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Miriam Nóbrega, 2012 Miriam Nóbrega, 2012 PPGENF-UFPB ICN Accredited ICNP® Centre Maria Miriam Lima da Nóbrega Docente da Universidade Federal da Paraíba Diretora do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da CIPE ® do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFPB

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Miriam Nóbrega, 2012 Miriam Nóbrega, 2012

PPGENF-UFPB ICN

Accredited ICNP®

Centre

Maria Miriam Lima da Nóbrega Docente da Universidade Federal da Paraíba

Diretora do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da CIPE®

do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFPB

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EMENTA

Diferentes concepções acerca do conceito de Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE); aspectos legais que dão sustentação à SAE, fases do Processo de Enfermagem; a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE®) e os Sistemas de Informação em Saúde.

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OBJETIVO

Discutir a utilização da terminologia CIPE® na Sistematização da Assistência de Enfermagem em prontuários eletrônicos.

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Diferentes significados atribuídos à SAE

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A existência de vários conceitos associados ao tema da Sistematização da Assistência de Enfermagem tem contribuído para o emprego de forma conflituosa dos mesmos no vocabulário da profissão.

Esses termos são empregados ora como sinônimos e ora com diferentes definições.

Esse fato tem gerado conflitos e dificuldades para o entendimento dos mesmos na prática profissional da Enfermagem.

Significado dos termos:

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Sistematização da Assistência de Enfermagem - a organização do trabalho da Enfermagem, quanto ao método, pessoal e instrumentos, a fim de tornar possível a realização do Processo de Enfermagem.

(LEOPARDI, 2006; BACKES; SCHWARTZ, 2005).

Metodologia da Assistência de Enfermagem – é o caminho, um modo de conduzir o trabalho com uma lógica, sendo um dos elementos da SAE, e deve ser baseada em uma teoria de enfermagem a ser utilizada na prática.

(LEOPARDI, 2006)

Significado dos termos:

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Processo de Enfermagem – um instrumento

metodológico que possibilita identificar,

compreender, descrever, explicar e/ou predizer

como nossa clientela responde aos problemas de

saúde ou aos processos vitais, e determinar que

aspectos dessas respostas exigem uma intervenção

profissional de enfermagem.

(GARCIA; NÓBREGA, 2008)

Significado dos termos:

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RESOLUÇÃO COFEN Nº 358/2009

Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de enfermagem, e dá outras providências.

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A evolução dos conceitos de Consulta de Enfermagem e de Sistematização da Assistência de Enfermagem; A SAE organiza o trabalho profissional quanto ao

método, pessoal e instrumentos, tornando possível a operacionalização do Processo de Enfermagem. Processo de Enfermagem é um instrumento

metodológico que orienta o cuidado profissional de Enfermagem e a documentação da prática profissional;

Resolução COFEN Nº 358/2009

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Art. 1º O Processo de Enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, em todos os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de enfermagem.

Resolução COFEN Nº 358/2009

RESOLVE:

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§ 1º – os ambientes de que trata o caput deste artigo referem-se a instituições prestadoras de serviços de internação hospitalar, instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, fábricas, entre outros. § 2º – quando realizado em instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, entre outros, o Processo de enfermagem corresponde ao usualmente denominado nesses ambientes como Consulta de enfermagem.

Resolução COFEN Nº 358/2009

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Art. 2º O Processo de enfermagem organiza-se em cinco etapas inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes.

I – Coleta de dados de enfermagem (ou Histórico de enfermagem)

II – Diagnóstico de enfermagem III – Planejamento de enfermagem IV – Implementação V – Avaliação de enfermagem

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I - ETAPA DE COLETA DE DADOS

Coleta de dados de enfermagem (ou Histórico de enfermagem) – processo deliberado, sistemático e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana e sobre suas respostas em um dado momento do processo saúde e doença.

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II - ETAPA DE DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

a) que representam, com mais exatidão, as respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença; e

b) que constituem a base para a seleção das ações ou intervenções com as quais se objetiva alcançar os resultados esperados.

Diagnóstico de enfermagem – processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão sobre os conceitos diagnósticos de enfermagem.

