MBA em Normas IFRS - Faculdade Legale · 2019. 9. 10. · Ex-instrutor e diretor da IOB Educação,...

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MBA em Normas IFRS Normas NBC TG/CPC/(IAS/IRFS)

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  • MBA em Normas IFRS

    Normas NBC TG/CPC/(IAS/IRFS)

  • Mini Currículo do professor

    EUGENIO MONTOTOEngenheiro, Contador, Mestre em Contabilidade pela PUC-SP, Pós graduado em Contabilidade Internacional pela USP e Pós graduado em gestão pela sociedade de desenvolvimento empresarial.Atuou por mais de 20 anos como executivo em empresas industriais e de serviços na área de eletrônica e telecomunicações.Ex-instrutor e diretor da IOB Educação, professor de Contabilidade Societária no LFG Kroton e na LOGGA Cursos Preparatórios (www.logga.com.br).Autor do livro Contabilidade Geral e Avançada Esquematizado – Editora Saraiva –Sexta Edição – 2019. Co-Autor com Marion e outros do livro Normas e Praticas Contábeis – Editora Atlas.

  • MBA em IFRS

    Disciplina: Normas NBC TG/CPC (IFRS)

    Professor: Eugenio Montoto

    E mail: [email protected]

  • Justificativa

    •Está disciplina tem por objetivo preparar os alunos no sentido de que

    compreendam os novos conceitos, definições e forma de apresentação das

    demonstrações contábeis de acordo com os padrões internacionais

    IFRS/IAS adotados pelo Brasil a partir da Lei 11.638/07 e Lei 11.941/09 e Lei

    12.249/10.

    •As normas IFRS/IAS têm o objetivo de harmonizar a forma como as

    demonstrações são elaboradas e divulgadas mesmo que países distintos. A

    contabilidade de cada País continua sendo muito distinta, inclusive por

    razões culturais mas a forma como o patrimônio e o resultado reportados

    foram harmonizados a partir da adoção dessas normas e esse aspecto é

    fundamental em um mundo globalizado.

    •É de vital importância não somente para contadores mas para gestores,

    administradores, investidores, financiadores, fornecedores e outros

    usuários da informação contábil, conhecer a nova forma de elaboração e

    apresentação das demonstrações e relatórios complementares.

    4

  • Ementa

    Esta disciplina visa não somente contextualizar como as normas internacionais

    para elaboração dos relatórios contábeis financeiros IFRS/IAS foram adotadas

    pelo Brasil assim como estudar os novos conceitos, definições, formas de

    avaliação de ativos, passivos, receitas e despesas, formas de apresentação e

    divulgação das informações contábeis.

    O curso será ministrado levando em conta a base legal imposta pela Lei

    6.404/76 e os principais pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê de

    Pronunciamentos Contábeis (CPC) e transformados em normas brasileiras de

    contabilidade (NBC TG) pelo Conselho Federal de Contabilidade

    O curso será iniciado com uma visão geral das principais normas (CPC 00, CPC

    12, CPC 01, CPC 48, CPC 20, CPC 06, CPC 27, CPC 04, CPC 28, CPC 18, CPC 13

    CPC 26 E CPC-PME)

    Nas aulas seguintes estudaremos os conceitos, definições, condições de

    reconhecimento e mensuração das seguintes normas: Estrutura Conceitual

    (CPC 00), Propriedade para Investimento (CPC 28), Demonstrações Contábeis

    (NBC TG 26), Demonstração do Valor Adicionado (CPC 09), Políticas Contábeis,

    Mudanças de Estimativas e Correção de Erros (NBC TG 23) e Custos dos

    Empréstimos (NBC TG 20).5

  • Bibliografia Básica:

    IUDÍCIBUS S. Et al Manual de Contabilidade Societária-

    Fipecafi 3.Ed Atlas, 2018.

    Equipe de Professores FEA/USP Contabilidade Introdutória,

    11º edição. Atlas, 2011-Livro de exercícios e textos.

    MONTOTO, E. Contabilidade Geral e Avançada

    Esquematizado 6. Ed. São Paulo: Saraiva, 2019.

    6

    Referências Bibliográficas

  • 1973

    Criação do IASC

    Norma IAS

    1976

    Lei 6404

    2.000

    Projeto

    de Lei

    CVM

    2.005

    Criação

    CPC

    2001

    Criação do IASB

    Norma IFRS

    2.007

    Lei 11.638

    2.008

    MP 449

    2010

    Primeira

    Publicação

    2.009

    11.941

    (MP449)

    Bovespa

    CFC

    Ibracon

    Abrasca

    Apimec

    Fipecafi

    Lei 12.249/10, 0 CFC

    ganha poderes para

    editar normas

    Histórico das IFRS no Brasil e no Mundo

    Lei 6404

    Influência

    Americana

    Histórico das Normas IFRS

  • Transição Para as Novas Normas

    Publicação

    em Normas

    Antigas

    31/12/08 01/01/2009

    Balanço de

    Abertura 31/12/2010

    31/01/2009

    Última Publicação em

    Normas Antigas e

    Elaboração em Novas

    Normas.

    Primeira

    publicação em

    novas normas.

