Manual Tecnico 2012 Digital

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Organizado, atualizado e revisado por Edson Petrechen de Castro

Roberto Motta de Sillos

4ª edição

Manual TécnicoTratamentos de Superfícies

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Manual Técnico SurTecTratamentos de Superfícies - 4ª edição

é uma publicação da

SurTec do Brasil Ltda.Rua Pedro Zolcsak, 12109790-410 - São Bernardo do Campo SPTelefones (11) 4334-7330 / 7331 - Vendas (11) 4334-7317 - Central TécnicaFax (11) 4334-7322website www.surtec.com.bre-mail [email protected] [email protected]

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)(Cãmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Manual Técnico SurTec : tratamentos de superfícies / organizado, atualizado e revisado por Roberto Motta de Sillos. -- 4ª ed. -- São Bernardo do Campo, SP : SurTec do Brasil, 2012.

Bibliografia.

1. Superfícies (Tecnologia) I. Sillos, Roberto Motta de. II. Título: Tratamentos de superfícies.

03-1969 CDD-671.7

Índices para catálogo sistemático:

1. Superfícies : Tratamentos : Tecnologia 671.7

São Bernardo do Campo, SP, abril de 2012

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À Memória de

Juraci Bráz Zanardi(1958 – 2010)

Amigodesempreeprofissionaldedicado

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Comotodossabemdesdeofinalde2010pertencemosàFreudenberg,umgrande grupo internacional presente em mais de 50 países.Eoqueissosignifica?Queganhamosforça,sinergia,trabalho,forçadecoo-

peração e acima de tudo pelo menos 32.500 novos colegas em nossa já extensa rede de amizades.

A princípio, as mudanças que ocorreram seguidas de um certo pessimismo foram e estão sendo absorvidas pouco a pouco. Anunciamos que dentro de menos de 3 anos estaremos em um novo site em conjunto com nossos colegas daChem-Trend.Muitasnovidades,muitosdesafios,umgrandeaprendizado,muitosques-

tionamentos. Tudo isso passa pelas nossas cabeças a todo o momento e com certeza faremos o máximo para tirar o maior proveito destes novos tempos que vivemos em nossa organização.

Na essência continuaremos a ser a SurTec, sempre pronta para o cliente, de-dicandoomelhordonossoconhecimentoàeles,masacimadetudo,estamosnospreparandoparasetornarumaempresaaindamaisprofissional,atuante,competente, dinâmica e mais uma vez pronta para enfrentar a demanda do mercado.

O novo Manual Técnico SurTec, agora em sua quarta edição revisada, atualizada e mais útil que nunca, teve participações importantes extraídas do melhordenossointelecto,oquerefleteverdadeiramenteoespíritodecolabo-ração de nosso pessoal.Estamoscertosdequeestanovaediçãoseráextremamenteútilaosprofis-

sionais do setor e dos formadores de opinião de maneira geral.Dedicamos mais uma vez este valioso Manual aos nossos clientes, principais

responsáveis pelo nosso sucesso. Obrigado por nos manter estimulados a produzirtrabalhostãoimportantescomoeste...EmmeunomeedomeucolegaLuizG.F.Santosqueroagradeceraotrabalho

atuantedetodosquesededicaramàelaboraçãodemaisestaobratécnicatãoapreciada por todos.

Domingos J C SpinelliDiretor Técnico

Prefácio

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Comempenhoededicação,osseguintescolaboradorescontribuíramsobremaneiranaelaboração deste manual:

Alcir José BertozzoAline Souza LimaAnuar GazalBruna OddoCamila BoinCarlosChavesCassia Maria Rodrigues dos SantosCéliaReginaTomachukCláudio Barbosa PierriCláudio Biancardi Neto (in memorian)

Daniella GimenesDomingos José Carlos SpinelliEdsonPetrechendeCastroElvis Neves MendesFernandaMartinsQueirozFernandoGonçalvesCarminholiGeovani Paulo BazaniGisele Masini NascimentoJaidesPinheirodeJesusJoãoQuintinoNetoJoice de Araújo VictalLeonardoFassiodaRochaLuiz Gervasio Ferreira dos SantosMarcelo NascimentoMarco Antonio CaraccioloPaulaValentePechiRafael GuerreiroRafael Rodrigues AbibRaul Fernando BoppRileneMachadoRogério Sewaibricker Solange Calixto BadaróSuely Maria da Silva Kida (in memorian)

VandréAlexandrePaschoalWanderleyDeCiccoFilho

Colaboradores

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A SurTec na América do Sul ....................................................................................................................... 22Água•Orientações e Procedimentos

- Caloria necessária para evaporação de água ...................................................................................... 81- Coleta e preservação de amostra de água para análise em laboratório .......................................... 96- Condutividade elétrica da água em micro Siemens por centímetro (µS/cm) paradiversosbanhos ............................................................................................................................. 81- Determinação da dureza da água ....................................................................................................... 100- Padrões para água a ser usada em operações analíticas ................................................................... 82

•TratamentodeEfluentes-Cálculoestequiométricoparacorreçãodesulfatoemefluentesgalvânicos .................................. 99- Determinação de sulfatos ....................................................................................................................... 99-Fluxoparatratamentodeefluentesdelinhasdefosfatização ....................................................... 216-LimitedeEmissõesdeEfluentes–LeiEstadual997/76–Decreto8468de31/05/1976 ............. 93- Solubilidade de metais em água ........................................................................................................... 94-Testequalitativoemefluentesindustriais-cianetos ......................................................................... 97-Testequalitativoemefluentesindustriais–cromohexavalente ..................................................... 98

Alumínio- Anodização ............................................................................................................................................ 229- Cálculo da corrente necessária ........................................................................................................... 235- Coloração ................................................................................................................................................ 237- Normas técnicas para aplicação da anodização ............................................................................... 240- Normas técnicas para avaliação de tratamentos sobre alumínio ................................................... 239- Problemas, causas e soluções para tratamento do alumínio – anodização, coloração e selagem. ............................................................................................................................. 244- Selagem ................................................................................................................................................... 238- Sequência para aplicação ..................................................................................................................... 237- Tabela de ligas de alumínio ................................................................................................................ 241

Bibliografia ................................................................................................................................................... 301Coeficiente de atrito .................................................................................................................................... 275Corrosão ........................................................................................................................................................ 251Equivalências•Escalas-ConversãodetemperaturagrausCelsius(ºC)emFahrenheit(ºF) .................................................. 64- de Durezas ............................................................................................................................................... 90- Conversão de medidas de polegadas em milímetros ........................................................................ 71- das Medidas dos diâmetros em rosca métrica e polegadas ............................................................. 70

•Tabelas- Unidades de dureza ................................................................................................................................ 88- Unidades de medidas ............................................................................................................................. 38

Fórmulas para Cálculos-Aquecimentodebanhoseletrolíticos ................................................................................................... 65- Área e volume ......................................................................................................................................... 47-Cálculoestequiométricoparacorreçãodesulfatoemefluentesgalvânicos .................................. 99- Corrente necessária para anodização ................................................................................................. 235- Densidade de corrente ............................................................................................................................ 33- Economia de água nos tanques de lavagem (vazão necessária) ...................................................... 95

Índice(alfabético)

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- Eletrodeposição ....................................................................................................................................... 32-EquivalênciaentregrausBaumé(ºBé)edensidadeespecífica(D.E.) .............................................. 53- Espessura de camada .............................................................................................................................. 33- Peso do depósito ..................................................................................................................................... 33- Potência necessária em uma estufa ...................................................................................................... 36- Refrigeração de emergência .................................................................................................................. 37- Rendimento de corrente ......................................................................................................................... 33- Superfícies ................................................................................................................................................ 49- Tempo de eletrodeposição ..................................................................................................................... 33- Volume interno do tambor: VT (sextavado) ....................................................................................... 35

Fórmulas para cálculos de dimensionamento-Banhosdelavagem ................................................................................................................................. 36-Capacidadedoretificador ...................................................................................................................... 35- Comprimento de um tanque eletrolítico ............................................................................................. 34- Condição que deve ser atendida em um tambor ................................................................................ 35- Espessura dos barramentos ................................................................................................................... 35- Intensidade de corrente necessária em um tambor............................................................................ 36- Largura de um tanque eletrolítico ........................................................................................................ 34-Númerodegancheirasedistribuiçãodaspeças ................................................................................ 34- Serpentina de refrigeração ..................................................................................................................... 37-Simplificadoparabanhosdelavagemcomduasoumaiscascatas ................................................. 36-Tamanhodeumtamborrotativo .......................................................................................................... 35- Tanques de simples imersão .................................................................................................................. 34- Volume ocupado pelas peças em um tambor ..................................................................................... 36

Fosfatização .................................................................................................................................................. 202Galvanização a fogo .................................................................................................................................... 278Glossário: alguns termos usados em tratamentos de superfícies ........................................................ 286Indicadores do sistema de gestão da qualidade ...................................................................................... 19Instrução técnica

- Ajuste de pH de solução cromatizante azul trivalente .................................................................... 104-Banhodeestanho-InstruçõesparafloculaçãoeprecipitaçãodeSnIV ....................................... 171-Banhodeníquel-Tratamentosdiversospararealizaçãoemlaboratório .................................... 151-Cálculoestequiométricoparacorreçãodesulfatoemefluentesgalvânicos .................................. 99-CéluladeHull:exemplospráticosdebanhosdeeletrodeposição ................................................ 111- Célula de Hull: método para execução .............................................................................................. 111-CéluladeHull:purificaçãoeletrolíticadebanhos-purificaçãoseletiva ...................................... 122- Coleta e preservação de amostra de água para análise em laboratório .......................................... 96- Controle de aspecto em cromatizante azul trivalente ..................................................................... 103- Determinação da dureza da água ....................................................................................................... 100- Determinação de sulfatos ....................................................................................................................... 99- Instalação da agitação a ar ................................................................................................................... 105-PresençadeCromoVIemfilmedecromatotrivalente(métodoqualitativoequantitativo) .... 101-Testedemandril–brilho,irregularidadesequeimaembanhosdecromoduro ....................... 128-TesteHigh-Low–verificaçãodapassivaçãoembanhosdeníquel............................................... 126-Testequalitativoemefluentesindustriais-cianetos ......................................................................... 97-Testequalitativoemefluentesindustriais–cromohexavalente ..................................................... 98- Uso da Célula de Hull .......................................................................................................................... 109-UsodaCéluladeJiggleRohco ........................................................................................................... 124

Instruções VDA ........................................................................................................................................... 263Introdução à eletrodeposição ...................................................................................................................... 27Lay-outs de fosfato por aspersão ............................................................................................................. 215Legislação

- Decreto 96044/88 - PP10 – Regulamento para transporte rodoviário de produtos perigosos ......... 261-LimitedeEmissõesdeEfluentes–LeiEstadual997/76–Decreto8468de31/05/1976 ............. 93- NR 26 – Sinalização de segurança ..................................................................................................... 254

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- PP10 – Manual de autoproteção produtos perigosos manuseio e transporte rodoviário ......... 257- Resolução 420/2004 - ANTT................................................................................................................ 256-Segurança-paraprodutosquímicosincompatíveisparafinsdearmazenagem ........................ 253

Manutenção preventiva nas instalações industriais de tratamentos de superfícies ...................... 281Métodos de análises de banhos galvânicos-Banhodecobreácido ............................................................................................................................ 174-Banhodecobrealcalinocianídrico .................................................................................................... 173-Banhodecromo ..................................................................................................................................... 177-Banhodeestanhoácido(basesulfato) ............................................................................................... 179-Banhodelatão ....................................................................................................................................... 180-Banhodeníquel ..................................................................................................................................... 176-Banhodezincoácido(baseKCl) ......................................................................................................... 182-Banhodezincoácido(basesulfato) ................................................................................................... 183-Banhodezincoalcalinocianídrico ..................................................................................................... 184-Banhodezincoalcalinosemcianeto .................................................................................................. 181-Banhodezinco-cobaltoácido .............................................................................................................. 188-Banhodezinco-ferroalcalino .............................................................................................................. 185-Banhodezinco-níquelalcalino ........................................................................................................... 186

Métodos de análises especiais- Acelerador em fosfato por sacarômetro ............................................................................................. 213- Ativação sulfúrica ................................................................................................................................. 189- Carbonato de sódio ou potássio em soluções alcalinas ................................................................... 189-Cargaorgânicaembanhosdeníquel ................................................................................................. 190- Decapante (ácido clorídrico) ................................................................................................................ 190- Determinação da dureza da água ....................................................................................................... 100- Determinação do peso da camada de fosfato ................................................................................... 210- Ferro em decapante (com dicromato) ................................................................................................ 190-Pontodesaturaçãodobanhodesengraxante ................................................................................... 208- Porcentual de inibição em decapantes ácidos ................................................................................... 212- Presença de camada de fosfato em aço carbono ............................................................................... 214-PresençadecromoVIemfilmedecromatotrivalente(métodoqualitativoequantitativo) ..... 101- Teor de espuma em desengraxantes alcalinos .................................................................................. 213-Teordeferroembanhosdecapantesácidos ..................................................................................... 211- Teor de óleo em desengraxantes alcalinos ........................................................................................ 208

Missão empresarial ....................................................................................................................................... 15MPT – Processos de pré-tratamento

- Anodização ............................................................................................................................................ 229-Fluxoparatratamentodeefluentesdelinhasdefosfatização ....................................................... 216- Fosfatização ............................................................................................................................................ 202- Lay-outs de fosfato por aspersão ....................................................................................................... 215- Problemas, causa e soluções para fosfato de zinco, fosfato de manganês e fosfato de ferro ... 225- Problemas, causa e soluções para tratamento do alumínio ........................................................... 244- Sistema de oxidação de Fe2+ para Fe3+ em fosfatizantes acelerados por Fe2+ ............................... 217- Tabela de ligas de alumínio ................................................................................................................. 241

•Teoria dos Fosfatos- Característica dos processos de fosfato .............................................................................................. 204-Pesosuperficial(g/m²),espessuramédia(µm)edensidadeaparente de camadas de fosfato de zinco ............................................................................................................ 80- Processo de pintura para alumínio – base zirconização .................................................................. 214- Propriedades dos decapantes .............................................................................................................. 207- Propriedades dos desengraxantes ...................................................................................................... 203- Tipos e características dos fosfatos e nanoparticulado .................................................................... 206

•Determinações analíticas- Acelerador em fosfato por sacarômetro ............................................................................................ 213- Determinação do peso da camada de fosfato ................................................................................... 210

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-Pontodesaturaçãodobanhodesengraxante ................................................................................... 208- Porcentual de inibição em decapantes ácidos ................................................................................... 212- Presença de camada de fosfato em aço carbono ............................................................................... 214- Teor de espuma em desengraxantes alcalinos .................................................................................. 213-Teordeferroembanhosdecapantesácidos ..................................................................................... 211- Teor de óleo em desengraxantes alcalinos ........................................................................................ 208

Normas Técnicas- Aplicação da anodização...................................................................................................................... 240- Avaliação de tratamentos sobre alumínio ......................................................................................... 239- Diferentes segmentos ............................................................................................................................ 246- Normas ABNT – Título e aplicação ................................................................................................... 247- Normas ASTM – Título e aplicação .................................................................................................... 247- Normas DIN – Título e aplicação ....................................................................................................... 248- Normas DIN EN – Título e aplicação ................................................................................................. 249- Normas DIN EN ISO – Título e aplicação ......................................................................................... 249- Normas ISO – Título e aplicação ......................................................................................................... 250- Realização dos ensaios de qualidade ................................................................................................. 246

Objetivos da Qualidade ............................................................................................................................... 18Parafusos – Histórico e padronizações ...................................................................................................... 68Perfil da Empresa ........................................................................................................................................... 17Planilhas auxiliares para manutenção preventiva-Controlemensaldesubstituiçãodosbanhosauxiliares .................................................................. 284- Serviços a executar ................................................................................................................................ 283-Substituiçãodosbanhosauxiliaresefiltração .................................................................................. 285

Política da Qualidade ................................................................................................................................... 18Problemas, Causas e Correções-Banhosdecobreácido–SurTec863Bre868 ................................................................................... 144-Banhosdecobrecianídricos–SurTec866-B ..................................................................................... 143-Banhosdecromo–SurTec872 ............................................................................................................ 155-Banhosdeestanhoácido–SurTec821-B ........................................................................................... 167-Banhosdeníquelbrilhante–SurTec855Br,SurTec856-BreSurTec858-Br .............................. 145-BanhosdezincoácidobaseKCl–SurTec752-B,SurTec753-B,SurTec757-BeSurTec758-B ..... 163-Banhosdezincoalcalinocomcianeto-SurTec700Especial,SurTec722-B, SurTec 724-B e SurTec 725-B ............................................................................................................... 165-Banhosdezincoalcalinosemcianeto-SurTec704 ......................................................................... 160-Linhadefosfato–fosfatodezinco,fosfatodemanganêsefosfatodeferro ............................... 225- Tratamento do alumínio – anodização, coloração e selagem. ........................................................ 244

Qualidade- Ciclo PDCA .............................................................................................................................................. 20- Ferramentas básicas da qualidade ........................................................................................................ 21- Ferramentas da qualidade ..................................................................................................................... 20- Indicadores do sistema de gestão da qualidade ................................................................................. 19- Normas técnicas para avaliação de tratamentos sobre alumínio ................................................... 239- Normas técnicas para realização dos ensaios de qualidade ........................................................... 246- Objetivos da qualidade ........................................................................................................................... 18-Planilhasauxiliaresparamanutençãopreventivacontrolemensalde substituiçãodosbanhosauxiliares .................................................................................................... 284-Planilhasauxiliaresparamanutençãopreventivaserviçosàexecutar ......................................... 283-Planilhasauxiliaresparamanutençãopreventiva,substituição dosbanhosauxiliaresefiltração ........................................................................................................ 285- Política da qualidade .............................................................................................................................. 18

Raio X do carro ............................................................................................................................................. 198Reagentes e Indicadores ............................................................................................................................ 195Sequências para Aplicação

- Anodização ............................................................................................................................................ 237

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- Camadas nanométricas – sistema de aspersão ................................................................................. 223- Camadas nanométricas – sistema de aspersão/imersão ................................................................. 223- Cromo decorativo sobre ABS .............................................................................................................. 133- Cromo decorativo sobre alumínio ..................................................................................................... 135- Cromo decorativo sobre ferro ............................................................................................................. 130- Cromo decorativo sobre ferro, latão e cobre .................................................................................... 131- Cromo decorativo sobre zamac e latão .............................................................................................. 132- Cromo duro sobre aço .......................................................................................................................... 141-Estanhosobreferroelatão ................................................................................................................... 142- Fosfato de ferro por aspersão para pintura ....................................................................................... 218- Fosfato de ferro por imersão para pintura ........................................................................................ 218- Fosfato de manganês por imersão ...................................................................................................... 220- Fosfato de zinco por aspersão para pintura a pó ou KTL ............................................................... 219-Fosfatodezincoporimersãoparadeformaçãoafrio(trefiladetubos) ....................................... 218- Fosfato de zinco por imersão para estampagem profunda (extrusão) .......................................... 219- Fosfato de zinco por imersão para pintura a pó ou KTL ................................................................ 220- Fosfocromatização de alumínio .......................................................................................................... 221- Liga de zinco-ferro com passivação trivalente ................................................................................. 139- Liga de zinco-níquel com passivação trivalente ............................................................................... 140-Passivaçãotrivalentedoalumínio–SurTec650chromitALTCP .................................................. 222- Zinco em processo alcalino isento de cianeto com passivação trivalente ..................................... 137

Sistema de oxidação de Fe2+ para Fe3+ em fosfatizantes acelerados por Fe2+ ................................... 217Soluções padrão ........................................................................................................................................... 191Tabela Periódica dos Elementos ................................................................................................................ 25Tabelas de•Cálculo das superfícies de cargas para eletrodeposição

- Arruelas .................................................................................................................................................... 67-Chapasdemetais ................................................................................................................................... 67- Parafusos de cabeça sextavada .............................................................................................................. 72-Parafusoseparafusosauto-atarrachantes(emprocessorotativo)................................................... 75- Parafusos para madeira .......................................................................................................................... 73- Porcas sextavadas com roscas milimétricas ........................................................................................ 72- Rebites cabeça meia-cana ....................................................................................................................... 76- Rebites meia-cana (em processo rotativo) ........................................................................................... 74

•Conversões- Escala de durezas ................................................................................................................................... 90-Espessuradecamadaemmicrometros(µm)parag/m² ................................................................... 62- Fáceis e aproximadas das medidas de espessura de camada e revestimento ............................... 63- Medidas de polegadas em milímetros. ................................................................................................ 71- Medidas dos diâmetros em rosca métrica e polegadas .................................................................... 70- Peso de ferros redondos e quadrados (quilos/metro) ....................................................................... 79-Pesoespecífico/grausBaumé(°Bé) .................................................................................................... 52- Peso para arames ..................................................................................................................................... 78- Unidades de medidas ............................................................................................................................. 37

•Orientações- Ajuste de pH de solução cromatizante azul trivalente .................................................................... 104- Amperagem para barramentos quadrados e retangulares ............................................................... 83- Amperagem para barramentos redondos ........................................................................................... 84- Área x peso de parafusos (cabeça sextavada) ..................................................................................... 77-Cálculodacapacidadedecargaembanhosdezincoalcalino ......................................................... 66- Caloria necessária para evaporação de água ...................................................................................... 81- Cianeto de sódio necessário para dissolver sais metálicos ............................................................... 56-Coeficientededilataçãotérmicadealgunsmetaisemcamadas finasedealgunssubstratos(em106/°C) ............................................................................................ 80- Coleta e preservação de amostra de água para análise em laboratório .......................................... 96

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Manual Técnico14

-Concentraçãomáximaembanhosdelavagem(metais,cianeto,ácidoseálcalis) ........................ 95- Condutividade elétrica da água em microSiemens por centímetro (µS/cm) paradiversosbanhos ............................................................................................................................. 81- Conversão de ºBé (graus Baumé) para g/L de ácido crômico.......................................................... 53- Dimensões de tambores rotativos ......................................................................................................... 82- Dureza de metais eletrodepositados (em HV) ................................................................................... 81- Economia de água nos tanques de lavagem (vazão necessária) ...................................................... 95-Eficiênciacatódicaem%dediversosprocessos ................................................................................. 57-Limitedeemissõesdeefluentes–LeiEstadual997/76–Decreto8468de31/05/1976 .............. 93-Máximacorrenteparabanhos .............................................................................................................. 80- Normas técnicas para aplicação da anodização ............................................................................... 240- Normas técnicas para avaliação de tratamentos sobre alumínio ................................................... 239- Normas técnicas para diferentes seguimentos ................................................................................. 246- Normas técnicas para realização dos ensaios de qualidade ........................................................... 246- Padrões para água a ser usada em operações analíticas ................................................................... 82-Pesosuperficial(g/m²),espessuramédia(µm)edensidadeaparentedecamadas de fosfato de zinco .................................................................................................................................. 80-Retençãodomaterialdefiltraçãoemmicrometros(µm) .................................................................. 81- Solubilidade de metais em água ........................................................................................................... 94- Tabela de ligas de alumínio ................................................................................................................. 241- Unidade de vácuo ................................................................................................................................... 87- Unidades de dureza (equivalência) ...................................................................................................... 88-Velocidadededeposiçãodobanhodecádmio(µm/min)............................................................... 61-Velocidadededeposiçãodobanhodecobre-soluçãoácida(µm/min) ........................................ 59-Velocidadededeposiçãodobanhodecobre-soluçãocianídrica(µm/min) ................................ 58-Velocidadededeposiçãodobanhodecromo(µm/min) ................................................................. 60-Velocidadededeposiçãodobanhodeestanho-soluçãoácida(µm/min) .................................... 60-VelocidadededeposiçãodobanhodeníquelWatts(µm/min) ...................................................... 58-Velocidadededeposiçãodobanhodeouro(µm/min) .................................................................... 61-Velocidadededeposiçãodobanhodeprata(µm/min) ................................................................... 61-Velocidadededeposiçãodobanhodezinco-soluçãoácida(µm/min) ........................................ 59-Velocidadededeposiçãodobanhodezinco-soluçãocianídrica(µm/min) ................................ 59-Velocidadededeposiçãodobanhodezinco-soluçãoalcalinaisentadecianeto(µm/min) ..... 60- Volume de H2SO4necessárioparareduziropHdeumbanhodeníquel a cada 0,2 pontos (em mL/100 litros) .................................................................................................. 81-Volumemínimodebanhoàtambor .................................................................................................... 80

•Propriedades- Aplicações e observações sobre depósitos eletrolíticos ..................................................................... 85- Conteúdo metálico de sais utilizados na eletrodeposição ................................................................ 54- dos ácidos (HCl, HNO3, H2SO4, H3PO4, NH4OH) ............................................................................... 56- dos metais para cálculo da eletrodeposição ........................................................................................ 32-dosplásticosusadosemaparelhagemdelaboratório ....................................................................... 82- Potenciais de eletrodos ........................................................................................................................... 31- Resistência química de materiais .......................................................................................................... 91-dassoluçõesparaaquecimentodebanhoseletrolíticos .................................................................... 65

Unidades de Medida - Base – Sistema Internacional (SI) .......................................................................................................... 45-DefiniçãodeunidadesSI........................................................................................................................ 43- Derivadas – Sistema Internacional (SI) ................................................................................................ 45- “NÃO SI” .................................................................................................................................................. 46

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Manual Técnico 15

Missão empresarial

A SurTec do Brasil,atravésdesuaDiretoria,definecomosuaMissãoEmpre-sarial, o desenvolvimento, produção e comercialização de produtos, processos e serviços voltados para os clientes que atuam no mercado de tratamento e acabamentosuperficial,agregandovalor,econceitotecnológicodenãoagressãoao meio ambiente a estes produtos e serviços.

Domingos J. C. Spinelli Luiz G.F. dos Santos Diretor Técnico Diretor Comercial Industrial Administrativo

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Manual Técnico 17

Presente em mais de 40 países, a SurTec se destaca ao oferecer soluções compe-tentesparaalimpezaeproteçãodesuperficiesmetálicas,decapagemeanodi-zação de alumínio, fosfatização, insumos para galvanizações, eletropolimento deaçoinoxidávelassimcomoametalizaçãodesuperficiesplásticas,agregandoproteção contra corrosão, funcionalidade e beleza ao acabamento cosmético.

Fundada em 1993, é fruto de um management buy-out da Unilever e de muitos anos de experiência em tratamento de superfície. Empregando cerca de 450 colaboradoresaltamentequalificadosemtodoomundo,aSurTectrabalhanosentidodeatenderàsnecessidadesindividuaisdecadacliente,desenvolvendoefabricandoprodutosquealiamqualidade,desempenhoecompatibilidadeambiental. Estes fatores tornam a marca SurTec um nome forte e sinônimo de excelência e pronto atendimento.

A aquisição da empresa pelo grupo Freudenberg – um conglomerado de em-presas com 33.000 colaboradores e presente em 52 países é parte da estratégia de crescer sistematicamente os negócios de especialidades químicas. Com sua linhadeprodutosesoluçõesparatratamentodesuperfícieseeletrodeposição,aSurTecrepresentaumaadiçãosignificativaaoatualportfoliodogrupodenegóciosFreudenberg.AssimcomoaKlüberLubrication,Chem-TrendeOKS,aSurTecoperacomoempresaindependentedentrodaFreudenbergChemicalSpecialities.ASurTectemoseuquartelgeneralemBensheimnaAlemanha.

Perfil da Empresa

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Manual Técnico18

Política da Qualidade

1. Buscar maior participação de mercado em tratamento de superfícies, atuando de maneira segura, transparente, com ética e respeitando legislações.

2. MelhorarcontinuamenteoatendimentoàsnecessidadesdosClientes,asnecessidadesdeaprimoramentodosprofissionaisSurTecedoSistemadeGestãodaQualidade.

3. Eficiênciaeconômica,qualidade,preservaçãoambiental,saúdeesegurançaocupa-cional não são valores contraditórios.

4. Considerar nossos Fornecedores de Industrialização como parte de nosso processo produtivo e interagi-los aos esforços necessários.

1. Promover a capacitação e desenvolvimento dos colaboradores para que contribuam com a qualidade.

2. Cumprir os prazos de entrega de produtos e serviços que atendam os requisitos pré-estabelecidos em comum acordo junto aos nossos clientes, elevando o nível de percepção da nossa qualidade em produtos e serviços.

3. Implementaremantersistemáticaparareduçãodegeraçãodeefluente,reutilizaçãode água, estudo e análise do solo, destinação correta de resíduos e atendimento a política de logística reversa.

4. AcompanharoSGQdoFornecedordeProcessoSurTec(industrialização).

Objetivos da Qualidade

Domingos J. C. Spinelli Diretor Técnico

Industrial

Agosto/2011

Luiz G.F. dos Santos Diretor Comercial

Administrativo

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Manual Técnico 19

Indicadores do Sistema deGestão da Qualidade

IndicadorDepartamento Responsável

Ítem Política

Tempoderespostaàorçamentoecotações Vendas Internas 1Conquistas de clientes segmento MPT Gerente MPT 1ReincidênciadeproblemasjuntoàA.T.Externa Gerente ELP 2Prazo de entrega Vendas Internas 2 Tempo de liberação de serviços A.T. Interna 2Treinamento R.H. 2Reclamação de clientes e RNCAC G.Q. 2Pesquisa de satisfação de clientes Ger. ELP, MPT e MKT 2Não conformidades de auditorias internas G.Q. 2Indicador de projetos de MKT MKT 2Indicador de projetos e desenvolvimento A.T.Int.-LinhaPiloto 2Redução do uso de recursos G.Q. 3Indicador de saúde e segurança ocupacional G.Q. 3Cronograma de remediação do solo G.Q. 3Manutenção corretiva e preventiva de equipamentos produtivos Ger. Operações 2

Tempo de liberação de produtos C.Q. 2 e 4Índice de ajustes C.Q. 2 e 4IQF Suprimentos 4GGF Ger. Operações 3

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Manual Técnico20

Ferramentas da Qualidade

A implantação de um sistema de qualidade garantida não se restringe apenas na obtenção de umcertificadoISO9.000.Nosistemasdegestãodaqualidade,asiglaISOéumareferênciaàpalavragregaISO,quesignificaIGUALDADE.AISO9000éummodelodepadronizaçãoquecompreendeum conjunto de normas que descreve as exigências relativas a um sistema de gestão da qualidade parautilizaçãointerna,parafinscontratuaisoudecertificação.Trata-seassimdeumconjuntodeobrigações que a empresa deve seguir.

No Brasil, o órgão representativo é a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). AsNormasdaQualidadeexigidaspelasdiferentesmontadorasnadamaissãodoqueumainter-

pretação da ISO-9000 para o setor automotivo. QS9000–Chrysler,FordeGeneralMotors(EstadosUnidos) EAQF–Citroen,PeugeoteRenault(França) AVQS–Fiat(Itália) VDA6–Audi,Mercedes-BenzeVolkswagen(Alemanha) ISO/TS 16949 - Desenvolvida pelos principais fabricantes automotivos do mundo nos

padrões de qualidade internacionais do segmento automotivo. É aplicado aos fabricantes de todo mundo para carros, peças, componentes ou sistemas.

Mas compreende também a sua manutenção nas diversas áreas produtivas e administrativas da empresa.

Para isso devemos estar atentos aos problemas que surgem, procurando resolvê-los em todos os setoresecomoenvolvimentodetodosostrabalhadoresquetenhamrelaçãocomofato.

OCicloPDCA (Plan/Planejamento,Do/Execução,Check/Verificação,Action/Ação) tambémconhecidocomoMASP(MetodologiadeAnáliseeSoluçãodeProblemas)éumaferramentadaqua-lidade indispensável no mundo moderno.

Trata-se de uma ferramenta estratégica, cujo principal objetivo é manter todas as atividades da empresa sob controle, tanto nas áreas operacionais como nas administrativas.

Éumciclodedesenvolvimentoquetemfoconamelhoriacontínua.

Os termos no Ciclo PDCA têm o seguintes significados:Planejamento (P)

Toda ação deve ser planejada de maneira participativa, de tal modo que o plano seja um comprometimento de todos.

Execução (D)

Execução das tarefas como previsto no plano e coleta de dados para verificação do processo. Nesta etapa, é essencial a execução em pequena escala.

Verificação (C)

A partir dos dados coletados com os clientes, comparam-se esses com o plano.

Ações corretivas (A)

O quarto quadrante do Ciclo PDCA corresponde às ações corretivas, que são conduzidas quando algum problema é localizado durante a fase de verificação.

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Manual Técnico 21

A coleta, o processamento e a disposição clara das informações relacionadas ao processo ou produto emestudosãofundamentaisparaaimplantaçãodométodoPDCA,eparanosajudaraidentificar,analisarepriorizarosproblemasexistemtécnicasimportanteseeficazesdenominadas:

FERRAMENTAS BÁSICAS DA QUALIDADE

Brainstorming (Tempestade Cerebral) - É uma técnica para geração do maior número de ideias sobre o problema no menor tempo possível

Fluxograma - É a representação gráfica de todos os passos de um processo.

Check-List (Folha de Verificação) - É um instrumento de acompanhamento e conferência de itens ou procedimentos de um processo.

Estratificação - É uma ferramenta que nos permite visualizar como os grupos de dados são compostos.

Diagrama de Pareto - É uma forma de representação gráfica, que nos permite estabelecer as prioridades nas resoluções dos problemas.

Diagrama de Ishikawa (Diagrama de Causa e Efeito) - É uma representação gráfica que nos mostra as várias causas que afetam o problema, conhecida também como “Diagrama da Espinha de Peixe”

Histograma - É um gráfico de barras que nos mostra a variação de um grupo de dados, através da frequência de ocorrência.

Cartas de Controle (Gráfico do Farol) - É um gráfico que possui parâmetros de limites definidos por estudos estatísticos ou pré determinados em relação a um processo nos permitindo visualização rápida das variações ocorridas.

Diagrama de dispersão - É um gráfico tipo x - y, utilizado para determinar a correlação entre duas variáveis.

É importante lembrar que: AmelhoriacontínuaocorrequantomaisvezesforexecutadooCicloPDCA,queotimiza

a execução dos processos, possibilita a redução de custos e o aumento da produtividade; A aplicação do Ciclo PDCA a todas as fases do projeto leva ao aperfeiçoamento e ajus-

tamentodocaminhoqueoempreendimentodeveseguir; Asmelhoriastambémpodemseraplicadasaosprocessosconsideradossatisfatórios; Asmelhoriasgradativasecontínuasagregamvaloraoprojetoeasseguramasatisfação

dos clientes.

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Manual Técnico22

A SurTec na América do Sul

Nordeste (Bahia, Ceará, Piauí, Paraíba,

Pernambuco, Rio Grande do Norte)

AmazonasMedellin, Colômbia

Minas Gerais

Rio de JaneiroSão Paulo (Grande São Paulo e Interior)

Paraná

Santa Catarina

Rio Grande do Sul (Canoas e Caxias do Sul)

Santiago, Chile

Buenos Aires, Argentina

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Manual Técnico 23

Representantes SurTec

Local Representante Telefone

AM - Manaus Setsuro Yamada (92) 8134 8700(92) 5592 8233(92) 5592 1961

MG - Belo Horizonte New Life Distribuidora de Produtos Químicos Ltda. (31) 9974 6258(31) 3476 1555

MG - Grande Belo Horizonte Wagner Pereira (31) 8634 8701Leonardo José Paulino (31) 9196 7429

NE - Nordeste Leonardo José Paulino (31) 9196 7429PR - Curitiba Zeta Química Ltda. (41) 9683 7646RJ - Rio de Janeiro Boechat Tecplat Comércio e Serviços Ltda. (21) 9136 4519

(21) 3373 1445(21) 2471 3866

RS - Canoas Quimigal Indústria Química Ltda. (51) 3075 3550RS - Caxias do Sul Quimigal Indústria Química Ltda. (54) 3204 1151

Sulplating Insumos Industriais Ltda. (54) 3217 7161SC - Joinville Valquímica Comercio e Representações Ltda. (47) 9971 8032

(47) 3422 0465SP - Interior RC Química Comércio e Representação Ltda. (19) 3246 3632

Argentina, Buenos Aires ALCORI S.R.L (54 11) 4482 4418Chile, Santiago Alianza Limitada (56 2) 447 9009Colômbia, Medellín GMP Productos Quimicos S.A (57 4) 444 6656

SurTec do Brasil Ltda.Rua Pedro Zolcsak, 12109790-410 - São Bernardo do Campo SPTelefones (11) 4334-7330 / 7331 - Vendas (11) 4334-7317 - Central TécnicaFax (11) 4334-7322website www.surtec.com.bre-mail [email protected] [email protected]

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Manual Técnico 25

Tabela Periódica dos Elementos

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Manual Técnico 27

Alguns conceitos

A eletrodeposição é o processo pelo qual um revestimento metálico é aplicado sobre uma superfície com o auxílio de corrente elétrica. Pode ser feita em superfícies condutoras, como metais e ligas metálicas, ou não-condutoras, como plásticos, couro, madeira (1).Oprocessodeeletrodeposiçãobaseia-senaeletrólise,queécaracterizadapelofluxodeíons,onde estão envolvidos eletrólito, catodo, anodo e passagem de corrente, formando uma célula eletrolítica (2,3). Em uma célula eletrolítica, no catodo ocorre a reação de redução enquanto que no anodo ocorre a reação de oxidação.Emeletrodeposição,o eletrólito éoque comumente chamamosdebanho.Éumasoluçãobalanceada que conduz corrente elétrica e contém íons dos metais que desejamos depositar. O catodo é o polo positivo, onde a superfície a ser revestida (peça) é conectada e ocorre a de-posição, segundo a reação de redução:

onde:Mn+ = íon a ser depositadone = número de elétrons necessários para a reduçãoM = metal depositado

Outraimportantereaçãoqueocorrenocatodoéareduçãodoíonhidrogênio,comformaçãodegáshidrogênio,quesempreestarápresentenaeletrólise,umavezqueosbanhossãosoluçõesaquosas (1,4). Assim, temos:

Além das reações acima citadas, cátions metálicos, presentes em pequenas quantidades comoimpurezasnobanho,podemdepositar-sealterandonegativamenteascaracterísticasdo revestimento.O anodo é o polo positivo da célula, podendo ser solúvel ou insolúvel. O anodo solúvel é com-postopelamesmaespéciedometalaserdepositadoedurantesuadissoluçãoháreposiçãodos íons consumidos na deposição. A reação no anodo é:

Oanodoinsolúvelécompostodemetalinerteaobanhosendoareaçãonestecasodeevolu-ção de oxigênio, como segue:

Introdução à eletrodeposição

Page 30: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico28

Assim,seconsiderarmoscomoexemploumbanhodeeletrodeposiçãodezinco,teremosasseguintes reações ocorrendo durante o processo:• no catodo (peça):

• no anodo:

Processo de eletrodeposição (1)

Em geral, o processo de eletrodeposição ocorre em três etapas: pré-tratamento: tem por objetivo remover produtos de corrosão, óxidos produzidos

por tratamentos térmicos; sujidades, óleos e graxas de processamento ou aplicados como protetivos;

eletrodeposição: processo de aplicação do revestimento metálico; pós-tratamento: aplicação de passivadores, selantes, entre outros, visando tanto o

aspecto decorativo quanto a proteção contra corrosão.

Variáveis de processo e controle

No processo de eletrodeposição estão envolvidas diversas variáveis tais como temperatura, agitação,concentraçãodoscomponentesdobanho,tempoedensidadedecorrente.Operfeitoajusteentreessasvariáveisinfluenciadiretamenteaqualidadedorevestimentoobtido.Alémdessas,aeficiênciadecorrenteéfatorimportantenadeterminaçãodorendimentodoprocesso.Atemperaturaeaagitaçãoauxiliamnofluxodosíonsmetálicosatéasuperfíciequesedesejarevestir.Noqueserefereàsconcentrações,deve-secontrolarecorrigirtodososcomponentesdobanhoalémdosaditivosque,geralmente,estãopresentesparaconferirnivelamento,boadistribuiçãodemetalebrilhoàcamadaeletrodepositada.OacompanhamentoecontroledoscomponentesérealizadopeloensaiodecéluladeHullassociado aos ensaios analíticos por via úmida e instrumentais.

Densidade de corrente (1)

A densidade de corrente, em eletrodeposição, refere-se a razão entre a corrente elétrica forne-cida ao sistema e a área do eletrodo envolvido. Dessa forma temos:

densidade de corrente anódica (I/Aa): razão entre a corrente externa aplicada (I) e a área do anodo (Aa);

densidade de corrente catódica (I/Ac): razão entre a corrente externa aplicada (I) e a área do catodo (Ac).

Asfaixasdedensidadedecorrenteaplicadasnosprocessossãodefinidasemfunçãodotipodebanhoecondiçõesdeoperação.Valoresdedensidadedecorrentecatódicaacimaouabaixodafaixaespecificadaafetamaqualidadeeaparênciadosdepósitos.Alémdisso,podeserum

Page 31: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 29

erro considerar que sempre o maior valor da faixa conduz ao maior rendimento do processo. Isso porque, em virtude das diferentes geometrias das peças, a densidade de corrente não é uniforme em todas as regiões a serem revestidas. Consequentemente, podemos ter áreas revestidas com boa qualidade e outras com má qualidade em um mesmo lote de tratamento. Adota-se assim, um valor médio de densidade de corrente catódica, geralmente indicado pelo fornecedordobanhodeeletrodeposição.Poucareferênciaé feitapelos fornecedoresàsdensidadedecorrenteanódicadosdiversosprocessos de eletrodeposição. No entanto, as recomendações sobre a relação área do anodo/áreadocatodo,indiretamente,fixamadensidadedecorrenteanódica.

Eficiência de corrente (1)

Define-se eficiênciade corrente comoa razãoentre a corrente efetivamenteutilizadanasreações e aquela aplicada ao sistema. Assim, temos:

eficiência de corrente anódica (IMe+/I): razão entre a corrente externa aplicada (I) e a corrente utilizada para oxidação do metal (IMe+);

eficiência de corrente catódica (IMe/I): razão entre a corrente externa aplicada (I) e a corrente utilizada para redução do metal (IMe).

Quandoumbanhoapresentaeficiênciadecorrentecatódicade75%,significaqueestaporcen-tagemdacorrenteaplicadaéutilizadaparaadeposiçãodometaleos25%restantesreduzemoutroselementos,principalmenteohidrogênio.Aquantidadedehidrogênioreduzido,duranteaeletrodeposição,éfunçãodaeficiênciadecorrentecatódicadoprocesso:quantomenoraeficiênciadecorrentecatódicamaioraformaçãodehidrogênio.Alémdecausardefeitosnosdepósitos,umgrandeproblemanaformaçãodehidrogênioéquea reação se dá em duas etapas, a saber:

Naprimeiraetapaocorreaformaçãodehidrogênioatômicoqueficaadsorvidoecaminhasobreasuperfíciedocatodo(peça).Paragerarogáshidrogênio,nasegundaetapa,doishi-drogênios atômicos devem encontrar-se. No entanto, antes que a formação do gás H2 ocorra, ohidrogênioadsorvidopodepenetrarnosubstratoe,pordifusão,conduzir-seaáreasprefe-renciais.Estefenômenoéconhecidocomofragilizaçãoporhidrogênio,afetandoseriamenteaspropriedadesmecânicasdosubstratoprincipalmentenaresistênciaàtensãoemrelaçãoaosfixadores(1,5). Cuidados especiais devem ser tomados para prevenir e sanar esse problema (6), típico em peças de aço.

Características dos revestimentos (1,4)

Dentre as características dos revestimentos obtidos por eletrodeposição destacam-se: revestimentos compostos apenas do metal ou metais que se deseja depositar, uma vez

que, não ocorre reação entre o substrato e o metal do revestimento; obtenção de camadas que abrangem desde espessuras muito baixas, quando o foco

éoaspectodecorativo,atéespessurasmaiorescomafinalidadedeproteçãocontraacorrosão. Neste último caso, torna-se um processo econômico quando a proteção puder serobtidacomespessurasrelativamentefinas;

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Manual Técnico30

poderdepenetração,queéahabilidadedeumbanhoproduzirumacamadacomes-pessura o mais uniforme possível em superfícies de geometrias complexas. Pode ser uma vantagem ou uma desvantagem dependendo do processo analisado;

elevada aderência, sempre associada a um adequado pré-tratamento de limpeza e preparo do substrato, além do tipo e controle de processo que será utilizado;

bomacabamentosuperficialquantoaoaspectodecorativo,brilhoenivelamentoquepodemserobtidostantoemfunçãodaformulaçãodobanhoquantoemfunçãodousodeaditivosespecíficos.

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Manual Técnico 31

Potenciais de eletrodos

Metal reduzido Metal oxidado(1 íon-grama/litro)

E°(volts)

Cs Cs+ + e + 3,02Li Li+ + e + 3,02Rb Rb+ + e +2,99K K+ + e + 2,92Ba Ba++ + 2e + 2,90Sr Sr++ + 2e + 2,89Ca Ca++ + 2e + 2,87Na Na+ + e + 2,71Mg Mg++ + 2e + 2,34Al Al+++ + 3e + 1,67Mn Mn++ + 2e + 1,05Zn Zn++ + 2e + 0,76Cr Cr+++ + 3e + 0,71Fe Fe++ + 2e + 0,44Cd Cd++ + 2e + 0,40Co Co++ + 2e + 0,28Ni Ni++ + 2e + 0,25Sn Sn++ + 2e + 0,14Pb Pb++ + 2e + 0,13H H+ + e zeroSb Sb+++ + 3e - 0,21As As+++ + 3e - 0,25Bi Bi+++ + 3e - 0,32Cu Cu++ + 2e - 0,35Hg Hg++ + 2e - 0,80Ag Ag+ + e - 0,80Pt Pt++ + 2e - 1,20Au Au+++ + 3e - 1,42

Page 34: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico32

Dados e cálculos para eletrodeposição (baseadonaeficiênciacatódicade100%)

Metal Símbolo Valência Peso Atómico

Peso Específico

Peso Equivalente

mg/Coulomb

Gramas/Ah

Ah/Gramas

Cádmio Cd 2 112,4 8,64 56,20 0,5823 2,0963 0,4769

Chumbo(oso)Pb

2207,2 11,3

103,6 1,0734 3,8643 0,2587

Chumbo(ico) 4 51,8 0,5367 1,9321 0,5175

Cobalto Co 2 58,94 8,9 29,47 0,3053 1,0992 0,9096

Cobre (oso)Cu

163,54 8,92

63,54 0,6583 2,3720 0,4217

Cobre (ico) 2 31,77 0,3292 1,1860 0,8433

Cromo Cr 6 52,01 7,1 8,67 0,0898 0,3234 3,0918

Ferro (oso)Fe

255,84 7,9

27,92 0,2893 1,2414 0,9601

Ferro (ico) 3 18,61 0,1928 0,6942 1,4404

Hidrogênio H 1 1,008 — — — 0,0376 —

Estanho(oso) Sn 2 118,7 7,3 59,35 0,6149 2,2138 0,4517

Níquel Ni 2 58,69 8,9 29,35 0,3041 1,0948 0,9133

Ouro IAu

1197,2 19,3

197,2 2,0432 7,3556 0,1359

Ouro III 3 65,73 0,6810 2,4517 0,4078

Oxigênio O 2 16,0 — — — 0,2985 —

Prata Ag 1 107,88 10,5 107,88 1,1178 4,0233 0,2485

Ródio Rh 3 102,9 12,5 34,30 0,3554 1,2794 0,7815

Zinco Zn 2 65,38 7,1 32,69 0,3387 1,2193 0,8200

Page 35: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 33

Fórmulas para cálculo

Espessura da camada Tempo de eletrodeposição Rendimento de corrente Densidade de corrente Peso do depósito

EQ = Equivalente eletroquímico em g/AhA = Área em dm²I = Corrente em Ai = Densidade de corrente em A/dm²t = Tempo de deposição em minutosRC = Rendimento de corrente em %e = Espessura em micrômetrospe = Peso específico do metal depositadop = Peso do depósito em g

Pe, A =

e.pe.A100

i, A, t, RC =EQ.i.A.t.RC

6000

i(I)t, e, RC =

60.e.pe.(A)EQ.t.RC

P, t, A, RC =6000.p.(A)EQ.t.A.RC

RCe, i, t =

6000.e.peEQ.i.t

p, i, A, t =6000.pEQ.i.A.t

ti, e, RC =

60.e.peEQ.i.RC

i, A, p, RC =6000.p

EQ.i.A.RC

ep, A =

100.ppe.A

i, t, RC =EQ.i.t.RC

60.pe

Page 36: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico34

Fórmulas para dimensionamento

Determinação do comprimento do tanque eletrolítico:

C = comprimento do tanque em centímetrosa = curso de agitação catódica em centímetros (normalmente a = 10 cm)c = comprimento ocupado por cada peça em cmH = altura do nível do líquido em cmh = altura ocupada por cada peça em cmN = número de peças por carga

Esta equação apresenta duas incógnitas: C e H. Arbitra-se valores de H edetermina-seC,escolhendo-senofimosvaloresmaisrazoáveis

Determinação da largura de um tanque eletrolítico:

L = largura do tanque em cml = largura que as peças ocupam no banho em cm

Dimensionamento dos tanques de simples imersão:

Número de gancheiras e distribuição das peças:

nc = número de peças no comprimento do banhonh = número de peças na altura do banhoC = comprimento do tanque em centímetrosa = curso da agitação catódicac = comprimento ocupado por cada peça em cmh = altura ocupada por cada peça em cmH = altura do nível do líquido em cm

Page 37: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 35

Dimensionamento da capacidade do retificador:

I = intensidade de corrente necessária no retificador, em ampèresi = densidade de corrente A/dm²s = área de cada peça em decímetro quadradoN = número de peças por carga

Determinação da espessura dos barramentos:

S = secção do condutor em milímetros quadradosI = intensidade de corrente que passa pelo condutor, em ampèresip = intensidade de passagem característica do material de que é feito o condutor, em ampères por milímetros quadrados

Determinação do tamanho de um tambor:

Condição que deve ser atendida em um tambor:

t = tempo de uma carga em minutosPT = peso total de peças por carga em kgPM = peso mensal de peças a tratar em kgPP = peso de uma peça em kgAP = área de uma peça em decímetros quadradosVT = volume total interno do tambor em litrosT = horas trabalhadas por diaD = dias trabalhados por mêsAt = área de uma carga de peças em dm²AT = tamanho do tambor

Cálculo do volume interno do tambor: VT (sextavado):

Condição que deve ser atendida em um tambor:

Vo = volume ocupado pelas peças no tambor em litros

Page 38: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico36

Volume ocupado pelas peças em um tambor:

dap = densidade aparente das peças em kg/dm³

Intensidade de corrente necessária em um tambor:

I = intensidade de corrente em ampèresi = densidade de correnteAT = área de uma carga de peças em dm²

Cálculo de potência necessária numa estufa:

KW = potência necessária para a estufa em quilowattsT = diferença de temperaturan = número de horas para conseguir a temperaturaV = volume interno da estufa, em litrosKgf = quilo de ferro na constituição interna da estufa (por dentro do isolamento)Kgm = quilos de material a ser aquecido no interior da estufaCp = calor específico do material a ser aquecido

Fórmulas para banhos de lavagem:

Ca = concentração do contaminante no líquido arrastado do banho principalC = concentração máxima tolerada do contaminante no último banho de lavagemVl = vazão de água de lavagem em litros/minutov = volume de líquido arrastado em litros por cada cargaR = fator de diluiçãon = número de cascatast = tempo entre duas cargas, em minutos

Fórmula simplificada que só tem valor para banhos com duas ou mais cascatas:

Page 39: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 37

Fórmula para serpentinas de refrigeração:

Área de tubos de refrigeração

Vazão de área de refrigeração

A = área dos tubos de refrigeração em dm²V = tensão com que trabalha o banho (volts)I = intensidade de corrente em ampèresTT = diferença das temperaturasU = constante que vale 25 para banhos com convecção livre, 50 para banhos com convecção leve (maior caso em galvanoplastia) e 150 em casos de convecção forçadaw = vazão de água em litros/hora

Fórmula para refrigeração de emergência:

G = quilos de gelo necessárioT = temperatura atual do banhoTn = temperatura normal do banhoB = volume do banho em litros

Page 40: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico38

Equivalência de Unidades de Medida

Comprimento1 m = 100 cm = 1000 mm = 106 µm = 109 nm

1 km = 1000 m = 0,6214 mi1 m = 3,281 pés = 39,37 pol

1 cm = 0,3937 pol1 ft = 30,48 cm

1 pol = 2,540 cm1 mi = 5280 pés = 1,609 km1 Å = 10-10 m = 10-8 cm = 10-1 nm

Área1cm² = 0,155pol²1m² = 104cm² = 10,76pés²1pol² = 6,452cm²1pé² = 144pol² = 0,0929m²

Volume1 litro = 1000 cm³ = 10-3 m³ = 0,0351 pés³ = 61,02 pol³1 pé³ = 0,02832 m³ = 28,32 litros = 7,477 galões

Tempo1 min = 60 s

1h = 3600 s1 dia = 86400 s1 ano = 3,156 × 107 s

Velocidade1 cm.s-1 = 0,03281 pé.s-1

1 pé.s-1 = 30,48 cm.s-1

1 mi.min = 60mi.h-1 = 88 pés.s-1 1km.h-1 = 0,2778 m.s-1

1mi.h-1 = 0,4470 m.s-1

Aceleração1 m.s-2 = 100 cm.s-2 = 3,281 pés.s-2

1 cm.s-2 = 0,01 m.s-2 = 0,03281 pé.s-2

1 pé.s-2 = 0,3048 m.s-2 = 30,48 cm.s-2

1mi.h-1.s-1 = 1,467 pé.s-2

Page 41: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 39

Massa1 kg = 10³ g = 0.0685 slug

1 g = 6,85 × 10-5 slug1 slug = 14,59 kg1 utm = 9,81 kg

1 u = 1,661 × 10-27 kg

Força1 N = 105 din = 0,2247 lb1 lb = 4,45 N = 4,45 x 105 din

Pressão1 Pa = 1 N.m-2 = 1,451 × 10-4 lb.pol-2 = 0,209 lb.pé-2

1 lb.pol-2 = 6891 Pa1 lb.pé-2 = 47,85 Pa

1 atm = 1,013 × 105 Pa = 14,7 lb.pol-2 = 2177 lb.pé-2

Energia1 J = 107 ergs = 0,239 cal

1 cal = 4,186 J (baseado na caloria 15º)1 ft·lb = 1,356 J1 Btu = 1055 J = 252 cal1 eV = 1,602 × 10-19 J

1kWh = 3,600 × 106 J

Equivalência massa-energia1 kg ↔ 8,988 × 1016 J

1 u ↔ 931,5 MeV1 eV ↔ 1,073 × 10-9 u

Potência1 W = 1 J·s-1

1hp = 746 W = 550 pés.lb.s-1

1Btu·h-1 = 0,293 W

Page 42: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico40

Conversão de Unidades de Medidas

Para converter... ...em... ...multiplicar porA/dm² A/m² 100A/pé² A/dm² 0,108

Ampèrehora Coulombs 3.600,0Ampèrehora Faradays 0,03731

Angstrom Metro 1 × 10-10

Angstrom Micrometros 1 × 10-4

Bar Atmosfera 0,9869Barril (USA) - líquido Galão 31,5

Btu Kcal 0,2520Btu KWh 0,00029

Btu/minuto CV 0,02356Cavalo força Quilowatts 0,7457

Centímetro quadrado Metro quadrado 0,0001Centímetro quadrado Polegada quadrada 0,1550Centímetro quadrado Milímetro quadrado 100

Centímetros Pés 3,281 × 10-2

Centímetros Polegadas 0,3937Centímetros cúbicos Litros 0,001Centímetros cúbicos Galão (USA) - líquido 2,642 × 10-4

Coulombs Faradays 1,036 × 10-5

Decímetros Metros 0,1Dias Segundos 86.400,0

Faradays Ampèrehora 26,80Faradays Coulombs 9,649 × 104

Galão Litro 3,785Grama Onça (avdp) 0,03527Grama Onça (troy) 0,03215

Grama-caloria Btu 3,9683 × 10-3

Gramas/litro ppm 1000,0Graus Celsius Fahrenheit (°C×9/5)+32

Hectare Acre 2,471Libra Grama 453,5924Libra Quilograma 0,4536Libra Onça 16

Libra (avoirdupois) Onça (troy) 14,5833Libra (troy) Grama 373,24177Libra/galão Gramas/litro 120

Page 43: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 41

Conversão de Unidades de Medidas

Para converter... ...em... ...multiplicar porLitro Galão (USA) - líquido 0,2642Litro Pinto (pint = 1/8 do galão) 2,113

Metro Pé 3,281Metro Polegada 39,37Metro Centímetro 100

Metro cúbico Pé cúbico 35,31Metro cúbico Polegada cúbica 61.023,0Metro cúbico Galão (USA) - líquido 264,2Metro cúbico Litro 1.000,0

Metro quadrado Polegada quadrada 1.550,0Micrometro Metro 1 x 10-6

Milha Quilômetro 1,609Miligrama Grama 0,001

Mililitro Litro 0,001Milímetro Centímetro 0,1Milímetro Polegada 0,03937Milímetro Metros 0,001

Mil Polegada 0,001Mil (milésimo de polegada) Centímetro 2,540 × 10-3

Onça Grama 28,349527Onça Libra (pound) 0,0625Onça Onça (troy) 0,9115

Onça (troy) Gramas 31,103481Onça líquida Litro 0,02957

Onçalíquida(floz) Mililitro 29,57Onça/galão (oz/gal) Gramas/litro 7,49

Onça/galão(floz/gal) Mililitro/litro 7,81Pé (EUA) Quilometro 3,048 × 104

Pé Metro 0,3048Pé Milímetro 304,8Pé Centímetro 30,48

Pé cúbico Metro cúbico 0,02832Pé cúbico Polegada cúbica 1.728,0Pé cúbico Galão (USA) - líquido 7,48052Pé cúbico Litro 28,32

Pé quadrado Decímetro quadrado 9,29Pé quadrado Metro quadrado 0,09290

Page 44: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico42

Para converter... ...em... ...multiplicar porPinto Litro 0,4732

Pinto (pint) Galão 0,125Pinto/galão Mililitro/litro 125

Polegada Centímetro 2,540Polegada Metro 2,540 × 10-2

Polegada Milímetro 25,40Polegada Milésimo de polegada (mil) 1.000,0

Polegada quadrada Centímetro quadrado 6,452Quarto Mililitro 946,35

Quarto/galão Mililitro/litro 250Quilate Grama 0,200

Quilograma Grama 1.000,0Quilograma Libra (pound) 2,205

Quilogramacaloria Btu 3,968Quilometro Milha 0,6214Quilometro Jardas 1.094,0

Quilômetros/hora Metros/minuto 16,67Quilowatts Cavalo força 1,341

Quilowatts-hora Btu 3.413,0Watts Btu/hora 3,4129Watts Cavalo força 1,341 × 10-3

Conversão de Unidades de Medidas

Page 45: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 43

Ampère (A). O ampère é a corrente constante que, se mantida em dois condutores paralelos, de comprimentoinfinito,deseçãocirculardesprezível,que,colocadosàdistânciadeummetro no vácuo, produziria uma força entre esses condutores igual a 2 × 10-7 newtons por metro de comprimento.

Candela (cd). A candela é a intensidade luminosa, na direção perpendicular de uma superfície de1/600.000metrosquadradosdeumcorponegro,natemperaturadesolidificaçãodaplatina, a pressão de 101.325 newtons por metro quadrado.

Coulomb (C). O Coulomb é a quantidade de eletricidade transportada em um segundo pela corrente de um ampère.

Esterorradiano (sr). O esterorradiano é o ângulo sólido que, tendo o vértice no centro de uma esfera, determina na superfície da esfera uma área igual a um quadrado de lados iguais ao raio da esfera.

Farad (F). O Farad é a capacitância de um capacitor entre cujas placas aparece uma diferença de potencial de um volt, quando ele é carregado com uma quantidade de eletricidade igual a um coulomb.

Henry (H). O Henry éaindutânciadeumcircuitofechado,noqualumaforçaeletromotrizdeum volt é produzida, quando a corrente elétrica no circuito varia uniformemente de um ampère por segundo.

Joule (J). Um Jouleéotrabalhorealizadoquandoopontodeaplicaçãodeumaforçaigualaumnewton desloca-se de um metro na direção da força.

Kelvin (K). O Kelvin , unidade de temperatura termodinâmica, é a fração 1/273,16 da temperatura termodinâmica do ponto triplo da água.

Lúmen (lm). O lúmen éofluxoluminosoemitidonoângulosólidodeumesterorradianoporuma fonte punctual uniforme de intensidade igual a uma candela.

Metro (m). O metro é o comprimento igual a 1.650.763,73 comprimentos de onda no vácuo de radiação,correspondenteàtransiçãoentreosníveis2p10 e 5d5, do átomo de Kr-86.

Mole (mol). O mole é a quantidade de substância de um sistema que contém tantas entidades elementares quantos átomos de carbono em 0,012 kg de C-12. As entidades elementares têmdeserespecificadasepodemserátomos,moléculas,íons,elétrons,outraspartículasougruposespecificadosdetaispartículas.

Newton (N). O Newton é a força que dá a um corpo de um quilograma de massa, a aceleração de um metro por segundo quadrado.

Ohm (Ω). O ohm é a resistência elétrica entre dois pontos de um condutor, quando uma dife-rença de potencial constante de um volt, aplicada entre esses dois pontos, produz neste condutor uma corrente de um ampère,desdequeestecondutornãosejafontedenenhumaforça eletromotriz.

Quilograma (kg). O quilograma é a unidade de massa. É igual a massa do protótipo internacional do quilograma. (O protótipo internacional do quilograma é um cilindro especial de uma liga platina-irídio que está conservada em uma redoma, em Sèvres, França, pelo Bureau Internacional de Pesos e Medidas.)

Definições de Unidades SI

Page 46: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico44

Radiano (rad). O radiano é o ângulo plano entre dois raios de um círculo que determinam, na circunferência, um arco de comprimento igual ao raio.

Segundo (s). O segundoéaduraçãode9.192.631.770períodosdaradiação,correspondenteàtransiçãoentreosdoisníveishiperfinosdoestadofundamentaldoátomodecésio-133.

Volt (V). O Volt éadiferençadepotencialelétricoentredoispontosdeumfiocondutorporonde passa uma corrente constante de um ampère, quando a potência dissipada entre esses dois pontos é igual a um watt.

Watt (W). O Watt éapotênciaquedáorigemàproduçãodeenergianataxadeumjoule por segundo.

Weber (Wb). O Weber éofluxomagnéticoque,atravessandoocircuitodeumaespira,produzneste circuito uma força eletromotriz de um volt, ao ser reduzido a zero, numa taxa uni-forme, em um segundo.

Prefixos SI. Os nomes de múltiplos e submúltiplos de unidades SI, podem ser formados pela aplicação de prefixos, como pode ser visto na tabela a seguir.

Page 47: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 45

Unidades de Medida

Unidades de Base - Sistema internacional

Grandeza Unidade Representaçãocomprimento metro mmassa quilograma kgtempo segundo sintensidade de corrente elétrica ampère Atemperatura termodinâmica Kelvin Kintensidade luminosa candela cdquantidade de matéria mol mol

Unidades Derivadas - Sistema internacional

Grandeza Unidade Representaçãoárea metro quadrado m²volume metro cúbico m³velocidade metro por segundo m.s-1

aceleração metro por segundo ao quadrado m.s-2

massaespecífica quilograma por metro cúbico kg.m-3

luminância candela por metro quadrado cd.m-2

atividade radioativa por segundo s-1

frequência Hertz (Hz) s-1

força Newton (N) kg.m.s-2

pressão Pascal (Pa) N.m-2

trabalho,energia Joule (J) kg.m.s-2 = N.mpotência Watt (W) kg.m.s-3 = J.s-1 carga elétrica Coulomb (C) A.spotencial elétrico Volt (V) J.C-1

fluxodeinduçãomagnética Weber (Wb) V.sindutância Henry (H) Wb.A-1

momento de uma força Newton.metro N.mviscosidade dinâmica Pascal.segundo Pa.scapacidade térmica e entropia Joule por Kelvin J.K-1

calorespecífico Koule por kilograma.Kelvin J(kg.K)-1

campo elétrico Volt por metro V.m-1

Page 48: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico46

Unidades “NÃO SI”

Grandeza Unidade Representaçãocomprimento unidade astronômica (UA) 1,495978 × 1011 mcomprimento parsec(pc) 3,085680 × 1016 mcomprimento Angstrom(Å) 10-10 mcomprimento milhamarítima 1852 mcomprimento micrometro (µm) 10-6 mcomprimento milhaterrestre(mile) 1 609, 3 mcomprimento jarda (yard) 0,9144 mcomprimento pé (foot) 0,30480 mcomprimento palmo (span) 22,86 × 10-2 mcomprimento polegada(inch) 2,540 × 10-2 mvolume litro (l ou L) 10-3 m³volume barril de petróleo 0,159 m³volume galão americano 3,785 × 10-3 m³volume galão inglês 4,545963 × 10-3 m³massa unidade de massa atômica(u) 1,66057 × 10-27 kgmassa tonelada(t) 1000 kgmassa quilate 2 × 10-4 kgmassa dracma 1,772 × 10-3 kgmassa libra (pound) 0,453 kgmassa onça (avoirdupois) 28,35 × 10-3 kgmassa onça(apothecaria) 31,10 × 10-3 kgenergia elétronvolt 1,60218 × 10-19 Járea are (a ) 102m²área hectare(ha) 104m²área alqueire (paulista) 24200m²área pé quadrado 9,290304m²velocidade nó 1852 / 3600 m.s-1

aceleração gal 10-2 m.s-2

pressão bar 105 Pa

pressão milimetro de mercúrio (mmHg) 103,322 Pa

pressão Torricelli (torr) 103,322 Papressão barie (b) 0,1 Papressão atmosfera normal(atm) 101325 Paforça dyne(dyn) 10-5 Nforça quilograma-força(kgf) 9,80665 Ntrabalhoeenergia erg 10-7 Jtrabahoeenergia caloria (cal) 4,1868 Jpotência cavalo-vapor(CV) 735,5 Wpotência horse-power 745,7 W

Page 49: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 47

Cálculo de área e volume

r = Raiod = Diâmetroh = AlturaA = Área

Al = Área lateralV = VolumeC.G. = Centro de Gravidade

Page 50: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico48

Page 51: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 49

Cálculo de superfícies

Page 52: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico50

Page 53: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 51

Page 54: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico52

°Bé Peso Específico1 1,0072 1,0143 1,0214 1,0295 1,0366 1,0437 1,0518 1,0599 1,067

10 1,07511 1,08312 1,09113 1,09914 1,10815 1,11616 1,12517 1,13418 1,14619 1,15220 1,16121 1,17122 1,18023 1,19024 1,20025 1,21026 1,22027 1,23128 1,24129 1,25230 1,26331 1,27432 1,28633 1,29734 1,30935 1,321

°Bé Peso Específico36 1,33337 1,34638 1,35839 1,37140 1,38541 1,39842 1,41243 1,42744 1,44045 1,45446 1,46947 1,48448 1,50049 1,51650 1,53251 1,54952 1,56653 1,58354 1,60155 1,61856 1,63757 1,65658 1,67659 1,69560 1,71461 1,73662 1,75863 1,77964 1,80165 1,82366 1,84767 1,87268 1,89769 1,92170 1,946

°BéPeso

Específico10 1,00011 0,99312 0,98613 0,98014 0,97315 0,96716 0,96017 0,95418 0,94819 0,94120 0,93521 0,92922 0,92223 0,91724 0,911

°BéPeso

Específico25 0,90726 0,90027 0,89528 0,88929 0,88430 0,87835 0,85240 0,82845 0,80450 0,78355 0,76260 0,74265 0,72470 0,70675 0,689

Tabela de conversãopeso específico / graus Baumé (°Bé)

Líquidos mais pesados que água

Líquidos mais leves que água

Page 55: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 53

°Bé g/L de CrO3

15,00 165,015,50 170,016,00 178,016,50 184,017,00 190,017,50 197,018,00 204,018,50 211,019,00 218,019,50 224,020,00 230,020,50 236,021,00 243,021,50 250,022,00 257,0

°Bé g/L de CrO3

22,50 264,023,00 270,023,50 278,024,00 286,024,50 293,025,00 300,025,50 307,026,00 314,026,50 322,027,00 330,027,50 338,028,00 345,028,50 353,029,00 361,029,50 368,0

Tabela de conversão de °Bé para g/L de ácido crômico

Equivalência entre graus Baumé (°Bé) e densidade específica (D.E.)

