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Manual de desenvolvimento de WebQuests para professores Versão 1.0 – Março/2008

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Manual de desenvolvimento de

WebQuests para professores

Versão 1.0 – Março/2008

I - O CONCEITO WEBQUEST?

“Uma WebQuest é uma atividade orientada para a pesquisa em que alguma ou toda a informação com que os alunos interagem provém de recursos da Internet, opcionalmente suplementados por videoconferência.” (Dodge, B., 1995).

Bernard Dodge, professor de Tecnologia Educacional da San Diego State University, propôs, em 1995, uma nova metodologia de pesquisa e desenvolvimento de conhecimento que visa o estímulo à pesquisa e o desenvolvimento do pensamento crítico. Tal metodologia ficou conhecida por WebQuest. Como um modelo ao mesmo tempo simples e rico o qual direciona usos educacionais da Web e maximiza seu uso no ensino, foi rapidamente adotado por diversos educadores, somando, atualmente, um total de mais de dez mil páginas na Web, com propostas desenvolvidas por professores de diversos países, tais como EUA, Canadá, Islândia, Austrália, Portugal, Brasil, Holanda, entre outros.

A WebQuest pode ser desenvolvida com o foco em apenas um tema, ou com um caráter multidisciplinar. Dodge propôs, também, a definição de dois níveis de WebQuests, cada qual diferenciando-se de acordo com o tempo necessário para ser abordado um determinado tema aos alunos. Os dois tipos de WebQuests são: WebQuest de curta duração e WebQuest de longa duração.

A WebQuest de curta duração tem como objetivo a aquisição de informações e a integração de conhecimento. Seu tempo de desenvolvimento está compreendido entre uma a três aulas de noventa minutos.

Na WebQuest de longa duração há a preocupação com o refinamento e extensão do conhecimento, estimulando a cada aluno a análise mais aprofundada de um conjunto maior de informações.

Visando o auxílio à professores iniciantes na produção de WebQuests, o professor Dodge desenvolveu um conjunto de sugestões, afim de maximizar o uso desta importante ferramenta na arte de educar. Tais sugestões serão listadas abaixo:

a) Bernie Dodge sugere que se comece desenvolvendo uma WebQuest simples, e só depois iniciar produções mais complexas e avançadas.

b) Aconselha-se, também, aos marinheiros de primeira viagem começarem com a produção de uma WebQuest de caráter disciplinar e de curta duração, para após certa experiência evoluir para WebQuests de longa duração de caráter multidisciplinar.

c) Sugere-se inclusive a familiarização, por parte do professor desenvolvedor, de informações disponíveis de maneira Online em suas respectivas áreas de interesse, seguindo a organização das fontes encontradas.

d) Em 2001, o professor Dodge apresentou cinco conselhos para os desenvolvedores de WebQuests, através do acrônimo FOCUS:

1 - Find great sites - Procurar sites interessantes e relevantes para a temática a abor-dar;

2 - Orchestrate your learners and resources - Organizar os recursos encontrados e as etapas a serem desenvolvidas em grupo;

3 - Challenge your learners to think - Desafiar os alunos a pensar; 4 - Use the medium - Utilizar convenientemente a Web de tal modo que uma WebQuest

bem concebida não poderia ser facilmente realizada em papel.Por exemplo: - Oportunidades de contato com profissionais envolvidos no tema abordado, Geral-

mente através de correio eletrônico; - Disponibilização de Fórum para seus alunos exporem suas idéias e opiniões; - Apresentação de um pequeno vídeo, música ou som ambiente para contextualizar a

temática, tendo o cuidado de não terem um efeito de distração. 5 - Scaffold high expectations - Sugere tarefas que não estejam nas expectativas dos

alunos, isto é que sejam arrojadas, mas devendo também ter apoio em como as realizar tal como análises ou modelos pré-definidos, entre outros, até os alunos se sentirem autônomos e conseguirem analisar a informação por si ou conceber o produto final sem qualquer apoio.

II – ESTRUTURA DE UMA WEBQUEST E DESENVOLVIMENTO DO CONTEÚDO Existem seis componentes básicos para o desenvolvimento de uma WebQuest: Um pequeno texto Introdutório ao trabalho a ser realizado, instigando os alunos à realização de uma Tarefa, através de uma série de Processos construídos pelo professor, com um sistema de Avaliação, além de uma Conclusão do assunto abordado, mencionando as vantagens da realização do trabalho e um possível estímulo para que o aluno realize uma nova pesquisa, dando continuidade aos estudos. Existe, também, um espaço reservado para a Bibliografia. Todos estes componentes serão abordados, sendo caracterizados e explicitados, baseando-se nas informações encontradas nas informações fornecidas no artigo (Building Blocks of a WebQuest). Entretanto, antes de se preocupar com a estruturação da WebQuest, devemos, primeiramente, definir o tema a ser trabalhado, e explorá-lo o máximo possível. 1 - Determinando o Tema da WebQuest e recolhendo Fontes suficientes: A escolha do tema deve ser compatível com o currículo educacional. Tal assunto deve ser selecionado na medida em que for comprovada uma melhora significativa de suas aulas com seu desenvolvimento, estimulando o interesse de seus alunos. Esta escolha deve, também, levar em consideração a disponibilidade de fontes de informações existentes na rede mundial (a Internet). Por esta razão, antes de definir conclusivamente o tema de sua WebQuest, navegue na Internet afim de comprovar a existência de uma quantidade razoável de recursos com conteúdos relevantes. Para auxiliar na pesquisa de fontes para estudos preliminares do tema escolhido, o professor Dodge desenvolveu dois artigos, a saber: (Step Zero: Before you Search) e o (Four Nets for Better Searching), extremamente valiosos para os professores. Suas versões traduzidas encontram-se na sessão Anexos deste manual. Recomenda-se a leitura atenta destes artigos, pois eles lhe proporcionarão conhecimentos suficientes para um aproveitamento total das diversas Ferramentas de Buscas encontradas na Rede. Para a seleção das fontes, aconselhamos os seguintes passos: primeiramente, com a ajuda dos artigos citados, selecione sites e/ou vídeos relacionados ao tema escolhido. Logo em seguida, revise os recursos online encontrados, selecionando os mais adequados. Deve-se lembrar que, apesar da WebQuest ser um recurso o qual aproveita-se dos recursos informáticos, não há a necessidade de todas as fontes serem virtuais. Por esta razão, se for relevante, selecione recursos off-line (não disponíveis na Internet), tais como livros, revistas, artigos científicos, discos, vídeos, jornais, dentre outros. Estabeleça uma lista final com todos os recursos online e off-line selecionados. Após esta preocupação preliminar, podemos agora discutir sobre a estrutura básica da WebQuest: 2 - Construindo sua WebQuest passo a passo: a) Defina a Tarefa e o Método de Avaliação Neste tópico, você irá descrever o que seus alunos irão realizar. Esta é a parte mais importante da sua WebQuest, e por isso ela deve ser elaborada com bastante cautela. As atividades aqui definidas podem ser as mais variadas e criativas possíveis, mas é aconselhável fugir do lugar-comum: evite coisas muito escolares como seminários, palestras e questionários. O professor Bernie, em seu artigo (WebQuest Taskonomy: A Taxonomy of Tasks), cuja versão traduzida para apreciação e estudo encontra-se na sessão Anexos deste manual, sugere doze tipos diferentes de tarefas:

� Redigir o que se leu (Contar); � Compilação de dados; � Mistério (Papel de Detetive); � Jornalismo (Papel de Repórter); � Criar um produto ou planejar uma ação; � Produtos criativos (Criar uma história, poema, canção, pintura, um pôster); � Criar Consenso;

� Persuasão (Ponto de vista a apresentar, por exemplo, à sala de aula; escrever uma carta, um editorial; criar um vídeo publicitário);

� Conhecer-se (Reflexão sobre quem você é; objetivos em longo prazo; questões éticas e morais);

� Tarefas Analíticas (Olhar atentamente para um ou vários aspectos e identificar semelhanças e diferenças);

� Julgar/Avaliar (O aluno dispõe de vários itens e tem que os ordenar ou classificar ou, ainda, escolher entre algumas opções);

� Tarefas Científicas (Definir Hipóteses, testar hipóteses; descrever os resultados e interpretá-los).

