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Área de Diagnóstico por Imagem - ADPI Próxima Revisão Julho 2015 MANUAL DE PROCEDIMENTOS DA ÁREA DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DO CHLC, E.P.E. POLO - HOSPITAL DE S. JOSÉ

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Área de Diagnóstico por Imagem - ADPI

Próxima Revisão Julho 2015

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DA ÁREA DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DO CHLC, E.P.E.

POLO - HOSPITAL DE S. JOSÉ

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 2/106

INDICE

NOTA INTRODUTÓRIA ................................ .............................. 3

MISSÃO ................................ ................................ .................... 4

OBJECTIVOS DA ÁREA DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM ........... 5

CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DO CHLC, EPE - HSJ ................................ ................................ 6

ORGANOGRAMA FUNCIONAL DA IMAGIOLOGIA DO CHLC - HSJ 8

PROTOCOLO DE EXECUÇÃO DE EXAMES DE RADIOLOGIA CONVENCIONAL NA ADPI - HSJ ................................ ................ 9

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS UTILIZADOS NO BLOCO OPERATÓRIO DA ADPI - HSJ ................................ .................. 12

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS UTILIZADOS NA UNIDADE DE QUEIMADOS E SERVIÇOS ONDE SE REALIZAM EXAMES A DOENTES INTRANSPORTÁVEIS ADPI - HSJ ............................ 16

PROTOCOLO DE EXECUÇÃO DE EXAMES DE ORTOPANTOMOGRAFIA, CEFALOMETRIA E ARTICULAÇÕES TEMPEROMANDIBULARES ADPI - HSJ ................................ .... 22

PROTOCOLO DE EXECUÇÃO DE EXAMES RADIOLÓGICOS NA CONSULTA DE ORTOPEDIA DA ADPI - HSJ ............................. 26

PROTOCOLO DE EXECUÇÃO DE EXAMES IMAGIOLÓGICOS NA URGÊNCIA DA ADPI - HSJ ................................ ...................... 31

PROTOCOLO DE EXECUÇÃO DE EXAMES DE MAMOGRAFIA DA ADPI - HSJ ................................ ................................ ............. 40

PROTOCOLO DE EXECUÇÃO DE EXAMES DE ANGIOGRAFIA NA ADPI - HSJ ................................ ................................ ............. 53

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS UTILIZADOS NA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA ................................ ................................ ...... 63

ADPI - HSJ ................................ ................................ ............. 63

PROTOCOLO DE EXECUÇÃO DE EXAMES DE TOMOGRAFIA COMPUTORIZADA DA ADPI – HSJ: TC 1 – TC 2 E WORKSTATION ................................ ................................ .............................. 83

PROTOCOLO DE EXECUÇÃO DE EXAMES DE RADIOLOGIA CONVENCIONAL NA SALA DE EMERGÊNCIA DA ADPI – HSJ .. 100

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Nota Introdutória

O Manual de Procedimentos é uma ferramenta de integração, que estrutura

conhecimentos, informação, inovação e partilha de saberes.

Este instrumento de trabalho e de boas práticas existente, tem como objectivo apoiar

uniforme e transversalmente todos os Técnicos de Radiologia e estudantes do Curso

Superior de Radiologia, no desempenho das suas funções.

Integra um conjunto de procedimentos sectoriais de acordo com a sala de trabalho e

no qual estão evidenciadas todas as informações consideradas relevantes para a sua

normal actividade.

Todas as salas do Serviço possuem um Manual de procedimentos, salvaguardando a

melhoria dos serviços prestados e a aplicação célere de medidas correctivas.

A revisão do Manual compete ao Grupo de Trabalho de Radiologia do Polo do HSJ

constituído por:

1. Coordenador da ADPI do CHLC, EPE

2. Todos os Técnicos de Radiologia que participaram na sua elaboração.

O Manual de Procedimentos dá continuidade à melhoria contínua da Qualidade,

promove a comunicação, a informação e a divulgação de boas práticas, garantindo a

adesão e envolvimento de todos os profissionais.

“Ninguém é perfeito mas uma equipa pode sê-lo”

“O trabalho em equipa não aparece por acaso”

Ministério da Saúde (1999)

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Missão

A Área de Diagnóstico por Imagem do Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE, tem

por Missão garantir uma prestação de cuidados com base em boas práticas de

diagnóstico e humanização, aliando competência, inovação e respeito pela dignidade,

bem-estar e valores fundamentais dos utentes. Identificar e promover a melhora da

qualidade e eficiência com vista a maximizar os resultados, de acordo com os

objectivos estratégicos definidos pela organização. Promover a satisfação do utente e

dos clínicos prescritores, assim como dos profissionais da Área. Garantir a cada utente

a execução do exame correcto para esclarecimento do seu quadro clínico,

providenciando uma melhor qualidade em diagnóstico e intervenção por imagem, com

programas de investigação e formação contínua, comprometendo-se na motivação e

no desenvolvimento profissional de todos os colaboradores. Promover a saúde e a

educação para a saúde, num ambiente seguro e no respeito pelo meio em que se

insere.

Para dar cumprimento à Missão, a Área conta com recursos humanos de elevada

competência técnica e científica para as actividades que exerce com base num

desenvolvimento económico e financeiro sustentável.

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Objectivos da Área de Diagnóstico por Imagem

Promover o cumprimento da execução dos objectivos fixados no Plano de

Actividades;

Assegurar o cumprimento de uma política informativa que sirva de base, na

área assistencial, à implementação de uma cadeia clara de responsabilização

dos diversos Pólos pelos resultados obtidos e pela utilização de recursos

atribuídos e que, simultaneamente, viabilize um modelo de gestão participado e

orientado para a qualidade;

Desenvolver políticas de gestão centradas no utente e na prestação de

procedimentos de elevada qualidade;

Promover o desenvolvimento profissional dos seus colaboradores, apostando

na qualificação e motivação profissional como incentivo à diferenciação

optimizando a qualidade de prestação de serviços aos utentes;

Desenvolver boas práticas com eficiência operacional;

Contribuir para o equilíbrio económico e financeiro de forma eficiente

assegurando a monitorização regular da sua actividade e performance.

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Caracterização da Área de Diagnóstico por Imagem do

CHLC, EPE - HSJ

A área de diagnóstico por imagem, rege-se por padrões de elevada

Qualidade

1. Humanização/Personalização dos Cuidados a todos os utentes que deles

necessitam, prestados através de uma Metodologia Cientifica.

2. Satisfação de todos os colaboradores, como profissionais integrados numa

equipa, melhorando e aumentando a sua área de conhecimentos e de

prestação.

3. Rentabilização dos recursos existentes, humanos e materiais.

4. A apresentação dos profissionais, é um aspecto importante;

5. A farda é um contributo para a boa imagem e é factor de segurança, quer dos

utentes quer dos outros profissionais;

6. A imagem que os profissionais transmitem, influencia a imagem do Hospital

perante a comunidade.

7. A identificação (cartão com nome, categoria profissional e foto) dos

profissionais é importante e obrigatória, é um contributo para a boa imagem e

igualmente factor de segurança, quer dos utentes quer dos outros profissionais;

8. O uso de dosímetro neste grupo de profissionais expostos é igualmente

obrigatório por se tratar de uma medida de segurança.

O Serviço conta com as seguintes valências

1. Angiografia

2. Ecografia

3. Mamografia

4. Radiologia Convencional

5. Ressonância Magnética

6. Tomografia computorizada

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Está organizado com 17 Salas de Exames

1. 7 Salas de Radiologia Convencional

2. 1 Sala de Traumatologia

3. 3 Salas de Ecografia

4. 1 Sala de Mamografia

5. 2 Salas de Angiografia

6. 2 Salas de Tomografia Computorizada

7. 1 Sala de Ressonância Magnética

Horário de Funcionamento

1. Exames programados 8h – 20h

2. Urgência – 24h

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Organograma Funcional da Imagiologia do CHLC - HSJ

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PROTOCOLO DE EXECUÇÃO DE EXAMES

DE RADIOLOGIA CONVENCIONAL NA ADPI

- HSJ

OBJECTIVO

Uniformização do acolhimento ao utente;

Uniformização dos parâmetros técnicos;

Uniformização de protocolos de exames por área anatómica;

Uniformização das normas de protecção radiológica previstas na Lei;

Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos procedimentos.

ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Todos os TR da ADPI – Polo HSJ

SALA E EQUIPAMENTO

Equipamento

General Electric - Sala de Radiologia Geral modelo Proteus XR/a, com uma tensão máxima de 150 KV e uma intensidade máxima de 800mAs

Constituição da sala

Gerador

Coluna de tecto

Mesa Bucky

Potter vertical

Material de protecção:

Avental de chumbo

Protectores de gónadas

Batas descartáveis

Material de apoio para técnicas assépticas

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PROCEDIMENTO Nº1

Acolhimento do Utente

A recepção do pedido de exame, é feita por um AT, no secretariado do Serviço. Posteriormente o TR verifica os dados do utente através da aplicação RADIO e selecciona a hora de entrada, tendo os doentes internados prioridade.

A qualidade do exame radiológico depende da correcta execução técnica, (selecção de parâmetros adequados – KV, mAs, DFF, DFO), protecção radiológica (uso de material de protecção adequado ao exame a realizar, colimação), manutenção e limpeza de todo o material envolvido na sua execução.

O doente é chamado pessoalmente pelo nome completo pelo TR ou pelo AO. Após esta primeira abordagem, prepara-se o doente para a realização do exame, indicando-lhe como proceder (retirar as peças de vestuário, e ou, de adorno) que possam interferir na boa realização do exame, ou na obtenção correcta da imagem Radiológica. Fornecendo-lhe caso seja necessário uma bata para maior conforto, e não esquecendo os factores, privacidade e humanização.

O TR confirma o nome e selecciona-o na Work List;

A mesa de exame, onde o doente se deita, ou apoia a estrutura a radiografar, merece alguns cuidados por parte do AO (colocação de um lençol ou celulose).

PROCEDIMENTO Nº2

Parâmetros Técnicos

Antes de qualquer posicionamento são colocados os parâmetros técnicos, tendo em vista a eficácia da execução dos exames.

Protecção Radiológica

Os protocolos de Protecção Radiológica têm por base, assegurar a protecção dos utentes, profissionais expostos e comunidade, através do uso de barreiras físicas e da distância – Lei do Inverso do Quadrado da Distância.

Parâmetros de Protecção Radiológica

Só devem permanecer na sala as pessoas estritamente necessárias á realização do exame.

O acompanhante deve vestir um avental de chumbo.

Se o acompanhante for do sexo feminino e em idade fértil, o TR deve excluir a hipótese de possível gravidez. (Avaliar alternativas para a realização do exame).

Distância – o acompanhante deve ficar afastado da fonte de radiação ,tanto quanto possível.

Colimação – utilização correcta dos colimadores, de forma a diminuir a radiação difusa, ficando exposta unicamente á área a radiografar.

Sempre que o exame permita, devemos colocar material de protecção radiológico adequado ao utente, (avental de chumbo e protecção gonadal).

O TR deve ponderar os parâmetros técnicos baseando-se no princípio ALARA, de modo a ter uma optimização da dose, tendo como principio que o exame não deve ser repetido.

PROCEDIMENTO Nº3

Após a execução do exame, o TR verifica as imagens, procede ao seu tratamento e

arquivo no Sistema PACS.

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PROCEDIMENTO Nº4

Controlo de Qualidade O AO da sala deve proceder à higienização e manutenção dos IP’s;

O TR deve ter conhecimento da manutenção periódica do equipamento bem como dos testes de qualidade, (KV, mAs, colimação e perpendicularidade do foco).

PROCEDIMENTO Nº5

Realizado o exame, o AO encaminha o utente para a sala de espera. Quando se trata de utentes internados, o AO que os acompanha, ao serviço espera pela execução do exame e leva-os de regresso à enfermaria.

OBS: EXAMES MEMBROS INF/SUP COM GESSO +/- 3 kV e 2 mAs

ADULTO

INCIDÊNCIAS

KV

mAs

DFF

POTTER

CRÂNIO

PA 62 30

1,15m

SIM

PERFIL 58 25 “

TOWN 67 30 “

WATTERS 65 50 “

HIRTZ 66 50 “

CAVUM 57 5 NÃO

COLUNA

CERVICAL

AP 57 25 1,15m

SIM

PERFIL 60 25 1,50m

DORSAL AP 60 30 1,15m

PERFIL 64 40 “

LOMBAR AP 64 40 “

PERFIL 69 50 “

MEMBROS SUPERIORES

OMBRO 60 20

1,15m

SIM

BRAÇO 55 16 SIM

COTOVELO AP/P 46 5

NÃO

ANTEBRAÇO AP/P 44 5

PUNHO 45 5

MÃO 42 3

DEDOS 40 2,5

MEMBROS INFERIORES

BACIA 65 40

1,15m

SIM COXA 65 30

JOELHO AP/P 50/48

5

NÃO

PERNA 45/48

5

TIBIO-TÁRSICA AP/P 46/44

5

PÉ 42 5

DEDOS 40 1,6

TÓRAX AP/PA/DECÚBITO LATERAL

75-80

2 1,80m SIM

PERFIL 100 4

ABDÓMEN AP/PA 60 40

1,5m SIM

TANGENCIAL 60 4 NÃO

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PROCEDIMENTOS TÉCNICOS UTILIZADOS

NO BLOCO OPERATÓRIO DA ADPI - HSJ

OBJECTIVO

Uniformização dos parâmetros técnicos;

Uniformização de protocolos por área anatómica;

Uniformização das normas de protecção radiológica previstas na Lei;

Diminuir os custos de não qualidade associados à dose de radiação;

Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos procedimentos;

Objectivos Especificos – B. Operatório

Definir competências aos TRs da ADPI ao nível de:

Programação;

Rapidez de resposta;

Execução técnica;

Avarias;

Registos;

ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Todos os TR da ADPI – Polo HSJ

SALA E EQUIPAMENTO

O HSJ conta com um Bloco Central composto por 6 salas que dão apoio a diferentes especialidades cirúrgicas:

Urgência;

Vertebro-Medular;

Urologia;

Cirurgia Geral;

Cirurgia Plástico-Reconstrutiva;

Cirurgia Maxilo-Facial;

Otorrinolaringologia; Integra ainda uma sala para exames de Urologia, e duas salas para a Neurocirurgia.

A Área Cirúrgica integra também três salas no HSL para a especialidade de ortopedia e traumatologia. Todos os blocos, estão equipados com material específico, capaz de dar resposta a um alargado leque de intervenções cirúrgicas. Qualquer dos Intensificadores de Imagem permitem o controlo cirúrgico através de Imagem Radiológica.

Equipamento

Bloco Central – (2) Intensificadores de Imagem - Philips BV29 que apoiam as especialidades que ali procedem a intervenções cirúrgicas.

Bloco de Exames da Urologia – (1) Intensificador de Imagem II Siemens Senemobil Compact. L.

Bloco Operatório de Neurocirurgia – (1) II Stenoscop.

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Bloco Operatório do HSL - (1) II GE Stenoscop 2, e (1) II Philips BV Libra.

Material de Protecção Radiológica - Salas de B.O.

Aventais de chumbo

Colares Cervicais

Óculos de protecção para o cristalino

Luvas plúmbeas

DESCRIÇÃO

As funções do TR no BO são requeridas diariamente e de forma sistemática nas especialidades de Ortopedia, Urologia, Vertebro-Medular, Neurocirurgia e Cirurgia Geral, no entanto, especialidades como Cirurgia Maxilo-Facial, Cirurgia Plástico-Reconstrutiva e Otorrinolaringologia também recorrem ao apoio do II, embora de forma mais pontual. Ao TR em contexto BO são exigidas, para além das competências relativas ao bom desempenho dos procedimentos técnicos e segurança radiológica, conhecimentos no que respeita à assepsia, desinfecção e trabalho em equipa. No interior da sala cirúrgica, o TR, deve ter em atenção que apesar de se tratar de um espaço aberto, existem barreiras virtuais que não devem ser esquecidas de forma a salvaguardar a optimização nos procedimentos cirúrgicos, designadamente a assepsia, a esterilização e o livre manuseamento dos restantes dispositivos presentes na sala. Na prática isto traduz-se em não invadir espaços destinados:

Ao anestesista que se localiza à cabeceira do paciente;

Espaço em que são colocadas as mesas de apoio à cirurgia que normalmente coincide com o espaço em que os cirurgiões procedem à intervenção cirúrgica;

Apesar de o TR ter os seus movimentos condicionados, cabe-lhe o melhor contributo quer ao nível do posicionamento do II, como na visualização da estrutura anatómica. Sendo o contexto cirúrgico caracterizado por procedimentos em que é imperativo o trabalho em equipa, o TR deve fomentar a assertividade e a inter-ajuda com, e entre todos os intervenientes, de forma a optimizar o desempenho da equipa. A execução das suas funções é fundamental nas diferentes especialidades cirúrgicas, assim é fundamental ter em atenção diversos aspectos ligados às técnicas radiológicas em B.O. como a desinfecção, a protecção e segurança radiológica e a técnica de colocação do equipamento.

Desinfecção Geral:

É essencial o uso de roupa adequada no B.O.;

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É importante ter em atenção o uso constante de máscara na sala operatória;

É fundamental que o TR saiba deslocar-se no espaço de trabalho;

Protecção Radiológica

É obrigatório o uso de dispositivos de protecção (aventais plúmbeos, colares de tiróide, óculos para protecção do cristalino), este tipo de protecção deve ser extensivo a toda a equipa interveniente na cirurgia.

Caso não se verifique, o TR tem a responsabilidade de não avançar com o procedimento até que todos os elementos se encontrarem devidamente protegidos.

Desinfecção do Equipamento de Radiologia:

Quanto ao intensificador de imagem, é importante que este seja desinfectado entre cada cirurgia, sendo da responsabilidade do TR solicitar ao AO de apoio à sala onde decorre a intervenção, a limpeza do mesmo;

Deverá ainda ser colocado um saco esterilizado na zona do intensificador de imagem de modo a evitar contactos com qualquer tipo de fluidos no aparelho.

Cuidados a ter com o Intensificador de Imagem

Os cabos do II devem ficar esticados e livres de pressões, quando se procede à intervenção cirúrgica;

Devem ser desinfectados e devidamente enrolados após a utilização;

Ao desligar o II o braço deve ficar em posição de descanso;

Os cabos que fazem a ligação entre o II e o MI só devem ser desconectados se a funcionalidade do BO assim o exigir;

Ao deslocar o II para fora da sala cirúrgica e em percursos relativamente distantes deve manter -se o braço em posição de descanso;

O II e o respectivo MI devem ficar arrumados no interior da sala cirúrgica a que se destinam, em local a designar pelo ENF. Responsável pelo BO.

Protocolo de Execução de Exames

Os II estão equipados com exposímetro automático de modo a que a dose requerida por cada estrutura anatómica e para cada incidência seja automaticamente reajustada de acordo com o Princípio ALARA.

Check List de Procedimentos

a) O TR desloca-se ao BO após o contacto telefónico. No caso do BO do HSL, o TR apresenta-se no BO no início do turno da manhã visto se tratar de cirurgias programadas e que usualmente requerem a colaboração do TR;

b) Farda-se adequadamente (farda hospitalar própria, touca, máscara e botas plásticas);

c) Coloca os dispositivos de protecção radiológica (avental, colar de tiróide e óculos de protecção para o cristalino);

d) Posteriormente verifica as condições de limpeza (ao cuidado do AO do BO) e funcionalidade do equipamento que vai utilizar;

e) Prepara o equipamento e desloca-se para a sala operatória; f) Dentro da sala o TR coloca o intensificador e os monitores de imagem para que

cirurgião visualize correctamente toda a estrutura anatómica em AP e ou Perfil durante toda a cirurgia, com recurso de escopia ou grafia;

g) É importante que o TR saiba deslocar-se no espaço de trabalho não contaminado (os

campos cirúrgicos), os quais são normalmente de cor verde. O seu posicionamento dentro da sala operatória deve obedecer a três premissas fundamentais (assepsia, esterilização e desinfecção);

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h) Procede à introdução dos dados do utente, assegurando-se de que todo o procedimento de imagem fica registado no sistema RIS/PACS

i) No decorrer da cirurgia deve atender às necessidades do controlo radioscópico necessários às boas práticas da ADPI designadamente ter sempre em conta o Princípio ALARA., permitindo ao cirurgião visualização da estrutura intervencionada nos diferentes planos anatómicos;

j) No final da cirurgia, quando solicitado, o TR realiza a impressão das imagens radiográficas para controlo cirúrgico;

k) No final da cirurgia, providencia junto do AO do BO limpeza do equipamento, e arruma todo o equipamento utilizado;

NO CASO DE DETECTAR ALGUMA AVARIA, COMUNICA: Enf. Chefe ou Enf. Responsável de turno nos períodos de urgência, através de

impresso próprio;

Subcoordenação do Polo através de cópia.

Regista no Livro de Ocorrências on-line do respectivo Polo.

Contacta os SIES e comunica a avaria. Por último regista a sua presença no BO, na folha de APOIO AO BLOCO OPERATÓRIO

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PROCEDIMENTOS TÉCNICOS UTILIZADOS

NA UNIDADE DE QUEIMADOS E SERVIÇOS

ONDE SE REALIZAM EXAMES A DOENTES

INTRANSPORTÁVEIS ADPI - HSJ

OBJECTIVO

Uniformização de parâmetros na execução do exame imagiológico, durante o período de internamento;

Uniformização dos parâmetros de exposição;

Uniformização das normas de protecção radiológica previstas na Lei;

Diminuir custos de não qualidade associados à deficiente execução dos procedimentos, nomeadamente repetição e dose de radiação;

ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Todos os TR da ADPI – Polo HSJ

SALA E EQUIPAMENTO

Equipamento

Unidade de Queimados – 200 PHILIPS MCD 105

Tensão máxima - KV range 40-105, Intensidade máxima - mAs range 0.2 - 114

Serviços de Internamento – GENERAL ELECTRIC TMX R+

Tensão máxima - KV range 40-125, Intensidade máxima - mAs range 0.2 - 200

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Material de Protecção

Avental de chumbo

Saco de plástico para protecção dos IPs

DESCRIÇÃO

Após contacto telefónico (extensão nº 11427 ou BIP nº 303) o pedido é inscrito no livro de registo de doentes intransportáveis, com a identificação da Unidade/Serviço requisitante, hora do registo, tipo de exame, identificação do profissional que faz o contacto e do que regista o pedido.

