Manual Pacto Satanico

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    pacto satanico

    Poucos assuntos causam tanto fascnio e horror no meio ocultista quanto o Pacto com oDiabo. Mesmo na viso mais simplista esta o contrato infernal uma das maneiras, mais

    fceis, e tambm mais perigosas de um mago conseguir o que quiser, ter tudo o quedesejar realizar qualquer coisa antes considerada impossvel.Teoricamente, o pacto pode tornar o pobre coitado em milionrio de sucesso e a menina feianuma irrestivelmente sexy e poderosa mulher. Ele pode ser usado como ferramenta devingana, ou de conquista. Pode oferecer dinheiro, sucesso, fama, amor, sexo ou qualqueroutra coisa que um ser humano ache desejvel. Tudo ao alcance de quem fechar o contrato eestiver disposto a pagar de volta o valor exigido.Todos conhecem histrias de reis, governantes, artistas e empresrios que a fim de alcanaremseus objetivos tornaram-se dispostos a pagar o mais alto dos preos. O que poucos sabem que o pacto satnico uma prtica muito mais comum do que se supe, levada a capo poruma infinidade de pessoas, que munidas de suas prprias crenas e mtodos resolvem seus

    problemas pessoais desta inusitada forma.Neste Manual, voc encontrar informaes valiosas sobre os pactos satnicos, no comoliteratura, como comum entre os poetas, nem como metfora no jargo do SatanismoModerno, mas como uma pratica ocultista real, com seus prprios perigos e

    benefcios. Encontrar todas as sugestes e advertncias necessrias. Um guia completa paraquem se aventurar em tratar a vida e a morte como moedas de troca.Opinies divergentes sobre os pactosEntre os ocultistas srios no dificil encontrar praticantes favorveis a prtica do pacto comespritos diablicos, que enxerga no ritual um ato de coragem de de domnio sobre ospoderesda escurido. Com eles faz coro a voz de Pierre Delancre, ao dizer que: "O aspirante aossegredos das sombras; a manipulao das armas mgicas; aquele que se recusa a tentar contraos demnios, no merece nem o ensinamento de seu mestre, nem os segredos, nem osdesvendamentos, muito menos a prpria existncia. O exerccio do controle sobre as serpentes condio sine qua non para a prtica integra da bruxaria, seja ela branca ou negra."E justamente por ser um ato de dominao,no uma pratica para fracos. por este motivo,Emmanuel Swedenborg, e outros estudiosos alertam que "Quando os demnios insinuam-seaos iniciados, comeam por ceder as mais distintas vontades de seu pretensioso manipulador:com a nica inteno de atra-lo - fingem obedincia, submisso e subordinao. Ele acredita,inocentemente que est no controle da situao. Com os ponteiros do relgio acelerados, ohomem passa a ter a noo de que ele o elo mais fraco dessa corrente; o lado mais frgildesta corda intitulada de pacto; que h de arrebentar-se e o levar pelo pescoo ao fundo de

    um poo da qual jamais ningum encontrou o caminho de volta." -Frente a opinies to diferentes, de medo versus coragem e de imprudncia versus cautela,no dificil a confuso mental. Mas tente imaginar a cena por si mesmo, no difcil:Voc e o Diabo frente a frente, um contrato a sua frente e um futuro brilhante e cheio dedinheiro e sucesso, tambm a sua frente. Isso para no esquecer as mulheres; quem mais fariaum contrato vendendo a alma sem o direito de ter uma Playboy Mansion para desfrutar ?Sempre em frente. Como diria o frontman do Iron Maiden, Bruce Dickinson em CaughtSomewhere In Time, faixa de abertura do album Somewhere In Time de 1986: "You have got

    just your soul to lose."Navegando pela internet ou checando velhos livros de pginas amareladas pelo tempo, aquantidade de bobagens ditas e escritas, e o pior de tudo: SEGUIDAS sobre supostos

    entendidos em magia negra e seus pactos diablicos; para se dar razo aos cticos quandonos olham com um risinho cnico e at mesmo piedoso. A distoro dos fatos, fez dos pactosdiablicos, umas das atividades menos crveis da histria da magia.

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    Pois vejamos algumas das asneiras encontradas em livros considerados srios e tambm darede mundial de computadores, mais conhecida como Internet:Eliphas Levi, em Dogma e Ritual da Alta Magia, desaconselha, despreza e at ridiculariza

    prticas de magia negra incluindo o Pacto com Diabo. Apesar disso tudo, ele inclui em sua

    mais famosa e comentada obra alguns comentrios pertinentes e descries sobre este tipo dePacto:Os evocadores do diabo devem, antes de tudo, ser da religio que admite um diabo criador e

    rival de Deus. Eis como proceder um firme crente na religio do diabo, para corresponder-secom seu pseudodeus (falso-deus). Levi deixa claro que qualquer "diabo" uma criao dooperado, entidade composta de fluidos astrais provenientes das prprias emanaesenergticas sutis do magista que as provoca deliberadamente.Aquele que afirma o diabo, cria ou faz o diabo. Ainda segundo Levi, para ser bem sucedidonas evocaes infernais, preciso ter:1 - Uma teimosia invencvel2 - Uma conscincia ao mesmo tempo endurecida no crime e muito acessvel ao remorso e ao

    medo.3 - Uma ignorncia parente ou natural.4 - Uma f cega em tudo o que no crvel.5 - Uma idia completamente falsa de Deus.Eliphas Levi destaca a necessidade de renegar a Deus posto que o Diabo o principaladversrio do Criador. A fim de efetivar esse ato de rejeio, o autor enumera complexos

    procedimentos tais como:1) PROFANAR as cerimnias do culto ou religio de origem e desrespeitar seus smbolossagrados.2) JEJEUM: durante quinze dias fazer somente uma refeio, sem sal e depois do crepsculo:"esta refeio ser de po preto e sangue temperados com molho, tambm sem sal, de favas

    pretas, ervas leitosas e narcticas.3) EMBEBEDAR-SE: A cada cinco dias, depois do crepsculo, alm da refeio, precisoembebedar-se com vinho preparado com uma INFUSO feita com 5 cabeas de papoulasnegras e cinco onas de linhaa triturada. Deixa-se descansar por cinco horas. A mistura deve,ento, ser coada em uma toalha que tenha sido feita ( ou que pertena a uma ) por umamulher, de preferncia, prostituta.4) DIAS DA EVOCAO: Os dias propcios para a evocao do demnio so: na noite desegunda para tera-feira OU na virada entre a sexta-feira e o sbado.5) LOCAL DA EVOCAO: " preciso procurar um lugar solitrio e assombrado, tal comoum cemitrio freqentado por maus espritos, uma runa temida, no campo, os fundos de um

    convento abandonado, o lugar onde foi cometido um assassinato, um altar drudico ou umantigo templo pago."(LEVI, 1995 - p 346)6) VESTIMENTA: preciso prover-se de uma roupa preta, sem costuras e sem manchas; umgorro ou capuz em tom de chumbo ornamentado com os signos da Lua, Vnus e Saturno. Omago negro deve tambm providenciar, um vasto arsenal, como se segue:OBJETOS E ACESSRIOS2 velas de sebo humano colocadas em candelabros de madeira negra cortados em forma decrescente lunar. (Implica acesso a uma vtima humana, um morto recente.)2 coroas de Verbena.1 espada mgica, de cabo preto.

