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abril 2013 ano X nº 106

NEGÓCIOS - GESTÃO - ASSOCIATIVISMO - DESTAQUE EMPRESARIAL - EMPREENDEDORISMO- LOGÍSTICA - MERCADO ECONÔMICO

portalmercadobrasil.com.br

ENTREVISTACarlos Alexandre Döhler

fala sobre marca, mercado e produto de uma

gigante do setor têxtil

ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS

Como o programa do Sebrae pode ajudar as empresas brasileiras a

crescerem fortes

O consumidor brasileiro está cada vez mais aberto às novidades do mercado virtual. Por conta disso, o mobile commerce ganha cada vez mais adeptos

e deve mudar o hábito de consumo nacional nos próximos anos

COMPRAR ONLINE?


editorial

expediente

redação: Mande cartas para a editora, sugestões de temas, opiniões ou dúvidas: [email protected], [email protected] - Fone: (47) 3275-2277 publicidade: Quer anunciar na Mercado Brasil? Não perca tempo: [email protected]ção: Para falar com nossa administração: [email protected] parceiros: CACB – Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil - FFM – Fundação Fritz Müller - FUNDABRINQ – Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente - FACISC - Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina

fale conosco

Impresso em papel certificado Suzano. Uma garantia de que este é um produto de base florestal que resultou de um processo de produção economicamente viável, socialmentejusto e ambientalmente correto.

Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião desta revista.

Acada dia que passa somos surpreendidos com

uma nova estratégia tecnológica. Os tablets e

smartphones, por exemplo, são uma realidade

comum...E, querendo ou não, estamos cada vez mais

adaptados e sujeitos a eles. A cada nova geração de

TI o mercado consumidor abre seu leque de possibili-

dades obrigando as empresas, que se pretendem ino-

vadoras ou vanguardistas, a testarem e aprovarem as

novas perspectivas de mercado. Ligados nas tendên-

cias e, mais ainda, no mercado, buscamos entender a

nova modalidade de comércio eletrônico que começa a

ganhar força, chamada Mobile Commerce, e que deve

mudar a forma de consumir nos próximos anos.

Também nesta edição conversamos com exclusividade

com o diretor comercial da Döhler S.A., Carlos Alexan-

dre Döhler, que conta para a redação os caminhos da

gigante têxtil para manter o crescimento em 2013.

E ainda, o que é e como funciona o Sebrae Estratégias

Empresariais, um caminho importante para quem quer

dar o passo seguro no seu negócio.

Boa leitura!

Manoela Hoffmann - Editora

CONSUMO VIRTUAL

08portal MB

Os destaques da economia brasileira em tempo real

10mercado

Curtas sobre as empresas que ganharam

destaque no cenário nacional

38artigo

Marcelo Ortega fala sobre vendas para

não vendedores


índice

16capaMobile Commerce o próximo passo para as compras virtuais

Carlos Alexandre Döhler em entrevista exclusiva sobre

mercado e produto

entrevista24

30Estratégias

empresariaisUm passo certo

para o crescimento

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ção

abri l2013

No mês em que as mulheres se destacam pelo seu dia, o artigo “Liderança Feminina” despertou a atenção dos

leitores para a importância da figura feminina no meio empresarial. A mestre em educação Leticia Bechara, explora

a afirmativa que a maioria das mulheres se volta a campos da área de Ciências Humanas e mostra que a capacida-

de de ouvir é o que diferencia o homem da mulher na hora de gerir uma empresa. Todo o artigo pode ser lido na

página online da Revista Mercado Brasil.

08

mbonline

portalmercadobrasil.com.brAcesse portalmercadobrasil.com.bre veja a edição na íntegra

JOINVILLE EM DADOSA notícia destaque do mês de março trouxe o lan-

çamento do Guia Joinville em Dados 2013 como

foco. Ela mostra o projeto patrocinado pelo Perini

Business Park, com o apoio da prefeitura do mu-

nicípio, que tem o objetivo de apresentar os dife-

renciais estratégicos de Santa Catarina e, princi-

palmente, de Joinville. A ideia é mostrar como a

cidade está e para onde ela caminha. Além das

informações, o projeto também foi uma forma de

presentear a maior cidade do estado, que comple-

tou 162 anos, dia 9 de março.

Facebook Além de ser uma

ampla rede de relacionamentos, o Facebook também

traz conteúdo inteligente para

os usuários. Novidades sobre

economia, gestão, sustentabilida-de, negócios e

tecnologia estão na página da Merca-do Brasil. Curtir o

perfil é garantia de conhecimento e informações

de primeira mão sobre

o novo portal.

TwitterOs seguidores

do Twitter da Mercado Brasil,

além de receberem informações sobre

as revistas, vão ser os primeiros a saber quais foram

as mais recentes postagens no portal

e notícias do mer-cado. E o melhor,

ainda poderão repassar todas as informações aos seus segui-

dores através do Retweet. Siga

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QUER DIVULGAR SUA MARCA?

ARTIGO LIDERANÇA FEMININA

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TECNOLOGIAA tecnologia de informação se tornou uma ferra-

menta indispensável para o andamento de uma

empresa. Em pesquisa realizada pela Le Novo,

essa necessidade pode ser comprovada. O estudo

analisou cerca de 300 empresas de quatro capitais

do país. Em um ano, a mudança de desktops para

notebooks foi de 32%. Você pode conferir essa notí-

cia na íntegra, no portalmercadobrasil.com.br .

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A catarinense LZT Sistemas criou um

aplicativo que permite acessar dados

da movimentação diária de postos de

combustíveis. Os proprietários podem

acessar os litros de combustível vendi-

dos, consumo da loja de conveniência

e controle de estoque são algumas das

informações que podem ser consulta-

das a qualquer momento de um ponto

do globo com acesso à internet.

abri l2013

mercadoportalmercadobrasil.com.br

10

Aviões SaeDepois de conquis-tarem as melhores pontuações na 14ª Competição SAE BRASIL Aero-Design, quatro equipes compostas por 40 estudantes de engenharia do Brasil, participarão do Aero Design East Competition, que será realizada em Fort Worth, no Estado do Texas, Estados Unidos, entre os dias 15 e 17 de março. Uma competi-ção que reúne 75 equipes de institui-ções de ensino das Américas e Europa mostra os desta-ques da engenharia universitária do mundo todo. Cada equipe representa uma faculdade di-ferente; Uai Sô Fly, da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG; Cefast, do Centro Federal de Educa-ção Tecnológica de Minas Gerais - Cefet – MG; Aerorio Advanced, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC RJ; e Céu Azul, da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC.

EM MARÇO, BLUMENAU (SC),

SEDIOU UM DOS EVENTOS QUE

MARCAM A AGENDA FESTIVA DA

CIDADE. O FESTIVAL BRASILEIRO DA

CERVEJA ACONTECEU DE 20 A 23 DE

MARÇO E FOI REGADO COM MUITOS

TIPOS DE CERVEJA E TRADIÇÃO

NA GASTRONOMIA. ALÉM DE SE

DESTACAR COMO UM EVENTO DE

ENTRETENIMENTO, O FESTIVAL TAM-

BÉM INCENTIVA OS EMPRESÁRIOS E

PROFISSIONAIS DO RAMO DE BEBI-

DAS E ALIMENTOS A CONHECEREM

NOVAS OPÇÕES E MERCADOS.

Festival da cerveja

Aplicativo posto de combustível

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A empresa joinvilense Wetzel S.A., for-

necedora de peças especiais em alu-

mínio e ferro fundidos usinados para a

indústria automotiva há mais de 30 anos,

recebeu em março o prêmio destaque

Magneto de Ouro da Bosch, na cate-

goria peças injetadas em alumínio. Se

destacou no quesito nos anos de 2011 e

2012. No ano passado, a empresa fatu-

rou cerca de R$ 250 milhões e em 2013

já começou com o pé direito colhendo os

frutos de um trabalho cheio de dedica-

ção e responsabilidade. Para chegar ao

resultado, a Bosch avaliou os seguintes

aspectos: qualidade, entrega, desempe-

nho comercial e sustentabilidade.

Wetzel S.A.

abri l2013

mercadoportalmercadobrasil.com.br

12

O gerente geral de serviços de tecnolo-

gia integrada da IBM, Robert Hoey, es-

teve na Senior em março. Em conversa

com o presidente Carlênio Castelo Bran-

co, reafirmou a importância da parceria

recém-firmada entre as companhias

para o fornecimento de soluções em

Cloud Computing, elogiou as instalações

da companhia e se mostrou impressio-

nado com a quantidade de clientes e

com o crescimento da Senior. Hoey, que

trabalha na sede da IBM em Nova Ior-

que, esteve pela primeira vez no sul do

Brasil. “Nossa conversa certamente irá

alavancar novas oportunidades”, come-

mora Castelo Branco.

Conversa afiada

O Angeloni inaugurou em abril a

maior loja da rede. A estrutura, lo-

calizada no município de Maringá

(PR), possui 41mil². A instalação da

empresa na cidade gera 420 empre-

gos diretos e 250 indiretos. Junto a

nova filial, a marca de supermer-

cados traz novidades tecnológicas,

por exemplo, as etiquetas eletrôni-

cas. Além de investir no conceito

“obra limpa”, que aproveita melhor

os materiais em geral, evitando per-

das; o Angeloni também irá reapro-

veitar a água acumulada da chuva

e separar o lixo, para incentivar a

coleta e reciclagem.

Supermercado gigante

CaipirinhaNo mês de março a Puríssima do Brasil se destacou pelo carregamento de 21.600 garrafas de 700ml da caipi-rinha Inox enviado para a Suécia. En-xergando a apre-ciação da cachaça no exterior e a chegada do verão nos países do hemisfério norte, a marca está com uma estratégia de vendas focada na exportação para triplicar as vendas em 2013. Esta é a primeira exporta-ção para a Suécia e em seguida a empresa enviará seus produtos também para a Holanda.

