Manual do Interno 2013
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ÍNDICE
Mensagem da Comissão
Proposta de Currículo CISPOT
Proposta do Plano de Estudo
PNAICO
Alterações da grelha de avaliação para o exame de especialidad
Requisitos para Idoneidade Formativa dos Serviços de Ortopedia
Listagem dos Serviços com Idoneidade Formativa em Ortopedia
Regulamento CISPOT
Programa de Formação do Internato Complementar de Ortopedia
Regulamento do Internato Médico
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Estimados colegas,
Durante o ano de 2013 a Comissão celebrou o seu 8º ano de existência. De ano para ano temos vindo a crescer e a assumir um papel cada vez mais importante na sondagem e implementação de medidas que aumentem a qualidade da formação em Ortopedia. Para que tal continue a ser possível é necessária a colaboração de todos.
Este ano foi um ano decisivo: pela primeira vez na história da CISPOT, estabelecemos o regulamen-to base de funcionamento da Comissão e definimos regras para o seu processo eleitoral (documen-tos incluídos nesta nova edição do Guia do Internato).O nosso programa eleitoral tinha 2 objetivos principais:
• melhorar a comunicação entre os Internos e a Direção da SPOT• remodelar a área da CISPOT no site da SPOT
Procurámos cumprir o primeiro objetivo criando canais abertos e fáceis de comunicação. Surgiu a ideia de uma rede nacional de delegados CISPOT, um por cada centro de formação, com contac-to direto e pessoal com os membros da Comissão. Esta rede é agora uma realidade e permitiu a criação de uma base de dados com as informações básicas de todos os Internos e outra, ainda em construção, com as características principais de cada centro de formação. Procurámos também criar um local privilegiado para troca de ideias e informações, de fácil acesso e interativo. Para tal, criámos o grupo oficial da CISPOT no Facebook, do qual fazem já parte quase 50% dos Internos de todo o país. Esta ferramenta pretende-se dinâmica, com uma vertente educacional e social, pelo que convidamos desde já todos os Internos a aderirem em https://www.facebook.com/groups/cispot/. Esperamos que participem ativamente nos nossos fóruns, publicando artigos que conside-rem interessantes, lançando casos para discussão, trocando ideias, ou até mesmo partilhando fotos de eventos, ou cursos.O segundo objectivo ainda não foi completamente concluído: colaborámos na reformulação gráfica do novo site da SPOT e esperamos contribuir para a dinamização dos seus conteúdos, até ao final do nosso mandato, em Março de 2014.
Além dos objectivos propostos, procurámos ter um papel mais ativo e próximo com várias entida-des que visam regulamentar e melhorar a formação em Ortopedia: trabalhámos lado-a-lado com a Sociedade em atividades de sensibilização, como a Campanha de Prevenção dos Acidentes de Mergulho, ou na promoção do Registo Português de Artroplastias (RPA), e participámos nas As-sembleias Gerais; colaborámos com o Colégio de Ortopedia, marcando presença no 3º Curso de Introdução à Ortopedia, para os novos internos, e demos o parecer dos Internos para a nova grelha de avaliação do exame final da especialidade; contactámos o Conselho Nacional do Médico Interno (CNMI), mostrando a nossa disponibilidade para colaborar nas questões relacionadas com os Inter-natos em Ortopedia, iniciando assim a nossa participação em visitas de idoneidade e em sessões de esclarecimento aos Internos do Ano Comum (MostrEM); estivemos presentes na Sessão Europeia dos Internos, promovida pela Federation of Orthopaedic Trainees in Europe (FOrTE), durante o Con-gresso EFORT 2013, contribuindo com um elemento para a Direcção, com o papel de representante educacional.
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Dar continuidade aos projetos iniciados pelas comissões anteriores também foi nossa prioridade: voltámos a avaliar a satisfação com o Internato em Ortopedia (habitualmente realizada com perioci-dade bianual). Apesar dos esforços para estimular a participação de todos, apenas tem sido possível contar com a representação de cerca de 40 a 50% dos Internos. Por este facto, apelamos a uma maior participação futura, pois só dessa forma poderemos ser representativos. O Jantar de convívio dos Internos, durante o Congresso Nacional, continua a ser uma realidade, com a sua 4ª edição, graças ao esforço e reconhecimento que a Indústria nos concede, pelo qual estamos sinceramente agradecidos. Por último, mantivemos a Sessão Magna dos Internos, sendo que este ano procurámos desenvolver ainda mais o programa (igualmente disponível neste manual), com convidados de relevo a nível nacional.
Despedimo-nos de todos os Colegas, apelando a uma maior participação e comunicação com a sua Comissão. Aos interessados em tomar um papel diretivo na Comissão, consultem o regulamento, criem um grupo de trabalho motivado e candidatem-se. Melhorar as condições de formação e treino é uma obrigação de todos.
A Comissão de Internos da SPOT 2013/14,
Edgar Meira Ricardo Gonçalves João Vide
PROPOSTA DE CURRÍCULO CISPOT
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PROPOSTA DE MODELO DE CURRICULUM VITAE DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
Apresentamos a proposta para uma estrutura básica modelo do Curriculum vitæ do Internato Complementar de Ortopedia e Traumatologia. Não se pretende que seja uma estrutura rígida, nem foi aprovada cientificamente pela Comissão de Ensino da SPOT para ser utilizado como padrão por todos os internos. Serve apenas de guia para a elaboração do relatório anual da avaliação parcelar durante o internato e como estrutura de apoio à elaboração do currículo para o exame de final.