    1 ou A forquilha mgica.1 fogareiro trip (trs ps)Um vaso de cobre contendo o sangue da vtima (de quem se extraiu o sebo).

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    PERFUMES: Os perfumes so preparados para queima no fogareiro que fica no altar docrculo mgico. Na invocao do Demo, o operador deve levar uma caixa contendo incensosde cnfora, alos, ambar-pardo e estorague, misturados e homogeneizados com sangue de

    bode, sangue de poupa e sangue de morcego.

    4 Cravos tirados do caixo de um supliciado.1 CABEA DE UM GATO PRETO alimentado com carne humana durante cinco dias.1 MORCEGO morto por afogamento em sangue.Os chifres de um bode que tenha sido seviciado pelo operador.O crnio de um parricida.A pele da vtima imolada, que forneceu sangue e sebo.Assim paramentado e portando os objetos listados acima e estando no local, data e horaapropriados o operador, sozinho ou acompanhado de dois assistentes, dever traar o crculomgico com a ponta da espada deixando uma ruptura ou "ponto de sada". A pele da vtima,cortada em faixas, devera ser disposta ao longo do crculo, formando um segundo crculo queser fixado com os quatro cravos do caixo de um supliciado.

    DENTRO DO CRCULO, dever ser traado, tambm com a espada, um tringulo equiltero.Este tringulo devela ser pigmentado com o sangue da vtima. O fogareiro deve ser colocadono vrtice do tringulo que estar voltado para o Norte. Na BASE DO TRINGULO, serotraados trs crculos, que demarcam o lugar onde deve ficar o operador (no centro) e seusassistentes. Com o prprio sangue, atrs do seu crculo, o operador dever traar, o smbolo deConstantino - que um grande "P" com o trao vertical cortado por um "X" (ver figuraacima).

    Nos pontos marcados pelos quatro cravos (pregos), fora do crculo, so colocados: a cabeado gato, o crnio humano, os chifres do bode e o morcego. Tais objetos devem ser aspergidoscom o sangue da vtima. Depois, acende-se o fogo usando ramos de amieiro e cipreste. Asduas velas so colocadas direita e esquerda do operador, no centro das coroas de Verbena.Feito TUDO ISSO! o operador pronunciar as frmulas de evocao, que so vrias. Porexemplo, a Evocao do Grande Grimrio Drago Vermelho:Per Adonai Elohim, Adonai Jeova, Adonai Sabaoth, Metraton On Agla Adonai Mathom,vrbum pythnicum, mistrium salamndrae, convntus sylphrum, antra gnomrum,doemnia Coeli Gad, Almousin, Gibor, Jehosua, Evam, Zariatnatmik - Veni, veni, veni.A frmula indicada por Eliphas Levi, embora parea algo inventado pelo pesquisador, de fato,est registrada em inmeros livros de magia negra, grimrios, manuais repletos de frmulasespetaculares e de difcil execuo. Nos dias atuais estas dificuldades so ainda maiores noque diz respeito obteno da maior parte dos "ingredientes".Fica claro que um mago negro algum que tem de ser pervertido o suficiente para se

    permitir a prtica das mais exticas e inumanas aberraes e seu primeiro passo tornar-seum assassino, posto que precisa de uma vtima humana para obter boa parte dos materiais queo pacto exige.Supondo que este mago negro suje suas mos cometendo o homicdio, ainda assim ter umexaustivo trabalho para conseguir elementos como gato, morcego, chifres de bode seviciado eo crnio de um parricida, coisa complicada porque no h parricidas mortos e conhecidos em

    pencas por a.A execuo de uma "frmula" como essa to complexa e arriscada que antes convida adesistir e esquecer uma empreitada que, se no fosse to macabra, seria certamente a pginaapotetica de uma crnica da "Magia Ridcula" e no de admirar que o Diabo aparea paraquem se preste a produo deste "espetculo"; afinal, algum que faz tais coisas, se no

    louco, quase; e a loucura pode engendrar todo tipo de alucinao inclusive a iluso perfeitade uma viso de Satans.Rompendo o Pacto

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    Segunda viso apresentada no captulo anterior, Fazer um Pacto com o Diabo uma operaobastante complexa e implica longa preparao fsica e mental. O caminho contrrio, romper oPacto, bem mais simples; no exige substncias exticas, atos abjetos ou dispendiososobjetos. O indispensvel para anular o Pacto simplesmente

    1. a F. F em Deus, f em uma inteligncia justa diretora do Universo.;2. um arrependimento sincero em relao atos praticados sob a inspirao do mal.As Lendas de So Cipriano e do arcediago Tefilo ilustram bem este fato. Cipriano, erudito einteligente, ao perceber que o Sinal da Cruz impedia a ao de seus poderes demonacos,deduziu de imediato que atrs do sinal havia uma doutrina-referncia poderosa capaz de

    produzir uma auto-confiana inabalvel, verdadeiro segredo de proteo contra feitios detodo o tipo.Esta referncia, que fortalece o campo energtico protetor, no caso da vtima de Cipriano, eraa vida do Chrestos Ocidental Jesus. Justina, a moa-alvo dos encantamentos do Mago deAntioquia, tornou-se invulnervel porque assumiu, pela f, sua natural invulnerabilidade, emuma atitude que "fechou o seu corpo", ou seja, fechou o seu campo mental-espiritual para toda

    e qualquer influncia externa.No caso do Bispo Tefilo, processo semelhante ocorreu: arrependimento sincero e finabalvel no poder da Virgem Maria romperam o pacto. Diz a Lenda que certa tarde, emmeio s oraes na capela, onde havia vrias pessoas, o pergaminho, documento-registro doPacto, emanou de uma parede e, esvoaando no aposento, foi parar nas mos de Tefilo.Santo Alphonse Maria de Ligouri (1696-1787) ensina como romper acordos com o Malignoainda que assinados com sangue. O procedimento simples:1) Renunciar, abjurar, renegar qualquer pacto firmado com o Diabo, explicitamente, emdeclarao verbal ntima ou com testemunhas de confiana, de preferncia um sacerdote.2) Destruir todos os escritos, frmulas, talisms, objetos encantados etc. relacionados magianegra.3) Queimar o Pacto, se este foi registrado em documento escrito.4) Restituir bens ou renunciar a todos os bens ou privilgios obtidos por intermdio do Pacto ecompensar quaisquer pessoas prejudicadas por causa do Pacto em todos os casos em que issofor possvel.