Ao definir a Tarefa de sua WebQuest, atente ao nível cognitivo da mesma: a sua exigência. Dodge em seu artigo (Creating a Rubric for a Given Task) (vide tradução em Anexos) sugere critérios para medir determinadas tarefas, a saber:

Se a tarefa tiver os seguintes elementos... Então considere as seguintes dimensões...

Apresentação Oral

Colocação da Voz Linguagem Corporal

Gramática e Pronúncia Organização

Apresentação em Power Point ou HyperStudio Qualidade Técnica

Estética Gramática e Correção Ortográfica

Produção Escrita Gramática e Correção Ortográfica

Organização Formatação

Produção Criativa

Surpresa Novidade

Qualidade Técnica Adesão às Convenções do Tipo de Trabalho

Colaboração Cooperação

Responsabilidade Resolução do Conflito

"Design" Solução Efetiva Solução Criativa

Justificação da Solução

Persuasão Qualidade de Argumento Organização e Seqüência

Atrair a Audiência

Análise (Científica ou outra) Recolher Dados e Análise Inferências Feitas

Julgamento Adequação dos Elementos Considerados Articulação dos Critérios

Compilação Critérios de Seleção Organização

Jornalismo Exatidão

Organização Integridade

Indique a necessidade da utilização de qualquer ferramenta para a apresentação, tais como HyperStudio, Power Point, a Web e assim por diante. Não liste os passos que os alunos deverão percorrer para chegar ao final do processo produtivo. Isso é assunto para a sessão chamada Processo.

Através do estudo do artigo escrito por Bloom e associados, (Bloom Et Al.'s Taxonomy of the Cognitive Domain), cuja tradução encontra-se na seção Anexos, você poderá, através de declarações escritas, garantir o exercício de todos os níveis do saber em seus alunos, classificados por Bloom de acordo com a seguinte Hierarquia:

Após determinar a tarefa, defina como o desempenho de seus alunos será avaliado, tanto em caráter individual como em grupo. Convém incluir indicadores qualitativos e quantitativos de avaliação. De acordo com o modelo desenvolvido pelo professor Dodge, pode-se construir o método de avaliação de acordo com a seguinte estrutura:

Noviço 1 Ponto

Aprendiz 2 Pontos

Profissional 3 Pontos

Mestre 4 Pontos Pontos

Objetivo, desempenho

declarado, traço ou

característica. (lembre-se de que isso deve

ser comunicado em uma ou

duas palavras)

Descrição das caracteríticas

de um desempenho identificável, refletindo o nível de um

iniciante.

Descrição das características

de um desempenho identificável que reflita as capacidades

de um noviço.

Descrição de características

de um desempenho identificável que reflita as capacidades

de um profissional.

Descrição de características

de um desempenho identificável que reflita as capacidades

de um mestre.

(...) (...) (...) (...) (...) (...)

b) Estruture o Processo Nesta parte de sua WebQuest, você desenvolverá um roteiro o qual irá ajudar seus alunos a realizarem a tarefa determinada com o melhor aproveitamento possível. Será nos processos, também, o local onde você irá listar as fontes que eles deverão consultar e estudar (vide PARTE II, item 1). As orientações descritas aqui devem ser estabelecidas da maneira mais detalhada e de fácil compreensão possíveis. Recomenda-se estruturá-la no formato de listas numeradas, citando cada passo a ser realizado numa ordem cronológica. Deste modo, além de facilitar a vida do aluno, ajudará outros professores a analisarem como sua WebQuest flui e como eles poderão adaptá-la para seus próprios usos. Com relação aos recursos, tenha o cuidado de não simplesmente largar uma lista de Web sites nas mãos de seus alunos. Ao invés disso, liste-os no momento apropriado, e os recursos necessários ao cumprimento de determinada etapa. Caso você tenha dividido os alunos em grupos, especifique os recursos que cada grupo deverá acessar. Bernie Dodge desenvolveu, em 1999, um quadro de análise constituído por doze itens o qual pode ser usado tanto pelo autor da WebQuest como por um colega. Tal quadro tem por objetivo melhorar o desenvolvimento das etapas do processo da WebQuest. Tal Quadro analítico encontra-se abaixo: Nome do Projeto: Autor do Projeto: Corrigido por: Data:

Notas:

Não ? Sim Aspectos Os papéis dos

elementos do grupo estão bem definidos. Está especificado o que cada um faz e

quando.

Síntese Avaliação Análise

Aplicação Compreensão Conhecimento

Os papeis são adequados à

execução da tarefa.

A logística é clara (e.g. está especificado

como os grupos serão formados).

Vários recursos ou fontes são

identificados para que os alunos possam obter a informação

necessária.

É proporcionada orientação para

atividades em que os membros do grupo

interagem ou analisam dados (ou uma

fotografia entrevista um especialista, etc.).

Há orientação específica em como

realizar/desempenhar a tarefa (por exemplo,

sugerem-se estruturas, exemplos

ou modelos).

O Processo coincide com a descrição da

Tarefa.

Utilize o pronome pessoal em vez da

expressão "os alunos"

Adéqüe o vocabulário ao nível etário dos

alunos.

Marcas e listas numeradas substituem

longos parágrafos.

Os recursos são disponibilizados à medida que são

necessários.

