Manual de Teoria Da Decisao 05 06

52
1 2005/2006 1 Gestão e Teoria da Decisão Teoria da Decisão Licenciatura em Engenharia Civil Licenciatura em Estatística 2005/2006 2 1. Introdução 2. Decisão em situação de incerteza n Critério Optimista n Critério Pessimista n Critério intermédio (Savage) e análise de sensibilidade n Matriz de arrependimento ou custo de oportunidade n Critério Min – Max 3. Decisão em situação de risco n Valor esperado da decisão n Análise de sensibilidade à probabilidade subjectiva 4. Valor da Informação n Valor da informação perfeita n Valor da informação adicional Teoria da Decisão Agenda

description

2015

Transcript of Manual de Teoria Da Decisao 05 06

  • 12005/2006 1

    Gesto e Teoria da Deciso

    Teoria da Deciso

    Licenciatura em Engenharia CivilLicenciatura em Estatstica

    2005

    /200

    6

    2

    1. Introduo2. Deciso em situao de incerteza

    n Critrio Optimistan Critrio Pessimistan Critrio intermdio (Savage) e anlise de sensibilidadenMatriz de arrependimento ou custo de oportunidaden Critrio Min Max

    3. Deciso em situao de risconValor esperado da deciso

    nAnlise de sensibilidade probabilidade subjectiva

    4. Valor da InformaonValor da informao perfeitanValor da informao adicional

    Teoria da Deciso

    Agenda

  • 22005

    /200

    6

    3

    At agora estudaram-se os principais mtodos e tcnicas da IO

    Neste captulo pretende-se ter uma prospectiva integrada da

    racionalizao dos processos de deciso a fim de melhor se poder apoiar a

    tomada de deciso em contexto real

    A IO oferece um conjunto vasto de teorias, mtodos e modelos no campo

    da teoria da deciso

    Com isto, os processos decisrios podem ser bastante melhorados,

    racionalizados!

    Contudo, o processo decisrio encontra inmeros paradigmas

    Teoria da Deciso

    Introduo

    2005

    /200

    6

    4

    Paradigmas:

    - Da racionalidade: cr-se apenas na razoe a afectividade

    - Da estabilidade: apesar da realidade ser no estacionria

    - Do mtodo: sequncias de anlise ou de procedimentos para classes de problemas, evitando-se o livre arbtrio

    - Cientfico: cr-se na cincia para descrever a realidade

    - Da eficcia: acredita-se que possvel criar sistemas eficazes, ie, que permitam atingir metas predefinidas com ndices de segurana ou fiabilidade elevados

    - De economia: eficincia econmica

    - Comportamental: o estudo das organizaes afasta-se das cincias puras ou aplicadas por no buscar propriamente teorias ou enunciados universais, mas sim por conhecer o comportamento da realidade em que se vai intervir a fim de conhecer resposta em funo de intervenes e cenrios alternativos de aleatoriedade e incerteza

    Teoria da Deciso

    Introduo

  • 32005

    /200

    6

    5

    O desenvolvimento de sistemas de apoio aos processos decisrios tem tambm

    originado confuses e equvocos na vida das organizaes:

    - Equvoco da substituio: considerar que os sistemas de deciso podem ou devem

    ser considerados substitutos dos decisores

    - Equvoco da omniscincia: tomar deciso com base na convico de que

    melhor acreditar e utilizar o saber, a experincia e a intuio que tudo mais

    dispensaro

    - Equivoco da urgncia: graas ao desenvolvimentos, hoje os meios de clculo

    permitem o desenvolvimento de modelos cada vez mais sofisticados e

    suficientemente rpidos

    - Equvoco da especificidade: na realidade, se os problemas forem correctamente

    analisados, as suas questes fundamentais podero no ser especficas

    Teoria da Deciso

    Introduo

    2005

    /200

    6

    6

    Teoria da Deciso

    Introduo

    Incerto

    Complexo

    Dinmico

    Competitivo

    Finito..

    Ambiente

    Valores

    Engenho

    Percepo

    Escolha

    Informao

    Preferncia

    Intuio

    (lgica no verificvel)

    D

    E

    C

    I

    S

    O

    R

    E

    S

    U

    L

    T

    A

    D

    O

    S

  • 42005

    /200

    6

    7

    Teoria da Deciso

    Introduo

    Incerto

    Complexo

    Dinmico

    Competitivo

    Finito..

    Ambiente

    Valores

    Engenho

    Percepo

    Escolha

    Informao

    Preferncia

    L

    G

    I

    C

    A

    D

    E

    C

    I

    S

    O

    R

    E

    S

    U

    L

    T

    A

    D

    O

    S

    Alternativas

    ProbabilidadesEstruturaAtribuio de valor

    Preferncia temporalAtitude faceao risco

    2005

    /200

    6

    8

    Teoria da Deciso

    Introduo

    Modelo de Deciso

    Alternativas

    A1

    A2.

    .

    .An

    Resultados

    R11,R12,...R1MR21,R22,...R2M

    .

    .

    .Rn1,Rn2,...RnM

    Resultados

    Deciso

    A*

    InformaoModelos

    Escolha

    Grau de satisfao de OBJECTIVOS

    Preferncias do(s) agente(s) de deciso:

    Juzos de valorFunes de trocaAtitude face ao riscoPreferncias temporais

    Anlise de sensibilidade

    Valor da informao

    Valorao e

    Avaliao

    Critrios de

    Deciso

  • 52005

    /200

    6

    9

    Teoria da Deciso

    Introduo

    Dimensionar a capacidade produtiva de uma fbrica, estando disponvel 5 alternativas:

    D1 capacidade produtiva de 10 000 ton

    D2 capacidade produtiva de 15 000 ton

    D3 capacidade produtiva de 20 000 tonD4 capacidade produtiva de 25 000 ton

    D5 capacidade produtiva de 30 000 ton

    H incerteza quanto procura (capacidade de absoro) do mercado, tendo-se definido cinco cenrios:

    E1 procura muito baixa

    E2 procura baixa

    E3 procura mediana

    E4 procura altaE5 procura muito alta

    2005

    /200

    6

    10

    Teoria da Deciso

    Introduo

    Foram estimados os resultados lquidos (ganhos) de cada capacidade produtiva (Di) para cada cenrio (Ej)de procura.

    MATRIZ DE GANHOS

    1006020-10-50D5

    76804610-20D4

    5054604016D3

    3436404424D2

    2020222426D1

    E5E4E3E2E1

  • 62005

    /200

    6

    11

    Teoria da Deciso

    Critrio optimista

    Para cada deciso considerar o resultado mais favorvel ( )ijjii RmaxRD =

    100D

    80D60D44D26D

    5

    4

    3

    2

    1

    ( )

    ijji

    * RmaxMaxD

    ptima) (deciso D*

    1006020-10-50D5

    76804610-20D4

    5054604016D3

    3436404424D2

    2020222426D1

    E5E4E3E2E1

    MATRIZ DE GANHOS

    2005

    /200

    6

    12

    Teoria da Deciso

    Critrio pessimista

    Para cada deciso considerar o resultado menos favorvel ( )ijjii RminRD =

    50D

    20D16D24D20D

    5

    4

    3

    2

    1

    -

    -

    ( )

    ijji

    * RminMaxD

    1006020-10-50D5

    76804610-20D4

    5054604016D3

    3436404424D2

    2020222426D1

    E5E4E3E2E1

    MATRIZ DE GANHOS

    ptima) (deciso D*

  • 72005

    /200

    6

    13

    Teoria da Deciso

    Critrio intermdio (Savage)

    Para cada deciso associar uma mdia ponderada entre os resultados mais ou menos favorveis

    c coeficiente de ponderao medindo o grau de optimismo:

    c = 1 => optimista c = 0 => pessimista

    ( ) ( ) ( )ijjijjii Rminc1RmaxcRD -+=

    ( ) ( ) ( )ijjijjii Rminc1RmaxcRD -+=

    2005

    /200

    6

    14

    Teoria da Deciso

    Critrio intermdio (Savage)