Sugerimos igualmente a consulta de outros guias de elaboração de currículos de especialidades cirúrgicas e de um pequeno livro da autoria de Helena Margarida Donato – COMO ESCREVER UM CURRICULUM VITAE MÉDICO – que poderá ser bastante útil durante a organização das experiências no internato.
Generalidades
O CV é um documento que traduz a experiência cirúrgica e clínica do interno e é, igualmente, um reflexo da sua personalidade. Pretende-se que seja um documento bem estruturado, resumido e agradável para quem o analisa. Não deve ser confuso, nem exaustivo, mas sim fácil e agradável de ler. Deve mostrar de uma forma simples e modesta as potencialidades do candidato. Um currículo demasiado grande, com uma estrutura desorganizada e com informação inútil para o contexto da avaliação pode ser uma desvantagem. Um documento bem organizado e fácil de consultar pode deixar um júri mais agradado e ser uma vantagem.O conteúdo deve ser equilibrado com a forma, ambos são importantes. Não pode haver erros ou gralhas. Deve usar-se sempre o mesmo tipo de letra. Deve deixar-se uma margem à direita suficiente para o júri poder fazer pequenas anotações.Devem definir-se os acrónimos e abreviaturas previamente à sua utilização.As descrições longas devem ser evitadas. É mais agradável ler pequenos parágrafos e com a informação necessária. O júri avalia vários currículos consecutivamente, pelo que a diferença pode ser marcada pela simplicidade.Não existe um tamanho definido para o currículo ou relatório parcial, mas sugerimos que se tente elaborar o menor e mais conciso possível.
Estrutura Geral
CAPA (Título, ano de internato, Serviço, Diretor de Serviço, Orientador de Formação, identificação do interno. No caso do exame final a capa deve conter apenas o nome do candidato, Curriculum vitae, Concurso e data).
IDENTIFICAÇÃO DO CANDIDATO (Informações pessoais do candidato: nome, idade, nacionalidade, cédula profissional, contacto).
DEDICATÓRIA (opcional).
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ÍNDICE GERAL
1. Introdução.
2. Identificação e descrição do Centro de Formação (deve incluir uma breve descrição do Serviço em que o interno se encontra, nomeadamente: corpo clínico, recursos físicos, atividades desenvolvidas e casuística do serviço nos últimos 6 anos em relação a consultas, urgências, casuística cirúrgica, atividade cientifica e formativa).
3. Habilitações e percurso formativo pré-especializado (pode fazer-se referência a habilitações fora do âmbito médico, desde que úteis para a prática clínica, nomeadamente, o conhecimento em línguas estrangeiras).
4. Experiência médica e profissional adquirida.
5. Mapa do Internato e sequência dos estágios realizados.
6. Informação dos estágios parcelares realizados (obrigatórios e opcionais; devem ser indicadas as classificações dos estágios e das avaliações parcelares).
7. Informação da etapa do internato em que o interno se encontra.
8. Atividade científica (preferencialmente em forma de tabelas e separando os tipos de trabalho: comunicações, posters, congressos, cursos, PNAICO, publicações, etc.).
9. Atividade cirúrgica no estágio de Ortopedia e Traumatologia (em forma de tabelas e gráficos. Deve haver um quadro geral com os números de cirurgias realizadas e ajudas, que deverá servir para referência à parte descritiva. Deve fazer-se referência à evolução da casuística cirúrgica no decorrer do internato, com discriminação entre cirurgias e ajudas e, igualmente, entre Trauma e Ortopedia. Deve fazer-se a divisão por áreas anatómicas e igualmente entre Traumatologia e Ortopedia, registando a informação dos casos operados por ordem cronológica inversa).
10. Atividade cirúrgica nos estágios parcelares (breve revisão da casuística realizada).
11. Atividade cirúrgica fora do âmbito dos estágios (facultativo, devendo fazer referência à atividade cirúrgica realizada fora do âmbito oficial do Internato. Trata-se de documentar a experiência do interno valorizando o seu currículo).
12. Complicações, morbilidade e outros (breve referência à taxa de complicações e mortalidade, comparando com a estatística do Serviço onde o interno se encontra. Pode fazer igualmente referência à média de dias de internamento dos doentes tratados. Não se pretende que seja uma descrição exaustiva, pela confidencialidade da informação e teor médico-legal que comporta).
13. Atividades parcelares do Internato (atividades de gestão, organização, conselhos, comissões, participação em eventos de formação de outros profissionais, organização de eventos formativos, participação em programas de pós-graduação, Mestrado e Doutoramento, participação em atividades de subespecialidades, participação em associações médicas, cargos desempenhados).
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14. Resumo curricular (Muito importante. Deve ser feito de forma simples e de acordo com a grelha de avaliação em vigor, para facilitar a análises dos dados pelo júri).
15. Considerações finais, agradecimentos e ambições futuras.
ÍNDICE DE TABELAS E QUADROS
Anexos (Resumos – abstracts – das comunicações, artigos e posters; certificados e diplomas, etc).
Sugestões
ATIVIDADE CIENTÍFICACongressos, jornadas e ou outros encontros formativos
Cursos (a informação do ano em que o curso foi realizado é útil, na medida em que permite perceber o grau de diferenciação que o interno foi adquirindo ao longo do internato).