O TR ou o AO identifica-se como responsável pela inscrição, averbando-se igualmente, o TR que executa o referido exame.

Unidade de Queimados

Breve caracterização dos exames efectuados:

a) Exames frequentemente realizados nesta Unidade Tórax A.P - Utente em DD com os membros superiores colocados de modo simétrico, junto à cabeça. Os membros inferiores devem ser colocados ao longo do corpo (evitar que fiquem flectidos) para que a bacia fique posicionada de modo equidistante. IP colocado por baixo do doente, com RC perpendicular ao filme;

b) Exames que se realizam com menor frequência Abdómen Tangencial - Doente em DD com os membros superiores colocados acima da cabeça (por vezes imobilizados); Membros inferiores em extensão de modo a não interferirem com o exame a realizar. IP colocado lateralmente ao doente, com RC perpendicular ao filme; Membros Superiores – realiza-se a toda a região do membro superior sempre que solicitado (mão, braço, etc.); Membros Inferiores – realiza-se a toda a região do membro inferior sempre que solicitado (fémur, perna, pé, etc.).

Procedimento nº1

Antes da realização de qualquer exame nesta unidade, o TR deve executar os seguintes procedimentos:

Utilização de sacos esterilizados para colocação do IP com função protecção.

Utilização de vestuário adequado (colocação de avental, luvas, touca e máscara de forma a evitar o contacto directo com o utente);

Lavagem das mãos segundo o procedimento nº 309/05;

Troca de luvas e avental caso exista a necessidade da realização de mais exames.

Após a execução do exame, é da responsabilidade do TR solicitar ao AO da ADPI a desinfecção do equipamento.

Protecção Radiológica

É obrigatório o uso de aventais de chumbo por parte do TR, AO e eventualmente Enfermeiro/a, quando colabora no posicionamento do doente. Durante a execução do exame, apenas o TR deve permanecer na sala, solicitando aos restantes profissionais que se retirem durante a exposição radiológica;

Sempre que a situação permita, os restantes doentes devem ser protegidas com mantas ou aventais de chumbo;

Sempre que existam visitas na unidade, o TR deve pedir que se retirem durante a exposição radiológica;

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Caso o exame seja realizado numa mulher grávida o TR deverá obter o consentimento informado e providenciar protecção radiológica adequada.

Para sua protecção o TR deve afastar-se da fonte de radiação, pondo em prática uma das leis da protecção radiológica, - Lei do Inverso do Quadrado da Distância, que significa, que quando aumentamos a distância em um metro diminuímos para uma décima parte da dose inicial.

Quanto à dose para a execução do exame deve basear-se no princípio ALARA (as low as reasonably achievable).

Registos

Tendo em conta as variáveis duração do internamento e exames prescritos, existe um livro de registo de parâmetros técnicos (KV, mAs e DOF) de preenchimento obrigatório por parte dos TRs, cuja finalidade é optimizar os procedimentos actuando com maior eficiência e eficácia, tendo o utente no centro das boas práticas.

No livro de registo, é colocada a vinheta de identificação e indicado o radiograma realizado seguido dos parâmetros técnicos de execução (KVs e mAs);

- Se os parâmetros não estão adequados, o TR que executou deve fazer a respectiva correcção no livro;

- Se os parâmetros estão adequados, todos os TRs que posteriormente realizarem o mesmo exame ao mesmo doente, deverão dar os mesmos parâmetros;

Procedimento nº2

Posicionamento do utente Devido à especificidade da unidade, o TR solicita colaboração ao Enf. para um correcto posicionamento do utente. Realização do exame radiológico Antes de proceder à execução do exame o TR deve verificar a: a) Correcta colocação do IP; b) Colimação do feixe de radiação à zona de estudo pretendido; c) Existência de dispositivos passíveis de remoção (eléctrodos ou outro acessório

radiopaco);

Procedimento nº 3

Quanto à dose de radiação para a execução do exame, deve basear-se em parâmetros optimizados:

Exame Projecção KV mAs DFF

Tórax

A.P.

60/63

3,2

1 m

Abdómen

A.P.

70/75

10

1 m

Tangencial

70/73

8

1 m

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 19/106

Membros

Superior (mão) 45

2,5

1 m

Inferior (perna) 50/55

3,2

1 m

Nota: Os parâmetros técnicos (KV e mAs) variam consoante a morfologia do utente.

Procedimento nº 4

Após a execução do exame, o TR verifica as imagens, procede ao seu tratamento, arquivo no PACS e validação no sistema Radio. Nota: O equipamento portátil sediado nesta Unidade é de uso exclusivo da mesma. Por razões de manutenção da assepsia o equipamento não deve ser deslocado para outros serviços.

Outras Unidades

Restantes Áreas Clínicas onde se procede à realização de exames intransportáveis

Cirurgia 1-2 (homens)

Serviço de Maxilo facial

Cirurgia 1-1 (mulheres)

Serviço de Otorrinolaringologia

Medicina 1-2 (mulheres)

Serviço de Urologia

Medicina 1-2 (homens)

Unidade de Cirurgia Ambulatória

Serviço de Cirurgia Plástica Reconstrutiva Unidade de Cuidados Intermédios (UCI)

Breve caracterização dos exames:

a) Exames frequentemente realizados nesta Unidade Tórax A.P - Utente em DD com os membros superiores colocados de modo simétrico, junto à cabeça. Os membros inferiores devem ser colocados ao longo do corpo (evitar que fiquem flectidos) para que a bacia fique posicionada de modo equidistante. IP colocado por baixo do doente, com RC perpendicular ao filme;

b) Exames que se realizam com menor frequência Abdómen Tangencial - Doente em DD com os membros superiores colocados acima da cabeça (por vezes imobilizados); Membros inferiores em extensão de modo a não interferirem com o exame a realizar. IP colocado lateralmente ao doente, com RC perpendicular ao filme; Abdómen A.P - Posicionamento idêntico ao tórax A.P; Membros Superiores – realiza-se a toda a região do membro superior sempre que solicitado (mão, braço, etc.); Membros Inferiores – realiza-se a toda a região do membro inferior sempre que solicitado (fémur, perna, pé, etc.).

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 20/106

Procedimento nº1

Antes da realização de qualquer exame nestas áreas clínicas, o TR deve executar os seguintes procedimentos:

Utilização de sacos esterilizados para colocação do IP com função protecção.

Utilização de vestuário adequado (colocação de avental, luvas, touca e máscara de forma a evitar o contacto directo com o utente);

Lavagem das mãos segundo o procedimento nº 309/05;

Troca de luvas e avental caso exista a necessidade da realização de mais exames.

Caso seja solicitado a realização de exames em doentes em isolamento, o TR e o AO deverão aumentar a protecção, recorrendo à utilização de vestuário adequado;

Após a execução do exame, é da responsabilidade do TR solicitar ao AO da ADPI a desinfecção do equipamento.

Protecção Radiológica

É obrigatório o uso de aventais de chumbo por parte do TR, AO e eventualmente Enfermeiro/a, quando colabora no posicionamento do doente.

Durante a execução do exame, apenas o TR deve permanecer na sala, solicitando aos restantes profissionais que se retirem durante a exposição radiológica;

Sempre que a situação permita, os restantes doentes devem ser protegidas com mantas ou aventais de chumbo;

Sempre que existam visitas na unidade, o TR deve pedir que se retirem durante a exposição radiológica;

Caso o exame seja realizado numa mulher grávida o TR deverá obter o consentimento informado e providenciar protecção radiológica adequada.

Para sua protecção o TR deve afastar-se da fonte de radiação, pondo em prática uma das leis da protecção radiológica, - Lei do Inverso do Quadrado da Distância, que significa, que quando aumentamos a distância em um metro diminuímos para uma décima parte da dose inicial.

Quanto à dose para a execução do exame deve basear-se no princípio ALARA (as low as reasonably achievable).

Registos

Tendo em conta as variáveis duração do internamento e exames prescritos, existe um livro de registo de parâmetros técnicos (KV, mAs e DOF) de preenchimento obrigatório por parte dos TRs, cuja finalidade é optimizar os procedimentos actuando com maior eficiência e eficácia, tendo o utente no centro das boas práticas.

No livro de registo, é colocada a vinheta de identificação e indicado o radiograma realizado seguido dos parâmetros técnicos de execução (KVs e mAs);

- Se os parâmetros não estão adequados, o TR que executou deve fazer a respectiva correcção no livro;

- Se os parâmetros estão adequados, todos os TRs que posteriormente realizarem o mesmo exame ao mesmo doente, deverão dar os mesmos parâmetros;

Procedimento nº2

Posicionamento do utente Devido à especificidade da unidade, o TR solicita colaboração ao Enf. para um correcto posicionamento do utente.

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 21/106

Realização do exame radiológico Antes de proceder à execução do exame o TR deve verificar a: d) Correcta colocação do IP; e) Colimação do feixe de radiação à zona de estudo pretendido; f) Existência de dispositivos passíveis de remoção (eléctrodos ou outro acessório

radiopaco);

Procedimento nº 3

Quanto à dose de radiação para a execução do exame, deve basear-se em parâmetros optimizados:

Exame Projecção KV mAs DFF

Tórax

A.P.

60/63

3,2

1 m

Abdómen

A.P.

70/75

10

1 m

Tangencial

70/73

8

1 m

Membros

Superior (mão) 45

2,5

1 m

Inferior (perna) 50/55

3,2

1 m

Nota: Os parâmetros técnicos (KV e mAs) variam consoante a morfologia do utente.

Procedimento nº 4

Após a execução do exame, o TR verifica as imagens, procede ao seu tratamento, arquivo no PACS e validação no sistema Radio.

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 22/106

PROTOCOLO DE EXECUÇÃO DE EXAMES

DE ORTOPANTOMOGRAFIA,

CEFALOMETRIA E ARTICULAÇÕES

TEMPEROMANDIBULARES ADPI - HSJ

OBJECTIVO

Uniformização do acolhimento ao utente;

Critérios de posicionamento adequado;

Uniformização dos parâmetros técnicos;

Uniformização de protocolos de exames por área anatómica;

Uniformização das normas de protecção radiológica previstas na Lei;

Diminuir os custos de não qualidade associados à dose de radiação;

Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos procedimentos;

ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Todos os TR da ADPI – Polo HSJ

DEFINIÇÕES

Ortopantomografia – Exame extra-oral, que dá a definição das arcadas dentárias superior e inferior, mandíbula, articulação temporo-mandibular e outras.

Teleradiografia da face de perfil – exame cefalométrico realizado à distância mínima de 1,545m, que dá a leitura da estrutura mole e óssea da parte anterior do crânio.Este estudo tem como objectivo apoiar o especialista a determinar a natureza e local das anomalias, assim como determinar estratégias de tratamento, de forma a obter um equilibro estruturo – funcional da face.

Telerradiografia das Articulações temporo-mandibulares (boca aberta/fechada) – Exame radiológico que permite o estudo funcional das articulações temporo-mandibulares (boca aberta e boca fechada).

SALA E EQUIPAMENTO

Equipamento

- ORTOPANTOMÓGRAFO INSTRUMENTARIUM OC 200CR – Intensidade máxima de 16mA e Tensão máxima de 85 kV.

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 23/106

Constituição da Sala

Gerador

Ortopantomógrafo

Cefalostato

Material de Protecção

2 Aventais de chumbo (próprios para a execução desta técnica)

2 Colares para a tiróide

1 par de luvas plumbeas

Material de imobilização

Material de apoio para técnicas assépticas

DESCRIÇÃO

Ortopantomografia

1. Numa primeira fase o utente é chamado pelo nome completo pelo AO ou TR para a sala onde se vai executar o exame.

O TR deve verificar se estão reunidas as condições necessárias para que o exame se efectue de forma adequada, ou seja:

Existência de aventais de chumbo (sem colar cervical);

Existência de cilindros de algodão para facilitar a mordida;

Se o suporte do mento se encontra limpo e se a protecção do exame anterior foi retirada;

Se existem materiais necessários para a limpeza do equipamento (luvas, compressas e desinfectante).

2. Segue-se a execução do exame. O TR, após observar o utente, deve pedir ao mesmo que retire todos os acessórios que interfiram com a estrutura anatómica a radiografar, tais como, brincos, fios, piercings, ganchos, próteses dentárias removíveis. Feito isto, deverá, então colocar o avental de chumbo. E pedir que junte os dentes à frente (junção dos incisivos superiores e inferiores, tendo em atenção a não rotação da mandíbula isto é, deve verificar-se uma orientação topo a topo da respectiva dentição).

De seguida o paciente deve colocar a língua no palato, respirar lentamente através do nariz se possível e tentar não deglutir. Posteriormente o TR deverá orientar o utente de modo a que o PS coincida com o foco luminoso vertical e que o PF coincida com o foco luminoso horizontal.

3. O TR deverá seleccionar os parâmetros técnicos adequados que dependem do morfotipo e estado geral do utente (65 – 70 kV; 12mAs com foco médio sem grelha).

4. Segue-se a execução do exame, verificação e tratamento da imagem e envio para o PACS.

Critérios de Qualidade de Imagem

Boa observação de todas as estruturas esqueléticas e dentárias;

Visualização dos dentes na sua totalidade;

Evitar sombras parasitas (língua, lábio e ar)

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 24/106

Teleradiografia da Face

1. O utente é chamado pelo AO ou TR para a respectiva sala de exame.

2. Execução do exame:

O utente deverá retirar todos os objectos radiopacos que interfiram com a estrutura a radiografar, de seguida o TR deverá pedir ao mesmo que coloque o avental de chumbo.

O TR deverá explicar ao utente o procedimento do exame de forma a obter a sua máxima colaboração.

O TR deverá posicionar a ampola para o cefalostato.

3. Posicionamento:

Colocação dos pés à largura dos ombros;

Ajustamento da altura da coluna do cefalostato de acordo com a altura do paciente;

Introdução das olivas no CAES – Verificar a limpeza adequada das mesmas;

Plano Sagital paralelo ao IP;

Plano de Frankfurt horizintal;

Colocação do apoio frontal do cefalostato ao nível do nasion;

Dentes em oclusão;

Lábios naturalmente fechados sem pressão;

IP com a máxima aproximação possível.

De seguida o TR deverá Seleccionar os parâmetros técnicos adequados ao morfotipo do utente, tendo sempre em conta o princípio ALARA. (65 – 70 kV;2,5 mAs com foco médio sem grelha).

Critérios de qualidade de imagem

Área entre a sela turca e o nasion equidistante das margens laterais da imagem; Limite anterior do nariz a 2cm da margem lateral da imagem

Limite inferior do mento ósseo a 3cm da margem inferior da imagem;

Boa visualização da região anterior (mole) do nariz e da parte mole do mento (PR)

Análise Cefalométrica

Pontos de inspecção (parte óssea)

OR

PO

S

NA

PT

ENA

ENP

NE

PA

PB

Pontos de inspecção (partes moles)

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 25/106

G

NC

LS

CL

LI

ME

Pontos de construção

GO

GN

Articulações Tempero-Maxilares (ATM)

Preparação do Exame

Numa primeira fase o utente é chamado pelo nome completo pelo AO ou TR para a sala onde se vai executar o exame.

O TR verifica as condições para que o exame se efectue de forma adequada, ou seja:

- Se existe material de protecção;

- Se o equipamento, designadamente o suporte do nariz, se encontra limpo e posicionado.

Posteriormente o TR solicita a remoção de todos os objectos radiopacos (fios, piercings, próteses dentárias) que possam interferir com a realização do exame e procede-se à colocação do avental de chumbo.

Posicionamento

Segue-se a realização do exame. O TR procede à correcta colocação do utente, providenciando que a ponta do nariz esteja assente no suporte. Deverá ajustar o nível da cabeça, de modo que o raio incida 1 cm à frente do meato auditivo externo paralelo à linha orbitomeatal.

Execução técnica

O TR solicita ao utente a manutenção da postura indicada e efectua-se a 1ª parte do exame com a boca fechada;

De seguida, mantendo-se a imobilidade, efectua-se a 2ª parte do exame, agora com a boca aberta;

Para a realização deste exame, o TR selecciona os parâmetros adequados, os quais deverão ser alterados consoante o tipo de aparelho e a anatomia do utente. (65 – 70 kV; 25mAs com foco médio sem grelha).

Verificação do Exame

De seguida o TR procede de imediato ao tratamento das imagens e ao seu envio para o sistema PACS.

Na verificação de exame o TR deverá atender aos seguintes critérios de qualidade de imagem: visualização simultânea de ambas as articulações e das estruturas adjacentes sem sobreposição.

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 26/106

PROTOCOLO DE EXECUÇÃO DE EXAMES

RADIOLÓGICOS NA CONSULTA DE

ORTOPEDIA DA ADPI - HSJ

OBJECTIVO

Uniformização do acolhimento ao utente;

Uniformização dos parâmetros técnicos;

Uniformização de protocolos de exames por área anatómica;

Uniformização das normas de protecção radiológica previstas na Lei;

Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos procedimentos;

Objectivos Especificos – C. Externa

Realização de exames do foro osteo-articular relativos à consulta externa de Ortopedia e Vertebro- Medular;

Promover a acessibilidade do utente;

Garantir o Controlo de Qualidade relativamente aos cuidados prestados com implementação de guidelines;

ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Todos os TR da ADPI – Polo HSJ

SALA E EQUIPAMENTO

Equipamento

Odel Program X-Ray 50 HF, com tensão máxima de 150 KV e intensidade máxima de 600 mAs.

Digitalizador Kodak Carestram, Direct View EliteCR System

Impressora Kodak Carestream,Direct View System

Equipamento Portátil Siemens, Polimobil Plus

Constituição da Sala nº1

Gerador trifásico “Program HF US” – Gerador de utilização universal.

1 Sistema Potter Bucky regulável vertical, Metaltrónica, VX – 120/PM

1 Sistema Potter Bucky regulável horizontal, móvel, telescópico Odel X-Ray

Ampola bifocal de ânodo rotativo IAE, telescópica.

1 Sistema Potter Bucky regulável vertical Extra-Longo

Material de Protecção

Avental de chumbo

Protectores de gónadas

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 27/106

1 Par de luvas plúmbeas

Protecção da tiróide

Batas descartáveis

Material de imobilização

Material de apoio para técnicas assépticas

Constituição da Sala nº2

Gerador trifásico “Program HF US”- Gerador de utilização universal.

1 Sistema Potter Bucky regulável vertical, Metaltrónica VX- 120 PM

1 Sistema Potter Bucky regulável horizontal, móvel, telescópico, Odel X-Ray

Ampola bifocal de ânodo rotativo Comet.

Material de protecção

Avental de chumbo

Protectores de gónadas

1 Par de luvas plúmbeas

Protecção de tiróide

Batas descartáveis

Material de imobilização

Material de apoio para técnicas assépticas

DESCRIÇÃO

Procedimento nº1

Acolhimento do Utente

A recepção do pedido de exame é feita por um AT no secretariado da Consulta Externa do HSL, que encaminha o utente para Imagiologia

Posteriormente as requisições são levadas pelo AO para a sala de exame onde são ordenados através da listagem visível no RADIO, seleccionando a hora de entrada, tendo os doentes internados prioridade.

O doente é chamado pessoalmente pelo nome completo pelo TR ou pelo AO, junto à entrada das Salas de Radiodiagnóstico.

O TR identifica-se, confirma o nome do doente, e explica-lhe os procedimentos que vai utilizar para a realização do exame prescrito. Avalia se o doente já realizou o exame, ou se é a primeira vez.

Após esta primeira abordagem, prepara-se o doente para a realização do exame, indicando-lhe como proceder (retirar peças de vestuário e ou de adorno) que possam interferir na boa realização do exame, ou na obtenção correcta da imagem radiológica. Fornecendo-lhe, caso seja necessário uma bata para maior conforto.

A qualidade do exame radiológico depende da correcta execução técnica (selecção de parâmetros adequados – KV, mAs, DFF, DFO), protecção radiológica (uso de material

de protecção adequado ao exame a realizar, colimação), manutenção e limpeza de todo o material envolvido na sua execução.

O TR confirma o nome e selecciona-o na Work List;

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 28/106

A mesa onde o doente se deita ou apoia a estrutura a radiografar, merece alguns cuidados por parte do AO (colocação de um lençol ou celulose).

Procedimento nº2

Protocolos Técnicos de Realização

Tratando-se de exames específicos e geralmente associados a uma faixa etária também característica, tendo em vista a eficácia e eficiência da execução dos exames, antes de qualquer posicionamento são colocados os parâmetros técnicos de exposição.

O TR identifica os IPs necessários e posiciona o equipamento de acordo com o exame que vai executar.

Posteriormente chama o doente, solicitando que se coloque na posição adequada.

Sempre que existirem dificuldades motoras ou visuais, este é ajudado pelo AO, e

posicionado de forma correcta e confortável. De seguida o TR coloca o IP no potter

bucky, ou em contacto directo com a estrutura a radiografar.

Protecção Radiológica

Os Protocolos de Protecção Radiológica têm por base assegurar a protecção dos utentes, profissionais expostos e comunidade, através do uso de barreiras físicas e da distância.