    23205,0265,0D1 =+

    1006020-10-50D5

    76804610-20D4

    5054604016D3

    3436404424D2

    2020222426D1

    E5E4E3E2E1

    MATRIZ DE GANHOS

    ptima) (deciso D*

    Para c = 0,5

    25)50(5,01005,0D5 =-+30)20(5,0805,0D4 =-+

    38165,0605,0D3 =+

    34245,0445,0D2 =+

  • 82005

    /200

    6

    15

    Teoria da Deciso

    Matriz de arrependimento ou custo de oportunidade

    1006020-10-50D5

    76804610-20D4

    5054604016D3

    3436404424D2

    2020222426D1

    E5E4E3E2E1

    MATRIZ DE GANHOS

    Para cada estado da natureza (cenrio) Ej, identificar o resultado mais favorvel (e, portanto, a deciso ptima nesse contexto) =>

    Para cada deciso Di (num cenrio Ej) o custo de oportunidade => ( )iji

    *j RmaxR =

    ij*jij RRC -=

    020405476D5

    240143446D4

    50260410D3

    66442002D2

    806038200D1

    E5E4E3E2E1

    MATRIZ DE CUSTOS DE OPORTUNIDADE (PERDAS/ARREPENDIMENTO)

    2005

    /200

    6

    16

    Teoria da Deciso

    Critrio Min Max(pessimista sobre a matriz de custos de oportunidade)

    ( )ijjii CmaxCD =

    ptima) (deciso D*

    A cada deciso associar o custo de oportunidade (perda/arrependimento) mximo

    76D

    46D50D66D80D

    5

    4

    3

    2

    1

    ( )

    ijji

    * CmaxminD

    00405476D5

    240143446D4

    50260410D3

    66442002D2

    806038200D1

    E5E4E3E2E1

    MATRIZ DE CUSTOS DE OPORTUNIDADE (PERDAS/ARREPENDIMENTO)

  • 92005

    /200

    6

    17

    Teoria da Deciso

    Deciso em situao de risco

    ptima) (deciso D*

    A cada estado da natureza (cenrio) Ej atribuda uma probabilidade de ocorrncia p j

    Critrio do VALOR ESPERADO: a cada deciso associado o valor esperado dos ganhos

    1006020-10-50D50,100,150,500,200,05Probabilidade

    76804610-20D4

    5054604016D3

    3436404424D2

    2020222426D1

    E5E4E3E2E1

    MATRIZ DE GANHOS

    52501,05415,0605,0402,01605,0D3 =++++

    [ ] =j

    jijii pRRED

    22201,02015,0225,0242,02605,0D1 =++++

    6,43761,08015,0465,0102,0)20(05,0D4 =++++-

    8,38341,03615,0405,0442,02405,0D2 =++++

    4,241001,06015,0205,0)10(2,0)50(05,0D5 =+++-+-

    2005

    /200

    6

    18

    a) Qual o valor mximo de erro que o agente de deciso pode cometer nas estimativas dos estados da natureza, sem alterar a deciso ptima

    E[D1] = 6p1 + 10(1-p1) = 10 4p1E[D2] = 4p1 + 15(1-p1) = 15 4p1E[D1] = E[D2]

    p1 = 5/7 ( P1 = 5/7 D* = D1) p2 = 2/7

    b) Qual o mximo a pagar para determinar qual o estado da natureza que ir ocorrer?

    D2 deciso anteriormente tomadaE[Infor. Perfeita] = 0,6 x 2 + 0,40 x 0 = 1,2

    Teoria da Deciso

    Valor da informao perfeitaClculo das probabilidades de indiferena: Exemplo

    D*

    Custo de oportunidade dado que escolhi D2

    E1 E2D1 6 10 E[D1] = 7,6D2 4 15 E[D2] = 8,4Prob. 0,6 0,4

    Matriz de ganhos

  • 10

    2005

    /200

    6

    19

    Teoria da Deciso

    Valor da informao - Valor esperado da Informao perfeita

    Valor da informao perfeita: valor mximo que estou disposto a pagar

    pela informao depende da deciso escolhida

    Valor Esperado da Informao Perfeita VEIP : ponderado o valor da informao para cada cenrio (estado da natureza) atravs da probabilidade de ocorrncia desse estado:

    1. Para o estado de informao inicial (I), identificar a deciso ptima DI*

    2. Para cada estado da natureza j (que se admite ter efectivamente ocorrido):

    A.Identificar a deciso ptima DII* a que est associado um resultado optimizado Rj*

    B.Calcular a diferena dos resultados em relao deciso DI*

    Vj = Rj* - Rj(DI*) valor da informao perfeita (para o estado j)

    3. Valor esperado da informao perfeita:

    [ ] jj

    jpVVE =

    2005

    /200

    6

    20

    Exemplo:

    1. -

    2. -

    3. -

    5050100RRVDD5j

    265480RRVDD4j

    06060RRVDD3j

    44044RRVDD2j

    101626RRVDD1j

    355555*II

    344444*II

    333333*II

    322222*II

    311111*II

    =-=-==

    =-=-==

    =-=-==

    =-=-==

    =-=-==

    3*I DD =

    [ ] 2,101,05015,0265,002,0405,010VE =++++=

    0,150Estado j = 5

    0,1526Estado j = 4

    0,50Estado j = 3

    0,24Estado j = 2

    0,0510Estado j = 1

    ProbabilidadesValor da informaoInformao perfeitaResumo:

    Teoria da Deciso

    Valor da informao - Valor esperado da Informao perfeita

  • 11

    2005

    /200

    6

    21

    Teoria da Deciso

    Valor da informao - Valor da informao adicional ( posterior)

    Estado de informao I: priori

    Estado de informao II: posteriori

    0,050,650,20,050,05pj

    E5E4E3E2E1Estado

    3*I DD

    [ ][ ][ ][ ][ ] 0,45DE

    DD5,64DE

    4,52DE5,36DE9,20DE

    5

    4*II4

    3

    2

    1

    ==

    ===

    Valor da informao

    R4j-R3j

    E5E4E3E2E1Estado

    *IID

    *ID

    76-5080-5446-6010+40-20-16Valor da informao

    +26+26-14-30-36R4j-R3j

    E5E4E3E2E1Estado

    2005

    /200

    6

    22

    VEIA: Valor Esperado da Informao Adicional

    Diferena entre valores esperados dos ganhos:

    da deciso ptima posterior (depois da informao adicional) DII*

    e da deciso ptima priori DI*

    [ ][ ]05,05065,0542,06005,04005,016

    05,07665,0802,04605,01005,0)20(4,525,64

    1,125,02665,0262,0)14(05,0)30(05,0)36(VEIA

    ++++--++++-=

    -==

    =++-+-+-=

    Sendo este valores esperados calculados para a nova informao (probabilidades posterior)

    Teoria da Deciso

    Valor da informao - Valor da informao adicional ( posterior)

  • 12

    2005

    /200

    6

    23

    Tipos tipos de equipamento a adquirir: A, B, C

    Dentro de 1 ano, a Administrao central adquire tambm equipamento A,

    B, C (existem estimativas das probabilidades da Administrao optar por

    este ou aquele tipo de equipamento)

    Custos diferenciados consoante a opo da Administrao Central

    (compatibilidade, economia de escala, etc.)

    Custo adicional de 10 mil se a decis o for adiada por um ano

    Valer a pena esperar um ano?