  • •NBC PG – Geral

    •NBC PA – Auditor Independente

    •NBC PP – Perito Contábil

    Normas Profissionais

    As Normas Profissionais estabelecem regras de exercício profissional e

    classificam-se em:

  • Normas ProfissionaisGERAIS

    Auditor Independente

    Perito Contador

  • Normas Técnicas

    As Normas Técnicas estabelecem conceitos doutrinários, regras e

    procedimentos aplicados de Contabilidade e classificam-se em:

  • Apresentação das Demonstrações Contábeis

    CPC 26 – NBC TG 26IAS 01

  • Demonstrações - ExigênciaLei

    6404-76

    Normas

    Contábeis

    (NBC TG 26)

    Balanço Patrimonial - BP X X

    Demonstração do Resultado - DRE X X

    Demonstração do Resultado Abrangente - DRA - X

    Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados - DLPA X -

    Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido - DMPL - X(*1)

    Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC X(*2) X

    Demonstração do Valor Adicionado - DVA X(*3) X(*4)

    Notas Explicativas X X

    (*1) PME quando alterações no PL derivem apenas do Lucro, pagamento de dividendos, correção de erros e mudança de política contábil

    (*2) Cias fechadas com patrimônio líquido inferior a 2 milhões estão dispensadas de elaborar (Art 176)

    (*3) Obrigatórias para todas as CIAs abertas.

    (*4) Obrigatória se alguma legislação exigir.

  • Conceitos de Patrimônio e Resultado

    14

  • Significado de Uma Conta

    A Contabilidade é a Ciências das Contas

    “Desde que o homem se preocupou com o amanhã, preocupou-se, também, em fazer as contas”.

    Antonio Lopes de Sá

    15

  • Fatos Contábeis de Mesma Natureza

    O que a Contabilidade Registra em uma Conta ?

    Evento que altera o Patrimônio

    Qualitativamente e ou Quantitativamente.

  • Universo de Contas

    Contas Patrimoniais

    Segundo a escola patrimonialista, existem

    dois grandes universos de contas:

    Contas do Resultado

    Vamos começar a entender o que é Patrimônio !

  • Exemplo de Patrimônio de uma Família

    Total das Coisas (ATIVO)

    Dinheiro no bolso

    Dinheiro no banco

    Veículos

    Imóveis

    Móveis e Utensílios

    Total do Valor das Coisas

    Contas Patrimoniais (Coisas e Dívidas)

  • Exemplo de Patrimônio de uma Família

    Total das Coisas (ATIVO) Total dos Recursos

    Dinheiro no bolso 1.000 Financiamento Veículo

    Dinheiro no banco 4.000 Financiamento do Imóvel

    Veículos 15.000 Empréstimo

    Imóveis 100.000 Total das Dívidas (PASSIVO)

    Móveis e Utensílios 30.000

    Total do Valor das Coisas 150.000

    Contas Patrimoniais (Coisas e Dívidas)

  • Exemplo de Patrimônio de uma Família

    Total das Coisas (ATIVO) Total dos Recursos

    Dinheiro no bolso 1.000 Financiamento Veículo 10.000

    Dinheiro no banco 4.000 Financiamento do Imóvel 70.000

    Veículos 15.000 Empréstimo 20.000

    Imóveis 100.000 Total das Dívidas (PASSIVO) 100.000

    Móveis e Utensílios 30.000 Patrimônio Líquido (PL)

    Total do Valor das Coisas 150.000 Total dos Recursos Obtidos

    Contas Patrimoniais (Coisas e Dívidas)

  • Exemplo de Patrimônio de uma Família

    Total das Coisas (ATIVO) Total dos Recursos (Terceiros + Próprios)

    Dinheiro no bolso 1.000 Financiamento Veículo 10.000

    Dinheiro no banco 4.000 Financiamento do Imóvel 70.000

    Veículos 15.000 Empréstimo 20.000

    Imóveis 100.000 Total das Dívidas (PASSIVO) 100.000

    Móveis e Utensílios 30.000 Patrimônio Líquido (PL) 50.000

    Total do Valor das Coisas 150.000 Total dos Recursos Obtidos 150.000

    Contas Patrimoniais (Coisas e Dívidas)

  • Resultado

    É a medida de desempenho de uma pessoa, família ou entidade.

    Vamos ao exemplo da Mamãe !!!

    22

  • Conceito de Resultado - Exemplo da Mamãe

    Contas Detalhamento Valor (R$)

    Renda (Receita)

    (-) Custos

    Resultado Bruto

    (-) Despesas

    Salão do Condomínio

    Salgadinhos

    Garçom

    Resultado Líquido Lucro ou Prejuízo

  • Contas Detalhamento Valor (R$)

    Renda (Receita) 10 perfumes x R$ 120,00 R$1.200,00

    (-) Custos 10 perfumes x R$ 70,00 (R$700,00)

    Resultado Bruto Lucro ou Prejuízo R$ 500,00

    (-) Despesas (R$380,00)

    Salão do Condomínio Despesa R$ 200,00

    Salgadinhos Despesa R$ 100,00

    Garçom Despesa R$ 80,00

    Resultado Líquido Lucro R$ 120,00 (10%)

    Conceito de Resultado - Exemplo da Mamãe

  • Contas de Resultado

    Receitas Custos Despesas

    Valores obtidos com

    clientes na venda de

    produtos ou prestação de

    serviços

    Gastos para produzir ou

    obter o produto ou prestar

    o serviço vendido.

    Gastos para realizar a

    venda ou esforço para

    vender (consumo).