Lei do Inverso do Quadrado da Distância.

Parâmetros de Protecção Radiológica

1. Só devem permanecer na sala as pessoas estritamente necessárias à realização do

2. exame.

3. O acompanhante deve vestir um avental plúmbeo.

4. Se o acompanhante for do sexo feminino e em idade fértil, o TR deve excluir a hipótese de possível gravidez. (avaliar alternativas para a realização do exame)

5. Distância - o acompanhante deve ficar afastada da fonte de radiação tanto quanto possível.

6. Colimação – utilização correcta dos colimadores, de forma a diminuir a radiação difusa, ficando exposta estritamente a área a radiografar. Nas crianças pode ter que se ponderar alguns movimentos involuntários

7. Sempre que o exame permita, a criança deve utilizar material de protecção radiológica adequado (avental de chumbo, protecção gonadal).

8. O TR deve ponderar os parâmetros técnicos baseando-se no princípio Alara, de modo a ter uma optimização da dose, tendo como principio que o exame não deve ser repetido.

Procedimento nº3

1. Após a execução do exame, o TR verifica as imagens procede ao seu tratamento e arquivo no Sistema PACS.

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 29/106

Procedimento nº4

Controlo de Qualidade

1. O AO da sala deve proceder à higienização e manutenção dos IPs;

2. O TR deve ter conhecimento da manutenção periódica do equipamento (manutenção preventiva), bem como dos testes de qualidade, (KV e mAs, colimação e perpendicularidade do foco)

Procedimento nº5

Realizado o exame, o AO acompanha o utente até à saída;

Quando se trata de doentes internados, é o AO que acompanha o doente ao respectivo Serviço.

Nota nº1

Ponderar parâmetros técnicos de modo a ter presente uma optimização da dose, mas tendo como principio que o exame não deve ser repetido.

De forma a optimizar a utilização da sala, listam-se os parâmetros técnicos, que servem como guia orientador.

Incidências KV MA S DFF Potter

CRÂNIO

AP 60 200 0.080 1,15M Sim

PERFIL 60 200 0.080 " "

COLUNA

CERVICAL AP 60 100 0.120 " "

DORSAL AP 68 200 0.100 " "

LOMBAR AP 72 200 0.120 " "

EXTRA-LONGO 95 300 0. 160 1,80 "

MEMBROS SUPERIORES

OMBRO 62 100 0.060 " Sim

CLAVÍCULA 60 200 0.050 Sim

COTOVELO 46 100 0.040 " Não

ANTEBRAÇO 50 100 0.050 " "

PUNHO 45 100 0.040 " "

MÃO 45 100 0.030 " "

MEMBROS INFERIORES

BACIA 65 200 0.080 " Sim

FÉMUR 64 200 0.060 " “

ANCA 65 200 0.060 " “

JOELHO 55 100 0.050 " Não

ROTULA 60 100 0.080 " "

PERNA 52 100 0.060 " "

TIBIO- TARSICA 50 100 0.030 " "

PÉ 48 100 0.016 " "

EXTRA-LONGO 80 200 0.20 1,80 Sim

AP 132 100 0.020 1,80 Sim

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 30/106

TORAX

ABDOMEN

PA 75 200 0.040 1,50 "

Nota nº2

Exames com gesso +/- 5 a 10 kv

Exames com potter, de perfil +/- 10 kv

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 31/106

PROTOCOLO DE EXECUÇÃO DE EXAMES

IMAGIOLÓGICOS NA URGÊNCIA DA ADPI -

HSJ

OBJECTIVO

Uniformização do acolhimento ao utente;

Uniformização dos parâmetros técnicos;

Uniformização de protocolos de exames por área anatómica;

Uniformização das normas de protecção radiológica previstas na Lei;

Diminuir os custos de não qualidade associados à dose de radiação;

Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos procedimentos;

ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Todos os TR da ADPI – Polo HSJ

SALAS DE URGÊNCIA E SALA DE EMERGÊNCIA - EQUIPAMENTO

Equipamento Sala 1: Philips Optimus 80 com uma tensão máxima 150KV e uma intensidade máxima de 400mA

Constituição da Sala nº1

Gerador

Detector digital

Mesa

Potter vertical

Material de protecção/material de apoio existente na Sala 1:

2 Aventais de chumbo

1 ½ Avental de chumbo

1 Colar para tiróide

1 Manta de chumbo

1 Protectores de gónadas

1 Suporte para soro

Batas descartáveis

Material de imobilização

Material de apoio para técnicas assépticas

Equipamento Sala 2: General Electric – Proteus com uma tensão máxima 150KV e uma intensidade máxima de 500mA

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 32/106

Constituição da Sala nº2

Gerador

Detector digital

Mesa

Potter vertical

Material de protecção/material de apoio existente na Sala 2:

1 Aventais de chumbo

1 ½ Avental de chumbo

1 Colar para tiróide

1 Manta de chumbo

1 Protectores de gónadas

1 Suporte para soro

Batas descartáveis

Material de imobilização

Material de apoio para técnicas assépticas

Equipamento Sala de Emergência: GE-Definium 8000 com uma tensão máxima 150KV e uma intensidade máxima de 500mA

Constituição da Sala de Emergência

Gerador

Detector digital

2 Mesas Flexi Digital Table

Coluna/Ampola OTS

Material de protecção/material de apoio existente na Sala de Emergência:

3 Biombos de Protecção

Material de imobilização

Material de apoio para técnicas assépticas

DESCRIÇÃO DE PROCEDIMENTOS DA RADIOLOGIA CONVENCIONAL DA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Salas de Radiologia Convencional

Procedimento nº1

Pedido de exame é entregue pelo doente ambulatório, na caixa para recepção de pedidos do Serviço de Urgência e pelo AO dos Balcões de Urgência são entregues os pedidos de exame dos doentes não autónomos.

Os pedidos são levantados pela AO da Imagiologia e colocados por ordem de chegada junto ao posto de trabalho do técnico da Sala de Convencional da Urgência, tendo os doentes com Triagem de Manchester vermelho/laranja prioridade.

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 33/106

A qualidade do exame radiológico depende da correcta execução técnica (selecção de parâmetros adequados – KV, mAs, DFF, DFO), protecção radiológica (uso de material de protecção adequado ao exame a realizar, colimação), manutenção e limpeza de todo o material envolvido na sua execução.

O doente é chamado pessoalmente pelo nome completo pelo TR ou pelo AO.

Após esta primeira abordagem, prepara-se o doente para a realização do exame, indicando-lhe como proceder (retirar peças de vestuário e ou de adorno) que possam interferir na boa realização do exame, ou na obtenção correcta da imagem radiológica, fornecendo-lhe, caso seja necessário, uma bata para maior conforto.

Em doentes com capacidade de fornecer informações deve ser efectuada a anamenese para confirmação da informação clínica.

O TR confirma o nome e selecciona-o na Worklist;

A mesa onde o doente se deita ou apoia a estrutura a radiografar, merece alguns cuidados por parte do AO (colocação de um lençol ou celulose).

Procedimento nº2

Parâmetros Técnicos

Tratando-se de doentes dum Serviço de Urgência com quadros agudos, tendo em vista a rapidez e eficiência da execução dos exames, antes de qualquer posicionamento são colocados os parâmetros técnicos.

Protecção Radiológica

Os Protocolos de Protecção Radiológica têm por base assegurar a protecção dos utentes, profissionais expostos e comunidade, através do uso de barreiras físicas e da distância -Lei do Inverso do Quadrado da Distância.

Parâmetros de Protecção Radiológica

Só devem permanecer na sala as pessoas estritamente necessárias à realização

exame.

O acompanhante deve vestir um avental de chumbo.

Se o acompanhante for do sexo feminino e em idade fértil, o TR deve excluir a hipótese de possível gravidez. (avaliar alternativas para a realização do exame)

Distância – o acompanhante deve ficar afastada da fonte de radiação tanto quanto possível.

Colimação – utilização correcta dos colimadores, de forma a diminuir a radiação difusa, ficando exposta estritamente a área a radiografar. Sempre que o exame permita, o doente deve utilizar material de protecção radiológica adequado (avental de chumbo, protecção gonoidal).

O TR deve ponderar os parâmetros técnicos baseando-se no princípio Alara, de modo a ter uma optimização da dose, tendo como principio que o exame não deve ser repetido.

Procedimento nº3

Após a execução do exame, o TR verifica as imagens procede ao seu tratamento e arquivo no PACS.

Procedimento nº4 – Controlo de Qualidade

1. O AO da sala deve proceder à higienização e manutenção dos IPs;

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2. O TR deve ter conhecimento da manutenção periódica do equipamento (manutenção preventiva), bem como dos testes de qualidade, (KV e mAs, colimação e perpendicularidade do foco)

Procedimento nº5

Realizado o exame, o AO acompanha o utente até à ao serviço de origem ou sala de espera correspondente.

Quando se trata de doentes internados, é contactado o Serviço de Apoio a Doentes que acompanha o doente ao respectivo Serviço.

Nota:

De forma a optimizar a utilização da sala, listam-se os parâmetros técnicos e estrutura a radiografar, que servem como guia orientador.

ADULTOS Incidências KV mAs DFF Potter

CRÂNIO

PA 62 32 1m Sim

PERFIL 58 25 " "

TOWN 60 25 " "

WATTERS 70 40 " "

HIRTZ 73 40 " "

CAVUM 55 20 " “

COLUNA

CERV

AP 57 25 " Sim

P 60 25 1,5 m

"

DORSAL AP 70 30 1m "

P 77 40 " "

LOMBAR AP 80 50 " "

P 85 63 " "

MEMBROS SUPERIORES

OMBRO 55 25 " “

BRAÇO 50 20 " "

COTOVELO AP/P 55 6,3 " Não

ANTEBRAÇO AP/P 55 6,3 " "

PUNHO AP 52 5 " "

P 55 5 “ “

MÃO 42 3.2 " "

DEDOS 40 3.2 " "

MEMBROS INFERIORES

BACIA 70 32 " Sim

COXA 65 30 " "

JOELHO AP/P 55/52 6.3 " Não

PERNA 55/52 5 " "

TIBIO-TARSICA AP/P 50/55 5 " "

PÉ 48 4 " "

DEDOS 40 2.5 " "

TORAX AP/PA 117 1.6 1,80 Sim

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OBS: EXAMES MEMBROS INF/SUP COM GESSO +/- 5KV e 2mAs

Sala de Emergência - Check List de Procedimentos

Procedimento nº1

1. O TR escalado apresenta-se na Sala de Emergência após contacto telefónico (ext:11348 ou através do Connexall)

2. É confirmada a identificação do doente pelo Técnico e seleccionado na Work List;

3. È normalmente efectuado protocolo radiológico constituído por:

a) Radiografia de Tórax AP

b) Radiografia da Coluna cervical 2pp

c) Radiografia da Coluna dorsal 2pp

d) Radiografia da Coluna lombar 2pp

e) Radiografia da Bacia AP

Procedimento nº2

Parâmetros Técnicos

Tratando-se de doentes com quadros agudos, tendo em vista a rapidez e eficiência da execução dos exames, antes de qualquer posicionamento são colocados os parâmetros técnicos.

Protecção Radiológica

Os Protocolos de Protecção Radiológica têm por base assegurar a protecção dos utentes e profissionais expostos, através do uso de barreiras físicas (biombos) e da distância -Lei do Inverso do Quadrado da Distância.

Parâmetros de Protecção Radiológica

Só devem permanecer na sala as pessoas estritamente necessárias à realização

exame.

Distância – o profissional que necessita ficar na sala deve ficar afastado da fonte de radiação tanto quanto possível.

Colimação – utilização correcta dos colimadores, de forma a diminuir a radiação difusa, ficando exposta estritamente a área a radiografar.

O TR deve ponderar os parâmetros técnicos baseando-se no princípio Alara, de modo a ter uma optimização da dose, tendo como principio que o exame não deve ser repetido.

Procedimento nº3

Após a execução do exame, o TR verifica as imagens procede ao seu tratamento e arquivo no PACS.

m

PERFIL 125 3.2 1,80 m

"

ABDOMEN AP/PA 77 32 1m "

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Procedimento nº4 Controlo de Qualidade

O TR deve proceder à higienização e manutenção da mesa e detector

O TR deve ter conhecimento da manutenção periódica do equipamento (manutenção preventiva), bem como dos testes de qualidade, (KV e mAs, colimação e perpendicularidade do foco)7.3 Procedimento para as Salas de Bloco Operatório da Urgência

O bloco está equipado com material específico, capaz de dar resposta a um alargado leque de intervenções cirúrgicas nomeadamente Ortopedia; Urologia; Vertebro-Medular; Cirurgia Plástica; Cirurgia Vascular e Cirurgia Geral.

Equipamentos arco em C do Bloco Operatório

Bloco Central Sala 3:GE-OEC Fluorostar 7900 com uma tensão máxima 110 KV e uma intensidade máxima de 8mA

Bloco Central Sala 2:Philips-BV29 com uma tensão máxima 105KV e uma intensidade máxima de 8mA

Bloco do Serviço de Neurocirurgia: GE-OEC 9900 Elite com uma tensão máxima 120KV e uma intensidade máxima de 150mA

Material de Protecção Radiológica

Aventais de chumbo

Colares Cervicais

O papel do TR no Bloco Operatório é fundamental, em diversas especialidades, tais como: Ortopedia; Urologia; Vertebro-Medular; Cirurgia Plástica; Cirurgia Vascular e Cirurgia Geral

É fundamental ter em atenção diversos aspectos ligados às técnicas radiológicas em B.O. como a desinfecção, a protecção e segurança radiológica e a técnica de colocação do equipamento.

Desinfecção Geral

É essencial o uso de roupa adequada no B.O.

É importante ter em atenção o uso constante de máscara na sala operatória;

É fundamental que o TR saiba deslocar-se no espaço de trabalho;

Desinfecção do Equipamento de Radiologia

Quanto ao intensificador de imagem, é importante que este seja desinfectado entre cada cirurgia, sendo da responsabilidade do TR solicitar ao AO de apoio à sala onde decorre a intervenção, a limpeza do mesmo;

Deverá ainda ser colocado um saco esterilizado na zona do intensificador de imagem de modo a evitar contactos com qualquer tipo de fluidos no aparelho.

Protecção Radiológica

É obrigatório o uso de dispositivos de protecção (aventais de chumbo e colares de tiróide) no BO, por toda a equipa interveniente na cirurgia;

Caso não se verifique, o TR tem a responsabilidade de não avançar com o procedimento até que todos os elementos se encontrarem devidamente protegidos.

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Check list de Procedimentos

O TR escalado apresenta-se no bloco operatório após contacto telefónico (ext:11348 ou através do Connexall);

Farda-se adequadamente (farda hospitalar própria, touca, máscara e botas plásticas);

Coloca os dispositivos de protecção radiológica (avental, colar de tiróide);

Posteriormente verifica as condições de limpeza (ao cuidado do AO do BO) e funcionalidade do equipamento que vai utilizar;

Prepara o equipamento e desloca-se para a sala operatória;

Dentro da sala o TR coloca o intensificador e os monitores de imagem para que cirurgião visualize correctamente toda a estrutura anatómica em AP e ou Perfil durante toda a cirurgia, com recurso de escopia ou grafia;É confirma

Procede à introdução dos dados do utente no RADIO e regista o código do BO (W13040);

O TR selecciona o paciente proposto para cirurgia na Work List do equipamento ou procede à sua introdução;

É importante que o TR saiba deslocar-se no espaço de trabalho não contaminado (os campos cirúrgicos), os quais são normalmente de cor verde. O seu posicionamento dentro da sala operatória deve obedecer a três premissas fundamentais (assepsia, esterilização e desinfecção);

No final da cirurgia, providencia junto do AO do BO limpeza do equipamento, e arruma todo o equipamento utilizado;

Terminada a cirurgia, o TR selecciona e trata as imagens mais relevantes e procede ao seu envio para a Printer e valida o exame no RADIO;

No caso de detectar alguma avaria, comunica:

Enf. Chefe ou Enf. Responsável de turno nos períodos de urgência, através de impresso próprio;

Subcoordenação do Polo através de cópia.

Regista no Livro de Ocorrências on-line do respectivo Pólo.

Procedimento para os Exames Intransportáveis

São efectuadas rotinas de exames de Tórax nas Unidades de Cuidados Intensivos e restantes exames solicitados em outros Serviços de Internamento

Equipamentos

UCIP (Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente): GE-TMX R+ com uma tensão máxima 125 KV e uma intensidade máxima de 220mA

UUM (Unidade de Urgência Médica): GE-TMX R+ com uma tensão máxima 125 KV e uma intensidade máxima de 220mA

Serviço de Neurocirurgia: GE-TMX R+ com uma tensão máxima 125 KV e uma intensidade máxima de 220mA

Unidade de Queimados: Philips Mobil 300CP com uma tensão máxima 125 KV e uma intensidade máxima de 250mA

SO Philips Pratix com uma tensão máxima 120 KV e uma intensidade máxima de 120m

Serviços de Medicina: Siemens-Polymobil Plus com uma tensão máxima 125KV e uma intensidade máxima de 100mA

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Material de Protecção

Aventais de chumbo

Colares Cervicais para protecção da Tiróide

Check List de procedimentos para execução dos exames a doentes intransportáveis

Após contacto telefónico (ext:11348; 11885), o TR desloca-se à Unidade ou Enfermaria com o AO.

Antes da realização de qualquer exame o TR deve executar os seguintes procedimentos:

Procedimento nº 1

Desinfecção do material

Utilização de sacos esterilizados para colocação do IP com função de protecção.

Desinfecção do pessoal

O TR e o AO colocam um avental de forma a evitar o contacto directo com o doente;

Procedem à lavagem das mãos segundo o procedimento nº 309/05;

Após a execução do exame, é da responsabilidade do TR solicitar ao AO da ADPI a desinfecção do equipamento;

Protecção radiológica

É obrigatório o uso de aventais de chumbo por parte do TR, AO e eventualmente Enfermeiro/a, quando colabora no posicionamento do exame. A utilização do colar de tiróide e luvas plúmbeas é obrigatória.

Durante a execução do exame, apenas devem permanecer na unidade o TR, AO e Enfermeiro/a quando se justifica.

Sempre que a situação permita, os restantes doentes devem ser protegidas com mantas ou aventais de chumbo;

Sempre que existam visitas na unidade, o TR deve pedir que se retirem durante a exposição radiológica;

Para sua protecção o TR deve afastar-se da fonte de radiação, pondo em prática uma das leis da protecção radiológica, - Lei do Inverso do Quadrado da Distância, que significa, que quando aumentamos a distância em um metro diminuímos para uma décima parte da dose inicial.

Quanto à dose para a execução do exame deve basear-se no principio ALARA ( as low as reasonably achievable).

Verificação do posicionamento do doente

Caso não se encontre nas condições ideais para a realização do exame, o TR pede colaboração ao enfermeiro/a responsável pelo doente, para que este proceda ao correcto posicionamento segundo as suas orientações;

Colaboração do enfermeiro responsável pelo doente,

Sempre que necessário é solicitado ao enfermeiro/a responsável pelo doente, colaboração para imobilização, tendo como objectivo um correcto posicionamento, esta

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 39/106

situação verifica-se sempre que o doente, se encontra agitado ou em situações específicas relacionadas com o exame a executar.

Condições de realização do exame radiológico

O TR antes de proceder à execução do exame deve ter em atenção:

Centrar a região de estudo com o IP;

Colimação do feixe de radiação à zona de estudo pretendido;

Realização do exame solicitado pelo médico;

Procedimento nº 2

Após a execução do exame, o TR verifica as imagens procede ao seu tratamento, arquivo no PACS e validação no RADIO.

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PROTOCOLO DE EXECUÇÃO DE EXAMES

DE MAMOGRAFIA DA ADPI - HSJ

OBJECTIVO

Uniformização de protocolos nos exames de mamografia e intervenção mamária, incluindo parâmetros técnicos;

Critérios de adequado posicionamento;

Uniformização das normas de protecção radiológica, prevista na Lei;

Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos procedimentos;

ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Todos os TR da ADPI – Polo HSJ

SALA E EQUIPAMENTO

Equipamento

Mamografo Digital com Exteriotáxia- GE Seno Essential - sistema de mamografia digital directa com algoritmos de imagens exclusivos, que permitem melhorar a qualidade de imagem de diagnóstico, contraste, nitidez e velocidade de leitura. Para além da realização de exames mamográficos de rastreio e/ou diagnóstico, é um sistema modular que elimina a necessidade de cassetes de filme e utiliza tecnologia digital, como exibição em tela, trabalho em rede, combinando um dispositivo de estereotáxia que realiza biópsias no mesmo equipamento.

Inclui as seguintes características:

Filamento de Ródio com optimização de dose que permite aumentar o contraste e a visibilidade das várias patologias mamárias;

Câmara de ionização que selecciona os parâmetros de exposição com base em medições de densidade (da mama) em toda a superfície do detector;

Colimação automática e ajustada ao tamanho da mama;

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 41/106

Componentes do Sistema

a) Estação de controlo

b) Gantry

c) Gerador

Estação de controlo

Biombo anti-radiacão;

Monitor AWS;

Consola de raios x;

Rato ou TrackBall opcional;

Teclado retráctil da AWS;

Acesso á estacão de trabalho e ao gravador de CD-R (lateral do gabinete);

Workstation com conexão ao PACS.

