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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL APOSTILA DE AULAS PRÁTICAS DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL Adaptado de Maria Amélia Máximo de Araújo e cols. 2013

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

APOSTILA DE AULAS PRAacuteTICAS DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL Adaptado de Maria Ameacutelia Maacuteximo de Arauacutejo e cols

2013

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

AUTORES

ANZILIERO Luciano Esp Curso de Odontologia da Universidade Regional

Integrada do Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim

BELEDELLI Rodrigo Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional

Integrada do Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim

BERVIAN Juliane Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do

Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim

CENTENARO Wolnei Luiz Amado Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional

Integrada do Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim

FREITAS Maacutercia Dr Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do Alto

Uruguai e Missotildees Campus de Erechim

GRANDO Caroline Pietroski Tit Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional

Integrada do Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim

LANDO Ivanete Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do

Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim

LODI Leodinei Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do

Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim

ROHENKOLL Joseacute Henrique Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional

Integrada do Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim

SCHREINER Fabiane Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do

Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim

SIMONETI Valdomiro Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional

Integrada do Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim

TIRELLO Claiton Esp Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do

Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim

ZUCCHI Temiacutestocles Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada

do Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

SUMAacuteRIO

1- Material e Instrumental Em Escultura dental 1

2- Escultura dos dentes anteriores INCISIVOS 6

3- Escultura dos dentes anteriores CANINOS 15

4- Escultura dos dentes posteriores PREacute-MOLARES

29

5 Escultura dos dentes posteriores MOLARES

40

6 ANEXOS 51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

CAPIacuteTULO 1

1- Material e Instrumental

Em Escultura dental

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1

11 CERAS

Eacute o material usado no aprendizado da escultura dental Suas caracteriacutesticas

fiacutesicas e quiacutemicas foram modificadas ao longo dos anos para conferir uniformidade

maciez e resistecircncia ao corte adequando esses materiais agrave reproduccedilatildeo mais fiel da

estrutura dental

Caso houver necessidade do uso de calor devem ser observadas as seguintes

precauccedilotildees na manipulaccedilatildeo das ceras

Utilizar o calor seco para natildeo danificar suas caracteriacutesticas fiacutesicas

Aquecer a cera de maneira uniforme e usando sempre a menor temperatura

capaz de lhe dar plasticidade adequada ao trabalho Deixar o bastatildeo sempre

acima da chama da lamparina com movimentos rotatoacuterios evitando que o calor

se concentre em uma uacutenica regiatildeo Nunca amolececirc-la em contato direto com a

chama o que poderia vaporizar os componentes

12 LAMPARINA

Cuidados especiais devem ser observados para a prevenccedilatildeo de acidentes

Natildeo deixe transbordar aacutelcool ao encher a lamparina

Manter o pavio bem visiacutevel para proporcionar uma boa chama e para que esta

natildeo entre em contato direto com o combustiacutevel

Cuidado ao manusear as lamparinas com luvas de laacutetex

Natildeo deixe quaisquer produtos inflamaacuteveis proacuteximos agrave bancada de trabalho

13 INSTRUMENTAL Os instrumentais utilizados em escultura destinam-se a

Adicionar

Cortar

Alisar a cera

Cuidados com o instrumental

Sempre limpo e afiado

Natildeo utilizar o instrumental do laboratoacuterio na boca do paciente sem a devida

limpeza e esterilizaccedilatildeo

Natildeo levar o instrumento de corte diretamente agrave chama

As Figuras 1 2 3 4 e 5 mostram alguns dos principais instrumentos utilizados para a

escultura dental

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

2

FIGURA 1- Instrumentos para uso na cera

FIGURA 2 ndash Espaacutetulas de Cera

FIGURA 3- Instrumentos para esculpir cera ou amaacutelgama(3S)

FIGURA 4 ndash Lecron

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3

FIGURA 5 ndash Enceramento progressivo (PKT)

14 MANEIRAS DE USO DO INSTRUMENTO PARA A ESCULTURA

141 Em forma de caneta

FIGURA 6 - Modo de segurar a espaacutetula (Segundo Cantisano)

FIGURA 7 - Modo de apoio na utilizaccedilatildeo em forma de caneta ou laacutepis (Segundo

Cantisano)

4

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

142 Em forma de faca

FIGURA 8 ndash Modo para segurar a espaacutetula em forma de faca

(Segundo Cantisano)

FIGURA 9 ndash Modo para apoio na utilizaccedilatildeo da espaacutetula em forma de

faca

5

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 2

2- Escultura dos dentes anteriores

INCISIVOS

6

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

21 Passos da escultura do incisivo central superior

a) Marcar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com as dimensotildees do dente

FIGURA 10

b) Desenhar o contorno mesial em uma das faces do bloco de cera

FIGURA 11

7

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

c) Remover o excesso de cera seguindo o contorno desenhado

FIGURA 12

ldquoImportante nesse recorte que a face vestibular e a lingual estejam paralelas entre sirdquo

d) Desenhar o contorno V em cima do recorte da projeccedilatildeo proximal (Figura 13)

FIGURA 13- Desenho do contorno da vista vestibular

8

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar duas linhas inciso-apicais na face V Elas deveratildeo estar localizadas

respectivamente sobre a maior curvatura de cada loacutebulo de desenvolvimento (Fig 14)

FIGURA 14

f) A bossa seraacute marcada por uma linha horizontal que cortaraacute perpendicularmente as

duas paralelas (Figura 15) Por lingual e por proximal respectivamente

9

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 15- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais (duas por vestibular) a

localizaccedilatildeo das bossas

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibulares e lingual

estatildeo em igual proporccedilatildeo assim como as vistas mesial e distalObservar tambeacutem se o

posicionamento das bossas e a linha de colo estaacute corretordquo

10

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Os quatro quadrantes dos diedros axiais da coroa obteratildeo as aacutereas expulsivas

Figura 16a - Regiatildeo expulsiva (A) e retentiva (B)

h) Sulcar com o Le Cron posicionado horizontalmente ao niacutevel do colo ateacute que o gume

atinja as duas linhas longitudinais Desgastar resultando na regiatildeo retentiva (B) em

todos os quadrantes

11

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FIGURA 16b

i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave

distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)

Figura 17 - Depressotildees linguais

12

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j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual

k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc

l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em

eucaliptol e em seguida acetona

ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento

-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular

- Cristas marginai mesial e distal na face lingual

- Ciacutengulo lingual

- Lojas papilaresrdquo

Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central

13

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais

CENTRAL LATERAL

1 Dimensotildees maiores 1 Menores

2 Face V borda mesial ligeiramente maior

que a distal

2 Borda mesial bem maior que a distal

3 Borda incisal levemente inclinada para

distal

3 Acentuadamente inclinada para distal

4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval

23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores

SUPERIOR INFERIOR

1 O comprimento e a largura

aproximam

1 Comprimento gt largura

2 Bordas proximais convergentes

para cervical

2 Paralelas

3 Face V trapezoidal

3 Retangular

4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo

Lingual

4 Inclinaccedilatildeo lingual

5 Borda incisal com desgaste

Lingual

5 Com desgaste vestibular

6 Diacircmetro M-D gt V-L

6 M-D lt V-L

7 Face L mais detalhada sulcos

ciacutengulo fossas a bordas

marginais

7 Menos detalhada

14

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 3

3- Escultura dos dentes anteriores

CANINOS

15

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES

a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)

de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro

FIGURA 20- Canino Superior

b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa

Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial

16

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c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a

vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho

coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)

FIGURA 23

17

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial

tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo

Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial

18

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e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo

superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para

natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a

projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)

Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos

A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de

cera apoacutes o corte vestibular

FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular

20

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma

para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas

FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais

21

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das

bossas

22

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as

linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos

mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas

correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)

FIGURA 29

i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a

posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os

dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto

esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa

j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina

consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com

a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da

cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de

formato triangular (Figura 30)

23

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1

k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o

gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a

fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa

FIGURA 31

l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de

cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de

maior contorno

24

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)

Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2

m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial

esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces

axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees

anatocircmicas

Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda

25

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal

bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas

proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista

mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)

Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais

Figura 35 - Crista mediana inciso cervical

26

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

28

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

AUTORES

ANZILIERO Luciano Esp Curso de Odontologia da Universidade Regional

Integrada do Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim

BELEDELLI Rodrigo Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional

Integrada do Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim

BERVIAN Juliane Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do

Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim

CENTENARO Wolnei Luiz Amado Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional

Integrada do Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim

FREITAS Maacutercia Dr Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do Alto

Uruguai e Missotildees Campus de Erechim

GRANDO Caroline Pietroski Tit Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional

Integrada do Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim

LANDO Ivanete Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do

Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim

LODI Leodinei Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do

Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim

ROHENKOLL Joseacute Henrique Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional

Integrada do Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim

SCHREINER Fabiane Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do

Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim

SIMONETI Valdomiro Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional

Integrada do Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim

TIRELLO Claiton Esp Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do

Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim

ZUCCHI Temiacutestocles Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada

do Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

SUMAacuteRIO

1- Material e Instrumental Em Escultura dental 1

2- Escultura dos dentes anteriores INCISIVOS 6

3- Escultura dos dentes anteriores CANINOS 15

4- Escultura dos dentes posteriores PREacute-MOLARES

29

5 Escultura dos dentes posteriores MOLARES

40

6 ANEXOS 51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

CAPIacuteTULO 1

1- Material e Instrumental

Em Escultura dental

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1

11 CERAS

Eacute o material usado no aprendizado da escultura dental Suas caracteriacutesticas

fiacutesicas e quiacutemicas foram modificadas ao longo dos anos para conferir uniformidade

maciez e resistecircncia ao corte adequando esses materiais agrave reproduccedilatildeo mais fiel da

estrutura dental

Caso houver necessidade do uso de calor devem ser observadas as seguintes

precauccedilotildees na manipulaccedilatildeo das ceras

Utilizar o calor seco para natildeo danificar suas caracteriacutesticas fiacutesicas

Aquecer a cera de maneira uniforme e usando sempre a menor temperatura

capaz de lhe dar plasticidade adequada ao trabalho Deixar o bastatildeo sempre

acima da chama da lamparina com movimentos rotatoacuterios evitando que o calor

se concentre em uma uacutenica regiatildeo Nunca amolececirc-la em contato direto com a

chama o que poderia vaporizar os componentes

12 LAMPARINA

Cuidados especiais devem ser observados para a prevenccedilatildeo de acidentes

Natildeo deixe transbordar aacutelcool ao encher a lamparina

Manter o pavio bem visiacutevel para proporcionar uma boa chama e para que esta

natildeo entre em contato direto com o combustiacutevel

Cuidado ao manusear as lamparinas com luvas de laacutetex

Natildeo deixe quaisquer produtos inflamaacuteveis proacuteximos agrave bancada de trabalho

