MANUAL DA MONITORIA -...

19
MANUAL DA MONITORIA

Transcript of MANUAL DA MONITORIA -...

M A N U A L D AMONITORIA

1. A NOVO ENCANTO 1.1. Sua origem: o Seringal. 1.2. Alguns dos princípios que orientam a Novo Encanto.1.3. Governança na Novo Encanto. 1.4. Uma ação importante: Festival Água no 3º Milênio.

2. ORIENTAÇÕES GERAIS AOS MONITORES E COORDENADORES 2.1. Monitorias, coordenações regionais e suas atribuições. 2.1.1. O coordenador regional: perfil e atribuições. 2.1.2. O monitor: perfil e atribuições.

3. PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES NUCLEARES 3.1. O Calendário Ecológico. 3.2. Sobre o processo de decisão. 3.3. Sobre divulgação e comunicação. 3.4. Formação da equipe da monitoria. 3.5. Modelos de formulários, fichas e planilhas.

4. DOCUMENTOS E DEMAIS MATERIAIS QUE COMPÕEM O KIT DO MONITOR4.1. Apresentação institucional da Novo Encanto e Estatuto. 4.2. Carta de Princípios da Associação Novo Encanto. 4.3. Diretrizes de adequação ambiental do Centro. 4.4. Termo de Cooperação Técnica (TCT). 4.5. Outros materiais de apoio às atividades das monitorias.

5. DIRETRIZES AMBIENTAIS COMO BASE DE AÇÃO DA NOVO ENCANTO NOS NÚCLEOS DO CEBUDV

5.1. Diretrizes Ambientais do Centro: como e por que foram desenvolvidas. 5.2. Relação entre as Diretrizes Ambientais (um documento do CEBUDV) e a Novo Encanto. 5.3. As Diretrizes Ambientais do Centro e o conceito ABC: o que são. 5.3.1. As diretrizes. 5.3.2. Quais são as diretrizes a serem implantadas nos núcleos para sua adequação ambiental, segundo o ABC?5.4. O que é adequação ambiental de um núcleo? 5.5. Como realizar a adequação ambiental dos núcleos? 5.5. Qual a necessidade do TCT? 5.6. O que é necessário para iniciar a implantação do ABCW em um núcleo? 5.7. Qual a metodologia de implantação do ABC em um núcleo?

ÍNDICE

04

10

16

20

24

Há uma consciência crescente entre os setores

mais esclarecidos deste país, do lugar-chave que a floresta amazônica ocupa

para a biosfera do planeta... Estas pessoas compreendem que a

essência da questão ecológica é espiritual : os homens só

terão um comportamento mais responsável para com a natureza no

dia em que a reconhecerem como uma expressão, aqui na terra, da presença Divina,

e não como mero objeto da ganância de alguns...

Nancy Mangabeira Unger sócia-fundadora, em relatório de 23/11/1989.

Apresentamos, aqui, o nosso manual de trabalho. É uma ferramenta em

constante processo de aperfeiçoamento para nos auxiliar a compreender melhor e

participar das atividades da Novo Encanto. Precisamos de todos. Consultem, avaliem,

proponham correções e acréscimos.

A luta pelo meio ambiente que queremos, o trabalho da autossustentabilidade e,

principalmente, a organização e administração desse trabalho, com os princípios que temos,

é um esforço de educação continuada, dia a dia. A força e a qualidade da direção dependem

do envolvimento, compromisso e participação de cada um de nós, espero que de todos.

Por uma Associação Novo Encanto, cada vez mais, nova e encantadora.

José Cassimiro de GodoyPresidente

Desde Março/2013

Genis Garcia Pereira Junior Presidente

Junho/2009 a Março/2013

APRESENTAÇÃO

2 3

A Novo Encanto1

1.1. A sua origem: o Seringal

1989

Início:Mestre Maciel e um grupo de pessoas se depararam com grande área de floresta queimada. Sensibilizados com aquela realidade, decidem reunir recursos para a compra de uma área para preservação. Mestre Maciel vem do Acre até o Sudeste (Campinas e Rio de Janeiro) mostrar um vídeo feito no Seringal Novo Encanto, área que estava hipotecada no Banco do Brasil.

Mestres Maciel e Luiz Gonzaga (do Acre) e a C. Nancy vãoaos EUA e fazem reuniões e sessões da UDV apresentando a União e o Seringal.

Campinas / SP, NOVEMBRO - Viagem ao Seringal:Mestre Jeffrey vem ao Brasil, bebe o Vegetal pela primeira vez, recebe o chá das mãos do Mestre Monteiro.

Mestre Jeffrey se encanta com a UDV e com o Seringal.

Brasília / DF, DEZEMBRO1ª Reunião Institucional - decisões:• Compra do Seringal;• Realização do I Encontro da Novo Encanto;• Criação da Associação Novo Encanto de Desenvolvimento Ecológico.

Foi a aquisição e a necessidade de conservar o secular Seringal Novo Encanto, uma área

de 8.125 hectares, de floresta amazônica nativa, que motivaram M. Monteiro e outros

ambientalistas da União do Vegetal, a fundarem, em 30 de janeiro de 1990, a Associação Novo

Encanto de Desenvolvimento Ecológico, a Novo Encanto - Ecologia, como uma Organização

Não-Governamental (ONG), sem fins lucrativos.

Na área foram identificadas 381 espécies de plantas, um sistema hídrico igualmente de

grande importância, drenado por afluentes do Rio Purus, seis nascentes e 12 igarapés, em uma

região comprovadamente importante pela riqueza da sua biodiversidade, constantemente

ameaçada de destruição, principalmente, pelo desmatamento.

Em 7 de dezembro de 2010, a Novo Encanto - Ecologia qualificou-se

com o título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público

(OSCIP). Por suas atividades exitosas, essa qualificação vem

sendo renovada anualmente, pelo Ministério da Justiça.

A Associação Novo Encanto realiza diversas ações para conservar

esta parte da floresta contra invasões, extração de madeira e desmata-

mento em geral. Parte dessas ações concentra-se no desenvolvimento de atividades econômicas

sustentáveis, relacionadas ao extrativismo (seringa e castanha), além do ecoturismo em pequena

escala, com o objetivo de propiciar que grupos conheçam de forma vivencial esse patrimônio

de biodiversidade e beleza. Consideramos que a experiência monitorada de estar na floresta,

facilita o desenvolvimento de valores como o respeito, do sentimento da interdependência e da

necessidade de defender e promover a conservação desse ambiente.

4 5

1.2. Alguns dos princípios que orientam a Novo Encanto

Atuar pela tomada de consciência de que o único domínio

que nos cabe exercer sobre a Natureza é o processo gradual de autoconhecimento e

autodisciplina sobre a natureza humana: o domínio de si. Trabalhar pela substituição de uma relação de consumo

agressiva da Natureza por uma relação de comunhão. E nesta comum-união

tornamo-nos UM com ela.

O ser humano expressa o seu grau de integração

na Natureza, na sua prática, na medida em que estabelece laços de União com

todos aqueles que compartilham desta mesma aspiração. É desta mesma União que vem

brotando a força que há de conduzir as pessoas e os movimentos que trabalham em

prol da Vida e da Paz, à realização de seus objetivos.

Combinar a implantação de projetos de conservação do meio ambiente com

atividades de conscientização de um número, cada vez maior, de pessoas quanto à seriedade da crise que estamos vivendo, assim como os

caminhos de sua superação.