QualificaçãoA CONSULTORIA GLOBAL EM DESENVOLVIMENTO DE TALENTOS LHH/DBM, DESENVOLVEU

O PROGRAMA MY CAREER, QUE PODE DURAR DE TRÊS A SEIS MESES E TEM COMO OB-

JETIVO AUXILIAR JOVENS EXECUTIVOS A REFLETIREM SOBRE SUAS COMPETÊNCIAS E O

QUE ELES PRECISAM DESENVOLVER PARA CHEGAREM ONDE DESEJAM. SEGUNDO O VICE-

-PRESIDENTE, COACH E CONSULTOR, JOSÉ AUGUSTO FIGUEIREDO, O MY CAREER É UM

PROGRAMA DIFERENTE DE DESENVOLVIMENTO DE TALENTOS, POIS O MESMO PODE SER

CONTRATADO PELO PRÓPRIO PROFISSIONAL. O BRASIL FOI ESCOLHIDO PELA CONSUL-

TORIA PARA RECEBER O PROGRAMA, POIS APRESENTA UM CENÁRIO DE “APAGÃO DE TA-

LENTOS” E DISPUTA PELOS PROFISSIONAIS MAIS QUALIFICADOS. “PRETENDEMOS AINDA

EXPORTAR ESSE MODELO PARA OS DEMAIS PAÍSES ONDE A CONSULTORIA ATUA”, DIZ.

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DescobertaUMA ESPÉCIE DE GAVIÃO, PRESENTE NA LISTA DA FAUNA BRASILEIRA E CATARINENSE AME-

AÇADA DE EXTINÇÃO, FOI ENCONTRADA NO PARQUE DA MALWEE, EM JARAGUÁ DO SUL (SC).

TRATA-SE DO GAVIÃO-POMBO-PEQUENO (AMADONAS TURLACERNULATUS), AVE QUE CORRE

O RISCO DE DESAPARECER DAS FLORESTAS BRASILEIRAS DEVIDO AO CRESCENTE ÍNDICE DE

DESMATAMENTO NO PAÍS. A DESCOBERTA FOI FEITA PELOS PESQUISADORES GILBERTO ADE-

MAR DUWE, DA FUNDAÇÃO JARAGUAENSE DE MEIO AMBIENTE - FUJAMA, CARLOS EDUARDO

ZIMMERMANN, ADRIAN EISENRUPP E SIMONE CAROLINE PIONTKEWICZ, DA FURB. O TRABA-

LHO DE PESQUISA, QUE ESTÁ SENDO REALIZADO DESDE MARÇO DE 2012 NA REGIÃO, CONTA

COM O APOIO DA FUNDAÇÃO FRITZ MÜLLER, DA BAUMGARTEN E DA MALWEE MALHAS E BUS-

CA IDENTIFICAR DIFERENTES ESPÉCIES.

Pesquisas realizadas pelo Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística -

IBGE, apontam um recuo na produção

industrial no Brasil. A queda se deu em

fevereiro e equivale a 2,5%. No estu-

do, o setor de produção de veículos

automotores, que caiu 9,1%. Outros

setores também apresentaram uma

baixa, como o farmacêutico (10,8%),

mobiliário (9,9%), petróleo e álcool

(5,8%), de bebidas (5,2%), celulose

(2%), indústrias extratativas (1,9%) e

alimentos (1,3%). No entanto, o ramo

de equipamentos de transporte se des-

tacou como um dos que aumentaram

9,6% na confecção de seus produtos.

Recuo na produção

A Endeavor Brasil e a Ernst & Young

Terco realizaram o CEO Summit Santa

Catarina Catarina. Pela primeira vez no

estado, o evento reuniu empreende-

dores, investidores e executivos para

discutir melhores práticas de gestão,

estratégias e tendências de mercado. Na

edição catarinense, realizada na Fiesc

(Florianópolis) participaram alguns dos

empreendedores que integram a rede

apoiada pela Endeavor no estado - como

o presidente da Uatt, Rafael Biasotto, e o

diretor da Tecnoblu, Edmur Polli. Sonia

Hess, presidente da Dudalina e embai-

xadora da Endeavor em Santa Catarina,

e Moacir Marafon, diretor da Softplan/

Poligraph também marcaram presença

para debater em um painel.

Endeavor SC

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abri l2013 14

mercado & construçãoportalmercadobrasil.com.br

A rota da Casa Cor SC já foi traçada. Nesta edição, as cidades de Florianópolis e

Itajaí, receberão ambientes da mostra. Na capital catarinense, a mostra será no

empreendimento Simphonia Woa Beiramar, com 33 ambientes dentro do condo-

mínio Jazz Club. Já em Itajaí, a Praia Brava irá sediar o evento em 12 ambientes

no Riviera Concept, o primeiro complexo multiuso do estado, empreendimento

do Grupo Riviera. A Casa Cor SC acontecerá de 18 de maio a 30 de junho. Um

único ingresso dará direito a visitar as duas sedes da mostra, independente da

data de compra. Serão mais de 3500 metros quadrados de puro bom gosto, es-

tilo e ousadia. Acesse e confira casacorsc.com.br

A EXPECTATIVA É QUE NO PRÓXIMO ANO O

FATURAMENTO NO MERCADO DE CONSTRU-

ÇÃO CIVIL NO BRASIL MOVIMENTE CERCA DE

R$ 104 BILHÕES, GRAÇAS À PULVERIZAÇÃO

DO COMÉRCIO DE PEQUENO E MÉDIO PORTE.

COMPARADO COM OS ÚLTIMOS CINCO ANOS,

EM QUE EM 2009 O SETOR FATUROU R$ 55 BI-

LHÕES, ESSE VALOR DUPLICARÁ ATÉ O FINAL

DE 2014. OS DADOS FAZEM PARTE DE UM RE-

CENTE ESTUDO “MOMENTO E TENDÊNCIAS DO

VAREJO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO“, RE-

ALIZADO PELA GS&MD – GOUVÊA DE SOUZA,

QUE ENTREVISTOU 2.400 CONSUMIDORES QUE

ESTAVAM CONSTRUINDO OU REFORMANDO. A

ESTATÍSTICA SE DÁ DEVIDO AO AUMENTO DA

MASSA SALARIAL, CRESCIMENTO DO FINAN-

CIAMENTO IMOBILIÁRIO E O AUMENTO DOS

PONTOS DE VENDA NO PAÍS. NA AVALIAÇÃO

DO PIB (PRODUTO INTERNO BRUTO) DAS VEN-

DAS, 65% REPRESENTAM PRODUTOS DE ACA-

BAMENTO E 35% INSUMOS DO SETOR (CIMEN-

TO, AREIA, CAL E BRITA). A EXPECTATIVA É QUE

PARA 2013 O FATURAMENTO DE MATERIAL DE

CONSTRUÇÃO SEJA DE R$ 90,8 BILHÕES.

Adotar métodos sus-tentáveis é a maneira ideal para contribuir com a natureza. O telhado verde é uma das práticas que po-dem caracterizar uma construção sustentá-vel. Ela traz conforto e beleza ao seu lar, preservando uma área verde em um espaço inimaginável. Além disso, diminui a necessidade de outras formas de climatiza-ção de ambientes. Também de ecotelha-do, consiste em cobrir a laje com plantas naturais especial-mente para este fim, eliminando a neces-sidade de telhas na parte superior de uma construção. As plan-tas, arbustos ou flores escolhidas para cobrir a laje, não possuem a mesma necessidade de poda e rega como as comuns e ainda são resistentes à chu-va e a estiagem. Ficou interessado? Se planejado, pode ser bem simples. Se a cobertura for de laje, é preciso imper-meabilizá-la para que sejam colocados a terra e o adubo das plantas, bem como mantas que impeçam infiltrações.

Soluções sustentáveis: telhados verdes

Casa Cor Santa Catarina 2013

Faturamento deve dobrar até 2014

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mercado & marketingportalmercadobrasil.com.br

A coleção Primavera-Verão 2013 da

pomerodense Fakini contará com cin-

co novas licenças: ThunderCats, Tar-

tarugas Ninja, Playstation, Winx Club

e Bob Esponja.

Com os novos licenciados, a empresa

passa a produzir peças de 18 persona-

gens diferentes e ainda de duas marcas

próprias: Fakini e Playground.

Além das marcas Fakini (com seis

linhas de produtos) e Playground,

a empresa trabalha com os licen-

ciados Popeye e Olive Oyl, O Gato

Félix, Os Flintstones, Disney, Os

Simpsons, Mila &Co., Pucca, Os

Smurfs, Young Justice, Drop Dead,

Transformers, Batman, Ursinhos

Carinhosos e Krypto.

A WANKE ELETRODOMÉSTICOS LANÇOU

UMA NOVIDADE NO MERCADO BRASILEIRO:

A PRIMEIRA SECADORA 2 EM 1. TRATA-SE DE

UMA SECADORA DE ROUPAS QUE SE TRANS-

FORMA EM AQUECEDOR DE AMBIENTES. O

EQUIPAMENTO, QUE JÁ ESTÁ DISPONÍVEL

PARA A COMPRA, PERMITE A SECAGEM DAS

ROUPAS, COM A POSSIBILIDADE DE RETIRA-

DA DA UNIDADE DE AQUECIMENTO PARA SER

USADA COMO AQUECEDOR DE AMBIENTES.

A ÁREA DE PESQUISAS DA WANKE TAMBÉM

INOVOU AO CRIAR O SISTEMA SPINNING

AIR, QUE FAZ O AR CIRCULAR DE FORMA

UNIFORME DENTRO DA CÂMARA TÉRMICA,

APROVEITANDO-O AO MÁXIMO. ELA VEM

COM VARETAS EM POSIÇÕES DIFERENCIADAS

PARA FACILITAR A COLOCAÇÃO E RETIRADA

DAS ROUPAS. CONTA AINDA COM UMA VA-

RETA EXTRA PARA PENDURAR OS CABIDES.

A CÂMARA TÉRMICA, ATUALMENTE A MAIOR

DO MERCADO BRASILEIRO, É PRODUZIDA

COM MATERIAL QUE EVITA QUE O VAPOR SE

ACUMULE DENTRO DELA E ASSIM SECA AS

ROUPAS COM MAIOR RAPIDEZ.

Uma das 25 me-lhores agências para se trabalhar no Brasil e a única de Santa Catarina entre as contempladas com o título. É assim que a CMC foi reconheci-da pelo Great Place to Work, em solenidade de premiação realizada no Rio de Janeiro, na segunda-feira, 18. Foram 155 agências inscri-tas e apenas 25 classificadas, numa pesquisa realizada junto aos colaborado-res e que incluiu, ainda, nove filtros utilizados internacional-mente para ava-liar os benefícios oferecidos pelas empresas. Chris-tiane Hufenussler e Stalimir Vieira representaram a agência no evento.

Boa para trabalhar!