Page 56: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico54

Conteúdo metálico de sais utilizados na eletrodeposição

Nome Fórmula PM % do MetalChumbo Pb 207,2 –

FluoboratodeChumbo Pb (BF4)2 380,9 54,4CarbonatoBásicodeChumbo 2PbCO3.Pb(OH)2 775,7 80,15NitratodeChumbo Pb(NO3)2 331,2 62,6SulfamatodeChumbo Pb(NH2SO3)2 399,2 51,9

Cádmio Cd 112,4 –Cianeto de Cádmio Cd(CN)2 164,5 68,4Óxido de Cádmio CdO 128,4 87,5

Cobre Cu 63,5 –Cianeto de Cobre CuCN 89,59 70,9Cianeto Duplo de Cobre e Sódio Na2Cu(CN)3 187,6 33,9Cianeto Duplo de Cobre e Potássio K2Cu(CN)3 219,8 28,9Hidróxido de Cobre Cu(OH)2 97,6 65,1SulfatodeCobrePentahidratado CuSO4.5H2O 249,7 25,5Fluoborato de Cobre Cu(BF4)2 – 26,8

Cobalto Co 58,9 –Sulfato de Cobalto CoSO4.7H2O 281,1 21,0

Cromo Cr 52,0 –Ácido Crômico CrO3 100,0 52,0Bicromato de Sódio Na2Cr2O7.2H2O 298,0 34,9Bicromato de Potássio K2Cr2O7 294,2 35,35Hidróxido de Cromo Cr(OH)3.2H2O 139,1 37,4

Estanho Sn 118,7 –SulfatoEstanhoso SnSO4 214,8 55,3CloretoEstanhoso SnCl2.2H2O 225,6 52,6FluoboratodeEstanho SnCBF4/2 292,3 40,6Estanato de Sódio Na2SnO3.3H2O 266,75 44,5MetanosulfonatodeEstanho Sn(CH3SO3)2 308,9 38,4SulfamatodeEstanho Sn(NH2SO3)2 310,7 38,2

Page 57: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 55

Conteúdo metálico de sais utilizados na eletrodeposição

Nome Fórmula PM % do MetalNíquel Ni 58,7 –

Carbonato básico de níquel NiCO3.4NiO.5H2O 507,5 57,9Carbonato de níquel NiCO3 118,7 49,5Cloreto de níquel NiCl2.6H2O 237,7 24,7Sulfato de níquel NiSO4.7H2O 280,9 20,9Sulfato de níquel NiSO4.6H2O 262,9 22,3Sulfamato de níquel Ni(NH2.SO3)2 250,9 23,4Fluoborato de níquel Ni(BF4)2 118,3 49,6

Ouro Au 197,0 –Cloreto de ouro AuCl3 303,3 84,7Cianeto de ouro AuCN 223,0 88,3Cianeto duplo de ouro e potássio KAu(CN)2 288,1 68,4

Prata Ag 107,9 –Cianeto de prata AgCN 133,9 80,6Cianeto duplo de prata e potássio KAg(CN)2 199,0 54,2Nitrato de prata AgNO3 169,9 63,5

Zinco Zn 65,4 –Cloreto de zinco amoniacal ZnCl2.2NH4Cl 243,3 26,9Cloreto de zinco ZnCl2 136,3 48,0Cianeto de zinco Zn(CN)2 117,4 55,7Hidróxido de zinco Zn(OH)2 99,4 65,8Cianeto duplo de sódio e zinco Na2Zn(CN)4 215,4 30,3Sulfato de zinco ZnSO4.7H2O 287,5 22,7Óxido de zinco ZnO 81,4 80,3

Page 58: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico56

Tabela de propriedades

Cianeto de sódio necessário para dissolver sais metálicos

Ácido Clorídrico

Ácido Nítrico

Ácido Sulfúrico

Ácido Fosfórico

Hidróxido de Amônia

PesoEspecífico 1,18 1,41 1,84 1,69 0,90%Médiadeácidooubase presente na concentração 37,3% 70,0% 96,5% 85,0% 29,0%

Peso de ácido ou base (em gramas) em solução por litro de reagente (médio)

442 989 1.772 1.436 535

Peso molecular 36,47 63,02 98,08 98,0 35,05Normalidade do reagente concentrado 12 16 36 44 15

nº de mL necessários para 1L de solução reagente 1N 83 64 28 23 66

1.000 g de Cianeto de SódioA tabela ao lado mostra a quantidade de cianeto de sódio necessário para dissolver 1.000 g de óxido ou sais cianídricos metálicos.

Óxido de Cádmio 1.200 gCianeto de Cobre * 1.100 gCianeto de Zinco 850 gÓxido de Zinco 2.400 g

* Quando for usado Cianeto de Potássio serão necessários 1.450 g de KCN, para dissolver 1.000 g de CuCN.

Page 59: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 57

Eficiência catódica em % de diversos processos

Metal Tipo de banho Eficiência catódica

Cádmio Cianeto 88 – 95Chumbo Fluorborato 100Chumbo Fluorsilicato 100Cobalto Sulfato 95 – 98Cobre Cianeto 30 – 95Cobre Rochelle 40 – 70Cobre Sulfato 97 – 100Cromo Cromo Ácido Sulfúrico 8 – 12Cromo Auto-regulável 16 – 18Estanho Estanato 70 – 90Estanho Fluorborato 100Estanho Sulfato 90 – 95

Ferro Cloreto 90 – 98Níquel Sulfato 94 – 98Níquel Sulfamato 94 – 98Ouro Cianeto 70 – 90Prata Cianeto 100Ródio Sulfato 10 – 18Zinco Cianeto 85 – 90Zinco Cloreto 98 – 99Zinco Sulfato 99

Page 60: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico58

Velocidade de deposição em minutos de diversos processos

Velocidade de deposição de níquel Watts

Eficiência catódica de 95%

Espessura do depósito (μm)

Peso g/dm²

Minutos necessários para deposiçãocom várias densidades de corrente (A/dm²)

1,0 1,5 2,5 4,01.0 0.089 4,0 3,0 2,0 1,05,0 0.445 22,0 15,0 9,0 6,07,5 0.668 33,0 22,0 13,0 9,0

10,0 0.890 44,0 29,0 18,0 11,012,5 1.113 55,0 37,0 22,0 14,015,0 1.335 66,0 44,0 26,0 16,017,5 1.558 77,0 51,0 31,0 19,020,0 1.780 88,0 59,0 35,0 22,022,5 2.003 99,0 66,0 40,0 25,025,0 2.225 110,0 73,0 44,0 27,0

Velocidade de deposição de cobre em solução cianídrica

Eficiência catódica de 75%

Espessura do depósito (μm)

Peso g/dm²

Minutos necessários para deposiçãocom várias densidades de corrente (A/dm²)

1,0 1,5 2,5 4,01.0 0,089 3,0 2,0 1,0 0,55,0 0,446 13,0 8,0 5,0 3,07,5 0,670 19,0 13,0 8,0 5,0

10,0 0,893 25,0 17,0 10,0 6,012,5 1,116 31,0 21,0 13,0 8,015,0 1,340 38,0 25,0 15,0 9,017,5 1,563 44,0 29,0 18,0 11,020,0 1,786 50,0 33,0 20,0 13,022,5 2,009 56,0 38,0 23,0 14,025,0 2,232 63,0 42,0 25,0 16,0

Page 61: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 59

Velocidade de deposição de cobre em solução ácida

Eficiência catódica de 100%

Espessura do depósito (μm)

Peso g/dm²

Minutos necessários para deposiçãocom várias densidades de corrente (A/dm²)

1,0 1,5 2,5 4,01,0 0,089 5,0 3,0 2,0 1,05,0 0,446 23,0 15,0 9,0 6,07,5 0,670 34,0 23,0 14,0 8,0

10,0 0,893 45,0 30,0 18,0 11,012,5 1,116 56,0 38,0 23,0 14,015,0 1,340 68,0 45,0 27,0 17,017,5 1,563 79,0 53,0 32,0 20,020,0 1,786 90,0 60,0 36,0 23,022,5 2,009 102,0 68,0 41,0 25,025,0 2,232 113,0 75,0 45,0 28,0

Velocidade de deposição de zinco em solução ácida

Eficiência catódica de 95%

Espessura do depósito (μm)

Peso g/dm²

Minutos necessários para deposiçãocom várias densidades de corrente (A/dm²)

1,0 1,5 2,5 4,01,0 0,071 3,0 2,0 1,0 0,55,0 0,355 16,0 10,0 7,0 4,010,0 0,710 32,0 21,0 13,0 8,015,0 1,065 49,0 32,0 20,0 12,020,0 1,420 65,0 43,0 26,0 16,025,0 1,775 81,0 54,0 33,0 20,0

Velocidade de deposição de zinco em solução cianídrica

Relação NaCN/Zn 2.7:1 A 25ºc.

Eficiência catódica de 65%

Espessura do depósito (μm)

Peso g/dm²

Minutos necessários para deposiçãocom várias densidades de corrente (A/dm²)

1,0 1,5 2,5 4,01,0 0,071 5,0 4,0 2,0 1,05,0 0,355 27,0 18,0 11,0 7,010,0 0,710 54,0 36,0 22,0 14,015,0 1,065 81,0 54,0 32,0, 20,020,0 1,420 108,0 72,0 43,0 27,025,0 1,775 135,0 90,0 54,0 34,0

Page 62: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico60

Velocidade de deposição de zinco em solução alcalina isenta de cianeto

Eficiência catódica de 80%

Espessura do depósito (μm)

Peso g/dm²

Minutos necessários para deposiçãocom várias densidades de corrente (A/dm²)

1,0 1,5 2,5 4,01,0 0,071 4,0 3,0 1,5 1,05,0 0,355 22,0 15,0 9,0 5,010,0 0,710 44,0 29,0 18,0 11,015,0 1,065 66,0 44,0 26,0 16,020,0 1,420 88,0 59,0 35,0 22,025,0 1,775 110,0 73,0 44,0 27,0

Velocidade de deposição de estanho em solução ácida

Eficiência catódica de 98%

Espessura do depósito (μm)

Peso g/dm²

Minutos necessários para deposiçãocom várias densidades de corrente (A/dm²)

1,0 1,5 2,5 4,01,0 0,073 2,0 1,5 1,0 0,55,0 0,365 9,0 6,0 4,0 2,010,0 0,730 18,0 12,0 7,0 5,015,0 1,095 26,0 17,0 11,0 7,020,0 1,460 35,0 23,0 14,0 9,025,0 1,825 44,0 29,0 18,0 11,0

Velocidade de deposição de cromo

Eficiência catódica de 15%

Espessura do depósito (μm)

Peso g/dm²

Minutos necessários para deposiçãocom várias densidades de corrente (A/dm²)

1,0 1,5 2,5 4,00,25 0,018 2,0 2,0 2,0 1,00,50 0,036 5,0 4,0 4,0 3,00,75 0,053 7,0 6,0 6,0 4,01,00 0,071 10,0 9,0 8,0 5,01,50 0,107 15,0 13,0 12,0 8,02,00 0,142 19.0 17,0 16,0 10,02,50 0,178 24,0 21,0 20,0 13,0

Page 63: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 61

Velocidade de deposição de cádmio

Eficiência catódica de 95%

Espessura do depósito (μm)

Peso g/dm²

Minutos necessários para deposiçãocom várias densidades de corrente (A/dm²)

1,0 1,5 2,5 4,01,0 0,086 2,0 1,5 1,0 0,55,0 0,432 11,0 8,0 5,0 3,07,5 0,648 17,0 11,0 7,0 4,0

10,0 0,864 23,0 15,0 9,0 8,012,5 1,080 29,0 19,0 12,0 13,015,0 1,296 34,0 23,0 14,0 17,017,5 1,512 40,0 27,0 16,0 22,020,0 1,728 46,0 30,0 18,0 26,022,5 1,944 51,0 34,0 21,0 30,025,0 2,160 57,0 38,0 23,0 34,0

Velocidade de deposição de prata

Eficiência catódica de 100%

Espessura do depósito (μm)

Peso g/dm²

Minutos necessários para deposiçãocom várias densidades de corrente (A/dm²)

0,2 0,3 0,4 0,51,0 0,105 7,0 5,0 3,0 2,55,0 0,525 35,0 23,0 17,0 14.010,0 1,050 69,0 46,0 35,0 28,015,0 1,575 104,0 69,0 52,0 41,020,0 2,100 138,0 92,0 69,0 55,025,0 2,625 173,0 115,0 86,0 69,0

Velocidade de deposição de ouro

Eficiência catódica de 100%

Espessura do depósito (μm)

Peso g/dm²

Minutos necessários para deposiçãocom várias densidades de corrente (A/dm²)

0,2 0,3 0,4 0,50,25 0,048 3,0 2,0 1,0 0,50,50 0,097 7,0 5,0 2,0 1,00,75 0,145 10,0 7,0 3,0 2,01,00 0,193 14,0 9,0 5,0 3,01,50 0,290 21,0 14,0 7,0 4,02,00 0,386 28,0 19,0 9,0 5,02,50 0,483 34,0 23,0 11,0 7,0

Page 64: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico62

Conversão de espessura da camada em micrometros (µm) para g/m²

μm Chumbo Cromo Ouro Cádmio Cobalto Cobre Latão Níquel Prata Zinco Estanho1 11,34 6,90 19,30 8,64 8,83 8,93 8,40 8,90 10,50 7,13 7,282 22,68 13,80 38,60 17,28 17,66 17,86 16,80 17,80 21,00 14,26 14,563 34,02 20,70 57,90 25,92 26,49 26,79 25,20 26,70 31,50 21,89 21,844 45,36 27,60 77,20 34,56 35,32 35,72 33,60 35,60 42,00 28,52 29,125 56,70 34,50 96,50 43,20 44,15 44,65 42,00 44,50 52,50 35,65 36,406 68,04 41,40 115,80 51,84 52,98 53,58 50,40 53,40 63,00 42,78 43,687 79,38 48,30 135,10 60,48 61,81 62,51 58,80 62,30 73,50 49,91 50,968 90,72 55,20 154,40 69,12 70,64 71,44 67,20 71,20 84,00 57,04 58,249 102,06 62,10 173,70 77,76 79,47 80,37 75,60 80,10 94,50 64,17 65,5210 113,40 69,00 193,00 86,40 88,30 89,30 84,00 89,00 105,00 71,30 72,8011 124,74 75,90 212,30 95,04 97,13 98,23 92,40 97,90 115,20 78,43 80,0812 136,08 82,80 231,60 103,68 105,96 107,16 100,80 106,80 126,00 85,56 87,3613 147,42 89,70 250,90 112,32 114,79 116,09 109,20 115,70 136,50 92,69 94,6414 158,76 96,60 270,20 120,96 123,62 125,02 117,60 124,60 147,00 99,82 101,9215 170,10 103,50 289,50 129,60 132,45 133,95 126,00 133,50 157,50 106,95 109,2016 181,44 110,40 308,80 138,24 141,28 142,88 134,40 142,40 168,00 114,08 116,4817 192,78 117,30 328,10 146,88 150,11 151,81 142,80 151,30 178,50 121,21 123,7618 204,12 124,20 347,40 155,52 158,94 160,74 151,20 160,20 189,00 128,34 131,0419 215,46 131,10 366,70 164,16 167,77 169,67 159,60 169,10 199,50 135,47 138,3220 226,80 138,00 386,00 172,80 176,60 178,60 168,00 178,00 210,00 142,60 145,6022 249,48 151,80 424,60 190,08 194,26 196,46 184,80 195,80 231,00 156,86 160,1624 272,16 165,60 463,20 207,36 211,92 214,32 201,60 213,60 252,00 171,12 174,7225 283,50 172,50 482,50 216,00 220,75 223,25 210,00 222,50 262,50 178,25 182,00

Page 65: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 63

Conversões fáceis e aproximadas das unidades de espessura de

camadas e revestimentos

Mic

ropo

lega

das

Milé

sim

os d

e (“

mil”

)

Pole

gada

s

Angs

trom

s po

lega

da (Å

)

Mic

rom

etro

s (μ

m)

Milí

met

ros

Micropolegada 1 0,001 0,000001 250 0,025 0,000025Micrometro (µm) 40 0,04 0,00004 10.000 1 0,001Milésimo de Polegada (“mil”) 1.000 1 0,001 250.000 25 0,025Milímetro 40.000 40 0,04 10 1.000 1

Exemplos da utilização dos fatores: • 60 micropolegadas equivalem a quantos micrometros?

60 x 0,025 = 1,5 micrometros • 2 micrometros equivalem a quantas micropolegadas?

2 x 40 = 80 micropolegadas

Page 66: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico64

Escala de conversão de temperaturagraus Celsius (°C) em Fahrenheit (°F)

Fahrenheit (°F)Celsius (°C)

Page 67: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 65

Cálculo de aquecimento de banhos eletrolíticos

Banho Peso Específico Calor EspecíficoÁcido sulfúrico 1,840 0,33Água 1,000 1,00Cobre ácido 1,143 0,70Cobre alcalino 1,130 0,83Cobre strike 1,050 0,93Cromo 1,274 0,70Cromo duro 1,171 0,80Desengraxante 1,075 0,90Estanhoácido 1,075 0,85Níquel 1,170 0,74Ouro 1,055 0,50Prata 1,059 0,90Zinco ácido 1,210 0,75Zinco alcalino 1,143 0,80

Fórmula:

Onde:

v = volume do banho (em litros)pe = peso específicoC = calor específicoT2 = temperatura de operaçãoT1 = temperatura inicial (± 20° C)t = tempo de aquecimento em horas

Page 68: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico66

Tabela para cálculo da capacidade de carga em banho de zinco alcalino

Determinaçãoemquilo(aproximado)dascargascomasseguintescaracterísticasdetrabalho:

> tempo de banho = 35 min > corrente elétrica = 300 A> fator de eficiência (fe) = 0,15

Camada > 4 6 8 10 12 14 16Chapa 15,453 10,302 7,727 6,181 5,151 4,415 3,863Parafuso 4,868 3,246 2,434 1,947 1,623 1,391 1,217Parafuso meia rosca 6,297 4,198 3,149 2,519 2,099 1,799 1,574Tubo 30,907 20,604 15,453 12,363 10,302 8,830 7,727Porca sextavada 4,327 2,885 2,163 1,731 1,442 1,236 1,082Arame 7,727 5,154 3,863 3,091 2,576 2,208 1,932

Procedimento:1. Mediraespessuradachapadefabricaçãodomaterial(oudiâmetroseforparafuso,

ou altura da porca, se for o caso).2. Procurar na tabela acima, a intersecção da camada com o tipo de peça.3. Multiplicar a espessura (medida no item 1) pelo valor encontrado.

Oresultadoobtidoéovalormáximoteórico,empesoaproximado,quepodeserbanhadopara alcançar a camada requerida, segundo as características pré-estabelecidas acima.

Exemplo:Parafuso sextavado com rosca total, diâmetro de 12 mm, onde se requeira camada de 12 µm. Pela intersecção na tabela, tem-se o valor de 1,623, que multiplicado por 12 (diâmetro do parafuso), obtém-se 19,476 kg, que corresponde a quantidade máxima que, teoricamente, podeserbanhada,paraseobterorequeridonessascondiçõesdebanho.

Page 69: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 67

Tabelas para o cálculo das superfícies de cargas para eletrodeposição

Peso de chapas de metais em kg/100 dm²

Espessura em mm

Al Zn Fe Cu/Ni Latão Pb

1 2,70 7,18 7,85 8,90 8,50 11,372 5,40 14,36 15,70 17,80 17,00 22,743 9,10 21,54 23,55 26,70 25,50 34,114 10,80 28,72 31,40 35,60 34,00 45,485 13,50 35,90 39,25 44,50 42,50 56,856 16,20 43,08 47,10 53,40 51,00 68,227 18,90 50,26 54,95 62,30 59,50 79,598 21,60 57,44 62,80 71,20 68,00 90,969 24,30 64,62 70,65 80,10 76,50 102,33

Cálculo de superfície para arruelas

Diâmetro do furo em mm

Diâmetro da arruela em mm

Espessura da arruela em mm

100 cm² = .... kg

2,2 4,5 1,632,8 5,5 0,5 1,453,2 6,0 1,424,3 8,0 1,555,3 10,0 1,0 2,726,4 11,0 3,558,4 15,0 1,5 4,06

10,5 18,0 4,1813,0 20,0 2,0 5,0017,0 27,0 5,8021,0 33,0 2,5 6,9026,0 40,0 4,0 10,0033,0 50,0 5,0 12,4041,0 58,0 6,0 13,70

Fatores:ferro e aço = 1; latão = 1,083; cobre = 1,134; alumínio = 0,433

Page 70: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico68

Parafusos – Histórico e padronizações

Apesar de estar por toda parte, o parafuso muitas vezes passa despercebido.

Osparafusostêmumpoderdefixaçãomaiordoqueospregosesãomaisfuncionais,poispermi-tem a desmontagem das peças nas quais estão inseridos, assim como sua reutilização. Atualmente, os parafusos são feitos em uma larga gama de materiais, incluindo os vários tipos de aço. Alguns sãoproduzidoscomaçoinoxidável,titâniooubronze,garantindomaiorresistênciaaotempoeàcorrosão. Plásticos como poliamidas ou PTFE apresentam isolamento elétrico e até a porcelana pode ser moldada e usada para esta função.

Alémdomaterial,osparafusostêmumagrandevariedadedetamanhos,formasetiposdefixaçãooumovimentação.Comodesenvolvimentodetecnologiasavançadas,hojeestescomponentessãoprojetadosefabricadosparaatenderàsnecessidadesdecadaumadesuasaplicações,sejanapequenamáquina de um relógio de pulso ou na estrutura de uma nave espacial.

Acredita-sequeoparafusofoiinventadoaproximadamentea400ACporArchytasdeTarentum,consideradocomoofundadordamecânicaeumfilósofocontemporâneodePlatão.

Eleseramcortadosàmãoedependiamsomentedoolhoehabilidadedeumartesão.Porvoltade1750,AntoineThioutFrenchmannintroduziuainovaçãodeequiparumtornomecânicocomumachavesextavadaquepermitiuaocarrodotornodeferramentasmover-selongitudinalmenteesemi--automaticamente.

Osparafusoscommuitosfiosderoscaeramagoraessenciaiseminstrumentosdeprecisãoin-dustrial que permitiriam a construção de motores a vapor, ferramentas elétricas e instrumentos de agrimensura.

JosephWhitworth,comumafábricadeferramentasbaseadaemManchester,começouafabricarumgrandenúmerodeparafusosepormaisde20anososparafusostiposWhitworthaumentaramalinhaexistente,tornandopráticanormalnaInglaterra.

Comoosparafusos eporcasnãopossuíamnormalização,ficavamuitodifícil amontagemedesmontagem de máquinas e equipamentos, uma vez que cada parafuso era diferente do outro. JosephWhitworthem1841apresentouduaspropostasparapadronizaçãodoparafusoaoInstitutodeEngenheirosCivis.

Whitworthpropôsqueparaparafusosdecertasdimensõesasroscasdeveriamser iguaisempasso,profundidadeeforma.Elerecomendouumângulode55grausentreumladodofioderoscaeoutro.Onúmerodefiosporpolegadadeveriaserespecificadoparacadadiâmetrodeparafuso.

NaAmérica,WilliamSellers,ummontadordeferramentasdemáquinasnaFiladélfia,tambéminiciouafabricaçãodeparafusoscomdiferentesaspectosdosparafusosproduzidosporWhitworth.Dizendo que o ângulo de corte de 55 graus era difícil de aferir, argumentando que 60 graus seria o idealequeresultariaemroscasmaisresistentes.EletambémachavaqueopadrãodearredondamentodaroscadeWhitworthresultavanumencaixeincertoentreparafusoeporcaresultandoroscasmaisfrágeis, propondo então roscas com cristas e vales planos.

Criou-se assim dois sistemas de fabricação apesar das medidas serem expressas em polegadas. Em 1864 William Sellers iniciou nos EUA o “movimento para padronização” conforme sua visão.

Page 71: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 69

AincompatibilidadedossistemasWhitwortheSellerstrouxedificuldadesnas1ªe2ªguerrasmundiais, quando as forças armadas americanas e britânicas precisavam de peças intercambiáveis. Desde 1918 e continuando até 1948, os dois países estudaram as formas para reconciliar os sistemas. NumaconferenciaemWashingtonem1948,osEUA,CanadáeGrã-BretanhaadotaramosistemaunificadoqueincorporaaspectosdosistemaWhitwortheSellers.Opapelprincipalnapadroniza-ção das roscas de parafusos em polegada foi do Instituto Industrial de Fixadores, constituído pelos maioresprodutoresdefixadoresdaAméricadoNorte.

NomesmoanoaOrganizaçãoInternacionalparaaPadronização(ISO)iniciouumtrabalhoparaestabelecerumsistemapadrãoderoscadeparafusoquepudesseseraplicadomundialmente.Quandootrabalhoterminouem1964efoiadotadonumaconferênciainternacionalemNovaDeli,consistiaemdoissistemas:OsistemaISOpolegada(ISOInchScrewThreadSystem)omesmoqueosistemaunificadoeosistemaISOmétrico(ISOMetricScrewThreadSystem),queeraumanovafórmulaparasubstituir os diversos sistemas métricos nacionais.

Em 1965, o Instituto Britânico de Standard emitiu uma declaração solicitando que todas as orga-nizações deveriam considerar os tipos de roscas em polegadas como obsoletas, considerando como exigênciaprioritárianaescolhaparasubstituiçãodosprojetosfuturosotipoderoscamétricaeapolegadacomosegundaescolha.

Rosca Métrica

As roscas métricas são designadas pela letra M, seguido pelo maior diâmetro nominal da rosca em milímetros (ex.: M10 x 1.0 indica que o maior diâmetro da rosca é 10 mm e o passo é 1.0 mm).

Aausênciadovalordeumpassoindicaquearoscaespecificadaégrossa(ex.:M10indicaumarosca grossa de 10 mm de diâmetro - com seu passo sendo calculado em 1.5 mm).

O diâmetro nominal é o diâmetro maior da rosca. Algumas vezes, é usada a expressão diâmetro externoO passo é a distância entre pontos similares de filetes adjacentes.

Medidas de um Parafuso

D (Diâmetro) • L (comprimento)

Page 72: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico70

Tabela com relação das medidas dos diâmetros em roscas métricas e polegadas

Diâmetro mm polM1 1 .0393

M1.1 1.1 .0433M1.2 1.2 .0472M1.4 1.4 .0551M1.6 1.6 .0629M1.7 1.7 .0669M1.8 1.8 .0708M2 2 .0787

M2.2 2.2 .0866M2.3 2.3 .0905M2.5 2.5 .0984M2.6 2.6 .1023M3 3 .1181

M3.5 3.5 .1378M4 4 .1574

M4.5 4.5 .1771M5 5 .1968M6 6 .2362M7 7 .2755M8 8 .3149M10 10 .3937M12 12 .4724M14 14 .5511M16 16 .6299

Diâmetro mm polM18 18 .7086M20 20 .7874M22 22 .8661M24 24 .9448M27 27 1.063M30 30 1.181M33 33 1.299M36 36 1.417M39 39 1.535M42 42 1.654M45 45 1.772M48 48 1.890M52 52 2.047M56 56 2.205M60 60 2.362M64 64 2.520M68 68 2.677M72 72 2.835M76 76 2.992M80 80 3.150M85 85 3.346M90 90 3.543M95 95 3.740M100 100 3.937

Consulte na página seguinte a tabela de conversão de medidas de polegadas em milímetros.

Page 73: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 71

Conversão de medidas de polegadas em milímetros

Page 74: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico72

Tabelas para o cálculo das superfícies de cargas para eletrodeposição

Cálculo para porcas sextavadas com roscas milimétricas

Tipo e

m mm

Diâmetro interno da rosca em mmM2 M3 M4 M5 M6 M8 M10 M12 M16 M20 M24 M30 M36 M42 M43

kg/100 dm²

kg 2,20 2,90 3,70 4,60 5,30 7,20 8,80 9,50 12,0 14,0 16,5 24,5 25,6 28,4 34,0Fator para: ferro e aço = 1,000; latão = 1,083; cobre = 1,134

Cálculo para parafusos de cabeça sextavada

Comp

rimen

to

em m

m

Diâmetro em mmM2 M3 M4 M5 M6 M8 M10 M12 M16 M20 M24 M30 M36 M42 M43

kg/100 dm²

5 2,30 2,10

3,10 2,80

10 2,101,90

2,90 2,80

4,40 4,00

5,90 5,40

15 2,70 2,40

4,10 3,70

5,60 5,10

6,70 6,10

9,30 9,40

20 2,70 2,40

3,90 3,50

5,30 4,80

6,40 5,80

8,90 8,10

25 2,50 2,20

3,80 3,45

5,00 4,50

6,20 5,60

8,70 7,90

11,4 10,3

12,4 11,3

30 3,70 3,35

4,90 4,40

6,10 5,50

8,40 7,60

11,0 10,0

12,7 11,5

40 3,60 3,25

4,80 4,30

5,80 5,20

8,10 7,30

10,4 9,60

12,3 11,2

17,0 15,5

21,6 19,7

50 5,70 5,20

7,80 7,00

10,4 9,50

12,0 10,9

16,5 15,0

21,0 19,0

25,4 23,0

34,0 31,0

60 10,0 9,10

11,7 10,6

16,2 14,7

20,6 18,6

25,0 22,7

32,4 29,5

40,0 36,5

70 15,9 14,4

20,4 18,4

24,6 22,2

32,0 29,0

39,5 35,5

46,0 42,0

80 15,6 14,2

20,2 18,0

24,2 22,0

31,0 28,0

39,0 35,4

46,0 41,8

90 23,7 21,5

30,8 27,6

38,0 34,5

45,0 41,0

52,0 47,2

100 23,5 21,0

30,6 27,4

37,6 34,0

41,0 40,0

50,0 45,5

Fator para: ferro e aço = 1,000; latão = 1,083; cobre = 1,134

Page 75: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 73

Tabelas para o cálculo das superfícies de cargas para eletrodeposição

Cálculo de superfície por kg de parafusos para madeira (todos os tipos)

Comp

rimen

to

em m

m

Diâmetro em mm

2 3 4 5 6 8 10

kg/100 dm²

10 2,30 3,30

15 2,40 3,40 4,40 5,30

20 2,50 3,50 4,40 5,40 6,406,70

30 3,55 4,50 5,50 6,40 7,806,70 8,60

40 3,60 4,50 5,60 6,50 7,90 7,906,80 8,70 9,10

50 3,70 4,60 5,60 6,60 8,00 8,506,90 8,80 9,70

60 4,60 5,60 6,70 8,40 8,907,00 9,30 10,2

70 6,70 8,50 9,207,10 9,40 10,5

80 8,60 9,509,50 10,9

90 8,60 9,809,50 11,3

100 8,70 9,909,60 11,5

120 10,111,7

Fator para: latão = 1,083; cobre = 1,138

Page 76: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico74

Tabelas para o cálculo das superfícies de cargas para eletrodeposição

Cálculos para galvanização de rebites meia-cana em tambores rotativos

Rebites tipo meia-cana

kg Fe kg Cu Quantidades A

2 x 10 mm 14,0 14,9 48.200

445 d

m² su

perfí

cie de

carg

a

4002 x 20 mm 15,2 16,7 28.600 4002 x 30 mm 15,8 17,4 20.400 400

3 x 10 mm 18,5 21,8 28.100 4003 x 20 mm 21,3 25,0 17.700 4003 x 30 mm 22,5 26,6 12.900 400

4 x 10 mm 23,8 27,0 18.400 4004 x 20 mm 28,0 31,8 12.400 4004 x 30 mm 29,2 32,1 9.000 400

5 x 10 mm 28,5 32,3 13.000 4005 x 20 mm 33,2 37,7 8.900 4005 x 30 mm 35,6 40,4 6.770 400

6 x 10 mm 32,4 37,3 10.220 400

6 x 20 mm 25,5 29,5 4.810

300 d

m² su

perfí

cie

2706 x 30 mm 27,7 32,0 3.270 270

7 x 10 mm 25,3 28,4 5.620 2707 x 20 mm 29,8 33,8 3.980 2707 x 30 mm 32,5 36,8 3.080 270

8 x 10 mm 27,2 31,8 4.320 2708 x 20 mm 32,8 37,0 3.210 2708 x 30 mm 36,3 40,5 2.530 270

Esta tabela mostra a carga ideal conforme o peso para 445 dm², para 270 e 400 A, respectivamente.

Page 77: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 75

Tabelas para o cálculo das superfícies de cargas para eletrodeposição

Cálculos para parafusos e parafusos auto-atarrachantes em processo rotativo

Tipo de parafuso e tamanho

Peso de 1.000 parafusos

Superfície de 1.000 parafusos

Carga de 30 kgQuantidade Superfície

Para

fuso

M 2,6 x 8 0,361 kg 10,3dm² 83.800 850dm²M 4 x 15 2,040 kg 40,5dm² 14.700 440dm²M 6 x 25 7,120 kg 106dm² 4.220 446dm²M 8 x 30 15,300 kg 172dm² 1.960 338dm²M 10 x 40 34,900 kg 253dm² 860 217dm²

Para

fuso

au

toat

arra

chan

te 2,4 x 7 0,344 kg 11,4dm² 87.000 990dm²4 x 15 1,860 kg 42,1dm² 16.000 680dm²6 x 15 6,700 kg 100dm² 4.470 447dm²8 x 30 13,800 kg 168dm² 2.170 365dm²8 x 50 19,900 kg 190dm² 1.150 287dm²

Esta tabela mostra a quantidade e a superfície para cargas de 30 kg

Page 78: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico76

Tabelas para o cálculo das superfícies de cargas para eletrodeposição

Cálculos para galvanização de rebites cabeça meia-cana

Rebites cabeça tipo meia-cana

Tamanho

Quantidade de uma carga

de 40 kg

Superfície em dm² para uma carga de 40 kg

A/dm² com 400 A para uma carga

10 μm de Ni são depositados em ... min

Fe Cu Fe Cu Fe Cu Fe Cu2 x 10 mm 135.000 127.000 1.250 1.175 0,32 0,34 155 1452 x 20 mm 75.500 68.500 1.180 1.070 0,34 0,37 145 1362 x 30 mm 51.700 46.800 1.130 1.020 0,35 0,39 143 128

3 x 10 mm 60.600 51.500 960 840 0,42 0,48 119 1073 x 20 mm 33.400 28.300 840 710 0,48 0,56 107 893 x 30 mm 23.000 19.400 790 670 0,51 0,6 98 83

4 x 10 mm 30.700 27.200 740 660 0,54 0,61 93 824 x 20 mm 17.600 15.500 650 575 0,62 0,7 80 724 x 30 mm 12.300 11.250 620 550 0,65 0,73 77 68

5 x 10 mm 18.300 16.100 625 550 0,64 0,73 78 685 x 20 mm 10.700 9.450 535 470 0,75 0,85 67 595 x 30 mm 7.600 6.700 500 440 0,8 0,91 62 55

6 x 10 mm 12.900 11.200 560 496 0,71 0,81 70 626 x 20 mm 7.550 6.650 480 415 0,83 0,97 60 526 x 30 mm 5.350 4.640 435 387 0,92 1,03 54 49

7 x 10 mm 8.900 7.800 460 405 0,87 0,99 57 517 x 20 mm 5.350 4.800 405 362 0,99 1,1 51 467 x 30 mm 3.800 3.360 370 325 1,08 1,23 47 41

8 x 10 mm 6.470 5.600 443 385 0,9 1,04 56 488 x 20 mm 3.910 3.470 366 325 1,09 1,23 46 418 x 30 mm 2.820 2.500 335 297 1,19 1,34 42 38

A tabela mostra cargas de 40 kg a 400 A e o tempo em minutos, para a deposição de 10 µm de Ni.

Page 79: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 77

Tabela de área e peso de parafusosCabeça sextavada

Com

prim

ento Diâmetro

1/4” 5/16” 3/8” 7/16” 1/2” 5/8” 3/4” 7/8” 1”

Área em dm² por kg de parafuso

½” 13,3 10,4 8,74¾” 13,1 10,4 8,7 7,4 6,61” 12,6 10,9 9,0 7,7 6,8 5,4

1 ½” 12,2 10,6 8,9 7,5 6,6 5,4 4,5 4,0 3,62” 11,5 9,8 8,2 7,1 6,5 5,2 4,1 3,9 3,5

2 ½” 11,0 9,4 7,82 7,0 6,2 5,1 4,0 3,8 3,33” 10,9 9,0 7,5 6,7 5,9 4,9 4,0 3,6 3,2

3 ½” 10,6 8,7 7,3 6,5 5,7 4,8 4,1 3,5 3,24” 10,3 8,5 7,1 6,3 5,5 4,6 3,96 3,4 3,3

Page 80: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico78

Peso para aramesGramas por metro linear

DiâmetroMaterial

Aço doce 7,85 kg/dm³

Cobre 8,9 kg/dm³

Latão 8,5 kg/dm³

0,10 0,062 0,070 0,0670,12 0,089 0,101 0,0960,15 0,139 0,157 0,1500,18 0,199 0,226 0,2160,20 0,247 0,28 0,2670,22 0,298 0,338 0,3230,23 0,326 0,370 0,3530,24 0,355 0,402 0,3840,25 0,385 0,437 0,4170,26 0,417 0,472 0,4520,27 0,449 0,509 0,4870,28 0,483 0,548 0,5230,30 0,555 0,629 0,6010,31 0,592 0,671 0,6410,32 0,631 0,716 0,6840,34 0,713 0,808 0,7720,35 0,755 0,856 0,8180,37 0,844 0,957 0,9140,38 0,890 1,010 0,9640,40 0,986 1,120 1,0700,45 1,250 1,420 1,3500,50 1,540 1,750 1,6700,55 1,860 2,110 2,0200,60 2,220 2,520 2,4000,65 2,600 2,950 2,8200,70 3,020 3,420 3,2700,75 3,470 3,930 3,7600,80 3,950 4,470 4,2700,85 4,450 5,050 4,8200,90 4,990 5,660 5,4100,95 5,560 6,310 6,0201,00 6,170 6,990 6,6801,10 7,460 8,460 8,0801,20 8,880 10,070 9,6101,30 10,420 11,810 11,2801,40 12,080 13,700 13,0801,50 13,870 15,720 15,010

DiâmetroMaterial

Aço doce 7,85 kg/dm³

Cobre 8,9 kg/dm³

Latão 8,5 kg/dm³

1,60 15,780 17,900 17,0901,70 17,820 20,200 19,2901,80 19,980 22,650 21,6301,90 22,300 25,200 24,1002,00 24,700 28,000 26,7002,10 27,200 30,800 29,4002,20 29,800 33,800 32,3002,30 32,600 37,000 35,3002,40 35,500 40,200 38,4002,50 38,500 43,700 41,7002,60 41,700 47,200 45,2002,70 44,900 50,900 48,7002,80 48,300 54,800 52,3002,90 51,800 58,800 56,1003,00 55,500 62,900 60,1003,10 59,200 67,100 64,1003,20 63,100 71,600 68,4003,40 71,300 80,800 77,2003,50 75,500 85,800 81,8003,80 89,000 101,000 96,4004,00 98,600 111,800 106,8004,20 108,800 123,300 117,8004,50 124,700 141,500 135,1004,60 130,500 147,800 141,3004,80 142,000 161,100 153,8005,00 154,100 174,800 166,9005,50 186,500 211,400 202,0006,00 122,000 252,000 240,0006,50 260,000 295,000 282,0007,00 302,000 342,000 327,0007,50 347,000 393,000 376,0007,60 356,000 404,000 386,0008,00 395,000 447,000 427,0008,20 415,000 470,000 449,0008,80 477,000 541,000 517,0009,00 499,000 566,000 541,0009,40 545,000 618,000 590,000

10,00 617,000 699,000 668,000

Page 81: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 79

Tabela de ferros redondos e quadradosPeso em quilos por metro

Bitolas Redondos Quadrados3/16” 0,140 0,1781/4” 0,250 0,3205/16” 0,390 0,4953/8” 0,560 0,7157/16” 0,760 0,9701/2” 0,995 1,2705/8” 1,555 1,9803/4” 2,235 2,8507/8” 3,050 3,8801” 3,980 5,065

1.1/8” 5,035 6,4101.1/4” 6,215 7,9151.3/8” 7,520 9,5751.1/2” 8,950 11,4001.3/4” 12,195 15,525

2” 15,925 20,2602.1/4” 20,140 24,6402.1/2” 24,860 31,655

3” 35,800 45,5803.1/2” 48,725 62,050

4” 63,650 81,050

Page 82: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico80

Tabelas técnicas

Tabela de máxima corrente para banhos

Zinco ácido 0,6 A/LZinco alcalino 0,3 A/LCobre alcalino 0,5 A/LCádmio 0,5 A/LNíquel 0,6 A/LCromo 1,5 A/LCromo duro 0,5 A/L

Tabela de volume mínimo de banho a tambor

Zinco 4,0 L/ACádmio ou latão 3,0 L/ANíquel 2,0 L/A

Tabela de coeficientes de dilatação térmica de alguns metais em camadas finas e de alguns substratos (em 106/ºC)

Cromo 6,8Cromo níquel (2080) 13,1Cobre 16,8Prata 18,8Ouro 14,3Níquel 12,9Cerâmica Al2O3 6,6Safirasintética 5,4 - 6,2Cerâmica BeO 6,5 - 7,5Vidro borosilicato 4,5Quartzo 0,6Ferrita 7,0 - 9,0

Tabela de peso superficial (g/m²), espessura média (µm) e densidade aparente de camadas de fosfato de zinco

Peso Espessura Densidade Peso Espessura Densidade23 25 0,92 34 19 1,7922 23 0,96 32 19 1,6827 17 1,59 38 23 1,6525 25 1,00 22 20 1,1024 24 1,00 31 17 1,8226 19 1,37 29 18 1,6135 20 1,75 26 15 1,7329 18 1,61 34 20 1,7029 14 2,07 36 21 1,71

Page 83: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 81

Tabela de dureza de metais eletrodepositados (em HV)

Níquel (tipo Watts) 110 - 250(tipo cloreto) 200 - 400(tipo sulfato) 180 - 275(tiposulfatocomabrilhantador) 500 - 600(tipofluorborato) 125 - 300(tipo sulfamato) 125 - 500(brilhante) 400 - 600

Cobre (tipo amina) 170 - 200(cianetos) 110 - 160(cianetocomabrilhantador) até 340(fluorboratos) 40 - 80(pirofosfatos) 80 - 250(sulfato) 40 - 100(sulfatocomabrilhantador) até 350

Tabela de volume de H2SO4 necessário para reduzir o pH de um banho de níquel a cada 0,2 pontos (em mL/100 litros)

Mudança no valor de pH da solução

Conteúdo H3BO3

34 g/L 40 g/L4,6 - 4,4 2,3 3,34,4 - 4,2 1,8 2,64,2 - 4,0 1,4 1,94,0 - 3,8 1,0 1,33,8 - 3,6 0,6 0,8

Tabela de retenção do material de filtração em micrometros

Eletrólitos galvânicos 2 - 10Banhosquímicos 1 - 5Fosfatização 20 - 30Desengraxantes e decapantes 5 - 50Água e resíduos 10 - 50Óleos e graxas 2 - 20Emulsões 5 - 20

Tabela de condição de condutividade elétrica da água em microSiemens por centímetro (µS/cm) para diversos banhos

Água industrial (50-120 µS/cm) desengraxantes, zincagem, cobreagem alcalina.Água desmineralizada (< 5 µS/cm) lavagemsemmanchas,banhosdeníquelecobre

ácido, deposição de vernizes, circuitos impressos.Água destilada (0,5 a 0,2 µS/cm) banhosdemetaispreciosos,semicondutores.1. Os valores mencionados na tabela são referentes a medições efetuadas em temperatura ambiente (25 °C) pois a temperatura é um fator

de grande influência nos resultados > temperatura > condutividade2. A dureza , expressa em carbonatos, também tem influência nos valores de condutividade

Tabela de calorias necessárias para evaporação de água

1gramadeáguaconsome1caloriaparaaumentar1°C, 80 calorias para fundir e 540 para evaporar.

Page 84: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico82

Tabela dos padrões da água para uso em operações analíticas

ParâmetroGraus da água

1 2 3pHa25°C * * 5,0 – 7,5Condutividadeelétricaa25°C,µS/cm 0,1 1,0 5,0Matéria oxidável (equivalente a mg de oxigênio L-1) ** 0,08 0,4Absorvância a 254 nm, em célula de 1 cm 0,001 0,01 ***Resíduo depois da evaporação, mg kg-1 * 1 2Teor de SiO2, mg L-1 0,01 0,02 ***

Nota: * As medições do pH de água muito purificada são difíceis; os resultados têm significado duvidoso. | ** Não é aplicável | *** Não especificado

Tabela de dimensões de tambores rotativos

Diâmetro do tambor

Comprimento do tambor

Volume médio de peças (dm²)

Peso máximo em kg

Área ótima em dm²

400 mm 1.600 mm 75 112 1.680400 mm 1.000 mm 45 68 1.020400 mm 800 mm 35 52 780400 mm 600 mm 28 42 630250 mm 600 mm 12 18 270250 mm 400 mm 7 11 165200 mm 400 mm 5 8 120200 mm 300 mm 4 6 90

(Admitiu-se na tabela acima que as peças tinham uma massa aparente de 1,5 kg/dm²). Para obter o valor exato deve-se determinar esta massa na prática e multiplicar os valores do peso e área por este valor dividido por 1,5 kg/dm².

Tabela de plásticos usados em aparelhagem de laboratório

Material Aparência*

Temperatura mais elevada

suportável (°C)

Reagentes químicos ácidos**

ÁlcalisSolventes orgânicos

que os atacam***Fracos Fortes Fracos Fortes

Polietileno (baixa densidade) TL 80 -90 R RR V R 1, 2Polietileno (alta densidade) TL – O 100 – 110 V RR V V 2Polipropileno T – TL 120 – 130 V RR V V 2TPX ( polimetilpenteno) T 170 – 180 V RR V V 1, 2Poliestireno T 85 V RR V V A maioriaPTFE(Teflon) O 250 – 300 V V V V VPolicarbonato T 120 – 130 R A F A A maioriaPVC (polivinilcloreto) T – O 50 – 70 R RR R R 2, 3, 4Poliamida TL – O 120 R A R F V

Nota: * O = opaco; T = transparente; TL = translúcidos.** A = atacado; F = razoavelmente resistente; R = resistente; RR = em geral resistente mas atacado por misturas oxidantes; V = muito resistente

*** 1= hidrocarbonetos, 2 = clorohidrocarbonetos, 3 = cetonas, 4 = ésteres cíclicos, V = muito resistente.

Page 85: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 83

Tabela de amperagem para barramentos quadrados e retangulares

Seção da barra

Cobre Latão Alumínio Ferro

1/8” x 1/8” 15 3 11 21/8” x1/4” 30 6 22 41/8” x 1/2” 60 12 44 81/8” x 3/4” 90 18 67 121/8” x 1” 120 24 90 16

1/4” x 1/4” 60 12 44 81/4” x 1/2” 120 24 89 16

1/4” x 1” 240 48 177 321/4” x 1½” 360 73 266 481/4” x 2” 480 97 355 65

1/4” x 2½” 605 121 444 811/4” x 3” 730 145 530 100

1/4” x 3½” 850 170 620 1101/4” x 4” 970 190 710 130

3/8” x 3/8” 140 27 100 183/8” x 1” 360 70 270 50

3/8” x 1½” 545 110 400 703/8” x 2” 730 145 530 100

3/8” x 2½” 910 180 670 1203/8” x 3” 1.100 220 800 145

3/8” x 3½” 1.270 250 930 1703/8” x 4” 1.450 290 1.070 190

1/2” x 1/2” 240 50 180 321/2” x 1” 480 100 355 65

1/2” x 1½” 730 145 530 1001/2” x 2” 970 190 710 130

1/2” x 2½” 1.210 240 890 1601/2” x 3” 1.450 290 1.065 190

1/2” x 3½” 1.690 340 1.240 2301/2” x 4” 1.935 390 1.420 260

3/4” x 3/4” 540 110 400 703/4” x 2” 1.450 290 1.065 1903/4” x 3” 2.180 435 1.600 2903/4” x 4” 2.900 580 2.130 3903/4” x 5” 3.630 730 2.660 480

Page 86: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico84

Tabela de amperagem para barramentos redondos

Dimensão Cobre Ferro Latão Alumínio Prata Monel Bronze Fosforoso

1/16” 3 1/2 1/2 2 3 1/8 13/32” 7 1 1 4 7 1/4 21/8” 12 2 2 7 13 1/2 35/32” 19 2 4 12 20 3/4 53/16” 28 3 6 17 29 1 71/4” 49 6 10 30 52 2 125/16” 77 10 15 47 81 3 193/8” 111 14 22 68 118 4 287/16” 150 19 30 92 160 6 371/2” 196 24 39 120 208 8 495/8” 307 38 61 187 326 12 773/4” 441 55 88 269 479 18 1107/8” 691 75 120 367 640 24 1731” 785 97 157 479 835 31 198

1¼” 1.228 152 246 748 1.304 49 3071½” 1.764 219 353 1.076 1.916 71 4111¾” 2.404 298 480 1.468 2.560 96 6012” 3.140 380 628 1.916 3.340 126 785

Page 87: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 85

Tabela de aplicações e observações sobre depósitos eletrolíticos

Alumínio Boas propriedades térmicas; boa resistência ao calor quando difundida no metal base.Usado raramente.

Antimônio Resistenteaomanchamento.Compolimentoficamuitoatrativo.Muito quebradiço em aplicações práticas.

Arsênico Éutilizadooportunamenteparafinsdecorativos.Bismuto Àsvezesutilizadocomoproteçãoàcorrosão,commuitararidade.Bronze Aspecto decorativo preferencialmente envernizado.

Revestimento base para níquel e cromo. Para proteção de peças de aço nos processos de nitretação.Revestimentosbrilhantesparautensíliosdecozinha(com40a60%deestanho).Nãoéaconselhadoparaaplicaçõesexteriores.

Cádmio Ótimaaparência,resistenteàcorrosãoparaferroeaçoeminteriores.Parachassisderádiosetelevisão,peçasmarítimasedeaviões.Boa soldabilidade.Sua utilização tem sido restringida por sua alta toxidade.

Cobalto Raramenteusadosozinho,anãoserquandoérequeridopeçadealtadureza(espelho,refletores).Aspecto similar ao níquel, porém, mais caro. Usadomuitasvezesjuntoàsoutrasligasgalvânicasparamelhoriadesuaspropriedades.

Cobre Aspectoatraente(quandopolidoeenvernizado)eboaresistênciaàcorrosão.Elevadacondutibilidadeelétricaecalorífica.Comocamadabaseparamelhoraraderênciadecamadasposteriores,comoníquelecromo.Para proteção de partes de peças em tratamentos térmicos. Evita cementação em peças de aço.Camadaprotetoradedifusãodehidrogênio.Como“lubrificante”emalgunsprocessosdetrefilação.

Chumbo Resistente aos muitos gases quentes corrosivos, atmosferas e ácidos.Normalmente é mais utilizado no processo a fogo. É usado em equipamentos químicos, acumuladores, parafusos, etc.Por sua toxidade vem sendo substituído gradualmente.

Chumbo-Estanho

Melhorproteçãoemaisduroqueochumbo.Boa estabilidade ao armazenamento.Também usado em peças onde se necessita boa soldabilidade.

Cromo Temgranderesistênciaaodesgasteporfricçãoeàcorrosão.(cromoduro)Camadasfinas,apósoníquelmelhoramoaspectodecorativoeresistênciaàcorrosão(cromodecorativo).

Estanho Resistenteàcorrosão,aspectoatraente,facilmentesoldável,macioedúctil.Utilizado em embalagens conservas, certas peças de geladeiras, peças eletrônicas, revestimentodefiosdecobresempreondehajanecessidadedeótimasoldabilidade.

Estanho-Níquel Boaspropriedadesdecorativas,boaresistênciaaomanchamento,resistenteaosprodutosquímicosnormaiseàcorrosãomarítima.Boa soldabilidade. Paraaparelhosdecozimento,instrumentosmédicos,relógios,bombaseaparelhosquímicos.

Page 88: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico86

Estanho-Zinco Boaresistênciaàcorrosãoeboasoldabilidade.Utilizado em componentes eletrônicos. Proteção galvânica de peças de aço em contato com alumínio.

Ferro Principalmenteparaaumentartamanhodepeçasdeferroerevestirpontasdecobreemferrosde soldagem.

Índio Resistenteaomanchamento,muitodúctil.Usado sobre a prata em peças para motores de aviões. Tambémparamelhorarpropriedadesmecânicasderevestimentosdeligas.

Latão Aspecto atrativo quando polido e envernizado. Aumentaaaderênciadeborrachanoaço.Imitaoouroemseuaspectoquandodepositadosobreníquelbrilhante.

Níquel Muito decorativo. Resiste a muitos meios corrosivos. Pode ser depositado em diversas durezas.

Ouro Resistenteaomanchamentoposterior,aprodutosquímicoseàoxidaçãoemaltastemperaturas. Ótimareflexãoaocalor,condutibilidadeelétricaeductilidade.Usadoemjoias,refletores,óculos,contatoselétricos,elementoseletrônicos,peçasdecomputadores e equipamentos especiais de laboratório.

Paládio Aspectodecorativo,resistenteàcorrosão.Pode ser usado isoladamente ou sob uma camada de rênio para componentes eletrônicos.

Platina Aspectodecorativo,resistenteàcorrosãoeaomanchamento.Camadasfiníssimascomfinalidadesdecorativasenobres.Para proteção de peças em certos meios corrosivos especiais.

Prata Aspecto atraente, quando convenientemente protegido. Boas propriedades elétricas.Resistente a muitos produtos químicos.Utilizado em baixelas, panelas, placas, etc., como aspecto decorativo, e em instrumentos médicos,aparelhosquímicosecontatoselétricosquenecessitamboacondutividade.

Rênio Apesardopontodefusãoalto,suaoxidaçãoinicia-seàpartirde400ºC.Máresistênciaàumidade.Utilizadoemaparelhoseletrônicos,comocátodoseoutraspeças.

Ródio Brilhomuitoatraente,resisteaomanchamentoeàcorrosão.Boa condutibilidade elétrica. Utilizado em joias simulando o ouro branco, instrumentos musicais, equipamentos especiais delaboratórioedemedicina,aparelhosóticos,contatoselétricos,espelhoserefletores.

Zinco Grande aplicação para proteção catódica de peças de aço. Baixo custo.Aplicadosemelementosdefixação,ferragensepeçasemgeral.

Zinco-Cobalto O processo ácido deposita com alta velocidade sobre ferro fundido e aço tratado termicamente. Tembomdesempenhonotestedecorrosão“Kesternich”eaceitapassivaçãoazul.Muito utilizado em peças de freios.

Zinco-Ferro Deligamuitoestável,possuíexcelenteresistênciaàcorrosãobrancaeótimoaspectocomcromato preto. É uma liga muito solicitada no mercado e não provoca reações alérgicas, tais como dermatite.

Zinco-Níquel Temomelhordesempenhoàcorrosãovermelha,quandocomparadocomoutrasligasdezinco. Seu depósito é mais duro e de composição estável. Suporta tratamento térmico.Inibe a corrosão por contato com o alumínio e suas ligas.

Page 89: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 87

Tabela de unidades de vácuo

barMilibar (M bar)

Pascal Pa (Nxm-²)

Micrometro (μm)

Torr (mmHg)

Atmosfera (atm)

1 bar 1 10³ 105 7,5 × 10-5 750 0,98691 M bar 10-3 1 10² 7,5×10² 0,750 0,9869 × 10-³

1 Pa 10-5 10-² 1 7,5 0,750 × 10-² 0,9869 × 10-5

1 µ 1,33 × 10-6 1,333 × 10-³ 0,1333 1 10-³ 1,316 × 10-6

1 Torr 1,33322 × 10-3 1,33322 1,33322×10² 10³ 1 1,316 × 10-³1 atm 1,01325 1,01325 × 10³ 1,01325 × 105 7,6 × 105 760 1

Page 90: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico88

Equivalência de unidades de dureza

Brinell Resistência à tração em kg/mm² Rockwell

Vick

ers

Escl

eros

cópi

ca

(Sho

re)

Esca

la d

e M

OHS

Diâmetro da massa em mm

10HB3000

Aço

carb

ono

( 10H B30

00 -

0,3

6)

Aço,

Cr,

Mn

Cr -

Mn

( 10

H B3000

- 0

,35)

Aço,

Ni

Cr -

Ni,

Cr -

Mo

( 10H B30

00 -

0,3

4)

A (Ra)

B (Rb)

C (Rc)

Brate

(2,00) (946) 340,6 331,1 321,6(2,05) (898) 323,3 314,3 305,3(2,10) (857) 308,5 300,0 291,4(2,15) (817) 294,1 286,0 277,8(2,20) (780) 280,8 273,0 265,2 70 1.150 106 8,5(2,25) (745) 268,2 260,8 253,3 84,1 68 1.050 100(2,30) (712) 256,3 249,2 242,1 66 960 95(2,35) (682) 245,5 238,7 231,9 82,2 64 885 91 8,0(2,40) (653) 235,1 228,6 222,0 81,2 62 820 87(2,45) (627) 225,7 219,5 213,2 80,5 60 765 84(2,50) (601) 216,4 210,4 204,3 80,2 58 717 812,55 578 208,1 202,3 196,5 79,4 57 675 78 7,52,60 555 199,8 194,3 188,7 78,6 (120) 55 633 752,65 534 192,2 186,9 181,6 77,9 (119) 53 598 722,70 514 185,0 179,9 174,8 77,0 (119) 52 567 702,75 495 178,2 173,3 168,3 76,5 (117) 50 540 672,80 477 171,7 167,0 162,2 75,7 (117) 49 515 65 7,02,85 461 166,0 161,4 156,7 75,0 (116) 47 494 632,90 444 159,8 155,4 151,0 74,2 (115) 46 472 612,95 429 154,4 150,2 145,9 73,4 (115) 45 454 593,00 415 149,4 145,3 141,1 72,8 (114) 44 437 573,05 401 144,4 140,4 136,3 72,0 (113) 42 420 553,10 388 139,7 135,8 131,9 71,4 (112) 41 404 543,15 375 135,0 131,3 127,5 70,6 (112) 40 389 523,20 363 130,7 127,1 123,4 70,0 (110) 38 375 513,25 352 126,7 123,2 119,7 69,3 (110) 37 363 493,30 341 122,8 119,4 115,9 68,7 (109) 36 350 483,35 331 119,2 115,9 112,5 68,1 (109) 35 339 463,40 321 115,6 112,4 109,1 67,5 (108) 34 327 453,45 311 112,0 108,9 105,7 66,9 (108) 33 316 443,50 302 108,7 105,7 102,7 66,3 (107) 32 305 433,55 293 105,5 102,6 99,6 65,7 (106) 31 296 423,60 285 102,6 99,8 96,9 65,3 (105) 30 287 403,65 277 99,7 97,0 94,2 64,6 (104) 29 279 393,70 269 96,9 94,2 91,5 64,1 (104) 28 270 383,75 262 94,3 91,7 89,1 63,6 (103) 26 263 373,80 255 91,8 89,3 86,7 63,0 (102) 25 256 373,85 248 89,3 86,8 84,3 62,5 (102) 24 248 363,90 241 86,8 84,4 81,9 61,8 100 23 241 35

Page 91: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 89

Brinell Resistência à tração em kg/mm² Rockwell

Vick

ers

Escl

eros

cópi

ca

(Sho

re)

Esca

la d

e M

OHS

Diâmetro da massa em mm

10HB3000

Aço

carb

ono

( 10H B30

00 -

0,3

6)

Aço,

Cr,

Mn

Cr -

Mn

( 10

H B3000

- 0

,35)

Aço,

Ni

Cr -

Ni,

Cr -

Mo

( 10H B30

00 -

0,3

4)

A (Ra)

B (Rb)

C (Rc)

Brate

3,95 235 84,6 82,3 79,9 61,4 99 22 235 344,00 229 82,4 80,2 77,9 60,8 98 21 229 334,05 223 80,3 78,0 75,8 97 20 223 324,10 217 78,1 76,0 73,8 96 (18) 217 314,15 212 76,3 74,2 72,1 96 (17) 212 314,20 207 74,5 72,5 70,4 95 (16) 207 304,25 202 72,7 70,7 68,7 94 (15) 202 304,30 197 70,9 69,0 67,0 93 (13) 197 294,35 192 69,1 67,2 65,3 92 (12) 192 284,40 187 67,3 65,5 63,6 91 (10) 187 284,45 183 65,9 64,1 62,2 90 (9) 183 274,50 179 64,4 62,6 60,9 89 (8) 179 274,55 174 62,6 61,0 59,2 88 (7) 174 264,60 170 61,2 59,5 57,8 87 (6) 170 264,65 166 59,8 58,1 56,4 86 (4) 166 254,70 163 58,7 57,1 55,4 85 (3) 163 254,75 159 57,2 55,7 54,1 84 (2) 159 244,80 156 56,2 54,6 53,0 83 (1) 156 244,85 153 55,1 53,6 52,0 82 153 234,90 149 53,6 52,2 50,7 81 149 234,95 146 52,6 51,1 49,6 80 146 225,00 143 51,5 50,1 48,6 79 143 225,05 140 50,4 49,0 47,6 78 140 215,10 137 49,3 48,0 46,6 77 137 215,15 134 48,2 46,9 45,6 76 134 215,20 131 47,2 45,9 44,5 74 131 205,25 128 46,1 44,8 43,5 73 128 205,30 126 45,4 44,1 42,8 72 1265,35 124 44,6 43,4 42,2 71 1245,40 121 43,6 42,4 41,1 70 1215,45 118 42,5 41,3 40,1 69 1185,50 116 41,8 40,6 39,4 68 1165,55 114 41,0 39,9 38,8 67 1145,60 112 40,3 39,2 38,0 66 1125,65 109 39,2 38,2 37,1 65 1095,70 107 38,5 37,5 36,4 64 1075,75 105 37,8 36,8 35,7 62 1055,80 103 37,1 36,1 35,0 61 1035,85 101 36,4 35,4 34,3 60 1015,90 99 35,6 34,7 33,7 59 995,95 97 34,9 34,0 33,0 57 976,00 95 34,2 33,3 32,3 56 95

Nota: Os valores entre parenteses ( ) são apenas comparativos.

Page 92: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico90

Escala de durezas

Brin

ell H

B 30

Brin

ell H

B 30

Vick

ers

HV

Vick

ers

HV

Rock

wel

l HRB

Rock

wel

l HRB

Skle

rosc

ope

(sho

re)

100

50

60

70

80

90

100

110

120130140150160170180190200

10

40

40

3020

50

50

30 60

60

40 70

7050

80

806090

90

70 100100

100 50

60

70

80

90

100

110

120

130

140150160170180

200

220

150 150

200 200

300 300

400 400

500500

600

700

800

9001000

Page 93: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 91

Tabela de resistência química de materiais

A= Excelente B= Bom C= Fraco D= Não recomendado

Material de contato

Produto químico In

ox 3

04

Inox

316

Titâ

nio

PVC

tipo

1

Teflo

n

Polip

ropi

leno

Neop

rene

Cloreto de amônia A C D A A A AÁcido bórico A A A A A A AÁcidocrômico(5%) A A A A - A DÁcidocrômico(10%) B - A A A A DÁcidocrômico(30%) B - A A A A DÁcidocrômico(50%) B B A B A B DCianeto de cobre A A A A A A ASulfatodecobre(5%) A A A A A A ASulfatodecobre(100%) B - A A A A ATingidores A A - - - - CÁcidoclorídrico(20%) D D C A A A CÁcidoclorídrico(37%) D D C A A A CÁcidoclorídrico(100%) D D D A A - CPeróxidodehidrogênio(30%) B B B A A B DVernizes A A - - - A DCloreto de níquel A B A A A A ASulfato de níquel A B A A A A AÁcidonítrico(solução10%) A A A A A A DÁcidonítrico(solução20%) A A A A A A DÁcidonítrico(solução50%) A A A A A D DÁcido nítrico (concentrado) D B A D A D DÁcidofosfórico(até40%) B A A A A A DÁcidofosfórico(de40a100%) C B B A A A DBanhodelatão(40°C) - A A A A A ABanhodecádmio(30°C) - A A A A A ABanhodecromoconvencional(55°C) - C A A A A DBanhodecromofluorsilicato(35°C) - C C A A A DBanhodecromofluoreto(55°C) - D C A A A DCobrealcalinostrike(50°C) - - A - A - ACobrealcalinoRochelle(65°C) - A A D A A BCobrealcalinoaltaeficiência(80°C) - A A D A A BCobreácidosulfato(28°C) - D A A A A A

Page 94: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico92

Tabela de resistência química de materiais

A= Excelente B= Bom C= Fraco D= Não recomendado

Material de contato

Produto químico In

ox 3

04

Inox

316

Titâ

nio

PVC

tipo

1

Teflo

n

Polip

ropi

leno

Neop

rene

Cobrequímico(60°C) - - - A A A DNíquelWatts(45a70°C) - C A D A A ANíquelWoods(altocloreto-55a60°C) - C A D A A BNíquelfluoborato(30a75°C) - C D D A A CNíquelsulfamato(35a60°C) - C A A A A ANíquelquímico(95°C) - - - D A D DZincoácidocloreto(até60°C) - D A A A A AZincoácidosulfato(até65°C) - C A D A A BZinco alcalino - - A A A A AHidróxidodepotássio(50%) B B C A A A AInibidores de corrosão A - - - - A CBisulfitodesódio A - A A A A ACianeto de sódio A - A A A A AHidrosulfitodesódio - - - C A - AHidróxidodesódio(20%) A A A A A A BHidróxidodesódio(50%) A B A A A A CHidróxidodesódio(80%) A D A A A A CHipocloritodesódio(até20%) C C A A A D DHipoclorito de sódio - A A A A A AÁcidosulfúrico(até10%) D C A A A A DÁcidosulfúrico(de10a75%) D D C A A A DÁcidosulfúrico(de75a100%) - D D B A B DÁgua destilada A A - A A A BÁgua potável A A - A A A BCloreto de zinco D B A A A A ASulfato de zinco A A A C A A A

Page 95: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 93

Tratamento de efluentesLimite de emissões

Lei Estadual 997/76, Decreto 8468 de 31/05/1976 - São PauloDispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente

Parâmetros Artigo 18 (mg/L) Artigo 19-A (mg/L)

pH 5,0 a 9,0 6,0 a 10,0Temperatura 40,0°C 40,0°CResíduos sedimentáveis 1,0 20,0Óleos e graxas 100,0 150,0DBO 5 dias 60,0 - x -Arsênio 0,2 1,5 #Bário 5,0 - x -Boro 5,0 - x -Cádmio 0,2 1,5 #Chumbo 0,5 1,5 #Cianeto 0,2 0,2Cobre 1,0 1,5 #Cromohexavalente 0,1 1,5Cromo total 5,0 5,0 #Estanho 4,0 4,0 #Ferro solúvel (Fe2+) 15,0 15,0Fluoretos 10,0 10,0Fenol 0,5 5,0Manganês solúvel (Mn2+) 1,0 - x -Mercúrio 0,01 1,5 #Níquel 2,0 2,0 #Prata 0,02 1,5 #Selênio 0,02 1,5 #Sulfato - x - 1.000,0Sulfeto - x - 1,0Zinco 5,0 5,0 #

# - A concentração máxima do conjunto de elementos grafados sob este índice deverá ser < ou = a 5,0 mg/L

Artigo18–Osefluentesdequalquerfontepoluidorasomentepoderãoserlançados,diretaouindiretamente,nascoleçõesdeágua(rio,córrego,riachoetc.).

Artigo19-A–Osefluentesdequalquerfontepoluidorasomentepoderãoserlançadosem sistema de esgotos.

Page 96: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico94

pHFerro

(mg/L)Níquel (mg/L)

Cromo (mg/L)

Zinco (mg/L)

Cádmio (mg/L)

Cobre (mg/L)

6,5 0,8 19,2 17,8 18,5 19,2 11,07,0 0,4 18,9 13,7 17,8 18,4 5,88,0 0 10,8 7,1 9,1 15,2 2,48,5 0 2,3 5,0 1,6 4,8 1,79,0 0 0,6 3,4 1,5 0,9 1,210,0 0 0 0,3 8,4 0 0,4

Solubilidade de metais em água Concentração do metal em solução, após precipitação

Page 97: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 95

Tabela de cálculo para economia de água nos tanques de lavagem

Cálculo de “Q” (vazão de água de lavagem após banho de níquel) com e sem tanque de recuperação

Tabela de concentração máxima em banhos de lavagem

Exemplo Sem tanque de recuperação Com tanque de recuperaçãoCom 1 tanque de lavagem

Q= 547×10Q= 5470L/h

Q=55×10Q=550L/h

Com 2 tanques de lavagem T²=547L/hT = 23,4Q=23,4×10Q=234L/h

T²=55L/hT = 7,5Q=7,5×10Q=75L/h

Com 3 tanques de lavagem T³=547L/hT = 8,2Q=8,2×10Q=82L/h

T³=55L/hT = 3,8Q=3,8×10Q=38L/h

Com 4 tanques de lavagem T4=547L/hT = 4,8Q=48L/h

T4=55L/hT = 2,7Q=27L/h

Com 8 tanques de lavagem T8 = 547T = 2,2Q=22L/h

T8 = 55T = 1,6Q=16L/h

Metais 10 - 20 mg/LCianeto 10 - 20 mg/LÁcido crômico 16 mg/LÁlcalis 100 mg/LÁcidos 100 mg/L

Page 98: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico96

Coleta e preservação de amostras de água para análise laboratorial

AnalitoFrasco

(V=1 litro)Preservação

pH,sulfato,fluoreto,Cr6+ Vidro NenhumaCianeto Plástico Hidróxidodesódiosólido(lentilhaouescama)atépH>12DBO Vidro Frascocheioatéabocarefrigeração4ºCDQO Vidro Ácido sulfúrico até pH < 2Óleos e graxas/fenol Vidro Ácido clorídrico (muriático) até pH < 2Metais/sílica Plástico Ácido nítrico até pH < 2Resíduos gravimétricos Plástico Refrigeração 4 ºCResíduos sedimentáveis Plástico NenhumaMercúrio Plástico 0,5 g/L de K2Cr2O7 e 50 mL/L de HNO3 P.A.

Sulfeto Vidro Frascocheioatéaboca.3mLdeacetatodezinco2N,refrigerar,pH 6 a 9

Gás carbônico (CO2) Vidro Frascocheioatéaboca

Page 99: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 97

Instrução técnicaTestes qualitativos em efluentes industriais

Determinação de cianetos (< 1 mg/L)

1. Pipetar 10 mL da amostra em um tubo de 25 mL.2. Adicionar 1 mL de tampão de acetato.3. Adicionar 1 mL de solução de cloramina-T.4. Tampar e misturar duas vezes por inversão.5. Deixar descansar exatamente por 2 minutos.6. Adicionar 5 mL de reagente piridina-ácido barbitúrico.7. Tampar, misturar fortemente e deixar descansar por exatamente 8 minutos.8. Seotesteapresentarcoloraçãorosa,oefluenteaindaapresentatraçosdecianeto

Tampão acetato:Solução82%emágua,ajustaropHem4,5comácidoacéticoglacial.

Cloramina T:Soluçãoa1%emágua.

Piridina-ácido barbitúrico:• Preparar uma pasta com 15 g de ácido barbitúrico em água.• Adicionar 75 mL de piridina e misturar bem. Adicionar 15 mL de HCl concentrado.

Deixar resfriar e diluir a 250 mL com água. Homogeneizar bem até total dissolução do pó. Estável por 6 meses

Limite de detecção: 0,001 mg/L

Observação: Os reagentes acima devem ser preservados sob refrigeração e em frasco âmbar.

Estes testes apresentam resultados meramente qualitativos.

Page 100: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico98

Instrução técnicaTestes qualitativos em efluentes industriais

Determinação de cromo hexavalente

TubosConcentração decromo em mg/L

Volume (mL) do Padrão 7,5 mg/L

Volume (mL) de água

1 Branco – 15,002 0,50 1,00 14,003 1,00 2,00 13,004 1,50 3,00 12,005 2,00 4,00 11,006 – 15 mL amostra –

Em cada tubo:1. Adicionar 1 mL de H2SO4 6 N e agitar.2. Adicionar 1 mL de solução reagente de difenilcarbazida, agitar e aguardar 10 minutos.3. Compararacorresultantenotubocontendooefluente(amostra)comadospadrões.

Difenilcarbazida:Dissolver 0,25 g de difenilcarbazida em 50 mL de acetona e avolumar para 100 mL com água.

