ManualTCCProjetodeconsultoriaFinanceira
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FATEC – IVAÍFaculdade de Tecnologia do Vale do Ivaí
ELABORAÇÃO DE PROJETO CONSULTORIA DO CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA
ELABORAÇÃO DE TRABALHO ACADÊMICO
ABRIL
2007
A. MODELO DA ESTRUTURA DA CAPA
FATEC – IVAÍ – FACULDADE DE TECNOLOGIA DO VALE DO IVAÍ
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA
ESCRITÓRIO DE CONSULTORIA EM GESTÃO FINANCEIRA
IVAIPORÃ – PR
2007
B. MODELO DA ESTRUTURA DA FOLHA DE ROSTO
FATEC – IVAÍ – FACULDADE DE TECNOLOGIA DO VALE DO IVAÍ
Nome:
Nome:
Nome:
Nome:
TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA
ESCRITÓRIO DE CONSULTORIA EM GESTÃO FINANCEIRA
IVAIPORÃ – PR
2007
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão Financeira, Faculdade de Tecnologia do Vale do Ivaí – FATEC.
Orientador: Profº Sérgio R. da Silva
C. MODELO DA ESTRUTURA DO TERMO DE APROVAÇÃO
TERMO DE APROVAÇÃO
TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA
ESCRITÓRIO DE CONSULTORIA EM GESTÃO FINANCEIRA
Trabalho de Conclusão de Curso aprovado para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão Financeira, Faculdade de Tecnologia do Vale do Ivaí – FATEC.
Orientador: Profº Sérgio R. da Silva
Supervisor TCC
Profª Flávia F. P. Casa Grande
Orientadora Pedagógica
Ivaiporã,______ de ________________ de 2007.
D. MODELO DA ESTRUTURA DE DEDICATÓRIA
Dedico à minha estimada esposa e aos meus filhos.
E. MODELO DE AGRADECIMENTOS
AGRADECIMENTOS
A Deus por ter nos dado perseverança e equilíbrio para realização desse
estudo.
Ao Prof.. ........................... pela contribuição com seus conhecimentos e
sugestões na orientação desta dissertação.
Aos .........................., colegas de classe, pelo apoio, incentivo e dedicação na
elaboração deste trabalho.
Ao Prof. .........pela amizade e colaboração com informações que auxiliaram
na concretização deste estudo.
À bibliotecária .................... que nos atendeu sempre com muita dedicação.
F. MODELO DE EPÍGRAFE NAS PÁGINAS PRÉ-TEXTUAIS
Sempre há uma razão para viverPodemos nos elevar sobre nossa ignorância,
Podemos nos descobrir como criaturas de perfeição, inteligência e habilidadePodemos ser livres!
Podemos aprender a voar!!!
Richard Bach
Há muito tempo atrás fiz um pacto com o destino:tornei-me meu próprio destino – um destino em ação.
Pablo Picasso
G. MODELO DE RESUMO
RESUMO
O presente trabalho tem, como objeto, a formação docente, com especial ênfase nas séries iniciais. Visa a compreender a formação docente, especialmente a formação continuada, como aquela que possibilita reflexões e inovações sobre a prática cotidiana. O currículo foi assumido, no decorrer da investigação, enquanto fio condutor do trabalho pedagógico. O instrumento norteador da pesquisa foi o currículo de História das séries iniciais. O trabalho desenvolveu-se em uma escola da Rede Pública Municipal de Ponta Grossa, envolvendo um grupo de cinco profissionais do turno vespertino. Caracterizou-se como um estudo exploratório-descritivo, envolvendo uma pesquisa bibliográfica, análise documental em fontes primárias e, para a coleta de dados, foi realizado um grupo de estudos com os professores da escola. Inicialmente, o trabalho apresenta uma reflexão acerca da formação docente, buscando pontuar elementos referentes à formação inicial, como também à formação continuada. Porém, destacamos a formação continuada, por entendermos que esta possibilita reflexões e inovações acerca da prática cotidiana do professor. No segundo momento, abordamos a temática do currículo e do ensino de História, tal reflexão procurou pontuar aspectos acerca do currículo e as várias polêmicas que o mesmo causa, visto que atinge todos os profissionais da Educação, especialmente os docentes. Com esse intuito, abordamos especificamente o currículo de História. Na seqüência, estabeleceu-se uma análise do Currículo de História da Rede Municipal de Ponta Grossa e registrou-se o trabalho referente ao grupo de estudos, procurando traçar as possíveis articulações entre o plano curricular de História e o cotidiano da escola. Por fim, a pesquisa suscitou algumas conclusões que confirmaram a importância da formação continuada, especialmente no ambiente escolar, visto que há, na dinâmica cotidiana da escola, elementos significativos, capazes de desencadear importantes reflexões acerca da prática cotidiana.
Palavras-chave: formação docente; formação continuada; currículo de história.
H. MODELO DE LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURA 1 - Lombada de um livro.................................................................. 12
FIGURA 2 - Diagrama de dispersão das áreas de pesquisa......................... 15
FIGURA 3 - Fluxograma do processamento técnico de publicações............ 25
GRÁFICO 1 - Disponibilidade de redes nas bibliotecas................................... 26
FIGURA 4 - Esquema da estrutura física de redes da instituição.................. 28
FIGURA 5 - Fachada da Universidade Estadual de Ponta Grossa............... 32
GRÁFICO 2 - Cursos x acesso aos bancos e bases de dados........................ 60
MAPA 1 - Distribuição geográfica dos terminais da internet nas bibliotecas.................................................................................. 63
I. MODELO DE LISTA DE QUADROS
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 - Competências das empresas....................................................... 12
QUADRO 2 - Redes de acesso.......................................................................... 15
QUADRO 3 - Softwares utilizados nas instituições para acesso aos bancos de dados das instituições............................................................. 25
QUADRO 4 - Hardwares disponíveis................................................................. 28
QUADRO 5 - Uso de bases de dados................................................................ 32
QUADRO 6 - Bases de dados em CD-ROM...................................................... 54
QUADRO 7 - Bases de dados on line................................................................ 60
QUADRO 8 - Distribuição das redes pelas instituições participantes do sistema de bancos de dados de pesquisa.................................. 63
EXEMPLO DE QUADRO
Quadro 1 – COMPETÊNCIAS DAS EMPRESASAS EMPRESAS PRECISAM SER AS EMPRESAS PRECISAM TER
Inovadoras em produtos e serviço Orientadas para o mercado – conhecimento Planas – menor número de níveis gerenciais Rápidas e desburocratizadas Conscientes do valor da qualidade Internacionalistas - mesmo sendo pequenas Participativas - distribuir parte dos ganhos Preocupadas com a comunidade Preservadoras do meio ambiente Atentas aos sinais de mudanças Integradas pela informação
Processos flexíveis Ciclos operacionais curtos Alta capacidade de previsão da demanda Baixo custo operacional / customização Consistência nos serviços e promessas Cobertura abrangente do seu mercado Gerenciamento por processos x funções Baixo índice de ajustes / retrabalho Processo de comunicação eficiente Funcionários preparados e informados Ética Inflexível Políticas Eficazes
FONTE: RODRIGUES, Nilton Vanderlei; GODOY, Leoni Pentiado. A Logística como um diferencial na qualidade de Vendas. Santa Maria: UFSM. Centro de Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, jul. 2003. p. 54.