Coleção Fakini

Dois em um

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Quando se fala em tecnologia nos dias atuais, é quase impossível não pensar em mobilidade. Por meio da internet, as pessoas passaram a “viajar” para qualquer lugar do mundo; agora, elas querem estar co-

nectadas em qualquer lugar do mundo. Não é que a internet tenha perdido o seu poder de dar acesso à informação – ao contrário, ela se tornou uma ferramenta tão preciosa do cotidiano que despertou uma necessidade coletiva de se conectar o tempo todo, no trabalho, em casa, na rua.

abri l2013 16

A QUALQUER HORA E LUGAR...


capa

kamila schneider

MOBILE COMMERCE CHEGA COM O CONCEITO DO CONSUMO AO ALCANCE DOS DEDOS E GANHA FORÇA NO BRASIL

abri l2013 18


capa

Carlos Cruz, diretor do IBVendas.

É NECESSÁRIO ACOMPANHAR AS TENDÊNCIAS DO MERCADO PARA MANTER-SE ATUALIZADO E COMPETITIVO. SABEMOS QUE OS CONSUMIDORES BUSCAM NOVIDADES A CADA DIA”.

O mais interessante é que mesmo os hábitos mais

comuns do dia a dia, como o ato de fazer compras,

por exemplo, migraram para os dispositivos mó-

veis. Pode parecer pouca novidade diante do boom

de lojas virtuais que a internet vive, mas na realida-

de este é um nicho de mercado extremamente pro-

missor. O nome m-commerce (do termo em inglês

“mobile commerce”, ou comércio móvel, em tra-

dução livre) é um conceito ainda pouco explorado,

porém apresenta avanços significativos no Brasil

– conforme estudo da Câmara Brasileira de Comér-

cio Eletrônico - CBCE, o comércio por dispositivos

móveis dobrou de tamanho no último ano no País,

saindo de 5%, em 2011, para representar 10% das

compras no varejo online em 2012.

Outra prova de que se trata de uma forte tendência

para o varejo é o consumidor: atualmente, o Brasil

possui 27 milhões de usuários de smartphones, o

que representa 14% da população brasileira, se-

gundo o estudo Our Mobile Planet, realizado pelo

Ipsos Media CT e apoiado pelo Google. Deste total,

79% afirmou utilizar o smartphone como ferramen-

ta para acessar a internet. Além disso, neste ano,

o Brasil deverá atingir a marca de 50 milhões de

e-consumidores, conforme projeção da e-bit, públi-

co que pode representar um enorme potencial de

vendas também para o m-commerce.

“Mesmo com a possível existência de barreiras

culturais e também tecnológicas, as pessoas estão

mais aptas a comprar pelo mobile, visto que já tive-

ram uma experiência de compra pela internet”, in-

dica o cofundador da MundiPagg – empresa espe-

cializada em pagamentos online -, Fabio Barbosa.

Segundo o especialista, dados de um estudo reali-

zados pela BitWizards estimam que o m-commerce

mundial atingirá as cifras de US$ 119 bilhões até

2015. Já no Brasil, a estimativa é que o segmento

movimente cerca de R$ 2 bilhões de reais em 2013,

conforme a CBCE. “Pelo fato do m-commerce atin-

gir o público em qualquer lugar e qualquer hora é

provável que haverá maior utilização deste serviço,

o que deve gerar alta na qualidade da experiência e

também na usabilidade”, diz Barbosa.

Por enquanto, muitos usuários utilizam os dispositivos

móveis para consultar preços ou realizar pesquisas a

respeito de produtos específicos, explica o diretor de

tecnologia e relacionamento da Flexy Negócios Digitais

e um dos fundadores do Grupo Digital de SC, Cristia-

no Chaussard. Porém, o contrário também já aconte-

ce: “eu mesmo já estive em uma loja física, folheando

um livro, e preferi comprar online em uma loja virtual

concorrente, usando um tablet”, exemplifica Chaussard.

“O receio em utilizar tanto o comércio mobile como o

e-commerce tradicional já é minoria. Como costumo

dizer em minhas aulas e palestras: o brasileiro é real-

mente desconfiado, mas é muito mais curioso do que

desconfiado - depois da primeira experiência de com-

pra online, se sente mais seguro”.

Fonte: Estudo “O Novo Consumidor Digital Móvel”, encomendado pela Tata Consultancy Services (TCS).

Até 2015, as vendas

realizadas por meio de dispositivos móveis na América

Latina deve-rão crescer

35%.*

Os serviços ao cliente e as campa-

nhas de marketing

específicas para tablets e smartpho-nes devem

crescer 38% e 40%, res-

pectivamente, até 2015.*

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19

Quanto mais prático, melhor!

Pensar em uma interface simples e funcional facilita a

navegação e torna o ambiente mais atrativo para os consumi-

dores, indica Carlos Cruz, do IBVendas.

Nunca esqueça: comprar por um aparelho móvel é dife-

rente de comprar pela internet. “As necessidades e desejos dos usuários que procuram um site via dispositivo móvel provavel-

mente é diferente do usuário que acessa via desktop. É pre-

ciso levar em conta o perfil dos consumidores”, afirma Fabio

Barbosa, da MundiPagg.

As redes sociais são uma ferramenta eficaz de divulgação. Integrar a loja a estas redes e permitir que os usuários compartilhem links e falem sobre os produtos é uma boa forma de se tornar conhecido.

Segurança é fundamental, especialmente num ambiente que ainda não é muito explora-do pelos consumido-res. Segundo Fabio Barbosa, da Mun-diPagg, investir em bons fornecedores e ter uma boa política de segurança interna é fator determinante para o sucesso.

Ser original e inovador é premissa para qualquer bom negócio, mas se tornam fatores ain-da mais decisivos em um nicho pouco explorado, como é o caso do m-commerce. As empresas que trouxerem algo novo terão mais chances de con-quistar uma boa reputação entre os consumidores.

Como este é um nicho de mercado relativa-mente novo, existem poucos estudos sobre o comportamento dos usuários neste ambien-

te. Por isso, toda e qualquer infor-mação que puder ser obtida sobre o compor-tamento ou gosto dos consumidores é muito valiosa. Incentivar esta troca de informações sempre é válido.

O desenvolvimento de sites ou aplicativos de compra

personalizados dão um ar mais amigável para o m-commerce e proporcionam uma experiência única para o usuário. Grandes empresas já investiram nessas ferramentas e obtiveram sucesso, como a NetShoes e o Pão de Açúcar, exemplifica Carlos Cruz, do IBVendas.

EXPERIÊNCIA MOBILEConheça alguns aspectos importantes na hora de montar um m-commerce

Fabio Barbosa, cofundador da MundiPagg.

OS CONSUMIDORES SENTIRAM A NECESSIDADE DE REALIZAR COMPRAS EM QUALQUER LUGAR. AS EMPRESAS PERCEBERAM ESTA TENDÊNCIA E SE ADAPTARAM PARA ESTE NOVO TIPO DE CANAL”.

abri l2013 20


capa

Para conhecer um pouco melhor o perfil das em-

presas que investem em mobilidade, a Symantec

Corp. (Nasdaq: SYMC), empresa do setor de tecno-

logia, realizou o estudo “A situação da mobilidade

em 2013”, que traz dados interessantes sobre o uso

das ferramentas móveis. O estudo divide as em-

presas entrevistadas em duas categorias: “inova-

doras”, que adotam a mobilidade; e “tradicionais”,

que relutam em implementá-las. Segundo os dados

obtidos, 84% das empresas consideradas inovado-

ras (32% delas da América Latina) apostam em

mobile motivadas por fatores profissionais, obten-

do benefícios significativos, e 56% delas acreditam

que os benefícios valem os riscos. Por outro lado,

as empresas tradicionais estão implementando a

mobilidade mais lentamente, e 66% delas conside-

ram que os riscos não compensam o investimento.

A pesquisa se refere a todas as ferramentas de mo-

bilidade – inclusive para otimização de processos

internos, como a nuvem -, mas também pode ser

utilizada para entender a relutância das organiza-

ções em relação ao m-commerce, uma ferramenta

relativamente nova e sobre a qual não existem es-

tudos detalhados. “Algumas empresas já investem

neste mercado, mas dificuldades como estrutura

e até mesmo de cultura das companhias acabam

fazendo com que esse segmento cresça devagar,

porém de forma constante”, explica o diretor do IB-

Vendas, Carlos Cruz.

Aventurar-se pelo m-commerce, entretanto, não se

trata de um “voo cego” – na América Latina, por

exemplo, a previsão é que até 2015 as vendas re-

alizadas por meio de dispositivos móveis cresçam

35%, segundo pesquisa da Tata Consultancy Servi-

ces - TCS. Conforme Cruz, o segredo está em com-

preender a linguagem desta ferramenta e o que os

consumidores procuram e esperam dela. “O foco

deve ser o consumidor, então é essencial que o con-

teúdo esteja adaptado não só ao novo formato, mas

ao novo cliente e que seja capaz de oferecer uma

boa experiência. Clientes que passam por más expe-

riências não voltam mais, nem indicam o serviço aos

amigos e familiares. Oferecer uma plataforma que

atenda de maneira deficiente pode ser um tiro no

pé”, destaca. “É preciso procurar a linguagem corre-

ta, afinal, é uma nova forma de vender”.

Para quem souber correr o risco de maneira pla-

nejada, as chances de conquistar este mercado são

grandes: assim como no e-commerce, as organiza-

ções que saem na frente em termos de tecnologia e

inovação normalmente criam marcas fortes diante

do consumidor. “As empresas devem ter em men-

te que esta nova plataforma é uma chance de am-

pliar seu leque de atuação e aumentar ainda mais

suas vendas”, ressalta Cruz.“O desafio é ter cada

vez mais aplicativos amigáveis, seguros e de fácil

utilização para os consumidores tomarem suas de-

cisões de compras”.

DE OLHO NA MOBILIDADEO número

de em-presas

latino-ame-ricanas com

aplicações disponíveis tanto para

smartphones quanto para

tablets vai passar de 28% para 34%, em

três anos.*

Fonte: Estudo “O Novo Consumidor Digital Móvel”, encomendado pela Tata Consultancy Services (TCS).

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Confira oito dicas do diretor de tecnologia da Flexy

Negócios Digitais, Cristiano Chaussard, para ter sucesso

no comércio online:

1. Certifique-se de que o seu produto é valioso para o seu futuro cliente – não esqueça que vender é trocar valores.

2. Conheça o seu concorrente e compare preços com quem realmente interessa. O preço é somente o quarto fator na escolha do consumidor, mas

também é importante.