    No folclore rabe existe a histria de um mercador que tendo prosperado infinitamente graasa um Pacto com Satans, ao findar o prazo de desfrute do acordo, depois de muito pensar,decidiu tentar um ltimo golpe para se livrar da dvida e preservar sua alma. No diadeterminado, quando apareceu o Maligno a fim de efetuar sua cobrana, foi recebido comdesafio irresistvel: uma ltima aposta, um jogo de xadrez.Se o mercador conseguisse superar o Remo no tabuleiro, estaria livre; se, ao contrrio,

    perdesse a partida, suas penas seriam redobradas. Exmio enxadrista, tanto quanto seuoponente, o mercador conduziu a partida at se colocar em total desvantagem, na iminnciade receber o xeque-mate.Mais uma jogada e o demnio encerraria o jogo. Porm, ao observar a mesa, ao invs de fazero movimento final da vitria, a criatura infernal, arreganhando seus dentes pontiagudos,tomada de intenso furor, levantou-se abruptamente e proferindo mil maldies desapareceunuma exploso deixando no ar um forte cheiro de enxofre.Tranquilo, delicadamente o mercador concluiu o jogo e movendo uma peaem xeque-mate, viu que, como previra, formava-se no tabuleiro a imagem de uma cruz. ODiabo e seus Pactos so extremamente vulnerveis diante de qualquer smbolo do bemapresentado com verdadeira f.

    Considerando o leitor digno de nossos respeitos, daremos uma pausa para as gargalhadas evoltamos agora com um pouco mais de asneiras levadas a srio por pseudo satanistas.A Lenda de So Cipriano de Antioquia

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    So Cipriano, cognominado O Feiticeiro, para distigui-lo do tambm famoso Cipriano, Bispode Cartago, nasceu em Antioquia, regio entre a Sria e a Abissnia (atual Etipia); a pocaera a segunda metade do sculo III d.C. (anos 200). Sua famlia, abastada, incentivou e

    patrocinou uma formao completa nas cincias da magia.

    Aos 30 anos, Cipriano se estabeleceu na Babilnia para aprofundar seus estudos emAstrologia. Ali, tornou-se discpulo de uma bruxa famosa, a Bruxa de vora, cartomante,quiromante (leitura de mos) e oniromante (leitura dos sonhos). Para obter poderessobrenaturais, Cipriano iniciou-se tambm na Gothia, evocao de demnios e por fim,firmou um Pacto com o Diabo tornando-se um feiticeiro com capacidades fenomenais.Em sua biblioteca, alm dos livros de estudo, havia apontamentos prprios que ele fazia emtoda parte, inclusive nas paredes e alm disso, um tesouro exclusivo de Cipriano: sua mestramorrera e, trancado em uma arca, ele possua todo o conhecimento da Bruxa de vora contidoem cadernos e pergaminhos, memrias e anotaes de uma vida inteira, uma herana para omais destacado de seus alunos. Cipriano se sentia bem com suas crenas e desfrutava todos os

    prazeres que o dinheiro e o prestgio podiam proporcionar. Tudo isso mudou diante do "Caso

    Justina".Justina era uma jovem crist rica e bela. Embora educada no paganismo, na idolatria, tornou-se crist por conta prpria e converteu os pais, Edeso e Clednia. Muito devota, consagrou-setotalmente ao Cristo Jesus, determinou-se a manter a virgindade e recusava casar. Vivia emretiro mas mesmo assim um homem apaixonou-se por ela. Seu nome era Aglaide.Tendo sido rejeitado como noivo, Aglaide resolveu apelar para a feitiaria e procurouCipriano a fim de obter a simpatia da donzela por meio das foras ocultas. O bruxo, no sdesprezava o cristianismo como tambm se deleitava em ridicularizar os smbolos sagradosdaquela religio bem como seus sacerdotes tendo, inclusive, se engajado em um movimentode perseguio aos fiis.Diante do problema de Aglaide, aceitou prontamente fazer o "trabalho" e , de fato, empregoutodos os seus conhecimentos e auxiliares diablicos para enfraquecer e dominar a vontadedeterminada de Justina. Porm nada surtia efeito; os recursos iam se esgotando e Ciprianoincomodava-se porque comeava a desconfiar que no era suficientemente poderoso, ou notanto quanto se achava ser.Atormentou a jovem com todo o tipo de armadilhas da seduo mental; falhando a sutileza,atacou enviando demnios que produziam terrveis vises. Mas Justina no se deixouintimidar sempre protegida por uma infinita f na proteo de Jesus. Contra todas asinvestidas do Mago, usava somente um signo, fazia somente um gesto, o Sinal da Cruz.Furioso com aquele fracasso, Cipriano pediu contas ao Demnio e questionou:- Prfido, j vejo a tua fraqueza, quando no podes vencer a uma delicada donzela, tu, que

    tanto de jactas do teu poder de obrar prodigiosas maravilhas! Diz-me logo de onde procedeesta mudana, e com que armas se defende aquela virgem para deixar inteis os teus esforos?Sem sada o demnio confessou que nada podia fazer contra a moa por conta do Sinal daCruz que ela usava com uma f profunda e inabalvel. Justina no tinha medo e rechaavaqualquer ataque em nome de Jesus e este, era o Senhor de todas as coisas, dos Cus, da Terrae dos Infernos. Diante Dele, aos demnios, nada restava a fazer seno pr-se em fuga.- Pois se isso assim - replicou Cipriano - eu sou bem louco em no me dar ao servio de umsenhor mais poderoso do que tu. E assim, se o sinal da cruz, em que morreu o Deus doscristos, te faz fugir, no quero mais servir-me dos teus prestgios, antes renunciointeiramente a todos os teus sortilgios, esperando na bondade do Deus de Justina que haja deme admitir por seu servo.

    Mas o demnio no desiste facilmente. Vendo que estava a perder to valioso comparsa,tentou ainda apoderar-se do corpo de feiticeiro. Mas Cipriano estava completamente decididoe, fazendo o Sinal da Cruz, pela primeira vez, invocou a proteo do "deus de Justina". A

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    Graa do Senhor desceu sobre ele e o maligno teve seus poderes anulados. Naquele momento,Cipriano rompeu o Pacto com o Diabo e dali em diante comeou uma trajetria de duras

    provas que confirmaram sua f em Jesus Cristo.Mais tarde, j como cristo converso e penitente, foi perseguido, preso e julgado pelo

    imperador Diocleciano sendo morto, depois de longos martrios, em 26 de setembro de 304,em sua cidade natal, Antioquia. Pela sua histria de pecados e maravilhas, pela sua conversoe pelo suplcio que padeceu em nome de Cristo, Cipriano virou o So Cipriano que se conhecehoje.Textos remanescentes do seu perodo satnico foram recuperados e reunidos nos famososLivros de So Cipriano, cuja venda anunciada em revistas femininas e exotricas alm de

    boa parte do contedo estar disponvel em pginas da internet. So simpatias e bruxedos paraobter sorte no amor, sucesso nos negcios e coisas do gnero.Outros textos relacionados ao pacto de Urbain Grandier e de astros do Rock tambm podemser encontrados as pencas por a, mas preferimos levar agora ao leitor, a parte SRIA dacoisa, posto que voc j deve ter rolado no tapetinho do lavabo de tanto rir no mesmo ?

