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    52 A

    poio

    Manuteno

    de

    transfor

    madores

    Em 1885, George Westinghouse Jr. compra

    os direitos da patente de Goulard-Gibbs para

    construir transformadores de corrente alternada

    e encarrega William Stanley dessa tarefa. Stanley

    desenvolveu o primeiro modelo comercial

    do que, naquele momento, nomeou-se de

    transformador. O transformador possibilitava

    a elevao das tenses diminuindo as perdasna transmisso de energia eltrica, permitida

    pelo uso da corrente alternada, ao contrrio da

    corrente contnua de Edison.

    O transformador um equipamento eltrico,

    sem partes necessariamente em movimento,

    que transfere energia eltrica de um ou mais

    circuitos (primrio) para outro ou outros

    circuitos (secundrio, tercirio), alterando os

    valores de tenses e correntes em um circuito

    de corrente alternada, ou modicar os valoresde impedncia do circuito eltrico, sem

    alterar a frequncia do sistema. A necessidade

    da utilizao de baixos nveis de tenso no

    consumidor e a necessidade de transmitir

    energia eltrica com tenses elevadas tornam

    muito importante o papel desempenhado pelo

    transformador de potncia.

    Os transformadores representam o ativo mais

    caro da cadeia que conecta a gerao at os pontos

    de utilizao de energia eltrica. Atualmente,

    Por Marcelo Paulino*

    Captulo I

    Princpios bsicos de transformadores

    de potncia

    com a presso imposta pelas necessidades

    tcnicas e comerciais, como as condies de um

    mercado de energia livre ou pelos esforos em

    manter o fornecimento de energia com qualidade

    a todos os seus clientes, aumentam as abordagens

    de uma manuteno baseada nas condies do

    equipamento.

    As equipes envolvidas com comissiona-mento e manuteno tm sofrido crescente

    presso para reduzir custos, mesmo sendo

    foradas a manter antigas instalaes em

    operao por tanto tempo quanto possvel.

    Os equipamentos eltricos instalados em

    subestaes podem ser solicitados a operar sob

    diversas condies adversas, tais como: altas

    temperaturas, chuvas, poluio, sobrecarga

    e, dessa forma, mesmo tendo uma operao

    e manuteno de qualidade, no se pode

    descartar a possibilidade de ocorrerem falhas

    que deixem indisponveis as funes de

    transmisso e distribuio de energia eltrica

    aos quais pertencem.

    Entretanto, a checagem regular das condies

    de operao desses equipamentos torna-se

    cada vez mais importante. Torna-se imperativa

    a busca de procedimentos e de ferramentas que

    possibilitem a obteno de dados das instalaes

    de forma rpida e precisa. Portanto, para

    Novo!Novo!

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    53Apoio

    subsidiar os artigos futuros sobre aspectos e procedimentos

    de manuteno, o presente texto apresenta os princpios

    bsicos de funcionamento de transformadores de potncia.

    Princpio de funcionamento do

    transformador monofsico O transformador um aparelho esttico, sem partesem movimento, que se destina a transferir energia eltrica

    de um circuito para outro, ambos de corrente alternada

    (CA), sem mudana no valor da frequncia. O lado que

    recebe a potncia a ser transferida chamado de circuito

    primrio e o lado do transformador que entrega potncia

    chamado de circuito secundrio. A transferncia

    realizada por induo eletromagntica.

    Simplicando-se a lei de Lenz-Faraday, tem-se que,

    sempre que houver movimento relativo entre um campo

    magntico e um condutor, ser induzida uma tenso

    (f.e.m. - fora eletromotriz) em seus terminais.

    Pode-se ainda armar que ocorrer a induo de

    corrente quando uma espira condutora colocada (imvel)em uma regio onde existe um campo magntico varivel

    ou quando um circuito posto em movimento dentro

    de um campo magntico constante. A Figura 1 mostra

    a representao do estabelecimento do uxo magntico

    pela bobina primria devido aplicao da tenso U1.

    Aplicando-se a tenso U1, no primrio do transformador,

    circular uma pequena corrente denominada corrente

    em vazio, representada neste texto por I0. Se a tenso

    aplicada varivel no tempo, a corrente I0tambm o .

