marxistas vs neoclássicos ( economia)

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Histria do pensamento econmico - cont. A anlise do pensamento econmico tem continuao com o debate entre os nclassicos e os marxistas. As duas vises, entre si, possuem um carter antagnico, tanto no aspecto econmico quanto no aspecto poltico. Podemos comear avaliando a viso neoclssica da economia. Baseada na teoria do valor utilidade, os noclassicos tentam dar prosseguimento a anlise liberal pautada nos ideias propagados por Smith, contudo, deixando de lado pequenas diferenas, agora tem por objetivo mostrar matemticamente, atravs de um modelo lgico e dedutivo, que a concorrncia perfeita existe. Para tal, montaram curvas de oferta x demanda ( olhar o caderno) de maneira a exibir que o preo tende a alcanar um equilibrio perante a flutuaes da oferta em relao a procura. Atravs dessa idia pode-se perceber a noo do mercado como grande regulador da economia, tornando assim a interveno mais uma vez um entrave, j que no h desequilibrio ( harmonia como tema central) Ademais, outros aspectos so de suma importncia ao analisar os princpios neoclssicos, tais quais a teoria do valor-utilidade e o contedo individualista. Essa teoria tem objetivo mostrar que o valor do produto depende da avaliao do consumidor, ou seja, de quanto aquilo pode suprir sua necessidade. Esse aspecto torna o consumidor soberano, dando um carter subjetivo a esta teoria. Alem disso, refora o individualismo presente nesta teoria, pois o preo formulado pela demanda, assim como sua flutuao. Logo, essa viso se traduz microeconmica. No menos importante reforar o aspecto tcnico presente na teoria neoclssica. Esse por ser pautaddo numa viso lgica e matemtica pretende por si s ser ahistrica, ou seja, uma lei universal podendo ser avaliada em qualquer tempo, poca e sistema econmico. Entretanto, rebatendo a maioria dessas avaliaes h a viso marxista da economia. Essa busca pautar toda sua avaliao pela teoria do valor-trabalho, ou seja, o valor no surgiria na demanda mas sim na produo. O tempo de trabalho socialmente necessrio o que agregaria valor a mercadoria e no a avaliao do prprio consumidor. Marx trabalhava trabalhava em seu pensamento econmico outro conceito importante que era a mais-valia. A mais-valia era o produto gerado acima do necessrio que se acumulava nas mos da classe dominante (a burguesia industrial ) e gerava o lucro para a mesma. Tal lucro era revertido para o processo produtivo se transformando em capital, permitindo a manuteno do precesso produtivo. Porm, o capital no visto de forma nica, cabendo assim algumas diferenciaes entre o capital contante (trabalho morto), que j tem valor incorporado, como exemplo pode-se citar matrias-primas, acessorios, insumos etc., e o capital varivel, que dividido entre o trabalho necessrio e o trabalho excedente(consultar o caderno. A burguesia, enquanto classe dominante consegue atravs da propriedade privada dos meios de produo, que de acordo com marx um tipo especfico de propriedade do capitalismo, acumular a mais valia. Contudo, como a burguesia tem a necessidade de estar sempre revolucionando seus meios de produo em busca do lucro mximo, ela utiliza de maneiras para aumenta-la. Entre as principais formas de aumento da mais-valia podemos encontrar: o aumento da jornada de trabalho, o aumento da intensidade do trabalho e o progresso tcnico ( ver caderno ). A rapidez e a amplitude da acumulao depende da taxa de explorao (m/v) e da decomposio orgnica do capital (cap.constante/ cap. varivel) Outros conceitos em sua viso valem a pena ser abordados so a concentrao de capital e a centralizao do capital. O primeiro refere-se a capacidade do empresrio de aumentar o progresso tcnico e a escala da produo, enquanto o segundo refere-se a capacidade do empresrio de deter mais empresas por proprietrio, aqui so as concorrncias e as crises que estimulam essas fuses e incorporaes( holdings, trustes, cartis etc.)