EVENTO LOCAL DATA ENTIDADE PROMOTORA
CONGRESSO JORNADA/SIMPÓSIO
CREDITAÇÃO CME
TOTAL
CURSO LOCAL DATA ANO DE INTERNATO
ENTIDADE PROMOTORA
CREDITAÇÃO CME
TOTAL
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ATIVIDADE CIRÚRGICAEvolução da casuística cirúrgica durante o internato:
Casuística da atividade cirúrgica – divisão por áreas anatómicas:
REGIÕES ANATÓMICAS CIRURGIÃO AJUDANTE TOTAL
__ESQUELETO AXIAL COLUNA VERTEBRAL
ANEL PÉLVICO
__MEMBRO SUPERIOR PATOLOGIA DO OMBRO
PATOLOGIA DO BRAÇO
PATOLOGIA DO COTOVELO
PATOLOGIA DO ANTEBRAÇO
PATOLOGIA DO PUNHO
PATOLOGIA DA MÃO
__MEMBRO INFERIOR PATOLOGIA DA ANCA
PATOLOGIA DA COXA
PATOLOGIA DO JOELHO
PATOLOGIA DA PERNA
PATOLOGIA DO TORNOZELO
PATOLOGIA DO PÉ
TOTAIS
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Descrição da atividade cirúrgica de Ortopedia e Traumatologia por áreas anatómicas e com diferenciação em Trauma vs. Cirurgia eletiva.
ESQUELETO AXIAL
MEMBRO SUPERIOR
REGIÕES ANATÓMICAS CIRURGIÃO AJUDANTE TOTAL
__ESQUELETO AXIAL COLUNA VERTEBRAL
ANEL PÉLVICO
__MEMBRO SUPERIOR PATOLOGIA DO OMBRO
PATOLOGIA DO BRAÇO
PATOLOGIA DO COTOVELO
PATOLOGIA DO ANTEBRAÇO
PATOLOGIA DO PUNHO
PATOLOGIA DA MÃO
__MEMBRO INFERIOR PATOLOGIA DA ANCA
PATOLOGIA DA COXA
PATOLOGIA DO JOELHO
PATOLOGIA DA PERNA
PATOLOGIA DO TORNOZELO
PATOLOGIA DO PÉ
TOTAIS
__—Coluna vertebral – Trauma
DIAGNÓSTICO PROCEDIMENTO CIRURGIÃO AJUDANTE
TOTAL
____Coluna vertebral – Eletiva
DIAGNÓSTICO PROCEDIMENTO CIRURGIÃO AJUDANTE
TOTAL
____Ombro – Trauma
DIAGNÓSTICO PROCEDIMENTO CIRURGIÃO AJUDANTE
TOTAL
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____Ombro – Eletiva
DIAGNÓSTICO PROCEDIMENTO CIRURGIÃO AJUDANTE
DESCRIÇÃO DOS CASOS OPERADOS:
CASO DATA NOME G IDADE PROCESSO 1 25.05.12 JMFG M 63 123456
2 18.06.10 PTUL F 38 444444
3 16.07.09 MARP F 38 000000 Pode fazer observações em relação a determinado procedimento ou doente operado, assinalando o nº do caso. As anotações devem ser simples e concisas, evitando repetições e informação inútil.
TOTAL
____Ombro – Eletiva
DIAGNÓSTICO PROCEDIMENTO CIRURGIÃO AJUDANTE
DESCRIÇÃO DOS CASOS OPERADOS:
CASO DATA NOME G IDADE PROCESSO 1 25.05.12 JMFG M 63 123456
2 18.06.10 PTUL F 38 444444
3 16.07.09 MARP F 38 000000 Pode fazer observações em relação a determinado procedimento ou doente operado, assinalando o nº do caso. As anotações devem ser simples e concisas, evitando repetições e informação inútil.
TOTAL
MEMBRO SUPERIOR
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RESUMO CURRICULAR
CLASSIFICAÇÕES PARCELARES __Ortopedia 1º ano __Ortopedia 2º ano __Ortopedia 3º ano __Ortopedia 4º ano __Ortopedia 5º ano __Ortopedia 6º ano __Cirurgia Geral __Cirurgia Vascular __Cirurgia Plástica __Neurocirurgia __Ortopedia Infantil
ATIVIDADES PARCELARES __Cargos desempenhados __Participação em atividades de __subespecialidades
PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS FORMATIVOS __Congressos, Simpósios e __Jornadas
__Cursos __Estágios extracurriculares __Fellowships __Exame EBOT interino __Exame EBOT
TRABALHOS E COMUNICAÇÕES AUTOR COAUTOR
__Comunicações nacionais __Comunicações internacionais __Posters e E-‐Posters __Artigos Publicados
OUTRAS ATIVIDADES __Formação de outros __profissionais
__Programas de formação pós-‐__graduada
ATIVIDADE CIRÚRGICA __Cirurgias realizadas __Ajudas cirúrgicas
PROPOSTA DE PLANO DE ESTUDO PARA PROVA DE AVALIAÇÃO FINAL
DO INTERNATO
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Apresentamos aqui uma lista dos temas mais importantes em Ortopedia e Traumatologia. Foi elaborada por dois internos dos últimos anos e por dois recém-especialistas (a quem agradecemos) e pode ser útil para aqueles que quiserem planear o seu estudo para o exame final. Não faz referência a artigos mas na bibliografia dos respectivos capítulos podem encontrar os mais relevantes.