13 INSTRUMENTAL Os instrumentais utilizados em escultura destinam-se a

Adicionar

Cortar

Alisar a cera

Cuidados com o instrumental

Sempre limpo e afiado

Natildeo utilizar o instrumental do laboratoacuterio na boca do paciente sem a devida

limpeza e esterilizaccedilatildeo

Natildeo levar o instrumento de corte diretamente agrave chama

As Figuras 1 2 3 4 e 5 mostram alguns dos principais instrumentos utilizados para a

escultura dental

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

2

FIGURA 1- Instrumentos para uso na cera

FIGURA 2 ndash Espaacutetulas de Cera

FIGURA 3- Instrumentos para esculpir cera ou amaacutelgama(3S)

FIGURA 4 ndash Lecron

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

3

FIGURA 5 ndash Enceramento progressivo (PKT)

14 MANEIRAS DE USO DO INSTRUMENTO PARA A ESCULTURA

141 Em forma de caneta

FIGURA 6 - Modo de segurar a espaacutetula (Segundo Cantisano)

FIGURA 7 - Modo de apoio na utilizaccedilatildeo em forma de caneta ou laacutepis (Segundo

Cantisano)

4

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

142 Em forma de faca

FIGURA 8 ndash Modo para segurar a espaacutetula em forma de faca

(Segundo Cantisano)

FIGURA 9 ndash Modo para apoio na utilizaccedilatildeo da espaacutetula em forma de

faca

5

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 2

2- Escultura dos dentes anteriores

INCISIVOS

6

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

21 Passos da escultura do incisivo central superior

a) Marcar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com as dimensotildees do dente

FIGURA 10

b) Desenhar o contorno mesial em uma das faces do bloco de cera

FIGURA 11

7

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

c) Remover o excesso de cera seguindo o contorno desenhado

FIGURA 12

ldquoImportante nesse recorte que a face vestibular e a lingual estejam paralelas entre sirdquo

d) Desenhar o contorno V em cima do recorte da projeccedilatildeo proximal (Figura 13)

FIGURA 13- Desenho do contorno da vista vestibular

8

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar duas linhas inciso-apicais na face V Elas deveratildeo estar localizadas

respectivamente sobre a maior curvatura de cada loacutebulo de desenvolvimento (Fig 14)

FIGURA 14

f) A bossa seraacute marcada por uma linha horizontal que cortaraacute perpendicularmente as

duas paralelas (Figura 15) Por lingual e por proximal respectivamente

9

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 15- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais (duas por vestibular) a

localizaccedilatildeo das bossas

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibulares e lingual

estatildeo em igual proporccedilatildeo assim como as vistas mesial e distalObservar tambeacutem se o

posicionamento das bossas e a linha de colo estaacute corretordquo

10

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Os quatro quadrantes dos diedros axiais da coroa obteratildeo as aacutereas expulsivas

Figura 16a - Regiatildeo expulsiva (A) e retentiva (B)

h) Sulcar com o Le Cron posicionado horizontalmente ao niacutevel do colo ateacute que o gume

atinja as duas linhas longitudinais Desgastar resultando na regiatildeo retentiva (B) em

todos os quadrantes

11

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

FIGURA 16b

i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave

distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)

Figura 17 - Depressotildees linguais

12

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual

k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc

l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em

eucaliptol e em seguida acetona

ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento

-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular

- Cristas marginai mesial e distal na face lingual

- Ciacutengulo lingual

- Lojas papilaresrdquo

Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central

13

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais

CENTRAL LATERAL

1 Dimensotildees maiores 1 Menores

2 Face V borda mesial ligeiramente maior

que a distal

2 Borda mesial bem maior que a distal

3 Borda incisal levemente inclinada para

distal

3 Acentuadamente inclinada para distal

4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval

23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores

SUPERIOR INFERIOR

1 O comprimento e a largura

aproximam

1 Comprimento gt largura

2 Bordas proximais convergentes

para cervical

2 Paralelas

3 Face V trapezoidal

3 Retangular

4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo

Lingual

4 Inclinaccedilatildeo lingual

5 Borda incisal com desgaste

Lingual

5 Com desgaste vestibular

6 Diacircmetro M-D gt V-L

6 M-D lt V-L

7 Face L mais detalhada sulcos

ciacutengulo fossas a bordas

marginais

7 Menos detalhada

14

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 3

3- Escultura dos dentes anteriores

CANINOS

15

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES

a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)

de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro

FIGURA 20- Canino Superior

b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa

Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial

16

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a

vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho

coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)

FIGURA 23

17

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial

tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo

Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial

18

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo

superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para

natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a

projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)

Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular

19

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos

A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de

cera apoacutes o corte vestibular

FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular

20

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma

para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas

FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais

21

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das

bossas

22

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as

linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos

mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas

correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)

FIGURA 29

i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a

posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os

dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto

esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa

j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina

consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com

a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da

cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de

formato triangular (Figura 30)

23

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1

k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o

gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a

fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa

FIGURA 31

l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de

cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de

maior contorno

24

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)

Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2

m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial

esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces

axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees

anatocircmicas

Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda

25

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal

bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas

proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista

mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)

Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais

Figura 35 - Crista mediana inciso cervical

26

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

27

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

28

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

Page 3: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

SUMAacuteRIO

1- Material e Instrumental Em Escultura dental 1

2- Escultura dos dentes anteriores INCISIVOS 6

3- Escultura dos dentes anteriores CANINOS 15

4- Escultura dos dentes posteriores PREacute-MOLARES

29

5 Escultura dos dentes posteriores MOLARES

40

6 ANEXOS 51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

CAPIacuteTULO 1

1- Material e Instrumental

Em Escultura dental

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1

11 CERAS

Eacute o material usado no aprendizado da escultura dental Suas caracteriacutesticas

fiacutesicas e quiacutemicas foram modificadas ao longo dos anos para conferir uniformidade

maciez e resistecircncia ao corte adequando esses materiais agrave reproduccedilatildeo mais fiel da

estrutura dental

Caso houver necessidade do uso de calor devem ser observadas as seguintes

precauccedilotildees na manipulaccedilatildeo das ceras

Utilizar o calor seco para natildeo danificar suas caracteriacutesticas fiacutesicas

Aquecer a cera de maneira uniforme e usando sempre a menor temperatura

capaz de lhe dar plasticidade adequada ao trabalho Deixar o bastatildeo sempre

acima da chama da lamparina com movimentos rotatoacuterios evitando que o calor

se concentre em uma uacutenica regiatildeo Nunca amolececirc-la em contato direto com a

chama o que poderia vaporizar os componentes

12 LAMPARINA

Cuidados especiais devem ser observados para a prevenccedilatildeo de acidentes

Natildeo deixe transbordar aacutelcool ao encher a lamparina

Manter o pavio bem visiacutevel para proporcionar uma boa chama e para que esta

natildeo entre em contato direto com o combustiacutevel

Cuidado ao manusear as lamparinas com luvas de laacutetex

Natildeo deixe quaisquer produtos inflamaacuteveis proacuteximos agrave bancada de trabalho

13 INSTRUMENTAL Os instrumentais utilizados em escultura destinam-se a

Adicionar

Cortar

Alisar a cera

Cuidados com o instrumental

Sempre limpo e afiado

Natildeo utilizar o instrumental do laboratoacuterio na boca do paciente sem a devida

limpeza e esterilizaccedilatildeo

Natildeo levar o instrumento de corte diretamente agrave chama

As Figuras 1 2 3 4 e 5 mostram alguns dos principais instrumentos utilizados para a

escultura dental

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

2

FIGURA 1- Instrumentos para uso na cera

FIGURA 2 ndash Espaacutetulas de Cera

FIGURA 3- Instrumentos para esculpir cera ou amaacutelgama(3S)

FIGURA 4 ndash Lecron

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

3

FIGURA 5 ndash Enceramento progressivo (PKT)

14 MANEIRAS DE USO DO INSTRUMENTO PARA A ESCULTURA

141 Em forma de caneta

FIGURA 6 - Modo de segurar a espaacutetula (Segundo Cantisano)

FIGURA 7 - Modo de apoio na utilizaccedilatildeo em forma de caneta ou laacutepis (Segundo

Cantisano)

4

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

142 Em forma de faca

FIGURA 8 ndash Modo para segurar a espaacutetula em forma de faca

(Segundo Cantisano)

FIGURA 9 ndash Modo para apoio na utilizaccedilatildeo da espaacutetula em forma de

faca

5

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 2

2- Escultura dos dentes anteriores

INCISIVOS

6

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

21 Passos da escultura do incisivo central superior

a) Marcar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com as dimensotildees do dente

FIGURA 10

b) Desenhar o contorno mesial em uma das faces do bloco de cera

FIGURA 11

7

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

c) Remover o excesso de cera seguindo o contorno desenhado

FIGURA 12

ldquoImportante nesse recorte que a face vestibular e a lingual estejam paralelas entre sirdquo

d) Desenhar o contorno V em cima do recorte da projeccedilatildeo proximal (Figura 13)

FIGURA 13- Desenho do contorno da vista vestibular

8

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar duas linhas inciso-apicais na face V Elas deveratildeo estar localizadas

respectivamente sobre a maior curvatura de cada loacutebulo de desenvolvimento (Fig 14)

FIGURA 14

f) A bossa seraacute marcada por uma linha horizontal que cortaraacute perpendicularmente as

duas paralelas (Figura 15) Por lingual e por proximal respectivamente

9

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 15- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais (duas por vestibular) a

localizaccedilatildeo das bossas

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibulares e lingual

estatildeo em igual proporccedilatildeo assim como as vistas mesial e distalObservar tambeacutem se o

posicionamento das bossas e a linha de colo estaacute corretordquo

10

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Os quatro quadrantes dos diedros axiais da coroa obteratildeo as aacutereas expulsivas

Figura 16a - Regiatildeo expulsiva (A) e retentiva (B)

h) Sulcar com o Le Cron posicionado horizontalmente ao niacutevel do colo ateacute que o gume

atinja as duas linhas longitudinais Desgastar resultando na regiatildeo retentiva (B) em

todos os quadrantes

11

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

FIGURA 16b

i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave

distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)

Figura 17 - Depressotildees linguais

12

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual

k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc

l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em

eucaliptol e em seguida acetona

ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento

-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular

- Cristas marginai mesial e distal na face lingual

- Ciacutengulo lingual

- Lojas papilaresrdquo

Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central

13

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais

CENTRAL LATERAL

1 Dimensotildees maiores 1 Menores

2 Face V borda mesial ligeiramente maior

que a distal

2 Borda mesial bem maior que a distal

3 Borda incisal levemente inclinada para

distal

3 Acentuadamente inclinada para distal

4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval

23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores

SUPERIOR INFERIOR

1 O comprimento e a largura

aproximam

1 Comprimento gt largura

2 Bordas proximais convergentes

para cervical

2 Paralelas

3 Face V trapezoidal

3 Retangular

4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo

Lingual

4 Inclinaccedilatildeo lingual

5 Borda incisal com desgaste

Lingual

5 Com desgaste vestibular

6 Diacircmetro M-D gt V-L

6 M-D lt V-L

7 Face L mais detalhada sulcos

ciacutengulo fossas a bordas

marginais

7 Menos detalhada

14

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 3

3- Escultura dos dentes anteriores

CANINOS

15

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES

a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)

de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro

FIGURA 20- Canino Superior

b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa

Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial

16

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a

vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho

coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)

