MCI - Argamassas e Rebocos_2010_PP
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Licenciatura em Engenharia Civil
ARGAMASSAS e REBOCOSARGAMASSAS e REBOCOS
20102010
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1. ARGAMASSAS TRADICIONAIS ARGAMASSA
G i d ifi i l l d i h dGenericamente, uma pedra artificial, que resulta da mistura homognea de um agente ligante/aglomerante com uma carga de agregados/inertes/aglomerados/partculas de rocha natural (pedras e gua.
Designam-se pelo ligante activo: Argamassas de cimento e cal hidrulicos lig. Hidrulicos) Argamassas de gesso ou cal area (lig. Areos) Argamassas bastardas ou mistas Argamassas bastardas ou mistas
Principais funes nos edifcios: Proteco das alvenarias e aumentar a sua durabilidade Auxiliar as alvenarias a cumprir as suas funes
2 Suporte de outros revestimentos Funes estticas e de acabamento
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2. Composio das argamassas PRINCIPAIS LIGANTES
Gesso pedra de gesso Cal area origem calcrios puros (teor impurezas < 5%)
Cal gorda % de carbonatos 99% Cal magra 1% < teor de argila/impurezas < 95% Cal magnesiana xido magnsio > 20%
Cal hidrulica origem calcrios margosos (5%
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3. Caractersticas gerais das d iargamassas de revestimento
Retraco:
definida como sendo a reduo do volume de argamassa, durante o seu processo de endurecimento.
Este efeito est relacionado com:Este efeito est relacionado com:1. Perda progressiva do calor da hidratao, aps ter
existido uma subida rpida inicial da temperaturaexistido uma subida rpida inicial da temperatura, pelas caractersticas exotrmicas da reaco;
2. Perda de gua por evaporao;4
2. Perda de gua por evaporao;3. Reaces qumicas.
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3. Caractersticas gerais das d iargamassas de revestimento
Impermeabilidade gua:Capacidade de uma argamassa para prevenir a entrada de gua noprevenir a entrada de gua no substrato, sob uma certa presso, sendo:
F d id d
Mais compactas e com menor volume de vazios
Funo da compacidade; Tipo de ligante e trao; Espessura da camada do
Menor capacidade
de permeabilidade, logo, maior
i p bilid dEspessu a da ca ada dorevestimento.
impermeabilidade.
Permeabilidade ao vapor de gua Estrutura porosa; Tipo de ligante (bom: gesso e
5Tipo de ligante (bom: gesso e cal; mau: cimento).
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3. Caractersticas gerais das gargamassas de revestimento
Capilaridade:
a capacidade que uma argamassa tem, para absorver, de forma natural, a gua lquida.
um parmetro que permite quantificar a impermeabilidade. Quanto menor for a capilaridade, mais impermevel ser uma
argamassaargamassa.
Propriedades de superfcie:
Granulometria;
6 Teor de inertes; Tcnica de execuo do revestimento.
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3. Caractersticas gerais das gargamassas de revestimento
Consistncia:
Indica-nos a fluidez de uma argamassa.
Flexibilidade:
um parmetro que nos indica a capacidade que uma argamassa tem em se deformar;
Quanto maior for o seu valor, maior a elasticidade.
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3. Caractersticas gerais das gargamassas de revestimento
Tempo de Presa: Tempo de Presa:
Designa-se como sendo o intervalo de tempo queDesigna se, como sendo o intervalo de tempo quedecorre desde o incio at ao final do processo decristalizao de um produto hidrfilo (que tem afinidadesp (qe/ou absorve gua).
A presa produzida pela reaco do ligante (como a calou o cimento) com a gua - hidratao.
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3. Caractersticas gerais das gargamassas de revestimento
Resistncia Mecnica (sobretudo compresso): 9 D i f i id d d 9 Designa-se como fora mxima por unidade de rea,
suportada por uma argamassa endurecida, quando sujeita a uma fora (normalmente de compresso)a uma fora (normalmente de compresso).