Quando houver muita informação para

determinado papel é melhor colocá-la numa

página separada.

c) Desenvolva a Introdução A introdução de sua WebQuest deve ser um texto curto, com dois ou três pequenos parágrafos, o qual servirá para apresentar a atividade ou o tema para seus alunos. Ela deve ser tanto motivadora quanto desafiante, instigando-os a se empenharem na WebQuest. A motivação deve se mostrar de maneira Temática e/ou Cognitiva. A motivação temática desperta o aluno para o assunto a abordar, enquanto que a motivação cognitiva atenta nos conhecimentos prévios do sujeito e sugere aspectos que vão ser focados. Caso exista um papel ou cenário envolvido, tal como os alunos desempenhando o papel de jornalistas os quais estejam desenvolvendo uma matéria importante para o jornal

onde trabalham, é neste momento em que você deve mostrá-los. Caso contrário, use este espaço para dar aos alunos um conhecimento prévio sobre o tema a ser tratado. Lembre-se que a introdução de sua WebQuest deve se focar nos seus alunos, nos leitores, e não no tema! Evite, ao máximo, práticas muito didáticas, texto muito longo, linguagem rebuscada, explicações etimológicas ou o resumo do que vai ser apresentado. d) Desenvolva a Conclusão Na conclusão, escreva um pequeno texto que apresente um resumo do que foi exposto, destacando as vantagens do trabalho realizado. Nesta parte, você deve, também, citar os objetivos teóricos os quais se espera que os alunos tenham chegado, salientando-se a importância do assunto apresentado. É interessante adicionar, além deste resumo, elementos textuais cuja finalidade seja a de despertar a curiosidade para pesquisas futuras. Podem-se colocar algumas perguntas retóricas, problemas a serem resolvidos e/ou sites a serem explorados, motivando seus alunos a prosseguirem com os estudos. e) Construa a Bibliografia Não se esqueça que tudo o que você usar na WebQuest, que não seja criação sua, deve ser citado no final na sessão Bibliografia. Portanto, nesta parte, liste todo e qualquer recurso extra que você tenha usado, como figuras, músicas, textos e outras fontes, online ou não. Estabeleça links para os originais e cite seus autores. Caso alguém o tenha ajudado de alguma forma na construção de sua WebQuest, este é um excelente lugar para você agradecê-lo. f) Revise seu material Antes de começarmos a transcrever o material desenvolvido da WebQuest para a Web, sendo disponibilizada para seus alunos, analise todo o material desenvolvido. Verifique a necessidade ou não da inclusão de imagens ou outros materiais, se os textos estão todos coerentes e corretos, bem como a existência dos links selecionados. Dodge, em 2001, desenvolveu um artigo, (A Rubric for Evaluating WebQuests), cujo objetivo é ajudar aos desenvolvedores de WebQuest a avaliar todos os aspectos do desenvolvimento da WebQuest, tais como a estética geral da WebQuest, a introdução, a tarefa, o processo, os recursos e avaliação e os aspectos estéticos da página Web. Tal artigo, junto com o quadro desenvolvido para avaliação da WebQuest, encontram-se traduzidos na sessão Anexos deste manual. Sugere-se que, para avaliar sua WebQuest, você imprima o quadro de avaliação e entregue-o às pessoas que irão avaliar sua WebQuest, podem ser um pequeno grupo de estudantes ou pedir que alguns colegas seus avaliem sua obra. Faça os devidos acertos no seu material para finalizar sua WebQuest. Após todos estes processos, começaremos agora a passar todo o texto para o Gabarito, o qual será devidamente explicado na Parte III deste manual. III - ESTRUTURAÇÃO DA WEBQUEST NO GABARITO Agora que já está todo o texto pronto, vamos passá-lo para a estrutura HTML, ou, como chamaremos aqui, para o gabarito. Na Web existem milhares de gabaritos, baseados naquele criado por Bernie Dodge (modelo original pode ser visto no Pacote). Para fazer esta transposição faz-se necessário um editor HTML. Com ele, você irá passar a limpo cada um dos tópicos de sua WebQuest nas suas devidas posições. Para ajudá-lo, existe um modelo pronto de um gabarito desenvolvido pela Universidade Federal da Bahia, o qual pode ser acessado na pasta Modelo, no Pacote. Nesta demonstração, usarei o programa NVU (executável para instalar encontra-se no Pacote), mas poderia ser qualquer outro programa. Usarei este por ser um editor de HTML do tipo WYSIWYD (What You See Is What You Do ou O Que Você Vê É o Que Você Faz) e por isso não existirá a necessidade de você, que tem pouca ou nenhum experiência em mexer no código propriamente dito de uma página HTML, crie sua WebQuest sem nenhuma limitação.

Este breve tutorial, fácil de seguir, mostrará em X passos simples como montar sua WebQuest: 1º) Ao iniciar o programa, aperte o botão Open, para carregar o modelo no programa:

2º) Após apertar o botão Open, procure onde está o modelo, clicando em Examinar e procurando o ícone do CD-ROM (lembre-se de estar com o CD na unidade de CD-ROM de seu computador):

3º) Carregue o Gabarito, que estará na pasta Modelo:

4º) Para alterar o texto, faça como num editor de texto. Apague o texto existente e digite o seu:

IV – Anexos Nesta sessão, serão apresentadas as versões traduzidas dos respectivos artigos citados ao longo do deste trabalho. 1 - Building Blocks of a WebQuest – Construindo Blocos de uma WebQuest

Introdução O propósito desta sessão é preparar e prender a atenção do leitor. O aluno é a audiência alvo. Do Gabarito: Este documento deve ser escrito tendo em mente que o aluno é a audiência que você quer atingir. Escreva aqui um parágrafo curto para introduzir a atividade ou tema para os alunos. Se houver um papel ou cenário envolvido (por exemplo, "Você é um detetive tentando descobrir um poeta misterioso.") é aqui então que você deverá mostrar o palco. Se a introdução não for motivacional como a do detetive, use este espaço para oferecer uma visão geral do tema. Lembre-se de que a proposta desta parte é a de preparar e conquistar os leitores. É nesta seção também que você deverá comunicar a Grande Questão, ou a Questão Guia em torno da qual toda a WebQuest foi organizada. Tarefa A tarefa foca-se na atividade que os estudantes estão por fazer – especificamente, o desempenho conclusivo ou produto os quais guiam todas as atividades de aprendizado. Do Gabarito: Descreva de modo nítido e claro qual será o resultado final das atividades dos alunos. Não liste os passos que os alunos deverão percorrer para chegar ao final do processo produtivo. Isso é assunto para a sessão chamada Processo. Processo

Esta sessão descreve como os alunos irão realizar a tarefa. A estrutura inclui passos claros, recursos e ferramentas para organização de informações. Do Gabarito: Para desenvolver a tarefa que passos os alunos devem percorrer?... Os alunos irão acessar os recursos online que você selecionou na medida em que desenvolvam o processo. No bloco do Processo, você pode oferecer algumas orientações de como organizar as informações reunidas pelos alunos. Avaliação Esta sessão descreve os critérios de avaliação de desempenho necessários para satisfazer as normas e os conteúdos. Do Gabarito: Diga aos alunos como o desempenho deles será avaliado. A avaliação deverá se alinhar com o projeto culminante ou em execução, conforme descrito na seção tarefa da WebQuest. Especifique em que casos a verificação será individual ou coletiva. Conclusão A conclusão traz o encerramento e o incentivo à reflexão. Do Gabarito:

Sumarize o que os alunos deverão ter atingido ou aprendido ao completar a WebQuest. Você pode também colocar aqui algumas questões retóricas ou links adicionais para incentivar seus alunos a exercerem o seu pensar para além do que aprenderam. Página do Professor A página do professor inclui informações para ajudar outros professores a programarem a WebQuest, incluindo: público alvo, padrões, observações do instituto de ensino e, em alguns casos, exemplos de trabalhos estudantis.