    Teoria da Deciso

    Valor esperado da informao perfeita: Exemplo

    Opo da Administrao CentralNossa deciso ZA ZB ZC

    DA 80 180 190DB 180 100 160DC 140 140 130Probabilidades 0,2 0,6 0,2

    Custos(milhares )

    2005

    /200

    6

    24

    a) Deciso ptima para a informao actual

    E[DA] = 0,2 x 80 + 0,6 x 180 + 0,2 x 190 = 162

    E[DB] = 0,2 x 180 + 0,6 x 100 + 0,2 x 160 = 128

    E[DC] = 0,2 x 140 + 0,6 x 140 + 0,2 x 130 = 138

    b) Custos de arrependimento dentro de 1 ano face deciso tomada(Dopt DB)

    Se a Administrao optar por A: 180 - 80 = 100

    Se a Administrao optar por B: 100 - 100 = 0

    Se a Administrao optar por C: 160 -130 = 30

    c) Custo esperado de arrependimento

    0,2 x 100 + 0,6 x 0 + 0,2 x 30 = 26

    D*

    VEIP (> custo da informao perfeita)

    Teoria da Deciso

    Valor esperado da informao perfeita: Exemplo

  • 13

    2005

    /200

    6

    25

    5. Noo de utilidade e curvas de utilidade

    6. Construo de curvas de utilidade

    7. Propenso e averso ao risco

    Teoria da Deciso

    Agenda

    2005

    /200

    6

    26

    Teoria da Deciso

    Noo de utilidade e curvas de utilidade

    Utilidade associada a um resultado : medida do grau de satisfao que esse

    resultado proporciona (ao agente decisor)

    Exemplo

    Questes:

    a) Valorao dos resultados (monetrios) [Ganhar 10 mil euros igualmente atraente quando, partida, se tem 100 mil euros ou no se tem nada?]

    b) Atitude face ao risco

    0,50,5pj

    5,0+100D2

    7,5+30-15D1

    E[Di]E2E1

    Matriz de ganhos (monet rios)

    *D

  • 14

    2005

    /200

    6

    27

    Curva de Utilidade

    0102030405060708090

    100

    -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70Mil

    Uti

    lidad

    e

    Teoria da Deciso

    Noo de utilidade e curvas de utilidade

    0,50,5pj

    42,5+45+40D2

    40+55+25D1

    E[Di]E2E1

    *D

    Matriz de Utilidades

    2005

    /200

    6

    28

    Teoria da Deciso

    Propenso e averso ao risco

    AVERSO AO RISCO : utilidade marginal decrescente

    Utilidade

    Mil 200 400 600

    20

    60

    80

    X+DX-D

    y + e2

    x

    y

    y - e1

  • 15

    2005

    /200

    6

    29

    AVERSO AO RISCO

    I. Recebo uma quantia fixa: 400 => U(400) = 60

    II. Jogo: recebo 200 (50%) ou 600 (50%) => 0,5xU(200)+0,5xU(600) = 50

    e2 < e1

    [U(x+D) - U(x)] < [U(x) - U(x-D)]

    U(x+D) + U(x-D) < 2U(x)

    0,5U(x+D) + 0,5U(x-D) < U(x)

    Valor esperado da utilidade associada a um jogo:

    0,5

    0,5x + D

    x -D

    D*

    Teoria da Deciso

    Propenso e averso ao risco

    2005

    /200

    6

    30

    Teoria da Deciso

    Propenso e averso ao risco

    PROPENSO PARA O RISCO : utilidade marginal CRESCENTE

    X+D

    y + e2

    X-D

    y - e1

    x

    y

    Utilidade

    Mil 200 400 600

    20

    40

    80

  • 16

    2005

    /200

    6

    31

    PROPENSO PARA O RISCO

    I. Recebo uma quantia fixa: 400 => U(400) = 40

    II. Jogo: recebo 200 (50%) ou 600 (50%) => 0,5xU(200)+0,5xU(600) = 50

    e2 > e1

    [U(x+D) - U(x)] > [U(x) - U(x-D)]

    U(x+D) + U(x-D) > 2U(x)

    0,5U(x+D) + 0,5U(x-D) > U(x)

    Valor esperado da utilidade associada a um jogo:

    0,5

    0,5x + D

    x -D

    D*

    Teoria da Deciso

    Propenso e averso ao risco

    2005

    /200

    6

    32

    Valor marginal: teoria do valor, segunda a qual ele determinado pela

    sua utilidade marginal, isto , pelo acrscimo de utilidade total que se

    obtm por cada unidade adicional do factor em causa (Dicionrio da

    Lngua Portuguesa)

    Custo marginal: acrscimo de custo total resultante de produzir uma

    unidade adicional

    Exemplo: Numa oficina produzem-se diariamente 20 caixilharias, com um

    custo total de 723,9. Se a produo passar a 21, o custo dirio passa

    para 729,6. Ento, o custo marginal da 21 caixilharia 5,7, igual ao

    acrscimo do custo total de passar de 20 para 21 (normalmente

    corresponde ao custo varivel de produzir uma caixilharia)

    Teoria da Deciso

    Anlise Marginal

  • 17

    2005

    /200

    6

    33

    Teoria da Deciso

    Anlise Marginal

    Custo Total

    0,0

    100,0

    200,0

    300,0

    400,0

    500,0

    600,0

    700,0

    800,0

    1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23

    Unidades

    Eu

    ros

    0,0

    100,0

    200,0

    300,0

    400,0

    500,0

    600,0

    1 4 7 10 13 16 19 22

    Unidades

    Eu

    ros

    Marginal

    Mdio

    2005

    /200

    6

    34

    8. Decises sequenciais

    9. rvores de deciso

    Teoria da Deciso

    Agenda

  • 18

    2005

    /200

    6

    35

    Os problemas de deciso reais apresentam frequentemente um carcter sequencial:

    Exemplo

    O planeamento de um semestre no IST feito por um aluno:

    Vou aos testes de todas as disciplinas que o permitam

    Quanto maior for o nmero de provas de avaliao, exames ou teste,

    menor a probabilidade de xito

    As disciplinas que correrem mal em teste passam para a 1 chamada de exame

    As disciplinas que correrem mal na 1 chamada de exame passam

    para a 2 chamada de exame

    Se mesmo assim no fizer todas as disciplinas, ento vou a 2 poca

    ...poca especial...

    Teoria da Deciso

    Decises sequenciais

    2005

    /200

    6

    36

    Sequencialidade:Alternncia entre momentos de escolha controlados pelo decisor

    momentos de deciso

    E momentos de escolha controlada pelas variveis no

    controlveis, isto , o resto do mundo momentos do acaso

    Teoria da Deciso

    Decises sequenciais e rvores de deciso

    rvores de deciso:Permitem a anlise dos problemas de deciso sequenciais,

    descrevendo a sequncia de momentos de deciso ( ) e do acaso ( )

    E, bem assim, as alternativas correspondentes a cada momento

  • 19

    2005

    /200

    6

    37

    rvores de deciso:

    1. Representam-se em rvore as possveis sequncias de

    escolhas do decisor e do acaso (trajectrias de alternativas)

    2. Calculam-se os resultados relativos s pontas da rvore

    3. Probabilizam-se os ramos dos ns de acaso a fim de poder

    associar a cada n um valor de sntese (em geral, o valor

    esperado)

    4. Escolhem-se nos ns de decises os ramos com melhor

    resultado, iniciando essas escolhas nos ns de deciso mais

    profundos da rvores e recuando progressivamente at atingir

    o n de deciso inicial (correspondente ao instante actual)

    Teoria da Deciso

    Decises sequenciais e rvores de deciso

    2005

    /200

    6

    38

    Compra de um equipamentoUm instituto pblico possui um dado equipamento A que tem de sersubstitudo por outro mais eficiente (B) no prazo mximo de 2 anos. Esta substituio pode ocorrer imediatamente ou daqui a 1 ou 2 anos. Para determinar qual a data mais aconselhvel para a sua substituio, obtiveram-se as seguintes previses:

    Teoria da Deciso

    Decises sequenciais e rvores de deciso Exemplo 1

    9501.000

    500600

    400500

    Preo

    750

    700

    600

    Preo

    0,80,2

    0,1

    0,50,5

    0,7

    0,60,4

    0,2

    Prob.Prob.

    Daqui a 2 anosPrximo anoPreo Actual

    700

    Preo do equipamento B (milhares de euros)

  • 20

    2005

    /200

    6

    39

    Compra de um equipamento

    Nota: Todos os preos e prejuzos foram previamente actualizados para

    valores referentes ao ano em curso

    Questo: Recomendaria a substituio imediata do equipamento?