  • Conceito Básico de Resultado

    Contas $

    Receitas Aumentam o Resultado

    (-) Custos (Diminuem o Resultado)

    (-) Despesas (Diminuem o Resultado)

    Resultado Lucro ou Prejuízo

    Afetam indiretamente

    o PL

  • Aumento dos benefícios econômicos

    Ingresso de

    Recursos

    27

    Definição de Receita

    Diminuição

    de Passivos

    Aumento de

    Ativos

  • Diminuição dos benefícios econômicos

    Diminuição

    de Ativos

    28

    Definição de Despesa

    Aumento de

    Passivos

    Caixa e

    Equivalentes

    fim

  • Tipos de GastosCom Desembolso

    Sem Desembolso

    Investimento Estoques(investimento)

    Despesas

    Máquinas

    Equipamentos

    Mercadorias

    Matéria Prima

    Consumo

    Custos

    Esforço para vender

    Baixa do estoquePerda (tipo de despesa)Equivale a despesa

  • Contas Patrimoniais

    Bens e Direitos Obrigações ou Dívidas

    Precisamos Definir !!!

  • Definições Bens e Diretos

    Bens Direito

    Item tangível ou intangível quantificável em dinheiro e que estão disponíveis para utilização imediata.

    Riqueza da entidade em poder de terceiros e por isso não pode ser

    utilizada imediatamente.

  • Definição de Obrigação

    É uma dívida, isto é, um compromisso da entidade para com terceiros.

  • Exemplos de Contas Patrimoniais Classificação

    33

    Contas Patrimoniais

    Móveis e Utensílios

    Dinheiro em Espécie

    Dinheiro no Banco

    Aplicações Financeiras

    Empréstimos concedidos

    Veículos

    Imóveis

    Joias

    Animais

    Bem Tangível

    Direito de Saque

    Direito de Saque

    Direito de Receber

    Bem Tangível

    Bem Tangível

    Bem Tangível

    Bem Tangível

    Bem Tangível

  • Exemplos de Contas Patrimoniais Classificação

    Contas a Pagar (Energia ou Telefonia) Obrigação ou Dívida

    Débito com um Fornecedor Obrigação ou Dívida

    Empréstimo Contratado Obrigação ou Dívida

    Imposto a Pagar Obrigação ou Dívida

    Financiamento a Pagar Obrigação ou Dívida

    Salários a Pagar Obrigação ou Dívida

    Seguros a Pagar Obrigação ou Dívida

    34

    Contas Patrimoniais

  • $ $ $

    Dinheiro no bolso 2.000

    Dinheiro no banco 18.000

    Aplicação em poupança 30.000

    Empréstimos a parentes e

    amigos20.000

    Veículos (2) 40.000

    Residência 200.000

    Móveis e utensílios 50.000

    Joias 5.000

    Total 365.000

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  • $ $ $

    Dinheiro no bolso 2.000 2.000

    Dinheiro no banco 18.000 18.000

    Aplicação em poupança 30.000 30.000

    Empréstimos a parentes e

    amigos20.000 20.000

    Veículos (2) 40.000 20.000 20.000 Financiados pelo

    banco ABC

    Residência 200.000 80.000 120.000 Financiada CEF

    Móveis e utensílios 50.000 25.000 25.000 Carnês diversos

    Joias 5.000 5.000 Financiadas pela

    Joalheria

    Total 365.000 195.000 170.000

    36

  • PATRIMÔNIO DA FAMILIA

    37

  • Equação Fundamental do Patrimônio

    BENS + DIREITOS = OBRIGAÇÕES + PL

    ATIVO = OBRIGAÇÕES +PL

    ATIVO – PASSIVO = PL

    38

  • 1. (MP/PE/Analista/FCC/2012) Uma entidade com fins lucrativos iniciou suas

    atividades em 02/02/2011 com um total de ativos equivalentes a R$

    650.000,00, correspondentes à integralização de capital por parte dos sócios

    em bens e direitos. Até 31-12-2011, em relação à situação original, o total de

    ativos dobrou de valor e o patrimônio líquido aumentou de valor em 60%. O

    valor do Passivo dessa na referida data correspondeu, em R$, a:

    a)650.000,00.

    b)390.000,00.

    c)260.000,00.

    d)1.040.000,00.

    e)820.000,00.

    39

  • 40

    ATIVO

    Bens + Direitos

    PATRIMÔNIO

    LÍQUIDO

    Capital

    650.000 650.000

    02/02/2011 Constituição da Empresa

  • 41

    ATIVO

    Bens + Direitos

    PATRIMÔNIO

    LÍQUIDO

    Capital

    1.040.000

    31/12/2011 Constituição da Empresa

    1.300.000

    PASSIVO

    ?

    650.000 MAIS 100% 650.000 MAIS 60% =

    650.000 + 390.000 = 1.040.000

    1.300.000(-) 1.040.000

    260.000

    a)650.000,00.

    b)390.000,00.

    c)260.000,00.

    d)1.040.000,00.

    e)820.000,00.

  • 2. (Analista Administrativo–Anvisa/CETRO/2013) Uma empresa

    detém R$3.900.000,00 como valor total do ativo. Sabe-se que o

    patrimônio líquido representa 3/4 do valor das exigibilidades. É

    correto afirmar que o valor do patrimônio líquido é de

    a) R$2.925.000,00.

    b) R$2.228.571,43.

    c) R$975.000,00.

    d) R$3.120.000,00.

    e) R$1.671.428,57.

  • 2. (Analista Administrativo–Anvisa/CETRO/2013) Uma empresa detém R$3.900.000,00 como

    valor total do ativo. Sabe-se que o patrimônio líquido representa 3/4 do valor das exigibilidades.