A responsabilidade que se põe para cada ser humano, hoje

é de uma transformação profunda de nossa relação com o planeta Terra. Para que esta transformação ocorra é preciso reencontrar a experiência da

Natureza em seus encantos.

(Trecho de sua Carta de Princípios)

“ “1.3. Governança na Novo Encanto

As instâncias de governança da Novo Encanto, cujas as atribuições estão explicitadas em

estatuto, são as que seguem listadas em seguida:

Assembleia Geral

Conselho Deliberativo

Diretoria Nacional

Conselho Fiscal

Coordenações Regionais

Monitorias

Quadro de Consultores

19 1990 92Rio de Janeiro / RJ, JANEIRO - Núcleo PupuramantaAssembleia de Fundação da Associação Novo Encanto de Desenvolvimento Ecológico

• Aprovação dos Estatutos,

• Constituição da 1ª diretoria

• 1º presidente: Mestre Monteiro (Gestão: 30/1/1990 a março/1997)

JULHO Compra do Seringal, com 8.125 ha no Estado do Amazonas e imediata doação à Associação Novo Encantode Desenvolvimento Ecológico

Rio de Janeiro / RJ, JUNHO Eco 92 (Conferência Mundial do Meio Ambiente)

O Sr. Monteiro participa representando a UDV e fala em nome da Novo Encanto na reunião de líderes religiosos de todo mundo. Ele ressalta a importância e a ligação entre ecologia e espiritualidade.

SETEMBROO Conselho da Representação Geral da UDV registrou em ata ” ficou decidido que essa Associação ( Associação Novo Encanto ) será vinculada à UDV e oportunamente apresentará proposta neste sentido a este Conselho da Representação Geral.”

NOVO ENCANTO:

5 áreas de conservação distribuídas por biomas:

• FLORESTA AMAZÔNICA: Seringal Novo Encanto (8.125 ha) no Estado do Amazonas;

• FLORESTA ATLÂNTICA: Reserva da Serra da Estrela (16 ha) no Estado do Rio de Janeiro e Reserva de Ubaitaba ( 12 ha) no Estado da Bahia;

• CERRADO: Reserva de Jangada (30 ha) no Estado de Mato Grosso e Reserva de Santa Fé (38 ha) no Estado de Tocantins.

Campinas / SP, SETEMBROI Encontro da Novo Encanto

• Aprovação da Carta de Princípios da Novo Encanto escrita por Nancy Mangabeira com a participação da C. Maria Carolina dos Santos (Maina), de Campinas

• Elaboração da Estrutura Organizacional

• Ampliação de objetivos

Carta de Princípios6 7

A diretoria nacional é composta pela Presidência e quatro Vice-Presidências (Financeira, Seringal,

Projetos e Educação).

A diretoria conta conta com o apoio de duas assessorias (Integração e Comunicação), além das

coordenadorias regionais, Monitorias e Estações da Novo Encanto.

As coordenações regionais, atualmente 17, e monitorias, cerca de 150, permitem a presença e atuação

da Novo Encanto em todos os estados brasileiros, no Distrito Federal e em alguns outros países (Estados

Unidos, Espanha, Inglaterra, Portugal e Suíça). Esse fato expressa o crescimento da atuação da Novo

Encanto que, em 1990, época de sua criação, tinha a Amazônia como a única região de atuação.

As monitorias são representações da Novo Encanto nos municípios brasileiros e nos países onde

ela atua. Estão organizadas administrativamente em Unidades Regionais.

As monitorias buscam defender a Vida e manter a Paz, por meio da promoção, preservação

e restauração do equilíbrio e da harmonia na relação entre o Homem e a Natureza,

desenvolvendo atividades socioambientais, em suas localidades e em campanhas e atividades

de nível regional, nacional e internacional.

As 17 Unidades Regionais são administradas por coordenadorias regionais (17) que, com apoio

e supervisão da diretoria nacional, coordenam as atividades das monitorias e das estações, no

âmbito de sua regional.

Assim como no Seringal, a Novo Encanto promove a recuperação e a conservação ambiental de

outras áreas de florestas, por meio de suas “estações”:

Estação Florescer - 50.000m² - Brasília-DF Estação Semear - 15.000m² - Campinas-SP Estação Serra da Estrela - 160.000m² - Magé-RJ

As estações são órgãos da Novo Encanto estruturados para um trabalho em parceria com a

comunidade, escolas e associações locais, com ações e projetos demonstrativos que integrem

as dimensões sociais, culturais e ambientais, promovendo a recuperação de áreas degradadas,

proporcionando o conhecimento dos princípios e conceitos de permacultura e agroflorestas,

outras atividades como recuperação e conservação de recursos hídricos, implantação de

saneamento ecológico e a redução da desigualdade social. São realizadas através de oficinas e cursos

de capacitação profissional na área da permacultura, jardinagem, agrofloresta e bioconstruções.

Além da ação de conservação do Seringal, outra importante ação para a consolidação da Novo

Encanto em território nacional, é o Festival Água no 3º Milênio. Sob o lema “Água pela paz” – para

lembrar que a água é um elemento da natureza, indispensável à vida e que deve ser compartilhado

pacificamente por todos do planeta, teve sua 1ª edição realizada no ano 2000, em Caxambu (MG).

Desde então, ele vem se realizando anualmente e o seu objetivo continua sendo chamar a atenção

da comunidade para o uso racional dos aquíferos e das nascentes, a importância da preservação

das águas, em especial as minerais, para a saúde e preservação da vida.

Atualmente, além de Caxambu, o festival acontece em outras localidades do Brasil e também no

exterior, tais como Caldas (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Salvador (BA) e Madri, na Espanha.

Sua realização acontece em parceria com o poder público, escolas, associações da sociedade civil e

outras instituições de cidades que buscam preservar seus recursos hídricos.

O festival é realizado com um misto de atividades artísticas e uma programação de palestras e

oficinas com temas ambientalistas, troca de informações e, quando necessário, articulações para

encaminhamentos, às autoridades, de ações pela defesa da água. O festival integra o programa

“Educação Global pela Paz” da United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization –

UNESCO e tem apoio da Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Aurora Foundation.

1.4. Festival Água no 3º Milênio

19 1993 94Concurso Nacional de Criação de Logotipo para a Associação Novo Encanto de Desenvolvimento Ecológico

Principais atividades

• Seringal Novo Encanto

• Projetos de manejo de florestas

• Festival Água no 3º Milênio

• Departamento de Certificação de Produtos Orgânicos e Naturais

• Ações regionais

• Projeto Encantos do Artesanato

• Projeto Estação Florescer 2005

• Projetos Pegadas

• Campanha “Samaúma Viva para Sempre”

• Manutenção e integridade do Seringal Novo Encanto

• Educação ambiental

• Certificação Orgânica (CE e BA)

• Capacitação em Permacultura

• Agrofloresta

• Participação em conselhos ambientais e urbanísticos

• Promoção de fóruns, eventos científicos e culturais

Criação do Conselho Deliberativo

AssembleiaGeral

ConselhoDeliberativo

DiretoriaNacional

ConselhoFiscal

Gerências MonitoriasUnidadesRegionais

CorpoConsultivo

8 9

2.1. Monitorias, coordenações regionais e a relação entre elas.

Cada Núcleo da UDV deve ter uma monitoria da Novo Encanto. Para melhor organizar essas monitorias, elas

foram agrupadas regionalmente em Unidades Regionais, e em cada região terá um(a) coordenador(a) regional.

