MATEMÁTICA PARA PEDAGOGOS Dificuldades encontradas na discência e docência.pdf

26
UNIG-UNIVERSIDADE IGUAÇÚ PÓS-GRADUAÇÃO EM DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR HELIO MOREIRA JUNIOR MATEMÁTICA PARA PEDAGOGOS: Dificuldades encontradas na discência e docência. Santo André 2014

Transcript of MATEMÁTICA PARA PEDAGOGOS Dificuldades encontradas na discência e docência.pdf

  • UNIG-UNIVERSIDADE IGUA

    PS-GRADUAO EM DOCNCIA DO ENSINO SUPERIOR

    HELIO MOREIRA JUNIOR

    MATEMTICA PARA PEDAGOGOS: Dificuldades encontradas na

    discncia e docncia.

    Santo Andr 2014

  • UNIG-UNIVERSIDADE IGUA

    PS-GRADUAO EM DOCNCIA DO ENSINO SUPERIOR

    HELIO MOREIRA JUNIOR

    MATEMTICA PARA PEDAGOGOS: Dificuldades encontradas na

    discncia e docncia.

    Trabalho de Concluso de Curso

    apresentado UNIG-Universidade

    Iguau como parte dos requisitos

    para obteno do certificado de Ps-

    Graduao (Lato Sensu) em

    Docncia do Ensino Superior, sob a

    orientao da Prof Me. Anoel

    Fernandes.

    Santo Andr 2014

  • BANCA EXAMINADORA

    HELIO MOREIRA JUNIOR

    ENSINO DE MATEMTICA PARA PEDAGOGOS

    _______________________________

    Orientador

    Prof Me. Anoel Fernandes

    ______________________________

    Convidado

    Prof Ma.Glucia Berton Dagostino

    ______________________________

    Suplente

    Prof Esp.Aidil Soares Navarro

    Santo Andr, 19 de Janeiro de 2014

  • DEDICO esse trabalho a memria de meu eterno amigo e pai Helio, a minha amada esposa Andrea que sempre me deu fora em meus estudos, a minha filha Gabriela que sempre me orgulha por sua inteligncia e a minha querida me Antonia.

  • Agradecimentos

    Agradeo primeiro a Deus por poder existir,

    Ao professor Me. Anoel Fernades pela orientao.

    Ao meu amigo Pedro Jose Sanches pela ideia.

  • RESUMO

    A dificuldade encontrada para os pedagogos ministrarem e ensinar Matemtica aos educandos dos anos iniciais do ensino fundamental atinge o mundo da Educao Matemtica, ao pesquisar diversos autores pude tentar encontrar alguma resposta ou explicao para o professor Polivalente, que deve dominar diversas matrias inclusive a Matemtica. Dificuldade em aprender, averso ou simplesmente falta da disciplina na grade curricular ou mesmo o conjunto disso tudo pode ser levado em conta. Mas o porqu de tudo isso podemos tentar esclarecer ou despertar o interesse em pesquisar ainda mais sobre o assunto que intriga o mundo acadmico. Por fim emito minha concluso de acordo com os autores pesquisados.

    Palavras Chave:. Ensinar Matemtica, Pedagogo,Professor Polivalente.

  • ABSTRACT

    The difficulty for educators minister and teach mathematics to students in the early years of primary education reaches the world of mathematics education, to search several authors could try to find an answer or explanation to the teacher Multipurpose, you must master several subjects including Mathematics. Difficulty learning, aversion or simply lack of discipline in the curriculum or even the whole of it all can be taken into account. But why all this we try to clarify or spark interest in further research on the subject that intrigues academia. Finally send my completion according to the authors surveyed.

    Keywords:. Teaching Mathematics, Educator, Teacher.

  • SUMRIO

    1 - INTRODUO ................................................................................................................................ 9

    2 - HISTRIA DO ENSINO DE MATEMTICA NA PEDAGOGIA ............................................. 12

    2.1 - PCN ( Paramtros Curriculares Nacionais) - Matemtica .................................................. 14

    2.2 - Ponto de Vista de Autores ....................................................................................................... 18

    2.3 - Edda Curi .................................................................................................................................... 18

    2.4 - Sara Lacerda .............................................................................................................................. 20

    2.5 - Anna Regina Lenner De Moura .............................................................................................. 21

    2.6 - Outros Autores ........................................................................................................................... 22

    3 - CONSIDERAES FINAIS ........................................................................................................ 24

    REFERNCIAS .................................................................................................................................. 25

  • 9

    1- INTRODUO

    Antes de entrar no mundo acadmico, tinha uma viso distorcida ao

    ensino de matemtica aos alunos dos anos iniciais, parecia uma dificuldade do

    preofessor, pelo convvio com minha filha e suas professoras, muitas vezes me

    deparava com algumas dvidas que minha filha trazia,alm de alguns pais de seus

    amigos de sua turma quando nos encontrvamos nas reunies de pais , mas achava

    algo pontual.