Ácido sulfúrico 6 N:Diluir 167 mL de H2SO4 concentrado em água e avolumar para 1.000 mL.

Solução padrão de cromo:Dissolver 7,50 mg de anidrido crômico em água e avolumar para 1.000 mL.

Limite de detecção: 0,1 mg/L

Observação: Os reagentes acima devem ser preservados sob refrigeração e em frasco âmbar.

Estes testes apresentam resultados meramente qualitativos.

Page 101: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 99

Instrução técnicaDeterminação de sulfatos

Cálculo estequiométrico

Determinação de sulfatos

TubosConcentração deSulfato em mg/L

Volume (mL) doPadrão 1,0 g/L

Volume (mL) de água

1 100 1,00 9,002 200 2,00 8,003 300 3,00 7,004 400 4,00 6,005 500 5,00 5,006 1.000 10,00 0,007 – 10 mL amostra –

Em cada tubo:1. Adicionar1mLdesoluçãodecloretodebárioa10%eagitar.2. Comparar a turvação após 1 minuto de reação.

Solução padrão de sulfato a 1,00 g/L: Diluir 1,02 g ou 0,55 ml de H2SO4 concentrado em água destilada e avolumar para 1.000 mL.

Solução de cloreto de bário a 10%:Dissolver 100 g de cloreto de bário em água destilada e avolumar para 1.000 mL.

Limite de detecção:1mg/L

Cálculo estequiométrico para correção de sulfatos em efluentes galvânicos

Cálculo:

Onde: M = Massa de cloreto de bário por litro de efluente C = Concentração de sulfato no efluente em g/L

Multiplicar o resultado de cloreto de bário encontrado pelo volume de efluente da estação de tratamento

Estes testes apresentam resultados meramente qualitativos.

Page 102: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico100

Instrução técnicaDeterminação da dureza da água

Tomar 200 mL da água a ser analisada, adicionar 10 mL de solução tampão pH 10 e umapitadadeindicadorpretodeEriocromo(facultativoaadiçãodeformaldeídoa10%)

Titular com EDTA 0,1 M até transformação de violeta para azul.

Page 103: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 101

Instrução técnicaPresença de cromo hexavalente em filme de cromato trivalente

A - Preparação dos reagentes

Reagente 11. Em béquer de 1.000 mL, adicionar 250 mL de água destilada.2. Adicionar700mLdeácidofosfórico(87%)P.A.sobleveagitação.3. Avolumarpara1.000mLcomáguadestiladahomogeneizandoasolução.

Reagente 21. Em béquer de 200 mL, adicionar 100 mL de acetona P.A.2. Adicionar 1,0 g de 1,5-difenilcarbazida P.A. e agitar até total dissolução.3. Adicionar algumas gotas de ácido acético P.A. concentrado e agitar.4. Estocar em frasco âmbar em geladeira por no máximo uma semana.

B - Ensaio qualitativo

1. Selecionarapeçaaserensaiadaecalcularaáreaaproximadaemcm².Casoa peça seja pequena, utilizar quantidade necessária para atingir cerca de 50cm².Casosejamaior,adaptarosvolumesdebéquer,água,diluiçãoereagentes ao valor da área nas etapas seguintes.

2. Aqueceratéebuliçãoovolumedeáguadestiladasuficienteparacobrirapeçaemumbéquerdevolumeadequadoaotamanhodamesma.Manterem ebulição por 10 minutos cobrindo com vidro de relógio.

3. Colocar a(s) peça(s) na água destilada aquecida e manter em ebulição por 10 minutos cobrindo com vidro de relógio.

4. Remover a(s) peça(s) da água quente lavando-a(s) com água destilada dentro do béquer aberto e mantê-lo em aquecimento até reduzir o volume, o qual deveráficarabaixodovolumedadiluiçãoqueserápreparada(de50mLou conforme a área da peça).

5. Deixar esfriar até temperatura ambiente e transferir analiticamente para uma proveta com tampa ou para um balão volumétrico. O volume deve ser o mais próximo possível do valor da área da peça, por exemplo, se a áreaédeaproximadamente50cm²,usarumbalãode50mL.

6. Adicionar nesta diluição, 1,0 mL do reagente 1 e 1,0 mL do reagente 2, lembrandoqueseaáreadapeça fordiferentede50cm², aadiçãodosreagentes deverá ser proporcional.

7. Avolumarcomáguadestilada,homogeneizarbemasoluçãoedeixaremrepouso por 10 minutos. Observar a coloração formada que deverá ser in-color ou levemente rosa e, comparada ao padrão contendo 0,1 µg de cromo VI, deve ser menos intensa.

Page 104: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico102

C - Preparação do padrão com 0,1 µg de cromo VI

1. Pesar 0,113 g de dicromato de potássio P.A. em balança analítica e dissolver. Transferir para balão volumétrico de 100 mL, avolumar com água destilada ehomogeneizar.

2. Desta primeira solução, pipetar 0,25 mL e transferir para um balão volu-métricode100mL.Avolumarcomáguadestiladaehomogeneizar.

3. Desta segunda solução, pipetar 1,0 mL e transferir para um balão de 100 mL.Avolumarcomáguadestiladaehomogeneizar.

4. Nesta terceira solução adicionar 1,0 mL do reagente 1 e 1,0 mL do reagente 2. 5. A solução deve apresentar coloração levemente rosa, visível com fundo

branco.

D - Ensaio quantitativo

1. Selecionar a peça a ser ensaiada e de acordo com sua área, que neste caso deve ser exata, adaptar os volumes de béquer, água e diluição ao valor da área nas etapas seguintes.

2. ProcedercomodescritonoEnsaioQualitativodaetapa2atéa5.3. Após a transferência para o balão volumétrico, avolumar com água des-

tiladaehomogeneizarbemasolução.Oensaioquantitativoéfeitosemaadição dos reagentes 1 e 2.

4. Pipetar uma alíquota de 2,0 mL desta diluição e transferir para a cubeta LCK313(específicaparaanálisesdecromonoespectrofotômetrodeUV--VIS Dr. Lange Modelo: Lasa 100).

5. FecharcomatampalaranjadokitLCK313(quecontêmoreagenteidealpara análise de cromo VI) e agitar por 2 minutos.

6. Introduzir a cubeta no local indicado do espectrofotômetro de UV-VIS até que ela encaixe emitindo um sinal sonoro. Em seguida o equipamento realizaaidentificaçãodacubetaqueéespecíficaparacromohexavalente,através de movimento circular (leitura do código de barra), e será obtida a leitura da mesma. O resultado é apresentado em mg/L.

7. Cálculo: mg/L de cromo VI x volume da diluição em L = mg de cromo VI

Observação: É possível realizar os dois ensaios com a mesma peça, fazendo primeiramente o ensaio quantitativo e depois o ensaio qualitativo, adicionando os reagentes 1 e 2 na diluição.

Page 105: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 103

Instrução técnicaControle de aspecto em cromatizante azul trivalente

Montagem: %VolpH : 1,8 (ajustar com ácido nítrico)

Tempo de imersão : sTempo de transferência : s

Dosagem por controle de aspecto das peças:

Acoriridescentedofilmedepassivaçãodecromatoséumaindicaçãodesuaespessura,sendoportanto uma excelente referência para ajuste das condições otimizadas de pro-cesso e é função do tempo de imersão dapeçanobanhosendo,douradaparatempos curtos, tendendo a amarelo--esverdeado para tempos longos.Coloque uma peça inclinada sobre uma folhadepapelembranco,einclineemumânguloconformedesenhoaolado.Ajuste a solução cromatizante de acordo com o efeito de cor descrito na tabela abaixo.

Cor Iridescente Causa AçõesDourado Filmedecromatomuitofino Aumentar a concentração e o tempo de

imersãoDourado-avermelhado Filmedecromatofino Aumentar a concentração

Azul-avermelhado Filmedecromatofino Pequeno aumento da concentração ou do tempo de imersão

Azul Cromatização ótima NenhumacorreçãoAzul-esverdeado Filmedecromatofino Pequeno aumento do tempo de imersão

Esverdeado Leve excesso da cromatização Reduzir o tempo de imersão; Imediato: O valor de pH pode ser reduzido temporariamente (mas não abaixo de 1,65) até a redução da concentração pelo consumo. Diluirobanho.

Amarelo-esverdeado Forte excesso de cromatização Diluirobanho

Importante: Atenção para a diferença entre o dourado e a cor amarela, portanto observe as partes muito cuidadosamente em cada caso.

Page 106: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico104

Instrução técnicaAjuste de pH de solução cromatizante azul trivalente

pH desejado 1,6 1,7 1,8 1,9 2,0 2,1 2,2

pH medido Quantidade de NaHCO3 em quilos por 1.000 litros de banho

1,0 6,29 6,72 7,07 7,34 7,56 7,73 7,871,1 4,56 5,00 5,34 5,62 5,83 6,01 6,141,2 3,19 3,62 3,97 4,24 4,46 4,63 4,771,3 2,10 2,53 2,88 3,15 3,37 3,54 3,681,4 1,23 1,67 2,01 2,29 2,50 2,68 2,811,5 0,55 0,98 1,33 1,60 1,82 1,99 2,131,6 0,43 0,78 1,05 1,27 1,44 1,581,7

Quan

tidad

e de

HNO

3 em

qui

los

por 1

.000

litro

s de

ban

ho

0,46 0,34 0,62 0,84 1,01 1,151,8 0,83 0,37 0,27 0,49 0,66 0,801,9 1,12 0,66 0,29 0,22 0,39 0,532,0 1,35 0,89 0,52 0,23 0,17 0,312,1 1,54 1,08 0,71 0,42 0,18 0,142,2 1,68 1,22 0,85 0,56 0,33 0,152,3 1,80 1,34 0,97 0,68 0,45 0,26 0,122,4 1,89 1,43 1,06 0,77 0,54 0,35 0,212,5 1,97 1,50 1,14 0,84 0,61 0,43 0,282,6 2,02 1,56 1,19 0,90 0,67 0,49 0,342,7 2,07 1,61 1,24 0,95 0,72 0,53 0,392,8 2,11 1,64 1,28 0,99 0,75 0,57 0,422,9 2,14 1,67 1,31 1,01 0,78 0,60 0,453,0 2,16 1,70 1,33 1,04 0,81 0,62 0,483,1 2,18 1,72 1,35 1,06 0,82 0,64 0,493,2 2,19 1,73 1,36 1,07 0,84 0,65 0,513,3 2,20 1,74 1,37 1,08 0,85 0,67 0,523,4 2,21 1,75 1,38 1,09 0,86 0,68 0,533,5 2,22 1,76 1,39 1,10 0,87 0,68 0,543,6 2,23 1,76 1,40 1,10 0,87 0,69 0,543,7 2,23 1,77 1,40 1,11 0,88 0,69 0,553,8 2,23 1,77 1,40 1,11 0,88 0,70 0,553,9 2,24 1,78 1,41 1,12 0,88 0,70 0,554,0 2,24 1,78 1,41 1,12 0,89 0,70 0,56

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Manual Técnico 105

Instrução técnicaInstalação da agitação a ar

É surpreendente como a agitação a ar é importante em alguns processos galvânicos, principalmente parabanhosdecobreácido,níquelbrilhante,zincoácidoetanquesdelavagens.

Imaginem uma peça sendo cobreada numa solução de cobre ácido estagnada, sem qualquer mo-vimentação.Imediatamenteaoiniciaraeletrodeposiçãohaveráumprocessodeempobrecimentodeíons na interface líquido/peça, causando redução na velocidade de deposição, péssima distribuição de camada, “pitting” em excesso e depósitos pulverulentos.

Portanto a renovação da solução eletrolítica junto à superfície significativa da peça durante a deposição é de extrema importância para obtermos do processo o máximo de rendimento, velo-cidade de deposição e aspecto.

Entretanto, o resultado ideal somente é obtido se seguirmos algumas regras básicas para uma perfeita instalação do sistema de agitação a ar, e que, caso negligenciadas, trarão as mesmas consequências drásticas jácitadas,comprometendosignificativamenteodesempenhodobanho.

Emoutraspalavras,nãobastaintroduzirmosumamangueiraparainsuflararnalateraldeumtanque,poisestaremosprovocandoumturbilhãodesordenadodeborbulhamentolocalizado,semuma perfeita distribuição da agitação. Da mesma forma, também de nada vale fazermos uma furação aleatóriaesemcritérionostubosdestinadosainsuflar,poistodooariráserexpelidonosprimeirosorifícios,deixandodechegaratodooprolongamentodotanque,eassimnãoobteremosahomoge-neidade de agitação necessária.

Porestarazão,estaorientaçãotécnicatemafinalidadedeinformá-lossobreacorretaformadeinstalar o sistema de agitação.

Regra fundamental: nunca usar compressor de ar. Este equipamento tende a levar óleo para o sistema,contaminandoseriamenteobanhogalvânico,anãoserquesejacompressordeanellíquido,que gera ar limpo, frio e a um nível de ruído muito baixo. Entretanto, em virtude do custo muito elevado,esteequipamentosomenteéespecificadoparagrandesinstalações.

Utilize um soprador de ar, que fornece grandes volumes de ar a baixa pressão e isento de óleo, comcapacidadesuficienteparapromoverumaperfeitaagitação.

Geralmente os fornecedores deste tipo de equipamento possuem tabelas de cálculo para indicar o tamanhoeacapacidadeidealdosopradorparaoseutanquenecessitandoapenasinformar:

1.Alturadolíquidodobanhoatéoníveldetrabalho:“colunad’água”2.Pesoespecíficodasolução3.Áreasuperficialdasolução

Normalmenteérecomendadoummínimode2cfm/ft²*poráreasuperficialdesolução,aumapressão de 1 psi**, para cada 530 mm de profundidade de solução.

* Pé cúbico por minuto/pé quadrado** Libra por polegada quadrada

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Manual Técnico106

Detalhamento técnico

1. Instalação do sopradorEm virtude deste equipamento gerar muito calor e ter alto nível de ruído, recomendamos observar o seguinte:

1.1Instalarnaaspiraçãodosopradorfiltrosdear,1.2 Instalar na saída dissipador de calor,1.3Prevertubosgalvanizadosnosprimeirosmetrosjuntoàsaída,1.4 Prever supressor de ruído ou enclausurar,1.5Instalarválvuladealívionosistemaparanãoocasionardanosàtubulaçãoemcasosde não ser utilizada a capacidade total.

2. Tubulações de arAsinformaçõesaseguirdevemserconsideradasparaobtençãodamelhordistribuiçãodear ao longo de todo o tanque e contemplam o objetivo real desta orientação técnica.

2.1Escolhadomaterial:Apesardedependerdanaturezaquímicadobanho,geralmenteé utilizado o polipropileno, sendo que o PVC deve ser empregado exclusivamente para banhosdecromo.2.2Posicionamento:Emhipótesealgumacolocaratubulaçãodeitadadiretamentenofundo do tanque, pois a agitação irá levantar partículas insolúveis e indesejáveis que permanecerãoemconstanteevolução,provocandoasperezaouchuvisconaspeças.2.3Naconstruçãodotanquedetrabalhopreveracolocaçãodeberçosquesirvamdeassentoparao(s)tubosficaremdeitados,apelomenos70a100mmdofundo.2.4Emborapossahavermeiosmaismodernos,autilizaçãodecordõesdepolipropilenoaindaconstituiumaformapráticaeeficientedegarantirumaboafixaçãodotubojuntoao berço, impedindo-o de levantar ao ser ligada a agitação.2.5Detalhesdafuração:Fazer furaçãodupladirecionadaparabaixoemângulode45°,correspondendoaumângulode90°adistânciaentrefuros,conformeafigura1.

Figura 1 – Esquema de distribuição de tubos paralelos para sistema padrão de agitação a ar.

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Manual Técnico 107

Nota importante: Com o objetivo de promover agitação uniforme em toda a extensão do tanque,éfundamentalqueatubulaçãodedistribuiçãosejacolocadanosentidohorizontal,plana, e que o diâmetro do tubo-mestre de alimentação seja igual a ou 50% maior que a somatória dos diâmetros dos furos a serem efetuados ao longo dos tubos de distribuição.Portanto recomendamos um tubo de distribuição com diâmetro mínimo de 1” e máximo de 3”, considerando para estes diâmetros um comprimento máximo de 1800 mm de tubo.Distância entre furos: Usualmente 150 mm (6 polegadas) é pratica comum. Entretanto, dependendo do comprimento do tanque, esta distância pode variar de 25 a 200 mm.Diâmetro do furo: Utilize broca de 2,381 mm (3/32”). As de 1/16 a 3/16 também são em-pregadas (Figura 2).

Figura 2 – Distância entre furos

3. Determinação do número de tubos da distribuição:3.1 Tanques de lavagem – A agitação em tanques de lavagem conjuntamente com outros

métodos,contribuidecididamenteparaumamelhorqualidadede lavagem,edeeconomia de água. Normalmente requerem somente uma tubulação simples.

3.2Tanquesdeeletrodeposição-Emvirtudedagazeificaçãoenvolvidaemrazãodofluxodeelétrons,requeremtubulaçõesduplasparalelas,eemtanquescujazonadeagitaçãotenhalarguraigualousuperiora700mm,recomendamosaté3tubos.

4. Esquema de distribuição de tubos paralelos - O fluxo perfeitoOdesenho(figura1)demonstraclaramenteoqueocorredentrodotanqueaoacionarmosa agitação.O ar ao sair dos orifícios não vai diretamente ao fundo do tanque, fazendo uma curva alguns milímetros abaixo e iniciando um movimento ascendente e em ângulo direcionado para a superfície do tanque.Importante:Aindanafigura1,é indicadoqueauniformidadedaagitaçãoaardeumbanhosóatingea idealaumaalturade110mmapartirdaparte inferiordo tubodeagitação.Portanto,éumdetalhe importanteaoseprojetaraalturadasgancheiraseoposicionamento das peças.

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Manual Técnico108

5. SifonaçãoÉonomequesedáaofenômenoindesejávelemuitocomumdolíquidodobanhosersu-gado para dentro da tubulação de ar durante uma interrupção de energia, indo misturar-se comoutrosbanhosnointeriordotubo-mestredear.Casoaagitaçãosejarestabelecida,estamisturapoderáserlevadaparatodososbanhos,contaminandooprocesso.Para evitar este inconveniente recomendamos fazer no tubo que entra no tanque um furo (3/32”)a50mmacimadoníveldobanho,criandoassimpressãocontráriadear,impe-dindo a sifonação.

6. FiltraçãoAtécnicadaagitaçãoaarébenéficaquandoutilizadacorretamente.Entretanto,afaltadeumsistemaadequadodefiltraçãodobanhoprovocaráacúmulodepartículasinsolúveis,queficarãoemconstanteevoluçãoprovocandoasperezanaspeças.

7. Contra-indicaçãoNãorecomendamosoempregodaagitaçãoaarembanhosalcalinosdecobreezinco,afimdeminimizaraformaçãodecarbonatosenuncautilizarembanhosdeestanhoácido,emvirtudederápidaoxidaçãodoestanhoaestanato.

8. MolhadoresLembramostambémqueembanhosdeníquelagitadosaardevemosutilizaromolhadorapropriado.Casoadicionarmosomolhadorparaosistemadeagitaçãomecânica,haveráforte geração de espuma.

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Manual Técnico 109

Instrução técnicaInstruções para uso da célula de Hull

A célula de Hull é uma unidade miniaturizada de revestimento eletro-lítico, projetada para produzir depósito catódicos que registram os caracteres da eletrodeposição obtidos em todas as den-sidades de corrente no âmbito da escala de operação. É óbvio que em muitos casos, umproblemaespecíficopoderá terumavariedade de causas diferentes.

Uma vez que, não é econômico ou lógico para os galvanizadores tratar as possíveis causas em seu tanque, experiê-ncias tem mostrado que testes podem ser feitos em pequenas amostras da solução em questão, usando a célula de Hull para determinar a causa exata e/ou correções paraumproblemaespecífico.

Os caracteres de depósito obtidos dependemdascondiçõesdobanhocomrelação aos componentes primários, adi-tivos e impurezas.

A célula de Hull possibilita ao opera-dor experiente determinar os seguintes fatos comrelaçãoaosbanhosdeeletro-deposição:

Escala de célula de Hull

AnodoCatodoCatodo

Nível da solução

65 m

m

64 m

m

48 mm

127 mm

Catodo 0,5 +/- 0,1 mm(espessura)

Anodo +/- 5 mm(espessura)

102 mm

Dimensões de célula de Hull de 267 mL

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Manual Técnico110

1. Limites aproximados de densidade e de brilho desejado:

Sãodeterminadospelacomparaçãodasáreasdedepósitobrilhantenumpainelcomasden-sidades de corrente dadas na escala para célula de Hull. Portanto, se a faixa operacional ou o brilhoestiverentre3,2cme6,4cm,medidoapartirdoladoesquerdododepósito,eacorrentetotal aplicada for 3 Ampères, as densidades de corrente respectivamente correspondentes na escalaserão7,0A/dm²e2,5A/dm².

2. Concentrações aproximadas dos constituintes primários, tais como: teores de zinco, cianeto de sódio, níquel metal, etc.

Geralmentequantomaisaltoforoteormetáliconobanho,maisalta(masnãonecessariamentemaislarga)éafaixaoperáveldedensidadedecorrentebrilhante.AvoltagemaolongodotestedecéluladeHullpodeindicaralteraçõesnacomposiçãodealgunsbanhos,exemplo:cianetoem zinco, cobre ou impurezas de cromo trivalente no cromo.

3. Concentrações de agentes de adição:

São poucos os agentes de adição que podem ser determinados por análises químicas con-vencionais. Usualmente a célula de Hull fornece o único meio alternativo satisfatório para o controledaadiçãodessesimportantíssimosmateriais,demonstrandoseudesempenhoeseuefeito visível sobre os depósitos obtidos. Este controle pode ser reduzido ao adotar o consumo realemA/hparaasadiçõesdemanutenção.

4. Impurezas metálicas ou orgânicas:

Metaisestranhosououtrasimpurezasprejudiciaisaobanhodedeposiçãoexercemumefeitoirregular na aparência dos depósitos obtidos na célula de Hull, cuja correção pode ser efetuada deacordocomasorientaçõesespecíficasdecadaprocesso.

5. Averiguação das condições do banho:

PainéisdecéluladeHullpermitemverificaragentesdeadição,poderdedispersãoouamenordensidadedecorrentenaqualumdepósitoéproduzido,eficiênciacatódicamédia,distribui-ção ou poder de dispersão médio, efeitos de pH, temperatura e produtos de decomposição.A célula de Hull de acrílico, além dos itens citados acima, permite ao operador observar o depósito na parte de trás do painel, determinando o poder de penetração em densidade de corrente muito baixa. O acrílico também torna possível a visualização completa da solubilidade das adições efetuadas.

Células de Hull

de 267 mL de 534 mL de 1.000 mL

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Manual Técnico 111

Célula de Hull: método para execução

1. Colocarobanhodedeposiçãoasertestadoatéoníveloperacionaldotanquedetrabalhoeagitarparahomogeneização.

2. Coletar a amostra ou usar um tubo amostrador, percorrendo o fundo do tanque unifor-memente de uma extremidade a outra.

3. Certificardequeaamostraasertestadasejarepresentativaemanteratemperaturaope-racionaladequadaduranteoteste.Omelhormétodoparatestaremaltastemperaturaséutilizar as células, nas quais são incorporados elementos de aquecimento com termostato para controlar a temperatura.

4. UsarumacéluladeHulleumcátodolimpo.Semaisdeumtipodebanhotiverqueseranalisado regularmente, utilizar células separadas para cada um deles, evitando conta-minações.

5. Uma vez que os testes de deposição com a célula de Hull não se destinam a eliminar as análises químicas rotineiras, essas devem ser feitas antes dos testes de deposição. Sendo assim,aamostradobanhopodeserajustadaantesounasequênciadotestecomacélulade Hull.

6. Os painéis de aço zincado devem ser decapados em uma solução aquosa de ácido clorídrico 50%.Esfregarcomumpanoúmidoelimpoouumaesponjaantesdouso.

7. Os tempos de deposição na célula de Hull devem ser precisos para se obter repitibilidade deresultadosestestemposnãosãosempreosmesmos,poisparacadasoluçãohaveráum tempo determinado. Um cronômetro deve ser utilizado para controle dos tempos.

8. Os volumes adequados de amostra para as células de Hull variam conforme os tipos disponíveis que são de 267 mL, 534 mL e 1.000 mL. Adições de 2 gramas na célula de Hullde267mLequivalemaumaadiçãode7,5g/Lnobanho.JamaiscolocaracéluladeHull sobre placas quentes.

9. Usesomentefontesdecorrentecontínuaadequadaacadatipodebanho.Retificadoresmonofásicossemocircuitofiltradonãodeverãoserusados.Parabanhosdecromocata-lisadousarretificadortrifásicodebaixoripple.

10. Painéisdeaçocomumasuperfíciesemi-brilhanteseuniformes,podemserreutilizadosapós decapagem química e um conveniente polimento. Entretanto, existe risco do material sedanificar.Experiênciasmostramquesuperfíciesnãouniformesoudeficientescausamdúvidasnaavaliaçãodosresultados.Painéisdelatãobrilhantepodemserutilizadosparabanhosdecobre,níquelecromo.

Célula de Hull: exemplos práticos de banhos de eletrodeposição

a. Banhos de níquel brilhante:Sãoprovavelmenteosdemaisdifícilcontrolequandosedesejamanterumbrilhosatisfatórioda camada depositada, possibilitando aplicar camada de cromo subsequente sem polimento intermediário.Algunsagentesabrilhantadorespodemserdeterminadosanaliticamente.Nestescasos,otesteemcéluladeHullnãoserveparaverificaçãodacondiçãooperacionaldobanho.Outros agentes aditivosnãopodemser controlados analiticamente.Nestassituações, os testes em célula de Hull são a única alternativa disponível. Se as adições de agentesabrilhantadoresforemdebaixaconcentração,obanhopoderásertestadodire-tamente.Poroutrolado,sehouverindícioqueasadiçõesdosagentesdeadiçãoestãoemconcentraçõeselevadas,obanhopodeserdiluídocomumvolumeigualdobanhoisentodeabrilhantadorantesdotesteemcéluladeHull.Concentraçãoexcessivadeabrilhantadorpodesertambémcalculadaapartirdessestestes.

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Manual Técnico112

Ostestesdebanhosdeníquelbrilhantedemandamumaqualidadeuniformedasplacascatódicasdeaçoquenãosejammuitobrilhantes.Dessamaneira,pode-sechecaracapa-cidadedobanhoemproduzirbrilho.AntesdetestesemcéluladeHull,obanhodeveseranalisadoquantoaoníquel,cloreto,acido bórico e pH.Umbanhodedeposiçãodeveserfeitoconformeamostrado.Então,osajustesdossaisdevemser realizados de acordo com as análises e o pH ajustado. Os testes adicionais em célula de Hull deverão ser feitos para determinar possíveis impurezas, assim como os ajustes de agentes de adição. A corrente total para a célula de Hull de 267 mL é de 2 A. A temperatura devesermantidanasmesmascondiçõesdobanhodeprodução.Paraproblemasnabaixadensidade de corrente, painéis de 1 A são recomendados.O tempo de deposição deve ser de 5 ou 10 minutos, e o anodo de níquel ensacado.O número máximo de testes com uma só amostra é de 3 deposições para células de 267 mL.A agitação da solução, se necessária, poderá ser feita com um bastão de vidro perto do cátodo ou com o agitador de célula de Hull tipo “vai-e-vem”. Testes em célula de Hull nem sempre indicam tendências para o “pitting”.

Condições do banho Aparência do painelComposição ideal brilhante,uniforme,sem“pittings”emtodaaextensãodopainel.

pH alto depósitosamarelados.Podemficarirregularesequebradiçosnaalta densidade de corrente.

pH baixo formação de gás no cátodo, azul esfumaçado ou depósitos quebradiços.

Baixo teor de níquel área queimada na alta densidade de cor rente.Baixo teor de acido bórico depósitos estriados na alta densi dade de corrente, precipitados

dehidróxidodeníquelnocatodooutendênciade“pitting”.Baixo teor de cloreto formaçãodegásnoanodo,baixaeficiênciaanódica.

Altomolhador depósitos irregulares e com névoas.Baixomolhador depósitos com “pitting” notados na alta densidade de corrente.

Verificartambématensãosuperficialdasoluçãoquedeveráestarentre 35 e 45 dynas/cm.

Altoabrilhantadorprimário geralmente com alta tolerância, com exceção da solubilidade. O banhotorna-seturvo.

Baixoabrilhantadorprimário fosco, depósito quebradiço não uniforme; geralmente nas densidades de corrente mais altas, receptividade de cromo deficiente.

Altoabrilhantadorsecundário depósitoquebradiço;geralmentedepósitodeficientenabaixadensidade de corrente.

Baixoabrilhantadorsecundário depósitosemi-brilhante,baixonivelamento.Contaminação orgânica depósito quebradiço e estriados, geral mente sobre toda área de

deposição.Óleonobanho “pitting”ouaparênciadecascadelaranjanosdepósitos,falhas

que representam pouca camada.Altatemperaturanobanho depósitos foscos e nublados.Baixatemperaturanobanho depósitos foscos e/ou queimados na alta densidade de corrente.

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Manual Técnico 113

Impurezas (escurecido na baixa densidade de corrente)Cobre ou zinco veja“purificaçãoeletrolítica”.

Cromo enegrecido na alta densidade de corrente e baixa penetração do depósito.

Ferro leve queima na alta densidade de corrente e aparência de casca de laranja.

b. Banhos de cobre cianídrico Rochelle:Obanhode cobreRochelle requer algumaexperiênciapara interpretarospainéisdecélula de Hull adequadamente, uma vez que depósitos normais são lisos e meramente semi-brilhantesemcondiçõesideais.Obanhotrabalhapara2propósitos:(1)paracama-dasfinas,nasquaisasvariaçõesnacomposiçãodobanhopodemsertoleradase(2)paracamadas de depósito ate 10 micrometros para coberturas protetivas, cuja composição do banhoémaiscrítica.Uma corrente total de 2 A deve ser usada por 5 a 10 minutos com uma temperatura de banhode56°Cououtratemperaturausadanaprática.Cátodosdeaçosãorecomendados,oanododeveserdecobreeletrolítico,tipoOFHC.Omelhormeiodeaquecerassoluçõesé pelo uso da célula de Hull, com aquecimento.

Condições do banho Aparência do painelComposição ideal liso,depósitorazoavelmenteuniformenafaixade0,5-4,5A/dm².

Composição ideal (com agitação) semi-brilhante0,3-6,0A/dm².Baixa concentração em geral baixaeficiênciacatódica,gases,semi-brilhantemasdepósitofino,

dependendo da concentração real.Alta concentração em geral mesma que em composição ideal.

Baixo cianeto livre depósitos foscos em algumas partes, não tão uniforme e liso como na composição ideal – solução levemente azul.

Cianeto livre levemente alto eficiênciamaisbaixadoqueacomposiçãoideal,porémbrilhante.Cianeto livre muito alto

(15,0 g/L ou maior)baixaeficiência;depósitoqueimadonaaltadensidadedecorrente.

BaixosaldeRochelle depósito fosco similar ao baixo cianeto livre, mas solução não azul.AltosaldeRochelle depósitomelhor,maisbrilhante,aparênciamaisuniformedo

queacomposiçãoideal,possivelmenteeficiênciacatódicamaisbaixa.

Baixo carbonato nenhumefeitonocátodo;polarizaçãoanódicapodeserobservada.Alto carbonato (acima de 60 g/L) apreciávelperdadebrilho.

pH baixo (11,0) depósitos levemente irregulares.pH alto (13,5 ou maior) corrosãoanódicadeficiente,depositoáspero

inclusão das partículas no depósito.Impurezas

Chumbo podetornar-selevementebrilhante,tambémpodecausardepósitos escuros; concentração (sendo usado como abrilhantador)émuitocritica.

Ferro (grande quantidade) eficiênciacatódicareduzida;depósitofinoeasperezas.Zinco latonado, depósito irregular.

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Manual Técnico114

Cromo coberturadeficiente.Nenhumdepósitonabaixadensidadedecorrente. Podem ser corrigidos por pequenas adições de 0,075 g/Ldehidrossulfitodesódio,adicionadoaobanhocomopó,que corresponde a 0,02 gramas em célula de Hull de 267 mL. Adiçõespodemserfeitasnestasquantidadesatéqueobanhoseja corrigido. Evitar por todos os meios adições excessivas de hidrossulfitodesódioparaprevenirdepósitosásperos.

c. Banhos de cobre cianídrico de alta velocidade:Banhosdecobredealtavelocidadeprestam-semuitofacilmenteaocontroledetestegal-vânico,vistoqueasvariaçõesnacomposiçãodobanhosãoimediatamenterefletidasnasfaixasdedeposição.DiferençasmoderadasnaquantidadedecianetodecobreespecificadanacomposiçãodobanhonãomostraqualquerefeitonacéluladeHull,desdequeosoutroscomponentes estejam dentro das faixas de concentração recomendadas.Uma corrente total de 2 A deve ser usada por 5 minutos com a solução na temperatura deoperação.OmodelodecéluladeHullcomaquecimentoproporcionaomelhormétodopara manter a temperatura durante os testes.Painéis de latão polidos são os cátodos indicados, mas painéis de aço podem ser usados se foremcobreadospreviamentenumbanhodecobrecianídricodebaixaeficiênciaoucobreRochelle.AnododecobreeletrolíticotipoOFHCdeveserusado.Pararevelarafaixabrilhantedepositada,asoluçãodeveráseragitada.Aagitaçãopodeser feita ou por movimentos lentos de uma bagueta ou pelo uso de um agitador de célula de Hull tipo “vai-e-vem”.

Condições do banho Aparência do painelComposição ideal faixadebrilhode0,5-6,0A/dm².Densidadesdecorrentemais

altasmostramdepósitosfoscosvermelhosescuros.Alto cianeto livre baixafaixadebrilho,comdepósitosqueimadosavermelhadosna

alta densidade de corrente.Baixo cianeto livre altafaixadebrilho,comfaixaqueimadamaisestreitadoqueo

normal na alta densidade de corrente.Altoagentemolhador nenhumefeitoemcéluladeHull.Baixoagentemolhador faltadebrilhoedeuniformidadenasfaixasdemediaebaixa

densidade de corrente, assim como tendência a “pittings” na alta densidade de corrente.

Alta soda cáustica ou potassa cáustica

fosco em geral.

Baixa soda cáustica ou potassa cáustica

faixaestreitaedebaixobrilho.

Alto carbonato depósitos foscos e levemente granulados na alta densidade de corrente.

d. Banhos de cobre ácido brilhante:A célula de Hull é uma excelente ferramenta para o controle de testes galvânicos, manu-tençãopreventivaeoguiadeproblemasparabanhosdecobreácidobrilhante.Os ajustes de corrente total normalmente são de 1 A por 10 minutos para investigações de

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Manual Técnico 115

condições de baixa densidade de corrente; caso contrário, usar 2 A por 5 minutos. Painéis de latão polido são usados. Já que nivelar é a função principal deste tipo de processo, um painelriscadoéfrequentementeempregadoparaverificaçãodenivelamento.Na extensão total do painel (cerca de 10 cm) são feitos riscos controlados com o auxilio de lãdeaçooulixafina.Alarguradaextensãodestesriscosénormalmentede1,5a2,0cm,feita na parte inferior do painel. Este procedimento é feito antes de limpar o painel para testes galvânicos subsequentes. A agitação a ar é recomendada para avaliações de cobre ácidobrilhante.Notaimportanteeadicional–atemperaturadobanhodevesercontroladadentrodafaixare-comendadaparainterpretaçãoválidaecorrelaçãoentrecéluladeHullebanhosdeprodução.

Condições do banho Aparência do painelComposição ideal paineltotalmentebrilhante.Seumpainelriscadoforempregado,

os riscos deverão ser recobertos, com exceção da baixa densidade decorrente.Issodenotabanhomuitobemnivelado.Oanodoadquire coloração preta.

Baixo acido sulfúrico fosqueamentonaáreadebaixadensidadedecorrente.Queimana área de alta densidade de corrente.

Alto acido sulfúrico eficiênciacatódicadiminuída,excessodedissoluçãoanódica.Baixo cloreto depósito fosco na baixa densidade de corrente, diminuição da

eficiênciaecondutividade.Alto cloreto perda de nivelamento, de fosco a nebuloso, na baixa densidade

de corrente. Anodo com coloração cinza.Teor de cobre variaçãodemaisoumenos25%mostrarápequenaounenhuma

mudança. - Baixo teor de cobre causará índices de deposição reduzidos. - Alto teor de cobre causará uma queda no nivelamento.

Abrilhantadores baixosabrilhantadorescausarãodepósitosfoscosenebulososalémdaquedadonivelamentoeperdadobrilhoemgeral.Excessodeabrilhantadorcausaráperdadeeficiênciaefosqueamento nas áreas de baixa densidade de corrente.

ImpurezasNíquel, antimônio, arsênico e silicatos causamasperezasedistribuiçãodacamadadeficienteedesigual.

Ferro causaráareduçãodaeficiênciacatódica.Cromo depósitosmanchados,nuvensebolhas.

Orgânicas obanhodecobreácidoémaissensívelatodoequaisquermateriaisorgânicosestranhos.“Pittings”edepósitosquebradiços ocorrem devido a falta de ductilidade de co-deposição ou oclusão de compostos orgânicos.

e. Banhos de zinco cianídrico brilhante - médio cianeto e convencionais:TestesemcéluladeHullsãomuitovaliososparaocontroledebanhosdezincobrilhante,jáquecomexperiência,aestabilidadedobanhopodeserdeterminada,assimcomoosagentes de adição e impurezas. Deve-seusaranodosdezincoeumacorrentetotalde1Aparabanhosrotativose2Aparabanhosparados,sobrepainéisdeaço.

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Manual Técnico116

Condições do banho Aparência do painelComposição ideal superfíciebrilhanteeuniforme.

AltarelaçãodeNaCN/Zn° brilhonabaixadensidadedecorrenteebaixaeficiênciacatódicamostrados pela excessiva evolução de gás.

BaixarelaçãodeNaCN/Zn° brilhonaaltadensidadedecorrenteecinzanabaixadensidadede corrente.

Alto teor de soda cáustica similarabaixarelaçãoNaCN/Zn°;aparênciacristalinadodepósito.

Baixo teor de soda cáustica similaraaltarelaçãoNaCN/Zn°;polarizaçãoanódicaexcessiva.Alto teor de zinco (acima de 30

g/L)brilhonaaltadensidadedecorrenteefosconabaixadensidadede corrente.

Baixo teor de zinco (abaixo de 10 g/L)

embanhosconvencionais,eficiênciacatódicadeficientecomgaseificaçãoexcessiva.

Agentedebrilho melhorcontroladopelaobservaçãodotrabalhodeproduçãonotanque.Baixoabrilhantadorusualmenteevidenciadopordepósitos foscos na baixa densidade de corrente.

Purificadorbaixo total fosqueamento ou queima na alta densidade de corrente.Impurezas (mostradapelaformaçãodebolhasoudepósitosenegrecidosquemanchamimediatamente).

Cobre escureceodepósitoquandoimersoemácidonítricoa1%v/v.Chumbo fosqueia o depósito, escurece na imersão em ácido nítrico.Cádmio em pequenas quantidades não fosqueia o depósito direta mente,

porém, escurece na imersão em ácido nítrico.

f. Banhos de zinco alcalino brilhante sem cianetos - SurTec 704:TestesemcéluladeHullparaocontroledebanhosdezincoalcalinobrilhantesemcia-netossãoferramentasvaliosasparaocontroledaestabilidadedobanho,níveisdeagentede adição e impurezas. Condiçõesoperacionais:painéisdeaço,anododeferro,banhosparados:2Apor5minutos,banhosrotativos:1Apor10minutos.

Condições do banho Aparência do painelComposição ideal superfíciebrilhanteeuniforme.Alto teor de zinco altaeficiênciaebrilhonaaltadensidadedecorrentee

conseqüentequedanaeficiência,dispersãoebrilhonabaixadensidade de corrente.

Baixo teor de zinco oposto das condições observadas com alto metal, a baixa densidadedecorrenteémaisbrilhante;aaltadensidadedecorrentedopainelapresentaumaquedanaeficiênciaebrilho.

Baixo teor de soda cáustica polarização anódica excessiva (não confundir com a descoloração normal característica do anodo de zinco neste tipo de processo). Maior voltagem é necessária para se obter a amperagem no teste inicialmente e durante os 5 minutos do tempo de deposição. Vários ajustes serão necessários para manter a corrente e eficiênciadobanhodeficiente.

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Manual Técnico 117

Alto teor de soda cáustica não detectável por um pequeno período de teste em célula de Hull.Obanhodeproduçãomostraráoaumentoincomumdometal.

Agentesabrilhantadores melhorcontroladoporobservaçãodaspartesprodutivas.Seguira recomendação do boletim.• Baixosteoresdeabrilhantadoressãogeralmente

evidenciados por um depósito fosco na totalidade e com queima na alta densidade de corrente.

• Altosteoresdeabrilhantadoressãoobservadoscomumdepósitototalmentebrilhante,algumasvezesacompanhadospordescascamentosdodepósito.Umpainelde 3 A por 10 minutos, sem queima, na alta densidade de corrente, pode ser uma outra indicação do excesso de abrilhantador.

ImpurezasOrgânicas formaçãodebolhasoudepósitosenegrecidosquemancham

imediatamente.Ferro depósitos foscos que viram azul enegrecidos após imersões em

ácidonítrico1%v/v.Cobre odepósitoescurecenasoluçãodeácidonítrico1%v/v.

Chumbo depósito fosco que não escurece após imersão em ácido nítrico 1%v/v.

Cádmio escurecimentododepósitonasoluçãodeácidonítrico1%v/veuma faixa nebulosa na media densidade de corrente.

Cromo bolhasnopainelnaáreadebaixadensidadedecorrente.Seaquantidadeforexcessiva,haveráfaltadedepósitonestamesmaárea.

g. Banhos de zinco ácido brilhante à base de cloreto:AcéluladeHulléuminstrumentomuitoútilparaocontroledebanhosdezincoácido.Devidoaaltaeficiênciadestetipodeprocesso,mudançasdacomposiçãoquímicareco-mendada são frequentemente mascaradas. Portanto, é importante ajustar a composição química na faixa de operação recomendada antes de iniciar os testes em célula de Hull.Condições de pH, temperatura e agitação da solução são muito importantes pela mesma razão quando se procura determinar os possíveis problemas de impurezas. Para operações detamborrotativo,painéisde1Asãoideais.Paraoperaçõesemgancheiras,painéisde2A são recomendáveis e painéis de aço são indicados.Agitação catódica tipo “vai-e-vem” é necessária para se obter a interpretação adequada dascondiçõesdeproduçãodebanhosagitadosaarseumacéluladeHullcomagitaçãoaar não estiver disponível. O tempo de deposição recomendado é de 5 minutos e deve ser usando anodo de zinco.

Condições do banho Aparência do painelComposição ideal paineltotalmentebrilhantecommenosde0,6cmdequeimana

alta densidade de corrente (borda do painel), no caso de usar 2 A.Baixo teor de zinco queima na alta densidade de corrente (borda do painel).

Aspereza excessiva nesta mesma área.

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Manual Técnico118

Alto teor de zinco baixo poder de dispersão na baixa densidade de corrente.Baixo teor de cloreto aeficiêncianabaixadensidadedecorrenteédeficiente(depósito

falhado).Alto teor de cloreto não é detectado.

Agentesabrilhantadores seguir os padrões de adição recomenda dos pelo boletim técnico da SurTec.

Baixoníveldeabrilhantador medir a largura da faixa de aspereza ou a queima da alta densidade de corrente (borda do painel) em um painel origi nal dobanho.Umaadiçãodeabrilhantadorquedáumareduçãomensurável na aspereza ou na largura da queima é uma indicaçãodequeoabrilhantadorestáabaixodoideal.

Altoníveldeabrilhantador aparênciaextremamentebrilhantedamédiaaaltadensidadede corrente. Em casos extremos, a área de baixa densidade de correntepodemostrarumdepósitofalhadoebolhasnaaltadensidade de corrente.

ImpurezasFerro depósitosamarelados;manchasdeazulapretonaaltadensidade

decorrenteapósimersãoemácidonítricoa1%v/vouemsolução de passivador azul.

Cobre manchasdemarromapretonabaixadensidadedecorrentequandoimersoemácidonítricoa1%v/vouemsoluçãodepassivador azul.

Cádmio fosqueamentoemgeral,manchaspretasnabaixadensidadedecorrenteapósimersãoemácidonítricoa1%v/vouemsoluçãode passivador azul.

Chumbo depósitofalhadonabaixadensidadedecorrente.Cromo fosqueamento em geral, primeiramente aparente na baixa

densidade de corrente. Progressivos graus de contaminação decromoproduzemdepósitosfalhadosnabaixadensidadedecorrenteebolhasnaaltadensidadedecorrente.

h. Banhos de latão:TestesemcéluladeHulldebanhosdelatãoproporcionamummétodomuitointeressantepara o aprendizado dos princípios fundamentais de operação do complexo do sistema galvânico. Algumas das razões para o incomum, mas previsíveis comportamentos do latão são os seguintes:

1. Zinco é depositado a partir do estado bivalente, enquanto o cobre é depositado a partir do estado monovalente.

2. Zinco pode existir como complexos de cianeto de zinco-sódio ou zincato de sódio (am-bos presentes no latão), onde o cobre pode existir na forma de um ou mais complexos somente com cianeto de sódio, dependendo da temperatura.

3. Mudanças no pH alteram a proporção da relação cobre/zinco depositados, sendo que 2 faixas são utilizáveis, conforme veremos a seguir.

Descrição é dada para solução de latão do tipo convencional, mas os mesmos princípios aplicam-seaoutrostiposdebanhosdelatão.Parabanhosdelatão,umpaineldeaçoéusado a uma corrente total de 1 A por 5 a 10 minutos. Um anodo de ferro ou latão pode

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Manual Técnico 119

serusado.Atemperaturadobanhodeveestaremcercade35°C.SeopHformedido,ométodo mais correto é através de um pHmetro.Acomposiçãoidealdobanhodáumbrilhoamareladooudepósitoamareloesverdeadode0,1-4,0A/dm²empainéisdecéluladeHull.Ométodomaissimplesdecontroledebanhoéaobservaçãodacordodepósitodelatãona ausência de análise química e medição de pH. Se o depósito estiver na cor amarela ou amarelaesverdeada,acomposiçãoéaproximadamente70a80%decobre,sendoorestozinco.Umacorrosaouavermelhadaresultanarelaçãomuitoaltaoumuitobaixadezincono depósito. Oprimeiropontoparadeterminaracorreçãodeumbanhodelatãoéseoteordezincodo depósito estiver muito alto ou muito baixo. O procedimento para isso é o seguinte :

1. Fazer um painel de teste original, observando a cor e a faixa de deposição. Se a cor estiver boa, mas a faixa estiver estreita, a proporção dos componentes esta aproxi-madamente certa. A faixa pode ser comumente ampliada pela adição de cianetos de cobre ou zinco com cianeto de sódio.

2. Se o painel não for um amarelo esverdeado ou amarelo uniforme, pegar 2 amostras dobanho,adicionar7,5g/Ldebicarbonatodesódioparaumaamostrae3,7g/Ldesoda cáustica para a outra. No primeiro caso, o pH é reduzido e, consequentemente, o teor de zinco do depósito é reduzido. O inverso é verdadeiro para a segunda amos-tra. O procedimento deve ser repetido nas mesmas amostras mas com o dobro das adiçõesrespectivas,observandoqualadiçãomelhoraacordodepósito(altozincono depósito produz um depósito pulverulento laranja amarronzado característico na baixa densidade de corrente).

Seaadiçãodebicarbonatomelhorarodepósito,obanhopodesercorrigidoporquaisquerdas seguintes adições para aumentar a relação de cobre/zinco no depósito :

1. Adicionar bicarbonato para baixar o pH, ou2. Adicionar cianeto de cobre, ou3. Adicionar cianeto de sódio para aumentar o teor de cianeto livre.Seaadiçãodesodacáusticamelhorarodepósito,obanhopodesercorrigidoporquaisquerdas seguintes adições para diminuir a relação de cobre/zinco no depósito :

1. Adicionar soda cáustica para aumentar o pH, ou2. Adicionar cianeto de zinco, ou3. Adicionar cianeto de zinco e cianeto de cobre para diminuir o teor de cianeto livre.

O teor de zinco do depósito pode ser reduzido pela :1. Diminuiçãodocianetodezinconobanho;2. BaixandoopHdobanho;3. Aumentandoocianetolivredobanho;4. Aumentando a temperatura;5. Aumentando a densidade de cor rente;6. Aumentando a espessura do depósito até cerca de 3,2 micrometros.

O inverso destes aumenta o teor de zinco do depósito.

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Manual Técnico120

AadiçãodecianetodecobreoucianetodezincotendeabaixaropHdobanho,consi-derandoqueadicionandocianetodesódio,atendênciaéaaumentaropHdobanhoe,conseqüentemente,opHdevesermedidoecontrolado.OmelhorvalordepHdependeessencialmentedarelaçãodocianetometalnobanho.Parafinsdecontrole,aseguintetabela pode ser usada como guia:

Relação CuCN/Zn(CN) pH ideal (pHmetro) cor3/2(parainjeçãodeborracha) 10,3 (faixa 10.1-10.5) amarelo-limão

3/1 (decorativa) 12,0 (faixa 11.5-12.5) amarelo-ouro

A faixa de pH de 10,5 a 11,5 não é comumente utilizada, devido a tendência a depósitos estriados e irregulares.Hidróxidodeamônioquasesempremelhoraacordodepósito,amenosqueacomposiçãoepHdobanhoestejampertodoideal.Carbonatodesódiodeveestarpresenteebanhosnovos devem ter 35 g/L inclusos em formulação.Emgeral,oprocedimentoacimarestauraquasequalquerbanhodelatãoparaoperação,mesmo sem análises químicas, desde que depósitos aceitáveis sejam obtidos numa faixa ampladecomposiçãodobanho.Émuitoimportante,entretanto,quesomenteumcom-ponente seja variado em qualquer teste de deposição, desde que as funções múltiplas de alguns dos componentes frequentemente levem a confundir a tendência aparente. Assim, a adição de cianeto de sódio tende a aumentar o pH, o qual deverá favorecer a deposição do zinco,masesteefeitoémaisdoquecontrapostopeladiminuiçãodaeficiênciacatódicacomrelação ao zinco, deste modo usualmente um percentual de zinco mais baixo é depositado.Impurezasnãosãoquaseencontradas.Chumbopodecausarumdepósitofoscoeescuro.Ar-sênico(algumasvezessugeridocomoumabrilhantador)tendeaproduzirdepósitosbrancos.Somente experiências em fazer tais testes fará clarear os termos “rosa/branco”, etc, apli-cado a depósitos comerciais, mas seguindo-se o plano acima de deposição e diagnósticos, é possível combinar qualquer cor que se deseja do depósito.

i. Banhos de cromo:A célula de Hull dispõe de um método rápido, simples e positivo para determinar e corrigir arelaçãoacidocrômico/sulfatonosbanhosdecromo.Oprocedimentodeveserseguidocuidadosamente conforme abaixo. Em conjunto com testes de cromo em célula de Hull de 267 mL (porcelana), esta disponí-vel uma célula dupla na qual 2 painéis podem ser simultaneamente preparados com um depósito de níquel uniforme.

Método para relação sulfatoReagentes necessários: ácido sulfúrico 1 N e carbonato de bário

Procedimentos:1. Desengraxe e ative um painel de latão. Para assegurar boa aderência do níquel e do

cromo, não deixar os painéis passivarem.2. Usandoseubanhodeníquelnormal,depositepor5minutoscomníquel,usandouma

corrente de 2 A, sendo que o painel é posicionado no lado mais longo da célula e o anodonoladooposto.Umlitrodebanhodeníquelembomestadodeveserpostode

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Manual Técnico 121

lado exclusivamente para este uso.3. Para controle do cromo duro, o procedimento é o mesmo como para o cromo decora-

tivocompainéisniqueladosecomumbanhodecromonatemperaturadeoperaçãoem produção.

4. Enxaguaropainelniquelado,transferi-loparaaamostradebanhodecromonacéluladeHullde267mLeimediatamenteligaracorrente.Odepósitodeveficarpor3minutosa5A.Obanhodevesermantidoa43°Coutemperaturadeoperação.

5. Searelaçãoácidocrômico/sulfatoestiveridealeobanhonormalcomrelaçãoaocromotrivalente,opainelficarácobertocomcromocercade75a80mmapartirdaaltadensi-dadedecorrenteemostrarápoucaounenhumairidescênciasobreaáreanãodepositada.

6. Se “arco-íris” ou óxidos marrons estiverem presentes no níquel sem depósito,o sulfato estáumtantoquantobaixo.Seodepósitodecromoestivermanchado,osulfatoestámuito baixo. Adicionar 1 mL de ácido sulfúrico 1 N na célula de Hull de 267 mL e repetir estes aumentos até que a faixa de deposição ideal seja atingida. Com pouca experiência, a adição pode ser feita com 1 ou 2 testes. Cada 1 mL na célula de 267 mL é equivalente a9,1mLdeácidosulfúrico66ºBépara100litrosdebanho.

7. Seafaixadedeposiçãoforestreita,masnenhumairidescênciaforobservada,oteordesulfato está muito alto para a concentração de ácido crômico. Adicionar 0,13 g na célula de 267 mL (0,485 g/L) de carbonato de bário e agitar por alguns minutos. Cada adição de 0,13 g (0,485 g/L) de carbonato de bário equivale a 48,75 gramas de carbonato de báriopor100litrosdebanhodecromo.

Notas sobre procedimentos1. O teste acima é baseado na suposição que o teor de cromo esteja correto. Se um teste

nohidrômetroouanálisemostrá-lobaixo,oácidocrômicodeveseradicionadoaumtanque antes de testá-lo na célula de Hull.

2. Éimportantequeumaamostrarepresentativadobanhosejausadaparateste,estaétomada através de um tubo de amostragem.

3. Se3oumaisadiçõesdecarbonatodebárioforemnecessárias,certifique-sedequeasolução na célula de Hull esteja perfeitamente agitada para garantir a reação completa.

4. Sehouvergaseificaçãonocátodointermitentementeounãoestável,oteordesulfatoesta muito alto e várias adições podem ser feitas para a primeira correção.

5. Algumas instalações requerem um teor de sulfato mais alto do que o normal para evi-tarestriasbrancas,asquaissãoresultantesdos“arco-íris”,ficandosubsequentementedepositadas. Neste caso, ajustar o sulfato levemente mais alto ao ponto que quaisquer “arco-íris” sejam observados no painel mesmo se a faixa de deposição estiver um pouco mais estreita.

6. Ométododetestededeposiçãodáamelhoroperaçãodebanhodecromo,masoutrosfatorestaiscomoajustesdeficientesdoníquelbrilhantepodemresultaremdepósitospassivados de níquel, não mostrando uma faixa normal de deposição de cromo.

j. Banhos de estanho ácido brilhante a base de sulfatoGeralmentesãoutilizadospainéisde1Aparabanhosrotativos;2Aparabanhosparados,ede3a5Aparabanhosdelinhascontínuasdealtavelocidadeparafiosechapas.OsbanhosdevemseranalisadosantesdostestesemcéluladeHulleacomposiçãoquímicaajustada de acordo com as recomendações da SurTec. Painéis de aço poderão ser usados

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Manual Técnico122

parainvestigaçãoderotina,painéisdelatãopolidosfacilitarãoaidentificaçãodosproble-mas relativos ao “pitting”.Otempodedeposiçãoéde5minutoseoanododeestanho.

Condições do banho Aparência do painelComposição ideal testecom2Aproduziráumdepósitobrilhante,brancoepolido

sobre todo o painel, exceto na extrema baixa densidade de corrente;estaáreanormalmenteésempremenosbrilhanteatéocinza fosco.

Altoteordeestanho áreas de baixa densidade corrente fosca; baixo poder de dispersão; polarização anódica que forma rapida mente um filmepretoesponjoso.Obanhoaparentanecessitardemaisabrilhantador.

Baixoteordeestanho gaseificaçãoexcessivadamédiaaaltadensidadedecorrente;formação de um precipitado branco no fundo da célula de Hull (Sn4+);perdadeeficiência,“pitting”.

Alto ácido polarizaçãoanódica;filmeesponjososedesenvolvenoanodo.Similar ao problema do alto metal.

Baixo ácido fosqueamento na baixa densidade de corrente; baixo poder de dispersão; em casos extremos, o anodo aparecerá mal desgastado easpartículasdeestanhosãovisíveisnacéluladeHull.

Abrilhantador seguir as recomendações da SurTec.Altoabrilhantador espuma excessiva, aspecto amarelado no depósito; painéis

adquirem uma tonalidade amarela durante a estoca gem.Baixoabrilhantador fosqueamento em geral em toda densidade de corrente; fosco

adepósitofalhadonabaixadensidadedecorrente;depósitosfoscos na alta densidade de corrente.

k. Banhos variadosOutros numerosos processos de deposição podem ser controlados pelo teste em célula deHulleosefeitosdecadavariávelemcadaprocessodãoinformaçõesdefinidasparaocontrole.Taisprocessoscomochumbo,níquel-preto,ouro,platina,índioeoutrosbanhosdeligasãoexemplosdesuasaplicabilidades.Informaçõessobredetalhesdostestesemcélula de Hull podem ser adquiridos junto ao fornecedor ou determinados pelo operador para suas necessidades particulares em cada processo.

Célula de Hull: purificação eletrolítica de banhos - purificação seletiva

É frequentementenecessário eletrolisarosbanhospara remover impurezasmetálicas.AmaneiranaqualistoéfeitonacéluladeHulléeletrolisaraamostradobanhonumadensidade de corrente baixa com anodo e cátodo paralelo, exemplo: o painel na parte mais comprida da célula de Hull com o anodo do lado oposto. Agitação deve ser usada. A quantidade de eletrólise requisitada para o teste numa maneira normal pode então ser extrapolada para o tanque de deposição.

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Manual Técnico 123

Exemplo:UmbanhodeníquelWattsapresentaumacontaminaçãodecobre.Um painel de célula de Hull de 10 cm x 5 cm é imerso para se fazer a seletiva.Portanto,aáreausadaparaaeletróliseéde50cm²ou0,5dm².Aoaplicar-seumacorrentede0,5A/dm²nestaárea,temos:

Se 20 minutos de eletrólise remover a impureza de cobre satisfatoriamente, a eletrólise total é de:

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Manual Técnico124

Instrução técnicaInstruções para uso da célula de Jiggle Rohco

Como uma alternativa ao uso da célula de Hull, esta célula, denominada Jiggle é usada em con-junto com um painel especial de mesmo nome para determinar as características de deposição de umasoluçãogalvânicaemsuasváriasdensidadesdecorrente.Aconfiguraçãodopainelpermiteumavastavariedadederegiõescríticasdedeposiçãonafaixade0,5a8,0A/dm²cujoefeitopodeservisualizado tanto na face de recesso profundo como na região plana “prateleira”.

Em virtude do volume de solução usado (1.000 mL), as mudanças da composição química são menos críticas e longos tempos de deposição são possíveis (recomendado 20 minutos com 3 a 3,5 A). Tanto a agitação mecânica quanto a ar controlado são utilizados para a circulação da solução.

McG

ean-

Rohc

o, In

c.

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Manual Técnico 125

Região do Painel Área de Demonstra

1Média densidade de corrente (3a4A/dm²)

Poder de nivelamento com espessura moderada (1,0 – 1,5 µm)

2Baixa densidade de corrente (0,5a2A/dm²)

Poderdenivelamentocomdepósitosfinos (0,25 – 0,80 µm )

3Muito baixa densidade de corrente(<0,5A/dm²)

Incompatibilidade de aditivos, impurezas metálicas ou orgânicas

4Extrema ou baixa densidade de corrente

Efeito de pequenas quantidades de impurezas metálicas

5Alta densidade de corrente (5a8A/dm²)

Desempenhocomaltaespessura (2,0 a 2,5 µm)

6Face plana com média densidade de corrente

Na parte superior problemas com asperezas no banhoenainferiorproblemasdepittingporbaixaconcentraçãodeagentemolhador.

187

mm

100

mm

35 m

m

35 mm

37 mm

43 mm

42 mm

6

5

1

4

2

3

Comprimento do painel = 255 mmComprimento do painel dobrado = 187 mm

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Manual Técnico126

Instrução técnicaTeste High-LowVerificação de passivação em banho de níquel

A - Material necessário

1. CéluladeHullparabanhodeníquelcomanododeníquel.2. CéluladeHullparabanhodecromodecorativocomanododechumbo.3. Retificadordecorrente.4. Painéis de latão previamente polidos e desengraxados.5. Termômetro.

B - Procedimento

1. ColocarasoluçãodeníquelnacéluladeHullefazerumachapaa2A,60°Cpor5minutoscomoanodo–catodoconformefiguraabaixo:

2. TransferirachapadepoisdelavadaparaumacéluladeHullcontendobanhodecromodecorativo,previamenteeletrolisado.Fazerumtestea5A,43°Cpor3minutoscomano-do–catodoconformefiguraabaixo:

Page 129: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 127

3. Emnovaamostradebanhodeníquel,fazerumachapacomanodo–catodocomonoitem“1”,enasseguintescondições:2A,60°Cpor30segundoseemseguidaabaixarpara0,15A,60°Cpor10minutos.Agitarasoluçãoemfrenteaocatodonosúltimos2minutos.

4. Lavarachapaetransferirparaasoluçãodecromoconformeindicadonoitem“2”.5. Repetir“1”,“2”,“3”e“4”usandosoluçãodeníqueljáconhecidaequeestejaemperfeitas

condições.Compararopoderdepenetraçãodocromonasquatrochapas.

C - Avaliação

1. Manchasbrancasebaixopoderdepenetraçãodocromosobreoníquelgeralmenteindicaníquel passivo.

2. Manchamarromouarco-írisepobrepoderdepenetraçãodocromosobreoníquel,geral-menteindicaimpurezasmetálicasnasoluçãodeníqueloualtoabrilhantadorsecundário.

3. Nachapade2A,apenetraçãodocromodeveráserde75mm,istoseocromoeoníquelestiverem em boas condições. Substituição para um níquel bom ou um cromo bom irá mostrar onde realmente está o problema.

4. Em 0,15 A, a penetração do cromo cairá aproximadamente de 2 a 4 mm. Se a queda for maiorqueisto,entãooníquelestápassivo,provavelmentedevidoaoexcessodeabrilhan-tador secundário, decomposição de produtos ou impurezas metálicas.

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Manual Técnico128

Instrução técnicaEnsaio de mandril para banhos de cromo duro

A - Descritivo do ensaio de mandril

1. Oensaioérealizadoemumbéquerde500oude1.000mL,utilizandoanododechumboouchumbo-estanhonaformadeumaplacadelgadacircularqueocupetodoodiâmetrointerno do béquer.

2. O mandril deve ser posicionado no centro do béquer, com altura disponível para deposição de5ou6cm,devendoorestantedaáreadomandrilserisoladacomfitaisolante.Os5ou 6 cm devem ser medidos a partir da ponta arredondada

3. Fixaromandrilpeloextremoopostodaáreaqueserárevestida,podendofazeressafixaçãoutilizandoumagarradeburetacolocadaemumsuporteuniversal,emergulharaparteaserrevestidanobanhodecromojápré-aquecido.

4. Iniciar a deposição conforme as condições de teste descritas abaixo.

B - Condições do ensaio

1. Temperatura:58-65°C.2. Tempo de deposição: 20 - 30 minutos.3. Dados do mandril: feito em aço carbono polido, com diâmetro de 1 cm e ponta arredondada.4. Altura do mandril para deposição: 5 - 6 cm.5. Área disponível para deposição:

• 5cm-aáreaéde0,157dm².• 6cm-aáreaéde0,188dm².

Obs: valores calculados para o mandril com diâmetro de 1 cm recomendado para o ensaio.

6. Amperagem: • para 5 cm usar 9,4 A. • para 6 cm usar 11,3 A.

Obs:emambososcasosadensidadedecorrentecorrespondea60A/dm².7. Densidadedecorrente:normalmente60A/dm²,podendoserusadoaté35A/dm²,noen-

tanto,devemosfazeroensaiousandoadensidadedecorrenteusualnalinhaoperacional,para maior aproximação dos resultados entre laboratório e produção.

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Manual Técnico 129

1. Anodos de chumbo ou chumbo/estanho2. Área a ser depositada3. Área isolada com fita4. Mandril de teste em aço polido5. Agitador magnético com aquecimento6. Retificador (12 volts - 15/20 Ampères)7. Bequer de pyrex - capacidade de 500 ou 1000 mL

C - Considerações

Este teste é o mais indicado para processos de cromo duro, que operam com altas densidades decorrente.Nelepodeserverificado:

• Intensidadedebrilhonodepósito.• Irregularidades comomanchas, aspereza,presençadepitting, e tambémdepósito

com nódulos.• Queimanasáreasdealtadensidadedecorrente.

Umavezdetectadaumadasirregularidadescitadas,emedianteanálisesdobanho,fazerasdevidascorreções,purificaçõese/ouadiçõesdecatalisadoresparacorrigiracaracterísticadodepósito.

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Manual Técnico130

Sequência para aplicação de cromo decorativo sobre ferro(As sequências aqui indicadas são orientativas, podendo ser modificadas em casos específicos)

Etapa Produto Concentração Temperatura Tempo d.d.c.1 Desengraxanteemulsificante

(opcional).SurTec R - EM Pronto para uso Ambiente 2 - 15 min

2 Lavagem dupla. Ambiente3 Desengraxante químico SurTec 185/186 B 60 - 80 g/L 65 - 100 ºC 2 - 15 min4 Lavagem dupla Ambiente5 Decapagem ácida Ácido clorídrico

SurTec 426 B30-50%v/v1-10%v/v

Ambiente a40 ºC 1 - 15 min

6 Lavagem dupla Ambiente7 Desengraxante eletrolítico SurTec 179 B 50 - 80 g/L 20 - 50 ºC 1 - 2 min8 Lavagem dupla Ambiente9 Ativação ácida Ácido sulfúrico 3-5%v/v Ambiente 15 - 30 s

10 Lavagem (opcional) Ambiente11 Níquel Watts Sulfato de níquel solução 600 g/L

Cloreto de níquel solução 800 g/LÁcido bóricoSurTec 850 NP-A ou NP-M

415 - 460 mL/L75 - 115 mL/L

45 - 50 g/L3 - 6 mL/L

55 - 60 ºC 5 - 10 min 3-4A/dm²

12 Lavagem dupla Ambiente13 Ativação ácida Ácido sulfúrico 3-5%v/v Ambiente 15 - 30 s14 Lavagem (opcional) Ambiente15 Cobre ácido Sulfato de cobre

Ácido sulfúricoÁcido clorídrico SurTec 868 Parte 1SurTec 868 Parte 2SurTec 868 Parte 3

200 - 220 g/L55 - 70 g/L0,2 mL/L1 mL/L6 mL/L

0,2 mL/L

Ambiente 30 min 4A/dm²

16 Lavagem dupla Ambiente17 Ativação ácida Ácido sulfúrico 3-5%v/v Ambiente 15 - 30 s18 Lavagem (opcional) Ambiente19 Níquelbrilhante Sulfato de níquel solução 600 g/L

Cloreto de níquel solução 800 g/LÁcido bóricoSurTec 855 Br NiveladorSurTec 855 Br AbrilhantadorSurTec 850 NP-A ou NP-M

300 - 500 mL/L60 - 100 mL/L

45 - 50 g/L30 mL/L.1 mL/L

3 - 6 mL/L

55 - 60 ºC 20 min 4,5A/dm²

20 Água de recuperação (Ni) Ambiente21 Lavagem dupla Ambiente22 Ativação crômica Ácido crômico 30 - 100 g/L Ambiente 15 - 30 s23 Cromo decorativo SurTec 872 Sal

Ácido sulfúrico250 g/L

1 g/L 41 ºC 3 min 12A/dm²

24 Água de recuperação (Cr) Ambiente25 Lavagem dupla Ambiente26 Secagem 60 ºC

Page 133: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 131

Sequência para aplicação de cromo decorativo sobre ferro*, latão e cobre

Etapa Produto Concentração Temperatura Tempo d.d.c.1 Desengraxante químico SurTec 123/65 50 - 90 g/L 70-90°C 2 - 15 min2 Desengraxante eletrolítico SurTec 123/65

ou SurTec 171-B (só para Fe)

50 - 80 g/L

65 - 85 g/L

60-70°C

70 - 80 ºC1 - 5 min 3-6A/dm²

3 Lavagem dupla Ambiente4 Ativação ácida Ácido sulfúrico 5-10%v/v Ambiente 15 - 30 seg5 Lavagem (opcional) Ambiente6 Níquel Watts Sulfato de níquel solução 600 g/L

Cloreto de níquel solução 800 g/L Ácido bórico SurTec 850 NP-A ou NP-M

415 - 460 mL/L 75 - 115 mL/L

45 - 50 g/L3 - 6 mL/L

55-60°C 5 - 10 min 3-4A/dm²

7 Níquelsemibrilhante(opcional)

Sulfato de níquel solução 600 g/L Cloreto de níquel solução 800 g/L Ácido bórico SurTec 854-B Parte I SurTec 854-B Parte II SurTec 854-B Parte III SurTec 850 NP-A (agitação a ar)ou SurTec NP-M (agitação mecânica)

500 mL/L60 mL/L

45 - 50 g/L7,0 mL/L0,5 mL/L 0,5 mL/L

3 - 6 mL/L

4 - 7 mL/L

55-60°C 10 - 20 min 3-5A/dm²

8 Níquelbrilhante Sulfato de níquel solução 600 g/LCloreto de níquel solução 800 g/LÁcido bóricoSurTec 855 Br NiveladorSurTec 855 Br AbrilhantadorSurTec 850 NP-A ou NP-M

300 - 500 mL/L60 - 100 mL/L

45 - 50 g/L30 mL/L.1 mL/L

3 - 6 mL/L

55 - 60 ºC 20 min 4,5A/dm²

9 Água de recuperação (Ni) Ambiente10 Lavagem dupla Ambiente11 Ativação crômica Ácido crômico 30 - 100 g/L Ambiente 15 - 30 seg12 Cromo decorativo SurTec 872 Sal

Ácido sulfúrico250 g/L

1 g/L 41°C 3 min 12A/dm²

13 Água de recuperação (Cr) Ambiente14 Lavagem dupla Ambiente15 Secagem 60 ºC

(*) Peças de ferro oxidadas deverão sofrer decapagem ácida prévia.