    O Mito do Doutor FaustusA histria do doutor Johann Faustus sem dvida a mais difundida e menos compreendidaentre elas, pois vejamos as descries mais vulgares:Faust (alemo para "punho") ou Faustus (latim para "auspiciosa" ou "sortudo") o

    protagonista de uma clssica LENDA alem; em que o protagonista faz um pacto com odiabo. A narrativa a base de muitas obras literrias, artsticas, cinematogrfica, e obrasmusicais, como os de Christopher Marlowe, Goethe, Thomas Mann, Hector Berlioz, FranzLiszt, Oscar Wilde, Charles Gounod e at mesmo o Radiohead.O nome "Faust" veio para ficar por obra de um suposto charlato alquimista (alguns dizem"astrlogo e necromante"), cujo orgulho e vaidade conduziu ao seu castigo eterno. Do mesmomodo, o adjetivo "Faustiano" denota atos ou consideraes envolvendo a arrogncia humanaque nos conduz finalmente ao castigo.A origem do nome e do personagem Fausto permanece incerta, embora seja amplamenteadmitida a hiptese de ser ela baseada na figura do Dr.Johann Georg Faust (1480-1540), ummago e alquimista de duvidosa reputao; provavelmente de Knittlingen, Wrttemberg, queobteve um grau de Divindade na Universidade de Heidelberg, em 1509.Segundo alguns relatos, a infmia Fustica se tornaria lendria, enquanto ele esteve na prisoonde - em troca de vinho - ele "se ofereceu para mostrar a um capelo como remover os plosde seu rosto sem uma lmina; o capelo lhe deu o vinho e em troca Fausto cumpriu o que

    prometeu: com uso de arsnico, removeu no s os cabelos, mas a carne tambm, sem exibirnenhum ferimento".

    No folclore polons, h uma histria com um tal de Pan Twardowski num papel semelhanteao de Fausto, e parece ter sido originada ao mesmo tempo que as descries alems vieram tona. No est claro se as duas histrias tm uma origem comum ou influenciaram-semutuamente. A figura de Pan Twardowski supostamente baseado num alemo do sculoXVI; imigrante da Cracvia, ento a capital polonesa, possivelmente John Dee ou EdwardKelley. Segundo Melanchthon, o histrico Johann Faust tinha tambm estudado na Cracvia.Vejamos uma outra verso aproximada da histria do Doutor Faustus; a de ChristopherMarlowe:A Trgica Histria do Doutor Faustus uma pea de teatro criada por Christopher Marlowe,

    baseado na histria de Johann ( ou Johannes ) Faustus, em que um homem vende sua alma aoDiabo em troca de poder e conhecimento. Em um nvel mais profundo, esta obra mostra a

    decadncia de uma pessoa que escolhe os ganhos materiais ( por comandar os demnios paraatender seus desejos ) em detrimento de valores espirituais, e assim, perde a sua alma. DoutorFaustus foi publicado pela primeira vez em 1604, onze anos aps a morte de Marlowe e, pelo

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    menos, doze anos aps a primeira encenao da pea.Como um prlogo, o verso nos diz sobre que tipo de carter representado pelo DoutorFaustus. No se trata de guerra ou de um singelo amor corts, mas sim sobre Faustus, quenasceu de famlia humilde e pais sem condies de investir recurso nos talentos dos filhos.

    Isto pode ser visto como uma partida da tradio medieval; Faustus detm um estatuto menordo que reis e ou santos, mas sua histria ainda merecedora de crdito e menes honrosas (ou horrorosas se preferir assim ). nos oferecido uma introduo a sua sabedoria e suas habilidades, mais notavelmente nadivindade que se sobressai to tremendamente quando a ele concedido um ttulo dedoutorado. Durante esta abertura, encontramos tambm a nossa primeira pista para a origemda futura e previsvel derrocada do Doutor Faustus. Seu caso guarda semelhanas para com ahistria de Icarus. Este detalhe, esta analogia nos d mais uma pista sobre o destino doDoutor, bem como nos chama a ateno para a idia de arrogncia ( orgulho excessivo ), queest representada na lenda sobre Icarus.Thomas Mann e a Astcia de Jean Jacques Rousseau

    O romance de Mann uma re-modelao da lenda, no contexto da primeira metade do sculoXX e os princpios e destinos intelectuais, morais e espirituais da Alemanha e da Europanesse perodo para l de turbulento. Isto consagrado e representado na vida do heri, umfictcio compositor alemo chamado Adrian Leverkhn, conforme informado pelo seu amigode infncia Serenus Zeitblom.Leverkhn em seu incio, tanto criativo como musical ou em suas exploraes metafsicas,onde o compositor mostra todo brilhantismo, conduz sua carreira, sua vida e seu drama

    pessoal num caminho em que ele est cada vez mais preocupado com o apocalipse e com ojulgamento de sua alma. O narrador, Zeitblom (um professor catlico e humanista, quedemitiu seu professorado em Kaisersaschern por no concordar com a poltica nazista para a

    populao judaica), escreve na atual poca de 1943-1946, na Alemanha, testemunhando oterrvel destino do seu pas.Leverkhn, nascido em 1885, deixa escritos ao amigo, que mostram que ele tinha formalizadoum contrato diablico, um pacto, com uma manifestao espiritual de Mephistopheles ( oDiabo em pessoa ), em troca de vinte e quatro anos de grande xito como compositor. Issosurge de um episdio quando ainda em sua juventude, ele contrai uma terrvel doena venreaaps visitar um bordel (coincidindo, em 1906, com o incio da produo da pera de RichardStrauss, Salom).Sua brilhante carreira se desenvolve ao longo dos anos que antecederam a 1930, quando eleest apresentando a sua obra prima para um grupo de amigos, uma vasta cantata intitulada "ALamentao do Doutor Faustus", ento ele desata a fazer uma confisso aparentemente

    insana, de sua histria demonaca e seu pacto com o Diabo. Desde ento, uma doena cerebralacaba por deix-lo sem um nico trao de suas faculdades mentais. O colapso dura at suamorte dez anos depois, em 1940, completamente inutilizado, sob os cuidados de sua me jidosa.O perodo de sua completa decadncia mental, portanto, corresponde ao perodo histrico daascenso do nazismo, embora os comentrios de Zeitblom sobre as circunstncias polticas,abordem apenas o contexto do perodo de escrita, 1943-1947. (Alm disso, o autor mencionaexplicitamente certos acontecimentos da II Guerra Mundial, por exemplo, a invaso aliada, deJunho de 1944, mas nunca Auschwitz.)