J. MODELO DE LISTA DE TABELAS
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 - Apoio à implantação e melhoria da infra-estrutura turística – 1996/2001 (em R$ mil).................................................................
12
TABELA 2 - Redes de acesso.......................................................................... 15
TABELA 3 - Softwares utilizados nas instituições para acesso aos bancos de dados das instituições............................................................. 25
TABELA 4 - Hardwares disponíveis................................................................. 28
TABELA 5 - Uso de bases de dados................................................................ 32
TABELA 6 - Bases de dados em CD ROM...................................................... 54
TABELA 7 - Bases de dados on line................................................................ 60
TABELA 8 - Distribuição das redes pelas instituições participantes do sistema de bancos de dados de pesquisa.................................. 63
EXEMPLO DE TABELA
TABELA 1 – APOIO À IMPLANTAÇÃO E MELHORIA DA INFRA-ESTRUTURA TURÍSTICA – 1996/2001 (EM R$ MIL)
ANONº DE
PROJETOSRECURSOS PRÓPRIOS
EMBRATUR TOTAL
1996 8 821,84 2.086,48 3.008,321997 56 4.007,56 20.990,75 24.998,311998 71 6.016,11 20.629,97 26.646,081999 140 4.963,83 31.950,43 36.914,262000 137 69.995,04 142.960,10 212.885,142001 330 9.871,40 63.173,32 73.044,72FONTE: EMBRATUR
L. MODELO DE LISTA DE SIGLAS
LISTA DE SIGLAS
BBS - Bulletin Board System
BITNET - Because It’s Time Network
CD-I - Compact Disc Interative
CD-ROM - Compact Disc – Read Only Memory
CD-WORM - Compact Disc – Write Only Read Many
CPD - Centro de Processamento de Dados
FTP - File Transfer Protocol
HTTP - Hyper Text Transfer Protocol
LAN - Local Area Network
NPD - Núcleo de Processamento de Dados
RNP - Rede Nacional de Pacotes
WAIS - Wide Area Information Service
WWW - World Wide Web
M. MODELO DE SUMÁRIO COM NUMERAÇÃO PROGRESSIVA
SUMÁRIO (exemplo)
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................8
2 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO: DIRETOS E REVERSOS...............................10
2.1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL E SEU GERENCIAMENTO...........................11
2.1.1 Logística Direta.........................................................................................13
2.1.2 Logística Reversa.....................................................................................16
2.1.2.1 Fornecedores reversos..........................................................................18
2.2 LOGÍSTICA COMO GESTÃO.....................................................................20
3 RESPONSABILIDADE EMPRESARIAL.......................................................23
3.1 QUESTÕES AMBIENTAIS E SENSIBILIDADE ECOLÓGICA....................26
3.2 COMPETÊNCIA DAS EMPRESAS NA LOGÍSTICA DIRETA.....................29
3.2.1 Gestão da Qualidade................................................................................30
3.3 COMPETÊNCIA DAS EMPRESAS NA LOGÍSTICA RESERVA.................35
3.3.1 Concorrência – Diferenciação por Serviço...............................................42
3.4 A LOGÍSTICA REVERSA COMO REDUTOR DE CUSTOS.......................48
3.5 OUTROS ASPECTOS DO GERENCIAMENTO DA LOGÍSTICA................49
3.5.1 Custo Total...............................................................................................55
3.5.2 Excesso de Movimentação.......................................................................59
3.5.3 Interação entre Comprador e Fornecedor................................................60
4 CONCLUSÃO................................................................................................70
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................72
ANEXO A – Parceria garante excelência do atendimento da Dell para a
América Latina.............................................................................75
ANEXO B – Controles reduzem custos da logística reversa na americanas.com77
N. ELABORAÇÃO DE PROJETO DE CONSULTORIA
1 PESQUISA E PROJETO DE CONSULTORIA
1.1 O QUE É PESQUISA E PORQUÊ SE FAZ UMA PESQUISA
Pesquisa é um procedimento racional e sistemático que tem como objetivo
proporcionar respostas aos problemas que são propostos. Desenvolve-se ao longo
de um processo que envolve inúmeras fases, desde a adequada formulação do
problema até a satisfatória apresentação dos resultados. (GIL, 2002)
Faz-se uma pesquisa por razões de ordem intelectual, que decorrem do
desejo de conhecer pela própria satisfação de conhecer, ou por razões de ordem
prática, que decorrem do desejo de conhecer com vistas a fazer algo de maneira
mais eficiente ou eficaz. (GIL, 2002).
1.2 O QUE É NECESSÁRIO PARA FAZER UMA PESQUISA?
a) qualidades pessoais do pesquisador:
O êxito de uma pesquisa depende fundamentalmente de certas qualidades
intelectuais e sociais do pesquisador, entre as quais, estão as seguintes:
conhecimento do assunto a ser pesquisado;
curiosidade;
criatividade;
integridade intelectual;
atitude auto-corretiva;
sensibilidade social;
imaginação disciplinada;
perseverança e paciência;
confiança na experiência.
b) recursos humanos, materiais e financeiros.
1.3 POR QUE ELABORAR UM PROJETO DE PESQUISA?
O planejamento da pesquisa concretiza-se mediante a elaboração de um
projeto que é o documento explicitado das ações a serem desenvolvidas ao longo do
processo. A pesquisa exige que as ações desenvolvidas ao longo de seu processo
sejam efetivamente planejadas.
Além da equipe pesquisadora, o projeto interessa ao contratante do serviço,
pois esclarece acerca do que será a pesquisa e apresenta a estimativa dos custos;
interessa à empresa patrocinadora, pois permite verificar suas diretrizes e
estimativas da relação custo/benefício; interessa aos potenciais beneficiários de
seus efeitos e conclusões.
