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1 O risco Copa (LEOPOLDO MATEUS, RAPHAEL GOMIDE, RODRIGO TURRER E VINICIUS GORCZESKI, COM LEANDRO LOYOLA, FLÁVIA TAVARES E ALINE IMERCIO) 1 O suíço Joseph Blatter, presidente da Fifa, estava desconfiado desde o início. No dia 30 de outubro de 2007, ao anunciar o Brasil como sede da Copa de 2014, ele disse: “O Comitê Executivo decidiu, unanimamente, dar a responsabilidade, não apenas o direito, mas a responsabilidade de organizar a Copa de 2014 ao Brasil”. Responsabilidade. A palavra nunca aparecera em anúncios anteriores. “A Copa do Mundo de 2010 será organizada na África do Sul”, disse Blatter ao abrir o envelope em maio de 2004. “O vencedor é a Alemanha”, afirmou, em julho de 2000. Para 2014, não houve disputa. A Fifa criara um rodízio entre continentes, hoje abandonado, e era a vez da América do Sul. Como único candidato, o Brasil recebeu a Copa com pouco esforço – e Blatter quis dizer, para o mundo ouvir, que os brasileiros tinham obrigação de realizar um bom trabalho. Semanas atrás, ele afirmou: “O Brasil é o país com mais atrasos desde que estou na Fifa”. 12 A impaciência parece justificada. Blatter lembrou que o Brasil foi o único a ter sete anos para organizar a Copa do Mundo. A Alemanha e a África do Sul tiveram seis. A Fifa também não queria uma Copa tão complexa como a que o Brasil decidiu organizar. Preferia um torneio com dez cidades sedes, como fez a África do Sul. Em 1994, os Estados Unidos fizeram sua Copa em nove cidades. O governo brasileiro insistiu em realizar um Mundial com 12 sedes – mesmo número da Alemanha em 2006 –, com logística mais complexa e gastos mais vultosos. Nos últimos anos, o custo do Mundial subiu de forma escandalosa. A previsão inicial de gastos era de R$ 17 bilhões. Em junho último, o Grupo Executivo da Copa do Mundo (Gecopa) atualizou o total para R$ 28 bilhões e anteviu um acréscimo de ao menos R$ 5 bilhões até a bola rolar – um total de R$ 33 bilhões. Dessa quantia, a União será responsável por 85,5%, e o setor privado por 14,5% – cerca de R$ 4,7 bilhões. Em 2007, em Zurique, o então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmara: “Tudo será bancado pela iniciativa privada”. Leia o texto a seguir para responder às questões 1 e 2. 1) Assinale a alternativa cujas informações vão de encontro às ideias do texto. a) Não havia na América do Sul concorrente em organizar a Copa de 2014. b) A América do Sul foi o último continente contemplado pelo sistema de rodízio de continentes para a organização da Copa do Mundo. c) A palavra “responsabilidade”, empregada no discurso do presidente da Fifa, sugeria a falta de credibilidade quanto à capacidade do Brasil de organizar bem a Copa do Mundo. d) Vislumbra-se a complexidade da Copa organizada pelo Brasil em função do número de sedes. e) Nos discursos anteriores acerca da Copa no Brasil, a palavra “responsabilidade” ainda não havia sido empregada pelo presidente da Fifa. www.concursovirtual.com.br www.concursovirtual.com.br

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O risco Copa (LEOPOLDO MATEUS, RAPHAEL GOMIDE, RODRIGO TURRER E VINICIUS GORCZESKI, COM LEANDRO LOYOLA, FLÁVIA TAVARES E ALINE IMERCIO) 1 O suíço Joseph Blatter, presidente da Fifa, estava desconfiado desde o início. No

dia 30 de outubro de 2007, ao anunciar o Brasil como sede da Copa de 2014, ele disse:

“O Comitê Executivo decidiu, unanimamente, dar a responsabilidade, não apenas o

direito, mas a responsabilidade de organizar a Copa de 2014 ao Brasil”.

Responsabilidade. A palavra nunca aparecera em anúncios anteriores. “A Copa do Mundo

de 2010 será organizada na África do Sul”, disse Blatter ao abrir o envelope em maio de

2004. “O vencedor é a Alemanha”, afirmou, em julho de 2000. Para 2014, não houve

disputa. A Fifa criara um rodízio entre continentes, hoje abandonado, e era a vez da

América do Sul. Como único candidato, o Brasil recebeu a Copa com pouco esforço – e

Blatter quis dizer, para o mundo ouvir, que os brasileiros tinham obrigação de realizar um

bom trabalho. Semanas atrás, ele afirmou: “O Brasil é o país com mais atrasos desde que

estou na Fifa”.