3.Esteja disponível nas praças onde o seu consumidor está presente. Lembre-se que a

internet não tem fronteiras, por isso é preciso deixar claro

quais são as suas limitações.

4.Defina a abrangência logís-tica da sua empresa e tenha em mente que escolher um

bom parceiro é a chave do sucesso.

5.Promova a sua empresa, fale para o mundo que ela

existe, não economize tempo e investimentos em mídia, redes sociais, blogs, links patrocina-

dos e demais ferramentas.

6. Escolha uma tecnologia robusta que suporte o número

de acessos que a sua loja receberá. Ninguém quer perder compras ou aborrecer o cliente

com problemas técnicos.

7. Contrate pessoas compe-tentes para gerenciar o seu

comércio online: um gerente de e-commerce, por exemplo,

pode resolver boa parte dos desafios da empresa, por isso evite estagiários, “micreiros” ou atendentes que dividem o

trabalho entre a loja física e a virtual. Leve o negócio a sério.

8.Procure adotar processos bem desenhados para que

pessoas e sistemas possam trabalhar em harmonia e o trabalho se torne mais

simples para todos.

UMA GRANDE TENDÊNCIA PARA 2013 É O USO DE VÍDEOS INTERATIVOS PARA A APRESENTAÇÃO DE PRODUTOS EM TABLETS OU SMARTPHONES. A APRESENTAÇÃO DO PRODUTO SE TORNA ENCANTADORA E O CONSUMIDOR SÓ TEM A GANHAR COM UMA EXPERIÊNCIA DE COMPRA AINDA MAIS AGRADÁVEL”.

21

TENDÊNCIA

Cristiano Chaussard, diretor de tecnologia e relacionamento da Flexy Negócios Digitais.

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entrevista

CRESCIMENTO, CONEXÃO E FUTUROmanoela hoffmann

Mercado Brasil - O público conhece a Döhler

por produzir cama, mesa e banho, o que mais

a empresa oferece?

Carlos Alexandre Döhler - Na realidade a Döhler

sempre foi uma empresa de algo mais. Apesar de

sempre se falar que eramos de cama, mesa e ba-

nho, o que menos nós fazíamos era abastecer esse

setor. Durante décadas produzimos tecidos técnicos

especiais para a indústria – revestimento de colchão,

revestimento de móveis, uniformes militares com

características especiais, guarda-sóis, entre outros.

Nos últimos anos estamos resgatando esse público

mais focado em cama, mesa e banho, ou seja, esta-

mos voltando com a Döhler para as origens.

MB - Quando a Döhler voltou-se para o mer-

cado nacional?

CAD - No começo do século XXI chegamos a ter

62% do faturamento com exportações e fomos re-

vertendo isso para o mercado nacional, antes da

grande crise de 2008. Aquela reviravolta foi crucial

para nos voltarmos para o mercado interno de cama,

mesa e banho como produto principal da empresa.

Foi aí que saímos de 600 toneladas por mês, naquele

ano, para 1.350 toneladas, em 2013.

MB - Falando um pouco de marca. ADöhler

tem 132 anos, como se faz para manter a cre-

dibilidade por tanto tempo?

CAD - Durante nossos 132 fomos vivendo diversas

histórias diferentes, então não existe uma regra para

a indústria. Fomos nos adaptando ao mercado e tra-

çando nossa estratégia de forma que nos mantivés-

semos saudáveis.

MB - Como analisar o mercado e verificar as

possibilidades para a marca?

CAD - Realmente não é tarefa fácil. Há cem anos

você tinha um mercado que era extremamente ca-

tivo. Trazer produto para a região de Joinville era

difícil, tinha que vir de navio, levava um ano para vir

da Europa, por exemplo. Para vir do Rio de Janei-

ro também era complicado. Então foi montada uma

indústria têxtil que abastecia a região e ótimo, fun-

cionava muito bem – o que se produzia, vendia. O

diferencial naquela época era a facilidade do produto

chegar ao consumidor dos arredores, abastecíamos

o mercado rapidamente. O País foi crescendo e a

Döhler foi crescendo junto. Foi na década de 1960

que começamos a procurar novos mercados e co-

meçamos a crescer mais do que o Brasil. Contudo,

Asegunda maior empresa têxtil de cama, mesa e banho do País está co-nectada na era digital, pensa o tempo todo nos consumidores e espera crescer 20% em 2013. Confira os passos da Döhler S.A., segundo o

diretor comercial, Carlos Alexandre Döhler.

25

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entrevista

nosso contato sem pre foi com o distribuidor, que

fazia a ponte entre o lojista. Isso porque tudo era

produzido internamente, importar era impossível,

então tínhamos a certeza que tudo seria consumi-

do pelo comércio nacional. Só exportávamos o que

sobrava da produção. Em pouco tempo os ventos

mudaram e começamos a experimentar a entrada

do produto importado no Brasil. Os preços da ex-

portação em seguida ficaram altos demais em face

aos produtos asiáticos. Foi nesse momento que en-

tendemos que precisávamos falar com o consumi-

dor para projetar a marca.

MB - Então entender o consumidor foi um

grande passo para a marca?

CAD - Você só é comprado se for lembrado. E nós,

na Döhler, não falávamos com o consumidor, nós

falávamos com o lojista. Porém, quem compra é o

consumidor e tivemos que mudar a estratégia. O

lojista teve que entender esse processo quando as

pessoas começaram a entrar na loja e solicitar so-

mente uma determinada marca e, se não tivesse,

era quase certo que não haveria venda. Vimos que

o êxito na conversa com o consumidor gera uma

relação com o lojista cada vez mais parceira – ele

para de achar que você é o vilão do preço e você

para de achar que ele só quer espremer a conta.

Claro que nós temos um trabalho específico com o

lojista, deixando-o atento a todos os movimentos

que a Döhler faz, tanto em lançamento de coleção

quanto em marketing etc. Contudo, o forte o nosso

relacionamento hoje é com o consumidor final, que

precisa desejar a nossa marca e entender nosso

valor de mercado.

MB - E qual a estratégia que a Döhler utiliza

para falar com o consumidor diretamente?

CAD - Nós estamos focando muito forte na mídia

digital. Certamente é nossa grande aposta. E since-

ramente isso não é difícil de prever, porque quando

olhamos ao redor as pessoas têm um smartphone

na mão ou elas estão tomando café conectadas à in-

ternet pelo notebook ou tablet. Além disso, pessoas

que nem imaginávamos têm facebook e postam no

twitter ou estão se familiarizando com esses meca-

nismos. As próprias empresas usam esse caminho

para se comunicarem internamente. Acho inclusive

que 50% das pessoas que estão na minha fanpage,

por exemplo, são colaboradores da Döhler. A gera-

ção dos próximos 10 anos é 100% digital, ela nasceu

com essa ferramenta nas mãos e estamos pensando

nesse consumidor - estamos investindo para colher

o fruto mais a frente. Nesse momento de transição

utilizamos a TV para conversar com as pessoas, que

ainda é o meio digital mais forte. Fazemos merchan-

dising em dois canais – SBT e Globo, a partir de abril,

com o programa da Ana Maria Braga.

MB - Como será a interação do consumidor

nessa “era digital”?

CAD - Extremamente rápida! A plataforma digital é

uma “faca de dois gumes” e as empresas precisarão

A GERAÇÃO DOS PRÓXIMOS 10 ANOS É 100% DIGITAL, ELA NASCEU COM ESSA FERRAMENTA NAS MÃOS E ESTAMOS PENSANDO NESSE CONSUMIDOR - ESTAMOS INVESTINDO PARA COLHER O FRUTO MAIS A FRENTE.“

viver no meio disso, com equipes para divulgar e

equipes para conter possíveis “incêndios”, geren-

ciando a crise. Já vemos isso hoje em dia, tem gente

que posta de tudo na internet, até o que não é ver-

dade. Essa mecânica das plataformas digitais não é

completamente entendida ainda. Por isso, nós opta-

mos por iniciar agora, para aprender como funciona.

Temos o blog da Dedê, o site da Döhler, a TV Döhler,

que são ferramentas que conversam com nosso con-

sumidor. Parte disso é entretenimento para o público

(blog e TV) e parte disso interage com produtos (site)

e estamos equilibrando esses fatores para a exposi-

ção da marca. Nosso foco é mostrar quem somos

sem sermos técnicos demais, nem prolixos demais.

Aos poucos estamos descobrindo como fazer e des-

confio que estamos no caminho certo.

MB - A Döhler conquistou algumas licenças

importantes, isso faz parte da estratégia de

vendas ou de conquista do consumidor?

CAD - Faz parte das duas. No instante em que você

tem pessoas ávidas por consumir um produto e você

consegue colocar sua marca junto a essa intenção

de compra, há um alcance muito maior. Quando eu

assino uma licença, estou olhando o lado comercial

de valor agregado ao produto, com performance di-

ferente de preço e resultado, mas isso depende de

cada licença. Quando assinamos com a FIFA para a

Copa de 2014, por exemplo, visamos divulgação da

marca. Fomos escolhidos porque temos os melhores

programas de responsabilidade social e ambiental,

ISO 9000, ISO 14000 etc. O fato de termos consegui-

do essa licença certifica que a Döhler é

uma empresa dentro de todos os parâmetros globais

de exigência e isso faz bem para a marca, nos pro-

jeta no mercado mundial. Com a licença da Galinha

Pintadinha foi diferente, pensamos mais em resulta-

do financeiro, pois é um estouro de vendas - nesse

caso a linha infantil da empresa deve crescer 30%

em faturamento.

27

A PLATAFORMA DIGITAL É UMA “FACA DE DOIS GUMES” E AS EMPRESAS PRECISARÀO VIVER NO MEIO DISSO, COM EQUIPES PARA DIVULGAR E EQUIPES PARA CONTER POSSÍVEIS “INCÊNDIOS”, GERENCIANDO A CRISE.”

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micro e pequenasportalmercadobrasil.com.br

Microempreendedores Individu-

ais - MEI de todo o País têm até

o dia 31 de maio para entregar a

Declaração Anual Simplificada -

DAS. O documento representa o

faturamento obtido no ano ante-

rior e pode ser feito gratuitamen-

te no Portal do Empreendedor

portaldoempreendedor.gov.br. O

não cumprimento do prazo re-

sulta em multa no valor de R$ 50

acrescida de 0,33% de juros por

dia e a impossibilidade de emitir o

documento de arrecadação men-

sal do ano de 2013. Com o envio

da declaração o microempreen-

dedor individual garante direitos

como a cobertura previdenciária,

a contratação de funcionário com

menor custo, acesso a crédito

bancário, redução da carga tribu-

tária entre outros.