2 - Step Zero: Before you Search – Primeiro Passo: Antes de você pesquisar Antigamente, procurar por uma informação significava vestir-se, montar no cavalo, viajar até a biblioteca mais próxima e revirar gavetas através de cartões cuidadosamente escritos por gerações de bibliotecas. O grande esforço para se chegar até este ponto significa que você teve muito tempo para pensar cuidadosamente sobre o que você estava procurando. E agora, quando você pode acessar o Yahoo com o seu roupão num piscar de olhos, o tempo para refletir tem diminuído severamente. Enquanto a busca por informações podem se tornarem muito mais rápido que antes, ela irá fluir mais rapidamente se você separar alguns minutos para lembrar o que você está procurando. Os simples conselhos abaixo levarão um pequeno tempo para serem seguidos e irão poupar seu tempo em longo prazo. Isto pode ser feito em apenas dois passos:

1. Pense sobre o seu Tópico

Quais questões você está tentando

responder? Pense sobre

• Pessoas

• Termos

• Organizações

• Lugares

• Objetos, etc.

Que pode ser mencionado em qualquer página na Web a qual possa conter a resposta à sua pergunta. Anote em um pedaço de papel assim que elas surgirem em sua mente.

2. Crie uma lista dos 3M dos Termos de Pesquisa

Agora, comece uma segunda lista. Quando estiver pensando no seu tópico em termos de palavras que podem aparecer, possivelmente aparecerão ou que não devem aparecer nas páginas que você está procurando, você estará preparado para usar uma ferramenta de busca. Na coluna PODEM, escreva todos os termos que apareceriam certamente numa página web relevantes. Você precisa ter certeza de que cada página apontada pelo mecanismo de busca contenha estas palavras. Na coluna POSSIVELMENTE, coloque palavras que sejam sinônimos de termos relevantes, os quais possam aparecer em uma página de seu interesse. Na coluna IMPOSSÍVEL, coloque palavras coloque palavras que excluiriam páginas que usam algumas das palavras que você deseja, mas as quais você não estaria interessado.

3 - Four Nets for Better Searching – Quatro NETS para uma melhor busca A página perfeita está lá fora em algum lugar. É a página que tem exatamente a informação que você está procurando e para você ela é linda e inacessível como uma estrela distante. Só se você tivesse uma rede enorme para capturá-la! A maioria das pessoas utiliza um programa de busca simplesmente digitando algumas palavras na caixa de consultas e depois rolando por tudo que surge na tela. Às vezes sua escolha de palavras termina reduzindo a busca indevidamente e fazendo com que elas não encontrem o que estão procurando. Mais freqüentemente o resultado final da busca é um monte de páginas da web sem objetivo que devem ser analisadas. Você pode fazer melhor do que isso, e é a esse respeito que esta página se refere. O programa mais abrangente por aí no momento parece ser o Google, e é sobre ele que enfatizaremos aqui. O primeiro passo para se tornar um rápido pesquisador de páginas da web é dominar o formulário Google’s Advanced Search (Pesquisa Avançada do Google) localizado em http://www.google.com.br/advanced_search. Salve ele em seu computador! Arraste o marcador de páginas para a barra de ferramentas de seu browser de forma que ele esteja sempre disponível.

Se você criar o hábito de usar as quatro técnicas descritas abaixo, você será um pesquisador muito melhor do que 90% de todos os outros usuários na Web. São apenas quatro, e cada um irá prepará-lo para a captura da informação.

Rede 1: Inicie Narrow

O maior problema que as pessoas têm com programas de busca (talvez) é que eles são muito bons! Você pode digitar uma palavra e dentro de uma fração de segundo você terá 20.000 páginas para olhar. A maioria dessas páginas não será exatamente o que você procura, e você tem que gastar um monte de tempo arrastando-se pelas 19.993 que não são absolutamente corretas.

Se você sabe o que está procurando, por que não começar solicitando por ela tão precisamente quanto você pode? Pense em todas as palavras que sempre apareceriam na página perfeita. Coloque-as no campo WITH ALL THE WORDS (COM TODAS AS PALAVRAS). Pense em todas as páginas confusas que também possam surgir porque um ou mais de seus termos de busca tem múltiplos significados. Que palavras você pode pensar que lhe ajudariam a eliminar essas páginas? Coloque-as no campo WITHOUT (SEM). Se houver um termo com sinônimos, qualquer um que possa aparecer na página que você procura, coloque-os no campo WITH ANY OF THE WORDS (COM QUALQUER UMA DAS PALAVRAS). Tente cada uma das buscas agora, e registre quantos sites você encontrar. Enquanto você faz cada busca, tome nota dos tipos de coisas que surgirem. Observe que quanto mais específicos são os termos que você inclui e exclui, o quanto mais focalizado é a sua busca.

Pergunta #Sucesso

Imagine que você está interessado no continente lendário de Atlanta. Existem muitos filmes com o título Atlanta, mas você não está interessado neles. Você não está interessado na Nave Espacial Atlantis. Tente esta pesquisa... WITH ALL: continente Atlanta WITHOUT: Nave Espacial Atlantis

Escreva o número de páginas que você achou abaixo.

Este é um exemplo de como fazer uma pesquisa ruim: WITH ALL: Atlantis

Este é um outro exemplo de pesquisa: WITH ALL: Waterbury WITH AT LEAST ONE: Vermont VT WITHOUT: Connecticut CT

Aqui é como pesquisar por Waterbury, VT. badly: WITH: Waterbury

Rede 2: Encontre Exact Phrases

Palavras se juntam de modos previsíveis. Se você digitar uma frase no campo EXACT PHRASE (FRASE EXATA) no Google, você poderá localizar páginas nas quais essas palavras aparecem juntas naquela ordem. Isto é obviamente útil para achar coisas que têm um nome próprio consistindo de várias palavras (por exemplo, lugares, títulos de livro, pessoas).

Também é útil quando você pode se lembrar de uma frase especial em algo que você leu, mas agora precisa localizá-la. Qual é o restante do poema que começa com "Jenny me beijou quando nós nos encontramos?" A capacidade para procurar frases pode ser surpreendentemente útil. Você suspeita que algo que seu aluno lhe entregou foi plagiado, ou pelo menos excessivamente copiado sem referência? Digite uma frase ou duas do trabalho e veja se ela aparece em algum outro lugar! Você também pode conferir para ver se seu próprio trabalho está sendo copiado sem sua permissão. Outro uso para este recurso: eliminar lendas urbanas ou boatos. Da próxima vez que você receber um e-mail lhe advertindo sobre uma nova lei repressiva prestes a ser sancionada ou um vírus de computador malicioso prestes a atacar, confirme antes de passar adiante informações incorretas. Digite qualquer frase incomum ou exclusiva que você tenha observado no e-mail e veja se outras pessoas fizeram um comentário sobre este boato em particular.

Rede 3: Trim Back (reduza) o URL

A próxima rede não é específica do Google, entretanto você se descobrirá usando-a freqüentemente uma vez que você se aprimore na utilização do Google. Freqüentemente você achará uma página maravilhosa aconchegada profundamente dentro de uma pasta que está dentro de outra pasta e dentro de

outra pasta. Você suspeita que haja outras páginas que você acharia interessante ter à mão. Como você as encontra? Reduza o URL gradativamente. Algumas vezes você receberá um aviso dizendo PROIBIDO! Às vezes você receberá uma lista de arquivos e diretórios. Às vezes você receberá uma página da web com mais links. Cada retrocesso lhe diz mais sobre de onde a página veio. Esta também é uma boa estratégia para se tentar quando uma página se perder (isto é, você recebe uma mensagem 404). Talvez alguém no site tenha movido a página para uma nova pasta ou a tenha renomeado. Rastreie seu caminho de volta ao topo e passe rapidamente de novo para ver se você pode encontrá-la.