12 A impaciência parece justificada. Blatter lembrou que o Brasil foi o único a ter sete

anos para organizar a Copa do Mundo. A Alemanha e a África do Sul tiveram seis. A Fifa

também não queria uma Copa tão complexa como a que o Brasil decidiu organizar.

Preferia um torneio com dez cidades sedes, como fez a África do Sul. Em 1994, os

Estados Unidos fizeram sua Copa em nove cidades. O governo brasileiro insistiu em

realizar um Mundial com 12 sedes – mesmo número da Alemanha em 2006 –, com

logística mais complexa e gastos mais vultosos. Nos últimos anos, o custo do Mundial

subiu de forma escandalosa. A previsão inicial de gastos era de R$ 17 bilhões. Em junho

último, o Grupo Executivo da Copa do Mundo (Gecopa) atualizou o total para R$ 28

bilhões e anteviu um acréscimo de ao menos R$ 5 bilhões até a bola rolar – um total de

R$ 33 bilhões. Dessa quantia, a União será responsável por 85,5%, e o setor privado por

14,5% – cerca de R$ 4,7 bilhões. Em 2007, em Zurique, o então presidente, Luiz Inácio

Lula da Silva, afirmara: “Tudo será bancado pela iniciativa privada”.

Leia o texto a seguir para responder às questões 1 e 2. 1) Assinale a alternativa cujas informações vão de encontro às ideias do texto. a) Não havia na América do Sul concorrente em organizar a Copa de 2014. b) A América do Sul foi o último continente contemplado pelo sistema de rodízio de continentes para a organização da Copa do Mundo. c) A palavra “responsabilidade”, empregada no discurso do presidente da Fifa, sugeria a falta de credibilidade quanto à capacidade do Brasil de organizar bem a Copa do Mundo. d) Vislumbra-se a complexidade da Copa organizada pelo Brasil em função do número de sedes. e) Nos discursos anteriores acerca da Copa no Brasil, a palavra “responsabilidade” ainda não havia sido empregada pelo presidente da Fifa.

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2) Em relação ao texto, julgue a assertiva feita incorretamente. a) Como a oração “ao anunciar o Brasil como sede da Copa de 2014” (l. 2) possui valor de tempo, a sua reescritura pode ser realizada fazendo-se a substituição de “ao anunciar” por quando anunciou. b) A expressão “quis dizer” utilizada na linha 9 sugere que a informação seguinte não foi expressa, no entanto era o que se podia inferir das informações efetivamente expostas. c) Mantém-se a correção gramatical se o fragmento “Blatter lembrou que o Brasil foi o único a ter...” fosse reescrito de forma que se obtenha o seguinte resultado: “Blatter se lembrou de que o Brasil foi o único a ter...”. d) As duas ocorrência do vocábulo “mais”, nas linhas 11 e 18, possui a mesmas classe gramatical. e) A expressão “ao menos” em “ao menos R$ 5 bilhões” (l. 21) sugere que o acréscimo pode superar o que foi mencionado.

3) Texto de Alexandre Martello para o G1 de 03 de fevereiro de 2014

1 Após atingir em 2013 o menor superávit comercial em 13 anos, a balança comercial brasileira iniciou este ano no vermelho, com mais importações do que exportações, e registrou um saldo negativo de US$ 4,06 bilhões em janeiro - o pior resultado já apurado em todos os meses, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (3) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

6 Até o momento, o pior resultado mensal da história havia sido justamente o de janeiro de 2013, quando foi registrado um déficit comercial (compras do exterior maiores do que vendas externas) de US$ 4,04 bilhões. A série histórica do Ministério do Desenvolvimento teve início em 1994 e, do Banco Central, em 1959. Em ambas as séries, o resultado de janeiro é o maior déficit mensal já registrado em um mês fechado.

11 Em janeiro deste ano, ainda de acordo com dados oficiais, as exportações somaram US$ 16,02 bilhões, com média diária de US$ 728 milhões, uma alta de 0,4% na comparação com igual período do ano passado.

14 As importações totalizaram US$ 20,08 bilhões, o equivalente a US$ 912 milhões em média por dia útil, com aumento de 0,4% sobre janeiro de 2013. Com isso, as compras do exterior bateram recorde para meses de janeiro.

17 "Em todos os meses de janeiro, ocorrem movimentos de menores exportações, muito em função da entressafra agrícola e das férias coletivas das empresas, resultado, portanto, da menor atividade econômica. Do lado das importações, há um movimento de aumento ligado à reposição dos estoques, uma vez que foram zerados [no fim do ano]. O resultado é que tradicionalmente há déficit comercial nos meses de janeiro. Nos últimos seis anos, houve déficit em cinco deles", avaliou o secretário de Comércio Exterior do MDIC, Daniel Godinho.

