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    Módulo 06 – ESTADOS EMOCIONAIS

    SUPERANDO SEUS LIMITES

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    Sumário

    Ancoragem .................................................................................................................................. 3

    # Ancoragem Simples .......................................................................................................... 7

    # Integração ou Colapso de Âncoras ................................................................................... 8

    # Encadeamento de Âncora ................................................................................................ 9

    # Círculo da Excelência ...................................................................................................... 10

    # Mudança de História Pessoal ......................................................................................... 12

    “Jogo Interior” ........................................................................................................................... 15

    Crashing versus Coaching ...................................................................................................... 16

    # Encontrando sua “Zona de Excelência Interior” ............................................................ 17

    Energias Arquetípicas ........................................................................................................ 19

    #Acolhendo Sentimentos Difíceis ..................................................................................... 21

    Resolvendo Problemas - CHART ................................................................................................ 23

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    Ancoragem

    Na PNL, "ancoragem" se refere ao processo de associar reações internas com algum gatilho externo ou interno porque assim, prontamente, podemos acessar essa reação de novo. A ancoragem é um processo que na superfície é similar à técnica do "condicionamento" usada por Pavlov para criar uma ligação entre escutar uma campainha e a salivação nos cachorros. Ao associar o som da campainha com o ato de dar comida para seus cachorros, Pavlov descobriu que, eventualmente, podia só tocar a campainha que os cachorros começavam a salivar, mesmo que não lhes fosse dada nenhuma comida. Na fórmula estímulo/reação dos behavioristas, entretanto, o estímulo é sempre uma sugestão ambiental e a reação sempre uma ação comportamental específica. A associação é considerada reflexiva e não uma questão de escolha.

    Na PNL esse tipo de condição associativa foi expandida para incluir ligações entre outros aspectos da experiência além das sugestões puramente ambientais e reações comportamentais. Uma imagem recordada pode se tornar âncora para uma sensação interna particular, por exemplo. Um toque na perna pode se tornar âncora para uma fantasia visual ou mesmo uma crença. Um tom de voz pode se tornar âncora para um estado de exaltação ou confiança. Uma pessoa pode conscientemente escolher estabelecer e redisparar essas associações para ela mesma. A ancoragem pode ser uma ferramenta muito útil para ajudar a estabelecer e reativar processos mentais associados com a criatividade, o aprendizado, a concentração e outros recursos importantes.

    O processo de estabelecer uma âncora envolve basicamente a associação simultânea de duas experiências. Nos modelos de condicionamento behavioristas, as associações se tornam mais fortemente estabelecidas através da repetição. A repetição também pode ser usada para fortalecer as âncoras. Por exemplo, você pode pedir para alguém reexperimentar ativamente uma ocasião em que estava muito criativo e bater de leve no ombro dele enquanto ele pensa na experiência. Se você repetir isso uma ou duas vezes, o toque no ombro vai começar a se tornar ligado ao estado criativo. Eventualmente um toque no ombro fará a pessoa automaticamente relembrar o estado criativo.

    Estabelecendo uma âncora

    Uma das habilidades do ensino ou do aprendizado efetivo é o de ser capaz de ‘imprint’ algo ao pegar aqueles momentos em que a informação será associada com estados internos positivos ou poderosos. Pavlov descobriu que tinha duas maneiras de criar associações. Uma era através da repetição, a associação continuada entre um estímulo e uma reação. A outra era conectar um estado interno intenso a um estímulo particular. Pessoas, por exemplo, relembram

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    detalhes de experiências altamente emocionais sem nenhuma repetição. A associação é feita instantaneamente.

    Esses são dois aspectos importantes relacionados ao estabelecimento de âncoras. Um é o continuo reforço da âncora. Pavlov descobriu que se ele começasse a tocar a campainha e não desse a comida, a reação à campainha, eventualmente, iria diminuir ou extinguir-se. Para uma âncora durar por um longo tempo, ela tem que ser reforçada de alguma maneira. O outro aspecto tem a ver com a riqueza e a intensidade da experiência que alguém está tentando ancorar. Condições de boa formulação para ancoragem As "condições de boa formulação" para ancoragem resumem os elementos essenciais necessários para estabelecer uma âncora efetiva. Esses elementos se relacionam, essencialmente, com importantes características do estímulo e da reação que alguém está tentando unir numa dupla, com o relacionamento entre o estímulo e a reação e com o contexto envolvendo o estímulo e a reação.

