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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
APOSTILA DE AULAS PRAacuteTICAS DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL Adaptado de Maria Ameacutelia Maacuteximo de Arauacutejo e cols
2013
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
AUTORES
ANZILIERO Luciano Esp Curso de Odontologia da Universidade Regional
Integrada do Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim
BELEDELLI Rodrigo Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional
Integrada do Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim
BERVIAN Juliane Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do
Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim
CENTENARO Wolnei Luiz Amado Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional
Integrada do Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim
FREITAS Maacutercia Dr Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do Alto
Uruguai e Missotildees Campus de Erechim
GRANDO Caroline Pietroski Tit Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional
Integrada do Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim
LANDO Ivanete Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do
Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim
LODI Leodinei Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do
Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim
ROHENKOLL Joseacute Henrique Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional
Integrada do Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim
SCHREINER Fabiane Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do
Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim
SIMONETI Valdomiro Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional
Integrada do Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim
TIRELLO Claiton Esp Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do
Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim
ZUCCHI Temiacutestocles Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada
do Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
SUMAacuteRIO
1- Material e Instrumental Em Escultura dental 1
2- Escultura dos dentes anteriores INCISIVOS 6
3- Escultura dos dentes anteriores CANINOS 15
4- Escultura dos dentes posteriores PREacute-MOLARES
29
5 Escultura dos dentes posteriores MOLARES
40
6 ANEXOS 51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
CAPIacuteTULO 1
1- Material e Instrumental
Em Escultura dental
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1
11 CERAS
Eacute o material usado no aprendizado da escultura dental Suas caracteriacutesticas
fiacutesicas e quiacutemicas foram modificadas ao longo dos anos para conferir uniformidade
maciez e resistecircncia ao corte adequando esses materiais agrave reproduccedilatildeo mais fiel da
estrutura dental
Caso houver necessidade do uso de calor devem ser observadas as seguintes
precauccedilotildees na manipulaccedilatildeo das ceras
Utilizar o calor seco para natildeo danificar suas caracteriacutesticas fiacutesicas
Aquecer a cera de maneira uniforme e usando sempre a menor temperatura
capaz de lhe dar plasticidade adequada ao trabalho Deixar o bastatildeo sempre
acima da chama da lamparina com movimentos rotatoacuterios evitando que o calor
se concentre em uma uacutenica regiatildeo Nunca amolececirc-la em contato direto com a
chama o que poderia vaporizar os componentes
12 LAMPARINA
Cuidados especiais devem ser observados para a prevenccedilatildeo de acidentes
Natildeo deixe transbordar aacutelcool ao encher a lamparina
Manter o pavio bem visiacutevel para proporcionar uma boa chama e para que esta
natildeo entre em contato direto com o combustiacutevel
Cuidado ao manusear as lamparinas com luvas de laacutetex
Natildeo deixe quaisquer produtos inflamaacuteveis proacuteximos agrave bancada de trabalho
13 INSTRUMENTAL Os instrumentais utilizados em escultura destinam-se a
Adicionar
Cortar
Alisar a cera
Cuidados com o instrumental
Sempre limpo e afiado
Natildeo utilizar o instrumental do laboratoacuterio na boca do paciente sem a devida
limpeza e esterilizaccedilatildeo
Natildeo levar o instrumento de corte diretamente agrave chama
As Figuras 1 2 3 4 e 5 mostram alguns dos principais instrumentos utilizados para a
escultura dental
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
2
FIGURA 1- Instrumentos para uso na cera
FIGURA 2 ndash Espaacutetulas de Cera
FIGURA 3- Instrumentos para esculpir cera ou amaacutelgama(3S)
FIGURA 4 ndash Lecron
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
3
FIGURA 5 ndash Enceramento progressivo (PKT)
14 MANEIRAS DE USO DO INSTRUMENTO PARA A ESCULTURA
141 Em forma de caneta
FIGURA 6 - Modo de segurar a espaacutetula (Segundo Cantisano)
FIGURA 7 - Modo de apoio na utilizaccedilatildeo em forma de caneta ou laacutepis (Segundo
Cantisano)
4
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
142 Em forma de faca
FIGURA 8 ndash Modo para segurar a espaacutetula em forma de faca
(Segundo Cantisano)
FIGURA 9 ndash Modo para apoio na utilizaccedilatildeo da espaacutetula em forma de
faca
5
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 2
2- Escultura dos dentes anteriores
INCISIVOS
6
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
21 Passos da escultura do incisivo central superior
a) Marcar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com as dimensotildees do dente
FIGURA 10
b) Desenhar o contorno mesial em uma das faces do bloco de cera
FIGURA 11
7
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Remover o excesso de cera seguindo o contorno desenhado
FIGURA 12
ldquoImportante nesse recorte que a face vestibular e a lingual estejam paralelas entre sirdquo
d) Desenhar o contorno V em cima do recorte da projeccedilatildeo proximal (Figura 13)
FIGURA 13- Desenho do contorno da vista vestibular
8
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar duas linhas inciso-apicais na face V Elas deveratildeo estar localizadas
respectivamente sobre a maior curvatura de cada loacutebulo de desenvolvimento (Fig 14)
FIGURA 14
f) A bossa seraacute marcada por uma linha horizontal que cortaraacute perpendicularmente as
duas paralelas (Figura 15) Por lingual e por proximal respectivamente
9
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 15- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais (duas por vestibular) a
localizaccedilatildeo das bossas
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibulares e lingual
estatildeo em igual proporccedilatildeo assim como as vistas mesial e distalObservar tambeacutem se o
posicionamento das bossas e a linha de colo estaacute corretordquo
10
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Os quatro quadrantes dos diedros axiais da coroa obteratildeo as aacutereas expulsivas
Figura 16a - Regiatildeo expulsiva (A) e retentiva (B)
h) Sulcar com o Le Cron posicionado horizontalmente ao niacutevel do colo ateacute que o gume
atinja as duas linhas longitudinais Desgastar resultando na regiatildeo retentiva (B) em
todos os quadrantes
11
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
FIGURA 16b
i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave
distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)
Figura 17 - Depressotildees linguais
12
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual
k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc
l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em
eucaliptol e em seguida acetona
ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento
-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular
- Cristas marginai mesial e distal na face lingual
- Ciacutengulo lingual
- Lojas papilaresrdquo
Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central
13
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais
CENTRAL LATERAL
1 Dimensotildees maiores 1 Menores
2 Face V borda mesial ligeiramente maior
que a distal
2 Borda mesial bem maior que a distal
3 Borda incisal levemente inclinada para
distal
3 Acentuadamente inclinada para distal
4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval
23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores
SUPERIOR INFERIOR
1 O comprimento e a largura
aproximam
1 Comprimento gt largura
2 Bordas proximais convergentes
para cervical
2 Paralelas
3 Face V trapezoidal
3 Retangular
4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo
Lingual
4 Inclinaccedilatildeo lingual
5 Borda incisal com desgaste
Lingual
5 Com desgaste vestibular
6 Diacircmetro M-D gt V-L
6 M-D lt V-L
7 Face L mais detalhada sulcos
ciacutengulo fossas a bordas
marginais
7 Menos detalhada
14
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 3
3- Escultura dos dentes anteriores
CANINOS
15
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES
a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)
de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro
FIGURA 20- Canino Superior
b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa
Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial
16
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a
vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho
coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)
FIGURA 23
17
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial
tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo
Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial
18
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo
superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para
natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a
projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)
Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos
A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de
cera apoacutes o corte vestibular
FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular
20
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma
para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas
FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais
21
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das
bossas
22
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as
linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos
mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas
correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)
FIGURA 29
i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a
posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os
dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto
esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa
j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina
consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com
a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da
cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de
formato triangular (Figura 30)
23
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1
k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o
gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a
fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa
FIGURA 31
l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de
cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de
maior contorno
24
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)
Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2
m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial
esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces
axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees
anatocircmicas
Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda
25
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal
bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas
proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista
mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)
Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical
26
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
28
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
29
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
AUTORES
ANZILIERO Luciano Esp Curso de Odontologia da Universidade Regional
Integrada do Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim
BELEDELLI Rodrigo Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional
Integrada do Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim
BERVIAN Juliane Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do
Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim
CENTENARO Wolnei Luiz Amado Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional
Integrada do Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim
FREITAS Maacutercia Dr Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do Alto
Uruguai e Missotildees Campus de Erechim
GRANDO Caroline Pietroski Tit Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional
Integrada do Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim
LANDO Ivanete Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do
Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim
LODI Leodinei Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do
Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim
ROHENKOLL Joseacute Henrique Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional
Integrada do Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim
SCHREINER Fabiane Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do
Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim
SIMONETI Valdomiro Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional
Integrada do Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim
TIRELLO Claiton Esp Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada do
Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim
ZUCCHI Temiacutestocles Ms Curso de Odontologia da Universidade Regional Integrada
do Alto Uruguai e Missotildees Campus de Erechim
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
SUMAacuteRIO
1- Material e Instrumental Em Escultura dental 1
2- Escultura dos dentes anteriores INCISIVOS 6
3- Escultura dos dentes anteriores CANINOS 15
4- Escultura dos dentes posteriores PREacute-MOLARES
29
5 Escultura dos dentes posteriores MOLARES
40
6 ANEXOS 51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
CAPIacuteTULO 1
1- Material e Instrumental
Em Escultura dental
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1
11 CERAS
Eacute o material usado no aprendizado da escultura dental Suas caracteriacutesticas
fiacutesicas e quiacutemicas foram modificadas ao longo dos anos para conferir uniformidade
maciez e resistecircncia ao corte adequando esses materiais agrave reproduccedilatildeo mais fiel da
estrutura dental
Caso houver necessidade do uso de calor devem ser observadas as seguintes
precauccedilotildees na manipulaccedilatildeo das ceras
Utilizar o calor seco para natildeo danificar suas caracteriacutesticas fiacutesicas
Aquecer a cera de maneira uniforme e usando sempre a menor temperatura
capaz de lhe dar plasticidade adequada ao trabalho Deixar o bastatildeo sempre
acima da chama da lamparina com movimentos rotatoacuterios evitando que o calor
se concentre em uma uacutenica regiatildeo Nunca amolececirc-la em contato direto com a
chama o que poderia vaporizar os componentes
12 LAMPARINA
Cuidados especiais devem ser observados para a prevenccedilatildeo de acidentes
Natildeo deixe transbordar aacutelcool ao encher a lamparina
Manter o pavio bem visiacutevel para proporcionar uma boa chama e para que esta
natildeo entre em contato direto com o combustiacutevel
Cuidado ao manusear as lamparinas com luvas de laacutetex
Natildeo deixe quaisquer produtos inflamaacuteveis proacuteximos agrave bancada de trabalho
13 INSTRUMENTAL Os instrumentais utilizados em escultura destinam-se a
Adicionar
Cortar
Alisar a cera
Cuidados com o instrumental
Sempre limpo e afiado
Natildeo utilizar o instrumental do laboratoacuterio na boca do paciente sem a devida
limpeza e esterilizaccedilatildeo
Natildeo levar o instrumento de corte diretamente agrave chama
As Figuras 1 2 3 4 e 5 mostram alguns dos principais instrumentos utilizados para a
escultura dental
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
2
FIGURA 1- Instrumentos para uso na cera
FIGURA 2 ndash Espaacutetulas de Cera
FIGURA 3- Instrumentos para esculpir cera ou amaacutelgama(3S)
FIGURA 4 ndash Lecron
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
3
FIGURA 5 ndash Enceramento progressivo (PKT)
14 MANEIRAS DE USO DO INSTRUMENTO PARA A ESCULTURA
141 Em forma de caneta
FIGURA 6 - Modo de segurar a espaacutetula (Segundo Cantisano)
FIGURA 7 - Modo de apoio na utilizaccedilatildeo em forma de caneta ou laacutepis (Segundo
Cantisano)
4
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
142 Em forma de faca
FIGURA 8 ndash Modo para segurar a espaacutetula em forma de faca
(Segundo Cantisano)
FIGURA 9 ndash Modo para apoio na utilizaccedilatildeo da espaacutetula em forma de
faca
5
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 2
2- Escultura dos dentes anteriores
INCISIVOS
6
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
21 Passos da escultura do incisivo central superior
a) Marcar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com as dimensotildees do dente
FIGURA 10
b) Desenhar o contorno mesial em uma das faces do bloco de cera
FIGURA 11
7
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Remover o excesso de cera seguindo o contorno desenhado
FIGURA 12
ldquoImportante nesse recorte que a face vestibular e a lingual estejam paralelas entre sirdquo
d) Desenhar o contorno V em cima do recorte da projeccedilatildeo proximal (Figura 13)
FIGURA 13- Desenho do contorno da vista vestibular
8
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar duas linhas inciso-apicais na face V Elas deveratildeo estar localizadas
respectivamente sobre a maior curvatura de cada loacutebulo de desenvolvimento (Fig 14)
FIGURA 14
f) A bossa seraacute marcada por uma linha horizontal que cortaraacute perpendicularmente as
duas paralelas (Figura 15) Por lingual e por proximal respectivamente
9
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 15- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais (duas por vestibular) a
localizaccedilatildeo das bossas
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibulares e lingual
estatildeo em igual proporccedilatildeo assim como as vistas mesial e distalObservar tambeacutem se o
posicionamento das bossas e a linha de colo estaacute corretordquo
10
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Os quatro quadrantes dos diedros axiais da coroa obteratildeo as aacutereas expulsivas
Figura 16a - Regiatildeo expulsiva (A) e retentiva (B)
h) Sulcar com o Le Cron posicionado horizontalmente ao niacutevel do colo ateacute que o gume
atinja as duas linhas longitudinais Desgastar resultando na regiatildeo retentiva (B) em
todos os quadrantes
11
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
FIGURA 16b
i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave
distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)
Figura 17 - Depressotildees linguais
12
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual
k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc
l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em
eucaliptol e em seguida acetona
ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento
-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular
- Cristas marginai mesial e distal na face lingual
- Ciacutengulo lingual
- Lojas papilaresrdquo
Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central
13
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais
CENTRAL LATERAL
1 Dimensotildees maiores 1 Menores
2 Face V borda mesial ligeiramente maior
que a distal
2 Borda mesial bem maior que a distal
3 Borda incisal levemente inclinada para
distal
3 Acentuadamente inclinada para distal
4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval
23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores
SUPERIOR INFERIOR
1 O comprimento e a largura
aproximam
1 Comprimento gt largura
2 Bordas proximais convergentes
para cervical
2 Paralelas
3 Face V trapezoidal
3 Retangular
4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo
Lingual
4 Inclinaccedilatildeo lingual
5 Borda incisal com desgaste
Lingual
5 Com desgaste vestibular
6 Diacircmetro M-D gt V-L
6 M-D lt V-L
7 Face L mais detalhada sulcos
ciacutengulo fossas a bordas
marginais
7 Menos detalhada
14
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 3
3- Escultura dos dentes anteriores
CANINOS
15
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES
a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)
de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro
FIGURA 20- Canino Superior
b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa
Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial
16
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a
vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho
coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)
FIGURA 23
17
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial
tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo
Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial
18
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo
superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para
natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a
projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)
Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular
19
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos
A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de
cera apoacutes o corte vestibular
FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular
20
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma
para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas
FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais
21
