Manual de primeiros socorros

13
Manual de primeiros socorros Num acidente de viação, quando um socorrista da (CRUZ VERMELHA PORTUGUESA), chega ao local verifica: Em que estado está a vítima, Em seguida escola o local em volta da vítima, Neste caso a dita pessoa resultante do acidente tem uma hemorragia externa grave num dos braços. Primeiro passo pegar num lenço de mão, enrola-lo em volta da hemorragia e aperta-lo bem, fazendo um garrote, quer dizer, o garrote é entre os dois nós que se dá ao lenço mete-se um pau para se puder torcer mais o lenço para ficar bem apertado. Em seguida coloca-se a hora exacta que se colocou o garrote, a seguir chama-se o 112 (linha de emergência), se for num local isolado que a emergência demore a chegar, de 15 em 15 minutos deve-se aliviar o garrote e voltando aperta-lo de novo para que o sangue continue a circular na veia. Primeiro socorro Promover o transporte ao hospital pelos meios adequados;

Transcript of Manual de primeiros socorros

Manual de primeiros socorros

Num acidente de viação, quando um socorrista da (CRUZ VERMELHA

PORTUGUESA), chega ao local verifica:

Em que estado está a vítima,

Em seguida escola o local em volta da vítima,

Neste caso a dita pessoa resultante do acidente tem uma hemorragia

externa grave num dos braços.

Primeiro passo pegar num lenço de mão, enrola-lo em volta da hemorragia

e aperta-lo bem, fazendo um garrote, quer dizer, o garrote é entre os dois nós

que se dá ao lenço mete-se um pau para se puder torcer mais o lenço para

ficar bem apertado.

Em seguida coloca-se a hora exacta que se colocou o garrote, a seguir

chama-se o 112 (linha de emergência), se for num local isolado que a

emergência demore a chegar, de 15 em 15 minutos deve-se aliviar o garrote e

voltando aperta-lo de novo para que o sangue continue a circular na veia.

Primeiro socorro

Promover o transporte ao hospital pelos meios adequados;

Manter um ambiente tranquilo junto da vitima;

Evitar qualquer tipo de movimento:

Reforçar a confiança:

Se consciente, colocar a vitima numa posição confortável, sempre com o

tronco ligeiramente mais elevado;

Se inconsciente, coloca-la em posição lateral de segurança

(PLS);

Manter a temperatura corporal;

Vigiar as funções vitais;

Averiguar se toma medicação especifica (se necessário colocar 1

comprimido debaixo da língua).

Fig nº 1 - PLS

O que fazer?

Não fazer qualquer aproximação a uma vítima sem primeiro verificar as

condições de segurança. Num cenário instável, o socorrista pode torna-se mais

uma vitima.

Garantia a segurança, aproximar-se da vítima e fazer a avaliação do

estado de consciência, tocando suavemente os ombros e chamar por ela.

Se a vitima responder, deixa-la na posição em que se encontra, fazer o

exame secundário e o alerta, reavaliando a vítima frequentemente enquanto

não chegarem os técnicos de emergência.

Ou

Se a vitima não responde aos estímulos, gritar de imediato por ajuda e

colocar a vitima de costas.

Fazer a abertura da via aérea utilizando o método de extensão da

cabeça com elevação do maxilar inferior e executar o VOS (ver, ouvir, e sentir)

até 10 segundos, para avaliar se a vitima tem uma ventilação eficaz.

Ver – existência de movimentos toraco-

abdominais.

Ouvir - o ruído da inspiração/expiração

Sentir - saída do ar na face do socorrista

Técnica da extensão e elevação da cabeça e elevação do maxilar

inferior

1. Colocar uma mão na testa, libertando os dedos indicadores e polegar.

Estes servirão para apertar o nariz se for necessário fazer insuflações.

2. Inclinar a cabeça ligeiramente para trás.

3. Dois dedos da outra mão são colocados sob o maxilar inferior, fazendo

uma ligeira tração superior.

Se a vitima não ventila ou ventila não eficaz, faça ou peça para alguém

fazer de imediato o alerta de seguida as compressões torácicas, colocando-se

de joelhos junto do tórax da vitima.

Técnica de Compressão Torácica

Colocar a base de uma mão na metade

inferior do esterno, na linha média do tórax, e

colocar a outra mão sobre a primeira,

entrelaçando e elevando os dedos.

Não fazer pressão sobre as costelas, na

parte superior do abdómen ou sobre o

apêndice xifoide (ponta inferior do esterno).

Manter os braços esticados, perpendicularmente ao tórax da vitima.

Pressionar o tórax 4 a 5 cm, 30 vezes. Após

cada compressão, aliviar totalmente, sem

perder o contacto com o esterno, e fazer as

compressões a um ritmo de 100 por minuto, o

tempo de compressão é igual ao tempo de

descompressão.

