Mãe, ensina-me a ser seu...

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Londrina · maio 2015 · ano XV · n°181 Mãe, ensina-me a ser seu filho!

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Londrina · maio 2015 · ano XV · n°181†

Mãe, ensina-me a ser seu filho!

Vida em Ação N°181

Expediente

2 Vóz do Pastor

Prezados paroquianos e paroquianas, maio é um mês que tem tudo para ser considerado belo! O grande artista Claude Monet dizia que no mês de maio as flores e o céu se confundem em suas belezas. Mesmo que moremos no hemisfério sul, podemos observar a beleza de muitos destes dias. Olhando para a beleza das nossas comunidades, consegui contemplar o rosto de inúmeras mães. Cada uma delas embelecidas pelos seus filhos e filhas. Detive-me nas contas da Ave Maria quotidiana, enquanto rezava o terço no Santuário, dia após dia, percebo a grandeza do amor da Mãe do céu. Percebo que a maternidade é divina e como disse o Papa João Paulo I: “Deus é Pai, mas também é Mãe”. Este dom da maternidade prefigura aquele gesto da criação,

Ensinai-mea ser filho!

(43) 33390252 [email protected]

DIRETOR: Pe. José Rafael S. Durán

JORNALISTA: Carolina Thomaz

PASTORAL DA COMUNICAÇÃO Rosângela do Vale, David Dequech, Paulo Briguet, Rosana de Andrade, Maria Luiza Feliciano

DESIGN e DIAGRAMAÇÃO Somma Design Studio www.sommastudio.com

TIRAGEM 1.000

Padre José Rafael Solano Durán

quando Deus nos tomou em suas mãos e nos gerou. Diante de tudo isto tenho uma súplica constante: Ensinai-me a ser filho! Mãe ensinai-me a ser filho, para que possa ver em ti a beleza de quem me gerou e ainda me sustenta. Meu abraço para todas as mães. Lembro todos de que a nossa paróquia São Vicente de Paulo se prepara, desde já, para celebrar suas bodas de prata, no ano que vem, momento de graça e de esperança, de fecundidade e de vida.

Meu abraço para todos.

Maio | 2015 3Mundo católico

Cidade do Vaticano (RV) - “O acordo global” entre a Santa Sé e o “Estado da Palestina”, cujo alcance foi anunciado esta quarta-feira, completa um itinerário iniciado em 1994, quando foram oficiali-zadas as relações do Vaticano com a OLP (Org. para a Libertação da Palestina).

O acordo, que será ratificado num futuro próximo – explicou o subsecretário das Relações com os Estados, Mons. Antoine Camilleri, que guiou a delegação vaticana –, "tem a finalidade de favorecer a vida e a atividade da Igreja Católica e o seu reconhecimento a nível jurídico, inclu- sive por um seu eficaz serviço à sociedade."

Ao mesmo tempo, ele expressa o auspício por uma solução da questão palestina e do conflito entre israelenses e palestinos no âmbito da "Solução-dois- Estados". O prelado recordou que, apesar do clamor suscitado pelo uso do termo “Estado da Palestina”, para a Santa Sé o mesmo não é uma novidade.

DENOMINAÇÃO. “Em 29 de novembro de 2012 – declarou – foi adotada pela Assembleia Geral da Onu a resolução que reconhece a Palestina como Estado observador não membro das Nações Unidas, e no mesmo dia a Santa Sé, que tem também o status de observador junto à Onu, publicou uma

declaração.” Já no Anuário Pontifício

do ano passado,

Palestinanossa terra!

no elenco do corpo diplomático, o título “representação da OLP” foi substituído por “representante do Estado da Palestina”.

A primeira reação do governo israelen-se foi negativa. Uma fonte do Ministério das Relações Exteriores afirmou que o acordo “não ajuda no processo de paz” e “distancia a liderança palestina do retorno às relações bilaterais”. A agência missio-nária AsiaNews pediu um comentário ao professor Bernard Sabella, católico, re-presentante do Fatah para Jerusalém e secretário executivo do serviço aos refu-giados palestinos do Conselho das Igrejas do Oriente Médio.