Você encontrou uma WebQuest sobre Romeo & Juliet que você realmente gosta. Há mais que nem ela de onde veio esta? Começa aqui: http://oncampus.richmond.edu/academics/education/projects/webquests/shakespeare/ Agora aparando a última parte: http://oncampus.richmond.edu/academics/education/projects/webquests/ O que você vê? Aparando outra vez, Sam: http://oncampus.richmond.edu/academics/education/projects/ http://oncampus.richmond.edu/academics/education/ http://oncampus.richmond.edu/academics/ http://oncampus.richmond.edu/ Tente agora isto: Um amigo disse-o de outra WebQuest sobre Shakespeare e o enviou a URL: http://www.longwood.k12.ny.us/wmi/wq/collin/index.html Essa URL deu um erro. Pode você encontrar a URL real, e vê se há outras WebQuests dignas no mesmo local?

Rede 4: Procure por Similar Pages

Uma vez que você tenha encontrado algo que goste no Google, é muito fácil (e útil) encontrar páginas semelhantes. Como? Abaixo dos campos de busca avançada que você tem usado até agora estão outros dois campos. Estes lhe permitem achar páginas que o Google tenha considerado semelhantes a ou ligadas a qualquer URL que você digite.

Como que o Google sabe que duas páginas são semelhantes? Os detalhes do funcionamento interno dos programas de busca são um segredo de mercado, mas é seguro presumir que está baseado nas similaridades nas palavras e nos links externos em cada página. Tudo o que importa é que ele funciona surpreendentemente bem, especialmente quando você não tem certeza que palavras chaves procurar. Utilize esta ferramenta para encontrar mais do que uma coisa boa. Use-a para encontrar páginas que sejam ligadas a uma página que você considera útil. Chances existem que essas páginas também possam ser úteis a você. E sempre há navegação egocêntrica (egosurfing): se você transferiu uma página sobre você mesmo para um servidor público e ela tem estado lá por algum tempo, descubra quem mais esteja se ligando a ela.

Pergunta #Sucesso

Suponha que você descobriu uma comunidade online de educadores Tapped In, e você está querendo encontrar outro como aquele. Usar a busca de similaridade da Google achará um número de locais que são prováveis o seu interessar. SIMILAR TO: www.tappedin.org

Escreva o número de páginas que você achou abaixo.

Uma outra maneira de explorar um domínio é encontrar páginas com link para a página. O que se encontra sobre Tapped In útil o suficiente pata ser incluída em uma de suas páginas? LINKED TO: www.tappedin.org

Está aqui uma outra busca a tentar: SIMILAR TO: kids.msfc.nasa.gov

LINKED TO: kids.msfc.nasa.gov

Então, para recapitular... Lembrando-se da palavra NETS lhe ajudará a lembrar das quatro técnicas que você acabou de experimentar:

Comece Narrow Use Exact Phrases U Trim (reduza) o URL

Procure Similar Pages

Se puder se lembrar destas quatro frases, você será um pesquisador muito melhor do que você era alguns minutos atrás!

4 - WebQuest Taskonomy: A Taxonomy of Tasks – Taxonomia das WebQuests: uma taxonomia de tarefas A tarefa é a parte mais importante de uma WebQuest. Ela fornece uma meta e um foco para a energia dos alunos, e torna concretas as intenções curriculares do autor. Uma tarefa bem concebida é factível e motivante, e exige dos estudantes um pensarem que vai além da compreensão baseada em memorização. Devem existir umas cinqüenta maneiras de propor tarefas para os seus alunos. Desde 1995, os professores estão adaptando o modelo WebQuest às suas necessidades e circunstâncias. Da sabedoria e experiência coletiva dos mestres, nasceram diversos formatos comuns de WebQuests. Esta taxonomia descreve esses formatos e sugere algumas formas de aperfeiçoar o uso deles. Ela fornece uma linguagem para discutir tarefas de WebQuests que pode melhorar nossa capacidade de planejar bem tais tarefas. É bastante provável que uma dada tarefa de WebQuest possa combinar duas ou mais categorias aqui apresentadas. As categorias que seguem não estão organizadas em qualquer ordem particular. As tarefas de recontar são as primeiras por causa de sua simplicidade e por constituírem o limite mínimo de uma boa WebQuest. Com onze outros tipos para escolher, vocês provavelmente irão querer ir além do mero recontar!

Definições Dicas

Tarefa de recontar Algumas vezes vocês irão pedir aos alunos para que estes absorvam alguma infor-mação e depois demons-trem que a entenderam. As pesquisas indicam que essas atividades arroz-com-feijão não representam grande ganho em termos educacionais, mas podem ser uma introdução fácil ao uso da Web como uma fonte de informação. Os alunos podem relatar o que aprenderam por meio de apresentações com PowerPoint ou HyperStudio, pôsteres, ou pequenos relatórios. Essas são as WebQuests mais encontradas e menos desafiadoras (ou interessantes), mas elas podem atender determinados propósitos.

Atividades voltadas pra o recontar são, de fato, WebQuests? O problema aqui não é uma questão de preto ou branco, e depende do grau de transformação que se requer dos alunos. Se a tarefa requer procura por respostas simples e inequívocas para questões pré-determinadas, então a atividade claramente não será uma WebQuest se as respostas forem encontradas na Web. Material com essas características são apenas folhas de trabalho com URL's. Uma WebQuest pode ser baseada em recontar se:

• O formato e escrito de seu produto é significativamente diferente daquilo que os alunos leram (i.e., o trabalho dos alunos não se resume a cortar e colar textos);

• Os alunos recebem uma instrução clara e bem situada sobre o que devem relatar e de como organizar suas descobertas;

• Habilidades de resumir, refinar e elaborar são requeridas e apoiadas.

Importa sobretudo que uma tarefa de recontar seja usada como um degrau para desenvolver as bases de entendimento de um tópico em combinação com tarefas dos outros tipos.

Tarefa de Compilação Uma tarefa sim-ples para os alunos é a de retirar informações de diversas fontes e colocar tais informações dentro de um mesmo formato. A compilação resultante pode ser publicada na Web, ou pode ser um produto tangível não digital. Vejamos alguns exemplos:

• Um livro de receitas; • Um baralho para apoiar excursões; • Uma seleção de recursos Web para

construir uma exposição virtual; • Uma cápsula do tempo.

Idealmente, uma tarefa de compila-ção familiariza os alunos com um corpo de conteúdos e dá aos estudantes a oportuni-dade de prática ao requerer escolhas sele-tivas e explicações, assim como organização, divisão em pequenos segmentos e paráfrases sobre informações diversificadas oriundas de diferentes fontes.

Para que uma tarefa de compilação possa ser uma verdadeira WebQuest, é necessário que haja alguma transformação das informações compiladas. Elaborar simplesmente uma hotlist de web sites ou juntar de modo arbitrário algumas imagens coletadas no espaço web não é suficiente. Para elevar as habilidades de pensamento requeridas por tarefa de compilação:

• Use recursos informacionais que estão em diferentes formatos, e precisam ser reescritos ou reformatados na criação da compilação;

• Estabeleça padrões para a organização da compilação, mas não tome todas as decisões de formato e organização pelos estudantes. Deixe algum trabalho para eles, e avalie o produto dos alunos com base na consistência e racionalidade às quais chegarem;

• Peça aos alunos para desenvolverem seus próprios critérios na seleção dos itens que estruturarem, assim como para articularem os critérios que escolheram.