Dicas na organização do estudo em cada tema
a) Em cada patologia referir:- Definição- Incidência, distribuição etária, geográfica e por género- Patologia: incluindo características anatómicas relevantes, histologia, mecanismo fisiopatológico (referir as várias teorias, se as houver), história natural da doença (HND)- Classificação (vantagens e desvantagens da mais utilizada)- Diagnóstico: clínica (incluindo testes especiais), imagiologia, outros exames relevantes- Tratamento: conservador (e relevância deste face à HND); cirúrgico. Indicações, vantagens e riscos de cada um, com incidência das complicações mais relevantes. Reabilitação.- Prognóstico: quanto à vida e quando à função.
b) Para lembrar todos os itens usar a mnemónica:In A Surgeons Gown, Dedicated Physicians Might Make Temporary Progressou seja:Incidência; (A)etiologia; Sexo; Geografia; Diangóstico; Patologia: Microscopia, Macroscopia; Tratamento; Prognóstico
c) Numa discussão diagnóstica lembrar as hipóteses diagnósticas segundo a mnemónica:Vitamin CDEou seja:Vascular, Infeccioso, Traumático, Auto-imune, Metabólico, Idiopático, neoplásico, congénito, degenerativo, endócrino. d) Livros mais utilizados: Campbell’s Operative OrthopaedicsBasic Orthopaedic Sciences, the Stanmore GuideReview of Orthopaedics, Mark MillerSports Medicine, Orthopaedic Surgery Essencials, Paul Tornetta IIITrauma, Orthopaedic Surgery Essencials, Charles Court-BrownOrtopedia Infantil, SeabraEncyclopédie médico-chirurgicale - appareil locomoteurEncyclopédie médico-chirurgicale – techniques chirurgicalesO Joelho, J. Espergueiras-Mendes e Pedro Pessoa, LIDELO Ombro, J. Espergueiras-Mendes e António Cartucho, LIDELArtroplastias Totais do Joelho, Tese Doutoramento Prof. GamelasReumatologia, vol. 1 a 4, Mário Viana de QueirozGreen’s Operative Hand Surgery, WolfSurgery of the Foot and Ankle, Coughlin & Roger Mann
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Temas:
1) Ortopedia Básica: Miller, Stanmore Osso, fracturas e consolidação, articulacões, tecido conjuntivo: metabolismo, histologiaBiologia e genéticaInfecção e MicrobiologiaComplicações péri-operatóriasImagiologiaBiomecânica
2) Generalidades: Campbell:Vias cirúrgicas: planeamento, referencias anatómicas, planos inter-nervosos, indicações, vantagens e desvantagensArtroplastiaAmputaçõesInfecções Tumores benignosTumores malignosPatologia não traumática dos tecidos molesMiscelânea não traumática: artrose, necrose asséptica, artropatia neuropáticaLuxações agudas e crónicasDistúrbios traumáticos dos tecidos moles Miller:Distúrbios traumáticos (Sports)PatologiaReabilitação e ortótesesCuidado do politraumatizadoDoenças ósseas metabólicas: - Hipercalcemia: HiperPTH- Hipocalcemia: raquitismo- Osteoporose- Paget- Osteopetrose Outros:Doenças reumatologicas: diagnostico; imunossupressão e seus cuidados peri/operatóriosConsentimento informado, complicações cirúrgicas e anestésicasCoagulação, distúrbios trombóticos e hemorragicos: cuidados pré e pós-operatóriosDoenças neurológicas:- infecciosa: poliomielite- não compressiva da medula espinhal ou nervo periférico- do musculo ou junção neuro-muscular
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Trauma, Rockwood:Princípios gerais e biomecânicaPrincípios de tratamento de fracturas: conservador, fixação interna, fixação externaAbordagem do politraumatizado (incluindo ATLS)Complicações de fracturas: sistémicas, locais, síndrome compartimentalFracturas de fragilidadeFractura de stressFracturas patológicasFracturas periprotésicas 3) Coluna:
Campbell:AbordagensArtrodeseEscolioseCifoseInfecçãoHérnia discal cervical, torácica e lombarMielopatia estenótica cervicalCanal estreito lombar. Claudicação neurogénicaEspondilolíse e espondilolistese
Trauma: RockwoodPrincípios da spinal trauma careFracturas e luxações da coluna cervicalFracturas e luxações da coluna toraco-lombar
4) Ombro: Miller, Sports, Campbel
AnatomiaImagiologiaArtroscopiaInstabilidade (ver Miller, Campbell – Recurrent Dislocations – e Rockwood)Conflito subacromial Patologia da coifa: tendinopatia, rotura, artropatiaRigidezSíndromes compressivos
Trauma: RockwoodFractura proximal do úmeroFractura da clavículaFractura da omoplataLesões acromio-clavicularesLesões esterno-claviculares
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5) Braço, Cotovelo e Antebraço
Miller, Sports, Campbell:AnatomiaTendinopatiasRigidezInstabilidadeSíndromes compressivosLesões vasculares e nervosas
Trauma: RockwoodFractura diafise úmeroFracturas distais do úmeroFracturas e luxações do cotoveloFractura ossos antebraço: diafise; distais.
6) Punho e Mão: Campell, Miller; Green’s Hand Surgery; Hand’s Secrets.
AnatomiaDupuytrenSíndromes congénitosInfecções TumoresSíndromes compressivos Mão reumatóideMão paralítica; paralisia cerebral. Lesões tendões flexores e extensores (traumáticas, degenerativas, inflamatórias)SLAC e SNAC; osteoartrose.
Trauma: Rockwood e CampbellPatologia e traumatologia do punho: escafóide e carpo; instabilidade cárpica (intrínseca e extrínseca)Fracturas e luxações da mão: polegar; metacárpicos; falanges. Complicações.