As monitorias são representações locais da Novo Encanto, nos municípios brasileiros e nos

países onde ela atua. As monitorias estão agrupadas em Unidades Regionais.

Os(as) coordenadores(as) regionais com apoio e supervisão da diretoria nacional, coordenam as

atividades das monitorias e estações dos municípios da abrangência de sua respectiva Unidade Regional.

a) Seu perfil

Ele deve ser uma pessoa dinâmica, comunicativa, que busca promover a solidariedade e integração

da Novo Encanto e de suas monitorias com seus respectivos núcleos UDV, facilitando a comunicação

e multiplicando os trabalhos e ideias para aprimoramento dos monitores e consequentemente das

atividades socioambientais nos núcleos da UDV.

2Orientações gerais aos monitores

e coordenadores

1997

Brasília / DFEleito presidente NECarlos Teodoro José Hugueney Irigaray(Gestão: 1997 a 1999)

2.1.1. O(a) coordenador(a) regional: perfil e atribuições.

10 11

As monitorias são representações da Novo Encanto nos municípios brasileiros e nos países onde

ela atua. Estão organizadas administrativamente em Unidades Regionais. Buscam defender a Vida e

manter a Paz, por meio da promoção, preservação e restauração do equilíbrio e da harmonia na

relação entre o Homem e a Natureza, desenvolvendo atividades de sensibilização e projetos/atividades

socioambientais em suas localidades e em campanhas e trabalhos de nível regional e nacional.

a) Seu perfil

As monitorias são os “braços” da entidade nos núcleos do Centro Espírita Beneficente União do

Vegetal. Atuam junto à irmandade e nos terrenos do Núcleo ou junto à sociedade em geral, realizando

trabalhos voltados à conscientização do lugar do Homem na Natureza, bem como sua conservação e o

aproveitamento sustentável de seus recursos no desenvolvimento da Vida no Planeta.

É desejável, mas não necessário, que a pessoa tenha formação técnica ou especialização na

área ambiental, e espera-se que tenha bom senso para aproveitar oportunidades na região onde

está localizado o Núcleo, procurando sempre vincular ou apoiar as atividades desenvolvidas pela

presidência do Núcleo. O Monitor pode fazer um excelente trabalho, por exemplo, motivando e

articulando especialistas na área ambiental de seu Núcleo.

O Monitor é uma pessoa que tem a disposição de identificar, articular e implementar ações ligadas

aos princípios da NE, que por sua vez refletem os princípios da UDV. É alguém que tem uma boa

capacidade de comunicação e que tem proximidade com a direção do Núcleo.

É esperado que tenha alguma vivência pessoal de reconhecimento e ligação com a Natureza,

pois é a partir de si mesmo e do seu exemplo, que poderá cativar as pessoas que ainda não

despertaram para a causa da Novo Encanto.

O monitor deve ser uma pessoa sensível às questões socioambientais e assim interagir com os trabalhos

em desenvolvimento e a serem desenvolvidos no Núcleo. Antes de abrir novas frentes de trabalho

(até pode também), procurar interagir com os demais departamentos, e desenvolver os trabalhos

de forma participativa e interativa. Identificar práticas ecologicamente corretas, tanto para serem

implementadas, quanto para aprimorar as ações já existentes, usando uma linguagem simples e pacífica.

B) Suas atribuições

• conhecer os monitores da região, recebendo as “cartas de formalização” e encaminhando para Novo Encanto Nacional;

• orientar e auxiliar o trabalho dos monitores alinhando com as diretrizes nacionais e incentivando o planejamento de seus trabalhos;

• facilitar o acesso dos monitores à direção de cada Núcleo;

• articular as monitorias da região se fazendo presente e integrando com apoio das listas, as atividades que estão sendo realizadas nos núcleos;

• propor e promover encontros regionais que visem a capacitação e integração entre os monitores, equipes e departamentos, facilitando a trocas de ideias, através de encontros

anuais, eventos, cursos;

• comunicar e divulgar as ações e diretrizes da Novo Encanto Nacional entre os monitores e realizar ações alinhadas à programação da direção nacional da Novo Encanto;

• realizar ações alinhadas e articuladas à programação do Mestre Central e CONACE.

• informar e sensibilizar a direção da região nos encontros de QMCDC;

• buscar apoio com os mestres representantes e presidentes dos núcleos nas atividades que irá realizar dentro da programação regional;

• articular e integrar a programação das atividades da NE com representação, presidência e departamentos - Plantio, Beneficência, DEMEC, Ensino Religioso, DMD, Patrimônio e Jurídico;

• buscar talentos dentre os monitores com vocação para o desenvolvimento de projetos ambientais para fins de financiamento em concordância com as diretrizes da direção nacional da Novo Encanto;

• encaminhar e divulgar os relatórios anuais (de atividades e das arrecadações e repasses, onde estão sendo aplicados os recursos da Novo Encanto nos núcleos da região) para a

Novo Encanto Nacional até o dia 15 de janeiro.

2.1.2. O monitor: perfil e atribuições

1º Encontro dos Monitores da

Novo Encanto do Estado de São Paulo

e sul de Minas Gerais

Lançamento da Campanha

“Samaúma Sempre Viva”, onde foi criado

um documento contendo quase

20.000 assinaturas e entregue no Ministério

do Meio Ambiente.

Integração entre as monitorias.

19 209 09 0Cuiabá / MTNova Assembleia elege o

Mestre José Mauro Fagundes para

presidente da Novo Encanto.

(Gestão: 1999 a 2001)

Caxambú / MG1° Festival Água no 3° Milênio (edições até 2008)

O festival ganha destaque na cidade pela necessidade

de ( preservação das 12 fontes de água mineral e 1 gêiser ),

com poderes medicinais, presentes no Parque das Águas

e é um forte apelo para a realização de atividades

de conscientização da necessidade de zelar pela água.

As escolas já cumprem uma agenda de ações pedagógicas,

cujos resultados são apresentados durante o evento.

12 13

c) Atribuições do monitor

O monitor tem a responsabilidade de:

• desenvolver campanha de novos sócios: cativar novos sócios e encaminhar a inscrição dos mesmos à coordenação regional e diretoria nacional, conforme com as categorias de sócios, regulamentadas no Estatuto:

1. Associados fundadores: pessoas físicas que, de comum acordo com este estatuto e a Carta de Princípios da Entidade, tenham assinado a sua Ata de Fundação, conforme Art. 32º do presente Estatuto;

2. Associados efetivos: pessoas físicas de reputação ilibada, interessadas nos objetivos da entidade que aceitem sua Carta de Princípios;

3. Associados colaboradores: pessoas idôneas interessadas em colaborar para a consecução dos objetivos estatutários, na qualidade de pessoa física ou jurídica, que aceitem a Carta de Princípios;

4. Associados honorários: pessoas idôneas que se destacaram em defesa dos objetivos da entidade, outorgando essa condição mediante aprovação em Assembleia Geral.

• buscar o apoio do M. Representante e Presidente do Núcleo: essa ação é de grande importância, eles devem ser sempre consultados e convidados, assim como o trabalho de sensibilização pode começar com a direção do Núcleo, sob a orientação do coordenador regional;

• Organizar apresentações, utilizando vídeos institucionais que mostrem a Novo Encanto, sua estrutura como OSCIP, sua função como braço ambiental da UDV, bem como as diretrizes e Termo de Cooperação Técnica (TCT);

• Manter contato com o coordenador, responder as suas solicitações, e demonstrar o quanto estamos comprometidos com aquilo que assumimos.

