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Mato Grosso MINSTÉRIO DA SAÚDE Brasília – DF 2009 Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação

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Mato Grosso

MINSTÉRIO DA SAÚDE

Brasília – DF 2009

Sistema Nacional de Vigilância em SaúdeRelatório de Situação

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Sumário

1 CaraCterizaçãodoeStado 5

1.1 Descrição do Estado 5

1.2 Estrutura da rede de atenção à saúde 7Atenção básica 7Média e alta complexidade 9

1.3 Vigilância em saúde 10

2 análiSedaSprioridadeSdaSVS 11

2.1 Consolidação da descentralização/gestão das ações de vigilância em saúde 11Financiamento 11Plano de investimento 12VIGISUS II 13Monitoramento das ações de vigilância em saúde 14

2.2 Coberturas Vacinais 15

3 FortaleCimentodapromoçãoàSaúde 19

3.1 Fatores de risco 19Prevalência de atividade física suficiente no tempo livre entre adultos 19Prevalência de tabagismo entre adultos 19

3.2 Doenças Crônicas Não Transmissíveis 20Razão de exames citopatológicos cérvico-vaginais na faixa etária 25 a 59 anos 20Taxa de internação por acidente vascular cerebral 21

3.3 Violências e Acidentes 22Taxa de internação hospitalar em pessoas idosas por fratura do fêmur 22Rede Nacional de Prevenção das Violências e Promoção da Saúde 23Rede de Vigilância de Violências e Acidentes em Serviços Sentinelas (Rede VIVA) 24

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4 aprimoramentodoSproCeSSoSdeanáliSeemonitoramentodaSituaçãodeSaúde 25

4.1 Indicadores de qualidade dos dados 25Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) 25Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) 27Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) 28Sistema de Informação da Vigilância da Qualidade da Água (SISAGUA) 29Sistema de Informação da Vigilância da Qualidade do Solo (Sissolo) 30

5 aprimoramentodaCapaCidadedereSpoStaàSemergênCiaSemSaúdepúbliCa 33

5.1 Monitoramento e investigação de emergências em saúde pública 33

6 reduçãodamorbimortalidade 34

6.1 Análise das morbidades 34Doenças transmitidas por vetores e antropozoonoses 34Doenças de transmissão respiratória e imunopreveníveis 41Hepatites Virais 46Aids, Gestante Hiv+ e Sífilis Congênita 49Tuberculose e hanseníase 53Agravos externos 56

6.2 Análise da mortalidade 58Mortalidade infantil 58Mortalidade neonatal 59Mortalidade pós-neonatal 60Mortalidade infantil indígena 61

7 apoiotéCniCoeCientíFiCoaoSeStadoS 63

7.1 Rede de Formação de Recursos Humanos em Vigilância em Saúde 63

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1 CaraCterizaçãodoeStado

1.1 descriçãodoestado

Figura 1 Municípios conforme densidade demográfica, países e estados de fronteira, capital e faixa de fronteira. Mato Grosso, Brasil

Quilômetros

Densidade demográfica0,09 - 1,001,01 - 10,0010,01 - 25,0025,01 - 50,0050,01 - 100,00100,01 - 13457,16

Cuiabá

0 20050 100

5

Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação MATO GROSSO

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Figura 2 Cobertura de solo e terras indígenas. Mato Grosso, Brasil

0 100 200 30050

Quilômetros

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Rios

Atividades Agrícolas

Cerrado

Contatos entre Tipos de Vegetação

Floresta Amazônica

Floresta de Transição

Mata Caducifólia

Terras indígenas

Pantanal

Centrais geradores hidrelétricas

Fronteira

Cuiabá

Capital Cuiabá

Número de municípios 141

Território 903.358 km²

População residente 2.957.732 habitantes, 1.448.699 mulheres e 1.509.033 homens*

Densidade populacional 3,27 habitantes/km2*

Fluxos migratórios 40,8% da população residente são habitantes não-naturais do estado**

População indígena 31.974 habitantes***

Assentamentos de trabalhadores rurais 5.307 ****

Fonte:* Projeção intercensitária para 2008 realizada pelo IBGE e disponibilizada pelo DATASUS** IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD, 2007*** Siasi/Funasa, 2007**** INCRA, 2008

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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1.2 estruturadarededeatençãoàsaúde

Atenção básica

Figura 3 Cobertura (%) de Equipes de Saúde da Família, segundo município. Mato Grosso, 2008

Capital

0> 0 - 25> 25 - 50> 50 - 75> 75 - 100

Fonte: MS/SAS/DAB

7

Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação MATO GROSSO

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Figura 4 Cobertura (%) de Equipes de Saúde Bucal, segundo município. Mato Grosso, 2008

Capital

0> 0 - 25> 25 - 50> 50 - 75> 75 - 100

Fonte: MS/SAS/DAB

Cobertura populacional da Estratégia de Saúde da Família

57,9%, implantada em 140 (99%) municípios*

Centros de saúde/Unidades básicas de saúde 930**

Salas de vacinação 752, sendo 696 (92,5%) cadastradas como estabelecimentos públicos municipais***

Fonte:* DAB, 2008** Somando-se centros de saúde/unidades básicas de saúde, posto de saúde, unidades mistas de

atendimento 24 horas/atenção básica e unidades fluviais, quando aplicável, CNES, 2008*** PNI, 2008

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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Média e alta complexidade

Figura 5 Proporção de leitos hospitalares (por mil habitantes), segundo município. Mato Grosso, 2008

Capital

0> 0 - 1> 1 - 2> 2

Fonte: Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil – CNES, 2008

Figura 6 Proporção de leitos pediátricos (por mil crianças), segundo município. Mato Grosso, 2008

Capital

0> 0 - 1> 1 - 2> 2

Fonte: Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil – CNES, 2008

9

Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação MATO GROSSO

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Figura 7 Proporção de leitos obstétricos (por mil mulheres), segundo município. Mato Grosso, 2008

Capital

0> 0 - 1> 1 - 2> 2

Fonte: Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil – CNES, 2008

1.3 Vigilânciaemsaúde

Tabela 1 Quantidade de estruturas de vigilância em Saúde e sua localização. Mato Grosso, 2008

estrutura unidades(n) localização

Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST)

3 Cuiabá/Estadual, Cuiabá/Regional e Colider

Centros de Controle de Zoonoses (CCZ) 4 Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Juara

Núcleos Hospitalares de Epidemiologia (NHE)

3 Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá, Hospital Universitário Júlio Muller - Fundação Universidade Federal de Mato Grosso, Hospital e Pronto Socorro Municipal/FUSVAG – Fundação de Saúde de Várzea Grande

Laboratório de Fronteira 1 Cáceres

Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS)

1 Estado

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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2 análiSedaSprioridadeSdaSVS

2.1 Consolidaçãodadescentralização/gestãodasaçõesdevigilânciaemsaúde

Financiamento

Bloco de Vigilância em Saúde – Componente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental

O Bloco de Vigilância em Saúde destina-se ao financiamento das ações nes-sa área. Os recursos são repassados, em parcelas mensais, diretamente do Fundo Nacional de Saúde para os fundos de saúde dos estados e municípios certificados para a gestão dessas ações.

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Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação MATO GROSSO

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Tabela 2 Recursos destinados ao Componente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental, conforme fonte de financiamento e instituição. Mato Grosso, 2008

Fontedefinanciamento instituição recurso(r$)

Teto Financeiro de Vigilância em Saúde - TFVS SES 2.749.033,56

Municípios 11.869.929,66

Contratação adicional de agentes de saúde para o combate ao Aedes aegypti*

15 Municípios 1.062.000,00

Campanha de Vacinação contra Raiva Animal SES 480.881,50

Campanha de Vacinação contra Influenza 138 Municípios 70.661,92

Campanha de Vacinação contra Poliomielite 138 Municípios 186.666,20

Campanha de Vacinação contra a Rubéola 138 Municípios 1.472.701,00

Subsistema de Vigilância Epidemiológica em Âmbito Hospitalar 4 Hospitais** 114.000,00

Projeto de Redução da Morbimortalidade por Acidentes de Trânsito

Cuiabá 250.000,00

Política de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças e Agravos

12 municípios 631.724,04

Rede Nacional de Serviços de Verificação de Óbito e Esclarecimento da Causa Mortis

SES 420.000,00

Registro de Câncer de Base Populacional SES 36.000,00

Capacitação de pessoal em ações de controle da malária SES 75.000,00

Fortalecimento das ações dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública - FINLACEN

SES 1.549.068,00

Incentivos no Âmbito do PN-HIV/Aids e outras DST*** SES 772.743,68

Municípios 1.377.838,69

SES Secretaria Estadual de Saúde* Portaria MS 1.349/2002** 2 Hospitais Federais (R$ 60.000,00), 2 Hospitais Municipais (R$54.000,00)*** Programa Nacional de DST e Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis

Plano de investimento � Destina-se ao reforço das estruturas das secretarias estaduais e muni-

cipais de saúde para a coordenação e a execução de ações de vigilância em saúde.

� O critério de distribuição dos quantitativos nos estados é resultado de pactuação nas Comissões Intergestores Bipartite.