    No obstante, o romance fecha com uma orao do amigo Zeitblom, "Deus sejamisericordioso para com vossa pobre alma, oh meu amigo, minha Ptria! ' (Gott sei euerer

    armen Seele gndig, mein Freund, mein Vaterland.) Da Leverkhn e sua msica no soapenas paralelos, mas destinam efetivamente como uma encarnao de, a alma da Alemanha,devido Zeitblom (ou Mann ?) O seu amor por Seu amigo e sua ptria so a mesma coisa.

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    Filosofia parte, hora de chutar o balde e esclarecer os fatos. O mito fustico no teve outrarazo que no tenha sido o falso moralismo, imperativo da igreja que via na Idade Mdia (como v hoje ) sua perda de foras, e as ofertas satnicas frente a um povo miservel enecessitado, que parecia encontrar nas promessas de Lcifer, uma esperana menos v do que

    aquela encontrada no cristianismo.O que precisamos nos ater em todas as verses em que o mito explorado, a noo de queem nenhuma delas, as paixes da carne sobrepujam as do esprito. Tudo fruto do trabalho,do esforo em que a nica interveno diablica, aquela em que Mephistopheles oferece ao

    proponente do pacto, sade, sabedoria e fora para produzir suas obras. Atente a estapassagem:Na ocasio em que o longo dialogo entre Leverkhun e o Diabo se desenrola, ele faz questo

    de afirmar e esclarecer ao compositor que oraes, cnticos, pentagramas e rituais soabsolutamente dispensveis; o interesse do Diabo no compositor, tem recurso justamente nashabilidades dele, no valor a msica, a sua arte, considerada profana aos olhos de Deus. Ao compositor tambm lhe negado o direito de amar, naquilo que o Diabo considera com

    toda razo, a maior das servides morais. Amar a si prprio j o bastante para que os outroso amem ainda mais.Uma filosofia dos pactos tambm pode ser encontrada na obra de Jean Jacques Rousseau emO Contrato Social:

    Nesta obra, Rousseau expe a sua noo de Contrato Social, que difere muito das de Hobbes eLocke: para Rousseau, o homem naturalmente bom, sendo a sociabilizao a culpada pela"degenerao" do mesmo. O Contrato Social para Rousseau um acordo entre indivduos

    para se criar uma Sociedade, e s ento um Estado, isto , o Contrato um Pacto deassociao, no de submisso.

    No Captulo VI: Do Pacto social, Rousseau explicita como a cesso da liberdade natural naverdade a adeso de uma liberdade mais forte, a convencional. Obtida atravs do contratosocial. Este, no se configura como um ato real e formal, tendo valor simblico: suasclausulas so determinadas pela natureza do ato, dispensando enunciado explicito mas sendomantidas e reconhecidas de maneira tcita.Sendo a liberdade de cada indivduo o instrumento primordial de sua conservao, como

    poderia ele empenh-los sem prejudicar nem negligenciar os cuidados que a si mesmo deve?Encontrando uma forma de associao que defenda e proteja a pessoa e os bens de cadaassociado com toda a fora comum, e pela qual, cada um unindo-se a todos s obedece a simesmo, permanecendo assim to livre quanto antes.Atravs da alienao total de cada associado de seus direitos comunidade toda, cada umdando-se completamente, a condio igual para todos e, portanto, ningum capaz de torna-

    la onerosa a ningum. Enfim, cada um dando-se a todos, no se d a ningum, em lugar dapessoa particular de cada contratante, passa a existir um corpo moral e coletivo, composto detantas vozes cnscias da condio de membro existirem no corpo.Uma anlise atenta sobre as obras supra mencionadas servem exclusivamente para desfazer damente do crdulo a errnea verso que ele tm dos pactos diablicos, mas iremos agora a

    parte prtica da coisa, mas antes revelamos um segredo:Thomas Mann pesquisou incansavelmente a vida e obra de inmeras personagens, das quaiscorriam boatos e verdades em toda a Alemanha sobre como haviam conseguido prosperar navida da noite para o dia, como homens abjetos desfilavam com mulheres estonteantes eabusavam do luxo e licenciosidade sem preocupar com o amanh.O Adrian em que Thomas Mann se inspirou foi um subitamente rico comerciante de artigos

    de luxo na regio de Hamburgo, norte do pas:Ele efetuou seu pacto com a ajuda do Heptameron de Pietro D'Abano seguindo as datas daLemuria Romana. Lemuria ou Lemuralia era o nome de um festival da Roma Antiga

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    celebrado nos dias 9, 11 e 13 de Maio.O seu objetivo era apaziguar os espritos dos mortos que se acreditava rondarem pelas ruas ecasas, mas tambm invoc-los para obter pactos sinistros durante a Idade Mdia. Quanto issotambm aconselhamos uma olhada atenta no livro Codex Magia de Texe Marrs.

    Datas e Horrios Sabticos mais PropciosAqui temos um problema: Bodin e Swedenborg afirmam no haver datas especficas nemhoras ou locais, j Lvi discorda e oferece mtodos mais seguros para o no iniciado. Ficaclaro que para pactos individuais, o ideal seguir o tradicional calendrio sabtico:Este calendrio Sabtico oferece as datas em que os pactos devem ser acordados quando estesso feitos de forma individual, em hiptese alguma um acordo deve ser realizado fora dealguma destas datas.Estas datas so aquelas consideradas sagradas pela maioria dos magistas e iniciados. So os

    perodos onde sua comunicao com os magistas/iniciados no contm nenhuma interfernciaseja ela externa ou interna, carnal ou espiritual.Segue o calendrio Sabtico:

    Imbolc 1 de FevereiroTambm chamado de Candelria, ou Lupercus (Strega), a festa do retorno da luz, quemarca o fim da temporada de inverno e d as boas-vindas da Primavera. Na Irlanda,Imbolc comeou como um dia especial para homenagear a grande deusa me Brigid.Sobre esta noite, ela considerada ideal para novios e novias, para aqueles que ainda noexercem pleno poder sobre as entidades que se apresentam. Uma noite em que os espritos dosmortos caminham sem maiores dificuldades entre os vivos.