    1. Intensidade e "clareza" da reação

    A intensidade tem a ver com quanto um estado particular ou reação foi acessada. Até no tempo de Aristóteles foi observado que quanto mais viva e intensa era uma reação particular, mais facilmente ela era lembrada, e mais rapidamente ela se tornava associada com outro estímulo. Era mais fácil para Pavlov "condicionar" cachorros esfomeados a salivarem, por exemplo, do que cachorros saciados. Se uma pessoa acessou somente uma pequena porção do estado ou experiência que você está ancorando, então a âncora pode ser somente associada com esta porção particular. Consequentemente, "intensidade" simplesmente não tem nada a ver com o grau da emoção provocada na pessoa. Uma pessoa pode estar num estado dissociado muito forte, no qual ela não tem nenhuma reação emocional.

    "Clareza" da reação tem a ver se a reação ou experiência que você está tentando ancorar foi "contaminada" ou não por outros pensamentos irrelevantes ou conflitantes, sensações ou reações. A pessoa pode experimentar muito intensamente o estado a ser ancorado, mas também pode confundi-lo com outros estados e experiências. Uma outra maneira de exprimir essa condição é que você irá conseguir de volta exatamente aquilo que você ancorou. Como se diz na linguagem dos programadores de computador "Entra lixo, sai lixo." Se tocar em alguém para ancorá-lo com um toque o deixa desconfiado, então esta desconfiança se torna parte do estado que está ancorado. Se você pedir para uma pessoa pensar em algo positivo, mas esta pessoa está recordando uma memória dissociada do evento, e julgando se escolheu ou não o evento certo, então você estará ancorando dissociação e julgamento.

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    2. Singularidade do estímulo usado como "âncora"

    A condição de "singularidade do estímulo" se relaciona ao fato de que estamos sempre fazendo associações entre as sugestões do mundo a nossa volta e os nossos estados internos e reações. Alguns estímulos são tão comuns que eles fazem âncoras ineficazes, basicamente porque já se associaram a muitos outros contextos e reações. Apertar a mão ou tocar no ombro de uma pessoa é um estímulo muito menos singular do que um toque no dedo mínimo. O estímulo singular faz âncoras melhores e de duração mais longa.

    É importante notar que a "singularidade" não é o mesmo que "intensidade." Um estímulo mais intenso não é necessariamente uma âncora mais efetiva. Um estímulo mais intenso pode ser singular, porém sutil e até mesmo inconsciente (como os cheiros e sensações sutis que disparam as reações alérgicas), e por ser único, a âncora é mais potente.

    3. Timing do par estímulo e reação

    A relação no tempo entre o estímulo e a reação é uma das condições essenciais da associação efetiva. De acordo com as ‘leis’ básicas da associação, quando duas experiências ocorrem juntas um número suficiente de vezes, as duas experiências se tornam associadas uma com a outra. Os estudos envolvendo condicionamento clássico mostraram que essa associação ocorre simplesmente ao longo do tempo; isto é, o estímulo (campainha) precisa preceder a reação (salivar quando comer a comida).

    Também parece existir um intervalo muito favorável durante o qual vários tipos de associações são feitas mais facilmente. Para reflexos rápidos como um piscar de olho, esse intervalo é de cerca de meio segundo; intervalos mais longos ou mais curtos são menos efetivos. Para reações mais lentas, como a salivação, o intervalo é mais longo, mais ou menos dois segundos. O timing em associações de aprendizado verbal é muito menos crítico do que no condicionamento clássico. Pares verbais são ensinados com igual facilidade se apresentados simultaneamente ou em separado por vários segundos.

    Na PNL, o período de ancoragem ideal é determinado em relação ao pico da intensidade da reação ou do estado que alguém está ancorando. Geralmente se ensina que o estímulo deve ser iniciado quando a reação a ser ancorada atingiu cerca de dois terços do seu valor máximo. Se possível, o estímulo de ancoragem devia ser mantido até logo após ter estabilizado o estado ou começado a diminuir. Dessa maneira, a associação é criada entre o estímulo e a crista da reação. Para fazer isso, a reação precisa ser "calibrada," porque assim as características comportamentais da reação são conhecidas antes de se tentar a ancoragem.

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    4. Contexto envolvendo a experiência da ancoragem

    O contexto é uma influência importante na ancoragem e é ignorado muitas vezes. O contexto ou o ambiente envolvendo uma interação contém muitas sugestões que podem afetar o processo da ancoragem. Embora elas não sejam o foco principal da atenção, as sugestões ambientais podem se tornar âncoras. No que é chamado de "associação do contexto," o ambiente pode começar a eliciar a reação que está sendo condicionada a um estímulo especifico. (associação de contexto é a base para "âncoras espaciais.")

    É interessante notar, sob esse aspecto, que Pavlov, antes de tudo, descobriu acidentalmente a noção de reflexos condicionados como resultado do condicionamento contextual. Para a sua pesquisa sobre digestão, Pavlov precisava coletar a saliva dos animais no laboratório. Ele estimulava o fluxo da saliva colocando carne moída na boca dos cachorros; logo, ele percebeu que o cachorro começava a salivar ao avistar o pesquisador, na expectativa de receber a carne moída.

