Manual do Usuário Oxicapnógrafo MX-200

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OXICAPNÓGRAFO MANUAL DO USUÁRIO

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Manual do Usuário Oxicapnógrafo MX-200Marca EMAIFabricante TRANSMAI

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OXICAPNÓGRAFO

MANUAL DO USUÁRIO

OXICAPNÓGRAFO

Transmai Equipamentos Médicos Hospitalares Ltda.

MANUAL DO USUÁRIO

Revisão 1.0 Dezembro - 2001

Registro no M.S.: 80052640001 Responsável Técnico: Mauro Tonucci

CREA-SP No 505508/D Reg. 0685055087

Av. Maria Estela, 33 - Jardim Maria Estela CEP.: 04180-010 - São Paulo SP

(0ÚÚ11) 2335.1000

Fax: ramal 210

Í N D I C E Capítulo 1 – Introdução

Nota de propriedade ............................................................................ 3 Simbologia utilizada ............................................................................ 3 Avisos e precauções ........................................................................... 4 Características de software ................................................................ 6 Capítulo 2 – Instalação

Retirando o capnógrafo da embalagem ............................................. 8 Escolhendo o local ............................................................................. 9 Instalando o capnógrafo ..................................................................... 10 Capítulo 3 – Reconhecendo o equipamento

Identificação do painel frontal ............................................................. 12 Identificação do painel traseiro ........................................................... 14 Identificação da base .......................................................................... 15 A tela principal .................................................................................... 16 Ajustes rápidos: contraste e medição de CO2 .................................... 16 O sistema de menus ........................................................................... 17 Capítulo 4 – O menu principal

Introdução ........................................................................................... 19 O menu principal ................................................................................. 19 Capítulo 5 – Oximetria de pulso

Teoria de funcionamento .................................................................... 22 Dificuldades de medida ...................................................................... 22 Restrições ao uso ............................................................................... 23 Medindo a saturação de O2 ................................................................ 24 Capítulo 6 – Capnografia

Princípio de funcionamento ................................................................ 26 Medindo o CO2 ................................................................................... 28 Capítulo 7 – Alarmes

Entendendo a lógica de alarmes ........................................................ 32 Ligando, desligando e cancelando alarmes ....................................... 36 O menu de alarmes ............................................................................ 38

Índice

Capítulo 8 – Tendências Entendendo o sistema de tendências ................................................ 40 O menu de tendências ....................................................................... 42 Capítulo 9 – Configuração O equipamento configurável .............................................................. 45 O menu de configuração .................................................................... 46 Capítulo 10 – Sons Os diversos sons emitidos pelo capnógrafo ...................................... 50 menu de volumes ........................................................................... 50 Capítulo 11 – Impressão

O que pode ser impresso ................................................................... 53 menu impressora ............................................................................ 55 Capítulo 12 – Data e hora Sobre o relógio ................................................................................... 58 O menu relógio / calendário .............................................................. 58 Capítulo 13 – Auxílio

Introdução ........................................................................................... 60 O funcionamento do auxílio “on line” .................................................. 60 Capítulo 14 – Cuidados, manutenção e acessórios Especificações técnicas ...................................................................... 63 Cuidados gerais .................................................................................. 65 Manutenção ........................................................................................ 66 Acessórios .......................................................................................... 67 Apêndice A – Saída Analógica e Porta Serial

Protocolo serial v1.0 ........................................................................... 69 Saída analógica .................................................................................. 74 Garantia

Certificado de Garantia ....................................................................... 76

Capítulo 1

INTRODUÇÃO

Capítulo 1 - Introdução

NOTA DE PROPRIEDADE As informações contidas neste documento são de propriedade da EMAI e não podem ser duplicadas em parte ou em sua totalidade sem autorização por escrito da EMAI. Até a data desta publicação, todos os esforços foram feitos para que as informações contidas neste manual sejam as mais precisas possíveis. A EMAI reserva-se o direito de fazer as alterações que julgar necessárias no manual ou no produto sem qualquer aviso prévio, visando sempre a melhoria do produto.

SIMBOLOGIA UTILIZADA Diversos símbolos são utilizados neste manual, no capnógrafo e no software nele instalado. O significado de cada um é descrito a seguir:

Atenção – Consulte a documentação do produto.

Risco de choque elétrico – Tensões perigosas internas. O equipamento somente poderá ser aberto por pessoal qualificado.

Equipamento ou parâmetro classe BF, protegido contra descarga de desfibrilador.

Relógio – Usado no software para indicar o menu de Relógio / Calendário.

Alto-falante – Usado no software para indicar o menu de controle dos volumes dos sons emitidos.

Sineta com X – Usada no software para indicar que os alarmes de limites estão desligados.

Mão – Usado no software para indicar qual “tecla” do menu será acionada.

Impressora – Usado no software para indicar o menu de impressão.

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Capítulo 1 - Introdução

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AVISOS E PRECAUÇÕES Geral RISCO DE EXPLOSÃO: Não utilize o capnógrafo em presença de agentes anestésicos inflamáveis. RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO: Não remova a tampa do capnógrafo. Além de tensões perigosas internas, existe o risco de danos ao sistema de proteção ao paciente. Nenhuma parte interna pode ser reparada sem conhecimento, documentação técnica e treinamento específicos. Não utilize este capnógrafo na presença de equipamento de ressonância magnética.

Quando conectar este capnógrafo a qualquer outro instrumento, certifique-se do correto funcionamento antes de iniciar o uso clínico. Qualquer acessório conectado à porta serial ou paralela, ou à saída analógica, deve ser certificado de acordo com a norma IEC pertinente (IEC 950 para equipamentos de processamento de dados ou NBR IEC 60601-1 para equipamentos médicos). Qualquer pessoa que conecte equipamentos adicionais às portas E/S do capnógrafo deve estar ciente de que está configurando um equipamento médico e, portanto, é responsável por garantir que o sistema resultante atenda aos requerimentos da norma NBR IEC 60601-1. O funcionamento deste equipamento pode ser afetado na presença de fontes muito fortes de interferência eletromagnética ou de rádio-freqüência, tais como as emitidas por equipamentos de eletrocirurgia ou tomógrafos. Este equipamento somente deve ser usado por pessoal qualificado. O operador deve estar familiarizado com as informações contidas neste manual antes de usar o capnógrafo. Avisos relativos à oximetria de pulso • Use somente sensores e acessórios fornecidos com, ou desenvolvidos

especificamente para este aparelho. • Qualquer condição que imponha restrições a passagem do fluxo sangüíneo , tais

como manguitos de pressão ou resistência vascular sistêmica extrema podem causar dificuldades de localização do pulso e erros de leitura de SpO2.

• O uso de indicadores na corrente sangüínea, como azul de metileno e verde

indocaína, entre outros, pode causar dificuldades de leitura.

Capítulo 1 - Introdução

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Avisos relativos à Capnografia • O OxiCapnógrafo MX-200 é um equipamento auxiliar ao cuidado com o

paciente. Quaisquer sinais clínicos ou sintomas devem ser considerados no tratamento.

• Não utilize o equipamento em presença de fontes de interferência eletromagnética ou eletrocautérios. Isto não provocará a queima do equipamento porém poderá provocar perda de sinal, induzindo a uma medição errônea.

• Sempre utilize cabos de força com o pino de terra e em tomadas aterradas. Se estiver em dúvida sobre a qualidade a rede elétrica, utilize a bateria interna.

• Utilize sempre acessórios e descartáveis homologados para este equipamento. O

uso de materiais não originais poderá acarretar problemas de desempenho e até mesmo danificar permanentemente o equipamento.

• Não utilize o método sidestream em presença de agentes anestésicos

inflamáveis ou quando estiver administrando O2 maior que 21% ao paciente, a não ser que esteja usando uma cânula dupla, adequada para O2.

• Não permita que o sensor mainstream fique em contato prolongado com a pele

do paciente, pois ele trabalha aquecido e pode causar desconforto.

• Existe um risco potencial de fogo quando utilizado com equipamentos de fornecimento de O2 e risco de explosão em presença de agentes anestésicos inflamáveis.

• Não reutilize armadilhas de água ou cânulas para mais de um paciente.

Verifique e substitua a armadilha de água sempre que apresentar sinais de saturação ou oclusão. Não permita que estes materiais sejam esterilizados com fins de reutilização.

• O adaptador para o sensor mainstream possui janelas de safira. Não utilize estes adaptadores quando estiverem com rachaduras ou trincas, ou quando as janelas de safira estiverem ausentes. O CO2 pode penetrar no sensor e alterar seu desempenho.

• Posicione o sensor mainstream no adaptador cuidadosamente. Se ele estiver mal

encaixado, as leituras de CO2 poderão ser afetadas. • Não puxe o sensor mainstream pelo cabo nem o deixe cair. Isto poderá provocar

danos irreparáveis ao mesmo.

Capítulo 1 - Introdução

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CARACTERÍSTICAS DE SOFTWARE

Geral: Software modular para monitoração de paciente com apresentação de

valores numéricos e traçados em sistema de janelas. Os ajustes e funções são realizados por meio de menus com no máximo 2 subníveis. A função das teclas é ajustada ao menu que estiver aberto, sendo o modo de operação padronizado para todos os menus. Durante a apresentação de menus de ajuste, as funções de monitoração e alarmes permanecem totalmente funcionais, apesar das janelas ficarem com tamanho reduzido.

CO2: O software realiza a comunicação com o módulo de capnografia, que

controla a utilização dos sensores de acordo com o modo selecionado pelo usuário. Faz ainda a aquisição e impressão da curva na tela, dos valores numéricos de EtCO2, InsCO2 e freqüência respiratória, além dos alarmes e condições de erro. O MX-200 compensa automaticamente variações de pressão barométrica, e permite o ajuste de compensações para presença de oxigênio, óxido nitroso e desflurano aplicados ao paciente.

SpO2: O software realiza a comunicação com o módulo de oximetria de

pulso, trazendo os valores numéricos e curvas para a tela. Realiza ainda a detecção de alarmes para os limites mínimo e máximo de saturação e pulso, indicação da qualidade do sinal captado, indicação de pulso fraco e procurando pulso.

Tendência: O módulo de tendência faz a captura, compressão de dados e

apresentação gráfica da evolução do CO2 e do SpO2 do paciente nas últimas 72 horas, podendo-se observar intervalos menores ( 30 min, 1h, 2h, 3h, 6h, 12h, 24h, 48h, 72h ) com maiores detalhes.

Outras funções:

O software mantém um relógio / calendário em tempo real para atualização de tabulações e gráficos, realiza o ajuste do contraste do display, o controle digital do volume do amplificador de áudio, a configuração dos canais na tela (pode desligar os canais que não estão sendo utilizados), impressão de valores, a configuração geral e a velocidade de atualização dos traçados.