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das
bossas
22
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as
linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos
mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas
correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)
FIGURA 29
i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a
posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os
dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto
esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa
j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina
consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com
a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da
cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de
formato triangular (Figura 30)
23
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1
k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o
gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a
fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa
FIGURA 31
l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de
cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de
maior contorno
24
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)
Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2
m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial
esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces
axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees
anatocircmicas
Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda
25
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal
bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas
proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista
mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)
Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical
26
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
27
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
28
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
29
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
SUMAacuteRIO
1- Material e Instrumental Em Escultura dental 1
2- Escultura dos dentes anteriores INCISIVOS 6
3- Escultura dos dentes anteriores CANINOS 15
4- Escultura dos dentes posteriores PREacute-MOLARES
29
5 Escultura dos dentes posteriores MOLARES
40
6 ANEXOS 51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
CAPIacuteTULO 1
1- Material e Instrumental
Em Escultura dental
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1
11 CERAS
Eacute o material usado no aprendizado da escultura dental Suas caracteriacutesticas
fiacutesicas e quiacutemicas foram modificadas ao longo dos anos para conferir uniformidade
maciez e resistecircncia ao corte adequando esses materiais agrave reproduccedilatildeo mais fiel da
estrutura dental
Caso houver necessidade do uso de calor devem ser observadas as seguintes
precauccedilotildees na manipulaccedilatildeo das ceras
Utilizar o calor seco para natildeo danificar suas caracteriacutesticas fiacutesicas
Aquecer a cera de maneira uniforme e usando sempre a menor temperatura
capaz de lhe dar plasticidade adequada ao trabalho Deixar o bastatildeo sempre
acima da chama da lamparina com movimentos rotatoacuterios evitando que o calor
se concentre em uma uacutenica regiatildeo Nunca amolececirc-la em contato direto com a
chama o que poderia vaporizar os componentes
12 LAMPARINA
Cuidados especiais devem ser observados para a prevenccedilatildeo de acidentes
Natildeo deixe transbordar aacutelcool ao encher a lamparina
Manter o pavio bem visiacutevel para proporcionar uma boa chama e para que esta
natildeo entre em contato direto com o combustiacutevel
Cuidado ao manusear as lamparinas com luvas de laacutetex
Natildeo deixe quaisquer produtos inflamaacuteveis proacuteximos agrave bancada de trabalho
13 INSTRUMENTAL Os instrumentais utilizados em escultura destinam-se a
Adicionar
Cortar
Alisar a cera
Cuidados com o instrumental
Sempre limpo e afiado
Natildeo utilizar o instrumental do laboratoacuterio na boca do paciente sem a devida
limpeza e esterilizaccedilatildeo
Natildeo levar o instrumento de corte diretamente agrave chama
As Figuras 1 2 3 4 e 5 mostram alguns dos principais instrumentos utilizados para a
escultura dental
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
2
FIGURA 1- Instrumentos para uso na cera
FIGURA 2 ndash Espaacutetulas de Cera
FIGURA 3- Instrumentos para esculpir cera ou amaacutelgama(3S)
FIGURA 4 ndash Lecron
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
3
FIGURA 5 ndash Enceramento progressivo (PKT)
14 MANEIRAS DE USO DO INSTRUMENTO PARA A ESCULTURA
141 Em forma de caneta
FIGURA 6 - Modo de segurar a espaacutetula (Segundo Cantisano)
FIGURA 7 - Modo de apoio na utilizaccedilatildeo em forma de caneta ou laacutepis (Segundo
Cantisano)
4
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
142 Em forma de faca
FIGURA 8 ndash Modo para segurar a espaacutetula em forma de faca
(Segundo Cantisano)
FIGURA 9 ndash Modo para apoio na utilizaccedilatildeo da espaacutetula em forma de
faca
5
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 2
2- Escultura dos dentes anteriores
INCISIVOS
6
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
21 Passos da escultura do incisivo central superior
a) Marcar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com as dimensotildees do dente
FIGURA 10
b) Desenhar o contorno mesial em uma das faces do bloco de cera
FIGURA 11
7
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Remover o excesso de cera seguindo o contorno desenhado
FIGURA 12
ldquoImportante nesse recorte que a face vestibular e a lingual estejam paralelas entre sirdquo
d) Desenhar o contorno V em cima do recorte da projeccedilatildeo proximal (Figura 13)
FIGURA 13- Desenho do contorno da vista vestibular
8
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar duas linhas inciso-apicais na face V Elas deveratildeo estar localizadas
respectivamente sobre a maior curvatura de cada loacutebulo de desenvolvimento (Fig 14)
FIGURA 14
f) A bossa seraacute marcada por uma linha horizontal que cortaraacute perpendicularmente as
duas paralelas (Figura 15) Por lingual e por proximal respectivamente
9
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 15- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais (duas por vestibular) a
localizaccedilatildeo das bossas
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibulares e lingual
estatildeo em igual proporccedilatildeo assim como as vistas mesial e distalObservar tambeacutem se o
posicionamento das bossas e a linha de colo estaacute corretordquo
10
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Os quatro quadrantes dos diedros axiais da coroa obteratildeo as aacutereas expulsivas
Figura 16a - Regiatildeo expulsiva (A) e retentiva (B)
h) Sulcar com o Le Cron posicionado horizontalmente ao niacutevel do colo ateacute que o gume
atinja as duas linhas longitudinais Desgastar resultando na regiatildeo retentiva (B) em
todos os quadrantes
11
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
FIGURA 16b
i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave
distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)
Figura 17 - Depressotildees linguais
12
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual
k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc
l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em
eucaliptol e em seguida acetona
ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento
-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular
- Cristas marginai mesial e distal na face lingual
- Ciacutengulo lingual
- Lojas papilaresrdquo
Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central
13
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais
CENTRAL LATERAL
1 Dimensotildees maiores 1 Menores
2 Face V borda mesial ligeiramente maior
que a distal
2 Borda mesial bem maior que a distal
3 Borda incisal levemente inclinada para
distal
3 Acentuadamente inclinada para distal
4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval
23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores
SUPERIOR INFERIOR
1 O comprimento e a largura
aproximam
1 Comprimento gt largura
2 Bordas proximais convergentes
para cervical
2 Paralelas
3 Face V trapezoidal
3 Retangular
4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo
Lingual
4 Inclinaccedilatildeo lingual
5 Borda incisal com desgaste
Lingual
5 Com desgaste vestibular
6 Diacircmetro M-D gt V-L
6 M-D lt V-L
7 Face L mais detalhada sulcos
ciacutengulo fossas a bordas
marginais
7 Menos detalhada
14
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 3
3- Escultura dos dentes anteriores
CANINOS
15
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES
a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)
de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro
FIGURA 20- Canino Superior
b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa
Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial
16
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a
vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho
coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)
FIGURA 23
17
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial
tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo
Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial
18
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo
superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para
natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a
projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)
Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular
19
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos
A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de
cera apoacutes o corte vestibular
FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular
20
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma
para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas
FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais
21
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das
bossas
22
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as
linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos
mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas
correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)
FIGURA 29
i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a
posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os
dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto
esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa
j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina
consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com
a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da
cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de
formato triangular (Figura 30)
23
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1
k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o
gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a
fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa
FIGURA 31
l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de
cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de
maior contorno
24
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)
Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2
m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial
esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces
axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees
anatocircmicas
Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda
25
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal
bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas
proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista
mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)
Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical
26
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
27
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
28
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
29
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
CAPIacuteTULO 1
1- Material e Instrumental
Em Escultura dental
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1
11 CERAS
Eacute o material usado no aprendizado da escultura dental Suas caracteriacutesticas
fiacutesicas e quiacutemicas foram modificadas ao longo dos anos para conferir uniformidade
maciez e resistecircncia ao corte adequando esses materiais agrave reproduccedilatildeo mais fiel da
estrutura dental
Caso houver necessidade do uso de calor devem ser observadas as seguintes
precauccedilotildees na manipulaccedilatildeo das ceras
Utilizar o calor seco para natildeo danificar suas caracteriacutesticas fiacutesicas
Aquecer a cera de maneira uniforme e usando sempre a menor temperatura
capaz de lhe dar plasticidade adequada ao trabalho Deixar o bastatildeo sempre
acima da chama da lamparina com movimentos rotatoacuterios evitando que o calor
se concentre em uma uacutenica regiatildeo Nunca amolececirc-la em contato direto com a
chama o que poderia vaporizar os componentes
12 LAMPARINA
Cuidados especiais devem ser observados para a prevenccedilatildeo de acidentes
Natildeo deixe transbordar aacutelcool ao encher a lamparina
Manter o pavio bem visiacutevel para proporcionar uma boa chama e para que esta
natildeo entre em contato direto com o combustiacutevel
Cuidado ao manusear as lamparinas com luvas de laacutetex
Natildeo deixe quaisquer produtos inflamaacuteveis proacuteximos agrave bancada de trabalho
13 INSTRUMENTAL Os instrumentais utilizados em escultura destinam-se a
Adicionar
Cortar
Alisar a cera
Cuidados com o instrumental
Sempre limpo e afiado
Natildeo utilizar o instrumental do laboratoacuterio na boca do paciente sem a devida
limpeza e esterilizaccedilatildeo
Natildeo levar o instrumento de corte diretamente agrave chama
As Figuras 1 2 3 4 e 5 mostram alguns dos principais instrumentos utilizados para a
escultura dental
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
2
FIGURA 1- Instrumentos para uso na cera
FIGURA 2 ndash Espaacutetulas de Cera
FIGURA 3- Instrumentos para esculpir cera ou amaacutelgama(3S)
FIGURA 4 ndash Lecron
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
3
FIGURA 5 ndash Enceramento progressivo (PKT)
14 MANEIRAS DE USO DO INSTRUMENTO PARA A ESCULTURA
141 Em forma de caneta
FIGURA 6 - Modo de segurar a espaacutetula (Segundo Cantisano)
FIGURA 7 - Modo de apoio na utilizaccedilatildeo em forma de caneta ou laacutepis (Segundo
Cantisano)
4
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
142 Em forma de faca
FIGURA 8 ndash Modo para segurar a espaacutetula em forma de faca
(Segundo Cantisano)
FIGURA 9 ndash Modo para apoio na utilizaccedilatildeo da espaacutetula em forma de
faca
5
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 2
2- Escultura dos dentes anteriores
INCISIVOS
6
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
21 Passos da escultura do incisivo central superior
a) Marcar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com as dimensotildees do dente
FIGURA 10
b) Desenhar o contorno mesial em uma das faces do bloco de cera
FIGURA 11
7
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Remover o excesso de cera seguindo o contorno desenhado
FIGURA 12
ldquoImportante nesse recorte que a face vestibular e a lingual estejam paralelas entre sirdquo
d) Desenhar o contorno V em cima do recorte da projeccedilatildeo proximal (Figura 13)
FIGURA 13- Desenho do contorno da vista vestibular
8
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar duas linhas inciso-apicais na face V Elas deveratildeo estar localizadas
respectivamente sobre a maior curvatura de cada loacutebulo de desenvolvimento (Fig 14)
FIGURA 14
f) A bossa seraacute marcada por uma linha horizontal que cortaraacute perpendicularmente as
duas paralelas (Figura 15) Por lingual e por proximal respectivamente
9
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 15- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais (duas por vestibular) a
localizaccedilatildeo das bossas
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibulares e lingual
estatildeo em igual proporccedilatildeo assim como as vistas mesial e distalObservar tambeacutem se o
posicionamento das bossas e a linha de colo estaacute corretordquo
10
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Os quatro quadrantes dos diedros axiais da coroa obteratildeo as aacutereas expulsivas
Figura 16a - Regiatildeo expulsiva (A) e retentiva (B)
h) Sulcar com o Le Cron posicionado horizontalmente ao niacutevel do colo ateacute que o gume
atinja as duas linhas longitudinais Desgastar resultando na regiatildeo retentiva (B) em
todos os quadrantes
11
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
FIGURA 16b
i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave
distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)
Figura 17 - Depressotildees linguais
12
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual
k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc
l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em
eucaliptol e em seguida acetona
ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento
-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular
- Cristas marginai mesial e distal na face lingual
- Ciacutengulo lingual
- Lojas papilaresrdquo
Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central
13
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais
CENTRAL LATERAL
1 Dimensotildees maiores 1 Menores
2 Face V borda mesial ligeiramente maior
que a distal
2 Borda mesial bem maior que a distal
3 Borda incisal levemente inclinada para
distal
3 Acentuadamente inclinada para distal
4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval
23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores
SUPERIOR INFERIOR
1 O comprimento e a largura
aproximam
1 Comprimento gt largura
2 Bordas proximais convergentes
para cervical
2 Paralelas
3 Face V trapezoidal
3 Retangular
4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo
Lingual
4 Inclinaccedilatildeo lingual
5 Borda incisal com desgaste
Lingual
5 Com desgaste vestibular
6 Diacircmetro M-D gt V-L
6 M-D lt V-L
7 Face L mais detalhada sulcos
ciacutengulo fossas a bordas
marginais
7 Menos detalhada
14
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 3
3- Escultura dos dentes anteriores
CANINOS
15
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES
a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)
de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro
FIGURA 20- Canino Superior
b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa
Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial
16
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a
vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho
coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)
FIGURA 23
17
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial
tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo
Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial
18
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo
superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para
natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a
projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)
Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular
19
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos
A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de
cera apoacutes o corte vestibular
FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular
20
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma
para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas
FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais
21
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das
bossas
22
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as
linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos
mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas
correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)
FIGURA 29
i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a
posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os
dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto
esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa
j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina
consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com
a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da
cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de
formato triangular (Figura 30)
23
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1
k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o
gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a
fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa
FIGURA 31
l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de
cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de
maior contorno
24
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)
Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2
m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial
esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces
axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees
anatocircmicas
Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda
25
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal
bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas
proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista
mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)
Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical
26
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
27
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
28
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
29
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1
11 CERAS
Eacute o material usado no aprendizado da escultura dental Suas caracteriacutesticas