    De acordo com a lei de Ampre, tem-se:

    Figura 1 Estabelecimento do uxo entre duas bobinas.

    Tenso

    Alternada

    de Entrada

    U1

    Tenso

    Alternada

    de Sada

    U2

    Fluxo Magntico -

    SecundrioPrimrio

    Em que:

    H a intensidade do campo;

    l o comprimento do circuito magntico;

    N1I0 a fora magnetomotriz.

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    poio

    Manuteno

    de

    transfor

    madores A expresso (9) importante, pois E1e E2so acessveis

    a uma medio. Assim, utilizando-se um voltmetro

    no primrio, obtm-se U1 e, no secundrio, estando o

    transformador em vazio, U2; desta forma, acha-se a relao

    do nmero de espiras com pequeno erro.

    Relao de transformao real

    Ao aplicar uma carga ZCao secundrio, a corrente I

    2

    circula pelo secundrio e I1assume valores superiores

    a I0assim, haver queda de tenso no primrio e no

    secundrio e, portanto:

    Observe-se que:

    se K > 1, o transformador abaixador; e, se K < 1, o transformador elevador.

    Princpio de funcionamento dotransformador trifsico

    A transformao trifsica pode ser realizada com

    um nico transformador destinado a este m ou por um

    banco de transformadores monofsicos. No caso de um

    transformador nico, o custo inicial inferior ao uso de

    bancos, pois existir apenas uma unidade. Entretanto, exige

    outro transformador de mesma potncia como reserva.A Figura 4 mostra a representao de um transformador

    trifsico com as bobinas de cada fase dispostas em uma

    nica perna do ncleo magntico. Alm de promover a

    sustentao mecnica para as bobinas, o ncleo cria o

    caminho para a conduo do uxo magntico.

    Ncleo

    O ncleo do transformador construdo com uso

    de chapas de ao-silcio, laminadas e cobertas por uma

    pelcula isolante. Com laminao a frio e tratamento

    Nestas condies, dene-se a relao de transformao

    real ou a relao entre as tenses primrias e secundrias

    quando do transformador em carga, ou seja:

    Eventualmente, se a queda de tenso secundria

    for pequena (o que acontece para transformadores bem

    projetados) pode-se supor que:

    Figura 4 Representao de um transformador trifsico.

    Figura 5 Ncleo de um transformador trifsico real.

    trmico, ocorre a orientao dos domnios magnticos

    permitindo a reduo das perdas e da corrente de

    magnetizao e possibilitando alcanar altas densidades

    de uxo. A estrutura formada pelas chapas sustentada

    por traves metlicas solidamente amarradas por faixas de

    bra de vidro impregnadas com resina.

    Um sistema trifsico simtrico e equilibrado possui trs

    correntes com mesmo mdulo, porm, defasadas de 120

    eltricos uma das outras. Pela lei de Ampre, elas originam

    uxos nos ncleos monofsicos, tambm defasados de

    120. Analogamente s correntes trifsicas, quando os

    uxos juntarem-se em um ponto, sua soma ser nula, o

    que ocorre no local de unio dos trs ncleos. A soluo

    que se adota, em termos prticos, bastante simples, ou

    seja: retira-se um dos ncleos, inserindo entre as colunas

    (ou pernas) laterais, outra com as mesmas dimenses.

    O circuito magntico das trs fases, neste caso, resulta

    desequilibrado. A relutncia da coluna central menor que

    as outras, originando uma pequena diferena nas correntes

    de magnetizao de cada fase. Existem diversos tipos de

    ncleo, entretanto o mostrado na Figura 5 o mais comum

    devido sua facilidade construtiva e de transporte.

    Este tipo de ncleo, em relao a trs monofsicos,

    apresenta como vantagem o fato de que quaisquer

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    57Apoio

    Figura 6 Disposio dos enrolamentos montados no ncleo do

    transformador.

    Figura 7 Conexes possveis dos enrolamentos de um transformador

    trifsico: (a) estrela, (b) delta, (c) zig-za

    desequilbrios magnticos causados pelas diferentes

    condies eltricas das trs fases, tendem desaparecer

    graas interconexo magntica existente entre elas; assim,

    a uxo de cada perna distribui-se obrigatoriamente pelas

    outras duas. Alm disso, existe a economia de material

    em relao ao uso de trs transformadores monofsicos, econsequente diminuio das perdas em vazio.