� No ano de 2008, foram repassados para Mato Grosso veículos e equipa-mentos que totalizaram cerca de R$ 568.888,00, referentes a: 4 aparelhos de GPS; 1 cabine de segurança biológica classe II B2; 1 espectrofotôme-tro UV-VIS; 1 lavadora automática de microplaca; 1 leitora de micro-

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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placa; 26 microscópios bacteriológicos; 5 motocicletas; 4 nebulizadores costais motorizados; 30 pulverizadores com compressão prévia e 3 veí-culos tipo utilitário. A entrega ocorreu em 2009.

VIGISUS II

O objetivo do projeto é fortalecer o Sistema de Vigilância em Saúde para reduzir a mortalidade e a morbidade de doenças transmissíveis e não trans-missíveis, bem como a exposição a fatores de risco associados com a saúde.

O Projeto VIGISUS é resultado de um acordo de empréstimo entre o gover-no brasileiro e o Banco Mundial, sendo beneficiadas as 27 Unidades Fede-radas, 25 capitais e 144 municípios. Além disso, foram contemplados mais 211 municípios com recursos do Tesouro.

Tabela 3 Valores (em reais) aprovados para o Plano de Vigilância em Saúde (PLANVIGI) e transferidos para a Secretaria Estadual de Saúde (SES) e Secretarias Municipais de Saúde (SMS) dos municípios elegíveis, segundo fonte de financiamento. Mato Grosso, 2008

instituição FonteVigiSuSFontetFVS*

totalrepassado

totalexecução(pagamentos)

%execução

SES/MT 2.764.291,87 - 2.764.291,87 1.540.758,02 55,7

SMS - Cuiabá 690.081,92 - 690.081,92 121.594,04 17,6

SMS - Várzea Grande

427.652,36 - 427.652,36 75.282,81 17,6

SMS - Rondonópolis

411.483,47 - 411.483,47 281.710,01 68,5

Total Geral 4.293.509,62 - 4.293.509,62 2.019.344,88 47,0

* TFVS = Teto Financeiro de Vigilância em Saúde

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Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação MATO GROSSO

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Monitoramento das ações de vigilância em saúde

ações

mat

og

ross

o

Cuia

rond

onóp

olis

Várz

ea

gra

nde

notificaçãoNotificação de casos de Paralisia Flácida Aguda - PFAinvestigaçãoProporção de doenças exantemáticas investigadas adequadamenteColeta oportuna de uma amostra de fezes para cada caso de Paralisia Flácida Aguda-PFA Encerramento oportuno da investigação epidemiológica das Doenças de Notificação CompulsóriaInvestigação epidemiológica oportuna para raiva humanadiagnósticolaboratorialDiagnóstico laboratorial de doenças exantemáticas (sarampo e rubéola)Encerramento de casos de meningite bacteriana por critério laboratorialRealização de testagem para sífilis (VDRL) nas gestantesImplantação de aconselhamento e testagem sorológica para hepatites virais B e C nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA)Proporção de amostras clínicas para diagnóstico do vírus influenza em relação ao preconizadoRealizar supervisão nos laboratórios públicos identificados pelo LACEN e que realizam diagnóstico de doenças de notificação compulsória e agravos de interesse sanitárioVigilânciaambientalElaboração de dois relatórios anuais contendo informações sobre as ações desenvolvidas pelo VIGIAGUA em municípios com população igual ou acima de 100.000 habitantesVigilânciaeControledeVetoresIdentificação e eliminação de focos e/ou criadouros de AedesRealização da vigilância entomológica de acordo com o preconizado no PNCD nos municípios não infestados. ControlededoençasTaxa de cura de casos novos de tuberculose bacilíferosTaxa de cura de casos de hanseníaseRedução da Incidência Parasitária Anual por Malária (IPA) nos estados da Amazônia LegalProporção de municípios prioritários para combate à dengue com plano de contingência de atenção aos pacientes com dengue elaboradoElaboração do Plano de Contingência de Atenção aos Pacientes com DengueimunizaçõesCobertura vacinal adequada - Hepatite B (< 1 ano)Cobertura vacinal adequada - Poliomielite (< 1 ano)Cobertura vacinal adequada - Tetravalente (< 1 ano)Cobertura vacinal adequada -Tríplice viral (1 ano)Proporção de municípios com cobertura vacinal adequada para hepatite B (< 1 ano)Proporção de municípios com cobertura vacinal adequada para poliomielite (< 1 ano)Proporção de municípios com cobertura vacinal adequada para tetravalente (< 1 ano)Proporção de municípios com cobertura vacinal adequada para tríplice viral (1 ano)monitorizaçãodeagravosrelevantesInvestigação de óbitos maternos (capitais e municípios com mais de 100.000 habitantes)Investigação de óbitos maternos (municípios com 100.000 habitantes ou menos)divulgaçãodeinformaçõesepidemiológicasElaboração de informes epidemiológicosSistemasdeinformaçãoRealização de coleta de declaração de óbito - DOProporção de óbitos não fetais informados ao SIM com causas básicas definidasSupervisãodappi-VSSupervisão da PPI-VS nos municípios certificados (municípios > 100.000 hab)Supervisão da PPI-VS nos municípios certificados (municípios < 100.000 hab)percentualdemetascumpridas 38,5% 50,0% 83,3% 68,8%

cumprida não cumprida não avaliável não se aplica

Notas: Dados referentes ao ano de 2007 LACEN = Laboratório Central VIGIAGUA = Vigilância em Saúde Ambiental relacionada à Qualidade da Água para Consumo Humano PNCD = Programa Nacional de Controle da Dengue PPI-VS = Programação Pactuada Integrada de Vigilância em Saúde

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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2.2 CoberturasVacinais

Para a vacina DTP (contra difteria, tétano, coqueluche) + Hib (contra me-ningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b), no período de 2000 a 2008, o estado manteve-se com coberturas vacinais (CV) próximas, porém superiores às médias verificadas para a região e o país, su-perando 100% da população-alvo. Em relação à homogeneidade, o estado demonstrou bom desempenho a partir de 2005, com proporções superiores a 70% dos municípios com CV acima de 95%.

Figura 8 Cobertura vacinal (%) com a tetravalente* na população menor de um ano. Mato Grosso, Região Centro-Oeste e Brasil, 2000 a 2008

0

20

40

60

80

100

120

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Cob

ertu

ra (%

)

Mato Grosso Região Centro-Oeste Brasil Meta

Anos

Fonte: SIAPI/SVS/MS

* CV até 2001 refere-se à DPT - tríplice bacteriana; somam doses DPT e Hib em 2002 e DTP+Hib a partir de 2003

No período de 2000 a 2008, as CV contra poliomielite em menores de cinco anos de idade, na primeira e segunda etapas, nos dias nacionais de vacina-ção, ficaram acima de 100%, com o padrão semelhante ao observado para a Região Centro-Oeste.

15

Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação MATO GROSSO

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Figura 9 Cobertura vacinal (%) contra poliomielite, na primeira e segunda etapas dos dias nacionais de vacinação, na população menor de cinco anos de idade. Mato Grosso, Região Centro-Oeste e Brasil, 2000 a 2008

Cob

ertu

ra (%

)

020406080

100120140

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Etapa 1

Etapa 2

Anos

Anos

020406080

100120140

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Região Centro-Oeste Brasil MetaMato Grosso

Fonte: API/CGPNI/DEVEP/SVS/MS

As coberturas da vacina tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba) superaram 100% da população-alvo no estado, com valores muito próxi-mos aos registrados na macrorregião e no país, no período de 2003 a 2008. Em relação à homogeneidade de coberturas, o estado demonstrou bom desempenho, com proporções superiores a 70% dos municípios com CV acima 95% para esta vacina, exceto em 2004 e 2008, quando 67,4% e 58,2% dos municípios, respectivamente, atingiram ou superaram a meta.

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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Figura 10 Cobertura vacinal (%) com a tríplice viral, na população com um ano de idade. Mato Grosso, Região Centro-Oeste e Brasil, 2003 a 2008

-

20

40

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80

100

120

140

2003 2004 2005 2006 2007 2008

Cob

ertu

ra (%

)

Mato Grosso Região Centro-Oeste

Anos

Brasil Meta

Fonte: SIAPI/SVS/MS

No Mato Grosso, a CV acumulada contra a hepatite B, para o grupo etário de 1 a 19 anos, foi 82,2%, superando a média nacional (80,9%). No grupo etário de maior risco epidemiológico (15 a 19 anos), a cobertura acumulada foi 51,9%, inferior àquela do país (57,5%).

Figura 11 Cobertura vacinal (%) acumulada contra a hepatite B, segundo grupo etário e total, na população de um a 19 anos de idade. Mato Grosso e Brasil, 1994 a 2009*

0

20

40

60

80

100

120

1 a 4 5 a 10 11 a 14 15 a 19 Total 1 a 19

Cob

ertu

ra (%

)

Mato Grosso

Faixa etária (anos)

Brasil

Fonte: SIAPI/SVS/MS* Até março de 2009

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Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação MATO GROSSO

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As CV na campanha de vacinação contra rubéola para adultos jovens, de 20 a 39 anos, em Mato Grosso, foram próximas àquelas do país e da Região Centro-Oeste. A CV entre as mulheres (98,8%) superou a meta (95%), en-quanto, entre os homens, ficou um pouco aquém (93,5%).

