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Revista MX Scrub

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>> AMA SX - RETRÔ MOTOCROSS - ED. DEMAGOGIA DA CRISE - ENTREVISTA PAULO MATTOS <<

PAULO MATTOSCONHEÇA UM POUCO

MAIS SOBRE UM DOS

FUNDADORES DA AERO

SPORTS WEAR (ASW).

AMA SUPERCROSS 2009

Chad Reed é líder do AMA SX

EditorialCrise Econômica

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ConteúdoEditorial - CriseEntrevista - Paulo MattosAMA Supercross - EtapasRetrô

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MX SCRUB - ExpedienteEditora DRCARua 37, Nº 20Portal de PiraporaSalto de Pirapora – SPCEP: [email protected] São Paulo(11) 2206 1214(11) 9617 0061

A MX SCRUB é editada pela Editora DRCA LTDA. ME com distribuição gratuita e dirigida. A reprodução de qualquer matéria ou foto, ainda que parcial, é proi-bida sem a concordância expressa da direção.

DiretoraNeuza Marçon

TextosRui FilipeDerick AlmeidaJeff Botes

ComercialEduardo PereiraAdriane Vilares

EditorRui Filipe [email protected]

Projeto Gráfico/EditoraçãoDanilo [email protected]

Pré-impressão e ImpressãoVOX Editora

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editorial

A grande maioria de nós – re-les mortais – vem assistindo uma das maiores crises de que temos conheci-mento. Alguns estudiosos a classificam como sendo

tão séria quanto à de 1929 e outros a consideram mais séria ainda. Embora não estivesse vivo em 29, meus avôs viveram esse período de nossa história e como todo bom Europeu faziam questão de nos contar sobre esse e outros períodos como forma de aprendizagem. Acredito que muitos de nossos leitores tenham tido, como eu, a mesma oportunidade – espe-cialmente se a descendência foi Européia ou ainda Americana. Baseado nesses

fatos, do que tive oportunidade de estudar e que tenho acompanhado pelos jornais e noticiários, me permite chegar a algumas conclusões. Lembrando sempre que se trata de uma visão pessoal e que reflete um recorte do que foi a minha criação, educação e formação.

Por mais horrível que possa parecer o que vou dizer, crises e guerras são sempre oportunidades para o ser humano recu-perar valores que se perdem ao longo do tempo, reconstruir algo novo no lugar do que vinha apodrecendo aos poucos e não se tinha coragem de mexer, e de se criar novos paradigmas para crenças falidas e que pouco agregam à humanidade e

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A Demagogia da Crise no Nosso Meio

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Texto: Rui Filipee-mail: [email protected]

foto: Divulgação

sociedade. A crise que o mundo hoje vive não é simplesmente uma crise financeira como muitos querem fazer as pessoas acreditarem. A crise mundial tem no seu âmago a banalização de valores que há muito são os alicerces da humanidade e sociedade. O que mais nos chama atenção na atual crise é que os maiores responsáveis pelos grandes rombos nas empresas e instituições são justamente as pessoas que estão encerrando suas par-ticipações nessas empresas, demitidos ou não, com conseqüências e impactos finan-ceiros reduzidos. Em alguns casos esses empresários estão saindo muito mais ricos do que quando entraram. Ao pensarem de forma egoísta e altamente duvidosa (fraudulenta em muitos casos) colocaram empresas de cunho social e humanístico a trabalho de interesses próprios e de uma minoria rica.

Para piorar a situação, o que se vê são Instituições sociais e humanitárias sendo acionadas para salvar empresas falidas com dinheiro público. Ou seja, não bastou perder o que já haviam aplicado agora têm que colocar mais ainda para cobrir o que um bando de irresponsáveis achou que era seu para fazer o que quisesse.

E o que tudo isto tem haver conosco? De acordo com a edição 934 da revista EXAME o Brasil passou a ter 39 bilionários a menos, pessoas essas ligadas a 17 empresas que tiveram seu patrimônio igualmente dilapidado. O patrimônio so-mado dessas pessoas caiu de 97,5 bilhões de reais em 2006 e 2007 para 20 bilhões em 17/12/2008. Uma perda na ordem de 72%. Empresas estas que haviam aberto seu capital recentemente, o que significa que essas pessoas haviam se tornado bilionários quase que tão depressa quanto o deixaram de ser. Como não conheço nenhum dos ex-bilionários citados sai em busca de algumas informações com em-presários menos “dotados” para entender melhor a crise e seus reflexos em nosso

dia a dia, o esportivo, mais especifica-mente o de motociclismo. Os que trabalham com vendas de moto-cicletas zero quilômetro foram unânimes em me dizer que o negócio tinha pegado para valer. E ao analisar os números disponibilizados pela FENABRAVE (Feder-ação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) a queda em relação ao mês de Setembro ficava na casa de 26% com o pior mês em Novembro com baixas de até 37%. O curioso é que as revendas continuavam recebendo muita gente, mas o crédito que antes viabilizava a venda havia sumido do mercado. Sete entre cada dez fichas para aprovação de crédito passaram a ser rejeitadas pelos bancos. Ou seja, o cidadão comum deixava, de um mês para o outro, de ser alguém que pudesse honrar seu compromisso finan-ceiro. Os bancos além de endurecerem na análise de crédito aumentavam os juros tornando o acesso ao bem desejado mais complicado e conseqüentemente as ven-das despencaram. Reflexo das medidas e comportamentos dos bancos estrangeiros. Precisava? Sim, precisávamos tomar mais cuidado com os créditos disponibilizados, mas nem tanto.