Gantry

Coluna – Sustenta o braço de compressão e permite que ele se movimente;

Braço de compressão conectado á coluna através de um eixo rotativo com um intervalo de +185 graus a -165 graus;

Tela do Gantry exibe as seguintes informações (da esquerda para a direita):

Espessura da mama comprimida em mm;

Ângulo de rotação;

Força de compressão em daN;

Botões para bloquear os movimentos Há dois botões um de cada lado da coluna;

Cabeça do tubo de Raios x- contem a ampola de Raios x, diafragma e luz de centragem;

Protector de face;

Botões de controlo de movimento do braço;

Luz do colimador e botão do FOV;

Sistema de compressão;

Receptor de imagens - Detector digital 24X31 cm;

Controlos de pedal;

Cabo de interligação com o Gerador.

Acessórios

Compressor 19x23;

Compressor 24x31;

Compressor quadrado de spot;

Compressor circular de spot;

Suporte de magnificação de 1,5;

Suporte de magnificação de 1,8;

Compressor de magnificação 19x23;

Compressor de magnificação circular de spot;

Compressor de magnificação de 7x7.

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 42/106

Constituição da sala

Sistema de Mamografia Digital com Exteriotáxia GE Seno Essencial;

Armário para colocação do material;

Armário para colocação de acessórios do equipamento;

Secretaria com o computador para aceder ao sistema Rádio;

Cadeira;

Lavatório;

Caixotes para os diferentes tipos de resíduos.

Material de protecção:

Batas descartáveis

Aventais de chumbo

Manta plúmbea

Colar da tiróide

Protecções de gónadas

Material de imobilização

Material de apoio para técnicas assépticas

Material de apoio:

Acetona Kits de Galactografia

Adesivos Kits de Citologia

Agulhas Endovenosas Lamelas

Agulhas Intramuscular Ligaduras

Água Oxigenada Lidocaína Injectável 2%

Agulhas Biópsia Luvas

Arpões Magnun Bard

Alcool Etílico 70º Máscaras

Betadine Mefix

Bisturis Pensos Compressivos

Caneta Dérmica Pensos rapidos

Campos Esterilizados Prolongamentos

Caixa de Picantes Punho de Aspiração

Caixas de Transporte Resguardos

Compressas Seringas

Compressas Esterilizadas

Spray chloraethil

Contraste Iodado Sterilium

Frascos Esterilizados Sterilstrip

Formol Vaselina

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 43/106

Procedimento nº1 – Acolhimento ao utente

O TR selecciona na lista de trabalho os pedidos pela ordem de chegada, tipo de exame (mamografia, ecografia, intervenção mamária), faixa etária, estado geral do utente.

A chamada do utente é feita pelo nome completo pelo AO ou pelo TR, este é encaminhado para um dos dois vestiários que se encontra no interior da sala de ecografia situados em frente da porta de acesso á Sala de Mamografia.

Paciente é informado que tem que remover a roupa da cintura para cima e todos os objectos metálicos que tiver na zona torácica ( brincos, fios e óculos).

O TR acompanha o utente à sala de exame respeitando a sua privacidade e confidencialidade.

Antes de proceder a realização de um exame de mamografia, o TR deve certificar-se:

Condições necessárias para a realização do exame;

Material de protecção radiológica para o utente;

Selecção do nome do utente/exame na lista de trabalho do equipamento;

Avaliar se a utente já realizou o exame ou se é primeira vez;

Quando do sexo feminino confirma a não existência de possível gravidez;

Perceber se existem condições psicológicas para a realização do exame;

Analisar preparação do utente (ausência de produtos de higiene corporal. ex.: pó de talco, desodorizante);

Respeitar as condições de assepsia, desinfectando o equipamento entre utentes;

Explica ao utente a forma como irá decorrer o exame.

Procedimento nº2 – Execução Técnica

O exame mamográfico consiste em 4 incidências standard (CCD, CCE.OMLD,OMLE)

O TR deve seguir os seguintes passos:

Identificar a anatomia radiológica e critérios de correcção característicos de cada incidência;

Elevar a mama e centrá-la no receptor de imagem, sobre toda a sua superfície;

Remover dobras da pele;

Expor o mamilo e desprojetar o mesmo do restante tecido mamário;

Expor o ângulo inframamário quando necessário;

Fazer compressão da mama até que a sua superfície pareça esticada quando tocada;

Usar a luz de centragem para verificar o tamanho do campo (se é o adequado) e garantir que não há artefactos sobrepostos ao tecido mamário;

Configurar o sistema de mamografia para a incidência a realizar, a ampliação e o compressor necessários;

Seleccionar o modo de exposição adequado (AOP ou manual);

Realizar as incidências standard pela seguinte ordem:

Crânio caudal direita (CCD);

Crânio caudal esquerda (CCE);

Obliqua médio-lateral direita (OMLD);

Obliqua médio-lateral esquerda (OMLE).

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 44/106

INCIDÊNCIAS STANDARD

Incidência Crânio-Caudal

• Utente em posição ortostática, de frente para o mamógrafo.

• GANTRY a 0º;

• Mama apoiada no receptor de imagem pelos quadrantes inferiores, de forma a que o sulco inframamário fique junto do seu bordo superior;

• Verificar simetria dos quadrantes internos e externos, fazendo com que o eixo mamário coincida com o plano transversal do receptor de imagem e o mamilo fique no centro da imagem;

• Comprimir a mama gradualmente, desprojectando o mamilo e evitando a formação de pregas;

• Identificação correcta da mama.

Critérios de correcção

• Identificação correcta do exame (nome do utente, data do exame, nome da incidência, lado radiografado e identificação correcta dos quadrantes);

• Desprojecção do mamilo em relação à mama;

• Simetria dos quadrantes externos e internos em relação ao eixo mamilar,

• Adequada exposição para visualização da mama e do tecido adiposo retro – mamário,

• Ausência de artefactos e de pregas.

Incidência Médio-Lateral

• Gantry angulada entre 45º e 60º;

• Utente em posição ortostática de frente para o mamógrafo e efectuar uma abdução de 90º, do braço do lado a radiografar apoiando a axila no canto supero – externo do receptor de imagem e o braço no seu bordo superior;

• Linha médio-axilar em contacto com o bordo longitudinal do receptor de imagem, permitindo que os quadrantes

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 45/106

externos e o prolongamento axilar apoiem neste devidamente;

• Compressão gradual, para um correcto posicionamento;

• Limite superior do compressor abaixo da clavícula e limite inferior abaixo do sulco inframamário.

Critérios de correcção

• Identificação correcta do exame (nome do utente, data do exame, nome da incidência, lado radiografado e identificação correcta dos quadrantes);

• Desprojecção do mamilo em relação à mama;

• Visualização do músculo grande peitoral até ao nível do mamilo;

• Visualização do sulco inframamário;

• Adequada exposição para visualização da mama;

• Eixo mamário o mais horizontal possível;

• Ausência de artefactos e pregas.

INCIDÊNCIAS COMPLEMENTARES

Perfil Interno

Estudo particular de achados radiológicos localizados nos quadrantes internos da mama.

• Gantry a 90º;

• O utente apoia os quadrantes internos da mama no receptor de imagem de modo a que o esterno fique em contacto com o bordo torácico do mesmo;

• Braço do lado a estudar em abdução 90º apoiado no bordo superior do receptor de imagem;

• Tracção anterior da mama de modo a horizontalizar o eixo mamilar e projectar no receptor de imagem o sulco inframamário;

• Compressão adequada da mama;

• Identificação do lado em estudo.

Perfil Estrito

Visualização da posição real das estruturas da mama em relação ao mamilo e sua real profundidade.

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 46/106

• Gantry a 90º;

• Utente apoia o bordo axilar no bordo torácico do receptor de imagem. Abdução de 90º do braço do lado a radiografar que apoia sobre o bordo superior do receptor de imagem;

• Tracção da mama no sentido anterior de modo a horizontalizar o eixo mamilar e projectar sobre o receptor de imagem o sulco inframamário,

• Compressão adequada da mama;

• Identificação do lado em estudo.

Incidência de Túnel

Estudo radiológico dos quadrantes internos de ambas as mamas.

• Gantry a 0º;

• Utente de frente para o receptor de imagem com o tórax apoiado no bordo longitudinal do mesmo;

• Receptor de imagem à altura de ambos os sulcos inframamários;

• Apoio dos quadrantes internos no receptor de imagem;

• Compressão adequada;

• Identificação das mamas.

Incidência de Cleópatra

Estudo radiológico da região mais posterior e exterior da mama não visualizável na incidência CC.

• Gantry a 5º a 10º;

• Utente de frente para o receptor de imagem, com o tórax apoiado no bordo longitudinal, rodando ligeiramente de forma a apoiar os quadrantes mais externos da mama em estudo no receptor de imagem;

• Compressão adequada;

• Identificação correcta da mama.

Prolongamento Axilar

Visualização radiológica do prolongamento axilar e da região mais externa da mama.

• Gantry a 20º.

• Utente de frente para o receptor de imagem com abdução do braço 90º de modo a apoiar no seu bordo superior;

• Apoio do terço medio-externo da axila;

• Compressão adequada;.

• Identificação correcta da mama.

Compressão Selectiva

Avaliação e localização de lesões radiologicamente suspeitas.

• A compressão localizada permite, através de um compressor de menor dimensões avaliar áreas suspeitas e excluir “pseudomassas” através da desprojecção do tecido mamário sobreposto nas incidências standard;

• Este estudo pode realizar em qualquer tipo de incidência.

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 47/106

Macro

Observação ampliada de determinadas zonas suspeitas da mama.

• Referenciação e especificação de agrupamentos de microcalcificações;

• Avaliação de contornos de lesões ou densidades que possam sugerir massas (não sendo esta a sua principal indicação);

• Pode realizar-se em qualquer incidência.

Manobra de Ecklund

Nos casos de próteses mamárias permite melhor estudo do parênquima mamário.

Posicionamento da mama com a prótese, tracionando o conjunto (mama+prótese). Esta incidência tem por finalidade o estudo da mama, particularmente a parede da prótese;

Manobra de Eklund (1° passo) Com uma das mãos deve-se tracionar somente a mama e, com a outra, massajar a prótese para desprojectar do campo a radiografar;

Manobra de Eklund (2° passo) Somente a mama deve ser comprimida, desprojectando a prótese do campo a radiografar;

Manobra de Eklund (3° passo) Concluída a compressão apenas a mama é visualizada;

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 48/106

Procedimento nº3 – Aquisição da Imagem

Adquirindo os pares das incidências standards (Dirt./Esq.), é recomendável que a imagem da direita seja sempre adquirida primeiro para garantir uma exibição uniforme do exame;

A exposição é feita depois de seleccionados correctamente os parâmetros técnicos;

Após a exposição a imagem adquirida pelo detector digital é transferida automaticamente para a estação de trabalho, acrescida ao exame e exibida na tela do visor como uma imagem “bruta”;

O processamento da imagem será automaticamente iniciado substituindo a imagem “bruta” por uma já processada que será exibida com a nitidez e o contraste padrão;

Depois de transferida a imagem e exibida na ecran, o sistema está pronto para nova exposição;

O TR verifica a identificação da incidência e a sua lateralidade;

O TR examina a qualidade de cada imagem, critérios de correcção e se necessário procede à sua repetição;

Finalizada a fase de pós-processamento o TR dá por terminado o exame na workstation;

Terminado o exame, o utente é encaminhado para o gabinete para se vestir;

O TR valida o exame/ incidência complementar no programa informático Rádio e verifica no sistema PACS, se o exame se encontra disponível e ordenado (aparecendo segundo a ordem de identificação e digitalização) para ser visualizado pelo Clínico.

Arquivo dos exames

O TR deverá confirmar se os exames foram devidamente arquivados e se as imagens se encontram ordenadas pela sequência standard de exame;

Os exames requisitados pelo CHLC, são arquivados no Sistema PACS e no processo informático do doente;

Exames pedidos externamente ao CHLC são gravados em suporte CD;

Sendo um Hospital film-less a impressão de películas ocorre apenas em casos de excepção:

Colocação de arpão pré-operatório;

Mamografia de controlo da peça operatória;

Core-biópsia por estereotaxia a lesões mamárias com microcalcificações;

Sempre que o utente solicita em impresso próprio no secretariado.

Procedimento nº4 – Intervenção Mamária

Estereotaxia

Analisar o processo clínico e garantir que o utente se faz acompanhar de exames anteriores;

Identificar o utente e efectuar a anamnése relativa aos antecedentes clínicos;

Avaliar o estado físico e psicológico do utente para a realização da intervenção;

Verificar jejum;

Efectuar incidências radiológicas complementares, caso se justifique para uma melhor caracterização e localização da lesão;

Equipar a mesa com todo o material de auxílio á intervenção mamária;

Calibrar o sistema digital do estereotixer com os fantomas adequados;

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 49/106

Chamar o utente respeitando a sua privacidade, confidencialidade e consentimento informado;

Posicionar o utente no estereotixer segundo as orientações do TR e do MR;

Dar início à intervenção mamária;

Retirar o receptor de imagens;

Retirar o compressor e o protector facial;

Elevar a porta-compressor para a posição mais alta possível;

Colocar a gantry a zero graus;

Colocar o posicionador de estereotaxia;

Comprovar antes de iniciar o exame que na lista de trabalho aparece o tipo de exame -Estéreo;

Seleccionar o nome do utente da lista de trabalho e iniciar o exame;

Mover o compressor da estéreo para a posição mais alta possível;

Adaptar a gantry (altura e angulação) na posição mais adequada para a realização do exame de estéro;

Seleccionar o modo de estéreo;

Posicionar o utente no estereotixer segundo a região anatómica e localização da lesão a abordar;

Iniciar a intervenção mamária;

Manusear as imagens radiológicas obtidas e proceder ao arquivo no sistema PACS.

.

Core-biópsia

(Após execução dos passos referidos no procedimento da estereotáxia)

Após a intervenção aplicar penso compressivo na mama, com aplicação de gelo;

Fornecer ao utente a informação necessária para a sua recuperação;

Radiografar as amostras obtidas, no caso de estas apresentarem microcalcificações;

Acondicionar as amostras segundo as normas estabelecidas pelo laboratório de anatomia patológica e proceder ao seu encaminhamento.

Colocação do arpão pré-operatório

(Após execução dos passos referidos no procedimento da estereotáxia)

Desadaptar o estereotixer após a intervenção e efectuar as incidências radiológicas de CC e Perfil a 90º para o controlo do arpão pré-operatório;

Solicitar o encaminhamento do utente para o serviço de internamento acompanhado do processo clínico;

Realizar as incidências radiológicas à peça operatória.

Galactografia

O MR desinfecta o mamilo e verifica qual o orifício do canal galactóforo a estudar;

O MR utiliza um catéter com uma agulha romba na ponta, e introduz no canal galactóforo contraste iodado para estudo de situações de corrimento mamilar;

O TR realiza radiografia da mama em causa (incid. standard e/ou magnificadas).

Citologia aspirativa por Ecografia

Analisar o processo clínico e garantir que o utente se faz acompanhar de exames radiológicos anteriores;

Identificar o utente e efectuar a anamnése relativa aos antecedentes clínicos;

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 50/106

Avaliar o estado físico e psicológico do utente para a realização da intervenção;

Efectuar incidências radiológicas complementares, caso se justifique;

Manusear as imagens obtidas e proceder ao seu arquivo no sistema PACS;

O TR e o AO preparam a mesa de apoio com o material de intervenção mamária;

O AO da sala chama o utente respeitando a sua privacidade, confidencialidade e consentimento informado, encaminha-o para um gabinete e posteriormente posiciona-o na marquesa de ecografia;

O TR acondicionar as amostras segundo as normas estabelecidas pelo laboratório de anatomia patológica e proceder ao seu encaminhamento;

Após a intervenção aplicar penso compressivo na mama, com aplicação de gelo;

Fornecer ao utente a informação necessária para a sua recuperação.

Procedimento nº5 – Protecção Radiológica

Os Protocolos de Protecção Radiológica têm por base assegurar a protecção dos utentes, profissionais expostos e comunidade, através do uso de barreiras físicas, optimização de dose e da distância -Lei do Inverso do Quadrado da Distância,

Os utentes deverão ser sempre sujeitos à menor dose de exposição radiológica

possível que permita o esclarecimento da situação clínica em causa (principio Alara),

Devem ser observadas a legislação em vigor e as Directivas Europeias de

Protecção Radiológica (Directiva Euratom da UE);

Só devem permanecer na sala as pessoas estritamente necessárias à realização do

exame;

O TR deve ter em conta:

1. Correcta utilização dos colimadores, de forma a diminuir a radiação difusa, ficando exposta estritamente a área a radiografar;

2. Ponderar os parâmetros técnicos baseando-se no princípio Alara, de modo a ter uma optimização da dose;

3. Precisão no posicionamento minimizando repetições;

4. Utilização de barreiras físicas (meio avental de chumbo para protecção da região pélvica e colar cervical para protecção da glândula tiróide).

Parâmetros Técnicos

Tendo em vista a eficácia e eficiência da execução dos exames, antes de qualquer posicionamento são colocados os parâmetros técnicos para a aquisição da imagem (manual GE).

Espessura da mama

comprimida (mm)

Homogeneamente adiposa

50% gordura, 50% densa

Homogeneamente densa

Alvo/Filtro kV mAs Alvo/Filtro kV mAs Alvo/Filtro kV mAs

Com grelha antidifusora

<30 Mo/Mo 25 32 Mo/Mo 26 28 Mo/Mo 26 36

30-40 Mo/Mo 26 36 Mo/Rh 26 45 Mo/Rh 27 50

40-50 Rh/Rh 28 50 Rh/Rh 29 56 Rh/Rh 29 63

50-60 Rh/Rh 29 56 Rh/Rh 29 63 Rh/Rh 30 71

60-70 Rh/Rh 29 71 Rh/Rh 29 80 Rh/Rh 30 80

70-80 Rh/Rh 29 80 Rh/Rh 30 90 Rh/Rh 31 80

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 51/106

>80 Rh/Rh 30 90 Rh/Rh 30 140 Rh/Rh 31 140

Sem grelha antidifusora

<30 Mo/Mo 25 25 Mo/Mo 26 36 Mo/Mo 27 56

30-40 Mo/Mo 26 36 Mo/Mo 27 56 Mo/Rh 27 63

40-50 Mo/Rh 28 56 Rh/Rh 29 71 Rh/Rh 30 71

50-60 Rh/Rh 29 71 Rh/Rh 30 80 Rh/Rh 31 71

60-70 Rh/Rh 30 71 Rh/Rh 31 80 Rh/Rh 32 80

70-80 Rh/Rh 31 80 Rh/Rh 32 90 Rh/Rh 33 80

>80 Rh/Rh 32 80 Rh/Rh 33 110 Rh/Rh 35 125

Intervalos de kV máximos e recomendados

Alvo Filtro Intervalo de kV

Máximo Recomendado

Mo Mo 22 a 32 25 a 28

Mo Rh 22 a 40 26 a 30

Rh Rh 25 a 49 28 a 35

Procedimento nº6 – Qualidade em Mamografia

Testes de aceitação de equipamentos;

Manutenções preventivas;

Verificações de protecção de radiações;

Calibração de equipamentos;

Avaliação de emissões de radiação;

Protocolos de exames;

Controlo da exposição individual dos profissionais e dos utentes;

Avaliação da qualidade e aperfeiçoamento.

Controlo de Qualidade

O TR deve ter conhecimento da manutenção periódica do equipamento (manutenção preventiva), bem como dos testes de qualidade, (kV e mAs, colimação e perpendicularidade do foco)

Para garantir a operação segura e eficaz do equipamento, devem ser executados procedimentos de manutenção preventiva em intervalos de tempo específicos, deverá ser executada 2 vezes por ano por um representante da GE ou por um técnico com qualificação e treino equivalentes.

O procedimento e a frequência são descritos na tabela seguinte:

TÍTULO DA TAREFA Intervalo de tempo em meses

Preliminar in situ

Cópia de segurança dos parâmetros do senographe 12

Vistoria

Vistoria visual preliminar da instalação 6

Vistoria visual do equipamento 6

Vistoria do biombo contra radiação 6

Gerador/Tubo

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 52/106

Remover tampas do gerador 6

Limpar filtro do ar condicionado 6

Verificar e completar o refrigerante do condicionador 12

Trocar a unidade de alta tensão 12

Verificar a câmara semi-redutora 12

Verificar ajustes de kV 12

Verificar ajustes de mA e mAs 12

Trocar bateria de lítio da CPU do gerador 36

Reinstalar as tampas do gerador 6

Verificar tampa do gerador 6

Gantry

Verificar medição de espessura de mama 6

Verificar funções da gantry 12

Verificar se a colimação é correcta 12

Remover tampas da gantry 12

Verificar e lubrificar mecanismos da gantry 12

Trocar placa CPU da gantry 120

Reinstalar tampas da gantry 12

Verificar tampa da gantry 6

Verificar força máxima da compressão manual 12

Verificar botões de paragem de emergência da gantry 12

Estação de controlo UPS

Verificar função do UPS 6

Recalibrar capacidade da bateria UPS 12

Verificar tampa da estação de controle 6

Qualidade da imagem de aquisição

Teste de campo Plano Ferramentas de qualidade de imagem

6

Calibrar factor de conversão 6

Verificar aquisição de imagem e escore ACR 6

Calibrar não-linearidade mAs (automático) 6

Calibração AOP 6

Verificar modo AOP e SNR 6

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 53/106

PROTOCOLO DE EXECUÇÃO DE EXAMES

DE ANGIOGRAFIA NA ADPI - HSJ

OBJECTIVO

Uniformização do acolhimento ao utente;

Critérios de adequado posicionamento;

Uniformização dos parâmetros técnicos;

Uniformização de protocolos de exame de neuro – angiografia;

Uniformização de protocolos de meios de contraste intra – arterial

Uniformização das normas de protecção radiológica previstas na Lei;

Diminuir os custos de não qualidade associados à dose de radiação;

Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos procedimentos;

ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Todos os TR da ADPI – Polo HSJ

SALA E EQUIPAMENTO

Equipamento

General Electric Digital, modelo Advantx, com uma tensão máxima de 125 KV e uma intensidade máxima de 250 mAs

Constituição da sala do Gerador

1 Gerador

1 Módulo de sistema

1 Módulo de posicionamento

1 Módulo digital

Sistema de arrefecimento do equipamento

Estufa para aquecimento de contraste

Grelha anti - difusora

Constituição da sala de Exame

Mesa ilha com comandos da mesa e do arco;

Arco em C com intensificador de imagem e ampola;

Dois monitores suspensos do tecto, para visualização das imagens em fluoroscopia ou em sequência e com display para visualização da orientação e graus de rotação do conjunto do arco;

Injector automático – integra consola com display de programação de injecção;

Monitor com display de emissão de radiação e contagem de tempo de escopia;

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 54/106

1 Carro de anestesia;

1 Armário com material de intervenção;

1 Armário com material de apoio para técnicas assépticas e execução de exames;

1 Mini frigorífico para acondicionamento de químicos para intervenção;

1 Armário para armazenamento de drogas de administração EV e/ou IA;

1 Ventilador;

1 Monitor de controlo de sinais vitais;

2 Recipientes para depósito de material infectado.

2 Recipientes para depósito de roupa suja e/ ou infectada;

1 Sistema de emergência de corte de corrente do equipamento de angiografia;

Outro material de apoio à execução de exames.