O. ELEMENTOS QUE COMPÕEM UM PROJETO DE PESQUISA
É importante salientar que não há regras estanques, pois as variações
quanto à escolha desses itens ocorrem conforme a proposta do trabalho. Este é um
dos motivos que faz do orientador uma figura importante no papel da construção do
trabalho.
Habitualmente, os seguintes elementos são exigidos num projeto de
pesquisa:
1 TEMA
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA
2 PROBLEMA
3 OBJETIVO
3.1 OBJETIVO GERAL
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
4 JUSTIFICATIVA
5 METODOLOGIA
6 CRONOGRAMA
7 PLANO DE CONSULTORIA FINANCEIRA
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APÊNDICES E/OU ANEXOS
1 TEMA
A escolha do tema é uma tarefa difícil, que envolve a análise das variáveis
que podem ajudar ou dificultar a execução da pesquisa. É importante nessa
definição conciliar o aspecto prático e de desejo de quem irá desenvolver a
pesquisa. De nada adianta ter todas as facilidades práticas (empresa disponível,
literatura acessível, logística de orientação etc.) sem que haja o engajamento e a
vontade de trabalhar tal tema. Assim, é importante:
a) definir o tema o quanto antes;
b) escolher o tema relacionado aos conteúdos teóricos que tiveram ou estão
tendo no curso;
c) desenvolver o trabalho onde há facilidade de acesso aos dados
(empresa);
d) fazer o trabalho na área de interesse do(s) pesquisador(es);
e) evitar questões polêmicas;
f) utilidade do tema;
g) disponibilidade de tempo, recursos financeiros, RH e materiais.
Algumas das áreas possíveis de serem estudadas podem ser:
a) Administração de Recursos Humanos: recrutamento e seleção;
treinamento; plano de cargos e salários; remuneração; sistemas de
avaliação de desempenho; desenvolvimento de executivos; liderança;
motivação; comportamento organizacional; cultura organizacional;
sociologia do trabalho; relações de trabalho; relações de poder;
burocracia;
b) Administração de Marketing: comportamento do consumidor;
planejamento mercadológico; propaganda; marketing direto;
desenvolvimento de produto; desenvolvimento de mercado;
c) Administração de Finanças: impacto econômico; orçamento; análise de
investimento; desenvolvimento financeiro de plano de negócio; mercado
de capitais; administração de risco; planejamento financeiro;
d) Administração da Produção: técnicas atuais de gestão; gestão da
qualidade; processo produtivo; elaboração de indicadores de
desempenho; desenvolvimento e utilização de modelos e métodos
produtivos; novas tecnologias;
e) Administração Estratégica: elaboração de novas estratégias; análise dos
concorrentes; análise de mercado;
f) Administração da Informação: sistemas de informação; prospecção
tecnológica; desenvolvimento de sistemas de informações gerenciais;
aspectos ligados ao conhecimento.
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA
Explicitar o que fica no estudo e o que fica fora.
a) localização espacial: onde a pesquisa será desenvolvida;
b) temporal: em que período ocorrerá o levantamento de dados ou a
projeção de estudo.
c) personagens: quem participará da pesquisa ou responderá aos
questionários;
d) enfoque: estudo sociológico, administrativo, humanístico, histórico,
planejamento estratégico, marketing, recursos humanos, produção,
financeiro etc.
2 PROBLEMA
É uma questão fundamental que se pretende responder. É uma questão não
resolvida, que se pretende solucionar via pesquisa. Sua formulação tem que ser
estratégica.
Interrogações básicas:
a) porque a pesquisa deve ser realizada?
b) quais decisões devem ser tomadas?
c) quais as possíveis respostas a serem obtidas para problemas ou
oportunidades definidas?
Partindo dessas respostas, chega-se ao problema ou à oportunidade de
negócio a ser investigada.
Como elaborar o problema:
a) deve ser formulado como pergunta;
b) deve ser redigido de forma clara, precisa e concisa;
c) deve estar delimitado a uma visão viável: não deve abranger temas muito
amplos;
d) o problema deve ser empírico: baseado em fatos ou coisas, ‘palpável’,
que seja exeqüível, que tenha solução, que possa ser respondido. Após
concluir a formulação de um problema, é pertinente que você se pergunte:
tenho como encontrar a solução?;
e) evitar problemas de valor.
Exemplos de problema de pesquisa:
(a) Como os processos e as práticas pedagógicas dos programas de
qualificação profissional de trainees das instituições financeiras contribuem para o
estranhamento (alienação) e a aceitação da ideologia dominante?
(b) Como desenvolver e implantar um planejamento estratégico para a
empresa XY a fim de atingir a liderança de mercado até o ano 2008?
(c) De que forma o imaginário dos grupos que constituem uma organização
de futebol (jogadores, comissão técnica, diretoria) e seu ambiente direto (imprensa e
torcedores) formata as relações de poder entre os mesmos, quando estimulados por
uma seqüência de sucessos ou fracassos na realização de um objetivo?
3 OBJETIVO
3.1 OBJETIVO GERAL
O objetivo geral define o propósito central da pesquisa, ou seja, o que se
pretende alcançar com a pesquisa. É o que responde e soluciona o problema.
Normalmente, é a pergunta de pesquisa (o problema) em forma de afirmação,
sempre expressando uma ação, por isso começa com verbo.
Exemplos em relação aos problemas apresentados:
(a) Identificar como os processos e as práticas pedagógicas dos programas
de qualificação profissional de trainees das instituições financeiras contribuem para
o estranhamento (alienação) e a aceitação da ideologia dominante.
(b) Desenvolver e implantar um planejamento estratégico para a empresa
XY a fim de atingir a liderança de mercado até o ano 2008.
(c) Verificar de que forma o imaginário dos grupos que constituem uma
organização de futebol (jogadores, comissão técnica, diretoria) e seu ambiente direto
(imprensa e torcedores) formata as relações de poder entre os mesmos, quando
estimulados por uma seqüência de sucessos ou fracassos na realização de um
objetivo.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Os objetivos específicos circunscrevem o objetivo geral, que é mais
genérico. Os objetivos específicos cumprem etapas que necessitam ser cumpridas
para alcançar o objetivo geral. São todas as afirmações que levarão o pesquisador a
cumprir o objetivo geral.
Também são redigidos com verbo no infinitivo, expressando uma ação.