9 Tambm se pode definir como a capacidade de suportar a esforos mecnicos ou deformaes plsticas visveis ea esforos mecnicos ou deformaes plsticas visveis e ao desgaste superficial.
Depende (sobretudo):Depende (sobretudo): Tipo de areia e ligante; Q tid d /r l d li t
9 Quantidade/relao de gua e ligante.
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3. Caractersticas gerais das d iargamassas de revestimento
Trabalhabilidade: Trabalhabilidade: Facilidade com que a argamassa se deixa amassar, moldar, estender sobre o paramento ou ser projectada sobre este.
Compacidade: Grandemente condicionada pela
granulometria da areia (encaixe d di di ddas diversas dimenses de inertes, no sentido de existir o menor valor de vazios de ar possvel, atendendo aos dimetros em uso);
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Quantidade correcta de cimento.
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3. Caractersticas gerais das d iargamassas de revestimento
Aderncia Aderncia Por ligaes qumicas;
Por ancoragem (mecnica/fsica) Por ancoragem (mecnica/fsica).Depende dos seguintes factores: t d t t extenso do contacto; caractersticas da argamassa; id d d li d l /li quantidade de ligante e da relao gua/ligante.
Outros factores: lh d compactao e espalhamento da argamassa; natureza da base/suporte;
11 limpeza da base.
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4. Tipos de argamassas
ARGAMASSAS AREAS
Argamassas de gesso; Argamassas de cal area Argamassas de cal area.
ARGAMASSAS HIDRULICAS
Argamassas de cal hidrulica; Argamassas de cimento.
ARGAMASSAS BASTARDAS OU MISTAS ARGAMASSAS BASTARDAS OU MISTAS
Quando tem mais do que um ligantes, podendo ser ambos
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q g pareos, hidrulicos ou mistura de areos e hidrulicos.
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4.1. Caractersticas da Argamassa de Cal Apagada
Elevada deformao na rotura; ; Baixa retraco, logo baixa fendilhao;
E fi l Estrutura fivel; Endurecimento muito lento;; Baixa resistncia mecnica;
G d ili b d Grande utilizao em obras de reabilitao.
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4.2. Caractersticas da Argamassa de Gesso
Boa aderncia madeira e a todas os agregados lisos; Tem uma boa aderncia s pedras naturais e
artificiais; No pode ser usada em revestimentos exteriores,
pois no resiste aco do tempo; Tem grande aplicao em interiores, sobretudo em
acabamentos de tectos; Boas qualidades de absoro do vapor de gua
existente no ar, sem alterar as suas caractersticas, sendo extremamente salubre e indicada para zonas
14secas (quartos e salas) em habitaes e servios.
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4.3. Caractersticas da Argamassa de Cal Hidrulica
Existem caractersticas intermdias entre a argamassade cimento e areia e as argamassas de cal apagada ede cimento e areia e as argamassas de cal apagada eareia.
A resistncia compresso apro imada obtida com A resistncia compresso aproximada obtida com argamassas de cal area;
M d f ( d i d Menor deformao na rotura (sendo superior das argamassas de cimento e areia);B i li d i d Bastante interesse para aplicao de revestimento de paredes em zonas hmidas sem requisitos de r i tn i m ni
15resistncia mecnica.
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4.4. Caractersticas da Argamassa de Cimento
Elevada resistncia mecnica;; Grande compacidade; Elevada retraco; Elevada rigidez; Elevada rigidez; Baixa trabalhabilidade; Boa impermeabilidade; Grande tendncia para a fendilhao
16 Grande tendncia para a fendilhao.
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4.5. Caractersticas da Argamassa de Cimento e Cal apagada
(argamassa bastarda)(argamassa bastarda)
B i i i Boa resistncia mecnica; Baixa a moderada retraco; ; Mdia rigidez; Boa trabalhabilidade; Baixa tendncia para a fendilhao; Baixa tendncia para a fendilhao; Juntar as melhores qualidades dos
l h d l17
ligantes areos e hidrulicos.