Depois de fazer 30 compressões torácicas,

faça a extensão da cabeça e elevação do

maxilar inferior e execute duas insuflações.

Método de insuflação boca a boca-a-

boca:

1. Feche o nariz da vítima com os dedos, indicador e polegar da mão que

faz a extensão da cabeça.

2. Mantenha a boca da vitima aberta.

3. Faça uma inspiração normal e adapte a sua boca a boca da vítima, de

forma a obter uma selagem perfeita, e faça a insuflação.

Alcoolismo e Convulsões:

O alcoolismo é geralmente definido como o consumo consistente e excessivo e/ou

preocupação com bebidas alcoólicas ao ponto que este comportamento interfira com a

vida pessoal, familiar, social ou profissional da pessoa. O alcoolismo pode

potencialmente resultar em condições (doenças) psicológicas e fisiológicas, assim

como, por fim, na morte. O alcoolismo é um dos problemas mundiais de uso de drogas

que mais traz custos. Com excepção do tabagismo, o alcoolismo é mais custoso para

os países do que todos os problemas de consumo de droga combinados.

Normalmente os alcoólicos têm dificuldades em cumprir os seus deveres profissionais.

O álcool provoca acidentes de visão, diminuindo o campo de visão da pessoa.

Sinais e sintomas:

Agitação psicomotora, espasmos musculares (contracções) ou não, salivação

intensa ("bába"), perda dos sentidos, relaxamento dos esfíncteres, podendo urinar e

evacuar, durante a convulsão.

 

O que fazer:

1 - Afastar objectos do chão que possam causar lesões ou fracturas;

2 - Afastar os curiosos, dar espaço para a vítima;

 

3 - Proteger a cabeça da vítima com a mão, roupa, travesseiro, etc;

4 - Lateralizar a cabeça para que a saliva escorra, evitando com isso que venha a se

afogar;

5 - Não imobilizar membros (braços e pernas), deixá-los livres;

6 - Reduzir roupas;

7 - Observar se a respiração está adequada, se não há obstrução das vias aéreas;

8 - Não traccionar a língua ou colocar objectos na boca para segurar a língua (tipo

colher, caneta, madeira, dedos, etc.);

9 - Ao lateralizar a cabeça, a língua lateralizou-se também, liberando a passagem do

ar;

10 - Limpar as secreções salivares, com um pano ou papel, para facilitar a respiração;

 

11 - Após passar a convulsão, se a vítima quiser dormir, deixe-a descansar, enquanto

aguarda o socorro;

12 - Não medique a vítima, mesmo que ela tenha os medicamentos. Os reflexos não

estão totalmente recuperados, e ela pode se afogar ao engolir o comprimido e a água;

 

13 - Se a convulsão for provocada por febre alta (geralmente em crianças), atenda da

mesma maneira como descrito no atendimento e dê-lhe um banho com água morna

de chuveiro, vista-a com roupas leves e providencie a atendimento médico;

14 - Se a convulsão for provocada por acidente ou atropelamento, não retire-a do

local, atenda-a e aguarde a chegada do socorro médico. É grave e tem risco de vida,

se for transportada inadequadamente, pode morrer.

Cuidados a ter:

Não discuta com o doente, não seja áspero ou autoritário. Não segure o doente, salvo

para impedi-lo de ferir-se ou outrem.

Fratura externa:

Em caso de uma perna partida: objectivo é imobilizar os movimentos

do joelho e da anca. Coloque uma tala de madeira forrada entre as duas

pernas. Coloque outra maior do outro lado do membro fracturado (esta

segunda tala deve chegar desde o pé até ao tórax). Fixe as duas talas ao

membro com a ajuda de lenços ou ligaduras. Fixe a parte da tala que chega ao

tórax com lenços, ajustando sem apertar demasiado. Por fim ate as duas

pernas uma à outra em vários pontos distintos. Se não tiver estes materiais

pode colocar uma protecção de toalhas entre as duas pernas e embrulhar

ambas as pernas, juntas, com uma ligadura ou com lenços.

.

Em caso de asfixia:

Exemplo: Se o objeto está preso no nariz

Peça para que a pessoa respire pela boca.

Observe a localização do objeto. Se ele não tiver sido introduzido até o

fundo, tente pressionar a base do nariz (no alto, próximo aos olhos) e

empurrar o objeto para baixo.

Se isso não funcionar ou o objeto estiver alojado no fundo, procure

socorro médico. Não tente forçar: você pode machucar a pessoa ou,

pior, pressionar o objeto ainda mais para dentro.