Capítulo 2

INSTALAÇÃO

Capítulo 2 - Instalação

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RETIRANDO O CAPNÓGRAFO DA EMBALAGEM

O capnógrafo MX-200 vem embalado com os seguintes acessórios: • 1 Cabo de força de 3 pinos (2,5m). • 1 Manual do Usuário – versão 1.0. • 1 Certificado de Garantia. • 2 Fusíveis reserva (localizados na gaveta do conector no painel traseiro). QUANDO TIVER O MÓDULO MAINSTREAM INSTALADO: • 1 Sensor mainstream. • 1 Adaptador “T” de sensor para circuito paciente. QUANDO TIVER O MÓDULO SIDESTREAM INSTALADO: • 1 Filtro de linha descartável código 1178. • 1 Cânula nasal adulto código 1129. • 1 Adaptador “T” de 12,7 DI x 15 DE mm • 1 Linha de amostragem de (2,5m) código 8044 QUANDO TIVER O MÓDULO DE SPO2 INSTALADO: • 1 Sensor de dedo adulto reutilizável (2,7m). Verifique se a caixa contém todos estes itens e se eles encontram-se em boas condições. Caso haja algum dano visível com qualquer um dos itens acima relacionados, entre em contato com a EMAI. IMPORTANTE: A embalagem do MX-200 é adequada para transporte com segurança. Guarde-a para um eventual transporte em caso de necessidade.

Capítulo 2 - Instalação

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ACESSÓRIOS OPCIONAIS PARA O CAPNÓGRAFO

• Extensão de sensor (1,5m) conector DB-9 • Sensor de dedo adulto reutilizável (1,2m) • Sensor de orelha • Sensor descartável adulto (0,6m)>45kg • Sensor descartável infantil (0,6m) 15-45kg • Sensor descartável neonato (0,.6m) <3kg • Sensor universal “Y” • Sensor reutilizável infantil (46cm) 3-15kg • Sensor reutilizável neonato (46cm) <3kg. • Manual de Serviços – versão 1.0

ESCOLHENDO O LOCAL Um local adequado para o capnógrafo ajuda a assegurar um funcionamento sem problemas. Selecione um local com as seguintes características: ♥ Longe de fontes de calor. ♥ Fora da luz solar direta. ♥ Local onde o cabo de força alcance a tomada e fique fora do caminho de

pessoas e objetos de uso constante. ♥ Local onde não haja umidade excessiva. ♥ Longe de fontes de interferência eletromagnética (EMAI). ♥ Certifique-se de que o terra da tomada de energia elétrica esteja dentro do

exigido pelas normas brasileiras para instalações elétricas de baixa tensão (NBR 5410).

Capítulo 2 - Instalação

INSTALANDO O CAPNÓGRAFO

O MX-200 deve ser colocado sobre uma superfície plana, que não apresente riscos de queda, próximo ao paciente e em altura compatível com a linha de visão do operador (se necessário, usar o recurso de reclinação permitido pelos pés frontais, que podem ser trocados com os traseiros, permitindo 3 níveis de ajuste). A tomada de força deve ser do tipo 3 pinos, com terra eficiente, e deve estar próxima ao capnógrafo, fora da passagem de pessoas e objetos de uso constante. Conecte o cabo de força ao capnógrafo e ligue-o à rede elétrica. O indicador LIGADO deverá acender ou piscar em vermelho, indicando que o capnógrafo está conectado à rede elétrica. (Se piscar, indica que está carregando a bateria; se não piscar, a bateria já está totalmente carregada). Pressione a tecla liga/desliga. O indicador passará para a cor laranja (ou alternará entre verde e laranja), indicando que o capnógrafo está na rede elétrica e ligado. Deverá aparecer a tela de abertura com o nome do capnógrafo, a versão de software e o nome EMAI. Após alguns segundos aparecerá a tela de monitoração normal, acompanhada de tons intermitentes. Estes tons indicam que os sensores estão ausentes ou desconectados do paciente. Veja o aspecto da tela na figura a seguir:

Neste ponto, o capnógrafo deverá estar instalado corretamente. Certifique-se que o local está apropriado, garantindo um fácil acesso e boa visibilidade da tela. Se necessário, faça o ajuste do contraste da tela para uma melhor visualização (Veja o item Ajustes Rápidos no Capítulo 3).

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Capítulo 3

RECONHECENDO O EQUIPAMENTO

Capítulo 3 - Reconhecendo o equipamento

IDENTIFICAÇÃO DO PAINEL FRONTAL

O desenho abaixo mostra o painel frontal com suas teclas e conectores. O funcionamento básico de cada tecla está descrito a seguir:

SpO2

CO Sidestream2

CO Mainstream2

Conector de SpO2

Conector CO2 MS

Conector CO2 SS

TeclaMenos

TeclaMais

TeclaMenu

SetaDesce

SetaSobe

TeclaLiga/Desliga

TeclaAlarme

TeclaAuxílio

Tecla Liga/Desliga: Um toque liga, outro toque desliga

Seta Sobe: Quando o capnógrafo está na tela de monitoração normal, esta tecla alterna a velocidade do traçado de SpO2 entre 25 e 50 mm/s. Quando estiver num dos menus de ajuste, esta tecla controla o movimento (recuo) da “mão” que aponta a função a ser executada.

Seta Desce: Na tela de monitoração normal, esta tecla congela ou libera a

atualização dos traçados. Quando estiver num dos menus de ajuste, controla o movimento (avanço) da “mão” que aponta a função a ser executada.

Tecla Menu: Liga o menu de ajuste que estiver apontado pela “mão”. Se a

“mão” não estiver sobre uma tecla de menu, então ela retorna ao menu anterior.

Tecla Mais: Executa a função de “aumentar” o valor apontado pela “mão”,

ou ainda uma função relacionada com o menu ativo. (veja a descrição detalhada nos tópicos adiante). Se estiver no modo de monitoração normal, esta tecla aumenta o contraste da tela de cristal líquido, mudando o ângulo de visão do display.

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Capítulo 3 - Reconhecendo o equipamento

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Tecla Menos: Executa a função de “diminuir” o valor apontado pela “mão”,

ou uma função relacionada com o menu (veja tópicos adiante). Pode ainda retornar ao menu anterior. Se estiver no modo de monitoração normal, esta tecla diminui o contraste da tela de cristal líquido, mudando o ângulo de visão do display.

Tecla de Auxílio: Liga ou desliga uma tela com textos explicativos sobre a tela

que estiver sendo apresentada. Use as teclas MAIS e MENOS para trocar os tópicos de auxílio e as teclas SETA para trocar as páginas do texto.

Tecla Alarmes: Liga ou desliga os alarmes. Se algum som estiver sendo

emitido, o primeiro toque cancela o som , sem que a função de alarme seja desligada; o segundo toque desliga efetivamente os alarmes (observe o símbolo da sineta com o X).

Veja o tópico sobre o Menu de Alarmes para compreender melhor a lógica de alarmes utilizada pelo capnógrafo.

Conector de SpO2: Conector de entrada para o cabo do sensor de oximetria de

pulso. Observe o método correto para encaixe deste conector: O conector do cabo do sensor de oximetria é do tipo engate “rápido”. Ele deve sempre ser inserido ou retirado segurando-se sempre pelo corpo.

Conector CO2Mainstream: Ponto de entrada para o sensor mainstream. Encaixe o conector

do cabo do sensor, observando o ressalto existente. Conector CO2Sidestream: Neste ponto deve ser encaixada a armadilha de água

descartável. Na armadilha de água encaixa-se a cânula nasal que vai até o paciente.

Indicador de Ligado: Este indicador pode encontrar-se em diversas situações,

conforme a tabela abaixo:

Capítulo 3 - Reconhecendo o equipamento

Apagado Capnógrafo desligado, fora da rede elétrica.

Vermelho Capnógrafo desligado, conectado à rede elétrica, com a bateria carregada.

Vermelho piscando Capnógrafo desligado, conectado à rede elétrica, carregando a bateria.

Verde Capnógrafo ligado, alimentado pela bateria, fora da rede elétrica.

Alternando laranja e verde Capnógrafo ligado, alimentado pela rede elétrica e carregando a bateria.

Laranja Capnógrafo ligado, alimentado pela rede elétrica, com a bateria carregada.

IDENTIFICAÇÃO DO PAINEL TRASEIRO

+

! Consulte sempre omanual de instruções

TERRA

Saída DigitalSaída Analógica

SAÍDA SERIAL IMPRESSORA

12 a 36Vdc

Vext

TERRA

OxiCapnógrafo

Borne de terra: Ponto de terra do capnógrafo. Entrada de força: Ponto para conexão do cabo de força de 3 pinos. Este pode ser

ligado tanto em 110 como em 220Vac, respeitando-se os limites mínimo e máximo de 90 a 240Vac.

Porta-fusíveis: Gaveta com os 2 fusíveis em uso e mais 2 fusíveis de reserva.

Utilize uma ferramenta (pequena chave de fenda por exemplo) para soltar a trava e extrair a gaveta. Observe o tipo correto de fusíveis, indicado no painel.

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Capítulo 3 - Reconhecendo o equipamento

Entrada de bateria externa: Ponto para conexão de bateria externa. Observe a faixa de

tensão e a polaridade do conector. Quando a bateria externa for utilizada, a bateria interna será automaticamente desconectada do capnógrafo.

Saída paralela: Conector para impressora. Utilize um cabo apropriado para este

fim. Para uso da impressora, veja o tópico correspondente. Saída serial: Conector para a porta serial. Seu uso, depende de software

apropriado. Consulte a Transmai sobre as opções disponíveis. Saídas Analógica e Digital: Conector tipo minifone estéreo com as saídas analógica e

digital. Veja o Apêndice A para maiores detalhes sobre a utilização.

IDENTIFICAÇÃO DA BASE

Etiqueta de Identificação

Etiqueta de identificação: Identifica o modelo, o número de série e os dados do fabricante

do capnógrafo.

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Capítulo 3 - Reconhecendo o equipamento

A TELA PRINCIPAL

Quando o capnógrafo é ligado, aparece a tela de abertura com a versão atual de software instalado. Após 5 segundos, esta tela é apagada e o capnógrafo entra na tela principal. Nesta situação, ele está pronto para receber o paciente e iniciar a monitoração, sem necessitar de praticamente nenhum tipo de ajuste. A quantidade de informações mostrada depende da configuração. Se o capnógrafo estiver completo, teremos 5 janelas com os valores de SpO2 e CO2 , a área dos traçados e área de informações gerais. A figura abaixo mostra a tela principal completa, com um paciente sendo monitorado:

AJUSTES RÁPIDOS: CONTRASTE E MEDIÇÃO DE CO2 Na tela principal, sem que nenhum menu esteja aberto, a função das teclas é a seguinte: Seta Sobe: Alterna a velocidade do traçado de SpO2 entre 25 e 50 mm/s.

Seta Desce: Congela ou libera a atualização dos traçados.

Tecla Mais: Aumenta o contraste da tela.

Tecla Menos: Diminui o contraste da tela.

Tecla Alarme: Liga ou desliga os alarmes (veja explicação sobre a lógica de alarmes no capítulo 8) ou cancela o som de alarme se estiver tocando.

Tecla ? (Auxílio): Apresenta a página de texto referente à tela sendo mostrada.

Tecla Menu: Liga o menu principal, onde estão as funções de ajuste do capnógrafo.