    Ao ingressar na graduao em matemtica, convivi com colegas do curso

    de Pedagogia no qual tnhamos contatos nas aulas comuns s disciplinas e sempre

    discutamos sobre os motivos na escolha do curso e sempre diziam que era

    justamente por no ter afeioamento e ou dificuldade em aprender Matemtica, mas

    como se em seu currculo teria que ensinar a matria aos alunos, pois seriam

    professores polivalentes? Sempre saiam pela tangente que isso no seria

    problema.

    Um amigo e ex-professor (Me. Pedro Jose Sanches), professor de

    matemtica e tambm de Pedagogia na Faculdade, perguntei a ele o qual a sua

    viso sobre ao assunto e explicitou sua viso como educador que se a

    abordagem fosse abrangente certamente seria suficiente, porm sempre aplicado

    de forma superficial, pois temos salas heterogneas e a formao ainda muito

    precria, quanto dificuldade dos alunos de Pedagogia, destacaria primeiro em

    relao matemtica a averso que todas tm em relao disciplina, elas vo

    ensinar algo que no gosta ou no conhece.

    Analisando o dia a dia nas aulas das series iniciais do ensino fundamental

    I, vi uma interessante possibilidade em analisar as aulas de matemtica e uma

    possvel dificuldade nos colegas pedagogos ao ensinar a disciplina aos alunos, mas

    qual seria o motivo?

    Em artigos e teses na rea de educao matemtica h inmeras

    pesquisas voltadas para o assunto, alem de informaes oficiais do Ministrio da

    Educao.

    No podemos simplesmente julgar para achar de quem a culpa, mas

    sim nortearmos sobre o fato, alguns autores defendem que o maior problema

    poderia ser uma carga horria baixa ao ensino das matrias relacionadas a

  • 10

    matemtica, outros defendem a ideia de professores dedicados a matemtica como

    no ensino fundamental II e Mdio e ainda citam que historicamente em muitos

    cursos no havia matria da disciplina.

    Por fim gostaria de expor meu ponto de vista comparando com os autores

    que citarei.

    notrio que ocorre hoje com o ensino em nosso pas, mas o foco dessa

    pesquisa justamente tratar do ensino de matemtica, principalmente nas series

    iniciais indica que hoje em 879 municpios brasileiros, mais da metade dos alunos de

    escola pblica chega ao 5 ano com conhecimento insuficiente em matemtica para

    estar nessa srie do ensino fundamental o que indica Prova Brasil 2011 e com

    isso me despertou ainda mais interesse pelo assunto abordado como tema, pois

    possvel que possa estar ligado com a formao de nossos professores.

    Aproveitando esse gancho com o que alguns educadores e escritores

    da rea discorrem, poderei traar uma opinio no definitiva, mas que possa

    contribuir ainda mais com as pesquisas nessa rea ampla de estudos.

    No foi difcil encontrar artigos sobre o assunto abordado nesse

    trabalho, mas em diversos trabalhos citada CURI (2005), que trata a viso da

    formao de professores de forma histrica, como cita em suas teses:

    Quando se faz reviso da literatura sobre formao de professores,chama ateno o aumento de trabalhos de investigao ocorrido nos ltimos anos do sculo XIX e nos primeiros anos do sculo XX; Pode parecer inacreditvel, mas durante muito tempo os educadores em todo o mundo pouco ou nada se preocuparam com a investigao e a teorizao sobre a formao de professores que atuam nos diferentes nveis de escolaridade.

    Outra obra citada de uma dissertao LACERDA (2011) que inclusive

    cita a CURI (2005), a sua tese e claro utilizou de embasamento algo de sua

    pesquisa , mas tambm outros autores, destaco:

    um levantamento histrico dos cursos de formao de professores destaca a presena maior ou menor e , at mesmo, ausncia da matemtica nos cursos preparatrios para a docncia. O ensino de Matemtica nos cursos de primeira letras resumia-se s quatro operaes

    _______________________________________________________________________________

    A Prova Brasil e o Sistema Nacional de Avaliao da Educao Bsica (SAEB) so avaliaes para diagnstico, em larga escala, desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira (Inep/MEC). Tm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionrios socioeconmicos.

  • 11

    Claro que poderia citar inmeros autores, mas os acima supracitados so

    minhas maiores referncias nesse trabalho, mas o destaco-as pela forma ampla que

    dissertam sobre o assunto escolhido.

    A pesquisa bibliogrfica, pois segundo Cervo e Bervian (2002, p.65)

    utilizo como referncias tericas publicadas em documentos, utilizado nessa

    pesquisa dados relatados por autores que esto devidamente citados, abordando o

    ensino de matemtica para pedagogos e questionando sua formao para o ensino

    do mesmo.

    Longe de esgotar esse assunto, essa pesquisa traz uma concluso

    pessoal do assunto que parece estar longe de um fim, pois notrio historicamente

    segundo LACERDA (2011) at falta de ensino matemtico nas grades curriculares

    na formao de professores polivalentes.

    Claro que a contribuio de colegas e mestres na rea de educao pode

    ser levado em conta, assim como noticias do mundo acadmico escolar como o

    Portal do Ministrio da Educao (MEC) e sem dvida a lei LDB ( Lei de diretrizes e

    Bases) e o PCN ( Parmetro Curriculares Nacionais) de Matemtica.