    Como desvantagem, tem-se que as unidades reservas so

    mais caras, pois devero ter a potncia total do transformador

    a ser substitudo; o monofsico de reserva, por outro lado,

    pode ter apenas um tero da potncia do conjunto.

    Enrolamentos

    Responsvel pela conduo da corrente de carga, os

    condutores so enrolados em forma de bobinas cilndricas

    e dispostas axialmente nas pernas do ncleo. A Figura 6

    mostra a disposio dos enrolamentos com ordem crescente

    de tenso, ou seja, a bobina de tenso inferior colocada

    prxima ao ncleo e assim por diante.

    Os enrolamentos de um transformador trifsico

    podem ser conectados em estrela (Y), delta () ou zig-

    zag, conforme mostra a Figura 7.

    As ligaes delta e estrela so as mais comuns.

    A ligao zig-zag tipicamente uma conexo

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    Manuteno

    de

    transfor

    madores secundria. A sua caracterstica principal sempre

    afetar igual e simultaneamente duas fases primrias,

    pois os seus enrolamentos so montados em pernas

    distintas seguindo uma ordem de permutao circular.

    Naturalmente, este fato a torna mais adequada para ser

    utilizada em presena de cargas desequilibradas. Adotando-se o padro de designar as ligaes

    primrias por meio de letras maisculas e secundrias

    por letras minsculas, tem-se na Tabela 1 as conexes

    dos enrolamentos. O princpio de funcionamento

    basicamente o mesmo do monofsico, tanto em vazio

    como em carga.

    Relao de transformao de transformadores

    trifsicos

    Como se sabe, a relao de transformao real

    denida como a relao entre as tenses primrias (U1)

    e as secundrias (U2), ou seja:

    No transformador trifsico a relao de

    transformao tem a mesma denio, sendo as tensesentre fases; porm, devido conexo dos enrolamentos

    (E1 e E

    2 so tenses induzidas entre os terminais dos

    enrolamentos), ela no ser, em todos os casos, igual

    relao de espiras. A Figura 8 mostra duas conexes de

    transformadores trifsicos.

    Entretanto, como os enrolamentos podem estar

    conectados de diversas maneiras, nota-se que para

    cada modo de ligao haver uma diferena entre a

    relao de transformao e a relao do nmero de

    espiras. A Tabela 2 mostra os valores de K em funo

    de KNpara cada ligao:

    Corrente em vazio

    Nos transformadores trifsicos, com a montagem

    de ncleo mostrada, as correntes de magnetizao

    devem ser iguais entre si, nas fases laterais, e

    ligeiramente superiores na fase da perna central.

    Isto se deve ao fato de que as relutncias das pernas

    correspondentes as laterais so maiores. Dessa

    forma, adota-se um valor mdio para a corrente em

    vazio, ou seja:

    Circuito equivalente e parmetros do

    transformador

    De uma forma geral, os sistemas de potncia

    so representados por apenas uma fase e um

    neutro, considerando as restantes como simtricas,

    evidentemente, consegue-se isto com a ligao Y. No

    caso dos parmetros percentuais, tal fato ir relevante,

    pois independem das conexes dos enrolamentos,

    enquanto nos magnetizantes, ocorre exatamente o

    contrrio.

    Assim no caso do primrio em ligao delta,

    utiliza-se transform-la na estrela equivalente. Desta

    forma, o transformador trifsico ser representado

    Sendo assim, as relaes de transformao K e KN

    para cada caso seriam:

    Na Figura 8a:

    Sendo (13) e estando o transformador em vazio, tem-se:

    Na Figura 8b:

    Ento:

    TABELA1 CONEXESDOSENROLAMENTOS

    D D D Y Y Y

    d y z d y z

    PRIMRIO

    SECUNDRIO

    Figura 8 Conexes de transformador trifsico.