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5. Aditivos e Adjuvantes para a p i dcomposio das argamassas
ADJUVANTES CARACTERSTICAS/FUNESADJUVANTES
e/ou ADITIVOS
CARACTERSTICAS/FUNES
Resinas Maior adesividade, resistncia compresso e traco.
Hid f b M lh i p bilid d dHidrfobos Melhoram a impermeabilidade das argamassas.
Introdutores de ar Melhoram a impermeabilidade, resistncia ao gelo e aos sais, incrementam a trabalhabilidade e reduzem o teor de gua de amassadura
Plastificantes Melhoram a trabalhabilidade por disperso das partculas de cimento, reduzem a relao Plastificantes p p p , gua/ligante, aumentando a resistncia mecnica.
Aceleradores e
retardadores
Fazem variar o tempo de presa, para mais ou para menos.
Retentores de gua Limitam os riscos de secagem prematura, hidratao mais completa dos ligantes.
Pozolanas Materiais siliciosos ou aluminosos que reduzem as reaces slica-inertes (compostos expansivos) e melhoram a resistncia aos sulfatos. Como reagem c/ hidrxido de clcio livre no cimento hidratado, formando compostos com propriedade cimentcias:Naturais origem vulcnica (pedras-pomes, perlites, etc.)Artificiais sub-produtos industriais (cinzas volantes, escrias alto forno, etc.)
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6. Traos para a composio das
T t d
argamassasTraos correntes de argamassas
Funo construtiva Traos Constituintes
Rebocos exteriores 1:51:1:5
Cal hidrulica : areiaCal comum : cimento : areia
Rebocos interiores 1:71:1:6
Cal hidrulica : areiaCal comum : cimento : areia
Alvenaria de tijolo 1:6 Cimento : areia
Alvenaria de pedra 1:5 Cimento : areia grossaAlvenaria de pedra :51:4
C e o : e g ossCimento : areia
Betonilha 1:3 a 1:5 Cimento : areia grossa
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7. Fabrico de uma argamassa
Amassadura por meios manuais ou mecnicos
g
p(sequncia usual, mas no rigorosa):1. Mistura dos inertes;2. Colocao do(s) ligante(s);3. Adio de gua;4. Juno de aditivos e/ou adjuvantes.
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8. Aplicao de uma argamassa
Em elementos verticais
p g
Em elementos verticais Chapisco; Argamassa de impermeabilizao/ceresite exterior e zonas
h id )hmidas) Colocao de pontos e mestras; Emboo (aplicao da camada base); Reboco (aplicao da camada de acabamento), com
acabamentos usuais em: Areado;Areado; Estanhado; Estuque,
Em elementos horizontais Colocao de pontos e mestras;
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p ; Betonilha (ateno a isolamentos, barreiras, etc.).
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8. Aplicao de uma argamassa Elementos verticais
Chapisco Pontos de prumo MestrasChapisco Pontos de prumo Mestras
22Mquina projectar rebocoCortar com rgua entre
mestras/sarrafar
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Sistemas usuais de aplicao de colocao de rebocos (a rede de reforo para exteriores nas zonas de transio entre materiais pdistintos diferentes comportamentos que geram fissurao na
zona de contacto, como alvenarias cermicas e beto).
1- Suporte 2 Crespido2- Crespido3- Rede de Reforo4- Reboco
1 - Suporte2 I l m nt Trmi2 - Isolamento Trmico3 - 1 Camada de Reboco4 - Rede de Reforo5 2 C d d b
235 - 2 Camada de Reboco6 - Acabamento
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9. Argamassas de reparao em edifcios antigos
Caractersticas das argamassas antigas:
Composio: areia, cal e eventual/ aditivos minerais e orgnicos; Camadas interiores com granulometria mais grosseira;
M i d f i i Mais porosas e deformveis que as argamassas actuais; Capacidade de proteco garantida atravs da espessura; Elevada permeabilidade ao vapor de gua.