Tabela 4 Cobertura vacinal (%) na campanha nacional de vacinação contra rubéola*, na população de 12 a 39 anos, segundo sexo e na população total desta faixa etária. Mato Grosso, Região Centro-Oeste e Brasil, 2008

localCobertura(%)

Homens mulheres populaçãototal

Mato Grosso 93,46 98,83 96,12

Centro-Oeste 94,47 98,12 96,32

Brasil 93,96 99,50 96,75

Fonte: SIAPI/CGPNI/DEVEP/SVS/MS, em 5/5/2009* Campanha nacional realizada no período de 9 de agosto a 31 de dezembro de 2008

Figura 12 Cobertura vacinal (%) na campanha de vacinação contra influenza, na população de 60 anos e mais. Mato Grosso, Região Centro-Oeste e Brasil, 2000 a 2008

0

20

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2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Cob

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ra (%

)

Mato Grosso Região Centro-Oeste

Anos

Brasil Meta

Fonte: SIAPI/SVS/MS

No período de 2000 a 2007, em Mato Grosso, a meta estabelecida de CV (70%) contra influenza entre idosos foi superada. Ressalta-se que, em função da mu-dança de meta para 80% da população-alvo em 2008 e da correção da popu-lação estimada pelo IBGE a partir de 2006, os dados não são perfeitamente comparáveis. Em 2008, as CV alcançadas no estado mantiveram-se acima de 70%, porém abaixo da nova meta de 80%. O número de doses aplicadas no estado manteve comportamento ascendente em todo o período, elevando-se de 103.208 doses, em 2000, para 160.421 doses, em 2008.

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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3 FortaleCimentodapromoçãoàSaúde

3.1 Fatoresderisco

Prevalência de atividade física suficiente no tempo livre entre adultos

No Brasil, a frequência de adultos que praticam atividade física suficiente no tempo livre (considera-se a prática de atividades de intensidade leve ou moderada por pelo menos 30 minutos diários em 5 ou mais dias da semana ou atividades de intensidade vigorosa por pelo menos 20 minutos diários em 3 ou mais dias da semana) foi 15,0%, em 2008. Em Cuiabá, a frequência de adultos ativos no tempo livre foi 15,7%, maior entre os homens.

Tabela 5 Prevalência de atividade física suficiente no tempo livre e respectivo intervalo de confiança de 95%, segundo sexo. Cuiabá e total das capitais brasileiras, VIGITEL 2006, 2007 e 2008

loCal 2006 2007 2008

Cuiabá 16,9 (15,3-18,5) 15,0 (12,8-17,1) 15,7 (13,1-18,2)

Masculino 20,1 (17,4-22,8) 19,3 (15,6-22,9) 21,6 (16,9-26,2)

Feminino 14,0 (12,0-16,0) 11,0 (8,8-13,2) 10,3 (8,2-12,3)

Total capitais brasileiras 14,9 (14,6-15,2) 15,5 (14,8-16,3) 15,0 (14,3-15,7)

Masculino 18,3 (17,8-18,8) 19,3 (17,9-20,6) 18,5 (17,3-19,7)

Feminino 11,9 (11,6-12,3) 12,3 (11,6-13,0) 12,0 (11,3-12,7)

Fonte: VIGITEL

Prevalência de tabagismo entre adultos

O tabagismo aumenta o risco de morbimortalidade por doenças coronaria-nas, hipertensão arterial, acidente vascular encefálico, bronquite, enfisema e câncer. Considera-se fumante todo indivíduo que fuma independente-mente da frequência e intensidade do hábito de fumar. No Brasil, a preva-lência, em 2008, foi 16,1%. Em Cuiabá, a frequência do hábito de fumar foi 13,7%, sem diferença entre os sexos.

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Tabela 6 Prevalência de tabagismo e respectivo intervalo de confiança de 95%, segundo sexo, Cuiabá e total das capitais brasileiras. VIGITEL 2006, 2007 e 2008

loCal 2006 2007 2008

Cuiabá 17,1 (15,4-18,7) 14,1 (11,7-16,4) 13,7 (11,1-16,3)

Masculino 23,8 (20,9-26,7) 18,5 (14,4-22,5) 17,2 (12,5-21,8)

Feminino 10,9 (9,1-12,7) 10,0 (7,6-12,5) 10,5 (8,1-13,0)

Total capitais brasileiras 16,2 (15,9-16,5) 16,4 (15,5-17,3) 16,1 (15,0-17,3)

Masculino 20,3 (19,7-20,8) 20,9 (19,4-22,3) 20,5 (18,3-22,7)

Feminino 12,8 (12,4-13,1) 12,6 (11,6-13,6) 12,4 (11,5-13,3)

Fonte: VIGITEL

3.2 doençasCrônicasnãotransmissíveis

Razão de exames citopatológicos cérvico-vaginais na faixa etária 25 a 59 anos

A razão de exames citopatológicos cérvico-vaginais em mulheres de 25 a 59 anos avalia a cobertura de exames preventivos do câncer de colo uterino nessa população. Espera-se que esta razão seja de no mínimo 0,30 exame/mulher a cada ano. Mato Grosso, bem como a Região Centro-Oeste e o Brasil não atingiram essa meta no período de 2002 a 2008.

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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Figura 13 Razão de exames citopatológicos cérvico-vaginais em mulheres de 25 a 59 anos. Mato Grosso, Região Centro-Oeste e Brasil, 2002 a 2008

0,00

0,05

0,10

0,15

0,20

0,25

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008Anos

Raz

ão

Brasil Região Centro-Oeste Mato Grosso

Fonte: INCA/MS

Taxa de internação por acidente vascular cerebral

A taxa de internação por AVC é uma forma indireta da avaliação da dispo-nibilidade de ações básicas de prevenção e controle da doença hipertensiva e também é útil para subsidiar o planejamento, gestão e avaliação de políti-cas e ações voltadas para a atenção à saúde do adulto. No período de 2002 a 2007, a taxa foi decrescente no Mato Grosso. O Brasil apresentou tendência de estabilidade entre os anos de 2002 a 2006, com declínio em 2007.

21

Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação MATO GROSSO

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Figura 14 Taxa de internação por acidente vascular cerebral (por 10 mil habitantes), na população de 40 anos e mais. Mato Grosso, Região Centro-Oeste e Brasil, 2002 a 2007

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

2002 2003 2004 2005 2006 2007Anos

Taxa

por

10

mil

habi

tant

es

Brasil Região Centro-Oeste Mato Grosso

Fonte: SIH/MS

3.3 Violênciaseacidentes

Taxa de internação hospitalar em pessoas idosas por fratura do fêmur

A fratura de fêmur é causa comum e importante de perda funcional, apresentando um crescimento de sua incidência com o avançar da idade, principalmente devido ao aumento do número de quedas e da prevalên-cia de osteoporose entre idosos. Elas estão associadas a um maior número de mortes e incapacidades. A avaliação e monitoramento desse indicador são importantes, considerando as consequências psicossociais e econômi-cas para população e sistemas de saúde. Em Mato Grosso, observa-se uma tendência de aumento no período de 2003 a 2006, e diminuição em 2007, enquanto o Brasil apresenta estabilidade.

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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Figura 15 Taxa de internação (por 10 mil habitantes) por fratura do fêmur na população de 60 anos e mais. Mato Grosso, Região Centro-Oeste e Brasil, 2002 a 2007

0

5

10

15

20

25

30

2002 2003 2004 2005 2006 2007

Anos

Taxa

por

10

mil

habi

tant

es

Região Centro-Oeste Mato Grosso Brasil

Fonte: SIH/MS

Rede Nacional de Prevenção das Violências e Promoção da Saúde

A Portaria GM/MS nº 936/2004 dispõe sobre a estruturação da Rede Na-cional de Prevenção das Violências e Promoção da Saúde e a implantação de Núcleos de Prevenção das Violências e Promoção da Saúde (NPVPS). Os Núcleos participantes dessa Rede coordenam, articulam, executam e potencializam, no nível local, as ações de enfrentamento de violências e de promoção da saúde e cultura de paz.

23

Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação MATO GROSSO

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Tabela 7 Municípios prioritários no Pacto pela Vida para implantação de Núcleos de Prevenção de Violências e Promoção da Saúde (NPVPS). Mato Grosso, 2008

municípiosprioritáriosparaimplantaçãodenpVpS

Com NPVPS implantados

Cuiabá

Meta pactuada: 100% (1 município)

Resultado alcançado em relação ao número de municípios prioritários:100% (1 município)

* NPVPS financiados pelo Ministério da Saúde (Editais, Convênios e Portarias) de acordo com a Portaria GM/MS nº 936/2004

Fonte: SISPACTO/MS

Destaca-se que, além do município prioritário, Mato Grosso já tem NPVPS implantado pelo município de Canarana.

Rede de Vigilância de Violências e Acidentes em Serviços Sentinelas (Rede VIVA)

A fim de dimensionar e monitorar os acidentes e violências, o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde, implantou a Rede VIVA, a partir de 2006. Por meio da Rede VIVA, pretende-se conhecer as características, distribuição, magnitude das violências e acidentes, buscan-do subsidiar o planejamento e a implementação de ações de prevenção e promoção da saúde e cultura de paz. Essas ações devem estar articuladas com a “Rede de Atenção e de Proteção às Vítimas de Violências”.