  • 12

    2- HISTRIA DO ENSINO DE MATEMTICA NA PEDAGOGIA

    Segundo Curi ( 2005) , que fez sua pesquisa em tese de doutorado pela

    PUC-SP , inmera diversas vertentes e possibilidades da dificuldade do ensino da

    matemtica a pedagogos, mas temos que verificar o fato de histrico e Tardif (2000)

    descreve isso utilizando os primrdios do curso superior no Brasil, mas

    especificamente em 1827 com o Curso Normal, no qual no citava em sua grade

    apenas Pedagogia, Doutrina Crist e Caligrafia, deixando a aritmtica de fora, fato

    esse que segundo Tanuri (2000), afirma em sua pesquisa que com a influncia no

    Positivismo acarretou mudanas no Curso Normal incorporando disciplinas ligadas

    a Matemtica , incluindo lgebra, Trigonometria e Escriturao Mercantil, com isso

    em 1895 h a incluso na Grade Curricular da Escola Normal de So Paulo.

    A influncia do Positivismo evidente, pois nos livros de Matemtica da

    poca a nfase em operaes algbricas com nmeros naturais e fraes estavam

    presentes, por conta da formao voltada ao trabalho do comrcio, apesar de no

    haver indicaes dos autores da poca citando ao Curso Normal, mas h diversos

    comentrios escritos, onde h indcios que os mesmos eram utilizados nesses

    cursos, como exemplo de livros est a obra de Trajano (1880), no qual tinham

    grande quantidade de exerccios aritmticos, com nfase nos clculos com nmeros

    naturais e racionais na forma fracionria.

    Na oportunidade a nfase do ensino eram proporcionalidades,

    porcentagem, regra de trs e juros, operaes, medidas de comprimentos, de massa

    e de capacidade, rea e raiz quadrada, enquanto a Geometria somente aparece

    relatada em 1912 em uma das Revistas de ensino, visto que no havia preparo

    pedaggico para tal, somente em 1931 a Matemtica foi utilizada unificando as

    disciplinas, Aritmtica e Geometria.

    A partir dos anos 1920 identifica-se a influncia da Psicologia na

    Educao chamado de paradigma perdido segundo Shulman (1992), ele afirma

    que os tpicos tratados nos textos de Psicologia da Educao na primeira dcada do

    sculo XX referiam-se a psicologia da aritmtica, da leitura e da aprendizagem e a

    partir de 1930, esses assuntos foram substitudos por tpicos gerais tais como

    2Positivismo: Ideologia e movimento filosfico fundado por Auguste Comte O positivismo defende a ideia de que o conhecimento cientfico a nica forma de conhecimento verdadeiro. De acordo com os positivistas somente pode-se afirmar que uma teoria correta se ela foi comprovada atravs de mtodos cientficos vlidos.

  • 13

    memria, aprendizagem, motivao, tendncias que perduraram at 1960.

    No Brasil, a influncia da Pedagogia e da Psicologia em detrimento dos

    contedos curriculares, objetos de ensino, foi se fortificando nos cursos normais com

    o passar dos anos e dura praticamente at os dias atuais, o que diz (Curi, 2003).

    As reedies do livro de Trajano indicavam preocupao com contedos

    matemticos, mesmo reduzido a aritmtica, a influncia da Psicologia provocava

    mudanas nos livros destinados ao Curso Normal. O livro Psicologia da Aritmtica

    de Thorndike foi marcante no pas influenciou vrias geraes de autores

    Metodologia do Ensino de Matemtica, onde citava em seu prefcio que o livro tinha

    a finalidade em aplicar ao ensino da aritmtica atravs dos princpios descobertos

    pela Psicologia.

    importante salientar que , em consequncia da influncia da Psicologia,

    os autores de livros destinados ao Curso Normal preocupavam-se como motivao

    ao ensino, enfatizando o uso de jogos e materiais didticos, o estudo dirigido,

    tendncias fortes do perodo da Escola Nova.

    O livro de Aguayo (1935) Didtica da Escola Nova traduzido em 1935,

    apresentava vrios captulos sobre tpicos gerais da Psicologia e outros temas

    curriculares, entre eles o Ensino de Aritmtica, com sugestes didticas para os

    professores, porm nesse livro, das 30 pginas dedicadas a Matemtica apenas

    menos de uma pgina citava a Geometria, onde compara a disciplina a desenho.

    Shuliman (1992) , afirma em sua pesquisa que a didtica Matemtica

    para o Curso Normal vista nos livros poca foi evoluindo atravs das dcadas no

    qual focavam a Psicologia da Educao.

    importante salientar o que as leis educacionais vigentes dizem respeito

    ao assunto e para isso temos em primeiro lugar a LDB Lei de Diretrizes e Bases

    9394/96 que garante o ensino a partir dos seis anos de idade, onde o ingresso no

    primeiro ano do ensino fundamental.

    Focando ao ensino, h o PCN ( Parmetros Curriculares Nacionais) ,

    Indicado pelo MEC ( Ministrio da Educao ), uma espcie de cartilha no qual

    orienta o educador em relao as habilidades que deve tratar ao seus educandos,

    no caso especifico h um volume voltado para o ensino fundamental ( anos iniciais ).

