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Lorena MenónGRAMÁTICA

Manual do Professor

sem segredos

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(...) o objetivo fundamental da escola em levar a criança a dominar também (grifo nosso) a modalidadeculta-escrita de sua língua se realiza, principalmente, oferecendo-se à criança condições, instrumentos eatividades que a façam ter acesso às formas linguísticas diferenciadas e operar sobre elas.

Acreditamos que o estudo de gramática na escola esteja a serviço do trabalho com a produção e acompreensão de textos, no sentido amplo, considerando assim os mais variados tipos de textos e asmais variadas situações em que eles possam acontecer, seja na modalidade oral, seja na escrita.

Sendo assim, esta gramática tem como foco apresentar uma descrição do funcionamento e dosmecanismos da língua portuguesa falada no Brasil por meio do emprego da metalinguagemtradicional, mas sem deixar de lado – dentro do possível – a realidade da língua, presente, ao longo dolivro, nos mais diversos textos do cotidiano, propondo uma abordagem dinâmica, tendo como objetivolevar o aluno a refletir sobre questões linguísticas que possam ajudá-lo a ter um domínio maisconsciente dos usos linguísticos que venha a fazer nas mais diversas situações do seu dia-a-dia.Afinal, não há texto sem gramática, isto é, sem uma estruturação que lhe dê sustentação, dada tantopelas regras próprias da língua como também pelas regras convencionais.

Nesse sentido, apostamos na sistematização de diferentes aspectos da língua (fonológicos,morfológicos e sintáticos) aliada à reflexão metalinguística, visando o entendimento de mecanismosestruturais da língua, como uma forma de refinamento prático e efetivo do conhecimento linguísticodo aluno, quando mediado pelo emprego de textos e dos conceitos de enunciação e de adequação.

Para introduzir esses conceitos, citamos Marcos Bagno, respondendo à pergunta “Então vale tudo?”:Uma das principais tarefas do professor de língua é conscientizar seu aluno de que a língua é como um grandeguarda-roupa, onde é possível encontrar todo tipo de vestimenta. (...) Usar a língua, tanto na modalidade oralcomo na escrita, é encontrar o ponto de equilíbrio entre dois eixos: o da adequabilidade e o da aceitabilidade.

É importante resgatar aqui o “também” da citação que serve de epígrafe, deixando subentendidoque há algo a mais do que a “modalidade culta-escrita” (avaliando a palavra “também”, sob um olhargramático-reflexivo, podemos dizer que resgata, pelo seu sentido de “inclusão”, algo não explícito nacitação, mas presente; se excluirmos a “palavra denotativa de inclusão”, o texto, sem dúvida, não diráo mesmo). E é nesse ponto que acreditamos que o ensino de gramática aparece como um instrumentocapaz de ajudar não só na apresentação e na reflexão de novos registros, novas formas de se expressarna língua (o que Franchi chama de “culta”), mas também na reflexão consciente a respeito dosregistros que o aluno já traz, já conhece.

Dessa forma, podemos afirmar que o grande desafio é propiciar um estudo de gramática que leveo aluno a exercer um papel ativo na produção e compreensão de textos, ou seja, que o aluno, aoobservar e avaliar uma situação concreta, possa, por um lado, selecionar os recursos expressivosadequados que a língua lhe oferece para montar seu texto e, por outro, com seus conhecimentoslinguísticos, compreender o texto dos outros.

Carlos Franchi, 2006:29 grifo nosso.

APRESENTAÇÃO

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_4_Gramática sem Segredos

Esperamos, assim, que este livro seja uma ferramenta útil num domínio reflexivo dos recursosexpressivos da língua, e seja ainda – justamente por termos consciência das limitações do objeto livroe do seu conteúdo – ponto de partida para atividades que reforcem o papel da gramática e da reflexãolinguística na estruturação dos textos, na condição dos alunos como usuários da língua nos maisdiversos contextos sociais.

Na organização temática e de conteúdos, podemos distinguir:

• um primeiro capítulo introdutório sobre as noções de língua, enunciação, gramática e adequação,como forma de preparar o aluno para assumir o olhar reflexivo e consciente de usuário da língua;

• um bloco (capítulos 2-5) no qual temos um capítulo que apresenta um panorama dos aspectosfonológicos gerais, que serve como base fundamental para o trabalho com os capítulos seguintes,especialmente com o de Ortografia e o de Acentuação; nestes últimos e no capítulo sobre o hífen,a atenção está voltada à grafia de palavras e expressões;

• um capítulo (6) centrado na descrição da estrutura mórfica das palavras e nos processos deformação de palavras;

• um bloco (capítulos 7-16) voltado às classes de palavras e às marcas formais das relações entre asmesmas na composição de frases; após um capítulo introdutor de classes de palavras, o bloco sesubdivide em quatro partes:a) o grupo nominal e suas relações de concordância (O substantivo e o artigo; O adjetivo e onumeral; O pronome; Concordância nominal);b) o verbo e suas relações de concordância (O verbo; Concordância verbal);c) palavras invariáveis (Palavras invariáveis: o advérbio, a conjunção e a preposição);d) nomes e verbos e suas dependências de regime (Regência; Crase).

• um último bloco (capítulos 17-21) dedicado à Sintaxe do período simples e do período composto.

Quanto à organização e apresentação de conteúdos, levando em conta as características físicas eformais do livro, optamos pelo princípio da simplicidade e o emprego de quadros e boxes comorecurso facilitador para pesquisas e consultas rápidas.

Na tentativa de articular a sistematização gramatical, a reflexão linguística e o trabalho com osrecursos linguísticos no texto, sem deixar de lado a linguagem didática da obra, destacamos aintrodução de boxes com três conteúdos-chave ao longo do livro: expressividade, pontuação e coesão,que reforçam a relação intrínseca da gramática na estruturação dos textos, sejam eles mais formais,sejam mais informais.

Destacamos ainda que optamos pela abertura dos capítulos com textos autênticos, representativosda modalidade escrita, ao mesmo tempo que se trata de gêneros discursivos do cotidiano, com osquais o aluno tem contato diariamente (artigos de jornais e revistas, na versão impressa ou naeletrônica). É a partir deles que fazemos a introdução ao tema da unidade, destacando de que maneiraaparecem os conteúdos a serem abordados no contexto textual.

No final de cada capítulo, a partir da leitura de textos, apresentamos atividades que levam o alunoa colocar em prática todos os conteúdos apresentados e a sua reflexão linguística, com exercíciosvariados, objetivos e discursivos, de preenchimento e de reformulação.

Finalmente, a Gramática sem segredos consta de um amplo leque de atividades extraídas de exames(vestibulares de universidades de todo o território nacional e Enem), organizadas segundo a divisão decapítulos do livro.

As respostas de todas as atividades seguem a partir da página 6.

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Para ampliar os conteúdos abordados na Gramática, transcrevemos a seguir a bibliografia queserviu de consulta para a organização deste livro e que acreditamos tenha muita serventia na hora deexpandir e de complementar os temas presentes nele. Além disso, ainda na bibliografia, constamtextos que consideramos básicos para uma reflexão a respeito do papel do ensino de gramática.

Quaisquer comentários e sugestões serão bem-vindos e muito colaborarão para o aprimoramentodesta obra.

ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Vocabulário ortográfico da língua portuguesa. 4. ed. Rio de Janeiro, 2004.

ALVES, Ieda Maria. Neologismo: criação lexical. 2. ed. São Paulo: Ática, 2002.

BACCEGA, Maria Aparecida. Concordância verbal. 3. ed. São Paulo: Ática, 2001.

BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é como se faz. São Paulo: Loyola, 1999.

BECHARA, Evanildo. Lições de português pela análise sintática. 16. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2000.

________________. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001.

BORBA, Francisco da Silva. Dicionário gramatical de verbos. 2. ed. São Paulo: Unesp. 1991.

________________. Dicionário de usos do português do Brasil. São Paulo: Ática, 2002.

________________. Dicionário etimológico Nova Fronteira da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.

CARONE, Flávia de Barros. Morfossintaxe. 8. ed. São Paulo: Ática, 1999.

________________. Subordinação e coordenação: confrontos e contrastes. São Paulo: Ática, 2000.

COSTA, Sônia Bastos Borba. O aspecto em português. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2002.

CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 3. ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2007.

CUNHA, Antônio Geraldo da. Vocabulário ortográfico Nova Fronteira da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova

Fronteira, 1983.

DE NICOLA, José. Gramática – palavra, frase, texto. São Paulo: Scipione, 2004.

KEHDI, Valter. Morfemas do português. São Paulo: Ática, 6. ed. 2000.

________________. Formação de palavras em português. 3. ed. São Paulo: Ática, 2002.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa. 3. ed. Curitiba: Positivo, 2004.

FRANCHI, Carlos; NEGRÃO, Esmeralda V.; MÜLLER, Ana Lúcia de Paula. Mas o que é mesmo “gramática”? São Paulo:

Parábola, 2006.

HOUAISS, Antonio. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

LUFT, Celso Pedro. A vírgula: considerações sobre o seu ensino e o seu emprego. São Paulo: Ática, 1996.

________________. Dicionário prático de regência verbal. 4. ed. São Paulo: Ática, 1996.

________________. Dicionário prático de regência nominal. 1. ed. São Paulo: Ática, 1992.

HAUY, Amini Boainain. Vozes verbais: sistematização e exemplário. São Paulo: Ática, 1992.

ILARI, Rodolfo. A linguística e o ensino da língua portuguesa. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

________________. A expressão do tempo em português. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2001.

MARTINS, M. H. (org.) Questões de linguagem. 3. ed. São Paulo: Contexto, 1993.

MATTOSO CAMARA JR., J. Dicionário de linguística e gramática. 12. ed. Petrópolis: Vozes. 1985.

________________. Estrutura da língua portuguesa. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1973.

MURRIE, Zuleika de Felice (org.). O ensino de português. São Paulo: Contexto, 1992.

NEVES, Maria Helena Moura. Gramática de usos do português. São Paulo: Unesp, 2000.

________________. A gramática: história, teoria e análise, ensino. São Paulo: Unesp, 2002.

POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado de Letras/Associação de Leitura do

Brasil, 1996.

SOUZA E SILVA, Maria Cecília Pérez de; Koch, Ingedore Villaça. Linguística aplicada ao português: morfologia. 9. ed. São

Paulo: Cortez, 1997.

________________. Linguística aplicada ao português: sintaxe. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

SUASSUNA, Lívia. Ensino de língua portuguesa: uma abordagem pragmática. Campinas: Papirus, 1995.

VILELA, Mário; KOCH, Ingedore Villaça. Gramática da língua portuguesa. Coimbra: Almedina, 2001.

ZANOTTO, Normelio. Estrutura mórfica da língua portuguesa. 4. ed. Caxias do Sul: Educs, 2001.

BIBLIOGRAFIA

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1. Os emoticons trouxeram a expressividade caracte-rística da modalidade oral, presente na gestua-lidade e na entonação. Destacar que os textos comemoticons resultam num cruzamento verbo-visual.

2. Alguns exemplos: maiúsculas, para indicar grito ouênfase (PARABÉNS!; NÃO ME ESCREVA MAIS!);reprodução escrita que imita sons (“ra ra ra”, “k k kk”, “he he he”, para indicar vários tipos de risada).

3. Espera-se que os alunos comentem que, princi-palmente pelo caráter instantâneo da troca demensagens, os enunciados não apresentam o pla-nejamento característico da modalidade escrita.

4. a) Espera-se que os alunos percebam que no texto Apredomina o registro informal, o que se percebetanto pela seleção lexical como pelas formulações,enquanto no texto B predomina o registro formal.(substituir pelos trechos do texto novo)

b) Espera-se que os alunos percebam que, analisan-do o produto oferecido em cada caso, o público--alvo do anúncio publicitário (o interlocutor dotexto) é o elemento que determina essa diferençaentre textos. No caso do texto A, o público-alvo éum público jovem, composto de adolescentes. No

caso do texto B, o público-alvo é um público adulto,composto de empresários.

c) Espera-se que os alunos percebam que, se osanúncios publicitários trocassem entre si o estilopresente neles, o efeito de persuasão estaria com-prometido. No caso do texto A, levando em contaque o público-alvo é um público jovem, um registromais formal prejudicaria a identificação entreproduto-possível consumidor. No caso do texto B,levando em conta que o público-alvo é um públicoadulto, composto de empresários, um registro maisinformal também provocaria estranhamento capazde prejudicar a identificação produto-possívelconsumidor.

d) Espera-se que os alunos comentem que a ade-quação na formulação linguística dos anúnciospublicitários é fundamental para que atinjam o seuobjetivo persuasivo, considerando que o gênerotextual anúncio publicitário está centrado numinterlocutor específico, que reúne característicasespecíficas que o levam a ser um consumidor empotencial. Não considerar o interlocutor que sequer atingir é pôr em risco a adequação do texto e,consequentemente, os interesses lucrativos, quesão a motivação desse tipo de texto.

1. a2. a3. a) Não se trata de uso equivocado da língua, mas de

evidências das diferenças entre o português faladoem uma ou outra região, seja no Brasil, seja emPortugal. Tais diferenças lexicais são consideradasregionalismos.b) Não, pois a uniformização ortográfica não afetao léxico, apenas a grafia das palavras.

4. e5. e6. a7. d8. a

9. c10. c11. a12. 82 (02 + 016 + 64)13. a) Afirmativa errada. b) Afirmativa errada.14. b15. a16. e17. c18. e19. b (Resposta Ufpel)20. c21. b

CAPÍTULO 1 LÍNGUA, GRAMÁTICA E USO

ATIVIDADES

TESTE SEUS CONHECIMENTOS

RESPOSTAS DAS ATIVIDADES

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1. Espera-se que o aluno comente que o humor da HQestá centrado no caráter distintivo do fonema (/r/no lugar de /v/, resultando, na escrita, na troca daletra v pela letra r). O personagem não sabe se atroca foi acidental ou proposital (daí ele não quererarriscar).