Constituição da Sala de Trabalho

Consola Advantx para manipulação de parâmetros técnicos, escolha de protocolos, controlo de qualidade de imagem, comando de exposição de radiação e comando de avanço da mesa;

Monitor de visualização de imagens adquiridas em fluoroscopia e em sequência;

1 Teclado;

Monitor para inserção dos dados do paciente e do exame. Selecção no browser para visualização de imagens;

Consola para manipulação e comentário das imagens;

Equipamento MDR para gravação de exames em CD e envio para o Sistema PACS;

Consola Diamentor para o controlo de exposição de radiação;

Impressora para registo de dose;

Gravador de cassetes de 8 mm;

Suporte informático para visualização e inscrição de pedidos de exame;

Sistema PACS;

Impressora para papel;

Lavatório para higiene e desinfecção das mãos;

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 55/106

Paciente vindo da consulta

Realização do exame

Encaminhado para a sala de exame

Inscrição já inserida no

siste))i)))informático

Recobro sob vigilância ou

encaminhamento para o serviço de

origem ou aquele que mais se adequar

às suas necessidades

Secretariado para inserção de dados e

inscrição de exame

Paciente vindo da Unidade de Urgência

ou outra Unidade Hospitalar

Preparação para exame

Recobro quando necessário

Constituição da sala de Recobro

2 Macas

2 Monitores de sinais vitais

Material de protecção:

Aventais plúmbeos

Colares de protecção da tiróide

Óculos de protecção do cristalino

DESCRIÇÃO

A Angiografia de Subtracção Digital (DSA) é a visualização e estudo dos vasos sanguíneos por fluoroscopia, através de injecção de um meio de contraste.

Procedimento nº1 - Acolhimento do Utente

Procedimento nº2 – Protocolo de Execução Técnica

O TR insere os dados do utente na consola DLX, no livro de registos coloca data, nº do procedimento, vinheta com os dados do utente, consulta ou serviço, nome do procedimento, iniciais do TR que executa e do MNR que faz o procedimento.

O AO prepara a mesa de exame e transporta o paciente para dentro da sala.

O TR centra o paciente de acordo com o exame a efectuar.

Escolhe o protocolo de acordo com o exame e faixa etária (adequando, quando necessário, os parâmetros técnicos: Kv, Ma, nº de imagens por segundo) e as indicações do MNR que executa o procedimento.

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 56/106

Procedimento nº3

No final do exame o TR regista o procedimento executado e coloca etiqueta com tempo e dose de exposição.

Posteriormente, comenta as sequências com o nome dos vasos seletivados e o tipo de procedimento efectuado, valida o exame no RADIO e envia-o para o PACS.

Em caso de avaria do equipamento, segue o procedimento interno de “Reparação de anomalias no funcionamento de equipamento e/ou instalações na ADPI”

Protecção Radiológica

Os Protocolos de Protecção Radiológica têm por base assegurar a protecção dos utentes, profissionais expostos e comunidade, através do uso de barreiras físicas e da distância -Lei do Inverso do Quadrado da Distância.

Parâmetros de Protecção Radiológica

Só devem permanecer na sala as pessoas estritamente necessárias à realização do

exame.

Colimação – utilização correcta dos colimadores, de forma a diminuir a radiação difusa, ficando exposta estritamente a área a intervencionar.

O TR deve ponderar os parâmetros técnicos baseando-se no princípio Alara, de modo a ter uma optimização da dose, tendo como principio que o exame não pode ser repetido.

Procedimento nº4 – Controlo de Qualidade

1. O AO da sala deve proceder à higienização da sala;

2. O TR deve ter conhecimento da manutenção periódica do equipamento (manutenção preventiva), bem como dos testes de qualidade, (KV e mAs, colimação e perpendicularidade do foco)

PROTOCOLOS

Os protocolos estão divididos em:

Procedimentos Vasculares

Procedimentos não Vasculares

Procedimentos Vasculares

EMBOLIZAÇÃO DE ANEURISMA CEREBRAL

Angiografia diagnóstica com estudo dos quatro vaso. Após a visualização do aneurisma, executam-se as incidências necessárias para a sua completa desprojecção.

Embolização com espiras - no caso de aneurismas de colo largo, a embolização é feita inicialmente com Stent intra – craniano e posteriormente com espiras.

STENT CAROTÍDEO

Angiografia diagnóstica com estudo das bifurcações carotídeas nas incidências oblíqua e perfil (MAG 3).

No estudo da circulação carotídea cerebral em AP (MAG 3) e perfil (MAG 2).

O Estudo da circulação vertebral em AP (MAG 3) e perfil (MAG 2), para visualização de anastomoses. Eventualmente pode estudar-se as artérias subclávias para ver os ostiuns vertebrais.

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 57/106

Antes da colocação do Stent é colocado um filtro de protecção cerebral. Após a colocação procede-se à angioplastia mecânica com insuflação de balão que irá ajudar à fragmentação da placa de ateroma.

EMBOLIZAÇÃO DE TUMOR

Embolização pré cirúrgica que visa diminuir o débito de sangue para a lesão, criando melhor plano de clivagem e facilitando a exerese.

Material utilizado: Partículas de PVA ou Emboloesferas.

EMBOLIZAÇÃO DE MAV’S

A embolização visa reduzir o tamanho da MAV ou a sua completa obliteração.

Material utilizado: Cianocrilato

EMBOLIZAÇÃO DE EPISTAXIS

A embolização visa parar a hemorragia quando o tamponamento não é eficaz.

Estudo das carótidas externas.

Material utilizado: Partículas de PVA

ARTERIOGRAFIA MEDULAR

Estudo das artérias medulares direita e esquerda de cada vértebra, abrangendo a coluna dorsal e lombar.

Importante identificar a artéria de Adamkiewicz (artéria radicular magna)

Utilizar grelha anti – difusora

VIA VERDE DO AVC

Dependendo do AVC ser da circulação anterior ou posterior.

Quando da circulação anterior, estudar bifurcação carotídea (incidência oblíqua) e circulação cerebral (incidência AP);

Se da circulação posterior fazer incidência AP da artéria vertebral;

Dependendo da localização do trombo fazer trombólise intra-arterial com rTPA para trombos distais ou trombólise mecânica para vasos de maior calibre (ex: cerebral média).

DIAGNÓSTICO DE MORTE CEREBRAL

Procedimento em que se utiliza injector automático.

Incidências para o arco aórtico, trajecto cervical das artérias carótidas e circulação da base de crânio (incidências em AP)

Parâmetros do injector automático:

Débito: 15

Volume: 45

Pressão: 450

Procedimentos não Vasculares

Objectivos - Definir procedimentos não vasculares em Neurorradiologia

1 – Vertebroplastia

2 – Infiltração Facetária

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3 - Bloqueio Ganglionar

4 – Nucleólise

5 - DCG

Protocolos

Coluna Vertebral DX

Colocar grelha móvel no intensificador de imagem

Usar colimadores de feixe de radiação

Magnificação de imagem 3

Posicionamento

Paciente em DV, com os membros superiores elevados e dobrados por baixo da cabeça, ficando esta rodada para um dos lados numa posição confortável. É colocado na face anterior dos tornozelos um rolo macio para melhor estabilidade da posição. Em seguida o doente é sedado (sedoanalgesia)

I. VERTEBROPLASTIA

Técnica percutânea para tratar fracturas por compressão osteoporóticas ou por infiltração tumoral.

O procedimento consiste em injectar Metilmetacrilato (cimento cirúrgico), através de uma agulha própria em um ou nos dois pedículos da vértebra lesada de modo a preencher os espaços “vazios” entre as trabéculas ósseas.

a) Incidência AP, MAG 2, para contagem e identificação da vértebra a tratar;

b) Pedículos simétricos, apófise espinhosa a meio da vértebra;

c) Encontrar incidência adequada (crânio caudal ou caudo cranial) para que o planalto vertebral fique horizontal;

d) Incidência Oblíqua, MAG 3, para centragem do pedículo a meio do corpo vertebral (visualização da agulha até chegar à cortical interna do pedículo);

e) Incidência de Perfil, MAG 3, com planaltos vertebrais sobrepostos (visualização da agulha até atingir 2/3 do corpo vertebral) após o que é feita a injecção do cimento;

f) Controlo fluoroscópico em real time do preenchimento da vértebra.

II. INFILTRAÇÃO FACETÁRIA

Procedimento para o tratamento da patologia álgica da coluna.

Protocolo de exame e posicionamento igual ao anterior.

a) Incidência adequada (crânio caudal ou caudo cranial e oblíqua) para desprojecção das facetas articulares;

b) Agulha de punção lombar 22 G;

c) Injecção de Metilprednisolona entre as facetas articulares da vértebra a tratar;

d) Procedimento efectuado sob fluoroscopia.

III. BLOQUEIO GANGLIONAR

Procedimento para o tratamento da patologia álgica da coluna.

Protocolo de exame e posicionamento igual aos anteriores.

a) Incidência adequada (crânio caudal ou caudo cranial e oblíqua) para desprojecção da raiz do nervo;

b) Agulha de punção lombar 25 G;

c) Injecção de Lidocaína e Bupivicaína na terminação da raiz nervosa;

d) Procedimento efectuado sob fluoroscopia.

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IV. NUCLEÓLISE

Procedimento que permite tratar as hérnias discais por descompressão.

Posicionamento igual aos anteriores

Material utilizado: Discogel – dispositivo médico à base de etanol em gel a que se juntou tungsténio para ser opaco ao RX.

O tratamento consiste em injectar este gel rádio opaco sob controlo radioscópico no disco intervertebral. Injecta – se entre 0,2 a 0,8 ml, segundo a dimensão do disco. (A seringa tem 1 ml). Antes do procedimento é necessário agitar fortemente o frasco para o produto estar homogéneo.

V. DCG

Procedimento para estudo de epífora.

Consiste numa injecção de contraste no canal lacrimal.

Incidência de Waters, MAG 3.

PARÂMETROS TÉCNICOS DE ANGIOGRAFIA

CEREBRAL DE ADULTOS

PARÂMETROS TÉCNICOS DE ANGIOGRAFIA

CEREBRAL PEDIÁTRICA

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PARÂMETROS TÉCNICOS DE ANGIOGRFIA PARA PROCEDIMENTOS DE COLUNA

EQUIPAMENTO DLX

DIALOG DISPLAY

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DIALOG DISPLAY

DLX

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KEYPAD

MESA E ARCO

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PROCEDIMENTOS TÉCNICOS UTILIZADOS

NA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA

ADPI - HSJ

OBJECTIVO

Uniformização do acolhimento ao utente;

Critérios de adequado posicionamento;

Uniformização dos parâmetros;

Uniformização de protocolos de exame por faixa etária e área anatómica;

Uniformização de protocolos de meios de contraste;

Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos procedimentos;

ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Todos os TR da ADPI – Polo HSJ

EQUIPAMENTO

O método de imagem por ressonância magnética, concebida e desenvolvida essencialmente a partir dos anos 80, é notável pela sua versatilidade, pelo seu carácter invasivo muito reduzido ou nulo, e pela possibilidade de obter informação de índole muito diversa, tanto anatómica como funcional. Com base em propriedades magnéticas básicas do núcleo atómico, a RMI permite a obtenção de imagens médicas com elevado detalhe e contraste entre tecidos, sendo, hoje em dia, um dos instrumentos mais poderosos quer na prática clínica quer na investigação aplicada ao estudo de patologias, à investigação de processos fisiológicos ou à psicologia cognitiva.

- Ressonância Magnética Siemens, MAGNETON AVANTO

Características Técnicas:

Magneto ultracompacto de 1.5T (150cm de comprimento)

Diâmetro interno “amigável para o paciente” (60 cm)

Peso aproximado do magneto de 3,550 Kg

Volume esférico de diâmetro (DSV) com homogeneidade excelente acima dos 50cm

Sistema operativo syngo

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 64/106

PROCEDIMENTOS EM RM

Segurança em RM

A segurança na unidade de RM é um dos principais factores a ter em conta, antes da realização de qualquer tipo de exame. De forma a evitar acidentes graves, TODAS as pessoas que entram na sala de RM devem ser avaliadas, incluindo:

Utentes

Profissionais de saúde (médicos, técnicos, enfermeiros, assistentes operacionais)

Alunos/ voluntários para experiências de investigação

Acompanhantes do utente

Profissionais hospitalares (assistência técnica, limpeza, etc.)

Na maioria dos casos, o perigo não surge do utente, que é cuidadosamente avaliado, mas sim dos profissionais que entram no ambiente da unidade de RM.

Existem dois tipos de objectos a ter em conta:

1. Objectos Externos:

Chaves, telemóveis, carteiras, cartões de crédito, moedas, tesouras, canetas com molas, etc.

Equipamento médico (ventiladores, seringas infusoras, mangas de pressão, monitores, etc.), ferramentas, equipamento de limpeza, etc.

2. Objectos Internos:

Pacemakers

Implantes cocleares

Material de osteosíntese

Corpos estranhos

Clips aneurismáticos

Próteses, válvulas, etc.

No que diz respeito ao utente é aplicado previamente um questionário completo, de forma a aferir a existência ou não de qualquer tipo de contra-indicação para a realização do exame. Na existência de dúvidas relativamente à compatibilidade de qualquer material,

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 65/106

existe na nossa unidade um dossier de compatibilidade de materiais, podendo também aceder, quando necessário, à lista actualizada, através do site http://www.mrisafety.com.

Na impossibilidade de obtenção de dados sobre o doente, e após contacto com o serviço requerente, a responsabilidade última da entrada do doente, fica a cargo do médico responsável, devendo referenciar-se esses dados no questionário do mesmo (agrafado juntamente com a requisição do exame).

Para além dos possíveis efeitos de projecção de materiais no interior da sala de RM, existem outros factores de segurança a ter em conta neste tipo de unidades. Nomeadamente, ao nível da energia fornecida através da radiofrequência (ter em conta os limites estabelecidos da taxa específica de absorção SAR); da estimulação dos nervos periféricos (devido à utilização de gradientes fortes e de rápida ligação, usados normalmente nas sequências EPI, funcionais, de difusão, etc.); e do barulho acústico (a utilização correcta de protecção auditiva é essencial durante o exame, mesmo em doentes com limitações do estado de consciência).

A equipa de trabalho da unidade de ressonância (médico, técnico de radiologia, assistente operacional) deve funcionar em sintonia e atenção constantes, a qualquer factor que possa colocar em risco os utentes e profissionais.

Contraste Endovenoso

O contraste endovenoso utilizado em RM é vulgarmente conhecido como Gadolinio. Em geral, este tipo de agente é considerado seguro comparativamente aos contrastes iodados, sendo a probabilidade de ocorrência de reacção anafilática de cerca de 0,03- 0,1%.

No que diz respeito à nefrotoxicidade, embora comparativamente inferior ao contraste iodado, em doentes com insuficiência renal conhecida, existe o risco de ocorrência de fibrose sistémica nefrogénica (doença rara e grave), que tem sido associada à utilização de alguns meios de contraste com gadolinio especialmente com gadodiamida, em doentes com insuficiência renal grave ou moderada (ver circular Infarmed). Torna-se assim de grande importância a verificação quando existente ou acessível, da função renal dos doentes antes da administração do contraste e a utilização sempre que possível do agente de menor risco para o doente.

A dose de gadolinio administrada é normalmente de 0,2ml por kg nos adultos e 0,1ml por kg nas crianças, sendo esta no entanto uma prescrição médica e por isso sujeita a alterações.

Em exames em que o tempo de chegada do contraste é um factor importante, torna-se necessário administrar o agente através do injector automático.

O injector automático presente na unidade de RM é um Sonic Shot GX (Nemoto Kyorindo CO.,LTD.).

Taxa de Fluxo: 0.1 to 10.0ml/s

Incremento na configuração da Taxa de fluxo: 0.1ml/s

Volume de Injecção: 1 a 100ml (seringas de 100ml); 1 a 200ml (seringas de 200ml); 1 a 50ml (seringas de 50ml)

Incremento na configuralção do Volume: 1.0 ml

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 66/106

Limite máximo de pressão de injecção: 300 psi

Modo Forward / Reverse: 1.5ml/s a 8.0ml/s.

Fase de injecção: 5 fases com a possibilidade de injecção simultânea em multifases.

Configuração de memória: 115 protocolos.

Existem alguns cuidados a ter em conta, nomeadamente:

1. Preparação correcta do injector (seringa A: contraste; seringa B: Soro fisiológico);

2. Expurgar o prolongamento principal com contraste até ao final da bifurcação (“y”) e expurgar o restante prolongamento com soro fisiológico, verificando a ausência de bolhas de ar ao longo de todo o trajecto;

3. Utilizar um prolongamento pequeno de alta pressão anti-refluxo para a adaptação à veia do doente, de forma a garantir a assépsia entre doentes;

4. Identificar o tipo de contraste, o dia e a hora.

Gravidez

Embora não sejam evidentes efeitos da RM em fetos, no que diz respeito à realização de exames a doentes grávidas, está estabelecida a contra-indicação no primeiro trimestre de gestação. A partir deste tempo não está declarada a impossibilidade de realização deste tipo de exames, principalmente nos casos em que se aplica os princípios de justificação do mesmo.

A administração de gadolinio encontra-se também contra-indicada nas gestantes. No que diz respeito ao período de aleitamento, as indicações sugerem a interrupção da mesma por alguns dias.

Claustrofobia e Conforto

Os exames por RM podem ser causadores de desconforto não só pela estrutura claustrofóbica do equipamento como pela duração prolongada do próprio exame. Embora cada vez mais se diminua o tempo total de exame, a certificação do maior conforto possível do doente, resulta sempre numa melhor colaboração e por isso melhor qualidade do exame.

Existem alguns factores que contribuem para uma melhor colaboração:

Informar o utente de todos os elementos que vai experienciar (ruído, vibração, possibilidade de dormência dos membros, etc.);

Assegurar que a qualquer momento o exame pode ser interrompido;

Informar da duração provável do exame (em média 15 a 20 minutos em exames de neuro e 30 a 40 minutos em exames de corpo);

Utilizar suportes dos membros inferiores;

Verificar o conforto térmico;

Se possível, e desejado utilizar música através dos auscultadores.

Nos casos de claustrofobia conhecida e declarada é importante deixar ao critério do doente a tentativa e/ou continuação do exame, sendo possível agendar o mesmo com apoio anestésico dependendo da pertinência da realização do exame.

Nos exames em que é necessária a colaboração do doente ao nível da execução de apneia inspiratória, informar da importância desta colaboração e treinar previamente, produz a maior parte das vezes, resultados significativamente melhores.

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PROCEDIMENTO

II. NEURO-RM

IInniicciioo

Activação

do

Equipamento

Recolha da

Lista de Marcações

(1)

Preparação da

Sala

Tipo de Exame

Chamar

Utente

Entrega do

Questionário de

Impedimentos

Análise de

Questionário

p/ Segurança

Utente tem

Contra

indicação?

Impeditiva?

SSIIMM

Informação

ao utente

de impedimento de

realização

FFIIMM

NNÃÃOO

Explicação dos

Procedimentos e

Tranquilização

do Utente

Posicionamento do

Utente no

Equipamento

Abertura do Ficheiro

do Utente no RIS

Procedimento

de Acordo c/ a Patologia

Seguindo o Protocolo

Conclusão do Exame

após

decisão Médica

Informação ao Utente da

Conclusão do Exame

e Processo de

Entrega do Relatório

Envio do Exame

para o

Sistema PACS

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 68/106

HEAD MATRIX COIL

DOUBLE LOOP ARRAY (ATM´S)

SPINE MATRIX COIL

NECK MATRIX COIL

Incluindo todos os exames específicos existentes no interior desta zona anatómica (ex: ouvidos, hipófise, órbitas, etc.).

I. ESPECTROSCOPIA

A espectroscopia por ressonância magnética permite a exploração in-vivo não invasiva da composição molecular dos tecidos. Isto através da identificação de alguns compostos moleculares (metabolitos) envolvidos em processos fisiológicos ou patológicos.