A crise mundial se deu por motivos outros. E o dinheiro que poderia estar sendo empregado na continuidade de negócios internos passava a ser mais interessante se empregado em outras esferas que não a do simples cidadão na busca de seu sonho de deixar de enfrentar nosso trans-porte público falido. E como vão as coisas depois de três meses de tumulto e inde-cisão? Bem, parece termos voltado aos números de Janeiro de 2008. O modelo mais vendido superou em 600 motos as vendas de Janeiro 2008. A segunda moto mais vendida em 2009 superou em quase 2000 motos os dados de Janeiro de 2008. A terceira colocada vendeu quase 5000 motos a menos em 2009, mas passou por transformações que a deixaram mais cara

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Exemplo a ser seguido

LG + F-1

editorial

e próxima de outras opções mais inter-essantes mercadologicamente falando. A quarta colocada ficou exatamente no mesmo patamar e a quinta também sofreu uma queda provocada pela oferta da mesma nas concessionárias. Em outras palavras, com créditos mais reduzidos e enforcados, o mercado voltou aos índices de compra do início de 2008. Nada bom, mas longe do que se está vendo ao redor do mundo e com muitas possibilidades de tocarmos numa boa se não deixarmos nos levar pela onda negativa e pessimista que alguns tentam nos convencer ser a única verdade.

Conversando com outros setores do mercado – o de acessórios, equipamentos esportivos, “aftermarket parts”, e afins apresentavam outros dados. A maioria dos distribuidores e lojistas com quem con-versei me diziam que estavam com receio do que estavam ouvindo, lendo e vendo na TV, mas que as vendas não refletiam de forma concreta aquelas informações e dados. Resultado...estavam segurando alguns investimentos e até necessidades para ver no quê a crise ia realmente atingir o seu setor. Já os importadores tinham do que reclamar, as compras feitas e a serem feitas dentro dos três últimos meses haviam disparado dado à valoriza-ção do Dólar e do Euro. Voltávamos aos patamares de Setembro de 2005. Cabe lembrar, no entanto, que o que mais se ouvia quando o Dólar caiu abaixo dos R$2,00 era que o valor da moeda Ameri-cana era artificial e que o real valor estava entre R$2,15 e R$ 2,30. Vai entender. Per-gunto, alguém viu algum produto importa-do ficar mais barato com a super baixa do Dólar? Será que os produtos importados vão voltar aos preços de 2005?

Bem, acertos e adequações precisam ser feitos. E a crise pode e deve ser utilizada para se atingir tais fins, mas não vamos exagerar. Não vamos cair na besteira de fazer o que se fez na década de noventa

quando a reengenharia foi utilizada como desculpa para demitirmos a torto e a dire-ito sem que assumíssemos nossas devidas responsabilidades. Precisamos continuar investindo no esporte, patrocinar equipes e projetos com cunho social e esportivo e precisamos valorizar os meios de comu-nicação para que eles possam levar ao conhecimento dos aficionados o que há de novo e de melhor para crescermos e continuarmos evoluindo. Quem investe na crise colhe em dobro.

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Texto: Rui Filipee-mail: [email protected]

Foto: --

Por Alan Baldwin

LONDRES (Reuters) - A LG, fabricante de eletrônicos sul-coreana, deixou de lado a crise de crédito global e anunciou nesta quarta-feira uma parceria de cinco anos com a Fórmula 1.

“A história mostra que se você quer construir uma marca, você precisa investir nela”, disse o vice-presidente de marketing da LG, Dermot Boden, em entrevista coletiva com o chefão da F1, Bernie Ecclestone.

“E se você quer ser bem sucedido, investir du-rante uma crise é provavelmente um dos mel-hores momentos para realmente construir sua marca”, acrescentou.

Ecclestone disse que a LG se tornará patrocinadora oficial da F1, categoria com cada vez mais presença da Ásia e no Oriente Médio. A marca da companhia será visível em transmissões internacionais, em sistemas de cronometragem e em gráficos.

A LG, com 82 mil empregados ao redor do mundo e com vendas globais de 44 bilhões de dólares em 2007, também vai comprar os direitos de marketing para ser a processadora de dados e fornece-dora de celulares e de eletrônicos oficial da categoria.

Os detalhes financeiros do acordo não foram divulgados, mas Bod-en disse à Reuters que a soma deve alcançar dezenas de milhões de dólares durante o período.

“Não é um acordo barato”, disse.