    Em alguns casos, o estímulo contextual pode combinar com o estímulo principal da ancoragem, tornando o ambiente como parte global da experiência de ancoragem. Por causa disso, muitas âncoras são "dependentes do contexto." Isto é, elas trabalham mais efetivamente no contexto em que foram inicialmente estabelecidas.

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    # Ancoragem Simples

    Você pode ajudar clientes usando ancoras ou gatilhos para auxilia-los a acessar rapidamente recursos internos quando eles precisam. Ancoragem usa o processo natural de associação para ajudar clientes a recuperar experiências positivas através dos seguintes passos:

    1. Identifique um recurso interno que ajudaria você a melhorar sua performance (ex. determinação, motivação, confiança, calma, etc.).

    2. Lembre-se de um momento em que você experimentou esse recurso fortemente.

    3. Selecione algo para usar como uma âncora para disparar esse recurso (objeto, imagem mental, palavra, gesto, etc.).

    4. Coloque-se novamente na experiência cheia de recursos. Veja o que você viu, ouça o que ouviu e sinta o que sentiu o mais vividamente que puder. Associe a memória desta experiência à sua âncora mudando sua atenção momentaneamente para a pista ou gatilho.

    5. Limpe sua mente por um momento. Faça alguma coisa para se distrair.

    6. Coloque sua atenção na sua âncora. Você deve imediatamente ter a sensação do recurso. Se não tiver, repita o passo 4 algumas vezes mais.

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    # Integração ou Colapso de Âncoras

    1. Identifique o estado problemático. "Pense em um momento no qual as coisas não aconteceram da maneira que você desejava que acontecessem".

    2. Acesso ao estado problema e âncora#01. "Se você revive aquela lembrança agora, como se sente?" ou "O que acontece quando você pensa naquilo?". A medida que o Sujeito atinge o estado, ancore-o com um Toque e calibre-se a este estado.

    3. Quebre o estado. Teste a âncora#01 e quebre o estado.

    4. Identificação do(s) recurso(s). "Que estado de recursos (coragem, senso de humor, calma, etc.) Teria proporcionado a você uma experiência mais satisfatória e útil naquela situação?".

    5. Acesso ao estado de recursos e âncora#02. "Reviva um momento no qual você experimentou intensamente este recurso." No momento em que o Sujeito tem acesso ao recurso, associadamente, ancore-o com um Toque diferente e calibre-se com este estado.

    6. Quebre o estado. Teste a âncora#02 e quebre o estado.

    7. Integração. "Leve este(s) recurso(s) (dispare a âncora#02) e reviva aquela situação (dispare a âncora#01) e descubra o que acontece se tiver este(s) recurso(s) disponível(eis) para você. Espere e perceba o que acontece ao reviver a velha experiência de outra maneira.

    “Faça-me saber quando estiver pronto.” Calibre-se ao estado resultante de integração dos dois estados.

    8. Quebre o estado.

    9. Teste a integração. Dispare a âncora#01 ou pergunte sobre a lembrança do problema e observe a reação do Sujeito. Caso esta reação corresponda ao estado problemático, e não ao de integração, volte ao item 5 ou item 6.

    10. Ponte ao Futuro.

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    # Encadeamento de Âncora O encadeamento permite transformar um estado limitante em um “gatilho" para um estado de recursos. Neste caso, o estado passa a ser uma âncora para o estado seguinte. Para evitar uma mudança brusca de estados, o que pode gerar uma integração de âncoras, a passagem deve ser gradativa de um estado incapacitante para um estado pleno de recursos, passando por estados intermediários suavizadores da mudança.

    Para fixar os estados intermediários, você pode criar âncoras espaciais (no chão) ou cinestésicas (por exemplo, pressionando o dedo em diversos pontos no braço do Explorador).

    1. Acessar tangencialmente o estado incapacitante e ancorá-lo (âncora#01). Exemplo: Raiva.

    2. Programar estados intermediários desde o estado inicial, incapacitante ou limitante, até o estado desejado, pleno de recursos.

    Exemplo:

    Raiva » Curiosidade » Tranquilidade » Confiança

    3. Você sabe como ancorar cada estado intermediário e também o estado final desejado. Através da vivência de situações de referência lembradas ou construídas de cada um desses estados, você vai instalando uma a uma das âncoras, cinestesicamente ou de forma espacial, no chão, em compartimentos contíguos ou próximos (Ancoras 2, 3, etc.).

    4. Acionar as âncoras estabelecidas, na sequência programada, uma de cada vez; repetir esta sequência duas a três vezes, quebrando o estado ao final de cada série. Se você fez âncoras cinestésicas no braço do Explorador, deslize o dedo pelo braço passando por todas as âncoras várias vezes.