    260280300

    Daqui a 2 anosPrximo anoActual

    Preo de venda de A (milhares de euros)

    6040

    Prejuzos resultantes de usar A em vez de B (milhares de euros)

    Teoria da Deciso

    Decises sequenciais e rvores de deciso Exemplo 1

    2005

    /200

    6

    40

    Teoria da Deciso

    Decises sequenciais e rvores de deciso Exemplo 1Momento de deciso

    comprar

    No comprar

    Momento de acaso

    0,2

    0,7

    0,1

    Comp

    rar

    No comprar

    Comprar

    No comprar

    ComprarNo comprar

    0,6

    0,4

    0,5

    0,5

    0,2

    0,8

    2005

    2006

    2007

    rvore de deciso

  • 21

    2005

    /200

    6

    41

    comprar

    No comprar0,2

    0,7

    0,1

    Comp

    rar

    No comprar

    Comprar

    No comprar

    ComprarNo comprar

    0,6

    0,4

    0,5

    0,5

    0,2

    0,8

    2005

    2006

    2007

    rvore de deciso

    790 = 950 + 40 + 60 - 260

    840 = 1000 + 40 + 60 - 260

    440 = 600 + 40 + 60 - 260

    510 = 750 + 40 - 280

    340 = 500 + 40 + 60 - 260

    340 = 500 + 40 + 60 - 260

    240 = 400 + 40 + 60 - 260

    460 = 700 + 40 - 280

    360 = 600 + 40 - 280

    Custo total da compra do equipamento

    400 = 700 - 300

    Teoria da Deciso

    Decises sequenciais e rvores de deciso Exemplo 1

    2005

    /200

    6

    42

    comprar

    No comprar0,2

    0,7

    0,1

    Comp

    rar

    No comprar

    Comprar

    No comprar

    ComprarNo comprar

    0,6

    0,4

    0,5

    0,5

    0,2

    0,8

    2005

    2006

    2007

    rvore de deciso

    790

    840

    440

    510

    340

    340

    240

    460

    360

    400

    (800)custo esperado

    800 = 840 x 0,2 + 790 x 0,8

    (390)

    (280)

    (380)

    380 = 0,2 x 280 ++ 0,7 x 390 ++ 0,1 x 510

    Momento de deciso:No comprar

    Momento de deciso:No comprar

    Momento de deciso:comprar

    Teoria da Deciso

    Decises sequenciais e rvores de deciso Exemplo 1

  • 22

    2005

    /200

    6

    43

    comprar

    No comprar0,2

    0,7

    0,1

    Comp

    rar

    No comprar

    Comprar

    No comprar

    ComprarNo comprar

    0,6

    0,4

    0,5

    0,5

    0,2

    0,8

    2005

    2006

    2007

    rvore de deciso

    790

    840

    440

    510

    340

    340

    240

    460

    360

    400

    (800)

    (390)

    (280)

    (380)

    Recomendao para 2005:

    No comprar

    Teoria da Deciso

    Decises sequenciais e rvores de deciso Exemplo 1

    2005

    /200

    6

    44

    Venda de um terreno que pode ter uma jazida de petrleo

    Teoria da Deciso

    Decises sequenciais e rvores de deciso Exemplo 2

    Furo

    Petrleo (2

    5%)

    Seco (75%)

    Venda

    Furo

    Petrleo (1

    4,3%)

    Seco (85,7%)

    Venda

    Furo

    Petrleo (5

    0%)

    Seco (50%)

    Venda

    Fazer e

    studo

    sismo

    l gic

    o

    No fazer estudo

    sismolgico

    Desfavor v

    el (70%)

    Favor vel (30%)

  • 23

    2005

    /200

    6

    45

    Teoria da Deciso

    Decises sequenciais e rvores de deciso Exemplo 2

    Furo

    Petrleo (2

    5%)

    Seco (75%)

    Venda

    Furo

    Petrleo (1

    4,3%)

    Seco (85,7%)

    Venda

    Furo

    Petrleo (5

    0%)

    Seco (50%)

    Venda

    Fazer e

    studo

    sismo

    l gic

    o

    No fazer estudo

    sismolgico

    Desfavor v

    el (70%)

    Favor vel (30%)

    - Custos

    + Receitas

    Venda de um terreno que pode ter uma jazida de petrleo

    -30

    0

    0

    0

    0

    0

    0

    -100

    -100

    -100

    +90

    +90

    +90

    +800

    +800

    +800

    Resultado

    90

    -100

    700 = 800 - 100

    60 = 90 - 30

    -130 = -100 - 30

    670 == 800 - 100 - 30

    60

    -130

    670

    2005

    /200

    6

    46

    Teoria da Deciso

    Decises sequenciais e rvores de deciso Exemplo 2

    Furo

    Petrleo (2

    5%)

    Seco (75%)

    Venda

    Furo

    Petrleo (1

    4,3%)

    Seco (85,7%)

    Venda

    Furo

    Petrleo (5

    0%)

    Seco (50%)

    Venda

    Fazer e

    studo

    sismo

    l gic

    o

    No fazer estudo

    sismolgico

    Desfavorv

    el (70%)

    Favor vel (30%)

    - Custos

    + Receitas

    Venda de um terreno que pode ter uma jazida de petrleo

    -30

    0

    0

    0

    0

    0

    0

    -100

    -100

    -100

    +90

    +90

    +90

    +800

    +800

    +800

    Resultado

    90

    -100

    700

    60

    -130

    670

    60

    -130

    670

    Valor esperado (acaso)

    123

    270

    100

    -15,7

    Valor esperado (deciso)60

    100

    270

    123

    Valor esperado (jcom custo de estudo)

  • 24

    2005

    /200

    6

    47

    10. Metodologia multicritrion Estruturao, rvore de valores e operacionalizao

    dos pontos de vista

    n Avaliao local:

    - Noo de funo de valor

    - Mtodos de construo das funes de valor (direct rating e bisseco)

    Teoria da Deciso

    Agenda

    2005

    /200

    6

    48

    Critrio instrumento que permite a avaliao de aces /alternativas

    segundo um ponto de vista particular

    Incorpora:

    Um orientao pr-activa do utilizador elementos mais subjectivos:

    Que objectivos se pretende alcanar?

    Uma orientao analtica reactiva elementos mais objectivos:

    Que caractersticas das alternativas afectam a sua atractividade?

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio

  • 25

    2005

    /200

    6

    49

    Quer os objectivos dos decisores, quer as caractersticas das

    aces / alternativas constituem o que se designa por ponto de

    vista (ou preocupao, atributos...)

    Deste modo, um ponto de vista (ou preocupao) qualquer

    aspecto, num determinado contexto, que os actores consideram

    relevantes para a avaliao da atractividade das aces /

    alternativas

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio

    2005

    /200

    6

    50

    Fases da metodologia multicritrio apoio tomada de deciso

    A. Estruturao

    Sistemas de valores / objectivos

    Operacionalizao: construo da matriz de impactos

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio

    Pontos de vista(perspectivas)

    Critrios / Atributos

    Discritor do nvel de impacto (ou desempenho) de cada alternativa segundo cada ponto de vista

  • 26

    2005

    /200

    6

    51

    Fases da metodologia multicritrio apoio tomada de deciso

    B. Avaliao

    Avaliao local (segundo cada ponto de vista)

    Avaliao final

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio

    Agregao

    2005

    /200

    6

    52

    B. Avaliao1. Avaliao parcial (ou local) de cada alternativa segundo cada um dos

    pontos de vista fundamentais

    Construo de uma funo de valor (cardinal) para cada descritor Associa uma pontuao (valor cardinal, numa escala prdefinida) a cada

    um dos nveis de impacto do descritor

    2. Avaliao global, por agregao das avaliaes parciais

    Mtodos de agregao Compensatrios

    No compensatrios

    Mtodo compensatrio: agregao por mdia ponderada (modelo de agregao aditiva simples)

    necessrio atribuir os pesos aos pontos de vista, que funcionam como constantes de escala que harmonizam as avaliaes parciais

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio

    ( ) ( )=

    l=N

    1iii aVaVPontuao global da

    alternativa a

    Pontuao parcial da alternativa asegundo o ponto de vista i

    peso do ponto de vista i

  • 27

    2005

    /200

    6

    53

    B. Avaliao

    3. Avaliao de sensibilidade:

    Avaliar a robustez das recomendaes

    Providenciar meios de aprendizagem aos actores para eventual reviso dos seu juzos de valor e quadros e preferncias

    reflectivos no modelo de avaliao

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio

    2005

    /200

    6

    54

    Escritrio

    Exemplo 1 Escolha de um novo escritrio

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio rvore de valores

    Aquisio ManutenoProximidadeaos clientes Visibilidade Imagem Conforto rea

    Estacionamento

    Custos

    Marketing Condies de trabalho

    Benefcios

    () (/ano) Distncia ao centro(km)

    Escala ordinal ou estimao directa(atribuio de pontos)

    (m2) (n de lugares)

  • 28

    2005

    /200

    6

    55

    Exemplo 2 Escolha de um carro

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio rvore de valores

    Esttica

    Economia

    Desempenho

    Conforto

    Segurana

    Ar condicionado

    Direco assistida

    Rdio

    Vidros elctricos...etc.