FATAH. Para nós, palestinos, é um momento de alegria, que esperamos se reflita e ten-ha implicações em nível político e religioso de toda a região do Oriente Médio.Aprecia-mos muito o papel do Vaticano numa ótica de paz e de reconciliação, e seu trabalho incessante para manter os cristãos, e não somente os palestinos, na região, no signo de uma relação aberta e amistosa com os outros atores presentes. O passo dado pelo Vaticano é uma mensagem simples e clara, não uma questão diplomática.

O alcance do acordo entre Vaticano e Estado palestino é o desdobramento natural da posição que o Vaticano sempre teve sobre a necessidade de reconhecer o Estado palestino de um lado, e, do outro, do direito dos palestinos a ter um Estado. Como o Vaticano sempre disse, não pode haver paz se Israel e Palestina não alcan-çarem um acordo que garanta um Estado aos palestinos.

REAÇÕES. O Vaticano também observou com atenção o desenvolvimento das relações na região e na Europa, com a Suécia que recentemente reconheceu o Estado pales-tino e a França que está seriamente consi- derando a oportunidade do reconheci-

3374 3440 3374 3499

mento propriamente dito, que vá além do voto que houve de uma moção não vincu-ladora. O reconhecimento da Palestina é também uma mensagem a Israel, men-sagem que expressa a impossibilidade de poder haver um futuro de paz e reconcilia-ção sem a solução dos dois Estados.

A mensagem que nos dá, dois dias antes da canonização das irmãs palesti-nas, é que os cristãos são parte integrante da sociedade como essas duas religiosas. Elas, que serviram não somente à co-munidade local, mas a toda a sociedade em circunstâncias difíceis. Um exemplo que deve ser seguido não somente pelos palestinos, cristãos e não cristãos, mas por todos os árabes cristãos.

NOVAS SANTAS. Essas duas santas nos dizem que nós, cristãos, somos parte da socie-dade, este modelo de santidade é um con-vite a praticar a fé no seio da sociedade. Além disso, o reconhecimento do Estado palestino e a canonização das duas irmãs é também uma mensagem não somente para os cristãos da região, mas também para os árabes e para os muçulmanos. Quer expressar que a Igreja é por todos, pela aplicação dos direitos de todos e a favor da justiça, a fim de que todos pos-sam viver em paz e harmonia.

A presença de uma delegação pales-tina na celebração, formada por cristãos, bem como pelo presidente palestino Abu Mazen e muçulmanos, é um sinal da aceitação de que o Oriente Médio precisa de todos seus cidadãos para construir um futuro distante de conflitos, violên-cias, guerras e perseguições. Um mundo aberto a todos, uma mensagem muito forte, nós amamos todos no Oriente Médio e celebramos as duas santas palestinas, cujo amor pelo povo deve ser guia futuro para todos. (RL)

Vida em Ação N°1814 Dia das mães

Sou a caçula de quatro irmãos, de família tradicionalmente católica. Sempre participei de grupos de jovens, mas teve um momento que tive minha experiência pessoal com Deus, meu esposo tam-bém. Então, passamos a ter uma vida de católico, todos os dias, não apenas nos fins de semana.

Quando os meninos eram pequeninos, começamos a participar do movimento de Schoensttat. E fomos acordando para algumas coisas de família. Quem gosta-ríamos que eles fossem? Então a edu-cação mudou um pouco neste sentido, na formação deles como homens de Deus.

Nas atividades litúrgicas da igreja, estamos sempre presentes com eles. Quando eles eram pequenos, íamos à missa na catedral e sentávamos lá no fundo, era um jeito de ficar com eles dentro da igreja, sem incomodar nin-guém. Quando cresceram um pouco e começaram a ficar quietos, sentávamos no primeiro banco para que eles prestas-sem atenção. Vim de uma família assim: “A igreja é uma extensão da nossa casa e Deus é nossa vida”.

Uma coisa que eu vejo e que funcionou muito é ter ficado com eles quando eram pequenos. Quando tivemos nosso primei-ro filho, decidimos que eu não trabalharia mais em período integral. Minha profis-são permitiu que eu fosse autônoma e prestasse serviço, o que foi bom porque eu fazia o meu horário. Só saí de casa para trabalhar em período integral ano passado. Então, eu sei quem eles são, se estão falando a verdade ou não. Vejo que

tudo o que eu ensinei na primeira infância é o que eles carregam hoje.