Page 134: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico132

Sequência para aplicação de cromo decorativo sobre zamac e latão

Etapa Produto Concentração Temperatura Tempo d.d.c.1 Desengraxante químico SurTec 123/65 50 - 70 g/L 70 - 90 ºC 2 - 15 min2 Desengraxante eletrolítico SurTec 177 B 40 - 60 g/L 40 - 70 ºC 1 - 5 min 2-5A/dm²3 Lavagem dupla Ambiente4 Ativação ácida SurTec 479 B (sal ácido) 30 - 50 g/L Ambiente 15 - 30 s5 Lavagem dupla Ambiente6 Cobre alcalino cianídrico Cianeto de cobre

Cianeto de potássio totalHidróxido de potássioSurTec 866-B Make UpSurTec 866-B Parte 1SurTec 866-B Parte 2

56 - 85 g/L97 - 147 g/L

30 g/L50 mL/L7 mL/L5 mL/L

60 - 80 ºC 5 - 10 min 3-8A/dm²

7 Lavagem dupla Ambiente8 Ativação ácida Ácido sulfúrico 3-5%v/v Ambiente9 Lavagem (opcional) Ambiente

10 Cobre ácido Sulfato de cobreÁcido sulfúricoÁcido clorídricoSurTec 868 Parte 1SurTec 868 Parte 2SurTec 868 Parte 3

200 - 220 g/L55 - 70 g/L0,2 mL/L1 mL/L6 mL/L

0,2 mL/L

23 - 25 ºC 30 min 4A/dm²

11 Lavagem dupla Ambiente12 Ativação ácida Ácido sulfúrico 3 - 5 v/v Ambiente13 Lavagem (opcional) Ambiente14 Níquelbrilhante Sulfato de níquel solução 600 g/L 300 - 500 mL/L

55 - 60 ºC 20 min 4,5A/dm²

Cloreto de níquel solução 800 g/L 60 - 100 mL/LÁcido bórico 45 - 50 g/LSurTec 855 Br Nivelador 30 mL/L.SurTec 855 Br Abrilhantador 1 mL/LSurTec 850 NP-A ou NP-M 3 - 6 mL/L

15 Água de recuperação (Ni) Ambiente16 Lavagem dupla Ambiente17 Ativação crômica Ácido crômico 30 - 100 g/L Ambiente 15 - 30 s18 Cromo decorativo Ácido sulfúrico

SurTec 872 Sal1 g/L

250 g/L 41 ºC 3 min 12A/dm²

19 Água de recuperação (Cr) Ambiente20 Lavagem dupla Ambiente21 Secagem 60 ºC

Page 135: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 133

Sequência para aplicação de cromo decorativo sobre ABS

Etapa Produto Concentração Temperatura Tempo d.d.c.1 Mordente ou condicionador Ácido crômico

Ácido sulfúrico SurTec 960 (molhador)

400 g/L 400 g/L

0,5 - 1 mL/L66 - 70 ºC 12 min

2 Água de recuperação (Cr) Ambiente3 Lavagem dupla Ambiente4 Neutralização SurTec 965

Ácido clorídrico100 mL/L 100 mL/L Ambiente 2 min

5 Lavagem Ambiente6 Ativador ácido Ácido clorídrico 100 mL/L Ambiente 1 min7 Ativador paládio SurTec 966

Ácido clorídrico 37 ºBè15 mL/L

300 mL/L Ambiente 2 min

8 Lavagem dupla (sem movimentação) Ambiente

9 Acelerador SurTec 969 Ácido sulfúrico

6 - 8 g/L 12 - 15 mL/L Ambiente 2 min

10 Lavagem dupla (sem movimentação) Ambiente

11 Níquel químico SurTec 835 Parte 1 SurTec 835 Parte 2

55 mL/L 50 mL/L 25 - 35 ºC 7 - 10 min

12 Lavagem dupla Ambiente13 Níquel Watts Sulfato de níquel solução 600 g/L

Cloreto de níquel solução 800 g/L Ácido bórico SurTec 850 NP-A ou NP-M

415 - 480 mL/L 75 - 115 mL/L

45 - 50 g/L 3 - 6 mL/L

55 - 60 ºC 0,5 a 2 min 0,5A/dm²4 - 5 V

14 Lavagem dupla Ambiente15 Ativação ácida Ácido sulfúrico 5%v/v Ambiente 30 s16 Cobre ácido Sulfato de cobre

Ácido sulfúrico Ácido clorídrico SurTec 868 Parte 1 SurTec 868 Parte 2 SurTec 868 Parte 3

200 - 220 g/L 55 - 60 g/L 0,2 mL/L 1 mL/L 6 mL/L

0,2 mL/L

23 - 25 ºC 30 min 4Adm²

17 Lavagem dupla Ambiente18 Ativação ácida Ácido sulfúrico 100 - mL/L Ambiente19 Lavagem (opcional) Ambiente20 Níquelsemibrilhante Sulfato de níquel solução 600 g/L

Cloreto de níquel solução 800 g/L Ácido bórico SurTec 854-B Parte I SurTec 854-B Parte II SurTec 854 B Parte III SurTec 850 NP-A (agitação a ar)ouSurTec 850 NP-M (agitação mecânica)

500 mL/L60 mL/L

45 - 50 g/L7,0 mL/L0,5 mL/L 0,5 mL/L

3 - 6 mL/L

4 - 7 mL/L

55-60°C 10 - 20 min 3-5A/dm²

Page 136: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico134

21 Níquelbrilhante Sulfato de níquel solução 600 g/L Cloreto de níquel solução 800 g/L Ácido bórico SurTec 856 Br Nivelador SurTec 856 Br Abrilhantador SurTec 850 NP-A ou NP-M

415 - 460 mL/L 70 - 90 mL/L 45 - 50 g/L 50 mL/L 0,5 mL/L

3 - 6 mL/L

55 - 60 ºC 10 - 15 min 3-5A/dm²

22 Níquel microporoso Sulfato de níquel solução 600 g/L Cloreto de níquel solução 800 g/L Ácido bórico SurTec 859 Parte 1 SurTec 859 Parte 2 SurTec 859 Aditivo MP SurTec 850 NP-A

400 - 500 mL/L 75 - 100 mL/L

45 - 50 g/L 1 mL/L

40 mL/L 0,3 mL/L 2 mL/L

55 - 60 ºC 2 min 0,5-6A/dm²

23 Água de recuperação Ambiente24 Lavagem dupla Ambiente25 Ativação crômica Ácido crômico 30 - 100 g/L Ambiente 15 - 30 s26 Cromo decorativo SurTec 872 Sal

Ácido sulfúrico250 g/L

1 g/L 41 ºC 3 min 12A/dm²

27 Água de recuperação (Cr) Ambiente28 Lavagem dupla Ambiente29 Secagem 60 ºC

Page 137: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 135

Sequência para aplicação de cromo decorativo sobre alumínio

Etapa Produto Concentração Temperatura Tempo d.d.c.1 Desengraxante químico SurTec Al 30 30 - 70 g/L 60 - 80 ºC 1 - 3 min2 Lavagem dupla Ambiente3 Ativação ácida SurTec Prepalloy

Ácido nítrico 36 ºBéÁcido sulfúrico 66 ºBé

60 - 120 g/L50%v/v25%v/v

Ambiente 1 - 2 min

4 Lavagem dupla Ambiente5 Imersão em zincato SurTec 652 B 100% 15 - 25 ºC 0,5 - 2 min6 Lavagem dupla Ambiente7 Ativação ácida Ácido nítrico 50%v/v Ambiente 1 min8 Lavagem dupla Ambiente9 Imersão em zincato SurTec 652 B 100% 15 - 25 ºC 1 min

10 Lavagem dupla Ambiente 1 min11 Níquel barreira SurTec 836 Parte 1

SurTec 836 Parte 3150 mL/L70 mL/L 20 - 35 ºC 3 - 10 min

12 Lavagem dupla Ambiente13 Cobre ácido Sulfato de cobre

Ácido sulfúricoÁcido clorídricoSurTec 868 Parte 1SurTec 868 Parte 2SurTec 868 Parte 3

200 - 220 g/L55 - 70 g/L0,2 mL/L1 mL/L6 mL/L

0,2 mL/L

20 - 30 ºC 30 min 4A/dm²

14 Lavagem dupla Ambiente15 Ativação ácida Ácido sulfúrico 3-5%v/v Ambiente 15 - 30 s16 Lavagem (opcional) Ambiente17 Níquelsemibrilhante Sulfato de níquel solução 600 g/L

Cloreto de níquel solução 800 g/L Ácido bórico SurTec 854-B Parte I SurTec 854-B Parte II SurTec 854 B Parte III SurTec 850 NP-A (agitação a ar)ouSurTec 850 NP-M (agitação mecânica)

500 mL/L60 mL/L

45 - 50 g/L7,0 mL/L0,5 mL/L 0,5 mL/L

3 - 6 mL/L

4 - 7 mL/L

55-60°C 10 - 20 min 3-5A/dm²

18 Níquelbrilhante Sulfato de níquel solução 600 g/L Cloreto de níquel solução 800 g/L Ácido bórico SurTec 856 Br Nivelador SurTec 856 Br Abrilhantador SurTec 850 NP-A ou NP-M

415 - 460 mL/L 70 - 90 mL/L 45 - 50 g/L 50 mL/L 0,5 mL/L

3 - 6 mL/L

55 - 60 ºC 10 - 15 min 3-5A/dm²

19 Água de recuperação (Ni) Ambiente20 Lavagem dupla Ambiente21 Ativação crômica Ácido crômico 30 - 100 g/L Ambiente 15 - 30 s22 Cromo decorativo SurTec 872 Sal

Ácido sulfúrico250 g/L

1 g/L 41 ºC 3 min 12A/dm²

23 Água de recuperação (Cr) Ambiente24 Lavagem dupla Ambiente25 Secagem 60 ºC

Page 138: Manual Tecnico 2012 Digital

Tanto a solução, quanto a camada são isentas de cromo hexavalente e outros produtos cancerígenos ou venenosos.

A proteção contra a corrosão excede as normas exigidas para cromatização amarela.

As camadas resistem a altas temperaturas (desidrogenização), sem perda de qualidade.

O revestimento verde-iridescente bem claro é a característica inconfundível do .

Ligas de zinco podem ser cromatizadas.

As cores originais se esvanecem mediante lubrificação e selagem (lacas e vernizes).

Cromatizante trivalente para zinco, que oferece vantagens extraordinárias.

Page 139: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 137

Sequência para aplicação de zinco em processo alcalino isento de cianetos

com passivações trivalentes

Etapa Produto Concentração Temperatura Tempo d.d.c.1 Desengraxante químico SurTec 185 B 50 - 75 g/L 65 - 100 ºC 2 - 15 min2 Lavagem dupla Ambiente3 Decapagem ácida Ácido clorídrico

SurTec 426 B30-50%v/v

1-10% (do v/v do Ácido)Ambiente a

40 ºC 1 - 15 min4 Lavagem dupla Ambiente5 Desengraxante eletrolítico SurTec 179 B 50 - 80 g//L 20 - 50 ºC 1 - 2 min 4-6A/dm²6 Lavagem dupla Ambiente7 Neutralização alcalina Soda cáustica

SurTec 704 Condicionador70 g/L

5 - 10 mL/L Ambiente 3 - 5 min8 Zinco sem cianeto SurTec Solução AZ

Sodacáusticaa50%p/pSurTec 704 I AditivoSurTec 704 II AbrilhantadorSurTec 704 Condicionador

160 mL/L95 mL/L10 mL/L2 mL/L10 mL/L

26 - 30 ºCDepende

dacamada

0,5-6A/dm²

9 Lavagem dupla Ambiente10 Ativação ácida Ácido nítrico 1-1,5%v/v Ambiente 5 - 10 s11 Lavagem Ambiente

Etapa Produto Concentração Temperatura Tempo pHA - Passivação azul trivalente com aplicação de selante

12-A Passivação azul trivalente SurTec 662 ouSurTec 664 ouSurTec 667

5-12%v/v5-15%v/v5-12%v/v

15 - 30 ºC 15 - 60 s 1,7 a 2,2

13-A Lavagem dupla Ambiente14-A Imersão em selante SurTec 552 5-15%v/v Ambiente 5 - 15 s 7 a 8,515-A Secagem 60-100°C

B - Passivação trivalente verde/azul claro levemente iridescente com aplicação de selante12-B Passivação verde claro SurTec 670

SurTec 670 ISurTec 670 II ou SurTec 684

10%v/v2%v/v

8a15%v/v

20-30°C

30 - 90 s

45 - 90 s

2 a 2,4

1,7 a 213-B Lavagem dupla Ambiente14-B Imersão em selante SurTec 552 5-15%v/v Ambiente 5 - 15 s 7 a 8,515-B Secagem 60 - 80 ºC

C - Passivação trivalente verde iridescente de camada espessa12-C Passivação verde trivalente SurTec 680 ou

SurTec 680 LC 12,5%v/v 60 ºC 60 - 90 s 1,7 a 213-C Recuperação Ambiente 30 s14-C Lavagem dupla Ambiente15-C Secagem 70 - 100 ºC

D - Passivação trivalente preta com aplicação de selante12-D Passivação preta trivalente SurTec 690 (parabanhosparados)

SurTec 690 I Make UpSurTec 690 II Aditivo ouSurTec 691(parabanhosrotativos)SurTec 691 parte 1 SurTec 691 parte 2

6-10%v/v4-6%v/v

7-9%v/v1,5–3%v/v

20-40°C

20 - 35 ºC

50 - 70 s

20 - 40 s

1,8 - 2

2 - 2,5

13-D Lavagem dupla Ambiente14-D Imersão em selante SurTec 555 S ou

SurTec 558 Black15-30%v/v

parado15-30%v/vrotativo20-30%v/v

AmbienteAmbiente

15 - 20 s20 - 60 s

9,0 - 9,58 - 9

15-D Secagem 60 - 100 ºC

Page 140: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico138

Os processos de zinco-liga SurTec e seus passivadores atendem as mais exigentes especificações da indústria, proporcionando

alta resistência à corrosão ótimo apelo cosmético

Page 141: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 139

Sequência para aplicação da liga zinco-ferro com passivações trivalentes

Etapa Produto Concentração Temperatura Tempo d.d.c.1 Desengraxante químico SurTec 185 B 50 - 75 g/L 65 - 100 ºC 2 - 15 min2 Lavagem dupla Ambiente3 Decapagem ácida Ácido clorídrico

SurTec 426 B30-50%v/v

1-10%(do v/v do ácido) Ambiente a 40 ºC 1 - 15 min

4 Lavagem dupla Ambiente5 Desengraxante eletrolítico SurTec 179 B 50 - 80 g/L 20 - 50 ºC 1 - 2 min 4-6A/dm²6 Lavagem dupla Ambiente7 Neutralização alcalina Soda cáustica 5-10% Ambiente 3 - 5 min8 Zinco-ferro sem cianeto SurTec Solução AZ

Soda cáusticaSurTec 712-B Aditivo SurTec 712-B E Fonte de FerroSurTec 712-B C Complexante SurTec 712-B Abrilhantador

133 – 187 mL/L60 - 100 g/L

20 – 25 mL/L12 – 15 mL/L50 – 65 mL/L0,5 – 1,0 mL/L

18 - 30 ºC Depende

dacamada

0,8-4A/dm²

9 Lavagem dupla Ambiente10 Ativação ácida Ácido nítrico Até pH de 0,8 - 1,0 Ambiente 5 - 10 s11 Lavagem Ambiente

Etapa Produto Concentração Temperatura Tempo pHA - Passivação trivalente verde iridescente de camada espessa

12-A Passivação verde trivalente SurTec 680 12,5%v/v 60 ºC 60 - 90 s 1,7 – 2,213-A Recuperação Ambiente14-A Lavagem dupla Ambiente15-A Secagem 70 - 100 ºC

B - Passivação trivalente preta com aplicação de selante12-B Passivação preta

trivalenteSurTec 695 Parte 1 SurTec 695 Parte 2

10–20%v/vde cada parte 20 - 30 ºC 20 - 40 s 1,7 - 2,2

13-B Lavagem dupla Ambiente14-B Imersão em selante SurTec 555 S

ou SurTec 558 Black

15-30%v/v

parado15-30%v/vrotativo20-30%v/v

Ambiente

15 - 20 s

20 - 60 s

9,0 - 9,5

8 - 9

15-B Secagem 50 - 80 ºCparado estufarotativo centrífuga

Page 142: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico140

Sequência para aplicação da ligazinco-níquel com passivações trivalentes

Etapa Produto Concentração Temperatura Tempo d.d.c.1 Desengraxante químico SurTec 185 B 50 - 75 g/L 65 - 100 ºC 2 - 15 min2 Lavagem dupla Ambiente3 Decapagem ácida Ácido clorídrico

SurTec 426 B30-50%v/v

1-10%(do volume do Ácido) Ambiente a 40 ºC 1 - 15 min

4 Lavagem dupla Ambiente5 Desengraxante eletrolítico SurTec 179 B 50 - 80 g/L 20 - 50 ºC 1 - 2 min 4-6A/dm²6 Lavagem dupla Ambiente7 Neutralização alcalina Soda cáustica 5-10% Ambiente 3 - 5 min8 Zinco-Níquel sem cianeto SurTec Solução AZ

Soda cáusticaSurTec 716 I AditivoSurTec 716 II AbrilhantadorSurTec 716 Fonte de NíquelSurTec 716 C ComplexanteSurTec 716 CA

93 – 120 mL/L100 – 110 mL/L

8 – 10 mL/L0,5 – 1 mL/L20 – 30 mL/L35 – 40 mL/L10 – 15 mL/L

22 - 30 ºCDepende

dacamada

0,5-3A/dm²

9 Lavagem dupla Ambiente

Etapa Produto Concentração Temperatura Tempo pHA - Passivação trivalente azul índigo

10-A Passivação verde trivalente SurTec 680 12,5%v/v 60 ºC 60 - 90 s 1,7 – 2,211-A Recuperação Ambiente 30 s12-A Lavagem dupla Ambiente13-A Secagem 70 - 100 ºC

B - Passivação preta trivalente com aplicação de selante10-B Passivação preta trivalente SurTec 697-Br ou

SurTec 6965–10%v/v8-11%v/v

20 - 30 ºC22 - 35 ºC

10-30 s70 - 120 s

1,0 – 1,71,5 – 2,0

11-B Lavagem dupla Ambiente12-B Imersão em selante SurTec 555 S ou

SurTec 558 Black15-30%v/v

parado15-30%v/vrotativo20-30%v/v

Ambiente15 - 20 s20 - 60 s

9,0 - 9,58 - 9

13-B Secagem 50 - 80 ºCparado estufarotativo centrífuca

C - Passivação trivalente incolor a azul com aplicação de selante10-C Passivação azul trivalente SurTec 664 5–15%v/v 15-30°C 15 - 60 s 3,8 - 4,611-C Lavagem dupla Ambiente12-C Imersão em selante SurTec 555 S 5–30%v/v Ambiente 15 - 20 s 9,0 - 9,513-C Secagem 70-100°C

Page 143: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 141

Sequência para aplicação de cromo duro sobre aço

Etapa Produto Concentração Temperatura Tempo d.d.c.1 Desengraxante químico SurTec 185 B 50 - 75 g/L 65 - 100 ºC 2 - 15 min2 Desengraxante eletrolítico SurTec 126 40 - 90 g/L 60 - 70 ºC 1 - 5 min 4-6A/dm²3 Lavagem dupla Ambiente4 Ativação ácida Ácido sulfúrico 5%v/v Ambiente 15 - 30 s5 Lavagem dupla Ambiente6 Ataque anódico Ácido crômico

Ácido sulfúrico120 g/L1,2 g/L 55 - 60 ºC 30 - 60 s 30-40A/dm²

7 Cromodurosemfluoreto SurTec 875 A Make upÁcido sulfúricoÁcido oxálico

200 - 268 mL/L2,3 - 3,6 g/L

1,6 g/L50 - 65 ºC

1µm/ha60A/dm² 35-80A/dm²

8 Água de recuperação (Cr) Ambiente9 Lavagem dupla Ambiente

10 Secagem 60 ºC

Page 144: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico142

Sequência para aplicação de estanho sobre ferro e latão

Etapa Produto Concentração Temperatura Tempo d.d.c.1 Desengraxante químico SurTec 123/65 50 - 90 g/L 70 - 90 ºC 2 - 15 min2 Desengraxante eletrolítico SurTec 123/65

ou SurTec 171B (só para Fe)

50 - 80 g/L

65 - 85 g/L

60 - 70 ºC

70 - 80 ºC1 - 5 min 3-6A/dm²

3 Lavagem dupla Ambiente4-A Decapagem ácida

(para ferro) ouÁcido clorídrico SurTec 426 B

30-50%v/v 1-10%(do volume do Ácido) Ambiente 1 - 15 min

4-B Ativação ácida (para latão) Ácido sulfúrico 3-5%v/v5 Lavagem dupla Ambiente 15 - 30 s6 Níquel Watts

(opcional para ferro)Sulfato de níquel solução 600 g/L Cloreto de níquel solução 800 g/LÁcido bóricoSurTec 850 NP-A ou NP-M

415 - 460 mL/L 75 - 115 mL/L

45 - 50 g/L 3 - 6 mL/L

55 - 60 ºC 5 - 10 min 3-4A/dm²

7 Lavagem dupla Ambiente8 Ativação ácida Ácido sulfúrico 3-5%v/v Ambiente9 Lavagem (opcional) Ambiente

10 Estanhoácido SurTec Tin Sol Ácido sulfúrico SurTec 821 B Montagem 1 SurTec 821 B Montagem 2 SurTec 821 B Manutenção

65 - 100 mL/L 100 mL/L 25 mL/L 6 mL/L 5 mL/L

Ambiente 15 - 30 min 0,5-2A/dm²

11 Lavagem dupla Ambiente12 Neutralização em solução

alcalinaSurTec 123/65 20 - 50 g/L Ambiente 15 - 30 s

13 Lavagem dupla Ambiente14 Secagem 60 ºC

Page 145: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 143

Guia de problemas: causas e soluçõesBanhos de cobre cianídrico

SurTec 866-B

Problemas Causas CorreçõesNãohádepósito Excesso de cianeto Compensar adicionando

cianeto cuproso (CuCN)Contatos invertidos ou isentos Verificarparteelétrica

Queimanaaltadensidadede corrente

Baixa temperatura Corrigir temperatura

Revestimento esponjoso Excessiva densidade de corrente ReduzirpH muito baixo Elevar o pH para 12,2-12,8

Banhocomcorescura Falta de NaCN AdicionarDepósito de cobre queimado

Excesso de carbonato de sódio Reduzir

Inscrustações no anodo de cobre que não se dissolvemquandoobanhonão opera

Falta de NaCN Adicionar de 3 a 5 g/L de NaCN

Revestimento de cor escura

Baixa área anódica Trabalharcompeçasmenoresou aumentar os anodos

Contaminação metálica FazerpurificaçãoseletivaIncrustações cinzas esverdeadas no anodo

Falta de NaCN Adicionar NaCNPresençadesulfatonobanho Diluirobanhoeadicionarsalduplodecobre

Revestimentos raiados, manchados,comestruturacristalina baixa e pontos

Contaminação com cromo Adicionar redutor de cromopH muito baixo Aumentar o pH com soda

Poros no revestimento Excesso de carbonato ReduzirpH muito baixo Corrigir

Esfoliação do depósito Excesso de NaCN Adicionar cianeto cuprosoBanhomuitofrio(inverno) Aumentarpara>20°C

Depósito nublado Arraste compostos orgânicos Tratar com carvão ativoArraste de álcalis Tratar com carvão ativo e água oxigenada

Asperezas Partículasestranhas,matériaprima contaminada, anodos de má qualidade, falta de NaCN.

Eliminarafonte,filtrar.Adicionar NaCN

Page 146: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico144

Guia de problemas: causas e soluçõesBanhos de cobre ácidoSurTec 867 | SurTec 868

Problemas Causas CorreçõesDepósito áspero, corpos estranhos

Banhocommateriaisemsuspensão FiltrarDensidade de corrente excessiva Usar amperagem corretaTemperatura muito baixa Manter entre 22 e 28 ºCImpurezas orgânicas Tratar com água oxigenada e carvão. Filtrar

Depósitos esponjosos, quebradiços

Densidade de corrente excessiva Usar amperagem corretaImpurezasorgânicasnobanho Tratar com água oxigenada e carvão. Filtrar

Formação de arborescências

Curta distância anodo/peças Aumentar distânciaDensidade excessiva de corrente Usar amperagem corretaDesbalanceamento de aditivos Corrigir em célula de Hull

Nãohápassagemdecorrente a 15-20ºC

Anodos passivados Aumentar a temperatura e ativar anodos

Baixa velocidade e perda debrilho

Baixo teor metálico Analisar e reforçar

Queimanaaltadensidade Falta de ácido sulfúrico Analisar e reforçarDepósitoescuroefalhado Falta de íon cloreto Manter entre 50 e 120 ppmDepósito estriado Excesso de íon cloreto Manter entre 50 e 120 ppmDepósito escuro e perda debrilho

Temperatura alta Manterentre22e28°C

Depósito escuro e irregular

Excesso de aditivos Corrigir em célula de Hull

Depósito escuro, irregular ecombolhas

Contaminação com cromo Eliminar a fonte e tratar com pó de zinco

Chuvisco“pitting” Contaminação orgânica Tratar com carvão ativoAgitação a ar irregular Corrigir, conforme instruções neste Manual

Page 147: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 145

Guia de problemas: causas e soluçõesBanhos de níquel brilhante

SurTec 855 Br | SurTec 856 Br | SurTec 858 Br

Executar todos os ensaios em uma célula de Hull de 267 mL.

Para o ensaio usar os seguintes dados: Corrente 1 ou 2 A

Tempo 5 - 10 minutosTemperatura 55-60°C

Catodos Ferro ou latão, preferencialmente polidosAnodos Níquel eletrolítico

Agitação A ar ou mecânica

Observações:1. Parabanhosrotativosusar1Aeparaparado2A.Emsituaçõesondeénecessárioverificar

irregularidades em áreas de densidade de corrente menores ou maiores que as visualizadas com 1 ou 2 A pode ser usada corrente de 0,5 ou 3 A.

2. Usartemposmaioresparaobservarnivelamentoouchuvisco.3. Recomendamosousodepainéispolidosparamelhorvisualizaçãodepossíveismanchas

nodepósito.Ressaltamosqueodepósitoacompanhaascaracterísticasdabase,ouseja,numasuperfíciejateadaoufosca,percebe-seobrilhonodepósito,noentanto,évisívelojateadooufosqueadodabase.Jánumasuperfíciepolida,teremoscomoresultadobrilhoespelhado.

4. Paraveropoderdenivelamentodobanho,fazerriscoscomlixad’água,daaltaatéabai-xadensidadedecorrente,comamesmapressãoechecaratéquedensidadedecorrenteobanhodeníquelestámostrandobomnivelamento,observandoprincipalmentepelaregião “riscada” do painel.

5. Preferencialmentefazerostestescomomesmotipodeagitaçãousadonalinhaoperacional.

Para o pré-tratamento do painel fazer como a seguir:Para paineis de aço zincados Para painéis de latão

ImersãoemHCl50%v/vpararemoveracamadadezinco. Desengraxe eletrolíticoLavagem Lavagem

Desengraxe eletrolítico Ativaçãosulfúricaa5%v/vLavagem Lavagem

AtivaçãoSulfúricaa5%v/v NiquelaçãoLavagem

Niquelação

Page 148: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico146

Examinar o painel conforme a tabela do “Guia rápido”. Executar os testes necessários em célula de Hullatéqueseobtenharesultadosdeacordocomosparâmetros,ouseja,situaçãoexcelente.Normalmentesãoobservadosdoistiposdecontaminaçãonosbanhosdeníquelquesãodivididosem contaminação orgânica e inorgânica.Como contaminação orgânica temos óleos, graxas, resíduos de massas de polimento, excesso ou decomposição de aditivos.Comocontaminaçãoinorgânicapodemosexemplificarosmetaiscomocromo,cobre,ferro,zinco,chumbo,cálcio,eíonscomoamônio,nitratos,silicatoseetc.OutraverificaçãoquepodeserfeitaatravésdetestesdecéluladeHulléaexistênciadepassivaçãodacamadadeníquel.EsteensaioestádescritonotesteHigh-Low.Aseguirsãocitadososdefeitosmaiscomunsparabanhosdeníquelbrilhantequetambémpodemserobservadosnalinhadeproduçãoesuaspossíveiscausas.

Guia rápido de testes e observações

Aparência Situação / Causas•Depósitodeníquelbrilhanteuniforme,comnivelamentoebrilhoemtodaa extensão do painel e com boa penetração.

•Excelente.

•Baixo poder de penetração. •Baixo níquel metal.•Altoabrilhantador.•Presença de agentes oxidantes, resíduo de algum tratamento.•Excesso de carga orgânica.•pH fora da faixa.•Presença de Fe, Cu, Zn ou Cr6+.•Baixa temperatura.•Áreaanódicadeficiente.•Deficiênciadecontato.•Maudimensionamentodagancheiraoubarramento.•Posicionamentoinadequadodaspeçasnagancheira.•Distância anodo/catodo excessiva.

•Aspereza. •Sólidos em suspensão.•pH alto.•Contaminação orgânica.•Excessodeabrilhantador.•Presença de Fe, Al, Ca.•Ácido bórico alto associado a baixa temperatura.•Sacos anódicos furados.•Gancheiracomrevestimentodeficienteecontatoscom

depósitos de Ni e Cr.•Filtração inadequada.•Densidade de corrente muito alta.•Agitação inadequada.•Pré-tratamentodeficiente.

Page 149: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 147

•Faltadebrilho. •Baixo pH.•Baixoabrilhantador.•Baixa temperatura.•Baixa concentração de sais, principalmente cloreto de níquel.•Contaminação metálica, isso se a opacidade for só na baixa

densidade de corrente.•Deficiêncianalimpeza,nalavagem,etc.•Deficiêncianopolimento,base,etc.•Baixa área anódica.•Agitaçãoinsuficiente.

•Pittingseouchuvisco. •Baixomolhador.•Excessodeabrilhantador.•Baixo níquel metal.•Baixo ácido bórico.•pH muito alto ou muito baixo.•Presença de Fe, Ca, Cr6+.•Contaminação com graxa e ou óleo ou contaminação orgânica.•Aeraçãopelabombaembanhoscomagitaçãomecânica.•Agitação inadequada.•Deficiênciadelimpezaeoulavagem.•Sólidos em suspensão.

•Depósito duro, quebradiço, muito tensionado.

•Presença de contaminação orgânica.•Excessodeabrilhantador.•Alto teor de cloreto de níquel.•Baixo teor de ácido bórico.•Baixo níquel metal, menos que 30 g/L.•Presença de Zn, Cu, Cd, Pb, Fe, Cr6+.•Baixo nivelador.

•DescascamentoeouBolhas. •Excessodeabrilhantador.•Baixo nivelador.•Baixo ácido bórico.•Contaminação orgânica.•Presença de Cr6+.•Pré-tratamentoelavagensdeficientes.•Passivação da camada anterior.•Contato intermitente, interrupção de corrente.•Porosidade no metal base causando retenção de solução.•Neutralizaçãoinadequadadalimpezaantesdobanhode

níquel.•Manchabrancaougravação. •Elevada carga orgânica.

•Excessodeabrilhantadores.•Incompatibilidadedeabrilhantadoresapósconversãoou

mistura de processo.•Falta de eletrólise após montagem ou tratamento oxidativo do banho.

•Deficiêncianopré-tratamento.

Page 150: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico148

•Deficiêncianonivelamento. •Baixo nivelador.•Baixoabrilhantador.•Baixo pH.•Presença de contaminação orgânica.•Baixa concentração de sais.•Presença de Fe, Cu, Zn, Pb ou Cr6+.•Baixa temperatura.•Baixa camada.•Deficiêncianopolimentodabase.•Distância anodo/catodo elevada.•Deficiêncianaagitação.

•Baixaeficiênciaanódica(reduçãodacorrosão anódica).

•Baixo cloreto.•Alto pH.•Excesso de resíduos nos sacos anódicos.•Deficiênciadecontatocomganchoanódico.

•Baixaeficiênciacatódica(reduçãonaquantidade de níquel depositado).

•Excessodeabrilhantador.•Baixo teor de sais.•Excesso de carga orgânica.•Presença de Cr6+.•Presença de agentes oxidantes, resíduo de algum tratamento.•Baixa temperatura.•Baixa densidade de corrente.•Baixa área anódica.

•Depósitoacastanhado. •Oxidaçãodabaseferrosaatravésdedepósitomuitofino.•Passivação da camada de níquel causandomanchasnocromo.

•Excessodemolhadorouabrilhantador.•Contaminação orgânica e ou metálica.•Tempo muito longo para transferência do níquel para o cromo.

•Depósito escuro nas áreas de baixa densidade de corrente.

•Altoabrilhantador.•Presença de Zn, Cu e Pb.•Altíssima contaminação orgânica.•Incompatibilidade dos aditivos após conversão.

•Aumento no consumo de aditivos. •Alto pH.•Temperatura elevada.•Baixa área anódica, ou baixa concentração de sais compensada

por adição de aditivos.•Arraste elevado.

•Queima. •Baixo níquel.•Baixa temperatura.•Contaminação orgânica.•Alto pH.•Presença de fosfatos ou nitratos.•Falhadeagitação.•Alta densidade de corrente.•Insuficienteáreaanódica.

Page 151: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 149

•“Casca de laranja”. •Baixo ácido bórico.•Alta contaminação de Fe.•Aeraçãopelabombaembanhoscomagitaçãomecânica.•Excessodealgunscomponentesdoabrilhantadorprimário.

•Pitting na alta densidade de corrente. •Alto ácido bórico.•Excessodeabrilhantadorprimário.

A próxima tabela mostra os efeitos de contaminantes metálicos e alguns íons, na maioria deles com teores máximos permitidos, bem como seus efeitos e indicação de remoção.

Aparência Situação / Causas Ações•Cobre

Acima de 7 mg/L•Cinza nublado a preto na baixa.

Poder de penetração reduzido. Níquel passivado.

1. Tratamento com 0,25 g/L de SurTec Renovate Br.

2. Baixar o pH para 3,5 e fazer seletiva com 0,2a0,4A/dm².•Cobre

Acima de 25 mg/L•Perdadebrilho.Aspereza.

Depósito nodular. Perda de ductilidade.

•Zinco Acima de 10 mg/L

•Recessos escuros. 1. Temporária – com adição de 0,5 a 0,8 mL/L de SurTec 850 Purificador.

2. Tratamento com 0,25 g/L de SurTec Renovate Br.

3. Baixar o pH para 3,5 e fazer seletiva iniciando pela adição de 0,1 a 0,3 mL/L de H2O2 130 volumes; agitar durante 1 a 2 horaseemseguidaprocederpurificaçãoseletivacom0,2a0,4A/dm².

•Zinco Acima de 25 mg/L

•Depósito quebradiço, rajado. Pittings quando o pH for maior de 4,0.

•Ferro Acima de 25 mg/L

•Coloração marrom nos sacos anódicos,filtroseetc.Depósitocom aspereza, quebradiço, pittings, manchasbrancas,fosco,nuvens.Redução do poder de penetração e estress.

1. Temporário - Adicionar 0,5 a 2,0 g/L de SurTec 843 Complexante.

2. Tratamento com 0,25 g/L de SurTec Renovate Br.

3. Elevar o pH para 5,5 a 6,0 e adicionar de 0,1 a 0,3 mL/L de H2O2 130 volumes; agitar durante1a2horas,deixardecantarefiltrarobanho.

•Chumbo Acima de 10 mg/L

•Depósito extremamente quebradiço. Aspereza. Camada com estrias. Depósito de cinza a preto na zona de baixa.

•Baixar o pH entre 1,0 a 1,5 e fazer purificaçãoseletivausando0,1a0,2A/dm².

• Cromo Acima de 10 mg/L

•Reduçãodaeficienciacatódicade5a10%.Faltadedepósitonabaixa.Manchascinzasapósacromação.

1. Tratamento com 0,6 g/L de SurTec Renovate Br.

2. Adicionarde0,1a0,5g/Ldemetabissulfitode sódio, agitar. Elevar o pH acima de 4,2 para preciptar o Cr3+efiltrarobanho.

• Cromo Acima de 50 mg/L

•Perdadaaderência,bolhasemanchas.

• Cromo Acima de 90 mg/L

•Cessa a deposição.

Page 152: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico150

•Cádmio Entre 100 a 500 mg/L

•Causa depósitos laminados se acamadaforsuperiora5μm.Redução do poder de cobertura subsequente de cromo. Depósito quebradiço, fosco a preto na baixa. Estrias e pittings.

•Baixar o pH para 3,5 e fazer seletiva iniciando pela adição de 0,1 a 0,3 mL/L de H2O2 130 volumes; agitar durante 1 a 2 horaseemseguidaprocederpurificaçãoseletivacom0,2a0,4A/dm².

•Estanho Acima de 50 mg/L

•Escurescido a preto na alta densidade de corrente. Stress.

•Baixar o pH para 3,5 e fazer seletiva iniciando pela adição de 0,1 a 0,3 mL/L de H2O2 200 volumes; agitar durante 1 a 2 horaseemseguidaprocederpurificaçãoseletivacom0,2a0,4A/dm².

•Cálcio Acima de 500 mg/L

•Aspereza. •Aumentaratemperaturapara80°C,adicionarbifluoretodeamônioefiltrar.

•Sódio - Potássio Acima de 25 g/L

•Aspereza. Perda de resistência àcorrosão.Manchasbrancasacinzentadas. Porosidade. Rápido aumento do pH. Dureza.

•Suspender as adições de compostos de sódio ou potássio tais como abrilhantadores,purificadoresetc.temporariamente.

•Fosfatos 1 g/L

•Depósitosmanchados,irregularese algumas vezes pulverulentos, branco.

•Adicionar perclorato de ferro equivalente a 3 vezes a quantidade de PO4. Aumentar o pH para 5,0 com NiCO3efiltrar.

•Alumínio •Com pH 4,2 ou mais causa precipitação do Al(OH)3, aspereza e pittings.

1. Tratamento com 0,25 g/L de SurTec Renovate Br.

2. Aumentar o pH para 5,0 com NiCO3 e filtrar.

•Manganês •Não interfere. •Codeposita com o níquel.•Magnésio •Não interfere. •Codeposita com o níquel.•Amônio

Excesso•Depósito duro na alta.

Cristalização de sulfato de níquel amoniacal com consequente aspereza. Depósito leitoso com manchaseperdadenivelamento.

•Aquecerobanhoaté65°Cefazerseletivadealta,usando4,0a5,0A/dm².

•Nitratos •Redução do poder de penetração. Pittings.Diminuiçãodaeficiênciacatódica (gases). Dureza.

•Baixar o pH para 3,5 e fazer seletiva de alta,usando4,0a5,0A/dm².

•Silicatos •Microporosidade.Manchasleitosas e estrias.

•Filtraçãometiculosa.Verificarafontedecontaminação,lavagemdeficiente,peçasretendo desengraxante.

•Arsênio •Depósito quebradiço, efeitos similares ao zinco.

•Seletivausando0,2a0,5A/dm².

Page 153: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 151

Tratamentos diversos para realização em laboratório

Com carvão para eliminação de contaminação orgânica muito pequena Adicionar2,0g/Ldecarvãoativoempóeagitar,comatemperaturade50-60°C,

durante 15 minutos. Filtrar em seguida.

Comentários: Estetratamentorápidosimulaumafiltraçãocomcarvãoativoempónabombafiltro.

Com carvão para eliminação de pequena contaminação orgânica Adicionar5,0g/Ldecarvãoativoempóeagitar,comatemperaturade50-60°C,

durante1hora. Deixardecantarefiltrarobanho. Apósperfeitafiltraçãoverificaranecessidadedereposiçãodeaditivosemtestesde

célula de Hull no laboratório.

Comentários: O tratamento deve ser feito em tanque reserva previamente limpo. Otempodeagitação,paraproduçãodeveserdenomínimo2horaseseaagitaçãoformuitodeficientepodeseaumentarestetempo.

Com água oxigenada e carvão para eliminação de contaminação orgânica Baixar o pH para 3,0 a 3,5 unidades e adicionar de 1 a 2 mL/L de água oxigenada 130

volumes,comobanhonatemperaturade20-40°C,eagitardurante1hora. Elevaratemperaturapara60-65°Ceadicionarde5a10g/Ldecarvãoativoempó,

agitardurante2horas. Deixardecantarefiltrarobanho. Apósperfeitafiltraçãoverificaranecessidadedereposiçãodeaditivosemtestesde

célula de Hull. Comentários:

O tratamento deve ser feito em tanque reserva previamente limpo. Os tempos de agitação para cada fase do tratamento devem ser duplicados paraaplicaçãonaprodução,porémseaagitaçãoformuitodeficientepodeser elevado.

Importante manter a ordem de adição e a proporção de 5:1 (carvão:oxidante) paraumaboaeficiêncianotratamento,bemcomoobedeceraostemposdeagitação e temperatura para cada item.

Aescolhadaquantidadedeoxidanteecarvãodependedoníveldeconta-minação orgânica, ou seja, quanto maior a contaminação orgânica presente nobanho,maioresasquantidadesdeoxidanteecarvão.

Com permanganato e carvão para eliminação de contaminação orgânica BaixaropHpara3,0a3,5unidades,elevaratemperaturapara60-70°Cesomente

depoisadicionarde1a2g/Ldepermanganatodepotássio.Agitardurante1horamantendo esta temperatura.

Page 154: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico152

Adicionar5a10g/Ldecarvãoativoempó,mantendoatemperaturaentre60-70°Ceagitardurante2horas.

Deixardecantarefiltrarobanho. Apósperfeitafiltraçãoverificaranecessidadedereposiçãodeaditivosemtestesde

célula de Hull.

Comentários: O tratamento deve ser feito em tanque reserva previamente limpo. Os tempos de agitação para cada fase do tratamento devem ser duplicados paraaplicaçãonaprodução,porémseaagitaçãoformuitodeficientepodese aumentar ainda mais.

Importante manter a ordem de adição e a proporção de 5:1 (carvão:oxidante) paraumaboaeficiêncianotratamento,bemcomoobedeceraostemposdeagitação e temperatura para cada item.

Aescolhadaquantidadedeoxidanteecarvãodependedoníveldeconta-minação orgânica, ou seja, quanto maior a contaminação orgânica presente nobanho,maioresasquantidadesdeoxidanteecarvão.

Com água oxigenada, permanganato e carvão para eliminação de forte contaminação orgânica

Baixar o pH para 2,0 a 2,5 unidades e adicionar 2 mL/L de água oxigenada 130 volumes, comobanhonatemperaturaentre20-40°C,eagitardurante1hora.

Elevaratemperaturapara60-70°Ceadicionar2g/Ldepermanganatodepotássio.Agitardurante1horamantendoestatemperatura.

Adicionar15g/Ldecarvãoativoempó,mantendoatemperaturaentre60-70°Ceagitardurante2horas.

Deixardecantarefiltrarobanho. Apósperfeitafiltraçãoverificaranecessidadedereposiçãodeaditivosemtestesde

célula de Hull.

Comentários: O tratamento deve ser feito em tanque reserva previamente limpo. Os tempos de agitação para cada fase do tratamento devem ser duplicados paraaplicaçãonaprodução,porémseaagitaçãoformuitodeficientepodese aumentar ainda mais.

Importantemanterascondiçõescitadasacimaparaobterumaboaefici-ência no tratamento.

Estepurificaçãopodeseradotadacomotratamentoprogramadocomfre-quência definida, como preventivo para eliminação de contaminação orgânica.

Com peróxido para eliminação de ferro. Elevar o pH entre 5,5 a 6,0 com carbonato de níquel e adicionar 0,1 a 0,3 mL/L de água

oxigenada130volumes,natemperaturaentre20-40°C,agitardurante30minutos. Elevaratemperaturapara55-60°C.Agitardutante30minutosefiltraremseguida.

Comentários: Este é um tratamento rápido para remoção de pequenas quantidades de

ferro. Cuidar para usar carbonato de níquel de alto grau de pureza.

Page 155: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 153

Com peróxido e carvão para eliminação de contaminação de ferro em conjunto com contaminação orgânica

Elevar o pH entre 5,5 a 6,0 com carbonato de níquel e adicionar de 1 a 2 mL/L de água oxigenada130volumes,comobanhonatemperaturade20-40°C,eagitardurante1hora.

Elevaratemperaturapara60-65°Ceadicionarde5a10g/Ldecarvãoativoempó,agitardurante2horas.

Deixardecantarefiltrarobanho. Apósperfeitafiltraçãoverificaranecessidadedereposiçãodeaditivosemtestesde

célula de Hull.

Comentários: Cuidar para usar carbonato de níquel de alto grau de pureza. O tratamento deve ser feito em tanque reserva previamente limpo. Os tempos de agitação para cada fase do tratamento devem ser duplicados paraaplicaçãonaprodução,porémseaagitaçãoformuitodeficientepodese aumentar ainda mais.

Importante manter as condições citadas acima, principalmente a proporção de5:1(carvão:oxidante)paraumaboaeficiêncianotratamento.

Aescolhadaquantidadedeoxidanteecarvãodependedoníveldeconta-minação orgânica, ou seja, quanto maior a contaminação orgânica presente nobanho,maioresasquantidades de oxidante e carvão.

Purificação através de chapa seletiva para eliminação de contaminantes metálicos. BaixaropHpara3,0a3,5unidadese,natemperaturadetrabalho,colocarachapa

seletivanobarramentocatódicoparafazerapurificação. Aplicarumflashdeníquela4A/dm²paraniquelarachapadurante5a10minutos

e depois baixar para a densidade de corrente de acordo com o metal a ser removido. Darprosseguimentonapurificaçãoatéqueachapasaiacomacoloraçãodacamada

deníquel.Podetambémserfeitainspeçãodetemposemtemposequandoachapaapresentarmuitoescurapode-seaumentaradensidadedecorrentepara4A/dm²eniquelaratéqueachapafiqueclara,principalmentenasáreasdemenordensidadedecorrenteeentãobaixaracorrenteereiniciaroprocessodepurificação,cuidandoparaque o pH esteja entre 3,0 a 3,5 unidades.

Comentários: Importante manter um sistema de agitação, no caso o mesmo usado para operação comobanho,para renovaçãoda solução frente à superfíciecatódica.

Paraaremoçãodecobreezinco,atravésdeseletiva,debanhosqueoperamnormalmentecom“purificadores”ou“mascaradores”,antesdaseletivausar de 0,1 a 0,3 mL/L de água oxigenada 130 volumes, seguido de agitação, antes dapurificação.

As dimensõesdeumachapaseletivadeverãoserdeterminadasemfunçãodovolumedotanqueasertratado,áreaanódicaeacapacidadedoretificadorutilizadoseguindo,porémoprincípiodequecada“gomodachapa”formeum triângulo eqüilátero, ou seja, seus lados e a abertura frontal deverão teramesmamedida,conformemostraodesenhoabaixo.

Podemserusadaschapasnosentidoverticalouhorizontal,sendoquepara

Page 156: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico154

banhoscomagitaçãomecânicaaschapasverticaissãomaisrecomendadasfavorecendoumamelhoragitaçãodasoluçãofrenteasuasuperfície.Qual-querquesejaaposiçãodachapaérecomendadaumafiltraçãocontínuadobanho.

Omaterialdachapapodeseraçoinoxouaço-carbono.Nãousarchapasdeaçoenferrujadasparafazerapurificação.Decaparedesengraxarantesdo uso.

DuranteaseletivaopHsobenormalmente,noentanto,sehouverneces-sidade,procedercorreçãoduranteeapósapurificação.

Page 157: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 155

Guia de problemas: causas e soluçõesBanho de cromo decorativo

SurTec 872

ExecutartodosostesteemumacéluladeHullde267mL.Usaranodosdechumbo/estanho(93/7%)e catodos de latão niquelados.

Instantes antes da cromação niquelar, na posição paralela, o painel de célula de Hull com um banhodeníquelbrilhantepadrão,porexemplo,processoSurTec 856 Broucomumbanhodeníquelbrilhanteisentodecontaminantesmetálicoseorgânicos,com2Adurante10minutos.Lavar,ativarcomácidosulfúricoa5%v/v,lavarnovamenteecromar.Estaslavagensdevemserfeitascomágualimpa ou água de torneira.

Aomesmotempoaqueceroeletrólitodocromoparaatemperaturade40-45°C.CromaropainelrecémniqueladotambémemcéluladeHullcom5Adurante3minutos.O“ripple”doretificadordevesermenorque5%.Lavaropainelcomáguadetorneiraesecarcomarcomprimido.

Examinar o painel conforme a tabela do “Guia rápido”. Executar os testes necessários em célula deHullatéqueseobtenharesultadosdeacordocomosparâmetros,ouseja,situaçãoexcelente.

OutraverificaçãoquepodeserfeitaqualitativamenteemtestesdecéluladeHulléapresençadecloretos. No caso deve-se depositar cromo diretamente sobre painel de latão previamente desengra-xadoeativado,natemperaturade40-45°C,usando5Adurante5minutos.

Parabanhosisentosdecloretotêm-secomoresultadodepósitodecromo,quepodeapresentarpenetração menor do que comparado ao teste realizado sobre painel niquelado, porém sem ataque ao latão.

Parabanhosquecontémcloreto,oataquecomeçaaserpercebidonoversodopainel,emáreasdebaixíssima densidade de corrente, isso implica em baixa concentração de cloreto. Este ataque pode ganharproporçõesmaiores,vindoaatacarafrentedopainel,oqueimplicaemaltocloreto,maiorque o limite tolerável.

Aseguirsãocitadososdefeitosmaiscomunsparabanhosdecromoquetambémpodemserobservadosnalinhadeproduçãoecomoprocederparasaná-los,noentanto,apósatabelapráticatem-semaisdetalhessobreestassituações.

Guia rápido de testes e observações

Aparência Situação / Causas Ações•Depósito de cromo brilhantecompenetração de 70 a80%,isentodequeimas, nem manchasmarrons,nem tão pouco cinzas.

•Excelente. •Nenhuma.

Page 158: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico156

•Queimanasáreasde alta densidade de corrente.

•Teor baixo do ácido crômico. •Aumentar o teor de ácido crômico para 250-300 g/L.

•Temperatura muito baixa. •Aumentartemperaturapara40-45°C.•Falta de catalisador. •Adicionar de 1 a 5 g/L de SurTec 872

Catalisadora45-50°C,eletrolisarefazerum novo teste, repetir se for necessário; ou adicionar o SurTec 872 Catalisador de acordocomaanálise,a45-50°C,easeguireletrolisarobanho.

•Teor de sulfato baixo. •Adicionar de 0,1 a 0,5 mL/L de ácido sulfúrico e fazer um novo teste, repetir se for necessário; ou adicionar o ácido sulfúrico de acordo com a análise, e a seguir eletrolisarobanho.

•Densidade de corrente muito alta.

•Corrigir a densidade de corrente.

•Distância anodo catodo pequena.

•Corrigir.

•Disposição irregular da peça nagancheira.

•Corrigir.

•Mal dimensionamento da gancheira.

•Corrigir.

•Anodos de comprimento inadequado ou mal distribuídos.

•Corrigir.

•Baixa penetração. •Temperaturamaiorque50°C. •Abaixaratemperaturapara40-45°C.•Teor de sulfato alto ou relação

CrO3/SO4 baixa.•Analisar e corrigir a concentração de CrO3 .•Para a precipitação do sulfato, adicionar

0,4 g/L de carbonato de bário e fazer um novo teste, repetir se for necessário; ou adicionar o carbonato de acordo com a análise,easeguireletrolisarobanho.

•Falta de catalisador. •Adicionar de 1 a 5 g/L de SurTec 872 Catalisador a45-50°C,eletrolisarefazerum novo teste, repetir se for necessário; ou adicionar o SurTec 872 Catalisador de acordocomaanálise,a45-50°C,easeguireletrolisarobanho.

•Cromo trivalente alto. •Eletrolisar com alta área de anodos e baixa área de catodos com alta densidade de corrente.

•Contaminação metálica. •Reduzirpordiluiçãoouporpurificaçãoeletrolítica em célula cerâmica.

•Níquel passivo. •CertificarpassivaçãodoníquelatravésdotesteHigh-Lowesenecessáriotrataroníquel.

•Passivação dos anodos. •RetirarosanodosdobanhoeremoverofilmedecromatocomSurTec Pb Cleaner ou escovamento.

•Densidade de corrente muito baixa.

•Corrigir.

Page 159: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 157

•Mal dimensionamento da gancheira.

•Corrigir

•Excesso de peça. •Corrigir.•Mal contato ou barramentos

oxidados.•Corrigir.

•Disposição irregular da peça nagancheira.

•Corrigir.

•Deficiênciadeáreaanódica. •Corrigir para 2:1 anodo:catodo.•Teor de sulfato baixo. •Adicionar de 0,1 a 0,5 mL/L de ácido

sulfúrico e fazer um novo teste, repetir se for necessário.

•Ou adicionar o ácido sulfúrico de acordo comaanálise,easeguireletrolisarobanho.

•Boa penetração do cromo porém com manchasmarronsiridescentes na área de baixa densidade de corrente.

•Falta de catalisador. •Adicionar de 1 a 5 g/L de SurTec 872 Catalisador a45-50°C,eletrolisarefazerum novo teste, repetir se for necessário; ou adicionar o SurTec 872 Catalisador de acordocomaanálise,a45-50°C,easeguireletrolisarobanho.

•Deficiênciadeativação. •Trocar ativação. Usar o SurTec Ativador Cr, principalmente quando se tem muito abrilhantadornoníquel.

•Manchascinzasoubrancas, foscas da alta até a média densidade de corrente.

•Temperatura baixa. •Aumentaratemperaturapara40-45°C.•Níquel passivo. •Certificarpassivaçãodoníquelatravésdo

testeHigh-Lowesenecessáriotrataroníquel.

•Teor baixo de catalisador. •Adicionar de 1 a 5 g/L de SurTec 872 Catalisador a45-50°C,eletrolisarefazernovo teste, repetir se for necessário; ou adicionar o SurTec 872 Catalisador de acordocomaanálise,a45-50°C,easeguireletrolisarobanho.

•Depósito azulado. •Contaminação de ferro maior que 15 g/L. Mais comum em cromo duro.

•Não existem métodos simples para redução do ferro. Pode ser feito por diluição do banhooupurificaçãoporeletróliseemcélula cerâmica.

•Nuvens brancas com redução do poder de cobertura.

•Presença de cloreto. •Precipitar com óxido ou carbonato de prata conforme análise do cloreto.

•Eletrolisarobanhocomproporçãodeanodo:catodo de 10:1 com ddc anódica de 2,5A/dm².

•Depósito escuro. •Contaminação metálica •Usar SurTec Ativador Cr, principalmente quandosetemmuitoabrilhantadornoníquel.

•Reduzir por diluição ou por eletrólise em célula cerâmica.

•Cromo trivalente alto. •Eletrolisar com alta área de anodos e baixa área de catodos com densidade de corrente normaldetrabalho.

•Banhocomcoloraçãomarrom escura.

•Cromo trivalente alto. •Eletrolisar com alta área de anodos e baixa área de catodos com alta densidade de corrente.

Page 160: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico158

Maiores informações

Relação

Uma alta relação crômico/sulfato pode produzir um painel com boa penetração, mas apresen-taráiridescência(arco-íris)noversodachapae,dependendodoseuvalorapresentarátambémna frente, na área de baixa densidade de corrente. Uma pequena adição de ácido sulfúrico ou de sal catalisador, se necessário em célula de Hull permitirá determinar a quantidade correta aseradicionadaaobanho.Quandoarelaçãocrômico/sulfúricoforbaixaopainelresultantedotesteemcéluladeHull,mostraráumbaixopoderdepenetração,epodeapresentartambémmanchaesbranquiçadanabaixa densidade, porém não no cromo e sim no níquel. Neste caso, podem ser feitas pequenas adiçõesdecarbonatodebárioparacorrigirosulfatodobanho.Asadiçõesdecarbonatodevemser cautelosas na sua quantidade, pois é constatado que este pode ter efeito retardado, devido talvez a formação de um envelope de cromato de bário envolvendo o carbonato, retardando a precipitação do sulfato. Uma eletrólise após a adição de carbonato é recomendada para acelerar esta reação.

Cloretos

Apresençadecloretoemumbanhodecromoéconstatadanopaineldelatãoconformeditoanteriormente.Opainelficandoclaroleitosoeatacadoindicaacontaminaçãodobanhocomcloretos,poisumbanhosemcloretosnãomostrasinaisdeataqueaopainel.Traçosdecloro(0,01g/L)ata-cará apenas o verso. Conforme aumenta essa contaminação o ataque atinge também a frente dopainel,eaomesmotempo,caiapenetraçãodobanho.Umapequenaadiçãodeóxidodeprata na célula precipitará o cloreto presente e teremos um painel sem ataque e com boa pe-netração. Uma vez obtida essa condição poderá ser feito o teste no painel niquelado. Como o banhodecromoestaemteste,nãosedeveusarpaineldeníquelbrilhantepassivado.Sobreo painel niquelado deve ser obtido um depósito de cromo que cobre 70 a 80 mm do painel. Considerarqueaanálisequímicadobanhoindicacomexatidãoarelaçãocrômico-sulfatoecomposiçãodobanho.Pode ser feito o cálculo para a eliminação dos cloretos, através do óxido de prata, tendo-se como referência que 0,033 g de óxido de prata removem 0,01 g de íon cloreto.

Remoção de íon cloreto em banhos de cromo

Contaminaçãoporíoncloretoembanhosdecromopodecausarreduçãodopoderdecobertura,manchasnabaixadensidadedecorrenteeataqueaometalbase,quandoasuaconcentraçãoexceder de 0,05 g/L (50 ppm).Como procedimento de rotina, o íon cloreto pode ser removido pela precipitação de cloreto de prata, através da adição de óxido de prata (Ag2O) na solução. A quantidade de óxido de prata a ser adicionado é calculada pela seguinte fórmula:

Page 161: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 159

O íon cloreto também pode ser removido por eletrólise, particularmente quando a concentra-çãoestarelativamenteelevada.Emlaboratórioverificamosqueaosefazerumaeletrólisenobanhodecromo,comumarelaçãoanodo:catodode10:1,enquantosemantémadensidadedecorrenteanódicaporvoltade2,5A/dm²,oudensidadedecorrentecatódicade25A/dm²iráremover o alto cloreto transformando-o em gás cloro que é volátil. A temperatura da solução temmuitopoucainfluêncianessaremoção.Comoexemplo,umasoluçãocontendo100ppmdecloretofoieletrolisadaduranteumahoranascondiçõesindicadasacima,houveumareduçãopara20ppmdecloreto.Fazendo-se esta eletrólise adequadamente, usando-se a relação correta de anodo:catodo, e 2,5 A/dm²aremoçãodecloretoséeficazetambémreoxidaocromotrivalenteemhexavalente.

Interferência do cloreto na análise do catalisador

Aofazerotestedecatalisadorcomamoladealumínioatençãoparanãoincorreremafirmaçõescomo alto catalisador por exemplo. Isto denota que em muitos casos, pelo íon cloreto estar elevado, este também ataca o alumínio, causando uma perda elevada de peso, o que confundirá osresultados.Portanto,nessecasodeve-sefazerumtesteouanáliseparaverificaçãodoteordo íon cloreto e viabilidade ou não de realizar esta análise.

Contaminações metálicas

Geralmente é difícil determinar as impurezas metálicas com precisão, pois o painel mostra apenas uma redução no poder de cobertura com o aumento das contaminações, tendo-se em contaqueacomposiçãodobanhoestácorreta.Todavia, altas contaminações com cobre e zinco podem ser observadas se o painel for antes niquelado na célula de Hull a 2 A por 5 minutos. Como o depósito de níquel na área de baixa densidadedecorrenteémuitofinoeleserádissolvidopelosbanhosdecromocontaminadoscomcobreouzinco.Adiluiçãoouaumentodaconcentraçãodobanhosãosoluçõesparaessescasos.Outrapossibilidadeéapurificaçãoatravésdeeletróliseemcélulacerâmica.Nãoénecessáriolembrarqueumalavagemdeficienteapósosbanhosdeníquel,resultaráemcontaminaçãodobanhodecromocomsulfato,cloreto,níqueleácidobórico.Todasessasimpurezascausarãoreduçãonopoderdepenetraçãodobanhodecromoeassuaseliminaçõessão problemáticas.Apresençadecontaminantesmetálicosaumentaaresistividadedobanhoàpassagemdecorrente. Os limites máximos para os contaminantes metálicos mais comumente encontrados embanhosdecromosãocromotrivalente7g/L;ferro7g/L;cobre3g/L;níquel3g/Lezinco2 g/L, sendo que, a somatória dos íons bivalentes deve ser menor que 8 g/L e a somatória dos íons trivalentes deve ser menor que 14 g/L.

Page 162: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico160

Antesdeconsultaralistaabaixo,verificarseatemperatura,adensidadedecorrenteeascon-centraçõesdoscomponentesdosbanhosestãodentrodosparâmetroscorretosdetrabalho.TestesemcéluladeHullpodemserrealizadoscom267mLdebanhoecompainéisdeaçodevidamentedesengraxadosusandocorrenteiguala1A,comtempodeposiçãopor10minutosparaverificaçãodebrilhoepenetração.Opaineldepositadopoderáserativadoemácidonítricoa0,5%v/vpor5segundos, lavado e seco com ar quente.

Determinação do SurTec 704 I Aditivo

OprocessopermiteaavaliaçãodafaixadeconcentraçãodoSurTec704IAditivonobanho,rea-lizando testes com painéis de aço devidamente desengraxados em célula de Hull usando corrente igual a 1 A, com deposição por 15 minutos. Após a eletrodeposição o painel deve ser bem lavado e seco, não devendo ser ativado em ácido, para posterior medição da espessura de camada conforme descrito abaixo:

Sendo *R = A/B

Onde:A = Alta densidade de correnteB = Baixa densidade de corrente*R = Relação ou razão entra alta e baixa densidade de corrente

Parâmetrosdetrabalhoideaisparamelhordistribuiçãodecamada

Parabanhosrotativos 1,6 < *R < 2,0Parabanhosparados 1,8 < *R < 2,2

Se *R estiver abaixo da faixa mínima temos indicação de excesso do SurTec 704 I Aditivo.

Se *R estiver acima da faixa máxima temos indicação de falta do SurTec 704 I Aditivo.

Guia de problemas: causas e soluçõesBanhos de zinco alcalino sem cianetosSurTec 704

Page 163: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 161

Problemas Causas CorreçõesBrilhouniformeemtodaextensão.

Eletrólito Ok. Manter as orientações de manutenção recomendadas.

Se *R estiver abaixo da faixa mínima

Adições do SurTec 704 I acima do estipulado no BT

Reduzir temporariamente as adições do SurTec 704 I em75%.

Se *R estiver acima da faixa máxima

Consumo excessivo do SurTec 704 I

Adicionar 0,5 a 1 mL/L do SurTec 704 I

Pouca penetração, com baixo poder de dispersão.

Falta do SurTec 704 I Aditivo. Efetuar teste em célula de Hull para determinação do SurTec 704 I Aditivo e fazer as adições necessárias.

Falta do SurTec 704 Condicionador. Testar em célula de Hull adições do SurTec 704 Condicionador entre 2 a 5 mL/L.

Excesso de zinco metal Reduzir Baixo teor de soda Reforçar

Pouca penetração, com brilhodeficientedamédiapara baixa densidade de corrente.

Falta do SurTec 704 II Abrilhantador.

Testar em célula de Hull adições do SurTec 704 II Abrilhantador entre 0,2 a 0,5 mL/L.

Depósito nublado com aparência irregular em função de arraste de pré- tratamento,deficiênciadelimpeza e sais de baixa qualidade, inclusive com falta de resposta ao SurTec 704 I Aditivo.

Pré-tratamentodeficiente. Melhorarpré-tratamento.Obs:opré-tratamento no painel de célula de Hull é muito importante para um bom teste.

Falta do SurTec 704 Condicionador. Testar em célula de Hull adições do SurTec 704 Condicionador entre 2 a 5 mL/L.

Formação de depósito grosseiro em alta densidade de corrente.

Super dosagem do SurTec 704 II Abrilhantador.

Reduzirtemporariamenteem75%adosagem do SurTec 704 II Abrilhantador.

Falta do SurTec 704 I Aditivo. Efetuar teste em célula de Hull para determinação do SurTec 704 I Aditivo e fazer as adições necessárias.

Estrias na zona de alta densidade de corrente

Contaminação orgânica por arraste de óleos e desengraxantes

Adicionar 1 a 3 g/l do SurTec 704 purificador especial.Reagirpor1hcomagitação. Filtrar com carvão na bomba.

Aparecimento de micro bolhas.

Excesso do SurTec 704 II Abrilhantador.

Reduzirtemporariamenteem75%adosagem do SurTec 704 II Abrilhantador.

Bolhasnasuperfícieda peça, logo após beneficiamento.

Teor de zinco muito alto. Analisareadequarparaafaixadetrabalho.Falta do SurTec 704 Condicionador.

Testar em célula de Hull adições do SurTec 704 Condicionador entre 2 a 5 mL/L

Pré-tratamentodeficiente. Melhorarpré-tratamento.Obs:opré-tratamento no painel de célula de Hull é muito importante para um bom teste.

Page 164: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico162

Problemas Causas CorreçõesBolhasnasuperfíciedaspeças com ocorrência após armazenamento.

Desequilíbrio de aditivos. Fazer os testes em célula de Hull e adequar.Excesso de carga orgânica por deficiênciadeativação.

VerificaropHdaativaçãoecorrigirentre0,9 a 1,0.Filtrarobanhocomcarvãoativoempónabomba.

Qualidadedometalbase,comoporexemplo, porosidade excessiva.

Redefiniroprocesso.

Baixaeficiênciadecorrente e falta de depósito na área de alta densidade de corrente.

Super dosagem do SurTec 704 I Aditivo.

Suspender as adições do SurTec 704 I Aditivo.

Falta de depósito em área de baixa densidade de corrente.

Impurezas de Cr6+. Adicionarumagenteredutor,dithionitodesódio,(hidrossulfitodesódio),conformeteste em célula de Hull.

Aspereza. Adição de óxido de zinco sem dissolução adequada.

Filtrarobanhoeconferirqueoóxidodezinco esteja totalmente dissolvido antes da adiçãoaobanhoetestaremcéluladeHulladições do SurTec 704 Condicionador entre 2 a 5 mL/L.

Dissolução dos anodos dentro do própriotanquedetrabalho.

Filtrarobanhoeatéquesejaprovidenciadoum tanque de dissolução para reposição do teor metálico, usar sacos de anodos de polipropileno.

Camadas de cromato descoloridas.

Cromatizante fora de concentração. Verificarcromatizanteeativaçãoácida.VerificaropHdaativaçãoecorrigirentre0,9 a 1,0.

Ativação ácida fraca Filtrarobanhocom carvão ativo em pó na bomba.

Excesso de carga orgânica. Verificarfontesdecontaminaçãometálica;eletrolisarobanhocombaixadensidadedecorrente.

Contaminaçãometálicanobanho. Tratarobanhocom1g/Lde zinco em pó.

Nuvens cinza na baixa densidade de corrente.

Contaminaçãocomchumboacimade 1 ppm.

Testar em célula de Hull adições do SurTec 701 Purificador até 0,5 mL/L.

Page 165: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 163

Guia de problemas: causas e soluçõesBanhos de zinco ácido base KCl

SurTec 752 B | SurTec 753 B | SurTec 757 B | SurTec 758 B

Problemas Causas CorreçõesBolhaseouaderênciadeficiente

Pré-tratamento inadequado Melhorarpré-tratamentoAltoabrilhantador Reduzir adiçõesContaminação orgânica Tratar com carvão ativoQueimanaalta densidade de corrente.

Ajustar corrente ou concentração de metal

Contaminação com Fe Tratar com H2O2efiltrarpH elevado Ajustar com HCl

Descoloração Contaminação por : Fe, Cu, Cd Tratar com H2O2, para Fe, e zinco em pó, para Cu, Cd

Lavagemdeficiente MelhorarlavagemTempo muito curto nos cromatos Aumentar o tempo nos mesmos

Fosco na alta densidade de corrente

Baixo teor de cloretos Analisar, e corrigirBaixoabrilhantador Ajustar por célula de HullTemperatura elevada Aumentar a refrigeração

Faltatotaldebrilho Baixo ácido Bórico Analisar e corrigirBaixoabrilhantador Ajustar por célula de HullTemperatura elevada Aumentar a refrigeraçãopH muito alto ou baixo Ajustar com HCl, NH4OH ou KOHPré-tratamentodeficiente Melhorarpré-tratamentoContaminação orgânica Tratar com carvão ativoFalta de aditivo Ajustar por célula de Hull

Aspereza Partículas de anodos em suspensão Filtrar a solução, acertar a área e a densidade de corrente anódica, usar sacos anódicos

Limpezadeficiente MelhorarlimpezaelavagensEstriasoumanchasnaspeças

Pré-tratamento inadequado Melhoraralimpeza,aativaçãoeaslavagens

Contaminação orgânica Tratar com carvão ativoLavagemdeficienteapószincagem Melhorarapós-lavagem

Mudanças bruscas no pH Arraste de ácidos da ativação Melhoraraspré-lavagensAlto consumo de sais (ZnCl2, KCl, etc)

Perdas excessivas por arraste Melhoraroescorrimentoantesdaslavagens

Sacos anódicos entupidos Trocar os sacos anódicosBaixo teor metálico Baixa área anódica Aumentar a área

Baixo teor de cloretos Analisar e corrigirpH muito elevado Ajustar o pH

Page 166: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico164

Problemas Causas CorreçõesFalta de deposição na baixa densidade de corrente

Contaminação com Pb e outros metais pesados, como Sb, As, etc.

Fazer seletiva, e tratar com zinco em pó

Queimatotalnaaltadensidade de corrente

Metal muito baixo Adicionar ZnCl2Corrente muito alta Baixar a corrente

Nublado na alta densidade de corrente

Contaminação orgânica Filtrar com carvão ou tratarAditivo baixo Ajustar por célula de Hull

Formação de óleo na superfíciedobanho

Excesso de aditivo VerificarasadiçõesCloretodepotássio>220g/L Analisar e corrigir

Pontos pretos, revelando a furação do tambor rotativo

Contaminação com Fe Tratar com H2O2efiltrar

Page 167: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 165

Guia de problemas: causas e soluçõesBanhos de zinco alcalino com cianeto

SurTec 700 Especial | SurTec 722 B | SurTec 724 B | SurTec 725 B

Problemas Causas CorreçõesBaixo poder de penetração Baixa relação Zn/CN, cianeto de

sódioinsuficiente.Adicionar cianeto de sódio.