    H um volume para cada disciplina , incluindo a matemtica.

    3Escola Nova dos nomes dados a um movimento de renovao do ensino que foi especialmente forte na Europa, na Amrica e no Brasil , na primeira metade do sculo XX. Escola Antiga ou Escola Progressiva so outros termos utilizados.

  • 14

    2.1 - PCN ( Paramtros Curriculares Nacionais) - Matemtica

    Os PCNs podem auxiliar os pedagogos a seguir uma direo quanto ao

    ensino e facilitar nas abordagens decorrentes a disciplina, destaco a seguir os

    principais pontos.

    Os PCNs elencam vrias caractersticas que entende nsitas ao

    conhecimento matemtico. So elas a abstrao, a preciso, o rigor lgico, o carter

    irrefutvel de suas concluses, bem como o extenso campo de suas aplicaes.

    Para analisarmos tais caractersticas temos de ter em mente alguns

    parmetros, que procuraremos desenvolver.

    A matemtica uma cincia relacional, ou seja, no h um isolamento de temas ou

    de assuntos como normalmente ocorre dentro da viso fragmentada do currculo

    escolar.

    As teorias matemticas foram gestadas a partir das necessidades

    humanas. O atendimento a tais necessidades explica a extenso das suas

    aplicaes. A integrao entre as teorias matemticas implicou em seu carter de

    inter-relao com outros ramos do conhecimento e a aplicabilidade de seus

    conceitos e o formalismo lgico de sua semntica simblica garantiu um cenrio que

    conferiu matemtica uma crescente instrumentalidade. O mundo analtico-

    matematicizante de Descartes tornou-se uma realidade indiscutvel, servindo de

    paradigma crescente ao meio de produo ocidental. Em decorrncia, medir,

    calcular, testar, numeralizar, contar, quantificar, passou a formatar um corpus que

    influi e determina o avano tecnolgico, cientfico e serve de parmetro para outros

    campos de conhecimento formal. Da a aplicabilidade matemtica s diversas

    atividades humanas.

    A matemtica desenvolveu-se e construiu-se historicamente dentro de

    uma apropriao simblica de signos unisemnticos, trazendo a necessidade

    indispensvel de um rigor lgico na construo de tal campo terico. A abstrao

    matemtica vincula-se impossibilidade de dar-se mais de um significado a tais

    signos, mantendo uma lgica peculiar que confere organicidade e dinamismo a tal

    semntica. A satisfao dessa lgica conduz a um campo conceitual em que a

    preciso no pode ser separada ou fragmentada. Os resultados so irrefutveis

    porque atendem a essa lgica.

  • 15

    A matemtica importante na construo da cidadania por vrios

    motivos, dentre os quais podemos citar:

    A matemtica uma cincia que, em razo de sua semntica e

    estruturao lgica presta-se a ser um filtro social, no sentido de incluso ou

    excluso dentro de parmetros de interesse de uma hegemonia cultural, poltica e

    econmica. o que presenciamos no s no mbito da escola, mas em outros

    agentes vinculados s prticas sociais. Um caso tpico so os vestibulares, ou os

    concursos para ingresso em cargos pblicos, nos quais a matemtica tem uma

    funo classificatria e de excluso. importante democratizar no s o acesso e a

    permanncia na escola mas, em relao matemtica, uma reviso epistemolgica

    que traga a perspectiva da construo e da criticidade matemticas, fugindo

    esterilidade de um ensino fundado na excluso social.

    A linguagem matemtica considerada uma espcie dentro do gnero

    da alfabetizao, em face da sua semntica, dos signos utilizados e das

    necessidades que possui o homem de conviver com um mundo regido pela

    tecnologia e pela manipulao de dados; impossvel algum exercer cidadania se

    no tiver minimamente acesso e domnio de tais realidades impostas pela cincia da

    informatizao. Por outro lado, cada vez mais a vida atual gira em torno de

    processos matematicizantes que se exprimem atravs de sistemas computacionais e

    de uma massa crtica de dados que devem ser entendidos pela cidadania.

    Cada vez mais os meios de informao utilizam aspectos grficos

    (infogrficos, estatsticas, dados sensveis) que, se no forem compreendidos,

    contribuiro cada vez mais para a alienao do homem e da mulher dentro do

    contexto social. O conhecimento do mundo cada vez mais necessita da

    compreenso e das ferramentas matemticas.

    O entendimento da matemtica possibilita uma viso crtica e criticizante

    do mundo. Nunca houve, na histria da humanidade tanto acesso s informaes

    (alguns se referem mesmo a um fog informacional). Em outros termos, a capacidade

    de compreenso da matemtica importante porque nutre a capacidade de

    entendimento do mundo atual, visto que as aplicaes da matemtica se estendem

    em muito ao mundo social.

    A matemtica promove a construo da cidadania, na medida em que a

    partir de seu currculo, discute as diferenas scio culturais, as contradies do

    trabalho, entre outras questes fazendo com que o aluno adquira a capacidade de

  • 16

    compreender as diversas informaes da mdia, e as compar-las a nossa realidade.