Digo que fiquei com a mão na linha da minha profissão, mas sem soltar. Neste período, também fiz mestrado, fui cre-scendo, talvez não financeiramente, mas em conhecimento sim, me preocupei em ficar atualizada. Mas os filhos sempre em primeiro lugar.

Assim como falávamos: Vocês têm que estudar, têm que tomar vacina, falávamos também: “Têm que participar da igreja”. É como o esporte, não interessa o que vão escolher, tem que fazer. A mesma coisa é a religião. Não interessa qual paróquia vão frequentar, tem que participar. Porque entendemos que cada um deve ter essa experiência pessoal com Jesus. Dentro da nossa igreja, com a nossa fé, mas ao modo deles. Hoje, os mais novos partici-pam da catequese e o mais velho partic-ipa de um grupo de jovens da Dom Bosco porque os amigos estão lá.

Comecei a ser catequista quando o Arthur entrou na catequese. Foi muito bom. Sentia que Deus usava do que eu conhecia para falar às crianças e quando eu percebia, estava explicando, para mim mesma, coisas difíceis de entender.

Quando eu era pequena, mais famílias viviam a vida parecida com a da minha família, hoje é muito diferente tanto em princípios como em costumes. Falamos para nossos filhos que esses são os valo- res que temos aqui em casa e que gosta-ríamos que levassem com eles, que influ-enciassem os outros e não o contrário.

Nós somos muito abençoados em

casa porque meus sobrinhos também são muito envolvidos na igreja, então nossos filhos têm boas referências. O desafio é quando vão para ambientes muito difer-entes do nosso. Temos que explicar de uma maneira que eles percebam o valor que eles têm e, ao mesmo tempo, não castrar a infância e a juventude deles. Dar autonomia, a liberdade de ser quem eles são. E isso vem de exemplos. Quando a educação é imposta, não fica.

Claro que há cobranças, mas temos que nos manter firmes. Vemos neles um bom retorno de maturidade, relaciona-mento e discernimento. É bem o que fala-vam de Jesus quando menino: "Cresce em estatura, conhecimento e graça diante de Deus e dos homens."

Educação espiritualQuando a educação é imposta, não fica

Karina Kreling Ozório, 43 anos, arquiteta, moradora do Vale das

Araucárias. Mãe de Arthur, 15 anos, Vitor, 12 e Matheus, 10

Karina

Maio | 2015 5Dia das mães

Desde que eu estava na barriga da minha mãe, eu estava dentro da igreja. Ela viveu a mesma situação que eu, criou os filhos sozinha. Eu me lembro que a via pouco, porque ela trabalhava muito, em dois empregos. O que eu me recordo dela era dos momentos que a gente passava na igreja. Cresci neste meio. Achava muito bonito ver a minha mãe ali.

Não me esqueço dos meus catequis-tas, das coisas que me falavam. Eu tinha que andar muito para chegar à paróquia onde eu fazia catequese, era longe de casa, mas eu ia feliz da vida e sempre pensava: “Um dia quero ser como eles”. Logo que terminei a Crisma já peguei uma turma de catequese.

Quando me casei, fiquei afastada por cinco anos, porque nem na igreja meu ex-marido me deixava ir. Ele sabia que era uma coisa de que eu gostava muito, então proibia. Eu sempre conversava com Deus e perguntava: “Meu Senhor, quando eu vou sair disso? Até quando vou suportar? Será que amanhã vou me deitar e não vou mais acordar?”

Ele era muito violento, eu vivia, mesmo, uma situação de opressão. Cos-tumo dizer que ele era meu carcereiro, não meu marido. No dia em que eu fui embora, minha mãe teve que ir me res-gatar. Eu acordei com o brilho da faca na minha cara. Consegui pegar meu celular, disquei o número da minha mãe e deixei chamar. Quando ela atendeu, ouviu-me gritando. Ela correu na minha casa com a polícia e disse: “Vou levar a minha filha daqui agora, porque senão vou vir buscar

o corpo dela daqui a alguns dias.”Fui viver sozinha com as crianças, acho

que foi a melhor escolha que eu fiz. Hoje, sou muito feliz, a gente vive muito melhor. Deus me deu o presente de ter meus filhos, que são uma benção na minha vida. Meu ex-marido se casou de novo, vive a vida dele e hoje até que nos entendemos por causa das crianças. Digoque tive que passar por cima de tudo o que ele me fez, fazer de conta que eu esqueci, porque as crianças não têm culpa de nada. E, na verdade, já passou, não tenho isso como trauma, mas como aprendizado.