Baixo teor de soda cáustica Adicionar soda cáustica.Excessodeabrilhantador Tratar com carvão ativo.Cr6+nobanho. Adicionar0,05g/Ldehidrossulfito

de sódio.Formação de carbonatos Aumentar a relação e aumentar

a área anódica.Densidade de corrente não uniforme para a área anódica.

Aumentar a área anódica.

Bolhasedescascamento

Limpezainsuficiente. Melhorarpré-tratamento.Excessodeabrilhantador. Tratar com carvão ativo.Decapageminsuficiente. Aumentar a concentração do ácido.Metal base especial ( ex. alto carbono, ou ligas contendo Cr, Pb, Mo, Ti, Mn ).

Diminuir a relação da solução. Adicionar fluoretonodecapanteácido.Usarchapaseletiva.

Contaminação com: Cr, Mg, Mo, Ti, Pb.

Adicionarpurificador.

Depósitoavermelhado,com nuances cinza ou preto

Mistura de contaminação: Sn, Mo, Cd, Hg, Pb, Ni.

Fazerchapaseletivaeadicionarpurificador.

Excesso de soda cáustica. Parardeadicionaroudiluirobanho.Contaminação orgânica. Tratamento com carvão ativo.Alta ou baixa temperatura do banho.Alta: precipitação branca. Baixa: precipitação cinza.

Manterobanhocomatemperaturanafaixade18-30°C.

Superfíciemanchada Metal base com problemas. Atenção para o pré-tratamento.Pré-tratamento pobre. Atenção em particular para o ácido.Pós-tratamentodeficiente. Melhorarlavagem.

Baixo poder de deposição Relação Alta. Aumentar o zinco.Baixo teor de soda. Aumentar a soda.Baixaconcentraçãodobanho. Analisarobanho,eajustaraconcentração.Baixa área anódica ou passivação anódica.

Aumentar a área anódica e limpar o anodo com ácido clorídrico.

Baixa temperatura. Manteratemperaturanafaixade18-35°C.Carbonato alto. Precipitar e remover o carbonato.Densidade de corrente insatisfatória.

Verificaroscontatosdosanodos.

Page 168: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico166

Problemas Causas CorreçõesAlto consumo de abrilhantador

Carbonato alto. Precipitar e remover o carbonato.Temperaturadetrabalhoelevada. Manter a temperatura na faixa

de18-35°C.Depósito duro ou sem brilho

Excessodeabrilhantador. Tratamento com carvão ativo.Contaminação metálica. Fazerchapaseletiva.Relação alta. Aumentar o zinco.

Depósito escuro após imersão em ácido nítrico

Contaminação de Cu, Ni ou Pb. Tratarobanhocomzincoempó,oufazerchapaseletiva.

Precipitação branca aderida ao anodo

Baixo teor de soda e cianeto. Analisar e corrigir.Densidade de corrente alta. Ajustar densidade de corrente.Baixa temperatura. Manteratemperaturanafaixade18-35°C.

Anodo escuro e voltagem alta

Área anódica baixa. Aumentar área anódica.Baixo teor de soda. Analisar e corrigir.Contaminação com: Cu, Ni, Cd e Ag.

Fazerchapaseletivaetratar com zinco em pó.

Baixa concentração. Analisar e ajustar.Baixa relação. Adicionar cianeto de sódio.

Page 169: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 167

Guia de problemas: causas e soluçõesBanho de estanho ácido

SurTec 821 B

Executar todos os ensaios em uma célula de Hull de 267 mL.

Para o ensaio usar os seguintes dados: Corrente 1 Ampere (Rotativo)

2 Ampères (Parado)3a5Ampères(Linhascontínuasdealtavelocidade)

Tempo 5 minutos / 1 minuto para altas correntesTemperatura Ambienteentre20-25°C

Catodos Ferro ou latão cobreado, preferencialmente polidosAnodos Estanho

Agitação Mecânica

Observações: ParabanhosRotativosusar1AeparaParado2A.Emsituaçõesondeénecessário

verificarirregularidadesemáreasdedensidadedecorrentemenoresoumaioresqueas visualizadas com 1 ou 2 A pode ser usada corrente de 0,5 ou 3 A.

Recomendamosousodepainéispolidosparamelhorvisualizaçãodepossíveisman-chasnodepósito.Ressaltamosqueodepósitoacompanhaascaracterísticasdabase,ouseja,numasuperfíciejateadaoufosca,percebe-seobrilhonodepósito,noentanto,évisívelo jateadooufosqueadodabase. Jánumasuperfíciepolida, teremosbrilhoespelhadocomoresultado.

Para o pré-tratamento do painel fazer como a seguir:Para painéis de aço zincados

ImersãoemHCl50%v/vpararemoveracamadadezinco.LavagemDesengraxe eletrolíticoLavagemAtivaçãosulfúricaa5%v/vLavagemEstanhagemLavagemNeutralização em solução alcalina adequadaLavagemSecagem

Examinar o painel conforme a tabela do “Guia Rápido”. Executar os ensaios necessários em célula de Hullatéqueseobtenharesultadosdeacordocomosparâmetros,ouseja,situaçãoexcelente.

Page 170: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico168

Avaliação:

Omelhorcaminhoparacorreçãodoacabamentoconsisteemanalisarasoluçãoefazeroacertodosulfatoestanhosoedoácidosulfúrico,antesdosensaioscomadiçãodeaditivos.

VerificarseobrilhonasáreasdealtaebaixadensidadedecorrenteécorrigidocomoSurTec 821-B Manutenção.

SeaáreadebaixadensidadedecorrentenãoadquirirbrilhoapósaadiçãodoSurTec 821-B Manutenção, adicionar os aditivos SurTec 821-B Montagem 1 e Montagem 2.

Seaáreadebaixadensidadedecorrentenãoresponderàsadiçõesdosaditivos,verificara possível presença de contaminações.

NÃO TENTE MASCARAR AS CONTAMINAÇÕES COM ADIÇÕES EXCESSIVAS DE ADITIVOS.

Aseguirsãocitadososdefeitosmaiscomunsparabanhosdeestanhoquetambémpodemserobser-vadosnalinhadeproduçãoecomoprocederparasaná-los,noentanto,apósatabelapráticahaverámaisdetalhessobreestassituações.

Guia rápido de testes e observações

Irregularidade Situação / Causas Ações•Painel com depósito brilhante,brancoepolido, exceto na extrema baixa densidade de corrente; esta área normalmente é sempre menosbrilhante.

•Excelente.Banhode SurTec 821-B na composiçao ideal.

•Nenhuma.

•Depósito queimado, rugoso ou fosco na alta densidade de corrente.

•Baixoteordesulfatodeestanhoe/ou ácido sulfúrico.

•Analisarobanhoefazerasdevidascorreções.

•Baixo teor de SurTec 821-B Manutenção.

•Adicionar em pequenas quantidades e NÃOADICIONARMAISque50%dacarga inicial.

•Baixo teor de SurTec 821-B Montagem 1 ou Montagem 2.

•Adicionaremporçõesde10%dacargainicial dos aditivos Montagem 1 e 2 até obterobrilhodesejado.AsadiçõesNÃODEVEMEXCEDERa50%doinicial.

•Densidade de corrente muito alta.

•Corrigir a corrente usada.

•Má distribuição da camadadeestanho.

•Altoteordesulfatoestanhoso. •Analisar e corrigir.

•Fosco nas áreas de baixa densidade de corrente.

• Baixo teor de SurTec 821-B Manutenção.

•Adicionar em pequenas quantidades e NÃOADICIONARMAISque50%dacarga inicial.

•Baixo teor de SurTec 821-B Montagem 1 ou Montagem 2.

•Ver correção no item anterior.

Page 171: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 169

Irregularidade Situação / Causas Ações•Teor de ácido sulfúrico e/ou sulfatoestanhosoaltos.

•Analisar e fazer as devidas correções. Se for necessária diluição, reajustar os aditivos.

•Densidade de corrente muito baixa.

•Corrigir a corrente usada.

•Estrias pretas ou acastanhadasnasáreasde altas densidades de corrente com baixo poder de penetração ou depósitofalhonasáreasde baixa densidade de corrente

•Teor de SurTec 821-B Manutenção excessivamente alto.

•Aplicarchapaseletivaa2-3A/dm²oudiluirobanho.

•Baixo teor de SurTec 821-B Montagem 1.

•Ver correção no primeiro tópico.

•Contaminação metálica de níquel, ferro, cobre ou zinco.

•Aplicarchapaseletivademédiaealtadensidade de corrente e eliminar a origem da contaminação.

•Amarelamento de depósito durante a estocagem.

•Teor de SurTec 821-B Manutenção excessivamente alto.

•Aplicarchapaseletivaa2-3A/dm²oudiluirobanho.

•Lavagemdeficientee/oupós-tratamento inadequado.

•Melhoraraqualidadedaságuasdelavagem.

•Verificarascondiçõesdaneutralizaçãopós-tratamento.

•Depósitocommanchasescuras (pretas) assim que processadas.

•Sulfatoestanhosomuitobaixoassociado ao alto teor de ácido sulfúrico.

•Analisar e corrigir.

•Micropontos •Excesso de SurTec 821-B Montagem 2 e Manutenção.

•Aplicarchapaseletivaa2-3A/dm²oudiluirobanho.

•Presença de contaminação orgânica.

•Tratarobanhocom5a10g/Ldecarvão ativo GRANULADO.

•A concentração do ácido do pré-tratamento está muito forte ou fraca, ou as lavagens após o ácido sãodeficientes.

•Analisareajustaràconcentraçãonormalquedeveestarentre5e10%v/v,mas pode variar em função do estado do metal base.

•Melhorarosistemadelavagem.•Agitação irregular. •Efetuar a correção necessária.•Contaminação metálica. •Ver item anterior.•A relação sulfato de estanhoácidosulfúricoestadesbalanceada.

•Analisar e fazer as correções necessárias.

•Temperaturadobanhoestámuito baixa.

•Aumentar ligeiramente.

•Inclusão de partículas insolúveis. •Filtrarobanho.•Micro pontos estão no metal base antesdaestanhagem.

•Avaliar a base e eliminar o defeito.

•Pittings •Baixoteordesulfatoestanhoso. •Analisar e corrigir.•Falta de SurTec 821-B

Montagem 1.•Adicionar em pequenas quantidades, nãoultrapassandoa40%dacargainicial.

•Banhocomformaçãoexcesiva e espuma.

•Alto teor de SurTec 821-B Montagem 1, ou do Manutenção.

•Aplicarchapaseletivaa2-3A/dm²oudiluirobanho.

•Depósitofalhadonabaixa densidade de corrente.

•Baixo teor do SurTec 821-B Manutenção.

•Adicionar em pequenas quantidades e NÃOADICIONARMAISque50%dacarga inicial.

Page 172: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico170

Irregularidade Situação / Causas Ações•Depósitomanchado. •Lavagem do pós-tratamento

inadequada.•Melhoraraqualidadedaságuasde

lavagem.•Verificarascondiçõesdaneutralização

pós-tratamento.•Baixo poder de

penetração.•Ácido Sulfúrico baixo ou alto teordesulfatodeestanho.

•Analisar e fazer as devidas correções.

•Baixo teor de SurTec 821-B Montagem 1 e Montagem 2.

•Ver correção no primeiro tópico.

•A densidade de corrente aplicada é muito baixa.

•Corrigir.

•A distancia anódica catódica é muito grande.

•Verificarecorrigir.

•Agitação irregular. •Efetuar a correção necessária.•As áreas de baixa

densidade de corrente são foscas.

•Baixo teor de SurTec 821-B Montagem 1 e Montagem 2.

•Ver correção no primeiro tópico.

•Baixo teor do SurTec 821-B Manutenção.

•Adicionar em pequenas quantidades e NÃOADICIONARMAISque50%dacarga inicial.

•Contaminação com metais pesados.

•Aplicarchapaseletivausando de0,5a1A/dm².

•Teor baixo de ácido sulfúrico ou altodesulfatodeestanho.

•Analisar e fazer as devidas correções.

•Contaminação com cloretos. •Eliminar qualquer fonte de cloreto e aplicarchapaseletiva.Nocasodasduas contaminações, metais pesados e cloretos, recomendamos adição de 0,6 mL/Ldeperóxidodehidrogênioantesdefazerachapaseletiva.

•A densidade de corrente aplicada é muito baixa.

•Corrigir.

•Área anódica muito pequena. •Aumentar.•Temperatura muito alta. •Corrigir.•Pré-tratamentodeficiente. •Melhoraraqualidadedaságuasde

lavagem.•Verificarascondiçõesdaneutralização

pós-tratamento.•Soldabilidadedeficiente. •Excesso de SurTec 821-B

Manutenção.•Diluirouaplicarchapaseletiva a2-3A/dm².

•Contaminação metálica e/ou cloretos.

•Aplicarchapaseletivausando de0,5a1A/dm².

•Contaminação causada pelo consumo excessivo dos aditivos.

•Diluirouaplicarchapaseletiva a2-3A/dm².

•Lavagem ou pós- tratamento inadequado.

•Melhoraraqualidadedaságuasdelavagem.

•Verificarascondiçõesdaneutralizaçãopós-tratamento.

•Deficiênciadometalbaseoudeposiçãoinsuficiente.

•Pode ser necessário um depósito intermediário ou pré-cobreação.

Page 173: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 171

Irregularidade Situação / Causas Ações•Depósito excessivamente

espesso.•Corrigir. De 2,5 a 5 µm é o usual.

•Temperatura de soldagem inadequada.

•Verificarecorrigir.

•Polarização Anódica. •Metaisinsolúveisnobanho,emalta concentração.

•Filtrarobanho.

•Sulfatoestanhosoouácidosulfúrico impuros.

•Verificar.

• Alto teor de ácido sulfúrico. •Analisar e corrigir•Formação de borra e/com

entupimento dos sacos anódicos.•Remover e limpar.

•Baixa área anódica. •Aumentar a mesma.•Banhocomaparência

turva e viscosa.

•Elevada concentração de Sn IV. •Precipitar Sn IV, conforme instrução abaixo.

•Nuvens esbranquiçadas no depósito.

•Falta de penetração.•Baixa velocidade de

deposição, resultando em baixa camada e resultados de corrosão ruim.

Instruções para floculação e precipitação de Sn IV

Seobanhoestivermuitoviscoso,deixardecantarpor1dia.Removerapartesuperiordobanho,maislímpida,paratanquereservaparaposteriorfloculação.Aparteinferiordobanho,maisturvae viscosa, deve ser enviada para descarte.

1. AdicionarofloculanteSurTec Sn Clarifier,emdiferentespontosdobanho,preferen-cialmente por bomba dosadora, de forma lenta, continua e com agitação suave porém eficiente.

Obs.:Aquantidadetotalaseradicionadadeveserpreviamentedefinidaemlaboratórioantesdaexecuçãoemlinhadeprodução.Ovalorencontradonestesensaiosdevesertomadocomobaseparaafloculação,porémsujeitoavariação,logo,oprocessodevesermonito-rado,principalmentequandomaispróximodofinaldafloculação,poispodeacontecerdeternecessidadedeadicionarmaisoumenosprodutodoqueodefinidoemlaboratório.

2. Aagitaçãousadaépreferencialmentelenta,noentantodevesereficienteobastanteparapermitirhomogeneizaçãodasolução.Casotenhadiversosagitadoresmecânicospara esta agitação, cuidar para que todos estejam com a rotação no mesmo sentido e com a mesma velocidade.

3. Umavezfinalizadaafloculaçãodeixardecantardurante12horaseiniciarremoçãodelodo, que irá precipitar para o fundo do tanque.

4. Depoisdeeliminadoolodo,verificaraquantidadedebanhoqueestánotanquee,de-finiraquantidadeasermontadaparavoltaraterovolumedetrabalho.Aquantidadedebanhoqueérecuperadadafloculaçãodeveseranalisadaparaverificarsehaverá

Page 174: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico172

necessidade de adicionar SurTec Tin Solparaelevaraconcentraçãodeestanho,eparachecaraconcentraçãodeácido,quetambémdeverásercorrigida.Seaquantidadedeácidosulfúricoaseradicionadaformuitogrande,deveserfeitaumasoluçãoa50%v/vàparte,esperarqueatinjaatemperaturaambienteparadepoisadicionaraobanho.

5. Depoisdecorrigidaaconcentraçãodeestanhoeácidosulfúricodobanho,efetuaren-saiosemcéluladeHullparaverificaranecessidadedaadiçãodeaditivos,noentanto,considerarqueaquantidadedebanhomontadaparacomplementaçãodovolumedetrabalhodeveráreceberaadiçãodosaditivoscomonumamontagem.

Page 175: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 173

Métodos de análises de banhos galvânicos

1. Banho de cobre alcalino cianídrico

1.1 - Cobre metal1. Pipetar 2 mL da amostra para erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar 1 g de persulfato de amônio P.A.3. Adicionar 20 mL de água destilada.4. Adicionar 5 mL de ácido nítrico P.A. concentrado.5. Aquecer durante 10 minutos para desprendimento de fumos brancos. Esfriar.6. Adicionar10mLdehidróxidodeamônioP.A.concentrado.Esfriar.7. Adicionar 1 mL de indicador PAR.8. Titular com solução EDTA 0,1 M até a coloração verde.

Cálculo :

1.2 - Cianeto de cobre

Cálculo:

1.3 - Cianeto de sódio livre ou cianeto de potássio livre1. Pipetar 10 mL da amostra para erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar10mLdeiodetodepotássioP.A.a10%.3. Titular com nitrato de prata 0,1 N até a primeira turbidez.

Cálculo:

Cálculo:

Page 176: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico174

1.4 - Soda cáustica ou potassa cáustica1. Pipetar 10 mL da amostra para erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar10mLdecianetodesódioP.A.a10%.3. Adicionar 0,5 mL de indicador índigo carmim.4. Titular com solução de ácido sulfúrico 1N até mudança de coloração de verde para azul.

Cálculo:

Cálculo:

2. Banho de cobre ácido

2.1 - Cobre metal1. Pipetar 2 mL da amostra para erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar 50 mL de água destilada.3. Adicionar2mLdesoluçãodehidróxidodeamônioP.A.a40%(atéazulescurotranspa-

rente).4. Adicionar 1 g de indicador murexida.5. Titular com solução de EDTA 0,1M até a coloração violeta.

Cálculo:

2.2 - Sulfato de cobreCálculo:

2.3 - Ácido sulfúrico1. Pipetar 1 mL da amostra para um erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar 50 mL de água destilada.3. Adicionar 6 gotas de azul de bromofenol.4. Titularcomsoluçãodehidróxidodesódio0,1Natéacoloraçãoazul.

Cálculo :

Page 177: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 175

2.4 - Cloreto (via úmida)1. Pipetar 25 mL da solução para um béquer de 200 mL.2. Obs: tratar a solução problema com carvão antes da pipetagem, para a eliminação do

cloro residual.3. Adicionar 30 mL de água destilada.4. Adicionar20mLdesoluçãodeácidonítricoP.A.a50%v/v.5. Adicionar de 2 a 3 gotas de nitrato de prata 0,1 N até turbidez.6. Titular imediatamente com solução de nitrato de mercúrio 0,01 N agitando constante-

mente até que desapareça a turbidez.

Cálculo :

2.5 - Determinação de íons cloreto (eletrodo de prata)

1. Pipetar 20 mL da amostra em um béquer de 250 mL.2. Adicionar 50 mL de água destilada.3. Adicionar 0,5 mL de ácido nítrico P.A. concentrado, sob agitação magnética.4. Preparar o eletrodo de prata com o marcador na escala mV.5. Titular com nitrato de prata 0,02 N, de 0,5 em 0,5 mL, anotando as leituras a cada 0,5 mL.6. Obs: A primeira leitura será sem adição de AgNO3 0,02 N (zero).

Cálculo :Exemplificando

Page 178: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico176

onde:(E1) : Subtração da maior diferença encontrada com o valor acima.(E2) : Subtração da maior diferença com o valor abaixo.(E3) : Soma das diferenças.(V1) : mL gastos AgNO3 0,02 N anterior na maior diferença de milivoltagem.

3. Banhos de níquel

3.1 - Níquel metal1. Pipetar2mLdobanhoparaerlenmeyerde250mL.2. Adicionar 50 mL de água destilada.3. Adicionar10mLdehidróxidodeamônioP.A.4. Adicionar 1 g de murexida.5. Titular com solução de EDTA 0,1 M até a coloração violeta.Cálculo:

3.2 - Cloreto de níquel1. Pipetar2mLdobanhoparaerlenmeyerde250mL.2. Adicionar 50 mL de água destilada.3. Adicionar10mLdecromatodesódioP.A.a10%.4. Titularcomnitratodeprata0,1Natéviragemparamarromavermelhado.

Cálculo:

3.3 - Acido bórico1. Pipetar2mLdobanhoparaerlenmeyerde250mL.2. Adicionar 5 gotas de púrpura de bromocresol.3. AcertaropHcomaadiçãodehidróxidodesódio0,1Natécorazul.4. Adicionar10mLdesorbitolP.A.a70%.5. Titularcomsoluçãodehidróxidodesódio0,1Natéacoloraçãoazul.

Cálculo:

Page 179: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 177

3.4 - Sulfato de níquelCálculo:

4. Banho de cromo

4.1 - Ácido crômico1. Pipetar 10 mL da amostra, transferir para balão volumétrico de 500 mL acertando o

volume até o menisco com água destilada.2. Pipetar 10 mL da amostra diluída para erlenmeyer de 250 mL.3. Adicionar 100 mL de água destilada.4. Adicionar10mLdebifluoretodeamônioP.A.a5%p/v.5. Adicionar30mLdeácidoclorídricoP.A.a50%v/v.6. Adicionar10mLdeiodetodepotássioP.A.a10%p/v.7. Adicionar1mLdesoluçãodeamidoa1%p/v.8. Titular com solução de Na2S2O3 0,1 N até a cor esverdeada.

Cálculo:

4.2 - Sulfato (centrífuga “Kocour”)1. Pipetar 10 mL da amostra em tubos fatorados.2. Adicionar5mLdeácidoclorídrico18,4%v/vemcadatubo.3. Agitar muito bem.4. Centrifugar a 1.000 rpm por 1 minuto.5. Fazer a leitura do resíduo em cada tubo (L1).6. Adicionar5mLdecloretodebário15%p/v.7. Agitar muito bem.8. Deixar descansar por 2 minutos.9. Centrifugar a 1.000 rpm por 1 minuto.10. Fazer a leitura da quantidade de precipitado presente (L2).

Cálculo: A menor divisão lê-se como 0,02; e também (L2-L1) = L

Através de cálculo

Atravésdegráfico

Definir o valor de (L) e verificar através do gráfico a concentração de sulfato em g/L.

Page 180: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico178

4.3 - Sulfato (método gravimétrico)1. Pipetar10mLdobanhooriginalefiltrarparaumbéquerdeformaaltade300mL.2. Adicionar75mLdamisturaredutoraparabanhosdecromoeaquecersuavemente

durante 30 minutos evitando que a reação torne-se violenta.3. Adicionar80mLdeáguadestiladae20mLdesoluçãodecloretodebárioP.A.a10%.4. Levarnovamenteàchapaquente,mantendoasuspensãoaquecida,masnãoemebu-

lição,durante1hora.5. Deixar o precipitado sedimentar e testar o líquido claro com uma ou duas gotas de

soluçãodecloretodebárioP.A.paraverificarseaprecipitaçãofoicompleta.6. FiltraratravésdocadinhodeGoochcomamianto,previamentecalcinadoe tarado.

Anotar a massa (P1).7. Lavar o precipitado com água destilada por 8 vezes, sendo a primeira com uma gota

deácidoclorídricoa50%v/v,oulavaroprecipitadoatéqueofiltradonãodêreaçãode precipitação com nitrato de prata.

8. SecarocadinhodeGoochpreliminarmentenaestufa,mantendo-ocercade20minutosa 120ºC.

9. TransferirocadinhodeGoochparaumfornoeaquecê-loatécalcinaçãodurante1hora.10. Deixar esfriar em dessecador e pesar. Anotar a massa (P2).

Cálculo

Obs: preparação solução redutora

135 mL/L de ácido clorídrico P.A.

200mL/L de ácido acético P.A.

265 mL/L de álcool etílico P.A.

Em água destilada

4.4 - Cloreto1. Pipetar 10 mL da amostra em um erlenmeyer de 500 mL.2. Adicionar20mLdeácidonítricoP.A.a50%v/v.3. Adicionar 100 mL de água destilada e 3 gotas de nitrato de prata 0,1 N.4. Titular com solução de nitrato de mercúrio 0,01 N até a eliminação total da turbidez.

Cálculo:

4.5 - Cromo trivalente1. Pipetar 10 mL da amostra e transferir para balão volumétrico de 500 mL, acertar o

volumecomáguadestiladaehomogeneizarasolução.

Page 181: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 179

2. Pipetar 10 mL da solução do balão para erlenmeyer de 500 mL.3. Adicionar 50 mL de água destilada.4. Adicionar15mLdehidróxidodepotássioP.A.a30%e5mLdeperóxidodehidro-

gênio P.A.5. Aquecer até o ponto de ebulição.6. Deixar sob leve fervura até que o volume da solução reduza para 50 mL (tempo apro-

ximado de 20 minutos).7. Esfriar a solução até temperatura ambiente e adicionar aproximadamente 1,0 g de

bifluoretodeamônioP.A.8. Adicionar 100 mL de água destilada.9. Adicionar 30 mL de ácido clorídrico P.A. concentrado.10. Adicionar20mLdeiodetodepotássioP.A.a10%.11. Adicionar1mLdeamidoa1%.12. Titular com solução de tiossulfato de sódio 0,1 N até coloração verde.

Cálculo :

5. Banho de estanho ácido (base sulfato)

5.1 - Estanho metal1. Pipetar 5 mL da amostra para um erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar 50 mL de água destilada.3. Adicionar50mLdeácidoclorídricoP.A.a50%.4. Adicionar 1 g de bicarbonato de sódio P.A.5. Adicionar2mLdeamidoa1%.6. Titular com solução de iodo 0,1 N até viragem de amarelo leitoso para azul.

Cálculo:

5.2 - Sulfato de estanhoCálculo:

5.3 - Ácido sulfúrico (com fenolftaleína)1. Pipetar 10 mL da amostra para erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar 100 mL de água destilada.

Page 182: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico180

3. Adicionar de 3 a 6 gotas de fenolftaleína.4. Titularcomhidróxidodesódio1Natéviragemdeincolorpararosa.(B).

Cálculo:

5.4 - Ácido sulfúrico (com vermelho de clorofenol)1. Pipetar 1 mL da amostra para erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar50mLdeoxalatodeamônioPAa4%p/v3. Adicionar 4 gotas de água oxigenada PA.4. Adicionar3mLdevermelhodeclorofenol.5. Titularcomhidróxidodesódio0,1Natéviragemdeamareloparavermelho.

Cálculo:

6. Banho de latão

6.1 - Cobre metal (A)1. Pipetar 2 mL da amostra para erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar 1 g de persulfato de amônio P.A.3. Adicionar 20 mL de água destilada.4. Adicionar 5 mL de ácido nítrico P.A. concentrado.5. Aquecer para desprendimento de fumos brancos e deixar esfriar.6. AdicionarhidróxidodeamônioP.A.concentradoatéazulescuro.7. Adicionar 1 mL de indicador PAR.8. Titular com solução de EDTA 0,1M até a coloração verde.

Cálculo:

6.2 - Cianeto de cobreCálculo:

6.3 - Zinco metal (B)1. Pipetar 2 mL da amostra para erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar 20 mL de solução tampão amoniacal.

Page 183: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 181

3. Adicionar 0,5 g de indicador preto de Eriocromo T.4. Adicionar10mLdeformaldeídoP.A.a10%.5. Adicionar 30 mL de água destilada.6. Titular com solução de EDTA 0,1 M até a coloração azul.

Cálculo:

6.4 - Óxido de zincoCálculo:

6.5 - Cianeto de zincoCálculo:

6.6 - Cianeto de sódio livre1. Pipetar 10 mL da amostra em um erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar 100 mL de água destilada.3. Adicionar10mLdeiodetodepotássioP.A.a10%.4. Titular com solução de nitrato de prata 0,1 N até primeira turbidez.

Cálculo:

7. Banho de zinco alcalino sem cianetos

7.1 - Zinco metal (com laranja de xilenol)1. Pipetar 5 mL da amostra para erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar 50 mL de água destilada.3. Adicionar20mLdesoluçãotampãoacetato(100g/LdehidróxidodesódioPAe240

mL/L de ácido acético glacial PA).4. Adicionar1gdeIndicadorlaranjadexilenol(misturaa1%emáguadestilada).5. Titular com EDTA 0,1 M até mudança de coloração de violeta para amarelo.

Cálculo:

Page 184: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico182

7.2 - Zinco metal (com preto Eriocromo T)1. Pipetar 2 mL da amostra para erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar 50 mL de água destilada.3. Adicionar 20 mL de solução tampão amoniacal.4. Adicionar 1 g de preto de Eriocromo T.5. Adicionar20mLdeformaldeídoPAa10%v/v.6. Titular com EDTA 0,1M até viragem para o azul.

Cálculo:

7.3 - Óxido de zinco Cálculo:

7.4 - Soda cáustica ou potassa cáustica1. Pipetar 5 mL da amostra para erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar 10 gotas de indicador índigo carmim.3. Titular com solução de ácido sulfúrico 1 N até azul intenso.

Cálculo

ou

8. Banho de zinco ácido (base KCl)

8.1 - Zinco metal1. Pipetar 2 mL da amostra para erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar 50 mL de água destilada.3. Adicionar 20 mL de solução tampão amoniacal.4. Adicionar 0,5 g de indicador preto de Eriocromo T.5. Adicionar10mLdeformaldeídoP.A.a10%.6. Titular imediatamente com solução de EDTA 0,1 M até a coloração azul.

Cálculo:

Page 185: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 183

8.2 - Cloreto total1. Pipetar 1 mL da amostra para erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar 50 mL de água destilada.3. Adicionar10mLdecromatodesódioP.A.a10%.4. Titular com solução de nitrato de prata 0,1 N, considerando a primeira viragem do

amarelo para ligeiramente alaranjado.Cálculo:

8.3 - Cloreto de zincoCálculo:

8.4 - Cloreto de potássioCálculo:

8.5 - Ácido bórico1. Pipetar 2 mL da amostra para erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar 5 gotas de indicador de púrpura de bromocresol. 3. AjustaropHcomaadiçãodehidróxidodesódio0,1Natécorazul.4. Adicionar10mLdesorbitolPAa70%.5. Titularcomsoluçãodehidróxidodesódio0,1Natécoloraçãoazul.

Cálculo:

9 - Banho de zinco ácido (base sulfato)

9.1 - Zinco metal1. Pipetar 2 mL da amostra para erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar 50 mL de água destilada.3. Adicionar 25 mL de solução tampão amoniacal.4. Adicionar 1 g de indicador de preto de Eriocromo T.5. Adicionar20mLdeformaldeídoPAa10%.6. Titular com solução de EDTA 0,1M até coloração azul.Cálculo:

Obs:Quandohouverproblemanaviragem,utilizarométodoopcional.

Page 186: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico184

9.2 - Zinco metal (opcional)1. Pipetar 10 mL da amostra para balão volumétrico de 100 mL.2. Pipetar 10 mL da amostra diluída anteriormente para erlenmeyer de 250 mL.3. Proceder do item 2 ao 6 de acordo com o descrito anteriormente em 9.1.

Cálculo:

9.3 - Sulfato de zincoCálculo:

9.4 - Cloreto1. Pipetar 10 mL da amostra para erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar 50 mL água destilada.3. Adicionar5mLdecromatodesódioP.A.a10%.4. Adicionar 2 g de bicarbonato de sódio P.A.5. Titular com solução de nitrato de prata 0,1 N até coloração marrom claro.

Cálculo:

9.5 - Ácido bórico1. Pipetar 2 mL da amostra para erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar 1 mL de indicador púrpura de bromocresol.3. Adicionar10mLdesorbitolP.A.a70%.4. Titularcomsoluçãodehidróxidodesódio0,1Natécoloraçãoazul.

Cálculo:

10 - Banho de zinco alcalino cianídrico

10.1 - Cianeto de sódio total1. Pipetar 2 mL da amostra para erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar 50 mL de solução indicadora de cianetos.3. Titular com solução de nitrato de prata 0,1 N até a primeira turbidez permanente.

Page 187: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 185

Cálculo:

10.2 - Zinco metal1. Darcontinuidadeàanáliseusandoomesmoerlenmeyercomasoluçãotituladana

análise do cianeto. 2. Adicionar 20 mL de solução tampão amoniacal.3. Adicionar 1 g de indicador de preto de Eriocromo T.4. Adicionar20mLdeformaldeídoP.A.a10%.5. Titular com solução de EDTA 0,1 M até viragem para azul.

Cálculo:

10.3 - Óxido de zinco Cálculo:

10.4 - Soda cáustica1. Pipetar 5 mL da amostra para erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar10mLdecianetodesódioP.A.a10%.3. Adicionar 10 gotas de indicador índigo carmim.4. Titular com solução de ácido sulfúrico 1 N até azul esverdeado.

Cálculo:

11- Banho de zinco-ferro alcalino

11.1 - Zinco metal (com laranja de xilenol)1. Pipetar 5 mL da amostra para erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar 50 mL de água destilada.3. Adicionar20mLdesoluçãotampãoacetato(100g/LdehidróxidodesódioPAe240

mL/L de ácido acético glacial PA).4. Adicionar1gdeIndicadorlaranjadexilenol(misturaa1%emáguadestilada).5. Titular com EDTA 0,1 M até mudança de coloração de violeta para amarelo.

Cálculo:

Page 188: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico186

11.2 - Soda cáustica ou potassa cáustica1. Pipetar 5 mL da amostra em um erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar 10 gotas de indicador índigo carmim.3. Titular com solução de ácido sulfúrico 1 N até coloração azul intenso.

Cálculo:

ou

11.3 - Ferro metalA análise de ferro deverá ser feita via espectrofotometria de absorção atômica.

12- Banho de zinco-níquel alcalino

12.1 - Zinco metal (via úmida com preto de Eriocromo T)1. Pipetar 5 mL da amostra para erlenmeyer de 500 mL.2. Adicionar 100 mL de água destilada.3. Adicionar20mldesoluçãodedimetilglioxima2%p/vemálcooletílicoPA.4. Aquecera60°C,agitandoesporadicamente.Ocorreráa formaçãodeprecipitadode

níquel.5. Após,esfriaratemperaturaambiente,filtrarasoluçãoelavaroprecipitadocomágua

destilada.6. Nofiltrado,adicionar20mLdesoluçãotampãoamoniacal.7. Adicionar 0,5 g de Indicador preto de Eriocromo T.8. Adicionar10mLdeformaldeídoPAa10%v/v.9. Titular com EDTA 0,1 M até mudança de coloração de roxo para azul.

Cálculo:

12.2 - Zinco metal (via úmida com laranja de xilenol)1. Pipetar 5 mL da amostra para erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar 50 mL de água destilada.3. Adicionar20mLdesoluçãotampãoacetato(100g/LdehidróxidodesódioPAe240

mL/L de ácido acético glacial PA).4. Adicionar1gdeIndicadorlaranjadexilenol(misturaa1%emáguadestilada).5. Titular com EDTA 0,1 M até mudança de coloração de violeta para amarelo.

Page 189: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 187

Cálculo:

12.3 - Zinco metal (via espectrofotômetro de absorção atômica)1. Pipetar 10 mL da amostra para balão volumétrico de 100 mL.2. Adicionar30mLdeácidonítricoPA50%v/v,lentamenteesobsuaveagitação.3. Acertaráguadestiladaatéomeniscoehomogeneizarasolução.4. Determinar a concentração de zinco nesta solução, com o auxílio de um diluidor auto-

máticousandocomprimentodeondaλ=307,6nmefenda1,0.5. Determinar a leitura em mg/L de zinco nesta solução e calcular considerando a dilui-

ção feita.

Cálculo:

12.4 - Soda cáustica1. Pipetar 5 mL da amostra para erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar25mLdecloretodebárioPAa10%.3. Adicionar de 2 a 3 gotas de fenolftaleína.4. Titular com solução de ácido sulfúrico 1N até mudança de coloração de rosa para branco.

Cálculo:

12.5 - Níquel metal (via espectrofotômetro de absorção atômica)1. Usar a mesma preparação feita para a análise do zinco por EAA, ou seja, pipetar 10

mL da amostra para balão volumétrico de 100 mL.2. Adicionar30mLdeácidonítricoPA50%v/v,lentamenteesobsuaveagitação.3. Acertaráguadestiladaatéomeniscoehomogeneizarasolução.4. Determinar a concentração de níquel nesta solução, com o auxílio de um diluidor

automáticousandocomprimentodeondaλ=232nmefenda0,2.5. Determinar a leitura em mg/L de níquel nesta solução e calcular considerando a

diluição feita.

Cálculo:

Page 190: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico188

13 - Banho de zinco-cobalto ácido

13.1 - Zinco metal1. Pipetar 2 mL da amostra para erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar 50 mL de água destilada.3. Adicionar 20 mL de solução tampão amoniacal.4. Adicionar 0,5 g de indicador preto de Eriocromo T.5. Adicionar10mLdeformaldeídoPAa10%.6. Titular imediatamente com solução de EDTA 0,1 M até a coloração azul.

Cálculo:

13.2 - Cloreto total1. Pipetar 1 mL da amostra para erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar 50 mL de água destilada.3. Adicionar10mLdecromatodesódioP.A.a10%.4. Titularcomsoluçãodenitratodeprata0,1Natémarromavermelhado.

Cálculo:

13.3 - Cloreto de zincoCálculo:

13.4 - Cloreto de potássioCálculo:

13.5 - Cobalto metalAnálise por espectrofotômetro de absorção atômica

Page 191: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 189

1. Ativação sulfúrica

Ácido sulfúrico1. Pipetar 1 mL da amostra para um erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar 50 mL de água destilada.3. Adicionar 6 gotas de azul de bromofenol.4. Titularcomhidróxidodesódio0,1 N até coloração azul.

Cálculo:

ou

2. Carbonato de sódio ou potássio em soluções alcalinas

1. Pipetar 10 mL da amostra em um béquer de 200 mL.2. Adicionar 50 mL de água destilada.3. Adicionarde20a30mLdecloretodebárioP.A.a15%p/v.4. Filtraroprecipitadodobanhoempapeldefiltro.5. Lavarobéquercomáguadestiladaaquente,aténãodarreaçãodofiltradocomnitrato

de prata.6. Retiraropapelfiltrocomoprecipitadoecolocarnumerlenmeyerde500mLjuntocom

200 mL de água destilada a quente.7. Adicionar6gotasdealaranjadodemetilamodificado.8. Titular com solução de ácido sulfúrico 1 N até coloração rosa.

Cálculo:

ou

Métodos de análises especiais

Page 192: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico190

3. Carga orgânica em banhos de níquel

Descrição1. Pipetar10mLdobanhoparaerlenmeyerde500mL.2. Adicionar 50 mL de água destilada.3. Adicionar5mLdeácidosulfúricoP.A.a50%v/v.4. Aquecerasoluçãoa50°Cetitularcompermanganatodepotássio0,1Natécoloração

marrom permanente. Anotar como “a”.5. Quandonãomaisdesapareceracoloraçãoadicionar5mLdeexcessodepermanganato

de potássio e titular inversamente com tiossulfato de sódio 0,1 N. Anotar como “b”.

Cálculo:

mL gastos de KMnO4 0,1 N x 0,316 = g/L de KMnO4 necessários para proceder tratamento paraeliminaçãodecontaminaçãoorgânicaembanhosdeníquel.

4. Decapante (ácido clorídrico)

Decapante muriático1. Pipetar 2 mL da amostra de decapante muriático para erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar 50 mL de água destilada.3. Adicionar 1 mL de alaranjado de metila4. Titular com NaOH 0,1 N até coloração amarela.

Cálculo:

5. Ferro em decapante (com dicromato)

Ferro1. Pipetar 2 mL da amostra para um erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar 50 mL de água destilada.3. Adicionar10mLdesoluçãodeácidosulfúrico6Nou25%v/v.4. Adicionar 2 mL de difenilamina.5. Titular com dicromato de potássio 0,1 N até viragem para violeta forte.

Cálculo:

Page 193: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 191

1. Ácido sulfúrico 1 N

1.1 - Preparação1. Dissolver 29 mL de ácido sulfúrico P.A. concentrado em béquer contendo 500 mL de

água destilada.2. Avolumarpara1.000mLcomáguadestiladahomogeneizandoasolução.

1.2 - Padronização1. Pipetar 25 mL de NaOH 1,0 N para erlenmeyer de 500 mL.2. Adicionar 50 mL de água destilada.3. Adicionar5gotasdeindicadormistodeverdedebromocresolevermelhodemetila.4. Titular com a solução de ácido sulfúrico, preparada conforme indicado acima, até

mudançadecoloraçãodeverdeazuladoparavermelhosalmão.

1.3 - Cálculo

2. EDTA 0,1 M

2.1- Preparação1. Dissolver 37,225 g de EDTA sal dissódico P.A. em béquer contendo 500 mL de água

destilada.2. Adicionar8,0gdehidróxidodesódioP.A.eagitaratédissoluçãototal.3. Avolumarpara1.000mLcomáguadestiladahomogeneizandoasolução.

2.2 - Padronização1. Pesar com exatidão de 100 a 200 mg de zinco metálico P.A., previamente seco em estufa

e mantido em dessecador.2. Dissolver em erlenmeyer com ácido clorídrico P.A. concentrado.3. Adicionar 50 mL de água destilada.4. Adicionar10mLdehidróxidodeamônioP.A.concentrado.5. Adicionar 0,5 g de indicador preto de Eriocromo T.6. Adicionar10mLdeformaldeídoP.A.a10%v/v.

Soluções padrão

Page 194: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico192

7. Titular imediatamente com a solução de EDTA, preparada conforme indicado acima, até viragem para coloração azul.

2.3 - Cálculo

3. Hidróxido de sódio 0,1 N

3.1 - Preparação1. Dissolver4,0gdehidróxidodesódioP.A.embéquercontendo500mLdeáguadestilada

e agitar para dissolução do produto.2. Adicionar de 0,2 a 0,3 gramas de cloreto de bário, sob suave agitação para reação com

CO2 e eliminação na forma de precipitado. Filtrar a solução.3. Avolumarpara1.000Mlcomáguadestilada,homogeneizandoasolução.

3.2 - Padronização1. Pesar com exatidão de 300 a 500 mg de biftalato de potássio P.A., previamente seco em

estufa e mantido em dessecador.2. Transferir analiticamente para erlenmeyer de 250 ml dissolvendo com água destilada

fervida e esfriar3. Adicionar 3 gotas de indicador fenolftaleína. 4. Titularcomasoluçãodehidróxidodesódio,preparadaconformeindicadoacima,até

viragem para coloração rósea.

3.3 - Cálculo

4. Iodo 0,1 N

4.1 - Preparação1. Dissolver 36,0 g de iodeto de potássio P.A. em béquer contendo 300 mL de água destilada.2. Adicionar 12,9 g de iodo P.A. e agitar até dissolução total. 3. Avolumarpara1.000mLcomáguadestiladahomogeneizandoasolução.

4.2 - Padronização1. Pipetar 25 mL da solução de iodo, preparada conforme indicado acima, para erlenmeyer

de 250 mL.

Page 195: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 193

2. Adicionar100mLdeácidoacéticoP.A.a5%v/v.3. Titular imediatamente com solução de tiossulfato de sódio 0,1 N, adicionando 5 mL de

amido como indicador até desaparecimento da cor azul.

4.3 - Cálculo

5. Nitrato de mercúrio 0,01 N

5.1 - Preparação a partir de óxido de mercúrio - ( HgO ) 1. Em béquer de 100 mL, dissolver 1,083 g de óxido de mercúrio P.A. com 5 mL de ácido

nítrico P.A. concentrado.2. Transferir analiticamente para um balão volumétrico de 1.000 mL.3. Avolumarpara1.000mLcomáguadestiladahomogeneizandoasolução.

5.2 - Preparação a partir de nitrato de mercúrio - [ Hg(NO3)2 ] 1. Em béquer de 100 mL, dissolver 1,668 g de nitrato de mercúrio P.A. com ácido nítrico

P.A.a50%v/v.Adicionaroácidoatécompletadissolução.2. Transferir analiticamente para um balão volumétrico de 1.000 mL.3. Avolumarpara1.000mLcomáguadestiladahomogeneizandoasolução.

5.3 - Padronização1. Pipetar 25 mL de solução de ácido clorídrico 0,01 N para erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionar 50 mL de água destilada.3. Adicionar20mLdeácidonítricoP.A.a50%v/v.4. Adicionar 4 gotas de solução de nitrato de prata 0,1 N, para turvação da solução.5. Titular imediatamente com solução de Hg(NO3)2 0,01 N até que a solução se torne

límpida.

5.4 - Cálculo

6. Nitrato de prata 0,02 N

6.1 - Preparação1. Dissolver 3,4 g de nitrato de prata P.A. em béquer contendo 500 mL de água destilada.2. Avolumarpara1.000mLcomáguadestiladahomogeneizandoasolução.3. Após a fatoração, armazenar em frasco ambar.

Page 196: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico194

6.2 - Padronização1. Pesar com exatidão de 50 a 80 mg de cloreto de sódio P.A., previamente seco em estufa

e mantido em dessecador.2. Transferir analiticamente para erlenmeyer de 250 mL, dissolvendo com água destilada.3. Adicionar3mLdesoluçãodecromatodepotássioP.A.a10%.4. Titular com a solução de nitrato de prata, preparada conforme indicado acima, até

viragem para coloração marrom.

6.3 - Cálculo

7. Nitrato de prata 0,1 N

7.1 - Preparação1. Dissolver 17,0 g de nitrato de prata P.A. em béquer contendo 500 mL de água destilada.2. Avolumarpara1.000mLcomáguadestiladahomogeneizandoasolução.3. Após a fatoração, armazenar em frasco ambar.

7.2 - Padronização1. Pesar com exatidão 200 mg de cloreto de sódio P.A., previamente seco em estufa e

mantido em dessecador.2. Transferir analiticamente para erlenmeyer de 250 mL, dissolvendo com água destilada.3. Adicionar3mLdesoluçãodecromatodepotássioP.A.a10%.4. Titular com a solução de nitrato de prata, preparada conforme indicado acima, até

viragem para coloração marrom.

7.3 - Cálculo

8. Tiossulfato de sódio 0,1 N

8.1 - Preparação1. Dissolver 26,9 g de tiossulfato de sódio pa em béquer contendo 500 ml de água destilada

fervida recentemente2. Adicionar 0,1 g de carbonato de sódio PA e agitar até dissolução total. 3. Avolumarpara1.000Mlcomáguadestiladahomogeneizandoasolução.4. Armazenarasoluçãoemfrascosescuros,paraevitaraexposiçãoàluz.

Page 197: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 195

8.2 - Padronização1. Pesar com exatidão de 100 a 200 mg de dicromato de potássio P.A., previamente seco

em estufa e mantido em dessecador.2. Transferir analiticamente para erlenmeyer de 250 mL dissolvendo com aproximada-

mente 50 mL de água destilada.3. Adicionar10mLdeácidosulfúricoPAa25%v/v.4. Adicionar10mLdeiodetodepotássioPAa10%.5. Titular imediatamente com a solução de tiossulfato de sódio, preparada conforme

indicado acima, adicionando 1 ml de amido como indicador até desaparecimento da cor escura.

8.3 - Cálculo

Reagentes

1 - Solução tampão amoniacal com cianeto ou solução tampão pH 101. Em béquer de 1.000 mL adicionar 400 mL de água destilada.2. Adicionar350mLdehidróxidodeamônioP.A.concentradosobleveagitação.3. Adicionar 53,5 g de cloreto de amônio P.A. e agitar até dissolução total. 4. Adicionar10mLdecianetodesódioP.A.a10%.5. Avolumarpara1.000mLcomáguadestiladahomogeneizandoasolução.

2 - Solução indicadora de cianetos

1. Em béquer de 1.000 mL adicionar 500 mL de água destilada.2. Adicionar10mLdeiodetodepotássioa10%.3. Emcapela,adicionar100mLdehidróxidodeamônioP.A.concentrado.4. Avolumarpara1.000mLcomáguadestiladahomogeneizandoasolução.

Reagentes e Indicadores

Page 198: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico196

Indicadores

1 - Alaranjado de metila1. Aquecer100mLdeáguadestiladaentre80a90°Cembéquerde100mL.2. Adicionar 0,2 g de indicador alaranjado de metila e agitar até dissolução.3. Esfriarasolução,avolumarpara100mLefiltrarsenecessário.

2 - Amido1. Embéquerde1.000mLaquecer900mLdeáguadestiladaentre90a100°C.2. Pesar 10 g de amido em béquer de 100 mL preparar uma pasta usando a água destilada

aquecida.3. Adicionar lentamente pequenas quantidades desta pasta na água destilada quente e

manter sob agitação.4. Após adicionar toda a pasta, avolumar para 1.000 mL com água destilada.5. Deixar esfriar e adicionar 1g de cloreto de mercúrio PA e agitar até dissolução total

do produto.

3 - Azul de bromofenol1. Pesar 0,1 g de indicador azul de bromofenol em béquer de 100 mL.2. Adicionar álcool etílico P.A. concentrado, sob agitação, até dissolução total do indicador.3. Avolumarpara100mLcomáguadestiladahomogeneizandoasolução.

4 - Fenolftaleína

1. Pesar 1 g de indicador fenolftaleína em béquer de 100 mL.2. Adicionar 60 mL de álcool etílico P.A. concentrado e agitar até dissolução total do indicador.3. Avolumarpara100mLcomáguadestiladahomogeneizandoasolução.

5 - Índigo carmin1. Adicionar 50 mL de água destilada em béquer de 100 mL.2. Adicionar 1,0 g de indicador índigo carmin e agitar até dissolução total do indicador.3. Avolumarpara100mLcomáguadestiladahomogeneizandoasolução.

6 - Laranja de xilenol (em água destilada)1. Adicionar 50 mL de água destilada em béquer de 100 mL.2. Adicionar 1,0 g de indicador alaranjado de xilenol e agitar para dissolução do indicador3. Avolumarpara100mLcomáguadestiladahomogeneizandoasolução.

7 - Misto de verde de bromocresol e vermelho de metila1. Adicionar 30 mL de solução indicadora de verde de bromocresol preparada conforme

indicado no item 12 deste manual, em béquer 100 mL.2. Adicionar20mLdesoluçãoindicadoradevermelhodemetilapreparadaconforme

indicado no item 14 deste manual.3. Agitarparahomogeneizaçãodasolução.

8 - Murexida1. Pesar 1,0 g de indicador murexida e reservar.2. Pesar 100 g de cloreto de sódio P.A. e reservar.3. Misturar em almofariz com pistilo o cloreto de sódio P.A. com a murexida, adicionando

quantidadesgradativasdecadaum.Deixaramisturafinalhomogênea.

Page 199: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 197

9 - PAR1. Adicionar 50 mL de água destilada em béquer de 100 mL.2. Adicionar 0,1 g de 4-(2-piridilazo) resorcinol ou resorcina PAR e agitar para dissolução

do indicador.3. Avolumarpara100mLcomáguadestiladahomogeneizandoasolução.

10 - Preto de Eriocromo T1. Pesar 1,0 g de indicador preto de Eriocromo T e reservar.2. Pesar 100 g de cloreto de sódio P.A. e reservar.3. Misturar em almofariz com pistilo o cloreto de sódio P.A. com o indicador preto de

EriocromoT,adicionandoquantidadesgradativasdecadaum.Deixaramisturafinalhomogênea.

11 - Púrpura de bromocresol1. Pesar 0,1 g de indicador púrpura de bromocresol em béquer de 100 mL.2. Adicionar álcool etílico P.A. concentrado, sob agitação, até dissolução total do indicador.3. Avolumarpara100mLcomáguadestiladahomogeneizandoasolução.

12 - Verde de bromocresol1. Pesar 0,1 g de verde de bromocresol em béquer de 250 mL.2. Adicionar 50 mL de álcool etílico P.A. concentrado e agitar até dissolução total do

indicador.3. Avolumarpara100mLcomáguadestiladahomogeneizandoasolução.

13 - Vermelho de clorofenol1. Pesar1,0gdeindicadorvermelhodeclorofenolembéquerde100mL.2. Adicionar álcool etílico P.A. concentrado, sob agitação, até dissolução total do indicador.3. Avolumarpara100mLcomáguadestiladahomogeneizandoasolução.

11 - Vermelho de metila1. Pesar1,0gdeindicadorvermelhodemetilaembéquerde100mL.2. Avolumar comálcool etílicoP.A. a 70%v/v, sobagitação, atédissolução totaldo

indicador.

Page 200: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico198

Tratamento de Superfícies

CarroceriaFosfatização Tricatiônica para KTL

Desengraxante SurTec DR 121-DSSurTec DR 122-DSSurTec 191 A/B/C-DS

Refinador SurTec DR 054-REFFosfato SurTec 617 (bicomponente)

SurTec 618 (monocomponente)Passivador SurTec 581

SurTec DR 406-P

Rodas de Liga-LeveZirconização SurTec DR 603-Zr

Nanotecnologia SurTec 607Cromitização SurTec 650 chromitAl TCP

Sistema de SuspensãoTubos e amortecedores

Fosfato de Zinco para TrefilaçãoSurTec DR 393-FSurTec DR 394/395-F

Fosfato de Zinco para Pintura (amortecedores)SurTec DR 355-F

Nanotecnologia para PinturaSurTec 607

Bandejas, barras e braçosFosfato Tricatiônico para Pintura

SurTec 617 (fosfato bicomponente)SurTec 618 (fosfato monocomponente)

Transmissão e Sistema PowertrainDesengraxantes para lavadora de peças

SurTec DR 106-DSSurTec DR 186-DS

Fosfato de Zinco para Deformação a FrioSurTec 320-F

Lubrificante ReativoSurTec 585

Fosfato de ManganêsSurTec 615 HL

Motor e Sistema PowertrainDesengraxantes para lavadora de blocos e peças

SurTec DR 106-DSSurTec DR 186-DS

Fosfato de Manganês para Camisas e AnéisSurTec 615 HL (Fosfato Monocomponente)SurTec 616 (fosfato Bicomponente)

Fosfato Semi-Amorfo para ParafusosSurTec DR 323-FSurTec DR 309-F

Fosfato de Zinco para Deformação a FrioSurTec 610

Sistema de DireçãoDesengraxantes para lavadora de peças

SurTec DR 106-DSSurTec DR 186-DS

Fosfato de Zinco para Deformação a FrioSurTec DR 312-FSurTec DR 341-FSurTec 619

Lubrificante ReativoSurTec 585

Sistema de FreiosFosfato Tricatiônico para Pintura

SurTec 617 (fosfato bicomponente)SurTec 618 (fosfato monocomponente)

Fosfato de Zinco para Pintura PóSurTec DR 340-FSurTec DR 300-F

Sistema de Suspensão (molas)Fosfato para trefilação de arames

SurTec 611SurTec DR 341-F

Fosfato tricatiônico para pinturaSurTec 618 (fosfato monocomponente)

Peças em ZamacFosfato de Zinco para Pintura Pó

SurTec DR 315-F

Peças em AlumínioNanotecnologia

SurTec 607

Sistema de Arrefecimento e Ar Condicionado

SurTec 617 (fosfato bicomponente)SurTec DR 603-ZrSurTec 650 chromitAl TCP

Carter e Peças Pintadas KTLFosfato Tricatiônico para Pintura

SurTec 617 (fosfato bicomponente)SurTec 618 (fosfato monocomponente)

PneusFosfato para trefilação de arames (steelcord)

SurTec 611

Rodas de AçoFosfato tricatiônico para pintura

SurTec 617 (fosfato bicomponente)SurTec 618 (fosfato monocomponente)

Buchas e CoxinsFosfato de zinco para adesão metal-borracha

SurTec 617 (fosfato bicomponente)SurTec 618 (fosfato monocomponente)

Bancos (estrutura e ferragens)Fosfato de Ferro para Pintura KTL

SurTec DR 355-FNanotecnologia para Pintura KTL

SurTec 607

Eixo Cardan e DiferencialFosfato de Zinco para Trefilação de Tubos

SurTec 394/395-FFosfato de Ferro para Pintura Pó

SurTec DR 352-F

Tambores de FreioFosfato de ferro para pintura pó

SurTec DR 355-F

MPT

Page 201: Manual Tecnico 2012 Digital

ProcessosCobre

Alcalino sem CN SurTec 864Ácido SurTec 868

NíquelSemi-Brilhante SurTec 854-B

Brilhante SurTec 856-BrMicroporoso SurTec 859

Acetinado SurTec 852-BrCromoSurTec 883 EX WhiteSurtec 872

Linha Decorativa

Processos de Cobre, Níquel e Cromo de alto desempenho, aplicados sobre substratos diversos proporcionando excelente proteção à corrosão e aspecto nobre.

Linha Protetiva

Processos de Zinco e Zinco Ligas de 3ª geração, cromitizantes trivalentes, selantes especiais e controladores de torque utilizados sobre elementos de fixação, estampados, molas, etc.Atende as exigentes especificações da indústria, notadamente quanto à proteção anticorrosiva.

Zinco-FerroSurTec 712 B

Zinco-NíquelSurTec 716

Zinco-FerroSurTec 712 B

Cromato PretoSurTec 695

SelanteSurTec 555 B

Zinco ÁcidoSurTec 758 B

Zinco sem Cianetos (sódio ou potássio)

SurTec 704

Estanho-ZincoSurTec 825

Estanho ÁcidoSurTec 821 B

Estanho-ZincoSurTec 825

Cromo DuroSurTec 875

Cromato TrivalenteSurTec 662SurTec 664SurTec Blue Brite

Cromato TrivalenteSurTec 690SurTec 691SurTec 695SurTec 697 Br

Cromato TrivalenteSurTec 669SurTec 670SurTec 680SurTec 680 LCSurTec 684

SelantesSurTec S2SurTec 064-PROTSurTec 555SurTec 555 SSurTec 556 RTSurTec 558 Black

Controladores do Coeficiente de AtritoSurTec 520

SubstratosA ABSB Zamac/PoliamidaC Alumínio

Zinco Ácido ContínuoSurTec 307

A

CA

BA

A

PlatingTratamento de Superfícies

Page 202: Manual Tecnico 2012 Digital
Page 203: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 201

Processos depré-tratamentos

Page 204: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico202

Introdução

A fosfatização é um tratamento de conversão do metal em um fosfato insolúvel do íon metálico, que deposita-sesobreometalmodificandoassuaspropriedadessuperficiais.

Essetratamentopodeserexplicadocomoaconversãodeummetalemumóxido,hidróxidoousaldo metal através de reações químicas e ou eletroquímicas.

Afosfatizaçãofoiimplementadacomoprocessodeprevençãoàcorrosãodoferrohámaisdecemanos. Em 1864 Bussy obteve uma patente Britânica para o tratamento do ferro fundido com uma mistura depoeiradecarvãoefosfatohidrogenadodecálcioaumentandoaresistênciaàcorrosãodasuperfíciedometal. Buscas arqueológicas de Römerkastell em Saalburg perto de Bad Homburg apresentam a teoria de que a fosfatização do ferro era um método de proteção a corrosão usado pelos romanos. Durante suas escavações por volta de 1880 foram encontrados artefatos de ferro bem conservados datados de três séculosantesdeCristo.Sobreessesartefatosexistiaumfilmeazulresistenteàcorrosão.Sendoidenti-ficadoporGerickecomoomineralvivianita.Avivianita(Fe3(PO4)2.8H2O) foi considerada o principal componenteresponsávelpelaresistênciaàcorrosãoformandolaminasquandooferroétratadocomsoluçãoaquosadefosfatosalcalinoshidrogenados.(1)

Aprimeirafosfatizaçãoaplicadacomercialmenteocorreunoiníciodesteséculo,emBirmingham,Inglaterra, com um processo patenteado por Coslett em 1906. No entanto, a importância deste processo tornou-se marcante antes, e especialmente, durante a Segunda Guerra Mundial, perpetuando-se até osdiasdehoje.(2,3)

As camadas fosfatizadas são, em sua grande maioria, de características porosas e não dão proteção contracorrosãoaosubstrato,destaforma,sãoraramenteutilizadassozinhaseportantosãoaplicadostratamentos suplementares. Os seguintes produtos podem ser aplicados sobre camadas fosfatizadas:

corantes; óleos e graxas; ceras; sabão; tintas e vernizes; selantes inorgânicos ou selantes não-formadores de película.

Afosfatizaçãoéaplicadacomasseguintesfinalidades: melhoraraaderênciaentreummetaleumnão-metal(ex:madeira,plástico,borracha); proteger contra corrosão com tratamento suplementar com óleos e graxas; como pré-tratamento de pintura; auxiliar nas operações de conformação; conferirresistênciaaodesgasteeàabrasão; como isolantes elétricos;

Atualmente a fosfatização é aplicada, principalmente, sobre: metais ferrosos (aço e ferro fundido); alumínio e suas ligas; zinco e suas ligas, incluindo revestimentos; cádmio e suas ligas, incluindo revestimentos.

Existem diferentes tipos de fosfatos, tais como: fosfato de ferro, fosfato de zinco, fosfato de zinco/cálcio, fosfato tricatiônico e fosfato de manganês, que exigem uma perfeita sequência de pré-tratamento para o seu sucesso .

Fosfatização

Page 205: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 203

1. Propriedades dos desengraxantes

Fatores que influenciam a eficiência de um desengraxante Concentração Temperatura e tempo Quantidadedecontaminantes(tempodeuso–teordeóleo) Tipo e concentração de tensoativos Agitação (em caso de desengraxante por imersão) Pressão (em caso de desengraxante por aspersão)

Critérios para a seleção de um desengraxante Tipo de substrato Forma de aplicação Tipo de contaminantes Processo posterior

Características químicas e tipos de desengraxantes Para materiais ferrosos Alcalinos Neutros Solventes Protetivos Emulgadores e demulgadores

Para materiais não ferrosos Levemente alcalinos Neutros Gravadores/fosqueadores Ácidos

Características físicas Sólidos Líquidos Monocomponente Bicomponente

Teoria dos fosfatos

Page 206: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico204

Componentes químicos Orgânicos - tensoativos/surfactantes (detergentes) Inorgânicos - sais alcalinos Auxiliares - sequestrantes, dispersantes, descarbonizantes, tamponantes, inibidores,

protetivos etc.

Formas de aplicação Aspersão Imersão Equipamento de alta pressão Eletrolítico (corrente elétrica) Ultra-som Fase vapor (solvente clorado - em desuso)

2. Características dos processos de fosfato

2.1 - Fosfato de ferro para pinturaProcesso compacto, utilizando-se equipamento de 3 a 5 estágios. Possue baixo custo operacional e pode ser utilizado tanto por imersão como por aspersão.

2.2 - Fosfato de zinco e tricatiônico para pinturaProcessos largamente utilizados como base para pintura em sistemas de multi está-gios.Aescolhaentreosdoisprocessosestánaproteçãocontraacorrosãodesejadae no tipo de pintura a ser aplicado; pois o fosfato de zinco tradicional não atende os requisitos básicos do processo de pintura por eletroforese catódica.

2.3 - O fosfato de zinco aplicado para deformação a frioO ferro e o aço são bastante duros e resistentes. No processo de deformação a frio, énecessárioaplicarmuitaforça,ocasionandoaltaspressõessuperficiaisegerandoumforteatritoentreomaterialatrabalhareasuperfíciemetálicadaferramenta.Quandoarames,tubos,perfisetc.sãodeformadosasecoeafrioatravésdeprocessosmecânicos, ocorre esfolamento e erosão, onde partículas metálicas são arrancadas dasuperfíciedometal,causandoranhurasemuitasvezesdesgastenasferramentasde deformação.A deformação a frio engloba diversos processos, dentre os quais:

Trefilaçãodefios Extrusão de tubos Estampagem

Todasestasoperaçõesrequeremumaboalubrificaçãodasuperfícieaserdeformada,o que só se consegue através da aplicação de um tratamento de camada de conversão.Entreostratamentosdecamadadeconversão,afosfatizaçãoéumadasmaisefi-cientes,poisacamadaformadaaumentaacapacidadederetençãodoslubrificantes.

Page 207: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 205

Destacamos algumas características das camadas fosfatizadas: Alguns tipos de cristais obtidos na camada:

Fosfato de manganês

SurTec 615 HL

Fosfato tricatiônico

SurTec 617

Fosfato tricatiônico a frio

SurTec 618

Não sofrem destacamento mesmo sob deformação severa e não são desgastadas e nem perdem a aderência durante a deformação.

Reduzdemaneirasignificativaocoeficientedeatritoentremetal/metal. Permitem aumentar as velocidades das operações de deformação. Camadas fosfatizadas, a base de fosfato de zinco, podem reagir com um sabão

reativoàbasedeestearatodesódio,formandoestearatodezinco,queéalta-mentelubrificante.

Camadas fosfatizadas adquirem após a deformação, uma superfície de acaba-mento que oferece certo grau de proteção contra a corrosão.

Camadas fosfatizadas suportam alto esforço mecânico.

2.4 - Fosfato de zinco-cálcio para pinturaOsíonscálciotemumgrandeefeitonadiminuiçãodotamanhoenaformadoscristais,tornandoacamadamaisresistenteàcorrosão,maishomogêneaecompacta.A utilização do fosfato zinco-cálcio torna o processo menos dependente do tipo de pré-tratamento, não necessitando do estágio de condicionamento, mesmo usando desengraxantes fortemente alcalinos e decapagem ácida.

2.5 - Fosfato de manganês para oleamentoProcesso largamenteutilizado,quandose requerboaresistênciaàcorrosãosemnecessidade de pintura e também quando o efeito cosmético das peças tratadas é requerido. A camada de fosfato cinza escuro com a aplicação de óleo promove um visualfinalcomumtoquedebelezapeculiar.

2.6 - NanoparticuladoConjuntodetécnicas,baseadasnafísica,química,biologiaeengenharia,quevisamestenderacapacidadehumanadecriaredesenvolvernovosprodutoseprocessos,fun-damentadas na tecnologia de manipular as moléculas e a matéria até os limites do átomo.O nanoparticulado aplicado na área do MPT consiste em depositar nas superfícies, partículas nanométricas de óxidos de zircônio, ferro, alumínio, cromo trivalente e zinco dependendo do substrato a ser tratado.Trata-se de processo reativo gerando sub-produ-tos, porém em quantidades mínimas pois a camada depositada é extremamente baixa.

Page 208: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico206

3. Tipos e características dos fosfatos e nanoparticulado

3.1 - Fosfato de ferroFinalidade: Base para pintura, com excelente aderência da tintaComposto: Fe3(PO4)2.8H2O - Vivianita Estrutura: Amorfa

Peso de camada: 2a12mg/dm²Características: Boaresistênciaàcorrosão

Necessita aquecimentoBaixa formação de borraPouco investimento em equipamentosFácilcontroledosbanhos

Aplicação: Manual: 3 em 1 Aspersão: instalações com 3 a 5 estágiosImersão: instalações com 5 a 7 estágios

3.2 - Fosfato de zincoFinalidade: Base para pintura, deformação a frio e oleamento Composto: Zn3(PO4)2.4H2O - Hopeíta Estrutura: Cristalina

Peso de camada: 15a30mg/dm²parapintura100a250mg/dm²paradeformaçãoeoleamento

Características: ÓtimaresistênciaàcorrosãoLongavidadosbanhosExcelente aderência das tintas Excelenteabsorçãodeóleoselubrificantes

Aplicação: Aspersão e/ou imersão

3.3 - Fosfato tricatiônicoFinalidade: Base para pintura Composto: Zn2(Mn,Fe)(PO4)2 .4H2O - Fosfofilita Estrutura: Cristalina

Peso de camada: 18a30mg/dm²Características: Excelenteresistênciaàcorrosão

LongavidadosbanhosExcelente aderência das tintas

Aplicação: Aspersão e/ou imersão

3.4 - Fosfato de zinco-cálcioFinalidade: BaseparapinturaeadesãometalborrachaComposto: Zn2Ca(PO4)2.2H2O - Scholzita Estrutura: Cristalina

Peso de camada: 15a30mg/dm²Características: Excelenteresistênciaàcorrosão.

Boaaderênciadatintaeouborracha.Maior formação de lama.

Aplicação: Imersão

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Manual Técnico 207

3.5 - Fosfato de manganêsFinalidade: OleamentoComposto: (Fe2+, Mn)5H2(PO4)4. 4H2O - Hureaulita Estrutura: Cristalina

Peso de camada: 100a400mg/dm²Características: Excelenteabsorçãodelubrificanteseóleos

Temperaturade85a95°CResistênciaàaltatemperaturaAltaresistênciaàabrasãoedesgastedometalCamada com tonalidade que pode variar de cinza claro a escuro

Aplicação: Imersão

3.6 - Nanoparticulado – base Zr-Ti e Zr-Cr trivalenteFinalidade: Base para pinturaComposto: Óxidos metálicosEstrutura: Amorfo

Peso de camada: 10a200mg/dm²Características: Trabalhaemtemperaturaambiente

Baixa formação de lodoBoaresistênciaàcorrosãoExcelente aderênciaLongavidadobanho

Aplicação: Aspersão ou imersão

4. Propriedades dos decapantes

BaseParâmetros

Ácido Clorídrico Ácido Sulfúrico Ácido Fosfórico

Aparência da superfície do aço Clara Levemente fosca Levemente foscaConcentração 30–50%v/v 10–30%v/v 5–50%v/vTempo de imersão 5 - 30 min 5 - 30 min 5 - 30 minTemperatura Ambiente 50a80°C 50a70°CLimite máximo de ferro 100 g/L 70 g/L 25 g/LRisco de oxidação em pontos mal enxaguados Muito grande Médio Pequeno

Risco de corrosão nas imediações da instalação Muito grande Médio Desprezível

Revestimento do tanquePEPP

PVC

PEPP

Ebonite

PEPP

Aço inox 316Tratamentodeefluentes Neutralização,

precipitação do Fe, filtraçãodoresíduo

sólido

Neutralização, precipitação do Fe, filtraçãodoresíduosólido, controle do

teor de sulfatos

Neutralização, precipitação do Fe, filtraçãodoresíduo

sólido

Page 210: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico208

5. Determinações analíticas

5.1 - Determinação do ponto de saturação do banho desengraxante (análise volumétrica)A - Montar um banho desengraxante em laboratório na concentração de 60 g/L

1. Pipetar10mLdobanhoemumerlenmeyer.2. Adicionar algumas gotas de azul de bromofenol.3. Titular com HCl 1,0 N.

Cálculo:

1. Pipetar10mLdobanhoemumerlenmeyer.2. Adicionar algumas gotas de fenolftaleína.3. Titular com HCl 1,0 N.

Cálculo:

B - Coletar amostra do banho desengraxante do tanque de processo da produção e proceder às mesmas análises anteriores (alcalinidade total e alcalinidade livre)

Resultado: TROCAR O BANHO quando o FATOR B for o dobro do FATOR A

5.2 - Determinação do teor de óleo em desengraxantes alcalinos5.2.1 - Método com ácido sulfúrico

A - Material necessário1. Proveta de 100 mL.2. Pipeta graduada de 10 mL.3. Baguetafinadevidro4. Pêra de sucção.