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Capítulo 3 - Reconhecendo o equipamento

O SISTEMA DE MENUS

O software do MX-200 foi concebido de forma a operar as funções de ajuste através do sistema de menus. Toda vez que um menu é aberto, as janelas de parâmetros e os traçados são “encolhidos” para o lado esquerdo da tela, e uma área é aberta para o menu no lado direito. Neste processo de encolhimento, alguns valores numéricos podem deixar de ser apresentados, como por exemplo os limites de alarmes. Entretanto, a monitoração continua normal, e no mínimo, serão mostrados os valores principais e as curvas. As figuras abaixo mostram exemplos de menus (menu principal, menu de alarmes, menu de relógio, menu de configuração):

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Na janela dos menus, aparece um determinado número de “teclas” desenhadas na tela em alto relevo, cada uma com um ou mais nomes, valores ou símbolos dentro. Cada umas destas teclas é uma função relativa ao menu sendo mostrado. Dentro de uma das teclas, aparecerá uma “mão” desenhada. Esta indica que a tecla está selecionada para ser usada.

A é movimentada de tecla em tecla usando-se as teclas Seta Sobe e Seta Desce de forma seqüencial. Toda vez que um menu é aberto, a é

posicionada sempre na primeira tecla.

Estando a sobre a tecla (função) que se deseja alterar, use as teclas Mais, Menos e Menu para executar a tarefa desejada.

O funcionamento destas teclas depende da função selecionada pela mas de uma forma geral, a tecla Mais aumenta um valor, a tecla Menos diminui este valor e a tecla Menu entra ou sai de um menu.

Capítulo 4

O MENU PRINCIPAL

Capítulo 4 - O menu principal

INTRODUÇÃO

O menu principal permite visualizar dados coletados ao paciente e realizar diversos ajustes no capnógrafo tais como: iniciar ou cancelar a medição de CO2 em um dos métodos disponíveis, ajustar um ou mais limites de alarme, entrar nas funções de tendência ou menu de impressão.

Permite também configurar o capnógrafo de acordo com as necessidades do paciente, desligar um ou mais parâmetros que não estejam sendo utilizados, alterar a velocidade dos traçados individualmente, ajustar o modo de funcionamento para compensar efeitos de outros gases na amostra do paciente.

O MENU PRINCIPAL

Estando na tela principal, pressione a tecla Menu e o Menu Principal será aberto, ocupando a metade direita da tela, como mostrado na figura abaixo:

Observe que a monitoração do paciente não cessa: As curvas e os valores principais continuam sendo mostrados e todas as funções de monitoração, como detecção de condições de alarmes, continuam operando normalmente.

A função do teclado no menu principal

Este menu apresenta 8 teclas (funções), a saber: MAINSTREAM, SIDESTREAM, ALARMES, TEND, CONFIG, SONS, IMPRESSORA e RELÓGIO.

Usando as teclas Seta Sobe e Seta Desce, a pode ser posicionada sobre qualquer uma destas funções. Estando a posicionada sobre uma função, as teclas Mais, Menos e Menu realizam as operações descritas na seguinte tabela:

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Capítulo 4 - O menu principal

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FUNÇÃO TECLA MENOS TECLA MAIS TECLA MENU

MAINSTREAM

Desliga o modo mainstream se o mesmo estiver ligado. Aparece a mensagem CAPNOGRAFIA EM ESPERA.

Inicia a medição do CO2 no modo mainstream. Se o modo sidestream estiver ligado, ele é cancelado antes.

Retorna ao menu principal.

SIDESTREAM

Desliga o modo sidestream se ele estiver ligado. Aparece a mensagem CAPNOGRAFIA EM ESPERA.

Inicia a medição de CO2 no modo sidestream. Se o modo mainstream estiver ligado, ele é cancelado antes.

Retorna ao menu principal.

ALARMES Nada Nada. Liga o menu de alarmes. Permite o ajuste dos limites de alarmes para todos os parâmetros.

TEND Nada Nada.

Liga o menu de tendências para CO2 e SpO2. Permite visualizar as curvas de tendências até 72 horas. Depende do módulo de software para tendências estar instalado. Disponível a partir da Versão 1.2

CONFIG Nada Nada.

Liga o menu de configuração. Permite ligar ou desligar parâmetros, ajustar a compensação de gases para CO2, ajustar a escala do CO2 e ajustar as velocidades dos traçados.

SONS Nada Nada. Liga o menu de controle do volume dos sons emitidos pelo capnógrafo.

IMPRESSORA Nada. Nada.

Liga o menu de impressão. Permite imprimir os valores da freqüência cardíaca, saturação de oxigênio, valores de CO2 e ocorrências de alarmes com data e hora. Permite ainda programar o intervalo de tempo para a captura destes dados.

RELÓGIO Nada Nada Liga o menu de ajustes do relógio e calendário.

Capítulo 5

OXIMETRIA DE PULSO

Capítulo 5 - Oximetria de Pulso

TEORIA DE FUNCIONAMENTO

O MX-200 determina o valor da saturação de O2 e a freqüência de pulso periférico utilizando técnicas de espectrofotometria e pletismografia.

O sensor possui, na parte superior, 2 emissores de luz com comprimentos de ondas diferentes, sendo uma na faixa de luz vermelha e outro na faixa de luz infravermelha. Na parte inferior, possui um foto-detector capaz de medir a quantidade de luz de cada tipo que passa através do dedo. A figura ao lado mostra a disposição básica.

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Ao atravessar o dedo, estas emissões de luz sofrem alterações que dependem de várias condições: espessura do tecido, sangue

venoso, sangue arterial, osso, cartilagem, cor da pele etc. O sinal resultante captado pelo foto-detector sofre um processamento onde a parte pulsátil (ocasionada pelo sangue arterial) é separada da parte constante (ossos, cartilagem, sangue venoso, tecidos etc.). Como sabemos, a oxihemoglobina absorve radiação vermelha de uma forma diferente da radiação infravermelha. Ao medirmos a relação entre as absorções, para os 2 comprimentos de onda utilizados, somente na parte pulsátil (sangue arterial), determinamos o valor da saturação de O2.

DIFICULDADES DE MEDIDA 1. A medida de SpO2 depende da natureza pulsátil do fluxo sangüíneo nas artérias

e arteríolos. Nas condições abaixo relacionadas o fluxo pode ser reduzido a um nível na qual medidas exatas não poderão ser realizadas:

♥ Paciente em choque. ♥ Hipotermia. ♥ Uso de drogas vasoativas. ♥ Anemia.

Capítulo 5 - Oximetria de Pulso

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Nestes casos, dependendo da qualidade das pulsações captadas, o capnógrafo pode apresentar a mensagem “PULSO FRACO”. 2. As medidas também dependem da absorção de um determinado comprimento

de onda pela oxihemoglobina. Se outras substâncias capazes de absorver estes comprimentos de onda estiverem presentes, elas causarão erros na medida, provocando falsos alarmes de saturação alto ou baixa. Por exemplo:

♥ Carboxihemoglobina. ♥ Metahemoglobina. ♥ Azul de metileno. ♥ Verde indocaína. ♥ Outros indicadores usados em débito cardíaco. 3. Níveis muito altos de luz ambiente podem afetar a medida. Mantenha sempre a

parte do foto-detector afastada de luz ambiente, na face interna do dedo, mão , pé, orelha etc. Cubra a área com uma toalha se necessário.

RESTRIÇÕES AO USO Uso com ressonância magnética e tomografia A tecnologia de oximetria de pulso oferece limitações em relação ao uso conjugado com equipamentos de tomografia e ressonância magnética. Ficou comprovado que nestes ambientes não somente a leitura de SpO2 foi alterada, como também os resultados dos mapeamentos. Também podem ocorrer queimaduras na local da aplicação do sensor. Mesmo que o capnógrafo esteja desligado, se o sensor estiver posicionado no paciente, o risco de queimaduras existe. A fonte destes incidentes é devido à geração de RF pelo equipamento de ressonância.

Capítulo 5 - Oximetria de Pulso

MEDINDO A SATURAÇÃO DE O2

A figura abaixo mostra a tela principal do MX-200 quando configurado para somente SpO2 com um paciente sendo monitorado:

O parâmetro oximetria de pulso é totalmente automático, não exigindo nenhum tipo de ajuste a não ser os limites de alarme (veja o menu de alarmes). Na primeira janela, no alto à esquerda, temos o nome e a unidade de medida (SpO2 em %), o valor da saturação de O2 (98), os limites de alarmes ajustados para este parâmetro (91 a 100) e um bargraph indicador da qualidade do sinal captado. Este bargraph indica com até 8 barras o nível de sinal captado ao paciente. Quanto maior o número de barras, melhor o sinal. Quando estiver igual ou abaixo de 3, aparecerá a mensagem PULSO FRACO. Neste momento, é aconselhável que o sensor seja reposicionado de forma a melhorar a captação. A janela ao lado mostra o nome do parâmetro e sua unidade (freqüência cardíaca em BPM), o valor da freqüência (71) e os limites de alarme (50 a 120). Embora não mostrado nesta figura, aparecerá também, a cada batimento detectado, um símbolo indicador de batimento, ao lado do valor da freqüência. Estando os alarmes habilitados, todas as ocorrências serão devidamente sinalizadas. Veja o capítulo correspondente aos alarmes para maiores informações.

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Capítulo 6

CAPNOGRAFIA

Capítulo 6 - Capnografia

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

Capnometria, capnografia, capnógrafo Capnometria é a medida da concentração de CO2 durante o ciclo respiratório. Um capnômetro é um dispositivo que realiza esta medição e mostra os valores numéricos correspondentes a concentração do CO2 em algum tipo de mostrador. Esta medição, realizada de forma contínua no tempo, pode ser apresentada sob a forma gráfica gerando o capnograma. Um capnógrafo é um equipamento que realiza esta medição e apresenta os valores numéricos acompanhados da curva numa tela. O MX-200 é um capnógrafo, ao qual foi acrescentado um segundo parâmetro, a saturação periférica de O2, resultando num oxímetro/capnógrafo ou simplesmente OxiCapnógrafo. Como funciona A medição feita pelo MX-200 é baseada na característica de absorção de radiação infra-vermelha pelas moléculas de CO2. Os sensores (mainstream e sidestream) utilizam a espectroscopia de infra-vermelho não dispersivo para medir a quantidade de CO2 no final da expiração (EtCO2 ou end-tidal CO2). A técnica mainstream utiliza um sensor encaixado em um adaptador posicionado no circuito respiratório do paciente entubado. Este sensor possui internamente 5 componentes básicos: uma fonte de luz infra-vermelha (IR), um detetor, um disco rotativo e seu motor, uma resistência para aquecimento e um termistor (sensor de temperatura).

A fonte IR emite energia que é direcionada para o detetor. Este gera uma tensão elétrica que é proporcional à quantidade de energia que recebe. No caminho entre a fonte IR e o detetor ficam 3 componentes: o adaptador do circuito do paciente, um filtro óptico que permite apenas a passagem de luz IR e o disco rotativo.