A empresa também patrocina o time de futebol da primeira divisão inglesa Fulham, e Boden afirmou que o compromisso não será afetado pelo novo acordo com a F1.

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Paulo Mattos - ASW

AASW recentemente comemorou seus 23 anos de existência na fazenda conhecida como o ASW Off Road Park, adquirida há pouco mais de 10 anos

na cidade de Mogi das Cruzes no Estado de São Paulo. Logo pela manhã Paulo Mattos trajando um chapéu no melhor estilo Australiano acompanhava o caseiro da fazenda, o Paraná, enquanto o mes-mo gradeava a pista para que os convi-dados pudessem se divertir. Responsável por boa parte do que a empresa hoje representa no mercado Brasileiro, Paulo é o que os “gringos” chamam de “low profile” (não gostam de holofotes).

Paulo Mattos nasceu na cidade de Paraibuna, mas foi criado na cidade de Mogi da Cruzes, para onde sua família mudou quando ele tinha cinco anos de idade. Sua paixão pelo esporte vem de muito cedo e se deve de certa forma a seu irmão mais velho Roque que o leva-va para assistir as provas de MotoCross. O gosto pelo esporte foi crescendo vendo pilotos como Nivanor, Moronguinho, Boettcher e Skatena. Trabalhando na Embraer como engenheiro Paulo logo adquiriu uma Yamaha YZ 125H, uma das primeiras refrigeradas a água. Com essa moto, Paulo participou do Campe-onato Paulista na categoria Estreantes e Novatos. Na época, nem todos tinham acesso aos equipamentos importados, e o piloto Paulo Mattos vestia calça Jeans e luva “carrapato” (luva de tecido com apliques de borracha usada para serviços pesados). Foi nesse período que Paulo teve a idéia de produzir sua própria linha de equipamentos e acessórios.

Depois de uma certa reflexão decidiu sair da Embraer, para surpresa e arrepio de seu pai um delegado de policia reto e conservador. Vai entender o que fazia um jovem e promissor engenheiro da Embraer abrir mão de um emprego bom

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Texto: Rui Filipee-mail: [email protected]

foto: Danilo Ribeiro

e seguro (na época) para montar sua própria empresa. Com o apoio de Sheila, sua esposa, Paulo foi em frente e com-prou uma máquina de costura, contratou uma costureira e começou a produzir sua própria linha de luvas para a prática de MotoCross. Nascia a Aero Sports Wear, hoje mais conhecida como ASW. Seu “benchmark” – as luvas JT cedidas por ninguém menos que Eduardo Saçaki a quem Paulo agradece até hoje pela ajuda e contribuição no desenvolvimento de seus primeiros produtos. Entre os pilotos que colaboraram para o desenvolvi-mento da linha de produtos estão Jorge Negretti, Wellington Valadares, Ricardo Kaphê e André Baranoue.

Com a primeira produção de luvas veio seu irmão Dimas Mattos, então pro-prietário de uma revendedora Agrale e que fazia a manutenção de sua moto de cross. Com Dimas, Paulo conquistou a “boca das motos” a General Osório. As luvas da Aero Sports Wear eram ven-didas na General Motos, Moto Shelter entre outras. Os principais concor-rentes – WT e LN além das caras e raras marcas estrangeiras. Com o ingresso de Antônio Henrique e Pérsio a empresa buscou soluções e produtos no mercado externo. Depois de ter batido na porta de todas as empresas do ramo sem as respostas desejadas a FOX acreditou no potencial da empresa e do mercado Brasileiro e decidiu investir. Com a FOX vieram outras marcas e a empresa se estabilizou no mercado. Com o tempo a empresa passou a produzir as linhas básicas das marcas representadas além de cuidar da evolução da marca ASW. A importância da FOX, no entanto, tem sido maior do que simplesmente a de fornecedora de produto. A empresa Americana tem servido de inspiração, de “benchmark” propriamente nas ações de marketing, desenvolvimento, expan-são, profissionalização e até como “role model” no formato de contribuição e

Paulo Mattos - ASW

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patrocínios. Com a estabilidade Paulo Mattos introduzia a fábrica de capac-etes ASW seguindo a mesma filosofia de iniciar com a própria linha e evoluir para as outras marcas. A fábrica de capacetes hoje produz as linhas ASW, FOX, KBC e ONE. O próximo empreendimento seria a fábrica de botas.

Vidrado por tecnologia e apaixonado por motos Paulo Mattos buscou negócios com motos. Chegou por um breve momento a importar e representar a KTM, logo de-pois, após ter apresentado as motos no salão das Duas Rodas no Anhembi pas-sou a marca para o atual representante, entendendo que a presença da marca pudesse de alguma forma comprometer o relacionamento da ASW com as demais marcas já estabelecidas no mercado. En-tendendo que as crianças são o futuro de qualquer esporte, Paulo Mattos buscou mais uma vez uma marca de motos que pudesse alavancar o esporte e contribuir de uma forma competitiva e saudável. Depois de muito procurar mundo afora, optou pela LEM, marca Italiana que apresentava uma moto de tecnologia moderna e produzida de forma arte-sanal por apaixonados por motos e competições como ele mesmo e seus irmãos. Paixão essa que passou para seu próprio filho, Leandro, a quem apoiou e apóia no esporte. Andando desde os oito anos, Leandro colecionou alguns títulos Paulista de Cross Country e MotoCross. Leandro estuda para dar continuidade aos negócios iniciados pelo pai.