    5. Teste. Acione a âncora do estado limitante e verifique a progressão das mudanças fisiológicas até a fisiologia do último estado ancorado.

    6. Ponte ao futuro: “Imagine-se num futuro próximo, em uma situação em que normalmente você se encontraria naquele estado incapacitante. O que acontece agora?

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    # Círculo da Excelência Uma das partes mais importantes do “jogo interno” é a habilidade de administrar nosso estado interno. Isso envolve a capacidade de selecionar e manter os tipos de estados internos que vão promover e sustentar uma performance efetiva. O Círculo da Excelência é um processo de PNL fundamental para ajudar pessoas a, intencionalmente e efetivamente, administrar seus estados internos. O propósito é ajudar o coachee a ancorar, enriquecer e recuperar estados de ótima performance. Você pode guiar seu cliente pelo processo do Círculo da Excelência usando as seguintes instruções:

    1. Escolha um estado de recursos que você gostaria de experimentar com mais frequência (ex. criatividade, confiança. etc) 2. Identifique um momento específico em que você experimentou completamente esse estado. 3. Imagine um círculo no chão, à sua frente, ou selecione uma cor específica, um símbolo ou alguma outra pista visual ou som que você possa associar a esse estado. 4. Quando estiver pronto, dê um passo à frente e entre no círculo (ou outro símbolo que você escolheu). Reviva a experiência, se associando completamente ao estado. Veja pelos seus próprios olhos, ouça pelos seus próprios ouvidos, e sinta as sensações, padrões de respiração, etc. 5. Faça um inventário dos padrões cognitivos e comportamentais, tanto óbvios e sutis, associados a esse estado. Foque sua atenção internamente e note qualquer representação interna, características sensoriais, padrões de respiração, tensão muscular, etc. 6. Aumente sua experiência desse estado amplificando qualquer qualidade sensorial (cor, movimento, brilho, etc) associada a esse estado, incluindo qualquer modalidade representacional (visão, audição, sentimento, movimento, cheiro e paladar). 7. Dê uma passo para trás, saindo do círculo e quebre o estado, sacudindo o corpo. 8. Teste seu “Círculo de Excelência” dando um passo à frente e notando quão rapidamente e completamente você pode reacessar o estado. 9. Repita os passos 1 a 7 até que você consiga um acesso fácil e suave do estado.

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    10. Identifique algumas das situações em que você gostaria de ter esse estado. Imagine que você pode levar seu “Círculo de Excelência” para cada situação e realizar um ensaio mental da sua experiência com esse recurso. O “Círculo de Excelência” permite os clientes descobrirem os padrões cognitivos e físicos chave associados com estados pessoais de ótima performance. Mesmo comportamentos muito sutis podem fazer a diferença em performance. Se você puder encontrar algumas pistas, você pode ajudar a reacessar o estado de uma forma mais consciente e proposital. Quanto mais você souber os aspectos cognitivos e físicos associados com a sua própria alta performance, maiores são suas chances de ser capaz de acessar sempre que quiser.

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    # Mudança de História Pessoal

    1. Identifique um sentimento ou resistência indesejada ou desagradável.

    “Qual sentimento ou resposta você quer mudar? Experimente-o agora e perceba onde e como você o sente em seu corpo”.

    1.1 Crie uma 'âncora' tocando seu braço, pulso ou joelho enquanto vivencia o estado problema.

    2. Segure a âncora e volte no tempo, em sua linha de tempo, encontrando momentos semelhantes onde você se sentiu da mesma forma (pesquisa Transderivacional). Faça sua pesquisa na perspectiva “no tempo”, de tal forma que você vê o que viu, ouve o que ouviu e sente o que sentiu no momento.

    2.1 Quando você perceber exageros das sensações ou da fisiologia associada ao estado problema, note o que está acontecendo e quantos anos você sente que tem durante a situação associada àquela experiência.

    2.2 Pesquise até encontrar a memória mais antiga ou mais intensa, associada com a sensação ou resposta problemática.

    “Coloque sua atenção no sentimento e deixe-o levá-lo para trás em sua história. Experimente você ficando mais e mais novo. Encontre momentos em seu passado onde você teve sentimento semelhante. Vá todo caminho de volta até sua lembrança mais antiga de ter este sentimento”.

    3. Quando você encontrar a experiência mais antiga, reoriente-se para o presente e veja sua linha de tempo da perspectiva “através do tempo”, como se fosse um observador dos eventos que acabou de identificar (não um participante).

    3.1 Reconheça que você fez o melhor que pôde naquela situação, com os recursos e o mapa de mundo disponíveis naquele tempo.