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Capítulo 6 - Capnografia

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Este disco possui 3 áreas distintas: uma negra, uma aberta (transparente) e outra fechada que contém em seu interior uma amostra com concentração de CO2 conhecida. O disco gira 33 vezes por segundo, permitindo que a luz da fonte IR, após passar pelo adaptador do paciente, atinja, a intervalos regulares, cada uma das 3 áreas, em seqüência.

A radiação IR quando chega ao detetor gera uma tensão elétrica correspondente a cada uma das áreas do disco rotativo: quando na fase negra a tensão é zero, quando passa pela janela com a amostra conhecida gera uma referência de calibração e

quando passa pela área transparente mede o valor do paciente. Assim, a cada giro do disco rotativo o sistema faz uma calibração de zero, uma calibração de fundo de escala e uma medida do paciente. Isto compensa qualquer variação natural entre os componentes do sistema, garantindo sempre uma medida confiável.

A resistência de aquecimento e o termistor proporcionam um aquecimento e controle da temperatura no corpo do sensor de forma a evitar a formação de condensação no adaptador, o que provocaria erros de medida.

O método sidestream opera de forma ligeiramente diferente: uma bomba de vácuo com vazão controlada é utilizada para puxar uma amostra de gás respiratório do paciente através da cânula nasal para dentro do equipamento, onde um sensor semelhante é utilizado. Uma vez que o paciente não intubado normalmente não utiliza circuito umidificado, não é necessário o aquecimento do sensor para eliminar condensação. Além disso, é utilizada uma armadilha de água para eliminar a umidade. Compensações

A absorção de radiação infravermelha durante as medições de CO2 é influenciada pela temperatura, pressão barométrica, presença de vapor de água (que dilui o CO2) e de determinados gases como o O2, N2O e alguns agentes anestésicos. O MX-200 compensa automaticamente as variações de temperatura e pressão barométrica e vapor de água. Para O2, N2O e presença de desflurano (agente anestésico) é necessário que o operador selecione o ajuste que melhor corresponda a situação do paciente. Para isto, existe um botão no menu de configuração com diversas combinações para correções.

Capítulo 6 - Capnografia

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MEDINDO O CO2

Pacientes entubados – Método mainstream Para pacientes entubados, deve ser utilizado o método mainstream, onde um adaptador é colocado entre o paciente e o circuito do ventilador. O sensor é então encaixado neste adaptador. Observe que o sensor somente encaixa no adaptador numa única posição. O adaptador deve ser inserido de forma que o sensor tenha seu cabo seguindo em direção ao ventilador, ao longo da mangueira. Encaixe o conector ao painel do painel frontal do MX-200. Abra o Menu Principal, posicione a sobre a tecla MAINSTREAM e pressione a tecla +. O monitor fará o aquecimento e a inicialização do sensor e em seguida passará a monitorar o CO2. Esta inicialização pode demorar até 2 minutos, dependendo da temperatura ambiente e das condições da bateria interna. Observe que durante o aquecimento do sensor, estando o equipamento sendo alimentado pela bateria interna, poderá ocorrer a indicação de bateria fraca. Atenção: Use apenas o adaptador fornecido com o equipamento. Este adaptador aumenta o espaço morto em 6 cc. Este aumento pode eventualmente afetar a ventilação, especialmente em pacientes com volume basal baixo. Observe sempre as instruções de utilização que acompanham o adaptador. Pacientes não intubados – Método sidestream Em pacientes não intubados podemos usar o método sidestream, em que uma amostra da ventilação do paciente é coletada por uma cânula nasal e analisada dentro do MX-200. Encaixe cuidadosamente uma armadilha de água no conector do painel frontal do MX-200 e a extremidade da cânula na armadilha de água. Abra o Menu Principal, posicione a sobre a tecla SIDESTREAM e pressione a tecla +. O monitor fará a inicialização do sensor interno, ligará a bomba de vácuo e em seguida passará a medir o CO2. Observe que a inicialização do sensor pode demorar até 30 segundos.

Capítulo 6 - Capnografia

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Importante: Utilize sempre armadilhas de água originais. Siga as instruções fornecidas na embalagem. Lembre-se que armadilhas de água e cânulas são materiais descartáveis para uso com um único paciente. Observe sempre as instruções fornecidas com estes materiais. Nota: Se aparecer a mensagem VERIFIQUE OCLUSÃO na tela do capnógrafo, verifique inicialmente a ocorrência de dobras na cânula. Se estiver tudo bem, desconecte a cânula da armadilha de água; se a mensagem desaparecer, troque a cânula. Se não desaparecer, troque a armadilha de água. Se mesmo assim a mensagem persistir, entre em contato com a assistência técnica, pois pode estar ocorrendo uma oclusão interna. Mudando de Mainstream para Sidestream e vice-versa O MX-200 pode ser encontrado em diversas configurações, incluindo uma que possui os dois modos. Se este for o caso, somente uma das opções pode ser usada por vez. No Menu Principal, se um dos modos estiver medindo, quando tentamos ligar o outro, o anterior é automaticamente desligado, e vice-versa. O Capnograma A figura a seguir mostra a tela principal de MX-200 configurado como capnógrafo (sem o canal de oximetria de pulso), com um capnograma (curva) típico:

Capítulo 6 - Capnografia

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A primeira janela mostra o nome do parâmetro e sua unidade (EtCO2 em mmHg), os limites de alarme ajustados (20 a 50), e o valor atual da medida (37). O termo EtCO2 vem de End tidal CO2 que corresponde ao valor do CO2 no final da expiração. A segunda janela mostra, da mesma maneira, os valores para limites de alarmes e valor da medição para o InsCO2, que vem de Inspired CO2 ou seja, o valor do CO2 no início da inspiração. A terceira janela, mais a esquerda, mostra o nome e unidade (F.Resp. em RPM ou respirações por minuto) do parâmetro Freqüência respiratória, seus limites de alarme e o valor atual obtido a partir do capnograma. Na parte central da tela, temos o capnograma (curva), e a escala (em mmHg, à esquerda) em que ela se encontra. A escala da curva A medida de CO2 é expressa como a pressão parcial do gás, em mmHg (unidade de pressão). O MX-200 vem pré-ajustado com a escala indo de 0 a 40 mmHg, que deve atender a maioria dos pacientes. Caso o paciente atinja ou ultrapasse este valor, é necessário aumentar a escala do gráfico para que a curva não fique “cortada” na parte superior. Da mesma forma, se os valores obtidos pelo paciente estiverem muito baixos, pode-se diminuir a escala para que o aspecto da curva mostrada melhore. O ajuste da escala é feito no menu CONFIG que pode ser acessado por meio do Menu Principal.

Capítulo 7

ALARMES

Capítulo 7 - Alarmes

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ENTENDENDO A LÓGICA DOS ALARMES

Tipos de alarmes O MX-200 trabalha com 2 tipos de alarmes. Para cada tipo, é gerado um som diferente, com controles de volume separados (veja capítulo 10 – Sons). O primeiro tipo informa sobre condições de não-monitoração, isto é, quando o capnógrafo perde a capacidade de monitorar o paciente. O segundo tipo informa sobre ocorrências de limites ultrapassados e ausência de respiração Os alarmes são sonoros e visuais, sendo que eles podem estar total ou parcialmente desligados. Além disso, todas as ocorrências ficam registradas em memória, com data e hora, podendo ser impressas (veja o capítulo 11 – Impressão). Sensores O MX-200 perde a capacidade de monitorar um determinado parâmetro quando a armadilha de água ou o sensor mainstream ou o sensor de SpO2 são desconectados do paciente, seja de forma proposital ou acidental. Nesta condição, estando os alarmes habilitados, o capnógrafo sinaliza com um som intermitente com freqüência aproximada de 500Hz, e uma mensagem na tela. As mensagens possíveis são as seguintes: ARMADILHA DE ÁGUA A armadilha de água foi removida durante a monitoração do CO2 no modo sidestream. VERIFIQUE OCLUSÃO Possível oclusão da cânula ou da armadilha de água, impedindo a aspiração da amostra. SENSOR DESCONECTADO O sensor mainstream foi desconectado durante a monitoração do CO2 no modo mainstream. SENSOR SpO2 O sensor de oximetria está fora do paciente ou o conector fora do painel frontal ou o cabo de interligação desconectado.

Capítulo 7 - Alarmes

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Limites de alarme e ausência de respiração Os alarmes de limites informam quando o limite máximo ou o limite mínimo para um determinado parâmetro, ajustado pelo operador, foi ultrapassado pelo paciente. Todos os parâmetros possuem ajustes para o mínimo e o máximo. O alarme de ausência de respiração tem precedência sobre o de limites e entra sempre que o capnógrafo não consegue identificar movimento respiratório. O som emitido é de freqüência mais alta (cerca de 1000 Hz) e a intermitência também é maior, distinguindo-o claramente do som para os alarmes de não-monitoração. As mensagens possíveis para os alarmes de limites são: <<< EtCO2 BAIXO >>> O valor do CO2 no final da expiração está abaixo do limite selecionado. <<< EtCO2 ALTO >>> O valor do CO2 no final da expiração está acima do limite selecionado. <<< InsCO2 BAIXO >>> O valor do CO2 no início da inspiração está abaixo do limite selecionado. <<< InsCO2 ALTO >>> O valor do CO2 no início da inspiração está acima do limite selecionado. Freq. Resp. Alta Freqüência respiratória acima do limite ajustado. Freq. Resp. Baixa Freqüência respiratória abaixo do limite ajustado. SpO2 BAIXO Valor da saturação de O2 abaixo do limite. SpO2 ALTO Valor da saturação de O2 acima do limite.

Capítulo 7 - Alarmes

PULSO BAIXO Valor do pulso periférico abaixo do limite. PULSO ALTO Valor do pulso periférico acima do limite. SEM RESPIRAÇÃO Ausência de movimento respiratório . As mensagens acima descritas ocorrem na parte inferior da área de traçados, separadamente ou juntas, conforme mostra a figura abaixo:

Podemos observar a primeira mensagem indicando uma baixa saturação (85% quando o limite mínimo é 91%) e a segunda mensagem indicando que o sensor de CO2 mainstream está desconectado do painel frontal. Todos os alarmes são do tipo “non-latching”, isto é, sem travamento. Isto significa que, se o paciente sair da condição normal o alarme atua; se o paciente retornar à condição normal, o alarme é cancelado. Os alarmes de limite possuem uma histerese (atraso ou tolerância de tempo). Isto significa que, para que o alarme ocorra, o paciente precisa ficar um determinado período de tempo na condição anormal. Isto serve para evitar a ocorrência de falsos alarmes quando o paciente está próximo do limite. Esta tolerância de tempo é de 5 segundos para os limites inferiores e 10 segundos para os limites superiores.