2. Espera-se que o aluno comente que o personagemempregou a expressão “erro de ortografia” porquehouve, aparentemente, um equívoco de grafia,escreveu-se a palavra equivocadamente. Como aconfusão parece estar relacionada à escrita, isto é,está no plano da representação gráfica dos fone-mas, não poderia ter falado em “erro de fonologia”.

3. a) a-rei-a; ditongo decrescente (ei), seguido dehiato (rei-a).

b) er-ro; dígrafo consonantal.c) or-to-gra-fi-a; encontro consonantal perfeito

(gr); hiato (fi-a).d) ditongo nasal.e) ditongo decrescente.f) ar-ris-car; dígrafo consonantal; encontro

consonantal imperfeito (s-c).

4. a) Erro; arriscar, um, com.b) Vitamina; de; banana; areia; deve; ser; só;

ortografia; mas; não; vou.c) areia; não; vou.d) vitamina; ortografia; arriscar (obs.: na palavra

menu, a letra u representa uma vogal; na palavraum, temos dígrafo).

5. a) arriscar (menu);b) vitamina; banana; areia; deve; ortografia; erro;

c) –;d) de; com; um;e) só; não; ser; vou; mas.

6. Espera-se que o aluno comente que é possível com-preender textos em que aparecem essas palavrasdo “internetês”, porque não deixam de ser repre-sentações gráficas dos sons que produzimos aofalá-las. Os internautas se valem das letras quepodem representar os fonemas que compõem aspalavras e que são utilizados na fala, com aintenção de agilizar a escrita na digitação, encur-tando palavras e evitando a digitação de sinaisdiacríticos, como o til (~).

7. 9dades = novidades: emprega-se o algarismo 9 (quese pronuncia /nóvi/, embora se escreva nove)seguido de “dades”, que é o final da palavra.eh: emprega-se o “h” como equivalente ao acentoagudo.

8. Espera-se que o aluno reflita sobre a questão daconvenção, tão importante na comunicação lin-guística; que observe como a criatividade dointernetês também apresenta convencionalidadepara funcionar. Destacar que no emprego do inter-netês vale considerar a adequação, pois, assim comoas novas grafias podem facilitar a comunicaçãonuma sala de bate-papo entre amigos, podemtambém provocar estranhamento negativo seaparecerem em um e-mail de trabalho, por exemplo.

9. Resposta pessoal. A intenção é, mais uma vez, levaro aluno a refletir sobre a série de convenciona-lidades que a escrita nos impõe para efetivar acomunicação.

CAPÍTULO 2 FONOLOGIA

ATIVIDADES

TESTE SEUS CONHECIMENTOS1. a2. e3. c4. a) O efeito cômico é dado pela possibilidade de Kerr

e Peck poderem ser associados, pela semelhançasonora, a quer e peque, o que resulta na alteração declasse gramatical – de substantivo (próprio) paraverbo – e, consequentemente, de função sintática.

b) Os vocábulos peque e santinho passam a integraro mesmo campo semântico, ao estabelecer umarelação de contraste entre pecado e santidade.

5. Resolução UFCacréscimo de fonema: metade → ametade;supressão de fonema: acredita → credita; rastro →rasto; deslocamento de fonema: precisão →percisão; deslocamento de acento tônico: haverá →

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1. a) bom-senso; contra-senso: dizem respeito àaplicação correta e judiciosa da razão nasquestões da vida, ou à falta dessa aplicação.

b) sensor: dispositivo que identifica ou alerta sobrealgo.

c) censo: dados estatísticos.d) censor; censurável: dizem respeito à censura,

sendo o “censor” aquele que a pratica, e “cen-surável” equivalente a merecedor de censura.

2. Espera-se que o aluno identifique o ponto emcomum na seleção lexical: a homofonia, presenteem (bom-)senso, (contra-)senso, sensor, censo,censor, censurável. E, inclusive, entre sensor ecensor. Tal homofonia se justifica a partir do temacentral do texto: o censo agropecuário.

3. a) Trata-se de umestrangeirismonão aportuguesado.b) nonsense: absurdo, contrário à razão, sem sentido.

c) Novamente, o autor do texto brinca com ahomofonia, relacionando a seleção lexical acimacom nonsense.

4. a) bom-senso – sensor – censo.b) contra-senso – censor – censurável - nonsense.

5. a) O IBGE se pergunta por que tentam impedir ocenso agropecuário.

b) Que o último censo tenha acontecido há dezanos é um mau sinal.

c) Se não for feito um novo censo, muitas infor-mações importantes para o país serãodesprezadas.

d) Ao invés de seguir o bom senso, não se realiza ocenso agropecuário.

e) O artigo foi publicado a fim de convencer sobre anecessidade do censo agropecuário, argumen-tando acerca de seus benefícios para o país.

CAPÍTULO 3 ORTOGRAFIA

ATIVIDADES

havéra; pântanos → pântanos; transformação defonema oral em nasal: assim → ansim; transfor-mação de fonema vocálico oral em outro fonemavocálico oral: alemão → alamão; sedutor →sudutor; transformação de fonema consonantalem outro fonema consonantal: brava → braba.A questão lida com alterações gráficas que indicamalterações fonéticas. O romance Inocência é rico deexpressões variantes da norma padrão. As moti-vações para esses usos são diversas (destaquem-seaqui as intenções de expressar a fala do sertanejo ede enfatizar a pronúncia do estrangeiro).A questão apresenta uma lista de alterações en-contradas no romance e solicita que o candidato asdistribua adequadamente, de acordo com adescrição da alteração. Veja-se a seguir a descriçãoda alteração ocorrida em cada um dos pares dalista: acredita → credita: supressão do fonema /a/inicial; alemão → alamão: transformação dofonema vocálico /e/ (ou /ε/) em /a/; assim → ansim:transformação do fonema oral /a/ no fonema nasal/ã/; brava → braba: transformação do fonemaconsonantal /v/ em /b/; haverá → havéra:transposição do acento tônico do fonema /a/ para ofonema /ε/; metade → ametade: acréscimo inicial

do fonema /a/; pântanos → pantanos: transposiçãodo acento tônico do fonema /ã/ para fonema /a/;precisão → percisão: deslocamento do fonema /r/dentro da mesma sílaba; rastro → rasto: supressãodo fonema /r/ medial; sedutor → sudutor:transformação do fonema vocálico /e/ (ou /ε /) em/u/.

6. c7. Fonema.8. a9. d10. d11. a12. d13. e14. b15. d16. c17. a18. 53 (01 + 04 + 16 + 32)19. 15 (01 + 02 + 04 + 08)20. d21. a22. e

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TESTE SEUS CONHECIMENTOS1. c2. e3. b4. a5. b6. d7. e8. a) limpeza, defesa, baronesa, surdez e freguesa (ou

freguesia).b) analisar, sintetizar, paralisar, civilizar, alisar.

9. a) ss b) c c) xc10. d

11. d12. c13. c14. c15. c16. c17. 11 (001 + 002 + 008)18. e19. c20. e (A palavra grafada incorretamente é defragrado;

a forma correta é deflagrado.)

TESTE SEUS CONHECIMENTOS

1. a2. 46 (02 + 04 + 08 + 32)3. c4. e5. a6. 57 (01 + 08 + 16 + 32)7. Conveniência: palavra paroxítona terminada em

ditongo crescente.Também: palavra oxítona terminada em –em.Matéria: palavra paroxítona terminada em ditongocrescente.Espírito: palavra proparoxítona.

8. d9. c10. a

11. De um rir irado, estrídulo e sardônicoQue, como a seta, me transpasse as fibras;De um rir danado, que me inspira fúrias,Às vezes gosto.

12. boia – substituí-lo – reúne – heroico – bênção13. a14. c15. a16. 46 (02 + 04 + 08 + 32)17. Trata-se de um acento diferencial: pôde (pretérito

perfeito) é acentuada para diferenciar de pode(presente do indicativo).

18. d19. a

1. a) oxítonas: até, tambémparoxítonas: próprio, indústria, ocorrência, conse-quência, tórax, distribuídaproparoxítonas: veículo, automobilística, único

b) até e também são oxítonas terminadas em -e eem -em; próprio, indústria, ocorrência e conse-quência são paroxítonas terminadas em ditongocrescente; tórax é paroxítona terminada em -x;distribuída tem vogal tônica que forma hiato com avogal anterior; veículo, automobilística, único sãoproparoxítonas (todas as proparoxítonas sãoacentuadas).

2. As palavras trás e traz são homônimas porque têma mesma pronúncia; a acentuação gráfica doadvérbio se justifica porque se trata de um monos-sílabo tônico terminado em -as.

3. Espera-se que os alunos comentem que, no trava--língua acima, além da brincadeira sonora com arepetição do som sibilante do s, há uma brincadeirabaseada nas sílabas tônicas que distinguem aspalavras ssáábia(o) – pessoa sabida, que tem saber –,sabbiia – 3ª pessoa do imperfeito do indicativo doverbo saber – e sabiáá – pássaro.

CAPÍTULO 4 ACENTUAÇÃO

ATIVIDADES

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TESTE SEUS CONHECIMENTOS

1. b2. a3. d4. d

5. d6. b7. a

1. a) Meia-noite grafa-se com hífen por se tratar deum substantivo composto; no caso, trata-se de umsubstantivo próprio: é o nome artístico de GilsonSantana.

b) Meia-noite é um substantivo próprio composto(apelido de Gilson Santana); meia-noite é umsubstantivo comum composto que nomeia a hora12:00 pm ou 24:00 h.

2. Rapa-do-tacho aparece no texto como umaexpressão substantivada (atente ao artigo que aantecede: “a”), mais precisamente, como um subs -tan tivo composto. A substantivação da expressãose dá metaforicamente (já que não temos nenhumrapa, nem muito menos nenhum tacho), dandolugar a possíveis equivalências como “algo que estáno limite, no final”.

Professor(a): É interessante fazer notar aos alunosque o hífen, além dos usos prescritos, pode serempregado para criar formas expressivas, comoem “rapa-do-tacho”.

3. a) Trata-se do prefixo ex-, que sempre se une à palavra que o segue por meio de hífen.

b) Trata-se de um pronome átono (se) ligado a umaforma verbal (encontra).

c) Trata-se de um pronome átono (se) ligado a umaforma verbal (rompe).

4. Trata-se do substantivo próprio (Chão de Estrelas,nome da comunidade), e não do substantivocomum “chão”.

CAPÍTULO 5 HÍFEN

ATIVIDADES

1. a) I – poluição, poluir, poluidor, poluível, etc.; II –ambientar, ambiente; III – aguar, aguardente, água-de-cheiro, etc.b) I – unidade mínima de significação: polu(ir)-;palavra primitiva: poluir.; II – unidade mínima designificação: ambient(e)-; palavra primitiva: ambi -ente. III – unidade mínima de significação: água;palavra primitiva: água. c) I – despolui: forma verbal do verbo despoluir,formado por derivação prefixal (afixo des- + radicalpoluir), flexionado na 3ª pessoa do singular domodo indicativo, tempo presente, indicado peladesinência -i; poluição: palavra formada porderivação sufixal (polui(r) + -ção); poluir: palavraprimitiva; poluidor: palavra formada por derivação

sufixal (particípio do verbo poluir, poluíd(o), + -or); e)poluível: palavra formada por derivação sufixal(polui(r) + vel).II – ambiental: palavra formada por derivaçãosufixal (ambient(e) + -al); ambientalistas: palavraformada por derivação sufixal (ambiental + -ista),presença de uma desinência nominal (-s),indicando número plural; ambientar: palavraformada por derivação sufixal (ambient(e) + -ar);ambiente: palavra primitiva.III – água: palavra primitiva; deságua: forma verbaldo verbo desaguar, formado por derivação prefixale sufixal (prefixo des- + radical águ + sufixo -ar),flexionado na 3ª pessoa do singular do modo indi -cativo, tempo presente, indicado pela desinência

CAPÍTULO 6 ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS

ATIVIDADES

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CAPÍTULO 6 ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS

-a; aguar: palavra formada por derivação sufixal(águ(a) + -ar); aguardente: palavra formada porcomposição (água + ardente, com aglutinação);água-de-cheiro: palavra formada por composição(água + de + cheiro, por justaposição).

2. Radioisótopo: radi(o)- (elemento de composiçãolatino) + isótopo (palavra formada por is(o)- e topo,elementos de composição gregos).

3. a) derivação prefixal (in-) e sufixal (-mente) a partirdo radical feliz;

b) derivação sufixal (lança(r) + -mento);c) composição por justaposição;d) derivação sufixal (limp(o) + -eza);e) composição por justaposição;f) composição por justaposição.

4. a) grafia aportuguesada da palavra inglesafloatation;

b) palavra formada por derivação sufixal (draga(r) +-agem); draga: forma aportuguesada da palavrainglesa drag;

c) palavra formada por derivação sufixal (gradea(r)+ -mento); gradear: verbo formado por derivaçãosufixal (grade + -ar); grade: do latim crate.

5. (despoluição) high techa) (despoluição) de ponta, (despoluição) tecnoló -

gica, (despoluição) de última geração, etc.;b) sugestão: “alta tecnologia”;c) sugestão: supratecnológica.

6. Polieletrólito é uma palavra formada por trêselementos de composição gregos: poli- (muito),eletr(o)- (elétrico, eletricidade) e lito (pedra). Le -vando em conta os significados deles, podemosdeduzir que se trata de um composto sólido (lito)macromolecular (poli-, pois é formado por molé -cula(s) com grande número de átomos) que contémdiversos grupamentos ionizáveis (eletro-).