    3.2 Experimente claramente que você é mais maduro agora e que tem muitas compreensões e recursos, que não tinha no momento que o estado problema começou.

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    “Agora deixe completamente aquele sentimento e aquele evento. Venha totalmente para o aqui e agora, de forma que possa olhar para trás, aqueles tempos, com olhos muito mais maduros. Você pode ver o que aconteceu como se estivesse assistindo a um filme. Você se dá conta que fez o seu melhor, na situação, com os recursos que tinha. Ao mesmo tempo, você nota que é mais maduro agora e tem muitos entendimentos e recursos que não tinha lá”.

    4. Identifique que recursos você teria precisado naquelas situações do passado, a fim de ter sido capaz de alcançar uma solução mais adequada.

    4.1 Elicie uma experiência referência, associada aos recursos precisados. Crie uma nova âncora para estes recursos tocando-se em um local diferente do da âncora do estado problema.

    “Sinta-se totalmente associado ao seu corpo, percepções e compreensões do presente, com acesso total aos seus recursos e seu potencial corrente. Ao olhar para seu eu mais novo, naquela situação no passado, que recursos e compreensões você tem disponíveis agora, e que não tinha naquele tempo, você poderia levar ao seu eu mais novo? Vivencie estes recursos agora totalmente presentes em seu corpo”.

    5. “Mude a história” usando a âncora de recursos, vá através de cada experiência identificada no passado (começando com a mais antiga e vindo adiante no tempo), adicionando nelas os novos recursos, para que cada experiência fique satisfatória agora.

    5.1 Se você tiver dificuldades em mudar alguma situação do passado ou não ficar satisfeito com o resultado, então volte para o passo 4, elicie e ancore recursos mais intensos ou mais apropriados.

    “Mantendo estes recursos totalmente presentes em seu corpo, volte ao seu eu mais novo, oferecendo algum conforto ou conselho que ele teria precisado. Depois, traga estes novos recursos ao seu eu mais novo. Entre nos sapatos dele trazendo estes recursos e entendimentos novos. Perceba como suas percepções e entendimentos da situação mudam, trazendo novos e importantes aprendizados sobre a situação e sobre você mesmo. Depois, venha todo o caminho no tempo para o presente, mudando e atualizando quaisquer experiências associadas a este evento do passado”.

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    6. Uma vez tendo mudado todas as situações do passado, lembre-se delas sem a âncora, e descubra se aquelas memórias subjetivas mudaram. Se não, repita o processo com recursos novos ou mais apropriados.

    “Como você está novamente no presente, em seu corpo presente e mais maduro, lembre-se daqueles eventos passados mais uma vez. Perceba como sua experiência deles mudou. Eles são experiências de aprendizagem que podem lembrar-lhe de muitos recursos e escolhas”.

    7. Quando as situações do passado estiverem mudadas, coloque sua atenção nas pistas externas e situações, que anteriormente trariam o estado problema ou imagine a próxima vez que uma situação semelhante seja provável de ocorrer. Se a mudança aconteceu, as sensações e fisiologia associadas aos recursos deveriam aparecer. Se não aparecerem, encontre quais recursos além destes são necessários e repita o processo.

    “Pense sobre as situações que trouxeram este estado problema. Imagine a próxima vez que você estará em tal situação. Coloque-se totalmente nestas circunstâncias do futuro e perceba como seus sentimentos e reações mudaram. Agora muitos recursos e alternativas novas estão disponíveis, de forma que você pode responder da maneira que for mais apropriada e ecológica para você”.

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    “Jogo Interior”

    Cada jogo se compõe de duas partes - um jogo exterior e um jogo interior. O primeiro é jogado contra um adversário para superar obstáculos externos e atingir um objetivo igualmente fora de nós.

    O jogo interior se desenrola na mente do jogador e é jogado contra obstáculos como falta de concentração, nervosismo, ausência de confiança em si mesmo, autocondenação - todos os hábitos da mente, enfim, que inibem a excelência do desempenho.

    As vitórias no jogo interior podem não acrescentar novos troféus à nossa galeria, mas trazem recompensas valiosas e permanentes, que contribuem de forma significativa para o sucesso posterior, tanto dentro como fora das quadras.

    Quando o seu “Jogo Exterior” e o seu “Jogo Interior” estão trabalhando juntos, as ações fluem com um tipo de excelência sem esforço que é chamado de “Jogar na Zona”. Alguns indicadores de que você está focado e “na Zona” são:

    sentimento de confiança e a ausência de ansiedade e autodúvida;

    senso de autoridade/humilde – autoconfiança sem arrogância;

    não ter medo de fracassar ou autoconsciência sobre alcançar suas metas;

    foco em desempenhar-se linda e excelentemente;

    estado de prontidão relaxada no corpo e amplitude focada na mente;

    performance que vem sem esforço e sem ter que pensar sobre ela.