Com o crescimento da empresa e as re-sponsabilidades cada vez maiores Paulo Mattos viu a necessidade da empresa se profissionalizar, introduzindo ferramentas de vanguarda e estruturando a empresa para enfrentar os novos tempos. Paulo e Dimas Mattos saíram da operação da empresa e passaram a fazer parte do conselho deixando a empresa nas mãos do atual Presidente – Pérsio Mattos e

quatro diretores que cuidam do dia a dia.

Com mais tempo para se dedicar à família, Sheila sua esposa e seus filhos Juliana, Leandro e Gabriela, Paulo Mattos tem a oportunidade de ver os negócios por outro ângulo e se dedica hoje a reali-zar outros empreendimentos e sonhos. O mais novo empreendimento teve sua inauguração no dia 19 de Janeiro o Mogi Bowling & Bar. Um espaço lúdico para a família se divertir, com dez pistas de bowling, quatro mesas de snooker, jogos para as crianças além de mesas para aqueles que aguardam a sua vez para se divertir nas “pistas”. Um empreendimen-to que caiu como uma luva para a cidade de Mogi e apresenta um novo desafio. Paulo atua como conselheiro já que o negócio passará em breve a ser admin-istrado por Juliana sua filha mais velha.

Os hobbies, no entanto continuam com

O mais novo empreendimento de Paulo Mattos

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Texto: Rui Filipee-mail: [email protected]

foto: Danilo Ribeiro

duas rodas. Hoje Paulo Mattos divide seu tempo entre sua Pit Bike e sua mountain bike. A paixão pelas Pit Bikes veio com a chegada das Pit Bikes da LEM e a ami-zade com o KDRA, apresentador da ESPN patrocinado por ambos FOX e LEM Motor. A paixão foi tal que Paulo construiu duas pistas de Pit Bike em sua fazenda onde já realizou umas duas provas amistosas. Na mountain bike, Paulo participa da Copa São Paulo e do Big Bike, provas de endurance com até 80km de distância. Perguntado sobre a dificuldade e cansaço ele respondeu “é só lembrar que depois de cada subida tem uma descida que tudo fica mais fácil.” Um outro hobby é realização de provas e etapas para crianças em quem deposita muita fé e energia. A fazenda – ASW Off Road Park sediou a abertura do Brasileiro de Mini-cross por mais de cinco anos. E foi com pesar que recebeu a noticia de que não haveria mais o Campeonato de Minicross

e que o mesmo passaria a fazer parte do Campeonato maior que Paulo logo juntou a Extreme Racing e a LEM Motor para a criação e realização de um Campeonato que desse à garotada a oportunidade de competir num Campeonato só deles aos moldes dos Amadores dos Estados Uni-dos. Depois disso tem mais alguma coisa a fazer. Ah sim. Construir uma pista nos moldes de Budd’s Creek para sediar uma etapa do Brasileiro, em Mogi ou com apoio da ASW.

Conhecendo melhor Paulo Mattos é uma questão de tempo. A MX SCRUB agra-dece a oportunidade de conhecer mais sobre Paulo Mattos uma das person-alidades mais importantes de nosso esporte, mas ao mesmo tempo uma das mais desconhecidas e reservadas de nosso esporte. Ao Paulo Mattos e irmãos nosso grande abraço.

O mais novo empreendimento de Paulo Mattos

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AMA SX20 www.toprider.com.br

Reed foi obrigado a fazer prova de recuperação.

uma única largada decente, obrigando-o a ter que fazer provas de recuperação e deixando a disputa direta com James Stewart parte do imaginário. Quem sabe na etapa de Anaheim III (o retorno).

Nosso representante, Antonio Jorge Balbi tem conseguido passar para as “Heat Races” (Classificatórias) realizadas à noite, mas ainda não conseguiu se clas-sificar para uma final. Cabe salientar que este ano classificar para a prova final tem sido muito difícil, muitos são os pi-lotos de renome nos Estados Unidos que também vêm sofrendo para conseguir se classificarem.

Desde a última edição da Revista MX SCRUB o “Monster Energy AMA Supercross Champion-ship” (Campeonato Americano de Super-

cross) realizou mais quatro etapas e de-verá ter realizado mais duas etapas até esta revista chegar até nossos leitores. Depois da abertura em Anaheim no dia 3 de Janeiro, etapa em que James Stewart abandonou devido a incidente envolv-endo Chad Reed, o piloto da Equipe SAN MANUEL/YAMAHA venceu as quatro etapas seguintes. Chad Reed da Equipe ROCKSTAR/MAKITA/SUZUKI lidera o campeonato por seis pontos, mas não conseguiu até o presente momento fazer

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Stewart conquistou a vitória em Phoenix.