7. Telepizza: tele, elemento de composição grego(‘longe’, ‘distante’) + pizza, palavra do italiano.

8. Entregue: no texto, empregada como adjetivo;origi nalmente, particípio do verbo entregar.

9. As duas palavras fazem referência ao ato de entre -gar (delivery, “entrega”, do verbo to deliver, que eminglês significa “entregar”); no último verso, apalavra entregue foi empregada com sentidoconotativo: (povo) rendido, vencido, dominado.

TESTE SEUS CONHECIMENTOS

1. a) Sim. Capitulação é sinônimo de submissão, e opoema trata de rendição “de um povo com ver -gonha de sua própria língua” perante o uso abu -sivo de estrangeirismos; o sentido de capitu la -ção está ainda evidenciado pelo emprego do“estar entregue” no último verso, no sentido de“estar rendido”, “estar capitulado”.

b) Não. A palavra telepizza é apresentada comouma opção existente na língua, para nomear oserviço de entrega em domicílio de pizza; talocorrência linguística explicita que delivery sejaum estrangerismo desnecessário.

2. b3. b4. e5. d6. b7. A vitalidade do sufixo (z)inho no plano morfológico

fica comprovada por sua aplicação não só a basesnominais (substantivos e adjetivos), como em festae em rosto, mas também a outras bases menosusuais, como, por exemplo, a pronomes, como em(d)ela.

8. O vocábulo ex-cineclubista resulta da aplicação dequatro processos de formação de palavras: redu -ção/abreviação vocabular (cine ← cinema), compo -sição (cine + clube), derivação sufixal (cineclube + ista)e derivação prefixal (ex + cineclubista).

9. c10. a) Resposta esperada: ‘chamado’, presente no

título do poema, encontra-se também presentena segunda estrofe em ‘um estranho chamadoJoão’ e na terceira estrofe em ‘[acudindo] a cha -mado geral’. Percebemos, no título, um trabalhode síntese dos dois sentidos de ‘chamado’presentes nessas duas estrofes do poema.Na passagem ‘um estranho chamado João’,‘chamado’ significa “denominado”. Não se co -bra rá, mas cabe explicitar que se trata de umparticípio, com função adjetiva, que atribui ao‘(homem) estranho’ a qualidade de ser deno -minado como ‘João’. Deve-se notar aí que Joãoé um nome próprio muito comum, muito usual,que se presta a exemplificações do tipo “umJoão qualquer”. Por isso, tratar ‘João’ como umtermo que designa, nomeia, qualifica o homem

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ressalta a singula ridade desse específico João(Guimarães Rosa).Na passagem ‘[acudindo] a chamado geral’,‘chamado’ significa “evocação”, “convocação”,“pedido”. Igualmente não se cobrará, mas éimportante notar que se trata de um substan -tivo, ou melhor, do mesmo particípio, subs -tantivado na língua portuguesa.No título, ‘chamado’ pode ser entendido comoa síntese dos sentidos acima descritos: pode-seler, nesse enunciado, ora ‘um (homem) chama -do João’, isto é, um homem denominado comoJoão; ora, ainda, uma “evocação denomi na daJoão”, caracterizada como típica de João. Nessaleitura, João é quem caracteriza o cha mado,sendo assim, João passa a ser uma qualidade,em função da força de sua obra. Sobretudo aum leitor familiarizado com o esti lo deGuimarães Rosa, é lícito desenvolver maisprofundamente esse sentido: em última análi -se, a formulação permite-nos dizer que João é opróprio chamado.

b) Resposta esperada: Em termos morfológicos,no primeiro verso, ‘fábula’ acrescido do sufixo -ista, gera ‘fabulista’ (“alguém que escrevefábulas”); no segundo verso, acrescido de -oso,gera ‘fabuloso’ (“imaginoso”, “cheio de fábula”,ou seja, “que tem a qualidade de ser incrível”,“extraordinário”). O jogo com a formação mor -fo lógica das palavras contribui para a cons -trução da imagem de Guimarães Rosa no poe -ma, visto que sugere uma imitação do estilo dopoeta homenageado.Em termos sintáticos, as três palavras acabampor atribuir uma qualidade ao sujeito, visto quefuncionam como seu predicativo. Nos versos 2e 3 da primeira estrofe, essa função sintática –predicativo do sujeito – se reconhece pelapercepção da elipse do verbo “era”, presente noprimeiro verso.Desse modo, o sentido de ‘fabulista’ designa oprofissional, destacando a atividade de escritor,ao passo que o de ‘fabuloso’ remete, de modomais geral, a uma característica pessoal desseescritor, a de ser incrível. Já a construção ‘(era)fábula?’ identifica o escritor com sua própriaobra. Forma-se assim uma imagem do poetacomo tão extraordinário, que supera o incrível(‘fabuloso’) e se confunde com o mito (‘fábula’).

11. a) Resposta esperada: O adjetivo ‘inenarrável’,derivado do verbo “narrar”, é formado por umduplo acréscimo: o do sufixo -vel (que atribui aoadjetivo formado o sentido de uma possibili -dade de praticar ou de sofrer uma ação), e o do

prefixo in- (de valor privativo ou negativo). Aconjunção dos dois afixos resulta na negaçãoda possibilidade de algo ser narrado. Em ‘farçar’temos um verbo que, no poema, se constrói apartir de ‘disfarçar’, do qual se retira a partículadis-. Obtém-se, com isso, um termo não dicio -na rizado, que, por semelhança com outrostermos, pode sugerir, ou a “ação de criarfarsas”, “falsear”, “ludibriar”, ou, ainda,interpretando-se dis- como privativo, “a ação denão disfarçar”, isto é, “revelar”, “mostrar”.

b) Resposta esperada: ‘Inenarrável’ qualifica,junto com ‘narrada’, o mesmo sintagma: ‘aquinta face das coisas’ (2º verso da estrofe).Precisamente por ser justaposto a um termocontrário, e de mesma raiz, ‘inenarrável’assinala um absurdo, ou melhor, explicita oextraordinário da narrativa alcançada porGuimarães Rosa. Em ‘farçar’, imitam-se pro ce di -mentos linguísticos típicos do poeta home na -geado, ao se estimular uma associação eti mo -lógica não dicionarizada. A justaposição ‘dis -farçar’/‘farçar’ chama a atenção para o ele mentode farsa, de simulação, presente em ‘disfarçar’,estratégia ilusória necessária para en frentar aresistência em ver ‘o que não ousamos com -preender’ (último verso da estrofe).

12. c13. a) Palavras derivadas com o sufixo -osa: cautelosa,

assombrosa.b) Palavras derivadas com o sufixo -ez: sensatez,

timidez.14. a) não-literários: processo de composição por

justaposição; subliterários: processo dederivação prefixal.

b) não-literários: respostas que indicam oreconhecimento da ausência das marcaspróprias do literário; subliterários: respostasque indicam o reconhecimento da literatura demá qualidade.

15. 020 (004 + 016)16. a17. a18. a19. a20. a) aglutinação (composição por aglutinação)

b) abacaixinha21. c22. b23. a24. b (Observação: rock e made in são anglicismos;

griffe é um francesismo).25. a) No texto, o emprego do neologismo “desfeitio”

caracteriza a vida como algo sem forma certa,

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sem traços definidos, sempre imprevisível(Desfeitio foi formado por acréscimo do prefixodês-, com sentido de negação, ao substantivofeitio, “forma”).

b) Muito inteligente; inteligentíssimo.26. d27. e28. As palavras da direita são advérbios formados a

partir de adjetivos. Há dois padrões de forma ção.

No primeiro, o adjetivo terminado com a vogal -opassa para o feminino e recebe o acréscimo dosufixo -mente. É o caso das palavras “falsa men -te”, “longamente” e “perversamente”. No segun -do, o adjetivo terminado em consoante apenasrecebe o acréscimo do sufixo. É o caso de “natu -ral mente” e “simplesmente”.

29. d

1. a) Substantivos.b) A presença do artigo, a função sintática de nú -

cleo do sujeito.

2. a) Adjetivo.b) A presença do sufixo nominal formador de

adjetivos -(e)nte, presente também em, porexemplo, abrangente, constituinte, diluente. Afunção sintática de predicativo do sujeito.

c) Imóvel.

3. “Depressa-te” (equivalente a “apressa-te”) e “meni -nan do-lhe”; as palavras apresentam terminaçõestípicas das formas verbais (desinência número-pes soal e terminação -ndo de gerúndio, res -pectivamente).

4. Alô: saudação, cumprimento.Claro: concordância.Oba!: alegria.

5. Resposta pessoal. Espera-se que o aluno percebaque o humor da tirinha consiste no desconcertoprovocado pelo endereço do serviço. Algumaspossi bilidades: cáspite!, caramba! ora, pílulas!

6. Piscar: substantivo, refere-se ao “ato de piscar”,vem acompanhado de dois adjuntos adnominais (oartigo “um” e a locução adjetiva “de olhos”) efunciona na oração como núcleo do predicativo dosujeito (trata-se de um caso de derivação im -própria: verbo > substantivo).Alô: substantivo, refere-se ao “ato de cumpri -mentar” e, no sentido figurado, ao “encontro,começo de um relacionamento”, vem acom pa -nhado de um adjunto adnominal (“um”) e funcionana oração como um dos núcleos do predicativo dosujeito (trata-se de um caso de derivação impró -pria: interjeição > substantivo).Tchau: substantivo, refere-se ao “ato de se des -pedir” e, no sentido figurado, ao “fim de um rela -cionamento”, vem acompanhado de um adjuntoadnominal (“um”) e funciona na oração como umdos núcleos do predicativo do sujeito (trata-se deum caso de derivação imprópria: interjeição >substantivo).

7. Enquanto a palavra “alô” da tirinha se apresentacomo uma interjeição, o “alô” da letra da músicaestá empregado como substantivo.

CAPÍTULO 7 CLASSES DE PALAVRAS

ATIVIDADES

TESTE SEUS CONHECIMENTOS

1. b2. a3. a) O efeito cômico é dado pela possibilidade de Kerr

e Peck poderem ser associados, pela semelhançasonora, a quer e peque, o que resulta na alteraçãode classe gramatical – de substantivo (próprio)para verbo – e, consequentemente, de funçãosintática.

b) Os vocábulos peque e santinho passam a integraro mesmo campo semântico, ao estabelecer umarelação de contraste entre pecado e santidade.

4. 01 + 04 + 32 = 375. 166. 01 + 08 = 097. No texto, parecer é um substantivo masculino sin -

gular (vem antecedido do artigo masculino singular o).

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8. Não. Na primeira frase, a palavra venda designacerto tipo de estabelecimento comercial e funcionacomo núcleo de uma locução adverbial (na venda);no caso, trata-se de um substantivo concreto. Nasegunda frase, a palavra venda é o núcleo dosujeito (a venda do veículo); trata-se de umsubstantivo abstrato e designa o ato de vender.

9. e10. d11. b12. c13. e

14. 29 (01,04,08,16)15. A essência a que se refere o narrador corresponde

a uma visão positiva diante dos fatos. Quanto àvariação de forma, a primeira expressão éconstituída de um adjetivo (“estupendo”), asegunda, de um substantivo e um adjetivo (“solglorioso”), e a terceira, de um substantivo maislocução adjetiva – preposição e substantivo(“delícia de vida”).

16. d17. b18. a

1. a) Prataria: conjunto de pratas ou de objetos deprata.Gente: conjunto de pessoas.População: conjunto de habitantes de umdeterminado local.

b) Prataria: substantivo derivado (prata + -aria),simples, comum e concreto.Gente: substantivo primitivo, simples, comum econcreto.População: substantivo primitivo, simples, comume concreto.

2. a) aromas, cores, produtos, gente e jegues.b) Pela enumeração, empregando substantivos no

plural (aromas, cores, produtos, jegues) e umcoletivo (gente).

c) Pelo emprego dos substantivos “festa”, “exube -rância” e “vai-e-vem”.

3. Pela alternância de radical.

4. a) os vai-e-vemos agroecossistemasas moscas-do-mediterrâneo

b) insetos-praga, como consta no texto, ou insetos-pragas

5. a) A palavra “coisinha” apresenta o grau diminu-tivo do substantivo “coisa”, por meio do sufixo “-inha”, sendo equivalente a dizer: “coisa pequena”.

b) Processo sintético.c) À mosca-das-frutas.

CAPÍTULO 8 O SUBSTANTIVO E O ARTIGO

ATIVIDADES (I)

1. no, do, das, Na, das, na, aos, Na, da, dos, do, dos, Ao,da, ao, das, às, das, às.

2. b

3. Em a), o artigo indica que se trata de uma imagemdeterminada, específica, de Nª Sra. da Conceição.Já, em b), a reformulação com o artigo indefinidoindica que se trata de uma entre outras imagens daNª Sra. da Conceição.

4. a) Se a frase fosse reformulada com o artigo defi -nido o no lugar do artigo indefinido um (“A SalaFrei Gaspar expõe obras e objetos do padre quefoi omaior historiador do País.”), caracte rizaria o

Frei Gaspar como o máximo expoente nacategoria historiador do País, enquanto naversão original ele faz parte de um grupo seleto,ou seja, é um entre outros importanteshistoriadores.

b) Conjunto completo: “A Sala Frei Gaspar expõe asobras e os objetos do padre que foi um dosmaiores historiadores do País.”Parte do conjunto: “A Sala Frei Gaspar expõeumas obras e uns objetos do padre que foi umdos maiores historiadores do País.”

5. Tanto em a) como em b) o significado é o mesmo: aSala dos Bispos reverencia a totalidade dos bisposda diocese.

ATIVIDADES (II)

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CAPÍTULO 8 O SUBSTANTIVO E O ARTIGO

TESTE SEUS CONHECIMENTOS 1. Os três substantivos que são empregados para

apontar as três características negativas dacelebridade são: plebeísmo, contradição e fraqueza.