• Participar dos encontros regionais e capacitações promovidas pela coordenação regional;

• Registrar as atividades desenvolvidas pela NE através dos formulários de registro (anexo ao manual);

• Encaminhar o Relatório Anual até o dia 15 de dezembro, devidamente preenchido para a coordenação regional;

• Repassar as mensalidades dos sócios arrecadadas pela tesouraria do Núcleo: colaborar com a tesouraria do Núcleo no encaminhamento das porcentagens das mensalidades para a nacional (50%) e para a coordenação regional (10%), conforme documento e orientações da tesouraria que constam do anexo 14.

• planejar participativamente o uso dos recursos (40% das mensalidades do Núcleo) para as ações ambientais locais e prestar conta do mesmo à tesouraria do Núcleo.

Deve buscar a adequação ambiental do Núcleo a médio e longo prazo, sem forçar, mas

sensibilizando a irmandade. Por exemplo, no Ensino Religioso pode interagir com o responsável

nos temas/atividades a serem trabalhados; com a ogã nos trabalhos da cozinha; com o Mestre

Assistente na organização das dependências do núcleo, no plantio, na jardinagem, e demais

atividades. Ou seja, o monitor vem somar e não criar sobrecarga de trabalho ou expectativas,

buscando sempre integrar suas atividades com as atividades dos departamentos.

O monitor (a) deve buscar uma boa disposição para um trabalho paciencioso, que necessita de

muita calma, pois é sujeito encontrar resistências para o desenvolvimento de ações ambientais.

A Novo Encanto é o braço ambiental da UDV, devendo assim o monitor desenvolver um trabalho

transversal, lento e gradativo, de convencimento, adesão, de tocar o coração da irmandade. O

monitor pode também desenvolver projetos extensivos à comunidade local e regional, contribuindo

através de projetos socioambientais. A Novo Encanto existe para somar e melhorar a qualidade

de vida das pessoas, trazendo boas informações educativas no desenvolvimento de novos hábitos

e atitudes que condizem com atitudes ecologicamente saudáveis e corretas no cotidiano, seja no

Núcleo, em casa, no trabalho, na escola, na universidade, nos locais de lazer, e outros.

O trabalho do monitor nos núcleos deve estar fundamentado pelas diretrizes ambientais do

Centro e o “Sistema ABC”, que é o principal instrumento de planejamento e gestão das atividades

dos monitores da NE, e que tem como objetivo buscar a adequação ambiental dos núcleos. Para

sua execução, o monitor deve estar em comunicação com o coordenador regional, com o Mestre

Representante e Presidente e sintonizado com toda a direção e irmandade.

b) Designação do monitor

Qualquer sócio fundador ou efetivo tem a possibilidade de tornar-se monitor, mediante solicitação ao

presidente do Núcleo. Caso isto não ocorra, o presidente poderá indicar alguém, conforme seu critério.

A formalização do responsável pela Monitoria se dá através do envio de correspondência ou

mensagem eletrônica para a secretaria da coordenação de sua região que encaminhará para a

diretoria nacional na forma apresentada no anexo 1.

A diretoria da NE considera importante que o monitor designado receba as primeiras orientações

pelo coordenador regional e sempre que possível seja viabilizada a sua participação em eventos

de formação de monitores através dos encontros locais, regionais e nacionais.

JANEIROCriação da Unidade Regional de São Paulo

e Regional Acre.

Criação do Depto. de Certificação

de Produtos Orgânicos e Naturais de

São Paulo e Regional Acre.

Criação da Rede Novo Encanto

Lista eletrônica2002001 2Brasília / DF Nova Assembleia elege M. Flávio Gordon

para presidente da Novo Encanto.

(Gestão: jun/ 2001 a mar/2009)

Campinas / SP, NOVEMBROReunião de planejamento

da Novo Encanto

SOL / FONTE DE ENERGIA, ESPERANÇA E CORAGEM

GALHOS / MELHORES PRÁTICAS

CAULE / PROPÓSITOS

RAÍZES / VALORES

SOLO / QUALIDADES QUE NUTREM14 15

Além das funções do monitor nos itens 1 e 2, é recomendado que o monitor e sua equipe planejem

as atividades da Novo Encanto no Núcleo e, se possível, com a irmandade, delegando as ações

planejadas e evitando a sobrecarga do monitor. É ideal ter atividades planejadas para todos os

mutirões, buscando sempre a integração com os departamentos do Núcleo.

Pelos princípios de educação ambiental, as ações devem ser integradas e continuadas.

Por exemplo: se organizar uma palestra com o objetivo de alertar sobre um determinado assunto,

deverá ser seguida de outras atividades, como campanhas, cursos, trabalhos com as crianças,

através de histórias e arte (música, pintura), bem como trilhas e passeios relativos ao tema. Uma

sequência de atividades auxilia na percepção de novos conceitos e práticas e atende as diversas

compreensões e formas de aprendizagem (visuais, auditivas, vivenciais).

3Planejamento de atividades

nucleares

Criação da Unidade Regional

de São Paulo

Departamento de Manejo Florestal

Atualização do site da NE

200316 17

Distrito Federal / DF1º Festival Água no 3º Milênio

Surgiu pela necessidade de unir forças

no sentido de buscar soluções para o

abastecimento de água na capital

do país, que corre risco de colapso.

2005Giancarlo Stefanuto

Coordenador do

1º Manual da Monitoria .

3.1. O calendário ecológico

O uso do calendário ecológico (anexo 9) auxilia na organização das

atividades nucleares ao longo do ano. As datas de 22 de março -

Dia da Água, 5 de junho - Dia Mundial do Meio Ambiente e dia 21

de setembro, Dia da Árvore, são algumas das datas consideradas

especiais para comemorações e confraternização. São oportunidades de integração com os

departamentos, com o objetivo de gerar, cada vez mais, engajamento em relação aos trabalhos

da Novo Encanto.

3.2. Sobre o processo de decisão

3.4. Formação da equipe da monitoria

Aquilo que depende de decisões coletivas deve ser tratado com o

presidente e encaminhado para reuniões de diretoria, que é o fórum

de deliberação e decisão que legitima as ideias elaboradas e

propostas pela equipe.

O monitor deve formar ou manter a equipe de trabalho da Novo

Encanto para agir em harmonia com as diretrizes e necessidades do

Núcleo e da diretoria nacional da NE.

Recomenda-se que a monitoria tenha uma equipe mínima do monitor

e um auxiliar, podendo ter mais pessoas conforme demanda.

3.3. Sobre divulgação e comunicaçãoDe acordo com o Mestre Representante e o Presidente do Núcleo,

sugere-se o uso de um espaço de tempo ao final das sessões de

escala para as mensagens e notícias da monitoria.

É importante que todos os núcleos tenham um mural da NE, onde serão

fixadas em detalhe as notícias, recomendações, campanhas e o próprio

calendário das atividades da monitoria no Núcleo.

É interessante divulgar (no mural) o número e o nome dos sócios do Núcleo, e quantos são os sócios da Novo

Encanto no Brasil e no exterior, com o objetivo de divulgar, cativar e estimular novas adesões de sócios.

Outra forma de divulgação, sensibilização e conscientização é o uso de cartazes, mensagens escritas, folders,

que podem ser distribuídos em diversos espaços estratégicos do Núcleo, tais como: diante das torneiras,

no banheiro, na cozinha e sinalizando lixeiras. Todo e qualquer material de divulgação e comunicação da NE

devem vir acompanhados da logomarca da novo encanto (anexo 10), identificando nossas iniciativas.