3) Assinale a alternativa em que a substituição do termo grifado pela expressão proposta gera falha gramatical ou incoerência textual. a) do que (l. 2) – que;

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b) segundo (l. 4) – consoante; c) havia sido (l. 6) – fora; d) portanto (l. 19) – por conseguinte; e) uma vez que (l. 20) – conquanto. Hormônio cura obesidade de fundo genético

DA REDAÇÃO

1 A leptina, o hormônio que avisa ao organismo que o estômago está cheio, age em parte por meio da redução do prazer que obtemos ao comer. Estudando duas pessoas obesas com uma mutação de DNA que prejudicava a produção dessa substância, cientistas da Universidade de Cambridge (Inglaterra) descobriram que poderiam curá-las de sua compulsão alimentar administrando doses do hormônio com injeções. 6 A atividade cerebral dos voluntários também foi mapeada para identificar as regiões do sistema nervoso em que o hormônio age. Apesar de o distúrbio curado ser raríssimo -pouco mais de dez casos são conhecidos no mundo- a descoberta oferece detalhes que ajudam na pesquisa de drogas contra obesidade de origem mais comum, dizem os cientistas na revista "Science".

4) Assinale a alternativa que se encontra de acordo com as idéias do texto. a) A leptina extrai o deleite da alimentação, emagrecendo as pessoas. b) A produção de leptina, oriunda de uma mutação de DNA, inibe a compulsão alimentar. c) Sendo os hormônios de leptina injetados, as pessoas com problemas de compulsão alimentar teriam a sua doença curada. d) Esse problema de falta de produção de leptina é extremamente raro, fato que não invalida tais pesquisas. e) O estudo pode proporcionar drogas capazes de resolver problemas de obesidade somente das pessoas que contêm tal distúrbio. 5) Em relação aos elementos gramaticais, assinale o comentário correto. a) Se as vírgulas, presentes no primeiro período, forem substituídas por parênteses ou travessões, a coerência textual não será mantida. b) O pronome oblíquo “as” em “curá-las” (l. 4) refere-se a “duas pessoas obesas” e funciona como complemento direto. c) As ocorrências do “que”, nas linhas 3 e 4, possuem a mesma classe gramatical e a mesma função sintática. d) A substituição de “em que” (l. 7) pelo advérbio “onde” conserva a correção do período. e) O emprego de “de o” (l. 7) é de caráter opcional, podendo se realizar a contração dos vocábulos, perfazendo “do”. Leia o texto a seguir para responder às questões 6 e 7.

1 "Enquanto existir, fundamentada nas leis e nos costumes, uma condenação social, que crie artificialmente, em plena civilização, verdadeiros infernos, ampliando com uma fatalidade humana o destino, que é divino; enquanto os três problemas deste século, a degradação do homem no proletariado, o enfraquecimento da mulher pela fome e a atrofia da criança pela escuridão da noite, não forem resolvidos; enquanto, em certas

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regiões, a asfixia social for possível; em outros termos, e sob um ponto de vista ainda mais abrangente, enquanto houver sobre a terra ignorância e miséria, os livros da natureza deste poderão não ser inúteis". (Trecho introdutório do "Os miseráveis", do Victor Hugo.)

6) De acordo com o texto, a possibilidade de os livros serem da natureza deste serem úteis só não está relacionado com: a) a existência de uma condenação social - fundamentada nas leis e nos costumes - que crie artificialmente verdadeiros infernos, ampliando o destino, que é divino, com uma fatalidade humana; b) a não resolução de três problemas daquele século: a degradação do homem no proletariado, o enfraquecimento da mulher pela fome e a atrofia da criança pela escuridão da noite; c) o fato de a asfixia social ainda ser possível; d) a existência sobre a terra da ignorância e da miséria; e) a existência, sob um ponto de vista mais abrangente, do enfraquecimento da criança pela fome e a atrofia da mulher pela escuridão da noite. 7) Analise as seguintes assertivas: I – O verbo “existir” (l. 1), flexionado na terceira pessoa do singular do futuro do subjuntivo, pode ser substituído por HOUVER, sem gerar prejuízo para a correção. II – A substituição de “crie” (l. 2) por CRIA mantém a correção e a coerência textual. III – As vírgulas presentes após “século” (l. 3) e “noite” (l. 5) podem ser substituídas por travessões, conservando-se a correção e a linha argumentativa. IV – A forma verbal “houver” (l. 7) tanto pode ser substituída por EXISTIR como EXISTIREM, que a correção será preservada. Que itens encontram-se corretos? a) todos; b) somente I, II e III; c) somente II, III e IV; d) somente I, III e IV; e) somente I, II e IV. Leia o texto a seguir para responder às questões 8, 9 e 10 Uma carga tributária irracional (Ives Gandra da Silva Martins)