    TABELA2 VALORESDEK EMFUNODEKN PARAASDIVERSASLIGAES

    DD DY DZ YY YD YZLIGAO

    K

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    59Apoio

    pelos parmetros de uma fase, supondo as conexes

    primrias em estrela e carga trifsica simtrica e

    equilibrada.

    Tipos de transformadores de potncia

    So classificados como transformadores depotncia em dois grupos:

    Transformadores de potncia ou de fora, os

    quais so utilizados, normalmente, em subestaes

    abaixadoras e elevadoras de tenso, empregados para

    gerar, transmitir ou distribuir energia eltrica. Podem

    ser considerados como transformadores de fora

    aqueles com potncia nominal superior a 500 KVA,

    operando com tenso de at 765 KV;

    Transformadores de distribuio, cuja funo

    de abaixar a tenso para a distribuio a centros deconsumo e clientes finais das empresas de distribuio.

    So normalmente instalados em postes, plataformas

    ou cmeras subterrneas. Possuem potncia tpicas

    de 30 kVA a 300 kVA. Em alta tenso apresenta de 15

    kV ou 24,2 KV, e em baixa tenso de 380 V a 127 V.

    Figura 9 Transformadores de distribuio (monofsico e trifsico,

    respectivamente).

    Figura 10 (a) Transformador subterrneo utilizado em cmaras abaixo

    do nvel do solo. (b) Transformador enclausurado em que o leo do

    transformador no tem contato com o exterior.

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    poio

    A funo do isolante em transformadores garantir o

    isolamento eltrico entre as partes energizadas e permitir

    a refrigerao interna. Transformadores utilizam leomineral derivado de petrleo, leos sintticos como

    leos de silicones e ascaris, leos isolantes de origem

    vegetal, isoladamente a base de compostos resinosos a

    seco ou isolado a gs SF6 (hexauoreto de enxofre).

    A partir da denio do isolante, um transformador

    pode ser classicado como:

    Transformador em lquido isolante, cujas partes ativas so

    imersas em leo isolante mineral, vegetal ou sinttico; ou

    Transformador a seco, geralmente isolados com resinas.

    Critrios de classificao

    Vrios autores e trabalhos tcnicos tm classificado

    os transformadores de acordo com sua funo no

    sistema, com os enrolamentos, com o material do

    ncleo, com a quantidade de fases, dentre outros

    elementos. A seguir so apresentados alguns desses

    critrios:

    Figura 12 (a) Transformador de fora a leo. (b) Transformador a seco.

    Finalidade

    De corrente

    De potencial

    De distribuio

    De potncia

    Funo no sistema

    Elevador

    Abaixador

    De interligao

    Sobre os enrolamentos

    Dois ou mais enrolamentos

    Autotransformador

    Material do ncleo Ferromagntico

    Ncleo a ar

    Quantidade de fases

    Monofsico

    Polifsico

    Normas tcnicas As principais normas da ABNT sobre

    transformadores de potncia so as seguintes:

    ABNT NBR 5356-1 Transformadores de potncia

    Parte 1: Generalidades;

    ABNT NBR 5356-2 Transformadores de potncia

    Parte 2: Aquecimento;

    ABNT NBR 5356-3 Transformadores de potncia

    Parte 3: Nveis de isolamento, ensaios dieltricos e

    espaamentos externos em ar;

    ABNT NBR 5356-4 Transformadores de potncia

    Parte 4: Guia para ensaio de impulso atmosfrico e demanobra para transformadores e reatores;

    ABNT NBR 5356-5 Transformadores de potncia

    Parte 5: Capacidade de resistir a curto circuitos;

    ABNT NBR 5416 Aplicao de cargas em

    Transformadores de potncia Procedimento;

    ABNT NBR 5440 Transformadores para redes

    areas de distribuio Requisitos;

    ABNT NBR 5458 Transformadores de potncia

    Terminologia;

    ABNT NBR 7036 Recebimento, instalao e

    Manuteno

    de

    transfor

    madores

    Figura 11 (a) Transformador autoprotegido incorpora componentes

    para proteo do sistema de distribuio contra sobrecargas e curto

    circuitos na rede. (b) Transformador de pedestal (pad-mounted), que,

    alm dos componentes de protees contra sobrecargas, curtos-

    circuitos e falhas internas, possui caractersticas particulares de

    operao, manuteno e segurana.