Argamassas de acabamento e decorao: Argamassas de acabamento e decorao:
Constitudas por massas finas de pasta de cal com ou sem p de pedra; Aplicadas em vrias camadas; Funo de proteco dos rebocos interiores; ltima camada de barramento com funes estticas.
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9. Argamassas de reparao em edifcios antigos
Mtodos de diagnsticoMtodos de diagnstico (em funo da qualidade arquitectnica da obra).
Realizao de ensaios in situ, para determinar propriedades fsicas e mecnicas.
TIPO ENSAIO
Permeabilidade gua sob baixa presso c/ Tubos de CarstenNo
destrutivos
g p
Determinao da carbonatao com indicador de Fenolftalena
Indicao de sais solveis com marcadores de cores
Semi- Resistncia superficial: choque de esfera e quadriculagemSemidestrutivos
e destrutivos
Resistncia superficial: choque de esfera e quadriculagem
Resistncia interna: penetrao controlada; microperfurao
Avaliao da coeso: riscagem e abraso
Realizao de ensaios de laboratrio, para determinar propriedades fsic s e q mic s
25fsicas e qumicas.
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9. Argamassas de reparao em edifcios antigos
Argamassas de substituio (solues correntes): As argamassas de cimento no tm tido resultados
positivos:
Textura da superfcie muito diferente;p ; Composio com sais solveis; Rigidez demasiado elevada;
R d Retraco acentuada.
As argamassas de cal area tm tido alguns resultados positivos:
Composio mais prxima das argamassas antigas; Maior compatibilidade esttica e funcional/mecnica;p b / ; Menor durabilidade quando expostas aos agentes
atmosfricos.
26 As argamassas bastardas.
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10. Argamassas especiais
MONOMASSAS
ARGAMASSAS DE IMPERMEABILIZAO
ARGAMASSAS DE ENCHIMENTO E DE ISOLAMENTO
ARGAMASSAS DE COLAGEM E BETUMAO CERMICA
ARGAMASSAS DE REPARAO DE BETO E ARMADURAS
ARGAMASSAS DE REPARAO E NIVELAMENTO DE PISOS
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10.1. Monomassas
Caractersticas: Resistncia compresso (3 a 4 Mpa) Resistncia compresso (3 a 4 Mpa) Resistncia traco (1,5 a 2 Mpa) Elasticidade Impermeabilidade Rendimento Baixa manutenou e o
Aplicao:
P d Preparao do suporte Limpo de impurezas Rugosidade adequada
Condies ambientais Sem chuva (inclusive as 24h seguintes) Temperaturas mdias (5C < T suporte < 30C)
Humedecido Juntas de trabalho
Colocao de rede
T > 30C ou ventos secos: Proteco do reboco e rega.
28 Colocao de rede
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10.1. Monomassas
Acabamentos:
Acabamento pedra; Acabamento raspado;Acabamento raspado; Acabamento rstico; Acabamento casca de carvalho;
Acabamento liso Acabamento liso.
Inconvenientes:
Sombreamento e manchas; Deposio fcil de sujidades devido sua rugosidade; Propicia desenvolvimento de microrganismos, sobretudo
em fachadas sem Sol e hmidas; Variao de tonalidades;
f29
Difcil reparao. Fissurao em pontos singulares.
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10.2. Argamassas de impermeabilizao
Impermeabilizao de paredes:
Em espaos enterrados, tais como caixas de elevadores ou caves com infiltraes, quer , qatravs das paredes, fissuras ou pontos singulares
Os mtodos tradicionais no resistem contra-presso (telas asflticas ou pinturas betuminosas)pinturas betuminosas) .
Argamassa com cimentos especiais, resinas, sais ti diti iactivos e aditivos vrios:
Aplicada trincha (2 camadas);
30 Permite a aplicao de reboco de
regularizao.