Antes de qualquer aquisição MRS, o campo magnético é homogeneizado (shimming-adjustments) na região de interesse. Quanto maior for a região, mais difícil será a homogeneização do campo. Perto do osso, calcificações, ou zonas hemorrágicas, a qualidade da espectroscopia diminui devido a perturbações causadas no campo pelas diferenças de susceptibilidade magnética comparativamente com os tecidos moles. A frequência de precessão da água deve ser optimizada adequadamente de forma a

EXAME POSIÇÃO CENTRAGEM

Crânio Encefálico* DD/ HF Násion

Coluna Cervical DD/ HF Centro da bobine de pescoço

Coluna Dorsal

DD/ HF

DL/ HF

Utilizar a centragem da coluna cervical usando os localizadores I e II

Coluna Lombar

DD/ HF

DL/ HF

Cristas Ilíacas, ou se em continuidade com a coluna dorsal, utilizar o localizador III.

ATM´s DD/ HF Linha órbito- meatal

Crânio Encefálica Fetal DD/ FF

DL/ FF

Sinfise púbica (adaptável ao tempo de gestação)

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suprimir o pico da água, utilizando pulsos de frequência selectivos e gradientes que as colocam fora de fase.

a. Protocolo SVS (espectroscopia single voxel)

Objectivo: Avaliar lesões de pequenas dimensões, e quando não existe necessidade de fazer comparação entre o tecido lesado e o tecido “normal”, normalmente contralateral.

Bobine: Head matrix coil.

Preparação: É importante a aquisição prévia de sequências nos 3 planos de orientação (axial, sagital e coronal), de forma a garantir o correcto posicionamento do voxel.

Etapas de Aquisição:

1. Posicionar o voxel na zona pretendida

2. Homogeneizar o campo (shimming- adjustments)

3. Apply

Shimming:

1. Options

2. Adjustments

3. Pasta Show

4. Invalidate all

5. Adjust all

6. Pasta Interactive Shim

7. Measure (fwhm o mais próximo de 18Hz ou menos)

8. Caso o valor seja superior a 18Hz pode-se ajustar manualmente os valores do eixo do X, Y e Z

9. Stop

10. Apply

11. Pasta Frequency

12. Go

13. Se, no quadro aparecer um “Y” (yes), fazer aplly (fazer Go mais de que uma vez de forma a que o valor seja negativo)

14. Close

15. Se aparecer um N (no) significa que o shimming não está correcto, reiniciar o processo.

Iniciar a sequência

Etapas de Pós-Processamento:

1. Abrir a sequência de aquisição na aplicação spectroscopy;

2. Visualização da qualidade do espectro;

3. Adicionar os metabolitos adequados à patologia a estudar (por exe: Lactato);

4. Gravar o espectro;

5. Fotografar em papel.

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b. Protocolo CSI

Objectivo: Avaliar lesões de maior dimensão, onde é importante avaliar não só tecido lesado, como também tecido “normal”. Pode ser feito num único plano (Csi) ou num volume (Csi3D).

Bobine: Head matrix coil.

Preparação: Igual ao svs.

Etapas de Aquisição: Igual ao svs.

Shimming: Igual ao svs.

Etapas de Pós-Processamento:

1. Abrir a sequência de aquisição na aplicação spectroscopy;

2. Visualização da qualidade do espectro;

3. Adicionar os metabolitos adequados à patologia a estudar (por exe: Lactato);

4. Avaliar os diferentes espectros ao longo do plano e gravar;

5. Criar mapas de cores de metabolitos;

6. Fotografar em papel.

II PERFUSÃO

Objectivo: Obter informação quantitativa (relativa) e qualitativa da circulação cerebral.

Bobine: Head matrix coil.

Preparação: Punção de veia antecubital (ou veia de calibre semelhante, de forma a possibilitar uma injecção de contraste adequada). Preparação do injector.

Protocolo de Aquisição:

1. Planear a sequência de perfusão, com orientação axial;

2. Iniciar a aquisição da sequência;

3. Iniciar a injecção de gadolínio 5 a 10 segundos após o início da sequência;

c. Protocolo Injector:

Volume Fluxo

Contraste 25 ml 4.0 ml/s

Soro 15 ml 2.0 ml/s

d. Protocolo de Pós- Processamento:

Produção de Mapas de Perfusão:

1. Passar a sequência de aquisição da perfusão para a aplicação perfusion;

2. Localizar a artéria cerebral média;

3. Activar o AIF definition e posicioná-lo no segmento M1 da ACM contralateral á zona lesionada;

4. Escolher no mínimo 3 curvas de perfusão;

5. Estabelecer os limites de tempo, colocando o 1º cursor no início da injecção, o 2º no final da baseline, e o 3º no início da baseline da segunda passagem do contraste;

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6. Confirmar os tempos estabelecidos;

7. Clicar no ícone de produção dos mapas de perfusão;

8. Salvar os 4 mapas (TTP, MTT, CBV e CBF)

9. Fotografar os mapas em papel (1 mapa por folha A4)

10. Para enviar para o PACS é necessário gravar estas sequências como RGB.

Avaliação das curvas de perfusão:

1. Escolher o plano da imagem para avaliação;

2. No browser, colocar as imagens por posição de corte;

3. Enviar todas as imagens (50) do plano de corte escolhido para o mean curve;

4. Enviar para a mesma aplicação a imagem do plano de corte escolhido do mapa TTP (AVC) ou CBV (tumor);

5. Desenhar Róis;

6. Iniciar avaliação;

7. Colocar o cursor no final da baseline;

8. Verificar o número da imagem a que corresponde essa posição;

9. Clicar no ícone de percentagem;

10. Escolher o número da imagem identificada no ponto 8;

11. Passar o eixo dos Xs para Normal Time;

12. Gravar

13. Fotografar em papel;

14. Enviar para o PACs.

3. ESTUDO DO LIQUOR

Objectivo: Visualizar e quantificar o fluxo de líquido céfalo-raquidiano (LCR).

Bobine: Head matrix coil.

Preparação: Colocar o trigger cardíaco.

Protocolo de Aquisição:

1. Planear a sequência de visualização paralelamente ao plano médio sagital; na pasta physio activar o ciclo cardíaco; Adquirir.

2. Planear a sequência de quantificação do fluxo do liquor, perpendicularmente ao aqueduto de sylvius; activar o ciclo cardíaco; Adquirir.

Protocolo de Pós- processamento:

1. Enviar as sequências flash_trouhg_plane_MAG e flash_trouhg_plane_P para a aplicação Argus.

2. Clicar no ícone de quantificação;

3. Desenhar um Roi no aqueduto, de forma a delimitar o mesmo no corte em que este apresenta maior área;

4. Copiar os contornos;

5. Desenhar um Roi de referência, numa zona sem fluxo,

6. Copiar os contornos;

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 72/106

7. Aceder à página de resultados;

8. Seleccionar a referência e a região1

9. Clicar em cada um dos gráficos de quantificação;

10. Gravar os gráficos e tabela de resumo;

11. Fotografar em papel os gráficos e tabelas.

12. Passar para o Pacs.

4.TRACTOGRAFIA (DTI)

Objectivo

A tractografia das fibras é baseada numa técnica de propagação linear em que um tracto linear é propagado desde um ponto de partida (seed point, semente) na direcção principal de difusão. Esta pode ser utilizada para a visualização individual dos nervos ou do conjunto de fibras nervosas existentes naquele segmento, podendo ser visualizado em imagens a cores de 3 dimensões.

Bobine: Head matrix coil.

Protocolo de Aquisição:

Aquisição da sequência de DTI em plano axial para o Crânio e em plano sagital para a Coluna Cervical. Realizar igualmente a aquisição de uma sequência 3D anatómica da zona a estudar (Crânio, p.ex.: T1 mpr; Cervical, p.ex: T1 Vibe).

Protocolo de Pós- Processamento:

1. Enviar para a aplicação Neuro3D a sequência de DTI;

2. Enviar para a mesma aplicação a sequência anatómica;

3. Desenhar as sementes utilizando o botão “Ctrl” juntamente com o botão esquerdo do rato, nas zonas pretendidas;

4. Com o botão esquerdo do rato, clicar em start tractography;

5. Fazer o mesmo procedimento nas zonas pretendidas;

6. Gravar e fotografar em papel os tractos.

5. ANGIO-RM SEM CONTRASTE

5.1 Arterial (TOF)

Objectivo: Visualizar o Polígno de Willis sem a administração de Gagolínio.

Bobine: Head matrix coil.

Protocolo de Aquisição:

1. Posicionar a sequência de aquisição TOF3D (axial) perpendicularmente ao fluxo do polígno.

2. Se necessário, fazer previamente um localizador dos vasos (vessels head).

Protocolo de Pós-Processamento:

1. Enviar a sequência de aquisição para a pasta 3D;

2. Seleccionar MIP;

3. Seleccionar a zona de interesse;

4. Seleccionar Ranges Radiais;

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 73/106

5. Adquirir rotações do polígono em movimento AP e Lateral;

6. Gravar.

5.2 Venosa (PC)

Objectivo: Visualizar os Seios Venosos do Crânio.

Bobine: Head matrix coil.

Protocolo de Aquisição:

1. Posicionar a sequência PC2D Sag (sagital) paralela ao seio longitudinal superior;

2. Posicionar a sequência PC2D Tra (axial) paralelamente aos seios laterais;

3. Posicionar a sequência PC2D Cor (coronal) paralelamente à zona posterior do SLS;

4. Adquirir cada uma das sequências com uma velocidade de codificação 10 cm/s e, se necessário, alterar a velocidade para 20 ou 30 cm/s.

5. A sequência “PC3D axial” deve ser posicionada, de forma a adquirir todos os seios, realizando-se o pós processamento através do mesmo processo do TOF3D (a sequência utilizada na reconstrução 3D é a de subtracção (SUM)).

6. ANGIO-RM COM CONTRASTE

Objectivo: Visualizar os seios venosos intracranianos. Útil no diagnóstico de trombose venosa.

Bobine: Head matrix coil.

Protocolo de Aquisição:

1. Passar em conjunto as sequências de aquisição: pré-contraste, care bolus e pós-contraste;

2. Planear as sequências de pré e pós contraste de forma a incluir todos os seios venosos;

3. Planear a sequência de care bolus no plano médio sagital de forma a visualizar o SLS;

4. Adquirir a sequência pré-contraste;

5. Iniciar o care bolus;

6. Se o care bolus estiver bem posicionado iniciar o contraste;

7. Carregar no botão Stop and Go de forma a iniciar a sequência pós-contraste, no momento em que se visualizar o preenchimento do SLS no care bolus.

Protocolo de Pós-Processamento: Reconstruir e gravar as imagens subtraídas no 3D.

e. Protocolo Injector:

Volume Fluxo

Contraste 15 ml ou (2ml/kg) 2.0 ml/s

Soro 15 ml 2.0 ml/s

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7.6 SEQUÊNCIAS ESPECÍFICAS:

a) Ouvido

Ciss3d:

Aquisição em plano axial de forma a englobar o ouvido interno e mastóides.

Não requer angulação, visto poder ser feita pós-reconstrução na aplicação 3D.

Pós reconstrução com 2mm de espessura e 1mm de distância entre cortes, nos planos axial, coronal e coronal oblíquo unilateral de cada um dos ouvidos.

Após gravação das sequências pós-recontruidas salvar as mesmas com inversão da janela.

Se necessário, reconstruir MIPs finos através das mesmas imagens de aquisição.

b) Coluna (medula- mielografia)

Bobine: Spine matrix coil e Body matrix coil.

T2_haste_myelo:

Sequência de corte único.

Aquisição da sequência em sagital e coronal, centradas no canal medular para o segmento pretendido.

T2_spc_3d_Sag_iso_ myelo:

Sequência 3D.

Aquisição no plano sagital para o segmento medular desejado.

Pós reconstrução na aplicação 3D de Mip mielográfico.

Aquisição de range radial em movimento lateral.

Pós- reconstrução de Mips finos se necessário, nas orientações desejadas.

c) Neuronavegação

T1_mpr_tra_3D_iso:

Sequência 3D isovolumétrica de 1mm.

Aquisição no plano axial, sem angulação.

Incluir o crânio todo.

Incluir o nariz na totalidade (os equipamentos de neuronavegação utilizam os pontos de referência da face dos doentes, para orientação e marcação)

Aquisição após a administração de Gadolínio.

II. RM DE CORPO

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CP Extremity Coil

Breast Matrix Coil

Loop Flex Coil

Body Matrix Coil

Flex Matrix Coil

Shoulder Array Coil

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EXAME POSIÇÃO BOBINE CENTRAGEM

Tórax DD/HF Spine matrix coil

+ Body matrix coil

Linha intermamilar

Abdómen DD/HF Spine matrix coil

+ Body matrix coil

Cristas Ilíacas

Pélvico DD/HF Spine matrix coil

+ Body matrix coil

Sínfise púbica

Ombro DD/HF Shoulder array coil Centro da bobine de ombro

Plexo Braquial DD/HF Neck array coil+

Spine matrix coil

+ Body matrix coil

Fúrcula esternal

Cotovelo DD/HF Flex matrix coil Articulação

Punho/Mão DD/HF (1)

DD/HF (2)

Head matrix coil (1)

Flex matrix coil (2)

Articulação

Fémur DD/ FF

Spine matrix coil

+ Body matrix coil

Articulação coxo-femural (adaptável à

patologia e dados clínicos)

Joelho DD/ FF

CP extremity coil Articulação

Tíbio-társica/ Pé DD/ FF

CP extremity coil

Ou

Head matrix coil

Articulação

Mama DV/ HF Breast matrix coil

e/ou Loop flex coil (prolongamento

axilar)

Linha intermamilar

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1. ABDÓMEN

Bobine: Spine matrix coil e Body matrix coil.

1.1 SEQUÊNCIAS NAVIGATOR

As sequências Navigator funcionam através do chamado disparo respiratório. Este é aplicado principalmente na imagiologia abdominal para reduzir ao mínimo os artefactos respiratórios. A aquisição de dados para o disparo respiratório começa quando o sinal respiratório atingir um nível predefinido (aproximadamente 20% do valor máximo). Neste intervalo, o movimento respiratório é mínimo.

O sinal respiratório é adquirido através de uma almofada respiratória que está ligada através de um tubo de pressão ao sensor de ECG e respiratório. A almofada respiratória é fixada no paciente através do cinto respiratório.

A activação deste tipo de disparo e controlo é feto na pasta Physio, no botão capture cycle.

Um controlo retrospectivo não pode ser aplicado.

1.2 SEQUÊNCIAS PACE

As sequências com controlo respiratório Pace requerem o cálculo do tempo de aquisição (T.A) para cada doente:

T.A.= Frequência Respiratória x 0,40 (40%)

Ex: T.A= 2,5 s x 0,40= 1s (1000 ms)

O Tempo de Aquisição é controlado através da diminuição ou aumento do número de concatenações. Isto é, diminuindo o número de concatenações, aumenta-se o tempo de aquisição, e aumentando o número de concatenações, diminui-se o TA.

É necessário adequar a janela de aquisição em cada uma das sequências que se adquiram com este controlador respiratório.

1.3 SEQUÊNCIA MBH

As sequências abdominais com controlo respiratório multi-breath-hold, requerem a colaboração do paciente para a realização de apneias inspiratórias múltiplas.

É importante informar previamente o paciente, para a necessidade desta colaboração, bem como confirmar se o sistema de áudio, que permite estabelecer a comunicação para o interior da sala de exame, se encontra a funcionar de forma regular.

A aquisição da imagem é realizada no momento em que visualiza a apneia inspiratória na janela de diálogo Physiological Display.

1.4 COLANGIO RM

As sequências colangiográficas podem dividir-se em dois grupos:

1.4.1 t2_haste_cor_fs_thick_sl_p2

Sequências de corte único (50mm)

Orientação segundo as vias biliares

Aquisição de cortes coronais oblíquos, às vias biliares, com orientações radiais distintas (entre a 5 a 6 aquisições).

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 78/106

Apneia inspiratória

1.4.2 t2_haste_cor_thin_sl_p2

Sequência com cerca de 19 cortes.

Utilizar as duas melhores aquisições da sequência anterior (t2_haste_thick) para orientar os cortes.

Sequência sem FS.

Apneia inspiratória.

1.5 ANGIO-RM COM CONTRASTE

Objectivo: Visualizar os vasos abdominais ou periféricos, quer em tempos arteriais como venosos.

Bobine: Spine matrix coil e Body matrix coil.

Protocolo de Aquisição:

1. Passar em conjunto as sequências de aquisição: pré-contraste, care bolus e pós-contraste;

2. Planear as sequências de pré e pós contraste de forma a incluir a zona vascular a estudar;

3. Planear a sequência de care bolus no plano médio sagital de forma a visualizar o vaso principal a ser estudado;

4. Adquirir a sequência pré-contraste;

5. Iniciar o care bolus;

6. Se o care bolus estiver bem posicionado iniciar o contraste;

7. Carregar no botão Stop and Go de forma a iniciar a sequência pós-contraste, no momento em que se visualizar o preenchimento do vaso pretendido no care bolus.

8. Repetir a sequência de pós-contraste o número de vezes necessário ao longo tempo para a aquisição de tempos venosos, de acordo com os dados clínicos do paciente e do objectivo do exame.

Protocolo de Pós-Processamento: Reconstruir e gravar as imagens subtraídas no 3D.

a. Protocolo Injector:

Volume Fluxo

Contraste 15 ml ou (2ml/kg) 2.0 ml/s

Soro 15 ml 2.0 ml/s

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 79/106

2. PESCOÇO

Bobine: Neck matrix coil.

2.1 ESPECTROSCOPIA

Em estudo.

2.2 SIALO RM

Objectivo: Visualização das glândulas salivares.

Protocolo de Aquisição:

Planear as sequências sagitais unilaterais e axial (bilateral) centradas na glândula salivar:

t2_haste_sag_fs_dta

t2_haste_sag_fs_esq

t2_haste_tra_fs

Sequência de corte único.

2.3 ANGIO-RM

A Angio-RM com ou sem contraste, dos vasos do pescoço, obedece aos mesmos procedimentos acima descritos para outras zonas anatómicas (ex: Polígono de Willys), tendo apenas que se ter em conta a inclusão de todos os vasos de interesse ao exame em específico.

3. MAMA

Bobine: Breast Matrix Coil

Preparação: Os exames de RM mamária, nas mulheres em idade fértil, devem ocorrer apenas entre o 7º e o 17ºdias do ciclo menstrual.

Punção de veia antecubital (ou veia de calibre semelhante de forma a possibilitar uma injecção de contraste adequada). Preparação do injector.

Posicionamento: Doente em decúbito ventral.

Sequência pré-contraste: Cabe ao clínico a decisão de qual, ou quais as sequências pré-dinâmico pretendidas, no entanto, normalmente executam-se uma sequência axial T2_blade e difusão.

3.1 DINÂMICO

Objectivo

A sequência dinâmica da mama é, como o nome indica, uma sequência de avaliação do dinamismo, chegada e saída do contraste ao território mamário. É necessário, por isso, realizar uma aquisição dinâmica e rápida de forma a poder-se estabelecer diferentes padrões de realce, isto é, para se construir curvas de realce que nos fornecem informação cinética.

É assim composta por uma primeira sequência sem contraste, seguida de outras 5 sequências após injecção de contraste. O intervalo de tempo dado entre a injecção do contraste e o início da segunda sequência é de 30 segundos, estando este valor pré-programado e dando-se a continuação da sequência de forma automática.

Nesta primeira fase é muito importante estar atento ao decorrer da sequência de pré-contraste, de forma a iniciar o bólus de contraste, através do injector, logo após o término da primeira sequência.

Protocolo de Aquisição:

Passar a sequência t1_fl3d_tra_dynaVIEWS_1+5_Spair;

Posicionar a sequência com orientação Axial da mama (bilateral);

Verificar injector;

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 80/106

Confirmar o ajuste de frequência de saturação (< 225 MHz e > 220 MHz)

Iniciar a sequência;

No final da 1ª sequência, injectar contraste;

Obtenção de Curvas Cinéticas:

1. Passar, por ordem, para o primeiro quadrante do Mean Curve, todas as sequências sem subtracção;

2. Passar para o quadrante inferior, a “melhor” sequência com subtracção (maior captação de contraste);

3. Localizar lesão (utilizar as referências Head e Feet, ex: H22.5; F15.4);

4. Colocar um Roi na lesão (não deve incluir mais de 4 pixels e deve encontrar-se dentro da lesão em toda a série dinâmica);

5. Passar o eixo dos Xs para Normal Time;

6. Start Evaluation;

7. Gravar curva nomeando a posição (ex: curva H22.5).

Pós reconstruções 3D:

Reconstruir Mip rotacional a partir da “melhor” sequência de subtração;

Recontruir Mips finos para eventuais medições da lesão, distância da lesão ao mamilo e distância da lesão ao músculo peitoral;

Gravar recontruções.

Protocolo Pós- Processamento:

Fotografar imagens de referência do axial T2, das curvas e eventuais medições.

Passar para o PACs todo o exame;

Gravar em DVD.

3.2 IMPLANTES MAMÁRIOS

Objectivo: Avaliar a integridade da cápsula do implante (sem necessidade de administração de contraste) ou delinear eventual neoplasia da mama à volta ou atrás do implante (sobretudo se localização pré-peitoral).

Protocolo de Aquisição: As sequências específicas para implantes mamários requerem a supressão química selectiva da água associada à supressão de gordura com Stir:

tirm_ws_sag_silicone_left

tirm_ws_sag_silicone_rigth

tirm_ws_tra_silicone_bilateral

3.2.1 ESPECTROSCOPIA

Objectivo: Avaliar a presença de Colina (Cho) na lesão mamária (este metabolito está normalmente ausente no tecido mamário normal).

Protocolo de Aquisição:

1. Obter um localizador da referência (localizer_ref)

2. Centrar o voxel de espectroscopia na lesão (svs_se_breast)

3. Fazer os ajustes de shimming (pág. 8)

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 81/106

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4. Centrar e obter o espectro de referência (svs_se_breast_ref)

Protocolo de Pós-Processamento: Igual ao descrito para a espectroscopia cerebral (pág. 9).