Neste caso é importante que o auxiliar do monitor se capacite, dada a possibilidade dele dar

continuidade ao trabalho na próxima gestão como monitor.

O monitor deve buscar os profissionais ou pessoas interessadas em melhorar cada ação conjunta

da Novo Encanto com outros departamentos do Núcleo.

Caldas/MG1º Festival Água no 3º Milênio

Nesta cidade, no sul de Minas Gerais,

a ameaça são as pedreiras, que na ação

de extrair grandes pedras de granito,

põem em risco os mananciais e todo

o potencial turístico da cidade.

2004

3.5. Modelos de formulários, fichas e planilhasa) Documento de formalização do monitor e sua equipe: quando for convidado ou designado para ocupar o lugar de monitor da Novo Encanto no Núcleo, devem enviar correspondência ao coordenador regional informando e formalizando seu nome como monitor, conforme formulário próprio (anexo 1);

b) Ficha de sócios, conforme formulários próprios: sócio efetivo (anexo 2), sócio colaborador (anexo 3);

c) Formulário de atualização do quadro de sócios de cada Núcleo da Novo Encanto, como retroalimentação constante da campanha “QUANTOS SOMOS?”, cujo objetivo é manter atualizados os dados do quadro social da Novo Encanto (anexo 4);

d) Planilhas de prestação de contas e demonstrativos financeiros e modelo de recibo (anexos 5 e 6);

e) Relatórios de atividades. O registro das atividades de uma OSCIP é fundamental e indispensável para a manutenção de sua qualificação junto ao Ministério da Justiça. Assim, manter atualizadas e registradas as atividades dos núcleos é um dos deveres do monitor. Lembrar-se de fotografar todos os trabalhos relatados, ou estabelecer uma parceria com o DMD do Núcleo. As informações contidas nos relatórios serão utilizadas pela diretoria na elaboração do relatório ao Ministério da Justiça. Os dados dos relatórios são também importantes, pois fornecem informações para planejamento e diagnósticos para formação de monitores.

Seguem os formulários:- formulário de registro de atividades (anexo 7), para registro de cada atividade realizada nos núcleos;- formulário para o relatório anual de atividades (anexo 8).

18 19

4Documentos e demais materiais que

compõem o kit do monitor

Os documentos, listados abaixo, deverão estar sempre juntos e ao alcance do monitor para

orientar e subsidiar o seu trabalho:

4.1. Apresentação institucional da Novo Encanto e estatutoÉ importante que os coordenadores e monitores conheçam a história da Novo Encanto, seu estatuto,

sua carta de princípios, suas principais ações, sua área de abrangência para que possa não apenas

informar aos sócios, como também representar e falar sobre a Novo Encanto em sua região.

4.2. Carta de Princípios da Associação Novo EncantoEsse é um importante documento que pode ser lido e estudado em grupos e levado ao público

interno (crianças, jovens e sócios), preferencialmente de forma lúdica, vivencial e artística.

As experiências realizadas em sua região serão bem-vindas à estruturação de programas futuros

de educação da NE. A Carta de Princípios encontra-se no anexo 15.

2006Criação da Gerência de Caldas;

Unidade Regional Sul;

Unidade Regional do Mato Grosso

e do Mato Grosso do Sul

Manual do Monitor.

Campinas / SP, NOVEMBRO

II Encontro de Ambientalistas da UDV

O CEBUDV busca estabelecer, de forma

mais direta, seu compromisso com a

sustentabilidade. Neste encontro, são

formuladas ações estratégicas para a

atuação da Novo Encanto nas unidades

administrativas. Esta formulação recebeu

acolhimento integral da diretoria geral do

CEBUDV, que decide pela construção de

uma proposta que estabeleça as bases

de uma política de adequação ambiental para

o Centro. A resposta prática foi o início de um

movimento entre representantes da diretoria

geral, diretoria da Novo Encanto e a

rede de ambientalistas da UDV

(Rede Novo Encanto), que resultou

nessas Diretrizes Ambientais do

Centro.

20 21

4.3. Diretrizes de adequação ambiental do Centro

Esse trabalho, que será detalhado no item V desse manual, foi elaborado pela diretoria geral do UDV,

em resposta a uma demanda identificada no 2º Encontro de Ambientalistas da UDV, realizado em

Campinas no ano de 2006.

É importante que o monitor conheça esse documento (anexo 11), pois a implantação das diretrizes

poderá ser a atribuição da Novo Encanto.

Para a implantação das diretrizes foi desenvolvido um conjunto de indicadores, ou seja, um

diagnóstico do sistema ABC (anexo 12), que tem por objetivos: estabelecer um padrão de

sustentabilidade para os núcleos do CEBUDV, e promover a sua adequação ambiental, inclusive no

que diz respeito às suas áreas de plantio. Entende-se adequação ambiental como o atendimento

às normas ambientais vigentes e o desenvolvimento de práticas que promovam a qualidade do

meio ambiente.

É recomendado que o monitor receba orientações sobre o uso desse formulário, inicialmente pelo

coordenador regional, em Encontros Regionais e de Formação de Monitores. No Núcleo a autorização

inicia pelo Mestre Representante e Presidente e é fundamental o envolvimento da direção.

No planejamento de atividades relacionadas ao ABC, também é aconselhável o envolvimento com

ogãs, departamento de plantio e Ensino Religioso, propondo que essa integração se amplie para

os demais departamentos (DMD, DEMEC, Patrimônio), bem como Beneficência, optando sempre

que possível pelo planejamento participativo das ações.

4.4. Termo de Cooperação Técnica (TCT)

Em 11 de julho de 2011 foi assinado o termo de cooperação técnica da Novo Encanto com a União do

Vegetal, no mesmo dia da solenidade comemorativa dos 50 anos da UDV, em Brasília. (Anexo 10)

Seu objetivo é viabilizar a realização de parceiras (convênios) entre Novo Encanto e CEBUDV, para

o desenvolvimento de projetos e ações de interesse comum, por solicitação, tanto da Novo

Encanto quanto do CEBUDV.

O desenvolvimento dessas atividades conjuntas tem como objetivo o aprimoramento da relação do

ser humano com a natureza, no sentido da preservação do meio ambiente e do desenvolvimento

cultural, social e econômico.

É importante conhecermos esse documento, pois, ele regula e fundamenta a parceria e as ações

da Novo Encanto enquanto OSCIP, nos Núcleos, inclusive com relação à aplicação das diretrizes

Ambientais do Centro.

4.5. Outros materiais de apoio às atividades das monitorias

Outras orientações e informações importantes, já estão sendo desenvolvidas ou aprimorados

pelos departamentos do CEBUDV, em formatos de cartilhas e manuais. Outros materiais ainda

serão sistematizados e assim que prontos serão disponibilizados a todos os monitores.

Seguem alguns temas que estão sendo trabalhados:

Manual “água – conservação, uso racional e reuso”

Manual do Plantio

Manual de Planejamento Ocupacional e de Construção de Núcleos

Cartilha (ou Manual) de Consumo Consciente no âmbito da UDV.

Cartilha “Cuidados Higiênicos no âmbito da UDV” - DEMEC

Manual “Segurança do Trabalho e Prevenção de Acidentes no Âmbito da UDV”

Guia de Orientação Religiosa

Criação da Unidade Regional do

Amazonas e Roraima.