    Para que o aluno tenha a capacidade exercer a cidadania, tem que saber lidar com a

    linguagem e com as novas tecnologias, e neste aspecto que a matemtica

    colabora, pois a mesma ajuda na criatividade, no trabalho coletivo, na assimilao

    rpida de novas informaes, na autonomia, proporcionando, enfim uma destreza no

    raciocnio, que leva o indivduo a adaptar-se a novas situaes e a pensar

    criticamente, tomado decises.

    De acordo com os PCNs, o papel do aluno no ensino da matemtica do

    de resolver problemas cotidianos com destreza e saber relacionar-se, ou seja,

    estabelecer conexes entre os diferentes temas matemticos.

    Contudo, no podemos nos esquecer de utilizar os conhecimentos

    prvios dos alunos. Seu saber emprico tem importncia porque fornece dados sobre

    seu entorno cultural, que no deve ser desprezado.

    O aluno o centro deste processo, os problemas matemticos so

    retirados das suas vivncias, enfim, de seu meio, e procuram colaborar na formao

    da cidadania. Apesar de considerar tais aspectos, sabemos que atualmente tal modo

    de ensinar ainda no acontece na maioria das escolas.

    Pensamos ser necessrio criar indivduos que pensem, critiquem, que

    sejam justos e ticos, e para que isto corra, acreditamos ser fundamental uma maior

    dedicao e interesse por parte dos professores, pois se o mesmo se mostrar

    envolvido pelo que esta ensinando, e principalmente, ter amor a sua profisso, com

    certeza conseguir passar este entusiasmo para os alunos, desta forma gerando um

    maior interesse pelos assuntos tratados, e ao mesmo tempo os deixando expor suas

    vivncias e opinies sobre o mesmo.

    Em primeiro lugar, para se formar um bom professor deve-se ter uma boa

    formao acadmica, e esta se adquire, em nosso ver, se o mesmo se interessa de

    fato pela disciplina, e se dedica a esta. Outro fator importante para o novo papel do

    professor a metodologia do mesmo, sua viso do ensino, da aprendizagem, de

    crianas, etc, pois estas definiram seu modo de dar suas aulas.

    O papel do professor, segundo os PCNs, o de, a partir do conhecimento

    prvio do aluno, ensinar no s clculos reproduzidos de livros, regras matemticas,

    entre outras, e sim primeiramente introduzir a histria da matemtica, suas

    contradies, como por exemplo, o fato de ser considerada uma matria universal,

    ou seja, igual em todo o pas, o que um erro, pois temos uma grande diversidade

  • 17

    cultural at mesmo em uma mesma cidade, portanto a matemtica deve se adequar

    a realidade onde ser trabalhada. Os professores tm de saber demonstrar a real

    utilidade da matemtica no dia-a-dia do aluno, para, atravs de suas aulas gerar a

    compreenso do mesmo, e a contextualizao de seu conhecimento.

    Os PCNs preocupam-se, aqui, em oferecer aos professores algumas

    orientaes metodolgicas referentes ao ensino propriamente dito, ou seja, da

    aplicao da didtica, voltada para o cotidiano do processo ensino-aprendizagem.

    Note-se que os Parmetros so coerentes com sua proposta construtivista com uma

    abordagem crtica. Normalmente as atividades sugeridas apresentam-se como

    alternativas importantes s aulas buscando afast-las das pedagogias clssicas,

    ditas liberais ou tecnicistas.

    A resoluo de problemas:

    O aluno deve desenvolver algum tipo de estratgia para resolve-las;

    Deve saber interpretar a questo que lhe solicitada e estruturar a

    situao;

    Refletir e construir o conhecimento, isto , buscar a resposta adequada

    para o problema. Comparando o resultado obtido com os outros colegas.

    O que vem ocorrendo nas escolas que alguns trabalham dessa

    maneira, e outras aplicam problemas que no incentivam o raciocnio do aluno, a

    busca pela resoluo dos problemas, e estas ltimas so a grande maioria.

    Histria da Matemtica;

    Ao estabelecer comparao entre o conceito e os processos matemticos

    do passado e do presente, o professor tem a possibilidade de desenvolver atitudes e

    valores mais favorveis do aluno diante o conhecimento matemtico. Atualmente, no

    ensino de matemtica, ainda prevalece utilizao de decorebas, clculos

    descontextualizados da realidade dos alunos, programas obsoletos, entre outros, o

    que em nossa viso gera indivduos histricos e acriticos, sem a capacidade de

    construir novos conhecimentos.

    Tecnologia da Informao;

    Os PCNs afirmam que o uso de tecnologias como, calculadoras e

    computadores na sala de aula, so instrumentos que contribuem para a melhoria do

    ensino de matemtica, e podem e devem ser usados como elemento de apoio para

    o ensino. U uso da tecnologia dentro das escolas, na sua grande parte no

    corresponde a essa realidade, principalmente as estaduais, pois existem poucos

  • 18

    computadores e no h disponibilidades de pessoas capacitadas para administrar

    uma sala de computao, para ajudar os alunos a manusear os mesmos. A

    realidade bem distante da particular, onde os alunos tm a sua disposio

    variados recursos tecnolgicos.