O MÊS DE ABRIL É MARCADO POR MAIS UM AVANÇO PARA AS MICRO E

PEQUENAS EMPRESAS. FOI OFICIALIZADO A CRIAÇÃO DO 39° MINISTÉRIO

DO GOVERNO, A SECRETÁRIA DA MICRO E PEQUENA EMPRESA. APÓS SER

SANCIONADA, EM 28 DE MARÇO, O MINISTÉRIO PASSOU PARA A APROVAÇÃO

DO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO. O OBJETIVO É ESTIMULAR O MICROEMPREEN-

DEDORISMO E FACILITAR A CRIAÇÃO DE POLÍTICAS QUE INCENTIVEM AS MICRO

E PEQUENAS EMPRESAS. A CRIAÇÃO DE MAIS UM MINISTÉRIO RESULTARÁ EM

UM GASTO DE R$ 7,9 MILHÕES NOS COFRES PÚBLICOS.

Ministério das Micro e Pequenas empresas

Declaração de Microempreendedores

Individuais deve ser feita até 31 de maio

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o

Liderança femininaO Banco do Brasil anunciou no dia Internacional da Mulher (8 de março), um maior apoio para mulhe-res envolvidas com a gestão das micro e pequenas empre-sas. A meta do BB é atender até o fim desse ano, 500 mil empreendedoras. O programa Nacio-nal de Microcrédito (Crescer), em par-ceria com o Banco, já beneficiou mais de 360 mil mulhe-res empreendedo-ras no Brasil.

O crescimento de uma empresa não se resume em aumentar o lucro e a produção. Junto com a evolução financeira, o mercado exige conheci-mento, profissionalização e inovação nas estratégias de gestão. Para

gerir com excelência, cada setor da empresa precisa estar em sintonia com esse desenvolvimento, tanto no aspecto financeiro quanto no humano. Muitas vezes o gestor não se permite parar e analisar a sincronia interna da empresa e a relação dela com o mercado.

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Estratégias empresariais

APOIO PARA CRESCER

bianca steinert

PROGRAMA DO SEBRAE MOSTRA QUE ESTRATÉGIAS DE GESTÃO SÃO O PASSO CERTO PARA EVOLUIR COM O PÉ NO CHÃO

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Em-

presas – Sebrae, enxerga essa necessidade e promove

cursos para abrir os horizontes de quem administra seu

próprio negócio. Um dos programas que incentivam

esta busca é o Sebrae mais. O Sebrae mais, iniciativa

composta por soluções, como o programa Estratégias

Empresariais, que foca seus cursos na renovação do

conhecimento dos gestores. O projeto propõe uma

capacitação de 36 horas para o empresário e também

presta uma consultoria de 11 horas. Olívia Castro, ge-

rente adjunta da Unidade de Capacitação Empresarial

do Sebrae Nacional, destaca: “É importante que o pla-

nejamento seja coerente com a realidade do mercado,

com a estrutura da empresa e flexível para se adaptar

as mudanças que porventura ocorram, seja no ambien-

te externo, seja na própria empresa”.

abri l2013


Estratégias empresariais

32

Olívia Castro, gerente adjunta da Unidade de Capacitação Empresarial do Sebrae Nacional.

É IMPORTANTE QUE O PLANEJAMENTO SEJA COERENTE COM A REALIDADE DO MERCADO, COM A ESTRUTURA DA EMPRESA E FLEXÍVEL PARA SE ADAPTAR AS MUDANÇAS”.

Com a capacitação, o administrador passa a reavaliar as

decisões tomadas; a situação da empresa em relação ao

mercado; comparar seu serviço ou produto com outros;

analisar suas estratégias e traçar metas mais ousadas,

mas que correspondem a sua realidade. Segundo Olívia

é essencial estar disposto a ouvir sempre e rever po-

sições que não estão dando os resultados esperados,

mas de uma forma segura e planejada. “A sociedade

tem mudado rapidamente, não possuir verdades abso-

lutas e prontas é um excelente começo”.

Nas 11 horas de consultoria, é efetuado um levanta-

mento sobre o comportamento dos funcionários em

cada setor, organização, interação e, principalmente,

qual a qualidade do serviço. Após esta análise, o con-

sultor passa as informações para o gestor que identifica

as necessidades internas e externas. O próximo passo é

traçar um plano de ação para aperfeiçoar as estratégias

de gestão e alcançar as melhorias aprendidas no curso.

A diretora geral da Tell Alimentos de Blumenau, Maira

de Oliveira, que já participou da iniciativa, comenta que

o programa provocou uma mudança de comportamen-

to na empresa. “Agora enxergamos e analisamos tudo

a longo prazo. Vimos que para projetar o crescimento

comercial tem que haver organização interna”, afirma.

A ideia do programa é atender à demanda daqueles

que buscam evolução estratégica em suas empresas.

O Sebrae traz soluções de gestão para cada tipo de

negócio e através de cursos, palestras, consultorias e

workshop capacita e instiga o gestor a ter novas metas

e traçar novos planos. “Mais de 110 mil empresas já

participaram do programa, com 97% de satisfação e um

aumento no lucro líquido de mais de 7%. Em especial

na solução Estratégias Empresariais são mais de 20 mil

empresas atendidas”, enfatiza Olívia.

BENEFÍCIOS

POR QUE ADERIR?

Posicionar-se de maneira estável no mercado

1 2 4 63 5Atualização do conheci-mento admi-

nistrativo

Traçar uma estratégia que condiz com a realidade da

empresa

Necessidade de auxílio es-pecializado

Visualizar a empresa

internamente e externa-

mente

Enxergar o negócio a

longo prazo

MOTIVOS QUE LEVAM A PROCURA DO PROGRAMA

A TWC Comunicação tornou-se referência no mercado publicitário por propor aos clientes soluções simples e objetivas. Em entre-vista a Mercado Brasil, os sócios-proprietários Jucemar da Cruz

e Nanci Hass da Cruz falam sobre as estratégias usadas ao desenvolver ações para empresas que, muitas vezes, contam com recursos limitados para investir em comunicação.

AS SOLUÇÕES SÃO DESENVOLVIDAS A PARTIR DE ESTRATÉGIAS

Mercado Brasil - A TWC Comunicação comple-

tou 15 anos em fevereiro. Qual a postura que a

agência adotou para se posicionar no mercado

joinvilense?

Jucemar da Cruz - Nosso objetivo sempre foi aten-

der e entender as pequenas e médias empresas, fo-

cando no desenvolvimento por meio de ferramentas

adequadas de comunicação integrada. Do ponto de

vista mercadológico, nossa intenção é mostrar aos

clientes a importância da comunicação e quais fer-

ramentas são necessárias para construir uma marca

sólida e se posicionar diante de seu mercado alvo.

Para isso, é essencial falar com clareza para poten-

cializar os resultados.

Mercado Brasil - A campanha é ilustrada por

uma águia e o conceito de fazer comunicação

sem frescura. Que mensagem vocês procuram

transmitir com estes elementos?

Jucemar da Cruz - A campanha reflete o com-

promisso de comunicar de forma simples, direta

e objetiva, sem glamourizar. Escolhemos a águia

como símbolo da campanha de 15 anos por ser

um animal que sabe o que quer e apresenta ca-

racterísticas que estão em sintonia com o trabalho

realizado por nossa equipe: precisão, dinamismo e

visão ampliada e seletiva.

Mercado Brasil - Como medir a aceitação e o

reconhecimento dos clientes?

Jucemar da Cruz - Ao longo dos 15 anos, a agên-

cia procurou cumprir sua missão de forma evolutiva

e gradativa. O resultado desse esforço é que hoje

somos referência em nosso segmento e mantemos

a média de 12% de crescimento anual, com mais de

400 clientes atendidos.


publieditorial

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35

Mercado Brasil - Quais os desafios encontra-

dos ao trabalhar exclusivamente com peque-

nas e médias empresas?

Jucemar da Cruz - O grande desafio no processo

é empregar de forma efetiva os recursos, muitas

vezes, limitados, dos clientes. Aí entra o processo

criativo, essencial para desenvolver campanhas com

linguagem simples, porém, eficazes. Pensamos nas

estratégias e construímos as soluções de acordo com

a necessidade específica de cada cliente.

Mercado Brasil - Como estruturar uma equipe ali-

nhada com o conceito da agência?

Nanci Hass da Cruz - A empresa adotou um modelo

de trabalho diferenciado, baseado em valores como:

comprometimento, criatividade, honestidade e confian-

ça. Estas são características que garantem eficácia no

atendimento e, por isso, buscamos nos colaboradores.

Mercado Brasil - Em meio a tantos candidatos

no mercado de trabalho, como identificar o

perfil que se enquadra nestes requisitos?

Nanci Hass da Cruz - Estas características já são

observadas durante a seleção e contratação dos pro-

fissionais. Nada é imposto. O processo é natural.

Contratamos pessoas que já têm valores pessoais

compatíveis com os da TWC. Além de competência

no trabalho técnico, os profissionais são reconheci-

dos por estas qualidades e afinidade com a missão de

desenvolver as pequenas e médias empresas.

TWC ComunicaçãoRua Major Navarro Lins, 450Anita Garibaldi | Joinville/SC | 89203-500 www.twccomunicacao.com.br(47) 3422-1755

ESCOLHEMOS A ÁGUIA COMO SÍMBOLO DA CAMPANHA DE 15 ANOS POR SER UM ANIMAL QUE SABE O QUE QUER”.

Fotos: divulgação

abri l2013 36


matéria senac

MAIOR E MELHOR

A nova estrutura do Senac em Blumenau (SC)

conta com 6 mil metros quadrados de área

construída, 19 salas de aula com capacidade para

50 alunos, 6 salas de aula com capacidade para 40

alunos, 6 laboratórios de informática, 1 laborató-

rio de estética facial e podologia, 1 laboratório de

estética corporal e massoterapia, 1 laboratório de

enfermagem e segurança do trabalho, 1 sala show

para aulas de gastronomia e serviços de restauran-

te com capacidade para 50 alunos, 1 cozinha peda-

gógica com capacidade para 40 alunos, 1 bibliote-

ca, 1 auditório com capacidade para 450 pessoas,

área de convivência e amplo estacionamento.