Eu tinha medo de me separar, achava que eu não seria capaz de me virar sozinha, de tanto ele me dizer que eu passaria fome. Por isso, eu entendo muitas mulheres que aguentam a vida inteira uma situação dessas. Minha mãe foi muito importante para mim, ela me dizia: “Não interessa o que vamos ter que fazer, você vai conseguir, nós vamos te ajudar”. E graças a Deus, precisei de pouca ajuda. Moro sozinha com meus filhos, pago aluguel com meu trabalho. Mas, se não fosse minha mãe, não sei o que seria de mim hoje.

Procuro ser uma mãe para os meus filhos como minha mãe foi para mim. Levo meus filhos para onde eu for, era assim que ela fazia comigo nas missas e nas reuniões da igreja. Hoje sou coordenadora da catequese e minha mãe é coordena-dora das pastorais. Os gêmeos ainda não entendem, mas a mais velha sim, tudo o que ela me pergunta eu tento ligar a Deus, para ela entender qeue tudo vem Dele e

que com Deus a gente consegue tudo. E procuro dar exemplo, só falando, eles não gravam, então, carrego comigo. Meus filhos se sentem em casa na igreja.

Minha rotina é bem pesada. Saio de casa antes das sete da manhã e só chego às sete da noite. Fico com eles acordados umas três horas por dia, é muito pouco. Está muito difícil criar os filhos hoje, daqui a dez anos vai ficar mais difícil ainda. Eu penso: “Meu Deus, não posso estar o tempo todo com eles, como vai ser? Essa é a minha maior preocupação”.

Educação espiritualSó falando eles não gravam, então carrego comigo

Rotina estressante, carga cada vez maior de trabalho, compromissos que se multiplicam e ainda uma casa para administrar com todas as demandas familiares. No mundo moderno, onde as questões práticas se sobrepõem às espirituais, como as mães falam de Deus para os filhos? Como acendem a chama cristã nos corações de seus rebentos? O jornal Vida em Ação fez ssas perguntas a duas mães com realidades sociais e econômicas bem distintas. A resposta é surpreendentemente a mesma: elas são e dão o exemplo. Rosângela Vale

Merieny Lana G. Santos, 26 anos, cozinheira, moradora do Jardim

Nova Esperança. Mãe de Lana Maria, 6 anos, e dos gêmeos Carlos

Antônio e Júlia Maria, 3 anos

Meri

Vida em Ação N°1816 Dia das mães

Apresento a vocês leitores do jornal Vida em Ação, Karine e Karla, 16 e 15 anos respectivamente, elas estão dentro da re-alidade divulgada pela UNFPA. As adoles-centes moram no Jardim Nova Esperança, onde está localizada a nossa Igreja Irmã Nossa Senhora do Carmo. Duas meninas que estão no início da vida, que têm pro-jetos e sonhos e também carregam uma grande responsabilidade: SER MÃE!

A maternidade chegou cedo para Karine e Karla como acontece com muitas meninas hoje em dia. O bebê da Karine, Gabriel, tem três meses, já a filha da Karla, Emanuele, nasce daqui há dois meses.

Refletir sobre essa responsabilidade nessa fase da vida remete a várias e diversas perguntas, e eu as fiz para as minhas entrevistadas.

Perguntei logo: Vocês não acham muito cedo para serem mães? As duas responderam de forma meio tímida e

Quando a maternidade chega cedoSegundo dados da UNFPA (Fundo da População das Nações Unidas) 20 mil meninas com menos de 18 anos dão à luz todos os dias nos países em desenvolvimento. Em todo o mundo, 7,3 milhões de adolescentes se tornam mães a cada ano, das quais 2 milhões são menores de 15 anos.

afirmaram que sim, mas Karine foi bem enfática: “eu sou responsável e cuido bem do meu filho”. Atualmente ela mora na casa da mãe e diz que o Ygor, pai do Ga-briel, ajuda-a bastante nessa tarefa. Per-guntei à Karine o que significa ser mãe: “Amor”, respondeu. A questão dos estu-dos e diversão mudou na vida da garota, ela parou de estudar por enquanto e de ir a festas como fazia antes do filho nascer. Karine contou que o parto foi normal “e o bebê foi tirado a ferro porque falaram para mim que eu não iria aguentar, deu um pouco de medo, mas está tudo bem com ele”, contou. Para a menina, esse foi o primeiro grande desafio da materni-dade, pois ficou com medo de perdê-lo.