1 PAULO RABELLO de Castro, em estudo de natureza econométrica para a revista "Financeiro" de outubro (páginas 14 a 17), demonstra que o aumento da carga tributária tem representado no Brasil constante perda do crescimento do PIB em percentual a cada dia maior. Assim, no denominado efeito "crowding out" (expulsão), a cada aumento de 1% na carga, o aumento do valor da perda é de 6,7%, considerando o PIB atual, o que vale dizer que, em aumentos de 1%, 2%, 3%, 4% e 5%, a perda seria de 6,7%, 13,4%, 20%, 26,7%, e 33,4% ao ano, respectivamente.

8 O estudo impressiona, sobretudo no anexo estatístico e na decomposição logarítmica do crescimento do produto bruto do Brasil, por demonstrar que, tendo o país uma carga tributária superior à dos países componentes dos Brics, cresce, à evidência,

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menos do que esses países. Prova, portanto, que a imposição fiscal atende ao interesse dos detentores do poder, mas, à evidência, não é do interesse público nem da sociedade.

13 Não sem razão, o Brasil caiu, no rol de competitividade entre as nações, para a 72ª posição, sendo que, dos nossos concorrentes diretos, a China ostenta a 34ª posição, a Índia, a 48ª, e a Rússia, a 58ª. Pior do que isso: o Chile ostenta a 26ª, Porto Rico, a 36ª, o México, a 52ª, e até mesmo a Colômbia aparece em posição melhor que a do Brasil (69ª), apesar dos seus indiscutíveis problemas com o narcotráfico e o governo paralelo das Farcs.

18 É de lembrar, ainda, que o aumento da carga tributária do ano passado para este também correspondeu à queda da 66ª posição para a 72ª, em clara demonstração de que, apesar de a imposição fiscal não ter sido o único fator para a perda de competitividade nacional, ela foi, sem dúvida alguma, elemento relevante ao lado da burocracia esclerosada, do nível de corrupção detectado por organismos internacionais nas estruturas administrativas e da regulação excessiva por meio de uma inflação legislativa.

8) Assinale a alternativa que contém uma inadequada relação causa-efeito.

CAUSA EFEITO a) o aumento da carga tributária no Brasil constante perda do crescimento do PIB em

percentual a cada dia maior. b) a cada aumento de 1% na carga o aumento do valor da perda é de 6,7% c) O estudo impressiona, sobretudo no

anexo estatístico e na decomposição logarítmica do crescimento do produto bruto do Brasil

demonstrar que, tendo o país uma carga tributária superior à dos países componentes dos Brics, cresce, à evidência, menos do que esses países

d) em aumentos de 1%, 2%, 3%, 4% e 5% a perda seria de 6,7%, 13,4%, 20%, 26,7%, e 33,4% ao ano, respectivamente

e) a imposição fiscal atende ao interesse dos detentores do poder, mas, à evidência, não é do interesse público nem da sociedade

o Brasil caiu, no rol de competitividade entre as nações, para a 72ª posição

9) Em relação ao texto, julgue se as informações são verdadeiras (V) ou falsas (f). ( ) A forma verbal “tem representado” (l. 3), estando no pretérito perfeito composto do indicativo, indica um evento ocorrido e ainda não concluído. ( ) Antes de “tendo” (l. 9), fica subentendida a presença do vocábulo “mesmo”. ( ) A ocorrência do primeiro acento grave da linha 10 se justifica pela presença tácita de substantivo feminino. ( ) A preposição A em “ao” (l. 11) pode ser extraída, sem gerar falha gramatical ou alteração de sentido. ( ) A presença da preposição “de” em “do interesse público nem da sociedade” (l. 12) relaciona-se com o termo “interesses” (l. 11). ( ) Pode-se inserir a preposição “de” antes de “que” (l. 18), caso também seja inserido o pronome “SE” antes ou depois de “lembrar” (l. 18). a) V – V – V – V – V – V; b) F – F – V – V – F – F;

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c) F – F – F – F – F – F; d) V – V - F – F – V – V; e) V – V – F – V – V – F.