FIGURA 23

17

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial

tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo

Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial

18

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo

superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para

natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a

projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)

Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular

19

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos

A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de

cera apoacutes o corte vestibular

FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular

20

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma

para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas

FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais

21

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das

bossas

22

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as

linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos

mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas

correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)

FIGURA 29

i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a

posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os

dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto

esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa

j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina

consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com

a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da

cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de

formato triangular (Figura 30)

23

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1

k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o

gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a

fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa

FIGURA 31

l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de

cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de

maior contorno

24

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)

Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2

m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial

esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces

axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees

anatocircmicas

Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda

25

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal

bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas

proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista

mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)

Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais

Figura 35 - Crista mediana inciso cervical

26

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

27

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

28

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

Page 4: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

CAPIacuteTULO 1

1- Material e Instrumental

Em Escultura dental

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1

11 CERAS

Eacute o material usado no aprendizado da escultura dental Suas caracteriacutesticas

fiacutesicas e quiacutemicas foram modificadas ao longo dos anos para conferir uniformidade

maciez e resistecircncia ao corte adequando esses materiais agrave reproduccedilatildeo mais fiel da

estrutura dental

Caso houver necessidade do uso de calor devem ser observadas as seguintes

precauccedilotildees na manipulaccedilatildeo das ceras

Utilizar o calor seco para natildeo danificar suas caracteriacutesticas fiacutesicas

Aquecer a cera de maneira uniforme e usando sempre a menor temperatura

capaz de lhe dar plasticidade adequada ao trabalho Deixar o bastatildeo sempre

acima da chama da lamparina com movimentos rotatoacuterios evitando que o calor

se concentre em uma uacutenica regiatildeo Nunca amolececirc-la em contato direto com a

chama o que poderia vaporizar os componentes

12 LAMPARINA

Cuidados especiais devem ser observados para a prevenccedilatildeo de acidentes

Natildeo deixe transbordar aacutelcool ao encher a lamparina

Manter o pavio bem visiacutevel para proporcionar uma boa chama e para que esta

natildeo entre em contato direto com o combustiacutevel

Cuidado ao manusear as lamparinas com luvas de laacutetex

Natildeo deixe quaisquer produtos inflamaacuteveis proacuteximos agrave bancada de trabalho

13 INSTRUMENTAL Os instrumentais utilizados em escultura destinam-se a

Adicionar

Cortar

Alisar a cera

Cuidados com o instrumental

Sempre limpo e afiado

Natildeo utilizar o instrumental do laboratoacuterio na boca do paciente sem a devida

limpeza e esterilizaccedilatildeo

Natildeo levar o instrumento de corte diretamente agrave chama

As Figuras 1 2 3 4 e 5 mostram alguns dos principais instrumentos utilizados para a

escultura dental

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

2

FIGURA 1- Instrumentos para uso na cera

FIGURA 2 ndash Espaacutetulas de Cera

FIGURA 3- Instrumentos para esculpir cera ou amaacutelgama(3S)

FIGURA 4 ndash Lecron

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

3

FIGURA 5 ndash Enceramento progressivo (PKT)

14 MANEIRAS DE USO DO INSTRUMENTO PARA A ESCULTURA

141 Em forma de caneta

FIGURA 6 - Modo de segurar a espaacutetula (Segundo Cantisano)

FIGURA 7 - Modo de apoio na utilizaccedilatildeo em forma de caneta ou laacutepis (Segundo

Cantisano)

4

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

142 Em forma de faca

FIGURA 8 ndash Modo para segurar a espaacutetula em forma de faca

(Segundo Cantisano)

FIGURA 9 ndash Modo para apoio na utilizaccedilatildeo da espaacutetula em forma de

faca

5

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 2

2- Escultura dos dentes anteriores

INCISIVOS

6

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

21 Passos da escultura do incisivo central superior

a) Marcar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com as dimensotildees do dente

FIGURA 10

b) Desenhar o contorno mesial em uma das faces do bloco de cera

FIGURA 11

7

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

c) Remover o excesso de cera seguindo o contorno desenhado

FIGURA 12

ldquoImportante nesse recorte que a face vestibular e a lingual estejam paralelas entre sirdquo

d) Desenhar o contorno V em cima do recorte da projeccedilatildeo proximal (Figura 13)

FIGURA 13- Desenho do contorno da vista vestibular

8

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar duas linhas inciso-apicais na face V Elas deveratildeo estar localizadas

respectivamente sobre a maior curvatura de cada loacutebulo de desenvolvimento (Fig 14)

FIGURA 14

f) A bossa seraacute marcada por uma linha horizontal que cortaraacute perpendicularmente as

duas paralelas (Figura 15) Por lingual e por proximal respectivamente

9

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 15- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais (duas por vestibular) a

localizaccedilatildeo das bossas

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibulares e lingual

estatildeo em igual proporccedilatildeo assim como as vistas mesial e distalObservar tambeacutem se o

posicionamento das bossas e a linha de colo estaacute corretordquo

10

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Os quatro quadrantes dos diedros axiais da coroa obteratildeo as aacutereas expulsivas

Figura 16a - Regiatildeo expulsiva (A) e retentiva (B)

h) Sulcar com o Le Cron posicionado horizontalmente ao niacutevel do colo ateacute que o gume

atinja as duas linhas longitudinais Desgastar resultando na regiatildeo retentiva (B) em

todos os quadrantes

11

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

FIGURA 16b

i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave

distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)

Figura 17 - Depressotildees linguais

12

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual

k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc

l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em

eucaliptol e em seguida acetona

ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento

-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular

- Cristas marginai mesial e distal na face lingual

- Ciacutengulo lingual

- Lojas papilaresrdquo

Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central

13

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais

CENTRAL LATERAL

1 Dimensotildees maiores 1 Menores

2 Face V borda mesial ligeiramente maior

que a distal

2 Borda mesial bem maior que a distal

3 Borda incisal levemente inclinada para

distal

3 Acentuadamente inclinada para distal

4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval

23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores

SUPERIOR INFERIOR

1 O comprimento e a largura

aproximam

1 Comprimento gt largura

2 Bordas proximais convergentes

para cervical

2 Paralelas

3 Face V trapezoidal

3 Retangular

4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo

Lingual

4 Inclinaccedilatildeo lingual

5 Borda incisal com desgaste

Lingual

5 Com desgaste vestibular

6 Diacircmetro M-D gt V-L

6 M-D lt V-L

7 Face L mais detalhada sulcos

ciacutengulo fossas a bordas

marginais

7 Menos detalhada

14

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 3

3- Escultura dos dentes anteriores

CANINOS

15

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES

a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)

de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro

FIGURA 20- Canino Superior

b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa

Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial

16

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a

vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho

coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)

FIGURA 23

17

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial

tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo

Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial

18

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo

superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para

natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a

projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)

Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular

19

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos

A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de

cera apoacutes o corte vestibular

FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular

20

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma

para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas

FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais

21

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das

bossas

22

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as

linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos

mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas

correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)

FIGURA 29

i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a

posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os

dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto

esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa

j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina

consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com

a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da

cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de

formato triangular (Figura 30)

23

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1

k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o

gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a

fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa

FIGURA 31

l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de

cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de

maior contorno

24

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)

Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2

m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial

esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces

axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees

anatocircmicas

Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda

25

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal

bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas

proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista

mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)

Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais

Figura 35 - Crista mediana inciso cervical

26

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

27

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

28

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

Page 5: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1

11 CERAS

Eacute o material usado no aprendizado da escultura dental Suas caracteriacutesticas

fiacutesicas e quiacutemicas foram modificadas ao longo dos anos para conferir uniformidade

maciez e resistecircncia ao corte adequando esses materiais agrave reproduccedilatildeo mais fiel da

estrutura dental

Caso houver necessidade do uso de calor devem ser observadas as seguintes

precauccedilotildees na manipulaccedilatildeo das ceras

Utilizar o calor seco para natildeo danificar suas caracteriacutesticas fiacutesicas

Aquecer a cera de maneira uniforme e usando sempre a menor temperatura

capaz de lhe dar plasticidade adequada ao trabalho Deixar o bastatildeo sempre

acima da chama da lamparina com movimentos rotatoacuterios evitando que o calor

se concentre em uma uacutenica regiatildeo Nunca amolececirc-la em contato direto com a

chama o que poderia vaporizar os componentes

12 LAMPARINA

Cuidados especiais devem ser observados para a prevenccedilatildeo de acidentes

Natildeo deixe transbordar aacutelcool ao encher a lamparina

Manter o pavio bem visiacutevel para proporcionar uma boa chama e para que esta

natildeo entre em contato direto com o combustiacutevel

Cuidado ao manusear as lamparinas com luvas de laacutetex

Natildeo deixe quaisquer produtos inflamaacuteveis proacuteximos agrave bancada de trabalho

13 INSTRUMENTAL Os instrumentais utilizados em escultura destinam-se a

Adicionar

Cortar

Alisar a cera

Cuidados com o instrumental

Sempre limpo e afiado

Natildeo utilizar o instrumental do laboratoacuterio na boca do paciente sem a devida

limpeza e esterilizaccedilatildeo

Natildeo levar o instrumento de corte diretamente agrave chama

As Figuras 1 2 3 4 e 5 mostram alguns dos principais instrumentos utilizados para a

escultura dental

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

2

FIGURA 1- Instrumentos para uso na cera

FIGURA 2 ndash Espaacutetulas de Cera

FIGURA 3- Instrumentos para esculpir cera ou amaacutelgama(3S)

FIGURA 4 ndash Lecron

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

3

FIGURA 5 ndash Enceramento progressivo (PKT)

14 MANEIRAS DE USO DO INSTRUMENTO PARA A ESCULTURA

141 Em forma de caneta

FIGURA 6 - Modo de segurar a espaacutetula (Segundo Cantisano)

FIGURA 7 - Modo de apoio na utilizaccedilatildeo em forma de caneta ou laacutepis (Segundo

Cantisano)

4

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

142 Em forma de faca

FIGURA 8 ndash Modo para segurar a espaacutetula em forma de faca

(Segundo Cantisano)