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Capítulo 7 - Alarmes

A tabela abaixo mostra limites, passos de ajuste e faixa inicial para os parâmetros do MX-200:

Parâmetro Limite mínimo

Limite máximo Passo

Faixa inicial pré-ajustada

(modo adulto) EtCO2 (CO2 no fim da expiração) 0 mmHg 100 mmHg 1 mmHg 20 a 50 mmHg

InsCO2 (CO2 no início da inspiração) 0 mmHg 100 mmHg 1 mmHg 0 a 8 mmHg

F. Resp. (Freqüência respiratória) 0 RPM 100 RPM 1 RPM 6 a 30 RPM

SpO2 (saturação periférica de O2 obtida por oximetria de pulso

35 % 100 % 1 % 91 a 100 %

Pulso (pulso periférico obtido por pletismografia)

15 BPM 250 BPM 5 BPM 50 a 120 BPM

As figuras a seguir mostram alguns exemplos de sinalizações de ocorrências de alarmes:

Esta tela mostra o paciente com pulso e saturação normais, porém com indicação de ausência de respiração. Isto é uma indicação segura de que o sensor de CO2, mainstream ou sidestream, está ligado, porém fora do paciente.

Aqui o equipamento está sem o sensor mainstream e o paciente está com a saturação de O2 abaixo do limite ajustado.

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Capítulo 7 - Alarmes

Nesta tela o paciente tem o CO2 monitorado normalmente, porém o sensor de oximetria está desconectado ou fora do paciente.

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Agora a monitoração de SpO2 está normal, porém o MX-200 indica uma oclusão na cânula ou armadilha de água (ou ainda oclusão interna) durante a medição pelo método sidestream.

LIGANDO, DESLIGANDO E CANCELANDO ALARMES Normalmente, e sempre que o capnógrafo for ligado, todos os alarmes (sensores, limites e respiração) estão habilitados. Se alguma condição anormal ocorrer, ela será sinalizada com a mensagem na tela e o som correspondente. Quando o símbolo estiver presente, então os alarmes de limites e os sons estão desligados (desabilitados). Isto significa que se ocorrer uma dessaturação, ou se a freqüência respiratória estiver muito alta, não será acionado nenhum alarme. Se ocorrer uma condição de não-monitoração (sensor desconectado ou oclusão da cânula por exemplo), não ocorrerá o som, mas a mensagem será mostrada. A tecla permite ligar ou desligar os alarmes e, se algum alarme estiver tocando, cancelar os sons. Seu funcionamento é o seguinte: Se nenhum alarme estiver presente, um toque liga e outro desliga os alarmes. Se algum alarme estiver ativo, então o primeiro toque cancela os sons e o segundo toque desliga os alarmes.

Capítulo 7 - Alarmes

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A tabela abaixo resume o funcionamento:

Situação Alarmes ligados (sem a sineta com X na tela).

Alarmes Desligados (com a sineta com X na tela).

Um dos limites (EtCO2 ou InsCO2 ou Freq. Resp. ou SpO2 ou pulso) é ultrapassado.

Toca o som de alarmes. Aparece a mensagem indicador na parte inferior da área de traçados.

Não acontece nada.

Um dos sensores é desconectado, ou solta-se a armadilha de água ou ocorre uma oclusão da cânula

Toca o som de falha de sensor. Aparece uma mensagem na parte inferior da área de traçados.

Somente aparece a mensagem correspondente.

Ausência de respiração

Toca o som de limites. Aparece a mensagem SEM RESPIRAÇÃO.

Aparece somente a mensagem.

Capítulo 7 - Alarmes

O MENU DE ALARMES

O menu de alarmes apresenta 3 teclas cuja função básica é ajustar os limites de alarme inferior e superior para cada parâmetro. A figura abaixo mostra este menu, que pode ser aberto a partir do menu principal.

A tabela a seguir mostra a função do teclado quando o menu de alarmes estiver aberto:

Função Tecla MENOS Tecla MAIS Tecla MENU

AJUSTAR LIMITE DE

Volta ao parâmetro anterior, na ordem: F. Resp., InsCO2, EtCO2, Pulso e SpO2

Seleciona o próximo parâmetro para ajustar seu valor, na ordem: SpO2, Pulso, EtCO2, InsCO2, e F. Resp.

Retorna ao menu anterior.

Máximo Diminui o valor do limite máximo.

Aumenta o valor do limite máximo.

Retorna ao menu anterior.

Mínimo Diminui o valor do limite mínimo.

Aumenta o valor do limite mínimo.

Retorna ao menu anterior.

Nota: Se algum dos parâmetros (SpO2 e/ou CO2) não estiver instalado ou estiver desligado, seus valores não aparecem na seqüência da tecla AJUSTAR LIMITES DE.

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Capítulo 8

TENDÊNCIAS

Capítulo 8 - Tendências

ENTENDENDO O SISTEMA DE TENDÊNCIAS

Durante todo o tempo que permanecer ligado, o MX-200 acumula os valores numéricos do EtCO2 e da saturação de O2 com o objetivo de mostrar a evolução destes valores ao longo do tempo. Os gráficos Estes valores são então mostrados em 2 gráficos, onde o eixo vertical representa o valor do parâmetro e o eixo horizontal o tempo (hora do dia, ajustada no relógio do oxicapnógrafo). A figura abaixo mostra estes gráficos , contidos dentro da janela do menu de tendências:

Duração Os dados capturados para compor o gráfico de tendência vão sendo armazenados em memória, e permanecem até que o oxicapnógrafo seja desligado. A memória permite que diferentes períodos sejam registrados com diferentes níveis de resolução. Isto significa que à medida em que aumentamos o período de tempo mostrado, diminuímos o nível de detalhe da curva na tela. O MX-200 trabalha com até 9 escalas de tempo: 30 min., 1h, 2h, 3h, 6h, 12h, 24h, 48h ou 72h. Os dados vão entrando memória até que ela fique cheia. A partir deste ponto, entra em ação o esquema “First In Last Out” ,i.e., quando entra um dado novo, sai o mais velho. Isto possibilita visualizar sempre a informação mais recente.

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Capítulo 8 - Tendências

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A hora O eixo horizontal representa o tempo decorrido. Este eixo possui 6 divisões. A tabela abaixo mostra quanto tempo representa cada divisão em função do período total do gráfico (selecionado pelo usuário – ver adiante):

Período Duração de cada intervalo 30 minutos 5 minutos

1 hora 10 minutos 2 horas 20 minutos 3 horas 30 minutos 6 horas 1 hora

12 horas 2 horas 24 horas 4 horas 48 horas 8 horas 72 horas 12 horas

É importante que o relógio do oxicapnógrafo esteja ajustado para que os dados da curva de tendência possam ser corretamente localizados no tempo. Entretanto, se o relógio estiver errado e a tendência já tiver sido iniciada, pode-se ajustá-lo normalmente, sendo que as marcações no eixo horizontal serão automaticamente corrigidas e a curva será sincronizada para refletir a tendência no tempo certo. A escala vertical O eixo vertical mostra os valores de freqüência cardíaca e saturação de O2 atingidos pelo paciente durante a monitoração. Esta escala é ajustada automaticamente e existem duas formas de apresentação: 0-MAX: O software toma o valor máximo atingido pelo paciente, acrescenta uma certa porcentagem e assume como sendo o ponto mais alto da escala. O ponto mínimo é zero. MIN-MAX: Neste modo, o software determina o mínimo e o máximo atingidos pelo paciente, acrescenta uma porcentagem ao máximo, subtrai uma porcentagem do mínimo (alarga a faixa) e assume estes valores como mínimo e máximo da escala.

Capítulo 8 - Tendências

Em ambos os casos, a diferença mínima entre os valores não será inferior a 32 pontos. Este procedimento de determinação da escala é dinâmico, e é realizado cada vez que um novo dado é acrescentado à curva. A curva em condições de não-monitoração Sempre que um sensor estiver desconectado, o valor da tendência será zero. A figura abaixo mostra um gráfico de tendência:

Este gráfico mostra os últimos 60 minutos de tendência. Podemos notar, observando o gráfico que: a hora atual é 13:37; o paciente começou a ser monitorado por volta das 13 horas, ficou desconectado do monitor por cerca de 10 minutos a partir da 13:22 e voltou a ser monitorado a partir das 13:32.

O MENU DE TENDÊNCIA A partir do menu principal entramos no menu de tendência. Este menu apresenta a janela com os dois gráficos e 3 teclas que permitem ajustar o tempo na escala horizontal, o modo da escala vertical e uma tecla de atalho para o menu de ajuste do relógio (veja capítulo 12 – Data e hora). A figura abaixo mostra o menu de tendência:

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Capítulo 8 - Tendências

A função do teclado quando este menu está aberto está descrita na tabela abaixo:

Função Tecla MENOS Tecla MAIS Tecla MENU

Período:

Diminui o período do gráfico de tendência, aumentando o nível de detalhe da curva. Vai de 72 h até 30 min.

Aumenta o período do gráfico de tendência, diminuindo o nível de detalhe da curva. Vai de 30 min. até 72 h.

Retorna ao menu principal.

Modo: Alterna o modo da escala vertical entre 0-MAX e MIN-MAX

Mesma coisa que a tecla MENOS

Retorna ao menu principal.

Ajustar Relógio

Retorna ao menu principal.

Retorna ao menu principal.

Liga o menu Relógio / Calendário.

Nota: Os dados para os gráficos de tendência são capturados continuamente. Entretanto, enquanto o gráfico é mostrado, não existe atualização do desenho da curva. Toda vez que a curva é redesenhada, ela passa a incluir os dados mais recentes. A troca do Período: ou do Modo: provoca uma atualização da curva. Nota: As versões 1.00 e 1.01 não possuem o módulo de tendências. Observação importante: Os dados acumulados na memória para formação da tendência, bem como os ajustes de data e hora são perdidos quando o oxicapnógrafo é desligado.

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Capítulo 9

CONFIGURAÇÃO

Capítulo 9 - Configuração

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O EQUIPAMENTO CONFIGURÁVEL

O MX-200 foi concebido para ser um oxímetro/capnógrafo configurável, que admite as seguintes combinações de parâmetros: ♥ Somente Oxímetro de Pulso ♥ Somente Capnógrafo Mainstream ♥ Somente Capnógrafo Sidestream ♥ Capnógrafo Modo Duplo (Mainstream e Sidestream) ♥ Oxi-Capnógrafo Mainstream ♥ Oxi-Capnógrafo Sidestream ♥ Oxi-Capnógrafo Modo Duplo O MX-200 já vem preparado internamente e pode ser atualizado em campo para qualquer uma das configurações acima em menos de 15 minutos. Isto é conseguido através da inclusão (feita por técnico especializado) de módulos adicionais de SpO2 e/ou CO2 que podem ser adquiridos junto à TRANSMAI. Uma vez instalados, quando um destes parâmetros (SpO2 e/ou CO2 ) não for utilizado, ele pode ser desligado através do menu de configuração. Isto libera espaço na tela e torna mais clara a visualização das informações. Outros itens configuráveis No menu de configuração pode-se ainda selecionar a compensação a ser utilizada em função da administração de oxigênio, óxido nitroso ou desflurano ao paciente, a escala da curva de CO2, e a velocidade dos traçados de CO2 e SpO2 individualmente.