Tarefa de Mistério Todo mundo gosta de misté-rios. Algu-mas vezes, um bom modo de conquistar os alunos num tópico é o de colocar o conteúdo na forma de um desafio ou história policial. Isso funciona bem na escola fundamental, mas pode também ser utilizado em todos os outros níveis de ensino.

Uma tarefa de mistério bem concebida requer a síntese de informações provindas de uma variedade de fontes. Não basta criar um quebra-cabeças que pode ser resolvido simplesmente pelo achado de uma página Web que contenha a resposta. Em vez disso, conceba um mistério que exija das pessoas:

• Absorver informações de múltiplas fontes;

• Articular informações, fazendo inferências ou generalizações através de diversas fontes informativas;

• Eliminar falsos caminhos que podem ser parecidos com respostas num primeiro instante, mas que não se sustentam quando examinados mais de perto.

Tarefas de mistério podem parecer um tanto quanto inautênticas por causa da ficcionalização que requerem, embora seus resultados em termos de interesse dos alunos possam justificar algum excesso de imaginação. Se há carreiras, relacionadas com seu tópico, que envolvem quebra-cabeças

genuínos (como aquilo que historiadores, professores, arqueólogos e outros cientistas fazem), construa o mistério em torno das profissões em jogo e o faz-de-conta será minimizado.

Tarefa Jornalística Há algum evento específico que tenha grande relação com aquilo que seus alunos devem aprender? Uma maneira de desenhar uma WebQuest seria pedir a seus alunos para agirem como repórteres cobrindo o evento. A tarefa envolve reunir fatos e organizá-los de forma similar aos gêneros jornalísticos de apresentação das notícias. Ao avaliar resultados, o importante é a fidelidade aos acontecimentos, não a criatividade.

Algumas pessoas chegam à vida adulta antes de perceberem que há um potencial para vieses em todas as notícias, que todos nós temos filtros que afetam como vemos as coisas e como escolhemos o que olhar. Uma tarefa jornalística bem planejada requer dos alunos:

• Maximizar a exatidão utilizando múltiplas fontes sobre o evento;

• Ampliar o seu entendimento incorporando opiniões divergentes em suas versões dos fatos;

• Aprofundar o seu entendimento usando fontes de informações de fundo;

• Examinar seus próprios vieses e minimizar o impacto destes nos seus escritos;

Para planejar este tipo de lição, você precisa fornecer os recursos necessários e estabelecer a importância da imparcialidade e da exatidão no produto jornalístico.

Tarefa de Planejamento De acordo com o dicionário Webster, planejamento "é um plano ou protocolo para executar ou realizar alguma coisa". Uma WebQuest voltada para tarefa de planejamento requer dos alunos a criação de um produto ou um plano de ação que atinja uma meta pré-determinada e funcione dentro de certos limites.

O elemento chave numa tarefa de planejamento são os limites ou restrições. Pedir aos alunos para planejar um X ideal, sem também requerer que trabalhem dentro de um certo orçamento, de uma moldura legal e outras restrições, não é algo muito instrutivo. De fato, uma tarefa de planejamento sem restrições ou limites ensina uma atitude de que tudo corre bem, situação que não se casa com o mundo real. Uma tarefa de planejamento bem concebida:

• Descreve um produto que é genuinamente necessário em algum lugar e para alguém;

• Descreve recursos e outras restrições que, na vida real, são enfrentados por planejadores de tais produtos;

• Deixa lugar para e incentiva a criatividade dentro das restrições descritas.

Tarefa de Produção Criativa

Assim como em tarefas de

Os alunos podem aprender o conteúdo que você pretende ensinar reapresentando-o na forma de uma história, de um poema ou de uma pintura? Assim como engenheiros e designers, os artistas trabalham dentro de certos limites próprios. Tarefas de produtos criativos levam à produção de um certo formato (pintura, peça de teatro, pôster, jogo, diário simulado ou canção), mas são muito mais abertas e imprevisíveis que tarefas de planejamento. Os critérios de avaliação para as tarefas em foco devem enfatizar a criatividade e auto-expressão, assim como traços específicos para cada gênero escolhido.

planejamento, restrições e limites são elementos chaves, e eles serão diferentes dependendo do produto criativo e do tópico o qual está sendo trabalhado. Limites e restrições podem incluir coisas que requeiram:

• Exatidão histórica; • Aderência a um estilo artístico

particular; • Uso de convenções de um formato

específico; • Consistência interna; • Limitações de largura, tamanho ou

escopo. Apesar de limites ou restrições, uma tarefa desse tipo deve convidar criatividade sendo um tanto quanto aberta. Deve existir espaço suficiente para que os alunos sejam capazes de conferir uma marca única àquilo que você quer que eles façam.

Tarefa de Construção de Consenso Alguns tópicos são controversos. As pessoas discordam por causa de diferenças entre os seus sistemas de valores, por causa daquilo que elas aceitam como factualmente correto, por causa daquilo a que foram expostas, por causa da natureza de sua metas mais importantes. Neste mundo imperfeito, é útil expor futuros adultos a algumas situações que lhes darão certa prática no encaminhamento de diferenças. Tarefas de construção de consenso visam a isso. A essência de tais tarefas é a exigência de articular, considerar e acomodar diferentes pontos de vista onde for possível. Para o bem ou para o mal, os eventos atuais da história corrente oferecem muitas oportunidades para a prática.

Uma tarefa de construção de consenso bem planejada irá:

• Envolver os aprendizes na consideração de diferentes perspectivas a partir do estudo de diferentes conjuntos de recursos;

• Basear-se em diferenças de opinião autênticas, realmente assumidas por alguém em algum lugar fora da sala de aula;

• Basear-se em matérias de opinião e fatos, não apenas fatos;

• Resultar no desenvolvimento de um relatório consensuado que tem uma audiência (real ou simulada) e é criado num formato análogo a algo que pode ser encontrado fora da sala de aula (por exemplo: um livro branco de políticas, uma recomendação para algum órgão de governo, um convênio geral entre duas instituições.

Tarefa de Persuasão Há pessoas no mundo que não concordam com você. Estão erradas, é claro. Por isso é útil desenvolver habilidades de persuasão. Uma tarefa de persuasão vai além de um simples recontar, requerendo dos alunos o desenvolvimento de um caso convincente baseado naquilo que eles aprenderam. Tarefas de persuasão podem incluir uma apresentação para uma câmara de vereadores ficcional, ou num júri também ficcional, uma carta, um editorial, um press-release, a produção de um pôster ou de uma peça de propaganda em VT destinada a passar uma opinião.

Tarefas de persuasão são muitas vezes combinadas com tarefas de construção de consenso. A diferença chave é a de que as tarefas de persuasão trabalham para convencer um audiência externa sobre um certo ponto de vista, enquanto a persuasão e acomodação ocorre internamente em tarefas de construção de consenso. A chave para uma tarefa de persuasão bem feita é:

• Identificar uma audiência plausível, cujos pontos de vista são diferentes ou pelo menos neutros ou indiferentes, para a mensagem.