B - Procedimento 1. Adicionar50mLdodesengraxanteaindaquente,quecontenhaóleo,emuma

proveta de 100 mL.

Page 211: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 209

2. Vagarosamente, sobagitação, comoauxíliodeumabaguetafinadevidro,adicionar10mLdeácidosulfúricoP.A.a50%.

3. Assim que o ácido for adicionado, o conteúdo sofrerá enérgica reação de neu-tralização. Deste modo as primeiras adições deverão ser feitas quase que gota a gota para evitar rápida erupção e perda da amostra.

4. Quandotodoácidoforadicionado,homogeneizarmuitobemamisturacomabagueta de vidro. Importante: Não inverta a proveta, para que as gotas de óleo nãofiquemaderidasoupresasnasparedesinternasdamesma.

5. Deixar repousar por pelo menos 30 segundos sem agitar a proveta ou até que a amostra esfrie e ocorra a separação de uma camada oleosa superior.

6. Medir cuidadosamente o volume do óleo separado na camada (mL de óleo)

C - Cálculo

D - Observação Este método permite a determinação com precisão razoável da porcentagem de óleo no desengraxante. Na verdade, a camada superior não contém somente óleos, mas tambémtensoativosdemulsificantesdodesengraxanteepossivelmenteumpoucode água. Esses componentes estão normalmente presentes, porém em quantidades muito pequenas.Este teste indica quando o desengraxante deve ser descartado, pois, os reforços torna-se-ão antieconômicos.

5.2.2 - Método com SurTec 930A - Material necessário1. Proveta de 100 mL com tampa.2. Pipeta graduada de 10 mL.3. Pêra de sucção.

B - Procedimento 1. Adicionar50mLdodesengraxanteaseranalisado,natemperaturadetrabalho,

em uma proveta de 100 mL.2. Adicionar de 0,5 a 1,0 mL de SurTec 930.3. Homogeneizar suavemente a solução com movimentos giratórios no sentido

horárioeanti-horário.Repetirestemovimento5vezesdeformasuaveparagarantirboahomogeneização.

4. Removeratampaedeixarrepousarpor1horaparaqueocorraaseparaçãodeuma camada oleosa superior.

5. Medir cuidadosamente o volume do óleo separado na camada (mL óleo).

C - Cálculo

Page 212: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico210

D - ObservaçãoEste método permite a determinação com precisão razoável da porcentagem de óleo no desengraxante. Na verdade, a camada superior não contém somente óleos, mastambémtensoativosdemulsificantesdodesengraxanteepossivelmenteumpouco de água ocluída. Esses componentes estão normalmente presentes, porém em quantidades muito pequenas. Em função disto deve ser feito um ensaio “em branco”usandoumbanhopadrãosemuso,paraverificarseseparaounãoalgumcomponente do desengraxante que não seja óleo. Este valor (mL resíduo) deve ser descontadonocálculofinalparaadeterminaçãoda%v/vdeóleonodesengraxante.Este teste indica quando o desengraxante deve ser descartado, pois, os reforços se tornarão antieconômicos. O limite máximo de óleo em desengraxantes pode variar entre3a8%v/v.Estevalorévariávelemfunçãodacomposiçãododesengraxante,dotipodeóleoedascondiçõesoperacionaisdecadalinhaedeveserdefinidonaprática para cada situação.

5.3 – Determinação do peso da camada de fosfato5.3.1 – Método com ácido crômico

A - Procedimento1. Calcular a área do corpo-de-prova que possa ser pesado em balança analítica.2. Limpar o corpo-de-prova com acetona ou solventes voláteis para remover

sujidades, e fosfatizar o painel.3. Secaremestufaa90°C,esfriaremdessecadoràtemperaturaambiente.4. Pesar cuidadosamente em balança analítica. Anotar o peso inicial em gramas.5. Imergir o corpo-de-prova por 5 minutos em solução de ácido crômico a 50

g/L,a74°C;oupor2minutosemsoluçãodeácidocrômicoa200g/La82°C.6. Retirar o corpo-de-prova da solução, e lavar bem em água corrente.7. Secaremestufaa90-95°C.Esfriaràtemperaturaambienteemdessecadore

pesarnovamente.Anotaropesofinalemgramas.8. Repetirasoperações5,6e7atéobterpesoconstante,queseráopesofinal.

B - Cálculo

5.3.2 – Método com hidróxido de sódioA - Procedimento1. Prepararoscorpos-de-provacomdimensão,formatoetamanhotaisqueseja

possível calcular sua área externa com certa facilidade e precisão.2. O seu peso deve ser no máximo 130 g, estando dentro dos limites de pesagem

de uma balança analítica de precisão.3. Após a fosfatização, os corpos-de-prova deverão estar secos e limpos. Lavar

com acetona ou álcool, secar com ar seco e manter em dessecador.

Page 213: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 211

4. Pesar os corpos-de-prova em balança analítica com precisão até a quarta casa decimal e anotar o peso em gramas como P1.

5. Colocar os corpos-de-prova em um béquer de vidro ou outro recipiente com capacidadeapropriadaeadicionarumasoluçãodehidróxidodesódioa50%,demaneiraquefiquemcobertospelareferidasolução.

6. Retirar os corpos-de-prova da solução após 25 minutos, lavar bem em água destilada, com auxílio de uma esponja macia, e depois em álcool isopropílico.

7. Secaremestufaa90-95°C.8. Esfriar a temperatura ambiente em dessecador e pesar novamente usando

balança analítica com precisão até a quarta casa decimal.9. Anotar o peso em gramas como P2.

B - Cálculo

5.4 – Determinação do teor de ferro em banhos decapantes ácidos

5.4.1- Método com permanganatoA - Procedimento1. Pipetar 5 mL da amostra para um erlenmeyer de 250 mL.2. Adicionarcercade10a20gotasdesoluçãosulfo-fosfórica(50%deácidosul-

fúricoe50%deácidofosfórico).3. Titular com permanganato de potássio 0,05 N até que a cor rosa persista por

pelo menos 30 segundos.

B - Cálculo

5.4.2- Método com dicromatoA- Procedimento1. Pipetar2mLdobanhoparaerlenmeyerde250mL.2. Adicionar 50 mL de água destilada.3. Adicionar10mLdeácidosulfúrico6N(oua25%v/v).4. Adicionar 2 mL de difenilamina.5. Titular com dicromato de potássio 0,1N até viragem para violeta forte.

B- Cálculo

Page 214: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico212

5.5 - Determinação do porcentual de inibição em decapantes ácidosEstabelece e descreve as condições e os meios necessários para realização do teste prático,ouseja,verificaçãodopoderdeinibiçãoemdiferentestiposdeácidos.

A - Preparação dos corpos-de-prova1. Providenciar 6 corpos-de-prova em aço carbono (AISI/SAE 1008 até AISI/SAE

1080),semrebarbasedevidamenteidentificados,compesoinferiora140gramas.2. Senecessáriodecaparoscorpos-de-provadeixando-osportemposuficienteem

uma solução de ácido clorídrico (1:1), até que ocorra total remoção das carepas e ou oxidações existentes.

3. Lavar rapidamente os corpos-de-prova usando detergente neutro e água cor-rente (usar esponja macia para facilitar a limpeza).

4. Finalmente, lavar com álcool isopropílico e secar com ar quente.

B - Preparação da solução de ensaioEmumbéquerdevidro(2.000mL)prepararumasoluçãodoácidoescolhidoenaconcentração operacional. Completando com água potável até o nível de 2.000 mL.

C- Procedimento1. Pesar com exatidão, até a quarta casa decimal, em balança analítica, os 6 corpos-

-de-prova, separando-os da seguinte maneira: - Corpos-de-prova para a “Prova em Branco” - Corpos-de-prova para a “Prova Real”.

2. Anotar os valores pesados como P1b e P1r3. Dividirasoluçãopreparadaem“B”em2béqueres.Identificarumbéquercomo

“Prova em Branco” e o outro béquer como “Prova Real”. 4. Adicionar ao béquer identificado como“ProvaReal”umaquantidadede

inibidorespecíficoparaoácidoescolhido,conformeindicaçãoSurTec,homo-geneizando bem a solução após a adição.

5. Colocarcuidadosamente3corpos-de-provanobéqueridentificadocomo“ProvaemBranco”e3corpos-de-provanobéqueridentificadocomo“ProvaReal”.

6. Manteroscorpos-de-provanobanhopor40minutos,controlandoounãoatemperatura,conformeotipodeácidoescolhido.

7. Decorrido o tempo necessário, retirar os corpos-de-prova, lavá-los com água potável e em seguida com álcool isopropílico secando com ar quente.

8. Colocar e guardar os corpos-de-prova secos em dessecador por 30 minutos.9. Pesar novamente e anotar os pesos como: P2b e P2r.

D - Cálculo

Onde: P1b = peso inicial em gramas dos corpos-de-prova usados na “Prova em Branco”P2b = peso final em gramas dos corpos-de-prova usados na “Prova em Branco”P1r = peso inicial em gramas dos corpos-de-prova usados na “Prova Real”P2r = peso final em gramas dos corpos-de-prova usados na “Prova Real”

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Manual Técnico 213

E - ObservaçõesComo foram utilizados 3 corpos-de-prova para “Prova em Branco” e 3 corpos-de--prova para “Prova Real”, as diferenças (P1b – P2b) e (P1r – P2r) devem ser consi-deradas com a média dos três valores.

5.6 – Determinação do teor de espuma em desengraxantes alcalinosA - Material para teste

• Proveta de 100 mL com tampa• Termômetro• Béquer de 500 mL• Chapaaquecedora

B - Procedimento1. Preparar solução de desengraxante na concentração de uso, no béquer de 500 mL.2. Aquecer a solução sempre 10 ºC acima da temperatura na qual pretende-se

avaliar o desengraxante.3. Transferir 80 mL para a proveta, tampar e inverter 2 vezes para que a tempe-

ratura líquido/proveta entre em equilíbrio.4. Medir a temperatura com o termômetro e se estiver na faixa desejada, tampar

a proveta.5. Segurandofirmeaprovetacomamãodireitaecomodedopolegarpressio-

nando a tampa, efetuar movimentos bruscos e vigorosos no sentido vertical por aproximadamente 10 segundos.

6. Colocar a proveta na bancada, destampar e observar o comportamento da espuma.

C - Resultado1. Espuma com bom controle tem uma quebra imediata.2. Produto com espuma controlada tem um volume de no máximo 5 mL na proveta

após 15 segundos de espera.

5.7 – Acelerador em fosfato por sacarômetroAcelerador em fosfatos

1. Para esta análise usar um sacarômetro de 120 mL com escala de 0 a 10 mL.2. Segurar o sacarômetro na posição vertical, com a mão esquerda e adicionar o

banhodefosfato,senecessárioresfriadoparaatemperaturaambiente,entre20a25°C,atéototalpreenchimentodoaparelho,incluindoobulbo.

3. Paraopreenchimentototaldoaparelhocomasoluçãoseránecessárioinverterhorizontalmenteoaparelho,tampandooorifíciocomopolegaresquerdo.Fazerestaoperaçãoquantasvezesfornecessárioparaobterototalpreenchimento.

4. Apósopreenchimento,nãopodeconterbolhasdearnaregiãodeescaladosacarômetro.

5. Destamparoorifício,segurandooaparelhonaposiçãovertical.

Page 216: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico214

6. Adicionar com uma espátula, 1 a 2 g de ácido sulfâmico.7. Fecharoorifícioimediatamentecomopolegardamãoesquerdaegiraroapa-

relho180°lentamenteevoltandoaposiçãoinicial,vertical.8. Deixar descansar num apoio durante 1 minuto.9. FazerleituraemmLnaescalaecompararcomoespecificadodoprodutopara

o processo.

5.8 - Presença de camada de fosfato em aço carbonoA - Preparação da solução

1. Dissolver 40 g de molibdato de amônio PA em 500 mL de água destilada.2. Adicionar 250 mL de ácido nítrico PA concentrado.3. Avolumarpara1.000mLehomogeneizarbem.

B - Ensaio qualitativo / Resultado1. Pingar uma gota da solução recém preparada sobre a superfície metálica.2. Observar a coloração num intervalo de tempo de 30 segundos.3. O aparecimento de uma coloração azul é indicativo da existência de camada

de fosfato.

6. Processo de pintura para alumínio – base zirconização

Processoalternativoesubstitutodocromohexavalentecommenorimpactoambientaleeco-logicamente correto. Trata-se de um metal (zircônio) de transição que dependendo da liga do substrato produz camada incolores a levemente iridescentes.

Estrutura da camada formada/depositada:Camada amorfa. Dependendo da composição do produto e condições do processo pode ter dois tipos de camada:

Simples, formada por óxido de zircônio: ZrO2.H20 Complexa : Zr(AlO2.H2O)F2

Pesodecamada =0,01a0,003g/m²Espessura de camada = 1 a 3 nm

Page 217: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 215

Lay-outs de aspersão

1. Lay-out de 3 estágios

2. Lay-out de 4 estágios

Zona de aspersão

Pintura

Lavagem LavagemCamadas deconversão

SecagemDesengraxanteácido ou alcalino

3. Lay-out de 6 estágiosZona de aspersão

Pintura

LavagemDesengraxante Refinador PassivaçãoLavagemCamadas deconversão

Secagem

Page 218: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico216

Fluxo para tratamento de efluentes de linhas de fosfatização

Banho 1 – Desengraxante (produto alcalino)Banho 2 – EnxaguamentoBanho 3 – Decapagem (produto ácido)Banho 4 – EnxaguamentoBanho 5 – Neutralizador (produto alcalino)Banho 6 – Refinador (produto alcalino)Banho 7 – Fosfatização (produto ácido)Banho 8 – EnxaguamentoBanho 9 – Passivação (produto ácido)

Produtos a serem adicionados no Tratamento 1 = SurTec DR 016-ADT ou SurTec DR 017-ADTProdutos a serem adicionados no Tratamento 2 = SurTec DR 015-ADT + SurTec DR 082-FLOC

Page 219: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 217

Sistema de oxidação de Fe2+ para Fe3+ em fosfatizantes acelerados por Fe2+

Page 220: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico218

Sequência para aplicação de fosfato de ferro por imersão para pintura

Sequência para aplicação de fosfato de ferro por aspersão para pintura

Sequência para aplicação de fosfato de zinco por imersão para deformação a frio (trefila de tubos)

Etapa Produto Concentração Temperatura Tempo1 Desengraxante SurTec DR 119-DS 3-5%p/v 60 - 85 ºC 5 min2 Lavagem dupla Ambiente3 Fosfatização SurTec DR 352-F 3-6% 50 - 75 ºC 1 - 3 min4 Lavagem Ambiente

5-A Lavagem com água DI Ambiente5-B Passivação/Proteção

(opcional)SurTec DR 406-P ouSurTec DR 061-PROT

0,1-0,2%v/vaté pH 4,5 - 5,00,1–0,7%p/v

20–50°C

Ambientea50°C

30 – 60 s

Mínimo 30 s6 Secagem Máximo110°C 10 min

Etapa Produto Concentração Temperatura Tempo1 Desengraxante SurTec DR 120-DS 1-3%p/v 60 - 85 ºC 5 min2 Lavagem dupla Ambiente3 Fosfatização SurTec DR 352-F 3-6% 50 - 75 ºC 1 - 3 min4 Lavagem Ambiente

5-A Lavagem com água DI Ambiente5-B Passivação/Proteção

(opcional)SurTec DR 406-P ouSurTec DR 061-PROT

0,1-0,2%v/vaté pH 4,5 - 5,00,1–0,7%p/v

20–50°C

Ambientea50°C

30 – 60 s

Mínimo 30 s6 Secagem Máximo110°C 10 min

Etapa Produto Concentração Temperatura Tempo1 Desengraxante/

desfosfatizanteSurTec DR 118-DS 4-5%p/v 85 - 95 ºC 5 - 15 min

2 Lavagem dupla Ambiente3 Decapagem ácida SurTec DR 201-DX 40-60%p/v Ambiente 10 - 15 min4 Lavagem dupla Ambiente5 Refinador(opcional) SurTec 610 V 0,1-2%p/v Ambiente a 40 ºC Mínimo 30 s6 Fosfatização SurTec DR 395-F

SurTec 612 X6,9%p/v0,018%p/v 65 - 75 ºC 5 - 10 min

7 Lavagem dupla Ambiente8 Neutralizador SurTec DR 048-NEUT 0,1-3%p/v Ambiente a 95 ºC 0,5 - 2 min9 Sabãolubrificante SurTec 585 3-5%p/v 70 - 75 ºC 1 - 5 min

10 Secagem 80 ºC

Page 221: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 219

Sequência para aplicação de fosfato de zinco por imersão para estampagem profunda (extrusão)

Etapa Produto Concentração Temperatura Tempo1 Desengraxe/desfosfatização SurTec DR 118-DS 4-5%p/v 85 - 95 ºC 5 - 15 min2 Lavagem dupla Ambiente3 Decapagem ácida SurTec DR 201-DX 40-60%p/v Ambiente 10 - 15 min4 Lavagem dupla Ambiente5 Neutralização - ativação SurTec DR 040-NEUT 0,4-0,6%p/v Ambiente a 50 ºC 1 - 2 min6 Fosfatização SurTec 610-M

Soda cáustica14%v/v0,8 g/L 25 - 50 ºC 7 - 15 min

7 Lavagem dupla Ambiente8 Neutralizador SurTec DR 048-NEUT 1-3%p/v Ambiente a 95 ºC 0,5 - 2 min9 Sabãolubrificante SurTec 585 3-5%p/v 70 - 75 ºC 1 - 5 min

10 Secagem 80 ºC 10 min

Etapa Produto Concentração Temperatura Tempo1 Desengraxante SurTec DR 191 A - DS

SurTec DR 191 B - DS2-3,5%v/v0,2-0,6%v/v 55 - 65 ºC 1 - 3 min

2 Lavagem Ambiente 0,5 min3 Refinador SurTec DR 054-REF 0,3-1%v/v Ambiente a 40 ºC 0,5 min4 Fosfatização tricatiônica SurTec 617-F

SurTec 612 X 5,5%p/vou0,03%p/v 45 - 55 ºC 1 - 2 min

5 Lavagem Ambiente 1 min6 Passivação SurTec DR 406-P 0,1%-0,2%v/v

até pH 4,5 - 5,0 20 - 50 ºC 30 - 60 s

7 Secagem Máximo 110 ºC 5 - 10 min

Sequência para aplicação de fosfato de zinco por aspersão para pintura a pó ou KTL

Page 222: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico220

Sequência para aplicação de fosfato de zinco por imersão a frio para pintura a pó ou KTL

Sequência para aplicação de fosfato de manganês por imersão

Etapa Produto Concentração Temperatura Tempo1 Desengraxante químico SurTec DR 194-DS 4-5%p/v 80 - 90 ºC 5 - 15 min2 Lavagem dupla Ambiente 1 min3 Decapagem ácida SurTec DR 201-DX 40-60%p/v Ambiente 5 - 15 min4 Lavagem dupla Ambiente 1 min5 Refinador SurTec DR 054-REF 0,3-1%v/v Ambiente a 40 ºC 3 - 5 min6 Fosfatização tricatiônica SurTec 618

SurTec 612 X ouSurTec 612 S

5,7%p/vou4%v/v0,05%p/v

0,1-0,3%v/v

20 - 30 ºC 5 - 10 min

7 Lavagem dupla Ambiente 1 min8 Passivação SurTec DR 406-P 0,1-0,2%v/v

até pH 4,5 - 5,0 20–50°C 30 – 60 s

9 Secagem Máximo 110 ºC 10 min

Etapa Produto Concentração Temperatura Tempo1 Desengraxe/desfosfatização SurTec DR 119 DS 3-5%p/v 60 - 85 ºC 5 min mínimo2 Lavagem dupla Ambiente3 Decapagem (opcional) SurTec DR 220 MM-DX 15-25%p/v Ambiente a 70 ºC 3 - 15 min4 Lavagem dupla Ambiente5 Refinador-ativador SurTec DR 053 C-REF 0,3-0,55%p/v Ambiente a 60 ºC 1 min6 Fosfatização SurTec 615 HL 13,5-16,5%p/v 95 - 98 ºC 5 - 20 min7 Lavagem Ambiente8 Oleamento (opcional) SurTec FeS 0,1-25%v/v Ambiente a 85 ºC 1 min9 Secagem Máximo 110 ºC 10 min

Page 223: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 221

Sequência para fosfocromatização de alumínio

Etapa Produto Concentração Temperatura Tempo1 Desengraxante químico SurTec Al 30 30 - 70 g/L 60 - 80 ºC 1 - 3 min2 Lavagem dupla Ambiente3 Ativação ácida SurTec Prepalloy

Ácido Nítrico35 - 120 g/L

50 - 100 mL/L Ambiente 30 - 60 s

4 Lavagem dupla AmbienteA - Passivação incolor por aspersão

5-A Passivação incolor por aspersão SurTec 653 15 - 25 g/L 30 - 45 ºC 30 - 120 sB - Passivação incolor por imersão

5-B Passivação incolor por imersão SurTec 653 15 - 25 g/L 30 - 45 ºC 2 - 5 minC - Passivação amarelada

5-C Passivação amarela SurTec 655 B Sólido 5 - 12 g/L Ambiente 1 - 2 minD- Passivação verde

5-D Passivação verde SurTec 657SurTec 657 ISurTec 657 II

2,5 - 10 v/v1-4%v/v

40 - 50 ºC 1 - 10 min

E - Passivação pálido/incolor5-E Passivação pálido - incolor SurTec 657

SurTec 657 ISurTec 657 II

1,25%v/v0,55%v/v

40 - 50 ºC 1 - 10 min

6 Lavagem dupla Ambiente7 Secagem 50 - 60 ºC

Page 224: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico222

Sequência para passivação trivalente do alumínio SurTec 650 chromitAL TCP

Etapa Produto Concentração Temperatura TempoSilício<1%

1 - Desengraxante químico SurTec 133SurTec 089 ouSurTec 181 B

3-5%v/v0,3-1,0%v/v3-10%v/v

40 - 90 ºC 0,5 - 10 min

Silício>1%1 - Desengraxante químico SurTec 136 3-10%v/v 40 - 90 ºC 0,5 - 10 min2 - Desengraxante ácido aspersão SurTec 472

SurTec 085, 086 ou 0892-5%v/v

0,2-1,0%v/v 40 - 90 ºC 1 - 15 min

3 - Desengraxante alcalino aspersão SurTec 140SurTec 086

3-7%v/v0,2-1,0% 40 - 80 ºC 0,5 - 2 min

4 - Lavagem dupla Ambiente 0,5 a 1 min

5 - Desoxidação SurTec 495 40 - 100 g/L 20 - 50 ºC Aspersão 0,5 a 2 minImersão 2 a 5 min

6 - Lavagem dupla Ambiente7 - Passivação trivalente SurTec 650

chromitAl TCP Vide abaixo

8 - Lavagem dupla Ambiente9 - Secagem 60 - 80 ºC

SurTec 650 chromitAl TCP Temperatura TempoAspersão

10-50%Ideal25%v/v 30 ºC 1 - 4 min. (ideal 1) / Como pre-tratamento antes da pintura.2 - 6 min (ideal 4) / Como protetivo, sem pintura.

Imersão

10-50%Ideal20%v/v 40 ºC 0,5 - 1 min (ideal 1) / Como pre-tratamento antes da pintura.1 - 3 min (ideal 2) / Como protetivo, sem pintura.

Page 225: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 223

Sequência para camadas nanométricas para todos os substratos – Sistema Aspersão

Sequência para camadas nanométricas para todos os substratos – Sistema Aspersão/Imersão

Etapa Produto Concentração Temperatura TempoDesengraxe + Camada de conversão

SurTec 609 CC +SurTec 609 A

1,5-4,0%v/v0,3-1,0%v/v 40 - 50 ºC 1 - 4 min

Lavagem dupla em cascata Água de boa qualidade ≤350µS Ambiente 30 - 60 sLavagem em água DI Água desmineralizada ≤50µS Ambiente 30 - 60 sSecagem a ar quente 60 - 80ºC

Etapa Produto Concentração Temperatura TempoDesengraxante por aspersão SurTec DR 191A-DS +

SurTec DR 191D-DS 2,0-3,0%p/v0,2-1,0%p/v 50–60°C 1 - 3 min

Desengraxante por imersão SurTec DR 191A-DS + SurTec DR 191E-DS

3,0-5,0%p/v0,3-0,5%p/v 80–90°C 5 – 10 min

Lavagem dupla em cascata Água de boa qualidade ≤350µS Ambiente 20 – 30 s Lavagem em água DI Água desmineralizada ≤50µS Ambiente 20 – 30 sCamada de conversão SurTec 609 ou 609 G 2,0-4,0%v/v Ambiente 30 – 60 sLavagem dupla em cascata Água de boa qualidade ≤350µS Ambiente 20 - 30 s Lavagem em água DI Água desmineralizada ≤50µS Ambiente 20 – 30 sSecagem a ar quente 60–80°C

Page 226: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico224

Page 227: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 225

Guia de problemas, causas e correções para linha de fosfato

Problemas Causas Correções

Dese

ngra

xant

e Quebrad’água

Temperatura baixa. Ajustarparafaixadetrabalho/verificartrocador de calor.

Concentração baixa. Ajustarparafaixadetrabalho.

Excessodeóleonobanho.Trocarobanhoe/ourealizartratamentocomo SurTec 930emelhorarsistemadeseparaçãode óleo.

Baixa pressão nos bicos. Verificarsinaldeentupimentoebombacentrífuga.

Bicos mal orientados. Corrigir posicionamento.Concentração baixa de tenso ativo quando bi componente Adicionartensoativonobanho

Banhodeimersãoapresentandoóleosobrenadante

Remover o óleo da superfície e instalar tanque separador de óleo.

Chapasapresentandoóleopassivado(resinificado) Verificardesengraxecomoutrolotedechapa

Estágio de enxágue após o desengraxe contaminado com óleo

Evitar o arraste, limpar a superfície e ou trocar obanhodeenxágue

Alto teor de espuma

Baixatemperaturadobanhodeaspersão. Aumentar temperatura.Pressão alta. Reduzir a pressão.Fortemovimentaçãodobanhodeimersão.

Reduzir a circulação ou adicionar anti espumante SurTec

Fosf

ato d

e zin

co -

tradi

ciona

l e/o

u tric

atio

nico

Amarelamento

Desengraxeineficiente. Ajustar concentração.Concentraçãobaixadorefinador Ajustarparafaixadetrabalho.Refinadorcontaminado. TrocarobanhoTemperatura baixa do fosfato. Aumentar a temperatura e aferir o termômetro.Acidez total baixa. Ajustarconformeespecificação.Lavagem anterior ao fosfato com caráter ácido. Trocar e ajustar o pH se necessário.

Teor baixo de zinco. Ajustarparafaixadetrabalho.Passivador com concentração alta (pH baixo). Diluireajustarobanho.

Bicos entupidos dos estágios de fosfato. Desentupir e regular os bicos.Baixa concentração do acelerador. Ajustarparafaixadetrabalho.Acidez livre alta. Ajustarparafaixadetrabalho.Estufa de secagem apresentando problemas na circulação de ar. Verificarproblemasnaestufaecorrigir.

Pó/Aspereza

Alto teor de lama no fosfato. Verificarosistemadefiltraçãodobanho.

Lavagemineficienteapósfosfato. Verificarpressão/bicosebombaderecalquee/ou trocar água de lavagem

Concentração alta do acelerador. Ajustarparafaixadetrabalho.

Camada de fosfato aberta

Acidez livre alta/pH baixo. Ajustarparafaixadetrabalho.Concentraçãobaixadorefinador. Ajustarparafaixadetrabalho.Acidez total baixa. Ajustarparafaixadetrabalho.Concentração baixa do acelerador. Ajustarparafaixadetrabalho.

Page 228: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico226

Fosf

ato d

e zin

co -

tradi

ciona

l e/o

u tric

atio

nico

Bicos entupidos nos estágios do refinadorefosfato. Desentupir e orientar os bicos.

Pressãobaixanosestágiosdorefinadore fosfato. Ajustarparafaixadetrabalho.

Baixa ou alta temperatura do fosfato. Ajustarparafaixadetrabalho.Teor baixo de zinco. AjustarparafaixadetrabalhoAlto teor de alumínio ou zinco no banhoocasionadopelotratamentodesubstratos galvanizados

Adicionaraditivodeflúoraobanho

Camada não uniforme sobre substratos galvanizados

Ataque excessivo do desengraxante aos substratos, ocasionado por parada de linha.

Transferir as peças para um tanque de lavagem.

Tempo de imersão excessivo.Temperatura e concentração do desengraxante altas.

Ajustarparafaixadetrabalho.

Passivação

Paradadelinha. Melhoraramanutençãopreventiva.Acidez livre alta. Ajustarconformeespecificação.Baixareatividadedorefinador. Montarbanhonovo.BaixopHdorefinador. Verificareajustarparafaixadetrabalho.Sistemadeaspersãodeficiente. Desentupir e regular os bicos.

Mapeamento e/ou estrias Secagem das soluções no substrato entre os estágios.

Evitarparadasdelinhaouprocederaretrabalhos.

PontosBrancos(Whitespots) Desengraxante impróprio para substratos galvanizados. Trocar para produto adequado.

Fosf

ato d

e man

ganê

s

Camada cinza escura a preta Acabamento ok, característico do processo de fosfato de manganês. Banhonascondiçõesideais.

Camada Aberta ou Amarelada

Desengraxeineficiente. Ajustar concentraçãoConcentraçãobaixadorefinador. AjustarparafaixadetrabalhoRefinadorcontaminado. TrocarobanhoTemperatura baixa do fosfato. Aumentar a temperatura e aferir o termômetroAcidez total baixa AjustarconformeespecificaçãoTeor de Manganês baixo Ajustarparafaixadetrabalho.Baixo teor do acelerador Ajustarparafaixadetrabalho.Baixa relação entre acidez total e livre. Ajustarparafaixadetrabalho.

Camadainsuficiente Resíduo de silicatos no substrato provenientes da operação de desengraxe

Melhorarsistemadedecapagemelavagemouutilizar desengraxantes isentos de silicatos

Pó/AsperezaAlto teor de lama no fosfato VerificarosistemadefiltraçãodobanhoLavagemapósfosfatoineficiente Trocar água de lavagem ou circular

Camadaapresentandomanchasoupassivação

Temperaturaaltadobanhoderefinador.(acima de 40 ºC).

Aumentar a vazão de transbordo do estágio anteriordeenxágueafimdeevitaroarrastedetemperatura.Senecessáriotrocarobanhoderefinador

Desengraxeineficiente Verificarpré-tratamentoeajustarconcentração.Vide acima os itens de camada aberta e ou amarelamento

Camada não aderenteBaixa relação entre acidez total e livre. Ajustarparafaixadetrabalho.

Contaminação com cromo Descartarparcialmenteobanhoparadiminuira concentração

Camada com coloração cinza claro Baixa relação entre acidez total e livre. Ajustarparafaixadetrabalho.Baixa resistência a corrosão e ao gripamento Baixa relação entre acidez total e livre. Ajustarparafaixadetrabalho.

Camada com coloração esverdeada ouavermelhada Contaminação com cromo Descartarparcialmenteobanhoparareduzira

concentraçãoCamada cristalina muito grossa Desengraxante muito alcalino Ajustar o pré-tratamento

Ativaçãodeficientepelabaixaconcentraçãodorefinador Ajustarparafaixadetrabalho.

Page 229: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 227

Fosf

ato d

e fer

ro

Camada azulada iridescente, ou levemente amarelada, dependendo do acelerador usado no processo

Acabamento ok, característico do processo de fosfato de ferro. Banhonascondiçõesideais.

Camada com formação de poeira

pH alto, acima de 5,0.1º corrigir o pH com o produto. Caso seja insuficienteounãodêresultado,corrigircomácido fosfórico.

Altoteordelamadefosfatonobanho. Fazerlimpezadobanho,analisarecorrigirretomando os parâmetros iniciais.

Deficiêncianopré-tratamentoresultandoem oleosidade nas peças processadas.

Verificaroníveldetensoativonobanhoesenecessário, corrigir. Verificaranecessidadedeprédesengraxeparapeças com alto nível de sujidade.

Passivador/protetivo após fosfatização com concentração elevada. Acertar concentração.

Secagem da solução fosfatizante sobre a superfície.

Verificartemperaturadofosfatooutempodetransferênciadosbanhos.

Lavagemdeficienteapósobanhodefosfato.

Verificarcondiçõesdaáguadelavagem,qualidade, tempo de lavagem e corrigir.Renovar parcial ou totalmente a água de lavagem.

ManchasdeescorrimentoAltaconcentraçãodobanho. Analisareverificarnecessidadedediluição.Banhosaturado. Trocar.

Aumento do pH do fosfato Arraste de desengraxante. Efetuar o transbordamento do tanque.

Falhasoumanchasnacamadadefosfato

Acidez ou concentração baixa. Analisar e corrigir.Temperatura baixa. Elevar a temperatura.Tempo baixo de tratamento. Aumentar tempo de tratamento.

Deficiêncianopré-tratamentoresultandoem oleosidade nas peças processadas.

Verificaroníveldetensoativonobanhoesenecessário, corrigir.Verificaranecessidadedeprédesengraxeparapeças com alto grau de sujidade.

Camada com cor mais tênue, coloração alterada, desbotada

pH alto, acima de 5,0.1º corrigir o pH com o produto. Caso seja insuficienteounãodêresultado,corrigircomácido fosfórico.

pH muito baixo, ocasionado por erro na correção da acidez, por adição excessiva de ácido fosfórico e não do produto.

Trocarobanho.

Camada baixa. Verificaracausaecorrigir.

Peças com aspecto enferrujado

Camada muito baixa. Verificaracausaecorrigir.

Tratamento de peças enferrujadas.Verificartodasaspeçasparaqueasmesmasentremnodesengraxantesemnenhumtipodeoxidação.

Secagem da solução fosfatizante oxidando a superfície.

Verificartemperaturadofosfatooutempodetransferênciadosbanhose/oumelhoraralavagem após a fosfatização.

Amarelamento, camada pré-oxidada

Desengraxeineficiente. Verificarproblemasdedesengraxeacimaeimplantar soluções recomendadas.

Temperatura baixa do fosfato. Ajustarparatemperaturadetrabalho.Verificartrocadordecalor.

Acidez total baixa. Analisarobanhoecorrigir.Lavagem pós fosfato com pH baixo. Proceder ao transbordamento do tanque.Passivador/protetivo após fosfatização com concentração baixa. Acertar concentração.

Page 230: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico228

Fosf

ato d

e fer

roTemperatura ou tempo de secagem elevadas.

Trabalharcomtemperaturasetemposespecificados.

pH elevado do fosfato.1º corrigir o pH com o produto. Caso seja insuficienteounãodêresultado,corrigircomácidofosfórico.

Camada baixa

Baixa concentração de fosfato. Analisar e corrigir.

pH baixo. Corrigir com adição de solução de soda cáustica.

pH muito baixo, ocasionado por erro na correção da acidez, por adição excessiva de ácido fosfórico e não do produto.

Trocarobanho.

pH alto, acima de 5,0.1º corrigir o pH com o produto. Caso seja insuficienteounãodêresultado,corrigircomácido fosfórico.

Resultadosdeficientesdosensaiosdecorrosão e ensaios físicos, mecânicos como, aderência em grade, dobramento, impacto, etc.

Camada baixa Verificaracausaecorrigir.

Deficiêncianacamadadefosfato,como,poeira,oleosidadeemanchaseetc. Verificaracausaecorrigir.

Page 231: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 229

O alumínio é um metal leve, macio e resistente. Possui um aspecto cinza prateado e fosco, devido afinacamadadeóxidosqueseformarapidamentequandoexpostoaoar.

Émuitomaleável,dúctil,facilmentetrabalhadoedevidoaoseubaixopontodefusãoémuitousadonafundição,alémdeterumaexcelenteresistênciaàcorrosãoedurabilidadedevidoacamadaprotetoradeóxido.Sualeveza,condutividadeelétricaetérmicaeresistênciaàcorrosãolheconferemuma multiplicidade de aplicações.

Apesardesuaaparenteestabilidade,umacamadadeóxidofinaseformanaturalmentesobreasuasuperfície pela ação do oxigênio do ar, com uma espessura variando de 0,002 a 0,05 µm, essa barreira estabiliza a superfície impedindo que a oxidação continue, mas não proporciona a devida proteção contra os agentes atmosféricos e os ciclos normais de limpeza, ocasionando, com o passar do tempo, o enegrecimento da superfície. Por esse motivo, torna-se necessário a aplicação de um tratamento que proporcione, além de um acabamento uniforme e de bom aspecto visual, uma proteção mais duradoura.

Para isso podemos fazer uso de diferentes processos como a anodização, a coloração, a cromati-zação, o polimento químico ou eletroquímico, a conversão de camadas para pintura e até a cromação.

Oalumíniomostraumexcelentedesempenhoepropriedadesfísicasequímicassuperioresnamaioriadasaplicações.Produtosqueutilizamoalumínioganhamtambémcompetitividade,emfunção dos inúmeros atributos que este metal incorpora e dentre eles podemos destacar:

Alta maleabilidade e ductilidade. Altaresistênciamecânicaeàcorrosão. Alta condutividade elétrica e térmica. Altarefletividade. Alta relação resistência/peso. Boa soldabilidade. Boa fusibilidade. Impermeabilidade e opacidade. Leveza, beleza e durabilidade. Possibilidade de muitos acabamentos

Anodização

AAnodizaçãoéumprocessogalvânicoquecriaumfilmedeóxidosobrecertosmetaispormeiodaimersãoemumbanhoeletrolítico.Diversosmetaiscomoalumínio,nióbio,tântalo,titânio, tungstênio, zircônio têm resultados característicos de formação de camada de óxido. Nestetrabalhovamostratarespecificamentedoalumínioeaanodizaçãotemporfinalidadeacelerar e controlar a formação da camada de óxido de alumínio na sua superfície, originan-doumacamadaprotetorasuperficial,isolanteecomaltadureza.Oprocessodeanodizaçãotransforma a estrutura amorfa do alumínio em duros cristais translúcidos que conferem um aspecto,brilhanteoufosco,semperderabelezaeanobrezadometal.Atravésdetratamentosquímicos ou mecânicos, obtêm-se os acabamentos pretendidos, normalmente, foscos ou bri-lhantes.Ascamadasdeóxidosformadaspodemsercoloridasatravésdecorantesorgânicosou por sais metálicos.

O Alumínio

Page 232: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico230

Existem dois objetivos principais a serem atingidos pela anodização:1. Protegeroalumíniocontraagentesoxidantesexternos,proporcionandoàsuperfície

altaresistênciaàcorrosão,abrasãoeaointemperismo.2. Eliminarasirregularidadessuperficiaisdeixadasporoperaçõesanteriores,taiscomo

asdelaminação,extrusãoouusinagem,conferindoàsuperfícieaspectodecorativodemaior valor estético.

A espessura da camada de óxido está diretamente ligada a corrente aplicada e ao tempo de tratamento, podendo atingir espessuras de 5 a 100 µm com diferentes tipos de processos. As espessuras de camada variam conforme a sua aplicabilidade:

Peças de uso interno, de 3 a 8 µm. Usoarquitetônicoouambientesextremamenteagressivoscomolitoralmarinho,centros

urbanos ou áreas industriais, de 10 a 20 µm. Fins técnicos, de 50 a 100 µm.

Os principais processos de anodização são: Anodização natural

Formação de uma camada de óxido de alumínio com aspecto opaco (fosco), com finalidadesprotetivasedecorativas.

Anodização brilhante Formaçãodeumacamadadeóxidodealumíniocomaspectobrilhante,conferindocaracterísticas basicamente decorativas e pouco protetivas devido a baixa espessura dofilmeanódico,usadaprincipalmenteemrefletores.

Anodização duraFormação de uma camada com núcleos largos e poros de pequeno diâmetro pro-duzindo revestimento extremamente duro e resistente ao desgastes por abrasão. A anodização dura tem um tom escuro acinzentado e é geralmente usada para finstécnicos.

O Processo de anodização

A anodização é precedida de operações preliminares, que tem por objetivo preparar a superfície parareceberotratamentoemcondiçõesdeconferir-lhediversosaspectosecaracterísticas.O sistema para a anodização compõe-se de uma cuba contendo um eletrólito, de água e ácido, cujoânioncontenhaoxigênio,comooácidosulfúrico,oxálico,crômico,fosfóricoeoutros.Aosistema adaptamos um gerador de corrente contínua. No polo positivo/anodo conectamos as peçasdealumínioaseremtratadasenopolonegativo/catodosãoconectadaschapasoubarrasdematerialresistenteaomeio,talcomografite,chumbo,níquel,açoinoxidávelouqualqueroutrocondutorquenãoreajacomobanhodeanodização.Com a aplicação da corrente elétrica, ocorrerá no anodo, (peças de alumínio), a eletrólise do ácido liberando o oxigênio que reagirá com o alumínio, transformando sua superfície em óxido de alumínio (alumina). Esta película de alumina, além de fornecer uma excelente proteção contra a corrosão, é extremamente dura, transparente, anidra, porosa, e sua espessura aumenta proporcionalmente ao tempo de exposição no eletrólito.Areaçãodoalumíniocomooxigênioéaltamenteexotérmicaeporissoadapta-seaobanhoumsistemade refrigeraçãoparaquea temperatura semantenhadentrodosparâmetros

Page 233: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 231

indicados.Parahaverumamelhoruniformidadede temperaturanoeletrólito, faz-seumaagitaçãoporinsuflaçãoaar.

Catodo (-)

Material a seranodizado

EletrólitoTanque

Anodo (+)Retificadorelétrico

A Camada anódica de óxido de alumínio

Aestruturabásicadacamadaéformadapornúcleoshexagonaissendoquecadaumadelaspossuiumporocentralenofundodecadaumforma-seumafinacamada-barreiraqueseparao óxido em formação do alumínio. As dimensões dos núcleos e dos poros dependem da com-posiçãodobanho,datemperaturaedatensão,masoresultadoésempreumaaltadensidadedeporosfinos.Amedidaqueoalumínioéoxidado,ainterfacemetal-óxidosedeslocaparaointeriordometal.Aparededonúcleoeoporoaumentamemaltura,istoé,ofilmeengrossa,enquantodonúcleoeodiâmetrodoporopermanecemfixos.Umavezqueabarreiradeóxidopermanece com espessura constante no fundo do poro, a tensão do núcleo e a corrente per-manecemconstantesenquantoofilmeganhaespessura.Osporossãoformadosnaestruturade “favos de mel” conforme ilustração a seguir.

Page 234: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico232

CamadaBarreira

Poros

Começodos poros

Alumínio

Os eletrólitos de ácido sulfúrico são os mais usados e quando fazemos a imersão do alumínio nessebanhoaseguintereaçãoocorrequandoacorrenteéadequadamenteaplicada:

O oxigênio produzido na parte externa das peças de alumínio reage com a superfície para formar óxido de alumínio:

Nos primeiros segundos, após o inicio da passagem da corrente, ocorre a formação de um filmenãoporosotambémconhecidocomo“camadabarreira”.Estacamadacresceempro-porção ao ser aplicada uma tensão até atingir uma espessura aproximada de 0,02 mm e com umaaltíssimaresistênciaelétrica.Quandoumapeçadealumínio,comessacamadanaturaldeóxido,écolocadacomoanodoemumacélulaeletrolíticanãoocorrefluxosignificantedecorrente elétrica até atingir entre 1 e 2 volts. Somente quando o campo elétrico supera a capa-cidade de isolamento desta camada de óxido é que os íons de oxigênio e alumínio começam a percorrer o óxido. As tensões típicas de anodização são de 12 a 20 volts, mas a densidade de corrente, teorica-mente,diminuimuitorapidamenteaumatensãoconstante,poisháumaquecimento,devidoàenergia elétrica utilizada e da reação do eletrólito para dissolver a camada de barreira e atacar os pontos fracos da rede cristalina. A parte externa da camada é micro porosa devido ao ataque e dissolução causada pelo eletró-lito. Na interface porosa pela ação da corrente x tempo, os íons alumínio Al3

+ehidrogênioH+, difundem através da camada barreira em direção ao eletrólito e os íons OH-, O2

-, SO4-²eágua

difundem na direção oposta, variando assim a espessura da camada.Os poros seriam formados devido ao alto calor gerado pela reação exotérmica de formação do óxidoepeladissoluçãodomesmopelaaçãodoeletrólito.Acorrentedeíonsfluiatravésdeumporo individual, o núcleo cilíndrico inicialmente cresce na direção do campo elétrico aplicado. Cadanúcleoemparticularfazumajunçãolinearcomosoutrosseisnúcleosdesuavizinhançaefinalmenteassumeaformadeumacélulahexagonal,sendoavoltagemresponsávelpeloseutamanho.Aomesmotempo,osporospossuemaformadeestrelacomseispontas,ondecadapontadaestrelaapontaparaumdosvérticesdohexágono.

Page 235: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 233

Qualidade da anodização

Existemdiversosfatoresqueinfluemnoaspectoenaspropriedadesdapelículadeóxidodealumínio formada, que são:

Concentração de eletrólito - ácido sulfúrico (g/L) Voltagem (V) Temperatura(°C) Densidadedecorrente(A/dm²) Tempo (minutos) Agitação Alumínio dissolvido e impurezas no eletrólito (g/L) A liga do alumínio

Influência do ácido sulfúrico

Responsável pela dissolução do óxido de alumínio formado, quanto maior a agressividade do ácido maior será a porosidade da camada.

OsfilmesdeAl2O3formadosemeletrólitossulfúricosapresentammelhorresistênciaàcorrosãoqueosfilmesformadosemeletrólitoscrômicosouoxálicos,masperdemnaresistênciaquímicaenadurezaparaosfilmescrescidosemsoluçõesdeácidocrômico.

Quantoaespessuraascamadasobtidasgiramemtornodeaté30μm,mascomaltavoltagemealtaamperagempordm²deáreapodemosobterfilmesdeaté100μm.

O eletrólito mais concentrado aumenta a condutividade iônica do eletrólito e, além disso,esteterámaiorcapacidadededissoluçãodofilmebarreira, fazendocomqueessa camada, que não é boa condutora, possua espessura menor. A camada de barreira porserpoucoporosaeoferecerresistênciaàpassagemdacorrente,quantomenorsuaespessura, maior a corrente que passa nas peças, acelerando a velocidade de formação do óxido e por consequência aumenta a espessura da camada.

Influência da voltagem

A voltagem é responsável pela porosidade das camadas anódicas. Baixasvoltagensproporcionamgrandenúmerodeporosdetamanhomuitopequeno. Altasvoltagenspropiciampequenonúmerodeporosdetamanhosmaiores.

Influência da temperatura do eletrólito

Tem a função de acelerar o ataque sobre a película formada. A temperatura deve ser mantida dentro de limites determinados.

Altastemperaturasfavorecemaformaçãodofilmedeóxido,poisreduzemaresistivida-de do eletrólito sendo necessária menor voltagem para se obter a densidade de corrente desejada, mas temos a tendência de que a camada seja mais mole e pulverulenta, com maiorbrilho,maisfáceisdecolorir,porémcommaiordificuldadenaselagemecombaixa resistência as intempéries e abrasão.

Baixas temperaturas proporcionam camadas mais compactas, com maior dureza, porém avoltagemdeverásermaisaltaparaseteramesmadensidadedecorrente.Quantomenoratemperatura,menoradissoluçãodofilmepelaaçãodoeletrólito.Portanto,ofilmeserámenosporosoemaisduro.

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Manual Técnico234

Influência da densidade de corrente

Responsável pela velocidade de oxidação do alumínio, formação da camada, dever ser sempre maiorqueavelocidadededissolução.Comoocrescimentodacamadadificultaapassagemde corrente elétrica, torna-se necessário o aumento da densidade de corrente. Adensidadedecorrentedevesermantidaconstante,poisaespessuradacamadaficadire-tamente proporcional ao tempo e a temperatura.

Baixasdensidadesdecorrenteproporcionamummelhorbrilho,porémotempodeanodização aumenta e a espessura da camada se desenvolve mais rapidamente.

Altas densidades de corrente favorecem a formação das camadas, porém aumentam a temperatura do eletrólito, podendo ocorrer a formação de camadas irregulares escu-ras e queimadas. Como teremos uma maior geração de calor ocorrendo na interface camada/eletrólito,seránecessárioumaagitaçãoconstanteeuniforme,umamelhorrefrigeraçãodobanhoeumcontrolemaiseficazdatemperatura.

Influência do tempo de tratamento

Um fator determinante é que a espessura da camada anódica aumenta com o tempo de ano-dização.Oaumentodaespessuradofilmeformadoresultaránoaumentodacamadaexpostaàsoluçãoeconsequentemente,comumamaiorrazãodedissoluçãodessacamada,ocorreráuma diminuição da corrente. Portanto, o aumento da espessura é limitado, pois enquanto a camada esta se formando ocorre também uma dissolução parcial da mesma.Fórmulaparaocálculodotemponecessárioparaseobteraespessuradofilmeanódicoemfunção da densidade de corrente:

(t) – Tempo em minutos(µm) – Espessura do filme anódico a ser formado em micrômetros(d) – Densidade de corrente (A/dm²)

Influência da agitação na solução

Promoveahomogeneizaçãodatemperaturaevitandoumaquecimentolocalizadonasuper-fície das peças que causa uma mudança das características da camada e facilita a dispersão do calor gerado na anodização.

Influência do alumínio dissolvido e impurezas dissolvidas no eletrólito

Impurezas Efeito

Alumínio dissolvido afeta a densidade de correnteacarreta problemas no padrão das cores

Ferro (Encontrado no ácido sulfúrico) acarretaperdadebrilhonaanodizaçãoamolecimentodofilmeanódicoaoexceder22ppm

Cu/Ni/Mn reduzaresistênciaàcorrosãoaoexceder50ppmreduzobrilhodaanodização

Cloro/Flúor reduzobrilhodaanodizaçãoNO3 produzperdadebrilhoaoexceder30ppm

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Manual Técnico 235

Influência da liga do alumínio

Na anodização, a película é formada pelo próprio alumínio e não pela deposição de um outro material como acontece em outros processos galvânicos, deve-se portanto analisar bem o efeito dos elementos de liga durante o processo de oxidação.

Dependendo da liga a ser tratada a voltagem é muito afetada Obrilhoficaprejudicadosendonecessáriastécnicasadequadasdeanodizaçãodevido

aosconstituintesintermediáriosdomaterialqueestãosendoincorporadosaofilmedurante a anodização.

Ligasdemesmacomposição,masdediferentesformascomochapaseperfisouquesofreram diferentes tratamentos de têmpera, não tem o mesmo comportamento.

Ligasdefundiçãocontendomaisde4%desilícioexigemvoltagensde20a30voltsparamanter constante a densidade de corrente. Os produtos fundidos não são recomendados para anodização em eletrólito sulfúrico, mas sim em meio crômico.

Aligadeconfecçãodagancheiranuncadevesermaisfácildeanodizardoqueaspeças,pois roubam corrente no processo, principalmente na anodização dura.

Não é recomendado o tratamento de cargas contendo diferentes ligas, pois a espessura dofilmeobtidovariaráconsideravelmente.

Ligascontendosilíciotemocrescimentodacamadadificultadaeapelículaadquireumtom de cinza escuro a negro, sendo mais acentuado quanto maior for o teor de silício, pois este permanece no seu estado molecular.

Ligas contendo magnésio tem o desenvolvimento da película facilitado e adquire um tom cinza claro, pois este se oxida juntamente com o alumínio, e a cor cinza se acentua com o crescimento da camada.

Ligas contendo cromo que se oxida juntamente com o alumínio, a película adquire um tom amarelado que se acentua com o crescimento da camada.

Ligas contendo cobre, este se dissolve durante o processo de anodização, provocando verdadeiraslacunasnaalumina,dificultandoocrescimentodacamada.Quantomaioro teor de cobre, menor resistência terá a película formada contra corrosão e abrasão.

Fórmula para o cálculo da corrente necessária

Para calcular a corrente necessária a ser usada, devemos primeiramente determinar a área da cargaasertratadalembrandoqueosmateriaistaiscomopainéis,chapaseperfisserãoanodi-zadosdeambososlados.Devemosconsiderartambémqueáreasinternasdeperfistubularescom diâmetros pequenos não são consideradas, mas com diâmetros maiores devemos calcular a formação da camada anódica, em sua área interna, até 20 cm em ambas as extremidades. Exemplo do cálculo para a anodização de um painel:

1. Cálculo da área do painel:Dimensõesdopainel10cmx20cm=1dmx2dm=2dm²Áreaaseranodizada=2ladosx2dm²=4dm²

2. Cálculo da densidade de corrente baseado na massa molecular da alumina:Massa molecular do óxido de alumínio

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Manual Técnico236

Massa molecular do alumínio contido na fórmula

Portanto, 102/54 = 1,89 (rendimento da reação na formação do óxido na anodização).

Na anodização a formação da camada de óxido é diretamente relacionada a corrente aplicada e parte dessa camada é dissolvida pela solução, portanto teremos:

Ovalor0,32éocoeficientededissoluçãodacamada,valorconstantebaseadoemexperimentoscientíficos.Podemosentãodizerque1,5A/dm²éadensidademédiadecorrenteaproximada,aplicada na anodização, para formação da camada do óxido de alumínio.Se a densidade de corrente é o quociente da divisão entre a amperagem e a área teremos:

ou

ou podemos concluir que

e que 6 A é a quantidade de corrente necessária, a ser aplicada, para anodizar um painelcomáreade4dm².

Parâmetros para a anodização

Condição de trabalho Bens de consumo ArquiteturaFins técnicos

Anodização duraConcentração H2SO4 (g/L) 100 a 180 180 a 210 100 a 180 Voltagem (V) 12 a 18 14 a 20 20 a 80 Temperatura (°C) 18 a 24 17 a 21 -2 a +2 Densidadedecorrente(A/dm²) 1,0 a 1,5 1,2 a 2,0 2,5 a 4,0 Alumínio dissolvido (g/L) 12 máx. 12 máx. 12 máx. Camada pretendida (µm) 3 a 8 12 a 25 50 a 100

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Manual Técnico 237

Sequência operacional do processo de anodização

1. Desengraxante alcalino ou ácido – SurTec Al 30 ou SurTec 4782. Enxague 3. Enxague4. Fosqueamento alcalino ou ácido – SurTec 402 ou SurTec 4835. Enxague6. Enxague7. Neutralização - Ativação8. Enxague9. Anodização – SurTec 311 (aditivo) – SurTec 310 S (agentemolhador)10. Enxague11. Enxague12. Coloração – SurTec 320 S13. Enxague14. Enxague15. Selagem a quente ou a frio – SurTec 345 ou SurTec 355

Coloração

Após a anodização em meio sulfúrico a estrutura porosa da película anódica formada, que se assemelhaasdasfibrastêxteis,podemsertingidas.Acoloraçãodacamadaanodizadapodeser obtida por diversos processos, entre os quais se destacam:

Coloração por impregnação ou absorção Baseado na imersão em soluções aquosas contendo corantes orgânicos (anilinas) ou inor-gânicos (sais metálicos), que impregnam nos poros da película anódica, colorindo assim o alumínio anodizado. A anilina ou sal se impregnam na superfície dos poros e quanto mais abertoestiverem,melhorsedaráaimpregnação.Os corantes orgânicos se destacam pela diversidade de cores, mas não possuem normal-menteestabilidadeàluz,comalgumasexceçõesparacorantesutilizadosparaobtençãodetonalidadesescuras.Jáoscorantesinorgânicosapresentamaltasolidezàluz,masestãodisponíveis apenas em algumas cores.

Coloração inorgânica eletrolítica Apósaanodizaçãoemmeiosulfúricopode-secolorirapelículaanódicaemumbanhocontendosaismetálicosdecobalto,cobre,níquel,estanhoetc.,quesãoatraídosporcorrentealternada para o fundo dos poros, por ser o óxido de alumínio um isolante elétrico. Todos os metais proporcionam praticamente a mesma faixa de cores, mas com o cobre as colorações obtidasapresentamtonalidadesmaisavermelhadasatéopreto.

Auto coloração ou coloração integralNesteprocessoacoloraçãoéobtidanoprópriobanhodeanodização,duranteaformaçãodapelículaanódica,opróprioóxidodealumíniosaicoloridodobanhoanódico.Paraistosãonecessáriosligasoubanhosespeciais.Umaligacomsilício,anodizadaemmeiosul-fúrico,produzirápelículascinzentas.Osbanhosespeciais,normalmenteabasedeácidosaromáticos sulfonados ou ácidos orgânicos como ácido maléico, succínico, oxálico entre outros, contendo ou não, adições de 5 a 20 g/L de ácido sulfúrico dependendo das ligas

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Manual Técnico238

de alumínio empregadas, produzirão cores variadas tais como amarelo, ouro, bronze, preto e verde.Nestetrabalhodaremosdestaqueacoloraçãoporprocessoeletrolíticocomsaismetálicosdeestanhoporseromaisutilizado.Esseprocessopossuimelhorpenetraçãoqueoníquele cobalto.Oprodutoutilizadoéumasoluçãodesulfatodeestanho,pré-estabilizadacomprodutosespecíficosadicionadosaobanhodeanodização,usadosparacolorirosporosdoalumínioatravés da absorção do metal Sn2+ nas peças. O ácido sulfúrico usado no processo garante boa condutibilidadenobanho.Osaditivostêmcomofinalidadeamenizaroataquedosulfúricoàspeçasetambémemrelaçãoaoseletrodos,alémdeauxiliarnadeposiçãodoestanho.Como tempo ocorre a formação de Sn+4quedeverásereliminadoparanãoprejudicarobanho.Comoorientaçãoparatrabalhoatabelaabaixoindicaosparâmetrosideais:

Condição de trabalho Faixa operacionalConcentração de H2SO4 (g/L) 16 – 20Concentração de SnSO4 (g/L) 15 – 18Concentração de aditivo (g/L) Conforme o produto utilizadoTemperatura(°C) 20 – 22DensidadedeCorrente(A/dm²) 1,2 – 2,0Cátodo Açoinox,grafiteouestanho

As cores obtidas com esse processo variam de acordo com a quantidade de sais metálicos impregnados,partindodobronzeourosaclarochegandoatéopretoeapresentamexce-lentesolidezàluz.A intensidade da cor é devida a difusão da luz na camada de óxido, que contém as par-tículasdometalemseusporos.Quantomaiorotemponobanhodecoloraçãomaioradeposição do metal nos poros e consequentemente a intensidade da cor será mais escura devidoamenorreflexãodaluz.Conseguem-sediferentescoresemumúnicobanho,variandosomenteotempodeexposiçãonoeletrólito.Devidoàaltíssimasolidezàluz,estemétodoémaisutilizadonacoloraçãode peças para construção civil.

Selagem

A selagem encerra o processo de anodização, a camada anódica formada, colorida ou não, deveserhidratadaparaprovocarofechamentodosporos.Oóxidodealumínio(alumina)queanteriormente era anidro e poroso, ao receber uma molécula de água, aumenta seu volume específico,eosporosexistentesentreosóxidossefecham,tornandoapelículaimpermeável,aumentando assim, sua resistência contra corrosão atmosférica. Essa etapa pode ser feita a quente ou a frio com o emprego de aditivos.

Selagem a quente

Parafacilitarahidrataçãodaalumina,costuma-seadicionarprodutosquevenhamaceleraresta reação e, com isso teremos tolerâncias bem superiores aos agentes inibidores.O aditivo mais usado é o acetato de níquel, cujo pH ao ser acertado com ácido acético, forma uma solução tampão.

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Manual Técnico 239

Essaselagemtambémconhecidacomoconvencionalestábaseadanareaçãodaáguacomoóxido de alumínio a alta temperatura e resulta em uma selagem de boa qualidade, mas apre-sentam certos inconvenientes, tais como, a alta temperatura, o tempo prolongado para selagem em torno de 3 minutos para cada micrometro de camada e a redução da dureza do óxido. Essa redução ocorre quando a camada de óxido de alumínio entra em contato com a água aquecida a98°C,etendooníquelcomocatalisador,ocorreumareaçãodentrodosporos,convertendooóxido de alumínio (Al2O3)daformaamorfoemumamaisestávelequeéconhecidaporboemita[AlO(OH)]maspartedoóxidoficanaformadegelhidratado,queéconhecidocomopseudo-boemita [(Al2O3)nH2O].

Selagem a frio

É descrita como um processo de conversão química onde o alumínio anodizado é imerso em umasolução,emtemperaturaambiente,compostaporsaisdeníqueledeflúor,quereagemformandoumcomplexogelatinosonosporosdacamadaanódicadealumínio-flúor-níquel.Osaldeflúoréadicionadonaformalíquidaaoprocessoeaceleraoiníciodahidratação;jáoníquel é na forma de acetato de níquel que é líquido.Naselagemocorreaformaçãodeumfluoretodealumíniocomplexo,aceleradopeloníquel,onde o óxido também participa da reação e toda a camada de óxido se transforma em boemita. A selagem a frio possui vantagens sobre a convencional, pois não usa energia para aqueci-mento, sela com 1/3 do tempo utilizado na selagem a quente, em torno 1 minuto para cada micrômetro de camada e não reduz a dureza do óxido. A qualidade da água esta diretamente relacionada com a qualidade da selagem portanto é recomen-dado o uso de água desmineralizada ou destilada nessa etapa. Para se ter uma ideia dos problemas que temos com a água relacionamos na tabela abaixo o contaminante e o problema causado.

Contaminante ProblemaCa+² produzmanchasesbranquiçadasnasuperfíciedapeça.Fe+² máx. 10 ppm – excesso causa iridescência amarelada.Cl- prejudicaaresistênciaàcorrosão.SiO2 inibe a selagem acima de 10 ppm . (PO4)-3 inibe a selagem acima de 5 ppm.

(S2O4)-2 diminuiaeficiênciadaselagemacimade50ppmeprovocam iridescência pulverulenta branca (smut).

Al não deve exceder a 200 ppm.

Normas técnicas para avaliação de tratamentos sobre alumínio

Ensaio Norma Tema de referência

Névoa salina

NBR 8094 Métodoparaaexecuçãodeensaiosdeexposiçãoànevoasalinaemmateriais metálicos revestidos e não revestidos.

ASTM B 117 Especificaçãopraticaparaoperaçãodoaparelhodenévoasalina.

DIN 50021 SS Padrãoparaoperaçãodoaparelhodenévoasalinacomdiversassoluçõesdecloreto de sódio.

Névoa salina cuproacética

NBR 8824 Corrosãoporexposiçãoànévoasalinacuproacética.

DIN 50021 CASS Padrãoparaoperaçãodoaparelhodenévoasalinacomdiversassoluçõesdecloreto de sódio.

ISO 9227 CASS Ensaiosdecorrosãoematmosferasartificiais–ensaiosdenévoasalina.

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Manual Técnico240

SolidezàluzISO 6581 Métodocomparativoparaadeterminaçãodasolidezàluzdacordo

revestimento de oxidação anódica para luz ultravioleta (UV) e calor.

NBR 12612 Determinação de resistência ao intemperismo acelerado da camada anódica colorida,"solidezàluz"paraluzultravioleta(UV).

Espessura da camada

NBR 12610 Determinação da espessura da camada anódica pelo método de corrente parasita (Eddy current).

NBR 12611 Determinação da espessura da camada anódica pelo método da microscopia.

DIN 50949 Testes não destrutivos da camada do revestimento anódico de óxido em alumínio puro e ligas pelo método de condutividade aparente.

ISO 2360 Mediçãodaespessuradorevestimentopelométododesensibilidadeàamplitude (Eddy current).

Resistência da selagem

NBR 9243 Determinação da qualidade de selagem da anodização pelo método de perda de massa.

NBR 12613 Determinação da selagem de camadas anódicas - método de absorção de corantes.

DIN 50946 Teste da qualidade de vedação da anodização por coloração com corantes.

ISO 2143 Estimativa de perda de poder de absorção do revestimento de óxido anódico após a selagem com prévio tratamento ácido.

ISO 3210Avaliação da qualidade dos revestimentos de oxidação anódica selado pela medição da perda de massa após imersão em solução de ácido crômico/ ácido fosfórico.

Resistênciaàabrasão

NBR 14128 Determinaçãodaresistênciaàabrasãodacamadaanódicadaanodizaçãoparafinstécnicos(anodizaçãodura)-métododeTaber.

NBR 14155 Determinaçãodamicrodurezadacamadaanódicadaanodizaçãoparafinstécnicos (anodização dura).

ISO 8251 Métodoparamediçãodaresistênciaàabrasãoderevestimentosdeoxidaçãoanódica.

Consistência da camada

NBR 15418 Alumínio e suas ligas - tratamento de superfície - determinação da consistência da camada anódica - método da perda de massa.

ISO 2106 Determinação da massa por unidade de superfície do revestimento de oxidaçãoanódica-métodogravimétrico(densidadesuperficial).

Normas técnicas para aplicação da anodização

Norma TratamentoABNT NBR 6599 Anodização do alumínio e suas ligas para arquitetura – processos e tecnologias.ABNT NBR 12609 Anodizaçãoparafinsarquitetônicos.ABNT NBR 14231 Anodizaçãodoalumínioesuasligasparafinstécnicos-anodizaçãodura.ABNT NBR 14232 Anodização do alumínio e suas ligas para bens de consumo.

ABNT NBR 15841 Anodização de peças e componentes utilizados em carrocerias de transporte coletivo e de carga – requisitos.

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Manual Técnico 241

Tabelas de ligas de alumínio

A composição química do alumínio e suas ligas são expressas em porcentagem, obedecendo a Norma NBR6834daABNT.Estanormadefineaclassificaçãodasváriascomposiçõesquímicasdoalumínioede suas ligas, designando em função do seu processo e da sua aplicação.

Estanormaabrangesistemasdeclassificaçãodasligas,depeçaselingotesdealumínioedesuasligasdoalumínioprimárioedadensidadenominaldasligastrabalháveisdealumínio.

Parafinsdeclassificação,elementodeligaéqualquerelementointencionalmenteadicionadoparaestepropósito,menososquesãoadicionadoscomorefinadoresdegrãoparaosquaissãoespecificadoslimites mínimos e máximos.

Estetrabalhotemporfinalidadefacilitaroentendimentodosgruposdealumínioadasligasqueobedecemaumsistemadeclassificaçãonuméricadequatrodígitos.

Alumínio e ligas de alumínio trabalháveis: são as que suportam uma deformação relativamenteelevadaantesdarupturaequepodemsertrabalhados,afrioouaquente,medianteprocessosmecânicos,taiscomo:laminação,trefilação,forjamento,extrusão,etc.

São expressas por:

O primeiro dígito (X1) indica o grupo de ligas, conforme espe-cificadonatabelaaolado,nocasodeser1XXXfazreferênciaaoalumínionãoligadocomnomínimo99,00%depureza,sefor2XXXa8XXXindicaoprincipalelementode liga.

Exemplos:

Osegundodígito(X2)indicamodificaçõesdoslimitesdeimpurezasoumodificaçõesdaligaoriginal, se for para alumínio não ligado (1XXX) o algarismo “0” indica que contém impurezas conven-cionais,masseforde1a8indicaquehouveaadiçãodealgumelementodeligaequehouvecontroledesse elemento presente como impureza. No caso das demais ligas o algarismo “0” indica que a liga é originaleosalgarismosde1a8indicammodificaçõesdaligaoriginal.

Os dois últimos dígitos (X3 e X4), no caso do alumínio não ligado, indicam a porcentagem de alumínio acimados99,00%depureza.Exemplos:liga1050–contem99,50%deAl,liga1060–contem99,60%deAl.

Nos grupos 2XXX a 8XXX, os dois últimos dígitos são arbitrários, servindo somente para indicar as diferentes ligas do grupo.

Elementos de liga X1alumínio 1cobre 2manganês 3silício 4magnésio 5magnésio e silício 6zinco 7outros elementos 8

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Manual Técnico242

Alumínio e ligas de alumínio para fundição: Sãoaquelasquesedestinamàfabricaçãode peças fundidas em moldes. As ligas de alumínio para a fundição são as mais versáteis de todas as ligas empregadas em fundição.Asligasparafundiçãoobedecem,também,aumsistemadeclassificaçãonuméricadequatro dígitos sendo que o último é separado dos primeiros por um ponto.

São expressas por

O primeiro dígito (X1) indica o grupo de ligas, conforme especificadonatabelaaolado,nocasodeser1XX.Xfazre-ferênciaaoalumínionãoligadocomnomínimo99,00%depureza, e se for 2XX.X a 8XX.X indica o principal elemento de liga.

Exemplos:

Os dois dígitos seguintes (X2 e X3), no caso do alumínio não ligado indicam a porcentagem de alumínioacimados99,00%depurezaenosgrupos2XX.Xa8XX.X,osdoisdígitossãoarbitrários,servindo somente para indicar as diferentes ligas do grupo.

O último dígito (X4), que está separado dos outros por um ponto, indica a forma de fornecimento do produto, no caso da liga ser 1XX.X

•XXX.0 - Peças fundidas;•XXX.1 – Lingotes.

Para os demais grupos de ligas•XXX.0 - Peças fundidas;•XXX.1 – Lingotes convencionais;•XXX.2 – Lingotes com faixas de composições mais restritas que as dos convencionais.

Ligasqueapresentamvariaçõesemsuacomposiçãoquímicasãoidentificadasporumaletramai-úsculaantesdaidentificaçãonumérica,porexemplo380ouA380.

Umamodificaçãodaligaoriginalélimitadaaumaoumaisdasseguintescondições:a)modificaçãodamédiaaritméticadoslimitesdecadaelementodeliga;b)adiçãoousubtraçãodenãomaisqueumelementodeliga,cujoslimitestenhamumamédiadeaté0,30%;c) substituição de um elemento de liga por outro, que sirva para o mesmo propósito;d)modificaçãonoslimitesdeimpurezas;e)modificaçãonoslimitesparaoselementosrefinadoresdegrão;f) determinação de limites especiais para o teor de Fe, Si ou ambos, com a utilização de alumínio de alta pureza.