II Expedição ao Seringal Novo Encanto

Congresso Internacional da Hoasca

Apresentação da Associação perante

mais de 1.000 pessoas presentes

no Congresso Internacional

da Hoasca.

Campo Grande / MS1º Festival Água no 3º Milênio

Em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul,

o festival é realizado em parceria com a Secretaria Municipal

de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMADES)

e com a Casa da União, entidade beneficente que

administra o Parque Anhanduí.

Espanha 1º Festival Água no 3º Milênio

O que motivou a realização do festival é o sério

problema de falta d´água enfrentado pelo País

e causado por fortes secas.

200 2007 822 23

5.1. Diretrizes Ambientais do Centro: como e por que foram desenvolvidas

Em novembro de 2006, foi realizado em Campinas/SP, o II Encontro de Ambientalistas da UDV.

Ficou claro, na ocasião e a partir de então, a necessidade de o CEBUDV estabelecer, de forma

mais clara, seu compromisso com a sustentabilidade em geral e a ambiental em particular.

Nesse encontro foram formuladas ações estratégicas para a atuação da Novo Encanto nos núcleos.

Esta formulação recebeu acolhimento integral da diretoria geral do CEBUDV, que decidiu

pela construção de uma proposta, que estabelecesse as bases da adequação ambiental

do Centro – As Diretrizes Ambientais do Centro. A resposta prática foi o início de um

movimento entre representantes da diretoria geral, diretoria da Novo Encanto e a rede de

ambientalistas da UDV (Rede Novo Encanto).

5.2. Relação entre as Diretrizes Ambientais (um documento do CEBUDV) e a Novo Encanto

A Novo Encanto tem envolvimento com as diretrizes ambientais do

Centro na medida em que é o braço ambiental do CEBUDV. Por essa

razão, houve a necessidade de ser oficializada a parceria entre UDV

e NE, através do Termo de Cooperação Técnica (TCT).

Dentro desse objetivo a Novo Encanto poderá ser um órgão consultivo

e também operacional para ações em temas estratégicos definidos

de acordo com a Diretoria Geral e dos Núcleos.

O monitor da Novo Encanto nos núcleos é quem a coordena as ações em nível local.

5Diretrizes ambientais como base de ação da

Novo Encanto nos núcleos da CEBUDV

2009São Paulo / SPNova assembleia elege

o Mestre Genis Garcia Pereira Júnior

para presidente da Novo Encanto.

(Gestão: jun/ 2009 a mar/2012)

Poços de Caldas / MG, NOVEMBROFestival Água no 3º MilênioÁgua pela Paz

24 25

Alguns fatores motivaram esta união de esforços, o que podem contribuir significativamente para

uma nova dinâmica de interação entre Novo Encanto e CEBUDV. Alguns desses fatores são:

a) a crescente pressão da sociedade para ampliação dos cuidados com o meio ambiente, exigindo

das instituições respostas e resultados concretos neste sentido. Em especial, entidades que

utilizam recursos naturais (espécies vegetais, florestas, lenha) estão sendo mais observadas,

monitoradas e fiscalizadas pelos órgãos governamentais; nesse tópico destaca-se a nossa

própria entidade religiosa CEBUDV, que utiliza espécies florestais no plantio de chacrona e

mariri, consorciada com outras espécies florestais nativas, por meio de plantios agroflorestais.

Vale lembrar a importância da conservação ambiental e da biodiversidade nos diversos Biomas

brasileiros nas áreas de abrangência de nossos plantios de mariri e chacrona;

b) a necessidade de trabalhar a racionalidade do uso de recursos naturais no decorrer das

atividades do Centro, propiciando economia e qualidade em sua administração, visando à busca

da sustentabilidade ambiental;

c) o processo de reforma administrativa do CEBUDV deu nova configuração às bases

de expansão do Centro, abrindo espaço para mais inserção do trabalho ambiental;

d) a necessidade de maior alinhamento entre Novo Encanto e CEBUDV para

ampliar os benefícios para toda a comunidade, facilitar a atuação das monitorias, e

propiciar uma maior disseminação de conhecimentos e experiências.

5.3. As Diretrizes Ambientais do Centro e o conceito ABC: o que são

5.3.1. As diretrizes

As Diretrizes Ambientais do Centro são um conjunto de ações de caráter sócio ambiental que orientam

o trabalho de adequação ambiental dos núcleos e que ao mesmo tempo definem as funções

da NE no CEBUDV através do TCT.

Alguns temas foram identificados para a atuação nos núcleos em conjunto com o Departamento

de Plantio, tais como:

a) a necessidade de conservação, preservação e melhor utilização dos recursos hídricos;

b) a necessidade de conciliar as atividades nos núcleos com a manutenção da biodiversidade em

seus diversos aspectos: patrimônio genético das florestas e do entorno dos Núcleos, plantio de

espécies que ampliem a biodiversidade e garantam os recursos necessários aos trabalhos do

Centro (lenha, p.ex.);

c) a necessidade de educar e formar os sócios do CEBUDV nos aspectos de qualidade ambiental.

A Novo Encanto é o braço ambiental do CEBUDV, sendo assim pode-se entender que a nossa

própria entidade religiosa - CEBUDV pode utilizar e se beneficiar das práticas sustentáveis, quer

no plantio de mariri e chacrona, quer na construção de seus templos com materiais de baixo

impacto, na conservação da água, da biodiversidade, na educação ambiental do povo caianinho.

Também podemos estender e beneficiar as comunidades locais e regionais por meio de projetos

socioambientais financiados por outras instituições públicas ou privadas.

Estes três temas foram então relacionados a três grandes áreas que agrupam as atividades a

serem realizadas e também a novos valores e atitudes: água, biodiversidade e cultura, dando

origem então ao conceito ABC. Entende-se que o encaminhamento dos temas citados será efetivo

e permanente, quando houver uma percepção mais ampliada na lida com os recursos naturais e,

por conseguinte, com a Natureza nestas áreas:

A. Água

Aspectos envolvendo desde a percepção da Água como recurso essencial, seu uso sustentável até

aspectos mais amplos da Água como Fonte da Vida e o respeito e reverência à sua existência;

B. Biodiversidade

Envolvendo aspectos de conhecimento e atuação para conservação, preservação, recuperação

e uso da biodiversidade, incluindo atividades diversas como manejo florestal e outras, e

a consideração da diversidade da Vida, nas suas diversas formas de manifestações nos

ecossistemas brasileiros, em especial, as florestas;

C. Cultura

Envolvendo aspectos de educação ambiental, aspectos comportamentais (atitudes ecológicas)

e aspectos de manifestações artísticas relacionadas e/ou interagindo com o meio ambiente e

com a espiritualidade.

201 2010 1Amazonas, DEZEMBRO1º Projeto em convênio com um Ministério Público

Adequação de produtores e entidades aos

mecanismos de garantia da qualidade orgânica no

Amazonas - convênio com o Ministério da Agricultura

Pecuária e Abastecimento

Brasília/DF, OUTUBRORecebe a titulação de OSCIP -

Organização da Sociedade Civil de Interesse Público.

Podendo desta forma captar recursos tanto do setor público

como do setor privado para projetos de preservação e

desenvovimento sustentável.