Horário de funcionamento: De segunda à sexta-feira, das 8h às 21h30 e aos sábados das 8h às 12h.

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s: d

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ção

Modalidades oferecidas- Cursos Livres: Os cursos livres são divididos em três categorias: aperfeiçoamento; capacitação e oficinas.

- Cursos de Aprendizagem: Também conhecido como Me-nor Aprendiz, são destinados para jovens de 14 à 23 anos, em parceria com empresas.

- Cursos Técnicos: Longa duração, com a média de um ano e meio a dois anos. Cursos oferecidos em 2013: Técnico em Estética, em En-fermagem, em Massoterapia, em Administração e em RH.

- Cursos de Graduação Tecnológica: Formação para quem já concluiu o Ensino Médio, com duração de dois anos a dois anos e meio. Cursos oferecidos: Logística, Processos Gerenciais e Ges-tão da TI.

- Cursos de Pós-Graduação Lato-Senso: Os cursos têm duração média de um ano e meio a dois anos e as aulas são ministradas nas sextas--feiras e sábados. Cursos ofe-recidos em 2013: Gerencia-mento de Projetos, Gestão da Cadeia Logística Empresarial e Segurança da Informação.

RESULTADO ENADE (AVALIAÇÃO MEC)Foi divulgado em dezembro de 2012 o resultado do

ciclo avaliativo do ENADE, referente aos últimos três

anos (2009/2010/2011). Os resultados correspondem

ao desempenho obtido pelas instituições que participa-

ram do exame, conforme determinação do MEC. A Fa-

culdade de Tecnologia Senac Blumenau assumiu a po-

sição de 3ª melhor faculdade privada do Estado de SC

e Melhor Faculdade Privada da região de Blumenau.

ACESSIBILIDADE E

SUSTENTABILIDADE A nova estrutura do Senac conta com rampas de aces-

so, instaladas desde o térreo até o último andar, os

banheiros são adaptados e toda a unidade foi sinaliza-

da com pisos táteis, direcionáveis e placas em braile.

BIBLIOTECA

O Senac SC possui uma Rede de Bibliotecas que tem

como objetivo contribuir com a construção do conhe-

cimento, proporcionando ao corpo docente, discente,

colaboradores e comunidade o acesso as fontes de

informação. O site de acesso às informações sobre a

biblioteca é sc.senac.br/biblioteca

MAIOR E MELHOR

37


artigo

Todos sabemos que o vento muitas vezes não so-

pra a favor da nossa carreira, ou pior, da manu-

tenção do nosso emprego. Já se foi o tempo em que

a previsibilidade do que devíamos ser profissional-

mente, era fácil de ser entendida.

Hoje, as empresas procuram cada vez mais perfis

multifacetados, com habilidades que muitas vezes

fogem das matérias que tivemos no nosso ensino

acadêmico. Em contrapartida, por conta das exigên-

mos aderentes ao orçamento estipulado, entre ou-

tras questões tão importantes.

E são as atividades não rotineiras que nos levam aos

erros cometidos por falta de preparo de lidar com

certas variáveis, ou ainda, por não atuarmos em cir-

cunstância que mereciam uma maior atenção.

Baseado nestes fatores é que comecei a recomendar

a qualquer profissional, independente de seu cam-

po de atuação, a visualização das áreas de conhe-

COMO A GESTÃO DE PROJETOS PODE AJUDAR NA SUA CARREIRA?

* Pedro Ivanow, sócio-diretor da Euax Gestão de Projetos. Possui mais de 30 anos de experiência nas áreas de Tecnologia de Informação, Mercado de Capitais, Gestão de Projetos, Processos, Qualidade e Controladoria.

Pedro Ivanow *

cias em nossos campos de

atuação, sentimos uma pres-

são crescente, que ultrapassa

em muito os conhecimentos

que adquirimos nos bancos

escolares. É neste momento

que vem o sentimento de in-

segurança, em que achamos

que nos falta algo para cum-

prir a nossa missão. E o pior,

é que falta mesmo.

Tirando fora o núcleo necessá-

rio para o bom desempenho da

cimento praticadas na Gestão

de Projetos. Ao tomar conhe-

cimento de assuntos ligados

a: Qualidade, Recursos Huma-

nos, Escopo, Aquisições, Inte-

gração, Comunicação, Custo,

Riscos e Tempo, o profissional

pode até não resolver todos

os seus problemas, mas com

certeza serão muito menores.

Não digo com isso que esta é

a solução para todos os males

que afligem os profissionais,

nossa profissão, que está ligado ao nosso preparo

técnico específico, no mundo de hoje, outros requisi-

tos se fazem cada vez mais presentes. Quase todos

têm relação com a maneira de como lidamos com o

nosso ambiente, de como nos organizamos na sua

execução, que foco de qualidade que temos, como

nos antecipamos aos riscos, como enxergamos os

recursos envolvidos na linha do tempo, o quanto so-

que por sinal são muitos e diversos, mas adquirir as

noções necessárias nestas áreas de conhecimento

farão que uma estrutura lógica ganhe força em sua

atuação, resultando em atividades mais pensadas e

consequentemente mais organizadas.

É tempo de investir na carreira, com foco em susten-

tabilidade e resultados. Que tal começar pensando

nesta proposta?

HOJE, AS EMPRESAS PROCURAM CADA VEZ MAIS PERFIS MULTIFACETADOS

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abri l2013 38


artigo

V ocê já vendeu hoje? Certamente já. Ao acor-

dar, vendeu para você no espelho que o dia

pode ser bom. Convence-se que você pode atin-

gir suas metas, que sua família estará protegida,

sempre sã e salva, feliz. É assim que se começa

um bom dia, não é mesmo? Tenha fé em Deus,

tenha fé na vida...tente outra vez! dizia “Rauzito”

na canção maravilhosa.

A venda e a vida andam juntas, tudo é uma rela-

ção de fé, de pressão, de metas e objetivos.

No trabalho estamos vendendo o tempo todo.

Nossa imagem, nossas ideias e opiniões e se pen-

sar no contexto familiar, a venda é ainda mais in-

tensa. Quem é casado, vive da arte de vender e

negociar, certo?

Eu sou vendedor há 25 anos, orgulhoso de saber

fazer isso e, sem modéstia, faço com amor, mas

nascemos da competição. Dentre 600 milhões de

espermatozoides, nos vencemos. Acredito mes-

mo no mundo competitivo, mas não abro mão

do mundo cooperativo. Cooperar é querer che-

gar junto, e competir significa partir junto. São

ambos verbos que se originam no latim e podem

servir de inspiração para sua mudança de hábi-

to, especialmente, você que não é vendedor, não

se considera capaz de vender, não acredita que

tudo depende de relacionamento, convencimento,

comprometimento.

Um advogado, um engenheiro, um médico, um ele-

tricista, um pintor, um empreiteiro e até mesmo uma

empregada doméstica, se vende o tempo inteiro.

Não há espaço mais para os não vendedores,

por que a oferta é sempre maior que a procu-

ra. Todos têm concorrência neste novo mundo,

afinal, o Google existe. Para vencer é preciso

vender, eu acredito.

Como treinador de equipes comerciais, há

mais de 14 anos, tenho convicção de que muita

gente já entende a importância desta habil ida-

de em sua vida. Centenas de profissionais l ibe-

rais, muitos até avessos a aprender a vender,

quando estiveram em minhas palestras ou trei-

namentos, gostaram do que viram e confessa-

ram que a part ir daquele momento, passariam

a praticar a arte da venda.

A venda nada mais é que o teatro que estabelece

o valor da confiança e o sentimento de felicidade

para os dois lados. Sempre que estamos venden-

do, estamos fazendo amigos, por que a amizade

se determina nestes dois pilares: confiar e se sen-

tir feliz com que se relaciona.

Se um vendedor assume que acorda todo dia para

fazer outras pessoas se sentirem mais felizes, te-

nho a certeza de que se motiva muito mais ao

fazer suas tarefas. Ter uma causa dá muito mais

sentido ao trabalho. Construir amizades faz qual-

VENDA PARA NÃO VENDEDORES:DICAS DE OURO DO TREINADOR MARCELO ORTEGA

Marcelo Ortega*

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39

* Marcelo Ortega Palestrante internacional, um dos mais requisitados na atualidade. Especialista em vendas e liderança de equipes, articulista da rádio Transamérica, autor de diversos DVDs, Kits de treinamento e livros, dentre eles o Best-seller Sucesso em vendas.site: marceloortega.com - institutomarceloortega.com.br

quer pessoa mais completa e realizada. É bom

demais ter pessoas que confiam em nós, e quem

vive de vender como eu, sabe disso.

Certamente você tem clientes que reconhecem

sua voz quando você liga ou pessoas que te pe-

dem opiniões para tomada de decisões em seu

negócio. Os maiores vendedores que conheço

são cheios de casos assim. Empresas pequenas

que crescem muito se valem do apreço que têm

por sua carteira de clientes, independentemente

do tamanho do faturamento delas ou da carteira,

cada cliente é influente e importante. Ao valorizar

pequenos clientes, ganhamos os grandes amigos

e vendedores de nosso negócio. Cuidar das rela-

ções humanas no processo de vendas é essencial,

afinal vender é também uma questão de sedução,

de paixão, de emoção.

Como no relacionamento amoroso, entre homens e

mulheres, a venda se dá na confiança, na atração,

na admiração, no encantamento, na negociação e

na fidelização. Mas tem muito empresário, dirigente,

gerente e vendedor que trata o cliente como se esti-

vesse prestes a se divorciar. Se compararmos ven-

das e casamento, chegamos a diversas verdades: no

começo da venda se faz de tudo para conquistar o

cliente, mas com o passar dos anos, o entusiasmo

cai e o foco se perde, fazendo com que o cliente mi-

gre para a concorrência.

Me perdoem aqueles que vivem casamentos ma-

ravilhosos, apenas quis satirizar a vida comum,

que acontece entre a grande maioria dos casais.

No entanto, divirta-se com esse paralelo, por

que certamente se você for bom em vendas,

será bom no outro lado também.

Quem não se sentia vendedor, que acorde. A

venda é uma questão de diferenciação no mer-

cado competit ivo.

Recomendo que você leia muito sobre a arte

de vender e invista tempo em desenvolver ha-

bi l idades e técnicas avançadas, mesmo não

sendo “vendedor(a)” de profissão.

Muitos compradores, empresários, gestores e

profissionais liberais frequentam meus eventos.