Tarefa de Auto-Conhecimento Algumas vezes a meta de uma WebQuest pode ser um maior entendimento de si próprio, um entendimento que pode ser desenvolvido por meio de uma exploração apoiada em recursos on e off line. Há poucos exemplos desse tipo de tarefa, talvez porque o autoconhecimento não é algo muito presente nos currículos escolares. Um exemplo excelente da tarefa em foco pode ser encontrado What Will I Be When I Get Big? que conduz os alunos através de uma progressão de recursos web na medida em que eles analisam suas metas e capacidades, e desenvolvem um plano de carreira.

Uma tarefa de auto-conhecimento bem desenvolvida irá levar os alunos a responderem questões sobre eles mesmos, no formato de respostas curtas. Tarefas desse tipo podem ser desenvolvidas em torno de:

• Metas de longo prazo; • Assuntos de ética e moral; • Auto-aperfeiçoamento; • Respostas pessoais a obras.

Tarefa Analítica Um aspecto do entendimento é o conhecimento de como as coisas se articulam, e de como as coisas dentro de um tópico se relacionam umas com as outras. Uma tarefa analítica oferece um espaço para o desenvolvimento de tal conhecimento. Em

Uma tarefa analítica bem feita vai além da simples análise das implicações do que foi encontrado. Embora, por exemplo, criar um diagrama Venn para comparar a Itália com a Inglaterra seja algo respeitável, uma tarefa mais exigente deve incluir exigências para se especular e inferir o que significam as diferenças e semelhanças entre as duas nações.

tarefas analíticas, os alunos são desafiados a olhar mais claramente as coisas, e a encontrar semelhanças e diferenças. Podem ser desafiados a identificar relações de causa e efeito entre variáveis, e a discutir o significado de tais relações. Tarefa de Julgamento Avaliar algo requer um nível de entendimento deste algo, assim como entendimento de algum sistema para julgar as coisas de modo adequado. Tarefas de julgamento apresentam certo número de itens para os alunos e pede-lhes para ranquear os tais itens, ou tomar uma decisão bem informada desde um número limitado de escolhas.

É comum, embora não seja mandatório que os alunos desempenhem certo papel quando trabalham com uma tarefa de julgamento. Excelentes WebQuests desse tipo foram desenvolvidas como juris simulados. Uma tarefa de julgamento bem desenvolvida deverá requerer uma ou outra das condições que seguem:

• Incluir uma rubrica ou outro conjunto de critérios para se fazer o julgamento; ou

• Requerer (dos) e apoiar os alunos na criação de seus próprios critérios de avaliação.

No segundo caso, é importante pedir aos alunos para explicarem e defenderem seu sistema de avaliação.

Tarefa Científica O método cientí-fico está por trás da tecnologia que leva à leitura dessas palavras. A ciência permeia nossa sociedade e é importante que nossas crianças entendam como a ciência funciona, mesmo que elas não vistam um avental branco e usem uma prancheta de mão. O espaço Web traz história e atualidades para nossas casas, e alguns dos dados que nos chegam podem oferecer oportunidade para a prática de ciência de verdade. Os projetos KanCRN Collaborative Research Network Journey North são projetos desse tipo de atividade, embora não estejam formatados estritamente como WebQuests. Mesmo com crianças pequenas, um professor criativo pode construir uma lição em torno do uso de WebCams , levando as crianças a observarem e contarem eventos específicos.

Qual é a cara de uma tarefa científica? Ela deve incluir:

• Elaboração de hipóteses baseadas num entendimento da informação de fundo fornecida por fontes on ou off-line;

• Teste de hipóteses com reunião de dados de fontes pré-selecionadas;

• Determinações de como as hipóteses foram comprovadas, e descrição dos resultados e de suas implicações, no formato padrão de relatório científico;

A chave para se criar uma WebQuest de sucesso deste tipo é encontrar questões que possam ser abordadas por dados disponíveis online, suficientemente simples para integrarem currículos escolares, relativamente desconhecidos para não ficarem numa simples manipulação de números.

5 – Bloom Et Al.'s Taxonomy of the Cognitive Domain – Bloom Desde 1948, um grupo de educadores assumiu a tarefa de classificar metas e objetivos educacionais. Eles propuseram-se a desenvolver um sistema de classificação para três domínios: o cognitivo, o afetivo e o psicomotor. O trabalho no domínio cognitivo foi concluído em 1956 e é normalmente referenciado como Bloom's Taxonomy of the Cognitive Domain (Bloom et al, 1956). A idéia central da taxonomia é a de que aquilo que os educadores querem que os alunos saibam (definido em declarações escritas como objetivos educacionais) pode ser arranjado em uma hierarquia do menos para o mais complexo. A taxonomia é apresentada abaixo com exemplos de verbos e de exemplos de comportamento para cada nível.

Nível Definição Exemplos de

Verbos Exemplos de

Comportamento

Conhecimento

O aluno irá recordar ou reconhecer

informações, idéias e princípios os quais se aproximem à forma

com que foram ensinados.

Escreva Liste Rotule

Nomeie Diga

Defina

O aluno irá definir os seis níveis da

Taxonomia de Bloom no domínio cognitivo.

Compreensão

O aluno traduz, compreende ou

interpreta informação baseado no

conhecimento prévio.

Explique Resuma

Parafraseie Descreva

Ilustre

O aluno irá explicar a proposta da

taxonomia de Bloom para o domínio

cognitivo.

Aplicação

O aluno seleciona, transfere, e usam dados e princípios para completar um problema ou tarefa com um mínimo de

supervisão.

Use Compute Resolva

Demonstre Aplique Construa

O aluno irá escrever um objetivo

educacional para cada um dos níveis da Taxonomia de

Bloom.

Análise

O aluno distingue, classifica, e relaciona

pressupostos, hipóteses, evidências ou estruturas de uma

declaração ou questão.

Analise Categorize Compare Contraste

Separe

O aluno irá comparar e contrastar o

domínio afetivo e cognitivo.

Síntese

O aluno cria, integra e combinam idéias num produto, plano ou proposta, novos

para ele.

Crie Planeje

Elabore hipótese(s) Invente

Desenvolva

O aluno irá desenvolver uma

classificação esquemática para escrever objetivos educacionais os

quais combinem o domínio cognitivo,

afetivo e psicomotor.

Avaliação

O aluno aprecia, avalia ou critica com base em padrões e critérios específicos.

Julgue Recomende

Critique Justifique

O aluno irá julgar a efetividade de se escrever objetivos

educacionais usando a taxonomia de

Bloom.

De um modo geral, a pesquisa nos últimos quarenta anos confirmou a taxonomia como uma hierarquia, com exceção dos dois últimos níveis. Não há certeza se as posições de síntese e avaliação estão trocados (ou seja, a avaliação é menos difícil de realizar do que síntese) ou se síntese e avaliação estão no mesmo nível de dificuldade, mas usam diferentes processos cognitivos. Anderson e Krathwohl (2001) revisaram a Taxonomia de Bloom e avaliaram a prioridade para a criação. Em minha opinião, é mais provável que síntese e avaliação estejam no mesmo nível. Ambas dependem da análise como um processo fundador. Entretanto, síntese requer rearranjo das partes de um modo novo, original, enquanto que a avaliação requer a comparação com padrões, exigindo julgamento para determinar o bom, a melhor do que o melhor de todos. Isso guarda semelhanças a comparação entre pensamento criativo e pensamento crítico. Ambos são valiosos, mas um não é superior ao outro. De fato, quando qualquer um dos dois é omitido durante a solução do problema, a eficácia diminui (Huitt, 1992).