Ao longo da conversa, percebi que, às vezes, as meninas não sabiam como descrever a sensação de ser mãe. As res-postas eram curtas e tímidas. Pedi para Karine dar um conselho para as adoles-

centes que seriam mães e perguntei se valia a pena ter um bebê tão jovem, “acho que pode esperar, mas já que vai ser mãe, cuide bem do seu filho”, recomendou.

Enquanto conversava com Karine, Karla ficou ao meu lado escutando nosso bate papo. Quando virei a câmera para ela e perguntei: E você, qual sua primeira reação quando soube que iria ser mãe? “Entrei em desespero”, respondeu Karla.

Karla é ainda mais tímida, contou-me que irá parar de estudar, quando a Emanuele nascer, para cuidar da filha, mas vai voltar para a sala de aula quando a criança crescer um pouquinho.

Tanto Karine como Karla sabem da imensa responsabilidade que é ser mãe, sempre que mencionavam os filhos, fa-lavam do sentimento amor e dessa nova realidade na vida delas.

Algumas perguntas que fiz às meni-nas ficaram sem respostas e isso me fez pensar na dificuldade de abordar o tema da gravidez na adolescência. Além disso, como é grande o desafio de ensinar e de destacar o essencial caminho antes do nascimento de um filho: a construção do amor, o desejo do sacramento do matri-mônio e a construção de uma família.

Feliz dia das mães à Karine e à Karla, vocês têm o amor como guia para criar os seus filhos.

Carol Thomaz de Aquino

Karla, Karine e Gabriel Ygor, Karine e Gabriel

Maio | 2015

Rua Sergipe esquina com PernambucoRua Pio XII, 93

Avenida Souza Naves, 132.

Loja Fidelizada

Passo a Passo Confort

7Dia das mães

DIA DAS MÃES! Esta data comemorativa faz brotar, em nós, sentimentos de amor e gratidão por esta mulher especial que nos gerou e nos educou para a vida, com dedicação e entrega total.

A mãe que gesta por nove meses o filho, por várias razões, nem sempre é aquela que cria e que cuida. A mãe que adota e educa, a mãe que zela e protege a vida nos lares, nos orfanatos ou nas creches assume também esta materni-dade tão vital à criança.

MÃE é uma palavra cheia de signi-ficados: amor, carinho, humanidade, afeto, sensibilidade, atitudes que sempre estiveram presentes no coração e nos gestos de Madre Leônia. Ela, consa-grando sua vida a Deus, tornou-se mãe espiritual, desde muito cedo, acolhendo crianças órfãs, adolescentes, idosos e os irmãos mais pobres e necessitados, missão que assumiu por toda vida, sendo também a mãe espiritual de uma nova Congregação de Irmãs cuidadoras da Vida, as Missionárias Claretianas.

Aqui em Londrina, em nossa Paróquia, há mais de cinquenta anos, Madre Leônia com os Vicentinos fundaram o Lar Santo Antônio, acolhendo de início crianças

Ser mãe é ser geradora e cuidadora da vidaórfãs, em situação de risco ou que os pais não tinham condições de educá-las. Hoje, o orfanato deu lugar ao Centro de Educação Infantil Santo Antônio, onde as filhas de Madre Leônia, as Missionárias Claretianas e as educadoras da institu-ição, numa parceria com os Vicentinos, levam adiante seu carisma de amar e pro-teger a vida. Nossa função materna não é substituir a mãe biológica, mas acolher, cuidar e educar com amor, responsabi-lidade e atenção, dando continuidade a esta importante missão, colaborando com a família. Assim, sentimo-nos, também, as mães destes pequenos. Irmã Neusa Aparecida da Silva, MC

Madre Leonia no início do da caminhada com as crianças.

Parabéns a todas as Missionárias Claretianas, mães espirituais, que con-tinuam o ideal de Madre Leônia de amar, servir, promover e zelar pela vida nos cinco continentes.