fiacutesicas e quiacutemicas foram modificadas ao longo dos anos para conferir uniformidade
maciez e resistecircncia ao corte adequando esses materiais agrave reproduccedilatildeo mais fiel da
estrutura dental
Caso houver necessidade do uso de calor devem ser observadas as seguintes
precauccedilotildees na manipulaccedilatildeo das ceras
Utilizar o calor seco para natildeo danificar suas caracteriacutesticas fiacutesicas
Aquecer a cera de maneira uniforme e usando sempre a menor temperatura
capaz de lhe dar plasticidade adequada ao trabalho Deixar o bastatildeo sempre
acima da chama da lamparina com movimentos rotatoacuterios evitando que o calor
se concentre em uma uacutenica regiatildeo Nunca amolececirc-la em contato direto com a
chama o que poderia vaporizar os componentes
12 LAMPARINA
Cuidados especiais devem ser observados para a prevenccedilatildeo de acidentes
Natildeo deixe transbordar aacutelcool ao encher a lamparina
Manter o pavio bem visiacutevel para proporcionar uma boa chama e para que esta
natildeo entre em contato direto com o combustiacutevel
Cuidado ao manusear as lamparinas com luvas de laacutetex
Natildeo deixe quaisquer produtos inflamaacuteveis proacuteximos agrave bancada de trabalho
13 INSTRUMENTAL Os instrumentais utilizados em escultura destinam-se a
Adicionar
Cortar
Alisar a cera
Cuidados com o instrumental
Sempre limpo e afiado
Natildeo utilizar o instrumental do laboratoacuterio na boca do paciente sem a devida
limpeza e esterilizaccedilatildeo
Natildeo levar o instrumento de corte diretamente agrave chama
As Figuras 1 2 3 4 e 5 mostram alguns dos principais instrumentos utilizados para a
escultura dental
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
2
FIGURA 1- Instrumentos para uso na cera
FIGURA 2 ndash Espaacutetulas de Cera
FIGURA 3- Instrumentos para esculpir cera ou amaacutelgama(3S)
FIGURA 4 ndash Lecron
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
3
FIGURA 5 ndash Enceramento progressivo (PKT)
14 MANEIRAS DE USO DO INSTRUMENTO PARA A ESCULTURA
141 Em forma de caneta
FIGURA 6 - Modo de segurar a espaacutetula (Segundo Cantisano)
FIGURA 7 - Modo de apoio na utilizaccedilatildeo em forma de caneta ou laacutepis (Segundo
Cantisano)
4
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
142 Em forma de faca
FIGURA 8 ndash Modo para segurar a espaacutetula em forma de faca
(Segundo Cantisano)
FIGURA 9 ndash Modo para apoio na utilizaccedilatildeo da espaacutetula em forma de
faca
5
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 2
2- Escultura dos dentes anteriores
INCISIVOS
6
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
21 Passos da escultura do incisivo central superior
a) Marcar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com as dimensotildees do dente
FIGURA 10
b) Desenhar o contorno mesial em uma das faces do bloco de cera
FIGURA 11
7
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Remover o excesso de cera seguindo o contorno desenhado
FIGURA 12
ldquoImportante nesse recorte que a face vestibular e a lingual estejam paralelas entre sirdquo
d) Desenhar o contorno V em cima do recorte da projeccedilatildeo proximal (Figura 13)
FIGURA 13- Desenho do contorno da vista vestibular
8
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar duas linhas inciso-apicais na face V Elas deveratildeo estar localizadas
respectivamente sobre a maior curvatura de cada loacutebulo de desenvolvimento (Fig 14)
FIGURA 14
f) A bossa seraacute marcada por uma linha horizontal que cortaraacute perpendicularmente as
duas paralelas (Figura 15) Por lingual e por proximal respectivamente
9
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 15- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais (duas por vestibular) a
localizaccedilatildeo das bossas
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibulares e lingual
estatildeo em igual proporccedilatildeo assim como as vistas mesial e distalObservar tambeacutem se o
posicionamento das bossas e a linha de colo estaacute corretordquo
10
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Os quatro quadrantes dos diedros axiais da coroa obteratildeo as aacutereas expulsivas
Figura 16a - Regiatildeo expulsiva (A) e retentiva (B)
h) Sulcar com o Le Cron posicionado horizontalmente ao niacutevel do colo ateacute que o gume
atinja as duas linhas longitudinais Desgastar resultando na regiatildeo retentiva (B) em
todos os quadrantes
11
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
FIGURA 16b
i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave
distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)
Figura 17 - Depressotildees linguais
12
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual
k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc
l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em
eucaliptol e em seguida acetona
ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento
-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular
- Cristas marginai mesial e distal na face lingual
- Ciacutengulo lingual
- Lojas papilaresrdquo
Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central
13
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais
CENTRAL LATERAL
1 Dimensotildees maiores 1 Menores
2 Face V borda mesial ligeiramente maior
que a distal
2 Borda mesial bem maior que a distal
3 Borda incisal levemente inclinada para
distal
3 Acentuadamente inclinada para distal
4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval
23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores
SUPERIOR INFERIOR
1 O comprimento e a largura
aproximam
1 Comprimento gt largura
2 Bordas proximais convergentes
para cervical
2 Paralelas
3 Face V trapezoidal
3 Retangular
4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo
Lingual
4 Inclinaccedilatildeo lingual
5 Borda incisal com desgaste
Lingual
5 Com desgaste vestibular
6 Diacircmetro M-D gt V-L
6 M-D lt V-L
7 Face L mais detalhada sulcos
ciacutengulo fossas a bordas
marginais
7 Menos detalhada
14
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 3
3- Escultura dos dentes anteriores
CANINOS
15
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES
a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)
de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro
FIGURA 20- Canino Superior
b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa
Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial
16
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a
vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho
coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)
FIGURA 23
17
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial
tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo
Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial
18
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo
superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para
natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a
projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)
Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular
19
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos
A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de
cera apoacutes o corte vestibular
FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular
20
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma
para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas
FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais
21
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das
bossas
22
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as
linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos
mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas
correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)
FIGURA 29
i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a
posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os
dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto
esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa
j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina
consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com
a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da
cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de
formato triangular (Figura 30)
23
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1
k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o
gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a
fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa
FIGURA 31
l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de
cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de
maior contorno
24
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)
Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2
m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial
esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces
axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees
anatocircmicas
Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda
25
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal
bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas
proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista
mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)
Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical
26
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
27
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
28
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
29
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
2
FIGURA 1- Instrumentos para uso na cera
FIGURA 2 ndash Espaacutetulas de Cera
FIGURA 3- Instrumentos para esculpir cera ou amaacutelgama(3S)
FIGURA 4 ndash Lecron
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
3
FIGURA 5 ndash Enceramento progressivo (PKT)
14 MANEIRAS DE USO DO INSTRUMENTO PARA A ESCULTURA
141 Em forma de caneta
FIGURA 6 - Modo de segurar a espaacutetula (Segundo Cantisano)
FIGURA 7 - Modo de apoio na utilizaccedilatildeo em forma de caneta ou laacutepis (Segundo
Cantisano)
4
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
142 Em forma de faca
FIGURA 8 ndash Modo para segurar a espaacutetula em forma de faca
(Segundo Cantisano)
FIGURA 9 ndash Modo para apoio na utilizaccedilatildeo da espaacutetula em forma de
faca
5
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 2
2- Escultura dos dentes anteriores
INCISIVOS
6
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
21 Passos da escultura do incisivo central superior
a) Marcar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com as dimensotildees do dente
FIGURA 10
b) Desenhar o contorno mesial em uma das faces do bloco de cera
FIGURA 11
7
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Remover o excesso de cera seguindo o contorno desenhado
FIGURA 12
ldquoImportante nesse recorte que a face vestibular e a lingual estejam paralelas entre sirdquo
d) Desenhar o contorno V em cima do recorte da projeccedilatildeo proximal (Figura 13)
FIGURA 13- Desenho do contorno da vista vestibular
8
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar duas linhas inciso-apicais na face V Elas deveratildeo estar localizadas
respectivamente sobre a maior curvatura de cada loacutebulo de desenvolvimento (Fig 14)
FIGURA 14
f) A bossa seraacute marcada por uma linha horizontal que cortaraacute perpendicularmente as
duas paralelas (Figura 15) Por lingual e por proximal respectivamente
9
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 15- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais (duas por vestibular) a
localizaccedilatildeo das bossas
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibulares e lingual
estatildeo em igual proporccedilatildeo assim como as vistas mesial e distalObservar tambeacutem se o
posicionamento das bossas e a linha de colo estaacute corretordquo
10
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Os quatro quadrantes dos diedros axiais da coroa obteratildeo as aacutereas expulsivas
Figura 16a - Regiatildeo expulsiva (A) e retentiva (B)
h) Sulcar com o Le Cron posicionado horizontalmente ao niacutevel do colo ateacute que o gume
atinja as duas linhas longitudinais Desgastar resultando na regiatildeo retentiva (B) em
todos os quadrantes
11
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
FIGURA 16b
i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave
distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)
Figura 17 - Depressotildees linguais
12
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual
k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc
l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em
eucaliptol e em seguida acetona
ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento
-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular
- Cristas marginai mesial e distal na face lingual
- Ciacutengulo lingual
- Lojas papilaresrdquo
Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central
13
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais
CENTRAL LATERAL
1 Dimensotildees maiores 1 Menores
2 Face V borda mesial ligeiramente maior
que a distal
2 Borda mesial bem maior que a distal
3 Borda incisal levemente inclinada para
distal
3 Acentuadamente inclinada para distal
4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval
23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores
SUPERIOR INFERIOR
1 O comprimento e a largura
aproximam
1 Comprimento gt largura
2 Bordas proximais convergentes
para cervical
2 Paralelas
3 Face V trapezoidal
3 Retangular
4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo
Lingual
4 Inclinaccedilatildeo lingual
5 Borda incisal com desgaste
Lingual
5 Com desgaste vestibular
6 Diacircmetro M-D gt V-L
6 M-D lt V-L
7 Face L mais detalhada sulcos
ciacutengulo fossas a bordas
marginais
7 Menos detalhada
14
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 3
3- Escultura dos dentes anteriores
CANINOS
15
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES
a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)
de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro
FIGURA 20- Canino Superior
b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa
Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial
16
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a
vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho
coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)
FIGURA 23
17
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial
tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo
Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial
18
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo
superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para
natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a
projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)
Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos
A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de
cera apoacutes o corte vestibular
FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular
20
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma
para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas
FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais
21
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das
bossas
22
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as
linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos
mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas
correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)
FIGURA 29
i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a
posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os
dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto
esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa
j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina
consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com
a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da
cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de
formato triangular (Figura 30)
23
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1
k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o
gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a
fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa
FIGURA 31
l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de
cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de
maior contorno
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)
Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2
m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial
esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces
axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees
anatocircmicas
Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal
bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas
proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista
mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)
Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
27
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
28
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
29
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
3
FIGURA 5 ndash Enceramento progressivo (PKT)
14 MANEIRAS DE USO DO INSTRUMENTO PARA A ESCULTURA
141 Em forma de caneta
FIGURA 6 - Modo de segurar a espaacutetula (Segundo Cantisano)
FIGURA 7 - Modo de apoio na utilizaccedilatildeo em forma de caneta ou laacutepis (Segundo
Cantisano)
4
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
142 Em forma de faca
FIGURA 8 ndash Modo para segurar a espaacutetula em forma de faca
(Segundo Cantisano)
FIGURA 9 ndash Modo para apoio na utilizaccedilatildeo da espaacutetula em forma de
faca
5
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 2
2- Escultura dos dentes anteriores
INCISIVOS
6
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
21 Passos da escultura do incisivo central superior
a) Marcar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com as dimensotildees do dente
FIGURA 10
b) Desenhar o contorno mesial em uma das faces do bloco de cera
FIGURA 11
7
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Remover o excesso de cera seguindo o contorno desenhado
FIGURA 12
ldquoImportante nesse recorte que a face vestibular e a lingual estejam paralelas entre sirdquo
d) Desenhar o contorno V em cima do recorte da projeccedilatildeo proximal (Figura 13)
FIGURA 13- Desenho do contorno da vista vestibular
8
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar duas linhas inciso-apicais na face V Elas deveratildeo estar localizadas
respectivamente sobre a maior curvatura de cada loacutebulo de desenvolvimento (Fig 14)
FIGURA 14
f) A bossa seraacute marcada por uma linha horizontal que cortaraacute perpendicularmente as
duas paralelas (Figura 15) Por lingual e por proximal respectivamente
9
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 15- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais (duas por vestibular) a
localizaccedilatildeo das bossas
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibulares e lingual
estatildeo em igual proporccedilatildeo assim como as vistas mesial e distalObservar tambeacutem se o
posicionamento das bossas e a linha de colo estaacute corretordquo
10
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Os quatro quadrantes dos diedros axiais da coroa obteratildeo as aacutereas expulsivas
Figura 16a - Regiatildeo expulsiva (A) e retentiva (B)
h) Sulcar com o Le Cron posicionado horizontalmente ao niacutevel do colo ateacute que o gume
atinja as duas linhas longitudinais Desgastar resultando na regiatildeo retentiva (B) em
todos os quadrantes
11
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
FIGURA 16b
i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave
distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)
Figura 17 - Depressotildees linguais
12
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual
k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc
l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em
eucaliptol e em seguida acetona
ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento
-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular
- Cristas marginai mesial e distal na face lingual
- Ciacutengulo lingual
- Lojas papilaresrdquo
Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central
13
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais
CENTRAL LATERAL
1 Dimensotildees maiores 1 Menores
2 Face V borda mesial ligeiramente maior
que a distal
2 Borda mesial bem maior que a distal
3 Borda incisal levemente inclinada para
distal
3 Acentuadamente inclinada para distal
4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval
23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores
SUPERIOR INFERIOR
1 O comprimento e a largura
aproximam
1 Comprimento gt largura
2 Bordas proximais convergentes
para cervical
2 Paralelas
3 Face V trapezoidal
3 Retangular
4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo
Lingual
4 Inclinaccedilatildeo lingual
5 Borda incisal com desgaste
Lingual
5 Com desgaste vestibular
6 Diacircmetro M-D gt V-L
6 M-D lt V-L
7 Face L mais detalhada sulcos
ciacutengulo fossas a bordas
marginais
7 Menos detalhada
14
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 3
3- Escultura dos dentes anteriores
CANINOS
15
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES
a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)
de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro
FIGURA 20- Canino Superior
b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa
Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial
16
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a
vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho
coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)
FIGURA 23
17
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial
tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo
Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial
18
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo
superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para
natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a
projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)
Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular
19
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos
A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de
cera apoacutes o corte vestibular
FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular
20
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma
para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas
FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais
21
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das
bossas
22
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as
linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos
mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas
correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)
FIGURA 29
i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a
posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os
dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto
esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa
j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina
consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com
a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da
cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de
formato triangular (Figura 30)
23
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1
k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o
gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a
fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa
FIGURA 31
l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de
cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de
maior contorno
24
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)
Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2
m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial
esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces
axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees
anatocircmicas
Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda
25
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal
bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas
proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista
mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)
Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical
26
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
27
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
29
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
142 Em forma de faca
FIGURA 8 ndash Modo para segurar a espaacutetula em forma de faca
(Segundo Cantisano)
FIGURA 9 ndash Modo para apoio na utilizaccedilatildeo da espaacutetula em forma de
faca
5
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 2
2- Escultura dos dentes anteriores
INCISIVOS
6
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
21 Passos da escultura do incisivo central superior
a) Marcar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com as dimensotildees do dente
FIGURA 10
b) Desenhar o contorno mesial em uma das faces do bloco de cera
FIGURA 11
7
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Remover o excesso de cera seguindo o contorno desenhado
FIGURA 12
ldquoImportante nesse recorte que a face vestibular e a lingual estejam paralelas entre sirdquo
d) Desenhar o contorno V em cima do recorte da projeccedilatildeo proximal (Figura 13)
FIGURA 13- Desenho do contorno da vista vestibular
8
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar duas linhas inciso-apicais na face V Elas deveratildeo estar localizadas
respectivamente sobre a maior curvatura de cada loacutebulo de desenvolvimento (Fig 14)
FIGURA 14
f) A bossa seraacute marcada por uma linha horizontal que cortaraacute perpendicularmente as
duas paralelas (Figura 15) Por lingual e por proximal respectivamente
9
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 15- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais (duas por vestibular) a
localizaccedilatildeo das bossas
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibulares e lingual
estatildeo em igual proporccedilatildeo assim como as vistas mesial e distalObservar tambeacutem se o
posicionamento das bossas e a linha de colo estaacute corretordquo
10
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Os quatro quadrantes dos diedros axiais da coroa obteratildeo as aacutereas expulsivas
Figura 16a - Regiatildeo expulsiva (A) e retentiva (B)
h) Sulcar com o Le Cron posicionado horizontalmente ao niacutevel do colo ateacute que o gume
atinja as duas linhas longitudinais Desgastar resultando na regiatildeo retentiva (B) em
todos os quadrantes
11
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
FIGURA 16b
i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave
distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)
Figura 17 - Depressotildees linguais
12
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual
k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc
l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em
eucaliptol e em seguida acetona
ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento
-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular
- Cristas marginai mesial e distal na face lingual
- Ciacutengulo lingual
- Lojas papilaresrdquo
Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central
13
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais
CENTRAL LATERAL
1 Dimensotildees maiores 1 Menores
2 Face V borda mesial ligeiramente maior
que a distal
2 Borda mesial bem maior que a distal
3 Borda incisal levemente inclinada para
distal
3 Acentuadamente inclinada para distal
4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval
23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores
SUPERIOR INFERIOR
1 O comprimento e a largura
aproximam
1 Comprimento gt largura
2 Bordas proximais convergentes
para cervical
2 Paralelas
3 Face V trapezoidal
3 Retangular
4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo
Lingual
4 Inclinaccedilatildeo lingual
5 Borda incisal com desgaste
Lingual
5 Com desgaste vestibular
6 Diacircmetro M-D gt V-L
6 M-D lt V-L
7 Face L mais detalhada sulcos
ciacutengulo fossas a bordas
marginais
7 Menos detalhada
14
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 3
3- Escultura dos dentes anteriores
CANINOS
15
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES
a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)
de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro
FIGURA 20- Canino Superior
b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa
Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial
16
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a
vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho
coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)
FIGURA 23
17
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial
tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo
Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial
18
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo
superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para
natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a
projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)
Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular
19
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos
A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de
cera apoacutes o corte vestibular
FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular
20
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma
para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas
FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais
21
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das
bossas
22
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as
linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos
mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas
correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)
FIGURA 29
i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a
posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os
dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto
esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa
j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina
consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com
a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da
cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de
formato triangular (Figura 30)
23
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1
k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o
gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a
fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa
FIGURA 31
l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de
cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de
maior contorno
24
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)
Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2
m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial
esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces
axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees
anatocircmicas
Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda
25
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal
bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas
proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista
mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)
Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical
26
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
27
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
28
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
29
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 2
2- Escultura dos dentes anteriores
INCISIVOS
6
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
21 Passos da escultura do incisivo central superior
a) Marcar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com as dimensotildees do dente
FIGURA 10
b) Desenhar o contorno mesial em uma das faces do bloco de cera
FIGURA 11
7
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Remover o excesso de cera seguindo o contorno desenhado
FIGURA 12
ldquoImportante nesse recorte que a face vestibular e a lingual estejam paralelas entre sirdquo
d) Desenhar o contorno V em cima do recorte da projeccedilatildeo proximal (Figura 13)
FIGURA 13- Desenho do contorno da vista vestibular
8
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar duas linhas inciso-apicais na face V Elas deveratildeo estar localizadas
respectivamente sobre a maior curvatura de cada loacutebulo de desenvolvimento (Fig 14)
FIGURA 14
f) A bossa seraacute marcada por uma linha horizontal que cortaraacute perpendicularmente as
duas paralelas (Figura 15) Por lingual e por proximal respectivamente
9
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 15- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais (duas por vestibular) a
localizaccedilatildeo das bossas
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibulares e lingual
estatildeo em igual proporccedilatildeo assim como as vistas mesial e distalObservar tambeacutem se o
posicionamento das bossas e a linha de colo estaacute corretordquo
10
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Os quatro quadrantes dos diedros axiais da coroa obteratildeo as aacutereas expulsivas
Figura 16a - Regiatildeo expulsiva (A) e retentiva (B)
h) Sulcar com o Le Cron posicionado horizontalmente ao niacutevel do colo ateacute que o gume
atinja as duas linhas longitudinais Desgastar resultando na regiatildeo retentiva (B) em
todos os quadrantes
11
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
FIGURA 16b
i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave
distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)
Figura 17 - Depressotildees linguais
12
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual
k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc
l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em
eucaliptol e em seguida acetona
ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento
-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular
- Cristas marginai mesial e distal na face lingual
- Ciacutengulo lingual
- Lojas papilaresrdquo
Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central
13
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais
CENTRAL LATERAL
1 Dimensotildees maiores 1 Menores
2 Face V borda mesial ligeiramente maior
que a distal
2 Borda mesial bem maior que a distal
3 Borda incisal levemente inclinada para
distal
3 Acentuadamente inclinada para distal
4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval
23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores
SUPERIOR INFERIOR
1 O comprimento e a largura
aproximam
1 Comprimento gt largura
2 Bordas proximais convergentes
para cervical
2 Paralelas
3 Face V trapezoidal
3 Retangular
4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo
Lingual
4 Inclinaccedilatildeo lingual
5 Borda incisal com desgaste
Lingual
5 Com desgaste vestibular
6 Diacircmetro M-D gt V-L
6 M-D lt V-L
7 Face L mais detalhada sulcos
ciacutengulo fossas a bordas
marginais
7 Menos detalhada
14
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 3
3- Escultura dos dentes anteriores
CANINOS
15
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES
a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)
de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro
FIGURA 20- Canino Superior
b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa
Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial
16
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a
vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho
coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)
FIGURA 23
17
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial
tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo
Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial
18
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo
superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para
natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a
projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)
Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular
19
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos
A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de
cera apoacutes o corte vestibular
FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular
20
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma
para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas
FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais
21
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das
bossas
22
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as
linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos
mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas
correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)
FIGURA 29
i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a
posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os
dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto
esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa
j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina
consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com
a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da
cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de
formato triangular (Figura 30)
23
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1
k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o
gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a
fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa
FIGURA 31
l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de
cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de
maior contorno
24
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)
Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2
m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial
esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces
axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees
anatocircmicas
Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda
25
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal
bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas
proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista
mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)
Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical
26
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
27
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
28
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
29
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
21 Passos da escultura do incisivo central superior
a) Marcar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com as dimensotildees do dente
FIGURA 10
b) Desenhar o contorno mesial em uma das faces do bloco de cera
FIGURA 11
7
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Remover o excesso de cera seguindo o contorno desenhado
FIGURA 12
ldquoImportante nesse recorte que a face vestibular e a lingual estejam paralelas entre sirdquo
d) Desenhar o contorno V em cima do recorte da projeccedilatildeo proximal (Figura 13)
FIGURA 13- Desenho do contorno da vista vestibular
8
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar duas linhas inciso-apicais na face V Elas deveratildeo estar localizadas
respectivamente sobre a maior curvatura de cada loacutebulo de desenvolvimento (Fig 14)
FIGURA 14
f) A bossa seraacute marcada por uma linha horizontal que cortaraacute perpendicularmente as
duas paralelas (Figura 15) Por lingual e por proximal respectivamente
9
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 15- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais (duas por vestibular) a
localizaccedilatildeo das bossas
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibulares e lingual
estatildeo em igual proporccedilatildeo assim como as vistas mesial e distalObservar tambeacutem se o
posicionamento das bossas e a linha de colo estaacute corretordquo
10
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Os quatro quadrantes dos diedros axiais da coroa obteratildeo as aacutereas expulsivas
Figura 16a - Regiatildeo expulsiva (A) e retentiva (B)
h) Sulcar com o Le Cron posicionado horizontalmente ao niacutevel do colo ateacute que o gume
atinja as duas linhas longitudinais Desgastar resultando na regiatildeo retentiva (B) em
todos os quadrantes
11
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
FIGURA 16b
i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave
distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)
Figura 17 - Depressotildees linguais
12
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual
k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc
l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em
eucaliptol e em seguida acetona
ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento
-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular
- Cristas marginai mesial e distal na face lingual
- Ciacutengulo lingual
- Lojas papilaresrdquo
Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central
13
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais
CENTRAL LATERAL
1 Dimensotildees maiores 1 Menores
2 Face V borda mesial ligeiramente maior
que a distal
2 Borda mesial bem maior que a distal
3 Borda incisal levemente inclinada para
distal
3 Acentuadamente inclinada para distal
4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval
23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores
SUPERIOR INFERIOR
1 O comprimento e a largura
aproximam
1 Comprimento gt largura
2 Bordas proximais convergentes
para cervical
2 Paralelas
3 Face V trapezoidal
3 Retangular
4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo
Lingual
4 Inclinaccedilatildeo lingual
5 Borda incisal com desgaste
Lingual
5 Com desgaste vestibular
6 Diacircmetro M-D gt V-L
6 M-D lt V-L
7 Face L mais detalhada sulcos
ciacutengulo fossas a bordas
marginais
7 Menos detalhada
14
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 3
3- Escultura dos dentes anteriores
CANINOS
15
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES
a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)
de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro
FIGURA 20- Canino Superior
b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa
Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial
16
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a
vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho
coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)
FIGURA 23
17
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial
tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo
Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial
18
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo
superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para
natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a
projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)
Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular
19
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos
A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de
cera apoacutes o corte vestibular
FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular
20
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma
para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas
FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais
21
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das
bossas
22
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as
linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos
mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas
correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)
FIGURA 29
i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a
posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os
dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto
esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa
j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina
consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com
a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da
cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de
formato triangular (Figura 30)
23
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1
k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o
gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a
fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa
FIGURA 31
l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de
cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de
maior contorno
24
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)
Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2
m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial
esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces
axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees
anatocircmicas
Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda
25
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal
bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas
proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista
mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)
Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical
26
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
27
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
28
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
29
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Remover o excesso de cera seguindo o contorno desenhado
FIGURA 12
ldquoImportante nesse recorte que a face vestibular e a lingual estejam paralelas entre sirdquo
d) Desenhar o contorno V em cima do recorte da projeccedilatildeo proximal (Figura 13)
FIGURA 13- Desenho do contorno da vista vestibular
8
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar duas linhas inciso-apicais na face V Elas deveratildeo estar localizadas
respectivamente sobre a maior curvatura de cada loacutebulo de desenvolvimento (Fig 14)
FIGURA 14
f) A bossa seraacute marcada por uma linha horizontal que cortaraacute perpendicularmente as
duas paralelas (Figura 15) Por lingual e por proximal respectivamente
9
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 15- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais (duas por vestibular) a
localizaccedilatildeo das bossas
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibulares e lingual
estatildeo em igual proporccedilatildeo assim como as vistas mesial e distalObservar tambeacutem se o
posicionamento das bossas e a linha de colo estaacute corretordquo
10
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Os quatro quadrantes dos diedros axiais da coroa obteratildeo as aacutereas expulsivas
Figura 16a - Regiatildeo expulsiva (A) e retentiva (B)
h) Sulcar com o Le Cron posicionado horizontalmente ao niacutevel do colo ateacute que o gume
atinja as duas linhas longitudinais Desgastar resultando na regiatildeo retentiva (B) em
todos os quadrantes
11
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
FIGURA 16b
i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave
distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)
Figura 17 - Depressotildees linguais
12
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual
k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc
l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em
eucaliptol e em seguida acetona
ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento
-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular
- Cristas marginai mesial e distal na face lingual
- Ciacutengulo lingual
- Lojas papilaresrdquo
Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central
13
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais
CENTRAL LATERAL
1 Dimensotildees maiores 1 Menores
2 Face V borda mesial ligeiramente maior
que a distal
2 Borda mesial bem maior que a distal
3 Borda incisal levemente inclinada para
distal
3 Acentuadamente inclinada para distal
4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval
23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores
SUPERIOR INFERIOR
1 O comprimento e a largura
aproximam
1 Comprimento gt largura
2 Bordas proximais convergentes
para cervical
2 Paralelas
3 Face V trapezoidal
3 Retangular
4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo
Lingual
4 Inclinaccedilatildeo lingual
5 Borda incisal com desgaste
Lingual
5 Com desgaste vestibular
6 Diacircmetro M-D gt V-L
6 M-D lt V-L
7 Face L mais detalhada sulcos
ciacutengulo fossas a bordas
marginais
7 Menos detalhada
14
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 3
3- Escultura dos dentes anteriores
CANINOS
15
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES
a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)
de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro
FIGURA 20- Canino Superior
b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa
Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a
vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho
coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)
FIGURA 23
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial
tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo
Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo
superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para
natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a
projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)
Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos
A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de
cera apoacutes o corte vestibular
FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular
20
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma
para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas
FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais
21
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das
bossas
22
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as
linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos
mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas
correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)
FIGURA 29
i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a
posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os
dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto
esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa
j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina
consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com
a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da
cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de
formato triangular (Figura 30)
23
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1
k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o
gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a
fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa
FIGURA 31
l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de
cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de
maior contorno
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)
Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2
m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial
esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces
axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees
anatocircmicas
Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal
bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas
proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista
mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)
Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
28
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
29
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar duas linhas inciso-apicais na face V Elas deveratildeo estar localizadas
respectivamente sobre a maior curvatura de cada loacutebulo de desenvolvimento (Fig 14)
FIGURA 14
f) A bossa seraacute marcada por uma linha horizontal que cortaraacute perpendicularmente as
duas paralelas (Figura 15) Por lingual e por proximal respectivamente
9
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 15- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais (duas por vestibular) a
localizaccedilatildeo das bossas
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibulares e lingual
estatildeo em igual proporccedilatildeo assim como as vistas mesial e distalObservar tambeacutem se o
posicionamento das bossas e a linha de colo estaacute corretordquo
10
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Os quatro quadrantes dos diedros axiais da coroa obteratildeo as aacutereas expulsivas
Figura 16a - Regiatildeo expulsiva (A) e retentiva (B)
h) Sulcar com o Le Cron posicionado horizontalmente ao niacutevel do colo ateacute que o gume
atinja as duas linhas longitudinais Desgastar resultando na regiatildeo retentiva (B) em
todos os quadrantes
11
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
FIGURA 16b
i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave
distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)
Figura 17 - Depressotildees linguais
12
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual
k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc
l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em
eucaliptol e em seguida acetona
ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento
-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular
- Cristas marginai mesial e distal na face lingual
- Ciacutengulo lingual
- Lojas papilaresrdquo
Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central
13
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais
CENTRAL LATERAL
1 Dimensotildees maiores 1 Menores
2 Face V borda mesial ligeiramente maior
que a distal
2 Borda mesial bem maior que a distal
3 Borda incisal levemente inclinada para
distal
3 Acentuadamente inclinada para distal
4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval
23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores
SUPERIOR INFERIOR
1 O comprimento e a largura
aproximam
1 Comprimento gt largura
2 Bordas proximais convergentes
para cervical
2 Paralelas
3 Face V trapezoidal
3 Retangular
4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo
Lingual
4 Inclinaccedilatildeo lingual
5 Borda incisal com desgaste
Lingual
5 Com desgaste vestibular
6 Diacircmetro M-D gt V-L
6 M-D lt V-L
7 Face L mais detalhada sulcos
ciacutengulo fossas a bordas
marginais
7 Menos detalhada
14
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 3
3- Escultura dos dentes anteriores
CANINOS
15
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES
a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)
de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro
FIGURA 20- Canino Superior
b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa
Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial
16
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a
vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho
coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)
FIGURA 23
17
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial
tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo
Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial
18
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo
superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para
natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a
projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)
Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular
19
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos
A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de
cera apoacutes o corte vestibular
FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular
20
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma
para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas
FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais
21
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das
bossas
22
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as
linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos
mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas
correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)
FIGURA 29
i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a
posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os
dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto
esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa
j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina
consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com
a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da
cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de
formato triangular (Figura 30)
23
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1
k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o
gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a
fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa
FIGURA 31
l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de
cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de
maior contorno
24
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)
Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2
m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial
esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces
axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees
anatocircmicas
Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda
25
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal
bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas
proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista
mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)
Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical
26
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
27
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
28
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
29
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 15- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais (duas por vestibular) a
localizaccedilatildeo das bossas
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibulares e lingual
estatildeo em igual proporccedilatildeo assim como as vistas mesial e distalObservar tambeacutem se o
posicionamento das bossas e a linha de colo estaacute corretordquo
10
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Os quatro quadrantes dos diedros axiais da coroa obteratildeo as aacutereas expulsivas
Figura 16a - Regiatildeo expulsiva (A) e retentiva (B)
h) Sulcar com o Le Cron posicionado horizontalmente ao niacutevel do colo ateacute que o gume
atinja as duas linhas longitudinais Desgastar resultando na regiatildeo retentiva (B) em
todos os quadrantes
11
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
FIGURA 16b
i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave
distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)
Figura 17 - Depressotildees linguais
12
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual
k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc
l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em
eucaliptol e em seguida acetona
ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento
-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular
- Cristas marginai mesial e distal na face lingual
- Ciacutengulo lingual
- Lojas papilaresrdquo
Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central
13
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais
CENTRAL LATERAL
1 Dimensotildees maiores 1 Menores
2 Face V borda mesial ligeiramente maior
que a distal
2 Borda mesial bem maior que a distal
3 Borda incisal levemente inclinada para
distal
3 Acentuadamente inclinada para distal
4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval
23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores
SUPERIOR INFERIOR
1 O comprimento e a largura
aproximam
1 Comprimento gt largura
2 Bordas proximais convergentes
para cervical
2 Paralelas
3 Face V trapezoidal
3 Retangular
4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo
Lingual
4 Inclinaccedilatildeo lingual
5 Borda incisal com desgaste
Lingual
5 Com desgaste vestibular
6 Diacircmetro M-D gt V-L
6 M-D lt V-L
7 Face L mais detalhada sulcos
ciacutengulo fossas a bordas
marginais
7 Menos detalhada
14
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 3
3- Escultura dos dentes anteriores
CANINOS
15
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES
a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)
de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro
FIGURA 20- Canino Superior
b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa
Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial
16
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a
vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho
coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)
FIGURA 23
17
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial
tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo
Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial
18
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo
superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para
natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a
projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)
Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular
19
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos
A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de
cera apoacutes o corte vestibular
FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular
20
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma
para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas
FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais
21
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das
bossas
22
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as
linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos
mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas
correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)
FIGURA 29
i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a
posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os
dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto
esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa
j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina
consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com
a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da
cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de
formato triangular (Figura 30)
23
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1
k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o
gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a
fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa
FIGURA 31
l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de
cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de
maior contorno
24
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)
Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2
m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial
esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces
axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees
anatocircmicas
Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda
25
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal
bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas
proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista
mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)
Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical
26
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
27
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
28
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
29
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Os quatro quadrantes dos diedros axiais da coroa obteratildeo as aacutereas expulsivas
Figura 16a - Regiatildeo expulsiva (A) e retentiva (B)
h) Sulcar com o Le Cron posicionado horizontalmente ao niacutevel do colo ateacute que o gume
atinja as duas linhas longitudinais Desgastar resultando na regiatildeo retentiva (B) em
todos os quadrantes
11
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
FIGURA 16b
i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave
distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)
Figura 17 - Depressotildees linguais
12
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual
k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc
l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em
eucaliptol e em seguida acetona
ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento
-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular
- Cristas marginai mesial e distal na face lingual
- Ciacutengulo lingual
- Lojas papilaresrdquo
Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central
13
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais
CENTRAL LATERAL
1 Dimensotildees maiores 1 Menores
2 Face V borda mesial ligeiramente maior
que a distal
2 Borda mesial bem maior que a distal
3 Borda incisal levemente inclinada para
distal
3 Acentuadamente inclinada para distal
4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval
23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores
SUPERIOR INFERIOR
1 O comprimento e a largura
aproximam
1 Comprimento gt largura
2 Bordas proximais convergentes
para cervical
2 Paralelas
3 Face V trapezoidal
3 Retangular
4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo
Lingual
4 Inclinaccedilatildeo lingual