4. OSTEOARTICULAR

Sequências Específicas:

4.1 JOELHO

Bobine: CP Extremity Coil.

Posição: Feet first.

4.1.1 SPACE

Objectivo: Sequência 3D, isovolumétrica que permite pós-rencostruções nos vários planos de orientação e nomeadamente com orientação específica para a vizualização do cruzado anterior.

Protocolo de Aquisição: Sequência de orientação sagital de forma a incluir toda a articulação.

Protocolo de Pós- recontrução:

Enviar a sequência de aquisição para o 3D

Obter ranges paralelas de 3mm/3mm nas orientações axial e coronal.

Obter range paralela (2mm/1mm) sagital, orientada paralelamente ao cruzado anterior.

Gravar sequências.

4.1.2 DESS

Objectivo: Sequência utilizada para a vizualização de cartilagem (Sequência 3D, isovolumétrica).

Protocolo de Aquisição: Igual ao space.

Protocolo de Pós-reconstrução: Obtenção de ranges paralelas nas restantes orientações. Gravar sequências.

4.2 OMBRO

Bobine: Shoulder Array Coil.

Preparação: A colaboração do paciente no exame de ombro é muito importante, nomeadamente, ao nível de uma respiração calma e continua, de forma a minimizar os artefactos de movimento. Para além desta colaboração, um preenchimento de todos os espaços livres existentes entre a bobine e o ombro do doente, com as almofadas próprias, e a fixação do membro através de fitas imobilizadoras, constituem factores fundamentais para a realização de um exame de qualidade.

7.7 AVARIAS E ERROS DE EQUIPAMENTO

NÚMERO DE SÉRIE DO EQUIPAMENTO

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 82/106

7.7.1 Avaria do Compressor/ Chiller

Avaria do Compressor de RM - Resolução: contactar o Técnico do Ar Condicionado:

- 8h-17h (dias úteis): 11382

- Prevenção: 927520942

7.7.2 Avarias de Software ou Hardware do Equipamento

7.8 MARCAÇÕES DE RESSONÂNCIA COM APOIO ANESTÉSICO

Os exames com indicação de necessidade de apoio anestésico para doentes da consulta externa e/ou internados programados, são registados e arquivados na pasta para esse efeito, sendo contactado o serviço de anestesia (11337 ou 11221) e o enfermeiro da angiografia (11424 ou 11829) para a referida marcação. Nesta pasta deve constar o dia de realização de exame, hora, nome do doente, a sua proveniência e a data de contacto dos intervenientes já referidos.

No dia de realização do exame, contacta-se de novo estes Serviços para informar da chegada do doente.

Estes profissionais têm, em sua posse, a chave de

acesso ao equipamento (existe uma chave na

oficina AVAC e outra nos SIES)

Número Verde Siemens

808 200 800

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 83/106

PROTOCOLO DE EXECUÇÃO DE EXAMES

DE TOMOGRAFIA COMPUTORIZADA DA

ADPI – HSJ: TC 1 – TC 2 e Workstation

OBJECTIVO

Uniformizar protocolos de exame de acordo com o morfótipo do utente, área anatómica a estudar e eventual patologia de acordo com a informação clínica;

Adequar critérios de boa realização;

Uniformizar protocolos de meios de contraste, oral, intravenoso e rectal;

Uniformizar normas de protecção e segurança radiológica, prevista na Lei;

Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos procedimentos;

ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Todos os TR da ADPI

EQUIPAMENTO E ACESSÓRIOS

Tomografia computorizada – A TC fornece uma imagem de uma determinada secção do corpo, que representa, em termos matemáticos, uma distribuição de um conjunto de valores de atenuação, correspondentes a cada ponto de uma dada região anatómica.

A TC fornece imagem de uma secção de um plano de um objecto tridimensional, com possibilidade de visualização em diferentes planos anatómicos, incluindo 3D e Endo 3D

Equipamento

TC1 - Tomografia Computorizada GE Brightspeed – este sistema de Scanner gera imagens de TC com resolução espacial, de contraste e temporal optimizada.

- Ampola e colimador - Capacidade de aquecimento do ânodo com um tubo performix é de 6,3 milhões de unidades de aquecimento (MHU) e a taxa de arrefecimento é de 840.000 unidades de aquecimento por minuto (KHU/min);

- Carga suportável da mesa – até 181,44 kg (180 kg) com ± 0,25 mm de precisão de posição garantida. O máximo permitido é de 400 a 450 lb (181 a 204 kg) em operação normal e com precisão de posicionamento de ± 1mm;

- Sistema de Aquisição de Dados/Detector - O detector compreende um material cintilante sólido denominado HiLight. Utiliza uma matriz de 16 canais com 16 X 1,25 mm nos sistemas de 4 e 8 cortes proporciona uma eficiência de dosagem de 99%. Os sistemas de 16 cortes possuem 24 canais para os modos 16 X 0,625 e 8 X 1,25. O Sistema de Aquisição de Dados (DAS) fica localizado posteriormente no detector;

- Controlador Auxiliar do Gerador da Ampola - Regula o tempo de início e paragem do rotor da ampola;

Gerador de alta frequência com tanques de cátodo e de ânodo localizados na gantry. Juntos, o cátodo e o ânodo proporcionam um valor de kilowatts (kW) adequado de potência;

O gerador possui inversores e tanques de alta voltagem;

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 84/106

Este equipamento contém um ponto central de comunicação para o subsistema rotativo e fornece o mecanismo para troca de informações de entrada e saída provenientes da consola do técnico e dirigidas a este;

- O computador encontra-se na base da consola e contém todo o hardware necessário para operar o sistema e gerar imagens. A Tecnologia XtreamTM na consola deriva de um sistema informático baseado em PC que funciona com um sistema operacional baseado em Linux. O sistema suporta uma porta de rede de um gigabyte, inclui um disco de 291GB (discos de sistema, imagem, varrimento) que armazena até 250.000 imagens (512x512) e 5.400 arquivos de dados de rotação.

TC2 - Tomografia Computorizada GE- LightSpeed VCT Advantage

Este equipamento é constituído por uma ampola de Raios-X com ânodo monopolar. O cabo de alta tensão do cátodo é conectado ao conjunto da ampola de Raios-X por meio de um isolamento de cerâmica enquanto a extremidade "livre" está encaixada com o conector com 3 condutores.

Gerador de Alta Tensão de 100 kW.

A filtragem total do equivalente de alumínio do sistema LightSpeed™ VCT consiste no conjunto da ampola de Raios-X e na filtragem do filtro do colimador seleccionado.

Toda a filtragem é permanente, fechada na gantry e não é acessível/removível pelo operador.

A QEF do conjunto do tubo de Raios-X Performix Pro VCT 100 é calculada em um valor nominal de espessura de 4,3 mm, com um mínimo de 3,9 mm de alumínio.

A Ampola de raios-X é etiquetada com a filtragem mínima exacta de 3,91

Capacidade da mesa:

Capacidade de Carga: 227 kg (500 lb)

Sistema de Aquisição de Dados/Detector:

Sistema baseado em PC

„ Estação de Trabalho Técnica/Gráfica

„ Processadores Intel Xeon, 2,66 Ghz, SMP duplo

„ Tecnologia Intel Hyper-Threading

„ Padrão de Memória de Canal Duplo

Processador de Imagens

„ Placa gráfica Nvidia

„ Relógio da Unidade do Processador Gráfico

„ Relógio da Memória Gráfica

„ RAMDACs duplos de vídeo

Mecanismo de Reconstrução de Imagens

Gerador de Imagens de TC, projectado de forma personalizada, dimensionável, com finalidade especial

„ O hardware de retroprojecção da TC personalizado acelera a retroprojecção 2D e 3D

Especificações do Sistema (continuação)

„ AMD Firestream 9250 com placa gráfica de memória GDDR3, 1 GB

„ Gerador de Imagens consistindo em:

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 85/106

‹ Processador 5410 Xeon duplo quad-core de 2.33 GHz

‹ Cache L2 de 4 MB

‹ Memória FBDIMM EDD PC3500 de 16 GB

„ Formato de dados de ponto flutuante de 64 bits

Detector de 64 linhas

„ 53.868 elementos individuais

Configuração:

Acessórios de Protecção

Aventais de chumbo

Manta plúmbea

Colar da tiróide

Protecção de Bismuto

(Cristalino, tiróide, mama)

Protecções de gónadas

Equipamentos e Acessórios de Apoio

Carro de Emergência

Carro de Apoio

Injector

Estufa Faixas de Imobilização

Transfer

Insuflador de CO2

2 2 2 2 12 1 1

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 86/106

Material disposable

Máscaras

Seringas 2 cc

Seringas 5 cc

Seringas 10 cc

Seringas 20 cc

Agulhas de PL

Abocath 18/20

Prolongamentos de alta pressão 1,5m

Prolongamentos 15cm

Torneiras de 3 vias

Luvas

Mefix

Máscaras

Campos esterilizados

Outros:

Cutassept

Álcool Etílico 70º

Soro Fisiológico

Betadine

DESCRIÇÃO

Procedimento nº1 - Acolhimento do Utente

Após a recepção dos pedidos de exames pelo AT no secretariado do Serviço, estes são levados para a sala de exame pelo AO ou pelo TR.

O TR selecciona no “Radio” os pedidos pelo grau de urgência, ordem de chegada, (UCIP, UUM, UVM, S.O., Urgência), tipo de exame (com preparação prévia de contraste oral), estado geral do utente e necessidade de apoio anestésico.

Acede à identificação do utente através da worklist

A chamada do utente é feita pelo nome completo pelo AO ou pelo TR.

No inicio do turno o TR certificar-se que:

Existem as condições necessárias para a realização do exame;

Seringa de contraste de quantidade e concentração adequada à realização do exame;

Acessórios de apoio de acordo com o exame a realizar e necessidades do utente;

Dispositivo de protecção e segurança radiológica para o utente e acompanhante quando aplicável;

O TR faz o acolhimento ao utente, apresenta-se e faz uma breve explicação do exame a realizar, com base na informação previamente cedida, (documento anexo ao consentimento informado) tendo especial atenção a:

Asma

Alergias

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 87/106

Função renal – níveis de creatinina

Jejum

Primeira vez que realiza o exame

TA

Diabetes

Patologia cardíaca

No caso dos utentes em internamento este questionário poderá ser feito ao médico ou enfermeiro(a) que o acompanha ou na ausência de elementos por consulta ao processo clínico (feita pelo MR/MNR, sempre que presente).

Quando se trata de exame do foro gastrointestinal, inicia a preparação de contraste oral (contraste hidrossolúvel em diluição adequada para uma boa opacificação do tubo digestivo/ansas intestinais);

O AO indica o gabinete onde o utente deve retirar todos os objectos que possam causar artefactos no exame, fornece-lhe uma bata caso o exame o exija;

Os pacientes acamados, serão colocados na sala de exame depois de confirmada a sua identificação;

Se o paciente é do sexo feminino e em idade fértil deve ser excluída uma eventual gravidez, confirmando ou reestruturando o consentimento informado;

O TR e o AO promovem um ambiente calmo e descontraído na sala;

Procedimento nº2 – Execução Técnica

Para que o doente não permaneça muito tempo dentro da sala de exame, há uma sequência de procedimentos operacionalizados:

O TR selecciona o paciente na Work List “RIS”;

O AO coloca no livro de registo data, nome, idade, consulta ou serviço, contraste oral, rectal ou E.V., iniciais do TR que executa e do MR/MNR que orienta e relata e do AO que coopera na realização do exame;

O AO prepara a mesa de exame com o suporte adequado e devidamente revestido;

O TR procede à centragem do paciente, sempre que se justifique punciona-o e coloca a protecção radiológica de acordo com o exame a executarem estrita colaboração com o AO;

Selecciona o protocolo de acordo com o exame, a estrutura anatómica, e a eventual patologia a estudar (adequando ao estudo sempre que se justifique os factores técnicos e as indicações do MR/MNR que segue o exame);

Procedimento nº3

Após a execução, o TR dá indicação ao AO para retirar o paciente, ajuda sempre que se justifique, envia para o PACS e valida o exame no RADIO;

Sempre que um paciente termina o exame é encaminhado para o secretariado, para proceder ao pagamento da taxa moderadora caso não esteja isento ou ter acesso a quaisquer informações que considere pertinentes;

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 88/106

Procedimento nº4 - Protocolos

Dividem-se em três grandes áreas:

1. Neurorradiologia

Crânio

SPN

Ouvidos

Sela Turca

Orbita

Maxilo Facial

Pescoço

Coluna Cervical

Coluna Dorsal

Coluna Lombar

Angio TC Crânio

Angio TC Pescoço

Veno TC

Biopsia guiada por TC

2. Corpo

Pescoço

Tórax

Abdómen

Pélvico

Angio TC Tórax

Angio TC Abdómen

Angio TC Membros Inferiores

Veno TC

Colonografia

Dental Scan

Biopsia guiada por TC

3. Osteoarticular

Ombro

Cotovelo

Punho

Mão

Coxo -femurais

Sacro -ilíacas

Coxa

Joelhos

Perna

Tíbio-Társicas

Pés

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 89/106

Protocolos do Equipamento de Tomografia Computorizada GE Brightspeed

Exame

Ce

ntr

ag

em

Mo

do

Tem

po

ro

taçã

o

ima

gem

DetAct/Pitch/velc.

-x(mm)/-/(mm)

Int.

(mm)

Tensão

(kV) Inte

nsid

ad

e

Co

rre

nte

(mA

)

DFOV

(cm)

Rec

1

mm/mm

Rec

2

mm/mm

Rec

3

mm/mm

Neurorradiologia

Crânio

V.verde OM

Ax

1.5s

8/14(2i

2x5/-/-

10

140/120

180

25

Soft

Bone Plus

-

Angio Poligono

OM

He

1.0

201 16x0,625/0,938/9,37

0,4 120 300

20 Stand Stand

1,25X0,935x0,6

Crânio

Helicoidal

OM

He

0.8s

426i 16x0,625/0,938/9,37

10 120 330

25 Soft Bone Bone Plus

Crânio

Low dose

OM

Ax

1s

28i 4x5/-/- 20 120 200

25 Stand.

Bone Plus

-

SPN

OM

He

0.8s

289 16x0,625/0,938/9,37

120 125

15 Bone Plus

Stand.

0,625/0.625

Stand

3,75/3,75

Ouvidos

EM

He

0,8s

126 16x0,635/0,562/5.62

0,310

140 250

10 Bone Plus

Ouv.dto.

Bone plus

Ouv.esq.

Bone plus

Ouvidos bilateral DFOV 20

Face

OM

He

0,8s

289i 16x0,625/0,938/9,37

0,4 120 150

15 Bone plus

Stand.

Stand

0,625/0.625

Órbitas

OM

He

0,8s

289i 16x0,625/0,938/9,37

0,4 120 150

15 Stand.

Bone Plus

Bone plus

2,5/2,5

ATM’s

OM

He

0,8s

289i 16x0,625/0,938/9,37

0,4 120 125

15 Bone Plus

Stand

0,625/0.625

Stand.

3,75/3,75

Sela Turca OM

He

0,8

289i 16x0,625/0,938/9,37

0,4 120 160

12 Soft Bone plus

0,625/0

Bone plus

2,5/2,5

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 90/106

s

.625

Dental Scan

OM

He

0,8s

289i 16x0,625/0,938/9,37

0,4 120 100

17.4 Bone Plus

Stand

0,625/0.625

Stand.

5/5

Col.Cerv.

SN

He

0.8

241 0.625/19.375 0.625

120 400*

16 Bone Stand Stand

Col.Dorsal

IC

He

1.0

220 16x1,25/0,561/11,25

0,8 120 190

16 Bone Stand Stand

3,75/3,75

Col. Lombar Discos

IC He

1.0

220 16x1,25/0,561/11,25

0,8 120 190

16 Soft Bone Stand

5/5

Col. Lombar Osso

IC He

1.0

220 16x1,25/0,561/11,25

0,8 120 190

16 Bone Stand Stand

3,75/3,75

Corpo

CC SN

He

1.0

63 16x0,625/0,938/9,37

0,625

120 350

20 Bone Soft Soft

2,5/2,5

Pescoço

SN

He

0,8

273 16x0,625/0,938/9,37

0,625

120 200

18 Stand.

Bone Plus

Stand

1,25/1,25

Tórax Rotina SN

He

0,8

223 16x1,25/1,375/27,5

0,9 120 350

36 Soft Lung

40i/ 5/5

Bone Plus

10/10

Abd/Pélvico XY

He

0,8

321 16x1,25/0,935/18,75

1,25 120 160

36 Stand Stand

5/5

Cólon XY

He

0.8

401 16x1,25/0,935/18,75

1 120 80 36 Stand Stand

5/5

Perfurantes XY

He

0.8

376 16x1,25/0,935/18,75

0,8 120 185

36 Stand Stand

2,5/2,5

Pélvis

IC

He

1.0

54 16v3,75/0,938/9,37

1,9 120 250

36 Bone Stand

Osteoarticular

Coxo femural IC

He

1.0

128 16x0,625/0,938/9,37

0.8 120 350

36 Bone

Plus

Soft Stand

3,75/1,9

Joelho Osso C

He

1.0

251 16x0,635/0,562/5.62

0.4 120 180

36 Bone Plus

Detail Stand

2,5/0,562/2,5

Joelho C He 251 16x0,635/0,5 0,4 120 20 36 Soft Bone Stand

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 91/106

Protocolos do Equipamento TC GE- New Lightspeed-VCT

Meniscos

1.0 62/5.62 0 Plus 41i/2,5/0,562/2,5

T.Társica

Pés

C

He

1.0

251 16x0,635/0,562/5.62

0,4 100 120

20 Bone Plus

Soft Stand

41i/2,5/0,562/2,5

Angio MIS SN

He

1.0

1439 16x1,25/1,375/27,5

0,8 120 140

36 Soft Stand

231/1,375/5

Stand

1,25/1,375/10

Tórax TEP

C

He

0.8

145 16x1,25/1,375/27,5

1,25 100 300

36 Stand Stand

73i/2,5/1,375/2,5

Angio

Aorta Torácica

SN He

0.8

312 16x1,25/1,375/13,75

0,8 120 250

36 Stand Lung

200i 2,5/1,375/1,25

Ombro C He

1.0

126 16x1,25/0,938/9,37

0,8 140 300

25 Bone Stand

Stand

41i/2,5/0,562/2,5

Cotovelo C He

1.0

251 16x0,625/0,562/5,62

0,4 120 120

20 Bone plus

detail Stand

41i/2.5/0,562/2,5

Punho e mão

C He

1.0

251 16x0,625/0,562/5,62

0,4 100 120

20 Bone

Plus

Detail Stand

Exame

Cen

trag

em

Mo

do

Te

mp

o

ro

taç

ão

ima

ge

m

DetAct/Pitch/velc.

-x(mm)/-/(mm)

Int. (mm)

Tensão

(kV) Inte

ns

ida

de

Co

rre

nte

(mA

)

DFOV

(cm)

Rec 1

mm/mm

Rec 2

mm/mm

Rec 3

mm/mm

Neurorradiologia

Crânio V.verde

OM Ax (s/cont)

1

0.4

28i

272i

1/0,5

5

20

40

120

80

250

500*

25

Soft

Bone Plus

-

Angio Poligono

OM

He

0.4

305

0.625/39.375 0.3 120 330*

20 Stand Stand

Angio Poligono

Crânio

Helicoidal OM

He

1

153i

1,25/19.375 0.625

120 190

25 Soft Bone Bone Plus

Crânio Trauma

OM Ax

0.8

25i 5/19.375 5 100 355*

25 Stand.

Bone Plus

-

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 92/106

SPN

OM

He

0.5

120i

0.625/10.625 0.625

100 125

15 Bone Plus

Stand.

Stand

Ouvidos

EM

He

0,8

125i

0.625/10.625 0,310

120 250

10 Bone Plus

Ouv.dto.

Bone plus

Ouv.esq.

Bone plus

Ouvidos bilateral

Face/Órb/ATM’

OM He

0,5

120i

0.625/19.375 0.625

120 125

15 Bone plus

Stand.