Às mães da nossa comunidade, para-béns pela missão que têm de educar, na fé e para a vida, os pequenos cidadãos que cuidarão da nossa cidade e do nosso país. A TODAS AS MÃES, FELIZ DIA DAS MÃES! LEVEM ESTE AMOR, ESPALHANDO SEMPRE VIDA E ALEGRIA ONDE ESTIVE-REM E POR ONDE FOREM.

Atualmente cerca de 200 crianças de 5 meses a 5 anos estudam no Centro de educação infantil Santo Antônio

Vida em Ação N°1818 Reflexão

Ave Maria. Quando eu era pequeno, cantava na escola: “Mãezinha do céu/ Eu não sei rezar/ Eu só sei dizer/ Quero

te amar”. Depois, na adolescência, perdi a fé. O mundo parecia uma terra desolada, tal como o descrevem os autores existen-cialistas e gnósticos. Foi uma longa noite em que a dor e o so-frimento eram inúteis; a alegria e o prazer, efêmeros; a morte e o absurdo, inevitáveis. No entanto, durante todo aquele tempo, alguém pedia a Deus que eu voltasse para casa, para a Igreja. As preces de Aracy eram dirigidas a Nossa Senhora. Minha mãe rezava para a Mãe. Maria estava ao meu lado.

Cheia de graça. Em 13 de maio de 1981, Dia de Nossa Senhora de Fátima, o papa João Paulo II foi baleado na

Praça de São Pedro. Eu estava com 11 anos e ainda era católi-co. Durante alguns dias, achamos que o papa não resistiria. Mas ele sobreviveu. Exatamente um ano depois, João Paulo foi ao Santuário de Fátima e depositou uma das balas que o atingiram, aos pés da imagem da santa. Depois, o projétil foi colocado na coroa de Nossa Senhora. Esse gesto do papa tem um simbolismo poderoso: demonstra que mesmo as nossas piores dores e sofrimentos, quando consagrados à Mãe de Deus, transformam-se em graças.

O Senhor é convosco. Uma analogia que podemos fazer sobre as posições ocupadas por Deus e Maria é compará-

los ao Sol e à Lua. O Sol é a fonte de luz e de toda a vida sobre a Terra, mas não podemos fixar o nosso olhar diretamente sobre ele, sob pena de nos cegarmos. A Lua não tem luz própria, todo seu esplendor depende do Sol. Mas ela é, sem dúvida, o mais admirá-vel corpo celeste. Assim, Maria oferece um modo subli-me de compreendermos a existência divina. Ela é a portadora de Deus. Com a graça do Espírito, Maria torna Jesus possível e visível.

Bendita sois vós entre as mulheres. Em 1917, quando Maria apareceu aos três pastorzinhos, em Fátima, advertiu

para o risco de a Rússia espalhar os seus erros pelo mundo. Meses depois, eclodiu a Revolução Russa e o comunismo iniciou a sua longa história de morte e miséria. Como é que três crianças, de uma aldeia portuguesa, poderiam sequer imagi-nar a dimensão dos acontecimentos que abalavam o extremo oposto do continente europeu? De minha parte, oitenta anos

depois do golpe de Estado bolchevique, aderi a essa onda de insensatez e me tornei comunista. Mas, graças à oração de duas mulheres, minha mãe e minha avó, um dia voltaria a olhar na direção de Fátima.

E bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. O nome do Filho de Deus aparece justamente no centro da oração da Ave-

Maria, como para lembrar-nos que a razão essencial de toda devoção a Maria é a vinda do Salvador. No Credo Apostólico, há um incrível salto temporal do nascimento de Jesus – “nasceu da Virgem Maria” – à sua flagelação nas mãos dos romanos – “pade-ceu sob Pôncio Pilatos”. Sempre me surpreendeu esse hiato. Um dia, meditando sobre a oração, descobri que não era uma lacuna ou um acaso – era simplesmente para mostrar a relação direta entre a maternidade de Maria e a missão redentora do Filho.

Santa Maria, Mãe de Deus. Comecei a abandonar o ateísmo aos trinta anos de idade. Essa marca temporal também é

importantíssima na história de Jesus. Por que Ele viveu oculto aos olhos do mundo até completar três décadas de existência? Quantos não terão sido os acontecimentos decisivos no cotidi-ano da Sagrada Família? Imagine-se quais foram as primeiras palavras de Jesus, certamente ouvidas por sua mãe. Imagine-se o tesouro dos gestos presenciados por Maria, enquanto seu bebê se transformava em menino, adolescente, jovem, adulto. Imagine-se o alívio de Maria e José ao reencontrarem o garoto conversando com os sábios do Templo.