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Planejamento de enfermagem – determinação dos resultados que se espera alcançar; e das ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas face às respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, identificadas na etapa de diagnóstico de enfermagem.

III - ETAPA DE PLANEJAMENTO DE ENFERMAGEM

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IV - ETAPA DE IMPLEMENTAÇÃO

Implementação – realização das ações ou intervenções determinadas na etapa de planejamento de enfermagem.

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Avaliação de enfermagem – processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana, em um dado momento do processo saúde e doença, para determinar:

Se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado;

Se há necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do processo de enfermagem.

V - ETAPA DE AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM

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Art. 3º O Processo de Enfermagem deve estar baseado num suporte teórico que oriente a coleta de dados, o estabelecimento de diagnósticos de enfermagem e o planejamento das ações ou intervenções de enfermagem; e que forneça a base para a avaliação dos resultados de enfermagem alcançados.

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Art. 4º Ao Enfermeiro, observadas as disposições da Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986 e do Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987, que a regulamenta, incumbe a liderança na execução e avaliação do Processo de Enfermagem, de modo a alcançar os resultados de enfermagem esperados, cabendo-lhe, privativamente, o diagnóstico de enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, bem como a prescrição das ações ou intervenções de enfermagem a serem realizadas, face a essas respostas

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Art. 5º O Técnico de Enfermagem e o Auxiliar de Enfermagem, em conformidade com o disposto na Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, e no Decreto 94.406, de 08 de junho de 1987, que a regulamenta, participam da execução do Processo de Enfermagem, naquilo que lhes couber, sob a supervisão e orientação do Enfermeiro

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a) Um resumo dos dados coletados sobre a pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença; b) Os diagnósticos de enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença; c) As ações ou intervenções de enfermagem realizadas face aos diagnósticos de enfermagem identificados; d) Os resultados alcançados como consequência das ações ou intervenções de enfermagem realizadas.

Art. 6º A execução do Processo de Enfermagem deve ser registrada formalmente, envolvendo:

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SISTEMATIZAÇÃO DA PRÁTICA DE ENFERMAGEM

PROCESSO DE ENFERMAGEM

ELEMENTOS DA PRÁTICA PROFISSIONAL

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O que os profissionais da Enfermagem fazem

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

face a determinadas necessidades humanas

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

para produzir resultados esperados

RESULTADOS SENSÍVEIS ÀS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

PROCESSO DE ENFERMAGEM

ENVOLVE

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UM MODO DE PENSAR E UM MODO DE FAZER A PRÁTICA DA ENFERMAGEM

DIAGNÓSTICOS

INTERVENÇÕES

RESULTADOS

DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DE TERMOS QUE FAZEM PARTE DA NOSSA LINGUAGEM PROFISSIONAL

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LINGUAGENS PADRONIZADAS NA ENFERMAGEM

Nome do grupo Finalidade Foco

NANDA International (NANDA-I)

Diagnósticos Aumentar a visibilidade das contribuições da Enfermagem ao cuidado do paciente, continuando a desenvolver, aperfeiçoar e classificar os fenômenos de preocupação dos enfermeiros.

Nursing Interventions Classification (NIC)

Intervenções Identificar, rotular, validar e classificar as ações realizadas pelos enfermeiros, incluindo as intervenções de cuidado diretas e indiretas.

Nursing-Sensitive Outcomes Classification (NOC)

Resultados Identificar, rotular, validar e classificar resultados de enfermagem do paciente.

Clinical Care Classification (CCC)

Diagnósticos, intervenções e

resultados

Proporcionar a estrutura para documentar e classificar o cuidado domiciliar e o cuidado ambulatorial.

International Classification for Nursing Practice (ICNP)

Diagnósticos, intervenções e

resultados

Apreender as contribuições da Enfermagem para a saúde e proporcionar uma estrutura para que as terminologias e as classificações existentes sejam cruzadas, possibilitando a comparação dos dados de enfermagem de vários países em todo o mundo.