    Jogos.

    Os professores devem avaliar os jogos analisando a sua validade e

    potencialidade educativa, para que eles tenham como objetivo desenvolver o

    raciocnio lgico da criana, aprendam a lidar com situaes mais complexas,

    aprendam a compreender e utilizar convenes e regras e a lidar com smbolos. Na

    realidade escolar os professores aplicam os jogos pedaggicos, mas no avaliam o

    potencial pedaggico, na sua maioria, os jogos so utilizados para passar o tempo,

    como uma recreao, sem estar ligado como uma parte prtica de um contedo

    trabalhado.

    2.2 - Ponto de Vista de Autores

    Para elucidar o contedo, fundamental que seja citado alguns autores

    que contribuem para a discusso do assunto que certamente intriga o mundo

    acadmico e sua contribuio faz com que posso emitir minha opinio , a seguir as

    opinies de Edda Curi , Sara Lacerda e Anna Regina Lanner de Moura e outros

    autores, no qual fizeram amplas pesquisas e tomaram suas concluses diversas.

    2.3 - Edda Curi

    Dos autores pesquisados Curi (2005) quem mais explorou o assunto,

    em sua pesquisa analisa de forma bem completa em vrios aspectos o assunto

    abordado nesse trabalho desde os primrdios da formao superior com uma

    pesquisa bibliogrfica at os dias atuais realizando pesquisa de campo com alunas

    pedagogas, com isso defende diversos fatores que podem influenciar ou no o

    ensino de Matemtica para Pedagogos.

  • 19

    Defende vrios aspectos, um de cada segmento de pesquisa, no primeiro

    momento relata a pesquisa sobre o conhecimento do professor, seguindo pela

    formao de professores polivalentes no sistema educativo brasileiro, anlise da

    formao matemtica num curso de professores polivalentes, crenas de alunas-

    professoras e investigao de impactos de uma formao relativos aos

    conhecimentos da disciplina, por fim faz suas consideraes finais no mbito geral

    de sua pesquisa.

    A interpretao de sua pesquisa de carter pessoal e descreve

    justamente sobre cada um de cada assunto descrito no pargrafo anterior deixando

    para o leitor e ou pesquisador refletir e analisar contribuindo para sua pesquisa pela

    riqueza dos detalhes.

    Sua enumerao vai das influncias do Positivismo, Psicologia, e grade

    curricular formao do Ensino Normal e Magistrio ao curso de Pedagogia de hoje,

    passando pela citao da primeira LDB (Lei de Diretrizes e Bases), alm de

    pesquisas com alunas-professoras no qual pode evidenciar a averso e crenas

    sobre a muitas vezes vil matemtica.

    Elucidando cada passo de sua pesquisa conforme citado acima inicia com

    o conhecimento do professor, enumera diversas condies e aes para definir o

    que o professor faz para adquirir o conhecimento em diversos ambitos, seja em sua

    formao, na ao em sala de aula, para saber a disciplina para ensinar, enfim o

    grande problema justamente a sua polivalncia, pois no dedicado somente a

    Matemtica.

    Em relao formao dos professores polivalentes atualmente, relata

    toda a parte histrica desde os primeiros Cursos aos dias atuais, destacando a falta

    de materiais didticos publicados aos professores polivalentes em relao a rea de

    Educao Matemtica, relata a deficincia pela falta da disciplina nas grades e

    ementas das instituies de ensino, no qual muitas vezes no passavam das quatro

    operaes bsicas e em alguns casos sequer havia a disciplina na grade . Livros

    didticos antigos so citados, evidenciando a deficincia ao ensino da Matemtica,

    no qual continham apenas ao que era de interesse da poca, como operaes para

    trabalhar no comrcio.

  • 20

    Analisando a formao matemtica no curso de professores

    polivalentes,cita-se a PEC4 - Formao Universitria, foi fundamental, pois incluiu

    boa carga horria para Matemtica cerca de 132 horas presencias equivalendo a

    9% da carga horria total, foi importante tambm a utilizao de recursos

    tecnolgicos no qual foi algo pioneiro e trouxe bons resultados.

    Parte de sua pesquisa, fez um trabalho com alunas-professoras como

    carter investigativo sobre a influencia ou fatos que poderiam contribuir para uma

    possvel averso, apatia ou mesmo medo a matemtica, nessa pesquisa relatou os

    sentimentos encontrados pelas alunas-professoras e a influncia para a sala de

    aula.

    Por fim Curi discorre como sua concluso de sua ampla pesquisa em

    vrios ambitos e cenrios desde o inicio do curso superior como averso, falta de

    contedo nos cursos e fatos histricos do ensino superior, como os principais

    problemas para o ensino.

    2.4 - Sara Lacerda

    Lacerda (2011) em sua pesquisa de tese de mestrado pela PUC-SP

    analisou o curso da mesma instituio, sua pesquisa pode analisar o

    desenvolvimento e a percepo e aptido dos alunos do curso de Pedagogia em

    vrios aspectos, mas no que diz respeito Matemtica pode perceber inclusive

    averso matria Matemtica, pois sente-se muitas vezes desconfortveis com a

    disciplina uma vivncia como se estivessem ainda no ensino fundamental.