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10.3. Argamassas de enchimento e isolamento Possuem gros porosos e leves ou com uma estrutura
micro-alveolar; Possuem baixa condutividade trmica e acstica; Baixa densidade; No txicos; No t cos; No corrosivos.
A d l d d il did Argamassas de granulado de argila expandidaVermiculita expandida (famlia das argilas micceas)
TRAOS USO PROTECO
1:8 Sem trnsito Sem proteco
1:6 Trnsito leve de pessoas Lmina de betonilha (1:3)
311:4 Trnsito pesado Lmina betonilha armada
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10.3. Argamassas de enchimento e isolamento
Argamassas de granulado de poliuretano e cortia
Com baixas resistncias mecnicas Implica o uso de uma proteco superior em betonilha Implica o uso de uma proteco superior em betonilha Baixa densidade (
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10.4. Argamassas de colagem e betumao de cermica
Argamassas de colagem:Argamassas de colagem: Podem ter dois ligantes quando o suporte ou a cermica (ex: grs)
so de baixa absoro.
Argamassas de betumao de juntas: Argamassa de cimento branco podendo ser colorida pela adico de Argamassa de cimento branco, podendo ser colorida pela adico de
pigmentos.
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10.4. Argamassas de reparao de beto10.4. Argamassas de reparao de beto
Agresses do meio ambiente.
Carbonatao do beto.Carbonatao do beto.(diminuio do PH do beto, por chuvas
cidas e CO2)
Outros factores: Beto poroso; Deficiente recobrimento das armaduras; Atmosfera agressiva.
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10.5 Argamassas de reparao e i l t d i A t i l tnivelamento de pisos - Autonivelantes
A p f b i d b d i tArgamassa pr-fabricada, base de cimentos especiais, areias siliciosas, resina redispersvel, agentes aglutinantes e outros adjuvantes especficos.
Adequadas para renovaes rpidas de pisos e nivelamentos muito precisos: Secagem:
2 4 horas permite circulao de pessoaspessoas
24 horas - permite trfego ligeiro
A b i l d i Acabamento e nivelamento de pisos sujeitos a trfego intenso
Revestimento final
35 Suporte a outros revestimentos
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11. Avarias e reparaesp
Avarias:
Sobretudo causadas pela ignorncia e Sobretudo causadas pela ignorncia e desleixo.
Reparaes:
Cada caso mesmo um caso (noCada caso mesmo um caso (no necessariamente nico, mas com diferenas a estudar, no sentido de conceber a melhor soluo). )
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11. Avarias e reparaesPatologias e causas possveis em rebocos industriais (in Paulo R., 2006).
Sintomas Causas ObservaesRetraco de secagem inicial
(menor retraco e maior deformabilidadedo que os rebocos tradicionais
Aplicao em condies muito secasFissurao generalizada (calor, ventos secos, suporte muito
sem orientao preferencial absorvente) sem preocupaesErros na execuo / aplicao Cura deficiente
Adio de liganteAplicao em camadas de espessura
exageradaExcesso de gua na amassadura
Fissurao com orientao Expanso da argamassa das juntas dehorizontal, nas zonas de assentamento, pela aco dos sulfatos
assentamento contidos nos tijolos, blocos ou nasargamassas ou introduzidas pela gua
Fissurao de traado cont- Variaes dimensionais diferenciaisnuo ao longo das junes desses materiaisde materiais de suporte
diferentesFissurao diagonal a partir Enfraquecimento do suporte nessa zonados cantos de vo abertos Deformao dos planos de parede Insuficiente entrega das vergas existentes
Inexistncia de vergasPreparao incorrecta do produto/adies
ao produtoEnpolamento com formao M qualidade do revestimento Amassado com excesso de guade bolhas e perda de adern- Reamassado do produto parcialmente
cia endurecidoAplicao sobre um suporte inadequado Com resduos
ou al preparado Muito quente, com humidade insuficienteou saturado de gua
Carbonataes - aplicao em condies Tempo frio e hmido (com libertao da Manchas esbranquiadas atmosfricas inadequadas cal durante a presa de cimento)
Eflorescncias - cristalizao superfcie Sais contidos nos materiais da parede, nade sais solveis argamassa ou no terreno e transportados
pela gua de infiltraoSombreamentos ou transpa- Espessuras de revestimento muito redu-rncias seguindo as juntas zidas e juntas de alvenaria mal executa-do suporte sobre o que est das ou com maior permeabilidade
aplicadoDiferentes condies de secagem Grandes variaes de temperatura e humi-
Diferenas de tonalidade dade durante a aplioVariaes na preparao do revestimento Quantidade de gua
Mtodo ou tempo de amassaduraVariaes na realizao do acabamento
37Perda de eficcia dos adjuvantes fingici-
Fungos e bolores (manchas) das e bactericidasDosagens pequenas de adjuvantes Preo
ToxicidadeFachada com fraca exposio ao sol e
sujeita a humedecimento
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11. Avarias e reparaesPatologias e causas possveis em revestimento cermico (in Paulo R., 2006).
