Maabe problemáticas e conceitos implicados - sessão 2 - trabalho final

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MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR OLÍVIA QUEIROZ Agrupamento Vertical de Escolas da Trofa Workshop de Apresentação Novembro 2010

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MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA

BIBLIOTECA ESCOLAR

OLÍVIA QUEIROZ

Agrupamento Vertical de Escolas da Trofa

Workshop de Apresentação

Novembro 2010

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PLANIFICAÇÃO DO WORKSHOP

Objectivos • Reflectir sobre o papel da Biblioteca Escolar

•Compreender o modelo e a necessidade de o aplicar

•Sensibilizar para a colaboração na aplicação do modelo

Metodologia • Apresentação de um PowerPoint

• Discussão sobre o tema apresentado

•Esclarecimento de dúvidas

Público-alvo •Membros do Conselho Pedagógico e Professores dos

Departamentos

Duração 60 minutos

Calendarização Novembro 2010

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CONCEITOS SUBJACENTES À MISSÃO DAS BE

NOVOS DESAFIOS

Abordagem ao conhecimento baseada no trabalho de pesquisa e de uso de fontes de informação. “as actividades significativas e autênticas ajudam os alunos a construir conhecimentos e a desenvolver competências relevantes para a resolução de problemas” (Wilson, 1996)

Introdução das TIC e novos ambientes (Web 2.0) no desenvolvimento de novas literacias e uma aprendizagem contínua ao longo da vida.

Conhecer o impacto que a BE tem na escola. Impacto é medido pelos benefícios que os utilizadores retiram do seu contacto e uso dos serviços. Hoje, a avaliação centra-se no impacto qualitativo da biblioteca e na eficácia dos seus serviços.

Construtivismo –“Os alunos constroem o conhecimento por si mesmos” (Hein, 1991)

Recolha sistemática de evidências com o objectivo de melhorar as práticas e coloca a ênfase nos resultados da aprendizagem dos alunos

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CONCEITOS SUBJACENTES À CONSTRUÇÃO DO

MODELO

Noção de valor: a existência da biblioteca bem apetrechada e bem gerida deve estar associada ao cumprimento dos objectivos da escola.

Pretende-se avaliar a qualidade e a eficácia da BE . A auto-avaliação deve ser encarada com um processo pedagógico e regulador, tendente à procura contínua de melhoria.

Origina mudanças concretas na prática ao permitir reestruturar acções futuras e analisar os pontos fortes e os pontos fracos.

Não constitui um fim em si mesma, antes deves ser entendida como um processo que deverá conduzir à reflexão e a mudanças efectivas na prática.

Aponta para uma utilização flexível, adaptada à realidade de cada escola e BE.

Exequível e pretende-se que seja facilmente integrável nas práticas de gestão da equipa da BE.

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RELAÇÃO ENTRE A EXISTÊNCIA DA BE E OS

RESULTADOS ESCOLARES DOS ALUNOS

As Bibliotecas Escolares podem contribuir

positivamente para o ensino e a aprendizagem,

podendo-se estabelecer uma relação entre a

qualidade do trabalho da e com a BE e os

resultados escolares dos alunos.

Existem vários estudos internacionais que comprovam esta relação.

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ESTUDO INTERNACIONAIS CONFIRMAM

“Em geral, tanto nas escolas básicas como nas

escolas secundárias onde existe um

bibliotecário que toma a iniciativa e trabalha

colaborativamente com os professores

propondo semanal ou mensalmente recursos

relevantes para o ensino, os alunos tendem a

obter melhores resultados nos exames”. School libraries work! (Lance et al., 2008)

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MODELO DE AVALIAÇÃO – RAZÃO DA SUA EXISTÊNCIA

Como demonstrar o contributo e o impacto da

BE nas novas aprendizagens e a eficácia dos

seus serviços?

•Recolha de evidências

•Análise da informação recolhida

•Divulgação dos resultados da acção da BE

Implementação do Modelo de Auto-Avaliação

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O QUE É O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE?

Instrumento pedagógico e de melhoria contínuaque permita aos Órgãos de Gestão e aoscoordenadores avaliar o trabalho da bibliotecaescolar e o impacto desse trabalho nofuncionamento global da escola e nasaprendizagens dos alunos e identificar as áreasde sucesso e aquelas que, por apresentaremresultados menores, requerem maiorinvestimento, determinando, nalguns casos, uma

inflexão das práticas. (pág. 2- Modelo)

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DOMÍNIOS A AVALIAR

A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular

A.1 Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os docentes

A.2. Desenvolvimento da literacia da informação

B. Leitura e Literacias

C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de abertura à comunidade

C.1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular

C.2. Projectos e parcerias

D. Gestão da Biblioteca Escolar

D.1. Articulação da BE com a Escola/Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE

D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços

D.3. Gestão da colecção/da informação

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QUADRO DE CADA DOMÍNIO/SUBDOMÍNIO

Indicadores Factores Críticos de

Sucesso

Recolha de

Evidências

Acções para

Melhoria

Apontam as zonas

nucleares de

intervenção em

cada

Domínio.

Apresentam

exemplos de

situações e

acções que

operacionalizam o

indicador.

São um guia

orientador

para a recolha de

evidências.