Exemplos em relação aos objetivos gerais apresentados:
Caso (a):
delimitar o conceito de qualificação profissional de trainees, de
estranhamento (alienação) e de ideologia dominante;
verificar os elementos constitutivos valorizados pelas organizações
presentes nos programas de qualificação profissional de trainees;
identificar quais os processos e as práticas pedagógicas utilizados nos
programas de qualificação profissional de trainees;
identificar a relação entre qualificação profissional de trainees e o
processo de estranhamento (alienação) e aceitação da ideologia
dominante.
Caso (b):
definir os objetivos e as metas da organização a curto, a médio e a
longo prazo;
fazer a análise da situação estratégica atual;
elaborar a análise interna, identificando os pontos fortes e os pontos
fracos da organização;
elaborar a análise externa, identificando as variáveis (ameaças e
oportunidades) que afetam a organização;
identificar os cenários possíveis que podem afetar o negócio;
desenvolver o plano estratégico da empresa;
elaborar os indicadores que servirão de controle no processo de
implementação;
Caso (c):
identificar quais as principais características que compõem o
imaginário de cada grupo;
verificar quais os padrões de discursos, distintos a cada grupo,
estabelecidos nas seqüências de resultados obtidos;
identificar quais são os principais acontecimentos que influenciam no
imaginário dos grupos antes do início de cada competição;
verificar o comportamento e desempenho dos grupos relacionados ao
clube de futebol frente às dificuldades encontradas e suas
repercussões frente aos demais grupos;
identificar os sentimentos presentes dentro da dinâmica interna e
externa nos grupos estudados.
4 JUSTIFICATIVA
A justificativa é a apresentação dos motivos ou razões para a existência do
projeto. Justifica-se um projeto pela sua relevância, importância, viabilidade e
contribuições prática e teórica que pode trazer. Neste item do trabalho, o
pesquisador pode escrever de forma mais livre, evitando, inclusive, a utilização da
linguagem extremamente culta.
Dica: justificativa é a resposta que o autor dá à seguinte indagação do leitor:
em que o estudo é importante para a área na qual você está atuando, ou para a área
na qual busca formação acadêmica, ou para a sociedade em geral?
Exemplos de justificativa do caso (c):
“Futebol é superação dos limites, sociabilização, cooperação, disputa,
emoções, sentimentos ambivalentes, esperança, decepção, etc., ou seja, é um
universo simbólico que vai além das relações concretas. O campo da
Psicossociologia tem muito a contribuir com os estudos relacionados ao imaginário
grupal e coletivo, estudando a dinâmica dos grupos que compõem um ambiente
organizacional e os comportamentos que regem as relações estabelecidas entre
eles diante das expectativas relacionadas à seqüência de resultados obtidos por um
clube de futebol. Assim, espera-se que essa pesquisa seja um incremento teórico a
respeito da influência das perspectivas imaginárias dos grupos nas relações de
poder entre os diversos grupos que compõem a rede organizacional ligada a um
clube. Na expectativa de contribuir com o futebol, mesmo que fora do campo
profissional e longe da posição de direção de instituições ligadas a ele, espera-se
proporcionar uma melhora interpretativa das relações sociais que estão sendo
praticadas na sociedade”.
5 METODOLOGIA
Neste capítulo, descreve-se como a pesquisa será realizada. É a
operacionalização da pesquisa, que visa a relacionar os pontos teóricos levantados
na fundamentação com a realidade que se pretende analisar. A metodologia deve
estar em conformidade com a proposta do objetivo geral e dos objetivos específicos.
Desta forma, visa a responder às ações anunciadas nos mesmos.
Propõe uma classificação quando aos tipos de projetos, métodos e técnicas
utilizadas na metodologia.
A. PESQUISA QUANTITATIVA
A pesquisa quantitativa é a escolha da abordagem de quantificação da
coleta de informações, do tratamento dos dados e do uso estatístico nas análises. A
princípio, o método tem como objetivo garantir precisão aos resultados, isenção do
subjetivismo do pesquisador, evitar distorções nas interpretações, assegurando uma
margem de segurança às inferências. As análises consistem no levantamento de
variáveis.
Um dos métodos utilizados é o experimento de campo. O objetivo deste
estudo é verificar a relação entre causa e efeito. Indicadores são medidos
(produtividade, desempenho, satisfação etc.) e os resultados são avaliados
mediante testes.
Pesquisa descritiva ou pesquisa de levantamento tem como
característica coletar dados de toda ou parte de uma população, a fim de avaliar a
incidência relativa, distribuição e inter-relações de fenômenos que ocorrem
naturalmente. Procura, assim, responder às questões de fato e determinar a
distribuição das características da população escolhida. As variáveis não são
manipuladas ou casualizadas pelo pesquisador. Sua força está na validade externa.
A pesquisa exploratória possibilita ao pesquisador aumentar sua
experiência em torno de determinado problema. Assim, o pesquisador planeja um
estudo exploratório para encontrar elementos necessários que lhe permitam, em
contato com determinada população, obter resultados que deseja. Um estudo
exploratório, por outro lado, pode servir para levantar possíveis problemas de
pesquisa.
As técnicas de coletas de dados das pesquisas quantitativas são várias.
Cada uma apresenta vantagens e desvantagens. São elas:
A entrevista é utilizada nas pesquisas de opinião e mercado. Sua utilização
é visível quando, no questionário, existe uma série de perguntas abertas. Quando há
necessidade de interação entre duas pessoas, a entrevista constitui-se no melhor
método. Entretanto, cabe ressaltar que o entrevistador não pode direcionar ou
influenciar a resposta do entrevistado. Na entrevista estruturada, as perguntas são
formuladas e é apresentada ao entrevistado uma série de respostas possíveis. Na
semi-estruturada, há uma variação entre perguntas fechadas e perguntas abertas.
Na não estruturada, é utilizada a técnica de conversa guiada, onde há apenas a
existência de um tema geral. Existe uma série de técnicas de entrevistas que
precisam ser respeitadas: ausência de expressão decorrente de julgamento de valor
do pesquisador, respeito ao tempo do pesquisado, formulação da pergunta de forma
adequada.
O questionário é um instrumento de coleta de dados que procura mensurar
alguma coisa. Sua atribuição é de descrição de características do objeto analisado e
de medição das variáveis. As perguntas de um questionário são: perguntas fechadas
(alternativas de respostas fixas ou estabelecidas) e perguntas abertas (respostas por
frases ou orações). Naturalmente, as perguntas de questionário procuram responder
aos objetivos específicos da pesquisa. Assim, devem estar em conformidade com o
restante do trabalho.
A observação, normalmente, está casada com outra forma de coleta de
dados: observação e entrevista, observação e questionário, por exemplo. A
observação científica é válida quando é sistematicamente planejada, com critérios
definidos e sistematização de registros. A observação é muito eficiente, porque
atende pontualmente os interesses do pesquisador.