5 Borda incisal com desgaste
Lingual
5 Com desgaste vestibular
6 Diacircmetro M-D gt V-L
6 M-D lt V-L
7 Face L mais detalhada sulcos
ciacutengulo fossas a bordas
marginais
7 Menos detalhada
14
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 3
3- Escultura dos dentes anteriores
CANINOS
15
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES
a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)
de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro
FIGURA 20- Canino Superior
b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa
Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial
16
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a
vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho
coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)
FIGURA 23
17
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial
tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo
Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial
18
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo
superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para
natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a
projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)
Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular
19
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos
A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de
cera apoacutes o corte vestibular
FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular
20
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma
para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas
FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais
21
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das
bossas
22
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as
linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos
mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas
correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)
FIGURA 29
i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a
posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os
dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto
esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa
j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina
consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com
a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da
cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de
formato triangular (Figura 30)
23
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1
k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o
gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a
fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa
FIGURA 31
l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de
cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de
maior contorno
24
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)
Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2
m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial
esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces
axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees
anatocircmicas
Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda
25
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal
bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas
proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista
mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)
Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical
26
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
27
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
28
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
29
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
FIGURA 16b
i) Face lingual Remover trecircs porccedilotildees de cera (uma proacuteximo agrave mesial outra proacuteximo agrave
distal a outra central proacuteximo agrave regiatildeo de maior convexidade desta face (Figura 17)
Figura 17 - Depressotildees linguais
12
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual
k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc
l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em
eucaliptol e em seguida acetona
ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento
-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular
- Cristas marginai mesial e distal na face lingual
- Ciacutengulo lingual
- Lojas papilaresrdquo
Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central
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22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais
CENTRAL LATERAL
1 Dimensotildees maiores 1 Menores
2 Face V borda mesial ligeiramente maior
que a distal
2 Borda mesial bem maior que a distal
3 Borda incisal levemente inclinada para
distal
3 Acentuadamente inclinada para distal
4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval
23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores
SUPERIOR INFERIOR
1 O comprimento e a largura
aproximam
1 Comprimento gt largura
2 Bordas proximais convergentes
para cervical
2 Paralelas
3 Face V trapezoidal
3 Retangular
4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo
Lingual
4 Inclinaccedilatildeo lingual
5 Borda incisal com desgaste
Lingual
5 Com desgaste vestibular
6 Diacircmetro M-D gt V-L
6 M-D lt V-L
7 Face L mais detalhada sulcos
ciacutengulo fossas a bordas
marginais
7 Menos detalhada
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Capiacutetulo 3
3- Escultura dos dentes anteriores
CANINOS
15
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31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES
a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)
de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro
FIGURA 20- Canino Superior
b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa
Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial
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c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a
vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho
coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)
FIGURA 23
17
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d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial
tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo
Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial
18
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e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo
superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para
natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a
projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)
Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular
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f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos
A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de
cera apoacutes o corte vestibular
FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular
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g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma
para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas
FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais
21
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Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das
bossas
22
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h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as
linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos
mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas
correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)
FIGURA 29
i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a
posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os
dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto
esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa
j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina
consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com
a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da
cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de
formato triangular (Figura 30)
23
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1
k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o
gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a
fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa
FIGURA 31
l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de
cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de
maior contorno
24
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Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)
Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2
m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial
esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces
axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees
anatocircmicas
Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda
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n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal
bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas
proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista
mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)
Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical
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o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
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32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
28
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
29
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Borda incisal com pequena inclinaccedilatildeo para a distal e para lingual
k) Arredondamento das arestas convergecircncias convexidades concavidades etc
l) Acabamento alisamento da cera com Le Cron flanela seca algodatildeo embebido em
eucaliptol e em seguida acetona
ldquoDetalhes que devem ser observados durante o arredondamento
-Loacutebulos de desenvolvimento vestibular
- Cristas marginai mesial e distal na face lingual
- Ciacutengulo lingual
- Lojas papilaresrdquo
Figura 18- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
Figura 19 ndash Conclusatildeo da escultura do incisivo central
13
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais
CENTRAL LATERAL
1 Dimensotildees maiores 1 Menores
2 Face V borda mesial ligeiramente maior
que a distal
2 Borda mesial bem maior que a distal
3 Borda incisal levemente inclinada para
distal
3 Acentuadamente inclinada para distal
4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval
23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores
SUPERIOR INFERIOR
1 O comprimento e a largura
aproximam
1 Comprimento gt largura
2 Bordas proximais convergentes
para cervical
2 Paralelas
3 Face V trapezoidal
3 Retangular
4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo
Lingual
4 Inclinaccedilatildeo lingual
5 Borda incisal com desgaste
Lingual
5 Com desgaste vestibular
6 Diacircmetro M-D gt V-L
6 M-D lt V-L
7 Face L mais detalhada sulcos
ciacutengulo fossas a bordas
marginais
7 Menos detalhada
14
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 3
3- Escultura dos dentes anteriores
CANINOS
15
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES
a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)
de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro
FIGURA 20- Canino Superior
b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa
Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial
16
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a
vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho
coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)
FIGURA 23
17
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial
tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo
Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial
18
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo
superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para
natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a
projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)
Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular
19
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos
A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de
cera apoacutes o corte vestibular
FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular
20
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma
para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas
FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais
21
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das
bossas
22
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as
linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos
mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas
correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)
FIGURA 29
i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a
posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os
dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto
esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa
j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina
consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com
a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da
cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de
formato triangular (Figura 30)
23
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1
k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o
gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a
fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa
FIGURA 31
l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de
cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de
maior contorno
24
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)
Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2
m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial
esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces
axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees
anatocircmicas
Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda
25
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal
bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas
proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista
mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)
Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical
26
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
27
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
28
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
29
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
22 Diferenccedilas entre os incisivos centrais e laterais
CENTRAL LATERAL
1 Dimensotildees maiores 1 Menores
2 Face V borda mesial ligeiramente maior
que a distal
2 Borda mesial bem maior que a distal
3 Borda incisal levemente inclinada para
distal
3 Acentuadamente inclinada para distal
4 Corte transversal da coroa triangular 4 Oval
23 Diferenccedilas entre os incisivos superiores e inferiores
SUPERIOR INFERIOR
1 O comprimento e a largura
aproximam
1 Comprimento gt largura
2 Bordas proximais convergentes
para cervical
2 Paralelas
3 Face V trapezoidal
3 Retangular
4 Coroa natildeo apresenta inclinaccedilatildeo
Lingual
4 Inclinaccedilatildeo lingual
5 Borda incisal com desgaste
Lingual
5 Com desgaste vestibular
6 Diacircmetro M-D gt V-L
6 M-D lt V-L
7 Face L mais detalhada sulcos
ciacutengulo fossas a bordas
marginais
7 Menos detalhada
14
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 3
3- Escultura dos dentes anteriores
CANINOS
15
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES
a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)
de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro
FIGURA 20- Canino Superior
b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa
Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial
16
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a
vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho
coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)
FIGURA 23
17
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial
tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo
Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial
18
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo
superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para
natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a
projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)
Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular
19
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos
A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de
cera apoacutes o corte vestibular
FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular
20
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma
para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas
FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais
21
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das
bossas
22
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as
linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos
mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas
correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)
FIGURA 29
i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a
posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os
dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto
esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa
j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina
consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com
a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da
cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de
formato triangular (Figura 30)
23
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1
k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o
gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a
fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa
FIGURA 31
l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de
cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de
maior contorno
24
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)
Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2
m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial
esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces
axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees
anatocircmicas
Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda
25
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal
bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas
proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista
mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)
Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical
26
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
27
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
28
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
29
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 3
3- Escultura dos dentes anteriores
CANINOS
15
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES
a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)
de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro
FIGURA 20- Canino Superior
b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa
Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial
16
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a
vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho
coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)
FIGURA 23
17
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial
tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo
Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial
18
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo
superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para
natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a
projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)
Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular
19
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos
A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de
cera apoacutes o corte vestibular
FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular
20
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma
para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas
FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais
21
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das
bossas
22
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as
linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos
mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas
correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)
FIGURA 29
i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a
posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os
dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto
esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa
j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina
consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com
a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da
cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de
formato triangular (Figura 30)
23
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1
k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o
gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a
fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa
FIGURA 31
l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de
cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de
maior contorno
24
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)
Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2
m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial
esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces
axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees
anatocircmicas
Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda
25
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal
bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas
proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista
mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)
Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical
26
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
27
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
28
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
29
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
31 PASSOS DA ESCULTURA DOS CANINOS SUPERIORES
a) Marcaccedilatildeo do bloco de cera com as iniciais correspondentes agraves faces vestibulares (V)
de um lado e lingual (L) do lado oposto mesial (M) de um lado e distal (D) do outro
FIGURA 20- Canino Superior
b) Traccedilar a linha divisoacuteria coroa-raiz de acordo com a medida da altura da coroa
Figura 21 ndash Linha divisoacuteria coroa-raiz Figura 22ndash Vista mesial
16
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a
vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho
coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)
FIGURA 23
17
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial
tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo
Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial
18
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo
superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para
natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a
projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)
Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular
19
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos
A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de
cera apoacutes o corte vestibular
FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular
20
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma
para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas
FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais
21
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das
bossas
22
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as
linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos
mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas
correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)
FIGURA 29
i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a
posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os
dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto
esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa
j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina
consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com
a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da
cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de
formato triangular (Figura 30)
23
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1
k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o
gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a
fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa
FIGURA 31
l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de
cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de
maior contorno
24
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)
Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2
m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial
esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces
axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees
anatocircmicas
Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda
25
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal
bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas
proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista
mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)
Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
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Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
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41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
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Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
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Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
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42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
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Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
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Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
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51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
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d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
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Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
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h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
c) Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco Se o molde for utilizado levar a
vista mesial em posiccedilatildeo fazendo com que a linha da divisatildeo coroa-raiz do desenho
coincida com aquela marcada previamente na cera (Figura 23)
FIGURA 23
17
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial
tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo
Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial
18
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo
superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para
natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a
projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)
Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular
19
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos
A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de
cera apoacutes o corte vestibular
FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular
20
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma
para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas
FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais
21
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das
bossas
22
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as
linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos
mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas
correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)
FIGURA 29
i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a
posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os
dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto
esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa
j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina
consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com
a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da
cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de
formato triangular (Figura 30)
23
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1
k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o
gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a
fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa
FIGURA 31
l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de
cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de
maior contorno
24
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)
Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2
m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial
esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces
axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees
anatocircmicas
Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda
25
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal
bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas
proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista
mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)
Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical
26
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
27
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
28
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
29
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Remover com o Le Cron o excesso de cera ateacute tangenciar o contorno da vista mesial
tomando cuidado para natildeo tocaacute-lo
Figura 24 - Vista do bloco depois do recorte mesial
18
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo
superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para
natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a
projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)
Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular
19
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos
A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de
cera apoacutes o corte vestibular
FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular
20
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma
para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas
FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais
21
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das
bossas
22
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as
linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos
mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas
correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)
FIGURA 29
i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a
posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os
dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto
esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa
j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina
consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com
a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da
cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de
formato triangular (Figura 30)
23
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1
k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o
gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a
fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa
FIGURA 31
l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de
cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de
maior contorno
24
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)
Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2
m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial
esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces
axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees
anatocircmicas
Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda
25
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal
bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas
proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista
mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)
Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical
26
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
27
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
28
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
29
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
e) Desenhar o contorno da vista vestibular Deixar o molde na posiccedilatildeo fazendo
superpor-se as linhas divisoacuterias existentes na silhueta e no bloco Tenha cuidado para
natildeo encostar o desenho sobre a superfiacutecie encurvada do corte para evitar distorccedilotildees Eacute a
projeccedilatildeo da vista vestibular que deve incidir sobre a superfiacutecie da cera (Figura 25)
Figura 25 ndash Desenho do contorno da vista vestibular
19
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos
A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de
cera apoacutes o corte vestibular
FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular
20
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma
para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas
FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais
21
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das
bossas
22
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as
linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos
mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas
correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)
FIGURA 29
i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a
posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os
dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto
esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa
j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina
consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com
a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da
cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de
formato triangular (Figura 30)
23
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1
k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o
gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a
fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa
FIGURA 31
l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de
cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de
maior contorno
24
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)
Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2
m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial
esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces
axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees
anatocircmicas
Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda
25
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal
bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas
proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista
mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)
Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical
26
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
27
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
28
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
29
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Com o recorte finalizado recoloque os moldes para verificar a precisatildeo dos mesmos
A face distal poderaacute ser vista invertendo-se o molde A Figura 26 mostra o bloco de
cera apoacutes o corte vestibular
FIGURA 26- Bloco apoacutes o recorte vestibular
20
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma
para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas
FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais
21
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das
bossas
22
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as
linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos
mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas
correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)
FIGURA 29
i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a
posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os
dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto
esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa
j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina
consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com
a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da
cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de
formato triangular (Figura 30)
23
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1
k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o
gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a
fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa
FIGURA 31
l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de
cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de
maior contorno
24
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)
Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2
m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial
esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces
axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees
anatocircmicas
Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda
25
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal
bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas
proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista
mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)
Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical
26
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
27
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
28
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
29
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Nas duas pontas de cuacutespide traccedilar as linhas de maior contorno inciso apicais uma
para cada face que iratildeo percorrer longitudinalmente as mesmas
FIGURA 27- Linhas de maior contorno inciso apicais
21
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das
bossas
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as
linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos
mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas
correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)
FIGURA 29
i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a
posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os
dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto
esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa
j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina
consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com
a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da
cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de
formato triangular (Figura 30)
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1
k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o
gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a
fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa
FIGURA 31
l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de
cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de
maior contorno
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)
Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2
m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial
esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces
axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees
anatocircmicas
Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal
bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas
proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista
mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)
Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
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32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
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Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
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41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
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Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
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Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
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Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
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Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
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51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
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Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 28- Marcaccedilatildeo das linhas de maior contorno inciso-apicais e das
bossas
22
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as
linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos
mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas
correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)
FIGURA 29
i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a
posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os
dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto
esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa
j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina
consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com
a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da
cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de
formato triangular (Figura 30)
23
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1
k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o
gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a
fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa
FIGURA 31
l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de
cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de
maior contorno
24
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)
Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2
m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial
esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces
axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees
anatocircmicas
Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda
25
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal
bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas
proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista
mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)
Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical
26
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
27
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
28
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
29
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Sobre as futuras bossas V L M e D realizar pequenos traccedilos que coincidam com as
linhas de maior contorno conseguidas anteriormente Estes traccedilos identificam os pontos
mais salientes das referidas bossas Nas faces proximais M e D as bossas
correspondem agraves aacutereas de contato (Figura 29)
FIGURA 29
i) Repetindo estes passos nos quatro quadrantes existentes no dente se estabelece a
posiccedilatildeo que se aproxima da linha equatorial da coroa A linha AB da Figura 28 une os
dois pontos mais proacuteximos de duas faces contiacuteguas e determinando o trajeto