Tabela 8 Municípios prioritários no Pacto pela Vida para implantação de notificação de violência doméstica, sexual e/ou outras violências. Mato Grosso, 2008

municípiosprioritáriosparaimplantaçãodenotificaçãodeviolências

Com NPVPS implantados

Cuiabá

Meta pactuada: 100% (1 município)

Resultado alcançado em relação ao número de municípios prioritários:100% (1 município)

Fonte: SISPACTO, VIVA 2006/2007 e Sinan NET/SVS/MS, 2009

Destaca-se que, além do município prioritário, Mato Grosso já tem a no-tificação de violência doméstica, sexual e/ou outras violências implantada pelos municípios de Canarana, Guarantã do Norte, Marcelândia, Prima-vera do Leste, Sinop e Várzea Grande, que iniciaram a notificação desses agravos, a partir de 2009, no sistema Sinan Net.

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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4 aprimoramentodoSproCeSSoSdeanáliSeemonitoramentodaSituaçãodeSaúde

4.1 indicadoresdequalidadedosdados

Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan)

Tabela 9 Proporção (%) de casos de doenças de notificação compulsória encerrados oportunamente (a), segundo agravo selecionado e ano de notificação. Mato Grosso, 2003 a 2008

agravo 2003 2004 2005 2006 2007 2008(b)

Doença de Chagas Aguda 14,3 36,0 25,0 36,6 31,3 58,8

Cólera nna nna 100,0 - nna nna

Coqueluche 54,2 81,5 27,8 68,4 45,7 85,4

Febre Hemorrágica de Dengue (c) nna nna nna nna 77,0 88,9

Difteria - 62,5 50,0 nna nna -

Febre Amarela 73,3 100,0 75,0 57,1 25,0 27,6

Febre Maculosa (c) nna nna nna nna 0,0 -

Febre Tifóide 75,0 66,7 100,0 100,0 50,0 85,7

Hantavirose 58,1 58,5 74,6 52,5 61,4 35,4

Hepatites virais 79,6 75,9 78,9 83,7 65,0 71,0

Leptospirose 50,0 79,6 83,9 92,7 48,5 46,0

Leishmaniose Tegumentar 76,1 67,8 64,0 64,5 38,4 60,6

Leishmaniose Visceral 58,1 52,9 65,6 75,0 71,4 72,8

Malária 56,7 70,4 85,2 83,3 (d) (d)

Meningite 82,0 87,6 89,1 93,2 75,3 75,7

Paralisia Flácida Aguda 55,6 90,0 66,7 20,0 66,7 87,5

Peste nna nna nna nna nna nna

Raiva nna nna - 100,0 - 23,5

Rubéola 40,0 40,2 28,2 43,7 75,6 62,8

Sarampo 33,3 57,1 57,1 63,6 78,9 80,0

Síndrome da Rubéola Congênita - 0,0 - 16,7 78,4 50,0

Tétano Acidental 78,6 82,4 88,2 91,7 78,4 87,5

Tétano neonatal nna nna nna nna nna nna

Total 75,2 70,2 68,4 72,4 53,9 65,5

Fonte: Sinan/SVS/MS Nota: Os resultados foram obtidos com dados da base do ano seguinte ao avaliado(a) Método de cálculo do indicador: (nº de notificações com investigação encerrada dentro do prazo considerado

oportuno para cada agravo / nº de notificações na unidade federada de residência e ano de notificação) x 100(b) Dados de 2008 sujeitos a revisão(c) Agravo incluído no cálculo do indicador a partir de 2007(d) Não calculado devido à ausência do campo Data de encerramento na ficha a partir de 2007nna Nenhuma notificação no ano- Houve notificação no ano, porém nenhuma encerrada oportunamente

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Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação MATO GROSSO

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A análise da proporção de casos de doenças de notificação compulsória encerrados oportunamente evidencia comportamento irregular, no perí-odo de 2003 a 2008, com percentual abaixo da meta mínima estabelecida para esse indicador (60%), em 2007. Os dados de 2008, ainda que sujeitos a revisão, já evidenciam recuperação no resultado desse indicador (65,5%), que, no entanto, ainda está abaixo da meta estadual (80%). Entre os agravos analisados, coqueluche, febre hemorrágica da dengue, febre tifóide, parali-sia flácida aguda, sarampo e tétano acidental alcançaram a meta pactuada (80%), em 2008. No entanto, oito agravos apresentam proporção de encer-ramento abaixo de 60%.

Os dados de 2006, registrados no Sinan Windows, deixaram de ser atuali-zados no MS após abril de 2008. Portanto, as atualizações tardias realizadas nas bases municipais após essa data não foram consideradas no cálculo da proporção de encerramento oportuno de 2007, que inclui notificações de hepatites, leishmaniose tegumentar americana (LTA) e síndrome da rubéo-la congênita (SRC) notificados no segundo semestre de 2006.

Figura 16 Proporção de notificações encerradas oportunamente, segundo município de residência. Mato Grosso, 2008*

Capital

< 80%> =80%Sem casos residentesregistrados no Sinan

Fonte: Sinan/SVS/MS* Dados sujeitos a revisão

Dentre os municípios com casos residentes, 42 alcançaram ou ultrapassa-ram a meta estadual de 80% das notificações encerradas oportunamente, no ano de 2008. Entre os municípios com casos residentes que não atingi-ram a referida meta, 66 apresentaram resultados abaixo de 60%.

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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O erro na rotina do fluxo de retorno do Sinan NET, que impossibilitou o encerramento de casos notificados fora do município de residência, pode ter contribuído para a redução dos resultados desse indicador, a partir de 2007, principalmente para os agravos e municípios com pequeno número anual de notificações.

Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM)

No período de 2000 a 2007, a cobertura do SIM em Mato Grosso manteve-se estável, variando de 87,7% a 86,9%, respectivamente, representando com redução de 0,9%. Em 2007, a cobertura do estado foi inferior àquelas da região Centro-Oeste (90,2%) e do Brasil (89,7%).

Figura 17 Cobertura dos óbitos do SIM (%). Brasil, Região Centro-Oeste e Mato Grosso, 2000 a 2007

70

75

80

85

90

95

100

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Anos

Cob

ertu

ra S

IM (%

)

Brasil Região Centro-Oeste Mato Grosso

Fonte: IBGE e SIM/SVS/MS

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Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação MATO GROSSO

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Figura 18 Proporção de óbitos não fetais informados ao SIM com causas básicas definidas, segundo município. Mato Grosso, 2007

Capital

< = 60%> 60 - 90%> 90 - 95%> 95 - 100%

Fonte: SIM/SVS/MS

No ano de 2007, a proporção de causas definidas no estado de Mato Gros-so foi 96,5%, superior àquelas da Região Centro-Oeste (95,7%) e do Brasil (92,3%).

Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc)

A cobertura do Sinasc em Mato Grosso, no período de 2000 a 2007, elevou-se de 85,8% para 90,6%. Em 2005, essa cobertura atingiu 97,5%. Em 2007, a cobertura no estado foi inferior àquelas da Região Centro-Oeste (92,0%) e do país (92,3%).

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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Figura 19 Cobertura de nascidos vivos do Sinasc (%). Brasil, Região Centro-Oeste e Mato Grosso, 2000-2007

70

75

80

85

90

95

100

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Anos

Cob

ertu

ra S

inas

c (%

)

Brasil Região Centro-Oeste Mato Grosso

Fonte: IBGE e Sinasc/SVS/MS

Sistema de Informação da Vigilância da Qualidade da Água (SISAGUA)

Dos 141 municípios do estado, 108 (76,7%) alimentaram o SISAGUA, em 2008, com informações de cadastros das diferentes formas de abastecimen-to água. O cadastramento constitui o primeiro passo para o desencadea-mento das ações de vigilância da qualidade da água para consumo humano, que incluem, dentre outros, o monitoramento da qualidade da água e as inspeções sanitárias.

29

Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação MATO GROSSO

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Figura 20 Cobertura do SISAGUA* e municípios com informações sobre as formas de abastecimento de água. Mato Grosso, 2008

SAA - Sistema deAbastecimento de Água

SAC - SoluçõesAlternativas Coletivas

SAI - SoluçõesAlternativas Individuais

* Sistema de Informação da Vigilância da Qualidade da ÁguaFonte: CGVAM/DSAST/SVS/MS

Sistema de Informação da Vigilância da Qualidade do Solo (Sissolo)

No Mato Grosso, no período de 2004 a 2008, foram identificadas 220 áreas de solo contaminado, com uma estimativa de 111.650 habitantes potencial-mente expostos a contaminantes químicos.