Os testes procuram medir como um sujeito pensa ou o que ele pensa. A
comparação entre a resposta dada e as respostas passadas é uma forma de
identificar e de estabelecer critérios. É muito utilizado pelos psicólogos em análises
de comportamento nas organizações.
A análise de índices e de relatórios escritos é comum no levantamento de
dados para elaboração de hipóteses que necessitam ser comprovadas. É uma fonte
de dados importante e, conforme sua coleta e seu levantamento, serve para
comprovar hipóteses testadas. É importante, no entanto, verificar se, nos relatórios
escritos, não há a visão subjetiva daquele que o elaborou. Se isso ocorrer, os
relatórios são tendenciosos e, portanto, perdem sua confiabilidade. Outra
observação importante é a fidedignidade dos índices levantados.
B. PESQUISA QUALITATIVA
Na pesquisa qualitativa, o uso da estatística é fundamental para análise dos
resultados. Não basta definir adequadamente o delineamento da pesquisa e aplicar
corretamente a coleta de dados se a análise estatística não for bem feita.
A pesquisa qualitativa caracteriza-se pela tentativa de uma compreensão
detalhada dos significados e características situacionais apresentadas pelos
entrevistados, em lugar da produção de medidas quantitativas de características de
comportamentos. Argumenta-se que essa forma de pesquisa é aplicável para o
levantamento de hipóteses e que seus métodos de coleta de dados e análise são
apropriados para a pesquisa exploratória.
Entre as formas de delineamento, o estudo de caso é amplamente utilizado
na administração, podendo utilizar tanto métodos qualitativos quanto quantitativos.
Possibilita, ainda, a adoção de vários modelos de coleta de dados e,
conseqüentemente, de tratamentos dos mesmos. O estudo de caso, como uma
estratégia de pesquisa, pode ser utilizado de modo exploratório (visando levantar
questões e hipóteses para futuros estudos por meio de dados qualitativos),
descritivo (buscando associações entre variáveis, normalmente com evidência de
caráter quantitativo) e ainda explanatório (objetivando simples entendimento e
descrição do caso analisado).
A pesquisa-ação permite conhecer a realidade social empírica. A ênfase,
nesse tipo de delineamento, é a relação teoria e prática. A preocupação do
pesquisador desta forma de pesquisa é construir teoria para a prática. Essa forma
de delineamento de pesquisa é amplamente utilizada por alguns consultores. Muitos
pesquisadores não vêem com bons olhos sua aplicação, pois acham que se gera
teoria para atender interesses particulares, ou seja, há um comprometimento
ideológico com a organização contratante.
A pesquisa-participante caracteriza-se pela participação do pesquisador no
interior da pesquisa. Para que haja efetividade nessa forma de condução de
pesquisa, é importante que o pesquisador tenha experiência e controle da dinâmica
do processo de pesquisa. Ela é encontrada em muitas pesquisas desenvolvidas pela
psicologia.
As técnicas de coleta de dados, nas pesquisas qualitativas, devem ser bem
compreendidas. As possibilidades de análises tendenciosas pela má aplicação
dessas técnicas e pela análise dos dados com contradições são os principais
problemas que um pesquisador pode enfrentar. Entre tais técnicas, estão as
seguintes:
A entrevista em profundidade é considerada o principal instrumento da
pesquisa qualitativa. É uma técnica que requer habilidade do entrevistador, que
procura identificar a compreensão dos pesquisados em relação às perguntas feitas.
As entrevistas semi-estruturadas ou não estruturadas são os principais instrumentos
de coleta de dados. Na primeira, são utilizadas questões abertas que permitem
captar o entendimento do entrevistado. Na segunda, o entrevistado fala livremente.
Esta não é muito recomendada, pois há tendência de que o entrevistado se disperse
do tema proposto.
O uso de diários é pouco utilizado nas pesquisas. O pesquisador distribui
vários diários entre os participantes e estes registram os acontecimentos do dia-a-
dia. A vantagem é que as anotações são feitas no momento em que o fato ocorre.
Todavia, se os participantes não estiverem motivados a participarem da pesquisa,
podem fazer considerações e anotações sem a preocupação do rigor que um
trabalho científico exige.
A observação participante tem como pressuposto a participação do
pesquisador no grupo pesquisado. É importante, assim, o pesquisador ter bom
relacionamento com o grupo ao qual está integrado. O controle do pesquisador
sobre os processos da pesquisa é fundamental. Além disso, é necessária a boa
comunicação entre os integrantes do grupo.
Entrevista em grupo é amplamente utilizada em pesquisas nas quais o
pesquisador tem capacidade de coordenar uma dinâmica de grupo. É utilizada,
ainda, nas pesquisas de marketing para a definição sobre preferência de produto e
comportamento do consumidor. É importante ressaltar a necessidade de identificar
as lideranças que surgem nos grupos e que podem utilizar o discurso coletivo para
impor suas vontades. Conhecer os sentimentos ambivalentes que se manifestam no
interior dos grupos é essencial para o domínio do andamento da pesquisa.
Os documentos são importantes fontes de informações, dizem muito sobre
o passado da empresa e dos problemas que ela enfrentou bem como os resolveu.
Os documentos são fontes de levantamento de hipóteses ou de confirmação delas.
As técnicas projetivas ou histórias de vida são utilizadas pela psicologia e
pelas ciências humanas no geral. São pouco utilizadas nas análises dos problemas
das organizações. Sua aplicação requer entendimento da dinâmica de grupo.
6 CRONOGRAMA
Quadro com descrição detalhada das atividades a serem executadas para a
elaboração do TCC e indicação dos respectivos períodos de execução, normalmente
indicados em meses. O cronograma deverá permitir uma visão ampla de todo o estudo.
Exemplo:
ATIVIDADES Mar./2007
Abr./2007
Maio/2007
Jun./2007
Jun./2007
Ago./2007
Set./2007
Out./2007
Levantamento bibliográficoLeitura para Revisão de LiteraturaPrimeira apresentação do TCCoVisita/viagem à empresaRedação/Digitação do TCCEntrega do TCCApresentação à Banca7 PLANO DE CONSULTORIA FINANCEIRA
É um instrumento que visa estruturar as principais concepções e alternativas
para uma análise correta de viabilidade do negócio pretendido, proporcionando uma
avaliação antes de colocar em prática a nova idéia, reduzindo, assim, as
possibilidades de se desperdiçarem recursos e esforços em um negócio inviável.