Rogai por nós, pecadores. Deus sabe que pequei. Sabe exatamente por onde andei, o que fiz, a quem feri, a quem

caluniei, quando menti, quando senti ódio, quando senti inveja, quando fui egoísta, quando fui preguiçoso, quando roubei, quando matei. Deus acompanhou minuciosamente todas as minhas caminhadas pela escuridão, meus mergulhos nas trevas, minhas excursões pelo inferno. É bem provável que eu continue sendo um pecador, cheio de cicatrizes na alma. O que me impede de voltar pelo mesmo caminho é saber que Maria também está vendo tudo. Esse olhar de Mãe não me abandona. Sinto imensa vergonha por saber que ela é espectadora das minhas quedas. Da mesma forma que Maria fez da bala que atingiu o papa uma joia de sua coroa, ela transforma os nossos pecados nas contas do Rosário que nos levará ao Céu.

Agora e na hora de nossa morte. Maria e José levaram três dias para reencontrar o menino Jesus em Jerusalém. Nesta

passagem do Evangelho, há um evidente paralelo com os três dias entre a Paixão e a Ressurreição. Na minha cegueira, levei muito mais tempo para reencontrar Jesus. Mas, de alguma forma, eu só O reencontrei porque Maria esteve o tempo todo ao meu lado, como a guia de um cego no caminho para casa. Obrigado, Mãe.

Eis aí tua MãeOito reflexões sobre o papel de Maria em nossa vida

Paulo Briguet

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Maio | 2015

Ser mãe é amar incondicionalmente. Meu maior exemplo de mãe é a minha mãe. A maternidade faz parte da vida da gente, é uma realização.

Ser mãe é um presente de Deus, é a coisa mais maravilhosa que Ele me proporcionou. O maior exemplo de mãe é Aquela que está presente todos os dias nas nossas vidas. Resumo a maternidade através da palavra felicidade.

Ser mãe é uma dádiva de Deus, é tudo na minha vida, é a coisa mais linda que aconteceu na minha vida. Meu maior exemplo de mãe é a minha mãe. Resumo a minha maternidade em duas palavras: amor e dedicação.

É o maior dom que Deus deu a uma pessoa, principalmente a nós mulheres. Todas nós mães somos exemplos porque lutamos para termos nossos filhos sempre por perto e com saúde, eu acho que todas as mães são exemplos. A minha maternidade resumo na seguinte expressão: amor infinito.

Ser mãe é uma dádiva de Deus. É uma grande alegria quando sabemos que estamos esperando um filho, eu acho muito importante ser mãe. Palavras que resumem minha maternidade? Amor e paciência.

Tenho quatro filhos, mas um já faleceu. Ser mãe é maravilhoso, é muito gostoso. Para mim ser mãe é ter amor e fraternidade.

opinião dos paroquianos:Ser mãe é...

Rua Guadalajara, 296 Tel: 3321-2823

9Enquetes

RaquelNeusa

Fabiane

Maria

Liz Adriana

Deise

65 anos, 4 filhos55 anos, 1 filho

39 anos, 2 filhos

75 anos, 4 filhos

43 anos, 2 filhos

48 anos, 3 filhos

Vida em Ação N°181

(43)9993-5698 • (43)3322-5871

10 Comunidade

No jornal do mês anterior saudei a cada uma das comu-nidades entre elas, a comunidade são João XXIII. Desde o ano passado iniciamos um movimento de aproximação na região da Gleba Palhano; uma das regiões de maior crescimento na nossa paróquia e na nossa diocese. A Palhano como comumente é chamada; é um dos setores que fazem parte do território da nos-sa paróquia.

Nossa vida de comunidade

exige de todos nós responsabilidade e dedicação precisamente por esta razão estamos criando cada vez mais consciência da nossa missão, de discípulos e missionários. A Palhano é uma nova e desafiadora experiência e antes de pensar em construirmos uma igreja de tijolo e pedra, devemos motivar e fortalecer a nossa identidade de igreja visível. Constantemente estou celebrando as missas nos prédios e apartamentos, visitando os grupos Bíblicos de reflexão e tentando fazer com que cada membro desta região

Capela Virtual São João XXIIIsinta-se tocado para que a missão possa crescer e continuar. Criamos a nossa comissão e para isso precisamos da sua oração. Teremos nossa celebração do Corpus Christi no dia 4 de junho na Praça Pé Vermelho as 10:30, venha participar e fazer parte da nossa família.