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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Tabela 10 Municípios com populações potencialmente expostas a contaminantes químicos e estimação da população exposta, segundo origem dos contaminantes. Mato Grosso, 2004 a 2008

Área de Disposição de Resíduos Urbanos

Estimação da população exposta

Área Agrícola

Área de Mineração

Depósito de Agrotóxicos

Área de Disposição de Resíduos Industriais

Área Industrial

Área Desativada

Município AD AI ADRI DA AM AA ADRU

Acorizal 1 1 550

Alta Floresta 2 1 600

Alto Araguaia 2 2 3.050

Alto Garças 1 1 1.000

Alto Paraguai 1 1 550

Alto Taquari 1 1 550

Apiacas 1 1 550

Araguainha 1 1 550

Araguaiana 2 2 550

Mirassol D’Oeste 1 2 1 650

Nortelândia 2 5.050

Nossa Senhora do Livramento

1 3 10.500

Nova Bandeirantes 1 1 100

Nova Brasilêndia 1 1 550

Nova Mutum 1 500

Nova Olimpia 1 1 3.050

Novo Mundo 1 1 550

Novo São Joaquim 1 1 1 1.050

Paranaita 1 1 550

Paranatinga 1 1 550

Pedra Preta 1 1 550

Peixoto De Azevedo 1 500

Planalto Da Serra 1 1 550

Poconé 1 1 3.050

Pontal Do Araguaia 1 1 550

Pontes e Lacerda 1 1 8.000

Porto Alegre do Norte 1 1 3.050

Porto Esperidião 1 2 600

Porto Estrela 1 1 550

Poxoreo 1 1 1.000

31

Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação MATO GROSSO

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Área de Disposição de Resíduos Urbanos

Estimação da população exposta

Área Agrícola

Área de Mineração

Depósito de Agrotóxicos

Área de Disposição de Resíduos Industriais

Área Industrial

Área Desativada

Município AD AI ADRI DA AM AA ADRU

Primavera do Leste 3 2 1 9.150

Sao José dos Quatro Marcos

1 1 550

Reserva do Cabacal 1 3.000

Santa Carmem 2 2 1.100

Santo Afonso 1 1 3.500

São Jose do Povo 1 1 1.000

São Jose do Rio Claro 1 1 1.000

São Pedro da Cipa 2 1 1.500

Rondonópolis 1 2 1 1.550

Rosário Oeste 1 500

Salto do Céu 1 500

Santa Rita do Trivelato 1 50

Santo Antonio do Leste 1 1 550

Santo Antonio do Leverger

1 1 1000

São Felix Do Araguaia 1 1 3050

Sapezal 2 550

Sinop 1 1 1 1 1.100

Sorriso 1 500

Tangara Da Serra 1 1 1 3.000

Tapurah 1 3.000

Terra Nova Do Norte 1 1 3.000

Tesouro 1 1 1.000

Torixoreu 2 1 1.000

Varzea Grande 2 1 1 2 1.000

Vera 1 5.000

Vila Rica 1 1 3.000

Nova Guarita 2 1 5.000

Nova Marilândia 1 1 5.000

Nova Maringá 2 1 1.500

Nova Monte Verde 1 1 550

Total Mato Grosso 13 2 1 68 3 2 52 111.650

Fonte: Sissolo/DEVEP/SVS/MS

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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5 aprimoramentodaCapaCidadedereSpoStaàSemergênCiaSemSaúdepúbliCa

5.1 monitoramentoeinvestigaçãodeemergênciasemsaúdepública

Em 2008, o Centro de Informações Estratégicas e Respostas em Vigilância em Saúde (CIEVS) não recebeu notificação, do Mato Grosso, de evento ca-racterizado como emergência em saúde pública de importância nacional.

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6 reduçãodamorbimortalidade

6.1 análisedasmorbidades

Doenças transmitidas por vetores e antropozoonoses

Dengue

Em 2008, foram confirmados, em Mato Grosso, 6.710 casos de dengue, uma redução de 59,2% em comparação com o mesmo período de 2007 (16.455 notificações). Consideram-se confirmados todos os casos notificados, ex-ceto os casos descartados. Ou seja, todos os casos com classificação final: dengue clássico, dengue com complicações, febre hemorrágica da dengue, síndrome do choque da dengue, ignorado/branco e inconclusivos.

Em 2008, a taxa de incidência de dengue, em Mato Grosso, foi de 226,9 ca-sos por 100 mil habitantes, considerada média. Foram registrados sete ca-sos de febre hemorrágica, com um óbito, e nove casos de dengue com com-plicação, com dois óbitos. Quanto ao monitoramento da circulação viral, foram analisadas 43 amostras, mas não houve registro de amostra positiva. As internações acompanharam a tendência de redução das notificações.

Figura 21 Número de casos confirmados e de internações por dengue. Mato Grosso, 2000 a 2008

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Ano epidemiológico de início dos sintomas

Casos Dengue

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800Internações

Casos Dengue Internações

Fonte: Sinan/SIH

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

34

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Em 2003, a taxa de incidência de dengue, no município de Cuiabá, foi maior que a observada no Brasil, na Região Centro-oeste e no Mato Grosso, com 564 casos confirmados por 100 mil habitantes.

Figura 22 Incidência de casos confirmados de dengue (por 100 mil habitantes). Brasil, Região Centro-Oeste, Mato Grosso e Cuiabá, 2000 a 2008

0

200

400

600

800

1.000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Ano de início dos sintomas

Inci

dênc

ia p

or 1

00 m

il ha

bita

ntes

Brasil Região Centro Oeste Mato Grosso Cuiabá

Fonte: Sinan

No ano de 2007, a taxa de letalidade por febre hemorrágica da dengue, em Mato Grosso, foi de 50%, enquanto, em 2008, reduziu-se para 14,3%.

35

Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação MATO GROSSO

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Figura 23 Número de casos e taxa de letalidade (%) por febre hemorrágica da dengue. Mato Grosso, 2000 a 2008

0

5

10

15

20

25

30

35

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Casos FHD (n)

0102030405060708090100

Anos

Letalidade (%)

Casos FHD Letalidade

Fonte: Sinan

Dos 141 municípios do Mato Grosso, 18 (13%) são prioritários para o Pro-grama Nacional de Controle da Dengue: Acorizal, Araputanga, Barão de Melgaço, Barra dos Bugres, Barra do Garças, Cáceres, Cuiabá, Diamantino, Mirassol d’ Oeste, Nossa Senhora do Livramento, Poconé, Rondonópolis, Rosário Oeste, Santo Afonso, Santo Antônio do Leverger, Sinop, Tangará da Serra e Várzea Grande.

Hantavirose

No período de 2004 a 2008, o estado do Mato Grosso detectou 120 casos de hantavirose, o que representa 16% do total de casos registrados no Brasil e 56% na Região Centro-Oeste.

Em 2008, foram detectados 22 novos casos de hantavirose e 14 óbitos, re-sultando em uma taxa de letalidade de 63,6%. Os casos de hantavirose fo-ram registrados nos municípios de Peixoto de Azevedo (n=5), Barra dos Bugres (n=4), Campo Novo do Parecis (n=2), Tangará da Serra (n=2) e os demais municípios com 1 caso registrado: Itauba, Colider, Sapezal, Colniza, Guarantã do Norte, Terra Nova do Norte, Nova Olímpia, Nova Maringá e Conquista d’Oeste.

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

36

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Figura 24 Local provável de infecção (LPI) dos casos de Hantavirose, segundo município Goiás, 2008*

Casos por município de infecção:

300 300 6000

Fonte: Sinan/SVS/MS.* Dados sujeitos a alteração.

Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA)

No período de 2004 a 2008, foram registrados 15.685 casos de LTA no Mato Grosso, o que corresponde a 84% da ocorrência na Região Centro-Oeste e 13% no país. O Mato Grosso é o segundo estado com maior registro de casos no país. O coeficiente médio de detecção para o período foi de 110,9 casos por 100 mil habitantes. Em 2008, foram confirmados 2.398 casos no-vos, distribuídos em 92% dos municípios. Do total de casos, 5% são resi-dentes em Sinop, seguido por Colniza, com 4% e Juína, com 3%. Dentre os casos registrados, 85% ocorreram entre homens e 96% entre maiores de 10 anos, esse grupo mais exposto aos ambientes em que ocorre a transmissão. Ressalta-se que 93% dos casos apresentaram a forma cutânea da doença.

37

Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação MATO GROSSO

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Figura 25 Número de casos e coeficiente de detecção (por 100 mil habitantes) de leishmaniose tegumentar americana. Mato Grosso, 2004 a 2008*

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

2004 2005 2006 2007 2008*Anos

Nº C

asos

0,00

30,00

60,00

90,00

120,00

150,00

Coe

ficie

nte

de d

etec

ção

(por

100

mil

habi

tant

es)

Casos Coeficiente de detecção

Fonte: Sinan/SVS/MS* Dados sujeitos a revisão

Considerando o indicador de densidade de casos no período de 2004 a 2006, foram identificados 26 circuitos ativos de produção da doença de im-portância epidemiológica no país. O estado de Mato Grosso está presente no circuito 19, chamado de Cuiabá-Santarém, composto atualmente por 24 municípios de Mato Grosso, pois neste período houve retração, excluindo os municípios do Pará. Os circuitos são decorrentes de processos socioeco-nômicos e ambientais, portanto, podem apresentar, em diferentes períodos, expansão ou retração das áreas de maior produção da doença, em função das características de seus determinantes.

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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Figura 26 Casos de leishmaniose tegumentar americana e circuito 19 (Cuiabá-Santarém), por município, Mato Grosso, 2007

Sem casos1 - 45 - 2021 - 5050 - 100101 - 200201 - 901

Circuito 2004-2006

Fonte: Sinan/SVS/MS

Malária

A transmissão da malária está concentrada em 99,9% na região da Ama-zônia Legal, composta pelos estados do Acre, Amazonas, Amapá, parte do Maranhão e do Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. O Mato Grosso é responsável, atualmente, por 1% dos casos.

Em 2003, foram registrados 5.022 casos, enquanto que em 2007, foram re-gistrados 6.760 casos, um aumento de 34,5%. No ano de 2008, foram re-gistrados 4.081 casos, ou seja, uma redução de 39,5% em relação ao ano anterior.