2. a) O emprego dos diminutivos (Brejinha, coisicas,carinha, perfilzinho, narizinho) revela senti -mento de carinho do narrador em relação à per -so nagem que descreve.

b) A palavra andorinhava é formada por derivaçãosufixal (andorinha + -ar). No texto, o sentido deandorinhava é que a personagem era irrequieta,que não parava quieta no lugar.

3. e4. d5. a) magreza

b) semelhançac) autenticidade

6. c7. c8. e9. a10. c11. Um homem: o artigo indefinido indica um ho -

mem qualquer, dentro da classe que engloba oshomens.O homem: o artigo definido indica toda a huma -nidade ou a classe homem.

12. e13. b14. d15. c16. a17. d

1. a) Adjetivo pátrio: (corsário) holandêsb) Adjetivo biforme que esteja modificando um

subs tantivo feminino plural: (visitas) monito ra -das; (janelas) simétricas

c) Adjetivo uniforme que esteja modificando umsubstantivo masculino singular: (bilhete) grátis

d) Adjetivo uniforme que esteja modificando umsubstantivo feminino singular: (porta) central;(torre) lateral

e) Locução adjetiva que equivale a um adjetivo pá -trio: (padroeira) de Santos

2. a) substantivob) adjetivoc) substantivo

3. a) adjetivob) adjetivoc) substantivo

4. a) substantivob) adjetivoc) substantivo

5. a) substantivob) adjetivoc) substantivo

CAPÍTULO 9 O ADJETIVO E O NUMERAL

ATIVIDADES (I)

1. 8 (oito): numeral cardinal substantivo (estáimplícito “dia”)2006 (dois mil e seis): numeral cardinal substantivo(está implícito “ano”)12 (doze): numeral cardinal adjetivo (está explícito“hora”)28 (vinte e oito): numeral cardinal substantivo (estáimplícito “minutos”)14 (catorze): numeral cardinal adjetivo (estáexplícito “hora”)

02 (dois): numeral cardinal substantivo (estáimplícito “minutos”)25 (vinte e cinco): numeral cardinal adjetivo (“25 anos”)três: numeral cardinal adjetivo (“três meninas”)dois: numeral cardinal adjetivo (“dois meninos”)quatro: numeral cardinal adjetivo (“quatrominutos”)seis: numeral cardinal substantivo (subentende-se:cinco bebês e a mãe deles, no total seis pessoas)cinco: numeral cardinal adjetivo (“cinco bebês”)

ATIVIDADES (II)

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2. sexta: substantivo, forma reduzida de sexta-feira,substantivo composto formado pelo numeral sextae o substantivo feira.quíntuplos: substantivo sempre usado no plural,pois se refere ao conjunto de cinco criançasnascidas num mesmo parto; formado porderivação imprópria do numeral multiplicativoquíntuplo.quadrigêmeos: substantivo, equivalente a quádru -plo; embora se trate de uma palavra que vem dolatim já formada, pode ser observado o elemento

de composição quadr(i)-, indicando quatro, e osubstantivo gêmeo.

3. Dois: em duas oportunidades ao longo do texto, onumeral cardinal “dois” aparece na sua formamasculina, ora porque se subentende que está sefalando de minutos, ora porque acompanha osubstantivo meninos. Caso se subentendesse queestá se falando de horas, o numeral assumiria aforma duas, o mesmo aconteceria se se tratasse demeninas e não de meninos.

TESTE SEUS CONHECIMENTOS

1. Maior, nacional, espetaculosas, casuístico,indígena.

2. a) vespertino b) vitalc) discente

3. e4. b5. c6. a7. c8. e9. a10. Respostas da UFRJ:

a) Os quatro adjetivos que melhor caracterizam anoção de corpo apresentada no primeiro pará -grafo do texto I são os seguintes: histórico,provisório, mutável e mutante.

b) O texto II aborda a transformação do corpo, que

muda e envelhece com o passar do tempo, assimcomo revelam os adjetivos do texto I: o corpo é“histórico, provisório, mutável e mutante”.

11. Resposta da PUC-RJ: Em homens que não sabemler, a oração adjetiva sublinhada pode sersubstituída pelo adjetivo analfabetos.

12. d13. c14. d15. b16. b17. b18. a19. e20. e21. a) Triplo; terço.

b) Milésimo septuagésimo (ou setuagésimo)quinto.

1. a) O pronome você ganha significado toda vez queuma leitora lê o texto (sabemos que o texto temcomo interlocutora uma mulher pela expressão“seja bem-vinda”), portanto seu significado éatualizado a cada leitura, já que seu referente éa leitora do momento.

b) O pronome ele ganha significado ao resgatar suareferência ora de “seu closet”, ora de “o closetdos sonhos”. Dessa forma, a diferença entre areferência do você e do ele do texto acima é que,no primeiro caso, a referência é extratextual, istoé, não está no texto, mas fora dele, e que, nosegundo caso, a referência é textual.

c) O pronome possessivo concorda em gênero e

número com a coisa possuída (closet e guarda-roupa, as “coisas possuídas”, são substantivosmasculinos no singular) e em pessoa com opossuidor (você, o possuidor, é um pronome de3ª pessoa, embora faça referência à 2ª pessoa dodiscurso, daí a concordância na 3ª pessoa). Nasprimeiras três aparições (seu closet, seu guarda-roupa, seu closet), o pronome seu funcionacomo adjetivo, acompanhando o nome; já naúltima aparição (ele é todo seu), o pronomefunciona como um substantivo.

2. a) O pronome possessivo concorda em gênero e nú -me ro com a coisa possuída (amor, a “coisa

CAPÍTULO 10 O PRONOME

ATIVIDADES (I)

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possuída”, é um substantivo masculino no sin -gular) e em pessoa com o possuidor (nós, os pos -suidores, é um pronome de 1ª pessoa do plural).

b) A linguagem verbo-visual das HQs ajuda aidentificar os referentes dos pronomes eu e vocêpor meio do balão, pois este indica quem está

falando, ou seja, quem é o referente do eu. Emfunção disso, constrói-se a referência do você edo ele. Em ambos os casos, a referência dospronomes é textual.

c) Trata-se de duas interjeições. Sugestões: Isso!:Concordo plenamente; Claro: Sem dúvida!

CAPÍTULO 10 O PRONOME

1. Pronome pessoal: lo; pronomes demonstrativos:(d)essa, (n)aquela; pronomes relativos: quem, que;pronomes indefinidos: algumas, cada; pronomepossessivo: sua.

2. c

3. c

4. c

5. a) No primeiro parágrafo podemos observar ospronomes (d)essas e esta. O primeiro com umareferência extratextual, que consiste na projeçãotemporal para o passado, momento em queacontece o que está sendo narrado; o segundo comuma referência textual (Conceição).

b) O pronome este tem referência extratextual, poisse refere ao espaço em que se encontram ospersonagens e marca o “aqui” da enunciação. Nocaso do pronome essa, a referência também éextratextual, porém se refere à projeção temporalde passado.O pronome demonstrativo isso retoma a oração“caíram uns pingos de chuva”.

c) Alguém (“senti que alguém me olhava”, noquarto parágrafo). É interessante notar que, logoem seguida, o pronome indefinido é retomado pelopronome pessoal ela, o que dá indícios de que setrata de alguém identificável, para, no parágrafoseguinte, aparecer o nome de Conceição.

d) “… procurei descobrir quem era…” (quarto pará -grafo; trata-se de uma frase interrogativa indireta).

e) O pronome que tem como antecedente “amocinha”, e pode ser substituído por “a qual”. Opronome onde tem como antecedente “a PraçaPedro II”, e pode ser substituído por “em que” ou“na qual”.

f) Me (me pareceu, me lembrou, pegando-me, meolhava, me contou, está me enganando, me deteve,me avassalava): a mim (ao narrador, no caso); lhe: aela, à jovem que olhava para o narrador; o:narrador, interlocutor de Arnaldo; a: Conceição;lhe: a Conceição; os: Conceição e Arnaldo.

g) Por um lado, o pronome possessivo meus fazreferência aos olhos do narrador (quem fala), porisso o emprego do pronome na primeira pessoa dosingular. Por outro lado, o pronome possessivo seusfaz referência aos olhos de Conceição (de quem sefala), por isso o emprego do pronome na terceirapessoa. Seria possível substituir o pronome seuspor dela.

h) No texto, aparece o pronome pessoal tônicocomigo, fazendo referência à primeira pessoa dosingular, no caso, o narrador do texto. O seuemprego se justifica porque a forma verbalimpressionar-se exige complemento regido pelapreposição com, contida no pronome em questão.Também aparece duas vezes o pronome mim,novamente fazendo referência à primeira pessoado singular, o narrador do texto. A primeira vez,antecedida da preposição de, seguindo a regênciada forma verbal queixar-se. A segunda vez,antecedida da preposição para, indicando a direçãodo olhar.Professor(a): Seria interessante comentar que “Elaolhou de relance para mim e disse:” poderia virescrito também “Ela me olhou de relance e disse:”.Nesse caso, o me estaria na função de objeto diretoe não de objeto indireto, como é o caso de paramim.

i) O pronome tudo retoma de forma genérica aenumeração feita anteriormente (ar, luz, chão,árvore), equivalendo a “tudo isso”, portanto não háindefinição. Professor(a): Trata-se de um apostoresumitivo.

ATIVIDADES (II)

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TESTE SEUS CONHECIMENTOS 1. c2. O pronome o retoma a ideia “prestar contas quan do

erram”, funcionando como elemento de coesão.3. b (lhe)4. c5. a6. d7. c8. a9. 1610. Vê-la de perto.11. d12. b13. a14. b15. c16. 02 + 04 + 08 +3217. Resposta UERJ: Na construção do sentido do texto,

o uso dos pronomes de segunda (“teus”, “tu”, “te”,“teu”) e de terceira (“ela”, “seus”) dá conta dosmomentos em que o eu-lírico fala com a amada(1ª e 3ª estrofes) e sobre a amada (última estrofe).

18. a19. d20. a21. e22. b23. e24. a25. Dificilmente se encontra um ex-aluno que não

tenha conseguido uma boa colocação.26. d27. e28. c29. d30. b31. e32. a) Comentário da Unicamp: A primeira estrofe

indica o sentido absoluto do tempo e da morteatravés do uso de três tempos verbais (passará,tem passado, passa). Esse uso de um verbo quemarca a passagem contínua do tempo e damorte, sempre revela a permanência e a inevi -tabilidade de ambos, ligados pela expressão dotítulo: Espera-se que o candidato identifiquenos verbos o sentido do título da série.

b) Comentário da Unicamp: “Fecha feridas, éunguento. / Mas pode abrir a tua mágoa / Coma sua fina faca” ou “No corpo da tua águapassará / Tem passado / Passa com a sua finafaca”. Nessas estrofes há referência à segundapessoa (tua) e à terceira (sua). A segunda pessoa

dirige-se ao leitor enquanto a terceira remete àmorte. O leitor evocado, por ser humano, estásujeito à ação do tempo e da morte, assimcomo o eu-lírico representado no poema. E,nesse sentido, se estabelece uma relação entreo leitor e a morte ou a passagem do tempo, istoé, o poema diz ao leitor que o tempo passa paratodo mundo, inclusive para ele.

33. b34. c35. Respostas da UERJ:

a) eles: gentio; agregavam: os metaisb) Dois dentre os trechos: “que os homens da terraostentavam nas suas armas, adornos e uten -sílios.”; “mais preciosos pelas suas serventias”;“Os sucessos castelhanos atiçaram os colonosportugueses a iniciarem suas buscas”

36. a) Sim, pois nesse trecho mim está sendo em -pregado na função de complemento.b) Deveria ficar “entre ele e mim”, pois a formareta eu só pode ser usada na função de sujeito,que não é o caso nesse trecho.

37. b38. c39. Os candidatos à carreira diplomática, entre os

quais estava o seu noivo, apresentaram-se impe -cáveis no coquetel do embaixador.

40. a41. F, V, F, V42. À palavra homem.43. c44. O pronome demonstrativo essa, em “essa ati vi -

dade”, leva à conclusão de que há uma referênciaa um elemento anterior do texto, a um elementojá citado.

45. d46. a) Estes são alguns dos equipamentos cuja

entrada no país a reserva de mercado nãopermitia, sem a autorização do Depin.b) Fazer pesquisa insinuando que 64% dosbrasileiros acham que existe corrupção nogoverno Itamar não é um ato inteligente de umjornal de que gostamos e por cuja isenção é deverde nós brasileiros lutar.

47. Sugestão: Comida alguma pode ser preparadacom ingredientes vencidos.

48. a) Esta mãob) Essa mão

49. b50. a51. a

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_19_ Manual do Professor

TESTE SEUS CONHECIMENTOS

1. a) O uso da expressão (com ironia) altera o sentidoda resposta dada por Ferreira Gullar. Assim,quando o autor afirma “e nem é preciso saberportuguês” o leitor deve entender o contrário, ouseja, que é de fato necessário saber português paraescrever bem.b) Ao dizerem “as quinhentas milhões de pessoas”,os falantes fazem a concordância de gênero entre apalavra quinhentas e o termo pessoas e não commilhões.

2. Os adjetivos “feitos” e “proporcionados” referem-seao substantivo feminino plural “mãos” e aosubstantivo masculino plural “pés”. Os adjetivosestão na sua forma masculina porque, havendosubstantivos de gêneros diferentes, prevalece aconcordância no masculino.

3. Sim, pois se trata de um adjetivo em função depredicativo do sujeito; deve, portanto, concordarcom o sujeito: Ela e Piedade ficaram sós.

4. b5. b6. c

7. b8. e9. e10. c11. e12. c13. a14. É proibida a entrada de pessoas estranhas no

recinto. / É proibido entrada de pessoas estranhasno recinto.Professor(a): As expressões formadas pelo verboser + adjetivo (é bom, é necessário, é proibido, etc.)são fixas quando combinadas com substantivosdesa companhados de determinante na função desujeito. No entanto, se o sujeito vier precedido deum determinante, a concordância será feitanormalmente.