Também é utilizado para a solicitação de empréstimos e financiamentos junto a
instituições financeiras, bem como, para expansão de sua empresa.
7.1 DADOS DA EMPRESA
Pessoa Física:
C.P.F:
Razão Social:
C.N.P.J:
Data de Fundação:
Endereço:
Telefone:
7.2 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
O item visa a conhecer a finalidade do plano de negócios: criação de um
negócio (implantação), expansão de um negócio já existente ou modificação da
localização de sua empresa (relocalização).
( ) Implantação
( ) Expansão/Modernização
( ) Relocalização
7.2.1 Tipo de empreendimento que se pretende programar
Busque identificar, de forma clara e objetiva, o ramo em que pretende atuar
e os motivos que o levaram a tomar esta decisão. Faça uma síntese do tipo de
empreendimento que você pretende programar. É interessante oferecer detalhes
sobre o empreendimento. Por exemplo: se deseja montar um restaurante, qual é a
proposta? Self-service (a kg ou preço único) ou a la carte? Se é um comércio,
atacadista ou varejista? E assim por diante.
7.3 ANÁLISE DE MERCADO E COMPETITIVIDADE
7.3.1 Oportunidades
Descreva as oportunidades que você percebe em seu empreendimento.
Muitas oportunidades são encontradas pela identificação de tendências. Estas
tendências merecem rigorosa atenção por parte das empresas para se detectar uma
nova oportunidade.
7.3.2 Ameaças
Quais são as principais ameaças ao seu negócio? As ameaças também são
uma constante e surgem de todas as esferas: do desinteresse do mercado
consumidor por seu produto à entrada de novos concorrentes com importantes
diferenciais competitivos, passando pela carência de insumos e matérias-primas.
Por isso, sua atenção às mudanças, chamadas sinais de mercado, deve ser total e
contínua, de modo a lhe permitir interagir com previsibilidade e consistência.
7.4 LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÃO
Faça uma análise dos diversos pontos potenciais existentes para tomar uma
decisão sobre o local a ser instalada sua empresa. A seguir é apresentado um
modelo com vários fatores para que se possa fazer uma classificação pelo grau de
importância. A escala é de um a cinco em ordem crescente, sendo o valor 5 o mais
favorável para sua empresa.
7.4.1 Definição da localização do empreendimento
Através do preenchimento do quadro, você poderá ter um melhor
direcionamento quanto às vantagens e desvantagens do local a ser escolhido.
6
Excelente
5
Muito Bom
4
Bom
3
Regular
2
Ruim
1
Muito Ruim
FATORES 1 2 3 4 5
Área comercial movimentada
Área para vitrines
Bom acesso rodoviário
Concorrente mais próximo
Entrada de serviço para entregas
Estado do imóvel
Facilidade de entrada e saída
Facilidade de estacionamento
Fluxo de tráfego
Histórico do local
Localização da rua
Melhorias exigidas na locação
Passagem de pedestres
Preço do aluguel
Serviços urbanos
Taxa de ocupação do local
Tempo de contrato do aluguel
Transporte público
Zoneamento adequado
O quadro acima poderá ser aplicado para diversos locais e também após a
definição do mesmo. Justifique os motivos que o levaram a esta decisão.
A escolha do local e o espaço físico onde você pretende instalar seu negócio
são decisões muito importantes para o sucesso do empreendimento. O local deve
oferecer uma infra-estrutura necessária a seu negócio, ter acesso facilitado aos
clientes e fornecedores, enfim, propiciar o seu crescimento.
7.4.2 Layout
Defina um layout para suas instalações. A alocação e a distribuição de seus
diversos recursos (mercadorias, estantes, gôndolas, vitrines, prateleiras, depósitos e
outros), em suas instalações, também são importantes para a integração das
atividades a serem executadas para a conquista de níveis de produtividade
satisfatórios ao seu negócio. Os benefícios que um bom arranjo físico (layout) pode
trazer são, por exemplo, uma maior facilidade de localização dos itens por parte do
cliente, um fluxo mais ágil dos materiais, uma disposição mais adequada, etc.
7.5 CONSUMIDOR
7.5.1 Qual o seu Mercado Potencial?
Mercado potencial significa identificar seu público principal – para quem você
pretende produzir, vender, prestar serviços, etc. (região, sexo, costumes, estilo de
vida, renda). Esta análise pode ser estendida para que tipo de empresa (porte, ramo
de atuação, nível de faturamento, comércio, indústria) pode ser atendida pelo
produto/serviço. Deve-se priorizar os mercados identificados.
7.5.2 Dimensione seu Mercado Principal
As informações quanto ao raio de atuação da empresa, tamanho de
mercado, número de clientes/clientes potenciais, dentre outras variáveis, podem ser
obtidas através da consulta em bancos de dados, de censos econômicos e
demográficos, publicações especializadas do setor, associações comerciais e de
classes, sindicatos, órgãos dos governos federal, estadual e municipal, com os
concorrentes ou ainda em pesquisas de mercado junto ao mercado-alvo.
7.5.3 O Setor Possui Sazonalidade no Consumo?
A sazonalidade está ligada diretamente à variação da demanda dos
produtos/serviços da empresa. Por exemplo: uma sorveteria tem o pico de vendas
no período de verão e uma queda acentuada no consumo desse produto em meses
de climas mais frios. Ao conhecer as oscilações que seus produtos/serviços possam
sofrer em determinadas épocas do ano, o empresário deve pensar em alternativas
para resolver o problema (Exemplo: inserção de novos produtos, promoção, etc.).
7.6 FORNECEDOR
7.6.1 Identificação dos fornecedores, considerando a sua localização, preço, formas
e prazos de pagamento, disponibilidade de fornecimento, lote mínimo de compra,
etc.
Todos os fatores acima mencionados devem ser levantados para que a
empresa possa avaliar a melhor opção para suas necessidades.
6
Excelente
5
Muito Bom
4
Bom
3
Regular
2
Ruim
1
Muito Ruim
ITEMFornecedor
AtualFornecedor
“A”Fornecedor
“B”Fornecedor
“ C “Fornecedor
“ D “
Atendimento
Capacidade de Entrega
Condições de Pagamento
Facilidade de Acesso
Garantias dos Produtos
Localização
Lote Mínimo de Compra
Pontualidade de Entrega
Preço
Qualidade do Produto
Relacionamento
7.6.2 Sazonalidade do setor no fornecimento de matérias-primas para produção
Deve ser observado que a disponibilidade de matéria-prima, durante os
diversos períodos do ano, pode sofrer alterações. Logo, é fundamental que a
empresa analise a possibilidade de insumos substitutos para que não comprometa a
sua cadeia de produção.