39

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Figura 27 Número de casos de malária, segundo mês de notificação. Mato Grosso, 2003, 2007 e 2008

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

J F M A M J J A S O N D

2003 2007 2008

Fonte: Sivep-MALÁRIA Dados atualizados em 26/06/09

Em 2008, os cinco municípios do Mato Grosso com maior registro de casos foram: Colniza, Aripuana, Juína, Brasnorte e Rondolândia. A proporção de malária por P. falciparum, forma mais grave da doença, foi de 22,5%. A Incidência Parasitária Anual (IPA) foi 1,4 casos de malária a cada mil habitantes.

Figura 28 Incidência parasitária anual (IPA) de malária por mil habitantes. Mato Grosso, 2003 a 2008

2,3

1,4

3,1

2,4 2,4

1,9

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

2003 2004 2005 2006 2007 2008

Anos

IPA

por

mil

habi

tant

es

Fonte: Sivep-MALÁRIA, dados atualizados em 26/06/09

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A letalidade passou de 0,06%, em 2003, para 0,04%, em 2007, correspon-dendo a uma redução de 25,5%.

Dentre os pontos que precisam ser fortalecidos na vigilância da malária, destacam-se:

� Capacitação em vigilância epidemiológica; � Gestão inteligente: manejo da informação; � Capacidade de gestão no estado e municípios.

Doenças de transmissão respiratória e imunopreveníveis

Influenza

Em 2008, Mato Grosso trabalhou com duas unidades sentinelas (US) na vigilância epidemiológica da Influenza. Dessa forma, o desempenho do es-tado reflete os indicadores dessas US.

Considerando os dados registrados no Sistema de Informação Sivep -GRI-PE, observou-se um bom desempenho do estado quanto a sua participação na rede, informando sistematicamente dados de atendimento por síndrome gripal em 92,3% das semanas epidemiológicas de 2008. O desempenho em relação à coleta de amostras foi considerado baixo, pois não houve coleta de amostras.

Rubéola

No período de 2003 a 2008, foram notificados 1.258 casos suspeitos de ru-béola em Mato Grosso. Destes, 218 (17%) foram confirmados. Dos casos confirmados, 190 (87%) foram encerrados pelo critério laboratorial.

Tabela 11 Número de casos confirmados de rubéola. Brasil, Região Centro-Oeste, Mato Grosso e Cuiabá, 2003 a 2008

localanos

2003 2004 2005 2006 2007 2008*

Brasil 736 476 365 1648 8.087 2.158

Centro-Oeste 50 26 55 38 841 319

Mato Grosso 12 7 5 7 98 90

Cuiabá - - - 3 8 31

Fonte: Sinan/SVS/MS* Dados sujeitos a revisão

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Entre 2007 e 2008, ocorreu um surto de rubéola no estado. O vírus iden-tificado foi o 2B, o mesmo identificado em outros estados brasileiros. É necessário intensificar e fortalecer as ações de vigilância epidemiológica, bem como a realização do monitoramento rápido de cobertura vacinal, com vistas à eliminação da rubéola e da síndrome da rubéola congênita (SRC) até 2010.

Meningite

Em Mato Grosso, entre 2003 e 2008, foram notificados 2.813 casos de me-ningite, 1.783 deles (63%) confirmados, sendo 565 (32%) casos de menin-gite bacteriana, 655 (37%) de meningite asséptica, 427 (24%) de meningite não especificada e 136 (8%) meningite de outra etiologia. A incidência mé-dia de meningite, no mesmo período, foi de 10 casos por 100 mil habi-tantes, tendo ocorrido o aumento de 12 casos por 100 mil habitantes, em 2003, para 13 casos por 100 mil habitantes, em 2008. A taxa de letalidade no período foi de 11,9%.

Figura 29 Número de casos confirmados de meningite, segundo etiologia. Mato Grosso, 2003 a 2008

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

2003 2004 2005 2006 2007 2008

Anos

Núm

ero

de c

asos

Meningite Bacteriana Meningite Asséptica

Meningite Não Especificada Meningite Outra Etiologia

Fonte: Sinan/SVS/MS

Mato Grosso vem alcançando a meta de encerramento dos casos de me-ningite bacteriana com técnicas laboratoriais que permitem a identificação

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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do agente etiológico desde 2005, primeiro ano da pactuação do Sistema de Vigilância das Meningites.

Paralisia Flácida Aguda – PFA

Os indicadores que avaliam o desempenho operacional da qualidade da vi-gilância da PFA/poliomielite são: 1) taxa de notificação; 2) investigação em até 48 horas após a notificação do caso; 3) coleta de uma amostra de fezes até o 14º dia do início do déficit motor; e 4) notificação negativa/positiva semanal de casos de PFA. A meta mínima esperada é de 80% para esses indicadores, exceto a taxa de notificação, cuja meta é um caso por 100 mil habitantes menores de quinze anos residente.

No período de 2003 a 2008, Mato Grosso apresentou resultados satisfató-rios quanto à taxa de notificação de PFA, exceto em 2005 e 2006. Quanto à coleta oportuna de fezes, em 2007 e 2008, a meta mínima não foi atingida.

Recomenda-se empenho da vigilância na manutenção do cumprimento das metas para esses indicadores e na qualidade das amostras coletadas. Uma vigilância ativa e sensível possibilita a adoção de estratégias e medidas de controle.

Ressalta-se que o Brasil mantém estreitos laços econômicos, turísticos e sociais com países que ainda têm circulação de poliovírus selvagem. Uma vigilância frágil põe em risco todo o esforço para manter a errradicação da poliomielite.

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Figura 30 Taxa de notificação de PFA* por 100 mil habitantes menores de 15 anos. Mato Grosso, Região Centro-Oeste e Brasil, 2003 a 2008

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

2003 2004 2005 2006 2007 2008

Anos

Taxa

por

100

mil

men

ores

de

15 a

nos

Brasil Região Centro-Oeste Mato Grosso Meta

* Paralisia Flácida Aguda Meta Mínima: 1 caso por 100 mil habitantes < 15 anos

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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Figura 31 Proporção (%) de casos de PFA* com amostra de fezes coletadas até o 14º dia do início da deficiência motora. Mato Grosso, Região Centro-Oeste e Brasil, 2003 a 2008

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2003 2004 2005 2006 2007 2008

Anos

%

Brasil Região Centro-Oeste Mato Grosso Meta

* Paralisia Flácida Aguda Meta Mínima: 80%Fonte: COVER/CGDT/DEVEP/SVS/MS

Sarampo

De 2001 a 2008, no estado de Mato Grosso, a meta estabelecida para os indicadores epidemiológicos do sarampo foi atingida, exceto para homo-geneidade de cobertura vacinal, indicando o acúmulo de suscetíveis no estado; envio oportuno de amostras, que sugere problemas de infraestru-tura no LACEN; resultado oportuno, que indica problemas na liberação dos resultados para a vigilância epidemiológica; e encerramento oportuno dos casos, que indica a falta de agilidade para encerramento dos mesmos no Sinan.

Nesse período, foram notificados 137 casos suspeitos de sarampo, e ne-nhum caso confirmado. A campanha de vacinação contra rubéola, em 2008, para homens e mulheres na faixa etária de 12 a 19 anos, com a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), atingiu 100% de cobertura. Já para a população de 20 a 39 anos, com a dupla viral (sarampo e rubéola), a cober-tura foi de 91%, deixando um bolsão de suscetíveis, o que pode comprome-ter a eliminação da transmissão do vírus do sarampo no estado.

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Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação MATO GROSSO

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Figura 32 Desempenho dos indicadores de vigilância epidemiológica do sarampo. Mato Grosso, 2006 a 2008*

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

HomogeneidadeNotificação negativa

Investigação oportuna

Investigação adequadaColeta oportuna

Envio oportunoResultado oportuno

Classificação por laboratório

Encerramento oportuno em 30 diasEncerramento oportuno em 60 dias

%

2008*20072006

Fonte: COVER/CGDT/DEVEP/SVS/MS* Dados sujeitos a revisão

Hepatites Virais

O indicador do Pacto pela Vida é o percentual de casos das hepatites B e C confirmados por sorologia, critério indispensável para a confirmação desses agravos. A identificação do agente etiológico, por meio do exame sorológico específico, possibilita a implantação de medidas de prevenção e controle adequadas. Mato Grosso apresentou percentuais abaixo da meta proposta (90%) até 2006. A partir de 2007, a meta foi alcançada.

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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Figura 33 Percentual de casos de Hepatite B e C confirmados por sorologia. Mato Grosso, 2003 a 2008

0102030405060708090

100

2003 2004 2005 2006 2007 2008

Anos

%

Mato Grosso Meta

Fonte: Sinan/DEVEP/SVS/MS Dados sujeitos a revisão Nos últimos seis anos, Mato Grosso apresentou coeficientes de detecção de casos das hepatites

virais A, B e C mais elevados no ano de 2005. Ressalta-se a necessidade de continuidade das ações que promovam o diagnóstico, assim como a notificação de casos.