15. b16. Ela está meio nervosa. Na frase, meio é um

advérbio, que é uma palavra invariável e quemodifica o adjetivo nervosa.

17. a) piores; b) bastante; c) anexas.

1. Berço do império inca, o Peru é uma nação quepreserva como poucas uma riqueza arqueológicavastíssima, mas sua diversidade geográfica ofereceoutras opções além da história e monumentos pré-colombianos. Montanhas verdes ou nevadas, de -sertos, oásis, mata amazônica e povoados andinoscom costumes seculares são um fundo perfeito pa -ra os amantes de aventura e esportes radicais.Indispensável para todo tipo de viajante é MachuPicchu, centro de peregrinação no império inca.

2. A Chapada Diamantina é entrecortada por altasmontanhas e chapadões.A Chapada Diamantina é entrecortada por mon -tanhas e chapadões altos.

3. Existem caminhos com diferentes graus de difi -culdade, muitos abertos por escravos e outros, porgarimpeiros, no tempo em que o diamante eraextraído do leito dos rios.

4. a) pequenosb) pequenosc) pequenos ou pequenas

5. a) “Com sorte, podem-se ver quatis, cutias, veados,onças-pintadas e araras”b) “Com sorte, podem ser vistos quatis, cutias,veados, onças-pintadas e araras”

CAPÍTULO 11 CONCORDÂNCIA NOMINAL

ATIVIDADES

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_20_Gramática sem Segredos

1. Predominam os tempos pretérito perfeito e pre -térito imperfeito, pois se narra a história do famosojogador de pôquer. Ambos os tempos ajudam aconstruir a história narrada, ora falando de eventospassados pontuais, ora falando de eventos que sedesenvolviam no passado.

2. “logo virou pop star na cidade” e “ficou pobre”.

3. a) O pretérito imperfeito do subjuntivo (visse)introduz um fato hipotético que funciona comocondição do que é dito logo a seguir. O futuro dopretérito (saberia) introduz um fato de possívelrealização caso a condição anterior se cumpra.

b) visse: -sse, desinência modo-temporal dopretérito imperfeito do subjuntivo; Ø, ou seja,ausência de desinência, indicando a 1ª ou 3ªpessoa; nesse caso, trata-se da 3ª p. do singular.saberia: -ria, desinência modo-temporal dofuturo do pretérito; Ø, ou seja, ausência dedesinência, indicando a 1ª ou 3ª pessoa; nessecaso, trata-se da 3ª p. do singular.

4. a) Emprega-se o tempo presente para apresentar oque é dito como uma verdade permanente.

b) “Até de Stu Ungar ganhou.” O emprego, no caso,do pretérito perfeito se justifica porque se trata

de um fato específico e pontual no passado.

5. “Com 10, já era craque; aos 15 caiu nas graças dafamília Genovese, da máfia, e ganhou/ganhavaacesso aos clubes ilegais de carteado.”Em 1978, como não tinhamais de quem ganhar nasua região, foi para Las Vegas.Em ambos os casos, o gerúndio exprime uma açãoque se desenvolve no mesmo intervalo de tempoindicado pelos demais verbos: o passado.

6. No caso da reformulação, empregou-se a vozpassiva analítica (“a luz de sua residência foicortada”), o que implica um foco diferente deapresentação do ocorrido: na versão original, osujeito da oração é o jogador que sofre diretamenteo corte de luz; na reformulação, o sujeito da oraçãoé a própria luz, e o jogador aparece no emprego dopossessivo (sua), dando um distanciamento maiorentre o corte de luz e a pessoa do jogador.

7. a) A voz passiva.b) No caso, não interessa o agente, isto é, quem

pratica a ação (que nem sequer aparece naforma de agente da passiva); interessa a açãoverbal (encontrar) e quem recebe a ação (quem éencontrado).

CAPÍTULO 12 O VERBO

ATIVIDADES (I)

1. “Já quase nada havia em comum entre aqueles rostose a realidade, quando, enfim, numa praça seencontraram. Juntos, podiam agora viver a vida comque sempre haviam sonhado.” No primeiro caso,trata-se de um verbo principal, equivalente a “existia”;no segundo, trata-se de um verbo auxiliar que, juntoao particípio do verbo sonhar, forma o tempocomposto pretérito mais-que-perfeito do indicativo.

2. As formas citadas são exemplos de voz reflexiva,particularmente reflexiva recíproca, pois se tratade uma ação mútua, podendo acrescentar osreforços “um ao outro”, “mutuamente”, etc.

3.As formas que aparecem na orelha são exemplos devoz reflexiva, pois se trata de uma ação na qual osujeito é agente e paciente ao mesmo tempo,

aceitando os reforços “a si mesmo”.

4. Sugeridas.

5. A locução “indo morar”, construída com o verbo irno gerúndio, seguido de um verbo no infinitivo(morar), passa a noção de ação em curso, algo quese deu logo após a despedida e continua por tempoindeterminado.

6. No texto constam dois exemplos com o verbopoder como auxiliar: “podiam agora viver a vidacom que sempre haviam sonhado.” e “Depois detantos anos de afastamento, não podiam viversenão separados”. No primeiro caso, o auxiliar traza noção de possibilidade; no segundo, acrescentaum valor de necessidade.

ATIVIDADES (II)

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CAPÍTULO 12 O VERBO TESTE SEUS CONHECIMENTOS 1. d2. Nossa aversão à multidão será curada pela solidão;

nosso tédio à solidão, pela multidão (ou: nossotédio à solidão será curado pela multidão).

3. 1 e 24. a) O projeto urbanístico de J. H. Crawford teria,

entre outras, as seguintes vantagens: facilitaria odeslocamento dos cidadãos entre os bairros,reduziria os níveis de poluição e tornaria mais seguroo ambiente urbano.

b) Uma das funções características do futuro dopretérito do indicativo é a expressão de supo si -ções e situações hipotéticas. É, portanto, naturale plenamente justificável que tal tempo verbalprevaleça no texto, uma vez que se trata ali daapresentação de um projeto de cidade, de supo -sições sobre o que aconteceria na hipótese de talprojeto ser efetivamente realizado.

5. a6. e7. c8. e9. c10. a11. A alternância se dá entre o presente, tempo verbal

empregado para a descrição de aspectos físicos, e opretérito imperfeito do indicativo, tempo verbalempregado para a apresentação de aspectos deordem narrativa ou histórica.

12. b13. a) Comentário da UERJ: A forma verbal imaginava,

no pretérito imperfeito do indicativo, associa-se à expectativa negativa, em contraste com ocontato com a amada, expresso pela formaensina, no presente do indicativo.

b) Comentário da UERJ: Os pronomes invertem asfunções sintáticas: eu é sujeito de imaginar eme é objeto de ensinar.

14. b15. e16. b17. b18. d19. c20. e21. a22. e23. c24. e

25. e26. a27. 021 (001 + 004 + 016)28. d29. O recurso formal que expressa a hipótese é o futu -

ro do pretérito (“gostaria”)30. c31. Pretérito imperfeito do indicativo. O emprego

desse tempo e modo, nos versos delimitados,conduz o leitor aos tipos de ruído que, no passado,se ouviam com frequência, rompiam costu mei -ramente o silêncio predominante naquela época,estabelecendo, assim, um contraste com omomento presente.

32. 06 (02 + 04)33. 13 (01 + 04 + 08)34. 33 (01 + 32)35. d36. b37. b38. c39. c40. c41. e42. d43. Resposta da UFJF: Comparando os enunciados I e

II, pode-se observar que o primeiro está na vozpassiva e o segundo está na voz ativa. A diferençatambém está no sujeito: o primeiro é “Vargas”(paciente), e o segundo é “um movimento militar”(agente).

44. d45. d46. Comentário da Unicamp: Espera-se que o candi -

dato perceba que o verbo sugerir tem mais de umsentido. O mais usual – que indica “acon -selhamento”, “proposição” – exigiria o verbo ficarno presente do subjuntivo (“que fiquem”).Entretanto, o sentido produzido nas relaçõesentre as palavras que compõem o título damatéria indica sugerir no sentido de “dar aentender”, “insinuar”, o que exige o verbo ficar(“permanecer no cargo”) no presente doindicativo.

47. e48. a49. d50. e

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_22_Gramática sem Segredos

1. a) Se tu perguntares para um especialistaesportivo...

b) Se eu e você perguntarmos para um especialistaesportivo...

c) Se tu e ele perguntardes (ou perguntarem) paraum especialista esportivo...

d) Se os leitores perguntarem para um especialistaesportivo...

2. Se você perguntar para vários especialistasesportivos qual modalidade teve grande cresci -mento de adeptos nos últimos tempos, existemgrandes chances de eles responderem “golfe”.

3. a) Trata-se de um mecanismo gramatical queharmoniza o núcleo do sujeito e a forma verbalpor meio das desinências de número e pessoa.Exemplos: “Expedição descobre” (verbo na 3ªpessoa do singular estabelecendo concordânciacom seu sujeito: expedição); “Biólogos identifi -cam” (verbo na 3ª pessoa do plural estabele -cendo concordância com seu sujeito: biólogos).

b) Trata-se de um mecanismo gramatical queharmoniza o nome e seus complementos pormeio das desinências nominais de número egênero. Exemplos: “novos vertebrados”; “nocerrado”; “espécies desconhecidas”; “estaçãoecológica”; “no Tocantins e na Bahia”.

4. O emprego da 3ª pessoa do singular do verboabranger está determinado pelo antecedente dopronome relativo “que”, isto é, por “EstaçãoEcológica Serra Geral do Tocantins” (ela).

5. a) A desinência número-pessoal nos indica a 1ªpessoa do plural, isto é, nós. Embora o pronomee seu referente não estejam explícitos, é possível

resgatar do texto que o emprego do nós sejustifica porque quem está falando é o coorde -nador da expedição, e esta envolve o trabalho devários especialistas. Portanto, o coordenadorassume essa voz coletiva em primeira pessoa.Ele fala em nome de um grupo do qual faz parte.

b) O emprego da 3ª pessoa do singular (‘completa’)está determinado pelo seu sujeito: o coorde -nador (ele).

6. No primeiro caso, a forma verbal aparece naterceira pessoa do singular estabelecendo concor -dância com o antecedente (esse) do pronome rela -tivo que. No segundo caso, a concordância verbal éfeita considerando a noção de unidade, poisembora haja muitos achados da expedição, desta -ca-se apenas um (nova espécie de lagarto).

7. a) Outras espécies descritas recentemente.b) A forma verbal “foram descritas” está na voz

passiva, o que implica que seu sujeito épaciente; a forma verbal “se encontram” está navoz ativa.

c) Descritas: particípio do verbo descrever, mani -fes tando por meio de desinências a concor -dância em gênero e número com espécies.

8. O emprego da 3ª pessoa do singular do verbo ser(será) está determinada pelos seus sujeitos: duasorações subjetivas (“definir com mais precisão ograu de ameaça a esses animais e mapear am -bientes únicos e frágeis na região”).

9. a) O infinitivo pessoal se justifica pela presençaexpressa do seu sujeito (os rapazes).

b) “Deixei que os rapazes desenhassem figurasassustadoras nos mísseis.”

CAPÍTULO 13 CONCORDÂNCIA VERBAL

ATIVIDADES

TESTE SEUS CONHECIMENTOS

1. a2. a3. d4. c5. a) No Texto 1, predomina o pretérito imperfeito do

indicativo, pois se trata de uma narrativa em que o narrador-personagem relembra cenaspassadas habituais ou repetidas. No Texto 2,

predomina o presente do indicativo, pois é umtexto expositivo em que o narrador buscaespecificar características gerais da memória.

b) Em celebração À passagem do cinquentenárioda morte de José Lins do Rego, ACONTECERAM,há pouco mais de um mês, na capital paraibana,várias atividades promovidas pelo Governo do

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CAPÍTULO 13 CONCORDÂNCIA VERBAL

1. a) Hoje e amanhã, dois advérbios de tempo.b) Tanto hoje como amanhã trazem consigo uma

noção circunstancial de tempo, mas tal noção évaga, pois tanto o hoje como o amanhã precisamde uma referência para completar seu sentido.No caso da tirinha, o hoje é o dia presente, emque Hagar pretendia partir e em que haveráfrango e bolinho no jantar. O amanhã é o diaapós o hoje, em que Hagar pretende partir.

c) Sugestão: Se você partir hoje, perderá o frangocom bolinho no jantar. / Se você não partir hoje,poderá experimentar o frango com bolinho nojantar.

d) A reformulação com a conjunção acrescentouuma relação de condição entre o fato de partirou não no dia presente e o fato de degustar ounão o jantar.Algumas possibilidades: Boa viagem, mas vocêperderá o frango com bolinho no jantar. (relaçãode contraste) / Visto que você partirá hoje,haverá frango com bolinho no jantar. (relação decausa) / Embora você parta hoje, haverá frangocom bolinho no jantar. (relação de concessão).

e) Possibilidade: Parto amanhã em busca defortunas em lugares distantes porque hoje temfrango e bolinhos no jantar.

f) No: em (preposição) + o (artigo definido).

2. a) Fora, dentro e debaixo são advérbios de lugar.b) A referência dos advérbios é resgatada pela

linguagem não-verbal presente na tirinha, isto é,pelos desenhos (fora da sala, dentro da sala,debaixo da mesa).

c) A palavra porque é uma conjunção explicativa.d) Pela preposição a.

3. a) Nos primeiros anos de vidab) maisc) à medida qued) ee) nosf) aosg) seletivamente

4. Os casos acima apresentam exemplos de regênciaverbal (reagir a, dispor de, hesitar em) e nominal

CAPÍTULO 14 PALAVRAS INVARIÁVEIS

ATIVIDADES

Estado: concurso de redação, espetáculo teatral,exibição de filme e concerto.