    Na Irlanda e em alguns pases no norte da Europa, esses espritos so vistos numaencruzilhada qualquer, onde estejam sendo feitas evocaes para interrogar ou compactuarcom os espritos considerados mais amenos.Eostre 22 de MaroTambm chamada Ostara, ou da Primavera ( Vernal ) com o nome da Deusa anglo-sax daAurora e a origem da palavra "Pscoa".Este equincio ocorre quando a noite e o dia, so de igual durao e celebram a Festa doPlanejamento e Renascimento. No Pas de Gales, Ostara era conhecida como Lady Day eretrata o regresso oficial da Deusa da sua longa hibernao invernal.Muitos dos mitos associados a Ostara revelam a preocupao das viagens efetuadas pelo Deusnos misteriosos submundos do esprito; sua luta e seu eventual regresso a terra dos vivos.Beltaine 1 de MaioUm Sab de cunho notadamente sexual. Ideal para pactos de amor e de desejos impuros. OSol, cujo poder de luz e calor aumenta cada vez mais, penetra a terra, impregnando-a com as

    sementes que frutificaro (plantio).Inicia-se a poca de maior plenitude na Natureza, perodo em que s mares energticas decrescimento e poder devero ser utilizadas para tudo aquilo que queremos construir eengrandecer. O lado obscuro obviamente favorece intempries que desejamos rogar ao alheio.Litha 22 de JunhoO Solstcio de vero que apresenta os dias mais longos do ano. Litha representa o rei sol emtoda a sua glria e poder. No a data preferida pelos magos mais experientes em evocaese compactuaes. A data uma das preferidas pelos paganistas wiccans.Para eles representa a materializao de todas as esperanas. Todos os projetos e pretensesque haviam sido lanados desde a poca do plantio comeam a se tornar realidade.Lammas 1 Agosto

    Tambm conhecida como Lughnasadh, Lugnasad (Celta), Festa de Lugh, Cornucpia (Strega)ou Thingtide (Teutonic). Ela representa o incio do ciclo de colheita para os pagos.Com a chegada do outono comea a primeira colheita, registrando o sacrifcio diviPara

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    conhecimento das pessoas estranhas a magia negra, digo que no h horas mais propcias,umas que outras, como no h dias nem lugares, para comunicar com os espritos.O Deus doa o seu poder, assumindo o papel de mantenedor e protetor da vida. Representa otrigo maduro a espera do corte, que ceifado e transformado em po. O trigo e a uva

    representam muito bem esse momento mstico, pois so transformados em po e vinho, corpoe sangue do Deus sacrificado. Comendo o po e bebendo o vinho estamos ingerindo aessncia divina do Deus de Chifres, que deu sua vida para nos prover de alimentos.Como tempo de colheita percebemos que essa poca se traduz em realizaes \u2013materiais e espirituais. J que estamos na mar vazante um timo momento para fazermoscom que determinadas coisas que no queremos se afastem, sendo arrastadas pelo turbilhonatural de declnio.Mabon 21 de SetembroTambm conhecida como Winter Finding, Mabon o equincio de Outono. Depois destanoite de equilbrio, as trevas iro, mais uma vez superar a luz. Marca o fim das colheitas queiro garantir a sobrevivncia durante os meses de inverno. As noites e o dia se igualam

    novamente. o tempo final de escoamento das foras energticas, mas num nvel perigoso.Utilizar tais energias de declnio requer muita prtica; porm, o iniciado versado nas artesnegras tira grandes proveitos dessa data sabtica. A Natureza comea a perder sua foravisivelmente: as rvores perdem suas folhas, os campos esto novamente sem vida e o climatorna-se progressivamente mais frio. Tal recolhimento dever ser observado em nossointerior, e devemos nos preparar para encararmos um novo ciclo de declnio e morte.Samhain, 31 de OutubroPopularmente conhecido como Halloween. Outros nomes para esta dataSabtica incluem o Shadowfest ( Festa das Sombras ( Strega ), Martinmas ouOld Hallowmas ( Rito Escocs / Celta ).Incio do tempo de trevas, uma lacuna, poca de incertezas sobre o retorno da vida,de longas noites e dias curtos. Indica o fim de um ciclo, a morte deve ser refletida,

    pois uma promessa de renascimento. Em termos energticos a existncia parecesubmergir num buraco negro sem fundo, no qual as tnues cortinas entre os mundos

    proporcionam uma ligao ntida com os ancestrais e com a prpria energia de declnio.O Samhain era o maior temor/inspirador das celebraes sazonais do paganismo. Temido

    pelos antigos povos porque era associado com a vinda do Inverno, o frio e a tenebrosaescurido, principalmente no norte da Europa; os dias muito curtos, com um mnimo de sol ea escassez de alimentos. No inesperadamente, o Samhain era tambm o dia para se recordar econtactar as almas dos que j nos deixaram.O Samhain ocorria em 1 de novembro e seu apogeu foi, naturalmente, 31 de Outubro

    quando a festa realmente comeou. (Outubro de 31 foi ento considerada Rveillon).Os pagos celtas acreditavam que os dois mundos, o mundo fsico e o mundo espiritual,mantinham relaes mais estreitas nesta data e que espritos e aparies dos mortos podem seridentificadas mais facilmente no plano fsico.Com a vinda do Cristianismo, que encontrou-se na impossibilidade de remover todas asantigas crenas da populao pag, o Samhain foi transformado em Dia de Todos os Santos.O Samhain um momento mgico, um momento de iluminao pelas fogueiras ardentes nosrituais mgicos. A invocao de espritos era e ainda sem duvida alguma, a mais propcianesta data sabtica.Yule 22 de DezembroTambm conhecido como Yuletide que vem de uma palavra nrdica que significa "roda". O

    Solstcio de Inverno o mais curto dia do ano e, obviamente, a mais longa das noites.Considerada por muitos satanistas como a noite mais propcia para evocaes de espritostrevosos; at mais apropriada do que o prprio samhain.

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    A noite mais longa do ano, um prenncio do crescimento e revitalizao \u2013 onde a vidasempre retorna como a semente que rompe a sua casca na escurido da terra, fazendo surgir araiz e um pequeno talo. Devemos estar preparados para romper a inatividade, j que a sementerepresenta um estado de latncia e imobilidade pelo qual todos nos passamos ao final de um

    ciclo na vida.A grande dificuldade romper com a falsa segurana da semente, que tem todas aspossibilidades em si mesma de se tornar uma grande rvore. Aqui precisamos fazer a difcilescolha entre permanecermos seguros, protegidos pela cascas, ou enfrentar as dificuldades dolado de fora.Entretanto, na segurana da semente no existe vida. A vida s possvel quando samos enos expomos s intempries; uma inteligente metfora para os desejosos de pactos satnicos.O Funcionamento do Pacto SatnicoEm primeiro lugar observemos o testemunho de Swedenborg e Bodin. Para conhecimento das

    pessoas estranhas a magia negra, digo que no h horas mais propcias, umas que outras,como no h dias nem lugares, para comunicar com os Espritos.

