma aumenta a força, diminui o trabalho respiratório e aumenta a ventilação nos pulmões. A inspiração de forma calma, relaxada e constante, deve ser realizada pelo nariz que filtra, aquece e umidifica o ar inalado, dando melhores condições para que o ar penetre nos pulmões. Sinta o ar inflando 1º o abdômen, 2º a parte superior das costas, 3º o peito. A expiração, também de forma lenta e relaxada, deve ser feita pela boca, dosando o fluxo de ar constante através do diafragma (suspensão). Os exercícios de respiração são importantes para potencializar a capacidade respiratória, podendo ser realizados independente do solfejo, canto ou execução instrumental.

6) Acentuação métrica (dinâmica natural): Não exagerar o tempo forte. Seguir o exemplo dos acentos das sílabas gramaticais das palavras. Aliviar a sonoridade nos tempos fracos. Aplicar corretamente a prosódia musical. Não falar soletrado acentuando igualmente todas as sílabas, nem cantar soletrado acentuando nota por nota. Falar ou cantar com fluidez de modo mais orgânico.

7) Síncopa: Desloca as acentuações naturais. Executar corretamente. A nota sincopada (final do som) perde o acento forte que é deslocado para o início do som (parte fraca). Produz uma tensão pela ausência do acento esperado.

8) Ritmos Iniciais: A classificação como tético, anacrústico ou acéfalo, depende do ritmo iniciar ou não no tempo forte do compasso.

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Tético: Inicia no tempo forte. Compasso completo. Ex: hinos 1, 3, 26, 28, 31, 32. Anacrústico: A parte sonora é meio compasso ou menos no binário ou quaternário, e 2 tempos ou menos no compasso ternário, sendo suprimidas as pausas. Compasso incompleto. Inicia em tempo fraco (por anacruse que são notas iniciais que antecedem o tempo forte). Fazer Levare de 1 tempo nos hinos 2, 6, 9, 10. Fazer Levare de 1/2 tempo nos hinos 25, 29, 66, 67, 70. Acéfalo: A parte sonora é maior que a metade do compasso binário ou quaternário, e maior que 2 tempos no compasso ternário. Compasso completo iniciando por pausa. Fazer o Levare de 1/2 tempo nos hinos 208 e 377 na pausa inicial subentendida. Fazer Levare de 1/3 de tempo em qualquer entrada de hino em compasso composto.

9) Terminação das frases ou semifrases: A classificação em masculina e feminina, depende do acento tônico coincidir ou não com o tempo forte. É masculina quando termina no tempo forte. É feminina quando termina no tempo fraco. Na terminação das frases considerar a acentuação métrica e a diminuição gradual do som no solfejo e execução instrumental. Ex: hino 2. (Lembrar que a fraseologia engloba respirações, acentuações métricas, motivos, semifrases, frases, ritmos iniciais e terminação das frases. 10) Poco Rall: Significa pouco rallentando, redução gradativa do andamento, a partir da letra “p”. No poco rall pode-se mudar a forma da regência, marcando nota por nota para ficar mais claro.

11) Expressão - Dinâmica – Articulação: (Estabelecidos no MTS) LOUVOR: Solene (mf e f), Majestoso (mf e f) e Júbilo (p e f). Execução menos ligada (Non legato). SÚPLICA: Veneração (p e f), Submissão (pp e mf), Humildade (pp e mf). Execução mais ligada (Legato).