    Segundo ela esse tipo de comportamento explicado pela crena de

    cada aluno tem e carrega consigo desde a sua experincia acadmica no ensino

    fundamental.

    4. O PEC Formao Universitria foi uma formao em nvel Superior, realizada em 2001 e 2003 para cerca de 7 mil professores efetivos da 1 4 srie da rede pblica estadual de ensino, atendendo ao disposto pela Lei de Diretrizes e Bases (LDB).Para atender a esse contingente de profissionais espalhados por todo o Estado de So Paulo, a Secretaria da Educao investiu em recursos de videoconferncias, teleconferncias, ferramentas de gesto e ambientes colaborativos na internet.A gesto acadmica do Programa foi realizada pela USP, PUC-SP e UNESP. A GTE/FCAV implantou a estrutura tecnolgica de rede, concebeu e implementou o modelo de gesto,produziu o material de apoio s atividades pedaggicas e realizou a gesto do projeto.

  • 21

    Lembrando que em sua pesquisa ,todo o contedo programtico

    abordado pela instituio notria e est de acordo com o que est no seu Projeto

    Pedaggico e o curso aprovado segundo o Ministrio da Educao (MEC), bem

    como ao entendimento dos tutores e alunos no curso.

    Com isso leva a tese que para a maioria dos alunos o problema em

    relao a Matemtica se d a antipatia e ou averso a prpria , tendo em vista que o

    contedo abordado suficiente, mas claro que no s isso, pois o nfase desse

    curso no a Matemtica e sim faz parte do currculo, talvez essa seja a explicao.

    Por fim, relata que ampliem o nmero de pesquisa sobre o assunto para

    que possa ter uma melhor anlise e conhecer o perfil dos alunos para que possa

    contribuir para aes na rea educacional, principalmente ao ensino matemtico.

    2.5 - Anna Regina Lenner De Moura

    Moura (2005), em seu artigo basicamente analisa o curso de Pedagogia

    do Curso da UNICAMP do ano de 2004, mas tambm contribui no mbito geral,

    enfatiza o conhecimento matemtico e faz meno que os professores no poderiam

    ser polivalentes e sim especficos de cada disciplina, no caso para o ensino de

    matemtica educador matemtico enfatizando o saber a ensinar Matemtica,

    destaca que deveria ter mais ateno para formao de reas especificas busca

    com sua pesquisa encontrar uma soluo para melhorar o ensino de matemtica no

    curso de Pedagogia.

    Numa modalidade,reuniu os alunos que no apresentam uma relao

    com a Matemtica que os satisfazia, so alunos que dizem no gostar da

    Matemtica, motivo pelo qual buscaram um curso onde, em seu modo de ver,

    estariam livres desta disciplina, alunos que dizem no terem o dom para

    Matemtica, alunos que acreditam que todos podem aprend-la, mas que se

    sentem fracassados em suas tentativas, alunos que, declaradamente, se

    recusam a aprend-la, e alunos que dizem no terem aprendido Matemtica

    por no terem tido bons professores. Na outra modalidade, incluiu os alunos que,

    sempre em minoria , tm na Matemtica um desafio, que dizem ter tido bons

    resultados nesta disciplina e gostar de Matemtica por ter tido bons

  • 22

    professores; alunos que se esforaram e se esforam para aprend-la por

    entenderem que muito importante para a vida.

    A concluso de sua pesquisa leva em conta os relatos de alunos-

    professores e leva a pura averso em sua maioria e tambm a opinar uma possvel

    melhora no sistema para o ensino de matemtica aos pedagogos.

    2.6 - Outros Autores

    Outros autores, tambm discorrem sobre o assunto, porem defendem

    uma determinada linha para sua defesa de forma especifica, em forma de artigo ou

    dissertao, destacando a formao dos professores polivalentes, com isso facilitar

    o ensino pelos pedagogos ao seus educandos.

    Silva (2012), fez uma investigao relatando a maneira de ensinar a

    Geometria aos educandos, como a prpria autora relata a grande dificuldade em

    ensinar a Geometria pelo fato histrico pesquisado, onde no havia a disciplina a

    grade curricular de formao superior e consequentemente o desconhecimento e

    averso.

    Para elucidar utilizou uma oficina com os educandos, utilizando

    dobraduras de papeis, para que possam demonstrar na prtica os conceitos

    geomtricos e obteve resultados satisfatrios.

    Como concluso, constatou-se que o trabalho com dobraduras em muito

    favorece o desenvolvimento cognitivo e matemtico do aluno, bem como a

    construo de aulas amplamente significativas. Alm de divertido as dobras no papel

    agua o desenvolvimento da memria, a criatividade, a imaginao, o fluir artstico e

    objetivamente conceitos geomtricos dos mais simples aos mais complexos,

    facilitando assim o ensino pelo professor.

    J Magalhes e Justo (2013), utilizaram a formao continuada de

    professores polivalentes, utilizando jogos matemticos para o ensino de

    Matemtica,os jogos foram utilizados pelos professores tanto em sala de aula como

    em oficinas e deram timos resultados, tanto aos educandos quanto ao professores.