Brasília/DF, FEVEREIROTermo de Cooperação Técnica

Apresentação do TCT ao Comitê

Gestor e à diretoria geral da UDV

Brasília / DF, JULHOAssinatura

do TCT

Brasília / DF, SETEMBROFestival Água no Terceiro MilênioÁgua pela Paz

Estados Unidos, SETEMBROEncontro New Enchantment

Salvador / BA, NOVEMBROEncontro Nacional - Reunião de Planejamento Estratégico

São Paulo / SP, DEZEMBROEncontro Nacional - Reunião de Planejamento Estratégico

Poços de Caldas / MG, NOVEMBROFestival Água no Terceiro MilênioÁgua pela Paz

Salvador / BA, JULHOShow Canto pela PazMargareth Menezes26 27

5.3.2. Quais são as diretrizes a serem implantadas nos núcleos para sua adequação ambiental, segundo o ABC?

C) Cultura

a) atuar para divulgar ao público interno e externo ao Núcleo informações a respeito da conservação, preservação e uso dos recursos naturais;

b) desenvolver ações de educação ambiental continuada para todos os sócios;

c) estimular a adoção de práticas nas dependências do Núcleo e áreas de plantio, que contribuam para a manutenção e melhoria da qualidade ambiental, por exemplo:

energia – implementar ações que diminuam o consumo de energia elétrica;

incentivar o uso outras formas de energia renováveis;

adequar as fornalhas para um menor consumo de lenha;

incentivar a implantação de técnicas de bioconstrução;

implementar ações que garantam o tratamento e a destinação adequada de resíduos evitando a contaminação do solo e das águas (superficiais e subterrâneas);

implementar ações que aproveitem novamente o material orgânico descartado em forma de composto orgânico (compostagem);

implementar a política dos 5 “R`s” com os materiais descartados: recusar, reduzir, reutilizar, reciclar e restaurar.

d) sempre que possível, apoiar ou realizar eventos de sensibilização que utilizem a arte e a cultura como canais de despertar a atenção para as questões ambientais;

e) marcar os eventos com o aprofundamento da experiência espiritualizada junto à Natureza;

f) objetivar a transformação dos núcleos em Unidades de referência em qualidade ambiental, integrando-se com as ações dos outros departamentos (Plantio, Beneficência, DMD, DEMEC, Patrimônio, etc.). Nessa visão, por ser a ação ambiental transdisciplinar, não há necessidade de se criar programas ambientais próprios, mas melhorar as ações existentes através de práticas ecológicas e ambientais. A adequação ambiental dos núcleos possibilitará exemplo e referências dessas boas práticas aos associados, crianças e jovens.

A) Água

a) implementar ações que garantam a manutenção da qualidade e quantidade da água disponível nos núcleos, plantios e arredores, e a sua recuperação, se for o caso;

b) implementar ações que diminuam o consumo de água e potencializem sua armazenagem e aproveitamento, por meio de um manejo adequado;

c) implementar ações para adequar sua infraestrutura de modo a não contaminar os recursos hídricos da região onde o Núcleo e a área de plantio estiverem situados;

d) desenvolver ações junto à irmandade e à comunidade em geral, sensibilizando-os e se autossensibilizando quanto à importância e ao significado da água.

B) Biodiversidade

a) buscar a conservação e o uso sustentável da biodiversidade (espécies vegetais e animais e micro-organismos) na região onde o Núcleo estiver situado, incluindo áreas de plantio;

b) utilizar os recursos naturais dos ecossistemas (lenha, mariri e chacrona), tendo como perspectiva sua manutenção e utilização de longo prazo;

c) implementar ações agroflorestais e permaculturais nas áreas dos núcleos, para recuperação e manejo de produtos florestais.

5.4. O que é adequação ambiental de um Núcleo?Segundo as diretrizes, entende-se adequação ambiental como o atendimento às normas

ambientais vigentes e o desenvolvimento de práticas que promovam a qualidade do meio ambiente.

2012Brasília/DF, FEVEREIROPauta da 3ª reunião ordinária da segunda sessão legislativa da sexta legislatura da câmara legislativa do Distrito Federal

8 – pl 420/2011

Inclui o evento Festival Água no 3º Milênio no calendário oficial de eventos do Distrito Federal.

Autor: Dep. Joe ValleRelator: Dep. Chico LeiteParecer: Admissibilidade

Brasília/DF, MARÇOEncontro Nacional - Reunião de Planejamento Estratégico

Brasília/DF, MARÇOAssembleia Geral Ordinária e Extraordinária de Eleiçãoe posse de Diretoria

São Paulo/SP, ABRILInício gestão Genis Garcia Pereira Júnior

Campinas/SP, JUNHOEncontro Regional de São Paulo

Rio de Janeiro/RJ, JUNHO Encontro Regional do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro /RJ, JUNHORio+20

Brasília / DF, SETEMBROFestival Água no Terceiro MilênioÁgua pela Paz

Alagoas, MARÇOAssinatura do Projeto Petrobras Jovem Aprendiz, com a coordenação regional em Alagoas.

SETEMBROInstalação do GT Manual da Monitoria, cujo resultado é este manual.

28 29

5.5. Como realizar a adequação ambiental dos núcleos?

Com o intuito de tornar esse trabalho de adequação ambiental dos núcleos um processo objetivo e

claro, foi criado um questionário onde estão listadas as ações de caráter socioambiental estabelecidas

pelas diretrizes e agrupadas nas três grandes áreas: água, biodiversidade e cultura.

Esse questionário é chamado de “DIAGNÓSTICO DE IMPLEMENTAÇÃO DAS DIRETRIZES AMBIENTAIS

DO CENTRO”, e é um instrumento de gestão ambiental. O monitor poderá usá-lo como ferramenta que

envolve diagnóstico das condições ambientais do Núcleo, planejamento das ações para readequação

ambiental, execução e monitoramento das ações estabelecidas pelas diretrizes.

Esse questionário é composto por uma lista de indicadores (ações) socioambientais que deverão

ser implantados nos núcleos de forma gradual. Ou seja, embora exista centralidade na concepção

desse sistema de gestão, cada Núcleo terá autonomia para escolher/estabelecer quais os indicadores

que são mais importantes no momento - prioridades, o que permitirá estabelecer metas evolutivas

tomando como base a sua realidade.

Vale observar que as ações/indicadores devem estar integradas ao processo de planejamento dos

núcleos, ou seja, integradas às atividades de todos os departamentos.

O bom desenvolvimento do ABC depende de um bom planejamento (escolha das ações/indicadores de acordo

com a realidade/necessidade do Núcleo), uma efetiva execução através da presença e atuação do monitor, e

monitoramento das ações/indicadores que estão em processo de implantação e as

já implantadas. O sistema ABC possibilita um acompanhamento sistemático

do monitor em relação ao seu desempenho, favorecendo o exame da evolução

da adequação ambiental do centro ao longo do tempo. Ainda assim, quando o

Núcleo chegar à sua adequação, será preciso mantê-la.

que nos deu origem, a UDV. Essa autonomia permite, inclusive, o acesso a fontes de financiamento

não disponíveis a entidades religiosas, permitindo que a Novo Encanto apoie efetivamente o Centro em

sua missão de trabalhar pela paz a partir de um viés de desenvolvimento ecológico.

Tornou-se natural que um documento fosse criado para dar vínculo aos objetivos comuns, e oficializar

a parceria NE/UDV, esse documento é o TCT (Termo de Cooperação Técnica), que alinha o objetivo das

duas entidades, fazendo com que ao exemplo de uma ponte, fosse estabelecida a legitimidade das ações

entre Novo Encanto e CEBUDV. O TCT possibilita que as linguagens e as práticas conservacionistas

da Associação Novo Encanto estejam institucionalmente alinhadas aos objetivos da UDV, no que diz

respeito à adequação ambiental do Centro.