10) Assinale a opção que dá continuidade ao texto de forma coesa e coerente. a) Diante dessa realidade, à evidência, a carga tributária não tende a cair, e a economia, apesar do céu de brigadeiro da "performance" mundial, está condenada a crescer menos do que a do mundo inteiro, correndo sérios riscos quando as nuvens que surgem no horizonte econômico se transformarem em tempestades. b) À luz desses dados negativos, insiste o governo na prorrogação da CPMF, apesar de arrecadar neste ano, segundo as próprias projeções governamentais, 60 bilhões de reais a mais do que o projetado no Orçamento para 2007, vale dizer, um terço a mais do que o que pretende receber da CPMF em 2008! c) Nesse quadro, em que o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) não deslancha, a carga aumenta e o presidente permite a contratação de mais servidores, objetivando inchar suas estruturas arcaicas e inoperantes, é assustadora a revelação feita pela Folha alguns meses atrás: dos 100% dos "amigos do rei" -os contratados sem concurso para cargos e funções na administração-, 47% são sindicalistas, vale dizer, de pouca especialização na administração pública, a não ser aquela de defesa dos interesses da categoria, e 19% são filiados ao PT. d) Essa verdadeira desidratação legislativa envergonha a maioria esmagadora dos professores de direito, obrigados a com ela conviver e a explicá-la perante seus alunos. Infelizmente, vive-se, neste cipoal incoerente, cansativo e conveniente, a falta de uma administração pública, que não privilegia as carreiras do Estado nem cria uma evolução hierárquica estimuladora no setor público. e) Temos tudo -e, graças a isso o país ainda cresce, por força do trabalho da sociedade; só não temos governantes com visão de estadistas, razão pela qual em todos os índices internacionais o Brasil resta em posição inferior. Em tempo: estamos à frente de Burundi e do Haiti. 11) Os trechos a seguir foram adaptados de um texto de Ruy Castro, mas estão desordenados. Numere-os de forma que constituam um texto coeso e coerente e assinale a opção correta correspondente. ( ) A Câmara aprovou medida provisória com esse objetivo, que foi considerado eleitoreiro e danoso às contas públicas pela oposição. ( ) Entre as principais regras que podem represar recursos "não obrigatórios" -chamados de "transferências voluntárias"- está a LRF. ( ) Ela veda o repasse desses recursos para Estados e municípios que não estejam em dia com o pagamento de tributos federais e dívidas com a União, que tenham descumprido o gasto mínimo em educação e saúde ou que tenham excedido o limite para dívidas e gastos com pessoal. ( ) O governo federal poderá repassar verbas do PAC a Estados e municípios no período eleitoral, além de ignorar restrições existentes na LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) para esse tipo de transferência. ( ) Pelo texto, de autoria do Executivo, repasses para obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) definidas pelo governo tornam-se "obrigatórias", ou seja, ficam livres de regras que, em determinadas situações, impedem a transferência dos recursos inscritos na categoria "não obrigatórias". a) 4 – 2 – 3 – 5 – 1;

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b) 2 – 4 – 5 – 1 – 3; c) 2 – 1 – 4 – 3 – 2; d) 3 – 2 – 5 – 1 – 4; e) 1 – 4 – 3 – 2 – 5. 12) Assinale a alternativa em que o emprego do “que” contraria a norma culta. "Quais são os serviços que (1) o capitalista necessita do Estado? O primeiro e maior serviço que (2) exigem é proteção contra o mercado livre. O mercado livre é o inimigo mortal da acumulação de capital. O mercado livre hipotético, tão caro às elucubrações de economistas, constituído de múltiplos vendedores e compradores, todos compartilhando perfeita informação, seria com certeza um desastre capitalista. Quem conseguiria ganhar algum dinheiro num mercado assim? O capitalista seria reduzido à renda do proletário hipotético do século XIX, vivendo do que (3) se poderia chamar de ‘a lei de ferro dos lucros num mercado livre’, apenas o suficiente para sobreviver, e mal. Nós sabemos que (4) não é assim que (5) funciona, pois o mercado real nada tem de livre". (Immanuel Wallerstein. O fim do mundo como o concebemos - Ciência social para o século XXI, Editora Revan, página 97) a) 1; b) 2; c) 3; d) 4; e) 5. 13) Assinale a opção que contém falha de regência. a) Comer uma costela de boi bastante espessa, regularmente? Este prazer talvez se torne proibido para as gerações futuras, de tanto que a produção e o consumo de carne vêm fazendo a unanimidade contra eles. A tal ponto que um número crescente de pessoas, nos países ocidentais, já decidiu excluí-la de uma vez por todas do seu cardápio. b) É extensa a lista dos malefícios gerados pela carne. Entre eles estão os riscos à saúde, uma vez que o seu consumo excessivo favorece às doenças cardiovasculares, à obesidade ou à diabete. Além disso, destaca-se, sobretudo, em nível mundial, o risco de desenvolvimento das epizootias (doenças virais ou infecciosas epidêmicas de origem animal) e o perigo que isso representa para a salvaguarda do planeta. c) Com efeito, as produções de origem animal - carne, ovos, laticínios - são extremamente poluentes. Os bilhões de toneladas de excreções que delas se originam engendram resíduos nitrogenados nos solos e nos rios. Além disso, a pecuária, por si só, representa 18% das emissões mundiais de gases de efeito-estufa. Ou seja, uma contribuição para o aquecimento climático que é mais elevada do que aquela dos transportes. d) Um outro ponto negativo desta produção é constituído pelo seu próprio consumo. Os pastos ocupam 30% das superfícies emersas, enquanto mais de 40% dos cereais que são colhidos servem para alimentar não diretamente os homens, e sim o gado. Uma vez que as áreas disponíveis são insuficientes para atender à demanda, a criação de gado pode provocar o desmatamento de florestas. Além disso, a pecuária é grande consumidora de matéria-prima e de água... Resumindo, a produção animal vem sendo objeto de muitos questionamentos. Tanto mais que a Terra, daqui até 2050, terá 9 bilhões de bocas para alimentar. e) Neste contexto, será o caso de se prever o fim da carne para este século, ou pelo menos o seu declínio? Muitos são os fatores que conduzem a acreditar nisso. Contudo,