Texto: Rui Filipee-mail: [email protected]

foto: BDW

A segunda etapa do “Monster Energy AMA Supercross Championship” foi realizada no estádio de Chase Field em Phoenix, Arizona no dia 10 de Janeiro. A primeira Classificatória com um total de 20 pilotos na busca por uma classi-ficação foi vencida por ninguém menos que Chad Reed em oito voltas no tempo de 7m 1s 417 com média de 52s 677 por volta. Classificavam –se Kevin Windham chegava em segundo 14 segundos atrás, Ryan Villopoto em terceiro, Andrew Short em quarto, Davi Millsaps em quinto, Mike Alessi em sexto, Robert Kiniry em sétimo, Troy Adams em oitavo e Nicholas Wey em nono.

A segunda classificatória com mais 20 pilotos, entre os quais o Balbi #37, era vencida por James Stewart no tempo de 6m 57s 127 com média de 52s 141 por volta. Josh Grant a revelação deste campeonato e destronando Ryan Villo-poto desse título, por enquanto, chegava em segundo 17s 268 atrás, seguido por Charles Summey em terceiro, Ivan Tedesco em quarto, Timmy Ferry em quinto, Joshua Hill em sexto, Joshua Hanssen em sétimo, Paul Carpenter em oitavo e Travis Preston em nono.

Balbi chegava em 17º e ia para o “Last Chance” (repescagem).

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AMA SX22 www.toprider.com.br

Ryan Dungey se recupera e vence!No “Last Chance” onde apenas os dois primeiros se classificam a prova era ven-cida por Matt Boni com apenas 6 voltas num tempo de 5m 30s 726 com média de 55s 121 por volta. O outro piloto a se classificar era Daniel Blair 4s 144 atrás do vencedor com Antonio Jorge Balbi chegando em 11º.

A expectativa para a corrida era enorme. Ambos Reed e Stewart haviam ven-cido suas respectivas classificatórias e o incidente de Anaheim I aguardava desfecho. Dado a largada Stewart pula na frente para fazer o “holeshot”. Josh Grant, garoto sensação, sai em segundo é seguido por Chad Reed em terceiro. Josh Grant ainda conseguiu segurar Reed por três voltas, mas a vontade do atual campeão chegar em Stewart era grande

demais. Disputando o quarto lugar vinham Mike Alessi e Ivan Tedesco com a melhor para o último que conseguiu a posição na quarta volta. Daí para frente às posições que trocavam de dono eram as intermediárias. Reed decide apostar no campeonato e diferença de pontos. A prova chega ao final com Stewart em primeiro, Reed em segundo, Josh Grant em terceiro, Tedesco em quarto e Andrew Short em quinto completando o pódio.

Na lites Jake Weimer fazia o”holeshot” seguido por Ryan Dungey e PJ Larsen. Na terceira volta Justin Brayton ultra-passa PJ larsen para ssumir a terceira posição. Andando muito, os três pri-meiros iniciam forte disputa pela ponta. Ryan Dungey ultrapassa Weimer trazen-

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Texto: Rui Filipee-mail: [email protected]

foto: BDW

Ryan Morais ficou com o 2º lugar.

do consigo Brayton para assumir a ponta e segunda posições respectivamente. Weimer por sua vez era ultrapassado mais uma vez por Ryan Morais. A quinta posição via um piloto praticamente a cada volta para ficar com Chris Blose no final. A Lites terminava a etapa de Phoenix com Dungey em primeiro, Bray-ton segundo, Ryan Morais em terceiro, Weimer em quarto e Blose em quinto fechando o pódio.

Anaheim II - Etapa 03

Uma semana depois o “Monster Energy AMA Supercross Championship” estava de volta ao Angel Stadium em Anaheim, California. A data – 17 de Janeiro de 2009, o evento Anaheim II.

A primeira classificatória é mais uma vez vencida pelo atual líder do campeonato, Chad Reed com o tempo de 8m 43s 870 com média de 1m 5s 484 por volta. Reed era seguido por Andrew Short apenas 0,923s atrás. Em terceiro chegava Ryan Villopoto com Davi Millsaps em quarto, Mike Alessi em quinto, Bem Coisy em sexto, Matt Boni em sétimo, Troy Adams em oitavo e Ivan Tedesco em nono.

A segunda classificatória era novamente vencida James Stewart num tempo de 8m 39s 593 com média de 1m 4s 949 por volta. Seguindo Stewart vinha Josh Grant mais uma vez desta vez apenas 6s 051 atrás de Stewart, com Kevin Windham em terceiro, Timmy Ferry em quarto, Paul Carpenter em quinto, Heath Voss em sexto, Joshua Hill em sétimo,

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Villopoto tenta segurar Chad Reed.Sean Hamblin em oitavo e Nicholas Wey em nono. Balbi terminaria em 19º sem completar uma única volta junto com quatro outros pilotos.