Com afeto,

Padre José Rafael Solano Durán

Celebração do Corpus Christi

4 de junho . 10h30Praça Pé Vermelho

Maio | 2015

Paróquia São Vicente de Paulo Capela Mãe da Divina Providência

Aniversariantes Dizimistas maio 2015

Demonstrativo financeiro abril 2015

PARÓQUIA SÃO VICENTE DE PAULO02 Angelita Trece P. Ribeiro03 Jorge Luiz Gonçalves03 Maria Ivete Santana04 Roberto Liberato05 Paulo Alexandre da Silva Pires06 Heverson Morais08 João Pauka08 Isabella Thereza Xavier Gil09 Marco Valério de Almeida Silva10 Cecilia Odebrecht Vargas10 Leila Luzia Payão10 Mario Augusto Sandri11 Chrislainny F. M. Mordaski12 Matilde de Lima Sanches12 Helga Grigoli Sodré12 Fábio Luiz MacCagnan13 Maria Nobre13 Eliene Amara B. Scaglione

13 Sergio Garcia Ozorio14 João Messias da Costa Neto14 Washington M. de Souza14 Gabriel Pistun Montagna15 Heloisa Maria Martins Godinho16 Marina Helena Ramos da Silva16 Wanderley Batista16 Adelmo Ferreira16 Neide Cury Lopes17 Orildo Martins Nunes17 Fábio Silva Sardi18 Neide Pereira de Souza Olivieri18 Dalvaira Scaldelai da Silva18 Maria de Lourdes K. Lima18 Maria Aparecida Abrunhosa19 Terezinha de Jesus e Souza19 Edina Maria de O. Torquato19 Alessandro Tenorio Lunas21 Ivan Roberto Vicente

21 Lourdes Iraci Ludvig21 Giane Mota Reis Rodrigues22 Roberto Mantoani22 Tereza Naoko Omoto22 Ana Maria Sarábia23 Sergio Pintor24 Carlos Eduardo da Costa24 Rosana de Andrade25 Jane de Oliveira Teixeira25 Marcia Maria de O. Aquino26 Sylvio Ramos Junior26 Maria Ilce Marques da Silva27 João Geraldo Bersi28 Elisangela Camargo29 Deorcilio T. A. Junior30 Clacir da Silva Bernardi30 Adriana Dutra de Mello

CAP. MÃE DIVINA PROVIDÊNCIA01 Severiano Rentz03 Valquiria Costa Ohara04 Rosangela F. Mortatti05 Ivo Trevisani05 Neide Maria dos Santos10 Belini Curti10 João Carlos Assalin14 Washington Mauricio de Souza16 Claudete Janes V. de Lima16 Janete Ramos Pontes20 Adelia S. Oliveira20 Mirma Luciana T. P. Germiniano22 Plinio N. Ferreira24 Roberto Villas Boas Junior25 Cassia Mendonça Soares26 Nelson Henrique Zanete30 Michelle Sanches Miguel30 Felipe de Souza Gonçalves31 Patricia Luzia F. Sardi

Dízimos CadastradosDízimos CatequéticosEspórtulas de SacramentoColeta Campanha FraternidadeColeta Sexta-Feira SantaColetas de MissasDoaçõesRendas s/ aplicaçõesOutros valores recebidosReceita de LocaçãoTotal Receitas

Dimensão ReligiosaDimensão SocialDimensão MissionáriaReembolso Despesas/RepassesTotal Despesas

Dízimos CadastradosCampanhas para ConstruçãoColetas de MissaDoaçõesRendas s/ aplicaçõesTotal Receitas

Dimensão ReligiosaDimensão MissionáriaTotal Despesas

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Uma questão de fé!Você participa do Dízimo?

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64.817,00770,15

2.626,00802,00

2.854,0047.148,05

297,002.666,12

450,001.600,00

124.030,32

60.266,6110.437,7428.844,12

9.245,50108.793,97

17.919,003.245,213.819,452.728,00

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