    No h frmulas nem palavras sacramentais ou cabalsticas para evoc-los; que no hnecessidade alguma de preparo ou iniciao; que nulo o emprego de quaisquer sinais ouobjetos materiais para atra-los ou repeli-los, bastando para tanto o pensamento; e, finalmente,que os iniciados recebem deles as comunicaes e contratos sem sair do estado normal, tosimples e naturalmente como se tais comunicaes fossem ditadas por uma pessoa vivente.Sempre astutos e prfidos, seduzem o homem com ciladas antes de algem-lo na opresso eno servilismo. Aqui lhe aguam a curiosidade com fenmenos e partidas pueris; alm,despertam-lhe a admirao e subjugam-no pelo encanto do maravilhoso.Se o sobrenatural aparece e os desmascara, ento, acalmam-se, extinguem quaisquerapreenses, solicitam confiana e provocam familiaridade. S o charlatanismo poderiaemprestar aos pactos satnicos formas excntricas, enxertando-lhes ridculos acessrios.

    No podereis obrigar nunca a presena de um demnio vosso igual ou superior emmoralidade, por vos faltar autoridade sobre ele; mas, do vosso inferior, e sendo para seu

    beneficio, consegu-lo-eis, visto como outros demnios vos secundam.A mais essencial de todas as disposies para evocar o recolhimento, quando desejarmostratar com demnios mais fortes. Com a f e a mente esclarecida e livre do medo, mais aptosnos tornamos para evocar Espritos. Elevando nossa alma por alguns instantes deconcentrao no momento de evoc-los, identificamo-nos com os Espritos mais fortes,

    predispondo a sua vinda.Nenhum objeto, medalha ou talism tem a propriedade de atrair ou repelir Espritos, pois amatria ao alguma exerce sobre eles. Nunca um bom Esprito aconselha tais absurdos. A

    virtude dos talisms s pode existir na imaginao de pessoas simplrias.No h frmulas sacramentais para evocar Espritos. Quem quer que pretendesse estabeleceruma frmula, poderia ser tachado de usar de charlatanismo, visto que para os Espritos puros afrmula nada vale. A evocao deve, porm, ser feita sempre em nome de Deus.Os Espritos que prefixam entrevistas em lugares lgubres, e a horas indevidas, so os que sedivertem a custa de quem os ouve. sempre intil e muitas vezes perigoso ceder a taissugestes; intil, porque nada se ganha alm de uma mistificao, e perigoso, no pelo malque possam fazer os Espritos, mas pela influncia que tais fatos podem exercer sobrecrebros fracos.

    No h dias nem horas mais especialmente propcios s evocaes: isso, como tudo que material, completamente indiferente aos Espritos, alm de ser supersticiosa a crena em tais

    influncias. Os momentos mais favorveis so aqueles em que o evocador pode abstrair-semelhor das suas preocupaes habituais, calmo de corpo e de esprito.

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    A crtica malvola cuida-se de representar as comunicaes diablicas revestidas de prticasridculas e supersticiosas da velha necromancia.

    Nas palavras de Lvi:A serpente velha da lenda nada mais que o Agente Universal, o eterno fogo de vida terrestre,

    a alma da terra, e o centro vivo de inferno. A Luz Astral o receptculo de formas, e estesquando evocou atravs de razo produzido harmoniosamente, mas quando evocou porloucura que eles se aparecem desordenado e monstruoso: assim originou os pesadelos deSanto Antonio e o fantasmas do Sbado sagrado.Faa as evocaes de gocia e demoniomania ento produza um resultado prtico? Sim,certamente. Um que no possa ser competido, um, mais terrvel que j poderia ser recontadoem lendas! Quando qualquer um invoca o diabo ou espritos para celebrar pactos comcerimnias intencionais, o diabo vem e visto.Como fazer um Pacto SatnicoEvocadores do diabo e desejosos de realizar pactos com ele devem antes de todas as coisas

    pertencer a uma religio que admite um diabo criativo que tambm o rival de Deus.

    Ns temos de acreditar em quem invoca um poder. Tal f de empresa dada na religio dodiabo, temos de proceder como segue entre uma correspondncia sria e corajosa com estadeidade satnica:

    Axioma Mgico:Dentro do crculo sagrado de sua ao, crie toda palavra que tu deseja afirmar.

    Consequncia direta:Aquele que afirma o diabo cria ou faz o diabo.

    Evocaes Infernais para Pactos Satnicos:Trace o pentagrama prximo a um local onde algum tenha sido sepultado h menos de 30dias. Com os mesmos ingredientes vistos nesta figura respeitando a ordem dos objetos.

    Recite as invocaes:" Por Adonai Eloim, Adonai Jehova, Adonai Sabaoth, Metraton Em Agla Adonai Mathon, oPythonic formulam, o Mistrio da Salamandra, a Assemblia de Silfos, a Gruta de Gnomos, o

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    demnios do cu de Gad, Almousin, Gibor, Jehosua, Evam, Zariatbatmik: Venha, Venha,Venha! "" Hemen-Etan! Hemen-Etan! Hemen-Etan! El * Ati * Titeip * Aozia * Hyn * Teu * Minosel* Achadon * vay * vaa * Olho * Aaa * Eie * Exe * A El El El A Hy! Hau! Hau! Hau! Hau!

    Va! Va! Va! Va! Chavajoth. Aie Saraye, aie Saraye, aie Saraye! Por Eloym, Archima, Rabur,Bathas em cima de Abrac, que flui abaixo, descobrindo de sobre Aheor Aberer ChavajothChavajoth! Chavajoth! Eu comando ti por a Chave de Salomo e o grande nomeSemhamphoras."Figuras a serem traadas no lado esquerdo do pentagrama interno:

    Assinaturas:Assinaturas que devem constar no contrato satnico para provar a veracidade do pacto:

    As Entidades por trs dos PactosOs pactos so feitos com demnios que so impuros condenados, presentemente no inferno,restos de almas entregues terra que se transformam em ervas, em plantas, em minerais elquidos, sofrendo inconscientemente as metamorfoses constantes da matria (...) Os justostero sua vingana, contudo, em corpos purificados e resplandecentes, e os condenados emcorpos maculados e desfigurados pelo pecado. Com estes estabelecemos nossos pactos.Mas pouco se conhece da ral demonaca, desses vis Espritos to poderosos que compem aslegies de vampiros, sapos, escorpies, corvos, hidras, salamandras e outros animais sem-nome; conhecem-se, porem, os nomes de muitos dos prncipes que comandam tais legies,entre os quais Belfegor, o demnio da luxria; Abadon ou Apolion, do homicdio; Belzebu,

    dos desejos impuros, ou o senhor das moscas que engendram a corrupo; Mamon, daavareza; Moloc, Belial, Baalgad, Astarot e muitos outros, sem falar do seu chefe supremo, osombrio arcanjo que no cu se chamava Lcifer e no inferno se chama Satans.