Elementos de liga X1alumínio 1cobre 2silício + adição de Cu e/ou Mg

3

silício 4magnésio 5não utilizada 6zinco 7estanho 8

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SurTec 609 ZetaCoat

A diferença visívelCamada de Conversão à base de Cromo Trivalente

Pré-tratamento multimetalpara pintura líquida e a pó

Não gera lodo

Opera em baixas temperaturas

Em conformidade com RoHS, WEEE e ELV

Tecnologia ambientalmente compatível

Camada de conversão isenta de fosfato e livre de componentes tóxicos

Page 246: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico244

Guia de problemas, causas e correçõesNo tratamento do alumínio

Problemas Causas CorreçõesFosqueamento não uniforme na etapa de ataque alcalino

Peças com resíduos de óleos e graxas por desengraxeineficiente

Avaliar e corrigir o pré-tratamento

Solução do ataque alcalino fraca VerificarecorrigirManchasdeescorrimentoapósoataque alcalino

Temperatura elevada da solução de fosqueamento provocando a continuação da reação durante a transferência das peças

Acertar a temperatura para faixa recomendadaDiminuir o tempo de transferência para o enxague subsequenteInstalar um sistema de lavagem por aspersão antes do enxague

Marcas de erosão na superfície das peças após ataque alcalino.

Solução do ataque alcalino fora dos parâmetros recomendados.

Verificarecorrigir

Manchasbrancaseásperassobrepeças de liga AlMgSi.(WhiteEtchBloom)

Ataque alcalino não uniforme pela presença de MgO na superfície.

Utilizar desengraxante alcalino antes da etapa de fosqueamento

Camadacomaspectodechapagalvanizada a fogo (Flor de Zinco – “Spangle”)

Etapa de fosqueamento contaminada com zinco (máximo 6 ppm)

Controlar o teor de zinco na solução ou utilizar aditivosespecíficos

Filme anódico com aspecto de póesbranquiçado–(QueimadeAnodização)

Densidade de corrente excessiva Corrigir parâmetros para as condições ideaisAgitação inadequada do eletrólito

Pitting na superfície das peças. Peças com resíduos de massa do polimento pordesengraxeineficiente

Avaliar e corrigir o pré-tratamento

Etapadoabrilhantamentoquímicoforadosparâmetros recomendados.

Verificarecorrigir

Pittingsuperficialemformadeestrela

Águas de lavagens contaminadas MelhoraracirculaçãoouefetuaratrocaSuperfície do alumínio muito ativa. VerificarpHdaativaçãoecorrigirÁguas de lavagens anteriores a anodização com muita acidez

Melhoraracirculaçãoouefetuaratroca

Coloração cinza escuro no ponto de contato

Contatoelétricodeficiente Melhoraroscontatoseafixaçãodaspeçasnagancheira

Camada anódica com aspecto iridescente

Contatoelétricodeficienteouintermitente Melhorarosistemadecontato

Diferentesgrausdebrilhonasuperfíciedaspeçasoumanchasirregulares após anodização

Deficiêncianopolimento Melhorarpolimentoparauniformidadedoacabamento

Manchasnasjuntassoldadasapósanodização(manchasclarasou escuras)

Presença de Mg2Si nas regiões de solda Utilizar juntas mecânicas (não recomendado anodizarperfissoldados)

Pits profundos em forma de estrela preta após anodização.

Banhocontaminadocomcloretos(valormáximo de 200 ppm).

Eliminar fonte da contaminação com a utilização de água deionizada ou livre de cloretos

Manchascircularesnapartedebaixo das peças após coloração

Fixaçãoinadequadadaspeçasnagancheira,causando aprisionamento de gases

Melhorarposicionamentovisandoumamelhorsaídados gases

Acabamentocommanchasbrancas após coloração

Resíduo de sulfato de alumínio nos poros da película anódica

MelhoraraslavagensapósaanodizaçãoApós a anodização lavar em solução ácida com pH 2 e neutralizar com uma solução neutra pH na faixa de 6 a 8.

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Manual Técnico 245

Diferença de tonalidade em materiais extrudados na eletrocoloração.

Composição da liga, principalmente no seu teor de ferro.

Verificareadequarprocessoparaliga

Condições de operação fora de parâmetros VerificarecorrigirTratamentotérmicodehomogeneizaçãodaligadeficiente.

Verificarecorrigir

Variação da dureza das peças após tratamentodeenvelhecimento.

Verificarecorrigir

Contatoelétricodeficiente MelhorarosistemadecontatoPó sobre as peças (smut) após selagem.

Àgua utilizada com elevada dureza Usar água deionizada ou proceder a um abrandamento antes do uso

Manchascausadaspelomanuseio após selagem

Parâmetros da etapa de selagem fora do recomendado.

Verificarecorrigir

Page 248: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico246

Tabelas de normas

Normas mais usuais para realização dos ensaios de qualidade

ABNT NBR ASTM DIN ISO

Teste de Corrosão

Névoa Salina 8094 B 117 50 021 9227Corrodkote 9100 B 380 50 958 4541Kesternich 8096 G 87 50 018N.S. Cuproacética 8824 B 368 50 021 CASS 9227 CASSCâmara Úmida 8095 D 2247 50 017 6270

Medição de Camada

Microscopia B 487 50 950 1463 EN ISO 1463Raio X B 568 50 987 3497EN ISO 3497Magnético B 499 50 981 2178EN ISO 2178Coulomêtrico B 504 50 955 2177

Outros EnsaiosFragilização por Hidrogênio 50 969Presença de Cr VI D 6492 50 993 3613Aderência B 571 EN ISO 2819D 3359

Normas mais usuais nos diversos segmentos

ABNT NBR ASTM DIN ISO

Eletrodeposição

Cobre B 456 1456B 734Níquel B 456 1456

B 689 1458Cromo B 456 1456

Zinco 10 476 50 961 2081EN 12 329

Zinco ligasB 840 (Zn/Co) 15 726 (Zn/Ni,

Zn/Fe, Zn/Co)B 841 (Zn/Ni)B 842 (Zn/Fe)

Estanho B 545 50 965

Outras deposições

NíquelQuímico B 733 4527Fosfato F 1137 50 942

EN 12 476Galvanização a fogo 6323 A 153 EN ISO 1461A123/A123M

Tratamento do Alumínio

Anodização12 609

B 58014 231 (dura)14 232

Cromatização B 449Niquelação e Cromação 50 967

Cromação de PlásticoCobre B 604Níquel B 604Cromo B 604

Page 249: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 247

Normas ABNT

Norma AplicaçãoNBR 6 323 Produtodeaçoouferrofundidorevestidodezincoporimersãoaquente.Especificação

NBR 8 094 Métodoparaaexecuçãodeensaiosdeexposiçãoànevoasalinaemmateriaismetálicosrevestidosenãorevestidos

NBR 8 095 Métodoparaaexecuçãodeensaiosdeexposiçãoderevestimentosem100%umidaderelativa

NBR 8 096 Método para a execução de ensaios de exposição com atmosfera carregada de dióxido de enxofre – Kesternich

NBR 8 824 Materiaismetálicosrevestidosenãorevestidos-CorrosãoporexposiçãoànévoasalinaCuproacéticaNBR 9 100 EnsaiodecorrosãopelosmétodosCorrodkotemodificado.MétododeensaioNBR 10 476 RevestimentodeZincoEletrodepositadosobreFerroouAço–EspecificaçõesNBR 12 609 TratamentodeSuperfíciedoAlumínioesuasLigas–AnodizaçãoparafinsArquitetônicos

NBR 14 231 TratamentodeSuperfíciedoAlumínioesuasLigas-AnodizaçãodoalumínioesuasligasparafinsTécnicos - Anodização dura

NBR 14 232 Alumínio e suas ligas - Tratamento de superfície - Anodização para bens de consumo

Normas ASTM

Norma AplicaçãoA 123/

A 123 M StandardSpecificationforZinc(Hot-DipGalvanized)CoatingsonIronandSteel–ProductsEspecificação padrão para camadas de zinco por imersão a quente em ferro e aço – Produtos

A 153 StandardSpecificationforZincCoating(Hot-Dip)onIronandSteelHardwareEspecificação padrão para camadas de zinco por imersão a quente de artigos de ferro e aço

B 117 Standard Practice for Operating Salt Spray (Fog) Apparatus Padrão para operação do aparelho de névoa salina

B 368 StandardTestMethodforCopper-AcceleratedAceticAcid-SaltSpray(Fog)Testing(CASSTest)Método padrão para teste acelerado de névoa salina cuproacética - teste CASS

B 380StandardTestMethodofCorrosionTestingofDecorativeElectrodepositedCoatingsbythecorrodkoteProcedure Método de ensaio de corrosão de revestimentos decorativos eletrodepositados pelo método do corrodkote

B 449 StandardSpecificationforChromatesonAluminumEspecificação padrão para cromatos em alumínio

B 456StandardSpecificationforElectrodepositedCoatingsofCopperPlusNickelPlusChromiumandNickelPlusChromiumEspecificação padrão para eletrodeposição dos revestimentos de cromo/níquel/cobre e cromo/níquel

B 487StandardTestMethodforMeasurementofMetalandOxideCoatingThicknessbyMicroscopicalExamination of a Cross Section Método de teste para medição de metal e espessura de revestimento por análise microscópica de uma seção transversal

B 499

StandardTestMethodforMeasurementofCoatingThicknessesbytheMagneticMethod:NonmagneticCoatings on Magnetic Basis Metals Método de teste para medição de espessuras de revestimento pelo método magnético: para revestimentos não magnéticos em base de metal magnético

B 504 StandardTestMethodforMeasurementofThicknessofMetallicCoatingsbytheCoulometricMethodMétodo de teste para medição de espessura do revestimento metálico pelo método coulométrico

B 545 StandardSpecificationforElectrodepositedCoatingsofTinEspecificação padrão para revestimento de estanho eletrodepositado

B 568 StandardTestMethodforMeasurementofCoatingThicknessbyX-RaySpectrometryMétodo de teste para medição de espessura do revestimento por espectrometria de raio-x

B 571 StandardPracticeforQualitativeAdhesionTestingofMetallicCoatingsPrática padrão para testes de aderência qualitativa de revestimentos metálicos

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Manual Técnico248

B 580 StandardSpecificationforAnodicOxideCoatingsonAluminumEspecificação padrão para anodização do alumínio

B 604StandardSpecificationforDecorativeElectroplatedCoatingsofCopperPlusNickelPlusChromiumonPlastics Especificação padrão para eletrodeposição dos revestimentos de cromo/níquel/cobre sobre plásticos

B 633 StandardSpecificationforElectrodepositedCoatingsofZinconIronandSteelEspecificação padrão para revestimentos eletrodepositados de zinco em ferro e aço

B 689 StandardSpecificationforElectroplatedEngineeringNickelCoatingsEspecificação padrão para revestimentos de níquel eletrodepositado para uso na engenharia

B 733 StandardSpecificationforAutocatalytic(Electroless)Nickel-PhosphorusCoatingsonMetalEspecificação padrão para revestimentos de níquel químico sobre metal

B 734 StandardSpecificationforElectrodepositedCopperforEngineeringUsesEspecificação padrão para revestimentos de cobre eletrodepositado para uso na engenharia

B 840 StandardSpecificationforElectrodepositedCoatingsofZincCobaltAlloyDepositsEspecificação padrão para revestimentos eletrodepositados de camadas de ligas zinco cobalto

B 841 StandardSpecificationforElectrodepositedCoatingsofZincNickelAlloyDepositsEspecificação padrão para revestimentos eletrodepositados de camadas de ligas zinco níquel

B 842 StandardSpecificationforElectrodepositedCoatingsofZincIronAlloyDepositsEspecificação padrão para revestimentos eletrodepositados de camadas de ligas zinco ferro

D 2247 StandardPracticeforTestingWaterResistanceofCoatingsin100%RelativeHumidityMétodo para testes de resistência à água de revestimentos em 100% de umidade relativa

D 3359 StandardTestMethodsforMeasuringAdhesionbyTapeTestMétodos padrão de ensaio para medir a aderência por fita adesiva – “Tape-Test”

D 6492StandardPracticeforDetectionofHexavalentChromiumOnZincandZinc/AluminumAlloyCoatedSteel. Método padrão para identificação de cromo hexavalente em revestimentos de zinco e ligas de zinco alumínio sobre aço

F 1137StandardSpecificationforPhosphate/OilandPhosphate/OrganicCorrosionProtectiveCoatingsforFasteners Especificação padrão para camadas protetoras de corrosão de fosfato/óleo e fosfato/orgânicos para fixadores

G 87 Standard Practice for Conducting Moist SO2 Tests Prática padrão para realização dos ensaios em atmosfera de SO2

Normas DIN

Norma Aplicação

50017 AtmospheresandTheirTechnicalApplication;CondensationWaterTestAtmospheresVariações climáticas e suas aplicações técnicas; ensaio em atmosfera de água condensada

50018 TestinginasaturatedatmosphereinthepresenceofsulfurdioxideTestes em uma atmosfera saturada na presença de dióxido de enxofre - Kesternich

50021 SpraytestswithdifferentsodiumchloridesolutionsPadrão para operação do aparelho de névoa salina com diversas soluções de cloreto de sódio

50942 Phosphatingofmetals;Principles,MethodsoftestFosfatização de metais; princípios, métodos de ensaio

50950 TestingofElectroplatedCoatings;MicroscopicMeasurementofCoatThicknessTestes de revestimentos eletrodepositado; medição microscópica da espessura do revestimento

50955 MeasurementofThicknessofMetallicCoatingsbylocalanodicdissolution;CoulometricmethodsMedição de espessura de revestimentos metálicos por dissolução anódica local; método coulométrico

50958 ModifiedCorrodkoteTestforElectrodepositedCoatingsTeste de corrodkote modificados para camadas eletrodepositadas

50961

ElectroplatedCoatingsZincandCadmiumCoatingsonIronandsteel-ChromateTreatmentofZincandCadmium Coatings Revestimentos galvânicos, revestimentos de zinco e cádmio sobre materiais metálicos; conceitos, ensaio de corrosão e resistência à corrosão

Page 251: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 249

50965 Electroplated coatings - Tin coatings on iron steel and on copper and copper alloys Camadas eletrodepositadas de estanho sobre ferro, aço e sobre cobre e suas ligas

50967Metalliccoatings-Electrodepositedcoatingsofnickelandnickelpluschromiumonaluminumandaluminum alloys Revestimentos metálicos – eletrodeposição de camadas de níquel e cromo sobre níquel em alumínio e suas ligas

50969

TestingofHigh-StrengthSteelBuildingElementsforResistancetoHydrogen-InducedBrittleFractureandAdviceonthePreventionofSuchFractureTestes de elementos de construção de aço para resistência à ruptura pela indução por hidrogênio (fragilização) e conselhos sobre a prevenção para fragilização – ensaio de tração

50981

MeasurementOfCoatingThickness;MagneticMethodsForMeasurementOfThicknessOfNon-Ferromagnetic Coatings On Ferromagnetic Material Medição de espessura para revestimentos; métodos magnéticos para medição de espessura de revestimento não - ferromagnético sobre material ferromagnético

50987 MeasurementofcoatingthicknessbytheX-rayspectrometricmethodMedição de espessura do revestimento pelo método baseado na espectrometria de raio-x

50993 DeterminationofchromiumVIinlayersofprotectionagainstcorrosionDeterminação do cromo VI em camadas de proteção contra corrosão

Normas DIN EN ISO

Norma Aplicação

1461 Hotdipgalvanizedcoatingsonfabricatedironandsteelarticles-SpecificationsandtestmethodsCamadas de zinco galvanizado na fabricação de artigos de ferro e aço - especificações e métodos de testes - zincagem a fogo

1463 MetallicandOxideCoatings–MeasurementofCoatingThickness;MicroscopicalMethodMedição da espessura do revestimento método microscópico - camadas de óxido metálico

2178 Non-MagneticCoatingsonMagneticSubstrates–MeasurementofCoatingThickness–MagneticMethodRevestimentos não magnéticos em metais-base magnéticos - medição da espessura da camada pelo processo magnético

2819

MetallicCoatingsonMetallicSubstrates–ElectrodepositedandChemicallyDepositedCoatings–ReviewofMethodsAvailableforTestingAdhesionRevestimentos metálicos em substratos metálicos – eletro e quimicamente depositados – revisão dos métodos disponíveis para testes de aderência

3497 MetallicCoatings–MeasurementofCoatingThickness–X-RaySpectrometricMethodsMétodo de teste para medição de espessura do revestimento por espectrometria de raio-x

Normas DIN EN

Norma Aplicação

12329

CorrosionProtectionofMetals–ElectrodepositedCoatingsofZincwithSupplementaryTreatmentonIronand Steel Proteção contra a corrosão de metais – revestimentos de zinco eletrodepositado com tratamento complementar em ferro e aço

12476 Phosphateconversioncoatingsofmetals-MethodofspecifyingrequirementsCamada de conversão de fosfato de metais - método de especificação e requisitos

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Manual Técnico250

Normas ISO

Norma Aplicação

1456 Metalliccoatings–ElectrodepositedcoatingsofnickelpluschromiumandofcopperplusnickelplusChromiumRevestimentos metálicos – eletrodeposição de camadas de níquel e cromo e de cobre e níquel e cromo

1458 Metallic coatings – Electrodeposited coatings of nickel Revestimentos metálicos – eletrodeposição de camadas de níquel

1463 MetallicandOxideCoatings–MeasurementofCoatingThickness;MicroscopicalMethodMedição da espessura do revestimento; método microscópico - camadas metálicas e óxidos

2081 Metallic coatings – Electroplated coatings of zinc on iron or steel Revestimentos metálicos – revestimentos eletrodepositados de zinco em ferro ou aço

2177 MetallicCoatings–MeasurementofCoatingThickness–CoulometricMethodbyAnodicDissolutionRevestimentos metálicos – medição da espessura do revestimento – método coulométrico por dissolução anódica

2178 Non-MagneticCoatingsonMagneticSubstrates–MeasurementofCoatingThickness–MagneticMethodRevestimentos não magnéticos em substratos magnéticos - medição da espessura da camada pelo processo magnético

3497 Metalliccoatings–Measurementofcoatingthickness–X-rayspectrometricmethodsRevestimentos metálicos - medição da espessura do revestimento - método baseado na espectrometria de raio-x

3613

Chromateconversioncoatingsonzinc,cadmium,aluminum-zincalloysandzinc-aluminumalloys–TestmethodsRevestimentos de conversão de cromato em zinco, cádmio, ligas de alumínio-zinco e ligas de zinco alumínio - métodos de ensaio (Obs: Método de verificação da ausência de Cr 6 no depósito)

4527 Autocatalyticnickel-phosphoruscoatings-SpecificationandtestmethodsCamadas de níquel químico – especificações e métodos de testes

4541 Metallicandothernon-organiccoatings–Corrodkotecorrosiontest(CORRtest)Revestimentos metálicos e outros não-orgânicos - ensaio de corrosão corrodkote

6270 Determinationofresistancetohumidity.Continuouscondensation.Determinação da resistência à umidade – condensação contínua.

9227 Corrosiontestsinartificialatmospheres—SaltspraytestsEnsaios de corrosão em atmosferas artificiais – ensaios de névoa salina

15726Metalliccoatingsandotherinorganiccoatings.Electrodepositedzincalloyswithnickel,cobaltorironRevestimentos metálicos e outros revestimentos inorgânicos. Ligas de zinco eletrodepositadas com níquel, cobalto ou ferro

Page 253: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 251

Corrosão

A corrosão consiste na deterioração dos materiais, especialmente os metais, pela ação química ou eletroquímica do meio, podendo estar ou não associado a esforços mecânicos.

Através do processo corrosivo, o material metálico passa da forma metálica, energeticamente menos estável,àformacombinada(formaiônica)energeticamentemaisestável,resultandoemdeterioração,perda de propriedades, alterações estruturais, etc.

As reações de corrosão são espontâneas. Enquanto na obtenção dos materiais metálicos adiciona--se energia no processo, na corrosão observa-se o retorno espontâneo do metal a forma combinada com a conseqüente liberação de energia. Este ciclo é denominado “ciclo dos metais”.

Emtermosdequantidadedematerialdanificadopelacorrosão,estima-sequeemtornode30%doaçoproduzidonomundosejausadoparaareposiçãodepeçaseequipamentosdanificadospelacorrosão.

A importância do estudo da corrosão está, portanto fundamentada em:

Viabilizar economicamente as instalações em geral construídas com materiais metálicos. Manter a integridade física dos equipamentos e instalações. Garantir máxima segurança operacional, evitando-se paradas não programadas e

lucros interrompidos. Garantir a segurança industrial, evitando-se acidentes e problemas de poluição in-

dustrial.

Testes acelerados de corrosãoO objetivo destes testes é reproduzir o comportamento da corrosão em curto espaço de tempo,

paraatenderasespecificaçõesdosclientesdeacordocomasnormasvigentes.É usual o questionamento da correlação do tempo de surgimento da corrosão nos testes com a

durabilidade da peça durante seu uso na prática. Esta comparação não deve ser utilizada porque os ensaios acelerados usuais de corrosão são efetuados em condições agressivas, que não representam as condições encontradas na prática.

Névoa salina neutra ou salt spray – ASTM B-117, ou NBR 8094 ou DIN 50021 SS

Para a realização deste teste é usado uma câmara de vapores dispersantes que vaporiza uma soluçãodecloretodesódiocomconcentraçãoporvoltade5%.Ocloretodesódioutilizadodevepossuirteoresdeníquelecobreindividualmenteinferioresa0,001%enãocontermaisdoque0,3%de impurezas totais.

O pH da solução coletada após pulverização deve estar na faixa de 6,5 a 7,2. Para ajuste de pH em-pregarsoluçãodiluídadeácidoclorídrico(HCL)ouhidróxidodesódio(NaOH),depurezaanalítica.

Este teste é principalmente usado na indústria de eletrodeposição de zinco e outras áreas de de-posiçõesdecorativaseprotetivas,ondearesistênciaàcorrosãoéexigida,mas,aatmosferanaqualapeça é sujeita no uso real é menos severa.

Este teste não é considerado aplicável pela ASTM para o estudo e teste de cromo/níquel; cromo/níquel/cobre sobre ferro ou zinco diretamente em suas superfícies e ainda em eletrodeposição de cádmio em ferro.

Page 254: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico252

Névoa salina cuproacética ou cass test - ASTM B-368 ou NBR 8824 ou DIN 50021 CASS

Para a realização deste teste é usado uma câmara de vapores dispersantes que vaporiza uma so-lução contendo por volta de 50 g/L de cloreto de sódio, 0,26 g/L de cloreto de cobre II e acido acético. Ocloretodesódioutilizadodevepossuirteoresdeníquelecobreindividualmenteinferioresa0,001%enãocontermaisdoque0,3%deimpurezastotais,comonotestedenévoasalina.Éadicionadooácido acético para o acerto de pH da solução que deve estar entre 3,1 a 3,3.

Emprega-se este como um teste rápido em peças com camadas de cromo/níquel/cobre ou peças com cromo/níquel, revestimentos de cromo em ferro e zinco diretamente para uso relativamente severo. Aplica-se também para teste de alumínio anodizado.

Teste de corrodkote –ASTM B-380Estetesteéusadoparadeterminararesistênciaàcorrosãodedeposiçãodecromodecorativo.É

principalmente aplicado em peças com camadas de cromo/níquel/cobre ou cromo/níquel em peças designadas para serviços severos. O teste é feito aplicando-se uma pasta contendo sais corrosivos nas amostras em teste e após a secagem desta pasta, colocar as peças em câmara úmida com temperatura de40°C,permanecendofechadapor16horase4horascomatampadacâmaraaberta,totalizandoumciclode20horas.Osciclosdevemserrepetidosematéseisvezessendoqueaspeçasdeverãoserlavadas e a pasta reaplicada a cada ciclo.

Câmara úmida ou teste de umidade – ASTM D 2247Estenãoénadamaisdoqueexporaspeçasaumaatmosferadealtaumidaderelativade90%a

100%porumdeterminadoperíododetempo.Este é um teste muito suave e é muito usado para deposições de zinco com camadas de conversão.

Teste Kesternich – SO2 – DIN 50018Este ensaio procura simular a atmosfera de uma região industrial altamente poluída com gás

anidro sulfuroso (SO2)tambémchamadodedióxidodeenxofre.Estegáséproduzidonaqueimadecombustíveis que contém compostos de enxofre (ex. óleo combustível e diesel). O SO2 em presença de alguns metais, comuns nas ligas de aço e em presença de umidade e oxigênio se transforma em ácido sulfúrico (H2SO4).Assimsãoproduzidasaschamadaschuvasácidasemambientesindustriais.Aavaliaçãoéfeitaemciclosde24horas,sendo8horasnacâmarafechadae16hemcâmaraaberta.

Estetesteáaplicadoparaverificaçãodosurgimentodacorrosãovermelhaempeçasdeaçozin-cadas e passivadas.

Avaliação dos corpos de provasNãohavendonormaespecíficaparaomaterialensaiado,oscorpos-de-provadevemserlimpos

após o ensaio, removendo-os da câmara de ensaio cuidadosamente, lavando-os em seguida em água correnteàtemperaturainferiora40°C,afimdeeliminarosdepósitosdesaldasuperfície.Porúltimosecarimediatamenteeavaliarquantoàextensãodacorrosãoedeoutrasfalhas,conformeestabelecidopelasespecificaçõesapropriadas.

Aáreaaseravaliadadeveseguirasespecificaçõesdasnormasvigentes,podendoemcasosespe-ciais ser acordado, entre as partes, critérios diferentes de avaliação.

Page 255: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 253

SegurançaProdutos químicos incompatíveis para fins de armazenagem

Produto Químico

Incompatível com

RiscoN/A

Ácido Acético

Ácido CrômicoÁcido Nítrico

CianetosPerclóricoPeróxidos

Permanganatos

Ácido Sulfúrico

Sais de CianetoClorados

PercloradosPermanganatos

Sais de LítioSódio

Ácido Nítrico

Ácido AcéticoÁcido Cianídrico

AnilinasCianetos

Líquidos e Gases Inflamáveis

Óxido de Cromo

Carvão Ativo

Ácido NítricoÁcido Sulfúrico

Permanganatos Dicromatos

Cianetos

Ácidos

Cobre AcetilenoPeróxido deHidrogênio

Líquidos Inflamáveis

Ácido NítricoBromo

Cloro

Alcoóis, Cetonas, Éteres,

Hidrogênio,Flúor

Nitrato de AmôniaPeróxidos

Óxido de Cromo VI

Metais Alcalinos (Sódio)

Água, Halogenatos de

Potássio, Alcanos,Halogênicos

Prata AcetilenoComposto de Amônio

Peróxido de Hidrogênio(água oxigenada)

AnilinaAlcoóis, Líquidos

Inflamáveis

Cobre, Cromo, Ferro, Sais Metálicos,

Compostos Orgânicos,Metais em Pó

Page 256: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico254

SegurançaNR 26 - Sinalização de Segurança Publicação D.O.U.Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78Portaria SIT n.º 229, de 24 de maio de 2011 27/05/11Redação dada pela Portaria SIT n.º 229, de 24 de maio de 2011

26.1 Cor na segurança do trabalho

26.1.1 Devemseradotadascoresparasegurançaemestabelecimentosoulocaisdetrabalho,afimdeindicareadvertiracercadosriscosexistentes.

26.1.2 Ascoresutilizadasnoslocaisdetrabalhoparaidentificarosequipamentosdesegurança,delimitaráreas,identificartubulaçõesempregadasparaaconduçãodelíquidosegaseseadvertircontrariscos,devematenderaodispostonasnormastécnicasoficiais.

26.1.3 A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de aci-dentes.

26.1.4 Ousodecoresdeveseromaisreduzidopossível,afimdenãoocasionardistração,confusãoefadigaaotrabalhador.

26.2 Classificação, Rotulagem Preventiva e Ficha com Dados de Segurança de Produto Químico

26.2.1 OprodutoquímicoutilizadonolocaldetrabalhodeveserclassificadoquantoaosperigosparaasegurançaeasaúdedostrabalhadoresdeacordocomoscritériosestabelecidospeloSistemaGlobalmenteHarmonizadodeClassificaçãoeRotulagemdeProdutosQuímicos(GHS),daOrganizaçãodasNaçõesUnidas.26.2.1.2 Aclassificaçãodesubstânciasperigosasdeveserbaseadaemlistadeclassi-

ficaçãoharmonizadaoucomarealizaçãodeensaiosexigidospeloprocessodeclassificação.

26.2.1.2.1 Naausênciadelistanacionaldeclassificaçãoharmonizadadesubstânciasperigosas pode ser utilizada lista internacional.

26.2.1.3 Osaspectosrelativosàclassificaçãodevematenderaodispostoemnormatécnicaoficialvigente.

26.2.2 ArotulagempreventivadoprodutoquímicoclassificadocomoperigosoasegurançaesaúdedostrabalhadoresdeveutilizarprocedimentosdefinidospeloSistemaGlobal-menteHarmonizadodeClassificaçãoeRotulagemdeProdutosQuímicos(GHS),daOrganização das Nações Unidas.

26.2.2.1 A rotulagem preventiva é um conjunto de elementos com informações escritas,impressasougráficas,relativasaumprodutoquímico,quedeveserafixada,impressaouanexadaàembalagemquecontémoproduto.

Page 257: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 255

26.2.2.2 A rotulagem preventiva deve conter os seguintes elementos: a)identificaçãoecomposiçãodoprodutoquímico; b) pictograma(s) de perigo; c) palavra de advertência; d) frase(s) de perigo; e) frase(s) de precaução; f) informações suplementares.

26.2.2.3 Osaspectosrelativosàrotulagempreventivadevematenderaodispostoemnormatécnicaoficialvigente.

26.2.2.4 OprodutoquímiconãoclassificadocomoperigosoasegurançaesaúdedostrabalhadoresconformeoGHSdevedisporderotulagempreventivasimplificadaquecontenha,nomínimo,aindicaçãodonome,ainformaçãodequesetratadeprodutonãoclassificadocomoperigosoerecomendaçõesde precaução.

26.2.3 O fabricante ou, no caso de importação, o fornecedor no mercado nacional deve elabo-raretornardisponívelfichacomdadosdesegurançadoprodutoquímicoparatodoprodutoquímicoclassificadocomoperigoso.26.2.3.1 Oformatoeconteúdodafichacomdadosdesegurançadoprodutoquímico

devem seguir o estabelecido pelo Sistema Globalmente Harmonizado de ClassificaçãoeRotulagemdeProdutosQuímicos(GHS),daOrganizaçãodas Nações Unidas.

26.2.3.1.1 Nocasodemisturadeveserexplicitadonafichacomdadosdesegurançao nome e a concentração, ou faixa de concentração, das substâncias que: a)representamperigoparaasaúdedostrabalhadores,seestiverempresentes

em concentração igual ou superior aos valores de corte/limites de con-centração estabelecidos pelo GHS para cada classe/categoria de perigo; e

b) possuam limite de exposição ocupacional estabelecidos. 26.2.3.2 Osaspectosrelativosàfichacomdadosdesegurançadevematenderao

dispostoemnormatécnicaoficialvigente.26.2.3.3 O disposto no item 26.2.3 se aplica também a produto químico não classi-

ficadocomoperigoso,mascujosusosprevistosourecomendadosderemorigemariscosasegurançaesaúdedostrabalhadores.

26.2.3.4 Oempregadordeveasseguraroacessodostrabalhadoresàsfichascomda-dosdesegurançadosprodutosquímicosqueutilizamnolocaldetrabalho.

26.2.4Ostrabalhadoresdevemrecebertreinamento:a)paracompreendera rotulagempreventivaeafichacomdadosdesegurançado

produto químico. b) sobre os perigos, riscos, medidas preventivas para o uso seguro e procedimentos

para atuação em situações de emergência com o produto químico.

Page 258: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico256

SegurançaMinistério dos Transportes Agência Nacional de Transportes TerrestresResolução nº 420, de 12 de fevereiro de 2004

“Asinformaçõesàseguirsãobásicaseabordamapenaspartedestaresolução”

ANEXO À RESOLUÇÃO Nº 420 DE 12 DE FEVEREIRO DE 2004

Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos

Estabelece isenções admitidas para determinados produtos, bem como apresenta prescrições rela-tivasàsoperaçõesdeTransporte,geraiseparticulares,paracadaclassederisco.Determina,também,cuidados a serem observados e as disposições relativas a embalagens, Contentores Intermediários para Granéis (IBCs), embalagens grandes e tanques portáteis.

Tais exigências, gerais ou particulares, não esgotam o assunto, nem limitam ou eximem os agentes envolvidos nas operações de transporte e manuseio das respectivas responsabilidades na legislação pertinente.

Capítulo 3.4 - Produtos Perigosos em Quantidades Limitadas3.4.3 Quantidadeslimitadasporunidadedetransporte

Para quantidades iguais ou inferiores aos limites de quantidade por unidade de transporte, constante na coluna 8, da Relação de Produtos Perigosos, independen-temente das dimensões das embalagens, dispensam-se as exigências relativas a:a)Rótulosderiscoepainéisdesegurançaafixadosaoveículo;b) Porte de equipamentos de proteção individual e de equipamentos para atendi-

mento a situações de emergência, exceto extintores de incêndio, para o veículo e para a carga, se esta o exigir;

c) Limitações quanto a itinerário, estacionamento e locais de carga e descarga;d)Treinamentoespecíficoparaocondutordoveículo;e)Portedefichadeemergência;f) Proibição de se conduzirem passageiros no veículo.

3.4.3.2 Permanecem válidas as demais exigências regulamentares, em especial as que se referem a:a) Às precauções de manuseio (carga, descarga, estiva);b) Porte de rótulo de risco no volume;c) Marcação do nome apropriado para embarque, e do número das Nações

Unidas, precedido das letras ONU ou UN no volume; ed)Portedamarcaouidentificaçãodaconformidadenosvolumes.

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Manual Técnico 257

3.4.3.3 Para usufruir das isenções previstas no item 3.4.3.1, a quantidade máxi-ma de um produto que pode ser colocada em uma unidade de transpor-te, em cada viagem, é a estabelecida na relação de produtos perigosos (coluna 8). No caso de, num mesmo carregamento, serem transportados dois ou mais produtos perigosos diferentes, prevalece, para o carrega-mento total, considerados todos os produtos, o valor limite estabelecido para o produto com menor quantidade isenta.

3.4.3.4 A palavra “zero” colocada na coluna 8 indica que o transporte do produ-to não está dispensado das exigências descritas em 3.4.3.1.

3.4.3.5 Para as embalagens (incluindo IBCs e embalagens grandes) vazias e não limpas que contiveram produtos perigosos que apresentem valor de quan-tidade limitada por veículo (Coluna 8 da Relação de Produtos Perigosos) diferente de “zero”, aplica-se o disposto no item 3.4.3.1, observando o es-tabelecido no item 4.1.1.1.1, para qualquer quantidade de embalagem. As demais embalagens vazias e não limpas que contiveram produtos perigosos que apresentem valor de quantidade limitada por veículo ( coluna 8 da Relação de Produtos Perigosos) igual a “zero” não estão dispensadas das exigências descritas no item 3.4.3.1.

PP10 - Manual de autoproteção produtos perigosos manuseio e transporte rodoviário

10ª Edição - Ano 2010Incompatibilidade Específica

A incompatibilidade entre os produtos é tratada na NBR 14619 da ABNT, que apresenta diver-sas considerações sobre o assunto, motivo pelo qual é necessário consultá-la constantemente para a expedição correta.

Oscritériosdefinidosnanormaretrocitadasãoaplicáveisacargasfracionadaseagraneldeprodutos e de resíduos perigosos, mesmo em se tratando de quantidade isenta ou de pequenos re-cipientes, independente das exceções previstas pelo capítulo 3.4 da resolução 420/04 ANTT, em um mesmo veículo, bem como durante o eventual armazenamento temporário necessário para a execução logística do transporte.

Neste último caso, o responsável pelo transporte do produto somente deve observar as disposições da NBR 14619, caso não seja possível estabelecer procedimentos de forma a garantir que os produtos perigosos incompatíveis estejam armazenados de forma segura que no caso de um vazamento, não possa entrar em contato, provocando uma reação química.

Os critérios de incompatibilidade previstos na norma da ABNT não são exclusivos, sendo que osembarcadores,devemdeacordocomascaracterísticasespecíficasdosprodutosperigososounãoperigosos para o transporte, fazer as considerações necessárias e aplicar relações de incompatibilidade não previstas nas tabelas da norma, desde que mais rígidas;

Devem também criar relações de incompatibilidade química dentro de uma mesma classe ou subclasse de produtos perigosos, como exemplo a incompatibilidade entre ácidos e bases (classe 8 - Corrosivos), sabiamente incompatíveis quimicamente;

Em qualquer caso, o embarcador deve informar ao transportador por escrito, podendo ser por meiodafichadeemergência,rótulodesegurança,fichadesegurança(FISPQ)e/ouqualqueroutro

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Manual Técnico258

documento, sobre a incompatibilidade que seus produtos apresentam com outros produtos, previstos ou não em normas da ABNT.

Os riscos subsidiários de produtos perigosos, quanto existentes, também devem atender aos critérios de incompatibilidade indicados na tabela a seguir.

Para o transporte de produtos explosivos, deve-se observar o estabelecimento pela resolução 420/04 ANTT, item 2.1.2.

Tabela 1 – Incompatibilidade química no transporte por meio terrestre de produtos perigosos da classe 1 (explosivos)

Grupo de compatibilidade

A B C D E F G H J K L N S

A × × × × × × × × × × × ×B × × × × × × × × × × ×C × × × × × × × ×D × × × × × × × ×E × × × × × × × ×F × × × × × × × × × × ×G × × × × × × × × × × ×H × × × × × × × × × × ×J × × × × × × × × × × ×K × × × × × × × × × × ×L × × × × × × × × × × × ×N × × × × × × × ×S × ×

NOTAS1. Esta tabela deve ser complementada pelo estabelecimento no item referente à classe 1 – Explosivos, das instruções complementares do Regulamento

do transporte terrestre de produtos perigosos constantes na Resolução nº 420 da ANTT.2. As classes de produtos químicos perigosos, cuja relação se expressa pela letra X, são consideradas incompatíveis entre si, ou seja, os produtos não

devem ser transportados numa mesma unidade de transporte.3. Os produtos perigosos da classe 1 são considerados incompatíveis com todos os produtos das classes 2, 3, 4, 5, 6, 8 e 9, com as seguintes exceções:

• os produtos do grupo de compatibilidade S da subclasse 1.4 são compatíveis com os produtos das demais classes ( a classe 7 não está inserida no escopo desta Norma)

• os produtos com números ONU 2990 e 3072 da classe 9 são compatíveis com a classe 1.

4. O grupo de compatibilidade de explosivos está descrito na tabela A.2.

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Manual Técnico 259

Grupo ClassificaçãoA Substância explosiva primária

B Artigo contendo uma substância explosiva primária e não contendo dois ou mais dispositivos de segurança eficazes

C Substância explosiva propelente ou outra substância explosiva deflagrante, ou artigo contendo tal substância explosiva.

DSubstância explosiva detonante secundária, ou pólvora negra, ou artigo contendo substância explosiva detonante secundária, em qual-quer caso sem meios de iniciação e sem carga propelente, ou ainda, artigo contendo uma substância explosiva primária e contendo dois ou mais dispositivos de segurança eficazes.

E Artigo contendo uma substância explosiva detonante secundária, sem meios próprios de iniciação, com uma carga propelente (exceto se contiver um líquido ou gel inflamável ou líquido hipergólico)

F Artigo contendo uma substância explosiva detonante secundária, com seus meios próprios de iniciação, com uma carga propelente (exceto se contiver um líquido ou gel inflamável ou líquido hipergólico), ou sem carga propelente

GSubstância pirotécnica, ou artigo contendo uma substância pirotécnica, ou artigo contendo tanto uma substância explosiva quanto uma iluminante, incendiária, lacrimogênica ou fumigena (exceto artigos acionáveis por água e aqueles contendo fósforo branco, fosfetos, substância pirotécnica, um líquido ou gel inflamável, ou líquido hipergólico).

H Artigo contendo uma substância explosiva ou fósforo branco.

J Artigo contendo uma substância explosiva e um líquido ou gel inflamável.

K Artigo contendo uma substância explosiva e um agente químico tóxico.

LSubstância explosiva ou artigo contendo uma substância explosiva e apresentando um risco especial (caso, por exemplo, da ativação por água, ou devido à presença de líquidos hipergólicos, fosfetos ou substância pirofórica), que exija isolamento para cada tipo de substância.

N Artigo contendo apenas substâncias detonantes extremamente insensíveis.

S

Substância ou artigo concebido ou embalado de forma tal que quaisquer efeitos decorrentes de funcionamento acidental fiquem confinados dentro da embalagem, a menos que esta tenha sido danificada pelo fogo, caso em que todos os efeitos de explosão ou projeção são limitados, de modo a não impedir ou prejudicar significativamente o combate ao fogo ou outros esforços de contenção da emergência nas imediações da embalagem.

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Manual Técnico260

Tabela de incompatibilidade Química

LegendaX = Incompatível;A = Incompatível para produtos da subclasse 2.3 que apresentem toxicidade por inalação LC50<1000 ppm; B = Incompatível apenas para os produtos da subclasse 4.1 com os seguintes números ONU: 3221, 3222, 3231 e 3232; C = Incompatível apenas para os produtos da subclasse 5.2 com os seguintes números ONU: 3101, 3102, 3111 e 3112;D = Incompatível apenas para os produtos da subclasse 6.1 do grupo de embalagem I;E = Em caso de incompatibilidade química dentro de uma mesma classe ou subclasse de produtos perigosos, como exemplo

a incompatibilidade entre ácidos e bases (classe 8), o embarcador deve informar ao transportador por escrito, podendo ser por meio da ficha de emergência, rótulo de segurança, ficha de segurança (FISPQ) e/ou qualquer outro documento;

F = Em caso de incompatibilidade química entre estas classes / subclasses o embarcador deve informar ao transportador por escrito, podendo ser por meio da ficha de emergência, rótulo de segurança, ficha de segurança (FISPQ) e/ou qualquer outro documento.

Notas1. Cianetos ou misturas de cianetos não devem ser transportados com ácidos.2. No caso da subclasse 2.3, a toxicidade inalatória (LC50) deve estar indicada na ficha de emergência do produto3. perigoso (ver 4.3.4 - c da NBR 7503).4. A incompatibilidade química é indicada pela letra X. No caso das letras A, B, C e D, deve ser consultada a legenda acima.

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Manual Técnico 261

Decreto nº 96.044, de 18 de maio de 1988 PP10 - Regulamento para o transporte

rodoviário de produto perigoso

Capítulo IIDas condições do transporte

Seção I - Dos veículos e EquipamentosArt. 2º. Durante as operações de carga, transporte, descarga, transbordo, limpeza e descontamina-

ção os veículos e equipamentos utilizados no transporte de produtos perigosos deverão portar rótulos deriscoepainéisdesegurançaespecíficos,deacordocomasNBR7500eNBR8286.

Parágrafo único. Após as operações de limpeza e completa descontaminação dos veículos e equipa-mentos,osrótulosderiscoepainéisdesegurançaespecíficos,deacordocomaNBR7500eNBR8286.

Parágrafo único. Após as operações de limpeza e completa descontaminação dos veículos e equi-pamentos, os rótulos de risco e painéis de segurança serão retirados.

Art. 3º. Os veículos utilizados no transporte de produtos perigosos deverão portar o conjunto de equipamentos para situações de emergência indicado por Norma Brasileira ou, na inexistência desta, o recomendado pelo fabricante de produto.

Art. 5º. Para o transporte de produto perigoso a granel os veículos deverão estar equipados com tacógrafo,ficandoosdiscosutilizadosàdisposiçãodoexpedidor,docontratante,dodestinatárioedasautoridadescomjurisdiçãosobreasvias,durantetrêsmeses,salvoemcasodeacidente,hipóteseem que serão conservados por um ano.

Resolução Nº 87, de 4 de Maio de 1999, artigo 3º Fica mantida a obrigatoriedade do uso do registra-dor inalterável de velocidade e tempo para os veículos de transporte de cargas de produtos perigosos, escolares e de passageiros com mais de 10 (dez) lugares (ônibus e Microônibus).

Portanto, é obrigatório o uso de tacógrafo para transporte de produtos perigosos, independente se é carga fracionada, granel e etc.

Seção II - Da carga e seu acondicionamentoArt 6º. O produto perigoso fracionado deverá ser acondicionado de forma a suportar os riscos

de carregamento, transporte, descarregamento e transbordo, sendo o expedidor responsável pela adequaçãodoacondicionamentosegundoespecificaçõesdofabricante.

Parágrafo 2º. No transporte de produto perigoso fracionado, também as embalagens externas deverãoestarrotuladas,etiquetadasemarcadasdeacordocomacorrespondenteclassificaçãoetipode risco.

Art 7º. É proibido o transporte, no mesmo veículo ou container, de produto perigoso com outro tipodemercadoria,oucomoutroprodutoperigoso,salvosehouvercompatibilidadeentreosdife-rentes produtos transportados.

1ºConsideram-seincompatíveis,parafinsdetransporteconjunto,produtosque,postosemcon-tato entre si, apresentem alterações das característica físicas ou químicas originais de qualquer deles, gerandoriscodeprovocarexplosão,desprendimentodechamaoucalor,formaçãodecompostos,misturas, vapores ou gases perigosos.

2º É proibido o transporte de produtos perigosos, com risco de contaminação, juntamente com alimentos,medicamentosouobjetosdestinadosausohumanoouanimalou,ainda,comembalagensdemercadoriasdestinadasaomesmofim.

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Manual Técnico262

Seção V - Do pessoal envolvido na operação do transporteArt15.Ocondutordeveículoutilizadonotransportedeprodutoperigoso,alémdasqualificações

ehabilitaçõesprevistasna legislaçãodetrânsito,deveráreceber treinamentoespecífico,segundoprogramaaseraprovadopeloConselhoNacionaldeTrânsito(CONTRAN),porpropostadoMinis-tério dos Transportes.

Art 19. O condutor não participará das operações de carregamento, descarregamento e transbordo da carga, salvo se devidamente orientado e autorizado pelo expedidor ou pelo destinatário, e com a anuência do transportador.

Art 20. Todo pessoal envolvido nas operações de carregamento, descarregamento e transbordo de produto perigoso usará traje e equipamento de proteção individual, conforme normas e instruções baixadaspeloMinistériodoTrabalho.

Seção VI - Da documentaçãoArt 22. Sem prejuízo do disposto na legislação, de transporte, de trânsito e relativa ao produto

transportado, os veículos que estejam transportando produto perigoso ou os equipamentos relaciona-doscomessafinalidade,sópoderãocircularpelaviaspúblicascontendoosdocumentosobrigatórios.

ParaaSurTeccertificar-seegarantirototalatendimentoaositenslegislativo,realizaumchecklist no momento da coleta, autorizando a retirada e transporte de seus produtos perigosos apenas quando o Contratado esteja de acordo com a Legislação.

Capítulo IVDos deveres, obrigações e responsabilidades

Seção II - Do contratante, do Expedidor e do Destinatário Art 32. O contratante do transporte deverá exigir do transportador o uso do veículo e equipamento

em boas condições operacionais e adequados para a carga a ser transportada, cabendo ao expedidor, antes de cada viagem, avaliar as condições de segurança.

Art 35. No carregamento de produtos perigosos o expedidor adotará todas as precauções relativas àpreservaçãodosmesmos,especialmentequantoàcompatibilidadeentresi.

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Manual Técnico 263

Instruções VDAVerband der Automobilindustrie

Exclusão de responsabilidade

Este volume VDA contém instruções que estão disponíveis para todos. Todos que a aplicarem serão responsáveis por assegurar que ela esteja sendo usada corretamente em cada caso.

EstevolumeVDAlevaemconsideraçãooestadotecnológicodaarte,circulandoemtempohábil.Aimplementaçãodas recomendações VDA não exclue ninguém da responsabilidade de suas próprias ações. A este respeito todos agem sob seu próprio risco.

Se durante o uso das recomendações VDA, forem encontrados erros ou possibilidade de má interpretação, será necessárioqueistosejanotificadoàVDAimediatamente,paraquequalquerfalhapossasercorrigida.

Normas de referência

AcitaçãodeumanormaidentificadapeloseunúmeroDINeadatadecirculaçãosãoreproduzidascomapermissãodoDINDeutschesInstitutfürNormunge.V.

Aversãocomamaisrecentepublicação,disponívelpeloseditoresBeuthVerlagGmbH,10772Berlin,édefinitivopara o uso da norma.

Direitos Autorais

Estapublicação,incluindotodassuaspartes,estáprotegidapordireitosautorais.Qualquerusoforadoslimitesrestritosdaleidedireitoautorais,nãoserápermitidosemoconsentimentodoVDA-QMCeépassíveldeprocesso.Istoéaplicadoemparticularpara cópias, traduções,microfilmagemeoarquivamentoouprocessamentoemsistemas eletrônicos.

“As informações aqui detalhadas são protegidas por direitos autorais e são de propriedade da Verband der Automoliindustrie e.V. (VDA) da Republica Federal da Alemanha. À SurTec do Brasil foi especialmente concedida a autorização de publicação do texto na íntegra. Qualquer cópia, tradução, microfilmagem e armazenamento por meio eletrônico destas informações estão proibidas.”

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Manual Técnico264

PrefácioFuncionários das seguintes organizações participaram da criação deste documento: Adam Opel

A, Alcan Singen GmbH, Audi AG, BMW AG, DECOMA Germany GmbH Werk Prometal. DURA AutomotiveBody&Glass SystemsGmbH,ErbslöhAktiengesellschaft, IBB International, IralcoLtda., JAC Products Holding Europa GmbH, Carl Kittel Autoteile GmbH, Linden GmbH & Co. KG, SAMSüddeutscheAluminiumManufakturmbH,SilmetSocietaItalianaLavorazioniMetallis.p.a.,VolkswagenAG,WalterKleinGmbH&Co.KG,WiegandGmbH,ZentralverbandOberflächentechnik.

Oberursel,junho2004

Índice (conteúdo)ITEM ASSUNTO

1 Finalidade2 Aplicação3 Raio de Ação4 Zonas de Inspeção5 Condições de Inspeção5.1 Posição5.2 Condições de Iluminação5.2.1 Brilho,CoreTemperatura5.2.2 Ângulo de Incidência da Fonte de Luz5.2.3 Orientação da Fonte de Luz5.3 Distância de Observação5.4 Período de Observação5.5 Metas de Concordância5.5.1 ppm e Período de Validade5.5.2 NíveldeQualidade5.5.3 DeterminandooNíveldeQualidade5.5.4 Especial Concordância em ppm6 DescriçãodasCaracterísticaseReconhecimentodeDefeitos7 Critério de Aceitação7.1 Características Aceitáveis7.2 CaracterísticasQuantificáveis7.2.1 Classificação7.2.2 Densidade e Frequência Aceitáveis8 Método de Avaliação9 Miscelanias10 Anexos10.1 Tabela de amostras das características onde tolerâncias podem ser aplicadas10.2 Tabeladeamostrasdascaracterísticasquantificáveis-Vertabela10.110.2.1 Classificaçãoportamanhoefrequênciapermitida10.2.2 Classificaçãodoespaçomínimoentredefeitos10.3 Bibliografia

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Manual Técnico 265

1. Finalidade

1.1 Este documento VDA serve com um ponto de partida para as negociações bilaterais entreaOEMeofornecedor,comrespeitoaespecificaçãodesuperfíciesdecorativas,paraque os resultados das negociações possam ser acordadas por escrito no contrato individual.1.2 Ele também fornece uma clara e transparente descrição dos produtos decorativos superficiais(conhecidoscomosuperfíciessignificativas),tantoquenenhumproblemadeprocessamentoocorrajuntoaosclientesouaosfornecedorescomoresultadodefalhasoufalta de clareza nas normas.1.3 Para as situações envolvidas no processo, estas instruções VDA representam um docu-mento de treinamento, para assegurar conformidade, dentro da aplicação, de referencias asquaistenhamsidoacordadas.

2. Aplicação

EstedocumentoVDAcobresuperfíciesdecorativasdepeçasdefixaçãoepeçasfuncionaisdepartes internas e externas dos automóveis.Aáreadeaplicaçãoédefinidacomoqualqueráreadoveículoaqualsejavisível,quersentadoou em pé, no curso normal do uso de um veículo.

3. Raio de Ação

Inicialmente, os seguintes tipos de produtos são afetados:• Fitasdecorativas (Ex:grampos, frisos, armações,parachoques e chapasprotetoras

laterais, grades de radiador e grades decorativas)• Painéis(incluindoespelhos)• Tampas• Elementos atuadores (Ex: maçanetas, alavancas, interruptores, trincos)• Chapasparamoldesdeteto• Porta malas, bagageiros • Emblemas, letreiros, placas

O documento também considera componentes e superfícies relacionadas de peças comple-mentares.QualquerassociaçãocompontosrelacionadosamateriaisparaasuperfícievisívelsãolevadosemcontanestedocumentoVDA,somenteatécertopontoquenãovenhamexcluirou contradizer as típicas normas automobilísticas industriais.Em termos de tipo de superfície, este documento VDA considera os seguintes processos de fabricação:

Anodização, Pintura à pó (EPS), Pintura líquida, Extrusão, Moldes de Injeção Galvanização, Processos à Plasma (Evaporação; Sputter; CVD; PVD)

Este documento VDA não leva em consideração todos os aspectos de inspeção de cores com respeitoaspeçaspintadas.Comrelaçãoaisso,oleitorésubmetidoàsdiretrizesexistentespublicadapelaOEM’s,pelasassociaçõesdeclasse,bemcomopelasrelevantesnormasinter-nacionais.

4. Zonas de Inspeção

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Manual Técnico266

Azonadeinspeçãodeveserespecificadanodesenhodocomponenteeoucomomodelodedados.A tabela seguinte ajusta uma possível diferenciação entre as zonas, baseada nos componentes e a importância do defeito.

Zona Definição Posição

A Superfícies, cujas áreas sejam imediatamente visíveis

Externa:Veículoacimadalinhadecinturadoobservador,prolongadoseapropriadoparacobrirposicionamentoespecíficoInterna:Todasaspeçasnalinhadiretadevisãodaspessoasnoveículo.

BSuperfícies que estejam em áreas escondidas, ou não são percebidas em posiçãonormal(ArcodeObservação<45°)

Externa:Veículoabaixodalinhadecinturadoobservadorabaixodonívelsuperiordeparachoques,bemcomoelementosfuncionais(tampas abertas, portas, etc.)Interna: Todas as superfícies não imediatamente notadas.

C (opcional)

Superfícies as quais são cobertas após montagem

A funcionalidade de superfícies cobertas não pode ser prejudicada.

5. Condições de Inspeção

5.1 PosiçãoA inspeção de peças decorativas devem ser feitas de acordo com o ângulo de ajus-tamento e a posição do item no veículo, ou em sua posição funcional relativa a prin-cipalsuperfíciedaspeças.Comoregrageral,istorequernenhumareflexãodapeça.

5.2 Condições de Iluminação5.2.1 Brilho e temperatura da corAcessando os pontos característicos, uma fonte de luz do dia para avaliação de as-pectoénecessária.Alternativamente,umafontedeluzartificialequivalentepodeserusada.Paraassegurarreprodutibilidadeemqualquerdiscussão,afonteartificialdeluzdeverápreferencialmenteterasseguintesespecificações:

Nível de Iluminação = 1000 LUX Cor da temperatura como obtida de tubos fluorescentes tipo DL 65 Para exibições de metamerismo, o tipo de luz deveria ser a TL 84.

Nota: Deve ser lembrado que certos pontos característicos não podem ser detectados sobluzartificial,enquantooutrosnãosãodetectadossobluznatural,(videtabelanasessão6).Emtaiscasos,ajustesespeciaisdevemseracordadoseespecificados.

5.2.2 Ângulo de incidência da fonte de luzNa preparação de uma área de inspeção ou quando transportando aos pontos de checagemdaprodução,afonteartificialdeluzdeveestarverticalmenteposicionadaàcercade120cmacimadoobjetoaserexaminado.5.2.3 Orientação da Fonte de LuzNaeventualidadedequalquerquestionamentoondeostubosfluorescentesdeverãoser usados, estes devem ser ajustados paralelos ao eixo longitudinal dos veículos.

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Manual Técnico 267

5.3 Distância de ObservaçãoAo inspecionar uma peça sem auxílio ótico, o inspetor deverá manter um distância em torno de 50 a 70 cm do objeto a ser examinado. (O comprimento de um braço estendido).

5.4 Período de ObservaçãoNa inspeção dos níveis de qualidade e dependendo da zona envolvida, os seguintes períodos de observação deverão ser mantidos:

Zona de inspeção com o mais alto grau de exigência máx. 5 s/400 cm²

Zona de inspeção com menor exigência máx. 3 s/400 cm²

Quandonapreparaçãodeumagamaparticulardepeçasésensatoespecificaroperíodo de observação em segundos com relação a superfície envolvida.

5.5 Metas de Concordância5.5.1 ppm e Período de ValidadeQuandoaqualidadedosartigossãoboas,osdefeitossóocorremmuitoraramenteesãousualmentemedidosemppm-partespormilhão-.Nestassituaçõeséra-zoávelacordarumametade“DefeitoZero”.Emtermosmatemáticosefisicos,estaqualidade objetiva pode ser somente aproximada e portanto para uma direção apenas.Naprática,temsidomostradoservantajosoajustaratãochamada“MetasIntermediárias”, durante o processo de direcionar para o “Zero Defeitos”. Se tais metas são aceitas em uma inspeção de qualidade de fornecimento, deverá ser acor-dado entre o fabricante e o cliente, o seguinte:

Média de falhas, p.ex. em ppm

Área de aplicação, (características, período de tempo, bem como um período de garan-tia, entregas especiais, etc.)

5.5.2 Nível de QualidadeDe modo geral o cliente não está interessado no nível de qualidade, ele está mais preocupado é com a porcentagem dos defeitos entregues. É sensato, por essa razão, usarestefatoremacordosesalientaraoclientequeoutrasinfluências,taiscomoahabilidadehumanadesefazerumainspeção,tambémnecessitaserlevadaemconta.Assimadetectibilidadedeestruturasquandosujeitasàinspeçãovisual,bemcomoaconfiançadadecisãotomada,dependerádeváriosparâmetros,emvirtudedoolhohumano,mesmosobboascondiçõesdeiluminação,nãopoderdetectarmaisde35linhasporgraudeângulo.Istopressupõeumaqualidadenormaldevisão,boascondiçõesdeiluminaçãoenenhumainfluêncianegativamental.Qualquerjulgamentorelacionandoparacaracterísticassubjetivasiráportantosercomparávelsomentesobrestritacondiçãodefinida.Considerandoahabilidadehumanadediscriminaçãonaqualidadedeverificaçãovisual,seráportantonecessárioespecificarumfatorPdparaumainevitávelpor-centagem de peças defeituosas as quais escapariam da detecção. Dentro do foco deste documento VDA, este fator pode ser determinado como:

Pd = 0,003 o que é equivalente à 0,3%

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Manual Técnico268

Para esta porcentagem em um lote, não será possível diferenciar entre peças boas epeçasdefeituosas.Sendoquepeçasdefeituosassãofalhas-taispeçassãodefini-dascomoaquelas,ondeosdesviosdetectadossuperamatolerânciadefinidanestaespecificação.5.5.3 Determinando o Nível de QualidadeO fator de referência aqui é o número atual de peças defeituosas no lote. Isto deve ser acordado como apropriado e o fator Pd deve ser levado em consideração por ambas as partes.Se o lote é inspecionado pelo número de peças defeituosas em amostras aleatórias, ograudeconfiança,(Ex:95%),devetambémserlevadoemconsideração.Otamanhodeamostraseventuais“n”deveserajustadocomaquantidadetotalde peças entregues, em virtude do nível de rejeitos, usualmente levados em con-sideraçãonalinhademontagem,sendosubmetidoàtodasaspeçasquetenhamsido recebidas. 5.5.4 Especial Concordância em ppmQuandoumamédiaespecialdefalhaséacordada,estapoderáterconsequênciasem termos de custos, a qual deverá ser regulada em condições individuais e su-plementares.

6. Descrição das Características e Reconhecimento dos Defeitos

nº Característica Fonte* Definição

1 Deformação 5 Desalinhamentoondepeçassãoconformadas(Ex:porvulcanização ou moldagem excessiva).

2 MarcasdeQueima 1, 6Aspecto acetinado, desagregado da superfície, causado pela separação dentrítica na área limite atual (referido como “brotado” quando elas são grandes).

3 Dentes 6, 8 Depressões,tipobolhaschatascausadasporaltapressão.4.a Bolhas 2,3,6, 7 a) Geralmente redonda, até saliente (oca por dentro).

4.b Crateras 2,3,6, 7 b) Geralmente circular, cratera tipo depressão no revestimento finalouintermediário.Caracterizadapelabordalevantada.

5 Marcas de Impressão 6,8,10Distribuídas irregularmente, pequenos pontos ou depressões da superfície, sobre áreas muito limitadas, causadas pela compressão decorposestranhos.

6 Fissuras de Anodização 1Microfissuras:pequenostraçoslinearesnorevestimentoanodizado, causado por excessiva deformação local do componente, ou camada excessiva crescida durante a anodização.

7 Tinta nevoenta 3Partículasfinasdetinta,tipopó,sobreasuperfície,nãodistribuídademaneirahomogêneanofilmedetinta;gotas,tipopartículasdetintagotejadassobreofilmedetinta.

8 Diferenças de cor 2,3,6

Desvios de cor sobre a superfície, em comparação com zonas vizinhasdapeçaoucomparadocomamostrapadrão.Istoresultade: a)Influênciadomaterial. b)Influênciadoprocesso. c)Impressãosubjetiva:saturação,brilho,pureza,níveldebrilho,profundidade, estrutura da superfície.

9 Bordas dilatadas 2,3

Um espessamento da camada de tinta (saliência) sobre as bordas doscomponentes,causadasupostamenteportensõessuperficiais.O efeito se relaciona inicialmente com o raio da borda ou o posicionamento do componente durante o processo.

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Manual Técnico 269

10 Manchas 1,2,3,6,7Opacidade localizada e exatamente delineada na superfície, causada, por exemplo por sujeira, corrosão em pontos ou aninhadose/oumanchasdesecagem.

11 Rebarbasemlinhasdeseparação 5,6Rebarbasquepodemocorrerondehouveruminevitáveldesencontro entre as partes de uma ferramenta (Ex: resíduos de plásticos em peças injetadas). Também pode ser causado pelo uso.

12 Variaçõesdebrilho 1,3,6,7Lustrooudiferençadebrilhocomparadocomaamostrapadrãoounívelespecificado,emcertasáreasousobreasuperfíciecomoum todo.

13 Rebarbas 2,3,8Projeção de arestas vivas de zonas de borda de processos anteriores (Ex: rebarbas de estampagem em bordas cortadas, tinta abrasiva.

14 Granulação 1,3,6 Efeitovisual(Ótico)oqualpodeocorrerporreflexãodifusasobreinterfaces entre estruturas diferentes (Ex: granulometria atacada).

15 Riscossuperficiais 6.10 Linhasdedanosextremamentefinas.

16 Pontos de contato (causado pelo processo) 1,2,6,7Pequenas áreas, usualmente pequenos pontos onde a pintura ou revestimentos estão ausentes, (em áreas não normalmente visíveis),causadasporgrampos,gancheirasetc.

17 Riscos, traços 6,10 Linhasdedanos,causadaspormaumanuseio,(Ex:durantearemoção de peça).

18 Escorrimento de tinta 2,3Traçosdetintasobreouabaixodacamadasuperficialemsuperfícievertical,(geralmentenasvizinhançasderanhuras,furos, dobras).

19 Lentes - Tipo marcas de tinta 2,3Distorções em superfícies pintadas, as quais podem ser vistas, mas não sentidas: escorrimento ou riscos de tinta em estágios anteriores.

20 Áreasdecamadafina 2,3,6 Revestimentofinalinadequado,(osubstratopodeservistoatravésdo revestimento).

21 Fissuras 1,6 Rachadurasnorevestimentogalvânico,causadapordeformaçãoou tensão na peça.

22 Micro porosidade 2,3 Crateras muito pequenas, micro poros.

23 Manchasdeníquel 6 Zonas amareladas em área de contato e em área de baixa densidade de corrente.

24 Casca de laranja 2,3,6Uma aparência tipo rugosa ou ondulada sobre a superfície pintada, a qual pode conter uma textura; uma tinta granulada com a estrutura de uma casca de laranja.

25 Linhasdeóxido 11

Definição:falhascausadasporinclusõesdeóxidose/oulinhasdeóxidos. Descrição&Efeitos:linhasbrancasoucinzas,tipolápis,escorrendo na direção em que a peça foi formada ou laminada. O grau de visibilidade depende do tipo e da quantidade de óxidos oclusos.

26 Bolhinhas/inclusões 1,7Contaminaçãodentrodofilmedetinta,talcomopóoupenugem,a qual se estende por algumas áreas da superfície pintada ou interfere com o crescimento da camada de tinta.

27 Problemas de pigmentação 2,3 Desorientação dos pigmentos, (partículas metálicas).

28 Polimentos diversos 6,9 Categoria coletiva para defeitos que não são encontrados com frequência, os quais formam uma pequena porcentagem de defeitos.

28.a Pontilhamento Manchaspoligonaiscausadasporresíduosdemateriaisosquaistenhamsidopolidos.

28.b Fosqueamento Fosqueamentoapósabrilhantamentoeletrolítico,causadoporexcessivo calor localizado; superfície não polida.

28.c Hologramas Defeitos de polimento com efeitos de 3D, (especialmente em cores escuras de tinta).

28.d Manchasdepolimento Restrita em áreas circulares com superfícies mais lisas do que as áreascircunvizinhas.

29 Polimento em forma de peixe ou rabo de cometa 6,9,11

Depressões em uma forma similar a um peixe, causado por um corpoestranhoduranteoprocessodepolimento,umporoououtropré condicionamento de processos anteriores, tais como lixamento.

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Manual Técnico270

30 Linhasdepolimento 6,9 Muitofinas,acúmulodelinhasvisíveislocalizadas,causadaspeloprocesso de polimento, (pasta ou disco de polimento incorretos).

31 Poros 2,3,6 Pequenosburacos,visíveisaolhonu,nacamadasuperficial,algumas vezes penetrando no material base.

32 Indicaçãodelinhasdesoldaoucostura 4,8

Definição:sinaisdecosturalongitudinal,causadoporpressãodeextrusão, operações de solda, etc. Descrição & Efeitos: riscos estreitos que correm no sentido em que a peça foi formada, onde a área é mais clara ou mais escura que o material em volta, dependendo das condições de luz. Estas podem ocorrer associadas com marcas do tipo degrau ou perfurante.Aindicaçãodelinhasdesoldaoudecosturasãocausadas por processos de fabricação e são inevitáveis, entretanto, suaaparênciapodeserinfluenciada.

33 Marcas de decapagem 6,10 Localizadas, rugosidade plana da superfície, geralmente se apresentamcomdiferentesníveisdebrilho.

34 Marcas de degrau 4,6,8

Faixas correndo em paralelo na direção da marca de impressão, sobreocomprimentodoperfil,geralmentenaformadedegraus, os quais são especialmente visíveis após o processo de revestimento.

35 Estrias, riscos 8,11Concentração de riscos com um efeito eletro potenciostático, causado pelo pré tratamento para anodização e resultado de uma segregação por falta de material.

36 Granulação 6 Leve granulação de uma superfície galvanizada, parecido com casca de laranja sobre áreas pintadas.

37 Ondulações 6,8,9,11

Marcasparalelastipoondasobreasuperfíciedopainelouperfil,transversal a direção da laminação ou compressão, a qual pode servistaemposiçõesespeciaisdeobservação,(Ex:olhandonoespelhoretrovisor,areflexãoemumadireçãolongitudinaljuntoaum ângulo de observação pouco profundo).

38 Queimas,névoas

9 Quandopolida:áreaslocalizadastipoacetinadas,opacasounevoentas com transferência difusa de uma área para outra.

3Quandopintada:áreasparcialmenteperceptíveis,clarasouescuras no interior de um acabamento de pintura metálica com transferência difusa de uma área para outra.

6,7 Áreas opacas dentro de toda a superfície, com transferência difusa de uma área para outra.

39 Variações na espessura de camada 6,12 Surgimento de uma inadequada distribuição de densidade de corrente elétrica durante a galvanização, (6).

40 Deformação local 6,12

Depressões visíveis da superfície, causado por elementos pré-montados. Tais como: suportes ou frisos, (6). Áreas deformadas, causadas por peças de pobre geometria ou inadequada compensação de recalque, (12).

41 Linhasdefluxodemoldagem 6 Marcasvisíveisdefluxodevaporemformadeestriassobrepeçasplásticas, num ponto de concentração de diferentes direções de fluxo.

42 Marcas de sucção 6,12Surgedocontatodasuperfíciecomobocaldeborrachadesucção,marcando visivelmente a superfície causada pela deposição do bocal de sucção durante a pegada ou colocação da peça.

43 Linhadeconexão 12 Surgeduranteaconvergênciade2fluxosemvoltadeumacavidadeoupino,(linhadefluxodemoldagem).

44 Inclusão de umidade 12Material úmido, devido uma má preparação do material, espalhandoumidadecondensadasobresuperfíciescomoumfilmefinoouglóbulos.

(*) Fonte: 1-Anodização/Oxidação 2-Pinturaàpó(EPS) 3-Pintura líquida 4-Extrusão 5-Fundição por injeção

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Manual Técnico 271

6-Galvanização 7-Processosàplasma(Evaporaçãotérmica,Sputtering,CVD,PVD) 8-Conformação 9-Polimento 10-Montagem/Embalagem/Manuseio 11-Falta de material 12-Processamento de plásticos

7- Critérios de Aceitação

Atolerânciamáximaconseguida,sobcondiçõesdeproduçãototal,deveriaserespecificadaparaascaracterísticasrelacionadasaoproduto,definidasnaseção6acima.Preferencialmente,istodeveriatomar a forma de um processo de acordo bilateral entre o cliente e o fornecedor, se possível antes de orçamentos e cotações.

7.1- Características AceitáveisUm exemplo está dado na tabela 10.1 no anexo deste documento.

7.2- Características Quantificáveis7.2.1- ClassificaçãoUmexemplodedefiniçãoqualitativaédadonatabela10.2noanexodestedocumento.

7.2.2- Densidade/Frequência AceitávelUmexemplodedefiniçãoquantitativaédadonatabela10.2noanexodestedocu-mento.

8- Método de Avaliação

Qualquerinadequação,detectadadentrodoperíododeobservação,deverásercomparadocomo critério de aceitação.