Sintomas Causas ObservaesPerda de aderncia e des- Retraco nas camadas subjacentes eprendimento ou deslocamen- elevadas tenses de corte que se geramt d l d ilh t t l d lto de ladrilhos em reas ex- consequentemente nos planos de cola-tensas, precedido de empo- gemlamento Presso de vapor de gua
Expanso de ladrilhosPerda de aderncia e des-prendimento ou deslocam- Movimentos significativos no suporte, comentos de ladrilhos em corres- argamassa de mdulo de elasticidadepondncia com zona de gran- superior ao dos ajulejosde probabilidade de concen-trao de cargas
Deficiente qualidade, incompativl com o Produto de assentamento ineficaz suporte ou com as condies de utilizao
Com iminncia de despren- do revestimentodimentos em todo o para- Insuficiente resistncia mecnicamento Inobservncia dos cuidados de preparao
Cura deficiente do produto de assentam-entoPenetrao frequente de gua Falta de estanquicidade das juntasPenetrao frequente de gua Falta de estanquicidade das juntas
Desprendimento de peas Fluxo superficie do paramento de sais Sais soluveis existentes na cermica jun-isoladas ou pequenas reas (eflorescncias) tamente com humidade absorvida no ar
Quantidade insuficiente ou aplicao defi-ciente deste produto
Fissurao fina, sem orienta- Retraco de secagem inicial do produtoo distribuda pela generali Movimentos diferenciais dos ladrilhos e do de assentamentoo, distribuda pela generali- Movimentos diferenciais dos ladrilhos e do de assentamentodade do paramento revestido produto de assentamento Alteraes do teor de gua
Variaes de temperaturaRotura do suporte Movimentos do suporte ou que lhe foram
Fissurao de largura signi- transmitidos pela estruturaficativa e com orientao Incorrecto dimensionamento de juntas entreb d fi id A i d t di i t
38bem definida Ausncia de certas disposies constru- peas
tivas Ausncias de esquartelamento dos revesti-mentos em painis com dimenses limita-das
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11. Avarias e reparaesPatologias e causas possveis em revestimento de pedra (in Paulo R., 2006).g p p ( , )
Sintomas Causas ObservaesEflorescncias ou criptoflorescncias Agentes qumicos dos materiais dos solos
mais aco da guaElemento de pedra mancha- Manchas provenientes da humidade Humidades ascendentes do solodo Deficiente ventilao no tardoz da pedra
Manchas provenientes do material de fixa- Argamassas de fixao inadequadaso do elemento Oxidao dos elementos de fixoManchas de colorao cinzenta negra Poluio atmosfrica, ciclos de secagem/(pelcula fina de 0,5 a 2,3 mm) molhagem e ausncia de limpeza
Aspecto da superfcie reves- Falta de homogeneidade do elemento de Diferenta cor, textura, acabamento e carac-tida no seu conjunto no pedra teristicas geomtricas dos elementos aceitvel de pedraFalta de planimetria da su- M execuo dos trabalhosperfcieFalta de linearidade das jun- Desgaste por ataque fsico, qumico e bio- Escolha adequada das argamassas/ve-tas entre elementos de pedra lgico dantes face ao tipo e dimenses dos ele-
mentos, acabamentos de superfcie, expo-sio aos agentes atmosfricos e largurada junta
Diversos sintomas (descas- Inadequao ao processo construtivo, su- M escolha do tipo de pedra e suas carac-que, descolorao, manchas, porte, solicitaes, condies ambientais teristicas geomtricas (fase de concepo)etc) e utilizao