12) Dinâmica artificial: crescendo/descrecendo, frases alternando sonoridade efusiva e suavidade (eco), etc. Dinâmica na regência: Para se graduar a dinâmica sonora, modifica-se a simetria da gesticulação, assinalando-se com maior ou menor vigor de gestos, a intensidade sonora que se deseja. 13) Expressão: É conforme a inspiração da poesia. Varia com a interpretação de cada regente/musicista. Engloba variações de andamento, intensidade, forma de tocar ou cantar as notas (acentuação, articulação e fraseado). 14) Equilíbrio sonoro entre as vozes (SCTB): Sobressair o Soprano (S), CTB gradativamente mais suave. 15) Cuidar com certos hábitos da orquestra: A tendência normal é tocar: rápido e forte, suave e lento, o agudo forte, o grave suave, acentuar com exagero a nota sincopada, dar valores incompletos, vírgulas iguais, fermatas iguais, diminuir o volume de som nos valores maiores, dar pausa no ponto da nota, dar fermata no final dos hinos (onde não há). 16) Estudo das particularidades dos hinos: Passagens melódicas com/sem ligaduras, ligaduras de portamento, ritmos iniciais (volume para entrada em tempo fraco), terminação masculina e feminina, poco rall, Divisi. 17) Posicionamento dos Instrumentos na Orquestra: Deve ser por famílias: Cordas, Madeiras, Saxofones, Metais.

18) Instrumentos na voz primordial: Nos cultos cada músico deve executar a sua parte. Somente tocar outra voz quando solicitado pelo Enc. da orquestra. 19) Tocar as notas na altura escrita:

Violinos é padrão tocar nos cultos uma 8ª acima (não duas oitavas) salvo solicitação para tocar como está escrito. Violas e Violoncelos devem sempre tocar como está escrito (não oitava abaixo, não pizzicato). Flauta pode tocar uma 8ª acima. Sax Barítono, como não tem extensão para tocar 8ª abaixo, deve tocar na altura escrita (sem transporte de 8ª – ping-pong), soando exatamente como Violoncelo, Fagote e Bombardino. As tubas podem tocar o baixo uma 8ª abaixo, se possível. Evitar cruzamento de vozes ao cantar ou tocar: Violinos e Flautas, por serem instrumentos agudos, quando executam o Tenor ocorre o cruzamento de vozes. No Coro misto, Homens não devem cantar o Contralto que é voz feminina, mulheres não devem cantar o Tenor que é voz masculina.

20) Exercícios de Contrastes: Volume (forte-piano) alternando a cada frase, Andamento (lento/rápido) alternando a cada frase, Articulação (legato/non legato), Timbre (agudo/grave ou alternando cordas, madeiras, metais).

21) Divisi: É quando há 2 notas de um acorde (normalmente no final dos hinos) a serem tocadas por uma mesma voz. Os divisis aparecem no tenor e/ou no baixo, mas não ao mesmo tempo. Se a haste que liga 2 notas estiver para cima, o divisi é do tenor. Se estiver para baixo, o divisi é do baixo.

Casos de divisi no baixo com notas graves (Dó1, Ré1, Mi1 e Fá1): As tubas devem sempre tocar a nota mais grave afinada e sem exagero na intensidade do som; a outra nota do divisi apenas será tocada se houver outra categoria executando a voz do baixo, que não alcance a nota grave. No caso das Cordas, a outra nota

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do divisi só será tocada se houver mais de 1 violoncelo executando a voz do baixo. No hinário das Cordas, às vezes, o divisi do baixo difere dos demais hinários.

22) Hinário para Órgão: É diferente dos demais tipos de hinários não só quanto à posição das notas da harmonia, devido acomodações para o alcance das mãos, mas também, quanto à forma de execução do contralto, tenor e baixo, juntando-se as notas repetidas na maioria dos casos, além de inversões entre contralto e tenor. A execução deve ser a mais ligada possível. O dedilhado é uma sugestão para execução dos hinos, e pode ser alterado pela organista desde que ela obtenha o mesmo resultado.

A pedaleira apresenta efeito especial: base harmônica, apoio rítmico, com notas mais graves, valores mais longos, divisão mais simples. Não é um sistema de marcação de tempos. Na maioria dos casos, a pedaleira dobra com a mão esquerda 8ª abaixo. Certas notas do baixo são executadas com acomodação de altura (mudança de 8ª). É restrito o uso da semicolcheia na pedaleira. Este hinário interpreta na escrita as instruções e critérios para execução do contralto (teclado superior), tenor e baixo (teclado inferior) e baixo (pedaleira), dispensando a sinalização pertinente utilizada no hinário 4.