FIGURA 9 ndash Modo para apoio na utilizaccedilatildeo da espaacutetula em forma de

faca

5

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 2

2- Escultura dos dentes anteriores

INCISIVOS

6

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

21 Passos da escultura do incisivo central superior

a) Marcar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com as dimensotildees do dente

FIGURA 10

b) Desenhar o contorno mesial em uma das faces do bloco de cera

FIGURA 11

7

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

c) Remover o excesso de cera seguindo o contorno desenhado

FIGURA 12

ldquoImportante nesse recorte que a face vestibular e a lingual estejam paralelas entre sirdquo

d) Desenhar o contorno V em cima do recorte da projeccedilatildeo proximal (Figura 13)

FIGURA 13- Desenho do contorno da vista vestibular

8

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar duas linhas inciso-apicais na face V Elas deveratildeo estar localizadas

respectivamente sobre a maior curvatura de cada loacutebulo de desenvolvimento (Fig 14)

FIGURA 14

f) A bossa seraacute marcada por uma linha horizontal que cortaraacute perpendicularmente as

duas paralelas (Figura 15) Por lingual e por proximal respectivamente

9

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 15- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais (duas por vestibular) a

localizaccedilatildeo das bossas

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibulares e lingual

estatildeo em igual proporccedilatildeo assim como as vistas mesial e distalObservar tambeacutem se o

posicionamento das bossas e a linha de colo estaacute corretordquo

10

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Os quatro quadrantes dos diedros axiais da coroa obteratildeo as aacutereas expulsivas

Figura 16a - Regiatildeo expulsiva (A) e retentiva (B)

h) Sulcar com o Le Cron posicionado horizontalmente ao niacutevel do colo ateacute que o gume

atinja as duas linhas longitudinais Desgastar resultando na regiatildeo retentiva (B) em

todos os quadrantes

11

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

FIGURA 16b

i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave

distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)

Figura 17 - Depressotildees linguais

12

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual

k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc

l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em

eucaliptol e em seguida acetona

ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento

-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular

- Cristas marginai mesial e distal na face lingual

- Ciacutengulo lingual

- Lojas papilaresrdquo

Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central

13

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais

CENTRAL LATERAL

1 Dimensotildees maiores 1 Menores

2 Face V borda mesial ligeiramente maior

que a distal

2 Borda mesial bem maior que a distal

3 Borda incisal levemente inclinada para

distal

3 Acentuadamente inclinada para distal

4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval

23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores

SUPERIOR INFERIOR

1 O comprimento e a largura

aproximam

1 Comprimento gt largura

2 Bordas proximais convergentes

para cervical

2 Paralelas

3 Face V trapezoidal

3 Retangular

4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo

Lingual

4 Inclinaccedilatildeo lingual

5 Borda incisal com desgaste

Lingual

5 Com desgaste vestibular

6 Diacircmetro M-D gt V-L

6 M-D lt V-L

7 Face L mais detalhada sulcos

ciacutengulo fossas a bordas

marginais

7 Menos detalhada

14

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 3

3- Escultura dos dentes anteriores

CANINOS

15

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES

a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)

de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro

FIGURA 20- Canino Superior

b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa

Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial

16

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a

vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho

coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)

FIGURA 23

17

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial

tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo

Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial

18

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo

superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para

natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a

projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)

Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular

19

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos

A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de

cera apoacutes o corte vestibular

FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular

20

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma

para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas

FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais

21

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das

bossas

22

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as

linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos

mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas

correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)

FIGURA 29

i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a

posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os

dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto

esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa

j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina

consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com

a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da

cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de

formato triangular (Figura 30)

23

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1

k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o

gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a

fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa

FIGURA 31

l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de

cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de

maior contorno

24

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)

Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2

m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial

esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces

axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees

anatocircmicas

Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda

25

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal

bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas

proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista

mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)

Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais

Figura 35 - Crista mediana inciso cervical

26

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

27

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

28

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

Page 6: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

2

FIGURA 1- Instrumentos para uso na cera

FIGURA 2 ndash Espaacutetulas de Cera

FIGURA 3- Instrumentos para esculpir cera ou amaacutelgama(3S)

FIGURA 4 ndash Lecron

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

3

FIGURA 5 ndash Enceramento progressivo (PKT)

14 MANEIRAS DE USO DO INSTRUMENTO PARA A ESCULTURA

141 Em forma de caneta

FIGURA 6 - Modo de segurar a espaacutetula (Segundo Cantisano)

FIGURA 7 - Modo de apoio na utilizaccedilatildeo em forma de caneta ou laacutepis (Segundo

Cantisano)

4

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

142 Em forma de faca

FIGURA 8 ndash Modo para segurar a espaacutetula em forma de faca

(Segundo Cantisano)

FIGURA 9 ndash Modo para apoio na utilizaccedilatildeo da espaacutetula em forma de

faca

5

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 2

2- Escultura dos dentes anteriores

INCISIVOS

6

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

21 Passos da escultura do incisivo central superior

a) Marcar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com as dimensotildees do dente

FIGURA 10

b) Desenhar o contorno mesial em uma das faces do bloco de cera

FIGURA 11

7

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

c) Remover o excesso de cera seguindo o contorno desenhado

FIGURA 12

ldquoImportante nesse recorte que a face vestibular e a lingual estejam paralelas entre sirdquo

d) Desenhar o contorno V em cima do recorte da projeccedilatildeo proximal (Figura 13)

FIGURA 13- Desenho do contorno da vista vestibular

8

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar duas linhas inciso-apicais na face V Elas deveratildeo estar localizadas

respectivamente sobre a maior curvatura de cada loacutebulo de desenvolvimento (Fig 14)

FIGURA 14

f) A bossa seraacute marcada por uma linha horizontal que cortaraacute perpendicularmente as

duas paralelas (Figura 15) Por lingual e por proximal respectivamente

9

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 15- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais (duas por vestibular) a

localizaccedilatildeo das bossas

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibulares e lingual

estatildeo em igual proporccedilatildeo assim como as vistas mesial e distalObservar tambeacutem se o

posicionamento das bossas e a linha de colo estaacute corretordquo

10

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Os quatro quadrantes dos diedros axiais da coroa obteratildeo as aacutereas expulsivas

Figura 16a - Regiatildeo expulsiva (A) e retentiva (B)

h) Sulcar com o Le Cron posicionado horizontalmente ao niacutevel do colo ateacute que o gume

atinja as duas linhas longitudinais Desgastar resultando na regiatildeo retentiva (B) em

todos os quadrantes

11

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

FIGURA 16b

i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave

distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)

Figura 17 - Depressotildees linguais

12

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual

k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc

l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em

eucaliptol e em seguida acetona

ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento

-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular

- Cristas marginai mesial e distal na face lingual

- Ciacutengulo lingual

- Lojas papilaresrdquo

Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central

13

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais

CENTRAL LATERAL

1 Dimensotildees maiores 1 Menores

2 Face V borda mesial ligeiramente maior

que a distal

2 Borda mesial bem maior que a distal

3 Borda incisal levemente inclinada para

distal

3 Acentuadamente inclinada para distal

4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval

23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores

SUPERIOR INFERIOR

1 O comprimento e a largura

aproximam

1 Comprimento gt largura

2 Bordas proximais convergentes

para cervical

2 Paralelas

3 Face V trapezoidal

3 Retangular

4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo

Lingual

4 Inclinaccedilatildeo lingual

5 Borda incisal com desgaste

Lingual

5 Com desgaste vestibular

6 Diacircmetro M-D gt V-L

6 M-D lt V-L

7 Face L mais detalhada sulcos

ciacutengulo fossas a bordas

marginais

7 Menos detalhada

14

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 3

3- Escultura dos dentes anteriores

CANINOS

15

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES

a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)

de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro

FIGURA 20- Canino Superior

b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa

Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial

16

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a

vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho

coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)

FIGURA 23

17

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial

tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo

Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial

18

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo

superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para

natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a

projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)

Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular

19

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos

A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de

cera apoacutes o corte vestibular

FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular

20

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma

para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas

FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais

21

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das

bossas

22

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as

linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos

mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas

correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)

FIGURA 29

i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a

posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os

dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto

esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa

j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina

consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com

a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da

cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de

formato triangular (Figura 30)

23

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1

k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o

gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a

fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa

FIGURA 31

l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de

cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de

maior contorno

24

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)

Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2

m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial

esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces

axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees

anatocircmicas

Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda

25

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal

bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas

proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista

mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)

Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais

Figura 35 - Crista mediana inciso cervical

26

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

27

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

28

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

Page 7: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

3

FIGURA 5 ndash Enceramento progressivo (PKT)

14 MANEIRAS DE USO DO INSTRUMENTO PARA A ESCULTURA

141 Em forma de caneta

FIGURA 6 - Modo de segurar a espaacutetula (Segundo Cantisano)

FIGURA 7 - Modo de apoio na utilizaccedilatildeo em forma de caneta ou laacutepis (Segundo

Cantisano)

4

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

142 Em forma de faca

FIGURA 8 ndash Modo para segurar a espaacutetula em forma de faca

(Segundo Cantisano)

FIGURA 9 ndash Modo para apoio na utilizaccedilatildeo da espaacutetula em forma de

faca

5

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 2

2- Escultura dos dentes anteriores

INCISIVOS

6

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

21 Passos da escultura do incisivo central superior

a) Marcar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com as dimensotildees do dente

FIGURA 10

b) Desenhar o contorno mesial em uma das faces do bloco de cera

FIGURA 11

7

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

c) Remover o excesso de cera seguindo o contorno desenhado

FIGURA 12

ldquoImportante nesse recorte que a face vestibular e a lingual estejam paralelas entre sirdquo

d) Desenhar o contorno V em cima do recorte da projeccedilatildeo proximal (Figura 13)

FIGURA 13- Desenho do contorno da vista vestibular

8

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar duas linhas inciso-apicais na face V Elas deveratildeo estar localizadas

respectivamente sobre a maior curvatura de cada loacutebulo de desenvolvimento (Fig 14)

FIGURA 14

f) A bossa seraacute marcada por uma linha horizontal que cortaraacute perpendicularmente as

duas paralelas (Figura 15) Por lingual e por proximal respectivamente

9

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 15- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais (duas por vestibular) a

localizaccedilatildeo das bossas

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibulares e lingual

estatildeo em igual proporccedilatildeo assim como as vistas mesial e distalObservar tambeacutem se o

posicionamento das bossas e a linha de colo estaacute corretordquo

10

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Os quatro quadrantes dos diedros axiais da coroa obteratildeo as aacutereas expulsivas

Figura 16a - Regiatildeo expulsiva (A) e retentiva (B)

h) Sulcar com o Le Cron posicionado horizontalmente ao niacutevel do colo ateacute que o gume

atinja as duas linhas longitudinais Desgastar resultando na regiatildeo retentiva (B) em

todos os quadrantes

11

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

FIGURA 16b

i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave

distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)