    Airbag

    Pr-tensores

    Barras de proteco

    Etc.

    Status

    Carro

    (*)(*) escala qualitativa

    (m)

    (s/n)ABS

    Dist. Travagem a 100 km/h

    Bagageira

    Dist. Banco-tecto

    Largura interiorComprimento interior (cm)

    (cm)

    (litros)

    (cm)

    Suspenso

    Equipamento

    Espao

    Equipamentosegurana

    Traves

    Custo de aquisio

    Custo de manuteno

    consumo

    Velocidade mxima

    Acelerao 0-100 km/h

    (*)

    (*)

    (Km/h)

    (seg. )

    (litros/100km)

    (/ano)

    ()

    2005

    /200

    6

    56

    v Propriedades desejveis da rvore de valores:

    Abrangncia

    Operacionalidade

    Independncia

    Ausncia de redundncia

    Dimenso mnima

    v Escalas de classificao:

    De razo (cardinal, com zero absoluto)

    De intervalos (cardinal, sem zero absoluto)

    Ordinal

    Nominal

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio rvore de valores

  • 29

    2005

    /200

    6

    57

    Avaliao local arranjar uma funo de valor que transforme as preferncias, o desempenho das alternativa (em cada um dos pontos de vista) numa escala pr-definida (por exemplo: de 0 a 100, ou de 0 a 10...)

    A funo de valor de transformao deve ser No decrescente Ou no crescente

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Avaliao local

    No decrescente

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    0

    200

    400

    600

    800

    1000

    1200

    1400

    1600

    rea de escritrio

    valo

    r

    m2

    No crescente

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    0 2 4 6 8 10 12 14

    Distncia ao centro

    valo

    r

    km

    2005

    /200

    6

    58

    Funes de valor Mtodo da bisseco:

    1. Fixar uma escala de valor (0 a 100, por exemplo) e atribuir o valor mais

    baixo (0) alternativa com pior nvel de performance e o mais elevado

    (100) com melhor nvel de performance (de acordo com o ponto de vista

    em causa)

    Ex: V(100m2) = 0

    V(1500m2) = 100

    2. Identificar o nvel de performance que, segundo o agente de deciso, tem um valor a meio caminho entre a melhor e a pior alternativa

    Ex: V(X m2) = 50

    X = ? X = 700 m2

    3. Repetir o passo 2 tomando como extremos alternativas cujo valor j tenha

    sido estimado

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Avaliao local

  • 30

    2005

    /200

    6

    59

    Funes de valor Estimao Directa (Direct rating):

    1. Ordenar as alternativas (para um dado ponto de vista), por ordem

    decrescente de preferncias

    2. Definir uma escala de valor (0 a 100, por exemplo) e atribuir o valor mais

    elevado (100) alternativa de maior preferncia e o menos elevado (0)

    de menor preferncia

    3. Atribuir sucessivamente pontuaes s outras alternativas

    4. Verificar se as diferenas de pontuao entre alternativas reflectem

    efectivamente diferena de graduao de preferncias

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Avaliao local

    2005

    /200

    6

    60

    11. Mtodos compensatriosn Padronizao da matriz de impactos

    n Avaliao global (mdia ponderada)

    n Razo de compensao

    n Anlise de sensibilidade aos pesos (Trident)

    Teoria da Deciso

    Agenda

  • 31

    2005

    /200

    6

    61

    Padronizao da matriz de impactos Padronizao de escalas: 0 = Xij = 1 para cada atributo

    Sentido de preferncia crescente:

    ou, se sentido de preferncia decrescente:

    Nota: Admitindo funo de valor linear .

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Mtodos compensatrios

    ( )( ) ( )C

    C C

    C Cij' =

    ij - mini

    ij

    maxi

    ij - min i

    ij

    ( )( ) ( )C

    C C

    C Cij' =

    maxi

    ij - ij

    maxi

    ij - min i

    ij

    2005

    /200

    6

    62

    Padronizao da matriz de impactos (exemplos)

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Mtodos compensatrios

    300

    150

    250

    400

    350

    Xi ( Lucros)

    0,65

    04

    0,43

    12

    1

    i

    8,0150400150350

    =--

    300

    150

    250

    400

    350

    Xi ( Custos)

    0,45

    14

    0,63

    02

    1

    i

    2,0150400350400

    =--

  • 32

    2005

    /200

    6

    63

    Avaliao global agregao por mdia ponderada (Mtodo de

    agregao aditiva simples)

    Por vezes

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Mtodos compensatrios

    ( ) ( )=

    l=N

    1jijji AVAV

    Pontuao global da alternativa Ai

    Pontuao parcial da alternativa Aisegundo o ponto de vista j

    peso do critrio j

    =

    =lN

    1jj 1

    =

    l=N

    1jijji XX

    2005

    /200

    6

    64

    Problema: aquisio de um imvel para instalao da sede de uma

    empresa

    Cinco alternativas (A1 a A5) Trs Pontos de Vista Fundamentais (critrios):

    Custo Funcionalidade Qualidade arquitectnica e integrao urbanstica

    Operacionalizao dos PVF: descritores para os critrios

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Exemplo

    Critrio Descritor Custo Custo de aquisio (106 Euros)

    Funcionalidade ndice que sumariza um vasto conjunto de caractersticas e

    atributos funcionais do edifcio (escala de 0-10)

    Qualidade arquitectnica e integrao urbanstica

    Escala qualitativa (Deficiente; Suficiente; Boa; Muito Boa)

  • 33

    2005

    /200

    6

    65

    Matriz dos impactos:

    Nota: a alternativa A4 dominada por A5!

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Exemplo

    Alternativa Custo (c) Funcionalidade (f)

    Qualidade (q)

    A1 11 7 Deficiente

    A2 14 9 Suficiente

    A3 13 5 Muito Boa

    A4 12 3 Boa

    A5 12 6 Boa

    2005

    /200

    6

    66

    Modelos de preferncias parciais (segundo cada um dos critrios):

    funes de valor

    Custo: funo de valor linear entre os custos mnimo (11x106 Euros) e

    mximo (14x106 Euros) das alternativas em jogo

    Funcionalidade : funo de valor linear entre os limites da escala adoptada

    para o ndice de sntese

    Qualidade arquitectnica e integrao urbanstica:

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Exemplo

    Nvel do descritor Pontuao (valor cardinal) Deficiente 0 Suficiente 5

    Boa 8 Muito Boa 10

  • 34

    2005

    /200

    6

    67

    Padronizao (uniformizao das escalas de avaliao parcial): exprimir todas as avaliaes parciais na escala (0-1)

    Custo:

    Funcionalidade:

    Qualidade arquitect. e int. urb.:

    Matriz de avaliaes parciais padronizadas

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Exemplo

    )1114()(14

    -- aCusto

    )010().(

    -afuncndice

    10)(aPontuao

    Alternativa Custo (c) Funcionalidade (f) Qualidade (q) A1 1 2/3 0 A2 0 1 1/2 A3 1/3 1/3 1 A4 2/3 0 4/5 A5 2/3 1/2 4/5

    2005

    /200

    6

    68

    Avaliao global :