A“Last Chance” foi vencida por Robert Kiniry seguido por Steve Boniface em 6m 58s 869 com média de 1m 9s 812. Balbi enfrentando dificuldades acabou não largando.

Numa das provas mais aguardadas dos últimos tempos quem fazia uma largada espetacular era Kevin Windham que fechou a primeira volta em primeiro seg-uido de Josh Grant, Ryan Villopoto, Ivan Tedesco em quarto, Stewart em quinto e Alessi em sexto. Chad Reed numa de suas piores largadas fechava a primeira volta em 14º. Na segunda volta Stew-

art já passava Tedesco para assumir o quarto lugar. As posições se mantinham até a sexta volta quando Stewart mais uma vez fazia mai uma ultrapassagem, desta vez sobre Ryan Villopoto para as-sumir a terceira posição. A esta altura Chad Reed já era sétimo e vindo num ritmo alucinante. Stewart passava Josh Grant para assumir a segunda posição na oitava volta e na décima volta ultra-passava Windham para assumir a ponta da prova.

Villopoto assumia a terceira posição de Josh Grant e Reed passava para quinto. Reed logo passa Josh Grant para assumir a quarta posição e a duas voltas do final passa Villopoto para assumir a terceira posição numas das melhores recuper-ações já vistas. O público ia ao delírio,

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Texto: Rui Filipee-mail: [email protected]

foto: BDW

mas Reed não havia terminado e passa Windham na última volta para chegar em segundo, com Villopoto em quarto e Josh Grant em quinto. Chad Reed as-sumia a ponta do campeonato, com Josh Grant em segundo, Andrew Short em terceiro, Stewart em quarto e Villopoto em quinto.

Na categoria Lites Lado Leste viram Ryan Morais liderar a primeira volta, seguido por Ryan Dungey e Dan Reardon. Na terceira volta Dungey ultrapassa Morais para assumir a ponta. Reardon perde a posição para Jake Weimer . As três primeiras posições são mantidas até o final da prova. Reardon por sua vez foi perdendo posições para terminar a prova em sexto atrás de Lawrence e Chris Blose.

A pontuação final via Dungey em primei-ro com Morais em segundo, Weimer em terceiro, Brayton em quarto e Blose em quinto. Mais sete dias e o circo se encon-trava no Reliant Stadium em Houston no Texas no dia 24 de Janeiro de 2009.

Houston - Etapa 04

Chad Reed líder do campeonato vencia a sua classificatória fazendo as oito voltas em 6m 54s 975 com média de 51s 872 por volta. Em segundo mais uma vez Josh Grant, com Heath Voss em terceiro, Ferry em quarto, Millsaps em quinto, Vil-lopoto em sexto, Joshua Hill em sétimo, Summey em oitavo e Manuel Rivas em nono.

A próxima classificatória era vencida

Os três primeiros se cumprimentam.

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Pourcel fez uma bela largada na “Lites”.

por ninguém menos que Stewart com o tempo de 6m 38s 368 com média de 49s 796. Segundo colocado nesta clas-sificatória era Tedesco com Windham em terceiro, Alessi em quarto, Andrew Short em quinto, Kyle Chisholm em sexto, Bem Coisy em sétimo, Cole Siebler em oitavo e Matt Boni em nono fechando a clas-sificatória para a final. Balbi numa boa corrida fazia o 12º lugar.

A “Last Chance” era vencida por Joshua Hansen com Carpenter em segundo indo para a final logo mais. Hansen fechava sua participação na LCQ com 5m 14s 069 com média de 52s 345 por volta. Na prova final o show foi de Ryan Villo-

poto que conquistou a ponta na primeira volta com Stewart na segunda posição e Andrew Short na terceira. Chad Reed mais uma vez numa péssima largada ficava com a oitava posição na passagem pela chegada. Numa disputa acirrada pela ponta Stewart finalmente passava Villopoto na terceira volta e começava sua tentativa para se distanciar. Reed buscava sua recuperação e já aparecia entre quatro primeiros na quinta volta. Sob constante pressão Short ainda con-seguiu segurar Reed por oito voltas. No entanto, ao passar Short, Reed não per-deu tempo e passou Villopoto quase que simultaneamente. O tempo, no entanto acabou e Reed ficou com o segundo

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Texto: Rui Filipee-mail: [email protected]

foto: BDW

Nico Izzi fechou o podium com a 3º colocação.

lugar vendo seu principal concorrente, James Stewart, vencer mais uma etapa do campeonato e diminuindo a diferença dos pontos que os separam. Em terceiro ficava Villopoto seguido por Short, Grant em mais uma boa atuação em terceiro, Tedesco em quarto e Alessi em quinto. Reed continuava à frente de Stewart por 11 pontos, seguido por Josh Grant, An-drew short e Ryan Villopoto em quinto. A categoria Lites tinha neste dia a primeira etapa do Lado Leste. O piloto Cristophe Pourcel contratado pela Mon-ster Energy ProCircuit Kawasaki abria mais uma temporada nos EUA. O piloto estrangeiro abria a primeira volta na

ponta, com Nico Izzi em segundo e Met-calfe em terceiro. Depois de sete voltas Metcalfe acha uma brecha pela qual passar e deixa o piloto da Makita/Su-zuki para trás. Daí para frente algumas mudanças no pelotão intermediário para terminar com Pourcel numa excelente prova de retorno aos EUA, seguido por Metcalfe em segundo, Izzi em terceiro, Stroupe em quarto e Wharton em quinto. Uma bela disputa para a largada do Lado Leste do AMA Lites.