Adoro falar de vendas para não vendedores e

mostrar o quanto ganhamos quando temos as

técnicas desta maravilhosa área, que não se

resume mais aos comunicativos e bonachões.

Todos somos vendedores. Vá vender algo ago-

ra mesmo, não perca tempo.

Mais informações sobre meu maior t re i-

namento para não vendedores – formação

GOLD – para quem l idera equipes, precisa se

comunicar bem, aprender a vender e t re inar

pessoas que l idam com cl ientes em sua em-

presa. Seja um tre inador de vendas, mesmo

sem ser vendedor.

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Hipócrita, se diz daquele que fala uma coisa e faz

outra, totalmente contrária aquilo que disse. E é

exatamente esta a crítica que faço aos cidadãos.

Ouvimos diariamente que todos estão cansados de po-

líticos corruptos, promessas de campanha não cumpri-

das, que foi criada a cultura do desonesto. E, de fato por

mais que se diga que são contra, nas eleições seguintes,

lá estão aqueles mesmos políticos corruptos no poder.

Afinal, “cada povo tem o governante que merece”.

Mas, então, qual é a razão desta incoerência? O que

leva a população a votar em quem traiu sua confiança?

Mas de outro lado, o fato é que o povo não apenas

convive com a hipocrisia, mas faz parte dela: criti-

cam o governo, mas não fazem nada para melhorá-

-lo; criticam a existência da corrupção, mas pedem

vantagem em troca do voto; reclamam dos impos-

tos, mas fraudam o imposto de renda, deixam de

exigir nota fiscal em troca de benefício próprio; so-

negam suas rendas para receber auxílio governa-

mental; recebem o seguro-desemprego, mas estão

trabalhando “frio”.

E o que dizer quando a hipocrisia está dentro da pró-

POPULAÇÃO DE HIPÓCRITAS

* Roberto Cesar Schroeder – Advogado OAB/SC 12.459 - [email protected]

Roberto Cesar Schroeder *

A resposta clara. O povo não se

importar com as ilicitudes, pois elas

fazem parte de sua cultura.

De um lado, acreditam que todos

os políticos vão praticar ilicitudes,

pouco importando seu nome, suas

origens ou seu partido; é uma sim-

ples questão de fazer parte do po-

der para ser corrompido – exemplo

disso, é a mudança de opinião de

alguns vereadores com relação a

pria casa? Pois como exigir bom

caráter de um filho, se nos vê men-

tindo a idade dele para não pagar

ou reduzir o valor da passagem

de ônibus, ou almoço, ou ingresso

de cinema, jogo de futebol, etc.?

Veem-nos sonegando valores para

reduzir a pensão alimentícia? Ou

nos veem requerer o seguro-de-

semprego sendo que nem mesmo

procuramos por serviço? pretensão de aumentar o número de cadeiras no legis-

lativo municipal. Certamente receberam votos de mui-

tos em razão de seu formoso, mas falso, discurso.

Neste aspecto, a população é constantemente iludi-

da, pois creem que quem faz o melhor discurso será

o melhor governante, esquecendo-se de que aquele

que melhor discursa, normalmente é aquele que me-

lhor lhe engana.

E não adianta reclamar se o filho virou menti-

roso, vagabundo ou velhaco, se foi você mesmo

que o ensinou a ser assim! Para exigirmos bom

caráter, respeito, honestidade, entre outros bons

costumes, de qualquer pessoa, então, devemos

primeiramente semeá-los, em nossa família, vi-

zinhos, empresa e comunidade, que, somados,

criarão a cultura do bem.

CRIE A CULTURA DO BEM


artigo

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ABRH-SC - Associação Brasileira de Recursos Humanos / Seccional Santa Catarina - Rua Samuel Heusi, 463, Sala 813 - Centro - Itajaí/SC - CEP: 88301-320 - (47) 3348-6004 www.abrhsc.org.br - [email protected]

Omaior evento da área de gestão de pessoas do estado está chegando. Acontece nos dias 16 e 17 de

maio o Congresso Catarinense de Recursos Humanos - CONCARH. O evento acontece em Floria-

nópolis (SC) e são mais de 20 atividades relacionadas ao universo do trabalho para profissionais de todo

país que já confirmaram presença. Ainda é possível participar. Acesse o site abrhsc.org.br e inscreva-se.

Ruy ShiozawaCEO do Great Place to Work® Institute Brasil, é palestrante em vários países e colunista em diversas publica-

ções de negócios. Recebeu, em 2002, o título de executivo de TI do ano. Ao todo, são seis prêmios nacionais

e internacionais. Lançou o livro Qualidade no Atendimento e Tecnologia de Informação.

Na atividade ministrada por ele, o tema será Gestão Saudável: o Conflito do Equilíbrio. Ele falará sobre a im-

portância para a companhia de quando a pessoa tem consciência dos seus limites e define as suas escolhas

em busca do equilíbrio.

Francisco Carlos Teixeira da SilvaPós-doutor pela Universidade Técnica de Berlin e pela USP, doutor em História So-

cial, mestre em história do Brasil e professor conferencista da Escola Superior de

Guerra da Escola de Guerra Naval. Estes são apenas alguns dos itens do currículo

do palestrante, que também é professor no MBA Executivo da disciplina Estratégia

Internacional e Novos Mercados, da Petrobras.

No CONCARH, ele abordará um tema fundamental para as organizações: convergên-

cia. O tema da palestra magna ministrada por Francisco será Convergindo em um

Cenário de Crescimento, onde ele aborda a relação entre os cenários de crescimento

num mundo globalizado com as relações humanas.

Carlos MorassuttiO executivo, graduado em Administração e com vários cursos na área de Recur-

sos Humanos no Brasil e no exterior, é vice-presidente de RH & Assuntos Cor-

porativos da Volvo do Brasil. Também é vice-presidente da Associação Nacional

dos Fabricantes de Veículos Automotores - Anfavea.

Em sua palestra magna, abordará o RH sem fronteiras. O executivo sempre

apontou que esta área deveria participar dos fóruns de decisão mais intensiva-

mente e foi, de fato, o que aconteceu. Na sua apresentação, ele apontará como o

RH saiu da posição de coadjuvante e passou a ser decisivo para as organizações.

publieditorial

Confirmados nomes nacionais para o CONCARH

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Em Santa Catarina, a Associação dos Notários e Registrados do estado (Anoreg-SC) registrou nos últimos meses mais de 50 casos do chamado golpe do protesto. Somente nos cartórios de Itajaí foram registrados mais de 10 casos desde o segundo se-mestre de 2012. No golpe, estelionatários entram em contato com as vítimas por telefone, cobram dívida indevidamente e ofere-cem a possibilidade de pagá-la mediante depósito bancário. Geralmente o golpista entra em contato por telefone, identifica-se como funcionário de uma assessoria de cobrança de crédito e informa que a pessoa ou empresa será protestada por ter deixado de pagar uma dívida, o que implica na possibilida-de de execução judicial do débito e penhora dos bens ou, ainda, no requerimento da falência da empresa. “Além do telefonema, alguns deles montam uma intimação e encami-nham por e-mail com os dados do título”, explica o presidente da Anoreg-SC, Otávio Margarida.

C hamar a atenção de funcionário por meio de microfone e expor o

seu baixo rendimento no mural de trabalho, à vista dos demais co-

legas de setor, são atos desrespeitosos, pois ferem sua dignidade e au-

toestima. Logo, ensejam reparação na forma dos artigos 5º, incisos V e

X, da Constituição Federal; e 186, 187, 927 e 932 do Código Civil. Com

esse entendimento, a 10ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho do

Rio Grande do Sul manteve sentença da 19ª Vara do Trabalho de Porto

Alegre, que condenou a rede de supermercados Walmart a pagar dano

moral por impor humilhações e chacotas a um auxiliar de depósito.

O envio de e-mail de uma empresa a outra para difamar uma

terceira, por mais que não influencie no âmbito concorrencial,

causa dano moral indenizável. Foi o que decidiu a 5ª Câmara de

Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo ao manter

condenação à empresa do ramo de alimentos que, em um proces-

so de concorrência, enviou e-mail à contratante com informações

falsas sobre uma concorrente para difamá-la. A condenação foi

de R$ 250 mil pelos danos morais e R$ 25 mil em honorários de

sucumbência. As empresas envolvidas são GR, Kraft e Sapore,

todas do ramo de alimentos. Consta dos autos que a multinacio-

nal Kraft abriu um processo de concorrência para escolher uma

companhia brasileira para revender seus produtos. GR e Sapore

entraram na disputa.

Empresa deve indenizar por envio de e-mail difamatório

WALMART É CONDENADO POR TORTURA PSICOLÓGICA

Estelionatários aplicam golpe do protesto em SC


advogado, mestre em Relações Internacionais e especialista em Direito do Trabalho. Sócio do Gouvea dos Reis [email protected]

lex

Murilo Gouvêa dos Reis

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Essa é uma pergunta que com frequência as pessoas

fazem quando iniciam no fascinante mundo dos vi-

nhos. Será que um vinho de R$150 é três vezes melhor

do que um outro que custe R$ 50? Tentarei ajudá-lo com

alguns pontos que você poderá praticar paulatinamente

e de forma despretensiosa, enquanto aprecia seus vi-

nhos no dia a dia, entre amigos ou mesmo em grandes

comemorações. Primeiro de tudo, tenha em mente que

a beleza do vinho está justamente na sua diversidade

e para isso é preciso ter a cabeça aberta, beber

sem preconceito e de todas as fontes possíveis.

Cada uva ou região produtora vai expressar-se

de forma diferente e ponto! Se você quer real-

mente entender os vinhos, não enquadre seu

gosto pessoal naquilo que está bebendo, este é

o principal erro que a maior parte das pessoas

cometem, repetem e as impossibilita de ampliar

seus horizontes enológicos. Beber um Pinot Noir

esperando a potência de um Cabernet Sauvig-

non = DECEPÇÃO CERTA.