Capítulo 9 - Configuração

O MENU DE CONFIGURAÇÃO

Considerando um oxicapnógrafo completo, com todos os parâmetros instalados, o menu de configuração é o mostrado na figura a seguir:

A tabela a seguir mostra a função do teclado quando o menu de configuração está aberto:

Função Tecla MENOS Tecla MAIS Tecla MENU

SpO2 Liga ou desliga o parâmetro SpO2. Se ele não estiver instalado, não faz nada.

Liga ou desliga o parâmetro SpO2. Se ele não estiver instalado, não faz nada.

Retorna ao menu principal.

CO2 Liga ou desliga o parâmetro CO2 . Se ele não estiver instalado, não faz nada.

Liga ou desliga o parâmetro CO2 . Se ele não estiver instalado, não faz nada.

Retorna ao menu principal.

O2 < 51% (Tecla para compensação do CO2 )

Seleciona, pela ordem, uma das seguintes compensações para a medição de CO2 : Desflur. > 11% O2 > 50% + N2O O2 <51% + N2O O2 > 50% O2 < 51%

Seleciona, pela ordem, uma das seguintes compensações para a medição de CO2 : O2 < 51% O2 > 50% O2 <51% + N2O O2 > 50% + N2O Desflur. > 11%

Retorna ao menu principal.

SpO2 (mm/s) Seleciona a velocidade de 25 mm/s para o traçado do SpO2

Seleciona a velocidade de 50 mm/s para o traçado de SpO2

Retorna para o menu principal.

CO2 (mm/s) Seleciona a velocidade de 6,25 mm/s para o traçado de CO2

Seleciona a velocidade de 12,5 mm/s para o traçado de CO2

Retorna ao menu principal.

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Capítulo 9 - Configuração

Ligando e desligando parâmetros Quando um parâmetro está instalado, ele pode ser ligado ou desligado. As figuras a seguir, mostram o aspecto da tela no menu de configuração e na tela principal para as diversas combinações:

Esta figura mostra a tela principal do MX-200 configurado como oxímetro de pulso (módulo de CO2 ausente ou desligado através do Menu de Configuração).

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Agora, também na tela principal, o MX-200 está configurado como capnógrafo (módulo de SpO2 ausente ou desligado através do Menu de Configuração).

Esta figura mostra a tela principal de um MX-200 completo.

Capítulo 9 - Configuração

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Somente SpO2, com o Menu de Configuração aberto. Observe na tecla CO2 a inscrição DESLIGADO na tecla CO2, indicando que o módulo está presente porém desligado pelo usuário.

Somente CO2, com o Menu de Configuração aberto. Observe a inscrição DESLIGADO na tecla SpO2, indicando que o módulo está presente porém desligado pelo usuário.

MX-200 completo com o Menu de Configuração aberto.

Capítulo 10

SONS

Capítulo 10 - Sons

OS DIVERSOS SONS EMITIDOS PELO CAPNÓGRAFO

O MX-200 possui dois tipos de alarmes diferentes: para limites e condições de não monitoração – sensores/armadilha de água/oclusão. Além disso, também emite um “bip” curto quando uma tecla é pressionada e um “bip” mais longo para sinalizar um batimento cardíaco. O som emitido quando da ocorrência de um alarme de limite ou ausência de respiração é de 1000 Hz, com uma intermitência alta. O som emitido numa condição de não monitoração é de 500 Hz, com uma intermitência baixa. O som que identifica um pulso (batimento), é de 1000 Hz com duração de 0,2 segundos, a cada batida. Controles dos volumes Com exceção do “bip” do teclado, os demais sons podem ter seus volumes ajustados individualmente, através do menu de sons.

O MENU DE VOLUMES O menu de volumes, representado no menu principal pelo ícone é mostrado na figura abaixo:

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Capítulo 10 - Sons

Este menu possui 3 teclas que imitam um controle deslizante. Estando a posicionada sobre uma função, as teclas Menos, Mais e MENU realizam as operações descritas na seguinte tabela:

Função Tecla MENOS Tecla MAIS Tecla MENU

Bip de Pulso

Diminui o volume do “bip” indicador de batimento, até desligá-lo totalmente.

Aumenta o volume do “bip” indicador de batimento.

Retorna ao menu principal.

Falha de Sensor

Diminui o volume do som indicador de falha de sensor até seu valor mínimo. Por se tratar de um alarme importante, este som não pode ser totalmente abaixado.

Aumenta o volume do som indicador de falha de sensor.

Retorna ao menu principal.

Alarmes de limites

Diminui o volume do som indicador dos alarmes de limites. Por se tratar de um alarme importante, este som não pode ser totalmente abaixado.

Aumenta o volume do som indicador dos alarmes de limites.

Retorna ao menu principal.

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Capítulo 11

IMPRESSÃO

Capítulo 11 - Impressão

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O QUE PODE SER IMPRESSO

Desde o momento em que é ligado, o MX-200 passa a armazenar em memória a intervalos regulares os valores da Saturação de O2 , Pulso, EtCO2 , InsCO2 e Freqüência Respiratória. Juntamente com os valores são registrados a data, a hora, e todas as ocorrências de alarmes que houveram no período, desde o registro anterior. O relatório O MX-200 possui a capacidade de imprimir estes registros sob a forma de um relatório de eventos. A figura abaixo mostra o formato típico de um relatório impresso: OxiCapnógrafo MX-200 - Relatório de eventos

DATA HORA SpO2 (%)

Min Max Alrm

Pulso (BPM)

Min Max Alrm

EtCO2 (mmHg)

Min Max Alrm

InsCO2(mmHg)

Min Max Alrm

F. Resp (RPM)

Min Max Alrm

28/08 10:10 - - - - - - S - - - - - - - - - - - - - - - S - - - - - - - - - - - -

28/08 10:15 - - - - - - S - - - - - - - - - - - - - - - S - - - - - - - - - - - -

28/08 10:20 - - - - - - S - - - - - - - - - - - - - - - S - - - - - - - - - - - -

28/08 10:25 - - - - - - S - - - - - - - - - - - - - - - S - - - - - - - - - - - -

28/08 10:30 92 96 72 89 28 32 0 0 12 18

28/08 10:35 92 96 70 89 29 31 0 1 10 25 A

28/08 10:40 90 95 SB 84 95 35 42 A 0 0 12 16

28/08 10:45 - - - - - - S - - - - - - - - - 33 40 A 0 1 14 32 A

28/08 10:50 - - - - - - S - - - - - - - - - 31 37 0 0 14 17

A primeira coluna mostra a data e a hora do registro. Pode-se notar que, no exemplo acima, o intervalo entre os registros (linhas) é de 5 minutos. Este intervalo pode ser programado para 1, 2, 5, 10 ou 30 minutos.

Capítulo 11 - Impressão

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A segunda coluna é a saturação de oxigênio (SpO2). Ela mostra o valor mínimo, o valor máximo e as ocorrências de alarme no período entre a hora do registro e a hora do registro anterior (5 minutos neste caso). A terceira coluna mostra o valor do pulso (freqüência cardíaca) com o mínimo, o máximo e as ocorrências de alarmes. As 2 colunas seguintes mostram, respectivamente os valores máximo, mínimo e ocorrências de alarme para os valores de CO2 no final da expiração e no início da inspiração. A última coluna mostra os valores máximo, mínimo e ocorrências de alarme para os valores de freqüência respiratória. Se não houve medida no intervalo, são mostrados 3 traços (- - -) no lugar dos 2 valores. As ocorrências dentro do período (intervalo de tempo entre os registros) são assinaladas por letras, cujo significado obedecem à tabela abaixo:

Parâmetro Letra Significado S Sensor desconectado A Saturação acima do limite. SpO2 B Saturação abaixo do limite. A Freqüência cardíaca acima do limite. Pulso B Freqüência cardíaca abaixo do limite. R Sem respiração T Armadilha de água ausente. O Oclusão da cânula S Sensor mainstream desconectado A EtCO2 acima do limite.

EtCO2

B EtCO2 abaixo do limite. A InsCO2 acima do limite. InsCO2 B InsCO2 abaixo do limite.

F. Resp. A Freqüência respiratória acima do limite B Freqüência respiratória abaixo do limite

Capítulo 11 - Impressão

A capacidade e os modos de apresentação Existem 2 modos de utilização deste relatório: o modo Contínuo e o modo Relatório. No modo Contínuo, é necessário que a impressora esteja permanentemente conectada ao capnógrafo. Ao fim de cada período, a impressora é ativada e uma linha é impressa com as ocorrências do período. Não existe um limite de linhas, e ao fim de cada página, a impressora avança o papel, imprime-se um novo cabeçalho e o processo continua. No modo Relatório, o capnógrafo imprime, usando o mesmo formato, as últimas 162 ocorrências que estavam armazenadas em memória, de acordo com o período selecionado. O armazenamento é contínuo, segundo o esquema “First In Last Out”. Neste esquema, quando a memória fica cheia, cada dado novo que chega descarta o mais antigo.

Isto é suficiente para 3 páginas de formulário contínuo padrão carta (8,5 x 11 polegadas). Nota: A captura e armazenamento dos valores e alarmes em memória é contínua e independe do modo selecionado. Os dados são armazenados 1 linha a cada período. Assim, considerando-se por exemplo um período de 10 minutos, o registro final na modo Relatório reflete 27 horas de monitoração do paciente.

O MENU IMPRESSORA O menu de impressão possui 3 teclas onde se faz o ajuste do modo, do período e liga-se ou desliga-se a impressão. Veja na figura abaixo:

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Capítulo 11 - Impressão

Estando a posicionada sobre uma função, as teclas Menos, Mais e MENU realizam as operações descritas na seguinte tabela:

Função Tecla MENOS Tecla MAIS Tecla MENU

Modo: Alterna entre Contínuo e Relatório.

Alterna entre Contínuo e Relatório.

Retorna ao menu principal.

Intervalo:

Diminui o intervalo entre os registros, indo de 30 min. até 1 min., passando por 10, 5 e 2 min.

Aumenta o intervalo entre os registros, indo de 1 min. até 30 min., passando por 2, 5 e 10 min.

Retorna ao menu principal.

Impressora:

Liga ou desliga a impressão, se a impressora estiver disponível e pronta.

Liga ou desliga a impressão, se a impressora estiver disponível e pronta.

Retorna ao menu principal.

Imprimindo

A tecla Impressora: do menu de impressão pode apresentar diversos estados, de acordo com a situação da impressora: Não Responde A impressora está conectada e ligada, mas está “off line”. Sem Papel A impressora está sem papel. Parada A impressora está pronta. Imprimindo... Em processo de impressão. Ausente Não existe impressora conectada ao capnógrafo. Desligada A impressora está conectada, porém desligada da rede elétrica.

Nota: Se a impressora não estiver ligada ao capnógrafo, e/ou não estiver ligada à rede elétrica, ou estiver “off line”, ou estiver sem papel, não será possível posicionar a sobre a tecla Impressora de modo a ligar ou desligar a impressão.

Notas importantes sobre o módulo de impressão

1. Este módulo de software não está presente nas versões 1.00 e 1.01. 2. As versões 1.02, 1.03 e superiores admitem impressoras matriciais compatíveis

com o padrão Epson.