    É correto afirmar que o valor do patrimônio líquido é de

    ATIVO (A) = PASSIVO (P) + PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PL)

    3.900.000 = P +3

    4x P

    3.900.000 =4

    4P +

    3

    4x P

    3.900.000 =7

    4x P

    7P = 3.900.000 x 4P = 3.900.000 x 4

    7P = 15.600.000

    7P = 2.228.571,43

    Atenção! Descobrimos o valor do Passivo (P), mas a questão nospede o valor do Patrimônio Líquido (PL):

    PL =3

    4x P

    PL = =3

    4x 2.228.571,43

    PL = 0,75 x 2.228.571,43

    PL = 1.671.428,57

    O valor do Patrimônio Líquido (PL) é R$ 1.671.428,57.

    a) R$2.925.000,00.

    b) R$2.228.571,43.

    c) R$975.000,00.

    d) R$3.120.000,00.e) R$1.671.428,57

  • Ativo

    Circulante, Não Circulante (Realizável a Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado,

    Intangível e Diferido*)

    44

    Balanço Patrimonial

  • Balanço Patrimonial

    ATIVO(BENS E DIREITOS)

    PL(PATRIMÔNIO LÍQUIDO)

    PASSIVO (PASSIVO EXIGÍVEL)

    ATIVO = PASSIVO + PL

  • Balanço Patrimonial

    ATIVO PASSIVOCaixa $ 10.000 Obrigações (Passivo Exigível)

    Banco $ 46.000 Fornecedores $ 10.000

    Duplicatas a Receber $ 28.000 Duplicatas a Pagar $ 14.000

    Mercadorias $ 20.000 Financiamento a Pagar $ 40.000

    Títulos a Receber $ 20.000 Financiamento Imobiliário $ 180.000

    Instalações $ 20.000 Patrimônio Líquido

    Veículos $ 50.000 Capital $ 100.000

    Imóveis $ 160.000 Lucro Líquido $ 10.000

    Total Ativo $ 354.000 Total Passivo + PL $ 354.000

  • Balanço Patrimonial na Lei 6404/76

    Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio

    que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação

    financeira da companhia.

    § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos

    elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:

    I – ativo circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

    II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos,

    imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

    § 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:

    I – passivo circulante; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

    II – passivo não circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

    III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação

    patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (Incluído pela

    Lei nº 11.941, de 2009)

    § 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar

    serão classificados separadamente.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37

  • Balanço Patrimonial – Lei 6404

    ACAtivo Circulante

    PL(PATRIMÔNIO LÍQUIDO)

    PCPassivo Circulante

    ANC Ativo Não Circulante

    PNCPassivo Não Circulante

    ATIVO PASSIVO

  • Balanço Patrimonial – NBC TG 26

    ACAtivo Circulante

    PL(PATRIMÔNIO LÍQUIDO)

    PCPassivo Circulante

    ANC Ativo Não Circulante

    PNCPassivo Não Circulante

    ATIVO PASSIVO

    Passivo = PC + PNC !!!

  • Exercício Social Lei 6404/76

    Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será

    fixada no estatuto.Parágrafo único. Na constituição da

    companhia e nos casos de alteração estatutária o exercício social poderá ter

    duração diversa.

  • A entidade deve apresentar ativos circulantes e não circulantes, e passivos circulantes e não circulantes, como grupos de contas

    separados no balanço patrimonial. Qualquer que seja o método de apresentação adotado, a entidade deve divulgar o montante esperado

    a ser recuperado ou liquidado em até doze meses ou mais do que doze meses, após o período de reporte, para cada item de ativo e passivo.

    Quando a entidade fornece bens ou serviços dentro de um ciclo operacional claramente identificável, a classificação separada de

    ativos e passivos circulantes e não circulantes no balanço patrimonial proporciona informação útil ao distinguir os ativos líquidos que

    estejam continuamente em circulação como capital circulante dos que são utilizados nas operações de longo prazo da entidade.

    Distinção entre Circulante e Não circulante(NBC TG - CPC 26- Itens 60 a 62)

  • Ativo Circulante (AC) X Ativo Realizável a Longo Prazo - ARLP

    31-12-2017

    Data do Balanço

    ou do Reporte

    31-12-2018 31-12-2019

    Longo Prazo - ARLP

    Próximo Exercício

    Curto Prazo -

    AC

  • 31-03-2017

    Data do Balanço

    ou do Reporte

    31-03-2018 31-03-2019

    Longo Prazo - ARLP

    Próximo Exercício

    Curto Prazo -

    AC

    Ativo Circulante (AC) X Ativo Realizável a Longo Prazo - ARLP

  • T 4 = Ciclo Financeiro

    CICLO DE CAIXA

    T 1= prazo médio de

    rotação dos estoques

    T 2 = prazo médio de

    recebimento dos clientes

    Compra e Recebimento de

    Mercadorias Venda

    Pagamento aos Fornecedores

    T 3 = prazo médio de

    pagamento aos fornecedores

    CICLO ECONÔMICO

    Recebimento

    das Vendas

    T1 + T2

    CICLO

    OPERACIONA

    L

    T3 + T4

    CICLO

    OPERACIONA

    L

    Ciclo Operacional

  • ATIVO CIRCULANTE(CPC 26R1-Itens 66)

    O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:

    (a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade;

    (b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;

    (c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou

    (d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido no Pronunciamento Técnico CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa), a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo

    menos doze meses após a data do balanço.

    Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes.