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esta projeção é contestada por todos os especialistas em previsões. Ao contrário, o que se deve prever é um crescimento do consumo mundial. Com efeito, em todas as épocas, e em todos os países, o aumento da renda sempre foi acompanhado pela progressão do consumo de carne. E não há razão alguma para que esta tendência seja diferente nos países emergentes, dos quais virá o crescimento da população. 14) Texto do G1 de 31 de janeiro de 2014. Esse texto foi adaptado, podendo ter sofrido a inserção de falhas gramaticais. Assinale a alternativa em que há erro de concordância verbal. a) Segundo dados da BM&FBovespa, o saldo de investidores estrangeiros na bolsa estava negativo em janeiro em R$ 739,5 milhões até o dia 29. Somente entre os dias 24 e 28, os estrangeiros tiraram mais de R$ 1 bilhão da bolsa, em meio a uma onda global de aversão ao risco que atingiu países emergentes. b) Indicadores mostrando contração na atividade industrial da China neste mês também afetaram a Bovespa, repercutindo em ações expostas ao país asiático como as da Vale. O papel preferencial da mineradora, que tem a China como seu principal cliente, caiu 8,34% no mês. A Petrobras recuou 13,9% no mês. c) As recomendações de analistas têm se concentrado em companhias que se beneficiam da alta do dólar, que deve se valorizar ainda mais com a saída de recursos do Brasil. Por outro lado, empresas ligadas à economia doméstica e sensíveis à taxa de juros, como parte do varejo e empresas do setor imobiliário, deve ver suas ações pesarem mais, destaca a Reuters. d) Com os preços bastante pressionados, especialistas consideram provável que a bolsa tenha um repique em breve. Contudo, a tendência ainda é de queda. e) "Podemos ver um rali de curto prazo, mas o cenário mais provável é que o índice busque a mínima do ano passado, de 44.100 pontos... Tem muitos estrangeiros tirando dinheiro do Brasil", disse à Reuters o estrategista da Citi Corretora, Hugo Rosa. Para ele, o crescimento baixo da economia brasileira, o ciclo de aperto monetário do Banco Central e a desconfiança com a política econômica já traziam mal-estar em relação ao Brasil. 15) Texto de Fábio Amato de 31 de janeiro de 2014. Esse texto foi adaptado, podendo ter sofrido a inserção de falhas gramaticais. Assinale a alternativa em que há erro de pontuação. a) O preço da energia no mercado de curto prazo no Brasil atingiu nesta sexta-feira (31) R$ 822,83 por megawatt-hora (MWh), valor mais alto da história. O recorde anterior, de R$ 684 por MWh, vigorou entre 30 de junho e 6 de julho de 2001, época em que foi decretado racionamento de energia pelo governo. A informação foi confirmada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). b) No mercado de curto prazo, distribuidoras e grandes indústrias compram energia para necessidades imediatas. As contas de luz pagas pelos consumidores acabam sendo impactadas por essa elevação, já que as distribuidoras tendem a repassar futuramente esse aumento. c) A alta no preço da energia elétrica é resultado da falta de chuvas nas regiões onde estão os reservatórios de hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste, que respondem por cerca de 70% da produção de energia do país. Nessa época do ano, o normal seria a elevação do nível das represas, o que não vem acontecendo. d) Soma-se à falta de chuvas o aumento no consumo de energia no país, que em janeiro vem batendo recordes, devido ao calor. O resultado foi a elevação, nas ultimas semanas, do chamado Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), que nesta sexta chegou a R$ 822,83, maior valor desde 2000, quando os preços passaram a ser computados. Esse valor também é o teto fixado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