Figura 17 - Depressotildees linguais

12

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual

k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc

l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em

eucaliptol e em seguida acetona

ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento

-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular

- Cristas marginai mesial e distal na face lingual

- Ciacutengulo lingual

- Lojas papilaresrdquo

Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central

13

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais

CENTRAL LATERAL

1 Dimensotildees maiores 1 Menores

2 Face V borda mesial ligeiramente maior

que a distal

2 Borda mesial bem maior que a distal

3 Borda incisal levemente inclinada para

distal

3 Acentuadamente inclinada para distal

4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval

23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores

SUPERIOR INFERIOR

1 O comprimento e a largura

aproximam

1 Comprimento gt largura

2 Bordas proximais convergentes

para cervical

2 Paralelas

3 Face V trapezoidal

3 Retangular

4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo

Lingual

4 Inclinaccedilatildeo lingual

5 Borda incisal com desgaste

Lingual

5 Com desgaste vestibular

6 Diacircmetro M-D gt V-L

6 M-D lt V-L

7 Face L mais detalhada sulcos

ciacutengulo fossas a bordas

marginais

7 Menos detalhada

14

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 3

3- Escultura dos dentes anteriores

CANINOS

15

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES

a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)

de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro

FIGURA 20- Canino Superior

b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa

Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial

16

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a

vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho

coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)

FIGURA 23

17

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial

tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo

Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial

18

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo

superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para

natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a

projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)

Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular

19

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos

A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de

cera apoacutes o corte vestibular

FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular

20

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma

para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas

FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais

21

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das

bossas

22

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as

linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos

mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas

correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)

FIGURA 29

i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a

posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os

dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto

esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa

j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina

consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com

a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da

cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de

formato triangular (Figura 30)

23

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1

k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o

gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a

fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa

FIGURA 31

l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de

cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de

maior contorno

24

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)

Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2

m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial

esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces

axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees

anatocircmicas

Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda

25

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal

bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas

proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista

mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)

Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais

Figura 35 - Crista mediana inciso cervical

26

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

27

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

Page 8: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

142 Em forma de faca

FIGURA 8 ndash Modo para segurar a espaacutetula em forma de faca

(Segundo Cantisano)

FIGURA 9 ndash Modo para apoio na utilizaccedilatildeo da espaacutetula em forma de

faca

5

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 2

2- Escultura dos dentes anteriores

INCISIVOS

6

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

21 Passos da escultura do incisivo central superior

a) Marcar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com as dimensotildees do dente

FIGURA 10

b) Desenhar o contorno mesial em uma das faces do bloco de cera

FIGURA 11

7

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

c) Remover o excesso de cera seguindo o contorno desenhado

FIGURA 12

ldquoImportante nesse recorte que a face vestibular e a lingual estejam paralelas entre sirdquo

d) Desenhar o contorno V em cima do recorte da projeccedilatildeo proximal (Figura 13)

FIGURA 13- Desenho do contorno da vista vestibular

8

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar duas linhas inciso-apicais na face V Elas deveratildeo estar localizadas

respectivamente sobre a maior curvatura de cada loacutebulo de desenvolvimento (Fig 14)

FIGURA 14

f) A bossa seraacute marcada por uma linha horizontal que cortaraacute perpendicularmente as

duas paralelas (Figura 15) Por lingual e por proximal respectivamente

9

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 15- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais (duas por vestibular) a

localizaccedilatildeo das bossas

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibulares e lingual

estatildeo em igual proporccedilatildeo assim como as vistas mesial e distalObservar tambeacutem se o

posicionamento das bossas e a linha de colo estaacute corretordquo

10

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Os quatro quadrantes dos diedros axiais da coroa obteratildeo as aacutereas expulsivas

Figura 16a - Regiatildeo expulsiva (A) e retentiva (B)

h) Sulcar com o Le Cron posicionado horizontalmente ao niacutevel do colo ateacute que o gume

atinja as duas linhas longitudinais Desgastar resultando na regiatildeo retentiva (B) em

todos os quadrantes

11

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

FIGURA 16b

i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave

distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)

Figura 17 - Depressotildees linguais

12

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual

k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc

l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em

eucaliptol e em seguida acetona

ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento

-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular

- Cristas marginai mesial e distal na face lingual

- Ciacutengulo lingual

- Lojas papilaresrdquo

Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central

13

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais

CENTRAL LATERAL

1 Dimensotildees maiores 1 Menores

2 Face V borda mesial ligeiramente maior

que a distal

2 Borda mesial bem maior que a distal

3 Borda incisal levemente inclinada para

distal

3 Acentuadamente inclinada para distal

4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval

23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores

SUPERIOR INFERIOR

1 O comprimento e a largura

aproximam

1 Comprimento gt largura

2 Bordas proximais convergentes

para cervical

2 Paralelas

3 Face V trapezoidal

3 Retangular

4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo

Lingual

4 Inclinaccedilatildeo lingual

5 Borda incisal com desgaste

Lingual

5 Com desgaste vestibular

6 Diacircmetro M-D gt V-L

6 M-D lt V-L

7 Face L mais detalhada sulcos

ciacutengulo fossas a bordas

marginais

7 Menos detalhada

14

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 3

3- Escultura dos dentes anteriores

CANINOS

15

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES

a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)

de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro

FIGURA 20- Canino Superior

b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa

Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial

16

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a

vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho

coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)

FIGURA 23

17

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial

tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo

Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial

18

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo

superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para

natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a

projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)

Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular

19

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos

A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de

cera apoacutes o corte vestibular

FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular

20

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma

para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas

FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais

21

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das

bossas

22

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as

linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos

mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas

correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)

FIGURA 29

i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a

posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os

dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto

esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa

j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina

consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com

a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da

cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de

formato triangular (Figura 30)

23

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1

k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o

gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a

fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa

FIGURA 31

l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de

cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de

maior contorno

24

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)

Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2

m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial

esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces

axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees

anatocircmicas

Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda

25

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal

bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas

proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista

mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)

Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais

Figura 35 - Crista mediana inciso cervical

26

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

27

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

28

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

Page 9: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 2

2- Escultura dos dentes anteriores

INCISIVOS

6

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

21 Passos da escultura do incisivo central superior

a) Marcar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com as dimensotildees do dente

FIGURA 10

b) Desenhar o contorno mesial em uma das faces do bloco de cera

FIGURA 11

7

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

c) Remover o excesso de cera seguindo o contorno desenhado

FIGURA 12

ldquoImportante nesse recorte que a face vestibular e a lingual estejam paralelas entre sirdquo

d) Desenhar o contorno V em cima do recorte da projeccedilatildeo proximal (Figura 13)

FIGURA 13- Desenho do contorno da vista vestibular

8

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar duas linhas inciso-apicais na face V Elas deveratildeo estar localizadas

respectivamente sobre a maior curvatura de cada loacutebulo de desenvolvimento (Fig 14)

FIGURA 14

f) A bossa seraacute marcada por uma linha horizontal que cortaraacute perpendicularmente as

duas paralelas (Figura 15) Por lingual e por proximal respectivamente

9

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 15- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais (duas por vestibular) a

localizaccedilatildeo das bossas

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibulares e lingual

estatildeo em igual proporccedilatildeo assim como as vistas mesial e distalObservar tambeacutem se o

posicionamento das bossas e a linha de colo estaacute corretordquo

10

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Os quatro quadrantes dos diedros axiais da coroa obteratildeo as aacutereas expulsivas

Figura 16a - Regiatildeo expulsiva (A) e retentiva (B)

h) Sulcar com o Le Cron posicionado horizontalmente ao niacutevel do colo ateacute que o gume

atinja as duas linhas longitudinais Desgastar resultando na regiatildeo retentiva (B) em

todos os quadrantes

11

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

FIGURA 16b

i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave

distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)

Figura 17 - Depressotildees linguais

12

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual

k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc

l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em

eucaliptol e em seguida acetona

ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento

-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular

- Cristas marginai mesial e distal na face lingual

- Ciacutengulo lingual

- Lojas papilaresrdquo

Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central

13

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais

CENTRAL LATERAL

1 Dimensotildees maiores 1 Menores

2 Face V borda mesial ligeiramente maior

que a distal

2 Borda mesial bem maior que a distal

3 Borda incisal levemente inclinada para

distal

3 Acentuadamente inclinada para distal

4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval

23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores

SUPERIOR INFERIOR

1 O comprimento e a largura

aproximam

1 Comprimento gt largura

2 Bordas proximais convergentes

para cervical

2 Paralelas

3 Face V trapezoidal

3 Retangular

4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo

Lingual

4 Inclinaccedilatildeo lingual

5 Borda incisal com desgaste

Lingual

5 Com desgaste vestibular

6 Diacircmetro M-D gt V-L

6 M-D lt V-L

7 Face L mais detalhada sulcos

ciacutengulo fossas a bordas

marginais

7 Menos detalhada

14

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 3

3- Escultura dos dentes anteriores

CANINOS

15

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES

a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)

de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro

FIGURA 20- Canino Superior

b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa

Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial

16

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a

vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho

coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)

FIGURA 23

17

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial

tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo

Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial

18

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo

superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para

natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a

projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)

Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular

19

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos

A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de

cera apoacutes o corte vestibular

FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular

20

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma

para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas

FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais

21

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das

bossas

22

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as

linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos

mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas

correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)

FIGURA 29

i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a

posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os

dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto

esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa

j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina

consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com

a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da

cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de

formato triangular (Figura 30)

23

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1

k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o

gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a

fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa

FIGURA 31

l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de

cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de

maior contorno

24

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)

Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2

m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial

esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces

axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees

anatocircmicas

Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda

25

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal

bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas

proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista

mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)

Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais

Figura 35 - Crista mediana inciso cervical

26

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

27

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

28

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

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52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

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ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

21 Passos da escultura do incisivo central superior

a) Marcar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com as dimensotildees do dente

FIGURA 10

b) Desenhar o contorno mesial em uma das faces do bloco de cera

FIGURA 11

7

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

c) Remover o excesso de cera seguindo o contorno desenhado

FIGURA 12

ldquoImportante nesse recorte que a face vestibular e a lingual estejam paralelas entre sirdquo

d) Desenhar o contorno V em cima do recorte da projeccedilatildeo proximal (Figura 13)

FIGURA 13- Desenho do contorno da vista vestibular

8

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar duas linhas inciso-apicais na face V Elas deveratildeo estar localizadas

respectivamente sobre a maior curvatura de cada loacutebulo de desenvolvimento (Fig 14)