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Exemplo

    Alternativas Custo Funcio- nalidade

    Qualidade

    A1 1 0,667 0 0,600A2 0 1 0,5 0,450A3 0,333 0,333 1 0,533A4 0,667 0 0,8 0,507A5 0,667 0,5 0,8 0,657

    Pesos 0,4 0,3 0,3

    Avaliaes parciais (locais)Avaliao

    global

    Perfis de impacto

    00,10,20,30,40,50,60,70,80,9

    1

    Custo Funcionalidade Qualidade

    Ava

    lia

    es p

    arci

    ais

    A1A2A3A4A5

    ( ) ( )=

    l=N

    1ijiij AVAV

    Melhor alternativa

  • 35

    2005

    /200

    6

    69

    Avaliao global :

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Exemplo

    657,024,015,0267,0A global Pontuao

    5 =++=

    2005

    /200

    6

    70

    Razo de compensao (trade-off) entre dois critrios

    Critrio 1 - CustoPeso = 0.4

    Pior nvel (pontuao parcial = 0) Custo = 14 x 106 (A2)Melhor nvel (pontuao parcial = 1) Custo = 11 x 106 (A1)

    Critrio 3 Qualidade arquitectnica e integrao urbansticaPeso = 0.3

    Pior nvel (pontuao parcial = 0) Deficiente (A1)Melhor nvel (pontuao parcial = 1) Muito Boa (A3)

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Exemplo

    Diferena de atractividade entre estes dois nveis vale 0.4 pontos em termos de avaliao global

    Diferena de atractividade entre estes dois nveis vale 0.3 pontos em termos de avaliao global

  • 36

    2005

    /200

    6

    71

    Razo de compensao (trade-off) entre dois critrios:

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Exemplo

    75,04,03,0

    1

    3 -=-=ll

    O ganho de 1 ponto no critrio 3 (correspondente a passar de Deficiente a Muito Bom) compensado pela perda de 0,75 pontos no critrio 1(correspondente a (14-11) x 0,75 = 2,25 x 106 , visto que a funo de valor do custo linear).

    Isto , uma alternativa Deficiente em termos de Qualidade Arquitectnica e Integrao Urbanstica equivalente(igualmente atraente) a uma outra Muito Boa neste critrio, mas com um acrscimo de custo de 2,25 x 106 ou, dito de outro modo,

    para passar de Deficiente a Muito Boa no critrio 3 estaria disposto a pagar, no mximo, 2,25 x 106 para essa mudana ser atraente.

    2005

    /200

    6

    72

    Anlise de sensibilidade aos pesos dos critrios apenas 2 critrios Matriz de avaliaes parciais

    Avaliaes globais (soma ponderada):

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Exemplo

    Alternativa Custo (c) Funcionalidade (f) A1 1 2/3 A2 0 1 A3 1/3 1/3 A4 2/3 0 A5 2/3 1/2

    Pesos l1 12 1 l-=l

    ( )

    ( )

    ( )

    ( )

    ( ) 11155

    11144

    1133

    11122

    11111

    61

    21

    121

    32

    xA

    3210

    32xA

    31

    131

    31

    xA

    1110xA33

    21

    32

    1xA

    l+=l-+l=

    l=l-+l=

    =l-+l=

    l-=l-+l=

    l+=l-+l=

  • 37

    2005

    /200

    6

    73

    Anlise de sensibilidade aos pesos dos critrios apenas 2 critrios

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Exemplo

    2005

    /200

    6

    74

    Anlise de sensibilidade aos pesos dos critrios 3 critrios

    Anlise de sensibilidade ao peso l1 do Critrio 1, mantendo relao (neste caso, igualdade) entre os pesos dos outros critrios

    Matriz de avaliaes parciais

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Exemplo

    l-=l=l

    2

    1 132

    Alternativa Custo (c) Funcionalidade (f) Qualidade (q) A1 1 2/3 0 A2 0 1 1/2 A3 1/3 1/3 1 A4 2/3 0 4/5 A5 2/3 1/2 4/5

    Pesos l1 2

    1 12

    l-=l

    21 1

    3l-

    =l

  • 38

    2005

    /200

    6

    75

    Anlise de sensibilidade aos pesos dos critrios 3 critrios

    Avaliaes globais (soma ponderada):

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Exemplo

    111

    155

    111

    133

    111

    22

    11

    111

    0166.065.02

    154

    21

    21

    32

    XA

    31

    32

    21

    21

    31

    31

    XA

    43

    43

    21

    21

    21

    XA

    32

    31

    21

    32

    XA

    l+=

    l-+

    l-+l=

    l-=l-

    +

    l-+l=

    l-=

    l-+

    l-=

    l+=

    l-+l=

    2005

    /200

    6

    76

    Anlise de sensibilidade aos pesos dos critrios 3 critrios

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Exemplo

  • 39

    2005

    /200

    6

    77

    Anlise de sensibilidade aos pesos dos critrios Trident

    Avaliaes globais (soma ponderada):

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Exemplo

    Alternativa Custo (c) Funcionalidade (f) Qualidade (q) A1 1 2/3 0 A2 0 1 1/2 A3 1/3 1/3 1 A4 2/3 0 4/5 A5 2/3 1/2 4/5

    Pesos l1 l2 1 - l1 - l2

    A4 - alternativa dominada

    2005

    /200

    6

    78

    Anlise de sensibilidade aos pesos dos critrios Trident

    Avaliaes globais (soma ponderada):

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Exemplo

    ( )

    ( )

    ( ) 21212155

    21212133

    2121222

    2111

    ?103

    ?152

    54

    ??154

    ?21

    ?32

    XA

    ?32?

    321??11?

    31?

    31XA

    ?43

    ?21

    21

    ??121

    ?XA

    ?32

    ?XA

    --=--++=

    --=--++=

    +-=--+=

    +=

  • 40

    2005

    /200

    6

    79

    Anlise de sensibilidade aos pesos dos critrios Trident

    Anlise de sensibilidade no plano assinalando os pontos Xi = Xj:

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Exemplo

    1253

    1252

    1232

    1251

    1231

    1221

    ?1116

    116?XX

    ?2411

    83

    ?XX

    ?71

    73

    ?XX

    ?292924?XX

    ?45

    43?XX

    ?93?XX

    -==

    +==

    -==

    -==

    -==

    -==

    0

    0,2

    0,4

    0,6

    0,8

    1

    1,2

    0 0,25 0,5 0,75 1 1,25l1

    l2

    X2 =X3

    X 2=X5

    X3 =X

    5X1 =X

    3

    X1 =X

    5

    X1=X2

    2005

    /200

    6

    80

    0

    0,2

    0,4

    0,6

    0,8

    1

    1,2

    0 0,25 0,5 0,75 1 1,25l1

    l2

    Anlise de sensibilidade aos pesos dos critrios Trident Cada rea elementar est associada a uma certa ordenao das alternativas => a troca de posio relativa obriga a atravessar uma das rectas!

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Exemplo

    X2 =X3

    X 2=X5

    X3 =X5X1 =X

    3

    X1 =X5

    X1=X2

    X3

    X2

    X5X1

  • 41

    2005

    /200

    6

    81

    11. Mtodos compensatriosn Discusso sobre os pesos dos critrios

    n Mtodos swing weights para a determinao dos pesos

    n Exemplo de aplicao da determinao dos pesos

    Teoria da Deciso

    Agenda

    2005

    /200

    6

    82

    Discusso sobre o peso dos critrios

    A atribuio de pesos (coeficientes de ponderao) aos critrios tem

    obrigatoriamente de ser feita com referncia s escalas de impacte dos critrios

    So incorrectos os processos de ponderao directa, por referncia noo

    psicolgica e intuitiva de importncia dos critrios, mas desligada dos

    respectivos intervalos de escala!