Em caso de dúvida, a superfície deverá ser examinada com uma lente de aumento com uma ampliação de 8 a 10 vezes.

9- Miscelânias

Emordemdeobterocritériodeaceitaçãoajustadonaseção7,estaespecificaçãodeveráseraceitalevando em consideração a origem do processo para produtos semi acabados a acessórios, bem como fornecedoresdeítensdeacabamentossuperficiais,comoobjetivodedefinirespecificaçõesnotempocerto, particularmente com relação aos produtos semi acabados.

10- Anexo

As tolerâncias para as características mostradas neste anexo, representam as tolerâncias que podem ser conseguidas com um grau de aceitabilidade econômica sob as condições de produção total com o presente estado de tecnologia. Onde apropriadamente e dependendo do produto, eles poderão tomar como base para cálculos iniciais e podem formar a base para acordos individuais em ppm cobrindo produção em série ou em pré- série.

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Manual Técnico272

10.1 Tabela de amostra das características onde a tolerância pode ser aplicada

nº Característica Fonte* Zona A Zona B1 Deformação 5 Pode ser visto e sentido ± 0,3 mm ± 0,7 mm2 MarcasdeQueima 1, 6 Conforme limites da amostra Conforme limites da amostra

3 Dentes 6, 8 Não permitido se visível numa distância de 800 mm ou maior

Não permitido se visível numa distância de 1200 mm ou maior

4.a Bolhas 2,3,6, 7 Conforme limites da amostra Conforme limites da amostra4.b Crateras 2,3,6, 7

5 Marcas de Impressão 6,8,10 d≤0,7mm:máx.2impressõesdentrodeum espaço de 400 mm

d≤1,0mm:máx.4impressõesdentrodeum espaço de 300 mm

6 Fissuras de Anodização 1 Conforme limites da amostra Conforme limites da amostra7 Tinta nevoenta 3 Conforme limites da amostra Permitido8 Diferenças de cor 2,3,6 Desvio como limite da amostra Conforme limite da amostra9 Bordas dilatadas 2,3 Conforme limites da amostra Permitido10 Manchas 1,2,3,6,7 Não permitido Não permitido

11 Rebarbasemlinhasdeseparação 5,6 Máx: + 0,3 mm Máx. 0,5 mm

12 Variaçõesdebrilho 1,3,6,7 Conforme limite da amostra Conforme limite da amostra13 Rebarbas 2,3,8 Conforme limite da amostra Conforme limite da amostra14 Granulação 1,3,6 Conforme limite da amostra Conforme limite da amostra15 Riscossuperficiais 6.10 Conforme limite da amostra Conforme limite da amostra

16 Pontos de contato (causado pelo processo) 1,2,6,7 Conforme limite da amostra Conforme limite da amostra

17 Riscos, traços (longitudinal) 6,10 L≤4mm,B≤0,5mmmáx.2riscosdentro

de um espaço de 300 mmL≤10mm,B≤0,7mmmáx.4riscosdentrode um espaço de 200 mm

17 Riscos, traços (transversal) 6,10 Não permitido Não permitido

18 Escorrimento de tinta, listras 2,3 Não permitido Permitido

19 Lentes - Tipo marcas de tinta 2,3 Conforme limite da amostra Conforme limite da amostra

20 Áreasdecamadafina 2,3,6 Não permitido Conforme limite da amostra21 Fissuras 1,6 Conforme limite da amostra Conforme limite da amostra

22 Micro porosidade 2,3,6 Permitidooacúmulode≤5microporosidadesem4cm² Permitido

23 Manchasdeníquel 6 Conforme limite da amostra Conforme limite da amostra

24 Casca de laranja 2,3,6Permitidadeestruturafina,conformelimite da amostra para aparência e porcentagemdaáreasuperficialtotal

Permitida estrutura grossa, conforme limite da amostra para aparência e porcentagem daáreasuperficialtotal

25 Linhasdeóxido 11 Não permitido, se visível a uma distância de 800 mm ou maior

Não permitido, se visível a uma distância de 1200 mm ou maior

26 Bolhinhas/inclusões 1,7 Vide Seção 10.2 Vide Seção 10.227 Problemas de pigmentação 2,3 Conforme limite da amostra Conforme limite da amostra

28 Defeitos diversos de polimento 6,9 Não permitido, se visível a uma distância

de 800 mm ou maiorNão permitido, se visível a uma distância de 1200 mm ou maior

29Marcas de polimento em forma de peixe ou rabo de cometa

6,9,11 D≤0,3mm,B≤2,5mm,L≤5mmmáx.2marcas dentro de um espaço de 400 mm

D≤0,5mm,Bmáx.3,0mm,L≤8mmmáx.4 marcas dentro de um espaço de 300 mm

30 Linhasdepolimento 6,9 L≤60mm,B≤0,5mm,L≤5mmmáx.6marcas dentro de um espaço de 300 mm

L≤80mm,B≤3,0mm,L≤8mmmáx.4marcas dentro de um espaço de 200 mm

31 Poros 2,3,6 Vide seção 10.2 Vide seção 10.2

32 Indicaçãodelinhas de solda ou costura 4,8 Conforme limite da amostra Conforme limite da amostra

33 Marcas de decapagem 6,10 Não permitido Conforme limite da amostra

34 Marcas de degrau 4,6,8 Não permitido se visível a uma distância de 800 mm ou maior

Não permitido se visível a uma distância de 1200 mm ou maior

35 Estrias, riscos 8,11 Conforme limite da amostra Conforme limite da amostra

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Manual Técnico 273

36 Granulação 6 Conforme limite da amostra Conforme limite da amostra

37 Ondulações 6,8,9,11

Peça em posição de montagem Fontedeluzartificialacimade1,2mdapeça sendo inspecionada Inspetor a 2,5 ± 0,5 m da peça a ser inspecionada. Visualizadoemângulode20a45°aoeixolongitudinal do veículo com observação estática Conforme limite da amostra

Não aceitável se visível em uma distância excedente de 4 m, se acessada como Zona A

38 Queimasenévoas 3,6,7,9 Conforme limite da amostra Conforme limite da amostra

39 Variações na espessura de camada 6,12 Conforme limite da amostra Conforme limite da amostra

40 Deformação local Conforme limite da amostra Conforme limite da amostra

41 Linhasdefluxodemoldagem 6,12 Conforme limite da amostra Conforme limite da amostra

42 Marcas de sucção 6 Conforme limite da amostra Conforme limite da amostra43 Linhadeconexão 6,12 Conforme limite da amostra Conforme limite da amostra44 Inclusão de umidade 12 Conforme limite da amostra

(*) Fonte: 1 - Anodização/Oxidação 2-Pinturaàpó(EPS) 3 - Pintura líquida 4 - Extrusão 5 - Fundição por injeção 6 - Galvanização 7-Processosàplasma(Evaporaçãotérmica,Sputtering,CVD,PVD) 8 - Conformação 9 - Polimento 10 - Montagem/Embalagem/Manuseio 11 - Falta de material 12 - Processamento de plásticos

10.2 - Tabela de amostras das características quantificáveis - Vide tabela 10.1

10.2.1 - Classificação por tamanho e frequência permitidaMáximo permitido do número total de pontos por superfície examinada.

Tamanho Faixa Frequência na Zona A Frequência na Zona BGrande >0,5-0,8mm 1 2Médio 0,3-≤0,5mm 2 4

Pequeno < 0,3 mm 4 Sem restrição

10.2.2 - Classificação pelo mínimo espaço entre defeitosDefeitos, os quais não se prolongam além de 0,4 mm em qualquer direção, não são considerados.Acúmulos(maisdoque2por25cm²),nãosãopermitidos.Na Zona A, 2 defeitos não prolongados em qualquer direção acima de 0,5 mm são permitidosporpeça,desdequeseuespaçamentoseja>que200mm.

Page 276: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico274

Na Zona B, 2 defeitos não prolongados em qualquer direção acima de 0,7 mm são permitidosporpeça,desdequeseuespaçamentoseja>que100mm.Parapequenaspeçasdetamanhoadequadodentrodeumcírculofechadode200mm de circunferência, aplicam-se as seguintes restrições:

Zona A: Máximode2defeitosnãoprolongadosemqualquerdireção>0,5mm

sobresuperfíciesdeaté25mm². Máximode3defeitosnãoprolongadosemqualquerdireção>0,5mm

sobresuperfíciesacimade25mm².Zona B:

Máximode2defeitosnãoprolongadosemqualquerdireção>0,7mmsobresuperfíciesdeaté25mm².

Máximode3defeitosnãoprolongadosemqualquerdireção>0,7mmsobresuperfíciesacimade25mm².

10.3 - BibliografiaEntre outros documentos, as seguintes literaturas relevantes de pesquisa foram levadas em consideraçãonapreparaçãodestaespecificação:

(As informações contém referências em literaturas adicionais) • HeinzSchmidke:TheErgonomicsManual(chapterdealingwithworkloads

andstresses)Section3.5.“ProblemswithWakefulness”• Prof.Dr.med.E.Grandjean:“PhysiologicalLayoutoftheWork-Place,chapter

9.3: “Long- Term Attentiveness”• Dr.Phil.MartinSchütte:VisualQualityChecking&MentalStresses• DIN EN ISO 8785: Surface Imperfections• KU-Marketing, Europe/VAT, Bayer AG, Leverkusen, Germany: Injection moul-

ding - Defects, Causes and Remedies• IWKRWTHAachen:“CharacteristicsofAluminumExtrusionProfiles”, in-

-housepublication2001

Page 277: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 275

Coeficiente de atrito

1. Conceito do Coeficiente de Atrito

Ocoeficientedeatritoédefinidocomo:“Arelaçãoentreaforçaqueofereceresistênciaaomovi-mentotangencialentredoiscorposeàforçanormalpressionandoestescorpos.”[1]

1.1. Princípio físicoEstudossobreocoeficientedeatritoiniciaramporvoltadoséculoXVIquandoLeonardodaVincifezsuasprimeirasobservaçõessobreoatrito,atribuindocomosendo0,25ocoeficientede proporcionalidade entre a força de atrito e o peso do corpo em questão.[2] Pesquisadores[3]; [5] relatam que em 1699 AMONTONS, em um estudo sobre atrito indicou como sendo 1/3 o valor desse fator de proporcionalidade para diferentes materiais testados. Posteriormente na Rússia em 1727, encontrou-se para o fator de proporcionalidade entre a força de atrito e o peso do corpo 0,3. Durante o período de 1779 á 1781, COULOMB [2] e [3], realizou pesquisas que o levaram a concluir queocoeficientedeatrito,naépocachamadadeproporcionalidade,dependiadosmateriaisutilizadosedestaformachegava-seaumarelaçãoentreaforçadeatrito(Ft) e a força normal exercida pelo corpo (Fn),atravésdocoeficientedeatrito(µ),deacordocomafórmula:

COULOMB(1785),chegouàsseguintesconclusões: A força de atrito é uma força que se opõem ao movimento relativo entre duas superfí-

cies,éproporcionalàforçanormal; Ocoeficientedeatritonãodependedeáreasdecontatoentresuperfícies; Ocoeficientedeatritonãodependedavelocidaderelativaentreassuperfícies.

Em 1835 MORIN [3],apresentouoconceitodecoeficientedeatritoestático(µe), para explicar a idéia de uma força necessária para causar o movimento de um corpo, e que, a partir do iníciodomovimento,inicia-seocoeficientedeatritodinâmico(µd). Durante os experimentos observou-sequeemmuitoscasosocoeficienteestáticoémaiorqueodinâmico.

1.2. Coeficiente de atrito estáticoAdefiniçãodocoeficientedeatritoestáticoestábaseadanasdefiniçõesdeforçasquecontribuempara a sua existência, em relação foram estabelecidos os seguintes conceitos:

Supondoaexistênciadedoiscorposemcontatoentresi,pode-sedefiniraforçadeatrito estática entre eles como sendo uma força tangencial que ocorre na interface e é caracterizada como sendo contrária ao movimento de um em relação ao outro.

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Manual Técnico276

O máximo valor atingido pela força de atrito estático ocorre na iminência do movimento entreosdoiscorpos,achamadaforçalimitedeatrito.Assim,adefiniçãodecoeficientede atrito estático (µe ); é uma relação entre a força limite de atrito (Ft) e a reação normal do plano onde o corpo esta apoiado (Fn).

Segundoessespesquisadores,ocoeficientedeatritoestáticotemsuaexistênciaindependenteda área da superfície de contato, no entanto possui relação com a natureza das superfícies em contato e proporcionalidade com a força normal.

1.3. Coeficiente de atrito dinâmicoOcoeficientedeatritodinâmico(µd)édefinidodemaneirasemelhanteaoestático,ousejaemfunçãodaexistênciadeumaforçachamadadeforçadeatritocinético(Fc),eédefinidocomouma força que surge na interface do corpo com a superfície onde está apoiado (Fn) [4]. Assim que se inicia o movimento, a intensidade desta força é menor que a força de atrito estático.Destaforma,pode-sedefinirocoeficientedeatritodinâmicoanalogamenteaocoeficientedeatritoestático,ouseja,comosendoarelaçãoentreaforçadeatritocinéticoeaforçanormalàsuperfície,sendodemenorvalorqueocoeficientedeatritoestático.

A realização de ensaios com a variação de velocidade, sobre uma superfície obtiveram compor-tamentocomomostraaFigura1.Nota-sequeparavelocidadesmaioresocoeficientedeatritodiminui,eaocontrário,asvelocidadespróximasdezeroocoeficientedinâmicoseconfundecomoestático,eaumentaavariaçãodosresultadosdocoeficientedeatrito.

Figura 1 - Comportamento do coeficiente dinâmico em relação a velocidade

1.4. Utilização do coeficiente de atrito no segmento de tratamento de superfíciesOcoeficientedeatritoéamplamenteutilizadoemdiversasáreasdeengenhariasfacilitandooentendimento, desenvolvimento e qualidade de diversos materiais. É comum ser determinado emmetais,plásticos,borrachas,madeiras,entreoutros.

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Manual Técnico 277

Especificamentenosegmentodetratamentodesuperfíciesocoeficientedeatritotempapelfundamental nas características de diferentes substratos e revestimentos podendo, desta forma, impactar na qualidade de um determinado material. É comum ser determinado em elementos defixação(parafusos)revestidoscomzincoe/oufosfato,açosgalvanizados,processosdetre-filação,estampagementreoutras.Alémdeserutilizadoemmateriaisocoeficientedeatritoé amplamente empregado no desenvolvimento e/ou aprimoramento de diversos produtos químicosenvolvidosnaproteçãoelubrificaçãodemateriais,taiscomo:lubrificantes,óleos,fosfatoseoutrosrevestimentosafins.

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Manual Técnico278

Galvanização a fogo

Etapas do processo de galvanização

1. Introdução

A galvanização a fogo do zinco é um dos mais antigos e bem sucedidos processos de tratamento aplicado na proteção do ferro ou aço contra a corrosão. É indicado para peças de grande porte, tais como: torres e antenas de transmissão, pórticos, estruturas metálicas de viadutos, plataformas e edifícios, conduítes, exaustores, etc., que geralmente são expostos a ambiente externo e agressivos.

As etapas do processo de galvanização a fogo dividem-se em: 1.1. Recebimento; 1.2. Montagem; 1.3. Pré-Tratamento; 1.4. Galvanização a fogo 1.5. Pós-tratamento

O objetivo deste artigo é descrever, de forma sucinta, cada uma dessas etapas.

1.1 - Recebimento Todoomaterialrecebidoparasergalvanizadoafogodeveserinspecionadoquantoàpresen-çadetintasevernizes,oxidaçõesgrosseirasououtrosdefeitossuperficiaisqueinfluenciamdiretamentenaqualidadedagalvanização.Confirmadaapresençadestesdefeitos,estesterão de ser removidos por via química ou mecânica, através de lixamento ou jateamento.

1.2 - MontagemEtapaemqueaspeçassãofixadasadequadamenteemsuportesougancheirasparaotrans-porteseguroportodaasequênciadoprocessogalvânico,podendoaquihaveranecessidadedeefetuarfuraçõesespeciaisnaspeçasparaatenderestafinalidade.

1.3 - Pré-Tratamento Napreparação superficialosmateriais são tratados,na sequênciaa seguirparaqueaprincipal condição da galvanização seja respeitada, ou seja, a superfície do aço tem que estartotalmentelimpaantesdaimersãonobanhodezincoafogo.1.3.1 – Desengraxamento químico – SurTec 185 B

Nestaetapasãoremovidassujidadescomoóleosegraxas.Obanhonecessitadecontrole diário de temperatura e da concentração para manutenção dos parâmetros recomendadosparatrabalho.Otempodepermanênciadaspeçasnodesengraxantepodevariarde10a30minutos,dependendodasituaçãosuperficialdecadapeça.

1.3.2 – Lavagem duplaEstaetaparemoveporsimplesimersãoofilmedeálcalisqueirácomprometer,porarraste,aeficiênciadobanhodedecapagem.

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Manual Técnico 279

1.3.3 – Decapagem química – SurTec DR 513-INIB para HCl ou SurTec DR 511- INIB para H2SO4 ou SurTec 426B para ambos os ácidos.Após a lavagem, as peças são decapadas em solução de ácido clorídrico a frio ou ácido sulfúrico a quente com inibidores e aceleradores de decapagem. A análise da concentraçãodobanhodeveserefetuadasemanalmentecomrelaçãoaosteoresdeácido, ferro e zinco. Os tempos de imersão variam de 15 a 60 minutos, dependen-do do grau de oxidação das peças. Aqui são removidos os óxidos que recobrem a superfície das peças. Tintas, vernizes e outros recobrimentos, não removidos por ocasião da inspeção inicial, não são retirados nessa etapa e alguns deles só podem ser vistos após a reação do metal com o ácido.

1.3.4 – Lavagem duplaApósadecapagem,aspeçasseguemparaumalavagemduplaobrigatória.Afinali-dadedestaslavagenséevitaracontaminaçãodobanhodefluxo,próximaetapadoprocesso, que pode ser afetado pelo arraste de ácido. Por este motivo, um controle semanal da concentração do teor de ácido nestas lavagens deve ser efetuado, além dos teores de ferro e zinco.. Nãoexistenenhumtempodepermanêncianostanquesdelavagem,poisomaterialimergeeemerge,seguindodiretamenteparaaetapadefluxagem.

1.3.5 – Fluxagem – SurTec Solução de FluxoNafluxagemaspeçassãotratadasemumtanqueaquecido,comtemperaturacon-troladaemonitorada,nomínimo,trêsvezesaodia.Asprincipaisfinalidadesdafluxagemégarantirauniformidadedaaderência,oaumentodamolhabilidadedometal pelo zinco fundido e a estabilização das superfície decapada antes da imersão notanquedezincoafogo.Aspeças,apósotempoespecificado,sãoinspecionadasparaverificarsenãoexistemquaisquerindíciosdemateriaisqueirãoprejudicara qualidade da galvanização e que não foram eliminados nas etapas anteriores. OcontroledofluxoéfeitodiariamentecomrelaçãoàsmediçõesdetemperaturaepH. O controle da concentração é realizado semanalmente.

1.4 - Galvanização a fogoApósafluxagemeinspeçãoprévia,aspeçassãoimersasemumacubadezincofundido.Nesse momento ocorre uma série de reações de difusão entre o metal decapado e o zinco líquido, que culminam em diversas fases Fe-Zn, sendo a última fase constituída de zinco puro,queprotegeometalcontraacorrosão.Atemperaturadetrabalhodacubaéemtor-node450°C.Ocontroledacomposiçãoquímicadobanhodeveserfeitaperiodicamente.Diferentesmetaissãoincluídosnozincofundidoparamelhoraraspropriedadesfísicase estéticas da camada Cadapeçagalvanizadadependedeumtempodepermanêncianobanhoedeumavelo-cidade adequada de imersão para que os parâmetros de qualidade exigidos sejam respei-tados A espessura média obtida neste processo é de 100 micrometros para peças e de 25 micrometrosparachapas.A norma que regulamenta o processo de galvanização a fogo é a NBR 6323.

1.5 - Pós-tratamento – SurTec 541 V (base Cr III - ecológico)Apósagalvanizaçãoaspeçassãoimersasnobanhodepassivação.Essaetapanãoocorrecasoomaterialsofrapinturaposterior,umavezqueofinofilmeformadocomprometea

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Manual Técnico280

aderência da camada de tinta a ser aplicada. Essa etapa também é usada para o resfria-mento das peças.Na passivação ocorre uma estabilização da camada de zinco através de uma série de rea-ções químicas entre o passivador e a superfície galvanizada. Essa etapa é extremamente importante para se evitar a ocorrência da corrosão branca na camada de zinco depositada que, pela norma NBR 6323, não é motivo direto de rejeição do material, mas compromete a aparência cosmética.

1.6 – RetrabalhoPeças refugadas ou recebidas contendo zinco devem ser desplacadas para remoção de todo o zinco remanescente para posterior reprocessamento.Esta operação deve ser efetuada em tanque contendo ácido clorídrico, apropriado e exclu-sivo para esta operação.

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Manual Técnico 281

Manutenção preventiva nas instalações industriais de tratamentos de superfícies

Este artigo fornece um método simples de controle do setor de tratamentos de superfícies, que se corretamente aplicado, permite manter a qualidade, a continuidade da produção e principalmente a reduçãosignificativaderefugo.

1. Manutenção preventiva

O mais lógico é iniciarmos pelo controle analítico do processo e este é uma preocupação básica na maioria das indústrias e geralmente a única. Há, porém outros controles de extrema importância, raras vezes considerados, mas que merecem idêntica atenção.

Falamos de manutenção preventiva dos equipamentos e instalações como um todo, pois as expe-riênciasmostramque,oproblemanemsempreécausadopelobanhoemsi,massimporumdesviono sistema.

Paraauxiliarnessamanutençãoapresentamosaseguiralgumasplanilhasquefacilitarãoocontroleeseuacompanhamento

1.1 - Serviços a executarAplanilha1“Serviçosaexecutar”,queapresentamosaseguir,podeserrealizadopelosprópriosoperadoresoupelosetordemanutenção,responsávelpelaexecuçãodetrabalhosmaisespecíficos,geralmenteefetuadosnofinaldeexpedienteouemfinaisdesemana.Emboraamaioriadosexemplosdessaplanilhaserefiramainstalaçõesgalvânicasoudepré-tratamento antes da pintura, também poderá ser adaptado para outras instalações, como galvanização a fogo, organo-metálicos ou metalização a vácuo, com a simples introdução dos quesitos apropriados de cada processo.Comestaplanilhao responsávelpelo setorde tratamento teráemmãosumapoderosaferramentadetrabalhoindispensávelparaadministrar,acompanhareplanejarasaçõesdesua equipe.

1.2 – Interpretação da planilha 11.2.1 - Coluna “Serviço a executar” –Aquisãorelacionadosostrabalhosaseremefetuados,cujos exemplos listados nas colunas são por si só explicativos e sua efetiva execução irá ga-rantirasegurançaeacontinuidadedostrabalhos.1.2.2 - Coluna “Frequência” – Nessa coluna são listadas a frequência de realização dos serviços . As indicações citadas tem caráter meramente orientativo e está baseada para um regime produtivo de dois turnos, mas podem ser adaptadas conforme o volume da produção e o tipo de instalação. 1.2.3 - Coluna “Meses” – Esta coluna deve indicar a data em que o serviço deve ser executa-do, sendo que o responsável pela execução da tarefa deve rubricar o respectivo campo além de relatar no “Diário de bordo” as ocorrências encontradas, bem como alguma alteração da dataderealização,parafinsdeacompanhamento.

2 – Controle mensal de substituição de banhos auxiliares

Todosnósconhecemosasfamosas“LeisdeMurphy”eelasrealmenteexistem.Queremumexemploclássico?Quantosdenósnãotivemosdepararaprodução,deixandooclientenamãoouumalinhade montagem com funcionários de braços cruzados, esperando peças acabadas só pela necessidade urgentedatrocadeumsimplesdesengraxantesaturadooupelotratamentoquímicodeumbanhode

Page 284: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico282

zincooudeníquelcontaminado?E,sealguémmaiscriteriososededicarafazerumpequenocálculodecusto,computandoototaldehorasparadasdecadafuncionáriodalinhademontagemenvolvido,ficarásurpresocomoresultadonegativo.Nocasodeprestadordeserviço,certamenteestaráperdendopara o concorrente o seu cliente mal atendido.

Então,programe-se.Apráticaadquiridaatravésdohistóricodasuainstalação,demonstra queoseudesengraxanteouativadorácidonãoagüenta,porexemplo,maisdoqueummêsdetrabalho.Portanto,nãoadieasubstituiçãodobanhopormaisumasemana,poisfatalmenteoproblemasurgirádurante a produção.

Assim,comoemrelaçãoaplanilha1aplanilha2permitecomumasimplesconsultaterossubsídiosparaoseucontroleeinclusiveoconhecimentodoconsumofuturodosprodutosquímicos,possibilitandoassimumamelhorprogramaçãodecompras.

2. 1 - Interpretação da planilha 22.1.1 - Coluna “Tanques” – Coloque o nº do tanque, obedecendo a sequência do processo. Não considerar os tanques de lavagem.2.1.2 - Coluna “Banhos” – Escrever o nome do processo, por exemplo: desengraxante ele-trolítico, ativador ácido, fosfato ou cromatizante azul.2.1.3 - Coluna “dia do mês” –Marquecomum“X”odiaprevistoparaasubstituiçãodobanho.2.1.4 - Coluna “Tratamento químico” –Indicarnacolunabanhosodiaemquedeterminadobanhodeverásofrerumapurificaçãoquímicacomfiltraçãoelimpezadotanque.2.1.5 - “Diário de bordo” – Descrever nesse campo observações, ocorrências e outras infor-mações que julgar importante para auxiliar na tomada de novas decisões.

3- Substituição de banhos auxiliares

Depossedaplanilha2,oresponsávelverificaqualobanhoasertrocadoepreencheaplanilha3,normalmente em duas vias, sendo uma para o executor do serviço e a outra para controle do setor emis-sorerespectivoacompanhamento.Podemtambémserencaminhadasviasparaosencarregadosdosturnosparaarquivamentoeconhecimentodostrabalhosefetuados.Esteformuláriotemafinalidade,extremamente importante, que é a de evitar a ordem verbal.

3. 1 – Interpretação da planilha 33.1.1 – Coluna “Tanque”–Repeteonºdotanquedaplanilha2indicadoparasersubstituído.3.1.2 - Coluna “Material necessário” – Escreva o nome do material químico a ser adicionado. Os nomes dos produtos devem ser citados na linguagem utilizada pelos operadores.3.1.3 – Coluna “Quantidade” – Coloque a quantidade em kg ou L do material a ser adicionado.3.1.4 - Coluna “Observações” – Utilize para qualquer anotação que sirva como alerta ou informação importante adicional ao operador.3.1.5 – Coluna “Filtrações e tratamentos especiais”–Indicarobanhoasertratadoquimi-camente,osprodutoseasquantidadesdospurificadoresnecessários.Observação: Tratamentos químicos mais complexos devem ter um roteiro explicado em folhaadicional.

4 – Conclusão

A primeira vista, este método de controle pode parecer burocrático. Entretanto, o tempo provará queumavezadotado,vocêdeixaráde“ApagarIncêndio”eteráinclusiveumareduçãosignificativanovolumedetrabalho.Acredite.

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Manual Técnico 283

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Planilha 1 - Serviços a executar

Page 286: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico284

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Planilha 2 - Controle mensal de substituição dos banhos auxiliares

Page 287: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 285

SUBSTITUIÇÃO DE BANHOS AUXILIARES E FILTRAÇÕESTanque nº Nome do Material Quantidade Observações

Filtrações / Tratamentos especiais

Laboratório Produção

Data Data / / / /

Planilha 3 - Substituição dos banhos auxiliares e filtração

Page 288: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico286

GlossárioAlguns termos usados em tratamentos de superfícies

AbrilhantadorProdutoadicionadoàssoluçõesusadasemgalvanoplastiacomoobjetivodemudaraestruturacristalinadometal,produzindodepósitosmetálicosmaisbrilhantes(espelhados).Normal-mente são compostos orgânicos adicionados em pequenas quantidades.

Abrilhantador primárioEstesabrilhantadores, tambémchamadosdeniveladores,não somente formamabasedodepósitobrilhante,comotambémajudamamanteraductilidadedodepósitoeaumentamadensidade máxima da corrente que pode ser usada.

Abrilhantador secundárioEstetipodeabrilhantadoremconjuntocomosabrilhantadoresprimáriosformaobrilhoaltododepósito.Nãopodemserusadossemqueobanhotenhaodevidoteordeabrilhantadorprimário.

Absorção Em química, o termo é frequentemente usado para descrever a dissolução de um gás em um líquido ou sólido; ou então um líquido pode ser absorvido por um sólido. Não confundir com adsorção.

Acelerador (para Fosfatização)Substancia responsável pelo deslocamento da reação no sentido da formação do fosfato ter-ciário com maior velocidade.

Acidez livre É a responsável pelo ataque e condicionamento da superfície do substrato que receberá a camada de fosfato no tratamento de fosfatização.

Acidez total Éaresponsávelpeladeposiçãodofosfatonosubstratoedefinidacomoaquantidadedeíonsfosfatos presentes na solução.

Aço Liga metálica formada de ferro e carbono, formando um corpo novo denominado carboneto de ferro, de fórmula química Fe3C.

Aço inoxidável Liga de aço com alto teor de cromo em sua composição

Adsorção Éoaumentodaconcentraçãodeumsolutonasvizinhançasdeumasuperfíciesólida.Nãoconfundir com absorção.

AderênciaÉ a força de atração existente entre o metal depositado química ou eletroquimicamente e o metal base, que pode ser medida como sendo a força necessária para separá-los.

Auditoria Atividadequeenvolveoexameeaverificaçãodeobediênciaacondiçõesformaisestabelecidas

Page 289: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 287

para o controle de processos e a lisura de procedimentos.Alívio de tensão

Tratamentotérmicoquevisacorrigirdistorçõesmicroestruturalouhidrogenizaçãonoaço,causadas por processos eletrolíticos de desbaste, usinagem, fresa, solda e/ou outros processos que possam gerar tensões

Alumina Óxido de alumínio (Al2O3) de alta pureza produzido a partir da bauxita por meio de um pro-cesso químico. Pó branco com aparência de açúcar granulado. Por meio de um processo de redução, dá origem ao alumínio metálico.

Ampère OampèreéumaunidadedemedidadecorrenteelétricacujonomefoiumahomenagemaAndré-Marie Ampère. É uma unidade básica do Sistema Internacional de Unidades (SI). Seu símbolo é o A. Seu plural é ampères.

Ampère hora (Ah)Produtoentreamperagemeotempo(horas)deeletrólise(Exemplo:1Ah=1ampèredurante1hora).

Ampère por dm² (A/dm²)Ampèrescalculadospordm²dasuperfíciedapeça.

Amperômetro É um medidor elétrico destinado a medir intensidades de corrente elétrica. Erroneamente chamadodeamperímetro.

Anodização É um tratamento feito por meio de processos eletroquímicos, que transforma a superfície do alumínioemumapelículadeóxido,tornando-lheresistenteaaçõesdomeioambiente,araiosultravioletaseariscos,alémdelheconferirumadurezaelevadaebelezaestéticauniforme,semalterarasqualidadesdometal.Tiposdeanodização:brilhante,colorida,decorativa,fosca,protetiva e dura.

AnodoEletrodo (positivo) de um circuito para onde se dirigem os íons negativos. O anodo, durante a eletrodeposição, fornece metal para o catodo.

ArborescênciasDepósitosirregulareseramificadosformadosduranteaeletrodeposiçãoprincipalmentenaspontas e outras áreas de alta densidade de corrente, que apresentam a forma de árvore.

ArrasteSoluçãoqueadereàspeçasquesaemdeumbanhoesãolevadas,oucarregadasaobanhosubsequente.

AsperezaCodeposiçãodepartículascondutorasounãocondutorasestranhasaobanho,percebidasaoolhodesarmadoeaotato.

AtivaçãoEliminaçãodofilmepassivonasuperfíciedeumapeçapormeiodeumtratamentoquímico,geralmente em solução diluída de ácidos.

Auxiliar de filtraçãoMaterialinerteeinsolúvel,naformadepó,utilizadoparaauxiliaroprocessodefiltraçãoe

Page 290: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico288

evitaracompactaçãodosresíduosretidosnofiltro.Banho Toque, Strike ou Flash

Formaçãodeumacamadafinademetal,emgeralcomumaespessuradeaproximadamente3 micrometros. Exemplo: Cobre-strike, cobre-toque, níquel-strike.

Bauxita Minério do qual se extrai a alumina e se utiliza na fabricação do alumínio. A bauxita geralmente contémaproximadamente45%dealumina.Paraserviáveleconomicamentedeveráconternomínimo30%deóxidodealumínio.

BolhaDescascamento em certos pontos da camada depositada, sem interrupção desta, em forma de empolamento.

Bomba Filtro Equipamento utilizado para retenção de impurezas das soluções e transferência de líquidos.

Brasagem Uniãodemetaispormeiodaaplicaçãodeumafinacamadademetalnãoferroso.

Camada de conversãoCamadas de conversão no campo de tratamento de superfícies metálicas são denominadas camadas protetoras ou intermediárias nas quais se formam pela reação química entre o metal (ferro, zinco, alumínio, etc.) e uma solução química. Isto ocorre com ou sem auxilio de energia elétrica, observando-se apenas as características determinadas de temperatura, concentração e outras para a reação.

Carepa (casca de laminação)Camada espessa de óxidos sobre metais proveniente de tratamento térmico, processos de soldagem e outros tratamentos mecânicos.

Carvão ativoCarvão vegetal de granulação variada, alta pureza e grande poder de absorção. Usado para remoçãodecontaminaçõesorgânicasdosbanhosgalvânicos.

Casca de laranja (Orange peeling)Interrupção da camada de níquel, formando crateras com descascamento na circunferência dacratera.Podesercausadopeloaltoteordeferronobanhodeníquel.

Catalisador Substânciaqueempequenasquantidadesmodificaavelocidadedeumareaçãosemnelaseconsumir. Substância que causa uma catálise.

CatáliseMudança de velocidade de uma reação química devido a adição de uma substância (catalisa-dor)quenãosetransformaaofinaldareação.Existemdoistiposdecatálise:homogênea,naqual o catalisador se dissolve no meio em que ocorre a reação, e neste caso forma um reativo intermediário,queserompe;eheterogênea,emqueseproduzaadsorçãodosreagentesnasuperfície do catalisador.

CatodoEletrodo (negativo), de onde partem elétrons e para onde se dirigem os íons positivos em um circuito. No catodo, durante a eletrodeposição, ocorre a deposição do material.

Cementação Tratamento termoquímico emque sepromoveo enriquecimento superficialdo aço comcarbonoehidrogêniopordifusão. Indicadoparapeçasque sofrerãoesforçosmecânicos

Page 291: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 289

como torção, flexão e compressão, necessitandopor issode altadureza superficial, altaresistênciaàfadigadecontatoesãosubmetidasacargassuperficiaiselevadasetemquetertenacidade de núcleo.

Chapa seletivaCatodo,usualmentesanfonado,usadonosbanhospararemoçãoeletrolíticadecontaminantesmetálicos.

ChuviscoPontinhosfinosespalhadosnasuperfície.Podeserumafiníssimaaspereza,comotambémfurosfiníssimosesuperficiais.Defeitoquepodeaparecerembanhosdeníquelbrilhanteecobreácidobrilhante.

Cianeto livreConcentraçãodecianetodesódiooupotássionobanhodecobreoulatãoquenãosecombinoucom o cianeto de cobre e/ou zinco para formar o complexo solúvel deste.

Coeficiente de atritoÉ a relação entre a força que oferece resistência ao movimento tangencial entre dois corpos e aforçanormalpressionandoestescorpos,ouseja,umcoeficienteadimensionalqueexpressaa oposição que mostram as superfícies de dois corpos em contato ao deslizar um em relação aooutro.Usualmenteérepresentadocomaletragregaμ(mi).

Coleta de dados Atividade que consiste em reunir, de maneira consistente, dados de interesse para o desempe-nhodetarefas,deestudo,planejamento,pesquisa,desenvolvimento,experimentação,ensaio,correção de problemas e outras.

Coloração (para anodização)Processo químico utilizado na anodização para promover cores aos materiais.

Combustão Processo de reação química entre um combustível e o oxigênio que resulta energia e calor.

ComplexanteSubstância que se une com íons metálicos para formar íons complexos.

Composto Substância formada por átomos de diferentes elementos ligados de acordo com proporções definidas.

Composto aromático Composto orgânico cujas moléculas contêm pelo menos um anel benzênico.

Composto orgânico Qualquercompostodecarbonoexcetocarbonatos,hidrogenocarbonatos,cianetos,cianatos,carbonetos ou óxidos gasosos.

Composto orgânico saturado Composto cujas moléculas contêm apenas ligações simples.

Comprimento de ligação Distância entre dois núcleos entre os quais existe ligação química.

Concentração molar Razão entre a quantidade de soluto e o volume da solução.

Concentração mássica Razão entre a massa do soluto e o volume da solução.

Page 292: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico290

Concentrar Aumentar a relação “quantidade de soluto”/ “volume da solução”.

CondensaçãoTransformação física que consiste na passagem de uma substância do estado gasoso ao estado líquido.

Condutância (unidade)Propriedadedeumsistemaquelhepermiteconduzireletricidade.Osiemens(S)éacondutânciaelétrica de um condutor no qual uma corrente de um ampère é produzida por uma diferença depotencialdeumvolt(unidadeantigaéohm,desímboloΩ).

Condutibilidade elétricaPropriedade que possuem alguns materiais de conduzirem a corrente elétrica.

CondutividadeA capacidade de uma solução aquosa de conduzir eletricidade. Condutividade é o recíproco da resistência, quanto mais pura a água, menor a condutividade, maior a resistência. Métodos detrocaiônica,ultrafiltraçãoeosmosereversasãousadosparaproduziráguaultra-puradebaixa condutividade.

Condutividade térmicaÉ a capacidade de conduzir calor. O alumínio tem a mais alta condutividade térmica entre os metais comuns.

Controle de qualidade Atividadedefiscalizaçãoexercidasobreoprocessoprodutivovisandogarantiraobediênciaa normas e padrões previamente estabelecidos.

Corrente alternadaCorrente elétrica cuja intensidade e sentido variam periodicamente com o tempo. No Brasil a frequência da rede elétrica é de 60 ciclos por segundo (60 Hz)

Corrente contínua, direta ou galvânicaFluxoordenadodeelétronssempreemumadireçãogeradocomoauxílioderetificadores.

Corrosão Processo de desgaste ou decomposição de um metal provocado por reação química e/ou eletroquímica.

Cristalização Processo de separação, que consiste em obter cristais por evaporação lenta do solvente ou por saturação.

Decantação Técnica de separação, que permite separar um sólido de um líquido, deixando depositar o sólido e verter depois o líquido para outro recipiente. Podemos separar por decantação, por exemplo, uma mistura de água e areia.

DecapagemRemoção de óxidos ou outros compostos de um superfície metálica, por reações químicas ou eletroquímicas.Nocasosoluçãoalcalina,deveserchamada“Decapagemalcalina”esoluçãoácida,deveserchamada“Decapagemácida”.

DecapanteSolução, normalmente ácida, usada para remover óxido da superfície de metais.

Densidade Razão entre a massa e o volume (d = m/v).

Page 293: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 291

Densidade de correnteQuantidadedecorrenteelétricaquefluiporunidadedeárea,normalmenteexpressaemA/dm²oukA/m².

Densidade de corrente catódica (Dc)DensidadedecorrenteemA/dm²aplicadanocátodo.

Densidade de corrente anódica (Da)DensidadedecorrenteemA/dm²aplicadanoanodo.

Deposição auto catalíticaDeposição de um metal por redução química, catalisada pelo próprio substrato metálico.

Deposição por contatoDeposição de um metal pela imersão de um substrato em solução contendo íons de outro metal mais nobre, na presença de um terceiro metal, denominado material de contato, que irá fornecer elétrons e entrar em solução.

Deposição química (sem corrente)Deposição de uma camada metálica por meio de uma redução química controlada, cuja reação é catalisada pelo metal ou pela liga sob a qual a camada metálica é formada.

Depósito queimadoCamada áspera e não aderente originada por densidade de corrente excessiva durante a eletrodeposição.

Desengraxante anódicoUm desengraxante eletrolítico em que a peça a ser desengraxada é anodo (polo positivo) . TambémchamadoCorrenteReversa(ReverseCurrent).

Desengraxante catódicoUm desengraxante eletrolítico em que a peça a ser desengraxada é cátodo (polo negativo).

DesplacanteComposto utilizado para remover um depósito metálico ou orgânico do substrato ou de uma camada subjacente.

DespolarizaçãoDiminuição ou eliminação da polarização de um eletrodo.

Destilação fraccionada Técnica que se aplica na separação de misturas de dois ou mais líquidos miscíveis, com pontos de ebulição relativamente próximos.

Destilação simples Técnicamuitoutilizadaemquímicaequeserveparaprocederàseparaçãodedoisoumaislíquidos miscíveis, com pontos de ebulição diferentes.

DiluiçãoDiminuição da concentração original ou indicação de concentração. Por exemplo: Diluir 1:2 querdizerbaixaraconcentraçãoaté33%daoriginal.

Dissolução Fenômeno físico que ocorre quando se mistura um soluto com solvente.

Dúctil (ductilidade)Propriedades dos metais de se deformarem sob tensão, sem se romperem, conservando a deformação após a remoção da tensão aplicada.

Page 294: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico292

Dureza Éaresistênciaqueummaterialtemàdeformaçãoplástica.

Ebulição Transformação física que consiste na passagem rápida de uma substância do estado líquido ao estado gasoso, ocorrendo por intervenção de uma fonte de calor.

Efeito Joule Energia elétrica transferida sob a forma de calor.

Eficiência catódicaÉ a razão entre a massa do metal realmente depositada e o massa do metal que teria sido depositadosetodaacorrenteaplicadahouvessesidoutilizadaparaadeposiçãodometal.Seconsiderarmosqueumprocessodeníquelbrilhantedepositaníquelcomumaeficiênciacatódicade95%,istoquerdizerque95%dacorrenteéutilizadanadeposiçãodoníquel,e5%utilizadanaliberaçãodehidrogênioeemoutrasreaçõesderedução.

Eficiência anódicaNeste caso, as perdas decorrem do desprendimento de oxigênio e das reações de oxidação que se processam no anodo.

Elemento filtrante Componenteporososubstituível,naformapapel,tecidoseetc.,usadoemsistemasdefiltraçãopara retenção de partículas sólidas.

EletrodoUm condutor metálico pelo qual a corrente elétrica entra ou sai de uma célula eletrolítica. O eletrodopositivoéchamadodeanodoeonegativoéchamadodecatodo.

EletroforeseMigração de partículas de uma solução coloidal produzida pela aplicação de uma diferença de potencial entre eletrodos.

Eletrólise Transformação química (reação redox) provocada pela corrente elétrica.

Eletrólito Substância que conduz a corrente elétrica quando se encontra no estado líquido (fundido ou em solução).

EletropolimentoO eletropolimento é a remoção de metal por meio eletroquímico tornando a superfície do metalmaislisa,homogênea,niveladaebrilhante.

Emulsão É a mistura entre dois líquidos imiscíveis em que um deles (a fase dispersa) encontra-se na formadefinosglóbulosnoseiodooutrolíquido(afasecontínua),formandoumamisturaes-tável. Exemplos de emulsões incluem manteiga e margarina, maionese, café expresso e alguns cosméticos.Asemulsõesmaisconhecidasconsistemdeáguaeóleo.

Endotérmica Reação química que absorve calor, reduzindo a temperatura da solução.

Ensaio Atividadequeenvolveoestudoouainvestigaçãosumáriadeaspectostécnicose/oucientíficosde determinados assuntos ou processos.

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Manual Técnico 293

Enxágue em cascataO enxágue de produtos transferidos através de uma série de tanques, onde a entrada da água éfeitanotanquedeenxáguefinal,transbordandoparaostanquesanterioresatéoenxágueinicial,assimofluxodeáguaécontracorrente(oposto)adireçãodatransferênciadaspeças.Estesistemapermitequeaspeçassejamexpostasàáguacadavezmaislimpa,proporcionandomelhorqualidadedelavagem.

Equivalente eletroquímicoA massa de um elemento, composto, radical ou íons liberado (ou transformado) em uma reação eletroquímicaduranteapassagemdeumaunidadeoucorrentecomoFaraday,ampère.horaou coulomb, ou a massa, em gramas, de um íons que numa eletrólise é transformada pela passagem de um coulomb de carga elétrica.

Escala Celsius Escala de temperatura construída por Anders Celsius, em que o ponto 100 corresponde a tem-peratura do vapor de água em ebulição, a pressão atmosférica normal e o ponto 0 corresponde a temperatura do gelo fundente. Celsius dividiu a escala entre 0 e 100, em cem partes iguais, sendo cada uma delas um grau Celsius.

Escala Fahrenheit EscaladetemperaturaconstruídaporDanielGabrielFahrenheit.AtemperaturaCelsiuseatemperaturaFahrenheitestãorelacionadaspelaexpressão:T(°C)=5/9[T(°F)-32].

EstabilizantesAditivos usados para evitar reações de subprodutos com a luz, ar e água , assegurando as características químicas e físicas dos produtos.

EstequiometriaRelação quantitativa dos constituintes de uma espécie química e entre duas ou mais espécies, presentes numa transformação química.

Evaporação Transformação física que ocorre lentamente e que consiste na passagem de uma substância do estado líquido ao estado gasoso.

Exotérmica Reação química que libera calor, aumentando a temperatura da solução.

Extrusão Processo no qual se molda o material, forçando sua passagem por uma abertura de matriz na forma desejada.

Filter-Aid (Auxiliarfiltrante)Materialinerte,insolúvel,degranulaçãodiversa,usadonafiltraçãodebanhoseletrolíticos,paraevitarpassagemdepartículasfinaspelosfiltroseparaevitarentupimentorápidodosmesmos.

FlashDeposiçãofinadematerialnormalmenteabaixode2,5micrometros,comoacabamentofinal.

Forjado (peças)Peça elaborada através do processo de forjamento.

Forjamento Processo de fabricação de peças que consiste na conformação mecânica efetuadas com esforço de compressão sobre um material dúctil, de tal modo que ele tende a assumir o contorno ou perfildaferramentadetrabalho.

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Manual Técnico294

FosfatizaçãoÉ um processo utilizado para proteção de metais, recobrindo-os de fosfatos monoácidos e neutros de zinco, ferro e manganês, aumentando a porosidade e permitindo uma ótima ade-rênciadatinta,aumentandoaresistênciadasuperfícieàcorrosão.

Fragilização por hidrogênioFenômeno que ocorre em peças de ferro, especialmente em aço de alto teor de carbono. É cau-sadopelaabsorçãodehidrogêniopelacamadasuperficialdoaço,tornando-oduroequebra-diço. Este fenômeno é observado em geral depois da zincagem, cadmiação, desengraxamento catódico, decapagem e cromação dura. O defeito pode ser eliminado através de tratamento térmicoemestufaa200°Cpornomínimo2horas.

Fundição Processo de fabricação que consiste no derramamento de metal líquido em moldes que darão oformatofinaldapeçaapósoresfriamento.Éutilizadotambémnaextraçãodometalpeloderretimentodominériooupararefinarepurificarometal.

Fusão Fenômeno físico que consiste na passagem de uma substância do estado sólido ao estado líquido, por absorção de calor.

Galvanizado Refere-se ao aço tratado com um recobrimento de zinco.

Galvanoplastia Técnica de deposição por via química ou eletrolítica de metais sobre superfícies metálicas ou plásticasparafinstécnicosoudecorativos.

gramas por ampère hora (g/Ah)Correspondeamassademetal(g)eletrodepositadoa1Ah,istoéduranteumahoradedeposiçãoutiliza-seumacorrentede1ampère,paraissoconsideramosaeficiênciadoprocessode100%.

Grau Baumé (°Bé)Indicaopesoespecíficodeumasolução,porém,emgraudeumaescalaBé.Podeserdeter-minado com densímetro. A medição é feita por meio de dois tipos diferentes de densímetro: a) Para líquidos mais pesados que a água. b) Para líquidos menos pesados que a água.

Gravimetria Processodeanálise emqueumvolumeconhecidodeuma solução, cuja concentração sedeseja determinar, é tratado com um excesso de um reagente apropriado de modo a formar um precipitado.

Grease-PittingUm“pitting”finíssimo,comosporosconcentradosemcertasáreas.Causadoemgeralporrestosdegraxasegordurasnasuperfíciedapeça.Embanhosagitadosporar,podeaparecerem forma de crateras, em virtude da existência de óleo nas tubulações de ar.

GripagemImobilização de uma peça móvel, por adesão a outra (eixo ao mancal, êmbolo ao cilindro etc.), porfaltaoudeficiênciadelubrificação,ouporpressãooutemperaturaexcessivas.

HidrogenizaçãoVideFragilizaçãoporhidrogênio.

Impureza Substânciasdentrodeumaquantidade confinadade líquido,gásou sólidoquedifereda

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Manual Técnico 295

composição química do material ou composto.Inibidor de decapagem

É uma substância química ou composição de substâncias que sob determinadas condições, num meioquesejacorrosivo,eliminaoupelomenosreduzsignificativamenteoprocessodecorrosão.

InsolúveisMateriais que não se dissolvem entre si ou dentro de uma solução, mas existem como fases separadas.

Intensidade de corrente Carga elétrica que atravessa qualquer secção transversal de um circuito por unidade de tempo.

Ladrão de correnteCatodo auxiliar utilizado para delimitar corrente elétrica em partes de uma peça onde poderia haverqueimasouelevadadensidadedecorrente.

Laminadora a frio Equipamentonoqualselaminaometalnaformadefolhaoufolhafina,passandoometalsob pressão por meio de pares de rolos. Na laminação a frio, o metal normalmente entra no equipamento na temperatura ambiente.

Liga Substância com propriedades metálicas, composta por dois ou mais elementos químicos dos quais pelo menos um, é metal.

Lingote Metal fundidosolidificadona formadebarraoublocoadequadoparaserutilizadocomoanodo eletrolítico ou para injeção de peças em nova fusão.

Maleável (maleabilidade)Propriedade dos metais de se deformarem sob compressão, conservando a deformação após remoção da compressão aplicada.

Massa Quantidadedematériaqueumdeterminadocorpocontém.

Metal nobreMetal que não se dissolve, reage ou fornece íons facilmente.

Micrometro (0,001 mm)Correspondeàmilésimapartedeummilímetro.Unidadegeralmenteutilizadaparadesignarespessuras de camadas de metais depositados química e eletroliticamente.

Mil (0,001”)Correspondeàmilésimapartedeumapolegada.UnidadegrandementeutilizadanosE.U.Aparadesignarespessurasdecamadasdepositadas.Ummil,éequivalenteà25,4micrometros.

Moldagem Processo mecânico onde são obtidas peças utilizando matéria prima não sólida.

MolhadorSubstânciaquereduzatensãosuperficialdeumlíquido,facilitandooescoamentodagaseificaçãoduranteaeletrólise,prevenindoospitesprovenientesdaformaçãodegásnacamada.Melhoratambémaqualidadedalavagemdevidoaumamelhormolhabilidadedasuperfíciedaspeças.

NanoNano(símbolon)éumprefixodoSIdeunidadesdenotandoumfatorde10-9, ou 1/1 000 000 000. Ele é comumente utilizado na notação de tempo e comprimento na eletrônica e nos sis-temas de computadores, como 30 nanosegundos(símbolo ns) e 100 nanometros (nm).Ele foi

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Manual Técnico296

confirmadoem1960evemdogregoνάνος,significandoanão.Newton

Unidade de medida de força, do Sistema Internacional de Unidades. Requerida para propiciar umaaceleraçãode1m/s²emKgdemassanadireçãodaforça.

Neutralização Reação entre um ácido e uma base, ou vice-versa, para obter uma solução neutra (pH de 6 a 8 numa escala de 1 a 14).

Nitretação Tratamentotermoquímicoemquesepromoveoenriquecimentosuperficialcomnitrogênio.Indicado para peças de aço que necessitem de alta resistência ao desgaste mecânico. Este trata-mentodiminuiocoeficienteaoatritoeaumentaadurezasuperficialdapeçaque,dependendodos elementos de liga do aço proporcionam uma dureza cerâmica. Auxilia na desmoldagem de plásticos, alumínio e zamak. Largamente utilizado em componentes de máquinas, autopeças eferramentasdecortecomobrocas,facasemachos.

NivelamentoÉ a característica que certos processos eletrolíticos possuem, de tornar uma superfície metálica mais lisaeuniforme.Estacapacidadeédeimportânciaessencial,paramelhoriadoaspectovisualeaumentodaresistênciaàcorrosão.Processosdecobreácidobrilhanteeníquelbrilhante,comgrandepoderdenivelamento,sãoresponsáveisporreduçãodocustoemelhorianaqualidadedoprodutofinal.

Normalização Tratamento térmico indicadonormalmenteparahomogeneizaçãodaestruturaapóso forja-mento e antes da têmpera ou revenimento. Aços ligados que temperam (endurecem) ao ar não são normalizados. É caracterizado pelo aquecimento acima da zona crítica e por equalização nesta temperatura seguida de resfriamento uniforme ao ar, sem restringi-lo ou acelerá-lo, até a temperatura ambiente. Utiliza-se para peças que necessitem ser usinadas, com remoção de cavacos, para evitar-se o “empastamento” das ferramentas de usinagem.

OndulaçãoModulaçãonasaidadeumretificadorocasionadaporharmônicasdacorrentealternadadealimentação (Ripple).

Oxidação Transformação em que um número de oxidação aumenta; perda de elétrons.

OxidanteSubstânciaquímicaquesofreredução.Aoganharelétronspromoveaperdadeelétronsdeoutra substância, agindo como oxidante.

PassivaçãoCondição de superfície de um metal a qual retarda a sua reação normal num ambiente espe-cíficoépresumindoumpotencialmaisnobredoqueoseupotencialnormal.

Passivação de zincoFormação de uma camada protetora, em geral de cromatos, que tornam a superfície mais re-sistenteàcorrosãoeimpressõesdigitais.Tambémchamada:abrilhantadorexterno(camadasazuis), passivação técnica, cromatização (camadas coloridas).

PenetraçãoCapacidade de uma solução para depositar metal em superfícies de recessos e furos profundos.

Peso de camadaQuantidadedefosfatodepositadoemumadeterminadaárea,expressoemg/m²oumg/dm².

pH (Potencial Hidrogeniônico)

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Medida da acidez ou alcalinidade de soluções. O pH de uma solução é um valor numérico compreendidonumaescalade0e14.Quandoestevalorémenordoque7diz-sequeasoluçãoé ácida. Se o valor é 7, a solução é neutra e se for superior a 7, a solução é básica ou alcalina. Podeserdefinidocomo-log[H3O+](logaritmonegativodeatividadedeíonsdohidrogênionuma solução).

PintaPequenos pontos e exsudações em uma superfície eletrodepositada, normalmente oriundos de porosidade no substrato.

PitePequena cavidade originada na superfície depositada durante o processo de deposição ou em virtude de corrosão localizada.

PittingFormação de poros no formato de uma esfera, muitas vezes com riscos saindo da periferia do poro.Causadoporbolhasdehidrogênioqueaderemàsuperfíciedapeça.Emgeralpodesereliminadopelaadiçãodemolhadoràsolução.

PolarizaçãoQuandoopotencialdeumanodosetornamaisnobre(menosativo)eocatodomaisativo,ocorrendoentãoumainversãodepotenciais,issoéfrequentementeacompanhadopelafor-maçãodeumfilmenasuperfíciedoeletrodo.

Ponto de ebulição Valor da temperatura em que uma substância entra em fervura.

Ponto de fusão Valor da temperatura em que uma substância se transforma do estado sólido para o líquido.

ppm (partepormilhão)Corresponde a 1 mg/kg ou 1mg/L quando a densidade for igual a 1.

Proteção anódica Aproteçãoanódicaéummétododeaumentodaresistênciaàcorrosãoqueconsistenaaplicaçãode uma corrente anódica na estrutura a proteger. A corrente anódica favorece a passivação do materialdando-lheresistênciaàcorrosão.Aproteçãoanódicanãosópropiciaaformaçãodapelícula protetora, mas principalmente mantém a estabilidade desta película.

Purificação eletrolíticaAplicada para remover contaminações metálicas de uma solução por meio de eletrólise com baixadensidadedecorrente.Metaiscomocobreezinconumbanhodeníqueldepositamemáreas de baixa densidade de corrente com maior velocidade do que o níquel.

QuelanteSubstânciaqueintegraummetalemsuaestruturaeédedifícilionização.Tambémchamadode agente complexante ou sequestrante (doa elétrons durante a reação).

Recozimento Tratamento térmico composto de aquecimento controlado até uma determinada temperatura, permanece nessa temperatura durante certo intervalo de tempo e resfriamento regulado com afinalidadedereduziradurezadoaço,aumentarausinabilidade,facilitarotrabalhoafrio,atingir a microestrutura ou as propriedades desejadas eliminando as tensões causadas por deformações plásticas a frio ou os efeitos de tratamentos térmicos. Utiliza-se também para peças de ferro fundido que necessitem de menor dureza do que a obtida após a fundição.

RedutorSubstância que produz redução, sendo por sua vez oxidada (doa elétrons durante a reação).

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Manual Técnico298

Redutor de cromoCompostoquímicoquereduzocromohexavalenteparaoestadotrivalente.Embanhosele-trolíticosocromotrivalenteemgeralnãoéprejudicial.Termo,tambémusadoparaumbanho,depoisdobanhodecromo,ondeoarrastedobanhodecromo(ácidocrômico)éreduzidoparaocromotrivalenteparafacilitaralavagemdaspeçasedagancheiraeevitarcontaminaçãocomcromodeoutrosbanhosquandoagancheiranovamenteentrarnociclo.

Refinador (para Fosfatização)São“germesnucleadores”abasedetitânioresponsáveispelorefinamento,redução,dotamanhodos cristais no processo de fosfatização.

Resistência à abrasãoCapacidadedeummaterialderesistiraodesgastesuperficial.

Revenimento Tratamento térmico de uma peça temperada ou normalizada, caracterizado por reaquecimento abaixo da zona crítica e resfriamento adequado, visando a ajustar as propriedades mecânicas. Utiliza-separapeçasrecémtemperadas,comafinalidadedereduzirastensõesproduzidasdurante a têmpera.

rpm (rotações por minuto) É a medida da velocidade de sistemas que giram em torno de um eixo.

Rugosidade Éumairregularidadenormalnasuperfíciedachapa(material)ocasionadapelocilindrodoslaminadores ou em processos de estampagem, de lixamento ou jateamento.

Sistema Internacional de Unidades (SI) Extensão e racionalização do sistema métrico adotada e recomendada pela conferência geral de pesos e medidas.

SolubilidadeConcentração de um soluto em solução saturada, ou seja, quantidade de um sal que se dissolve numa certa temperatura, em 100 mL ou 1 litro de água ou outro meio, até o ponto de saturação. Porexemplo:solubilidadedeácidobóriconobanhodeníquelbrilhanteéaproximadamente50g/La60°C.

Solução Misturahomogênea, emgeral,depequenasquantidadesdeumaoumais substâncias (ossolutos) e de uma grande quantidade de outra substância (o solvente).

Solução aquosa Solução em que a água é o solvente.

Solução saturada Solução cuja concentração atingiu o seu valor máximo, existindo um equilíbrio entre os estados dissolvido e não dissolvido do soluto.

Soluto O componente que existe em menor quantidade numa solução, ou, em caso de igualdade, o componente menos volátil.

Solvente O componente que existe em maior quantidade numa solução, ou, em caso de igualdade, o componente mais volátil.

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Manual Técnico 299

StrikeVideFlash.

SubstratoMetal-baseousuperfíciesignificativaondeacamadadesejáveléaplicada.

SurfactanteSubstânciasquealteramsignificativamenteastensõesinterfaciaisesuperficiaisdesoluções.

TampãoSubstância utilizada em soluções aquosas para manter constante o pH (Buffer).

Têmpera Processodetratamentotérmicodemetaisquelhesconfereótimascombinaçõesderesistênciae tenacidade, possibilitando ao mesmo uma vasta gama de aplicações. Consiste em introduzi--losincandescentesemáguafriacomoobjetivodedar-lhesmaiorresistênciamecânica.Semo necessário complemento de um revenimento, as peças temperadas apresentar-se-ão, quase sempre frágeis. Utiliza-se para peças que necessitem de alta rigidez.

Tensão superficialAcaracterísticaqueexisteemtodososfilmesdesuperfíciedelíquidos,aqual,porforçamo-lecular,impedeolivremolhamentodolíquidosobreasuperfície.Parabaixaratensãosuperficialdeumlíquidousamososumectantes.

Termostato Dispositivo utilizado para manter a temperatura constante de um determinado sistema.

Tonelada métrica (mt)Unidade de massa e peso igual a 1.000 quilogramas, ou 2.204,6 libras.

ToqueFina camada depositada, normalmente com alta densidade de corrente, seguida de outros depósitos (strike).

Torque de aperto Conjuntoforçaxresistêncianecessáriaparafixaçãodeparafusos.

Tratamento térmico Operação ou conjunto de operações realizadas no estado sólido que compreendem aquecimento, permanênciaemdeterminadastemperaturaseresfriamento,realizadoscomafinalidadedeconferir ao material determinadas características.

Tratamento termoquímico Conjuntodeoperaçõesrealizadasnoestadosólidoquecompreendemmodificaçõesnacom-posição química da superfície da peça, em condições de temperatura e meio adequados.

UltrassomFrequência de sons entre 20 e 400 KHz, emitidos através de um transdutor, que causam a expansão debolhasdearemumlíquidoatéelasentrarememcolapsodentrodeumaregiãodealtapressão,ocorrendo assim o fenômeno da cavitação, resultando em uma transferência de energia capaz de deslocar contaminantes da superfície do substrato, mesmo na presença de pequenas porosidades.

UmectanteVideMolhador.

Usinagem Operação mecânica pela qual se dá forma a uma peça através da retirada de material.

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Manual Técnico300

Viscosidade Éapropriedadefísicaquecaracterizaaresistênciadeumfluídoaoescoamento,aumadadatemperatura.

VoltUnidade de medida de diferença de potencial elétrico, igual a diferença de potencial existen-te entre dois pontos de um condutor que, conduzindo uma corrente elétrica de um ampère, dissipa a potência de 1 watt entre esses dois pontos.

Volumetria Avolumetriaétambémchamadadetitrimetria,termooriundodoinglêstitration,titulação,que é um método de análise química quantitativa que se fundamenta na medição do volume desoluçãodeumreagentenecessárioesuficienteparaefetuardeterminadareação.

Zamac/Zamak Éadenominaçãogenéricadediversasligasmetálicasdezinco,compontodefusãoentre385°Ce485°C,contendobasicamentezinco(Zn),alumínio(Al),magnésio(Mg)ecobre(Cu),Onomeécomposto pelas iniciais de seus constituintes zinco-alumínio-magnésio-kupfer (cobre, em ale-mão).Possuiboaresistênciaàcorrosão,tração,choquesedesgastes,têmumatonalidadecinzae boa receptividade a revestimentos por eletrodeposição como cromo, níquel, cobre, ouro, etc.Na indústria são utilizadas diversas ligas zamak, com diferentes teores de Al, Mg e Cu, o que resulta em diferentes propriedades mecânicas. O material no estado líquido é facilmente injetado sob pressão em moldes no formato das peças a serem produzidas.Asprincipaisligasdezamakpodemserclassificadasconformeabaixo:• Zamak 2 - é a única liga que é utilizada para fundição por gravidade, especialmente para

conformação de metais ou ferramentas de injeção de plásticos. Esta liga oferece a mais alta resistênciaedurezadafamíliadozamak,entretanto,devidoaoseualtoteordecobre(3%)suas propriedades tendem a se alterar com o tempo. Estas alterações incluem pequenas deformações dimensionais, menor alongamento e redução na resistência ao impacto.

• Zamak 3 -énormalmenteaprimeiraescolhaquandoozincoéconsideradoparaopro-cesso de fundição sob pressão. Seu excelente balanço entre as propriedades mecânicas, com excelente maleabilidade para a fundição aliadas a longa estabilidade dimensional, são suas principais características que fazem desta liga a mais popular entre os usuários. Além disso, o zamak 3 oferece excelentes características para tratamentos posteriores como eletrodeposição, pintura e tratamentos de cromatização.

• Zamak 5 - um pouco mais resistente e duro do que o zamak 3. Entretanto estas vantagens são prejudicadas pela menor ductibilidade, afetando a deformabilidade do material quando de processos secundários de dobramento, etc. Apresenta excelente maleabilidade para afundição,assimcomo,melhorresistênciaàfluênciaquandocomparadaaozamak3. Zamak 5 é indicado quando da necessidade de ligas com maiores resistências mecânicas. Suas propriedades relativas ao acabamento das peças são comparáveis ao zamak 3.

• Zamak 7 -éumamodificaçãodozamak3,naqualumapequenaquantidadedemagnésioéadicionadaamaisafimdeaumentarafluidezdomaterialeparaseevitarproblemasdecor-rosãointergranular,umapequenaadiçãodeníquel,nafaixade0,005–0,02%,érealizada. Apresentaumamelhorductibilidadedoqueozamak3,sendoasoutraspropriedadessimilares.Estaligaépopularparaaquelescasosespeciaisondecomponentescomfinasespessurasdevemserfundidos,apresentandotambémumaboaqualidadesuperficial.

Page 303: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico 301

Bibliografia

Introdução à eletrodeposição

1. PANOSSIAN, Z., Corrosão e proteção contra corrosão em equipamentos e estruturas metálicas. São Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnológicas, 1993. v.2, cap. V. 355 p.

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Parafuso – Histórico e padronizaçõesFonte: Instituto Tecnológico de Fixação | www.reiparparafusos.com.br

Coleta e preservação de amostras de água para análise laboratorial

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O Alumínio

Guia Técnico do Alumínio – Tratamento de Superfície – edição 1996, da ABAL - Associação Brasileira do AlumínioAlmeida, Antonio M. e Almeida, Helton M. – Tema: Anodização, Cromatização e Pintura do Alumínio da apostila do curso de tratamentos de superfície da ABTS – Associação Brasileira de Tratamentos de SuperfíciesGrandini,JoséA.-TrabalhodarevistaContramarco&Companhia(nº11anoI)Meneghesso,AdevalA.-NoçõesBásicassobreProcessodeAnodizaçãodoAlumínioesuasLigas-Parte2–daItaltecno do Brasil (italtecno.com.br/artigos_tecnicos/Edição 13.pdf)Colaboração–Gracciolli,JoãoI.(SurfaceFinishing-CBA)Pesquisas na internet realizadas em 10 e 11/12/2011 • Wikipédia,aenciclopédialivre(pt.wikipedia.org.htm)• CPA–ComercioPaulistadeAnilinas(www.cpacorantes.com.br/anodizacao.htm)• Galvano(www.galvano.com.br/anodizacao/anodizacao.htm)• SandréAlumínioLtda(www.sandrealuminio.com.br/reportagem_especial.html;www.sandrealuminio.com.

br/anodizacao.html)• ANOBRIL - Extrusão e Anodização de Alumínio Ltda (www.anobril.com.br/principal.asp)• AnodexAnodizaçãoeColoraçãoLtda.(www.anodex.com.br/anodizacao.htm)

• ABAL – Associação Brasileira de Alumínio (www.abal.org.br/aluminio/introducao.asp; www.abal.org.br/aluminio/vantagens.asp)

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Tabelas de ligas de alumínio

ABNT–AssociaçãoBrasileiradeNormasTécnicas,NBR6834-2000-Alumínioesuasligas–ClassificaçãoPesquisas na internet realizadas em 15/12/2011• www.cefet-to.org/~09111212/Mecanica/aluminioconf.pdf• Trabalhosobreligasdealumínio,autor-Moreira,MarceloF.(ftp://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/EngMec_NO-

TURNO/TM349/MateriaFundicão/Ligasdealuminiofundidas.pdf)• Trabalhosobreligasdealumínioparafundição,autores-Moreira,MarceloF.eFuoco,Ricardo

Galvanização a fogo

Page 304: Manual Tecnico 2012 Digital

Manual Técnico302

Guedes,LuisH.-engenheirodequalidade.Canales,ChristianE.M.-gerenteindustrial.ProcedimentointernodaEmpresaBBoschGalvanização,Adaptação:SurTecdoBrasilLtda.

Corrosão

ASTM B117-09, Standard practice for operating salt spray (fog) apparatus, (2009) 10p.ABNTNBR8094:1983,Materialmetálicorevestidoenãorevestido-Corrosãoporexposiçãoànévoasalina-Método de ensaio, (1983) 3p.DIN50021SS:1988,Spraytestswithdifferentsodiumchloridesolutions,(1988)8p.ASTMB368-09, StandardTestMethod forCopper-AcceleratedAceticAcid-Salt Spray (Fog)Testing (CASSTest), (2009) 5p. ABNTNBR8824:1985,Materiaismetálicosrevestidosenão-revestidos-Corrosãoporexposiçãoànévoasalinacuproacética - Método de ensaio, (1985) 3p.Manutenção Preventiva nas Instalações Industriais de Tratamentos de Superfícies. Sillos, Roberto M.- Controle de Processos no setor de Galvanoplastia, páginas 22, 23 e 24 da Revista Tratamento de Superfícies – Edição de março/abril de 1996 da ABTS – Associação Brasileira de Tratamentos de Superfícies.

Coeficiente de Atrito

[1]BLAU,P.J.“FrictionScienceandtechnology”.NewYork:McGraw-Hill,(1995)pg16-41[2]CAMPANTE,E.F.;-“Oconceitodeantiderrapanteeodesempenhodepisoscerâmicos”- Dissertação, Escola Politécnica da USP, São Paulo, 1996.[3]DERICK,J.C.-“Slipperinessoffloorsurfacesandmeasurementofthecoefficientoffriction”- Ceramica ACTA, v.3, n. 4-5, p.11-33, 1991.[4]PAVELESCU,D.;TUDOR.A.-“Theslidingfrictioncoefficient–itsevolutionandusefulness”- Wear,v.120,n.3,p.321-325,1987.[5]MCLEAN,W.G.;NELSON,E.W.-“MecânicaColeçãoSchaum.”Trad.deHumbertoCésar T. Gonçalves- SÃO Paulo , Ed. McGrow Hill,1972.Cap.8, p.108-109 : Atrito.

Fosfatização

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• Projeto e produção gráfica

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QuartaediçãoImpressa em São Paulo, Brasil, em Março de 2012

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