FIGURA 14

f) A bossa seraacute marcada por uma linha horizontal que cortaraacute perpendicularmente as

duas paralelas (Figura 15) Por lingual e por proximal respectivamente

9

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 15- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais (duas por vestibular) a

localizaccedilatildeo das bossas

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibulares e lingual

estatildeo em igual proporccedilatildeo assim como as vistas mesial e distalObservar tambeacutem se o

posicionamento das bossas e a linha de colo estaacute corretordquo

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Os quatro quadrantes dos diedros axiais da coroa obteratildeo as aacutereas expulsivas

Figura 16a - Regiatildeo expulsiva (A) e retentiva (B)

h) Sulcar com o Le Cron posicionado horizontalmente ao niacutevel do colo ateacute que o gume

atinja as duas linhas longitudinais Desgastar resultando na regiatildeo retentiva (B) em

todos os quadrantes

11

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

FIGURA 16b

i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave

distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)

Figura 17 - Depressotildees linguais

12

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual

k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc

l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em

eucaliptol e em seguida acetona

ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento

-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular

- Cristas marginai mesial e distal na face lingual

- Ciacutengulo lingual

- Lojas papilaresrdquo

Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central

13

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais

CENTRAL LATERAL

1 Dimensotildees maiores 1 Menores

2 Face V borda mesial ligeiramente maior

que a distal

2 Borda mesial bem maior que a distal

3 Borda incisal levemente inclinada para

distal

3 Acentuadamente inclinada para distal

4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval

23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores

SUPERIOR INFERIOR

1 O comprimento e a largura

aproximam

1 Comprimento gt largura

2 Bordas proximais convergentes

para cervical

2 Paralelas

3 Face V trapezoidal

3 Retangular

4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo

Lingual

4 Inclinaccedilatildeo lingual

5 Borda incisal com desgaste

Lingual

5 Com desgaste vestibular

6 Diacircmetro M-D gt V-L

6 M-D lt V-L

7 Face L mais detalhada sulcos

ciacutengulo fossas a bordas

marginais

7 Menos detalhada

14

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 3

3- Escultura dos dentes anteriores

CANINOS

15

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES

a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)

de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro

FIGURA 20- Canino Superior

b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa

Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial

16

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a

vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho

coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)

FIGURA 23

17

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial

tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo

Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial

18

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo

superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para

natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a

projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)

Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular

19

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos

A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de

cera apoacutes o corte vestibular

FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular

20

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma

para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas

FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais

21

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das

bossas

22

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as

linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos

mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas

correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)

FIGURA 29

i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a

posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os

dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto

esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa

j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina

consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com

a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da

cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de

formato triangular (Figura 30)

23

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1

k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o

gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a

fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa

FIGURA 31

l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de

cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de

maior contorno

24

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)

Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2

m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial

esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces

axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees

anatocircmicas

Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda

25

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal

bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas

proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista

mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)

Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais

Figura 35 - Crista mediana inciso cervical

26

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

27

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

28

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

Page 11: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

c) Remover o excesso de cera seguindo o contorno desenhado

FIGURA 12

ldquoImportante nesse recorte que a face vestibular e a lingual estejam paralelas entre sirdquo

d) Desenhar o contorno V em cima do recorte da projeccedilatildeo proximal (Figura 13)

FIGURA 13- Desenho do contorno da vista vestibular

8

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar duas linhas inciso-apicais na face V Elas deveratildeo estar localizadas

respectivamente sobre a maior curvatura de cada loacutebulo de desenvolvimento (Fig 14)

FIGURA 14

f) A bossa seraacute marcada por uma linha horizontal que cortaraacute perpendicularmente as

duas paralelas (Figura 15) Por lingual e por proximal respectivamente

9

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 15- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais (duas por vestibular) a

localizaccedilatildeo das bossas

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibulares e lingual

estatildeo em igual proporccedilatildeo assim como as vistas mesial e distalObservar tambeacutem se o

posicionamento das bossas e a linha de colo estaacute corretordquo

10

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Os quatro quadrantes dos diedros axiais da coroa obteratildeo as aacutereas expulsivas

Figura 16a - Regiatildeo expulsiva (A) e retentiva (B)

h) Sulcar com o Le Cron posicionado horizontalmente ao niacutevel do colo ateacute que o gume

atinja as duas linhas longitudinais Desgastar resultando na regiatildeo retentiva (B) em

todos os quadrantes

11

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

FIGURA 16b

i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave

distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)

Figura 17 - Depressotildees linguais

12

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual

k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc

l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em

eucaliptol e em seguida acetona

ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento

-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular

- Cristas marginai mesial e distal na face lingual

- Ciacutengulo lingual

- Lojas papilaresrdquo

Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central

13

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais

CENTRAL LATERAL

1 Dimensotildees maiores 1 Menores

2 Face V borda mesial ligeiramente maior

que a distal

2 Borda mesial bem maior que a distal

3 Borda incisal levemente inclinada para

distal

3 Acentuadamente inclinada para distal

4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval

23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores

SUPERIOR INFERIOR

1 O comprimento e a largura

aproximam

1 Comprimento gt largura

2 Bordas proximais convergentes

para cervical

2 Paralelas

3 Face V trapezoidal

3 Retangular

4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo

Lingual

4 Inclinaccedilatildeo lingual

5 Borda incisal com desgaste

Lingual

5 Com desgaste vestibular

6 Diacircmetro M-D gt V-L

6 M-D lt V-L

7 Face L mais detalhada sulcos

ciacutengulo fossas a bordas

marginais

7 Menos detalhada

14

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 3

3- Escultura dos dentes anteriores

CANINOS

15

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES

a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)

de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro

FIGURA 20- Canino Superior

b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa

Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial

16

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a

vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho

coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)

FIGURA 23

17

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial

tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo

Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial

18

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo

superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para

natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a

projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)

Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular

19

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos

A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de

cera apoacutes o corte vestibular

FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular

20

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma

para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas

FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais

21

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das

bossas

22

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as

linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos

mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas

correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)

FIGURA 29

i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a

posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os

dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto

esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa

j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina

consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com

a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da

cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de

formato triangular (Figura 30)

23

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1

k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o

gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a

fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa

FIGURA 31

l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de

cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de

maior contorno

24

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)

Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2

m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial

esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces

axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees

anatocircmicas

Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda

25

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal

bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas

proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista

mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)

Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais

Figura 35 - Crista mediana inciso cervical

26

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

27

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

28

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

Page 12: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar duas linhas inciso-apicais na face V Elas deveratildeo estar localizadas

respectivamente sobre a maior curvatura de cada loacutebulo de desenvolvimento (Fig 14)

FIGURA 14

f) A bossa seraacute marcada por uma linha horizontal que cortaraacute perpendicularmente as

duas paralelas (Figura 15) Por lingual e por proximal respectivamente

9

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 15- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais (duas por vestibular) a

localizaccedilatildeo das bossas

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibulares e lingual

estatildeo em igual proporccedilatildeo assim como as vistas mesial e distalObservar tambeacutem se o

posicionamento das bossas e a linha de colo estaacute corretordquo

10

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Os quatro quadrantes dos diedros axiais da coroa obteratildeo as aacutereas expulsivas

Figura 16a - Regiatildeo expulsiva (A) e retentiva (B)

h) Sulcar com o Le Cron posicionado horizontalmente ao niacutevel do colo ateacute que o gume

atinja as duas linhas longitudinais Desgastar resultando na regiatildeo retentiva (B) em

todos os quadrantes

11

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

FIGURA 16b

i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave

distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)

Figura 17 - Depressotildees linguais

12

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual

k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc

l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em

eucaliptol e em seguida acetona

ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento

-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular

- Cristas marginai mesial e distal na face lingual

- Ciacutengulo lingual

- Lojas papilaresrdquo

Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central

13

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais

CENTRAL LATERAL

1 Dimensotildees maiores 1 Menores

2 Face V borda mesial ligeiramente maior

que a distal

2 Borda mesial bem maior que a distal

3 Borda incisal levemente inclinada para

distal

3 Acentuadamente inclinada para distal

4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval

23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores

SUPERIOR INFERIOR

1 O comprimento e a largura

aproximam

1 Comprimento gt largura

2 Bordas proximais convergentes

para cervical

2 Paralelas

3 Face V trapezoidal

3 Retangular

4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo

Lingual

4 Inclinaccedilatildeo lingual

5 Borda incisal com desgaste

Lingual

5 Com desgaste vestibular

6 Diacircmetro M-D gt V-L

6 M-D lt V-L

7 Face L mais detalhada sulcos

ciacutengulo fossas a bordas

marginais

7 Menos detalhada

14

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 3

3- Escultura dos dentes anteriores

CANINOS

15

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES

a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)

de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro

FIGURA 20- Canino Superior

b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa

Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial

16

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a

vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho

coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)

FIGURA 23

17

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial

tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo

Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial

18

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo

superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para

natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a

projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)

Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular

19

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos

A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de

cera apoacutes o corte vestibular

FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular

20

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma

para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas

FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais

21

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das

bossas

22

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as

linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos

mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas

correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)

FIGURA 29

i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a

posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os

dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto

esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa

j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina

consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com

a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da

cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de

formato triangular (Figura 30)

23

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1

k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o

gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a

fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa

FIGURA 31

l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de

cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de

maior contorno

24

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)

Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2

m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial

esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces

axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees

anatocircmicas

Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda

25

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal

bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas

proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista

mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)

Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais

Figura 35 - Crista mediana inciso cervical

26

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

27

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

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Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

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41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

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j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

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Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

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Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

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42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

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Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

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Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

Page 13: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 15- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais (duas por vestibular) a

localizaccedilatildeo das bossas

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibulares e lingual

estatildeo em igual proporccedilatildeo assim como as vistas mesial e distalObservar tambeacutem se o

posicionamento das bossas e a linha de colo estaacute corretordquo

10

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Os quatro quadrantes dos diedros axiais da coroa obteratildeo as aacutereas expulsivas

Figura 16a - Regiatildeo expulsiva (A) e retentiva (B)

h) Sulcar com o Le Cron posicionado horizontalmente ao niacutevel do colo ateacute que o gume

atinja as duas linhas longitudinais Desgastar resultando na regiatildeo retentiva (B) em

todos os quadrantes

11

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

FIGURA 16b

i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave

distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)