    Exemplo: na avaliao de propostas para a realizao de uma empreitada,

    considerem-se dois critrios: custo e prazo

    Por se considerar o custo mais importante que o prazo, atriburam-se os

    pesos 0,6 e 0,4, respectivamente (o que corresponder (?!) ideia que o

    custo 1,5 vezes mais importante que o prazo)

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Mtodos compensatrios

  • 42

    2005

    /200

    6

    83

    Discusso sobre o peso dos critrios Cenrio 1 apresentaram-se a concurso dois concorrentes

    Admitindo (como prtica muito habitual) que, para avaliao segundo cada critrio, so dados 100 pontos melhor proposta e 0 (zero) pontos pior (usando-se uma interpolao linear para propostas intermdias, caso existam, o que corresponde a assumir um andamento linear para as respectivas funes de valor entre aqueles casos extremos)

    Concluso: proposta do concorrente A prefervel do B

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Mtodos compensatrios

    globalPrazoCusto

    100

    0

    400B

    60100A

    AvaliaoAvaliao ParcialConcorrente

    185B

    243A

    Prazo(meses)

    Custo(106 euros)

    Concorrente

    2005

    /200

    6

    84

    Discusso sobre o peso dos critrios

    Cenrio 2 apresentaram-se a concurso trs concorrentes(igual ao Cenrio 1, com uma terceira proposta C)

    Admitindo o mesmo esquema de avaliao

    Concluso: proposta do concorrente B agora prefervel do A !!! (apenas como resultado de ter surgido uma 3 proposta, que at dominada pela do concorrente B)

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Mtodos compensatrios

    PrazoCusto

    401000C

    100

    0

    6440B

    60100A

    Avaliao

    global

    Avaliao ParcialConcorrente

    188C

    185B

    243A

    Prazo

    (meses)

    Custo

    (106 euros)

    Concorrente

  • 43

    2005

    /200

    6

    85

    Discusso sobre o peso dos critrios

    Cenrio 3 apresentaram-se a concurso dois concorrentes

    Admitindo o mesmo esquema de avaliao

    Concluso: proposta do concorrente A prefervel do B (...mas razovel dar um peso 0.6 a uma diferena de custos de apenas 1000 euros e 0.4 a uma diferena de prazos de 6 meses?)

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Mtodos compensatrios

    globalPrazoCusto

    100

    0

    400B

    60100A

    AvaliaoAvaliao ParcialConcorrente

    183 001B

    243 000A

    Prazo

    (meses)

    Custo

    (103 euros)

    Concorrente

    2005

    /200

    6

    86

    Discusso sobre o peso dos critrios

    Interpretao dos pesos (coeficientes de ponderao):

    O peso de um critrio representa o acrscimo de pontuao global quando se

    passa do pior nvel para o melhor nvel nesse critrio (admitindo que o

    intervalo de escala para avaliao parcial segundo esse critrio entre 0 e 1)

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Mtodos compensatrios

    p1Diferena entre as duas alternativas

    Z

    Z

    Critrio 4...Critrio 3Critrio 2Critrio 1

    ...YX0 (pior nvel)A

    X Y ...1 (melhor nvel)B

    Pontuao globalPontuaes parciaisAlternativa

    p1Diferena entre as duas alternativas

    Z

    Z

    Critrio 4...Critrio 3Critrio 2Critrio 1

    ...YX0 (pior nvel)A

    X Y ...1 (melhor nvel)B

    Pontuao globalPontuaes parciaisAlternativa

    n321 pzpypxp0 ++++ K

    n321 pzpypxp1 ++++ K

  • 44

    2005

    /200

    6

    87

    Discusso sobre o peso dos critrios

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Mtodos compensatrios

    A razo entre os pesos de dois critrios representa a funo de troca (trade-off) entre esses critrios (ou melhor, entre as pontuaes ou avaliaes parciais segundo esses critrios)

    Trocam-se (ficando indiferente) 12.5 pontos no critrio custo (o que corresponde a pagar mais 25 x 103euros) por 50 pontos no critrio prazo (o que corresponde a reduzir o prazo em 6 meses)

    24 meses400 x 103 eurosPior nvel(0 pontos)

    12 meses200 x 103 eurosMelhor nvel(100 pontos)

    Critrio custo(peso = 0.8)

    Critrio prazo(peso = 0.2)

    Critrio 2Critrio 1

    +25

    275

    300

    Custo(10 3euros)

    - 12.5

    62.5

    50

    PontuaoParcial (V1)

    0+ 50+ 6Diferena(A-B)

    25

    75

    PontuaoParcial (V2)

    5521B

    5515A

    Avaliao globalPrazo(meses)

    AlternativaCritrio 2Critrio 1

    +25

    275

    300

    Custo(10 3euros)

    - 12.5

    62.5

    50

    PontuaoParcial (V1)

    0+ 50+ 6Diferena(A-B)

    25

    75

    PontuaoParcial (V2)

    5521B

    5515A

    Avaliao globalPrazo(meses)

    Alternativa

    2

    1

    1

    2VV

    505.1225.0

    8.02.0

    pp

    pesososentreRazoDD

    -=--====

    ( ) ( ) 21

    21

    2

    1

    1

    2

    V

    B1

    A11

    V

    B2

    A22

    B22

    B11

    A22

    A11 Vp

    pV

    V

    V

    p

    pVVpVVpVpVpVpVp

    12

    D-=DD

    D-=--=-+=+

    DD4342143421

    2005

    /200

    6

    88

    Mtodo swing weights para determinao dos pesos

    1. Ordenar atributos segundo ordem decrescente de importncia.

    2. Ao atributo mais importante atribuir um coeficiente mximo (por

    exemplo, 100).

    3. Sucessivamente, para cada um dos outros atributos, procurar

    quantificar a importncia de mudar do pior para o melhor nvel

    segundo esse atributo comparativamente com o mesmo tipo de

    mudana segundo o atributo mais importante.

    4. Normalizar pesos (para que a soma d 1)

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Mtodos compensatrios

    Imaginar uma alternativa que est ao pior nvel segundo todos os atributos. Se apenas fosse possvel mover um atributo para o seu melhor nvel de performance, qual o atributo escolhido?

    Repetir para 2 (3, etc.) escolha.

  • 45

    2005

    /200

    6

    89

    Swing Weights - Exemplo:

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Mtodos compensatrios

    Uma empresa de transporte pblico pretende explorar uma de 4 linhas de transportes (L1 a L4).

    Para a avaliao dessas linhas foram estabelecidos 3 critrios: lucro anual previsvel durante os prximos 5 anos (C1), possibilidade de expanso urbanstica da rea a servir (C2) e probabilidade de haver concorrncia de outros operadores (C3)

    Para o critrio C1 foi decidido que a sua funo de valor seria linear (0 para a pior alternativa e 1 para a melhor), para o critrio C2 admitiu-se V(Mdia) = 0,5 e para o critrio C3 utilizou-se o Direct Rating considerando-se que a diferena de valor de passar de uma probabilidade de concorrncia Alta (pior alternativa) para uma probabilidade Mdia o dobro da diferena de passar de uma probabilidade de concorrncia Mdia para uma probabilidade Baixa.

    Para a definio do peso dos critrios decidiu-se aplicar o mtodo Swing Weights , tendo-se considerado que o critrio C1 era o mais importante , que passar o critrio C2 de Pequena para Grande era igualmente atractivo a baixar C1 em 31,25 milhes de euros e que o decisor estaria disposto a baixar de Baixa para Alta o critrio C3 caso o C1 subisse 43,75 milhes de euros

    2005

    /200

    6

    90

    Swing Weights - Exemplo:

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Mtodos compensatrios

    A anlise das linhas de transporte mostrou que:

    Que linha escolher utilizando o modelo de agrega o aditiva simples?