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O que é a CIPE®? UM INSTRUMENTO DE INFORMAÇÃO PARA

Descrever a prática de enfermagem

Prover dados que identifiquem a contribuição da Enfermagem no cuidado da saúde

Promover mudanças na prática de enfermagem através da educação, administração e pesquisa.

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O que é a CIPE®? Permitir a compilação de todos os

sistemas de classificação existentes na

Enfermagem

Terminologia combinatória e

enumerativa, que facilita o mapeamento

cruzado de termos, classificações e

vocabulários locais existentes

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Metas da CIPE® Desenvolver a CIPE® com componentes

específicos da Enfermagem;

Obter reconhecimentos das comunidades/

organizações de enfermeiros nacionais e

internacionais;

Assegurar que a CIPE® é compatível com a

OMS, a ISO e CEN, entre outros;

Promover a utilização da CIPE® no nível de

bases de dados mínimos;

Estabelecer um conjunto de dados mínimos

(NMDS) e um método que incorpore a CIPE®.

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Critérios para a CIPE® Suficientemente abrangente para servir a

múltiplas utilizações;

Suficientemente simples para ser útil aos

enfermeiros na prática;

Consistente com, mas não dependente

dos modelos teóricos de enfermagem;

Sensível à diversidade cultural;

Reflexo dos valores comuns da

Enfermagem em todo o mundo (Código

de Ética do CIE).

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NANDA NIC

NOC

OMAHA CCC

...

CIPE® - MARCO UNIFICADOR

CIPE®

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ICNP® Codes

CIPE® - Modelo unificador

Conhecimento 10011042

Conhecimento

Educativa

지식

부족

Connaissance

Conoscenza

Notwendigkeit Knowledge

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA CIPE®

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1989

APROVAÇÃO DE RESOLUÇÃO QUE PREVIA A CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL PARA A PRÁTICA DE ENFERMAGEM

2012 … …

CIPE®

CIPE®

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1989

1996

1999 2005 1993

CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL

PARA A PRÁTICA DE ENFERMAGEM

PUBLICAÇÃO DE LISTAGEM DE

TERMOS

1991

PESQUISA NA LITERATURA E ASSOCIAÇÕES

NACIONAIS

CIPE® VERSÃO ALPHA

2001

CIPE® VERSÃO BETA 2

CIPE® VERSÃO

BETA

CIPE® VERSÃO 1.0

2008

CIPE® VERSÃO 1.1

2009

CIPE®

VERSÃO 2.0

CIPE®

2011

CIPE® VERSÃO

2011

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Fornecer um instrumento para descrever e

documentar a prática clínica de enfermagem;

Usar esse instrumento como base para a

tomada de decisão clínica;

Prover a profissão com um vocabulário e um

sistema de classificação que possam ser

usados para a inserção de dados de

enfermagem em sistemas de informação

computadorizados.

OBJETIVOS DA CIPE®

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Permitir comparações de dados entre setores

clínicos, populações de clientes, áreas

geográficas ou tempos distintos;

Aumentar a visibilidade da Enfermagem nas

equipes multidisciplinares de saúde;

Facilitar o estabelecimento de uma correlação

entre as atividades desenvolvidas pela

Enfermagem e os resultados alcançados;

Apoiar a alocação apropriada de recursos da

saúde.

CIPE® DEVE:

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VERSÕES DA CIPE® • 1993 Versão Draft • 1996 Versão Alfa • 1999 Versão Beta • 2001 Versão Beta 2 • 2005 Versão 1.0 • 2008 Versão 1.1 • 2009 Versão 2 • 2011 Versão 2011

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MODELO DE SETE EIXOS DA CIPE

2001 2005 CIPE®

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Local do corpo

Topologia

Duração

Frequência

Julgamento

Foco da prática

Probabilidade

Portador

Tipo de ação

Alvo

Meios

Tempo

Topologia

Localização

Via

Beneficiário

CIPE® Versão 1.0

Classificação de Fenômenos de Enfermagem

CIPE® Versão Beta 2

Classificação de Ações de Enfermagem

CLIENTE

TEMPO

LOCALIZAÇÃO JULGAMENTO

FOCO

AÇÃO

MEIOS

Modelo de Sete Eixos

MODELO DE SETE EIXOS DA CIPE

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INÍCIO EM 2002 PUBLICADA EM 2005

TRADUÇÃO PORTUGUÊS DE PORTUGAL – 2006

TRADUÇÃO PORTUGUÊS DO BRASIL - 2007

CIPE® Versão 1.0

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Os termos dos sete eixos são utilizados para elaborar diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem.