Figura 17 - Depressotildees linguais

12

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual

k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc

l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em

eucaliptol e em seguida acetona

ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento

-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular

- Cristas marginai mesial e distal na face lingual

- Ciacutengulo lingual

- Lojas papilaresrdquo

Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central

13

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais

CENTRAL LATERAL

1 Dimensotildees maiores 1 Menores

2 Face V borda mesial ligeiramente maior

que a distal

2 Borda mesial bem maior que a distal

3 Borda incisal levemente inclinada para

distal

3 Acentuadamente inclinada para distal

4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval

23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores

SUPERIOR INFERIOR

1 O comprimento e a largura

aproximam

1 Comprimento gt largura

2 Bordas proximais convergentes

para cervical

2 Paralelas

3 Face V trapezoidal

3 Retangular

4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo

Lingual

4 Inclinaccedilatildeo lingual

5 Borda incisal com desgaste

Lingual

5 Com desgaste vestibular

6 Diacircmetro M-D gt V-L

6 M-D lt V-L

7 Face L mais detalhada sulcos

ciacutengulo fossas a bordas

marginais

7 Menos detalhada

14

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 3

3- Escultura dos dentes anteriores

CANINOS

15

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES

a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)

de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro

FIGURA 20- Canino Superior

b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa

Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial

16

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a

vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho

coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)

FIGURA 23

17

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial

tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo

Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial

18

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo

superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para

natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a

projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)

Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular

19

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos

A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de

cera apoacutes o corte vestibular

FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular

20

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma

para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas

FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais

21

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das

bossas

22

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as

linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos

mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas

correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)

FIGURA 29

i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a

posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os

dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto

esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa

j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina

consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com

a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da

cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de

formato triangular (Figura 30)

23

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1

k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o

gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a

fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa

FIGURA 31

l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de

cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de

maior contorno

24

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)

Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2

m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial

esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces

axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees

anatocircmicas

Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda

25

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal

bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas

proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista

mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)

Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais

Figura 35 - Crista mediana inciso cervical

26

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

27

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

28

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

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51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

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Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

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h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

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i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

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j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

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k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

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52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

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ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Os quatro quadrantes dos diedros axiais da coroa obteratildeo as aacutereas expulsivas

Figura 16a - Regiatildeo expulsiva (A) e retentiva (B)

h) Sulcar com o Le Cron posicionado horizontalmente ao niacutevel do colo ateacute que o gume

atinja as duas linhas longitudinais Desgastar resultando na regiatildeo retentiva (B) em

todos os quadrantes

11

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

FIGURA 16b

i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave

distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)

Figura 17 - Depressotildees linguais

12

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual

k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc

l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em

eucaliptol e em seguida acetona

ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento

-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular

- Cristas marginai mesial e distal na face lingual

- Ciacutengulo lingual

- Lojas papilaresrdquo

Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central

13

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais

CENTRAL LATERAL

1 Dimensotildees maiores 1 Menores

2 Face V borda mesial ligeiramente maior

que a distal

2 Borda mesial bem maior que a distal

3 Borda incisal levemente inclinada para

distal

3 Acentuadamente inclinada para distal

4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval

23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores

SUPERIOR INFERIOR

1 O comprimento e a largura

aproximam

1 Comprimento gt largura

2 Bordas proximais convergentes

para cervical

2 Paralelas

3 Face V trapezoidal

3 Retangular

4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo

Lingual

4 Inclinaccedilatildeo lingual

5 Borda incisal com desgaste

Lingual

5 Com desgaste vestibular

6 Diacircmetro M-D gt V-L

6 M-D lt V-L

7 Face L mais detalhada sulcos

ciacutengulo fossas a bordas

marginais

7 Menos detalhada

14

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 3

3- Escultura dos dentes anteriores

CANINOS

15

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES

a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)

de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro

FIGURA 20- Canino Superior

b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa

Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial

16

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a

vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho

coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)

FIGURA 23

17

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial

tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo

Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial

18

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo

superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para

natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a

projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)

Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular

19

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos

A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de

cera apoacutes o corte vestibular

FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular

20

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma

para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas

FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais

21

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das

bossas

22

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as

linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos

mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas

correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)

FIGURA 29

i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a

posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os

dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto

esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa

j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina

consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com

a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da

cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de

formato triangular (Figura 30)

23

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1

k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o

gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a

fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa

FIGURA 31

l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de

cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de

maior contorno

24

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)

Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2

m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial

esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces

axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees

anatocircmicas

Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda

25

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal

bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas

proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista

mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)

Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais

Figura 35 - Crista mediana inciso cervical

26

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

27

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

28

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

FIGURA 16b

i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave

distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)

Figura 17 - Depressotildees linguais

12

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j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual

k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc

l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em

eucaliptol e em seguida acetona

ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento

-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular

- Cristas marginai mesial e distal na face lingual

- Ciacutengulo lingual

- Lojas papilaresrdquo

Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central

13

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22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais

CENTRAL LATERAL

1 Dimensotildees maiores 1 Menores

2 Face V borda mesial ligeiramente maior

que a distal

2 Borda mesial bem maior que a distal

3 Borda incisal levemente inclinada para

distal

3 Acentuadamente inclinada para distal

4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval

23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores

SUPERIOR INFERIOR

1 O comprimento e a largura

aproximam

1 Comprimento gt largura

2 Bordas proximais convergentes

para cervical

2 Paralelas

3 Face V trapezoidal

3 Retangular

4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo

Lingual

4 Inclinaccedilatildeo lingual

5 Borda incisal com desgaste

Lingual

5 Com desgaste vestibular

6 Diacircmetro M-D gt V-L

6 M-D lt V-L

7 Face L mais detalhada sulcos

ciacutengulo fossas a bordas

marginais

7 Menos detalhada

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Capiacutetulo 3

3- Escultura dos dentes anteriores

CANINOS

15

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31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES

a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)

de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro

FIGURA 20- Canino Superior

b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa

Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial

16

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c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a

vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho

coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)

FIGURA 23

17

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d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial

tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo

Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial

18

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e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo

superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para

natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a

projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)

Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular

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f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos

A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de

cera apoacutes o corte vestibular

FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular

20

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g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma

para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas

FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais

21

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das

bossas

22

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as

linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos

mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas

correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)

FIGURA 29

i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a

posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os

dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto

esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa

j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina

consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com

a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da

cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de

formato triangular (Figura 30)

23

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Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1

k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o

gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a

fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa

FIGURA 31

l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de

cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de

maior contorno

24

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Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)

Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2

m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial

esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces

axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees

anatocircmicas

Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda

25

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal

bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas

proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista

mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)

Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais

Figura 35 - Crista mediana inciso cervical

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

27

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

28

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

Page 16: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual

k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc

l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em

eucaliptol e em seguida acetona

ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento

-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular

- Cristas marginai mesial e distal na face lingual

- Ciacutengulo lingual

- Lojas papilaresrdquo

Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central

13

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais

CENTRAL LATERAL

1 Dimensotildees maiores 1 Menores

2 Face V borda mesial ligeiramente maior

que a distal

2 Borda mesial bem maior que a distal

3 Borda incisal levemente inclinada para

distal

3 Acentuadamente inclinada para distal

4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval

23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores

SUPERIOR INFERIOR

1 O comprimento e a largura

aproximam

1 Comprimento gt largura

2 Bordas proximais convergentes

para cervical

2 Paralelas

3 Face V trapezoidal

3 Retangular

4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo

Lingual

4 Inclinaccedilatildeo lingual

5 Borda incisal com desgaste

Lingual

5 Com desgaste vestibular

6 Diacircmetro M-D gt V-L

6 M-D lt V-L

7 Face L mais detalhada sulcos

ciacutengulo fossas a bordas

marginais

7 Menos detalhada

14

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 3

3- Escultura dos dentes anteriores

CANINOS

15

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES

a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)

de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro

FIGURA 20- Canino Superior

b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa

Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial

16

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a

vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho

coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)

FIGURA 23

17

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial

tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo

Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial

18

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo

superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para

natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a

projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)

Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular

19

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos

A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de

cera apoacutes o corte vestibular

FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular

20

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma

para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas

FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais

21

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das

bossas

22

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as

linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos

mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas

correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)

FIGURA 29

i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a

posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os

dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto

esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa

j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina

consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com

a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da

cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de

formato triangular (Figura 30)

23

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1

k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o

gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a

fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa

FIGURA 31

l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de

cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de

maior contorno

24

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)

Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2

m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial

esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces

axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees

anatocircmicas

Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda

25

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal

bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas

proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista

mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)

Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais

Figura 35 - Crista mediana inciso cervical

26

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

27

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

28

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Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

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Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

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Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

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42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

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Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

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51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

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d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

Page 17: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais

CENTRAL LATERAL

1 Dimensotildees maiores 1 Menores

2 Face V borda mesial ligeiramente maior

que a distal

2 Borda mesial bem maior que a distal

3 Borda incisal levemente inclinada para

distal

3 Acentuadamente inclinada para distal

4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval

23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores

SUPERIOR INFERIOR

1 O comprimento e a largura

aproximam

1 Comprimento gt largura

2 Bordas proximais convergentes

para cervical

2 Paralelas

3 Face V trapezoidal

3 Retangular

4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo

Lingual

4 Inclinaccedilatildeo lingual

5 Borda incisal com desgaste

Lingual

5 Com desgaste vestibular

6 Diacircmetro M-D gt V-L

6 M-D lt V-L

7 Face L mais detalhada sulcos

ciacutengulo fossas a bordas

marginais

7 Menos detalhada

14

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 3

3- Escultura dos dentes anteriores

CANINOS

15

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES

a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)

de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro

FIGURA 20- Canino Superior

b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa

Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial

16

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a

vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho

coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)

FIGURA 23

17

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial

tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo

Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial

18

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo

superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para

natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a

projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)

Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular

19

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos

A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de

cera apoacutes o corte vestibular

FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular

20

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma

para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas

FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais

21

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das

bossas

22

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as

linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos

mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas

correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)

FIGURA 29

i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a

posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os

dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto

esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa

j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina

consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com

a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da

cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de

formato triangular (Figura 30)

23

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1

k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o

gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a

fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa

FIGURA 31

l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de

cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de

maior contorno

24

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)

Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2

m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial

esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces

axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees

anatocircmicas

Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda

25

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal

bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas

proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista

mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)

Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais

Figura 35 - Crista mediana inciso cervical

26

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

27

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

28

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

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52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

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ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

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Page 18: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 3

3- Escultura dos dentes anteriores

CANINOS

15

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31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES

a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)

de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro

FIGURA 20- Canino Superior

b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa

Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial

16

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c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a

vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho

coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)

FIGURA 23

17

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial

tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo

Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial

18

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e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo

superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para

natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a

projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)

Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos

A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de

cera apoacutes o corte vestibular

FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma

para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas

FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais

21

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das

bossas

22

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as

linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos

mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas

correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)

FIGURA 29

i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a

posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os

dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto

esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa

j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina

consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com

a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da

cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de

formato triangular (Figura 30)