7) Bacia, Anca e Coxa
Miller:AnatomiaAdult ReconstructionSports: pélvis, anca e coxa
Campbell:Osteoartrose primária e secundáriaNecrose AvascularLesões condrais e do labrum; Conflito femuro-acetabularTendinopatia
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ArtroplastiaBiomecânica e tribologiaIndicaçõesAvaliação e planeamentoComplicaçõesRevisão (princípios)
Trauma: Rockwood Fractura anel pélvicoFractura acetabuloLuxação, fracturas da cabeça femuralFractura colo fémurFr acturaintertrocantéricaFractura subtrocantéricaFractura diáfise femural
8) Joelho: Miller, Campbell, Sports
Anatomia e biomecânicaArtroscopiaLesões meniscaisInstabilidade aguda e crónica. Lesões dos LCA, LCP, LLI, LLE, Postero-lateral; lesões combinadas.Instabilidade e patologia femuro-patelar.Patologia osteocondral.Patologia sinovial.Síndromes compressivosLesões vasculares e síndrome compartimental da perna.Rigidez e défice de extensão.OsteoartroseNecrose avascularArtroplastia (Milles, Cambell, Livro PTJ Prof. Gamelas)- Modelos e biomecânica- indicações e CI- avaliação pré-operatória- técnica e problemas específicos- complicações- revisão
Trauma: RockwoodFracturas distais do fémurFractura rótula e aparelho extensorLuxação da rótulaFractura planalto tibialFractura diafise ossos da perna
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9) Perna, Tornozelo e Pé: Miller, Campbell, (Roger Mann).
Anatomia e biomecânicaAvaliação radiológicaArtroscopiaSíndrome compartimentalDoenças neurológicas e neuroartropatia.Doenças metabólicas e inflamatóriasPé diabéticoPé reumatóideProblemas posturais (adquiridos)- pé plano- pé cavo- T peroneais- Tibial posteriorPatologia do Hallux (valgus, varus, rigidus, artrose, placa plantar / sesamóides) Patologia dos lesses toes (instabilidade, garra, martelo proximal e distal)
Trauma: RockwoodFractura pilão tibialFractura articulação tíbio-peroneo-astragalinaFractura calcâneo e astrágaloFracturas e luxações do péRotura tendão Aquiles
10) Ortopedia Infantil: Miller, Campbell (coluna), OKU, Seabra. Crescimento e desenvolvimento psico-motorDisplasias osseas: Osteogenesis ImperfectaDoenças metabólicasDoenças neuromuscularesParalisia cerebralDoenças hematopoiéticas e teratológicasLesões do recém-nascidoOsteomieliteArtrite SépticaClaudicação e tip-toing TorticollisInstabilidade CervicalEscoliose idiopática: infantil, juvenil, do adolescenteEscoliose secundária: congénita, neurofibromatose, doenças tecido conjuntivoCifoseEspondilolise e espondilolistese
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DDAPerthes Epifisiolise Proximal FémurDismetriasDeficiência Proximal do Femur, Hemimelia e malformações do membro inferior Genu varo e BlountGenu valguTibial bowingOsteocondritesPé botoPé adutoPé cavoPé plano: flexível, coalição társica, astrágalo vertical, escafóide acessório. Trauma (Rockwood): pode sair tudo, mas o mais provavel: Particularidades e classificações da fractura na criançaMaus tratosFractura rádio DistalMonteggiaCotovelo: - particularidades- fractura supracondilianas- epifisiolises- luxaçãoDiafise femurDiafise ossos pernaTornozelo
PNAICOPrograma Nacional de Apoio ao Internato Complementar
de Ortopedia
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PROGRAMA DE INTERNATO
Programação anual das sessões de Ciências Básicas e Workshops 2012-2013-2014
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ALTERAÇÕES À GRELHA DE AVALIAÇÃO FINAL DO EXAME DA ESPECIALIDADE DE ORTOPEDIA E
TRAUMATOLOGIA
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PROVAS DE AVALIAÇÃO FINAL DO INTERNATO COMPLEMENTAR DE ORTOPEDIA
De acordo com a Portaria nº 251/2011 de 24 de Junho, a avaliação final do Internato Médico consta de três provas públicas e eliminatórias: discussão curricular, prática e teórica.Devido à existência de vários júris de avaliação final a nível nacional, torna-se necessário estabelecer uma grelha com factores de avaliação, por forma a existir uma maior homogeneidade de parâmetros de avaliação entre os diferentes júris.A classificação da avaliação final resulta da media aritmética das classificações obtidas na prova curricular, prática e teórica.
As tópicos sujeitos a alterações estão a negrito e as ponderações antigas encontram na coluna esquerda enquanto as novas ponderações estão organizadas na coluna á direita.
I PROVA DE DISCUSSÃO CURRICULAR
Nos parâmetros em que existe um intervalo de valores para a atribuição da classificação, deverá ser adoptada a proporcionalidade.
Ponderação Antiga Nova Ponderação
a) Descrição e análise de evolução da formação ao longo do internato tendo em conta a avaliação continua e respectivas classificações.
0 a 4 valores 0 a 4 valores
b) Descrição e análise do contributo do trabalho do candidato para os serviços e funcionamento dos mesmos.
1. Cargos desempenhados
0 a 0,2 valores 0 a 0,1 valores
2. Actividades
0,1 por cada actividade até ao máximo de 0,3 val. Não é sujeito a valorização
3. Participação em actividades de sub-especialidades
Regular 0,3 valores Regular 0,2 valores Esporádica 0,2 valores Esporádica 0,1 valores Sem participação 0 valores Sem participação 0 valores c) Frequência e classificação de cursos, congressos e estágios cujo programa de formação seja de interesse para a área profissional de especialização.
1. Congressos >20 1,3 valores > 20 1,2 valores >10 e ≤20 0,6 valores > 10 e ≤ 20 0,6 valores ≤ 10 0 a 0,2 valores ≤ 10 0 a 0,2 valores
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2. Cursos frequentados
>9 1 valores >10 1,2 valores >6 e ≤9 0,9 valores >5 e <10 0,6 valores >3 e ≤6 0,6 valores < 5 0 a 0,2 valores ≤3 0 a 0,3 valores
3. Estágios extra-curriculares ≥3 0,8 valores > 3 meses 1,2 valores 2 0,7 valores 2 meses 0,6 valores 1 0,5 valores 1 mês 0,4 valores
d) Trabalhos, Comunicações e Posters na área de especialização, como Autor (como Co-Autor, atribuir 50% da valorização proposta). Até ao máximo de 3,1 valores.