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Capítulo 12

DATA E HORA

Capítulo 12 - Data e Hora

SOBRE O RELÓGIO

O MX-200, quando ligado, utiliza um relógio interno para manter as informações guardadas em memória (tendências e tabulações) referenciadas no tempo. Este relógio é do tipo VOLTÁTIL, isto é, depende do capnógrafo estar alimentado para funcionar. Se o capnógrafo for desligado, o relógio, bem como todas as informações gravadas em memória se perderão.

Quando ligado, na tela principal, o capnógrafo apresenta no canto inferior esquerdo a hora e a data, inicializados em 0:00 e 01/01.

É fortemente recomendado que o relógio e o calendário sejam acertados quando o capnógrafo for ligado, pois a captura de dados para a impressão (que inclui data e hora) inicia assim que o capnógrafo é ligado.

O MENU RELÓGIO / CALENDÁRIO

O ícone no menu principal abre o menu do relógio, conforme a figura abaixo:

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Estando a posicionada sobre uma função, as teclas Menos, Mais e MENU realizam as operações descritas na seguinte tabela:

Função Tecla MENOS Tecla MAIS Tecla MENU Hora Diminui a hora. Aumenta a hora. Retorna ao menu anterior. Minuto Diminui o minuto. Aumenta o minuto. Retorna ao menu anterior. Dia Diminui o dia. Aumenta o dia. Retorna ao menu anterior. Mês Diminui o mês. Aumenta o mês. Retorna ao menu anterior. Ano Diminui o ano. Aumenta o ano. Retorna ao menu anterior.

Capítulo 13

AUXÍLIO

Capítulo 13 - Auxílio

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INTRODUÇÃO

O MX-200 é dotado do recurso de auxílio “on line”. Este sistema permite que, em qualquer tela que o capnógrafo esteja apresentando, o operador possa ver um texto relativo à operação desejada. Os textos apresentados nas telas de auxílio foram elaborados visando oferecer uma visão geral do funcionamento do capnógrafo e de suas funções. O modo de entrar e sair das telas de auxílio, sem perder a monitoração, nem sair da tela em que se estava, busca agilizar a familiarização com o equipamento, sem a necessidade de recorrer constantemente ao manual do usuário.

O FUNCIONAMENTO DO AUXÍLIO “ON LINE” O capnógrafo possui um texto explicativo para a tela principal, para o menu principal, e para cada item do menu principal. Os textos estão organizados em tópicos, e cada tópico tem uma ou mais páginas. Estes tópicos estão em ordem seqüencial, partindo da tela principal. Assim, se for aberto o auxílio a partir da tela principal, e ir caminhando de tópico em tópico (utilize as teclas MAIS e MENOS), obtém-se um descrição linear da operação do capnógrafo. O auxílio é sensitivo ao contexto. Isto significa que a qualquer momento, estando

em qualquer tela do capnógrafo, se surgir uma dúvida, basta pressionar a tecla ? que será aberta a janela do auxílio com o texto relativo à tela em que se estava. Ao sair da tela de auxílio, mesmo que o tópico tenha sido trocado, volta-se à tela em que se estava quando entrou.

Capítulo 13 - Auxílio

A figura a seguir mostra uma tela típica com a janela de auxílio aberta:

O funcionamento do teclado quando o auxílio está aberto é o seguinte: Seta Sobe: Rola a página para cima, em direção ao início. Seta Desce: Rola a página para baixo, em direção ao fim. Mais: Passa para o próximo tópico. Menos: Retorna ao tópico anterior.

? Liga ou desliga a janela de auxílio. Menu: Desliga a janela de auxílio se ela estiver ligada.

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Capítulo 14 CUIDADOS, MANUTENÇÃO E ACESSÓRIOS

Capítulo 14 – Cuidados, manutenção e acessórios

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Tipo: Capnógrafo de modo duplo, com sistema “mainstream” e/ou

“sidestream”, um canal de oximetria de pulso, configurável, portátil. Tela: Display de cristal líquido retro-iluminado por lâmpada fluorescente de

catodo frio, preto sobre branco, controle de contraste digital, resolução de 240 por 128 pontos.

Teclado: Tipo membrana flexível de policarbonato, com visor em policarbonato

de 2 mm. Alimentação: Rede elétrica de 110 a 220 Vac, bateria interna ou fonte externa de

12 a 36 Vdc, recarregador automático interno para a bateria e comutação automática entre as alimentações. Possui ainda indicação de bateria fraca na tela e desligamento automático no caso de limite mínimo da bateria, precedido por um alarme sonoro de 20 segundos com mensagem indicadora na tela.

Saídas: Uma saída serial RS-232 para computador ou estação central

(dependente de módulo de software opcional), uma saída para impressora para registro de valores tabulados e condições de alarmes.

Capnógrafo: Sistema duplo, com sensor de CO2 externo para medida direta do tipo

“mainstream” e sensor de CO2 interno com bomba de vácuo para aspiração de amostra para medição pelo método “sidestream”. Sistema de calibração automática dos sensores que dispensa calibração por parte do usuário. Compensação automática para pressão barométrica e vapor de água.

Faixa de medição: CO2: 0 a 99 mmHg Respiração: 0 a 150 RPM Exatidão: CO2: ±2 mmHg 0 – 40 mmHg ±5% da leitura 41 – 76 mmHg ±10% da leitura 77 – 99 mmHg Estabilidade: < 1% fora da exatidão após 12 meses. Resposta: Mainstream: 100 ms (10% a 90%) Sidestream: 240 ms (10% a 90%)

Delay de 1.12 seg. @ 175 ml/s

Capítulo 14 – Cuidados, manutenção e acessórios

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SpO2: Oximetria de pulso periférico com curva pletismográfica. Faixa de medição: SpO2: 0 a 100 % Pulso: 30 a 254 BPM Exatidão: SpO2: ±3 % 50 a 69 % ±2 % 70 a 100 % Pulso: ±2 BPM ou 2% da leitura. Alimentação: 110 a 220 – 60VA – 60Hz Fonte externa: 12 a 36Vdc – 15W @12,5Vdc Dimensões: Altura: 140 mm Largura: 228 mm Comprimento: 210 mm Peso: 5,5 kgf

Capítulo 14 – Cuidados, manutenção e acessórios

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CUIDADOS GERAIS

Limpeza O capnógrafo MX-200 deve ser mantido limpo e livre de poeira. Desligue-o antes de limpar. Use um pano macio, umedecido com solução de água e sabão neutro, ou álcool isopropílico (isopropanol), seguido de um pano seco. Jamais use materiais abrasivos, pois estes poderão comprometer o gabinete plástico e principalmente o visor de policarbonato. Jamais mergulhe o capnógrafo ou seus acessórios em líquidos. Não tente esterilizar os acessórios em autoclave ou com óxido de etileno. Bateria O capnógrafo é dotado de uma bateria interna com capacidade para até 6 horas (dependendo das condições de utilização). Cerca de 2 horas antes da bateria chegar ao fim o capnógrafo passará a apresentar na tela o símbolo de bateria fraca, no lugar ocupado pelo relógio e data. Quando a bateria atinge a carga mínima, um mecanismo de proteção informa ao que a bateria chegou ao fim.. Quando isto ocorrer, soará um alarme e o capnógrafo será automaticamente desligado em 20 segundos, a menos que seja imediatamente conectado à rede elétrica. Se isto acontecer, ligue o capnógrafo à rede elétrica para recarregar a bateria e continuar a monitoração. Evite armazenar o capnógrafo com a bateria descarregada. Sempre que possível, trabalhe conectado à rede, pois isto assegura uma maior vida útil à bateria. Quando o equipamento for armazenado ou ser mantido por um longo período sem uso, recarregue a bateria pelo menos a cada 3 meses. ATENÇÃO: A BATERIA INTERNA É DO TIPO CHUMBO-ÁCIDO SELADO E NÃO DEVE SER JOGADA NO LIXO COMUM. SE HOUVER SUSPEITA DE VAZAMENTO OU NECESSIDADE DE TROCA, ENVIE O EQUIPAMENTO PARA A TRANSMAI, ONDE A BATERIA VELHA VAI SER TRATADA DE ACORDO COM AS LEIS AMBIENTAIS.

Capítulo 14 – Cuidados, manutenção e acessórios

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MANUTENÇÃO

O MX-200 é um capnógrafo dotado de circuitos complexos, onde muitas das funções são realizadas por softwares específicos. Para sua manutenção, é necessário conhecimento e treinamento específicos, além da documentação técnica. Não existem partes internas que possam ser reparadas pelo usuário. Além disso, existem tensões elétricas perigosas internamente. Para garantir a segurança do paciente, sempre que o capnógrafo for aberto, é obrigatório a verificação das correntes de fuga de acordo com as normas vigentes no país. Uma manutenção inadequada pode causar a quebra da barreira de isolação e comprometer a segurança do paciente. Portanto, não abra o capnógrafo. Ele somente deve ser aberto por pessoal qualificado e autorizado. Em caso de dúvida, consulte a TRANSMAI. Anualmente deve ser realizado a manutenção preventiva e calibração do equipamento.

Capítulo 14 – Cuidados, manutenção e acessórios

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ACESSÓRIOS

Utilize sempre sensores e acessórios fornecidos com o equipamento ou recomendados pela TRANSMAI. Mantenha sempre os cabos e sensores em boas condições de limpeza. Não remende os cabos com fitas adesivas ou esparadrapos, procure sempre uma assistência técnica autorizada. Jamais reutilize materiais descartáveis A TRANSMAI homologou e comercializa os seguintes acessórios para o MX-200:

Material Código Adaptador para sensor mainstream descartável, adulto/pediátrico, caixa com 24 unidades 000.91140

Adaptador para sensor mainstream descartável, adulto/pediátrico, caixa com 10 unidades 000.91060

Adaptador para sensor mainstream descartável, neonatal, caixa com 10 unidades 000.91070

Adaptador para sensor mainstream reutilizável, adulto/pediátrico, caixa com 3 unidades 000.91170

Armadilha de água para monitoração sidestream, caixa com 24 unidades 000.91150

Armadilha de água para monitoração sidestream, caixa com 10 unidades 000.91155

Cânula nasal para CO2 e O2, adulto, caixa com 25 unidades 000.91130 Cânula nasal para CO2 e O2, pediátrico, caixa com 25 unidades 000.91120

Cânula nasal para CO2 e O2, infantil, caixa com 25 unidades 000.91280

Cânula nasal para CO2, adulto, caixa com 25 unidades 000.91131 Cânula nasal para CO2, pediátrico, caixa com 25 unidades 000.91132 Cânula nasal para CO2, infantil, caixa com 25 unidades 000.91133 Cânula nasal/oral para CO2, adulto, caixa com 25 unidades 000.91134 Cânula nasal/oral para CO2, pediátrico, caixa com 25 unidades 000.91390

Apêndice A

Saída Analógica e Porta Serial

Apêndice A - Saída analógica e porta serial

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PROTOCOLO SERIAL V1.0

Introdução O MX-200 possui uma saída serial RS-232C para uso genérico, cuja utilização depende de software específico. Este apêndice descreve o Protocolo Serial v1.0, instalado nos OxiCapnógrafos com software versão 1.2xxx ou superiores. O Protocolo Serial v1.0, ou simplesmente P10, é o mais simples dos protocolos de comunicação do MX-200; ele apenas transmite informações básicas e não aceita comandos externos. Pode ser usado em conjunto com a Estação Central C8000i, computador PC (depende de software específico) ou qualquer outro sistema desenvolvido pelo usuário e fornece as seguintes informações: • Curva de CO2 em tempo real, preparado para vídeo, amostrada a 120 Hz,

resolução de 12 bits (varia de 0 a 4095). • Curva de oximetria para vídeo, com auto-ganho e auto-posição, variando de 0 a

99 (valores absolutos). • Valores numéricos de SpO2, Pulso, EtCO2, InsCO2 e Freqüência Respiratória. • Informação de estado (STATUS) de 32 bits com condições de alarme e

informações gerais. Modo de Transmissão Taxa de transmissão: 19200 bits/seg (BAUD) Formato: 1 start bit, 8 data bits, paridade par, 1 stop bit Padrão: RS-232C. O P10 transmite pacotes de dados a uma taxa de 120 pacotes por segundo. O formato genérico do pacote é o seguinte: Início da string: STX Identificador: 1 caractere ASCII Dados: n bytes de dados, formato binário ou ASCII, dependendo

do identificador. Fim da string: ETX Checksum: 8 bit checksum da string completa, incuindo STX e ETX.