23

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1

k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o

gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a

fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa

FIGURA 31

l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de

cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de

maior contorno

24

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)

Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2

m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial

esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces

axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees

anatocircmicas

Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda

25

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal

bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas

proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista

mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)

Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais

Figura 35 - Crista mediana inciso cervical

26

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

27

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

28

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

Page 19: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES

a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)

de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro

FIGURA 20- Canino Superior

b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa

Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial

16

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a

vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho

coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)

FIGURA 23

17

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial

tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo

Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial

18

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo

superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para

natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a

projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)

Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular

19

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos

A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de

cera apoacutes o corte vestibular

FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular

20

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma

para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas

FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais

21

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das

bossas

22

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as

linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos

mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas

correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)

FIGURA 29

i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a

posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os

dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto

esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa

j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina

consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com

a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da

cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de

formato triangular (Figura 30)

23

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1

k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o

gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a

fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa

FIGURA 31

l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de

cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de

maior contorno

24

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)

Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2

m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial

esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces

axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees

anatocircmicas

Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda

25

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal

bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas

proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista

mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)

Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais

Figura 35 - Crista mediana inciso cervical

26

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

27

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

28

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Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

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41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

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Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

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Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

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42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

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Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

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51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

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Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

Page 20: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a

vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho

coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)

FIGURA 23

17

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial

tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo

Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial

18

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo

superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para

natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a

projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)

Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular

19

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos

A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de

cera apoacutes o corte vestibular

FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular

20

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma

para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas

FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais

21

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das

bossas

22

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as

linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos

mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas

correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)

FIGURA 29

i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a

posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os

dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto

esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa

j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina

consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com

a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da

cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de

formato triangular (Figura 30)

23

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1

k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o

gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a

fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa

FIGURA 31

l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de

cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de

maior contorno

24

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)

Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2

m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial

esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces

axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees

anatocircmicas

Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda

25

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal

bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas

proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista

mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)

Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais

Figura 35 - Crista mediana inciso cervical

26

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

27

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

28

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

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Page 21: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial

tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo

Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial

18

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo

superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para

natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a

projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)

Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular

19

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos

A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de

cera apoacutes o corte vestibular

FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular

20

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma

para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas

FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais

21

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das

bossas

22

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as

linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos

mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas

correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)

FIGURA 29

i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a

posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os

dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto

esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa

j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina

consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com

a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da

cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de

formato triangular (Figura 30)

23

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1

k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o

gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a

fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa

FIGURA 31

l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de

cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de

maior contorno

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)

Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2

m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial

esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces

axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees

anatocircmicas

Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda

25

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal

bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas

proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista

mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)

Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais

Figura 35 - Crista mediana inciso cervical

26

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

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41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

Page 22: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo

superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para

natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a

projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)

Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular

19

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos

A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de

cera apoacutes o corte vestibular

FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular

20

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma

para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas

FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais

21

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das

bossas

22

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as

linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos

mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas

correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)

FIGURA 29

i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a

posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os

dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto

esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa

j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina

consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com

a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da

cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de

formato triangular (Figura 30)

23

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1

k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o

gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a

fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa

FIGURA 31

l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de

cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de

maior contorno

24

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)

Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2

m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial

esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces

axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees

anatocircmicas

Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda

25

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal

bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas

proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista

mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)

Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais

Figura 35 - Crista mediana inciso cervical

26

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

27

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

28

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

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42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

Page 23: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos

A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de

cera apoacutes o corte vestibular

FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular

20

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma

para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas

FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais

21

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das

bossas

22

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as

linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos

mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas

correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)

FIGURA 29

i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a

posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os

dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto

esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa

j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina

consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com

a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da

cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de

formato triangular (Figura 30)

23

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1

k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o

gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a

fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa

FIGURA 31

l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de

cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de

maior contorno

24

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)

Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2

m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial

esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces

axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees

anatocircmicas

Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda

25

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal

bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas

proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista

mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)

Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais

Figura 35 - Crista mediana inciso cervical

26

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

27

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

28

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

Page 24: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma

para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas

FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais

21

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das

bossas

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as

linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos

mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas

correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)

FIGURA 29

i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a

posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os

dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto

esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa

j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina

consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com

a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da

cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de

formato triangular (Figura 30)

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1

k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o

gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a

fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa

FIGURA 31

l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de

cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de

maior contorno

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)

Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2

m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial

esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces

axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees

anatocircmicas

Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda

25

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal

bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas

proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista

mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)

Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais

Figura 35 - Crista mediana inciso cervical

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o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

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32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

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Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

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41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

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j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

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Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

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Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

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42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

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Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

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Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

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51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

Page 25: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das

bossas

22

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as

linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos

mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas

correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)

FIGURA 29

i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a

posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os

dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto

esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa

j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina

consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com

a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da

cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de

formato triangular (Figura 30)

23

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1

k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o

gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a

fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa

FIGURA 31

l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de

cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de

maior contorno

24

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)

Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2

m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial

esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces

axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees

anatocircmicas

Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda

25

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal

bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas

proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista

mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)

Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais

Figura 35 - Crista mediana inciso cervical

26

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

27

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

28

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

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Page 26: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as

linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos

mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas

correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)

FIGURA 29

i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a

posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os

dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto

esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa

j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina

consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com

a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da

cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de

formato triangular (Figura 30)

23

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1

k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o

gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a

fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa

FIGURA 31

l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de

cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de

maior contorno

24

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)

Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2

m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial

esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces

axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees

anatocircmicas

Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda

25

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal

bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas

proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista

mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)

Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais

Figura 35 - Crista mediana inciso cervical

26

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

27

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

28

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

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41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

Page 27: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1

k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o

gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a

fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa

FIGURA 31

l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de

cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de

maior contorno

24

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)

Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2

m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial

esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces

axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees

anatocircmicas

Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda

25

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal

bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas

proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista

mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)

Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais

Figura 35 - Crista mediana inciso cervical

26

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

27

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

28

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

Page 28: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)

Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2

m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial

esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces

axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees

anatocircmicas

Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda

25

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal

bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas

proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista

mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)

Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais

Figura 35 - Crista mediana inciso cervical

26

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

27

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

28

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

Page 29: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal

bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas

proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista

mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)

Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais

Figura 35 - Crista mediana inciso cervical

26

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

27

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

28

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

Page 30: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal

Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e

distal

p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de

desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do

colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos

Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda

27

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

28

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

Page 31: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior

SUPERIOR INFERIOR

1 Face V - losango 1 Pentaacutegono

2 Face L ndash convexa na cervival com

ciacutengulo pronunciado

2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos

niacutetidos

3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao

inciso-cervival

3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o

M-D (comprimentogtlargura)

4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero

(3 lados iguais)

4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)

5 Face M- forma acircngulo com a face M da

raiz

5 Face M da coroa a da raiz no mesmo

plano

28

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 4

4 Escultura dos dentes posteriores

PREacute-MOLARES

29

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

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Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

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Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

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42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

Page 33: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos

satildeo basicamente os mesmos

a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS

FIGURA 37

b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)

Figura 38 - Vista mesial

30

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

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ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a

coroa e a raiz (Figura 39)

Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial

e) Remover o excesso de cera

f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces

V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura

40)

Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das

bossas

31

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

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Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

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j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

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ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

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g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas

longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do

futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)

FIGURA 41

32

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h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

Page 36: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta

manobra para os quatro quadrantes

Figura 42 - Aacuterea expulsiva

i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem

para os quatro quadrantes (Figura 43)

Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva

33

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

Page 37: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)

Figura 44 - Forma geomeacutetrica

34

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

Page 38: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares

k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)

FIGURA 45

35

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das

vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal

terminada

l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo

m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes

da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide

em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio

do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com

um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a

Figura 46

36

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica

n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o

teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal

o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de

tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura

47)

Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda

37

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

Page 41: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores

1ordm PREacute-MOLAR

2ordm PREacute-MOLAR

1 Coroa maior que o 2deg

1 Coroa menor

2 Cuacutespide V mais volumosa que P

2 Cuacutespides semelhantes

3Cuacutespide V mais alta que a P

3 Cuacutespides no mesmo plano

4 Cuacutespide V aresta Mgt D

4 Mesmo tamanho

5Sulco M-D um pouco deslocado

para P e maior (38mm)

5 Sulco M-D centralizado a menor

(24mm)

6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas

Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior

38

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior

Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores

39

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Capiacutetulo 5

7 Escultura dos dentes posteriores

MOLARES

40

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR

a) Demarcar o limite coroaraiacutezes

FIGURA 51

b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera

FIGURA 52

41

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

Page 45: material

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil

mesial

FIGURA 53

ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo

e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo

demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis

para cada uma delas (Figura 52 54)

FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais

fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo

dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo

42

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

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BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para

marcar as bossas (Figura 55)

Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada

face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas

FIGURA 57

g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces

(Figura 57)

43

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Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

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Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva

44

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

45

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

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ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual

no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)

FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves

faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces

Figura 60- Forma geomeacutetrica

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

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ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

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i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo

localizadas um pouco acima da aacuterea de contato

FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar

que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a

escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual

FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)

46

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

52

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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas

inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na

Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A

Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas

Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior

47

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

48

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

49

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

ANEXOS

ICS

CS

50

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

1PMS

2MI

51

APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

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k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais

externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras

65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente

O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides

Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas

FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado

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52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

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ANEXOS

ICS

CS

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1PMS

2MI

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BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

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52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR

2deg MOLAR

1Cinco cuacutespides

1Quatro cuacutespides

2Sulcos formam um W

2Sulcos formam uma cruz

3Maior que o 2deg em todas as

direccedilotildees

3Menor

4 Face O retangular

4Quadrangular

53 Diferenccedilas entre os molares superiores

1deg MOLAR

2deg MOLAR

1 Quatro cuacutespides

1 Quatro ou trecircs cuacutespides

2 Coroa maior

2 Menor

3 Ponte esmalte

3 Ausente

4 Tubeacuterculo de Carabelli

4 Ausente

54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores

SUPERIORES

INFERIORES

1Diacircmetro M-D lt V-L

1Diacircmetro M-D gt V-L

2Coroa sem desvio lingual

2Com desvio lingual

3Face O paralelogramo

3Retangular

4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL

4Cuacutespides linguais =

5Sulcos em forma de H irregular

5X cruz ou W

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BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria

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ICS

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1PMS

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BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

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6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

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odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

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1PMS

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BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

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odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

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Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)

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BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e

Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e

escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987

3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura

dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011

4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed

Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier

Editora Satildeo Paulo 1990

6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura

dental ndash Para professores alunos e profissionais da

odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de

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