1. Trabalhos Publicados (dar ponderação máxima a revistas indexadas)
Em Revistas internacionais 0,4 valores cada 0,5 valores cadaEm Revistas nacionais 0,3 valores cada 0,3 valores cada
2. Trabalhos apresentados – Comunicações
Congressos e jornadas inter. 0,2 valores cada 0,2 valores cadaCongressos e jornadas nac. 0,1 valores cada 0,1 valores cada
3. Trabalhos apresentados – Posters
Congressos e Jornadas inter. 0,1 valores cada Em Congressos e Jornadas Inter. ou Naci.Congressos e Jornadas nac. 0,05 valores cada 0,06 valores cada
4. Trabalhos escritos ou comunicados (inclui casos clínicos), no âmbito das actividades dos serviços e da área profissional de especialização
>10 - 0,3 valores Não valorizado ≥5 e ≤10 - 0,2 valores <5 - 0,1 valores 0 - 0 valores
5. Trabalhos premiados (cada)
Não valorizado 0,3 valores
e) Participação, dentro da área da especialização, na formação de outros profissionais. 0 a 0,3 valores 0 a 0,2 valores
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f) Actividade cirúrgica
1. Quantidade >800 5,5 valores Como cirurgião Como cirurgião >700 e ≤800 5 valores > 600 4,5 valores > 600 1 valor >600 e ≤700 4,5 valores > 500 e ≤ 600 4 valores < 600 0 valores >500 e ≤600 4 valores > 400 e ≤ 500 3,5 valores >400 e ≤500 3,5 valores > 300 e ≤ 400 3 valores ≥300 e ≤400 2,5 valores > 200 e ≤ 300 2,5 valores <300 1 valores ≤ 200 1 valor
2. Diferenciação das cirurgias e distribuição pelas diferentes regiões anatómicas 0 a 3 valores 0 a 2,5 valores
g) Participação em programas de Pós-graduação, Mestrado ou Doutoramento 0 a 0,2 valores (atribuir a ponderação máxima se programa de formação é de interesse para a área profissional de especialização) máximo de 0,8 valores
1. Pós-graduação – máximo 0,4 valores 2. Mestrado – máximo 0,6 valores 3. Doutoramento – máximo 0,8 valores
II PROVA PRÁTICA
A prova prática deve ser orientada de acordo com disposto no artigo 81º da Portaria nº 183/2006 de 22 de Fevereiro.
Na avaliação desta prova deverá ser tido em conta: Rigor na colheita de dados 4 valores Capacidade de avaliação semiológica 4 valores Formulação de hipóteses diagnósticas 3 valores Pedido e interpretação de exames complementares 3 valores Proposta terapêutica e prognóstico 3 valores Organização e exposição da história clínica 3 valores
III PROVA TEÓRICA
Deve ser orientada de acordo com o artigo 81º da Portaria nº 183/2006 de 22 de Fevereiro.
Na avaliação desta prova deverão ser tomados em conta os seguintes parâmetros: Adequação das respostas 4 valores Rigor e conteúdo científico 10 valores Clareza da exposição 2 valores Sistematização e organização das respostas 4 valores
Requisitos para Idoneidade Formativa dos Serviços de Ortopedia
(Critérios aprovados pelo CNE - Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos na sua reunião de 27-07-2010)
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Secção IVDa Idoneidade dos Serviços – Ortopedia
Artigo 47º
Compete ao Conselho Directivo do Colégio avaliar a Idoneidade dos Serviços, nos termos da Secção IV do Regulamento Geral dos Colégios das Especialidades, artigo 19º a 24º.
Artigo 48º
Distinguem-se dois tipos de Idoneidade: “Idoneidade/qualidade para fins assistenciais” e “Idoneidade para fins de formação médica”, considerando-se que as competências e capacidades assistenciais são uma condição necessária, indispensável, mas não suficiente para a Idoneidade Formativa.
Artigo 49º
A avaliação das Idoneidades dos Serviços pode realizar-se através das seguintes regras:
a) Avaliação inicialb) Monitorização / Renovação anualc) Recertificação periódica (6 em 6 anos)d) Reavaliação
Artigo 50º
1 – As Idoneidades dos Serviços ou Entidades Formadoras, devem ser requeridas à Ordem dos Médicos, anualmente durante o mês de Janeiro, nos termos do art.º 20º, da Secção IV do Regulamento Geral dos Colégios das Especialidades.
2 – As avaliações iniciais e as reavaliações para alargamento da idoneidade são feitas na sequência de requerimento do Serviço ou Unidade em causa, do Ministério da Saúde ou por iniciativa da Ordem dos Médicos.
3 – Para a verificação e atribuição de Idoneidade é imperativo a realização de visitas periódicas aos Serviços e Unidades.
4 – Ao requerer Idoneidade, os Serviços recebem para preenchimento a matriz específica em vigor, elaborada pelo Colégio de Ortopedia e aprovada pelo Conselho Nacional Executivo.
Artigo 51º
1 – Anualmente, os Serviços ou Entidades Formadoras consideradas Idóneas têm de enviar um relatório da sua actividade ao Conselho Directivo do Colégio, durante o mês de Janeiro.