Em cada caso fica claro o que os alunos podem "saber" sobre o tópico ou matéria em diferentes níveis. Embora muitos testes elaborados por professores ainda verifiquem aspectos relativos aos níveis mais baixos da taxonomia, a pesquisa mostra que os alunos lembram-se mais quando aprenderam a abordar um tópico desde o nível

mais elevado da taxonomia (Garavalia, Hummel, Wiley, & Huitt, 1999). Isso acontece porque, nos níveis superiores, exige-se mais elaboração, um princípio de aprendizagem baseado em descobertas desde a teoria de aprendizagem ancorada na abordagem do processo de informação.

Referências

• Anderson, L.W., & Krathwohl (Eds.). (2001). A Taxonomy for Learning, Teaching, and Assessing: A Revision of Bloom's Taxonomy of Educational Objectives. New York: Longman.

• Bloom, B., Englehart, M. Furst, E., Hill, W., & Krathwohl, D. (1956). Taxonomy of educational objectives: The classification of educational goals. Handbook I: Cognitive domain. New York, Toronto: Longmans, Green.

• Garavalia, L., Hummel, J., Wiley, L., & Huitt, W. (1999). Constructing the course syllabus: Faculty and student perceptions of important syllabus components. Journal of Excellence in College Teaching, 10(1), 5-22. Available online at http://teach.valdosta.edu/whuitt/papers/cons_course_syll.doc

• Huitt, W. (1992). Problem solving and decision making: Consideration of individual differences using the Myers-Briggs Type Indicator. Journal of Psychological Type, 24, 33-44. Retrieved June 2004, from http://chrion.valdosta.edu/whuitt//papers/prbsmbti.html

Síntese Avaliação Análise

Aplicação Compreensão Conhecimento

6 - A Rubric for Evaluating WebQuests – Como avaliar uma WebQuest O formato WebQuest pode ser aplicado a uma variedade de situações de ensino. Se você encontrar modos de utilizar todas as possibilidades inerentes ao formato, seus alunos terão uma experiência rica e poderosa. Esta rubrica irá ajudá-lo a precisar até que ponto sua WebQuest está fazendo tudo aquilo que ela pode fazer. Se aspectos de seu trabalho ficar entre duas ou mais categorias, sinta-se à vontade para pontuá-los como achar mais adequado. Iniciante Profissional Mestre Pontos

Estética (Isso se refere à própria página da sua WebQuest, não aos recursos (link) selecionados desde fontes externas).

Apelo visual geral

0 ponto

Fundo é cinza. Há poucos ou

nenhum elemento

gráfico. Não há variação no lay-out ou nos tipos

de letras.

Ou

Cores são berrantes e/ou

variações gráficas são

exageradas e legibilidade é prejudicada.

1 ponto

Há poucos elementos

gráficos. Há alguma variação

no tipo e tamanho das

letras.

2 pontos

Grafismos bem elaborados são

utilizados. Diferenças em

tamanho de tipos e/ou cores são bem utilizadas.

Introdução

Efetividade Motivacional da

Introdução

0 ponto

A Introdução é puramente

factual, sem apelo ou

relevância social significativa.

1 ponto

A Introdução relaciona-se de

algum modo com o interesse dos alunos e/ou

descreve questão ou problema instigante.

2 pontos

A Introdução apresenta o tema para os alunos, relacionando-o com o interesse

ou meta dos aprendizes, e/ou descrevendo de modo envolvente uma questão ou

problema instigante.

Efetividade Motivacional da

Introdução

0 ponto

A Introdução não prepara o

leitor para aquilo que virá à frente, ou não se funda

naquilo que o aprendiz já

1 ponto

A Introdução faz alguma

referência ao conhecimento

prévio dos alunos e mostra de alguma forma

2 pontos

A Introdução funda-se no

conhecimento prévio dos

alunos, mencionando explicitamente

sabe. o que virá à frente

conceitos ou princípios

importantes; e efetivamente prepara os

aprendizes para o tema,

prenunciando novos conceitos

e princípios. Tarefa (A tarefa é o resultado final dos esforços dos alunos... não passos necessários para se chegar ao resultado).

Nível Cognitivo da Tarefa

0 ponto

A Tarefa requer simples

compreensão de páginas web e

respostas a questões.

3 pontos

A Tarefa requer análise de

informações e/ou articulação de informações

vindas de diferentes

fontes.

6 pontos

A Tarefa requer síntese de

múltiplas fontes de informação, e/ou assumirem posição, e/ou ir além dos dados originais e fazer

uma generalização ou produto criativo.

Sofisticação Técnica da

Tarefa

0 ponto

A Tarefa requer resposta escrita ou oral simples.

1 ponto

A Tarefa requer uso de

processador de texto ou

software simples de

apresentação.

2 pontos

A Tarefa requer uso de software

multimídia, vídeo, ou

videoconferência.

Processo (O Processo é uma descrição passo a passo de como o aluno irá desenvolver a tarefa).

Clareza do Processo

0 ponto

O Processo não está descrito

claramente. Os alunos não

saberão exatamente o que quer que eles façam a

partir da simples leitura das instruções.

1 ponto

Algumas orientações

estão dadas, mas outras não. Os estudantes

podem ficar confusos.

2 pontos

Cada passo está claramente

descrito. Muitos estudantes

saberão claramente onde

estão no processo e o que fazer no próximo

passo.

Riqueza do Processo

0 ponto

Poucos passos; não há papéis diferenciados.

3 pontos

Algumas tarefas ou papéis

diferenciados. Mais atividades complexas são

requeridas.

6 pontos

Muitas atividades diferenciadas são

requeridas. Papéis e

perspectivas diferenciadas

devem ocorrer.

Recursos (Nota: você deve avaliar todos os recursos linkados à página, mesmo que sejam links sugeridos em outras seções que não Recursos. Observe também que livros, vídeos e

outros recursos off-line podem e devem ser usados quando for apropriado.)

Quantidade de Recursos

0 ponto

Poucos recursos online são usados.

1 ponto

Número moderado de

recursos online.

2 pontos

Presença de muitos recursos, incluindo os off-

line.

Qualidade dos Recursos

0 ponto

Os links são comuns. Eles

levam a informações que

podem ser encontradas em

uma enciclopédia

escolar.

2 pontos

Alguns links apresentam

informações que não são

encontráveis em materiais

escolares.

4 pontos

Os links fazem uso excelentes da atualização e beleza da Web.

Avaliação

Clareza dos Critérios

Avaliativos

0 ponto

Os alunos não têm qualquer idéia de como

serão julgados.

1 ponto

Critérios para o sucesso são

descritos pelo menos

parcialmente.

2 pontos

Critérios para nota ou indicação de sucesso estão

claramente estabelecidos, talvez na forma de rubrica para uso em auto-

avaliaçao, avaliação entre

pares, ou avaliação do

professor.

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