    O oposto deste estado – ansiedade, falta de confiança, baixa energia, medo, stress, paralisia mental – é responsável por muitas das dificuldades e desafios no ambiente de treinamento. Colocando de outra forma, limitações nas pessoas limitam suas performances.

    A prática física é o que constrói as habilidades para o seu “Jogo Exterior” e as coloca em sua “memória muscular” para que você não tenha que pensar sobre elas durante o jogo. Similarmente, existem exercícios mentais e somáticos que podem ajudar você a melhorar seu “Jogo Interior”.

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    Crashing versus Coaching

    Dizem que as coisas estão sempre mudando, mas nem sempre progredindo. Ao longo da nossa jornada de vida, muitos desafios se apresentam tais como travar conhecimento com o medo do desconhecido e do novo, lidar com perdas e separações, e a sensação geral de incerteza e vulnerabilidade. Estes podem nos impelir a estratégias de sobrevivência improdutivas: atacar, escapar ou rigidez (lutar, fugir, congelar). Isso talvez resulte em regressão, inércia, ambivalência, dificuldade em liberar/deixar ir, confusão e conflito.

    Quando isso acontece é possível que entremos em colapso, ficando em um estado bloqueado, que pode ser resumido pelas letras da palavra em inglês CRASH:

    Contraction Contração

    Reaction Reação

    Analysis Paralysis Paralisia por Análise

    Separation Separação

    Hurt and Hatred Ferida e ódio

    Para progredir através de mudanças é importante cultivar qualidades como flexibilidade e estabilidade, equilíbrio, conexão e habilidade de liberar/deixar ir. Isso vem de se estar centrado e de estar na sua “zona de excelência interior” e conectado com algo além dos limites dos nossos egos. Esses processos são caracterizados pelo que chamamos de estado de COACH:

    Centered Centrado

    Open Aberto

    Attending with Awareness Presente com Atenção

    Connect Conectado

    Holding Acolher

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    # Encontrando sua “Zona de Excelência Interior”

    O exercício a seguir é baseado numa simples, mas profunda prática do “jogo interno" adaptado e modificado por Robert Dilts e Judith Delozier a partir da prática de meditação de John Welwood, a fim de incluir os elementos do estado de COACH. Seu propósito é acessar e alinhar os três tipos de inteligência, movendo-se a partir da mente somática para incluir a mente cognitiva e finalmente a mente de campo.

    Sente-se ou permaneça em uma posição confortável com ambos os pés no chão e a espinha ereta, mas relaxada (isto é, “em seu eixo vertical”). Perceba se sua respiração está regular e no abdômen. (respiração curta, rápida e no peito pode indicar que você está de um modo forçado)

    Traga a sua atenção para a sola dos seus pés, isto é, coloque sua mente nos seus pés. Torne-se consciente do universo de sensações na base dos seus pés. Sinta a superfície de seus calcanhares, dedos, arcos e nervos dos seus pés.

    Comece a expandir sua consciência para incluir a realidade física (o espaço tridimensional) dos seus pés e então mova sua consciência para a parte inferior de suas pernas, joelhos, coxas, pélvis e quadril. Torne-se consciente do centro do seu abdômen, respire profundamente e diga para si mesmo: “Eu estou aqui”, “Eu estou presente”, “Eu estou centrado”.

    Continuando consciente da parte mais baixa do seu corpo, mova sua atenção através de seu plexo solar, coluna vertebral, pulmões, caixa torácica e peito. Traga a consciência para o centro do seu coração e diga: “Eu estou aberto”, “Eu estou me abrindo”.

    Agora continue expandindo sua consciência através de seus ombros, parte superior dos braços, cotovelos, antebraços, pulsos, mãos e dedos e através de seu pescoço, garganta e face. Certifique-se de incluir todos os seus sentidos em sua cabeça: os olhos, nariz, ouvidos, boca e língua. Traga sua consciência para o crânio, cérebro e centro de sua cabeça, atrás de seus olhos. Respire como se você respirasse dentro do centro de sua cabeça, trazendo oxigênio e energia, e diga para você mesmo: “Eu estou consciente”, “Eu estou desperto”, “Eu estou alerta e iluminado”.

    Permanecendo em contato com as sensações físicas que acontecem em seu corpo, começando pelos seus pés e incluindo os três centros (Abdômen,

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    Coração e Cabeça), torne-se consciente de todo o espaço abaixo de você, indo para o centro da Terra; todo o espaço acima de você, atingindo o céu; todo o espaço a esquerda de você e todo o espaço à sua direita; todo espaço atrás de você e todo o espaço à sua frente. Sinta um profundo senso de conexão com os seus pés e os três centros em seu abdômen, coração e cabeça, e com o ambiente e o campo ao seu redor.