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    Esses mesmos demnios rebeldes a Deus quanto ao bem, so de uma docilidade exemplarquanto ao cumprimento de seus acordos com os iniciados. Nenhum se esquiva ou afrouxadurante a durao de seus acordos.E como so infatigveis e poderosos, a vida do homem com estes demnios, no pode deixar

    de ser uma luta sem trguas, do bero ao tmulo. Efetivamente esses demnios so osmesmos que, depois de terem introduzido o mal no mundo, chegaram a cobri-lo com asespessas trevas do erro e do vcio; os mesmos que, por longos sculos, se fazem adorar comodeuses por meio de pactos satnicos e reinam em absoluto sobre os povos da antigidade; osmesmos, enfim, que ainda hoje exercem tirnica influncia nas religies idlatras,fomentando a desordem e o escndalo at no seio das sociedades judaico-crists.Para compreender todos os recursos de que dispem ao servio dos iniciados, basta notar quenada perderam das prodigiosas faculdades que so o apangio da natureza anglica.O futuro e sobretudo a ordem natural tm mistrios que Deus se reservou e que eles no

    podem penetrar; mas a sua inteligncia bem superior nossa, porque percebem de um jactoos efeitos nas causas e vice-versa.

    Esta percepo permite-lhes predizer acontecimentos futuros que escapam snossas conjeturas. A distncia e variedade dos lugares desaparecem ante a suaagilidade.Mais prontos que o raio, mais rpidos que o pensamento, acham-se quase instantaneamentesobre diversos pontos do globo e podem descrever, a distncia, os acontecimentos na mesmahora em que ocorrem.A Identificao dos Espritos envolvidos no PactoA categoria do Esprito com o qual compactuamos se reconhece por sua linguagem: osverdadeiramente superiores tm-na sempre digna, nobre, lgica, imune de qualquercontradio; abundam sabedoria, modstia, benevolncia e a mais pura amoralidade. Almdisso sua comunicao concisa, clara, sem redundncias inteis.Os Espritos inferiores ( mas muito poderosos ), ignorantes ou orgulhosos, que suprem avacuidade das idias com abundncia de frases. Todo pensamento implicitamente falso, todamxima contrria s moral, toda expresso grosseira, trivial ou simplesmente frvola,qualquer sinal de malevolncia, de presuno ou de arrogncia, so indcios incontestveis dainferioridade de um Esprito, no adequado para se compactuar quando no se um iniciadoexperiente nas artes negras. importante lembrar que apenas uma parte dos demnios est no inferno; a outra vaga emliberdade, envolvendo-se em tudo que aqui se passa, dando-se ao prazer de praticar o mal eisso at o fim do mundo, cuja poca indeterminada no chegar to cedo, provavelmente.Suas ocupaes consistem, pois, em martirizar as almas que seduziram.

    Assim, no se encarregam de punir faltas livre e voluntariamente cometidas, porm as queeles prprios provocaram. So ao mesmo tempo a causa do erro e o instrumento do castigo; e,coisa singular, que a justia humana por imperfeita no admitiria mas pratica mesmo assim - avitima sucumbe por fraqueza.Somos to culpados quanto o agente provocador que emprega astcia e artifcio, visto comoessa vitima, deixando a Terra, vai para o inferno sofrer sem trguas, nem favor, eternamente,enquanto que o causador da sua primeira falta, o agente provocador, goza de uma tal ou qualdilao e liberdade at o fim do mundo, pois presta agora contas a Sat e no mais a Deus. Olivre-arbtrio tambm tem seu lugar no mundo espiritual."Deus permite que os demnios pactuadores ocupem lugar nesta criao, nas relaes quecom o homem deviam ter e das quais abusam perniciosamente." com conhecimento de

    causa que Deus abandona suas criaturas merc delas mesmas, sabendo, pela sua oniscincia,que vo sucumbir, tendo a sorte dos demnios.Conseqncias e Advertncias do Testamento Perverso

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    Segundo alguns telogos o destino final para aqueles que efetuam pactos satnicos pintadonas mais negras cores. Estes supostos castigos segundo alguns foram criados pelos prpriostelogos e livre religiosos para afastar as pessoas da prtica dos pactos satnicos. Por outrolado, outros pesquisadores garantem que as conseqncias podem ser ainda mais graves.

    Segundo estes h, com efeito, demnios que, para melhor atormentarem os homens em seuscorpos, tomam corpos. Uns tm asas de morcegos, cornos, couraas de escama, patas armadasde garras, dentes agudos, apresentando-se-nos armados de espadas, tenazes, pinas, serras,grelhas, foles, tudo ardente, no exercendo outro ofcio por toda a eternidade, em relao carne humana, que no o de carniceiros e cozinheiros; outros, transformados em lees ouvboras enormes.Arrastam suas presas para cavernas solitrias; estes se transformam em corvos para arrancaros olhos a certos culpados, e aqueles em drages volantes, prontos a se lanarem sobre odorso das vtimas, arrebatando-as assustadias, ensangentadas, aos gritos, atravs de espaostenebrosos, para arremess-las alfim em tanques de enxofre.

    Aqui, nuvens de gafanhotos, de escorpies gigantescos, cuja vista produz nuseas e calafrios,e o contacto, convulses; alm, monstros policfalos, escancarando goelas vorazes, asacudirem sobre as disformes cabeas as suas crinas de spides, a triturarem condenados comsangrentas mandbulas para vomit-los mastigados, porm vivos, porque so imortais.

    Uma palavra final de advertnciaDemnios no podem guiar descobertas nem investigaes cientficas. A Cincia obra dognio e s deve ser adquirida pelo trabalho, pois por este que o homem progride. Que mritoteramos ns se, para tudo saber, apenas bastasse interrog-los? Por esse preo, todo imbecil

    poderia tornar-se sbio. O mesmo se d relativamente aos inventos e descobertas da indstria.Chegado que seja o tempo de uma descoberta, os demnios encarregados da sua marcha

    procuram o homem capaz de lev-la a bom termo e inspiram-lhe as idias necessrias, isto demolde a no lhe tirar o respectivo mrito, que est na elaborao e execuo dessas idias.Assim tem sido com todos os grandes trabalhos da inteligncia humana.Os demnios deixam cada indivduo na sua esfera: do homem apenas apto para lavrar aterra no fazem depositrios dos segredos mgicos, mas sabem arrancar da obscuridadeaquele que se mostra capaz de secundar-lhes os desgnios.

    No vos deixeis, por conseguinte, dominar pela ambio e pela curiosidade, em terreno alheioao da magia negra, que tais fitos no tem, pois com eles s conseguireis as maisridculas mistificaes e espritos trevosos que desejam nada mais do que suprir seus vcios dequando ainda estavam encarnados.

    Concluso final: S busque um pacto se tiver algo valioso para dar em troca, e ento ? Vocpossui algo valioso ? Como sua inteligncia por exemplo ? Ento Boa Sorte com o seupacto... e o que sobrar da sua inteligncia depois dele