  • ATIVO na Lei 6404/76

    Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

    I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;

    II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;

    III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;

    IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

    V – (Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009)

    VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

    Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art79http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm#art1

  • ATIVO CIRCULANTE

    Disponibilidades (Caixa e Banco)

    Aplicações financeiras de curto prazo

    Contas a receber (Clientes/Duplicatas e Receber)

    Mercadoria (Estoques)

    Despesas Antecipadas

    Direitos de Curto Prazo

    ATIVO NÃO CIRCULANTE

    Realizável a longo prazo (ARLP)

    Aplicações financeiras de longo prazo

    Direitos de Longo Prazo

    Direitos não usuais para pessoas ligadas

    ATIVO NÃO CIRCULANTE

    Investimentos

    Participações societárias permanentes

    Propriedades para investimento

    Bens tangíveis e intangíveis não utilizados no negócio

    Imobilizado

    Bens tangíveis usados no negócio

    Intangível

    Bens intangíveis usados no negócio

  • Usados na Atividade da Empresa

    COMPOSIÇÃO DO ATIVO NÃO CIRCULANTE

    Ativo Realizável a Longo Prazo

    Investimentos

    Imobilizado

    Intangível

    Diferido*

    ARLP

    ATIVO PERMANENTE (ATIVO FIXO)

    Ativo Circulante

    Balanço Patrimonial

  • PASSIVO NA LEI 6404/76

    Artigo 178 . § 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:

    “I — Passivo circulante; (Incluído pela Lei n. 11.941, de 2009)

    II — Passivo não circulante; e (Incluído pela Lei n. 11.941, de 2009)

    III — Patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (Incluído pela Lei n. 11.941, de 2009).”

  • Definições – Passivo e Obrigações

    CPC 00 Item 4.4b: Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes

    de gerar benefícios econômicos.

    CPC 25 Item 10: Evento que cria obrigação é um evento que cria uma obrigação legal ou não formalizada que faça com que a

    entidade não tenha nenhuma alternativa realista senão liquidar essa obrigação.

  • AC

    Ativo Circulante

    PL(PATRIMÔNIO LÍQUIDO)

    PC

    Passivo Circulante

    ARLP

    Realizável a Longo Prazo

    PELP

    Passivo Exigível a Longo Prazo

    ATIVO PASSIVO

    REF

    Resultado do Exercício Futuro

    AP

    Ativo Permanente

    Balanço até 31-12-2008

  • Banco

    62.000,00

    Recebimento antecipado de 36 meses de aluguel mensal de R$ 2.000,00 e desconto de 10.000,00

    como comissão da imobiliária.

    Custo Diferido

    10.000,00

    Resultado de Exercício

    Futuro

    72.000,00

    Aluguel recebido antecipadamente 72.000,00

    (-) Custo diferido (10.000,00)

    Eliminação do REF

  • PC

    Passivo Circulante

    PL(PATRIMÔNIO LÍQUIDO)

    PC

    Passivo Circulante

    PNC

    Passivo Não Circulante

    PELP

    Passivo Exigível a Longo

    Prazo

    PASSIVOPASSIVO

    REF

    Resultado do Exercício

    Futuro PL

    (PATRIMÔNIO LÍQUIDO)

    Passivo Após MP 449/08 (Lei 11.941/09)

    31-12-2008

  • 3. (Bacharel-CFC/CONSULPLAN/2018) Em determinado período, a empresa Dom Casmurro Comercial

    apresentou a seguinte estrutura patrimonial:

    Capital Social – R$ 262.000,00Duplicatas a receber – R$

    84.500,00

    Fornecedores – R$ 300.000,00 Banco – R$ 99.500,00

    Caixa – R$ 50.000,00 Móveis e utensílios – R$ 19.000,00

    Empréstimos a pagar (Longo Prazo) – R$ 100.000,00 Estoques – R$ 70.000,00

    Salários a pagar – R$ 24.000,00 Veículo – R$ 45.000,00

    Terrenos – R$ 230.000,00 Edificações – R$ 88.000,00

    Com base nos dados anteriores, os valores de Ativo Circulante, Passivo Não Circulante e

    Patrimônio Líquido são, respectivamente:

    a) R$ 686.000,00; R$ 100.000,00; e, R$ 262.000,00.

    b) R$ 304.000,00; R$ 100.000,00; e, R$ 424.000,00.

    c) R$ 304.000,00; R$ 100.000,00; e, R$ 262.000,00.

    d) R$ 686.000,00; R$ 124.000,00; e, R$ 262.000,00.

  • Capital Social – R$ 262.000,00Duplicatas a receber – R$

    84.500,00

    Fornecedores – R$ 300.000,00 Banco – R$ 99.500,00

    Caixa – R$ 50.000,00 Móveis e utensílios – R$ 19.000,00

    Empréstimos a pagar (Longo Prazo) – R$ 100.000,00 Estoques – R$ 70.000,00

    Salários a pagar – R$ 24.000,00 Veículo – R$ 45.000,00

    Terrenos – R$ 230.000,00 Edificações – R$ 88.000,00

    ATIVO Valor (R$) PASSIVO + PL Valor (R$)