5.6. Qual a necessidade do TCT?

A necessidade de formação da Novo Encanto como Organização Não-Governamental e com CNPJ

próprio atendeu a uma necessidade inicial na compra de nossa primeira Unidade de Conservação - o

Seringal Novo Encanto - que, por conseguinte diferenciou-se em autonomia, inclusive ampliando seus

horizontes de atividades, porém com o cuidado de mantermos nosso vínculo original com a entidade

A formalização jurídica (TCT) se justificou por:

Momento marcante da comemoração dos 50 anos da UDV e 21 anos da Novo Encanto. O Termo de Cooperação Técnica vem consolidar,

firmar de forma transparente o vínculo que de fato existe, mas ainda não era claro aos olhos do formalismo jurídico.

As autoridades têm anunciado que aumentarão as fiscalizações sobre as instituições do terceiro setor. O trabalho durante esses 20 anos de

desenvolvimento de uma consciência ecológica, no âmbito do Centro, atualmente com mais de 140 monitorias, 17 regionais e 3 gerências,

a preservação e/ou conservação de áreas florestais como o Seringal Novo Encanto, mantendo a conduta de cumprimento de nossos

deveres, requereu uma definição formal de qual é o OBJETIVO dessa integração existente, entre estas duas instituições independentes. A

não formalização deixava em aberto para interpretações duvidosas quanto à honestidade e legitimidade no uso de recursos públicos pela

Novo Encanto, sem privilégios para o CEBUDV.

Contatos feitos ao longo do tempo com potenciais investidores na área ambiental a necessidade de documentos que embasassem o discurso da Novo

Encanto de parceria ideológica com o CEBUDV nos princípios de sustentabilidade que unem as duas instituições nos propósitos ambientais. Assim,

também, junto a órgãos públicos e privados, no Brasil, necessitaremos agora com o certificado de OSCIP, maior transparência nas relações de parceria.

Em curto prazo, apresentaremos projetos a fontes financiadoras (bancos e/ou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA),

com o objetivo de cumprir com a missão dada à Novo Encanto no I Congresso do Plantio, de Capacitação dos Plantadores da UDV dentro de

modelos agroflorestais*. O CEBUDV será mencionado no projeto como provedor de recursos não financeiros tais como, instalações,

terras, recursos humanos voluntários, equipamentos, ferramentas e etc. E, portanto temos que responder, com instrumentos

jurídicos, o porquê a Novo Encanto atende a solicitação do CEBUDV, e este oferece seus recursos disponíveis para o projeto? E a

resposta é porque têm um TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA entre as instituições.

O médio e longo prazo visualiza-se a realização de parcerias com prefeituras e secretarias de estados e as federais. Quanto mais antiga for

à formalização deste Termo de Cooperação Técnica, que já existe informalmente desde a criação da Novo Encanto, mais fácil será

a integração da irmandade como profissionais remunerados e voluntários nos TERMOS DE PARCERIAS celebradas com os órgãos

públicos. Teremos um currículo de projetos expressivos realizados em conjunto com esta vinculação transparente entre o CEBUDV

e a Associação Novo Encanto propiciado pelo Termo de Cooperação Técnica.

“ “Texto apresentado ao comitê gestor nas justificativas para a criação do Termo de Cooperação Técnica e adaptado para esclarecer o TCT nesse manual.

2013FEVEREIROAssembleia Geral

Novo presidente: C. José Cassimiro Godoy .Início do processo de formação de monitores para implantação das Diretrizes Ambientais do Centro.

Conselho Deliberativo

COORDENAÇÃO EXECUTIVA

Zeladores do Seringal Tesouraria e secretaria Gerência Executiva

Conselho Fiscal

VICEPRESIDÊNCIA

PROJETOS

DIRETORIAPRESIDÊNCIA

VICEPRESIDÊNCIA

SERINGAL

VICEPRESIDÊNCIAFINANCEIRA

VICEPRESIDÊNCIA

EDUCAÇÃO

ESTRUTURA REMUNERADA POR FUNÇÕES EXECUTIVASDIRETORIA E CONSELHOS ELEITOS COM FUNÇÕES DELIBERATIVAS,

FISCAIS, DIRETIVAS E DECISÓRIAS

30 31

5.7. O que é necessário para iniciar a implantação do ABC em um Núcleo?Como as diretrizes são do Centro, a implantação das mesmas nos núcleos deve ser por solicitação

do Centro através do monitor, coordenador regional da Novo Encanto e da administração central

do CEBUDV.

Através do Termo de Cooperação Técnica, a Novo Encanto poderá ser um órgão consultivo e,

em alguns casos, operacional para ações ambientais, através do acordo entre diretoria geral e

diretoria da Novo Encanto.

5.8. Qual a metodologia de implantação do ABC em um Núcleo?

A partir da solicitação da administração central do CEBUDV, é aconselhável que o coordenador

regional da Novo Encanto promova um processo de formação/treinamento dos monitores dos

núcleos interessados sobre o funcionamento do formulário do “diagnóstico ambiental”, sua

pontuação e o conhecimento sobre os trâmites ligados à direção do Núcleo, especialmente a

consulta ao Mestre Representante e presidente.

Após, é importante promover as inserções nas reuniões de diretoria, nas reuniões de diretoria

das prioridades e indicadores para o processo da “adequação ambiental” do Núcleo, bem

como seus encaminhamentos práticos que envolvam presidentes, ogãs e departamentos do

Centro, dentro da realidade do Núcleo.

Pelo planejamento participativo e participação das reuniões de diretoria podem ser identificados

os objetivos comuns, considerados os aspectos culturais e os recursos humanos, naturais e

financeiros disponíveis.

A identificação, planejamento e implantação das ações ligadas à sustentabilidade podem ser

definidas em ciclos anuais, com monitoramento das ações pelo monitor da Novo Encanto ao longo

do ano e avaliação dos resultados a cada final de ciclo, continuamente até chegar um índice considerado

BOM de adequação do Núcleo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esses são alguns aspectos a considerar na

orientação de monitores, principalmente, aqueles

que estão iniciando. Contamos com as suas

observações a respeito do funcionamento desse

manual, visando à atualização e melhoramentos

no mesmo, ao longo dos próximos 2 anos.

Ficamos à disposição para esclarecimentos e

avaliações.

32 33

A G R A D E C I M E N T O S

Ao Mestre Gabriel pela inspiração.

Aos dirigentes da UDV que se empenharam na criação da Novo Encanto e colaboraram para

seu desenvolvimento até os dias atuais.

Aos dirigentes da Novo Encanto, coordenadores e monitores que ao longo do tempo

trabalharam para desenvolver o seu processo de gestão e orientações e colaboraram para a

construção do “Manual do Monitor” em suas primeiras versões.

Aos dirigentes da diretoria geral da gestão anterior e a presente, por aprovarem as diretrizes,

o ABC e o TCT.

A todos aqueles que efetivamente fizeram parte do GT Manual da Monitoria, contribuindo com

suas ideias, experiências e revisões.

Finalmente, nossos especiais agradecimentos à LINK PROPAGANDA, por doar os seus

renomados profissionais na arte-finalização e revisão textual deste Manual, bem como a

edição impressa.

34

www.novoencanto.org.br