O final do mês via os pilotos indo para San Francisco para a quinta etapa do Campeonato de Supercoss a ser realiza-do no AT & T Park em San Francisco na

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Villopoto conquistou seu primeiro 3º lugar.

San Francisco - Etapa 05

Califórnia no dia 31 de Janeiro de 2009.A primeira classificatória desta vez era ganha por Josh Grant no tempo de 6m 45s 064 com a média de 50s 633 por volta. Joshua Hill fazia um segundo lugar com Tedesco em terceiro, Reed em quarto, Villopoto em quinto, Coisy em sexto, Cole Siebler em sétimo, Tyler Bowers em oitavo e Joshua Hansen em nono. Balbi terminava a prova em 16º e ia para a LCQ.

Na segunda classificatória Stewart ga-rantia a liderança mais uma vez com o tempo de 6m 39s 526 e média de 49s

941 por volta com Andrew Short em se-gundo, Alessi em terceiro, Windham em quarto, Kyle Chisholm em quinto, Boni-face em sexto, Troy Adams em sétimo, Carpenter em oitavo e McCoy em nono. A “Last Chance” era vencida por Davi Millsaps e Heath Voss com o tempo de 5m 02s 639 com média de 50s 440. Balbi na LCQ ficava em 6º numa boa tentativa de classificação.

Na largada da final do Supercross, Stew-art faz o “holeshot” com Mike Alessi em segundo, Chad Reed na sua cola e Ryan Villopoto não muito longe desses três. Ao abrir a quarta volta Stewart já havia colocado 2 segundos de diferença entre

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foto: BDW

Bubba encosta em Reed no campeonato.

ele e Alessi, seguido muito de perto por seu companheiro de equipe Reed e Villopoto. Reed finalmente ultrapassa Alessi trazendo Villopoto consigo. Alessi vai perdendo rendimento e é ultrapas-sado por Josh Grant e Andrew Short na sexta volta. A partir daí Alessi vai perdendo posições para terminar a prova em nono lugar. Stewart consegue uma folga de quatro segundos sobre Reed em segundo que pouco consegue fazer para chegar no piloto da Flórida. Vil-lopoto em terceiro com um segundo de desvantagem também não consegue se aproximar de Reed. Atrás dos três vinham Josh Grant e Andrew Short em mais uma performance competente. Ao

que tudo indica teremos um ano bem competitivo e James Stewart não vai facilitar em nada as coisas para Chad Reed. Chad Reed, seis pontos à frente de Stewart, vai ter que se concentrar em melhorar suas largadas se quiser manter a liderança do campeonato e assegurar o bi-campeonato.

O campeonato apresenta Reed em pri-meiro seguido por Stewart em segundo, com seis pontos de diferença, Josh Grant em terceiro, Villopoto em quarto, Andrew Short em quinto e Ivan Tedesco em sexto. Reed continua à frente do campe-onato com apenas seis pontos seguido de perto por Stewart, Josh Grant em

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AMA SX34 www.toprider.com.br

Weimer volta ao topo na “Lites”.terceiro, Villopoto em quarto e Andrew Short em quinto.

A largada da “250 Lites Lado Oeste” aconteceu às 21:02 com Jake Weimer fazendo o “holeshot” seguido na primeira volta por C. Seely, Ryan Dungey e Trey Canard. Enquanto Weimer se estabelece na ponta, Dungey e Canard tratam de passar Seely para assumirem respecti-vamente a segunda e terceira posições. Dungey inicia uma aproximação e encurta a distância entre ele e o líder na sétima volta deixando Canard um pouco para trás, que passa a ter Justin Brayton como escolta. Na décima volta Dungey está mais próximo ainda de Weimer e iniciam a disputa pela ponta com Canard em terceiro, Brayton em quarto e Morais em quinto. Na décima segunda volta

Dungey coloca por dentro de Weimer para fazer a ultrapassagem e vai para o chão. Canard assume a segunda posição por duas voltas até ser superado por Dungey que termina a prova em seg-undo. O final da prova tem Weimer em primeiro seguido por Dungey, Canard em terceiro, Brayton em quarto e Morais em quinto.

A Lites Lado Oeste apresenta Dungey em primeiro, Weimer em segundo com quatro pontos de diferença, Morais em terceiro, Brayton em quarto, Blose em quinto e Sipes em sexto. Na Lites Lado Oeste Dungey lidera com 4 pontos de vantagem, seguido por Weimer, Morais em terceiro, Brayton em quarto e Blose em quinto.