Se a pessoa engasgou e respira sem dificuldades:

Espere a pessoa tossir. A própria pressão do ar pode expulsar a comida

para fora.

Você pode ajudar a expelir o obcjeto batendo com a mão nas costas da

pessoa: coloque-se atrás dela e faça a pessoa se curvar para frente. Dê

com a mão no alto das costas. Cuidado com a força aplicada.

Uma manobra de compressão também pode ajudar. Coloque-se por trás

e junte suas mãos entre a cintura e fim das costelas do engasgado.

Aplique pressão rápida e seguidamente.

Não tente virar a pessoa de cabeça para baixo para forçar a saída do

objeto (uma bala engolida por uma criança, por exemplo). Isso pode

piorar o engasgo, especialmente se ocorrer vômito.

Se a pessoa engasgou e não consegue respirar

Observe se a vítimae veja se ela começa a sentir falta de ar. Ela ficará

desesperada e começará a ficar roxa. Se isso acontecer, o caso é grave,

pois o objeto está obstruindo a passagem de ar.

Se o objeto for pontiagudo, não se deve fazer nada: apenas procurar

socorro médico imediato.

Em outro caso, a solução é provocar o vômito, forçando com isso a

saída do objeto. Isto é conseguido colocando seu dedo na garganta da

vítima.

Se isso não funcionar, procure socorro médico imediato.

A dificuldade em respirar pode causar parada respiratória e desmaio.

Tente fazer a respiração boca-a-boca, que pode forçar a movimentação

do objeto e permitir que o ar volte a circular.

Electrocutado:

Electrocussão ou choque eléctrico é a situação provocada pela passagem

de corrente eléctrica através do corpo.

O que deve fazer:

Desligar o disjuntor, para cortar imediatamente a corrente eléctrica;

Ter o máximo de cuidado em não tocar na vítima sem previamente ter

desligado a corrente;

Prevenir a queda do acidentado;

Aplicar os primeiro socorros, convenientemente:

Reanimação cárdio-respiratória.

Aplicação de uma compressa ou mesmo um pano bem limpo sobre a

queimadura.

Tratando-se de uma situação grave, transporte o acidentado,

urgentemente, para o Hospital.

O que não deve fazer:

Tocar na vítima se estiver em contacto com a corrente eléctrica;

Tentar afastar o fio de alta tensão com um objecto.

A intoxicação alimentar:

A intoxicação alimentar é um termo geral utilizado para designar doenças

causadas pela ingestão de alimentos contaminados por bactérias ou produtos

químicos.

Os Sintomas:

Náuseas;

Vômitos;

Diarréias;

Febre (que pode aparecer ou não).

A maioria das intoxicações é causada por bactérias ou pelas toxinas que

elas produzem contaminando alimentos e bebidas. Elas se reproduzem

facilmente quando um alimento é manipulado ou estocado de forma

inadequada.

O que deve fazer:

Confira junto a vítima o que ela ingeriu nas últimas 24 horas,

a origem, as condições de preparo e estocagem destes alimentos

encaminhe a vítima para cuidados médicos.

Geralmente há tempo o bastante para isso desde que esta providência

seja tomada logo no início dos sintomas. Os alimentos mais facilmente

contaminados são ovos e derivados (maionese, recheio de bolos, etc) ,

carnes (brancas e vermelhas) e laticínios ( leite , iogurtes, etc).

A assistência médica consiste no tratamento de doenças e na

preservação da saúde através de cuidados médicos, farmacêuticos, de

enfermagem ou de outras profissões relacionadas. Incluem-se na

assistência médica os serviços preventivos, curativos e paliativos.

Estado de choque:

Se a vitima apresentar pulso rápido, respiração acelerada e superficial,

suores frios, frio e palidez são porque está em estado de choque.

O que se deve fazer:

Desapertar a roupa;

Acalmar a vítima, conversando com ela;

Levantar as pernas a cerca de 30 cm do chão;

Agasalhar a vítima, por exemplo tapando-a com uma manta.

O que não se deve fazer:

Dar de beber.

Queimaduras:

Se a vítima apresenta pele vermelha, quente e seca (queimadura do 1º

Grau) e ainda bolhas com liquido claro (queimaduras do 2º Grau); destruição

profunda dos tecidos (queimadura do 3º Grau) é porque sofreu uma

queimadura.

O que se deve fazer:

No caso de Queimaduras do 1º e 2º Grau, imergir a zona afectada em água

fria, até que a vítima não sinta dor e aplicar uma pomada hidratante, tendo o

cuidado de não rebentar as bolhas.

Nos casos de Queimaduras do 3º Grau, aplicar uma compressa a cobrir a

zona afectada e transportar imediatamente a vítima ao Hospital.

O que não se deve fazer:

Rebentar as bolhar.