    Praticando este estado de COACH de estar em sua “Zona de “excelência” possibilitará que você seja capaz de “acolher” mais e mais suas experiências num lugar de calma e sabedoria acessíveis para você, bem como “acolher” energias perturbadoras tais como medo, raiva, tristeza, etc...

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    Energias Arquetípicas

    De acordo com Stephen Gilligan, existe" três "energias arquetípicas" fundamentais necessárias para gerar mudanças: a ferocidade (resistência, força, intensidade), a ternura (suavidade, abertura, gentileza) e a brincadeira (humor, flexibilidade, O criatividade). Estas energias podem ser chamadas de arquetípicas por que todos os seres humanos (e a maioria dos mamíferos) as processam e elas não precisam ser aprendidas. Elas (vêm com o equipamento) e têm evoluído através de muitas gerações como uma parte fundamental de nossa inteligência somática. Desde que nascemos, somos capazes de expressar estas energias de alguma forma.

    Cada energia arquetípica serve ao propósito de nos dar suporte para enfrentarmos desafios e oportunidades da vida.

    A ferocidade é necessária para se manter comprometido e para definir limites. Para assumir qualquer tarefa maior, você tem que ser capaz de ter um compromisso feroz — um foco profundo e intenso. Esta é a energia do guerreiro.

    A ternura é necessária para se conectar com outros, para ter integridade emocional para efetivamente dar e receber o carinho necessário para o crescimento e a cura. Se você vai encontrar qualquer desafio profundo na vida, precisará estar conectado com a ternura. Ela é que lhe permite tocar e ser tocado, aliviar, acalmar e ser calmo, sentir empatia e sensibilidade, etc. É a energia da mãe e do curador.

    A brincadeira é necessária para encontrar novas perspectivas, ser criativo e ter fluidez. Humor e brincadeira nos permitem sair da caixa e ter o senso das coisas de muitas formas. Quando somos muito sérios, podemos nos tornar rigidamente ligados a uma perspectiva ou a um ponto de vista específico. A brincadeira e o humor nos ajudam a agitar as coisas, mantendo-as soltas e em movimento e criar espaços para novas possibilidades. É a energia da metamorfose.

    Embora cada energia seja arquetípica e não precise ser ensinada, a maneira como ela é utilizada e expressada se torna uma questão de habilidade e uma parte fundamental do nosso jogo interior. Como com todas as estruturas profundas, existe um lado sombrio tanto quanto um lado de recursos para cada padrão arquetípico.

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    A ferocidade positiva ou centrada emerge quando somos capazes de mantê-la e expressá-la de um estado COACH. A partir deste estado, a ferocidade se mantem centrada e pode ser integrada e equilibrada através do contato com outros recursos. Ela vem em forma de determinação, resistência clara, coragem, compromisso, limites, ver através dos jogos e seduções protegendo a vida, a sua própria e a de outros. Quando estamos em CRASH, esta energia torna-se tensa, contraída e reativa. A ferocidade descentrada e descontrolada, sem a ternura e o humor, vira violência e agressão.

    De forma semelhante, as expressões positivas da ternura tomam formas de bondade, calma, doçura, gentileza, etc. Mas se você se perder na energia da ternura, pode se tornar muito suave e sentimental. O lado sombrio da ternura é a fraqueza, a falta de limites claros, a dependência, etc.

    A brincadeira em sua forma positiva nos ajuda a ficar soltos, alegres, fluídos e capazes de sair da caixa das perspectivas rígidas. A brincadeira descentrada e infundada, desconectada da ferocidade ou da ternura, pode se tornar cinismo, superficialidade, irresponsabilidade e malandragem.

    Para lidarmos eficientemente com os desafios e oportunidades da vida, precisamos de conexão para todas as três energias arquetípicas. Uma forma de pensar nestas energias é que elas são como as cores primárias — vermelho, azul e amarelo. Você pode misturá-las em muitas proporções diferentes para criar um número infinito de expressões possíveis.

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    #Acolhendo Sentimentos Difíceis

    A terapeuta familiar Virginia Satir frequentemente costumava fazer a seus clientes duas perguntas. A primeira era "Como você se sente?". Um cliente poderia responder a esta questão dizendo que se sentia irritado, triste, com medo, culpado ou algum outro tipo de sentimento difícil. Então, Virginia fazia a segunda pergunta: "Como você se sente por sentir-se desta maneira?". A resposta a esta segunda pergunta é verdadeiramente significante e determina em grande parte o impacto e significado que a resposta à primeira questão terá. É muito grande a diferença entre alguém se sentir bem ou curioso acerca de estar se sentindo irritado e alguém se sentir culpado ou frustrado por estar se sentindo irritado. É este segundo sentimento que determina a facilidade e a qualidade com que somos capazes de permanecermos presentes e acolher o primeiro cenário de sentimentos.