23) Hinos: Canto normal e na Linguagem Rítmica com entoação. 24) Performance Instrumental: Domínio da técnica permitindo boa qualidade sonora e interpretativa. 25) Regência: Pelo Padrão Universal (francês). O tempo do Levare varia conforme a entrada seja em ritmo tético, anacrústico e acéfalo, podendo ser de 1 tempo, 1/2 tempo ou 1/3 de tempo. Marcar os tempos, não os ritmos ou subdivisões. Em andamento lento de 120 bpm para menos, pode-se reger pela subdivisão. Postura do regente: Semblante alegre, carismático, passando empatia ao conjunto. Fazer as correções de modo indireto sem expor o músico ou organista. Gestos simples, claros, leves, concisos, coerentes, exatos, objetivos, bem definidos. O que conta é o efeito do gesto, não a quantidade ou tamanho. O regente deve explicar o significado de seus gestos para que haja resposta imediata dos músicos. Com marcação automática, posicionar bem os tempos em pontos distintos para que os músicos possam perceber bem a pulsação de cada tempo. Marcação não é regência, mas é a base do gestual. O gesto deve passar o máximo de informações com mínimo esforço. Não fazer mais gestos que o necessário. O ponto de apoio do tempo deve ser nítido para correta interpretação do sinal. Em andamentos rápidos os tempos têm indicações iguais nos compassos simples e compostos. Em compassos lentos, na subdivisão, a cabeça do tempo tem maior apoio, a subdivisão tem indicação menor, para ficar claro onde é o tempo e a subdivisão. Não é necessário reger o hino todo com as 2 mãos, com a esquerda espelhando a direita em movimentos simétricos (evitar duas referências). Não havendo necessidade, não usar a mão esquerda. A função primordial da mão direita é o padrão métrico como um metrônomo, mas pode reforçar informação expressa pela mão esquerda. A independência das mãos deve ser trabalhada e isto vem do estudo e prática diária. O bom regente é aquele que detém o pulso da obra, que tem percepção musical (sonoridade, execução correta, afinação, sabe quem está tocando errado) e que sabe explicar os símbolos da partitura musical.

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A P A N H A D O D E C O N C E I T O S : 1. METODOLOGIA: É o estudo dos métodos de ensino de uma arte ou ciência. É a forma de conduzir um conjunto de regras para ensino de uma ciência ou arte. Orienta sobre as etapas a seguir num determinado processo. É a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. Método: É a ordem ou sistema que se segue no estudo ou ensino de qualquer disciplina. É o modo de proceder, a maneira de agir. É o caminho para se chegar a um fim. É também uma espécie de manual para ajudar os alunos a aprender a tocar um instrumento musical. 2. PEDAGOGIA: É a ciência que trata da educação e do ensino. É um conjunto de princípios e métodos de educação e instrução. É a prática de ensinar. Pedagogo: É aquele que se dedica ao ensino. O educador, o mestre, o professor. É o responsável pela melhoria do ensino e aprendizagem. Aquele que é habilitado em educação de crianças, jovens e adultos. 3. DIDÁTICA: É a parte da pedagogia que tem por objetivo colocar em prática os processos de ensino e aprendizagem. É a técnica e arte de ensinar. Consiste também em “aprender fazendo” pelo esforço conjunto de professor e aluno. É a técnica de educar por meio da expressão artística, plástica, dramática, lúdica, musical etc. Elementos da ação didática:

a. Professor: É aquele que ensina uma ciência, uma arte, uma técnica ou outro conhecimento. Precisa de qualificações acadêmicas e pedagógicas para conseguir transmitir/ensinar a matéria de estudo da melhor forma possível ao aluno. b. Aluno, discípulo ou pupilo: É aquele que recebe formação e instrução de um ou vários professores para adquirir ou ampliar seus conhecimentos. c. Disciplina (matéria): É qualquer área do conhecimento estudada e ministrada em ambiente escolar. É também a disposição do aluno em seguir ensinamentos e regras de comportamento, cultivados por uma escola e por seus professores. O aluno precisa seguir regras que implicam valores e formas de conduta vindas somente de seus educadores, pais ou professores. Aquele que segue uma disciplina é chamado de discípulo. Filho criado em regime muito autoritário, recebendo severos castigos, não consegue viver em ambiente democrático, ou seja, numa escola. Filho, cujos pais lhe dão liberdade excessiva, normalmente é indisciplinado e cheio de dengos, que não consegue cumprir obrigações rotineiras e sente-se frustrado quando não é o centro das atenções. O bom desempenho do aluno na escola depende em grande parte da educação recebida de seus pais. Por outro lado, o professor deve fazer o que diz e viver os valores que tenta transmitir ao aluno.

4. Função do Mestre: Educar, orientar, conduzir, demonstrar, acompanhar, ajustar e corrigir. Ao aluno compete estudar e colocar em prática as orientações. 5. Empatia: Aptidão para se pôr no lugar de outra pessoa, compreender seu estado de espírito e seu sentimento. 6. O poder do elogio: O elogio sincero toca a sensibilidade, cria empatia, eleva a autoestima, desperta a motivação e melhora a pré-disposição para o trabalho ou estudo. É uma forma de desinibir, de eliminar o medo e a insegurança. 7. Você sabe ouvir as pessoas?: Saber ouvir é uma forma de aprender, conhecer ideias brilhantes, estreitar relacionamentos, conquistar amizades, promover sensação de bem-estar, saber das necessidades dos outros. Quem não sabe ouvir não lidera, não aprende, não interpreta, não pratica, não valoriza, não se desenvolve, não multiplica, não reconhece, não elogia e não recompensa. 8. Bom Humor: Com calma, tolerância e resignação devemos sempre procurar soluções alternativas para transpor os obstáculos e adversidades do dia-a-dia. A água sempre contorna os obstáculos. A ostra transforma o grão de areia que a incomoda em uma pérola. O pássaro cantando refaz o ninho destruído. O sândalo sempre perfuma o machado que o fere. Tudo isso naturalmente. O amor perdoa, educa, une, supera a razão, traz equilíbrio, elimina as diferenças. Divirta-se com os desafios. Não se estresse! Sorria! 9. Humildade: Devemos ter a humildade para reconhecer que nem sempre sabemos o que devemos saber e que nem sempre somos o que devemos ser. É dever de todos buscar o novo e correto, consultar fontes de verdades para renovar e ajustar o que já se sabe, reprogramar atitudes, remodelar comportamentos, libertar- se de certos paradigmas e preconceitos e da aparente certeza de sabedoria, para se viver com o pleno conhecimento da verdade. Com fé em Deus, talento, motivação, atitude e treinamento constante, humildade para reconhecer e corrigir os erros, forte convicção e coragem para vencer medos, bloqueios e limitações, pode-se conseguir o que parece ser impossível, o que muitos não conseguem por desistir até mesmo antes de tentar. 10. A importância do sorriso: O sorriso é a porta da comunicação. O poder do sorriso é grande, e saber sorrir é algo muito importante. O sorriso traduz um estado de alma; é um convite a entrar na intimidade de alguém. O sorriso silencioso desvenda delicadamente o interior de quem sorri. É por isso que o homem é o único animal que sorri; e, como é dotado de inteligência e vontade, pode sorrir quando tudo vai bem ou sorrir quando as coisas correm menos bem – tudo se resume na harmonia interior. O sorriso simpático pode dissipar uma angústia; O sorriso de aprovação pode estimular um trabalho; O sorriso sincero e transparente pode criar uma amizade. Evite sorriso sarcástico, cínico, hipócrita que pode entristecer, desanimar, humilhar e afastar uma pessoa. Portanto: Não critique, ajude; não grite, converse; não acuse, ampare; e não se irrite, sorria.