6. a7. a8. d9. c10. b11. d12. b13. d14. a15. b16. e17. 48 (16, 32)18. 009 (001, 008)19. b (Apenas as opções 1 e 5 estão corretas: o sujeito,

no primeiro trecho, é de fato composto, e o outro,em “vários idiomas começaram”, está no plural. Asoutras opções estão erradas, pois o verbo, em geral,não concorda com o seu complemento (opção 2); osujeito no segundo trecho não é composto (opção3); o simples fato de o sujeito estar posposto nãojustifica a flexão plural para o verbo (opção 5). Logo,a alternativa correta é a alternativa b.)

20. V F V F F0-0) Verdadeiro. O verbo ‘fazer’ no sentido de‘tempo decorrido’ é impessoal.1-1) Falso. O verbo deve estar no plural paraconcordar com o sujeito da oração, que écomposto e, não, para concordar com o termo‘impurezas’, quer é complemento do verbo‘carregando’.2-2) Verdadeiro. O verbo ‘existir’ não é impessoal.Flexiona-se, então, conforme o sujeito da oração.3-3) Falso. No sentido de ‘existir’, o verbo ‘haver’ éimpessoal.4-4) Falso. O simples fato de o sujeito estarposposto ao verbo não justifica seu uso nosingular.

21. 21 (1, 4, 16)22. b23. e24. c25. e26. c27. Na opção pelo uso sistemático da segunda pessoa

do singular, “ouça” (na terceira pessoa do singular)deveria ficar “ouve”; “preste”, “presta”.

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_24_Gramática sem Segredos

(coragem de). O regime dos verbos e do nome pre -sen tes nas frases determina a presença das pre -posições, que estabelecem uma relação entre ostermos regentes (verbos e nome) e os termosregidos.

5. a) Trata-se de uma locução conjuntiva subordi -nativa concessiva.

b) Trata-se de uma conjunção coordenativa adver -sativa que relaciona contrastivamente o dito noperíodo anterior com o dito no período no qualaparece.

c) A preposição em indica lugar onde sucedealguma coisa, e, por isso, acompanha o relativo“o qual”, que retoma caminho, pois é nele quecertos medos são dominados e novos emergem.

6. Inclusive, também, por exemplo. Nos três casos,são recursos argumentativos que o autor do textoutiliza para reforçar sua opinião a respeito do tema,ora pela inclusão enfática de argumentos(inclusive, também), ora pela inclusão de exemplos(por exemplo).

7. Por outro lado, uma pessoa totalmente destemidanão teria vida longa, pois/já que/porque atravessariaa rua no sinal vermelho, cairia ao se debruçar najanela ou não hesitaria em enfrentar um leão.

8. A conjunção portanto introduz uma ideia deconclusão, que resume e retoma o dito até omomento sobre o medo, e que servirá de baseargumentativa para a continuidade do texto.

9. O advérbio já significa antecipadamente, de ante -mão (no contexto, indica que o adulto tempreviamente modelos de conduta para enfrentar osmedos). O advérbio ainda significa até o momento(no contexto, indica que a criança no estágio emque se encontra não possui modelos de condutapara enfrentar os medos, pois esses modelos estãoem formação e transformação).

10. A preposição para exprime finalidade e relacionaequipamentos com lutar; a conjunção ou exprimealternância e relaciona dois elementos equiva -lentes (lutar e fugir).

TESTE SEUS CONHECIMENTOS

1. d2. a3. d4. b5. b6. a7. e8. c9. d10. a11. c12. 19 (01, 02, 16)13. 28 (04, 08, 16 )14. 28 (04, 08, 16)15. 09 (01, 08)16. 30 (02, 04, 08, 16)17. 013 (001, 004, 008)18. F V V F VJustificativa:0-0) Falso. Nesse trecho, a relação atribuída pelo

conectivo é de comparação, e não de causalidade.1-1) Verdadeiro. O termo em destaque, de fato,

expressa ‘localização’.2-2) Verdadeiro. A conjunção e expressa um sentido

de adição.3-3) Falso. Não se pode perceber aqui um sentido de

adição. Pelo contrário, há um sentido de

oposição entre as duas orações.4-4) Verdadeiro. A função desse trecho é apresentar

uma espécie de justificativa (‘porque’) para oargumento apresentado.

19. b20. 6 (2, 4)21. a22. e23. a24. a) Não. Nos poemas acima, para indica finalidade,

e por, causa.b) Gosto e preciso de ti, mas quero logo explicar:não gosto porque preciso; preciso sim, porgostar.

25. e26. a27. a28. e29. c30. Resposta da PUC: No texto 1, a conjunção “pois”

tem valor causal (aceita-se também como res -posta a indicação de um valor explicativo). Notexto 2, a conjunção tem valor conclusivo.

31. c32. c (Justificativa da UFAL: No trecho apresentado, a

expressão ‘para que’ indica um propósito, umafinalidade. A resposta correta é, pois, a

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alternativa c.)33. c34. d35. c36. b37. b38. d39. c40. a41. “Com humildade pensando na vida...”42. e43. c44. Sugestão de resposta:

a) Ele sempre chega à noite. b) Escreveu a lápis.

45. a) lugar.b) meio, modo.

46. a

47. “Era no tempo em que ainda os portugueses nãohaviam sido por uma tempestade empurradospara a terra de Santa Cruz.”

48. a) 1. No final da Guerra Civil americana, o ex-coronel ianque [...] sai à caça do soldado deser -tor que realizou o assalto a trem que levavaconfederados. 2. No final da Guerra Civilamericana, o ex-coronel ianque [...] sai à caçado soldado desertor que, com confederados,realizou o assalto a trem.

b) Na frase 1, com indica que havia soldados notrem. Na frase 2, com indica companhia.

49. b50. b51. d52. a53. d54. a

1. Em todos os casos, a preposição atende ao regimedo verbo pensar, que se comporta como transitivoindireto no sentido de “lembrar-se, imaginar,formar pensamentos”.

2. a) Acepção 4.b) Sim; estar doido com a Ivete pode significar que

alguém está com raiva dela, ou pelo menos queestá contrariado com a Ivete.

c) O amigo II “foge” do assunto e ao mesmo tempo“brinca” com a regência do adjetivo, trocando apreposição “por” pela preposição “de”. Na trocapela expressão “doido de todo” associa a loucuraao fato de estar “doido pela Ivete”.

3. “Louco (de amor) pelo frio” e “tarado por ela”.

4. Metrô é forma abreviada de metropolitano, que, porsua vez, tem origem na expressão francesa ‘ca mi -nho de ferro subterrâneo metropolitano'; comoinforma a expressão, em regra, o metrô é subter -râneo; daí a brincadeira com subterfúgio, quesignifica evasiva, desculpa ardilosa (no sentidofigurado, desculpa subterrânea). O amigo I usa aexpressão “vir de subterfúgio pra cima de mim”porque o amigo II tenta fugir do assunto comdesculpas e argumentos esfarrapados.

5. a) No primeiro caso, a preposição a atende aoregime do verbo referir-se; no segundo, a

preposição atende ao regime do substantivodireito.

b) O verbo ter aparece na sua forma plural (têm),porque estabelece concordância com o seusujeito: “os beneficiários”. Na ordem direta, aoração ficaria: “Os beneficiários têm direito aovalor de desconto”.

6. a) Há, no texto do cartaz, a elipse do verbo“Agradeço” e, por conta disso, o emprego dapreposição a em “ao meu doador”, pois atendeao regime do verbo, que, como transitivoindireto, a exige para identificar ao quê ou aquem se agradece.

b) Sugestões: Agradeço aos meus pais o meunascimento. E ao meu doador a minha nova vida.

c) No texto, o comportamento dos verbos pode serdescrito da seguinte forma:Vir: está empregado no sentido de transportar-se, regendo um complemento indireto intro -duzido pela preposição a; Continuar: está empregado no sentido deperdurar, persistir; não rege nenhum tipo decomplemento (é intransitivo); Doar: está empregado no sentido de conceder,dar gratuitamente, regendo um complementodireto, sem preposição.

CAPÍTULO 15 REGÊNCIA

ATIVIDADES

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_26_Gramática sem Segredos

TESTE SEUS CONHECIMENTOS 1. a2. d3. b4. e5. 009 (001, 008)6. e7. d8. c9. d10. b11. b12. d13. d14. a) Entidades de classe ou sindicais não podiam

contribuir para os partidos.b) Levando em consideração que o verbo con -tribuir exige a preposição para quando se tratado destinatário da ação, e a preposição comquando se indica o instrumento da contri -buição, houve uma confusão: utilizou-se a pre -po sição com no lugar da preposição para.

15. Resposta da UFF: As regências do verbo combatercomo transitivo direto e intransitivo, respecti -vamente, encaminham a idéia de que: a) comotransitivo direto, o combate ao pacote do governoserá feito pelo que ele traz de ruim ou de danos (asombra); b) como intransitivo, o combate seráfeito quaisquer que sejam as circunstâncias doconflito (à sombra).

16. a) A primeira ocorrência é a correta. Em “Nãotenho dúvidas de que ...”, o emprego dapreposição de é regida pelo substantivodúvidas.

b) A segunda ocorrência está incorreta. Em “...

mas é preciso ressalvar de que...”, não há termoregente que exija a preposição de.

17. c18. O consórcio em que o Brasil inteiro confia.19. d20. d21. e22. c23. 01 + 16 + 32 = 4924. a) “matérias que você tem”; “onde na frente

funcionava um bar”b) 1. “Concentre sua atenção nas matérias em que

você tem maior dificuldade.”; 2. “Uma casa, emcuja frente funcionava um bar, foi total mentedestruída por um incêndio.”

25. a) A menina de cujos olhos eu gosto ainda nãochegou.

b) O homem para (ou a) quem eu telefonei ontemnão estava em casa.

c) A rua em que (ou onde) eu gosto de correr étoda arborizada.

26. b27. c28. d29. e30. c31. b32. c33. c34. c35. c36. e37. e

1. a) “adaptá-la à política vigente” (3º parágrafo) e“confinado à estante mais alta” (final do 5ºparágrafo).

b) No primeiro caso, temos o verbo adaptar comotermo regente que exige a preposição a e osubstantivo feminino política como termoregido, que aceita o artigo definido a. Nosegundo caso, temos o particípio do verboconfinar como termo regente que exige apreposição a e o substantivo feminino estantecomo termo regido, que aceita o artigo definido

a. Cabe destacar que, em ambos os casos, ostermos regidos vêm especificados (políticavigente; estante mais alta), reforçando aindamais a presença do artigo definido.

2. a) Na época da sua inauguração, as damas e oscavalheiros se amontoaram na praça central,iluminada com lampiões a gás, para assistir àsolenidade.

b) A botica do francês Domingues Taurin Mosnierera a mais moderna e rica do país, aberta para

CAPÍTULO 16 CRASE

ATIVIDADES

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_27_ Manual do Professor

atender à nobreza da nação, recém-libertada daCoroa portuguesa.

c) A farmácia ganhou pintura nova e os remédiosmodernos sumiram das prateleiras para darlugar às sóbrias garrafas antigas.

3. Em “um alerta à população”, o acento grave indicaocorrência de crase, ou seja, da fusão da preposiçãoa, exigida pelo termo regente (alerta), com o artigodefinido a, que introduz o termo regido (popu -lação). Já em “A Louvadeusa está à solta”, trata-sede acento grave nas locuções adverbiais introdu -zidas por a e seguidas de palavras femininas (nocaso, solta).

4. a) Não, pois o verbo fazer, no caso, é transitivo

direto e não exige preposição alguma. Temossomente a presença do artigo definido as.

b) O pronome tem valor de substantivo, pois nãoacompanha nenhum nome, mas o substitui oufaz com que seja subentendido.

c) Como em todo pronome possessivo, observam--se duas marcas de concordância: a do possuidore a da coisa possuída. No caso, o possuidor(você), apresenta-se na terceira pessoa; a coisapossuída (orações), no plural.

5. O personagem Overman parece aproveitar o mo -mento de tensão e de pânico por conta daLouvadeusa, para assustar e, à maneira de desforra,intimidar o leitor, que parece não levar muito asério sua profissão de super-herói.

CAPÍTULO 16 CRASE

TESTE SEUS CONHECIMENTOS

1. b2. a (Justificativa: O sinal indicativo de crase é

requerido apenas na alternativa a, uma vez que overbo ‘aludir’ exige a preposição ‘a’. Os demaisverbos utilizados não exigem essa preposição, nãoocorrendo, consequentemente, a crase.)

3. a4. a5. d6. c7. 55 (01, 02, 04, 16, 32)8. e9. e10. e11. d12. a13. Em celebração À passagem do cinquentenário da

morte de José Lins do Rego, ACONTECERAM, hápouco mais de um mês, na capital paraibana, vá -rias atividades promovidas pelo Governo doEstado: concurso de redação, espetáculo teatral,exibição de filme e concerto.

14. b15. Sim, deve ocorrer acento indicador de crase,

porque o verbo ir pede preposição a (vou a) e osubstantivo casa vem determinado (casa “do novohabitante da cidade”).

16. d

17. a18. e19. e20. b21. b22. c23. c24. c25. a26. c27. d28. e29. d30. b31. d32. c33. c34. e35. c36. c37. b38. e39. d40. b41. b42. c43. d

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_28_Gramática sem Segredos

1. a) Trata-se de um período composto, pois estáformado por duas orações: uma centrada naforma verbal “mobilizavam”; outra, na formaverbal “revelaram”.

b) O que é um pronome relativo, que introduz aoração centrada na forma verbal “revelaram” eretoma “Os festivais de música dos anos 60”.

c) A oração centrada na forma verbal mobilizavamtem como sujeito “Os festivais de música dosanos 60”. A oração centrada na forma verbal“revelaram” tem como sujeito o pronome rela -tivo ‘que’, cujo antecedente é “Os festivais demúsica dos anos 60”.