2 – O não cumprimento do disposto na alínea 1) deste artigo no prazo de 60 dias, pode determinar o cancelamento da idoneidade, de que será dado conhecimento ao Conselho Nacional Executivo, ao Director da Instituição e ao Director do Serviço, ao Conselho Nacional do Médico Interno e aos candidatos a Especialistas que nele efectuem o treino.
3 – A Monitorização/Renovação anual das Idoneidades deverá ter como base o relatório anual elaborado pelo Serviço e ainda os resultados da visita da avaliação efectuada aos Serviços e às Unidades.
4 – O Conselho Directivo do Colégio emitirá parecer até final de Junho de cada ano civil.
5 – O Conselho Directivo avaliará obrigatoriamente de 3 em 3 anos, se os Serviços Idóneos continuam a obedecer às normas previstas no artigo 53º e no nº3 do artigo 50º.
6 – O Conselho Nacional do Médico Interno será ouvido, sempre que se trate de alterar idoneidade anteriormente concedida.
Artigo 52º
A avaliação da qualidade assistencial de um Serviço é um processo prévio que condiciona a sua Idoneidade para fins de formação de especialistas. Esta avaliação deve ter em conta critérios referentes à Estrutura, ao Processo Assistencial e aos Resultados apresentados pelo Serviço de acordo com o Documento “Avaliação da Idoneidade dos Serviços para fins de Formação de Especialistas de 1994”.
Artigo 53º
1 – Os Serviços que pretendam iniciar ou dar continuidade à actividade de formação de especialistas devem preencher um conjunto de condições respeitantes, quer a aspectos estruturais, quer a aspectos de funcionamento e ainda quanto a resultados no domínio assistencial e educacional.
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2 – Um Serviço para ser considerado idóneo para formação de Especialistas em Ortopedia e Traumatologia deve obedecer às seguintes condições:
a) Tem de estar integrado em Hospital da Rede Hospitalar do Serviço Nacional de Saúde ou em Hospital Privado com Idoneidade reconhecidapelo Ministério da Saúde e pela Ordem dos Médicos.
b) Ter autonomia e quadro médico com suficiente massa crítica e número de Especialistas – Chefes de Serviço, Assistentes Graduados e Assistentes para cobrir todas as áreas da Especialidade – mínimo 10 Especialistas.
c) A Direcção do Serviço deve ser exercida efectivamente, por Especialista inscrito no Colégio de Ortopedia e Traumatologia da Ordem dos Médicos e sempre que possível com grau de Chefe de Serviço.
d) Organização em Grupos de Ortopedia e Traumatologia Geral, Ortopedia Infantil e Sub-Grupos para cirurgia da coluna e cirurgia artroscópica.
e) Instalações de Internamento (mínimo 25 camas para adultos e 6 para Ortopedia Infantil) e de Bloco Operatório adequados às necessidades técnicas actuais e que permitam a realização de cirurgia diversificada tanto de Ortopedia como de Traumatologia.
f) Ter assegurado apoio de unidades de Cuidados Intensivos.g) Instalação própria para Consulta Externa com gabinetes individualizados, Sala de gesso e articulação funcional com o Serviço de
Imagiologia (idealmente Gabinete Rx anexo).h) Articulação com o Serviço de Urgência, de modo a que as equipas em Serviço sejam capazes de dar eficaz e eficiente cobertura ao
trabalho oriundo da Emergência (Por equipe – mínimo 3 Médicos, sendo 2 Especialistas).i) Dispor de equipas de Enfermagem e de outro pessoal técnico suficientemente treinado.j) Dispor de apoio de meios complementares de diagnóstico e terapêutica adequados às exigências de uma prática actual.k) Dispor de Secretariado e de Arquivo Clínico organizado.l) Dispor de Sala de Reuniões, equipada com projector de slides, retroprojectores, vídeo, computadores (data-show) e outro material
didáctico de interesse para a Formação.m) Biblioteca actualizada, dispondo de livros básicos recomendados para o Programa de Formação Curricular, de revistas de consulta mais
frequente na Especialidade e acesso à internet.n) Acesso assistencial mínima por ano:
- 1200 Internamentos- 1200 Intervenções diversificadas de grande, média e pequena cirurgia (programada e de urgência)- 9.000 Consultas Externas
o) Reuniões de Serviço regulares e periódicas e no mínimo de uma vez por semana.p) Organigrama anual de Palestras e Conferências delineado, de acordo com o Programa de Formação.q) Investigação básica e clínica organizada.r) Participação activa em Congressos, Seminários e Acções de Formação no âmbito da Especialidade.s) Publicação de trabalhos em Revistas Nacionais e Internacionais.
3 – O Conselho Directivo pode anular o reconhecimento da Idoneidade, desde que deixem de se verificar, os indicadores previstos no número anterior.
Artigo 54º
1 – O resultado da avaliação de Idoneidade para fins de formação de Especialistas exprime-se do seguinte modo:
a) Idoneidade para estágio total (Idoneidade Total).b) Idoneidade para estágio parcial (Idoneidade Parcial em tempo e em área de formação abrangida).c) Idoneidade Parcial que poderá ser atribuída a Serviços Especializados p. Ex: Ortopedia Infantil ou a Serviços que não disponham de
requisitos para estágio total.d) Um Serviço a que tenha sido atribuída Idoneidade para estágio parcial poderá associar-se através de protocolos com outras Instituições
para o fornecimento da formação complementar em falta – podendo nestes casos constituir-se Grupos de Serviços de Hospitais diferentes a quem poderá ser atribuída Idoneidade Total.Idoneidade Total ou Parcial poderá ser atribuída condicionalmente (indicando-se quais as condições de que se faz depender a atribuição destas idoneidades).
f) Sem Idoneidade para formação em referência.