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e) O PLD é apurado semanalmente e reflete o custo de produção do megawatt-hora no país. Ele afeta diretamente, grandes indústrias e distribuidoras de energia que compram energia no mercado livre. 1) Gabarito: E É importante observar o sentido da expressão “de encontro a” presente no enunciado da questão. Essa expressão significa “ir contra”, “divergir”. Dessa forma, o que se exige é a alternativa que apresente um comentário incorreto. Na realidade, a palavra “responsabilidade” nunca fora empregada nos anúncios de quem seriam os organizadores das Copas. Somente o foi quando se anunciou que a Copa seria no Brasil. Isso, inclusive, fica evidenciado pelos exemplos dos anúncios de que em 2006 a Copa seria organizada pela Alemanha e em 2010 pela África do Sul. 2) Gabarito: D. O vocábulo “mais”, no primeiro caso, por estar atrelado sintaticamente ao substantivo “atrasos” funciona como pronome indefinido. Já, no segundo caso, por estar atrelado ao adjetivo “vultosos”, funciona como advérbio. 3 – Gabarito: E. A locução conjuntiva “uma vez que” tem valor causal. A substituição por “conquanto” gera falha gramatical e incoerência, dado que tal vocábulo tem valor concessivo. Além disso, o emprego de conjunções concessivas obriga a flexão do verbo seguinte no modo subjuntivo, o que não ocorre na frase, já que “foram” está flexionado no pretérito perfeito do indicativo. 4) Gabarito: D. O comentário exposto na alternativa D se coaduna com o fragmento “Apesar de o distúrbio curado ser raríssimo - pouco mais de dez casos são conhecidos no mundo - a descoberta oferece detalhes que ajudam na pesquisa de drogas contra obesidade de origem mais comum”. 5) Gabarito: B. Não há necessidade da leitura do texto, pois todas as alternativas realizam apenas comentários gramaticais, tornando-se imperioso apenas retornar aos fragmentos citados em cada alternativa. Alternativa B: O referente da forma pronominal “as" em “las" é “duas pessoas obesas” (curar duas pessoas obesas – termo sublinhado funcionando como objeto direto). Alternativa A: O aposto pode ser isolado através de vírgulas, parênteses ou travessões. Alternativa C: O primeiro que funciona como pronome relativo (sujeito) e o segundo como conjunção integrante (sem função sintática). Alternativa D: A substituição é correta, no entanto “onde” não é advérbio, mas sim pronome relativo – se for possível a substituição de “onde” por “em que” ou “no qual”, a sua classe é pronome relativo. Alternativa E: A contração de preposição com artigo definido nunca será opcional. Se o artigo definido funcionar como sujeito, não se pode contrair; caso não funcione como sujeito, é obrigatória a contração. A contração só pode ser opcional com artigo indefinido.

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6) Gabarito: Alternativa E. O comentário presente na alternativa E não se coaduna com o texto, pois menciona “enfraquecimento da mulher pela fome” e “a atrofia da criança pela escuridão da noite”, quando o que se diz no texto é “enfraquecimento da criança pela fome e a atrofia da mulher pela escuridão da noite”. 7) Gabarito: A. Item I: Correto. Os verbos “HAVER” e “EXISTIR” são sinônimos. Item II: Correto. A substituição do presente do subjuntivo pelo presente do indicativo, nesta estrutura, não gera incoerência textual. Item III: Correto. O aposto pode ocorrer isolado por meio de vírgulas, travessões ou parênteses. Item IV: Correto. Conforme já mencionado, os verbos HAVER e EXISTIR podem ser sinônimos. O único cuidado que o candidato deve ter é para o fato de que o primeiro é impessoal (portanto, somente pode ser flexionado no singular), enquanto o segundo é pessoal (sendo obrigado a concordar com o sujeito). 8) Gabarito: alternativa C. A opção C possui a relação causa-efeito invertida. Observe que o período possui a preposição “por” (em destaque) contendo valor de causa, podendo ser substituído por “porque”: “O estudo impressiona, sobretudo no anexo estatístico e na decomposição logarítmica do crescimento do produto bruto do Brasil, por demonstrar que, tendo o país uma carga tributária superior à dos países componentes dos Brics, cresce, à evidência, menos do que esses países.”. Portanto, porque demonstra que, tendo o país uma carga tributária superior à dos países componentes dos Brics, cresce, à evidência, menos do que esses países (CAUSA), o estudo impressiona (EFEITO). 9) Gabarito: A. Item I: Verdadeiro. Torna-se importante destacar o fato de que o pretérito perfeito composto não é sinônimo do pretérito perfeito simples do indicativo. Este sugere uma ideia passada e concluída; aquele também indica uma ideia pretérita, porém inconclusa. “tem representado” indica um fato iniciado no passado, mas que ainda ocorre no presente. Excluem-se as alternativas B e C. Como a segunda lacuna, nas alternativas A, D e E, é preenchida com V, não há necessidade de avaliá-la. Item III: Verdadeiro. O artigo presente na crase refere-se ao termo subentendido “carga tributária”. Com esta análise, já se chega à resposta.