2. a) O primeiro = público; o segundo = músicos.b) O zeugma presente na segunda frase omite o

adjetivo ávido, presente na primeira frase, sendonecessário, portanto, a presença da preposiçãopor (ávido por...).

3. Nos três casos, os verbos haver e existir com -partilham o mesmo significado. No entanto, overbo haver é impessoal, isto é, não manifestaconcordância com nenhum sujeito, porque não hásujeito, permanecendo sempre na terceira pessoado singular: “na época havia até torcida orga ni -zada.”/ “na época havia até torcidas organizadas.” ;“Por outro lado, há o time dos esperançosos.” / “Poroutro lado, há os times dos esperançosos.”. Já overbo existir não é impessoal, manifestandoconcordância com o seu sujeito: o pronome ‘que’retoma o antecedente ‘quantidade’ (“Os festivaisainda estão servindo para demonstrar aquantidade de autores desgarrados que existe peloBrasil afora.” / “Os festivais ainda estão servindopara demonstrar os numerosos autoresdesgarrados que existem pelo Brasil afora.”).

4. a)• sujeito composto• sujeito composto• sujeito simples

b)• predicado verbal com verbo intransitivo• predicado verbal com verbo intransitivo

• predicado verbal com verbo transitivo direto• predicado verbal com verbo intransitivo• predicado nominal com verbo de ligação conti -

nuar, no sentido de permanecer• predicado verbo-nominal com predicativo do

sujeito• predicado verbal com verbo intransitivo• predicado verbal com verbo intransitivo

5. É possível considerá-la uma frase no contexto emque está inserida, pois nele ela tem sentidocompleto. Fora dele, não.

6. “O festival morreu” é um período simples, formadopor uma única oração, sendo, portanto, uma oraçãoabsoluta. Já “‘O festival morreu’, sentencia” é umperíodo composto formado por duas orações (“Ofestival morreu” e “sentencia”) e, portanto, não éum exemplo de oração absoluta.

7. No exemplo, “as televisões” funciona como sujeito;por conta disso não ocorre a aglutinação, pois osujeito não admite vir regido de preposição.

8. É interessante notar que, na primeira oração, aforma verbal aparece na voz ativa, apresentando osujeito (o júri) como agente. No entanto, nasegunda oração, a forma verbal aparece na vozpassiva, apresentando um sujeito (o empate) comopaciente, sendo o agente não mencionado, emborasubentendido (trata-se do mesmo júri da oraçãoanterior). Tal omissão tira o foco do agente dapassiva e valoriza quem fez o pedido.

9. “Segundo o produtor, merecem destaque o Festivalde Avaré, no interior do estado, e o de Santa Rosa,no Rio Grande do Sul.” ou “Segundo o produtor,merecem destaque: o Festival de Avaré, no interiordo estado, e o de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul.”Embora o sujeito composto da oração (o Festival deAvaré e o de Santa Rosa) esteja deslocado, não hánecessidade de separá-lo por meio de vírgula. Já oemprego de vírgulas para intercalar informaçõessobre os núcleos do sujeito está correto. Se se querdestacar ainda mais o sujeito deslocado, pode virintroduzido por dois-pontos.

CAPÍTULO 17 O PERÍODO SIMPLES (I)

ATIVIDADES

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CAPÍTULO 17 O PERÍODO SIMPLES (I)

1. c

2. c

3. d

4. c

5. a (pousou-me na testa = pousou na minha testa)

6. c

CAPÍTULO 18 O PERÍODO SIMPLES

ATIVIDADES

TESTE SEUS CONHECIMENTOS 1. 37 (01, 04, 32)2. Segunda oração: era cintilante o brilho

Terceira oração: que desferia a sua pupila negra O brilho que a sua pupila negra desferia eracintilante

3. Predicativo do sujeito. O adjetivo marrom indica acor natural do pássaro, mas empregado comopredicativo serve para qualificar o movimento.

4. 010 (002, 008)5. 021 (001, 004, 016)6. e7. V F V V FJustificativa:0) Verdadeiro. De fato, a referência a “pratos” é que

constitui o tópico desse parágrafo. É sobre ele quese fala nos segmentos centrais do parágrafo. O fatode o termo “pratos” ser o sujeito reiterado dealguns verbos é disso um indicador relevante.

1) Falso. Entre os termos sublinhados, um (se) nãoconstitui uma retomada da referência anterior feitaa “pratos”.

2) Verdadeiro. De fato, o conectivo “como” estabelecenesse trecho um sentido de comparação .

3) Verdadeiro. A reiteração conseguida pela repetiçãodo trecho em foco tem claramente uma funçãoenfática e de reforço.

4) Falso. No trecho predomina um sentido figurativo:“os pratos são torres”; “se equilibram uns sobre osoutros”; “os detritos se cristalizam”, etc.

8. b9. c10. a) O Texto 1 associa o esquecimento a fatores de

natureza neurofisiológica: processos dememória seletiva relacionados ao modo como océrebro armazena e recupera informações. OTexto 2, por sua vez, vincula o esquecimento afatores de ordem psicológica: forças psíquicasligadas à necessidade de evitar lembrançasparticularmente aflitivas e desagradáveis.

b) A menor atividade do córtex pré-frontal foi

relacionada a um melhor desempenho dospesquisados na tarefa experimental envolvendoassociações de palavras.

c) O termo oracional que exerce a mesma funçãosintática da expressão destacada é “capaz deexercer uma influência exageradamente purifi -cadora sobre o jogo de suas forças psíquicas”. (Afunção sintática nos dois casos é predicativo.)

11. b12. Trata-se de frases que, como tais, são capazes de

estabelecer comunicação por serem unidades desentido.

13. a) Não importou, na época, a aprovação ou nãodos métodos de Nostradamus por seusinimigos.

b) Notou-se perfeitamente a audácia da atitude.14. 17 (01 + 16)15. 15 (01 + 02 + 04 + 08)16. c17. a18. e19. b20. b21. d22. d23. d24. a25. d26. e27. b28. c29. Sugestão na voz passiva sintética: “Quando não se

diferenciam os criminosos dos tiras, tudo podeacontecer.”

30. d31. e32. c33. a34. e35. e

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_30_Gramática sem Segredos

7. a

8. c

9. b

10. d

11. a

12. d

13. a) No primeiro quadrinho, marca, num períodocomposto, um adjunto adverbial em forma deoração: Quando pesco, sempre jogo os peixesde volta na água!No segundo quadrinho, isola a expressão decaráter explicativo ou de reformulação: Emoutras palavras, você tortura peixes por prazer.

b)• marcar, num período composto, um adjunto

adverbial em forma de oração: A borboleta, depoisde esvoaçar muito em torno de mim, pousou-mena testa; Quando enxotada por mim, foi pousar navidraça.

• isolar expressão de caráter explicativo ou dereformulação: Quando enxotada por mim, foipousar na vidraça, viu dali o retrato de meu pai, enão é impossível que descobrisse meia verdade, asaber, que estava ali o pai do inventor dasborboletas, e voou a pedir-lhe misericórdia. (trata-se de uma expressão explicativa; na tirinha, aexpressão “em outras palavras” é de reformulação;mas ambas poderiam ser substituídas por “isto é”,“ou seja”.)

TESTE SEUS CONHECIMENTOS

1. d2. e3. c4. a) 1. comparativo; 2. explicativo.

b) Frase: Era na Trindade que a personagem Bisnetomais gostava de viver.Ou: O menino Bisneto viera gêmeo com umamenina

5. a6. a7. 23 (01, 02, 04, 16)8. d9. b10. 005 (001, 004)11. a12. b13. b14. d15. d16. e17. bJustificativa: Entre as proposições apresentadas, estãocorretas apenas as de número 2 e 3. A de número 1está incorreta porque no trecho dado não se evidenciauma relação semântica de proporção, mas de causa econsequência. A proposição 4 está incorreta porque apreposição que inicia o trecho dado não é facultativa,mas exigida pela regência do verbo ‘recorrer’. Portanto,a resposta correta é a alternativa b.18. b19. e

20. e21. a) A emoção do povo era disfarçada pela impas -

sibilidade dos rostos.b) Os viajantes eram assustados pela negrura(pelo negrume) da noite.

22. e23. b24. a) Vi-o cantando-a.

b) Ambos (ver e cantar) funcionam como verbostransitivos diretos.

25. b26. e27. a28. b29. d30. e31. e32. a33. a34. Na primeira frase, Fabrício exerce a função

sintática de sujeito, e pedreiro, a função deaposto. Na segunda frase, pedreiro exerce afunção sintática de núcleo do sujeito, e Fabrício, afunção de aposto especificativo do substantivopedreiro.

35. d36. c37. c38. Resposta pessoal. Sugestão: a) Ela morreu de sede;

b) Eles vieram de Manaus.

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39. Porque os animais podem ter sido agente (dos a -nimais = adjunto adnominal) ou paciente (dosanimais = complemento nominal) da matança.

40. b41. a

1. O Parque Zoológico abre suas portas e oferecepasseios temáticos no feriado, mas a visitação sóserá possível com reservas antecipadas parapequenos grupos, portanto não demore emagendar sua visita com sua turma ou família.

2. Na minha cidade, não há jardim zoológico, nem (há)jardim botânico. / Na minha cidade, não há jardimzoológico e também não há jardim botânico.

3. Fazemos um passeio pelo shopping ou damos umavolta no parque?

4. O dia estava nublado e frio, mas fizemos o passeiopelo Jardim Botânico.

5. Faça hoje o passeio pelo Jardim Botânico, pois hojeo ingresso é gratuito.

6. Hoje está um dia de sol esplêndido, portanto vouandar no parque.

7. a) PCCSb) PCSc) PSd) PCCe) PS

8. ao visitante e aos nativos → adiçãopara pesquisa ou para uma simples contemplaçãonuma visita → alternativaacompanhado por um guia ou policial → alternativaentre técnicos, estagiários e apoio → adição

9. a) Trata-se de uma frase (tem sentido completo),uma oração (está centrada numa forma verbal:cai) e um período simples, portanto temos umcaso de oração absoluta.

b) [Uma enorme sombra]: sujeito simples; [caisobre os arranha-céus]: predicado verbal.Uma: adjunto adnominal; enorme: adjuntoadnominal; sombra: núcleo do sujeito; cai:núcleo do predicado; sobre os arranha-céus:adjunto adverbial.

10. a) Trata-se de um sujeito desinencial, recuperávelno contexto pela indicação da terceira pessoa dosingular: (ela = a sombra) é uma gigantescaformiga!

b) Trata-se de uma frase (tem sentido completo),duas orações (há a ocorrência de duas formasverbais: dá e pulveriza) formando um períodocomposto por coordenação, com a presença daconjunção e. Temos portanto, uma oraçãocoordenada assindética (Ela dá um passo) e umaoração coordenada sindética aditiva (e pulverizao centro da cidade!). Professor(a), comentar que,nesse caso, a conjunção e tem noção deconsequência.

c) [Ela]: sujeito simples; [dá um passo]: predicadoverbal; [e pulveriza o centro da cidade!]:predicado verbal.Na primeira oração: Ela: núcleo do sujeito; dá:núcleo do predicado; um passo: complementoverbal (objeto direto, cujo núcleo é o substantivopasso determinado pelo artigo indefinido quefunciona como adjunto adnominal).Na segunda oração: Sujeito desinencial (ela);pulveriza: núcleo do predicado; o centro dacidade: complemento verbal (objeto direto), cujonúcleo é o substantivo centro, acompanhado dedois adjuntos adnominais (o artigo definido e alocução adjetiva).

d) No período composto por coordenação, empre -ga-se a voz ativa para enfatizar o que a formigafaz: ela dá um passo e (ela) pulveriza a cidade.Na última oração do quadrinho, emprega-se avoz passiva, omitindo o agente (pela formiga), aomesmo tempo que se destaca um sujeitopaciente: Milhões são pulverizados!, dando,assim, maior tragicidade à narrativa. Profes -sor(a), comentar que o sujeito é representadopor um numeral, constituindo-se num caso dehipérbole; todos esses recursos expressivosgarantem, como já foi apontado, maior tragi -cidade à narrativa imaginada por Calvin.

11. a) A formiga gigantesca apaga a cidade do mapa.Em primeiro lugar, recupera-se o agente (omiti -

CAPÍTULO 19 O PERÍODO COMPOSTO (I)

ATIVIDADES

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do na formulação em voz passiva) como sujeito;emprega-se o verbo no presente sem o auxiliarser; o que era sujeito paciente (a cidade) viraobjeto direto.

b) Trata-se de uma frase (tem sentido completo),duas orações (há a ocorrência de duas formasverbais: fogem e conseguem se salvar) e umperíodo composto por coordenação, com apresença da conjunção mas. Temos, portanto,uma oração coordenada assindética (Todosfogem em pânico) e uma oração coordenada

sindética adversativa (mas poucos conseguemse salvar).

12. a) Embora a fala esteja truncada, podemosconsiderar a fala do Calvin uma frase, pois seusentido completo é dado pelo cruzamentoverbo-visual da história em quadrinhos, isto é,pelo contexto no qual está inserida.

b) Ambas as palavras funcionam como adjuntosadverbiais de dúvida (talvez) e de negação(não).

TESTE SEUS CONHECIMENTOS

1. “Os poços de petróleo da Standard trabalhavamsem cessar, mas o petróleo que passava pelasportas aduaneiras bolivianas e pagava a taxaestabelecida no contrato de concessão era pouco.”