Deficiente utilizao Deficiente processo de limpeza e de manu-teno
Material de refechamento das M concepo do revestimentopjuntas degradado M qualidade do material de refechamento
Deficiente aplicao do material de refec-hamento
Escorridos de cal nas juntas Infiltraes de guadas pedrasEscamas, esfoliao e ps- Estado avanado e consequncia das re- Poluio atmosfrica, ciclos de secagem/tulas no elemento de pedra tiradas das crostas negras molhagem
Deformao do suporte Por flexo, retraco, dilatao e/ou assen-tamentotamento
Fissurao Fraccionamento do suporte em juntas Em juntas perifricas, de rotura ou entre oselementos de pedra
M colocao em obra Orientao incorrecta do elemento in loco em relao estrutura observada na ped-reira
Rotura do elemento pedra Incumprimento das espesuras mnimas de acordo com o tipo de pedra e importn-
Descaimento cia das solicitaesRotura da cola/argamassa de selagem Tipo anadequado para as dimenses dosRotura da cola/argamassa de selagem Tipo anadequado para as dimenses dos
elementos de pedra, a natureza do suportee ou a humidade do paramento
Rotura dos elementos metlicos de Resistncia ao peso prprio dos elementosfixao/estrutura intermdia de suporte solicitaes, horizontais, deformaes
diferenciais e risco de corrosoSuporte por deficincia na resistncia Resistncia mecnica ou ataque fsico,
quimico e biolgicoDeformao do suporte Por flexo, retraco, dilatao e/ou assen-
D l t t t
39Deslocamento tamento
Fraccionamento do suporte em juntas Em juntas perifricas, de rotura ou entre oselementos de pedra
Aderncia por colagem e selagem comargamassaDeformao do material por empolamentodo material pedra
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11. Avarias e reparaesTcnicas de tratamento de patologias em revestimentos (in Paulo R., 2006).
Patologia Revestimento TcnicasFissuras finas - aplicao de revestimento aditivado com resinas
Reboco Reparao de fissuras atravs da colocao de uma rede de fibraFissuras mdias - alegramento e preenchimento com o mesmo produ-
Fissurao to (armado ou no)Injeco de resina nas fissuras, com tapamento das juntas. Proteco
Cermico com hidrfugoS b tit i d l t fi d t tiliSubstituio dos elementos fissurados por outro novos, com a utiliza-o de produtos elsticos na assentamento destes e no refechamentode juntas
Pedra natural Substituio de placas de pedra danificadasReboco Picagem at ao tosco com aplicao de novo revestimento do mesmo
tipotipoPerda de aderncia/destaca- Extraco da totalidade dos elementos, com substituio dos partidos,mentos Cermico utilizao de produto de assentamento de melhor qualidade ou mais
adequadoAbertura de furos no elemento de pedra e injeco de resina entre o su-
Pedra natural porte e o tardoz da pedrap pReposio do material com colagem dos elementos em falta ou efec-tuando empalmes e emendasReposio com utilizao de massas especiais base de epoxy e pde pedraPintura ou revestimento delgado de novas camadas de produto
Degradao do aspecto Reboco hidrfugoEflorescncias - escovagem a seco das manchas esbranquiadas, apssecagem do revestimento
Pedra natural Operaes de limpeza
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