    Linha C1[milhes ] C2 C3L1 100 Mdia BaixaL2 150 Grande AltaL3 120 Pequena MdiaL4 130 Pequena Alta

    ( ) ( )=

    l=N

    1jijji AVAV

  • 46

    2005

    /200

    6

    91

    Swing Weights - Exemplo:

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Mtodos compensatrios

    Avaliao local:

    V1 = (Li-100)/(150-100)

    V(Pequeno) = 0,0V(Mdio) = 0,5

    V(Grande) = 1,0

    V(Alta) = 0,0V(Mdia) = 2/3V(Baixa) = 1,0

    Linha C1[milhes ] V1 C2 V2 C3 V3L1 100 0,00 Mdia 0,50 Baixa 1,00L2 150 1,00 Grande 1,00 Al ta 0,00L3 120 0,40 Pequena 0,00 Mdia 0,67L4 130 0,60 Pequena 0,00 Al ta 0,00

    Peso p1 p2 p3

    2005

    /200

    6

    92

    Swing Weights - Exemplo:

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Mtodos compensatrios

    Avaliao global - clculo dos pesos:

    Critrio considerado mais importante

    C1

    150 1,0

    100 0,0

    62,5% (131,25)

    87,5% (143,75)

    =31,25/(150-100)

    =100+31,25

    =43,75/(150-100)

    =100+43,75

    C1 C2

    0 x p1 + 1,0 x p2 = 0,625 x p1 + 0 x p2

    => p2 = 0,625p1

    Baixa 1,0

    Alta 0,0

    C3

    Grande 1,0

    Pequena 0,0

    C2

    C1 C3

    0 x p1 + 1,0 x p3 = 0,875 x p1 + 0 x p3

    => p3 = 0,875p1

    Normalizar os pesos

    p1 + p2 + p3 = 1,0

    Soluo

    p1 = 0,40

    p2 = 0,25

    p3 = 0,35

  • 47

    2005

    /200

    6

    93

    Swing Weights - Exemplo:

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Mtodos compensatrios

    Avaliao global - agregao:

    Linha V1 V2 V3 V(Li)L1 0,00 0,50 1,00 0,48L2 1,00 1,00 0,00 0,65L3 0,40 0,00 0,67 0,39L4 0,60 0,00 0,00 0,24p 0,40 0,25 0,35

    ( ) ( )=

    l=N

    1jijji AVAV

    Melhor linha!

    2005

    /200

    6

    94

    12. Mtodos no compensatriosn Conceito

    n Electre

    n Noo de subordinao

    n Matriz de concordncia

    n Matriz de discordncian Teste de concordncia e no concordncia

    n Anlise de subordinao

    n Exemplo

    Teoria da Deciso

    Agenda

  • 48

    2005

    /200

    6

    95

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Mtodos no compensatrios

    Conceito Avaliao global baseada num conjunto de caractersticas (ou

    atributos) das alternativas, mas no so admissveis modelos

    de agregao das avaliaes parciais (segundo cada

    caracterstica particular) baseados em esquemas

    compensatrios.

    Um mau desempenho (pelo menos) em determinada(s)

    caracterstica(s) no pode ser compensado por bons

    desempenhos em outras caractersticas.

    2005

    /200

    6

    96

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Mtodos no compensatrios

    Conceito

    Exemplo: avaliao de um aluno baseada nas classificaes obtidas

    nas disciplinas de Matemtica, Portugus, Qumica, Biologia, Ingls e

    Desenho (caractersticas consideradas relevantes):

    - Ms classificaes a Matemtica e Portugus no podem ser

    compensadas por boas notas nas restantes disciplinas.

    - Para que um aluno seja considerado (globalmente) Bom, ele tem que ser

    pelo menos Bom a Matemtica e Portugus.

    - Uma m classificao a Matemtica ou Portugus determina

    automaticamente que o aluno no possa ter avaliao global positiva

    (independentemente das classificaes nas restantes disciplinas).

  • 49

    2005

    /200

    6

    97

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Mtodos no compensatrios

    Tcnicas dos determinantesAvaliao parcial (segundo cada caracterstica): 5 nveis de classificao:

    N5 (ou ++) muito positivo N4 (ou +) positivo N3 (ou 0) neutroN2 (ou -) negativo N1 (ou - -) muito negativo

    Cada caracterstica classificada atendendo importncia que lhe atribuda na avaliao global das alternativas, usando categorias como:

    Determinante (quando se considera que uma alternativa que seja negativa (pior que neutro) numa caracterstica determinante condio suficiente para ser globalmente avaliada como negativa (pior que neutro)

    Importante

    Secundria-

    +

    Grau de importncia da caracterstica para a avaliao

    global

    2005

    /200

    6

    98

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Mtodos no compensatrios

    Regra de agregao define condies para atribuio de nveis de

    classificao global atendendo a avaliaes parciais e categoria de

    importncia das caractersticas respectivas Exemplo (Tcnica dos determinantes):

    Todas as caractersticas determinantes negativas ou (alguma determinante muito negativa e todas as importantes negativas)

    - -

    Alguma caracterstica determinante negativa ou a maioria das determinantes e importantes negativas

    -

    Maioria das caractersticas determinante e importantes no negativas, sem nenhuma determinante negativa

    0

    Todas as caractersticas determinantes positivas e uma maioria d as importantes e secundrias positivas

    +

    Todas as caractersticas determinantes positivas, todas as importantes positivas e uma maioria das secundrias positivas; pelo menos uma determinante muito positiva e maioria global das caractersticas muito positivas

    + +

    CondiesAvaliao global

  • 50

    2005

    /200

    6

    99

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Mtodos no compensatrios (Electre)

    ndice de concordncia: soma dos pesos (coeficientes de importncia) dos

    critrios para os quais o desempenho de a pelo menos to bom como o de b

    lj coeficiente de importncia relativa do critrio j (Slj = 1)

    ndice de discordncia: mximo da diferena de desempenho segundo

    critrios para os quais o desempenho de b melhor que o de a:

    Dab = Maxj(Xbj - Xaj)

    )bj

    X aj

    X :j (paraab

    C l n

    1=j j =

    2005

    /200

    6

    100

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Mtodos no compensatrios (Electre)

    Matriz de discordncia (exemplo)

    Alternativa Custo (c) Funcionalidade (f) Qualidade (q) A1 1 2/3 0 A2 0 1 1/2 A3 1/3 1/3 1 A5 2/3 1/2 4/5

    A1 A2 A3 A5

    A1 _____ ( )21 ,31 ,1 ++-

    ( )1 ,31- ,32- 1

    ( )54 ,61- ,31-

    54

    A2 ( )21- ,31 - ,1

    1 _____ ( )21 ,32- ,31

    ( )157 ,21- ,32

    ?

    A3 ( )1- ,31 ,32

    ?

    ( )21- ,32 ,31-

    ? _____ ( )51- ,61 ,31

    ?

    A5 ( )54- ,61 ,31

    ?

    ( )157- ,21 ,32-

    ( )51 ,61- ,31-

    51

    _____

  • 51

    2005

    /200

    6

    101

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Mtodos no compensatrios (Electre)

    Matriz de concordncia (exemplo)

    A1 A2 A3 A5

    A1

    -- 1

    0,4

    1,2

    0,4+0,3=0,7

    1,2

    0,4+0,3=0,7

    A2 2,3

    0,3+0,3=0,6

    --

    2

    0,3

    2

    0,3

    A3 3

    0,3

    1,3

    0,4+0,3=0,7

    --

    3

    0,3

    A5 3

    0,3

    1,3

    0,4+0,3=0,7

    1,2

    0,4+0,3=0,7

    --

    Alternativa Custo (c) Funcionalidade (f) Qualidade (q) A1 1 2/3 0 A2 0 1 1/2 A3 1/3 1/3 1 A5 2/3 1/2 4/5

    Peso 0,4 0,3 0,3

    2005

    /200

    6

    102

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Mtodos no compensatrios (Electre)

    Noo de subordinao (ou prevalncia): "a pelo menos to boa como b"

    (a O b) se forem satisfeitas duas condies:

    i) Condio de concordncia (sentido mdio de preferncia maioria)

    Cab a limiar de concordncia

    (0 a 1) (em geral a > 0.5)

    ijX i

    Min - ijX iMax

    jMax

    ii)Condio de discordncia ("veto")

    Dab b limiar de discordncia

    0 b

  • 52

    2005

    /200

    6

    103

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Mtodos no compensatrios (Electre)

    2005

    /200

    6

    104

    Teoria da Deciso

    Metodologia multicritrio Mtodos no compensatrios (Electre)

    Noo de subordinao (ou prevalncia):

    A1

    A3A5

    A2

    A1A5

    Conjunto das alternativas preferncias

    Conjunto das outras

    alternativas

    Relaes de prevalncia

    A2A3

    Subordinao (dados a e b)

    A5 O A2 A5 pelo menos to boa com A2A5 O A3 A5 pelo menos to boa com A3