    O propósito deste exercício é ajudar você a descobrir e ampliar os recursos que você precisa para permanecer presente e acolher sentimentos difíceis que podem surgir e levá-lo para fora do presente.

    1. Identifique uma situação de relacionamento na qual você vivencie um sentimento difícil que você não seja capaz de acolher e, consequentemente, crie uma desconexão com você mesmo e com os outros. Tenha a experiência desse sentimento e permita que seu corpo o expresse com um gesto e um movimento.

    2. De um passo para fora do local onde você vivenciou este sentimento difícil e quebre seu estado dando uma volta, sacudindo seus braços e pernas, etc..

    3. De um local físico diferente, reflita sobre aquele você que está experimentando sentimentos difíceis. Como você se sente a respeito daqueles sentimentos difíceis? Como você se sente em relação a você mesmo por estar sentindo aqueles sentimentos? Qual é o seu relacionamento com aqueles sentimentos e com você mesmo quando os está sentindo?

    4. Agora dê um passo para trás para um terceiro local e coloque-se num estado de recursos no qual você está centrado, aberto, consciente (Estado de COACH) e conectado a um campo que é muito maior que você. Que recursos (por exemplo: confiança, aceitação, curiosidade, força, amor, etc.) poderiam ajudá-lo a acolher mais amorosamente, respeitosamente e de maneira mais habilidosa os sentimentos difíceis? O que permitiria a você acolher esses sentimentos que não foi capaz de acolher antes?

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    5. Traga os recursos que você identificou plenamente para dentro de seu corpo e de seu Ser. (Se você precisar, você pode facilitar este processo encontrando experiências de referência para estes recursos e revivendo-os tão plenamente quanto conseguir.) Encontre um gesto e um movimento (sintaxe somática) que expressem este recurso e faça-o presente em seu corpo.

    6. Dê um passo voltando para o segundo espaço (a posição de observador). Não tente mudar nada. Apenas acolha os sentimentos e respostas associadas a este espaço dentro do grande campo de recursos. Faça o gesto e o movimento associados ao recurso que você escolheu. Note o que muda na sua percepção e atitude em relação aos sentimentos difíceis e ao que aquele você está sentindo na situação desafiadora.

    7. Agora entre no local onde você colocou a situação na qual vivenciou os sentimentos difíceis e traga com você os recursos que você identificou. Novamente, não tente mudar nada. Apenas acolha os sentimentos e respostas associadas ao segundo espaço, dentro do campo maior de recursos. Faça o gesto e o movimento associados ao recurso que você escolheu. Como você se sente agora com relação àqueles sentimentos difíceis? O que mudou em sua capacidade de acolher aqueles sentimentos difíceis?

    Como você se sente?

    Primeiro Sentimento

    Como você se sente por se

    sentir desta maneira?

    Segundo Sentimento

    Que recursos você precisa para acolher

    este segundo sentimento?

    Zona interna de Excelência

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    Resolvendo Problemas - CHART Coloque a folha em uma posição vertical um pouco acima dos seus olhos. Prenda na parede ou janela. Comece no canto esquerdo superior, siga o alfabeto até o "Z" e depois de volta ao "A'. Pronuncie o nome de cada letra do alfabeto em voz alta, ao mesmo tempo que faz as seguintes coisas com as letras em tamanho menor: Quando encontrar E = levante o braço esquerdo e o pé direito Quando encontrar D = levante o braço direito e o pé esquerdo Quando encontrar J = levante os dois braços e pule no mesmo lugar. Você também pode começar fazendo o exercício primeiro somente com os braços e depois então acrescentar o movimento com os pés. Se cometer algum erro, recomece no início da linha ou coluna. Este exercício dá melhores resultados quando feito de pé, vocalizando cada letra. Pode ser adaptado para o escritório com o uso de diálogo interno e com a elevação dos dedos das mãos e dos pés (pode ser feito discretamente, em sua mesa, sem ninguém notar). Depois de usar este padrão algumas vezes, ele vai se tornar um hábito. Você pode evitar isso usando as colunas em vez das linhas (A, F, K etc.) ou também começando pela letra Z e indo ate o A. Você pode usar todas as variações na horizontal, vertical e diagonais. Faça o exercício por cerca de 10 minutos.

  • ADVANCED CERTIFIED PRACTITIONER EM PNL 24

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    A d

    B e

    C j

    D e

    E d

    F d

    G j

    H e

    I d

    J j

    K e

    L j

    M j

    N d

    O e

    P j

    Q d

    R e

    S d

    T j

    U e

    V e

    X d

    Y j

    Z d

  • ADVANCED CERTIFIED PRACTITIONER EM PNL 25

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