10) Gabarito: D. O candidato deve lembrar-se de que, antes de o texto ser coerente, há de ser coeso, ou seja, é uma continuidade do assunto interrompido. O texto é interrompido quando expressava algo a respeito da “regulação excessiva por meio de uma inflação legislativa”. Observe que o termo “Essa verdadeira desidratação legislativa” retoma aquela sequência.

11) Gabarito: alternativa B. O primeiro tópico não pode começar o texto, visto que o termo “esse objetivo” faz remissão a termos anteriores. O segundo tópico também não pode iniciar o texto, uma vez que a sigla LRF ainda não foi apresentada ao leitor. O terceiro tópico também não pode dar início ao texto, porquanto o pronome “Ela” faz menção a algo que já deveria estar presente no texto. O quinto tópico também não pode dar início ao texto, pois não se esclarece que texto é esse (texto de quê?). Como somente o quarto tópico não possui

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elementos remissivos, chega-se à conclusão de que a resposta somente pode ser B ou D (X-X-X-1-X). ( ) ( ) ( ) ( 1 ) ( ) A sequência da D é ( 3 ) ( 2 ) ( 5 ) ( 1 ) ( 4 ) A sequência 1-2 da alternativa D é incoerente, senão vejamos: O governo federal poderá repassar verbas do PAC a Estados e municípios no período eleitoral, além de ignorar restrições existentes na LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) para esse tipo de transferência. (1) /// Entre as principais regras que podem represar recursos "não obrigatórios" -chamados de "transferências voluntárias"- está a LRF.(2) – Perceba a incoerência: O primeiro tópico fala em ignorar restrições existentes na LRF e o segundo tópico indica que a LRF está entre as principais regras que represar recursos “não obrigatórios”. A sequência exposta na alternativa B é perfeita. ( 2 ) ( 4) ( 5 ) ( 1 ) ( 3 ) Perceba que a sequência dos dois primeiros tópicos é bastante coerente: O governo federal poderá repassar verbas do PAC a Estados e municípios no período eleitoral, além de ignorar restrições existentes na LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) para esse tipo de transferência. ( 1 ) /// A Câmara aprovou medida provisória com esse objetivo, que foi considerado eleitoreiro e danoso às contas públicas pela oposição. ( 2 ). Repare que o termo “esse objetivo” refere-se à transferência de verbas do PAC a estados e municípios no período eleitoral. Chegando-se a essa sequência, não há mais necessidade de se continuar a leitura do texto. É importante o candidato ficar atento ao fato de que, por exemplo, quando se chega à conclusão de que o terceiro fragmento é o terceiro da sequência, não se deve procurar uma resposta começando pelo algarismo 3 (3-X-X-X-X – ERRADO), mas sim buscar uma resposta em que o algarismo 3 aparece na terceira posição (X-X-1-X-X). 12) Gabarito: alternativa A. Como o pronome relativo QUE funciona como complemento indireto do verbo necessitar, o emprego da preposição DE se torna essencial. Portanto, o correto seria DE QUE O CAPITALISTA NECESSITA... 13) Gabarito: alternativa B.

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O verbo FAVORECER é transitivo direto, caracterizando falha gramatical o emprego da preposição A e o consequente acento grave indicativo de crase na expressão “às doenças cardiovasculares, à obesidade ou à diabete”. 14) Gabarito: alternativa C. Como o núcleo do sujeito da locução verbal “deve ver” é o vocábulo no plural “empresas”, obrigatoriamente tal locução verbal deveria flexionar-se também no plural: devem ver. 15) Gabarito: alternativa E. O adjunto adverbial “diretamente” encontra-se posicionado entre a forma verbal “afeta” e o objeto direto “grandes indústrias e distribuidoras de energia”. Como se trata de adjunto adverbial de corpo pequeno, o seu isolamento por vírgulas não é obrigatória. Contudo, é de se esclarecer que ou se usam as duas vírgulas a isolar a expressão ou nenhuma das duas. O que não se poderia fazer é empregá-la ao fim do termo intercalado sem que outra viesse no início.

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