Dão exemplos de

instrumentos de

recolha de

evidências para o

indicador em

questão.

Dão sugestões com

vista à melhoria.

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PERFIS DE DESEMPENHO

Nível Descrição

4 (Excelente) A BE é muito forte neste domínio. O trabalho desenvolvido é de grande qualidade e com um impacto bastante positivo.

3 (Bom) A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste domínio , mas ainda é possível melhorar alguns aspectos.

2 (Satisfatório) A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio, sendo necessário melhorar o desempenho, para que o seu impacto seja mais efectivo.

1 (Fraco) A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste domínio, o seu impacto é bastante reduzido, sendo necessário intervir com urgência.

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ETAPAS DO PROJECTO

1. Selecção do domínio ( 1 domínio por ano)

2. Calendarização do processo

3. Escolha da amostra (20% dos professores e 10% dos alunos)

4. Definição dos instrumentos de recolha

5. Produção e adaptação dos instrumentos

6. Recolha de evidências

7. Análise dos dados

8. Identificação do perfil de desempenho

9. Elaboração do relatório de auto-avaliação

10. Apresentação e discussão do relatório em reunião do C.P.

11. Integração de uma síntese do relatório no documento de avaliação interna da escola

12. Elaboração de um Plano de Acção, baseado nos pontos fortes e pontos fracos e prevendo acções de melhoria

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NÍVEIS DE PARTICIPAÇÃO

Professores

bibliotecários do

agrupamento

• Capacidade de liderança do processo, organização e análise das

evidências

Órgão de Gestão • Acompanhar a implementação do Modelo de auto-avaliação das

BE, envolvendo os diferentes intervenientes no processo.

• Integrar os resultados obtidos nos resultados da avaliação global

do agrupamento

Professores,

alunos e E.

Educação

• Colaborar com o (s) professor(es) bibliotecário(s) na aplicação do

Modelo de auto-avaliação da BE, através do preenchimento de

inquéritos e grelhas de observação

• Responder com seriedade e objectividade

Conselho

Pedagógico

• Analisar e emitir parecer sobre o Relatório de Auto-Avaliação e

sobre o Plano de Melhoria

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NÍVEIS DE PARTICIPAÇÃO

De todos os intervenientes espera-se:

•Participação activa e envolvimento no processo

de Auto-avaliação da BE

• Adopção de uma cultura de avaliação.

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APLICAÇÃO DO MODELO: OPORTUNIDADES

Melhorar o desempenho da BE; Ter impacto positivo na melhoria das aprendizagens dos alunos; Valorização do papel da BE;

Permite identificar os pontos fortes e os pontos fracos;

Sublinha a importância do trabalho colaborativo;

Inovar;

Proporciona a prática de recolha de evidências;

Articular com os departamentos, professores e alunos na planificação e desenvolvimento de actividades educativas e de aprendizagem;

Liderança do professor bibliotecário e da equipa;

Evidenciar a importância das literacias e colocar a BE no centro da sua promoção;

Incorpora novos desafios que se colocam à educação em geral – p.e. Transformar a informação em conhecimento e o project-based-learning e research-based learning;

Promover uma cultura de auto avaliação.

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APLICAÇÃO DO MODELO: CONTRANGIMENTOS

Falta de formação da equipa educativa.

Horário insuficiente da assistente operacional

Alguns elementos da equipa disporem de poucas horas na BE, para as necessidades da mesma;

Não valorização da importância da BE por parte de alguns elementos da comunidade escolar;

Dificuldades da aplicação do modelo por falta de colaboração dos intervenientes, pois os docentes têm pouca disponibilidade horária, centralizando, assim, no Professor bibliotecário, todo o processo de avaliação.

Tempo dispendido na análise dos instrumentos;

Inexistência de projectos de Formação de utilizadores e de Literacia da Informação;

Falta de uma Política Documental partilhada com departamento e órgãos pedagógicos.

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RELEMBRANDO O MOTIVO QUE NOS TROUXE

AQUI HOJE

As BE podem contribuir positivamente para o ensino e a aprendizagem se:

houver práticas sistemáticas de colaboração entre PB e os docentes

prestar serviços de qualidade, acessíveis a todos

houver uma correcta adequação da colecção e dos recursos tecnológicos

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PARA TERMINAR

“When effective school libraries are in place,

students do learn. 13.000 students can’t be

wrong.”

Ross Todd e Carol Kuhlthau (2004)

Após um estudo sobre bibliotecas escolares

que envolveu 13.000 alunos do Ohio

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BIBLIOGRAFIA

IFLA/Unesco (1999) Manifesto da Biblioteca Escolar

Rede de Bibliotecas Escolares. Modelo de Auto-Avaliação (Outubro 2010)

Research Foundation Paper (2008), “School libraries work!

http://listbuilder.scholastic.com/content/stores/LibraryStore/pages/images/SLW3.pdf - acedido em 10/11/2010

Texto da sessão

Todd, Ross (2001) “Transições para futuros desejáveis das bibliotecas escolares”

Todd, Ross (2008) “O manifesto para os Bibliotecários Escolares sobre a prática baseada em evidências”. Jornal da Biblioteca Escolar. 4/1/2008.