Figura 34 Coeficiente de incidência (por 100 mil habitantes) de casos de hepatite A notificados. Mato Grosso, Região Centro-Oeste e Brasil, 2003 a 2008

0

5

10

15

20

25

30

35

2003 2004 2005 2006 2007 2008

Anos

Coe

ficie

nte

por 1

00 m

il

Mato Grosso Região Centro-Oeste Brasil

Fonte: Sinan/DEVEP/SVS/MS Dados sujeitos a revisão

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Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação MATO GROSSO

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Figura 35 Coeficiente de detecção (por 100 mil habitantes) de casos de Hepatite B notificados. Mato Grosso, Região Centro-Oeste e Brasil, 2003 a 2008

0

5

10

15

20

25

2003 2004 2005 2006 2007 2008

Anos

Coe

ficie

nte

por 1

00 m

il

Mato Grosso Região Centro Oeste Brasil

Fonte: Sinan/DEVEP/SVS/MS Dados sujeitos a revisão

Figura 36 Coeficiente de detecção (por 100 mil habitantes) de casos de hepatite C notificados. Mato Grosso, Região Centro-Oeste e Brasil, 2003 a 2008

0

2

4

6

8

10

12

2003 2004 2005 2006 2007 2008

Anos

Coe

ficie

nte

por 1

00 m

il

Mato Grosso Região Centro Oeste Brasil

Fonte: Sinan/DEVEP/SVS/MS Dados sujeitos a revisão

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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Aids, Gestante Hiv+ e Sífilis Congênita

Desde 1984, ano do primeiro caso de aids notificado em Mato Grosso, até junho de 2008, foram notificados 4.756 casos no Sinan. Por meio de me-todologia de relacionamento de bases de dados, com os sistemas SIM, SIS-CEL/SICLOM, foram identificados 1.317 casos não notificados no Sinan, representando sub-registro de 21,7% e elevando o número total de casos no período para 6.073.

Em 2006, a taxa de incidência do estado foi de 17,3 por 100 mil habitantes, a da Região Centro-Oeste, 17,1 e a do Brasil, 19,0. A maior taxa de incidência no estado, ao longo da série histórica, foi observada em 2004 (24,1 por 100 mil habitantes).

Figura 37 Taxa de incidência (por 100 mil habitantes) de casos aids*. Brasil, Região Centro-Oeste e Mato Grosso, 1996 a 2006

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006Ano de diagnóstico

Brasil Região Centro-Oeste Mato Grosso

Taxa

de

inci

dênc

ia

Fonte: MS/SVS/PN-DST/AIDS* Notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no SISCEL/SICLOM, SICLOM

utilizado para validação dos dados do SISCEL. Sinan e SISCEL até 30/06/2008 e SIM de 2000 a 2007. Dados preliminares para os últimos 5 anos.

Para o período de 1980 a 1995, consultar Boletins Epidemiológicos anteriores ou acessar www.aids.gov.br no menu Área técnica > Epidemiologia > Boletim epidemiológico.

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Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação MATO GROSSO

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A razão de sexos em 1989 era oito homens para cada mulher e, atualmente, é 1,3 para cada mulher, seguindo a tendência nacional.

De 1996 a junho de 2008, foram identificados 153 casos de aids em meno-res de cinco anos, tendo sido observado decréscimo da taxa de incidência, a partir de 2001.

Figura 38 Taxa de incidência (por 100 mil habitantes) de casos de aids em menores de cinco anos de idade*. Brasil, Região Centro-Oeste e Mato Grosso, 1996 a 2006

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Brasil Região Centro-Oeste Mato Grosso

Taxa

de

inci

dênc

ia

Ano de diagnóstico

Fonte: MS/SVS/PN-DST/AIDS* Notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no SISCEL/SICLOM, SICLOM

utilizado para validação dos dados do SISCEL. Sinan e SISCEL até 30/06/2008 e SIM de 2000 a 2007. Dados preliminares para os últimos 5 anos.

Para o período de 1980 a 1995, consultar Boletins Epidemiológicos anteriores ou acessar www.aids.gov.br no menu Área técnica > Epidemiologia > Boletim epidemiológico.

Os cinco municípios do Mato Grosso que apresentaram o maior número de casos de aids acumulados até junho de 2008 são: Cuiabá (n=2.630), Várzea Grande (n=857), Rondonópolis (n=601), Cáceres (n=149) e Sinop (n=147). Dentre esses municípios, a maior incidência, em 2006, foi observada em Cuiabá (32,8 por 100 mil habitantes).

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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No Mato Grosso, de 2000 a junho de 2008, foram notificados 565 casos de gestantes HIV+ e 118 casos de aids por transmissão vertical.

Quanto à mortalidade por aids, o estado acumulou, até 2007, um total de 1.968 óbitos. Em 2007, o coeficiente de mortalidade por aids no Mato Gros-so foi de 7,0 por 100 mil habitantes.

Figura 39 Coeficiente de mortalidade bruto por aids (por 100 mil habitantes). Brasil, Região Centro-Oeste e Mato Grosso, 1996 a 2007*

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

(1)

Ano do óbito

Coe

ficie

nte

de m

orta

lidad

e

Brasil Região Centro-Oeste Mato Grosso

Fonte: MS/ SVS/ DASIS/ Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM* Dados preliminares

No período de 1998 a junho de 2008, foram notificados 262 casos de sí-filis congênita no Mato Grosso, apresentando, em 2005 e 2006, taxas de incidência de 0,8 e 1,2 casos por mil nascidos vivos, respectivamente. No período de 1996 a 2007, foram registrados 15 óbitos por sífilis congênita no estado, apresentando, no ano de 2007, coeficiente de mortalidade de 2,0 por 100 mil nascidos vivos.

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Tabela 12 Número absoluto de casos notificados de sífilis congênita em menores de um ano de idade*. Brasil, Região Centro-Oeste e Mato Grosso, 1998 a 2008

localderesidênciaanodediagnóstico

total1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Brasil 2.840 3.198 4.131 3.958 3.943 5.218 5.203 5.833 5.901 5.301 1.004 46.530

Centro-Oeste 288 478 287 214 249 282 351 385 384 282 106 3.306

Mato Grosso 7 15 3 3 17 31 18 44 60 63 1 262

Fonte: MS/SVS/PN-DST/AIDS* Casos Notificados no Sinan até 30/06/2008. Dados preliminares

Figura 40 Taxa de incidência (por mil nascidos vivos) de casos notificados e investigados de sífilis congênita em menores de um ano de idade*. Brasil, Região Centro-Oeste e Mato Grosso, 1998 a 2007

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Ano de diagnóstico

Taxa

de

inci

dênc

ia

Brasil Região Centro-Oeste Mato Grosso

Fonte: MS/SVS/PN-DST/AIDS, Sinasc/MS/SVS/DASIS * Casos Notificados no Sinan até 30/06/2008, dados preliminares

A partir de 2004, observa-se tendência de aumento da taxa de incidência de casos notificados de sífilis congênita em menores de um ano, seguindo a tendência das taxas encontradas na Região Centro-Oeste e no Brasil, para os mesmos períodos. Porém, em 2006, observa-se, em Mato Grosso, uma

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tendência crescente na incidência, o que não ocorre na Região, tampouco no país.

Tuberculose e hanseníase

Tuberculose

O Mato Grosso possui 5 municípios prioritários, com uma cobertura de 76% das Unidades de Saúde com o Programa de Controle da Tuberculose (PCT) implantado. Dessas, 60% vêm utilizando a estratégia de Tratamento Supervisionado (TS/DOTS). A descentralização do tratamento na atenção básica é uma das metas para o controle da tuberculose, tendo em vista a proximidade maior do paciente com o serviço de saúde.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, em 2007, 1.025 casos novos de tuberculose foram registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). As incidências foram de 35 casos por 100 mil habitan-tes, para tuberculose em todas as formas, e de 17 por 100 mil, para casos bacilíferos.

Figura 41 Taxa de incidência (por 100 mil habitantes) de tuberculose em todas as formas. Mato Grosso, Região Centro-Oeste e Brasil, 2000 a 2007

0

10

20

30

40

50

60

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007Anos

Mato Grosso Região Centro-Oeste Brasil

Inci

dênc

ia p

or 1

00 m

il ha

bita

ntes

Fonte: Sinan/SVS/MS

Entre 1993 e 2007, a taxa incidência de tuberculose no estado apresentou variação negativa de 26,7%. No mesmo período, as taxas do estado foram superiores àquelas da Região Centro-Oeste, mais próximas àquelas do Brasil.

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A coorte de tratamento, considerando os casos diagnosticados, em 2007, em todo o estado, mostrou uma taxa de cura de 65%, inferior à meta de 85%. Entre os pacientes tratados, houve 4% de abandono, 3% de óbitos, 10% de transferências e 14% de encerramentos no Sinan.

Hanseníase

No período de 1990 a 2008, as taxas de detecção de hanseníase no Mato Grosso apresentam tendência decrescente, mantendo-se superiores àquelas do Brasil e da Região Centro-Oeste.

Figura 42 Taxa de detecção de hanseníase (por 100 mil habitantes). Mato Grosso, Região Centro-Oeste e Brasil, 1990 a 2008*

0102030405060708090

100110120130140150160

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008Anos

Mato Grosso Região Centro-Oeste Brasil

Taxa

de

dete

cção

por

100

mil

habi

tant

es

Fonte: Sinan/SVS/MS* Dados preliminares

A redução de casos em menores de 15 anos é prioridade do Programa Na-cional de Controle da Hanseníase (PNCH), tendo em vista que a detecção de casos em crianças tem relação com doença recente e focos de transmis-são ativos. Em 2008, houve notificação de casos de hanseníase, nessa faixa etária, em 49 (34,8%) municípios do estado.