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    61Apoio

    TABELA3 - TIPOSDETRANSFORMADORESEMRELAOAOTIPODESUBESTAO

    TIPODESUBESTAO

    ABRIGADAEMALVENARIA

    ABRIGADAEMCABINEMETLICA

    SUBTERRNEAESTANQUE

    SUBTERRNEANOESTANQUE

    AOTEMPONONVELDOSOLO

    AOTEMPOACIMADONVELDOSOLO

    PARAUSOINTERIOR

    X

    X

    PARAUSOEXTERIOR

    X

    X

    FORA

    X

    X

    X

    X

    DISTRIBUIO

    X

    SUBTERRNEO

    X

    SUBMERSVEL

    X

    PEDESTAL

    X

    manuteno de transformadores de potncia para

    distribuio, imersos em lquidos isolantes;

    ABNT NBR 7037 Recebimento, instalao e

    manuteno de transformadores de potncia em leo

    isolante mineral;

    ABNT NBR 8926 Guia de aplicao de rels paraproteo de transformadores Procedimento;

    ABNT NBR 9368 Transformadores de potncia de

    tenses mximas at 145 kV Caractersticas eltricas

    e mecnicas;

    ABNT NBR 9369 Transformadores subterrneos

    Caractersticas eltricas e mecnicas Padronizao;

    ABNT NBR 10022 Transformadores de potncia

    com tenso mxima igual ou superior a 72,5 kV

    Caractersticas especficas Padronizao;

    ABNT NBR 10295 Transformadores de potnciasecos Especificao;

    ABNT NBR 12454 Transformadores de potncia

    de tenses mximas at 36,2 kV e potncia de 225

    kVA at 3750 kVA Padronizao;

    ABNT NBR 15349 leo mineral isolante

    Determinao de 2-furfural e seus derivados;

    ABNT NBR 15422 leo vegetal isolante para

    equipamentos eltricos.

    Tipos de transformadores em relao aostipos de subestaes

    Conforme a seo 9 da ABNT NBR 14039

    (subestaes), os transformadores podem ser

    instalados em subestaes abrigadas (em alvenaria

    ou cabinas metlicas), subterrneas (em cmaras

    estanques ou no penetrao de gua) e ao tempo

    (no nvel do solo ou acima dele).

    Neste sentido so definidos na ABNT NBR 5458 os

    seguintes tipos de transformadores:

    *MARCELO EDUARDO DE CARVALHO PAULINO engenheiro

    eletricista e especialista em Manuteno de Sistemas

    Eltricos pela Escola Federal de Engenharia de Itajub

    (EFEI). Atualmente, gerente tcnico da Adimarco

    |[email protected].

    Transformador para interior: aquele projetado para

    ser abrigado permanentemente das intempries;

    Transformador para exterior: aquele projetado para

    suportar exposio permanente s intempries;

    Transformador submersvel: aquele capaz de

    funcionar normalmente mesmo quando imerso emgua, em condies especificadas;

    Transformador subterrneo: aquele construdo para

    ser instalado em cmara, abaixo do nvel do solo;

    A Tabela 3 indica os tipos de transformadores

    que podem ser utilizados em funo dos tipos de

    subestaes definidos na ABNT NBR 10439.

    RefernciasALMEIDA, A. T. L.; PAULINO M. E. C. Manuteno de

    transformadores de potncia. Curso de Especializao

    em Manuteno de Sistemas Eltricos UNIFEI, 2012.

    MILASCH, M. Manuteno de transformadores em

    lquido isolante. So Paulo: Edgard Blucher, 1984.

    OLIVEIRA, J. C.; ABREU. J. P. G.; COGO, J. R.

    Transformadores: teoria e ensaios. So Paulo: Edgard

    Blucher, 1984

    GUIA O SETOR ELTRICO DE NORMAS

    BRASILEIRAS. So Paulo, Atitude Editorial, 2011.

    Continua na prxima edioConra todos os ar tigos deste fascculo em www.osetoreletrico.com.br

    Dvidas, sugestes e comentrios podem ser encaminhados para o e-mail

    [email protected]