    AC 304.000,00 PC 324.000,00

    Caixa 50.000,00 Fornecedores 300.000,00

    Banco 99.500,00 Salários a Pagar 24.000,00

    Duplicatas a Receber 84.500,00 PNC

    Estoques 70.000,00 Empréstimos a Pagar 100.000,00

    ARLP 0,00

    Investimentos 0,00 PL

    Imobilizado 382.000,00 Capital Social 262.000,00

    Terrenos 230.000,00

    Veículo 45.000,00

    Edificações 88.000,00

    Móveis e Utensílios 19.000,00

    Intangível 0,00

    TOTAL DO ATIVO 686.000,00 TOTAL PASSIVO + PL 686.000,00

  • Ajuste a Valor Presente AVP

    CPC 12 – NBC TG 12Lei 6404-76 art 183 e 184

  • 0 21 3

    A

    10%*

    Valor Presente

    R$ 3.600

    R$ 6.500

    Valor

    Presente30%

    20%

    R$ 1.100

    A1=R$ 6.500 ÷ 1,3 = R$ 5.000

    A2=R$ 3.600 ÷ 1,2 = R$ 3.000

    A3=R$ 1.100 ÷ 1,1 = R$ 1.000

    A = A1 + A2 + A3 = R$ 9.000

  • Ajuste a Valor Presente de Ativo

    Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:

    VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

    Artigo 183 - VIII

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm#art1

  • Ajuste a Valor Presente de Passivo

    Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão

    avaliados de acordo com os seguintes critérios:

    III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no

    passivo não circulante serão ajustados ao seu valor

    presente, sendo os demais ajustados quando houver

    efeito relevante. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de

    2009)

    Artigo 184 - III

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37

  • Ajuste a Valor Presente de

    Ativos e Passivos

    CPC 12 Item 21. Os elementos integrantes do ativo e do passivo decorrentes de operações de longo prazo, ou de curto prazo quando

    houver efeito relevante, devem ser ajustados a valor presente com base em taxas de desconto que reflitam as melhores avaliações do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo e

    do passivo em suas datas originais.

    CPC 12 Item 22. A quantificação do ajuste a valor presente deve ser realizada em base exponencial "pro rata die", a partir da origem de cada

    transação, sendo os seus efeitos apropriados nas contas a que se vinculam.

    Juros Compostos

    Alcance

  • Ajuste a Valor Presente

    Item 5 CPC 12: Nesse sentido, no presente Pronunciamento determina-se que a mensuração contábil a valor presente seja

    aplicada no reconhecimento inicial de ativos e passivos. Apenas em certas situações excepcionais, como a que é adotada numa

    renegociação de dívida em que novos termos são estabelecidos, o ajuste a valor presente deve ser aplicado como se fosse nova

    medição de ativos e passivos

    Momento da Aplicação

  • Item 6 CPC 12: É necessário observar que a aplicação do conceito de ajuste a valor presente nem sempre equipara o ativo ou o passivo a seu valor justo.

    Por isso, valor presente e valor justo não são sinônimos. Por exemplo, a compra financiada de um veículo por um cliente especial que, por causa

    dessa situação, obtenha taxa não de mercado para esse financiamento, faz com que a aplicação do conceito de valor presente com a taxa característica da transação e do risco desse cliente leve o ativo, no comprador, a um valor

    inferior ao seu valor justo; nesse caso prevalece contabilmente o valor calculado a valor presente, inferior ao valor justo, por representar melhor o

    efetivo custo de aquisição para o comprador.

    Valor Presente & Valor Justo

    Ajuste a Valor Presente

  • Exemplo AVP de Recebíveis e Receita

    O valor à vista de uma mercadoria é $ 80.000. $ 20.000 recebido à vista

    e o restante foi concedido prazo de pagamento de 90 dias foi

    acrescentado $ 15.000 de juros.

    Banco $ 20.000

    Contas a receber $ 75.000

    a Receita $ 80.000

    a Juros a transcorrer (AVP $ 15.000

    AC (ATIVO BP) Resultado

    Banco 20.000 Receita 80.000

    Contas a receber 75.000

    (-) Juros a Transcorrer (15.000)

    AVP

  • 4. (Analista-DPE-AM/FCC/2018) A Cia. Fantástica possuía em seu estoque um

    lote de mercadoria e, em 01/12/2016, vendeu 60% desse lote por R$ 650.000,00

    para ser recebido em 30/03/2018. Sabe-se que se o cliente tivesse adquirido as

    mercadorias à vista teria pago R$ 554.333,00, que não há incidência de qualquer

    tributo na compra nem na venda das mercadorias e que a taxa de juros cobrada

    pela empresa foi 1% ao mês.

    Com base nestas informações, a Cia. Fantástica reconheceu na Demonstração do

    Resultado de 2016, Receita de vendas no valor de

    a) R$ 554.333,00 e Receita financeira no valor de R$ 95.667,00.

    b) R$ 650.000,00 e Despesa financeira no valor de R$ 95.667,00.

    c) R$ 554.333,00 e Receita financeira no valor de R$ 5.543,33.

    d) R$ 650.000,00, apenas.

    e) R$ 554.333,00, apenas.

  • Redução ao Valor Recuperável de Ativos

    IMPAIRMENT ou IMPARIDADE

    ▪ Lei 6404/76 e CPC 01(R1),

    NBC TG 01, IAS 36.

  • OBJETIVO DO CPC 01 – NBC TG - 01

    O objetivo deste Pronunciamento Técnico é estabelecer

    procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus

    ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda

    seus valores de recuperação. Um ativo está registrado

    contabilmente por valor que excede seu valor de recuperação se o

    seu valor contábil exceder o montante a ser recuperado pelo uso ou

    pela venda do ativo. Se esse for o caso, o ativo é caracterizado

    como sujeito ao reconhecimento de perdas, e o Pronunciamento

    Técnico requer que a entidade reconheça um ajuste para perdas por

    desvalorização. O Pronunciamento Técnico também especifica

    quando a entidade deve reverter um ajuste para perdas por

    desvalorização e estabelece as divulgações requeridas.