7.7 CONCORRENTE
Identifique quais são seus concorrentes e seus pontos fortes e fracos, canais
de distribuição, custos e preços de venda praticados, políticas de crédito e formas de
divulgação.
O conhecimento sobre a concorrência é importante para que a empresa
esteja atenta a todos os acontecimentos que estão em torno de seu mercado. Pode
também auxiliá-lo na definição de estratégias de atuação junto aos concorrentes.
6
Excelente
5
Muito Bom
4
Bom
3
Regular
2
Ruim
1
Muito Ruim
ITEM Sua Empresa Concorrente A Concorrente B Concorrente C
Atendimento
Atendimento Pós-Venda
Canais de Distribuição
Divulgação
Garantias Oferecidas
Localização
Política de Crédito
Preços
Qualidade dos Produtos
Reputação
7.8 PESSOAL
Dimensione sua equipe de trabalho, relacionando número de empregados,
cargos, salários e encargos sociais esperados.
Nesta etapa, deve ser feito um resumo das responsabilidades e
qualificações de cada pessoa. Inicialmente, você deve fazer um organograma de
sua empresa, definindo claramente as funções e linhas hierárquicas, isso, com
certeza, o ajudará a definir o perfil das pessoas que contratará. Defina o número de
pessoas, quais serão seus cargos, funções, responsabilidades e, principalmente, a
qualificação exigida para realizar o trabalho a contento. Com estas informações,
você terá condições de procurar, no mercado, o profissional adequado às
necessidades de sua empresa aliado aos recursos disponíveis.
7.9 PRODUTOS E SERVIÇOS
7.9.1 Produtos/serviços que serão oferecidos pela empresa e suas características
Ao relacionar e descrever o(s) seu(s) produto(s) ou serviço(s), deverão ficar
explícitos os seus benefícios e as suas vantagens. É importante citar aspectos que
levarão o consumidor a escolher o seu produto/serviço, em vez de outros
disponíveis no mercado. Deve-se estabelecer áreas de diferenciação e listar as
vantagens de seu produto em relação aos concorrentes, tais como patente, registro
de marca, exclusividade, etc. Se, no final, chegar à conclusão de que a vantagem
está do outro lado, registre modificações que serão feitas para reverter este quadro.
Lembre-se: o seu produto/serviço deve ser melhor do que o dos outros.
7.9.2 Estimativa da Capacidade Instalada para o Primeiro ano de Atividade
Para evitar ociosidade ou até mesmo desperdício de recursos, é importante
que a empresa faça um dimensionamento de suas instalações, volume de
atendimento, número de funcionários, dentre outras variáveis que poderão fazer
parte desta análise.
Cargo Quantidade Salário (R$) Encargo Social (R$) Total (R$)
Total
7.10 ESTRATÉGIA COMPETITIVA
Defina uma estratégia competitiva com base nas variáveis: liderança no
custo e diferenciação.
Definir uma estratégia é fundamental para traçar um direcionamento do seu
negócio. Essa estratégia pode ser alcançada através de um controle efetivo dos
custos ou até mesmo buscar um diferencial no que se refere à qualidade dos
produtos/serviços, atendimento, tecnologia, marketing, etc.
7.11 PLANO DE MARKETING E COMERCIALIZAÇÃO
7.11.1 Estratégias de Comunicação
Quais as estratégias de comunicação que serão utilizadas por você na
divulgação de seu negócio e/ou produtos/serviços?
Devem ser analisados os meios de comunicação (rádio, TV, mala direta,
internet, carro de som, “rádio poste”, faixas, jornal, telemarketing) que sua empresa
utilizará, observando também sua freqüência e seu custo.
7.11.2 Canais de Distribuição
Descreva quais os canais de distribuição que você pretende utilizar.
A forma com que você levará o produto/serviço ao mercado influirá no
alcance do seu cliente potencial, na sua capacidade de atingir novos mercados e no
seu dimensionamento. A empresa pode adotar uma série de canais para isso, como
os seguintes: vendedores internos e externos, representantes, franquias, internet,
etc.
7.11.3 Marca da empresa
Defina uma marca para sua empresa e/ou produtos/serviços
Uma marca bem trabalhada pode contribuir de forma efetiva para o sucesso
de seu negócio. Ela está associada à qualidade de seu produto/serviço, à
credibilidade da empresa junto aos clientes, enfim, ela consolida uma imagem no
mercado. Você deve estar atento à sua facilidade de pronúncia e de memorização,
para fácil lembrança e associação com o produto/serviço.
7.11.4 Estratégia de posicionamento da imagem em relação ao mercado
A ação visa a buscar uma afinidade com o seu cliente potencial. Pretende
direcionar todo esforço de marketing no sentido de associar o seu negócio às
diversas características que são atribuídas ao mercado. Exemplo: “empresa
tradicional”, “empresa jovem”, “empresa de vanguarda”, etc.
7.12 INVESTIMENTOS
Relacione os investimentos necessários à implantação de seu negócio.
O quadro a seguir está sendo apresentado de forma simplificada. Todavia, o
empreendedor poderá detalhar alguns itens, identificando a quantidade, o valor
unitário, o total de cada um, etc.
INVESTIMENTOS R$
Obras Civis
Terraplanagem
Construção
Projeto
Instalações
Custo de compra/ aluguel
Melhorias/ reformas
Outros
Equipamentos
Móveis, estantes, prateleiras, gôndolas
Máquinas e equipamentos
Veículos
Informática
Outros
Total
7.13 RESUMO ‘PASSO A PASSO’ DE UM PROJETO DE VIABILIDADE
ECONÔMICA
Passo 1
Levantar o investimento fixo (máquinas, instalações, móveis e utensílios).
Ver valor total no quadro de investimentos.
Passo 2
Estimar os custos fixos mensais.CUSTOS FIXOS R$
RETIRADA DOS SÓCIOS
ENCARGOS SOCIAIS SOBRE A RETIRADA
SALÁRIOS
ENCARGOS SOCIAIS SOBRE SALÁRIOS
SEGUROS
DESPESAS BANCÁRIAS
J UROS
HONORÁRIOS CONTÁBEIS
MATERIAL DE EXPEDIENTE
ALUGUEL
DESPESAS DE VIAGENS
ÁGUA
LUZ
TELEFONE
MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO
PROPAGANDA
DEPRECIAÇÃO
ÔNIBUS, TÁXI, CORREIOS
FINANCIAMENTOS EXISTENTES
OUTROS
TOTAL
INVESTIMENTO FIXO
Passo 3
Pesquisar o percentual de impostos + comissões.