    Essa pesquisa se deu pela suposta dificuldade encontrada pelas autoras

    dessa pesquisa aos professores polivalentes em relao ao ensino de Matemtica, a

    utilizao dos jogos seriam a possibilidade em tornar aos professores o ensino mais

  • 23

    prazerosos e consequentemente aos educandos superando os medos e

    dificuldades, favorecendo a compreenso de contedos matemticos.

  • 24

    3 - CONSIDERAES FINAIS

    Ao realizar essa pesquisa pude ir alm daquilo que j tinha em mente

    sobre o assunto, ainda mais quando os autores pesquisados detalham, muito

    importante sabermos qual a origem dos fatos para levarmos a uma concluso,

    porm essa concluso parcial e pessoal, pois o assunto com certeza est longe de

    se esgotar, mas claro que isso pode contribuir para que outros autores possam

    explorar ainda mais e assim contribuir.

    A princpio pensava pura e simplesmente que os pedagogos tinham

    apenas averso sobre a Matemtica, pois era o que havia vivenciado no curso de

    licenciatura conversando com colegas de Pedagogia, que era o fato de no gostar e

    pronto, porm explorando o fato historicamente visvel essa averso pode ser

    vinculada pelo fato de nem sempre fez parte do currculo do curso, seja o Curso

    Normal, Magistrio, Pedagogia enfim o Professor Polivalente.

    Como docente da rea vejo a fragilidade nos alunos, pela insegurana

    dos Pedagogos ao ensinar a Matemtica no ensino fundamental, ao meu entender

    deveramos ter professor exclusivo, como no ensino Fundamental II e Mdio, isso

    evidenciado pelo resultado da Prova Brasil, comprovei a dificuldade de alguns

    alunos do 6ano na prtica ,tive a oportunidade em ministrar aulas particulares para

    alguns alunos tanto do ensino publico quanto o privado onde me deparei que nem as

    operaes bsicas dominavam, sendo assim tive que abordar novamente o assunto

    em um mbito geral,isso pelo fato que acho fundamental, pois os anos iniciais so

    primordiais para o ensino e entendimento matemtico ao longo da vida escolar.

    Expresso minha opinio clara sobre o assunto abordado como uma

    mistura de averso com despreparo para o aluno de Pedagogia e para isso melhorar

    precisamos de algo que possa incentivar ou motiv-los.

  • 25

    REFERNCIAS

    CERVO, A.R. BERVIAN, P. A. Metodologia Cientfica. 5 edio. So Paulo: Prentice

    Hall, 2002.

    CORREIA, Carlos Eduardo Felix. Formao continuada de professores Polivalentes:

    o potencial da anlise de Erros no processo ensino/aprendizagem da Matemtica.

    Tese de Mestrado.Universidade Estadual Paulista. 2009.

    CURI, Edda. A Matemtica e os professores dos anos iniciais.So Paulo:Musa

    Editora, 2005.

    CURI, Edda. Formao de professores polivalentes: uma anlise de conhecimentos

    para ensinar Matemtica e de crenas e atitudes que interferem na constituio

    desses conhecimentos. Tese de Doutorado. Programa de Educao Matemtica,

    PUC/SP,2004.

    http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/11/12/em-879-cidades-mais-da-metade-

    dos-alunos-do-5-ano-tem-nivel-insuficiente-de-matematica.htm, acessado em 22 de

    julho de 2013.

    http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=210&Itemid

    =325 , acessado em 22 de Julho de 2013.

    LACERDA, Sara Miranda de. O aluno concluinte do curso de Pedagogia e o ensino

    de Matemtica nas sries iniciais.Tese de Mestrado. Educao Matemtica.

    PUC/SP, 2011.

    MAGALHES, JUSTO. Jamille Mineo Carvalho de. Jutta Cornelia Reuwsaat

    Concepes de Professores Polivalentes Sobre a Matemtica a partir De Uma

    Formao Continuada Estruturada com Jogos Matemticos. Universidade Luterana

    do Brasil, Julho de 2013.

    MIZUKAMI, Maria da Graa Nicolleti. Ensino: As abordagens do Processo. Editora

    Pedaggica e Universitria.

    MOURA, Anna Regina Lenner de. Conhecimento Matemtico de Professores

    Polivalentes. Revista de Educao PUC Campinas n.18. p.17-23, junho.2005.

    PCN (PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS) disponvel na pgina

    http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro03.pdf , acessado em 09 de setembro

    de 2013.

    TANURI, Leonor .Histria da formao de professores. 500 anos de Educao

    Escolar. Revista Brasileira de Educao, So Paulo: Anped, n.14, maio agosto.2000.

  • 26

    TARDIF,Maurice .Saberes docentes e formao profissional. Petrpolis: Vozes,

    2002.

    SILVA, Antonia Givaldete da. O Professor Polivalente e a Construo da Linguagem

    Matemtica: o Resgate do Ensino de Geometria, do Aspecto Experimental

    Abstrao do Pensamento. Universidade Federal de Alagoas.