Utiliza-se o raciocínio diagnóstico e o raciocínio terapêutico.

É compatível com a ISO 18.104:2003.

É utilizada para gerar expressões compostas de diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem em todas as áreas clínicas da Enfermagem.

CIPE® VERSÃO 1.0

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DESENVOLVIDA COM O USO DE TECNOLOGIAS AVANÇADAS E COM FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS

ISO 18.104/2003 Apoiar a construção de afirmativas de diagnósticos e de ações de enfermagem;

Facilitar a representação dos conceitos de diagnósticos e de ações de enfermagem e dos seus relacionamentos de uma maneira apropriada para ser utilizada no de computador;

Fornecer uma estrutura para a geração de expressões composicional dos conceitos atômicos dentro de uma terminologia da referência;

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Facilitar o mapeamento cruzado entre os conceitos de ações e de diagnósticos de enfermagem das várias terminologias existentes;

Permitir a avaliação sistemática das terminologias e de modelos associados com a finalidade de harmonização;

Fornecer uma linguagem para descrever a estrutura dos conceitos dos diagnósticos e das ações de enfermagem, a fim permitir a integração apropriada com modelos de informação.

ISO 18.104/2003

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MODELO DE REFERÊNCIA PARA DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM

Fonte: Adaptado da ISO 18.104:2003

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Atividades da vida diária prejudicadas Atividade da vida diária - foco

Prejudicada – julgamento Qualificador – atual Objeto de informação - cliente

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MODELO DE REFERÊNCIA PARA AÇÕES DE ENFERMAGEM

Fonte: Adaptado da ISO 18.104:2003

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EXEMPLO DE UMA AÇÃO DE ENFERMAGEM

Trocar curativo do membro inferior direito uma vez ao dia

Trocar - Ação Alvo – Curativo Receptor do cuidado – Cliente Tempo – uma vez ao dia Local – Membro inferior direito

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CIPE® VERSÃO 1.0 TERMINOLOGIA COMBINATÓRIA E

ENUMERATIVA

ESTRUTURA MULTIAXIAL

Termos de múltiplos eixos podem ser combinados para formar diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem.

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TERMINOLOGIA CIPE®

TERMINOLOGIA COMBINATÓRIA Conceitos simples (atômicos) combinam-se em conceitos complexos (moleculares). CIPE® - os termos atômicos “sono” e “perturbado” combinam-se no conceito molecular “sono perturbado”.

TERMINOLOGIA ENUMERATIVA Os conceitos são pré-combinados em conceitos complexos. NANDA-I - “privação do sono” e “dor aguda” são exemplos de conceitos pré-combinados.

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Facilita a composição de afirmativas organizadas em grupos significativos, de modo que se tenha acesso rápido a conjuntos de enunciados preestabelecidos de diagnósticos, intervenções e resultados de enfermagem.

CATÁLOGOS CIPE®

MODELO DE SETE EIXOS

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Lançada em julho de 2008

MODELO DE SETE EIXOS

Diagnósticos de enfermagem Resultados de enfermagem Intervenções de enfermagem

CIPE® VERSÃO 1.1

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CIPE® VERSÃO 2.0

2009 2011

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1.658 +2.800 termos

2005 2008 2009

EVOLUÇÃO DA CIPE® DA VERSÃO 1 A VERSÃO 2

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Foco n=1.118

Julga-mento n=45

Ação n=220

Meios n=276

Locali-zação n=253

Tempo n=65

Cliente n=32

Conceitos pré

combinados de

Intervenções de

enfermagem n=281

Conceitos primitivos do

Modelo de Sete Eixos da CIPE®

n=2.009

Conceitos pré

combinados de

Diagnóstico de

enfermagem n=552

Modelo de Sete Eixos da CIPE® 2.842 Conceitos

DISTRIBUIÇÃO DOS CONCEITOS DA CIPE® VERSÃO 2.0

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Miriam Nóbrega, 2012

Sistema Unificado da Linguagem de

Enfermagem usado para representar:

Diagnósticos de enfermagem

Intervenções de enfermagem

Resultados de enfermagem

Apresenta 2.800 conceitos

(400 novos conceitos depois da Versão 1.1)

CIPE® VERSÃO 2.0

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Miriam Nóbrega, 2012

Web Browser do Modelo de Sete Eixos, Representação Ontology Web Language-OWL, Catálogos CIPE®

Todos desenvolvidos e apresentados de acordo com os procedimentos de manutenção do Programa CIPE®. Todos os formatos da CIPE® Versão 2 são derivadas de um única representação formal a OWL, na qual foi desenvolvida a CIPE® e são distribuídos pelo ICN através da internet (ICN, 2009).

REPRESENTAÇÕES DA CIPE®

VERSÃO 2.0

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Miriam Nóbrega, 2012

CIPE® 2011 Lançada em maio de 2011, no Colóquio dos Centro CIPE®, realizado durante a Conferência Quadrienal do CIE, na Ilha de Malta.

Considerada um Sistema Unificado da

Linguagem de Enfermagem usado para

representar:

Diagnósticos de enfermagem

Intervenções de enfermagem

Resultados de enfermagem

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Miriam Nóbrega, 2012

DISTRIBUIÇÃO DOS CONCEITOS DA CIPE® 2011

2.842 3.290 termos

2009 2011

2.136 conceitos primitivos 1.154 conceitos pré-

combinados 669 – DE/RE

485 – IE 485 novos conceitos 2 conceitos retirados

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Miriam Nóbrega, 2012

CIPE® VERSÃO 2011

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Miriam Nóbrega, 2012

Catálogos

CIPE Modelo de Sete Eixos

CIPE

Cliente

Tempo

Localização Julgamento

Foco

Ação

Meios

Núcleo de

dados do CIE

Padrões de

dados

UTILIZAÇÃO DA CIPE®

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Miriam Nóbrega, 2012

DISSEMINAÇÃO DA CIPE®

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Miriam Nóbrega, 2012

FAMÍLIA DE CLASSIFICAÇÕES INTERNACIONAIS DA OMS

Referências

ICECI

ATC/DDD

CID-10

CIF ISO 9999

CID-OE

CID-O-3

Relacionadas Derivadas

ICHI

ICPC

ICF-CA

CID-10 TM

CID-10-NA

ICNP

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Miriam Nóbrega, 2012 Miriam Nóbrega, 2012

CLASSIFICAÇÕES RELACIONADAS

Descrevem aspectos não incluídos nas demais

classificações e são parcialmente relacionadas ou

associadas às classificações de referência ou derivadas.

Classificação Internacional de Atenção Primária (ICPC)

Classificação Internacional de Causas Externas das Lesões (ICECI)

Sistema de Classificação Anatômica, Terapêutica e Química (ATC) com definição de doses diárias (DDD)

ISO 9.999 - Ajuda Técnica para pessoas com incapacidades - Classificação e Terminologia

Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE®)

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Miriam Nóbrega, 2012 Miriam Nóbrega, 2012

CONCEITO DE FAMÍLIA Conjunto de classificações que descrevem

vários aspectos da saúde e do sistema de saúde de forma consistente e podem ser usados de forma integrada e endossado pela OMS.

Podem ser de propriedade da OMS ou de outros grupos.

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Miriam Nóbrega, 2012 Miriam Nóbrega, 2012

OBJETIVOS DA FAMÍLIA DE

CLASSIFICAÇÕES

Assistir o devenvolvimento de sistemas de estatística confiáveis em nível local, nacional e internacional, com o objetivo de melhorar a situação de saúde e a atenção à saúde. (Adaptada da definição das Nações

Unidas)

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Miriam Nóbrega, 2012 Miriam Nóbrega, 2012

Políticas

Mudanças na saúde como resultado de boas informações.