2 – Deverá também ser mencionada a Capacidade Formativa como o número máximo de Internos, especificando-se o número de Internos por cada ano de formação.
LISTAGEM DE SERVIÇOS COM IDONEIDADE FORMATIVA EM
ORTOPEDIA
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Os Serviços com Idoneidade Formativa Total têm idoneidade para realizar 48 meses de formação em Ortopedia e Traumatologia e também para realizar o estágio obrigatório de Ortopedia Infantil. Os restantes 18 meses correspondem aos estágios de Cirurgia Geral, Cirurgia Vascular, Cirurgia Plástica e Neurocirurgia (a realizar em serviços com idoneidade adequada para esses estágios). Os Serviços com Idoneidade Formativa Parcial para 48 meses diferem daqueles com Idoneidade Formativa Total no facto de não terem idoneidade formativa em Ortopedia Infantil. Os Serviços com Idoneidade Formativa Parcial para 36 meses apenas têm idoneidade para realizar 36 meses de formação em Ortopedia e Traumatologia, que deverá ser complementada com um estágio de 12 meses, a realizar noutro Serviço de Ortopedia com ideoneidade adequada. Também não tem idoneidade para o estágio de Ortopedia Infantil, que tal como os restantes 18 meses correspondentes aos estágios de Cirurgia Geral, Cirurgia Vascular, Cirurgia Plástica e Neurocirurgia, e que deverão ser realizados em serviços com idoneidade adequada para esses estágios.
Apresentamos aqui a lista dos Hospitais com Idoneidade Formativa para 2013, onde identificamos também o tipo de idoneidade em Ortopedia, distribuídos pelas regiões para efeitos de constituição de listas candidatas à direção da CISPOT.
Zona Norte
ULS Alto Minho, Viana do CasteloHospital de Braga CH Trás os Montes e Alto Douro, Vila Real CH Nordeste, Macedo de Cavaleiros e Bragança CH Alto Ave, Guimarães CH Tâmega e Sousa, H Padre Américo, Penafiel ULS Matosinhos, Hospital Pedro Hispano CH Hospital São João, Porto CH Porto, Hospital St.º António, Porto CH Vila Nova de Gaia/EspinhoCH Entre Douro e Vouga, H S. Sebastião, S. M. Feira
Zona Centro
CH Baixo Vouga, AveiroHospital São Teotónio, ViseuULS Guarda CH Cova da Beira, Covilhã CH Universidade Coimbra Hospital Figueira da Foz CH Leiria PombalCH do Médio Tejo, Tomar e Abrantes Hospital de Santarém CH de Torres VedrasHospital de Vila Franca de Xira
36 meses48 meses36 meses36 meses48 meses48 mesesTotal TotalTotalTotal48 meses
36 meses48 meses36 meses36 mesesTotal36 meses36 meses36 meses 48 meses 48 meses48 meses
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Zona Sul e Ilhas
CH Lisboa Norte, H. S. Maria, Lisboa Hospital Ortopédico de Sant’Ana, Parede Hospital Fernando da Fonseca, Amadora-SintraHospital de Curry Cabral CH Lisboa Ocidental, HSF Xavier, Lisboa CH Lisboa Central, Lisboa CH Barreiro/MontijoHospital Garcia de Orta, Almada Hospital Ortopédico Santiago do Outão, Setúbal H Litoral AlentejanoULS Baixo Alentejo, H José Joaquim Fernandes, Beja Hospital do Espírito Santo, Évora CH Algarve, Hospital de Faro CH Algarve, PortimãoHospital do Divino Espírito Santo, Ponta Delgada
TotalTotal48 meses48 meses48 meses Total48 meses48 meses 48 meses 36 meses36 meses36 meses48 meses36 meses36 meses
REGULAMENTO DA CISPOT
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Artigo 1.ºComposição e Processo Eleitoral
1. O Secretariado da Direção da Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT) procederá à constituição de uma comissão eleitoral ad hoc.
2. Como cadernos eleitorais serão consideradas as listas de internos (sócios, com quotas atualizadas) fornecidas pelo Secretariado da SPOT.
3. As candidaturas à Comissão de Internos da Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (CISPOT), deverão ser em lista, com o limite máximo de três elementos (um por cada zona de formação – Norte, Centro e Sul/Ilhas)
4. As candidaturas serão públicas e deverão ser submetidas, com antecedência mínima de quinze dias em relação à data de eleição, através da mailing list da comissão de médicos internos da Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (CISPOT): [email protected].
5. A votação será realizada através de voto eletrónico (em plataforma a definir à data).
6. Cada comissão de médicos internos será eleita anualmente.
7. Após o apuramento dos resultados, a Comissão Eleitoral ad hoc enviará os nomes da lista eleita à Direcção da SPOT, ficando os seus membros em funções a partir desse momento.
8. Os resultados da votação serão anunciados durante a Sessão Magna da CISPOT, que terá lugar no Congresso Nacional da SPOT.
Artigo 2.ºCompetências
1. À CISPOT compete:
a) Representar os médicos internos de Ortopedia junto dos órgãos diretivos da SPOT;
b) Contribuir para a melhoria das condições de frequência e de funcionamento dos processos formativos;
c) Promover, com o apoio ou coordenação da direção da SPOT, a organização de cursos, debates, sessões clínicas e jornadas;
d) Acompanhar o processo formativo dos colegas, promovendo reuniões periódicas entre todos os médicos internos de Ortopedia.
Pela CISPOT,
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Portaria 50/ 97
PROGRAMA DE FORMAÇÃO DO INTERNATO COMPLEMENTAR
DE ORTOPEDIA
REGULAMENTO DO INTERNATO MÉDICO