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Texto: Rui Filipee-mail: [email protected]

foto: BDW

Grant faz uma de suas melhores temporadas.

Kevin Windham, altos e baixos no AMA.

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Retrô

OCampeonato Brasileiro de Motocross terá seu inicio no próximo mês no dia 28/03/09. E antes de ini-ciar nada melhor do que rever um pouco do que

aconteceu em 2008. Nesta edição vamos nos dedicar às categorias MX3 e MXJR.

A MX3 foi novamente vencida por Milton Chumbinho Becker, Pro Tork Racing Team, com um total de 185 pontos, 19 a mais que o segundo colocado Nico Rocha, seu companheiro na Pro Tork Racing Team. Aliás a Equipe Pro Tork conseguiu colocar quatro de seus pilotos entre os primeiros cinco colocados na MX3, já que Willian Guimarães e Elton Becker ambos correram com apoio da Equipe do Paraná sediada em Siqueira Campos. Em 2008 Milton “Chumbinho” Becker conquistou seu 14º títtulo em provas oficiais. “Chumbinho” foi campeão em 2008 com 5 vitórias, dois segundo lugares, um terceiro e 4 poles. As vitórias vieram em Indaiatuba com a Pro Tork Racing Team faturando também o segundo, quarto e sexto lugares na prova.

A segunda etapa em Siqueira Campos, pista da Pro Tork, “Chumbinho” vencia mais uma vez com a Pro Tork Racing Team faturando também o segundo, terceiro e quinto lugares em casa.

Em Carlos Barbosa, Chumbinho enfren-tava um de seus maiores desafios. Após cair e relargar no final do pelotão, fez uma ótima corrida para chegar em terceiro. A Pro Tork Racing Team fazia o segundo, terceiro, quarto e quinto lugares.

Em Canelinha praticamente andando em casa, ”Chumbinho” fazia primeiro lugar com Nico Rocha em segundo e Pro Tork fechava mais duas posições no pódio. Nas etapas nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul “Chumbinho” fazia dois segundos lugares perdendo ambas as provas para Nico Rocha, seu compan-

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heiro d equipe. A Pro Tork garantia os três lugares mais altos do pódio nas duas etapas. “Chumbinho voltava a vencer as próximas duas etapas a de Cachoeiro de Itapemirim e a de Rio das Ostras e a Equipe Pro Tork mais uma vez assegurava os três lugares mais altos do pódio.

Na MXJR o campeão foi o jovem piloto Honda Thales Vilardi com 161 pontos, apenas quatro pontos à frente de Anderson Cidade (Pro Tork) seu rival desde as categorias 65 e 85. A disputa não só era entre os pilotos, mas as duas principais equipes do Campeonato Brasileiro. Em Indaiatuba Thales conquistava sua primeira vitória enquanto Anderson Cidade chegava em sexto. Andando em casa, Anderson Cidade vence a prova de Siqueira Campos na pista da Pro Tork e Thales faz um terceiro lugar. Thales lidera o Campeonato,

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Texto: Derick Almeidae-mail: [email protected]

foto: Cesar

de Sonora vê Thales vencer mais uma prova e Anderson Cidade ficar fora dos pontos. A diferença subia para 15 pon-tos. Em cachoeiro de Itapemirim Thales vence mais uma vez com Anderson Cidade em segundo lugar. A diferença sobe para 19 pontos e Anderson passa a precisar ganhar a prova final e ficar na expecta-tiva de Thales não fazer nenhum ponto a mais. Anderson Cidade faz o que tem que fazer – vencer a prova, mas Thales faz o mesmo e termina a prova em quarto para garantir o título Brasileiro de MXJR com Anderson Cidade em segundo com 4 pontos de diferença.

Na próxima edição – a conquista do título da MX1 por “Marronzinho” e a Equipe Pro Tork e a conquista da MX2 por Rodrigo Selhorst e a Oasis Racing.

mas vê sua vantagem cair para seis pontos. A disputa vai para Carlos Barbosa, ambos pilotos enfrentam algumas dificuldades, mas Thales vence mais uma vez com Anderson Cidade em terceiro. A quarta etapa era fa-vorável a Anderson Cidade já que se tratava de Canelinha, praticamente o quintal de casa de Anderson Cidade. E não deu outra. An-dando forte apesar de uma queda Anderson faturou a prova e Thales chegou em terceiro depois de ter caído e danificado severamente sua moto. Uma prova e tanto de ambos os pilotos. Thales continuava na liderança, mas agora com apenas oito pontos de diferença. A prova de Sorriso é de Anderson Cidade de-pois de um belo esforço do piloto da Equipe Pro Tork. Thales Vilardi terminaria a prova em quarto depois de atingir um piloto caído sem a devida sinalização. A hegemonia do pi-loto Honda era perdida. No entanto, a prova

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