  • IMPAIRMENT

    A que grupos de ATIVOS

    se aplica o teste de

    recuperabilidade ?

  • IMPAIRMENT

    Segundo a Lei 6404/76

    Aplicável ao

    Imobilizado e Intangível

  • § 3º A companhia deverá efetuar,

    periodicamente, análise sobre a

    recuperação dos valores registrados

    no imobilizado, no intangível , a fim

    de que sejam: (Redação dada pela

    Lei 11.941/2009)

    Recuperabilidade dos Ativos

    (Impairment) Art. 183 - Lei 6.404/76

  • Recuperabilidade dos Ativos

    Item 31: Após a aplicação do método de

    equivalência patrimonial,o investidor deve

    aplicar os requisitos do Pronunciamento Técnico

    CPC 38 – Instrumentos Financeiros:

    Reconhecimento e Mensuração para determinar a

    necessidade de reconhecer alguma perda

    adicional por redução ao valor recuperável do

    investimento líquido total desse investidor na coligada.

    Impairment no CPC 18 - Investimentos

    e Coligadas e Controladas

  • Recuperabilidade dos Ativos

    Art. 299-A. O saldo existente em 31 de dezembro

    de 2008 no ativo diferido que, pela sua natureza,

    não puder ser alocado a outro grupo de contas,

    poderá permanecer no ativo sob essa classificação

    até sua completa amortização, sujeito à análise

    sobre a recuperação de que trata o § 3o do art. 183 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009).

    Impairment no Diferido segundo a Lei

    6404/76

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art38

  • Recuperabilidade dos Ativos

    A entidade deve avaliar a recuperabilidade de todos os ativos

    financeiros de acordo com o CPC 01.

    Essa análise é diferente de uma contabilização de uma variação

    negativa ou mesmo a contabilização tradicional de uma provisão.

    A perda do valor recuperável é função da perda objetiva do ambiente

    tecnológico, de mercado, econômico ou legal do emissor do título.

    Um declínio significatico e prolongado no valor justo do investimento

    também constitui prova objetiva da perda de valor.

    Impairment em Ativos Financeiros

    CPC 38 e 39

  • Não cabe impairment

    (a) estoques (Ver CPC 16);

    (b) ativos advindos de contratos de construção (ver CPC 17;

    (c) ativos fiscais diferidos (ver CPC 32);

    (d) ativos advindos de planos de benefícios a empregados (ver CPC 33);

    (e) ativos financeiros que estejam dentro do alcance dos Pronunciamentos Técnicos do CPC

    que disciplinam instrumentos financeiros;

    (f) propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo (ver CPC 28);

    (g) ativos biológicos relacionados à atividade agrícola dentro do alcance do Pronunciamento

    Técnico CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola que sejam mensurados ao valor justo

    líquido de despesas de vender;

    (h) custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de

    companhia de seguros contidos em contrato de seguro dentro do alcance do CPC 11 –

    Contratos de Seguro; e

    (i) ativos não circulantes classificados como mantidos para venda em consonância com o CPC

    31 – Ativo Não Circulante

  • Recuperabilidade dos Ativos

    ou

    IMPARIRMENT

    DEFINIÇÕES DO CPC01(R1)

    (item 6)

  • Valor Justo CPC 01 item 6

    Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo

    ou que seria pago pela transferência de um passivo em

    uma transação não forçada entre participantes do mercado na data

    de mensuração. (Ver CPC 46 –Mensuração do Valor Justo).

    (Alterada pela Revisão CPC 03)

  • DESPESAS DE VENDA OU DE BAIXA

    São despesas incrementais diretamente atribuíveis à venda

    ou à baixa de um ativo ou de uma unidade geradora de

    caixa, excluindo as despesas financeiras e de impostos sobre

    o resultado gerado.

  • VALOR DE REALIZAÇÃO LÍQUIDO DO ATIVO

    É o valor que um pode ser obtido com a venda de um

    ativo no decurso das operações normais de uma

    determinada entidade (empresa) descontado as despesas da venda. É um valor relacionado com a

    entidade.

  • ▪ Unidade geradora de caixa é

    o menor grupo identificável de

    ativos que gera as entradas de

    caixa, que são em grande parte

    independentes das entradas de

    caixa de outros ativos ou de

    grupos de ativos.

    UNIDADE GERADORA DE CAIXA

  • ▪ Valor em uso é o valor presente

    de fluxos de caixa futuros

    estimados, que devem resultar

    do uso de um ativo ou de uma

    unidade geradora de caixa.

    VALOR EM USO

  • Exemplo 1 – Um veículo taxi em uma frota.

    Cada taxi gera diárias que os motoristas trazem para a

    companhia.

    Recuperabilidade dos Ativos

    Como calcular o valor em uso

    INVESTIMENTO RECEITA

    Valor em Uso = Valor presente da Receita na vida útil.