Estatisticas

RTA

Documentação

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Miriam Nóbrega, 2012

Sistemas de

Informação em Saúde

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Miriam Nóbrega, 2012

Sistemas de Informação em Saúde e

Enfermagem São sistemas de computadores que coletam,

armazenam, processam, recuperam, mostram e

comunicam a informação necessária em tempo

real, para que se possa administrar os serviços

e os recursos facilitadores, gerenciar padrões

de informações sobre o paciente para a

prestação de cuidados e unir os recursos de

pesquisa e as aplicações educacionais à prática

de enfermagem.

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Miriam Nóbrega, 2012

SIE é um software que automatiza o processo de enfermagem, auxiliando desde o levantamento inicial das necessidades do paciente até a avaliação do cuidado prestado, incluindo toda a documentação feita no período. Também inclui o gerenciamento dos dados necessários para prestação da assistência. (Classificação do grau de dependência do paciente, a equipe necessária para atender, os esquemas de plantões para as unidades, custos dos tratamentos e dos cuidados.)

Sistemas de Informação em Saúde e

Enfermagem

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Miriam Nóbrega, 2012

SIE é a integração da Enfermagem, sua informação, gerenciamento da informação com processamento e tecnologia de informação para o apoio à saúde da população.

Sistemas de Informação em Saúde e

Enfermagem

SIE é o uso das ciências da Enfermagem, da computação e da informação na implementação do processo de enfermagem para cuidar do paciente/cliente, que fornece dados, informações e conhecimentos para o indivíduo e para a organização, de modo a melhorar o nível de saúde de todos.

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Miriam Nóbrega, 2012

Iniciou na década de 1960, com o aumento dos cursos de Graduação e de Pós-Graduação em Enfermagem e o desenvolvimento de aplicações específicas de computadores nos hospitais.

Na década de 1970 - maior número de enfermeiras com pós-graduação e a introdução dos sistemas de informação hospitalar

Sistemas de Informação em Saúde e

Enfermagem - Evolução

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Miriam Nóbrega, 2012

Sistemas de Informação em Saúde e

Enfermagem - Evolução

Na década de 1980 - Enfermeiras aptas a analisar e interpretar dados e mais informação disponível sobre prática de enfermagem.

Na década de 1990 - Surgimento dos Sistemas de Informação em Enfermagem, a partir do Conjunto de Dados Mínimos de Enfermagem (Nursing Minimum Data Set).

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Miriam Nóbrega, 2012

CONJUNTO INTERNACIONAL DE DADOS ESSENCIAS DE ENFERMAGEM

DADOS DEMOGRÁFICOS

DO CLIENTE

DADOS DO SERVIÇO

DADOS DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM

• Início e final do episódio do cuidado

• País de residência • Tipo de serviço

clínico • Situação na alta • Ano de

nascimento • Gênero • Razão da admissão

• Localização da agência

• Tipo de posse • Sistema de

pagamento • Tipo de serviço da

clínica • Pessoal de cuidado • Razão paciente/

profissional

• Diagnóstico de enfermagem

• Intervenções de enfermagem

• Resultados do paciente

• Intensidade do cuidado

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Miriam Nóbrega, 2012

Prática

Investigação

Educação

Política

Gestão

CIPE®

Diagnósticos Intervenções Resultados

FERRAMENTA DE INFORMAÇÃO

para descrever a prática de Enfermagem

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE

Gera novo

conhecimento Identifica a

contribuição da

Enfermagem

para os

resultados em

saúde

Descreve a

prática de

Enfermagem

CIPE® - FERRAMENTA DE INFORMAÇÃO

(ICN, 2009)

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Miriam Nóbrega, 2012

Usar a CIPE nas suas práticas;

Funcionar como revisores peritos para recomendar mudanças na CIPE ;

Traduzir a CIPE na linguagem apropriada para uso local;

Participar na avaliação contínua da CIPE.

CIPE COMO UM SISTEMA DINÂMICO PARA A ENFERMAGEM

Os enfermeiros devem:

ICN, 2009

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Miriam Nóbrega, 2012

Muito obrigada!

http://www.ccs.ufpb.br/ppge/cipe/

[email protected]