esquemaacutetico da linha equatorial em um dos diedros da coroa
j) Com o Le Cron sulcar aprofundando o instrumento de tal forma que a lacircmina
consiga unir simultaneamente os pontos contiacuteguos AB ou seja a intersecccedilatildeo da V com
a intersecccedilatildeo das proximais e o da L com os das proximais A partir do veacutertice da
cuacutespide removemos entatildeo o excesso de cera obtendo-se a regiatildeo expulsiva F1 de
formato triangular (Figura 30)
23
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1
k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o
gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a
fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa
FIGURA 31
l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de
cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de
maior contorno
24
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)
Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2
m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial
esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces
axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees
anatocircmicas
Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda
25
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal
bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas
proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista
mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)
Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical
26
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
27
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
28
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
29
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 30- Regiatildeo expulsiva F1
k) Sulcar com o Le Cron com a lacircmina horizontalizada ao niacutevel do colo ateacute que o
gume atinja simultaneamente sem invadi-las as duas linhas longitudinais contiacuteguas a
fim de remover o excesso de cera da regiatildeo cervical e manter correta a altura da coroa
FIGURA 31
l) A partir da linha equatorial esquemaacutetica no sentido cervical remover o excesso de
cera ateacute o niacutevel do sulco obtida no passo anterior respeitando as linhas longitudinais de
maior contorno
24
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)
Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2
m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial
esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces
axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees
anatocircmicas
Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda
25
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal
bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas
proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista
mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)
Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical
26
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
27
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
28
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
29
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
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ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Assim conseguimos a regiatildeo retentiva da coroa (F2) (Figura 18)
Figura 32 - Regiatildeo retentiva F2
m) Realizando este corte nos quatro quadrantes surge entatildeo uma linha equatorial
esquemaacutetica representando as regiotildees mais salientes do dente nas respectivas faces
axiais Chegaremos entatildeo ao aspecto geomeacutetrico do bloco com as futuras proporccedilotildees
anatocircmicas
Figura 33- Fase geomeacutetrica concluiacuteda
25
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal
bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas
proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista
mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)
Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical
26
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
27
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
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Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
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Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
n) Face lingual na porccedilatildeo incisal a meacutedia escavam-se duas depressotildees mesial a distal
bem rasas deixando-se lateralmente as saliecircncias correspondentes agraves futuras bordas
proximais (Figura 34) Permanece no centro na extensatildeo da face lingual uma crista
mediana inciso-cervical presente nos caninos (Figura 35)
Figura 34 - Escavaccedilatildeo das depressotildees linguais
Figura 35 - Crista mediana inciso cervical
26
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
27
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
28
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
29
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
o) Borda incisal Possui forma de seta sendo a aresta mesial menor que a distal
Tambeacutem ocorre uma pequena inclinaccedilatildeo para lingual de ambas agraves arestas mesial e
distal
p) Arredondar as arestas vivas concavidades convexidades sulcos de
desenvolvimento convergecircncia de faces opostas para distal ou lingual definir a linha do
colo e demais acidentes anatocircmicos concluindo a escultura dos caninos
Figura 36 - Escultura do canino concluiacuteda
27
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
28
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
29
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
32 Diferenccedilas entre os caninos superior e inferior
SUPERIOR INFERIOR
1 Face V - losango 1 Pentaacutegono
2 Face L ndash convexa na cervival com
ciacutengulo pronunciado
2 Natildeo apresenta detalhes Anatocircmicos
niacutetidos
3 Face V- diacircmetroM-D semelhante ao
inciso-cervival
3 Diacircmetro inciso-cervical maior que o
M-D (comprimentogtlargura)
4 Faces proximais ndash triacircngulo equilaacutetero
(3 lados iguais)
4 Triacircngulo isoacutesceles (2 lados iguais)
5 Face M- forma acircngulo com a face M da
raiz
5 Face M da coroa a da raiz no mesmo
plano
28
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
29
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
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52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
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ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
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Capiacutetulo 4
4 Escultura dos dentes posteriores
PREacute-MOLARES
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41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
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42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
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Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
41 Apesar da anatomia da face oclusal ser um pouco mais trabalhosa os passos
satildeo basicamente os mesmos
a) Divisatildeo do bloco de cera entre coroa a raiz 1PMS
FIGURA 37
b) Desenho do contorno mesial (Figura 38) c) Remover o excesso de cera (Figura 38)
Figura 38 - Vista mesial
30
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
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ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Aspecto da porccedilatildeo vestibular avaliando cuidadosamente a linha divisoacuteria entre a
coroa e a raiz (Figura 39)
Figura 39 - Contorno da vista vestibular apoacutes o recorte mesial
e) Remover o excesso de cera
f) Desenhar as linhas ocluso-apicais de maior contorno do dente Observe que as faces
V e L teratildeo somente uma linha cada e as proximais M e D duas linhas cada (Figura
40)
Figura 40- Marcar linhas de maior contorno ocluso-apicais e localizaccedilatildeo das
bossas
31
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
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Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
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j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
g) Demarcar as bossas V L M e D traccedilando linhas perpendiculares agraves arestas
longitudinais previamente marcadas As bossas proximais nos mostram as aacutereas do
futuro ponto de contato com os dentes vizinhos (Figura 41)
FIGURA 41
32
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Aspecto da zona expulsiva F1 agrave semelhanccedila do canino (Figura 42) fazer esta
manobra para os quatro quadrantes
Figura 42 - Aacuterea expulsiva
i) Fazer em seguida o desgaste da regiatildeo inferior obtendo-se a regiatildeo retentiva tambeacutem
para os quatro quadrantes (Figura 43)
Figura 43 - Obtenccedilatildeo da aacuterea retentiva
33
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) Conclusatildeo da fase geomeacutetrica com exceccedilatildeo da porccedilatildeo oclusal (Figura 44)
Figura 44 - Forma geomeacutetrica
34
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Descriccedilatildeo detalhada da escultura da porccedilatildeo oclusal dos preacute-molares
k) Ceroplastia da porccedilatildeo oclusal de forma sequumlencial(Figura 45)
FIGURA 45
35
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- (a) Aspecto final das aacutereas expulsivas (b) Iniacutecio da operaccedilatildeo de corte das
vertentes triturantes da cuacutespide vestibular (c) conclusatildeo das vertentes (d) face oclusal
terminada
l) A Figura 46a representa o estaacutegio de teacutermino do contorno externo
m) A Figura 46b mostra o iniacutecio da operaccedilatildeo de corte de uma das vertentes triturantes
da oclusal As vertentes triturantes seratildeo sempre construiacutedas do veacutertice de cada cuacutespide
em direccedilatildeo ao sulco meacutesio-distal e a uma das fossas proximais Antes poreacutem do iniacutecio
do desgaste das vertentes triturantes deveremos marcar a profundidade das fossas com
um Le Cron a 30 graus com a horizontal acima da aacuterea de contato como mostra a
Figura 46
36
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
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42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
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Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
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ANEXOS
ICS
CS
50
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1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 46- Conclusatildeo da fase geomeacutetrica
n) A Figura 45c mostra o teacutermino do desgaste das vertentes oclusais e a Figura 45d o
teacutermino da escultura da porccedilatildeo oclusal
o) Com o arredondamento das arestas sulcos secundaacuterios observaccedilatildeo das diferenccedilas de
tamanho entre as cuacutespides V e L chegamos ao fim da escultura do preacute-molar (Figura
47)
Figura 47 - Escultura do preacute-molar concluiacuteda
37
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
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h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
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ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
42 Diferenccedilas entre os preacute-molares superiores
1ordm PREacute-MOLAR
2ordm PREacute-MOLAR
1 Coroa maior que o 2deg
1 Coroa menor
2 Cuacutespide V mais volumosa que P
2 Cuacutespides semelhantes
3Cuacutespide V mais alta que a P
3 Cuacutespides no mesmo plano
4 Cuacutespide V aresta Mgt D
4 Mesmo tamanho
5Sulco M-D um pouco deslocado
para P e maior (38mm)
5 Sulco M-D centralizado a menor
(24mm)
6Cristas proximais da face 0 delgadas 6Cristas espessas
Figura 48- Desenho esquemaacutetico do primeiro preacute-molar superior
38
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 49- Desenho esquemaacutetico do segundo preacute-molar superior
Figura 50- Comparaccedilatildeo da face oclusal do primeiro e segundo preacute-molares superiores
39
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Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
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51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
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BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
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Capiacutetulo 5
7 Escultura dos dentes posteriores
MOLARES
40
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51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
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ANEXOS
ICS
CS
50
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1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
51 PASSOS PARA A ESCULTURA DO 2ordmMOLAR INFERIOR
a) Demarcar o limite coroaraiacutezes
FIGURA 51
b) Desenho do perfil M c) Recorte do excesso de cera
FIGURA 52
41
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
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Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
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52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
d) Desenhar o perfil V alinhando a linha do colo com a linha jaacute recortada do perfil
mesial
FIGURA 53
ldquoApoacutes o recorte das projeccedilotildees eacute importante observar se as vistas vestibular lingual e proximais assim como as posiccedilotildees das bossas e da linha de colo estatildeo corretasrdquo
e) Marcar as linhas longitudinais de maior contorno Nas quatro faces V L M e D seratildeo
demarcadas tantas linhas longitudinais quanto forem os veacutertices das cuacutespides visiacuteveis
para cada uma delas (Figura 52 54)
FIGURA 54 - as bossas satildeo demarcadas em uma linha (a1 a2) a linha do colo (b) apesar de nos dentes posteriores estar proacuteximo de um plano em todo o contorno do dente nas proximais
fazendo uma ligeira curvatura as linhas longitudinais (c1 c2 c3 c4) partem da ponta de cuacutespide e seguem reto seguindo o longo eixo do dente Pontos importantes satildeo a interseccedilatildeo
dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo
42
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
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ICS
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BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
f) Marcar com linhas horizontais fazendo a intersecccedilatildeo com as linhas longitudinais para
marcar as bossas (Figura 55)
Figura 55- Demarcaccedilatildeo das linhas de maior contorno ocluso-apicais (duas para cada
face e que partem sempre do veacutertice da cuacutespide correspondente) e das bossas
FIGURA 57
g) Ligar os pontos de faces contiacuteguas e desgastar as aacutereas expulsivas de todas as faces
(Figura 57)
43
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
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k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
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52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
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BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
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Figura 58 - Obtenccedilatildeo da aacuterea expulsiva
44
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h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
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j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
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k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
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52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
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BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
h) Desgastar as aacutereas retentivas de todas as faces a demarcar o sulco vestiacutebulo-lingual
no encontro das vertentes lisas das cuacutespides V e L (Figura 59)
FIGURA 59- O mesmo procedimento executado por proacuteximo-vestibular eacute feito com relaccedilatildeo agraves
faces proacuteximo-linguais Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces
Figura 60- Forma geomeacutetrica
45
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
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k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
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52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
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BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
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i) Demarcar as foacutessulas na face V e na oclusal (M a D) As foacutessulas M e D estatildeo
localizadas um pouco acima da aacuterea de contato
FIGURA 61- Vista oclusal apoacutes o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa Observar
que a aresta longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a) o mesmo ocorre por lingual O posicionamento correto desses detalhes anatocircmicos (a2) eacute o primeiro passo para a
escultura da vertente externa mesial outra linha que se traccedila neste momento eacute a referecircncia do sulco meacutesio-vestibular (b) e meacutesio-lingual
FIGURA 62 - Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porccedilatildeo vestibular)
46
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j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
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k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
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52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
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ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
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APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
j) A caracteriacutestica principal deste dente eacute a existecircncia de quatro cuacutespides construiacutedas
inicialmente com o mesmo tamanho Observe o sulco cruciforme formado entre elas na
Figura 63b Este sulco natildeo apresenta a mesma disposiccedilatildeo para os molares superiores A
Figura 63c mostra as aacutereas expulsivas e a 63d a escultura das foacutessulas
Figura 63- Sequumlecircncia da escultura da face oclusal do segundo molar inferior
47
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
48
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
49
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
ANEXOS
ICS
CS
50
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
1PMS
2MI
51
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
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k) visualizar os limites das arestas internas (a) o triacircngulo formado estaacute na parte mais
externa do dente no limite da cera e vamos aprofundaacute-lo ateacute o veacutertice (observar figuras
65) A partir de dois planos internos ldquo1rdquo e ldquo2rdquo transformamos em uma uacutenica vertente
O mesmo procedimento eacute feito em todas as vertentes internas das cuacutespides
Figura 64- marcaccedilatildeo dos limites das arestas internas
FIGURA 65 - Vista vestibular e palatina do final dos cortes geomeacutetricos Observar que as linhas de referecircncias natildeo foram tocadas o que vai propiciar um dente do tamanho planejado
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52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
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BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
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52 Diferenccedilas entre os molares inferiores 1deg MOLAR
2deg MOLAR
1Cinco cuacutespides
1Quatro cuacutespides
2Sulcos formam um W
2Sulcos formam uma cruz
3Maior que o 2deg em todas as
direccedilotildees
3Menor
4 Face O retangular
4Quadrangular
53 Diferenccedilas entre os molares superiores
1deg MOLAR
2deg MOLAR
1 Quatro cuacutespides
1 Quatro ou trecircs cuacutespides
2 Coroa maior
2 Menor
3 Ponte esmalte
3 Ausente
4 Tubeacuterculo de Carabelli
4 Ausente
54 Diferenccedilas entre os molares superiores e inferiores
SUPERIORES
INFERIORES
1Diacircmetro M-D lt V-L
1Diacircmetro M-D gt V-L
2Coroa sem desvio lingual
2Com desvio lingual
3Face O paralelogramo
3Retangular
4Cuacutespides ML gt MV gt DV gt DL
4Cuacutespides linguais =
5Sulcos em forma de H irregular
5X cruz ou W
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BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
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ANEXOS
ICS
CS
50
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51
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BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
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1PMS
2MI
51
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BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
52
APOSTILA DE ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL
BIBLIOGRAFIA 1- ARAUacuteJO Maria Ameacutelia Maacuteximo e cols Manual e
Oclusatildeo e escultura dental Satildeo Joseacute dos campos 2008 2- CANTISANO Waldemar e cols Anatomia dental e
escultura 3ordf ed Guanabara Koogan 1987
3- HOSHIKAWA Marcos Manual de anatomia e escultura
dental 1ordm ed Satildeo Paulo 2011
4- MADEIRA Miguel Carlos Anatomia do dente 4ordf ed
Sarvier Editora Satildeo Paulo 2005 5- PICOSSE Milton Anatomia Dentaacuteria 4ordf ed Sarvier
Editora Satildeo Paulo 1990
6- SENA DE Caldeira Suene SCHLICHTING Luis Henrique CZERNAY Joatildeo Adolfo Macroescultura
dental ndash Para professores alunos e profissionais da
odontologia 1ordm ed Editora da UFSC Florianoacutepolis 2000 7- VIEIRA Glauco Fioranelli e cols Atlas de Anatomia de
Dentes Permanentes ndash Coroa Dental 1ordf ed Livraria
Santos Editora Ltda Satildeo Paulo 2006 (reimpressatildeo 2011)
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