Apêndice A - Saída analógica e porta serial

Transmai MX-200 70

A transmissão dos pacotes é sempre iniciada com o caractere de controle STX (02h) e terminada pela seqüência do ETX (03h) mais o checksum de toda a string. Pacotes recebidos sem o STX ou ETX ou com o checksum errado devem ser ignorados. A partir deste momento, representaremos o STX por “<” e o conjunto ETX + CHECKSUM por “>”. Caracteres definidos como ASCII tem seus valores na faixa de 0 a 7Fh; valores entre 0 e 20h são caracteres de controle. Quando for transmitida uma informação binária que ocupe mais de um byte, o primeiro a ser transmitido será o LSB, seguido pelo MSB. Comandos enviados pelo P10 Curvas

<Yaab> Y é o identificador indicando que os bytes a seguir representam as curvas. aa é um número binário de 16 bits (LSB primeiro) que representa a curva de CO2 b é um número binário com a curva de oximetria (0 a 99). Saturação de oxigênio <Oa> O é o identificador, a é um número binário de 8 bits representando o valor da saturação em %. Pulso (mecânico, obtido pela oximetria de pulso) <Pa> P é o identificador, a é um número binário de 8 bits que representa o valor da freqüência de pulso em BPM mostrada na tela do monitor. EtCO2 (end tidal CO2 ) <Ca> C é o identificador e a é um número binário que representa o valor do EtCO2 na tela do monitor.

Apêndice A - Saída analógica e porta serial

Transmai MX-200 71

InsCO2 (Inspired CO2) <Ia> I é o identificador e a é um número binário que representa o valor do InsCO2 na tela do monitor. Freqüência respiratória <Ba> B é o identificador e a é um número binário que representa o valor da freqüência respiratória na tela do monitor Informação de estado (STATUS) <Xabcd> X é o identificador e os 4 bytes seguintes (abcd) representam, bit a bit o estado do monitor, de acordo com a tabela abaixo:

Byte / Bit 7 6 5 4 3 2 1 0

a LO SAT

INOP SpO2

QRS FLASH

PREP SENSOR

SS OCLUSÃO

MS SENSOR

SS ÁGUA

AL DESL

b CONFIG SS

CONFIG SpO2

CONFIG MS

HI PULSO LO PULSO PROC PULSO

LO SIG

HI SAT

c HI RRCO2

LO RRCO2

HI INSCO2

LO INSCO2

HI ETCO2

LO ETCO2

MEDINDO SS

MEDINDO MS

d RES RES RES RES RES RES NO RESP

LO BAT

De forma geral, quando o bit está em 1 a condição descrita é verdadeira, quando em 0, a condição é falsa. A descrição dos mnemônicos é a seguinte: AL DESL Os alarmes estão desligados. Aparece o símbolo “sineta com

X” na tela do monitor. QRS FLASH Em 1 quando o monitor detecta um batimento. Acompanha o

símbolo “coração” na tela. INOP SpO2 O sensor está fora do paciente ou o cabo está desconectado. LO SAT Alarme de limite de saturação. O valor está abaixo do limite

selecionado.

Apêndice A - Saída analógica e porta serial

Transmai MX-200 72

HI SAT Idem para o limite superior. LO SIG Está ocorrendo a mensagem de PULSO FRACO no SpO2. PROC PULSO O sensor acabou de ser colocado, o monitor está procurando o

pulso do paciente. LO PULSO Alarme de limite para a freqüência de pulso. O valor está

abaixo do limite selecionado. HI PULSO Idem para o limite superior. CONFIG SS Bit que indica a presença do módulo CO2 Sidestream CONFIG SpO2 Idem para o módulo de SpO2. Se o módulo estiver presente e

for desligado, sinaliza 0. CONFIG MS Indica a presença do módulo de CO2 Mainstream. PREP SENSOR O capnógrafo está na fase de inicialização do sensor.

SS OCLUSÃO Ocorreu oclusão da cânula ou saturação da armadilha de água. MS SENSOR Indica ausência do sensor mainstream quando solicitada a

medição neste método. SS ÁGUA Indica a ausência da armadilha de água quando solicitada a

medição neste método. LO ETCO2 Alarme de limite para o EtCO2 . O valor está abaixo do limite

selecionado. MEDIDNDO MS O modo mainstream está ativo.

MEDINDO SS O modo sidestream está ativo. HI ETCO2 Idem para o limite superior. LO INSCO2 Idem para o limite inferior do InsCO2 . HI INSCO2 Idem para o limite superior.

Apêndice A - Saída analógica e porta serial

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LO RRCO2 Idem para o limite inferior da freqüência respiratória. HO RRCO2 Idem para o limite superior. LO BAT Corresponde à sinalização da bateria fraca na tela do monitor. NO RESP Indica alarme de ausência de respiração. Pinagem do conector No painel traseiro do MX-200 temos o conector DB-9 (SAÍDA SERIAL). A pinagem é a seguinte: Pino 5 – Terra Pino 2 – RX (O MX-200 recebe dados, não disponível no P10) Pino 3 – TX (O MX-200 transmite dados) Lembre-se que este é o padrão para conectores seriais DB-9. Assim, para conectar um equipamento com esta saída a outro, com o mesmo tipo de entrada/saída, deve-se utilizar um cabo do tipo NULL MODEM, ou seja, o pino 2 de um lado chega ao 3 do outro e vice-versa.

Apêndice A - Saída analógica e porta serial

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SAÍDA ANALÓGICA

O MX-200 possui no painel traseiro uma saída analógica. Esta saída pode ser programada para apresentar uma de quatro possibilidades: • curva de CO2 • curva de SpO2 • valor numérico do EtCO2 • valor numérico do SpO2 A programação da saída analógica é opcional até a versão 2.0 e deve ser solicitada sob encomenda. A partir da versão 2.0 (ainda não disponível até a data da publicação deste manual) haverá um sub-menu específico onde o usuário poderá selecionar a saída que deseja, dentro das possibilidades já citadas. A versão 1.2AS (opcional) do MX-200 apresenta como saída analógica o valor numérico do SpO2 com a seguinte correspondência: 1 volt = 100%, 0,5 volt = 50%, 0,94 volt = 94% SpO2 e assim por diante. A saída vai de 0 até 1,0 volt. Quando não há paciente conectado, a saída apresenta 0 volt.

Garantia

Transmai MX-200 75

GARANTIA

A Transmai Equipamentos Médicos Hospitalares Ltda, assegura ao proprietário-consumidor do equipamento aqui identificado, garantia contra defeitos de fabricação, desde que constatado por técnico autorizado pela Transmai, pelo prazo de 365 dias para o equipamento e 90 dias para sensores e cabos de extensão, a partir da data de aquisição pelo primeiro comprador-consumidor, do produto constante na Nota Fiscal de Compra. A Transmai Equipamentos Médicos Hospitalares Ltda, declara a garantia nula e sem efeito, se este equipamento sofrer qualquer dano provocado por acidentes, agentes da natureza (raios, inundações, desabamentos, queda, mau uso, etc.), uso em desacordo com o Manual de Instruções, por ter sido ligado à rede elétrica imprópria ou sujeita a flutuações excessivas ou ainda no caso de apresentar sinais de violação, consertado por técnicos não autorizados pela Transmai Equipamentos Médicos Hospitalares Ltda. Observar que, o consumidor que não apresentar a Nota Fiscal de Compra do Equipamento, será também considerada nula sua garantia, bem como se a Nota conter rasuras ou modificações em seu teor. A Transmai Equipamentos Médicos Hospitalares Ltda, obriga-se a prestar os serviços acima referidos. O proprietário consumidor será o único responsável pelas despesas e riscos de transporte do equipamento (ida e volta).

Este produto destina-se exclusivamente ao uso médico-hospitalar.

Atendimento ao Consumidor (0**11) 6335.1000

São Paulo - BRASIL Transmai Equipamentos Médicos Hospitalares Ltda.

Av. Maria Estela, 33 - Jardim Maria Estela - São Paulo - SP CEP: 04180-010 Tel.: (0**11) 2335.1000 – Fax.: Ramal 210 CNPJ. 43.179.225/0001-60 Insc. Estadual 110.284.527.111

E-mail: [email protected]

Garantia

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CERTIFICADO DE GARANTIA

Este aparelho tem garantia de 1 (um) ano a partir da data de compra, contra defeitos de fabricação desde que observados as seguintes condições: A-) Devolução do Cartão-Aviso devidamente preenchido à fábrica no prazo de 10

(dez) dias após a compra. B-) Uso correto, cuidadoso e somente em voltagem indicada. C-) Consertos somente em revendedores autorizados ou na própria fábrica. D-) Apresentação da Nota Fiscal de Compra, deste certificado corretamente

preenchido na eventual necessidade de reparos. Em caso de conserto na fábrica enviar junto com o aparelho: A-) Revendedores: Nota fiscal de remessa para conserto. (nenhum outro

documento terá validade) ATENÇÃO: B-) Hospitais, Médicos, Clinicas, Santas Casas: Carta em papel timbrado contendo,

nome e assinatura do proprietário ou responsável, endereço, telefone, cidade e estado, CNPJ, CPF OU CRM e indicar se deseja orçamento prévio.

Revendedor: _______________________________________________________ Endereço: __________________________________________________________ Cidade:__________________________ Estado: ___________________________ Aparelho: ______________________________________ Nº:_________________ Nota Fiscal:_______________________ Data:_____________________________

Av. Maria Estela, 33 – Jd. Maria Estela – Cep.: 04180-010 – São Paulo – SP

Brasil (0**11) 2335.1000 – Fax: Ramal 210 E-mail: [email protected]