Passo 4
Estimar o faturamento, as compras e o montante de impostos + comissões.
Passo 5
Calcular a margem de contribuição e o seu índice.
DISCRIMINAÇÃO R$
Faturamento
(-) Custo da mercadoria vendida
(-) Custo do serviço prestado
(-) Impostos + comissões
(=) Margem de contribuição
DISCRIMINAÇÃO R$
Faturamento
Custo da mercadoria vendida
Custo do serviço prestado
Impostos + comissões: (% total de impostos x faturamento) ÷ 100
IMPOSTOS (%)
ICMS
ISS
COFINS
PIS
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO
IMPOSTO DE RENDA
SIMPLES
COMISSÕES
TOTAL
Passo 6
Calcular o ponto de equilíbrio.
Passo 7
Qual o lucro esperado para o faturamento estimado?
Passo 8
Determinar o estoque inicial ou de segurança.
Exemplo: R$4.000,00 pagamento à vista.
Passo 9
Calcular a necessidade de capital de giro.
Exemplo:
Pagamento das compras: 30 dias da data.
Recebimento das vendas: 30 dias da data.
Pagamento do custo fixo: R$ 1.000 à vista e R$ 2.000 a 30 dias da data.
Pagamento dos impostos: 30 dias da data de faturamento.
DISCRIMINAÇÃO 1º Mês 2º MêsFaturamento
DISCRIMINAÇÃO R$
Faturamento estimado
Custos fixos
Lucro:
((faturamento estimado x índice da margem de contribuição) ÷ 100) - custos fixos
DISCRIMINAÇÃO R$Ponto de equilíbrio:
(custos fixos ÷ índice da margem de contribuição) x 100
DISCRIMINAÇÃO %
Índice da margem de contribuição:
(margem de contribuição ÷ faturamento) x 100
Custo da mercadoria vendida
Custo do serviço prestado
Custos fixos
Impostos
Saldo final
Saldo acumulado
Passo 10
Investimento necessário: considerado o investimento fixo + necessidade de
capital de giro.
Exemplo: 10.000,00 + 5.000,00 = 15.000,00
Passo 11
Taxa de rentabilidade: (lucro ÷ investimento necessário) x 100.
Exemplo:
1.500,00 ÷ 15.000.00 = 0,10 x 100 = 10%
Passo 12
Prazo de retorno do investimento: investimento necessário ÷ lucro.
Exemplo:
15.000,00 ÷ 1.500,00 = 10 meses
7.14 AVALIAÇÃO FINAL DA EMPRESA
O Plano de Negócios desenvolvido por você não representa somente um
instrumento de planejamento formalizado em um papel. Ele deve, sim, estar
integrado a toda a empresa, difundido e retro alimentado permanentemente com
novas informações que possam contribuir para o sucesso organizacional.
O planejamento também deve ser flexível a novas realidades, adaptável a
novos paradigmas, sob pena de tornar-se um instrumento ultrapassado e não
efetivo.
Empreender é sempre um risco, mas empreender sem planejamento é um
risco que pode ser evitado. O plano de negócios, apesar de não ser a garantia de
sucesso, irá ajudá-lo, entre outras coisas, na tomada de decisões, assim como a não
se desviar de seus objetivos iniciais.
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este capítulo não é um resumo do trabalho, mas das conclusões obtidas no
estudo, apresentadas de forma objetiva e concisa. Basicamente, repete, organiza e
reforça os resultados da análise e discussão.
Neste capítulo, deverão ainda ser descritos, objetivamente, se foi ou não
encontrada resposta ao problema proposto e ainda, também de modo breve, se os
objetivos específicos propostos foram atingidos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A lista de referências é estreitamente relacionada à revisão de literatura.
Deve também incluir os trabalhos de onde foram extraídos dados, figuras, tabelas,
textos, etc. Todas as referências citadas no texto devem ser incluídas na lista de
referências. Por outro lado, a lista de referências não deve incluir trabalhos não
citados no texto.
Exemplo de lista de referências
ALVES-MAZZOTTI, Alda J.; GEWANDSZNAJDER, Fernando. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1999.
AMARAL GURGEL. José Alfredo. Segurança e Democracia. 2. ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1976.
BISI, G. P. Modelo de gestão da Bacia do Alto Iguaçu. In: PISANI, Elaine M. Manual para elaboração de plano de manejo e gestão para bacia de mananciais do Estado do Paraná. 2. ed. Curitiba: SANEPAR, 1996. Cap. 2, p. 73-87.
BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 13. ed. São Paulo: Malheiros, 2003.
____; ANDRADE, Paes de. História constitucional do Brasil. 3. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1991.
GIL, C. A gestão ambiental no setor de papel e celulose. 1989, 109 f. Dissertação (Mestrado em Gestão Ambiental) – Faculdade de Administração – Universidade de São Paulo. São Paulo, 1989.
JUCHEM, P. A. Balanço ambiental para empresas. In: ________. Introdução à gestão, auditoria. 3. ed. Curitiba: FAE/CDE, 1995. p. 75-87.
LOPES, I. V. Gestão ambiental no Brasil: experiência e sucesso. 5. ed. Rio de Janeiro: FGV, 1996. 377 p.
MACHADO, Hugo de Brito. Motivação dos atos administrativos e o interesse público, Revista da AJUFE. Estudos em homenagem a Jesus Costa Lima e Hugo de Brito Machado. Fortaleza: Gráfica LCR, 2001.
MOURA, G. A. C. Citações e referências para documentos eletrônicos. Disponível em: <http://www.elogica.com.br/users>. Acesso em: 9 dez. 1997.
NICOLETTO, U. A evolução dos modelos de gestão de resíduos sólidos e seus instrumentos. In: CONFERÊNCIA SOBRE MERCOSUL, MEIO AMBIENTE E ASPECTOS TRANSFRONTEIRICOS, 2., 1997, Campo Grande. Anais... Campo Grande: SEMADES, 1997. p. 89-105.
SOUZA, T. M. de. Meio ambiente e gestão participativa. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 32, n. 1, p. 159-162, jan./fev. 1998.
WARAT, Luís Alberto. Mitos e teorias na interpretação da lei. Porto Alegre: Síntese, 1979.
APÊNDICES E/OU ANEXOS
Inserção de documentos, no final do trabalho, que visam a esclarecer algum
ponto nela apresentado.
APÊNDICE: elaborado pelo(s) autor(es) do trabalho.
ANEXO: não elaborado pelo(s) autor(es) do trabalho.