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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Figura 43 Taxas de detecção de hanseníase em menores de 15 anos (por 100 mil habitantes), segundo município de residência, Mato Grosso, 2008*

Capital

Hiperendêmico (>=10)Muito Alto (5,00 - 9,99)Alto (2,50 - 4,99)Médio (0,50 - 2,49)Baixo (<0,50)

Fonte: Sinan/SVS/MS * Dados preliminares

Entre 2001 e 2008, a proporção de cura dos casos novos de hanseníase diag-nosticados nos anos das coortes apresentou média de 75,8%, considerada “regular”. O resultado desse indicador é fortemente influenciado pela atua-lização, no Sinan, dos dados de acompanhamento do paciente.

No mesmo período, o percentual médio de avaliação de incapacidades físi-cas no diagnóstico foi 87,7%, considerado “regular”. O percentual de grau 2 de incapacidade física, importante indicador de detecção precoce, apresen-tou classificação de “baixa” a “média”. O percentual de avaliação de incapa-cidades físicas na cura foi considerado “precário”, com média de 65,6%. A proporção média de contatos examinados foi 54,8%, apresentando classifi-cação “regular”.

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Tabela 13 Indicadores epidemiológicos e operacionais da Hanseníase. Mato Grosso, 2001 a 2008*

ano%decura

nascoortes

%deavaliaçãodeincapacidadesfísicas

nodiagnóstico

%degrau2deincapacidadefísica

%deavaliaçãodeincapacidadesfísicas

nacura

%decontatosexaminados

2001 80,3 83,1 3,4 55,0 86,0

2002 76,4 87,4 3,9 59,9 51,1

2003 63,5 89,6 4,0 66,0 46,8

2004 72,7 90,6 3,3 68,2 47,2

2005 72,4 90,7 3,4 72,5 49,2

2006 81,7 89,7 3,5 72,2 45,8

2007 79,3 83,9 7,8 58,9 48,7

2008 80,3 86,9 4,4 71,9 63,8

Fonte: Sinan/SVS/MS* Dados preliminaresNota: Interpretação dos indicadores

%decuranascoortes

%deavaliaçãodeincapacidadesfísicas

%degrau2deincapacidadefísica

%decontatosexaminados

Bom: ≥ 90,0%Regular: 75,0 a 89,9%Precário: < 75,0%

Bom: ≥ 90,0%Regular: 75,0 a 89,9%Precário: < 75,0%

Alto: ≥ 10,0%Médio: 5,0 a 9,9%Baixo: < 5,0%

Bom: ≥ 75,0%Regular: 50,0 a 74,9%Precário: < 50,0%

Agravos externos

Intoxicações por agrotóxico

No período de 2000 a 2008, foram notificados 725 casos de intoxicação por agrotóxicos no Mato Grosso.

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Figura 44 Número de casos notificados acumulados de intoxicação por agrotóxicos, segundo município. Mato Grosso, 2000 a 2008

Capital

012 - 45 - 10>= 11

Acidentes por animais peçonhentos

No período de 2004 a 2008, foram registrados 8.003 casos de acidentes por animais peçonhentos no estado, o que corresponde a 32,7% dos casos re-gistrados na Região Centro-Oeste e 1,7% no país. A letalidade média neste período foi de 0,5% (36 óbitos por 8.003 casos), mostrando redução em 2005 e 2007. O ofidismo foi considerado a primeira causa de acidentes no estado, com incidência de 36,8 casos por 100 mil habitantes, seguido do escorpionismo com incidência de 13,7 casos por 100 mil habitantes.

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Figura 45 Número de casos e letalidade (%) por acidentes por animais peçonhentos. Mato Grosso, 2004 a 2008

1.250

1.300

1.350

1.400

1.450

1.500

1.550

1.600

1.650

1.700

1.750

2004 2005 2006 2007 2008

Anos

Cas

os

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

Leta

lidad

e (%

)

Casos Letalidade

Fonte: Sinan/SVS/MS

Dentre os casos ocorridos em 2008 (n=1.708), 13% ocorreram em Cuiabá (n=213), sendo este considerado o município com maior registro, seguido por Colniza (5%), Cotriguaçu (4%), Sorriso (3%) e Barra do Bugres (3%).

6.2 análisedamortalidade

Mortalidade infantil

Para atingir a Meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, propos-ta pela OMS, o Brasil deverá apresentar uma taxa de mortalidade infantil inferior a 15,7 óbitos de menores de um ano por mil nascidos vivos em 2015. Isso equivale a uma redução de dois terços em relação à taxa de 1990.

No período de 2000 a 2007, houve redução de 26,9% na taxa de morta-lidade infantil no Brasil, passando de 27,4 para 20,0 por mil nascidos vi-vos. Também foi observada redução na Região Centro-Oeste (21,1%) e em Mato Grosso (21,6%).

A taxa de mortalidade infantil de Mato Grosso é calculada através de esti-mativas, pois a cobertura e a regularidade do SIM e a cobertura do Sinasc no estado não atendem aos critérios da Rede Interagencial de Informação

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para a Saúde (RIPSA) para o cálculo desse indicador através do método direto.

Em 2007, a taxa de mortalidade infantil de Mato Grosso foi 18,2 óbitos por mil nascidos vivos, inferior à taxa nacional, porém superior àquela da Re-gião Centro-Oeste (16,5 óbitos por mil nascidos vivos).

Figura 46 Taxa de Mortalidade Infantil. Brasil, Região Centro-Oeste e Mato Grosso, 2000 a 2007

0

10

20

30

40

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Anos

Taxa

por

mil

nasc

idos

viv

os

Brasil Região Centro-Oeste Mato Grosso

Fonte: SIM e Sinasc/SVS/MS e IBGE

Mortalidade neonatal

A mortalidade neonatal refere-se aos óbitos ocorridos em crianças de 0 a 27 dias de idade. Em 2007, a mortalidade neonatal correspondeu a aproxi-madamente dois terços da mortalidade infantil no país, na Região Centro-Oeste e no estado. Essa proporção elevada deve-se à ocorrência de causas de óbito de difícil prevenção e tratamento, como afecções originadas no período perinatal, malformações congênitas e anomalias cromossômicas.

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Figura 47 Taxa de mortalidade neonatal. Brasil, Região Centro-Oeste e Mato Grosso, 2000 a 2007

0

5

10

15

20

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Anos

Taxa

por

mil

nasc

idos

viv

os

Brasil Região Centro-Oeste Mato Grosso

Fonte: SIM e Sinasc/SVS/MS e IBGE

Mortalidade pós-neonatal

A mortalidade pós-neonatal refere-se aos óbitos ocorridos em crianças de 28 a 365 dias de idade. Em 2007, a mortalidade pós-neonatal representou aproximadamente um terço da mortalidade infantil no país, na Região e no estado.

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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Figura 48 Taxa de mortalidade pós-neonatal. Brasil, Região Centro-Oeste e Mato Grosso, 2000 a 2007

0

2

4

6

8

10

12

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Anos

Taxa

por

mil

nasc

idos

viv

os

Brasil Região Centro-Oeste Mato Grosso

Fonte: SIM e Sinasc/SVS/MS e IBGE

Mortalidade infantil indígena

No período de 2000 a 2006, a taxa de mortalidade infantil indígena de Mato Grosso apresentou tendência de queda, de 113,9 para 60,0 óbitos por mil nascidos vivos, respectivamente. Houve redução de 47,3%, intermediária entre aquelas registradas na Região Centro-Oeste (51,6%) e no país (34,9%).

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Figura 49 Taxa de mortalidade infantil indígena. Brasil, Região Centro-Oeste e Mato Grosso, 2000 a 2006

0

40

80

120

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Anos

Taxa

por

mil

nasc

idos

viv

os in

díge

nas

Mato Grosso Região Centro-Oeste Brasil

Fonte: Siasi/Desai/Funasa/MS

Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

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7 apoiotéCniCoeCientíFiCoaoSeStadoS

7.1 rededeFormaçãoderecursosHumanosemVigilânciaemSaúde

A Rede de Formação de Recursos Humanos em Vigilância em Saúde é uma das estratégias adotadas pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) para a estruturação do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde, no que concerne ao desenvolvimento de recursos hu-manos. Seu objetivo é a formação de profissionais que atuam nos serviços de vigilância, prevenção e controle de doenças, nas três esferas de governo, sendo resultado de um amplo processo de pactuação com as instituições de ensino superior do país. O Mato Grosso é representado na Rede por meio da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Tabela 14 Informações sobre os cursos oferecidos em Mato Grosso, por meio da Rede de Formação de Recursos Humanos em Vigilância em Saúde

Cursoinstituição

responsáveleparceiras

Clientelanúmerode

profissionaiscapacitados

anodeencerramento

Especialização em Vigilância em Saúde de Doenças Transmissíveis

FCMSCSPa

UFMTb

UFGc

UBMd

UFMSe

Profissionais das secretarias estaduais e municipais de saúde da Região Centro-Oeste e técnicos da SVS/MS

21 2007

Mestrado Profissional em Saúde Coletiva

FCMSCSPa

UFMTb

Profissionais das secretarias estaduais e municipais de saúde da Região Centro-Oeste e técnicos da SVS/MS

17 Em andamento

a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo– instituição responsável pelos cursosb Universidade Federal de Mato Grossoc Universidade Federal de Goiásd Universidade de Barra Mansa e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Os trabalhos de conclusão dos cursos, produtos da Rede de Formação, abordam temas da área de Vigilância em Saúde, que poderão subsidiar as ações dos serviços de saúde do SUS.

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