Stand

0

Col.Cervical

SN

He

0.8

241

0.625/19.375 0.625

120 400*

16 Bone Stand Stand

Col.Dors/Lomb IC

He

0.8

281

0.625/19.375 0.625

150 450*

16 Soft Bone Stand

Corpo

Pescoço

SN

He

1

241

0.625/19.375 0,625

120 450*

18 Stand.

Bone Plus

Stand

Tórax Rotina

SN

He

0,5

201

40

(1.375/55)

1.25 120 180

36 Soft Lung

Bone Plus

Abd/Pélvico XY

He

0,8

361

1.25/39.375 1,25 120 440*

36 Stand Stand

Cólon XY

He

0.8

401

1.25/39.375 1,25 120 80 36 Stand Stand

Perfurantes XY

He

0.8

376

1.25/39.375 1,25 120 185

36 Stand Stand

Osteoarticular

Coxo femural IC

He

0.8

163

0.625/39.375 0.625

120 300*

36 Bone

Plus

Soft Stand

Joelho Osso C

He

1.0

127

0.625/10.625 0.3 120 200*

36 Bone Plus

Detail Stand

Angio MIS SN

He

0.7

1921

0.625/39.375 0.625

120 500*

36 Soft Stand

Stand

Tórax TEP SN

He

0,5

201

40

(1.375/55)

1.25 120 180

36 Soft Lung

Bone Plus

Angio

Aorta Torácica

SN He

0.5

481

0.625/39.375 0.625

120 500*

36 Stand Lung

Ombro C He

0.8

161

0.625/19.375 0.625

120 500*

25 Bone Stand

Stand

Cotovelo C He

1.0

325

0.625/10.625 0.3 120 120

20 Bone plus

detail Stand

Punho e mão

C He

1.0

251

0.625/10.625 0.3 100 80 20 Bone

Plus

Detail Stand

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 93/106

EQUIPAMENTO DE TC BRIGHTSPEED E CONSOLA

Ilustração de Procedimentos gerais:

EQUIPAMENTO DE TOMOGRAFIA COMPUTORIZADA GE- NEW LIGHTSPEED

Identificação do

Paciente

Menu de selecção de

protocolos

Selecção de imagens de

referência

TC GE Brightspeed

Protocolo de Aquisição

Painel de Aquisição

Planeamento do exame Protocolo de Aquisição de

SmartPrep

Equipamento GE- new

lightspeed VCT

Consola GE- new

lightspeed VCT

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 94/106

Procedimento nº5 – Colonografia Virtual

Insuflador do cólon (CO2)

Protocolo de Aquisição TC Cólon

• Abrir a válvula do depósito de CO2;

• Colocar o paciente em decúbito lateral;

• Inserir o dispositivo de administração de CO2 (cânula do dispositivo, por via rectal)

• Insuflar o balão de retenção prolongamento do saco;

• Fixar o prolongamento do saco que está ligado à cânula de dispositivo de administração de CO2;

• Pressionar a tecla Volume reset (Zero);

• Adequar a pressão 22-25mmHg;

• Accionar Flow stop/Run – inicio da administração de CO2 até 2 a 4 litro;

• Clampar o prolongamento do saco que está ligado à cânula de dispositivo de administração de CO2;

• Proceder ao inicio do exame

Inicio do exame - Protocolo de Aquisição Cólon TC

1. Série em supinação

• Imagens de referência em AP e Lateral;

• Iniciar a aquisição;

2. Doente em pronação

• Administrar de 1 a 2 litro de CO2, accionando previamente Flow stop/Run

• Desactivar o Accionar Flow stop/Run;

• Confirmar a fixação do prolongamento do saco;

• Adquirir nova série em pronação repetindo os mesmos procedimentos do protocolo em supinação e iniciar a aquisição;

• Terminado o exame, remover a cânula depois de esvaziar o balão de retenção;

• Envio das 2 séries de imagens para a estação de trabalho (Pós processamento - Endo 3D);

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 95/106

INSUFLADOR DE CO2

Painel do insuflador de CO2 (Destacado):

Procedimento nº6

Injector de Contraste OPTIVANTAGE DH

A - Carga do Injector

1 – Pressionar o botão ON/OFF na consola junto ao equipamento.

2 – No injector pressionar os locais onde diz “continuar” e logo depois onde diz “continuar pressionando".

3 – Colocar as seringas e seguir as indicações de recarga.

B - Recarga do Injector

1 – Injector na posição vertical, na posição ascendente

Abertura da entrada de CO2

Ligação de cabo de alimentação de

corrente eléctrica

Saco com prolongamento, filtro e

canula de administração de CO2

Indicador de fornecimento

de CO2

Ecrã do volume de CO2 (litro)

Reinicializador do

fornecimento de CO2

Activação/Desactivação do Fluxo

Ajuste de pressão e indicação

no visor de CO2

Interruptor

(Ligar/Desligar)

Ligação da saída de CO2

Visor de pressão de CO2

(mmHg)

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 96/106

2 – No painel de funções pressionar no esquema da seringa até atingir o valor 129 (irá desenhar-se um esquema em setas e em determinado momento poderá ouvir-se um sinal sonoro, neste caso poderá deixar de se pressionar e o valor será atingido sozinho).

3 – Adaptar a seringa ao injector.

4 – Validar a capacidade da seringa de contraste no painel de funções do injector.

5 – Retirar a tampa de protecção (azul) da ponta da seringa.

6 – Adaptar na ponta da seringa o sistema de conexão ao prolongamento (que se encontra junto da seringa).

7 – Após retirar o sistema de protecção da conexão da seringa, adaptar o prolongamento de alta pressão de 1,50 m.

8 – Expurgar o ar contido na seringa e prolongamento, para isso, rodar o manipulo ou pressionar no painel as setas para cima.

9 – Inverter o injector para o sentido descendente.

10 – Adaptar o prolongamento à via onde vai ser administrado o contraste.

11 – No painel ou na consola do injector seleccionar os parâmetros adequados à injecção de contraste:

a) Qual a seringa que vai ser administrada (A ou B) b) Fluxo c) Quantidade de contraste

12 – Confirmar no painel ou consola do injector que a função “Activado” está com o fundo castanho (se estiver cinzento confirmar os procedimentos já descritos).

13 - Poderão estar preparadas as duas seringas.

14 – As quantidades de contraste e concentração deverão ser adequadas ao tipo de exame e peso do paciente assim:

Todos os exames, incluindo os de Angio-TC, serão efectuados com contraste de concentração 350 na quantidade de 75 cc.

PAINEL DO INJECTOR DE CONTRASTE IV

Seringas A ou B

Botão on/off Quantidade

de

contraste

Fluxo

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 97/106

Procedimento nº7

Erros vs Avarias:

Para evitar a ocorrência de erros vs avarias reiniciar o equipamento no início de cada turno;

Sempre que não seja possível adquirir imagens, verificar a existência de espaço no disco, se necessário apagar imagens;

Sempre que não surjam reformatações ou outros erros providenciar ao reiniciar do sistema.

Workstation

Procedimento nº1

Dental Scan

I.

Seringas

Esquema

da seringa

Prolongament

o

Conexão

Manipulo

Fluxo Quantidade

de contraste

Injector de contraste

OPTIVANTAGE DH

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 98/106

1. Lista de pacientes

2. Série ou grupo de imagens de interesse

3. No menu Lateral seleccionar “dentalscan”

4. Escolher a imagem mais representativa

5. Marcação da linha de traçado ao longo do maxilar (ponto X a vermelho) premindo a tecla shift, determinando 3 ou 5 pontos

6. Seleccionar “Panorex”

7. Confirmar a visualização (5 imagens em panorâmica e individualizada de todos os dentes)

8. Seleccionar “Sequência filme”

9. Confirmar a visualização no viewer

II.

1. Lista de Pacientes

2. Série ou grupo de imagens de interesse

3. Volume viewer

4. Obliqúe (a vermelho na imagem, no canto superior esquerdo)

5. Botão Dto. do rato seleccionar VR (Face em 3D, para avaliação grosseira das ATM’s)

6. Seleccionar “Protocolo VR” seguido de “cir Dental” (visualização da face e inserção das raízes dentárias)

Procedimento nº2

T.A.G.T.

1. Lista de pacientes

2. Série

3. Identificar a imagem representativa do terço superior dos condilos femorais e a imagem que identifica o ponto mais alto da tuberosidade anterior da tíbia)

4. Seleccionar a 1ª imagem e escolher no menu lateral a opção Add/Sub seguido de selecção, de imediato seleccionar a 2ª imagem e de novo selecção, fazer igual e “Bind”

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 99/106

5. Sair

No “Viewer” seleccionar no menu lateral “TAGT” e “Guardar Imagem

Procedimento nº3

Angio-TC

O pós-processamento para angio-tc de um modo geral é composto por dois procedimentos fundamentais: imagens em MIP e imagens em VR, podendo estas ser apresentadas com adição de osso e vasos ou simplesmente com imagens vasculares.

As imagens em MIP são fundamentais para qualquer procedimento angiográfico, sendo as imagens em VR importantes para as patologias aneurismáticas, de MAV ou fistulas.

As imagens em VR destinam-se a fornecer uma aplicação não-invasiva optimizada para a análise da anatomia e da patologia vasculares, contudo as imagens em 3D foram concebidas unicamente para fins de orientação e não para uma utilização de diagnóstico. Em certos casos pode não incluir todas as partes da anatomia vascular.

A remoção do osso é um processo de segmentação automático bastante dependente de factores como a anatomia, os parâmetros de aquisição, a intensidade do contraste e a patologia do paciente, podendo resultar numa segmentação insatisfatória do modelo 3D. Após o resultado da segmentação automática, é fundamental a verificação visual para se assegurar de que o osso foi efectivamente removido e que não faltam estruturas anatómicas.

Para efectuar uma análise de vasos de uma determinada zona anatómica seleccione o paciente e o exame, e a série a analisar a partir do navegador e seleccione a aba Volume Viewer.

Para encontrar os protocolos de análise vascular seleccione a área de interesse anatómica clicando na parte do corpo ou selecionando a respectiva aba anatómica, para filtrar os protocolos selecione o filtro vessel analysis. Para iniciar um protocolo basta clicar com o botão esquerdo do rato no protocolo desejado

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 100/106

PROTOCOLO DE EXECUÇÃO DE EXAMES

DE RADIOLOGIA CONVENCIONAL NA

SALA DE EMERGÊNCIA DA ADPI – HSJ

OBJECTIVO

Uniformizar o acolhimento ao utente de acordo com o grau de emergência determinado;

Uniformizar os parâmetros técnicos e o posicionamento do utente em estado crítico;

Uniformizar os protocolos de exames por área anatómica;

Uniformizar as normas de protecção radiológica previstas na Lei;

Diminuir os custos de não qualidade associados à exposição a radiação ionizante;

Diminuir os custos de não qualidade associados à deficiente execução dos procedimentos;

ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Todos os TR da ADPI – Polo HSJ

DEFINIÇÕES E EQUIPAMENTOS

A melhoria da intervenção hospitalar obrigou à existência de uma zona fulcral do Serviço de Urgência (SU), a sala de Emergência (SE).

A SE de um hospital é uma zona vital do SU, já que obriga à existência de equipas de médicos, de enfermeiros e técnicos de diagnóstico e terapêutica (TDT) bem treinados na área da ressuscitação, assistência a politraumatizados e diversas situações de urgência, que necessitam de uma resposta pronta e eficaz para que as intervenções terapêuticas se possam vir a traduzir em vidas recuperadas. A vocação da sala de emergência é a abordagem diagnóstica e terapêutica de doentes críticos

Sala de Emergência / Trauma

População e Métodos:

A triagem dos doentes admitidos na sala de emergência é feita pelos sistema de triagem de Manchester a funcionar no S.U.

Os critérios para admissão de um doente na SE são a classificação vermelha pelo sistema de triagem de Manchester, e critérios mais alargados pré definidos que indiciam uma situação clínica de grande instabilidade fisiológica e portanto um elevado risco de paragem cardio-respiratória.

A SE assume posição estratégica, na entrada do SU, estando equipada com os meios de diagnóstico, de monitorização e terapêuticos, adequados à abordagem do doente crítico.

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 101/106

Com 2 camas amovíveis e articuladas com monitorização de saturação de oxigénio, electrocardiograma (ECG) contínuo e tensão arterial indirecta através de monitor/ desfibrilhador com pacemaker externo, ainda parte do equipamento um ventilador

e um monitor/desfibrilhador de transporte. O material está todo organizado por módulos. Um destes módulos contém material de entubação endotraqueal e todo o equipamento necessário para lidar com a “via aérea difícil”, incluindo a possibilidade de realização de cricotomias e traqueostomias percutâneas, de acordo com as directrizes da ASA. Existe a possibilidade de realização na SE de ECG de 12 derivações, exames no âmbito da radiologia convencional.

É possível a execução de técnicas invasivas como cateterismo central, cateterismo arterial, toracocentese, paracentese.

Equipa da Sala de Emergência

Funcionalmente dependente do Serviço de Cuidados Intensivos Médicos (SCIM).

Existe uma equipa, organizada e destacada diariamente, cuja função específica é o atendimento dos doentes da SE, constituída por;

Um médico de Cirurgia Geral - líder da equipa, com treino obrigatório em Suporte Avançado de Vida (SAV), estágio mínimo de seis meses em Cuidados Intensivos nível C, e formação recomendada em Suporte Avançado de Trauma; o médico líder tem a função específica de atender à SE, assumir e orientar as decisões de diagnóstico e terapêutica dos doentes críticos admitidos;

Enfermeiro com formação e treino em Suporte Imediato de Vida (SIV), destacado para a SE em cada turno;

Técnico de Radiologia com formação e treino em traumatologia, suporte básico de vida (SBV), pertencente à equipa de Urgência destacado para a SE em cada turno;

Assistente Operacional, com orientação para normas e comportamentos a adoptar em situação de emergência, igualmente destacado para a SE em cada turno.

Convocados pelo responsável da equipa, colaboram outros médicos destacados para a SE pelo Chefe de cada equipa de urgência. Estes são médicos das especialidades de Medicina Interna, Ortopedia, Neurologia, Neurocirurgia, Cardiologia, Cirurgia Vascular, Unidade Vertebro Medular, Otorrinolaringologista, Cirurgia Maxilo - Facial, Oftalmologia e Cirurgia Plástica e Reconstrutiva que, actuam em consonância com o líder de equipa, nas decisões referentes às necessidades terapêuticas e de diagnóstico adequadas a cada paciente.

Paciente da Sala de Emergência

Pacientes politraumatizados graves, na sua maioria vítimas de acidentes, principalmente acidentes de viação e quedas ou pacientes vítimas de queimaduras graves. Pelas suas características múltiplas de instabilidade, a grande maioria dos pacientes traumatizados de coluna, requerem até avaliação diferenciada e estudo conclusivo a fixação com a aplicação de colar cervical e a permanência em plano rígido.

Equipamento

Marca : GE Definium ™ 8000

Características técnicas:

Capacidade da ampola: 350 KHU

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 102/106

– Capacidade da ampola total da ampola: 1500 KHU

– Ponto focal: 0.6 mm (small) e 1.25 mm (large)

– Taxa de arrefecimento do ânodo: 75 Khu/min

– Voltagem: trifásica; AC: 380, 400, 420, 440, 460, 480V ±10%

– Frequência: 50/60Hz ±1Hz

– Impedância: <0.9Ω

Classificação: Classe I Parte aplicada tipo B IPX0

Dispõe:

Auto Protocolo (os protocolos são seleccionados e iniciam automaticamente);

Auto posicionamento (o posicionador é automaticamente colocado na posição do protocolo seleccionado);

Tratamento e distribuição de imagens automático (o sistema fornece uma personalização de imagens com base na anatomia de acordo com suas preferências clínicas e automaticamente encaminhado para os locais desejados na rede);

Imagens de alta qualidade para um diagnóstico preciso;

Dupla Energia - analisa o tecido pulmonar sem causar obstrução costelas e ossos, sem interferência de partes moles;

Imagens de alta qualidade com uma baixa dose;

Detector digital com alta absorção de radiação X, sistema electrónico de baixo ruído ao mesmo tempo que reduz a dose de exposição.

Composição:

Dispõe de um computador, um banco de imagens e aplicações que se baseiam numa interface gráfica, através da interacção de um mouse. Os painéis gráficos do monitor permitem a manipulação do sistema, produzindo acções como a exibição de imagens, listas, menus e painéis de controlo.

Estação de Trabalho de Aquisição

Componentes:

Unidade computacional com disco rígido interno para o software do sistema e o armazenamento de imagens, acrescida de uma unidade combinada DVD-R/CD-RW;

Dois monitores;

Teclado alfanumérico, mouse e almofada de mouse;

Modulo de interface de controlo Radiológico;

Interruptor manual de consola.

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 103/106

Funções:

Aquisição de imagens com detector digital

Exibição e manipulação de imagens

Transferência de imagens para outras estações de trabalho ou para CD.

Ampola suspensa em calhas

O Overhead Tube Suspension (OTS) é um dispositivo de posicionamento que sustenta a ampola de raios X e a interface de usuário do OTS. Pode ser deslocada em 5 eixos para uso em aplicações avançadas. A suspensão possibilita movimento e posicionamento específicos do equipamento.

Equipamento com possibilidade de adaptação para sistemas avançados:

Movimento motorizado em 5 eixos;

Maior amplitude de rotação da coluna;

Precisão do sistema (condução automática: centragem e mobilização até à sincronização solidária da fonte com o detector);

Composição:

Painel estacionário de teto

Coluna telescópica e calha de transporte

Ajuste para posição vertical/horizontal

Interface do usuário OTS

Colimador Multilaminar

Interface do Usuário OTS

Permite seleccionar o receptor, FOV, colimação, kV e mAs sem que seja necessário voltar à consola de aquisição. A interface tem também as funções necessárias para a movimentação do OTS em várias direcções.

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 104/106

Coluna Mural Digital

A coluna mural, contem o detector digital, que se desloca para permitir a execução de diferentes procedimentos radiográficos.

O detector é equipado com grelhas amovíveis, adaptadas para realizar exames a distâncias FFD (Distância focal do campo) de 100 cm e 180 cm.

Quando a distância da fonte à imagem está incorrecta, a exposição é interdita. A photo-timing (temporizador) é controlada usando uma câmara de ionização de três células semelhantes ao dispositivo usado em sistemas radiográficos convencionais.

Constituição:

Detector de coluna mural

Mostrador de configuração

Controlo à distância

Barra de posicionamento lateral

Características:

A altura vertical do detector pode ser ajustada para facilitar o posicionamento;

O recurso de inclinação permite uma angulação do detector de – 20º a + 90º para a execução de aquisições de extremidades ou exames diferenciados;

A colimação automática ocorre a 0º ou 90º;

Os ajustes fora destes intervalos requerem colimação manual;

As exposições podem ser executadas com qualquer ângulo de inclinação;

O AEC está disponível para todas as distâncias (1m ou 1,80m) e inclinações de detector;

Motorização para habilitar aplicações avançadas;

A filtração inerente do painel frontal da coluna mural é inferior a 0.8 mm de material alumínio equivalente a 100kVp.

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Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 105/106

Mesa Digital

A mesa FLEXI-DT é uma mesa móvel elevatória concebida para diagnóstico médico.

Permite o posicionamento fácil e rápido de todo o tipo de pacientes e é especialmente adequada para mesas de urgência.

Constituída por uma base elevatória, um tampo, um painel de controlo, um botão de paragem de emergência, 4 rodas, 4 travões, 2 pinos, 2 bloqueios de segurança e 4 pedais (2 para destravar a mesa, 1 para subir a mesa e 1 para descer a mesa).

Mesa com 895 mm de largura permitindo um movimento transversal total variável entre 160mm e 182mm, com um comprimento de 2438 mm permitindo um movimento longitudinal total de 1580 mm. Com um peso de 310kg.

Com uma frequência que varia entre 50Hz e 60Hz, voltagem mínima 1155 V e máxima de 2040 V.

Considerado um equipamento tipo B de acordo com as directrizes e regulamentos em vigor.

Classe I de acordo com o tipo de protecção contra choque eléctrico.

IPXO de acordo com o grau de protecção contra a entrada de água.

DESCRIÇÃO

Procedimento nº1 -Identificação do utente e selecção dos exames a realizar

O Técnico de Radiologia dirige-se à SE assim que é informado da entrada de um paciente.

Informaticamente o médico solicita os exames de radiologia convencional que acha necessários e indispensáveis para o estudo do paciente em causa.

Estão protocolados por defeito a realização dos seguintes radiogramas:

Tórax AP Coluna Cervical 2pp Coluna Dorsal 2pp Coluna Lombar 2pp Bacia AP

O TR inicia a sessão colocando o login ID e a Password no painel de acesso; faz a pesquisa do paciente utilizando a Filter List pela data e o sistema pretendido assim como o nome ou ID. Na WorkList selecciona o paciente pretendido e faz Start Exam, conforme o pedido médico são escolhidos os exames a realizar e aceitam-se todos os dados do paciente seleccionado.

Page 106: MANUAL DE PROCEDIMENTOS DA ÁREA DE DIAGNÓSTICO … · Próxima Revisão Julho 2015 MANUAL DE PROCEDIMENTOS DA ÁREA DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DO CHLC, E.P.E. POLO - HOSPITAL DE

Manual de Procedimentos da ADPI - CHLC – HSJ 106/106

Antes de iniciar o exame o TR deve certificar-se junto do paciente, caso este consiga responder que:

Existem as condições necessárias para a realização do exame;

Quais as limitações na mobilidade do paciente;

No caso de paciente em idade fértil qual a probabilidade de estar grávida;

Material de protecção radiológica para o utente adulto e ou criança e respectivo acompanhante;

Assegura-se que só ficam na sala o nº de pessoas estritamente necessárias à realização do exame.

Procedimento nº2 – Execução Técnica

O TR apresenta-se e faz uma breve explicação do exame a realizar. Certifica-se que não está ninguém na sala, ou se os profissionais que se encontram estão devidamente protegidos.

Posiciona a Coluna Mural Digital baixando-a até ao limite marcado na coluna para permitir a entrada da mesa que irá ficar por cima do detector.

De seguida desloca a mesa (móvel) onde está deitado o paciente e fixa-a ao chão através das bases e pinos, baixa a mesa até ao máximo, pouco acima do detector e escolhe a grelha que pretende utilizar. Desbloqueia a mesa nos sentidos longitudinal e transversal desactivando os dois travões manuais.

Na estação de comandos faz a centragem (automática) da ampola com o detector e selecciona o exame que vai realizar, ajusta o posicionamento do paciente e faz a exposição directa. Nas incidências de perfil, a ampola é centrada com o detector na vertical permitindo assim assegurar a estabilidade do paciente.

Após realização de todas as incidências o TR posiciona a ampola no park e o detector na sua posição mais alta.

Informa a equipa médica e de enfermagem que terminou o conjunto de exposições.

Antes da conclusão do exame as imagens obtidas devem ser processadas e enviadas para o sistema PACS, finaliza-se o exame e encerra-se o programa.

Para que as imagens fiquem disponíveis para consulta médica o TR tem de validar o exame no sistema Radio após se certificar que estas estão disponíveis no PACS.