  • VALOR EM USO DO TAXI

    Eventos Valores e datas

    Renda diária de um taxi $ 120

    Renda mensal Total $ 3.600

    Custos e despesas mensais $ 600

    Tempo de Vida Útil 5 anos

    Valor de aquisição do veículo $ 60.000

    Valor de aquisição da licença $ 40.000

    Data da aquisição Janeiro de X1

    Análise da recuperabilidade Dezembro de X1

  • VALOR EM USO

  • Eventos Valores e datas

    Vida útil restante 4 anos

    Renda Líquida Mensal $ 3.000

    Renda Anual Líquida $ 36.000

    Renda Total Restante $ 144.000

    Taxa de desconto 3% ao mês

    Valor Presente Líquido (3%) $ 75.800

    Taxa de desconto 2% ao mês

    Valor Presente Líquido (2%) $ 92.019

    VALOR EM USO

  • Eventos Valores e datas

    Valor de Custo $ 100.000

    (-) Depreciação Acumulada ($12.000)

    Valor Contábil $ 88.000

    Valor em Uso (3%) $ 75.800

    Valor em Uso (2%) $ 92.019

    Valor em Uso

  • Recuperabilidade dos Ativos

    INVESTIMENTO RECEITA

    Valor em Uso = Valor presente dos fluxos de caixa

    (resultados) esperados durante a vida útil de uma

    unidade geradora de caixa.

    Como calcular o valor em uso

  • ▪ Valor recuperável de um ativo

    ou de uma unidade geradora

    de caixa é o maior valor entre o

    valor líquido de venda de um

    ativo e seu valor em uso.

    VALOR RECUPERÁVEL

  • Recuperabilidade dos Ativos

    CPC 01(R1) Itens 7 a 17

    ▪ A entidade deve avaliar ao fim de cada período de

    reporte, se há alguma indicação de que um ativo

    possa ter sofrido desvalorização. Se houver

    alguma indicação, a entidade deve estimar o valor

    recuperável do ativo.;

    ▪ Essas indicações devem ser baseadas em

    informações internas e informações externas ;

    ▪ As taxas de depreciação, amortização e

    exaustão, valor residual assim como vida útil

    devam ser ajustadas;

  • Recuperabilidade dos Ativos

    Mensuração do valor recuperável (VR)

    VL VU VL VU

    VR = VL VR = VU

    Exemplo 1 Exemplo 2

    CPC01(R1) – Item 18 a 23

  • Recuperabilidade dos Ativos

    Mensuração do valor recuperável (VR)

    ▪ Nem sempre é necessário determinar o

    valor líquido de venda de um ativo e seu

    valor em uso. Se qualquer desses valores

    exceder o valor contábil do ativo, este não

    tem desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o outro valor.

    CPC01(R1) – Item 19

  • Valor líquido de venda R$ 5.100.000

    Valor em uso R$ 5.000.000

    Valor contábil bruto R$ 8.000.000

    Depreciações acumuladas R$ 2.000.000

    Provisões para perdas registradas R$ 600.000

    5. (SEFAZ-SP/FCC/2009) A Cia. Alvorecer, ao analisar um determinado ativo,

    identifica as seguintes características:

    O valor recuperável desse ativo é, em R$,

    a) 5.000.000.

    b) 5.100.000.

    c) 5.400.000.

    d) 5.600.000.

    e) 6.000.000.

  • Valor líquido de venda R$ 5.100.000

    Valor em uso R$ 5.000.000

    Valor contábil bruto R$ 8.000.000

    Depreciações acumuladas R$ 2.000.000

    Provisões para perdas registradas R$ 600.000

    5. (SEFAZ-SP/FCC/2009) A Cia. Alvorecer, ao analisar um determinado ativo,

    identifica as seguintes características:

    O valor recuperável desse ativo é, em R$,

    a) 5.000.000.

    b) 5.100.000.

    c) 5.400.000.

    d) 5.600.000.

    e) 6.000.000.

    Valor Recuperável: É o Maior Valor entre

    Valor em Uso ($ 5.000.000)

    e Valor Justo Líquido de Venda ($ 5.100.000)

    R$ 5.100.000

  • 6. (SEFAZ-SP/FCC/2009) O valor líquido contábil é, em R$,

    a) 6.000.000.

    b) 5.600.000.

    c) 5.400.000.

    d) 5.100.000.

    e) 5.000.000.

  • 6. (SEFAZ-SP/FCC/2009) O valor líquido contábil é, em R$,

    a) 6.000.000.

    b) 5.600.000.

    c) 5.400.000.

    d) 5.100.000.

    e) 5.000.000.

    CONTAS Valor (R$)

    Valor Contábil Bruto R$ 8.000.000

    (-) Depreciações Acumuladas (R$ 2.000.000)

    (-) Provisões para perdas registradas (R$ 600.000)

    Valor Líquido R$ 5.400.000

    Valor líquido de venda R$ 5.100.000

    Valor em uso R$ 5.000.000

    Valor contábil bruto R$ 8.000.000

    Depreciações acumuladas R$ 2.000.000

    Provisões para perdas registradas R$ 600.000

  • 7. (SEFAZ-SP/FCC/2009) A perda por redução ao valor

    recuperável é, em R$,

    a) 3.000.000.

    b) 2.600.000.

    c) 1.000.000.

    d) 600.000.

    e) 300.000.

  • 7. (SEFAZ-SP/FCC/2009) A perda por redução

    ao valor recuperável é, em R$,

    a) 3.000.000.

    b) 2.600.000.

    c) 1.000.000.

    d) 600.000.

    e) 300.000.

    Valor líquido de venda R$ 5.100.000

    Valor em uso R$ 5.000.000

    Valor Contábil Líquido R$ 5.400.000Valor Recuperável R$ 5.100.000Perda por Recuperabilidade Adicional doPeríodo R$ 300.000