2. b3. 19 (01 + 02 + 16)4. c5. Não só as condecorações gritavam-lhe do peito

como uma couraça de gritos: Ateneu! Ateneu!, mastambém Aristarco todo era um anúncio.

6. a7. d

8. a) Toda a humanidade.b) Trata-se de uma oração sem sujeito.

9 b10. c11. c12. c13. d14. d15. e16. d17. d

1. a) Período compostob) Período simples

2. Sujeito elíptico, desinencial ou oculto: eu; predicado:Acho isso impressionante no Jardim Botânico.Acho: verbo transitivo direto, núcleo verbal dopredicado verbo-nominal; isso: objeto direto;impressionante: predicativo do objeto, núcleonominal do predicado verbo-nominal; no JardimBotânico: adjunto adverbial de lugar.

3. Período composto por subordinação. [Acho]: oração principal; [que ele tem programa deeducação com visitas de alunos de escolas e dacomunidade.]: oração subordinada substantivaobjetiva direta.

4. Em a), o objeto direto se apresenta em forma deoração; em b), o objeto direto está representado poruma única palavra: o pronome isso.

5. [É bom]: oração principal; [que o Jardim Botânico deJoão Pessoa tenha prédios históricos conservados]:oração subordinada substantiva subjetiva.

6. Período composto por coordenação: [Fui Diretor dedois grandes jardins botânicos – um em Londres eoutro em Nova York –] e [estive minha vida todadentro de jardins botânicos].Há, entre as orações, uma relação de adição, desomatório, explicitada pela presença da conjunção e.

7. Ambas são orações subordinadas adjetivasexplicativas.

8. Na oração a, o referente de na qual é visita,substantivo feminino no singular. Na oração b, oreferente de o qual é artigo, substantivo masculinosingular.

9. Na qual: objeto indireto (pretendo me basear na

CAPÍTULO 20 O PERÍODO COMPOSTO (II)

ATIVIDADES

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visita); o qual: objeto direto (espero publicar o artigo).

10. A oração a está subordinada à oração [E agoraestou aqui, numa visita de cortesia]. A oração bestá subordinada à oração [para escrever outroartigo].Professor(a): Comentar que a oração adjetiva estásempre subordinada à oração em que se encontrao referente do seu pronome relativo, e que nestecaso específico a oração b está subordinada aoutra oração subordinada (“para escrever outroartigo”, oração subordinada adverbial final).

11. a) A conjunção porém funciona como nexo entreo que já foi dito na notícia e aquilo que virá aseguir, explicitando uma relação contrastiva, deadversidade.

b) Temos um período composto por coordenaçãoe subordinação.

c) Oração subordinada substantiva objetiva direta.d) A expressão expletiva é “o que é”, podendo ser

extraída sem alteração do sentido básico, masem prejuízo da ênfase presente na redaçãooriginal: [que há uma série de desinformaçõespor parte da categoria].

12. Trata-se de uma oração subordinada adjetivarestritiva, pois delimita o conjunto de pessoas quenão sabem ao certo o objetivo do programa. Não sãotodas as pessoas, mas apenas aquelas que serãoafetadas direta ou indiretamente por ele.

13. a) [que também é médico infectologista e fez partedas primeiras missões no interior do Acre]

b) [que saem do conforto de seus consultórios nacidade e enfrentam a chuva, a lama, as densasmatas e os perigos das curvas dos rios][que vivem isoladas no meio da florestaamazônica]

[que são distribuídos entre os pacientes][que são partilhados com cada um em cadaconsulta][que vive em locais isolados no Estado][que usam o modelo em suas políticas deinclusão social]

14. Eles são médicos, enfermeiros, técnicos eassistentes sociais que saem do conforto de seusconsultórios na cidade e enfrentam a chuva, alama, as densas matas e os perigos das curvas dosrios, para levar atendimento às comunidades quevivem isoladas no meio da floresta amazônica.Professor(a): A vírgula que separa a oraçãoadverbial final (“para levar atendimento àscomunidades”) é opcional.

15. O texto tenta descrever o trabalho do grupo deprofissionais e, por conta disso, vale-se daadjetivação ─ por meio de orações adjetivas ─,para construir o texto descritivo.

16. “Pescadores e ongs temem que o ProgramaMosaico de Ilhas, da Secretaria do Meio Ambientedo Estado, que visa preservar as ilhas do litoralpaulista, intensificando assim a proibição dapesca paralela, gere desemprego entre os quepraticam a pesca artesanal” ou “Pescadores e ongstemem que o Programa Mosaico de Ilhas, daSecretaria do Meio Ambiente do Estado, que visapreservar as ilhas do litoral paulista,intensificando, assim, a proibição da pescaparalela, gere desemprego entre os que praticama pesca artesanal.”O “assim” pode ficar entre vírgulas (o que lhedaria maior realce) ou sem vírgula alguma. O quenão pode é deixar apenas uma vírgula, porquesepara o verbo (intensificar) de seu complemento(a proibição da pesca paralela).

TESTE SEUS CONHECIMENTOS 1. 021 (001, 004, 016)2. a) É fato conhecido por muitos que Paulo Lins,

escritor carioca, viveu na Cidade de Deus, ondese desenrola a trama de seu famoso livro.

b) (i) Converti em meu observatório a pequena muralhasobre a qual estava sentado.(ii) Aquele homem cuja morte mobilizou acomunidade era um trabalhador honesto.

3. b4. d5. e

6. e7. a) O ar (que respiro), este licor (que bebo).

b) As orações “que respiro” e “que bebo” sãosubordinadas adjetivas restritivas.

8. Desejo-lhes uma boa viagem e bastante descanso.9. Ele se arrogava o direito de inventar leis

determinantes do comportamento do povo.10. a) Vos: objeto indireto; verdadeiras: predicativo do

sujeito.b) Que as lágrimas eram verdadeiras: objeto direto

(oração subordinada substantiva objetiva direta).

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_34_Gramática sem Segredos

11. Oração subordinada substantiva subjetiva.12. Oração subordinada substantiva subjetiva.13. Oração subordinada substantiva objetiva direta.14. Oração subordinada substantiva completiva

nominal.15. Oração subordinada substantiva objetiva direta.16. Que a escrava é que estragara o doce: oração

subordinada substantiva objetiva direta.17. b18. a19. c

20. c21. c22. d23. b24. b25. a26. b27. a28. e29. d

1. a) Cinco orações:[Num tour pelo Zoológico de São Paulo, umacaminhada de quatro quilômetros num cenáriode Mata Atlântica, não se surpreenda][se avistar grupos de macacos bugios livres oufamílias de preguiças][saltando entre as árvores][agarradas às copas.][ao olhar para cima]

b) [Num tour pelo Zoológico de São Paulo, umacaminhada de quatro quilômetros num cenáriode Mata Atlântica, não se surpreenda]

c) [se avistar grupos de macacos bugios livres oufamílias de preguiças] = oração subordinadaadverbial condicional (não é reduzida, porque,no caso, o verbo está conjugado no futuro dosubjuntivo e vem introduzida pela conjunçãocondicional se)[ao olhar para cima] = oração subordinadatemporal, reduzida de infinitivo.

d) [saltando entre as árvores] = oração subordinadaadjetiva, reduzida de gerúndio[agarradas às copas.] = oração subordinadaadjetiva, reduzida de particípio

2. a) Trata-se de um período composto porcoordenação e subordinação. O sujeito dasformas verbais é o Zoológico de São Paulo, queaparece no período anterior.

b) Oração 1: [Tem roteiros] = oração principal emrelação à oração 2; oração coordenadaassindética em relação às orações 3 e 4.Oração 2: [para facilitar a vida do visitante] =oração subordinada adverbial final, reduzida deinfinitivo, termo da oração 1.Oração 3: [oferece programas de educação

ambiental] = oração coordenada assindética comrelação às orações 1 e 4.Oração 4: [e possui infraestrutura.] = oraçãocoordenada aditiva com relação às orações 1 e 3.Oração 5: [para receber muita gente] = oraçãosubordinada adverbial final, reduzida deinfinitivo, termo da oração 4.

3. Trata-se de um período composto por coordenação.Há duas orações, cujos verbos são dão e orientam.Tais orações mantêm uma relação de coordenaçãoaditiva, explicitada pela conjunção e.

4. a) (grupos de crianças) que são monitoradas porprofessores.

b) Na voz passiva.

5. a) O pronome demonstrativo o (= aquilo), que porsua vez remete a “grupos de criançasmonitoradas por professores”.

b) É o sujeito da forma verbal se vê.

6. [Aliás, grupos de crianças é o]

7. a) Período composto por subordinação.b) Oração subordinada adverbial temporal.

8. a) Período simples. b) Criou-se: predicado verbal; um desamor à

espécie: sujeito simples. Criou: núcleo do predicado; se: pronomeapassivador; um: adjunto adnominal; desamor:núcleo do sujeito; à espécie: complementonominal.

9. Trata-se de um caso de sujeito indeterminado (ofalante não quer ou não pode identificar o sujeito).

CAPÍTULO 21 O PERÍODO COMPOSTO (III)

ATIVIDADES

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Professor(a): pelo contexto, levando em conta aúltima colocação do falante (“falta vontadepolítica”), podemos entender que o sujeito dasformas verbais são os dirigentes, os políticos,aqueles que fazem as leis.

10. Trata-se do complemento da forma verbal ‘veio’: ohomem veio à terra. Notar que a construção ‘ohomem veio’ fica sem sentido. Professor(a):comentar que os principais verbos detransitividade circunstancial são estar, chegar, vir.

TESTE SEUS CONHECIMENTOS

1. (i) Não consigo mais lembrar os motivos por que mecomportei agressivamente naquela ocasião.(ii) No que tange ao estudo da memória, ainda sãoinsuficientes os recursos de que os cientistas dispõem.

2. c3. e4. a5. e6. a) numa boa

b) Enviados a um computador, esses sinaispermitiram a ele controlar um cursor em umatela, abrir e-mails, jogar videogame e comandarum braço robótico.

c) Embora tenhamos inventado a maravilha doautomóvel, aumentamos o tempo perdido parair de casa ao trabalho.

7. a) A palavra “até” indica uma quebra deexpectativa, pois nosso amor-próprio não seriaalgo que se pudesse aferir ou avaliar.

b) Só somos felizes quando a vida tem umsignificado.

c) A verdade é que dinheiro algum traz felicidade.8. a9. b10. b11. c12. b13. e14. d15. a16. a17. cJustificativa:a) Errada. Não há expressão de hipóteses nem de

conclusão; pelo contrário, as indagações ficam semresposta.

b) Errada. Também não se pode atestar nenhumaexpressão que denote um sentido de concessão oude alternância.

c) Certa. Há uma reiteração de termos comparativos(mais, menos) e que expressam temporalidade(hoje, ontem).

d) Errada. Nada aponta para os sentidos de adição ede finalidade.

e) Errada. Se se pode ver alguma oposição(mais/menos), não há qualquer sentido decausalidade.

18. d19. b20. a21. a) “Embora os jornalistas não devessem fazer

previsões, fazem-nas o tempo todo.”b) O pronome o refere-se à ideia de “prestar

contas quando erram”.

22. a) (i) Não consigo mais lembrar os motivos por queme comportei agressivamente naquela ocasião.(ii) No que tange ao estudo da memória, aindasão insuficientes os recursos de que os cientistasdispõem.

b) No texto 1, a conjunção “pois” tem valor causal(aceita-se também como resposta a indicaçãode um valor explicativo). No texto 2, aconjunção tem valor conclusivo.

23. d24. a) d

b) c25. b26. d27. cJustificativa: No trecho apresentado, a expressão ‘paraque’ indica um propósito, uma finalidade. A respostacorreta é, pois, a alternativa c.28. A oração que traduz a referida hipótese é a

seguinte: Se todos os frequentadores dos cinemasfossem casais de namorados.

29. 1630. e31. c32. a33. d34. b35. c36. c37. e38. d39. c40. a

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_36_Gramática sem Segredos

41. c42. e43. d44. a45. e46. a47. d48. d49. e50. Resposta da UERJ: Dois dentre os exemplos de re-

-escritura: Tempo: A vela, enquanto ilumina, é uma velaalegre. / A vela, ao iluminar, é uma vela alegre. / Avela, iluminando, é uma vela alegre.Causa: A vela, porque ilumina, é uma vela alegre./ A vela, visto que ilumina, é uma vela alegre. / Avela, por iluminar, é uma vela alegre.Condição: A vela, se ilumina, é uma vela alegre. /A vela, caso ilumine, é uma vela alegre. / A vela,desde que ilumine, é uma vela alegre.Proporção: A vela, à medida que ilumina, é umavela alegre. / A vela, à proporção que ilumina, éuma vela alegre.

51. Respostas esperadas pela Unicamp:a) Os sentidos de “pagar caro” são: “ter um custo

moral alto” e “ter um custo material alto”,“exigir grandes despesas ou ser dispendioso”.

b) Jornal isento, correto, ético, confiável, etc. ejornal barato, de baixo custo, de baixo valor

monetário, etc.c) Nessa propaganda, tanto a construção sintática

“se […] por que […]” quanto o pronome“ninguém” generalizam a relação entre o Brasile a impunidade pela mentira. A construção “se[…] por que […]” estabelece uma relação lógicae necessária do tipo “todo aquele que X, entãoY”; nesse caso específico, todo aquele quementir não pagará caro por isso, e o pronome“ninguém” estabelece um conjunto irrestrito doqual nenhum brasileiro escapa. Dessa forma, apropaganda, ao valorizar a possibilidade dealguns (você) não pagarem caro pelo jornal(porque, segundo a propaganda, ninguém pagacaro por mentir), banaliza a impunidade noBrasil e deixa de discutir a especificidade deum problema de fundamental importânciapara a sociedade brasileira.

52. b53. V, V, F, F, V54. c55. d56. c57. a58. d59. d60. d61. b62. a63. a

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