Para isso, praticar a degustação é essencial, se-

guindo 3 etapas: exame visual, olfativo e gustati-

vo. Beber com atenção é importante para definir

parâmetros e enfim poder responder a pergunta

do primeiro parágrafo. Então, o próximo vinho

que for degustar, por exemplo um tinto, avalie

atentamente a cor, a matiz dela, se é purpúrea ou rubi

ou mesmo alaranjada. Isso pode antes mesmo de le-

var o vinho ao nariz ou a boca, indicar a idade dele, se

ele está saudável ou não, como? Quanto mais jovem

mais purpúrea será cor, a medida que o tinto envelhe-

ce vai perdendo-a, tornando-se mais atijolado. A lim-

pidez - ausência de partículas em suspensão - mostra

cuidado do produtor na produção e o brilho, revela boa

acidez (que é essencial)…um vinho saudável. No nariz

e na boca é que vamos poder reconhecer melhor o va-

lor de um vinho! Girar a taça através da haste, ajuda a

melhor perceber os aromas, que podem ser de origens

diversas (fruta, madeira, ervas, chocolate, couro, etc),

quanto maior o leque de aromas e mais intensa for essa

percepção, certamente melhor a qualidade desse vinho

e não por acaso maior será seu preço. Na boca tam-

bém usaremos estes parâmetros iniciais para definir a

qualidade do vinho, após um gole, a atenção

deve-se voltar ao conjunto, quanto melhor for

um vinho, mais harmonia ele demonstrará.

Não terá arestas, não será áspero ou acídu-

lo demais, o álcool está ali, mas não queima

ou se destaca demais, tudo está no lugar. Em

grandes vinhos, após engolirmos, o sabor qua-

se sempre permanece muito tempo em boca,

definimos isso tecnicamente como persistên-

cia. Preste atenção nela quando for degustar

qualquer vinho! Não ficou com a boca seca,

depois de todo esse falatório?

Então proponho a você leitor comprar dois vi-

nhos tintos de faixas de preço diferente e com-

parar esses quesitos que citamos acima. Lado

a lado é sempre mais fácil entender, procure

nesse primeiro momento selecionar a mesma

uva; uma sugestão inicial é dois Malbecs do produtor

argentino Las Moras, um da linha de entrada Intis e

outro da linha Reserve, você os encontra na Decanter.

Compare-os e veja a diferença!

Ao longo dos próximos meses, vamos juntos aprofun-

dar um pouco nesse universo prazeroso, recheado de

história e inesgotável cultura…o do VINHO.

Desfrute seu vinho e saúde!


vinhos

O QUE FAZ UM VINHO SER BOM?Igor Maia *

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* Igor Maia Sommelier Importadora de Vinhos Decanter. Sommelier Profissional pela ABS-RJ, registro N°24 WSET® (Wine & Spirit Education Trust) – Nível 3, International Higher Certificate - [email protected]

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consumoportalmercadobrasil.com.br

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PLAYER BLU-RAY 4K

PENTAX WG-3

A marca sul-coreana inovou no sistema. Um detalhe interessante do aparelho é que , como não há

Blu-Ray em 4K no mercado, a Samsung criou um sistema que permite ao player fazer upscale de

filmes com resolução Full HD (1920 x 1080 pixels) para o 4K (3840 x 2160 pixels). No resumo: se

você usar um Blu-Ray com material em Full HD, o aparelho reproduzirá o vídeo como se ele fosse

em 4K. O método é uma das poucas possibilidades para consumidores que investirem em uma TV

Ultra HD, de se assistir material que aproveite toda a resolução das TVs. O reprodutor tem conectivi-

dade HDMI e Wi-Fi, permitindo que ele baixe conteúdos da Internet e aplicativos para a realização de

streamming. De acordo com a Samsung, é possível usar o Facebook com o aparelho, o tornando algo

perigosamente próximo de um set-top box. O preço do aparelho é de US$ 249, cerca de R$ 510.

Feita para aventureiros, os destaques do produto são a gran-

de resistência, o poder de suas lentes, o desenho arrojado

e a opção de recarregá-la via wireless. O modelo WG-3

é resistente à água e suporta mergulhos de até 10 m de

profundidade. Além disso, a Pentax garante que a máquina

aguenta quedas de 2 m de altura e tolera a pressão de até

1 tonelada. A câmera ainda tem uma superfície de borracha

para melhorar a aderência, podendo também ser fixada em

um cinturão para registrar momentos com as mãos livres.

Com sensor de 16 megapixels, zoom ótico de 4x (com a

abertura máxima de F2.0 em grande angular final), sistema

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anti-vibração e sensor CMOS (que converte luz em elétrons, reduzindo ruídos e tremores), a Pentax

WG-3 ainda possui o modo de Microscopia Digital. Com 6 lâmpadas de LED dispostas ao redor da

lente, para garantir um boa iluminação de fotos em macro, a câmera permite até 1 cm de proximida-

de do objeto a ser fotografado. O equipamento deve custar de US$ 300 a US$ 350, tratando-se do

modelo com sistema de GPS (R$ 600 e R$ 750). Não há previsão de venda no Brasil.

abri l2013 50

A obra traz uma análise das

mudanças econômicas, políti-

cas e sociais que revoluciona-

ram a realidade brasileira nos

últimos 25 anos. Mostra todos

os aspectos de um Brasil re-

democratizado, além de fazer

projeções para o futuro, indica

caminhos promissores e ten-

dências para que o país possa

continuar em processo de cres-

cimento. Leitura pra quem se

interessa pela evolução eco-

nômica e política do Brasil.

Economitos questiona os principais

conceitos da economia Neoclássica,

principalmente os que afirmam que

os preços são justos, os mercados

autorreguláveis, estáveis e que, por

isso, devem ser livres. Sem nenhum

tipo de premissa ideológica, David

Orrell vai desde o surgimento dessa

jovem ciência para provar que ela

estava, quase sempre, redondamen-

te enganada. A prova disso é que os

medalhões da economia ortodoxa,

embora agraciados com fartas re-

munerações e incontáveis prêmios,

não fizeram o básico: evitar, ou ao

menos prever, as crises recorrentes.

Patrícia Brito Teixeira, a autora da

obra, foi a primeira no Brasil a re-

alizar uma pesquisa científica sobre

a postura das empresas diante de

crises. Mostra qual o papel da in-

ternet nas atitudes das empresas

e como utilizar ela de maneira be-

néfica. Defende a existência de um

plano de gestão de crise, orienta o

leitor como produzir um manual de

gestão que previna acontecimentos

inesperados. O livro também conta

com exemplos de cases históricos

para mostrar como uma crise abala

as estruturas das empresas.

O novo Brasil Economitos: Caiu na rede. E agora?

estanteportalmercadobrasil.com.br

Autor: Albert FishlowEditora: Saint Paul288 páginas - R$ 52,90

Autor: David OrrellEditora: Best Business280 páginas - R$ 39,90

Autor: Patrícia Brito TeixeiraEditora: Évora170 páginas – R$ 39,90

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Desperte o milionário que há em vocêAutor: Carlos Wizard Martins - Preço: R$ 24,90

Michelle Haro, empresária franqueada da Wizard em Florianópolis.

“O conceito do livro Desperte o Milionário Que Há Em Você é o de materializar sonhos, ajudando pessoas que querem vencer na vida e prosperar, até se tornarem milionárias. Na minha vida, ele foi importante para ampliar meus horizontes no sentido de crescimento da empresa e pessoal.”

As conquistas políticas, econômicas, sociais e nas relações internacionais

Os dez maiores equívocos da economiad

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registroportalmercadobrasil.com.br

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ACADEMIA DO VAREJO MARISOL PREMIA OS MELHORES DO ANO

Na décima edição do prêmio que re-conhece o trabalho dos varejistas que atuam com as marcas da corporação,

a Marisol S.A. premiou 22 profissionais que se destacaram no ano de 2012

Todos os premiados

Lojistas do Ano

Personalidade de Vendas e Consultor

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ACADEMIA DO VAREJO MARISOL PREMIA OS MELHORES DO ANO

Credenciados

Franqueados

Amigo da Marisol

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agenda

Curso Coordenação da QualidadePeríodo 6 a 8Local Associação Empresarial de São Bento do Sul – Acisbs – São Bento do Sul, SCInformações acisbs.org.br

Treinamento de Negociação para EngenheirosPeríodo 9Local Câmara Brasil-Alemanha - São Paulo, SPInformações (11) 5180-2326

16 a 18ISC BRASIL - Feira e Conferência Internacional de SegurançaLocal Expo Center Norte - São Paulo, SPInformações (11) 3060-5000

16 a 2011ª Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e ServiçosLocal Pavilhão de Exposições do Anhembi – São Paulo, SPInformações automecfeira.com.br

255ª Feira de Marketing PromocionalLocal Imperador Eventos – Belo Horizonte, MGInformações brazilpromotion.com.br

16 a 2011ª Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e ServiçosLocal Pavilhão de Exposições do Anhembi – São Paulo, SP Informações automecfeira.com.brA Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços se destaca como um dos meios para expor e compartilhar as novidades do mercado automecânico. Além de contar com a presença de mais de 66 mil profissionais , o evento promove a geração de negócios entre empresa do setor que compartilham suas experiências e seus lançamentos. O evento ocorre de 16 a 20 de Abril, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.

20 a 24Feiplastic - Feira Internacional do PlásticoLocal Anhembi – São Paulo, SP Informações feiplastic.com.brA Feira Internacional do Plástico é o maior espaço na América Latina para apresentação de tendências, demonstração de lança-mentos do setor do plástico e geração de networking. Um evento renomado que reúne as marcas mais importantes deste mercado, atraindo os principais profissionais do Brasil e do Mundo para as melhores oportunidades de negócios. A Feiplastic acontece no Anhembi em São Paulo, entre os dias 20 a 24 de maio.

ABRIL CURSOS E OFICINAS

7 a 8AccelerateBrazil: Expo-Fórum de Infraestrutura e InvestimentosLocal Hotel Windsor Barra - Rio de Janeiro, RJInformações (11)3172-5535

20 a 24Feiplastic - Feira Internacional do PlásticoLocal Anhembi – São Paulo, SPInformações feiplastic.com.br

23III Simpósio Internacional - Excelência em Produção: Novos Materiais e Novos ProcessosLocal Club Transatlântico - São Paulo, SPInformações (11) 5180-2316

Curso Gestão de Pessoas – O que é fundamental?Período 16 a 23Local Sede ACI – Novo Hamburgo, RSInformações acinh.com.br

Curso Organização de eventosPeríodo 22 a 25Local Associação de Joinville e região de Pequena Micro e Média Empresa - Ajorpeme – Joinville, SCInformações (47) 2101-4120

Seminário sobre Painel Energia EólicaPeríodo 24Local Blue Tree Premium Fortaleza - Fortaleza,CEInformações (11) 2899-6377

MAIO CURSOS E OFICINAS


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